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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ``MATER TER ADMIRABILIS´´ CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM ROBERTA LIBERATO MEDICAÇÕES: Classificação, indicações e reações adversas 1

MEDICAÇÕES- Classificações, indicações e reações adversas

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL``MATER TER ADMIRABILIS´´

CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM

ROBERTA LIBERATO

MEDICAÇÕES:Classificação, indicações e reações adversas

LONDRINA2012

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ANALGÉSICOS

Tylex® é uma combinação de dois analgésicos, codeína e paracetamol, que proporciona alívio de dores de intensidade leve a intensa.Indicações:

Tylex® 7,5 mg é indicado para o alívio de dores de intensidade leve.Tylex® 30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes detraumatismo (entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós extração dentária,neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares.Contra indicações

Não utilize Tylex® se você apresenta alergia conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer um dos outros componentes do medicamento

Reações Adversas a Medicamentos

Os efeitos colaterais mais frequentes observados incluem tontura, sedação, náusea e vômito.Estes efeitos se manifestam de forma mais proeminente em pacientes ambulatoriais do que em pacientes hospitalizados.Também pode ocorrer em raros casos: euforia, disforia, constipação e prurido.Alguns desses efeitos colaterais podem ser aliviados se o paciente permanecer deitado.

DIPIRONA

AÇÃO TERAPÊUTICA - DIPIRONAAnalgésico e Antipirético.SUBSTÂNCIA - DIPIRONACONTRA-INDICAÇÕES - DIPIRONAA Dipirona está contra-indicada em pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos (antipirina, aminopirina e dipirona) ou pacientes comdiscrasias sangüíneas. É contra-indicado no primeiro trimestre da gestação. Naporfiria hepática e deficiência congênita de glicose 6-fosfato desidrogenase. Dipirona não deve ser administrada em altas doses ou por períodos prolongados, sem controle médico.REAÇÕES ADVERSAS - DIPIRONADipirona pode provocar, em pacientes sensíveis, reações de hipersensibilidade, com manifestações  cutâneasdo tipo alérgica. A reação de hipersensibilidade de maior importância, embora rara, é a ocorrência da forma alérgica da granulocitopenia ou agranulocitose. Se durante o uso de Dipirona surgirem manifestaçõescutâneas ou nas mucosas, principalmente na boca ou garganta, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e consultar o médico. Pacientes com hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentar efeitos colaterais mais intensos,

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até mesmo choque. Quando isto ocorrer deve-se suspender imediatamente o tratamento e tomar as providências médicas adequadas : colocar o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres. Diluir 1 ml de Adrenalina 1:1000 em 10 ml de água para injeção e aplicar 1 ml desta diluição por via endovenosa e , a seguir, uma dose alta de glicocorticóide.Pode ocorrer hipotensão em caso de aplicação intravenosa muito rápida. É possível ocorrer dor e ou reações no local da injeção.

ANTINAUSEANTEDRAMIN

Indicações - Dramin: Nas náuseas e vômitos da gravidez. Na profilaxia e tratamento das cinetoses e suas manifestações: enjôos devidos a viagens marítimas, terrestres e aéreas. No controle profilático e na terapêutica das perturbaçõesvestibulares. Nas perturbações observadas pós os tratamentos radioterápicos intensivos. Na prevenção e tratamento das náuseas e vômitos no pré e pós-operatórios. No tratamento das labirintites e nos estados vertiginosos de origem central. 

Contra-indicações - Dramin

Pela dosagem, os comprimidos não devem ser administrados a crianças menores de 12 anos. A solução não deve ser administrada a crianças menores de 2 anos. Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. 

Reações adversas e alterações de exames laboratoriais - DraminOs efeitos secundários são em geral leves, e incluem sonolência, sedação e até mesmo sono, variando sua incidência e intensidade de paciente a paciente, raramente requerendo a suspensão da medicação. Pode ocorrer também tontura, turvação visual, insônia, nervosismo, secura da boca, da garganta, das vias respiratórias e retenção urinária. Pode tornar-se necessário, às vezes, a redução da posologia.

ANTICOAGULANTESHEPARINA SODICAIndicações ANTICOAGULANTE. PARA USO INTRAVENOSO, INTRAMUSCULAR E SUBCUTANEO PROFUNDO. TROMBOSE, AMEACA DE TROMBOSE, EMBOLIA. PREVENCAO DAS TROMBOSES POS-OPERATORIAS; INFARTO DO MIOCARDIO. HEPARINIZACAO DO SANGUE EM CASO DE NECESSIDADE DE CIRCULACAO EXTRACORPOREA E DERIM ARTIFICIAL. PROFILAXIA E TRATAMENTO DA HIPERLIPIDEMIA

Contra-indicações - HEPARINA SODICACOMPROMETIMENTO DO LIGEIRO PARENQUIMA HEPATICO EXTENSO; INSUFICIENCIA RENAL; DIATESE HEMORRAGICA (TODAS AS

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FORMAS); HIPERTENSAO MALIGNA (SISTOLICA - 200 MMHG); INTERVENCAO SOBRE O SNC; ENDOCARDITE LENTA; ULCERA GASTRINTESTINAL SANGRANTE; CIRURGIA DAS VIAS URINARIAS (MACRO-HEMATURIA); DIABETES; GRAVIDEZ; AMAMENTACAO; TUMORES MALIGNOS COM E SEM METASTASESHEPATICAS. A MENSTRUACAO NORMAL NAO CONSTITUI CONTRA-INDICACAO

REAÇÕES ADVERSASNAO E NECESSARIO INTERROMPER A HEPARINOTERAPIA POR CAUSA DE HEMORRAGIA DE POUCA IMPORTANCIA OU POR CAUSA DE PEQUENOS HEMATOMAS. EM COMPENSACAO, NAS HEMORRAGIAS GRAVES, A ADMINISTRACAO DE HEPARINA DEVE SER INTERROMPIDA AO MESMO TEMPO QUE A HEPARINA AINDA PRESENTE NO SANGUE E NEUTRALIZADA POR MEIO DE INJECOES DE CLORIDRATO DE PROTAMINA. E PRECISO TOMAR CUIDADO COM AS HEMORRAGIAS PROVENIENTES DE FERIDAS OPERATORIAS OU COM AS QUE SE PRODUZEM NOS PONTOS DE INJECAO, BEM ASSIM COMO EM HEMATOMAS QUE SE FORMAM EM PONTOS DE PRESSAO. CONVEM EVITAR TANTO QUANTO POSSIVEL AS INJECOES INTRAMUSCULARES DE OUTROS MEDICAMENTOS ENQUANTO DURAR O TRATAMENTO ANTICOAGULANTE; EM CASO DE NECESSIDADE, E PRECISO UTILIZAR A VIA VENOSA. NOS CASOS, MUITO RAROS, DE HIPERSENSIBILIDADE A HEPARINA, O TRATAMENTO DEVE SER INTERROMPIDO OU ENTAO PROSSEGUIDO COM OUTRO ANTICOAGULANTE. A ALOPECIA QUE PODE MANIFESTAR-SE EM SEGUIDA A UM TRATAMENTO PELA HEPARINA E ESPONTANEAMENTE REVERSIVEL. - CONDUTA NA SUPERDOSAGEM: EM CASOS DE SUPERDOSAGEM COM HEPARINA SODICA, PODE OCORRERHEMORRAGIA. NO ENTANTO, PODE-SE EVITA-LA CONTROLANDO-SE A DOSE DE ACORDO COM OS RESULTADOS DOS TESTES LABORATORIAIS. HEMORRAGIA DE PEQUENA MONTA PODE SER SUPERADA PELA INTERRUPCAO IMEDIATA DA HEPARINA. SE A HEMORRAGIA FOR SEVERA OU PERSISTENTE, APOS A ADMINISTRACAO INTRAVENOSA DE HEPARINA SODICA, INDICA-SE COMO ANTIDOTO ADMINISTRACAO INTRAVENOSA DE SULFATO DE PROTAMINA (1 MG DE SULFATO DE PROTAMINA PARA CADA 100 UI DE HEPARINA SODICA - 5 ML DA SOLUCAO A 1% EM 10 MINUTOS). QUANDO A HEPARINA SODICA HOUVER SIDO INJETADA SUBCUTANEAMENTE, 0,5 MG DE SULFATO DE PROTAMINA PARA 100 UI DE HEPARINA SODICA DEVERA SER ADMINISTRADA INTRAVENOSAMENTE. DOSES ADICIONAIS DE SULFATO DE PROTAMINA PODERAO SER ADMINISTRADAS A INTERVALOS DE CERCA DE 2 HORAS.

TramadolApresentação de Tramadol

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cloridrato de Tramadol ................................................................................. ................ 100mg veículo q.s.p .............................................................................................. ............... 1mL (glicerol, propilenoglicol, sacarina sódica, ciclamato de sódio, polissorbato 80, sorbato de potássio, essência de menta e água). 40 gotas correspondem a 1mLdo medicamentoTramadol - Indicaçõescloridrato de Tramadol é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo,subagudo e crônico.Contra-indicações de TramadolESTE MEDICAMENTO É CONTRA-INDICADO A PACIENTES QUE APRESENTAM HIPERSENSIBILIDADE AO CLORIDRATO DE TramadolOU AQUALQUER COMPONENTE DAFÓRMULA; É TAMBÉM CONTRA-INDICADO NAS INTOXICAÇÕES AGUDAS POR ÁLCOOL, HIPNÓTICOS, ANALGÉSICOS, E PSICOFÁRMACOS EM GERAL; É CONTRA-INDICADO A PACIENTES EM TRATAMENTO COM INIBIDORES DA MAO, OU PACIENTES QUE FORAM TRATADOS COM ESSES FÁRMACOS NOS ÚLTIMOS 14 DIAS, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA, NEUROLÉPTICOS E MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS OU SITUAÇÕES QUE BAIXAM O LIMIAR PARA CONVULSÕES (CARBAMAZEPINA, TRAUMA ENCEFÁLICO, DESORDENS METABÓLICAS, ABSTINÊNCIA A ÁLCOOLEDROGAS).Advertênciascloridrato de Tramadol deverá ser utilizado com cautela nas seguintes condições: hipersensibilidade aos analgésicos opióides; pacientes idosos e pacientes com insuficiência respiratória; história prévia de convulsões; história de dependência ou sensibilidade a opióides; pressão intracraniana aumentada; rebaixamento de consciência de origem não estabelecida. Foram relatadas convulsões em pacientes recebendo Tramadol nas doses recomendadas. O risco pode aumentar quando as doses de Tramadolexcederem a dose diária limite recomendada (400 mg). Além disso, cloridrato de Tramadol pode elevar o risco de convulsões em pacientes tomando outras medicações que reduzam o limiar de excitabilidade para convulsões (vide "Contra-indicações"). Pacientes com epilepsia, ou aqueles susceptíveis a convulsões, somente deveriam ser tratados com Tramadol sob circunstâncias inevitáveis. O Tramadolapresenta um baixo potencial de dependência. Na utilização à longo prazo, pode-se desenvolver tolerância e dependência física e psíquica. Pacientes com tendência à dependência ou ao abuso de drogas, só devem utilizar Tramadol por períodos curtos e sob supervisão médica rigorosa. cloridrato de Tramadol não é indicado para tratamento de síndrome aguda de retirada de narcóticos. Existe tolerância cruzada com outros opióides. Pacientes em tratamento com Tramadol devem ser alertados quanto à realização de atividades que exijam atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas. Esse fato diz respeito particularmente ao uso concomitante de bebidas alcoólicas ou substâncias psicotrópicas, devido à possibilidade de potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.Uso na gravidez de Tramadol

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cloridrato de Tramadol somente deverá ser utilizado durante a gravidez quando houver indicações médicas expressas, assim mesmo a administração deve limitar-se a uma única dose. Tramadol administrado antes ou durante o trabalho de parto, não afeta a contratilidade uterina. Em recém nascidos, pode induzir alterações na taxa respiratória, normalmente de importância clínica não relevante. Estudos em animais revelaram que o Tramadol, em doses muito altas, afeta o desenvolvimento dos órgãos, ossificação e a taxa de mortalidade neonatal. Não foram observados efeitos teratogênicos. O Tramadol atravessa a barreira placentária. Como não estão disponíveis evidências adequadas na segurança deTramadolemmulheres grávidas, Tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez. Uso durante a Lactação - Durante a lactação deve-se considerar que cerca de 0,1% da dose de Tramadol é secretada no leite materno. Geralmente, não há necessidade de interromper a amamentação após uma única administração de 100mg de Tramadol. CATEGORIA DE RISCO DE GRAVIDEZ C: ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERESGRÁVIDASSEMORIENTAÇÃOMÉDICAOUDOCIRURGIÃO-DENTISTA.

Reações adversas / Efeitos colaterais de TramadolPodem ocorrer freqüentemente náuseas, vômito, secura da boca, dor de cabeça, tontura e sonolência. Reações adversas pouco freqüentes podem ocorrer relacionadas à função cardiovascular: palpitação, sudorese, taquicardia, hipotensão postural, fadiga e sensação de colapso cardiovascular. Estes efeitos adversos podem ocorrer particularmente quando o paciente realiza esforços físicos excessivos e após administração intravenosa de cloridrato de Tramadol. Também podem ocorrer cefaléias e confusão, constipação, irritação gastrintestinal (ex. sensação de pressão no estômago) e também reações dermatológicas (prurido, erupção, exantema, urticária). Outras reações adversas de incidência muito rara incluem diminuição da capacidade motora, alterações no apetite, incontinência urinária, distúrbios de micção (dificuldade na passagem da urina, retenção urinária). Em casos muito raros, cloridrato deTramadol pode determinar distúrbios de origem psíquica, que variam individualmente de intensidade e natureza, dependendo da personalidade e duração do tratamento.Orisco é mais evidente em uso prolongado. Esses efeitos incluem alterações no humor (geralmente euforia, ocasionalmente disforia), alterações na atividade (geralmente supressão, ocasionalmente elevação) e alterações na capacidade cognitiva e sensorial (ex.: comportamento alterado, distúrbios de percepção). Tambémpodem ser observados, alucinações, distúrbios do sono, confusão e pesadelos. Casos isolados de convulsão cerebral foram relatados. Entretanto, quase todos ocorreram após administração intravenosa de doses excessivas de cloridrato de Tramadol ou uso concomitante de medicação neuroléptica ou antidepressiva. Reações alérgicas (por exemplo, dispnéia, broncoespasmo, respiração ofegante, edema angioneurótico) e anafilaxia também foram relatadas, em casos muito raros, que podem levar até o choque, não podendo ser descartadas. Dependendo da sensibilidade individual e da dose empregada, o cloridrato de Tramadolpode levar a diferentes níveis de depressão respiratória e sedação (de ligeira fadiga à sonolência) que,

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entretanto, não ocorrem quando o produto é administrado por via oral, nas doses recomendadas para o alívio da dor moderada.

Dietas diabetesMETFORMINAIndicações: adjuvante da dieta do controle de diabetes insulinodependente (tipo II) quando o regime alimentar sozinho não permite a normalização do peso e/ou glicemia. É também indicado para complementar a insulinoterapia em diabetes insulinorresistentesContra-indicações de MetforminaGravidez. Lactação. Insuficiência renal (creatinina sérica ³ 1,5mg/dl em homens adultos e ³ 1,4mg/dl em mulheres adultas). Insuficiência hepatocelular. Intoxicação alcoólica aguda. Descompensação cetoacidótica, pré-coma diabético. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Predisposição à acidose lática (desidratação grave, infecção, choque, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, doença vascular periférica grave, alcoólatras, uso de meios de contraste para radiologia).Reações adversas - METFORMINAas reações adversas mais comuns com o uso da Metformina são as perturbações do trato gastrintestinal como náusea, vômito, diarréia e desconforto abdominal, além de mal-estar e hiperventilação. Esses efeitos ocorrem em aproximadamente 10 a 30% dos pacientes e raramente perduram apenas nos primeiros dias do tratamento. Isto pode ser evitado ou minimizado iniciando-se o tratamento com uma dosagem mais baixa e ingerindo a droga durante ou após às refeições. Caso ocorram estes sintomas descritos, que precedem aacidose láctica, interromper o tratamento e avisar o médico. A acidose láctica, às vezes fatal, foi associada ao tratamento com a Metformina, porém, quase todos os casos relatados envolviam pacientes com contra-indicação ao tratamento ou com ingestão de doses excessivamente altas. Anorexia (perda de peso), muitas vezes usadas como justificativa para associá-la com a insulina. Ocasionalmente podem ocorrer reações cutâneas e gosto metálico.

ANTIHIPERTENSIVOS:

Indicações de Besilato de Anlodipino

Besilato de Anlodipino é indicado como droga de primeira linha no tratamento da hipertensão podendo ser usado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sangüínea. Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido usado em combinação com diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes beta-bloqueadores adrenérgicos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina. Besilato de Anlodipino é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como droga de primeira linha, devido tanto a obstrução fixa (angina estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição (Angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. Besilato de Anlodipino pode ser usado em situações

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clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico / vasoconstritor. O produto pode ser usado isolado, como monoterapia, ou em combinação com outras drogas anti-anginosas em pacientes com angina refratária a nitratos e / ou doses adequadas de beta-bloqueadores.

