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Medidas de proteção fitossanitária 20 outubro 2014 Fornecedores de MFR Dina Ribeiro 1 http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5410749 INIAV, I.P.

Medidas de proteção fitossanitária

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Page 1: Medidas de proteção fitossanitária

Medidas de proteção fitossanitária

20 outubro 2014

Fornecedores de MFR

Dina Ribeiro

1

http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5410749

INIAV, I.P.

Page 2: Medidas de proteção fitossanitária

Medidas de proteção fitossanitária

Objetivos

2

• Evitar a introdução e dispersão, no território nacional e comunitário, de agentes bióticos nocivos

• Erradicar os agentes bióticos nocivos, através duma deteção precoce e meios de luta adequados

• Controlar os agentes bióticos nocivos, no sentido de minimizar os danos provocados no material vegetal

Page 3: Medidas de proteção fitossanitária

Entrada e dispersão de novos agentes bióticos nocivos

Entrada e dispersão de

agentes bióticos nocivos

Livre circulação de plantas dentro da UE

Livre circulação de sementes dentro da UE

Importação de material vegetal

3

Medidas de proteção fitossanitária

Page 4: Medidas de proteção fitossanitária

Principais problemas fitossanitários

4

1995

• Gonipterus platensis (gorgulho do eucalipto)

• Eucalyptus globulus

1999

• Bursaphelenchus xylophilus (nemátodo da madeira do pinheiro)

• Coníferas

2008

• Fusarium circinatum (cancro resinoso do pinheiro)

• Pinus spp.

• Pseudotsuga menziesii

2010

• Leptoglossus occidentalis (sugador de pinhas)

• Pinus spp.

2014

• Dryocosmus kuriphilus (vespa das galhas do castanheiro)

• Castanea spp.

Agentes bióticos nocivos introduzidos em Portugal

Medidas de proteção fitossanitária

Page 5: Medidas de proteção fitossanitária

Enquadramento legal

Passaporte fitossanitário

Cancro resinoso do pinheiro

2 3 1

Medidas de proteção fitossanitária

Vespa das galhas do castanheiro

4

Page 6: Medidas de proteção fitossanitária

Enquadramento legal

6

Page 7: Medidas de proteção fitossanitária

1

Diretiva e Decreto-lei

Diretiva 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio Define as medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade

Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 setembro Alterado pelo Decreto-lei n.º 243/2009, de 17 setembro, atualiza o regime fitossanitário que cria e define as medidas de proteção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional e comunitário, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou proveniência.

Transposição

7

Enquadramento legal

Page 8: Medidas de proteção fitossanitária

1

Diretiva e Decreto-lei

8

Enquadramento legal

Principais disposições

legais

Condições de produção, circulação,

importação e exportação de

materiais vegetais

Zonas protegidas

Registo e obrigações

dos operadores económicos

Passaporte e certificado

fitossanitário

Inspeções fitossanitárias

Medidas de proteção

fitossanitária

Page 9: Medidas de proteção fitossanitária

Enquadramento legal 1

Novas diretivas

9

Diretivas de execução 2014/78/UE da Comissão, de 17 de junho e 2014/83/UE da

Comissão, de 25 de junho

Alteram os anexos I, II, III, IV e V da Diretiva

2000/29/CE do Conselho, de 8 de maio

Inclusão dos insetos Agrilus anxius e Agrilus planipennis e do nemátodo

Bursaphelenchus xylophilus na parte A do Anexo I

Inclusão do inseto Dryocosmus kuriphilus na parte B do anexo I como

organismo prejudicial cuja introdução e dispersão é proibida em determinadas

zonas protegidas, definindo as condições de circulação nestas zonas

Eliminação de vários agentes bióticos do anexo II que passaram para outros

anexos

Regulamento de execução (EU) n.º 707/2014 da

Comissão, de 25 de junho

Altera o Regulamento (CE) n.º 690/2008, que

reconhece zonas protegidas na Comunidade

Reconhece Portugal, Irlanda e Reino Unido como zona

protegida para o Dryocosmus kuriphilus

Page 10: Medidas de proteção fitossanitária

Enquadramento legal 1

Legislação específica

10

Fusarium circinatum

Decisão n.º 2007/433/CE, de 18 de junho

Portaria n.º 294/2013, 27 de setembro

Anoplophora chinensis Decisão 2012/138/UE, de 1 de março

Phytophthora ramorum Decisão 2002/757/CE, de 19 de setembro, com nova

redação dada pela Decisão 2007/201/CE, de 27 de março

Page 11: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário

11

Page 12: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

O que é?

