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ABORTO Nome: Ronaldo Silva & Victor Guilherme Nº: 26 & 28 1º ano C

Aborto ronaldo

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ABORTO

Nome: Ronaldo Silva & Victor Guilherme Nº: 26 & 28 1º ano C

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UM ABORTO OU INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ:

 a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou induzida, provocando-se o fim da gestação, e consequente fim da atividade biológica do embrião ou feto, mediante uso de medicamentos ou realização de cirurgias.

O aborto induzido, quando realizado por profissionais capacitados e em boas condições de higiene é um dos procedimentos mais seguros da medicina atual. Entretanto, o aborto inseguro, feito por pessoas não qualificadas ou fora de um ambiente hospitalar, resulta em aproximadamente 70 mil mortes maternas e cinco milhões de lesões maternas por ano no mundo.

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Estima-se que sejam realizados no mundo 44 milhões de abortos anualmente, sendo pouco menos da metade destes procedimentos realizados de forma insegura. A incidência do aborto se estabilizou nos últimos anos, após ter tido uma queda nas últimas décadas devido ao maior acesso a planejamento familiar e a método contraceptivos. Quarenta por cento das mulheres do mundo têm acesso a aborto induzido em seus países (dentro dos limites gestacionais).

Historicamente, o aborto induzido vem sendo realizado através de diferentes métodos e seus aspectos morais, éticos, legais e religiosos ainda são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.

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ABORTO ESPONTÂNEO:

Involuntário ou casual, é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes de 20-22 semanas de idade gestacional. Uma gravidez que termina antes de 37 semanas de idade gestacional que resulta em um recém-nascido vivo é conhecida como parto prematuro ou pré-termo. Quando um feto morre no interior do útero após a viabilidade, ou durante o parto, geralmente é chamado de natimorto.

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A causa mais comum de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre são as anomalias cromossômicas do feto/embrião, que contabilizam pelo menos 50% das perdas gestacionais precoces. Outras causas incluem doenças vasculares (como o lúpus eritematos, sistêmico), diabetes, problemas hormonais, infecções, anomalias uterinas e trauma acidental ou intencional.

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ABORTO INDUZIDO:

O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, é o aborto causado por uma ação humana deliberada. Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecida como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive em alguns totalmente coberta pelo sistema público de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.

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O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:

Aborto terapêutico aborto provocado para salvar a vida

da gestante para preservar a saúde física ou mental da

mulher para dar fim à gestação que resultaria numa 

criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves

para reduzir seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a gravidezes múltiplas.

Aborto eletivo: aborto provocado por qualquer outra motivação.

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Outras classificações:

Quanto ao tempo de duração da gestação:

Aborto subclínico: abortamento que acontece antes de quatro semanas de gestação

Aborto precoce: entre quatro e doze semanas

Aborto tardio: após doze semanas

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SEGURANÇA:

Os riscos à saúde do aborto induzido dependem se o procedimento é realizado com segurança ou sem segurança. A Organização Mundial de Saúde define como abortos não seguros aqueles realizados por pessoas sem treinamento, equipamentos perigosos ou em instituições sem higiene. Os abortos legais realizados nos países desenvolvidos tão entre os procedimentos mais seguros na medicinas Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade materna em abortos entre 1998 e 2005 foi de 0,6 morte por 100.000 procedimentos abortivos, tornando o aborto cerca de 14 vezes mais seguro do que o parto, cuja taxa de mortalidade é de 8,8 mortes por 100.000 nascidos vivos.

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O risco de mortalidade relacionada ao aborto aumenta com a idade gestacional, mas permanece menor do que o do parto até pelo menos 21 semanas de gestação. Isso contrasta com algumas leis presentes em alguns países que exigem que os médicos informem aos pacientes que o aborto é um procedimento de alto risco.

A aspiração uterina a vácuo no primeiro trimestre é o método de aborto não farmacológico mais seguro, e pode ser realizado em uma clínica de atenção primária em saúde, clínica de aborto ou hospital. As complicações são raras e podem incluir perfuração uterina, infecção pélvica e retenção dos produtos da concepção necessitando de um segundo procedimento para evacuá-los.

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MULHERES GRÁVIDAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA:

Embora existam notícias

indicando que muitas mulheres grávidas morrem em consequência de atos violentos, aparentemente não há dados conclusivos que cruzem esta informação com o risco de morte geral das mulheres não grávidas em situações semelhantes.

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CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO PARA A CRIANÇA NÃO DESEJADA:

Doença e morte prematura ; Pobreza ; Problemas de desenvolvimento ; Abandono escolar ; Delinquência juvenil ; Abuso de menores ; Instabilidade familiar e divórcio ; Necessidade de apoio psiquiátrico ; Falta de auto estima .

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Uma opinião contrária, entretanto, apresentada por grupos pró-vida, seria que, mesmo que sejam encontradas correlações estatísticas entre gravidez indesejáveis e situações consideradas psicologicamente ruins para as crianças nascidas, esta situação não pode ser comparada com a de crianças abortadas, visto que estas não estão vivas.

Uma "situação de vida" não seria passível de comparação com uma "situação de morte", visto a inverificabilidade desta enquanto situação possivelmente existente (a chamada "vida após a morte") pelos métodos científicos disponíveis. Como não se pode estipular se uma situação ruim de vida, por pior que fosse, seria pior que a morte, o aborto, no caso, não poderia ser apresentado como solução, visto que não dá a capacidade de escolha ao envolvido, enquanto ainda é um feto.

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MÉTODOS DE INDUÇÃO:

Aborto farmacológico: Também conhecido como aborto médico, químico ou não cirúrgico, é o aborto induzido por administração de fármacos que provocam a interrupção da gravidez e a expulsão do embrião. O aborto farmacológico é aplicável apenas no primeiro trimestre da gravidez.

Tornou-se um método alternativo de aborto induzido com o surgimento no mercado dos análogos de prostaglandina no início dos anos 1970 e do antiprogestágeno mifepristona nos anos 1980.

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Os regimes de aborto mais comuns para o primeiro trimestre utilizam mifepristona em combinação com um análogo de prostaglandina (misoprostol) até 9 semanas de idade gestacional,metotrexato em combinação com um análogo de prostaglandina até 7 semanas de gestação, ou um análogo de prostaglandina isolado. Os regimes de mifepristona–misoprostol funcionam mais rápido e são mais efetivos em idades gestacionais mais avançadas do que os regimes combinados de metotrexato-misoprostol, e os regimes combinados são mais efetivos que o uso do misoprostol isolado.

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ABORTO CIRÚRGICO OU POR PROCEDIMENTOS:

Os procedimentos no primeiro trimestre podem geralmente ser realizados usando anestesia local, enquanto os realizados no segundo trimestre podem necessitar de sedação ou anestesia geral.

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ABORTO POR ESVAZIAMENTO CRANIANO INTRAUTERINO:

O aborto por esvaziamento craniano intrauterino (ECI), também conhecido como aborto com "nascimento parcial", é uma técnica utilizada para provocar o aborto quando a gravidez está em estágio avançado, entre 20 e 26 semanas (cinco meses a seis meses e meio). Guiado por ultrassom, o médico segura a perna do feto com um fórceps, puxa-o para o canal vaginal, e então retira o feto do útero, com exceção da cabeça. Faz então uma incisão na nuca, inserindo depois um catéter para sugar o cérebro do feto e então o retira por inteiro do corpo da mãe. Em alguns países, essa prática é proibida em todos os casos, sendo considerada homicídio e punida severamente.