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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LX - Nº 164 - QUINTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2005 BRASÍLIA-DF

imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22SET2005.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006) PRESIDENTE SEVERINO CAVALCANTI – PP – PE 1º VICE-PRESIDENTE

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LX - Nº 164 - QUINTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2005 BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE SEVERINO CAVALCANTI – PP – PE

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ – PFL – AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA – PP – PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PL – PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB – TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO – PSB – AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO – PMDB – SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PPS – MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER – PDT - MG

CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente, nos termos do art. 48,

inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte

RESOLUÇÃO Nº 60, DE 2005

Institui o Grupo Parlamentar Brasil-Paraguai e dá outras providências.

O Senado Federal resolve:Art. 1º É instituído, como serviço de cooperação interparlamentar, o Grupo Parlamentar Brasil–Para-

guai, com a finalidade de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre seus Poderes Legislativos.Art. 2º O Grupo Parlamentar será integrado por membros do Congresso Nacional que a ele formal-

mente aderirem.Art. 3º O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo regulamento interno ou, na falta deste, pela decisão da

maioria absoluta de seus membros fundadores.Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 21 de setembro de 2005. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado

Federal.

Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte

RESOLUÇÃO Nº 61, DE 2005

Autoriza a União a contratar operação de crédito externo, no valor de até US$1,000,000,000.00 (um bilhão de dólares norte-americanos), de principal, entre a República Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destinada ao finan-ciamento parcial do Programa de Apoio ao Sistema de Proteção Social.

O Senado Federal resolve:Art. 1º É a União autorizada a contratar operação de crédito externo, no valor equivalente a até

US$1,000,000,000.00 (um bilhão de dólares norte-americanos), de principal, entre a República Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Parágrafo único. Os recursos oriundos da operação de crédito a que se refere o caput destinam-se ao financiamento, parcial, do Programa de Apoio ao Sistema de Proteção Social.

Art. 2º A operação de crédito referida no art. 1º desta Resolução contém as seguintes características e condições básicas:

I – devedor: República Federativa do Brasil;II – credor: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID);III – valor do empréstimo: até US$1,000,000,000.00 (um bilhão de dólares norte-americanos);IV – modalidade: empréstimo do mecanismo unimonetário com taxa de juros ajustável;V – prazo de desembolso: mínimo de 3 (três) e máximo de até 4 (quatro) anos a partir da vigência do

Contrato;VI – amortização: 44 (quarenta e quatro) parcelas semestrais, iguais e consecutivas, sendo a primeira

paga após 6 (seis) meses do último desembolso;VII – juros: exigidos semestralmente, com base no custo de captação do BID para empréstimos uni-

monetários, apurados durante os 6 (seis) meses anteriores aos respectivos vencimentos, cuja taxa é calculada com base na Libor semestral projetada para o dólar norte-americano, acrescida de uma margem expressa como percentagem anual de 0,3% (três décimos por cento), para cobertura de despesas administrativas, somada ao custo de mitigação de risco de 0,5% a.a, (cinco décimos por cento ao ano) e subtraída do fundo de custeio do BID para subvenção da Libor de 0,35% a.a, (trinta e cinco centésimos por cento ao ano);

46352 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

VIII – comissão de compromisso: exigida semestralmente nas mesmas datas de pagamento dos juros e calculada com base na taxa de até 0,75% a.a, (setenta e cinco centésimos por cento ao ano) sobre o saldo de-vedor não desembolsado, entrando em vigor 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato. De acordo com a observância das condições do projeto, a comissão será de 0,25% a.a, (vinte e cinco centésimos por cento ao ano), podendo este percentual ser modificado semestralmente pelo BID sem que, em caso algum, possa exceder o percentual previsto de 0,75% a.a, (setenta e cinco centésimos por cento ao ano);

IX – taxa inicial (front-end-fee): 1% (um por cento) sobre o valor do empréstimo, a ser debitada após um semestre da data em que o Contrato entrar em efetividade.

Art. 3º A autorização concedida por esta Resolução deverá ser exercida no prazo de 540 (quinhentos e quarenta) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 21 de setembro de 2005. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado

Federal.

Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte

RESOLUÇÃO Nº 62, DE 2005

Autoriza o Estado do Ceará a contratar operação de crédito externo, com ga-rantia da União, com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no valor de até US$149,750,000.00 (cento e quarenta e nove milhões, setecentos e cinqüenta mil dólares norte-americanos).

O Senado Federal resolve:Art. 1º É o Estado do Ceará autorizado a contratar operação de crédito externo, com garantia da União,

com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no valor de até US$149,750,000.00 (cento e quarenta e nove milhões, setecentos e cinqüenta mil dólares norte-americanos).

Parágrafo único. Os recursos advindos da operação de crédito externo referida no caput destinam-se ao financiamento parcial do Projeto de Apoio à Inclusão Social no Ceará.

Art. 2º A operação de crédito referida no art. 1º deverá ser realizada nas seguintes condições:I – devedor: Estado do Ceará;II – credor: Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD);III – garantidor: República Federativa do Brasil;IV – valor: até US$149,750,000.00 (cento e quarenta e nove milhões, setecentos e cinqüenta mil dó-

lares norte americanos);V – prazo de desembolso: até 31 de dezembro de 2007, com carência de 5 (cinco) anos para cada

desembolso;VI – amortização: cada desembolso será pago em 14 (catorze) parcelas semestrais e consecutivas,

vencendo-se a primeira na 11ª parcela de pagamento dos juros de cada tranche e a última na 24ª parcela de juros da respectiva tranche e limitada a 15 de fevereiro de 2020; os valores de cada parcela serão equivalentes a 1/14 (um catorze avo) de cada desembolso, exceto a última que será equivalente ao valor remanescente;

VII – juros: exigidos semestralmente 15 de fevereiro e 15 de agosto de cada ano, calculados sobre o saldo devedor periódico do empréstimo, a uma taxa anual composta da Libor de 6 (seis) meses e margem (spre-ad) a ser definida na data de assinatura do empréstimo e que vigorará até o encerramento;

VIII – comissão de compromisso: 0,85% a.a, (oitenta e cinco centésimos por cento ao ano) sobre os saldos não desembolsados do empréstimo, exigida semestralmente nas mesmas datas de pagamento dos juros, entrando em vigor 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato, até o quarto ano, e 0,75% a.a, (setenta e cinco centésimos por cento ao ano) em diante;

IX – front-end-fee: 1% (um por cento) sobre o montante total do empréstimo, a ser debitada da Conta do Empréstimo, quando da efetividade do Contrato.

Parágrafo único. As datas de pagamentos do principal e dos encargos financeiros poderão ser altera-das em função da data de assinatura do Contrato de Empréstimo.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46353

Art. 3º É a União autorizada a conceder garantia ao Estado do Ceará na operação de crédito externo referida nesta Resolução.

Parágrafo único. A autorização prevista no caput é condicionada a que o Estado do Ceará celebre contrato com a União para a concessão de contragarantias, sob a forma de vinculação das receitas próprias, das cotas de repartição de receitas de que tratam os arts. 157 e 159, todos da Constituição Federal, e outras em di-reito admitidas, podendo o Governo Federal requerer as transferências de recursos necessários para a cobertura dos compromissos honrados diretamente das contas centralizadoras da arrecadação do Estado.

Art. 4º A autorização concedida por esta Resolução deverá ser exercida no prazo máximo de 540 (qui-nhentos e quarenta) dias, contado a partir de sua publicação.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 21 de setembro de 2005. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado

Federal.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 255ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LE-GISLATURA, EM 21 DE SETEMBRO DE 2005

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

Nº 587/2005 – do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional os atos que autorizam a execução de serviços de radiodifusão comunitária constantes das Portarias nºs 156, 191 e 199, de 2005. ...................................................... 46363

OFÍCIOS

Nº 2.021/05 – Do Senhor Senador Efraim Morais, Primeiro–Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo do Projeto de Lei da Câmara nº 4.957/05. .............................................. 46365

Nº 1.297/05 – Do Senhor Deputado Wilson Santiago, Líder do PMDB – comunicando que o Deputado Marcelo Ortiz passa a integrar o Conse-lho de Ética e Decoro Parlamentar. ....................... 46383

Nº 474/05 – Do Senhor Deputado Rodrigo Maia, Líder do PFL – indicando o Deputado Osó-rio Adriano para integrar a Comissão de Finanças e Tributação. .......................................................... 46383

Nº 475/05 – Do Senhor Deputado Rodrigo Maia, Líder do PFL – indicando o Deputado Osório Adriano para integrar a Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio. .............. 46383

Nº 476/05 – Do Senhor Deputado Rodrigo Maia, Líder do PFL – indicando o Deputado Osório Adriano para integrar a Comissão Especial desti-nada a proferir parecer ao PLP nº 184/04 ............. 46383

Nº 479/05 – Do Senhor Deputado Rodrigo Maia, Líder do PFL – indicando o Deputado Murilo Zauith para integrar o quadro de Vice-Líderes do referido Partido. ..................................................... 46383

Nº 1.071/05 – Do Senhor Deputado José Ja-nene, Líder do PP – indicando o Deputado Ricardo Fiuza para integrar a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ........................................ 46383

Nº 854/05 – Do Senhor Deputado Sandro Mabel, Líder do PL – indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer à PEC nº 7-A/03 . 46384

Nº 926/05 – Do Senhor Deputado Sandro Mabel, Líder do PL – indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 221-A/03 ... 46384

Nº 829/05 – Do Senhor Deputado José Múcio Monteiro, Líder do PTB – indicando os Deputados Paes Landim e Luiz Antonio Fleury para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 358-A/05 ................................................ 46384

46354 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Nº 844/05 – Do Senhor Deputado José Mú-cio Monteiro, Líder do PTB – indicando o Deputado Fernando Gonçalves para integrar a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional. ..................................................... 46384

Nº 50/05 – Do Senhor Deputado Francisco Dornelles, solicitando reconsiderar o despacho aos Projetos de Lei nºs 5.639 e 5.642, de 2005. ......... 46384

Nº 293/05 – Do Senhor Deputado Francisco Appio, comunicando que aceita assumir o mandato de Deputado Federal. ........................................... 46385

COMUNICAÇÃO

– Do Senhor Deputado Osvaldo Reis e outros, comunicando a criação da “Frente Parlamentar pelo Fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural – Extensão Rural Pública”. .......................... 46385

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 455/2005 – Do Sr. Moreira Franco – Dá nova redação ao § 1º art. 37 da Constituição Federal. .... 46387

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 294/2005 – Do Sr. Luiz Bittencourt – Acres-centa alínea j ao inciso I do artigo 1º da Lei Com-plementar nº 64, de 18 de maio de 1990 ( Lei de Inelegibilidade), estabelecendo tal sanção no caso de renúncia ao mandato para fuga de punição por instâncias de apuração de responsabilidade éticas e relativas a decoro parlamentar. .......................... 46389

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 3.221/2005 – Nilson Mourão – Solicita in-formações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome, sobre o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. ........... 46390

Nº 3.222/2005 – Nilson Mourão – Solicita in-formações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome, sobre o Programa Bolsa-Família . ....................................................... 46390

Nº 3.223/2005 – Nilson Mourão – Solicita in-formações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome sobre o Programa Sentinela. ............................................................... 46391

Nº 3.224/2005 – Nilson Mourão – Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde sobre as campanhas preventivas e de erradicação de doenças. ........................................................... 46391

Nº 3.225/2005 – Nilson Mourão – Solicita in-formações ao Sr. Ministro de Estado da Educação sobre o Financiamento Estudantil – FIES. ............ 46391

Nº 3.226/2005 – Luiz Carlos Hauly – Solicita informações ao Ministro da Fazenda sobre o Pro-grama de Financiamento Estudantil – FIES. ......... 46392

Nº 3.227/2005 – Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita ao Ministro de Es-tado do Planejamento, Orçamento e Gestão infor-mações sobre os estudos e soluções propostas

para eventuais pendências funcionais relacionadas aos servidores civis e militares dos ex-Territórios Federais. ............................................................ 46391

Nº 3.228/2005 – Lobbe Neto – Solicita infor-mações ao Sr. Ministro da Saúde sobre os produtos “diet” e “light” que utilizam os elementos: ciclamato de sódio e aspartame. ........................................... 46393

Nº 3.229/2005 – Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita ao Ministro de Es-tado da Fazenda informações sobre os estudos e soluções propostas para eventuais pendências fun-cionais relacionadas aos servidores civis e militares dos ex-Territórios Federais. ................................... 46394

Nº 3.230/2005 – Ronaldo Dimas – Solicita informações ao Ministro da Justiça sobre a movi-mentação das FARC e pessoas ligadas a ela em Território Brasileiro. ................................................ 46394

Nº 3.231/2005 – Celcita Pinheiro – Solicita informação ao Sr. Ministro de Estado dos Transpor-tes sobre a execução das obras de asfaltamento da BR-158. .................................................................. 46395

Nº 3.232/2005 – Leodegar Tiscoski – Solicita informação ao Ministro da Saúde sobre os resulta-dos obtidos por Grupo de Trabalho instituído pela Anvisa para revisar normas sobre embalagens em contrato com alimentos. ......................................... 46396

Nº 3.233/2005 – Moreira Franco – Solicita in-formações ao Sr. Ministro dos Transportes sobre o aumento do pedágio na Ponte Rio-Niterói autoriza-do pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). .................................................................. 46396

Nº 3.234/2005 – José Carlos Aleluia – Solicita informações ao Sr. Ministro da Integração Nacional sobre o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Seten-trional. .................................................................... 46397

Nº 3.235/2005 – José Carlos Aleluia – Solicita ao Ministro de Minas e Energia, Sr. Silas Rondeau Cavalcante Silva, informações a respeito de ativi-dades de produção, refino e comercialização da sociedade de economia mista Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS. .............................................. 46398

Nº 3.236/2005 – Marcelo Ortiz – Solicita in-formações ao Sr Ministro de Estado da Cultura sobre a disparidade de análise entre projetos para captação de recursos via Lei Federal de Incentivo à Cultura. ............................................................... 46399

Nº 3.237/2005 – João Almeida – Solicita ao Senhor Ministro da Fazenda informações sobre o montante anual da compensação fiscal a que se refere o art. 99 da Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997 (Lei Eleitoral) e art. 52, parágrafo único, da Lei nº 9.096 de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos) no período de 2000 a 2004. ..... 46402

Nº 3.239/2005 – Edson Duarte – Solicita in-formações ao Exmo. Sr. Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, sobre o servidor Victor Augustus

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46355

Marin, pesquisador visitante do Setor de Biologia Molecular do INCQS / Fiocruz. .............................. 46403

Nº 3.240/2005 – Edson Duarte – Solicita in-formações ao Exmo. Sr. Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, sobre a servidora Leila Macedo Oda, lotada na Fundação Osvaldo Cruz. ....................... 46403

Nº 3.241/2005 – Edson Duarte – Solicita infor-mações ao Exmo. Sr. Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, sobre patentes de produtos transgênicos. ............. 46404

Nº 3.242/2005 – Edson Duarte – Solicita in-formações ao Exmo. Sr. Ministro da Educação, Fernando Haddad sobre palestras de entidade de-fensora dos transgênicos em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo. .................................... 46405

Nº 3.243/2005 – Edson Duarte – Solicita in-formações à Exma. Sra. Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre palestras de entidade defenso-ra dos transgênicos em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo. .............................................. 46406

Nº 3.244/2005 – Fábio Souto – Solicita infor-mações ao Ministério das Cidades sobre a aplicação de recursos de programas na área de saneamento ambiental no Estado da Bahia. .............................. 46406

Nº 3.245/2005 – Jair Bolsonaro – Solicita in-formações ao Senhor Ministro de Estado da Defesa sobre utilização de aeronaves da Força Aérea Bra-sileira pelo ex-Ministro-Chefe da Casa Civil – José Dirceu. ................................................................... 46407

Nº 3.246/2005 – Renato Cozzolino – Solici-ta informações ao Sr. Ministro da Educação sobre procedimentos de credenciamento, autorização e avaliação de Cursos Superiores em municípios diversos fora de sede da Universidade Estácio de Sá. ................................................................... 46407

Nº 3.247/2005 – Renato Cozzolino – Soli-cita informações ao Sr. Ministro da Justiça sobre licitação de equipamentos e obras para o Instituto Nacional de Criminalística do Departamento de Polícia Federal. ..................................................... 46409

Nº 3.248/2005 – Antonio Carlos Magalhães Neto – Solicita informações ao Sr. Ministro de Es-tado da Defesa referentes à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO). .......... 46410

Nº 3.249/2005 – Gastão Vieira – Solicita ao Sr. Ministro de Educação disponibilizar cópia do convênio celebrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Governo do Estado do Maranhão. .............................................................. 46410

Nº 3.250/2005 – Mário Assad Júnior – Solicita informações ao Ministério da Integração Nacional acerca das providências sobre a prevenção de in-cêndios florestais no Estado de Minas Gerais. ...... 46411

Nº 3.251/2005 – João Magno – Solicita infor-mações ao Senhor Ministro de Estado das Rela-ções Exteriores, Embaixador Celso Amorim, sobre os brasileiros residentes na região dos estados do

Alabama, Mississipi e Louisiana, nos Estados Uni-dos, atingida pelo furacão Katrina. ........................ 46411

Nº 3.267/2005 – Eduardo Sciarra – Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazen-da sobre os contratos assinados entre empresas públicas e a INTERBRAZIL, a partir de janeiro de 2003. ...................................................................... 46412

INDICAÇÕES

Nº 6.116/2005 – Da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministério da Saúde a tomada de pro-vidências a fim de garantir a estrutura para que os postos de saúde, localizados nas reservas indígenas no município de Nhamundá no Baixo Amazonas, possam funcionar de maneira regular. ................. 46412

Nº 6.117/2005 – Da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministério da Saúde a tomada de pro-vidências a fim conter a epidemia de malária que vem se alastrando no estado do Amazonas, em especial na cidade de Manaus. ............................ 46413

Nº 6.118/2005 – Da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministério da Saúde a tomada de pro-vidências a fim regularizar o envio de preservativos para os postos de saúde, no Programa de combate as DST / AIDS nos estados Brasileiros. ............... 46413

Nº 6.119/2005 – Do Sr. João Grandão – Su-gere a formulação e implementação, pelo Ministério da Integração Nacional, de projeto de desenvolvi-mento econômico na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. ................................................................ 46413

Nº 6.120/2005 – Do Sr. João Grandão – Su-gere ao Ministério da Fazenda a necessidade de ser concedida imediata autorização para implanta-ção, pelo Banco do Brasil, da Carteira Agrícola do Município de Itaquiraí – MS. .................................. 46414

Nº 6.121/2005 – Da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministério da Fazenda a adoção de medidas urgentes referentes ao Cadastro do Ex-porta Fácil do Governo Federal. ............................ 46414

Nº 6.122/2005 – Do Sr. Geraldo Resende – Sugere a intervenção do Ministério da Defesa, através do Departamento de Aviação Civil – DAC, Comando da Aeronáutica, propondo a inclusão em seu Orçamento de dotação orçamentária es-pecífica para a proteção da pista e reconstrução da estação do Aeroporto Municipal “Francisco de Mattos Pereira”, em Dourados, Mato Grosso do Sul, além do patrocínio de vistoria que detecte outras necessidades que possam ser supridas, ainda que em convênio com as autoridades públicas municipais e estaduais, em nome da proteção de vidas humanas. ............................................... 46414

Nº 6.123/2005 – Do Sr. Jovair Arantes – Su-gere ao Ministério das Comunicações providências junto à ANATEL, visando a instalação de uma torre de transmissão de telefonia celular, no município de Itarumã, Estado de Goiás. ..................................... 46415

46356 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Nº 6.126/2005 – Do Sr. Carlos Alberto Leréia – Sugere à Ministra-Chefe da Casa Civil emissão de Medida Provisória com o objetivo de estender o prazo de renegociação das dívidas das Prefeituras Municipais. ............................................................. 46416

Nº 6.127/2005 – Do Sr. Davi Alcolumbre – “Su-gere ao Ministério da Educação inclusão de matéria em currículo do ensino médio e fundamental.” ...... 46416

Nº 6.130/2005 – Do Sr. Bismarck Maia – Su-gere ao Poder Executivo a adoção de medidas emergenciais de combate a seca no município de Quixelô, no estado do Ceará. ................................ 46416

Nº 6.131/2005 – Do Sr. Vander Loubet – Suge-re ao Ministério da Justiça sejam enviados recursos para construção de cadeia pública no Município de Dourados – MS. ..................................................... 46417

Nº 6.132/2005 – Do Sr. Marcus Vicente – Su-gere ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sejam os pecuaristas eximidos do pagamento da Taxa de Serviços de Verifica-ção de Instrumentos de Medição, cobrada pelo INMETRO. ......................................................... 46418

REQUERIMENTOS

Nº 3.272/05 – Do Senhor Deputado Mussa Demes, Presidente da Comissão Especial desti-nada a proferir parecer às Proposta de Emenda à Constituição nºs 228-A, 255, 285 e 293, de 2004 (Reforma Tributária), solicitando prorrogação do prazo da referida Comissão. .................................. 46418

Nº 3.277/05 – Do Senhor Deputado João Grandão, Presidente da Comissão Especial desti-nada a proferir parecer à PEC nº 58-A/03 (Aliena-ções de Terra), solicitando prorrogação do prazo da referida Comissão. ................................................. 46418

Nº 3.251/05 – Do Senhor Deputado Wasny de Roure, requerendo a realização de sessão solene em homenagem aos sessenta anos de criação da Fundação de Seguridade Social – GEAP. ............ 46419

S/Nº/05 – Do Senhor Deputado Zequinha Marinho, requerendo que sejam cancelados todos os registros referente à sua filiação ao PMDB na Câmara dos Deputados. ........................................ 46419

SESSÃO SOLENE DE 21-9-2005IV – HomenagemLançamento da Campanha Nacional pelo Ba-

rateamento das Tarifas do Transporte Público Ação Nacional Tarifa Cidadã. .......................................... 46420

PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Compo-sição da Mesa Diretora dos trabalhos. .................. 46420

PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Lança-mento da Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas do Transporte Público Ação Nacional Tarifa Cidadã. ......................................................... 46420

Oradores : INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE), JOSÉ CHAVES (PTB – PE), JACKSON BARRE-TO (PTB – SE), MARCO MAIA (PT – RS), JOSÉ

DIVINO (PMDB – RJ), WALTER BARELLI (PSDB – SP), BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS). ......... 46420

Usou da palavra o Sr. NAZARENO SPOSI-TO NETO STANISLAU AFFONSO, Coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos. ......................... 46430

PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Avocação, pela Câmara dos Deputados, da responsabilidade do debate sobre a redução de tarifas do transporte público. Discussão do tema na Conferência Nacio-nal das Cidades. Agradecimento aos participantes da sessão solene. .................................................. 46431

V – Encerramento2 – ATA DA 256ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LE-GISLATURA, EM 21 DE SETEMBRO DE 2005

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteSESSÃO SOLENE DE 21-9-2005IV – HomenagemHomenagem póstuma ao empresário José

Cutrale Júnior, patrono das indústrias cítricas do Brasil ...................................................................... 46431

PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Compo-sição da Mesa Diretora dos trabalhos. .................. 46432

PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Home-nagem póstuma ao empresário José Cutrale Júnior, patrono das indústrias cítricas do Brasil. ............... 46432

Oradores: NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP), MARCELO BARBIERI (PMDB – SP), MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR), WASNY DE ROURE (PT – DF), XICO GRAZIANO (PSDB – SP), DIMAS RAMALHO (PPS – SP). ......................................... 46432

Usou da palavra o Sr. JOSÉ LUÍS CUTRALE, Diretor-Presidente da empresa Sucocítrico Cutrale Ltda. ....................................................................... 46438

Orador: MARCELO ORTIZ (PV – SP). ....... 46439PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Agrade-

cimento aos participantes na sessão solene. ........ 46440V – Encerramento3 – ATA DA 257ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, ORDUINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 21 DE SETEMBRO DE 2005

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteSESSÃO ORDINÁRIA DE 21-9-2005IV – Pequeno ExpedienteGONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Trans-

curso do 110º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Petrolina, Estado de Pernambuco. .......................................................... 46444

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46357

MANATO (PDT – ES) – Inconsistência de declarações do Sr. Paulo Salim Maluf sobre envol-vimento do Deputado Nilton Baiano em denúncias de corrupção. ......................................................... 46446

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Apoio à concessão de reajuste salarial aos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e do Banco Central do Brasil. ................................... 46446

MAURÍCIO RABELO (PL – TO. Pela ordem.) – Transcurso do Dia do Radialista e do Dia do Fa-zendeiro. ................................................................ 46447

LINCOLN PORTELA (PL – MG) – Oportuni-dade do lançamento da campanha Ação Nacional Tarifa Cidadã, em prol do barateamento das tarifas do transporte público, coordenada pelo Movimen-to Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos. Transcurso do Dia do Ra-dialista. ................................................................ 46447

LUIZ BASSUMA (PT – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Tentativa de assassina-to do Prefeito Ranulfo Sousa Ferreira, do Município de Entre Rios, Estado da Bahia. ............................ 46448

SELMA SCHONS (PT – PR) – Realização, pela Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande, Es-tado do Paraná, de audiência pública para debate da participação popular nas decisões dos Poderes Legislativos. Resultado positivo da criação da Co-missão de Participação Legislativa no âmbito da Câmara dos Deputados. ........................................ 46448

LEONARDO MATTOS (PV – MG) – Transcur-so do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. Reivindicações do segmento nas áreas de saúde e educação. Regulamentação de dispositivos constitucionais concessivos do bene-fício de aposentadoria a deficientes. ..................... 46449

TEREZINHA FERNANDES (PT – MA) – Ins-talação do Consórcio Social da Juventude em São Luís, Estado do Maranhão. .................................... 46449

JÚLIO DELGADO (PSB – MG) – Posiciona-mento do orador sobre a retirada da representação apresentada pelo PTB junto ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra os Deputados Sandro Mabel e José Dirceu. Homenagem póstuma ao ex-Vereador Alfeu Caputo, do Município de São Tiago, Estado de Minas Gerais. ...................................... 46450

LUIZ CARREIRA (PFL – BA) – Sugestões para aperfeiçoamento da Proposta de Emenda à Constituição nº 415, de 2005, sobre a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Edu-cação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. ........................................... 46451

CELCITA PINHEIRO (PFL – MT) – Aprovação, pelo Ministério da Educação, do curso de pós-gra-duação em Ciências Ambientais da Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT. ................... 46452

AIRTON ROVEDA (PTB – PR) – Transcurso do 97º aniversário de emancipação político-adminis-

trativa do Município de São Mateus do Sul, Estado do Paraná. ............................................................. 46453

ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA) – Repúdio à depredação, por populares, de prédios e de viatu-ras de órgãos públicos no Município em Goianésia do Pará, sob alegada falta de segurança. Exigência aos órgãos competentes de identificação e punição dos culpados. ......................................................... 46453

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Urgente re-composição, pelo Governo Federal, do Fundo de Participação dos Municípios – FPM em 1%. ......... 46455

DR. HELENO (PMDB – RJ) – Vantagens ad-vindas da construção da Rodovia Interoceânica. .. 46455

JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ) – Defesa de ampliação, pela Casa, de investigações contra Parlamentares. Urgência na votação da proposta de reforma política. ............................................... 46456

DR. ROSINHA (PT – PR) – Expectativa de renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Urgência na discussão de dispositivos constantes na proposta de reforma política. ................................................................. 46457

VANDERLEI ASSIS (PP – SP) – Convite aos Parlamentares para lançamento da Exposição Quorum II, nas dependências da Casa. Eleição do orador para a Presidência da Frente Parla-mentar em Defesa do Software Livre e da Inclu-são Digital. Artigo sobre alteração do prazo para definição de normas para a campanha eleitoral de 2006, publicado pelo jornal O Globo. Urgên-cia na retomada da discussão de dispositivos da proposta de reforma política. ............................... 46457

SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Congratulações ao Grupo de Comunicação O Dia pelo lançamento do jornal Meia Hora. ..............................................

46458THELMA DE OLIVEIRA (PSDB – MT) – Apoio

à greve dos docentes das instituições federais de ensino superior por reajuste salarial. ..................... 46458

CARLOS NADER (PL – RJ) – Adoção, pelo Prefeito Municipal de Porto Real, Jorge Serfiotis, de política de incentivo à produção de feijão, Estado do Rio de Janeiro. .................................................. 46459

GERALDO RESENDE (PPS – MS) – Irregula-ridades no contrato para recuperação de rodovias, celebrado entre a empresa PETROBRAS Distribui-dora S/A e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. .................................................................... 46459

NELSON BORNIER (PMDB – RJ) – Con-veniência de ampliação dos investimentos gover-namentais na produção de álcool combustível em face da instabilidade do mercado internacional de petróleo. ................................................................. 46460

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL – PE) – Home-nagem póstuma ao artista plástico Cícero Dias ao ensejo do transcurso do centenário de nasci-mento. ................................................................... 46461

46358 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

MARCELO GUIMARÃES FILHO (PL – BA) – Conclusões de encontro realizado pela União dos Municípios da Bahia para debate das condições fi-nanceiras de Prefeituras. Conclamação aos Depu-tados para apreciação de matérias em trâmite na Casa relativas ao aumento dos recursos destinados aos Municípios. ...................................................... 46462

CARLOS SOUZA (PP – AM) – Descaso do Governo Federal com o setor educacional. Protes-to contra a proposta de redução do orçamento do Ministério da Educação para 2006. ....................... 46463

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Baixo índice de venda de livros no Brasil. ................................. 46464

PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM) – Reali-zação de eleições internas pelo Partido dos Traba-lhadores. ............................................................... 46464

PAULO PIMENTA (PT – RS) – Resolução Combinar a correção dos erros com a defesa do PT e do Governo Lula, aprovada pela Comissão Executiva Nacional do PT. Nota Furto do dinheiro na SR – RJ, subscrito pela Federação Nacional dos Policiais Federais. .................................................. 46465

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Con-veniência da revisão do modelo de gestão de ser-viços de dragagem no País. .................................. 46467

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Transcurso do 227º aniversário de fundação do Município de Corumbá, Estado de Mato Grosso do Sul. Criação do Curso de Jornalismo no Centro Universitário da Grande Dourados. Inauguração da Rádio Coração, no Município. Transcurso dos aniversários de funda-ção da Rádio Grande FM e do jornal Diário MS. .. 46468

ZELINDA NOVAES (PFL – BA) – Transcurso do Dia do Radialista. .............................................. 46468

HAMILTON CASARA (PSDB – RO) – Trans-curso do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. ...................................................... 46469

COLBERT MARTINS (PPS – BA) – Fracas-so do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego, lançado pelo Governo Federal. ............ 46470

MOREIRA FRANCO (PMDB – RJ) – Inser-ção de recursos provenientes da arrecadação de impostos na composição do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. ........................................................ 46470

LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO) – Fragi-lidade do sistema partidário brasileiro. Urgência na realização da reforma política. ............................... 46471

RICARDO IZAR (PTB – SP) – Transcurso do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. 46472

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA) – Pro-jeto do Governo do Estado da Bahia de implantação de rota de transporte intermodal para escoamento da produção agropecuária. Realização da 11ª edi-ção do movimento Grito dos Excluídos, com o tema Por Trabalho, Justiça e Vida. Transcurso do 72º ani-

versário de emancipação político-administrativa do Município de Euclides da Cunha. .......................... 46472

MARCELO BARBIERI (PMDB – SP) – Trans-curso do cinqüentenário de criação do Diretório Acadêmico da Fundação Getúlio Vargas e da As-sociação dos ex-Alunos da Getúlio Vargas de São Paulo. ..................................................................... 46476

ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS) – Trans-curso do Dia Nacional de Luta da Pessoa com De-ficiência. Ações do Governo Federal em benefício do segmento. Papel educativo dos personagens Jatobá e Flor da novela América, apresentada pela TV Globo. Liberação de recursos pelo Ministério da Educação para execução de projetos de inclusão de portadores de necessidades especiais no ensino superior. ................................................................. 46477

PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC) – Efei-tos das queimadas sobre a saúde da população acreana. Risco de dizimação da floresta amazô-nica com a prática de queimadas. Imparcialidade nas investigações sobre corrupção e punição dos envolvidos. Apoio à realização da reforma política, especialmente quanto à adoção do financiamento público de campanhas eleitorais. Acerto das políticas públicas do Governo Federal. Apoio ao referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munição no País. Realização de atos públicos pela Frente Parlamentar Brasil sem Armas. ................. 46478

LEANDRO VILELA (PMDB – GO) – Transcur-so do aniversário de emancipação político-adminis-trativa do Município de Caçu, Estado do Goiás. ... 46481

EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB – CE) – Lideran-ça do Estado do Ceará nas exportações de rosas e flores tropicais para o mercado europeu. Realização da 12ª Semana Internacional da Fruticultura, Flori-cultura e Agroindústria em Fortaleza. Investimentos dos floricultores e fruticultores cearenses em tec-nologia e na formação de equipes qualificadas. .... 46481

CELSO RUSSOMANNO (PP – SP) – Regozijo com a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 5.788, de 2001, sobre a instituição do Dia Nacional da Esclerose Múltipla. ................. 46483

LAURA CARNEIRO (PFL – RJ) – Defesa de continuação das negociações entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e representan-tes dos funcionários grevistas da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Rele-vância do Censo Populacional, da Pesquisa Anual de Orçamentos Familiares e do Censo Agropecuário realizados pelo órgão. ........................................... 46483

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-

dem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Lançamento de livro sobre a gestão de Juracy Magalhães à frente da Prefeitura Municipal de For-taleza, Estado do Ceará. ....................................... 46484

JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG) – Realização de efetiva reforma política no País.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46359

Ingerência do Tribunal Superior Eleitoral na com-posição numérica das Câmaras de Vereadores brasileiras. Considerações sobre dispositivos da proposta de reforma político-eleitoral. ................... 46484

MARCELO TEIXEIRA (PMDB – CE. Pela or-dem.) – Apresentação de proposição. Associação ao pronunciamento do Deputado Mauro Benevides. .. 46488

MARCELO GUIMARÃES FILHO (PL – BA – Pela ordem) – Conveniência de apreciação, pela Casa, de propostas de ampliação dos recursos destinados aos Municípios brasileiros. .................. 46488

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Associa-ção da Presidência ao pronunciamento do Deputado Marcelo Guimarães Filho. Solicitação ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de ampliação dos repasses de re-cursos ao Fundo de Participação dos Municípios. 46488

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO. Pela ordem.) – Encaminhamento ao Governo Fe-deral de indicações para exclusão do Estado de Goiás e do Distrito Federal da área alcançada pelo horário de verão e para abertura de linha de cré-dito especial a chacareiros e feirantes destinada a aquisição de veículos utilitários. ............................ 46489

RICARDO BERZOINI (PT – SP) – Votação expressiva do orador na eleição para a presidência do Partido dos Trabalhadores. Responsabilidade de manutenção da presença do PT no cenário nacio-nal. Fortalecimento do partido em virtude da crise política no País. ..................................................... 46489

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO. Pela ordem.) – Despropósito da discussão entre Parlamentares sobre a assunção da presidência de reunião conjunta das CPMIs do Mensalão e dos Correios. ................................................................ 46492

RICARDO BARROS (PP – PR. Pela ordem.) – Solidariedade do Partido Progressista ao Presi-dente Severino Cavalcanti. Expectativa de retomada das votações na Casa. ......................................... 46492

ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG. Pela ordem.) – Apoio ao Prefeito José Augusto Mota Filho, do Município de Berizal, Estado de Minas Gerais. ..... 46493

HENRIQUE AFONSO (PT – AC. Pela ordem.) – Urgente necessidade de ações do Governo Fe-deral para contenção de incêndios nos Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. ......... 46493

CABO JÚLIO (PMDB – MG. Pela ordem.) – Improcedência de denúncia contra o Deputado Nilton Baiano divulgada pela TV Globo. ................ 46493

LAURA CARNEIRO (PFL – RJ. Pela ordem.) – Inconsistência de denúncia de sociedade do Depu-tado Nilton Baiano com o Sr. José Carlos Gratz. ... 46494

MORONI TORGAN (PFL – CE. Pela ordem.) – Inexistência de envolvimento do Deputado Nilton Baiano com o Sr. José Carlos Gratz. ..................... 46494

FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pela ordem.) – Honradez do Deputado Nilton Baiano. ............... 46494

ROSE DE FREITAS (PMDB – ES. Pela ordem.) – Solidariedade ao Deputado Nilton Baiano. ......... 46494

PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Repú-dio à campanha insidiosa contra o Deputado Nilton Baiano. Trajetória política e profissional de Severino Cavalcanti. Balanço de sua atuação na Presidência da Casa. Contestação às denúncias apresentadas por proprietário de restaurante da Câmara dos Deputados. Renúncia ao mandato parlamentar pelo Presidente Severino Cavalcanti. ............................ 46495

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Sus-pensão da sessão por 10 minutos. ........................ 46498

Reabertura dos trabalhos. ............................ 46498Releitura do ato de renúncia do Presidente

Severino Cavalcanti. ............................................. 46498Encaminhamento da matéria à publicação. . 46498Apresentação de proposições: GERALDO

RESENDE, PAULO BAUER, LUIZ BASSUMA, LUCI CHOINACKI, SILVIO TORRES, MARCELO TEIXEI-RA, CARLOS ALBERTO LERÉIA, ZÉ GERALDO, CARLOS SOUZA, VANESSA GRAZZIOTIN, ALICE PORTUGAL, YEDA CRUSIUS, DIMAS RAMALHO, RAUL JUNGMANN, HENRIQUE AFONSO, HEN-RIQUE FONTANA, ALMERINDA DE CARVALHO , JAIR BOLSONARO, CABO JÚLIO, RODRIGO MAIA, BABÁ, CHICO SARDELLI, LAURA CARNEIRO, IVO JOSÉ. ................................................................... 46499

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Dis-

cussão, em turno único, da Medida Provisória nº 255-A, de 2005, que prorroga o prazo para opção pelo regime de Imposto de Renda Retido na Fonte de Pessoa Física dos participantes de planos de benefícios e dá outras providências. ..................... 46505

PAULO LIMA (PMDB – SP) – Questão de ordem sobre os procedimentos adotados para a eleição do novo Presidente da Casa. .................... 46505

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Respos-ta à questão de ordem do Deputado Paulo Lima. 46505

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados ROBSON TUMA (PFL – SP), PAULO LIMA (PMDB – SP). ........................................................ 46506

Usou da palavra para discussão da maté-ria o Sr. Deputado LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR). ..................................................................... 46506

ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP. Como Líder.) – Repúdio a resolução divulgada pelo Dire-tório Nacional do Partido dos Trabalhadores. ....... 46507

Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados RICARDO BARROS (PP – PR), TARCISIO ZIMMERMANN (PT – RS). ................. 46508

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Encer-ramento da discussão. ........................................... 46509

Votação de requerimento de adiamento da votação da matéria por duas sessões. .................. 46509

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados JORGE AL-

46360 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

BERTO (PMDB – SE), COLBERT MARTINS (PPS – BA). ..................................................................... 46509

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado DR. BENEDITO DIAS (PP – AP). .......................... 46509

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado LUIZ SÉRGIO (PT – RJ). . 46510

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Apro-vação do requerimento. ......................................... 46510

Reiteração de convite aos Parlamentares para participação em reunião do Colégio de Líderes para discussão dos procedimentos de eleição do novo Presidente da Câmara dos Deputados. ................. 46510

Anúncio de encerramento da Ordem do Dia. ........................................................................ 46510

JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pela ordem.) – Realização de festividades em comemoração ao aniversário de fundação de Corumbá, Estado de Mato Grosso do Sul. .............................................. 46510

JOÃO ALFREDO (PT – CE – Pela ordem) – Razões do desligamento do orador dos quadros do PT. Anúncio da filiação do Parlamentar ao Par-tido Socialismo e Liberdade – P-SOL. ................... 46510

IVAN RANZOLIN (Sem Partido – SC. Pela or-dem.) – Realização do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Masculino, no Município de Lages, Es-tado de Santa Catarina. ........................................ 46514

BOSCO COSTA (PSDB – SE. Pela ordem.) – Análise da crise política brasileira. ..................... 46514

MAX ROSENMANN (PMDB – PR. Pela or-dem.) – Malversação de recursos públicos destina-dos a treinamento e capacitação de trabalhadores no Estado do Paraná. Necessidade de realização de reforma trabalhista e sindical no País. .............. 46515

ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE. Pela or-dem.) – Transcurso do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. Desempenho do Comitê Paraolímpico Brasileiro. ............................. 46517

MARCELINO FRAGA (PMDB – ES. Pela or-dem.) – Presença no plenário dos Vereadores Sér-gio Meneguelli e Jarjura, do Município de Colatina, Estado do Espírito Santo. ...................................... 46517

DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG. Pela ordem.) – Encontro entre o orador e o Presi-dente da Confederação Nacional da Indústria, Depu-tado Armando Monteiro, para debate da agenda mínima da entidade. Prejuízos causados a setores industriais do Brasil pela importação de produtos chineses. ................................................................ 46517

ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ – Pela ordem) – Matéria Que país você quer?, de autoria da jornalista Raquel Vita, sobre a crise po-lítica no Congresso Nacional, publicada pelo jornal O Dia. ....................................................................

46517ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela ordem.)

– Pedido de representação do INSS nas audiências do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária

de São Miguel do Oeste, Estado de Santa Catari-na. Presença no plenário do ex-Deputado Federal Orlando Camilo Pacheco. ...................................... 46518

SARNEY FILHO (PV – MA. Como Líder.) – Transcurso do Dia Mundial da Árvore. Aumento das taxas de desmatamento na Amazônia. Incên-dio ocorrido no Jardim Botânico de Brasília, Distrito Federal. Ocorrência de queimadas no Estado do Acre. ...................................................................... 46520

BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS. Pela or-dem.) – Transcurso da Semana Nacional de Trânsito. Elevado número de acidentes de trânsito provoca-dos por consumo de bebidas alcoólicas. Relevância dos trabalhos desenvolvidos pela Fundação Thiago Gonzaga para comportamento consciente no trânsi-to. Conveniência da aprovação de projeto de lei, de autoria do orador, acerca da punição a condutores alcoolizados. .......................................................... 46520

ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela or-dem.) – Apoio ao projeto de lei, de autoria do orador, sobre a impossibilidade de renúncia ao mandato no caso de processo por quebra de decoro parlamen-tar ou improbidade administrativa. ......................... 46521

RENATO CASAGRANDE (PSB – ES. Como Líder.) – Acerto da decisão do Presidente Severino Cavalcanti de renúncia ao mandato parlamentar. . 46522

CLAUDIO CAJADO (PFL – BA. Pela ordem.) – Importância do debate para a escolha do novo Presidente da Câmara dos Deputados. Paralisação dos trabalhos na Casa em face da crise política rei-nante no País. ........................................................ 46522

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA. Pela ordem.) – Posicionamento do orador sobre a es-colha do novo Presidente da Casa. Necessidade de estabelecimento de agenda para a Câmara dos Deputados. Conveniência de votação do dispositivo da proposta de reforma tributária sobre o aumento no repasse de recursos para os Municípios brasi-leiros. Presença do orador em encontro da União dos Municípios da Bahia, realizado em Salvador. 46523

GERVÁSIO SILVA (PFL – SC. Pela ordem.) – Divulgação por correio eletrônico de falsa infor-mação sobre a aprovação, pela Casa, do fim do 13º salário. Solicitação à Mesa Diretora de providências sobre o caso. ........................................................ 46524

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta ao Deputado Gervásio Silva. ................................. 46524

MARCELO ORTIZ (PV – SP) – Dever parla-mentar de defesa da Câmara dos Deputados. Acerto da renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Expectativa quanto à escolha do novo Presidente da Casa. ................................ 46524

DIMAS RAMALHO (PPS – SP. Como Líder.) – Posicionamento do orador quanto ao perfil do novo Presidente da Casa. ..................................... 46525

ADÃO PRETTO (PT – RS. Pela ordem.) – Par-ticipação expressiva da militância petista nas elei-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46361

ções internas do Partido dos Trabalhadores. Defesa da punição dos dirigentes do partido envolvidos em irregularidades. ..................................................... 46525

JURANDIR BOIA (PDT – AL. Pela ordem.) – Elevada carga tributária reinante no País. Pre-mência na aprovação da reforma tributária pela Casa. ................................................................. 46526

VIEIRA REIS (PMDB – RJ. Pela ordem.) – Ine-ficácia da área de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. Necessidade de atuação ostensiva e permanente da Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro. ............................................................ 46526

ARY KARA (PTB – SP. Pela ordem.) – Exces-so de multas aplicadas aos condutores de veículos no País. Inexistência de campanhas educativas de trânsito. .................................................................. 46527

ROSE DE FREITAS (PMDB – ES. Pela or-dem.) – Celebração de acordo de cooperação entre a PETROBRAS e a ELETROBRÁS para realização de estudos e empreendimentos na área de produ-ção de energia. ..................................................... 46527

ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem.) – Apre-sentação de requerimento de criação de Comissão Externa para visita ao Município de Goianésia, Es-tado do Pará. Vitória do orador nas eleições para Presidente do PT no Estado. Desempenho do Go-verno Luiz Inácio Lula da Silva. ............................ 46528

PAULO LIMA (PMDB – SP. Pela ordem.) – Re-núncia do Presidente Severino Cavalcanti ao man-dato parlamentar. Necessidade de consenso para a escolha do próximo Presidente da Casa. ........... 46529

PRESIDENTE (Edinho Bez) – Resposta ao pronunciamento do Deputado Paulo Lima. Rigor da Câmara dos Deputados na apuração de irregulari-dades cometidas por seus membros. .................... 46529

TELMA DE SOUZA (PT – SP. Pela ordem.) – Realização de debate sobre a questão do desar-mamento no Brasil, na cidade de Santos, Estado de São Paulo. Realização de audiência na Comissão de Viação e Transportes acerca do setor de marinas e dos terminais marítimos de passageiros. Apoio ao projeto de lei sobre a regulamentação da profissão de marinheiro de esporte e recreio. Participação da oradora na Reunião de Alto Nível da Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas. ......... 46529

JOÃO FONTES (PDT – SE. Pela ordem.) – Renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Necessidade de punição dos Parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção. Envolvimento do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atos ilícitos. ................................ 46531

VICENTINHO (PT – SP. Pela ordem.) – Au-mento do número de empregos no País. Apoio ao projeto de lei sobre a redução dos impostos para a abertura de pequenas e microempresas. Conside-rações acerca do Projeto de Lei nº 5.406, de 2005, sobre a proteção do emprego a pessoas com mais de 35 anos de idade. ............................................. 46531

FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR. Pela ordem.) – Filiação dos ex-Deputados João Batista Fagundes e Júlio Martins ao PFL. ......................... 46532

LUIZ BASSUMA (PT – BA. Pela ordem. Dis-curso retirado pelo orador para revisão.) – Acerto da renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Apresentação de projeto de lei sobre a limitação do tempo de espera em filas para atendimento em cartórios notariais no País. . 46532

CHICO ALENCAR (PT – RJ. Pela ordem.) – Considerações acerca de renúncia do Presiden-te Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Inadmissibilidade moral da utilização do expediente da renúncia para burla a processo de cassação de mandato e conseqüente inelegibilidade do Parla-mentar. Protesto contra a repressão a manifestação de estudantes nas galerias do plenário. ................ 46532

CORIOLANO SALES (PFL – BA. Pela ordem.) – Considerações acerca de renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. ..... 46533

DR. BENEDITO DIAS (PP – AP. Pela ordem.) – Associação ao pronunciamento do Deputado Co-riolano Sales sobre renúncia do Presidente Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Visita do ora-dor ao Comando do 9º Distrito Naval em Manaus, Estado do Amazonas. Relevância do patrulhamento e da segurança da navegação e da prestação de serviços médico-hospitalares na Amazônia a cargo do órgão. ............................................................... 46533

LEONARDO MATTOS (PV – MG. Pela ordem.) – Carta aberta do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ensejo do transcurso do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. ............................................................ 46534

LUCIANA GENRO (Sem Partido – RS. Pela ordem.) – Concessão pelo Tribunal Superior Elei-toral de registro definitivo ao Partido Socialismo e Liberdade – P-SOL. Repúdio às agressões verbais praticadas pelo Deputado Eduardo Valverde contra a Senadora Heloísa Helena. Renúncia do Presiden-te Severino Cavalcanti ao mandato parlamentar. Conveniência de realização de plebiscito sobre a antecipação das eleições. .................................... 46535

BABÁ (Sem Partido – PA. Pela ordem.) – Pre-sença no plenário do Sr. Marcelo Yuka e da Depu-tada Estadual Regina Barata. Agressões verbais proferidas pelo Deputado Eduardo Valverde contra a Senadora Heloísa Helena ................................. 46536

EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela or-dem.) – Esclarecimento sobre discussão ocorrida entre o orador e a Senadora Heloísa Helena. ...... 46537

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO FEU ROSA (PP – ES. Pela ordem.) NO PERÍ-ODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 234, REALIZADA EM 31 DE AGOSTO

46362 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA RE-VISÃO: Prejuízos causados a segmentos econômi-cos do Estado do Espírito Santo pelas variações na tributação de derivados de petróleo entre as unida-des federativas. Necessidade de uniformização da alíquota de ICMS incidente sobre a comercialização de óleo diesel. ....................................................... 46567

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO FEU ROSA (PP – ES) NO PERÍODO DESTI-NADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 241, REALIZADA EM 9 DE SETEMBRO DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Transcurso do cinqüentenário de sacerdócio do Pe. Guido Ceotto, pároco da Igreja da Sagrada Família, em Vitória, Estado do Espírito Santo. .................... 46567

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (PTB – PI. Como Líder.) NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 244, REALIZADA EM 13 DE SE-TEMBRO DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Reunião do Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Carlos Mário Velloso, com corregedores dos Tribunais Regionais Eleito-rais para debate do aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro. Necessidade de agilização dos trabalhos da Justiça Eleitoral. Conveniência de cria-ção de seção específica no Conselho Nacional de Justiça para análise de matérias eleitorais. ........... 46569

4 – ATO DA PRESIDÊNCIA– Efetiva como titular do mandato de Depu-

tado Federal o Senhor Idivar Francisco Appio. ...... 465705 – DECISÕES DO PRESIDENTE– Deixa de receber a denúncia apresentada

pelo Senhor Júlio Cézar Zanluca contra o Presidente da República por crime de responsabilidade. ........ 46571

– Nega seguimento ao Recurso apresentado pelo Senhor Gilson Gomes dos Santos. ................ 46572

– Nega seguimento ao Recurso nº 190/05, apresentado pelo Deputado Onyx Lorenzoni. ....... 46573

– Nega seguimento ao Recurso nº 203/05, apresentado pelo Deputado Sandro Mabel. ......... 46580

Revê o despacho de distribuição aposto ao PLP nº 180/94. ....................................................... 46583

– Responde a Questão de Ordem do Depu-tado Carlos Alberto Leréia. .................................... 46584

– Recebe a Questão de Ordem apresentada pelo Senhor Deputado Fernando Coruja, para, no mérito, responder que, tão logo se verifiquem as condições regimentais de instalação da Comissão prevista no Requerimento de CPI nº 32/03, serão adotadas as providências pertinentes para a sua efetiva constituição. ............................................... 46585

– Recebe a Questão de Ordem nº 580/05 do Senhor Deputado Júlio Delgado, objeto do Recurso nº 196/05, para, no mérito, indeferi-la, por entender restarem cumpridos os procedimentos e trâmites indispensáveis à apreciação da matéria no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, devendo ser mantidas, portanto, as decisões ali adotadas. .......................................................... 46587

– Recebe a Questão de Ordem apresentada pelo Senhor Deputado Marcus Vicente, nos termos do artigo 95 do regimento Interno, para, no mérito, indeferi-la, por ausência de amparo regimental. ... 46597

6 – ERRATAa) Serviço de Publicação no Diário da Câ-

mara dos Deputados (DCD nº 102, de 25-6-05, página 28658, coluna 01). ..................................... 46601

SEÇÃO II

7 – RESENHAS – Da Correspondência Expe-dida e Recebida pela Primeira Secretaria, relativa a Requerimento de Informação e Indicação, no mês de agosto de 2005. ................................................ 46601

8 – MESA9 – LÍDERES E VICE-LÍDERES10 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO11 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Ato de Renúncia do Deputado Severino Ca-valcanti, sairá publicado em suplemento a este Diário.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46363

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 49 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Pas-

sa-se à leitura do expediente.O SR. JACKSON BARRETO, servindo como 1º

Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 587, DE 2005 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 953/2005 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional autorizações para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviços de radiodifusão comunitária, conforme os seguintes atos e entidades:

TVR nº 670/05 – Portaria nº 156, de 16 de fevereiro de 2005 – Associação Rádio Comunitária Cidade Verão, na cidade de Santa Terezinha de Itaipú – PR.

TVR nº 671/05 – Portaria nº 191, de 1º de março de 2005 – Associação Comu-nitária Cidade de Mairinque, na cidade de Mairinque – SP; e

TVR nº 672/05 – Portaria nº 199, de 11 de março de 2005 – Associação Rádio Comunitária Atalaia de Bagé, na cidade de Bagé – RS;

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhadas de

Exposições de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, autorizações às entidades abaixo relacionadas para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviços de radiodifusão comunitária, conforme os seguintes atos:

1 – Portaria nº 156, de 16 de fevereiro de 2005 – Associação Rádio Comunitária Cidade Verão, no município de Santa Terezinha de Itaipú – PR;

2 – Portaria nº 191, de 1º de março de 2005 – Associação Comunitária Cidade de Mairinque, no município de Mairinque – SP; e

3 – Portaria nº 199, de 11 de março de 2005 – Associação Rádio Comunitária Atalaia de Bagé, no município de Bagé – RS.

Brasília, 9 de setembro de 2005. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 161 EM

Brasília, 26 de abril de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

outorga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Rádio Comunitária Cidade Verão FM, no Município de Santa Terezinha de Itaipú, Estado do Paraná, explore o serviço de ra-diodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de ma-neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

Ata da 255ª Sessão, Solene, Matutina, em 21 de setembro de 2005

Presidência dos Srs. Geraldo Resende, 3º Suplente de Secretário; Inácio Arruda, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

46364 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

4. Sobre o caso em espécie, cumpre informar que o Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 83, de 24 de março de 2003, com a finalidade de proceder criteriosa análise dos processos pendentes, referentes à autorização de funcionamento e execução das Rádios Comunitárias, manifestou-se favoravelmen-te ao pleito, constatando a legalidade e a regularidade do Processo Administrativo nº 53740.000648/02, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Eunício Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 156, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53740.000648/02 e do Parecer/MC/Conjur/GAT/Nº 1858 – 1.08/2004, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio Comunitária Cidade Verão, com sede na Rua João XXIII, nº 603 – Centro, no município de Santa Terezi-nha de Itaipú, Estado do Paraná, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 25°26’21“S e longitude em 54°24’08”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição Federal, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Eunício Oliveira.

MC Nº 138 EM

Brasília, 5 de abril de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Cidade de

Mairinque, no município de Mairinque, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de ma-neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, cumpre informar que o Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 83, de 24 de março de 2003, com a finalidade de proceder criteriosa análise dos processos pendentes, referentes à autorização de funcionamento e execução das Rádios Comunitárias, manifestou-se favoravelmen-te ao pleito, constatando a legalidade e a regularidade do Processo Administrativo nº 53830.002807/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Eunício Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 191, DE 1º DE MARÇO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso lido art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53830.002807/98 e do Parecer/MC/Conjur/GAT/nº 151 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária Cidade de Mairinque, com sede na Rua João Guedes do Nascimento, nº 20, Vila Granada, no mu-nicípio de Mairinque, Estado de São Paulo, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46365

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 23°31’54”S e longitude em 47°10’33”W, utilizando a freqüência de 87,5 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Eunício Oliveira.

MC Nº 170 EM

Brasília, 26 de abril de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Rádio Comunitária Atalaia de Bagé, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de ma-neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, cumpre informar que o Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 83, de 24 de março de 2003, com a finalidade de proceder criteriosa análise dos processos pendentes, referentes à autorização de funcionamento e execução das Rádios Comunitárias, manifestou-se favoravelmen-te ao pleito, constatando a legalidade e a regularidade do Processo Administrativo nº 53790.001019/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Eunício Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 199, DE 11 DE MARÇO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53790.001019/98 e do Parecer/MC/Conjur/GAT/Nº 1480 – 1.08/2004, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio Comunitária Atalaia de Bagé, com sede na Avenida General João Telles, nº 1599, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9,612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coorde-nadas geográficas com latitude em 31°19’30”S e longitude em 54°06’07”W, utilizando a freqüência de 104,9MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Eunício Oliveira.

Ofício nº 2.021 (SF)

Brasília, 13 de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Inocêncio OliveiraPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Encaminha autógrafo de Projeto de Lei san-cionado.

Senhor Primeiro-Secretário,Encaminho a Vossa Excelência, para os devidos

fins, o incluso autógrafo do Projeto de Lei da Câmara nº 88, de 2005 (PL nº 4.957, de 2005, nessa Casa), sancionado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República e transformado na Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005, que “dispõe sobre a criação de carreiras e do Plano Especial de Cargos do Depar-tamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT e dá outras providencias.

Atenciosamente, – Senador Efraim Morais, Pri-meiro-Secretário.

46366 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Dispõe sobre a criação de carreiras e do Plano Especial de Cargos do Departa-mento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes – DNIT e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam criadas, para exercício no Depar-

tamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, as carreiras de:

I – Infra-Estrutura de Transportes, composta de cargos de Analista em Infra-Estrutura de Transportes, de nível superior, com atribuições voltadas às atividades de planejamento, gerenciamento, pesquisas e estudos, elaboração de projetos, acompanhamento de obras e fiscalização de contratos e convênios, operação e enge-nharia de tráfego, com vistas na construção, restauração, manutenção e operação da infra-estrutura de transportes federal, rodoviária, ferroviária, portuária e hidroviária;

II – Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, composta de cargos de Técnico de Suporte em Infra-Estrutura de Transportes, de nível intermediário, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico es-pecializado às atividades de planejamento, gerencia-mento, pesquisas e estudos, elaboração de projetos, acompanhamento de obras e fiscalização de contra-tos e convênios, operação e engenharia de tráfego, com vistas na construção, restauração, manutenção e operação da infra-estrutura de transportes federal, rodoviária, ferroviária, portuária e hidroviária;

III – Analista Administrativo, composta de car-gos de Analista Administrativo, de nível superior, com atribuições voltadas para o exercício de atividades administrativas e logísticas de nível superior relativas ao exercício das atribuições do DNIT, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades; e

IV – Técnico Administrativo, composta de cargos de Técnico Administrativo, de nível intermediário, com atribuições voltadas para o exercício de atividades ad-ministrativas e logísticas de nível intermediário relativas ao exercício das atribuições do DNIT, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades.

§ 1º As atribuições específicas dos cargos de que trata este artigo serão estabelecidas em regula-mento.

§ 2º Os cargos das carreiras de que trata o caput deste artigo estão organizados em classes e padrões, na forma do Anexo I desta Lei.

§ 3º Aplica-se aos titulares dos cargos e carreiras referidos no caput deste artigo o regime jurídico insti-tuído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.

§ 4º Os padrões de vencimento básico dos cargos das carreiras de que trata o caput deste artigo são os constantes do Anexo II desta Lei.

Art. 2º São criados 600 (seiscentos) cargos de Analista em Infra-Estrutura de Transportes, 1.200 (mil e duzentos) de Técnico de Suporte em Infra-Estrutura de Transportes, 400 (quatrocentos) de Analista Admi-nistrativo e 200 (duzentos) de Técnico Administrativo, no Quadro de Pessoal do DNIT, para provimento gradual.

Art. 3º Fica criado, a partir de 1º de janeiro de 2005, o Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, composto pelos cargos de provimento efetivo do Plano de Classificação de Cargos – PCC, instituído pela Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou de planos correlatos das autarquias e fundações públicas não integrantes de carreiras estruturadas, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pertencentes ao Quadro de Pessoal do DNIT, nele lotados em de outubro de 2004, ou que venham a ser para ele redistribuídos, desde que as respectivas redistribuições tenham sido requeridas até 31 de julho de 2004.

§ 1º Os cargos do Plano Especial de Cargos de que trata o caput deste artigo estão organizados em classes e padrões, na forma do Anexo III desta Lei.

§ 2º Os servidores ocupantes dos cargos de pro-vimento efetivo de que trata o caput deste artigo serão enquadrados no Plano Especial de Cargos instituído nes-te artigo, de acordo com as respectivas atribuições, com os requisitos de formação profissional e com a posição relativa na tabela, conforme Anexo IV desta Lei.

§ 3º O posicionamento dos aposentados e pen-sionistas na tabela remuneratória será referenciado à situação em que o servidor se encontrava na data da aposentadoria ou em que se originou a pensão.

§ 4º Na aplicação do disposto neste artigo, não poderá ocorrer mudança de nível.

§ 5º Os padrões de vencimento básico dos cargos do Plano Especial de que trata o caput deste artigo são, a partir de 1º de janeiro de 2005, os constantes do Anexo V desta Lei.

Art. 4º Os cargos de nível superior e intermedi-ário do Quadro de Pessoal do DNIT referidos no art. 3º desta Lei que estejam vagos na data da publicação desta Lei e os que vierem a vagar serão transforma-dos em cargos da carreira de Infra-Estrutura de Trans-portes, de nível superior, e da carreira de Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, de nível intermediário, do Quadro de Pessoal do DNIT.

Parágrafo único. Ficam extintos os cargos de ní-vel auxiliar do Quadro de Pessoal do DNIT referidos no art. 3º desta Lei que estiverem vagos na data da publicação desta Lei ou que vierem a vagar.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46367

Art. 5º É vedada a aplicação do instituto da redis-tribuição de servidores do DNIT e para o DNIT.

Art. 6º Sobre os valores das tabelas constantes dos Anexos II e V desta Lei incidirá o índice que vier a ser concedido a titulo de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais, a partir de 2005.

Art. 7º Aplica-se aos servidores ocupantes dos cargos de que tratam os arts. 1º e 3º desta Lei a vanta-gem pecuniária individual instituída pela Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003.

Art. 8º O ingresso nos cargos de que trata o art. 1º desta Lei far-se-á mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, no 1º (primeiro) padrão da classe inicial do respectivo cargo.

§ 1º São requisitos para ingresso nos cargos in-tegrantes das carreiras do quadro do DNIT:

I – curso de graduação em nível superior e ha-bilitação legal especifica, se for o caso, conforme de-finido no edital do concurso, para os cargos de nível superior; e

II – certificado de conclusão de ensino médio e habilitação legal específica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso, para os cargos de ní-vel intermediário.

§ 2º O concurso público referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especializa-ção, organizado em 1 (uma) ou mais fases, incluindo, se for o caso, curso de formação, conforme dispuser o edital de abertura do certame, observada a legisla-ção pertinente.

Art. 9º O desenvolvimento do servidor nas carrei-ras de que trata o art. 1º desta Lei ou no Plano Espe-cial de Cargos de que trata o art. 3º desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, progres-são é a passagem do servidor para o padrão de venci-mento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da clas-se imediatamente superior.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor nos cargos das carreiras referidas no art. 1º desta Lei obedecerá às seguintes regras:

I – interstício mínimo de 1 (um) ano entre cada progressão;

II – avaliação de desempenho;III – competência e qualificação profissional; eIV – existência de vaga.Parágrafo único. A promoção e a progressão

funcional obedecerão a sistemática da avaliação de desempenho, capacitação e qualificação funcionais, conforme disposto em ato do Poder Executivo.

Art. 11. São pré-requisitos mínimos para promoção às classes dos cargos de nível superior das carreiras referidas nos incisos I e II do caput do art. 1º desta Lei, observado o disposto em regulamento:

I – para a Classe B:

a) possuir certificação em eventos de capacitação, que totalizem no mínimo 360 (trezentas e sessenta) horas, e experiência mínima de 5 (cinco) anos, ambas no campo específico de atuação de cada carreira; ou

b) possuir certificação em eventos de capacitação, que totalizem no mínimo 240 (du-zentas e quarenta) horas, e experiência mínima de 8 (oito) anos, ambas no campo específico de atuação de cada carreira;

II – para a Classe Especial:

a) ser detentor de certificado de con-clusão de curso de especialização de no mí-nimo 360 (trezentas e sessenta) horas e ter experiência mínima de 14 (quatorze) anos, ambos no campo específico de atuação de cada carreira;

b) ser detentor de titulo de mestre e ter experiência mínima de 12 (doze) anos, am-bos no campo específico de atuação de cada carreira; ou

c) ser detentor de título de doutor e ter ex-periência mínima de 10 (dez) anos, ambos no campo especifico de atuação de cada carreira.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, não se considera como experiência o tempo de afastamento do servidor para capacitação.

Art. 12. O regulamento definirá os quantitativos de vagas por classe, observado o critério de que nenhu-ma classe terá mais de 40% (quarenta por cento) ou menos de 20% (vinte por cento) do total de vagas.

Parágrafo único. Os limites estabelecidos no caput deste artigo poderão ser desconsiderados nos primei-ros 10 (dez) anos após a 1ª primeira nomeação para cargo da carreira, visando a permitir maior alocação de vagas nas classes iniciais.

Art. 13. Cabe ao DNIT implementar programa permanente de capacitação, treinamento e desenvol-vimento, destinado a assegurar a profissionalização dos ocupantes dos cargos de seu quadro de pessoal ou daqueles que nele tenham exercício.

Parágrafo único. O programa permanente de ca-pacitação será implementado no prazo de até 1 (um) ano a contar da data da conclusão do 1º (primeiro) concurso de ingresso regido pelo disposto nesta lei.

46368 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Art. 14. A progressão funcional e a promoção do servidor do Plano Especial de Cargos do DNIT, de que trata o art. 9º desta Lei, observarão os requisitos e as condições a serem fixados em ato do Poder Executi-vo, devendo levar em consideração os resultados da avaliação de desempenho do servidor.

§ 1º Até a data da edição do regulamento a que se refere o caput deste artigo, as progressões fun-cionais e promoções serão concedidas observando-se as normas aplicáveis aos servidores do Plano de Classificação de Cargos da Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970.

§ 2º Na contagem do interstício necessário à pro-moção e à progressão funcional, será aproveitado o tempo computado até a data em que tiver sido feito o enquadramento decorrente da aplicação do disposto no § 2º do art. 3º desta Lei.

Art. 15. Ficam instituídas a Gratificação de Desem-penho de Atividade de Infra-Estrutura de Transportes – GDAIT, devida aos ocupantes dos cargos das car-reiras de Infra-Estrutura e Transportes e de Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, e a Gratificação de De-sempenho de Atividade de Transportes – GDIT, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do DNIT, ocupantes dos cargos de nível superior de Arquiteto, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Enge-nheiro de Operações, Estatístico e Geólogo e de nível intermediário de Agente de Serviços de Engenharia, Técnico de Estradas e Tecnologista.

Parágrafo único. As gratificações criadas no caput deste artigo somente serão devidas quando o servidor estiver em exercício de atividades inerentes às atribui-ções do respectivo cargo no DNIT.

Art. 16. A GDAIT e a GDIT serão atribuídas em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do DNIT.

§ 1º A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho do órgão no alcance dos objetivos organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e características especificas compatíveis com as atividades do DNIT.

§ 2º A avaliação de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor no exercício das atri-buições do cargo, com foco na sua contribuição indivi-dual para o alcance dos objetivos organizacionais.

§ 3º Regulamento disporá sobre os critérios ge-rais a serem observados para a realização das ava-liações de desempenho individual e institucional da GDAIT e da GDIT.

§ 4º Os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDAIT e da GDIT serão estabelecidos

em ato do Ministro de Estado dos Transportes, obser-vada a legislação vigente.

§ 5º Caberá à Diretoria Colegiada do DNIT pro-por ao Ministro dos Transportes:

I – as normas, os procedimentos, os mecanis-mos de avaliação e os controles necessários à im-plementação das gratificações de que trata o caput deste artigo; e

II – as metas, sua quantificação e revisão a cada ano civil.

§ 6º A GDAIT será paga com observância dos seguintes percentuais e limites:

I – até 30% (trinta por cento), incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

II – até 22% (vinte e dois por cento), incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decor-rência dos resultados da avaliação institucional.

§ 7º A GDIT será paga com observância dos se-guintes limites:

I – máximo, 100 (cem) pontos por servidor; eII – mínimo, 10 (dez) pontos por servidor, corres-

pondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo VI desta Lei.

§ 8º Considerando o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, a pontuação referente à GDIT terá a seguinte distribuição:

I – até 57 (cinqüenta e sete) pontos percentu-ais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e

II – até 43 (quarenta e três) pontos percentuais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho ins-titucional.

Art. 17. O titular de cargo efetivo referido no art. 15 desta Lei, em exercício no DNIT, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAIT ou à GDIT, respectivamente, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições:

I – ocupantes de cargos comissionados de Na-tureza Especial, DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, per-ceberão a GDAIT ou a GDIT calculada no seu valor máximo; e

II – ocupantes de cargos comissionados DAS-1 a 4, de função de confiança, ou equivalentes, perce-berão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAIT ou da GDIT, exclusivamente em decorrência do resultado da avaliação institucional.

Art. 18. O titular de cargo efetivo referido no art. 15 desta Lei que não se encontre em exercício no DNIT fará jus à GDAIT ou à GDIT, observado o posi-

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cionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes situações:

I – quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, perceberá a GDAIT ou a GDIT calculada com base nas regras aplicáveis como se estivesse em exercício no DNIT; e

II – quando cedido para órgãos ou entidades do Governo Federal, distintos dos indicados no inciso I o caput deste artigo, da seguinte forma:

a) o servidor investido em cargo em co-missão de Natureza Especial, DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberá a GDAIT ou a GDIT em valor calculado com base no seu valor máximo; e

b) o servidor investido em cargo em co-missão DAS-4, ou equivalente, perceberá a GDAIT ou a GDIT no valor de 75% (setenta e cinco por cento) do seu valor máximo.

Art. 19. Enquanto não forem editados os atos referidos nos §§ 3º, 4º e 5º do art. 16 desta Lei e até que sejam processados os resultados do 1º (primeiro) período de avaliação de desempenho, as gratificações de que trata o art. 15 desta Lei serão pagas nos valo-res correspondentes a:

I – no caso da GDAIT, 30% (trinta por cento) in-cidentes sobre o vencimento básico do servidor inte-grante das carreiras a que se referem os incisos I e II do caput do art. 1º desta Lei; e

II – no caso da GDIT, 57 (cinqüenta e sete) pon-tos por servidor ativo do Plano Especial de Cargos do DMT, ocupante de cargo de nível superior de Arquiteto, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Enge-nheiro de Operações, Estatístico e Geólogo e de nível intermediário de Agente de Serviços de Engenharia, Técnico de Estradas e Tecnologista.

§ 1º O resultado da 1ª (primeira) avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do 1º (primeiro) período de avaliação, devendo ser compensadas even-tuais diferenças pagas a maior ou a menor.

§ 2º A data de publicação no Diário Oficial da União do ato de fixação das metas de desempenho institucional constitui o marco temporal para o inicio do período de avaliação.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se aos ocu-pantes de cargos comissionados que fazem jus à GDAIT ou à GDIT.

Art. 20. O servidor ativo beneficiário da GDAIT ou da GDIT que obtiver em 2 (duas) avaliações individu-ais consecutivas pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do seu valor máximo será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsa-bilidade do DNIT.

Art. 21. Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, relativas a servidores referidos no art. 15 desta Lei, a GDAIT e a GDIT:

I – serão calculadas pela média aritmética dos percentuais de gratificação percebidos nos últimos 60 (sessenta) meses anteriores à aposentadoria ou insti-tuição da pensão, consecutivos ou não; ou

II – serão correspondentes a 30% (trinta por cen-to) dos seus valores máximos, quando percebidas por período inferior a 60 (sessenta) meses, observados o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor quando em atividade.

Parágrafo único. As aposentadorias e às pensões instituídas até o dia anterior ao da vigência desta Lei, aplica-se o disposto no inciso II do caput deste artigo.

Art. 22. É instituída a Gratificação de Qualifica-ção – GQ a ser concedida aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I e III do caput do art. 1º desta Lei, bem como aos ocupantes dos cargos de nível superior do Plano Especial de Cargos do DNIT, em retribuição ao cumprimento de requisitos técnico-fun-cionais, acadêmicos e organizacionais necessários ao desempenho das atividades de supervisão, gestão ou assessoramento, quando em efetivo exercício do cargo, em percentual de 10% (dez por cento) ou 20% (vinte por cento) do maior vencimento básico do cargo, na forma estabelecida em regulamento.

§ 1º Os requisitos técnico-funcionais, acadêmi-cos e organizacionais necessários à percepção da GQ abrangem o nível de capacitação que o servidor possua em relação:

I – ao conhecimento das políticas, diretrizes e estratégias setoriais e globais da organização;

II – ao conhecimento dos serviços que lhe são afetos, na sua operacionalização e na sua gestão; e

III – à formação acadêmica, obtida mediante participação, com aproveitamento, nas seguintes mo-dalidades de cursos:

a) doutorado;b) mestrado; ouc) pós-graduação em sentido amplo, com

carga horária mínima de 360 (trezentas e ses-senta) horas-aula.

§ 2º A adequação da formação acadêmica às ati-vidades desempenhadas pelo servidor no DNIT será objeto de avaliação de comitê especial para concessão de GQ, a ser instituído no âmbito da Autarquia em ato do Diretor-Geral.

§ 3º Os cursos de especialização com carga-horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas-aula, em área de interesse do DNIT, poderão ser equiparados a cursos

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de pós-graduação em sentido amplo, mediante avalia-ção do comitê a que se refere o § 2º deste artigo.

§ 4º Ao servidor com o nível de qualificação fun-cional previsto no § 1º deste artigo será concedida GQ, na forma estabelecida em regulamento, observados os parâmetros e limites de:

I – 20% (vinte por cento) do maior vencimento básico do cargo, até o limite de 15% (quinze por cento) dos cargos de nível superior providos;

II – 10% (dez por cento) do maior vencimento básico do cargo, até o limite de 30% (trinta por cento) dos cargos de nível superior providos.

§ 5º A fixação das vagas colocadas em concor-rência e os critérios de distribuição, homologação, classificação e concessão da GQ serão estabelecidos em regulamento específico.

§ 6º Os quantitativos previstos no § 4º deste ar-tigo serão fixados, semestralmente, considerados o total de cargos efetivos de que tratam os incisos I e III do caput do art. 1º desta Lei e de cargos de nível superior de que trata o art. 3º desta Lei providos em 30 de junho e 31 de dezembro.

Art. 23. Os ocupantes dos cargos efetivos das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Es-pecial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta Lei serão submetidos, periodicamente, às avaliações de desempenho, conforme disposto na legislação em vigor aplicável aos servidores públicos federais e em normas específicas a serem estabelecidas em ato do Diretor-Geral do DNIT, que permitam avaliar a atuação do servidor no exercício do cargo e no âmbito de sua área de responsabilidade ou especialidade.

Art. 24. A aplicação do disposto nesta lei aos servidores ativos e inativos e aos pensionistas das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Es-pecial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta Lei não poderá implicar redução de remuneração, de proventos e de pensões.

§ 1º Na hipótese de redução de remuneração de servidor, em decorrência da aplicação do disposto nesta lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, a ser absorvida por ocasião da reorganização ou reestruturação de sua tabela remuneratória, concessão de reajustes, adicionais, gratificações ou vantagem de qualquer natureza ou do desenvolvimento no Plano Especial de Cargos do DNIT.

§ 2º Constatada a redução de provento ou de pensão decorrente da aplicação do disposto nesta lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remunera-ção dos servidores públicos federais.

Art. 25. O titular de cargo de provimento efetivo das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei ou do

Plano Especial de Cargos do DNIT referido no art. 3º desta Lei não faz jus à percepção da Gratificação de Atividade – GAE a que se refere a Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992.

Art. 26. É devida a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, de que trata a Lei nº 10.404, de 9 de janeiro de 2002, aos titula-res de cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do DNIT não incluídos no art. 15 desta Lei.

Parágrafo único. O titular de cargo de provimento efe-tivo referido no art. 15 desta Lei não faz jus à GDATA.

Art. 27. É de 40 (quarenta) horas semanais a jor-nada de trabalho dos integrantes das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Especial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta Lei, ressalvadas as hipóteses amparadas em legislação específica.

Art. 28. Fica vedada a cessão, para outros ór-gãos ou entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto quando para o atendimento de situações pre-vistas em leis específicas, de servidores do DNIT, nos seguintes casos:

I – durante os primeiros 10 (dez) anos de efetivo exercício no DNIT, a partir do ingresso em cargo das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei; ou

II – pelo prazo de 10 (dez) anos contados da publi-cação desta Lei, para os servidores do Plano Especial de Cargos do DNIT, instituído pelo art. 3º desta Lei.

Art. 29. Os titulares de cargo de provimento efe-tivo das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Especial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta Lei ficam obrigados a ressarcir ao erário os custos decorrentes da participação em cursos ou está-gios de capacitação realizados no Brasil ou no exterior, quando por ele pagos, nas hipóteses de exoneração a pedido ou declaração de vacância antes de decorrido período igual ao de duração do afastamento.

Parágrafo único. Ato do Diretor-Geral do DNIT fixará os valores das indenizações referidas no caput deste artigo, respeitado o limite de despesas realiza-das pelo poder público.

Art. 30. As Funções Comissionadas Técnicas remanejadas para o DNIT serão restituídas ao Minis-tério do Planejamento, Orçamento e Gestão, grada-tivamente, a contar da data da publicação desta Lei, da seguinte forma:

I – 25% (vinte e cinco por cento) após decorridos, no máximo, 2 (dois) meses;

II – 55% (cinqüenta e cinco por cento) após de-corridos, no máximo, 4 (quatro) meses; e

III – em sua integralidade até 6 (seis) meses.Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data da sua

publicação.Senado Federal, 29 de agosto de 2005. – Senador

Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

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Aviso nº 936 – C. Civil

Em 2 de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorSenador Efraim MoraisPrimeiro-Secretário do Senado Federal

Assunto: Sanção presidencial

Senhor Primeiro-Secretário,Encaminho a essa Secretaria Mensagem com a

qual o Excelentíssimo Senhor Presidente da República restitui dois autógrafos do texto aprovado do Projeto de Lei nº 88, de 2005 (nº 4.957/05 na Câmara dos Deputados), que se converteu na Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005.

Atenciosamente, – Dilma Rousseff, Ministra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

MENSAGEM Nº 218, DE 2005

Junte-se ao processado do Projeto de Lei da Câmara nº 88, de 2005.

Em 12-9-05. – Senadora Serys Slhes-sarenko, Suplente de Secretário.

MENSAGEM Nº 575

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 66 da Constituição, comunico a

Vossas Excelências que acabo de sancionar o projeto de lei que “Dispõe sobre a criação de carreiras e do Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT e dá outras providências”. Para o arquivo do Congresso Nacional, restituo, nesta oportunidade, dois autógrafos do texto ora convertido na Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005.

Brasília, 2 de setembro de 2005. – Luiz Inácio Lula da Silva.

LEI Nº 11.171, DE 2 DE SETEMBRO DE 2005

Dispõe sobre a criação de carreiras e do Plano Especial de Cargos do Departa-mento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes – DNIT e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Ficam criadas, para exercício no Depar-tamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, as carreiras de:

I – Infra-Estrutura de Transportes, composta de cargos de Analista em Infra-Estrutura de Transportes, de nível superior, com atribuições voltadas às atividades de planejamento, gerenciamento, pesquisas e estudos, elaboração de projetos, acompanhamento de obras e

fiscalização de contratos e convênios, operação e enge-nharia de tráfego, com vistas na construção, restauração, manutenção e operação da infra-estrutura de transportes federal, rodoviária, ferroviária, portuária e hidroviária;

II – Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, composta de cargos de Técnico de Suporte em Infra-Estrutura de Transportes, de nível intermediário, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico es-pecializado às atividades de planejamento, gerencia-mento, pesquisas e estudos, elaboração de projetos, acompanhamento de obras e fiscalização de contra-tos e convênios, operação e engenharia de tráfego, com vistas na construção, restauração, manutenção e operação da infra-estrutura de transportes federal, rodoviária, feno viária, portuária e hidroviária;

III – Analista Administrativo, composta de car-gos de Analista Administrativo, de nível superior, com atribuições voltadas para a exercício de atividades administrativas e logísticas de nível superior relativas ao exercício das atribuições do DNIT, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades; e

IV – Técnico Administrativo, composta de cargos de Técnico Administrativo, de nível intermediário, com atribuições voltadas para o exercício de atividades administrativas e logísticas de nível intermediário re-lativas ao exercício das atribuições do DNIT, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades.

§ 1º As atribuições especificas dos cargos de que trata este artigo serão estabelecidas em regulamento.

§ 2º Os cargos das carreiras de que trata o caput deste artigo estão organizados em classes e padrões, na forma do Anexo I desta Lei.

§ 3º Aplica-se aos titulares dos cargos e carreiras referidos no caput deste artigo o regime jurídico ins-tituído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta lei.

§ 4º Os padrões de vencimento básico dos cargos das carreiras de que trata o caput deste artigo são os constantes do Anexo II desta Lei.

Art. 2º São criados 600 (seiscentos) cargos de Analista em Infra-Estrutura de Transportes, 1.200 (mil e duzentos) de Técnico de Suporte em Infra-Estrutura de Transportes, 400 (quatrocentos) de Analista Admi-nistrativo e 200 (duzentos) de Técnico Administrativo, no Quadro de Pessoal do DM1, para provimento gradual.

Art. 3º Fica criado, a partir de 1º de janeiro de 2005, o Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, composto pelos cargos de provimento efetivo do Plano de Classificação de Cargos – PCC, instituído pela Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou de planos

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correlatos das autarquias e fundações públicas não integrantes de carreiras estruturadas, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pertencentes ao Quadro de Pessoal do DNIT, nele lotados em 1º de outubro de 2004, ou que venham a ser para ele re-distribuídos, desde que as respectivas redistribuições tenham sido requeridas até 31 de julho de 2004.

§ 1º Os cargos do Plano Especial de Cargos de que trata o caput deste artigo estão organizados em classes e padrões, na forma do Anexo III desta Lei.

§ 2º Os servidores ocupantes dos cargos de pro-vimento efetivo de que trata o caput deste artigo serão enquadrados no Plano Especial de Cargos instituído nes-te artigo, de acordo com as respectivas atribuições, com os requisitos de formação profissional e com a posição relativa na tabela, conforme Anexo IV desta Lei.

§ 3º O posicionamento dos aposentados e pen-sionistas na tabela remuneratória será referenciado à situação em que o servidor se encontrava na data da aposentadoria ou em que se originou a pensão.

§ 4º Na aplicação do disposto neste artigo, não poderá ocorrer mudança de nível.

§ 5º Os padrões de vencimento básico dos cargos do Plano Especial de que trata o caput deste artigo são, a partir de 1º de janeiro de 2005, os constantes do Anexo V desta Lei.

Art. 4º Os cargos de nível superior e intermediário do Quadro de Pessoal do DNIT referidos no art. 3º desta Lei que estejam vagos na data da publicação desta Lei e os que vierem a vagar serão transformados em cargos da carreira de Infra-Estrutura de Transportes, de nível superior, e da carreira de Suporte á Infra-Estrutura de Transportes, de nível intermediário, do Quadro de Pessoal do DNIT.

Parágrafo único. Ficam extintos os cargos de ní-vel auxiliar do Quadro de Pessoal do DNIT referidos no art. 3º desta Lei que estiverem vagos na data da publicação desta Lei ou que vierem a vagar.

Art. 5º É vedada a aplicação do instituto da redis-tribuição de servidores do DNIT e para o DNIT.

Art. 6º Sobre os valores das tabelas constantes dos Anexos II e V desta Lei incidirá o índice que vier a ser concedido a titulo de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais, a partir de 2005.

Art. 7º Aplica-se aos servidores ocupantes dos cargos de que tratam os artes. 1º e 3º desta Lei a vantagem pecuniária individual instituída pela Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003.

Art. 8º O ingresso nos cargos de que trata o art. 1º desta Lei far-se-á mediante prévia aprovação em con-curso público de provas ou de provas e títulos, no 1º (pri-meiro) padrão da classe inicial do respectivo cargo.

§ 1º São requisitos para ingresso nos cargos in-tegrantes das carreiras do quadro do DNIT:

I – curso de graduação em nível superior e habilita-ção legal específica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso, para os cargos de nível superior; e

II – certificado de conclusão de ensino médio e habilitação legal específica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso, para os cargos de ní-vel intermediário.

§ 2º O concurso público referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especialização, organi-zado em 1 (uma) ou mais fases, incluindo, se for o caso, curso de formação, conforme dispuser o edital de abertura do certame, observada a legislação pertinente.

Art. 9º O desenvolvimento do servidor nas carrei-ras de que trata o art. 1º desta Lei ou no Plano Espe-cial de Cargos de que trata o art. 3º desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.

Parágrafo único. Para os fins desta lei, progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe ime-diatamente superior.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor nos cargos das carreiras referidas no art. 1º desta Lei obedecerá às seguintes regras:

I – interstício mínimo de 1 (um) ano entre cada progressão;

II – avaliação de desempenho;III – competência e qualificação profissional; eIV – existência de vaga.Parágrafo único. A promoção e a progressão

funcional obedecerão a sistemática da avaliação de desempenho, capacitação e qualificação funcionais, conforme disposto em ato do Poder Executivo.

Art. 11. São pré-requisitos mínimos para promoção ás classes dos cargos de nível superior das carreiras referidas nos incisos I e II do caput do art. 1º desta Lei, observado o disposto em regulamento:

I – para a Classe B:

a) possuir certificação em eventos de capacitação, que totalizem no mínimo 360 (trezentas e sessenta) horas, e experiência mínima de 5 (cinco) anos, ambas no campo específico de atuação de cada carreira; ou

b) possuir certificação em eventos de capacitação, que totalizem no mínimo 240 (du-zentas e quarenta) horas, e experiência mínima de 8 (oito) anos, ambas no campo específico de atuação de cada carreira;

II – para a Classe Especial:

a) ser detentor de certificado de conclusão de curso de especialização de no mínimo 360

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46377

(trezentas e sessenta) horas e ter experiência mínima de 14 (quatorze) anos, ambos no campo específico de atuação de cada carreira;

b) ser detentor de titulo de mestre e ter expe-riência mínima de 12 (doze) anos, ambos no cam-po especifico de atuação de cada carreira; ou

c) ser detentor de título de doutor e ter ex-periência mínima de 10 (dez) anos, ambos no campo específico de atuação de cada carreira.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, não se considera como experiência o tempo de afastamento do servidor para capacitação.

Art. 12. O regulamento definirá os quantitativos de vagas por classe, observado o critério de que nenhu-ma classe terá mais de 40% (quarenta por cento) ou menos de 20% (vinte por cento) do total de vagas.

Parágrafo único. Os limites estabelecidos no caput deste artigo poderão ser desconsiderados nos primei-ros 10 (dez) anos após a 1ª (primeira) nomeação para cargo da carreira, visando a permitir maior alocação de vagas nas classes iniciais.

Art. 13. Cabe ao DNIT implementar programa permanente de capacitação, treinamento e desenvol-vimento, destinado a assegurar a profissionalização dos ocupantes dos cargos de seu quadro de pessoal ou daqueles que nele tenham exercício.

Parágrafo único. O programa permanente de ca-pacitação será implementado no prazo de até 1 (um) ano a contar da data da conclusão do 1º (primeiro) concurso de ingresso regido pelo disposto nesta lei.

Art. 14. A progressão funcional e a promoção do servidor do Plano Especial de Cargos do DNIT, de que trata o art. 9º desta lei, observarão os requisitos e as condições a serem fixados em ato do Poder Executi-vo, devendo levar em consideração os resultados da avaliação de desempenho do servidor.

§ 1º Até a data da edição do regulamento a que se refere o caput deste artigo, as progressões funcionais e promoções serão concedidas observando-se as normas aplicáveis aos servidores do Plano de Classificação de Cargos da Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970.

§ 2º Na contagem do interstício necessário à pro-moção e à progressão funcional, será aproveitado o tempo computado até a data em que tiver sido feito o enquadramento decorrente da aplicação do disposto no § 2º do art. 3º desta lei.

Art. 15. Ficam instituídas a Gratificação de Desem-penho de Atividade de Infra-Estrutura de Transportes – GDAIT, devida aos ocupantes dos cargos das carrei-ras de Infra-Estrutura de Transportes e de Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, e a Gratificação de De-sempenho de Atividade de Transportes – GDIT, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do DNIT,

ocupantes dos cargos de nível superior de Arquiteto, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Enge-nheiro de Operações, Estatístico e Geólogo e de nível intermediário de Agente de Serviços de Engenharia, Técnico de Estradas e Tecnologista.

Parágrafo único. As gratificações criadas no caput deste artigo somente serão devidas quando o servidor estiver em exercício de atividades inerentes às atribui-ções do respectivo cargo no DNIT.

Art. 16. A GDAIT e a GDIT serão atribuídas em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do DNIT.

§ 1º A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho do órgão do alcance dos objetivos organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e características específicas compatíveis com as atividades do DNIT.

§ 2º A avaliação de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor no exercício das atri-buições do cargo, com foco na sua contribuição indivi-dual para o alcance dos objetivos organizacionais.

§ 3º Regulamento disporá sobre os critérios ge-rais a serem observados para a realização das ava-liações de desempenho individual e institucional da GDAIT e da GDIT.

§ 4º Os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDAIT e da GDIT serão estabelecidos em ato do Ministro de Estado dos Transportes, obser-vada a legislação vigente.

§ 5º Caberá à Diretoria Colegiada do DNIT pro-por ao Ministro dos Transportes:

I – as normas, os procedimentos, os mecanis-mos de avaliação e os controles necessários à im-plementação das gratificações de que trata o caput deste artigo; e

II – as metas, sua quantificação e revisão a cada ano civil.

§ 6º A GDAIT será paga com observância dos seguintes percentuais e limites:

I – até 30% (trinta por cento), incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

II – até 22% (vinte e dois por cento), incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decor-rência dos resultados da avaliação institucional.

§ 7º A GDIT será paga com observância dos seguintes limites:

I – máximo, 100 (cem) pontos por servidor; eII – mínimo, 10 (dez) pontos por servidor, corres-

pondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo VI desta lei.

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§ 8º Considerando o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, a pontuação referente à GDIT terá a seguinte distribuição:

I – até 57 (cinqüenta e sete) pontos percentu-ais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e

II – até 43 (quarenta e três) pontos percentuais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resulta-dos obtidos na avaliação de desempenho institucional.

Art. 17. O titular de cargo efetivo referido no art. 15 desta lei, em exercício no DNIT, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAIT ou à GDIT, respectivamente, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições:

I – ocupantes de cargos comissionados de Na-tureza Especial, DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, per-ceberão a GDAIT ou a GDIT calculada no seu valor máximo; e

II – ocupantes de cargos comissionados DAS-1 a 4, de função de confiança, ou equivalentes, perce-berão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAIT ou da GDIT, exclusivamente em decorrência do resultado da avaliação institucional.

Art. 18. O titular de cargo efetivo referido no art. 15 desta Lei que não se encontre em exercício no DNIT fará jus à GDAIT ou à GDIT, observado o posi-cionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes situações:

I – quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, perceberá a GDAIT ou a GDIT calculada com base nas regras aplicáveis como se estivesse em exercício no DNIT; e

II – quando cedido para órgãos ou entidades do Governo Federal, distintos dos indicados no inciso I do caput deste artigo, da seguinte forma:

a) o servidor investido em cargo em co-missão de Natureza Especial, DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberá a GDAIT ou a GDIT em valor calculado com base no seu valor máximo; e

b) o servidor investido em cargo em co-missão DAS-4, ou equivalente, perceberá a GDAIT ou a GDIT no valor de 75% (setenta e cinco por cento) do seu valor máximo.

Art. 19. Enquanto não forem editados os atos referidos nos §§ 3º, 4º e 5º do art. 16 desta lei e até que sejam processados os resultados do 1º (primeiro) período de avaliação de desempenho, as gratificações de que trata o art. 15 desta lei serão pagas nos valores correspondentes a:

I – no caso da GDAIT, 30% (trinta por cento) in-cidentes sobre o vencimento básico do servidor inte-grante das carreiras a que se referem os incisos I e II do caput do art. 1º desta lei; e

II – no caso da GDIT, 57 (cinqüenta e sete) pon-tos por servidor ativo do Plano Especial de Cargos do DNIT, ocupante de cargo de nível superior de Arqui-teto, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro de Operações, Estatístico e Geólogo e de nível intermediário de Agente de Serviços de Enge-nharia, Técnico de Estradas e Tecnologista.

§ 1º O resultado da 1ª (primeira) avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do 1º (primeiro) período de avaliação, devendo ser compensadas even-tuais diferenças pagas a maior ou a menor.

§ 2º A data de publicação no Diário Oficial da União do ato de fixação das metas de desempenho institucional constitui o marco temporal para o início do período de avaliação.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se aos ocu-pantes de cargos comissionados que fazem jus à GDAIT ou à GDIT.

Art. 20. O servidor ativo beneficiário da GDAIT ou da GDIT que obtiver em 2 (duas) avaliações individu-ais consecutivas pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do seu valor máximo será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsa-bilidade do DNIT.

Art. 21. Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, relativas a servidores referidos no art. 15 desta lei, a GDAIT e a GDIT:

I – serão calculadas pela média aritmética dos percentuais de gratificação percebidos rios últimos 60 (sessenta) meses anteriores à aposentadoria ou insti-tuição da pensão, consecutivos ou não; ou

II – serão correspondentes a 30% (trinta por cen-to) dos seus valores máximos, quando percebidas por período inferior a 60 (sessenta) meses, observados o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor quando em atividade.

Parágrafo único. Às aposentadorias e às pensões instituídas até o dia anterior ao da vigência desta lei, aplica-se o disposto no inciso II do caput deste artigo.

Art. 22. E instituída a Gratificação de Qualifica-ção – GQ a ser concedida aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I e III do caput do art. 1º des-ta lei, bem como aos ocupantes dos cargos de nível superior do Plano Especial de Cargos do DNIT, em retribuição ao cumprimento de requisitos técnico-fun-cionais, acadêmicos e organizacionais necessários ao desempenho das atividades de supervisão, gestão ou assessoramento, quando em efetivo exercício do cargo, em percentual de 10% (dez por cento) ou 20% (vinte

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por cento) do maior vencimento básico do cargo, na forma estabelecida em regulamento.

§ 1º Os requisitos técnico-funcionais, acadêmi-cos e organizacionais necessários à percepção da GQ abrangem o nível de capacitação que o servidor possua em relação:

I – ao conhecimento das políticas, diretrizes e estratégias setoriais e globais da organização;

II – ao conhecimento dos serviços que lhe são afetos, na sua operacionalização e na sua gestão; e

III – à formação acadêmica, obtida mediante participação, com aproveitamento, nas seguintes mo-dalidades de cursos:

a) doutorado;b) mestrado; ouc) pós-graduação em sentido amplo, com

carga horária mínima de 360 (trezentas e ses-senta) horas-aula.

§ 2º A adequação da formação acadêmica às ati-vidades desempenhadas pelo servidor no DNIT será objeto de avaliação de comitê especial para concessão de GQ, a ser instituído no âmbito da Autarquia em ato do Diretor-Geral.

§ 3º Os cursos de especialização com carga-ho-rária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas-aula, em área de interesse do DNIT, poderão ser equipa-rados a cursos de pós-graduação em sentido amplo, mediante avaliação do comitê a que se refere o § 2º deste artigo.

§ 4º Ao servidor com o nível de qualificação fun-cional previsto no § 1º deste artigo será concedida GQ, na forma estabelecida em regulamento, observados os parâmetros e limites de:

I – 20% (vinte por cento) do maior vencimento básico do cargo, até o limite de 15% (quinze por cento) dos cargos de nível superior providos;

II – 10% (dez por cento) do maior vencimento básico do cargo, até o limite de 30% (trinta por cento) dos cargos de nível superior providos.

§ 5º A fixação das vagas colocadas em concor-rência e os critérios de distribuição, homologação, classificação e concessão da GQ serão estabelecidos em regulamento específico.

§ 6º Os quantitativos previstos no § 4º deste ar-tigo serão fixados, semestralmente, considerados o total de cargos efetivos de que tratam os incisos I e III do caput do art. 1º desta lei e de cargos de nível su-perior de que trata o art. 3º desta lei providos em 30 de junho e 31 de dezembro.

Art. 23. Os ocupantes dos cargos efetivos das carreiras de que trata o art. 1º desta lei e do Plano Es-pecial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta

lei serão submetidos, periodicamente, às avaliações de desempenho, conforme disposto na legislação em vigor aplicável aos servidores públicos federais e em normas especificas a serem estabelecidas em ato do Diretor-Geral do DNIT, que permitam avaliar a atuação do servidor no exercício do cargo e no âmbito de sua área de responsabilidade ou especialidade.

Art. 24. A aplicação do disposto nesta lei aos servidores ativos e inativos e aos pensionistas das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Es-pecial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta lei não poderá implicar redução de remuneração, de proventos e de pensões.

§ 1º Na hipótese de redução de remuneração de servidor, em decorrência da aplicação do disposto nesta lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, a ser absorvida por ocasião da reorganização ou reestruturação de sua tabela remu-neratória, concessão de reajustes, adicionais, gratifica-ções ou vantagem de qualquer natureza ou do desen-volvimento no Plano Especial de Cargos do DNIT.

§ 2º Constatada a redução de provento ou de pensão decorrente da aplicação do disposto nesta lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remunera-ção dos servidores públicos federais.

Art. 25. O titular de cargo de provimento efeti-vo das carreiras de que trata o art. 1º desta lei ou do Plano Especial de Cargos do DNIT referido no art. 3º desta lei não faz jus à percepção da Gratificação de Atividade – GAE a que se refere a lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992.

Art. 26. É devida a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, de que trata a Lei nº 10.404, de 9 de janeiro de 2002, aos ti-tulares de cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do DNIT não incluídos no art. 15 desta lei.

Parágrafo único. O titular de cargo de provimento efetivo referido no art. 15 desta lei não faz jus à GDATA.

Art. 27. É de 40 (quarenta) horas semanais a jor-nada de trabalho dos integrantes das carreiras de que trata o art. 1º desta lei e do Plano Especial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta lei, ressalvadas as hipóteses amparadas em legislação específica.

Art. 28. Fica vedada a cessão, para outros órgãos ou entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto quando para o atendimento de situações previstas em leis específicas, de servidores do DNIT, nos seguintes casos:

I – durante os primeiros 10 (dez) anos de efetivo exercício no DNIT, a partir do ingresso em cargo das carreiras de que trata o art. 1º desta lei; ou

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II – pelo prazo de 10 (dez) anos contados da publi-cação desta Lei, para os servidores do Plano Especial de Cargos do DNIT, instituído pelo art. 3º desta lei.

Art. 29. Os titulares de cargo de provimento efe-tivo das carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e do Plano Especial de Cargos do DNIT de que trata o art. 3º desta lei ficam obrigados a ressarcir ao erário os custos decorrentes da participação em cursos ou está-gios de capacitação realizados no Brasil ou no exterior, quando por ele pagos, nas hipóteses de exoneração a pedido ou declaração de vacância antes de decorrido período igual ao de duração do afastamento.

Parágrafo único. Ato do Diretor-Geral do DNIT fixará os valores das indenizações referidas no caput deste artigo, respeitado o limite de despesas realiza-das pelo poder público.

Art. 30. As Funções Comissionadas Técnicas remanejadas para o DNIT serão restituídas ao Minis-tério do Planejamento, Orçamento e Gestão, gradati-vamente, a contar da data da publicação desta lei, da seguinte forma:

I – 25% (vinte e cinco por cento) após decorridos, no máximo, 2 (dois) meses;

II – 55% (cinqüenta e cinco por cento) após de-corridos, no máximo, 4 (quatro) meses; e

III – em sua integralidade até 6 (seis) meses.Art. 31. Esta lei entra em vigor na data da sua

publicação.Brasília, 2 de setembro de 2005; 184º da Independên-

cia e 117º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva.

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OF/GAB/I/nº 1.297

Brasília, 20 de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Marcelo Ortiz – PV passa a integrar, na qualidade de Suplente, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência pro-testos de estima e consideração. – Deputado Wilson Santiago, Líder do PMDB.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 474-L-PFL/2005

Brasília, 19 de setembro de 2005

Exmo Sr.Deputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Osório

Adriano para integrar, como membro titular, a Comissão de Finanças e Tributação, em vaga existente.

Atenciosamente, – Deputado Rodrigo Maia, Lí-der do PFL.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 475-C-L-PFL/2005

Brasília, 19 de setembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a V. Exª o Deputado Osório Adriano para

integrar, como membro suplente, a Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em vaga existente.

Atenciosamente, – Deputado Rodrigo Maia, Lí-der do PFL.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 476-L-PFL/05

Brasília, 19 de setembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a V. Exª o Deputado Osório Adriano para

integrar, como membro titular, a Comissão Especial des-tinada a proferir parecer ao Projeto de Lei Complementar nº 184, de 2004, do Poder Executivo, que “institui, na forma do art. 43 da Constituição, a Superintendência do Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste – SUDE-CO, e dá outras providências”, em vaga existente.

Atenciosamente, – Deputado Rodrigo Maia, Lí-der do PFL.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 479-L-PFL/2005

Brasília, 20 de setembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Murilo Zaui-

th para integrar o quadro de Vice-Líderes da Liderança do Partido da Frente Liberal – PFL, em substituição ao Deputado Ronaldo Caiado.

Atenciosamente, – Deputado Rodrigo Maia, Lí-der do PFL.

Defiro. Publique-se. Ao Sr. Diretor Geral.Em 21-9-05. – Deputado José Thomaz

Nonô, Presidente da Câmara dos Deputados, em exercício.

Of. nº 1.071Brasília, 20 de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico o Deputado Ricardo Fiuza – PP/PE, como

Titular na Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania – CCJC.

Atenciosamente, – Deputado José Janene, Lí-der do PP.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

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Of. nº 854/05 – LPL

Brasília, 23 de agosto de 2005

Exmº Sr.Deputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de comunicar a V. Exª que o Partido

Liberal indica, como titular, o Deputado Amauri Gasques (PL/SP), em substituição ao Deputado Júnior Betão (PL/AC), e, como suplente, o Deputado Marcos de Jesus (PL/PE), em substituição ao Deputado Amauri Gasques (PL/SP), para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer a Proposta de Emenda à Constituição nº

7-A, de 2003, do Sr. Maurício Rands, que “altera o Inciso II do art. 37 da Constituição Federal, permitindo a contrata-ção, pela administração pública, de agentes comunitários de saúde através do processo seletivo público.”

Sendo o que se apresenta para o momento, rei-tero ao ilustre presidente meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Sandro Mabel, Líder do Partido Liberal.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Of. nº 926/05 – LPL

Brasília, 15 de setembro de 2005

Exmº Sr.Deputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de comunicar a V. Exª que o Partido

Liberal indica os Deputados Cel. Alves (PL/AP), Medei-ros (PL/SP) e Reinaldo Betão (PL/RJ), como titulares, e Deputados Wanderval Santos (PL/SP), Neucimar Fra-ga (PL/ES) e Almir Sá (PL/RR), como suplentes para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 221-A, de 2003, do Sr. Reinaldo Betão, que “acrescenta § 10 ao art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a inamovibilidade de delegados da Polícia Federal.”

Sendo o que se apresenta para o momento, rei-tero ao ilustre Presidente meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Sandro Mabel, Líder do Partido Liberal.

Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 829/2005

Brasília, 15 de setembro de 2005

Exmo. Sr.Deputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a V. Exª, nos termos regimentais, os Senhores

Deputados Paes Landim (PTB – PI) e Luiz Antonio Fleury (PTB – SP), na qualidade de titulares, para integrar a Co-missão Especial destinada a proferir parecer à proposta de Emenda à Constituição nº 358-A, 2005, do Senado Federal, que “altera dispositivos dos arts. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, l03-B, 104, 105, 107, 111-A, 114, 115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A e 134 da Constituição Federal, acrescenta os arts. 97-A, 105-A, 11l-B e 116-A, e dá outras providências”. (Reforma do Judiciário)

Ao ensejo, renovo a V. Exª protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB.

Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 844/2005Brasília, 21 de setembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a V. Exª, nos termos regimentais, o Senhor

Deputado Fernando Gonçalves (PTB – RJ), na qualida-de de titular, para compor a Comissão Permanente da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em vaga que cabe ao PTB.

Ao ensejo renovo protestos de estima e apreço.Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-

teiro, Líder do PTB.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

OFÍCIO Nº 50/2005Brasília, 1º de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Cumprimento e solicito os bons préstimos de V.

Exª em reconsiderar através deste o despacho pro-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46385

ferido pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) aos PL nº 5.639/2005 e PL nº 5.642/2005, apresentados dia 12 de julho de 2005.

Seguem anexos os projetos apresentados e a justificação do pedido de reconsideração.

Certo da atenção de V. Exª, renovo meus protes-tos de alta estima e consideração.

Atenciosamente, – Francisco Dornelles, Depu-tado Federal PP/RJ.