12

O passaporte fitossanitário é uma etiqueta oficial, válida no interior da União Europeia, que deve acompanhar os materiais florestais de reprodução das espécies abrangidas pela legislação em vigor, durante a sua circulação e comercialização.

A presença do passaporte fitossanitário indica que o material foi inspecionado e cumpre com os requisitos fitossanitários impostos pela legislação nacional e comunitária aplicável.

Page 13: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Modelos de passaporte

13

Modelos oficiais São da responsabilidade da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), sendo fornecidos por esta entidade ao ICNF, I.P., que os entrega ao fornecedor de MFR mediante o pagamento de uma taxa

Modelos emitidos pelo fornecedor de MFR Em alternativa aos anteriores, os fornecedores de MFR, podem emitir o seu próprio passaporte fitossanitário de acordo com modelos oficialmente aprovados pela DGAV. Para esse efeito, o fornecedor terá de formalizar o pedido de autorização, por escrito, junto do ICNF, I.P.. , onde deverá indicar o(s) modelo(s) de passaporte fitossanitário que se propõe utilizar. A autorização é dada pelo Presidente do ICNF, I.P., após receção do pedido de autorização do interessado e com base em parecer favorável do inspetor fitossanitário.

Page 14: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Modelos oficiais

14

Os modelos de passaporte fitossanitário mais adequados às caraterísticas dos MFR e às quantidades normalmente comercializadas são os seguintes:

Modelo A – remessas homogéneas Modelo B – remessas não homogéneas (compostas por uma única espécie) (compostas por diferentes espécies)

Page 15: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Modelos oficiais

15

Tanto o modelo A como o modelo B são utilizados no acompanhamento de grandes remessas, devendo ser colocados em cada uma das “paletes”. Tendo em conta a forma como normalmente as plantas são acondicionadas, impossibilitando a colocação do passaporte fitossanitário junto dos MFR, é possível colocar o passaporte fitossanitário no documento que acompanha os MFR (guia de transporte, fatura ou documento de fornecedor). Cada passaporte fitossanitário utilizado tem o custo de 2,5€, que deverá ser pago pelo fornecedor ao ICNF, I.P..

Page 16: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Modelos oficiais

16

Modelo D – para pequenas quantidades

Modelo a utilizar para a circulação de pequenas quantidades da mesma espécie, entendendo-se que deve ser utilizado um passaporte fitossanitário até ao máximo de 25 tabuleiros da mesma espécie. Cada passaporte fitossanitário utilizado tem o custo de 0,10€, que deverá ser pago pelo fornecedor ao ICNF, I.P..

Qualquer um dos modelos oficiais terá de ser entregue ao fornecedor de MFR pelo inspetor fitossanitário.

Page 17: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Passaporte emitido pelo fornecedor de MFR

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Para os fornecedores de MFR, os modelos mais adequados são os seguintes:

O fornecedor de MFR só pode emitir o passaporte fitossanitário depois de autorizado pelo presidente do ICNF, I.P..

Sementes

Este modelo não tem dimensões mínimas pré-definidas, mas os carateres terão de apresentar tamanho igual ou superior a 6.

Plantas e partes de plantas

Este modelo não poderá ter dimensões inferiores a: 7,9 cm x 1,5 cm.

Page 18: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Como preencher o passaporte fitossanitário?

18

Para qualquer um dos modelos utilizados (oficiais ou emitidos pelo fornecedor), no interior dos retângulos não poderá constar mais nenhuma informação para além da indicada.

O n.º de registo corresponde ao n.º de operador económico da DGAV. RP: Sempre que o material adquirido por um fornecedor já venha acompanhado de passaporte fitossanitário e ele proceda à divisão de lotes, esse fornecedor deve, quando voltar a comercializar o referido material, emitir um passaporte de substituição, colocando no campo “RP:” o nº de operador económico (registo oficial na DGAV ou em outro Estado-membro) de quem lhe vendeu o material. ORIGEM: Aplicável apenas quando o material provém de países terceiros (fora da União Europeia), indicando o código ou nome do país terceiro de origem ou de expedição. ZP: Significa Zona Protegida e em Portugal apenas se aplica às espécies de Castanea spp. e ao eucalipto que se destine aos Açores.

Page 19: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Quando utilizar passaporte fitossanitário?

19

A utilização de passaporte deve estar associada apenas a documentos (guias, faturas, documentos de fornecedor) que incluam MFR de espécies que têm de circular acompanhados

de passaporte fitossanitário.

No caso dos documentos que mencionem diversas espécies (guias, faturas), devem os nomes desses MFR vir assinalados com “PF”. Da mesma forma, nos casos em que as marcas “ZP” e/ou “RP” estejam preenchidas, os MFR a que se aplicam devem também estar devidamente assinalados nas guias ou faturas.

