MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADES00671... · 2014-10-10 · ORGANIZADOR 3 FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – FEAM 2014 FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO –PROVA OBJETIVA

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FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – FEAM 2014 FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO – PROVA OBJETIVA

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LÍNGUA PORTUGUESA

A violência não é uma fantasia Lya Luft

A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais.

Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros.

As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.

Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos, em geral, organizados na internet.

É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair: passear pelos corredores, alegres e divertidos, ir ao cinema, tomar um lanche, fazer compras. Porém correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas agressivas ou provocadoras e bradar palavras de ordem, não é engraçado.

Derrubar crianças ou outros jovens, empurrar velhos e grávidas, não medindo consequência de suas atitudes, não é brincadeira. Shoppings são lugares fechados, com grande número de pessoas, e, portanto, podem facilmente virar perigosos túneis de pânico.

Juventude não é sinônimo de grossura e violência (nem de inocência e ingenuidade). Neste caso, os que perturbam são jovens mal-educados (a meninada endinheirada também não é sempre refinada…) ou revoltados.

Culpa deles? Possivelmente da sociedade que, por um lado, lhes aponta algumas vantagens materiais, por outro não lhes oferece boas escolas, com muito esporte também em fins de semana, nem locais públicos de prática esportiva com qualidade (esportistas famosas como as tenistas irmãs Williams, meninas pobres, começaram em quadras públicas americanas).

Parece que ainda não se sabe como agir: alguns jornalistas ou psicólogos e antropólogos de plantão, e gente de direitos humanos às vezes tão úteis, acham interessante e natural o novo fenômeno, recorrendo ao jargão tão gasto de que “as elites” se assustam por nada, ou “as elites não querem que os pobres se divirtam”, e “os adultos não entendem a juventude”.

Pior: falam em preconceito racial ou social, palavrório vazio e inadequado, que instiga rancores. As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.

No momento em que as manifestações violentas de junho estão aparentemente calmas (pois queimam-se ônibus e crianças, há permanentes protestos menores pelo Brasil), achar irrestritamente bonito ou engraçado um movimento juvenil é irresponsabilidade. E é bom lembrar que, com shoppings fechando ainda que por algumas horas, os empregados perdem bonificações, talvez o emprego.

As autoridades (afinal, quem são os responsáveis?) às vezes parecem recear uma postura mais firme e o exercício de autoridade: como pode ocorrer na família e na escola, onde reinam confusão e liberalismo negativo, queremos ser bonzinhos, para desamparo dessa meninada.

Todos devem poder se divertir, conviver. Mas cuidado: exatamente por serem jovens, os jovens podem virar massa de manobra. Os aproveitadores de variadas ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos, estão sempre à espreita: já começam a se insinuar entre esses adolescentes, ou a organizar grupos de apoio a eles — certamente sem serem por eles convidados.

Bandeiras, faixas, punhos erguidos e cerrados e palavras de ordem não são divertimento, e nada têm a ver com juventude. Não precisamos de mais violência por aqui. É bom abrir os olhos e descobrir o que fazer enquanto é tempo.

(www.veja.abril.com.br)

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1) De acordo com o texto de Lya Luft, pode-se afirmar que a violência:

a) é parte integrante do nosso DNA, da mesma forma que o cuidado e a solidariedade o são b) está determinada com base no meio em que se vive, estando descartado o componente genético c) equivale ao nosso DNA, de modo que vai determinar o nível de cuidado e de atenção com o próximo d) torna-se evidente quando o tema é DNA, pois o meio é excludente e define os traços psíquicos do

indivíduo

2) No segundo parágrafo, a repetição da expressão “Temos medo de” tem uma intenção estilística, a qual pode ser compreendida como:

a) modo de enfatizar todos os medos sociais, já que, assim, eles podem ser valorizados e extintos b) meio de deflagrar para o leitor que os medos são inerentes ao ser humano desde sempre c) estratégia linguística que pode facilitar a leitura de maneira a não desgastar tema “medo” d) modo de elencar, de forma enfática, a quantidade de medos que temos hoje