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Revejo, por oportuno, os despachos de devolução aposto ao Projeto de Lei nº 5.639, de 2005, que Dispõe sobre o processo administrativo fiscal, acrescentando pa-rágrafo ao art. 34 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, e Projeto de Lei nº 5.642, de 2005, que acrescenta parágrafo ao art. 45 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, que dispõe sobre o processo administrativo fis-cal, e dá outras providências, para determinar que sejam distribuídos, às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD), tendo em vista alterarem espécie normativa com status de lei ordinária, face expressa delegação constante do art. 2º do Decreto-Lei nº 822, de 5-9-69.

Esclareço ainda que os projetos tramitarão sujei-tos à apreciação conclusiva das Comissões e ao regime de tramitação ordinário, nos termos do que determina os artigos 24, II e 151, III do RICD.

Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 293/2005

Brasília, 21 de setembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Atendendo convocação de V. Exª, comunico-lhe que

aceito assumir o mandato de Deputado Federal, na qua-lidade de titular, pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Na certeza de especial atenção de V. Exª com o assunto, renovo os meus protestos de estima e con-sideração.

Atenciosamente, – Francisco Appio, PP/RS).

Publique-se, nos termos do artigo 241, inciso I, do RICD. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em 21-9-05. – Deputado José Thomaz Nonô, Presidente da Câmara dos Deputados, em exercício.

Brasília, 21 de setembro de 2005

Excelentíssimo Senhor Deputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Temos o prazer de comunicar a Vossa Excelência

a criação da “Frente Parlamentar pelo Fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural – Extensão Rural Pública”, que reúne Deputados e Senadores preocupados com a Extensão Rural brasileira e em-penhados no aprimoramento institucional da Exten-são Pública

Pretendemos, com esta iniciativa, diagnosticar os problemas que afligem esse fundamental segmento das políticas públicas do setor agropecuário, identificar suas necessidades e propor alternativas para superá-las, bem como cobrar e apoiar medidas legislativas, políticas públicas e demais ações governamentais que viabilizem seu fortalecimento institucional e ope-racional.

Nos termos do art. 80, § 2º, inciso I, do Regimen-to Interno, solicitamos a Vossa Excelência que dê ci-ência ao douto Plenário desta Casa da criação dessa Frente Parlamentar e convidamos, nesta oportunidade, nossos ilustres Pares a se unirem aos signatários do Manifesto em anexo.

Respeitosamente, – Deputado Osvaldo Reis – Deputado Paulo Lima – Deputado Aníbal Gomes – Deputado Pedro chaves – Deputado Asdrúbal Ben-tes – Deputado Wilson Santiago.

MANIFESTO

A Extensão Rural brasileira, com mais de meio século de bons serviços prestados ao meio rural, já foi de tal forma bem estruturada no País, que se constituiu no maior sistema organizado do mundo e em orgulho do setor público agrícola.

Torna-se desnecessário enumerar, aqui, as con-tribuições que o Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural deu à sociedade brasileira. Criado em 1948, e estruturado inicialmente sob a sigla de Asso-ciação de Crédito e Assistência Rural (ACAR, ANCAR, ASCAR, ACASRESC, ABCAR) essa instituição brasi-leira esteve ao lado do produtor rural e de sua família, orientando-os e transferindo-lhes novas tecnologias e novos conhecimentos de ordem social, sanitária e educacional.

Datam daquela fase as contribuições inestimáveis que a Extensão Rural deu à introdução dos fertilizantes e das máquinas no campo brasileiro, das novas varie-dades desenvolvidas pela pesquisa agropecuária, do

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milho híbrido, bem como o desenvolvimento de cam-panhas de conservação de solo e água, saneamento ambiental, noções de higiene, saúde e boa alimenta-ção, de atividades comunitárias e de cooperativismo, tudo com vista ao desenvolvimento econômico das comunidades rurais e de seus habitantes.

A Extensão Rural desempenhou, sempre, um impor-tante papel de intermediário entre as demandas da socie-dade rural e do governo. Por sua ação, as políticas públicas governamentais chegavam aos agricultores e as demandas destes chegavam aos formuladores das políticas.

Muito do que se fez no Brasil, no que concerne ás diretrizes e operações de crédito rural, na introdução de tecnologias modernas no campo, no planejamento de políticas públicas para o meio rural, dentre outras relevantes atividades, contaram com a inestimável contribuição da Extensão Rural.

As grandes mudanças institucionais introduzidas na década de 70, transformando-a de para-estatal em estatal, com a criação das Emater e da Embrater, deram novo impulso em termos de estrutura, a tal ponto que, em determinado momento, a Extensão Rural era a segunda maior rede de prestação de serviços governamentais do Brasil, sendo superada, apenas, pelos Correios. Essa ca-pilaridade e sua ação interativa junto à população rural com que um Ministro da agricultura a considerasse os olhos e “os ouvidos do Governo no campo”.

Lamentavelmente, após o verdadeiro ato de lesa-pátria perpetrado pelo Governo Collor extinguindo a EM-BRATER, o sistema nacional passou a sofrer crises de forma continuada, decorrentes da falta de coordenação nacional, da substancial redução do repasse de recursos federais e da inexistência de políticas estruturantes de um sistema nacional que permitissem às empresas es-taduais manter-se contemporâneas, em face dos novos desafios que a modernização do campo e da sociedade – e a globalização – colocavam a sua frente.

Como fruto da ausência de política nacional consis-tente para o segmento da Extensão Rural, a realidade de hoje mostra-nos que algumas EMATER foram extintas, incorporadas a outros serviços estaduais, outras atuam precariamente e outras mantêm razoável nível de quali-dade e quantidade dos serviços prestados. Há evidente heterogeneidade na qualidade e no esforço de prestação de serviços à sociedade, quando analisado globalmente o SIBRATER. No entanto, os problemas básicos, funda-mentais, atingem a todas as entidades estaduais.

Os números atuais demonstram, todavia, que o SIBRATER ainda mantêm expressão no contexto do campo brasileiro. São cerca de 14 mil técnicos em atuação, com mais de 4 mil escritórios locais, aten-dendo a mais de 5 mil municípios brasileiros (portanto, mais de 90% do total de municípios do Brasil). Este

tão importante Sistema assiste cerca de 2 milhões de agricultores, dos quais mais de 85% são agricul-tores familiares, o que, aliás corrobora com a tese da necessidade da Extensão Rural pública, para prestar assistência técnica e para a execução de atividades voltadas à educação e ao desenvolvimento global da população mais carente do campo.

Importante ressaltar que a dinâmica dos tempos exige adaptações dos métodos de trabalho e de orga-nização institucional à Extensão Rural do século XXI, mas não se pode admitir que o concerto de políticas públicas brasileiras possa prescindir deste valioso ins-trumento de apoio, em especial aos agricultores fami-liares e aos assentados da Reforma Agrária.

Assim, nossa intenção é de fazer com que o Con-gresso Nacional assuma posição de liderança para o traçado de políticas públicas voltadas à valorização e ao fortalecimento do segmento da Assistência Técnica e Ex-tensão Rural. Cremos fundamental que, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, patrocinemos amplos debates nacionais, catalisemos as discussões, arbitremos as divergências, de forma a abastecer de idéias e de de-cisões todos que direta ou indiretamente, têm a ver com a formulação de políticas de Extensão Rural.

A Frente Parlamentar de Fortalecimento da As-sistência Técnica e Extensão Rural – Extensão Rural Pública destina-se, basicamente a conjugar e concer-tar as ações políticas e legislativas que se foquem no fortalecimento da Extensão Rural pública, e que se traduzam em melhores condições orçamentárias, apri-moramento institucional e metodológico, com melhor qualificação de seu corpo técnico e melhor conformação organizacional, inclusive com a implantação de órgão de coordenação nacional da política específica.

Este é nosso desejo. Esta é nossa disposição. Jun-tar os esforços de parlamentares comprometidos com o fortalecimento da Extensão Rural Pública, para, em frente suprapartidária, atuar junto ao Poder Executivo Federal, aos Governos estaduais e à sociedade civil, em prol do aprimoramento institucional dos serviços brasileiros de assistência técnica e extensão rural.

Temos convicção de que, dessa maneira, esta-remos atendendo aos anseios de significativa parcela da população brasileira e contribuindo, enfim, para o desenvolvimento do setor rural brasileiro, para maior justiça social e mais completo desenvolvimento da so-ciedade. – Deputado Osvaldo Reis – Deputado Aní-bal Gomes – Deputado Asdrúbal Bentes – Deputado Paulo Lima – Deputado Pedro Chaves – Deputado Wilson Santiago.

Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46387

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 455, DE 2005

(Do Sr. Moreira Franco e outros)

Dá nova redação ao § 1º art. 37 da Constituição Federal.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. O § 1º do art. 37 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 37. ................................................§ 1º Ressalvada a publicação de ato

administrativo em órgão oficial de imprensa para produção de efeitos legais, informativo estritamente vinculadas à saúde pública e a propaganda de produtos e serviços de empre-sas públicas e sociedades de economia mista, é vedada a divulgação de atos, programas, obras e serviços por meio de material publi-citário de qualquer natureza financiado por recursos públicos.”

Justificação

Em abril último a imprensa divulgou números alar-mantes no que diz respeito aos gastos de publicidade do Governo federal. Matéria da Folha de S. Paulo, por exemplo, deu conta de que esses gastos tiveram acréscimo de 250 milhões de reais em relação ao ano anterior. “Incluindo os valores que não são divulgados de forma consolidada – diz a reportagem – a gestão Lula tem despesa anual com propaganda da ordem de R$1,050 bilhão.”

À parte o absurdo de dispêndio dessa magnitude num país repleto de carências de toda ordem como o Brasil, os gastos com a publicidade oficial adquirem contornos perversos num momento como o atual, em que uma crise política de grande proporção mostra, entre seus atores, representantes de empresas que contrataram serviços de propaganda com a admi-nistração pública. Surgem evidências de que verbas aplicadas em publicidade acabam transformando-se, de forma viciosa, em fontes de financiamento de cam-panhas eleitorais.

Não são apenas de hoje escândalos dessa es-pécie. A espantosa freqüência com que se sucedem já levou o legislador ordinário, no Estatuto das Licitações (Lei 8666/93), a simplesmente abolir a inexigibilidade

do procedimento licitatório, quando se trata de contra-tar serviços de propaganda.

Os desvios de recursos e os comportamentos questionáveis, contudo, continuaram a multiplicar-se. Não se vê, em decorrência, outro caminho senão a adoção de uma solução compatível que impeça de modo claro o desperdício de recursos públicos.

Assim, com o objetivo de contribuir para o apri-moramento do gasto público em nosso País e, ainda, visando a evitar os efeitos indesejáveis da publicida-de governamental, apresenta-se a atual proposta de emenda à Constituição, esperando contar com o apoio dos ilustres Pares.

Sala das Sessões, 31 de agosto de 2005. – Depu-tado Moreira Franco.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotal de Assinaturas:Confirmadas:189Não Conferem:14Fora do Exercício:0Repetidas:7Ilegíveis:0Retiradas:0

Assinaturas Confirmadas

1 – ADELOR VIEIRA (PMDB – SC)2 – ADEMIR CAMILO (PL – MG)3 – AIRTON ROVEDA (PTB – PR)4 – ALBÉRICO FILHO (PMDB – MA)5 – ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR)6 – ALEX CANZIANI (PTB – PR)7 – ALEXANDRE MAIA (PMDB – MG)8 – ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ)9 – ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE)10 – ANÍBAL GOMES (PMDB – CE)11 – ANSELMO (PT – RO)12 – ANTENOR NASPOLINI (PSDB – CE)13 – ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE)14 – ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)15 – ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA)16 – ANTONIO CRUZ (PP – MS)17 – ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE)18 – ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP)19 – ARNON BEZERRA (PTB – CE)20 – ÁTILA LINS (PPS – AM)21 – ÁTILA LIRA (PSDB – PI)22 – AUGUSTO NARDES (PP – RS)23 – BABÁ (S.PART. – PA)24 – BENEDITO DE LIRA (PP – AL)25 – BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)26 – BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS)27 – BISMARCK MAIA (PSDB – CE)

46388 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

28 – BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)29 – BOSCO COSTA (PSDB – SE)30 – CABO JÚLIO (PMDB – MG)31 – CAPITÃO WAYNE ( – )32 – CARLOS MELLES (PFL – MG)33 – CARLOS NADER (PL – RJ)34 – CELCITA PINHEIRO (PFL – MT)35 – CÉSAR MEDEIROS (PT – MG)36 – CEZAR SCHIRMER (PMDB – RS)37 – CHICO SARDELLI (PFL – SP)38 – CLEUBER CARNEIRO (PTB – MG)39 – COLBERT MARTINS (PPS – BA)40 – COLOMBO (PT – PR)41 – CUSTÓDIO MATTOS (PSDB – MG)42 – DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)43 – DARCI COELHO (PP – TO)44 – DELEY (PMDB – RJ)45 – DOMICIANO CABRAL (PSDB – PB)46 – DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)47 – DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)48 – DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA)49 – DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)50 – DRA. CLAIR (PT – PR)51 – EDMAR MOREIRA (PL – MG)52 – EDSON DUARTE (PV – BA)53 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)54 – EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)55 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)56 – ENIVALDO RIBEIRO (PP – PB)57 – ÉRICO RIBEIRO (PP – RS)58 – FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA)59 – FERNANDO CORUJA (PPS – SC)60 – FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)61 – FERNANDO DINIZ (PMDB – MG)62 – FRANCISCO APPIO (PP – RS)63 – FRANCISCO GARCIA (PP – AM)64 – FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)65 – GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)66 – GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)67 – GONZAGA MOTA (PSDB – CE)68 – GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)69 – GUSTAVO FRUET (PSDB – PR)70 – HAMILTON CASARA (PSDB – RO)71 – HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN)72 – HUMBERTO MICHILES (PL – AM)73 – IBERÊ FERREIRA (PTB – RN)74 – ILDEU ARAUJO (PP – SP)75 – INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE)76 – INALDO LEITÃO (PL – PB)77 – IRINY LOPES (PT – ES)78 – IVO JOSÉ (PT – MG)79 – JAIME MARTINS (PL – MG)80 – JAIR BOLSONARO (PP – RJ)

81 – JEFFERSON CAMPOS (PMDB – SP)82 – JOÃO ALFREDO (PT – CE)83 – JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)84 – JOÃO MAGNO (PT – MG)85 – JOÃO TOTA (PP – AC)86 – JONIVAL LUCAS JUNIOR (PTB – BA)87 – JORGE BOEIRA (PT – SC)88 – JORGE GOMES (PSB – PE)89 – JOSÉ CHAVES (PTB – PE)90 – JOSÉ DIVINO (PMDB – RJ)91 – JOSÉ LINHARES (PP – CE)92 – JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)93 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)94 – JOSÉ ROCHA (PFL – BA)95 – JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL)96 – JOSIAS QUINTAL (PMDB – RJ)97 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)98 – JOVAIR ARANTES (PTB – GO)99 – JOVINO CÂNDIDO (PV – SP)100 – JÚNIOR BETÃO (PL – AC)101 – JURANDIR BOIA (PDT – AL)102 – JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)103 – LEODEGAR TISCOSKI (PP – SC)104 – LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)105 – LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ)106 – LINCOLN PORTELA (PL – MG)107 – LOBBE NETO (PSDB – SP)108 – LUCI CHOINACKI (PT – SC)109 – LUCIANA GENRO (S.PART. – RS)110 – LUCIANO LEITOA (PSB – MA)111 – LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)112 – LUIZ BASSUMA (PT – BA)113 – LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)114 – LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR)115 – LUIZ SÉRGIO (PT – RJ)116 – MANATO (PDT – ES)117 – MARCELINO FRAGA (PMDB – ES)118 – MARCELO BARBIERI (PMDB – SP)119 – MARCELO CASTRO (PMDB – PI)120 – MARCELO ORTIZ (PV – SP)121 – MARCONDES GADELHA (PTB – PB)122 – MARCOS DE JESUS (PL – PE)123 – MARIA DO CARMO LARA (PT – MG)124 – MÁRIO HERINGER (PDT – MG)125 – MAURÍCIO RABELO (PL – TO)126 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)127 – MAURO LOPES (PMDB – MG)128 – MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB – RS)129 – MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)130 – MILTON BARBOSA (PSC – BA)131 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)132 – MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)133 – MORAES SOUZA (PMDB – PI)

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46389

134 – MOREIRA FRANCO (PMDB – RJ)135 – MURILO ZAUITH (PFL – MS)136 – MUSSA DEMES (PFL – PI)137 – NATAN DONADON (PMDB – RO)138 – NÉLIO DIAS (PP – RN)139 – NELSON BORNIER (PMDB – RJ)140 – NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)141 – NELSON MEURER (PP – PR)142 – NELSON TRAD (PMDB – MS)143 – NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)144 – NILSON PINTO (PSDB – PA)145 – NILTON CAPIXABA (PTB – RO)146 – OLAVO CALHEIROS (PMDB – AL)147 – OLIVEIRA FILHO (PL – PR)148 – OSMÂNIO PEREIRA (S.PART. – MG)149 – OSVALDO REIS (PMDB – TO)150 – PAES LANDIM (PTB – PI)151 – PASTOR AMARILDO (PSC – TO)152 – PASTOR REINALDO (PTB – RS)153 – PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM)154 – PAULO BALTAZAR (PSB – RJ)155 – PAULO BAUER (PSDB – SC)156 – PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ)157 – PEDRO CANEDO (PP – GO)158 – PEDRO CHAVES (PMDB – GO)159 – PEDRO FERNANDES (PTB – MA)160 – PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)161 – PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)162 – RAFAEL GUERRA (PSDB – MG)163 – REMI TRINTA (PL – MA)164 – RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)165 – RICARDO IZAR (PTB – SP)166 – ROBÉRIO NUNES (PFL – BA)167 – ROBERTO BRANT (PFL – MG)168 – ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)169 – ROMEL ANIZIO (PP – MG)170 – ROMEU QUEIROZ (PTB – MG)171 – RUBENS OTONI (PT – GO)172 – SANDES JÚNIOR (PP – GO)173 – SANDRO MABEL (PL – GO)174 – SANDRO MATOS (PTB – RJ)175 – SÉRGIO CAIADO (PP – GO)176 – SÉRGIO MIRANDA (PCdoB – MG)177 – SEVERIANO ALVES (PDT – BA)178 – SILVIO TORRES (PSDB – SP)179 – SIMÃO SESSIM (PP – RJ)180 – TEREZINHA FERNANDES (PT – MA)181 – VICENTE ARRUDA (PSDB – CE)182 – VICENTINHO (PT – SP)183 – VIGNATTI (PT – SC)184 – WAGNER LAGO (PP – MA)185 – WASNY DE ROURE (PT – DF)186 – WILSON CIGNACHI (PMDB – RS)187 – ZÉ LIMA (PP – PA)188 – ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)

189 – ZICO BRONZEADO (PT – AC)

Assinaturas que Não Conferem

1 – B. SÁ (PSB – PI)2 – CARLOS DUNGA (PTB – PB)3 – CARLOS MOTA (PL – MG)4 – CARLOS SANTANA (PT – RJ)5 – CÉSAR BANDEIRA (PFL – MA)6 – CHICO ALENCAR (PT – RJ)7 – DR. HELENO (PMDB – RJ)8 – EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB – CE)9 – HOMERO BARRETO (PTB – TO)10 – ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG)11 – JAIR DE OLIVEIRA (PMDB – ES)12 – NEY LOPES (PFL – RN)13 – TATICO (PL – DF)14 – WELLINGTON ROBERTO (PL – PB)

Assinaturas Repetidas

1 – EDMAR MOREIRA (PL – MG)2 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)3 – HUMBERTO MICHILES (PL – AM)4 – NELSON MEURER (PP – PR)5 – PAES LANDIM (PTB – PI)6 – PAULO BALTAZAR (PSB – RJ)7 – RICARDO IZAR (PTB – SP)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 294, DE 2005

(Do Sr. Luiz Bittencourt)

Acrescenta alínea j ao inciso I do arti-go 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990 ( Lei de Inelegibilidade), esta-belecendo tal sanção no caso de renúncia ao mandato para fuga de punição por ins-tâncias de apuração de responsabilidade éticas e relativas a decoro parlamentar.

Despacho: Apense-se ao PLP nº 223/2001.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso I do artigo 1º da Lei Complementar

nº 64, de 18 de maio de 1990, fica acrescido da alínea j, com a seguinte redação:

“Art. 1º .................................................. ..............................................................j) os membros do Congresso Nacional,

das Assembléias Legislativas, da Câmara Le-gislativa e das Câmaras Municipais que renun-ciem o mandato para fugir de punição de con-selhos de ética e outras instâncias de apuração de responsabilidade administrativa, sobretudo

46390 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

diante da possibilidade de suspensão de direi-tos políticos, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos dez anos sub-seqüentes ao término da legislatura.”

Art. 2º Fica incluída a expressão “(NR)” ao final do 3º do artigo 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal consagra, em seu artigo 1º, parágrafo único, o princípio democrático, ao dizer que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes (eleitos) ou diretamente.

Tais representantes, ao se elegerem, recebem um mandato para atuar em defesa de direitos transindividuais, trabalhando em prol da coletividade, do bem comum, da sociedade, exercendo o poder de forma representativa.

Como já manifestou o nobre Deputado Luiz Edu-ardo Greenhalgh, não se pode, então, conceber que, feita uma representação em face de um Parlamentar, possa o mesmo, para obstar processo investigatório de seus pares sobre sua atuação e escapar de even-tual sanção que resulte em inelegibilidade, renunciar unilateralmente à função pública que exerce, repre-sentando a coletividade que o elegeu.

Tal expediente vergonhoso, que tem sido uti-lizado com relativa freqüência, evitando punições e permitindo que Parlamentares que corriam riscos de terem direitos políticos suspensos disputem eleições próximas, desmoraliza o Congresso Nacional e não mais podem ser admitidos.

Certos da relevância da medida pretendida, con-tamos com o apoio dos nobres pares para a aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 13 de setembro de 2005. – Deputado Luiz Bittencourt.

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.221, DE 2005

(Do Senhor Nilson Mourão)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome, sobre o Programa de Erradi-cação do Trabalho Infantil – PETI.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º , da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno

da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelên-cia, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o seguinte pedido de informações:

1. Quantas crianças são assistidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI.

2. Qual o orçamento do governo federal para o Programa, em 2005?

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Nil-son Mourão, Deputado Federal – PT/AC.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomás Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.222, DE 2005

(Do Senhor Nilson Mourão)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sobre o Programa Bol-sa-Família.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º , da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelên-cia, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o seguinte pedido de informações:

1. Quantas famílias são beneficiadas em todo o país com o Programa Bolsa-Família? Discriminar por Estado.

2. Qual o orçamento do governo federal para o Programa, em 2005?

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Nil-son Mourão, Deputado Federal – PT/AC.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46391

ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad Referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.223, DE 2005

(Do Senhor Nilson Mourão)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome, sobre o Programa Sentinela.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelên-cia, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o seguinte pedido de informações:

1. Quantas crianças e adolescentes, vítimas da exploração sexual e violência doméstica, são assisti-das pelo Programa Sentinela ?

2. Qual o orçamento do governo federal para o Programa, em 2005?

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Nil-son Mourão, Deputado Federal – PT/AC.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.224, DE 2005

(Do Senhor Nilson Mourão)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde, sobre as campanhas pre-ventivas e de erradicação de doenças.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º , da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno

da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelên-cia, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado da Saúde, o seguinte pedido de informações:

1. Qual o valor dos recursos gastos em campanhas preventivas e de erradicação de doenças em 2004?

2. Qual o valor dos recursos destinados às cam-panhas preventivas e de erradicação de doenças para 2005?

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Nil-son Mourão, Deputado Federal – PT/AC.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.225, DE 2005

(Do Senhor Nilson Mourão)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Educação, sobre o Financia-mento Estudantil – FIES.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º , da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelên-cia, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado da Educação, o seguinte pedido de informações:

1. Quantos estudantes renovaram o Financiamen-to Estudantil no primeiro semestre de 2005?

2. Qual o valor total dos contratos renovados em 2005?

3. Qual o volume de recursos destinados ao FIES para 2005?

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Nil-son Mourão, Deputado Federal – PT/AC.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-

46392 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.226, DE 2005

(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Solicita informações ao Ministro da Fa-zenda sobre o Programa de Financiamento Estudantil – FIES.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e do art. 226, II, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, e na forma dos arts. 115 e 116 deste Estatuto, requeiro a Vossa Excelência, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Ministro da Fazenda, junto a Caixa Econômica Federal, sobre o Programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos seguintes termos:

Número de instituições credenciadas, ano a ano, desde 1999, discriminadas por unidade da federação e, dentro dessa classificação, em instituições públicas ou privadas;

Número de alunos beneficiados, ano a ano, des-de 1999, discriminados por unidade da federação e, dentro dessa classificação, por instituição pública e privada e por curso;

Volume de recursos disponibilizados e valores efetivamente gastos, ano a ano, desde 1999;

Valor médio do financiamento, desde 1999, ano a ano;

Taxa de inadimplência;wSe existe algum estudo sobre a inclusão dos

cursos de pós-graduação no FIES.

Justificação

Segundo matérias publicadas na imprensa, o FIES é um programa que tem possibilitado à popula-ção o acesso ao ensino universitário.

Entretanto, é preciso conhecer os dados esta-tísticos de todo o Programa, tanto em relação à dis-tribuição de recursos, quanto aos cursos superiores contemplados, para que se estude medidas de forma a aperfeiçoar o Programa.

Assim, de modo que esta Casa Legislativa tenho conhecimento sobre a correta aplicação dos recursos públicos nesse Programa, apresento o requerimento de informação supracitado.

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Depu-tado Luiz Carlos Hauly, (PSDB-PR).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.227, DE 2005

(Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle)

Solicita ao Ministro de Estado do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, informa-ções sobre os estudos e soluções propos-tas para eventuais pendências funcionais relacionadas aos servidores civis e militares dos ex-Territórios Federais.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal, requeiro a Vossa Excelência, encaminhar Requerimento de Informação ao Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, solicitando ao Grupo de Trabalho criado pela Portaria Intermi-nisterial nº 156 de 12-7-05, firmada pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo Ministro da Fazenda, informações sobre os estudos e soluções propostas para eventuais pendências fun-cionais relacionadas aos servidores civis e militares dos ex-Territórios Federais. – Deputado Alexandre Cardoso, Presidente.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46393

ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.228, DE 2005 (Do Sr. Lobbe Neto)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Saúde sobre os produtos diete e ligt que utilizam os elementos: ciclamato de sódio e aspartame.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a V. Excia. seja enca-minhado ao Sr. Ministro da Saúde o seguinte pedido de informações:

No final deste século, houve uma grande mudan-ça nos padrões de estética. O mundo passou por uma revolução cultural, nos anos 60 e 70, que influenciou o comportamento das pessoas. As mulheres deixaram de ser meras donas-de-casa encarregadas de cuidar dos filhos e de ajudar o marido. Ganharam o direito à liberdade e ao prazer. A medicina, por sua vez, avan-çou de forma brilhante. Tanto em matéria de saúde quanto de beleza, preocupar-se com o corpo passou a ser palavra de ordem não só para mulheres, mas para homens também. Foi assim que começou a febre das academias, dos exercícios e das dietas.

De olho nessas mudanças o mercado precisou se adaptar a uma nova demanda. Desta forma, a in-dústria alimentícia começou a lançar produtos diet, light e naturais, sempre prometendo uma boa forma ao consumidor. Este acaba acreditando estar livre do açúcar, das gorduras, do colesterol, enfim, de um grande inimigo chamado caloria. É bom saber até que ponto isso é verdade.

Como os produtos interferem na saúde é também uma questão importante. Vemo-nos, então, diante de uma dúvida: estará o consumidor realmente informado a respeito dos alimentos diet, light e naturais?.

A resposta é “não”. Diariamente, os meios de comunicação apresentam novos produtos através de propagandas sedutoras, porém superficiais. É o refri-gerante diet, o pão light, a rede de produtos naturais e

até caseiros. A composição do produto vem no rótulo, mas não é realçada.

Além disso, o consumidor não sabe muito bem dizer quais substâncias são prejudiciais e perigosas ao organismo.

Em citação à médica ortomolecular, Miriam Bruck, “é complicado escapar dos problemas que se escondem por trás dos alimentos disponíveis no mercado, sejam comuns, dietéticos ou naturais. Todos são cancerígenos e ainda continuam sendo usados sem restrições e sem fiscalização, o que é um absurdo. Não podemos esquecer dos conservantes e corantes que também colocam a saú-de em risco”. Segundo a Doutora, nos produtos dietéticos o maior vilão é o aspartame . Trata-se de um componente dos adoçantes, muito presentes nos dietéticos com a fun-ção de substituir o açúcar. O aspartarme é feito de dois aminoácidos: fenilalanina e o ácido aspártico. “ A doutora alerta esses elementos podem causar efeitos colaterais como dor de cabeça, dor nas articulações e até provocar lesão cerebral. Por isso deve haver uma dosagem certa que seria de quatro a cinco vezes ao dia, e duas a quatro gotas por vez.” Por tratar-se de um adoçante ainda novo, não foram realizados muitos testes. Porém, já foram ob-servados reações negativas em pessoas que consumiram refrigerantes à base de aspartame.

A nutricionista Maria Lúcia Bastos é mais contida em se tratando de adoçantes: “existem controvérsias e muita especulação. Os adoçantes como a sacarina. O asparta-me e o ciclamato de sódio só fazem mal se são consumi-dos em doses altíssimas. É claro que os fabricantes não querem matar ninguém porque certamente perderiam a clientela. “A nutricionista diz que os hipertensos podem ter problemas com ciclamato já que a presença excessiva de sódio no sangue é perigosa para eles. Segundo Maria Lú-cia, existem vários mitos em torno das dietas.”

Estou acompanhando as notícias, sobre os com-ponentes dos produtos diet, light e naturais que utilizam ciclamato de sódio e aspartame, nos Estados Unidos da América, são proibidos, com indícios de causarem câncer e atacarem os órgãos respectivamente.

Diante desses acontecimentos envolvendo princi-palmente a saúde de nossa gente, julgamos necessário contar com os seguintes esclarecimentos:

O que o Ministério da Saúde esta propondo a res-peito dos componentes dos produtos diet, light e natu-rais que utilizam ciclamato de sódio e aspartame?

Qual é a postura do Ministério da Saúde, sobre o ciclamato de sódio e aspartame?

Por que os componentes dos produtos diet, light e naturais que utilizam ciclamato de sódio e aspartame não são proíbidos no Brasil?

Sala das Sessões, de agosto de 2005. – Depu-tado Lobbe Neto, Vice-líder do PSDB.

46394 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.229, DE 2005

(Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle)

Solicita ao Ministro de Estado da Fa-zenda, informações sobre os estudos e soluções propostas para eventuais pen-dências funcionais relacionadas aos ser-vidores civis e militares dos ex-Territórios Federais.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal, requeiro a Vossa Excelência, encaminhar Requerimento de Informação ao Ministro de Estado da Fazenda, solicitando ao Grupo de Trabalho criado pela Portaria Interministerial nº 156 de 12-7-05, firmada pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamen-to e Gestão e pelo Ministro da Fazenda, informações sobre os estudos e soluções propostas para eventuais pendências funcionais relacionadas aos servidores ci-vis e militares dos ex-Territórios Federais. – Deputado Alexandre Cardoso, Presidente.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.230, DE 2005

(Do Sr. Dep. Ronaldo Dimas)

Solicita informações ao Ministro da Justiça, sobre a movimentação das FARC e pessoas ligadas a ela em território Bra-sileiro.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal e nos arts. 24, inciso V, § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a V. Excia. seja encaminhado ao Ministro da Justiça, MÁRCIO THOMAZ BASTOS, o pedido de informações sobre a movimentação das FARC e pessoas ligadas a ela em território Brasileiro.

Justificação

O Jornal Correio Braziliense, de 25 de agosto de 2005, publicou matéria sob o título “Emissário das Farc é detido em São Paulo”, segundo a qual:

“O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, elogiou o Brasil na noite de ontem pela prisão de um dos mais importantes emissários in-ternacionais das Forças Armadas Revolucio-nárias da Colômbia (Farc). Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido pelos codinomes de Olivério Medina e Padre Camilo, foi detido em São Paulo pela Interpol, que cumpriu or-dem internacional de captura. O guerrilheiro, que seria o “embaixador” das Farc junto ao Brasil, Argentina e Chile, já havia sido detido pela polícia brasileira em 2000, por porte de documentos falsos. Suspeito de ter feito contri-buições para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores em 2002, Cadena é acusa-do de rebelião e homicídio na Colômbia, que pedirá a extradição. A prisão do emissário da guerrilha foi noticiada horas depois de o vice-ministro de Defesa colombiano para Assuntos Políticos, Andrés Peñate Giraldo, ter cobrado do governo brasileiro mais empenho na re-pressão à lavagem de dinheiro e ao tráfico de armas leves na fronteira amazônica. Em visita a Brasília, onde se reuniu com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Félix, discutiu também o caso do carioca Caio César Dias Borges, que na semana passada desertou das Farc . O jovem, de 18 anos, disse ter sido recrutado à força, no final de 2004, e submetido a trabalho escravo. Caio César revelou aos militares co-lombianos detalhes sobre o tráfico de cocaína

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46395

para o Brasil e denunciou que os guerrilheiros mantêm cerca de 50 indígenas brasileiros em cativeiro. Em entrevista exclusiva ao Correio, Peñate Giraldo confirmou que o brasileiro de-verá ser deportado. “Ele não pode participar do programa de reinserção social, destinado apenas a guerrilheiros e paramilitares colom-bianos. Entendo que se chegou a um acordo para deportá-lo prontamente ao Brasil, mas é claro que isso dependerá da decisão da Jus-tiça”, afirmou o vice-ministro, que participa até amanhã de um encontro ministerial sobre se-gurança cidadã, em Fortaleza (CE)”.

Portanto, o presente pedido de informações é de fundamental importância para o efetivo esclarecimento dos fatos e para o cumprimento de nossas atribuições constitucionais.

Sala das Sessões, de agosto de 2005. –

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.231, DE 2005

(Da Sra. Celcita Pinheiro)

Solicita informação ao Sr. Ministro de Estado dos Transportes, sobre a execução das obras de asfaltamento da BR-158.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, parágrafo 2º, da Cons-

tituição Federal, e nos artigos 115 e 116 do Regimento Interno desta Casa, solicito a V. Exª sejam solicitadas in-formações ao Sr. Alfredo Pereira do Nascimento, Ministro de Estado dos Transportes, no sentido de esclarecer quais as razões do atraso do início das obras de asfaltamento da BR 158, bem como esclarecer se a citada obra encon-tra-se dentro das prioridades do Governo Federal.

Justificação

A situação precária e a falta de estrutura apresen-tada ao longo da BR-158 tem prejudicado o desenvolvi-

mento econômico dos treze municípios que compõem a região denominada Vale do Baixo Araguaia e que se localiza na região nordeste mato-grossense.

Citada região, localizada entre os rios Araguaia e Xingu, é uma nova frente de avanço do agronegó-cio no Estado de Mato Grosso, com destaque para a pecuária. Aproximadamente 100 mil pessoas vivem nos treze municípios da região, onde se constata os menores indicadores sociais e econômicos.

A BR-158 é considerada uma das vertentes do desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. Co-meça no município de Alto Garças (sul do estado), passa por Barra do Garças e vai até o Estado do Pará. Essa região é, por assim dizer, um tanto es-treita: na sua margem direita, a uma distância média de 100 km, situa-se o rio Araguaia; na margem es-querda, praticamente numa mesma distância, está o rio Xingu. Portanto, a conclusão imperativa é a de que, com o asfalto, entre 70 e 80% dos problemas enfrentados pela população daquela região serão solucionados.

É generalizada a preocupação da classe política mato-grossense com respeito ao efetivo cumprimento da execução da obra da BR-158. Em audiência com o Sr. Ministro dos Transportes, Sr. Alfredo Nascimento, o Excelentíssimo Senhor Governador Blairo Maggi propôs uma parceria com o Governo Federal concernente ao investimento financeiro na execução da obra, ou seja, para cada um real investido pelo Governo Federal o Governo do Mato Grosso investiria a mesma impor-tância, mantendo a paridade.

A BR-158 é considerada obra estratégica do Governo Federal. Está inserida no PPA 2004/2007 e, da mesma forma, ocorreu sua inclusão na Lei de Di-retrizes Orçamentária. No orçamento deste exercício, a BR-158 conta com R$23.500.000,00 (vinte e três milhões e quinhentos mil reais).

Em razão dessas preocupações e considerações, Sr. Presidente, é que venho solicitar informações acerca das ações que o Ministério dos Transportes vem de-senvolvendo para tornar realidade o asfaltamento da BR-158, bem como saber do excelentíssimo Senhor Ministro Alfredo Nascimento se a obra está contida dentro das prioridades do Governo Federal.

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputada Cel-cita Pinheiro.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-

46396 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.232, DE 2005

(Do Sr. Leodegar Tiscoski)

Solicita informação ao Ministro da Saú-de sobre os resultados obtidos por grupo de trabalho instituído pela Anvisa para revi-sar normas sobre embalagens em contato com alimentos.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, com base no art. 50, da Consti-

tuição Federal, e nos termos do art. 24, inciso V, e § 2º, e do art. 115, inciso I, do Regimento Interno, que seja encaminhado requerimento de informação ao Sr. Ministro da Saúde a respeito dos resultados obtidos por grupo de trabalho instituído pela Anvisa para revisar normas sobre embalagens em contato com alimentos.

Essa solicitação visa obter esclarecimentos de-talhados sobre os resultados das atividades desenvol-vidas por grupo de trabalho instituído pela Resolução RDC nº 52, de 11 de março de 2005, da Anvisa.

Esse grupo, vinculado à Câmara Técnica de Ali-mentos (CTA) da Anvisa, teria entre suas atribuições: subsidiar a Anvisa na atualização da legislação nacional relativa a embalagens e equipamentos em contato com alimentos, e analisar situações específicas que envol-vam a necessidade de estudos de avaliação de risco à saúde humana, decorrente do uso de embalagens e equipamentos em contato com alimentos.

Preocupa-nos em especial verificar se a revisão de normas relacionadas a embalagens plásticas em contato com alimentos estão evoluindo para prote-ger a população de substâncias químicas contidas nessas embalagens consideradas como “disruptores endócrinos” (causadoras de interferência no sistema hormonal), que causam danos à saúde, tais como a redução na fertilidade.

As informações a serem prestadas serão relevan-tes para auxiliar esta Casa em seu papel fiscalizador no que se refere à proteção da saúde dos cidadãos.

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado Leodegar Tiscoski.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.233, DE 2005

(Do Sr. Deputado Moreira Franco)

Solicita informações ao Sr. Ministro dos Transportes sobre o aumento do pe-dágio na Ponte Rio-Niterói autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terres-tres (ANTT).

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal, artigos 115, inciso I, e 116 do Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vos-sa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro dos Transportes (MT) o seguinte pedido de informações: motivações, critérios e dados da base de cálculo do percentual aplicado no reajuste da tarifa de pedágio da Ponte Rio-Niterói.

Justificação

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão que regulamenta os trechos rodoviários privatizados, autorizou na quarta-feira (17) passada, o reajuste percentual na tarifa de pedágio da Ponte Rio-Niterói em 10,34% (dez, trinta e quatro por cento), em vigor a partir de sábado (20).

O percentual aplicado sobre os valores do pedágio é muito superior ao da inflação oficial, tendo por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que no mesmo período de base de cálculo, entre agosto de 2004 a julho desde ano, registra acumulo de 6,57% (seis, cinqüenta e sete por cento), conforme os dados do IBGE.

Por tais motivos, esperamos ver aprovado o pre-sente Requerimento de Informações.

Sala de Sessões, de de 2005. – Deputado Moreira Franco.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46397

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.234, DE DE 2005

(Do Sr. José Carlos Aleluia e Sr. José Carlos Machado)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Integração Nacional sobre o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Seten-trional.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição

Federal de 1988 e nos arts. 24, inc. V e § 2º, 115, inc. I do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a V. Exª seja encaminhado ao Ministro da In-tegração Nacional, Sr. Ciro Gomes, o seguinte pedido de informações sobre o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nor-deste Setentrional.

Foi realizado algum acordo, convênio ou contrato entre o Sr. Ministro da Integração Nacional e o Gover-nador do Estado de Pernambuco Jarbas Vasconcelos para a ampliação do Projeto de Integração do Rio São Francisco? Existindo algum acordo, convênio ou con-trato qual o teor?

No projeto original está prevista alguma modifica-ção ou ampliação como a inclusão de mais um eixo ? Em caso afirmativo quais são as modificações ou am-pliações? Existe algum limite para essas alterações?

Para a realização de ampliações ou modificações do projeto não é necessário novo Estudo de Impacto Ambiental, Relatório Impacto Ambiental e consequen-temente nova licença pelo Ibama ? Em caso da am-pliação do projeto há autorização dos órgãos compe-tentes como o comitê da bacia hidrográfica do Rio São Francisco e da Agencia Nacional das Águas?

No trecho que irá percorrer o novo eixo, existe presença indígena ?

Será necessária para implantação do Eixo Oeste fazer uso de desapropriações? Se necessário qual a área a ser desapropriada?

Quantos pessoas serão beneficiadas com a cria-ção do novo eixo? A utilização dos recursos hídricos será para uso em irrigação ou para consumo humano e animal?

Quanto o Ministério da Integração Nacional pre-tende gastar com a inclusão do chamado eixo oeste? Há previsão orçamentária?

Justificação

Tendo em vista a divulgação pela imprensa da ampliação do Projeto de Integração do Rio São Fran-cisco, para beneficiar o Estado de Pernambuco faz-se necessário verificar como será realizado, quais efeitos e danos que causará ao meio ambiente e qual a real necessidade para essa ampliação. A questão ganha relevância quando se tem em vista que o Projeto de Integração do Rio São Francisco tem provocado varias críticas e tem sido alvo de varias ações judiciais.

O jornal do Commercio veiculou a seguinte notícia:

“O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PSB), já concordou em ampliar o pro-jeto da transposição das águas do São Fran-cisco, beneficiando os interesses econômicos de Pernambuco. A solução encontrada foi a criação de um terceiro trecho, chamado Eixo Oeste, agregando ao traçado original o Canal do Sertão. A obra capta águas na barragem de Sobradinho e expande as áreas de irrigação até Araripina, passando antes por Petrolina.

“depois de muita negociação, encontra-mos um denominador comum, com a inclusão do Canal do Sertão, que agora está sendo cha-mado de Eixo oeste. Trata-se de um conjunto de obras de infra-estrutura hídrica bem mais importante e que leva água ate o Araripe”, ex-plica uma fonte do Jornal do Commercio. “Além do terceiro eixo, haverá uma engorda do Eixo Norte, de maneira a levar mais água para o Araripe a partir de Cabrobó, numa perspectiva mais fértil e generosa com os interesses de Pernambuco. Na pratica, de forma complemen-tar ao projeto e sem ferir os interesses do Ce-ará, o novo eixo multiplicará as possibilidades de arranjos hídricos do Estado”.

O projeto de Integração do Rio São Francisco é uma obra de grande vulto, com elevadíssimos inves-timentos e cujos resultados ainda são passíveis de estudos sobre a sua real viabilidade e benefício. A im-

46398 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

plementação de mais um eixo no projeto gerará sérias e graves conseqüências ao País e a toda sociedade, pois o poder publico tem a obrigação de preservar o meio ambiente e a legislação que o protege, como também atender ao interesse público.

O presente requerimento de informações observa ao disposto no artigo 116, inciso II, alínea b do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado José Carlos Aleluia, Líder da Minoria – Deputado José Carlos Machado, PFL/SE.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.235, DE 2005

(Do Sr. José Carlos Aleluia)

Solicita ao Ministro de Minas e Energia, Sr. Silas Rondeau Cavalcante Silva, informações a respeito de atividades de produção, refino e co-mercialização da sociedade de economia mista Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS.

Senhor Presidente:Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a V. Exª seja encaminhado ao Ministro de Esta-do de Minas e Energia, Sr. Silas Rondeau Cavalcante Silva, o seguinte pedido de informações, com base no que ora passamos a expor:

É imperioso saber, com dados oficiais, qual o papel da Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS no cenário energético brasileiro. É necessário que se co-nheça, exatamente, a participação desta empresa na produção, no refino e na distribuição de petróleo, na fixação equilibrada dos preços internos, bem como o volume de importações da empresa.

Outrossim, é importante ter ciência dos derivados de petróleo que têm sido exportados, qual a receita au-ferida, bem assim se o preço praticado é proporcional

ao cobrado no mercado mundial. Os mesmos ques-tionamentos são feitos relativamente às importações.

Cabe lembrar que o fato de o petróleo subir cons-tantemente no mercado internacional não justifica a repercussão imediata anunciada nos preços internos, visto que a quantidade importada é relativamente pe-quena.

Diante do exposto, requeremos as seguintes informações, relacionadas com atividades da Petro-bras e suas subsidiárias, relativamente aos últimos três anos:

a) Qual a produção brasileira de petró-leo? Indicar ano a ano;

b) Qual a capacidade brasileira de re-fino de petróleo? Discriminar por ano e seg-mento;

c) Qual a demanda brasileira de deriva-dos de petróleo? Discriminar.

d) Qual o custo médio da extração de barril de petróleo no Brasil? Discriminar ano por ano;

e) Qual a projeção, para os próximos três anos, da produção, refino e importação de petróleo, pelo Brasil?;

f) Qual a razão para que o repasse dos preços internacionais de derivados de petróleo seja diferenciado, relativamente a gasolina, óleo diesel, querosene para aviação, gasolina para aviação, óleo lubrificante e outros derivados?;

g) Qual o percentual da rentabilidade operacional de cada derivado de petróleo co-mercializado pela Petrobras ex-refinaria? Dis-criminar;

h) Qual a participação da Petrobras no mercado, ex-refinaria? Discriminar;

i) Quais derivados de petróleo têm sido exportados pela Petrobras, qual o volume des-sas operações, bem como qual sua receita? Discriminar. Qual o valor médio internacional (a preços de produção no Golfo do México, que a Petrobras utiliza como referência) de cada um desses produtos?;

j) Quais derivados de petróleo têm sido importados pela Petrobras, qual o volume des-sas operações, bem como qual o valor total? Discriminar. Qual o valor médio internacional (a preços de produção no Golfo do México, que a Petrobras utiliza como referência) de cada um desses produtos?

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado José Carlos Aleluia, Líder da Minoria na Câmara dos Depu-tados.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46399

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, de de 2005. – Depu-tado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-05.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.236, DE 2005

(Do Sr. Marcelo Ortiz)

Solicita informações ao Sr Ministro de Estado da Cultura sobre a disparidade de análise entre projetos para captação de recursos via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, parágrafo 2º, da

Constituição Federal e nos arts. 24, inciso V e 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Senhor Ministro da Cultura o seguinte pedido de informações:

Chegou ao meu conhecimento que projetos enca-minhados para captação de recursos via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet (nº 8.313/91), com de teores similares foram julgados de maneira diferenciada. Solicito por tanto os seguintes esclarecimentos:

a) Quais os principais critérios utilizados para a análise dos projetos para captação de recursos via Lei Rouanet;

b) Quais as providências da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura – CNIC para agilizar e dar uma resposta mais rápida aos proponentes;

c) Solicito o fornecimento de cópias na íntegra dos seguintes projetos apresentados abaixo relacionados para análise:

Nº Pronac: 043453 – Pão Music 2005 (Ex-Pão Music 2004)

Proponente: Divina Comédia Produções Artísti-cas S/C Ltda.

UF : SP Área: Música Segmento : Música em Geral Situação : Captação Parcial

Sumário do projeto: Realizar mais uma edição do projeto, que consiste em produção de 4 shows musi-cais , desta vez com Ivete Sangalo, Lulú Santos, Titãs e Jota Queste, com entrada franca, em São Paulo e no Rio de janeiro.

Período de Captação : 22-2-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$1.283.298,00 Captado R$740.158,10 Saldo a Captar R$543.139,90

Nº Pronac :046334 – Espaços Unibanco de Ci-nema 2005

Proponente : Instituto Moreira Salles UF : SP Área: Audiovisual Segmento : Difusão

Situação : Captação Parcial Sumário do projeto: Manutenção de 59 salas de

cinema do circuito Espaço Unibanco. Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-

2005Autorizado p/Captar R$: 2.686.557,50 Captado

R$1.605.587,92 Saldo a Captar R$1.080.969,58Nº Pronac: 046590 – Teatro do Centro Empre-

sarial do Aço Proponente: Fundação São Francisco Xavier

– Usicultura UF: MG Área: Patrimônio Cultural Segmento: Ar-

quitetônico Situação: Captação Parcial Sumário do projeto: O projeto tem como objeti-

vo principal concluir as obras do Teatro localizado no prédio do Centro Empresarial do Aço – CEA, em São Paulo – SP.

Período de Captação: 30-3-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$3.786.092,45 Captado R$2.760.000,00 Saldo a Captar R$1.026.092,45

Nº Pronac: 044226 – Projeto Cult – Programação Teatro Vivo – 2004

Proponente: Cult Empreendimentos Culturais Ltda

UF: SP Área: Artes Cênicas Segmento: Teatro Situação: Captação Parcial

Sumário do projeto: A Vivo, celebrando os 450 anos da cidade de São Paulo, estará inaugurando o Espaço Cultural Vivo e o Teatro Vivo que abriu suas portas em abril de 2004 com objetivo de fazer com que o Teatro Vivo repercuta na cidade, tornando-o uma referência por sua ação cultural e pelo atendimento qualificado aos espectadores.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005.Autorizado p/Captar R$514.200,00 Captado

R$460.309,50 Saldo a Captar R$53.890,50Nº Pronac: 001133 – Teatro Municipal de Cubatão Proponente : Associação de Amigos Tudo pela

Cultura – TUPEC

46400 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

UF : SP Área: Patrimônio Cultural Segmento : Arquitetônico Situação : Aguarda Captação de Re-cursos

Sumário do projeto: Conclusão das obras do Te-atro Municipal de Cubatão – SP.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$5.377.015,90 Captado R$: 0,00 Saldo a Captar R$5.377.015,90

Nº Pronac: 026893 – Programação Teatro Hum-boldt

Proponente: Sociedade Escolar Barão do Rio Branco

UF: SP Área: Artes Cênicas Segmento: Teatro Situação: Captação Parcial

Sumário do projeto: Viabilizar a programação anu-al das atividades do espaço cultural “ Teatro Humbolt “, que pretende favorecer a apresentação das peças: “ Não Ficamos Muito Tempo... Juntos “, “ Lolo Barnabé “, “ Lunário Perpétuo “, “Sardanapalo”, “Arlequim – Ser-vidor de Dois Patrões” , “Apresentações da Quasar Cia. de Dança”, “Apresentação da Cia Nova Dança”, “Palavra, a poética do movimento”, “Apresentação da Cia de Dança Povera”, “Apresentação da Companhia Marzipan”, “Apresentação da Cia de Dança Márcia Rubin”, entre outras. O proponente estima um público de 200 pessoas por apresentação, durante os quatro meses de programação. Todas as apresentações terão 25% dos ingressos, distribuidos gratuitamente e demais ingressos vendidos entre R$10,00 e R$20,00.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$377.359,40 Captado R$375.500,00 Saldo a Captar R$1.859,40

Nº Pronac: 042687 – Projeto Novo CTN – Centro de Tradições Nordestinas

Proponente: CNT – Centro de Tradições Nor-destinas

UF: SP Área: Patrimônio Cultural Segmento: Arqui-tetônico Situação: Aguarda Captação de Recursos

Sumário do projeto: A proposta considera a função aglutinadora e social do Centro de Tradições Nordes-tinas, dedicado aos imigrantes residentes na capital paulistas, justificando o mérito cultural da proposta e construção do espaço conforme projeto apresenta-do, que pretende oferecer atividades multidisciplina-res, dentre as quais ações de promoção da cultura nordestina (shows, folclore, artesanato) e sobretudo gastronomia.

Período de Captação: 7-6-05 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$1.843.624,60 Captado

R$0,00 Saldo a Captar R$1.843.624,60

Nº Pronac: 045452 – Turnê de Divulgação – CD Ana Paula

Proponente: M.R.S Marketing Promoções e Even-tos Ltda.

UF: SP Área: Música Segmento : Música em Geral Situação : Aguarda Captação de Recursos

Sumário do projeto: Realizar 10 shows, em 3 Estados Brasileiros, em cidades diferentes, no perío-do de 7 à 30 de janeiro de 2005. A proposta é divul-gar o primeiro CD da Cantora Ana Paula nas cidades de: Goiânia-GO, São Paulo-SP, Anápolis-GO, Caldas Novas-GO, Americana-SP, Marília-SP, Campinas-SP, Ribeirão Preto-SP, São José do Rio Preto-SP e Porto Alegre-RS.

Período de Captação: 17-1-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$348.615,20 Captado R$0,00 Saldo a Captar R$348.615,20

Nº Pronac :045946 – Temporada Cultura ArtísticaProponente: Sociedade de Cultura Artística UF: SP Área: Música Segmento: Música em Geral

Situação: Captação Parcial Sumário do projeto: Pretende viabilizar a 1º parte

da Temporada 2005 da Associação, serão 6 atrações entre março e agosto com duas apresetações por gru-po. Enriquecendo a Temporada de Música Clássica Brasileira, destacando a importância da cidade de São Paulo, atendendo a demanda cultural da cidade de SP, por eventos de alto nível, contribuindo com turismo e economia da cidade, divulgando um Brasil pouco co-nhecido no exterior.

Período de Captação: 16-2-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$: 2.698.016,69 Captado R$1.049.830,00 Saldo a Captar R$1.648.186,69

Nº Pronac: 046041 – Centro Cultural da Estação Especial da Lapa

Proponente: Associação dos Amigos da Estação Especial da lapa

UF: SP Área: Artes Integradas Segmento: Ar-tes Integradas Situação : Aguarda Captação de Recursos

Sumário do projeto: Este projeto visa equipar o Centro Cultural, já totalmente reformado, para dar continuidade aos seus trabalhos. O Centro Cultural da Estação contará com os seguintes equipamentos: Um cine teatro com capacidade para 450 pessoas que será destinado a apresentações de artes cênicas (teatro, dança, música e circo), debates e palestras, projeções cinematográficas e de videos. Um centro de documen-tação para estudos e pesquisas com acervo especial e atividades pernamentes de contadores de história e de incentivo a leitura de modo geral. Um espaço de

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46401

exposições, no qual, além das exposições do acervo pernamente, prevê a realização de exposições temá-ticas coletivas e individuais de artistas especiais bra-sileiros e estrangeiros, visitas monitoradas, palestras e workshops com profissionais e professores da área

Período de Captação: 23-3-2005 a 31-12-2005

Autorizado p/Captar R$577.531,13 Captado R$0,00 Saldo a Captar R$577.531,13

Nº Pronac :046185 – Espaço CulturArte Proponente: Centro de Voluntários de Rio ClaroUF: SP Área: Artes Integradas Segmento : Artes

Integradas Situação : Captação Parcial Sumário do projeto: Instalar e manter 06 oficinas

de caráter cultural e artístico, destinados à formação cultural e cidadã de 300 adolescentes da periferia do município de Rio Claro – SP. durante 2 anos. Para os alunos matriculados nas oficinas será obrigatória a participação simultânea em oficinas de inclusão digital e sócio-educativas.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$852.223,90 Captado

R$340.000,00 Saldo a Captar R$512.223,90Nº Pronac: 046562 – Domingo Show Eletropaulo

– Segundo Semestre 2005 Proponente : Pró Cultura Marketing Cultural, Even-

tos e Comunicação UF: SP Área: Música Segmento : Música em Geral

Situação: Aguarda Captação de Recursos Sumário do projeto: Com este projeto terá a con-

tribuição para resgate da música brasileira, seja ela samba, rock, MPB. Resgatar uma música de qualidade, apreciar o tabralho dos artistas brasileiros é acreditar no potencial musical brasileiros e de sua população.

Período de Captação: 24-8-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$1.049.477,14 Captado

R$0,00 Saldo a Captar R$1.049.477,14Nº Pronac: 046754 – Plano Anual de Atividades

2005 Proponente: Instituto Itaú Cultural UF: SP Área: Artes Integradas Segmento : Artes

Integradas Situação: Aguarda parecer técnico Sumário do projeto: Dar continuidade em 2005

às ações do Itaú Cultural, de caráter multidisciplinar e abrangência nacional atuando em diversas áreas de expressão e pesquisa – educação, literatura e jorna-lismo, música, artes visuais, artes cênicas, audiovisu-al, mídias interativas e documentação desenvolvendo projetos contínuos e integrados. Todas as atividades são gratuitas.

Período de Captação: 24-1-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$26.092.958,14 Captado

R$4.000.000,00 Saldo a Captar R$22.092.958,14

Nº Pronac: 046403 – Festival da Nova Canção Brasileira (1º)

Proponente: Central Única dos Trabalhadores – CUT

UF: SP Área: Música Segmento: Música em Geral Situação: Captação Parcial

Sumário do projeto: Organizar um festival nacional de música popular brasileira, aberto a todos os gêne-ros com semifinais regionais e uma final nacional em São Paulo, com distribuição de prêmios e gravação de DVD, 20 mil cópias de DVD com as 14 canções clas-sificadas, entrevistas e making-off. Valorizar a canção popular, estimulando o surgimento de novos músicos e compositores. Incentivar iniciativas culturais seme-lhantes em todas as regiões do país.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$1.638.658,00 Captado

R$327.600,00 Saldo a Captar R$1.311.058,00Nº Pronac: 046339 – Plano Anual de Atividades

do Instituto Gtech – Asa 2005 Proponente: Instituto Gtech Cidadania e Cultura UF: SP Área: Artes Integradas Segmento: Artes

Integradas Situação: Captação Parcial Sumário do projeto: Trata-se de projeto que abran-

ge o plano de atividades do instituto, que prevê ofici-nas, exposições, pesquisas na área de arte educação e publicação de quatro obras sobre arte educação, resultado de pesquisas e do trabalho realizado nas oficinas de arte.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$1.895.040,00 Captado

R$680.000,00 Saldo a Captar R$1.215.040,00Nº Pronac: 045897 – Country Music Lajes 2004 Proponente: Actum – Consultoria Empresarial

Ltda. UF: SP Área: Música Segmento : Música em Geral

Situação: Aguarda Captação de Recursos Sumário do projeto: Tem por objetivo a realiza-

ção de evento musical diário com artistas da MPB e música sertaneja, no Parque do Peão em Lajes, Santa Catarina. Serão 4 dias de espetáculo, entre 12 e 15 de novembro de 2004. No dia 12 será realizado um show beneficente, cujo ingresso só será permitido a quem levar um quilo de alimento não perecível, que será do-ado a entidades sociais sem fins lucrativos.

Período de Captação: 10-2-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$475.758,96 Captado

R$0,00 Saldo a Captar R$475.758,96Nº Pronac: 040703 – Centro Cultural o Menino

e o Mar Proponente : Instituto Crianças e o Mar UF: SP Área: Música Segmento : Áreas Integra-

das Situação: Captação Parcial

46402 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Sumário do projeto: Promover a realização de oficinas de teatro, música, dança, artes plásticas e educação ambiental, oferecendo ensino de arte a co-munidade carente na cidade de Ubatuba/SP.

Período de Captação: 1-1-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$760.034,00 Captado

R$100.000,00 Saldo a Captar R$660.034,00Nº Pronac: 051267 – Turnê Pedro Mariano 2005 Proponente: PPR Produções Artísticas Ltda. UF : SP Área: Música Segmento : Música em Ge-

ral Situação: Aguarda Captação de Recursos Sumário do projeto: Realização de turnê musical

com 20 shows do artista Pedro Mariano, passando pelas cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Por-to Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Santos, Niterói, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos. As datas serão definidas de acordo com o patrocinador e as casas de espetáculo.

Período de Captação: 22-7-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$666.321,22 Captado

R$0,00 Saldo a Captar R$666.321,22Nº Pronac :050758 – 29ª Mostra Internacional de

Cinema em São Paulo Proponente : Associação Brasileira Mostra Inter-

nacional de Cinema – ABMIC UF: SP Área: Audiovisual Segmento: Difusão Si-

tuação: Captação Parcial Sumário do projeto: Exibição de 200 filmes de

longa e curta metragens,nacionais e estrangeiros iné-ditos, seguido de debates, encontros e oficinas.

Período de Captaçã: 28-3-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$4.064.300,00 Captado

R$950.000,00 Saldo a Captar R$3.114.300,00Nº Pronac :050120 – Plano Anual de Atividades

do Centro Cultural do Grupo Silvio Santos 2005 Proponente : Centro Cultural do Grupo Silvio

SantosUF: SP Área: Artes Integradas Segmento : Ar-

tes Integradas Situação: Aguarda Captação de Re-cursos

Sumário do projeto: Este projeto tem como ob-jetivo divulgar grandes talentos na área teatral, pro-porcionando a esses artistas um espaço na mídia e também a oportunidade de participarem ativamente em projetos sociais.

Período de Captação: 1-4-2005 a 31-12-2005 Autorizado p/Captar R$1.257.087,29 Captado

R$0,00 Saldo a Captar R$1.257.087,29Sala das Sessões, . – Deputado Marcelo

Ortiz, Líder do PV.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-

ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.237, DE 2005

(Do Sr. João Almeida)

Solicita ao Senhor Ministro da Fazen-da informações sobre o montante anual da compensação fiscal a que se refere o art. 99 da Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997 (Lei Eleitoral) e art. 52, parágrafo único, da Lei nº 9.096 de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos) no período de 2000 a 2004.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º da Constitui-

ção Federal e nos arts. 24, inciso V, § 2º e 115, inciso I, do Regimento Interno desta Casa, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Ministro de Estado da Fazenda, Senhor ANTONIO PALOCCI, pedido de informações sobre o montante anual da compensação fiscal conferido às emissoras de rádio e televisão pela cedência do horário gratuito para a propaganda elei-toral, no período de 2000 a 2004, nos termos do que dispõem o art. 99 da Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997 (Lei Eleitoral), regulamentado pelo Decreto nº 3.516 de 20 de junho de 2000; e art. 52, parágrafo único, da Lei nº 9.096 de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), regulamentado pelo Decreto nº 3.786 de 10 de abril de 2001, ambos regulamen-tados, atualmente, pelo Decreto nº 5.331, de 4 de ja-neiro de 2005.

O conjunto de informações servirá para subsidiar estudos sobre a Reforma Política que se encontra tra-mitando no Congresso Nacional.

Sala das Sessões, 31 de agosto de 2005. – Depu-tado João Almeida.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório,

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46403

em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.239, DE 2005

(Do Sr. Edson Duarte)

Solicita informações ao Exmo. Sr. Mi-nistro da Saúde, José Saraiva Felipe, sobre o servidor Victor Augustus Marin, pesqui-sador visitante do Setor de Biologia Mole-cular do INCQS/Fiocruz.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

Art. 50 da Constituição Federal e na forma do Art. 24, Inciso V, e 115 do Regimento Interno, que sejam so-licitadas ao Exmo. Sr. Ministro da Saúde, José Sarai-va Felipe, as seguintes informações sobre o servidor Victor Augustus Marin, pesquisador visitante do Setor de Biologia Molecular do INCQS/Fiocruz.

Que atividades desempenha o senhor Victor Au-gustus Marin?

A partir de que data o servidor atua no INCQS?Que projetos apresentou e implementou como

servidor desta instituição?Que pesquisas realizou, ou está realizando, no

âmbito da Fiocruz, Anvisa ou Ministério da Saúde?Que pareceres apresentou à Anvisa tratando sobre

transgênicos? Solicitamos cópias deste pareceres.Que cursos o servidor ministrou, por determina-

ção da Anvisa/Fiocruz?O senhor Victor Augustus Marin é conselheiro

do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, CIB (www.cib.org.br), uma entidade que defende aberta-mente o uso dos transgênicos. Tanto que seus asso-ciados são somente empresas e associações do setor de negócios da biotecnologia.

Nesta entidade, o referido servidor tem se mani-festado várias vezes, representando o CIB em pales-tras, e, mais costumeiramente, escrevendo comentá-rios sobre artigos publicados no exterior – sempre em defesa dos transgênicos. Nos seus comentários ele se assina como “Victor Augustus Marin – Biólogo, Dr. em Biotecnologia Vegetal e pesquisador visitante do Setor de Biologia Molecular do INCQS/Fiocruz. Isto é,

utiliza o nome da instituição pública para avalizar seus trabalhos no CIB.

Considerando que “o INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) exerce as suas competências desenvolvendo análises laboratoriais de produtos sujeitos ao sistema de vigilância sanitá-ria; estabelecendo novas metodologias de controle da qualidade; promovendo ações regulatórias em parceria com a Vigilância Sanitária; capacitando profissionais e assessorando tecnicamente à rede de laboratórios de controle da qualidade”, indagamos:

O INCQS foi devidamente cientificado pelo ser-vidor de que o nome da instituição é citado nos seus comentários em defesa dos transgênicos, escritos para uma entidade do setor privado?

O senhor Victor Augustus Marin, como se nota, atua para o setor privado, e, ao mesmo tempo, para o setor público – e numa área estratégica. Apesar de atu-ar numa entidade de posição tendendiosa, pareceres seus estão sendo adotados como oficiais pelo Gover-no/Anvisa. O conflito de interesses é evidente.

Deste modo, perguntamos: Este ministério ou a Anvisa foram cientificados de

que há um claro conflito de interesses no caso? Diante da flagrante irregularidade, que procedi-

mentos foram adotados para apurar a irregularidade? Quais as suas conclusões? Em caso negativo, quais os motivos para que não se adotar nenhum procedi-mento?

Sala das Sessões, agosto de 2005. – Edson Du-arte, Deputado Federal (PV – BA).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.240, DE 2005

(Do Sr. Edson Duarte)

Solicita informações ao Exmo. Sr. Mi-nistro da Saúde, José Saraiva Felipe, sobre

46404 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

a servidora Leila Macedo Oda, lotada na Fundação Osvaldo Cruz.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

Art. 50 da Constituição Federal e na forma do Art. 24, Inciso V, e 115 do Regimento Interno, que sejam soli-citadas ao Exmo. Sr. Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, informações sobre a funcionária pública federal, Leila Macedo Oda, lotada na Fundação Osvaldo Cruz, Fiocruz.

Em que data a referida servidora entrou para o serviço público? Foi através de concurso? Em caso negativo especificar?

Qual a sua função e lotação na Fiocruz?Que atividades desempenha?Que projetos apresentou e implementou como

servidora desta instituição?Que pesquisas realizou, ou está realizando, no

âmbito da Fiocruz ou Ministério da Saúde?De que comissões internas, da Fiocruz ou Minis-

tério da Saúde, a servidora participa, por delegação da Fiocruz?

De que comissões externas (inter-ministeriais, ou outras) a servidora participa, por delegação da Fiocruz?

Que cursos a servidora ministrou, por determi-nação da Fiocruz?

Que financiamentos a Fiocruz fez, ou está fazen-do, à Associação Nacional de Biossegurança, ANBIO nos últimos cinco anos?

Uma vez que a página da eletrônica da entida-de privada ANBIO (www.anbio.org.br) informa que a Fiocruz apoia esta entidade, como se dá este apoio? Qual o volume de valores envolvidos? Em caso nega-tivo, se a citação na página é incorreta, que medidas a Fiocruz adotou para corrigir este uso indevido do nome de uma instituição pública?

Solicitamos cópias das folhas de ponto, ou seu equivalente, demonstrando a presença ou ausência da servidora na instituição no trabalho, no período de janeiro de 2002 a abril de 2005.

Conforme currículo da servidora, expresso na página eletrônica do CNPq (25/08/05), a partir de 2004 ela participou de 39 eventos, incluindo o Brasil e exterior.

Para quais eventos realizados no país e no ex-terior ela recebeu autorização para se ausentar do trabalho?

Quais dessas saídas foram a serviço da Fiocruz, ou por delegação da Fiocruz?

Quais delas não foram comunicadas à Fiocruz?Em se tratando de viagem ao exterior, conforme o

Regime Jurídico Único aplicável a todo servidor público

federal, é necessária autorização expressa do ministro da Saúde para se ausentar do trabalho. Em que casos houve autorização como determina a lei? Solicitamos cópia de documento que prova isto.

Se a ausência do trabalho foi feita à revelia da lei – sem a autorização oficial do ministro da Saúde – que medidas foram adotadas para punir a servidora pelo ato irregular? Qual o nome do seu superior hie-rárquico na época?

Solicitamos cópias das “Avaliações de desempe-nho” da servidora nos últimos seis semestres.

Sala das Sessões, agosto de 2005. – Edson Duarte, Deputado Federal (PV – BA).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.241, DE 2005

(Do Sr. Edson Duarte)

Solicita informações ao Exmo. Sr. Mi-nistro do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio, Luiz Fernando Furlan, sobre paten-tes de produtos transgênicos.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

Art. 50 da Constituição Federal e na forma do Art. 24, Inciso V, e 115 do Regimento Interno, que sejam solicitadas ao Exmo. Sr. Ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, as seguintes informações sobre patentes de produtos transgênicos:

Quais os produtos transgênicos já patenteados no Brasil? Especificar o produto, a empresa proprietária, data de início e fim da validade da patente.

Que países têm patentes sobre a soja trans-gênica?

Há uma patente mundial para a soja transgênica Roundup Ready? Em caso positivo, qual a empresa pro-prietária, data de início e fim da validade da patente.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46405

A multinacional Monsanto ameaçou impedir a entrada da soja transgênica brasileira na Europa, Esta-dos Unidos e Ásia, caso os produtores não paguem os royalties, taxa tecnológica, ou equivalente. Solicitamos parecer jurídico deste ministério sobre esta pretensão da Monsanto. A legislação internacional permite esta obstrução? O que diz a legislação nacional?

Solicitamos parecer jurídico deste ministério so-bre a cobrança de royalties, taxa tecnológica ou equi-valente, pela multinacional Monsanto, aos produtores que fizeram uso da semente de origem clandestina de soja Roundup Ready, conforme acordo celebrado com os produtores.

Sala das Sessões, setembro de 2005. – Edson Duarte, Deputado Federal (PV – BA).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.242, DE 2005

(Do Sr. Edson Duarte)

Solicita informações ao Exmo. Sr. Mi-nistro da Educação, Fernando Haddad so-bre palestras de entidade defensora dos transgênicos em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

Art. 50 da Constituição Federal e na forma do Art. 24, Inciso V, e 115 do Regimento Interno, que sejam soli-citadas ao Exmo. Sr. Ministro da Educação, Fernando Haddad, informações sobre palestras de entidade de-fensora dos transgênicos, a Pró-Terra, Associação Bra-sileira de Tecnologia, Meio Ambiente e Agronegócios, em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo:

A Pró-Terra é entidade defensora dos produtos transgênicos. Tanto que um dos seus principais associa-dos e mantenedores é a multinacional Monsanto, única empresa no mundo a comercializar a soja transgêni-

ca, Roundup Ready. Na página eletrônica da entidade (www.proterra.org.br), facilmente se constata a função da Pró-Terra como promotora dos trabnsgênicos.

Conforme matéria divulgada no jornal Meio Am-biente (www.meioambientebrasil.com.br), de 21-8-05, no primeiro semestre deste ano a Pró-Terra “realizou 37 palestras gratuitas sobre biotecnologia para cerca de 2.400 alunos das redes pública e particular de ensino dos estados de São Paulo e Minas Gerais”. Uma vez que ela é francamente promotora dos transgênicos, tudo nos leva a crer que esteja passando aos jovens alunos uma visão distorcida da ciência e da realida-de, formando-os para um mercado futuro. O que se apresenta como “palestra”, mais se qualificaria como propaganda dos produtos transgênicos.

Na mesma nota o coordenador executivo da Pró-Terra, Benito Iglesias de Garcia, anuncia: “Nossa inten-ção é ampliar esta ação. Além das palestras para os alunos, pretendemos oferecer também uma capacita-ção em biotecnologia para os professores do ensino médio no próximo ano”.

Diante do exposto, indagamos:Qual a avaliação do Ministério da Educação, atra-

vés do seu setor qualificado, sobre a presença desta entidade, e das palestras que promove, nas escolas públi-cas? Gostaríamos de receber cópia desta avaliação.

Qual a avaliação do MEC sobre a intenção do Pró-terra de promover cursos de “capacitação” para os professores da rede pública? Gostaríamos de receber cópia desta avaliação.

Quais os critérios estabelecidos para que uma entidade possa chegar às escolas públicas e apresen-tar suas idéias?

Diante de uma possível irregularidade nas ati-vidades da Pró-terra, que ações este ministério pode realizar para impedir a sua continuidade?

Sala das Sessões, agosto de 2005. – Edson Duarte, Deputado Federal (PV – BA).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

46406 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.243, DE 2005

(Do Sr. Edson Duarte)

Solicita informações à Exma. Sra. Mi-nistra do Meio Ambiente, Marina Silva, so-bre palestras de entidade defensora dos transgênicos em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

Art. 50 da Constituição Federal e na forma do Art. 24, Inciso V, e 115 do Regimento Interno, que sejam solici-tadas à Exma. Sra. Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, informações sobre palestras de entidade defen-sora dos transgênicos, a Pró-Terra, Associação Brasi-leira de Tecnologia, Meio Ambiente e Agronegócios, em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo:

A Pró-Terra é entidade defensora dos produtos transgênicos. Tanto que um dos seus principais associa-dos e mantenedores é a multinacional Monsanto, única empresa no mundo a comercializar a soja transgêni-ca, Roundup Ready. Na página eletrônica da entidade (www.proterra.org.br), facilmente se constata a função da Pró-Terra como promotora dos trabnsgênicos.

Conforme matéria divulgada no jornal Meio Am-biente (www.meioambientebrasil.com.br), de 21-8-05, no primeiro semestre deste ano a Pró-Terra “realizou 37 palestras gratuitas sobre biotecnologia para cerca de 2.400 alunos das redes pública e particular de ensino dos estados de São Paulo e Minas Gerais”. Uma vez que ela é francamente promotora dos transgênicos, tudo nos leva a crer que esteja passando aos jovens alunos uma visão distorcida da ciência e da realida-de, formando-os para um mercado futuro. O que se apresenta como “palestra”, mais se qualificaria como propaganda dos produtos transgênicos.

Na mesma nota o coordenador executivo da Pró-Terra, Benito Iglesias de Garcia, anuncia: “Nossa inten-ção é ampliar esta ação. Além das palestras para os alunos, pretendemos oferecer também uma capacita-ção em biotecnologia para os professores do ensino médio no próximo ano”.

Diante do exposto, indagamos:Qual a avaliação do Ministério do Meio Ambien-

te, através do seu setor qualificado, sobre a presença desta entidade, e das palestras que promove, nas es-colas públicas? Gostaríamos de receber cópia desta avaliação.

Qual a avaliação do MMA sobre a intenção do Pró-terra de promover cursos de “capacitação” para os professores da rede pública? Gostaríamos de receber cópia desta avaliação.

Diante de uma possível irregularidade nas ati-vidades da Pró-terra, que ações este ministério pode realizar para impedir a sua continuidade?

Sala das Sessões, agosto de 2005.– Edson Duarte, Deputado Federal (PV – BA).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.244, DE 2005

(Do Sr. Fábio Souto)

Solicita informações ao Ministério das Cidades sobre a aplicação de recursos de programas na área de saneamento ambien-tal no Estado da Bahia.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa., com base no art. 50, § 2º, da

Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I, e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam so-licitadas informações ao Sr. Ministro das Cidades, no sentido de esclarecer esta Casa sobre a aplicação de recursos de programas na área de saneamento am-biental no Estado da Bahia.

Solicita-se que sejam prestadas especificamente as seguintes informações:

Qual foi o montante de recursos referentes aos programas Pró-Municípios (antigo Pró-Infra), Pró-Sa-neamento e Resíduos Sólidos Urbanos aplicados no Estado da Bahia nos anos de 2003, 2004 e 2005?

Quais foram os municípios baianos beneficiados com os recursos referidos na questão anterior?

Em relação ao total de recursos aplicados no País nos programas Pró-Municípios (antigo Pró-Infra), Pró-Saneamento e Resíduos Sólidos Urbanos, quanto os recursos aplicados no Estado da Bahia representam em termos percentuais?

Quantos e quais municípios baianos tiveram car-tas-consulta ou outras propostas para participação nos programas em questão rejeitadas ou não selecionadas

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46407

nos anos de 2003, 2004 e 2005? Houve propostas apre-sentadas pelo Governo estadual não selecionadas?

Qual foi a fundamentação para a rejeição ou não seleção das propostas referidas na questão an-terior?

Justificação

Os programas mencionados acima abrangem uma grande variedade de ações. O Pró-Municípios tem uma linha de atuação direcionada aos municípios de pequeno porte e outra voltada à infra-estrutura ur-bana dos municípios de médio e grande porte. O Pró-Saneamento envolve o financiamento para: desenvol-vimento institucional de concessionárias; elaboração de projetos de saneamento ambiental; e implantação e ampliação de sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários, e drenagem urbana. O programa Resíduos Sólidos Urbanos, por sua vez, objetiva incentivar a redução, reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos urbanos, ampliar a cobertura e aumentar a eficiência e a eficácia dos serviços de limpeza pública, de coleta, de tratamento e de disposição final, e promover a inserção social de catadores por meio da eliminação dos lixões e do tra-balho infantil no lixo.

Diante da enorme importância e alcance social desses programas, faz-se essencial que a hierarqui-zação e a seleção das propostas apresentadas por estados e municípios sejam efetivadas de forma eqüi-tativa e consistente com as carências nesse campo de cada Unidade da Federação. Tendo em vista essa preocupação e no uso das atribuições do Legislativo de acompanhamento permanente das ações do Poder Executivo, requer-se sejam prestadas as informações acima referidas.

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado Fábio Souto.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.245, DE 2005

(Do Sr. Jair Bolsonaro)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado da Defesa sobre utilização de aeronaves da Força Aérea Brasileira pelo ex-Ministro-Chefe da Casa Civil – José Dirceu.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, c/c os arts. 24, inciso V e § 2º, 102 e 115, inciso I, do Regimento Interno, requeiro a V. Exa., após ouvida a mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro de Es-tado da Defesa pedido de informação sobre utilização de aeronaves da Força Aérea Brasileira, no período de 1º de janeiro de 2003 a 16 de junho de 2005, em viagens oficiais e particulares, pelo ex-Ministro-Chefe da Casa Civil – José Dirceu (José Dirceu de Oliveira e Silva), discriminando as seguintes informações:

data, hora e local de cada pouso e decolagem;se as solicitações das aeronaves especificavam

os motivos para sua utilização e, em caso positivo, quais os motivos;

nomes de todos os tripulantes e passageiros das aeronaves utilizadas

Sala das Sessões, 31 de agosto de 2005. – Jair Bolsonaro, Deputado Federal – PP/RJ.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.246, DE 2005

(Do Sr. Renato Cozzolino)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Educação sobre procedimentos de creden-ciamento, autorização e avaliação de Cursos Superiores em municípios diversos fora de sede da Universidade Estácio de Sá.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal e na forma dos arts. 115 e 116 em con-

46408 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

formidade com o Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência, após ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Sr. Ministro da Educação no âmbito da Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, o seguinte pedi-do de Informações.

A Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 53, Inciso I, assegura Autonomia às Universidades para criar, organizar e ex-tinguir em sua sede, cursos e programas de Educação Superior, entretanto esta prerrogativa de autonomia não se estende aos Cursos e Campus fora de Sede da Universidade, conforme dispõe o art. 10, § 2º do Decreto nº 3.860 de 9 de julho de 2001.

Lei nº 9.394/96 – “Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:

I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação supe-rior previstos nesta Lei, obedecendo às nor-mas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino”;

Decreto nº 3.860/2001 – “Art. 10. As uni-versidades, mediante prévia autorização do Poder Executivo, poderão criar cursos supe-riores em municípios diversos de sua sede, definida nos atos legais de seu credenciamen-to, desde que situados na mesma unidade da federação.

§ 2º A autonomia prevista no inciso I do art. 53 da Lei nº 9.394, de 1996, não se es-tende aos cursos e campus fora de sede das universidades”.

Nesses termos, fica claro que as Universidades mediante autorização prévia do Poder Executivo, pode-rão criar Cursos Superiores em municípios diversos de sua sede definido no Ato Legal de seu Credenciamento (com aprovação das alterações propostas em seu Es-tatuto, com os limites de atuação) desde que situados na mesma unidade da federação em localidade e em endereços determinados indicados expressamente na publicação do ato ministerial de autorização. Decreto nº 3.860, art. 33 e Portaria nº 1.466 de 12 de julho de 2001, art. 1º, § 2º.

Decreto nº 3.860/2001 – “Art. 33. A au-torização prévia de funcionamento de cursos fora de sede, ofertados por universidades, em conformidade com o disposto no art. 10 des-te Decreto, será formalizada mediante ato do Poder Executivo, após deliberação da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro de

Estado da Educação, que fixará o município e o endereço de seu funcionamento”.

Portaria nº 1.466/2001 – Art. 1º “As uni-versidades, mediante prévia autorização do Ministério da Educação, MEC, poderão criar cursos superiores em municípios diversos da sede definida nos atos legais de seu creden-ciamento, desde que situados na mesma uni-dade da federação.

§ 2º Os cursos fora da sede autorizados funcionarão em localidade e em endereços determinados, circunscritos à unidade da fede-ração da sede, indicada expressamente na pu-blicação do ato ministerial de autorização”.

Conforme levantamento realizado, constatamos o funcionamento dos seguintes Campus fora da sede da Universidade Estácio de Sá: Campos dos Goyta-cazes; Duque de Caxias; Nova Friburgo; Resende; Ni-terói; Cabo Frio; Petropólis; Macaé; Queimados; Nova Iguaçu; São João de Meriti e São Gonçalo.

Em razão de irregularidades administrativas ocor-ridas no Campus de Duque de Caxias/RJ e a fim de verificar o funcionamento dos cursos nos Campus aci-ma discriminados é que se pauta o presente Reque-rimento de Informações:

enviar o ato legal do Credenciamento da Univer-sidade Estácio de Sá com a definição de sua atuação fora da sede.

informar e enviar com inteiro teor (capa a capa) o ato legal dos cursos ministrados, acompanhados do ato ministerial e dos Processos de autorização de fun-cionamento, nos Campus dos municípios de: Campos dos Goytacazes; Nova Friburgo; Resende; Niterói; Cabo Frio; Petropólis; Macaé; Queimados; Nova Iguaçu; São João de Meriti e São Gonçalo.

enviar o inteiro teor (Capa a Capa) dos atos de autorização prévia/ato Ministerial (processo com auto-rização formal) dos cursos de Direito e Psicologia que funcionam nos Campus acima citados, com a manifes-tação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Nacional da Saúde e dos do-cumentos que comprovam sua regularidade junto aos órgãos municipal, estadual e federal.

favor enviar informações detalhadas das ações de supervisão ou de avaliação ou reavaliação dos cursos ministrados nos Campus da Universidade Estácio de Sá, como também, verificar a qualificação do quadro de pessoal docente e a freqüência dos alunos (corpo discente) aprovados e cursando, enviar a relação com os nomes (corpo docente e discente) e as respectivas documentações.

Informar sobre o funcionamento dos Campus (as-sim identificados no site da Universidade) nos Estados

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46409

de Belo Horizonte – MG; Campo Grande – MS; Juiz de Fora – MG; Ourinhos – SP; Florianópolis – SC; Vila Ve-lha- ES; Vitória – ES; estão situados em outras Unidades da Federação, se trata de Educação à Distância?

Informar se a Universidade Estácio de Sá é Cre-denciada e autorizada para oferecer Cursos Superiores à Distância; se afirmativo informar detalhadamente os cursos e os locais.

Solicito que este MEC/SESu envie os relatórios da comissão de especialista destinada a verificar in loco as condições de funcionamento dos Campus e Cursos, como também a triagem de dados informados pela Universidade à este Ministério.

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2005. – Re-nato Cozzolino, Deputado Federal.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.247, DE 2005

(Do Sr. Renato Cozzolino)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Justiça sobre Licitação de Equipamen-tos e obras para o Instituto Nacional de Criminalística do Departamento de Polícia Federal.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50 da Constituição Fe-

deral e na forma dos arts.115 e 116 do Regimento In-terno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informa-ções ao Sr. Ministro da Justiça, no âmbito do Instituto Nacional de Criminalística, no sentido de esclarecer esta Casa quanto aos processos licitatórios de aquisi-ção de Equipamentos importados para realização de análises químicas e da obra de construção da nova sede do Instituto Nacional de Criminalística/Departa-mento de Polícia Federal.

O presente requerimento se baseia na justifi-cativa para o não atendimento ao Requerimento nº

1.866/2004 até a presente data, prestada pelo Sr. Mi-nistro Márcio Thomaz Bastos, Aviso nº 3.893 – MJ, em virtude da aquisição de equipamentos para proceder análises químicas e das obras de construção da nova sede, abaixo transcrito:

O Sr. Octavio Brandão Caldas Netto, Diretor do INC/DITEC sobre a realização de análises químicas complexas e diligências do Instituto, ressalta que a DITEC/DPF recentemente adquiriu para o INC/DITEC 2 (dois) equipamentos importados, os quais serão fundamentais para a realização de tais análises, com previsão de entrega dos equipamentos pelos fornece-dores para janeiro de 2005;

Afirma que os laboratórios de química do Instituto encontram-se provisoriamente instalados, aguardan-do o término das obras de construção da nova sede do INC/DITEC, previsto para o final de dezembro de 2004 e solicita prorrogação de prazo para atendimen-to preferivelmente para fevereiro do ano em curso. (grifo nosso)

Dessa forma, se faz necessário os seguintes esclarecimentos:

Qual o inteiro teor do edital de licitação para aquisição dos equipamentos importados; enviar o Processo licitatório com inteiro teor (capa a capa) da aquisição dos 2 (dois) equipamentos importados pelo INC/DITEC, para realização de análises químicas de-vendo constar:

Notas Fiscais dos Equipamentos Importados, com os devidos processos de pagamentos; anexar descrição dos equipamentos com a devida finalidade; e

Cronograma físico-financeiro da instalação dos equipamentos; detalhar as informações.

enviar processo licitatório com o inteiro teor (capa a capa) da obra de construção da nova sede do Instituto Na-cional de Criminalística, acompanhado dos processos de pagamentos e Cronograma físico-financeiro da obra.

Sala das Sessões, 29 de agosto de 2005. – Renato Cozzolino, Dep. Federal.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

46410 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.248, DE 2005

(Do Sr. Antônio Carlos Magalhães Neto)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Defesa, referentes à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO).

Senhor Presidente,Com fundamento no Art. 50, § 2º, da Constituição

Federal e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, re-queiro a V. Exa. Sejam prestadas pelo Sr. Ministro de Estado da Defesa, Sr. José Alencar Gomes da Silva, as seguintes informações, referentes à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero):

Balanço financeiro da empresa, referentes aos anos de 2002, 2003 e 2004;

Previsão orçamentária da empresa para os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005;

Fluxo de receitas e despesas dos anos de 2002, 2003, 2004 e janeiro de 2005 a agosto de 2005;

Com relação aos aeroportos de Guarulhos (SP), Vitória (ES), Rio de Janeiro- Santos Dumont (RJ), Goi-ânia (GO), Recife (PE), São Paulo – Congonhas (SP), Macapá (AP) e Petrolina (PE):

cópia dos contratos das obras em andamento;cronograma físico-financeiro e de pagamento das

obras em andamento;relação dos pagamentos já efetuados, devido a

essas obras, e a que serviço se referem;situação das obras em andamento. No caso das

obras paralisadas, esclarecer o motivo;previsão de conclusão das obras em andamento

nesses aeroportos.Cópia dos editais de licitação e dos contratos refe-

rentes à contratação de serviços de consultoria e fiscali-zação efetivados nos exercícios de 2003, 2004 e 2005;

Descrição de todos os gastos com publicidade e patrocínios, realizados em 2003 e 2004;

Relação dos segurados contratados nos anos de 2002, 2003, 2004 e 2005, bem como a cópia dos edi-tais de licitação para sua contratação e dos contratos celebrados e cronograma de seu pagamento;

Relação dos resseguros contratados nos anos de 2002, 2003, 2004 e 2005 e cópia da documentação referente à sua contratação.

Justificação

A Constituição Federal é clara quanto ao papel fiscalizador do Legislativo brasileiro. Nesse sentido, merece destaque o § 2º do art. 50, que permite ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados solici-

tarem informações a Ministro de Estado ou a outros titulares de órgãos públicos diretamente vinculados à Presidência da República.

No caso da Infraero, que é vinculada ao Ministério da Defesa, o requerimento que ora apresentamos é dirigido diretamente ao Exmo. Ministro, para que este determine à empresa a prestação das informações solicitadas.

O objetivo do presente requerimento é o de confir-mar a isenção e a lisura com que esta ilustre empresa tem procedido. Temos certeza de que as informações que ora solicitamos irão demonstrar, incontrastávelmen-te, que esta empresa não padece dos mesmos vícios de gestão verificados em outras estatais, conforme têm sido divulgados por meio da imprensa.

Sala das Sessões, de agosto de 2005. – Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, PFL/BA.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.249, DE 2005

(Do Sr. Gastão Vieira)

Solicita ao Sr. Ministro de Educação disponibilizar cópia do convênio celebrado pela Universidade Federal de Santa Catarina e o Governo do Estado do Maranhão.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50 da Constituição Federal

e artigos 24, inciso V, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Educação, sobre convênio celebrado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC com o Governo do Estado do Maranhão e disponibilizar cópia do mesmo, cujo valor é de R$2.200.000,00, para Prestação de Assessoria na Implantação do Processo Seletivo para o curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Virtual do Estado do Maranhão.

Finalmente, solicito que a Secretaria de Ensino Superior do MEC (SESU) ou, se for o caso, a CAPES, informe qual a qualificação de excelência, em educa-ção à distância da UFSC.

Sala das Sessões, 1 de setembro de 2005. – Gastão Vieira, Deputado Federal.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46411

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.250, DE 2005

(Do Sr. Mário Assad Júnior)

Solicita informações ao Ministério da Integração Nacional acerca das providên-cias sobre a prevenção de incêndios flores-tais no Estado de Minas Gerais.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição

Federal e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a V.Exª. seja encaminhado ao Senhor Ministro da Integração Nacional pedido de informações acerca do seguinte:

quais são as providências tomadas para prevenir incêndios florestais no Estado de Minas Gerais;

a existência, natureza, articulação e real prepara-ção do Sistema Nacional de Defesa Civil para intervir de forma emergencial em caso de incêndios florestais de grandes proporções nesta mesma região.

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado Má-rio Assad Júnior.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo en-caminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.251, DE 2005

(Do Sr. João Magno de Moura)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado das Relações Exteriores, Em-baixador Celso Amorim, sobre os brasileiros residentes na região dos estados do Ala-bama, Mississipi e Louisiana, nos Estados Unidos, atingida pelo furacão Katrina.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 24, inciso V e 115, inciso I, do Re-gimento Interno, solicito de V. Exa. seja encaminhado ao Excelentíssimo. Sr. Ministro das Relações Exterio-res o seguinte pedido de informações:

Quantos brasileiros e brasileiras, entre docu-mentados e indocumentados, residiam os estados do Alabama, Mississipi e Louisiana, nos Estados Unidos, até às vésperas da catástrofe provocada pelo furacão Katrina, no dia 26 de agosto do corrente?

Quantos brasileiros e brasileiras, entre documen-tados e indocumentados, conseguiram sobreviver ao Katrina?

De modo especial, quantos brasileiros e brasilei-ras, entre documentados e indocumentados, residiam em New Orleans, a cidade mais atingida pelo Katrina, e quantos sobreviveram à passagem do furacão na-quele local?

Quais providências estão sendo adotadas pelo Governo Federal, através dos Consulados de Houston e de Miami, para auxiliar e amparar os cidadãos bra-sileiros sobreviventes diante das grandes dificuldades materiais e de saúde pública que agravam o quadro social da região devastada?

Justificação

No momento em que tamanha catástrofe de pro-porções incalculáveis atinge uma grande região dos Estados Unidos, exposta a furacões e enchentes que se formam no Golfo do México, o Congresso Nacional precisa estar atualizado de informações sobre as ações efetivas que o Governo Federal, através do Ministério das Relações Exteriores, vem realizando com vistas a garantir as mínimas atenções requisitadas pelos brasi-leiros residentes nos estados do Alabama, Mississipi e Louisiana atingidos pelo furacão.

É notório para as autoridades brasileiras, e vem chamando a atenção da opinião pública, nos últimos anos, a grande quantidade de brasileiros e brasileiras que migram para os Estados Unidos, de forma regular ou irregular. Tal realidade, pela gravidade e importância que desperta para os interesses nacionais, vem merecendo

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uma investigação aprofundada através da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito criada com a finalidade de apurar delitos cometidos pelo tráfico de emigrantes e garantir os direitos de cidadania dos brasileiros no exterior, do qual este parlamentar é o Relator.

Dessa forma, o presente requerimento atende a uma necessidade de melhor subsidiar os trabalhos parlamentares e, também, amparar com informações oficiais as famílias e parentes de brasileiros e brasi-leiras que residem na região atingida no território nor-te-americano.

Sala das Sessões, de setembro de 2005. – Depu-tado João Magno de Moura.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.267, DE 2005

(Do Sr. Eduardo Sciarra)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda sobre os contratos assinados entre empresas públicas e a INTERBRAZIL, a partir de janeiro de 2003.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 115, inciso I, e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda, Dr. Antonio Palocci, o seguinte pedido de informações:

Foram amplamente divulgadas pela imprensa, em especial pelo Jornal Nacional da Rede Globo, do dia de ontem, 13 de setembro de 2005, notícias sobre a atuação da Interbrazil, uma seguradora pequena e desconheci-da no mercado. Noticia-se, ainda, que a partir do início deste governo, a referida seguradora passou a ganhar seguros bilionários de estatais do setor elétrico.

O Presidente da Interbrazil admitiu em entrevista dada ao Jornal Nacional da Rede Globo que “a gen-te procurou estar inserido ali para que pudesse obter informações. É segredo comercial, realmente, sair à frente para poder buscar nosso mercado”.

Como as condições, o teor e o valor dos con-tratos não estão suficientemente claros e há grandes indícios de tráfico de influência, julgamos necessário que esse Ministério, através da SUSEP, preste os se-guintes esclarecimentos:

Quais contratos, qual o valor destes contratos e quais empresas do setor público assinaram contratos com a Interbrazil, a partir de janeiro de 2003?

Discriminar os critérios técnicos ou outros que le-varam estas empresas públicas a escolher a Interbrazil e não outras empresas atuantes no setor?

Qual o inteiro teor dos contratos assinados entre as empresas públicas e a Interbrazil?

Por que a SUSEP decretou a liquidação da Inter-brazil somente um ano e meio depois de denúncias de que a empresa teria falsificado documentos?

Discriminar as razões pelas quais foi decretada a liquidação da Interbrazil?

Qual o montante do prejuízo sofrido pelas em-presas públicas e pelo erário público com a liquidação da Interbrazil?

Sala das Sessões, de de 2005. – Deputado Eduardo Sciarra – PFL / PR.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2005. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente, Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Seve-rino Cavalcanti, ad referendum da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encaminhamento.

Em 21-9-2005.

INDICAÇÃO Nº 6.116, DE 2005 (Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Sugere ao Ministério da Saúde a to-mada de providências a fim de garantir a estrutura para que os postos de saúde, lo-calizados nas reservas indígenas no mu-nicípio de Nhamundá no Baixo Amazonas, possam funcionar de maneira regular.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde,A deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa.

para apresentar a seguinte indicação:

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Segundo matéria publicada no jornal A crítica de 4 de maio de 2005, os postos de saúde das reservas indí-genas localizadas no Baixo Amazonas estão funcionando em uma situação de completa falta de estrutura mínima para o atendimento dos índios residentes na região. Essa falta de estrutura médica nas reservas tem exposto os índios a uma situação de constante insalubridade, visto que faltam medicamentos, veículos para o transporte de pacientes e o sistema radiofônico está danificado.

Tal situação acabou por fazer a sua primeira ví-tima, um bebê de apenas um ano da etnia hixcariana, que morreu na comunidade Areia, próximo ao município de Nhamundá, estado do Amazonas. Segundo algumas lideranças, a situação piorou sensivelmente no último ano, e que a atuação da Funasa nas reservas é extre-mamente deficitária, atrasando inclusive o pagamento dos seus funcionários que atuam na área.

Assim sendo, é que sugerimos ao Ministério da Saúde que sejam tomadas providências urgentes no sentido de sanar a falta de estrutura nos postos de saúde dos povos indígenas no Baixo Amazonas.

Sala das Comissões, 13 de setembro de 2005. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

INDICAÇÃO Nº 6.117, DE 2005 (Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Sugere ao Ministério da Saúde a to-mada de providências a fim conter a epi-demia de malária que vem se alastrando no estado do Amazonas, em especial na cidade de Manaus.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde,A Deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa.

para apresentar a seguinte indicação:Segundo matéria publicada no jornal A crítica

de 21 de agosto de 2005, o estado do Amazonas vem sofrendo um surto de Malária com o aumento de 20% no número de casos.

O surto de Paludismo é uma ocorrência típica desta época do ano, já que o período de escassez de chuvas propicia que o mosquito vetor da malária se reproduza em maior quantidade. A situação tem se agravado bastante devido também ao grande número de viveiros de criação de peixes existentes nos arre-dores da cidade de Manaus.

Nestes termos é que sugiro ao Senhor Ministro da Saúde que sejam tomadas providencias urgentes no sentido de reforçar as medidas emergenciais de combate a malária no estado do Amazonas.

Sala das Comissões, 13 de setembro de 2005. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

INDICAÇÃO Nº 6.118, DE 2005 (Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Sugere ao Ministério da Saúde a to-mada de providências a fim regularizar o envio de preservativos para os postos de saúde, no Programa de combate as DST / AIDS nos estados Brasileiros.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde,A deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa.

para apresentar a seguinte indicação:Segundo matéria publicada no jornal Folha de

São Paulo do dia 23 de agosto de 2005, grande parte dos postos de saúde não têm preservativos para dis-tribuir para a população do país.

Ainda segundo a matéria do Jornal, o Ministério da Saúde alega que existe um problema com a empresa responsável pelo envio dos preservativos, que ainda não entregou a quantidade comprada pelo Ministério. Contudo, a falta de camisinha nos postos de saúde ex-põe a população brasileira, principalmente as oriundas das classes mais humildes, que ficam expostos a uma situação de insalubridade, correndo o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis e AIDS.

Nestes termos é que sugerimos ao Ministério da Saúde que sejam tomadas providencias urgentes no sentido de resolver essa diferença logística junto às empresas fornecedoras e retomar a distribuição de preservativos o mais rápido possível, para desta forma evitar que mais e mais brasileiros se tornem vítimas de DST´s e AIDS.

Sala das Comissões, 13 de setembro de 2005. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

INDICAÇÃO Nº 6.119, DE 2005 (Do Sr. João Grandão)

Sugere a formulação e implementação, pelo Ministério da Integração Nacional, de projeto de desenvolvimento econômico na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional,

O Governo Federal vem atuando intensamente no combate ao narcotráfico, especialmente nas regiões fron-teiriças entre o Brasil e o Paraguai. Um dos eixos dessa ofensiva contra o tráfico de drogas, segundo a Assem-bléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, foi constituído por ações voltadas para erradicar plantações. Como resultado desse processo, pessoas ocupadas nessas atividades tornaram-se ociosas e, dada a escassez de

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empregos na região, passaram a cometer outros tipos de delito, causando intranqüilidade aos cidadãos.

Para consolidar esse combate ao narcotráfico, faz-se absolutamente necessário que todas as esfe-ras de governo envolvidas, sob a coordenação desse Ministério da Integração Nacional, articulem ações destinadas a ofertar a essa população, que antes vivia em função das demandas do tráfico de drogas, novas oportunidades de ocupação e renda. Por conseguinte, consideramos absolutamente prioritária a elaboração e a viabilização técnica e financeira de um programa de desenvolvimento integrado, específico para a fron-teira Brasil-Paraguai, cujo objetivo final seja o de gerar ocupações e empregos formais e legalizados.

Sala das Sessões, 13 de setembro de 2005. – Deputado João Grandão – PT/MS.

INDICAÇÃO Nº 6.120, DE 2005 (Do Sr. João Grandão)

Sugere ao Ministério da Fazenda a necessidade de ser concedida imediata autorização para implantação, pelo Banco do Brasil, da Carteira Agrícola do Município de Itaquiraí – MS.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda,Tendo em vista a urgente necessidade de garantir

o aporte dos recursos necessários ao financiamento das atividades agrícolas no Município de Itaquiraí, em Mato Grosso do Sul, apresentamos a presente Indica-ção, com o objetivo de requerer a especial atenção e providências de Vossa Excelência, para que o Banco do Brasil proceda à imediata implantação da Carteira Agrícola do referido Município.

Conto, assim, com o alto descortino e com a sensibilidade em discernir os genuínos interesses da Nação brasileira – de que Vossa Excelência tem cons-tantemente dado provas –, para que se digne determi-nar a adoção das providências ora indicadas, que se revestem de vital importância para a viabilização das atividades econômicas desenvolvidas pelos produtores rurais do Município de Itaquiraí.

Sala das Sessões, 13 de setembro de 2005. – Deputado João Grandão – PT/MS.

INDICAÇÃO Nº 6.121, DE 2005 (Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Sugere ao Ministério da Fazenda a ado-ção de medidas urgentes referentes ao Cadas-tro do Exporta Fácil do Governo Federal.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor da Fazenda,A deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa.

para apresentar a seguinte indicação:

O Governo Federal através da mídia nacional e in-ternacional vem promovendo os produtos do Brasil para exportação com a divulgação maciça do Exporta Fácil. No Brasil há o envolvimento de instituições como Cor-reios, Sebrae, Banco do Brasil SA e outras, com expo-sições de feiras, revistas, palestras, cartazes, outdoor.

Entretanto, a pequena empresa tem encontrado dificuldades para cadastramento, devido a burocracia no Cadastro Simples de Exportador, que deve apre-sentar a cada embarque a renovação de diversos do-cumentos, de acordo com a Declaração Simplificada de Exportação – DSE e Instrução Normativa SRF nº 155, de 22-12-1999.

Diante do exposto, solicito de V. Exa. Medidas urgentes para facilitar o cadastro para emissão de ex-portação e o acesso aos documentos necessários para habilitar as pequenas empresas nas operações de im-portação e exportação via Internet, tendo em vista que as empresas têm cadastro na Receita Federal.

Sala das Sessões, 13 de setembro de 2005. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

INDICAÇÃO Nº 6.122, DE 2005 (Do Sr. Geraldo Resende)

Sugere a intervenção do Ministério da Defesa, através do Departamento de Avia-ção Civil – DAC, Comando da Aeronáutica, propondo a inclusão em seu Orçamento de dotação orçamentária específica para a proteção da pista e reconstrução da esta-ção do Aeroporto Municipal “Francisco de Mattos Pereira”, em Dourados, Mato Grosso do Sul, além do patrocínio de vistoria que detecte outras necessidades que possam ser supridas, ainda que em convênio com as autoridades públicas municipais e es-taduais, em nome da proteção de vidas humanas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Defesa,Dourados no Mato Grosso do Sul localizada den-

tro da faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai, é a segunda maior cidade e centro do mais importante núcleo econômico do Estado, a Região da “Grande Dourados”, que concentra 38 Municípios, onde a agri-cultura é pujante.

Com o advento da Universidade Federal da Gran-de Dourados – UFGD, a região tornar-se-á um dos maiores centros de conhecimento e saber, com uma população acadêmica de mais de 12 mil acadêmicos, trazendo progresso, aumento de consumo e desenvol-vimento humano e econômico.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46415

Apesar disso, Dourados padece, e muito, de uma estrutura aeroportuária condizente com seu porte e sua estratégica posição geográfica.

Existe, é verdade, na cidade um Aeroporto Mu-nicipal. Porém, o que seria uma solução é na verdade o cerne de problemas.

A Prefeitura Municipal de Dourados, não dispo-nibiliza condições mínimas de funcionamento àquele Aeroporto. E quando dizemos mínimas, são mínimas mesmo, pois, recente é o relato de falta de água para as dependências do Aeroporto Municipal, por mais de um mês, em virtude de uma bomba d’água ter queima-do, ao que a Prefeitura quedou-se inerte, subsistindo o movimento diário pelo esforço dos funcionários lo-cais que enchiam a caixa d’água com baldes, numa cena lamentável e constrangedora para eles e para os passageiros.

O Aeroporto Municipal “Francisco de Mattos Perei-ra”, recebe duas linhas aéreas diárias atendendo em-presários, comerciantes, produtores rurais entre outros dos cerca 800 mil habitantes da Grande Dourados.

Apesar de sua pista estar apta a receber aerona-ves de grande porte, o fato é que não existe um alam-brado cercando a pista, que impeça o acesso de toda sorte de animais silvestres ou domésticos, impondo um constante perigo para decolagens e aterrisagens, havendo iminência de grave acidente. O que espe-ramos é que as autoridades públicas não venham a agir, motivados por uma tragédia perfeita e tranquila-mente evitável.

A estação do aeroporto é precária para o público, e não serve às empresas aéreas, especialmente no que concerne às necessidades técnicas de operações que garantam o tráfego aéreo dentro das normas de segurança do Departamento de Aviação Civil – DAC.

