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Memórias de um guarda costas 15

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O livro “Memórias de um Guarda-Costas” descreve de modo empolgante e peculiar, não apenas a trajetória profissional e os pontos técnicos do cotidiano desse guarda-costas, mas principalmente, da sua narração emocionada sobre o extraordinário, porém, pouco conhecido lado, do gigantesco bastidor da turnê mundial, de um dos artistas que mais lançou encantamento e denotou emoção, com o seu extraordinário talento musical.

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São Paulo - 2015

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa AF Capas

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Patrícia de Almeida Murari

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

B198m

Barbosa, Jair Simplício Memórias de um guarda-costas / Jair Simplício Barbosa. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0294-0

1. Barbosa, Jair Simplício. 2. Homens - Brasil - Biografia. 3. Guarda-costas - Brasil - Biografia. I. Título.

15-20544 CDD: 920.71 CDU: 929-005.1

________________________________________________________________03/03/2015 04/03/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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AgrAdecimentos

Sabemos que em nossas vidas precisamos da ajuda de determinadas pessoas livres de interesses ou opiniões pessoais. Sem essas pessoas, muitos projetos da nossa vida exigiriam mais esforço para a concretização de nos-sos objetivos pessoais.

Como em minha vida não é diferente, em reconhe-cimento pelo generoso auxílio de pessoas que comparti-lharam comigo seus conhecimentos e me apoiaram com as suas especialidades e, principalmente, com uma enor-me gratidão e como manifesto do meu profundo apreço que digo a todos vocês, o meu muito obrigado.

Em especial agradeço a:Minha prima Clair de Carvalho, por traduzir de forma

oficial os documentos originais do inglês para o português.A minha amiga Marta Tenório de Souza, por ilustrar

esta minha crônica profissional.E acima de tudo agradeço a DEUS por tudo que me

concedeu. Por todas às coisas que me permitiu concreti-zar e até as coisas em que eu venha a realizar. Agradeço a DEUS por me conceder como meus filhos:

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A linda e primorosa Roanita.O perspicaz e atlético Nicolas.O sensível e amoroso Felipe.E a bela e ousada Vitória.Que só me dão alegria e orgulho.

E ainda, pelo pequeno, porém, com uma grande vontade de conhecer e experimentar a tudo que a vida possa lhe oferecer... O meu neto Caio.

Agradeço a DEUS por minha família e amigos.

Agradeço a DEUS por mais esta realização pessoal, que ao longo do período em que trabalhei, cerca de qua-tro ou seis horas por dia, no relato de minha história, me permitiu materializá-la na forma deste livro.

Em especial agradeço a você leitor, por tomar para si este conjunto de conhecimentos relacionados aos eventos cronológicos da minha trajetória profissional.

A todos, o meu muito obrigado. Desejo a vocês uma agradável leitura!

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APresentAÇÃo

Nascido em 10 de fevereiro de 1969, na bela cidade de Osasco, estado de São Paulo. Orgulhosamente, filho de uma nativa cidadã do estado do Paraná e de um cidadão nato do estado da Bahia. Desde então, vivemos em um bairro chamado Jardim Cipava, no município de Osasco.

Lugar este, onde na primeira época da minha vida e da vida de meu irmão mais velho despertaram em nós as aptidões naturais.

Lugar onde fomos orientados seguindo os padrões de princípios de conduta e a maneira de ver os ideais que ser-vem como base para as raízes da nossa família. Com isso, no decorrer dos anos, fomos aprimorando as nossas facul-dades intelectuais, físicas e o ditame moral da sociedade.

Lugar em que tivemos uma boa educação, tendo como exemplo os bons princípios de nossos pais, e como base as melhores referências religiosas e literárias. Resultan-do com essa ação, na amplitude do nosso conhecimento e a nossa prática aos hábitos sociais e das boas maneiras.

Não sei por quanto tempo viverei, mas se eu viver por mais de cem anos será com uma verdadeira razão

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que me lembrarei de todos aqueles bons momentos de minha infância.

Mas certamente que, de momento a momento o que mais está presente em minhas lembranças são os mo-mentos em que vivi ao lado de meu avô.

É com profundas e dolorosas saudades e com a per-feita clareza que me recordo das qualidades pertinentes ao meu avô.

Um homem negro, alto, olhos acinzentados, de uma elegância esguia, detentor de diversas e admiráveis quali-dades que se adaptara aristocraticamente ao papel de pa-triarca. E é na totalidade do seu perfeito conhecimento, entusiasmo e generosidade que eu atribuo a excepcional e tão eloquente forma que o Sr. Joaquim Antonio Sim-plício de Carvalho comandava e direcionava o nome da nossa família.

Como um ritual diário e quase na totalidade das vezes que ele nos visitava, trazia consigo muita alegria e amor. De forma deliberada, dispensava a maior parte do seu tempo com brincadeiras entre eu e meu irmão.

Mas, tristemente...

Eu ainda era um menino de pouca idade quando, na madrugada de um certo dia, recebemos à trágica notícia.

Vítima de um AVC — Acidente Vascular Cerebral, o meu inesquecível e saudoso avô faleceu. Deixando em mim o prematuro sentimento da descontinuidade dos momentos que nós vivemos juntos.

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Mas, longe desse acontecimento cruel e assolador na história da minha família e, ainda, de modo a resignar-me ao fato que dou destaque especial às constantes recordações ao historicismo da minha infância, onde revejo o que de fato mais me fascinava eram as brincadeiras que eu e meu avô fazíamos com os meus soldadinhos e carrinhos de metal.

