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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 88grande Pastor; Ele distinguirá dentro de pouco tempo entre os que são seus e os que não são. Todas as demais distinções serão eliminadas, e a maior delas é entre os santos e os pecadores, os fiéis e os ímpios; esta diferença permanecerá para sempre.

A felicidade que os santos possuirão é muito grande. É um reino; a possessão mais valiosa na terra não é nada mais do que uma pálida semelhança do estado bem aventurado dos santos no céu. É um reino preparado. O Pai o preparou para nós na grandeza de sua sabedoria e poder; o Filho o comprou para nós, e o Espírito bendito, ao preparar-nos para o reino, está nos preparando para Ele. O reino está preparado para nós: Isto está em todos os aspectos adaptado à nova natureza da alma santificada. Está preparado desde a fundação do mundo. Esta felicidade está reservada somente para os santos, e eles para ela, desde a eternidade.

Aquilo que herdamos não é algo que obtivemos por nós mesmos, pois Deus é quem nos faz herdeiros do céu. Não devemos pensar que atos de generosidade dão direito à felicidade eterna.

As boas obras feitas por amor a Deus, por meio de Jesus Cristo, aqui são comentadas como marcas do caráter dos crentes feitos santos pelo Espírito de Cristo, e como os efeitos da graça concedida aos que as fazem. o ímpio neste mundo foi frequentemente chamado a ir a Cristo em busca de vida e repouso, porém, recusaram os seus chamados; e justamente são os que preferiram afastar-se de Cristo, aqueles que não irão a Ele. Os pecadores condenados darão desculpas vãs. O castigo do ímpio será um castigo eterno; seu estado não poderá ser mudado. Assim é a vida e a morte, o bem e o mal, a bênção e a maldição: estão postos diante de nós, para que possamos escolher nosso caminho; e nosso fim será de acordo com o nosso caminho.

Mateus 26Versículos 1-5: Os governantes conspiram contra Cristo; 6-13:

Cristo é ungido em Betânia; 14-16. Judas negocia para trair a Cristo;17-25: A páscoa; 26-30: Cristo institui a Santa Ceia; 31-35: Cristo

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 89adverte a seus discípulos; 36-46. Agonia no jardim; 47-56. É traído; 57�68: Cristo perante Caifás; 69-75: A negação de Pedro.

Vv. 1-5. Nosso Senhor falou frequentemente de seus sofrimentos como distantes; agora, fala deles como imediatos. Ao mesmo tempo, o concílio judeu consultava como poderiam matá-lo de forma secreta, mas foi do agrado de Deus derrotar-lhes a intenção. Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal, seria sacrificado por nós nesse mesmo momento, e sua morte e ressurreição seriam públicas.

Vv. 6-13. O unguento derramado sobre a cabeça de Cristo era um sinal de maior respeito. Onde há amor verdadeiro por Jesus Cristo no coração, nada será considerado como bom demais para ser dado a Ele. Quanto mais os servos de Cristo e os seus serviços forem criticados, mais Ele manifestará a sua aceitação. Este ato de amor e fé foi tão notável que seria registrado como monumento à fé e ao amor de Maria para todas as eras futuras, e em todos os lugares onde se pregasse o Evangelho. Esta profecia tem se cumprido.

Vv. 14-16. Não há senão doze apóstolos chamados, e um deles era como um Diabo. Com toda segurança, nunca podemos esperar que nenhuma sociedade seja absolutamente pura debaixo do céu. Quanto maior for a profissão da religião que façam os homens, maior será a oportunidade que terão de fazer o mal, se seus corações não estiverem bem com Deus. observe que o próprio discípulo de Cristo, que conhecia tão bem sua doutrina e estilo de vida, foi falso com Ele, e não o pôde acusar de nenhum delito, ainda que isto servisse para justificar a sua traição. o que Judas queria? Não era ele bem recebido onde quer que fosse com o seu Mestre? Não ia tão bem a ele quanto a Cristo? A falta que cometeu não foi o amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males? Depois de ter feito esta malvada transação, Judas teve tempo para arrepender-se e revogá-la; porém, quando a consciência se tem endurecido com atos de desonestidade aparentemente menores, os homens fazem sem duvidar o que é mais vergonhoso.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 90Vv. 17-25. Observe que o lugar para comer a páscoa foi designado

por Cristo aos seus discípulos. Ele conhece a pessoa que secretamente favorece a sua causa, e por sua graça visita todos os que estão dispostos a recebê-lo. os discípulos fizeram como Jesus lhes indicou. Aqueles que desejam ter a presença de Cristo na páscoa do Evangelho, devem fazer o que Ele diz.