Não bastasse a precariedade, relata-nos uma das empresas que opera naquele aeroporto, que a estação está construída dentro da área de segurança da pista, novamente afrontando normas de seguran-ça do DAC.

É de se registrar que o não aproveitamento do potencial de operacionalidade do Aeroporto de Dou-rados, gera problemas indiretos, como a super-ativi-dade do Aeroporto Internacional de Campo Grande, o qual, segundo estatísticas da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO, neste Julho passado, registrou seu maior movimento histó-rico no período. Somente nos sete meses deste ano, o fluxo de passageiros foi superior a 350 mil contra os 288 mil de janeiro a julho do ano passado, num au-mento de 22%.

Nossa indignação é pela inércia do Poder Públi-co em buscar soluções para os problemas que apon-

tamos que não são os únicos, porém, são dos mais graves, alegando não dispor de recursos financeiros e responsabilizando a União pelo evento.

É neste sentido que se torna imprescindível a inter-venção desse Ministério propondo que o Departamento de Aviação Civil – DAC, destine dotação orçamentária específica no seu Orçamento 2006, em caráter emer-gencial, para ver contemplada a Região da Grande Dourados, com uma estrutura aeroportuária condizente com a importância de sua colaboração para o desenvol-vimento e a segurança do território nacional.

Este é o fulcro da presente indicação.Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. –

Deputado Geraldo Resende, PPS/MS.

INDICAÇÃO Nº 6.123, DE 2005 (Do Sr. Jovair Arantes)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções providências junto à ANATEL, visando a instalação de uma torre de transmissão de telefonia celular, no município de Itaru-mã, Estado de Goiás.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunica-ções:

Desde de o ano de 2001, empreendemos um ver-dadeiro esforço junto aos setores competentes, para a instalação da torre de telefonia móvel para Itarumã/GO e juntamente com o Prefeito Washington Medeiro do Prado, estivemos em audiência com a Direção Estadual em Goiás das Operadoras Tim, Brasil Telecon, Claro e Vivo, sendo que nesta última estivemos em audiência também na direção em Brasília, expondo a necessi-dade do equipamento para o município, em virtude de várias localidades goianas, inclusive municípios vizi-nhos a Itarumã, já possuírem torre e o município de Itarumã ainda se encontrar praticamente ilhada, sem comunicação celular, fato que tem prejudicado as rela-ções comerciais, políticas e econômicas do município com outras regiões.

Gostaria de esclarecer, que o município de Itaru-mã, tem 61 anos de emancipação política, conta com uma população de aproximadamente 8 mil habitantes, área territorial de 3.434 Km², e a movimentação eco-nômica da cidade é tradicionalmente a Agropecuária, sendo classificada como o 8º maior rebanho do Esta-do de Goiás, no contexto Agrícola também se destaca como grande produtor de soja, o que tem elevado o potencial econômico do Estado.

Em nome de toda população do município de Itarumã, solicito às autoridades competentes, como o Exmo Sr. Ministro de Estado das Comunicações e o

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Presidente da ANATEL, uma solução para a questão, pois no contexto globalizado que vivemos a comuni-cação é essencial para todos, principalmente para o setor econômico, e neste ponto a cidade tem sido prejudicada, uma vez que, dentro do perímetro urbano não existe sinal de telefonia móvel.

Acredito que a ANATEL como agência de regu-lamentação, deveria atuar com mais empenho nesta área, visando um melhor atendimento aos municípios do interior e com isso cumprir com sua missão de promover o desenvolvimento das telecomunicações no País.

Itarumã, é uma cidade goiana, que caminha rumo ao desenvolvimento, e a atividade agropecuária tem ganhado forças no contexto nacional, e para consoli-darmos este desenvolvimento torna-se necessário a instalação da argüida torre, objeto de reiteradas soli-citações.

Por este motivo, como representante do município nesta casa, rogo uma resposta da ANATEL, que tem como uma de suas atribuições, implementar a política nacional de telecomunicações e em observância a este princípio acreditamos que o Estado deve realizar seu papel de levar os serviços essenciais a todas regiões do Brasil, por mais longínqua que seja.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Deputado Jovair Arantes.

INDICAÇÃO Nº 6.126, DE 2005 (Do Sr. Carlos Alberto Leréia)

Sugere à Ministra-Chefe da Casa Civil emissão de Medida Provisória com o obje-tivo de estender o prazo de renegociação das dívidas das Prefeituras Municipais.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssima Senhora Ministra Chefe da Casa Civil,

Tendo em vista a enorme dificuldade por que passam as administrações municipais, em relação às dívidas contraídas junto ao INSS, cujo prazo de amortização tem se demonstrado insuficiente, face às freqüentes exigências das comunidades envolvidas, resultando em prejuízos constantes a esses mesmos municípios uma vez que impede o recebimento de re-cursos financeiros da União e dos Estados, sugerimos que, ouvido o Ministério da Previdência Social, seja edi-tada a alteração da legislação atual que dispõe sobre a amortização de dívidas junto ao INSS , estendendo-se o prazo para duzentos e quarenta meses.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Deputado Carlos Alberto Leréia.

INDICAÇÃO Nº 6.127, DE 2005 (Do Sr. Davi Alcolumbre)

“Sugere ao Ministério da Educação inclusão de matéria em currículo do ensino médio e fundamental.”

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,O Deputado Davi Alcolumbre, PFL/AP, se dirige

a V. Exa. para expor e sugerir o seguinte:A iniciativa de medidas para a inclusão, obrigató-

ria, na grade curricular do ensino fundamental e médio, de matéria que disponha sobre o ensino de noções de direito constitucional tem, por certo, a finalidade de incutir no estudante, desde o início de sua formação, noções básicas de direito constitucional, viga mestra de toda nossa vida.

Assim, considerando que a escola é o local onde se inicia e consolida a formação política e cidadã de nossas crianças, adolescentes e jovens, o currículo escolar deve proporcionar sim aos alunos o conhe-cimento dos seus direitos e deveres, como condição indispensável ao exercício da plena cidadania.

Como a competência é da União para legislar so-bre as diretrizes e bases da educação nacional e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (a Lei nº 9.394/96), que estabelece, em seus princípios e diretrizes, pela descentralização para os níveis sub-nacionais de go-verno e para os próprios estabelecimentos de ensino, das competências em matéria educativa, reconhe-cendo-lhes, autonomia administrativa, normativa e pedagógica, recomendamos um especial empenho, desse Ministério, no sentido de viabilizar o tratamento do ensino de Noções de Direito Constitucional como matéria fundamental e indispensável na formação de nossos alunos, futuros cidadãos.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Davi Alcolumbre, Deputado Federal, PFL/AP.

INDICAÇÃO Nº 6.130, DE 2005 (Do Sr. Bismarck Maia)

Sugere ao Poder Executivo a adoção de medidas emergenciais de combate a seca no município de Quixelô, no estado do Ceará.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,O município de Quixelô, situado no Alto Jaguaribe,

região Centro Sul do estado do Ceará, tem com principal atividade ocupacional da sua população, a agricultura de subsistência, onde 77% dos seus 15.596 habitantes, residem na Zona Rural daquela localidade.

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Desta forma, o setor agrícola tem impacto direto no Produto Interno Bruto Municipal, já que esta é a principal atividade produtiva que garante a subsistên-cia das famílias tanto na Zona Rural quanto de 70% da Zona Urbana, atividade esta que movimenta toda a economia local.

Com um IDH de 0,592, o município de Quixe-lô é considerado um dos mais pobres do estado do Ceará.

Diante da baixa estação invernosa, deste ano, quando ocorreu a redução da média pluviométrica anual em torno de 44%, em relação a média histórica registrada no município de Quixelô, vem-se apresen-tando um quadro extremamente preocupante para aquela população.

Os agricultores tiveram perda total de seu primei-ro plantio e aqueles que fizeram um segundo plantio a partir de março, de acordo com análise de técnicos da EMATERCE (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará), a estimativa de perda é de 70% da cultura de feijão, 80% de milho e 100% de arroz de sequeiro.

A pecuária de leite do município de Quixelô tam-bém já está sendo afetada. A escassez hídrica tem se mostrado de forma tão intensa que não prosperou a pastagem nativa, não tendo sido desenvolvida a mas-sa verde para o pastejo, comprometendo assim, o de-senvolvimento desta atividade que vinha apresentando crescimento nos últimos anos.

A situação acima descrita se torna preocupante, visto que o município de Quixelô já começa a entrar em clima de tensão social, onde por quatro vezes, agricul-tores em massa se dirigiram à sede do município, em busca de providências imediatas do Poder Público no sentido de assegurar a subsistência de suas famílias. Em uma destas oportunidades, os agricultores chega-ram a saquear os depósitos da merenda escolar, da Escola José Maia Filho e da Creche Sonho Encantan-do, situadas na Sede do município.

Algumas comunidades rurais, tais como Lagoa do Pé da Serra e adjacência já enfrentam a falta d’água para o consumo humano, necessitando urgentemente de serem abastecidas por carro-pipa, uma vez que os reservatórios de água que dão suporte a estas famílias em período de estiagem distam 10 km da comunidade onde residem.

As autoridades do município de Quixelô, junta-mente com instituições e organismos da sociedade organizada estão mobilizadas e buscando alternativas para amenizar os impactos econômicos e sociais, que já são negativos.

No intuito de buscar soluções para a situação que se configura, solicitamos do Excelentíssimo Se-

nhor Presidente que adote no âmbito da competência do Governo Federal, as seguintes medidas:

A criação de linhas especiais de crédito para:Custeio pecuário;Custeio agrícola para culturas irrigadas;Investimentos em energia elétrica, escavação e

perfuração de poços, construção de pequenos açudes, aquisição de equipamentos de irrigação e recuperação de estruturas hídricas;

Formação de pastagens irrigadas;Artesanato de pequenos produtores.Faz-se necessária também a aquisição de cestas

básicas pelo Governo Federal, para socorro imediato às famílias que já vem sofrendo com a falta de alimen-tação e criação de frentes de trabalho para atender os agricultores sem terra e mini-produtores. Estas frentes deverão contemplar, de preferência, obras hídricas, recuperação de estradas, construção de cisternas de placa, recuperação de casas de taipa e/ou tijolos, e outras que visem à melhoria das condições de vida da população.

Neste caso, em que a situação requer providên-cias imediatas, somente com ações a serem implan-tadas pelo Governo Federal, que irão auxiliar aquelas em desenvolvimento pelo poder público municipal e estadual, poderemos efetivamente de forma concreta amenizar o sofrimento daquela população.

Espero desde já poder contar com o apoio de Vossa Excelência para o desenvolvimento das ações acima propostas.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Deputado Bismarck Maia.

INDICAÇÃO Nº 6.131, DE 2005 (Do Sr. Vander Loubet)

Sugere ao Ministério da Justiça se-jam enviados recursos para construção de cadeia pública no Município de Doura-dos – MS.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:O momento crítico por que passa nossa socie-

dade, mormente no que concerne à violência desen-freada contra o cidadão comum, fez-nos ir até V. Ex.a, solicitando que haja a liberação de recursos para a construção da cadeia pública do Município de Doura-dos, em Mato Grosso do Sul.

Esse Ministério da Justiça já se encontra de pos-se dos documentos necessários para a liberação dos recursos, entretanto até o presente momento nada fora repassado àquela prefeitura.

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Sendo a segurança dever do Estado e direito fun-damental do cidadão, a construção dessa cadeia pú-blica virá ao encontro das necessidades comunitárias, mormente agora quando a Lei obrigou os brasileiros a entregarem as suas armas.

A violência vem crescendo em todo o País, mesmo nos rincões mais distantes e nas menores cidades.

Como é necessário e urgente que o Poder Pú-blico tome providências para, pelo menos, isolar os presos provisórios, é que vimos até V. Ex.a sugerir e solicitar providências para que sejam liberados os re-cursos suficientes à construção da cadeia pública do Município de Dourados – MS, conforme processo que se encontra nesse Ministério da Justiça.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Deputado Vander Loubet.

INDICAÇÃO Nº 6.132, DE 2005 (Do Sr. Marcus Vicente)

Sugere ao Ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior sejam os pecuaristas eximidos do pagamento da Taxa de Serviços de Verificação de Instrumentos de Medição, cobrada pelo INMETRO.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior,

Tenho recebido manifestações da Federação da Agricultura do Espírito Santo, no sentido de interme-diar reivindicação daquela entidade junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – INMETRO, órgão vinculado ao MDIC.

Solicitam, os representantes do setor agrope-cuário capixaba, a isenção da Taxa de Serviços de Verificação de Instrumentos de Medição cobrada dos produtores rurais que possuem balanças em suas pro-priedades rurais e que as utilizam exclusivamente para pesagens internas. Os pecuaristas argumentam que, nesse caso específico, o uso da balança não tem fins comerciais, representando tão-somente instrumento de tecnologia, utilizado na fazenda para avaliações do desenvolvimento ponderal do rebanho bovino.

Ademais, devo informá-lo que a majoração da referida taxa, pelo INMETRO, em incrível percentual de 112% (no ano de 2003), passando de R$175,00 para R$371,00, aumentou a revolta dos pecuaristas, haja vista que o valor atualmente cobrado equivale, aproximadamente, a 675 litros de leite.

Assim, cientes do elevado senso de justiça de V. Exª e de sua disposição em reduzir os elevados cus-tos impostos pelo poder público ao empreendedores

deste País, solicito-lhe considerar atentamente esta justa reivindicação do setor pecuário.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2005. – Deputado Marcus Vicente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA A CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255, 285 e 293 DE 2004, QUE “ALTERAM O SISTEMA

TRIBUTÁRIO NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (REFORMA TRIBUTÁRIA)

REQUERIMENTO Nº 3.272, DE 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Solicita prorrogação do prazo da Co-missão Especial Reforma Tributária.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, ouvido o Plenário, seja prorro-

gada o prazo da Comissão Especial para o exame do mérito das Propostas de Emenda à Constituição nos 228-A, 255, 285 e 293 de 2004, que “alteram o Sis-tema Tributário Nacional e dão outras providências”, por vinte sessões.

Sala das Sessões, 19 de setembro de 2005. – Deputado Mussa Demes, Presidente.

Defiro, ad referendum do Plenário.Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE 2003, DO SENHOR PEDRO HENRY, “QUE DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DE ALIENAÇÕES DE TERRAS

PROCEDIDAS PELOS ESTADOS NA FAIXA DE FRONTEIRA.” (ALIENAÇÕES DE TERRAS)

REQUERIMENTO Nº 3.277, DE 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiDD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília-DF

Solicita prorrogação do prazo da Co-missão Para proferir parecer a PEC nº 58/A, de 2003.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, seja novamente prorrogado, por vinte sessões,

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46419

o prazo para proferir parecer da Comissão Especial des-tinada a proferir parecer á PEC nº 58-A, de 2003, que “dispõe sobre a convalidação de alienações de terras procedidas pelos Estarias na faixa de fronteira”.

Sala das Comissões, 15 de setembro de 2005. – Deputado João Grandão, Presidente.

Defiro, ad referendum do Plenário.

Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

REQUERIMENTO Nº 3.251, DE 2005 (Do Sr. Deputado Wasny de Roure)

Requer que seja realizada sessão so-lene em homenagem aos 60 anos de cria-ção da Fundação de Seguridade Social – GEAP.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Venho requerer a Vossa Excelência, nos termos

do art. 68 do Regimento Interno, que seja realizada sessão solene em homenagem aos 60 anos de criação da Fundação de Seguridade Social – GEAP, entre os dias 3 a 7 de outubro de 2005.

Justificação

A GEAP – Fundação de Seguridade Social é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar sem fins lucrativos e que tem melhorado a qualidade de vida de seus clientes, oferecendo aos servidores públicos federais planos e programas de saúde, as-sistência social e previdência complementar. São hoje mais de 760 mil vidas de servidores e seus familiares sob sua responsabilidade, 25 mil prestadores de ser-viço em todo País.

A motivação solidária é marcante em sua admi-nistração. Cada servidor inscrito contribui com o que pode, de acordo com sua remuneração, e todos têm a mesma assistência. Não há valores maiores para o idoso, nem para o jovem ou para as famílias mais nu-merosas. Não há qualquer diferenciação para os que têm doenças pré-existentes.

O plano de benefícios é um dos únicos com cobertura odontológica, além da ambulatorial e hos-pitalar, incluindo psicologia, fonoaudióloga, todos os transplantes, tratamento de Aids, câncer e cardiopatias congênitas. E o único plano que oferece um programa de assistência social contemplando auxílio à aquisição de cadeira de rodas, medicamentos especiais, órteses e próteses, e à educação de menor com necessida-des especiais.

A gestão participativa, entre empregado (ser-vidores) e empregador (União), está garantida nos

Conselhos Deliberativo, Consultivo e Fiscal, compos-tos paritariamente por representantes indicados pelas patrocinadoras e representantes de servidores eleitos por seus pares, além dos Conselhos Regionais de Re-presentantes que exercer fiscalização social em cada uma das unidades estaduais.

A finalidade não lucrativa da Fundação viabiliza também a oferta dos benefícios a um custo menor que o de mercado, pois não precisa gastar enormes vultos com corretagem ou publicidade aberta (pois é voltada ao aos servidores públicos federais), nem gerar capital. Os resultados positivos são revertidos em benefícios dos próprios assistidos da Fundação.

Assim sendo, devido a importância dessa Fun-dação para os servidores públicos federais e por suas iniciativas inovadoras e de motivação solidária, é que entendo como justa a realização da Sessão Solene de comemoração aos 60 anos de criação da GEAP, a serem completados no próximo dia 29 de setembro de 2005.

Sala das Sessões, de setembro de 2005. – Wasny de Roure, Deputado Federal – PT/DF.

Defiro. Publique-se.Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Excelentíssimo Senhor Deputado Federal Severi-no Cavalcanti – Presidente da Câmara dos Deputados – Brasília Distrito Federal.

ZEQUINHA MARINHO, brasileiro, casado, Depu-tado Federal (PSC – PARÁ), vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência REQUERER, que em virtu-de da não consumação de sua filiação ao PMDB em face do processo de impugnação movido por aquele Partido, determine à Secretaria Geral da Mesa – Coor-denação de Comissões e Movimentação Parlamentar, que cancele todos os registros referentes à tentativa de nossa entrada naquela legenda, que em função dos diversos recursos, provocando aparecimentos e desaparecimentos na bancada daquele Partido, fez ocorrer uma grande movimentação na minha ficha, o que está me trazendo um grande desgaste através da imprensa nacional.

Nestes TermosPede Deferimento,Brasília DF, 6 de julho de 2005. – Zequinha Ma-

rinho, Deputado Federal.

DESPACHO DO PRESIDENTE

Indefiro, por falta de amparo regimental. Oficie-se. Publique-se.

Em 21-9-05. – Severino Cavalcanti, Pre-sidente.

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O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – HOMENAGEM

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Esta sessão solene destina-se a homenagear o lançamento da Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas do Transporte Público Ação Nacional Tarifa Cidadã.

Esta sessão foi requerida pelo nobre Deputado Inácio Arruda.

Convido para compor a Mesa o Sr. Nazareno Sposito Neto Stanislau Affonso, Coordenador Nacio-nal do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos; o Sr. Marcos Bicalho dos Santos, Diretor da Associação Nacional das Em-presas de Transportes Urbanos; o Deputado Jackson Barreto, Coordenador da Frente Parlamentar de Trans-porte Público, e o Deputado Inácio Arruda, proponente desta sessão solene.

Convido todos a, de pé, ouvirem o Hino Nacional.(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – As-

sistiremos agora a um vídeo institucional sobre a ta-rifa cidadã.

(Exibição de vídeo.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Sras.

e Srs. Deputados, esta sessão de homenagem marca o engajamento da Câmara dos Deputados na Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas do Transporte Coletivo Ação Nacional Tarifa Cidadã.

A redução do preço das tarifas de transporte co-letivo, em todo o País, é medida necessária e urgente. Na última década, o número de passageiros desse meio de transporte público foi reduzido em 35% em face das elevadas tarifas. Além disso, o sistema de transporte urbano provocou grandes rombos nas finanças das Prefeituras, obrigadas a arcar com subsídios cada vez mais elevados para assegurar o serviço à população.

O elevado preço das tarifas afastou mais de 50 milhões de brasileiros do uso do transporte urbano, comprometendo seu direito de ir e vir e agravando a exclusão social. Além disso, com o acirramento da competitividade gerado pela globalização, o alto cus-to dos transportes urbanos torna-se uma significativa desvantagem competitiva para o País.

Hoje, pois, quando lançamos essa importante campanha pelo barateamento das tarifas do transporte público, quero fazer um apelo a Prefeitos, Parlamen-tares, administradores públicos e todos os que têm o poder de alterar este estado de coisas para que una-mos nossos esforços a fim de baratear as tarifas dos transportes urbanos no País.

Este é um dever do Estado e um direito dos ci-dadãos.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Inácio Arruda, autor do requerimento para realização desta sessão solene em homenagem ao lançamento da Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas de Transporte Público Ação Nacional Tarifa Cidadã.

O SR. INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados; Sr. Nazareno Sposito Neto Stanislau Affonso, Coordenador Nacional do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos – MDT; Sr. Marcos Bicalho dos Santos, Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos; nosso amigo e colega Deputado Jackson Bar-reto, que coordena a Frente Parlamentar de Transporte Público da Câmara dos Deputados, movimento muito importante, já que sem S.Exa. não teria sido dada ên-fase ao transporte público na Comissão de Desenvolvi-mento Urbano, da qual participamos ativamente na luta em defesa do direito de um transporte de qualidade, senhoras e senhores convidados, a presente sessão solene trata-se de momento ímpar, especialmente re-servado ao lançamento da Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas de Transporte Público a que chamamos Ação Nacional Tarifa Cidadã.

Esta sessão solene deverá ser registrada na his-tória da luta dos atores urbanos como marco definiti-vo no momento em que esta Casa Legislativa abre os seus espaços e dedica seus esforços ao movimento da sociedade que busca o estabelecimento de uma política nacional de transporte urbano capaz de gerar desenvolvimento, inclusão social, especialmente para a classe trabalhadora.

Falo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, porque participei de movimento social, nos grupos de jovens de um bairro popular na cidade de Fortaleza. E uma das nossas primeiras grandes batalhas polí-ticas foi fazer com que os ônibus, diga-se de passa-gem, muito precários, circulassem por todo o bairro. Travamos, então, enorme luta. Depois , não paramos mais de lutar em prol do transporte público, a ponto de até querer discutir o valor da tarifa e como deveria ser aplicada.

Foi um movimento muito forte. Lembro-me de que era Prefeito de Fortaleza o hoje Governador Lú-cio Alcântara, e travávamos discussões acirradas no gabinete de S.Exa. em torno do transporte público de qualidade que já desejávamos naquele período – 1980, 1981, 1982.

O Movimento Nacional pelo Direito ao Transpor-te Público de Qualidade para Todos foi criado em se-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46421

tembro de 2003 como um movimento suprapartidário que conta com o apoio de cerca de 450 entidades dos mais diversos setores da sociedade – movimentos sociais, populares e sindicais, empresários, univer-sidades, Poder Público e profissionais liberais, entre tantos outros.

O MDT tem como objetivo principal e estratégico inserir na agenda social e econômica do País o trans-porte público como um direito para todos. A Frente Parlamentar do Transporte Público, que conta com 150 parlamentares de todos os partidos, trabalha em perfeita sintonia com o MDT.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a história do transporte público no Brasil já conheceu muitos re-vezes e, não raro, registrou sérios conflitos de interes-ses. Tendo suas origens no processo de formação das cidades brasileiras, o problema do transporte público se agravou à medida que o crescimento desordenado dos centros urbanos, sem planejamento, foi se alastrando espacialmente, sem mecanismos de controle sobre o uso e ocupação do solo e, em conseqüência, segre-gando parcelas da população que, por não disporem de outras alternativas de transporte, foram sendo tolhidos em sua mobilidade, deixando de ter acesso à cidade.

Infelizmente, observa-se hoje que essas circuns-tâncias evoluíram de tal forma que, segundo os estu-dos mais recentes, de “cada 100 brasileiros que vivem nas grandes cidades, 35 não podem pagar a tarifa do transporte público”.

Algumas vezes as pessoas dizem que esses querem ir a pé mesmo, porque estão fazendo exercí-cio. Não é verdade! Elas não querem ir a pé. Querem, sim, transporte de qualidade e não podem pagar as tarifas hoje cobradas. A tarifa que têm de pagar pelo transporte representa o valor do café da manhã ou da metade dele. Então, elas têm optar: ou tomam café ou pegam o ônibus. E, se tomarem café, têm que ir a pé para o trabalho ou para a escola.

“São 37 milhões de brasileiros que não têm di-nheiro para pagar a passagem no transporte público”. Não é pouca gente. Muitos países têm população me-nor do que a quantidade de brasileiros que não podem pagar uma passagem de ônibus.

Entre as principais razões apontadas para o ele-vado preço das tarifas está a carga tributária. Aliás, a carga tributária parece estar em todos os lugares. Ao final, chega a representar 32% do valor da passagem. Além disso, o valor do óleo diesel, principal combustí-vel dos veículos de transporte público, também onera as tarifas, representando 25% do seu preço final. Uma redução de 50% no preço do diesel para o transporte público significaria uma economia de 12% no preço da

passagem. Já a energia elétrica corresponde de 10% a 20% do total da tarifa.

Esses dados demonstram a necessidade de al-teração não só no preço desses insumos importantís-simos, como na carga tributária.

Pesquisa sobre mobilidade e pobreza no Brasil, realizada em 2003 pelo ITRANS – Instituto de Desen-volvimento e Informação em Transporte, revelou que, apesar de as classes “D” e “E”, cuja renda familiar não ultrapassa 3 salários mínimos, constituírem 45% da população do País, correspondem apenas a 27% dos usuários de transporte público, o que significa baixa mobilidade. Ou seja, os pobres no Brasil não têm aces-so ao transporte público devido ao alto preço.

Esses simples dados nos permitem afirmar, com convicção, que esse é um problema gravíssimo para o povo e para o Estado brasileiro. Em primeiro lugar, porque esse grau de comprometimento da mobilidade urbana impõe limitações ao desenvolvimento das cida-des, pois gera exclusão social, pobreza e, conseqüen-temente, instabilidade e marginalização nos setores periféricos; em segundo lugar, porque o crescimento desordenado das cidades gerou uma teia de imensos desafios que se encadeiam de tal forma que não se re-solve a questão do transporte público sem se examinar e tratar a questão da segurança, da estruturação dos espaços viários, do planejamento do impacto urbano, enfim; em terceiro lugar, porque exige um empenho concentrado e intersetorial de governos, em todas as esferas, do setor econômico, empresarial e, sobretudo, do movimento popular como um todo.

Além de tudo, a democratização do acesso ao sistema de transporte público implica o desafio de conciliar o aspecto financeiro-operacional com a qua-lidade do serviço, garantindo-se ao cidadão que dele se serve não somente a condição de pagar a tarifa, mas também um mínimo de segurança, adequação e conforto.

A partir dessas questões, foram se erguendo os braços tenazes dos movimentos populares em busca da solução para os desafios postos. E não são poucos.

Destacamos, entre outras iniciativas de luta, a contribuição do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte – MDT que, desde a sua constituição, em setembro de 2003, tem trabalhado para a melhoria do transporte público nas cidades brasileiras, principal-mente pelo barateamento das tarifas.

Na presente sessão, o MDT apresentará um manifesto que, entre outros pontos, propõe a criação de um conselho de tarifa para funcionar como órgão fiscalizador, de controle e de avaliação das políticas municipais de transportes públicos.

46422 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Aos braços do MDT têm-se somado outros tan-tos, como os da Associação Nacional dos Transpor-tes Públicos – ANTP que, com 29 anos de existência na defesa da prioridade para o transporte coletivo, desenvolveu ao longo desse tempo mais de 80 pro-jetos e teses sobre diferentes temas relacionados ao transporte urbano.

Também a Frente Parlamentar de Transporte Público e a Frente Nacional de Prefeitos têm-se des-tacado na luta pelo transporte público acessível e de qualidade para todos os cidadãos.

Esta campanha certamente encontrará acolhida e apoio, porque reivindica uma justa redução no preço das tarifas de transporte público, o que é plenamente possível, principalmente se partirmos de um tratamento tributário mais equilibrado, como aquele dispensado aos táxis e aos automóveis de portadores de defici-ência, por exemplo, ou à criação de um programa de incremento do uso de gás natural ou biodiesel no sis-tema de ônibus de passageiros.

Cabe destacar também, entre as alternativas possíveis ao barateamento da tarifa, o PL nº 5.085, de 2005, do Deputado federal Jackson Barreto, o qual institui o Vale-Transporte Social. Esse projeto de lei encontra-se na Comissão de Seguridade Social e Fa-mília desde 31 de maio de 2005, tendo como Relator o Deputado Guilherme Menezes, do Partido dos Tra-balhadores.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, temos a grata satisfação de ter apresentado o requerimento que permitiu que esta sessão solene se realizasse hoje.

Felicitamos todos os presentes nesta homenagem e os que estão empenhados na construção de uma Política Nacional de Transporte Urbano, na ampliação dos espaços de debates e na participação efetiva do movimento popular.

O Parlamento brasileiro pode e deve dar signifi-cativa contribuição para redução dos custos e garantia de tarifas acessíveis a todos os cidadãos. Uma tarifa verdadeiramente cidadã.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Dan-

do prosseguimento à sessão, concedo a palavra ao Deputado José Chaves, que falará em nome do PTB. Concedo-lhe preferência tendo em vista que, daqui a pouco, S.Exa. vai ter que se dirigir a Recife.

Logo depois, passarei a palavra ao Deputado Jackson Barreto, pela Frente Parlamentar, e seguirei a lista dos inscritos pelos partidos.

Antes, porém, convido o Deputado Inácio Arru-da, autor do requerimento para realização da presente sessão solene, para presidir os trabalhos.

O Sr. Geraldo Resende, 3º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inácio Arruda, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo a palavra ao Deputado José Chaves, de Pernambuco, que falará pelo PTB. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. JOSÉ CHAVES (PTB – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inácio Arruda, autor do requerimento para a realização desta sessão; caro amigo Nazareno Stanislau, Coordenador Nacional do MDT; Sr. Marcos Bicalho dos Santos, representan-te da NTU; caro amigo Deputado Jackson Barreto, a quem agradeço antecipadamente a gentileza de me deixar falar primeiro, em virtude de eu ter que me retirar; representantes da comunidade técnica do transporte; minhas senhoras, meus senhores, em alguns instan-tes da nossa vida privada, costumamos perguntar se o assunto é importante. E, de repente, dizemos que sim. Às vezes, alguém também pergunta: é urgente? No caso em tela, posso dizer, com absoluta convicção, que a Tarifa Cidadã, que resume todo esse movimento, é urgente e da maior importância.

Lamentavelmente, porém, tenho de afirmar desta tribuna que o Governo Federal não está se dando conta nem da importância nem da urgência do assunto.

Seria extremamente enfadonho repetir a história exibida no vídeo – os problemas enfrentados pelo usu-ário, pelo operador, pelo fabricante, por todos, enfim. Assim sendo, convoco nossos amigos e parceiros da Câmara dos Deputados, pois é urgente que agregue-mos forças políticas – e não só no Congresso Nacio-nal, mas também no Poder Executivo – em torno dessa questão. A sociedade civil tem de ser mobilizada para que o Presidente da República coloque imediatamente sobre sua mesa, como prioridade, a problemática do transporte público. Não há outra alternativa. Temos de priorizar o transporte público. Esse é o desafio para esta Casa, para o Executivo, para os representantes dos usuários, dos fabricantes e para os administradores de metrôs e das empresas que gerenciam o setor.

É enfadonho repetir todas as questões, porém uma pergunta se impõe: o que falta? Decisão política.

Mais uma vez, agradeço ao meu amigo Jackson Barreto a gentileza de ter me permitido antecedê-lo para dizer essas poucas palavras.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Eu que

agradeço a V.Exa. o tom enfático em defesa da mobi-lidade social em nosso País.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Antes de passar a palavra ao Deputado Jackson Barreto, Coor-denador da Frente Nacional em Defesa do Transporte

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Público, registro a presença dos Srs. Renato Barreto, Diretor da Mobilidade Urbana, da Secretaria Nacio-nal de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades; João Alves, Assessor de Assuntos Institucionais, do Ministério das Cidades; Risomar Carvalho, Diretor da Confederação Nacional das Associações de Mora-dores – S.Sa. participa de muitas lutas em defesa do transporte público; Cláudio Ricardo, Diretor-Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica do Estado do Ceará; Márvia Scárdua, Diretora da União Nacional dos Estudantes; Lúcio Lima, Presidente da Confede-ração Nacional dos Trabalhadores em Transportes, e Jaqueline Filgueiras, Chefe de Gabinete da Secreta-ria Nacional de Transporte da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo a palavra ao Deputado Jackson Barreto, Coordena-dor da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público.

O SR. JACKSON BARRETO (PTB – SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo a tribuna desta Casa na condição de Coordenador da Frente Parlamentar do Transporte Pú-blico com a mesma preocupação de todos: no Brasil, há mais de 37 milhões de excluídos do uso de trans-porte público, porque não têm condições de pagar uma passagem.

Na pessoa do companheiro Nazareno, nosso parceiro, saúdo o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos – MDT pela Ação Nacional Tarifa Cidadã, movimento que tem o objetivo de despertar não somente a sociedade, ví-tima maior desse processo de exclusão, mas, acima de tudo, os Governos Federal e Estaduais e a iniciati-va privada para, juntos, buscarmos uma solução para esse problema.

Por onde ando neste País, em nome da Frente Parlamentar do Transporte Público e ao lado do MDT e de tantas outras entidades, tenho procurado discu-tir o assunto de forma profunda e chamar o Governo Federal à sua responsabilidade nessa grave exclusão. E o Governo atual tem compromisso social e precisa trabalhar cada vez mais pela inclusão de todos. Afinal, este é um Governo no qual milhões de trabalhadores depositaram suas esperanças, na certeza de que pro-blemas como esse não apenas se resolveriam, mas, muito mais do que isso, não se agravariam da forma como estão se agravando.

Temos dado a nossa contribuição, como bem ci-tou o Deputado Inácio Arruda, autor do requerimento de realização desta sessão especial – e aqui na Mesa também alguns representantes do setor, como o Dr. Marcos Bicalho, da Associação Nacional das Empre-

sas de Transportes Urbanos, e o Dr. Nazareno, que já citamos.

Sou autor do projeto do vale-transporte social, ora em tramitação nesta Casa, que objetiva atender as pessoas que estão abaixo da linha de pobreza jus-tamente no que diz respeito às preocupações do Go-verno e do Ministério do Desenvolvimento Social, que orientaram o Programa Fome Zero.

Quero deixar bem clara minha posição: desde o dia em que cheguei à Câmara dos Deputados perten-ço à base aliada do Governo, mas a minha paciência está se esgotando, porque já se vão dois anos e meio de luta nesta Casa, e as ações do Governo caminham muito devagar. Na verdade, vejo poucas ações em fa-vor dessa luta, que não pertence a esta Casa, mas é motivo de preocupação para milhões e milhões de brasileiros excluídos.

Vejam os senhores que esta Casa tem oferecido propostas ao Governo. A cada ano, organizam-se gru-pos de trabalho para aprofundar o estudo desse tema, e não vimos, até hoje, nenhuma solução concreta, ne-nhuma solução prática.

O Ministério das Cidades, por intermédio da Se-cretaria Nacional de Transportes, dá passos tímidos. Na minha avaliação, ele deveria ser mais duro na discussão do assunto, considerá-lo até como preocupação do Mi-nistro na discussão com as outras Pastas envolvidas, principalmente as da área econômica. Não se pode discutir tão grave forma de exclusão se a preocupação nacional é apenas relativa ao superávit.

Ouço, com prazer, o Deputado Barbosa Neto.O Sr. Barbosa Neto – Inicialmente, cumprimento

o Deputado Inácio Arruda pela brilhante iniciativa, bem como os demais membros da Mesa e as senhoras e senhores que prestigiam esta sessão. Cumprimento especialmente V.Exa., Deputado Jackson Barreto, Co-ordenador da Frente em Defesa do Transporte Públi-co, que tem feito extraordinário trabalho. O Brasil vive delicado momento também por falta daquilo a que se referiu o Deputado José Chaves, ou seja, por fala de posicionamentos políticos firmes, claros, transparentes. Talvez o momento pelo qual estejamos passando, de possibilidade de renúncia do Presidente desta Casa e de nova eleição, nos leve a afirmar que aquele que postular a Presidência da Câmara dos Deputados deve estar totalmente comprometido com a proposta de um transporte público mais barato para a população brasileira. Aí, sim, estaremos dando à sociedade uma demonstração inequívoca de posicionamento político. Então, ao parabenizar V.Exa e a todos aqueles que fa-zem parte desta luta, formulo votos de que possamos construir, por meio de posicionamentos transparentes do ponto de vista político, o nosso engajamento. São

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as minhas palavras e os meus cumprimentos a V.Exa. por todo o trabalho que vem realizando na qualidade de Coordenador da nossa Frente.

O SR. JACKSON BARRETO – Agradeço a V.Exa. o aparte e quero dizer que temos tido vitórias nesta luta. O fato de a Câmara dos Deputados realizar esta sessão hoje é uma vitória desse movimento, porque trouxemos para esta Casa e levamos para o Palácio do Planalto a discussão desse assunto.

Conseguimos inserir esta luta nas discussões do Governo. É bem verdade que a passos de cágado, mas tivemos essa vitória porque, antes, esse assunto sequer era discutido no País. Era como se o Gover-no Federal não tivesse responsabilidade alguma com essa questão ou como se a Constituição Federal não considerasse o transporte, ao lado da educação e da saúde, algo essencial para a população do País.

Estamos conseguindo alguma vitória porque esta Casa e o Senado Federal estão discutindo o assun-to, que também está sendo debatido nos gabinetes do Palácio do Planalto. Esta, portanto, é uma vitória, apesar de ser muito lenta. É evidente que queremos resultados mais breves.

Sr. Presidente, senhoras e senhores, faço espe-cial referência à interessante publicação Transporte Público Mais Barato, Direito de Todos, do MDT, como disse, nosso grande parceiro na luta para baratear o transporte. E, para tanto, sugestões têm partido des-ta Casa, do MDT e da nossa Comissão, em forma de propostas ao Governo. Para o óleo diesel, por exem-plo, propomos uma redução de preço de 50% para o transporte público, o que significaria uma economia de 12% no preço da passagem. É o que informa esse prático e objetivo manual do MDT. Propõe-se também a redução da tarifa de energia elétrica para um pre-ço justo, o que significaria 15% a menos no preço da passagem.

Quanto às gratuidades, não somos contra, mas os setores que as possibilitam devem assumir essa responsabilidade.

Darei aqui um exemplo. Antes de chegar a esta Casa, em 1980, eu era carteiro licenciado da Empresa Brasileira de Telégrafos – ECT, no Estado do Sergipe. Não entendo como em uma empresa tão importante como essa, um carteiro não tenha direito à gratuidade de transporte. Por que ela não assume os custos do transporte de seus carteiros? Dessa forma, passaria a dividir a responsabilidade com seus trabalhadores, que, a cada dia, estão mais impossibilitados de pagar a passagem.

Discutimos esses aspectos em nome da inclusão social, do nosso compromisso com o barateamento das tarifas e com a Ação Nacional Tarifa Cidadã.

Fizemos propostas, como a de gratuidade e a de redução das tarifas com tributos mais justos. Não discutimos no vazio, no oco. Ao contrário, apostamos, indicamos, orientamos e oferecemos ao Governo nos-sas sugestões. Lamentavelmente, porém, as propostas estão sendo discutidas com muita lentidão – e concor-do com o que afirmou de forma clara o Deputado José Chaves: falta definição política ao nosso Governo.

Este Governo, repito, tem compromisso com 37 milhões de brasileiros excluídos do transporte porque não podem pagar uma passagem.

Sr. Presidente, nobre Deputado Inácio Arruda, concluo louvando V.Exa. pela atitude, que homena-geia todos os envolvidos nessa luta que pertence à sociedade brasileira.

E, por fim, lembro as iniciativas em favor da Ta-rifa Cidadã, do Governo do Estado do Amazonas, do Prefeito de Manaus, do Prefeito de Maringá, do Go-verno do Estado de Goiás, do Prefeito de Curitiba, do Prefeito de Suzano e do Prefeito de Guarujá. Que essas iniciativas, que merecem nossos aplausos, sir-vam de exemplo para o Governo Federal. Esta é a hora. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Registro a presença nesta solenidade dos Srs. Mário Vinícius Costa da Silva, Gerente de Comunicação Social da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos; Olmo Xavier, Secretário-Executivo do MDT, e Wanderlei Silva Júnior, Assessor Parlamentar da Câ-mara de Vereadores de Maringá, no Paraná.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo a palavra ao Deputado Marco Maia, pelo PT. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. MARCO MAIA (PT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente desta sessão solene, Deputado Inácio Arruda, ao saudar V.Exa., cumprimento todos os Deputados e lideranças políticas aqui presentes, os agentes públicos, os funcionários desta Casa e os homens e as mulheres que neste momento assistem a esta sessão solene.

De antemão, agradeço a V.Exa. a iniciativa de ter proposto a realização desta sessão solene em home-nagem a um movimento que busca baratear as tarifas do transporte coletivo no País.

Saúdo também o meu querido companheiro Naza-reno, com quem já tive a oportunidade de trabalhar na ANTP, o que muito me honrou. Deixa-me extremamente orgulhoso poder contribuir para o fortalecimento desse grande movimento nacional, que busca não só baratear as passagens e as tarifas, mas também permitir ao povo brasileiro melhor mobilidade, facilidade de locomoção e acesso à modernidade, aos novos tempos, por meio do transporte coletivo. Meu querido companheiro Na-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46425

zareno, é de grande importância sua presença neste momento na Câmara dos Deputados.

Sem dúvida alguma, companheiras e companhei-ros, senhoras e senhores, o tema Barateamento das Tarifas do Transporte Público se reveste de enorme sig-nificância neste País. Falamos aqui de inclusão social, de permitir que homens e mulheres, trabalhadoras e trabalhadores brasileiros possam utilizar o transporte coletivo para se deslocar, sair de seus bairros, procurar emprego, ter acesso aos grandes centro urbanos, visitar familiares, ter melhor convivência com os seus entes queridos e com a sociedade como um todo. É sob esse aspecto que precisamos abordar o tema em tela.

Quando sabemos que 37 milhões de pessoas não conseguem sair de suas casas ou precisam se deslocar a pé para procurar um emprego, para visitar um parente ou para ir ao trabalho, precisamos avaliar a situação e entender que é preciso haver políticas para que mais e mais pessoas tenham acesso ao transporte coletivo.

Talvez há 5 ou 6 anos não precisássemos nos preocupar com esse tema, mas, hoje, ele faz parte da nossa vida, da nossa realidade. O Brasil volta a cres-cer economicamente; começamos a falar em desen-volvimento, na geração de novos postos de trabalho, na necessidade de redimensionar e reorganizar as nossas cidades, em crescimento do poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras deste País, o que não víamos acontecer há muitos anos. Efetivamen-te, com o crescimento econômico, é necessário dar condições de locomoção às pessoas. Se crescermos 5% ao ano, daqui a 3 ou 4 anos viveremos o caos no transporte coletivo.

Portanto, precisamos apostar e trabalhar na ur-gente tarefa de baratear a tarifa e de permitir que haja condições de redimensionar e de investir em um trans-porte coletivo de mais qualidade.

Aproveito este momento para elogiar o Governo Federal, e não apenas criticá-lo. Afinal, já avançamos muito com a criação do Ministério das Cidades, que possui uma Secretaria Especial para discutir o tema da mobilidade urbana. Esse Ministério está preparando um projeto, a ser enviado a esta Casa talvez até o final do ano, que trata da mobilidade urbana no País e visa permitir melhor qualificação do transporte coletivo e da mobilidade urbana no Brasil. O Ministério das Cidades está discutindo também o tema Acessibilidade, objeti-vando garantir a todos transporte de qualidade.

Apesar de não caminhar na velocidade com que gostaríamos que caminhasse, o Ministério das Cidades está, sim, realizando ações, debatendo programas e reivindicações da Frente Parlamentar e do MDT.

É verdade que, neste País, precisamos reduzir tarifas, redimensionar o transporte, planejar as ações, diversificar os modais de transporte de modo a não mais haver a prevalência do transporte rodoviário e permitirmos à população acesso ao transporte.

Fui Presidente de uma empresa pública ligada à área de transporte e ao Ministério das Cidades, a TRENSURB, no Estado do Rio Grande do Sul. Lá, conseguimos manter, por dois anos, uma tarifa cidadã de 0,75 centavos.

Quando assumi a presidência da TRENSURB, transportávamos 130 mil usuários/dia. Ao deixar o car-go e vir para esta Casa, já eram 170 mil os usuários/dia. Isso foi possível talvez por três grandes motivos: primeiro, porque passamos a divulgar a importância do transporte coletivo; segundo, porque melhoramos a qualidade do transporte e do atendimento ao cida-dão, e, terceiro, porque mantivemos uma tarifa social de 0,75 centavos.

Portanto, o tema Tarifa Cidadã é muito importante e fator de inclusão social no País.

Parabéns ao MDT por essa campanha! Desejo uma boa luta para nós, que somos “transporteiros” e que lutamos por um transporte de qualidade para to-dos os cidadãos deste País. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Muito obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Registro a presença de estudantes que visitam a Câmara dos Deputados e que terão oportunidade de assistir não apenas a uma parte desta sessão solene em defesa do transporte público como a outras tarefas dos Par-lamentares, passando pela Comissão Mista de Orça-mento e depois pelas Comissões Parlamentares de Inquérito, que estão funcionando a todo o vapor no Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo a palavra ao nobre Deputado José Divino, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. JOSÉ DIVINO (PMDB – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inácio Arruda, quero parabenizá-lo pela iniciativa desta tão importante sessão, pela relevância social do tema em discussão nesta manhã, nesta Casa. Cumprimento o Sr. Naza-reno Sposito e demais integrantes da Mesa.

Sr. Presidente, em junho último, o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público – MDT lançou a Campanha Nacional pelo Barateamento das Tarifas do Transporte Público, sob o título: Ação Na-cional – Tarifa Cidadã.

Muito oportunamente, o Deputado Inácio Arruda subscreveu requerimento solicitando a realização des-ta sessão solene. Cumprimento o nobre colega, por

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possibilitar o engajamento da Câmara dos Deputados nessa campanha, cuja relevância é indiscutível.

O MDT reúne cerca de 500 entidades, entre orga-nizações não governamentais, movimentos populares, entidades representativas de trabalhadores e de em-presas ligadas ao funcionamento do transporte público, associações de profissionais liberais, universidades, além de empresas e órgãos vinculados aos Governos Municipais e Estaduais. Possui ainda inúmeros parcei-ros como a Frente Parlamentar do Transporte Público, que reúne cerca de 150 membros, entre Deputados e Senadores da República.

O objetivo maior de quem participa do movimento é garantir justiça social e tributária, no que diz respeito ao transporte público. Isso significa, em outras palavras, garantia de acesso e qualidade, Sr. Presidente.

Está claro que nenhuma nação pode prescindir de um transporte acessível e de qualidade, capaz de promover o desenvolvimento social e a satisfação do usuário, além de um sem-número de benefícios outros como a redução de veículos particulares em circulação, uma urgência, sobretudo nas grandes cidades.

No Brasil temos os 2 problemas, e em larga es-cala: o transporte público é de baixa qualidade e as tarifas são elevadas, impossibilitando o amplo acesso. Essa é uma fórmula infalível para o caos que presen-ciamos.

No sentido de resolver esses graves problemas existe uma ação contínua e determinada do MDT e de seus parceiros, com base em 5 eixos norteadores: mobilidade para todos, investimento permanente, bara-teamento das tarifas, prioridade no trânsito e respeito ao meio ambiente.

Deixemos para outro momento a questão da qua-lidade, pois o tempo é exíguo. Voltemos nossa aten-ção para o preço absurdo das passagens, que impede o acesso ao transporte público por parte da parcela mais carente da população, constituída por aqueles que anseiam por uma tarifa cidadã que lhes assegure o sagrado direito de ir e vir.

Dentro dessa perspectiva, foi concebida a cam-panha Ação Nacional –Tarifa Cidadã. Afinal, são mais de 35 milhões de brasileiros que moram nas cidades e são impedidos de usar o transporte público porque lhes faltam recursos financeiros para isso.

Estudos apontam que há como reduzir significa-tivamente o preço das passagens.

É com esse fulcro que o MDT traz a público a situação de gritante injustiça social que permeia o transporte público nacional e propõe soluções claras e viáveis para o barateamento das tarifas, entre elas a redução no preço do óleo diesel e no preço da ener-gia elétrica.

No caso do óleo diesel, o preço praticamente dobrou no último triênio, enquanto a inflação atingiu índices 4 vezes menores. Uma redução de 50% pode diminuir o custo das passagens em 25%.

No que tange à energia elétrica, a situação é si-milar. Hoje ela representa entre 10 e 25% do total da tarifa. Garantia de preço especial para o óleo diesel e a energia elétrica destinados ao transporte público tem, portanto, impacto imediato no bolso dos passa-geiros.

Outra questão que requer modificações é a da gratuidade. Hoje quem paga o transporte de deficientes e idosos, entre outros, é o usuário comum do sistema de transporte público. Quase 20% do preço da pas-sagem correspondem a esse ônus. É preciso, e com urgência, Sr. Presidente, equacionar isso.

Se, por um lado, acesso gratuito a determinado tipo de usuário, como os deficientes e os idosos, re-presenta uma importante conquista social, pois é uma forma inequívoca, justa e necessária de inclusão, por outro, não é justo, nem possível que caiba aos mais pobres o pagamento desses serviços. O MDT propõe que O Poder Público arque com o custeio das gratuida-des concedidas aos deficientes, idosos e estudantes, mas também que sejam revistas outras como as que beneficiam os carteiros, militares e oficiais de justiça, para que sejam encontradas soluções mais viáveis.

Há ainda ampla proposta de redução tributária, que poderia também representar maior acesso ao transporte coletivo. O que se quer é que a tarifa tenha um justo tratamento tributário, como o dispensado à cesta básica, aos táxis, aos automóveis de pessoas com deficiência e à agroindústria.

Tudo isso, somado, pode derrubar o custo das passagens em 50%, o que, sem dúvida, vai possibi-litar maior acesso ao lazer, à saúde, à educação, ao emprego, enfim, à cidadania.

Desde junho, Sr. Presidente, muitas têm sido as ações e reações ao movimento deflagrado pelo MDT.

A propósito, sou autor do projeto que propõe a criação do Fundo Nacional de Transporte Compartilha-do Integrado Grátis, que tramita na Casa. Espero dar uma contribuição a meu País nesse sentido.

Quero registrar que o meu partido, o PMDB, go-verna Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, uma cidade de 700 mil habitantes. Creio ser a única capital do País em que, no último domingo de cada mês, as pessoas têm transporte público eficiente e gratuito. O ex-Prefeito André Puccinelli, que exerceu o mandato por 8 anos, implantou esse sistema, além de promover a integração de todas as linhas de transporte naquela cidade, que – repito – tem 700 mil habitantes. Portanto , é um exemplo de sucesso a ser seguido pelas demais

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capitais brasileiras e cidades do País, um sistema de transporte que funciona adequadamente.

O transporte público, na minha cidade, Campo dos Goytacazes, é deficitário e ineficiente. Na própria cidade do Rio de Janeiro, na região metropolitana, há um grande reclame da população, devido ao caos no sistema de transporte alternativo, pela falta de uma gestão eficiente.

É evidente que nasceu nesta Casa um movimento em favor de uma solução para essa enorme deman-da de quase 40 milhões de brasileiros, que não têm o direito constitucional assegurado do ir e vir. Na Cons-tituição brasileira está escrito que temos esse direito, mas ele está sendo tolhido dos brasileiros quando es-tes não têm emprego nem condições de arcar com o valor da tarifa pública.

Quero dar o exemplo da minha cidade. Sou filho adotivo da cidade de Campos, no norte fluminense, onde, do Distrito ao Centro, temos um percurso de 50 quilômetros. E aquela pessoa que está desempregada, mesmo que encontre uma oportunidade de emprego nos Classificados de um jornal, se não dispõe de nu-merário, não terá condições sequer de exercer a sua cidadania, de ir ao encontro de um emprego. Isso afeta a educação, a saúde, a segurança.

É preciso que esta Casa, por meio de suas Co-missões, promova uma força-tarefa para apresentar-mos uma alternativa viável a esse problema tão grave e acentuado, pela falta de uma política social efetiva dos Governos Federal, Estadual e Municipal. A população está perecendo. Existem inúmeros projetos relevantes e é necessário unir esforços para que a Câmara inclua na pauta, em caráter de urgência, tema tão importan-te que vem ao encontro dos anseios de praticamente um terço da população do País, que se encontra hoje tolhida no direito de ir e vir.

Quero estender, nesta importante sessão, os meus parabéns a esse movimento, que precisa ocupar mais espaço na mídia. É necessário que a imprensa falada, escrita e televisada possa abordar e debater esse tema tão importante para a qualidade de vida de todo o povo desta Nação.

Não se faz uma Nação forte, não se constrói uma democracia, não se consegue dar qualidade de vida à população sem priorizar a eficiência do trans-porte público.

Em nome da Liderança do PMDB, quero colocar o partido à disposição, a fim de somarmos esforços no sentido de encontrarmos soluções viáveis.

Sr. Presidente, nesta semana, acompanhamos pela mídia a crise do transporte público em Salvador, pelo aumento abusivo das tarifas. Acompanhamos com preocupação a recente contenda em Florianópolis.

Esta Casa precisa reconhecer que há um proble-ma grave no País, que atinge os que estão sem trans-porte. Precisamos dar uma solução imediata a isso.

Que Deus abençoe o País e a direção desse movimento.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Já regis-

tramos a presença da escola, mas precisamos dizer o seu nome. Trata-se do Centro Educacional Sete Estre-las, de Sobradinho, DF, cujos alunos da 3ª série estão acompanhados pela Coordenadora Pedagógica, a Sra. Márcia Meirielly Barreto de Almeida.

Agradecemos aos senhores a visita.O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo

a palavra ao Sr. Deputado Walter Barelli, em nome do PSDB. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. WALTER BARELLI (PSDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Inácio Arruda, demais mem-bros da Mesa, caro amigo Nazareno Affonso, este assunto já foi tratado. O primeiro projeto que pode ser chamado de Projeto de Renda Mínima foi o do Vale-Transporte. E quero homenagear um técnico da área, o Sr. Antônio Carlos Azevedo, o Bimbo – lembra, Nazareno? –, que, na época da Prefeita Erundina, fez todos os estudos sobre custos, inclusive para a chamada tarifa zero.

Sras. e Srs. Deputados, proporcionar transporte público de qualidade com tarifas acessíveis é hoje um dos principais problemas das médias e grandes cida-des brasileiras. Assim, iniciativas como o lançamento da campanha Ação Nacional – Tarifa Cidadã, que as-sinalamos neste momento, têm, antes de mais nada, o mérito de colocar o assunto em debate e chamar a atenção para a urgência de seu encaminhamento.

Embora já conhecidos, é preciso repisar e co-mentar alguns números para que se tenha idéia clara da magnitude dessa questão.

Em 10 anos o número de usuários de ônibus urbanos em 9 capitais caiu de 474 milhões para 306 milhões ao mês. Ora, uma redução de tal porte, en-quanto a população continuou crescendo, indica que realmente algo está muito errado nessa área.

Por outro lado, a cada 10% de aumento na tarifa, pelo menos 3% dos passageiros abandonam o transporte público. Ou seja, além dos transtornos para os que são excluídos, cada reajuste traz uma queda no volume de usuários, o que mais adiante redundará na exigência de reajuste ainda maior para manter a rentabilidade.

Finalmente, calcula-se que os impostos repre-sentem em média 30% do valor das tarifas, as gratui-dades, 19%, e o combustível, 25%.

Não por acaso, é nesses 3 itens que o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Quali-dade para Todos focaliza a campanha recém-lançada,

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estimando que as reduções sugeridas possam baixar a tarifa em mais de 40%. Para isso, seria preciso di-minuir em 50% o custo do óleo diesel e em 18% os tributos sobre o setor, além de eliminar algumas das gratuidades hoje existentes.

Essas e outras medidas aventadas pela cam-panha Ação Nacional – Tarifa Cidadã parecem muito interessantes, embora dependam de uma profunda análise de seus reflexos. Aliás, os próprios coordena-dores do movimento querem isso, tanto que elegeram como primeira de suas propostas a de que todos os projetos devem ser priorizados com base em avalia-ção econômica e social antes de qualquer alocação de recursos. É uma demonstração de trabalho sério, que reforça a credibilidade das associações envolvi-das. Seriedade e responsabilidade têm demonstrado também os governantes do PSDB que, durante suas campanhas eleitorais, se comprometeram a enfrentar o problema do transporte público.

No mês de junho, por exemplo, o Prefeito Beto Richa determinou a redução das tarifas de ônibus em Curitiba de R$1,90 para R$1,80 e, pela primeira vez na história da cidade, a abertura de licitação para em-presas do setor. Foi mantida, porém, a tarifa especial de R$1,00 aos domingos, uma idéia que aumentou em 40% a demanda nesses dias, e já está sendo copiada por outros Municípios.

No início de setembro, o Prefeito José Serra assinou com o Governo Estadual um convênio para implantar o bilhete único no sistema da Grande São Paulo. Na semana passada, o Governador Geraldo Al-ckmin incluiu no pacote de redução da carga tributária proposta de convênio visando a baixar de 12 para 7% a alíquota do ICMS na compra de ônibus novos movi-dos a gás natural.

Enquanto tomam providências concretas, os Pre-feitos tucanos não deixam de dar apoio ao clamor pela desoneração de tributos, para possibilitar a queda das tarifas. No mês de março eles assinaram, junto com outros chefes de Executivos Municipais, a Carta de Curitiba, que adotou posição forte sobre o assunto.

Em suma, Sr. Presidente, por ações e por mo-bilização política, temos demonstrado nossa postura favorável à busca de soluções para a melhoria e o barateamento dos custos do transporte coletivo urba-no. Saudamos, por isso, o lançamento da campanha Ação Nacional – Tarifa Cidadã que coloca o tema em discussão nacional e certamente trará subsídios va-liosos para seu equacionamento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Obriga-

do, Deputado Walter Barelli, pelo importante pronun-ciamento que faz nesta sessão que busca discutir o

novo preço das tarifas de transporte público, a fim de permitir o acesso de 37 milhões de brasileiros, que hoje praticamente vão a pé para o trabalho e para a escola porque não podem pagar o preço da tarifa co-brada por esse transporte.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Beto Albuquerque, pelo PSB. S.Exa. dispõe de até 5 minutos na tribuna.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS. Sem revisão do orador.) – Meu caro Presidente, Deputado Inácio Arruda, que conduz o lançamento da Campanha Nacional de Barateamento das Tarifas do Transporte Público; lutador Deputado Jackson Barreto; Sras. e Senhores Deputados; estimado Nazareno Stanislau Affonso, lutador de longa data pelas causas do trans-porte público e Coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos – MDT; Dr. Marcos Bicalho dos Santos, Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, vigorosa entidade de defesa de direitos indiscutíveis da sociedade; prezada assistência; esti-mados jovens que nos prestigiam com sua presença nesta manhã, conhecendo a Câmara dos Deputados; representantes do Ministério das Cidades, minha sau-dação a todos.

O tema é de interesse do Brasil e deve mobilizar a todos, pois cívico, patriótico. A seu respeito, não há uma divisão da sociedade, uns de um lado e outros do outro, o tema unifica a população.

O transporte público é o elemento capaz de dar possibilidade real ao cidadão de atendimento à saúde, é o meio capaz de proporcionar acesso à educação, de proporcionar dignidade ao trabalhador quando vai e quando volta de seu emprego. Por tudo isso, é im-pensável imaginar que qualquer país possa, um dia, dizer que assegura dignidade aos seus cidadãos se não lhes dá condições de acesso a transporte público de qualidade e para todos.

Os desafios são imensos, Sra. e Srs. Deputados e caro Deputado Inácio Arruda.

Estamos vivendo momento de tristeza, de per-plexidade nesta Casa, por um sem-número de pro-blemas que não vem ao caso arrolar para não nos entristecermos ainda mais. E, pelas mesmas razões, estamos na iminência de uma sucessão inusitada na Câmara. Uma sucessão que vai eleger um novo Pre-sidente desta Casa para um mandato-tampão de 12 ou 14 meses.

O que quero dizer com isso, meu caro Presidente Inácio Arruda? Que esse é o tipo de assunto que tem de presidir a sucessão numa Casa do Parlamento de um país como o Brasil. O que tem de estar em debate neste momento não é se fulano ou beltrano é mais ou

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menos experiente, tem mais apoio ou menos apoio, se o seu partido é maior ou menor do que o outro. O que temos de saber é se quem vai assumir a Presi-dência da Câmara neste período triste da democracia brasileira estará assentado em compromissos com a sociedade ou apenas com seu partido, com seu grupo, além de outros interesses que talvez nem venhamos a conhecer.

É preciso uma agenda mínima, Deputado Jackson Barreto, grande lutador da causa do transporte para todos. É preciso, nessa sucessão, haver propostas, compromissos com a sociedade, para que esta Legis-latura não acabe melancolicamente, descomprometida com o interesse do povo brasileiro.

Esta Casa precisa discutir temas como a Tarifa Cidadã, a desoneração do transporte, o fim do IPI de carrocerias e da estupidez que é a brutal incidência da CIDE sobre o óleo diesel, que representa 25% do custo do transporte; precisa discutir a despropositada idéia de o Município querer tocar na maior alíquota, o ISS sobre transporte, e de o ICM do Estado ser o maior possível sobre o óleo combustível. Precisamos fazer uma revisão nessas tarifas, mas isso tem de ser fruto de um pacto federativo, do Município à União.

Uma questão dessas depende de decisão polí-tica do comando do Legislativo, unidos os interesses de todos os partidos com assento nesta Casa, para ir à Presidência da República e dizer: “Esta é a pauta, Sr. Presidente, em que V.Exa. terá a unanimidade, a unidade e a determinação de todos, Oposição e Si-tuação”.

O Brasil não pode esperar mais para dar digni-dade aos seus trabalhadores, com uma tarifa cidadã desonerada, realista. Afinal, quanto mais passageiros, menos tarifas. Isso é o óbvio, é o comezinho, é o trivial. Só não entende quem não tem vontade de fazê-lo.

Por isso a importância dessa luta, que espero venha a fazer parte dos assuntos a serem discutidos nessa sucessão na Câmara dos Deputados, para ver quem está interessado nos problemas do Brasil e quem está interessado apenas em outros projetos de perspectiva de poder.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Isaías Sil-vestre, mineiro, integrante do Partido Socialista Brasi-leiro e também um lutador pelas causas do transporte público.

O Sr. Isaías Silvestre – Nobre Deputado Beto Albuquerque, Deputado Inácio Arruda, propositor desta sessão solene, Sr. Nazarenos Sposito, Sr. Marcos Bi-calho, quero cumprimentá-los por participarem desta luta de todos os segmentos compromissados com o povo brasileiro. No momento desse grande desafio no que diz respeito ao transporte público, quero enalte-

cer algumas ações que o Governo tenta implementar para fazer valer algumas resoluções que esta Casa atinou, como o Estatuto do Idoso, que não é cumprido porque não temos como pagar o custo do transporte público. Da mesma forma que o trabalhador e o estu-dante têm essa demanda para levar sua vida normal e não conseguem, o idoso é desrespeitado por não ter, já no seu final de vida, a dignidade que a Nação, por meio de ações públicas, deveria lhe proporcionar, no caso, o direito de cidadania. Temos o biodiesel, uma saída alternativa para o transporte público chegar a custo zero. Com isso, poderíamos cumprir o Estatu-to do Idoso – e são os agora idosos que ajudaram o Brasil a alcançar a posição em que hoje se encontra. Costumo dizer que eles são a juventude acumulada, mas não recebem nosso respeito a ponto de lutarmos por sua dignidade, de lhes possibilitar ir e vir da forma merecida no final de sua vida – direito também nega-do ao trabalhador e ao estudante. Então, precisamos nos debruçar sobre o tema e discuti-lo para chegar a uma conclusão que contemple o cidadão brasileiro. Parabenizo o Deputado Inácio Arruda pela iniciativa de realizar esta sessão e V.Exa., nobre Deputado Beto Albuquerque, por deixar acesa a idéia de termos uma Presidência que se preocupe com o Brasil, com o seu desenvolvimento e a situação em que se encontra no momento. Sinto-me envergonhado por não termos uma agenda que contemple nossa sociedade em geral. Es-tou atento a essas discussões e tenho certeza de que chegaremos a um caminho que contemple a sociedade brasileira. Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, Deputado Inácio Arruda, mais uma vez cumprimento V.Exa. e o Deputado Jackson Barreto pela iniciativa de realização desta sessão solene. Creio que esse é um tema em que todos nós – Governo, Oposição, em-presários, trabalhadores – podemos caminhar juntos. Nessa luta, somos todos companheiros.

Meus cumprimentos a todos e uma boa luta em prol dessa nobre e justa causa. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Agrade-ço a V.Exa., Deputado Beto Albuquerque o pronun-ciamento, de tom enfático em defesa de uma tarifa efetivamente cidadã no País, facilitando a vida dos 37 milhões de brasileiros, que não usam o transporte não porque desejam ir a pé para o trabalho, para a esco-la ou para o comércio, mas porque não têm recursos suficientes para garantir o pagamento das elevadíssi-mas passagens.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Antes de passar a palavra ao próximo orador inscrito, registro a presença de alunos do primeiro ano do colegial da Es-cola Americana de São Paulo, que estão acompanha-

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dos pelo Prof. Antonio do Amaral e pela Profa. Myriam Cardoso, a quem agradeço a importante visita.

Esclareço que esta não é apenas uma sessão de homenagem, mas também de lançamento de mo-vimento que se estenderá a todo o Brasil e no qual espero que a população se engaje.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Não faz parte do protocolo, mas tem sido praxe na Câmara dos Deputados, nas sessões solenes, permitir que um dos convidados faça uso da palavra. Portanto, com a complacência da Mesa Diretora da Casa, concedo a palavra ao Dr. Nazareno Sposito Neto Stanislau Affon-so, coordenador desse importante movimento, muito bem articulado com a Comissão de Desenvolvimento Econômico, com a Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público e com o Ministério das Cidades.

O SR. NAZARENO SPOSITO NETO STANIS-LAU AFFONSO – Sr. Presidente, com quem temos uma história antiga de luta, agradeço a V.Exa. e à Casa esta iniciativa importante para o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos. Estou certo de que o engajamento dos Depu-tados com a causa, que não é corporativa, vai impul-sionar o movimento.

Agradeço ao companheiro, Deputado Jackson Barreto, que é, vamos dizer, unha e carne com o mo-vimento. E nenhum passo do MDT é dado sem que a Frente Parlamentar o transforme num projeto de lei, numa linha de atuação.

É importante ressaltar que esse trabalho já apre-senta um primeiro resultado: a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o li-mite máximo de 2% de ISS, item da luta do MDT e da Frente Parlamentar e que faz parte do documento que a Frente Nacional dos Prefeitos entregou ao Presidente da República. Estamos todos unidos na mesma luta.

Agradeço aos Deputados presentes as palavras: ao Deputado José Chaves, ex-Presidente da Frente Parlamentar do Transporte Público, que nos tem auxi-liado bastante nessa luta; ao Deputado Marco Maia, antigo companheiro no Fórum Nacional de Secretários; ao Deputado Barbosa Neto, participante da Frente Parlamentar; ao Deputado Beto Albuquerque, também antigo companheiro na luta pela paz no trânsito – outro tema para o qual esta Casa deve abrir espaço, uma vez que anualmente 40 mil brasileiros são mortos e mais de 120 mil se tornam portadores de deficiência em decorrência da violência no trânsito. Infelizmente, esse ainda não é um tema presente no País.

Saúdo também o Deputado José Divino por seu projeto sobre a gratuidade.

Registro a presença dos companheiros Risomar Carvalho, da CONAM; Márvia Scárdua, Diretora da

UNE; Lúcio Lima, Presidente da Confederação Na-cional dos Trabalhadores de Transportes, e Marcos Bicalho dos Santos.

Agradeço ao Deputado Walter Barelli, também um antigo companheiro de luta – cuja palavra de apoio é um respaldo técnico fundamental –, e ao Deputado Isaías Silvestre.

Faço uso da palavra com grande facilidade, por-que o Deputado Inácio Arruda abriu um grande leque de possibilidades, o que me permite falar a respeito das metas e propostas do MDT. Quero me ater à dis-cussão, para nós fundamental, sobre como fazer o barateamento das tarifas. E não adianta apenas dizer-mos que é fundamental esse barateamento e que não existe mais nenhuma necessidade de se elaborarem estudos técnicos. É necessário mostrar ao País que isso é possível, é viável, e que precisamos de vontade política efetiva. Repito o questionamento dos Depu-tados Jackson Barreto e José Chaves: quando esse tema entrará na pauta política do País?

Sr. Presidente, vi a lista dos convidados e me chamou a atenção ausência de alguns. Precisamos da participação de pelo menos 8 Ministérios em nossa luta, mas só está presente o Ministério das Cidades. O Ministério da Fazenda, por exemplo, é fundamental nesse processo. Onde estão os Governadores? Os Prefeitos são nossos aliados. Aliás, a Frente Nacional de Prefeitos não dá um passo nessa área sem a nossa presença, e já demonstrou o que pode fazer.

O Governador Geraldo Alckmin concedeu-nos um alento ao dizer que estava reduzindo as tarifas dos ônibus a gás, mas temos desafios maiores. Esta Casa aprovou as Leis nºs 10.048 e 10.098, que tra-tam da acessibilidade. E o Presidente as sancionou, o que representou grande conquista. No entanto, de onde virão os recursos para a garantia do direito de acesso ao transporte?

Outro ponto fundamental é o da transparência. Ainda não é suficiente termos conseguido avanços nas questões tributária e do diesel; precisamos da participação da sociedade, constituindo comissões de trabalhadores, que fiscalizem efetivamente essas ações, e que as planilhas sejam públicas. Mas, para isso ocorrer, é necessário haver iniciativa.

Com relação ao pacto federativo, quando realiza-mos uma marcha com o Fórum Nacional de Reforma Urbana até Brasília com mais de 5 mil participantes, o Presidente Lula nos disse que o MDT não colocou nas propostas os lucros dos empresários. Em segui-da, o setor empresarial demonstrou estar disposto a fazer parte dessa iniciativa, desde que ela realmente ocorresse. Ficamos um ano esperando o pacto fede-rativo. Existe um relatório completo de todos os pas-

sos a serem tomados, mesmo assim, o processo não teve início.

Há um mês recebemos a promessa do Presidente Lula e do Ministro da Fazenda de constituir novamente o pacto federativo, dessa vez, com a participação dos Governadores e empresários. Ainda estamos aguar-dando.

Finalmente, enquanto lutamos para ter um diesel 50% mais barato, a PETROBRAS aumenta em 10% o preço desse combustível. Para se ter uma idéia, segundo cálculos do MDT, para cada 10% de aumento de tarifa, 3% dos usuários do transporte coletivo são excluídos do sistema. Como carregamos 27,5 milhões de pessoas, esse aumento do diesel significa a exclusão de 206 mil passageiros em todo o Brasil. Esse é o prêmio da PE-TROBRAS que registro nesta sessão solene.

Para concluir, agradeço ao Deputado Inácio Arruda esta iniciativa, que nos dá forças para continu-armos a luta, e peço desculpas por ter excedido meu tempo. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Agradeço a V.Sa. o brilhante pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Registro a presença do Sr. Antônio Maurício, técnico de transpor-te coletivo, que tem nos acompanhado nos momentos de discussão e de busca de informação.

O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – A Câmara dos Deputados dá uma largada neste debate nacional sobre a tarifa dos transportes públicos. A Comissão de Desenvolvimento Urbano, comandada pelo Depu-tado Julio Lopes, a Frente Parlamentar, comandada pelo Deputado Jackson Barreto, e mais um conjunto expressivo de Deputados que se pronunciaram nesta

sessão, estão debatendo esse assunto com as Pre-feituras e os Governos de Estado. Não teremos con-dições de alcançar a tarifa cidadã sem um forte en-volvimento do Governo, porque impacta diretamente a área econômica. Temos que discutir com o Ministérios das Cidades, do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o Ministro Antonio Palocci e o Chefe do Tesouro Nacional. Todos têm de se envolver para respaldar o debate que a Câmara dos Deputados puxa, porque tem a responsabilidade política. A Casa tem que tomar a iniciativa, tem que criticar, debater, tem que insistir no assunto e fazer suas reivindicações ao Ministério e ao Presidente da República.

Talvez esse movimento, Deputado Jackson Barreto, meus caros Marcos Bicalho e Nazareno Sposito, tenha de ser levado com toda a força para a Conferência das Cidades, que teremos em breve. Temos de transformar o tema transporte em assunto de grande importância para a conferência, e fazer com que o Presidente da República compreenda o significado e o alcance dessa movimentação que estamos fazendo nacionalmente.

Agradeço aos convidados a presença nesta ses-são solene em homenagem ao Lançamento da Cam-panha Nacional pelo Barateamento das Tarifas do Transporte Público Ação Nacional Tarifa Cidadã.

V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda) – Está en-

cerrada a sessão.

(Encerra-se a Sessão às 11 horas e 14 minutos.)

Ata da 256ª Sessão, Solene, Matutina, em 21 de setembro de 2005

Presidência dos Srs.: Geraldo Resende, 3º Suplente de Secretário; Marcelo Barbieri, Nelson Marquezelli, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46431

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 11 horas e 19 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Pas-

sa-se à

IV – HOMENAGEM

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – A re-alização desta sessão de homenagem póstuma ao Sr. José Cutrale, patrono das indústrias cítricas do Brasil,

46432 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

foi requerida pelos nobres Deputados Nelson Marque-zelli e Marcelo Barbieri.

Convido para compor a Mesa o Sr. José Luís Cutrale, Diretor-Presidente do Grupo Cutrale, e sua esposa, a Sra. Rosana Falcione Cutrale; o Sr. Ademer-val Garcia, Presidente da ABECITRUS – Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos; os Depu-tados Nelson Marquezelli e Marcelo Barbieri, autores do requerimento que possibilitou a realização desta sessão solene.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Con-vido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacional brasi-leiro.

(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Se-

nhoras e Senhores, há homens que se mostram mere-cedores de admiração e respeito, não exclusivamente pelo inestimável legado deixado, produto de hercúleo esforço, mas sobretudo pelo exemplo de coragem inú-meras vezes demonstrado.

A homenagem póstuma hoje prestada ao em-presário José Cutrale simboliza o reconhecimento do Parlamento brasileiro às virtudes do patrono da indús-tria cítrica nacional.

Filho de estrangeiros, comandou com galhardia a Sucocítrico Cutrale, a maior exportadora de suco de laranja do Brasil, instalada na cidade paulista de Ara-raquara na década de 60.

A empresa, responsável atualmente pela venda de suco concentrado para mais de 20 países, sempre foi vista no Brasil como a continuação de uma cultura de família, transmitida pelo pai, que na Itália já culti-vava a fruta.

Entre os filhos do emigrado italiano, José Cutrale simboliza o empreendedor arrojado que aliou o inten-so trabalho ao desenvolvimento tecnológico, sempre almejando a plena satisfação do consumidor.

No setor, gerou empregos, lucratividade e prin-cipalmente confiança do mercado externo na quali-dade do produto nacional. Não podemos olvidar que em apenas 2 momentos específicos da história, no ciclo do açúcar e no do café, o nosso País teve o am-plo controle do comércio global de um produto agrí-cola, como agora acontece com o mercado mundial de laranja. De fato, dados recentes demonstram que parte considerável do suco consumido mundialmente é plantado ou industrializado por brasileiros, razão de muito orgulho.

E essa pujança só foi possível graças à obstina-ção daquele que, acreditando no futuro da agroindús-tria brasileira, em menos de meio século consolidou a Sucocítrico Cutrale como empresa altamente compro-missada com o nosso crescimento econômico.

Senhoras e senhores, José Cutrale, pela sua valiosa liderança empresarial, deixou indelével marca na memória nacional.

Parabéns, Deputados Nelson Marquezelli e Mar-celo Barbieri, pela iniciativa de requerer esta homena-gem póstuma.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – É praxe

da Casa a condução da sessão solene pelo Deputado proponente. Por isso, convido o Deputado Marcelo Bar-bieri a assumir a presidência dos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Agra-deço ao Deputado Geraldo Resende, do PPS de Mato Grosso do Sul, por ter presidido, em nome da Mesa Diretora da Casa, a abertura desta sessão solene, evento muito importante para nós.

O Sr. Geraldo Resende, 3º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marcelo Barbieri, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Con-cedo a palavra ao co-autor do requerimento que deu origem a esta homenagem, o nosso colega Deputado Nelson Marquezelli.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, cumprimento os componentes da Mesa: o Sr. José Luís Cutrale, Diretor-Presidente do Grupo Cutrale, e sua es-posa, a Sra. Rosana Falcione Cutrale; o Sr. Ademerval Garcia, Presidente da ABECITRUS.

E saúdo V.Exa., Deputado Marcelo Barbieri, pela feliz idéia de apresentar, junto comigo, o requerimen-to de realização desta homenagem, à qual o Brasil assiste.

Cumprimento ainda os filhos de José Cutrale e os Diretores do Grupo Cutrale.

Relembrarei agora um pouco da história.Sr. José Luís Cutrale, tinha eu 15 ou 16 anos

de idade, quando, numa determinada tarde, depois de terminado o treino do meu time, o Clube Atlético Pirassununguense, desci 3 ou 4 quarteirões e parei, com meus amigos, à porta do principal bar de Pirassu-nunga, o Ponto Chic, para tomar um guaraná ou uma cerveja antes de ir para casa.

Estava na porta do bar, quando lá parou um Fusca branco, todo empoeirado, do qual saíram 2 senhores. Um deles não reconheci, mas o outro, um senhor ma-gro, bem barbeado, cabelo curto e também todo em-poeirado, dirigiu-se a mim e perguntou: “Garoto, onde a gente faz um lanche e toma um guaraná?” Respon-di: “Aqui, no Ponto Chic”. Ele entrou, sentou-se a uma mesa, pediu pão com mortadela e uma maçã grande

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e disse ao dono do bar que estava comprando laranjas para o Mercadão de São Paulo.

Voltei a encontrar esse senhor na CACEX, no Rio de Janeiro. E na condição de Presidente eleito da Associação Brasileira dos Citricultores, e o Sr. José Cutrale, então bem vestido, cabelos brancos bem cor-tados e bem barbeado, já na condição de capitão da indústria, de maior produtor e exportador de suco de laranja do mundo, com imensurável liderança no se-tor não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos e na Europa.

Ao me dirigir a ele, antes da reunião, relembrei-lhe o encontro que tivemos em outra época, no Ponto Chic. Ele me contou, então, o começo da sua história, quando trabalhava no Mercadão de São Paulo, com seu pai, vendendo frutas. Na oportunidade, eu lhe falei do quanto havia crescido, aonde havia chegado e alertei-o da sua responsabilidade como pai de mais de 25 mil famílias só no Estado de São Paulo, pois movimentava em torno de 800 mil empregos diretos e indiretos, e com relação à balança de exportação brasileira, que ele conduzia ao desenvolvimento.

Hoje, o Brasil tem por José Cutrale e sua família imensurável respeito, porque atrás da compra de fru-tas para o Mercadão de São Paulo vieram dezenas de indústrias. Muitas vezes, em visita à Flórida e a outros países, ao ver chegar o Navio Cutrale, carregado de suco a granel, percebi a grandiosidade do Brasil e do agricultor brasileiro.

Os senhores sabem que fui antagonista do Sr. José Cutrale nas mesas de negociação em que de-fendia o produtor. Às vezes, as negociações duravam 2 ou 3 meses, e ninguém defendia mais e com tanta firmeza o seu setor do que o Sr. José Cutrale. Mas, ao fechar um acordo, não mudava uma vírgula da pa-lavra dada, algumas vezes até em prejuízo das suas indústrias e dos seus negócios.

Várias vezes presenciamos a interferência errada do Governo, que impunha ao setor tributação sobre a exportação e prejudicava alguns fornecedores do agro-negócio, que José Cutrale defendia. Apesar disso, ele honrava a palavra e o compromisso empenhados. Criou a FUNDECITRUS – Fundo de Defesa da Citricultura e estações experimentais, ajudando pesquisadores e proporcionando-lhes a estrutura que nos permitiu, hoje, ter laranjas nos 365 dias do ano, bem como ca-pacidade de abastecer o mundo com o melhor suco que se pode oferecer.

Como era duro nas reivindicações o Sr. José Cutrale. Lembro-me bem disso.

Sr. José Luís, esposa, filhos, já fui eleito por 4 vezes Deputado Federal pelo povo paulista, dentro do segmento que José Cutrale criou. Sou produto da idéia

e do trabalho dele. Com muito orgulho, posso dizer que o conheci; com muito orgulho, nas negociações, apertei a sua mão. José Cutrale representava para nós o avanço, o progresso, a inclusão no mercado interna-cional de commodity importantíssima, produzida pelo plantador humilde, às vezes até analfabeto, do interior de São Paulo e do Brasil.

Sr. José Luís, receba as nossas homenagens. Como conheci bem o seu pai, tenho certeza absoluta de que hoje ele está sentado numa dessas cadeiras, assistindo a esta sessão. Tenho certeza absoluta disso porque ele era sempre o primeiro a chegar e o último a sair. Dedicava-se 24 horas à produção de laranjas, sempre procurando nos incentivar. Até quando estáva-mos no lado oposto da negociação ele nos incentivava, para que, na mesa de negociação, o grupo industrial fosse duro e obtivesse melhor resultado.

Sinto orgulho de ter conhecido o grande cam-peão, o capitão, o comandante das indústrias cítricas do Brasil.

Esta é a minha homenagem à família Cutrale e ao seu grupo de funcionários, principalmente por te-rem deixado para o agronegócio brasileiro herança de trabalho e de liderança, que serviu de exemplo para outros segmentos, entre os quais o da produção de carne e de soja, que acompanharam o Sr. José Cutra-le na sua obstinação, na sua convicção, na clareza do que queria e pelo que lutava.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Parabe-

nizo o nobre Deputado Nelson Marquezelli pela maneira espontânea, sincera e franca de se manifestar.

S.Exa., que conheceu o Sr. José Cutrale, já me havia relatado essa história do sanduíche de morta-dela, a qual me surpreendeu muito.

Para nós, que conhecemos o Sr. José Cutrale, esta homenagem é realmente um momento de emo-ção, pelo que ele representou e ainda representa, pelo que ele fez para a nossa população, para o nos-so povo, em particular para a região da minha cidade, Araraquara.

Passo a Presidência dos trabalhos ao nobre Depu-tado Nelson Marquezelli.

O Sr. Marcelo Barbieri, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Nelson Marque-zelli, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao Deputado Marcelo Barbieri, co-autor do requerimento de realização desta sessão, eleito por São Paulo e representante da cidade da Araraquara,

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que muito tem contribuído para a agricultura daquele Estado e do País.

O SR. MARCELO BARBIERI (PMDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados; Sr. José Luís Cutrale, Diretor Presidente do Gru-po Cutrale, e esposa, Sra. Rosana Falcione Cutrale, representando aqui a família; caro Sr. Ademerval Gar-cia, Presidente da Associação Brasileira dos Exporta-dores de Cítricos – ABECITRUS, que representa tão importante e fundamental setor para o País; demais familiares, em especial os netos do Sr. José Cutrale; senhores diretores; colegas Deputados; demais Parla-mentares que nos honram com sua presença; senho-ras e senhores, no exercício do meu quarto mandato de Deputado Federal, foi com muita satisfação que formulei o requerimento de realização desta sessão – prontamente aprovado por esta Casa –, juntamente com o meu colega de São Paulo Deputado Nelson Mar-quezelli, Parlamentar que engrandece a Câmara dos Deputados e que tem tido comportamento exemplar em todos os momentos vividos por esta Casa, leal e seguro em suas teses, às vezes polêmicas, às vezes criticadas, mas das quais ele está sempre convicto.

É uma justa e oportuna homenagem póstuma ao Sr. José Cutrale, um símbolo, verdadeiro ícone do desenvolvimento de São Paulo e do País.

Minha cidade, Araraquara, que fica no centro do Estado de São Paulo, tem o privilégio de sediar o Gru-po Cutrale, que ali desenvolve suas atividades, depois de longas décadas do duro e árduo trabalho iniciado por Sr. José Cutrale.

Eu, pessoalmente, tenho motivos de sobra para participar desta homenagem. Entre eles, citaria o fato de meu pai, Nelson Barbieri, ter tido uma relação de amizade com o Sr. José Cutrale. Foi meu pai quem construiu a fábrica precursora da Cutrale, a antiga Suconasa. Na época, em 1967, eu tinha 9 anos de idade e me lembro de acompanhar meu pai nas obras daquela fábrica, a unidades de Araraquara. Nesse ter-reno, meu pai desenvolveu com o homenageado uma relação de respeito mútuo.

Lembro-me das palavras que o Sr. José Luís Cutrale me disse em recente encontro, há 2 anos. Na oportunidade, ele falava da relação que tinha tido com meu pai, a qual havia sido de confiança, de compro-misso com o que se propunham a fazer pelo desen-volvimento de tão fundamental setor brasileiro como o cítrico.

Sr. José Cutrale, filho dos migrantes italianos José Cutrale e Roza Caruso, nasceu em 1926, na ci-dade de São Paulo. Soube, desde cedo, absorver os ensinamentos de seus pais, que escolheram o Brasil como sua morada, juntamente com tantos outros que

acreditaram no futuro de nosso País. Estudou no tradi-cional Colégio do Carmo e, desde a infância, recebeu o forte sentido da responsabilidade, da dedicação ao trabalho e da lealdade com os seus semelhantes.

No convívio familiar desenvolveu virtudes que o acompanharam durante toda a vida: honestidade, perseverança, lealdade e responsabilidade. Eram mais do que virtudes; eram princípios que deveriam ser se-guidos implacavelmente para que os objetivos da vida pudessem ser atingidos.

Tanto é assim que considerava seu casamento e convívio com D. Amélia, que durou 55 anos – até sua morte –, uma das coisas mais marcantes de sua vida. Aliás, para José Cutrale, os objetivos pelos quais os seres humanos lutam só se justificavam se fossem perseguidos sob o alicerce desses princípios.

Foi um homem simples durante toda a sua vida, apesar da grande obra econômica e social que cons-truiu. Gostava das coisas simples e diretas. Abominava o desperdício e dava, com sua luta contra o desperdício, o exemplo aos que vivem do trabalho e da produção. São inúmeros os casos, caro Deputado Marquezelli, de exemplos que nos são citados de como ele combatia o desperdício em cada item da sua indústria, da sua produção citrícola. Ele era implacável quando via algo que não incrementasse a produção nem garantisse a sua produtividade.

Foi um homem dedicado ao trabalho e que sabia reconhecer as potencialidades das outras pessoas, criando oportunidades para elas e para suas empresas. Mais do que isso, foi um homem e um empresário que acreditava nos frutos do trabalho, exemplo importan-te para os dias de hoje, quando muitos, em razão dos componentes da conjuntura econômica, pretendem desenvolver seus negócios na ciranda financeira, que não gera empregos e nada produz, a não ser formidá-veis lucros aos aplicadores.

Esta Casa tem por pauta homenagear pessoas que trazem a produção como centro do desenvolvimen-to. A homenagem que fazemos ao Sr. José Cutrale é a devida àquelas pessoas que se dedicam a produzir, gerar empregos, gerar produtos e abrir mercados para o Brasil. É essa a razão maior desta homenagem ao Sr. José Cutrale, que conheceu o trabalho muito cedo, ainda no comércio de frutas, para construir, ao longo de meio século, um dos maiores empreendimentos do mundo no setor cítrico, como bem disse o Deputado Marquezelli em seu pronunciamento. Basta dizer – para deixar registrado aqui na Câmara dos Deputados – que hoje, de cada 3 copos de suco de laranja consumidos no mundo, um tem origem na Cutrale.

Desde 1960, com a laranja fresca, que continua até hoje, e, a partir de 1967, com o suco fresco, até

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hoje, o Grupo Cutrale tem um peso fundamental nas exportações brasileiras, contribuindo com um setor que tem sido vital para compensar o nosso ainda fra-co desempenho no mercado interno, se comparado ao crescimento experimentado por outros países e pelo próprio Brasil no século passado.

Cabe destacar aqui o empenho do Grupo Cutrale desde o seu surgimento para incorporar e desenvolver tecnologias que dessem ao empreendimento capaci-dade de competir em um mercado que exige cada vez mais capacidade científica e tecnológica.

Destacamos ainda, de maneira especial, o pa-pel social exercido pelo Grupo Cutrale. Como abordou bem o Deputado Marquezelli, em período de safra as empresas geram mais 16 mil empregos diretos, algo surpreendente em nosso País.

Tecnologia e emprego são fatores com os quais o Grupo sempre atuou para chegar aonde chegou, não apenas em nosso País, mas em todo o mundo, por meio da propagação dos cítricos e da realização de inúmeras exposições internacionais, as quais ajudam a projetar o Brasil e a sua capacidade empreendedora.

Sr. Presidente, Deputado Nelson Marquezelli, Sras. e Srs. Deputados, prezados convidados, o Gru-po Cutrale, que nasceu, se desenvolveu e se conso-lidou graças ao dinamismo de José Cutrale, que hoje homenageamos, é um exemplo de que o nosso País reúne todas as condições para dar certo, para cres-cer, se desenvolver, gerar riquezas e principalmente empregos para os nossos trabalhadores.

Em que pese a tentativa, nos últimos 20 anos, de se fazer prevalecer políticas que dificultam o cres-cimento do Brasil, nosso País resiste – eu diria, heroi-camente – a medidas governamentais que insistem em afirmar que nossa economia não pode crescer mais de 3,5% ao ano, sob pena de sucumbir ao fantasma da inflação.

O exemplo deixado por José Cutrale é incontes-tável sinal de que o Brasil não pode aceitar a tal ca-misa-de-força que querem nos impor para continuar exibindo índices pequenos de crescimento, como os que experimentamos nas últimas 2 décadas.

A verdade é que o Brasil, mesmo nesse perío-do, cresceu menos, mas o que cresceu foi graças à força empreendedora de homens como José Cutrale e à perseverança de todos os que vivem do trabalho e da produção.

Crescemos, apesar dessas políticas, porque o nosso País é muito rico, muito forte, vocacionado para o desenvolvimento, para o crescimento. Esse é o nos-so futuro. Vamos persegui-Io, Sr. Presidente, como o fez José Cutrale, cujo empreendedorismo vem sendo seguido com muita determinação pelo seu filho, José

Luís Cutrale, aqui presente, para nossa honra. Aliás, aproveitamos o ensejo para homenageá-lo e também à sua esposa e a seus filhos, os quais, juntos, conduzem e honram aquilo que José Cutrale lhes legou.

Sr. Presidente, por todas essas razões, as home-nagens que o Parlamento brasileiro hoje presta postu-mamente a José Cutrale têm grande significado para todos nós, principalmente quando as crises políticas parecem obliterar nossa visão de futuro.

José Cutrale, como todo brasileiro que vive do trabalho, em outras épocas não foi poupado de crises e desafios, os quais soube enfrentar com a invejável obstinação daqueles homens que acreditam no seu trabalho e principalmente no seu País.

Prezado Sr. José Luís Cutrale, hoje o Grupo Cutrale é a maior prova de que os exemplos deixa-dos por seu pai são sólidos como pedra e haverão de continuar, pelas suas dinâmicas e competentes mãos, dando muitos frutos para a nossa região, Araraquara, para o nosso Estado, São Paulo, e para o nosso que-rido Brasil.

Que Deus o ilumine na continuidade dessa grande obra iniciada há mais de meio século e que é orgulho para todos nós. (Palmas.)

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Moacir Micheletto, pelo PMDB.

O SR. MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, honrada família Cutrale aqui presente, há certo tempo, o Deputado republicano pelo Estado da Flórida Mark Foley defendeu que as Forças Armadas estadunidenses utilizassem satélites militares para espionar os laranjais do Brasil.

Americano, Mr. Foley sabe o que diz. Estamos, mais uma vez na história, dominando o comércio mun-dial de um produto agrícola: o suco de laranja, cujos 70% de consumo mundial devem-se a nós. Nas outras vezes em que isso ocorreu foi nos ciclos do açúcar e do café.

Junto ao rei da soja, o paranaense Blairo Maggi, Governador de Mato Grosso, e ao rei do açúcar, o paulista Rubens Ometto, o Brasil tem também um ter-ceiro rei na área internacional do agronegócio: José Luís Cutrale, que herdou o título do pai, o pranteado José Cutrale.

Já faz muito tempo que a Cutrale desponta no setor laranjeiro: do bravo siciliano Giuseppe Cutrale, aqui chegado no início dos anos novecentos; passando pelo homenageado José Cutrale, caçula de 11 filhos; por José Luís Cutrale, filho único e herdeiro dele; e, enfim, chegando aos bisnetos de Giuseppe, José Luís

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Júnior e José Henrique, que já trabalham com o pai a pleno vapor.

Desta plêiade de empreendedores de elite, po-rém, foi José Cutrale o fundador do império, quando, em 1955, reiniciou o trabalho de Giuseppe, que so-frera considerável baque, fruto da Segunda Grande Guerra.

Sua morte nos faz homenageá-lo o quanto me-rece. Não é pouco: fez com que a Cutrale se apresen-tasse como responsável por 30% do mercado mundial do suco em apreço.

José Cutrale Júnior, senhoras e senhores, no que tange ao suco de laranja, venceu nos anos 90 empresariados do porte das famílias Roberto Marinho e Monteiro Aranha. Antes disso, em 1977, comprou as fábricas de suco da Coca-Cola, em plena Flórida. São dezenas os países com os quais a Cutrale negocia, entre os quais Norte-América, toda a Europa e China. Decerto um assombro.

Assombro tal que amedrontou Andy Lavigne, Diretor da Associação dos Produtores de Suco de La-ranja da Flórida. Na linha do Deputado Foley, escre-veu Lavigne que somos competitivos só porque nos beneficiamos de “vantagens trazidas de um passado de subsídios e dumping”.

Ora, José Cutrale, que o banqueiro Pedro Conde considerava o homem mais rico do Brasil, conseguiu um custo de colheita e de transporte de suco 4 vezes menor que o da Flórida. São os americanos os subsi-diados. Se não, perdem para o Brasil.

Do Éden, José Cutrale vela por nossos laran-jais, a fim de que se livrem para sempre da praga da morte súbita.

Sr. Presidente, Deputado Nelson Marquezelli, autor do requerimento de realização desta sessão, juntamente com o Deputado Marcelo Barbieri, apro-veito este momento no qual contamos com a presen-ça da família Cutrale, para dizer que esta Casa está homenageando a memória de um bravo, de um herói do campo. Tenho certeza absoluta de que o Brasil fará desse herói um exemplo para rasgar fronteiras e incre-mentar a economia nacional, a fim de resgatarmos a geração de emprego e renda.

Estou certo de que esta homenagem póstuma é justa, porque nós brasileiros devemos nos orgulhar de José Cutrale e seguir seus exemplo, para transformar o Brasil num país melhor.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao Deputado Wasny de Roure, pelo Partido dos Trabalhadores.

O SR. WASNY DE ROURE (PT – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Nelson Marque-zelli; Sr. José Luís Cutrale, Diretor-Presidente do Grupo

Cutrale, e sua esposa, Sra. Rosana Falcione Cutrale; Sr. Ademerval Garcia, Presidente da ABECITRUS; Deputado Marcelo Barbieri; demais colegas Parla-mentares; estudantes; familiares do homenageado e Diretores do Grupo Cutrale, por que venho a este plenário falar em nome do PT?

Em primeiro lugar porque, na condição de ser-vidor público da antiga Companhia de Financiamento da Produção, onde era técnico e elaborei vários votos para o Conselho Monetário Nacional, tive oportunidade de conhecer de perto o desempenho da gigantesca indústria brasileira de suco cítrico.

Sem dúvida, neste período tão difícil que vive o País, em particular esta Casa, sobretudo no dia de hoje, creio que esta cerimônia, a despeito da signifi-cativa ausência dos Srs. Parlamentares, faz parte de momento histórico e nos faz refletir objetivamente.

Em primeiro lugar, destaco que uma família de imigrantes italianos foi capaz de detectar neste País e na atividade que exerce uma oportunidade de ofe-recer ao povo brasileiro alternativa honrada, nobre e gigantesca de trabalho. Gigantesca porque não buscou apenas o propósito da lucratividade, ao desenvolver o plantio de cítricos no Brasil. Foi além disso. Com um complexo de atividades correlacionadas à indústria cítrica, agigantou o negócio, particularmente no Esta-do de São Paulo.

Não sou paulista nem Parlamentar por São Pau-lo, mas reconheço nessa indústria relevante papel não só para a vida científica e tecnológica do País, mas também para a nossa vida econômica e social. Re-conhecer a contribuição do Sr. Cutrale, de toda a sua família e de seu projeto econômico é meu dever como cidadão brasileiro, até porque aqueles que se aven-turam a trabalhar de maneira transparente e aberta, sobretudo no cenário internacional, precisam que suas empresas estejam plenamente estabelecidas numa relação objetiva e transparente com o Fisco brasileiro. Conseqüentemente , podendo contribuir com a socie-dade brasileira não apenas na geração de emprego, mas também na devida contribuição fiscal, que tem papel decisivo na formulação e execução das políticas públicas do nosso País.

Colegas Parlamentares Nelson Marquezelli e Marcelo Barbieri, parabéns por esta iniciativa, ainda mais pelo fato de ser realizada no dia de hoje, diante do desestímulo da sociedade brasileira, esta sessão solene em homenagem à memória de um cidadão que soube honrar a sua história, valorizar o povo brasilei-ro e provar que o Brasil é alternativa que vale a pena para aqueles que nele acreditam.

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Parabéns aos familiares que trazem consigo a história de um homem que honrou e que contribuiu para a vida pública brasileira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

vido o Deputado Marcelo Barbieri a presidir a sessão.

O Sr. Nelson Marquezelli, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Marcelo Bar-bieri, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Regis-tro a presença neste plenário dos alunos da Escola Graduada de Americana, Estado de São Paulo, coor-denados pelo Sr. Cléber Costa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Xico Graziano, em nome do PSDB.

O SR. XICO GRAZIANO (PSDB – SP. Sem revi-são do orador.) – Srs. Deputados Marcelo Barbieri e Nelson Marquezelli, autores do requerimento de rea-lização desta justa sessão de homenagem póstuma; senhores membros da família Cutrale aqui presentes, tenho a honra de me manifestar em nome do PSDB, o que faço muito à vontade.

Na condição de engenheiro agrônomo, produtor de laranja, fornecedor que fui da Cutrale, e de Secretário Estadual de Agricultura, cargo que tive o privilégio de exercer no Governo de São Paulo, procurei em cada momento da minha vida profissional e política contri-buir para que essa cadeia produtiva se aprimorasse e chegasse ao patamar que hoje conhecemos.

Lembro-me dos tempos mais difíceis, quando, ao lado de Ademerval, que se encontra presente, lutador da cadeia produtiva e representante de entidades e empresas como a Cutrale, discutíamos a necessidade de telar os viveiros de mudas de São Paulo. Não foi fácil porque a idéia afrontava interesses de pequenos produtores da minha região, de Araras e de Limeira.

O fato é que a cadeia produtiva da laranja é exem-plo para o nosso País. Esta homenagem póstuma a José Cutrale, por tantas razões, é muito justa.

José Cutrale Júnior é verdadeiramente exemplo de empreendedor de sucesso. Seus méritos não se resumem ao patrimônio empresarial que construiu, ao qual deu muito destaque, mas também ao pioneirismo das atividades, desde quando se instalou em Arara-quara, onde adquiriu as fazendas, em 1952.

Na cadeia produtiva da citricultura, na ABECI-TRUS, na ASSOCITRUS, no FUNDECITRUS – exemplo de organização e de trabalho para o Brasil –, enfim, na estruturação desse complexo produtivo é marcante

a presença da Cutrale, do Dr. José Cutrale, que aqui estamos homenageando postumamente.

Foi graças à sua visão estratégica e ao seu ímpeto empresarial que se tornou possível o fortalecimento da posição brasileira no mercado internacional em relação ao suco de laranja. Se hoje o Brasil é o maior proces-sador e exportador do produto, parte considerável e fundamental dessa trajetória se deve à obstinação de um homem que conseguiu, em 40 anos, construir ver-dadeiro império sustentado sobre elevada eficiência e aguda intuição empresarial.

A trajetória do Grupo Cutrale é também mais uma confirmação do enorme potencial que oferece o merca-do brasileiro aos investimentos bem dirigidos. Trata-se de exemplo a ser lembrado sempre, pois mostra que estamos em condições de concorrer com as maiores empresas do mundo, pois aqui dispomos dos insumos necessários para fazer frutificar projetos criativos.

Quero aproveitar esta oportunidade em que ho-menageamos a memória de José Cutrale para mani-festar, em nome do PSDB, a preocupação – ainda que seja leve – com a atual falta de harmonia na cadeia produtiva da laranja. Não podem prosperar as discus-sões e os atritos, aqui e ali, sobre preços e contratos de fornecimento de matéria-prima, trazendo incertezas entre os citricultores.

Oxalá os bons fluidos desta cerimônia se reflitam na tomada de boas decisões na safra que se inicia, para que empresários, produtores e citricultores, gran-des e pequenos, enfim, o agronegócio da citricultura tenha lucratividade e rentabilidade.

A busca de harmonia nas cadeias produtivas é a nossa tarefa constante. E é pertinente buscarmos mais uma vez a renovação desse sentimento, pois os negó-cios empresariais devem ser sempre levados adiante, como ora acontece, especialmente no caso dos pro-dutores de laranja de Araras, Araraquara, Limeira e Pirassununga. O império brasileiro da citricultura deve ser cada vez mais justo e progressivo.

Registro, por fim, os votos de que esse grupo econômico continue prosperando e gerando empre-gos, rendas e divisas para o País, o que certamente ocorrerá dada a reconhecida competência de José Luís Cutrale, que tem sabido seguir com brilhantismo os caminhos trilhados por seu pai, o grande líder cuja memória aqui homenageamos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Convido,

para falar em nome da Liderança do PPS, o represen-tante de Araraquara nesta Casa, o nobre companheiro Deputado Dimas Ramalho.

O SR. DIMAS RAMALHO (PPS – SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente desta sessão, Depu-

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tado Federal Marcelo Barbieri, que orgulha não ape-nas Araraquara mas também o Estado de São Paulo; Sr. Deputado Nelson Marquezelli, líder do campo pro-dutivo do Estado de São Paulo que, ao lado do Depu-tado Marcelo Barbieri, subscreveu o requerimento de realização desta sessão tão justa e oportuna; Sr. José Luís Cutrale, Diretor-Presidente do Grupo Cutrale; Sra. Rosana Falcione Cutrale, filhos, nora e familiares pre-sentes; Sr. Ademerval Garcia, Presidente da ABECI-TRUS, que com muita honra recebemos; Sras. e Srs. Deputados, neste momento passamos por grave crise política e vislumbramos exemplos negativos em todo o País. Muitos dizem que no Brasil as pessoas buscam vantagens imediatas; que talvez não tenhamos condi-ção de garantir um futuro melhor.

Nesta sessão homenageamos a memória de um pioneiro. Com seu exemplo devemos mostrar que o Brasil é feito de homens que acreditam, que produzem, que empreendem. Esse é o Brasil que queremos.

Considero jubilosa e, ao mesmo tempo, emo-cionante esta oportunidade de nos reunirmos neste plenário para prestar, em nome do PPS, a merecida homenagem póstuma àquele que simboliza o pionei-rismo do Estado de São Paulo e do Brasil: o Sr. José Cutrale.

A Cutrale é a maior exportadora de suco de laran-ja do mundo, dado que, por si só, honra-nos a todos. Gostaria, no entanto, de ressaltar o referido pioneirismo como marco indissociável de José Cutrale.

O Brasil foi, por séculos a fio, tido e havido como País essencialmente agrícola. Foi assim, por exemplo, no ciclo da cana-de-açúcar, nos primórdios da colonização; foi assim, mais recentemente, com o ciclo do café, no século XIX e metade do século passado. Mas a nossa presença no mercado internacional sempre enfrentou dificuldades para abandonar o aspecto periférico. As maiores expor-tadoras de café, por exemplo, têm suas sedes instaladas para lá de nossas fronteiras, em outros países.

O Estado de São Paulo, pela qualidade de suas terras, teve condições de buscar a saída da industria-lização, valendo-se da acumulação do capital vindo do interior. A família Matarazzo talvez seja o exemplo mais emblemático disso.

De resto, é impossível deixar de reconhecer a importância para a modernização da nossa indústria e a sua inserção na economia mundial do que ocor-reu no ABC Paulista. Até hoje concentração industrial que muito nos anima e que leva vultosos recursos aos cofres do Governo Estadual.

Mas o pioneirismo de José Cutrale se deu no próprio campo.

