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MEMORIAL DESCRITIVO. REFORMA E AMPLIAÇÃO FACULDADE SENAC BLUMENAU/SC Setor de Engenharia, Arquitetura e Projetos. Divisão Administrativa Março/2010 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Administração Regional em Santa Catarina

Memorial Descritivo SENAC Blumenau

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MEMORIAL DESCRITIVO. REFORMA E AMPLIAÇÃO FACULDADE SENAC BLUMENAU/SC

Setor de Engenharia, Arquitetura e Projetos. Divisão Administrativa Março/2010

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Administração Regional em Santa Catarina

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1. DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS

1.1. Objetivo

O presente caderno tem por finalidade estabelecer critérios e normas de execução para a reforma e ampliação da FACULDADE SENAC – BLUMENAU – SANTA CATARINA, de propriedade do SENAC, que doravante será denominado como PROPRIETÁRIO.

1.2. Generalidades

A presente obra compreende a reforma e ampliação de prédio da Faculdade SENAC, situada à Avenida Brasil, 610, Ponta Aguda – Blumenau/SC.

A obra projetada será implantada em terreno medindo um total de 5.731,64m², e após finalizada contará com 210,82m² de área demolida, 1.887,74m² de área reformada e 4.303,43m² de área nova construída, resultando em uma área total construída de 5.980,35m². Estes dados servem apenas para caracterizar a magnitude da obra, não cabendo à CONTRATADA qualquer cobrança adicional baseada neles.

Na parte existente (a reformar), se caracteriza por térreo e dois pavimentos e na parte nova (a construir) do térreo e três pavimentos.

Os pisos acabados da nova edificação deverão estar nivelados com o piso do corredor do pavimento existente.

Para viabilização da obra será realizado processo licitatório único para realização da estrutura, fundação, fechamento externo em alvenaria, cobertura, a reforma e ampliação do bloco existente e também os demais serviços referentes ao bloco a ser construído e entorno do prédio como um todo.

As atividades não serão interrompidas durante o período de aulas.

1.3. Dependências

Conforme projeto, a edificação contará com as seguintes dependências:

Térreo: Estacionamento coberto, Recepção, Telemarketing, Marketing, Coordenação NRM, Banheiros Masculino e Feminino, Sala dos Professores, Núcleo Educacional, Núcleo Administrativo/Financeiro, Secretaria Escolar/Acadêmica, Salas de Aula – Estética, Área Coberta de Convivência, Lanchonete e Copa/Serviços.

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Primeiro Pavimento: Biblioteca, Laboratório de Saúde/Segurança do Trabalho, Salas de Aula, 10 Salas de Aula, 02 Laboratórios de Informática Flexíveis, Sala de Reuniões, Área de Apoio/Depósito, 02 Banheiros Masculinos, Banheiro Feminino.

Segundo Pavimento: 11 Salas de Aula, Cozinha Pedagógica, Sala Show, 02 Vestiários, Almoxarifado Bebidas-Alimentos-Equipamentos, Administrativos, 02 Banheiros Femininos, Banheiro Masculino.

Terceiro Pavimento: 06 Salas de Aula Flexíveis, Banheiros Masculino e Feminino.

Estacionamento: Serão quatorze vagas de garagem coberta, cento e seis vagas descobertas, doze vagas para estacionamento de motos, e área destinada para embarque e desembarque.

No capítulo “Descrição dos Serviços” estão descritos maiores detalhes sobre a construção.

1.4. Condições Gerais

O presente Memorial, juntamente com os desenhos dos projetos, detalhes e as especificações complementares farão parte integrante do contrato e valendo como se nele estivessem transcritos.

Os serviços contratados serão rigorosamente executados de acordo com os critérios estabelecidos neste Memorial.

Para perfeita execução das obras e serviços referidos neste documento, a CONTRATADA se obriga - sob as responsabilidades legais vigentes - a prestar toda assistência técnica e administrativa necessária.

Para as obras e serviços contratados, caberá a CONTRATADA fornecer e conservar os equipamentos e ferramentas necessárias, empregar mão-de-obra capacitada, de modo a reunir permanentemente uma equipe homogênea e suficiente para garantir a conclusão das obras dentro do prazo fixado e com a qualidade desejada.

Todos os materiais empregados serão de primeira qualidade, sendo rejeitados aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas, assim como todos os serviços executados estarão em completa obediência à boa técnica, objetivando a obtenção de um acabamento esmerado nos serviços que só serão aceitos nessas condições, devendo ainda satisfazer rigorosamente as normas técnicas brasileiras e regionais (Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal e Vigilância Sanitária).

Em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, através de determinada marca, tipo, denominação ou fabricação, fica subentendida a alternativa "ou rigorosamente similar ou equivalente", a critério da FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA se obriga, no entanto, a demonstrar a similaridade do produto ofertado, mediante a apresentação dos elementos comprobatórios ou testes de ensaios.

Após avaliação destes elementos, a FISCALIZAÇÃO consultará ainda o autor do projeto, o qual será responsável pela palavra final em caso se substituição de material ou equipamento.

Em hipótese alguma poderá a CONTRATADA alegar desconhecimento sobre as cláusulas, condições e especificações deste Caderno, bem como as exigências expressas nos projetos e normas da ABNT.

Antes da elaboração da proposta, o concorrente deverá visitar o local das obras e tomar conhecimento dos serviços e obras do contrato.

1.5. Interpretação de Documentos Fornecidos

No caso de divergência de interpretação entre os documentos fornecidos, será obedecida a seguinte ordem de prioridades:

• Em caso de divergência entre esta especificação e os desenhos fornecidos, deverá ser consultado o autor do projeto.

• Em caso de divergência entre os projetos de escalas diferentes, prevalecerá sempre os de maior escala.

• Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes, prevalecerá sempre o mais recente.

• Em caso de divergência entre as cotas e dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras.

• Todos os detalhes de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas especificações que não constarem dos desenhos, serão interpretados como fazendo parte do projeto.

• As medidas registradas nas plantas ou descritas no memorial deverão ser comprovadas no local, prevalecendo sempre estas últimas.

1.6. Fiscalização e Documentação da Obra

O PROPRIETÁRIO designará, para o acompanhamento das obras, engenheiros, arquitetos e seus prepostos, os quais serão credenciados junto à CONTRATADA e, de agora em diante, serão denominados de FISCALIZAÇÃO.

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A FISCALIZAÇÃO terá plenos poderes para decidir sobre questões técnicas e burocráticas da obra, sem que isto implique em transferência de responsabilidade sobre execução da obra, a qual será de exclusiva competência da CONTRATADA.

Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como nestas especificações, poderá ser feita sem autorização, por escrito da Fiscalização das obras. A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar qualquer trabalho feito em desacordo com os desenhos e especificações fornecidos.

Obriga-se ainda a CONTRATADA a manter no canteiro de obras um livro denominado “Diário de Obra”, preenchido em 03 (três) vias, onde se anotarão os serviços de execução no dia, condições do tempo, efetivo diário e demais anotações julgadas oportunas pela CONTRATADA.

A FISCALIZAÇÃO terá acesso direto a este livro, fazendo constar nele tudo que julgar relevante, em qualquer tempo.

Todas as comunicações e ordens de serviço tanto da CONTRATADA, quanto da FISCALIZAÇÃO, só serão levadas em consideração se contidas no Diário de Obra.

Iniciada a obra, deve a CONTRATADA conduzi-la contínua e regularmente, dentro do cronograma estabelecido. Ocorrendo qualquer atraso nas etapas de serviço programados, pode a FISCALIZAÇÃO ordenar o aumento da equipe de operários no canteiro de obras e/ou aumento de horários (turnos) de trabalho, cabendo à CONTRATADA o ônus ou eventuais prejuízos decorrentes.

1.7. Seguros, Licenças e Placas

Correrá por conta da CONTRATADA a responsabilidade sobre quaisquer acidentes de trabalho, na execução das obras e serviços contratados, uso de patentes registradas e a destruição ou danificação da obra em construção, ainda que resulte de caso fortuito ou por qualquer outra causa, até o recebimento definitivo pelo SENAC, bem como as indenizações que possam vir a serem devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos em via pública.

A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços contratados pagando os emolumentos prescritos por lei, atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas e impostos trabalhistas, consumos de água, esgoto e energia, os quais sejam referentes aos serviços que executar. É obrigado, outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento de todas as multas porventura impostas pelas autoridades, mesmo aquelas que, por força de legislação, sejam atribuídas ao SENAC. Finalizando, a CONTRATADA deverá ainda fazer um seguro de acidentes pessoais e de incêndio para a obra, ficando responsável pela ocorrência de quaisquer sinistros durante o período de execução dos serviços. Será entregue ao PROPRIETÁRIO uma cópia das apólices de seguros contratados pela CONTRATADA.

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A observância das leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo anterior, abrange também as exigências do CREA, especialmente no que diz respeito às ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) dos responsáveis pelos diversos projetos bem como pelas execuções dos serviços e no que se refere também à colocação de placas contendo o nome do responsável técnico pela execução das obras e do autor do projeto, tendo em vista as exigências do registro da Região do citado Conselho em que se realize a construção. O layout da placa, que deverá ter 2,5x2,5m, e as informações necessárias da parte do PROPRIETÁRIO serão fornecidos à CONTRATADA antes do início das obras.

1.8. Segurança e Higiene do Trabalho

A CONTRATADA deverá providenciar os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individuais) exigidos por lei, obrigando a utilização dos mesmos pelos operários envolvidos na obra. Além dos EPIs, deverão ser observados permanentemente as exigências constantes na NR-24, que trata das condições sanitárias e de conforto dos locais de trabalho, assim como as normas relativas à ergonometria (NB- 17), as normas referentes a edificações (NR- 8), os critérios estabelecidos pela NR- 18 especialmente os referentes a instalações sanitárias coletivas, vestiários, depósitos de materiais, proteções para o funcionamento e operação dos equipamentos eletromecânicos, sinalizações de áreas de risco, etc.

Segundo essa norma, devemos ter as seguintes condições mínimas de trabalho no canteiro de obra:

• 01 (um) conjunto de vaso sanitário, lavatório e mictório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;

• 01 (um) chuveiro com água quente na proporção de 01(uma) unidade para cada 10 (dez) trabalhadores;

• Armários individuais com fechaduras nos vestiários bem como bancos suficientes para atender os usuários;

• Fornecimento de água potável por meio de bebedouros, sendo 01 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores.

Os locais para refeições devem ser isolados, ter piso cimentado, boa ventilação e iluminação adequada, lavatório em sua proximidade e ter mesas com tampos lisos e laváveis, local para aquecimento das refeições.

Deverão ser tomadas medidas de segurança no que diz respeito às operações em máquinas e equipamentos de carpintaria, que somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados nos termos da NR- 18.

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As escadas provisórias, rampas de acesso e passarelas devem ser executadas com madeira de boa qualidade, sem nós ou rachaduras que comprometam a sua resistência. As escadas deverão ter largura mínima de 0,80m.

Será obrigatória a utilização de proteção coletiva contra quedas, em locais cuja altura ofereça risco de queda para o trabalhador ou de material.

A proteção de queda com guarda-corpo deverá obedecer aos seguintes requisitos básicos: altura de 1,20 m para o travessão superior; 0,70 m para o travessão intermediário; 0,20 m para o rodapé. Os vãos entre as travessas deverão ser preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.

Caso a CONTRATADA não obedeça à legislação vigente com relação aos padrões e necessidades de higiene e de segurança no trabalho, conforme estabelecido pela NR- 18, o SENAC poderá paralisar os serviços até que sejam definitivamente sanadas todas as irregularidades. A paralisação, nesse caso, não implicará em aumento do prazo estabelecido para a conclusão dos serviços, não cabendo à CONTRATADA apelação de qualquer tipo para as multas que porventura venham a ocorrer por atrasos decorrentes dessas irregularidades na conclusão das obras.

1.9. Prazo Global

O prazo global máximo para execução de todas as obras e serviços será o estabelecido no edital de licitação referente a esta obra.

A CONTRATADA executará todas as obras e serviços estabelecidos dentro do prazo fixado, obrigando-se a entregar os mesmos ao cabo desse prazo global, inteiramente concluídos e com as licenças exigidas pelas autoridades competentes, ficando a última parcela a receber retida até a finalização e liberação de todas as certidões e alvarás.

1.10. Prazos Parciais e Cronogramas

O desenvolvimento dos serviços e obras contratadas obedecerá a um ritmo que satisfaça perfeitamente o cronograma inicial, documento este que integrará o contrato para todos os efeitos legais.

1.11. Critérios de Similaridade

Todo material empregado na execução dos serviços será de primeira qualidade, sendo rejeitados aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas.

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Em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, através de determinada marca, tipo, denominação ou fabricação, fica subentendida a alternativa "ou rigorosamente similar ou equivalente", a critério da FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA se obriga, no entanto, a demonstrar a similaridade do produto ofertado, mediante a apresentação dos elementos comprobatórios ou testes de ensaios.

Após avaliação destes elementos, a FISCALIZAÇÃO consultará ainda o autor do projeto, o qual será responsável pela palavra final em caso se substituição de material ou equipamento.

1.12. Subempreitada

A CONTRATADA não poderá optar por subempreitar determinados serviços contratados, salvo aqueles que, por sua especialização, requeiram o emprego de empresas ou profissionais especialmente habilitados, mediante critério a ser adotado pela FISCALIZAÇÃO, sempre de acordo com o Edital.

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2. DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS

2.1. Generalidades

A execução dos serviços deverá obedecer rigorosamente em todos os pormenores ao seguinte:

• Desenhos, tabelas de acabamentos, especificações e demais documentos integrantes do Projeto;

• Requisitos de Normas (NB) e/ou Especificações (EB), Métodos de Ensaios (MB) e Terminologia (TB) estabelecidos pela ABNT ou formulados por laboratórios ou institutos de pesquisas tecnológicas brasileiros

• Requisitos de normas e/ou especificações e/ou métodos de ensaio e/ou padrões estabelecidos por entidades estrangeiras congêneres (ASTM, DIN entre outras), quando da inexistência de normas ou especificações brasileiras, correspondentes para determinados tipos de materiais, serviços ou equipamentos;

• Recomendações, instruções e especificações de fabricantes de materiais em sua aplicação ou na realização de certos tipos de trabalhos;

• Dispositivos aplicáveis da legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal), relativo a materiais, segurança, proteção, instalação do canteiro de obras e demais aspectos das construções;

Verificações:

• Antes do início e da execução de cada serviço, deverão ser verificadas, diretamente na obra e sob a responsabilidade da CONTRATADA, as condições técnicas e as medidas locais ou posições a que o serviço se destinar.

• Toda imperfeição verificada nos serviços vistoriados, bem como toda discrepância dos mesmos em relação aos desenhos, tabelas de acabamentos ou especificações, deverá ser corrigida antes do prosseguimento dos trabalhos.

Todas as medidas deverão ser conferidas no local, não cabendo nenhum serviço extra por diferenças entre as medidas constantes no projeto e o existente.

Compete a CONTRATADA fazer prévia visita ao local da obra para proceder minucioso exame das condições locais, averiguar os serviços e material a empregar. Qualquer dúvida observada nos projetos ou especificações deverá ser previamente esclarecida junto à FISCALIZAÇÃO.

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Durante a execução dos serviços, todas as superfícies atingidas pela obra deverão ser recuperadas, utilizando-se material idêntico ao existente no local, procurando-se obter perfeita homogeneidade com as demais superfícies circundantes.

É obrigação da contratada manter a obra sempre limpa, os entulhos devem ser retirados diariamente da obra, sendo de sua total responsabilidade a destinação final dos materiais provenientes dos serviços.

A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e qualquer entulho ou pertence da CONTRATADA, e com as instalações em perfeito funcionamento.

2.2. Materiais

Todo material destinado às obras deverá obrigatoriamente ser novo, sem uso anterior e satisfazer rigorosamente aos seguintes documentos:

• Especificações dos materiais e recomendações para aplicação e execução em anexo.

• Normas e/ou especificações da ABNT ou quaisquer entidades congêneres, inclusive estrangeiras.

As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas amostras ou protótipos previamente aprovadas pelo PROPRIETÁRIO.

Fornecimento:

• A – NORMAL: A CONTRATADA deverá fornecer a totalidade dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para os serviços especificados.

• B – EVENTUAL: A CONTRATADA deverá fornecer todos os dispositivos e acessórios, materiais, ferramentas ou complementares eventualmente não mencionados em especificações ou indicados em projeto, mas imprescindíveis à perfeita execução da obra. Os fornecimentos eventuais deverão ser previamente autorizados pelo PROPRIETÁRIO.

• As quantidades de fornecimento deverão ser suficientes para manter o andamento ininterrupto das obras além de respeitar o cronograma aprovado pelo PROPRIETÁRIO.

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Substituição:

• As especificações pressupõem o uso de materiais similares. Todavia, cabe à CONTRATADA comprovar que estes possuem características iguais ou equivalentes aos recomendados pelo projeto, devendo ainda ter a aprovação final pelo autor do projeto.

• A comprovação das características deverá, a critério do PROPRIETÁRIO e sem onerá-lo, basear-se em ensaios tecnológicos normatizados.

Impugnação:

• A CONTRATADA deverá impugnar o recebimento ou emprego de todo material que, no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá proceder ao seu emprego, apresentar defeitos e/ou características discrepantes das especificadas.

• Deverão ser rejeitados todos os materiais ou lotes de material impugnado, devendo ser imediatamente removidos do canteiro de obras. A reposição deverá ser igualmente imediata e sem ônus para o PROPRIETÁRIO.

Armazenamento:

• Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo, cortes de terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em embalagens.

• Os locais de armazenamento deverão ser especiais e previamente designados pela FISCALIZAÇÃO, além de mantidos constantemente limpos, em perfeita e permanente arrumação.

• Os produtos acondicionados deverão ser armazenados com suas embalagens originais de fábrica providas de etiquetas ou rótulos intactos.

• Produtos a granel deverão ser armazenados em montes ou pilhas, separados por compartimentos ou distância suficientes para impedirem a sua natureza e/ou erosão.

• Os locais de depósitos impreterivelmente deverão ser protegidos dos raios solares, chuva, vento e intempéries.

• Deverá ser dedicado, por parte da CONTRATADA, especial cuidado ao armazenamento de produtos inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor

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intenso, fagulhas, brasas e chamas, bem como afastados de outras dependências da obra.

• Os serviços a serem executados deverão ser protegidos contra qualquer substância estranha, bem como de choques, vazamentos, respingos, ação de calor e frio, mudanças bruscas de temperatura, chuva, vento e intempéries em geral, etc.

• Deverão ser protegidos:

o Os serviços adjacentes já realizados ou em execução.

o O próprio serviço a executar, de acordo com a respectiva especificação.

o Áreas, obras e edificações vizinhas.

o Veículos e transeuntes.

o Outros bens, móveis ou imóveis.

• A CONTRATADA deverá requerer dos fabricantes de materiais, bem como de montadores ou instaladores especializados, conforme se fizer necessário, a prestação ininterrupta de Assistência Técnica, durante o inteiro desenvolvimento dos trabalhos executados.

Amostras:

• O fornecimento de amostras deverá obedecer aos requisitos de cada especificação em particular.

• Antes da aquisição dos materiais e/ou início da execução de determinado serviço, a CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO para exame e aprovação, conforme o tipo de material ou serviço, amostras dos materiais, amostras de campo para os serviços e protótipos de materiais para serviços especiais.

• As amostras de materiais, de campo e os protótipos, deverão respectivamente ser preparados, executados e fabricados com os mesmos componentes, características e detalhes discriminados para os serviços quando concluídos.

• Cada exemplar de amostra ou protótipo aprovado deverá ser autenticado pela FISCALIZAÇÃO e CONTRATADA e cuidadosamente conservado no canteiro de obras até o término destas.

• Os exemplares deverão ser utilizados para comparação com materiais a empregar ou já empregados.

* Etiquetas: Cada exemplar de amostra ou protótipo deverá ser fornecido com etiqueta indelével, gravada ou firmemente fixada. A etiqueta deverá conter informações conforme a natureza do material, relativa aos seguintes técnicos:

o Espécie, qualidade, tipo e dimensões do produto.

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o Tipo de acabamento, textura e cor.

o Identificação do fabricante, código de fabricação, composição de fórmula química.

o Tempo de vida útil do produto.

o Normas e especificações básicas (nacionais e/ou estrangeiras).

o Características mecânicas.

o Outros dados essenciais, conforme o caso.

Catálogos e Manuais não deverão ser considerados suficientes em substituição ao fornecimento (conforme estabelecido nas especificações) de amostras, protótipos ou desenhos de fabricação.