Contra-indicações de AnlodipinoChoque cardiogênico, angina do peito instável, estenose aórtica severa. Gravidez. Hipersensibilidade aos bloqueadores de canais de cálcio.REAÇÕES ADVERSAS - BESILATO DE ANLODIPINO: Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis. Os efeitos adversos mais comuns incluem: dor de cabeça, inchaço, cansaço, sonolência, náusea, dor abdominal, rubor, palpitações e tontura. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Nenhum outro medicamento deve ser tomado sem o consentimento de seu médico. Contra-indicações e precauções: Este produto está contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às dihidropiridinas, anlodipino ou aos demais componentes da formulação. Efeitos sobre a habilidade em dirigir veículos e/ou operar máquinas: O uso de Besilato de Anlodipino provavelmente não causará diminuição da habilidade dos pacientes em dirigir veículos e/ou operar máquinas. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Farmacodinâmica O anlodipino é um inibidor do influxo de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon cálcio no interior dos músculos cardíaco e liso. O mecanismo da ação anti-hipertensiva do anlodipino deve-se ao efeito relaxante direto na musculaturavascular lisa. O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina não está completamente definido, mas o anlodipino reduz o grau de isquemia total pelas duas seguintes ações: - o anlodipino dilata as arteríolas periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica total (afterload) contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a freqüência cardíaca permanece estável, esta redução de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de oxigênio. - o mecanismo de ação do anlodipino envolve provavelmente também a dilatação das artérias coronárias principais e arteríolas coronárias, em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes com espasmocoronariano arterial (Angina de Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vasoconstrição coronariana induzida pelo fumo. Em pacientes com hipertensão a dose única diária proporciona reduções clinicamente significantes na pressão sangüínea durante intervalo de 24 horas, tanto nas posições supina quanto ortostática. Devido ao lento início de ação, a hipotensão aguda não constitui uma característica da administração de anlodipino. Em pacientes com angina, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o tempo total de exercício, tempo de início da angina e tempo para atingir1mm de depressão no segmento ST, e diminui a freqüência de crises

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anginosas e o consumo de comprimidos de nitroglicerina. Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado às proteínas plasmáticas. O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides plasmáticos, sendo adequado para uso em pacientes com asma, diabetes e gota. Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC) Os efeitos de anlodipino em morbidade e mortalidadecardiovascular, a progressão de arteriosclerose coronária e arteriosclerose carótida foram estudadas em um estudo clínico, o qual incluiu pacientes com infarto prévio do miocárdio (45%), angioplastia coronária percutânea transluminal (PTCA) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da DAC variou de 1 vaso doente a 3 ou mais vasos doentes. Os pacientes com hipertensão não controlada foram excluídos do estudo. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da velocidade de progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento da carótida íntima-média. Foi observado: redução significante em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (PTCA), revascularização cirúrgica do miocárdio, hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva e redução significante no processo de revascularização (PTCA e revascularização cirúrgica domiocárdio) nos pacientes tratados com anlodipino. Uso em pacientes com Insuficiência Cardíaca Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em pacientes portadores deinsuficiência cardíaca classes II-IV-NYHA demonstraram que o anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada pela tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica. Um estudo placebo controlado (PRAISE) destinado para avaliar pacientes portadores de insuficiência cardíacaclasses III-IV-NYHA recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da ECA demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes cominsuficiência cardíaca. Nesta mesma população o anlodipino foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da insuficiência cardíacaquando comparado com o placebo. Farmacocinética Absorção Após administração oral de doses terapêuticas o anlodipino é bem absorvido com picos de níveis plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%. DistribuiçãoO volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. A absorção do anlodipino não é alterado pela ingestão de alimentos. Biotransformação e Eliminação A meia-vida de eliminação terminal plasmática do anlodipino é de cerca de 35 a 50 horas, o que é consistente com a dose única diária. Os níveis do steady-stateplasmático são obtidos após 7-8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente metabolizado nofígado em metabólitos inativos com 10% da droga inalterada e 0% dos metabólitos excretados na urina. Uso em Pacientes Idosos O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática de anlodipino é similar para indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos o clearance do anlodipino tende a estar diminuído resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia vida de eliminação plasmática. Aumentos na

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área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação plasmática em pacientes com insuficiência cardíaca congestivaocorreram conforme o esperado para pacientes com a idade do grupo estudado. INDICAÇÕES Besilato de Anlodipino é indicado como droga de primeira linha no tratamento da hipertensão podendo ser usado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sangüínea. Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido usado em combinação com diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes beta-bloqueadores adrenérgicos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina. Besilato de Anlodipino é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como droga de primeira linha, devido tanto a obstrução fixa (angina estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição (Angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. Besilato de Anlodipino pode ser usado em situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico / vasoconstritor. O produto pode ser usado isolado, como monoterapia, ou em combinação com outras drogas anti-anginosas em pacientes com angina refratária a nitratos e / ou doses adequadas de beta-bloqueadores. CONTRA-INDICAÇÕES Besilato de Anlodipino é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade às dihidropiridinas, anlodipino, ou aos demais componentes da fórmula.

ANTIDEPRESSIVOS:BROMAZEPANIndicações 

Distúrbios emocionais; estado de tensão e ansiedade; humor depressivo ansioso; tensão nervosa; agitação e insônia; nos estados de ansiedade e tensão devidos a doenças orgânicas crônicas. 

- Contra-indicações 

Miastenia grave, glaucoma e hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. 

- Efeitos colaterais 

Podem ocorrer ataxia, disartria, tonteira, desatenção e hipotonia. Nos pacientes idosos ou debilitados pode ocorrer sedação ou relaxamento muscular. Esses pacientes necessitam de uma posologia adequada. Quando administrado simultaneamente com drogas de ação central como neurolépticos, tranquilizantes, antidepressivos, hiprióticos, analgésicos e anestésicos, deve-se ter em mente que o efeito sedativo pode ser intensificado. 

TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIOAMINOFILINA

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INFORMAÇÕES AO PACIENTEAÇÃO  ESPERADA  DO  MEDICAMENTO: Indicado no tratamento de asma brônquica, bronquite, insuficiência respiratória e cardíaca.REAÇÕES ADVERSAS: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: distúrbios gastrintestinais (náuseas ou vômitos).

ANTIDIARRÉICOIMOSEC

Na diarréia, o Imosec® faz com que as fezes fiquem mais sólidas e diminui a freqüência de evacuações.Imosec® tem seu início de ação desde a primeira tomada, ocorrendo uma redução gradual da diarréia.

Reações Adversas a Medicamentos

Dados de estudos clínicosOs eventos adversos relatados estão mencionados a seguir independente da avaliação da causalidade pelo investigador.*1. Eventos adversos em pacientes com diarréia agudaOs eventos adversos com incidência ≥ 1,0%, que foram relatados com pelo menos a mesma freqüência em pacientes em uso de cloridrato de loperamida como de placebo estão apresentados a seguir:Distúrbios gastrintestinais: dos 231 pacientes que receberam cloridrato de loperamida, 2,6% apresentaramconstipação contra 0,8% dos 236 pacientes que receberam placebo.Os eventos adversos com incidência ≥ 1,0%, os quais foram mais freqüentemente relatados em pacientes em uso de placebo do que loperamida foram: boca seca, flatulência, cólica abdominal e cólica.2. Eventos adversos em pacientes com diarréia crônicaOs eventos adversos com incidência ≥ 1,0%, que foram relatados com pelo menos a mesma freqüência em pacientes em uso de cloridrato de loperamida como de placebo estão apresentados a seguir:Distúrbios gastrintestinais: dos 285 pacientes que receberam cloridrato de loperamida, 5,3% apresentaramconstipação contra 0,0% dos 277 pacientes que receberam placebo.Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: dos 285 pacientes que receberam cloridrato de loperamida, 1,4% apresentaram vertigem contra 0,7% dos 277 pacientes que receberam placebo.Os eventos adversos com incidência ≥ 1,0%, os quais foram mais freqüentemente relatados em pacientes em uso de placebo do que loperamida foram: náusea, vômito, cefaléia, meteorismo, dor e cólica abdominal. 3. Eventos adversos relatados em 76 estudos controlados e não controlados em pacientes com diarréiaaguda ou crônica. Os eventos adversos com incidência ≥ 1,0% ocorridos em pacientes de todos os estudos estão apresentados na tabela a seguir:  Diarréia aguda Diarréia crônica Todos os estudosª

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N° de pacientes tratados 1913 1371 3740Distúrbios gastrintestinaisNaúsea 0.7% 3.2% 1.8%Constipação 1.6% 1.9% 1.7%Cólicas abdominais 0.5% 3.0% 1.4%ªTodos os pacientes de todos os estudos, incluindo aqueles  cujo evento adverso não ocorreu especificamente nos pacientes com diarréia crônica ou aguda.

ANTIHELMÍNTICOMEBENDAZOL

Indicações - MEBENDAZOLanti-helmíntico especialmente destinado ao tratamento das infestações isoladas ou mistas, causadas por: Ascaris lumbricoides, Trichiuris trichura, Enterobius vermiculares, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e saginata.

Contra-Indicações - MEBENDAZOLmulheres grávidas ou em fase de amamentação e indivíduos portadores de hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula.

Reações adversas:Mebendazol é em geral muito bem tolerado. Em casos de infestação maciça, com grande eliminação de vermes, podem ocorrer dor abdominal e diarréia transitórias. Foram relatados raros casos de reações alérgicas (urticária e angioedema). 

DIGOXINA

Indicações - DIGOXINAGLICOSIDEO CARDIACO, INDICADO NA INSUFICIENCIA CARDIACA, FIBRILACAO ATRIAL, FLUTTER ATRIAL, ETC.

INSUFICIENCIA CARDIACA. - ACAO TERAPEUTICA: A DIGOXINA EXERCE ACAO MAIS PRONTA E DE MENOR DURACAO, COMPARADA AOS DEMAIS DIGITALICOS. APOS ADMINISTRACAO, SEU EFEITO MANIFESTA-SE ENTRE 10 E 20 MINUTOS, ALCANCANDO ACAO MAXIMA ENTRE 2 E 3 HORAS, PERMANECENDO SEU EFEITO ENTRE 3 A 5 DIAS. 

Reações Adversas - DIGOXINAAS REACOES ADVERSAS ESTAO PRINCIPALMENTE ASSOCIADAS A SINAIS DE SUPERDOSE E, NORMALMENTE, DESAPARECEM DENTRO DE POUCAS HORAS APOS A SUSPENSAO DA ADMINISTRACAO DA DROGA. GASTRINTESTINAIS: ANOREXIA E UM SINTOMA COMUM INICIAL DE SUPERDOSE. PODE SER SEGUIDA DENAUSEA E VOMITO. PODE TAMBEM OCORRER DIARREIA. E ACONSELHAVEL CONSIDERAR

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A NAUSEA COMO UMSINAL INICIAL DE EXCESSIVA DIGOXINA, UMA VEZ QUE ARRITMIAS PODEM OCORRER PRIMEIRO. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: FRAQUEZA, APATIA, FADIGA, MAL-ESTAR, CEFALEIA, DISTURBIOS VISUAIS, DEPRESSAO E ATE PSICOSE FORAM RELATADOS. DISRITMIAS: UMA TRACO CARACTERISTICO DE INTOXICACAO PELADIGOXINA E UMA COMBINACAO DE ARRITMIAS. NORMALMENTE O PRIMEIRO SINAL DE UM EFEITO ADVERSO IMINENTE E A OCORRENCIA DE CONTRACOES VENTRICULARES PREMATURAS. ELAS PASSAM PARA A BIGEMINIA OU TRIGEMINIA. AS TAQUICARDIAS ATRIAIS, FREQUENTEMENTE UMA INDICACAO PARA A DIGOXINA, PODEM, ENTRETANTO, OCORRER APOS A ADMINISTRACAO DE UMA ALTA DOSE DA DROGA. A TAQUICARDIA ATRIAL COM BLOQUEIO E PARTICULARMENTE CARACTERISTICA E A TAXA DE PULSO NAO E NECESSARIAMENTE RAPIDA. A BIGEMINIA PERSISTENTE EM REPOUSO, MAS NAO EM EXERCICIO, QUANDO A TAXA DE SINUS AUMENTA, TEM TRADICIONALMENTE SIDO ACEITA NO CONTROLE DE ALGUMAS ARRITMIAS. MAS ISTO SUGERE A APROXIMACAO DE TOXICIDADE E UMA DOSE MENOR DE DIGOXINA, E UMA PEQUENA DOSE DE BETABLOQUEADORES PODEM SER ADMINISTRADAS PARA UM MELHOR CONTROLE (VER PRECAUCOES).Precauções - DIGOXINAA INTOXICACAO POR DIGOXINA PRODUZ UMA VARIEDADE DE DISRITMIAS CARDIACAS, SENDO QUE ALGUMAS DELAS PODEM SER PARECIDAS COM DISRITMIAS PARA AS QUAIS A DROGA SERIA INDICADA. A TAQUICARDIAATRIAL COM BLOQUEIO AV INTERMITENTE, APESAR DE NAO SER A DISRITMIA MAIS COMUM QUE RESULTA DE SUPERDOSE DE DIGOXINA, REQUER CUIDADO ESPECIAL, UMA VEZ QUE, CLINICAMENTE, O RITMO IRREGULAR PARECE-SE COM A FIBRILACAO ATRIAL. A DETERMINACAO DA CONCENTRACAO DE DIGOXINA NO PLASMAPODE SER DE GRANDE AJUDA A DECISAO DE SE CONTINUAR O TRATAMENTO COM A MESMA. ENTRETANTO, DOSES TOXICAS DE OUTROS GLICOSIDEOS PODEM APRESENTAR REACAO CRUZADA NO ENSAIO E SUGERIR MEDIDAS APARENTEMENTE SATIS-FATORIAS. AS OBSERVACOES DURANTE A SUSPENSAO TEMPORARIA DEDIGOXINA PODEM SER TAMBEM ADEQUADAS. NOS CASOS EM QUE GLICOSIDEOS TENHAM SIDO ADMINISTRADOS NAS DUAS SEMANAS PRECEDENTES, AS RECOMENDACOES PARA AS DOSES INICIAIS DE UM PACIENTE DEVEM SER RECONSIDERADAS, E ACONSELHA-SE UMA REDUCAO DA DOSE. AS RECOMENDACOES DEVEM SER IGUALMENTE RECONSIDERADAS, SE OS PACIENTES FOREM IDOSOS OU TENHAM OUTRAS RAZOES PARA CLEARANCE RENAL REDUZIDO PARA A DIGOXINA, TAIS COMO: DOENCA RENAL OU COMPROMETIMENTO DA FUNCAO RENAL SECUNDARIO A DOENCA CARDIOVASCULAR. PODE SER NECESSARIO REDUZIR A DOSE DEDIGOXINA EM PACIENTES QUE ESTEJAM TOMANDO DIURETICOS. PODE OCORRER HIPOCALEMIA PELO TRATAMENTO COM CORTICOSTEROIDES, POR DIALISE PERITONEAL OU SANGUINEA, SUCCAO DE SECRECAO GASTRENTERICA, RESINAS DE SUBSTITUICAO DE IONS E TRATAMENTO COM CARBENOXOLONA. A HIPERCALCEMIA E A HIPOMAGNESEMIA PODEM AUMENTAR A

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SENSIBILIDADE DO MIOCARDIO, MAS SAO DE MENOR IMPORTANCIA CLINICA. DOSES MENORES DE DIGOXINA DO QUE AS INICIAIS E AS DE MANUTENCAO SAO SUFICIENTES, QUANDO A FUNCAO DA TIREOIDE E SUBNORMAL. O CHOQUE DE CORRENTE DIRETA PARA CARDIOVERSAO PARECE AUMENTAR A POSSIBILIDADE DE EXCITABILIDADE CARDIACA ATRAVES DA INDUCAO DE UMA REDUCAO ABRUPTA NA CONCENTRACAO DE POTASSIO INTRACELULAR DO MIOCARDIO. ASSIM, A CARDIOVERSAO PODE INDUZIR SINAIS DE TOXICIDADE CARDIACA, SE A DIGOXINA JA ESTIVER PRESENTE. ADIGOXINA DEVE SER SUSPENSA ENTRE 24 E 48 HORAS, ANTES QUE A ELETROCONVERSAO SEJA REALIZADA, DEPENDENDO DA POSSIVEL EXCRECAO DA DROGA. EM EMERGENCIA, COMO NA PARADA CARDIACA, DEVE SER ADMINISTRADO O MENOR CHOQUE POSSIVEL PARA SE OBTER SUCESSO. MUITOS EFEITOS BENEFICOS DADIGOXINA SOBRE ARRITMIAS RESULTAM DE UM GRAU DE BLOQUEIO DE CONDUCAO AV. ENTRETANTO, QUANDO JA EXISTE BLOQUEIO AV INCOMPLETO, OS EFEITOS DE UMA RAPIDA PROGRESSAO NO BLOQUEIO DEVEM SER ANTECIPADOS. NO BLOQUEIO COMPLETO, O RITMO DE ESCAPE IDIOVENTRICULAR PODE SER SUPRIMIDO. NO PERIODO IMEDIATAMENTE APOS UM INFARTO, O MIOCARDIO FICA ELETRICAMENTE INSTAVEL E MUITO PROPENSO A DESENVOLVER DISRITMIAS DE MAIOR OU MENOR DURACAO. ENQUANTO ESTUDOS PROSPECTIVOS NAO DAO SUPORTE A IMPRESSAO DE QUE O INFARTO SENSIBILIZA O MIOCARDIO PARA SUAS ACOES TOXICAS E QUE DOSES NORMAIS PODEM SER ADMINISTRADAS, SE A DROGA FOR INDICADA, DEVE SER LEMBRADO QUE AS ACOES DA DIGOXINA PERSISTIRAO POR UMA GRANDE PARTE DO PERIODO ELETRICAMENTE VULNERAVEL. AS LIMITACOES RESULTANTES PARA POSSIVEL CARDIOVERSAO ELETRICA DEVEM SER CONSIDERADAS. NA MAIORIA DOS PACIENTES ESTABILIZADOS COM DIGOXINA, O NIVEL PLASMATICO DE ESTADO CONTINUO DA MESMA SERA ELEVADO, QUANDO SE PRESCREVER QUINIDINA ADICIONALMENTE. ISTO SE DEVE A REDUCAO DO CLEARANCE RENAL E, PROVAVELMENTE, A UM VOLUME REDUZIDO DE DISTRIBUICAO. UM NOVO NIVEL DE ESTADO CONTINUO E ALCANCADO DENTRO DE CINCO DIAS. AO SE INSTITUIR O TRATAMENTO COM QUINIDINA, E PRUDENTE DIMINUIR A DOSE DE DIGOXINA MAIS OU MENOS PELA METADE E, EM SEGUIDA, AJUSTAR A ULTIMA DOSE DE ACORDO COM AS NECESSIDADES . USO NAGRAVIDEZ E LACTACAO: NAO HA RELATOS DE QUALQUER EFEITO TERATOGENICO DURANTE A GRAVIDEZ. ADIGOXINA E EXCRETADA NO LEITE MATERNO, MAS NAO EM QUANTIDADES CLINICAMENTE SIGNIFICATIVAS. - INTERACOES MEDICAMEN-TOSAS: OS AGENTES QUE CAUSAM HIPOCALEMIA OU DEPLECAO DO POTASSIO INTRACELULAR PODEM OCASIONAR UM AUMENTO DE SENSIBILIDADE A DIGOXINA. OS PROCESSOS QUE PROVAVELMENTE CAUSAM HIPOCALEMIA, TAIS COMO, DIALISE PERITONEAL E SANGUINEA, SUCCAO DE SECRECOES GASTRENTERICAS E USO DE RESINAS DE SUBSTITUICAO DE IONS, PODEM TAMBEM AUMENTAR A SENSIBILIDADE CARDIACA A DIGOXINA. A ADMINISTRACAO CONCOMITANTE DE QUINIDINA PODE AUMENTAR SIGNIFICATIVAMENTE

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OS NIVEIS PLASMATICOS DE ESTADO CONTINUO DA DIGOXINA. AO SE INSTITUIR O TRATAMENTO COM A QUINIDINA, E PRUDENTE DIMINUIR A DOSE DE DIGOXINA PELA METADE E, EM SEGUIDA, AJUSTAR A ULTIMA DOSE DE ACORDO COM AS NECESSIDADES. RELATOU-SE QUE O VERAPAMIL E O DIAZEPAM PRODUZEM EFEITOS SEMELHANTES AOS DA QUINIDINA. 

AGAROLIndicações - AGAROLINDICADO NA PRISAO DE VENTRE, COMO LAXANTE.

Precauções - AGAROLMULHERES AMAMENTANDO OU GRAVIDAS, PESSOAS IDOSAS OU ACAMADAS, CRIANCINHAS E LACTENTESDEVEM USAR O PRODUTO SOMENTE SOB RECOMENDACAO MEDICA.Reações Adversas - AGAROLAINDA NAO SAO CONHECIDAS A INTENSIDADE E FREQUENCIA DAS REACOES ADVERSAS.