Certamente, uma brincadeira comum e habitual para a maioria dos meninos nesta faixa etária.

Mas, na verdade, não é isso que vem ao caso no momento.

Ao refletir de modo geral sobre estas divertidas brinca-deiras, o fato que mais me deixa intrigado é que geralmente eu distribuía e posicionava os brinquedos como se fossem efetuar a identificação e o bloqueio de possíveis perigos.

É como se estivessem tomando medidas preventivas, que consistiam na proteção de vítimas ameaçadas, alguém muito importante ou algo muito valioso.

Ou seja, eu posicionava os brinquedos na forma de comitiva presidencial. (com guarda-costas bem posicio-nados, carros batedores, carros escoltas e evidentemente o carro principal).

Obviamente que na minha infantil conduta era sem nenhum discernimento e muito menos sem o conheci-mento técnico e principalmente o significado das palavras “guarda-costas, batedores ou escolta”.

Habitualmente, em minhas inúmeras brincadeiras eu me colocava sempre nas condições de protetor e raramente nas condições de protegido.

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Sobretudo, para explicar que certamente eu tenha o nato instinto de proteção e acreditando ainda que os especialistas em psicologia possam concordar comigo quando eu digo que:

Durante os meus inocentes sonhos, não obstantes, todos acordados, que ocorriam com as brincadeiras de me-nino, de forma quase natural e já reservada, instalava-se em meu subconsciente, a formação do meu perfil profissional.

Sendo assim, alguns anos mais tarde.

Eu passaria a fazer parte de uma das mais antigas e deslumbrantes categorias profissionais, que com todo o seu modo peculiar e suas particularidades faz-se diferente a tudo: a profissão de guarda-costas.

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Prólogo

A transição profissional

Quando eu tinha 13 anos de idade, um amigo da minha mãe me convidou para trabalhar em sua pequena oficina mecânica de automóveis — no mesmo bairro da minha casa — no município da cidade de Osasco.

Com o passar dos anos...

E por trabalhar ao lado de um homem de excelente hombridade, de costumes simples, com uma respeitável e invejável capacidade decorrente de profundo conheci-mento profissional. Além do seu divino e distinto dom de ensinamento prático. Que, orgulhosa e honradamen-te, me tornei mecânico de automóveis.

Porém,

Por diversas vezes eu me perguntava se havia es-colhido a profissão certa, considerando que trabalhar

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como mecânico de automóveis não me proporcionava o devido encanto e alegria que a função oferece para estes grandiosos profissionais.

Comprovei tal percepção quando estava com os meus dezessete anos de idade quando, em uma agradável tarde de sábado, eu curtia com alguns amigos um passeio por um Shopping Center na cidade de São Paulo. Por um momento observei, passando por mim, um austero e elegante executivo usando um terno de fino corte, bem passado. Tratava-se de um executivo muito conhecido socialmente e muito respeitado no mundo industrial.

Porém, o que mais me chamou a atenção, não foi a figura pública e conhecida do distinto senhor e sim, da imponente equipe formada por três guarda-costas, que o acompanhavam nas condições de (protegido e proteto-res). Estes bem discretamente vinham abrindo caminho pelo aglomerado de pessoas.

Com isso, instantaneamente e como em um passe de mágica aflorou-me a grande admiração e atração por esta belíssima profissão. E, por conseguinte, uma súbita convicção e a incondicional decisão de mudar a minha vida profissional.

E com total desejo e empenho em realizar o meu propósito em tornar-me um guarda-costas que, durante alguns anos, entusiasmadamente frequentei cursos de for-mação e aperfeiçoamento para profissionais de segurança.

Com a pura perspectiva de alcançar a estabilidade do conhecimento perfeito desta categoria profissional. E assim

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me garantir, com a habilitação e qualificação para conquistar um espaço na área profissional que eu mais almejava:

“SEGURANÇA DE PROTEÇÃO EXECUTIVA”.

Portanto, foi somente com os meus vinte e dois anos de idade, quando, finalmente após diversas pesquisas, pro-curas e incessantes investidas, dava início à minha mais nova categoria profissional.

No entanto, coincidência ou não do destino, acreditem...

Foi exatamente no dia 13 de Novembro de 1991. Com base nas leis trabalhistas brasileiras, foi firmado um contrato de trabalho entre eu e o mesmo Shopping Center, onde tudo começou durante um passeio com os amigos em uma tarde de sábado. O referido contrato de trabalho foi firmado com a seguinte nomenclatura profissional:

“INSPETOR DE SEGURANÇA.”

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ePisódio i:

A Dangerous World Tour em São Paulo.

Foi exatamente no mês de Setembro de 1974, ano em que foi realizada no Brasil, a primeira apresentação do grandioso show musical do cantor norte-americano Michael Jackson, que se apresentou durante a sua turnê pela América Latina. Na época Michael tinha apenas 16 anos. Ele cantava e dançava, juntamente com os seus ir-mãos Rebbie, Jackie, Tito e Jermaine. Formando assim, o conhecido e talentoso grupo “The Jackson’s Five”.

Este foi um dos grupos musicais com maior notorie-dade diante da sua autenticidade, de estima popular e de admirável prestígio pelo hemisfério terrestre.

E somente em 27 de Julho de 1992, na cidade de Munique — Alemanha, que o astro deu início às apresentações dos shows, que representavam a sua se-gunda turnê mundial em carreira solo. Apresentações da majestosa turnê mundial denominada: “Dangerous World Tour”.