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Curso Básico de MATLAB para Sistemas de Comunicação
Simulação em Linguagem Script e em Simulink 2ª Edição
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraíba Campus I – João Pessoa Coordenação de Eletrônica Profª Rafaelle Feliciano
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraíba
Campus I – João Pessoa
Coordenação de Eletrônica
*Esta apostila foi adaptada do Curso Básico de Simulação de Sistemas Elétricos em Matlab do Prof. Artur (IFPB-COELT)
Profª Rafaelle Feliciano 2 Abril/2009
Objetivo do Curso: Tornar o aluno apto a realizar SIMULAÇÕES DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO em linguagem script (.mat) e em Simulink. Carga Horária : 8 Horas
Conteúdo
1.0 INTRODUÇÃO AO MATLAB .......................................................................................... 3
2.0 MATRIZES, VETORES E ESCALARES .............................................................................. 5
3.0 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS ...................................................................................... 7
4.0 PROGRAMAÇÃO SCRIPT ............................................................................................ 12
5.0 PROCESSAMENTO DE SINAIS ..................................................................................... 16
6.0 SIMULINK ................................................................................................................... 20
7.0 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 23
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*Esta apostila foi adaptada do Curso Básico de Simulação de Sistemas Elétricos em Matlab do Prof. Artur (IFPB-COELT)
Profª Rafaelle Feliciano 3 Abril/2009
1.0 INTRODUÇÃO AO MATLAB O MATLAB (do inglês, “Matrix Laboratory”) é um programa interativo que se destina a
cálculos numéricos e gráficos científicos. Sua grande aplicação está em resolver problemas
de engenharia através de cálculos matriciais e o uso de um conjunto de pacotes para
diversas áreas (redes Petri, processamento de sinais, sistemas de controle, lógica Fuzzi,
etc).
Há duas maneiras de executar simulações no MATLAB: com o Simulink (uso de blocos de
funções definidas – integrador, controlador, inputs, etc) ou através de linguagem script
(linguagem estruturada similar ao C).
TELA INICIAL
A tela inicial do MATLAB para entrada de comandos está na figura 1, mas, apenas as
janelas “Command Window” e “Workspace” são necessárias. “Command Window” é o
prompt de comandos e “Workspace” mostra graficamente as variáveis (nomes, valores e
classes) do sistema.
Figura 1 - Tela inicial do Matlab
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Profª Rafaelle Feliciano 4 Abril/2009
*Para limpar o “Workspace” execute menu/edit/clear workspace
*Para inibir a mensagem de saída após execução de um comando no prompt do
“Command Window” insira ponto-e-vírgula (;) ao final da instrução
DIRETÓRIO DE TRABALHO
Antes de editar, salvar ou abrir arquivos .m, é importante que seja alterado o campo
“current directory” do Matlab para o diretório onde serão armazenados os arquivos na
linguagem script.
Figura 2 - Campo "Current Directory" do Matlab
*Selecione o ícone e escolha o diretório que armazenará os arquivos do editor do
Matlab
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Profª Rafaelle Feliciano 5 Abril/2009
EXERCÍCIOS 1.1 Digite os seguintes comandos e verifique o “Workspace”
>>x=1 >>y=2 >>x+y >>x=2; >>y=3; >>z=x+y; Qual a função da variável “ans”?
1.2 Digite >>help >>help <nome_do_comando> (if, input, sin)
2.0 MATRIZES, VETORES E ESCALARES
Tudo no MATLAB são matrizes: um número é uma matriz de 1 x 1, um vetor de n números
é uma matriz n x 1, um string (cadeias de caracteres) é uma matriz caracter.
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DEFINIÇÃO DE ESCALARES NO MATLAB Podemos definir um escalar de maneira simples. Digite:
>>A=8;
>>b=7;
>>f=71e-3;
*O Matlab é case sensitive, as variáveis maiúsculas diferem das minúsculas. Assim, a ≠ A
*Não é necessário declarar tipo de variáveis. O conteúdo de uma variável caracteriza seu
tipo
DEFINIÇÃO DE COMPLEXOS NO MATLAB
O operador 1− pode ser expresso por j ou i. Digite:
>>z=2+3*j;
>>f=56+2*i;
O que aconteceu com a variável f?