REVIVANRevivan - Indicações1. Correções do desequilíbrio hemodinâmico conseqüente a: choque de múltiplas etiologias; traumas e/ou hemorragias; septicemias endotóxicas, intoxicações por drogas; pós-operatório de cirurgia, particularmente cardíaca; síndrome de baixo débito. 2. Preparo pré-operatório de pacientes de alto risco. 3. Insuficiência renal. 4. Retenção hidrossalina de etiologia variada.Contra-indicações de RevivanRevivan não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma nem em presença de taquiarritmias não-tratadas ou de fibrilação ventricular.Reações adversas / Efeitos colaterais de RevivanRaramente ocorrem efeitos colaterais graves durante o tratamento com Revivan. Os efeitos colaterais, observados mais comumente, incluem náuseas, vômitos, batimentos ectópicos, taquicardia, dispnéia, hipotensão e vasoconstrição. Em pacientes com distúrbios vasculares preexistentes, foram observadas alterações periféricas de tipo isquêmico com tendência à estase vascular e gangrena.

Adalat - IndicaçõesDoença arterial coronária:•- Angina do peito crônica estável (angina de esforço).- Angina do peito vasoespástica (angina de Prinzmetal e angina variante).Hipertensão essencial.•Crise hipertensiva.•Nos pacientes com hipertensão essencial ou angina do peito estável crônica tratados com as•formas de liberação rápida de nifedipino (Adalat® cápsulas 10 mg) podem ocorrer aumento

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dependente da dose no risco de complicações cardiovasculares (por exemplo, infarto domiocárdio) e de mortalidade. Por isso, o nifedipino somente deve ser utilizado para tratamento depacientes com hipertensão essencial ou angina do peito estável crônica se nenhum outrotratamento for apropriado.

Contra-indicações de AdalatConhecida hipersensibilidade ao nifedipino ou a qualquer dos excipientes, choque cardiovascular eem associação com a rifampicina, pois, devido à indução enzimática, o nifedipino pode não atingirníveis plasmáticos eficazes (veja “Interações Medicamentosas”).O nifedipino não deve ser usado na gravidez até a 20ª semana e na amamentação.O nifedipino em cápsulas de liberação rápida é contra-indicado em angina do peito instável e nasquatro semanas iniciais após infarto agudo do miocárdio.Reações adversas / Efeitos colaterais de AdalatSeguem abaixo as reações adversas ao fármaco relatadas nos estudos clínicos de nifedipinocontrolados por placebo, classificadas por categoria de freqüência de CIOMS III (base de dados depesquisa clínica: nifedipino n = 2.661; placebo n = 1.486; dados de 22/02/2006 e estudo ACTION:nifedipino n = 3.825; placebo n = 3.840).As reações adversas “freqüentes” foram observadas com freqüência inferior a 3%, com exceção deedema (9,9%) e cefaléia (3,9%).As reações adversas relatadas após a comercialização (dados de 31/03/2006) estão impressas emitálico e negrito.Descrição clínica Freqüente ≥1%a <10%Pouco freqüente>0,1% a <1%Rara>0,01% a<0,1%Muito rara<0,01%Distúrbios do sistema imunológicoReações dehipersensibilidadeagudaReação alérgicaEdema alérgico/Angioedema (incl.edema de laringe*)

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PruridoUrticáriaExantemaReaçãoanafilática/anafilactóideDistúrbios psiquiátricosAlterações docomportamento e dosonoReações deansiedadeTranstornos dosonoDistúrbios do sistema nervosoSintomascerebrovascularesinespecíficosCefaléia VertigemEnxaquecaSintomas neurológicosinespecíficosTonturaTremorAlteração inespecíficada percepção periféricaParestesia/disestesiaDistúrbios ocularesDistúrbios ocularesinespecíficosAlterações visuaisDistúrbios cardíacosArritmias inespecíficas TaquicardiaPalpitaçõesDistúrbios vascularesSintomas vascularesinespecíficosEdemaVasodialataçãoHipotensãoSíncopeDistúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicosSintomas das viasrespiratórias superioresEpistaxeCongestão nasalDispnéiaDistúrbios gastrintestinaisSintomas

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gastrintestinaisConstipação Dor abdominal egastrintestinalNáuseaDispepsiaFlatulênciaSecura bucalHiperplasiagengivalVômitoDistúrbios hepatobiliaresReações hepáticas levesa moderadasAumentotransitório deenzimas hepáticasLesões da pele e do tecido subcutâneoReações cutâneasinespecíficasEritemaDistúrbios músculo-esqueléticos, ósseos e do tecido conjuntivoAlterações inespecíficasde articulações emúsculosCâimbrasmuscularesTumefaçãoarticularDistúrbios nefrourológicosDistúrbios urinários PoliúriaDisúriaDistúrbios do sistema reprodutivo e glândulas mamáriasDisfunção sexual Disfunção erétilDistúrbios gerais e no local de administraçãoSensação geral de malestarSensação demal-estarDor inespecíficaCalafrios* pode resultar em complicação potencialmente fatal.

VITAMINA K

Vikatron - Indicações- Hemorragia ou perigo de hemorragia por hipoprotrombinemia grave (insuficiência dos fatores de coagulação II, VII, IX, X). - Profilaxia e tratamento de doença hemorrágica no neonato. - Hemorragia devido à superdosagem de anticoagulantes cumarínicos ou a efeitos de sua administração simultânea com a fenilbutazona, salicilatos, etc. - Hipoprotrombinemia secundária resultante de

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deficiência na absorção ou na síntese de vitamina K como na icterícia obstrutiva, fístula biliar, estomatite herpética, colite ulcerativa, doença celíaca, resecção intestinal, fibrose cística do pâncreas, enterite regional ou administração prolongada de antibióticos, sulfonamidas e preparados salicílicos.Contra-indicações de Vikatron- Não utilizar nos casos de reconhecida hipersensibilidade à vitamina K. - A fitomenadiona está contra-indicada nos três primeiros meses de gravidez e, após este período, só deve ser usada sob orientação médica.

Reações adversas / Efeitos colaterais de VikatronReações de hipersensibilidade severas, incluindo reações anafiláticas e mortes, foram relatadas após a administração parenteral. A maioria destes eventos relatados ocorreu após a administração intravenosa (ver Advertências). A possibilidade de uma reação alérgica, incluindo uma reação anafilactóide, deve ser sempre considerada após a administração parenteral. Sensação de rubor e “sensações peculiares” no paladar foram observadas, assim como raros instantes de tontura, pulso rápido e fraco, sudorese profusa, breve hipotensão, dispnéia e cianose. Dor, inchaço e tumefação no local da injeção podem ocorrer. Hiperbilirrubinemia foi observada em recém-nascido após a administração da fitomenadiona. Isto ocorre raramente e, principalmente, com doses acima daquelas recomendadas. (Ver Advertências, Uso Pediátrico.)

Hidroxido de Aluminio - IndicaçõesTratamento da azia ou queimação decorrente de hiperacidez gástrica.Contra-indicações de Hidroxido de AluminioHipersensibilidade aos componentes da fórmula, insuficiência renal severa, pacientes com hipofosfatemia, obstrução intestinal.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Hidroxido de AluminioPor possuir ação adstringente, o hidróxido de alumínio e todos os seus derivados podem causar constipação. A administração de altas doses pode causar obstrução intestinal. O hidróxido de alumínio pode provocar náuseas e vômitos. A administração de hidróxido de alumínio a pacientes com dieta pobre em fosfato pode ocasionar a depleção de fosfato acompanhada pelo aumento da reabsorção óssea e hipercalciúria com o risco de osteomalácia. Os sais de alumínio são pouco absorvidos pelo trato gastrintestinal, e os efeitos sistêmicos são raros em pacientes com função renal normal. Em pacientes com comprometimento renal crônico, o acúmulo de alumínio pode provocar osteomalácia ou doença óssea adinâmica, encefalopatia, demência e anemia microcítica.

CLOPIDOGRELISCOVER (bissulfato de clopidogrel)

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INFORMAÇÕES AO PACIENTE - ISCOVER1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?ISCOVER é indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto agudo do miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte vascular em pacientes adultos que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição conhecida como doença arterial periférica.Síndrome Coronária Aguda: nos pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) [angina instável (tipo severo de dor no peito) ou IM], incluindo tanto aqueles controlados clinicamente, quanto os submetidos à Intervenção Coronária Percutânea com ou sem colocação de stent (prótese nas artérias do coração).2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?ISCOVER é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de clopidogrel e pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários. As plaquetas são estruturas muito pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se agrupam durante a coagulação sanguínea.Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age no sangue reduzindo a chance de formação detrombos (coágulos sanguíneos). Por isso, ISCOVER é prescrito pelo médico para prevenir a ocorrência de IM,acidente vascular cerebral isquêmico (derrame) ou outras doenças decorrentes da obstrução dos vasos sanguíneos.O uso repetido de ISCOVER produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro dia, aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de tratamento. Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam gradualmente aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?ISCOVER não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou a qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera péptica (lesão noestômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕESDistúrbios sanguíneosDevido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado sempre que surgirem sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar a ele) durante o tratamento, para avaliar a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas e/ou outros testes apropriados.Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de ferimento, cirurgia (inclusive dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar sangramento). Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário, clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela

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caso você tenha lesões com propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzirlesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico - AAS e antinflamatórios não esteroidais - AINEs) devem ser usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho ou em combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao médico. Você deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.Acidente vascular cerebral recenteEm pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência de passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico deisquemia) ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de sangramentos maiores.Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios foram comprovados.Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de clopidogrel, algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza portrombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição do número de glóbulos vermelhos), podendo estar associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção renal(funcionamento anormal dos rins) ou febre. A PTT é uma condição potencialmente fatal requerendo tratamento imediato, incluindo plasmaferese (troca plasmática).Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)Farmacogenética: em pacientes metabolizadores baixos da CYP2C19, clopidogrel nas doses recomendadas forma menos do metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função plaquetária. Os metabolizadores baixos com síndrome coronariana aguda ou submetidos a intervenção coronariana percutânea tratados com clopidogrel nas doses recomendadas podem apresentar maiores taxas de eventos cardiovasculares do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.Populações EspeciaisPacientes com problemas nos rins: A experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com insuficiência renal grave (redução grave da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com cautela nestes pacientes. Pacientes com doença no fígado: A experiência é limitada em pacientes com doença no fígado grave que possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na estrutura dos vasos sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinasNão foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação de processos mentais) dos pacientes após administração de ISCOVER.Gravidez e amamentação ISCOVER não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente a sua necessidade.

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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações adversas sérias no lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com ISCOVER.

Reações Adversas após o início da comercialização:Sangue e sistema linfático:•  Muito raro: casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculo esquelético, olhos (conjuntiva, ocular e retina), e sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na urina, ehemorragia de ferida operatória, casos de sangramentos com resultados fatais [especialmente hemorragiasintracranianas (sangramento dentro da cabeça), gastrintestinais (no estômago e intestino) e retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de tecido que reveste a cavidade abdominal e cobre a maioria das vísceras), agranulocitose (falta ou redução acentuada de glóbulos brancos), anemiaaplástica/pancitopenia (diminuição global de células no sangue), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) (distúrbio sanguíneo grave caracterizado pela doença dos pequenos vasos, ou seja, os capilares, e aumento da agregação das plaquetas.Sistema imunológico (de defesa):•  Muito raro: reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre, mal estar secundária a medicamentos ou anti-soro).Alterações psiquiátricas:•  Muito raro: confusão, alucinação.Sistema nervoso:•  Muito raro: alteração no paladarSistema vascular:•  Muito raro: inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino:•  Muito raro: broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que afeta o pulmão).Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino):•  Muito raro: colite (inflação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica), pancreatite(inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação na boca).Distúrbios hepatobiliares:•  Muito raro: hepatite (inflamação no fígado) (não infecciosa), insuficiência hepática (redução grave da função do fígado) aguda.Pele e tecido subcutâneo:•  Muito raro: erupção maculopapular ou eritematoso, urticária, coceira, angioedema (inchaço na pele),dermatite bolhosa [eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens Johnson (forma grave de erupçãobolhosa), necrólise epidérmica tóxica (doença onde grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem),eczema (doença inflamatória da pele), líquen planus (doença da pele e membranas mucosas que causa coceira e inflamação).Aparelho músculo-esquelético, tecido conectivo e medula óssea:

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•  Muito raro: dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.Distúrbios urinário e renal:•  Muito raro: glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela filtração do sangue).Alterações gerais e condições no local da administração:•  Muito raro: febre.Alterações laboratoriais:•  Muito raro: teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função renal).

INDICAÇÕES - SINVASTATINADoença coronarianaEm pacientes com doença coronariana, a Sinvastatina é indicada para:Reduzir o risco de morte;Reduzir o risco de morte por doença coronariana e de infarto do miocárdio não fatal;Reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e de ataques isquêmicos transitórios (AIT);Reduzir o risco de realização de procedimentos de revascularização do miocárdio (bypass da artériacoronariana ou angioplastia coronariana transluminal percutânea);Retardar a progressão da aterosclerose coronariana, inclusive reduzindo o desenvolvimento de novas lesõese de novas oclusões totais.HiperlipidemiaA Sinvastatina é indicada como adjunta à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total,LDL-colesterol, apolipoproteína B e triglicérides em pacientes com hipercolesterolemia primária,hipercolesterolemia familiar heterozigótica ou hiperlipidemia combinada (mista), quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas forem inadequadas. A Sinvastatina também eleva o HDL-colesterol e portanto, reduz a relação de LDL/HDL-colesterol e a relação colesterol total/HDL.A Sinvastatina também é indicada como adjunta à dieta e outras medidas não relacionadas à dieta na redução de níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol e apolipoproteína B em pacientes comhipercolesterolemia familiar homozigótica, quando a resposta a estas medidas for inadequada.

CONTRA-INDICAÇÕES - SINVASTATINAHipersensibilidade a qualquer componente da formulação;Doença hepática ativa ou elevações persistentes e inexplicadas das transaminases séricas;Pacientes com diagnóstico de miopatiasTerapia concomitante com o bloqueador do canal de cálcio da classe dos tetralol, o mibefradil (Veja Precauções e Interações Medicamentosas);Gravidez e lactação (veja também Precauções ).

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - SINVASTATINAEfeitos muscularesA Sinvastatina e outros inibidores da HMG-CoA redutase ocasionalmente causam miopatia, que se manifesta como dor muscular ou fraqueza associada a grandes elevações de creatinina quinase (CK) (> 10

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vezes o limite superior da normalidade). Rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglubinúria, foi raramente relatada. O risco de miopatia é elevado por terapia concomitante com certas drogas.Miopatia causada por interações medicamentosasA incidência e gravidade da miopatia são elevadas pela administração concomitante de inibidores da HMG-CoA redutase com drogas que podem causar miopatia quando administradas isoladamente, tais como genfibrozil e outros fibratos e doses hipolipemiantes ( 1g/dia) de niacina (ácido nicotínico).Em adição, o risco de miopatia parece aumentar com níveis elevados de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma. A Sinvastatina e outros inibidores da HMG-CoA redutase são metabolizados pela isoforma 3A4 do citocromo P450. Algumas drogas que possuem efeito inibitório significativo em doses terapêuticas nesta via metabólica podem elevar substancialmente os níveis plasmáticos dos inibidores da HMG-CoA redutase e, desse modo, aumentar o risco de miopatia. Essas drogas incluem ciclosporina, o bloqueador do canal de cálcio da classe dos tetralol mibefradil, itraconazol, cetoconazol e outrosantifúngicos azólicos, os antibióticos macrolídeos eritromicina e claritromicina e o antidepressivo nefazodona.Reduzindo o risco de miopatiaMedidas geraisPacientes que iniciam a terapia com Sinvastatina devem ser avisados sobre o risco de miopatia e orientados a relatar prontamente dores musculares inexplicadas, dolorimento, flacidez ou fraqueza. Níveis de CK 10 vezes acima do limite superior da normalidade em pacientes com sintomas musculares inexplicáveis indicam miopatia. A terapia com Sinvastatina deve ser descontinuada em casos de suspeita ou de diagnóstico de miopatia . Na maioria dos casos, quando os pacientes descontinuam imediatamente o tratamento, ossintomas musculares e aumentos de CK desaparecem.Dentre os relatos de rabdomiólise, muitos dos pacientes apresentavam antecedentes pessoais de complicações médicas. Alguns apresentavam insuficiência renal pré-existente, geralmente secundária adiabetes de longa data. Em pacientes com estas características, os aumentos de dose requerem cuidado.Como não há efeitos adversos conhecidos decorrentes da interrupção do tratamento por períodos curtos, aSinvastatina deve ser interrompida alguns dias antes de cirurgias eletivas e quando qualquer condição médica ou cirúrgica aguda, grave sobrevier.Medidas para redução do risco de miopatia causadas por interações medicamentosas (veja acima)Os médicos que optarem pela terapia combinada de Sinvastatina com qualquer droga que possa interagir com ela, devem considerar os riscos e benefícios potenciais e monitorizar cuidadosamente os pacientes em relação a qualquer sinal ou sintoma de dor, flacidez ou fraqueza musculares, particularmente durante os primeiros meses de terapia e durante qualquer período de titulação de aumento de posologia de cada droga. Determinações periódicas de CK devem ser consideradas em tais situações, mas não há garantia de que tal monitorização possa prevenir a ocorrência de miopatia.O uso combinado de Sinvastatina com fibratos ou niacina deve ser evitado a

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menos que os benefícios ou alterações adicionais nos níveis lipídicos possam superar os altos riscos destas combinações de drogas. Combinações de fibratos ou niacina com doses baixas de Sinvastatina têm sido usadas sem miopatia em testes clínicos pequenos, de curta duração e com monitorização cuidadosa. A adição destas drogas aos inibidores da HMG-CoA redutase tipicamente provoca leve redução adicional no LDL-colesterol, mas reduções adicionais dos triglicérides e aumentos do HDL-colesterol podem ser obtidos. Se for necessário utilizar uma dessas drogas com a Sinvastatina, a experiência clínica sugere que o risco de miopatia é menor com niacina do que com fibratos.Em pacientes recebendo concomitantemente ciclosporina, fibratos ou niacina, a dose geralmente não deve exceder 10 mg (veja Posologia e Administração, Terapia Concomitante), já que o risco de miopatia aumenta substancialmente com doses mais altas. A interrupção da terapia com Sinvastatina durante tratamento com um antifúngico sistêmico azólico ou antibiótico macrolídeo deve ser considerada. O uso de mibefradil juntamente com a Sinvastatina é contra-indicado. O uso concomitante de outros medicamentos também conhecidos por possuirem efeitos inibitórios significativos da isoforma 3A4 do citocromo P450, em doses terapêuticas deve ser evitado a menos que os benefícios da terapia combinada superem os riscos elevados.Efeitos HepáticosHá relatos de aumentos persistentes e acentuados das transaminases em pacientes adultos que receberamSinvastatina, sendo que quando a droga é suspensa ou descontinuada nestes pacientes, em geral, os níveis de transaminase caem lentamente para valores pré-tratamento. Tais aumentos não foram associados aicterícia ou outros sinais ou sintomas clínicos. Não houve evidência de hipersensibilidade.Recomenda-se a realização de testes de função hepática antes do início da terapia e periodicamente depois disso (por exemplo, de 6 em 6 meses), no primeiro ano de tratamento ou até 1 ano após a última elevação na dose, em todos os pacientes. Pacientes titulados em doses de 80 mg devem realizar teste adicional aos 3 meses. Deve-se dar especial atenção àqueles pacientes que desenvolverem níveis elevados de transaminases séricas e, nesses pacientes, as medidas devem ser repetidas prontamente e realizadas mais freqüentemente. Se os níveis de transaminase mostrarem evidência de progressão, particularmente se eles se elevarem acima de três vezes o limite superior da normalidade e de forma persistente, a droga deve ser descontinuada.A droga deve ser utilizada com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool e/ou tenham histórico de doença hepática. Hepatopatias ativas ou elevações inexplicadas das transaminases são contra-indicações para o uso de Sinvastatina.Assim como com outros hipolipemiantes, elevações moderadas (menores do que três vezes o limite superior da normalidade) das transaminases séricas foram relatadas após a terapia com Sinvastatina. Essas alterações apareceram logo após o início da terapia, foram geralmente transitórias e não acompanhadas por quaisquer sintomas e a interrupção do tratamento não foi necessária.Avaliações OftalmológicasNa ausência de qualquer terapia medicamentosa, espera-se que com o tempo

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ocorra um aumento daprevalência de opacidade do cristalino, como resultado do envelhecimento. Dados atuais de estudos clínicos de longo prazo não indicam efeito adverso da Sinvastatina no cristalino de seres humanos.Uso em idosos - a eficácia avaliada através da redução dos níveis de colesterol total e de LDL-colesterol em pacientes com idade acima de 65 anos, com uso de Sinvastatina mostra-se semelhante àquela observada na população geral, não havendo aumento aparente na frequência de achados adversos clínicos ou laboratoriais.Uso Pediátrico - Ainda não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças. Sinvastatina não é recomendada para uso pediátrico.