3) Segundo o texto, no que diz respeito às notícias dadas pela imprensa, o medo está associado à:

a) proficiência por reconhecer que não há perspectivas de práticas de autoritarismo b) ociosidade em função de não se ter o que fazer para melhorar c) indignidade no exercício do papel de um cidadão participativo d) consciência acerca da realidade em que se vive

4) No quinto parágrafo, a maneira como a autora constrói estruturalmente seu discurso nos permite a observação de que esta se baseia, respectivamente, em uma relação de:

a) tristeza/ alegria b) coesão/ submissão c) concessão/ restrição d) causa/ consequência

5) Em termos de modo de organização do discurso, é correto afirmar que o texto de Lya Luft é predominantemente:

a) narrativo b) descritivo c) expositivo d) argumentativo

6) No nono parágrafo, a autora faz uso de aspas em alguns momentos. Este uso serve como:

a) estratégia para separar a fala da autora de outra(s) voz(es) b) modo de se enfatizar o valor estilístico das palavras/ expressões em foco c) meio de se amenizar o significado desses termos/ expressões entre aspas d) forma de situar o leitor acerca da verdade indiscutível presente nestas falas

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7) “...palavrório vazio e inadequado...” É possível afirmar que o processo de formação do termo “palavrório” é: a) conversão b) parassíntese c) derivação sufixal d) composição por aglutinação

8) “... ‘as elites não querem que os pobres se divirtam’...” No período destacado, a oração sublinhada exerce função sintática igual àquela sublinhada em: a) Não havia muitas atividades. b) As mulheres querem salários dignos. c) Os homens são seres incompreendidos. d) De repente, ninguém ouviu mais a voz dele.

9) “As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.” A expressão sublinhada na passagem em destaque sinaliza: a) traço oficial de coloquialidade, típica deste gênero textual, pois há intertextualidade e não existem

falácias na construção do texto b) possível desejo de aproximação com o leitor, a fim de que se construa um texto com traços de

cumplicidade entre enunciador/ coenunciador c) elo determinado pela atração das partes do discurso, de modo que elas possam interagir, mesmo que

concordando uma com a opinião da outra necessariamente d) viável intenção de aproximação com o leitor, entretanto, sem dar a ele abertura real à troca de

informações, já que um texto não pode dialogar com o leitor

10) “As notícias da imprensa nos dão medo em geral.” A função sintática da expressão sublinhada é: a) objeto indireto b) adjunto adnominal c) complemento nominal d) objeto direto preposicionado

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

11) Um método para conservação de amostras de urina, rotineiramente usado, é a refrigeração a temperaturas entre 2 e 8ºC. As duas substâncias usadas como conservantes de urina são: a) tolueno e sílica b) ácido bórico e timol c) soro fisiológico e água d) formaldeído e caldo BHI 12) Um elemento encontrado no sedimento urinário que tem origem exclusivamente renal é: a) hemácia b) bactéria c) cilindro d) piócito

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13) O aspecto xantocrômico e límpido do sobrenadante de uma amostra de liquor após centrifugação está relacionado, principalmente, a: a) uso de contraste radiográfico b) presença de microrganismos c) falta de fatores de coagulação d) ocorrência de hemorragia intracraniana

14) A microscopia com uso de luz polarizada é empregada no exame do sedimento urinário para identificar corpos gordurosos. Essa técnica também é usada para identificar: a) cristais no líquido sinovial b) estruturas celulares fluorescentes c) espiroquetas do gênero treponema d) presença de cilindros e Trichomonas

15) O teste de triagem realizado em amostras de urina para pesquisa do mieloma múltiplo está fundamentado na: a) variação do pH urinário b) ausência de microalbuminúria c) elevação do clearence urinário d) presença de proteína de Bence Jones