DEFINIÇÃO DE VETORES NO MATLAB
Digite:
>>X=[0 1 2 3 4 5 6 7 8 9]
>>V=[0:9]
>>Y=0:2:20
DEFINIÇÃO DE MATRIZES NO MATLAB
Há vários métodos de definição de matrizes no MATLAB:
nome_da_matriz= [a11 a12 a13 …a1n ; a21 a22 a23 … a2n ; … ; am1 am2 am3 … amn ];
*Uso de espaços entre elementos
Ou
nome_da_matriz= [a11,a12,a13,…a1n ; a21,a22,a23,… a2n ; … ; am1,am2,am3,… amn ];
*Uso de vírgulas entre elementos
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Assim, as matrizes A e B serão representadas por (digite):
>>A=[-1,0,0; 1,1,0; 1,-1,0; 0,0,2]
>>B=[1+2*i,3*i;4,9]
>>C=A(:,1)
>>D=A(1:2,:)
Podemos evidenciar os termos de uma matriz por nome_da_matriz(xi, yj). Digite:
>>A(1,1)
>>B(2,2)
>>A(1,1)=2;B(2,2)=2*B(1,1)
VALORES ESPECIAIS
Valor Variável OBS
Π pi O valor de π é automaticamente armazenado na variável pi
√�1 i ou j Estas variáveis são inicialmente agrupadas ao valor √�1
∞ inf Representação para infinito, que ocorre tipicamente como o
resultado de uma divisão por zero
Not-a-number NaN Ocorre em grande parte quando a expressão é indefinida, como
a divisão de zero por zero
clock Exibe a hora atual em um vetor linha de seis elementos
contendo ano, mês, dia, hora, minutos e segundos
date Exibe a data atual no formato dd-mmm-aaaa
ans Usada para armazenar resultados de operações matemáticas
não atribuídas a uma variável nomeada
3.0 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
OPERAÇÕES ARITMÉTICAS ENTRE DOIS ESCALARES Adição a+b
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Subtração a-b
Multiplicação a*b
Divisão Direita (a/b) a/b
Divisão Esquerda (b/a) a\b
Exponenciação a^b
HIERARQUIA EM OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Prioridade Operação
1 Parênteses
2 Exponenciação
3 Multiplicação e Divisão, à esquerda, à direita
4 Adição e Subtração, à esquerda, à direita
OPERAÇÕES ARITMÉTICAS COM MATRIZES Adição a+b
Subtração a-b
Multiplicação a*b
Divisão Direita (a/b) a/b
Divisão Esquerda (b/a) a\b
Exponenciação a^b
OBS: Para multiplicação e adição de matrizes deve-se respeitar a relação linhas x colunas.
Ex. Multiplicação de A(m x n) X B(n X 1) é uma matriz produto de ordem (m x 1)
Ex. Não é possível a multiplicação de A(3 x 3) X B(2 X 1)
EXERCÍCIOS 3.1 Crie as matrizes (n x 1) A e B e efetue as operações propostas:
>>A=[2, -1, 5 ,0];
>>B=[3 ,2 ,-1 ,4];
>>C=A–B
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>>C=A^B
>> C=A.^B
OPERANDO MATRIZES DE FORMA ESCALAR Ao multiplicar A.*B multiplicam-se elementos de mesma ordem.
FUNÇÕES ESPECIAIS COM MATRIZES
inv(A) Calcula a inversa da matriz A
det(A) Calcula o determinante da matriz A
zeros(m,n) Gera matriz m x n de zeros
ones(m,n) Gera matriz m x n de uns
EXERCÍCIOS 3.2 Resolva o sistema de equações lineares:
3x+y-4z=0
x+3y+6z=2
2x-2y-z=7
FUNÇÕES PREDEFINIDAS IMPORTANTES
abs (x) Calcula o valor absoluto de x
sqrt(x) Calcula a raiz quadrada de x
round(x) Arredonda o valor de x para o inteiro mais próximo
fix(x) Arredonda o valor de x para o inteiro mais próximo de zero
sign(x) Se x < 0, a função retorna o valor – 1; se x = 0, retorna o valor zero; caso
contrário, a função retorna o valor 1
rem(x,y) Retorna o resto da divisão x/y. Ex. rem(25,4) é 1
exp(x) Esta função retorna o valor de ex, onde e é a base para logaritmo natural
sin(x) Calcula o seno de x, em radianos
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Profª Rafaelle Feliciano 10 Abril/2009
cos(x) Calcula o cosseno de x, em radianos
tan(x) Calcula a tangente de x, em radianos
asin(x) Calcula o arcoseno de x, onde x deve estar entre –1 e 1. A função
apresenta um ângulo em radianos entre - π/2 e π/2.