- Gravidez e lactação

Gravidez - Sinvastatina é contra-indicada durante a gravidez.Em virtude da capacidade dos inibidores da HMG-CoA redutase tais como a Sinvastatina, diminuírem a síntese do colesterol e, possivelmente, de outros produtos da biossíntese do colesterol, este medicamento é contra-indicado durante a gravidez. A aterosclerose é um processo crônico e a descontinuação dos agentes hipolipemiantes durante a gravidez deve ter pequeno impacto a longo prazo. Além disso, o colesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento fetal, incluindo a síntese de esteróis e de membranas celulares.A Sinvastatina deve ser administrada a mulheres em idade fértil apenas quando essas pacientes tiverem muito pouca probabilidade de engravidar. Se a paciente engravidar durante o uso do medicamento, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a paciente avisada dos possíveis riscos para o feto.Há poucos relatos de anomalias congênitas em bebês cujas mães foram tratadas durante a gravidez com inibidores da HMG-CoA redutase (veja Contra-Indicações). Em uma revisão de aproximadamente 100 gestações planejadas, em mulheres expostas à Sinvastatina ou a outros inibidores da HMG-CoA redutase estruturalmente relacionados, a incidência de anomalias congênitas, abortos espontâneos e mortes fetais/natimortos não excedeu o esperado na população geral. Como a segurança em gestantes não foi estabelecida e não há benefício aparente na terapia com Sinvastatina durante a gravidez, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado assim que reconhecida a gravidez.Lactação - não se sabe se a Sinvastatina ou os seus metabólitos são excretadas no leite humano. Como muitas drogas são excretadas desta forma, e devido ao potencial para reações adversas graves emlactentes, as mulheres que tomam Sinvastatina não devem amamentar seus filhos (veja Contra Indicações).Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e / ou operar máquinasPacientes particularmente sensíveis, em que os medicamentos podem induzir reações infrequentes devem estar atentos para as reações que manifestam com o uso deste medicamento, antes de conduzir veículos, de operar máquinas ou de desenvolver qualquer outra atividade que requeira concentração.

REAÇÕES ADVERSAS - SINVASTATINA

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A Sinvastatina é geralmente bem tolerada e a maioria dos efeitos colaterais é de natureza leve e transitória. Os efeitos adversos mais frequentes são as dosordens gástricas (dor abdominal, constipação e flatulência),astenia e cefaléia.Os seguintes efeitos adversos podem também ocorrer: náusea, diarréia, erupção cutânea, dispepsia, prurido,alopécia, tontura, câimbras musculares, mialgia, pancreatite, parestesia, neuropatia periférica, vômitos eanemia. Raramente, ocorreu rabdomiólise ehepatite/icterícia. Uma síndrome de hipersensibilidade aparente foi também relatada e inclui algumas das seguintes características: angiodema, síndrome do tipo lúpus, polimialgia reumática, vasculite,trombocitopenia, eosinofilia, aumento de VHS, artrite, artralgia, urticária, fotossensibilidade, febre, vermelhidão, dispnéia e mal-estar.

INDICAÇÕES - BromopridaPrincipais: distúrbios digestivos psicossomáticos da senectude e da estafa mental. Discinesias gastroduodenais e biliares. Colopatias espasmódicas. Enxaquecas e mal-estar de origem celíaca. Náuseas.Vômitos. Anorexia.Particulares: exames radiológicos do tubo digestivo. Preparação de explorações endoscópicas. Vômitos anestésicos. Soluços. Meteorismo abdominal pós-operatório. Manifestações digestivas após a aplicação de radioterapia.

REAÇÕES ADVERSAS - Bromoprida

Em alguns pacientes submetidos anteriormente a neurolépticos ou que apresentem uma sensibilidade particular a este tipo de produto, pode-se observar, a título excepcional, o aparecimento de espasmosmusculares localizados ou generalizados, espontâneos e completamente reversíveis com a interrupção do tratamento. Outras reações adversas relatadas incluem sonolência, cefaléia, calafrios, astenia e distúrbios da acomodação.

PLASIL

INDICAÇÕES - PLASIL

Distúrbios da motilidade gastrintestinal. Náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).Para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.

CONTRA-INDICAÇÕES - PLASIL

Na síndrome de Parkinson e outras doenças extrapiramidais. Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

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A metoclopramida é contra-indicada em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Tal crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina.Metoclopramida não deve ser utilizada nos casos em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal.Metoclopramida não deve ser utilizada em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - PLASIL

Foram relatados casos de depressão mental em pacientes com ou sem história prévia de depressão. Ossintomas variaram de grau leve a grave, incluindo a concepção de idéias suicidas e em alguns casos até mesmo o suicídio. A metoclopramida não deve ser administrada a pacientes com história prévia de depressão, a menos que os benefícios esperados superem os possíveis riscos.Em pacientes tratados com metoclopramida podem ocorrer sintomas extrapiramidais, os quais são mais frequentes em crianças e adultos jovens e podem ocorrer após uma única dose. Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua, fala do tipo bulbar ou trismo.Em pacientes idosos, tratados por períodos prolongados, tem-se relatado discinesia tardia.PLASIL injetável e gotas contém metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgico incluindo choque anafilático ou crises asmáticas menos severas em pessoas suscetíveis. A prevalência da sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, sendo mais frequente em asmáticos.A metoclopramida pode aumentar os níveis séricos de prolactina, o que pode ser contra-indicado em pacientes com câncer de seio.A injeção endovenosa de PLASIL deve ser feita lentamente, durante 1 a 2 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação, seguidos de sonolência, que pode ocorrer com a administração rápida.Os pacientes deverão ser advertidos sobre atuações em atividades que requerem alerta mental durante poucas horas após a administração da droga.Uso em pacientes com insuficiência renal:Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em pacientes com "clearance" decreatinina inferior a 40 ml/min, a terapêutica deve ser iniciada com a metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

ACETILSALICÍLICOIndicações - ÁCIDO ACETILSALICÍLICOanalgésico e antipirético nos casos de cefaléia, nevralgia, pós-operatório, entorse, distensão e contusão,cólicas menstruais, dor de dente,

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resfriados e diversos estados febris. Como antiinflamatório na artritereumática, osteoartrites, etc.Contra-Indicações - ÁCIDO ACETILSALICÍLICOem pacientes portadores de asma, úlcera gástrica e duodenal, gastrites, problemas hepáticos ou renais, em pacientes hemofílicos e no primeiro trimestre de gravidez.  Reações adversas - ÁCIDO ACETILSALICÍLICOnáuseas, gastralgias, vômitos, vertigens, taquicardia, urticária, edema palpebral e labial.  

CLEXANEIndicações - CLEXANEProfilaxia da TVP e recidivas; profilaxia do tromboembolismo pulmonar e prevenção da coagulação do circuito extracorpóreo durante hemodiálise.

Contra-Indicações - CLEXANEHipersensibilidade à enoxaparina ou a qualquer componente do produto; endocardite bacteriana aguda com ou sem prótese valvar; alterações graves da hemostasia; lesões orgânicas suscetíveis de sangramento;trombocitopenia em pacientes que apresentem teste de agregação positiva in vitro na presença de enoxaparina; úlcera gastroduodenal ativa; acidente vascular cerebral (recente), exceto se existir,embolização sistêmica; e associação com antiplaquetários (ticlopidina, salicilatos, dipiridamol) e antiinflamatórios não-esteróides.Reações adversas - CLEXANEManifestações hemorrágicas, trombocitopenia, equimoses no local das injeções, manifestações alérgicas e elevação das transaminases. Raramente podem ocorrer hematoma intra-espinhal após punção diagnóstica/anestésica, febre, náuseas, anemia hipocrômica, edema.

SELOZOKINDICAÇÕES - SELOZOK

Hipertensão arterial - redução da pressão arterial, da morbidade e do risco de mortalidade de origem cardiovascular e coronária, incluindo morte súbita; alterações do ritmo cardíaco (incluindo especialmentetaquicardia supraventricular); angina pectoris; tratamento de manutenção após infarto do miocárdio; alterações cardíacas funcionais com palpitações; profilaxia da enxaqueca e como um adjuvante na terapia dainsuficiência cardíaca crônica sintomática, leve a grave (para aumentar a sobrevida, reduzir a hospitalização, melhorar a função ventricular esquerda, melhorar a classe funcional da New York Heart Association (NYHA) e melhorar a qualidade de vida).CONTRA-INDICAÇÕES - SELOZOKSELOZOK é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao metoprolol, aos demais componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores.  Bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III, insuficiência cardíaca não compensada instável (edema pulmonar, hipoperfusão ou hipotensão), e

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pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do receptor beta, bradicardia sinusal clinicamente relevante, síndrome do nó sino-atrial,choque cardiogênico e arteriopatia periférica grave. O metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, enquanto a frequência cardíaca for < 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for > 0,24 segundos ou a  pressão sistólicafor < 100 mmHg.REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS - SELOZOKSELOZOK é bem tolerado e as reações adversas têm sido, geralmente, leves e reversíveis. Os eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou em uso de rotina, principalmente com o metoprolol convencional (tartarato de metoprolol). Em muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol. As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (>10%), comum (1-9,9%), incomum (0,1-0,9%), rara (0,01-0,09%) e muito rara (<0,01%).  Sistema Cardiovascular:  Comum: bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud e palpitações. Incomum: deterioração dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico, em pacientes com infartoagudo do miocárdio*, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema, dor precordial e hipotensão.  Rara: alterações da condução cardíaca e arritmias cardíacas.  Muito rara: gangrena, em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves preexistentes.  * Excesso de frequência de 0,4% comparado com placebo em um estudo com 46000 pacientes quando a frequência de choque cardiogênico foi de 2,3% no grupo metoprolol e 1,9% no grupo placebo no subgrupo de pacientes com menor índice de risco de choque. O índice de risco de choque foi baseado no risco absoluto em cada paciente individualmente derivado da idade, sexo, time delay, classe Killip, pressão sanguínea, frequência cardíaca, anormalidades no ECG e histórico de hipertensão prévia. O grupo de pacientes com menor índice de risco de choque corresponde aos pacientes nos quais metoprolol é recomendado para o uso em infarto do miocárdio.Sistema Nervoso Central:  Muito comum: fadiga e astenia.  Comum: vertigem e cefaléia.  Incomum: parestesia e cãibras musculares.  Sistema Gastrointestinal:  Comum: náuseas, dor abdominal, diarréia e constipação.  Incomum: vômitos.  Rara: boca seca.  Sistema Hematológico:  Muito rara: trombocitopenia, agranulocitose e púrpura trombocitopênica.  Sistema Hepático:  Rara: alterações de testes da função hepática.  Muito rara: hepatite.Metabolismo:  Incomum: ganho de peso.  

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Músculo-esquelético: Muito rara: artralgia.Efeitos Psiquiátricos:  Incomum: depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia e pesadelos.  Rara: nervosismo, ansiedade e impotência/disfunção sexual.  Muito rara: amnésia/comprometimento da memória, confusão e alucinações.  Sistema Respiratório:  Comum: dispnéia de esforço.  Incomum: broncospasmo.  Rara: rinite.  Órgãos dos Sentidos: Rara: distúrbios da visão, irritação e/ou ressecamento dos olhos e conjuntivite.  Muito rara: zumbido e distúrbios do paladar.  Pele:  Incomum: exantema (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e sudoreseaumentada.  Rara: perda de cabelo.  Muito rara: reações de fotossensibilidade e agravamento da psoríase.  Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.

ALOPURINOLINDICAÇÕESEste medicamento está indicado na redução da formação de urato e ácido úrico, nas principais manifestações de depósito de urato/ácido úrico, tais como artrite gotosa, tofos cutâneos e nefrolitíase, ou quando existe um risco clínico potencial (por exemplo, no tratamento de tumores que podem desencadear nefropatia aguda por ácido úrico). As principais manifestações clínicas que podem levar ao depósito de urato/ácido úrico são:- Gota idiopática;- Litíase aguda por ácido úrico;- Nefropatia aguda por ácido úrico;- Doença neoplásica ou doença mieloproliferativa com altas taxas de processamento celular, nas quais ocorrem altos níveis de uratos espontaneamente ou após tratamento citotóxico;- Certas disfunções enzimáticas, as quais levam a uma superprodução de urato.Alopurinol é indicado para o controle de cálculos renais de 2,8-dildroxiadenina (2,8-DHA), relacionados com atividade deficiente de adenina fosforribosiltransferase. Alopurinol é indicado para o controle de cálculos renais mistos recorrentes de oxalato de cálcio, na presença de hiperuricosúria, quando medidas de hidratação, dietéticas e semelhantes tenham sido infrutíferas.CONTRA-INDICAÇÕESEste medicamento não deve ser administrado a indivíduos com conhecida hipersensibilidade ao alopurinol, durante a gravidez e a lactação, e em pacientes com doença hepática, diabetes mellitus ou hipertensão.

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Ou então, deve ser utilizado com cautela nos pacientes em tratamentos para hipertensão ou insuficiência cardíaca, por exemplo, com diuréticos ou inibidores da ECA, que podem apresentar, concomitantemente prejuízo da função renal.PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIASAlopurinol deve ser descontinuado IMEDIATAMENTE quando ocorrer rash cutâneo ou outra evidência de hipersensibilidade à droga.O paciente deve tomar o medicamento após as refeições e ingerir bastante líquido. Deve também evitar consumir álcool em quantidades elevadas, pois este poderá aumentar as concentrações de ácido e reduzir a eficácia deste medicamento.Os pacientes devem evitar os alimentos com alto teor de purina (sardinhas, anchova).As doses devem ser reduzidas na presença de insuficiência renal ou hepática. Pacientes em tratamentos para hipertensão ou insuficiência cardíaca, por exemplo, com diuréticos ou inibidores da ECA, podem apresentar, concomitantemente prejuízo da função renal e o alopurinol deve ser utilizado com cautela neste grupo de pacientes.Por si só, a hiperuricemia assintomática geralmente não é considerada uma indicação para o uso de alopurinol. A modificação dietética e de líquidos, com controle de causa subjacente, podem corrigir esta condição.Os pacientes com cálculos de ácido úrico ou nefropatia por ácido úrico devem ingerir, pelo menos, 2 litros de líquido por dia e manter o pH urinário entre 6,4 a 6,8. A acidificação da urina com doses elevadas de ácido ascórbico pode aumentar a possibilidade de formação de cálculos renais.Ataques agudos da gota: O tratamento com alopurinol não deve ser iniciado até que um ataque agudo de gota tenha terminado completamente, pois pode desencadear novos ataques. No início do tratamento com alopurinol, assim como com outros agentes uricosúricos, pode se desencadear um ataque agudo de artrite gotosa. Desta forma, é aconselhável administrar, de maneira profilática, um agente antiinflamatório adequado ou colchicina, por alguns meses. Deve-se consultar a literatura para detalhes sobre a dose apropriada, precauções e advertências. Caso ocorra um ataque agudo de gota em pacientes recebendo alopurinol, o tratamento deve ser mantido com a mesma dose, e o ataque agudo deve ser tratado com um agente antiinflamatório adequado.Depósito de xantina: Em condições onde a velocidade de formação do urato é muito aumentada (por ex.: doenças malignas e seu tratamento, Síndrome de Lesch-Nyhan) a concentração absoluta de xantina na urina pode, em raros casos, aumentar o suficiente para permitir o depósito no trato urinário. Este risco pode ser minimizado com hidratação adequada para permitir uma ótima diluição da urina.Cálculos renais de ácido úrico impactados: Tratamento adequado com alopurinol levará à dissolução de cálculos renais de ácido úrico grandes, com a remota possibilidade de impactação no ureter.Teratogenicidade: Um estudo em camundongos que receberam doses intraperitoniais de 50 ou 100 mg/Kg no 10º ou 13º dia da gestação resultou em anormalidades fetais. No entanto, em um estudo similar em ratos com 120 mg/Kg no décimo segundo dia da gestação, não foram observadas anormalidades. Extensos estudos de altas doses orais de alopurinol em

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camundongos (até 100 mg/Kg/dia), ratos (até 200 mg/Kg/dia) e coelhos (até 150 mg/Kg/dia) do 8º ao 16º dia da gestação não produziram efeitos teratogênicos.Um estudo in vitro utilizando cultura de glândulas salivares fetais de camundongos para detectar embriotoxicidade indicou que não seria esperado que o alopurinol causasse embriotoxicidade sem causar também toxicidade materna.

CLORIDRATO DE AMIODARONA - MIODARONCloridrato de Amiodarona é a amiodarona, o mais potente e eficaz medicamento empregado atualmente no tratamento das arritmias cardíacas e dos estados anginosos crônicos. A amiodarona atua diretamente nos processos metabólicos da célula cardíaca e suas ações básicas consistem principalmente no aumento do fluxo coronariano, sem aumento do trabalho cardíaco, redução do consumo de oxigênio pelos músculos cardíacos, antagonismo aos efeitos das catecolaminas e à estimulação simpática. Pela via oral, absorve-se de maneira lenta e variável. É metabolizada no fígado e alcança sua concentração máxima em 3 a 7 horas e a duração da sua ação varia de semanas a meses. A eliminação dessa droga se faz principalmente por via biliar.

Contra-indicações de AmiodaronaHipersensibilidade à Amiodarona. Gravidez. Lactação. Doença do nó sinusal. Acentuada bradicardia sinusal sem marca-passo instalado. Bloqueio sinoatrial. Bloqueio AV de segundo e terceiro graus. Hipo ou hipertireoidismo.Náusea, vômito, constipação e alterações do paladar. Ataxia, tremores, parestesias e fraqueza muscular. Cefaléia, insônia e tonturas. Fibrose pulmonar e pneumonite intersticial. Depressão. Reações de fotossensibilidade. Bradicardia. Hipotensão. Bloqueios atrioventriculares e sinoatriais. Deposição de cristais de Amiodarona na córnea.

