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Max Weber Max Weber tentava resolver um problema que o intrigava: o problema da unificação do estado Alemão. Um processo que culminou até 1871. Weber queria saber como a Alemanha poderia desenvolver-se como uma nação importante para o mundo, em suas relações com outros países, enfatizando as influências das ações do indivíduo no desenvolvimento do Estado, ou seja, ele queria dizer que a sociologia é feita por ações sociais praticadas por indivíduos, e não uma ciência de grupos. A sociologia, segundo Weber, consiste nas ações dos indivíduos agindo socialmente por meio de relações sociais, que é a dependência mútua de ações sociais. Agir, para Weber, é praticar ações sociais, que tem a definição oposta ao fato social, teoria criada por Emile Durkheim que desrespeito ao coletivo. Afinal, ação social é centrada no agente e em suas ações. Max, assim como Karl Marx, buscava relacionar economia, religião, direito e sociedade. Weber afirmava que o modo com que a economia organiza-se tem efeito sobre as demais formas da vida social, assim, para qualquer área, seja artística, política, educacional, há um caminho à economia, pois o capitalismo racionaliza o modo de vida da sociedade. Assim, tem-se que a ética do capitalismo, que não está ligada com economia, mas sim com uma ética profissional, abre caminho para ingressar a economia em todas as áreas. Weber foi o criador da sociologia da burocracia, organização de cargos distribuídos por poderes limitados por normas com áreas específicas. Para ele, a burocracia avançava com a racionalização, rapidez, redução de atritos entre funcionários. Entretanto, ele percebeu que também havia algumas fragilidades na burocracia, pois o indivíduo que trabalha dentro de uma organização teria que “abrir mão” daquilo que deseja, o que tornaria o trabalho mais difícil. Além de ser tratado de modo impessoal e indiferente. Por fim, a burocracia não se preocupa com o bem-estar dos funcionários, mas sim com o lucro final adquirido pela empresa. A burocracia não gera novas políticas, pois ela age rotineiramente. A respeito da educação, Weber pensava que ela era fundamental para duas coisas: Primeiramente, ela era responsável por transformar o indivíduo em um ser autônomo. Em segundo lugar, para tornar o indivíduo ligado à sua nação. Embora ele não tivesse conhecimentos específicos na área pedagógica, desenvolveu algumas teorias abordadas na educação. A sociedade perfeita de Weber, consistia em um lugar onde as pessoas poderiam ter seus pensamentos radicais respeitados por outros indivíduos que possuísse pensamentos radicais diferentes.

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Max Weber

Max Weber tentava resolver um problema que o intrigava: o problema da

unificação do estado Alemão. Um processo que culminou até 1871. Weber

queria saber como a Alemanha poderia desenvolver-se como uma nação

importante para o mundo, em suas relações com outros países, enfatizando as

influências das ações do indivíduo no desenvolvimento do Estado, ou seja, ele

queria dizer que a sociologia é feita por ações sociais praticadas por indivíduos,

e não uma ciência de grupos.

A sociologia, segundo Weber, consiste nas ações dos indivíduos agindo

socialmente por meio de relações sociais, que é a dependência mútua de

ações sociais. Agir, para Weber, é praticar ações sociais, que tem a definição

oposta ao fato social, teoria criada por Emile Durkheim que desrespeito ao

coletivo. Afinal, ação social é centrada no agente e em suas ações.

Max, assim como Karl Marx, buscava relacionar economia, religião, direito e

sociedade. Weber afirmava que o modo com que a economia organiza-se tem

efeito sobre as demais formas da vida social, assim, para qualquer área, seja

artística, política, educacional, há um caminho à economia, pois o capitalismo

racionaliza o modo de vida da sociedade. Assim, tem-se que a ética do

capitalismo, que não está ligada com economia, mas sim com uma ética

profissional, abre caminho para ingressar a economia em todas as áreas.

Weber foi o criador da sociologia da burocracia, organização de cargos

distribuídos por poderes limitados por normas com áreas específicas. Para ele,

a burocracia avançava com a racionalização, rapidez, redução de atritos entre

funcionários. Entretanto, ele percebeu que também havia algumas fragilidades

na burocracia, pois o indivíduo que trabalha dentro de uma organização teria

que “abrir mão” daquilo que deseja, o que tornaria o trabalho mais difícil. Além

de ser tratado de modo impessoal e indiferente. Por fim, a burocracia não se

preocupa com o bem-estar dos funcionários, mas sim com o lucro final

adquirido pela empresa. A burocracia não gera novas políticas, pois ela age

rotineiramente.

A respeito da educação, Weber pensava que ela era fundamental para duas

coisas: Primeiramente, ela era responsável por transformar o indivíduo em um

ser autônomo. Em segundo lugar, para tornar o indivíduo ligado à sua nação.

Embora ele não tivesse conhecimentos específicos na área pedagógica,

desenvolveu algumas teorias abordadas na educação.

A sociedade perfeita de Weber, consistia em um lugar onde as pessoas

poderiam ter seus pensamentos radicais respeitados por outros indivíduos que

possuísse pensamentos radicais diferentes.

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