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MCM – Tratamentos térmicos dos aços DIAGRAMAS DE FASES

MCM – Tratamentos térmicos dos aços

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MCM – Tratamentos térmicos dos aços. DIAGRAMAS DE FASES. Componente : metais puros ou compostos que compõem uma liga. Definições e conceitos básicos. Sistema : série de possíveis ligas com os mesmos componentes. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

MCM – Tratamentos térmicos dos aços

DIAGRAMAS DE FASES

Page 2: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Definições e conceitos básicos

Componente: metais puros ou compostos que compõem uma liga.

Sistema: série de possíveis ligas com os mesmos componentes.

Solução sólida: átomos de soluto são adicionados ao solvente sem que a estrutura cristalina deste último se altere.

Fase: porção homogênea de um sistema com características químicas e físicas uniformes.

Page 3: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Limite de solubilidade

Concentração máxima de átomos de soluto que pode se dissolver no solvente

A adição de soluto além deste limite resulta na formação de um outro composto com composição química diferente. (Ex.: sistema água - açúcar)

Varia com a temperatura.

Page 4: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Diagrama de solubilidade

Solubilidade do açúcar na águaFonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 5: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Microestrutura

Influi no comportamento mecânico do material.

Caracteriza-se pelo número de fases presentes, suas proporções, distribuições e arranjos.

Depende de variáveis como os elementos presentes, suas concentrações e tratamentos térmicos.

Page 6: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Microestrutura do ferro α (ferrita) ampliação 90X

Microestrutura

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 7: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Microestrutura de um aço contendo 0,44%p Campliação 3000X

Microestrutura

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 8: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Microestrutura de um aço contendo 1,40%p Campliação 1000X

Microestrutura

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 9: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Equilíbrio de fases

Energia livre: função da energia interna e da entropia de um sistema.

Sistema em equilíbrio → energia livre mínima.

Equilíbrio de fases: as características das fases de um sistema não se alteram com o tempo.

O equilíbrio de um sistema é perturbado com variações de P, T e composição.

Page 10: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Equilíbrio de fases Sistemas sólidos: estado do sistema caracteriza-se pela sua microestrutura.

Em sistemas sólidos, o tempo para atingir o equilíbrio é extremamente longo (taxas de difusão sólida baixas).

Sistema metaestável: sistema que ainda não atingiu o estado de equilíbrio.

Estruturas metaestáveis são de grande importância na engenharia de materiais.

Page 11: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Diagramas de fases

Representam relações entre a temperatura e as composições, além das quantidades de cada fase em condições de equilíbrio.

Geralmente referem-se a ligas binárias.

A pressão externa também influencia a estrutura das fases.

São úteis para a previsão das transformações de fases e microestruturas resultantes.

Page 12: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Diagramas de fases

Diagrama de fases do sistema Fe-Fe3CFonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 13: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Sistemas isomorfos binários

Exemplo: sistema Cu - Ni

São completamente solúveis um no outro, tanto na fase líquida como sólida.

Apenas duas fases (α e L).

Tanto o Cu como o Ni possuem estrutura CFC (isomorfos), raios atômicos, eletronegatividades e valências semelhantes.

Page 14: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Sistemas isomorfos binários

Diagrama de fases do sistema Cu - NiFonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 15: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Determinação das fases presentes

Diagrama de fases do sistema Cu - NiFonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 16: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Detalhe do diagrama de fase Cu – Ni

%L = S . 100% R + S

% = R . 100% R + S

%L = C – C0. 100% C – CL

% = C – CL. 100% C – CL

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Determinação das composições das fases presentes

Page 17: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas isomorfas

Exemplo: sistema Cu - Ni

Composição: 35%p Ni – 65%p Cu

Temperatura inicial: 1300o C

Condição: resfriamento muito lento, de forma a manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Page 18: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Detalhe do diagrama de fase Cu – Ni

Desenvolvimento de microestruturas em equilíbrio

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 19: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Resfriamento de ligas isomorfas fora das condições de equilíbrio

Sistemas em equilíbrio: variações de T devem ser lentas para que se completem os processos de difusão.

Como conseqüência, são desenvolvidas estruturas metaestáveis.

Na prática, as taxas de resfriamento são muito rápidas para permitir a completa difusão e a manutenção do equilíbrio.

Page 20: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Exemplo: sistema Cu - Ni

Composição: 35%p Ni – 65%p Cu

Temperatura inicial: 1300o C

Condição: velocidade de resfriamento não permite manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Resfriamento de ligas isomorfas fora das condições de equilíbrio

Page 21: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Detalhe do diagrama de fase Cu – Ni

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Desenvolvimento de microestruturas metaestáveis

Page 22: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Resfriamento de ligas isomorfas fora das condições de equilíbrio

Deslocamento da curva solidus depende da taxa de resfriamento e das taxas de difusão sólida.

Propriedades mecânicas de estruturas zonadas são inferiores às ótimas.

Segregação: gradientes de concentração ao longo dos grãos – estrutura zonada.

Page 23: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Sistemas eutéticos binários

Exemplo: Sistema Cu - Ag

Fases α: solução sólida na qual o Cu é o solvente e a Ag é o soluto.

Três fases: α, β e L.

Fases β : solução sólida na qual a Ag é o solvente e o Cu é o soluto.

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Sistemas eutéticos binários

Diagrama de fases do sistema Cu-AgFonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 25: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Sistemas eutéticos binários

Ponto invariante → reação eutética (eutético = facilmente fundido)

Composição do eutético: CE = Ag(71,9%p)

Reação eutética:

L(Ag 71,9%p) α (Ag 8,0%p) + β (Ag 91,2%p)aquecimento

resfriamento

Page 26: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Exemplo: sistema Pb - Sn

Composição: 99%p Pb – 1%p Sn

Temperatura inicial: 350o C

Condição: resfriamento muito lento, de forma a manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Page 27: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Detalhe do diagrama de fase Pb – Sn

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 28: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Exemplo: sistema Pb - Sn

Composição: 85%p Pb – 15%p Sn

Temperatura inicial: 350o C

Condição: resfriamento muito lento, de forma a manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Page 29: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Detalhe do diagrama de fase Pb – Sn

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 30: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Exemplo: sistema Pb - Sn

Composição: 38,1%p Pb – 61,9%p Sn (eutético)

Temperatura inicial: 350o C

Condição: resfriamento muito lento, de forma a manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Page 31: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Diagrama de fase Pb – Sn

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 32: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 33: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Microestrutura de uma liga eutética Pb - Snampliação 375X

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Fase α

Fase β

Page 34: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Exemplo: sistema Pb - Sn

Composição: 60%p Pb – 40%p Sn (eutético)

Temperatura inicial: 300o C

Condição: resfriamento muito lento, de forma a manter um equilíbrio contínuo entre as fases.

Page 35: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Diagrama de fase Pb – Sn

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Page 36: MCM – Tratamentos térmicos dos aços

Desenvolvimento de microestruturas em ligas binárias eutéticas

Microestrutura de uma liga 60%pPb – 40%pSnampliação 400X

Fonte: CALLISTER, W. D, Fundamentals of Materials Science and Engineering

Fase αFase β

Fase αprimária