16) Sobre a contagem de reticulócitos, é correto afirmar que: a) a quantidade de reticulócitos é determinada usando-se objetiva de 100x, em imersão, contando-se 10

campos aleatórios b) a quantidade de reticulócitos no sangue indica a velocidade e a capacidade de produção de eritrócitos

viáveis na medula óssea c) o procedimento automatizado pode ser feito por dois métodos distintos: contagem por impedância e pela

dispersão ou absorção do laser d) o procedimento manual é feito de forma indireta em esfregaços de sangue, usando corantes

hematológicos como o May-Grunwald e o Giemsa

17) A anemia megaloblástica está relacionada diretamente com as seguintes alterações dos índices hematimétricos: a) elevação do HCM, diminuição do VCM com CHCM normal b) diminuição do VCM e do CHCM com HCM normal c) elevação do VCM e do HCM com CHCM normal d) diminuição do HCM do CHCM e do VCM

18) A célula que apresenta uma relação núcleo-citoplasma baixa, núcleo de formato reniforme e excêntrico com cromatina grosseira e homogênea, em que não se observam nucléolos, além de ausência de grânulos azurófilos e numerosos grânulos neutrofílicos em um citoplasma acidófilo é denominada de: a) segmentado b) pró-mielócito c) mielócito neutrófilo d) metamielócito neutrófilo

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19) O componente sanguíneo que tem sua contagem comprometida durante a coleta quando a agulha demora para atingir a luz do vaso é: a) plaquetas b) hemácias c) leucócitos d) reticulócitos

20) Um hemograma cujo laudo traz a observação “Acentuada poiquilocitose com numerosos drepanócitos” está relacionado com: a) hemofilia b) neutrofilia c) hemorragia aguda d) hemoglobinopatia S

21) Um hemograma de um paciente com mais de 50 anos, no qual se encontra uma contagem diferencial com 80% de células linfoides pequenas com alta relação núcleo-citoplasma, cromatina condensada em blocos e presença de restos nucleares (manchas de Grumpecht) pode ser relacionado à: a) leucemia linfocítica crônica b) síndrome de Sézary c) mieloma múltiplo d) β-talacemia

22) A correta afirmação sobre anomalias relativas a leucócitos e hemácias é: a) siderócitos ou corpos de Howell-Jolly são precipitados de ribossomas (RNA) de cor basofílica no interior

dos eritrócitos e são comuns na deficiência de 5-piridino-nucleotidase e intoxicação por chumbo b) pontilhados basófilos são pequenos pedaços de cromossoma e DNA de coloração acidófila que se

desprenderam da cromatina nuclear em casos de anemia megaloblástica ou esplenectomia c) a presença de neutrófilos com núcleo bilobulado abastonado ou apenas oval arredondado com cromatina

densa é indicativo da anomalia de Alder-Reilly d) a relação leucemoide neutrofílica é um processo reacional benigno que simula a mieloproliferação crônica

23) O volume compactado dos glóbulos vermelhos em relação ao volume total do sangue em um capilar, obtido por centrifugação a 11.000rpm, é chamado de: a) micro-hematócrito b) prova de Westergrem c) hematócrito de Wintrobe d) volume de hemossedimentação 24) A pandemia de AIDS criou populações suscetíveis a várias parasitoses oportunistas, como por exemplo: a) tripanossomíase b) criptosporidíase c) ansilostomíase d) teníase