Antiarrítmico: Extra-sístoles ventriculares e supraventriculares, flutter atrial, fribrilação atrial paroxística, extra-sístoles ventriculares da doença de Chagas, taquicardia ventricular e outras afecções associadas à excitabilidade cardíaca aumentada.Antianginoso: Angina do peito crônica estável ou instável com ou sem alteração do ECG, cardiopatia isquêmica com ou sem síndrome anginosa, seqüelas de infarto do miocárdio. Na profilaxia e tratamento dasíndrome de Wolff-Parkinson-White.

CONTRA-INDICAÇÕES Bradicardias sinusiais, bloqueio sinoatrial, excitabilidade atrial ou ventricular associada a bloqueio atrioventricular, hipotensão arterial grave. Gravidez, salvo em casos excepcionais, em razão do risco tireoidiano fetal. Hiper e hipotireoidismo.

PRECAUÇÕES

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Devido à presença de iodo na fórmula, o tratamento de pacientes com antecedentes tireoidianos pessoais e familiares, se for necessário, deve ser feito com posologia mínima ativa sob supervisão médica. Deve-se evitar associações com IMAO e betabloqueadores e ter cautela no emprego com outros antiarrítmicos.Microdepósitos de córnea; alterações de visão:Os microdepósitos de córnea aparecem na maioria dos adultos tratados com amiodarona e podem em um pequeno número de pacientes produzir sintomas, tais como, halos visuais ou visão borrada.Esses microdepósitos de córnea são inteiramente reversíveis após redução da dose ou interrupção de tratamento. Microdepósitos de córnea assintomáticos não são, portanto, razão para reduzir a dose ou interromper o tratamento.FotossensibilidadeReações de fotossensibilidade induzida pela amiodarona já foram relatadas. Assim, recomenda-se aos pacientes em tratamento o uso de cremes à base de filtros-solares ou proteção com roupa das regiões do corpo expostas ao sol.Anormalidades TireoideanasComo amiodarona libera iodo inorgânico no organismo, pode causar hipo ou hipertireoidismo.Assim, a função tireoideana deverá ser estudada antes do início do tratamento e, periodicamente, durante a terapêutica, particularmente em pacientes idosos, e em pacientes com disfunção tireoideana.Distúrbios EletrolíticosUma vez que as drogas antiarrítmicas podem ser ineficazes, ou mesmo arritmogênicas em pacientes comhipocalemia, qualquer deficiência de potássio ou magnésio, deverá ser corrigida antes de iniciar-se o tratamento com amiodarona.

ADVERTÊNCIAAmiodarona pode causar uma síndrome clínica de dispnéia progressiva e tosse acompanhada por alterações funcionais radiográficas e patológicas mostrando um processo intersticial pulmonar, algumas vezes denominado alveolite ou pneumonite intersticial. A freqüência desta reação é geralmente reduzida e ocorre em pacientes quando em tratamento por mais de um ano. Esta síndrome é usualmente reversível quando amiodarona é descontinuada ou quando tratada com terapia esteróide, mas alguns casos severos e até fatais já foram relatados na literatura médica mundial. Assim, qualquer sintoma respiratório novo em paciente sob tratamento com amiodarona, deve sugerir a possibilidade de uma reação adversa pulmonar, sendo necessário a avaliação clínica da função pulmonar. Quando o paciente é submetido a tratamento prolongado, recomenda-se a avaliação pulmonar periódica cada 3 a 6 meses.Exacerbação de ArritmiasAmiodarona, do mesmo modo que outros agentes antiarrítmicos, pode causar exacerbações sérias da arritmiapresente. Tal tipo de exacerbação pode incluir fibrilação ventricular, taquicardia ventricular incessante, aumento da resistência à cardioversão e taquicardia ventricular polimórfica associada com prolongamento de QT (Torsade de Pointes).Alterações Hepáticas

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Elevações nos níveis de enzimas hepáticas podem ocorrer em pacientes submetidos à terapia com amiodarona, em geral não acompanhados de sintomatologia clínica. Se este aumento exceder a três vezes os níveis normais a redução de dosagem ou a suspensão do tratamento com amiodarona deve ser considerada.As reações colaterais da amiodarona são mais comuns em pacientes submetidos a doses mais elevadas (400 mg por dia ou mais). Assim, para reduzir a ocorrência das reações adversas, o médico deve fazer todo esforço no sentido de estabelecer a dose efetiva mais baixa possível para cada paciente em específico.

TRIDILTridil - IndicaçõesO Tridil® (nitroglicerina) é indicado para tratamento de hipertensão pré-operatória; para controle de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à nitroglicerina sublingual e beta-bloqueadores e para indução de hipotensão intra-operatória.Contra-indicações de TridilSão extremamente raras as reações alérgicas aos nitratos orgânicos, mas existem. O Tridil® é contra-indicado em pacientes alérgicos à nitroglicerina ou aos componentes da fórmula. Em pacientes com tamponamento pericárdico, cardiomiopatia restritiva ou pericardite constritiva, o débito cardíaco é dependente do retorno venoso. A nitroglicerina intravenosa está contra-indicada aos pacientes com estas condições.CUIDADOS:A nitroglicerina migra prontamente em muitos plásticos, inclusive o cloreto de polivinila (PVC), plásticos normalmente usados em equipos para aplicação intravenosa. A absorção de nitroglicerina por tubos de PVC é maior quando o tubo é longo, os índices de fluxo são baixos e a concentração de nitroglicerina na solução é elevada. A fração entregue do conteúdo de nitroglicerina original da solução tem sido de 20-60% em estudos publicados usando-se tubulação de PVC; a fração varia com o tempo gasto, durante uma única infusão, e não pode ser usado nenhum fator de simples correção. A tubulação de PVC tem sido utilizada na maior parte dos estudos publicados sobre nitroglicerina intravenosa, mas as dosagens reportadas foram calculadas simplesmente multiplicando-se o índice de fluxo da solução pela concentração original da solução de nitroglicerina. As doses efetivas administradas têm sido menores, por vezes muito menores, que as indicadas. Alguns filtros intravenosos em linha absorvem a nitroglicerina, devendo ser evitados. Reações adversas / Efeitos colaterais de TridilAs reações adversas ao Tridil® (nitroglicerina) são em geral ligadas à dose e quase todas estas reações são o resultado da atividade de nitroglicerina como vasodilatador. A cefaléia, que pode ser grave, é o efeito colateral mais comumente informado. A cefaléia pode ser reincidente com cada dose diária, especialmente nas doses mais altas. Os episódios temporários de tonturas, ocasionalmente relacionados com as alterações de pressão sanguínea, podem também ocorrer.

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A hipotensão tem ocorrência infrequente, mas em alguns pacientes poderá ser grave o suficiente para impedir a continuidade da terapia. A síncope, a angina progressiva e a hipertensão de retorno têm sido reportadas, mas não são comuns.As doses normais de nitratos orgânicos, em casos extremamente raros, têm provocado metemoglobinemia em pacientes aparentemente normais. Este evento é tão infrequente, nestas doses, que não se faz necessário discussão sobre seu diagnóstico e o tratamento (ver Superdosagem).Reações alérgicas à nitroglicerina são raras e a grande maioria dos casos relatados tem sido de dermatite de contato ou erupções ligadas à droga em pacientes recebendo nitroglicerina na forma de pomada ou adesivos cutâneos. Tem havido poucos relatos de reações anafilactóides e estas reações podem ocorrer, provavelmente, em pacientes recebendo nitroglicerina por qualquer via de administração.

PLAMETINDICAÇÕES - PLAMET·    DRGE Esofagite de Refluxo Gastroparesia Náuseas e vômitosADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - PLAMETA Bromoprida é normalmente bem tolerada no idoso, glaucomatosos e diabéticos. Pacientes submetidos anteriormente a neurolépticos podem apresentar uma sensibilidade especial a este tipo de produto. É prudente não pescrever para pacientes com suspeita de feocromocitoma sem controle médico rigoroso.

CLORIDRATO DE CEFEPIMA – MAXEFMAXCEF é um antibiótico da classe das cefalosporinas. MAXCEF promove a melhora do paciente com o alívio dos sinais e sintomas da infecção. - Adultos MAXCEF é indicado no tratamento das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por bactérias sensíveis à cefepima: - Infecções do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia e bronquite; - Infecções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite (infecção nos rins); - Infecções não complicadas do trato urinário; - Infecções da pele e estruturas cutâneas; - Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite e infecções do trato biliar; - Infecções ginecológicas; - Septicemia (infecção generalizada); - Tratamento específico em pacientes que apresentam Neutropenia Febril (quantidade menor e anormal de neutrófilos, que se relaciona com febre); - MAXCEF também está indicado para a profilaxia cirúrgica em pacientes submetidos à cirurgia intraabdominal.

- Crianças MAXCEF é indicado no tratamento, em pacientes pediátricos, das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por bactérias sensíveis à cefepima:

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- Pneumonia; - Infecções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite (infecção nos rins); - infecções não complicadas do trato urinário; - Infecções da pele e estruturas cutâneas; - Septicemia (infecções generalizadas); - Tratamento específico em pacientes que apresentam Neutropenia Febril (quantidade menor e anormal de neutrófilos, que se relaciona com febre); - Meningite bacteriana;

Contra-indicações: MAXCEF®  é contra-indicado para pacientes que tenham demonstrado reações prévias de hipersensibilidade a algum componente da formulação, a antibióticos da classe das cefalosporinas, a penicilinas ou a outros antibióticos betalactâmicos.Reações adversas / Efeitos colaterais de MaxcefMaxcef é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos (n = 5.598), os eventos adversos mais comuns foram os sintomas gastrintestinais e as reações de hipersensibilidade. Eventos adversos considerados como de definida, provável ou possível relação a Maxcef estão relacionados a seguir. Os eventos adversos que ocorreram a uma incidência de 0,1% a 1% (exceto onde observado) foram: Hipersensibilidade: Erupções em pele (1,8%), prurido, urticária. Gastrintestinais: Náuseas, vômitos, candidíase oral, diarréia (1,2%), colite (inclusive colite pseudomembranosa). Sistema nervoso central: Dor de cabeça. Outros: Febre, vaginite, eritema. Eventos que ocorreram entre 0,05%-0,1% foram: dor abdominal, constipação, vasodilatação, dispnéia, tontura, parestesia, prurido genital, disfunção de paladar, calafrios e candidíase inespecífica. Eventos de significância clínica que ocorreram com incidência inferior a 0,05% incluem anafilaxia e convulsões. Reações no local da administração da infusão IV ocorreram em 5,2% dos pacientes, estas reações foram: flebite (2,9%) e inflamação (0,1%). A administração intramuscular deMaxcef foi muito bem tolerada, apenas 2,6% dos pacientes apresentaram dor ou inflamação no local da aplicação. As anormalidades nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores basais normais foram transitórias. Aquelas que ocorreram com incidência entre 1% e 2% (exceto onde observado) foram: elevações na alanina aminotransferase (3,6%), aspartato aminotransferase (2,5%), fosfatase alcalina, bilirrubina total, anemia, eosinofilia, tempo de protrombina prolongado, tempo de tromboplastina parcial (2,8%) e teste de Coombs positivo sem hemólise (18,7%). Elevações transitórias de nitrogênio uréico plasmático e/ou creatinina sérica e trombocitopenia transitória foram observadas em 0,5% a 1% dos pacientes. Leucopenia transitória e neutropenia também foram constatadas (< 0,5%). Durante a experiência de pós-comercialização, agranulocitose foi raramente relatada. Durante a experiência de pós-comercialização, foram relatados encefalopatia, convulsões, mioclonia e/ou insuficiência renal em pacientes com problemas renais que receberam cefepima sem ajuste de dose (ver Precauções). Devido a natureza não-controlada desses relatos espontâneos, um relacionamento causal ao Maxcef não foi determinado. Os seguintes eventos adversos e testes laboratoriais alterados foram relatados para os antibióticos da classe das cefalosporinas: síndrome de Stevens-

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Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, nefropatia tóxica, anemia aplástica, anemia hemolítica, hemorragia e testes falso-positivos para glicosúria. A segurança de Maxcef em lactentes e crianças é similar à observada em adultos. Os eventos adversos mais freqüentemente relatados e considerados relacionados a Maxcef, em estudos clínicos, foram erupções cutâneas.

ANTAKIndicações - ANTAK ANTAK comprimidos e xarope está indicado para o tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas associadas com agentes antiinflamatórios não-esteróides. Prevenção de úlceras duodenais associadas com agentes antiinflamatórios não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, na dispepsia episódica crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) a qual é relacionada às refeições ou durante o sono, mas não associada com as condições anteriores. E nas seguintes condições onde é desejável a redução gástrica e a produção de ácido: profilaxia da hemorragiagastrintestinal conseqüente à úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia dahemorragia recorrente em pacientes com úlceras pépticas e na prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson). ANTAK injetável está indicado no tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástricabenigna, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo e estados hipersecretores patológicos, sempre que for recomendável a administração parenteral, bem como nas seguintes condições nas quais é necessário reduzir a secreção gástrica e produção de ácido: prevenção de hemorragia gastrintestinal por úlcera de estresse em pacientes graves, profilaxia de sangramento recorrente em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e na pré-medicação anestésica em pacientes propensos à aspiração ácida (síndrome de Mendelson).

Contra-Indicações - ANTAKO uso de ANTAK está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à ranitidina.

Reações Adversas - ANTAKTEM SIDO REPORTADOS OS EVENTOS ABAIXO EM ENSAIOS CLINICOS OU TRATAMENTO DE ROTINA COM RANITIDINA. A RELACAO DESTES EVENTOS COM A TERAPEUTICA COM A RANITIDINA NAO FOI ESTABELECIDA EM MUITOS CASOS. PODEM OCORRER ALTERACOES TRANSITORIAS E REVERSIVEIS NOS TESTES DE FUNCAOHEPATICA. HA RELATOS OCASIONAIS DE HEPATITE REVERSIVEL (HEPATOCELULAR, HEPATOCANALICULAR OU MISTA) COM OU SEM ICTERICIA. OCORRERAM, EM UNS POUCOS PACIENTES, ALTERACOES REVERSIVEIS NA CONTAGEM DE CELULAS SANGUINEAS (LEUCOPENIA E TROMBOCITOPENIA), RELATANDO TAMBEM RAROS CASOS DE AGRANULOCITOSE OU DE PANCITOPENIA, ALGUMAS VEZES COM HIPOPLASIA OU APLASIA DE MEDULA OSSEA. REACOES DE

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HIPERSENSIBILIDADE (URTICARIA, EDEMA ANGIONEUROTICO,BRONCOESPASMO, HIPOTENSAO) TEM SIDO RARAMENTE OBSERVADAS APOS ADMINISTRACAO PARENTERAL OU ORAL DE RANITIDINA. ESTAS REACOES TEM OCORRIDO OCASIONALMENTE APOS UMA UNICA DOSE. TAMBEM TEM SIDO REPORTADOS RAROS CASOS DE BRADICARDIA E BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR, COMO OCORRE COM OUTROS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H\DN4 2. NUMA PROPORCAO MUITA PEQUENA DE PACIENTES TEM-SE OBSERVADO CEFALEIA, ALGUMAS VEZES GRAVES, TONTURA E CONFUSAO MENTAL REVERSIVEL. ESTA, PREDOMINANTEMENTE EM PACIENTES GRAVEMENTE ENFERMOS E MUITO IDOSOS. HOUVE REFERENCIA DE UNS POUCOS CASOS DE VISAO BORRADA REVERSIVEL, SUGESTIVA DE DISTURBIO NA ACOMODACAO VISUAL. NAO HOUVE EVIDENCIA CLINICAMENTE SIGNIFICATIVA DE INTERFERENCIA COM A FUNCAO ENDOCRINA OU GONADAL. EXISTEM UNS POUCOS RELATOS DE SINTOMAS MAMARIOS EM HOMENS SOB TRATAMENTO COM RANITIDINA. HA RARAS REFERENCIAS DE ERUPCAO CUTANEA.

BEROTECBerotec - Indicações- Tratamento sintomático de crises agudas de asma. - Profilaxia da asma induzida por exercício. - Tratamento sintomático da asma brônquica e de outras enfermidades com constrição reversível das vias aéreas, por exemplo, bronquite obstrutiva crônica. Deve-se considerar a adoção de um tratamento antiinflamatório concomitante para pacientes com asma brônquica ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) que responda ao tratamento com esteróides. 

Contra-indicações de BerotecCardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, taquiarritmia, hipersensibilidade ao bromidrato de fenoterol e/ou a quaisquer outros componentes da fórmula. Precauções Como ocorre com toda farmacoterapia, Berotecsomente deverá ser utilizado no 1° trimestre da gravidez sob prescrição médica estrita. O mesmo é válido no período imediatamente anterior ao parto, devido ao efeito tocolítico da substância. Outros broncodilatadores simpaticomiméticos só devem ser utilizados com solução de Berotec a 0,5% sob rigorosa supervisão médica, sendo que broncodilatadores anticolinérgicos podem ser inalados simultaneamente. Em pacientes com diabete melito descompensado, infarto do miocárdio recente, graves alterações vasculares ou cardíacas de origem orgânica, hipertireoidismo e feocromocitoma, Berotec deve ser utilizado somente após minuciosa análise de risco/benefício, sobretudo quando doses maiores que as recomendadas forem utilizadas. Em caso de dispnéia aguda ou de piora rápida da dispnéia (dificuldade de respiração), o médico deve ser consultado imediatamente. Uso prolongado: o uso sob demanda deve ser preferível ao uso regular. Os pacientes devem ser avaliados para a administração ou intensificação do tratamento antiinflamatório (por exemplo, inalação de corticosteróides), a fim de controlar a inflamação das vias aéreas e prevenir os danos pulmonares a longo prazo. Se a obstrução brônquica piorar, é pouco apropriado e eventualmente

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perigoso simplesmente aumentar o uso de beta2-agonistas como o Berotec além da dose recomendada e por períodos de tempo prolongados. O uso regular de quantidades aumentadas de Berotec para controlar sintomas de obstrução brônquica pode significar um controle inadequado da doença. Nesta situação, o esquema terapêutico do paciente e, em particular, a adequação do tratamento antiinflamatório, deverão ser reavaliados, a fim de prevenir uma potencial ameaça à vida pela deterioração do controle da doença. O tratamento com beta2-agonistas pode provocar hipopotassemia potencialmente severa. Recomenda-se precaução em asma grave, pois este efeito pode ser potenciado pela administração concomitante de derivados da xantina, glicocorticóides e diuréticos. Além disso, a hipóxia pode agravar os efeitos da hipopotassemia sobre o ritmo cardíaco. Nestas situações, aconselha-se monitorizar os níveis séricos de potássio. Reações adversas / Efeitos colaterais de BerotecOs efeitos indesejáveis freqüentes atribuídos a Berotec são leves tremores dos músculos esqueléticos, nervosismo, cefaléia, tontura, taquicardia e palpitações. Pode ocorrer hipopotassemia potencialmente grave com a terapia beta2-agonista. Como com outros beta-miméticos, pode ocorrer náusea, vômito, sudorese, fadiga e mialgia/cãibras musculares. Raramente podem ocorrer casos de diminuição da pressão sangüínea diastólica e aumento da pressão sangüínea sistólica, além de arritmias, particularmente após doses mais altas. Em casos raros foram observadas irritações locais ou reações alérgicas, especialmente em pacientes hipersensíveis. Como com outras terapêuticas inalatórias, foram observadas, em alguns casos, tosse, irritação local e, menos comumente, broncoconstrição paradoxal. Em casos individuais foram relatadas alterações psicológicas sob terapia com betamiméticos

BACTRIM - Sulfametoxazol + trimetoprimaBactrim® deve somente ser usado quando, no julgamento do médico, o benefício do tratamento superar qualquer risco possível; considerações devem ser feitas quanto ao agente bacteriano efetivo. Como a susceptibilidade da bactéria in vitro varia geograficamente e com o tempo, a situação local deve ser considerada quando se seleciona uma antibioticoterapia. Bactrim® (comprimidos e suspensão) Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à associação trimetoprima-sulfametoxazol, tais como: - Infecções do trato respiratório e ouvidos: exacerbações agudas de quadros crônicos de bronquite, sinusite, tratamento e profilaxia (primária e secundária) da pneumonia por Pnemocystis carinii em adultos e crianças. Otite média em crianças, quando há boas razões para se preferir esta combinação a um antibiótico simples. Infecções do trato urinário e renais: cistites agudas e crônicas, pielonefrites, uretrites, prostatites e cancróides Infecções genitais em ambos os sexos, inclusive uretrite gonocócica. Infecções gastrintestinais, incluindo febre tifóide e paratifóide, e tratamento dos portadores, cólera (como medida conjunta à reposição de líquidos e eletrólitos), diarréia dos viajantes causada pela Escherichia coli enterotoxicogênica, shiguellose (cepas sensíveis de Shigella flexneri e Shigella sonnei, quando o tratamento antibacteriano for indicado). 