Hoje falamos de agronegócio, mostramos a co-mercialização em escala de nossos produtos agrope-

cuários. O Brasil, vale lembrar, é o maior exportador de suco de laranja e de carne bovina do mundo. Mas temos a obrigação de lembrar que o caminho da mo-dernização e da interiorização começou a ser cons-truído ali mesmo em Araraquara, por José Cutrale. Do Mercado Municipal da Cantareira, em São Paulo, onde Cutrale iniciou a sua vida empresarial, às instalações da Cutrale, nos Estados Unidos, foi traçado um longo, árduo e às vezes desesperador caminho, mas que, sem sobra de dúvida, foi trilhado por um vencedor.

É a memória desse vencedor falecido no ano passado, na nossa Araraquara, que venho homena-gear, em nome da bancada do Partido Popular Socia-lista nesta Casa, em nome daquele Município que me orgulho de representar, ao lado do Deputado Marcelo Barbieri. Com certeza estamos falando de um exem-plo de cidadão, de empresário responsável pelo que há hoje de mais moderno em termos de agronegócio no nosso País.

É preciso ressaltar as boas figuras, os bons exem-plos, as boas iniciativas, para impulsionar a cadeia pro-dutiva, gerando emprego e renda para o nosso povo tão sofrido e tão esperançoso.

Falar de José Cutrale é falar de empreendimen-to, de pioneirismo, do Brasil que sonhamos: produtivo, empregador, sobretudo com igualdade de oportunida-des para todos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Esta

Presidência agradece ao nobre Deputado Dimas Ra-malho o pronunciamento, que honra a representação política da cidade e da região de Araraquara nesta Casa. As palavras de V.Exa. realmente engrandeceram esta homenagem. Peço-lhe que permaneça conosco até o fim da sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Nobre Deputado Nelson Marquezelli, gostaria de quebrar o protocolo e conceder a palavra, com a anuência de V.Exa., ao Diretor-Presidente do Grupo Cutrale, Dr. José Luís Cutrale, para que também homenageie a memória de seu pai.

O SR. JOSÉ LUÍS CUTRALE – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, ouvi as manifestações dos Deputados Xico Graziano, Dimas Ra-malho e Moacir Micheletto e agradeço muito a todos.

Vim muito feliz para cá hoje, sabendo de onde vieram e quem são as pessoas que estão presente-ando a memória de papai com essa honra, com suas palavras, deixando o nome dele marcado na história empresarial do Brasil, ao relatarem seus feitos.

Agradeço muito aos Deputados Marcelo Barbieri e Nelson Marquezelli pela iniciativa desta homenagem. E agradeço muito ao Deputado Nelson Marquezelli por-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46439

que é um lutador: trabalha há anos para os produtores nacionais de laranja, em especial os do Estado de São Paulo. Todos os produtores paulistas devem agradecer ao Deputado Nelson Marquezelli. S.Exa. sempre con-segue algo a mais: preço melhor, condição melhor.

Deputado Nelson Marquezelli, muito obrigado pelo que V.Exa. fez. O valor do seu trabalho também é muito grande.

Deputado Marcelo Barbieri, V.Exa. é o líder da região em que vivemos e atuamos. V.Exa. e sua família praticamente construíram as dependências e tudo o que nós temos na Cutrale de Araraquara. A sua família e a nossa se conhecem há mais de 35 anos. Muito obrigado por ter requerido esta homenagem póstuma a papai.

Como bem disse o Deputado Nelson Marquezelli, ele deve estar presente, assim como estão minha mu-lher, meus filhos e alguns diretores da companhia.

Agradecemos a todos a homenagem, e a meu pai o exemplo que nos deixou. Trabalhei durante 45 anos com ele e para ele, que deixou realmente a marca da seriedade, o ensinamento da honestidade, enfim, todos os bons requisitos, além de ser homem forte e corajoso, como bem disseram anteriormente.

Deputados Nelson Marquezelli e Marcelo Bar-bieri, com muito carinho a nossa família agradece a V.Exas. e ao Brasil esta menção à memória de papai. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Meu caro José Luís Cutrale, agradecemos a V.Sa. as pala-vras que registram a trajetória de um homem que ajudou a promover o desenvolvimento do nosso País.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Com a palavra o Deputado Marcelo Ortiz, em nome do PV.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em nome do Partido Verde, vimos cumprimentar to-dos os presentes, especialmente a família Cutrale e os oradores que me antecederam, bem como o nosso Líder, Deputado Dimas Ramalho.

O Partido Verde não poderia deixar de prestigiar esta homenagem, mesmo chegando atrasado. Estava na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como o meu partido tem número reduzido de Depu-tados, embora valorosos, mantemos forte união com o PPS, representado pelo Deputado Dimas Ramalho, e com o PDT, representado pelo Deputado Severiano Alves, para atender a todas as Comissões. Por isso, torna-se difícil cumprir todas as nossas obrigações. Peço, então, escusas por ter chegado após o momento reservado para o meu pronunciamento.

Em nome do Partido Verde brasileiro, registramos os nossos cumprimentos aos convidados, à família Cutrale, a todos os presentes e aos Srs. Parlamenta-

res, em especial aos Deputados Nelson Marquezelli e Marcelo Barbieri, autores do requerimento de reali-zação desta justa homenagem póstuma.

Ao nos dispormos a homenagear um ilustre bra-sileiro, no mais das vezes não há imodéstia em nosso gesto. Tratando-se, por exemplo, de alguém com histó-rico de vida e de contribuições para o desenvolvimento de nosso País, a exemplo de José Cutrale Júnior, há, sim, a mais firme convicção de que, para além dos louvores pessoais, o que louvamos é o Brasil.

Todos, até mesmo os seus concorrentes diretos no mercado cítrico, reconheciam em José Cutrale Jú-nior a coerência, a clareza do pensamento, a lideran-ça nata. Eram, contudo, o arrojo e a paixão as suas grandes marcas. Homem de têmpera firme, cidadão de vontade inabalável, a tenacidade, o grande espírito de luta, o otimismo o acompanharam desde sempre, não apenas no sucesso que alcançou, recebendo inclusive o título de “Rei da Laranja”, sendo responsável pelo comércio de 20% da produção mundial de laranjas, mas também e principalmente nos reveses e desafios que se viu obrigado a enfrentar.

Sr Presidente, Sras e Srs. Deputados, o mercado de laranja é dos mais concentrados do mundo, tanto do ponto de vista geográfico quanto do ponto de vis-ta econômico. Cerca de 90% dos laranjais se situam em apenas 2 lugares: no Estado da Flórida, Estados Unidos, e no Estado de São Paulo, no Brasil. Essas regiões concentram milhares de plantadores que ven-dem a produção a apenas 15 empresas, que fazem o concentrado para distribuição em escala mundial.

Para os citricultores, entregar a fruta para a in-dústria se tornou alternativa mais segura. Hoje, a maior parte da produção brasileira de laranja destina-se à indústria do suco, que está concentrada no Estado de São Paulo. O setor emprega diretamente cerca de 400 mil pessoas. É atividade econômica essencial para 204 Municípios paulistas e para alguns do Triângulo Mineiro. Gera divisas da ordem de 1,5 bilhão de dóla-res por ano. Responde pela metade do suco de laranja produzido no mundo e por 80% do suco concentrado que transita no mercado internacional.

Parte desse sucesso do Brasil rural deve-se ao empreendedorismo da família Cutrale, em especial ao patriarca José Cutrale Júnior.

Construiu império respeitável. Sempre acreditou no Brasil. Foi ilustre cidadão que, do interior de nosso País, mostrou ao mundo o potencial do povo brasileiro. Quando o vigor físico dava sinais de diminuir, sob o peso dos seus quase 78 anos, veio a falecer no Muni-cípio de Araraquara, a cidade de seu coração.

Aos que o conheceram restam a memória e o exem-plo. Aos amigos e à família, a saudade e também a perseve-

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rança de sua vida. Aos que lhe foram pares na vida pública e no empreendedorismo, a homenagem póstuma.

Recebam, José Luís Cutrale e família, o preito desta Casa a este grande brasileiro, seu pai, José Cutrale Júnior.

Motivado por esta homenagem, o grupo de Parla-mentares que mencionei se reuniu e tomou a decisão de apresentar projeto de resolução para que seja criada subcomissão na Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio desta Casa, exatamente para atender os exportadores de laranja, pois entendemos que se sentem um pouco desamparados pelo Parlamento.

Para nós, esta homenagem é o marco inicial de mais um serviço que a Câmara dos Deputados deve prestar ao Brasil, àqueles que colocam a sua disposi-ção, o seu trabalho, os seus recursos na indústria, no comércio, no desenvolvimento brasileiros, logicamente sem seguir quem se preocupa pura e simplesmente em aplicar seu capital, sentar numa cadeira e esperar o resultado, ainda que mínimo, no final do mês, sem gerar emprego e crescimento no País.

Agradeço aos Deputados Nelson Marquezelli e Marcelo Barbieri pela oportunidade de nos manifes-tarmos nesta homenagem que se presta à memória de quem muito produziu no País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Muito

obrigado, Deputado Marcelo Ortiz. É muito importan-

te a proposta que V.Exa. apresenta da tribuna, incre-mentando a ação de defender setor tão fundamental da pauta de exportações do Brasil.

Ao final dos trabalhos, em meu nome e em nome do nobre Deputado Nelson Marquezelli, meu companheiro e mentor deste encontro, gostaria de registrar que para nós foi motivo de muita honra homenagear a memória do Sr. José Cutrale Júnior nesta manhã. Ele é um exemplo de dedicação, de amor a tudo que fez, particularmente à sua família, filho, nora, netos e sua neta, e a todos aqueles que com ele cooperaram, diretores e membros dessa grande família de colaboradores que integram o setor.

Agradeço particularmente também a presença ao nosso colega Dimas Ramalho, Líder do PPS, que fez questão de se pronunciar nesta sessão.

Registro também que esta sessão solene será transmitida na íntegra na sexta-feira próxima, de acordo com a programação da TV Câmara, em rede nacional, para todo o Brasil.

V – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Barbieri) – Está encerrada a sessão.

(Encerra-se a Sessão às 12 horas e 29 minutos.)

Ata da 257ª Sessão, em 21 de setembro de 2005

Presidência dos Srs.: Severino Cavalcanti, Presidente; José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente; Inocêncio Oliveira, 1º Secretário;

Natan Donadon, Edinho Bez, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

José Thomaz NonôCiro NogueiraInocêncio OliveiraNilton CapixabaEduardo GomesJorge AlbertoGeraldo ResendeMário Heringer

RORAIMA

ALCESTE ALMEIDA PMDBALMIR SÁ PLDR. RODOLFO PEREIRA PDTFRANCISCO RODRIGUES PFLMARIA HELENA PPSTotal de Roraima: 5

AMAPÁ

BADU PICANÇO PLEDUARDO SEABRA PTBGERVÁSIO OLIVEIRA PMDBHÉLIO ESTEVES PTTotal de Amapá: 4

PARÁ

ASDRUBAL BENTES PMDBBABÁ S.PART.JOSÉ PRIANTE PMDBJOSUÉ BENGTSON PTBPAULO ROCHA PTRAIMUNDO SANTOS PLVIC PIRES FRANCO PFLWLADIMIR COSTA PMDBZÉ LIMA PP

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46441

ZENALDO COUTINHO PSDBZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 11

AMAZONAS

FRANCISCO GARCIA PPLUPÉRCIO RAMOS PMDBPAUDERNEY AVELINO PFLVANESSA GRAZZIOTIN PCdoBTotal de Amazonas: 4

RONDÔNIA

AGNALDO MUNIZ PPEDUARDO VALVERDE PTHAMILTON CASARA PSDBMIGUEL DE SOUZA PLNATAN DONADON PMDBTotal de Rondônia: 5

ACRE

HENRIQUE AFONSO PTJOÃO CORREIA PMDBJOÃO TOTA PPJÚNIOR BETÃO PLPERPÉTUA ALMEIDA PCdoBRONIVON SANTIAGO PPZICO BRONZEADO PTTotal de Acre: 7

TOCANTINS

MAURÍCIO RABELO PLPASTOR AMARILDO PSCTotal de Tocantins: 2

MARANHÃO

ALBÉRICO FILHO PMDBCOSTA FERREIRA PSCGASTÃO VIEIRA PMDBLUCIANO LEITOA PSBNEIVA MOREIRA PDTNICE LOBÃO PFLPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBSARNEY FILHO PVSEBASTIÃO MADEIRA PSDBWAGNER LAGO PPTotal de Maranhão: 11

CEARÁ

ANDRÉ FIGUEIREDO PDTANÍBAL GOMES PMDBANTONIO CAMBRAIA PSDBARNON BEZERRA PTBBISMARCK MAIA PSDB

EUNÍCIO OLIVEIRA PMDBGONZAGA MOTA PSDBINÁCIO ARRUDA PCdoBJOÃO ALFREDO PTJOSÉ LINHARES PPLÉO ALCÂNTARA PSDBMARCELO TEIXEIRA PMDBMAURO BENEVIDES PMDBMORONI TORGAN PFLPASTOR PEDRO RIBEIRO PMDBZÉ GERARDO PMDBTotal de Ceará: 16

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PSBJÚLIO CESAR PFLMARCELO CASTRO PMDBMORAES SOUZA PMDBMUSSA DEMES PFLNAZARENO FONTELES PTPAES LANDIM PTBSIMPLÍCIO MÁRIO PTTotal de Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

BETINHO ROSADO PFLFÁTIMA BEZERRA PTNÉLIO DIAS PPSANDRA ROSADO PSBTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

BENJAMIN MARANHÃO PMDBCARLOS DUNGA PTBDOMICIANO CABRAL PSDBENIVALDO RIBEIRO PPLUIZ COUTO PTMARCONDES GADELHA PTBPHILEMON RODRIGUES PTBRICARDO RIQUE PLWELLINGTON ROBERTO PLWILSON SANTIAGO PMDBTotal de Paraíba: 10

PERNAMBUCO

ANDRÉ DE PAULA PFLCARLOS EDUARDO CADOCA PMDBEDUARDO CAMPOS PSBFERNANDO FERRO PTGONZAGA PATRIOTA PSBJOAQUIM FRANCISCO PTBJOSÉ CHAVES PTBJOSÉ MÚCIO MONTEIRO PTB

46442 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

MAURÍCIO RANDS PTPASTOR FRANCISCO OLÍMPIO PSBPAULO RUBEM SANTIAGO PTRENILDO CALHEIROS PCdoBROBERTO FREIRE PPSROBERTO MAGALHÃES PFLTotal de Pernambuco: 14

ALAGOAS

BENEDITO DE LIRA PPHELENILDO RIBEIRO PSDBJURANDIR BOIA PDTOLAVO CALHEIROS PMDBTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

HELENO SILVA PLIVAN PAIXÃO PPSJACKSON BARRETO PTBJOÃO FONTES PDTJOSÉ CARLOS MACHADO PFLTotal de Sergipe: 5

BAHIA

ALICE PORTUGAL PCdoBANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO PFLAROLDO CEDRAZ PFLCOLBERT MARTINS PPSCORIOLANO SALES PFLDANIEL ALMEIDA PCdoBEDSON DUARTE PVFÁBIO SOUTO PFLFÉLIX MENDONÇA PFLFERNANDO DE FABINHO PFLGEDDEL VIEIRA LIMA PMDBGUILHERME MENEZES PTJAIRO CARNEIRO PFLJOÃO ALMEIDA PSDBJOÃO LEÃO PLJOSÉ CARLOS ALELUIA PFLJOSÉ ROCHA PFLJOSIAS GOMES PTJUTAHY JUNIOR PSDBLUIZ ALBERTO PTLUIZ BASSUMA PTLUIZ CARREIRA PFLMARCELO GUIMARÃES FILHO PLMÁRIO NEGROMONTE PPMILTON BARBOSA PSCNELSON PELLEGRINO PTPAULO MAGALHÃES PFLPEDRO IRUJO S.PART.REGINALDO GERMANO PPROBÉRIO NUNES PFL

SEVERIANO ALVES PDTWALTER PINHEIRO PTTotal de Bahia: 32

MINAS GERAIS

ADEMIR CAMILO PLALEXANDRE MAIA PMDBCABO JÚLIO PMDBCARLOS MOTA PLCÉSAR MEDEIROS PTCLEUBER CARNEIRO PTBCUSTÓDIO MATTOS PSDBDR. FRANCISCO GONÇALVES PTBEDMAR MOREIRA PLEDUARDO BARBOSA PSDBELISEU RESENDE PFLGERALDO THADEU PPSGILMAR MACHADO PTIBRAHIM ABI-ACKEL PPIVO JOSÉ PTJOÃO MAGALHÃES PMDBJOÃO MAGNO PTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PLJOSÉ MILITÃO PTBJÚLIO DELGADO PSBLEONARDO MATTOS PVLEONARDO MONTEIRO PTLINCOLN PORTELA PLMÁRCIO REINALDO MOREIRA PPMÁRIO ASSAD JÚNIOR PLMAURO LOPES PMDBNARCIO RODRIGUES PSDBODAIR CUNHA PTOSMÂNIO PEREIRA S.PART.PAULO DELGADO PTRAFAEL GUERRA PSDBREGINALDO LOPES PTROBERTO BRANT PFLROMEL ANIZIO PPVIRGÍLIO GUIMARÃES PTVITTORIO MEDIOLI PVTotal de Minas Gerais: 36

ESPÍRITO SANTO

FEU ROSA PPIRINY LOPES PTMARCELINO FRAGA PMDBMARCUS VICENTE PTBNILTON BAIANO PPRENATO CASAGRANDE PSBTotal de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

ALDIR CABRAL PFLALEXANDRE SANTOS PMDB

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46443

ALMERINDA DE CARVALHO PMDBALMIR MOURA PMDBCARLOS NADER PLCHICO ALENCAR PTDELEY PMDBDR. HELENO PMDBEDSON EZEQUIEL PMDBEDUARDO CUNHA PMDBEDUARDO PAES PSDBELAINE COSTA PTBFERNANDO GABEIRA PVFERNANDO GONÇALVES PTBFRANCISCO DORNELLES PPITAMAR SERPA PSDBJAIR BOLSONARO PPJANDIRA FEGHALI PCdoBJOÃO MENDES DE JESUS PSBJORGE BITTAR PTJOSÉ DIVINO PMDBJOSIAS QUINTAL PMDBJUÍZA DENISE FROSSARD PPSJULIO LOPES PPLAURA CARNEIRO PFLLUIZ SÉRGIO PTMIRO TEIXEIRA PTMOREIRA FRANCO PMDBPAULO BALTAZAR PSBPAULO FEIJÓ PSDBREINALDO GRIPP PLRODRIGO MAIA PFLSANDRO MATOS PTBSIMÃO SESSIM PPTotal de Rio de Janeiro: 34

SÃO PAULO

AMAURI GASQUES PLANGELA GUADAGNIN PTANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDBANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTARNALDO FARIA DE SÁ PTBARY KARA PTBCELSO RUSSOMANNO PPCHICO SARDELLI PFLCLÁUDIO MAGRÃO PPSCORAUCI SOBRINHO PFLDELFIM NETTO PMDBDEVANIR RIBEIRO PTDIMAS RAMALHO PPSEDINHO MONTEMOR PSBEDNA MACEDO PTBELIMAR MÁXIMO DAMASCENO PRONAENÉAS PRONA

FERNANDO ESTIMA S.PART.GILBERTO NASCIMENTO PMDBIARA BERNARDI PTILDEU ARAUJO PPIVAN VALENTE PTJAMIL MURAD PCdoBJEFFERSON CAMPOS PMDBJOÃO BATISTA S.PART.JOÃO HERRMANN NETO PDTJOÃO PAULO CUNHA PTJOSÉ EDUARDO CARDOZO PTLUIZ ANTONIO FLEURY PTBLUIZ EDUARDO GREENHALGH PTLUIZA ERUNDINA PSBMARCELO BARBIERI PMDBMARCELO ORTIZ PVMEDEIROS PLMILTON MONTI PLNELSON MARQUEZELLI PTBNEUTON LIMA PTBPAULO LIMA PMDBPROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA PPPROFESSOR LUIZINHO PTRICARDO BERZOINI PTROBERTO GOUVEIA PTSALVADOR ZIMBALDI S.PART.VADÃO GOMES PPVANDERLEI ASSIS PPWALTER BARELLI PSDBWANDERVAL SANTOS PLXICO GRAZIANO PSDBZULAIÊ COBRA PSDBTotal de São Paulo: 50

MATO GROSSO

CARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLLINO ROSSI PPRICARTE DE FREITAS PTBTHELMA DE OLIVEIRA PSDBTotal de Mato Grosso: 5

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PFLMANINHA PTOSÓRIO ADRIANO PFLSIGMARINGA SEIXAS PTWASNY DE ROURE PTTotal de Distrito Federal: 5

GOIÁS

JOVAIR ARANTES PTBLEANDRO VILELA PMDBLUIZ BITTENCOURT PMDB

46444 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

NEYDE APARECIDA PTPEDRO CANEDO PPPEDRO CHAVES PMDBPROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA PSDBRONALDO CAIADO PFLRUBENS OTONI PTSANDES JÚNIOR PPSANDRO MABEL PLTotal de Goiás: 11

MATO GROSSO DO SUL

ANTÔNIO CARLOS BIFFI PTANTONIO CRUZ PPJOÃO GRANDÃO PTMURILO ZAUITH PFLNELSON TRAD PMDBVANDER LOUBET PTWALDEMIR MOKA PMDBTotal de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

AFFONSO CAMARGO PSDBASSIS MIGUEL DO COUTO PTDILCEU SPERAFICO PPDR. ROSINHA PTDRA. CLAIR PTEDUARDO SCIARRA PFLGUSTAVO FRUET PSDBHERMES PARCIANELLO PMDBJOSÉ JANENE PPMAX ROSENMANN PMDBMOACIR MICHELETTO PMDBNELSON MEURER PPODÍLIO BALBINOTTI PMDBOLIVEIRA FILHO PLOSMAR SERRAGLIO PMDBRICARDO BARROS PPTAKAYAMA PMDBVITORASSI PTTotal de Paraná: 18

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBEDINHO BEZ PMDBFERNANDO CORUJA PPSGERVÁSIO SILVA PFLJOÃO PIZZOLATTI PPLEODEGAR TISCOSKI PPLUCI CHOINACKI PTMAURO PASSOS PTPAULO AFONSO PMDBPAULO BAUER PSDBZONTA PPTotal de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

ADÃO PRETTO PTALCEU COLLARES PDTELISEU PADILHA PMDBFRANCISCO TURRA PPHENRIQUE FONTANA PTLUIS CARLOS HEINZE PPMARCO MAIA PTMENDES RIBEIRO FILHO PMDBONYX LORENZONI PFLORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPAULO GOUVÊA PLPAULO PIMENTA PTTARCÍSIO ZIMMERMANN PTYEDA CRUSIUS PSDBTotal de Rio Grande do Sul: 15

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 349 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MAURÍCIO RABELO, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE(Não há expediente a ser lido)O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Gonzaga

Patriota.O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje, dia 21 de setembro, o Município de Petrolina comemora a sua emancipação político-administrativa. A região onde está localizado o Município de Petrolina era chamada, no século XIX, de Passagem de Juazeiro, por ser o ponto pelo qual passavam viajantes do Norte do país com destino à Bahia e aos Estados do Sul.

Em 1840, a localidade passou a ser sede de pe-queno núcleo de moradores. A partir da edição da Lei

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46445

nº 530, de 7 de julho de 1862, o povoado foi elevado à categoria de vila, recebendo o nome de Petrolina, em homenagem ao Imperador D. Pedro II e à sua esposa, D. Leopoldina. Em 18 de maio de 1870, a Lei Provincial nº 921 retirou da localidade a categoria de Vila. Porém, a sua instalação ocorreu 6 dias depois.

Somente em abril de 1893 Petrolina foi decla-rado Município autônomo e, em julho de 1895, atra-vés da Lei nº 130, foi elevado à categoria de cidade, sendo oficialmente instalado em 21 de setembro do mesmo ano.

Localizada na região do Submédio São Fran-cisco, Petrolina tem como vegetação predominante a caatinga hiperxerófila, com ocorrência mineral de calcário e argila, sendo que a maior extensão de sua área possui solo apropriado para o cultivo temporário ou permanente.

Administrativamente, o Município é composto pelos Distritos-Sede Curral Queimado e Rajada e pe-los povoados de Cristália, Nova Descoberta, Tapera, Izacolândia, Pedrinhas, Uruas, Lagoa dos Carneiros e Caatinguinha.

A bela Petrolina, em pleno sertão pernambucano é banhada pelo Rio São Francisco, que faz divisa com Juazeiro da Bahia. A cidade tem orla urbana bem es-truturada e tradição no artesanato, com a fabricação de carrancas. A maior representante desse artesana-to é Ana das Carrancas, com acervo diversificado de peças em barro e madeira.

Em 2000, a artesã foi homenageada com a ins-talação do Museu Ana das Carrancas, atualmente um dos principais pontos de visitação turística. Lá podem ser encontrados trabalhos da própria artesã, de suas filhas e de outros artistas da região.

No meio do Velho Chico, ilhas enfeitam a paisa-gem. A Ilha do Rodeadouro tem areias finas e doura-das, diversas barracas, com som ao vivo nos finais de semana, e o tradicional peixe ribeirinho, o surubim, feito na brasa. O local é o ponto de encontro de petro-linenses e juazeirenses.

Uma boa opção para quem quer relaxar desfru-tando da beleza natural de Petrolina é o passeio flu-vial. Diversas barcas que realizam rota turística que vai desde o cais, na orla de Petrolina, passando pelas Ilhas do Massangano, Maroto, Pantanal, Rodeadouro, até a Ilha da Amélia. Os passeios, que duram 5 horas (ida e volta), proporcionam aos passageiros música, lindas paisagens e paradas para mergulho.

Em Petrolina, Sr. Presidente, está localizado o maior complexo gastronômico ao ar livre da América Latina, quando o assunto é carne de bode. No Bodó-dromo, como é conhecido o espaço, os turistas podem apreciar o principal prato típico da região: o bode as-

sado. Com mais de 10 restaurantes, o local, situado na Avenida São Francisco, ainda dispõe de área para shows musicais, quiosques e lanchonetes.

Outra atração é a Catedral do Sagrado Coração de Jesus, construída em 1929, em estilo neogótico, e que tem em uma de suas torres o relógio doado por Pe. Cícero. O Museu do Sertão possui rico acervo de mais de 3 mil peças, que contam a história da cultura indígena, do artesanato, da religião e da política da região, além do destaque especial aos pertences par-ticulares de Lampião.

Hoje, Petrolina possui população de quase 300 mil habitantes. Entre as suas principais atividades econô-micas estão a agroindústria, a vinicultura, a fruticultura, com maior potencialidade de desenvolvimento para a agroindústria, a agricultura e o artesanato. Seus princi-pais produtos são: arroz, feijão, melão, tomate, manga, mamona, mamão, cebola, melancia, milho, banana, uva, goiaba e limão.

No entanto, Sr. Presidente, a produção de vinhos em Petrolina é uma das fortalecedoras do desenvolvi-mento do setor no Vale do São Francisco. O incentivo à produtividade fez com que o Município se tornasse o segundo pólo vitivinicultor do País. São produzidas em Petrolina cerca de 2,5 safras anualmente, fato que vem despertando o interesse de empresários do mundo inteiro.

Além do vinho, a região contempla anualmente a maior produção de frutas do País, sendo responsá-vel por parcela de 30% das exportações brasileiras do setor. A fruticultura irrigada tem proporcionado boas experiências aos agricultores de Petrolina e do sertão pernambucano.

É cada vez mais freqüente o número de produ-tores que abrem mão da agricultura tradicional para investir em fruticultura irrigada na região. Hoje são cerca de 5 milhões de caixas de uvas sem semente exportadas para outros países, além de estimados 12 milhões de caixas de manga sem fibra.

Aproveitando as características propícias para a produção das frutas tropicais, Petrolina passa a plan-tar flores características do clima tropical. A produção da cidade, junto a de mais 8 Municípios, colocam Per-nambuco como o primeiro produtor nacional de flores desta espécie.

Como é perceptível, Sr. Presidente, Petrolina tem vocação natural para o desenvolvimento. Por isso, essa querida cidade tem-se notabilizado como uma das me-lhores do sertão. Por suas características agrícolas, é considerada uma das mais desenvolvidas e que apre-sentam o maior crescimento dos últimos tempos.

Gostaria de encaminhar a cada cidadão petroli-nense o meu abraço pela passagem do aniversário de

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110 anos de sua emancipação político-administrativa e a certeza de que juntos caminharemos rumo ao desen-volvimento e à grandeza desse querido Município.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – As-socio-me, caro Deputado Gonzaga Patriota, às home-nagens que V.Exa. presta ao Município de Petrolina, o mais importante do sertão de Pernambuco, sobretudo da região do São Francisco, que, como V.Exa. disse, é pólo de fruticultura irrigada, com grande participação nos mercados interno e externo.

Petrolina é orgulho para os sertanejos pelo seu desenvolvimento, sobretudo por absorver mão-de-obra de todos os Municípios do interior do Estado. Por isso, rendo as mais justas homenagens ao transcurso dos 110 anos de emancipação político-administrativa e desejo muitas felicidades às autoridades, aos petroli-nenses nascidos lá, aos que se consideram seus filhos – como V.Exa, que hoje é mais petrolinense do que muita gente porque trabalha por Petrolina – e a todos os que lutaram pelo desenvolvimento de Petrolina e pelo bem-estar do seu povo.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Manato.

O SR. MANATO (PDT – ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não tenho nenhuma procuração, mas falarei em nome da bancada do Espírito Santo, de 6 mil médicos e de 109 mil eleitores que mandaram para esta Casa um dos mais honrados políticos do Estado, o Deputado Nilton Baiano.

Sentindo-se incomodado com a presença no PP, na época PPB, do Sr. Paulo Maluf, o Deputado Nilton Baiano começou a organizar, conforme publicado na edição do jornal A Gazeta de 26 de fevereiro de 2003, reunião nacional no Espírito Santo para pedir sua sa-ída. A reunião ocorreu em março de 2003. Está aqui o jornal para comprovar que S.Exa. pediu a saída do Sr. Paulo Maluf do partido.

Nas entrevistas que concedia e em reuniões de bancada e partidárias, o Deputado Nilton Baiano pedia a saída de Paulo Maluf. Numa reunião, em São Paulo, o filho de Nilton Baiano, Marcelo de Oliveira – e está aqui no jornal –, em nome da juventude, na presença de Paulo Maluf, pediu a sua saída.

Agora, no dia 13 de setembro, o Deputado Nilton Baiano, conforme consta dos Anais desta Casa, pediu a saída do Sr. Paulo Maluf da legenda.

Sr. Presidente, conhecemos o homem Paulo Maluf – se é que pode ser chamado de homem. Ele é um dos maiores corruptos, se não o maior, do nosso País. Alguns achavam que ele havia desviado 200 milhões de dólares, mas os jornais de hoje mostram que foram

446 milhões de dólares. O filho dele, por exemplo, de-positou 500 mil dólares na conta da sogra.

Nilton Baiano, com outros políticos do sul do Estado do Espírito Santo, sempre pediu a saída de Paulo Maluf do PP.

Sabendo que a sua conversa estava sendo gra-vada, numa atitude covarde, mentirosa e caluniosa, Paulo Maluf afirmou que tinha dado 200 mil dólares, em 1996, para a campanha de Nilton Baiano, que em momento algum se dizia candidato. Chegou a acusar o Deputado de ser sócio de José Carlos Gratz, preso por tráfico de drogas, desvio de dinheiro na Assembléia Legislativa do Estado e corrupção, que não conseguiu se eleger por estar envolvido com obras fantasmas. A CPI do Narcotráfico investigou a vida de José Carlos Gratz, e o nome do Deputado Nilton Baiano nunca foi citado.

Acusar esse Parlamentar capixaba é atitude co-varde e mentirosa. Não aceitamos isso.

Para a nossa felicidade, há meia hora o Presidente do PP, Deputado Pedro Corrêa, contou-nos que Paulo Maluf lhe disse, em conversa que mantiveram depois do citado episódio, que não possuía a menor prova contra Nilton Baiano e que fizera apenas um desabafo. Então, que vá desabafar na Polícia Federal! Que vá desabafar onde quiser! Mas não enlameie a imagem desta Casa e a do Deputado Nilton Baiano.

S.Exa. votou contra a PEC nº 40, a taxação dos inativos; contra a medida provisória que deu status de Ministro ao Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; e a favor de salário mínimo maior.

Repito: mesmo sem a autorização expressa do Deputado Nilton Baiano, repudio em seu nome a atitu-de de Paulo Maluf, a quem peço que faça o que quiser, mas não denigra a imagem do Espírito Santo nem a do Parlamentar Nilton Baiano.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, há a expectativa de que, na tarde de hoje, às 15h, em audiência do Tribunal Superior do Trabalho, seja afinal solucionada a greve dos servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com o atendimento das reivindicações da categoria, a fim de que voltem os servidores a prestar sua colaboração à coletividade brasileira.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, perdura, já há alguns dias, a referida greve, levada a efeito com o objetivo de que lhes seja concedido aumento salarial dentro de percentuais que a categoria considera com-patíveis e ajustáveis às disponibilidades orçamentárias daquele órgão, que se acha vinculado ao Ministério das Comunicações.

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A paralisação, mesmo parcial, vem acarretando prejuízos aos usuários, já tendo havido a intercessão do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Minis-tro Vantuil Abdala, em nome daquela Corte Especia-lizada, que se incumbiu de sugerir proposta na base de 8,5%, a partir de 1º de agosto, e mais 3,61% em fevereiro do próximo ano, bem assim um abono linear de 800 reais.

Diante do inconformismo dos grevistas, aquela autoridade judiciária concedeu liminar aos Correios determinando que os grevistas mantivessem “contin-gente mínimo de empregados” nas unidades da ECT, a fim de que sejam garantidos serviços essenciais, de características inadiáveis.

Para o Comando Nacional, numa avaliação re-centemente procedida, 70% dos 108 mil funcionários mantém-se solidários com o posicionamento até aqui adotado, numa mobilização significativa, que vem cau-sando preocupação aos setores governamentais, que acompanham de perto a rumorosa pendência.

Falando em nome do Comando Nacional de Ne-gociação, Celso Paiva afirmou que “já há um contin-gente mínimo em operação nos Correios, além de uma preocupação de que a população seja o menos prejudicada possível. Ainda assim estamos fazendo um mapeamento da greve”.

Simultaneamente ao problema conseqüente da greve dos Correios, também os servidores do Banco Central reclamam um reajuste salarial de 57%, tendo feito, nesta terça-feira, uma cessação de atividades pelo espaço de 24 horas, como forma de advertência aos dirigentes daquele importante setor de nossa es-trutura financeira.

Para os dirigentes do BC, a adesão situou-se no patamar de apenas 33%, o que não deixa de ser ponde-rável pelas tarefas específicas e nevrálgicas daquela im-portante entidade, na área do Ministério da Fazenda.

Trazendo o assunto ao conhecimento deste Ple-nário – embora outros colegas já o tenham feito esta semana –, o que desejamos é que o Poder Executivo, através de interlocutores qualificados, intervenha nes-ta questão, deslindando-a, dentro de menor espaço de tempo possível, atendendo, total ou parcialmente apenas, as postulações defendidas pelos segmentos interessados, tanto da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, como do Banco Central.

Acredito, por outro lado, que, no que concerne aos ecetistas, o Tribunal Superior do Trabalho, com a sensibi-lidade de seu dirigente máximo, Ministro Vantuil Abdala, haverá de encontrar uma fórmula capaz de conciliar os interesses em choque, acima, portanto, da que foi objeto de recusa pelo Comando Geral da Grave.

Com este registro, consigamos, desta tribuna, dar fim à nossa apreensão diante do impasse ora suscitado, ao mesmo tempo em que esperamos sejam soluciona-das as reivindicações ora expostas por aqueles que, na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e no Banco Central, confiam na compreensão do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antigo líder sin-dical, afeito a esse tipo de problema, de inquestionável magnitude para a estabilidade social do País.

O SR. MAURÍCIO RABELO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURÍCIO RABELO (PL – TO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o grande pernambucano Deputado Inocêncio Oliveira, gostaria de fazer um pequeno registro, mas com muita alegria. Hoje é o Dia do Radialista. Como radialista, gostaria de cumprimentar essa categoria, que faz a alegria do nosso povo brasileiro, mas é tão mal remunerada.

Homenageio em especial o radialista Luís Alber-to, da Rádio Nacional; Eli Correia, grande radialista de São Paulo, e os bravos companheiros operadores, so-noplastas e locutores deste Brasil, especialmente do meu Estado do Tocantins.

Hoje também é o Dia do Fazendeiro, portanto estendo minha homenagem aos pequenos proprie-tários do Brasil, que comemoram sua data. Um gran-de abraço aos fazendeiros e produtores rurais deste País, essa gente que tanto luta para levar o alimento a nossa mesa.

Sr. Presidente, peço ainda que autorize a divul-gação deste pronunciamento pelos órgãos de comu-nicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – O

pedido de V.Exa. será atendido, Deputado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Lincoln Portela.O SR. LINCOLN PORTELA (PL – MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PL, reconhecendo a justiça dos pleitos aliados aos direitos dos cidadãos, aplaude o lança-mento da campanha nacional pelo barateamento das tarifas do transporte público – Ação Nacional Tarifa Cidadã. Enaltecemos e apoiamos, portanto, a união de forças e a iniciativa das entidades, órgãos e institui-ções empenhados nessa luta, na qual se distinguem a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Pú-blico de Qualidade para Todos (MDT), a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

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Congratulações especiais também às cidades participantes da Ação Nacional Tarifa Cidadã.

Trata-se, com efeito, de importante causa em favor dos direitos da cidadania, que envolve ainda bem-estar social e desenvolvimento sustentável. O barateamento das tarifas, além da série de benefícios diretos e indiretos que é capaz de gerar, revela-se, sobretudo, como fator decisivo de inclusão social no transporte público, nas grandes e médias cidades de todo o País. Cerca de 37 milhões de brasileiros en-contram-se, hoje, excluídos do uso do transporte por falta de dinheiro para pagar passagens.

Para assegurar a inclusão social desse enorme contingente de usuários do transporte coletivo, apre-senta-se, pois, um amplo conjunto de propostas sobre questões de controle e gestão dos serviços de trans-porte, tributos, otimização tarifária, energia etc.

Evidentemente, cabe também ao Poder Público assumir parte da responsabilidade no caso, median-te, por exemplo, redução do custo do óleo diesel para o transporte público, realização de investimentos na infra-estrutura de transportes, destinação de recursos da CIDE-Combustíveis para o setor e diminuição ou eliminação de diferentes taxas e impostos atualmente cobrados pelas três esferas de governo.

Assim como a saúde e a educação, o transporte público deve ser tratado como um serviço essencial para a população, como um direito de todos ao exer-cício pleno da cidadania.

De todas as partes, enfim, espera-se o forta-lecimento da disposição de contribuir para o bara-teamento das tarifas: das empresas, medidas para o melhor gerenciamento dos serviços; do Governo, maior vontade política; da sociedade, consciência e mobilização, pelo respeito aos direitos do cidadão, por um transporte público de qualidade.

Em conclusão, certo da relevância do tema, das respectivas propostas e questões que requerem a máxima atenção das autoridades competentes, o PL reitera, por seu turno, o compromisso de apoiar o movimento, visando à proteção e atendimento aos direitos dos usuários dos serviços de transporte pú-blico, objetivando ainda, e em primeiro lugar, o bene-fício dos cidadãos, com inclusão social e geração de renda. Tarifa Cidadã significa garantia de mobilidade, justiça e desenvolvimento.

Como radialista e alguém que trabalha na mídia, quero também parabenizar todos os radialistas do Bra-sil, que têm trabalhado com afinco e dedicação para que possamos ter um País melhor.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Bassuma.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

A SRA. SELMA SCHONS (PT – PR. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma representação da Comissão de Le-gislação Participativa desta Casa será recebida pela Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande, Estado do Paraná, no próximo sábado, dia 24 de setembro. Os 2 colegiados vão realizar audiência pública conjunta para debater o tema Participação Popular nas Decisões do Legislativo Federal, Estadual e Municipal.

O encontro foi proposto por esta Deputada, a pedido do Presidente da Câmara Municipal da cida-de, o Vereador Elói Kuhn. O nosso objetivo é discutir e estimular a criação de órgãos congêneres nos Mu-nicípios paranaenses.

A Comissão de Legislação Participativa foi cria-da em 2001 e vem cumprindo muito bem o seu papel original de ser espaço muito democrático pelo qual a sociedade pode apresentar propostas diretamente à Câmara. Antes da criação da Comissão, para a apre-sentação de projeto de iniciativa popular, era necessária a coleta das assinaturas de no mínimo 1% dos eleito-res brasileiros (o que equivale a cerca de 1,15 milhão de pessoas), distribuídos por pelo menos 5 Estados. A exigência dificultava a apresentação de propostas, tanto que, nos 17 anos de vigência deste dispositivo constitucional, apenas 3 projetos de iniciativa popular deram entrada na Câmara.

Com a criação da Comissão de Legislação Par-ticipativa, a Câmara abriu à sociedade civil um portal de acesso ao sistema de produção de normas, que é também um canal de comunicação direta da sociedade com o Parlamento. Esse instrumento, inspirado na Co-missão de Petições do Parlamento Europeu, representa avanço da participação popular na elaboração de leis. Os resultados são bem visíveis: até o último dia 15 já haviam sido protocoladas na Comissão 275 sugestões de origem popular, das quais 104 foram aprovadas e transformadas em proposições que tramitaram ou estão em tramitação na Câmara, normalmente, como qualquer proposta de iniciativa parlamentar.

Esses números mostram a relevância do trabalho da Comissão, de cuja Mesa Diretora tenho a honra de participar. Por isso mesmo considero muitíssimo im-portante a realização de reuniões do colegiado fora de Brasília, como forma de popularizar esse instrumen-to e de incentivar a criação de órgãos similares nas Câmaras Municipais e nas Assembléias Legislativas por este Brasil afora; e também para estimular asso-ciações, sindicatos e demais entidades da sociedade

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civil a encaminharem sugestões que possam contribuir na elaboração de proposições legislativas.

A audiência pública que vamos fazer em Fazen-da Rio Grande deve reunir, além desta Parlamentar, Senadores, Deputados Estaduais paranaenses, Ve-readores e outras lideranças da cidade e da região, como é o caso da Presidenta da Associação Brasilei-ra das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde – ABIFISA, Sra. Magrid Teske, autora de um dos projetos aprovados pela Comissão.

Sr. Presidente, tenho certeza de que saberemos aproveitar esta oportunidade para que a nossa Comis-são, que é a porta mais acessível à população, assuma papel cada vez mais interativo com a sociedade.

Muito obrigada.O SR. LEONARDO MATTOS (PV – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, que foi instituído no início da criação desse grande movimento, hoje presente nos mais distintos Estados e Municípios da Federação.

Presto hoje uma grande homenagem a todo mi-litante portador de deficiência, a cada dirigente de entidade de portadores de deficiência, que há anos vêm lutando com dificuldade para manter acessas as chamas que nos dirigem rumo a uma sociedade mais inclusiva e participativa.

Para atingir essa situação, em cada momento, identificamos alguns problemas que nos afastam de uma cidadania plena. Gostaria de citar alguns deles: o primeiro trata da saúde. Não é possível as pessoas com deficiência ficarem nas filas do Sistema Único de Saúde aguardando, por anos e anos, o equipamento indispensável a sua absoluta reabilitação e inclusão, seja uma cadeira de rodas, uma perna mecânica, seja um aparelho auditivo. Milhões de crianças deficientes ainda estão esperando por esses equipamentos para terem um aproveitamento significativo ou mínimo nas escolas. O Governo deve transformar em ação esse sentimento da sociedade, para garantir a essas pes-soas os equipamentos primordiais a sua inclusão so-cial e cidadania.

Outro ponto que reputo da maior importância é a educação. Ainda estamos distantes dos bancos das escolas. Trinta por cento dos analfabetos brasileiros portam algum tipo de deficiência, seja física, mental, auditiva, seja visual. As escolas do País ainda não es-tão equipadas e não se mobilizaram o suficiente para receber esse contigente. Alguns defendem a inclusão e a matrícula dessas crianças na escola regular, ou-tros tentam manter essas crianças no ensino espe-

cial, mas caminho na direção da confluência dessas duas teses. Os ensinos devem ser complementares. A criança portadora de deficiência tem de ir à escola no mesmo horário da criança não-deficiente. Além disso, precisa estar na escola especial, num outro horário, para equacionar seus problemas, principalmente as atividades diárias. Portanto, essas duas teses preci-sam estar de acordo com as crianças portadoras de deficiência do nosso País, principalmente as que têm deficiência mental.

Milhões de pais de deficientes aguardam ansio-samente uma solução, um indicativo dos Governos Federal, Estaduais e Municipais. Isso tem de ocorrer em função do esforço conjugado. Não é possível que os Governos trabalhem de forma diferente, cada um seguindo uma direção. É importante que o Governo brasileiro aponte um caminho a ser seguido pelos Go-vernos Estaduais e Municipais.

Por último, aprovamos, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, a PEC Paralela da Previdência, com alguma previsão de tratamento diferenciado às pessoas com deficiência no momento da aposentadoria. Já apresentamos projeto de lei para o Regime Geral de Previdência Social, mas é indispensável que o Governo Federal encaminhe a esta Casa, o mais rapidamente possível, projeto de lei complementar que trate desse assunto e regulamente os artigos da Constituição Fe-deral propostos por meio da PEC Paralela.

Parabéns aos portadores de deficiência neste dia de luta!

Muito obrigado.A SRA. TEREZINHA FERNANDES (PT – MA.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última segunda-feira, dia 19, o Maranhão recebeu a visita do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que foi ao Estado para a aula inaugu-ral do Consórcio Social da Juventude da Ilha de São Luís, mais uma importante iniciativa do Governo Lula voltada ao atendimento da juventude brasileira. Tra-go a esta Casa o registro dessa ação, por ser ela de grande repercussão para um Estado, o Maranhão, em que os indicadores sociais infelizmente ainda são os piores do Brasil, a despeito de todas as suas imensas potencialidades.

O Consórcio da Juventude da Ilha de São Luís reúne várias entidades da sociedade civil, numa parce-ria com o Ministério do Trabalho e Emprego, que atua nessa ação através da Delegacia Regional do Trabalho. Pela sociedade civil, coube ao Centro de Cultura Negra do Maranhão ser a entidade âncora do consórcio.

A previsão do consórcio, Sr. Presidente, é criar, até o final do ano, condições de empregabilidade e inserção econômica para 2.150 jovens da região na

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faixa etária entre 16 e 24 anos. A capacitação desses jovens está estruturada em áreas temáticas como arte e cultura, segurança alimentar, economia solidária e co-municação social. Trata-se, pois, de uma ação de forte impacto para a região, capaz de articular alternativas concretas para todos esses jovens, com perspectiva de ampliação progressiva.

É importante destacar o protagonismo da socie-dade civil na viabilização dessa iniciativa do Governo Federal. A concepção de uma organização em rede, envolvendo entidades que estão no dia-a-dia das lutas sociais do Maranhão, dá ao projeto a clara perspecti-va de alcançar êxito, de se constituir numa alternativa real para a inserção de milhares de nossos jovens no mercado de trabalho, não apenas de forma emergen-cial, mas de maneira que eles encontrem habilitações duradouras.

Registro também a inauguração do Sobrado da Juventude, no centro de São Luís, espaço onde irá funcionar a sede do consórcio e onde alguns cursos serão ministrados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a orga-nização do Consórcio da Juventude na Ilha de São Luís é uma iniciativa que merece de todos nós o re-conhecimento, pela inegável importância que tem. É uma dessas iniciativas que apontam claramente para a diretriz do Governo Federal de agir permanentemen-te na busca de soluções para a exclusão social que ainda vitima milhões de brasileiros, entre os quais as maiores vítimas são os jovens.

Deixo meus cumprimentos a todos os compa-nheiros e companheiras do Centro de Cultura Negra do Maranhão, às demais entidades do Comitê Gestor do Consórcio, ao Delegado do Trabalho no Maranhão, Ubirajara do Pindaré, e ao Ministro Luiz Marinho, de-sejando a todos e todas êxito nessa iniciativa tão im-portante.

Por tudo isso, parabenizo o Ministro do Trabalho, que esteve em nosso Estado numa ação importantís-sima para os que estão daquele lado do Brasil.

Muito obrigada.O SR. JÚLIO DELGADO (PSB – MG. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, assessores desta Casa, Taquigrafia, senhoras e senhores, estamos vivendo um momento muito con-turbado em nossa Casa. Hoje deve renunciar o nosso Presidente, cujo sucessor deve ser escolhido no prazo de 5 sessões. Também estamos vivendo um momento tumultuado no Conselho de Ética.

Com total isenção e independência, fizemos al-gumas análises sobre posições passadas à sociedade pela imprensa nesses dias. Hoje se confirmou a pro-posta de retirada da representação oferecida pelo PTB

contra os Deputados Sandro Mabel e José Dirceu, da qual sou Relator. Sem nenhum juízo antecipado de va-lor, formulei, independentemente da decisão do Con-selho, tomada ontem – depois quero justificar a minha ausência e o motivo da minha fala nesta tarde –, uma consulta formal sobre essa questão ao Presidente do Conselho e à Mesa da Câmara dos Deputados, para que haja isenção com relação a esse fato, que agora é concreto.

O PTB apresentou oficialmente, por intermédio de seu Presidente, pedido de retirada da representa-ção contra os 2 Parlamentares. Não quero entrar nes-sa discussão, até porque discutiremos o assunto com profundidade no próprio Conselho de Ética, enquanto aguardamos uma decisão da Mesa.

Venho à tribuna prestar minha homenagem a cidadãos comuns. Ontem, ausentei-me da reunião do Conselho – já estava em Brasília desde segunda-fei-ra – porque perdi um grande amigo. Apesar de toda a crise que vive Brasília, não poderia deixar de prestar homenagem a alguém especial, até porque ele fazia da política a sua vida e acreditava que essa seria a melhor maneira de ajudar as pessoas comuns que vi-vem nos Municípios do interior do nosso País.

Ontem perdi meu amigo Alfeu Caputo, do Distrito da Capelinha, de Mercês de Água Limpa, no Município de São Tiago. Alfeu foi talvez um dos maiores estimula-dores para eu exercer este mandato. Deixou a esposa Luzia, 2 filhos, Maria Inês e Carlos, uma família honrada e amigos, entre os quais me incluo. Ontem, fui prestar minha última homenagem a Alfeu e dar um abraço em seus familiares. Mas talvez a maior homenagem que posso prestar a Alfeu seja honrar a cada dia sua con-fiança, seu voto, assim como todos os Parlamentares devem honrar o voto de seus eleitores.

Sr. Presidente, em suas atividades no dia-a-dia, Alfeu fazia da política sua maneira de viver. Foi Verea-dor, teve uma vida ativa no Município de São Tiago, na região de São João Del Rei, e muito me estimulou para que eu participasse da vida pública. Ele só tinha preo-cupação com o bom exercício do nosso mandato.

Ao reverenciar a memória de Alfeu Caputo, ho-menageio o cidadão brasileiro, que quer política com seriedade para transformar a vida das pessoas. Em todo o momento, no exercício do mandato parlamen-tar, devemos ter esse compromisso, porque sempre existem pessoas de grande importância na vida e na carreira de cada um de nós.

Que honremos o compromisso assumido com os cidadãos dos nossos respectivos Estados, para que no exercício do nosso mandato não estejamos apenas preocupados com o bem-estar dos que aqui estão, com a economia do País ou simplesmente com a situação

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da Câmara dos Deputados, mas em exercer o mandato de forma responsável, honrando a confiança daqueles que nos elegeram.

Em vida, temos de honrar as pessoas que nos ajudaram a exercer o mandato legislativo. Na pessoa do Alfeu, homenageio todos os cidadãos brasileiros que querem que honremos o seu voto e sua confiança.

Muito obrigado.O SR. LUIZ CARREIRA (PFL – BA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para discorrer sobre as propostas governamentais para a educação e, em especial, sobre a proposta de criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB.

É indiscutível que um grande incremento na tra-jetória da política educacional no Brasil foi a criação, em 1996, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magisté-rio – FUNDEF.

O FUNDEF foi criado com o objetivo de promover a universalização, a manutenção e a melhoria da qua-lidade do ensino fundamental público no Brasil, parti-cularmente quanto à valorização dos profissionais do magistério, melhorando sua remuneração, mormente onde os salários praticados estavam muito baixos.

A maior inovação do FUNDEF foi a mudança na forma de financiamento do ensino fundamental no País, através da subvinculação de uma parcela (60%) dos recursos destinados à educação pelo caput do art. 212 da Constituição Federal (25% da receita proveniente de impostos e transferências).

O programa prevê que Estados e Municípios aportem a um fundo 15% dos itens de receitas espe-cificadas (ICMS, FPF, IPM, IPI, exportação e créditos da Lei Kandir) e que o Governo Federal realize uma complementação para garantir que o valor aluno/ano, em todo o País seja, no mínimo, igual à média nacio-nal. A União, tem, portanto, uma função equalizadora no processo, além de ser a responsável pela fixação desse valor médio nacional por aluno.

É exatamente aí que reside a grande questão do FUNDEF: esse pacto da União com os Estados nunca foi cumprido, pelo simples fato de que a União não obedeceu às determinações legais para o cálcu-lo do valor mínimo nacional por aluno. Ela sempre o fez de maneira aleatória, provavelmente com base na sua disponibilidade orçamentária e financeira de um determinado exercício.

Para os Governos Estaduais, bem como para os grandes Municípios brasileiros, que possuem maior capacidade contributiva, o FUNDEF tem apresentado uma perda financeira significativa, contabilizada como

gasto com a educação nos 25% previstos constitucio-nalmente. Isso ocorre porque o valor que retiram do Fundo, proporcional ao número de alunos matricula-dos na rede estadual ou municipal de ensino tem sido bastante inferior ao aporte feito, mesmo considerando a complementação da União.

Essa perda financeira, Sr. Presidente, é conta-bilizada como gasto com educação, dentro dos 25% previstos constitucionalmente.

Diante dessa situação, e, principalmente da enor-me pressão gerada sobre o ensino médio, que passou a receber um grande contingente de jovens, agora com o 1º grau completo, o Governo Federal lança mão de um novo programa de financiamento da educação chamado FUNDEB. Aliás, registro o evento ocorrido anteontem em Salvador, no qual o Presidente do Con-selho Nacional de Secretários da Educação – CON-SED reuniu-se com representantes do Estado para debater a proposta relativa à PEC nº 415, de 2005, que cria o FUNDEB.

O FUNDEB deverá ser composto pelas mesmas receitas que compunham o FUNDEF, acrescidas de mais algumas: IPVA, ITCMD, IRRF e ITR.

O percentual de aporte eleva-se de 15% para 20%, pois sua abrangência é maior, vai da pré-esco-la ao ensino médio, incluindo a educação especial, já parte do FUNDEF, e a Educação de Jovens e Adultos – EJA. A complementação da União se dá de forma gradual, bem como o ingresso dos novos alunos, de 1,9 bilhão no primeiro ano a 4,3 bilhões, a partir do quarto ano do Fundo.

A nossa proposta, entretanto, é que a comple-mentação da União seja determinada como um percen-tual do aporte dos Estados e Municípios, indo de 5% no primeiro ano a 10%, a partir do quarto ano de vida do fundo. Dessa maneira ficaria garantido um aporte continuado da União, que acompanharia o crescimento dos aportes dos Estados e Municípios, dispensando, assim, qualquer mecanismo de correção.

Uma diferença dessa abordagem em relação ao que vem sendo feito no FUNDEF é que neste caso o valor mínimo nacional por aluno é calculado antes, e, em decorrência dele, é fixada a complementação da União. Com o FUNDEB, esse procedimento seria invertido, ou seja, partir-se-ia do valor a ser aportado pela União para se encontrar o mínimo nacional por aluno.

Embora melhore em relação ao FUNDEF, as per-das continuarão a ocorrer nos Estados. Conforme si-mulação realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, mesmo com a União aportando 2,7 bilhões de reais ao Fundo (6,3%), a Bahia ainda teria uma par-te de quase 567 milhões de reais. Mesmo assim, não

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nego, há uma melhora, já que a perda estimada com o FUNDEF, este ano, é de 810 milhões de reais.

Além disso, ainda existe outra grande questão a ser resolvida com a proposição do FUNDEB, que é exatamente a proposta orçamentária para 2006, que não contempla recursos para essa finalidade, sob o argumento de que o mesmo ainda não foi aprovado nesta Casa. Mais uma vez, o Congresso deverá su-prir a omissão do Executivo. No momento, a matéria está para ser apreciada na CCJR, sob a Relatoria do competente Deputado Vilmar Rocha.

Na verdade, na busca de propor alternativas a essas questões, ou pelo menos minorá-las, o coorde-nador do CONFAZ, Secretário de Fazenda da Bahia, Albérico Mascarenhas, em recente palestra, apresentou algumas proposições como, por exemplo, a fixação da complementação da União em percentuais; a necessi-dade de se estabelecer um fator de diferenciação para o ensino médio, que tem maior custo por aluno e está concentrado na rede estadual de ensino e que seja com-patível com a real necessidade de investimento nessa etapa; a exclusão da dívida ativa da base de cálculo do Fundo, porque o anteprojeto propõe a inclusão dos débitos inscritos e não apenas aqueles realizados; a exclusão do cálculo da receita líquida real para fins de pagamento do serviço da dívida dos Estados e Muni-cípios à totalidade dos recursos aportados ao Fundo, e não apenas parte dele, como propõe o anteprojeto de lei; e manutenção da proposta do salário-educação exclusivamente para o seu propósito atual, buscando encontrar nova fonte para complementar a da União.

Por fim, Sr. Presidente, peço apoio aos meus nobre partes na implementação dessas sugestões, de forma a melhorar um projeto que demonstra a vonta-de do Executivo de proporcionar ao País um avanço importante numa questão estratégica do nosso desen-volvimento: a educação. É preciso que atuemos com seriedade, responsabilidade e bom senso nesta ques-tão, a fim de produzirmos legislação compatível com o horizonte econômico de todos os entes federados. Caso contrário incorreremos nos mesmos erros do passado, num eterno círculo vicioso de sempre estar correndo para tapar buracos.

Muito obrigado.A SRA. CELCITA PINHEIRO (PFL – MT. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a nossa presença hoje nesta tribuna é motivada pela alegria, pela felicidade e pelo sentimento de dever cumprido, ao transmitir-lhes a conquista de uma vitória, fruto de muito trabalho e dedicação dos funcionários e professores da Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT. Refiro-me à aprovação

do curso de pós-graduação em Ciências Ambientais (stricto sensu), pelo Ministério da Educação.

No próximo dia 23 de setembro tem início a Pri-mavera, época de acasalamento e de nascimento da maioria das espécies da natureza. Dentro de nós começa a surgir agradável sensação de que a vida, após os frios e escuros meses de inverno, recupera o seu esplendor. A Primavera faz renascer a vida de modo mais flexível e com todo o seu esplendor bus-ca o equilíbrio. E é com o início da Primavera que a Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT começa a ultimar as providências para oferecer aos estudantes do Brasil e do mundo o primeiro curso a nível de mestrado do Estado de Mato Grosso em Ci-ências Ambientais.

Ao propor o embrião do projeto, em outubro de 2002, o Instituto de Ciências Naturais e Tecnológicas – ICNT da Universidade Estadual de Mato Grosso pro-curou atender os campi da UNEMAT localizados nas cidades do interior do Estado, além de contemplar as comunidades locais que outrora sofriam com as dificul-dades de deslocamento para os grandes centros em busca de qualificação, haja vista que o Estado de Mato Grosso, tão rico em recursos naturais no Cerrado, na Amazônia ou no Pantanal, ainda não dispunha de curso de mestrado regular em Ciências Ambientais.

É de bom alvitre ressaltar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que a decisão do Ministério da Educa-ção representará grande salto para o desenvolvimen-to científico e tecnológico não só do Estado de Mato Grosso, mas também de todos os Estados brasileiros e de países vizinhos preocupados com o futuro do meio ambiente, além de colaborar também para a formação e a qualificação de bons educadores, visando ao im-plemento de estudos ecológicos, de conservação da biodiversidade e de educação ambiental.

O curso será oferecido em modalidade regular, com 15 vagas anuais abrangendo a área de concen-tração em meio ambiente e sustentabilidade, com as linhas de pesquisa em gestão ambiental e educação ambiental, de forma multidisciplinar, proporcionando a todos os interessados oportunidade ímpar de especia-lização no tema de abrangência mundial e preparan-do a futura geração para conviver harmoniosamente com a natureza, explorando atividade econômica sem agressão. A formação da primeira turma está prevista para o primeiro semestre de 2006 ou, no máximo, no segundo semestre, e terá 15 alunos.

Queremos, nesta oportunidade, cumprimentar todos os funcionários e professores da Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT, em nome do Dr. Taisir Mahmud Karin, Reitor, e parabenizar a Dra. Ca-rolina Joana da Silva, que Deus me presenteou como

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irmã e que coordenará o Programa de Ciências Am-bientais; além do Diretor do Instituto de Ciências Na-turais e Tecnológicas, Dr. Antônio Francisco Malheiros, que temos certeza saberão honrar o crédito oferecido pelo Ministério da Educação e farão um grande bem ao Brasil e ao mundo, formando jovens voltados para o combate das crueldades que hoje vivenciamos no meio ambiente. E, o mais importante, formando a fu-tura geração mato-grossense e de outras partes des-te imenso Brasil e do mundo para a convivência sem agressão e mais harmônica com a natureza e o meio ambiente.

Ao finalizarmos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, temos o prazer de transcrever frase da estudan-te Taíse Juliana Lambert, à época da realização da 1ª Conferência Infanto-Juvenil, realizada em 2003, em Brasília, quando tinha 12 anos de idade e cursava a 7ª série no Município de Coqueiros do Sul, Estado do Rio Grande do Sul:

“A escola não é lugar apenas para se aprender Matemática ou Português, mas também para formar cidadãos. Precisamos de mais educação ambiental, conhecer o que a lei permite e não permite, o que os jovens podem fazer pelo meio ambiente”.

Muito obrigada.O SR. AIRTON ROVEDA (PTB – PR. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é com especial satisfação que venho hoje a esta tribuna para cumprimentar a comunidade do Município de São Mateus do Sul, Estado do Paraná, que hoje, dia 21 de setembro, completa 97 anos de criação.

Aqui, permito-me fazer uma breve narrativa da saga que foi a fundação de São Mateus do Sul, que se constitui de migrantes do Brasil e imigrantes alemães, espanhóis e poloneses.

Tudo começou com os alemães, que procura-vam explorar o petróleo do xisto, iniciando-se assim uma colônia que teve o nome de Santa Maria, mais tarde mudado para Maria Augusta e finalmente São Mateus do Sul.

A criação do Município só se efetivou através da Lei Estadual nº 763, de 2 de abril de 1908, e foi ins-talado oficialmente em 21 de setembro de 1908, des-membrado de São João do Triunfo. A partir de então, sem se intimidar diante de desafios, São Mateus do Sul cresceu e hoje, com aproximadamente 37 mil ha-bitantes, ocupou novos espaços e é conhecida como a cidade do mate e do xisto.

Parabenizo São Mateus do Sul pelos seus 97 anos de emancipação, constatando a vocação empre-endedora de um Município que já se transformou em importante eixo de desenvolvimento do sul do Paraná. São Mateus tem a energia de uma cidade que se con-

solida, dia após dia, como exemplo de fé, luta e garra de um povo que tem orgulho de ser paranaense.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado. O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras, Deputadas, Srs. Deputados, além de lamentar a ocor-rência dos fatos, venho a esta tribuna pedir enérgicas providências para a identificação dos culpados pela onda descontrolada de violência que atingiu neste final de semana o pacato Município de Goianésia do Pará, situado às margens da PA-150, no sudeste do meu Estado.

Segundo as notícias, tudo teria começado quan-do populares quiseram linchar alguém acusado de estupros que estariam sendo praticados há 2 meses naquele Município sem que as autoridades policiais pudessem identificar o autor. A partir da destruição da Delegacia, o quebra-quebra se alastrou de forma incontrolável.

A ira popular contabilizou 11 prédios e 25 veícu-los, a maioria pertencentes ao Estado e ao Município, totalmente destruídos por incêndios criminosos. Revol-tada, uma turba de cerca de 2 mil pessoas, conforme números levantados pelos Serviços de Inteligência tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar, trans-formaram as principais ruas da cidade em verdadeiro campo de batalha.

Sob gritos de guerra, os populares cobraram maior segurança pública para o Município. Falta de seguran-ça seria o principal motivo da revolta popular, mas há quem acredite em retaliação política com o objetivo de atingir a administração do Prefeito Itamar Cardoso, que estava aqui em Brasília quando foi informado do que estava acontecendo.

A casa do Prefeito foi totalmente queimada. Só parte das paredes restaram em pé. Também foram destruídas a garagem da residência e a serraria do Prefeito. Os ocupantes da residência tiveram que fugir, para evitar serem vítimas de violência física. Centenas de toras de madeira estocadas foram queimadas.

Após destruir a Delegacia de Polícia, a multidão seguiu para a Secretaria de Saúde, bem próxima. Além de tocar fogo no prédio, houve saque de medicamentos. A próxima parada foi o quartel da guarnição da Polí-cia Militar, cujo prédio também foi todo destruído. Uma camionete Toyota do Exército, guardada na garagem do quartel PM, foi igualmente destruída. Do prédio, só ficou em pé a fachada. Os próximos alvos foram a Câ-mara de Vereadores e a Secretaria de Educação do Município, local em que o prejuízo também foi muito grande. Junto com parte do prédio, foram destruídos documentos de alunos, históricos escolares, provas

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e a história da escola. O depósito foi alcançado pelas chamas e os produtos destinados à merenda escolar foram danificados. Mas ainda houve tempo para a práti-ca de saques de gêneros alimentícios. O fogão destina-do ao preparo da merenda, assim como uma obsoleta máquina de escrever Olivetti, usada para controlar o estoque da mercadoria, também sucumbiram.

Da Secretaria de Saúde a turba se dividiu: en-quanto uma parte foi para a casa do Prefeito Itamar Cardoso, outra seguiu para a sede da Prefeitura. O que aconteceu ali não foi diferente do ocorrido nos outros locais.

O prédio da Secretaria de Obras e o anexo, onde ficavam a garagem e a oficina, viraram cinzas. Estavam na garagem 3 caçambas, duas ambulâncias, um ônibus escolar, uma camionete Toyota da Fundação Nacional de Saúde, 2 tratores, entre outros veículos. Todos fo-ram atingidos pelas chamas. Outro ônibus que estava na porta da Prefeitura foi totalmente queimado, assim como o prédio do Executivo Municipal. Um caminhão-baú da Prefeitura, estacionado ao lado, também não escapou. Próximo à Prefeitura ficava o Fórum, onde igualmente funcionava o Cartório Eleitoral. Foi outro alvo dos manifestantes.

O prédio do Hospital Municipal, com dezenas de doentes internados, teve que ser evacuado. O hospital só não sofreu a ação da turba porque o dia tinha co-meçado a amanhecer e os primeiros reforços policiais chegavam à cidade, vindos de Tucuruí, Jacundá, Breu Branco e Tailândia, Municípios maiores e próximos a Goianésia. Também seguiu para Goianésia um contin-gente da Polícia Civil de Marabá, sob o comando do delegado Edvaldo Machado.

Versão dá conta que há cerca de 2 meses surgiu em Goianésia a história de que um indivíduo, ainda não identificado, teria cometido uma série de estupros no Município. As vítimas preferidas seriam jovens e meno-res, caso ainda não confirmado pela Polícia. No sába-do, houve o desaparecimento da menor TCL., 5 anos de idade, uma deficiente mental, surda e muda. Ela é filha de Simone Cristina e pai não declarado, e mora na rua Jandaia, nº 187, Bairro da Floresta. Ela foi vista pela última vez em companhia de um homem moreno, estatura mediana, sendo arrastada para dentro de um matagal. O sumiço da garota logo se espalhou pela ci-dade, levando todos a pensar que se tratava de mais uma ação do estuprador ainda não identificado.

A área onde viram o homem entrar com a crian-ça foi toda revirada, mas ninguém foi encontrado até a tarde de ontem. Há a possibilidade, assim acreditam algumas pessoas ouvidas pela imprensa, de que, de-pois de violentada, a menor possa ter sido morta e o seu corpo desovado em outro local.

Até o final da tarde de domingo, já tinham sido presos cerca de 20 homens, suspeitos de terem li-derados a rebelião. Os nomes não foram fornecidos, mas o delegado Waldir Freire informou que pessoas identificadas como Nilton e Fernando seriam os prin-cipais líderes do vandalismo. Para o delegado, tudo indica que o pandemônio teve mesmo motivação po-lítica, visando atingir a administração do Prefeito Ita-mar Cardoso. Nilton e Fernandes seriam adversários políticos de Itamar.

Sem quartel e sem delegacia, as Polícias Militar e Civil estão sediadas em uma das escolas da cidade. É onde estão também detidos os suspeitos. A Polícia recuperou, na casa de alguns dos presos, aparelhos de fax, CPUs e monitores de computadores, além de medicamentos. Esse fato aumenta ainda mais a sus-peita contra os que já estão recolhidos. Alguns foram autuados em flagrante.

Nesta oportunidade, manifestamos nossa solida-riedade ao Prefeito da cidade e às famílias ordeiras e de bem pelo sofrimento, constrangimento e dificulda-des por que estão passando.

Ontem, o Prefeito Itamar Cardoso esteve em Brasília tentando reunir-se com diversas autoridades. Neste momento, S.Exa. busca encontrar-se com o Governador do Estado, pleiteando recursos para co-meçar a reconstruir os prédios públicos e reestruturar a história documental do Município.

Por outro lado, queremos também manifestar a nossa indignação com esse tipo de acontecimento que só faz desgastar a imagem do Estado do Pará nos meios de comunicação de massa. Infelizmente, ainda convivemos com pessoas que se aproveitam de algumas situações para provocar prejuízos e des-moralizações, como é o caso do ocorrido no Município de Goianésia do Pará.

O problema não teve origem só na falta de res-posta da Polícia à prática de crimes de estupro, mas, acima de tudo, teve motivação política. Determinados grupos de pessoas nunca aceitaram a vitória do Pre-feito Itamar Cardoso nas eleições do ano passado e, aproveitando-se dessa circunstância, provocaram tremendo tumulto na cidade, cometendo crimes de toda a ordem, destruindo prédios e veículos públicos, veículos públicos, enfim, causando um prejuízo sem tamanho ao Município.

Daqui, mais uma vez, fazemos um apelo ao Go-verno do Estado, como também à Polícia Federal – por-que a verdade é que houve crime de natureza federal – para que investiguem a fundo o ocorrido, identifiquem os culpados e todos aqueles que incentivaram a prática dos crimes ali cometidos. Não acredito que apenas a ira por parte de algumas pessoas tenha originado tudo

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que ali aconteceu. Dezessete pessoas já foram presas e estão sendo levadas para a Capital do Estado, mas eu acredito que muitas outras ainda serão identifica-das, indiciadas e punidas. Elas se aproveitaram da situação para saquear, para furtar computadores das repartições públicas, produtos destinados à merenda escolar e medicamentos.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que faça divulgar, nos meios de comunicação de Casa, este pronuncia-mento em que manifestamos repúdio a esse aconte-cimento e cobramos das autoridades competentes a rigorosa apuração dos fatos e punição de todos aqueles envolvidos nessa grande baderna, nesse cri-me cometido contra a ordem pública no Município de Goianésia do Pará.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna para tecer alguns comen-tários acerca do Fundo de Participação dos Municí-pios, previsto no art. 159, I, alínea b, da Constituição Federal, que reza:

“Art. 159. A União entregará:I – do produto da arrecadação dos im-

postos sobre rendas e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, quarenta e sete por cento da seguinte forma:

a) ..........................................................b) vinte e dois inteiros e cinco décimos

por cento ao Fundo de Participação dos Mu-nicípios”.

Essa transferência constitucional é feita de acordo com o número de habitantes. Os critérios atualmente utilizados para o cálculo dos coeficientes de participa-ção dos Municípios estão baseados na Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional) e alterações do Decreto-Lei nº 1.881, de 1981.

Entre os arts. 159 e 161 da Carta Magna defi-nem-se os percentuais distribuídos pela União. A for-ma de rateio fica no âmbito da Federação, bem como a competência do TCU para calcular as quotas do Fundo de Participação dos Municípios, do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, e dos Fundos de Financiamento do Norte, Nordeste e Cen-tro-Oeste. Esse cálculo obedece aos critérios fixados em legislação complementar e ordinária.

Os coeficientes de participação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são fixados com base nos dados populacionais fornecidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE até o último dia de cada exercício, vigorando no ano subseqüente.

A Lei Complementar nº 91, de 22 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios, alterada pela Lei Complementar nº 106, de 23 de março de 2001 – os chamados redutores do Fundo de Participação dos Municípios –, pode ser alterada, pois existem 2 projetos de lei complementar em andamento aqui neste Congresso, o Projeto de Lei Complementar nº 219, de 2004, cuja proposta é suspender a aplicação do redutor financeiro do Município cuja diferença do coeficiente individual de participação esteja compreendido entre dois e seis décimos e o Projeto de Lei Complementar nº 145, de 2004, que também dispõe sobre a fixação dos coeficientes de distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios.

Sabemos que, nas várias reuniões realizadas com as Associações de Municípios, o principal ponto debatido é acerca do aumento de 1% no repasse do aludido Fundo, que já passou pelo Senado e aguarda aprovação nesta Casa.

Esse um ponto percentual, previsto no projeto da reforma tributária, com certeza incrementaria a receita das Prefeituras, pois, de 22,5%, passariam a 23,5%.

No final do ano passado, a matéria foi usada para desobstruir a pauta, mas, por falta de quorum, à época não foi votada, e até hoje não houve a votação desses 1%.

Por isso é que não podemos mais nos omitir dian-te desse fato. A mobilização dos Prefeitos de todo o Brasil tem sido imensa para a aprovação desse item da reforma tributária.

As Prefeituras contam com escassos recursos para administrar, em razão disso é que é importante nos comprometermos diante do apelo das Prefeituras do Brasil.

Os Prefeitos esperam essa contrapartida do Go-verno Federal para que possam atender seus Mu-nicípios e a expectativa em torno dessa aprovação, que, agora, depende de nós, Deputados, e é muito grande.

Por isso queremos exigir uma posição definitiva do Presidente desta Casa e do Governo Federal, para que cumpram o compromisso anteriormente assumido.

Era o que tinha a dizer. O SR. DR. HELENO (PMDB – RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, há forte oposi-ção de muitas organizações em relação à construção de uma rodovia para interligar os Oceanos Atlântico e Pacífico.

A chamada Rodovia Interoceânica, de alta prio-ridade para o País, colocará com maior facilidade os nossos produtos no continente asiático, abrindo grande leque para as nossas exportações.

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Embora o apoio a esse projeto pareça contra-senso, visto que as nossas saídas para o Atlântico estão impra-ticáveis ao trânsito, a rodovia será bem-vinda, pois será um corredor de exportação importante para o País.

É assim que temos de fazer política para o de-senvolvimento do Brasil.

Sras. e Srs. Deputados, há bastante tempo o Brasil vem buscando a integração entre os países sul-americanos. Em outubro de 2003 deu-se um passo importante em direção a essa integração, com a assi-natura de acordo comercial entre Peru e MERCOSUL. No entanto, essa integração estaria incompleta sem a existência de rodovia que ligasse a parte norte do Brasil aos países sul-americanos, propiciando legítima saída para o Oceano Pacífico.

O projeto da Rodovia Interoceânica já havia sido anunciado no ano passado, na presença dos Presiden-tes Lula, do Brasil; Alejandro Toledo, do Peru; e Carlos Mesa, da Bolívia. Era a tão decantada saída para o Pacífico, que muito facilitará a exportação de nossos produtos para o continente asiático.

Essa rodovia, de alta prioridade para a região, ligará Iñapari, na fronteira com o Estado do Acre, aos portos peruanos de Ilo e Matarani, no Pacífico. A sua construção está orçada em US$800 milhões. E, o que é mais importante, vai gerar 40 mil postos de trabalho diretos e indiretos, beneficiando 5,6 milhões de pes-soas só no sul do Peru.

A recente ida do Presidente Lula ao Peru teve como objetivo a assinatura do contrato de financia-mento dessa rodovia, ocorrida na cidade de Cuzco, durante a 3ª Reunião de Presidentes da América do Sul, ocasião em que foi também oficializada a criação da Comunidade Sul-americana de Nações.

Volto a enfatizar a importância econômica dessa rodovia para a inserção dos nossos produtos no con-tinente asiático. Embora as nossas rodovias estejam em precárias condições, o que revela até certo con-tra-senso com o citado projeto, não poderia deixar de parabenizar a iniciativa do Presidente Lula, torcendo para que o projeto se concretize e para que as nossas rodovias sejam recuperadas.

Temos ciência de que existe forte oposição de muitas organizações à construção dessa estrada, mas os Governos do Brasil, Peru e Bolívia estão decididos a realizar tão importante megaprojeto. O Presidente Lula ratificou que continuará empreendendo todos os esforços ao seu alcance para que a integração tão so-nhada por Bolívar se concretize em definitivo.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

tados, volto à tribuna com a mesma preocupação que tive desde o início desta crise política. Preocupa-me a consolidação de critérios democráticos, o Estado de Direito e a pluralidade partidária no País.

Não tenho dúvida alguma a respeito do que a sociedade espera de nós. Temos tentado falar sobre isso, mas enfrentamos dificuldade. Os que não estão envolvidos em acusações ou não estão nas CPIs têm tido muito pouco espaço na mídia para dar sua opinião sobre a crise política, a corrupção e a saída para ela.

De qualquer forma, a tribuna é o espaço que temos para nos expressar. Inquietam-me as diversas sinalizações de acordo de bastidores no processo de investigação. A todo o tempo denunciamos isso e te-mos reforçado a atitude de não fazer acordo algum. Precisamos aprofundar de fato as investigações na Câmara e identificar quem comprou Deputados. O esquema, mesmo que oriundo de fundos de pensão ou do uso promíscuo da relação público-privada, tem de aparecer. Obviamente, outras autoridades da Re-pública serão atingidas. Entretanto, a essa altura, não podemos fazer qualquer tipo de concessão ou permitir privilégio a quem quer que seja.

Estamos a alguns minutos da provável renúncia do Presidente da Câmara, cuja eleição foi triste e terá final triste. A partir de sua renúncia, em razão da corrida pela Presidência, irá ser criado tumulto na Casa.

Espero acertar um processo que construa razo-ável unidade em torno de um critério para recuperar-mos a possibilidade de funcionamento do Congresso Nacional e limparmos a pauta de votações, sem ob-viamente atrapalharmos as investigações.

Sr. Presidente, preocupa-me já de imediato uma pauta. Temos 9 dias para discutir mudanças na Lei Eleitoral no Brasil. A chamada reforma política não é mágica, não resolve todos os problemas, mas em parte dá uma resposta importante à sociedade brasileira e pode determinar o sentido democrático ou não a partir das eleições de 2006.

Está prestes a entrar em vigor no País a cláusula de barreira de 5%, que, se não for modificada nesta Casa e no Congresso Nacional, vários partidos – não apenas o PCdoB, mas o PPS, o PDT, o PV, PSB, talvez o próprio PTB – não conseguirão, dentro de um critério democrático do Estado do Direito, ter mais acesso ao funcionamento parlamentar, ao rádio e à televisão.

Que democracia é esta que impede que lideranças da história brasileira, que são esses partidos, possam se expressar para a sociedade? E é isso o que está em vigor hoje. Temos de votar o relatório que saiu da Comissão de Constituição e Justiça, além de votarmos o que vem do Senado Federal, que obviamente será modificado aqui.

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No projeto que saiu da Comissão de Constituição e Justiça há um outro item fundamental, para além da fidelidade partidária, a qual defendo com firmeza: o financiamento público das campanhas.

Pretendo apresentar à Casa projeto de lei que dis-põe sobre a obrigatoriedade de a prestação de contas das campanhas eleitorais ser em tempo real, online, para que a fiscalização dos recursos não se dê apenas depois, e sim durante o processo eleitoral.

Sr. Presidente, precisamos correr contra o tempo, eleger o novo Presidente da Casa, refazer a pauta do Congresso Nacional, incluindo questões fundamentais para a democracia e para a respeitabilidade do pro-cesso político brasileiro.

É o apelo que faço à Mesa Diretora, às Lideranças partidárias e, quem sabe, ao futuro Presidente da Casa. Que este já assuma se comprometendo a acelerar a pauta, no sentido da consolidação democrática, e não da restrição da pluralidade, respeitando partidos que, apesar de menores, têm grande vínculo com a história democrática e a liberdade deste País.

Muito obrigada.O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje esta Casa está em compasso de espera para saber o que vai ocorrer ao longo do dia. Há uma expectativa, não apenas desta Casa, mas da sociedade brasileira, no que diz respeito à renúncia ou não do Presidente Severino Cavalcanti.

Assim que o Deputado Severino Cavalcanti foi eleito Presidente desta Casa, muitas pessoas começa-ram a protestar, muitos nos cercavam na rua e diziam: “Dr. Rosinha, o que aconteceu para que um fato como esse, a eleição de Severino Cavalcanti, ocorresse?” Eu respondia que era resultado da articulação ou da desarticulação política.

E a má desarticulação foi principalmente atribuída ao meu partido, o Partido dos Trabalhadores, que não soube, apesar do seu direito regimental de indicar o Presidente, por ser a maior bancada, eleger um petista para ocupar a presidência desta Casa, mas também ao desejo do PFL e do PSDB de impor derrotas ao PT e ao Governo.

A eleição de Severino Cavalcanti coube basica-mente à chamada oposição ao Governo. Talvez tenha existido uma ou outra exceção, mas, no geral, todos os Parlamentares do PFL e do PSDB, além daqueles do PP, como também muitos outros Parlamentares de outros partidos, votaram em Severino Cavalcanti para Presidente da Câmara dos Deputados.

Então, a crise não começou depois de se instalar ou não CPI. A crise política vinha desde o final do ano passado, mas se agravou.

Uma das etapas da crise se atribui à eleição do Deputado Severino Cavalcanti para Presidente. Todos sabíamos que não havia condições de tê-lo como Pre-sidente, não pela questão moral ou ética – não vamos abordar esta questão –, mas pela representatividade e a respeitabilidade de todos os pares desta Casa. Sabíamos que isso iria gerar problemas mais dias ou menos dias, fato que se concretiza na expectativa que vivemos agora. E a responsabilidade por essa elei-ção tem de ser justamente debitada aos partidos que começaram a pedir sua renúncia: PFL e PSDB, sem dúvida alguma.

Esperamos que parte da crise seja solucionada hoje. E, como disse a Deputada Jandira Feghali, que me antecedeu, há importantes matérias a serem vo-tadas.

Que esta Casa – já de antemão anuncio a minha posição – não prorrogue o prazo, 30 de setembro, para votar as modificações na legislação eleitoral.

Poderemos e deveremos debater, em regime de urgência, aquilo que entendemos importante e neces-sário, como o financiamento público de campanha e a redução de despesas em campanhas eleitorais.

Sou daqueles que pensam que a cláusula de barreira tem de ser debatida.

Temos de impedir a existência de partidos de aluguel – e isto pode ser feito por meio de legislação –, mas não aqueles que democraticamente têm his-tória, como PSB e PCdoB, alguns deles com mais de 50 anos.

É importante, pois, que a cláusula de barreira não sirva para limitar partido que tem história. Faça-mos, portanto, não uma cláusula de barreira, mas uma cláusula contra o aluguel de partidos.

O SR. VANDERLEI ASSIS (PP – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de abordar o principal tema do meu pronuncia-mento, convido V.Exas. e todos os presentes a visitarem a exposição quorum II, a ser aberta às 18h30min. Tra-ta-se de exposição artística que tem o apoio da Frente Parlamentar em Defesa da Arte e do Artista.

Na semana passada, a Frente Parlamentar em Defesa do Software Livre e Inclusão Digital me honrou com a escolha de meu nome para a sua coordena-ção. A Frente Parlamentar está à disposição dos seus membros e dos demais Parlamentares da Casa para quaisquer esclarecimentos.

Sr. Presidente, o tema que me traz a esta tribuna foi abordado em matéria veiculada pelo jornal O Globo, para a qual peço a atenção de todos, principalmente da imprensa.

Diz a reportagem que, se o prazo de vigência das leis eleitorais for alterado por emenda, o Congresso

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poderá aprovar novas regras para as eleições de 2006. O jornal ainda diz que emenda constitucional amplia o prazo, de setembro para dezembro, para a votação da reforma política.

Hoje mesmo participei de reunião com represen-tantes da indústria e do comércio, em sua maioria da Região Sudeste, e ouvi muitos deles manifestarem preocupação com os recentes acontecimentos no País. O Poder Executivo e o Congresso Nacional es-tão totalmente parados. A grande realidade é que esta Casa não trabalha há muito tempo. E a que se deve o fato? Por que nossos trabalhos estão parados? As CPIs e CPMIs devem funcionar e punir os culpados, mas elas têm servido de plataforma política para mui-tos Parlamentares.

A situação está de forma tal que deixamos de tra-balhar e de votar. Corroboro a preocupação da Depu-tada Jandira Feghali e do Deputado Dr. Rosinha. Mas a volta à normalidade depende de nós. E estou aqui exatamente para lançar um desafio a todos os colegas Deputados. Se a votação da reforma política depende de nós, por que não fazê-la? Mas não devemos votar a reforma política que alguns pretendem, a que tapa o Sol com a peneira. Vamos mudar o que tem de ser mudado. Se não, todas as denúncias vão se transfor-mar numa grande pizza. Essa é a realidade. Tudo vai continuar exatamente como está nas campanhas elei-torais. Por que deixar a reforma política para amanhã, se esta Casa pode votá-la agora?

A PEC oriunda do Senado, conforme diz o jornal a que me referi, prorroga o prazo de discussão não só da proposta de reforma política, mas também de outras matérias. Então, Deputados, vamos trabalhar dobrado – já que não o fizemos até agora –; vamos organizar um mutirão. Se preciso for, vamos ficar aqui nos fins de sema-na para votar a reforma política, porque esta me parece ser a única satisfação que nós Deputados poderemos dar ao povo brasileiro. O resto é conversa fiada.

Era o que tinha a dizer.O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apresento minhas felicitações ao Grupo de Comuni-cação O Dia pelo lançamento, na segunda-feira, 19 de setembro, no Rio de Janeiro, do jornal Meia Hora.

Trata-se de mais um veículo formador de opi-nião, que chega às bancas de jornais como mais um importante guardião do processo democrático que se consolida a passos largos em nosso País.

O jornal, em formato tablóide, é resultado de in-vestimento da ordem de 5 milhões de reais. Propõe-se a ser inovador no mercado editorial, tanto do ponto de vista gráfico como de texto.

Como bem disse o diretor de mídia impressa do Grupo de Comunicação O Dia, jornalista Eucimar de Oliveira, o Meia Hora tem o propósito de tornar-se um jornal absolutamente útil, interativo, moderno, vibrante e companheiro do leitor.

Particularmente, só tenho de aplaudir iniciativa de tamanha envergadura, que permitirá à sociedade fluminense abrir mais uma janela para exibir fatos e imagens que nos poderão levar à reflexão sobre o dia-a-dia de cada um de nós. Até porque, Sr. Presidente, o primeiro compromisso do jornalista é com a sociedade de seu país, informando, analisando e comentando os fatos, para que cada cidadão possa, definitivamente, conhecer e entender melhor o mundo em que vive.

Aproveito a oportunidade para dar os parabéns à jornalista Gigi Carvalho, filha do nosso saudoso Ary de Carvalho, que foi diretor do jornal O Dia e já não mais vive neste mundo, mas certamente deve estar muito orgulhoso, onde quer que esteja, do empenho de seus herdeiros nessa nobre e incansável missão de tornar cada vez mais fortes e sólidas as pilastras da comuni-cação que ele fincou no seio da sociedade fluminense como um marco da defesa do bem comum.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. THELMA DE OLIVEIRA (PSDB – MT.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero deixar registrado o meu apoio a manifestação nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, que, no dia 30 de agosto, iniciaram movimento de greve, diante da des-respeitosa decisão do Governo Federal em conceder reajuste salarial de 0,1%.

Recebi em meu gabinete, com muita honra, uma comissão da Universidade Federal de Mato Grosso, que me solicitou que interceda por ela junto ao Governo, para que reabra a negociação, a fim de que realmen-te se possa resolver o impasse criado, por não serem atendidas suas reivindicações.

O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reu-niu-se com toda a bancada sindical, afirmou que todos os Ministérios estariam autorizados a negociar com os servidores, desde que tais negociações não resultas-sem em impactos orçamentários para 2005.

Sr. Presidente, isto mostra a falta de vontade política do Governo Federal em negociar com os representantes das Instituições Federais de Ensino Superior para resolver esse impasse criado pela expectativa de negociação.

Conclamo todos os Parlamentares a também se solidarizar com as IFES em sua luta por um reajuste salarial justo.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Carlos Nader, a

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quem saúdo de público, em nome da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, pela passagem de seu aniversário.

Deputado Carlos Nader, desejo-lhe muitas felici-dades e que V.Exa. continue sendo esse Parlamentar assíduo, competente e correto que sempre foi, traba-lhando em prol do desenvolvimento do seu Estado, o Rio de Janeiro, e do nosso País.

O SR. CARLOS NADER (PL – RJ. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Presidente Inocêncio Oliveira. Sinto-me muito sensibilizado e honrado com seu carinho e atenção.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há poucos dias destaquei, desta mesma Tribuna, a iniciativa de Porto Real, cidade no sul fluminense, de proporcionar, em parceria com a Fundação CSN, de Volta Redonda, ensino profissionalizante aos moradores da cidade, no intuito de facilitar a contratação de mão-de-obra local pelas empresas instaladas no município.

Hoje, trago a esta Casa outra significativa iniciati-va do Prefeito Jorge Serfiotis, que considero exemplar para outras cidades brasileiras. É que Porto Real, ex-distrito de Resende, já foi grande produtor de feijão. E a atividade, ao longo do tempo, deixou de ser uma prioridade.

Recentemente, no entanto, a Prefeitura resolveu novamente apostar nessa atividade agrícola e, mais do que isso, resolveu participar diretamente do incentivo aos produtores rurais para a retomada da produção. No primeiro semestre, a Prefeitura distribuiu sementes aos produtores, contratou maquinário para a preparação da terra. E o resultado, agora, é a colheita estimada de 50 mil toneladas de feijão.

Se isso só já não é pouco, a Prefeitura garante o negócio ainda em outra iniciativa. O feijão é com-prado pelo Município para reforçar a merenda esco-lar dos alunos da rede municipal. Foram dois ganhos com esta iniciativa: além de manter o produto, que teria mesmo de ser adquirido de outras fontes, na ali-mentação dos alunos, a Prefeitura também assegura a venda ao produtor.

Mais: também por iniciativa do Governo Munici-pal, o fornecedor das cestas básicas do funcionalismo público também adquire o feijão Porto Real dos pro-dutores locais.

Como se vê, com uma simples iniciativa, o Muni-cípio está beneficiando o agricultor, os alunos da rede pública e seus servidores.

Enfim, são iniciativas simples que proporcionam soluções simples, mas de efeito extremamente gran-dioso para uma cidade.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação desse meu pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. GERALDO RESENDE (PPS – MS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não são novas as relações enevoadas que envolvem a PETROBRAS e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, como é o caso do pagamento feito pela PETROBRAS diretamente a dezenas de em-presas credoras do Governo sul-mato-grossense, com recursos de ICMS que deveriam ter sido depositados ao Tesouro Estadual, mas que foram repassados a em-presas específicas indicadas em ofícios da Secretaria de Estado de Receita e Controle, firmado justamente pela pessoa que hoje é titular da pasta da Secretaria de Estado de Infra-estrutura e Habitação.

Eis que essa Secretaria está envolvida em pactu-ação da empresa PETROBRAS Distribuidora S/A (BR Distribuidora), desde meados de 2004, com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos – AGESUL, para a recuperação de rodovias estaduais, no valor global de R$91 milhões.

É, no mínimo, estranho registrar esses novos in-teresses da PETROBRAS Distribuidora, empresa en-carregada da distribuição de energéticos, na execução de obras de pavimentação, muito mais quando se con-testa que, na realidade, a Distribuidora não executa as respectivas obras, e sim repassa os contratos de cons-trução a empresas que nem sequer teriam participado do processo licitatório que originou os respectivos.

Junho passado, o Presidente da AGESUL, a pe-dido não da PETROBRAS, mas do Gerente de Em-preendimentos Viários da própria AGESUL, autorizou aditamento a esse contrato, no incrível percentual exa-to de 24,99%, no limite da Lei de Licitações, que é de 25%, levando à suspeita de ausência de fundamento técnico ao acréscimo.

Com o aditamento, superou em 113 milhões de reais o valor do contrato que estaria sob investigação do Ministério Público Estadual, por suspeita de favorecimen-to da PETROBRAS Distribuidora S/A (BR Distribuidora) na licitação, conforme divulgado em matéria publicada no jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

O mesmo jornal, em 1º de agosto, revelou su-posto superfaturamento no contrato entre a AGESUL (Governo de Mato Grosso do Sul) e a PETROBRAS Distribuidora S/A (BR Distribuidora). Consta da maté-ria que a obra é o recapeamento de 1.134 quilômetros de asfalto a custo médio de 80 mil reais o quilômetro. Contudo, após ter executado cerca de um terço das obras (326,9 quilômetros), o Governo sul-mato-gros-

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sense já teria repassado à contratada mais de dois terços do valor do contrato, ou seja, 62 milhões de re-ais a um custo médio de 190 mil reais por quilômetro. Quais teriam sido os motivos que determinaram esses adiantamentos?

Dividindo-se o valor do contrato após o aditamen-to pelos quilômetros de recapeamento, o preço médio supera 100 mil reais por quilômetro, numa variação do valor vencedor da licitação, em torno de 20%, margem defesa na Lei de Licitações.

Em nota de esclarecimento oficial do Governo Estadual, firmada pelo Secretário de Estado de Infra-Estrutura e Habitação e pelo Presidente da AGESUL, alega-se que o objeto inicial do contrato, de “recupe-ração parcial das rodovias”, não comportou as espé-cies de obras necessárias, em face da deterioração das rodovias, que estavam por exigir “ações radicais de reconstrução e restauração”.

Evidente a irregularidade confessa pelas autori-dades públicas do Estado, isso porque foi convocada uma licitação de expressivo valor, calcada em um pro-jeto básico de engenharia absolutamente equivocado sob o ponto de vista técnico, pois não discerniu entre recuperação parcial e reconstrução radical.

É a clássica necessidade de convocação de nova licitação, principalmente se consideramos que, com a profunda alteração do objeto do contrato, é cabível haver empresas que atuem em recapeamento e outras que construam ou reconstruam rodovias, com atribuições e acervos técnicos distintos, sendo plausível habilitação técnica e preços divorciados do contrato alterado.

A prática observada ofende tanto a Lei nº 8.666, de 1993, como o princípio basilar da licitação pública: a iso-nomia entre interessados em contratar com o Estado.

Não obstante, a justificativa para o aditamento do contrato, baseada em falhas técnicas, somente veio à baila com a nota de esclarecimento do Governo, in-dicando que o aditamento não tem prévia justificativa que lhe garanta a mínima legalidade.

Esse aditamento não pode ser ratificado pela PE-TROBRAS, sob pena dessa empresa ser conivente, aco-bertadora ou cúmplice em irregularidade administrativa que pode ter arrancado dezenas de milhões de reais dos cofres sul-mato-grossenses, respondendo seus gestores em litisconsórcio com o Governo do Estado.

Faz-se necessário que o Ministério de Minas e Energia e próprio Governo Federal dedique grande aten-ção à PETROBRAS em sua relação com o Governo de Mato Grosso do Sul, carecedora de transparência.

É a busca dessa transparência um dos objetivos do requerimento que apresentamos neste momento.

Gratos pela atenção.O SR. NELSON BORNIER (PMDB – RJ. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, já não temos como resistir à corrida

desenfreada do aumento do custo de vida no País. Vivemos, a cada dia, sobressaltados com anúncios e mais anúncios de majoração nos preços dos produ-tos essenciais.

Sr. Presidente, neste País, tudo depende dos derivados do petróleo, esse petróleo que os países árabes aprenderam a manipular e com ele direcionar os destinos da própria economia mundial.

Este mês, teremos um reajuste no preço da gasoli-na e do álcool. O reajuste do primeiro item é decorrente da alta do petróleo no mercado internacional; o do álcool é devido à um reajuste nas refinarias – curiosamente, estamos em plena safra da cana. O preço da gasolina sofre um impacto significativo com o reajuste do álcool porque, desde o ano passado, o combustível leva uma mistura de álcool na proporção de 25%.

De tudo isso, conclui-se que o paradoxo insiste em nortear a maioria das ações do Governo, que con-tinua sem saber ainda como justificar tanta elevação no custo de vida e diz, através dos órgãos de plane-jamento e estatística que a inflação está sob controle, que a economia nacional não tem maiores problemas a despeito das altas constantemente divulgadas.

Não precisamos ser profundos conhecedores em economia para concluir facilmente que algo está erra-do na concepção da alta cúpula do Governo quando divulga o controle da situação.

Não é possível, Sr. Presidente, que o Brasil, pro-duzindo, como produz, todo o álcool que se faz neces-sário para as demais atividades do setor ainda esteja à mercê das oscilações do mercado internacional.

Aliás, Sr. Presidente, essa novela relacionada ao aumento do preço dos combustíveis tem muito a ver com a omissão e a subserviência dos países do cha-mado Terceiro Mundo, entre os quais está o Brasil, que sempre tentou buscar, através do aumento da produção de barris diários, pela PETROBRAS, a solução para os seus problemas internos. Todos sabemos que não há necessidade de se importar tanto petróleo quando temos aqui mesmo o álcool combustível para abastecer, com vantagem, toda a frota motorizada nacional.

E não se diga que o aumento no plantio da cana-de-açúcar virá expandir a nossa fronteira agrícola, por-que terra agricultável é o que não nos falta. E se assim fosse, melhor ainda, principalmente quando se sabe que a população do mundo é carente de alimentos. Segundo dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura –, há mais de vinte anos metade do contingente humano na face da terra alimenta-se mal e a outra metade faz regime.

Nem mesmo assim o Brasil desperta para essa terrível realidade. O Governo tem dito que o capital es-trangeiro é bem aceito, desde que não venha compro-

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meter a nossa soberania. Mas é preciso saber em que campo esse capital vai atuar, porque, do contrário, nun-ca sairemos da condição de país subdesenvolvido.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Nelson Bornier, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL – PE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, um dos ícones das artes plásticas brasi-leiras, pernambucano do Município de Escada, radica-do na França desde a juventude, na década de 30, e consagrado como cidadão do mundo, o pintor Cícero Dias, falecido no ano de 2003, aos 95 anos, cumpriu uma trajetória de vida luminosa e deixou um acervo de obras que engrandece e enriquece o patrimônio artístico da modernidade sem fronteiras.

Nascido em meio aos canaviais no Engenho Jun-diá, Município de Escada, na Zona da Mata de Per-nambuco, Cícero Dias cumpriu a sina do escritor russo Fiodor Dostoievsky: “Se queres ser universal, ama tua aldeia”. O verde dos canaviais, a ondulação geométrica das lavouras e a luminosidade de Pernambuco estão presentes nas criações artísticas de Cícero Dias. As cores de Cícero Dias são tropicais, dizem os críticos de arte. A universalidade de sua arte resulta dessa fi-delidade às origens, além, naturalmente, do seu talento criativo, dedicação e persistência.

Como parte das celebrações do seu centenário de nascimento, cujo calendário será percorrido desde já e irá culminar em 5 de março de 2007, a Prefeitura de Escada assinou convênio de cooperação cultural com a Fundação Gilberto Freyre para desenvolver uma série de atividades em louvor do legado artístico e do testemunho de vida de Cícero Dias.

O convênio vai proporcionar, segundo o Presi-dente da Fundação, Gilberto Freyre Neto, o plane-jamento e a realização de ações que irão projetar o Município de Escada, o Recife e o Brasil no cenário internacional das artes plásticas, levando consigo a influência da cultura canavieira da infância do artista no Engenho Jundiá.

Considerado o mais francês dos pintores brasi-leiros do século XX, Cícero Dias também pertence à galeria dos artistas brasileiros mais universalizados da nossa história e de sua época.

Menino de engenho, o artista viveu intensamente a sua infância, com brincadeiras e visitas aos cana-viais da Zona da Mata, as lições das primeiras letras

e férias nas praias do Recife. Na sua última visita a Pernambuco, em 2003, recorda que viu o mar pela primeira vez nas praias de Gaibu, Município do Cabo de Santo Agostinho, e depois em Boa Viagem, no Re-cife, onde os senhores de engenho levavam as família para veranear. O mar e a lua tornaram-se elementos constantes nos trabalhos do artista.

Em 1920, aos 13 anos, nosso menino de enge-nho deixou as praias do Recife e foi morar no Rio de Janeiro, ficando interno no mosteiro de São Bento. Seus biógrafos contam que nessa época, dedicado às leituras precoces, desenvolveu o traço mais mar-cante de sua personalidade artística: a imaginação criativa. Nesse período e até os 20 anos, conheceu os modernistas, cuja influência estava sendo irradia-da nacionalmente a partir da Semana de Arte Mo-derna de 1922 em São Paulo. Firmou amizade com o romancista José Lins do Rego, os poetas Manuel Bandeira e Murilo Mendes, o musicista Jayme Ovale e o pintor Di Cavalcanti.

O artista revelava suas luzes. Seus trabalhos mos-travam o imaginário exuberante do Nordeste brasileiro, o mundo dos canaviais, as cores tropicais, as mulheres sensuais, a luminosidade do Nordeste.

Os jovens Cícero Dias e Di Cavalcanti começa-vam a explorar o potencial criativo que os consagraria entre os principais mestres das artes plásticas bra-sileiras. Em 1928 Cícero Dias realizou sua primeira exposição no Rio de Janeiro. Paralelamente, reali-zava-se o 1º Congresso de Psicanálise da América Latina. O crítico Graça Aranha associou a exposição à psicanálise e deduziu que as criações de Cícero Dias representavam a primeira manifestação de sur-realismo no Brasil.

O painel Eu vi o mundo... ele começava no Reci-fe, exposto em 1928, abriu as portas do mundo artís-tico para a consagração do pintor Cícero Dias. Neste famoso mural ele fazia a genealogia de sua terra e de sua gente.

O autoritarismo político reinante no País em 1937, quando foi decretado o Estado Novo, levou Cícero Dias a buscar novos ares como exilado voluntário na Fran-ça, em Paris. O convite havia sido feito pelo amigo Di Cavalcanti, que morava na França.

Essa foi sua opção de vida como cidadão e como artista. O casamento, em 1943, com a francesa Ray-monde marcou em definitivo sua adoção pela França. Matéria atrai matéria, genialidade atrai genialidade, e desse modo Cícero Dias cultivou amizades fraternais entre a intelligentsia de artistas e intelectuais que po-voavam o bairro parisiense de Montparnasse. O poeta francês Paul Eluard e o artista espanhol Pablo Picasso estão entre esses amigos notáveis. Picasso, imortali-

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zado pelo quadro Guernica, que retrata o bombardeio da cidade basca por nazistas alemães aliados dos franquistas espanhóis, durante a Guerra Civil na Es-panha, de 1936 a 1939, também é o autor do símbolo internacional da paz, a imagem de uma pomba branca. Durante a ocupação da França pelos nazistas, Cícero Dias foi feito prisioneiro dos alemães. Daí também é considerado como herói de guerra.

A vida em Paris, a cidade luz, abriu-lhe novos horizontes. O encontro com o pintor espanhol Pablo Picasso, de quem se tornou amigo fraternal, resultou em sensível influência na sua arte. Quadros da épo-ca, a exemplo de Mulher na Praia e Mulher sentada com espelho, revelam essa inspiração, segundo crí-ticos de arte.

Entrosado nos círculos artísticos europeus, Cí-cero Dias participa na década de 40 de exposições individuais e coletivas em Lisboa, Londres, Paris, Ve-neza e Amsterdã. Simultaneamente e nas décadas seguintes, o artista alcança reconhecimento nacional e internacional.

Revisitando o Brasil nos anos 70, é aclamado nos salões artísticos de São Paulo, Rio de Janeiro e do Re-cife. Os críticos saúdam sua arte como uma celebração da vida e exaltação à exuberância dos trópicos.

Em janeiro de 2002, próximo de completar 95 anos, Cícero Dias esteve no Recife para participar do lançamento do livro Uma vida pela pintura, de co-autoria do jornalista paraibano-pernambucano Mário Hélio e do galerista Valdir Simões. Afirmou ser este o livro mais abrangente feito sobre sua vida. Esta foi a última visita do artista a Pernambuco.

Faleceu em Paris, em 28 de janeiro de 2003, e foi sepultado no cemitério de Montparnasse. Deixou a viúva Raymonde, a filha pintora Sylvia e 2 netos.

Credenciada para participar das comemorações pelo centenário de Cícero Dias, a Fundação Gilberto Freyre serve de elo entre o seu patrono e o homena-geado para desempenhar essa meritória tarefa. Dois expoentes em suas áreas de atuação, Cícero Dias e Gilberto Freyre, também cultivavam laços fraternais de amizade.

