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Página 1 Boletim 485/14 – Ano VI – 17/03/2014 Menos trabalhadores optaram pela troca de emprego no ano passado Por Arícia Martins | De São Paulo Mesmo com o nível aquecido do mercado de trabalho, menos pessoas trocaram de emprego no ano passado. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, a população ocupada com um ano ou mais de permanência na mesma função nas seis principais regiões metropolitanas do país aumentou 1,9% em 2013, enquanto o total de ocupados com menos de um ano no mesmo posto caiu 4%. Na média anual, a ocupação cresceu 0,7% no período, alta muito menor do que a observada em 2012, de 2,2%, e idêntica à de 2009, quando a geração de empregos foi afetada pela crise. Cálculos com ajuste sazonal dos pesquisadores Rodrigo Leandro de Moura e Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV), mostram que os trabalhadores com mais tempo no mesmo emprego continuam ganhando participação: representavam 82% do total da população ocupada em janeiro, contra 80,1% em igual mês de 2013. Na outra ponta, o percentual daqueles com menos de um ano na mesma colocação diminuiu de 19,8% para 18% na mesma comparação.

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Boletim 485/14 – Ano VI – 17/03/2014

Menos trabalhadores optaram pela troca de emprego n o ano passado Por Arícia Martins | De São Paulo Mesmo com o nível aquecido do mercado de trabalho, menos pessoas trocaram de emprego no ano passado. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, a população ocupada com um ano ou mais de permanência na mesma função nas seis principais regiões metropolitanas do país aumentou 1,9% em 2013, enquanto o total de ocupados com menos de um ano no mesmo posto caiu 4%. Na média anual, a ocupação cresceu 0,7% no período, alta muito menor do que a observada em 2012, de 2,2%, e idêntica à de 2009, quando a geração de empregos foi afetada pela crise. Cálculos com ajuste sazonal dos pesquisadores Rodrigo Leandro de Moura e Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), mostram que os trabalhadores com mais tempo no mesmo emprego continuam ganhando participação: representavam 82% do total da população ocupada em janeiro, contra 80,1% em igual mês de 2013. Na outra ponta, o percentual daqueles com menos de um ano na mesma colocação diminuiu de 19,8% para 18% na mesma comparação.

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Para economistas consultados pelo Valor , o enfraquecimento na dinâmica de criação de vagas e a desaceleração dos ganhos reais de renda motivaram uma postura mais cautelosa dos trabalhadores, que preferiram permanecer em seus empregos. Há ainda, um esforço por parte das empresas em manter seus funcionários, já que, a despeito da perda de fôlego das contratações, a desocupação continua baixa, porque menos pessoas estão procurando trabalho. Para Moura, os empregadores têm evitado fazer demissões devido à falta de mão de obra disponível, mas, por outro lado, a criação mais fraca de vagas diminui o poder de barganha do trabalhador, que prefere ficar em sua função atual do que se arriscar em novo emprego. Essa tendência, diz, é referendada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Segundo os dados do Caged também dessazonalizados pelo Ibre, a taxa de rotatividade da mão de obra formal no país ficou em 4,25% em janeiro. Isso significa que, naquele mês, 4,25% do total de postos de trabalho com carteira assinada trocaram de mão: um trabalhador foi demitido, ou pediu demissão, e outro foi contratado em seu lugar. No mesmo mês do ano passado, esse percentual era um pouco maior (4,38%). A rotatividade menor pode ter resultados positivos para a produtividade, na avaliação de Moura: com a maior estabilidade dos empregados, aumentam as chances de a empresa investir mais nos seus funcionário. No entanto, pondera o pesquisador, as trocas menos frequentes de ocupação também podem ser vistas como um sinal de alerta. "Isso é consequência do fato de que o mercado de trabalho permanece apertado, mas, também, de uma menor geração de empregos e os rendimentos também terem passado a crescer menos", disse. Valdir, de 50 anos, que preferiu não ter seu sobrenome divulgado, tem já há algum tempo vontade de abrir seu próprio negócio, mas afirma que não vai sair, pelo menos este ano, da indústria de calçados onde trabalha como montador, em São Paulo. "Estou velho. A gente não pode ficar se aventurando", afirma ele, que está há cerca de um ano e meio no mesma ocupação e só estudou até a terceira série do ensino fundamental. Antes do emprego atual, Valdir ficou 14 anos em outra pequena fábrica do mesmo ramo, que acabou fechando. "Também tenho medo por causa disso. Quando comecei a trabalhar com calçados, havia mais de 300 fábricas em São Paulo. Hoje, se tiver dez, é muito." O montador levou apenas dois dias para conseguir uma nova ocupação após a demissão, mas seu salário atual é metade do anterior. Mesmo assim, prefere ficar onde está. Para João Saboia, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a elevada rotatividade da mão de obra é um aspecto negativo do mercado de trabalho brasileiro, porque impede que os funcionários criem um vínculo maior com os empregadores. Saboia não vê, porém, o aumento da estabilidade dos ocupados em 2013 como mudança