acos(x) Calcula o arcocosseno de x, onde x deve estar entre –1 e 1. A função
apresenta um ângulo em radianos entre 0 e π.
atan(x) Calcula o arcotangente de x, onde x deve estar entre –1 e 1. A função
apresenta um ângulo em radianos entre - π/2 e π/2.
atan2(x,y) Calcula o arcotangente do valor de y/x. A função apresenta um ângulo
em radianos estará entre - πe π, dependendo dos sinais de x e y.
SENOIDAIS sinh(x) Calcula o seno hiperbólico de x
cosh(x) Calcula o cosseno hiperbólico de x
tanh(x) Calcula a tangente hiperbólica de x
asinh(x) Calcula o seno hiperbólico inverso de x
acosh(x) Calcula o cosseno hiperbólico inverso de x
atanh(x) Calcula a tangente hiperbólica inversa de x
VETORIAIS real (x) Calcula a parte real do número complexo x
imag(x) Calcula a parte imaginária do número complexo x
conj(x) Calcula o conjugado do número complexo
abs(x) Calcula o módulo do número complexo x
angle(x) Calcula o ângulo usando o valor de atan2 (imag(x), real(x)), e portanto o
ângulo está entre –π e π radianos
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GRÁFICOS NO MATLAB
plot(x,y) representa dois vetores y versus x interpolando os
pontos
plot(x,y,’*’) representa os dois vetores de forma discreta
grid representa a grade do gráfico
xlabel(‘rotulo_do_eixo_x’)
ylabel(‘rotulo_do_eixo_y’)
title(‘titulo_do_grafico’)
legend (‘grafico_1’,’grafico_2’...)
axis([xmin,xmax,ymin,ymax]) mostra o gráfico entre os limites estipulados
polar(theta,r) Este comando generaliza gráficos polares com ângulo
q (em radiano) e magnitude r correspondente.
bar(x, y) Este comando gera gráficos de barras com elementos
do vetor y localizados no vetor x, contém o mesmo
espaço entre os valores.
EXERCÍCIOS:
3.3 Calcule a área e o comprimento de um círculo de raio 3m, 100m e 0,3m.
3.4 Calcule as raízes da equação 2x2-3x+8=0
3.5 Calcule a amplitude das correntes do circuito da Fig.1
Figura 3 - Circuito em malha
220V
2+j 1+j
0.5-3j
1+0.5j
-3j
0.3+0.8j
ix ix
iz
ik
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*Esta apostila foi adaptada do Curso Básico de Simulação de Sistemas Elétricos em Matlab do Prof. Artur (IFPB-COELT)
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3.6 Represente o vetor y versus x de forma contínua, de forma discreta e em barras.