Isto quer dizer que os discípulos de Cristo devem ser sempre zelosos de si mesmos, especialmente em tempos de prova. Não sabemos com quanta força podemos ser tentados, nem quanto Deus pode nos deixar livres, à nossa própria vontade; portanto, temos razões para não sermos altivos, mas para temer. o exame que esquadrinha o coração e a oração fervorosa são especialmente apropriados antes da ceia do Senhor, para que, uma vez que Cristo a nossa páscoa, é agora sacrificado por nós, podemos guardar esta festa e renovar nosso arrependimento, nossa fé em seu sangue e nos rendermos a seu serviço.

Vv. 26-30. A ordenança da ceia do Senhor é para nós a ceia da páscoa, através da qual comemoramos uma libertação muito maior que a de Israel no Egito. "Tomai, comei"; aceite a Cristo como te é oferecido, receba a expiação, aprove-a, submeta-se à sua graça e autoridade. A carne para a qual somente se olha, por mais bem apresentada que esteja no prato, não alimenta; deve ser comida: assim deve acontecer com a doutrina de Cristo.

"Isto é meu corpo", isto é, significa e representa espiritualmente o seu corpo. Participamos do sol, não tendo o sol posto era nossas mãos, mas seus raios são lançados sobre nós; assim participamos de Cristo ao participarmos de sua graça e dos frutos benditos no partir de seu corpo. o sangue de Cristo está significado e representado pelo vinho. Ele deu graças, para nos ensinar a olhar a Deus em cada aspecto da ordenança. Este cálice Ele deu aos discípulos com o seguinte mandamento: "Bebei dele todos". o perdão dos pecados é a grande bênção que se confere na ceia do Senhor, a todos os crentes verdadeiros; é o fundamento de todas as demais bênçãos.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 91Ele aproveita a comunhão para assegurar-lhes a feliz reunião que

acontecerá novamente ao final: "Até aquele dia em que o beba de novo convosco", o que pode ser entendido como as delicias e as glórias futuras, da qual os santos participarão com o Senhor Jesus. Esse será o reino de seu Pai; o vinho do consolo será sempre novo ali. Enquanto olhamos para os sinais externos do corpo de Cristo partido, e seu sangue derramado para a remissão de nossos pecados, recordemos que a festa lhe custou tanto que teve que dar literalmente sua carne como comida e seu sangue como nossa bebida.

Vv. 31-35. A confiança imprópria em si mesmo, como a de Pedro, é o primeiro passo em direção a uma queda. Todos somos propensos a ser demasiadamente confiados, mas aqueles que estão mais confiados em si mesmos caem mais rapidamente e sofrem uma queda maior. Os que se sentem mais seguros são os que estão menos a salvo. Satanás está ativo para desviar aos tais; eles são os que estão menos em guarda. Deus os deixará entregues à sua própria sorte para humilhá-los.

Vv. 36-46. Aquele que fez a expiação pelos pecados da humanidade submeteu-se no jardim do sofrimento à vontade de Deus, contra a qua,1 se havia rebelado o homem em um jardim de prazeres. Cristo levou consigo a esta parte do jardim onde sofreu a sua agonia, somente aos que haviam presenciado a sua glória em sua transfiguração. Estão melhor preparados para sofrer com. Crista os que, por fé, têm contemplado a sua glória. As palavras usadas denotam a rejeição, o assombro, a angústia e o horror mental mais completos e profundos; o estado de alguém rodeado de sofrimentos, esmagado por misérias, e quase consumido pelo terror e pelo desânimo.

Agora começou a entristecer-se, e não deixou de estar assim até que disse: Está consumado. Ele orou para que se fosse possível o cálice passasse dEle. Mas também mostrou sua perfeita vontade de levar a carga de seus sofrimentos; estava disposto a submeter-se a tudo por nossa redenção e salvação. Conforme este exemplo de Cristo, devemos beber o cálice mais amargo que Deus coloque em nossas mãos; ainda

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 92que nossa natureza se oponha a isto, deverá submeter-se. Devemos nos preocupar mais em fazer com que nossas tribulações sejam santificadas, e nossos corações se satisfaçam submetidos a elas, do que conseguir que os problemas sejam eliminados.