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estrutural de comportamento dos agentes econômicos. "O mercado ainda está aquecido, mas nitidamente passa por uma fase de esfriamento. Com isso, é natural que a rotatividade diminua, porque há menos novas oportunidades de emprego." Essa tendência deve continuar este ano, na avaliação de Fabio Romão, da LCA Consultores, já que, com a desaceleração prevista para a atividade, a criação de novas vagas terá crescimento ainda mais modesto. Romão lembra que, no ano passado, a taxa de desemprego foi de 5,4%, 0,1 ponto percentual menor do que a de 2012, apenas porque a força de trabalho avançou a um ritmo muito abaixo do padrão histórico e não pressionou o contingente de desempregados. O aumento de 0,7% da população ocupada, por outro lado, denota enfraquecimento dos fundamentos do emprego, diz o economista. Moura, do Ibre-FGV, tem um cenário um pouco diferente para este ano, que será atípico. Segundo o pesquisador, a Copa deve trazer maior dinamismo à geração de empregos temporários, efeito que, mesmo passageiro, pode fazer com que o percentual de funcionários com menor tempo de permanência volte a crescer e, na média, a população ocupada avance um pouco mais do que em 2013. Mesmo assim, o economista avalia que a tendência de longo prazo do mercado de trabalho é de diminuição da rotatividade.

Sentença livra empresa do adicional do FGTS

Advogado Eduardo Pugliese: sentença é importante porque reconhece que o adicional já teria cumprido seu papel

Por Beatriz Olivon | De São Paulo A Intercement, indústria de cimento pertencente ao grupo Camargo Corrêa, obteve sentença que afasta a cobrança do adicional de 10% sobre o valor da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A penalidade é paga pelo empregador em demissões sem justa causa. Até então, outras empresas haviam conseguido apenas tutelas antecipadas (espécie de liminar) contra a cobrança. Cabe recurso.

