Matthew Henry - Comentário Bíblico NT

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

    1

    ComentrioComentrio

    Bblico deBblico de

    Matthew HenryMatthew Henry

    Novo Testamento

    Baixado da Internet de www.graciasoberana.com

    Em quarta-feira, 16 de janeiro de 2008, 1!21!1"

    #radu$%o do es&an'o( ao &ortugu)s &or *anie(a +affo#erminada em ter$a-feira, 2 de jun'o de 2008, 21!1!

    www.semeadoresdapalavra.net

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    #E3

    Mateus, apelidado Levi, antes de sua converso era um publicano ou cobrador de impostossubmetidos aos romanos de Cafarnaum. Como regra geral, se reconhece que ele escreveu seu

    evangelho antes que qualquer dos outros evangelistas. O contedo deste evangelho e a prova dosescritores antigos, mostram que foi escrito primordialmente para o uso da nao !udaica. Ocumprimento da profecia era considerado pelos !udeus como uma prova firme, portanto Mateus usaeste fato em forma especial. "qui h# partes da hist$ria e dos serm%es de nosso &alvador,particularmente selecionados por adaptar'se melhor para despertar a nao a ter consci(ncia deseus pecados) para eliminar suas e*pectativas err+neas de um reino terreno) para derrubar seuorgulho e engano para consigo mesmos) para ensinar'lhes a naturea e magnitude espiritual doevangelho) e para prepar#'los para admitirem os gentios na -gre!a.

    /4#5 1

    Versculos 1-17 A genealogia de Jesus Versculos 18-25 Um anjo aparece a Jos

    7erscu(os 1-19"cerca desta genealogia de nosso &alvador, observe'se a inteno principal. No uma

    genealogia desnecess#ria. No por vangl$ria, como costumam ser as dos grandes homens./emonstra que nosso &enhor 0esus da nao e fam1lia da qual ia surgir o Messias. " promessa dab(no foi feita a "brao e a sua descend(ncia) a do dom1nio, a /avi e a sua descend(ncia. 2oiprometido a "brao que Cristo desceria dele 34n 56.7) 66.589) e a /avi que desceria dele 36&amuel :.56) &almo 8;.7 e seguintes) 576.559) portanto, a menos que 0esus se!a filho de /avi, efilho de "brao, no o Messias. -sto se prova aqui com registros bem conhecidos.

    e enquanto lemos os nomesde sua genealogia, no esqueamos quo bai*o se inclinou o &enhor da gl$ria para salvar a raahumana.

    7erscu(os 18-2Olhemos as circunst?ncias em que entrou o 2ilho de /eus a este mundo inferior, at que

    aprendamos a desprear as vs honras deste mundo, quando comparadas com a piedade e asantidade.

    O mistrio de Cristo feito homem deve ser adorado) no para perguntar acerca disto porcuriosidade. 2oi assim ordenado que Cristo participasse de nossa naturea, porm puro dacontaminao do pecado original, que tinha sido comunicado a toda a raa de "do.

    "tente que ao que refle*iona a quem /eus guiar#, no ao que no pensa. O tempo de /euspara chegar com instruo a seu povo se d# quando esto perdidos. Os consolos divinos confortammais a alma quando est# pressionada por pensamentos que confundem.

    @ dito a 0os que Maria devia traer o &alvador ao mundo. /evia dar'lhe o nome de 0esus,&alvador. 0esus o mesmo nome de 0osu. " rao deste nome clara, porque aqueles aos queCristo salva, so salvos de seus pecados) da culpa do pecado pelo mrito de sua morte e do poderdo pecado pelo =sp1rito de &ua graa. "o salv#'los do pecado, os salva da ira e da maldio, e detoda desgraa, aqui e depois. Cristo veio salvar seu povo no em seus pecados, seno de seuspecados) e, assim, a redimi'los dentre os homens para si, que separado dos pecadores.

    0os fe como lhe ordenou o an!o do &enhor, rapidamente e sem demora, !ubilosamente, semdiscutir. "plicando as regras gerais da palavra escrita, devemos seguir a direo de /eus em todosos passos de nossa vida, particularmente em suas grandes mudanas, que so dirigidas por /eus, eacharemos que isto seguro e consolador.

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    /4#5 2

    Versculos 1-8 Os magos buscam a ris!o Versculos "-12 Os magos adoram a Jesus Versculos 1#-15 Jesus le$ado ao %gi!o Versculos 1&-18 'erodes manda ma!ar as crian(as de )elm Versculos 1"-2# *or!e de 'erodes + Jesus !ra,ido a a,ar

    7erscu(os 1-8Os que vivem completamente afastados dos meios de graa costumam usar a m#*ima dilig(ncia

    e aprendem a conhecer o m#*imo de Cristo e de sua salvao. Aorm, nenhuma arte da curiosidadenem o puro aprendiado humano podem levar os homens at =le. /evemos aprender de Cristoatentando B palavra de /eus, como lu que brilha num lugar escuro, e buscando o ensino do =sp1rito&anto. "queles em cu!o corao se levanta a estrela da manh, para dar'lhes o necess#rioconhecimento de Cristo, faem de sua adorao sua atividade preferencial.

    =mbora erodes era muito velho, e nunca tinha demonstrado afeto pela sua fam1lia, e eraimprov#vel que vivesse at que o recm'nascido chegasse B idade adulta, comeou a turbar'se como temor de um rival. No compreendeu a naturea espiritual do reino do Messias. Cuidamo'nos da fmorta. O homem pode estar persuadido de muitas verdades e ainda pode adi#'las, porqueinterferem com sua ambio ou licena pecaminosa. Tal crena lhe incomodar#, e se decidir# mais aopor'se B verdade e B causa de /eus) e pode ser o suficientemente nscio como para esperar ter(*ito nisso.

    7erscu(os "-12

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    7erscu(os 1"-2:=gito pode servir por um tempo como estadia ou refgio, mas no para ficar a viver. Cristo foi

    enviado Bs ovelhas perdidas da casa de -srael, e a elas deve retornar. &e olharmos o mundo como onosso =gito, o lugar de nossa escravido e e*1lio, e somente o cu como a nossa Cana, nosso lar,nosso repouso, deveremos levantar'nos logo e partir daqui quando se!amos chamados, como 0osquando saiu do =gito.

    " fam1lia deve estabelecer'se na 4alilia. Naar era lugar tido em pobre estimao, e Cristo foicrucificado sob esta acusao, 0esus Naareno. Onde quer que nos indique a provid(ncia os limites

    de nossa habitao, devemos esperar compartir a admoestao de Cristo) embora possamos gloriar'nos de sermos chamados por seu nome, seguros de que, se sofremos com =le, tambm seremosglorificados com =le.

    /4#5 :

    Versculos 1-& Jo.o )a!is!a + /ua prega(.o0 seu es!ilo de $ida0 e oba!ismo

    Versculos 7-12 Jo.o repro$a os ariseus e os saduceus Versculos 1#-17 O ba!ismo de Jesus

    7erscu(os 1-6/epois de Malaquias, no houve profeta at 0oo Hatista. "pareceu primeiro no deserto da

    0udia. No era um deserto desabitado, seno parte do pa1s, no densamente povoado nem muitoisolado. Nenhum lugar to remoto como para e*cluir'nos das visita%es da graa divina.

    Aregava a doutrina do arrependimento> F"rrependei'vosF. " palavra aqui usada implica umamudana total de modo de pensar> uma mudana de !u1o, da disposio e dos afetos, umainclinao diferente e melhor da alma. Considerem seus caminhos, mudem seus pensamentos>pensaram errado) comecem de novo e pensem certo. Os penitentes verdadeiros t(m pensamentosde /eus e de Cristo, do pecado e da santidade, deste mundo e do outro, diferentes dos que tinham." mudana do pensamento produ uma mudana de caminho. =ste o arrependimento doevangelho, o qual se produ ao ver a Cristo, ao captar seu amor, e da esperana de perdo pormeio d=le. @ um grande est1mulo para que n$s nos arrependamos) arrependam'se, porque seus

    pecados sero perdoados se voc(s se arrependem. Joltem'se a /eus pelo caminho do dever, e =le,por meio de Cristo, se voltar# a voc(s pelo caminho da miseric$rdia. "gora to necess#rio que nosarrependamos e nos humilhemos para preparar o caminho do &enhor como o era ento. # muitoque faer para abrir caminho para Cristo numa alma, e nada mais necess#rio que o descobrimentodo pecado, e a convico de que no podemos ser salvos por nossa pr$pria !ustia. O caminho dopecado e de &atan#s um caminho retorcido, mas para preparar um caminho para Cristo necess#rio endireitar as veredas 3ebreus 56.579.

    Os que t(m por atividade chamar os outros a lamentar o pecado e a mortific#'lo, devem levaruma vida sria, uma vida de abnegao e despreo do mundo. /ando aos outros este e*emplo, 0oopreparou o caminho para Cristo.

    Muitos foram ao batismo de 0oo, mas poucos mantiveram a profisso que fieram. Talve ha!amuitos ouvintes interessados, mas poucos crentes verdadeiros. " curiosidade e o amor pela

    novidade e variedade podem levar a muitos a ouvir uma boa pregao, sendo afetadosmomentaneamente muitos que nunca se submetem a sua autoridade. Os que receberam a doutrinade 0oo testemunharam seu arrependimento confessando seus pecados. =sto prontos para recebera 0esus Cristo como sua 0 somente os que so levados com tristea e vergonha a reconhecer suaculpa. Os benef1cios do reino dos cus, agora !# muito perto, foram selados pelo batismo. 0oo ospurificou com #gua, em sinal de que /eus os limparia de todas suas iniqIidades, dando a entendercom isto que, por naturea e costume, todos estavam contaminados e no podiam ser recebidos nopovo de /eus a menos que fossem lavados de seus pecados no manancial que Cristo abriria3Kacarias 57.59.

    7erscu(os 9-12/ar aplicao para as almas dos ouvintes a vida da pregao) assim foi a de 0oo. Os fariseus

    davam (nfase principal Bs observ?ncias e*ternas, descuidando os assuntos de mais peso da leimoral, e o significado espiritual de suas cerim+nias legais. Outros eram hip$critas detest#veis quefaiam, com suas pretens%es de santidade, um manto para a iniqIidade. Os saduceus estavam no

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    e*tremo oposto, negando a e*ist(ncia dos esp1ritos e o estado futuro. =les eram os infiisombadores daquela poca e daquele pa1s.

    =*iste uma grande ira vindoura. O grande interesse de cada um fugir da ira. /eus, que no sedeleita em nossa ru1na, !# nos tem advertido) adverte pela palavra escrita, pelos ministros, pelaconsci(ncia. No so dignos do nome de penitentes, nem de seus privilgios, os que diem lamentarseus pecados, porm continuam neles. Convm aos penitentes ser humildes e bai*os a seuspr$prios olhos, agradecer a m1nima miseric$rdia, ser pacientes nas grandes afli%es, estar alertacontra toda apar(ncia de mal, abundar em todo dever, e ser caridosos ao !ulgar o pr$*imo.

    "qui h# uma palavra de cautela, no confiar nos privilgios e*ternos. =*istem muitos cu!oscora%es carnais so dados a seguir o que eles mesmos diem dentro de si, e dei*ar de lado o poderda palavra de /eus que convence do pecado, e sua autoridade. =*istem multid%es que no chegamao cu por descansar nas honras e nas simples vantagens de serem membros de uma igre!ae*terna.

    =is aqui uma palavra de terror para o negligente e confiado. Nossos cora%es corruptos nopodem dar bons frutos a menos que o =sp1rito regenerador de Cristo implante a boa palavra de/eus neles. Contudo, toda #rvore que tenha muitos dons e honras, por verde que parea em suaprofisso e desempenho e*terno, se no der bom fruto, frutos dignos de arrependimento, cortadae lanada no fogo da ira de /eus, o lugar mais apto para as #rvores estreis) para que outra coisaservemE &e no do fruto, so boas como combust1vel.