Transporte e Manuseio:

• O transporte e o manuseio deverão obedecer:

o Ao estipulado nas especificações dos respectivos produtos.

o Às recomendações do fabricante.

o Aos requisitos de Normas e/ou Especificações a ABNT, aplicáveis; idem para o caso de normas estrangeiras.

• Durante o transporte e o manuseio, os materiais deverão ser cuidadosamente protegidos:

o Durante chuvas, calor intenso e umidade.

o Da incidência direta dos raios solares, acidentes de todo o tipo e perigo de incêndio.

o Do contato ou mistura com substâncias de outras espécies e com materiais abrasivos, corrosivos, ou, de qualquer modo, prejudiciais ou estranhos a sua natureza.

• Nas operações com materiais voláteis, em ambientes confinados ou precariamente arejados, será obrigatório o uso de dispositivos de proteção contra emanações venenosas. Em casos de ventilação natural insuficiente, deverá ser obrigatório, sem prejuízo às disposições anteriores, e o emprego de ventilação forçada.

• Nas operações com materiais corrosivos ou de qualquer modo venenosos ou prejudiciais à saúde, deverá ser obrigatório o uso de dispositivos de proteção (óculos, luvas, etc...).

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• O armazenamento sobres às lajes de pavimentos, andaime, monta-carga, etc, deverá atender às sobrecargas previstas nos cálculos estruturais respectivos.

Ensaios Tecnológicos:

• A CONTRATADA deverá providenciar a realização de ensaios tecnológicos dos materiais, quando e como estabelecido nas especificações e sempre que for necessário.

• Os ensaios deverão obedecer aos métodos (MB) da ABNT.

• Em caso de inexistência de Métodos Brasileiros, para a verificação das características dos materiais, deverão sr realizados por laboratórios especializados, comprovadamente habilitados, tecnicamente capacitados e aprovados pelo PROPRIETÁRIO. Os certificados deverão ser expedidos pelo laboratório para aprovação do PROPRIETÁRIO.

2.3. Preparo de Pastas e Argamassas

A argamassa, salvo em contrário a especificação do serviço deverá observar as seguintes condições:

• Materiais empregados:

o Cimento Portland; comum, branco ou de alta resistência.

o Cal, em pó hidratado.

o Agregados;areia grossa, média ou fina.

Os agregados deverão estar isentos de impurezas orgânicas, sais ou quaisquer outras substâncias nocivas.

Quando de regularização e nivelamento, as argamassas devem seguir as espessuras máximas e mínimas indicadas nas especificações dos serviços, formando declives planos.

Quando pré-fabricados, deverão ser seguidas às instruções do fabricante, quanto ao preparo e aplicação.

Hidrófugos de massa ou quaisquer outros aditivos devem, quando existentes, estar mencionados na descrição da argamassa.

Pastas de rejuntamento, vedações, etc, terá acrescida 20% a 30% de água, o peso de seus aglomerantes sendo o preparo manual.

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Todas as argamassas industrializadas contendo areia e silicatos poderá haver certa compensação nas proporções relativas desses materiais em viga inicialmente chapisco, argamassa traço 1:3 (cimento e areia), salvo indicação contrária.

Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes do seu emprego.

Não será permitida a adição de saibro a qualquer tipo de argamassa.

Será rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la.

A argamassa retirada ou caída da alvenaria e revestimento em execução não poderá ser novamente empregada.

2.4. Reparos, Retoques e Limpeza

Todos os danos causados a serviços adjacentes durante o andamento dos serviços especificados deverão ser reparados pela CONTRATADA.

Após a conclusão dos serviços, e antes da limpeza, deverão ser executados os retoques necessários e executada a respectiva proteção.

Imediatamente após a conclusão de cada serviço e antes de sua apresentação ao Proprietário para vistoria e aprovação final, a CONTRATADA deverá executar a sua limpeza, de acordo com as respectivas especificações.

Após a aprovação, a CONTRATADA deverá providenciar a proteção dos serviços já concluídos (até o término da obra): contra incêndio, a ação da intempérie, choques, poeiras, óleos, graxa, tintas, etc.

A limpeza da obra será constante e ininterrupta, sendo que no último dia de serviço de cada semana será destinado horário, pessoal e equipamento específico para a completa limpeza e total remoção dos detritos, entulhos e outros, assim como a arrumação de depósitos, almoxarifado, cozinha de serviço, alijamentos, banheiros, etc.

Após a conclusão total da obra, a CONTRATADA deverá efetuar a sua limpeza geral, colocando-a em condições de uso. Os detritos, equipamentos, ferramentas, instalações auxiliares deverão ser removidos sob sua total responsabilidade.

2.5. Administração da Obra

As obras serão dirigidas por um Engenheiro residente, em tempo integral, tendo sua experiência previamente comprovada pela CONTRATADA junto à Fiscalização.

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O Engenheiro residente será de preferência o único contato entre a Fiscalização e a CONTRATADA.

O Proprietário poderá a qualquer tempo, se assim achar necessário, exigir a substituição deste junto à CONTRATADA.

Deverá ainda a CONTRATADA manter no canteiro de obras, um Mestre-de-obras, com capacidade comprovada e experiência mínima de 10 (dez) anos na função.

Além destes, a CONTRATADA será obrigada a zelar pela vigilância e guarda de materiais e equipamentos de execução de obra, recrutando para esse fim, apontadores, almoxarifes, vigias e etc.

Ao final dos serviços caberá a CONTRATADA conseguir junto aos órgãos competentes, o habite-se da obra, bem como a aprovação de todas as instalações executadas, junto às Concessionárias do Estado.

2.6. Instalação do Canteiro de Obras

O local para instalação do canteiro de obras será estudado de comum acordo entre a Fiscalização e a CONTRATADA, sendo localizado onde melhor se aprouver, se possível sem interferência com a execução dos serviços.

A CONTRATADA deverá executar instalações para escritório, depósito de materiais, sanitários e vestiário para operários, e refeitório com local para cozinha, caso as refeições sejam feitas no próprio canteiro de obras. Deverá também providenciar ligações provisórias de água/esgoto/elétrica.

A localização das instalações provisórias deverá obrigatoriamente levar em consideração o fluxo de entrada e saída de materiais e pessoal, de modo a não prejudicar o andamento da obra.

Todas as dependências deverão ser adequadas com o que é estabelecido na Norma Regulamentadora NR-18 aprovada pela portaria, 3214, do Ministério do Trabalho.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para os operários, pois nenhuma pessoa poderá entrar nas obras sem estar usando os referidos equipamentos. A Fiscalização poderá exigir a qualquer instante a retirada de pessoas (funcionários ou não) do canteiro de todos os que não estejam com os EPI’s.

São considerados Equipamentos de Proteção Individual (EPI):

• Capacetes de segurança;

• Sapatos de couro com solado grosso e bico de aço;

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• Botas de borracha;

• Luvas de proteção para mãos e braços;

• Cintos de segurança, onde houver risco de quedas;

• Óculos de segurança, para tarefas onde haja riscos de danos aos olhos;

• Máscaras para proteção contra pó em suspensão;

Além desses, caso seja verificada a necessidade de algum outro EPI, a Fiscalização deverá exigir da CONTRATADA que providencie o mesmo.

Será também de responsabilidade da CONTRATADA a instalação de placas de obras conforme estabelece a legislação vigente do CREA, no que se refere à responsabilidade de execução das obras.

Inicialmente será demolida a área conforme indicado em projeto para dar espaço a nova estrutura a ser construída. Para execução desta estrutura, será necessário readequar espaços na edificação existente, assim como instalações elétricas e hidro-sanitárias para permitir o funcionamento da escola.

Paralelamente à construção da estrutura poderá ser executado algum serviço de reforma interna e serviços externos, tais como cortinas de concreto, terraplenagem e escavações para o estacionamento, central de gás, tratamento de esgoto e sub-estação, entre outros.

O barraco de obra deve prever instalações de cozinha, refeitório, banheiros em quantidade suficiente à equipe e adequados a legislação vigente, assim como espaço destinado a dormitório durante a obra.

As instalações sanitárias provisórias devem atender aos requisitos exigidos pela vigilância sanitária do município.

O canteiro de obra deverá ser instalado de maneira a atender a todas as exigências legais (NR’s, NBR’s, Leis Municipais, etc..). Deverá ser prevista a estocagem de material de refugo de maneira que não ocorra contaminação de solo e separação racional para reciclagem.

2.7. Tapumes

Serão executados em chapas de Madeirit de 8mm de espessura, com altura total de 2,20m, estruturadas por pernas de 3x3”, de pinus ou eucalipto, com montantes a cada 1,10m, rigidamente fixados ao solo.

Não será permitido o uso de material proveniente de mata nativa.

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Os portões de acesso terão as mesmas características do tapume, com ferragens em ferro galvanizado e porta-cadeado.

Nas divisas que não possuir delimitações físicas como muros de alvenaria com altura igual ou superior a 2,20m, ou edificações encostadas nas divisas. Nestes casos, cabe a CONTRATADA se precaver de quaisquer interferências provocadas pela obra nos terrenos vizinhos, principalmente aqueles habitados.

2.8. Placas de Obras

É obrigatória a colocação de pelo menos 2 (duas) placas de obra, sendo uma da CONTRATADA, contendo o nome do responsável técnico, e outra de propriedade do Proprietário, cujo layout será fornecido pelo PROPRIETÁRIO antes do início das obras.

Aplicação: serão colocadas no tapume, bem à frente da obra, em local de fácil visualização.

2.9. Barracão

Será confeccionado, assim como o tapume em chapa de madeirit, porém de 10mm de espessura, também estruturado por pernas de 3x3”, de pinus ou eucalipto.

O telhado será executado com telhas onduladas de fibrocimento, de 6mm de espessura, fixadas em estrutura de madeira aparente, pinus ou similar.

O barracão receberá pintura PVA na mesma cor do tapume, nas chapas compensadas e protegidas ainda com pintura imunizante.

A CONTRATADA poderá, se assim lhe convir, utilizar-se de containers em aço em lugar dos barracos de madeira, desde que se assegure da área necessária para a execução das atividades.

Deverão ser edificados barracões com no mínimo um compartimento servindo de escritório para a Fiscalização, além de vestiários para operários, sanitários e almoxarifado.

No caso de se utilizar container, deverão ser utilizados pelo menos três, sendo um para a Fiscalização, os demais para escritório, almoxarifado e vestiário da CONTRATADA.

2.10. Aparelhamento e Maquinário

A CONTRATADA se obriga a utilizar todos os equipamentos necessários a boa execução dos serviços, assim como todas as ferramentas que sejam indispensáveis. Caso a

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CONTRATADA não possua algum equipamento necessário deverá esta então sublocá-lo imediatamente, a fim de não prejudicar o andamento dos serviços.

Em linhas gerais, serão usados: betoneira com carregador automático, guinchos com torre, serra circular, vibrador de imersão (elétricos ou a gasolina), andaimes, furadeiras manuais e elétricas, máquinas de solda, compressores, etc...

2.11. Carretos e Conduções

Fica a CONTRATADA responsável pelo transporte de todo e qualquer material ou equipamento necessário á execução da obra.

2.12. Equipamentos de Segurança

A CONTRATADA se obriga de acordo com as recomendações da segurança do trabalho (Norma NR-18) a proteção individual dos operários, bem como das partes móveis dos maquinários e ainda das pessoas e propriedades externas à edificação.

2.13. Limpeza Permanente da obra:

O local dos serviços deverá permanecer limpo, isento de detritos que possam interferir no acesso a qualquer dependência. A CONTRATADA terá cuidadosa observância às normas de higiene e fiscalização sanitária. Para tal fim, será exigida a presença permanente de pelo menos 2 (dois) funcionários para a realização dos serviços de limpeza e desinfecção dos locais onde estiverem sendo executados os serviços.

Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer ao que se estabelece nas especificações abaixo:

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• Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.

• Todas as cantarias, alvenarias, pavimentações, revestimentos, cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos sanitários etc. serão limpos, abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.

• As pavimentações ou revestimentos de pedra, destinados a polimento e lustração, serão polidos em definitivo e lustrados.

• As superfícies de madeira serão, quando for o caso, lustradas, envernizadas ou enceradas em definitivo.

• Haverá particular cuidado em remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies, sobretudo das cantarias, alvenarias, pisos e azulejos.

• Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias.

• Será procedida cuidadosa verificação, por parte da fiscalização, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgotos, águas pluviais, bombas elétricas, aparelhos sanitários, equipamentos diversos, ferragens, etc.

2.14. Andaimes

A CONTRATADA deverá se precaver de possíveis acidentes quando da montagem e desmontagem dos andaimes.

Os andaimes, quando aplicados em fachadas deverão estar solidamente fixados ao prédio, sendo esta fixação periodicamente verificada.

O trânsito nos locais onde os andaimes estiverem montados será evitado na medida do possível, visando se evitar acidentes.

Nenhum operário poderá permanecer sobre os andaimes sem os equipamentos de segurança necessários.

Quando forem montados nas fachadas, os andaimes devem ser acompanhados de outros dispositivos de segurança tais como telas de nylon, apara-lixos, etc.

A CONTRATADA será responsável por qualquer acidente proveniente da utilização de andaimes, devendo, portanto tomar as medidas que julgar conveniente para que tal fato não se verifique.

Ficará a critério da CONTRATADA a escolha do tipo de andaime a ser utilizado para a execução da obra.

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2.15. Licenças e Franquias

A CONTRATADA será encarregado de obter todas as licenças necessárias à execução dos serviços, bem como ao pagamento de todas as taxas, emolumentos e impostos.Incluem-se neste item as despesas decorrentes do registro da obra no CREA, INSS e outros órgãos.

A CONTRATADA providenciará ainda os seguros de incêndio e risco de engenharia, em companhia de sua preferência, desde que aprovada pela Fiscalização. Será entregue ao Proprietário uma cópia das apólices de seguros executados pela CONTRATADA.

Todos os Projetos serão entregues pelo proprietário. A aprovação de alterações, bem como a substituição junto às concessionárias, serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA e em tempo hábil, de forma a não prejudicar o andamento da obra/serviço.

A Fiscalização servirá de intermediário entre a CONTRATADA e o autor do projeto em questão, no sentido de providenciar as pendências, que porventura houver.

Quando os projetos obtiverem a provação definitiva, suas cópias legalizadas deverão ser remetidas ao Proprietário para a ciência e o arquivamento.

Se durante a obra, modificações nos projetos aprovados, alterarem aqueles que já se encontram aprovados caberá à CONTRATADA providências quanto a aprovação junto às Concessionárias destas modificações do projeto.

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3. PREPARAÇÃO PARA O INÍCIO DA OBRA

3.1. Limpeza do Terreno

A CONTRATADA deverá antes de qualquer atividade, proceder a limpeza total na área a ser edificada, podendo esta ser manual ou mecânica e que não destrua a configuração do terreno existente a não ser conforme especificação em projeto.

Este serviço deverá ser executado em paralelo à instalação do tapume e do barraco de obras.

Não será permitida a marcação da obra, sem que antes o terreno esteja totalmente desimpedido de qualquer elemento que possa interferir neste serviço.

A limpeza do terreno referida neste item compreende todos os serviços de capina, destocamento, queima, demolição de alicerces e construções porventura existentes visando deixar o local livre para se realizar os serviços de locação da obra.

Caso seja necessária a queima dos resíduos, esta deve ser realizada observando-se a legislação ambiental pertinente.

3.2. Muros de Arrimo e Contenções

Deverão ser executados os arrimos conforme projeto estrutural. A contratada deverá garantir a execução dos mesmos por meio de contenções de solo.

3.3. Locação da Obra

A locação da obra deverá ser necessariamente feita por instrumentos, sendo a CONTRATADA responsável pela sua correta execução.

Serão aferidos os ângulos, dimensões e alinhamentos existentes no local, com o projeto de locação fornecido pelo Proprietário.

Em caso de divergência entre o projeto e a situação existente, obriga-se a CONTRATADA a comunicar o fato à Fiscalização em tempo hábil, para que esta providencie as modificações necessárias.

Após a marcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará comunicação à Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.

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Na ocorrência de erro por parte da CONTRATADA, esta se obriga a proceder às alterações necessárias sem ônus para o Proprietário, e ainda, sem que haja modificação no prazo contratual.

Para a locação da estrutura de concreto armado, a CONTRATADA se utilizará de topógrafos com experiência comprovada e de instrumentos adequados para garantir a perfeita execução dos serviços.

3.4. Recuperação das Patologias Existentes

Nas paredes da edificação ocorrem fissuras superiores a 0,5 mm e pontos que indicam corrosão de armadura. Estas devem ser tratadas escarificando o reboco e concreto com aplicação de produto específico (ver laudo) para recuperar o aço danificado e aplicação de tela de aço galvanizada soldada para garantir a união entre as partes da alvenaria e chumbadas com adesivo epoxi e argamassa de cimento e areia (1:3) com posterior recuperação do reboco.

As fissuras menores que 0,5 mm devem ser cobertas com pintura em material flexível, (Denverlastic ou Wall-flex) associado a tela de poliéster.

Nos pontos onde ocorre desagregação do reboco por umidade, é necessário retirar todo material comprometido até a altura de 1,20 metros e aplicar chapisco (1:3) e reboco (1:2:9) com aditifo hidrófugo.

Nos pontos onde não há reboco e se evidencia a mesma influência da umidade, é necessário aplicar o mesmo reboco impermeável anteriormente indicado.

Não é permitido aplicação (localizada) apenas nos pontos afetados.

As barras de aço da estrutura quando expostas deverão ser tratadas com material anti-ferrugem e cobertas com argamassa (1:3) na espessura original da peça.

Quando a barra de aço apresentar total comprometimento da sua seção, é necessário efetuar sua completa substituição;

3.5. Reboco Externo e Interno do Predio Existente:

Toda a edificação existente receberá reboco argamassado em suas paredes externas e internas, para tanto deverão ser escarificados todos os tijolos existentes e utilizado aditivo no chapisco e argamassa de reboco para aumento da ancoragem e conforme descrito no item 5.3.

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4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM E EXECUÇÃO DE INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA.

4.1. Movimento de Terra, Terraplanagem e Aterro entre Vigas de Baldrame.

Escavações: A execução dos trabalhos de escavações obedecerá a todas as prescrições da NBR-6122 (NB-51), concernentes ao assunto.

As escavações necessárias à construção a qual se destinam serão executadas de modo a não ocasionar danos a terceiros.

A escavação deverá ser manual, no caso de blocos, cintas e instalações subterrâneas em geral.

As cavas de fundações e tubulações abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo com os projetos fornecidos.

Todas as escavações deverão ser protegidas se for o caso, contra a ação da água superficial, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento de lençol.

O reaterro, na medida do possível será executado com material proveniente das escavações e terá sua compactação efetuada manualmente.

O aterro será compactado até atingir um grau de compactação de número 95%, com referência ao ensaio de compactação normal de solos – Método Brasileiro – conforme NBR – 7182 (MB-33).

Quando necessário, será efetuado preferencialmente com areia, sendo exigido um CBR – Índice de Suporte Califórnia – da ordem de 30%.

O corte, se for o caso, será executado desde que o mesmo esteja compatível com as condições reais do terreno. A CONTRATADA se encarregará de verificar estas condições e efetuar, se for o caso, as adequações em comum acordo com a Fiscalização.

Fica a cargo da CONTRATADA integralmente responsável pela execução e resistência dos serviços executados.

4.2. Fundações

A partir das sondagens realizadas pela contratada, serão adotadas fundações indiretas com estacas de concreto, executadas de acordo com o projeto estrutural fornecido.

As fundações serão no mesmo padrão do prédio existente e a CONTRATADA deve fazer a verificação no local para se certificar e manter a mesma profundidade desde que a nega seja atingida, podendo ocorrer algum aterro para atender as exigências de projeto;

Esta seção trata de todos os trabalhos referentes ao concreto para estrutura permanente, de acordo com o projeto e conforme especificado, incluindo material e equipamentos para produção, transporte, lançamento, moldagem, adensamento, acabamento, cura e controle tecnológico.

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O concreto será composto de cimento, água, agregados ou outros componentes, devendo assegurar:

• trabalhabilidade compatível com as necessidades de lançamento;

• homogeneidade em todos os pontos da massa;

• após o lançamento, apresentar compacidade adequada, após a cura, durabilidade, impermeabilidade e resistência mecânica, de acordo com essas especificações de serviço.

O concreto e materiais componentes obedecerão às normas e especificações da ABNT.

Preparo para o Lançamento do Concreto: As cavas de fundações e cintas deverão ser examinadas por técnico capaz de identificar situações particulares do subsolo não definidas pelas sondagens, tais como: formigueiros, antigos poços d’água aterrados, cavas preenchidas com entulho ou lixo, regiões de aterro e camadas de solo de má qualidade de ocorrência localizada. Deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto. Deverá também ser pesquisada a existência de antigas galerias de minas de carvão sob o terreno junto aos órgãos municipais competentes.