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Na sentença, o juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, condenou ainda a União a ressarcir os valores pagos nos últimos cinco anos. O montante deverá ser apurado na fase final do processo (liquidação de sentença). O magistrado acatou o argumento de que o adicional já teria cumprido o papel para o qual foi criado. Ele foi fixado em 2001 por meio da Lei Complementar nº 110 com o objetivo de obter recursos para cobrir o rombo dos expurgos inflacionários dos planos Verão (1989) e Collor I (1990). Com o adicional, a multa rescisória, incidente sobre o valor do FGTS depositado na conta do trabalhador e devida na demissão do funcionário, passou de 40% para 50%. Segundo levantamento feito por advogados nos balanços, o FGTS seria superavitário desde 2005. Em janeiro de 2007, foi paga a última parcela dos expurgos. Por essa lógica, não haveria mais necessidade de arrecadação. Em julho de 2013, porém, a presidente Dilma Rousseff vetou um projeto de lei, aprovado pelo Congresso, que extinguia a multa. Inicialmente, o pedido de antecipação de tutela da Intercement havia sido negado. Desta vez, porém, o juiz, com base em precedente de antecipação de tutela favorável à C&A, afastou a cobrança. O Grupo Folha e da Emplavi Realizações Imobiliárias também obtiveram liminares na Justiça. Na decisão favorável à varejista, a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, lembrou o posicionamento do ministro Joaquim Barbosa no julgamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), em junho de 2012, contra a criação do adicional. Na época, o ministro destacou que "a existência da contribuição somente se justifica se preservadas sua destinação e finalidade". A magistrada citou ainda a argumentação usada pela presidente Dilma Rousseff para vetar o projeto de lei que queria extinguir essa cobrança. Na ocasião, a presidente havia defendido que a extinção levaria à redução de investimentos em programas sociais e ações de infraestrutura realizadas por meio do FGTS, particularmente o Programa Minha Casa Minha Vida. Para a juíza, o argumento demonstra que a finalidade original da multa havia se esgotado. Para o advogado da Intercement, Eduardo Pugliese, do escritório Souza, Schneider, Pugliese e Sztokfisz - que também atuou nos casos da C&A, Grupo Folha e Emplavi - a sentença é importante porque reconhece que o adicional já teria cumprido seu papel. A União deverá recorrer da Decisão, segundo o procurador João Batista de Figueiredo, coordenador-geral da representação judicial da Fazenda Nacional nos tribunais superiores. "A jurisprudência dos tribunais superiores é favorável à Fazenda", afirma ele, acrescentando que acredita que a situação não deverá mudar mesmo com o surgimento de uma tese nova sobre o assunto.

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Em 2007 e 2008, muitas empresas ajuizaram ações contra a cobrança, mas só recentemente algumas companhias obtiveram sucesso, de acordo com o advogado Flávio Pires, sócio de trabalhista do Siqueira Castro Advogados. Com os recentes posicionamentos, o número cresceu, na percepção do advogado Ricardo Martins Rodrigues, sócio do escritório Tudisco & Rodrigues Advogados. Não há ainda, porém, manifestação de um tribunal superior sobre a tese da finalidade da multa, lembra Arthur Ferreira Neto, sócio do Veirano Advogados e presidente do Instituto de Estudos Tributários. Há três Adins sobre o assunto em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Destaques Multa do FGTS O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Santa Cruz Futebol Clube a pagar a

multa de 40% sobre o saldo do FGTS ao jogador Fábio Guimarães da Silva (Fábio Saci)

por ter rescindido antecipadamente, sem justa causa, seu contrato de trabalho. O contrato,

por tempo determinado, terminava em dezembro de 2007 e foi rescindido em novembro

daquele ano. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Pernambuco havia indeferido a

verba, entendendo que ele tinha direito apenas à indenização prevista no artigo 479, caput,

da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segundo o qual a rescisão antecipada de

contrato por tempo indeterminado dá direito ao recebimento da remuneração prevista até o

fim acertado. No entanto, a relatora que examinou o recurso do atleta na 8ª Turma do TST,

ministra Dora Maria da Costa, reformou a decisão regional, afirmando que o trabalhador

tem direito à indenização de 40% dos depósitos fundiários, prevista no artigo 18, parágrafo

1º, da Lei nº 8.036, de 1990, quando o empregador o despede de forma imotivada. Trata-

se de indenização relacionada ao tempo de serviço, distinta daquela prevista no artigo 479

da CLT, que tem por fundamento o descumprimento do contrato. A relatora destacou ainda

que o artigo 18 da Lei nº 8.036 não faz distinção entre o empregado contratado por prazo

determinado daquele contratado por prazo indeterminado.