Congratulo-me desta tribuna parlamentar com o superintendente da Fundação, Gilberto Freyre Neto, sua brilhante equipe de técnicos e pesquisadores, e a Prefeitura de Escada, na pessoa do Prefeito Jandelson Gouveia, pela assinatura do convênio de cooperação cultural para manter viva a memória e louvar o admi-rável acervo artístico de Cícero Dias.

Muito obrigado.O SR. MARCELO GUIMARÃES FILHO (PL – BA.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no final do ano passado, em encon-

tro promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos, que contou com a presença de inúmeras autoridades fede-rais, inclusive do próprio Presidente Lula, foram tratados vários temas de fundamental importância para as Pre-feituras, dentre os quais destaco o anunciado aumento de 1% do FPM, o redutor financeiro do mesmo FPM e o parcelamento de débitos junto ao INSS.

Decorridos mais de 9 meses, Sr. Presidente, la-mentavelmente nada, absolutamente nada de concreto foi implementado, apesar do formal compromisso nesse sentido assumido pelo próprio Presidente da República junto aos Prefeitos que participaram do encontro.

Em recente encontro similar organizado pela União dos Municípios de Bahia e realizado em Salva-dor, do qual tive a grata satisfação de participar, foram estes temas, mercê de sua fundamental importância para o resgate das condições financeiras dos Municí-pios baianos, novamente discutidos, cujas conclusões, Sr. Presidente, peço vênia para dar conhecimento a esta Casa.

Com efeito, a PEC nº 284, de 2004, fruto de acordo de líderes entabulado ainda no ano de 2003 durante a votação da reforma tributária, traz alterações significa-tivas que beneficiam os Municípios brasileiros.

No entanto, e para tristeza de todos que se enga-jaram naquela árdua tarefa de costurar um acordo que viabilizasse a complementação da reforma tributária anunciada, não houve nenhum progresso na tramitação da referida proposta de emenda constitucional.

Colhe-se, da redação dada pelo Senado Federal, que o acréscimo de 1% do Fundo de Participação dos Municípios deverá ser repassado juntamente com a primeira parcela do decência de dezembro, passando dos atuais 22,5% para 23,5%.

Esse adicional auxiliará os Municípios no paga-mento do 13º salário de seus servidores, estimando-se a geração de uma receita da ordem de 1,4 bilhão por ano, o que representa 60% da cota mensal do FPM.

Já estamos próximo do final do ano e, infelizmen-te, não há qualquer previsão de votação da referida PEC, circunstância esta que frustra a expectativa das Prefeituras no recebimento de tão necessária ajuda financeira para fazer face às despesas adicionais ve-rificadas nessa época do ano.

Igualmente não se vislumbra, diante dos aconte-cimentos políticos que vêm norteando a pauta dos tra-balhos nesta Casa do Congresso Nacional, a votação dos Projetos de Lei Complementar nº 145, de 2004, e 219, de 2004, os quais se propõem a resolver o pro-blema gerado pelos redutores financeiros para o FPM criados pela Lei Complementar nº 91, de 1997.

O primeiro projeto de lei complementar apre-senta similitude com a Lei Complementar nº 106, de

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2001, limitando-se a prorrogar por alguns anos a vi-gência do redutor financeiro, reduzindo-o para 20% ainda neste ano de 2005, e aumentando à razão de 10% ao ano até que, em 2013, todos os coeficientes passem a obedecer a regra geral disposta na mesma lei complementar.

O segundo, da lavra do nobre Deputado Júlio César, prevê a exclusão da incidência dos redutores de forma escalonada. Por esse projeto, ainda no ano de 2005 seriam retirados os redutores dos Municí-pios que apresentem diferença entre o coeficiente congelado e o fixado, de acordo com a população real, correspondente a 2 décimos. Em 2006 para os Municípios que possuam diferença de 4 décimos e em 2007 para aqueles com diferença de 6 décimos, mantendo-se o prazo de regularização da situação em 2008.

Com esse mecanismo, Sr. Presidente, se evitaria que qualquer Município viesse a receber menos recur-sos do que se ele tivesse o coeficiente real a que tem direito em função de sua população, beneficiando, de imediato, mais de 1.500 Municípios.

De outra parte, em reunião ocorrida entre os presidentes da CNM e da Subcomissão de Assuntos Municipais do Senado Federal com o então Ministro da Previdência Social, foi formalizado pedido de prazo de 240 meses para parcelamento e reparcelamento espe-cial das dívidas dos Municípios com o Regime Geral de Previdência. Por meio da proposta, haveria retenção de percentual de 3% a 9% do FPM para pagamento das dívidas sem retenção das contribuições, aplicando-se correção dos débitos pela TJLP não apenas durante a amortização, mas também sobre a consolidação de todo o débito.

Seria possível, por meio dessa singela medida, aliviar o caótico quadro financeiro de mais da metade dos Municípios que ainda se encontram vinculados ao Regime Geral de Previdência, representando um comprometimento de 80% do respectivo FPM com pa-gamento de uma dívida em tudo por tudo impagável nas circunstâncias atuais.

Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é inegável que o Fundo de Participação dos Municípios, se de um lado se constitui a única fonte de receita de inúmeros Municípios beneficiários, de outro se apre-senta como sendo a mais justa forma de distribuição de recursos arrecadados pela União entre os atuais 5.562 Municípios, eis que se baseia exclusivamente no critério populacional independentemente de qualquer outro de natureza meramente geográfica, econômica ou social.

Portanto, a despeito das relevantes conquistas alcançadas pelos partícipes do mencionado encontro,

consubstanciadas na apresentação das proposições supra, temo que, apesar do empenho de determinados Parlamentares na sua tramitação, não será possível, ainda neste ano de 2005, pôr em prática as alterações implementadas, agravando-se o quadro de penúria vi-vido pela quase totalidade dos Municípios brasileiros, especialmente acentuado nessa época do ano.

Este, portanto, o registro que peço consignar nos Anais desta Casa, Sr. Presidente, conclamando nossos pares ao total engajamento na tramitação dos referidos projetos de lei para que sejam aprovados em tempo hábil e para sua implementação ainda neste ano de 2005.

Muito obrigado.O SR. CARLOS SOUZA (PP – AM. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, subo hoje a esta tribuna para manifestar minha profunda indignação com a falta de prioridade da equipe econômica do Governo Federal em relação a investimentos em educação.

Todos sabemos que a educação brasileira não tem conseguido oferecer ensino básico de qualidade para a esmagadora maioria da população. De acordo com a última avaliação nacional da educação básica, realizada em 2003, mais da metade dos estudantes da 4ª série apresentaram nível de aprendizado crí-tico, ou abaixo disso, em leitura e matemática. Isso significa que estão acumulando déficits educacionais graves para a continuação dos seus estudos. Os re-sultados para a 8ª série do ensino fundamental e para a 3ª série do ensino médio também estão longe do satisfatório.

Diante desse quadro, é urgente que os investi-mentos em educação sejam ampliados em todas as esferas públicas. O Governo Federal, por exemplo, não possui a responsabilidade por oferecer o ensino fun-damental e médio, mas é responsável pela formação de professores, que atuarão nas escolas de educação básica do País. As universidades públicas federais ne-cessitam de recursos para investir na ampliação de vagas ou na abertura de cursos noturnos.

Além disso, a União, em obediência a man-damento constitucional, deve exercer, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir a equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do en-sino, mediante assistência técnica e financeira aos demais entes federados.

Por tudo isso, causa-me perplexidade a redução do montante destinado a investimentos no orçamen-to do Ministério da Educação, proposta pela equipe econômica do Governo Federal no projeto de lei or-çamentária para 2006.

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Não é possível que a educação brasileira ainda hoje não seja contemplada como prioridade de um país que aspira ao crescimento e à produção. Não é possível que continuemos com gestão econômica que não tenha fôlego para investir em ensino, como conseqüência da manutenção de política de juros em patamares elevadíssimos por tanto tempo.

Muito obrigado. O SR. SANDES JÚNIOR (PP – GO. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna hoje para fazer bre-ves comentários a respeito de uma pesquisa recente da Câmara Brasileira do Livro a respeito do consumo de livros no Brasil. O fato que me preocupa, Sr. Pre-sidente, é que o Sindicato Nacional dos Editores de Livro revela baixa no mercado de livros no Brasil, sem dúvida alguma uma péssima notícia para um país que precisa muito de crescer na área da formação do es-pírito crítico de sua população.

A notícia, oportunamente, foi comentada em edi-torial da Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, não é nada animador o retrato que emerge de pesquisas recentes sobre o consumo de livros no Brasil. Segun-do levantamento anual da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, em 2004 a venda desses itens regrediu aos índices pífios do início dos anos 90. No ano passado, foram vendidos cerca de 289 milhões de livros, aproxima-damente 1 milhão a menos do que em 1991, sendo que quase a metade desses exemplares foi adquirida pelo Poder Público.

Sem dúvida não há nenhuma novidade em cons-tatar que se lê muito pouco no País. Sabe-se, por exemplo, que o brasileiro adquire em média 2,5 livros por ano, aí incluídos os didáticos, enquanto o francês compra mais de 7 livros por ano.

O que causa inquietação é que o fraco desem-penho do mercado editorial ocorreu no mesmo perío-do em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou aumentos na renda média e na escolaridade da população brasileira.

Fatos como esses mostram que determinar as razões pelas quais o hábito da leitura é escasso no Brasil é uma tarefa mais árdua do que parece. Além da escolaridade e da renda, é preciso verificar a influ-ência de outras variáveis.

A introdução de novas mídias, como a Internet, por exemplo, coloca obras literárias à disposição do leitor. Todavia, em que pesem essas variáveis, é evi-dente que a população carente se encontra privada não apenas do acesso às livrarias e boas bibliotecas, como de qualquer outro veículo de leitura.

É claro que não será da noite para o dia que o Brasil atingirá os patamares de um país como a Fran-ça. Mas já é hora de traçar estratégias mais agressi-vas para formar um público leitor. Equipar bibliotecas existentes e construir outras mais, facilitar o acesso ao livro e investir na formação de professores e em pro-gramas de incentivo são boas medidas para fomentar essa cultura.

Concluímos, Sras. e Srs. Deputados, demais se-nhoras e senhores aqui presentes, telespectadores da TV Câmara e ouvintes da Rádio Câmara, que temos muito trabalho ainda pela frente e que um dos maio-res problemas que o Brasil ainda enfrenta é a falta de educação e formação escolar.

Muito obrigado.O SR. PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os primeiros resultados da eleição no PT confirmaram o fim do Campo Majoritário como potência hegemônica no Diretório Nacional e estão jogando para o segundo turno, em 9 de outubro, a de-cisão sobre quem presidirá a legenda. Embora sejam parciais os resultados, os votos apurados até agora apontam para uma mudança histórica: pela primeira vez, em dez anos, o candidato a presidente do Campo Majoritário não atingiu a maioria absoluta e vai dispu-tar o segundo turno.

Como os cargos no PT se distribuem conforme as chapas, o Campo também pode perder a maioria no Diretório Nacional e na Executiva Nacional, as ins-tâncias máximas do partido.

Entre tantas interpretações mantidas à espera do resultado final e oficial da eleição interna do Partido dos Trabalhadores, pelo menos duas certezas pairam sobre os rumos da legenda. Por um lado, a disputa resultará na revisão dos métodos do chamado Campo Majoritá-rio, que dominou o partido nos últimos dez anos. Por outro, demarcará crescente e arriscado afastamento entre o PT e o Presidente Lula.

O abuso do poder econômico denunciado pelos concorrentes do candidato oficial, além de confirmar o abandono da ética como regra de procedimento político dentro e fora da legenda, coloca em xeque o próprio sistema de eleição direta, que diferenciava o PT dos demais partidos.

A mudança de comando do partido acontece numa conjuntura especialmente delicada, em que a atenção nacional se volta para vários flancos da grave crise política que estamos atravessando.

A partir do final de setembro, ou seja, dentro de mais uma semana, estarão sendo montados os pri-meiros arranjos do que poderá vir a ser o cenário da eleição presidencial de 2006.

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Já agora, a Câmara dos Deputados, com vá-rias CPIs em funcionamento, que comprometem até a eficiência da atividade legislativa, tem pela fren-te a escolha de novo Presidente e proximamente a responsabilidade de decidir sobre a cassação de mandatos de integrantes seus ora sob investigação no Conselho de Ética, na Corregedoria e em Comis-sões de Inquérito.

De crise em crise, o Governo Lula, que preten-dia realizar um “choque de gestão” nesse restante de mandato, continua padecendo da mesma paralisia administrativa e da falta de coordenação política de que se ressentia nos três anos já passados. Neste momento, tenta recompor sua base de sustentação no Congresso Nacional e retomar a perdida influência no comando da Câmara dos Deputados.

Seu gesto de não participar da eleição interna do PT é de puro pragmatismo político, com o qual simula estar afastado do partido na prática, especialmente numa conjuntura de crise tão grave, para vender a imagem de candidato acima dos partido, poupando-se igualmente de ser cobrado em questões progra-máticas, como a excessiva ortodoxia da política eco-nômica do Governo e os juros altos, que impedem o desenvolvimento.

O futuro incerto do PT e a difícil empreitada de fazer o novo Presidente desta Casa e recompor sua base aliada são os grandes desafios a serem enfren-tados pelo Governo, além de condicionarem decisiva-mente seu desempenho administrativo e político nos quinze meses que lhe restam de mandato.

Muito obrigado a todos.O SR. PAULO PIMENTA (PT – RS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é para mim motivo de satisfação poder ocupar a tribuna deste espaço nobre da Câmara dos Deputados, nesta oportunidade, para falar de importante resolução aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional do PT no dia 19 de setembro do corrente ano – e solicito seja a íntegra dessa resolução, intitulada Combinar a correção dos erros com a defesa do PT e do Governo Lula, incluída nos Anais desta Casa e divulgada pelos canais de imprensa da Câmara dos Deputados.

É o documento:“Resolução da Executiva Nacional do PT – Apro-

vada por unanimidadeCombinar a correção dos erros com a defesa do

PT e do Governo Lula1 – Ao longo dos últimos meses um conjunto de

denúncias contra o PT e o governo Lula foram divul-gadas, todos os dias, pelos meios de comunicação do país, investigadas por três CPIs no Congresso, pela Polícia Federal, Ministério Público, e por outros orga-

nismos em diversos estados e municípios. Nunca na história do regime democrático brasileiro, um partido sofreu tamanha inquirição, duros e sistemáticos ata-ques de partidos oposicionistas, divulgados com a ajuda irrestrita da ampla maioria da mídia.

2 – A partir disso começamos a enfrentar nossos erros, buscar a punição dos culpados e a debater as correções políticas necessárias à superação da crise, tanto no governo como no PT. No curso deste proces-so, dirigentes e representantes dos partidos oposicio-nistas, os novos vestais da moralidade, continuaram articulando duros ataques contra nós.

3 – Vários líderes políticos nacionais e regionais, vinculados à era Collor e à era FHC, principalmente do PSDB e do PFL, que se tornaram conhecidos nos mo-mentos mais fortes de dilapidação do Estado brasileiro, privatizações selvagens, desorganização econômica do país e gravíssimos casos de corrupção, apresentaram-se como os novos salvadores da nação. E o fizeram como se a nação não conhecesse os seus métodos de governar e os seus vínculos com os reiterados ata-ques ao patrimônio público do país, motivo pelo qual impediram, a sua época, diversas CPIs sobre ações de seus governos.

4 – Agora, orientam os trabalhos das CPIs num sentido eleitoreiro, no qual o objetivo de efetivamente investigar e punir é desviado para mero aproveitamento político midiático, através do qual se apresentam como sacerdotes da moralidade, pouco se importando com o foco das investigações, os procedimentos legais que dão eficácia aos resultados e com a produção de provas para sustentar as punições. Estão transformando as CPIs em palcos de promoção pessoal sem a mínima preocupação com a busca da verdade.

5 – Comandantes da eleição de Severino Ca-valcanti à Presidência da Câmara, em quem votaram para derrotar o governo, mesmo que isso custasse o aprofundamento da crise de credibilidade das institui-ções democráticas, hoje sequer pedem desculpas à nação pela sua postura irresponsável. Mesmo assim, continuam alimentando o denuncismo generalizado, sem qualquer respeito à verdade: combinam informa-ções corretas – de erros já reconhecidos pelo PT e pelo governo – com inverdades, meias-verdades, ila-ções caluniosas, ao mesmo tempo em que congelam as investigações das CPIs. Isso ocorre, precisamente, quando elas deveriam buscar as origens da corrupção, desde quando ela ocorre, a quem ela sempre beneficiou e de onde vêm os recursos que a alimenta. Chegaram a “separar” dos denunciados, correligionários cuja in-vestigação abriria as portas para passar a limpo os seus governos e as suas campanhas eleitorais.

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6 – Suas denúncias, porém, ordinariamente são apresentadas como irrefutáveis pelos mesmos setores da mídia que massivamente diziam, até a pouco, que a presença do PT no governo era inca-paz de promover o crescimento econômico, a paz social sem violência contra os pobres e excluídos, a estabilidade da economia e o emprego. Este pro-cesso covarde pela massificação dos meios de ata-que pretende, na verdade, é criminalizar o PT como organização partidária e apresentá-lo como uma fraude ética e política. Chegam ao cúmulo de tentar imputar ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, a condição de empecilho para ‘punições sumárias’ simplesmente porque ele acolhe o direito universal da ampla defesa. Trata-se de uma postura fascista, que agride o Estado de Direito e aqueles direitos mais elementares da cidadania.

7 – O festival denuncista tem finalidades claras: excluir o PT do cenário político nacional (livrar-se desta raça por 30 anos, diz o incorruptível Bornhausen); es-magar as esperanças de que os partidos políticos de esquerda podem governar com sucesso o país, fazer o povo esquecer a corrupção sistêmica que eles, como elite, implantaram historicamente no país; tornarem-se ‘inimputáveis’ como elite dirigente, como se nunca tivessem governado e como se nunca tivessem usado de métodos ilegais de financiamento de campanha ou mesmo tivessem responsabilidades em graves casos de corrupção.

8 – É verdade que o PT não adotou mecanis-mos de controle para combater estes desvios que estavam em nosso meio. Nem por isso é aceitável que os representantes da elite tentem consagrar-se como inocentes perpétuos, para voltar a instrumen-talizar o Estado para os seus interesses de Partido e de seus grupos econômicos como sempre fizeram. Queremos a punição irrestrita de todos os que come-teram ilegalidades, cumpridos todos os ritos formais determinados pela lei e pela Constituição. A pressa em punir pode é gerar penas anuláveis com aprovei-tamento político imediato, mas sem qualquer eficácia num futuro próximo. A resposta apressada ao denun-cismo histórico que se instalou é, na verdade, uma ‘pizza’ de médio prazo.

9 – O PT deve e pode reagir, sem deixar de cor-rigir-se, de admitir responsabilidades, de renovar seus métodos de governo e os seus métodos e políticas de direção, que permitiram a configuração dos seus erros. Mas o PT não pode assistir a esta formidável chanta-gem pública contra a sua própria existência, que hoje já alcança uma dimensão manipulatória só semelhante àquela que elegeu Collor em 89, legítimo representan-te das teses econômicas, morais e políticas do PFL e

do PSDB, os quais, durante a gestão FHC, levaram o país ao desastre, configurado plenamente em 2001. O governo FHC, aliás, conseguiu combinar crescimento nulo, juros altos, inflação alta, aumento da dívida pú-blica, aumento do desemprego e reeleição comprada. Quando Lula chegou ao governo, o país estava que-brado e a expectativa da direita neoliberal era que Lula, no governo, levasse o país ao desastre, o que geraria o isolamento interno e externo do país. Esse foi o pri-meiro desafio que o governo Lula enfrentou.

10 – O PT e todos os que defendem a democra-cia devem reagir ao golpismo midiático que pretende inviabilizar o mandato legítimo do Presidente Lula, um presidente que continua contando com a confiança dos brasileiros e brasileiras que querem o crescimento eco-nômico, fortes políticas sociais, ampliação da demo-cracia política, soberania política no cenário global e a construção de um novo modelo de desenvolvimento e de gestão do Estado, com base numa nova política de alianças que permita reconstruir o caráter reformador e radicalmente democrático do nosso Partido.

11 – A renovação das direções do PT deve ge-rar uma nova coesão interna, legitimada pelo atual processo eleitoral. Ela deverá permitir uma retomada da nossa iniciativa política, juntamente com um novo padrão de atuação das nossas bancadas na Câmara e no Senado. O governo, por seu turno, na opinião do Partido, deve acelerar a redução das taxas de juros, promover uma ação rápida para acelerar a execução orçamentária e abrir um debate efetivo com os nos-sos aliados do campo democrático popular sobre o orçamento do próximo ano, para, a partir daí, ampliar a discussão com todos os partidos representados no Congresso.

12 – Seu sentido é viabilizar uma lei orçamentá-ria que impulsione ainda mais, o crescimento, passe a promover de forma acelerada a distribuição de renda, amplie a criação de empregos formais e promova for-tes investimentos públicos na infra-estrutura do país em políticas sociais estruturantes.

13 – O Partido deve iniciar mobilizações regionais articuladas com o DN, visando esclarecer a opinião pública sobre os objetivos do denuncismos em curso, inclusive estabelecendo diálogo com aqueles órgãos de comunicação regionais e nacionais, que não es-tejam inseridos voluntariamente nesta campanha de massificação totalitária da opinião contra o governo Lula e o Partido dos Trabalhadores”.

Feito o registro da resolução da Executiva Na-cional do PT, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito o tempo restante para divulgar nota da Federação Nacional dos Policiais Federais sobre re-cente episódio.

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Tenho forte relação de confiança e amizade com a Federação Nacional dos Policiais Federais. Em função dos lamentáveis episódios relativos ao desaparecimento de R$2 milhões da sala-forte da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, a FENAPEF divul-gou nota pedindo desculpas à Nação.

E, pela importância do assunto, peço a V.Exa., Sr. Presidente, também seja a íntegra dessa nota in-cluída nos Anais e divulgada pelos canais de impren-sa desta Casa.

Diz o texto:“Nota OficialFederação Nacional dos Policiais Federais –

FENAPEFFuturo do Dinheiro na SR – RJA Polícia Federal Brasileira vem nesses últimos

anos, mesmo sem as condições de trabalho necessá-rias, investigando, prendendo e conseguindo a condena-ção de traficantes, fraudadores, corruptos e todo tipo de criminosos antes acostumados com a impunidade.

Os Policiais Federais vem realizando suas inú-meras operações com o sacrifício e a dedicação que o sofrido povo brasileiro merece. Tem conseguido colocar na cadeia pessoas famosas e poderosas mesmo enfrentando um sistema de corrupção qua-se endêmico.

A população brasileira tem visto no policial fe-deral um exemplo de servidor público a ser seguido. Seu alto grau de credibilidade se dá única e exclusi-vamente pela sua honestidade de propósito, atuando sem se deixar levar por aptidões políticas ou sociais. As inúmeras operações da PF são um exemplo de como se deve combater a corrupção, tendo esse grau de reconhecimento.

Feitas essas considerações, a Federação Nacional dos Policiais Federais ressalta que o furto do dinheiro apreendido durante a ‘Operação Caravela’, que apre-endeu ainda 1,6 tonelada de cocaína e prendeu uma megaquadrilha de poderosos traficantes no Estado do Rio de Janeiro, não pode servir de instrumento para manchar todo um trabalho. Por isso, e também pela seriedade dos policiais federais do Brasil, Pedimos desculpas à Nação Brasileira pelo ocorrido e deixamos registrada nossa mais imensa indignação. Afirmamos que os culpados irão pagar caro pelo desvio de con-duta praticado.

A Polícia Federal do Brasil já demonstrou várias vezes que não tem qualquer problema corporativo para prender seus pares que por ventura cometam crimes. Inúmeros policiais federais de todas as graduações já foram presos pela própria instituição, que não empurra para debaixo do tapete seus problemas.

A maioria esmagadora dos policiais federais do Estado do Rio de Janeiro é honesta, comemoraram a prisão dessa quadrilha internacional e foram igualmente surpreendidos pela desonestidade fortuita. Esses po-liciais com certeza saberão identificar quem praticou essa traição funcional.

Os Policiais Federais pedem a toda a população brasileira, que nela confia, para que continue a con-fiar no propósito honrado do nosso trabalho, já que os culpados pelo desaparecimento dos valores na PF do RJ serão punidos.

Polícia Federal. A Polícia do Brasil!Federação Nacional dos Policiais Federais. –

Francisco Carlos Garisto, Presidente”.Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna da Câmara dos Deputados para traçar uma avaliação do setor de dragagem no Brasil, que vem enfrentando um mo-mento difícil, principalmente pelas claras demonstra-ções que o setor tem trazido à debate no Grupo de Trabalho sobre Portos da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, que tenho a honra de presidir.

Um dos problemas nos nossos portos é a atual situação de profundidade dos canais de acesso aos portos e aumento do nível dos berços de atracamento, que não atendem ao mínimo exigido pelos modernos navios, em especial nos Portos de Rio Grande, Itajaí, Santos, Sepetiba e Rio de Janeiro.

A profundidade dos portos está aumentando drasticamente os custos das operações, seja pela demora nas entradas e saídas dos portos, seja pelo cancelamento de escalas nesses portos, seja, no pior dos casos, pela obrigatoriedade da utilização de na-vios menores, menos eficientes e conseqüentemente de custo unitário mais elevado.

Isso é causado pela falta de dragagem, tanto na manutenção, para combater o contínuo assoreamento, quanto pelo aumento das profundidades necessário para o bom desempenho dos portos, além da redução de permanência dos navios.

Temos, Sr. Presidente, que aumentar as verbas para as Companhias Docas de todo o País. E o atual estado das Docas é de verdadeira penúria de seus ati-vos financeiros. Centenas de ações trabalhistas foram executadas, com a penhora de receitas, fundamentais para o bom desempenho das Docas.

A cidade de Santos, em meu Estado, necessita que a dragagem de manutenção tenha, no mínimo, 14 metros para garantir a navegação de navios carregados com carga total, apesar da Docas de Santos cobrar das empresas, em suas tarifas, a manutenção.

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Necessitamos rever o modelo de gestão de servi-ços de dragagem, com ótica moderna e com os olhos voltados para o principal: as empresas que trazem ri-queza para o País. Além disso, precisamos espancar as dificuldades e a burocracia que emperram o desen-volvimento nacional.

Muito obrigado.O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje é um dia muito especial para a população de Corumbá, a Capital do Pantanal sul-mato-grossense, que está comemorando 227 de fundação, com a pre-sença ilustre do Governador do Estado, Zeca do PT.

Para comemorar a data, o Prefeito Ruiter Cunha está preparando o Festival Pantanal das Águas, que terá apresentações musicais, de dança, artesanato, artes plásticas e esporte, a partir do dia 6 de outubro, num evento considerado um dos maiores e mais im-portantes da região pantaneira.

Corumbá foi fundada em 21 de setembro de 1778, pelo então Capitão General Luiz de Albuquerque. A ci-dade foi denominada inicialmente como Vila de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. A povoação ergueu-se um pouco mais ao sul e durante alguns anos conservou-se como simples destacamento militar e lentamente transformou-se em povoado.

Foram encontrados 2 significados para seu nome: um que deriva do termo indígena curupah (curu sig-nifica rugoso, que é como os índios chamavam a aro-eira) e pah é igual a abundância; o outro significando é “lugar distante”. É conhecida hoje como a Cidade Branca, pela cor clara de sua terra.

Corumbá, com seus quase 100 mil habitantes, tem sua economia voltada para a pecuária e para tu-rismo, além da mineração e do gás natural boliviano que passa por seu território. A beleza das águas do Rio Paraguai, a simpatia e a força empreendedora dos seus habitantes fazem de Corumbá uma cidade boa de se viver e que orgulha toda a população pantaneira e sul-mato-grossense.

Em nome do Prefeito Ruiter Cunha, desejamos a todos os corumbaenses felicidade e que a cidade prossiga a passos largos no rumo do desenvolvimen-to sustentável, respeitando o meio ambiente, defen-dendo a solidariedade e a fraternidade entre os seus habitantes.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. O Município de Dourados, nos últimos anos, vivenciou profundas transformações na área da comunicação, com a criação do curso de jornalismo da UNIGRAN, com a inauguração da Rádio Coração, uma emissora com programação católica ligada à Fundação Terceiro Milênio e também com as comemorações dos 25 anos

de fundação da Grande FM, emissora comandada por maestria pelo empresário Antonio Tonanni.

As comemorações do aniversário da Grande FM culminaram com uma grande festa popular, com a dis-tribuição de muitos prêmios aos seus ouvintes, porém o ponto alto foi o exemplo de civismo e cidadania dado pela emissora, que durante a Semana da Pátria veiculou em toda a sua programa todos os hinos pátrios.

Durante quase dez dias, a Grande FM colocou em sua programação informações sobre os Hinos Na-cional, da Bandeira, da Independência, do Soldado entre outros, além de dar espaços para especialistas falarem sobre o tema.

Estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas foram os maiores beneficiados com a inserção dos hinos na programação da Grande FM, uma vez que nas escolas do Município os rádios fica-ram ligados durante a Semana da Pátria.

Destacamos mais essa ação pioneira do empre-sário Antonio Tonanni, que desde a década de 50 vem investindo na área de comunicação, sendo também um dos primeiros a investir na implantação de um jornal impresso que, mesmo tendo curta duração, teve grande representatividade na história de Dourados.

A toda a equipe da rádio Grande FM, desejamos sucesso nessa empresa que faz parte do patrimônio cultural de Dourados e que continue trazendo novidades para os seus ouvintes e contribuindo para a constru-ção de uma cidade mais humana, justa e digna para os seus 200 duzentos mil habitantes.

Ao mesmo tempo, parabenizamos o empresário Vitoriano Carbonera Calles, diretor do jornal Diário MS, o jornal de integração regional que no último dia 15 comemorou 12 anos de fundação, com o lançamento de sua versão online. Aos diretores e funcionários do Diário MS, um dos mais importantes jornais diários de Mato Grosso do Sul, auguramos sucesso na jornada diária de bem informar a população.

Muito obrigado.A SRA. ZELINDA NOVAES (PFL – BA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o mundo avançou em tecnologia. Existe o telefone, a televisão, o computador, a Internet, mas ainda hoje, seja nos automóveis, seja nos apartamen-tos das metrópoles, seja principalmente nas casas do interior do nosso País, o rádio é um importante veículo de comunicação para milhões de pessoas.

Toda a fascinação do rádio, que oculta a imagem e permite o desenvolver da imaginação, deve-se no País ao trabalho do radialista brasileiro, que tem em 21 de setembro sua data comemorativa.

Passaram-se 67 anos desde que George Orson Welles, utilizando seu talento no rádio, tornou-se mun-

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dialmente conhecido por ter protagonizado nos Estados Unidos uma transmissão a respeito de suposta invasão de marcianos na Terra, a qual, pelo realismo demons-trado, levou pânico a centenas de pessoas.

Hoje, no Brasil, a profissão de radialista é regu-lamentada pelo Decreto nº 94.447, de 1987, que trata do fim do registro provisório e criação das comissões de registro, e pelo Decreto nº 95.684, de 1988, que trata do empregado iniciante. A legislação básica está contida no Decreto nº 84.134, de 1979, onde encon-tramos a regulamentação profissional e estão incluí-dos diretos que significaram conquistas da categoria, como a carga horária de determinadas funções, acú-mulos e descrições de atividades, entre outros. Todos esses dispositivos estão balizados pela Lei nº 6.615, de 1978.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o fato de dispensar maiores recursos, como o preparo e a edi-ção de imagens para transmissão de notícias e cultura, proporciona ao radialista tornar-se o ponta-de-lança na tarefa de informar e entreter a população.

Mesmo o avanço tecnológico tem permitido ao radialista explorar novos campos, como a Internet. Graças a esse instrumento, pode-se acessar inúmeras transmissões de radialistas espalhados não somente pelo Brasil como pelo mundo. Inclusive, algumas des-sas “web-rádios” que transmitem em português estão instaladas em outros países, notadamente nos Esta-dos Unidos da América.

Na outra ponta da tecnologia estão aqueles que somente têm acesso à notícia e à cultura graças ao ainda atual radinho de pilha, que faz ecoar a voz do radialista nos mais longínquos pedaços de terra des-te País.

Com tanto a comemorar, há também de se lamen-tar os inúmeros casos de agressões e de assassina-tos a radialistas, muitos deles até hoje sem a devida punição dos culpados.

Concluímos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, que se há de sempre manter viva a atividade dos radialistas, com os quais, em especial os baianos e os muitos Parlamentares brasileiros que abraçaram essa profissão, nos congratulamos neste 21 de setembro, desejando profícuo sucesso nessa brilhante e impor-tante carreira para o cidadão brasileiro.

Muito obrigada.

Durante o discurso da Sra. Zelinda No-vaes, o Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Pre-sidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Se-cretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Hamilton Casara.

O SR. HAMILTON CASARA (PSDB – RO. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vimos a esta tribuna para falar do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, instituído pela Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, comemorado em 21 de setembro – hoje, portanto.

A escolha dessa data possui especial significado, pois representa a chegada da primavera, simbolizan-do a esperança de que a sociedade passe a ver as pessoas portadoras de deficiência com novo olhar, o olhar da inclusão. No Brasil, desde 1982, movimentos em prol dessas pessoas celebram o dia 21 de setem-bro como o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, realizando diversos eventos para dar visibilidade à causa.

Devemos salientar que o ano de 1981 foi decla-rado, pela Organização das Nações Unidas, como o Ano Internacional das Pessoas Deficientes.

Muitos questionam a necessidade de se instituir um dia para a luta das pessoas portadoras de defici-ência, uma vez que a batalha para melhoria de sua qualidade de vida é diuturna, sem tréguas.

No nosso entender, é de suma importância o es-tabelecimento de data que possibilite trazer a lume as principais reivindicações desse expressivo segmento populacional, como forma de chamar a atenção do Estado, da sociedade civil e dos meios de comunica-ção para as imensas e variadas dificuldades que os portadores de deficiência enfrentam cotidianamente, na luta para exercer de forma plena a sua cidadania, na busca de sua total inclusão social.

A partir da Constituição Federal de 1988, a produção de leis relacionadas à proteção e garantia dos direitos das pessoas portadoras de deficiência tem sido farta. Em última análise, essas normas jurídicas pretendem dar condições para que esse valoroso grupo possa levar a vida com autonomia e independência.

Há de se ressaltar que a legislação existente é bastante abrangente e apresenta incontestável quali-dade. No entanto, há larga distância entre o que está legalmente previsto e o que efetivamente se pratica. Se a Lei de Acessibilidade prevê a eliminação de bar-reiras e obstáculos nos desenhos das cidades, nos transportes públicos e no acesso à informação, o que se observa é seu completo desrespeito ou, então, ten-tativas tímidas e pontuais de adequar os ambientes e serviços aos requisitos legais.

Se compararmos a legislação alienígena relacio-nada à pessoa portadora de deficiência com a legis-

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lação brasileira, não veremos, na teoria, muitas dife-renças. No entanto, a grande diferença entre o Brasil e os países considerados inclusivos reside num ponto: nesses países, os direitos básicos das pessoas por-tadoras de deficiência são efetivamente respeitados, e a lei não é apenas letra morta.

A instituição de um dia de luta pelos direitos da pessoa portadora de deficiência possibilita trazer à baila essas disparidades, demonstrando o quanto ainda te-mos de caminhar para construir a sociedade inclusiva que tanto almejamos.

Consideramos imprescindível comemorar os avan-ços já alcançados, inclusive os decorrentes das con-quistas obtidas no campo legal. Todavia, a construção de uma sociedade inclusiva demanda a convergência de esforços de todos os atores engajados na garan-tia dos direitos de cidadania da pessoa portadora de deficiência: o Poder Público, as organizações da so-ciedade civil, os profissionais que atuam na área, a fa-mília, enfim, todos que trabalham em prol da melhoria das condições de vida dessa parcela da população. Somente com o somatório de ações será possível al-cançar não apenas a integração da pessoa portadora de deficiência, mas sua completa inclusão na socie-dade brasileira.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma das propostas do companheiro Lula em sua campanha eleitoral para a Presidência da Re-pública que mais repercutiram na juventude do País foi a do programa para criação do primeiro emprego.

Tudo muito natural. A procura por melhores con-dições de ensino, pela conclusão do 2ª grau e, depois, a obtenção de um diploma universitário, tudo tem mo-tivado nossos jovens e exigido de seus pais os maio-res sacrifícios para mantê-los na escola e garantir as necessárias conquistas.

Demais, está claro para toda a sociedade que, no mundo em que a tecnologia impera, há necessidade de que todos se assenhorem do máximo de conheci-mentos para que possam enfrentar os desafios que nos são colocados pelo mundo do saber.

Nossos legisladores, diga-se a bem da verdade, não descuidaram do assunto. Tanto que, no Congresso, diversas iniciativas da espécie estavam em tramitação, na forma de projetos de lei que seriam examinados de forma regimental. O Governo, no entanto, no afã de mostrar serviço, atropelou tudo isso e, com o maior alarde, lançou o seu programa do primeiro emprego.

Já se passaram dois anos. As esperanças renas-cidas desde então começaram a murchar. O projeto alardeado foi como que deixado de lado, as verbas

orçamentárias para ele definidas passam a ser con-tingenciadas, ou seja, deixam de ser aplicadas, e nos-sos jovens vêem com frustração mais um horizonte estreitando-se diante de suas vidas.

E os últimos dados que pudemos conhecer pelo noticiário da imprensa chegam a ser alarmantes. Nas grandes regiões metropolitanas do País, os índices de desemprego atingem, majoritária e dramaticamente, os jovens entre 16 e 24, a juventude, ela mesma. Ao redor de Salvador, valha-nos o exemplo, esse total de desempregados vai a quase 70% dos jovens, um per-centual que, na Grande São Paulo, já é de 58%.

Em resumo: bota-se a perder um projeto carrega-do de esperanças, desilude-se fração numerosíssima de nossa população e se faz com que a pobreza e a exclusão social se perpetuem, para desgraça de toda a sociedade.

Era o que tinha a dizer. O SR. MOREIRA FRANCO (PMDB – RJ. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), implantado em 1988, foi um passo significativo para o desenvolvimento da edu-cação fundamental (1ª a 8ª série do antigo 1º grau), beneficiando 32,5 milhões de alunos em 3.544 Muni-cípios, com receita de R$4,8 bilhões.

O ensino médio, antigo 2º grau, é responsabili-dade dos Estados. A União nunca ajudou os Estados com recursos específicos para o ensino médio. Eles precisam, desta forma, encontrar soluções às vezes mirabolantes para equilibrar seus orçamentos e garantir a educação à sua juventude.

Para que o ensino médio recebesse ajuda do Governo Federal, surgiu a idéia de criar o FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Edu-cação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Com o FUNDEB, as matrículas do ensino médio serão beneficiadas com recursos da União. A aprovação do FUNDEB é essencial para que os Estados possam, ao mesmo tempo, investir em todos os níveis da educação e manter sua saúde financeira.

Especialmente no Rio de Janeiro, a aprovação do FUNDEB constituirá um enorme apoio à educação pública. Afinal, a quantidade de alunos que passam da 8ª série do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio cresce a cada ano. Em 1998, 333 mil alunos se matricularam na 1ª série do ensino médio. Em 2004, foram 597 mil, um aumento de 79%.

Contudo, em 22 de agosto, na reunião do Mo-vimento Suprapartidário em Defesa do FUNDEB, o Secretário Estadual da Educação, Cláudio Mendonça, fez um alerta: é preocupante a proposta de criação da

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FUNDEB apresentada pelo Ministério da Educação. De acordo com o modelo do Ministério, os Municípios não teriam despesas com o custeio da educação e a participação da União seria muito pequena.

Por outro lado, o aumento nos recursos dos im-postos estaduais seria de 15% para 16,5% já em 2006, chegando a 20% até 2010.

O FUNDEB movimentará, no Brasil todo, cerca de 40 bilhões de reais. E o Governo Federal, que ini-cialmente entraria com 10% dos recursos – ou seja, 4 bilhões de reais – acena com o aporte de apenas 500 milhões de reais por ano até chegar ao limite de 2 bilhões de reais em 2010. É um investimento pe-queno demais frente às necessidades da educação em nosso País.

O FUNDEF sempre produziu, no Estado do Rio, um grande déficit financeiro. Em 1998, as perdas eram de 390 milhões de reais. No ano de 2004, a contribuição do Estado foi de 1,565 bilhão de reais, e o repasse do Governo Federal foi de apenas 660 milhões de reais. No total, o Rio de Janeiro perdeu 905 milhões de reais em 2004 com o custeio do FUNDEF. Desde 1998, as perdas do Estado superam 4 bilhões de reais.

Ao mesmo tempo, os Municípios fluminenses ti-veram, em 2004, uma despesa de 599 milhões de re-ais, para um aporte de 1,504 bilhão de reais. O déficit do Estado, de mais de 900 milhões de reais, custeou o superávit dos Municípios.

O Rio de Janeiro é o Estado que mais repassa recursos ao FUNDEF e que mais repassará ao FUN-DEB. Contudo, as perdas são excessivas e podem levar ao colapso do sistema educacional estadual.

Para solucionar o problema da carga insuportável imposta aos Estados, é necessário inserir no FUNDEB recursos provenientes dos impostos municipais das grandes cidades e alterar a definição das alíquotas do Fundo, composto por parcelas de impostos federais, estaduais e municipais, como o ICMS, o IPVA, o Im-posto de Renda, o IPI e repasses do Tesouro.

A transformação do FUNDEF em FUNDEB é ne-cessária para o custeio da educação de nível médio. Mas o FUNDEB não pode levar os Estados à bancarro-ta. É preciso que a União tenha um comprometimento maior com o FUNDEB e, conseqüentemente, com a educação em todos os níveis no Brasil.

Muito obrigado.O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faltando poucos dias para o final do prazo de opção partidária para quem disputar as elei-ções do próximo ano, o Brasil assiste a lamentável espetáculo de fisiologismo político. O intenso troca-troca partidário revela a fragilidade do sistema político

brasileiro, cuja reforma se tornou fundamental, sobre-tudo diante da crise de graves proporções que atinge o Congresso Nacional e o Governo Federal.

Os números das mudanças de partido são mesmo espantosos. Para se ter uma idéia do efeito do troca-troca, basta dizer que, dos 513 Deputados Federais eleitos em 2002, 104 já haviam migrado de suas le-gendas em 2004. Diante de distorções como essa, não há como negar a falência do modelo atual dos parti-dos políticos, cada vez mais desprovidos de doutrina e mergulhados na vala comum do fisiologismo. E isso, a médio e longo prazos, produz danos irreparáveis à democracia, que pressupõe partidos com definição política coerente e representativos de correntes de pensamento social e econômico.

Os problemas do sistema partidário são aponta-dos pelos cientistas políticos como efeito e causa da crise política que atravessa o País. Detecta-se na fragi-lidade dos partidos a origem das instabilidades institu-cionais no Brasil registradas após a redemocratização. A questão permeou o afastamento do Presidente Fer-nando Collor, cuja derrocada se deveu a denúncias de corrupção no financiamento de campanhas e compra de apoio político no Congresso Nacional.

De igual modo, a crise política que devasta o Governo Lula também é conseqüência da estrutura pantanosa dos partidos políticos. Até o PT, legenda que se presumia livre de práticas corruptas, entrou na dança, protagonizando um festival de denúncias que escandalizou a sociedade brasileira com figuras bizarras como Delúbio Soares, Silvinho Land Rover Pereira e o destrambelhado dirigente petista do Ceará que carregava dólares em roupas íntimas.

A todo início e término de Legislaturas se repete a revoada de candidatos em busca de legendas para viabilizar projetos eleitorais, o que revela a falta de consistência ideológica e política das organizações e expõe a incoerência dos candidatos que se utilizam desses expedientes. O objetivo sempre é o de buscar facilidades, numa corrida tresloucada, que expõe a ver-dadeira face dos partidos políticos brasileiros, que, no fundo, não passam de amontoados do mais autêntico e repugnante fisiologismo.

A farra da mudança das cadeiras legislativas constitui-se num verdadeiro desrespeito aos eleitores. Com práticas desse naipe, vai para o ralo a confiança da sociedade no sistema político. Como explicar que determinado candidato é eleito num dia encarnando idéias e programas de um partido político e no outro pula para o galho de outra legenda que defende inte-resses e até mesmo posições contrárias? Que credi-bilidade tem um sistema que permite que tal distorção possa ocorrer?

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Nosso País precisa de urgente e saneadora re-forma política. O Brasil carece de novo conjunto de leis para preservar os princípios da ética política e da mo-ralidade pública, impedindo que excrescências como o troca-troca partidário tenham lugar na política nacio-nal. Mas é também necessário irmos além. Não basta apenas a fidelidade partidária. São essenciais outras medidas, como o estabelecimento de regras claras para a questão do financiamento de campanhas.

O Brasil, Sr. Presidente, não aceita mais conviver com a corrupção e o fisiologismo político. A socieda-de brasileira reivindica a mudança da legislação, para que os mandatos populares deixem de ser moeda de troca no balcão das negociatas dos políticos inescru-pulosos.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. RICARDO IZAR (PTB – SP. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. É data que precisa ser lembrada, embora, devemos reconhecer, ainda não se tenha muito o que comemorar.

E não há motivos para festejar, Sras. e Srs. Depu-tados, porque, no Brasil, os mais de 20 milhões de pes-soas possuidoras de algum tipo de deficiência – seja ela visual, seja ela física, seja ela múltipla, seja ela mental, seja ela surdo-cegueira – continuam vivendo, em sua grande maioria, à margem da sociedade. Essas pessoas estão nessa condição lamentável por causa de comportamento antigo, que já deveria ter sido eli-minado entre nós: o preconceito.

É certo que o esforço realizado pela sociedade no sentido de erradicar o preconceito e minorar o so-frimento daqueles que, durante todos os dias de suas vidas, enfrentam a dura realidade da deficiência, seja ela qual for, não surte os mesmos efeitos em todos os lugares. Mas é preciso dizer também que esse esforço não pode ficar apenas nas palavras, nas boas inten-ções, na compaixão passageira. É preciso entender o sofrimento do deficiente. É preciso agir. E é preciso buscar soluções. Dentro desse contexto, vale a pena lembrar que o Estado de São Paulo foi pioneiro em todo o Brasil na criação de Secretaria com o objetivo exclusivo de pensar e executar políticas públicas des-tinadas a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Mais ainda, Sras. e Srs. Deputados: a cidade de São Paulo também manteve o espírito pioneiro, que é a marca do Estado, ao oficializar, em abril deste ano, as atividades da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. É um órgão da Prefeitura chefiado por uma portadora de deficiência

– ela mesma tetraplégica, vítima de acidente de trân-sito há onze anos.

No âmbito do Parlamento, tenho a honra de par-ticipar de outro esforço pioneiro: a Comissão Especial que vai elaborar o Estatuto das Pessoas Portadoras de Deficiência, da qual sou integrante, além de ser responsável pelos capítulos relacionados ao empre-go e à ocupação. Estou certo de que, a exemplo das crianças, dos adolescentes e dos idosos, que já pos-suem seus respectivos estatutos, a pessoa portado-ra de deficiência também passará a contar em breve com o seu estatuto. A partir daí, seus direitos estarão verdadeiramente assegurados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a prima-vera se aproxima. E a data de 21 de setembro foi es-colhida para marcar a luta do deficiente físico brasileiro contra o preconceito há exatos 23 anos, por motivo que transcende os números friamente gravados no calendário. A primavera simboliza o renascimento, a revitalização, a renovação da chama. E o dia de hoje pretende marcar exatamente isto: o reaquecimento das reivindicações de cidadania. Reivindicações mais do que justas, já que o espírito de cidadania nos ensina a todos o princípio da solidariedade.

Todos nós, em plenas condições de saúde físi-ca e mental, temos a obrigação de ser solidários com aqueles que não conseguem desempenhar suas fun-ções diárias com a mesma facilidade, com a mesma destreza, mas que nem mesmo por isso deixam de encarar cada um de seus desafios com a mesma ener-gia, a mesma vitalidade, a mesma alegria no coração e o mesmo desejo de vencer.

Acabar com o preconceito e agir, Sras. e Srs. Deputados. É o mínimo que podemos fazer para que, no próximo Dia Nacional de Luta da Pessoa com De-ficiência, tenhamos realmente o que comemorar.

Obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo hoje a esta tribuna para fa-lar sobre transporte. Sempre pensando em uma forma de alavancar o progresso de nosso País continental, o Governo do Estado da Bahia tem planos de implantar uma rota de transporte intermodal para o escoamen-to de grãos, frutas e outros produtos da região do Rio São Francisco, utilizando a hidrovia do rio, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a BR-242.

As obras de implantação da rota estão orçadas em cerca de 280 milhões de reais, e, para que acon-teçam, é necessário que sejam realizadas as obras de derrocamento e dragagem do rio, avaliadas em 6 milhões de reais e que dependem do lançamento do edital de licitação do Governo Federal.

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O restante das obras será realizado através de parcerias entre a iniciativa privada e os Governos Es-tadual e Federal. O Governo da Bahia está buscando parceiros e tem feito incursões no sentido de levar a Companhia Vale do Rio Doce para participar da recu-peração da ferrovia no trecho Juazeiro–Aratu. Estudos preliminares feitos pela CVRD apontam que seriam ne-cessários cerca de 85 milhões de reais para recupera-ção do trecho e outros 60 milhões de reais para incluir acessos ferroviários aos portos de Aratu e Juazeiro e ainda a instalação de silos ou armazéns.

Paralelamente às articulações para recuperação da ferrovia, o Governo do Estado está empenhado em promover melhorias no transporte via Rio São Fran-cisco, através do Plano Piloto de Revitalização do Rio São Francisco – trecho de Ibotirama a Juazeiro –, por meio do qual estão sendo investidos 8 milhões de reais em parceria com o DNIT e 660 mil reais em convênio com a CODEVASF, além de 300 mil reais investidos pelo Governo na construção da embarcação fluvial com instrumentos de posicionamento por satélite, que foi chamada de Velho Théo. O plano piloto tem um custo total estimado em 80 milhões de reais

Para recuperação e requalificação do trecho da BR-242 entre os Municípios de Luís Eduardo Maga-lhães e Ibotirama, alternativas como a parceria pú-blico-privada e o contrato de concessão estão sendo discutidas. A recuperação da FCA está orçada em 145 milhões de reais e deve ter recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). A rodovia BR-242 tem necessidade de investimento estimada em 48 milhões de reais em 300 quilômetros, segun-do a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF).

Minhas prezadas Deputadas, meus prezados Deputados, Sr. Presidente, o projeto da rota intermodal não se choca com o projeto de transposição do São Francisco que o Governo Federal quer implantar, pois a Bahia não será beneficiada com a transposição. Além do mais, no projeto do Governo, do qual temos sido ferrenhos opositores, defendemos em primeiro lugar a recuperação do Rio São Francisco. Somos inclusi-ve Presidente da Comissão Especial na Câmara dos Deputados que estuda a PEC nº 524, vinda do Senado Federal e que trata da recuperação do rio.

Não há a menor dúvida de que essa questão de escoamento de produção é um assunto sério, que re-quer medidas emergenciais nesse sentido. Em toda oportunidade que temos, levamos lideranças até o Mi-nistério dos Transportes, para fazer reivindicações sobre o assunto, como também, já por várias vezes, temos falado no Congresso Nacional no sentido de alertarmos as autoridades competentes sobre os nossos proble-

mas em relação a transportes, pois a velocidade do aumento da produtividade exige soluções rápidas.

O problema é que as condições desse trecho da ferrovia são tão precárias que nossa preocupação é que, dentro de mais algum tempo, sua recuperação passe a ser absolutamente impossível.

A produção de grãos da Bahia praticamente qua-druplicou nos últimos 12 anos e atualmente está im-pedida de crescer ainda mais por causa da deficiência de logística de escoamento.

Gostaríamos de ressaltar que o Porto de Aratu tem potencial para se tornar um grande porto expor-tador do Nordeste, não só de grãos, mas também de produtos como veículos e cobre, o que levará enor-mes benefícios para o Estado da Bahia. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que as questões de infra-estrutura logística sejam resolvidas e implementa-das, seja através das PPPs, seja através do Governo Federal ou Estadual.

O Governo da Bahia resolveu investir diretamente em projetos de revitalização do Rio São Francisco e no estimulo à navegação. A embarcação fluviográfica Velho Théo está fazendo os levantamentos físicos e estudos voltados à recuperação do Velho Chico e se constitui em um dos primeiros passos do plano piloto de revitalização do Vale do São Francisco com caráter preservacionista.

Com a embarcação, está sendo estudado e ma-peado trecho de 610 quilômetros entre Ibotirama e Juazeiro, especialmente trechos críticos como Igarité, Meleiro e Umbuzeiro, entre outros, para fazer com que a navegação ganhe em tempo de transporte, eficiência e segurança, tornando viável o transporte de 800 mil toneladas de produtos em cinco anos.

A embarcação, do tipo catamarã, foi construída em aço e possui 15 metros de comprimento e 6 me-tros de largura, com capacidade para até dez pesso-as, entre técnicos e tripulantes. Ela foi construída num convênio entre a SEPLAN e a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (FUNDESPA).

Além de monitorar as condições de navegabilida-de do rio, a embarcação também vai identificar pontos críticos como pedrais e bancos de areia, que poderão ser objeto de futuras intervenções, como derrocamen-tos e dragagens, melhorando as condições gerais do São Francisco.

As cartas náuticas permitirão que a navegação no Rio São Francisco possa ser feita durante 24 ho-ras. Hoje, ela só pode acontecer à luz do dia, já que é orientada visualmente. A expectativa é que o novo recurso permita o aumento da utilização do trecho em escala comercial.

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A safra baiana de grãos de 2004 bateu recorde histórico, chegando a 5,4 milhões de toneladas, o que representa 4,8% da produção do Brasil e uma alta de quase 50% em relação ao ano de 2003. A safra de soja, produto cuja quase totalidade da produção é para exportação, toda originária no oeste, foi de 2,36 milhões de toneladas.

A embarcação construída e operada pela FUN-DESPA é um barco-laboratório idêntico ao que hoje atua na bacia do Tietê/Paraná e na hidrovia do Rio Madeira (Amazonas), com tecnologia aplicada inter-nacionalmente.

Numa fase posterior, a população que vive às margens do Rio São Francisco deverá receber treina-mento para participar do processo de monitoramento do rio. Está prevista também a extensão do trabalho da FUNDESPA para o Rio Grande, no trecho de Bar-reiras a Barra, e para o Rio Corrente, de Santa Maria da Vitória até a foz. O monitoramento também deverá resultar na organização de uma série histórica, que mostrará as variações ocorridas no rio no decorrer das quatro estações.

A Bahia sai mais uma vez na frente em questões de melhorias das condições gerais de sua população. Nossos parabéns ao Governador Paulo Souto por mais essa iniciativa pioneira, que junta desenvolvimento com sustentabilidade.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Desde 1995, no dia 7 de se-tembro, quando se comemora a Independência do Brasil, cidadãos de todas as regiões brasileiras saem às ruas para protestar no movimento chamado Grito dos Excluídos, manifestação popular realizada anual-mente no Brasil nessa data e em toda a América em 12 de outubro há 11 anos, que terá como tema esse ano Por Trabalho, Justiça e Vida.

A organização do Grito dos Excluídos surgiu em 1994, um ano antes de sua primeira realização. Sua proposta inicial era ser uma extensão da Campanha da Fraternidade, promovida anualmente durante a Quaresma pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Grito foi concebido para ser um pro-cesso de construção coletiva, um mutirão que reúne diferentes organizações de atuação social, além de ter como objetivo somar forças à 2ª Semana Social Brasileira, que teve como tema Brasil – Alternativas e Protagonistas.

Este ano não foi diferente. Brasileiros de várias regiões do Brasil reivindicaram mudanças na política econômica e no sistema político do País. O movimento, que chegou a sua 11ª edição, teve como lema Brasil, em nossas mãos a mudança. O Grito dos Excluídos é um movimento que mobiliza pessoas de grandes

metrópoles, de médias e pequenas cidades brasi-leiras. A cada ano, há manifestações em aproxima-damente 1.200 lugares diferentes do Brasil. A maior manifestação ocorre na cidade de Aparecida do Norte (Estado de São Paulo), onde cerca de 120 mil pes-soas saem às ruas para protestar contra a exclusão social. O Grito dos Excluídos é realizado sempre no dia 7 de setembro.

O movimento deste ano apontou quatro grandes desafios para que o País supere seus principais pro-blemas: construir novo modelo econômico, que crie empregos, distribua renda e privilegie os investimentos públicos nas áreas sociais; programa emergencial que tenha em vista a superação da miséria, da pobreza e o combate à desigualdade social; reforma política profunda e radical, que devolva ao povo o direito de decidir sobre todas as questões estratégicas de nosso País; soberania nacional; aplicação de políticas que garantam os interesses do povo brasileiro sobre nos-sa economia, nosso território, nossas riquezas, nos-sa biodiversidade, nossas empresas públicas, nosso Banco Central, nossa água, nossas sementes, nosso petróleo, nosso gás e nossa política externa.

Gostaríamos neste momento de reproduzir o texto feito pelos movimentos populares, intitulado Em Defesa do Povo brasileiro!

“A nação brasileira vive uma grave e profunda crise e está em perigo. O perigo que ameaça nossa nação é fruto da implantação da política neoliberal, que favorece apenas o capital financeiro, nacional e inter-nacional, e as grandes corporações que se dedicam às exportações. Essa política aprofunda cada vez mais a pobreza, a desigualdade social e a miséria.

Nada menos do que 27 milhões de trabalhadores e trabalhadoras (40% de toda população ativa) vivem desempregados e desempregadas ou na economia informal, sem cobertura da seguridade social e de di-reitos trabalhistas. Cerca de 20 milhões de famílias, ou seja, 82 milhões de pessoas pobres, vivem com menos de dois salários mínimos mensais.

Continuamos reféns da mais alta taxa de juros do mundo, de um superávit primário que só interes-sa aos banqueiros e de um endividamento externo, o que exige freqüentes ajustes para atender o capital financeiro internacional. O governo tem se dobrado a estas exigências dos banqueiros e das transnacionais, mantendo políticas neoliberais, o que o torna incapaz de implementar políticas públicas a favor do povo e de usar os recursos públicos para Reforma Agrária, saú-de, educação, transporte, habitação, direitos humanos e meio ambiente.

Esse modelo econômico não tem futuro para nosso povo! A sociedade brasileira está dilacerada

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pelo desemprego, pobreza, fome, violência e corrup-ção, o que nos deixa revoltados e por momentos de-sesperançosos.

As recentes denúncias de corrupção e a revelação dos métodos de fazer política dos partidos, que enga-nam o povo, desencadearam uma grave crise política. O povo não acredita mais na maioria dos políticos e estes não têm legitimidade para representá-lo. O povo brasileiro vive um misto de tristeza e decepção diante da situação de nosso país.

A nação brasileira não pode continuar neste im-passe. É preciso exigir mudanças profundas na econo-mia e na política. Para exigir estas mudanças, temos quatro grandes desafios:

1. Construir um novo modelo econômico, que crie empregos, distribua renda e que privilegie os investi-mentos públicos nas áreas sociais.

2. Um Programa Emergencial tendo em vista a superação da miséria, da pobreza e o combate da de-sigualdade social.

3. Uma Reforma política profunda e radical, que devolva ao povo o direito de decidir sobre todas as questões estratégicas de nosso país.

4. Soberania Nacional: aplicação de políticas que garantam os interesses do povo brasileiro sobre nossa economia, território, riquezas, biodiversidade, empre-sas públicas, banco central, água, sementes, petróleo, gás e a política externa.

Diante disto, conclamamos todos e todas a se organizarem e se mobilizarem. Gritemos em favor da justiça, da ética, pela mudança da política econômica, pela superação da pobreza e da desigualdade social. Conclamamos ainda que todos e todas promovam ati-vidades e manifestações múltiplas e plurais; a forta-leçam espaços de criatividade e participação popular e reativem nosso patriotismo por um Brasil sem cor-rupção, sem exclusões, livre e soberano. Brasil, em nossas mãos a mudança!”

Esse documento exprime exatamente o senti-mento do povo brasileiro neste momento tumultuado que vive nossa Nação, e gostaríamos de destacar a necessária transparência que tem que nortear os pas-sos de todos os políticos brasileiros.

As entidades organizadoras do Grito, como as pastorais sociais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), principalmente a dos imigrantes, da terra e dos operários, o MST, a Coordenação dos Mo-vimentos Sociais (CMS), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores), in-centivaram as manifestações de forma múltipla e plu-

ral, no sentido de fortalecer espaços de criatividade e participação popular.

Reafirmamos que, neste momento de grave crise política no Brasil, o Grito foi uma oportunidade de aglu-tinação das forças populares, em nome da construção de uma agenda em comum e de um projeto de desen-volvimento, pois só o povo sustentará as mudanças no Brasil, porque temos que acabar com todas as injusti-ças, acabar com a corrupção e punir os culpados.

Aproveito a oportunidade para tratar de outro tema, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. “O ser-tanejo é antes de tudo um forte.” Essa frase imortal e talvez a que define melhor o sertanejo, foi dita pelo gran-de engenheiro, escritor e ensaísta brasileiro Euclides Rodrigues da Cunha, que, embora tenha nascido em Cantagalo, no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1866, emprestou seu nome a um dos Municípios baianos que está comemorando a emancipação neste mês.

Gostaríamos de nos reportar primeiro ao pas-sado para compreender o presente. E a nossa histó-ria foi feita com coragem e determinação de um povo bravo e heróico. Os habitantes primitivos do Município foram os índios caimbés, da tribo dos tupiniquins, que se instalaram inicialmente no aldeamento de Massa-cará, transferindo-se posteriormente para outro sítio, que ganhou mais tarde a denominação de Fazenda Caimbés. Dedicavam-se à cultura de cereais e da ca-na-de-açúcar. Existe ainda hoje, no Distrito de Massa-cará, um número considerável de seus descendentes, que mantêm os mesmos hábitos e costumes dos seus ancestrais, fazendo parte da cultura brasileira que não deve ser perdida nem mesmo ignorada.

Mais tarde, em 19 de setembro de 1933, o primei-ro núcleo populacional do Município foi na Fazenda do Cumbe – a palavra “cumbe” é um termo popular que no Ceará significa cachaça, biongo ou povoado. O mesmo originou-se do sítio Tanque da Nação do Major Antonino, de propriedade de Antônio Francisco de Souza Reis, mais conhecido por Major Antonino, primeiro desbra-vador das terras do Município. O major primeiro morou na Fazenda Curirici, depois se mudou para a fazenda que levou seu nome, onde construiu a primeira casa da localidade. Ele também beneficiou a área fazendo uma grande capinagem onde existiam várias cajaranas. Nessa área ocorreram várias feiras livres.

Entretanto, a presença da colonização branca deu-se a partir da pecuária, principalmente por colo-nos oriundos de Monte Santo e Tucano.

Em 1826, em um sábado, no dia 10 de dezembro, realizou-se a primeira feira debaixo de uma cajarana. Nesse dia foi marcado o local da rua onde está situ-ada a Igreja Matriz, que tem como Padroeira Nossa Senhora da Conceição.

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Em 1888, foi construída pelo vigário Vicente Sabi-no dos Santos uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Ficou essa capela subordina-da à freguesia de Massacará e abrigou sob seu teto acolhedor e amigo aqueles que buscavam lenitivo para os males da alma.

A sede da freguesia da Santíssima Trindade de Massacará foi, pela Lei Provincial nº 2.152, de 18 de maio de 1881, transferida para a capela de Nossa Se-nhora da Conceição do Cumbe.

O Município de Euclides da Cunha foi criado pela Lei Provincial nº 253, de 11 de junho de 1898, com o território desmembrado do Município de Monte San-to. Por força dos Decretos nºs 7.455, de 23 de junho de 1931, e 7.479, de 28 de julho de 1931, Cumbe foi concebido, e seu território, em face desses últimos de-cretos, foi incorporado ao Município de Monte Santo – nesse caso, volta Cumbe a pertencer ao Município de Monte Santo.

Em face desse último Decreto Estadual nº 8.642, de 19 de setembro de 1933, Vila Cumbe passou a ser chamada Euclides da Cunha, em homenagem ao escri-tor e autor do livro Os Sertões. Nesse livro, o jornalista carioca falava da região e da Guerra de Canudos.

Entretanto, Euclides da Cunha não ficou até a derrubada de Canudos. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campa-nha de Canudos (1902), sua obra-prima. Os Sertões trata da campanha de Canudos em 1897, no nordeste da Bahia. Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas Euclides analisa as características geoló-gicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, os costumes e a religiosidade sertaneja. Enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro.

Euclides da Cunha é uma cidade com excelente infra-estrutura, como bares, restaurantes e hotéis. A feira da cidade, aos sábados, na Praça Rui Barbosa, no centro, configura-se atração à parte. Como o co-mércio da cidade é um dos melhores da região, a feira é muito movimentada, e dela participam camponeses de várias localidades vizinhas.

O artesanato tem destaque em Euclides da Cunha. Na feira, é possível ter uma idéia da varieda-de das peças. São comercializados sapatos de couro artesanais, cordas de sisal e aiós, cestas de palha de ouricuri e de cipó, além de chapéus de couro.

Para o turista mais curioso e que gosta de co-nhecer o inusitado e o exótico, uma boa pedida é co-nhecer as oficinas de couro, madeira e cerâmica, que funcionam de forma rudimentar nas casas dos próprios artesãos. São trabalhos interessantes e cheios de no-

vidades para quem não tem intimidade com as coisas do sertão baiano.

Está localizada a 36 quilômetros de Monte Santo e a 315 quilômetros de Salvador, através da BR-220.

Nossos parabéns ao povo de Euclides da Cunha, que comemora sua emancipação no dia 19 de setembro.

Muito obrigado.O SR. MARCELO BARBIERI (PMDB – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tive a grata satisfação de participar, esta semana, das comemorações do cinqüentenário do Diretório Acadêmico da Fundação Getúlio Vargas (DAGV) e da Associação dos ex-Alunos da Fundação Getúlio Vargas (ExGV) de São Paulo, quando tive a oportunidade de proferir palestra sobre o papel da FGV no processo de redemocratização do País e de fazer um relato pessoal sobre os acontecimentos e as atividades político-estudantis daquele período, dos quais pude participar diretamente, como Presidente do Diretório Acadêmico, Diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE) e Vice-Presidente da União Nacio-nal dos Estudantes (UNE) no período de resistência à ditadura e da luta pela democracia.

Nesses eventos comemorativos participaram, entre outros, algumas figuras ilustres como o Sena-dor Eduardo Suplicy, ex-estudante e atual professor da FGV; Clodoaldo Pelissioni, atual Presidente da As-sociação dos ex-Alunos da FGV; Marcos Augusto de Vasconcellos, Vice-Diretor Acadêmico da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, pertencente à FGV; e Rodrigo Santos da Rocha Loures, Cônsul-Geral Honorário da República da Coréia.

A Associação dos ex-Alunos da FGV, Sr. Pre-sidente, foi criada ainda em 1955 como espaço de integração de todos os acadêmicos que já passaram por aquela importante instituição de ensino de nosso Estado e de nosso País. De lá para cá, 19 presidentes estiveram à frente de uma entidade comprometida com um modelo de gestão apoiado em educação, relacio-namentos e valorização profissional, que permanece até os dias de hoje.

A Associação, ao longo desse tempo, construiu uma grande comunidade. Hoje, existem 44 mil nomes no seu banco de dados, e a atual gestão está forte-mente comprometida com a atualização dos cadastros, para que todos possam acompanhar e participar das atividades que são regularmente promovidas.

Na FGV, entre outras atividades, tive a satisfa-ção de participar do Conselho de Graduação e, como Presidente do Diretório Acadêmico nos anos de 1977 e 1978, atuei diretamente na reestruturação da UEE/SP e da UNE, cuja sede funcionou no próprio Centro Acadêmico.

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Lembro-me, ainda hoje, da destacada atuação de nossa entidade na resistência ao arbítrio e na defesa das liberdades democráticas. Lembro-me da greve de-flagrada com a notícia da morte do jornalista Wladimir Herzog. E lembro-me de que, em todos esses episódios, o diálogo sempre foi muito forte com a direção da FGV, instituição que teve, repito, um papel muito importante para a conquista de nossa democracia.

Além disso, desenvolvíamos inúmeras outras ati-vidades na área social e cultural, como a alfabetização de adultos, o teatro e o cinema.

Posteriormente, já em outras gestões, nossa en-tidade teve um papel destacado na campanha pelas diretas já e na reconquista da democracia política em nosso País. Foram tempos memoráveis, nos quais tanto o Centro Acadêmico como a Associação dos ex-Alunos tiveram uma destacada e reconhecida atuação.

Por todas essas razões, Sr. Presidente, presto esta homenagem ao nosso Centro Acadêmico e à As-sociação dos ex-Alunos da Fundação Getúlio Vargas, registrando-a nos Anais desta Casa, pois os 50 anos dessas 2 instituições são uma prova incontestável do relevante papel que elas desempenharam e desem-penham em nossa história.

Muito obrigado.O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, comemoramos o dia nacional do portador de necessidades especiais. Gostaria de registrar que, apesar de tímidas, o Governo Lula vem apostando na efetivação de políticas que garantam a inclusão na cidadania desse segmento importante da sociedade.

Hoje, graças ao esforço da organização, esse segmento vem superando preconceitos, conquistan-do espaço no mercado de trabalho e pondo fim ao estigma da incapacidade social e produtiva, motivada pela limitação física. Gostaria acima de tudo de pa-rabenizar a Rede Globo e o Diretor Jaime Monjardim pelo papel educativo das personagens Jatobá e Flor, da novela América. São ações afirmativas, de caráter humanista que transformam e despertam a popula-ção para compreender o mundo e as potencialidades das minorias.

Gostaria também de parabenizar o Governo Fe-deral, que, por intermédio do Ministério da Educação, viabilizou 1 milhão reais para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que desenvolvem projetos para garantir a inclusão de pessoas portadoras de deficiência no ensino superior. O programa tem como objetivo garantir o acesso e a permanência dos estu-dantes com deficiência nas universidades, garantindo ao PNE (Portador de Necessidades Especiais) o acesso

em todos os níveis educacionais. Vale ressaltar que, no ensino superior brasileiro, dos 3 milhões, 887 mil e 22 alunos, apenas 5.078 são deficientes, uma popu-lação pequena, que aponta para a efetivação de me-canismos que garantam a esse extrato da sociedade o direito ao conhecimento e ao saber.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,5% da população tem algum tipo de deficiência. Em alguns Estados, no entanto, esse percentual sobe para 17%, em função de fatores como pobreza, má alimentação, ausência de políticas de prevenção ou violência urbana.

Apesar disso, ainda enfrentamos a barreira cultu-ral para o acesso do portador de deficiência ao ensino superior. Há vestibulares que não aceitam inscrições de deficientes, por ausência de intérpretes da linguagem de libras em sala de aula, instalações físicas inadequadas e ausência de impressoras em braile. O ensino superior brasileiro ainda trata a deficiência como desvantagem e ignora o fato do ambiente social não ser adequado para receber pessoas com problemas físicos, de visão, audição ou fala. Para amenizar a situação, o MEC per-mitiu que as instituições apresentassem projetos para adequações físicas dos espaços, como aquisição de material, reformas estruturais ou programas de acesso e permanência para alunos portadores de deficiência. Os recursos serão divididos de acordo com os projetos aprovados. Na média, serão destinados de 100 mil a 150 mil reais por proposta.

No mercado de trabalho, notamos alguns avan-ços, mas a legislação que obriga a contratação de percentual mínimo de PNE ainda é desrespeitada, principalmente pelas empresas privadas.

Agora temos outro grande desafio, que sem dúvi-da vai exigir maiores investimentos por parte da União, dos Estados e Municípios: a inclusão dos PNEs nas salas de aula das escolas públicas. Um desafio que precisa, acima de tudo, de capacitação, melhoria sala-rial e mudança de mentalidade das direções escolares, dos professores e alunos. As experiências em curso têm apresentado excelentes resultados.

Além disso, temos o desafio de romper a cultura autoritária na formulação do orçamento público, ou-vindo os Conselhos Municipais e Estaduais de PNE na formulação e na definição de prioridades de inves-timentos. Uma sociedade verdadeiramente democrá-tica só se faz com respeito às diferenças e a possibi-lidade de todos desenvolverem as habilidades físicas e intelectuais.

Parabéns a todos os portadores de necessidades especiais do Brasil, principalmente os de Mato Gros-so do Sul! Contem sempre com este Deputado para

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a grande cruzada em defesa de uma sociedade cada vez mais inclusiva.

Muito obrigado.A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro nesta Casa uma calami-dade no meu Estado, o Acre. Hoje, na cidade de Rio Branco, a população está praticamente sem oxigênio para respirar, devido a forte presença de fumaça no ar. Os hospitais estão lotados, não há mais espaço para crianças e idosos.

A fumaça, proveniente das queimadas que as-solam a Região Norte, principalmente em Rondônia e Mato Grosso, acumulam-se sobre o Acre. Focos de incêndio também são percebidos em outras cidades do Estado, que tem grande parte de sua zona rural queimada, como é caso de Acrelândia.

Sr. Presidente, é inadmissível que mesmo com todas as ações orientadas pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo IBAMA os incêndios aflijam vidas humanas. Além da dizimação de árvores, os animais da floresta – e muitos servem de alimentos aos serin-gueiros – estão carbonizados. Temos notícias de pastos invadidos pelo fogo em que o gado virou carvão.

Sras. e Srs. Deputados, esta Casa, atenta aos grandes problemas nacionais, deve manifestar-se neste caso. Sei que não somente o Acre sofre, mas todos os Estados da Região Norte, que além da falta de chuvas sofre com a fumaça.

Por conta das constantes agressões à natureza, esta reage com furor. Basta olharmos para as vítimas e vemos os prejuízos causados pelo furacão Katrina nos Estados Unidos.

Nosso solo é rico, nossa floresta detém a maior concentração de espécies do mundo e, infelizmente, a sanha em busca do lucro fácil, combinada com a falta de apoio tecnológico e ações mais rígidas, contribui para a rudimentar e atrasada ação de abrir espaço para a agricultura: o fogo!

Já vivemos alta temperatura na política nacional, com a destruição de personalidades políticas. Busca-se devastar a moral e a ética no nosso País.

Vejo, porém, que temos oportunidade de cessar este horrível quadro, adotar ações e posturas enérgicas que garantam um futuro às gerações que virão.

O País vive uma grave crise política. Faz-se neces-sário um olhar sereno, com a certeza de que a justiça prevalecerá e os esclarecimentos apontarão para os reais caminhos do desenvolvimento nacional.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servido-res da Casa, colegas jornalistas, demais cidadãos, iniciada com a denúncia de falcatrua por um servidor público, a onda de investigações que ocupa as man-

chetes de jornais e as conversas rotineiras dos cida-dãos brasileiros tem sido a palavra de ordem dos que se preocupam com a política, tanto governistas quanto oposicionistas.

Posiciono-me pela responsabilidade em garantir um debate aberto e fiel, em que o interesse pela verda-de seja tão somente o fio condutor de novos momentos para a vida brasileira.

A formação histórica do Brasil, sendo analisada pela ótica da administração pública e a atuação dos agentes políticos é recheada de denúncias, algumas apurações e perguntas não esclarecidas.

Com Getúlio Vargas foi assim. O envolvimento de altos funcionários públicos em escabrosas atitu-des influenciou uma das mais marcantes páginas da história nacional.

Durante a ditadura militar, quando a censura se fazia presente na imprensa e arrancava a voz dos que ousavam falar, inúmeros desvios de conduta e malver-sação dos recursos públicos passaram ao largo, desa-percebidos ou forçados a serem esquecidos.

Sr. Presidente, utilizo aqui o exemplo desses dois momentos para substanciar esta breve oratória.

Hoje, temos uma imprensa livre. As notícias che-gam ao grande público de forma instantânea. O fato do momento já é notícia, e a notícia já espera um ou-tro fato.

Dirijo-me ao momento em que um ex-Parlamentar, agora já justamente cassado, bravejava aos ventos de-núncias de compra de votos nesta Casa, numa atitude conhecida como mensalão. Dizia ele que malas de di-nheiro percorriam os corredores da Câmara dos Depu-tados, influenciavam no Plenário, decidiam momentos importantes da vida nacional. O valente ataque ao Go-verno, noticiado em todo o território brasileiro, parou o País. Mais e mais denúncias surgiram, instalaram-se Comissões de Inquérito, apurações brotaram, e essa onda encheu de preocupação todas as residências do Brasil. Uns arvoraram-se e já bradavam o afastamento do Presidente da República. Outros apontam com se-riedade a enérgica e urgente apuração e julgamento dos comprovadamente culpados.

Trago à memória o impeachment do Presidente Collor, que num completo lamaçal de corrupção e de-núncias comprovadas teve o fim justo.

As dimensões, no entanto, são diferentes, em-bora alguns equivocados queiram criar semelhanças. Precisamos ter o olhar apurado, sem nos apegarmos às paixões ideológicas e buscar contribuir para que a verdade seja vitoriosa.

Nas atuais denúncias, vê-se o uso de recursos financeiros para pagamento de campanhas eleitorais. Um crime absurdo, descabido, irresponsável e que

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merece os rigores da lei, como forma de ceifar essas atitudes nefastas que descredenciam os mandatos parlamentares daqueles que praticam este ilícito.

Neste caso, não é o Presidente da República o pivô de tamanha irresponsabilidade. As administra-ções partidárias, com os Parlamentares e dirigentes responsáveis, é que devem responder à sociedade e à justiça.

Essa modalidade de corrupção, que se iguala a todas as que mudam o rumo da normalidade e da lega-lidade, deve ser exemplarmente apurada e os compro-vadamente envolvidos merecem rígida condenação.

Sras. e Srs. Parlamentares, esta Casa tem uma oportunidade histórica neste início de século. Pro-porcionar ações punitivas a quem merecer e levar a verdade à sociedade brasileira é tarefa da ordem do dia. As pesquisas apontam para o descrédito na polí-tica, nos detentores de mandato, nos que se elegem. E neste espectro misturam-se todos, confundem-se os sérios, os honestos e bem intencionados com os rufiões de tribuna.

Não podemos permitir que essa confusão atrapa-lhe as próximas eleições. Dar tratamento igual a quem é diferente não é justo nem correto.

O Conselho de Ética desta Casa tem aponta-do rumos, as lideranças do Congresso formulam so-luções, a população anseia por respostas dignas e convincentes. Não podemos escamotear o que há por trás dessa situação. É notório que os representantes do conservadorismo, dos que outrora influenciaram no desmonte do Estado Nacional, têm interesses em alterar o curso administrativo que o Presidente Lula vem dando ao País.

Os que ontem fizeram de tudo para esconder a compra de votos da emenda da reeleição, para benefi-ciar o representante do neoliberalismo no País, arvoram-se em obstruir este Governo. As forças democráticas, responsáveis que são, não podem fazer coro à tentativa de sabotagem que se quer por em prática.

Já se vão dezenas de dias de denúncias, cente-nas de investigações, e a tentativa de envolver o Pre-sidente da República não logra êxito.

Ao presenciarmos Parlamentares, inclusive mem-bros do partido do Governo, envolvidos em denúncias, é necessário a rigidez e a imparcialidade nas investi-gações, com garantia de que o processo democrático e justo seja exercido.

Sr. Presidente, ao mesmo tempo em que Parla-mentares são investigados, a população assiste abis-mada a mais um vexame público que a Câmara dos Deputados atravessa: o Presidente da Instituição en-contra-se envolvido em denúncias de recebimento de propina de fornecedores de serviços à Casa.

Já se anuncia que o Presidente renunciará a seu mandato. Já é hora de um esclarecimento à Nação, de uma postura corajosa diante deste Plenário, de dar à sociedade satisfação, atentando para o mundo que nos acompanham com atenção.

Não podemos permitir, repito, que a atitude isolada de uns respinguem sobre a moralidade de outros.

Nobres pares, como forma de apontar soluções, discute-se também a reforma política, com justificati-vas de que as atuais regras não satisfazem a morali-dade necessária.

Setores que procuram a todo custo manter as atu-ais regras de captação de recursos para as campanhas políticas abandonam qualquer tentativa de mudança neste sentido. Em verdade, estão mais preocupados em garantir seus apoios financeiros eleitorais do que criar condições e regulamentos mais justos e claros que possam ser de conhecimento da grande população.

A construção de um sistema eleitoral condizente com as necessidades atuais, em que o financiamento público de campanha garanta regras iguais para todos assusta os acostumados a receber contribuições não declaradas, ou popularmente o caixa dois.

Isso, Sr. Presidente, é o que impulsiona a roda da corrupção, do descompromisso com as causas nobres, incentiva a venda de mandatos para causas espúrias.

Embora as manchetes direcionem as atenções para a crise e a população mereça a clareza dos fa-tos, é importante ressaltar que outro Brasil também está vivendo. O Brasil do equilíbrio econômico, das políticas públicas e ações de governo acertadas, dos programas de inclusão social e valorização dos mais necessitados continua seu curso.

Temos a responsabilidade em reconhecer que o muito que se deseja não é o que se pode fazer. É pre-ciso ter coragem e firmeza para reconhecer os obstá-culos administrativos. Ao mesmo tempo, é necessário ter firmeza para enfrentá-los e apontar soluções que beneficiem os mais altos interesses coletivos.

Entretanto, Sr. Presidente, é sinal de maturida-de posicionar-se na perspectiva de apontar rumos, de não servir de palanque e nem massa de manobra ao conservadorismo de plantão.

Ao observarmos os equívocos de alguns, que aparentam estar em busca de holofotes, precisamos aprofundar as convicções deste Governo, que tem aliança histórica com os mais necessitados, a espe-rança de um Brasil melhor.

Não tenho dúvidas de que uma limpeza seja ne-cessária. Se necessário for, esta Casa continuará cor-tando na própria carne, tirando de seu convívio os que desmerecem e desrespeitam este digno Plenário.

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Sr. Presidente, desejo tratar de outro assunto im-portante para o futuro do País, para o futuro dos nossos jovens e das nossas crianças. No dia 23 de outubro, todos os cidadãos e cidadãs deverão comparecer às urnas para responder “sim” ou “não” à pergunta: “O comércio de armas de fogo e munições deve ser proi-bido no Brasil?”

Será o primeiro referendo realizado no mundo sobre o tema. Fortalecerá a participação popular nos destinos da Nação e ajudará a consolidar a nossa jo-vem democracia.

Colegas Parlamentares, servidores da Casa, po-pulação brasileira que me escuta, no dia 23 de outu-bro, votarei “sim”. Direi sim para a vida, direi sim pela paz. Aproveitarei este espaço privilegiado para expor alguns fatos, histórias e argumentos para justificar minha posição.

Inicio apresentando alguns tristes acontecimen-tos que falam por si só.

Um menino foi baleado e morto quando estava no colo da mãe, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Ele não foi assassinado por um desconhecido, como a mãe Michele da Conceição contara à polícia. O delegado Nilton da Gama, da 56ª DP, descobriu que Leonardo foi atingido por um tiro disparado pelo namorado da mãe, Marcelo de Andrade. Mário, nobres pares, brin-cava com a arma dentro de casa e baleou a criança por descuido.

Outra história infeliz. O menino João Cunha, de 3 anos, morreu com um tiro no peito, quando brincava na sala de sua casa. O avô, Sebastião Nascimento, Delegado da Polícia Civil, teria deixado a pochete, com a pistola dentro, sobre um móvel da sala.

Com a descrição desses infelizes acontecimen-tos, digo: ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção!

Usar armas em legítima defesa só dá certo no cinema.

Segundo o FBI, em 2001, para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes.

As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes.

De acordo com dados de 2002 do DATASUS, do Ministério da Saúde, no Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias.

Vejam outra história que Gerson Carlos Voligt, Gazeta do Povo, Curitiba, conta para nós: ”Ladrões invadiram a casa do pai de um amigo meu e manti-

veram ele e a esposa sob a mira de armas por quase uma hora. Entre os bens roubados do casal estavam duas armas de fogo. Então eu pergunto: adiantou ter arma em casa? Agora são duas armas a mais nas mãos dos criminosos, que invadirão outras casas e roubarão outras armas...”.

Gerson esta certo. Involuntariamente, nobres pares, a pessoa que compra uma arma na loja acaba abastecendo o criminoso quando a sua arma é perdi-da, revendida, furtada ou roubada.

Em 2003, a Polícia Federal noticiou o roubo de 40 mil armas das mãos dos cidadãos de bem. No Es-tado de São Paulo, segundo a Polícia Civil, das 77 mil armas apreendidas em 1998, 71.400 foram roubadas e 5.500, extraviadas. A proibição ajudará a secar essa fonte para os criminosos.

É importante que todos saibam que o custo para o País das mortes por arma de fogo é muito alto. Enquan-to uma bala custa menos de R$1,00, uma internação hospitalar custa em média R$245,00 por dia. Por ano, o Sistema Único de Saúde Pública gasta R$140 milhões com o tratamento de feridos por arma de fogo.

A arma de fogo, sem dúvida, não é a causa da violência e da criminalidade. Essas mazelas da socie-dade brasileira são fruto das desigualdades e da ex-ploração. Porém, a arma de fogo propaga a violência e agrava a sua natureza, tornando-a mortal. No Brasil, a violência é uma epidemia e a arma o seu mais pe-rigoso transmissor.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, o Brasil é o país onde mais se mata e mais se morre por arma de fogo no mundo, mesmo em comparação com países que estão em guerra. Em 2003, morreram 39.284 brasilei-ros vitimados por arma de fogo. São 108 mortos e 53 feridos por dia.

Por conta desse e de outros argumentos o povo no Brasil inteiro adere à campanha Diga Sim para a Vida, Vote 2, para proibir o comércio de armas no Brasil.

Levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte, em parceria com o Instituto Sensus, revelou que 72,7% da população defendem o “sim” no referendo do dia 23 de outubro. Foram entrevista-das 2 mil pessoas de 195 Municípios, em 24 Estados do País.

Estão sendo organizadas caminhadas, atos pú-blicos em diversos lugares. Hoje, em Salvador, temos uma grande atividade da Frente Parlamentar Brasil sem Armas. Dia 21 próximo teremos grandes atos de lançamento da Frente em Goiânia, Distrito Federal e Maceió. Dia 24 será a vez dos paulistas realizarem uma grande atividade. Ainda teremos atividades em Curitiba

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e Porto Alegre no dia 26 de setembro. É o povo na rua em defesa da vida, em defesa do “sim”.

O Acre também esta mobilizado. Igrejas, jovens, professores, Parlamentares, sindicalistas, magistra-dos e artistas criaram uma grande corrente em de-fesa do “sim”.

As coisas ainda poderiam melhorar muito não fosse as restrições incompreensíveis feitas para a par-ticipação da sociedade civil no referendo. Entidades históricas, como a UNE, têm dificuldade de manifes-tar sua opinião, ONGs ligadas ao tema são barradas no baile. Partidos políticos têm limites severos para sua ação e manifestação. Não podemos impedir a so-ciedade de manifestar-se, de expressar sua opinião. O referendo é do povo, não dos tribunais, não das frentes, que só existem para organizar minimamente o debate. O Direito Constitucional de todo cidadão a livre manifestação do pensamento deve ser garantido, senão teremos um grave prejuízo à democracia e ao referendo de 23 de outubro.

Nobres pares, concluo dizendo que o referendo é a oportunidade de mostrarmos em que tipo de so-ciedade queremos viver: num Brasil sem armas e mais seguro. No dia 23, o Brasil pode mudar o mundo!

Digamos todos “sim” para a vida! Votemos 2 em 23 de outubro!

O SR. LEANDRO VILELA (PMDB – GO. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar esse espaço para expressar a minha felicidade em poder homenagear o Município de Caçu, uma cidade que enche os olhos de quem a conhece dadas a sua beleza, a força da sua população para o trabalho e as realizações e também a sua força econômica. No último dia 16 de setembro, foi comemorada sua emancipação político-adminis-trativa. E no próximo dia 20 de outubro vamos estar homenageando Caçu por sua fundação.

Caçu, Sr. Presidente, é um Município localizado no extremo sudoeste do Estado de Goiás. Conheço aquela região como a palma da minha mão. Um ver-dadeiro portal para o desenvolvimento e o crescimento econômico. Uma maravilha que Deus preserva e que ainda nos vai dar muitas alegrias. Mais do que nunca, destaco a importância estratégica da cidade no fomen-to da produção que garante a nossa competitividade e o nosso desenvolvimento.

Quero aqui ressaltar o papel fundamental desse Município no contexto do desenvolvimento do Estado de Goiás através de sua potente agricultura, da fertilidade de suas terras e, sobretudo, do sentido empreendedor de seus empresários e produtores, que se guiam atra-vés de conceitos avançados de profissionalismo.

Depois de todas as denúncias envolvendo mem-bros do Governo Federal, nós, Parlamentares, passa-mos a fazer muitas reflexões. E concluímos que mais do que nunca o Brasil precisa de um choque ético que recomponha no plano nacional as diretrizes de uma correta ação pública voltada para a promoção da dig-nidade e o combate às injustiças sociais.

Temos, Sr. Presidente, que indicar a necessidade da tomada de posição em prol de uma nova atitude capaz de romper com a inércia e de estabelecer es-tratégias voltadas à eficiência da gestão pública. Tudo isso independentemente da crise que assola Brasília e o Brasil. E nesse sentido Caçu nos dá o exemplo positi-vo. Em nenhum momento a população desse Município deixou de acreditar ou de responder ao chamamento para continuar crescendo, gerando oportunidades e projetando o futuro no presente.

Economicamente, o Município de Caçu vive da atividade agropecuária, com destaque para a produ-ção leiteira, mas temos grandes produtores de soja na região, uma das melhores para investir no País. Não fossem essas 2 atividades, tenho certeza de que outras seriam buscadas. Essa é a diferença. Caçu orgulha-se da sua posição estratégica no cenário econômico do Estado justamente por sua capacidade de dar a volta por cima e de se ajustar a qualquer tipo de realidade.

Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, tenho de reconhecer que Caçu é uma cidade que merece de todos nós uma atenção especial. Trata-se de uma cidade realmente diferenciada, com uma população aguerrida e sempre disposta e pronta para dar respos-tas. Minhas considerações ao Presidente da Câmara Municipal, o Vereador Sebastião Nunes de Souza, do meu partido, o PMDB, e ao Presidente da legenda no Município, Gaudinei Garcia de Moraes, pessoas de-dicadas ao trabalho de fortalecimento da legenda na cidade. Parabéns a todos os militantes do partido e à comunidade de Caçu.

Muito obrigado.O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o setor produtivo cearense está come-morando, com justificada motivação, o fato auspicioso de haver o Estado assumido, no mês de setembro, a liderança das exportações brasileiras de rosas e flo-res tropicais para o exigente mercado europeu, com recordes de vendas para a Holanda, a Alemanha e Portugal.

Há a destacar, ainda, que estão em fase final negociações para a celebração de contratos com a Rússia, Espanha, França, Suíça e Nova Zelândia.

Significativas vêm sendo também as exportações de frutas do Ceará para o exterior, notadamente de aba-

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caxi, manga, melancia sem semente, uva, figo, goiaba e banana. Prenunciam-se, igualmente, promissores os entendimento para celebração de contratos para ex-portações de hortaliças, sem uso de agrotóxico.

As exportações do Ceará, de rosas e flores na-turais registraram um aumento de 40% em relação às exportações do ano de 2004, um resultado considera-do auspicioso e um estímulo para que os agricultores ampliem as áreas de cultivo e aprimorem as técnicas de produção, com a contratação de técnicos agrícolas especializados e com conhecimento das exigências dos importadores internacionais.

Deve se registrar ainda a realização, em Forta-leza, na semana finda, da 12ª Semana Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria (FRUTAL), simultaneamente com a AGRIFLOR. Estima-se que os dois eventos tenham propiciado a celebração de contratos de exportações superiores a 10 milhões de dólares para o mercado externo e de 30 milhões para o mercado interno.

Nos 4 dias de funcionamento da FRUTAL e da AGRIFLOR, mais de 40 mil pessoas compareceram ao local dos eventos. Os bons resultados alcançados nas exportações de rosas e flores tropicais, de frutas e hortaliças vêm se refletindo também de forma positiva no setor de empregos diretos e indiretos, com a cria-ção de 24 mil postos de trabalho no interior do Estado e na Região Metropolitana de Fortaleza.

Merece ser ressaltado, ainda, a qualidade das frutas produzidas no Ceará, que vem de merecer o Certificado Europgap, conferido por órgãos da área de vigilância sanitária do mercado importador europeu. A certificação levou em conta práticas agrícolas adequa-das, segurança alimentar e responsabilidade social.

Tanto a FRUTAL como a AGRIFLOR atraíram, este ano, importantes importadores europeus e sul ame-ricanos, além de executivos de breenders (empresas de alta tecnologia). Entre os participantes estrangeiros, com reconhecida influência no mercado internacional de floricultura, foi destaque a presença de represen-tantes do poderoso grupo francês MIRP, que se mos-traram interessados em estabelecer intercâmbio com os produtores cearenses para o aprimoramento das técnicas de produção.

O padrão das rosas e flores cearenses vem sen-do reconhecido nos países de maior tradição e expe-riência, como a Holanda, França e Alemanha, o que tem possibilitado a celebração de contratos vultosos já há algum tempo.

Para tanto, os exportadores cearenses vêm in-vestindo fortemente em tecnologia e na formação de equipes qualificadas para o cultivo de rosas e flores nas áreas selecionadas. Os investimentos realizados nos

últimos 10 anos já são superiores a 1 bilhão de reais. Os resultados obtidos são excepcionais. Somente este ano estima-se que as exportações atingirão mais de 35 milhões de dólares. E as estimativas para os pró-ximos anos são as mais otimistas, com a ampliação das áreas de produção e, conseqüentemente, a cele-bração de contratos de maior vulto com vários outros países do chamado Primeiro Mundo e também com os Estados Unidos.

O Ceará reúne condições para atingir essa ambi-ciosa meta, por dispor de um bem-estruturado sistema de irrigação, montado pelo Departamento Nacional de Obras contra Secas – DNOCS. Entre os principais perímetros irrigados, já em operação, com rendimen-to apreciável, estão os de Arara-Norte, Baixo Acaraú, Tabuleiro de Russas, Jaguaribe-Apodi, Curu-Paraípa-ba, Curu-Pentecoste e Morada Nova, abrangendo uma área de 16.769 hectares.

Empregando técnicas avançadas, os floriculto-res e fruticultores cearenses vêm obtendo resultados significativos, o que há ensejado na ampliação das exportações para vários países, gerando divisas e um considerável número de empregos diretos e indiretos em Municípios que por muitos anos pouco podiam oferecer em contratação de pessoal.

Com uma bem-sucedida política de irrigação, o Ceará diversificou sua economia, criando uma estrutu-ra sustentável para o desenvolvimento das comunida-des interioranas. Ao assumir a liderança nacional das exportações de rosas e flores de reconhecida quali-dade, e alcançar resultados auspiciosos na produção de frutas regionais e hortaliças, o Ceará diversificou as fontes de sua economia, abrindo caminho para um desenvolvimento consistente. A ampliação da política de irrigação estimulada pelo DNOCS reduzirá, cer-tamente, o impacto da chamada seca verde, que há anos vem sendo registrada em numerosos Municípios do Estado.

O que se deseja, agora, é que os organismos governamentais, Ministério da Agricultura, Ministério da Integração, através do DNOCS, o BNB e o Banco do Brasil dêem continuidade aos projetos de desen-volvimento regional, assegurando aos produtores do semi-árido assistência técnica qualificada e constante, garantindo aos grupos empresariais crédito em condi-ções atrativas, para que haja aumento da produção não apenas nas áreas da fruticultura e floricultura, como em outras, que possam contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Estado.

Sinto-me gratificado por ocupar, hoje, a tribuna, para levar aos fruticultores e floricultores do meu Esta-do o mais caloroso aplauso pelo êxito da FORTAL e da FRUTAL, em Fortaleza, e também por haver o Ceará

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conquistado a liderança nacional em exportações de rosas e flores para o competitivo mercado internacio-nal, o que bem demonstra a capacidade empreende-dora do cearense.

Muito obrigado.O SR. CELSO RUSSOMANNO (PP – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna hoje para parabenizar a Câmara dos Deputados pela aprovação conclusiva do Projeto de Lei nº 5.788, de 2001, de minha autoria, que institui o Dia Nacional da Esclerose Múltipla.

A matéria em questão tramitou na Comissão de Educação e Cultura, onde recebeu parecer, quanto ao mérito, pela aprovação, com emenda por parte do ilustre Relator, Deputado Renildo Leal.

Na emenda aprovada naquele órgão técnico, o ínclito Parlamentar, em nosso entender, deu singela, mas importante contribuição para o aperfeiçoamento do texto original ao modificar o título da data de Dia Nacional da Esclerose Múltipla, para Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla.

De fato, como destacou o competente Relator, a nova denominação se justifica em face de a doença citada ser de difícil diagnóstico e sem qualquer recurso preventivo à disposição da sociedade.

Posteriormente, encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, teve como Re-latora a eminente Deputada Iara Bernardi que exarou voto pela constitucionalidade, juridicidade e pela boa técnica legislativa.

A partir de sua aprovação conclusiva, a matéria deve ser apreciada pela Comissão de Educação e pelo Plenário do Senado Federal.

A esclerose múltipla, também conhecida como doença desmielinizante, é uma patologia de causa des-conhecida e que atinge os nervos e o sistema nervoso central. Os pacientes, vítimas desse mal, apresentam uma progressiva perda da bainha de mielina de seus nervos. Essa bainha é formada por uma substância constituída de proteínas e gorduras e que recobre os nervos como uma capa de um fio elétrico.

Na esclerose múltipla a bainha de mielina trans-forma-se em uma placa endurecida, o que interfere na transmissão do impulso nervoso. O resultado é a progressiva alteração na condução do impulso nervo-so, levando a alterações visuais, na sensibilidade e na função motora do paciente.

Apesar de conhecida e estudada há mais de 150 anos, a causa da aludida doença permanece desco-nhecida, como destacado. Os sintomas e a evolução do quadro clínico variam enormemente em função dos nervos atingidos e sem previsibilidade.

Essa terrível moléstia debilita enormemente o indivíduo, podendo levar à fraqueza extrema, falta de coordenação motora, descontrole urinário e fecal e dores faciais, nos membros e no tronco.

Sua evolução é caracterizada por crises de maior ou menor intensidade e que surgem e desaparecem sem qualquer aviso.

A doença é, dentro de certos limites, administrá-vel, e a sobrevida média das pessoas acometidas é de cerca de 25 anos.

Destaque-se, contudo, que, de uma forma geral, a qualidade de vida dos pacientes é muito precária, pois com o tempo passam a demandar o auxílio de outras pessoas para as tarefas mais comezinhas.

Tais fatos impõem um esforço e atenção redo-brados da sociedade e do Governo, com vistas a que se busquem formas de solidariedade em relação aos portadores e a que o sistema de saúde possa dar uma assistência eficiente e condigna a essas pessoas e a suas famílias.

Com a aprovação da matéria referida no Senado de forma ágil, esperamos poder, no ano próximo, co-memorar oficialmente a data e, dessa forma, contribuir-mos para uma conscientização da sociedade sobre a esclerose múltipla, seus sintomas e a proteção social que seus portadores fazem jus.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.A SRA. LAURA CARNEIRO (PFL – RJ. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para dar conhecimento aos ilustres Parlamentares de um assunto que, a nosso ver, merece a mais profunda reflexão por parte desta Casa. Trata-se do andamento das negociações entre os representantes do corpo funcional do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística – IBGE e o Governo Federal, tendo em conta o fato de que a categoria se encontra em estado de greve desde o dia 7 de julho.

Antes de tudo é preciso ressaltar o descaso com que vem sendo tratada esta renomada instituição, a despeito de sua indispensável e relevante função no contexto da administração pública.

Com efeito, tivemos conhecimento recentemente, pela mídia nacional, do cancelamento de importantes pesquisas que deveriam ser realizadas por aquele órgão, sob a alegação de falta de recursos, destacan-do-se dentre elas o Censo Populacional Qüinqüenal, que, pela primeira vez em décadas, será realizado por estimativa.

É desnecessário discorrer sobre a importância das pesquisas estatísticas para a realização de um mínimo planejamento de gestão por parte do setor público. As informações populacionais são ainda mais

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necessárias para uma série de procedimentos legais, tais como os repasses dos Fundos de Participação dos Municípios, cuja revisão deve ser feita periodicamen-te com base nestes dados. O intervalo de 10 anos é demasiadamente grande, dada a velocidade com que se alteram as características populacionais regionais, em função do intenso fluxo migratório e da dinâmica da economia moderna.

Além do Censo Populacional, é importantíssima a realização da Pesquisa Anual de Orçamentos Fami-liares e do Censo Agropecuário, cujas informações são utilizadas tanto pelos administradores públicos como pelo setor privado e pelo meio acadêmico. Mas, ao que parece, ao Governo só interessam aquelas pesquisas que possam trazer alguma informação benéfica ao seu projeto político-eleitoral. Quem vive da manipulação de dados, na verdade, os despreza.

Este óbvio descaso, Sr. Presidente, não é gratuito. Não se poderia exigir deste Governo qualquer apre-ço pela informação circunstanciada e o planejamento metódico e minucioso. Já é notório nos dias de hoje que o discurso e a retórica populista são suas ferra-mentas de trabalho. Daí a alegação de que o censo não é prioridade. Daí o sucateamento da instituição. Daí a justíssima mobilização dos funcionários do IBGE, que estão em greve por melhores salários, condições de trabalho dignas e contra o desmantelamento da instituição.

As negociações estão emperradas. O Ministério do Planejamento, através da Secretaria de Recursos Humanos, não acenou com qualquer contraproposta, e se mostra intransigente na apresentação de alguma outra alternativa econômica meramente satisfatória para a categoria. Mais ainda, recorre a expedientes nitidamente coercitivos, tais como a aplicação de des-contos nos salários dos grevistas, cujos vencimentos de julho estão com 24 a 25 dias de retenção. Isto em um país onde a greve é um direito constitucional, e a Justiça determinou, em liminar, o pagamento integral dos salários.

É a aplicação nítida de tática vingativa por parte da direção do IBGE e do Ministério do Planejamento. Pressionam economicamente pelo fim da greve, cuja pauta de negociação nada mais é do que o cumpri-mento de compromissos estabelecidos anteriormen-te por este mesmo grupo que hoje detém o poder. Aqueles que se recusam a receber os grevistas são os que outrora subiam em carros de som a bradar contra o arrocho salarial. Aqueles que se utilizam da pressão econômica contra as famílias dos servidores são aqueles que se diziam defensores da democracia e do direito de greve.

Isto, Sr. Presidente, pouco nos surpreende. Após 50 dias de greve, pela primeira vez foi possível a re-alização de uma reunião entre IBGE, os servidores e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que anteriormente vinha sendo visivelmente evitada. Nesta reunião, mais manobras protelatórias e a clara intenção de divisão da categoria, com a iniciativa de apresentação futura de um plano de carreira especí-fico para o IBGE e não para a categoria de ciência e tecnologia como um todo. Isto não seria problema se a proposta estivesse clara e colocada sobre a mesa. Mas, de fato, nada se tem de concreto, apenas pro-messas e mais promessas.

Assim, Srs. Parlamentares, observamos com tris-teza o impasse e o pouco caso com que são tratadas instituições tradicionais e com histórico de grandes ser-viços prestados à Nação. Também constatamos com pesar a pouca importância que o tema vem recebendo dos meios de comunicação, em que pese o ambiente contaminado pelo mar de lama a que, infelizmente, es-tamos reduzidos, em última análise, por obra e graça da ação do próprio Poder Executivo.

Neste sentido, Sr. Presidente, reiteramos nosso apoio à laboriosa categoria dos funcionários do IBGE, de cujo bom desempenho depende toda a comunidade preocupada com o futuro do País, e fazemos um apelo às autoridades para que dêem curso às negociações para que este impasse seja resolvido o mais rápido possível, a bem de toda a sociedade.

Era o que tínhamos a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO MAU-RO BENEVIDES QUE, ENTREGUE À REVI-SÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMEN-TE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com a palavra o Sr. Deputado João Paulo Gomes da Silva, do PL de Minas Gerais.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, profissionais de imprensa, convidados que marcam presença nas nossas galerias, senhoras e senhores, venho à tribuna para tratar de tema que tem sido recorrente: a necessidade de implementação de uma reforma política.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46485

Para minha felicidade, fui escolhido pelo meu partido membro titular da Comissão da Reforma Po-lítica. Dei graças a Deus pela oportunidade. Tinha a expectativa de discutir grandes propostas não somen-te relativas à reforma partidária ou à reforma eleitoral, mas que dissessem respeito a uma reforma política ampla, que passasse pela definição do sistema fede-rativo brasileiro.

Queria discutir naquela oportunidade, como o tópico mais importante, o parlamentarismo. Fui líder universitário e promovi manifestações para debater o sistema parlamentarista – isso aconteceu há mais de 20 anos –, porque eu e o meu grupo entendíamos que o parlamentarismo era o remédio para este país de terceiro mundo.