    0oo mostra o prop$sito e a inteno da apario de Cristo) a qual eles agora esperavam com

    prontido. No e*istem formas e*ternas que possam limpar'nos. Nenhuma ordenana, se!a quemfor que a ministre, ou no importa a modalidade, pode suprir a necessidade do batismo do =sp1rito&anto e do fogo. &omente o poder purificador e limpador do =sp1rito &anto pode produir a pureade corao, e os santos afetos que acompanham a salvao. Cristo quem batia com o =sp1rito&anto. -sso fe com os e*traordin#rios dons do =sp1rito enviados aos ap$stolos 3"tos 6.9. -sto facom as graas e consola%es do =sp1rito, entregues aos que as pedem 3Lucas 55.57) 0oo :.78'7;)"tos 55.59.

    Observe'se aqui a igre!a e*terna na era de Cristo 3-saias 65.59. Os crentes verdadeiros so otrigo, substanciais, teis e valiosos) os hip$critas so palha, ligeiros e vaios, inteis, sem valor,levados por qualquer vento) esto misturados, bom e mau, na mesma comunho e*terna. Jem odia em que sero separados a palha do trigo. O !u1o final ser# o dia que faa a diferena, quando ossantos e os pecadores se!am separados para sempre. No cu os santos so reunidos, e no maisespalhados) esto a salvo e no mais e*postos) separados do pr$*imo corrompido por fora e comafetos corruptos por dentro, e no h# palha entre eles. O inferno o fogo ine*tingu1vel quecertamente ser# a poro e o castigo dos hip$critas e incrdulos. "qui a vida e a morte, o bem e omal, so colocados ante n$s> segundo somos agora no campo, seremos ento na eira.

    7erscu(os 1:-19"s condescend(ncias da graa de Cristo so to assombrosas que ainda os crentes mais firmes

    podem apenas acreditar nelas no princ1pio) to profundas e misteriosas que ainda os que conhecembem sua mente esto prontos a oferecer ob!e%es contra a vontade de Cristo. Os que t(m muito do=sp1rito de /eus, enquanto esto aqui v(em que necessitam pedir mais de Cristo. No nega que0oo tinha necessidade de ser batiado por =le, porm declara que deve ser batiado por 0oo.Cristo est# agora em estado de humilhao. Nosso &enhor 0esus considerou conveniente, paracumprir toda !ustia, apropriar'se de cada instituio divina, e mostrar sua disposio para cumprir

    com todos os preceitos !ustos de /eus.=m Cristo e por meio d=le, os cus esto abertos para os filhos dos homens. =sta descida do

    =sp1rito sobre Cristo demonstra que estava dotado sem medida com seus poderes sagrados. O frutodo =sp1rito &anto amor, goo, pa, paci(ncia, benignidade, bondade, f, mansido e temperana.

    No batismo de Cristo houve uma manifestao das tr(s Aessoas da &anta Trindade. O Aaiconfirmando o 2ilho como Mediador) o 2ilho que solenemente se encarrega da obra) o =sp1rito &antoque desce sobre =le para ser comunicado ao povo por seu intermdio. N=le so aceit#veis nossossacrif1cios espirituais, porque =le o altar que santifica todo dom 35 Aedro 6.9. 2ora de Cristo, /eus fogo consumidor) em Cristo, um Aai reconciliado. =ste o resumo do evangelho, o qual devemosabraar !ubilosamente pela f.

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    /4#5

    Versculos 1-11 A !en!a(.o de ris!o Versculos 12-17 O come(o do minis!rio de ris!o na alilia Versculos 18-22 O c3amado de /im.o e dos ou!ros Versculos 2#-25 Jesus ensina e a, milagres

    7erscu(os 1-11Com refer(ncia B tentao de Cristo, observe'se que foi tentado imediatamente depois de serdeclarado 2ilho de /eus e &alvador do mundo) os grandes privilgios e os sinais especiais do favordivino no asseguram a ningum que no ser# tentado. Mas se o =sp1rito &anto d# testemunho deque temos sido adotados como filhos de /eus, isso responder# todas as sugest%es do esp1rito mau.

    Cristo foi levado ao combate. &e fiermos ostentao de nossa pr$pria fora, e desafiarmos odiabo a tentar'nos, provocamos que /eus nos dei*e livrados a n$s mesmos. Outros so tentados,quando so desviados por sua pr$pria concupisc(ncia, e so seduidos3Tiago 5.59) porm nosso&enhor 0esus no tinha naturea corrupta, portanto =le foi tentado somente pelo diabo. Manifesta'sena tentao de Cristo que nosso inimigo sutil, mal'intencionado e muito atrevido, mas quepodemos resisti'lo. Consolo para n$s o fato de que Cristo sofreu sendo tentado, pois, assim, semanifesta que nossas tenta%es, enquanto no cedamos a elas, no so pecado e so somenteafli%es. =m todas suas tenta%es, &atan#s atacava para que Cristo pecasse contra /eus.

    59 O tentou a desesperar da bondade de seu Aai, e a desconfiar do cuidado de seu Aai. Pma dastretas de &atan#s tirar vantagem de nossa condio e*terna) e os que so colocados em apertosdevem duplicar sua guarda. Cristo respondeu todas as tenta%es de &atan#s com um F=st# escritoF,para dar'nos o e*emplo ao apelar ao que est# escrito na H1blia. N$s devemos adotar este mtodocada ve que formos tentados a pecar. "prendamos a no seguir rumos errados a nossa proviso,quando nossas necessidades so sempre to urgentes> o &enhor prover# de uma ou de outra forma.

    69 &atan#s tentou Cristo a que presumisse do poder e proteo de seu Aai em matria deseguridade. No h# e*tremos mais perigosos que o desespero e a presuno, especialmente no quedi respeito aos assuntos de nossa alma. &atan#s no ob!eta lugares sagrados como cen#rio de seusassaltos. No bai*emos a guarda em lugar nenhum. " cidade santa o lugar onde, com a maiorvantagem, tenta aos homens ao orgulho e B presuno. Todos os elevados so lugaresescorregadios) o avano no mundo fa do homem um alvo para que &atan#s dispare suas setas de

    fogo. &atan#s est# to bem versado nas =scrituras que capa de cit#'las facilmenteE &im, ele est#.@ poss1vel que um homem tenha sua cabea cheia de no%es das =scrituras, e sua boca cheia dee*press%es das =scrituras, enquanto seu corao est# cheio de forte inimiade contra /eus e contratoda bondade. &atan#s citou mal as palavras. &e nos sairmos de nosso caminho, fora da senda denosso dever, abandonamos a promessa e nos colocamos fora da proteo de /eus. =sta passagem,/euteron+mio 8.7, foi feita contra o tentador, portanto ele omitiu uma parte. =sta promessa firmee resiste bem. Mas seguiremos em pecado para que a graa abundeE No.

    79 &atan#s tentou a Cristo na idolatria com o oferecimento dos reinos do mundo e a gl$ria deles." gl$ria do mundo a tentao mais encantadora para quem no pensa e no percebe) isto o quemais facilmente vence aos homens. Cristo foi tentado a adorar &atan#s. De!eitou com aborrecimentoa proposta. 4e!ire-se0 /a!an6s4"lgumas tenta%es so abertamente m#s) e no so para seremsimplesmente resistidas, seno para serem re!eitadas de imediato. Hom ser r#pido e firme para

    resistir a tentao. &e resistirmos o diabo, ele fugir# de n$s. Mas a alma que delibera est# quasevencida. =ncontramos somente uns poucos que podem re!eitar resolutamente tais iscas, como asque oferece &atan#s, embora de que aproveita a um homem se ganhar o mundo e perder sua almaECristo foi socorrido depois da tentao para estimul#'lo a continuar em seu esforo, e paraestimular'nos a confiarmos n=le, porque soube, por e*peri(ncia, o que sofrer sendo tentado, demodo que sabia o que ser socorrido na tentao) portanto, podemos esperar no s$ que sinta porseu povo tentado, seno que venha com o oportuno socorro.

    7erscu(os 12-190usto que /eus retire o evangelho e os meios de graa dos que os despream e os lanam de

    si. Cristo no ficar# muito tempo onde no se!a bem'vindo. Os que esto sem Cristo esto nastrevas. =sto instalados nessa condio, numa postura compraida) a escolhem antes que a lu) so

    voluntariamente ignorantes.

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    No se reconheceu por completo que o Deino dos Cus tinha chegado at a vinda do =sp1rito&anto, depois da ascenso de Cristo.

    7erscu(os 18-22 a paralisia que a suprema debilidade do corpo) aloucura, que a doena maior da mente) e a possesso demon1aca, que a maior desgraa ecalamidade de todas elas) porm Cristo curou todo e, assim, ao curar as enfermidades do corpo,demonstrou que sua grande misso no mundo era curar os males espirituais. O pecado enfermidades, doena e tormento da alma) Cristo veio para tirar o pecado e, assim, curar a alma.

    /4#5

    Versculos 1-2 O serm.o da mon!an3a Versculos #-12 9uem s.o os bem-a$en!urados Versculos 1#-1& %:or!a(;es e ad$er!2 A lei do ?ali.o Versculos >#->8 A lei do amor0 e:plicada

    7erscu(os 1-2Ningum achar# felicidade neste mundo ou no vindouro se no buscar em Cristo pelo governo de

    sua palavra. =le ensinou qual era o mal que eles deviam aborrecer, e qual o bem que deviambuscar e no qual abundar.

    7erscu(os :-12"qui nosso &alvador d# oito caracter1sticas da gente bem'aventurada que para n$s representam

    as graas principais do cristo.59 Os pobres de esp1rito so bem'aventurados. =stes levam suas mentes a sua condio quando

    bai*a. &o humildes e pequenos segundo seu pr$prio critrio. J(em sua necessidade, selamentam por sua culpa e t(m sede de um Dedentor. O reino da graa desses tais) o reino da

    gl$ria para eles.69 Os que choram so bem'aventurados. Aarece ser que aqui se trata dessa tristea santa queopera verdadeiro arrependimento, vigil?ncia, mente humilde e depend(ncia cont1nua para ser aceitopela miseric$rdia de /eus em Cristo 0esus, com busca constante do =sp1rito &anto para limpar o mal

    :

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    residual. O cu o goo de nosso &enhor) um monte de goo, rumo ao qual o nosso caminhoatravessa um vale de l#grimas. Tais doentes sero consolados por seu /eus.

    79 Os mansos so bem'aventurados. Os mansos so os que se submetem silenciosamente a/eus) os que podem suportar insultos) so calados ou devolvem uma resposta branda) os que, emsua paci(ncia, conservam o dom1nio de suas almas, quando escassamente t(m possesso de algumaoutra coisa. =stes mansos so bem'aventurados ainda neste mundo. " mansido fomenta a riquea,o consolo e a segurana, ainda neste mundo.

    9 Os que t(m fome e sede de !ustia so bem'aventurados. " !ustia est# aqui colocada por

    todas as b(nos espirituais. =stas so compradas para n$s pela !ustia de Cristo, confirmadas pelafidelidade de /eus. Nossos dese!os de b(nos espirituais devem ser fervorosos. =mbora todos osdese!os de graa no so graa, contudo, um dese!o como este um dese!o dos que so criados por/eus, e =le no abandonar# a obra de &uas mos.

    9 Os misericordiosos so bem'aventurados. /evemos no somente suportar nossas afli%es compaci(ncia, seno que devemos faer tudo o que pudermos por a!udar os que este!am passandomisrias. /evemos ter compai*o pelas almas dos pr$*imos, e a!ud#'los) compadecer'nos dos queesto em pecado, e tratar de tir#'los como brasas fora do fogo.