Page 20: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Obrigações do Operadores Económicos

20

• Manter, durante pelo menos 2 anos, registos dos passaportes fitossanitários emitidos e sua relação com as quantidades de MFR que circularam e respetivo destinatário.

• No caso dos modelos oficiais, eles têm numeração própria, devendo existir uma relação desses números com as quantidades comercializadas e respetivos destinatários.

• Quando é o fornecedor a emitir o seu próprio passaporte fitossanitário, deverá ter registos que

mostrem que o material circulou com passaporte e permitir estabelecer a relação com a quantidade comercializada e respetivos destinatários.

• Garantir o acesso às instalações dos inspetores fitossanitários, para verificação dos registos e respetivos documentos.

Existindo também a obrigatoriedade de registos atualizados, no âmbito da certificação de MFR, poderá incorporar-se a informação relativa ao passaporte fitossanitário, no âmbito desses

registos.

Page 21: Medidas de proteção fitossanitária

Passaporte fitossanitário 2

Espécies

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Espécie Género Sementes

Pseudotsuga menziesii

Pinus

Plantas

Prunus laurocerasus Prunus lusitanica Pseudotsuga menziesii

Abies Castanea Crataegus Larix Picea Pinus Platanus Populus Pyracanta Quercus Sorbus Tsuga Viburnum

Page 22: Medidas de proteção fitossanitária

Cancro resinoso do pinheiro

22

Page 23: Medidas de proteção fitossanitária

Cancro resinoso do pinheiro 3

Sintomas

O fungo pode afectar qualquer parte da planta: sementes, agulhas, pinhas, ramos, rebentos, troncos e raízes

As pinhas, em ramos doentes, podem também ser afetadas, abortando antes de atingirem o tamanho normal.

As sementes, pese embora não apresentem sintomas, podem contudo albergar, o fungo na sua superfície ou mesmo no seu interior.

23

Page 24: Medidas de proteção fitossanitária

3

Sintomas

Coloração castanho avermelhada das agulhas

Encurvamento do ápice Murchidão

24

http://www.forestales.net/archivos/forestal/pdfs%2031/fusarium_circinatum.html

INIAV, I.P. INIAV, I.P.

Cancro resinoso do pinheiro

Page 25: Medidas de proteção fitossanitária

3

Medidas de proteção fitossanitária

Consta atualmente da Lista A2 da Organização Europeia e Mediterrânica para a Proteção das Culturas como organismo de quarentena (OEPP, 2013).

25

Cancro resinoso do pinheiro

Page 26: Medidas de proteção fitossanitária

3

Medidas de proteção fitossanitária

Decisão n.º 2007/433/CE, de 18 de junho - Estabelece medidas regulamentares de emergência que abrangem:

26

Cancro resinoso do pinheiro

Erradicação

Circulação

Importação Prospeção e notificações

Áreas demarcadas

Page 27: Medidas de proteção fitossanitária

3

Medidas de proteção fitossanitária

27

Cancro resinoso do pinheiro

Portaria n.º 294/2013, 27 de setembro - Estabelece medidas que abrangem:

Obrigações

Plano de ação

Controlo e erradicação

Medidas preventivas e controlos adicionais

Circulação

Importação

Page 28: Medidas de proteção fitossanitária

3

Medidas de proteção fitossanitária

28

Género Pinus e

Pseudotsuga menziesii

Materiais florestais de reprodução

Material de base

Povoamentos

Material vegetal para fins ornamentais

Cancro resinoso do pinheiro

Page 29: Medidas de proteção fitossanitária

3

Obrigações de fornecedores

29

Obrigações (fornecedores de MFR e de ornamentais)

Observações regulares aos

vegetais

Amostrar e analisar cada um dos lotes

antes de iniciar a

comercialização

O material só pode circular se

os resultados forem negativos

para todos os lotes

Recolha e entrega das amostras realizada por

inspetor fitossanitário

Custo das análises é

responsabilidade do fornecedor

Cancro resinoso do pinheiro

Page 30: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação

30

Cancro resinoso do pinheiro

Prospeção

Controlo e erradicação

Monitorização e medidas preventivas

Inspeção e fiscalização

Entidades

Page 31: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação - Prospeção

31

Cancro resinoso do pinheiro

Observação das plantas/árvores

adultas

Recolha de material nas árvores com sintomas e

nos lotes de MFR Envio das

amostras para os

laboratórios

Receção dos resultados

das análises

Comunicação e Registo dos

resultados

Page 32: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – Recolha de amostras (condicionantes)