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Contrato clássico de trabalho acabará, prevê OIT

Por Assis Moreira | De Genebra O declínio do contrato com duração indeterminada e a polarização da mão de obra são duas tendências importantes que começam a marcar o mundo do trabalho nos países desenvolvidos e devem se propagar nos emergentes, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O conselho de administração da entidade, reunido esta semana em Genebra, examinará as conclusões de um seminário com governos, acadêmicos e parceiros sociais, que apontou inquietações sobre efeitos desestabilizadores das novas tendências. Primeiro, o contrato de trabalho clássico com duração indeterminada parece ter os dias contados. Esse modelo tinha se tornando a norma desde metade do século passado, oferecia estabilidade e previsibilidade para os trabalhadores e permitia melhorar seu nível de vida em vários paises. Agora, técnicos da OIT constatam que o número de trabalhadores com relação de trabalho permanente continua a diminuir, e outras modalidades se multiplicam, no rastro de desenvolvimento tecnológico, globalização, liberalização comercial, maior concorrência e políticas de austeridade. "O contexto social e economico do trabalho mudou irremediavelmente, e as novas modalidades respondem às necessidades diversas tanto de empresas como de trabalhadores", destaca documento do seminário que o conselho de administração da OIT examinará. "É preciso se adotar um quadro regulamentar e institucional que garanta a proteção e a segurança, sem que seja forçosamente vinculado a um contrato de trabalho clássico". Várias experiências vem sendo estudadas para atenuar os efeitos negativos dessa desregulação. A Itália adotou mais de 40 tipos de contratos de trabalho, para garantir um mínimo de proteção ao trabalho. A Austrália criou novas formas de seguro social, não mais vinculados ao emprego. Vários países procuram facilitar a transição entre empregos. A

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Alemanha criou novas formas de barganha coletiva. O Japão adotou novos modos de resolução de disputa, de forma individual e não mais coletiva. Ocorre que o modelo mais examinado, o "flexi-seguridade" dos países nórdicos, para dar flexibilidade para a empresa demitir e uma proteção ao trabalhador, até agora só foi bem sucedido na Dinamarca. Nem seus vizinhos ricos conseguem garantir o custo desse tipo de programa. E a constatação, inclusive dos empregadores, na OIT é de que "há limites para flexibilidade" no mundo do trabalho. Quanto à polarização da mão de obra, consiste na diminuição da proporção de empregos medianamente qualificados e remunerados. Agora, o emprego parece se concentrar mais no muito qualificado ou no pouco qualificado. A maioria dos trabalhadores, com qualificação média, ou se aperfeiçoa para enfrentar a concorrência do alto ou vai ter de aceitar emprego abaixo de sua capacidade e com salário menor. "O que vai acontecer com a maioria dos trabalhadores, que está no médio da curva?", indaga Roy Chacko, analista da OIT. "Essas questões não aparecem ainda no radar de algumas autoridades, mas em breve vão aparecer. Forças da globalização, tecnologia, transição demográfica e mudança climática vão ter impacto em cada aspecto do mundo do trabalho". A OIT tem alertado que ganhos de produtividade não são repartidos de forma equitativa, abocanhados em grande parte pelos que se encontra no alto da escala de renda. A entidade aponta ainda o super endividamento de famílias e as bolhas especulativas como consequências dessa evolução. O documento que o conselho de administração da OIT examinará diz que as políticas de austeridade, adotadas durante a crise global, prejudicaram os serviços públicos essenciais, transferência sociais e investimentos em infra estrutura, todos com efeitos sobre a renda das famílias pobres. Alerta que os sistemas de seguridade social vem sendo questionados em mais de 80 países, no rastro da crise. E julga que a política de moderação salarial dos últimos dez anos tanto aumentou a desigualdade de renda, como freou o crescimento econômico e pode favorecer tendências deflacionistas, sobretudo na zona do euro. Alerta também que a proliferação de formas de emprego precário atípicos contribuiu para reduzir os salários, enfraqueceu a negociação coletiva e, na prática, negou os direitos fundamentais ao trabalho de uma categoria cada vez maior da mão de obra. "Isso deu espaço a formas extremas de maximização dos lucros, explosão do consumo de produtos de luxo e uma má alocação de recursos para fins especulativos", afirma. (Fonte: Valor Econômico dia 17/03/2014).

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Caso não haja interesse em continuar recebendo esse boletim, favor enviar e-mail para [email protected] , solicitando exclusão.