    9 Os limpos de corao so bem'aventurados, porque vero a /eus. "qui so plenamentedescritas e unidas a santidade e a felicidade. Os cora%es devem ser purificados pela f e mantidospara /eus. Cria em mim, oh /eus, um corao limpo. Ningum seno o limpo capa de ver a/eus, nem o cu prometido para o impuro. Como /eus no tolera olhar para a iniqIidade, assim

    eles no podem olhar para &ua purea.:9 Os pacificadores so bem'aventurados. =les amam, dese!am e se deleitam na pa) e lhesagrada ter quietude. Mant(m a pa para que no se!a perdida e a recuperam quando quebrantada. &e os pacificadores so bem'aventurados, a1 dos que quebrantam a paG

    89 Os perseguidos por causa da !ustia so bem'aventurados. =ste ditado peculiar docristianismo) e se enfatia com maior intensidade que o resto. Contudo, nada h# em nossossofrimentos que possa ser mrito ante /eus, mas =le ver# que os que perdem por=le, ainda apr$pria vida, no percam finalmentepor causad=le.

    Hendito 0esus, quo diferentes so tuas m#*imas das dos homens do mundoG =les chamam ditosoao orgulhoso, e admiram o alegre, o rico, o poderoso e o vitorioso. "lcancemos n$s miseric$rdia do&enhor) que possamos ser reconhecidos como seus filhos, e herdemos o reino. Com estes deleites eesperanas, podemos dar as boas'vindas com alegria Bs circunst?ncias bai*as e dolorosas.

    7erscu(os 1:-16Joc(s so o sal da terra. " humanidade, na ignor?ncia e maldade, era como um monte enorme,

    prestes a apodrecer, mas Cristo enviou seus disc1pulos para saon#'la, por suas vidas e doutrinas,com o conhecimento e a graa. &e no so como deveriam ser, so como sal que perdeu seu sabor.&e um homem pode adotar a confisso de Cristo e, contudo, permanecer sem graa, nenhuma outradoutrina, nenhum outro mdio o fa proveitoso. Nossa lu deve brilhar faendo obras tais que oshomens possam v('las. O que h# entre /eus e nossas almas deve ser guardado para n$s mesmos,mas o que, de si mesmo, fica aberto B vista dos homens, devemos procurar que se conforme anossa profisso e que se!a elogi#vel. /evemos apontar B gl$ria de /eus.

    7erscu(os 19-20

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    palavra depreciativa que provm do $dio. " calnia e as censuras maliciosas so veneno que matasecreta e lentamente. Cristo disse que por leves que considerassem esses pecados, certamenteseriam chamados a !u1o por eles. /evemos conservar cuidadosamente o amor e a pa crists comtodos nossos irmos) e, se em algum momento h# uma briga, devemos confessar nossa falta,humilhar'nos a nosso irmo, faendo ou oferecendo satisfao pelo mal feito de palavra ou obra) edevemos faer isto rapidamente, pois at que no o faamos, no seremos aptos para nossacomunho com /eus nas santas ordenanas. &uporta qualquer in!ria que possas sofrer por amor B pa, encomendando

    tuas preocupa%es ao cuidado do &enhor. O resumo de tudo que os cristos devem evitar asdisputas e as quest%es. &e algum disser que carne e sangue no podem passar por tal afronta, quese lembrem que carne e sangue no herdaro o Deino de /eus, e os que agem sobre a base dosprinc1pios !ustos tero suma pa e consolo.

    7erscu(os :-8Os mestres !udeus entendiam por Fpr$*imoF somente os que eram de seu pr$prio pa1s, nao e

    religio, aos que se compraiam em considerar amigos. O &enhor 0esus ensina que devemos faertoda a bondade verdadeira que pudermos para todos, especialmente por suas almas. /evemos orarpor eles. =nquanto muitos devolvero bem por bem, devemos devolver bem por mal) e isto falar#

    de um princ1pio mais nobre que no que se baseia a maioria dos homens para agir. Outros sadam aseus irmos, e abraam os de seu pr$prio partido, costume e opinio, porm n$s no devemoslimitar assim nosso respeito.

    /ever dos cristos dese!ar e apontar B perfeio, e seguir adiante em graa e santidade. "lidevemos ter a inteno de conformar'nos no e*emplo de nosso Aai celestial 35 Ae 5.5'59.&eguramente se espera mais dos seguidores de Cristo que dos outros) seguramente se achar# maisneles que nos outros. Doguemos a /eus que nos capacite para demonstrar'nos como filhos d=le.

    ;

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    /4#5 6

    Versculos 1-> on!ra a 3ipocrisia de dar esmola Versculos 5-8 on!ra a 3ipocrisia ao orar Versculos "-15 omo orar Versculos 1&-18 espei!ar o jejum Versculos 1"-2> O mal de pensar mundanamen!e Versculos 25-#> /e ordena coniar em @eus

    7erscu(os 1-Logo, nosso &enhor advertiu contra a hipocrisia e a simulao e*ternas nos deveres religiosos. O

    que deve ser feito, devemos fa('lo a partir de um princ1pio interior de sermos aprovados por /eus,no pela busca do elogio dos homens. Nestes vers1culos se nos adverte contra a hipocrisia de daresmola. "teno a isto. @ pecado sutil) a vangloria se infiltra no que faemos, antes depercebermos. Mas o dever no menos necess#rio nem menos e*celente porque os hip$critasabusam dele para servirem seu orgulho. " condena que Cristo dita parece primeiro uma promessa,mas suarecompensa) no a recompensa que promete /eus aos que faem o bem, seno arecompensa que os hip$critas se prometem a si mesmos, e pobre recompensa ) eles o fierampara serem vistos pelos homens, e so vistos por eles. avangloria e a v repetio. 4%u l3es asseguro ue eles j6 receberam sua plena recompensa4) se emalgo to grande entre n$s e /eus, quando estamos orando, podemos levar em conta uma coisa topobre como a adulao dos homens, !usto que isso se!a toda a nossa recompensa. Mas no h# ummurmurar secreto e repetido em busca de /eus que =le no ve!a. @ chamado recompensa, mas degraa, no por d1vida) que mrito pode haver em mendigarE &e no d# a seu povo o que lhe pedem,deve'se a que sabe que no o necessitam e que no para seu bem. Tanto dista /eus de ser

    convencido pela largura ou as palavras de nossas ora%es, que as intercess%es mais fortes so asque se emitem com gemidos ine*prim1veis. =studemos bem o que mostra a atitude mental em quedevemos oferecer nossas ora%es, e aprendamos diariamente de Cristo como orar.

    7erscu(os "-1Cristo viu que era necess#rio mostrar a seus disc1pulos qual deve ser correntemente o tema e o

    mtodo de sua orao. No se trata de que este!amos obrigados somente a usar a mesma oraosempre, porm, sem dvida, muito bom orar segundo um modelo. /i muito em poucas palavras)se usa em forma aceit#vel no mais do que se usa com entendimento e sem vs repeti%es.

    &eis so as peti%es> as primeiras tr(s se relacionam mais e*pressamente com /eus e sua honra)as outras tr(s, com nossas preocupa%es tempor#rias e espirituais. =sta orao nos ensina a buscarprimeiro o reino de /eus e sua !ustia, e todas as outras coisas sero agregadas.

    /epois das coisas da gl$ria, do reino e da vontade de /eus, oramos pelo sustento e o consolonecess#rio na vida presente. "qui cada palavra contm uma lio. Aedimos p.o> isso nos ensinasobriedade e temperana) e somente pedimos po, no o que no necessitamos. Aedimos por nossopo> isso nos ensina honestidade e trabalho) no devemos pedir o po de outrem nem o po doengano 3Arovrbios 6.5:9. Nem o po do $cio 3Arovrbios 75.6:9, seno o po honestamenteobtido. Aedimos por nosso po di6rio, o que nos ensina a depender constantemente da provid(nciadivina. Dogamos a /eus que no'lo d no que o venda ou o empreste, seno que o d(. O maior doshomens deve dirigir'se B miseric$rdia de /eus para seu po di#rio. Oramos> d6-nos. -sto nos ensinacompai*o pelos pobres. Tambm que devemos orar com nossa fam1lia. Oramos para que /eus no'lo d( nes!e dia, o que nos ensina a renovar os dese!os de nossas almas =nquanto a /eus, como sorenovadas as necessidades de nossos corpos. "o chegar o dia, devemos orar a nosso Aai celestial ereconhecer que poder1amos passar muito bem o dia sem comida, mas no sem orao.

    &e nos ensina a odiar e aborrecer o pecado enquanto esperamos miseric$rdia, a desconfiar den$s, a confiar na provid(ncia e na graa de /eus para impedir'nos pecar, a estarmos preparadospara resistir o tentador, e a no voltar'nos tentadores dos outros.

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    "qui h# uma promessa> se perdoar, teu Aai celestial tambm te perdoar#. /evemos perdoarporque esperamos ser perdoados. Os que dese!am achar miseric$rdia de /eus devem mostrarmiseric$rdia a seus irmos. Cristo veio ao mundo como o grande Aacificador no s$ para reconciliar'nos com /eus, seno tambm os uns com os outros.

    7erscu(os 16-18O !e!um religioso um dever requerido aos disc1pulos de Cristo, mas no tanto um dever em si

    mesmo, seno como meio para dispor'nos para outros deveres. 0e!uar humilhar a alma 3&almo

    7.579) esta a face interna do dever) portanto, que se!a teu principal interesse, e =nquanto Be*terna, no permitas que se ve!a cobia. /eus v( no secreto, e te recompensar# em pblico.

    7erscu(os 1"-2" mentalidade mundana sintoma fatal e corriqueiro da hipocrisia, porque por nenhum pecado

    pode &atan#s ter um suporte mais seguro e mais firme na alma que sob o manto de uma profissode f. "lgo ter# a alma que olhar como o melhor, aquilo no qual se compra e confia acima de todasas demais coisas. # tesouros no cu. &abedoria nossa realiar toda dilig(ncia para assegurarnosso direito B vida eterna por meio de 0esus Cristo, e olharmos para todas as coisas daqui embai*ocomo indignas de serem comparadas com aquelas, e no ficarmos contentes com nada inferior aelas. @ felicidade superior e alm das mudanas e aares do tempo, herana incorrupt1vel.

    O homem mundano erra em seu primeiro princ1pio) portanto, todos seus arraoamentos e a%es

    que da1 surgem devem ser maus. -sto se aplica por igual B falsa religio) o que considerado lu aescurido mais densa. =ste um e*emplo espantoso, mas comum) portanto, devemos e*aminarcuidadosamente nossos princ1pios diretries B lu da palavra de /eus, pedindo com orao fervorosao ensino de seu =sp1rito.

    Pm homem pode servir um pouco a dois amos, mas pode consagrar'se ao servio de no maisque um. /eus requer todo o corao e no o dividir# com o mundo.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    /4#5 9

    Versculos 1-& ris!o repro$a o ju,o apressado Versculos 7-11 %:or!a(;es B ora(.o Versculos 12-1> O camin3o es!rei!o e o largo Versculos 15-2= on!ra os alsos proe!as Versculos 21-2" /ejam a,edores da pala$ra0 n.o somen!e ou$in!es

    7erscu(os 1-6/evemos !ulgar'nos a n$s mesmos, e !ulgar nossos pr$prios atos, porm sem faer de nossa

    palavra uma lei para ningum. No devemos !ulgar duramente os nossos irmos sem ter base. Nodevemos faer o pior da gente. "qui h# uma repreenso !usta para todos os que brigam com seusirmos por faltas pequenas, enquanto eles se permitem as grandes. "lguns pecados so comociscos, enquanto que outros so como vigas) alguns so como um mosquito, e outros so como umcamelo. No que ha!a pecado pequeno) se for como um cisco ou um argueiro, est# no olho) se forum mosquito, est# na garganta) ambos so dolorosos e perigosos, e no podemos estar nemc+modos at que saiam. O que a caridade nos ensina a chamar no mais que palha no olho alheio, oarrependimento e a santa tristea nos ensinar# a cham#'lo de viga no nosso. =stranho que umhomem possa estar num estado pecaminoso e miser#vel, e no perceb('lo, como um homem quetem uma viga em seu olho e no a leva em conta) mas o deus deste mundo lhes cega oentendimento.