Materiais Empregados: Concreto com resistência característica fck maior ou igual a 20 Mpa, atendendo-se aos itens 8, 12, 13 e 15 da NBR 6118.

• CIMENTO: Será empregado o do tipo Portland Comum (CP I classe 32) ou o Cimento Portland Pozolânico (CP IV classe 32) conforme NBR 5736, antiga EB 758.

o O armazenamento no canteiro de obra, em sacos de 50 kg, será em local seco, isento de infiltração de água, ventilado, sem contato direto com o terreno e em depósito já previamente especificado. Os lotes, recebidos em datas diferentes, ficarão separados para facilitar a identificação e utilização. Em condições normais, as pilhas serão compostas de no máximo 10 sacos; quando o cimento apresentar temperatura igual ou maior que 35o as pilhas serão compostas de 5 sacos no máximo.

o Será recusado quando a embalagem original estiver danificada no transporte ou quando apresentar sinais de início de hidratação (empedramento). Somente será aberto no momento de seu uso.

• AGREGADO MIÚDO: Somente poderá ser usada, areia quartzosa natural, com dimensão (dmax) igual ou inferior a 4,8 mm, atendendo aos requisitos de granulometria, porcentagem máxima de argila, materiais orgânicos, materiais pulverulentos e ensaio de qualidade constantes na NBR-7211 da ABNT.

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o A estocagem, em local devidamente drenado, será feita de modo a não permitir a mistura de tipos diferentes de agregado ou a contaminação por impurezas nocivas.

• AGREGADO GRAÚDO: Somente poderão ser usados grãos resistentes, duros e estáveis, de pedra britada, brita 1 de nosso mercado ou conforme especificado no projeto estrutural ou Norma Técnica específica.

o A estocagem será feita evitando a contaminação de material estranho e mistura entre dois agregados de tipo e procedência diferente, conservando sua composição granulométrica original.

• ÁGUA: Somente poderá ser usada a doce, potável, limpa e isenta de substâncias estranhas e nocivas como silte, óleo, álcalis, sais ou matéria orgânica em proporção que comprometa a qualidade do concreto.

Dosagem: O traço será determinado por método empírico.

• A dosagem deverá resultar num produto final homogêneo com argamassa trabalhável e compatível com as dimensões, finalidade, disposição e densidade da armadura dos elementos estruturais assim como com formas de transportes e adensamento, tudo de acordo com o estabelecido no item 8.3.1 da NBR-6118.

• Para efeito de cálculo de dosagem do concreto (amassamento no canteiro) utilizado nos blocos de fundação, vigas em geral, pilares e lajes, um fck = 20 Mpa. Caso seja optado por concreto usinado, deverá ser mantido o fck anteriormente citado.

Mistura e Amasssamento: Somente será admitido o processo mecânico através de betoneira. O tempo de mistura contado após o lançamento de todos os componentes, será de aproximadamente dois minutos e meio, até que o concreto apresente homogeneidade adequada.

• O concreto descarregado da betoneira deverá ter composição e consistência uniforme em todas as suas partes e nas diversas descargas.

• Não será admitido o uso de concreto re-misturado e/ou após seu início de pega.

Transporte, Preparo da Superfície e Lançamento: As cavas de fundações e cintas deverão ser examinadas por técnico capaz de identificar situações particulares do subsolo definidas pelas sondagens, tais como: formigueiros, antigos poços d’água, cavas antigas aterradas com materiais de entulho ou lixo, regiões de aterro e camadas de solo de má

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qualidade de ocorrência localizada. Deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto.

• As peças estruturais só poderão ser concretadas após minuciosa verificação da perfeita disposição de formas e armaduras, bem como suas corretas dimensões, limpeza, estanqueidade, contraventamento, escoramento, equipamento, segurança, prevenção contra intempérie e qualquer outro item que julgar necessário a ser efetuada pela Fiscalização.

• O concreto deverá manter as características originais do traço liberado para uso, sob pena de rejeição da carga.

• Com a finalidade de evitar a segregação no transporte e ou lançamento, deverão ser adotadas medidas e/ou equipamentos especiais.

• Na execução, observar os cobrimentos das armaduras indicados na NBR 6118 e já respeitados nos detalhes de armaduras. As barras deverão ser convenientemente limpas antes do seu uso, livrando-se de quaisquer substâncias prejudiciais à aderência, retirando-as inclusive as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Caso constate-se alto grau de oxidação ou desbitolagem das barras, estas deverão ser rejeitadas, a critério da Fiscalização.

• Durante esta fase, deverão ser tomadas precauções para prevenir a ação nociva de intempéries.

Adensamento: O adensamento do concreto deverá ser feito através de vibradores agulhas imersos até o ponto ótimo, evitando-se a segregação dos materiais e a vibração das armaduras.

• Deverão ser tomadas todas as precauções para evitar a formação de ninhos, a alteração da posição da armadura, nem ocasionar quantidade excessiva de nata na superfície ou a segregação no concreto.

Detalhes Construtivos: As peças só serão concretas após minuciosa verificação da perfeita disposição de formas e armaduras, bem como suas corretas dimensões, a ser efetuada pela Fiscalização.

• Na execução, observar os cobrimentos das armaduras indicados na NBR 6118 e já respeitados nos detalhes de armaduras. As barras deverão ser convenientemente limpas antes do seu uso, livrando-se de quaisquer substâncias prejudiciais à aderência, retirando-as inclusive as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Caso constate-se alto grau de oxidação ou desbitolagem das barras, estas deverão ser rejeitadas, a critério da Fiscalização.

4.3. Estruturas de Concreto Armado

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Na leitura e interpretação do projeto estrutural será sempre levado em conta que o mesmo estará de acordo com as recomendações das Normas NBR 6118, NBR 6120 e NBR 7190 da ABNT, em suas redações mais recentes.

Concreto: Concreto com resistência maior ou igual a 20 Mpa. A dosagem do concreto deverá ser experimental (racional), na forma preconizada pela NBR 6118, especialmente no que se refere aos itens 8, 12, 13 e 15.

Armaduras: Conforme o item da NBR 6119 e o mais adiante especificado, as barras de aço utilizadas serão do aço tipo CA-50 A, não devendo apresentar excesso de oxidação, manchas de óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto.

• As armaduras não poderão ficar em contato direto com as formas obedecendo-se para isso os recobrimentos indicados na NBR 6118 e já respeitados em cada detalhe de armaduras do projeto estrutural, sendo que para tal a CONTRATADA deve fazer uso de espaçadores (industrializados ou bolachas feitas no canteiro).

• O dobramento das barras de aço, para ganchos, inclusive deverá ser feito com raio de curvatura respeitando os valores mínimos preconizados pela NBR 6118.

• As emendas de barras de armadura deverão ser feitas de acordo com o previsto no projeto estrutural. As não previstas só deverão ser localizadas e executadas com a permissão da Fiscalização e de acordo com o item 6.3.5 da NBR 6118 ou ainda sob a anuência do autor do projeto estrutural.

Formas e Escoramentos: o dimensionamento das formas deverá ser feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso próprio, o peso das estruturas e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, ocasionando deformações prejudiciais ao aspecto da estrutura, ou que possam causar esforços inesperados no concreto na fase de endurecimento.

• Adotar contra-flechas unicamente nos locais indicados no projeto estrutural.

• Os produtos anti-aderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da forma antes da colocação das armaduras.

• Preferencialmente deverá ser utilizado escoramento metálico.

Lançamento e Vibração do Concreto: o lançamento do concreto deve ser precedido pela saturação das formas com água e garantida assim até o final da concretagem.

• O concreto não poderá ser lançado com altura de queda livre superior a dois metros; em peças estreitas e altas o concreto deverá ser vibrado por meio de

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equipamento adequado para ficar assegurado o completo preenchimento das formas e devida compactação do concreto.

• No adensamento com emprego de vibradores de agulha, a espessura da camada de concreto a vibrar deverá ser da ordem de 75% do comprimento da agulha.

• O tempo de vibração do concreto não poderá ser excessivo, devendo ser o suficiente para assegurar a perfeita compactação de toda a massa de concreto sem a ocorrência de ninhos ou segregação de materiais.

• As armaduras não deverão ser vibradas para não acarretar prejuízos na aderência com o concreto em virtude de vazios que poderão surgir ao redor das mesmas.

Desmoldagem de Formas e Escoramentos: A retirada das formas deverá obedecer a NBR 6118, item 14.2.1, devendo-se atentar para os prazos recomendados. Não deverá ocorrer antes dos seguintes prazos:

face lateral................................................................ 3 dias face inferior c/pontalete......................................... 21 dias.

• Caso modifiquem-se esses prazos, os mesmos deverão ser cuidadosamente planejados, com resistências iniciais do concreto compatíveis, sempre com a aprovação da Fiscalização e do autor do projeto estrutural.

• O pontalete que permanecer após a desforma, não deverá produzir esforços de sinal contrário ao do carregamento com que a peça foi projetada para evitar rompimento ou trinca.

• A CONTRATADA deverá providenciar para que o escoramento seja apoiado sobre as cunhas de madeira para que possa ser retirado sem transmitir choques à estrutura de concreto que suporta.

• A CONTRATADA deverá tomar as precauções necessárias para evitar recalques prejudicais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por ele transmitidas.

Materiais Empregados: Concreto com resistência característica fck maior ou igual 20 Mpa, atendendo-se os itens 8, 12, 13 e 15 da NBR 6118.

• O aço a ser utilizado (tipo e bitolas) será impreterivelmente o especificado no projeto estrutural e sua substituição dar-se-á tão somente com a autorização por escrito do autor do projeto.

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Cura do Concreto: Destinado a evitar a evaporação prematura da água necessária à hidratação do cimento, que rege a pega e o endurecimento, será adotado conjunto de medidas nos 07 (sete) primeiros dias contados do lançamento e desejável nos 14 (quatorze) dias seguintes para se ter garantias contra o aparecimento de fissuras devidas á retração, devendo a CONTRATADA manter neste período as superfícies do concreto permanentemente úmidas, dispondo de equipamentos e pessoal capaz e em quantidade suficiente para tal.

• Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra efeitos nocivos de chuva, agentes químicos, choque e vibração com intensidade tal que produza fissura na massa ou inadvertência à armadura.

• Compostos químicos para a cura somente serão usados quando aprovados por escrito pelo Engenheiro Fiscal.

Controle Tecnológico do Concreto: Os ensaios têm por finalidade informar sobre as propriedades do concreto a ser utilizado na obra, estes ensaios deverão obrigatoriamente observar as normas da ABNT, relativas ao assunto. Poderá a CONTRATADA contratar firma especializada para executar tal controle, sendo os laudos emitidos por instituição idônea e sem vínculos tanto com a CONTRATADA quanto com a firma responsável pelo controle tecnológico do concreto.

• Os corpos de prova serão moldados no local em fôrmas de aço cilíndricas, com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. Serão coletados e rompidos (tão logo os receba) por firma especializada contratada para a execução do controle tecnológico do concreto. É obrigatória a moldagem de pelo menos 2 corpos de prova para cada 30 m³ de concreto e desejável, em acordo com a concreteira, intercalando-se a moldagem a cada 14 m³, ou seja, um caminhão sim, outro não ou à escolha da Fiscalização.

• Além do ensaio destrutivo, relatado acima, deverá ser executado também o ensaio baseado no abatimento do tronco de cone (slump test) e rejeitado o concreto que não for aprovado nesta amostragem.

Aplicação: Em todo o concreto estrutural da obra.

Disposições Diversas:

• Após a retirada das formas, o elemento concreto será exibido à Fiscalização para exame.

• Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem primordial e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramento das formas e armaduras

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correspondentes bem como sem prévio exame da correta colocação das canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do concreto.

• Os furos para passagens de instalações deverão ser convenientemente planejado, devendo sua execução ser efetuada durante a fase de concretagem da estrutura, colocando-se passagens com camisas de PVC, quando não for possível deixar a própria tubulação já posicionada, evitando-se assim, o corte de estrutura já executada. Todo furo (superior a 25mm do diâmetro) na estrutura deve ser feito com o aval do autor do projeto.

• A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.

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5. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA

5.1. Especificação dos Materiais e Recomendações para Aplicação e Execução

Os materiais especificados pelo projeto estão relacionados a seguir, com suas respectivas características e os procedimentos recomendados para o seu uso, proteção e limpeza.

Qualquer que seja o caso, deverão ser seguidas as instruções do Fabricante quanto a aplicação dos materiais e as recomendações gerais.

5.2. Alvenaria

TIJOLOS CERÂMICOS PARA ALVENARIAS REVESTIDAS

• Para a execução da alvenaria deverá ser obedecida a NBR 8545 “Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos”.

• As alvenarias serão executadas obedecendo às dimensões e alinhamentos estabelecidos, devendo ser utilizados gabaritos e prumo de pedreiro.

• Material: tijolos cerâmicos de seis a oito furos com largura mínima de 12 centímetros, assentes a cutelo com argamassa de cimento, cal e areia (1:2:9), chapisco com Argamassa de cimento e areia (1:3) e reboco com argamassa de cimento, cal e areia (1:2:9);

• Aplicação e Execução: As peças utilizadas deverão atender a padrões e normas estipulados pela ABNT (NBR 7171 / 8042).

o Uma vez molhadas, as peças deverão ser assentadas de acordo com os desenhos do Projeto de Arquitetura, com fendas em nível, alinhadas e aprumadas.

o As juntas terão espessura máxima de 10mm, sendo rebaixadas à ponta de colher para melhor aderência do emboço.

o As alvenarias serão calçadas em sua parte superior junto a elementos estruturais, após oito dias de sua execução, com tijolos maciços dispostos obliquamente com altura de 150 mm ou com uso de argamassa expansiva.

o Todo elemento estrutural em contato com a alvenaria deverá ser previamente chapiscado: e no caso dele ser aparente, deverá ser apicoado para possibilitar sua aderência à alvenaria.

o Deverão ser previstos tacos de madeira de lei, impermeabilizados, para a fixação de esquadrias, rodapés, etc.

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o Os vãos de portas e janelas terão vergas e contra-vergas de concreto com no mínimo 35 cm além dos vãos das esquadrias.

5.3. Revestimento

REBOCO PARA PINTURA

• Deverá ser em argamassa industrializada para reboco, composta basicamente de areia tratada, com rigoroso controle granulométrico, cimento Portland, cal hidratada e aditivos especiais, no traço 1:2:5 (cimento, cal e areia fina).

• Todas as paredes de alvenaria especificadas no projeto arquitetônico deverão receber revestimento como segue:

o Antes do chapisco, as alvenarias serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas com o emprego de esguicho de mangueira.

o A argamassa de chapisco será lançada com colher de pedreiro através de peneira apropriada. O emboço somente será iniciado após completa pega do chapisco, e depois de embutidas todas as canalizações que por ele devam passar.

o Antes da aplicação de emboço, a superfície será abundantemente molhada da mesma forma que no chapisco.

o O emboço será fortemente comprimido contra o chapisco mediante a utilização de sarrafos de madeira com pregos, conduzidos em forma sinuosa, a fim de aparecerem linhas onduladas no sentido horizontal na superfície do emboço.

o A espessura do emboço não deve ultrapassar 10 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 15 mm.

o O emboço deverá estar limpo, sem poeira, e com impurezas visíveis removidas, além de molhado convenientemente antes da aplicação do reboco.

• Os rebocos somente serão executados depois da colocação de peitoris, marcos e contramarcos, e antes da colocação de alisares e rodapés.

• O reboco deverá ser aplicado a colher, tomando-se especial cuidado com prumo e nivelamento, e com acabamento final com desempenadeira de aço de forma a se apresentar liso e uniforme.

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• As superfícies revestidas deverão apresentar paramentos perfeitamente planos, aprumados, alinhados e nivelados, com todos os cantos externos, horizontais e verticais, acabados a meia cana, e sem apresentar fissuras de contração de argamassa.

• O reboco só será aplicado depois de completada a pega das argamassas das alvenarias e chapiscos, e depois de colocada e testada todas as tubulações.

CHAPISCO:

• A argamassa de chapisco deve ser de traço 1:3 (cimento, areia grossa), e aditivo acrílico a base de resinas e catalisadores poliméricos.

• Antes do chapisco, as superfícies serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas com o emprego de esguicho de mangueira.

• A argamassa de chapisco será preparada de acordo com o traço acima.

• Os materiais serão revolvidos até apresentarem uma mistura homogênea e passados, em seguida, por uma peneira.

• A água de amassamento será aditivada com o produto especificado na proporção de 1:1 em volume.

• A mistura revolvida com enxada ou betoneira deverá ter a consistência necessária para que, ao passar pela peneira de chapisco, forme grumos grossos e irregulares, dando um aspecto rústico ao acabamento final.

• Materiais:

o Argamassa de chapisco no traço de 1:3 (cimento e areia grossa).

o Aditivo acrílico a base de resinas e catalisadores poliméricos.

AZULEJO BRANCO:

• As áreas de cozinha, área de serviço, lanchonete e bwc's (áreas úmidas) deverão receber azulejo branco, 30x30, com padrão de qualidade tipo A. A cerâmica deverá ser assente com argamassa colante industrializada tipo AC-I e rejuntada nas fugas espaçadas conforme especificação do fabricante com rejunte anti-mofo na cor branca (conforme paginação projeto arquitetônico).

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• Aplicação/Execução:

o Somente deverão ser utilizadas peças do tipo Classe A, de acordo com as normas da ABNT (NBR 7169/8040).

o É vedado o emprego de peças rachadas e emendadas.

o Danos ocorridos após a aplicação deverão ser corrigidos antes da entrega da obra.

o Consultar o item REBOCO PARA PINTURA no tocante a chapisco e emboço.

o Antes de serem assentadas as peças cerâmicas, deverá ser feito o nivelamento do teto e das paredes.

o Após curado o emboço, será espalhada com o lado liso da desempenadeira de aço a argamassa de assentamento numa camada uniforme de 3 a 4mm.

o Com o lado dentado da desempenadeira, deverão ser formadas ranhuras na argamassa de modo a facilitar a fixação e nivelamento das peças.

o Os azulejos serão aplicados diretamente, do teto para o piso, deixando-se juntas de 1,5mm ou conforme especificação do fabricante ou Fiscalização.

o A disposição da cerâmica deverá obedecer os detalhes do Projeto de Arquitetura, sendo que as juntas a prumo, verticais e horizontais, deverão ser corridas e perfeitamente alinhadas.

o A espessura final da camada entre as peças e o emboço será 1 a 2mm.

o Os azulejos a serem cortados para passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações não deverão apresentar rachaduras nem emendas. As bordas de corte deverão ser esmerilhadas de forma a apresentarem-se lisas e sem irregularidades.

o Será feita rigorosa verificação de prumo e de níveis, de maneira a se obter um arremate perfeito e uniforme especialmente na concordância dos azulejos com o teto.

o O rejuntamento deverá ser feito com a argamassa indicada num prazo mínimo de 24 horas após a colagem das peças, executando-se anteriormente a limpeza de detritos nas juntas.

o O rejuntamento deverá ser aplicado com um pequeno rodo de borracha macia. Depois de preenchidas as juntas espera-se no mínimo 15 minutos e no máximo 40 minutos para remover o excesso com uma esponja de borracha limpa e úmida, alisando sem comprimir o material aplicado.

o As arestas vivas deverão ser protegidas em toda sua extensão por cantoneiras em perfil de PVC, aplicadas de acordo com as instruções do Fabricante.

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• Proteção e Limpeza: A partir de 48 horas após o término do serviço, as superfícies deverão ser totalmente limpas com panos secos e detergentes que não causem danos à superfície. Decorrido o terceiro dia após o término dos serviços, deverá ser verificada a perfeição da colocação, percurtindo-se as peças e substituindo aquelas que denotarem pouca aderência.

PROTEÇÃO DE ARESTAS VIVAS DE REBOCO

Todas as arestas vivas de pilares e paredes deverão ser protegidas com cantoneiras de alumínio com 1,5 m de altura e 1,5”de largura com pintura eletrostática na cor da parede.

5.4. Pavimentação

Todos os pisos de madeira deverão ser retirados e substituídos por piso cerâmico do tipo PEI-5, 45x45, na cor bege ou areia, qualidade A, coeficiente de atrito superior a 0,4 e acompanhado do respectivo laudo de abrasão fornecido pelo fabricante. Para rotas de fuga, deverão ser usada cerâmica antiderrapante.

Os ambientes onde hoje estão instaladas a biblioteca e sala de estética deverão ter seu piso demolido e aplicado piso cerâmico, nas características acima descritas, sobre contra piso armado.

A cerâmica deverá ser assente com argamassa colante industrializada tipo AC-I e AC-III ou conforme especificação do fabricante.