y=[1,3,7,8,10,30,29]
x=[1,2,3,4,5,6,7]
4.0 PROGRAMAÇÃO SCRIPT
OPERADORES DE RELAÇÃO < Menor que
<= Menor ou igual a
> Maior que
>= Maior ou igual a
= = Igual a (no sentido de condição)
~ = Não igual a
OPERADORES LÓGICOS & e
| ou
~ não
CONTROLE DE FLUXO If-else
if <expressão>
<comandos>
end
if <expressão>
<comandos A>
else
<comandos B>
end
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EXERCÍCIOS:
4.1 No menu do Matlab execute file/new/m-file ou apenas selecione o ícone e crie o
programa teste1.m:
Figura 4 - Menu file/open/m-file Figura 5 - Menu File/New
*Salve o script e execute-o digitando no prompt >>teste1 ou selecionando no menu do
editor do Matlab Debug/Run
%Questão 4.1
%Procedimento para teste de sinal
k=input(‘digite o valor de k: ‘);
if k>0
x=1
else
x=-1
end
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CONTROLE FOR
for <variável>=<mínimo>:<passo>:<máximo>
<comandos>
end
EXERCÍCIOS:
4.2 Crie o programa teste2.m:
%Questão 4.2
%Procedimento para uso do laço e criação de vetor
for i=1:10
x(i)=i;
end
disp(x)
4.3 Realize um programa para plotar funções contínuas e represente as funções abaixo:
a) )2
sen(2 xT
yπ
= [ com T=2 e x variando de 0 a 2*pi]
b) 652
1 +−= xxy e 25102
2 +−= xxy (com x variando de 0 a 10, com titulo, xlabel e ylabel,
legenda, apontando as raízes no gráfico, importando para o Word)
c) )377sen(311)( ttv = t=0 a 0,5
d) )377cos(311)(1 ttv = e ))7,0cos(377cos(30)(1 artti −= t=0 a 0,5 (com legendas)
e) Potência instantânea )()()( 111 titvtp = t=0 a 0,5
f) v=[10,30,50,70,80,90] i=[2.1,5.4,10.3,13.7,16.4,18.1] (interpolado, pontos discretos e
barras)
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4.4 (Desafio) Criptografia – Uma forma simples de codificar uma mensagem é multiplicá-la
por uma matriz e enviá-la. Assim, colocam-se os caracteres de uma sentença na forma de
uma matriz e a enviam. Na recepção, obtém-se a mensagem correta a partir da chave,
cuja decodificação depende de uma operação na matriz A pela qual a mensagem foi
codificada. Dada a matriz de codificação no transmissor e as mensagem:
A=[-1 -1 1; 1 0 -1; 0 1 -1]
Foram recebidas as mensagens Men1 e Men2:
Men1=[-97 -108 -186;-17 3 85;17 -8 69]
Men2=[-66 -105 -162;34 -11 64;-45 8 65]
Usando uma operação realizada na matriz A e, depois, aplicando a estas duas mensagens,
obtenha a mensagem total que se encontra em código ASCII
4.5 Com a função rand(1) que gera um numero aleatório, simule 10000 jogadas de jogo de
dado, em que se o jogador acertar ganha R$ 3,00 se errar perde R$ 1,00. Qual a
tendência?
4.6 Elabore um procedimento para calcular uma integral simples ∫=
2
1
)(
t
t
dttfI pelo
método dos trapézios.
2
))(2...)2()()(2( 2111 tfhtfhtftfhI
++++++=
onde passo passosn
tth
.
12 −=
Calcule a integral 2)sen(0
=∫π
θθ d
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5.0 PROCESSAMENTO DE SINAIS
*Exercícios abaixo são do livro “Sinais e Sistemas” – Simon Haykin e Barry Van Veen
INTRODUÇÃO AOS SINAIS
Geração de sinais elementares
Para gerar um vetor t para valores discretos de tempo e intervalo de amostragem τ=1ms
(taxa de amostragem = 1KHz) no intervalo de 0 a 1s, use o comando:
>>t=0:0.001:10;
Para um sinal f(t) = sen(t), digite:
>>y=sin(t);
>>plot(t,y)
Em Matlab, um sinal discreto no tempo é representado com exatidão porque os valores
do sinal estão descritos como elementos de um vetor. Quando o sinal é contínuo no
tempo, Matlab aproxima a função através de um vetor cujos elementos são amostras do
sinal.
*A taxa de amostragem deve ser suficientemente pequena para as amostras capturarem
todos os detalhes do sinal
Sinais Periódicos
- Crie um script para gerar uma onda quadrada de amplitude A, freqüência fundamental
w0 (rad/s) e “duty cicle” (ciclo de trabalho ou tempo de bit) rho (salve como
onda_quad.m):
%Onda quadrada
A=input(‘Entre com valor de amplitude: ‘);
w0=10*pi;
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rho=0.5;
t=0:.001:1;
onda_q=A*square(w0*t+rho);
plot(t,onda_q) ;
grid;
*Ajustes da figura : Menu da Figura Edit/Axes Properties...
*Ajuste a escala do eixo X para -0.2 a 1.2 e a escala do eixo Y de -2.5 a 2.5
*Insira o “x label” como “tempo” e o “y label” como “amplitude”
Figura 6 - Ajustes de figura
*Ajustes da figura: Menu da Figura View/Property Editor ou clique com botão direito do
mouse sobre a figura/linhas
*Altere a espessura e a cor da linha do gráfico
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- Crie um script para gerar uma onda dente-de-serra de amplitude A, freqüência
fundamental w0 (rad/s) e período T (salve como onda_serra.m):
%Onda dente-de-serra
A=input(‘Entre com valor de amplitude: ‘);
w0=10*pi;
t=0:.001:1;
tri=A*sawtooth(w0*t);
plot(t,tri);
grid;
Qual o valor de w0 para que o primeiro máximo da dente-de-serra ocorra em t=0.5s?