    "qui h# uma boa regra para os que !ulgam> primeiro reformem'se a voc(s mesmos.

    7erscu(os 9-11" orao o meio designado para conseguir o que necessitamos. Orem) orem freqIentemente)

    faam da orao sua ocupao e se!am srios e fervorosos nela. Aeam, como um mendigo pedeesmola. Aeam como o via!ante pergunta pelo caminho. Husquem como se busca uma coisa de valorque perdemos) ou como o mercador que procura por prolas boas. Chamem como bate B porta oque dese!a entrar em casa. O pecado colocou chave e fechou a porta contra n$s) pela oraochamamos.

    &e!a o que for pelo que orem, conforme com a promessa, ser# dado se /eus v( que bom paravoc(s, e que mais poderiam dese!arE -sto para aplic#'lo a todos os que oram bem) todo o que

    pede, recebe, se!a !udeu ou gentio, !ovem ou velho, rico ou pobre, alto ou bai*o, amo ou servo,douto ou inculto, todos por igual so bem'aventurados ao trono da graa, se vo pela f.

    @ e*plicado comparando'o com os pais terrenos e sua aptido para darem a seus filhos o quepedem. Os pais costumam ser nesciamente afetuosos, mas /eus onisciente. =le sabe o quenecessitamos, o que dese!amos, e o que bom para n$s. Nunca achemos que nosso Aai celestialnos pediria que oremos e depois se negaria a ouvir ou a dar'nos o que no nos pre!udica.

    7erscu(os 12-1Cristo veio a ensinar'nos no somente o que devemos saber e acreditar, seno o que devemos

    faer) no s$ para com /eus, seno para com os homens) no s$ para com os que so de nossopartido e denominao, seno para com os homens em geral, com todos aqueles que nosrelacionemos. /evemos faer a nosso pr$*imo o que n$s mesmos reconhecemos que bom e

    rao#vel. =m nossos tratos com os homens devemos colocar'nos no mesmo lugar e nascircunst?ncias daqueles com os que nos relacionamos, e agir em conformidade com isso.

    No h# seno dois caminhos> o correto e o errado, o bom e o mau) o caminho ao cu e ocaminho ao inferno) todos vamos andando por um ou por outro) no h# um lugar intermdio noalm) no h# um caminho neutro. Todos os filhos dos homens somos santos ou pecadores, bons oumaus.

    Je!am o caminho do pecado e dos pecadores, que a porta larga e est# aberta. Aodem entrarpor esta porta com todas as lu*rias que a rodeiam) no freia apetites nem pai*%es. @ um caminholargo) e*istem muitas sendas nele, h# op%es de caminhos pecaminosos. # multid%es nestecaminho. Mas que proveito h# em estar disposto a ir para o inferno com os outros, porque eles noiro ao cu conoscoE O caminho da vida eterna estreito. No estamos no cu to logo comopassamos pela porta estreita. /evemos negar o enrgico, manter o corpo sob controle, e mortificar

    as corrup%es. /evemos resistir as tenta%es di#rias) devemos cumprir os deveres. /evemos velarem todas as coisas e andar com cuidado) e devemos passar por muita tribulao. No obstante,este caminho nos convida a todos) condu B vida, ao consolo presente no favor de /eus, que avida da alma) B b(no eterna, cu!a esperana no final de nosso caminho deve facilitar'nos todas as

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    dificuldades do caminho. =sta simples declarao de Cristo tem sido descartada por muitos que sederam ao trabalho de fa('la desaparecer com e*plica%es, porm em todas as pocas o disc1puloverdadeiro de Cristo tem sido visto como uma personalidade singular, que no est# na moda) etodos os que ficaram do lado da grande maioria, se foram pelo caminho amplo rumo a destruio.&e servirmos a /eus, devemos ser firmes em nossa religio. Aodemos ouvir repetidas vees sobre aporta estreita e o caminho apertado, e que so poucos o que o acham, sem condoer'nos por n$smesmos ou sem considerar se entramos no caminho estreito e qual o avano que estamos faendoneleE

    7erscu(os 1-20Nada impede tanto aos homens de passar pela porta estreita e chegar a ser verdadeiros

    seguidores de Cristo como as doutrinas carnais, apaiguadoras e aduladoras dos que se op%em Bverdade. =stes podem ser conhecidos pelo arrasto e os efeitos de suas doutrinas. Pma parte de seustemperamentos e condutas resulta contr#ria B mente de Cristo. "s opini%es que levam a pecar nov(m de /eus.

    7erscu(os 21-2""qui Cristo mostra que no bastar# reconhec('lo como nosso "mo somente de palavra e l1ngua. @

    necess#rio para nossa felicidade que acreditemos em Cristo, que nos arrependamos do pecado, quevivamos uma vida santa, que nos amemos os uns aos outros. =sta sua vontade, nossa

    santificao.Tenhamos cuidado de no apoiar'nos nos privilgios e obras e*ternas, no se!a que nosenganemos e pereamos eternamente com uma mentira a nossa direita, como o faem multid%es. alguns podem parecer duros para carne e sangue, mas devem ser feitos.Cristo est# colocado como fundamento e toda outra coisa fora de Cristo areia. "lguns constroemsuas esperanas na prosperidade mundana) outros, numa profisso e*terna de religio. &obre estasse aventuram, mas estas so s$ areia, demasiado fracas para suportar uma trama como nossasesperanas do cu.

    # uma tormenta que vem e provar# a obra de todo homem.

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    guia a acudirmos a Cristo, que tem poder sobre as doenas f1sicas, para a sanidade delas) tambmnos ensina a maneira de apelas a =le. Cr(, e receber#s) somente cr(. Je!a o poder de Cristo e o poder da f. " cura denossas almas , logo, o efeito e a prova de nosso interesse no sangue de Cristo.

    7erscu(os 1-19Aedro tinha uma esposa embora fosse ap$stolo de Cristo, o que demonstra que =le aprovava o

    estado do matrim+nio, sendo bondoso com a me da esposa de Aedro. " igre!a de Doma, que pro1beque seus ministros se casem, contradi a este ap$stolo, sobre o qual tanto se ap$iam. Tinha suasogra consigo em sua fam1lia, o que e*emplo de ser bom com nossos pais. Na sanidade espiritual,a =scritura di a palavra, o =sp1rito d# o toque, toca o corao, toca a mo. "queles que serecuperam de uma febre costumam ficar fracos durante um tempo) m#s para mostrar que esta curaestava acima do poder da naturea, a manh ficou to bem que de imediato se dedicou aos afaeresda casa.

    Os milagres que fe 0esus foram publicados amplamente, de modo que muitos se agruparamvindo at =le, e curou a todos os que estavam doentes, embora o paciente estivesse fraco demais eo caso fosse do pior. Muitas so as doenas e as calamidades do corpo Bs que estamos propensos) eh# mais nestas palavras do evangelho que diem que 0esus Cristo levou nossas doenas e nossasdores, para sustentar'nos e consolar'nos quando estamos submetidos a elas, que em todos os

    escritos dos fil$sofos. No nos quei*amos pelo trabalho, o problema ou o gasto ao faermos o bemao pr$*imo.

    7erscu(os 18-22Pm dos escribas se apressou a prometer) se di seguidor de Cristo. Aarece muito resoluto. Muitas

    decis%es religiosas so produidas por uma sbita convico do pecado, e assumidas sem umadevida refle*o) estas do em nada.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    tua obra neste momento. &e Cristo requer nosso servio, deve ceder'se ainda o afeto pelos parentesmais pr$*imos e queridos, e pelas coisas que no so nosso dever. Aara a mente sem disposionunca faltam as desculpas. 0esus lhe disse F&iga'meF e, sem dvida, saiu poder com esta palavrapara ele como para os outros) seguiu a Cristo e se aferrou a =le. O escriba disse Feu te seguireiF) aeste outro homem, Cristo disse F&iga'meF) comparando'os, se v( que somos levados a Cristo pelafora de seu chamado pessoal 3Domanos ;.59.

    7erscu(os 2:-29

    Consolo para os que se lanam ao mar em barcos, e costumam passar perigo ali, refletir quet(m um &alvador em quem confiar e ao qual orar, que sabe que estar na #gua e estar emtormentas. Os que esto passando pelo oceano deste mundo com Cristo, devem esperar tormentas.

    &ua naturea humana, semelhante a n$s em tudo, porm sem pecado, estava fatigada eadormeceu nesse momento para provar a f de seus disc1pulos. =les foram a seu Mestre em seutemor. "ssim na alma) quando as lu*rias e as tenta%es se levantam a rugem, e /eus est#aparentemente dormido para o que est# acontecendo, isto nos condu B beira do desespero. =nto,se clama por uma palavra de sua boca> &enhor 0esus, no fiques calado ou estou acabado. Muitosque t(m f verdadeira so fracos nela. &em disc1pulos de Cristo eram dados a inquietar'se comtemores num dia tempestuoso) atormentavam'se a si mesmos com as coisas que estavam mal paraeles, e com pensamentos desalentadores de que vir# algo pior. "s grandes tormentas da dvida etemor na alma, sob o poder do esp1rito de escravido, costumam acabar numa maravilhosa calma,

    criada e dirigida pelo =sp1rito de adoo.=les ficaram estupefatos. Nunca tinham visto que uma tormenta fosse de imediato acalmada toperfeitamente. =le pode faer isso, pode faer qualquer coisa, o que estimula a confiana e oconsolo n=le, no dia mais tempestuoso de dentro ou de fora 3-saias 6.9.

    7erscu(os 28-:Os dem+nios nada t(m a ver com Cristo como &alvador) eles no t(m nem esperam nenhum

    benef1cio d=le. Oh, a profundidade deste mistrio do amor divino> que o homem ca1do tenha tanto aver com Cristo, quando os an!os ca1dos nada t(m a ver com =leG 3ebreus 6.59. &eguramente queaqui sofreram um tormento, ao serem forados a reconhecer a e*cel(ncia que h# em Cristo, e aindaassim, no ter parte com =le. Os dem+nios no dese!am ter nada a ver com Cristo como ei. Je!aque linguagem falam os que no tero nada a ver com o evangelho de Cristo. Contudo, no verdade que os dem+nios no tenham nada a ver com Cristo como Jui,, pois tem tudo a ver, esabem disso) assim para com todos os filhos dos homens.

    &atan#s e seus instrumentos no podem ir alm do que o &enhor permita) eles devem dei*ar apossesso quando =le ordena. No podem romper o cerco de proteo em volta de seu povo) nemsequer podem entrar num porco sem &ua permisso.

    Deceberam a permisso. 2reqIentemente /eus permite, por ob!etivos santos e s#bios, osesforos da ira de &atan#s. "ssim, pois, o diabo apressa a gente a pecar) os apressa ao que t(mresolvido em contra, do qual sabem que ser# vergonha e dor para eles) miser#vel a condio dosque so levados cativos por ele a sua vontade.

    =*istem muitos que preferem seus porcos ao &alvador e, assim, no alcanam a Cristo e asalvao por =le. =les dese!am que Cristo se v# de seus cora%es, e no suportam que &ua Aalavratenha lugar neles, porque =le e sua palavra destruiriam suas concupisc(ncias brutais, isso que seentrega aos porcos como alimento. 0usto que Cristo abandone aos que esto cansados d=le) e

    depois diga> 4Apar!em-se de mim0 maldi!os4, aos que diem ao Todo Aoderoso> F&a1 de n$sF.