Argamassa de rejuntamento em cor a ser definida pelo autor do projeto. Em todos os ambientes onde os pisos serão demolidos, deverá ser recomposto o

contra piso preenchendo todo o vão entre as lajes e o piso acabado com concreto leve e o acabamento deverá ser feito com contra piso armado com barras de aço de 4,6 mm para compor a malha a cada 20 cm de contra pisos.

Aplicação/Execução:

• O piso só poderá ser executado depois de assentadas todas as canalizações que devam passar por debaixo delas e após a locação e o nivelamento dos ralos e calhas de drenagem quando houver. Deverão estar também concluídos os revestimentos das paredes e tetos, vedadas as aberturas externas e curado o contra piso.

• As superfícies das lajes deverão ser apicoadas para remoção da nata de cimento solidificada e de partículas soltas. Os resíduos deverão ser totalmente varridos, e as superfícies inteiramente lavadas e regularizadas com argamassa.

• Sobre a superfície molhada deverá ser aplicada uma camada de pasta de cimento.

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• Sobre a pasta úmida deverá ser estendida uma camada de contrapiso de argamassa indicada, e sobre esta, espargido cimento em pó e em seguida cada cerâmica deverá ser aplicada e pressionada.

• As peças deverão ser assentes com argamassa indicada, com a declividade de 0,5%, no mínimo em direção aos pontos de escoamento de água.

• O alinhamento deverá ser feito pelo corredor, deixando os recortes das peças próximos às paredes, as juntas devem ficar perfeitamente alinhadas em todos os sentidos. A espessura das juntas será de 3 a 5mm ou conforme fabricante ou Fiscalização.

• Os excessos de argamassa refluentes das juntas, deverão ser removidos enquanto fresco.

• O rejuntamento deverá ser executado com a argamassa indicada depois da raspagem e limpeza das juntas.

• Os pisos cerâmicos serão assentados sobre contrapiso devidamente regularizado e nivelado, sendo que a disposição da cerâmica deverá formar ângulo de 90° com as paredes, Nos corredores sem divisória articulada terá tabeira com piso cerâmico a 45 graus, em tom mais escuro.

• Nos pavimentos onde houver divisória articulada, os pisos nos corredores seguirão paginação padrão, sem tabeira e soleiras.

Proteção/Limpeza:

• Quando do término do serviço, o trânsito pela área deverá ser interditado por sete dias, no mínimo.

• As áreas revestidas deverão ser limpas e sendo vedado o uso de produtos cáusticos ou abrasivos e os detergentes eventualmente utilizados deverão ser testados, a fim de se verificar possíveis danos a superfície.

5.5. ESQUADRIAS

ESQUADRIAS EXISTENTES (VIDRO TEMPERADO E ALUMINIO):

As esquadrias existentes, serão recuperadas (puxadores, sistema deslizamento, troca de vidro, travas, etc..) e totalmente calafetadas com silicone.

DEMOLIÇÕES DE ESQUADRIAS:

Serão demolidas (retiradas) todas as esquadrias existentes entre as salas e os corredores, sendo feito fechamento em alvenaria rebocada.

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ANODIZADO

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• MATERIAIS:

o Perfis e caixilhos em alumínio anodizado natural, referencia linha IV Gold de fabricação da Alcoa para as janelas e Linha Soluta tipo fachada continua de fabricação da Alcoa para as peles de vidro.

o Ferragens, de acordo com as especificações do Projeto de Arquitetura.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

o PERFIS:

Os desenhos de fabricação das esquadrias deverão ser submetidos ao autor do projeto antes da execução das mesmas.

Antes do inicio da fabricação deverão ser verificadas as medidas dos vãos na obra.

Os perfis utilizados na fabricação das esquadrias e dos contra marcos possuirão características físico-químicas que se adaptarão com perfeição as exigências do serviço de acordo com as normas da ABNT (NBR 7000/8117),sendo tecnicamente projetados ou dimensionadas de forma a permitir a estabilidade dos quadros, além de se verificar, em câmara de testes própria, o comportamento dos mesmos através dos métodos de ensaio MB-1226/80, MB- 1227/80, MB- 1228/80.

As portas e janelas seguirão os tipos especificados no projeto de arquitetura.

As janelas do tipo projetante-deslizante (maxim-air) devem possibilitar a abertura da folha em torno de um eixo horizontal e por translação simultânea desse eixo no plano vertical da janela, desde o lado horizontal superior do conjunto até uma posição definida pelo ângulo máximo de 45º. As folhas serão equipadas com guias de alumínio extrudado, onde correrão patins de náilon, e serão dotadas de sistema que regule a pressão dessas folhas contra as guias. Os rebites das articulações serão de aço inoxidável.

As folhas das esquadrias serão providas de encaixes para aplicação de vedantes especiais como gaxetas de EPDM, escovas vedadoras de polipropileno e juntas elásticas que permitirão perfeita vedação à água, ar e poeira em todo o requadro.

Todas as ligações de quadro ou caixilho que possam ser transportados inteiros, da oficina para o local de assentamento, deverão ser instalados por encaixe, ou ainda por auto-rebitagem.

O fechamento dos cantos das esquadrias deverá ser executado por forma a garantir a rigidez dos quadros e uma total impermeabilização dos mesmos.

Para um perfeito funcionamento das esquadrias é fundamental que no assentamento dos vidros serão empregados baguetes de aluminio, associados com calafetador a base de elastômero, tipo silicone, que apresente aderência com o vidro e a

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madeira. As chapas de vidro deverão ser assentes sobre calço de EPDM, ou neopreno, obedecendo as normas da ABNT (NBR 7199).

As ligações entre as peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando inevitáveis. Os parafusos para ligação entre alumínio e aço deverão apresentar perfeito ajustamento, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção.

As barras e perfis não deverão apresentar empenamento, defeitos de superfície ou qualquer outra falha, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado ao coeficiente de resistência requerido e atendam, por outro lado, ao funcionamento e aparência projetadas.

Os contramarcos deverão ser fabricado com chapas de aço dobradas, galvanizadas eletroliticamente com um camada de galvanização mínima de 20 micra e pintadas a quente (70ºC) por imersão em tintas betuminosa. A galvanização deverá ser feita após o corte e dobragem da chapa.

A união dos perfis dos contramarcos poderá ser feita por meio de cantoneiras, parafuso, rebites ou soldas. Não é permitido o contato de peças de aço (marco, batente, etc.) com perfis de alumínio sem que haja uma proteção adequada nas peças de aço.

As esquadrias deverão ser assentadas perfeitamente em contramarcos, chumabadores de aço ou parafusos previamente fixados na alvenaria, concreto ou estruturas metálicas e convenientemente isoladas de contato direto com o alumínio por pintura com tinta betuminosa, devendo sua colocação se processar no final da obra.

Os contramarcos das janelas deverão ser fixados no concreto estrutural ou na alvenaria por meio de buchas plásticas tipo Fischer ou similar, distanciadas entre si não mais de 80cm.

Os montantes das janelas deverão ser fixados nos contramarcos por meio de parafusos de latão, em número e tamanho suficiente para garantir sua perfeita solidez.

Entre os montantes e os contramarcos deverão ser colocados calços para garantir perfeito ajuste e esquadrejamento das janelas.

Após a fixação das esquadrias, deverão ser colocados elementos de vedação para garantir uma perfeita estanqueidade.

o ANODIZAÇÃO

As peças usinadas serão tratadas mecanicamente por politrizes.

Os perfis serão limpos primeiro com um desengraxante ácido, sendo depois submetidos a um banho alcalino a base de soda cáustica, terminando com um banho neutralizante a base de ácido nítrico. Antes de cada banho, as peças deverão ser lavadas em água corrente.

Após a última lavagem, as peças serão colocadas no ânodo de uma cuba contendo ácido sulfúrico (150 a 200g/l) e um catalizador na temperatura de 20ºC.

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A eletrólise será efetuada através de uma corrente contínua com tensão de 15V e intensidade de 1,5 A/m², proporcionando uma camada porosa de óxido de alumínio na ordem de 0,01 mícron e em quantidade 10 bilhões de poros por cm².

A espessura da camada de óxido será de 25 micra quando o local da obra for uma cidade litorânea. No caso de uma cidade distante do mar, a superfície poderá ser de 10 micra.

Para obtenção de superfície colorida, no caso de se especificar uma cor para a anodização, introduz-se nesses poros abertos pigmentos especiais, como o ferrioxalato de amônia, que ficarão ali retidos após o fechamento dos poros pela selagem.

A selagem será obtida com a hidratação do óxido de alumínio por água fervente. Este processo será efetuado mesmo no caso de se especificar anodização natural.

o FERRAGENS

As portas serão dotadas de dobradiças de liga de alumínio especial, tipo palmela.

As janelas deverão ser fornecidas com os respectivos puxadores, fechos, alavancas, sistemas de articulação e dispositivo afins na quantidade necessária ao bom desempenho dos caixilhos.

As ferragens deverão ser instaladas na oficina, exceto nos casos em que possam ser danificadas pelo transporte.

As ferragens deverão ser acompanhadas de parafusos de acabamento em dimensões correspondentes aos das peças que fixarem. Para garantia de perfeita colocação desses parafusos, os furos roscados nas portas e nos batentes deverão ser executados por ocasião da instalação das ferragens.

Todos os puxadores, fecho, alavancas, dispositivos de comando, e parafusos de alumínio deverão receber a mesma anodização descrita acima para os perfis.

o PROTEÇÃO/LIMPEZA:

Todos os perfis e ferragens serão limpos com aguarrás e levarão como proteção temporária, filme monocomponente a base de resinas sintéticas.

Durante a etapa de pintura dos compartimentos onde as esquadrias já estiverem sido instaladas, as mesmas deverão ter seus caixilhos protegidos de salpicos e escorrimentos eventuais por meio de fita gomada.

o EXIGÊNCIAS TÉCNICAS:

A CONTRATADA deverá fornecer para exame e aprovação da Fiscalização, bem como do Proprietário, uma descrição completa das instalações do subcontratado para os

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serviços de serralheria descritos acima, incluindo as dimensões dos tanques o serem usados na anodização e na metalização.

Compete ainda a CONTRATADA fazer prova de capacidade perante o Proprietário, de que o subcontratado já executou, para uma única obra, o dobro da área de esquadrias que se propõe a fornecer e cinco vezes essa área em um máximo de quatro obras. Essas duas condições são complementares e não excludentes.

Antes do início efetivo da produção das esquadrias, a CONTRATADA se compromete a montar no local da obra um modelo completo, à escolha da Fiscalização, para avaliação da capacidade de trabalho do subcontratado, podendo esta recomendar a substituição do mesmo, caso seja necessário.

A CONTRATADA fornecerá ao Proprietário um Certificado de Garantia, pelo período de cinco anos, de que as esquadrias de alumínio anodizado não serão afetadas pela corrosão e não apresentarão mudança de cor, distorção e quaisquer outras anomalias que visualmente não sejam aceitáveis.

ESQUADRIAS DE VIDRO TEMPERADO

• MATERIAIS: o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente

polida, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de têmpera. Espessura de 10mm, salvo indicação contrária no Projeto de Arquitetura.

o Ferragem para porta de vidro temperado: Fechadura central e contra – fechadura, Puxadores: Ibiza acab. escovado da Dorma ou similar. Conexões: Linha SM da Dorma ou similar, Mola Hidráulica de piso: BTS 75V DORMA ou similar.

o Ferragem para porta de vidro temperado deslizante automatizada - Sistema: Dorma ES200 EASY ou similar para folhas deslizantes. Módulo de Comando MDU microprocessado.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Todas as porta externas deverão ser em vidro temperado 10 mm, sendo que a porta da entrada principal deverá ser de correr com sistema de abertura automático com todos os acessórios necessários incluindo sistema de interruptor interno com opção de desligamento total dos sensores ou desligamento do sensor externo.

Os puxadores das portas de vidro temperado serão metálicos de aço inox escovado. Sua fixação se dará através de parafusos de latão cromado e buchas com tamanho apropriado para que haja uma perfeita ancoragem das esquadrias.

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ARTEFATOS DE FERRO/AÇO:

• MATERIAIS:

o Perfis tubulares em aço, extrudados, sem costura, de seção retangular, fornecidos em varas de 3,00m.

o Cantoneiras, barras e chapas em aço-carbono ASMT –A36.

o Tubos de ferro galvanizado com costura, classe leve I.

o Chapa metálica conforme especificado em projeto.

o Chapas de aço inoxidável perfuradas com furos redondos.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Deverá ser previsto a colocação de portões de acesso para pedestres, conforme projeto arquitetônico, e entrada e saída de veículos. Na lateral da edificação, também deverá ser previsto a colocação de portão para acesso de veículos, de acordo com o projeto de arquitetura.

Os quadros serão perfeitamente esquadrejados, terão todos os ângulos ou linhas de emendas soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.

Todos os furos dos rebites, ou dos parafusos serão escariados, e as asperezas, limadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores manuais por punção.

Todas as junções terão pontos de amarração intermediários, espaçados de no máximo 100mm, bem como nas extremidades.

Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo, quando se destinarem à pintura, ou de latão cromado ou niquelado, no caso de ficarem aparentes.

Os furos para rebites ou parafuso com porcas deverão exceder de 1mm o diâmetro do rebite ou parafuso.

A confecção dos perfilados de forma a se obter seções padronizadas e de medidas rigorosamente iguais.

As esquadrias deverão ser protegidas imediatamente após sua confecção, por tintas anticorrosivas antes da pintura final de acabamento.

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De preferência, as esquadrias de ferro serão entregues na obra já montadas e com a tinta anticorrosiva aplicada.

• PROTEÇÃO/LIMPEZA

A limpeza será efetuada apenas com o uso de pano umedecido ou jato d’água, sendo usado solvente apenas caso exista alguma mancha mais resistente.

• EXIGÊNCIAS TÉCNICAS:

A CONTRATADA deverá fornecer para exame e aprovação da Fiscalização, bem como do Proprietário, uma descrição completa das instalações do subcontratado para os serviços de serralheria. Compete ainda a CONTRATADA fazer prova de capacidade perante o Proprietário, de que o subcontratado já executou, para uma única obra, o dobro da área de esquadrias que se propõe a fornecer e cinco vezes essa área em um máximo de quatro obras. Essas duas condições são complementares e não excludentes.

Antes do início efetivo da produção das esquadrias, a CONTRATADA se compromete a montar no local da obra um modelo completo, à escolha da Fiscalização, para avaliação da capacidade de trabalho do subcontratado, podendo esta recomendar a substituição do mesmo, caso seja necessário.

ESQUADRIAS DE MADEIRA

• MATERIAIS:

As portas internas serão de madeira semi-oca/maciça (conforme indicação em projeto), de cedro ou imbuia.

Deverá ser prevista a instalação de visor de vidro nas portas “P2” com dimensões 40 x 30 cm a uma altura de 1,40 m do piso acabado.

Os marcos ou batentes e guarnições serão de cedro ou imbuia.

Toda madeira empregada nas esquadrias será de boa qualidade e perfeitamente seca.

Se ocorrer empenamento, cupins ou brocas, a Fiscalização exigirá reposição de peças.

A fixação no gesso acartonado será sobre montantes duplos com espuma de expansão, ou batente simples com reforço de madeira, conforme recomendação do fabricante e a critério da Fiscalização.

Deverão ser utilizados parafusos do tipo EC-latão, de 6x2 1/4".

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As portas internas obedecerão às planilhas de quantitativo de materiais e será executada de acordo com aquelas especificações.

As portas internas com bandeira receberão vidro liso transparente de 5mm.

Os batentes deverão ter 35 mm de espessura com a largura da parede.

As portas, vistas, os marcos ou batentes e demais guarnições de madeira, depois de lixadas, receberão fundo selador e serão pintadas com tinta esmalte sintético, nas cores a serem definidas pelo autor do projeto, em 3 (três) demãos.

• FERRAGENS PARA ESQUADRIAS DE MADEIRA

o MATERIAIS: Conforme a especificação do Projeto de Arquitetura.

o APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As fechaduras das portas de madeira serão com maçaneta tipo alavanca e roseta com cilindro.

Todas as ferragens serão novas, em perfeito estado de funcionamento, com acabamento cromado.

A colocação das ferragens será feita com extremo cuidado, de modo a não danificar-se as esquadrias.

As maçanetas das portas serão colocadas a 1,05m do piso acabado.

Nas portas dos boxes dos sanitários serão utilizadas fechaduras tipo livre-ocupado.

Todas as portas deverão ter função externa.

Nas portas de ferro, será ideal que as ferragens já venham nelas montadas, a fim de facilitar sua execução na obra.

Nas portas de madeira, as fechaduras serão perfeitamente embutidas, assim como as dobradiças terão seus recortes para encaixe muito bem executados, não se admitindo qualquer falha por erro de corte.

Após a conclusão da obra, a CONTRATADA entregará ao Proprietário as chaves das dependências, devidamente identificadas e cada qual com duas cópias.

5.6. Pintura

CONDIÇÕES GERAIS:

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Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência.

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, secas e preparadas para o tipo de pintura a que se destina.

Aplicar cada demão quando a precedente estiver perfeitamente seca.

Adotar-se-ão precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras nas superfícies não destinadas a pintura, como concreto aparente, esquadrias, vidros, pisos, aparelhos de iluminação e hidráulicos, etc.

Quando aconselhável, deverão ser protegidas com papel e fita adesiva ou outro processo adequado.

Os respingos, que não puderem ser evitados, deverão ser removidos com emprego de solventes apropriados enquanto a tinta estiver fresca.

Os trabalhos de pintura externa ou em locais mal abrigados, não poderão ser feitos em dias de chuva.

Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação da Fiscalização uma amostra sob iluminação semelhante e em superfície idêntica a do local a que se destina.

Todas as tintas e complementos utilizados nessa obra deverão ser de fabricação da SUVINIL, RENNER, CORAL ou com características técnicas similares. As cores serão definidas posteriormente e informadas a CONTRATADA. Terão como base seus respectivos catálogos de cores.

Todas as telhas de fibrocimento serão pintadas com tinta acrílica semi brilho na cor branca.

Internamente em todas as paredes serão aplicados massa corrida PVA de maneira a dar acabamento totalmente liso nos ambientes.

Externamente será aplicada textura acrílica com sílica nas paredes.

TINTA ACRÍLICA SOBRE ALVENARIA:

• MATERIAIS: Tinta acrílica com acabamento semibrilho.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO

As superfícies a pintar deverão ser limpas, isentas de poeiras, bem como de gordura, óleo, graxa e etc. Deverão ser tomadas precauções especiais no sentido de evitar levantamento de pó nos locais de pintura, até que as tintas sequem completamente.

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A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de cada demão, será a mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos sucessivas.

A película de cada demão será continua, com espessura uniforme e livre de escorrimentos.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, o que evitará enrugamentos e deslocamentos.

• PROTEÇÃO E LIMPEZA:

Deverá haver cuidado especial para evitar escorrimento ou salpicos de tinta nas superfícies que não deverão ser pintadas, protegendo-as quando necessário, com papel fixado por meio de fita crepe ou gomada.

Os salpicos e manchas que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.

A proteção de elementos de alumínio anodizado deverá ser feita por meio de recobrimento de toda a superfície por folha plástica, fita crepe ou gomada.

TINTA ACRÍLICA SOBRE ALVENARIA E GESSO ACARTONADO:

• MATERIAIS:

Tinta a base de resina de polímeros do ácido acrílico e metacrílico, bem como ésteres desses ácidos.

Massa PVA pigmentada na cor branca e do mesmo Fabricante da tinta escolhida (somente para interiores).

Massa acrílica texturizada, na cor branca e do mesmo Fabricante da tinta escolhida (somente para exteriores).

Selador acrílico do mesmo Fabricante da tinta escolhida (somente para exteriores).

• APLICAÇÃO / EXECUÇÃO:

Todas as paredes externas deverão receber massa acrílica texturizada e as internas massa PVA, devendo as mesmas ser pintadas conforme as orientações abaixo.

As superfícies a pintar deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de poeiras, bem como de gordura, óleo, graxa e etc. deverão ser tomadas precauções especiais no sentido de evitar levantamento de pó nos locais de pintura, até que as tintas sequem completamente.

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As superfícies deverão ser niveladas perfeitamente, utilizando a massa escolhida, por meio de desempenadeira de aço.

A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de cada demão, será a mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos sucessivas.

A película de cada demão será continua, com espessura uniforme e livre de escorrimentos.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, o que evitará enrugamentos e deslocamentos.

O selador, quando for o caso, será aplicado de acordo com as recomendações do Fabricante escolhido.

As superfícies de gesso acortonado deverão ser, obrigatoriamente, raspadas e/ou lixadas e tratadas com o fundo preparador de paredes.