32

Cancro resinoso do pinheiro

Fornecedores de MFR

Recolha de amostras em todos os lotes de plantas e de sementes,

antes da sua comercialização

Todos os lotes ficam retidos até obtenção dos resultados –

Notificação de controlo

Recolha de amostras:

- setembro/outubro

- fevereiro/março (zonas demarcadas)

Page 33: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – Controlo e erradicação

33

Cancro resinoso do pinheiro

• Destruição do MFR dos lotes infetados, por enterramento com adição de cal viva ou queima 1

• Restrições à circulação de material vegetal das espécies hospedeiras pelo período de 2 anos. 2

• Delimitação de área demarcada que implica medidas de monitorização e controlo mais intensas na zona tampão

3

• Adoção de medidas preventivas, que implicam mais cuidado no manuseamento do material e circulação de pessoas

4

Page 34: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – Controlo e erradicação

Em Viveiro – Plantas jovens ou sementes

A destruição, até máximo de 2 semanas após notificação, tem de ser efetuada na presença do inspetor fitossanitário que elabora o auto de destruição

34

Cancro resinoso do pinheiro

Page 35: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – Controlo e erradicação

NÃO PODERÃO CIRCULAR DURANTE O PERÍODO DE DOIS ANOS

Os restantes lotes das espécies hospedeiras, existentes no local de produção/atividade infetado, por representarem um risco para a dispersão do fungo, permanecerão em quarentena ou serão destruídos.

Apenas plantas ou sementes localizadas na zona tampão, sem sintomas e com resultado negativo quanto à presença do fungo poderão ser comercializadas

Todos os fornecedores situados na zona tampão são objeto de monitorização intensiva

Em Viveiro – Plantas jovens ou sementes

35

Cancro resinoso do pinheiro

Page 36: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – Controlo e erradicação

36

Cancro resinoso do pinheiro

Perante a confirmação da ocorrência de um caso positivo, é estabelecida uma ÁREA DEMARCADA constituída por:

Zona infetada

Zona tampão

Área na qual a presença do organismo foi confirmada e sujeita à aplicação de medidas de erradicação do fungo

Área circundante à zona infetada com pelo menos 1 km de largura, submetida a inspeção fitossanitária intensiva e mantida sob controlo permanente, tendo em vista a deteção de eventuais sintomas do fungo

Page 37: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – monitorização da área demarcada

Monitorização intensiva, pelo período mínimo de 2 anos a contar da data de deteção da presença do fungo

Periodicamente (2 em 2 meses), aos locais de produção/atividade e zona tampão

Todo o material fica retido até à obtenção dos resultados

das análises, só podendo ser comercializado se os resultados forem negativos para todos os lotes.

Observação de todos os lotes das espécies hospedeiras, procedendo à recolha de amostras no

inicio da campanha e em fevereiro/março.

37

Cancro resinoso do pinheiro

Observação dos pontos da malha 500x500 m situados na

zona tampão

Page 38: Medidas de proteção fitossanitária

3

Plano de ação – medidas preventivas

38

Cancro resinoso do pinheiro

• Desinfetar as sementes com fungicida e não reutilizar as embalagens das sementes 1

• Desinfetar equipamento e maquinaria, entre lotes diferentes, e as próprias instalações, caso seja detetado um foco positivo

2

• Desinfetar os contentores reutilizáveis antes de novas utilizações e evitar utilizar substrato à base de casca de pinho

3

• Todas as pessoas que circulem dentro do viveiro devem adotar medidas de desinfeção à entrada do viveiro e no manuseamento das plantas

4

Page 39: Medidas de proteção fitossanitária

3

Casos positivos detetados entre 2009 e 2014

Foi detetado pela 1ª vez em Portugal em 2008, num viveiro florestal (Região Centro)

Detetado em 14 Fornecedores de MFR

• 8 Região Centro

• 3 Região LVT

• 1 Região Alentejo

• 1 Região Algarve

• 1 Região Norte

39

Cancro resinoso do pinheiro

Page 40: Medidas de proteção fitossanitária

Vespa das galhas do castanheiro

40

http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5410749

Page 41: Medidas de proteção fitossanitária

Vespa das galhas do castanheiro 4

Classificação

Nome científico – Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu

Posição sistemática: insecta: Hymenoptera: Cynipidae

Nome vulgar: Vespa das galhas dos castanheiros

41

Page 42: Medidas de proteção fitossanitária

4

Ciclo de vida

Fonte: http://www.waldwissen.net/waldwirtschaft/schaden/invasive/wsl_edelkastaniengallwespe/index_EN