    /4#5 "

    Versculos 1-8 Jesus regressa a aarnaum e cura um paral!ico Versculo " 3amado de *a!eus Versculos 1=-1# *a!eus0 ou a es!a de De$i Versculos 1>-17 Obje(;es dos discpulos de Jo.o Versculos 18-2& ris!o ressusci!a a il3a de Jairo + ura o lu:o de sangue Versculos 27-#1 ura de dois cegos Versculos #2-#> ris!o lan(a ora um espri!o mudo

    Versculos #5-#8 %n$ia os apEs!olos

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    7erscu(os 1-8" f dos amigos do paral1tico ao lev#'lo a Cristo era uma f firme) eles criam firmemente que

    0esus Cristo podia e quereria cur#'lo. Pma f forte no considera os obst#culos ao ir em busca deCristo. =ra uma f humilde) eles o levaram a esperar em Cristo. =ra uma f ativa. O pecado podeser perdoado, mas no ser eliminada a doena) a enfermidade pode ser tirada, mas no serperdoado o pecado) porm se temos o consolo da pa com /eus, com o consola da recuperao daenfermidade, isto fa com que, sem dvida, a sanidade se!a uma miseric$rdia. -sto no e*ortaopara pecar. &e voc( leva seus pecados a 0esus Cristo, como sua doena e sua desgraa para ser

    curado disso, e livrado daqueles, bom) porm ir com eles, como teus amores e deleites, pensandoainda em ret('los e receb('lo a =le, um tremendo erro, um engano miser#vel. " grande intenodo bendito 0esus na redeno que operou separar nossos cora%es do pecado.

    Nosso &enhor 0esus tem perfeito conhecimento de todo o que diemos dentro de n$s mesmos.=*iste muito mal nos pensamentos pecaminosos, que resulta muito ofensivo para o &enhor 0esus. "Cristo lhe interessa mostrar que sua grande misso para o mundo era salvar seu povo de seuspecados. /ei*ou o debate com os escribas e pronunciou as palavras de sanidade para o doente. Nos$ no teve mais necessidade de que o levassem em seu leito, seno que teve foras para lev#'loele mesmo. /eus deve ser glorificado em todo o poder que se d# para faer o bem.

    7erscu(o "Mateus foi em ateno a seu chamado, como os outros aos que Cristo chamou. Como &atan#s

    vem com suas tenta%es ao ocioso, assim vem Cristo com seus chamados aos que esto ocupados.Todos temos natural averso a ti, oh /eus) chama'nos a seguir'te, atrai'nos por tua poderosapalavra e correremos atr#s de ti. 2ala pela palavra do =sp1rito a nossos cora%es, o mundo no podereter'nos, &atan#s no pode deter nosso caminho, nos levantaremos e te seguiremos. Cristo comoautor, e sua palavra como o meio, opera uma mudana salvadora na alma. Nem o cargo de Mateusnem seus lucros, puderam det('lo quando Cristo o chamou. =le o dei*ou tudo, e embora depois,ocasionalmente, aos disc1pulos que eram pescadores os achamos pescando de novo, nunca maisacharemos a Mateus em seus ganhos pecaminosos.

    7erscu(os 10-1:Tempo depois de seu chamado, Mateus procurou levar seus antigos s$cios a que ouvissem a

    Cristo. &abia por e*peri(ncia o que podia faer a graa de Cristo e no desesperou a esse respeito.Os que so eficamente levados a Cristo no podem seno dese!ar que os outros tambm se!amlevados a =le.

    "queles que sup%em que suas almas esto sem doena no acolhero o Mdico espiritual. =steera o caso dos fariseus) eles desprearam a Cristo porque se criam 1ntegros) mas os pobrespublicanos e pecadores sentiam que lhes faltava instruo e emenda. 2#cil , e tambm corriqueiro,colocar as piores interpreta%es sobre as melhores palavras e a%es. Aode suspeitar'se com !ustiaque os que no t(m a graa de /eus no se compraem com que outros a consigam. "qui se chamamiseric$rdia que Cristo converse com os pecadores, porque fomentar a conversao das almas omaior ato de miseric$rdia.

    O chamado do evangelho um chamado ao arrependimento) um chamado para que mudemosnosso modo de pensar e mudemos nossos caminhos. &e os filhos dos homens no fossempecadores, no teria sido necess#rio que Cristo viesse a eles. =*aminemos se investigamos nossadoena e se aprendemos a seguir as ordens de nosso grande mdico.

    7erscu(os 1-19Nesta poca 0oo estava preso) suas circunst?ncias, seu car#ter e a naturea da mensagem que

    foi enviado a dar, conduiu os que estavam peculiarmente afetos a ele a realiarem !e!unsfreqIentes. Cristo os referiu ao testemunho que 0oo d# d=le 30oo 7.6;9. "inda que no h# dvidasde que 0esus e seus disc1pulos viveram de forma frugal e econ+mica, seria impr$prio que seusdisc1pulos !e!uassem enquanto tinham o consolo de sua presena.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    7erscu(os 18-26" morte de nossos familiares deve levar'nos a Cristo, que nossa vida. 4rande honra para os

    maiores reis esperar no &enhor) e os que recebam miseric$rdia de Cristo devem honr#'lo. "variedade de mtodos que Cristo usou para faer seus milagres talve se deveu Bs diferentesdisposi%es mentais e temperamentos com que vinham os que a =le acudiam) tudo isto o conheciaperfeitamente "quele que esquadrinha os cora%es.

    Pma pobre mulher apelou a Cristo e recebeu d=le miseric$rdia, ao passar pelo caminho. &esomente tocarmos, como se assim fosse, a borda da tnica de Cristo, pela f viva, sero sarados

    nossos piores males) no h# outra cura verdadeira nem devemos temer que saiba coisas que sodor e carga para n$s, e que no contar1amos a nenhum amigo terreno. F"fastem'seF. Qs vees, quando

    prevalece a dor do mundo, dif1cil que entrem Cristo e suas consola%es. " filha do principal estavarealmente morta, mas no para Cristo. " morte do !usto, de maneira especial, deve ser consideradasomente um dormir.

    "s palavras e as obras de Cristo podem no ser entendidas no comeo, e, contudo, no por issodevem ser despreadas. " gente foi fortalecida. Os escarnecedores que riem do que no entendemno so testemunhas apropriadas das maravilhosas obras de Cristo. "s almas mortas no soressuscitadas para a vida espiritual, a menos que Cristo as tome pela mo) foi feito no dia de seupoder. &e este nico caso em que Cristo ressuscitou a um morto recente aumentou tanto sua fama,que ser# de sua gl$ria quando todos os que esto nos sepulcros ouam sua vo e saiam) os que

    fieram o bem, para a ressurreio da vida, e os que fieram o mal, para a ressurreio dacondenaoG

    7erscu(os 29-:1Nesta poca os !udeus esperavam que aparecesse o Messias) estes cegos souberam e

    proclamaram nas ruas de Cafarnaum que tinha vindo, e que era 0esus. Os que, pela provid(ncia de/eus, perderam a vista f1sica, pela graa de /eus podem ter plenamente iluminados os olhos de seuentendimento. &e!am quais forem nossas necessidades e cargas, no necessitamos mais proviso eapoio que participar na miseric$rdia de nosso &enhor 0esus. =m Cristo h# suficiente para todos.

    =les o seguiram gritando em vo alta. Arovaria sua f, e nos ensinaria a orar sempre e a nodesmaiar, embora a resposta no chegue logo. =les seguiram a Cristo e o seguiram clamando, masa grande pergunta > Joc( cr(E " naturea pode faer'nos fervorosos, porm s$ a graa a quepode operar a f.

    Cristo tocou seus olhos, ele d# viso Bs almas cegas pelo poder de sua graa que v# unida B suapalavra, e reparte a cura sobre a f deles. Os que apelam a 0esus Cristo sero tratados noconforme a suas fantasias nem a sua profisso, seno conforme a sua f.

    Qs vees Cristo ocultava seus milagres pois no queria dar p ao engano que prevalecia entre os!udeus de que seu Messias seria um pr1ncipe temporal, e assim, dar ocasio a que o povo tentassetumultos e sedi%es.

    7erscu(os :2-:/e ambos, melhor um dem+nio mudo que um que blasfeme. "s curas de Cristo vo direto B

    rai, e eliminam o efeito tirando a causa) abrem os l#bios rompendo o poder de &atan#s na alma.Nada pode convencer aos que esto sob o poder do orgulho. "creditaro em qualquer coisa, por

    falsa e absurda que se!a, antes que nas &agradas =scrituras) assim, demonstram a inimiade de

    seus cora%es contra o &anto /eus.

    7erscu(os :-:80esus visitou no somente as cidades grandes e ricas, seno as aldeias pobres e escuras, e ali

    pregou e curou. "s almas dos mais vis do mundo so to preciosas para Cristo, e devem s('lo paran$s, como as almas dos que mais figuram. avia sacerdotes, levitas e escribas em toda a terra) maseram pastores de 1dolos 3Kacarias 55.5:9) portanto, Cristo teve compai*o do povo como ovelhasdesamparadas e dispersas, como homens que perecem por falta de conhecimento. o!e tambm h#multid%es enormes que so como ovelhas sem pastor, e devemos ter compai*o e faer tudo quantopudermos para a!ud#'los. "s multid%es dese!osas de instruo espiritual formam uma colheitaabundante que necessitava muitos oper#rios ativos) mas poucos mereciam esse car#ter. Cristo o&enhor da seara. Oremos que muitos se!am levantados e enviados a trabalhar para levar amas a

    Cristo. @ sinal de que /eus est# por conceder alguma miseric$rdia especial a um povo quando osconvida a orar por isso. "s miss%es encomendadas aos oper#rios como resposta B orao, so asque mais provavelmente tero (*ito.

    5:

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

    1

    /4#5 10

    Versculos 1-> 3amado dos apEs!olos Versculos 5-15 Os apEs!olos s.o ins!rudos e en$iados Versculos 1&->2 Fns!ru(;es para os apEs!olos

    7erscu(os 1-

    " palavra Fap$stoloF significa FmensageiroF) eles eram os mensageiros de Cristo enviados aproclamar seu reino. Cristo lhes deu poder para sarar toda classe de doenas. Na graa do=vangelho h# um balsamo para cada chaga, um remdio para cada doena. No h# enfermidadeespiritual se no h# poder em Cristo para cur#'la. &eus nomes esto escritos e isso sua honra)mas eles tinham maior rao para regoi!ar'se em que seus nomes estivessem escritos no cu,enquanto os nomes elevados e poderosos dos grandes da terra esto soterrados no p$.

    7erscu(os -1No se deve levar o evangelho aos gentios at que os !udeus o tenham re!eitado. =sta limitao

    aos ap$stolos foi somente para sua primeira misso.Onde quer que fossem deviam pregar esta mensagem> FO Deino dos Cus est# pr$*imoF. =les

    pregarampara estabelecer a f) o reinopara animar a esperana) dos cuspara inspirar o amor Bscoisas celestiais e o despreo pelas terrenas) que estava prE:imo, para que os homens sepreparassem sem demora.

    Cristo lhes deu poder para realiar milagres como confirmao de sua doutrina. -sto no necess#rio agora que o Deino de /eus veio. Mostra que a inteno da doutrina que pregavam eracurar almas enfermas e ressuscitar os que estavam mortos no pecado.

    "o proclamar o evangelho da graa nas cidades e povos desconhecidos, o servo de Cristo embai*ador da pa em qualquer parte aonde se!a enviado., sua mensagem at para os pecadoresmais vis, embora lhes corresponda buscar as melhores pessoas de cada lugar. No convm orar detodo corao por todos e conduirmos cortesmente com todos.

    /eu'lhes instru%es sobre como agir com os que os re!eitem. Todo o conselho de /eus deve serdeclarado, e aos que no ouam a mensagem da graa, se deve demonstrar que seu estado perigoso. -sto deve ser levado muito a serio por todos os que ouvem o evangelho, no se!a que seusprivilgios lhes sirvam somente para aumentar sua condena.