A aplicação será sobre o gesso acartonado em 2 (duas) demãos.

Para a aplicação com rolo ou trincha, a 1ª demão deverá ser diluída em 30% de água limpa e a 2ª demão em 15% de água limpa.

Para aplicação com pistola, a diluição deverá ser de 35% com água limpa, precedidas de uma demão de selador acrílico.

• PROTEÇÃO/LIMPEZA

Deverá haver cuidado especial para evitar escorrimento ou salpicos de tinta nas superfícies que não deverão ser pintadas, protegendo-as quando necessário, com papel fixado por meio de fita crepe ou gomada.

Os salpicos e manchas que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.

A proteção de elementos de alumínio anodizado deverá ser feita por meio de recobrimento de toda a superfície por folha plástica, fita crepe ou gomada.

TINTA ACRÍLICA PARA DEMARCAÇÃO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO

• MATERIAIS: Tinta a base de resina de polímeros do ácido acrílico e metacrílico, bem como ésteres desses ácidos.

• APLICAÇÃO / EXECUÇÃO:

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Na superfície dos estacionamentos, conforme indicado no Projeto Arquitetônico, serão executadas faixas com 10 (dez) cm de largura para indicação das vagas de estacionamento.

Na superfície da primeira vaga do estacionamento, destinada a portadores de deficiência física, conforme indicado no Projeto Arquitetônico, serão executadas duas faixas com 20 (vinte) cm e 120 (cento e vinte) cm de largura, e para indicação das vagas de estacionamento.

A pintura será executada com tinta a base de resina acrílica de primeira qualidade – padrão DER - na cor amarela, formando uma película de, no mínimo, 0,25 mm de espessura.

O solvente a ser usado deverá ser da mesma marca da tinta, salvo outra indicação do fabricante.

A tinta deverá ser aplicada com equipamento apropriado, em número de demãos e nos intervalos definidos pelo fabricante.

TINTA ESMALTE SINTÉTICO ACETINADO SOBRE PORTAS E PARTES METÁLICAS:

• MATERIAIS

o Tinta a base de resinas alquídicas do tipo anidrido ftálico e glicerina. o Primer anticorrosivo para superfícies de ferro e aço galvanizado.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Todas as portas de madeira, corrimão, guarda-corpo, portões de ferro e gradis, serão pintados com esmalte sintético acetinado, em cores a ser definida pelo autor do projeto.

A superfície deverá estar completamente sem manchas gordurosas, poeira, mofo e perfeitamente limpas e secas, utilizando-se para tanto de jato abrasivo comercial com padrão de acabamento Sa 1, ou SSPC-SP6.

Após a limpeza, deverá ser aplicada uma demão de primer a pincel, pistola ou rolo, com 50 micras de espessura.

Decorridas 24 horas após a aplicação do primer deverá ser aplicado a primeira demão de tinta, e após 8 horas, no mínimo, a segunda demão. As demãos devem ter 30 micras de espessura.

IMUNIZANTE PARA MADEIRA:

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• MATERIAIS: Imunizante inseticida e fungicida líquido para madeiras.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Aplicação diretamente sobre a madeira crua e seca, por painel ou pistola em farta demão.

Para número de demãos, diluição etc, seguir as instruções do Fabricante.

5.7. Impermeabilização

EXECUÇÃO:

• GENERALIDADES: Deverão ser utilizados materiais de qualidade superior, produzidos por Firma

conhecida e com mais de dez anos de atuação na Fabricação de Produtos Impermeabilizantes, que ofereça garantia por período não inferior a dez anos para seus produtos e serviços executados.

Deverão ser apresentados pela CONTRATADA atestados comprobatórios da qualidade desses Fabricantes, expedidos por indicação de obras significativas onde seus produtos tenham sido utilizados.

Deverão ser seguidas as instruções do Fabricante para estocagem, manuseio, proteção e aplicação dos materiais.

Os trabalhos deverão ser executados rigorosamente de acordo com os detalhes de impermeabilização do projeto de Arquitetura.

Qualquer procedimento ou situação que não conste neste Caderno ou no detalhamento do projeto de Arquitetura, deverá ser submetido ao autor do projeto.

Cabe a CONTRATADA, a responsabilidade quanto aos materiais empregados e as respectivas recomendações do Fabricante, assim como todos os cuidados inerentes aos serviços.

Deverão ser consideradas as recomendações do Fabricante quanto ao contra-piso, cantos arredondados, caimentos e reforços nas partes verticais (rodapés), penetração dos ralos e nas passagens das tubulações. Os caimentos serão considerados com pelo menos 1% de declividade, salvo indicação contrária no Projeto.

Não se deve aplicar o impermeabilizante diretamente sobre superfícies tais como: cimento alisado com desempenadeira, cimento queimado, concreto executado em formas lisas, ou concreto que fique à vista.

As superfícies lisas deverão ser apicoadas e lavadas e, caso tenha sido aplicado lubrificantes para facilitar a desforma, deve-se limpar a superfície com jato de areia.

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As áreas a ser impermeabilizadas devem ser interditadas ao trânsito de operários estranhos ao serviço, antes, durante e após a cura. O acesso de pessoas quando imprescindível, só poderá ser feito, em caráter restrito, com cuidados especiais relativos a ações que possam danificar o material aplicado.

A impermeabilização só será executada quando as condições atmosféricas permitirem, sendo que qualquer serviço impermeabilizante não poderá ser executado quando a temperatura for superior a 40º C, à sombra.

Deverão ser tomados cuidados especiais com a execução dos serviços de impermeabilização em situações particulares como: juntas de construção, dilatação, superfícies verticais, passagem de tubulações,etc.

As juntas de dilatação, quando for o caso, devem ser reforçadas com tela de vidro, náilon ou polietileno, entre a primeira e a segunda camada de impermeabilização ou de acordo com o Fabricante.

Sempre que a Fiscalização o exigir, serão retiradas amostras de campo para a execução dos seguintes ensaios:

o Imersão em gasolina por 24 horas. o Verificação da espessura do filme aplicado. o Outros ensaios específicos a critério da Fiscalização.

Os serviços serão testados pela prova d’água, sobre os materiais sem argamassa de

proteção no prazo recomendado pelo Fabricante de cada material. Consiste no fechamento dos ralos e enchimento total com água, da área impermeabilizada não devendo surgir nenhum vazamento no prazo de 72 horas.

Os testes deverão ser executados impreterivelmente na presença da Fiscalização que registrará os resultados no Diário de Obras.

A Fiscalização autorizará o início dos serviços de impermeabilização após a aprovação dos produtos a serem utilizados, da firma especializada, responsável por sua execução e do levantamento das condições das áreas a serem impermeabilizadas, que deverá ser apresentada em tempo hábil de serem examinadas e aprovadas sem prejuízo do cronograma.

A CONTRATADA deverá submeter á Fiscalização documentação com relação de cada um dos comprovantes de qualidade anteriormente mencionados, seus fabricantes e uma descrição de cada etapa de aplicação dos materiais ainda que não previstos nesta especificação e sobre a adequação destes produtos, assim como a indicação da firma especializada que deverá executar os serviços.

Deverá a CONTRATADA fazer vistoria das áreas a serem impermeabilizadas junto com a Fiscalização e a empresa executora previamente credenciada.

A vistoria concluirá sobre a necessidade de reparos de estrutura, alvenaria, etc, imprescindíveis à correta aplicação dos sistemas de impermeabilização, de acordo com as

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recomendações do Fabricante. Esses reparos deverão ser executados pela CONTRATADA, mas não serão objeto de medição, ficando seu custo inteiramente a cargo desta.

Deverá ser feita verificação minuciosa pela CONTRATADA da conclusão e ajustagem definitiva de todos os serviços e obras que possam interferir com a impermeabilização, tais como: execução de estrutura, canalizações diversas, condutores de águas pluviais, drenos, muretas, antenas, pára-raios, platibandas, chumbamento de suportes, etc...

Todos os pontos fracos decorrentes de defeitos de concretagem, agregados soltos, rebocos na aderidos, deverão ser removidos e a seguir executados os reparos necessários com argamassa rica ou de acordo com as instruções do Fabricante.

Estes reparos deverão ser feitos com antecedência necessária para que no início do serviço de impermeabilização, a argamassa esteja curada.

A superfície que será revestida deverá ser resistente, compacta, áspera, isenta de poeira, defeitos, óleo, nata de cimento, graxa, etc...

• DISPOSIÇÕES DIVERSAS:

Após, retiradas às formas dos elementos em concreto, estes serão exibidos à Fiscalização para exame.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem primordial e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramento das formas e armaduras correspondente bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do concreto.

Os furos para passagem de instalações, deverão ser convenientemente planejados, devendo sua execução ser efetuada durante a fase de concretagem da estrutura, colocando-se passagens com camisas de PVC, quando não for possível deixar a própria tubulação já posicionada, evitando-se assim, o corte de estrutura já executada.

A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral, responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.

CINTAS E PISOS MOLHADOS – TINTA BETUMINOSA:

• MATERIAIS: Tinta betuminosa sob a forma de solução asfáltica, anti-oxidante e anticorrosiva

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

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Deverá ser aplicada em todas as cintas e lajes de piso dos sanitários, vestiários e cozinha/cantina.

Toda a superfície deverá estar isenta de poeira, serragem, detritos de toda a espécie e absolutamente seca.

A aplicação deverá ser feita por meio de rolo, trincha ou pincel, com no mínimo duas demãos, sendo intervalo entre as demãos de 18 horas.

As alvenarias dos sanitários, vestiários e cozinha/cantina deverão receber também o produto até a altura de 1,00m.

• PROTEÇÃO/LIMPEZA: Como solvente para limpeza, se necessário, recomenda-se usar aguarrás.

CALHAS - MANTA DE BORRACHA EPDM:

• MATERIAIS:

o Manta de borracha EPDM (etileno-propileno-monômero-dieno) na cor preto e largura de 1,55m.

o Adesivo bicomponente.

o Fita de caldeação.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As superfícies deverão ser convenientemente limpas e isentas de detritos. Após a limpeza deverá ser executada camada de argamassa de regularização com espessura de acordo com os caimentos e arredondando todos os cantos, conforme indicado no projeto.

A manta será colocada sobre a argamassa, utilizando-se adesivo de secagem rápida, indicado pelo Fabricante e vedando-se as emendas das mantas com fita de caldeação especial para esta aplicação.

Deverão ser observados os arremates de fixação indicados no projeto de Arquitetura.

LAJES (BEIRAIS) – MANTA DE BASE ASFÁLTICA:

• MATERIAIS:

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o Manta asfáltica com disperso de material betuminoso associado com látex natural.

o Argamassa de caimento no traço de 1:3 (cimento e areia).

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As superfícies deverão ser convenientemente limpas e isentas de detritos. Após a limpeza deverá ser executada camada de argamassa de regularização com espessura mínima de 2cm, de acordo com os caimentos e arredondando todos os cantos, conforme indicado no projeto.

Ao acabamento da superfície da argamassa de caimento será obtido com desempenadeira de madeira, não podendo ser utilizada a colher, ou a desempenadeira de aço.

Deverão ser observados os arremates de fixação indicados nos desenhos do Projeto de Arquitetura.

A aplicação do material será a quente e efetuado com maçarico e espátula.

5.8. Cobertura

COBERTURA EXISTENTE

Toda a cobertura hoje existente deverá ser revisada, as telhas com trincas ou quebradas deverão ser substituídas e todas as calhas, rufos e algerosas deverão ser substituídas.

TELHA METÁLICA COM ENCHIMENTO TERMO-ACÚSTICA (DUPLA FACE):

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO

Toda cobertura destinada a receber as telhas deverá ser composta de superfícies planas, sem curvas, com inclinação prevista no projeto de arquitetura .

A instalação das telhas e os diversos elementos de fixação serão executados de acordo com as especificações do Fabricante.

• PROTEÇÃO E LIMPEZA:

Depois do término da limpeza, onde deverão ser efetuados os retoques e reparos eventualmente necessários, e até 15 dias após a ocorrência das primeiras chuvas a CONTRATADA e a Fiscalização em conjunto deverão efetuar vistoria da totalidade dos serviços executados, a fim de que se constate a qualidade dos mesmos e caso seja

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necessário a CONTRATADA deverá providenciar a correção de eventuais falhas de execução.

CHAPAS DE POLICARBONATO:

• MATERIAIS:

o Chapas a base de termoplástico amorfo derivado de ésteres de aço carbônico denominado de policarbonato, tipo alveolar, acabamento azul e fumê, e com proteção contra raios ultravioletas. Espessura igual a 6mm.

o Acessórios de fixação e vedação apropriados e pertencentes ao mesmo fabricante das chapas.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: As juntas entre as chapas e os perfis metálicos de sustentação serão executadas de acordo com as recomendações do Fabricante.

• PROTEÇÃO E LIMPEZA: Depois do término da limpeza, onde deverão ser efetuados os reparos e retoques eventualmente necessários, até 15 dias após a ocorrência de chuvas, a CONTRATADA e a Fiscalização, em conjunto, deverão efetuar a vistoria da totalidade dos serviços executados, a fim de que se constate a qualidade dos mesmos e caso seja necessário, a CONTRATADA deverá providenciar eventuais falhas de execução.

ESTRUTURA METÁLICA PARA APOIO DAS CHAPAS DE POLICARBONATO:

• MATERIAIS

o Perfis tubulares circulares. Diversas bitolas, de acordo com os desenhos do Projeto de Estrutura.

o Cantoneiras e barras em aço-carbono ASTM-A36.

o Chapas de aço galvanizado.

• APLICAÇÃO/ EXECUÇÃO:

A execução da estrutura metálica em questão somente poderá ser executada por firma especializada, cujo nome será previamente apresentado à Fiscalização para a devida aprovação.

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Os materiais a serem empregados deverão estar rigorosamente de acordo com as normas pertinentes ao assunto, sendo caso necessário, apresentado laudo comprobatório à Fiscalização.

As soldas dos diversos componentes deverão ser perfeitamente trabalhadas para apresentarem-se muito bem acabadas, sendo para isso utilizado processo de esmerilhamento específico.

A pintura será precedida de limpeza química com solventes e aplicação de óxido de ferro alquídico com 70 micras de película seca.

A pintura final de acabamento será executada com esmalte alquídico com 40 micras de película seca.

• PROTEÇÃO E LIMPEZA:

Após a pintura final de acabamento, não será preciso maiores cuidados quanto a proteção dos elementos a não ser cuidados relativos a montagem das chapas de policarbonato.

A limpeza será procedida apenas com dissolventes em solução com água, caso ocorra alguma mancha.

MADEIRAMENTO DO TELHADO: A estrutura do telhado deverá ser feita em madeira de lei, não podendo ser utilizadas qualquer espécie de pinus, eucalipto e pinheiro e deverá ser executado de acordo com o projeto estrutral.

RUFOS, CALHAS, ALGEROSAS, FRONTÃO E OITÕES: As platibandas, os rufos e as calhas serão executados de acordo com o Projeto

Arquitetônico e Projeto Estrutural.

Deverá ser utilizado rufo em alumínio ou fibra de vidro com distanciamento de no máximo de 10 cm das telhas e com largura mínima de 30 cm. Deverão ser previstos em todas as coberturas, incluindo as de policarbonato, calhas de aluminio, coletores e tubos ligados a rede de pluvial.

5.9. Forro

• MATERIAIS: Forro em PVC em todos os ambientes.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: A estrutura deverá ser aparafusada em estrutura metálica constituída por perfis principais e secundários em alumínio ou aço galvanizado,

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formando guias a serem fixadas na estrutura de concreto, de modo a permitir a perfeita estabilidade do forro. A estrutura de acabamento e suporte das placas deverá ser em alumínio ou aço galvanizado com pintura eletrostática, cor Branca. Para a montagem deverão ser seguidas todas as recomendações do fabricante.

5.10. Divisórias

DIVISÓRIAS ARTICULADAS

• MATERIAIS: Painéis fabricados em estrutura de aço, com duas chapas de MDF, tendo como miolo, material de alto isolamento acústico com sistema de macho e fêmea nas laterais , com atenuação de até 60 db. Os painéis deverão ser revestidos com laminado melamínico na cor a ser definida pelo Senac. O travamento dos painéis deverá ser feito através do acionamento do sistema telescópio de vedação acústica, vedando a parte inferior e superior do Painel.

o Para as portas dos nichos que armazenarão as divisórias quando abertas, deverão ser em madeira semi-oca com acabamento em pintura, idêntico às demais portas.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Os painéis serão montados pelo próprio Fabricante, não se admitindo outro procedimento.

Sua colocação será efetuada somente após o término de todos os serviços no local onde será instalado.

Após a instalação será cuidadosamente observado e verificado o sistema de articulação dos painéis sendo corrigido imediatamente quaisquer problemas antes do início do prazo de garantia.

• FABRICANTES: Interflez, Diplomac ou com características técnicas similares.

DIVISÓRIAS DOS SANITÁRIOS

• MATERIAIS: Painéis de laminado melamínico estrutural TS texturizado dupla face. Batente e Trave horizontal de alumínio, liga 6063. Sapatas de apoio em latão cromado com altura total de 20 cm, composto de peças com dispositivo de regulagem de altura e base de aço inox 304 maciço, torneado e polido. Dobradiças

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automáticas reforçadas (03 unidades por porta), com duplo apoio para o pino de aço inox articulado sobre buchas de nylon grafitado, com ângulo de permanência de 30° ou 0°. Fechadura tipo tarjeta “livre/ocupado” com abertura de emergência e puxador especial de latão maciço. Peças de fixação dos painéis em latão maciço com parafuso de aperto com fenda sextavada. Cores e acabamentos a serem determinados, produtos de fabricação da Neocom ou similar.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Os painéis deverão ter altura final de 2,10m, devendo as divisórias devem iniciar a 10 cm do chão, possibilitando a manutenção necessária. Os detalhes e a execução ficarão a cargo do Fabricante, ou Montador recomendado pelo mesmo, devendo ser respeitada a configuração do Projeto de Arquitetura.

Havendo imperfeições nos arremates, na montagem, ou defeitos de material, a responsabilidade dos reparos ficará a cargo da CONTRATADA.

DIVISÓRIAS DE GESSO ACORTANADO:

• MATERIAIS:

o Placas de gesso acartonado destinadas a áreas secas, com 120 mm de largura por 280 mm de altura, espessura de 12,5 MM.

o Placas de gesso acartonado resistentes à umidade (RU)

o Painel constituído por lã de vidro

o Estrutura de aço galvanizado.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO: É de responsabilidade da CONTRATADA a garantia da estabilidade das divisórias em gesso acartonado, considerando as características das áreas onde será aplicado este material, bem como as dificuldades construtivas.

o Aço Galvanizado:

A estrutura será constituída de perfis de aço galvanizado protegidos com tratamento de zincagem tipo B (260g/m²), em chapas de 0,5 mm de espessura, conformados a quente. As chapas deverão se extender acima do forro por no mínimo 30 cm, de modo a consolidar e permitir o perfeito fechamento.

As guias e os montantes deverão ter fixação rígida, inflexível e com perfeito travamento e estabilidade e suas dimensões de acordo com a Figura 1, ref. Guia R 90 e Montante M 90 da PLACO DO BRASIL – SAINT GOBAIN, ou similar.

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Figura 1: Elementos estruturais

Fonte: http://www.placogyps.com.br/html/estrutura.htm

o Gesso Acartonado

Para o fechamento das paredes internas – com exceção das paredes das áreas molhadas – serão utilizadas placas de gesso acartonado destinadas a áreas secas, com 120 mm de largura por 280 mm de altura, espessura de 12,5 mm, aparafusadas na estrutura metálica que deve se extender até a estrutura de concreto de cobertura, de modo a ter perfeito travamento e estabilidade, ref. Placas Placo Standard (ST) com Borda Rebaixada (BR) PLACOGYPS – SAINT GOBAIN, ou similar.

Para o fechamento das paredes internas dos sanitários serão utilizadas placas de gesso acartonado resistentes à umidade (RU), seguindo os mesmos critérios de fechamento e estabilidade dispostos acima.

As placas são constituídas de um núcleo de gesso natural (CaSO4.2H2O) e aditivos, revestidas com duas lâminas de cartão duplex, para uso exclusivamente interno.

Fazem parte deste sistema construtivo o conjunto de produtos essenciais e complementares componentes, tais como: chapas de gesso acartonado, parafusos, buchas, fitas para junta, massas para junta, arremates, perfilados e demais dispositivos construtivos correlatos.

O emprego de massas de tratamento de juntas “equivalentes” ou “similares” às dos fabricantes de chapas é terminantemente proibido.

Os selantes a serem empregados pelo sistema devem ser constituídos por materiais elastoméricos (à base de silicone, poliuretano ou polissulfeto) resistentes à água.