Seguramente hoje, se tivéssemos implementa-do o parlamentarismo, no olho do furacão dessa cri-se nossa situação seria outra. Já não mais se falaria nessa crise. Já a teríamos expurgado. No entanto, esta Casa remeteu a decisão para o povo. Um gesto democrático, sim, mas deveria ter tomado para si a responsabilidade, na Constituição de 1988, de definir de maneira efetiva a adoção do parlamentarismo. No entanto, deixou a decisão para o povo, repito. Em 7 de setembro de 1993, nossa população foi às urnas e escolheu o presidencialismo como sistema de gover-no, contrapondo-se a uma Constituição toda plasmada pela ótica parlamentarista.

Ouço, com prazer, aparte do nobre Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado João Pau-lo, uma breve intervenção, apenas para destacar para V.Exa., e naturalmente para todos nós que estamos aqui, que houve neste mesmo plenário, durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, um momento em que praticamente tendíamos para a im-plantação do regime parlamentarista em nosso País. Se não fora uma emenda presidencialista, da lavra do Senador Humberto Lucena, ilustre representante da Paraíba, talvez tivéssemos assimilado essa alteração no sistema de governo que V.Exa. agora praticamen-te preconiza com argumentos bastante abalizados. Então, veja V.Exa. que a nossa Carta é praticamente híbrida, porque tem instrumentos marcadamente par-lamentaristas, como é o caso da medida provisória, e terminamos nos transformando nesse presidencialismo que aí está e com o qual seremos compelidos a con-viver, como estamos convivendo desde 5 de outubro de 1988. Como fui Constituinte, e V.Exa. bem o sabe, tendo tido o privilégio de substituir o Presidente Ulysses Guimarães nos seus eventuais impedimentos, eu me sinto no dever de oferecer esse testemunho histórico a V.Exa. neste momento do seu oportuno pronuncia-

mento, recheado de argumentos que naturalmente o conduzirão nesses 25 minutos, dizendo que não há dúvida de que a nossa Carta tem esta singularidade: normas parlamentaristas e a imagem de um Estado presidencialista. Muito obrigado e meus cumprimentos a V.Exa., nobre Deputado João Paulo Gomes da Silva, pelo magnífico discurso na tarde de hoje.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA – Agra-deço a V.Exa., nobre Deputado Mauro Benevides, o aparte, que me dá mais autoridade para continuar de-fendendo e perseguindo a proposta parlamentarista, a melhor para o nosso País.

Queria discutir, ainda, no seio da Comissão da Reforma Política, o voto facultativo, no entendimento de que, em uma democracia, se o voto é obrigatório, o processo eleitoral efetivamente não é democrático. Se queremos um processo eleitoral efetivamente de-mocrático, o voto neste País não pode continuar sen-do obrigatório.

Lutei, ainda na época de universidade, como lí-der universitário que fui, pela recuperação do direito de votar, mas de votar pelo direito e não de votar pela obrigação. Porque sabemos que o cidadão que vota para exercitar um direito vota bem, vota consciente-mente. E aquele que vota meramente para cumprir uma obrigação vota mal, raivosamente, xingando, vende o voto e é responsável pelo caos em que se encontra este País. Portanto, continuo defendendo o voto facul-tativo no Brasil.

Queria também ter tido a oportunidade de discutir o fim da reeleição para os cargos no Poder Executivo – Prefeito, Governador Estadual e do Distrito Federal e Presidente da República –, por entender que a reeleição prejudica de maneira inequívoca o primeiro mandato, pois o mandatário maior fica muito mais preocupado com sua reeleição do que efetivamente com o exer-cício da administração. A história tem mostrado isso de maneira candente, eloqüente. Não precisamos de palavras para demonstrar o prejuízo que se estabele-ceu neste País com a possibilidade de reeleição dos ocupantes de cargos no Poder Executivo.

Queria ter tido ainda o direito e a oportunidade de discutir o fim do segundo turno para a eleição no Executivo. O segundo turno constitui-se hoje em um balcão de negócios, é a possibilidade de uma virada de mesa. Tivemos casos no País em que o primeiro colocado no primeiro turno recebeu 49,85% dos vo-tos válidos e perdeu a eleição no segundo turno para quem fez menos de 20%. O poder econômico acabou ganhando na quebra de braço de quem fez a maioria dos votos no primeiro turno. Quase a metade acabou perdendo a eleição no segundo turno.

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O que teria inspirado essa virada de mesa? A influência do poder econômico, que ficou em stand by, esperando para ver de que lado iria entrar numa elei-ção em segundo turno.

O segundo turno ainda é maléfico porque, uma vez aberta a corrida, os partidos que não lograram passar para o segundo turno acabam fazendo compo-sições espúrias, de forma que ninguém perca a eleição. Quem ganhou ganhou, mas quem perdeu também não perdeu, porque acaba sendo contemplado de alguma forma pelo candidato vencedor, via acordões espúrios, que não contemplam, não preservam, não se inspiram nos direitos e interesses relevantes da Nação.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Isaías Sil-vestre.

O Sr. Isaías Silvestre – Nobre Deputado João Paulo Gomes da Silva, quero parabenizar V.Exa. pela preocupação que manifesta neste discurso concer-nente à reforma política. V.Exa. foi um dos integrantes da brilhante Comissão que combateu a forma como está sendo proposta a reforma política, ainda não vo-tada nesta Casa. Há outras medidas que esta Casa e o Senado tentam fazer, e o nosso tempo é curto. Mas temos condição de votar hoje, como votamos ontem, para destrancar a pauta. Aprovar essa matéria que vem do Senado Federal, a mais contundente, embora a mais adiantada, daria possibilidade a todos os Par-lamentares de entrar numa disputa eleitoral com con-dições de maior concorrência, o que não traria tanto atropelo e tanta preocupação à sociedade. De forma alguma podemos concordar com a situação atual. A reforma política proposta traz grandes preocupações e não traz à discussão o que nos cobra a sociedade. Temos de estar muito atentos para isso. Gostaria que fizéssemos um esforço concentrado nesta semana para liberar a pauta, para amanhã não termos o dissabor de o TRE fazer uma intervenção no sistema eleitoral, trazendo suas medidas. Parabenizo V.Exa. pela pre-ocupação que ora externa. E peço aos caros colegas que façamos um esforço no sentido de destrancar a pauta e votar a reforma que vem do Senado Federal, que é a mais adiantada. Assim, teríamos condições de sair dessa paralisia em que nos encontramos. Muito obrigado.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA – Nobre Deputado Isaías Silvestre, o parte de V.Exa. também enriquece o meu discurso e agrega um dado sobre o qual gostaria de me manifestar.

V.Exa. falou a respeito das resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. Gostaria de ter tido a oportunidade de, na Comissão da Reforma Política, apresentar e aprovar proposta no sentido de que o TSE se limitasse ao aspecto administrativo das eleições, não legislasse,

como cansa de fazer, não transbordasse de sua missão constitucional e se limitasse ao dever de julgar.

Em matéria recente, ao apreciar uma ação judicial relativa ao Município de Mira Estrela, em São Paulo, o TSE decidiu a questão e ampliou a todo o Brasil re-dução das cadeiras nas Câmara Municipais. Ou seja, revogou a Constituição Federal em 3 aspectos: primei-ro, o Tribunal não foi feito para legislar; segundo, feriu o princípio da anualidade, porque um ano antes das eleições não se pode alterar a regra do jogo; e terceiro, a atribuição e competência para definir o número de cadeiras nas Câmaras Municipais é precisamente das leis orgânicas emanadas das Câmaras Municipais.

Para evitar isso, gostaria de ter proposto uma emenda ao projeto votado na Comissão Especial da Reforma Política no sentido de inibir a Justiça Eleito-ral de legislar.

Ouço, com prazer, aparte do Deputado Mário Assad Júnior.

O Sr. Mário Assad Júnior – Muito obrigado, no-bre Deputado João Paulo Gomes da Silva. V.Exa., ine-gavelmente, é um dos grandes luminares desta Casa quando o assunto a ser tratado é a reforma política. O pronunciamento de V.Exa. é muito importante, espe-cialmente no momento por que passa o País no que diz respeito ao poder econômico nas eleições. No ca-minhar dos debates, quero permitir-me complementar o aparte do nobre Deputado Isaías Silvestre, tão bri-lhantemente respondido por V.Exa. O Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais precisam cumprir tão-somente o seu papel, que é fundamental-mente fiscalizatório, em vez de estarem opinando na-quilo que é atribuição exclusiva do Poder Legislativo. Nobre Deputado João Paulo Gomes da Silva, V.Exa., que foi Presidente da Câmara Municipal de Belo Ho-rizonte, foi Deputado Estadual e atualmente é Depu-tado Federal, conhece a fundo o Poder Legislativo em todos os seus níveis. Nobre Deputado, ainda que eu apóie e compreenda suas palavras, V.Exa. bem sabe que algumas divergências temos no que diz respeito à reforma política. Quero permitir-me dizer, aparteando pronunciamento tão fundamental, da importância do fortalecimento dos partidos políticos em nosso País, da importância de descaracterizarmos uma questão que hoje é preponderante no processo eleitoral brasi-leiro: o eleitor, na maioria das vezes, não se preocupa em votar nos partidos políticos, mas sim no candidato. Concluindo meu modesto aparte, permito-me pedir a reflexão de V.Exa. no que diz respeito às chamadas listas de candidatos e sobre a maneira que temos para coibir o que tem preponderado nesta Nação, o poder econômico e financeiro, o que hoje envergonha toda a classe política e o povo brasileiro, colocando em dúvida

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os representantes legítimos escolhidos pela população. Com estas palavras, quero saudar e cumprimentar o ilustre Deputado João Paulo Gomes da Silva, mas me permitindo pedir-lhe reflexões acerca do assunto, até porque, como disse no princípio, V.Exa. é um profundo estudioso e uma das vozes mais ouvidas nesta Casa quando o tema a ser tratado é a reforma política.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA – Agra-deço a V.Exa. o aparte. Sei que a contribuição que me traz é até maior do que as anteriores, na medida em que contesta posições que eu sempre mantive. Recebi alguns apartes convergentes, e V.Exa. se opõe a um pensamento que ainda não declinei, mas vou chegar ao assunto e abordarei o aparte que V.Exa. fez.

Antes de fazê-lo, para concluir o paraíso das emo-ções não vividas, quero falar sobre a última das ques-tões que eu queria abordar na Comissão e não pude. É precisamente a relativa à coincidência de mandatos e de eleições neste País. Não podemos continuar expe-rimentando 2 eleições a cada 2 anos, com primeiro e segundo turnos, sendo que para cada uma delas são gastos aproximadamente 600 milhões de reais.

Eu, que lutei pela recuperação do direito de votar neste País, de repente me vi tratorado por uma over-dose de eleição. É uma média de 1 eleição por ano, já que temos 2 eleições a cada 2 anos. Os cofres do Brasil não agüentam isso, até porque gera uma para-lisia que não pode mais continuar.

Todo processo eleitoral gera uma paralisia no Poder Legislativo nos âmbitos federal – nas 2 Casas, Câmara e Senado –, estadual e municipal.

Gera também uma paralisia no Poder Executivo, até por imposição da lei que limita a fluência e a apli-cação de recursos.

A paralisia atinge também o Poder Judiciário, na medida em que os juízes da Justiça comum são obri-gados a ser transferidos para a Justiça Eleitoral para darem cobertura ao pleito, paralisando a tramitação dos feitos ordinários.

Temos uma paralisia que não pode continuar neste País. Temos que ter juízo e, de alguma maneira, implementar também a coincidência de mandatos e de eleições. A descoincidência foi inspirada na dificuldade do eleitor em dar o voto em tantas eleições no mesmo dia: Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Governador, Deputado Federal, Senador e Presidente da Repúbli-ca. Diante da dificuldade de se votar num mesmo dia em 7 candidatos é que a eleição foi bipartida por uma emenda constitucional. Fez-se a descoincidência da eleição e de mandatos que hoje está se constituindo no nosso flagelo

Não podemos continuar com eleições alterna-das. A paralisia é muito grande, assim como a nossa

responsabilidade de enfrentar o que está acontecendo. Somos autores de uma proposta que está nesta Casa a fim de restabelecer a coincidência das eleições. Mas seguramente não teremos tempo de tratar dessa ma-téria até o final deste mês.

Todos esses assuntos que apresentei na tribu-na não tive oportunidade de apresentar na Comissão, exatamente por que esta chegou com a marmita, com o enlatado, e isso despertou em mim a maior oposição até hoje vivida.

Não posso concordar, de maneira nenhuma, com o financiamento público de campanha, com a lista fe-chada. Por isso, fiz uma grande resistência à reforma política que se quis implementar.

O financiamento público não tem outra forma de ser encarado, vai acabar, se introduzido, aumentando a carga tributária brasileira, que é excessivamente alta – desculpem-me o pleonasmo, mas serve para enfa-tizar. Se introduzirmos o financiamento público, tere-mos que aumentar o tributo para conseguir dinheiro a fim de bancar as eleições, de Vereador a Presidente da República.

Ouço, com prazer, aparte do nobre Deputado Lincoln Portela.

O Sr. Lincoln Portela – Nobre Deputado João Paulo Gomes da Silva, sabemos assim como o Brasil, quanto V.Exa. tem trabalhado com afinco e dedicação em favor de uma reforma política genuína, e não o que foi instalado. Lamento profundamente não termos conseguido votar a reforma política – por certo, não vamos conseguir votar, e esse possível adiamento do prazo para 31 de dezembro também acaba por ser outro casuísmo. Radicalmente, também sou contra o financiamento público de campanha da forma como está colocado e contra a lista fechada, por uma série de motivos. Então, formo coro com V.Exa. quanto a essas questões. Participamos juntos da Comissão da Reforma Política e lutamos ali para que esse tipo de coisa não acontecesse. E estamos vendo o resultado disso agora. Parabéns pelo pronunciamento, Deputado, e continue a lutar da mesma maneira de sempre.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA – Muito obrigado, Deputado Lincoln Portela.

O financiamento público, uma vez admitido e ado-tado, jamais ilidirá a aplicação de recursos privados na campanha. Uma gráfica que faz 100 mil santinhos com dinheiro público vai reprisar esses mesmos 100 mil santinhos por mais de 200 mil vezes, se necessário for, com dinheiro escuso, com dinheiro não-declarado.

Então, qual é o sentido de aumentarmos a carga tributária para tirar dinheiro e bancar as campanhas até de quem não precisa? Não posso concordar com essa proposta, definitivamente.

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Com relação às listas fechadas, é outro tema que também merece a minha mais veemente discordân-cia, em primeiro lugar, por entender que é inconstitu-cional. A Constituição, no art. 60, cláusula pétrea, diz que proposta tendente a abolir o voto secreto, direto e periódico jamais poderá sequer tramitar.

E não me venham convencer, já tentaram fazer isso muitas vezes, de que o voto no partido, em vez do voto no candidato, continua sendo voto direto. Não compro essa tese, não a aceito. Não aceitei isso. Por acaso, fui professor de Direito Constitucional e discuti com outros tantos professores de Direito Constitucio-nal que mantêm entendimento de que o voto em lista é inconstitucional. Pode ser implementado em qualquer país da Europa, mas não Brasil, enquanto viger o art. 60 da Constitucional Federal.

Quero ainda dizer, Sr. Presidente, que partici-pei da Comissão da Reforma Política na perspecti-va de fortalecer o cidadão, a democracia, e nunca partidos políticos. Na minha maneira de entender, os partidos políticos no Brasil já são suficientemente fortes, falta agora fortalecer o cidadão, a democra-cia brasileira.

Por fim, sou partidário de uma proposta que nos foi feita na Comissão da Reforma Política: a federa-ção dos partidos. Com esta, sim, concordo, porque é uma coligação feita em moldes mais éticos, que não se extingue no dia da eleição, mas se arrasta para dentro do cumprimento do mandato. Essa proposta tem o meu apoio. Também tem meu apoio a redução da cláusula de barreira, porque, se não reduzirmos de 5% para 2%, certamente teremos a extinção de muitos partidos. E não são só partidos tidos como nanicos, que nenhum mal fazem à democracia brasileira. Eles apenas oxigenam a democracia, dão mais amplitude ao debate e trazem mais luz.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. João Paulo Gomes da Silva, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Natan Donadon, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Inocêncio Oliveira, 1º Secretário.

O SR. MARCELO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO TEIXEIRA (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria de encaminhar à Mesa um projeto de lei que es-tabelece gratuidade no fornecimento de passaportes a pessoas de menor poder aquisitivo.

Faço minhas as palavras do eminente Deputado Federal Mauro Benevides, que há pouco referiu-se ao livro do ex-Prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães, que transcorre nessa data na Capital.

Muito obrigado. O SR. MARCELO GUIMARÃES FILHO – Sr.

Presidente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MARCELO GUIMARÃES FILHO (PL – BA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meu pronunciamento nesta tarde trata de tema que entusiasma V.Exa.: o municipalismo brasileiro.

Os Municípios estão cada vez mais arrochados pelo Governo Federal. Tenho recebido em meus gabi-netes, tanto o de Brasília como o de Salvador, diversos Prefeitos que vêem fazendo verdadeira peregrinação atrás dos Governadores e Deputados Federais para que sensibilizemos esta Casa e votemos as matérias de extrema importância para os Municípios, como o INSS, o redutor do FPM, a reforma tributária em rela-ção a 1% do FPM.

O Município é onde vivem os cidadãos brasileiros, que precisam ser bem cuidados pelos Prefeitos. Mas Prefeitos e Vereadores não têm condições de cuidar da saúde, da educação, da limpeza pública e da ilumi-nação de maneira satisfatória porque os recursos não chegam de maneira adequada.

Solicito aos nobres pares que se sensibilizem para tratar da questão do municipalismo brasileiro.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência concorda em gênero, número e grau com V.Exa. É fundamental fortalecer o Município como cé-lula base da organização político-administrativa do País. O FPM cai acentuadamente, tornando-se prati-camente impossível ao Prefeito municipal proporcionar serviços de boa qualidade aos munícipes. Portanto, V.Exa. tem razão.

Aproveito a oportunidade para fazer um apelo ao Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministro da Fazenda, a fim de que seja melhorada sobretudo a distribuição do FPM, pois todo mês a arrecadação do Governo Federal aumenta, mas a dos Municípios diminui.

Por isso, o discurso de V.Exa. é atual e oportuno. Congratulo-me com V.Exa. e com todos aqueles que defendem o municipalismo em nosso País.

O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA – Sr. Presi-dente, peço a palavra pela ordem.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46489

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, serei breve, em respeito ao nobre colega Deputado Ricardo Berzoini, que usará a tribuna para fazer seu discurso de Grande Expediente.

Apresento 2 proposições. Na primeira, sugiro a exclusão do Estado de Goiás e do Distrito Federal da área alcançada pelo horário de verão, o qual não contribui em nada para a diminuição do consumo de energia. Somente causa muitos transtornos à população.

Na outra, sugiro ao Sr. Presidente da República que sejam adotadas medidas para que chacareiros e feirantes tenham acesso a linha de crédito para com-prar veículos utilitários com desconto, como os taxistas. A frota dessas pessoas está muito velha, caindo aos pedaços. Seria bom se pudessem adquirir uma cami-nhonete com isenção de vários impostos federais e também, em acordo com os Governadores, estaduais. Tal medida seria importante para esses trabalhadores brasileiros.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao segundo orador inscrito do Grande Expediente, o ilustre Deputado Ricardo Berzoini. S.Exa. dispõe de 25 minutos na tribuna.

O SR. RICARDO BERZOINI (PT – SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Parlamentares, venho hoje à tribu-na, neste Grande Expediente, fazer uma homenagem ao evento que vivemos no último domingo. Refiro-me à demonstração, em todos os Estados, de credibili-dade, de vontade política, em que 315 mil homens e mulheres, filiados ao Partido dos Trabalhadores, com-pareceram às urnas para manifestar seu compromisso, sua esperança e seu apoio a essa instituição partidária da Esquerda democrática, que representa para esses brasileiros a via de participação político-partidária na história deste País.

O PT, cuja história se liga, nos últimos 25 anos, à reconstrução da democracia, cresceu em todas as eleições e conseguiu constituir na Câmara a maior bancada de Deputados, grande número de Senado-res, Governadores, Prefeitos, Vereadores e Deputados Estaduais. E mais importante até do que essa repre-sentação institucional é sua capacidade de inserção nos movimentos popular e sindical.

O que vimos, no último domingo, foi exatamente a força e a determinação daqueles que construíram o PT, neste momento de crise, de incertezas, de dúvidas, em que a investigação de três CPIs tentam localizar, no interior do Governo liderado pelo Partido dos Tra-balhadores – um Governo que não é só do PT – e em Parlamentares do partido, elementos para que haja a caracterização ou de corrupção, ou de outro delito político, ou delito de outra natureza.

Neste momento, esses filiados, esses militantes, vão às urnas e dizem: nós somos o PT, o PT não é apenas constituído de Parlamentares, ou de mandatá-rios de cargos executivos, ou de dirigentes partidários. Essa foi a mensagem deixada nas urnas. Percorri, no domingo, 4 grandes locais de votação, na cidade de São Paulo; no sábado, percorri 3 diretórios da Grande São Paulo. Percebi o entusiasmo, a determinação e a força dessa militância que quer conduzir seu partido para fora dessa crise, superando-a não pela omissão na investigação, mas pela percepção da verdade e pelo compromisso com a responsabilização daqueles que cometeram irregularidades. Esse foi o compro-misso que vimos.

É curioso, Sr. Presidente, que, numa disputa eleitoral, como candidato à Presidência Nacional do PT, ao percorrer os locais de votação, tenha recebido o carinho tanto daqueles que tinham adesivos ou car-tazes com minha candidatura como também daqueles que apoiavam outros candidatos.

Esse entusiasmo se deve ao fato de o partido ter se constituído na principal força que canaliza os anseios populares na luta por justiça social e pela de-mocracia efetiva e não apenas formal.

Esses trabalhadores do campo e das cidades, organizados em sindicatos ou em entidades que re-presentam também os da economia informal, de co-operativas de produção solidária, de mecanismos de crédito solidário, tomaram em suas mãos a respon-sabilidade de manter a força e a presença do PT no cenário nacional. Compareceram às urnas trezentos e quinze mil pessoas, em meio a uma crise que afetou não apenas a imagem do partido, mas também sua estrutura financeira. Houve, portanto, dificuldades lo-gísticas nesse processo.

Compartilho com o Plenário o resultado da elei-ção: temos hoje já apurados 290 mil votos; faltam ser apurados 25 mil. Minha candidatura lidera com 42,5%, ou 115 mil eleitores. A seguir, os companheiros Valter Pomar, com 15%, ou 40.700 votos; Raul Pont, 14,6%, ou seja, 39.500 votos; Plínio de Arruda Sampaio, 12,9%,

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ou 35.100 votos; Deputada Maria do Rosário, 12,8%, 34.882 votos.

O significado dessa votação expressa a confiança de que as soluções para a crise que temos hoje virão do debate político franco e honesto no PT, independen-temente de quem seja maioria, de quem seja minoria ou de quem seja o próximo Presidente.

Devemos fazer um debate político acerca dos métodos e procedimentos necessários para que um partido com a qualidade e a natureza de representa-ção do PT tenha capacidade de enfrentar os desafios de ser Governo, tendo como seu mais ilustre filiado o Presidente da República Federativa do Brasil. Ao mes-mo tempo, o partido tem que desenvolver uma com-plexa política de alianças para garantir as negociações políticas necessárias para manter a governabilidade, assegurar a aprovação de projetos importantes para o País, manter relacionamento digno e respeitoso com a Oposição. O Brasil precisa avançar, enfrentar questões ideológicas fundamentais, cujas soluções são neces-sárias a um País como o nosso, que ainda está entre os de pior distribuição de renda no mundo.

O Brasil alcançou desenvolvimento tecnológico e capacidade de se inserir, cada vez mais, no mercado mundial. Para se afirmar como nação que consegue enfrentar os problemas econômicos e sociais, precisa de estratégias de médio e longo prazo, a fim de viabi-lizar a superação dos desafios.

Sr. Presidente, o PT formulou políticas para gestões municipais e estaduais que se tornaram re-ferenciais importantíssimos para a gestão da coisa pública, como o Orçamento Participativo, como as políticas de saúde e de educação diferenciadas em vários Governos comandados pelo PT, como a forma de organização do transporte coletivo em várias cida-des do Brasil, por meio da integração, determinante até para aumentar a renda disponível dos trabalha-dores em Porto Alegre e em várias outras cidades do Brasil – em São Paulo, com o bilhete único da gestão da Prefeita Marta Suplicy.

Esse partido hoje à frente do Governo Federal implanta o maior programa de distribuição de renda que este País já teve, o Bolsa-Família, que atende a 8 milhões de famílias e atenderá a 11 milhões de famílias até o final do nosso Governo. Esse partido também comanda, junto com os partidos aliados, os programas que ampliam o crédito à agricultura fami-liar e aos trabalhadores da cidade, mediante crédito consignado.

O PT consegue ser, a partir do Presidente Lula, uma referência em política internacional, criar condições para que países como o Brasil possam ter presença

mais ativa e determinante nas questões da política internacional, bem como na disputa por mercados, mediante presença combativa na Organização do Co-mércio, com vistas a ampliar o comércio, diversificar os parceiros e viabilizar o crescimento da nossa corrente de comércio internacional.

À frente desse projeto, de uma das mais formidá-veis mudanças de paradigmas políticos que ocorreram em nosso País, o Partido dos Trabalhadores também enfrenta uma crise política, que se assenta sobre erros de dirigentes partidários, pessoas que extrapolaram a confiança outorgada pelos dirigentes do Diretório Na-cional e, por sua vez, pela base do Partido no último processo eleitoral.

O PT também sabe, Sr. Presidente, que a atual crise é amplificada por uma disputa política que visa, legitimamente, às eleições em 2006, que tenta criar ambiente de impedimento, de limitação da capacidade política de um setor da sociedade que teve competên-cia para se renovar politicamente e estabelecer novos paradigmas para a prática política no País.

A democracia que conquistamos e que viabilizou o surgimento, a partir das bases de trabalhadores, das bases populares, das bases sindicais, de uma alter-nativa partidária efetiva para o País foi fortalecida no último domingo. Houve clara demonstração de que, ao contrário de outras experiências partidárias bra-sileiras, o Partido dos Trabalhadores tem base social e capacidade de organização. Ele mobilizou seus mi-litantes a comparecerem às urnas não apenas para burocraticamente escolher suas direções, como tam-bém para afirmar o desejo de fortalecer o projeto do partido, que não mais pertence apenas aos filiados e, sim, ao imaginário da política brasileira, discutido em todos os cantos, nos lares, nos locais de trabalho, de lazer, de convivência, nas igrejas.

Tal projeto hoje viabiliza a participação popular de segmentos que nunca teriam acesso à política ins-titucional senão por meio de um partido com as carac-terísticas do Partido dos Trabalhadores.

Evidentemente, devido a todo esse processo, ainda temos muito o que dizer à sociedade brasi-leira. Por exemplo, que é preciso haver um debate sobre a reforma política, de maneira a estabelecer, a partir do entendimento do Poder Legislativo, da compreensão da natureza da crise que vivemos, regras para que as campanhas sejam menos de-pendentes de recursos financeiros, mais politizadas, capazes de explicitar programas políticos que não se relacionem apenas com o imaginário da propa-ganda, do marketing político, de propostas muitas

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vezes sem fundamento ou consistência técnica para serem viabilizadas.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Zé Geraldo.O Sr. Zé Geraldo – Deputado Ricardo Berzoini,

futuro Presidente do Partido dos Trabalhadores, quero agradecer a oportunidade do aparte e parabenizá-lo pela vitória no Estado do Pará. Concluímos ontem a apuração do processo eleitoral e obtivemos quase 70% dos votos. Ganhamos no primeiro turno. Exatamente no domingo, a revista Veja publicou outra matéria ten-tando envolver várias Lideranças do Partido, inclusive a mim e à Senadora Ana Júlia. Trata-se de matéria que não tem nenhum significado e que representa interesses, publicada exatamente no dia da eleição. Ganhamos as eleições no primeiro turno, chegando a quase 70% dos votos. Será definida em segundo turno a eleição da capital, Belém. Prova de que esse partido é o maior deste País, é organizado, e que nos-sos filiados querem apoiar o Presidente Lula, querem um partido forte. Tenho dito no Estado do Pará que estamos entrando no segundo tempo do jogo, quando vamos aprofundar o debate com a sociedade e fazer a defesa do Governo Lula. Tenho certeza de que V.Exa. será o futuro Presidente Nacional desse partido, e eu, Deputado Federal, Presidente Regional do PT no Es-tado do Pará. Vamos trabalhar juntos para alavancar cada vez mais o nosso partido e assegurar seu cres-cimento. Muito obrigado.

O SR. RICARDO BERZOINI – Quero cumprimen-tá-lo, companheiro Deputado Zé Geraldo, pela brilhante vitória que sua candidatura obteve no Pará e pela con-tribuição que o Estado deu à nossa votação.

De fato, acompanhei com preocupação, mas ao mesmo tempo com confiança nos dirigentes do PT do Pará – os nossos Parlamentares, Deputados Federais, a nossa Senadora Ana Júlia –, denúncias infundadas sendo assacadas contra os companheiros que consoli-daram o Partido no Estado, como é o caso do Deputado Paulo Rocha, que tem todo o nosso apreço.

Trata-se de uma luta muito difícil. Nós que mili-tamos em São Paulo sabemos das dificuldades que enfrentamos para organizar o partido no Estado. Co-nhecendo a dimensão e as características urbanas e rurais do Pará, sabemos que os senhores tiveram ainda mais garra do que os militantes que fundaram o PT no Estado de São Paulo, que também tiveram grande contribuição para a viabilização do Partido dos Trabalhadores.

Assim como no Pará, observamos em todos os Estados do Brasil, durante esse período, atitudes opor-tunistas de setores da Oposição e até setores do nosso partido que buscam, neste momento de instabilidade,

afirmar-se como alternativa política para a direção do Partido.

Criamos condições a partir de um debate fraterno. Estive em Belém, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em São Paulo, aqui mesmo em Brasília, participei de muitos debates, viajei por outros Estados e pretendo, no segundo turno, viajar ainda mais para fazer um de-bate respeitoso e democrático dentro do Partido.

Pudemos constatar que, com raras exceções, temos capacidade de metabolizar nossos problemas e desafios de maneira tranqüila e democrática, sem qualquer tipo de altercação que nos tire do rumo a perspectiva da construção partidária, de um partido de esquerda e democrático, que sabe que as divergências internas são fundamentais para construir efetivamen-te uma democracia que viabilize a atuação unitária. É preciso tolerância no debate interno, para produzirmos ação unitária no enfrentamento político necessário no nosso País.

Ouço, com prazer, a nobre Deputada Dra. Clair, que nos brinda com sua participação neste Grande Expediente.

A Sra. Dra. Clair – Nobre Deputado Ricardo Ber-zoini, cumprimento V.Exa. pelo número de votos que conquistou para a Presidência do PT. Embora estivesse apoiando o ex-Deputado Plínio Arruda Sampaio, que encabeçava nossa chapa, neste momento eu acho que V.Exa. tem papel muito importante a cumprir. Cumpri-mento V.Exa. também pela posição que tem defendido em relação às propostas de mudança na política eco-nômica. Advogamos essa posição ao longo do nosso mandato e esperamos que nessa renovação partidária o partido seja mais independente e possa, inclusive, influenciar o Governo no sentido de reorientar a política econômica, sinalizando para mudanças, a fim de que possamos não só diminuir os juros, como também o superávit primário e a carga tributária. E que possamos também disponibilizar mais recursos do Orçamento para a infra-estrutura, a dinamização da economia e a geração de empregos.

O SR. RICARDO BERZOINI – Agradeço à Depu-tada Dra. Clair pelo aparte. Manifesto minha confiança de que poderemos, no segundo turno dessas elei-ções, aprofundar ainda mais esse debate, que foi muito rico.

Participamos, por exemplo, no Rio de Janeiro, com o plenário cheio de sindicalistas, trabalhadores em telecomunicações, de amplo debate sobre econo-mia e os rumos do País.

Evidentemente, temos posições e opiniões di-ferentes, mas, ao mesmo tempo, temos a certeza, a

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convicção de que, a partir do PT e de seus aliados, poderemos construir estratégia para que o País possa, no prazo possível, ver-se livre da dependência exa-gerada dos financiamentos do mercado financeiro e do processo de endividamento, que não foi criado por nós, mas no Governo passado, em um processo ab-surdamente tenso de relacionamento com o mercado, sem que houvesse planejamento e sem que houvesse a necessária condição para construir uma economia sólida, como faz agora nosso Governo.

Esta semana, o Brasil fez sua primeira emissão de títulos em reais no mercado internacional, o que foi fundamental para mostrar que a solidez de nossa política econômica se revela a partir de um Gover-no que conseguiu enfrentar a crise em 2002 e no começo de 2003 e pavimentou o caminho para que tenhamos juros decentes e elementos concretos de política econômica que viabilizem para nossa eco-nomia futuro promissor, em que o Orçamento seja prioritariamente direcionado para investimentos em infra-estrutura e políticas sociais, livrando-nos das amarras dos altos juros.

Tenho certeza de que há concordância geral em nosso País com essa proposta e com essa política. Poderemos estabelecer com dignidade e tranqüilida-de a perspectiva de uma política econômica capaz de agregar a imensa maioria de nosso partido na sua defesa.

Por último, manifesto minha convicção de que as próximas 3 semanas de debate, em que haverá discussão profunda sobre os futuros do PT, as mu-danças nos mecanismos de direção e de democracia, poderão significar para o Partido dos Trabalhadores a constituição de unidade interna, capaz de agregar to-dos aqueles que nas bancadas federais, estaduais e municipais constroem a política do PT e militam nos movimentos social e sindical.

Manifesto , mais uma vez, minha confiança de que a militância do PT será aquela que vai assegurar a continuidade, o fortalecimento e o crescimento do partido, simbolizando os sonhos e as aspirações de toda uma geração que contribuiu para construir o PT na democracia, com o compromisso de representar os setores populares deste País e de criar condições para que os trabalhadores participem ativamente da política, representados não apenas nos mais diversos partidos que temos, mas num partido que carrega o nome dessa classe que produz e que é a maioria do povo brasileiro.

Agradeço à Mesa e aos companheiros que par-ticiparam deste debate, na confiança de que o PT sai mais forte das eleições, com a característica de ser um partido de massas. Foram 315 mil eleitores, votação histórica no último domingo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Ricardo Berzoi-ni, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – En-cerrado o Grande Expediente.

Enquanto aguardamos a chegada do Presidente Severino à mesa, sigo a ordem dos inscritos.

O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA – Sr. Presi-dente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, hoje, assisti da minha casa à reunião conjunta das CPMIs do Mensalão e dos Correios em que se ouvia o Sr. Daniel Dantas e fiquei assustado. Imaginem o que sente o cidadão brasileiro.

Um Senador e um Deputado discutiram durante meia hora para ver quem presidiria a sessão. Com o depoente sentado, os advogados presentes e com-postas as CPMIs, durante meia hora discutiu-se quem presidiria a reunião. Parecia briga de menino quando vai jogar bola: “A bola é minha, por isso eu jogo”; “O campo é do meu pai”. Coisa de criança.

Temos de mudar o tratamento nessas CPMIs.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Não

há questão de ordem a resolver.O SR. RICARDO BARROS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. RICARDO BARROS (PP – PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro a reunião de hoje no nosso Partido Progressista e o voto de solidariedade ao Presidente Severino Caval-canti, nosso correligionário, que vem hoje à Casa fazer seu pronunciamento à Nação.

Os progressistas entendem o momento por que passa o companheiro Severino e olham para frente, para o futuro, para um Brasil melhor e que se seguirá

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a partir do momento em que todos os assuntos que estão nesta Casa, que não são da agenda parlamen-tar nem do trato dos interesses do povo brasileiro, fo-rem resolvidos.

Espero que essas investigações se encerrem o mais rapidamente possível, para que possamos retornar à normalidade, especialmente no que diz respeito aos trabalhos desta Casa, uma vez que o Brasil espera que sejam aprovadas leis do interesse de todos.

O SR. ISAÍAS SILVESTRE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador .) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, manifesto meu apoio ao nobre Pre-feito José Augusto Mota Filho, do Município de Berizal, localizado no norte de Minas Gerais e emancipado há cerca de 8 anos.

Neste último final de semana, o Prefeito per-deu e ganhou de volta o mandato em apenas 24 ho-ras. Surgiu carta de renúncia supostamente assinada pelo Prefeito, o que permitiu à assunção ao cargo do Vice-Prefeito.

O Prefeito nem mesmo estava no Município na ocasião, pois estava participando da formatura de sua filha. O pior é que, ao receber a carta, ninguém ligou para o Prefeito para confirmar a autenticidade do documento. O Presidente da Câmara de Berizal já foi notificado pela Justiça e será ouvida ainda nesta semana.

Sr. Presidente, esse episódio não pode passar em branco. Trata-se evidentemente de sórdida e ar-dilosa armação para destituir um homem de bem, honrado, José Augusto Mota Filho, natural de Go-vernador Valadares, filho de pais baianos, gerente da ACESITA durante 30 anos, uma pessoa carismática em quem mais da metade dos eleitores depositou sua confiança.

Solicitamos às autoridades competentes que es-clareçam o caso com a maior urgência, puna exem-plarmente aqueles que foram responsáveis por esse crime.

Prefeito José Augusto, a quem carinhosamente chamamos de Zé, receba nossa palavra de apoio. Es-peramos que continue exemplarmente no comando da cidade de Berizal, no norte de Minas.

Não poderíamos deixar de trazer nossa solida-riedade a um homem íntegro, que, por causa de ar-mações, teve seu mandato em xeque.

Muito obrigado.

O Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Pre-sidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Severino Cavalcanti, Pre-sidente.

O SR. HENRIQUE AFONSO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. HENRIQUE AFONSO (PT – AC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro o momento muito difícil por que passa o Estado Acre devido às queimadas e à fu-maça proveniente de grandes focos de incêndio nos Estados de Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e, in-clusive, na Bolívia.

Nos últimos dias, o INPE divulgou dados extrema-mente preocupantes sobre a situação. Foram registra-dos 200 focos de incêndio no Estado do Acre, 800 no Estado de Rondônia e 1.500 no Estado de Mato Grosso. Infelizmente , na Bolívia já se perdeu o controle.

O Acre já registra morte de crianças, embora o Governo do Estado tenha tomado algumas iniciativas para resolver o problema.

Faz-se, portanto, necessária a ação do Governo Federal, com a criação de força-tarefa que envolva os Ministérios da Saúde, a Secretaria Nacional de Defe-sa Civil e o Ministério das Relações Exteriores – este para atuar perante as autoridades bolivianas –, a fim de conter as queimadas na região.

Sr. Presidente, apesar de o Governador Jorge Viana ter decretado estado de emergência, é fun-damental que o Governo Federal aja rapidamente. A cada dia a situação tem-se agravado e a população está alarmada, pois estão aumentando os casos de doenças respiratórias, diarréias, conjuntivites, entre outros.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. CABO JÚLIO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. CABO JÚLIO (PMDB – MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, chamo a atenção desta Casa para grave denúncia noticiada

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pela Rede Globo esta semana. A emissora veiculou interceptação telefônica, com autorização da Justiça, entre 2 Parlamentares na qual se fez menção a esque-ma no Espírito Santo, com sérias acusações contra o Deputado Nilton Baiano à época em que esta Casa realizava a CPI do Narcotráfico, para passar a limpo o tráfico de drogas naquele Estado, quando o ex-Depu-tado José Carlos Gratz era Presidente da Assembléia Legislativa e se considerava acima do povo.

Não sou do partido do acusador nem do par-tido do Deputado Nilton Baiano, mas tenho de ser justo. Trata-se de covardia o que estão tentando fa-zer com o Deputado Nilton Baiano. Fui Sub-Relator daquela CPI no Espírito Santo, e, em momento al-gum, o Deputado Nilton Baiano fez qualquer tipo de indução, tanto para um lado quanto para o outro. O Sr. José Carlos Gratz foi preso porque se levanta-ram contra ele muitas denúncias que, comprovadas, levaram-no à prisão.

Tenho o sentimento de justiça ao fazer esse relato. Nós, da CPI do Narcotráfico, estamos ao lado do Depu-tado Nilton Baiano, um homem decente que não pode ser enlameado da forma como se apresenta. (Palmas.)

A SRA. LAURA CARNEIRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. LAURA CARNEIRO (PFL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, como bem disse o Deputado Cabo Júlio – e tenho certeza de que outros companheiros da CPI do Narcotráfico falarão, especialmente o Relator, Deputado Fernando Ferro –, em momento algum o Deputado Nilton Baiano compareceu às audiências no Espírito Santo. Enquanto os Deputados Waldemir Moka, Cabo Júlio, Fernando Ferro e Reginaldo Germano estavam no Espírito Santo, o hoje Senador Magno Malta, o Deputado Nilton Baia-no e eu estávamos no Ceará fazendo outro relatório, absolutamente desvinculado.

Sr. Presidente, digo isso porque eu e o Deputado Moroni Torgan pedimos a expulsão do Sr. José Carlos Gratz do meu partido, o PFL, e em nenhuma circuns-tância houve denúncia apócrifa nem foi acusado o Deputado Nilton Baiano. Trata-se, portanto, de calúnia e maldade afirmar que o Deputado Nilton Baiano tenho sido sócio de José Carlos Gratz.

Era o que eu tinha a dizer.O SR. MORONI TORGAN – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MORONI TORGAN (PFL – CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, fui o Relator-Geral da CPI do Narcotráfico e desejo dar meu depoimento a bem da justiça.

Somos duros com aqueles que merecem, mas devemos fazer justiça com aqueles que não tiveram nenhum indício. E não há qualquer indício de o Depu-tado Nilton Baiano ter feito sociedade com José Carlos Gratz. O procedimento do Deputado Nilton Baiano na CPI do Narcotráfico sempre foi exemplar.

Esse o depoimento que tinha a fazer a bem da verdade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FRANCISCO TURRA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome da bancada do Partido Progressista e de quem faz política séria neste País, quero repelir, da forma mais veemente, qualquer tentativa de denegrir a ima-gem de um dos políticos mais dignos que conheci, o Deputado Nilton Baiano.

Este é um momento de desgraça e descrença para muitos políticos brasileiros. É hora de sabermos separar as coisas. Nilton Baiano é alguém que nos or-gulha, que dignifica nosso partido e a política do Brasil. Estamos ao lado de S.Exa., os que pensamos a ver-dadeira política, que é a arte e a oportunidade de bem servir. Nilton Baiano só serviu na sua vida. É um homem digno e honrado e merece o respeito de todos.

Muito obrigado.A SRA. ROSE DE FREITAS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. ROSE DE FREITAS (PMDB – ES. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quero dar meu depoimento como amiga do Deputado Nilton Baiano, e não como de quem participou de al-guma Comissão com S.Exa. Trago também um pouco do espírito de revolta da população do meu Estado em relação a denúncias tão infundadas. Hoje basta dizer que aconteceu para que o fato seja tratado como verda-deiro. A história de um médico, de um político decente

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e de um companheiro exemplar como Nilton Baiano tem de ser levada em consideração.

Trago nossa manifestação de solidariedade ao povo capixaba, que o elegeu como o Deputado mais votado do Espírito Santo, e a solidariedade de uma colega de Parlamento há quase 20 anos.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Pre-

zados companheiros de Mesa, que hoje na totalidade comparecem a esta sessão, antes de iniciar meu pro-nunciamento, quero levar a minha palavra de solida-riedade ao bravo companheiro Nilton Baiano.

Sei que talvez seja a próxima vítima, mas, Nilton, fique certo de que o Brasil vai estar a seu lado.

Lamentavelmente isso aconteceu no dia em que ocupo a tribuna da Presidência da Casa pela última vez neste mandato.

Deputado Nilton Baiano, volte para casa tranqüilo. V.Exa. está sendo vítima, como muitos poderão ser, da campanha insidiosa com a qual querem atingir todos os Parlamentares.

Meus prezados companheiros de representa-ção popular, minhas prezadas Deputadas, minhas senhoras, meus senhores, as palavras de Euclides da Cunha em Os Sertões ecoam ainda nas terras mais longínquas do Nordeste: “O sertanejo é antes de tudo um forte.” Todos nós já ouvimos certamente essa frase ao longo da vida.

E diante do que estou vivendo no momento, dian-te das circunstâncias que me cercam de ameaças, de escárnio, de contestação, de processos sem causa, eu me recordo de que o sertanejo é antes de tudo um forte e tento me lembrar do que isso queria dizer para mim.

Pobreza da terra, pobreza do homem.João Vicente Ferreira, meu pai, sustentava com

dificuldade a família e, logo cedo, como todos os meni-nos pobres do Nordeste, eu devia ganhar meu próprio sustento e ajudar a família.

Não consegui ir além do primeiro grau, pois devia arranjar logo um emprego. Devia contribuir, sobretu-do, para a educação das 4 irmãs, que assim puderam se formar.

Não encontrei, portanto, as agruras do Nordeste pelos livros ou pela literatura, nasci ali, cresci no meio das durezas dos que são pobres, na terra onde as crianças, desde cedo, são sertanejos fortes, pois já experimentaram tudo – da inclemência implacável da paisagem e da desigualdade social que segrega nossa

humanidade, excluindo os despossuídos do convívio da economia e da cidadania.

Fui para São Paulo, em busca de trabalho e de esperança. Deus me ajudou. O nordestino tornou-se um caixeiro-viajante e essa alquimia permitiu-lhe es-tabelecer-se como próspero comerciante.

Eu relembro esses fatos neste momento, porque eles são indicadores de um rumo, uma orientação fun-damental em minha vida: pois o político levou o bem-sucedido comerciante à bancarrota. E arrastou na correnteza também o patrimônio de Catharina Amélia, uma mulher rica antes de casar-se com o comerciante que tomou a decisão de assumir a política como vo-cação e como destino.

Conheci Amélia e me casei com ela em Apa-recida, a cidade que é um farol para a cristandade brasileira. É assim que a vejo: como a companheira inseparável, a conselheira de todas as horas, o farol da minha vida.

Senhoras e senhores, diante de tantas falsas acusações, falo a verdade: Severino Cavalcanti em-pobreceu com a política e voltaria a fazer o que fez durante toda a sua vida.

Senhoras e senhores: executem a devassa. Re-volvam minha vida. Exponham minha memória. Con-sultem minhas contas. Façam e refaçam os cálculos. E chegarão à mesma conclusão inevitável: Severino Cavalcanti empobreceu com a política.

Esse, sim, o verdadeiro empobrecimento ilícito!Sou hoje a imagem de muitos companheiros que

aqui chegaram e chegam sem posses, pela vontade do povo, e daqui vão sair ainda mais pobres, ainda mais devedores.

A vocação política, entretanto, permaneceu in-tacta. Os propósitos, os objetivos, os desejos mais acalentados da alma, com ajuda de Deus, tornaram-se realidade. Desde que tomei a decisão de unir meu destino ao de meu povo tenho colecionado alegrias – e esse povo jamais me tem faltado.

Fui Prefeito de João Alfredo; Deputado Estadual por sete mandatos, 28 anos; Deputado Federal por três mandatos, e a votação praticamente dobrando a cada eleição – 22 mil votos em 2002.

Na Câmara dos Deputados tive a mesma am-pla aceitação. Desde o primeiro mandato, tomei lugar à Mesa da Casa, e para ela fui reconduzido três ve-zes. O pernambucano do agreste tornou-se, assim, o Deputado Federal com mais tempo de mandatos

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consecutivos na Mesa Diretora da Casa nos últimos 48 anos: 8 anos.

Há 8 meses, o coroamento de uma carreira polí-tica de mais de 40 anos consecutivos: o menino pobre de João Alfredo tornou-se o Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente depois de uma eleição disputadíssima, limpa, democrática; Presidente, com 300 votos; Presidente eleito para mudar uma Casa cheia de donos, os donos do Congresso, onde pon-tificava uma elite distanciada da maioria dos Depu-tados, chamada desdenhosamente de baixo clero e praticamente ignorada em todas as decisões impor-tantes do Parlamento.

Como em quase todos os países do mundo, o Governo impunha sua vontade ao Legislativo com a quebra permanente da independência dos Poderes; a violação sistemática do calendário das votações, por meio das medidas provisórias, instrumento autoritário pelo qual o Governo substitui o Parlamento na elabo-ração das leis.

Há muitos anos as medidas provisórias estão aqui nesta Casa. Lutamos com todas as nossas for-ças contra essa violação sistemática do princípio da separação dos Poderes, e várias vezes derrotamos o Governo, criando e alimentando uma esperança de um Legislativo independente e soberano.

Lutamos, ao mesmo tempo, por uma ampla demo-cratização interna: a Câmara sem igrejinhas, sem grupos privilegiados; a Câmara para todos os Deputados.

Um jornal que, às vezes, me reserva os piores adjetivos, escreveu na semana passada:

“Muitos dos (deputados) que passaram a ter acesso direto ao gabinete do Presidente da Câmara antes nunca tinham tido o nome lembrado para relatorias de projetos ou para integrar comissões mais importantes”.

Vou reproduzir dois depoimentos de meus pares, dentre tantos outros do mesmo teor colhido pelo jornal.

Disse um Deputado:

“Nesses sete meses, para mim foi instau-rada a democracia na Casa. O Severino ouvia todo e qualquer Parlamentar, sendo cacique ou não. Acabou aquela coisa de somente meia dúzia de privilegiados mandar na pauta e nas comissões”.

Disse outro Deputado:

“Severino representa muito o sentimen-to de que na Casa existe uma elitizinha que

não quer largar o osso. A queda do presi-dente do baixo clero, lógico, é a vitória des-sa elitizinha que fez tudo para derrubá-lo e ridicularizá-lo”.

Essa política é conseqüente com minha elei-ção. Não fui eleito por um partido, não fui eleito pelo Governo. Pela primeira vez na história da Câmara dos Deputados, o Presidente foi eleito pelos Depu-tados. Tudo, portanto, aos Deputados: que tenham todas as condições para exercer seu mandato. E se o Legislativo não é independente do Governo, o que pode fazer pelo povo?

Mostramos que a Câmara dos Deputados pode, sim, ser independente. Quando o Governo tentou im-por aumento de impostos, por meio da Medida Pro-visória nº 232, mobilizamos o País, ouvimos o povo, ampliamos o debate e rejeitamos a medida, que era injusta. Pela primeira vez na história da Câmara, um Relator do projeto deu o seu parecer e pediu que os Srs. Deputados votassem contra a Medida Provisória nº 232. Isso quem fez foi Severino Cavalcanti, que deu independência a este Poder.

Projetos de lei que dormiam nas gavetas, mas eram de interesse da população, foram desengave-tados, votados e tornados leis. A lei sobre o uso de células-tronco abriu novos horizontes para o trata-mento de doenças crônicas.

Aprovamos a PEC Paralela da Previdência, que beneficia servidores e trabalhadores de baixa renda. Pela primeira vez na história, as donas de casa foram reconhecidas como trabalhadoras e ganharam o di-reito à aposentadoria por tempo de contribuição. As mães agora têm direito a acompanhante, na hora do parto. No caso de violência doméstica, as mulheres já podem recorrer a juizados especiais.

Regulamentamos os consórcios públicos e apro-vamos benefícios fiscais para o biodiesel, a criação do Programa Nacional de Microcrédito e o repasse de 900 milhões de reais para os Estados e Municí-pios, em incentivo às exportações. Nesses 7 meses, a Câmara trabalhou pela paz e, apesar das divergên-cias, aprovamos o projeto que prevê um referendo sobre a proibição do comércio de armas.

Àqueles que, por desconhecimento ou má-fé, nos acusam de perdulários, uma lembrança: como Primeiro-Secretário, devolvi 100 milhões de reais que deixamos de gastar, sem prejudicar nenhum dos Srs. Deputados nos seus gabinetes. Nesses últimos 7 meses, economizamos 120 milhões de reais, 10

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milhões apenas para cortes de verbas de publicidade. Talvez eu esteja pagando por isso, Srs. Deputados, porque não liberei essas verbas.

Nessa tarefa de mudar a Câmara, de torná-la um Poder independente e soberano, de democrati-zá-la, de acabar com os grupinhos e privilégios de poucos, consolidei, claro, apoios inestimáveis, mas também, e infelizmente, atraí forças antagônicas poderosas e destruidoras.

A elitezinha, essa que não quer jamais largar o osso, insuflou contra mim seus cães de guerra, arregimentou forças na academia e na mídia e ali-mentou na opinião pública a versão caluniosa de um empresário que precisava da mentira para encobrir as dívidas crescentes de seus restaurantes, que ne-cessitava da extorsão para equilibrar a desastrosa administração de suas empresas.

Denunciei, de imediato, o esquema da extorsão. Pedi ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, honrado, que abrisse inquérito contra o denuncian-te, e o Sr. Ministro acionou com presteza a Polícia Federal. Determinei ao Diretor-Geral da Casa que prestasse todos os esclarecimentos sobre os contra-tos dos restaurantes da Câmara e solicitei auditoria urgente e especial do Tribunal de Contas em todos os contratos que envolvem a empresa.

Mesmo assim, a fúria denunciatória não ces-sou. A escalada para substituir o Presidente conti-nuou, como se fosse a coisa mais natural do mundo ignorar os direitos de um Presidente eleito dentro da ordem, da democracia e da legalidade. A luta pela sucessão tornou-se mais importante que as provas da sua inocência.

Quero reiterar que as acusações contra mim são inconsistentes, falsas e mentirosas, o que com-provarei nos tribunais.

Resistirei. Jamais fui acusado de nada. Portanto, agora não me curvarei à pressão dos poderosos, não me renderei às necessidades da mídia, que me tem ultrajado com manchetes mentirosas, que me tem alvejado com textos caluniosos por alguns exemplares a mais.

Sempre defendi a liberdade de imprensa. Estou convencido de que nenhum sistema político aberto e democrático pode viver sem ela, mas em nosso País liberdade de imprensa tem sido a porta aberta para sus-peitas sem comprovação, para acusações sem provas, para destruição de reputações. Liberdade de imprensa, sim, mas o rigor da lei para os que enxovalham, sem qualquer limite, a honra e a dignidade alheias.

Resistirei.Devo isso à minha família, que me conhece,

me apóia e sabe da minha inocência. Devo isso ao povo pernambucano, que jamais me faltou com o en-

tusiasmo, o carinho e os votos, que me permitiram permanecer na vida púbica por 43 anos.

Devo isso à Câmara dos Deputados, aos que me elegeram e confiaram em mim. Não vou decepcioná-los. Aos companheiros que me outorgaram o honroso mandato de Presidente da Câmara dos Deputados, peço que jamais esmoreçam. Ninguém lhes poderá ti-rar a dignidade conquistada. A Câmara lhes pertence, como legítimos representantes do povo brasileiro.

Não permitam que um Deputado possa ir ao exte-rior seis, oito vezes ao ano representar o Brasil e que os outros fiquem à margem. Isso não pode mais acontecer na Casa! V.Exas. serão os responsáveis pelo amanhã. Não permitam que qualquer Presidente que ocupe a Casa faça o que faziam anteriormente, quando os Deputados do baixo clero não tinham vez nem oportunidade.

Devo isso a Severino Cavalcanti Júnior, meu filho, que foi Prefeito de minha terra, João Alfredo, e faleceu tragicamente em companhia de sua mulher, Surama, quando estava em campanha para obter o seu mandato de Deputado Estadual.

Vou repetir, ainda, que deixo a Câmara como en-trei, não apenas como Deputado pobre, mas político endividado. Vou viver de minha aposentadoria no Estado de Pernambuco, onde fui Deputado por sete mandatos. Para pagar as dívidas de campanha, saquei o saldo de minha contribuição para a aposentadoria na Câmara dos Deputados. Portanto, não tenho aposentadoria da Câmara dos Deputados, porque saquei o dinheiro para pagar as minhas dívidas de campanha.

Pedi, em audiência com o Presidente da Re-pública, para comunicar – como Chefe de um dos Poderes – minha saída da Presidência da Câmara. Apenas isso.

Para me antecipar às eventuais acusações de fisiologia, já pedi ao meu filho, José Maurício, que deixasse imediatamente seu posto no Ministério da Agricultura de Pernambuco, o posto mais importante naquele Estado.

Cumpre-me agradecer a todos: aos valorosos companheiros da Mesa Diretora,

sempre preocupados com a boa administração da Casa e com os interesses superiores do Brasil;

ao funcionalismo da Casa, que sempre combi-na competência com dedicação;

aos que trabalharam comigo, antes e depois da Presidência, compartilhando planos, metas e reali-zações importantes;

aos pernambucanos que nos dedicaram suas orações;

a todos, reconhecimento e gratidão.Devo agradecer ao meu partido, o Partido Pro-

gressista, a oportunidade e o apoio que recebi em todo esse período de realizações e conquistas.

46498 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Confio em Deus, a quem nunca deixei de entregar o meu destino. Confio na justiça divina e espero, com tranqüilidade, a justiça dos homens. O sertanejo conti-nua forte como um velho carvalho no agreste, fustigado pelo vento e pela tempestade, e continua determinado a não recuar diante das imensas dificuldades.

Vou provar minha inocência. Vou demonstrar que as acusações contra mim são calúnias sem fundamento. Vou tornar evidente que aqueles que hoje me apontam o dedo em riste, aqueles que me atiram as primeiras pedras, aqueles que resistem a me escutar não estão preocupados em apurar a ver-dade, mas apenas em fazer sangrar a vítima diante dos clamores de sangue e de vingança.

Muitos estranharam minha demora em tomar a decisão de renunciar. É que o senso comum con-solidou como verdade a idéia de que renúncia é confissão de culpa. Ora, em meu caso, isso signifi-caria admitir atos que definitivamente não pratiquei e pelos quais não tenho qualquer responsabilida-de. Meus acusadores, entretanto, não me deixaram alternativa. Optei, sim, pela renúncia porque já me sabia condenado de antemão. Minha culpabilidade foi declarada sem apelação, antes das provas e mes-mo do processo, e minha condenação veio antes de qualquer sentença: veio pela imprensa, pela voz de alguns poucos, pela voz daqueles interessados em tomar, o mais rápido possível, a cadeira de Presi-dente da Câmara.

Voltarei. O povo pernambucano, mais uma vez, não me faltará. Minha querida João Alfredo e outros Municípios de minha base não me faltarão. Vou reba-ter as acusações. Vou provar que estou sendo con-denado pela palavra de um empresário desastrado, mentiroso e devedor dos cofres públicos.

Voltarei. Já anunciava o profeta Jó: “O júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas ape-nas um momento.”

Todos seremos muito breve julgados pelo povo. Para quem dedicou sua vida à política, esse é o jul-gamento que conta, a sentença que importa.

Voltarei. O povo me absolverá, não tenho a menor dúvida.

Saio daqui com o semblante de um homem feliz, que sacrificou sua posição para que esta Casa volte a funcionar, para que a Câmara não continue parada, para que o povo possa sair às praças públicas e ele-var o nome da nossa instituição, porque sei que, se ficasse e continuasse como Presidente, iria atravancar o funcionamento da Casa.

Portanto, entre a Casa e o meu sacrifício prefi-ro a Casa, que merece o respeito da população. Os

Srs. Deputados não têm culpa de o funcionamento não ter havido em toda a sua plenitude.

A todos os Srs. Deputados o meu abraço fraterno.

ATO DE RENÚNCIA

Sr. Vice-Presidente, comunico à Câmara dos Deputados, por este ato formal e para que se pro-duzam os efeitos legais, que renuncio ao mandato de Deputado Federal.

Brasília, 21 de setembro de 2005. – Deputado Severino Cavalcanti, Presidente.

(Tumulto nas galerias.)Assume a Presidência o Sr. José Thomaz Nonô,

1º Vice-Presidente.O SR. LINCOLN PORTELA (PL – MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, somos contra manifestação nas galerias.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Suspendo a sessão por 10 minutos.

Determino à Segurança que evacue as galerias.(A sessão é suspensa.) O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô)

– Está reaberta a sessão.O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

V.Exa. aguarde o pronunciamento da Mesa. Peço aos ilustres Deputados que compreendam.

É absolutamente normal a tensão vivida nesta Casa, e a atitude da Mesa foi adequada, pois as galerias devem observar o comportamento estabelecido no Regimento Interno da Casa.

Quero dizer também que esta Casa só pode dar o melhor exemplo trabalhando. Em que pese à carga emocional elevada, temos matérias na pauta, temos compromissos e um desafio para com a so-ciedade brasileira.

Releio o ato de renúncia para determinar a pu-blicação, como prevê nosso Regimento.

“Ato de RenúnciaComunico à Câmara dos Deputados,

por este ato formal e para que se produzam os efeitos legais, que renuncio ao mandato de Deputado Federal.”

Brasília, 21 de setembro de 2005. – Deputado Severino Cavalcanti”.

A matéria vai à publicação.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Apresentação de proposições.Os Senhores Deputados que tenham proposi-

ções a apresentar queiram fazê-lo.

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VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Dr. Rodolfo Pereira PDT Maria Helena PPS Pastor Frankembergen PTB Suely Campos PP Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Badu Picanço PL Dr. Benedito Dias PP Eduardo Seabra PTB Hélio Esteves PT Janete Capiberibe PSB Total de Amapá: 5

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Babá S.Part. José Priante PMDB Josué Bengtson PTB Nicias Ribeiro PSDB Paulo Rocha PT Raimundo Santos PL Vic Pires Franco PFL Zé Geraldo PT Zé Lima PP Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 12

AMAZONAS

Átila Lins PPS Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Humberto Michiles PL Lupércio Ramos PMDB Pauderney Avelino PFL Silas Câmara PTB Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas: 8

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PP Hamilton Casara PSDB Miguel de Souza PL Natan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia: 5

ACRE

Henrique Afonso PT João Tota PP Júnior Betão PL Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB Total de Acre: 5

TOCANTINS

Darci Coelho PP Eduardo Gomes PSDB Maurício Rabelo PL Osvaldo Reis PMDB Pastor Amarildo PSC Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 6

46502 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

MARANHÃO

Albérico Filho PMDB César Bandeira PFL Gastão Vieira PMDB João Castelo PSDB Luciano Leitoa PSB Nice Lobão PFL Pedro Fernandes PTB Terezinha Fernandes PT Total de Maranhão: 8

CEARÁ

André Figueiredo PDT Aníbal Gomes PMDB Antenor Naspolini PSDB Antonio Cambraia PSDB Arnon Bezerra PTB Bismarck Maia PSDB Eunício Oliveira PMDB Gonzaga Mota PSDB Inácio Arruda PCdoB João Alfredo S.Part. José Linhares PP José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Marcelo Teixeira PMDB Mauro Benevides PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Vicente Arruda PSDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 19

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PSB Júlio Cesar PFL Marcelo Castro PMDB Moraes Souza PMDB Mussa Demes PFL Total de Piauí: 6

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Nélio Dias PP Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Carlos Dunga PTB Enivaldo Ribeiro PP

Inaldo Leitão PL Marcondes Gadelha PTB Ricardo Rique PL Wellington Roberto PL Total de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Armando Monteiro PTB Carlos Eduardo Cadoca PMDB Eduardo Campos PSB Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB Inocêncio Oliveira PL Joaquim Francisco PTB Jorge Gomes PSB José Chaves PTB José Mendonça Bezerra PFL José Múcio Monteiro PTB Luiz Piauhylino PDT Maurício Rands PT Pastor Francisco Olímpio PSB Pedro Corrêa PP Roberto Magalhães PFL Severino Cavalcanti PP Total de Pernambuco: 18

ALAGOAS

Helenildo Ribeiro PSDB João Caldas PL João Lyra PTB José Thomaz Nonô PFL Olavo Calheiros PMDB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 6

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Cleonâncio Fonseca PP Heleno Silva PL Ivan Paixão PPS Jackson Barreto PTB João Fontes PDT Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 8

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Aroldo Cedraz PFL Claudio Cajado PFL Daniel Almeida PCdoB Edson Duarte PV

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46503

Fábio Souto PFL Fernando de Fabinho PFL Jairo Carneiro PFL João Leão PL Jonival Lucas Junior PTB José Carlos Aleluia PFL José Carlos Araújo PL José Rocha PFL Josias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Bassuma PT Luiz Carreira PFL Marcelo Guimarães Filho PL Mário Negromonte PP Milton Barbosa PSC Paulo Magalhães PFL Pedro Irujo S.Part. Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Walter Pinheiro PT Zelinda Novaes PFL Total de Bahia: 28

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PL Ana Guerra PT Aracely de Paula PL Cabo Júlio PMDB Carlos Melles PFL Carlos Mota PL Carlos Willian PMDB César Medeiros PT Cleuber Carneiro PTB Custódio Mattos PSDB Edmar Moreira PL Eduardo Barbosa PSDB Eliseu Resende PFL Fernando Diniz PMDB Gilmar Machado PT Isaías Silvestre PSB Ivo José PT Jaime Martins PL João Magalhães PMDB João Magno PT João Paulo Gomes da Silva PL José Militão PTB José Santana de Vasconcellos PL Júlio Delgado PSB Leonardo Mattos PV Leonardo Monteiro PT Lincoln Portela PL Marcello Siqueira PMDB

Márcio Reinaldo Moreira PP Maria do Carmo Lara PT Mário Assad Júnior PL Mário Heringer PDT Mauro Lopes PMDB Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Paulo Delgado PT Roberto Brant PFL Romel Anizio PP Romeu Queiroz PTB Sérgio Miranda PCdoB Vadinho Baião PT Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 42

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Manato PDT Marcelino Fraga PMDB Marcus Vicente PTB Nilton Baiano PP Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Aldir Cabral PFL Alexandre Santos PMDB Almerinda de Carvalho PMDB Almir Moura PMDB Antonio Carlos Biscaia PT Carlos Nader PL Deley PMDB Dr. Heleno PMDB Edson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Eduardo Paes PSDB Elaine Costa PTB Fernando Gabeira PV Fernando Gonçalves PTB Francisco Dornelles PP Itamar Serpa PSDB Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT José Divino PMDB Josias Quintal PMDB Juíza Denise Frossard PPS Julio Lopes PP Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Márcio Fortes PSDB

46504 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Moreira Franco PMDB Nelson Bornier PMDB Paulo Feijó PSDB Reinaldo Gripp PL Rodrigo Maia PFL Sandro Matos PTB Simão Sessim PP Total de Rio de Janeiro: 34

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Aldo Rebelo PCdoB Amauri Gasques PL Angela Guadagnin PT Antonio Carlos Pannunzio PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB Chico Sardelli PFL Cláudio Magrão PPS Corauci Sobrinho PFL Delfim Netto PMDB Devanir Ribeiro PT Edna Macedo PTB Elimar Máximo Damasceno PRONA Enéas PRONA Fernando Estima S.Part. Gilberto Nascimento PMDB Ivan Valente PT Jamil Murad PCdoB Jefferson Campos PMDB João Batista S.Part. José Dirceu PT José Eduardo Cardozo PT Luiz Antonio Fleury PTB Luiz Carlos Santos PFL Luiza Erundina PSB Marcelo Ortiz PV Marcos Abramo PFL Medeiros PL Milton Monti PL Nelson Marquezelli PTB Neuton Lima PTB Orlando Fantazzini PT Professor Luizinho PT Ricardo Berzoini PT Ricardo Izar PTB Roberto Gouveia PT Robson Tuma PFL Salvador Zimbaldi S.Part. Silvio Torres PSDB Vanderlei Assis PP Vicente Cascione PTB Xico Graziano PSDB Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo: 43

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Celcita Pinheiro PFL Lino Rossi PP Pedro Henry PP Ricarte de Freitas PTB Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Jorge Pinheiro PL Maninha PT Tatico PL Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal: 4

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Carlos Alberto Leréia PSDB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB Luiz Bittencourt PMDB Pedro Canedo PP Pedro Chaves PMDB Professora Raquel Teixeira PSDB Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Total de Goiás: 10

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PPS João Grandão PT Murilo Zauith PFL Nelson Trad PMDB Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Airton Roveda PTB Assis Miguel do Couto PT Cezar Silvestri PPS Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT Eduardo Sciarra PFL Giacobo PL Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB Iris Simões PTB Luiz Carlos Hauly PSDB

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46505

Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB Oliveira Filho PL Osmar Serraglio PMDB Ricardo Barros PP Selma Schons PT Takayama PMDB Vitorassi PT Total de Paraná: 22

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Edinho Bez PMDB Fernando Coruja PPS Gervásio Silva PFL João Pizzolatti PP Jorge Boeira PT Leodegar Tiscoski PP Luci Choinacki PT Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Paulo Bauer PSDB Total de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Alceu Collares PDT Beto Albuquerque PSB Darcísio Perondi PMDB Francisco Appio PP Francisco Turra PP Henrique Fontana PT Marco Maia PT Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Onyx Lorenzoni PFL Osvaldo Biolchi PMDB Paulo Pimenta PT Tarcísio Zimmermann PT Wilson Cignachi PMDB Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul: 16

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A lista de presença registra o comparecimento de 351 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pas-sa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Item: 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 255-A, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 255-A, de 2005, que prorroga o prazo para opção pelo regime de Imposto de Renda Retido na Fonte de Pessoa Física dos participantes de planos de benefícios e dá outras providências, tendo parecer do Relator da Comissão Mista, designado em Plenário, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das emendas de nºs 1 a 8; pela adequação financeira e orçamentária desta e das emendas de nºs 1 a 4 e de 6 a 8, pela inadequação financei-ra e orçamentária da emenda de nº 5; e, no mérito, pela aprovação desta, das emendas de nºs 3, 6, 7 e 8, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de nºs 1, 2, 4 e 5 (Relator: Dep. Dr. Benedito Dias).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 17-7-05PRAZO NA CÂMARA: 31-7-05SOBRESTA A PAUTA EM: 18-8-05

(46º DIA)PRORROGAÇÃO (CN): 2-9-2005 a

31-10-2005.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há oradores inscritos para discutir a matéria.

O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a pa-lavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAULO LIMA (PMDB – SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tendo em vista a renúncia do Presidente Severino Cavalcanti, pergunto a V.Exa. quais serão os procedimentos para a eleição do novo Presidente e quais serão os crité-rios. De acordo com o Regimento, será respeitada a contagem das sessões de forma contínua?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – De forma procedente, pergunta o Deputado Paulo Lima, ante a renúncia do Presidente Severino Cavalcanti, quais são os procedimentos para a escolha do novo Presidente da Câmara.

Digo a S.Exa. e aos demais Srs. Parlamentares que, nesta breve interinidade, procurarei fazer com que a instituição funcione e, na medida do possível, reabilitando a Mesa e o Colégio de Líderes, instru-mentos fundamentais para o andamento dos traba-lhos da Casa.

46506 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Os Srs. Líderes estão convocados para reunião do Conselho de Liderança, amanhã, às 10h, no gabinete da Presidência, a fim de discutirmos regra e data para eleição. A disposição regimental é a de que a eleição dar-se-á dentro de um prazo de até 5 sessões, a contar da publicação da renúncia, obviamente sexta-feira, pos-to que se exclui o primeiro dia de contagem de prazo. Quero dividir com os Srs. Líderes a melhor orientação quanto às normas e quanto à data da eleição.

Essa é a resposta à procedente questão de ordem levantada por V.Exa., Deputado Paulo Lima.

O SR. ROBSON TUMA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ROBSON TUMA (PFL – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. não contará o dia de hoje como prazo para a contagem das 5 sessões?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa. ouviu a Mesa.

O SR. ROBSON TUMA – Não, não ouvi. V.Exa. disse sexta-feira. Sexta-feira é depois de amanhã.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A data se conta, nobre Deputado Robson Tuma, a par-tir da publicação. A publicação será feita amanhã. E o prazo começa a ser contado no dia seguinte à publi-cação. Sexta, segunda, terça, quarta e quinta-feira, di-daticamente. Até quinta-feira. Não quero – posso, mas não quero – tomar a decisão isoladamente. Por isso, estou convidando os Líderes para, às 10h da manhã, discutirmos procedimentos a serem adotado.

Adito que, na reunião, já teremos o roteiro de normas e especificações para facilitar o trabalho dos Srs. Líderes, dos eventuais candidatos e de todo e qualquer colega que queira estar presente a esse ato, que é importante para os destinos da Casa.

Não há mais dúvidas quanto à matéria.O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PAULO LIMA (PMDB – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dada a re-levância do assunto, será que a sala da Presidência não será pequena?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – No-bre Deputado Paulo Lima, com todo o respeito, se assim ocorrer, salas amplas não faltam nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para discutir a matéria favoravelmente, concedo a palavra ao nobre Deputado Ronaldo Dimas. (Pausa.)

Para discutir a matéria, concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Coruja. (Pausa.)

S.Exa. declina de usar da palavra.Para discutir a matéria, concedo a palavra ao

nobre Deputado Luiz Carlos Hauly.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, é claro que a matéria trata de incentivos fiscais para aplicações. E, dentro desse manicômio tributário brasileiro, é o que se apresenta para nós como medida provisória. É assim que deliberamos hoje, em função dos poderes imperiais do Presidente da República.

Se este Parlamento soubesse a força que tem – e qualquer Casa legislativa do mundo a conhece –, seria altivo e independente do Poder Executivo.

Sr. Presidente, minha posição está de acordo exatamente com o clima em que vive o Parlamento brasileiro: sou pela sua independência, dentro das prerrogativas parlamentares democráticas e legais, que cabem a qualquer Parlamento do mundo.

Vejam V.Exas. que mesmo o Parlamento dos Estados Unidos, país que adota o regime presiden-cialista, tem tanta força quanto o Poder Executivo. Os poderes são equivalentes, não se superpõem, e as eleições são dinâmicas: a cada 2 anos, há eleições para o parlamento americano.

Na Europa, as democracias são parlamentaristas, com fácil resolução para os problemas e conflitos.

Se tal regime fosse adotado aqui, Sr. Presidente, esse tipo de matéria, que veio para cá em forma de medida provisória, jamais seria tratada nesta Casa, isso porque as regras seriam permanentes e duradouras, para que o estímulo à poupança no País fosse algo significativo, e não eventual ou prorrogável, de quando em quando, ao humor do governante brasileiro.

Portanto , Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sou por um Parlamento forte, altivo, independente e zeloso das questões ética e moral. Por isso, a neces-sidade de independência do Executivo.

Se fôssemos independentes do Executivo, não estaríamos envolvidos na maior crise política da his-tória brasileira, uma crise que atinge mortalmente os Poderes Executivo e Legislativo brasileiros. Estamos dando o exemplo. A renúncia do Presidente Severi-no Cavalcanti significa que o Parlamento brasileiro, em poucos meses, sairá desta crise doída e sofrida. Sairemos!

E, a partir daí, passaremos a discutir matérias importantes para nosso País. Não queremos discutir as medidas provisórias, mas as reformas estruturais brasileiras, o modelo político, a economia brasileira, a

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46507

questão fiscal, a educação, a saúde, a cultura, enfim, um país, porque essa meleca que aí está não deu certo.

É hora de fazermos as revisões, encontrar a so-lução que o País exige e enquadrar o Poder Executivo numa nova perspectiva de Parlamento realmente for-te e independente, capaz de responder aos anseios da população.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Alberto Goldman, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, passado este momento de evidente constrangimento para todos nós, vamos trabalhar. Va-mos discutir os temas nacionais, vamos discutir o País. A Nação aguarda de nós exatamente isso.

Quero fazer aqui uma análise – este é o nosso papel político –, do texto divulgado na última segunda-feira pelo Diretório Nacional do PT, a nosso ver, uma das mais virulentas resoluções tomadas por aquele órgão nos últimos tempos.

No plano interno, o alvo da direção petista, de olho nos novos tempos pós-derrocada (ainda que parcial) do Campo Majoritário, são as facções à esquerda.

O discurso consubstanciado na resolução par-tidária visa claramente agradar posições mais extre-madas que, pelo que demonstram os resultados da votação de domingo, contam com apoio de mais de 50% dos filiados. Também busca reatar laços os mo-vimentos sociais, com os quais a relação já está muito esgarçada.

Mas como a direção petista faz isso? Transfor-mando o PSDB no inimigo contra o qual todos os mi-litantes, seja de que matiz forem, devem unir-se, por sermos nós, os tucanos, nessa visão, a personificação de um golpismo que estaria solapando a história do PT. A culpa, para o PT, está sempre nos outros. Seria apenas a velha arrogância que sempre caracterizou o partido, não fosse um estratagema velhaco.

Trata-se do mais puro ilusionismo. Os atuais diri-gentes petistas – que há poucas semanas se apresen-tavam como baluartes da “refundação” ética do partido – contorcem-se, em desespero, para nos fazer crer que toda a rede de falcatruas montadas pelo PT, que ora se desnuda, não passa de artimanhas da oposição.

Como se as malas de dinheiro, os dólares na cueca, os saques milionários do mensalão e o vale-rioduto não passassem de invenção de laboratório do “golpismo oposicionista” em aliança tácita com a mídia. De teorias conspiratórias continuam a viver os petistas, mostrando que há pouco de novo em toda a pretensa

autocrítica que o partido promove. Como dizia Sartre, para os petistas, “o inferno são os outros”.

Não é fato que o PSDB manipula e sabota as in-vestigações das Comissões Parlamentares de Inquérito e alimenta uma onda denuncista. O que é fato são as montanhas de irregularidades que, nas várias Comis-sões em curso, foram reveladas e, posteriormente, comprovadas por meio das criteriosas investigações que se sucederam. Vale salientar ser digna de nota a responsabilidade com que a Oposição se tem compor-tado nas CPIs, algo comprovado pela opinião pública e até mesmo por vozes do Governo menos compro-metidas com a teoria conspiratória em uso.

A direção do PT busca fazer crer que a maior rede de corrupção já montada na República – e acerca disso parece que ninguém há de discordar – é fruto de mero deslize de alguns que “eventualmente” (na estratégia ilusionista do PT) ocuparam postos-chave na direção partidária. E, sendo apenas deslizes, a história impo-luta do partido estaria a salvo.

Os dirigentes do PT parecem crer que, se come-teram algum deslize, este foi o de terem sido apanhados com a mão mergulhada no pote de ouro, dilapidando desmesuradamente o patrimônio público.

As CPIs e a investigação responsável do Con-gresso Nacional – e mesmo de instituições como o Mi-nistério Público e até a Polícia Federal – têm revelado algo mais. Juntando as peças de todos os escabrosos episódios protagonizados pelo PT ao longo de seus 25 anos de existência (Lubeca, CPEM, Campinas, Santo André, propina de jogo do bicho e tantos outros) per-cebemos perfeitamente que o esquema do mensalão era apenas uma engrenagem do modus operandi pe-tista, fundado na antiética.

O mensalão talvez seja o mais grave capítulo da história petista, por personificar o desprezo do partido pelas instituições democráticas e a tentativa de subju-gar um Poder da República a projeto de poder de um partido político.

Em sua resolução desta semana, a direção do PT, coroando a leviandade, acusa o Governo Fernando Henrique de ter dilapidado o Estado brasileiro, desor-ganizado a economia, feito privatizações selvagens e promovido desastre.

São as velhas palavras de ordem irresponsáveis do PT que a realidade já se encarregou de desmora-lizar. O que todos sabemos – e a realidade prova – é que, não fossem as realizações do Governo FHC, di-ficilmente o País poderia estar hoje colhendo frutos positivos (ainda que muitos insatisfatórios quando comparados ao que ocorre no resto do mundo) na área econômica.

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A resolução do Diretório Nacional revela, pois, sem nuanças, que o PT continuará a insistir na mistifi-cação que acabou levando o partido ao poder federal, jamais admitirá suas irrefutáveis responsabilidades na escrita de páginas deploráveis da vida política nacional e continuará a postar-se como vestal.

Parece não se dar conta, porém, de que a rea-lidade, a dura realidade dos fatos, já revelou que toda essa verborragia não passa de ilusionismo. Acreditar na tese emanada da direção nacional do PT na última segunda-feira é acreditar em contos da carochinha. Os brasileiros exigem mais seriedade e responsabi-lidade de quem, até o fim do próximo ano, responde pelo Governo do País.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para falar contrariamente à matéria, concedo a palavra ao nobre Deputado Ricardo Barros.

O SR. RICARDO BARROS (PP – PR. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, tenho vindo sempre à tribuna para falar contra as medidas provisórias edi-tadas em excesso por este Governo sem os quesitos da relevância e da urgência. E o faço como um alerta, porque esta Casa tem sido escrava do trancamento da pauta por medidas provisórias.

No ano passado, em apenas 10% das sessões pudemos aprovar matérias propostas pelos Deputados e pela sociedade de forma plural, por meio dos Parla-mentares e da Comissão de Legislação Participativa, que encaminha ao Plenário propostas vindas dos mais diversos segmentos da sociedade.

A pauta é fixada pelo Governo, que, muitas ve-zes, de maneira até leviana, quando é de seu interesse, retira uma medida provisória no meio da votação para poder avançar, ou nos envia projetos com urgência constitucional – há 3 deles na pauta –, o que também impede o funcionamento normal da Casa.

São muitas as matérias de interesse da sociedade brasileira. O Código Florestal, por exemplo, precisa ser votado. Há certa intranqüilidade no campo por conta da não-votação do projeto que trata da reserva legal nas propriedades, das matas ciliares que precisam ser mantidas pelos produtores rurais. É uma matéria conflituosa e difícil, que tramita há bastante tempo na Casa e está pronta para ser votada.

Há a reforma tributária, tão necessária para a desburocratização da nossa economia, para o forta-lecimento das nossas empresas e para o aumento da competitividade do Brasil com outros países.

Tudo isso, porém, fica em segundo plano, para discutirmos matéria como a que ora está em exame, que não tem a relevância e a urgência necessárias. Isso é falta de planejamento tributário.

Ainda ontem, quando fez sua apresentação na Comissão Mista de Orçamento, o Ministro Paulo Ber-nardo mostrou que o Governo já envia o Orçamento com mais de 16% de carga tributária, quando a LDO também remetida pelo Governo havia limitado em 16% a carga tributária. Era de 16,27%, e o Ministro veio re-tificar ontem para 16,39%.

Apresentamos sucessivos recordes de arrecada-ção. No entanto, a execução orçamentária foi de apenas 6% dos 22 bilhões de reais previstos no Orçamento de 2005. Apenas 6% de execução orçamentária, repito, e estamos no meio do mês de setembro!

Então, Sr. Presidente, é preciso que esta Casa retome a sua capacidade de atender às demandas da sociedade. Vamos votar a reforma tributária, o Códi-go Florestal e tantas outras matérias de interesse da sociedade.

A reforma política é um clamor da sociedade, uma necessidade para os partidos e não encontra vez na pauta em razão do número de medidas provisórias.

Portanto, fica registrado o nosso protesto contra o excesso de medidas provisórias editadas por este Governo.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao Deputado Tarcisio Zimmermann, para falar favoravelmente à matéria.

O SR. TARCISIO ZIMMERMANN (PT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nenhum de nós gosta de medida provisória, mas esta tem um conte-údo importante, porque busca sanar problema produ-zido no próprio processo legislativo, que não previu adequadamente a extensão da possibilidade de aque-les investidores de mais longo prazo poderem contar com benefício tanto no Imposto de Renda como na COFINS, relativamente às aplicações de longo prazo, em especial os investidores em fundo de previdência complementar.

Obviamente, queremos o fortalecimento, cada vez mais, da previdência pública. Mas esse é um instru-mento legítimo de poupança dos trabalhadores e pode ser importante para a promoção do desenvolvimento do País. E tudo o que pudermos garantir sem romper o equilíbrio fiscal, a necessária eqüidade que devem ter os tributos; tudo o que pudermos agregar a fim de favorecer investimentos de longo prazo, reduzir taxas de juros e melhorar as condições de competitividade da economia brasileira é positivo.

Destaco isso porque hoje o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados mais recentes da pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. Sou daqueles que muitas vezes têm feito críticas à política econômica do Governo Lula. Acredito que poderíamos ter avançado mais, mas não posso

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reconhecer legitimidade na Oposição quando ela quer detratar o Governo Lula, como está fazendo agora.

O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que foram gerados, somente no mês de agosto, 135.460 empregos com carteira assinada. A média mensal de empregos gerados durante os 32 meses de Gover-no Lula chega a 105.873 empregos. É expressivo o número de cidadãos que têm visto assegurado o seu direito a trabalho digno.

Agora, vejamos os dados do Governo FHC: du-rante os 8 anos daquele Governo, a média mensal de empregos gerados era de apenas 8.301. Portanto, o Governo Lula gera 12 vezes mais empregos, em mé-dia, do que o Governo FHC. E, no Governo Lula, isso reflete ganhos reais no salário dos trabalhadores.

Certamente, poderíamos ter feito muito mais. Afi-nal, é espetacular a capacidade de crescimento deste País e de trabalho do seu povo. No entanto, a Oposição, que, quando no governo, obteve números medíocres de geração de emprego e desenvolvimento, não tem autoridade política para detratar o Governo Lula.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-

cedo a palavra ao último orador inscrito, o nobre Depu-tado Eduardo Valverde. (Pausa.) Ausente.

NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INS-CRITOS, DECLARO ENCERRADA A DIS-CUSSÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-

bre a mesa requerimento no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos, nos termos regimentais, o adiamento da votação da Me-dida Provisória nº 255-A, de 2005, por duas sessões.

Sala das Sessões, – Fernando Ferro, Líder do PT; Jorge Gomes, Vice-Líder do PSB; Nelson Marquezelli, Vice-Líder do PTB; Lincoln Portela, Vice-Líder do PL.

O SR. JORGE ALBERTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JORGE ALBERTO (PMDB – SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós, do PMDB, viemos ao plenário com a firme disposição de continuar nossos trabalhos votando as medidas pro-visórias que trancam a pauta, o que, de certa forma, está fazendo com que algumas matérias de grande importância não tenham condições de ser votadas. Porém, há uma disposição do próprio Relator, Depu-tado Dr. Benedito Dias, de aceitar este requerimento

de adiamento por duas sessões da votação da Medida Provisória nº 255.

Como há número regimental concordando com o adiamento, nós, do PMDB, deixamos registrado que viemos a esta Casa para votar as medidas provisó-rias, mas acatamos a ponderação do nobre Relator, Deputado Dr. Benedito Dias, também subscrevendo o requerimento.

O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS é contra o adiamento da discussão. Essa medida provisória é uma das que reduz imposto e carga tribu-tária. Assim, é mais do que urgente, como reconhece o próprio Relator. É mais do que relevante. No Brasil, temos altas taxas de impostos, pagamos imposto de tudo. Protestamos todos os dias contra impostos. Depu-tado Dr. Benedito Dias, não podemos adiar a votação. A discussão tem que se dar hoje. Estamos todos na Casa. Há quorum elevado e temos outras medidas provisórias mais complexas adiante.

Portanto, o PPS insistirá que a votação ocorra agora. Hoje é quarta-feira, dia 21 de setembro. Es-tamos próximos da primavera. Seria um grande dia para começarmos, nesse período, a reduzir impostos no Brasil. O Governo tem interesse. A Câmara dos Deputados está com seu quorum máximo. Não en-tendemos por que adiar.

O PPS encaminha contra o adiamento, porque en-tende que redução de imposto não se pode atrasar.

O SR. DR. BENEDITO DIAS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra, nobre Relator.

O SR. DR. BENEDITO DIAS (PP – AP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com relação à Medida Provisória nº 255, estamos prontos para votar. Mas na medida provisória introduzimos um plano de convenção. No início, havia um acordo com o Governo. Agora, surgiram algumas dúvidas com rela-ção a esse plano, ao conversarmos com as pessoas interessadas, a saber, a Receita Federal. É preciso discutirmos melhor essa posição dentro do plano de convenção.

Na qualidade de Relator, concordo em adiar por duas sessões a votação da medida provisória, para buscarmos o entendimento e não haver discussão em relação ao plano de convenção.

Estou de acordo que haja prorrogação por duas sessões.

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O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa., que é subscritor, tem a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, diante do expos-to, a bancada do Partido dos Trabalhadores é favorá-vel ao adiamento, para propiciar um relatório que ex-presse a média ponderada das opiniões do Plenário desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – O Presidente indaga se algum partido quer orientar. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o requerimento de adiamento da votação da Medida Provisória nº 255-A, de 2005, por duas ses-sões.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa)

APROVADO, CONTRA O VOTO DO PPS.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como a matéria tranca a pauta e sua votação está adiada por duas sessões, só teremos sessão delibe-rativa na terça-feira vindoura.

Reitero aos Srs. Parlamentares que se interes-sarem pelo processo o convite para que compareçam, amanhã, às 10h, à reunião do Colégio de Líderes, a fim de discutirmos os procedimentos para, no menor espaço de tempo possível, eleger o novo presidente da Casa.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – En-cerrada a Ordem do Dia, tenho a honra de passar a Presidência ao nobre Deputado Inocêncio Oliveira.

O Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Pre-sidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Se-cretário.

O SR. JOÃO GRANDÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a aquies-cência do nobre Deputado João Alfredo, quero fazer um breve registro antes do seu pronunciamento, para falar do início das festividades por ocasião do aniversário da cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

Várias autoridades estarão presentes nessa co-memoração. Infelizmente, pelos compromissos que te-mos nesta Casa, não teremos possibilidade de compa-

recer. Mas registramos, com muita satisfação, em nome do Prefeito Ruiter, o aniversário da Grande Corumbá, no meu querido Estado de Mato Grosso do Sul.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado João Alfredo.

O SR. JOÃO ALFREDO (PT – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o dia hoje é marcado pela renúncia do Presidente Severino Cavalcanti, mas não posso deixar de aproveitar essa oportunidade para comunicar minha desfiliação do Partido dos Trabalhadores.

Gostaria de pedir a transcrição nos Anais da Casa de carta na qual apresento as razões da minha desfi-liação, que foi consumada na última segunda-feira, em comunicação feita ao Presidente do PT Municipal de Fortaleza, companheiro Francisco Pinheiro.

Quero também comunicar que no próximo dia 24, sábado, em Fortaleza, no Plenário 13 de Maio, da Assembléia Legislativa, estarei formalizando meu ingresso no Partido Socialismo e Liberdade, da com-panheira Senadora Heloísa Helena.

Repito, as razões da minha decisão estão nes-sa carta, que dirigi à Ministra Marina Silva, à Prefeita Luizianne Lins, ao Deputado Henrique Fontana, Líder do PT na Câmara, aos companheiros e companheiras Parlamentares do bloco de esquerda do PT, ao pró-prio Prof. Pinheiro e aos militantes do PT e dos movi-mentos sociais.

Sr. Presidente, eu era o filiado de número 4, na Primeira Zona Eleitoral de Fortaleza, ainda no ano de 1979; participei do primeiro diretório do PT, ainda na qualidade de suplente; fui Deputado Estadual por 3 mandatos; candidato a Governador em 1990; e exer-ço o meu primeiro mandato de Deputado Federal. Fui membro, por mais de uma vez, do Diretório Nacional e presidi o Diretório Estadual do Partido dos Trabalha-dores. Fui ganho pela proposta do PT.

Portanto , não foi fácil a decisão que acabei por tomar. Mas ela é fruto de uma avaliação crítica tanto do Governo Lula quanto do próprio Partido dos Tra-balhadores.

Na minha avaliação do próprio Governo, em que pese reconhecer a qualidade de vários companheiros e companheiras que não abriram mão dos seus princí-pios, nem dos seus ideais, faço menção toda especial a Ministra Marina Silva, porque sei do compromisso de S.Exa. com a questão do meio ambiente. Penso, porém, nas opções tomadas pelo Governo Lula no âmbito da política econômica, de continuidade e de aprofundamento da política econômica do Governo Fernando Henrique Cardoso, fazendo o maior supe-rávit da história do Brasil e destinando 450 bilhões de

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reais, durante esses 3 anos, aos especuladores e ao sistema financeiro, em detrimento da reforma agrária, do saneamento, da habitação e de tantos outros pro-gramas sociais e de investimentos.

Fui contra, desde o início, uma política de alian-ças, que privilegiou um campo conservador aqui na Casa, com o PL, o PTB, o PP e com setores do pró-prio PMDB, fazendo com que as duas pernas dessa governabilidade – a perna da política econômica e a perna da política de alianças no Congresso Nacional – empurrassem nosso Governo a ter uma opção con-servadora num aspecto e no outro.

Sr. Presidente, sei que todas essas questões têm a ver com uma série de erros que foram sendo cometidos ao longo do tempo, como a burocratização, a institucionalização, um campo majoritário que fez in-tervenções, como foi o caso do Rio de Janeiro, de for-ma explícita ou branca, como foi o caso de Fortaleza, a falta de uma perspectiva estratégica socialista.

O abandono desses princípios mergulhou o PT num pragmatismo eleitoreiro, onde a campanha do Lula foi marcada pelo rebaixamento do programa, pelas alianças da Direita e pelo marketing despolitizado.

Nesses 2 anos e 8 meses, o bloco de esquerda elaborou a tese de governo e disputa. Mas perdemos a maioria das disputas que realizamos, como nas ques-tões da reforma da Previdência, do salário mínimo, dos transgênicos, da Lei de Falências, da blindagem de Henrique Meirelles e, fundamentalmente, nas op-ções da área econômica.

Faltou o projeto de nação para o País; faltou efe-tivamente atacar as raízes da desigualdade social. Fi-camos presos, na área econômica, ao modelo do FMI e, na área social, ao modelo do Banco Mundial.

Saio, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sem nenhuma mágoa. Sei que outros, como os Deputados João Fontes, Babá e Luciana Genro, e a Senadora He-loísa Helena, foram expulsos. E fui contra as expulsões. Saio por livre e espontânea vontade, por uma avalia-ção de natureza política dos rumos que o Governo e o PT vêm tomando.

Nem neste momento de crise, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a direção do PT teve capacidade de se renovar para fazer efetivas mudanças.

Não acredito que o PED fará mudanças profun-das, porque o mesmo campo majoritário continuará dando a linha do partido. E não acredito que a Esquer-da, ganhando a eleição, seria capaz de efetivamente se confrontar com as políticas que, como já disse o Presidente Lula mais de uma vez, não são do Palocci, mas do próprio Governo Lula.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço opção por um outro partido, que é menor, com

muito mais dificuldade – eu sei. Mas é como digo na carta que vou transcrever: Sou da raça dos desassos-segados; sou movido a desafios.

Acho que o maior desafio não é refundar o PT, porque isso não será mais possível. O maior desafio é reinventar o projeto socialista para o País.

Sei das dificuldades do P-SOL, mas tenho uma admiração muito grande pela companheira Senado-ra Heloísa Helena. S.Exa. poderá ser, nas próximas eleições, uma opção verdadeiramente de esquerda para o País.

É esse convite que quero fazer aos companheiros e às companheiras que neste momento de angústia também estão procurando uma definição: engrossar as fileiras do Partido Socialismo e Liberdade.

Por último, quero convidar todos os cearenses que me assistem para participar no próximo sábado, a partir das 9h, no Plenário 13 de Maio, do meu ato de filiação, que contará com a presença da Senadora Heloísa Helena, do P-SOL de Alagoas, e do Senador Geraldo Mesquita, do P-SOL do Acre. (Palmas.)

CARTA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

Brasília, 20 de setembro de 2005.Prezada companheira Ministra Marina Silva,Prezada companheira Prefeita Luizianne Lins,Prezado companheiro Deputado Henrique Fon-

tana, líder do PT na Câmara dos Deputados,Prezados companheiros(as) parlamentares do

Bloco de Esquerda do PT,Prezado companheiro Professor Pinheiro, Presi-

dente do PT de Fortaleza,Prezados companheiros e companheiras militan-

tes do PT e da esquerda social e partidária, o objeto da presente carta, que é pública, mas dirigida espe-cialmente aos companheiros e companheiras acima distinguidos(as), é explicar as razões de minha des-filiação do Partido dos Trabalhadores (PT), no dia de ontem, e o meu ingresso, no próximo sábado, dia 24, no Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL).

Tenho consciência da gravidade da decisão, que me custou momentos de angústia, não só nos últimos dias, mas, praticamente durante os quase três anos de governo Lula. Devo dizer, porém, que estou, ainda que tomado por uma profunda tristeza, absolutamente tranqüilo e seguro da posição assumida.

A nenhum militante socialista – seja de que partido for – deve causar alegria a derrocada do Governo Lula e a tremenda crise que se abate sobre o PT, os quais, modestamente, ajudei a construir e consolidar durante quase 26 anos dos meus mais de 46 anos de vida, par-tido pelo qual me elegi três vezes deputado estadual,

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onde exerci, até ontem, o meu mandato federal, e pelo qual disputei o Governo do Ceará em 1990.

Ainda em 1979, estudante da Faculdade de Di-reito da Universidade Federal do Ceará, onde militava no movimento estudantil, fui ganho pela proposta da construção de um partido que afirmava, à época, lutar, a um só tempo, contra a opressão da ditadura militar e a exploração do sistema capitalista. Um partido que já nascia rompendo com a tradição stalinista do Leste Europeu e do chamado “socialismo real” e propunha a construção, em nosso País, do socialismo com demo-cracia. Fui o filiado número 4 da primeira zona eleitoral de Fortaleza e integrei o primeiro Diretório Estadual, ainda como suplente. De lá para cá, por mais de uma vez participei do Diretório Nacional e presidi o Partido no meu Estado, de 1987 a 1990.

Não foi fácil, portanto, a minha decisão. Contudo, foi fruto de uma avaliação crítica acerca do Partido e do Governo Lula. A crise do PT não é uma crise de sua origem, mas, fundamentalmente, de seu destino. O seu surgimento, em 1979/80, no bojo do assenso do movimento de massas, caudatário que foi das gre-ves operárias do ABC paulista, empolgou militantes das comunidades de base e das pastorais sociais, in-telectuais, estudantes, camponeses e organizações que enfrentaram a ditadura militar. Foi uma das mais belas páginas da história do país, fazendo com que, nesse último quartel de século, o PT sempre estivesse presente nas principais lutas democráticas e populares no Brasil, além da realização de experiências impor-tantes no âmbito administrativo, como o orçamento participativo.

No entanto, nesse período, vícios antigos foram se acumulando e, somados aos mais novos, mergulha-ram o PT numa crise insuperável para um partido que se propunha transformar a nossa realidade social e a mudar os nossos costumes políticos. O seu processo de institucionalização e burocratização autoritária levou sua direção a utilizar os métodos mais condenáveis da prática política.

O ataque à democracia das bases ocasionou in-tervenções abertas (como no Rio de Janeiro) ou bran-cas (como em Fortaleza), desrespeitando o estatuto e as decisões das instâncias partidárias. O pragmatismo eleitoreiro resultou em alianças sem qualquer princí-pio e corromperam, de vez, a alma petista. Tudo isso, evidentemente, causado pelo abandono dos princípios ideológicos (que o fizeram surgir) e da opção estraté-gica pelo socialismo.

Aliás, o pragmatismo – despido de qualquer prin-cípio, repita-se – é que pode explicar o desastre do Governo Lula, enquanto esperança de mudanças em nosso país. Todos sabem que, na última disputa, o

rebaixamento do programa, a aliança com a centro-direita (no primeiro turno, com o PL e, no segundo turno, com o PTB, setores do PMDB e até do PFL) e a opção pelo marketing despolitizado foram sinais extremamente preocupantes da própria campanha. Some-se a isso a malfadada “Carta aos Brasileiros”, em que o então candidato procurou acalmar o “mer-cado”, com a garantia dos compromissos selados com o FMI. A composição do Ministério que, embora majoritariamente petista, contemplava representantes do chamado agronegócio (como Roberto Rodrigues) e do capital financeiro (Henrique Meirelles), aumentou a apreensão de quem acreditava no Governo Lula como instrumento de acúmulo e mudança da correlação de forças em nossa sociedade.

Nós, da esquerda partidária, apostávamos numa disputa, no âmbito da sociedade, do parlamento e do partido, que pudesse influir nos rumos do governo. Contudo, a desmobilização da maioria dos movimen-tos sociais, muitas vezes até estimulada pelo próprio governo, a opção por uma base de sustentação con-servadora no parlamento (cujos partidos – PTB, de Je-fferson, PL, de Waldemar, PP, de Severino e PMDB, de Borba, todos envolvidos em mensalões e mensalinhos – vêm apoiando todos os governos civis, desde Sarney até hoje) e, evidentemente, as próprias opções polí-tico-econômico-administrativas do Executivo levaram a que, na maior parte das vezes, as teses do campo democrático e popular viessem a ser derrotadas.

Assim foi na Reforma da Previdência (que abriu caminho ainda maior para a previdência privada e com-plementar), na liberação dos transgênicos (contrarian-do o programa de campanha), na nova lei de falências (que privilegia os bancos), na blindagem de Henrique Meirelles, nos pífios reajustes do salário-mínimo, mas, fundamentalmente, na manutenção e aprofundamento da política macroeconômica que, a título de pagamento de juros da dívida pública, transferirá, até o fim deste ano, ao sistema financeiro e aos especuladores, algo em torno de 450 bilhões de reais (o maior “mensalão” de nossa história).

Aliás, essa transferência de recursos fez do Go-verno Lula um Robin Hood às avessas, concentrando renda nos 10% mais ricos do país (que detêm cerca de 50% da riqueza nacional) e condenando os po-bres e miseráveis às migalhas dos programas sociais inspirados pela visão de políticas compensatórias do Banco Mundial.

A não execução do Plano Nacional de Reforma Agrária (mesmo com sua meta de assentamentos re-baixada de 1 milhão para 400.000 famílias), a despei-to das mobilizações do MST e de outros movimentos camponeses, é o retrato mais dramático do abandono

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do programa de campanha de Lula. Isso para não fa-lar na falta de investimentos em saneamento básico, moradia, etc. etc. etc.

É duro dizer, mas perdemos quase todas as disputas do chamado “governo em disputa”. Se anali-sarmos sob a ótica democrática, popular e socialista, chegaremos à conclusão de que Lula desperdiçou o capital político que lhe foi outorgado por mais de 50 milhões de brasileiros e “jogou no mato” (como se diz no Ceará) a chance de iniciar um processo de profun-das transformações em nossa sociedade. Para nós, um governo de esquerda – mesmo que nos marcos do capitalismo – tem que ser julgado em função de, pelos menos, três variáveis: a mudança da qualidade de vida de sua população (em especial, dos setores oprimidos, excluídos e explorados de nossa sociedade), a mudança dos costumes políticos (na busca de uma nova cultura política, que implique a mais ampla participação popular e o primado de uma ética republicana e socialista) e a construção de um novo modelo de desenvolvimento ético, cultural, social, étnico e ambientalmente susten-tável. Para além dos esforços, realizados aqui e acolá por petistas e lutadores sociais sérios, comprometidos e bem intencionados, a simples constatação de que a transferência de recursos do orçamento para as dí-vidas interna e externa significará, nesses três anos, dez vezes o destinado para a educação, acabam por anular ou minimizar esses esforços.

Quero com isso dizer que tenho, por aqueles(as) militantes que ainda estão no Governo Federal (bem como no partido e no parlamento), um respeito muito grande; e, para aqui não nominar a todos(as), distingo, com es-pecialidade, a Ministra do Meio Ambiente, companheira Marina Silva, que, a despeito de opções equivocadas do conjunto do governo, tem se mantido fiel aos seus prin-cípios e ao que se propôs, como militante ambientalista, implementar no âmbito do seu Ministério. A ela e à sua equipe, dentre tantos outros(as) que não abriram mão de seus ideais, a minha mais profunda homenagem.

Desejo, ainda, manifestar meu mais irrestrito apoio e solidariedade a outra mulher de luta, a companheira Luizianne Lins. A minha saída do PT não significa, em absoluto, qualquer ruptura, mínima que seja, com o pro-jeto vitorioso em Fortaleza, do qual fui, desde a primeira hora, seu mais entusiasmado apoiador. Na verdade, a administração vai ganhar com isso, pois será mais um partido a fortalecer nossa base de apoio.

Aos companheiros e companheiras do Bloco de Esquerda do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal, o meu reconhecimento sincero de que foi ali a minha verdadeira bancada, onde convivi com companheiros(as), amigos(as) e irmãos(ãs) de sonhos e caminhada. Mesmo que deseje encontrá-los(las) na

mesma opção partidária, saberei compreender, no en-tanto, as divergências naturais nessas horas difíceis de nossas vidas políticas.

Ao líder Henrique Fontana, os meus votos de que possa, com as dificuldades extremas com que assu-miu sua tarefa, ter sorte e sucesso. O mesmo desejo, com um grau de confiança e identidade política ainda maiores, eu dirijo ao sempre companheiro Professor Pinheiro, a quem felicito pela importante vitória da es-querda partidária em Fortaleza.

Aos (às) lutadores (as) do povo brasileiros, inte-grantes dos diversos movimentos sociais, pastorais e ongs, reitero meu compromisso militante com todas as lutas em defesa da Reforma Agrária, da Justiça Socio-ambiental, dos Direitos Humanos e da radicalização da democracia em nosso país.

Finalmente, quero explicitar as razões de mi-nha filiação ao Partido Socialismo e Liberdade. Parto da compreensão de que, se o PT se esgotou como instrumento de transformação de nossa sociedade, é a esquerda que tem que ser refundada e o projeto socialista para o país, reinventado. Tenho consciên-cia de que será um processo de maturação de longo prazo, com opções partidárias ainda diferenciadas no primeiro momento, mas tenho esperança de que o PSOL possa vir a ser a semente dessa nova esquer-da, ainda (e sempre) anticapitalista e, portanto, socia-lista, mas agora encorpada com o aporte das lutas e idéias socioambientalistas, feministas e humanistas. Claro que é ainda um projeto em construção, mas, isso, mais que me inibir, me estimula, no sentido da elaboração de um programa democrático, popular e socialista para o país.