    7erscu(os 16-2Nosso &enhor adverte a seus disc1pulos que se preparem para a perseguio. =les deviam evitar

    todas as coisas que dessem vantagem a seus inimigos, toda intromisso nos esforos pol1ticos oumundanos, toda apar(ncia de mal ou ego1smo, e todas as medidas clandestinas. Cristo padecedificuldades no s$ para que os transtornos no se!am surpresa, seno para que eles possamconfirmar sua f. /i'lhes que devem sofrer e de parte de quem. "ssim, Cristo nos tem tratado fiel eeqIitativamente, diendo'nos o pior que podemos achar em seu servio) e quer que assim nostratemos a n$s mesmos, ao sentar'nos a calcular o custo.

    Os perseguidores so piores que as bestas, porque faem presa dos mesmos de sua espcie. Oslaos de amor e dever mais s$lidos se romperam por inimiade contra Cristo. Os sofrimentos departe de amiades e parentes so muito dolorosos) nada fere mais. &implesmente parece que todos

    os que dese!am viver piamente em Cristo 0esus padecero perseguio) e devemos esperar queatravs de muitas tribula%es entremos no Deino de /eus.

    Nesta predio de problemas, h# conselhos e consolo para os momentos de provao. Osdisc1pulos de Cristo so odiados e perseguidos como serpentes, e se procura sua ru1na, e necessitama sabedoria da serpente, mas a simplicidade das pombas. No somente no danifiquem a ningum,seno que no tenham m# vontade contra ningum. /eve haver cuidado prudente, porm nodevem dei*ar'se dominar por pensamentos de angstia e confuso) que esta preocupao se!alanada sobre /eus. Os disc1pulos de Cristo devem pensar mais em realiar o bem que em falarbem. No caso de grande perigo, os disc1pulos de Cristo podem sair do caminho perigoso, aindaquando no devam sair'se do caminho do dever. No se devem usar meios pecaminosos e il1citospara fugir) porque ento no se trata de uma porta que /eus tenha aberto. O temor ao homem lhecoloca uma armadilha, uma cilada de confuso que perturba nossa pa) uma armadilha que enreda,

    pela qual somos atra1dos ao pecado) e portanto, se deve lutar e orar em sua contra. " tribulao, aangstia e a perseguio no podem eliminar o amor de /eus por eles ou o deles por =le. TemamQquele que pode destruir o corpo e a alma no inferno.

    58

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

    1

    =les devem dar sua mensagem publicamente, porque todos esto profundamente preocupados dadoutrina do =vangelho. /eve dar'se a conhecer todo o conselho de /eus 3"tos 6.6:9. Cristo lhesmostra por que devem estar de bom ?nimo. &eus sofrimentos testemunham contra os que seop%em a seu =vangelho. Joc(s valem mais que muitos pardais. Os pr$prioscabelos de suas cabeas esto todos contados. -sto denota a crist que /eus fa e mantm de seupovo. Nosso dever no s$ crer em Cristo, seno professar essa f, sofrendo por =le, quando somoschamados a isso, assim como tambm a servi'lo. "qui somente se alude B negao de Cristo que persistente, e essa confisso s$ pode ter a bendita recompensa aqui prometida, que a linguagemverdadeira e constante do amor e da f. " religio vale tudo) todos os que cr(em sua verdade,chegaro ao pr(mio e faro que todos o resto se renda a isso. Cristo nos conduir# atravs dossofrimentos para gloriar'nos n=le. Os melhores preparados para a vida vindoura so os que estomais livres desta vida presente.

    =mbora a bondade feita aos disc1pulos de Cristo se!a sumamente pequena, ser# aceita quandoha!a ocasio para ela e no e*ista capacidade de faer mais. Cristo no di que mereamrecompensa, porque no podemos merecer nada da mo de /eus) porm recebero um pr(mio da

    d#diva gratuita de /eus. Confessemos ousadamente a Cristo e mostremos nosso amor por =le emtodas as coisas.

    /4#5 11

    Versculo 1 A prega(.o de ris!o Versculos 2-& A respos!a de ris!o aos discpulos de Jo.o Versculos 7-15 O !es!emun3o de ris!o acerca de Jo.o )a!is!a Versculos 1&-2> A per$ersidade dos judeus Versculos 25-#= O e$angel3o re$elado ao smplice + on$i!e aos carregados

    7erscu(o 1Nosso divino Dedentor nunca se cansou de sua obra de amor) e n$s no devemos cansar'nos de

    faer o bem, pois a seu devido tempo colheremos, se no desfalecermos.

    7erscu(os 2-6"lguns pensam que 0oo enviou a perguntar isto para sua satisfao. Onde h# verdadeira f,

    pode ainda restar uma ponta de dvida. " incredulidade restante nos homens bons pode, na hora datentao, questionar Bs vees as verdades mais importantes. Mas esperamos que a f de 0oo nofalhasse neste assunto, e que ele somente dese!asse v('la fortalecida e confirmada. Outros pensamque 0oo enviou seus disc1pulos a Cristo para satisfao deles.

    Cristo ensina o que t(m ouvido e visto. " condescend(ncia e a compai*o da graa de Cristopelos pobres mostram que =le era quem devia traer ao mundo as doces miseric$rdias de nosso

    /eus."s coisas que os homens v(em e ouvem, comparadas com as =scrituras, dirigem o caminho em

    que se deve achar a salvao. Custa vencer os pre!u1os, e perigoso no venc('los, mas os quecr(em em Cristo, vero que sua f ser# achada muito mais para o louvor, honra e gl$ria.

    7erscu(os 9-1O que Cristo disse acerca de 0oo no somente foi para elogi#'lo, seno para proveito do povo.

    Os que ouvem a palavra sero chamados a dar conta de seu proveito. Aensamos que se termina ocuidado quando se termina o sermoE No, ento comea o maior dos cuidados.

    0oo era um homem abnegado, morto para todas as pompas do mundo e os praeres dossentidos. Convm que a gente, em todas suas apar(ncias, se!a coerente com seu car#ter e situao.

    0oo era homem grande e bom, porm no perfeito) portanto, no alcanou a estatura dos

    santos glorificados. O menor no cu sabe mais, ama mais, e realia mais louvando a /eus e recebemais d=le que o maior deste mundo. Mas por Deino dos Cus, aqui deve entender'se melhor o reinoda graa, a dispensao do evangelho em seu poder e purea.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    =*istem multid%es que foram traidas pelo ministrio de 0oo e chegaram a ser disc1pulos dele. =houve os que lutaram por um lugar neste reino, que ningum pensaria que tinham direito nem t1tulopor isso, e pareceram serem intrusos. Nos mostra quanto fervor e elo se requer de todos. @necess#rio negar o eu) mister mudar a inclinao, a disposio e o temperamento da mente. Osque tenham um interesse na salvao grandiosa, o tero a qualquer custo, e no pensaro que dif1cil nem a dei*aro ir sem uma b(no. "s coisas de /eus so de preocupao grande e comum./eus no requer mais de n$s que o uso !usto das faculdades que nos deu. " gente ignoranteporque no quer aprender.

    7erscu(os 16-2Cristo reflete nos escribas e fariseus que tinham um orgulhoso conceito de sim. Compara a

    conduta deles com o !ogo das crianas que, irritando'se sem rao, discutem todas as tentativas deseus companheiros por compra('los, ou para que se unam a seus !ogos para os quais costumavamreunir'se.

    "s ob!e%es capciosas dos homens mundanos so amide ombadoras e demonstram grandemal1cia. "lgo t(m que criticar de todos por e*celente e santo que se!a. Cristo, que era imaculado eseparado dos pecadores, aqui se apresenta !unto com eles e contaminado por eles. " inoc(ncia maisimaculada no sempre ser# defesa contra a censura.

    Cristo sabia que os cora%es dos !udeus eram mais resistentes e endurecidos contra seus

    milagres e doutrinas que os de Tiro e &idom) portanto, sua condenao ser# maior. O &enhor e*ercesua onipot(ncia, mas no castiga alm do que merecem e nunca retm o conhecimento da verdadedaqueles que o anelam.

    7erscu(os 2-:0Corresponde aos filhos serem agradecidos. quem quiser vir, venha. Todos os que assim vo recebero repouso como presente deCristo, e obtero pa e consolo em seu corao. Mas ao irem a =le devem tomar seu !ugo e

    submeter'se a sua autoridade. /evem aprender d=le todas as coisas acerca de seu consolo eobedi(ncia. =le aceita o servo disposto, por imperfeitos que se!am seus servios. "qui podemosachar repouso para nossas almas, e somente aqui.

    Nem temos que temer seu !ugo. &eus mandamentos so santos, !ustos e bons. Dequer negar a simesmo e tra dificuldades, mas isto abundantemente recompensado, !# neste mundo, pela pa egoo interior. @ um !ugo forrado com amor. To poderosos so os socorros que nossa d#, toadequadas as e*orta%es e to fortes as consola%es que se encontram no caminho do dever, quepodemos dier verdadeiramente que um !ugo grato. O caminho do dever o caminho do repouso."s verdades que ensina Cristo so tais que podemos aventurar por elas nossa alma.

    Tal a miseric$rdia do Dedentor, e por que deveria o pecador carregado procurar repouso emalguma outra parteE Jamos diariamente a =le em busca da liberao da ira e da culpa, do pecado ede &atan#s, de todas nossas preocupa%es, temores e dores. Mas a obedi(ncia forada, longe de ser

    f#cil e leviana, carga pesada. =m vo nos apro*imamos a 0esus com nossos l#bios enquanto ocorao est# longe d=le. =nto, venham a 0esus para achar repouso para suas almas.

    6

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

    2

    /4#5 12

    Versculos 1-8 Jesus deende seus discpulos por espigar no dia de repouso Versculos "-1# Jesus cura no dia de repouso ao 3omem da m.o resseuida Versculos 1>-21 *alcia dos ariseus Versculos 22-#= Jesus cura um endemonin3ado Versculos #1-#2 )las5 %scribas e ariseus repreendidos por pedirem sinais Versculos >&-5= Os discpulos de ris!o s.o seus irm.os mais prE:imos

    7erscu(os 1-8=stando nos campos de trigo, os disc1pulos comearam a tirar trigo> a lei de /eus o permitia

    3/euteron+mio 67.69. =sta era uma magra proviso para Cristo e seus disc1pulos, porm secontentavam com isso. Os fariseus no discutiram com eles por cortar o trigo de outro homem,seno por fa('lo no dia de repouso. Cristo veio para libertar seus seguidores, no s$ dascorrup%es dos fariseus, seno de suas regras anti'b1blicas, e !ustificou o que eles fieram. O maiorno ver# satisfeitas suas concupisc(ncias, mas o menor ver# que h# considerao por suasnecessidades. Os trabalho no dia do repouso so leg1timos se necess#rios, e o dia de repouso parafomentar, e no para obstaculiar a adorao. /eve ser feita a proviso necess#ria para a sade e acomida, m#s o caso muito diferente quando se t(m servos na casa, e as fam1lias viram cen#rio deapressamentos e confuso no dia do &enhor, para dar um festim aos visitantes ou para dar'se umgosto eles mesmos. Cabe condenar coisas como essas e muitas outras que so comuns entre osprofessantes. O descanso do dia do repouso foi ordenado para bem do homem 3/euteron+mio v59. No deve entender'se nenhuma lei em forma tal que contradiga sua pr$pria finalidade. ComoCristo o &enhor do dia do repouso, apropriado que dedique para sim o dia e sua obra.