Todos os materiais e componentes a serem empregados na produção da paredes devem estar de acordo com a especificação dos fabricantes do sistema que estiver sendo utilizado.

Antes da instalação da parede especial o local deverá ser completamente limpo.

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o Lã de vidro

Wallfelt é feltro ou painel, constituído por lã de vidro, utilizado para isolação termo-acústica de paredes, revestidos com soft-paper (papel kraft) ou soft-véu (véu de vidro), referência ISOVER, ou similar.

o Montagem da Parede

Para a montagem da parede especial deverá ser seguido o seguinte roteiro, de acordo com a Figura 2, bem como todas as especificações e recomendações das normas técnicas e dos fabricantes:

Fixar os perfis metálicos (Guia R 90) no piso e no teto.

As barras verticais (Montante M 90) devem ser fixadas a cada 0,60 m, eixo a eixo das barras.

Tanto a guia inferior quanto a guia superior e os montantes laterais das paredes devem ser isolados dos elementos estruturais ou de alvenaria do edifício através do emprego de dispositivo de isolamento acústico e de absorção das vibrações (“banda sonora”) com espessura mínima de 4 mm.

Colocar e fixar em um dos lados as placas de gesso acartonado.

Desenrolar o Wallfelt, começando pelo teto, acomodando suas bordas de modo que fiquem encaixadas nos perfis laterais.

Cortar o excedente de feltro da parte inferior e repetir a mesma operação até cobrir toda a superfície da parede.

Instalar as placas de gesso fechando a parede, de maneira que as junções das placas fiquem desencontradas entre um lado da parede e outro.

Fazer o acabamento entre as juntas das placas.

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Figura 2: Montagem da parede especial

Fonte: http://www.isover.com.br

• ASPECTO DA SUPERFÍCIE:

A superfície final da parede não deve estar contaminada com pó e nem possuir furos.

A superfície final da parede deve ser tal que permita a aplicação do acabamento final sem necessidade de qualquer outro tipo de preparação para correção de irregularidades.

o Planicidade da superfície

A planicidade da superfície deve ser verificada segundo dois critérios:

� planicidade local: uma régua de 20 cm apoiada sobre a superfície nos pontos próximos às juntas, não deve indicar desvio superior a 1 mm entre o ponto mais saliente e o ponto mais reentrante, nem marcas e nem mudanças bruscas de plano entre as chapas;

� planicidade geral: uma régua de 2 m apoiada sobre a superfície da parede não deve indicar um desvio de mais de 5 mm entre o ponto mais saliente e o mais reentrante, em nenhuma direção verificada.

o Prumo

O erro de prumo medido entre o ponto mais alto e o mais baixo para uma altura de 2,5 m não deve ser maior que 5 mm.

o Cargas:

Deverá ser prevista a instalação de quadros e telas de projeção nas salas de aula, bem como todos os elementos constantes nos projetos complementares.

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Móveis ou objetos poderão ser fixados na parede de gesso acartonado com ganchos X, caso a carga não ultrapasse 15 kg, conforme a Figura 3 abaixo.

Figura 3: Ganchos X

Fonte: http://www.knauf.com.br

Segundo DIN 18183 é possível aplicar cargas na parede de gesso acartonado de até 0,7 kN por comprimento (m) de parede, em qualquer ponto, de acordo com os seguintes critérios:

- altura do objeto > 300 mm

- profundidade do objeto < 600 mm

- espaçamento entre pontos de fixação > 750 mm

A fixação das cargas deverá ser feita com pelo menos duas buchas plásticas para chapas.

Para cargas acima de 0,7 kN/m até 1,5 kN/m estas devem ser fixadas em suporte ou em travessas fixadas nos montantes da parede.

Estas recomendações se aplicam também a qualquer elemento de comunicação visual que venha a ser fixado na parede de gesso acartonado.

• DIVISÓRIAS INDUSTRIAIS COM VIDRO

Painéis fabricados em estrutura de aço, com painel e estrutura na cor branca.

o APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Aplicados na área administrativa.

Os painéis serão montados pelo próprio Fabricante, não se admitindo outro procedimento.

Sua colocação será efetuada somente após o término de todos os serviços no local onde será instalado.

5.11. Vidraçaria

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VIDRO PLANO 4mm

• MATERIAIS:

o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente polida, de qualidade tipo A, conforme as normas da ABNT (EB 92/95) Espessura de 4mm..

o Massa para assentamento de composto elástico, não oxidável ou neoprene.

o Película azul

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As chapas não deverão apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe.

As chapas serão assentadas na massa sobre calços adequados, de maneira a se obter perfeito alinhamento em relação aos caixilhos. Posteriormente, serão fixadas com baguetes, pelo lado interno.

As chapas aplicadas em caixilhos e em contato com o meio exterior, devem ser colocadas de maneira que apresentem estanqueidade à água e ao vento.

Todas as chapas receberão uma aplicação de pelicula na cor azul conforme definido em projeto ou pela fiscalização.

VIDRO PLANO TEMPERADO

• MATERIAIS:

o Vidro recozido, plano, liso, transparente, incolor, com superfície perfeitamente polida, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de têmpera. Espessura de 10mm, salvo indicação contrária no Projeto de Arquitetura.

o Ferragens fornecidas pela fabricante.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

O fornecedor escolhido deverá medir todos os vãos a serem instalados os vidros, ficando a cargo dele o reparo de erros eventuais causados por falhas nas medições.

Havendo imperfeições nos arremates, na montagem, ou defeitos de material, a responsabilidade dos reparos ficará a cargo da CONTRATADA.

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ESPELHO:

• MATERIAIS:

o Espelhos cristais liso polido; espessura de 5mm;

o Caixilhos em cantoneiras de alumínio anodizado na cor a ser definida pela fiscalização.

o Massa para assentamento de composto elástico, não oxidável; ou neoprene.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Os espelhos deverão ter o mesmo comprimento das bancadas apresentadas no projeto arquitetônico e altura igual a 1,10m.

Os espelhos não deverão apresentar defeitos de corte e/ou reflexão, nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro.

Os espelhos deverão ser assentados na massa sobre calços adequados, de maneira a se obter alinhamento e prumadas rigorosas em relação aos caixilhos.

5.12. Serralheria

Corrimãos Escadas Internas

• Fornecimento e instalação de corrimãos de aço inox acabamento escovado, com tubos cilíndricos, com diâmetro de 2”, a altura do piso variável de entre 80 a 92 cm, dos segmentos de escada e patamares, contínuo e com extremidades curvas no início e fim das escadas, de forma a dar-lhe continuidade com o primeiro e último degraus, suportes de apoio chumbados nas paredes de alvenaria, dos dois lados dos segmentos de escadas e patamares. Os corrimãos junto a paredes terão afastamento mínimo de 4 cm entre parede e corrimãos, não havendo necessidade de guarda-corpo nem de muretas.

Corrimãos e Guarda-corpos Rampa e Escada Externas

Fornecimento e instalação de corrimãos e guarda-corpos aço inox acabamento escovado, com tubos cilíndricos, com diâmetro 2”, a 90 e a 110 cm de altura do piso dos degraus das escadas e patamares, contínuo e com extremidades curvas no início e fim da escada e da rampa. Suportes de apoio de aço inox escovado com 2” aparafusados no piso de concreto da escada e do piso da rampa e proteção com tubos de aço inox com ½” de diametro conforme detalhes do projeto arquitetônico.

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Escada para acesso ao Barrilete: Em Aço, de acordo com projeto Estrutural e Arquitetônico.

5.13. Bancadas

BANCADA DE GRANITO:

• MATERIAIS:

o Granito aqualux, com acabamento lustrado. Espessura e dimensões constadas nos desenhos do Projeto de Arquitetura.

o Frontispício e arremates, mais recorte para fixação de cuba de louça, quando for o caso, segundo o Projeto de Arquitetura.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As bancadas deverão ser embutidas ou apoiadas em paredes de alvenaria, para obter apoio perfeito.

No caso da bancada possuir arremates e frontispício, as peças serão colocadas entre si utilizando-se adesivos específicos, conforme indicados no item “B”.

A lustração dos granitos é obtida com óxido de alumínio, dando-se o brilho final com óxido de estanho reduzido a pó (potéia) e aplicado com disco de chumbo, ou de feltro.

BANCADAS DE AÇO INOXIDÁVEL

• MATERIAIS: Bancada de aço inoxidável AISI 304/4, concretada, com recorte para fixação de cuba de aço nº 2 e válvula do tipo americana conforme indicado no Projeto de Arquitetura.

• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

As bancadas deverão ser embutidas ou apoiadas em parede de alvenaria para obter-ser apoio perfeito.

Serão utilizadas apenas no laboratório de saúde e área de serviço (bancadas e tanques).

5.14. Diversos

METAIS SANITÁRIOS

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Os registros de gaveta e pressão existentes deverão ser substituídos por registros metálicos novos e seus acabamentos deverão ser do tipo cromado, assim como nos novos ambientes (bwc's e cozinha). As torneiras (todas), devem ser com base em metal e acabamento cromado, idêntico a linha utilizada nos registros.

• Referencia Docol ou similar;

• Válvula de fechamento automático para chuveiro elétrico:

Válvula de fechamento automático para chuveiro elétrico com corpo da válvula integrado a registro de pressão, acionamento manual e ciclo de fechamento de 20 a 50 segundos.

Bitola: 1 ½ “ou 1 ¼” BSP

Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas especificadas pelos fabricantes.

Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.

Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço inox.

• Registro Regulador de Vazão para torneiras e misturadores:

Registro regulador de vazão, torneiras mesa e misturadores de mesa, com possibilidade de regulagem de vazão em função da pressão local, com peneira interna em inox para retenção de detritos.

Bitola: 1/2" BSP,

Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa)

Corpo/Material: Para temperatura até 40◦ C: plástico de engenharia.

Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso privado, coletivo e ou público.

• Torneira de Pia de Cozinha de Mesa:

Torneira de pia de cozinha modelo mesa, tipo bica móvel, com arejador embutido de vazão constante de 6 a 8 litros por minuto.

Bitola: 1/2“ BSP

Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa)

Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre

Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso privado, coletivo e ou público.

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• Torneira de fechamento automático Anti-Vandalismo para Lavatório, com bica longa:

Torneira de fechamento automático para ser embutida na parede, com ciclo de 4 a 10 segundos e com as seguintes características anti-vandalismo:

o Não são permitidos aparelhos que possam ser desrosqueados de conexões do sistema hidráulico, a bica de saída de água deve ser soldada ou colada no corpo da válvula como garantia suplementar de impossibilidade de desmontagem ou furto da mesma.

o A desmontagem dos aparelhos anti-vandalismo e do mecanismo de vedação somente poderá ser feita através de chaves especiais fornecidas exclusivamente pelo fabricante, não encontradas no comércio e com dimensões divergentes de chaves padronizadas.

Bitola: 1/2“ BSP

Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas especificadas pelos fabricantes.

Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.

Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço inox.

Obs.: Encontra se em consulta pública nacional o Projeto de Norma 02:110.10-21 – (Aparelhos hidráulicos acionados manualmente e com ciclo de fechamento automático) que substituirá esta especificação na data de sua publicação.

Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso privado, coletivo e ou público.

• Válvula Descarga para limpeza de bacia sanitária com acabamento Anti-Vandalismo:

Válvula de descarga com acionamento manual, registro integrado que permite a regulagem da vazão de descarga para propiciar volume de 6 litros por acionamento e acabamento com as seguintes características anti-vandalismo:

o Não são permitidos aparelhos que possam ser desrosqueados de conexões do sistema hidráulico garantindo a impossibilidade de desmontagem ou furto da mesma.

o A desmontagem dos aparelhos anti-vandalismo e do mecanismo de vedação somente poderá ser feita através de chaves especiais fornecidas

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exclusivamente pelo fabricante, não encontradas no comércio e com dimensões divergentes de chaves padronizadas.

Bitolas: 1 ¼ e 1 ½ “ BSP

Classes de Pressão: 20 a 400 kPa (faixa completa) ou conforme faixas especificadas pelos fabricantes.

Corpo/Material: metálico com acabamento superficial, ligas de cobre.

Botão ou tecla: metálico com acabamento superficial: ligas de cobre ou aço inox, que não permita o aceso ao registro integrado pelo usuário e suporte testes de impacto e peso.

Obs.: Encontra se em elaboração o Projeto de Norma 02:146.15-002 – (Válvula de descarga para limpeza de bacias) que substituirá esta especificação na data de sua publicação.

Aplicação: Os materiais serão utilizados para redução do consumo de água no uso privado, coletivo e ou público.

• Barra de Apoio Tubo de aço inox 1 ½”, com acabamento escovado, nos sanitários para portador de

deficiência. Deverão atender a NBR9050/2004.

• Chuveiro dos Vestiários Ducha thermosystem

-Alimentação: 220 volts; - Potência: 7.700 watts - Pressão de funcionamento: - Mínimas - 3 kpa; - Máximas - 400 kpa; - Disjuntor: 40 A; - Compatibilidade: com disjuntor DR; - Peso aprox. do produto: 1,370 Kg; - Peso aprox. com embalagem: 1,780 Kg; - Dimensões aprox. do produto (L x A x P): 14 x 25 x 39 cm; - Dimensões aprox. com embalagem (L x A x P): 17 x 29 x 53 cm;

LOUÇAS SANITÁRIAS

• Incepa, Celite ou similar;

• Todas as louças sanitárias deverão ser compatíveis com os metais acima especificados;

• Bacias, cubas, mictório e tanque, deverão ser na cor Branca. O banheiro para deficiente deverá receber louças específicas para esse tipo de banheiro.

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• APLICAÇÃO/EXECUÇÃO:

Os aparelhos sanitários deverão ser instalados de acordo como os desenhos cotados do Projeto de Arquitetura.

As peças de embutir coincidirão sempre com um azulejo certo, ficando por cima do fecho de meio azulejo, quando sua altura for inferior a um azulejo inteiro.

As peças de embutir deverão ser fixadas por ocasião do revestimento as paredes. As peças de sobrepor deverão ser fixadas após o revestimento, com buchas plásticas S-6, em alvenaria.

ACESSÓRIOS SANITÁRIOS

As saboneteiras, suportes para toalhas e papel higiênico deverão ser em ABS. Deverão ser colocados em todos os banheiros. Os assentos sanitários deverão ser na cor branca.

PEITORIL

• MATERIAIS: Granito Arabesco, com acabamento lustrado. Espessura de 4 cm e dimensões conforme Projeto de Arquitetura.

• APLICAÇÃO:

Em todas as janelas serão aplicadas peitoril em granito.

Os peitoris deverão ser feitos em granito arabesco, com espessura de 4cm e largura de 10cm, inclinação de 1%, conforme especificado no desenho.

As dimensões deverão ser de acordo com a dimensão das janelas e seguir o detalhamento fornecido.

SOLEIRAS

• MATERIAIS: Granito Branco Itaúnas ou Aqualux, com acabamento lustrado, exceto nas áreas onde for rota de fuga e de acordo com o projeto preventivo contra incêndio, cujo coeficiente de atrito nestes locais deve ser maior ou igual a 0,4, devendo a CONTRATADA apresentar laudo comprobatório expedido por instituição irrefutavelmente idônea.

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• APLICAÇÃO: Serão colocadas soleiras junto às portas de acesso e nos demais locais previstos no Projeto de Arquitetura.

RODAPÉS

• MATERIAIS: Em cerâmica no mesmo padrão do piso especificado, com 9 cm de altura.

• APLICAÇÃO: Em todos os ambientes internos que não receberem azulejos nas paredes. Os mesmos deverão ser embutidos no reboco (paralelos as paredes).

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6. ESPECIFICAÇÃO PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS EXTERNAS

6.1. Generalidades

Os serviços relacionados a seguir referem-se às obras externas a serem executadas em paralelo a construção da edificação.

Como alguns dos serviços se relacionam diretamente com a proteção do terreno onde será construído o prédio, estes poderão ser executados preliminarmente, caso haja necessidade imediata desta proteção.

Os demais serviços, tais como jardins, elementos de paisagismo, etc. deverão ser executados ao final da obra, visando não haver problemas quanto a sua conservação.

6.2. Muro e gradil externo

Serão compostos de mureta e gradil metálico, conforme detalhamento e especificações no item cercas da descrição do paisagismo.

6.3. Calçada Externa

As calçadas externas, caso não existam, ou necessitem serem refeitas, deverão ser executadas de acordo com o Projeto de Paisagismo. Deverá ser respeitada a legislação especifica para deficientes físicos e visuais no que tange aos acessos e materiais a serem empregados.

Cabe a Fiscalização julgar o escopo do serviço da CONTRATADA no tocante à calçada desde que, ao término da obra, esta se apresente em perfeitas condições de uso pelos transeuntes.

6.4. Compartimento para Lixo

Será executado de acordo com o detalhamento constante no Projeto Hidrossanitários.

6.5. Compartimento de Gás

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Será executado de acordo com detalhamento constante no Projeto Preventivo de Incêndio.

6.6. Mastros Metálicos

Serão confeccionados 5 mastros em tubos de ferro galvanizado, sem costura classe leve II. Diâmetros e espessura, de acordo com os detalhes fornecidos.

A pintura será com tinta esmalte na cor especificada no Projeto de Arquitetura. Consultar o item ESMALTE SOBRE FERRO.

A fixação será efetuada em apoio de concreto armado, conforme Caderno de Detalhes de Arquitetura. Este apoio será revestido , em ambas as faces, em reboco. Consultar o item REBOCO PARA PINTURA.

6.7. Bicicletário

Deverá seguir o projeto fornecido.

As peças antes de ser fixadas no piso, serão objeto de vistoria pela Fiscalização, que solicitará o refazimento daquelas que não apresentarem o padrão de qualidade exigido acima.

Deverão ser garantidos, no mínimo, 15 vagas para bicicletas, a construtora poderá propor a substituição do material a ser utilizado, apresentando projeto especifico que deverá ser aprovado pela fiscalização.

6.8. Tubulações e Elementos de Instalações

Todos os tubos, quadros, eletrocalhas, etc, aparentes serão pintados nas cores indicadas nas normas especificas. Nos casos de indefinição das normas deverá ser consultado o autor do projeto.

Os elementos de PVC serão previamente lixados com lixa número 300 e os elementos metálicos receberão o fundo apropriado.

6.9. Limpeza Geral

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Após a conclusão total da obra, a Empreiteira deverá efetuar a sua limpeza geral, colocando-a em condições de uso. Os detritos, equipamentos, ferramentas, instalações auxiliares deverão ser removidos sob sua total responsabilidade.

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7. Descrição dos Projetos de Instalações Prediais

7.1. Disposições Gerais

Todas as normas de instalação dos projetos deverão obedecer às exigências, técnicas das normas brasileiras, ABNT, CONSESSIONÁRIAS, e afins.

Todos os materiais que não estiverem dentro das especificações ou apresentarem algum defeito e que a Fiscalização rejeitar serão imediatamente substituídos, sem ônus para o Proprietário. A CONTRATADA não terá direito a indenização.

Todas as modificações que a CONTRATADA precisar introduzir no projeto já aprovado necessitarão ser analisadas previamente pela Fiscalização, e pelo corpo técnico do Proprietário. Estes entendimentos deverão se realizar somente por escrito.

O funcionamento perfeito das instalações bem como o seu aspecto estético deverão ser observados, pois estes são imprescindíveis à conclusão dos serviços.

No caso de subempreitada, os serviços deverão ser executados por firma especializada nesse tipo de instalação e aprovada pela Fiscalização.

As duvidas, quanto à interpretação dos desenhos e/ou especificações, deverão ser resolvidas pela Fiscalização, e pelo autor do projeto em questão.

A Fiscalização poderá aumentar, reduzir ou modificar as serviços durante o período de construção. Caso tais modificações aumentem ou diminuam o valor do contrato da obra, haverá um prévio acerto com a CONTRATADA, de acordo com o Cronograma físico-financeiro.

7.2. Obrigações da Contratada

Possuir pessoal qualificado para a execução das instalações, bem como um Responsável Técnico, habilitado no CREA, o qual será responsável por todos os serviços contratados.

Efetuar os entendimentos com as Concessionárias, ou com terceiros, a fim de obter a liberação da energia elétrica, abastecimento de água potável, ligações telefônicas e quaisquer outras ligações definitivas.

A CONTRATADA será responsável pela aprovação, aceitação e execução dos projetos juntos aos Órgãos Governamentais e/ou Concessionárias, bem como pagar todas as taxas, emolumentos quaisquer outras despesas concernentes e esta aprovação.

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Retirar da obra, a critério da Fiscalização, todo e qualquer empregado ou subempreiteiro que não demonstre capacidade técnica, ou atue com má conduta na execução dos serviços. Esta retirada deverá ser por escrito e anotada no DIÁRIO DE OBRA.