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Infecções da pele e tecidos moles: piodermite, furúnculos, abcessos e feridas infectadas. Outras infecções bacterianas causadas por uma grande variedade de microorganismos (tratamento possivelmente em combinação com outros antibióticos): osteomielite aguda e crônica, brucelose aguda, nocardiose, blastomicose sul-americana, actonomicetoma. 

Bactrim® (infusão intravenosa)Infecções do trato respiratório Exacerbação aguda de bronquite crônica, quando há evidência de sensibilidade ao SMZ-TMP e uma boa razão para preferir esta combinação a um antibiótico simples. Otite média em crianças, quando há evidência de sensibilidade ao SMZ-TMP e uma boa razão para preferir esta combinação a um antibiótico simples. Tratamento e profilaxia (primária e secundária) da Pneumonia por Pnemocystis carinii em adultos e crianças. Infecções do trato urogenital Infecções do trato urinário, uretrites gonocóccicas e cancróide. Infecções do trato gastrintestinal Febre tifóide e paratifóide, shigelose (cepas susceptíveis de Shigela flexneri e Shigela sonnei quando a terapia antibacteriana é indicada) diarréia dos viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica e cólera (como medida conjunta à reposição de líquidos e eletrólitos). Outras infecções bacterianas Infecções causadas por uma ampla variedade de organismos (tratamento possivelmente em combinação com outros antibióticos), p. ex. brucelose, osteomielite aguda e crônica, nocardiose, actinomicetoma, blastomicose sul-americana e septicemia. 

Contra-indicações de BactrimO Bactrim® está contra-indicado nos casos de lesões graves do parênquima hepático e em pacientes com insuficiência renal grave quando não se pode determinar regularmente a concentração plasmática. Da mesma forma, o Bactrim® está contra-indicado aos pacientes com história de hipersensibilidade a sulfonamida ou trimetoprima. O Bactrim® não deve ser administrado em combinação com dofetilida. Ver item 9 “Interações medicamentosas”. Não deve ser administrado a prematuros e recém-nascidos durante as primeiras 6 semanas de vida. 

Reações adversas / Efeitos colaterais de BactrimNas doses recomendadas, Bactrim® é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são os rashes cutâneos e os distúrbios gastrintestinais. As categorias utilizadas como padrões de freqüência são as seguintes: Muito comum ≥ 1/10; comum ≥ 1/100 e ‹ 1/10; incomum ≥ 1/1000 e ‹ 1/100; raro ≥ 1/10.000 e ‹ 1/1000 e muito raro ‹ 1/10.000. Efeitos adversos relatados nos pacientes tratados com trimetoprima + sulfametoxazol 

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Infecções e infestações Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima) Muito raro Infecções fúngicas, como candidíase, têm sido relatadas. Desordens hematológicas e do sistema linfático Raro A maioria das alterações hematológicas observadas têm sido discretas, assintomáticas e reversíveis com a suspensão da medicação. As alterações mais comumente observadas foram leucopenia, neutropenia e trombocitopenia. Muito raro Agranulocitose, anemia (megaloblástica, hemolítica/autoimune, aplástica), metahemoglobinemia, pancitopenia ou púrpura. Desordens do sistema imune Muito raro Assim como qualquer outra droga, reações alérgicas podem ocorrer em pacientes que são hipersensíveis aos componentes da medicação: p. ex. febre, edema angioneurótico, reações anafilactóides, reações de hipersensibilidade, e doença do soro. Infiltrados pulmonares, tais como ocorrem em alveolite alérgica ou eosinofílica, têm sido relatados. Elas podem se manifestar através de sintomas tais como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas aparecerem ou, inexplicavelmente, piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a descontinuação da terapia com Bactrim® ser considerada. Casos de periarterite nodosa e miocardite alérgica têm sido relatados. Desordens metabólicas e nutricionais Muito raro Altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia por Pneumocystis carinii, induzem um progressivo mas reversível aumento de concentração de potássio sérico em um número substancial de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar hipercalemia quando administradas a pacientes com doenças subjacentes de metabolismo do potássio, insuficiência renal ou que estão recebendo drogas que induzem hipercalemia. Monitorização rigorosa do potássio sérico é requerida nestes pacientes. Casos de hiponatremia foram relatados. Casos de hipoglicemia em pacientes não diabéticos tratados com SMZ-TMP têm sido relatados, geralmente após poucos dias de tratamento. Pacientes com decréscimo da função renal, doença hepática, desnutrição ou recebendo altas doses de SMZ-TMP, estão sob risco particular. Desordens psiquiátricas Muito raro Casos isolados de alucinações têm sido relatados. Desordens do sistema nervoso Muito raro Neuropatia (incluindo neurite periférica e parestesia), uveíte. Meningite asséptica ou sintomas semelhantes à meningite, ataxia, convulsões, vertigem e tinido foram relatados. Efeitos colaterais gastrintestinais Comum Náusea (com ou sem vômito). Raro Estomatite, glossite e diarréria. 

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Muito raro Enterocolite pseudomembranosa. Casos de pancreatite aguda têm sido relatados, sendo que vários destes pacientes tinham doenças graves, incluindo pacientes portadores de AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida). Desordens hepato-biliares Muito raro Necrose hepática, hepatite, colestase, elevação de bilirrubinas e transaminases, e casos isolados de síndrome de desaparecimento do ducto biliar têm sido relatados. Desordens cutâneas e subcutâneas Comum Múltiplas reações na pele têm sido relatadas, as quais são geralmente leves e rapidamente reversíveis após suspensão da medicação. Muito raro Como ocorre com muitas outras drogas contendo sulfonamidas, o uso de Bactrim® tem, em raros casos, sido relacionado a fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) e púrpura de Henoch-Schöenlein. Desordens do sistema músculo-esquelético, do tecido conjuntivo e dos ossos Muito raro Raros casos de artralgia e mialgia e casos isolados de rabdomiólise foram relatados. Desordens do sistema renal e urinário Muito raro Casos de comprometimento da função renal, nefrite intersticial, elevação do nitrogênio uréico sangüíneo, elevação da creatinina sérica e cristalúria foram reportados. Sulfonamidas, incluindo Bactrim®, podem induzir a aumento da diurese, particularmente em pacientes com edema de origem cardíaca. Reações locais relacionadas à infusão intravenosa Infusão intravenosa de Bactrim® tem, ocasionalmente, aumentado efeitos locais como dor venosa leve a moderada e flebite. Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes infectados pelo HIV. Os pacientes portadores de HIV têm o espectro de possíveis eventos adversos similar ao espectro dos pacientes não infectados. Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com freqüência maior e com quadros clínicos diferenciados. Essas diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas: Desordens hematológicas e do sistema linfático Muito comum Leucopenia, granulocitopenia e trombocitopenia. Desordens metabólicas e nutricionais Muito comum Hiperpotassemia. Incomum Hiponatremia, hipoglicemia. Desordens gastrintestinais Muito comum Anorexia, náusea com ou sem vômito, diarréia. 

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Desordens hepato-biliares Elevação de transaminases. Desordens cutâneas e subcutâneas Muito comum Rash maculopapular, geralmente com prurido. Desordens em geral e condições do local de administração Muito comum Febre, geralmente associada com erupção maculopapular. Interferência em exames de laboratório O Bactrim®, especificamente o componente TMP, pode interferir com a dosagem do metotrexate sérico quando se usa a técnica de ligação protéica competitiva, quando a diidrofolato-redutase é utilizada como a proteína de ligação. Nenhuma interferência ocorre, entretanto, se o metotrexate é medido por radioimunoensaio. A presença de TMP e SMZ pode também interferir com a dosagem de creatinina pela reação de picrato alcalino de Jaffé, ocasionando um aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade. 

AMPICILINAIndicações - AMPICILINAANTIBIOTICO DE AMPLO ESPECTRO

Indicações - AMPICILINAESTA PRIMEIRAMENTE INDICADA PARA O TRATAMENTO DE INFECCOES GENITURINARIAS, RESPIRATORIAS E DO TRATO GASTRINTESTINAL CAUSADAS POR GERMES SUSCEPTIVEIS E BACTERIAS GRAM-POSITIVAS. JA A PROBENECIDE ESTA INDICADA PARA GRAM-NEGATIVAS, POR EXEMPLO, NEISSERIA GONORRHOEAE CAUSADORA DE BLENORRAGIA OU GONORREIA.Reações Adversas - AMPICILINAAS REACOES CAUSADAS SAO NORMALMENTE DEVIDAS A SENSIBILIDADE INDIVIDUAL COM HISTORIAS DE ALERGIAS E OS SINTOMAS SAO: ASMA, URTICARIA, ETC. EFEITOS GASTRINTESTINAIS: GLOSSITE, ESTOMATITE,NAUSEA, VOMITO, ENTEROCOLITE, COLITE PSEUDOMEMBRANOSA E DIARREIA. ESTAS REACOES ESTAO ASSOCIADAS A ADMINISTRACAO ORAL. - REACOES DE HIPERSENSIBILIDADE: SINTOMAS: RACHADURAS NA PELE, PRURIDO, URTICARIA, ERITEMA MULTIFORME E UM OCASIONAL CASO DE DERMATITE ESFOLIATIVA. ESTA REACAO NORMALMENTE ESTA ASSOCIADA A DOSAGENS PARENTERAIS. - NOTA: URTICARIA E OUTROS SINAISDA PELE SAO CONTROLADOS COM O USO DE ANTI-HISTAMINICOS E, SE NECESSARIO, DE CORTICOSTEROIDES SISTEMICOS. JA AS REACOES ANAFILATICAS SERIAS REQUEREM MEDIDAS DE EMERGENCIA. SISTEMA LINFATICO E HEMATICO: ANEMIA, TROMBOCITOPENIA, PURPURA TROMBOCITOPENICA, EOSINOFILIA,LEUCOPENIA E AGRANULOCITOSE, ESTES SINTOMAS DESAPARECEM COM A DESCONTINUACAO DO TRATAMENTO. HEPATICAS: UMA ELEVACAO MODERADA NA TRANSAMINASE GLUTAMICA-OXALACETICA (TGO) TEM SIDO OCASIONALMENTE NOTADA, PARTICULARMENTE EM CRIANCAS, MAS SEU SIGNIFICADO NAO E CONHECIDO. INTERACOES

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MEDICAMENTOSAS: PACIENTES RECEBENDO ALOPURINOL PARA O TRATAMENTO PARECEM PREDISPOSTOS AO DESENVOLVIMENTO DE ERUPCOES CUTANEAS INDUZIDAS PELA AMPICILINA. AAMPICILINA TEM SIDO ASSOCIADA COM UMA REDUCAO NA EXCRECAO DE URINARIA DE ESTROGENOS EM PACIENTES RECEBENDO CONTRACEPTIVOS ORAIS. A PROBENECIDE DIMINUI A TAXA DE EXCRECAO DAS PENICILINAS, ASSIM COMO PROLONGA E AUMENTA OS SEUS NIVEIS SERICOS. INTERACAO COM TESTES DE LABORATORIO: AS PENICILINAS PODEM INTERFERIR COM A MEDIDA DA GLICOSURIA REALIZADA COM O METODO DO SULFATO DE COBRE, OCASIONANDO FALSOS RESULTADOS DE ACRESCIMO OU DIMINUICAO. ESTA INTERFERENCIA NAO OCORRE COM O METODO A GLICOSE OXIDASE.

Tilatil - IndicaçõesO Tilatil® está indicado para o tratamento inicial das seguintes doenças inflamatórias e degenerativas, dolorosas do sistema músculo-esquelético: − artrite reumatóide; − osteoartrite; − artrose; − espondilite anquilosante; − afecções extra-articulares, como por exemplo, tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndrome ombro-mão) ou dos quadris; distensões ligamentares e entorses; − gota aguda; − dor pós-operatória; − dismenorréia primária 

Contra-indicações de TilatilTilatil® é contra-indicado em pacientes: − com reconhecida hipersensibilidade ao tenoxicam, a qualquer componente do produto ou a outros antiinflamatórios não esteróides; − nos quais os salicilatos ou outros antiinflamatórios não esteróides tenham induzido sintomas de asma, rinite ou urticária; − com perfuração ou sangramento gastrointestinal ativos ou histórico, relacionados à terapia prévia com antiinflamatórios não-esteróides (AINEs); − com úlcera/hemorragia péptica recorrente ativa ou histórico (dois ou mais episódios distintos de sangramento ou ulceração comprovada); − com falha cardíaca grave, tais como com outros AINEs. 

Reações adversas / Efeitos colaterais de TilatilExperiência com estudos clínicos Com base em estudos clínicos que incluíram um grande número de pacientes, Tilatil® foi geralmente bem tolerado na dose recomendada. Em geral, as reações adversas relatadas foram brandas e transitórias. Somente em uma pequena proporção de pacientes foi necessário interromper o tratamento devido a reações adversas. A tolerância local do Tilatil®, quando administrado por via parenteral, foi boa. Foram observadas as seguintes reações adversas: Freqüência maior do que 1%: Alteração gastrintestinal: desconforto gástrico, epigástrico e abdominal,

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dispepsia, pirose, náusea. Alterações do sistema nervoso: tontura, cefaléia. − − − Freqüência menor do que 1%: Alteração gastrintestinal: sangramento gastrintestinal incluindo hematêmese e melena, úlceras, constipação, diarréia, estomatite, gastrite, vômitos, Alterações do ouvido e labirinto: vertigem. Alterações psiquiátricas: distúrbios do sono. Alterações do metabolismo e nutrição: perda de apetite. Alterações gerais e condições de administração local: fadiga e edema. Alterações de pele e do tecido subcutâneo: prurido (também na região anal após administração retal), eritema, exantema, rash, urticária. Alterações cardíacas: palpitações. Investigações: atividade aumentada de enzimas hepáticas, aumento do nitrogênio-uréico sangüíneo ou creatinina. − − − − − − − − − − − − − − − Casos isolados (freqüência menor do que 0,01%): Alterações gastrintestinais: perfuração gastrintestinal. Alterações da visão: distúrbios visuais. Alterações de pele e do tecido subcutâneo: Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, reação de fotossensibilidade. Alterações no sistema sanguíneo e linfático: anemia, agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia. Alterações do sistema imune: reações de hipersensibilidade tais como dispnéia, asma, anafilaxia, angioedema. Investigações: pressão sangüínea elevada, principalmente em pacientes tratados com medicações cardiovasculares. Alterações vasculares: vasculite. Alterações hepatobiliares: hepatite. 

Experiência pós-comercialização O perfil de segurança dado pela experiência pós-comercialização é consistente com a experiência dos estudos clínicos. Casos isolados de infertilidade feminina foram relatados com drogas que inibem a síntese de ciclooxigenase/prostaglandina, incluindo tenoxicam. Alterações vasculares Dados de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem que o uso de inibidores seletivos da cicloxigenase 2 (inibidores COX 2) e alguns AINEs (particularmente em altas doses e em tratamentos de longa duração) podem estar associados com um pequeno aumento no risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio ou apoplexia). Embora tenoxicam não tenha mostrado eventos trombóticos aumentados tais como infarto do miocárdio, os dados são insuficientes para excluir tais riscos. Alterações cardíacas: insuficiência cardíaca Alterações gastrintestinais: exacerbação de colite e doença de Crohn (vide item Advertências) têm sido relatadas após administração. Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe ao seu médico. 

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BUSCOPAN COMPOSTOIndicações - BUSCOPAN COMPOSTOComo analgésico e antiespasmódico, estados espásticos dolorosos e cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares, urinárias e do aparelho genital feminino, dismenorréia.

Contra-indicações - BUSCOPAN COMPOSTO

O produto não deve ser administrado a pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos ou com determinadas doenças metabólicas, como porfíria ou deficiência congênita de glicose-6-fosfato desidrogenase. Como os demais espasmoanalgésicos, o produto não deve ser administrado em altas doses ou por longo tempo sem controle médico. É absolutamente contra-indicado nos primeiros três meses dagravidez e, após este período, só deve ser administrado em casos de absoluta necessidade e sob controle médico. Ainda não foi estabelecida a segurança do uso do produto durante o período de lactação. O produto á contra-indicado em pacientes com idade avançada, especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura da boca e retenção urinária.Reações adversas - BUSCOPAN COMPOSTO

Em pacientes sensíveis, independente da dose, a dipirona pode provocar reações de hipersensibilidade. As mais graves, embora bastante raras, são choque e discrasias sangüíneas (agranulocitose, leucopenia etrombocitopenia), que é sempre um quadro muito grave. Outros efeitos indesejados, que podem ocorrer, incluem reações de hipersensibilidade, que afetam a pele (urticária), a conjuntiva e a mucosa nasofaríngea, muito raramente progredindo para reações cutâneas bolhosas, às vezes com risco devida, geralmente com comprometimento da mucosa (síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell). No evento de tais reações cutâneas, o tratamento deve ser suspenso imediatamente e o médico consultado. Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior fisco e apresentar efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e tomadas as providências médicas adequadas: colocar o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres; diluir 1 ml de epinefrina a 1:1.000 para 10 ml e aplicar 1 ml por via intravenosa e, a seguir, uma dose alta de glicocorticóide. Se necessário, fazer reposição do volume sangüíneo com plasma, albumina ou soluções eletrolíticas. Em situações ocasionais, principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente, ou em caso de sobredosagem, houve distúrbios renais transitórios com oligúria ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial. Podem ser observados ataques de asma em pacientes predispostos a tal condição. As reações adversas mais freqüentes devido ao brometo de N-butilescopolamina são secura da boca e sonolência. Pode ocorrer também deterioração transitória da acomodação visual, incluindo visão turva e dilatação da pupila. O brometo de N-butilescopolamina pode produzir taquicardia.