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25) A análise de proglotes maduros encontrados no material fecal, durante o exame parasitológico, permite diferenciar as seguintes espécies etiológicas: a) A. duodenali e N. americanus b) S. mansoni e S. japonicum c) T. solium e T. saginata d) T. hominis e T. trichiura 26) O gametócito de forma pelicular alongada e curva, lembrando um “crescente”, é característico do Plasmodium: a) falciparum b) malariae c) ovale d) vivax 27) Bastonetes Gram-negativos, estritamente aeróbios, catalase e oxidase positivas, móveis e não-fermentadores, cuja presença em culturas é suspeita pelo odor de mofo, apresenta colônias rugosas e espelhadas de coloração esverdeada. Essas características pertencem a uma bactéria do gênero: a) Estaphylococcus b) Mycobacterium c) Pseudomona d) Treponema 28) A respeito do cultivo bacteriano, é correto afirmar que: a) a Neisserias e o Haemophilus têm seu crescimento prejudicado quando em presença de CO2 b) o agar suplementado com sangue é usado para demonstrar a ação hemolítica de colônias de bactérias c) as culturas bacterianas são incubadas geralmente de 37 a 39ºC e examinadas inicialmente após 48 horas d) o meio de MacConkey é seletivamente usado para o cultivo tanto de bastonetes Gram-negativos quanto

Gram-positivos

29) O meio de Löwenstein-Jensen com verde malaquita como inibidor é usado para o isolamento de: a) cocos Gram-negativos b) corinebactérias c) micobactérias d) anaeróbios 30) O preparo de muitos reagentes e soluções usados nos laboratórios clínicos requer “água pura”. São procedimentos para sua obtenção: a) osmose reversa e oxidação ultravioleta b) saturação iônica e destilação c) deionização e centrifugação d) condensação e tamização

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31) Uma substância ou um constituinte para o qual o laboratório conduz o ensaio é chamado de: a) teste b) analito c) tampão d) solvente 32) A equação que define a expressão da concentração normal é:

a) n mero de equivalentes grama do soluto

n mero de litros do solvente

b) n mero de moles do soluto

n mero de quilogramas do solvente

c) n mero de moles do solvente

n mero de litros da solução

d) n mero de massa

peso molecular em gramas

33) “A parte inferior do menisco, quando é olhada no nível dos olhos, deve ser nivelada com a linha de calibração.” Esse procedimento é usado em: a) centrifugação de líquidos biológicos b) pesagem em balanças analíticas c) filtração de precipitados d) operações com pipetas 34) No laboratório clínico, a centrifugação é usada para: a) unir ligantes livres a proteínas ou anticorpos em imunoquímica e outros ensaios b) remover elementos celulares do sangue, a fim de produzir plasma ou soro para análise c) diluir elementos celulares e outros componentes de fluidos biológicos para exames microscópicos d) acrescentar proteína precipitada quimicamente a um exemplar analítico, durante o teste bioquímico 35) Na prática laboratorial, é correto afirmar sobre o processo de diluição: a) uma diluição 1:5 vol/vol contém 1 volume em um total de 6 volumes (1 volume + 5 volumes) b) a diluição é um processo pelo qual a concentração ou atividade de uma solução é aumentada pela adição

de solvente c) quando um analito é diluído na razão 1:10, o resultado final do teste deve ser corrigido dividindo-se o

valor encontrado por 10 d) deve ser feito adicionando-se a um volume exato de uma solução concentrada, água ou outro diluente

até o volume necessário

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36) Existe uma padronização para os diversos tipos de tubos de coleta de sangue quanto à cor da tampa, ao seu aditivo e à sua finalidade. A alternativa que exemplifica corretamente esse padrão é: a) tampa roxa – heparina/lítio – hemograma b) tampa cinza – fluoreto de sódio – dosagem de glicose c) tampa vermelha – K2EDTA/polímero – bioquímica do soro d) tampa azul clara – citrato de sódio – ativação da coagulação

37) A força total de ligação de um anticorpo a um antígeno, incluindo a soma das afinidades das ligações de todos os sítios de combinações individuais no anticorpo, é chamada de: a) avidez b) afinidade c) imunofixação d) especificidade

38) Um exemplo de método qualitativo em imunoquímica é: a) imunodifusão radial b) eletro-imunoensaio c) imunoeletroforese d) nefelometria