Bom é para nós que nossa salvação esteja na mão daquEle que não tosqueneja nem dorme. Todos somos tentados, mas devemos ter grande temor de cairmos em tentação. Para estarmos a salvo disto, devemos vigiar e orar e olhar continuamente para o Senhor, para que Ele nos sustenha e estejamos a salvo.

Sem dúvida nosso Senhor tinha uma visão clara e completa dos sofrimentos que ainda teria de suportar, e mesmo assim falou com a maior calma até este momento. Cristo é a garantia responsável por dar contas por nossos pecados. Como consequência, foi feito pecado por nós, e sofreu por nossos pecados; o justo pelo injusto. E a Escritura atribui os seus sofrimentos mais intensos à mão de Deus. Ele tinha pleno conhecimento do infinito mal do pecado e da imensa magnitude da culpa pela qual faria expiação; com horrendas visões da justiça e santidade divina, e do castigo merecido pelos pecados dos homens, tais que nenhuma língua pode expressar e nenhuma mente conceber.

Ao mesmo tempo Cristo sofreu sendo tentado; provavelmente Satanás sugeriu horríveis pensamentos, todos tendenciosos a tirar uma conclusão sombria e espantosa: estes devem ter sido os mais difíceis de suportar por sua santidade perfeita. E se a carga do pecado imputado pesou tanto na alma daquEle de quem foi dito: "Sustenta todas as coisas com a palavra de seu poder", em que miséria devem desfalecer aqueles cujos pecados pesam sobre suas próprias cabeças! Como escaparão aqueles que se descuidam de uma tão grande salvação?

Vv. 47-56. Não existem inimigos que sejam tão aborrecíveis quanto os discípulos professos que traem a Cristo com um beijo.

Deus não necessita de nossos serviços, muito menos de nossos pecados, para realizar os seus propósitos. Ainda que Cristo tenha sido

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 93crucificado em fraqueza, esta fraqueza foi voluntária; Ele se submeteu à morte. Se não tivesse estado disposto a sofrer, eles não o teriam vencido.

Foi um grande pecado por parte daqueles que deixaram tudo para seguir a Cristo, abandoná-lo agora por algo que não sabiam. Que atitude néscia foi, por medo da morte, fugirem daquEle a quem conheciam e reconheciam como o manancial da vida!

Vv. 57-68. Jesus foi levado a Jerusalém apressadamente. Reflete mal e pressagia o pior, que os dispostos a serem discípulos de Cristo não estejam dispostos a serem reconhecidos como tais. Aqui começa a negação de Pedro: seguir a Cristo de longe é começar a retirar-se da presença dEle. Nós devemos nos preparar para o fim, seja este qual for, ao invés de perguntarmos, curiosos, qual será este fim. o agir é de Deus, mas o dever é nosso.

Agora foram cumpridas as Escrituras que dizem: Contra mim se têm levantado testemunhas falsas. Cristo foi acusado para que nós não fôssemos condenados; e se em qualquer momento sofrermos assim, recordemos que não podemos ter a expectativa de que nos sucederá algo melhor do que a nosso Mestre. Quando Cristo foi feito pecado por nós, ficou calado e deixou que seu sangue falasse. Até então, raras vezes Jesus havia confessado expressamente ser o Cristo, o Filho de Deus; o tom de sua doutrina o declarou, e seus milagres o provaram, mas agora omitiria fazer uma confissão direta. Teria parecido que estava renunciando aos seus sofrimentos.