    7erscu(os "-1:Cristo demonstra que as obras de miseric$rdia so l1citas e pr$prias para fa('las no dia do

    &enhor. =*istem outras maneiras de faer o bem nos dias de repouso alm dos deveres daadorao> atender o doente, aliviar o pobre, a!udar os que necessitam al1vio urgente, ensinar os

    !ovens a cuidar suas almas) estas obras faem o bem) e devem faer'se por amor e caridade, com

    humildade e abnegao, e sero aceitas 34(nesis .:9.-sto tem um significado espiritual, como outras sanidades que operou Cristo. Aor naturea nossas

    mos esto ressequidas e por n$s mesmos somos incapaes de faer nada que se!a bom. &omenteCristo nos cura com o poder de sua graa) =le cura a mo ressequida dando vida na alma morta)opera em n$s tanto o querer como o faer> porque, com o mandamento, h# uma promessa de graadada pela palavra.

    7erscu(os 1-21Os fariseus fieram consulta para achar alguma acusao contra 0esus para conden#'lo a morte.

    Ciente da inteno deles, =le se retirou desse lugar, pois seu tempo no tinha chegado.O rosto no corresponde mais e*atamente ao rosto refletido na #gua que o car#ter de Cristo

    esboado pelo profeta se corresponde com seu temperamento e conduta, descritos pelos

    evangelistas. =ncomendemos com alegre confiana nossas almas a um "migo to bom e fiel. Longede romp('lo, fortalecer# o canio rachado) longe de apagar o pavio fumegante, ou quase e*tinto,antes =le soprar# para avivar a chama. "fastemos as contendas e os debates irados) recebamos'nosuns a outros como Cristo nos recebe. = enquanto este!amos animados pela bondade da graa denosso &enhor, devemos orar para que seu =sp1rito repouse em n$s e nos faa capaes de imitar seue*emplo.

    7erscu(os 22-:0Pma alma submetida ao poder de &atan#s e cativada por ele, est# cega para as coisas de /eus e

    muda ante o trono da graa) nada v( e nada di a prop$sito. &atan#s cega os olhos com aincredulidade) e sela os l#bios da orao.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    obedi(ncia, tem chegado a n$s o reino de /eus. Todos os que no a!udam nem se regoi!am comessa classe de mudana, esto contra Cristo.

    7erscu(os :1-:2=is aqui uma bondosa certea do perdo de todo pecado nas condi%es do evangelho. Cristo

    assenta aqui o e*emplo para que os filhos dos homens este!am dispostos a perdoar as palavras quese diem contra eles. Mas os crentes humildes e cientes so tentados, Bs vees, para que pensemque cometeram o pecado imperdo#vel, enquanto os que mais se apro*imam a isso rara ve t(m

    algum temor por isso. Aodemos ter a certea de que os que indubitavelmente se arrependem ecr(em no evangelho, no cometeram este pecado ou algum outro da mesma classe) porque oarrependimento e a f so dons especiais de /eus que no outorgaria a nenhum homem se estiverdecidido a no perdo#'lo) os que temem ter cometido este pecado, somente por isso !# do um bomsinal de que no assim. O pecador tremente e contrito tem em si mesmo o testemunho de queno assim em seu caso.

    7erscu(os ::-:9O idioma do homem descobre de que pa1s procede, igualmente de que classe de esp1rito . O

    corao a fonte, as palavras so os riachos. Pma fonte turva e uma corrente corrupta devemproduir riachos lamacentos e desagrad#veis. Nada curar# as #guas, saonar# a fala nem purificar#a comunicao corrupta seno o sal da graa, lanado na correntea. O homem mau tem um mal

    tesouro em seu corao, do qual o pecador tira as m#s palavras e as m#s a%es para desonrar a/eus e ferir o pr$*imo. Jigiemos continuamente sobre n$s mesmos para que possamos falarpalavras conformes ao car#ter cristo.

    7erscu(os :8-=mbora Cristo este!a sempre preste a ouvir e responder os dese!os e as ora%es santas, os que

    pedem mal, pedem e, contudo, no obt(m. 2oram dados sinais aos que os dese!avam paraconfirmar sua f, como a "brao e a 4ideo) porm foram negados aos que os e*igiam para escusarsua incredulidade. " ressurreio de Cristo dentre os mortos por seu poder aqui chamada de sinalde 0onas, o profeta, e a grande prova de que Cristo era o Messias. Como 0onas esteve tr(s dias etr(s noites no grande pei*e, e depois tornou a sair vivo, assim estaria Cristo esse tempo no tmuloe ressuscitaria.

    Os ninivitas envergonhariam os !udeus por no se arrependerem) a rainha de &ab# osenvergonharia por no acreditar em Cristo. N$s no temos esses impedimentos, no vamos a Cristocom essas inseguranas. =sta par#bola representa o caso da igre!a e a nao !udaica. Tambm aplic#vel a todos os que ouvem a palavra de /eus e se reformam em parte, porm no seconvertem de verdade. O esp1rito imundo se v# por algum tempo, mas quando volta, encontra queCristo no est# ali para impedi'lo de entrar) o corao est# varrido pela reforma e*terna, pormenfeitado pelos preparativos para cumprir as m#s sugest%es, e o homem se torna inimigo maisdecidido da verdade. Todo corao a resid(ncia de esp1ritos imundos, salvo os que so templo do=sp1rito &anto, pela f em Cristo.

    7erscu(os 6-0" pregao de Cristo era simples e familiar, e adequada para seus ouvintes. &ua me e seus

    irmos estavam dentro, dese!ando ouvi'lo. 2reqIentemente os que esto mais perto dos meios de

    conhecimento e de graa so os mais negligentes. &omos bons para descuidar o que pensamos quepodemos ter um dia, esquecendo que o amanh no nosso. "mide nos encontramos comobst#culos a nossa obra, de parte de amigos que nos rodeiam, e somos tirados dos cuidados pelascoisas desta vida, das preocupa%es de nossa alma.

    Cristo estava to dedicado a sua obra que nenhum poder natural ou de outra 1ndole o afastavadela. No se trata de que, sob prete*to de religio, se!amos insolentes com os pais ou maus comeles, seno que o menor dever deve ficar B espera enquanto se realia o maior. /ei*emos oshomens e aferremo'nos a Cristo) olhemos a todo cristo, em qualquer condio de vida, comoirmo, irm, ou me do &enhor da gl$ria) amemos, respeitemos e se!amos am#veis com eles poramor d=le e seguindo seu e*emplo.

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  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    /4#5 1:

    Versculos 1-2# A par6bola do semeador Versculos 2>-#=G #&-># A par6bola do joio Versculos #1-#5 As par6bolas da semen!e de mos!arda e do ermen!o Versculos >>-52 As par6bolas do !esouro escondido0 a prola preciosa0 a rede

    lan(ada no mar e o dono de casa Versculos 5#-58 Jesus no$amen!e rejei!ado em a,ar

    7erscu(os 1-2:0esus embarcou num barco para ser menos pressionado e para que a gente ouvisse melhor. Com

    isto nos ensina, nas circunst?ncias e*ternas da adorao, a no dese!ar o que ma!estoso, senofaer o melhor das facilidades que /eus nos designa em sua provid(ncia. Cristo ensinava compar#bolas. Aor meio delas simplificava e facilitava as coisas de /eus para os dispostos a seremensinados, e mais dif1ceis e escuras para os dispostos a permanecerem ignorantes.

    " par#bola do semeador clara. " semente plantada a palavra de /eus. O semeador nosso&enhor 0esus Cristo, por si ou por seus ministros. Aregar a uma multido semear o gro) nosabemos onde brotar#. Pma classe de terreno, ainda que nos tomemos muito trabalho, no d# frutoadequado, enquanto a boa terra d# fruto em abund?ncia. "ssim acontece nos cora%es dos homens,cu!os diferentes caracteres esto aqui descritos como quatro classes de terreno.

    Os ouvintes negligentes e fr1volos so presas f#ceis para &atan#s que, como o grande homicidadas almas, o grande ladro de serm%es, e com certea estar# pronto para roubar'nos a palavra seno temos o cuidado de obedec('la.

    Os hip$critas, como o terreno pedregoso, costumam ter o comeo dos cristos verdadeiros emsua demonstrao de profisso de f. Muitos dos que se alegram de ouvir um bom sermo so osque no se beneficiam. Muito lhes falado da salvao gratuita, dos privilgios dos crentes, e dafelicidade do cu) e, sem mudana do corao, sem convico permanente de sua pr$priadepravao, de sua necessidade do &alvador ou da e*cel(ncia da santidade, logo professam umacertea sem fundamentos. Mas quando uma provao pesada os ameaa ou podem levar umavantagem pecaminosa, se rendem ou ocultam sua profisso ou tornam a um sistema mais f#cil.

    Os esforos do mundo so apropriadamente comparados com os espinhos, pois vieram com operdo e so fruto da maldio) so bons em seu lugar para encher o vaio, mas deve estar bem

    armado o homem que tenha muito a ver com eles) enredam, afligem, aranham e seu fim seremqueimados 3ebreus .89. Os esforos do mundo so grandes obst#culos para ter proveito dapalavra de /eus. O enganoso das riqueas opera o mal) no se pode dier que nos enganamos amenos que depositemos nossa confiana nelas, ento afogaremos a boa semente.

    O que distinguiu o bom terreno foi a frutificao. Aor isso se distinguem os cristos verdadeirosdos hip$critas. Cristo no di que a boa terra no tenha pedras e espinhos, seno que nada podeimpedir que d( fruto. Todos no so iguais) devemos apontar mais alto para dar mais fruto. Osentido do ouvido no pode ser melhor usado que para ouvir a palavra de /eus) olhemo'nos a n$smesmos para que saibamos que classe de ouvintes somos.

    7erscu(os 2-:0; 36-43=sta par#bola representa o estado presente e o futuro da -gre!a do evangelho) o cuidado de

    Cristo por ela, a inimiade do diabo contra ela) a mistura de bons e maus que tem neste mundo, e aseparao entre eles no outro mundo. To propenso a pecar o homem ca1do que se o inimigosemeia, pode continuar seu caminho, e o !oio brotar# e far# dano) enquanto que quando se semeiaboa semente, deve cuidar'se, regar'se e proteger'se. Os servos se quei*am a seu amo>4O sen3orn.o semeou boa semen!e em seu campoH4 &em dvida que sim) o que se!a que est# errado naigre!a podemos ter a certea de que no de Cristo. =mbora os transgressores grosseiros, e outrosque se op%em abertamente ao evangelho, deveriam ser separados da sociedade dos fiis) contudo,no h# destrea humana que possa efetuar uma separao precisa. Os que se op%em no devemser tirados seno instru1dos, e com mansido. = ainda que os bons e os maus este!am !untos nestemundo, contudo, no dia grande do !u1o sero separados) ento sero claramente conhecidos o

    !usto e o 1mpio) Bs vees aqui custa muito distinguir entre eles. No faamos iniqIidade seconhecemos o temor do &enhor.

    Na morte os crentes brilharo por si mesmos) no grande dia, brilharo ante todo o mundo.Hrilharo por refle*o, com lu emprestada da 2onte de Lu. " santificao deles ser# aperfeioada esua !ustificao, publicada.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    7erscu(os :1-:O alcance da par#bola da semente de mostarda mostrar que os comeos do evangelho so

    pequenos, mas seu final ser# grande) deste modo ser# e*ecutada a obra da graa no corao, oDeino de /eus dentro de n$s. Na alma onde verdadeiramente est# a graa, crescer# em realidade,ainda que, talve no comeo, no se!a discernida, mas afinal ter# grande fora e utilidade.