- Para visualizar um sinal discreto, use o comando stem(x,y). Crie um script para gerar
uma onda quadrada discreta com os parâmetros abaixo (salve como onda_q_discreta.m):
%Onda quadrada discreta
A=input(‘Entre com valor de amplitude: ‘);
w0=pi/4;
rho=0.5;
n=-10:.10;
onda_q=A*square(w0*n+rho);
stem(n,onda_q);
grid;
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EXERCÍCIO
5.1 Crie o script que gera a onda cossenoidal discreta abaixo (salve como
onda_cos_discreta.m) e ajuste a figura de acordo com o layout abaixo (salve a figura
como onda_cos_discreta.bmp):
Figura 7 - Onda cossenoidal discreta
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Profª Rafaelle Feliciano 20 Abril/2009
6.0 SIMULINK Simulink é um pacote de software para modelagem, simulação e análise de sistemas
dinâmicos. Ele suporta sistemas lineares e não-lineares, modelando com variável tempo
no modo contínuo ou discreto
Simulink apresenta uma extensa biblioteca de blocos para simulação em diversas áreas da
engenharia – usaremos os blocos do Communications Tool Box e RF Tool Box
SIMULAÇÃO COM SIMULINK Inicie uma sessão do Simulink clicando no ícone correspondente no menu principal do Matlab
Figura 8 - Menu principal do Matlab e ícone do Simulink
Esta ação abre a biblioteca de dispositivos/blocos do Simulink. No menu principal, clique
no ícone para criar uma nova simulação:
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Profª Rafaelle Feliciano 21 Abril/2009
Figura 9 - Tela da biblioteca do Simulink Figura 10 - Área de trabalho do Simulink
EXERCÍCIOS 6.1 Crie o sistema formado pelos seguintes blocos: gerador de sinais, filtro passa-baixas Butterworth de 2ª ordem, mux e osciloscópio Figura 11 - Sistema FPB
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Profª Rafaelle Feliciano 22 Abril/2009
*Configure o gerador de sinais para forma de onda = quadrada, amplitude = 1, freqüência
= 200, unidade = rad/s (botão direito do mouse → Signal Generator Parameters) *Configure o filtro Butterworth para freqüência de corte = 200 HZ (botão direito do mouse
→ Mask Parameters) *Abra uma nova janela para visualização do resultado da simulação no osciloscópio (“scope”)
*Altere os valores da freqüência de corte do filtro (para obter k>1, k=1, k=0.5 e k<0.5) e
verifique o que acontece com o sinal de saída
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Profª Rafaelle Feliciano 23 Abril/2009
7.0 REFERÊNCIAS
[1] Aplicação do Matlab à Resolução de Problemas – disponível em
http://mtm.ufsc.br/~daniel/compnumI/Vol2_Matlab.pdf
[2] Apontamentos de Matlab
[3] Curso de Matlab 5.1 – 2ª Edição – UERJ disponível em http://www.cct.uema.br/Cursos_OnLine/MatDiscreta/CURSOmatlab52.pdf
[4] Introdução ao Matlab – disponível em http://mtm.ufsc.br/~daniel/compnumI/Vol1_Matlab.pdf [5] HAYKIN, S. e VAN VEEN, B. Signals and Systems. 2ª Edição. Ed. John Wiley & Sons [6] Matlab Toolboxes Communications Toolbox, Filter Design Toolbox e Signal Processing – disponíveis em http://www.mathworks.com/access/helpdesk/help/helpdesk.html [7] PORTUGAL, R.S. MATLAB para leigos e desinteressados: uma introdução simples com exemplos banais. Disponível em http://www.ime.unicamp.br/~cheti/intmatlab.pdf, acesso realizado em 10/04/09 [8] Simulink Blocksets Communications Blockset, RF Blockset, Signal Processing Blockset - disponíveis em http://www.mathworks.com/access/helpdesk/help/helpdesk.html