Assim confessou Ele, a fim de que servisse de exemplo e estímulo para que os seus seguidores o confessassem diante dos homens, não importando qual seja o perigo que corram. o desdém, a zombaria cruel e o aborrecimento são a porção certa do discípulo, como foram a do Mestre, por parte daqueles que desejavam golpear e rir com zombaria do Senhor da Glória. No capítulo 50 de Isaías, estes fatos são preditos com precisão. Confessemos o nome de Cristo e suportemos a reprovação do mundo, e Ele nos confessará diante do trono de seu Pai.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 94Vv. 69-75. O pecado de Pedro nos é relatado com veracidade,

porque as Escrituras tratam os assuntos com fidelidade. As más companhias levam a pecar. Aqueles que se relacionam sem necessidade com estas, podem criar a expectativa de serem tentados e envolvidos em uma situação difícil, como foi Pedro. Devem abandonar essas companhias sem culpa ou dor, ou ambas. É uma grande falta ter vergonha de Cristo e negar que o conhecemos quando somos chamados a reconhecê-lo, e, com efeito, isto é negá-lo. o pecado de Pedro teve agravantes, mas ele caiu em pecado por surpresa, não intencionalmente, como Judas. A consciência deve ser para nós como o canto do galo, para nos fazer lembrar dos pecados dos quais nos esquecemos. Foi permitido que Pedro caísse para que a sua confiança em si mesmo fosse abatida, e para que com isso ele se tornasse mais modesto, humilde, compassivo e útil para os demais. Este fato tem desde então ensinado muitas coisas para os crentes; e se os infiéis, os fariseus e os hipócritas tropeçam ou abusam disto, é por seu próprio risco. Apenas saberíamos como agir em situações muito difíceis, se fôssemos deixados a nós mesmos. Portanto, aquele que acredita estar firme, tenha cuidado para que não caia. Não coloquemos a nossa confiança em nossos próprios corações, mas confiemos totalmente no Senhor.

Pedro chorou amargamente. o sofrimento pelo pecado não deve ser leve mas grande e profundo. Pedro, que chorou amargamente por negar a Cristo, nunca voltou a negá-lo, mas confessou-o muitas vezes estando diante do perigo. o arrependimento verdadeiro de qualquer pecado será demonstrado pela graça, bem como pelo dever de proceder de modo contrário; este é o sinal de nosso pesar não somente amargo, mas sincero.

Mateus 27Versículos 1-10: Cristo é entregue a Pilatos; 11-25: Cristo diante

de Pilatos; 26-30: Barrabás é solto - Cristo é escarnecido; 31-34: Cristoé levado para ser crucificado; 35-44: A crucificação; 45-50: A morte de

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 95Cristo; 51-56. Os atos da crucificação; 57-61: O enterro de Cristo; 62�66. O sepulcro é selado.

Vv. 1-10. Os ímpios pouco enxergam das consequências de seus delitos quando os cometem, porém, deverão prestar contas por tudo que fizerem. Judas reconheceu da maneira mais completa, diante dos principais dos sacerdotes, que ele havia pecado e traído a uma pessoa inocente. Este foi um testemunho completo sobre o caráter de Cristo; mas os governantes estavam endurecidos. Judas atirou ao solo o dinheiro, e se enforcou por ser incapaz de suportar o terror da ira divina, e a angústia do desespero. Há pouca dúvida de que a morte de Judas se deu antes da morte de nosso bendito Senhor.

Porém, será que não significou nada para eles ter tido sede deste sangue, e de haverem contratado Judas para traí-lo, e de haverem condenado este sangue a ser derramado injustamente? Assim fazem os néscios que zombam do pecado. Assim fazem muitos que desprezam a Cristo crucificado. E é comum que o nosso coração enganoso nos leve a não dar a devida atenção aos nossos próprios pecados, insistindo nos pecados do próximo. Porém, o juízo de Deus é segundo a verdade.

Muitos aplicam esta passagem sobre a compra do campo com o dinheiro que Judas devolveu, para mostrar o favor concedido pelo sangue de Cristo a favor dos estrangeiros e os pecadores gentios. Este fato cumpriu uma profecia (Zc 11.12).

Judas avançou muito em direção ao arrependimento, mas não foi para a salvação. Confessou, mas não a Deus; ele não se dirigiu ao Pai dizendo: Pai tenho pecado contra o céu. Ninguém se satisfaça com as convicções parciais que um homem possa ter, se este continuar cheio de orgulho, inimizade e rebeldia.