39) A técnica imunológica que envolve uma etapa de eletroforese, seguida pela transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose e o uso de sondas de anticorpos marcados, é: a) reação de precipitação b) western blotting c) imunodifusão d) turbidimetria

40) A maioria dos métodos clínicos para a dosagem de creatinina baseia-se em sua reação com o picrato alcalino, como descrito pela primeira vez em 1886, formando um complexo laranja-avermelhado. A esse respeito, é correto afirmar que: a) na reação de Jaffe, a temperatura não influencia a formação do complexo, sendo o seu controle

dispensável para a reprodutibilidade do teste b) a reação de Jaffe é de segunda ordem, não sofrendo interferência na taxa de evolução da cor pela

concentração de ácido pícrico c) a absorvância máxima da reação de Jaffe ocorre entre 400nm e 410nm, de acordo com a concentração

do hidróxido usado d) um problema analítico com a reação de Jaffe é a falta de especificidade para a creatinina

41) A respeito das enzimas musculares, seus métodos de análise e significação clínica, é correto afirmar que:

a) o aparecimento da isoenzimas LD-1 e LD-2 no plasma, como ocorre na anemia megaloblástica, não contribui significativamente para o aumento da atividade total da LD

b) a interferência da macro-CK, na determinação da aditividade da CK-MB, não acontece em imunoensaios de massa, onde é medida a concentração da proteína CK-MB

c) a atividade sérica da CK é bem estável, mantendo-se constante durante o armazenamento, 48 horas a meio ambiente e 1 mês a 4ºC

d) a hemólise, mesmo intensa, não interfere com a determinação da atividade da lactato desidrogenase (LD)

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42) O analito que tem a sua concentração sanguínea determinada por um ensaio enzimático que usa a hexoquinase (HK) é:

a) ureia b) glicose c) amilase d) audolase 43) A amostra para determinação da gasometria arterial deve ser:

a) obtida sem anticoagulante b) diluída com soro fisiológico c) anticoagulada com heparina d) centrifugada sob refrigeração 44) Dos conjuntos de analitos abaixo, o que apresenta apenas marcadores tumorais é:

a) fosfatase-alcalina, Hb1Ac, G-6-PD b) CA125, fosfatase-alcalina, Hb1Ac c) CEA, CA125, fosfatase-alcalina d) Hb1Ac, G-6-PD, CEA 45) As variáveis pré-analíticas que podem contribuir de alguma forma para o erro no ensaio laboratorial são:

a) temperatura de armazenamento, transporte da amostra, ensaios manuais b) tubos de coleta, analisadores automatizados, água reagente c) hemólise, tempo de coleta, centrifugação d) jejum, uso de anticoagulantes, laudo 46) Entre os agentes infecciosos, o manuseado em condições de biossegurança nível 3 é: a) Mycobacterium tuberculosis b) Tripanossoma cruzi c) Leishmania spp d) Borrelia spp

47) De acordo com a classificação dos principais riscos ocupacionais, a alternativa que apresenta um risco físico é: a) insetos b) gases e vapores c) radiações ionizantes d) explosivos e inflamáveis

48) O resíduo pertencente ao grupo D é: a) pilha b) papel c) termômetro d) bolsas de sangue

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49) O farmacêutico deve comunicar ao Conselho Regional de Farmácia (CRF), por escrito, o afastamento de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidade técnica, quando não houver outro farmacêutico que legalmente o substitua. A comunicação ao CRF deverá ocorrer no prazo máximo de: a) 24 horas b) 48 horas c) 5 dias d) 15 dias 50) É proibido ao farmacêutico: a) exercer simultaneamente a medicina b) respeitar o direito do usuário sobre sua própria saúde e bem-estar c) adotar postura científica perante práticas terapêuticas alternativas d) denunciar às autoridades competentes quaisquer formas de poluição

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