1 - Entre junho e agosto as fêmeas fazem as posturas no interior dos gomos foliares, podendo cada fêmea perfazer um total de 100 ovos

2 - A eclosão das larvas ocorre ao fim de 30-40 dias, desenvolvendo-se lentamente durante o outono e inverno

3 - As larvas tornam-se ativas durante a primavera levando à produção de galhas que adquirem diferentes tonalidades ao longo do seu desenvolvimento

4 - A nova geração de vespas emerge entre maio e julho

42

Observação dos sintomas entre abril e novembro

Vespa das galhas do castanheiro

Page 43: Medidas de proteção fitossanitária

4

Vias de introdução e disseminação

Circulação de plantas ou partes de plantas contendo ovos ou larvas, a grandes distâncias

O fruto, o material lenhoso e as embalagens não constituem forma de dispersão

Circulação de material infestado, através do vento ou do voo das fêmeas adultas, a nível local. A deslocação das fêmeas é favorecida por ventos ligeiros ou através do seu transporte em veículo ou no vestuário

43

Vespa das galhas do castanheiro

Page 44: Medidas de proteção fitossanitária

4

Sintomas

Galhas Galhas de cor rosea Galhas roseas

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http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5383037 http://photos.eppo.org/index.php/image/2436-drycku-02/images/383-dryocosmus-kuriphilus-drycku-

http://www.actaplantarum.org/floraitaliae/viewtopic.php?t=37260

Vespa das galhas do castanheiro

Page 45: Medidas de proteção fitossanitária

4

Sintomas

45

Galhas de cor castanha Galha de cor castanha Galha de cor castanha

Vespa das galhas do castanheiro

Page 46: Medidas de proteção fitossanitária

4

Medidas de proteção fitossanitária

Consta atualmente da Lista A2 da Organização Europeia e Mediterrânica para a Proteção das Culturas como organismo de quarentena (OEPP/EPPO, 2012).

46

Vespa das galhas do castanheiro

Page 47: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – ações a desenvolver

47

Controlo

Prevenção

Implementação da luta biológica

Sensibilização, informação, formação

Investigação

Entidades

Vespa das galhas do castanheiro

Page 48: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – ações a desenvolver

48

Vespa das galhas do castanheiro

Page 49: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – controlo

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Vespa das galhas do castanheiro

Prospeção

Observação visual dos sintomas

Soutos

Castinçais

Árvores isoladas

Material vegetal de reprodução

Abril a novembro

Page 50: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – controlo

50

Vespa das galhas do castanheiro

Zona demarcada

Zona infestada

Unidade territorial e administrativa da(s)

freguesia(s) na qual a presença do organismo

foi oficialmente confirmada

Zona tampão

Área circundante à zona infestada com um limite de, pelo menos, 15 km

para além do

limite da zona infestada, delimitada

com base no limite das

freguesias

Page 51: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – controlo

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Vespa das galhas do castanheiro

Destruição

• Todo o material vegetal de reprodução

• Localizado na zona demarcada

Proibição de produção

• Material vegetal de reprodução de Castanea spp.

• Localizado na zona demarcada

Restrições à circulação na zona demarcada

• Autorizada receção e comercialização de material vegetal de reprodução de Castanea spp., originário de uma zona isenta (passaporte fitossanitário com a marca ZP), apenas no período de novembro a março.

• O material introduzido que não tenha sido comercializado, não poderá permanecer na zona demarcada, no período de abril a outubro.

Page 52: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – prevenção

52

Vespa das galhas do castanheiro

Prospeção a nível

nacional

Material vegetal de reprodução

Soutos

Castinçais

Árvores isoladas

Page 53: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – circulação

53

Vespa das galhas do castanheiro

PT a) 4.1

Na União Europeia, a circulação para e no interior de zonas protegidas para o Dryocosmus kuriphilus, designadamente no território nacional, de vegetais de Castanea (plantas e partes de plantas), exceto frutos e sementes, só é permitida se os vegetais estiverem acompanhados de passaporte fitossanitário

Page 54: Medidas de proteção fitossanitária

4

Plano de ação – circulação

54

Vespa das galhas do castanheiro

Presença do inseto detetada em 2014

Page 55: Medidas de proteção fitossanitária

Informação sobre agentes bióticos nocivos

Site do ICNF, I.P.

Informação geral sobre as pragas e perguntas mais frequentes: http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/ag-bn

Folhetos: http://www.icnf.pt/portal/agir/boapratic/prag-doenc

Planos http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/p-acao

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Page 56: Medidas de proteção fitossanitária

20 outubro 2014

Dina Ribeiro

OBRIGADA 56

[email protected]

Medidas de proteção fitossanitária

Fornecedores de MFR