Não vou esconder que o fato de o PSOL ter sua referência maior na companheira Heloisa Helena não tenha sido um fator a mais nessa decisão.

Conheço Heloisa há mais de 15 anos e sou tes-temunha da sua fidelidade aos princípios socialistas, o que faz dela uma militante que granjeou um alto grau de respeito no parlamento e na sociedade por sua coerên-cia e combatividade. Pode ser ela – e será essa a nossa luta – uma verdadeira opção de esquerda nas eleições presidenciais vindouras. É a aposta que vou fazer.

Sei dos riscos que corro, afinal não foram pou-cos os que me advertiram da possibilidade de não alcançarmos o quociente eleitoral ou conseguirmos ultrapassar a cláusula de barreira. No entanto, entre sacrificar minha coerência pela garantia de uma mais provável reeleição, decidi-me pela primeira, até para poder fazer a campanha de cabeça erguida. De mais a mais, sou da “raça dos desassossegados” e, por-tanto, movido a desafios. E é esse o desafio a que me proponho (e para o qual quero convidar todos os

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companheiros e todas as companheiras da esquerda social e partidária): reinventar a utopia, resgatar o so-nho de que ainda é possível construir um país justo e igualitário Um Brasil ecossocialista.

Muito obrigado.O SR. IVAN RANZOLIN – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. IVAN RANZOLIN (Sem Partido – SC. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria de trazer uma notícia alegre nesta tarde.

Realizou-se, na cidade de Lages, no último final de semana, o Campeonato Sul-Americano de Voleibol Masculino, com a presença da nossa Seleção Olímpi-ca, a nossa seleção de ouro.

Foi uma festa maravilhosa, em que tivemos opor-tunidade de inaugurar um ginásio de esportes para 6 mil pessoas, uma praça de esportes belíssima da ad-ministração Raimundo Colombo.

Tivemos oportunidade de ver o povo de Santa Catarina festejar e aplaudir a nossa Seleção de Vo-leibol Masculina.

Na cidade de Brusque, Sr. Presidente, no Estado de Santa Catarina, também está se realizando esta semana o campeonato de futebol de salão.

Isso mostra a força esportiva do Estado de San-ta Catarina.

Na condição de Presidente da Frente Parlamen-tar dos Esportes, fico muito satisfeito porque estamos desenvolvendo o esporte no País e porque em Santa Catarina, nas cidades de Lages e de Brusque, estão ocorrendo dois grandes acontecimentos esportivos.

Por isso, cumprimento as Confederações Brasi-leiras de Voleibol e de Futebol de Salão, a Adminis-tração do Município de Lages e esta Casa, que sem-pre tem votado verbas para os esportes olímpicos e não-olímpicos.

Agora mesmo, está tramitando na Casa, em re-gime de urgência, o Projeto de Lei da Timemania, que fará a distribuição de recursos para o esporte brasileiro e também a preparação para os Jogos Pan-Americanos, que irão acontecer no Rio de Janeiro em 2007.

Fico feliz e satisfeito por estarmos dando uma con-tribuição para o desenvolvimento do esporte no Brasil.

Encerro, Sr. Presidente, cumprimentando mais uma vez o povo de Lages e de Brusque, que está re-cebendo tão bem as pessoas que lá comparecem e aplaudindo nossos atletas e ídolos.

Muito obrigado. O SR. BOSCO COSTA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BOSCO COSTA (PSDB – SE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os fatos políticos ocorridos nos últimos 4 meses, que vêm sendo acompanhados e avaliados pelos brasileiros por meio de jornais e revistas, e atra-vés do rádio e da televisão, deixaram o povo atônito e até mesmo descrente de nossas instituições, em vista da enxurrada de denúncias e comprovações de crimes de corrupção nos 3 Poderes da República.

Infelizmente, Sras. e Srs. Deputados, em virtude do comportamento incompatível de alguns membros dessa Casa com a ética e o decoro parlamentar, a so-ciedade vira-se contra a mais elevada instituição que a representa, a Câmara dos Deputados.

É certo que não podemos garantir a total isenção das pesquisas de opinião que colocam o Congresso Nacional como a instituição mais desacreditada do País. Mas, o contato com nossos eleitores e, também, as correspondências que recebemos, mostram a extensão do dano causado junto à opinião pública das inúmeras denúncias de corrupção praticadas por alguns maus representantes do povo no Parlamento.

No entanto, Sr. Presidente, o Congresso Nacio-nal indiscutivelmente é a mais transparente de nossas instituições, e a percepção, a denúncia, o inquérito e a punição dos culpados, acusados de corrupção, ocorrem com freqüência, como se vê nas dezenas de cassações e de renúncias de mandatos verificadas nos últimos anos.

Com o firme propósito de levar ao povo brasi-leiro o lado positivo, honesto, produtivo e necessário do Congresso Nacional, um grupo de Parlamentares propuseram-se a criar uma entidade suprapartidária, em defesa da ética política e do decoro parlamentar, e que se propõe a divulgar as virtudes do Parlamen-to, que há muito tempo vêm sendo obscurecido pelas notícias negativas da prática de corrupção por alguns de seus membros.

Nesse sentido, o Grupo Pró-Congresso, Movi-mento Brasil Verdade, realizou sua reunião inaugural na residência do nobre Deputado Rafael Guerra, com a presença de pouco mais de uma dezena de Parlamen-tares. Já na segunda reunião, pouco espaço havia para os que foram à casa do Deputado Júlio Semeghini. O mesmo ocorreu na terceira reunião do grupo realiza-da na residência do Deputado Alberto Leréia. Houve, ainda, uma reunião em São Paulo e a última aqui na Câmara dos Deputados, ocasião em que a adesão ao grupo chegou a mais de 160 Parlamentares, entre Deputados e Senadores.

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Como podemos observar, Sr. Presidente, a pre-ocupação dos Deputados e Senadores em resgatar a imagem positiva do Congresso Nacional é imensa e foi discutida com profundidade nas reuniões realizadas. A adesão de Parlamentares ao Grupo Pró-Congresso continua crescendo.

A preocupação com a verdade dos fatos que envolvem políticos em crimes de corrupção, sua in-vestigação e a punição dos culpados é um dos com-promissos do Grupo Pró-Congresso, que, entre outros objetivos, pretende apresentar sugestões para banir do cenário político a prática do caixa 2 para a obtenção de recursos de campanha, ilegalidade esta detectada pelas várias Comissões Parlamentares de Inquérito já realizadas, como sendo a principal motivação para a obtenção de recursos ilícitos.

O Grupo Pró-Congresso, Movimento Brasil Ver-dade, defende o princípio constitucional da ampla de-fesa e do contraditório. Portanto, só admite a punição dos políticos acusados de corrupção após o devido processo legal, mas não admite a impunidade.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. O SR. MAX ROSENMANN – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MAX ROSENMANN (PMDB – PR. Pela or-

dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma verdadeira indústria de fraudes e desvios de recursos públicos se instalou nos últimos anos no Brasil, tomando de assalto verbas que deveriam ser destinadas a treinamento e capacitação profissional de trabalhadores, jovens e adolescentes carentes.

As denúncias se multiplicam a cada dia e inva-riavelmente envolvem milhões de reais que deveriam estar sendo destinados à melhoria da formação da-queles brasileiros que mais precisam, mas acabam no bolso de políticos, lideranças empresariais sem escrúpulos ou grupos sindicais que se utilizam desses recursos para campanhas eleitorais de seus aliados ou dirigentes.

Uma das denúncias mais recentes envolve um projeto do Ministério do Trabalho chamado Consór-cio Social da Juventude, que já consumiu nada mais, nada menos do que 73 milhões de reais desde o ano passado.

Auditoria do Tribunal de Contas da União reco-mendou, na semana passada, uma devassa no progra-ma, depois de constatar uma série de irregularidades em sua execução no Paraná, inclusive com suspeitas

de desvio dos recursos para campanhas eleitorais de candidatos do PT local.

Com a proposta de capacitar 800 jovens para o Programa Primeiro Emprego, o Ministério repassou quase 2 milhões de reais entre dezembro de 2004 e abril de 2005 para a conta de uma entidade chamada Fundação Estadual de Cidadania, dirigida por um as-sessor e pelo tesoureiro da campanha do Deputado petista Ângelo Vanhoni à Prefeitura de Curitiba.

Essa fundação, que fez parceria com outras 7 organizações não-governamentais contratadas para executar os cursos e treinamentos, ficou sozinha com quase 1,5 milhão de reais ou 86% de todo o recurso.

As próprias parceiras da FEC, porém, denuncia-ram uma série de irregularidades, entre elas o atraso no repasse de ajudas de custo, gastos inexplicáveis, contratações sem licitação, distribuição de materiais didáticos de péssima qualidade, entre outros proble-mas, que resultaram em uma evasão de 300 alunos inscritos inicialmente.

Além disso, as ONGs acusam setores do Ministé-rio do Trabalho de dar cobertura ao esquema, fazendo ouvidos moucos em relação às denúncias encaminha-das pelas entidades desde o início do processo.

Segundo elas, a coordenadora nacional do pro-grama, Luciana Tannus, fez um relatório fictício, afir-mando não haver qualquer irregularidade, mesmo não tendo sequer procurado as entidades executoras do projeto que haviam feito as denúncias.

Longe de se tratar de um caso isolado, esse tipo de episódio tem-se revelado uma constante e reflete, em primeiro lugar, a falta de critério e controle sobre a atuação dessas ONGs e a forma como elas recebem e despendem recursos públicos.

O mesmo pode ser dito em relação a entidades sindicais, tanto de patrões quanto de trabalhadores, cujo papel foi desvirtuado. De organizações que deveriam defender seus membros, sejam trabalhadores, sejam categorias empresariais, passaram a clubes a serviço da promoção pessoal de seus chefes.

Essa situação é fruto da ausência de uma legisla-ção trabalhista e sindical capaz de pôr fim aos abusos praticados por essas entidades no trato de recursos públicos ou subtraídos por meio de contribuições co-bradas dos trabalhadores.

Muitas dessas entidades têm sido envolvidas em graves denúncias de desvio de recursos que de-veriam ser destinados à capacitação profissional dos brasileiros carentes.

No início deste ano, por exemplo, o Tribunal de Contas da União determinou o bloqueio dos bens de ex-dirigentes da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP. O motivo foram as suspeitas de

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desvio de 32 milhões de reais, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

As denúncias envolviam o Instituto Euvaldo Lodi e o Centro de Integração de Tecnologia do Paraná, am-bos ligados à FIEP e responsáveis pelo treinamento de trabalhadores.

De acordo com a acusação do Ministério Públi-co Estadual, a retirada dos recursos era realizada por meio de solicitações feitas com a justificativa de que era preciso financiar o que se denominava de “projetos especiais da Presidência”.

O curioso é que a auditoria foi solicitada pela atual diretoria da FIEP, comandada hoje pelo empre-sário Rodrigo da Rocha Loures, sobre quem pairam também suspeitas de graves irregularidades e desvios de recursos. Tanto que o Tribunal de Contas da União apontou uma série de irregularidades administrativas na atual gestão – incluindo o uso de recursos da FIEP para despesas particulares e a contratação de paren-tes para prestar serviços à instituição.

Com a investigação, o TCU suspendeu o repas-se de verbas para convênios do SESI/PR e SENAI/PR com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, integrantes do Sistema FIEP.

O maior gasto apontado pela SECEX diz respeito aos repasses ao Instituto Paraná de Desenvolvimento – IPD, que é dirigido pelo próprio Presidente da FIEP. Ao IPD foram destinados 265 mil reais só como aporte financeiro para conferência internacional que, segundo a SECEX, não teria qualquer relação com a missão institucional do SESI/PR.

O IPD também recebeu 561 mil reais para desen-volver o projeto Observatório da Indústria, sem com-provação das despesas. Convênio entre o IEL e o IPD foi assinado em maio de 2004, mas foram repassados 72 mil reais em março e abril como adiantamento.

Mais recentemente, o TCU determinou a suspen-são do repasse às centrais sindicais, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e a um instituto des-tinado à qualificação profissional de trabalhadores. A decisão decorre de irregularidades nas prestações de contas e fraudes verificadas em sucessivas auditorias nos últimos 4 anos no Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador – PLANFOR.

Além das 3 centrais sindicais – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e Social Democra-cia Sindical (SDS) –, a decisão alcança a FIESP e o Ins-tituto Cultural do Trabalho (ICT), que também recebiam recursos públicos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o treinamento dos trabalhadores.

Entre as irregularidades no uso dos recursos rela-tivos a treinamento encontradas, estão vários casos de trabalhadores e instrutores realizando mais de 1 curso

no mesmo horário e em locais diferentes. A nova au-ditoria do TCU analisa as prestações de contas do di-nheiro transferido às centrais sindicais em 2000, 2001 e 2002. Nesse período, o Ministério do Trabalho não teria tomado providências para garantir maior rigor na trans-ferência do dinheiro. Só em 2001, foram repassados às centrais 107,9 milhões de reais. Por determinação do TCU, o Ministério do Trabalho terá de reexaminar as prestações de contas dos últimos anos.

No caso da Força Sindical, por exemplo, foram identificados 5.269 casos de trabalhadores que supos-tamente participaram de cursos em períodos simultâ-neos. Procurados por telefone, 1.700 não confirmaram a conclusão dos cursos.

Não podemos silenciar diante desse quadro es-tarrecedor e inaceitável.

Estamos falando de recursos que deveriam estar servindo a dar melhores oportunidades de ascensão e promoção social para aqueles brasileiros que mais precisam de ajuda, milhares de famílias que dependem desses recursos para conseguir treinamento profissional adequado e emprego e renda para melhorar de vida.

Ao contrário disso, estamos vendo esse dinheiro parar no bolso de empresários, sindicalistas e políticos inescrupulosos, em um verdadeiro crime de lesa-pátria, que deve ser punido com absoluto rigor, com prisões, se necessário, e com o ressarcimento aos cofres pú-blicos, sem dúvida.

A impunidade significará a senha para que es-ses grupos continuem causando vergonha ao País e sofrimento aos brasileiros que hoje não têm oportuni-dades ou qualificação para conseguir um trabalho e poder se sustentar.

Por isso, estamos tomando uma série de provi-dências para que esta Casa investigue e apure o que está acontecendo com as verbas do Governo Federal destinadas a treinamento e capacitação de trabalha-dores.

Vamos encaminhar um pedido de informações ao Ministério do Trabalho para que nos informe sobre destinação dos recursos, entidades beneficiadas, re-sultados obtidos e prestação de contas dos projetos.

Também vamos acionar a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para que sejam con-vocados os responsáveis por essas áreas, bem como para que o TCU repasse as informações sobre as inves-tigações em curso em relação a esse tipo de desvio.

É preciso urgentemente passar essa questão a limpo, para que o dinheiro dos trabalhadores bra-sileiros possa novamente ser destinado realmente a atender as necessidades desses trabalhadores e não para enriquecer pessoas inescrupulosas, que se apro-veitam da fragilidade dos mecanismos de fiscalização

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e da conivência de grupos políticos para assaltar os cofres públicos.

E é fundamental que o Congresso Nacional re-tome de vez a discussão de uma reforma trabalhista e sindical, para acabar com esses guetos organizados que exploram a boa-fé dos nossos trabalhadores e empresários sérios deste País.

Os brasileiros esperam uma resposta desta Casa, para que possam voltar a confiar no futuro de um Brasil justo e digno para todos.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, deixo registrada especial homena-gem aos quase 25 milhões de pessoas portadoras de deficiência, pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

Muitos delas vêem no esporte um grande instru-mento de superação de várias adversidades, não só físicas: discriminação, falta de acessibilidade a equi-pamentos esportivos e turísticos.

Saúdo especialmente o Comitê Paraolímpico Bra-sileiro, que muito tem contribuído para a superação de limites dos portadoras de deficiência, na pessoa de seu Presidente, Vital Severino. Em 2004, 98 atletas brasi-leiros trouxeram para o País 33 medalhas, sendo 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bronze. Com certeza, em 2008, serão mais, porque agora o Comitê Paraolímpico está fazendo o Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação em 6 cidades, entre as quais Fortaleza, cuja etapa acontecerá dia 30 de setembro, 1º e 2 de outubro, congregando mais de 400 desportistas brasileiros.

Então, mais uma vez saúdo os portadores de deficiência pelo seu dia nacional de luta.

O SR. MARCELINO FRAGA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Vou conceder a palavra a V.Exa., mas antes o cumprimen-to, em nome da Mesa Diretora, pelo aniversário nesta data. Nós lhe desejamos muitas felicidades e que Deus lhe cubra de virtudes e o proteja para continuar esse belíssimo trabalho em defesa do povo brasileiro.

Tem V.Exa. a palavra.O SR. MARCELINO FRAGA (PMDB – ES. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo apenas registrar a presença de 2 dignos Vereadores de Colatina, Estado do Espírito Santo, Sérgio Meneguelli e Jarjura, que viabilizaram projetos de saneamento básico para aquela cidade.

O SR. DR. FRANCISCO GONÇALVES – Sr. Pre-sidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem a palavra V.Exa., o popular Chiquinho Parteiro.

O SR. DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje participei de um café da manhã com o Deputado Armando Monteiro, Presidente da CNI. Foi muito importante, pois S.Exa. me mostrou uma agenda mínima de trabalho, princi-palmente das confederações dos setores industrial, comercial e agropecuário.

Mais uma vez manifestamos a preocupação de todos os brasileiros: fala-se muito das políticas de prote-ção, sobretudo relativamente à importação de produtos chineses. Temos assistido cada vez mais às indústrias de têxteis, de confecção, de ferro-gusa, de fogos, de calçados serem prejudicadas pela importação preda-tória que vem ocorrendo nos portos do País.

Existe , portanto, uma preocupação generalizada. Normalmente a imprensa divulga quantas carteiras de trabalho estão sendo assinadas, mas não o número de empregados que são constantemente dispensa-dos pelas indústrias, principalmente as que acabei de mencionar.

Esse é o protesto que faço contra a importação predatória de produtos da indústria chinesa.

A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO – Sr. Pre-sidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por diversas vezes ocupei esta tribuna para registrar minha preocupação com as denúncias e os escândalos que envolvem co-legas deste Parlamento, ante a paralisia desta Casa e a decepção do povo com nossa classe política.

Tenho também defendido a apuração dos fatos até as últimas conseqüências, ou seja, depois de esgota-das todas as instâncias de defesa legítima, que sejam os verdadeiros culpados punidos de forma exemplar, sob pena de pagarem todos, quer sejam inocentes, quer sejam culpados.

A propósito, quero cumprimentar a jornalista Ra-quel Vita, do jornal O Dia, que, no último dia 18, dedi-cou um caderno inteiro à crise do nosso Parlamento, intitulado Que país você quer?

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Na matéria ela enfoca tópicos como estes: “Como o mensalão afeta sua vida; Os escândalos e seus per-sonagens; descrentes, jovens apostam na mudança”. Analisa a crise política e as suas conseqüências na vida do povo de um modo geral, ante a paralisia não só do Congresso Nacional, como também do Execu-tivo. Elenca os projetos importantes paralisados no Governo Federal e no Congresso Nacional.

Delineou ela um caminho a ser seguido pelos po-líticos, com discriminação de suas atribuições legais, desde o Presidente da República até o Vereador, e traçou o perfil do político do bem e do mal. Ainda des-creveu com propriedade todos os passos da crise e o nascimento de uma CPI.

Por fim, a matéria de Elcio Braga e Marcelo Re-mígio, que destaca: “Desilusão – Mas ainda há espe-rança – Pesquisa mostra como os jovens encaram a crise”. Nesse particular, ante a importância do tema, peço permissão para transcrever a integra do texto:

“Ser político não é atividade que desperte a admi-ração dos jovens. Pesquisa feita pelo Instituto Informa apontou que a imagem da classe está arranhada com aqueles que vão votar pela primeira vez, nas eleições do ano que vem. A maioria não acredita nos políticos a quem acusa de faltar com a honestidade (46%) e de ter vergonha na cara (35%) e quer punição para os envolvidos nos escândalos. Para eles, a corrupção estaria não só no Congresso, mas também nas As-sembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores. O desapontamento com a política, comprovado pela pesquisa, não foi suficiente para roubar o otimismo. Os jovens acreditam que o Brasil vai melhorar após a crise política e tem no voto a esperança de mudar o país. Quem nunca votou não está sozinho na escolha dos candidatos: a opinião da família é a que conta para a maioria, seguida dos amigos. Os jovens estão preocu-pados com o rumo do Brasil. ‘Embora exijam punição para os citados no suposto ‘mensalão’, caso compro-vadas as denúncias, eles ainda não têm a certeza do envolvimento do presidente, descartando a renúncia ou o impeachment’, avalia o presidente do Informa, Fábio Gomes. A crise política tem sido acompanhada por 73% dos jovens. Do total de entrevistados, 90% acreditam que aja o ‘mensalão’ e 64% afirmam que Lula saberia do suposto esquema. Cobrando punição, 84% defenderam a cassação do Deputado Federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), enquanto 83% querem o mesmo destino para o Deputado José Dirceu (PT-SP). O com-bate à violência foi apontado como prioridade, com 28% das opiniões, seguido da Educação, com 24%. Em áreas violentas, como a Baixada, a Educação su-pera o combate à criminalidade. Ela seria uma espécie de antídoto para a violência. O Informa ouviu 1.496 jo-

vens, entre os dias 7 e 12, no Rio, Baixada, Niterói e São Gonçalo. A margem de erro é de 2,6%”.

Por tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero, em primeiro lugar, cumprimentar o jornal O Dia, os jornalistas e o Instituto Informa pela qualidade da matéria, que de forma independente, soberana e profissional enfocou o problema, trazendo a análise real do quadro político sem influenciar em resultados.

Manifesto mais uma vez minha preocupação com o tema, pois não podemos frustrar a esperança que ainda existe, especialmente em nossos jovens, de que a crise trará dias melhores para o nosso País, o que demonstra sua maturidade e sabedoria.

Para que isso seja levado a termo, precisamos imediatamente empreender ações positivas, visando a fazer com que esta Casa retome sua atividade nor-mal e passe a votar as matérias importantes que se encontram pendentes.

Muito obrigada.O SR. ADELOR VIEIRA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 12 de julho de 2001, foi promulgada a Lei nº 10.259, que criou os Juizados Especiais Federais. O art. 10 da referida lei prevê que as partes envolvidas podem designar representantes nas causas em que estiverem litigando junto aos Juizados Especiais Fe-derais. Já o parágrafo único do citado artigo autoriza que os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas públicas federais realizem con-ciliações e acordos nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais. De outro lado, o § 4º do art. 9º da Lei nº 9.099, de 1995, aplicável aos Juiza-dos Especiais Federais por força do disposto na parte final do art. 1º da Lei nº 10.259, prevê a possibilidade de que as partes estejam representadas em audiência por algum preposto.

No âmbito das ações previdenciárias ajuizadas por segurados contra o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, um número muito grande de acordos vêm sendo celebrados nos Juizados Especiais Federais de diversas subseções judiciárias. A celebração de acordos implica vantagens diversas: maior satisfação das partes com a tutela jurisdicional outorgada e, por-tanto, melhor pacificação dos conflitos, sem percurso da jurisdição em instâncias superiores; solução das demandas em prazo bem mais reduzido; economia, para os cofres do INSS, do valor atinente a eventual condenação ao pagamento de honorários advocatícios; economia, para os cofres do INSS, do valor atinente a

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eventual condenação de pagamento de juros por mora mais prolongada; economia, aos cofres do INSS, do valor atinente à diferença entre o valor efetivamente devido e aquele objeto do acordo, já que, em regra, a celebração de acordos se tem dado por montante equi-valente a 70% do total que seria devido ao segurado; economia, ao Erário, de recursos atinentes às despesas com recursos humanos e materiais que seriam majo-radas com tramitação mais longa do processo.

Em face de todas as vantagens mencionadas, o Juizado Federal Especial de São Miguel do Oeste, Santa Catarina, sempre buscou prestigiar a realização de acordos nas ações previdenciárias levadas à sua apreciação.

Sucede que, embora já decorridos muitos meses desde a instalação, em 27 de abril de 2004, da Subse-ção Judiciária de São Miguel do Oeste, o que se verifica é que o INSS não logrou aparelhar-se adequadamente para que as vantagens antes mencionadas viessem a se materializar.

Com efeito, não tem a autarquia previdenciária destacado procurador judicial, advogado credencia-do ou sequer preposto para comparecer na grande maioria das audiências realizadas em São Miguel do Oeste. Diga-se, por exemplo, que, de todas as audi-ências celebradas entre janeiro e junho de 2005, em processos dos quais o INSS é parte, em nenhuma delas o INSS enviou qualquer representante judicial para delas participar – foram realizadas cerca de 600 audiências nesse período.

Como a ausência de representantes do INSS nas audiências inviabilizava a celebração de acordos, os juízes do Juizado Federal da Subseção Judiciária de São Miguel do Oeste, a partir do final de maio do corrente ano, fizeram um pacto com representantes da autarquia, procedimento segundo o qual um de tais representantes, periodicamente, teria os processos do Juizado disponíveis para selecionar aqueles passíveis de conciliação; nos processos selecionados, seriam de-signadas audiências de conciliação para data breve.

Em razão do procedimento acordado, um procu-rador do INSS passou a comparecer na Secretaria do Juizado a cada 2 semanas, sempre às sextas-feiras, sendo que, então, na oportunidade, eram mobilizados servidores que lhe apresentavam os processos a serem selecionados para tentativa de conciliação, e realiza-das audiências dos processos destacados 2 semanas antes. As audiências de conciliação eram marcadas em intervalos de 15 minutos, em número aproximado de 20 audiências por data.

O êxito da iniciativa foi pleno, já que, no período de meados de maio até o final de julho, que abrange apenas 6 datas em que foram realizadas audiências,

houve conciliação em cerca de 85 processos. Cabe enfatizar, aliás, que, de todos os processos onde ten-tada a conciliação, somente não houve celebração de acordo em 3 deles.

Ocorre que, recentemente, agentes do INSS co-municaram ao Juizado Especial Federal de São Miguel do Oeste que não comparecerão nas demais audiên-cias que por tal Juizado são diariamente realizadas, e, pior que isso, que também não mais comparecerão nem mesmo naquelas audiências de conciliação que eram marcadas para sextas-feiras alternadas. Ou seja, segundo o noticiado, a partir de agora, nas audiências de instrução e julgamento realizadas nas segundas, terças, quartas e quintas-feiras – cerca de 9 audiências diárias –, não haverá a presença de representante do INSS, e, mais que isso, não se poderá mais designar audiências de tentativa de conciliação para sextas-fei-ras alternadas, porque tampouco a autarquia se fará presente através de procurador ou preposto.

Os signatários do presente expediente têm ciên-cia de que, em diversas outras subseções judiciárias, inclusive nas vizinhanças de São Miguel do Oeste, continuam sendo celebrados acordos nas ações pre-videnciárias. Não se compreende, portanto, as razões pelas quais o INSS não encontra meios para celebrá-los também na referida cidade.

Os agentes do INSS têm alegado que a Procu-radoria do INSS sediada em Chapecó não dispõe de recursos humanos suficientes para atender à região de São Miguel do Oeste. Não se compreende, porém, as razões pelas quais não são trazidos procuradores de outras regiões, notadamente de Capitais e cida-des litorâneas, onde a demanda é proporcionalmente menor, se considerado o número de procuradores lá lotados e o número de audiências nas quais a autar-quia está representada.

Não se compreendem, ainda, as razões pelas quais, ante uma suposta carência no número de pro-curadores, não se busca propiciar conciliação ao me-nos em alguns processos, ainda que em poucas datas, pelo menos 1 vez a cada 2 semanas, como se fazia, estabelecendo-se rodízio no atendimento dos procu-radores a várias subseções judiciárias distintas, ou valendo-se a autarquia do emprego de prepostos, tal como permitido pelo § 4º do art. 9º da Lei nº 9.099/95, aplicável ao caso por força do disposto na parte final do art. 1º da Lei nº 10.259/01, sendo que, nesta últi-ma hipótese, se poderia fazer emprego de servidores lotados até mesmo na agência do INSS que se situa em São Miguel do Oeste, há poucos metros da sede do Juizado Especial Federal.

Vale lembrar que a realização de acordos propor-ciona a diminuição do volume de serviços dos próprios

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procuradores do INSS, e a carência de recursos huma-nos na procuradoria da autarquia, antes de impedir as tentativas de conciliação, deveria incentivá-las.

Até agora, os signatários não conseguiram êxito no contato direto com diversos agentes do INSS para reverter o quadro de ausência repetida de representan-tes da autarquia nas audiências, com as conseqüentes impossibilidades de conciliação.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, faço um apelo, em nome dos interesses dos cidadãos do Extremo Oeste Catarinense, à esfera superior da administração da Previdência Social, para que o INSS seja representado nas audiências do Juizado Especial da Subseção de São Miguel do Oeste, ou, senão isso, que a autarquia se disponha a, ao menos, enviar re-presentantes ao Juizado periodicamente para propi-ciar tentativas de conciliação com os segurados, cujo direito se apresenta mais cristalino.

Sr. Presidente, registro a presença em plenário do ex-Deputado Federal Orlando Camilo Pacheco, com atuação marcante nesta Casa, em 2 Legislaturas.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Sarney Filho, para uma Comunicação de Liderança, pelo PV.

O SR. SARNEY FILHO (PV – MA. Como Líder. Sem revisão do orador discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o crescente aumento das taxas de desmatamento na Amazônia, com o conseqüente au-mento das taxas de queimadas e incêndios florestais, fruto da adoção de um modelo de ocupação econômi-ca totalmente equivocado e inadequado, bem como da total inércia operacional dos órgãos responsáveis pela gestão ambiental na região e da total exaustão dos ins-trumentos de controle ambiental, tem-se refletido em drástica redução da qualidade de vida dos moradores da região. Têm eles sofrido com o aumento insuportá-vel da fumaça e particulados tóxicos no ar, o que oca-siona graves enfermidades e até mesmo óbitos. Tudo isso aliado aos graves e irreversíveis danos ao meio ambiente, os quais trazem conseqüências desastrosas à qualidade das águas, da flora e da fauna.

Hoje, data comemorativa do Dia da Árvore, quan-do deveríamos fazer uma exaltação à vida, voltamos nossas atenções para a perda de aproximadamente 80% da flora do Jardim Botânico e da Reserva do IBGE em Brasília, Distrito Federal, pela ocorrência de incêndios florestais incontroláveis.

Nós que compomos a bancada do Partido Verde, juntamente com membros da Executiva Nacional, vi-sitamos o local hoje à tarde, prestando solidariedade à Presidente, Sra. Anajúlia Heringer. Verificamos, in loco, os estragos causados pelos incêndios e nos com-

prometemos a levar soluções para estruturar melhor o Jardim Botânico, para que tenha condições de prevenir e, se for o caso, enfrentar essas adversidades.

Declaro que o Partido Verde se compromete a propor, na Comissão de Meio Ambiente desta Casa, emenda ao Orçamento para transformar o Jardim Bo-tânico de Brasília numa referência de jardim botânico para o cerrado brasileiro e para o Brasil. Vamos lutar e ficar atentos. Com a nossa presença e com o nosso discurso, estaremos sempre ao lado da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, somos obrigados também a direcionar o foco de nossas aten-ções para o Estado do Acre, em função de diversas notícias veiculadas pela mídia. Enfatizamos manchete da Folha de S.Paulo de ontem: “Queimadas encobrem Acre com fumaça”; “Vidas Secas: Falta de chuva e queda da umidade do ar fizeram surgir 500 focos de calor no Estado, detectados por satélite”.

Realmente, Sr. Presidente, a situação naquele Estado se agrava. Verificamos que o aumento do nú-mero de focos de calor, segundo dados consolidados pelo INPE, obtidos pelo Satélite NOAA, gera malefí-cios proporcionais ao seu crescimento, tanto ao meio ambiente quanto à população local. Conforme relatos recebidos na nossa Liderança, pelo menos 9 crianças perderam a vida, recentemente, devido ao agravamen-to de doenças respiratórias contraídas por conta do aumento das queimadas.

Essa situação é inaceitável. Hoje, no site do INPE, no link Alertas, vemos que o risco da ocorrência de incêndios no Estado do Acre varia entre “alto” e “crí-tico”, com a detecção de quase 40 focos de incêndio no Estado como um todo.

Dessa forma, o Partido Verde, também neste caso, não pode deixar de fazer um alerta nesta Casa, visando a sensibilizar tanto o Governo do Estado, auto-intitulado Governo da Floresta, quanto o próprio Ministério do Meio Ambiente, cuja titular é uma das mais ilustres filhas do torrão acreano, no sentido de que se tomem as providências necessárias ao meio ambiente e que a população local deseja e, acima de tudo, precisa.

Muito obrigado.O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na Semana Nacional de Trânsito, faço reflexão sobre uma trágica mistura: álcool com trânsito. Estima-se que cerca de 31 mil pessoas morram por

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ano em decorrência de acidentes de trânsito no Bra-sil. Os desastres atingiram proporções tão alarmantes que a própria Organização Mundial da Saúde chama a atenção para o caso. Trata-se de grave problema de saúde pública. Além das vítimas fatais, há o elevado custo de atendimento médico-hospitalar e de reabili-tação dos acidentados.

A cada fim de semana ou feriado prolongado, vem à tona um dos principais fatores que incrementam essas estatísticas: a trágica mistura entre bebida al-coólica e direção de veículos. Segundo levantamentos dos órgãos de trânsito, entre 50% a 70% das vítimas envolvidas em acidentes de trânsito estavam alcoo-lizadas ou foram vítimas de alguém alcoolizado. Em países europeus, como a Dinamarca, esse número é de apenas 8%.

Estudo feito no ano de 2002 pelo Departamento Médico Legal e por acadêmicos da Faculdade de Medi-cina da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA revela que, em média, um terço das vítimas de acidentes no trânsito em Porto Alegre e Região Metropolitana con-sumiu álcool antes de morrer. Inegavelmente o álcool modifica o reflexo na hora de a pessoa se defender em um acidente, seja ela motorista, seja caroneira, seja vítima de atropelamento.

A associação entre álcool e direção é tão nefas-ta no País que a própria indústria de bebida está se empenhando em participar de campanhas de redução de danos. A AMBEV, uma das maiores fabricantes de cerveja, já investiu em anúncios que incentivam o uso do táxi e a escolha do “amigo da vez”, alguém do grupo que se candidata a não beber e dirigir. A outra medida foi a doação de bafômetros para os órgãos de fiscali-zação de trânsito de 20 Municípios gaúchos.

Exemplar é o trabalho desenvolvido no Rio Grande do Sul, nesse sentido, pela Fundação Thiago Gonza-ga, organização não-governamental que trabalha pela conscientização no trânsito, em especial de jovens que, muitas vezes nas madrugadas, nas saídas de festas, se envolvem em acidentes, como motoristas ou caroneiros.

Na sexta-feira, em homenagem à Semana Na-cional de Trânsito, a PETROBRAS se integrará a esse belo trabalho que a Fundação Thiago Gonzaga realiza no Rio Grande do Sul.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, basea-do em minha experiência como Secretário de Trans-portes do Rio Grande do Sul, de janeiro de 1999 até abril de 2002, tive a oportunidade de ver aprovada em outubro do ano passado uma proposição de minha autoria na Câmara dos Deputados que corrige uma lacuna legal que conduzia à impunidade os motoris-tas alcoolizados.

O projeto, que agora será votado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, cujo parecer, do Relator Senador Pedro Simon, é favorável, torna mais rigoroso o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, permi-tindo que a infração e o crime de trânsito cometidos por condutores alcoolizados sejam caracterizados ainda que o motorista se recuse a se submeter ao teste de alcoolemia (exame de sangue e bafômetro). Apesar de tais exames serem a forma de configurar a infra-ção ou o crime de trânsito, ninguém é obrigado, pelo direito brasileiro (art. 5º, II, da Constituição Federal), a fazê-los. Havendo recusa do condutor de realizar es-ses exames, não seria possível caracterizar o delito, o que acabaria gerando a impunidade para os condu-tores embriagados. Para evitar que isso aconteça, o projeto dispõe, então, que, se o condutor recusar-se a fazer os exames, as infrações e os crimes podem ser caracterizados também mediante notórios e incon-testáveis sinais de embriaguez, excitação ou torpor, atestados por provas testemunhais ou quaisquer ou-tros meios de prova em direito admitidas, obtidas pelo agente de trânsito.

Também conforme o projeto, a influência de álcool passa a ser agravante em caso de homicídio culposo no trânsito. Com isso, o condutor embriagado que ma-tar, por exemplo, uma pessoa por atropelamento terá a sua pena ampliada de um terço à metade, podendo chegar a 6 anos de detenção.

Acredito que, com mais essa iniciativa legislativa, possamos avançar no combate aos números nefastos das tragédias no trânsito brasileiro. A combinação de rígida fiscalização e conscientização de toda a so-ciedade para o problema pode encaminhar medidas mais eficazes de controle. No intuito de somar esfor-ços para o estudo das causas e tragédias do trânsito, juntamente com 70 Parlamentares, formamos no Con-gresso Nacional a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Esperamos com isso contribuir para a elaboração de medidas que fechem o cerco contra as tragédias que vitimam nossas famílias e ceifam muitas vidas, sobretudo de jovens.

É o registro que faço, Sr. Presidente, agradecen-do a V.Exa. e cumprimentando todos os Deputados e Deputadas que integram a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

Muito obrigado.O SR. ORLANDO DESCONSI – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não podemos ficar assistindo, como se

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nada estivesse acontecendo, a uma onda de renúncias. Hoje o Presidente desta Casa renunciou.

Temos um projeto a ser votado que põe fim à possibilidade de o Parlamentar denunciado por falta de decoro parlamentar ou improbidade administrati-va renunciar e manter seus direitos políticos, como acontece hoje.

De acordo com o projeto de nossa autoria, o pro-cesso continuaria tramitando até se chegar a uma de-cisão. Concluindo-se pela condenação, haveria a perda dos direitos políticos durante o restante do mandato e por mais 8 anos.

Não podemos ficar nesta Casa passivos, assis-tindo a uma renúncia a cada mês. Esperamos que esta Câmara vote o mais rapidamente possível esse projeto, para que a proposta se transforme em lei, acabando com a farra das renúncias no Parlamento e no País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Renato Casagrande, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSB.

O SR. RENATO CASAGRANDE (PSB – ES. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Parlamentares, quero me posicionar perante a sociedade brasileira e esta Casa com rela-ção à renúncia do Presidente da Câmara, Deputado Severino Cavalcanti. Compreendemos que a medida foi racional e adequada para este momento. Se per-manecesse no cargo, o sofrimento dele e de seus fa-miliares, da Câmara dos Deputados e da sociedade brasileira se prolongaria. Portanto, a renúncia diminui essa agonia.

Considerei racional a decisão do Presidente Se-verino Cavalcanti. Acredito que, após essa decisão, a Casa terá a oportunidade de discutir uma gestão que durará pouco mais de 1 ano, a fim de retomar um tra-balho que estabeleça a consonância entre a Câmara e a sociedade brasileira.

De fato, perdemos tempo. Perdemos alguns me-ses. A Casa está vivenciando um profundo descrédito, haja vista a manifestação havida no plenário. Esse des-crédito e essa agressividade são próprios da situação por que passamos.

Sr. Presidente, esta é a oportunidade de eleger-mos um Presidente que possa retomar na Câmara dos Deputados um trabalho mais permanente perante a sociedade brasileira, com o estabelecimento de uma pauta de interesse da sociedade, fazendo com que o Colégio de Líderes funcione com muita autonomia. Estamos na expectativa e na esperança de que isso aconteça. Estamos trabalhando para que, indepen-dentemente da disputa, tenhamos aqui um resultado que engrandeça esta Casa e nos permita recuperar

o tempo perdido, a credibilidade perdida, porque só assim poderemos representar com dignidade a so-ciedade brasileira.

O SR. CLAUDIO CAJADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CLAUDIO CAJADO (PFL – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para mais uma vez, constatando o momento grave e tenso que vive o Parlamento – acabamos de presenciar a renúncia do Presidente da Casa, Deputado Severino Cavalcanti –, fazer uma reflexão. Na minha avaliação, estamos che-gando ao fundo do poço no que concerne a toda essa estrutura que integramos que é o Parlamento.

Por que fundo do poço? Porque a crise, que era do Palácio do Planalto e chegou ao Congresso Nacio-nal, tem-nos impedido de exercer plenamente a nossa função, qual seja a de legislar, votar, fazer com que esta seja a Casa das decisões fundamentais para que o País tenha dias melhores. No momento, uma série de projetos deixam de ser submetidos a deliberação em virtude da crise.

Na próxima semana, elegeremos o novo Presi-dente da Casa. É o momento de pautarmos, com a escolha do futuro Presidente, o que queremos para este Parlamento, quais os projetos, as teses e as de-fesas que vamos fazer.

Sr. Presidente, uso da tribuna para alertar a to-dos, porque seremos novamente chamados a eleger o Presidente da Câmara dos Deputados, na próxima semana, para não apenas darmos o voto, mas debater-mos com cada um dos candidatos, para sabermos que propostas apresentarão, para que possamos escolher não apenas o Presidente, mas a melhor proposta, o melhor caminho que esta Casa terá de seguir.

Quando chego às bases, como todos os que in-tegram este Parlamento, e encontro o povo, quando converso com aliados políticos, o que mais ouço é que o Parlamento precisa agir. Agir em defesa, por exem-plo, dos Prefeitos brasileiros.

Ontem utilizei a tribuna para falar sobre o encon-tro que tivemos com Prefeitos da Bahia. As Prefeituras não estão conseguindo sobreviver e os Prefeitos estão em completo desacordo com a política imposta pelo Governo Federal. Esse assunto tem de ser pautado, Sr. Presidente.

Temos propostas que elevam em 1% a receita dos Municípios, outras que desoneram o setor produ-tivo nacional, que melhoram a vida dos trabalhadores. Não podemos apenas ficar debatendo a crise, que é importante. Eu, que não faço parte de nenhuma Co-

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missão Parlamentar Mista de Inquérito, quero discutir e votar matérias importantes para o povo brasileiro e para o Brasil. Não temos visto isso.

Agora são 18h11min, e não temos mais matéria para deliberar. Isso não pode acontecer. Sabemos que depende de nós, acima de tudo dos nossos Líderes e da vontade da Mesa Diretora, fazer com que haja sessão deliberativa nas terças, quartas e quintas-feiras.

É assim que resgataremos a imagem do Parla-mento, não apenas fazendo a limpeza relativa àqueles que desabonaram o mandato, incorreram em ilícitos, mas demonstrando nosso compromisso de estarmos aqui para votar as mais importantes propostas para o bem do povo brasileiro.

Ao finalizar, Sr. Presidente, reafirmo que na pró-xima semana temos encontro marcado com o desti-no do Brasil, que passa pela Câmara dos Deputados. Trata-se do debate sobre o caminho que escolhere-mos e as teses e propostas de compromisso do futuro Presidente da Câmara, para que possamos, de uma vez por todas, ao mesmo tempo em que promovemos essa limpeza ética, aprovar a legislação que o povo necessita. Ficarmos aqui sem votar é o pior dos mun-dos para a imagem da Câmara dos Deputados e para cada Parlamentar particularmente.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil inteiro terminou de assistir pela TV Câmara e pela Rádio Câmara ao pronuncia-mento de renúncia do nosso ex-Presidente Severino Cavalcanti. Neste momento, foi o que lhe coube fazer. Resta-nos agora a responsabilidade da eleição do nosso próximo Presidente.

Faço parte da Frente Pró-Progresso desta Casa e peço a todos os nossos Líderes e presidentes de partido serenidade e tranqüilidade na discussão in-terna, principalmente aos nossos Líderes, para que aquele que venha a assumir a Presidência desta Casa e dar condução aos nossos trabalhos possa resgatar a credibilidade deste Parlamento perante a população brasileira.

A oportunidade é esta. O Congresso Nacional vive momento difícil, principalmente esta Casa. Temos a chance de demonstrar nossa maturidade à popula-ção brasileira, sem que haja intenção de fazer debate político para a eleição do Presidente da Câmara dos Deputados.

Tenho ouvido que cada partido apresentará 1 candidato a Presidente. Conclamamos nosso Colégio de Líderes a trabalhar no sentido de discutir um nome suprapartidário, um homem que seja íntegro, que real-mente resgate a imagem da Casa e faça com que ela tenha seus dias de glória e de trabalho em benefício da população brasileira.

Aproveito esta oportunidade para solicitar que esta Casa, após a escolha do novo Presidente, faça uma agenda positiva, escolhendo para serem delibe-rados projetos e medidas provisórias importantes, em benefício da população brasileira.

Quero deixar especialmente registrado que, com a nova agenda positiva, não podemos perder a oportuni-dade de colocar em pauta ponto importante da reforma tributária, o 1% reclamado por todos os Prefeitos do País e que já foi acordado no passado. Há a urgente necessidade de que o acordo seja cumprido, uma vez que o 13º salário das Prefeituras deve ser pago e elas estão com o caixa baixo. O FPM e as receitas caem a cada mês. Temos agora a grande oportunidade de fazer com que esses recursos cheguem no mês de dezembro, a fim de que se pague o 13º salário.

Na penúltima segunda-feira, em Salvador, par-ticipei da reunião da União dos Municípios da Bahia, presidida pelo Prefeito de Feira de Santana, José Ro-naldo de Carvalho, com a bancada de Deputados do Estado, de todos os partidos.

La estiveram, Deputado Coriolano Sales, mais de 16 Deputados, que discutiram com mais de 300 Prefeitos alguns pontos, principalmente o 1% para os Municípios, os precatórios, maior transparência no repasse do FPM, a negociação das dívidas com a Previdência Social, buscando parcelamento mais ade-quado. Tudo isso para que as Prefeituras funcionem com mais tranqüilidade.

Este momento é importante. Quero dizer aos Srs. Prefeitos que na Câmara dos Deputados trabalharemos em benefício de todo o povo brasileiro.

O encontro que aconteceu em Salvador ocorreu também em todos os Estados brasileiros e foi promovido pelas associações de Prefeitos. A maioria dos nossos Parlamentares esteve presente aos debates e, depois da eleição do próximo Presidente, estarão nesta Casa para trabalhar pela inclusão de pontos que atendam às Prefeituras Municipais e de temas importantes que atendam às expectativas da população brasileira.

Esperamos que a Câmara dos Deputados volte a funcionar como sempre. Neste período de crise, quando todos estão na vala comum, as CPIs e o Conselho de Ética buscam resgatar a credibilidade do Parlamento brasileiro, punindo os que têm culpa e absolvendo os que não a têm.

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Desejamos que este Parlamento trabalhe com dig-nidade e transparência. Precisamos continuar a repre-sentar a população brasileira, como é nossa obrigação. Nossas bases eleitorais cobram incessantemente dos seus representantes no Parlamento participação mais ativa. E aqui estamos para cumprir essa tarefa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. GERVÁSIO SILVA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. GERVÁSIO SILVA (PFL – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acredito que diversos Parlamentares devem ter recebido o e-mail que recebi e que cita inclusive V.Exa. como um dos Deputados que votaram nesta Casa pelo fim do 13º salário e afirma que o projeto já está no Senado.

É a mesma coisa que se fez no passado, quando se votou a flexibilização da CLT. Saiu a CUT por aí di-zendo que tínhamos tirado direitos dos trabalhadores, e não era nada disso. O que precisamos neste País é de flexibilizar a legislação para gerar mais emprego.

Esse e-mail está circulando esta semana e diz que esta Casa votou o fim do 13º terceiro salário e que a matéria está no Senado para ser votada. Ama-nhã, vou remetê-lo à Mesa, para que se tome alguma providência.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No exercício da Presidência e na qualidade de 1º Secre-tário da Mesa, determino à Secretaria-Geral que oficie mais uma vez à Polícia Federal para que crimes da Internet dessa natureza, que usam a informática para difundir mentiras contra Parlamentares, sobretudo contra a imagem da instituição, dizendo que projeto dessa natureza já foi aprovado e vai ao Senado Fe-deral, quando não existe isso aqui, nunca foi votado, sejam apurados.

Essa é prática condenável, que não deve ter o mínimo acatamento por parte daqueles que desejam a estabilidade política deste País, a democracia como instrumento maior da cidadania e da verdade.

Reitero o pedido à Secretaria-Geral da Mesa para que, mais uma vez, oficie à Polícia Federal e solicite que tome as devidas providências.

Da última vez que fizeram isso comigo, nobre Deputado, a Polícia Federal descobriu que a autora era uma moça de Santa Catarina. Ela ia ser punida, mas pediu arrego, desculpas, chorou muito, e eu a per-doei. Sou um cristão, sou um homem que confia muito em Deus. Creio que a folha que cai de uma árvore e o grão de areia que circula no universo têm a presen-ça de Deus. E sou um homem que perdoa muito. Eu

a perdoei, mas espero que ela não faça mais isso e que agora não seja ela novamente.

O SR. GERVÁSIO SILVA – Digo a V.Exa. que esse e-mail traz o texto e uma lista de Parlamenta-res, na qual o meu nome não está incluso como um dos que votaram. No entanto, estou na lista dos que receberam o tal e-mail.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Marcelo Ortiz.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo à tribuna nesta oportunidade para dizer que tenho sido muito feliz nos momentos em que vou realizar pronunciamento.

Desejo cumprimentar V.Exa., Sr. Presidente, exa-tamente pela atitude que acaba de tomar. A meu ver, tem faltado atitude por parte de nós, Deputados – e tenho falado muito nesse sentido –, quando somos ata-cados indevidamente. Isso tem de parar, porque há uma seqüência de ataques, há generalização – Deputados praticam algum ato errado, e todos nós passamos a responder por isso –, sem que haja ação desta Casa em contrário. Temos de acabar com isso.

O Deputado Roberto Jefferson, quando depôs a primeira vez no Conselho de Ética, incluiu na sua fala todos os Deputados. Eu pedi a palavra e disse a ele que não deveria falar daquela forma, porque nesta Casa há Parlamentares decentes, honestos, que não podem ser incluídos no rol de pessoas inidôneas. Ele até foi cavalheiro, gentil, e me pediu perdão.

Devemos defender esta Casa sem temor. Não te-mos medo de que venham observações desairosas da imprensa ou de quem quer que seja, até mensagens anônimas enviadas a nós pelo correio eletrônico. Es-sas pessoas são covardes, por isso não têm coragem de se identificar.

Mas vim à tribuna para lamentar o ato que pre-senciamos há pouco. Não senti regozijo ao ver o Pre-sidente Severino Cavalcanti renunciar ao seu mandato. Entretanto, estou certo de que S.Exa. tomou a melhor atitude em benefício da Casa. Faço augúrios de que consiga efetivamente mostrar a sua inocência e trazer à Câmara o respeito que ela merece.

Também estamos extremamente preocupados com quem deverá dirigir a Presidência desta Casa. Temos nos reunido com representantes do PV, do PDT e do PPS – o Líder do PPS falará logo em se-guida – nesta Casa, pedindo a Deus que nos ilumine, ajude-nos a chegar à melhor decisão para a Câmara dos Deputados, sem individualismo, sem vaidade de ter a grande honra de se sentar na cadeira ora ocu-pada por V.Exa., Deputado Inocêncio Oliveira, que já foi Presidente da Casa.

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Pretendemos, chegar a um consenso e indicar um Deputado de credibilidade, que tenha aceitação em todos os partidos e possa efetivamente mostrar que a Câmara dos Deputados se preocupa com o povo bra-sileiro, votando os projetos em pauta.

Não queremos adiar votação. Estamos prontos e presentes para votar, mas ficamos impossibilitados de fazê-lo hoje. Fico muito triste por não termos con-seguido votar matérias praticamente acordadas. Com a renúncia do Presidente Severino Cavalcanti, não houve ambiente para votá-las, mas temos de ser supe-riores a isso e fazer com que esta Casa efetivamente dê prosseguimento aos trabalhos.

Temos de cumprir a nossa obrigação de Depu-tados e trazer de volta o respeito a esta Casa. Essa é a preocupação do Partido Verde. Todos os Depu-tados do Partido Verde têm a preocupação diária de dar uma resposta ao povo, assim como o Deputado Leonardo Mattos, presente neste plenário, incansável batalhador.

Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. a atitude. O meu desejo é que continue assim.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Dimas Ramalho, para uma Comunicação de Liderança, pelo PPS. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. DIMAS RAMALHO (PPS – SP. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, evidentemente, toda vez que há uma renúncia ou uma cassação de mandato popular, não temos motivo para comemorar. Mas é a lei, e nós, Parlamentares, temos de cumpri-la.

Inevitavelmente, o ex-Presidente Severino iria ao Conselho de Ética e depois seria julgado por seus pares e, possivelmente, teria o seu mandato cassado. Porém, antecipou-se e renunciou ao mandato.

De qualquer maneira, não é um fato bom para o Parlamento. Geralmente, quem nos coloca ou tira daqui é a população, por meio do voto direto e secreto.

Mas, Sr. Presidente, estamos agora discutindo o que virá daqui para frente. Queremos que o próximo Presidente, seja quem for – e não estamos discutindo nomes ainda –, tenha alguns compromissos: primei-ro, entenda que não se trata mais de ser Oposição ou Situação, mas se preocupe com o Parlamento, com a Câmara dos Deputados, entenda o papel histórico que deverá cumprir no seu mandato; segundo, tenha o compromisso de levar até o final as investigações das CPMIs, seja radical, não tergiverse; terceiro, tenha como premissa maior as relações institucionais entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; e, por fim, entenda estarmos passando talvez pela maior cri-

se política da nossa República. É , portanto, preciso haver desprendimento de sua parte.

Nós, do PPS, do PDT e do PV, queremos, Pre-sidente Inocêncio Oliveira – V.Exa. tem bom senso e nas horas difíceis tem mantido firme sua palavra em defesa do Parlamento –, que o próximo Presidente da Câmara entenda o momento por que passa o País.

Cumprido esse papel, passaremos à discussão de nomes. Esse é o nosso projeto.

Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Antes

de conceder a palavra ao nobre Deputado Adão Pretto, esta Presidência informa aos nobres Deputados que a palavra está assegurada a todos os inscritos: Deputado Zé Geraldo, que permutará com a Deputada Rose de Freitas; Deputado João Fontes; ilustre Deputada Telma de Souza; Deputados Vicentinho, Luiz Bassuma, Chico Alencar, Coriolano Sales, Leonardo Mattos, Luciana Genro, Babá e Paulo Lima.

O SR. ADÃO PRETTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ADÃO PRETTO (PT – RS. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em meio à maior crise já vivida pelo Partido dos Trabalhadores ao longo de sua existên-cia, nossa militância demonstrou toda a sua força e vitalidade em uma participação histórica, pois 300 mil filiados, ou seja, mais de 30% dos militantes, votaram nas eleições internas, expressando sua opinião sobre os rumos do PT.

Muitos proclamaram o fim do PT, a grande im-prensa foi a primeira a sentenciar sua morte, no entan-to, a expressiva participação no processo de eleição interna do PT demonstra que os dirigentes partidários que cometeram erros não representam o Partido dos Trabalhadores.

Continuamos defendendo veementemente pu-nição aos que erraram, pois traíram a nós e à nossa história, construída ao longo de 25 anos. Nossa sigla é símbolo de luta e sonho por um país melhor e não pode ser enlameada por algumas pessoas que per-deram o rumo da história.

Manteremos o PT no rumo para o qual foi cria-do, ou seja, para servir como pára-choque das lutas do povo, para ser parceiro dos movimentos populares na construção de um país mais justo, com distribuição de renda e riqueza, para ser a esperança da popula-ção brasileira.

Defendi, fiz campanha e votei para Presidente nacional do PT no companheiro Valter Pomar. Fize-mos uma brilhante campanha no Rio Grande do Sul

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com o companheiro Olívio Dutra, que conta com 83% dos votos apurados, enquanto o candidato do campo majoritário foi derrotado, ficando do tamanho que me-rece, com uma pequena votação.

Faço parte das chapas nacional e estadual de-nominadas A esperança é Vermelha, que tiveram ex-pressiva votação, demonstrando que os filiados querem mudanças na condução partidária.

Independentemente de quem for o candidato de oposição para disputar o segundo turno com o candi-dato do campo majoritário, o apoiaremos por enten-der que este é um momento fundamental e decisivo na vida do PT. Derrotar a atual maioria, obtendo uma nova composição das forças internas, devolverá a democracia e o respeito às diferenças que há muito tempo não existiam dentro do partido.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, defende-mos o PT como patrimônio democrático da sociedade brasileira, como instrumento da classe trabalhadora, reafirmando seus compromissos democráticos, popu-lares e socialistas.

Sr. Presidente, solicito que meu discurso seja in-cluído no programa A Voz do Brasil e divulgado pelos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. JURANDIR BOIA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JURANDIR BOIA (PDT – AL. Pela ordem.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, o Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo. Nosso País arrecada cerca de 36% do PIB em impostos federais, estaduais e municipais. Paradoxal-mente à grande quantidade de tributos, verificamos uma deficiência na qualidade dos serviços prestados pelo Poder Público em áreas fundamentais como saú-de, educação e segurança.

O excesso de tributos em nosso País fica claro quando confrontamos nosso modelo de arrecadação com o de outros países. Enquanto no Brasil o total re-colhido com impostos sobre bens e serviços é de mais de 47%, o percentual recolhido com esse mesmo tipo de contribuição nos Estados Unidos gira em torno de 18%, no Japão é de cerca de 15% e na Alemanha, de 28%. Além disso, os serviços governamentais ofe-recidos superam, e muito, os brasileiros, com maior amplitude, qualidade e generalidade.

A injustiça fiscal brasileira é notada pela excessiva receita dos impostos indiretos, aqueles cobrados sobre o consumo de bens e serviços, os quais possuem ca-ráter regressivo, sobrecarregando indistintamente os ricos e os pobres. Em contrapartida, vemos uma baixa

arrecadação das taxas sobre a renda e o patrimônio, que tem natureza progressiva e oneram os contribuin-tes proporcionalmente à sua riqueza.

Como exemplo da má distribuição tributária bra-sileira, podemos citar ainda uma pesquisa da Receita Federal constatando que das 30 mil maiores empre-sas do País apenas 45% pagam Imposto de Renda Pessoa Jurídica e nas maiores instituições financeiras o percentual de contribuição em relação à sua receita bruta é menor que 1%.

Isso significa que temos os trabalhadores assala-riados, os autônomos e as pequenas empresas como os maiores contribuintes de impostos, proporcional-mente à sua renda, enquanto as médias e grandes empresas ou instituições financeiras pouco contribuem para a sustentação financeira do Estado.

Além disso, nosso País possui uma lista de mais de 50 tributos, integrada por impostos, taxas e contri-buições. Esse cenário nos remete a uma grande di-ficuldade para cumprir e fiscalizar o pagamento dos tributos.

É preciso corrigir essas distorções e retomar com urgência e seriedade as bandeiras de luta da desone-ração da atividade produtiva e da folha de pagamen-to das empresas, por meio de uma reforma tributária digna desse nome. É necessário fortalecer os entes federados, modernizar o sistema e acabar com as in-justiças na cobrança dos impostos.

A abusiva carga tributária, cobrada de forma in-justa e distorcida, é hoje um dos grandes entraves ao funcionamento da economia de mercado, ao investi-mento produtivo e, conseqüentemente, ao crescimen-to econômico sustentado. A reforma tributária é, pois, uma das grandes tarefas que devemos cumprir para dar prosseguimento à nossa caminhada rumo ao de-senvolvimento econômico com justiça social.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. VIEIRA REIS – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. VIEIRA REIS (PMDB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para lamentar, mais uma vez, a situação da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, que represento nesta Casa.

A Governadora do Estado, juntamente com o seu esposo, o ex-Governador Anthony Garotinho, que é quem mais governa o Rio de Janeiro – ou desgo-verna, melhor dizendo –, entenderam que deveriam colocar um carro blindado para adentrar as favelas do Rio de Janeiro. Isso vem provocando uma reação da

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bandidagem, fez com que os traficantes passassem a se utilizar de armas pesadas para reagir contra os policiais que vão dentro daquele verdadeiro carro-forte e, com isso, tirar vidas inocentes.

O índice de mortes por balas perdidas tem au-mentado consideravelmente no Rio de Janeiro depois da compra desse carro blindado, que está sendo usado mais para promover a imagem de Anthony Garotinho e da Governadora Rosinha do que propriamente para combater o crime. Eles querem dar a impressão de que estão trabalhando porque têm um carro blindado nas favelas. Só que isso tem aumentado a violência no Rio de Janeiro, o número de mortes tem se multiplica-do por conta desse trabalho mal feito pelos órgãos de segurança pública do Estado.

É preciso organizar um policiamento adequado e ostensivo nos morros, nas favelas. Os policiais não devem subir, mas descer à favela, para dar segurança não somente no morro, mas também no asfalto. Hoje, o policial só vai à favela para combater alguma ocorrên-cia. Deve-se, na verdade, construir uma estrutura nos pontos de drogas para combater o crime lá dentro. A polícia tem de atuar ostensiva e constantemente nos morros, nas favelas, nos lugares de alta periculosidade, mas, infelizmente, ela só entra ali para brigar, combater os marginais, a bandidagem, e com isso acontecem muitas mortes por conta de balas perdidas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARY KARA – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARY KARA (PTB – SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocên-cio Oliveira, em 1997, aprovamos o novo Código de Trânsito Brasileiro. Em um de seus artigos, está estabe-lecido que, de 18 a 25 de setembro de todos os anos, teremos a Semana Nacional de Trânsito.

A que assistimos hoje? Ninguém fala em trânsi-to, nem os Municípios, que arrecadam horrores; nem o Ministério da Saúde, que arrecada 50% do DPVAT, o seguro obrigatório; nem o DENATRAN, que recebe recursos através do FUNSET. O Ministério das Cida-des fez apenas uma manifestação muito pequena na televisão.

Hoje, Sr. Presidente, passei pela Rodovia Pre-sidente Dutra, indo da minha cidade de Taubaté para Guarulhos, para pegar o avião. Quando passamos pelo pedágio da Dutra, achei que fosse receber ali, da Concessionária Nova Dutra, algum folheto educativo sobre o trânsito. Recebi, entretanto, um documento relacionado ao Ministério da Saúde, nada a ver com o trânsito. É um desleixo.

É lei, mas neste País não se cumprem as leis, Sr. Presidente. V.Exa. sabe bem disso. Só se pensa em multar, com equipamentos eletrônicos em todos os pontos das grandes cidades e nas rodovias estaduais e federais. Multam como loucos.

Hoje, nós temos uma frota de 40 milhões de veí-culos, da qual 30%, aproximadamente 1 milhão e 200 mil veículos, Sr. Presidente, estão sem licenciamen-to por inadimplência de seus proprietários. Mais de 1 milhão de veículos!

O caos do trânsito no País se dá pela irrespon-sabilidade dos governantes. Quando municipalizamos o trânsito, achamos que Prefeitos, Governadores e o próprio Governo Federal, através do DENATRAN, fariam uma fiscalização rígida e, ao mesmo tempo, campanhas educativas para preparar condutores e pedestres, aqueles que usam as ruas e as estradas municipais, estaduais e federais. Mas não estamos assistindo a isso.

Por isso, deixo registrado nos Anais desta Casa, que votou o Código de Trânsito Brasileiro, que temos a obrigação de pedir aos governantes que parem com a indústria da multa e passem a fazer campanhas educativas.

Muito obrigado.

O Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Edinho Bez, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. ROSE DE FREITAS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ROSE DE FREITAS (PMDB – ES. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, antes de mais nada, agradeço ao Deputado Zé Geraldo pela permuta. Como Vice-Líder e como Vice-Presidenta da Comissão de Minas e Energia, trago uma boa notícia neste dia tão triste para esta Casa.

Em momento em que o povo brasileiro demons-tra, pelas pesquisas de opinião, que quer ver o Brasil crescer, desenvolver-se, ser mais justo e melhorar a sua posição no cenário internacional, trago uma esti-muladora e boa notícia: a ELETROBRÁS e a PETRO-BRAS uniram-se em parceria para estudar, planejar, desenvolver e viabilizar projetos e empreendimentos voltados para o atendimento das necessidades ener-géticas modernas, combinando a hidroeletricidade com a energia nuclear, o gás natural, demais combustíveis fósseis e outras fontes de energia.

A importância dessa notícia, Sr. Presidente, está em que, nesta quarta-feira, foi realizado um acordo de

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cooperação entre a ELETROBRÁS e a PETROBRAS para desenvolver estudos, projetos e empreendimentos, no Brasil e no exterior, voltados para a utilização de todas as fontes de energia disponíveis. O documento unirá, durante 5 anos, a maior empresa brasileira pelo critério do patrimônio, que é a ELETROBRÁS, e a maior em termos de faturamento, que é a PETROBRAS. Seu objetivo será ampliar a capacidade do País na área de pesquisas, estudos de oferta e demanda por energia e nos incentivos para desenvolvimento da indústria nacional de bens de capital e de serviços.

A solenidade realizou-se hoje no Ministério de Minas e Energia e contou com a presença do Ministro e dos Presidentes das 2 estatais – Aloísio Vasconcelos e José Sérgio Gabrielli.

Quero frisar essa boa notícia, que é importante para um país com notícias tão ruins.

A gestão do acordo caberá a um conselho de 10 membros, dos quais cada empresa indicará 5 e que obedecerão a uma orientação estratégica para desen-volver as atividades.

Sr. Presidente, esse acordo é considerado iné-dito na área técnica, porque é de cooperação entre a ELETROBRÁS e a PETROBRAS, que investirão em capacitação para planejamento de novas fontes de energia, operação e manutenção de usinas hidro-térmicas, integração de seus centros de pesquisa e racionalização do uso e consumo de energia. Além disso, otimização de sistemas hidrotérmicos, estudos e implementação de projetos e desenvolvimento de empreendimentos voltados para a região amazônica – que tanto reclamávamos que não existiam – tam-bém estão entre as ações que serão desenvolvidas pelas 2 empresas.

É claro que várias instituições e empresas bra-sileiras já se uniram para estudos, pesquisas e proje-tos desenvolvimentistas, mas essa é uma de soma de esforços entre 2 gigantes brasileiras, a PETROBRAS e a ELETROBRÁS, que têm tudo para abrir novos ho-rizontes para o futuro imediato do País e também para abrir caminhos em busca do progresso neste setor desafiador que é o da geração de energia, condição básica para o incentivo e a consolidação do desenvol-vimento social e econômico.

Quero deixar registrado nos Anais desta Casa esse evento e ressaltar a importância da busca da superação de distâncias que sempre existiram nes-sas áreas nas empresas estatais. Esse passa a ser exemplo importante de cooperação. Destaco o papel dos Presidentes da PETROBRAS e ELETROBRÁS, particularmente do nosso ex-colega Aloísio Vascon-celos, representante de Minas Gerais, sob a liderança do Ministro Silas Rondeau.

Sr. Presidente, o país de tão más notícias tem essa boa notícia para ser registrada nos Anais da Casa.

Muito obrigada.O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, pela or-

dem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, encaminhei reque-rimento pedindo a criação de uma Comissão Externa para visitar o Município de Goianésia, no Pará. No últi-mo dia 17, oito prédios públicos e dezoito carros foram praticamente destruídos, incluindo a casa e a serraria do Prefeito. Houve uma revolta popular por conta do estupro de uma criança de cinco anos, que até hoje está desaparecida.

A cidade ficou totalmente destruída. Foi lamen-tável o que ocorreu numa região que tanto demorou para ser construída. Os prédios públicos, a Prefeitu-ra, o Fórum, a Delegacia de Polícia, a Secretaria de Saúde e os carros públicos foram todos destruídos e queimados. Peço à Comissão Externa que verifique a situação da cidade. Nunca vi uma situação parecida: uma revolta como a que aconteceu no dia 17 próximo passado deixar uma cidade tão destruída.

O Partido dos Trabalhadores realizou processo eleitoral importante no Estado do Pará. Debatemos com os nossos filiados e dirigentes o momento por que passa a política brasileira e as dificuldades que o partido enfrenta para fazer política e governar. Fui candidato a Presidente do PT pelo Campo Majoritá-rio e obtive 66% dos votos. A partir da eleição e dos resultados, está provado que o Partido dos Trabalha-dores é o maior do País, ainda está organizado e tem militância e democracia interna, com vários candidatos à Presidência nacional.

O Deputado Ricardo Berzoini é o candidato que, com certeza, será o vencedor no segundo turno.

A imprensa brasileira, que tanto criticou o Campo Majoritário, percebe agora que a situação é diferente daquela que se anuncia.

Depois de 120 dias de tanta crítica, uma pes-quisa verifica que o Governo Lula ainda obtém 40% de aprovação. Se o Governo não tivesse rumo, não prestasse, não fosse estruturado, os resultados seriam abaixo de zero.

Temos um grande desafio pela frente. A renúncia do Presidente Severino dará oportunidade para ele-germos uma direção ideal nesta Casa, a fim de que, até dezembro, mostremos trabalho ao povo brasileiro, votando as leis importantes de que este País precisa e retomando a normalidade do ano passado.

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A violência que ocorreu em Goianésia não se justifica, apesar da falta de segurança pública e da revolta popular. É inaceitável a destruição de prédios públicos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. PAULO LIMA (PMDB – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, hoje aconteceu, nesta sessão, pela primeira vez na história deste Parlamento, a renúncia de um Presidente da Câmara dos Deputados, já substituído pelo Presidente José Thomaz Nonô, que definiu uma reunião para amanhã.

Temos de ficar atentos, porque o momento é de vigília e de grande importância. Falo em nome de 40 milhões de paulistas e 180 milhões de brasileiros. Nin-guém suporta mais o que está acontecendo na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional.

É hora de abertura, de transparência, de realmen-te consolidarmos o processo de debate entre os parti-dos sobre projetos de lei e emendas constitucionais. O País tem de avançar, em nome do povo brasileiro.

Não estamos aqui apenas para debater, discutir ou defender a Casa, mas para servir ao povo brasi-leiro, à Nação, em conjunto com o Governo Federal. Faço aqui este alerta. Conclamo todos os colegas a debater nos partidos, com clarividência para perceber que a questão não é partidária, tem âmbito maior. Está em jogo a bandeira brasileira, da Câmara dos Depu-tados, do progresso e do desenvolvimento, por meio das votações e do debate democrático no Congresso Nacional.

Aqui existem grandes Parlamentares. A Câma-ra dos Deputados tem dado bons frutos à sociedade. Está na hora da união, do discernimento, da sereni-dade em busca de um nome para dar transparência ao Congresso, de unidade partidária, de compromisso com a Casa.

O PMDB é um dos principais partidos deste País e tem a segunda maior bancada na Câmara dos Depu-tados. Sem dúvida, temos de ouvir o clamor das ruas, mas rogo a Deus que escolhamos, com muita sereni-dade e coerência, o próximo Presidente desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Parabeni-

zo o Deputado Paulo Lima. Gostaria de dizer que esta Casa sempre fez justiça. Quantos Parlamentares foram cassados? Estamos já no terceiro mandato e presen-ciamos várias denúncias. Os Parlamentares que não conseguiram provar sua inocência foram cassados.

A Câmara dos Deputados sempre fez justiça e esperamos que o faça agora, que aqueles que estive-rem envolvidos nesses delitos sejam punidos. Ressalto ainda que todo material será remetido à Procuradoria-Geral da República. Sempre é bom lembrar que esta Casa tem sido rigorosa com os membros envolvidos em irregularidades.

O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, exatamente dentro desta visão é que esta Casa deve ter grande-za, humildade e servidão. Servir o povo brasileiro é o compromisso maior desta Casa.

A SRA. TELMA DE SOUZA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. TELMA DE SOUZA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quero fazer algumas comunicações. Em primeiro lugar, informo que vai acontecer, em Santos, na próxima sexta-feira, dia 23 de setembro, a partir das 20h, nas dependên-cias do SESC, na Ponta da Praia, um debate sobre a questão do desarmamento no Brasil, coordenado pelo Fórum da Cidadania.

A um mês do referendo, é importante que esta ação aconteça para que possamos aprofundar, mais do que nunca, algo que faz parte da vida cotidiana de milhões de brasileiros.

Estão todos convidados, principalmente aqueles que são da minha região e que têm na pessoa de Célio Nori, um dos coordenadores do Fórum de Cidadania, a pessoa responsável por esse evento.

Informo ainda à Casa que hoje realizamos um debate – V.Exa. esteve presente – cujo tema foi termi-nais públicos e marinas da costa brasileira. O debate ocorreu a requerimento do Deputado Gilmar Machado, por intermédio da Comissão de Turismo e Desporto e desta Deputada, que é Presidente da Subcomis-são de Portos, Aeroportos, Marinha Mercante e Vias Fluviais, subcomissão da Comissão de Transporte e Viação desta Casa. Esse debate mostrou a absoluta necessidade de se regular o setor, que trabalha com cerca de 120 mil empregos e com a possibilidade de, para cada embarcação feita, serem gerados mais 7 empregos diretos, além dos indiretos. Isso resultará numa fantástica cadeia produtiva no setor das marinas e dos terminais marítimos de passageiros.

Sr. Presidente, ressalto que o turismo de cruzeiros marítimos vem experimentando, nos últimos anos, um considerável crescimento em várias partes do mundo. Dados do setor indicam que, em 1999, houve uma movimentação de aproximadamente seis milhões de passageiros, com um crescimento considerável de ano para ano. Contudo, a participação do Brasil no merca-

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do mundial de turismo é bastante reduzida, em com-paração com outras regiões do planeta bem menores, como, por exemplo, o Caribe e a Espanha.

Deve-se ressaltar, porém, que o crescimento do turismo marítimo na costa brasileira, principalmente após a liberação do turismo de cabotagem, em 1997, criou a necessidade de expansão da infra-estrutura para receber turistas nacionais e internacionais.

As autoridades portuárias de alguns portos pro-moveram a reforma e transformação de antigos ar-mazéns em terminais marítimos de passageiros. Em outras localidades, foram construídos novos terminais e atracadouros.

Há, no entanto, uma grande demanda por uma infra-estrutura portuária capaz de atender os passa-geiros dos grandes navios de cruzeiros marítimos e, ao mesmo tempo, receber barcos de médio e grande porte, lanchas, iates, escunas, enfim todo tipo de em-barcações que chegam ao litoral brasileiro.

O objetivo da audiência promovida pela Subco-missão de Portos, Aeroportos, Aviação Civil e Marinha Mercante, em conjunto com a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, é, em primeiro lugar, criar um espaço onde se possa ter uma noção aproximada da situação dos terminais marítimos e das marinas no território nacional. Em seguida, identificar os principais obstáculos à expansão do setor e buscar soluções que permitam ultrapassá-los o mais breve possível.

Por outro lado, nenhum planejamento pode avan-çar se não se levar em conta a criação das condições necessárias para que os profissionais da área possam bem desempenhar suas funções. Nesse sentido, gos-taria de noticiar aqui que, há algumas semanas, apre-sentei um projeto de lei no Congresso Nacional sobre a regulamentação da profissão de marinheiro de esporte e recreio, estabelecendo os critérios para concessão da habilitação profissional e procurando eliminar uma série de distorções que causam dificuldades tanto para empregados quanto para empregadores.

Nossa principal meta foi criar o espaço de dis-cussão, para que os diversos segmentos envolvidos pudessem expor suas posições, questionamentos e sugestões, em busca do objetivo comum a todos os que aqui se encontram, ou seja, o incremento da ati-vidade dos terminais marítimos de passageiros e das marinas no País, como fonte de geração de receita e empregos.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para dar ciência à Casa do privilégio de ter participado, na última semana, juntamente com a Deputada Jandira Feghali, da Reunião de Alto Nível da Assembléia Ge-ral da Organização das Nações Unidas, realizada há

poucos dias em Nova Iorque, para debater os Objeti-vos de Desenvolvimento do Milênio.

Na ocasião, assisti a pronunciamentos de 191 chefes de Nação, em particular do Presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, que também se manifestou naquele importante fórum internacional.

O Presidente Lula fez 3 importantes declarações. Além da importância de o Brasil e de outros países terem assento no Conselho de Segurança da ONU, fazendo com que se amplie o número de cadeiras e de países envolvidos, o Presidente do Brasil também deixou clara a posição de solidariedade e colaboração com todas as iniciativas, visando à paz e a um maior equilíbrio político e social no planeta.

Na reunião, ainda não se abordou a questão central da repartição das riquezas ou da sua descen-tralização, nem tocou fundo em temas como pobreza, maternidade assistida, planejamento familiar, AIDS e, principalmente, direito à cidadania total que cada povo tem, especialmente os países em desenvolvimento e aqueles que estão abaixo da linha da pobreza.

Não se obteve o resultado desejado, mas houve um avanço: o consenso, entre os 191 representantes dos diversos países, pobres e ricos, à mesma mesa e sob o comando do Presidente do Brasil, de pensar uma maneira concreta de criação de um fundo mundial de combate à fome.

Acredito que avançaremos ainda mais, Sr. Pre-sidente. Saímos da ONU com a certeza de que uma etapa foi cumprida. Estaremos lá, no ano que vem, se Deus quiser, para tratar dos objetivos específicos do combate à AIDS.

O Presidente do Brasil foi firme ao cobrar um empenho mais efetivo e urgente das nações ricas, no sentido de diminuir o enorme abismo que existe entre países desenvolvidos e pobres. Como bem salientou, “a comunidade internacional necessita engajar-se. Ir mais rápido. Passar da palavra à ação. Aprofundar parcerias entre governos, empresários e sociedade civil”.

S.Exa. também destacou que o debate sobre fontes inovadoras de financiamento do desenvolvi-mento deixou de ser tabu. A ONU trouxe o tema para o centro de sua agenda, o Banco Mundial, o FMI e o G8 sensibilizaram-se para a questão, numa referên-cia às propostas que Brasil, França, Chile e Espanha apresentaram em 2004, para aumentar a arrecadação de recursos humanitários.

Lula elogiou ainda a sugestão francesa de que esses recursos sejam incrementados por meio de ta-xas sobre passagens aéreas, revelando que no Brasil determinou ao governo que apressasse estudos para que a medida possa ser colocada em prática. Adiantou que iria propor a redução dos custos das remessas in-

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ternacionais dos imigrantes, para que elas cheguem integralmente a seus destinatários. “Isso ajudará a gerar renda e emprego para as famílias daqueles que deixaram o lar em busca de oportunidades”, argumen-tou o Presidente.

No entanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Presidente Lula, como já afirmei, foi sempre enfático ao reiterar que as nações ricas precisam au-mentar muito a ajuda voltada ao combate à fome e à pobreza para que o mundo consiga cumprir os objeti-vos de desenvolvimento do milênio.

Não pretendo me alongar muito nesta minha intervenção, já que pretendo voltar a abordar o tema nesta Casa, em breve, mas gostaria de deixar regis-tradas aqui as palavras textuais de nosso presidente, que declarou:

“Se os países desenvolvidos tiverem a devida lu-cidez estratégica, perceberão que essa nova atitude, esse esforço adicional, mais do que justo, é absoluta-mente necessário. Sem ele, temo que a segurança e a paz mundiais se tornem uma quimera. Na maioria dos países, as metas simplesmente não serão cumpridas se persistirem os atuais modelos de financiamento e os limitados fluxos de ajuda. Temos de agir com maior presteza e ousadia.”

Era o que tinha a dizer.O SR. JOÃO FONTES – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. JOÃO FONTES (PDT – SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje foi um dia histórico para esta Casa. O povo brasileiro acompanhou a renúncia do Presi-dente desta Casa e tem acompanhado o processo de depuração da Câmara dos Deputados, a começar pela cassação do Deputado Roberto Jefferson na semana passada. Mas o povo brasileiro precisa ficar vigilante para que sejam cassados todos aqueles que come-teram delitos. Não podemos ficar tão somente com o processo de renúncia do Deputado Severino Caval-canti. Aliás, diante de todas as denúncias, até agora, o que foi encontrado em suas contas parece-me ser o de menor valor.

Não podemos aceitar essa atitude do Supremo Tribunal Federal de retardar os processos de cassação de alguns Deputados da Casa. O povo brasileiro não agüenta mais conviver com a impunidade em nosso País. Queremos, sim, ver depurada e limpa a vida pú-blica brasileira, e não só na Câmara dos Deputados, porque a crise não começou aqui. Ela começou do outro lado da rua, no Planalto, onde se encontra o Presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva. Foi lá que se arquitetou o

plano diabólico, por meio do “valerioduto”, de Delúbio Soares, de Sílvio Pereira, do chefão José Dirceu, que montou essa ligação com o Parlamento para comprar Deputados e alterar as votações.

Como queríamos, a renúncia de Severino Ca-valcanti já aconteceu. Seria importante que o povo brasileiro acompanhasse a anulação das votações em que houve a compra de voto de Deputados. Es-sas votações não podem ter validade. Até parece que as luzes estão se apagando, que nova claridade está querendo chegar a nosso País. Agora mesmo, a me-tade das luzes do plenário da Câmara dos Deputados se apagam, talvez, Sr. Presidente, de luto, por vermos tantos jovens apresentarem seu inconformismo, virem às galerias do plenário da Câmara gritar o que outro-ra já dizíamos. Quanto tempo o PT gritou nas ruas? Quem não se lembra, Deputado Vicentinho, dos gritos nas fábricas, dos sindicatos, das ruas, dos colégios, das universidades? Hoje, o povo brasileiro encontra-se perplexo.

Vimos o exemplo dado nesta tarde. Não deseja-mos mal ao Deputado Severino Cavalcanti, que renun-ciou no conforto de sua casa e de sua família. Quere-mos, sim, a punição, separar o pecado do pecador.

Precisamos dar celeridade à cassação de todos os Deputados envolvidos nesse mar de lama.

Sr. Presidente, está muito claro para o povo que o Sr. Presidente da República sabia de todo esse pro-cesso.

Os brasileiros esperam que se faça justiça. O Presidente Lula não pode sair incólume de tudo isso. São várias as denúncias: de uso indevido de cartões de crédito; de Duda Mendonça de ter pago a cam-panha do Presidente com caixa 2; denúncias contra Delúbio, enfim várias outras contra o Presidente da República.

Tenho certeza de que esta Câmara fará justiça.Muito obrigado. O SR. VICENTINHO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. VICENTINHO (PT – SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, caros Deputados e Deputadas, normalmente não costumo responder a determinadas insinuações, mas como o nobre Depu-tado João Fontes fez algumas referências ao meu partido, quero dizer a S.Exa. que não desanimei com o PT nem com meu Governo. Acredito muito nele e es-tou muito animado. Não vou sair jamais desse partido que faz parte da minha história e da minha vida, ao contrário de S.Exa., que, se não me engano, passou pelo quinto partido.

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Vamos travar uma luta interna bonita e fazer com que as coisas dêem certo.

Por falar nessa luta interna, acontece algo no País que as propagandas não podem esconder: a ge-ração de mais de 3 milhões de empregos formais. A economia informal também está crescendo.

Há mais de 12 anos isso não acontecia. Essas notícias nos fazem concluir que mecanismos estão sendo criados para que esses empregos se consoli-dem não somente ao sabor de uma política econômica, mas de maneira construtiva.

Sou autor de 2 projetos que já possuem relatoria. Um deles, o Projeto nº 3.496, de 2004, trata da redução para zero do imposto da pequena e microempresa logo ao nascerem. Depois, esses empreendimentos pagarão 40% dos impostos federais; mais tarde, 80%; com o tempo, a totalidade. É fato que 80% dessas empresas morrem, apesar de gerarem muito emprego no País. Não se pode cobrar dessas empresas o mesmo que é cobrado de uma grande multinacional.

Queremos que essas empresas cresçam, sobre-vivam, dêem um salto e gerem bastante emprego – e isso e o mais importante para nós.

O outro projeto a que me refiro considera os mais de 3 milhões de empregos gerados no País, e a maio-ria absoluta destinada ao jovem, o que é bom. Muito jovens estão entrando no mercado de trabalho.

Por exemplo, a Mercedes-Benz contratou mais de 2,5 mil pessoas na faixa etária de 20 a 22 anos. Existe um segmento entre 35 a 50 anos, vítima da reestruturação produtiva – ferramenteiros, usineiros –, que não consegue mais emprego porque são con-siderados velhos. Estão na flor da idade, na flor da responsabilidade profissional, na flor da capacidade intelectual, são considerados velhos para trabalhar, mas jovens para se aposentar.

Por isso, o Projeto nº 5.406, também de autoria deste Parlamentar, assegura que as empresas, ao con-tratarem seus funcionários, reservem um percentual para quem está nessa faixa de idade. É fundamental assegurar emprego para todos. As pessoas com 40 anos não podem ser excluídas do mercado de traba-lho apenas pela idade.

Sr. Presidente, minha manifestação nesta tarde tem o sentido de ressaltar a geração de empregos nes-te País, que, graças a Deus, está indo bem.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. FRANCISCO RODRIGUES – Sr. Presi-

dente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,

gostaria de registrar a mobilização que estamos fazen-do no nosso Estado, Roraima, para fortalecer a nossa sigla partidária com a adesão de nomes importantes na política do nosso Estado e – por que não dizer – na política do Brasil. Tivemos a oportunidade hoje de rece-ber a filiação do ex-Deputado João Batista Fagundes, há 2 legislaturas nesta Casa, e o ex-Deputado Júlio Martins, também por 2 vezes Deputado Federal.

O País vive neste momento grande perplexida-de por conta dos problemas que estão acontecendo. A população está inquieta; as instituições políticas, fragilizadas. O Partido da Frente Liberal, por meio de orientação segura, determinada e competente do seu Presidente, Senador Jorge Bornhausen, tem feito um trabalho ingente no sentido de mobilizar em todos os Estados da Federação a filiação de novos políticos, novos candidatos, pré-candidatos, para que, no pró-ximo ano, possa oferecer o que há de melhor para a política brasileira.

Gostaria de fazer esse registro e dizer que com a entrada desses 2 ex-Parlamentares e futuros can-didatos aos cargos de Deputado Federal em nosso Estado, nas próximas eleições de 2006, João Batista Fagundes e Júlio Martins, nossa sigla se fortalecerá cada vez mais em Roraima.

Muito obrigado.O SR. LUIZ BASSUMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores que fazem esta sessão aconte-cer, ocupo a tribuna pela primeira vez após não estar mais na Presidência da Casa o Deputado Severino Cavalcanti, que há pouco fez o discurso de despedi-da. Quanto à renúncia, S.Exa. fez o que devia fazer, porque as condições políticas para exercer essa alta função não existiam mais. Portanto, o Deputado abriu mão daquilo que lhe foi outorgado por 300 colegas há 7 meses.

Entretanto, mais uma vez quero fazer um reparo a procedimento que começa a ocorrer em nossa rotina, qual seja o de o Parlamentar em vias de sofrer algum

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46533

tipo de processo disciplinar – que não é liminarmente condenatório, mas de averiguação de possível que-bra de decoro parlamentar – renunciar, para escapar da apreciação de seus pares, isento de qualquer tipo de investigação e com amplo direito de defesa, para, apostando na desinformação da população, ser can-didato no ano seguinte.

No Senado Federal, o Senador Antonio Carlos Magalhães fez isto: renunciou e depois voltou nos bra-ços do povo. O Senador Jader Barbalho renunciou após ter sido até preso naquele espetáculo das algemas e voltou como Deputado Federal. E também nosso co-lega Deputado José Roberto Arruda.

No meu entendimento, isso faz parte da chamada esperteza política. Evita-se, porque a legislação per-mite, a averiguação de alguma denúncia substantiva no exercício do mandato e depois, anistiado sem lei de anistia e isento de qualquer investigação, o Parla-mentar volta pelo voto popular.

Vamos então dizer que não acreditamos nos ins-trumentos de averiguação desta Casa. Para sermos coerentes, vamos até propor o fim do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Não fica bem o ex-Presidente da Câmara dos Deputados usar desse expediente.

Sr. Presidente, houve a manifestação educada de vários estudantes, que ouviram o pronunciamento de S.Exa. com tranqüilidade e depois, no final, quise-ram manifestar-se com frases que estamos cansados de ver em faixas e de ouvir na rua: Nem mensalinho, nem mensalão, queremos verbas para a educação! E a manifestação foi duramente reprimida, por ordem da Mesa Diretora. Se pudessem manifestar-se democrati-camente por 3 ou 5 minutos, mostrar educadamente a posição das galerias, sem atirar moeda, sem interrom-per palavra de quem quer que seja e depois encerrar, aquele incidente não teria sido gerado.

Vi uma pessoa sem terno – provavelmente não faz parte da nossa Segurança – muito violenta, muito agressiva, com forte vontade de eliminar aquela garo-tada da galeria. Isso não é bom para esta Casa, não é bom para a democracia.

Da mesma forma, o procedimento da renúncia, para não ser averiguado pelo Conselho de Ética, não conduz à melhor prática política. Temos de modificar isso e estabelecer no Regimento Interno que a renún-cia para evitar processo no Conselho de Ética deve ser também considerada renúncia à vida pública pelo menos para o pleito seguinte.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. CORIOLANO SALES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.

O SR. CORIOLANO SALES (PFL – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero também fazer um registro sobre a renúncia do Deputado Severino Cavalcanti.

Hoje foi um dia histórico para esta Casa, por-que nos Anais fica o registro de que um Presidente da Câmara dos Deputados foi obrigado a renunciar pela pressão do povo brasileiro. Essa é a primeira constatação.

Na minha opinião, o Presidente Severino Caval-canti estava vendendo a Câmara dos Deputados há algum tempo, utilizando-se do cargo e, por isso mes-mo, já deveria ter sido acionado pelo Conselho de Ética. Acho que isso foi algo ruim, como ruim é o fato de um Presidente da Câmara dos Deputados ter de renunciar ao mandato para não ser cassado, embora tenha havido conivência, facilidade do Conselho de Ética para que não fosse processado e respondesse ao procedimento normal da representação formulada perante aquele Conselho.

Acho que o caso há de servir de lição, porque o Presidente do Poder Legislativo, seja desta Casa, seja de qualquer Câmara de Vereadores, seja de qualquer Assembléia Legislativa, tem o dever de ser isento, de ser legalista. Parece-me que essa é a questão. O Pre-sidente do Poder Legislativo tem o dever de ser lega-lista, não pode imiscuir-se em questões que envolvam relações políticas com o Poder Executivo, independen-temente de quem seja.

Essa é uma questão que deve servir de lição para quem num futuro próximo seja escolhido demo-craticamente pela maioria. A democracia é o regime da maioria, mas com absoluto respeito aos direitos da minoria. Que sirva de lição para aquele que for esco-lhido pela maioria desta Casa, para que seja isento em relação ao Poder Executivo.

Um Líder partidário tem o direito de negociar com o Chefe do Poder Executivo. Um Deputado isoladamen-te tem o poder de negociar, tem legitimidade para isso. Mas o Presidente da Câmara dos Deputados, como também o Presidente de uma Assembléia ou de uma Câmara de Vereadores, deveria ser isento, legalista, cumprir o Regimento Interno e a Constituição. E é isso que o próximo Presidente desta Casa deverá fazer para ter o respeito de seus pares e do povo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. DR. BENEDITO DIAS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra. O SR. DR. BENEDITO DIAS (PP – AP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acabei de ouvir a palavra do Deputado

46534 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Coriolano Sales, do PFL da Bahia, e concordo com a posição de S.Exa. Não é pela situação que temos de jogar pedra no Presidente Severino Cavalcanti, que fez seu papel como estadista, independente na Câmara dos Deputados. Não é por isso que temos de julgá-lo. Chegou a hora de nos unirmos nesta Casa em prol de trabalho para a Nação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, também comunico a esta Casa que, na condição de Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, fui con-vidado pelo Comando da Marinha para conhecer nos dias 15 e 16 o trabalho desenvolvido no Comando do 9º Distrito Naval sediado em Manaus e que tem como área de jurisdição os Estados do Amazonas, do Acre, de Roraima e de Rondônia.

Comandado pelo Vice-Almirante Ravanelli, o 9º Distrito Naval é responsável pelo patrulhamento e pela segurança da navegação em mais de 21.000 quilôme-tros de vias navegáveis naqueles Estados.

Sob o seu comando se encontram as seguintes organizações militares: a Flotilha do Amazonas, co-mandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Ademir, as Capitanias Fluviais da Amazônia Ocidental (Manaus) e de Tabatinga, a Estação Naval do Rio Negro, o De-pósito Naval de Manaus, o Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, com 6 aeronaves e 1 corporação de Fuzileiros Navais adequadamente preparada para operar no ambiente amazônico, e o Batalhão de Ope-rações Ribeirinhas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na con-dição de médico, e de médico que atua na Amazônia brasileira, o que mais me chamou a atenção foi a preo-cupação daquele Comando, através da Flotilha do Ama-zonas, que, entre seus navios, possui 3 navios-hospitais, com o atendimento às populações ribeirinhas.

Três navios: o Carlos Chagas, o Oswaldo Cruz e o Dr. Montenegro. Apenas três navios para toda a Amazônia, já que não atuam somente nos Estados da Amazônia Ocidental, mas também em Municípios dos Estados do Pará, do Tocantins e do meu Amapá. Desses navios, dois foram construídos em 1984, e o outro em 2000.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, navios construídos há tanto tempo, com características de hospital, com ambulatório, centro cirúrgico, laboratório e consultórios odontológicos não podem faltar à popu-lação ribeirinha, já tão carente da presença de outros serviços do Estado. Preocupa a Marinha, preocupa a todos nós, porque a manutenção não é barata, como percebemos. Não são navios novos.

Recursos faltam para toda a Marinha, seja para manutenção dos navios que operam na costa brasi-leira, seja para manutenção dos navios que fazem a

patrulha fluvial. Porém, no caso dos navios de assis-tência hospitalar, isso se torna dramático.

Neste ano, até o ultimo dia 13, a Marinha, com seus navios de assistência hospitalar, levou saúde a 459 populações ribeirinhas nos mais diversos Estados da região amazônica, com mais de 141 mil atendimen-tos médicos ou odontológicos.

Sr. Presidente, algo tem que ser feito, e com ur-gência, visando principalmente à manutenção desses navios e à natural ampliação, com a provável cons-trução de novos navios para prestar esse serviço. Os recursos daquele Comando não podem ser contingen-ciados, sob o risco de penalizarmos meu povo, o povo ribeirinho. Melhor seria se nós, Parlamentares daquela região, pudéssemos municiar a Marinha brasileira com recursos suficientes para a devida modernização e a manutenção de suas unidades, cobrando do Ministé-rio do Planejamento a execução total dos recursos ali alocados.

Finalizando, mas sem esgotar o assunto, já que a presença da Marinha naquela região não se restringe somente à atuação de seus navios-hospitais, quero agradecer ao Capitão-de-Corveta Flávio, Comandante do Navio Patrulha Fluvial Pedro Teixeira, que recepcio-nou a comitiva formada pelos Deputados Pauderney Avelino, Almir Sá e Lupércio Ramos a bordo de seu navio, navegando seguramente pelo Rio Negro até o Município de Novo Airão, no Amazonas.

Quero ainda agradecer ao Almirante Ravanelli e ao Comandante Ademir o convite apresentado e pa-rabenizá-los pelo trabalho desenvolvido no 9º Distrito Naval e na Flotilha do Amazonas respectivamente. Agradecer aos oficiais sob seu comando, Comandantes Alcione e Antonio Braz, e principalmente demonstrar meu respeito e minha admiração aos comandantes dos navios de assistência hospitalar que atuam na Amazô-nia, na figura do Comandante Gunther, comandante do Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na con-dição de médico e Parlamentar, desta tribuna declaro meu total apoio a essa luta da Marinha do Brasil, que não pode parar, deve ser diária e principalmente de todos nós.

O SR. LEONARDO MATTOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LEONARDO MATTOS (PV – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que permita que Adilson Ventura, Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portado-ra de Deficiência, Marcelo Yuka e os outros membros

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46535

do Conselho estejam a meu lado neste momento em que lerei manifesto do CONADE.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – A Presidên-cia autoriza a entrada dessas pessoas.

O SR. LEONARDO MATTOS – O CONADE fez carta aberta ao Presidente Lula, nos seguintes ter-mos:

“Neste 21 de setembro, Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, o Conselho Nacio-nal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência – CONADE, vem relembrar os compromissos assu-midos por Vossa Excelência, na Carta às Pessoas Portadoras de Deficiência durante a sua campanha eleitoral, para garantir a dignidade dos 25 milhões de brasileiros com deficiência.

Como afirmado naquele compromisso público, ‘é preciso agir com ousadia e determinação em defesa dos interesses e necessidades do nosso povo’, prin-cipalmente em relação a esta parcela da população historicamente oprimida e excluída dos direitos funda-mentais que todos os cidadãos devem gozar. Somos milhões de pessoas com deficiência sobrevivendo em condições de extrema precariedade, sem acesso à es-cola, ao trabalho, à saúde, ao transporte e sem acesso ao meio urbano; invisíveis na conjuntura econômica, social e política do País.

Mesmo após o nosso movimento de luta ter con-quistado, ao longo das 2 últimas décadas, extensa e avançada legislação de proteção dos direitos das pessoas com deficiência, ainda persiste na realidade brasileira situação de grande injustiça pelo descum-primento e violação desses direitos, que atinge mais brutalmente os mais pobres e indefesos, justamente aqueles que deveriam merecer atenção prioritária das políticas públicas.

Ao reconhecer essa situação de grande adver-sidade para este segmento populacional, apelamos ao senso de justiça e responsabilidade de Vossa Ex-celência para criação das condições objetivas de en-frentamento a essa exclusão inaceitável de milhões de brasileiros.

Neste contexto, reivindicamos:– Apoio efetivo para assegurar recursos e inves-

timentos federais em todas as áreas de atuação de políticas públicas, de modo a criar condições reais de inclusão das pessoas com deficiência na saúde, na es-cola, no trabalho, no transporte, à cultura, ao esporte, ao lazer e ao acesso à comunicação e informação;

– Prioridade para assegurar os recursos para a realização da I Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, programada para maio de 2006, que deverá reunir 1.000 delegados de todo o País, cujas diretrizes deverão servir como subsídios

norteadores das políticas públicas, dirigidas às pes-soas com deficiência;

– Proporcionar ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência estrutura executiva, financeira e operacional, compatíveis com suas funções deliberativas e com magnitude e repercussão da sua ação para milhões de pessoas com deficiência;

– Transformar a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE, destinando o mesmo tratamento atribuído às Secretarias Nacionais da Mulher, da Igualdade Racial e da Juventude.

A igualdade de oportunidades é um direito de todos!”

Este documento foi elaborado pelo Plenário do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a difusão deste documento nos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Esta Presi-

dência parabeniza V.Exa. pela iniciativa. Que sirvam de exemplo para todos nós, do Parlamento, as palavras citadas por V.Exa. no seu pronunciamento.

A SRA. LUCIANA GENRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. LUCIANA GENRO (Sem Partido – RS. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, em primeiro lugar, espero ser hoje a última vez que a legenda do meu nome seja seguida da expressão “sem partido”. Por preciosismo legal da Câmara dos Deputados, que o Senado Federal não teve em rela-ção à Senadora Heloísa Helena e ao Senador Geraldo Mesquita, nosso nome continua aparecendo seguido da expressão “sem partido”, apesar de estarmos há meses construindo o Partido Socialismo e Liberdade.

Na semana passada, finalmente, foi votado no Tribunal Superior Eleitoral, findo nosso processo de legalização, o registro definitivo de nosso partido, de nº 50. Espero que esta Casa, o mais breve possível, reconheça essa enorme vitória que tivemos depois de longo processo de luta, de coleta de assinaturas. A militância do P-SOL saiu às ruas e conseguiu cole-tar mais de 700 mil assinaturas de apoio à criação do partido. Esperamos que, a partir da semana que vem, esta Casa já não mais nos classifique erroneamente como “sem partido”.

Quero registrar ainda, Sr. Presidente, meu mais veemente protesto contra os episódios ocorridos hoje na CPI e que envolvem a Senadora Heloísa Helena. O Deputado Eduardo Valverde teve comportamento ex-

46536 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

tremamente equivocado, fora de qualquer padrão de civilidade, caluniador e mentiroso, além de agressivo.

O Deputado João Fontes, o Deputado Babá e eu vamos dar entrada em representação na Comissão de Ética contra o Deputado Eduardo Valverde, por haver agredido verbalmente a Senadora Heloísa Helena, as-sacando a S.Exa. calúnias, o que, aliás, há muito tempo já se vem fazendo no Congresso Nacional.

Não vou repetir aqui o que disse S.Exa., de tão podres que foram suas palavras, através das quais manifestou seu machismo, seu preconceito e sua von-tade de caluniar. Não vale a pena repeti-las. Mas quero dizer ao Deputado Eduardo Valverde que, se valem os boatos que correm pelos corredores, nós também ouvimos boatos contra S.Exa.

Ouvimos, por exemplo, que era um dos mais animados participantes das festas promovidas pela cafetina Jeany Mary Corner e que estava sempre lá comemorando o roubo do dinheiro público e sua utili-zação para promover festas com prostitutas. Ouvimos também que S.Exa. é envolvido com pedofilia e com desvio de verbas públicas do transporte coletivo no seu Estado.

Se é para espalhar boatos caluniadores, como no caso da Senadora Heloísa Helena, ou não, também sabemos de muitos boatos sobre sua pessoa e dare-mos entrada em representação na Comissão de Ética contra S.Exa., para que se retrate da tribuna e retire as barbaridades que disse contra a Senadora.

Também quero fazer um registro sobre a renúncia do Deputado Severino Cavalcanti, mais um Presidente da Casa que envergonha o País! É o segundo Presi-dente da Câmara suspeito da prática de irregularidades. O ex-Presidente João Paulo Cunha está no banco dos réus, e o Deputado Severino Cavalcanti renunciou para não ser cassado, assim como vários outros Deputados fizeram e alguns ainda poderão vir a fazer.

Quero dizer que nós, do P-SOL, não nos sentimos à vontade para votar em nenhum dos candidatos à Pre-sidência da Câmara dos Deputados, porque estamos vendo que todo o Congresso Nacional está sob sus-peita. Um dos que hoje parecem ter reputação ilibada amanhã pode também estar no banco dos réus.

O povo brasileiro deve decidir em plebiscito se o Congresso Nacional e o Governo Federal têm con-dições políticas e morais de continuar até 2006 ou se quer a antecipação das eleições, o que, na nossa opi-nião, seria a melhor saída. Temos de devolver ao povo a soberania dessa decisão. Em vez de eleger um novo Presidente da Câmara dos Deputados, eleger um novo Congresso Nacional e um novo Governo Federal, com novas regras políticas que não permitam a fraude da democracia por meio do poder econômico, das men-

tiras, dos marqueteiros, dos tempos desiguais para os partidos na televisão, dos verdadeiros estelionatos eleitorais que têm ocorrido em nosso País.

Muito obrigada.O SR. BABÁ – Sr. Presidente, peço a palavra

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. BABÁ (Sem Partido – PA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeira-mente, quero registrar a presença dos companheiros Marcelo Yuka e Regina Barata, Deputada Estadual do Pará, lutadora em defesa dos portadores de deficiên-cia, bravos lutadores que dão à sociedade demons-tração de como reagir às intempéries da vida. E estão avançando cada vez mais, mesmo com todas as di-ficuldades, como nos mostra o artista aqui presente, um grande lutador.

Parabenizo-os por esse dia. Parabéns a todos! Em nome de Marcelo Yuka, faço este registro. E para-béns à companheira Regina Barata!

Sr . Presidente, é importante que o Deputado Val-verde esteja aqui neste plenário. Lá na CPI, ao não ter argumentos para explicar a corrupção que envolve o PT, seu partido, atacou de forma baixa, rasteira, como aliás é da sua característica, a companheira Senadora Heloísa Helena.

Eu sugeriria, Deputado, que V.Exa. lavasse a boca para falar da Senadora Heloísa Helena. V.Exa. não tem moral. Utiliza-se de argumentos vergonhosos que a Di-reita utilizou contra a Senadora Heloísa Helena na épo-ca da cassação de Luiz Estevão. Não adianta provocar, porque V.Exa. é um boca suja. Imundo! V.Exa. tem que se preocupar com as denúncias que estão fazendo contra sua pessoa. Sobre isso nós poderemos falar, como dis-se a Deputada Luciana Genro, sobre seu envolvimento com pedofilia – são os boatos que correm –, sobre seu envolvimento com as prostitutas de Jeany Mary Corner – são boatos que correm –, como também sobre seu envolvimento com o setor de transportes.

Na verdade, V.Exa. atacou daquela forma a Se-nadora Heloísa Helena, aquela brava e lutadora mulher porque não tem argumento, porque seu partido está cheio de corruptos, porque se aliou a toda essa corja de corruptos deste País, para envolver inclusive o PT num vergonhoso processo, que está aí na cara de todos. Milhares de militantes do PT, que nada têm a ver com isso, construíram o Partido dos Trabalhadores com Par-lamentares honrados desta Casa e do PT que também nada têm a ver com essa sujeira de corrupção.

V.Exa. não teve coragem de falar ao microfone, falou fora do microfone. A Senadora Heloísa Helena tem prova disso.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46537

Sabem o que disse S.Exa.? Que a companheira Senadora Heloísa Helena não votou na cassação de Luiz Estevão porque dormiu com ele. S.Exa. disse isso lá, e os meios de comunicação veicularam. Foi isso que esse Deputado disse e não teve coragem de dizer ao microfone, porque é da sua característica ser covarde. Por isso, aqui queremos protestar, repudiando sua postura lá na CPI ao atacar a companheira Senadora Heloísa Helena.