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ATROVENTAtrovent - IndicaçõesAtrovent é indicado como broncodilatador no tratamento de manutenção do broncoespasmo associado à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica e enfisema. Atrovent solução para inalação também é indicado em combinação com uma medicação beta-2-agonista no tratamento do broncoespasmo agudo associado à asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC),Reações adversas / Efeitos colaterais de AtroventPodem ocorrer reações alérgicas como rash cutâneo, prurido, angioedema de língua, lábios e face, urticária (incluindo urticária gigante), laringoespasmo e reações anafiláticas. As reações adversas não-respiratórias mais comumente observadas com o uso de Atrovent foram distúrbios da motilidade gastrintestinal (p. ex. constipação, diarréia e vômito), cefaléia e boca seca. Além disso, observaram-se as seguintes reações adversas com Atrovent: aumento da freqüência cardíaca, palpitações, taquicardia supraventricular e fibrilação atrial, distúrbios na acomodação visual, náusea, retenção urinária e tontura. Estas reações adversas são reversíveis. O risco de retenção urinária pode estar aumentado em pacientes com uropatia obstrutiva pré-existente. Relataram-se reações adversas oculares - ver advertências. Como ocorre com outras terapias incluindo broncodilatadores, tem-se observado tosse, irritação local e broncoespasmo induzido por inalação.

DOLANTINADolantina - IndicaçõesDolantina está indicada nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor conseqüente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina. Dolantina pode ser empregada ainda como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.Contra-indicações de DolantinaDolantina (cloridrato de petidina) não deve ser utilizada em pacientes com hipersensibilidade conhecida à petidina. Dolantina (cloridrato de petidina) não deve ser utilizada nas seguintes situações: - pacientes com dependência a opióides. - terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opióides. - durante a lactação. - crianças.Reações adversas / Efeitos colaterais de DolantinaEspecialmente após a administração endovenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como: bradicardia, hipotensão, broncoespasmo, miose, soluço, náusea e mais raramente vômito. Estes normalmente regridem c/ a administração de pequenas doses de atropina. Pode ocorrer também taquicardia especialmente após o uso endovenoso. Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação. Como reações adversas em nível periférico podem ocorrer alterações da micção e obstipação intestinal. Em nível central podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória, confusão mental e tonturas. Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de Dolantina e em casos

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de alterações preexistentes da função renal e de aumento da suscetibilidade a convulsões. A utilização de Dolantina durante a gestação pode afetar o recém-nascido, sendo que pode haver depressão respiratória do mesmo após o parto. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação, por no mínimo 6 horas, após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderá ser administrado antagonista opiáceo (p. ex.: naloxona). Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático após a administração de Dolantina. Caso isto ocorra deve-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: decúbito lateral, desobstrução de vias aéreas, assistência respiratória, administração de simpatomiméticos e corticóides em altas doses. Posteriormente recomenda-se a utilização de expansores de volume, tais como: albumina humana, Haemaccel ou soluções hidroeletrolíticas balanceadas. Outras medidas como inalação de oxigênio, respiração artificial, uso de anti-histamínicos e/ou cálcio podem ser empregadas a critério médico.

ENALAPRILEnalapril - IndicaçõesO Maleato de Enalapril é indicado no tratamento de:Todos os graus de hipertensão essencial; Hipertensão renovascular; Todos os graus de insuficiência cardíaca. Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, Maleato de Enalapril também é indicado para:Aumentar a sobrevida: Retardar a progressão da insuficiência cardíaca; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca. Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática:Em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, o Maleato de Enalapril também é indicado para:Retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca. Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda:Maleato de Enalapril é indicado para:Reduzir a incidência de infarto do miocárdio; Reduzir a hospitalização por angina pectoris instável. 

Contra-indicações de EnalaprilO Maleato de Enalapril é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto e nos pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidores de enzima conversora de angiotensina.Reações adversas / Efeitos colaterais de EnalaprilO Maleato de Enalapril demonstrou ser geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, a incidência global de reações adversas não foi maior com Maleato de Enalapril do que com placebo. Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e transitórias e não requereram a interrupção da terapia.Os seguintes efeitos colaterais foram associados com o uso de Maleato de Enalapril comprimidos:

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Tonturas e cefaléia foram os efeitos mais comumente relatados. Fadiga e astenia foram reportadas em 2 a 3% dos pacientes. Outros efeitos colaterais ocorreram em menos de 2% dos casos e incluíram hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarréia, cãimbras musculares, erupção cutânea e tosse. Menos freqüentemente, disfunção renal, insuficiência renal e oligúria foram relatadas.Hipersensibilidade/Edema angioneurótico: Edema angioneurótico de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe foi relatado raramente (veja PRECAUÇÕES). Efeitos colaterais que ocorreram muito raramente em estudos controlados, ou durante os estudos clínicos, ou após a comercialização da droga, incluem:Cardiovasculares: Infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmente secundários à hipotensão excessiva em pacientes de alto risco (veja PRECAUÇÕES), dor torácica, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris.Gastrintestinais: Íleo paralítico; pancreatite; insuficiência hepática; hepatite (hepatocelular ou colestática); icterícia; vômitos; constipação; estomatite; pancreatite; dor abdominal; dispepsia; anorexia.Sistemas nervoso/psiquiátrico: Depressão; confusão mental; sonolência; insônia; nervosismo; parestesia; vertigem.Respiratórios: Infiltrados pulmonares; broncoespasmo/asma; dispnéia; rinorréia; dor de garganta e rouquidão. Pele: Eritema multiforme; dermatite esfoliativa; síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica; diaforese; pênfigo; prurido; urticária; alopecia.Outros: Impotência; alteração do paladar; visão embaçada; glossite; rubor facial; zumbido. Foi relatado um complexo sintomático, que pode incluir febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite e artralgia/artrite; fator antinúcleo positivo, VHS elevada, eosinofilia e leucocitose. Erupção cutânea, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas podem ocorrer. 

Achados laboratoriais: Alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais de rotina raramente estiveram associadas com a administração de Maleato de Enalapril. Foram observados aumentos na uréia e creatinina séricas, elevação das enzimas hepáticas e/ou bilirrubinas. Geralmente, as alterações foram reversíveis com a descontinuação de maleato de Enalapril. Hipercalemia e hiponatremia também ocorreram.Foram relatadas reduções na hemoglobina e hematócrito. Após a comercialização, foram relatados poucos casos de neutropenia, trombocitopenia, depressão medular e agranulocitose, nos quais não pôde ser excluída relação causal com o uso de maleato deEnalapril.

TARGOCIDTargocid - IndicaçõesTargocid está indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias grampositivas sensíveis, incluindo aquelas resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, infecções osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite associada a diálise peritoneal crônica ambulatorial. Targocidtambém está indicado no tratamento de

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infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas. Targocid pode ser usado por vial oral no tratamento de diarréia associada ao uso de antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile. Targocid pode ser utilizado para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por microrganismos gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dental ou ortopédica).

Contra-indicações de TargocidTargocid está contra-indicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à teicoplanina.

Reações adversas / Efeitos colaterais de TargocidTargocid geralmente é bem tolerado. As reações adversas conhecidas raramente requerem interrupção do tratamento e geralmente são de caráter leve e transitório. As reações adversas graves são raras. As seguintes reações foram relatadas: Reações locais: eritema, dor local, tromboflebite e abscesso no local da injeção intramuscular. Reações alérgicas: erupção cutânea, prurido, febre, rigidez, broncospasmo, reações anafiláticas, choque anafilático, urticária, angioedema e raros casos de dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme incluindo a síndrome de Stevens-Johnson. Adicionalmente foram relatadas reações relacionadas às infusões, tais como: eritema ou rubor do tronco. Estes eventos ocorreram sem histórico prévio de exposição à teicoplanina e não voltaram a ocorrer na reexposição com a velocidade da infusão mais lenta e/ou a diminuição da concentração. Estes eventos não foram específicos para qualquer concentração ou velocidade de infusão. Reações gastrintestinais: náusea, vômitos, diarréia. Reações sanguíneas: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, e raros casos de agranulocitose reversível. Função hepática: aumento das transaminases séricas e/ou fosfatase alcalina sérica. Função renal: elevação da creatinina sérica, insuficiência renal. SNC: tontura e cefaléia. Convulsões podem ocorrer com a administração intraventricular. Auditiva/vestibulares: Nestes casos, o efeito causal não foi estabelecido entre a utilização da teicoplanina e a perda auditiva, tinido e distúrbios vestibulares. A ototoxicidade da teicoplanina é inferior a da vancomicina. Outros: superinfecção (supercrescimento de organismos não suscetíveis).

LUFTALLuftal - IndicaçõesLuftal está indicado para o alívio dos sintomas no caso de excesso de gases no aparelhogastrintestinal constituindo incômodo, motivo de dores ou cólicas intestinais, tais como:- Meteorismo- Eructação- Borborigmos- Aerofagia pós cirúrgica- Estufamento- FlatulênciaSabendo que os gases no trato digestivo atrapalham os exames abdominais de

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imagem e a simeticona facilita a eliminação dos gases, Luftal pode ser usado na preparação do paciente a ser submetido à endoscopia digestiva e/ ou colonoscopia.

Contra-indicações de LuftalLuftal é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.Luftal é contra-indicado aos pacientes com perfuração ou obstrução intestinal suspeita ou conhecida.Reações adversas / Efeitos colaterais de LuftalA simeticona não é absorvida pelo organismo. Ela atua somente dentro do aparelho digestivo, e é totalmente eliminada nas fezes, sem alterações. Portanto, reações indesejáveis são menos provavelmente de ocorrer.• Risco de eczema de contato;• Em casos raros: reações imediatas como urticaria e broncoespasmo.

PROFENIDProfenid - IndicaçõesProfenid® / Profenid® ENTÉRICO/ Profenid® RETARD é um medicamento antiinflamatório, analgésico e antitérmico, sendo indicado no tratamento de inflamações e dores decorrentes de processos reumáticos, traumatismos e de dores em geral. Desta forma, pode ser utilizado nos seguintes casos: dor, dor de dente, dor de cabeça (cefaléia), enxaqueca, dor abdominal e pélvica, dor reumática, nevralgia, febre, sintomas de gripe e resfriado, inflamação da garganta, lombalgia, mialgia (dor muscular), torcicolo, dor articular, dor na perna, contusão, entorses, tendinites, cotovelo de tenista, lumbago, artralgia, dor pós-traumática, dor ciática, bursite, distensões, flebite superficial, quadros dolorosos da coluna vertebral, lesões leves oriundas da prática esportiva, dor varicosa, inflamação varicosa, hematomas.Contra-indicações de Profenid- Pacientes com história de reações de hipersensibilidade, como crises asmáticas ou outros tipos de reações alérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros antiinflamatórios não-esteroidais. Nestes pacientes foram relatados casos de reações anafiláticas severas, raramente fatais. - Insuficiência cardíaca severa. - Histórico de úlcera péptica ou úlcera péptica ativa/hemorrágica. - Histórico de sangramento ou perfuração gastrintestinal, relacionada ao uso de AINES. - Insuficiência hepática severa. - Insuficiência renal severa. - Retite ou antecedentes de proctorragia (para a forma farmacêutica supositórios). - Terceiro trimestre da gravidez. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteroidais, cetoprofeno é contra-indicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase; Reações adversas / Efeitos colaterais de Profenid

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- Efeitos gastrintestinais: gastralgia, dispepsia, dor abdominal, náusea, vômito, diarréia, constipação, flatulência, gastrite, estomatite exacerbação da colite, doença de Crohn’s, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal e perfuração. - Reações de hipersensibilidade: - Dermatológicas: erupção cutânea, prurido, urticária e angioedema. - Respiratórias: crise asmática, broncoespasmo (principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não-esteroidais). - Anafiláticas (incluindo choque). - Reações cutâneas: fotossensibilidade, alopecia, podem ocorrer erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. - Sistema nervoso central e periférico: vertigem, parestesia, convulsões. - Alterações psicóticas : sonolência, alterações do humor. - Alterações visuais: visão embaçada. - Alterações auditivas: zumbidos. - Sistema renal: anormalidade nos testes de função renal, insuficiência renal aguda, nefrite intersticial e síndrome nefrótica. - Sistema hepático: elevação dos níveis de transaminase, raros casos de hepatite. - Sistema hematológico: trombocitopenia, anemia devido à hemorragia, agranulocitose, aplasia medular. - Sistema cardiovascular: hipertensão, vasodilatação. - Outras: cefaléia, edema, ganho de peso, alteração do paladar. 

CLINDAMICINA

Indicações - CLINDAMICINAcoadjuvante de cirurgias das infecções ósseas crônicas, incluindo osteomielite hematógena aguda produzida por estafilococos e infecções articulares. Infecções do trato geniturinário, causadas por microorganismos anaeróbicos incluindo infecções pélvicas e de trato genital feminino, tais como, endometrites, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica e infecções vaginais pós-cirúrgicas. Infecções intra-abdominais causadas por microorganismos anaeróbicos como peritonites e abscessos. No tratamento de pneumonias causadas por microorganismos anaeróbicos incluindo infecções graves do trato respiratório, tais como,empiema, pneumonia anaeróbica e abscessos pulmonares. Nas septicemias causadas por estreptococos e estafilococos. Nas infecções da pele e tecidos moles causadas por anaeróbicos, estreptococos e estafilococos. A Clindamicina também é usada no tratamento da actinomicose, de infecções de feridas por queimadura, deerisipela, no tratamento da otite média supurada crônica e da sinusite. Contra-Indicações - CLINDAMICINAindivíduos com antecedentes de hipersensibilidade a preparações que contenham clindamicina ou Reações adversas / Efeitos colaterais de ClindamicinaColite (pode ser mais grave em pacientes acima de 60 anos e/ou debilitados), diarréia, náusea, vômito, dor abdominal. Reações de hipersensibilidade

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(erupções cutâneas mobiliformes, reações anafiláticas, rash e urticária). Icterícia e elevação de fosfatase alcalina e transaminases. Prurido, vaginite e raros casos de dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa. Neutropenia, eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia.

VALIUMIndicações - VALIUM comprimidosO Valium® está indicado no alívio sintomático da ansiedade, agitação e tensão devidas a estadospsiconeuróticos e distúrbios passageiros causados por situação estressante. Pode também ser útilcomo coadjuvante no tratamento de certos distúrbios psíquicos e orgânicos. A ansiedade,principal sintoma sensível ao tratamento, pode se expressar por humor ansioso ou comportamentoapreensivo, e/ou sob forma de sintomas funcionais, neurovegetativos ou motores, tais como:palpitação, sudorese, insônia, tremor, agitação, etc.O Valium® é útil como adjuvante no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismoslocalizados (ferimento, inflamação). Pode ser igualmente usado no tratamento da espasticidadedevida a lesão dos neurônios intermediários espinhais e supra-espinhais tal como ocorre naparalisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome de "stiff-man".

Contra-indicações - VALIUM comprimidos

O Valium® não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a pacientes dependentes de outras drogas inclusive o álcool, exceto, neste último caso, quando utilizado para o tratamento de sintomas agudos deabstinência.Evitar o uso em pacientes que apresentem glaucoma de ângulo estreito.

Reações adversas - VALIUM comprimidos

Os efeitos colaterais mais comumente citados são: cansaço, sonolência e relaxamento muscular em geral, estão relacionados com a dose administrada.Efeitos colaterais pouco freqüentes: confusão mental, amnésia anterógrada, constipação,depressão, diplopia, disartria, cefaléia, hipotensão, incontinência urinária, aumento ou diminuição da libido,náusea, secura da boca ou hipersalivação, rash cutâneo, fala enrolada, tremor, retenção urinária, tonteira e distúrbios de acomodação visual; muito raramente podem ser observados: elevação das transaminases e da fosfatase alcalina,assim como icterícia.

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Têm sido descritas reações paradoxais tais como: excitação aguda, ansiedade, distúrbios do sono e alucinações. Quando estes últimos ocorrem, o tratamento com Valium® deve ser interrompido.Com relação a dependência potencial e sintomas de abstinência, veja tópico sobre "Dependência".

FERNEGANFenergan - IndicaçõesFenergan® é indicado no tratamento sintomático de todos os distúrbios incluídos no grupo das reações anafiláticas e alérgicas. Graças à sua atividade antiemética, é utilizado também na prevenção de vômitos do pós-operatório e dos enjôos de viagens. Pode ser utilizado, ainda, na pré-anestesia e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação sedativa.Contra-indicações de FenerganCONTRA-INDICAÇÕES Absolutas: Fenergan® não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à prometazina ou outros derivados fenotiazínicos ou a qualquer componente da fórmula, assim como aos portadores de discrasias sangüíneas ou com antecedentes de agranulocitose com outros fenotiazínicos, em pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios uretroprostáticos, e em pacientes com glaucoma, por fechadura do ângulo. Relativas: Associação ao álcool e sultoprida (Ver item Interações Medicamentosas). Em mulheres durante o aleitamento (Ver item Gravidez e Lactação). A prometazina é contra-indicada para o uso em crianças menores de dois anos.Reações adversas / Efeitos colaterais de FenerganAs reações adversas são originadas das propriedades farmacológicas da prometazina e podem, ou não, estar relacionadas com a dose administrada. Efeitos neurovegetativos:- Sedação ou sonolência, mais acentuada no início do tratamento. - Efeitos anticolinérgicos do tipo secura da boca e de outras mucosas, constipação, alterações da acomodação visual, midríase, palpitações, risco de retenção urinária. - Bradicardia ou taquicardia, aumento ou diminuição da pressão arterial (mais comum com a forma injetável), hipotensão ortostática. - Alterações do equilíbrio, vertigens, diminuição de memória ou da concentração. - Sintomas extrapiramidais. Falta de coordenação motora, tremores (mais freqüentemente no indivíduo idoso). - Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração prolongada de certos anti-histamínicos. - Tontura. Confusão mental e alucinações. - Mais raramente, efeitos do tipo de excitação: agitação, nervosismo, insônia. - Raramente náuseas e vômitos. Reações de sensibilização: - Eritema, eczema, púrpura. - Edema, mais raramente edema de Quincke. - Choque anafilático. - Fotossensibilização. - Foram relatados casos muito raros de reações alérgicas, incluindo urticária, “rash”, prurido e anafilaxia. Efeitos hematológicos: - Leucopenia, neutropenia, e excepcionalmente agranulocitose. 

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- Trombocitopenia.- Anemia hemolítica. Recomenda-se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento. 

MORFINA - DIMORFDimorf - IndicaçõesDimorf Comprimidos está indicado para o alívio da dor aguda.Contra-indicações de DimorfDimorf está contra-indicado em pacientes sensíveis à morfina ou aos componentes da fórmula; c/ depressão ou insuficiência respiratória; asma brônquica aguda; arritmia cardíaca; aumento da pressão intracraniana e cerebroespinhal; danos cerebrais; tumor cerebral; alcoolismo; delirium tremens; convulsões.