Terá que fornecer os materiais, equipamentos e mão-de-obra qualificada para o bom andamento dos serviços. Todos os materiais e equipamentos deverão estar dentro das especificações e Normas Técnicas Brasileiras.

Fica por conta da CONTRATADA além da execução da obra, os serviços auxiliares, como fixação de chumbadores, pintura de tubulações expostas, pintura de tampos de caixas de inspeção, abertura de rasgos em alvenaria e lajes, abertura e fechamento de valas e demais serviços de pedreiro e serralheiro, necessário ao bom andamento dos trabalhos.

Ao término da obra a CONTRATADA deverá retirar do local todas as ferramentas, maquinários, entulhos e todo o material, de qualquer natureza, que porventura sobrar após o término dos serviços, deixando assim as dependências da edificação livres de qualquer obstrução.

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8. ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICA/PARA-RAIO/CABEAMENTO ESTRUTURADO.

8.1. Prescrições Gerais

Estas instruções tem por objetivo estabelecer os padrões e procedimentos que devem ser seguidos pelos construtores para a aprovação da execução das instalações prediais, junto aos órgãos competentes, bem como solicitar vistorias de tubulações para cabo e fios telefônicos destinados a serviços de telecomunicações em edifícios.

Estas instruções visam também esclarecer a utilização correta dos materiais ou equipamentos, atendendo de uma forma clara, e de acordo com as normas da ABNT, às necessidades do projeto.

Deve-se estimar a freqüência e a qualidade da manutenção que possam ser regularmente esperadas, tendo em conta o tempo de vida prevista para a instalação. A freqüência e a qualidade da manutenção podem variara de uma parte da instalação para outra, e dependem, por exemplo, da presença de pessoas qualificadas para utilizar o equipamento em serviço normal.

As instalações devem ser selecionadas e instaladas de forma e evitar, durante e após a montagem, quaisquer danos aos cabos em virtude de bordas cortantes ou superfícies abrasivas.

As especificações de instalações elétricas obedecem à norma NBR-5410 e normas complementares pelas quais fixam as condições que devem ser inferior, a 1000 volts em corrente alternada com freqüência inferior a 10.000Hz.

Toda instalação ao ser terminada deve ser verificada e ensaiada de acordo com as prescrições das Normas 5410 da ABNT e complementares na presença da Fiscalização.

As tubulações telefônicas obedecem ao especificado em projeto.

As luminárias deverão ser instaladas de acordo com o projeto elétrico elaborado pelo Engenheiro Lincoln José Rebelo, entretanto, deve-se considerar as luminárias das salas de aula e laboratórios sem aleta.

As tubulações, caixas e conexões serão executadas de forma a facilitar a passagem do cabeamento, a ser executado, a cargo do Proprietário, numa futura etapa.

Em todas as tubulações deverão ser deixados guias de arame galvanizado com folga suficientes para as manobras de enfiamento.

Para o cabeamento estruturado/cftv/alarme deverá ser previsto apenas a execução da infraestrutura.

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8.2. Descrições dos Serviços

As instalações elétricas, cabeamento estruturado, e pára-raio, deverão ser executadas de acordo com o respectivo Projeto e com as especificações descritas. As adequações, caso realmente sejam necessárias, deverão ser comunicadas à Fiscalização para avaliação em conjunto com o autor do projeto. Caso a CONTRATADA ache por bem cobrar por serviços extras resultantes de adequação não comunicadas por escrito à Fiscalização e ao autor do projeto, o Proprietário se reservará o direito de julgar a pertinência do ressarcimento destes serviços.

Todos os equipamentos e materiais devem obedecer às normas aplicáveis da: ABNT, NEC, IEEE, NEMA, ou qualquer outros órgãos competentes estaduais e municipais.

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9. ESPECIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

9.1. Prescrições Gerais

A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o respectivo projeto aprovado pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto, e com as especificações.

Caberá a CONTRATADA todas as providências e ônus para ligação das instalações de água e de esgoto da edificação a rede urbana, inclusive a execução dos ramais externo e aprovação junto às Concessionárias e autoridades competentes.

A CONTRATADA executará os trabalhos complementares ou correlatos das instalações de água e esgoto, tais como: impermeabilização dos reservatórios, abrigo para hidrômetros, abertura e recomposição de rasgos para as canalizações em alvenaria das tubulações aos ramais alimentadores ou de despejo, fixação dos chumbadores, pintura das tubulações e caixas expostas, construções das bases de concreto com amortecimento das vibrações das bombas de recalque e de incêndio, construções dos poços de visita, e todos os serviços que fizerem necessários, inclusos ou não nos projetos.

A CONTRATADA deverá executar os trabalhos conformidade com as normas técnicas vigentes, sendo que os materiais, os serviços e a mão-de-obra deverão ser de primeira qualidade.

9.2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:

As instalações hidro-sanitárias, deverão ser executadas de acordo com o respectivo Projeto e com as especificações descritas. As adequações, caso realmente sejam necessárias, deverão ser comunicadas à Fiscalização para avaliação em conjunto com o autor do projeto. Caso a CONTRATADA ache por bem cobrar por serviços extras resultantes de adequação não comunicadas por escrito à Fiscalização e ao autor do projeto, o Proprietário se reservará o direito de julgar a pertinência do ressarcimento destes serviços.

Todos os equipamentos e materiais devem obedecer às normas aplicáveis da : ABNT, ou qualquer outros órgãos competentes estaduais e municipais.

Conforme projeto nas cozinhas, banheiros ligados ao reservatório, que é alimentado pela rede da casan. As bacias sanitárias e torneiras de jardim, terão ligação simultânea à rede pluvial de reaproveitamento de água. As tubulações de água fria, esgoto e pluvial serão executadas com pvc soldável com adesívo plástico. O sistema pluvial deverá ser reformado e as caixas de passagem devem ser limpas e conectadas ao novo sistema. As calhas do pluvial devem ser impermeabilizadas com mantas asfáltica

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aluminizada 4 mm. A tubulação de água quente deve ser executada impreterivelmente no material indicado em projeto. A drenagem do sistema de refrigeração deve ser ligada a rede pluvial. Água pluvial: Coletada na platibanda e conduzida a rede de aproveitamento. Sifões: Em Plástico Sanfonado, Blukit ou similar.

Todos os drenos de ar condicionado deverão ser embutidos nas paredes e interligados no sistema pluvial.

A Edificação terá sistema de reaproveitamento de água da chuva constituído por:

• 1 caixa d’agua com capacidade de 7.500 l no reservatório superior;

• 2 caixas d’agua com capacidade de 7.500 l cada no reservatório inferior (abaixo da rampa);

• 2 conjuntos de motobomba com 1 de HP cada;

• Filtro de passagem (conjunto areia/carvão ativado marca Jojaco)

• Clorador;

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10. ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS

O presente tem por objetivo apresentar as condições normais de operação a serem mantidas pelo conjunto instalado.

As instalações deverão ser rigorosamente executadas de acordo com o projeto específico aprovado pelo Corpo de Bombeiros e dentro das normas NSCI/SC e ABNT, sendo que esta última somente quando mencionada no projeto a sua utilização.

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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

11. PROJETO PAISAGÍSTICO

11.1. Introdução

O Senac está consolidado no município de Blumenau no segmento de cursos profissionalizantes. Sua fase atual como Faculdade de Tecnologia aponta para os novos rumos da instituição que passará por uma transformação física significativa entre reformas e construção de um novo bloco de salas de aula.

A situação atual do entorno da edificação não possui uma linguagem paisagística específica. Com os processos de reformas dos últimos anos e apesar da manutenção ocorrer de forma regular, o jardim está em desacordo com a instituição. As áreas de estacionamento possuem acabamentos distintos sendo um deles localizado em uma antiga quadra poliesportiva.

O impacto principal do projeto paisagístico será comunicar aos colaboradores, alunos e a comunidade que existe um novo conceito imposto no local. Pretende-se portanto uma nova compreensão da paisagem para este local.

Analizando a visão do Senac que objetiva o seu reconhecimento como referência em ações educacionais e disseminação do conhecimento até 2010, procuramos transformar a paisagem e criar locais dinâmicos e não apenas ornamentais. Isto representa o enfoque da extensão nas instituiçãoes de ensino superior sendo os jardins locais voltados para reflexão, estudo e principalmente disseminação de conhecimento.

11.2. Histórico

Criado em 10 de janeiro de 1946, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac - é uma instituição de educação profissional aberta à toda sociedade.Sua missão é desenvolver pessoas e organizações para o mundo do trabalho, com ações educacionais e disseminando conhecimentos em Comércio de Bens e Serviços.Cabe à Confederação Nacional do Comércio (CNC) sua administração, em cumprimento aos Decretos Leis nºs 8.621 e 8.622, que deram origem a instituição.

Ao longo deste período de atividades, o Senac preparou mais de 40 milhões de pessoas para o setor de Comércio e Serviços, contribuindo para a valorização do trabalhador por meio de sua capacitação profissional em diversas áreas de formação.

Através de diferentes modalidades de ensino, a instituição se faz presente em mais de 1.850 municípios, capacitando para o Mundo do Trabalho cerca de 1,7 milhões de

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brasileiros, a cada ano. Estes números tornam-se completos considerando as 500 unidades operativas por todo território brasileiro, as 60 unidades móveis (caminhões e barcas ) e, principalmente os 16.000 docentes.

O Senac em Santa Catarina: formado por uma rede composta por cinco Faculdades de Tecnologia,14 Centros de Educação Profissional, três Centros Especializados, três Postos Avançados, quatro Carretas,além da Administração Regional.

Estrutura: aproximadamente 22 mil m2 de área construída e um corpo funcional com mais de 1000 colaboradores. Nos municípios e localidades onde não há uma Unidade do Senac, é possível oferecer cursos às comunidades com a utilização do Senac Móvel, 4 carretas com salas equipadas para atender a demanda de alunos nos cursos.

Missão: “O SENAC tem compromisso com o desenvolvimento das pessoas e organizações, promovendo ações educacionais e disseminação do conhecimento”.

Proposta Pedagógica: Centrada no currículo por competência, na qual o aluno nos diversos espaços pedagógicos do SENAC ou instituições parceiras, constrói conhecimento, aliando teoria e prática de forma interativa.

Com essa proposta o aluno tem sua compreensão ampliada do seu “fazer profissional”, desenvolve o senso crítico e sente-se preparado para desafios e incertezas do mundo do trabalho.

11.3. Objetivo

Conceituar os princípios projetuais e apresentar a solução adotada para o projeto paisagístico da sede do SENAC, localizada na esquina com a Avenida Brasil e Rua Bolívia neste município de Blumenau – SC.

11.4. Conceitos e Justificativas

Princípios Projetuais:

• O projeto paisagístico enfoca os seguintes aspectos:

o Comunidade: integrar a edificação ao entorno e intensificar os fluxos de visitação e permanência.

o Edificação: valorizar a fachada antiga e a nova, apontando o processo de transformação da edificação.

o Endomarketing: criar espaços de permanência para colaboradores e alunos. o Institucional: criar alternativas de comunicação para o SENAC, buscando a

sustentabilidade socioambiental.

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o Linguagem do projeto: criar um espaço ambiental de caráter institucional e não apenas de mera ornamentação.

Setorização:

Para facilitar a compreensão das diretrizes projetuais o jardim foi dividido da seguinte forma e critérios:

Setor Paisagístico a (Passeio de entorno);

• A proposta para a calçada de entorno atende os seguintes princípios:

o Legislação: segue as leis e decretos municipais e normas, todas indicadas na Cartilha de Calçadas em Blumenau.

o Custos: conforme Lei Complementar 550/2005, que dispõe sobre a construção de passeios, definida a redução de alíquota do IPTU para imóveis que possuem calçada executada em conformidade com as normas e a publicação da cartilha de calçadas.

o Comunidade: a extensão do passeio está dotada de bancos e lixeiras, bem como atende os requisitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

o Responsabilidade Socioambiental - Pista de caminhada: objetiva otimizar a dinâmica de uso no entorno da edificação. O passeio foi mapeado e inserido marcos de percurso que associados ao uso de cronômetros permitem um acompanhamento individual da evolução do exercício (tempo menor de deslocamento de um trecho mapeado). O nivelamento do local é ideal para o público da terceira idade que dispõe ainda de segurança e controle. Os praticantes que percorrem distâncias maiores podem utilizar o local para o início e/ou fim de suas atividades.

o Segurança: bloquear fluxos de pedestres fora das faixas de segurança utilizando barreiras naturais, melhorando a estética e reduzindo custos eliminando o uso de grades de proteção.

o Estética: aumentar consideravelmente o número de espécies vegetais no entorno, enriquecendo o espaço e criando áreas de permanência para o lazer contemplativo. Otimizar o microclima local.

o Impermeabilização: a calçada atual com ladrilhos hidráulicos impermeabiliza sua extensão. O uso de paver e canteiros criam uma área maior de absorção

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de águas pluviais pelo solo. Objetiva evitar a sobrecarga no sistema de drenagem pluvial (enxurradas). Esta solução é mais equilibrada no sentido de atenuar situações catastróficas como as ocorridas em novembro de 2008.

o Manutenção: o uso de paver favorece a manutenção dos sistemas instalados no subsolo como de tv a cabo, telefonia, águas e esgoto, evitando as quebras de subbase de concreto como o sistema adotado atualmente.

Setor Paisagístico b (Praça);

• A inclusão de um espaço público no local foi baseada na visão de responsabilidade socioambiental:

o Carência no município de áreas públicas (praças);

o Análise do entorno caracterizando ocupação residencial (casas, prédios e região residencial como o Portal da Saxônia, acesso através da Rua Venezuela)

o Proximidade com edificações comerciais (Av. Brasil), durante os intervalos de almoço os funcionários das empresas locais não possuem alternativas de lazer;

o Processo de subutilização atual. Apesar de uma grande área disponível o local não possui equipamentos urbanos, limitando-se a circulação.

• As soluções adotadas enfocam os seguintes aspectos:

o Institucional: o totem de comunicação foi deslocado de sua posição atual a fim de permitir uma visualização mais clara da Av. Brasil; Os mastros de bandeiras estão posicionados ao lado do totem, conferindo a este local um caráter cívico. As bandeiras que possuem movimento chamam mais a atenção para o totem do que isoladas em outro ponto; Inserção da logo do Senac no jardim.

o Responsabilidade socioambiental: o mapa da pista de caminhada está instalado neste local e é o ponto de partida para o trajeto.

o Endomarketing: assim como a comunidade de entorno, os colaboradores e alunos podem usufruir deste espaço.

o Estética: os taludes elevados valorizam as peças instaladas desde a vegetação como o totem e os mastros das bandeiras. Foram utilizadas palmeiras que ampliam a visão da fachada e aumentam a sensação vertical da praça, conferindo-lhe um volume espacial maior.

• Sugestões que podem dinamizar o uso do espaço:

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o Em parceria com cursos da área de saúde, o Senac poderá promover ações sociais neste local como medição de pressão, acompanhamento médico nos exercícios físicos etc. Ao criar datas pré-determinadas o fluxo de visitantes poderá aumentar significativamente.

o A pista de caminhada poderá se transformar em um percurso para as tradicionais corridas de garçons (manifestação cultural encontrada em Balneário de Camboriú e parte do calendário de eventos da cidade). Pode-se realizar provas com os alunos da Faculdade tematizando outras áreas.

o Exposições culturais através de painéis móveis dispostos no local.

o Exposição de trabalhos dos alunos no local.

Setor Paisagístico c (Ilha do Sistema Viário);

Objetiva criar uma extensão da pista de caminhada, otimizando o seu uso e dotando de espécimes vegetais com alto grau de impacto visual, sem obstruir a visão dos motoristas.

Espacialmente a área de entorno da edificação terá uma amplitude maior através do efeito visual da padronização de materiai, acabamentos e vegetação.

Setor Paisagístico d (Estacionamento Fachada Avenida Brasil);

Setor Paisagístico e (Corredor formado pelo bloco antigo e novo); Setor Paisagístico f (Fachada de fundos, formado pelo volume das rampas de

acesso e do bloco a ser construído). Setor Paisagístico g (Fundos do Terreno); Setor Paisagístico h (Fachada da Rua Venezuela); Setor Paisagístico i (Fachada da Rua Bolívia);

Espécies Vegetais

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Todas as espécies foram selecionadas em função de sua adequação com o microclima do local.

Deu-se preferência as espécies nativas da flora brasileira, evitando espécies invasoras que de alguma forma poderiam interferir nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) próximas ao entorno do local (Sustentabilidade Ambiental).

Na inadequação de espécies nacionais seja por adaptação climática ou mesmo por questões mercadológicas (disponibilidade), segue-se a seleção de espécies com menor interferência cuja proliferação necessite de manipulação mecânica e não pela disseminação de sementes através de pássaros e insetos.

Foi considerado a questão de custos em dois aspectos: implantação e manutenção. Optou-se principalmente por espécies perenes que dispensam a troca periódica de mudas. O jardim necessita de trabalhos de manutenção em irrigação, podas, controle de pragas e limpeza excluindo-se a necessidae de aquisições posteriores. São exceção para esta opção algumas floreiras na calçada frontal.

Optou-se em criar espaços de grama mais amplos para a apreciação e valorização das plantas com custos mais elevados. Espécies com custos unitários menores em grandes quantidades atingem o valor da espécie mais cara, sendo este o ponto de equilíbrio do orçamento.

Cada espécie vegetal selecionado possui um efeito psicológico adequado ao setor de sua localização, conforme os capítulos que tratam de sua classificação e descrição.

11.5. Materiais e Orientações

Substratos

Objetiva recobrir áreas dos canteiros em que não haverá pega da grama. Através destes elementos é possível manter a umidade do solo evitando desperdícios de água e compor esteticamente os canteiros.

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Cascas de Pinus: indicadas na área próxima ao restaurante para uma composição mais rústica do canteiro, remetendo a sensação de comida caseira.

Imagem: cascas de pinus

Argila Expandida: solução mais adequada em alternativa para os seixos rolados que possuem processo de extração predatório nos leitos dos rios.

Imagem: argila expandida

Pisos

• Granitos: As placas de granito devem ser provenientes de sobras de recortes do bloco durante a produção de chapas. Neste contexto o custo será reduzido.

Especificação: granito Santa Cecília Light, acabamento: sem polimento.

Imagem: granito Santa Cecília Light

Estacionamento e Calçadas em Paver.

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• Generalidades: Etapas de assentamento do paver:

o Etapa 1: Executar os reforços necessários na base existente conforme cada caso (remoção de solos inservíveis e o reforço da sub-base, conforme indicação do responsável técnico pela execução).

o Etapa 2: Regularização e compactação da base (com placa vibratória em pequenos passeios ou rolo compactador em áreas maiores)

o Etapa 3: Após compactação e regularização da base, colocar pó-de-brita ou areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5cm de material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5cm, para utilizar como guias na hora de reguar.

o Etapa 4: Derramar o pó-de-brita ou areia na área que será reguada, por toda a área que o tubo abranger.

o Etapa 5: Passar uma régua metálica nivelada sobre os dois tubos, fazendo assim um perfeito nivelamento do pó-de-brita.

o Etapa 6: Remoção dos tubos na área reguada.

o Etapa 7: Preenchimento das aberturas deixadas pelo tubo, para evitar tombamento do paver na área trilho após o assentamento.

o Etapa 8: Selecionar o sistema de travamento e iniciar a colocação.

o Etapa 9: Início do assentamento. Em áreas menores como no exemplo abaixo, pode-se utilizar como guia a parede e o meio-fio. Para áreas maiores utilizar linhas guia a cada 2 metros (sentidos transversal e longitudinal do paver) para que não se perca o alinhamento das peças.

o Etapa 10: Assentamento observando que as fugas não ultrapassem 2mm entre as peças, salvo sob recomendação ou indicado em projeto. Um acabamento mais refinado é adotar nas bordas uma “fiada morta”, deixando ao longo do meio-fio e dos demais confinamentos, uma borda com peças inteiras, realizando os recortes internamente a esta borda e não ao longo do meio-fio.

o Etapa 11: Seguir a paginação e cores de acordo com a imagem abaixo.

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o Etapa 12: Utilizar serra policorte para os recortes. Caso seja necessário interromper a colocação em função do término de expediente, executar um confinamento provisório para que ocorra um bom travamento. Passar a placa vibratória 2 vezes em toda a área aplicada. Nesta etapa ocorre o preenchimento das fugas de baixo para cima. (pó-de-brita ou areia).

o Etapa 13: Verificação do preenchimento das fugas após passagem da placa vibratória.

o Etapa 14: Selamento de juntas do pavimento com areia. Passar o vassourão para garantir que todos os vazios fiquem completamente cheios.

o Etapa 15: Passar a placa vibratória 2 vezes para garantir o preenchimento das fugas de cima para baixo.

o Etapa 16: varrer a superfície. Não lavar a área pelo menos durante sete dias. Selamento ocorrerá com as intempéries e circulação normal.