Vv. 11-25. Não tendo maldade contra Jesus, Pilatos insistiu com Ele para que esclarecesse as coisas, e esforçou-se para declará-lo inocente. A mensagem da esposa de Pilatos foi uma advertência. Deus tem muitas maneiras de advertir aos pecadores sobre suas obras pecaminosas, sendo uma grande misericórdia ter tais restrições por parte

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 96da Providência, por parte de amigos fiéis e de nossas próprias consciências. Ó! Não cometa esta ação pecaminosa que o Senhor odeia! Isto é algo que podemos ouvir, que nos é dito quando estamos entrando em tentação, e que devemos considerar.

Dominado pelos sacerdotes, o povo optou por Barrabás. As multidões que escolhem o mundo como seu rei e porção, em detrimento de Deus, escolhem assim o seu próprio engano. os judeus insistiam tanto na morte de Cristo, que Pilatos concluiu que seria perigoso recusar aquele pedido, e esta luta nos mostra o poder da consciência mesmo nos piores homens. Porém, tudo estava ordenado para deixar em evidência que Cristo sofreu não por faltas próprias mas pelos pecados de seu povo. Quão vão foi para Pilatos esperar livrar-se da culpa do sangue inocente de uma pessoa justa, a qual estava obrigado a proteger por seu ofício!

A maldição dos judeus contra si mesmos, tem sido espantosamente demonstrada nos sofrimentos de sua nação. Ninguém pode levar o pecado de outros, exceto aquEle que não tinha pecado próprio, pelo qual responder. E não estamos todos interessados? os pecadores não preferiram Barrabás a Jesus, quando rejeitaram a salvação para conservar seus amados pecados, que roubam a glória de Deus em suas vidas e assassinam as suas próprias almas? Agora o sangue de Cristo está sobre nós para sempre, por meio da misericórdia, uma vez que os judeus o rejeitaram. Ó! Fujamos agora a ele para nos refugiarmos!

Vv. 26-30. A crucificação era uma morte terrível e miserável, empregada somente pelos romanos. A cruz era colocada sobre o solo, e nela se cravavam as mãos e os pés, e então a levantavam e a firmavam de forma vertical, de modo que o peso do corpo era suportado pelos cravos até que o condenado morresse com tremenda dor. Cristo corresponde assim à tipificação que foi feita com a serpente de bronze, que foi levantada em uma haste de estandarte. Cristo passou por toda a miséria e vergonha aqui relatada para adquirir para nós vida eterna, gozo e glória.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 97Vv. 31-34. Cristo foi levado como um Cordeiro ao matadouro,

como sacrifício ao altar. Até as misericórdias dos ímpios são realmente cruéis. Tirando-lhe a cruz, obrigaram a um tal Simão que a levasse. Prepara-nos, Senhor, para levarmos a cruz que nos tens designado, para que a tomemos diariamente com júbilo, e te sigamos. Existiu alguma vez dor como a sua dor? Quando contemplamos o tipo de morte com que morreu, contemplamos então com que tipo de amor nos amou. Como uma morte tão dolorosa não fosse suficiente, eles acrescentaram várias outras crueldades à sua amargura e terror.

Vv. 35-44. Costumava-se envergonhar os malfeitores com um letreiro que notificava o delito pelo qual sofriam. Assim, puseram um sobre a cabeça de Cristo, para sua reprovação, mas Deus o ignorou porque até esta acusação foi para sua honra.

Dois ladrões foram crucificados com Ele, ao mesmo tempo. Em sua morte foi contado com os pecadores, para que em nossa morte, sejamos contados com os santos. As zombarias e afrontas que Ele recebeu estão registradas aqui. os inimigos de Cristo trabalham intensamente para fazer com que os demais creiam em coisas a respeito da religião e do povo de Deus, que eles mesmos sabem ser falsas.

Os principais sacerdotes e escribas, e os anciãos escarneceram de Cristo por ser o Rei de Israel. Muita gente poderia gostar muito do Rei de Israel, se Ele houvesse descido da cruz; se eles pudessem ter seu reino sem a tribulação através da qual devem entrar agora. Mas se não há cruz, não há Cristo nem coroa. Aqueles que vão reinar com Ele devem estar dispostos a sofrer com Ele. Assim, pois, nosso Senhor Jesus, havendo empreendido a satisfação da justiça de Deus, o fez submetendo-se ao pior castigo dos homens. E a cada registro minuciosamente detalhado dos sofrimentos de Cristo, encontramos cumprida alguma predição dos profetas e dos Salmos.