Reações adversas / Efeitos colaterais de DimorfOS MAIORES RISCOS COM A MORFINA, ASSIM COMO COM OS OUTROS ANALGÉSICOS OPIÓIDES SÃO, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA E, EM MENOR GRAU, DEPRESSÃO CIRCULATÓRIA; PARADA RESPIRATÓRIA; CHOQUE E PARADA CARDÍACA. As reações adversas mais freqüentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave. Em tais pacientes, são aconselháveis doses mais baixas. Algumas reações adversas podem ser diminuídas em pacientes ambulatoriais se os mesmos estiverem deitados. Sistema Nervoso Central:- Euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, agitação, desorientação e distúrbios visuais. Gastrintestinal:- Boca seca, anorexia, constipação e espasmo no trato biliar. Cardiovascular:- Rubor na face, bradicardia, palpitação, desmaio e síncope. Geniturinário:- Hesitação ou retenção urinária, efeito antidiurético e redução da libido e/ou impotência. Alérgico:- Prurido, urticária, outras erupções cutâneas, edema e raramente urticária hemorrágica. Tratamento das Reações Adversas mais freqüentes: Constipação:- Deve ser estimulada a ingestão hídrica ou outros líquidos. A administração concomitante de um laxante suave e um estimulante peristáltico junto com o produto pode ser uma medida preventiva efetiva necessária no tratamento dos pacientes com este problema. Se não ocorrer eliminação em 2 dias, deve ser administrado um enema para prevenir a obstrução. No caso de ocorrer diarréia, o umedecimento em torno da obstrução fecal é uma possível causa que deve ser considerada antes das medidas antidiarréicas. Náusea e Vômito:- O uso de fenotiazinas e anti-histamínicos pode ser um tratamento efetivo para a náusea de fontes medular e vestibular respectivamente. Entretanto, estas drogas podem potencializar os efeitos colaterais do narcótico ou do produto contra a náusea. Sonolência (sedação):- Uma vez conseguido o controle da dor, a sedação indesejável pode ser minimizada pela titulação da dose para um nível suficiente para manter a dor tolerável ou um estado livre de dor.

CLORIDRATO DE SERTRALINASertralina - Indicações

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O medicamento cloridrato de Sertralina é indicado no tratamento de sintomas de depressão, incluindo depressão acompanhada por sintomas de ansiedade, em pacientes com ou sem história de mania. Após uma resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com cloridrato de Sertralina é eficaz tanto na prevenção de recaída dos sintomas do episódio inicial de depressão, assim como na recorrência de outros episódios depressivos. Também é indicado para o tratamento das seguintes patologias: • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Após resposta inicial, a Sertralina mantém sua eficácia, segurança e tolerabilidade em tratamento a longo prazo, como indicam estudos clínicos de até 2 anos de duração. • Transtorno do Pânico, acompanhado ou não de agorafobia. • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) em pacientes pediátricos. • Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT).• No tratamento dos sintomas da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e/ou Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). • No tratamento de Fobia Social (Transtorno da Ansiedade Social). Após resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com Sertralina é eficaz na prevenção de recidivas do episódio inicial da Fobia Social. 

Contra-indicações de SertralinaO cloridrato de Sertralina é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato deSertralina ou aos demais componentes da fórmula, assim como o uso com medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO). O uso concomitante de cloridrato de Sertralina em pacientes utilizando pimozida é contra-indicado.Reações adversas / Efeitos colaterais de SertralinaDados de Estudos Clínicos Em estudos com doses múltiplas, as reações adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em relação ao placebo foram: Distúrbios gastrintestinais: diarréia/fezes amolecidas, boca seca, dispepsia e náusea. Distúrbios do metabolismo e nutrição: anorexia. Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência e tremor. Distúrbios psiquiátrico: insônia. Distúrbios no sistema reprodutivo e mamas: disfunção sexual (principalmente retardo na ejaculação). Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos: aumento da sudorese. O perfil de efeito adverso normalmente observado em estudos duplo-cegos, placebo-controlados em pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), transtorno do pânico,Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e fobia social foi semelhante ao observado em experiências clínicas em pacientes com depressão. Dados do período pós-comercialização Os relatos espontâneos de eventos adversos em pacientes sendo tratados com cloridrato de Sertralina recebidos desde a introdução do medicamento no mercado, incluem: Distúrbios no sangue e sistema linfático: leucopenia e trombocitopenia. Distúrbios cardíacos: palpitações e taquicardia. Distúrbios no labirinto e ouvidos: tinido. Distúrbios endócrinos: hiperprolactinemia, hipotireoidismo, síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (ADH). Distúrbios nos olhos: midríase e visão anormal. Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, constipação, pancreatite e vômito. Distúrbios gerais: astenia, dor no peito, edema periférico, fadiga, febre e malestar. Distúrbios hepatobiliares: eventos hepáticos graves (incluindo

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hepatite, icterícia e disfunção hepática) e elevações assintomáticas das transaminases hepáticas (TGO e TGP). Distúrbios do sistema imune: reação alérgica, alergia e reação anafilactóide. Exames: resultados clínicos laboratoriais anormais, função plaquetária alterada, aumento do colesterol sérico, diminuição do peso e aumento do peso. Distúrbios do metabolismo e nutrição: aumento do apetite e hiponatremia. Distúrbios músculo-esquelético e do tecido conjuntivo: artralgia e cãibras. Distúrbios no sistema nervoso: coma, convulsões, dor de cabeça, hipoestesia, enxaqueca, distúrbios motores (incluindo sintomas extrapiramidais, tais como hipercinesia, hipertonia, ranger de dentes e distúrbios da marcha), contrações musculares involuntárias, parestesia e síncope. Também foram relatados sinais e sintomas associados à síndrome serotoninérgica: em alguns casos associados com o uso concomitante de fármacos serotoninérgicos incluindo agitação, confusão, diaforese, diarréia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia. Distúrbios psiquiátricos: agitação, reações agressivas, ansiedade, sintomas de depressão, euforia, alucinações, diminuição da libido feminina e masculina, paroníria, psicose e bocejo. Distúrbios renais e urinários: incontinência urinária e retenção urinária. Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas: galactorréia, ginecomastia, irregularidades menstruais e priapismo. Distúrbios torácicos, mediastinais e respiratórios: broncospasmo. Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos: alopecia, angioedema, edema facial, edema periorbital, reação de fotossensibilidade na pele, prurido, púrpura, rash (incluindo casos raros e graves de distúrbios esfoliativos da pele, por exemplo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica) e urticária. Distúrbios vasculares: hipertensão, rubor, sangramento anormal (tais como epistaxe, sangramento gástrico e hematúria). Outros: foram relatados sintomas seguidos da descontinuação do uso da Sertralina, que incluem agitação, ansiedade, tontura, dor de cabeça, náusea e parestesia. 

FLEBOCORTIDIndicações de Flebocortid. Distúrbios alérgicos: asma brônquica, hipersensibilidade a drogas (choque anafilático), dermatite atópica, edema laríngeo, enfermidade do soro, urticária pós-transfusional.

. Distúrbios endócrinos: insuficiência adrenocortical primária ou secundária (administrado junto com mineralocorticóides), insuficiência adrenocortical aguda, choque resistente à terapêutica convencional quando se suspeita de insuficiência adrenocortical.

. Afecções reumáticas: episódios agudos ou exacerbações de artrite reumatóide, sinovite, bursite e artrite gotosa.

. Doenças do colágeno: lupus eritematoso sistêmico, dermatomiosite e cardite reumática aguda.

. Miscelâneo: edema cerebral por traumatismo craneocefálico ou pós-cirúrgico, profilaxia da síndrome de dificuldade respiratória do recém-nascido, distúrbios

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dermatológicos, gastrintestinais ou respiratórios que evoluem com componente inflamatório agudo e naqueles onde a terapia corticosteróidea oral não seja possível.ContraindicaçõesO produto é contra-indicado em pacientes com úlcera péptica, diabetes, cardiopatias congestivas, hipertensão arterial, lesões herpéticas, infecções micóticas generalizadas, psicose aguda, tromboembolismo, estados convulsivos e tuberculose ativa.Efeitos Colaterais de FlebocortidOs glicocorticóides apresentam uma ampla gama de reações indesejáveis muitas das quais dependem de suas próprias ações farmacológicas.

A maioria delas não constituem um perigo eminente nos casos de tratamentos agudos (1 - 2 dias); sem dúvida o risco de aparecimento está na relação direta com as doses e o tempo de administração.

As mais frequentes são: distúrbios hidroeletrolíticos (retenção de sódio, edema e alcalose hipopotassêmica); músculo-esqueléticas (fraqueza muscular, perda de massa muscular e osteoporose); gastrintestinais (úlcera péptica e pancreatite); dermatológicas (atraso na cicatrização, acne, equimoses e petéquias); neurológicas (convulsão, vertigem e cefaléia); psicológicas (euforia, insônia e psicose); endócrinas (síndrome de Cushing, atraso de crescimento, distúrbios menstruais, pseudodiabetes e insuficiência adrenocortical); metabólicas (balanço nitrogenado negativo); hirsutismo.ATENSINAAtensina - IndicaçõesHipertensão arterial. Atensina pode ser usada isoladamente ou associada a outros anti-hipertensivos.Contra-indicações de AtensinaHipersensibilidade conhecida à clonidina e a outros componentes da fórmula. Pacientes portadores de bradiarritmia grave conseqüente da doença do nódulo sinusal ou do bloqueio AV de 2º ou 3º grausReações adversas - ATENSINA Reações adversas são, em geral, diretamente relacionáveis às doses empregadas. Sobretudo no início do tratamento podem ocorrer secura da boca e sensação e cansaço, que tem a desaparecer com a continuação da terapêutica. Distúrbios ortostático podem surgir, especialmente quando doses elevadas são utilizadas pela primeira vez. Em casos raros ATENSINA pode provocar reações centrais como obnubilação e vertigem. Muito raramente, mencionam-se obstipação, transtornos do sono da potência e distúrbios circulatórios. Apenas em casos excepcionais e (ou) com o uso de altas doses, foram referidas reações de hipersensibilidade, transtornos da percepção, pesadelo, ginecomastia, dores das glândulas parótidas, estado de depressão, secura da mucosa nasal diminuição da lacrimação.

DECADRON - FOSFATO DE DEXAMETASONA (SAL DISSÓDICO).Dexametasona - Indicações

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Condições nas quais os efeitos antiinflamatórios e imunossupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais curtos. controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes, não suscetíveis às tentativas adequadas de tratamento convencional em: rinite alérgica sazonal ou perene, asma brônquica, dermatite de contato, dermatite atópica, doença do soro, reações de hipersensibilidade a medicamentos. como terapia auxiliar na administração a curto prazo durante episódio agudo ou exacerbação de: artrite psoriática, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (casos selecionados podem requerer terapia de manutenção de baixa dose), espondilite ancilosante, bursite aguda e subaguda, tenossinovite aguda inespecífica, artrite gotosa aguda, osteoartrite pós-traumática, sinovite ou osteoartrite, epicondilite. pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema polimorfo grave (síndrome de Stevens Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave, dermatite seborréica grave. processos alérgicos e inflamatórios graves, agudos e crônicos, envolvendo o olho e seus anexos tais como: conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais corneanas alérgicas, herpes zoster oftálmico, irite e iridociclite, coriorretinite, inflamação do segmento anterior do olho, uveíte e coroidite posteriores difusas, neurite óptica, oftalmia simpática. insuficiência adrenocortical primária ou secundária (hidrocortisona ou cortisona como primeira escolha; análogos sintéticos devem ser usados em conjunção com mineralocorticóides, em casos onde é aplicável; na infância, a suplementação mineralocorticóide é de particular importância), hiperplasia adrenal congênita, tireoidite não supurativa, hipercalcemia associada a câncer. sarcoidose sintomática, síndrome de Loeffler não controlável por outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando simultaneamente acompanhada de quimioterapia antituberculosa adequada, pneumonia aspirativa.Contra-indicações de DexametasonaHipersensibilidade ao fármaco. Micoses sistêmicas, a menos que se considere necessária para controle das reações causadas pela anfotericina B. Uso concomitante c/ vacinas de vírus vivos. Tuberculose. Doença de Cushing. Amebíase, estrongiloidíase e diverticulites. Herpes simples.Reações adversas / Efeitos colaterais de DexametasonaRetenção de sódio e água, hipocalcemia e alcalose hipoclorêmica. Hipertensão arterial. Diminuição damassa muscular, osteoporose e fraturas espontâneas. Pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa, aumento do apetite, ganho de peso, náusea, úlcera péptica e hemorragia digestiva alta. Tromboembolismo e tromboflebite. Síncope e taquiarritmias. Retardo de cicatrização, eritemas, petéquias, equimoses, sudorese aumentada, hirsurtismo, hiperpigmentação e outras erupções cutâneas como urticária. Edema angioneurótico. Convulsões, catatonia, aumento de pressão intracraniana, vertigens, cefaléia, insônia, psicoses e agravamento de psicopatias prévias. Irregularidades menstruais, supressão do crescimento de crianças e intolerância à glicose. Catarata, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma e exoftalmia. Diminuição ou aumento no número de espermatozóides. Insuficiência adrenal aguda. Síndrome de Cushing.

LASIX

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Lasix - IndicaçõesLasix® comprimidos (furosemida) está indicado nos casos de: - hipertensão arterial leve a moderada; - edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais; - edema devido a queimaduras.Contra-indicações de LasixLasix não deve ser usado em pacientes com: Insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas e aos componentes da fórmula.Reações adversas / Efeitos colaterais de LasixA furosemida pode levar a um aumento da excreção de sódio e cloro e consequentemente água. Adicionalmente, fica aumentada a excreção de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio. Distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica podem se desenvolver e se manifestar na forma de deficit eletrolítico gradualmente aumentado, ou onde por exemplo, doses mais altas de furosemida são administradas a pacientes com função renal normal, como perda aguda grave de eletrólitos. Os sinais de distúrbios eletrolíticos incluem polidipsia, cefaléia, confusão, dores musculares, tetania, fraqueza dos músculos, distúrbios do ritmo cardíaco e sintomas gastrintestinais. O desenvolvimento de distúrbios eletrolíticos são influenciados por fatores como doenças conjuntas (por exemplo: cirrose hepática, insuficiência cardíaca), medicação concomitante (ver item Interações) e nutrição. Em particular, como resultado dos vômitos e diarréia, a deficiência de potássio pode ocorrer. A ação diurética da furosemida pode ser tão forte e pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluídos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de tromboses. A furosemida pode causar redução na pressão sanguínea, a qual especialmente se pronunciada, pode causar sinais e sintomas como dificuldade na habilidade de concentração e reação, cabeça leve, sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tonturas, sonolência, fraqueza, distúrbios visuais, boca seca, intolerância ortostática. Aumento na produção urinária pode provocar ou agravar as queixas de pacientes com obstrução do fluxo urinário. Portanto, retenção urinária aguda com possíveis complicações secundárias pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com distúrbios do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra. O tratamento com furosemida pode levar a aumentos nos níveis séricos de colesterol e triglicérides. Pode haver aumentos transitórios dos níveis de creatinina e de uréia. A concentração sanguínea de ácido úrico é frequentemente aumentada, podendo levar a ataques de gota em pacientes predispostos. A tolerância à glicose pode diminuir durante o tratamento com a furosemida. Em pacientes com diabete melito, este efeito pode levar a deterioração do controle metabólico; o diabete melito latente pode se manifestar. Reações gastrintestinais como náuseas, vômitos e diarréia podem ocorrer em casos raros. Em casos isolados, colestase intrahepática, aumento nas transaminases hepáticas ou pancreatite aguda podem se desenvolver. Pode ocorrer também em casos raros, distúrbios na audição e/ou tinitus, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando a furosemida por via intravenosa foi administrada muito rapidamente.

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Reações cutâneas e nas membranas mucosas podem ocorrer ocasionalmente, sob a forma, por exemplo, de coceira, urticária, outras reações como rash ou erupções bolhoras, eritema multiforme, dermatite esfoliativa ou púrpura. Reações anafilácticas ou anafilactóides graves com, por exemplo, choque, podem ocorrer raramente. Nefrite intersticial, vasculite ou eosinofilia são reações raras. Podem ocorrer raramente febre ou parestesia, e ocasionalmente, fotosensibilidade. Pode ocorrer ocasionalmente trombocitopenia. Em casos raros pode ocorrer leucopenia e, em casos isolados, agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica. Em crianças prematuras, a furosemida pode precipitar nefrocalcinose e nefrolitíase. Caso a furosemida seja administrada à crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo. Após a administração intramuscular, reações locais como dor no local da injeção podem ocorrer. Tendo em vista que alguns efeitos adversos (por exemplo, alterações nas figuras sanguíneas, reações anafiláticas ou anafilactóides graves, reações cutâneas bolhosas graves) podem se tornar, sob certas circustâncias, risco à vida, é essencial que o médico seja informado imediatamente caso reações repentinas ou graves ocorram. Alguns efeitos adversos, tais como hipotensão pronunciada, podem prejudicar a habilidade de concentração e reação e, portanto, constituem risco em situações onde essas habilidades sejam de particular importância (dirigir ou operar máquinas).

KEFAZOL

INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado particularmente para: endocardite bacteriana (infecção nas válvulas docoração); infecção nas juntas; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção nos ossos; prevenção deinfecção durante cirurgia; infecção urinária; infecção nos pulmões; infecção no sangue.Contra-indicações de KefazolA cefazolina é contra-indicada para pacientes com sensibilidade conhecida aos antibióticos, reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras cefalosporinas.

Reações adversas / Efeitos colaterais de KefazolAs seguintes reações adversas foram relatadas: hipersensibilidade - tem ocorrido febre medicamentosa, erupções cutâneas, prurido vulvar, eosinofilia e anafilaxia. Sangue - tem ocorrido neutropenia, leucopenia, trombocitemia e testes de coombs diretos e indiretos positivos. Renal - aumento transitório dos níveis de uréia no sangue (bun) tem sido observado sem evidência clínica de insuficiência renal. Nefrite intersticial e outros distúrbios renais foram relatados raramente. A maioria dos pacientes que teve essas reações estava seriamente doente e recebendo terapias com várias drogas. O papel da cefazolina no desenvolvimento de nefropatias não foi determinado. Hepática - tem sido observadas raramente elevações transitórias dos níveis das transaminases glutâmico-oxalacética (tgo), glutâmico- pirúvica (tgp) e fosfatase alcalina. Como acontece com algumas penicilinas e algumas outras cefalosporinas, tem sido raramente relatado hepatite e icterícia colestática transitórias. Gastrintestinal - sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o

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tratamento com antibiótico. Náuseas e vômitos tem sido relatados raramente. Anorexia, diarréia e candidíase oral tem sido relatadas. Outras - dor no local da injeção após administração intramuscular, algumas vezes com enduração, tem ocorrido infrequentemente. Tem-se notado flebite no local da injeção. Outras reações adversas incluíram prurido anal e genital, monilíase genital e vaginite.

CLORANAClorana - IndicaçõesClorana tem indicação no tratamento da hipertensão arterial, quer isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos. Pode ser ainda utilizado no tratamento dos edemas associados com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e com a terapia por corticosteróides ou estrógenos. Também é eficaz no edema relacionado a várias formas de disfunção renal, como síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica.Contra-indicações de CloranaClorana é contra-indicada para os pacientes com anúria e aqueles que apresentem hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou outros fármacos derivados da sulfonamida.

Reações adversas / Efeitos colaterais de CloranaA hidroclorotiazida é geralmente muito bem tolerada, mas eventualmente podemocorrer as seguintes reações adversas:• Gastrintestinais: anorexia, desconforto gástrico, náuseas, vômitos,constipação, icterícia colestática, pancreatite.• Sistema Nervoso Central: vertigens, parestesia, cefaléia.• Hematológicas: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemiaaplástica, anemia hemolítica.• Cardiovasculares: hipotensão ortostática (pode ser potencializada pelo álcool,barbitúricos ou narcóticos).• Hipersensibilidade: púrpura, fotossensibilidade, urticária, erupção cutânea,reações anafiláticas.• Outras: hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, fraqueza, espasmomuscular.

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