Imagem: etapa 1

Imagem: etapa 2 Imagem: etapa 3

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Imagem: etapa 4

Imagem: etapa 5 Imagem: etapa 6

Imagem: etapa 7

Imagem: etapa 8 Imagem: etapa 9

Imagem: etapa 10

Imagem: etapa 11 Imagem: etapa 12

Imagem: etapa 13

Imagem: etapa 14 Imagem: etapa 15

Imagem: etapa 16 Imagem: etapa 17

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• Especificação

o Piso Calçada: piso intertravado de concreto, dimensões: 6x10x20cm, fabricante: Siemenaus, linha: Holland, PVH-835, cor: diversos, atender as normas NBR 9780 e 9781.

o Piso Estacionamento: piso intertravado de concreto, dimensões: 8x10x20cm, fabricante: Siemenaus, linha: Holland, PVH-835, cor: diversos, atender as normas NBR 9780 e 9781.

o Piso podotátil direcional: piso intertravado de concreto, dimensões: 6x20x20cm, fabricante: Siemenaus, linha: Podotátil Direcional, cor: vermelho, composição: areia, água, cimento e pedrisco, ou fabricante e produto equivalente dentro das normas da NBR9050, NBR9780 e NBR9781.

o Piso podotátil de alerta: piso intertravado de concreto, dimensões: 6x20x20, fabricante: Siemenaus, linha: Podotátil Alerta, cor: vermelho, composição: areia, água, cimento e pedrisco, ou fabricante e produto equivalente dentro das normas da NBR9050, NBR9780 e NBR9781.

Imagem: cor grafite,

fabricante Siemenaus

Imagem: cor natural,

fabricante Siemenaus

Imagem: cor vermelho,

fabricante Siemenaus

Imagem: piso podotátil direcional, cor vermelho,

fabricante Siemenaus

Imagem: piso podotátil alerta, cor vermelho,

fabricante Siemenaus

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Cercas

• Sistema Eurocerk

Especificado para as fachadas principais, o sistema deve receber acabamento em pintura na cor branca para atenuar o impacto visual.

Especificação: sistema Eurocerk modelo multiuso.

Painéis: Painel reversível com pontas salientes de 3 cm na parte inferior ou superior, malha 20 x 5 cm - retangular vertical , fabricado com aço galvanizado a quente com revestimento mínimo de 60 g Zn/m² , O diâmetro do aço é de 5 mm, com tolerância de +/– 0,2 mm após processo de pintura, O aço é eletro-soldado nos sentidos horizontal e vertical, Pintura eletrostática a pó, com tinta poliéster, com camada mínima de 100 mícrons cor branca.

Postes: chapa de aço galvanizada, com revestimento mínimo de 170 g Zn/m² , abertura a cada 10 cm para encaixar os painéis, Perfil triangular de 7 x 7 cm, Espessura da chapa de 2,30 mm, com tolerância de +/– 0,1 mm após o processo de pintura, Pintura eletrostática a pó, com tinta poliéster, com camada mínima de 60 mícrons, cor branca.

Imagem: sistema Eurocerk multiuso

• Sistema Gerdau Opção indicada para os limites laterais e fundos do terreno como alternativa mais econômica.

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Especificação: alambrado com fios de 2,7mm, altura 2m, espaçamento entre fios 10 x 5cm, fabricante Gerdau.

Imagem: alambrado Gerdau

Especificação: mourão de aço 2m70cm com bitola de 1 1/2 x 1/8 , fabricante Gerdau.

Imagem: mourão de aço Gerdau

11.6. Execução de Projeto Paisagístico

Objetiva estabelecer as diretrizes para a execução de serviços de Paisagismo.

Observações Gerais

• Materiais: o Terra de Plantio e Adubos: A terra de plantio será de boa qualidade,

destorroada e armazenada em local designado pela Fiscalização, no local de execução dos serviços e obras. Os adubos orgânicos ou químicos, entregues a granel ou ensacados, serão depositados em local próximo à terra de plantio, sendo prevista uma área para a mistura desses componentes.

o Grama: A grama será fornecida em placa retangulares ou quadradas, com 30 a 40cm de largura ou comprimento e espessura de, no máximo, 5 cm. A terra que a acompanha deverá ter as mesmas características da de plantio. As placas deverão chegar à obra podadas, retificadas, compactadas e empilhadas, com altura máxima de 50 cm, em local próximo à área de utilização, no máximo com um dia de antecedência.

o Ervas, Arbustos e Árvores: Deverá ser verificado o estado das mudas, respectivos torrões e embalagens, para maior garantia do plantio. Todas as

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mudas com má formação, as atacadas por pragas e doenças, bem como aquelas com raizame abalado pela quebra de torrões serão rejeitadas. Se o período de espera das mudas for maior que 2 ou 3 dias, será providenciada uma cobertura ripada, ou tela (50% de sombra), impedindo a incidência direta do sol nas mudas.

o Água para Irrigação: A água utilizada na irrigação será limpa, isenta de substâncias nocivas e prejudiciais à terra e às plantas.

• Processo Executivo

o Preparo do Terreno para Plantio

Limpeza: O terreno destinado ao plantio será inicialmente limpo de todo o material prejudicial ao desenvolvimento e manutenção da vegetação, removendo-se tocos, materiais não biodegradáveis, materiais ferruginosos e outros. Os entulhos e pedras serão removidos ou cobertos por uma camada de aterro ou areia de, no mínimo, 30 cm de espessura. No caso de se utilizar o processo de aterro dos entulhos, o nível final do terreno deverá coincidir com o indicado no projeto, considerando o acréscimo da terra de plantio na espessura especificada. A vegetação daninha será totalmente erradicada das áreas de plantio.

Outros Cuidados:

As áreas de demolição, ou as áreas de plantio que tenham sido eventualmente compactadas durante a execução dos serviços e obras deverão ser submetidas a uma aragem profunda.

Os taludes resultantes de cortes serão levemente escarificados, de modo a evitar a erosão antes da colocação da terra de plantio. Para assegurar uma boa drenagem, os canteiros receberão, antes da terra de plantio, um lastro de brita de 10 cm de espessura e uma camada de 5 cm de espessura de areia grossa.

As covas para árvores e arbustos serão abertas nas dimensões indicadas no projeto. De conformidade com a escala dos serviços, a abertura será realizada por meio de operações manuais ou através de utilização de trados. No caso de utilização de trados, o espelhamento das covas será desfeito com ferramentas manuais, de modo a permitir o livre movimento da água entre a terra de preenchimento e o solo original. A abertura das covas deverá ser realizada alguns dias antes do plantio, a fim de permitir a sua inoculação por microorganismos.

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• Preparo da Terra de Plantio

Adubos Orgânicos

A terra de plantio utilizada no preenchimento das jardineiras e das covas das árvores será enriquecida com adubos orgânicos na seguinte composição:

· 75 % do volume: terra vegetal ( de superfície);

· 20 % do volume: terra neutra (de subsolo);

· 5 % do volume: esterco de curral curtido ou composto orgânico.

Desde que tenha sido reservada em quantidade suficiente no local dos serviços e obras, a terra vegetal poderá compor até 95% do volume da terra de plantio.

Adubos Químicos

O enriquecimento com adubos químicos da terra de plantio de grandes áreas será realizado através de análise que determinará o balanceamento da fórmula deste adubo. Não havendo possibilidade de se proceder à análise, poderá ser utilizada a seguinte composição:

Canteiros de Ervas e Gramados

Quantidade de adubos químicos por m3 de terra de plantio:

· Farinha de ossos ou fosfato de rochas: 200g;

· Superfosfato simples: 100g;

· Cloreto de potássio: 50g.

Covas para Árvores e Arbustos

Quantidade de adubos químicos por m3 de terra de plantio:

· Salitre do Chile ou adubo nitrogenado: 50g;

· Farinha de ossos ou fosfato de rochas: 200g;

· Superfosfato simples: 200g;

· Cloreto de potássio: 50g.

Os adubos químicos deverão ser devidamente misturados à terra de plantio.

Correção de Acidez de Solo

A acidez do solo será corrigida com a aplicação de calcário dolomítico no terreno, segundo as seguintes indicações:

· época: 20 dias antes da aplicação de adubos, a fim de evitar a inibição da ação dos adubos;

· forma de aplicação: diretamente sobre as superfícies que requeiram este cuidado, inclusive taludes;

· quantidades: 300 g/m2 de área.

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• Plantio

Canteiros de Ervas e Jardineiras (Canteiros sobre Lajes)

Os canteiros de ervas e jardineiras receberão a terra de plantio na espessura indicada no projeto, sobre lastro de brita e areia para drenagem. Antes de se proceder ao plantio das espécies, a terra será destorroada e a superfície nivelada. O espaçamento e locação das espécies obedecerá às especificações do projeto.

Gramados O plantio de gramado poderá ser realizado por três processos usuais:

· placas;

· estolões (grama repicada);

· hidrossemeaduras.

Plantio por Placas

Após a colocação da terra de plantio, normalmente uma camada de 5 a 10 cm de espessura, as placas serão assentadas por justaposição. No caso de serem aplicadas em taludes de inclinação acentuada, cada placa será piqueteada, a fim de evitar o seu deslizamento.

Plantio por Estolões

O plantio de estolões obedecerá aos espaçamentos indicados nas especificações do projeto. No caso de plantio por estolões ou por placas, os gramados receberão após o plantio uma camada de terra de cobertura, de espessura aproximada de 2 cm, a fim de regularizar preencher os

interstícios entre as placas ou estolões. Colocada a terra de cobertura, proceder-se-á à sua compactação. No caso de taludes de grande declive, não será utilizada a camada de cobertura. Neste caso, recomenda-se a aplicação de adubo à base de NPK líquido.

Plantio por Hidrossemeadura

Neste caso não será necessária a aplicação da terra de plantio. A composição de adubos e mesmo o consorciamento de espécies diversas seguirá as proporções indicadas nas especificações do projeto.

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• Árvores e Arbustos

Época de plantio a época mais apropriada para o plantio é o período das chuvas. O plantio será realizado, de preferência, em dias encobertos e nas horas de temperatura mais amena, até às 10 horas manhã ou após às 17 horas da tarde.

Cuidados Preliminares

Na véspera do plantio, as mudas receberão rega abundante. Durante o plantio, as embalagens e acondicionantes, como latas, sacos de papel ou plásticos, serão cuidadosamente removidos, de modo a afetar o raizame das mudas.

Assentamento nas Covas

O colo da planta, situado no limite entre as raízes e o tronco, será ajustado de forma a ficar localizado ao nível do terreno. O tutor será assentado antes do preenchimento total da cova, de modo a evitar danos no torrão durante o assentamento. Completado o preenchimento da cova, a terra será compactada com cuidado, a fim de não afetar o torrão.

Após o plantio das mudas, deverá ser formada ao redor das covas uma bacia ou coroa destinada a reter a água das chuvas ou regas. As covas serão localizadas a uma distância mínima de 2 m entre si.

Tutores

Cada árvore será fixada a um tutor de madeira ou bambu de 2 m de altura, de modo a evitar abalos pelo vento.

O amarrilho será efetuado com fios de ráfia ou barbante, jamais de arame), interligando a planta e o tutor por uma laçada folgada, em forma de 8.

• Recebimento

Todos os fornecimentos estarão sujeitos ao exame da Fiscalização, a fim de verificar se todos os requisitos estabelecidos no projeto foram cumpridos pela Contratada.

A proteção e manutenção das áreas de plantio será de responsabilidade da Contratada, por um período de tempo de, no mínimo, de três meses após o recebimento.

Após esse período, será verificado o estado geral das áreas plantadas quanto à necessidade de substituição de mudas não vingadas e de restauração de áreas danificadas, os serviços poderão ser aceitos.

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• Herbáceas

Imagem HER1: Zoysia japonica Imagem HER2: xx

Imagem HER3: Arachis repens Imagem HER4: Pilea microphylla

Imagem HER5: Ophiopogon japonicus Imagem HER6: Monstera deliciosa

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Imagem HER7: Salvia splendens Imagem HER8: Impatiens walleriana

Imagem HER9: Dietes bicolor Imagem HER10: Asparagus densiflorus

Imagem HER11: Arundina bambusifolia “tipo” Imagem HER12: Phormium tenax

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• Arbustos

Imagem ARB1: Lantana Camara Imagem ARB11: Azalea indica “bicolor”

Imagem ARB3: Bougainvillea glabra Imagem ARB4: Buxus sempervirens

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Imagem ARB5: Cotoneaster microphylla Imagem ARB6: Pachystachys lutea

Imagem ARB7: Heliconia rostrata Imagem ARB8: Ixora coccinea “compacta”

Imagem ARB9: Azalea indica “alba” Imagem ARB10: Azalea indica “tipo”

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• Árvores

Imagem ARB1: Tibouchina granulosa Imagem ARB2: Tibouchina mutabilis

Imagem ARB3: Lagerstroemia indica Imagem ARB4: Tabebuia roseo alba

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Imagem ARB5: Tabebuia avellanedae Imagem ARB6: Tabebuia chrysotricha

• Palmeiras

Imagem PAL1: Syagrus romanzoffiana

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• Trepadeiras

Imagem TRE1: Allamanda cathartica Imagem TRE2: Abutilon megapotamicum

• Horta

Imagem Folhas: Lactuca Sativa Imagem Folhas: Tetragonia tetragonioides

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Imagem Folhas: Eruca Sativa Imagem Raízes: Raphanus sativus

Imagem Raízes: Daucus Carota Imagem Pimentas: Capsicum sp

Imagem Temperos: Ocimum basilicum Imagem Folhas: Rosmarinus Officinalis

Imagem Temperos: Petroselinum crispum Imagem Temperos: Origanum vulgare

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• Cuidados após o Plantio Logo após o plantio, tanto no caso de ervas como no de árvores, as mudas deverão

ser submetidas à rega abundante. As regas posteriores, efetuadas até a pega das plantas, serão sempre abundantes para assegurar a umidificação das camadas de solo inferiores ao raizame e evitar a sua má formação, originada de desvios do raizame em busca de umidade. A rega das árvores, caso o plantio não tenha sido efetuado em época de chuva, será diária, por um período mínimo de dois meses após o plantio.

• Normas e Práticas Complementares

A execução de serviços de Paisagismo deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:

o Normas da ABNT e do INMETRO;

o Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais;

o Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.

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11.7. Quantitativo Projeto Paisagístico

HERBÁCEAS

CÓD NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR QTDE PORTE PLANTIO

ESPAÇAMENTO

HE1 Zoysia japônica Grama-esmeralda

636,25m2 --- leivas

HE2 Axonopus

compressus

Grama-São-Carlos

223,14m2 --- leivas

HE3 Arachis repens Amendoim-rasteiro

230,30m2 cx com 15pçs 0,15m

HE4 Pilea Microphylla Brilhantina 655 cx com 15pçs 0,30m

HE5 Ophiopogon

japonicus

Grama-preta 11,45m2 cx com leiva 0,07m

HE6 Monstera deliciosa Costela-de-adão 32 0,50m indicado

HE7 Sálvia splendens Sangue-de-adão 326 cx com 15pçs 0,17m

HE Impatiens walleriana Beijo-turco 121 cx com 15pçs 0,17m

HE9 Dietes bicolor Moréia bicolor 135 Torrão h=0,50m

indicado

HE10 Asparagus

densiflorus

Aspargo-rabo-de-gato

6 0,50m indicado

HE11 Arundina

bambusifolia “tipo”

Orquídea-bambu 129 3lt / h=0,90m 0,50m

HE12 Phormium tenax Fórmio 49 0,50m indicado

ARBUSTOS

AB1 Lantana camara Lantana-cambará 114 0,50m indicado

AB2 Bambusa gracilis Bambusinho 46 0,80m indicado

AB3 Bougainvillaea glabra Primavera 3 8 lt / h=1,10m

indicado

AB4 Buxus sempervirens Buxinho 35 0,50m indicado

AB5 Cotoneaster microphylla Cotoneáster-da-folha-miúda

23 0,30m indicado

AB6 Pachystachys lutea Camarão amarelo 112 0,20m indicado

AB7 Heliconia rostrata Helicônia 12 5lt / h=0,80m

indicado

AB8 Ixora coccinea

“compacta”

mini-ixora 44 0,20m indicado

AB9 Azalea indica “alba” Azaléia-branca 24 0,50m indicado

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AB10 Azalea indica “tipo” Azaléia-roxa 80 0,50m indicado

AB11 Azalea indica “bicolor” Azaléia-rosa 57 0,30m indicado

ÁRVORES

AV1 Tibouchina granulosa Quaresmeira 4 1,80m indicado

AV2 Tibouchina mutabilis Mancá-da-serra 3 1,80m indicado

AV3 Lagerstroemia indica Extremosa 15 1,80m indicado

AV4 Tabebuia roseo alaba Ipê-branco 2 3,20m indicado

AV5 Tabebuia avellanedae Ipê-roxo 8 3,20m indicado

AV6 Tabebuia chrysotricha Ipê-amarelo 1 3,20m indicado

AV7 Ravenala

madagascariensis

Árvore do Viajante 6 3m indicado

AV8 Triplaris brasiliana Pau-formiga 4 3,20m indicado

TREPADEIRAS

TRE1 Allamanda cathartica Alamanda-amarela 9 0,50m Indicado

TRE2 Abutilon megapotamicum Lanterna-japonesa 2 0,50m indicado

PALMEIRAS

PA1 Syagrus romanzoffiana Jerivá 28 4m indicado

PA2 Dypsis madagascariensis Palmeira-areca-de-locuba

7 3,50m indicado

HORTA

H1 Eruca sativa Folhas Rúcula 16 Muda 0,15m

H2 Tetragonia tetragonioides Folhas Espinafre 3 Muda 0,50m

H3 Lactuca sativa Folhas Alface 15 Muda 0,20m

H4 Daucus carota Raízes Cenoura 24 Muda 0,10m

H5 Raphanus sativus Raízes Rabanete 24 Muda 0,10m

H6 Ocimum basilicum Temperos Manjericão 4 Muda 0,40m

H7 Rosmarinus Officinalis Temperos Alecrim 4 Muda 0,40m

H8 Origanum vulgare Temperos Orégano 7 Muda 0,20m

H9 Petroselinum crispum Temperos Salsinha 13 Muda 0,10m

H10 Capsicum sp Pimentas Pimenta 1 Muda indicado

11.8. Equipamentos e insumos

ITEM DESCRIÇÃO QTDE

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1 Bancos Padrão PMB 13

2 Lixeiras Padrão PMB 8

3 Marco pista de caminhada 5

4 Painel pista de caminhada 1

5 Mesa com banco fixo de madeira 1

6 Bancos Internos 10

7 Lixeiras Internas 4

9 Bancada de madeira, largura 50cm (área de bancada) 9,87m2

10 Banquetas de madeira 19

12 Separador de grama (com cálculo de recorte de 10% +) 26m

13 Tubo de concreto diâmetro 80cm 78

14 Mourão de Aço Gerdau 49

15 Tela de Aço Gerdau 141,02m

16 Poste Eurocerk 84

17 Tela Eurocerk 185,28m

18 Portão de correr 2 folhas Eurocek automatizado (acesso veículos de passeio) 1

19 Portão de abrir 2 folhas Eurocerk (acesso principal pedestres) 1

20 Portão de correr 1 folha Eurocerk (acesso pedestres administração) 1

21 Portão de correr 1 folha Eurocerk (acesso veículos de carga) 1

22 Portão de abrir 1 folha Eurocerk (acesso pedestres lixo) 1

23 Troncos de Eucalypto 48

24 Troncos de Eucalypto horta 42

25 Paver 1.142,13m2

26 Paver Guia podotátil 607 (40x40cm)

27 Paver Alerta 72 (40x40cm)

28 Piso Estacionamento (Paver)* 3.028,67m2

29 Pó de brita sub-base (10cm) 302,86m3

30 Placas de granito amarelo icaraí (70x30cm) 27

32 Barro (considerando base de 10cm em todos as áreas e volumes dos taludes) 268,78m3

33 Pó de brita pista de caminhada e acesso ETE (10cm) 7,97m3

34 Argila expandida 13,27m2

35 Cascas de pinus 14,50m2

36 Serragem – horta e jardim 17 – camada de 2cm 0,8646m3

*Observações: o acabamento do estacionamento foi considerado em paver em função da padronização de materiais, porém a definir pelo projeto arquitetônico. Não foram contabilizadas as áreas do Bicicletário e

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Abrigo de Gás tendo em vista uma indefinição de áreas na sobreposição das implantações recebidas.

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