Vv. 45-50. Durante as três horas nas quais continuaram as trevas, Jesus esteve em agonia, lutando com as potestades das trevas e sofrendo o desagrado de seu Pai contra o pecado do homem, pelo qual agora

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 98entregava sua alma como oferta. Nunca existiram três horas como estas desde o dia em que Deus criou o homem na terra. Nunca houve uma cena tão tenebrosa e espantosa; foi o ponto sem retorno deste grande assunto, a redenção e salvação do homem.

Jesus expressou uma queixa no Salmo 22. Aqui nos é ensinado o quão útil é a Palavra de Deus para nos dirigir em oração, e nos recomenda usar as expressões das Escrituras para orar. O crente pode ter saboreado algumas gotas de amargura, mas estas somente podem dar uma fraca idéia da grandeza dos sofrimentos de Cristo. Contudo, daqui aprendemos algo sobre o amor do Salvador pelos pecadores; daqui obtemos uma convicção mais profunda da vileza e mal do pecado, e do que devemos a Cristo, que nos livra da ira vindoura. Seus inimigos ridicularizaram perversamente o seu lamento. Muitas das reprovações lançadas contra a Palavra de Deus e ao povo de Deus, surgem, como aqui, de erros grosseiros.

Cristo bradou com toda a sua força antes de expirar, para demonstrar que não estavam tirando dEle a sua vida, mas que Ele a entregava livremente nas mãos de seu Pai. Ele teve forças para desafiar as potestades da morte, e para mostrar que pelo Espírito eterno ofereceu- se a si mesmo, sendo o Sacerdote e Sacrifício, e clamou com grande voz. Então entregou o seu espírito. Na cruz, o Filho de Deus morreu pela violenta dor a que foi submetido. Sua alma foi separada de seu corpo, e seu corpo foi realmente morto. É certo que Cristo morreu porque era necessário que morresse. Ele havia se comprometido a entregar-se como oferta pelo pecado, e isto fez quando entregou a sua vida voluntariamente.

Vv. 51-56. O fato de o véu ter se rasgado, significa que Cristo, através de sua morte, abriu o caminho a Deus. Agora temos o caminho aberto por Cristo até o trono de graça, o trono de misericórdia e ao trono de glória que está mais além. Quando consideramos devidamente a morte de Cristo, nossos duros e empedernidos corações deveriam rasgar- se; o coração e não a roupa. o coração que não se rende, nem se derrete,

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 99onde se apresenta claramente Jesus Cristo crucificado, é mais duro que uma rocha. os sepulcros se abriram e muitos corpos dos santos que dormiam se levantaram. Não nos foi dito a quem eles apareceram e nem como desapareceram; e não devemos desejar saber mais do que está escrito.

As aparições aterradoras de Deus em sua providência, às vezes são realizadas de modo estranho para a convicção e o despertamento dos pecadores. Isto foi expresso no terror que caiu sobre o centurião e os soldados romanos. Podemos refletir, para nosso consolo, nos abundantes testemunhos dados sobre o caráter de Jesus; e procurando não causar ofensas e deixar nas mãos do Senhor que absolva o nosso caráter, se vivermos para Ele. Com os olhos da fé contemplemos a Cristo, e este crucificado, e sejamos contagiados com o grande amor com que nos amou. Mas seus amigos não puderam fazer mais do que contemplá-lo; eles o viram, mas não puderam ajudá-lo. Nunca foram divulgados de forma tão tremenda a natureza e os horríveis efeitos do pecado, quanto naquele dia em que o amado Filho do Pai foi pendurado na cruz, sofrendo pelo pecado, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus. Rendamo-nos voluntariamente a seu serviço.