    " pregao do evangelho opera como fermento no corao dos que o recebem. O fermento operacertamente, assim o fa a palavra, porm gradativamente. Opera silenciosamente e sem visto, massem falhar. "ssim foi com o mundo. Os ap$stolos, pregando o evangelho, esconderam um pouco de

    fermento na grande massa da humanidade. 2oi feito poderoso pelo =sp1rito de 0eov# dos =*rcitos,que opera e nada pode impedi'lo. No cora(.o assim. 59 " do tesouro escondido no campo. Muitos levam com levea o evangelho porque olham

    somente a superf1cie do campo. Mas todos os que esquadrinham as =scrituras, para achar nelas aCristo e a vida eterna 30oo v 7;9, descobriro tal tesouro, que torna este campo indiivelmente

    valioso) se apropriam dele a qualquer custo. =mbora nada possa dar'se como preo pela salvao,contudo, muito deve dar'se por amor a ela.69 Todos os filhos dos homens esto ocupados) um ser# rico, outro ser# honor#vel, ainda um

    outro ser# douto) porm a maioria est# enganada e tomam as falsifica%es por prolas leg1timas.0esus Cristo a prola de grande preo) tendo a =le temos suficiente para faer'nos felies aqui epara sempre. O homem pode comprar ouro muito caro, mas no esta Arola de grande preo.-#& Jesus cura o enermo

    7erscu(os 1-12

    O terror e a admoestao da consci(ncia que erodes, como outros ofensores ousados, nopuderam tirar'se de cima, so prova e advert(ncia de um !u1o futuro e de sua misria futura. Maspode haver terror pela convico de pecado onde no est# a verdade da converso.

  • 5/26/2018 Matthew Henry - Coment rio B blico NT

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    iludam a si mesmos, seno livrar nossa consci(ncia como fe 0oo. O mundo pode dier que isto rudea e elo cego. Os professantes falsos ou os cristos t1midos podem censur#'lo como falta deciviliao, mas os inimigos mais poderosos no podem ir alm de onde ao &enhor lhe aprapermitir.

    erodes temia que mandar matar a 0oo pudesse levantar uma revolta no povo, o que este nofe) mas nunca temeu que pudesse despertar sua pr$pria consci(ncia em sua contra, o que simaconteceu. Os homens temem ser enforcados pelo que no temem ser condenados. "s pocas dealegria e !bilo carnal so temporadas convenientes para e*ecutar maus des1gnios contra o povo de

    /eus.erodes recompensou profusamente uma dana indigna, enquanto a priso e a morte foram arecompensa para o homem de /eus que procurava salvar sua alma. Mas havia uma verdadeiramaldade contra 0oo ap$s seu consentimento ou, do contr#rio, erodes teria achado formas delivrar'se de sua promessa.

    os disc1pulos se renderam B evid(ncia e confessaram sua f.=les foram apropriadamente afetados e adoraram a Cristo. O que v# a /eus deve crer) e o que cr(

    em /eus ir# a =le 3ebreus 55.9.

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    7erscu(os :-:6Onde quer que fosse, Cristo faia o bem. =les levavam ante =le a todos os que estavam doentes.

    "cudiam humildemente implorando sua a!uda. "s e*peri(ncias do pr$*imo podem conduir'nos eestimular'nos a buscar a Cristo. " tantos como tocou, fe perfeitamente 1ntegros. "os que Cristo&ara, os &ara perfeitamente. &e os homens estivessem mais familiariados com Cristo e com oestado enfermo de suas almas, se amontoariam para receber seu poder curador. " virtude curadorano estava no dedo, mas na f deles) ou, melhor, estava no Cristo ao qual se aferrou a f deles.

    /4#5 1

    Versculos 1-" Jesus ala das !radi(;es 3umanas Versculos 1=-2= Ad$er!e con!ra as coisas ue realmen!e con!aminam Versculos 21-28 /ara a il3a de uma man3. siro-encia Versculos 2"-#" Jesus cura o enermo e alimen!a miraculosamen!e a ua!ro

    mil

    7erscu(os 1-""s adi%es Bs leis de /eus desacreditam sua sabedoria, como se =le tiver dei*ado fora algo

    necess#rio que o homem possa suprir) de uma ou de outra forma, levam sempre a que os homensdesobedeam a /eus. as transgress%es do quinto mandamento.

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    todavia n=le, embora parea pronto para matar'nos. "os que Cristo pensa honrar mais, os humilhapara que sintam sua indignidade. Pm corao orgulhoso sem humilhar no suportaria isso) ela oconverteu em argumento para validar sua petio.

    O estado desta mulher um emblema do estado do pecador, profundamente ciente da misria desua alma. O m1nimo de Cristo precioso para um crente, at as mesmas migalhas do Ao da vida./e todas as graas, a f a que mais honra a Cristo) portanto, de todas as graas, Cristo honramais a f. =le sarou a filha. =le falou e foi feito. /aqui, os que buscam a a!uda do &enhor e norecebem resposta de graa, aprendam a converter ainda sua indignidade e desalento em rogos de

    miseric$rdia.

    7erscu(os 2"-:" a forma

    muito semelhante B anterior. Todos comeram e ficaram satisfeitos. Cristo enche aos que alimenta.Com Cristo h# po suficiente e para guardar) provis%es de graa de mais para os que as procuram,e para os que as buscam mais.

    Cristo despediu a gente. =mbora os havia alimentado duas vees, no devem esperar milagrespara encontrar seu po di#rio. Joltem a casa, a suas ocupa%es e a suas mesas. &enhor, aumentanossa f, e perdoa nossa incredulidade, ensinando'nos a viver de tua plenitude e tua abund?nciapara todas as coisas que pertencem a esta vida e a vindoura.

    /4#5 16

    Versculos 1-> Os ariseus e os saduceus pedem um sinal Versculos 5-12 Jesus ad$er!e con!ra a dou!rina dos ariseus

    Versculos 1#-2= O !es!emun3o de Cedro de ue Jesus era o ris!o Versculos 21-2# ris!o predi, seus sorimen!os e repreende Cedro Versculos 2>-28 A necessidade de negar a si mesmo

    7erscu(os 1-Os fariseus e os saduceus se opunham uns a outros em princ1pios e conduta, mas se uniram em

    contra de Cristo. Todavia, dese!avam um sinal de sua pr$pria eleio> desprearam os sinais quealiviavam a necessidade do enfermo e angustiado, e pediram outra coisa que gratificasse acuriosidade do orgulhoso. 4rande hipocrisia buscar sinais de nossa pr$pria inveno, quandopassamos por alto os sinais indicados por /eus.

    7erscu(os -12Cristo fala de coisas espirituais com um s1mile e os disc1pulos o entendem errado, como de coisas

    carnais. Levou a mal que eles pensassem que =le se preocupava tanto do po como eles) queestivessem to pouco familiariados com sua forma de pregar. =nto entenderam eles o que queriadier. Cristo ensina pelo =sp1rito de sabedoria no corao, abrindo o entendimento ao =sp1rito derevelao na palavra.

    7erscu(os 1:-20Aedro disse, por si mesmo e por seus irmos, que estavam seguros de que nosso &enhor era o

    Messias prometido, o 2ilho do /eus vivo. -sto mostra que criam que 0esus eram mais que homem.Nosso &enhor afirma que Aedro era bem'aventurado, porque o ensinamento de /eus o faiadiferente de seus compatriotas incrdulos.

    Cristo agrega que o chama Aedro, aludindo a sua estabilidade ou firmea para professar averdade. " palavra traduida como FpedraF no a mesma palavra FAedroF, seno uma designificado similar. Nada pode ser mais err+neo que supor que Cristo significou que a pessoa deAedro era a rocha. &em dvida que o pr$prio Cristo a Docha, o fundamento provado da -gre!a) e a1

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    daquele que tentar colocar outroG " confisso de Aedro esta rocha =nquanto doutrina. &e 0esusno for o Cristo, os que =le possui no so da -gre!a, mas enganadores e enganados. Nosso &enhordeclara depois a autoridade com que Aedro seria investido. =le falou em nome de seus irmos e istoo relacionava a eles com =le. =les no tinham conhecimento certeiro do car#ter dos homens, e erampropensos a erros e a pecados em sua conduta) porm eles foram guardados livres de erro aoestabelecer o caminho de aceitao e de salvao, a regra da obedi(ncia, o car#ter e a e*peri(nciado crente, e a condenao final dos incrdulos e hip$critas. =m tais matrias sua deciso era reta econfirmada no cu. Mas todas as pretens%es de qualquer homem, se!am de desatar ou de amarrar

    os pecados dos homens, so blasfemas e absurdas. Ningum pode perdoar pecados, seno somente/eus. = este amarrar e desamarrar na linguagem corriqueira dos !udeus significava proibir epermitir, ou ensinar o que legal ou ilegal.

    7erscu(os 21-2:Cristo revele paulatinamente seu pensamento a seu povo. /esde essa poca, quando os

    ap$stolos fieram a confisso completa de Cristo, que era o 2ilho de /eus, comeou a falar'lhes deseus sofrimentos. /isse isto para corrigir os erros de seus disc1pulos sobre a pompa e podere*ternos de seu reino. Os que sigam a Cristo no devem esperar grandes coisas nem elevadas nestemundo. Aedro queria que Cristo aborrecesse o sofrimento tanto como ele, mas erramos se medimoso amor e a paci(ncia de Cristo pelos nossos. No lemos de nada que tenha dito ou feito nenhum deseus disc1pulos, em algum momento, que dei*asse ver que Cristo se ressentiu tanto como quando

    ouviu isto.

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    &e!am quais forem os tabern#culos que nos proponhamos faer para n$s neste mundo, sempredevemos lembrar'nos de pedir permisso a Cristo. "inda no tinha sido oferecido o sacrif1cio sem oqual as almas dos homens pecadores no podem ser salvas) havia servios importantes que Aedro eseus irmos deviam cumprir.

    =nquanto Aedro falava, uma nuvem brilhante os cobriu, sinal da presena e gl$ria divina. /esdeque o homem pecou, e ouviu a vo de /eus no !ardim, as apar(ncias desacostumadas de /eus t(msido terr1veis para o homem. Ca1ram prostrados por terra at que 0esus lhes deu ?nimos) quandoolharam em volta viram somente seu &enhor como o viam correntemente. /evemos passar por

    diversas e*peri(ncias em nosso caminho B gl$ria, e quando regressamos ao mundo depois departicipar num meio de graa, devemos ter cuidado de levar a Cristo conosco, para que assim se!anosso consolo saber que =le est# conosco.

    7erscu(os 1-21O caso dos filhos afligidos deve apresentar'se a /eus com orao fervorosa e fiel. Cristo curou o

    menino. =mbora a gente era perversa e Cristo era provocado, de qualquer !eito atendeu a criana.

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    privilgios e em gl$ria, esto dispostos a passar por alto os pensamentos acerca de trabalhos eproblemas. Nosso &enhor p+s diante deles uma criancinha, assegurando'lhes com solenidade queno poderiam entrar em seu reino se no eram convertidos e feitos como os pequenininhos.

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    /4#5 1"

    Versculos 1-2 Jesus en!ra em Judia Versculos #-12 A pergun!a dos ariseus sobre o di$Ercio Versculos 1#-15 Os peuenos le$ados a Jesus Versculos 1&-22 A indaga(.o ue a, o jo$em rico

    Versculos 2#-#= A recompensa dos seguidores de ris!o

    7erscu(os 1-24randes multid%es seguiam a Cristo.

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    cu. /eve ser satisfat$rio para os que estamos em condio bai*a o no estarmos e*postos Btentao de uma situao pr$spera e elevada. &e eles vivem com maior durea que o rico nestemundo, se vo com maior facilidade a um mundo melhor, no tero rao de quei*ar'se.

    "s palavras de Cristo mostram que custa muito que um rico se!a um bom cristo e se!a salvo. Ocaminho ao cu caminho estreito para todos, e a porta que ali condu, porta apertada)particularmente para a gente rica. =speram'se mais deveres deles que dos outros, e os pecados osacossam com mais facilidade. Custa no ser fascinado por um mundo sorridente. " gente rica tempor sobre o resto uma grande conta a pagar por suas oportunidades. @ absolutamente imposs1vel

    que um homem que deposita seu corao em suas riquea v# para o cu.Cristo usou uma e*presso que denota uma dificuldade absolutamente insuper#vel pelo p