Vv. 57-61. Não houve pompa nem solenidades no enterro de Cristo. Assim como não teve casa própria, nem onde reclinar sua cabeça enquanto viveu, tampouco teve uma tumba própria onde o seu corpo pudesse repousar enquanto esteve morto. Nosso Senhor, que não teve pecado, não teve tumba. Os judeus determinaram que Ele deveria ter a sua tumba com os maus, e deveria ser enterrado com os ladrões com os quais foi crucificado, mas Deus ignorou esta opinião, para que Ele pudesse estar com o rico em sua morte (Is 53.9). Ainda que contemplar um funeral possa causar terror ao olho humano, deveríamos sentir gozo ao sabermos como Cristo, através de seu sepultamento, tem mudado a natureza da tumba para os crentes. Devemos imitar sempre o enterro de Cristo, estando continuamente ocupados com o funeral espiritual de nossos pecados.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 100Vv. 62-66. Os principais sacerdotes e os fariseus entraram em

acordo com Pilatos para guardarem o sepulcro, quando deveriam estar dedicados às suas devoções por ser o dia de repouso judeu. Isto foi permitido para que houvesse prova certa sobre a ressurreição de nosso Senhor. Pilatos lhes disse que deveriam guardar o sepulcro tão cuidadosamente quanto pudessem. Selaram a pedra, puseram guardas e certificaram-se de que todo o necessário fosse realizado. Porém, foi tolo guardar desta maneira o sepulcro contra os pobres e fracos discípulos, porque era desnecessário; enquanto era ainda mais néscio ter pensado em guardá-lo do poder de Deus, o que seria realmente algo fútil e insensato. Contudo, eles pensavam que agiam de modo sábio. O Senhor apanha os sábios na própria sabedoria deles. Deste modo se fará com que toda a ira e planos dos inimigos de Cristo fomentem sua glória.

Mateus 28Versículos 1-8: A ressurreição de Cristo; 9,10: Cristo aparece às

mulheres; 11-15: A confissão dos soldados; 16-20: O comissionamentode Cristo para os seus discípulos.

Vv. 1-8. Cristo ressuscitou ao terceiro dia depois de sua morte; este era o tempo ao qual havia frequentemente se referido. No primeiro dia da semana, Deus mandou que das trevas brilhasse a luz. Neste dia, aquEle que é a Luz do mundo saiu resplandecendo das trevas da tumba; e este dia é, desde então, mencionado frequentemente no Novo Testamento como o dia em que os cristãos celebraram religiosamente assembléias solenes para honrar a Cristo.

Nosso Senhor Jesus poderia ter retirado a pedra por seu poder, mas optou por fazê-lo por intermédio de um anjo.

A ressurreição de Cristo é o gozo de seus amigos e o terror e a confusão de seus inimigos. O anjo exorta as mulheres contra os seus temores. Temam os pecadores de Sião. Não temais porque sua ressurreição será vosso consolo. Nossa comunhão com Ele deve ser espiritual, por fé em sua Palavra. Quando estamos prontos para fazer

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 101deste mundo o nosso lar, e a dizer que é bom estarmos aqui, recordemos então que nosso Senhor Jesus não está aqui. Ele ressuscitou, portanto, que nossos corações se elevem e busquem as coisas de cima. Ele tem ressuscitado como disse. Jamais consideremos como algo estranho a Palavra de Cristo nos aconselhar a esperarmos; sejam os sofrimentos deste tempo presente ou a glória que nos há de ser revelada. Pode ser que haja um bom efeito em nós, olharmos pela fé o lugar onde o Senhor jazera.

Ide imediatamente. Foi bom estar ali. Mas os servos do Senhor têm designada para si uma outra obra. A utilidade pública tem prioridade sobre o prazer da comunhão particular com Deus. Foi dito aos discípulos que eles podem ser consolados em suas tristezas.

Cristo sabe onde moram os seus discípulos e os visitará. Ele se manifestará por graça, mesmo àqueles que estejam longe da abundância dos meios da graça.

O temor e o gozo unidos aceleraram a sua vinda. os discípulos de Cristo devem ser estimulados a conhecer mutuamente suas experiências de comunhão com o Senhor, e devem contar aos demais o que Deus tem feito por suas almas.

Vv. 9,10. As visitas da graça de Deus costumam encontrar-nos no caminho do dever; e mais será dado aos que usam o que possuem para proveito do próximo. Este diálogo com Cristo era inesperado, mas Cristo estava perto deles e está perto de nós através da Palavra. A saudação fala da boa vontade de Cristo para com o homem, mesmo desde que entrou em seu estado de exaltação. É a vontade de Cristo que seu povo seja um povo alegre e jubiloso, e sua ressurreição dá abundante motivo para o gozo. Não temais. Cristo ressuscitou de entre os mortos para aquietar os temores de seu povo, e há suficiente nEle para aquietá-los. Os discípulos o abandonaram de forma vergonhosa em seus sofrimentos, porém, para nos mostrar que pode perdoar e para nos ensinar a fazer o mesmo, chama-os de irmãos. Apesar de sua majestade e pureza, e de nossa baixeza e indignidade, Ele não se envergonha de chamar os crentes de seus irmãos.

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 102Vv. 11-15. Que maldade foi a que os homens cometeram por amor

ao dinheiro! Aqui foi dado muito dinheiro aos soldados para dizerem propositadamente uma mentira; porém, muitos resmungam por ser pouco o dinheiro para dizerem o que sabem sobre a verdade. Nunca deixemos morrer uma boa causa quando vemos aos maus tão generosamente sustentados. os sacerdotes se preocuparam em proteger-se da espada de Pilatos, mas não protegeram os soldados da espada da justiça de Deus, que vem sobre a cabeça daqueles que amam e cometem mentiras.

Aqueles que procuram livrar de modo impune um homem que comete pecado de modo voluntário, prometem mais do que podem fazer. Porém, esta falsidade refuta-se a si mesma. Se todos os soldados tivessem realmente dormido, não poderiam saber o que aconteceu. Se algum deles estivesse acordado, teria despertado aos outros e impedido o roubo; se estivessem dormindo, por certo que nunca teriam se atrevido a confessá-lo, pois os governantes judeus teriam sido os primeiros a pedirem o seu castigo. E ainda, se realmente houvesse algo de verdade neste relato, os governantes teriam por esta razão julgado os apóstolos com severidade.

A situação completa mostra que a história era totalmente falsa. Não devemos culpar a fraqueza de entendimento portais coisas, mas sim a maldade do coração. Deus permitiu que eles mesmos expusessem o seu próprio caminho. O maior argumento para provar que Cristo é o Filho de Deus é a sua ressurreição, e nada poderia dar provas mais convincentes da verdade do que aquela dos soldados; mas eles aceitaram o suborno para impedir que outros cressem. A evidência mais clara não afetará aos homens, mas sim a obra do Espírito Santo.

Vv. 16-20. Este evangelista não registra outras aparições de Cristo, como as registradas por Lucas e João, e se apressa a relatar a mais solene; uma estabelecida desde antes de sua morte, e depois de sua ressurreição. Todos os que olham para o Senhor Jesus com olhos da fé, o adorarão. Porém, a fé do sincero pode ser muito frágil e instável. Cristo deu provas convincentes de sua ressurreição, para fazer com que a fé deles triunfasse sobre as dúvidas. Agora encarrega solenemente aos

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Mateus (Comentário Bíblico de Matthew) 103apóstolos e a seus ministros, que vão a todas as nações. A salvação que iam pregar é a salvação ensinada por Jesus, quem quiser que venha e tome o benefício; todos são bem vindos a Jesus Cristo.

O cristianismo é a religião na qual um pecador pede a salvação da merecida ira e do pecado; recorre à misericórdia do Pai por meio da expiação feita pelo Filho encarnado e pela santificação do Espírito Santo. E entrega-se a ser adorador e servo de Deus, como Pai, Filho e Espírito Santo; três pessoas, porém um só Deus, em todas as ordenanças e mandamentos.

O batismo é um sinal exterior da limpeza interior ou santificação do Espírito, que sela e demonstra a justificação do crente. Examinemo-nos se realmente possuímos a graça espiritual interna da morte ao pecado, e o novo nascimento para a justiça, pelos quais os que eram filhos da ira passam a ser filhos de Deus.

Os crentes terão sempre a presença constante de seu Senhor a cada dia. Não há dia nem hora do dia em que o nosso Senhor Jesus não esteja presente em suas igrejas e com seus ministros; se assim não fosse, em algum dia ou em alguma hora eles seriam destruídos. o Deus de Israel, o Salvador, é as vezes um Deus que se oculta, mas nunca é um Deus distante. A estas preciosas palavras se acrescenta o amém. Mesmo assim, Senhor Jesus, sê conosco e com todo o teu povo; até que teu rosto brilhe sobre nós e que teu caminho seja conhecido na terra, e tua saúde salvadora entre todas as nações.