Sr. Presidente, não podemos aceitar a atitude ma-chista que tiveram com a companheira Senadora Heloísa Helena, inclusive na época da cassação. Isso foi boato de Antonio Carlos Magalhães, e S.Exa. repete hoje o que Antonio Carlos Magalhães disse há alguns anos.

Por isso, em nome do Partido Socialismo e Li-berdade, queremos registrar que vamos entrar com re-presentação contra o Deputado na Comissão de Ética, para que S.Exa. comprove as asneiras que disse da companheira Senadora Heloísa Helena.

Muito obrigado.O SR. EDUARDO VALVERDE – Sr. Presidente,

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ouvi atentamente o pronunciamento da Deputada Luciana Genro e o do Deputado Babá, que não estavam pre-sentes naquele momento, não participaram daquela situação, quando fui quase agredido pela Senadora Heloísa Helena, pelo simples fato de defender a honra do Partido dos Trabalhadores, que estava sendo dura-mente atacado por Deputado do PSDB.

O que disse para S.Exa. repito para V.Exa., Depu-tado Babá. A Senadora Heloísa Helena, segundo pala-vras do Senador Antonio Carlos Magalhães divulgadas nos meios de comunicação à época, votou contra a cassação do então Senador Luiz Estevão, aliado nesse momento com elas duas aqui. (Tumulto.)

Não adianta ficar nervosa neste momento, não adianta atacar nossa honra, dizer mentiras para a imprensa, para não aceitar a verdade que seu aliado nesse momento disse nos meios de comunicação à época... (O microfone é desligado.)

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, antes lem-brando que amanhã, quinta-feira, dia 22, às 9h, haverá sessão solene em homenagem ao 85º aniversário de atividade do Grupo Dedini S/A Indústrias de Base e, às 11h, em homenagem ao Dia do Radialista.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – COMPARE-CEM MAIS OS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Almir Sá PL Francisco Rodrigues PFL Luciano Castro PL Total de Roraima: 3

AMAPÁ

Coronel Alves PL Gervásio Oliveira PMDB Total de Amapá: 2

PARÁ

Jader Barbalho PMDB Wladimir Costa PMDB Total de Pará: 2

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PT Total de Rondônia: 1

ACRE

João Correia PMDB Ronivon Santiago PP Zico Bronzeado PT Total de Acre: 3

TOCANTINS

Homero Barreto PTB Total de Tocantins: 1

MARANHÃO

Pedro Novais PMDB Sarney Filho PV Sebastião Madeira PSDB Wagner Lago PP Total de Maranhão: 4

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB Total de Ceará: 1

PIAUÍ

Nazareno Fonteles PT Total de Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Betinho Rosado PFL Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Domiciano Cabral PSDB Luiz Couto PT Total de Paraíba: 2

46538 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

PERNAMBUCO

Marcos de Jesus PL Osvaldo Coelho PFL Paulo Rubem Santiago PT Raul Jungmann PPS Roberto Freire PPS Total de Pernambuco: 5

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Jurandir Boia PDT Total de Alagoas: 2

BAHIA

Colbert Martins PPS Coriolano Sales PFL Félix Mendonça PFL Geddel Vieira Lima PMDB Guilherme Menezes PT João Almeida PSDB Nelson Pellegrino PT Reginaldo Germano PP Total de Bahia: 8

MINAS GERAIS

Alexandre Maia PMDB Dr. Francisco Gonçalves PTB Geraldo Thadeu PPS Ibrahim Abi-Ackel PP Osmânio Pereira S.Part. Rafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Total de Minas Gerais: 7

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Neucimar Fraga PL Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB André Costa PDT Carlos Santana PT Chico Alencar PT Fernando Lopes PMDB João Mendes de Jesus PSB Miro Teixeira PT Paulo Baltazar PSB Vieira Reis PMDB Total de Rio de Janeiro: 9

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT

Ary Kara PTB Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP Dimas Ramalho PPS Durval Orlato PT Iara Bernardi PT João Herrmann Neto PDT José Mentor PT Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciano Zica PT Luiz Eduardo Greenhalgh PT Marcelo Barbieri PMDB Michel Temer PMDB Paulo Lima PMDB Professor Irapuan Teixeira PP Telma de Souza PT Vicentinho PT Walter Barelli PSDB Wanderval Santos PL Total de São Paulo: 22

MATO GROSSO

Teté Bezerra PMDB Total de Mato Grosso: 1

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PFL José Roberto Arruda PFL Osório Adriano PFL Sigmaringa Seixas PT Total de Distrito Federal: 4

GOIÁS

Leandro Vilela PMDB Neyde Aparecida PT Vilmar Rocha PFL Total de Goiás: 3

MATO GROSSO DO SUL

Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

André Zacharow PMDB Chico da Princesa PL Colombo PT Max Rosenmann PMDB Total de Paraná: 4

SANTA CATARINA

Carlito Merss PT Ivan Ranzolin S.Part. Total de Santa Catarina: 2

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46539

RIO GRANDE DO SUL

Luciana Genro S.Part. Luis Carlos Heinze PP Nelson Proença PPS Orlando Desconsi PT Paulo Gouvêa PL Total de Rio Grande do Sul: 5

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFL Total de Amapá: 1

PARÁ

Ann Pontes PMDB Asdrubal Bentes PMDB Nilson Pinto PSDB Total de Pará: 3

RONDÔNIA

Anselmo PT Marinha Raupp PMDB Total de Rondônia: 2

TOCANTINS

Kátia Abreu PFL Total de Tocantins: 1

MARANHÃO

Antonio Joaquim PTB Clóvis Fecury PFL Costa Ferreira PSC Dr. Ribamar Alves PSB Neiva Moreira PDT Remi Trinta PL Total de Maranhão: 6

CEARÁ

Almeida de Jesus PL Manoel Salviano PSDB Total de Ceará: 2

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP Paes Landim PTB Simplício Mário PT Total de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Iberê Ferreira PTB Ney Lopes PFL Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Lúcia Braga PMDB Philemon Rodrigues PTB Wilson Santiago PMDB Total de Paraíba: 3

PERNAMBUCO

Renildo Calheiros PCdoB Ricardo Fiuza PP Total de Pernambuco: 2

ALAGOAS

Givaldo Carimbão PSB Total de Alagoas: 1

BAHIA

Gerson Gabrielli PFL João Carlos Bacelar PL Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 3

MINAS GERAIS

Bonifácio de Andrada PSDB Lael Varella PFL Maria Lúcia Cardoso PMDB Vittorio Medioli PV Total de Minas Gerais: 4

ESPÍRITO SANTO

Jair de Oliveira PMDB Total de Espírito Santo: 1

RIO DE JANEIRO

Bernardo Ariston PMDB Reinaldo Betão PL Renato Cozzolino PRP Total de Rio de Janeiro: 3

SÃO PAULO

Edinho Montemor PSB Ildeu Araujo PP João Paulo Cunha PT Jovino Cândido PV Vadão Gomes PP Total de São Paulo: 5

MATO GROSSO

Wellinton Fagundes PL Total de Mato Grosso: 1

GOIÁS

Enio Tatico PL Ronaldo Caiado PFL Sandro Mabel PL Sergio Caiado PP Total de Goiás: 4

46540 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Alex Canziani PTB José Borba PMDB José Janene PP Total de Paraná: 4

SANTA CATARINA

Edison Andrino PMDB Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 3

RIO GRANDE DO SUL

Cezar Schirmer PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Érico Ribeiro PP Júlio Redecker PSDB Kelly Moraes PTB Milton Cardias PTB Pastor Reinaldo PTB Pompeo de Mattos PDT Total de Rio Grande do Sul: 9

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Encerro a sessão, designando para amanhã, quinta-feira, dia 22, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, combi-nado com o art. 132, § 2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso, art. 58, § 1º, do RICD: 5 Sessões

1.1 – COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.593-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Martinópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-

clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Martinópolis, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.672-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Integração Comunitária de Santa Cruz do Sul – ACICOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.705-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Rádio Gurinha-tãense – Rádio Novo Horizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Gurinhatã, Es-tado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.762-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à SBC – Sistema Brasileiro de Co-municação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Timóteo, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.764-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Mensageiros da Paz de Iepê a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Iepê, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.766-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação dos Moradores e Amigos de Chonin de Cima “AMACCI” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Governador Valadares, Es-tado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.768-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Centro de Assistência Social e Educacional “John F. Kennedy” (CASE) a executar,

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46541

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Belo Oriente, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.774-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária São José de Lagoa Grande do Maranhão – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Lagoa Grande do Maranhão, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.787-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Organização Cultural e Ecológica de Missal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Missal, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.817-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Liberalista de Itapiranga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ita-piranga, Estado do Amazonas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.822-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Movimento Comunitário Nossa Bom Repouso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Bom Repouso, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

1.2 – COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CONTRÁRIOS (Art. 133, DO RICD)

PROJETOS DE LEI

Nº 1.822/96 (ARY KARA) – Destina as receitas finan-ceiras dos prêmios prescritos da Loteria Federal aos municípios onde se deu a premiação.(Apensados: PL nº 2.645/96 do Dep Marquinho Che-did, PL nº 3.835/97 do Dep Arlindo Chinaglia, PL nº 4.213/98 do Dep Lídia Quinan e PL nº 582/03 do Dep Luiz Bittencourt).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 7.495/02 (CABO JÚLIO) – Determina que a inter-nação de menores infratores seja efetuada nas proxi-midades do domicílio de seus pais ou responsáveis.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.261/03 (RIBAMAR ALVES) – Inclui a disciplina Ci-dadania no currículo das escolas de nível fundamental dos sistemas de ensino municipal, estadual e federal. (Apensado: PL nº 2.781/03 do Dep Carlos Sampaio).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 1.740/03 (FERNANDO DE FABINHO) – Dispõe sobre o exercício da profissão de fotógrafo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 2.783/03 (MÁRIO ASSAD JÚNIOR) – Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Óptico Optometrista.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 3.019/04 (JOSÉ LINHARES) – Dispõe sobre a as-sinatura das carteiras profissionais dos trabalhadores rurais e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 3.020/04 (JOSÉ LINHARES) – Dispõe sobre a as-sinatura das carteiras profissionais dos trabalhadores rurais e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 3.457/04 (ALEX CANZIANI) – Dispõe sobre o Pro-grama de Modernização de Máquinas (Modermóveis) para o setor moveleiro. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 3.630/04 (CARLOS NADER) – Define diretriz para a política de atenção integral aos portadores da doença de Alzheimer no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS – e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 3.873/04 (BERNARDO ARISTON) – Dispõe sobre a transferência e a destinação de recursos financeiros recolhidos ao FNDE, e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 4.231/04 (JOÃO PAULO GOMES DA SILVA) – Al-tera disposições da Lei nº 9.069, de 1 de janeiro de 1995, para limitar a 2 (dois) dígitos após a vírgula o fracionamento da moeda brasileira.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

46542 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Nº 4.590/04 (SENADO FEDERAL) – Altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que “dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Su-perior e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 5.003/05 (SENADO FEDERAL) – Altera o inciso II do art. 105 da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para inserir o dispositivo eletrônico de gravação de dados como equipamento obrigatório em veículos que especifica. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 5.072/05 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre a in-clusão das disciplinas de informática, Educação para a Saúde, Educação Moral e Cívica e Educação Am-biental na grade curricular das escolas de ensino fun-damental e médio. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 5.154/05 (JOÃO HERRMANN NETO) – Extingue o emprego do acento grave indicativo da ocorrência da crase da preposição a com outros vocábulos. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 5.292/05 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade de se incluir na grade curricular do ensino fundamental noções básicas sobre os riscos e cuidados relacionados com doenças transmitidas por animais de estimação, pelo manuseio e pela ingestão de produtos de origem vegetal e animal e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART 54, DO RICD(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144, DO RICD)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, combi-nado com art. 132, § 2º, do RICD.

2.1 – PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 2.646/03 (JOÃO FONTES) – Altera a redação do art. 60 do Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

2.2 – PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA

PROJETOS DE LEI

Nº 3.287/04 (ANDRÉ LUIZ) – Dispõe sobre a dedu-ção integral das despesas com aluguel na apuração da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas. (Apensados: PL nº 4.298/04 do Dep. Almir Moura e 5.143/05 do Dep. Sandes Júnior).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 4.829/05 (NELSON MARQUEZELLI) – Dispõe sobre a isenção do IPI – Imposto sobre Produtos In-dustrializados, na aquisição de material escolar e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RICD (SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJR, NOS TERMOS DO ART. 164, § 2º E § 3º, DO RICD)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 164, § 2º, DO RICD

PROJETOS DE LEI

Nº 5.631/05 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre obriga-toriedade dos estabelecimentos financeiros possuírem equipamentos sanitários compatíveis com deficientes físicos e bebedouros em suas instalações e dá outras providências. (Em face da inconstitucionalidade do PL nº 4.087/98 – matéria semelhante).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 71/91 (JACKSON PEREIRA) – Altera o artigo 38 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que “dispõe sobre a política e as instituições monetárias , bancá-rias e creditícias ; cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências” (Em face da promulgação da Lei Complementar nº 105/01)DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Nº 159/93 (SENADO FEDERAL) – Altera o § 4º do ar-tigo 38 da Lei nº 4.595 , de 31 de dezembro de 1964. (Em face da promulgação da Lei Complementar 105/01) (Apensados: PLP nº 82/96 (Senado Federal) e PLP nº 162/93 (José Dirceu). DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46543

4. DEVOLVIDOS AOS AUTORES, nos termos do ar-tigo 137, § 1º, do RICD.Prazo para apresentação de recursos: 5 sessões (ar-tigo 137, § 2º do RICD)

PROJETO DE LEI

Nº 5.796/05 (RICARDO BARROS) – Cria o Seguro obrigatório para Direitos Trabalhistas. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

INDICAÇÃO

Nº 5.890/05 (ILDEU ARAUJO) – Sugere ao Governo do Estado de São Paulo a construção de um novo campus universitário da UNICAMP no município de Limeira – São Paulo. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-9-05

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE SETEMBRO DE 2005

Dia 22, 5ª-feira

15:00 ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE)15:25 RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)

Dia 23, 6ª-feira

10:00 LUIZA ERUNDINA (PSB – SP)10:25 ADÃO PRETTO (PT – RS)10:50 ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)11:15 JAIME MARTINS (PL – MG)11:40 JOÃO FONTES (PDT – SE)12:05 NILSON PINTO (PSDB – PA)12:30 TELMA DE SOUZA (PT – SP)12:55 EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)13:20 SALVADOR ZIMBALDI (S.PART. – SP)

Dia 26, 2ª-feira

15:00 MARCELO ORTIZ (PV – SP)15:25 VANDERLEI ASSIS (PP – SP)15:50 ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)16:15 RENILDO CALHEIROS (PCdoB – PE)16:40 HUMBERTO MICHILES (PL – AM)17:05 NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)17:30 CEZAR SCHIRMER (PMDB – RS)17:55 SILAS CÂMARA (PTB – AM)18:20 HENRIQUE FONTANA (PT – RS)

Dia 27, 3ª-feira

15:00 ABELARDO LUPION (PFL – PR)15:25 CORIOLANO SALES (PFL – BA)

Dia 28, 4ª-feira

15:00 ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)15:25 ANTONIO CRUZ (PP – MS)

Dia 29, 5ª-feira

15:00 FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)15:25 ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP)

Dia 30, 6ª-feira

10:00 CHICO SARDELLI (PFL – SP)10:25 ROBERTO MAGALHÃES (PFL – PE)10:50 JORGE PINHEIRO (PL – DF)11:15 PAULO DELGADO (PT – MG)11:40 MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)12:05 INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE)12:30 EDUARDO VALVERDE (PT – RO)12:55 ENÉAS (PRONA – SP)13:20 VADINHO BAIÃO (PT – MG)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 23-9-2005)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.398/03 – Do Sr. Lobbe Neto – que “estabelece critérios para a produção e a comer-cialização de álcool hidratado pelas unidades produ-toras, com capacidade de até 5.000 litros / dia, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LERÉIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.833/03 – Do Sr. Hamilton Casara – que “dispõe sobre a utilização de áreas de várzeas e de preservação permanente na Amazônia Legal”. RELATOR: Deputado DR. RODOLFO PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.415/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a criação do Fundo Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresárias Rurais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.756/05 – Do Sr. Josias Gomes – que “altera a redação do art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO.

PROJETO DE LEI Nº 5.768/05 – Do Sr. Osório Adria-no – que “altera disposições da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola, estabelecendo a equivalência em produto dos valores

46544 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

pecuniários transacionados nas operações de crédito rural relativas ao custeio”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.774/05 – Do Sr. Eliseu Padilha – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 5.808/05 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “redefine as garantias e simpli-fica os requisitos para acesso a financiamentos do FINAME Agrícola”. RELATOR: Deputado ANIVALDO VALE.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

LOCAL: Plenário 15 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA AUDIÊNCIA PÚBLICA

PROPOSTAS PARA A REGIÃO AMAZÔNICA DA OTCA E DO PARLAMENTO AMAZÔNICO

(Requerimentos nºs 27/2005, da Dep. Maria Helena e 35/2005, da Dep. Suely Campos)

Convidados:

SRª. ROSALÍA ARTEAGA SERRANO – Secretária-Ge-ral da Organização do Tratado de Cooperação Ama-zônica – OTCA

SR. AIRTON CASCAVEL – Presidente do Parlamento Amazônico – Deputado Estadual do Roraima.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 23-9-2005)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.865/02 – Do Sr. Sérgio Miranda – que “dispõe sobre a composição de itens de preços na cesta de serviços de telecomunicações e dá outras providências”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

LOCAL: Plenário 1 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 629/98 – do Senado Federal – (PDS nº 1/1998) – que “aprova a Progra-mação Monetária relativa ao primeiro trimestre de 1998”. RELATOR: Deputado PROFESSOR LUIZINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em 17-8-2005.

EMENDA DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.476/94 – que “autoriza o Poder Executivo Federal a reverter em favor da Sociedade Japonesa de Santos, no Estado de São Paulo, o imóvel que menciona” RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa da Emenda do Senado Federal.

Vista conjunta aos Deputados André de Paula e José Eduardo Cardozo, em 16-3-2005.

O Deputado Osmar Serraglio apresentou voto em se-parado em 13-6-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.937/96 – Do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS nº 264/1995) – que “altera a redação da alínea “e” do artigo 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 17-8-2005.

Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 30-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 959/03 – Da Comissão de Legis-lação Participativa – (SUG nº 59/2002) – que “dispõe sobre a regulamentação das profissões de Técnico de Estética e de Terapeuta Esteticista”. (Apensados: PL nº 998/2003 (Apensado: PL nº 1.824/2003 (Apensado: PL nº 1.862/2003)) e PL nº 3.805/2004) RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda, do PL nº 998/2003, do PL nº 1.824/2003, com emenda, do PL nº 1.862/2003, com emenda, e do PL nº 3.805/2004, apensados. Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho e Luiz Couto, em 31-8-2005. Discussão iniciada, em 31-8-2005.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46545

PROJETO DE LEI Nº 3.798/04 – Do Sr. Júlio Redecker – que “altera a redação do art. 45, III da Lei nº 9.504/97, para permitir a divulgação de entrevistas e notícias a respeito de candidatos e respectivas candidaturas”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, Inaldo Leitão e Mendes Ribeiro Filho, em 24-8-2005.

Suspensa a discussão por acordo, em 15-9-2005. Discussão iniciada, em 24-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 5.855/05 – Do Senado Federal-Jorge Bornhausen – (PLS nº 275/2005) – que “altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que esta-belece normas para as eleições, para dispor sobre o processo e o financiamento eleitoral”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 178/04 – Da Sra. Luciana Genro – que “altera a redação do art. 13 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, car-go, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo; e pela in-constitucionalidade do Substitutivo da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 110/03 – Da Comissão Especial de Documentos Sigilosos – que “dispoe sobre a Comissão Especial de Documentos Sigilosos”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda de Plenário, com Substitutivo.

Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 30-8-2005.Discussão iniciada, em 30-8-2005.

ESPECIAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 535/97 – Do Sr. Paulo Rocha – que “dá nova redação ao § 3º do art. 71 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 536/97 – do Sr. Valdemar Costa Neto – que “modifica o artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. (Apensa-dos: PEC nº 312/2000, PEC nº 190/2003, PEC nº 216/2003

(Apensados: PEC nº 247/2004 e PEC nº 415/2005) e PEC nº 105/2003 (Apensado: PEC nº 160/2003)) RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC nº 312/2000, da PEC nº 105/2003, da PEC nº 160/2003, da PEC nº 190/2003, da PEC nº 216/2003, da PEC nº 247/2004 e da PEC nº 415/2005, apensadas.

Vista conjunta aos Deputados Almir Moura, Iara Ber-nardi e Paulo Magalhães, em 20-9-2005. Discussão iniciada, em 20-9-2005.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 181/03 – Do Sr. Josias Quintal e outros – que “altera o art. 144 da Constituição Federal relativo a Segurança Pública e acrescenta o art. 90 aos Atos das Disposições Cons-titucionais Transitórias”. RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela admissibilidade.

Vista conjunta aos Deputados Almir Moura e Zenaldo Coutinho, em 13-9-2005. Discussão iniciada, em 13-9-2005.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 715/95 – Da Sra. Telma de Souza – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define crimes resultantes de preconcei-tos de raça ou de cor”. (Apensados: PL nº 1.026/1995 e PL nº 1.477/2003)RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL nº 1.026/1995 e do PL nº 1.477/2003, apensados. Adiada a Discussão, em 23-8-2001.

PROJETO DE LEI Nº 3.372/97 – Da Sra. Marinha Rau-pp – que “concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência física e aos idosos no sistema de trans-porte público coletivo intermunicipal”. (Apensados: PL nº 1.970/2003 e PL nº 3.802/2004) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e dos apen-sados, PL nº 1.970/2003, com substitutivo, e PL nº 3.802/2004, com emenda.

Vista ao Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, em 16-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.627/97 – Do Sr. Vic Pires Franco – que “obriga as Companhias Aéreas a divulgar infor-mações sobre a aeronave de embarque, e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 2.979/2000) RELATOR: Deputado RICARDO BARROS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emendas, da Emenda da Comissão Viação e Transportes, com subemenda, do

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Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, com subemenda, e do PL nº 2.979/2000, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.663/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “proíbe a fabricação, comercialização e utiliza-ção, em todo o Território Nacional, de redes de pesca, com malha inferior a 5”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 16-6-2005.

O Deputado Marcelo Ortiz apresentou voto em sepa-rado em 21-6-2005.

Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 30-6-2005.

Suspensa a discussão por acordo, em 24/08/2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.365/00 – Do Sr. Mário Assad Júnior – que “altera o art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Se-guro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras provi-dências””. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 3.855/00 – Do Sr. Paulo José Gouvêa – que “acrece parágrafo ao art. 92 do Código Penal”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho, Fernan-do Coruja, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, Luiz Eduardo Greenhalgh, Moroni Torgan e Vicente Arruda, em 31-3-2005.

PROJETO DE LEI Nº 4.732/01 – Do Sr. Serafim Venzon – que “dispõe sobre a elaboração de tabela de honorá-rios médicos, odontológicos e de outros profissionais como base mínima para contratos com as operadoras de planos de saúde”. (Apensado: PL nº 587/2003) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família e do PL nº 587/2003, apensado, com emenda.

Vista à Deputada Iara Bernardi, em 9-8-2005.

O Deputado Luciano Zica apresentou voto em sepa-rado em 17-8-2005.

Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 23-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 149/03 – Do Sr. Alberto Fraga – que “altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, tipificando o crime de terro-rismo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 269/03 – Do Sr. Roberto Maga-lhães – que “dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis Assistenciários e disciplina o processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-das.

PROJETO DE LEI Nº 347/03 – Da CPITRAFI – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998”. (Apensados: PL nº 1.090/2003, PL nº 3.240/2004 e PL nº 4.184/2004) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; e pela constitucionalidade, juri-dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL nº 1.090/2003, do PL nº 3.240/2004 e do PL nº 4.184/2004, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.206/03 – Do Sr. Julio Lopes – que “altera dispositivos da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 – Código de Propriedade Industrial”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SANTOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista ao Deputado Rubinelli, em 19/05/2005.

O Deputado Maurício Rands apresentou voto em se-parado em 30-5-2005. PROJETO DE LEI Nº 1.336/03 – do Sr. Alceu Collares – que “acrescente-se o art. 175 – A ao Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal)”. (Apensado: PL nº 2.498/2003) RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, do PL nº 2.498/2003, apen-sado, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.729/03 – Do Sr. Leonardo Pic-ciani – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848,

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de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; do Decre-to-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal; da Lei nº 9.279, de 1996 – Código de Propriedade Industrial; da Lei nº 9.610, de 1998 – Lei de Direitos Autorais e Lei nº 9.609, de 1998 – Lei de Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.109/04 – Do Sr. Severino Ca-valcanti – que “altera a redação do art. 61 do Código Penal, que trata do conceito de reincidência para efei-tos penais”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista conjunta aos Deputados Agnaldo Muniz, José Eduardo Cardozo e Luiz Eduardo Greenhalgh, em 1-6-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.966/04 – da Comissão Parla-mentar de Inquérito com a finalidade de investigar fatos relacionados à pirataria de produtos industrializados e sonegação fiscal. – que “modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador”. RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela apro-vação.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.778/97 – do Senado Federal – Jefferson Peres – (PLS nº 233/1996) – que “altera o art. 11 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 – Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União – para determinar a obrigatoriedade da realização de concurso público por entidade estranha ao órgão da Administração Pública cujos cargos serão objeto des-se concurso”. RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e do Subs-titutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda.

Vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, Darci Co-elho e Paulo Afonso, em 17-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 4.253/98 – Do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS nº 181/1997) – que “autoriza a União a assumir, como depositário legal, o acervo his-tórico e pessoal do ex-Presidente Getúlio Vargas”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade e injuridicidade.

Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em 31-3-2005.

PROJETO DE LEI Nº 2.661/00 – Do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PLS nº 66/1999) – que “institui a linha oficial de pobreza e estabelece que o Governo Federal deverá definir metas de progressiva erradica-ção da pobreza e diminuição das desigualdades so-cioeconômicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Seguridade Social e Família.

Vista conjunta aos Deputados Luiz Eduardo Greenhal-gh, Marcelo Ortiz e Vicente Arruda, em 7-7-2004.

Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 18-11-2004. Discussão iniciada em 7-7-2004.

PROJETO DE LEI Nº 4.632/01 – Do Senado Federal – Osmar Dias – (PLS nº 23/2000) – que “altera a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências, estabelecendo cri-térios de transparência para a exploração de conces-sões públicas”. RELATOR: Deputado JOÃO ALMEIDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e da emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 7.316/02 – Do Poder Executi-vo – (MSC nº 962/2002) – que “disciplina o uso de assinaturas eletrônicas e a prestação de serviços de certificação”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática, com emendas; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação das emendas apresenta-das nesta Comissão de nºs 1, com subemenda, 2, com subemenda, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12.

Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 15-9-2005.

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O Deputado Marcelo Ortiz apresentou voto em sepa-rado em 15-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.124/97 – Do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Psicopedagogo, cria o Conselho Federal e os Conse-lhos Regionais de Psicopedagogia e determina outras providências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com substitutivo, e das Emendas de nºs 1, 2, 3, 4, 5, com subemenda, e 6 da Comissão de Educação e Cultura. O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou voto em separado em 15-9-2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.653/97 – Do Sr. Arlindo Chi-naglia – que “dispõe sobre as perícias oficiais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e das emendas apresentadas nesta Comissão, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do Subs-titutivo da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho e Luiz Eduardo Greenhalgh, em 30-6-2005.

Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 29-6-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.001/00 – Do Sr. Paulo Octávio – que “altera os arts. 1º, 6º, 7º e 10 da Lei nº 8.025, de 12 de abril de 1990, que “dispõe sobre a alienação de imóveis residenciais de propriedade da União, e dos vinculados ou incorporados ao FRHB, situados no Dis-trito Federal, e dá outras providências””. (Apensado: PL nº 3.472/2000) RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, da Emenda e do Substitutivo aprovados pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda, e do PL nº 3.472/2000, apensado.

Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 11-12-2003.

Adiada a discussão, por 10 sessões, a requerimento do Deputado Luciano Zica, em 4-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.249/00 – Do Sr. Dr. Hélio – que “obriga aos médicos e instituições credenciadas pelo Sistema Único de Saúde a prescreverem medicamentos

com sua denominação genérica”. (Apensados: PL nº 3.333/2000, PL nº 3.385/2000 e PL nº 4.104/2001) RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com substitutivo, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, do PL nº 3.333/2000, com emenda, do PL nº 3.385/2000 e do PL nº 4.104/2001, apensados.

Vista conjunta aos Deputados Ademir Camilo, José Eduardo Cardozo, Mendes Ribeiro Filho e Nelson Pellegrino, em 18-5-2005. O Deputado Ademir Camilo apresentou declaração de voto, em 30-6-05.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/00 – Do Sr. Djalma Paes – que “estabelece a obrigação do uso de etiquetas de orientação sobre a prevenção do câncer de próstata na roupas íntimas masculinas fabricadas ou comer-cializadas no Brasil”. (Apensados: PL nº 3.864/2000 e PL nº 4.571/2001) RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela inconstitucionalidade deste, do PL nº 3.864/2000 e do PL nº 4.571/2001, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 4.049/01 – Do Sr. Léo Alcântara – que “acrescenta inciso ao § 2º do art. 3º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.318/01 – Do Sr. Orlando Fantazzi-ni – que “altera o art. 97 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 (Código Penal), modificando as condições de aplicação da medida de segurança”. (Apensado: PL nº 5.813/2001) RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL nº 5.813/2001, apensado, com substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Inaldo Leitão e José Eduardo Cardozo, em 20-4-2005.

PROJETO DE LEI Nº 4.412/01 – Do Sr. Cezar Schirmer – que “regulamenta o exercício da profissão de Super-visor Educacional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 5.578/01 – Do Sr. Osmar Serraglio – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre a Carteira Nacional de Habilitação das pessoas portadoras de Diabetes Mellitus”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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Vista ao Deputado Coriolano Sales, em 26-10-2004. Discussão iniciada, em 26-10-2004.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/01 – Do Sr. Pedro Fernan-des – que “altera o § 2º, do art. 3º, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, faculta a aplicação do rito sumaríssimo da referida Lei às causas que especifica e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 599/2003 e PL nº 1.415/2003) RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL nº 599/2003 e do PL nº 1.415/2003, apensados, com substitutivo.

Adiada a discussão, por 10 sessões, a requerimento do Deputado José Eduardo Cardozo, em 15-9-2004.

Adiada a votação por falta de quorum, em 26-10-2004.

PROJETO DE LEI Nº 72/03 – Do Sr. Dimas Ramalho – que “dá nova redação ao artigo 10º da Lei do Man-dado de Segurança (Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo e Vicente Arruda, em 30-3-2005. Discussão iniciada, em 30-3-2005.

PROJETO DE LEI Nº 143/03 – Do Sr. Luciano Castro – que “disciplina a captação de recursos financeiros para projetos ambientais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas nºs 1, 2 e 3 adotadas pela Comissão de Defesa do Consumidor e pela inconstitucionalidade e injuridicidade da Emen-da de nº 4.

Vista conjunta aos Deputados Marcelo Ortiz e Vicente Arruda, em 31-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 416/03 – do Sr. Carlos Mota – que “altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994”. RELATOR: Deputado VICENTE CASCIONE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Sérgio Miranda, em 3-6-2004.

O Deputado Darci Coelho apresentou voto em sepa-rado em 24-6-2005. Adiada a votação por falta de quorum, em 17-3-2005.

PROJETO DE LEI Nº 911/03 – Do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre equi-pamentos obrigatórios dos veículos”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com Emenda.

Vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, Luiz Couto e Luiz Eduardo Greenhalgh, em 5-5-2004.

PROJETO DE LEI Nº 922/03 – Do Sr. Davi Alcolumbre – que “denomina “Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre”, o aeroporto da cidade de Macapá, Estado do Amapá”. (Apensado: PL nº 2.873/2004) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, e do PL nº 2.873/2004, apensado.

Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 19-4-2005.Discussão iniciada, em 19-4-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.281/03 – Do Sr. Inaldo Leitão – que “dispõe sobre assistência em processos de in-teresse da Administração Pública “. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa, com substitutivo, e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, em 24-5-2005.

O Deputado Luciano Zica apresentou voto em sepa-rado em 1-9-2005.

Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 24-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.343/03 – Do Sr. Aloysio Nunes Ferreira – que “acrescenta o § 2º ao art. 541, do Código de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – com o objetivo de estabelecer requisitos para o conhecimento do recurso especial, transformando o parágrafo único em § 1º”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.369/03 – Do Sr. Inácio Arru-da – que “dá nova redação ao inciso III, do artigo 82, da Lei nº 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 (Código de Processo Civil)”. (Apensado: PL nº 1.371/2003) RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com

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substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL nº 1.371/2003, apensado.

O Deputado Paes Landim apresentou voto em sepa-rado em 14-10-2004.

Suspensa a discussão em virtude da ausência do re-lator, em 9-6-2004.

PROJETO DE LEI Nº 1.467/03 – Do Sr. Chico Alencar – que “altera o art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado BOSCO COSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 1.523/03 – Do Sr. Carlos Sam-paio – que “altera a Lei nº 8.429, de 1992 (Lei de Im-probidade Administrativa)”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela inconstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.696/03 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “altera o parágrafo 2º do art. 12 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, a qual dispõe sobre os Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”. RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das emendas do relator e apresentada na Comissão de Seguridade Social e Família

Vista ao Deputado Alceu Collares, em 16-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.984/03 – Do Sr. Ricardo Barros – que “altera o inciso XIII do artigo 7º da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

Vista ao Deputado Sérgio Miranda, em 30-8-2005. Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, XI, do Regimento Interno, em 21-9-2005. Discussão iniciada, em 30-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 2.137/03 – Do Sr. Chico Alencar e outros – que “institui o dia 2 de outubro como o “Dia Nacional do Pacifismo Ativo e pelo Desarmamento””. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.285/03 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a organização de brigadas de in-cêndio voluntárias”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 12-5-2005.

O Deputado Marcelo Ortiz apresentou voto em sepa-rado em 5-7-2005.

Suspensa a discussão em virtude da ausência do re-lator, em 9-8-2005. Discussão iniciada, em 12-5-2005.

PROJETO DE LEI Nº 2.368/03 – Dos Srs. Cezar Sil-vestri e Beto Albuquerque – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado PAULO AFONSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.390/03 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consu-midor e dá outras providências””. (Apensado: PL nº 4.003/2004) RELATOR: Deputado REGINALDO GERMANO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor e do PL nº 4.003/2004, apensado.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 21-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 2.697/03 – Do Sr. Feu Rosa – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, que instituiu o Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH.PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo.

Vista ao Deputado Vicente Arruda, em 31-8-2005.

PROJETO DE LEI Nº 2.822/03 – Do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Con-solidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a boa-fé nas relações de trabalho”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH.PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em 6-4-2005.

Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 24-5-2005.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46551

PROJETO DE LEI Nº 3.210/04 – Do Sr. Marcelo Castro – que “institui o Dia do Yôga”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Luciano Zica, em 20-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.516/04 – Do Sr. Nelson Bornier – que “reduz alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI incidentes sobre os produtos que menciona”.RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Sérgio Miranda, em 21-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.762/04 – Do Sr. Carlos Abicalil – que “define o acórdão de Tribunal de Contas como título executivo extrajudicial”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: constitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.852/04 – Do Sr. Carlos Sampaio – que “acrescenta o art. 92 – A e altera a redação do parágrafo único do art. 93 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.575/04 – Da Sra. Celcita Pi-nheiro – que “determina que as ações de responsa-bilidade por danos morais e patrimoniais causados a grupos raciais, étnicos e religiosos possam ser objeto de ação civil pública”.RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Almir Moura, Jefferson Campos e Luiz Alberto, em 13-9-2005.

O Deputado Almir Moura apresentou voto em separa-do em 20-9-2005. Suspensa a discussão por acordo, em 21-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 4.842/05 – Do Sr. André Costa – que “institui o ano de 2006 como o “Ano Nacional dos Museus””.RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 4.918/05 – Do Sr. Fernando Co-ruja – que “determina o envio de cópia da sentença penal ao ofendido, ou, na sua ausência, ao seu côn-juge, descendentes ou ascendentes”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

Adiada a discussão por acordo, em 24-8-2005.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 23-9-2005)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 173/99 – Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “dispõe sobre o procedimento de reserva de terras para comunidades indígenas que não este-jam ocupando as terras que seriam de sua ocupação tradicional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.952/04 – Do Sr. Assis Miguel do Couto e outros – que “institui a Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familia-res Rurais”. RELATOR: Deputado JAMIL MURAD.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.514/04 – Do Sr. Roberto Pes-soa e outros – (PL nº 3.365/2004) – que “dispõe so-bre a repactuação de dívidas oriundas de operações de crédito rural na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.835/00 – Do Sr. Glycon Terra Pinto – que “altera a redação do art. 61 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, acrescentando-lhe três parágrafos”. (Apensados: PL nº 3.970/2000 e PL nº 4.531/2001) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-9-05

46552 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.588/01 – Do Sr. Henrique Fon-tana – que “modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, proibindo a cobrança de ligação telefônica interrompida por problemas técnicos e determinando a prévia anuência da Agência Nacional de Telecomu-nicações sobre as mensagens disponibilizadas aos usuários pelos prestadores de serviço de telecomuni-cações”. (Apensado: PL nº 6.927/2002) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 5.698/05 – Do Sr. Ivo José – que “altera os artigos 1.577 e 1.580 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.138/01 – Do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “cria o Programa Nacional de Instala-ção de Coletores Solares – PROSOL”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.676/01 – Da Sra. Miriam Reid – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que “reorganiza as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”, acres-centando um parágrafo único ao art. 12, disciplinando o acesso dos integrantes do Quadro de Oficiais de Administração e do Quadro de Oficiais Especialistas ao Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.252/02 – Do Sr. Carlos Nader – que “autoriza o Poder Executivo a criar, em nível na-cional, número telefônico destinado a atender denún-cias de violência contra a mulher”. RELATORA: Deputada IARA BERNARDI.

PROJETO DE LEI Nº 3.456/04 – Do Sr. Giacobo – que “acrescenta parágrafos ao artigo 18 da Lei nº 6.729, de 1º de dezembro de 1979, com a redação que lhe deu a Lei nº 8.132, de 1990, que “Dispõe sobre a con-cessão comercial entre produtores e distribuidores de veículos automotores de via terrestre””. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.557/04 – Do Sr. Dimas Rama-lho – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, a qual dispõe sobre o apoio às pes-soas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência-Corde, institui a tutela

jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.607/04 – Do Sr. Zequinha Marinho – que “inclui na relação descritiva do Siste-ma Rodoviário Federal, integrante do anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação”, a ligação rodoviária entre Redenção / PA e Marabá / PA”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.661/04 – Do Sr. Luiz Carlos Santos – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, obrigando a sua divulgação”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PROJETO DE LEI Nº 3.846/04 – Do Sr. Marcelino Fra-ga – que “dispõe sobre a revisão dos limites da área do polígono das secas”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI Nº 3.893/04 – Do Sr. Fernando Gabeira – que “altera o art. 2º da Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, estabelecendo limite para o consumo de eletricidade por aparelhos operando em modo de espera”. RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.

PROJETO DE LEI Nº 4.246/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre o “Disque-Denúncia” e dá pro-vidências.”” RELATOR: Deputado PAULO AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 4.502/04 – Da Sra. Perpétua Almeida – que “acrescenta inciso ao art. 10 da Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, para caracterizar como ato de improbidade administrativa a concessão de benefícios de programas sociais governamentais em desacordo com os critérios fixados em lei”. RELATOR: Deputado JAMIL MURAD.

PROJETO DE LEI Nº 4.796/05 – Da Sra. Jandira Feghali – que “regula o exercício profissional de Geofísico”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PROJETO DE LEI Nº 5.077/05 – Do Sr. Nelson Bornier – que “obriga todas as praças de pedágio a criarem guichês específicos para o atendimento à veículos ciclo-motores, motos, motocicletas, motonetas e triciclos”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO.

PROJETO DE LEI Nº 5.136/05 – Da Sra. Selma Schons – que “acrescenta parágrafo único ao art. 79 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46553

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.681/04 – Do Sr. Fernando Coruja – que “altera o Decreto-Lei nº 4.657, de 1942 – Lei de Introdução ao Código Civil, para adequá-lo à Constituição Federal em vigor”. RELATOR: Deputado ROBERTO FREIRE. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-9-05

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.140/01 – Da Sra. Jandira Fe-ghali – que “acrescenta inciso ao § 1º da Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.711/03 – Do Senado Federal – Aelton Freitas – que “inscreve o nome de “Alberto Santos Dumont”, o Pai da Aviação, no “Livro dos He-róis da Pátria””. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 4.671/04 – Da Sra. Neyde Apa-recida – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional” – LDB, incluindo a definição de função de magistério”. (Apensado: PL nº 5.147/2005) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 455/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “proíbe divulgação na imprensa dos nomes de deve-dores inadimplentes, antes de sentença judicial e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

LOCAL: Plenário 8 , anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública: Temas:

Obtenção de subsidios técnicos a projetos de lei refe-rentes à questão do corte no fornecimento de energia aos consumidores inadimplentes.

Requerimento 360/05 – Dep Luiz Antonio FleuryEsclarecimentos de como é aplicado o aumento das tarifas de energia elétrica e também qual o índice usa-do para os reajustes.

Requerimento 384/05 – Dep. Fernando de Fabinho

Expositor:Jerson Kelman

Diretor-geral da Agência nacional de Energia Elétrica – ANEEL

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-9-05

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.811/05 – Do Sr. Luciano Zica e outros – que “acrescenta-se o artigo 72-A à Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências””. RELATOR: Deputado EDSON EZEQUIEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.828/05 – Do Sr. André Zacha-row – que “altera o art. 84, inciso I, da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005”. RELATOR: Deputado JOAQUIM FRANCISCO.

PROJETO DE LEI Nº 5.838/05 – Do Sr. Antonio Carlos Pannunzio – que “acrescenta parágrafo único ao art. 69 da Lei Federal nº 9.478, de 6 de agosto de 1997”. RELATOR: Deputado ILDEU ARAUJO.

PROJETO DE LEI Nº 5.848/05 – Do Sr. Edson Duarte – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de informação nas emba-lagens e rótulos de produtos que contenham organismos geneticamente modificados em sua composição”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

46554 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.254/03 – Do Sr. César Me-deiros – que “dispõe sobre as auditorias ambientais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientais”. (Apensado: PL nº 1.834/2003) RELATOR: Deputado RUBENS OTONI.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

LOCAL: AUDITÓRIO PETRÔNIO PORTELA HORÁRIO: 9h

SEMINÁRIO

A – Seminário:

TEMA: “AÇÕES AFIRMATIVAS NAS POLÍTICAS EDU-CACIONAIS BRASILEIRAS: O CONTEXTO PÓS-DURBAN.”

PROGRAMAÇÃO

Data: 20 a 22 de setembro de 2005Local: Auditório Petrônio Portela – Senado FederalBrasília – Distrito Federal – BrasilDia 22/09 – quinta-feira9h – Mesa-Redonda – As ações afirmativas para além das cotas

Palestrantes:

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – UFSCar e Câ-mara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE)

Jocélio Santos – Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fúlvia Rosemberg – Fundação Carlos Chagas

Carlos Abicalil – Câmara dos Deputados

Jacqueline Howard-Matthews – United Negro Col-lege/EUA

Coordenador: Representante da Secretaria de Educa-ção Básica (SEB)/MEC10h30 Intervalo11h Debate12h30 Almoço14h – Mesa-Redonda – Os desafios para a construção de uma política nacional de ação afirmativa

Palestrantes:

Hédio Silva Júnior – Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania do Estado de São PauloJoão Carlos Nogueira – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR)

Paulo Delgado – Comissão de Educação e Cultura da Câmara FederalFrancisca Novantino Pinto de Ângelo – Câmara de Educação Básica do CNE e Comunidade Indígena

Luiz Alberto – Frente Parlamentar pela Igualdade Ra-cial da Câmara Federal

Coordenadora: Iara Bernardi – Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal16h30 Intervalo17h Debate18h Encerramento

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-9-05

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.655/03 – Do Sr. Pedro Cha-ves – que “denomina “Rodovia José Saad” o trecho da BR-020, desde a divisa entre o Distrito Federal e o Estado de Goiás até a divisa entre os Estados de Goiás e a Bahia”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

PROJETO DE LEI Nº 2.942/04 – Do Sr. Alberto Fraga – que “institui o Dia Nacional para o Controle da De-pressão e da Ansiedade”. RELATOR: Deputado COLOMBO.

PROJETO DE LEI Nº 2.950/04 – Do Sr. Ricarte de Freitas – que “estabelece a obrigatoriedade para as empresas de transporte interestadual e municipal de passageiros de oferecer o relato histórico dos trechos rodoviários percorridos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 3.527/04 – Do Sr. Marcondes Gadelha – que “denomina “Rodovia Josita Almeida” a rodovia BR-104, desde a ponte sobre o rio Paraíba, na cidade de Barra de Santana, até a cidade de Alcantil, ambas no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado CÉSAR BANDEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.713/04 – Do Sr. João Caldas – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Uni-versidade Federal da Zona da Mata, no município de União dos Palmares, Estado de Alagoas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO TEÓFILO.

PROJETO DE LEI Nº 3.815/04 – Do Sr. Cezar Schirmer – que “denomina rodovia “ Luiz Alves Rolin Sobrinho”, o trecho urbano da BR-287, localizado desde o entron-camento desta rodovia com a BR-158 e a entrada do

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46555

Núcleo Residencial Tancredo Neves, em Santa Maria – RS”. (Apensado: PL nº 4.089/2004) RELATORA: Deputada KELLY MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 4.023/04 – Do Senado Federal – Maguito Vilela – (PLS nº 494/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sudeste Goiano (UFSEG), por desmembramento do Campus Avançado da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Catalão, e dá outras providências”. (Apen-sados: PL nº 2.612/2003, PL nº 4.662/2004 e PL nº 5.202/2005) RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 4.104/04 – Do Sr. Dr. Heleno – que “dispõe sobre a criação da Universidade Fe-deral da Baixada Fluminense – UNIBAF, com sede no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.352/04 – Do Sr. João Caldas – que “denomina “Rodovia Expedito Antonio da Silva” a Rodovia BR-416, localizada no Estado de Alagoas, entre as cidades de São José da Laje e Novo Lino”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO TEÓFILO.

PROJETO DE LEI Nº 4.599/04 – Do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a criação da Faculdade de Medicina de São Carlos, na Região Central de São Paulo”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.967/05 – Do Sr. Barbosa Neto – que “denomina “Rodovia Pedro Ludovico” o trecho da BR-060, entre as cidades de Goiânia e Rio Verde, no Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

PROJETO DE LEI Nº 4.968/05 – Do Sr. Barbosa Neto – que “denomina “ Rodovia Juscelino Kubitschek” o tre-cho da BR-060 entre as cidades de Goiânia, no Estado de Goiás, e Brasília, no Distrito Federal”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

PROJETO DE LEI Nº 5.298/05 – Do Senado Federal – Osmar Dias – (PLS nº 354/2004) – que “inscreve o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 5.299/05 – Do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS nº 306/2004) – que “inscreve o nome de Frei Caneca no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 5.343/05 – Do Sr. Carlos Na-der – que “”Institui o Dia Nacional dos Parques Na-cionais.”” RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.455/05 – Do Sr. César Medei-ros – que “acrescenta artigo à Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que “institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá ou-tras providências”. (Apensado: PL nº 5.770/2005) RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.456/05 – Do Sr. César Medei-ros – que “acrescenta parágrafo ao art. 7º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que “institui o Pro-grama Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência so-cial no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 5.508/05 – Dos Srs. Elimar Má-ximo Damasceno e Jair Bolsonaro – que “inscreve o nome do militar Mário Kozel Filho no Livro dos Heróis da Pátria” RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 5.516/05 – Do Sr. Marco Maia – que “inscreve o nome de Sepé Tiaraju no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 5.532/05 – Do Sr. Eduardo Paes – que “revoga a Lei nº 4.845, de 19 de novembro de 1965”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.535/05 – Do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS nº 212/2004) – que “denomina “Ordem do Mérito das Comunicações Jornalista Roberto Marinho” a “Ordem do Mérito das Comunicações””. RELATOR: Deputado NEUTON LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 5.550/05 – Do Sr. Capitão Wayne – que “institui o Dia Nacional da Segurança Pública e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ELAINE COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.577/05 – Do Sr. Capitão Wayne – que “institui na República Federativa do Brasil, a data de 7 de agosto ,como sendo o dia da Policia Militar”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.598/05 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a inclusão da disciplina Educa-ção e Segurança Alimentar nos Currículos do Sistema de Ensino.”” RELATOR: Deputado MURILO ZAUITH.

46556 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

PROJETO DE LEI Nº 5.607/05 – Do Sr. Carlos Alberto Leréia – que “altera a Lei nº 9.496, de 11 de setembro de 1997, para autorizar a amortização de até cinco por cento do valor refinanciado pelos Estados e pelo Distrito Federal junto à União, conforme os critérios e os limites anuais definidos pelo Ministério da Fazen-da, mediante a execução de despesas de capital em universidades estaduais”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 5.608/05 – Da Sra. Telma de Souza – que “institui a semana nacional José Bonifá-cio de Andrada e Silva” RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 5.636/05 – Do Sr. Humberto Mi-chiles – que “cria a “Loteria da Sorte na Educação”, destinada ao fortalecimento de ações visando a va-lorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.669/05 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “denomina Hospital Universitário Doutor Antônio Alves Duarte o Hospital Universitário da Uni-versidade Federal da Grande Dourados, localizado em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado MURILO ZAUITH.

PROJETO DE LEI Nº 5.687/05 – Do Sr. Carlos Santana – que “institui o Dia Nacional da Umbanda”. RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 5.705/05 – Do Senado Federal – Patrícia Saboya Gomes – (PLS nº 315/2004) – que “acrescenta § 5º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.706/05 – do Senado Federal – Leomar Quintanilha – (PLS nº 60/2005) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para permi-tir a utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de anuidades do ensino superior”. RELATOR: Deputado COLOMBO.

PROJETO DE LEI Nº 5.707/05 – do Senado Federal – Augusto Botelho – (PLS nº 85/2005) – que “autoriza a criação da Universidade Federal Rural de Roraima”. (Apensado: PL nº 4.956/2005) RELATOR: Deputado ANTENOR NASPOLINI.

PROJETO DE LEI Nº 5.717/05 – Do Sr. Nelson Pel-legrino – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal da Serra Geral da Bahia, no Es-tado da Bahia, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.725/05 – Do Sr. Luiz Bassuma – que “proíbe a veiculação de propaganda nas salas de cinema”. RELATOR: Deputado ÁLVARO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 5.733/05 – Do Sr. Ivo José – que “institui o Dia Nacional do Silvicultor a ser comemorado anualmente em 3 de dezembro”. RELATOR: Deputado ANTENOR NASPOLINI.

PROJETO DE LEI Nº 5.735/05 – Do Sr. Hélio Esteves – que “dá às carteiras de identidade estudantil equiva-lência em relação à carteira de identidade nacional”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 5.736/05 – Do Sr. Vieira Reis – que “dispõe sobre o acompanhamento pelos pais, via internet, das atividades escolares de seus filhos”. RELATOR: Deputado ÁLVARO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 5.757/05 – Do Sr. Leonardo Mat-tos – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Univer-sidade Federal do Vale do Aço”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.763/05 – Da Sra. Kátia Abreu – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, lei que estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional, para instituir o Programa de Educação para a Cidadania – PEC”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.779/05 – Do Sr. Rubens Otoni – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universi-dade Federal da RIDE – Região Integrada de Desen-volvimento do Entorno do Distrito Federal” (Apensado: PL nº 5.797/2005) RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 5.780/05 – Do Sr. Jaime Martins – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Univer-sidade Federal de Divinópolis”. RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.781/05 – Do Senado Federal-Comissão de Direitos Humanos e Legislação Parti-cipativa – (PLS nº 16/2005) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Rio Doce, na cidade de Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46557

PROJETO DE LEI Nº 5.782/05 – Do Sr. Eduardo Go-mes – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal do Bico do Papagaio, com sede na cidade de Augustinópolis, no Estado do Tocantins, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL.

PROJETO DE LEI Nº 5.789/05 – Do Sr. Félix Mendonça – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal de Irecê, na região setentrional da Bahia”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.792/05 – Do Sr. Ney Lopes – que “autoriza a criação da Fundação Universidade Federal do Agreste – FUFAG, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.798/05 – Do Sr. Wasny de Roure – que “institui o “Dia Nacional da Capoeira”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 5.802/05 – Do Sr. Edson Ezequiel – que “”Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional””. RELATORA: Deputada CELCITA PINHEIRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.675/04 – Da Sra. Professora Raquel Teixeira – que “altera a redação dos art. 29, art. 30, inciso II, art. 32, caput, e art. 87, § 2º e § 3º , inciso I, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Es-tabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, dispondo sobre a duração mínima de 09 anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 06 anos de idade”. (Apensados: PL nº 4.381/2004, PL nº 5.452/2005 e PL nº 5.824/2005) RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR

DE AMANHÃ (DIA 23-9-2005)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.536/04 – Do Sr. Walter Feld-man – que “dispõe sobre o atendimento de requisitos específicos, nas licitações para a compra de medica-mentos e insumos farmacêuticos”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.838/04 – Do Sr. Antonio Car-los Magalhães Neto – que “acrescenta parágrafo ao artigo 16 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, que dispõe sobre a Contribuição para os Programas de In-tegração Social e de Formação do Patrimônio do Ser-vidor Público e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre a importação de bens e serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.546/04 – Do Sr. Eduardo Paes – que “institui que toda licitação voltada para operações de compra e venda de energia elétrica, inclusive na modalidade de leilão, terá a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro – BVRJ como local oficial de recebimento e julgamento das propostas, altera dispositivo da Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, que dispõe sobre a comercialização de energia elétrica e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI Nº 4.585/04 – Do Sr. Julio Lopes – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.036, de 1990, que “Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências”, para exigir a apre-sentação de atestado de qualificação nas operações de crédito realizadas com recursos do FGTS”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.408/05 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 164 da Constituição Federal, que até cinco por cento das disponibilidades de caixa dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios sejam depositadas em coope-rativas de crédito”. RELATOR: Deputado ANTONIO CAMBRAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.803/05 – Do Sr. Edson Eze-quiel – que “”Isenta do Imposto sobre Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados, computa-dores, periféricos, softwares e aplicativos, adquiridos por estudantes, professores e profissionais liberais autônomos.”” RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 5.810/05 – da Sra. Angela Gua-dagnin – que “dispõe sobre a isenção do Imposto so-bre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de automóveis por corretores de imóveis”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 3.021/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, destinando dois por cento da arre-

46558 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

cadação das loterias e concursos de prognósticos ao Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP”. RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI Nº 4.022/04 – Do Senado Federal – Maguito Vilela – (PLS nº 493/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sudoeste Goiano (UFSOG), por desmembramento do Campus Avançado da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Jataí, e dá outras providências”. (Apensa-dos: PL nº 2.611/2003 e PL nº 4.663/2004) RELATOR: Deputado MARCELINO FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 4.426/04 – Do Sr. José Carlos Machado – que “altera a redação do art. 66 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e do art. 2º da Lei nº 10.888, de 24 de junho de 2004, para fixar em 18 anos a idade limite dos dependentes para fins de direito ao salário-família”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.451/05 – Do Poder Executivo – (MSC nº 359/2005) – que “altera dispositivos da Lei nº 10.479, de 28 de junho de 2002, que dispõe sobre a remuneração dos integrantes das Carreiras de Diploma-ta, Oficial de Chancelaria e Assistente de Chancelaria; altera os valores dos salários dos empregos públicos criados pela Lei nº 10.225, de 15 de maio de 2001, no Quadro de Pessoal do Hospital das Forças Armadas; dispõe sobre a remuneração dos titulares dos cargos de Juiz-Presidente e Juiz do Tribunal Marítimo; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.760/05 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-9-05

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.507/05 – Do Sr. Ronaldo Caia-do e outros – que “dispõe sobre a repactuação e o alongamento de dívidas originárias de operações de crédito rural, altera a Lei nº 10.437, de 25 de abril de 2002, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MOREIRA FRANCO.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.369/05 – Do Sr. Ivo José – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Micro-destilarias de Álcool – PRONAMICRA – para promoção de desenvolvimento rural e dá outras providências” RELATOR: Deputado BETINHO ROSADO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-9-05

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.834/05 – Do Sr. Neuton Lima – que “Proíbe o ingresso ou permanência de pessoas utilizando capacete, gorro ou qualquer tipo de cobertu-ra que oculte a face nos estabelecimentos comerciais, públicos ou abertos ao público”. RELATOR: Deputado LINO ROSSI.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

LOCAL: Plenário 7 – Anexo II HORÁRIO: 9h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46559

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 3.350/97 – Do Sr. José Linhares – que “dispõe sobre a instituição do Programa Nacio-nal de Apoio à Saúde – PRONASA, com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor saúde”. (Apensado: PL nº 1.318/1999) RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL nº 1.318/1999, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.575/03 – Do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “altera dispositivos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado GERALDO THADEU. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 4.478/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “acresce parágrafo único ao artigo 243 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela aprovação.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.808/97 – Do Sr. Jair Bolsonaro – que “altera o art. 83 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências””. (Apensado: PL nº 1.596/2003) RELATORA: Deputada SUELY CAMPOS. PARECER: pela aprovação deste, e do PL nº 1.596/2003, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 431/03 – Do Sr. Paes Landim – que “altera a redação do art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho”. (Apensado: PL nº 1.889/2003) RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA. PARECER: pela aprovação deste, e do PL nº 1.889/2003, apensado, com substitutivo.

Vista ao Deputado Amauri Gasques, em 14-12-2004.

PROJETO DE LEI Nº 507/03 – Do Sr. Almir Moura – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, acrescentando § 6º ao art. 30, a fim de modificar a sistemática de recolhimento das contribuições previ-denciárias a cargo da empresa”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.599/03 – Do Sr. Orlando Fan-tazzini – que “dispõe sobre o fornecimento gratuito de medicação para o tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais e com dependência e/ou uso

prejudicial de álcool e outras drogas e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado DR. RIBAMAR ALVES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.602/03 – Do Sr. Leonardo Mat-tos – que “dispõe sobre o financiamento de veículos para o transporte público de passageiros, com recur-sos governamentais”. RELATOR: Deputado OSMÂNIO PEREIRA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.639/03 – Do Sr. Eliseu Padilha – que “institui o Programa de Estímulo ao Terceiro Se-tor, o Fundo Nacional de Estímulo ao Terceiro Setor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. RIBAMAR ALVES. PARECER: pela rejeição.

Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 14-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.658/03 – Do Sr. Alberto Fra-ga – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promo-ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MANATO. PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Amauri Gasques, em 14-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 1.871/03 – Do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “acrescenta parágrafos ao artigo 120 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 1.894/2003, PL nº 2.382/2003, PL nº 2.705/2003, PL nº 2799/2003 e PL nº 3.022/2004) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1.894/2003, do PL nº 2.382/2003, do PL nº 2.705/2003, do PL nº 2.799/2003, e do PL nº 3.022/2004, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 2.414/03 – Do Sr. Benjamin Ma-ranhão – que “altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para modificar o Auxílio-Reclusão e prever pro-teção aos dependentes de vítima de homicídio”. RELATOR: Deputado GERALDO THADEU. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.233/04 – Do Sr. Confúcio Moura – que “dispõe sobre a destinação dos prêmios pres-critos de concursos de prognósticos e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA. PARECER: pela rejeição.

46560 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

PROJETO DE LEI Nº 3.255/04 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “acrescenta alínea “e” ao inciso I do artigo 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.256/04 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do aten-dimento fisioterapêutico pelas equipes do Programa de Saúde da Família”. (Apensado: PL nº 4.261/2004) RELATOR: Deputado GERALDO THADEU. PARECER: pela aprovação deste, e do PL nº 4.261/2004, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.278/04 – Do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de equipamento em hospital do Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado ASSIS MIGUEL DO COUTO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.339/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “altera a Lei nº 6.009, de 1973, para dispor so-bre o repasse de parte da receita arrecadada com a cobrança de tarifa de embarque nos aeroportos para fundo destinado a custear as despesas do Sistema Único de Saúde – SUS com deslocamento aéreo de pacientes que necessitem de tratamento fora de seu domicílio”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 3.649/04 – Do Sr. Paulo Lima – que “altera a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro, para incluir dispositivo sobre as cooperativas de trabalho médico”. RELATOR: Deputado DR. RIBAMAR ALVES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.761/04 – Do Sr. Wilson Santos – que “cria o Fundo Nacional de Prevenção e de Com-bate ao Alcoolismo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação, com emenda.

Vista conjunta aos Deputados Dr. Rosinha e Eduardo Barbosa, em 31-8-2005.

O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separa-do em 21-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 3.776/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Institui o Programa de Atendimento Geriátrico nos hospitais da rede pública e dá outras providências.”” (Apensado: PL nº 3.987/2004) RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL nº 3.987/2004, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 3.813/04 – Do Sr. Neuton Lima – que “altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, estendendo às pessoas portadoras de doenças graves ou crônicas e aos acompanhantes o benefício do passe livre no sistema de transporte coletivo interestadual”. (Apensado: PL nº 4.247/2004) RELATOR: Deputado REMI TRINTA. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL nº 4.247/2004, apensado.

Vista à Deputada Angela Guadagnin, em 14-9-2005.

PROJETO DE LEI Nº 4.175/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Estabelece a obrigatoriedade de constar placa de advertência sobre o uso inadequado de anabolizan-te para a saúde dos humanos nas dependências de academia de ginástica, “sport center”, “fitness”, clube esportivo ou similar, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado JAMIL MURAD. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.189/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a instalação de setor destinado a prestação de serviços de odontologia nos hospitais públicos e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.255/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Torna obrigatória a reserva de leitos nos esta-belecimentos hospitalares públicos ou particulares, para os pacientes que estão recebendo soro, ou qualquer medicamento intravenoso e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada MANINHA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.372/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a reserva de vagas para gestantes nos estacionamentos, e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada MANINHA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.482/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “estabelece normas para fiscalização de poços artesianos e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 4.483/2004) RELATORA: Deputada ZELINDA NOVAES. PARECER: pela rejeição deste, e do PL nº 4.483/2004, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 4.627/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre o Programa de Alimentação Es-colar da Rede Pública Federal de Ensino.”” RELATORA: Deputada MANINHA. PARECER: pela aprovação.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46561

PROJETO DE LEI Nº 4.664/04 – Do Sr. Antonio Cam-braia – que “proíbe a venda de álcool etílico 96 ° GL no País”. RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.865/05 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a criação do “Programa Odonto-Móvel” e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.934/05 – Do Sr. Dr. Heleno – que “institui a Semana Nacional da Saúde do Ho-mem visando a detecção e o tratamento das doenças que mais afligem o homem urbano e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.171/00 – Do Senado Federal – Arlindo Porto – (PLS nº 557/2000) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), dispondo sobre o ressarcimento, pelo Sistema Único de Saúde, dos gastos com medicamentos de uso contínuo não disponíveis na rede local do Sistema”. (Apensados: PL nº 3.211/2000, PL nº 3.899/2000 e PL nº 2.099/1999 (Apensado: PL nº 7.446/2002)) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 912/03 – Do Sr. Dr. Heleno – que “modifica o dispositivo da Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que alterou a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, inserindo o § 3º no Art. 10 para permitir que a confecção da lista única de espera para transplantes passe a observar o grau de prioridade de emergên-cia médica”. (Apensados: PL nº 2.745/2003 e PL nº 4.165/2004 (Apensado: PL nº 4.320/2004)) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.848/02 – Do Sr. Neuton Lima – que “dispõe sobre a comercialização e consumo de guloseimas nas escolas de Educação Básica”. (Apen-sado: PL nº 2.510/2003) RELATOR: Deputado ASSIS MIGUEL DO COUTO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.122/04 – Do Sr. Carlos Na-der – que “torna obrigatória a destinação de pelo me-nos 5% (cinco por cento) das unidades habitacionais desenvolvidas pelos Estados, Municípios ou por ele subsidiados com recursos da Administração Pública Federal, a pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos”. RELATOR: Deputado JORGE ALBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.699/04 – Do Sr. Ivan Paixão – que “dispõe sobre a notificação compulsória dos ca-sos de violência por toda a rede de serviços de saúde existente no Brasil”. RELATOR: Deputado GUILHERME MENEZES.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.886/93 – Do Sr. José Aníbal – que “regulamenta a profissão de empregado de edifícios e dá outras providências” (Apensados: PL nº 374/1995 e PL nº 680/1995) RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-9-05

46562 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.988/03 – Do Sr. Paulo Pimenta e outros – que “dispõe sobre a regulamentação das profissões de Enólogos e Técnico em Enologia” RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 1.739/03 – Do Sr. Sérgio Miran-da – que “inclui o art. 40 – A na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para disciplinar as licitações para aqui-sição em separado de equipamentos de informática e os respectivos sistemas operacionais e aplicativos”. RELATOR: Deputado ISAÍAS SILVESTRE.

PROJETO DE LEI Nº 4.847/05 – Do Sr. Paulo Maga-lhães – que “altera a Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que “Regula a recuperação judicial, a ex-trajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresarial””. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-9-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.655/03 – Do Sr. Carlos Alberto Leréia – que “acrescenta um parágrafo único ao art. 6º da Lei nº 10.636, de 30 de dezembro de 2002”. (Apen-sados: PL nº 3.657/2004 e PL nº 4.185/2004) RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROJETO DE LEI Nº 1.656/03 – Do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta o inciso XXIII do artigo 10 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensado: PL nº 2.294/2003) RELATOR: Deputado ARY KARA.

PROJETO DE LEI Nº 3.223/04 – Do Sr. Lincoln Portela – que “dispões sobre formação de navegação amadora e da outras providências”. RELATORA: Deputada TELMA DE SOUZA.

PROJETO DE LEI Nº 5.065/05 – Do Sr. Jair Bolsonaro – que “dá nova redação ao art. 257 e seu § 7º, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ARY KARA.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE

LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORA MARIA DO CARMO LARA, QUE “INSTITUI A POLÍTICA

NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINE DIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

LOCAL: Plenário 12 do Anexo II HORÁRIO: 10 horas

REUNIÃO ORDINÁRIA

a) Análise sobre as emendas de plenário apresenta-das ao PL nº 5.296/05.

b) Deliberação dos seguintes requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 2/05 – Da Sra. Marinha Raupp – que “solicita a realização de encontro no Estado de Rondônia, no município de Ariquemes, para discutir o PL nº 1.144, de 2003”.

REQUERIMENTO Nº 8/05 – Do Sr. Betinho Rosado – que “requer seja convidado o Sr. Adolfo Marinho, ex-parlamentar desta Casa, para, na condição de ex-relator da matéria, prestar esclarecimentos sobre o PL nº 2.763/00, que dispõe sobre a Política Nacional de Saneamento Básico”.

REQUERIMENTO Nº 9/05 – Do Sr. Simplício Mário – que “solicita seja realizada audiência púbica na As-sembléia Legislativa do Piauí para debater os princi-pais aspectos do Projeto de Lei nº 52.996/2005 do Governo Federal para regulação dos serviços públi-cos de sanemaneto básico apensado ao Projeto de Lei nº1.144/2003”. RELATOR: Deputado JULIO LOPES

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES

CRIMINOSAS DO TRÁFICO DE ARMAS

LOCAL: Plenário 5 do Anexo II. HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

ROBERTO RAMOS, preso em São Paulo sob suspeita de participação em arrastões a condomínios de alto luxo. Durante a revista em sua casa, foi encontrado

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46563

um míssil, com quase dois metros de comprimento, sobre a laje; e

ALDO GALIANO JUNIOR, Delegado da 2ª Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Paulo.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 140/05 – Do Sr. Colbert Martins – que “requer que, ouvida a comissão, seja convida-do o Sr. José Roberto Sagrado da Hora, delegado da Polícia Federal”.

REQUERIMENTO Nº 141/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita a 1ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Estado do Rio Grande do Sul, informações sobre a operação SERRALUZ-NÓIA”.

REQUERIMENTO Nº 142/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita seja convidado o senhor Carlos Tadeu Tasso, De-legado da Polícia Federal de São Paulo, para prestar de-poimento a esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.

REQUERIMENTO Nº 143/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “requer a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do Senhor Paulo Roberto Monteiro”.

REQUERIMENTO Nº 144/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita seja convocado, na qualidade de testemunha (inti-mada), o senhor Antônio Argemiro Maia, para prestar de-poimento a esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.

REQUERIMENTO Nº 145/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita seja convocado, na qualidade de testemunha (inti-mada), o senhor Vitório Feriotti Junior, para prestar depoi-mento a esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.

REQUERIMENTO Nº 146/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita seja convocado, na qualidade de testemunha (inti-mada), o senhor Raul Luiz Diefenbach, para prestar depoi-mento a esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.

REQUERIMENTO Nº 147/05 – Do Sr. Moroni Torgan – que “solicita seja convocado, na qualidade de teste-munha (intimada), o senhor Ricardo Castilho de Mora-es Herrera, para prestar depoimento a esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

Local: Plenário 2, Anexo IIHorário: 10h

PAUTA

A – Relatórios

PROJETO DE LEI Nº 02/2005-CN, que “abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do

Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$1.200.000.000,00 (um bilhão, e duzentos milhões de reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

PROJETO DE LEI Nº 16/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor global de R$46.893.589,00 (qua-renta e seis milhões, oitocentos e noventa e três mil, quinhentos e oitenta e nove reais), para reforço de do-tações constantes da Lei Orçamentária vigente”.RELATORA: Deputada ROSE DE FREITAS.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

PROJETO DE LEI Nº 17/2005-CN, que “abre aos Or-çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social e do Traba-lho e Emprego, crédito suplementar no valor global de R$41.816.719,00 (quarenta e um milhões, oitocentos e dezesseis mil, setecentos e dezenove reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.RELATOR: Deputado CARLITO MERSS.

Voto: Favorável, nos termos do Projeto.

PROJETO DE LEI Nº 23/2005-CN que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Fazenda, crédito especial no valor de R$1.431.743,00 (um milhão, quatrocentos e trinta e um mil, setecentos e quarenta e três reais), para o fim que especifica”.RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO.Foram apresentadas 6 emendas

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

PROJETO DE LEI Nº 25/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito especial no valor global de R$10.898.000,00 (dez mi-lhões, oitocentos e noventa e oito mil reais), para os fins que especifica”.RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto

PROJETO DE LEI Nº 27/2005-CN, que “abre ao Orçamen-to da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, da Saúde e dos Transportes, crédito suplementar no valor global de R$426.851.197,00 (qua-trocentos e vinte e seis milhões, oitocentos e cinqüenta e um mil, cento e noventa e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

46564 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

PROJETO DE LEI Nº 30/2005-CN, que “abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cida-des, crédito suplementar no valor de R$25.832.426,00 (vinte e cinco milhões, oitocentos e trinta e dois mil, quatrocentos e vinte e seis reais), para reforço de do-tações constantes da Lei Orçamentária vigente”.RELATOR: Deputado FRANCISCO DORNELES.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

PROJETO DE LEI Nº 34/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Defesa e da Reserva de Contingência, crédito suple-mentar no valor global de R$600.300,00 (seiscentos milhões e trezentos mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.RELATOR: Deputado JOÃO LEÃO.

VOTO: Favorável, nos termos do Substitutivo apre-sentado.

AVISO N.º 08/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 300, de 2005 -TCU (Ple-nário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam referente ao Levantamento de Audito-ria nas obras de construção da Barragem de Berizal, Estado de Minas Gerais –TC nº 008.577/2004-2).”RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

VOTO: Pela autorização da execução, na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

AVISO Nº 14/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão nº 442, de 2005 –TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam referente ao Levantamen-to de Auditoria realizada nas obras de Duplicação de Trechos Rodoviários no Corredor Transmetropolita-no – BR-116/SP – São Paulo – Divisa SP/PR (TC nº 009.409/2002-5)”.RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

AVISO Nº 17/2005-CN que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão nº 554, de 2005 –TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam referente ao Levantamento de Auditoria com o objetivo de verificar a regularida-de da aplicação dos recursos federais destinados às obras do Complexo Prisional de Goiânia/GO, (TC nº 007.441/2001-5)”.RELATOR: Deputado CLÁUDIO CAJADO.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

AVISO Nº 21/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão proferido nos Autos do pro-cesso nº TC nº 005.309/2005-6 – (Plenário), bem como

do Relatório e do Voto que o fundamentaram, sobre o Levantamento de Auditoria realizada na execução das obras de reurbanização e canalização do Córrego Botafogo e Capim Puba, no município de Goiânia/GO – Programa de Trabalho nº 13.077.0458.1244.1076”.RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

VOTO: Pela autorização da execução, na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

AVISO Nº 22/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão proferido nos autos do processo nº TC 006.558/2003-0 – (Plenário), bem como do Relatório e do Voto que o fundamentaram, sobre o Levantamento de Auditoria realizado nas obras de construção do Edifício Anexo ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife/PE”.RELATOR: Deputado ANIVALDO VALE.

VOTO: Solicite ao Tribunal de Contas da União que se manifeste conclusivamente sobre a necessidade de inclusão no Anexo VI da Lei nº 11.100 de 2005 das obras referentes à construção do Edifício-Anexo ao TRF-5ª Região.

AVISO Nº 23/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional cópia do Acórdão nº 959, de 2005 – TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam, referente ao levantamento de au-ditoria em obras de macrodrenagem no Tabuleiro dos Martins, em Maceió/AL. (TC nº 004.324/2005-8)”.RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

VOTO: Pela manutenção no Anexo VI da Lei nº 11.100 de 2005(LOA/2005), na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

AVISO Nº 24/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão nº 855, de 2005 -TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentaram referente ao Levantamento de Auditoria (Fiscobras 2005) realizada nas obras de Ex-pansão do Sistema de Trens Urbanos de Teresina/PI (Ramal Bandeira), TC nº 005.208/2005-3”.RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

VOTO: Pela manutenção no Anexo VI da Lei nº 11.100 de 2005(LOA/2005), na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

AVISO Nº 34/2004 – CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional cópia do Acórdão nº 1.048, de 2004-TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam, concernente ao Relatório de Ges-tão Fiscal do 1º quadrimestre de 2004, pelos titulares dos poderes e órgãos da esfera federal, nos termos dos artigos 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46565

– LRF), e do inciso I do artigo 5º da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000 (Lei de Crimes Fiscais). (TC nº 008.076/2004-8). Mensagem nº 83/2004-CN, que “En-caminha ao Congresso Nacional nos termos do art. 111 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003, o Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo referente ao período de janeiro a abril de 2004”. Ofício nº 17/2004-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Relatório de Gestão Fiscal referente ao primeiro quadrimestre de 2004, tendo em vista o que determina o inciso I do Artigo 5º da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000”. Ofício nº 18/2004-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Gestão Fiscal do Ministério Pú-blico da União referente ao período de maio de 2003 a abril de 2004, cumprindo determinação expressa no artigo 111 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003”. Ofício nº 19/2004-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional o relatório de Gestão Fiscal da Câmara dos Deputados, referente ao período de maio de 2003 a abril de 2004, em cumprimento ao disposto no caput do art. 111 da Lei 10.707, de 30-7-2003 (LDO/2004), e no inciso I do art. 5º da Lei 10.028, de 19-10-2000.RELATOR: Senador VALDIR RAUPP

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

MENSAGEM Nº 117/2003-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do inciso I, do artigo 101, da Lei nº 10.524, de 25 de julho de 2002, o Rela-tório de Gestão Fiscal, da Presidência da República, referente ao segundo quadrimestre de 2003”;

Ofício nº 18/2003-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cumprindo determinação expressa no arti-go 111 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003, os demonstrativos que compõem o Relatório de Gestão Fiscal do Ministério Público da União”.

Ofício nº 19/2003-CN, que, “encaminha ao Congres-so Nacional, em cumprimento ao disposto no inciso I do artigo 101 da Lei 10524, de 25-7-2002 (LDO/2003) e no inciso I do artigo 5º da Lei nº 10.028, de 19-10-2000, o Relatório de Gestão Fiscal da Câmara dos Deputados, referente ao período de setembro de 2002 a agosto de 2003”;

Ofício nº 20/2003-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, tendo em vista o que determina o artigo 5º, inciso I da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal, do Supremo Tribunal Fe-deral, instituído pela Lei Complementar nº 101/2000, artigo 54 inciso III, referente ao segundo quadrimes-tre de 2003”.RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

VOTO: Pela solicitação ao Poder Executivo de escla-recimentos a respeito da observância aos limites dis-

ciplinados na mencionada Resolução nº 96, de 1989, do Senado Federal.

AVISO Nº 61/2004-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional cópia do Acórdão nº 1838, de 2004-TCU (Ple-nário), aprovado por aquela Corte, em 24 de novembro de 2004, ao apreciar o TC-015.311/2004-0, que versa sobre o acompanhamento das publicações e do envio daquele Tribunal dos Relatórios de Gestão Fiscal con-cernentes ao 2º quadrimestre de 2004”.

Mensagem nº 196/2004-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 111 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003, o Relatório de Gestão Fiscal refente ao período de janeiro a agosto de 2004”.

Ofício nº 22/2004-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento à determinação expressa no art. 116 da Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004, os demonstrativos que compõem o Relatório de Ges-tão Fiscal do Ministério Público da União referente ao período de setembro de 2003 a agosto de 2004”.

Ofício nº 23/2004-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, em cumprimento ao disposto no caput do art. 111 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003 (LDO/2004), e no inciso I do art. 5º da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fis-cal da Câmara dos Deputados, referente ao período de setembro de 2003 a agosto de 2004”.RELATOR: Senador VALDIR RAUPP

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

MENSAGEM Nº 21/2005-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, em cumprimento ao § 8º do art. 72 da Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004”.RELATORA: Senadora SERYS SLHESSARENKO.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

MENSAGEM Nº 88/2004-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do § 2º do artigo 15 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit pri-mário.

Mensagem nº 193/2004-CN – que “Encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário”.

Mensagem nº 17/2005-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional o relatório de avaliação do cumpri-mento da meta de superávit primário”.

Voto: Pela aprovação do Relatório de Avaliação do Cum-primento da Meta de Superávit Primário do Governo

46566 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Federal por esta Comissão, recomendando que cópia seja enviada à Comissão Especial que está examinando sugestões de alteração das regras de apreciação, ela-boração e tramitação do orçamento, visando subsidiar a inclusão de norma específica quanto à margem de tolerância a maior de execução pelo Poder Executivo da meta de superávit primário.RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA.

VOTO: Pela aprovação do Relatório de Avaliação do Cumprimento da Meta de Superávit Primário do Go-verno Federal por esta Comissão, recomendando que cópia seja enviada à Comissão Especial que está exa-minando sugestões de alteração das regras de apre-ciação, elaboração e tramitação do orçamento, visan-do subsidiar a inclusão de norma específica quanto à margem de tolerância a maior de execução pelo Poder Executivo da meta de superávit primário.

MENSAGEM Nº 247/2004-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional o demonstrativo da atualização dos pa-râmetros para a elaboração do Orçamento de 2005”.RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS MACHADO.

VOTO: Sugere-se a apensação ao PL nº 51/2004-CN, e que doravante este procedimento seja automático, dispensando-se a indicação de Relator, recomenda-se o arquivamento do processo.

OFÍCIO Nº 03/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, em cumprimento ao Art. 20, § 4º, da Lei nº 7.827, de 27-9-1989, exemplar do Relatório das Atividades Desenvolvidas e dos Resultados Obtidos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, no exercício de 2003”.RELATORA: Senadora SERYS SLHESSARENKO.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

OFÍCIO Nº 04/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao artigo 20, parágrafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27-9-1989, cópia do processo de presta-ção de contas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), alusivo ao exercício de 2004).”RELATOR: Deputado PEDRO CANEDO

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

OFÍCIO Nº 20/2004-CN, “Demonstrações Contábeis do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, referentes ao primeiro semestre de 2004, de acordo com o art. 20, parágrafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989”.RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

OFÍCIO Nº 21/2004-CN que “encaminha ao Congres-so Nacional as Demonstrações Financeiras daquele Banco Central referentes ao 1º semestre de 2004, conforme determina o art. 104 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2004)”.RELATOR: Senador VALDIR RAUPP

VOTO: Pelo arquivamento da matéria, recomendando que cópia do parecer seja encaminhada ao Banco Central e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

PROJETO DE LEI Nº 29/2005-CN, que “altera o progra-ma Gestão Pública para um Brasil de Todos, constante do Plano Plurianual para o período 2004-2007”.RELATOR: Deputado JACKSON BARRETO.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

AVISO Nº 25/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 300, de 2005 –TCU (Ple-nário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam referente ao Levantamento de Audito-ria nas obras de construção da Barragem de Berizal, Estado de Minas Gerais –TC nº 008.577/2004-2).”RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

AVISO Nº 26/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 1009, de 2005 – TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentaram referente ao levantamento de auditoria realizada no âmbito do Fiscobras/2005, nas obras complementares do Cais de Capuaba no Estado do Espírito Santo, sob responsabilidade da Companhia Docas do Espírito Santo”.RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

VOTO: Pela autorização da execução, na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

MENSAGEM Nº 26/2005-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do § 2º do art. 37 da Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004, a relação das operações de crédito pendentes de contratação”.RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO.

VOTO: Pela solicitação ao Poder Executivo de informa-ções sobre o estado em que se encontra o processo de contratação de cada uma das operações de crédito.

OFÍCIO Nº 26/2004-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao artigo 20, parágrafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27-9-1989, cópia do processo de presta-ção de contas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), alusivo ao exercício de 2004).”RELATOR: Deputado PEDRO CANEDO

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

OFÍCIO Nº 16/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, em cumprimento ao disposto no artigo 20, § 4º, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, as Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2004, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO”.RELATOR: Deputado PEDRO CANEDO.

VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46567

PROJETO DE LEI Nº 26/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cré-dito suplementar no valor de R$5.900.000,00 (cinco milhões e novecentos mil reais), para reforço de dota-ções constante da Lei Orçamentária”.RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS MACHADO.

VOTO: Favorável, nos termos do Projeto.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (17 DIAS)

Decurso: 16º DiaÚltimo dia: 23-9-2005

PROJETO DE LEI Nº 41/2005-CN, que “altera a Lei nº 10.933, de 11 de agosto de 2004, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o período 2004 – 2007.”

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 3º DiaÚltimo dia: 27-9-2005

PROJETO DE LEI Nº 42/2005-CN, que “abre ao Orça-mento da Seguridade Social da União, em favor do Mi-nistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor de R$205.000.000,00 (duzentos e cinco milhões de reais) para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 21-9-2005:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 455/2005

(Encerra-se a Sessão às 19 horas e 36 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO FEU ROSA NO PERÍODO DES-TINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SES-SÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 234, REALIZADA EM 31 DE AGOS-TO DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. FEU ROSA (PP – ES. Pela ordem.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, compareço a esta tribuna para tratar de distorção na tributação das operações relati-vas à circulação de combustíveis e derivados de petróleo

que está a prejudicar importantes segmentos econômicos em nosso País. Darei ênfase à situação no Espírito Santo, meu Estado de origem, mas os problemas doravante rela-tados verificam-se em outras unidades da Federação.

Para dar uma idéia da relevância dessa matéria para a economia dos Estados e Municípios, basta lembrar que a arrecadação de ICMS relativa a petróleo e derivados no corrente ano é estimada em cerca de R$25 bilhões. Trata-se, por conseguinte, de questão vital para os entes federados e, indiretamente, para a própria União.

A principal questão refere-se à grande diferença na tributação da comercialização de óleo diesel em vários Estados e no Distrito Federal. De fato, há no momento 5 alíquotas internas do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de ser-viços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o popular ICMS. Elas variam de 12% (na maioria dos Estados da Regiões Sul e Sudeste) a 17% (na maioria dos Estados das Regiões Norte e Nordeste).

Essa situação facilita a atuação dos fraudadores, que muitas vezes simulam transferência de combustí-veis para outras unidades da Federação para explorar arbitragem entre as alíquotas de ICMS ou mesmo so-negar por completo esse tributo. Além disso, a manu-tenção do atual estado de coisas promove concorrência desleal entre revendedores de combustíveis situados em diferentes unidades da Federação, fenômeno que se propaga para outros setores econômicos que são grandes consumidores desses produtos.

Tome-se, por exemplo, o caso do Estado do Es-pírito Santo. Lá, a alíquota de ICMS sobre a comer-cialização de óleo diesel é de 17%, enquanto que nos Estados vizinhos a alíquota é de 12% em Minas Gerais, 13% no Rio de Janeiro e 15% na Bahia, o que acarreta uma diferença nos preços desse combustível entre es-sas unidades da Federação de até R$0,12 por litro.

As primeiras vítimas dessa distorção foram os postos revendedores de combustíveis automotivos ins-talados nas rodovias situadas em território capixaba, os chamados postos de rodovia. São aproximadamente 200, de um total de 564, os quais viram suas vendas de óleo diesel reduzirem-se drasticamente, desde a elevação da alíquota para 17%, promovida em 2003.

Isso porque os caminhoneiros passaram a evitar abastecer seus veículos no Espírito Santo ou o fazem em quantidades mínimas. Em função disso, muitos postos de rodovia foram obrigados a dispensar empregados e alguns foram, até mesmo, levados à falência. Além dis-so, foram postergados investimentos na melhoria das condições operacionais desses estabelecimentos.

Estima-se que o Espírito Santo perdeu cerca de 200 postos de gasolina de rodovia e 6 mil postos de trabalho, o que é um verdadeiro absurdo diante de tanta necessidade de empregos.

Naturalmente, a diminuição do volume de vendas de óleo diesel ensejou redução da arrecadação direta e indireta de ICMS pelo menor consumo de energia

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elétrica nos postos, o que prejudica não apenas o Es-tado, mas também os seus Municípios, que vêem sua quota-parte desse tributo proporcionalmente reduzida. Também foram afetados negativamente os setores que gravitam em torno desses postos revendedores, tais como: borracharias, hotéis, lanchonetes, etc.

Essa condição adversa no meu Estado natal e em outras unidades da Federação contrasta com o enca-minhamento dado a essa questão por outros Estados. Em Minas Gerais, por exemplo, observou-se aumento da arrecadação tributária após o Governo ter reduzi-do a alíquota do ICMS sobre as operações relativas à circulação de óleo diesel, por conta de crescimento das vendas desse combustível.

Ante o exposto, resta claro que a solução defini-tiva para a aberração tributária em comento somente virá com a uniformização das alíquotas de ICMS so-bre a comercialização de óleo diesel. Esse item, aliás, consta de algumas das propostas de reforma tributá-ria ora em discussão no Parlamento. Infelizmente, a solução ideal pode tardar demais, razão pela qual é importante, Sr. Presidente e Sras. e Srs. Deputados, que a Câmara dos Deputados procure sensibilizar os Governadores sobre a importância da eliminação da distorção tributária aqui relatada, o mais prontamente possível. Agindo assim, estaremos eliminando com-petição danosa entre os Estados e dando importante contribuição ao desenvolvimento do País.

Reivindicamos em nome de todos os proprietá-rios de postos de combustível e daqueles que lutam e propugnam por um emprego no Estado que o Go-vernador e o Secretário da Fazenda do Espírito Santo diminuam a alíquota de ICMS incidente sobre o óleo diesel e outros derivados de petróleo, pois a situação no Estado é de desalento, tristeza e desemprego.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO FEU ROSA NO PERÍODO DES-TINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 241, REALIZADA EM 9 DE SETEMBRO DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. FEU ROSA (PP – ES.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ser padre é servir a Deus por meio dos ideais sagrados do cristianismo, pregando a paz e o amor entre os seres humanos. E o Pe. Gui-do Ceotto, que completou 50 anos de sacerdócio, ao longo do tempo, mostrou viver esse grande sentido vocacional do sacerdócio católico.

Guido Ceotto nasceu em Castelo, cidade locali-zada ao sul do Espírito Santo. Sua mãe, Maria Regi-na Baldessin Ceotto, nasceu na província de Treviso, próxima à cidade de Veneza, na Itália, e seu pai, Luiz Ceotto, é natural de Castelo. A mãe morreu aos 80 anos, o pai, aos 62 anos.

Em Castelo, Guido Ceotto fez o primário no Grupo Escolar Nestor Gomes e, desde os 8 anos, freqüen-tava a igreja na condição de coroinha, ajudando nas missas. Aos 11 anos de idade, foi para o seminário em Ribeirão Preto, São Paulo.

Por vontade própria, por vocação, Pe. Guido dei-xou Castelo para estudar no seminário, em São Paulo. Em 5 de outubro de 1952, foi ordenado padre pelo então Arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Luís do Amaral Mou-sinho, e, ao 24 anos de idade, saiu do seminário.

A sabedoria e a inteligência de Pe. Guido não são percebidas somente por quem é seu amigo, mas por todos aqueles que participam das missas por ele celebradas. É profundo conhecedor de História, Direito e Filosofia e também de várias línguas. Ele completou três cursos universitários: na Universidade Federal do Espírito Santo, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São João Del Rei. Pe. Guido deu aulas em diversas faculdades, exercendo o magistério intensa-mente e integrando, por quatro anos, o Conselho Es-tadual de Educação do Estado do Espírito Santo.

Aos 32 anos, na condição de professor, Pe. Guido atuou nas Faculdades de Direito, de Filosofia, Ciências e Letras e de Administração de Colatina; na Univer-sidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro; na Faculdade de Serviço Social de Brasília; na Faculdade de Administração do Espírito Santo – FAESA, hoje a maior entidade de ensino privado daquele Estado; na Faculdade de Ciências Econômicas de Vitória e no Centro de Estudos de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santo.

Ao completar 50 anos de sacerdócio, o Pe. Guido Ceotto, fundador e pároco da Igreja Sagrada Família, em Jardim Camburi, na Capital capixaba, consolidou uma história da vida religiosa que tem merecido am-pla admiração e estima de seus paroquianos, princi-palmente dos que convivem de perto com o seu ritmo de trabalho e conhecem a seriedade, a abnegação e a força de vontade de quem não mede esforços nem sacrifícios para expandir e fortalecer o sentimento de religiosidade e de amor a Deus e ao próximo.

Para o Pe. Guido Ceotto, ser padre é ser sacerdo-te, intercedendo de joelhos, com humildade, para que nunca se rompam os laços que unem a humanidade ao seu Senhor, Jesus. Ser padre é ser pai trazendo ao mundo a ternura e a misericórdia de Deus, é viver entre a profecia e o martírio.

Falando sobre a festa que a comunidade lhe ofe-receu pelo transcurso de seus 50 anos de sacerdócio, Pe. Guido comentou estar feliz porque representou a expressão da estima e de amor à Igreja por intermé-dio de seu sacerdócio. Tudo o que for feito em sua ho-menagem, ele quer transferir a Jesus Cristo, fundador da Igreja, e aos párocos da Igreja Sagrada Família. O sentimento que Pe. Guido Ceotto demonstra é de ale-gria e, sobretudo, de ação de graças a Deus, que nele

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investiu todo esse tempo para que pudesse espalhar o bom exemplo e o bom ensinamento.

Alio-me a todos os seus paroquianos nas congra-tulações e agradecimentos por tantas obras realizadas na comunidade de Jardim Camburi, sob sua inspiração e orientação, principalmente para os pobres. Congrego-me aos seus ex-alunos, celebrando 50 anos de vida profícua e orientadora de tantas vocações geradoras de inavali-ável bem-estar na sociedade capixaba e brasileira.

Sinto-me orgulhoso por, nesta oportunidade, po-der exaltar os 50 anos de sacerdócio do Pe. Guido Ceotto.

Parabéns à família Ceotto! Parabéns à Paróquia da Sagrada Família de Jardim Camburi! Parabéns à Arquidiocese de Vitória, na pessoa do Revmo. Arce-bispo D. Luiz Mancilha Vilela! Parabéns, sociedade capixaba!

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 244, REALIZADA EM 13 DE SETEMBRO DE 2005 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Como Líder.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o jornal O Globo de hoje trouxe notícia da reunião, realizada ontem em Bra-sília, do eminente Presidente do Tribunal Superior Eleito-ral, Ministro Carlos Mário Velloso, com os corregedores dos Tribunais Regionais Eleitorais dos Estados.

O Ministro Carlos Mário Velloso é um dos maiores juristas do País, um estudioso que, pela segunda vez, preside o TSE, sempre preocupado com a moderniza-ção e a moralização do nosso sistema eleitoral.

O Ministro elaborou excelente estudo na sua pri-meira gestão, há cerca de 10 anos, sobre o processo eleitoral. Agora, está em vias de encaminhar a esta Casa um documento, assinalando várias sugestões para neutralizar os abusos do poder econômico e a corrupção no processo eleitoral brasileiro.

Sr. Presidente, fico perplexo quando imagino um jurista do porte de Carlos Mário Velloso perto da apo-sentadoria. Ele fará 70 anos no próximo ano. Não po-demos perder um homem dessa envergadura, como já perdemos outros, por força de dispositivo constitucional anacrônico. Nos Estados Unidos, a nação democrática mais estável do mundo, com a Justiça mais respeitada do mundo, o Presidente da Suprema Corte acaba de morrer no posto aos 80 anos de idade. Na América, o cargo de Presidente é vitalício também, para evitar jogo de descontinuidade política – aqui no seu elevado sentido – no comando da mais Alta Corte.

Sr. Presidente, tenho a maior estima e considera-ção pelo nobre Ministro Carlos Mário Velloso, a quem tive a honra de convidar para ser professor da Univer-sidade de Brasília, há cerca de 30 anos.

O mais importante, neste momento, no processo eleitoral é a rapidificação das decisões dos juízes elei-torais. Há pouco tempo, o jornal Meio Norte do Piauí, em sua edição de 23 de junho de 2005, destacou o fato de que um pedido de cassação do diploma de Prefeito interposto após as eleições de 2000, na cidade de Nova Santa Rita, região sudeste do Estado, até hoje não foi julgado. E agora, há outro recurso correspondente às eleições de 2004, similar ao anterior, pertinente ao mesmo Município, o qual, mesmo com o Ministério Público já tendo se pronunciado desde maio pelo seu provimento, ainda não foi julgado. Aliás, o Prefeito do primeiro recurso até já morreu – posso até usar o velho princípio da mors omnia solvit que a morte tudo solu-ciona –, mas havia a dependência do Vice-Prefeito. A rapidificação do processo eleitoral é uma medida que não devemos excluir das modificações eleitorais. O juiz de primeiro grau tem de ter prazo para decidir.

Aliás, insisto ainda na tese de que a composição dos Tribunais Regionais Eleitorais dos Estados deve-ria ter pelo menos três juízes federais, pois eles estão mais imunes às pressões locais, à natural amizade nas províncias dos juízes locais com as lideranças políticas, e porque eles terão mais força, mais independência e mais determinação para julgar violações eleitorais com mais rapidez.

Há poucos dias, fui a um julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, como costumo ir geralmente às terças e quintas-feiras, e já estava em pauta recurso a respeito de uma eleição suplementar realizada em março deste ano no Ceará. Portanto, não basta mudarmos normas eleitorais se não criarmos mecanismos que obriguem os juízes a rapidificar suas decisões do processo eleitoral.

Além do mais, Sr. Presidente, sou de opinião também de que o Conselho Nacional de Justiça – que deveria ser único em todo o País, até para o Ministério Público, pois todos somos juízes, advogados e promo-tores, auxiliares da Justiça – necessita de uma seção específica para matéria eleitoral.

Nesse sentido, tenho certeza de que o Conselho Nacional de Justiça vai receber várias representações contra a Justiça Eleitoral. Eu mesmo, embasado na mencionada matéria do jornal Meio Norte, irei, nos próximos dias, encaminhar uma representação ao Con-selho. Tenho certeza de que o Conselho Nacional de Justiça poderá contribuir muito para a valorização do processo eleitoral se, efetivamente, resolver diagnos-ticar, estudar e punir severamente os juízes que, por interesses escusos ou por incompetência, atrasarem as decisões dos processos eleitorais.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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ERRATA

Serviço de Publicação no Diário da Câmara dos Deputados

No DCD nº 102, de 25-6-05, página 28658, co-luna 01.

Onde se lê:....................................................................................

4 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 5.480-A/01, 2.021-B/03, 2.278-A/03, 4.238-A/04, 4.470-A/04, 4.604-A/04, 4.702-A/04; Projetos de Lei nºs 1.399-A/04, 1.404-A/04, 1.421-A/04, 1.498-A/04, 1.517-A/04, 1.540-A/04, 1.574-A/05, 1.599-A/04, 1.603-A/05, 1.611-A/05, 1.616-A/05 e 1.670-A/05. ....................................................................................

Leia-se:....................................................................................

4 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 5.480-A/01, 2.021-B/03, 2.278-A/03, 4.238-A/04, 4.470-A/04, 4.604-A/04, 4.702-A/04; Projetos de Decreto Legis-lativo nºs 1.399-A/04, 1.404-A/04, 1.421-A/04, 1.498-A/04, 1.517-A/04, 1.540-A/04, 1.574-A/05, 1.599-A/04, 1.603-A/05, 1.611-A/05, 1.616-A/05 e 1.670-A/05. ....................................................................................

SEÇÃO II

RESENHAS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Resenha da Correspondência Expedida Exter-na Relativa a Requerimento de Informação e Indi-cação

Período: 1-8-2005 a 31-8-2005

Data da Remessa: 3-8-2005

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.938/2005, ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, cópia do Reque-rimento de Informação nº 2.965/2005 de autoria do Dep.Jutahy Junior que solicita informações sobre a divulgação de um relatório preparado pela Faculda-de de Direito de Harvard e pela ONG Justiça Global acusando a missão da ONU no Haiti, liderada pelas forças brasileiras, de cometer abusos de direitos hu-manos no Haiti.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.939/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 2.980/2005 de autoria do Dep.Coronel Alves que solicita informa-

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ções sobre os valores destinados à manutenção dos servidores e militares dos ex-Territórios Federais, nos termos do art. 20 da Lei Nº 101 – Lei de Responsabi-lidade Fiscal –, de 4 de maio de 2000.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.940/2005, ao Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, cópia do Reque-rimento de Informação nº 2.982/2005 de autoria do Dep.João Grandão que solicita informações orçamen-tárias e financeiras sobre o Fundo de Amparo ao Tra-balhador (FAT), no tocante a operações de crédito e políticas voltadas para a agricultura familiar.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.941/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 2.983/2005 de autoria do Dep.Átila Lira que solicita informações sobre os critérios ado-tados pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para definir o programa de investimento de 2005, para o Estado do Piauí.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.942/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 2.984/2005 de autoria do Dep.Nelson Marquezelli que solicita informações sobre o quadro funcional das Companhias Docas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.943/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requeri-mento de Informação nº 2.985/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita, no âmbito da Secretaria da Receita Federal, informações sobre as empresas que apresentam indícios de subfaturamento nas importações de CD-R e DVD-R.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.944/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 2.986/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações acerca das em-presas que importam CD-R e DVD-R, para o Brasil nos últimos 3 anos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.945/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 2.987/2005 de autoria do Dep.Inácio Arruda que solicita informações acerca de consulta formulada pela Senhora Míriam de Oliveira – Chefe do Departamento de Administração e Recursos Humanos do Banco Central (BACEN), por intermédio do Ofício Depes/Gabin-2004/700 de 11 de maio de 2004, dirigido ao Secretário de Recursos Hu-manos desse Ministério.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.946/2005, ao Ministro da Previdência Social, Nelson Machado, cópia do Reque-rimento de Informação nº 2.988/2005 de autoria do Dep.Adão Pretto que solicita informações em relação ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.947/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 2.989/2005 de auto-ria do Dep.Cabo Júlio que solicita informações sobre compra de armamento por policiais inativos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.948/2005, ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, cópia do Reque-rimento de Informação nº 2.990/2005 de autoria da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que solicita informações sobre acordos bi-laterais entre o Brasil e outros países sobre a redução da demanda de drogas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.949/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 2.991/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita, no âmbito da Secre-taria da Receita Federal, informações referentes aos Planos de Combate à Pirataria implementados por essa Secretaria.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.950/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 2.992/2005 de autoria do Dep.Elimar Máximo Damasceno que solicita informações sobre o número de condenados que cumprem penas por crimes hediondos, especialmente seqüestro, e em que local cumprem pena.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.951/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 2.993/2005 de autoria do Dep.Geraldo Resende que solicita informações acerca de irregularidades apontadas no Ofício nº 219/2005, da Unidade de Coordenação de Programas do Ministério da Fazenda, da lavra do Subprocurador Administrativo Financeiro do Ministério da Fazenda que apresenta os resultados da auditoria de avaliação das despesas do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administra-tiva e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAMF) no segundo semestre de 2004, na Prefeitura Municipal de Dourados.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.952/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 2.994/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações a respeito da contratação com dispensa de licitação de empresa para a prestação de serviços de informática, após o TCU ter apontado irre-gularidades em processo licitatório.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.953/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 2.996/2005 de autoria da Dep.Va-nessa Grazziotin que solicita informações acerca dos gastos do Ministério da Saúde com medicamentos entre janeiro de 2004 e junho de 2005.

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Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.954/2005, ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, cópia do Requerimento de Informação nº 2.997/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita infor-mações sobre o programa de recadastramento agrá-rio nos municípios de Humaitá, Apuí, Boca do Acre e Lábrea, Estado do Amazonas e as medidas tomadas pelo Ministério para reprimir a grilagem de terra nes-sa região.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.955/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimento de Informação nº 2.998/2005 de autoria do Dep.Davi Alcolumbre que solicita informações sobre a aplicação do Decreto nº 5.310, de 2004.”

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.956/2005, ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, cópia do Requerimento de Informação nº 2.999/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita infor-mações acerca da situação das empresas que rece-beram incentivos fiscais da Lei de Informática e que contém indícios de irregularidades.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.957/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Informa-ção nº 3.000/2005 de autoria do Dep.Paulo Baltazar que solicita, no âmbito do BNDES, informações sobre concessão de financiamento no valor de R$727 mi-lhões de reais à LIGHT.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.958/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.001/2005 de autoria da Dep.Ana Alencar que solicita informações relativas à identificação dos cargos de livre nomeação da União no Estado do Tocantins, com a especifica-ção dos respectivos ocupantes atuais, discriminados por órgãos da administração direta e por fundações públicas, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.959/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.002/2005 de autoria do Dep.Neuton Lima que solicita esclarecimentos sobre a prestação de serviços à população nas áreas ambulatorial e de atenção médico-hospitalar.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.960/2005, à Ministra-Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.003/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Mendes Thame que solicita informações sobre a elaboração da cartilha, intitulada “Politicamente Correto”.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.961/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.004/2005 de autoria do

Dep.Marcus Vicente que solicita informações no âm-bito da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), sobre fiscalizações efetuadas pela Agência relativas às concessões aquaviárias da Companhia Vale do Rio Doce.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.962/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.005/2005 de autoria do Dep.Marcus Vicente que solicita informações, no âm-bito da Agência Nacional de Transportes Terrestres, sobre fiscalizações efetuadas pela Agência relativas às concessões ferroviárias da Companhia Vale do Rio Doce.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.963/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.006/2005 de autoria do Dep.Marcus Vicente que solicita informações, no âm-bito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), sobre processos no setor de transporte rela-tivos à Companhia Vale do Rio Doce.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.964/2005, ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, cópia do Requerimento de Informação nº 3.007/2005 de autoria do Dep.Luciano Zica que solicita informações a respeito da contratação de Produtor Independente de Energia (PIE) para abastecimento da cidade de Manaus, AM.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.965/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.008/2005 de autoria do Dep.Dur-val Orlato que solicita informações acerca de convê-nio firmado entre a Prefeitura de Jundiaí e o Ministério da Saúde.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.966/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.009/2005 de autoria do Dep.Carlos Souza que solicita informações sobre a des-tinação dos recursos arrecadados pelo IBAMA pelo pagamento de multas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.967/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimento de Informação nº 3.010/2005 de autoria da Dep.Ann Pontes que solicita informações sobre a estimativa da renúncia de receita decorrente da aprovação do Pro-jeto de Lei nº 4.420, de 2004.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.968/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.011/2005 de autoria da Dep.Ann Pontes que solicita informações sobre as noticias veiculadas no Jornal Pessoal, do mês de junho de 2005, sobre a conclusão das Eclusas de Tucuruí.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.969/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimen-

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to de Informação nº 3.012/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre o aumento de vagas no ensino médio para o Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.970/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.013/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre a extensão de novos campi federais para o Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.971/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.014/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controla-doria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.972/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 3.015/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controladoria-Ge-ral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.973/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.016/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controla-doria Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.974/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimento de Informação nº 3.017/2005 de autoria da Dep.Per-pétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controlado-ria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.975/2005, ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, cópia do Requerimento de Informação nº 3.018/2005 de auto-ria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controladoria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.976/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.019/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controladoria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.977/2005, ao Ministro das Cidades, Márcio Fortes Almeida, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.020/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controla-doria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.978/2005, ao Ministro da Cultura, Gilberto Gil Moreira, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.021/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controla-doria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.979/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.022/2005 de autoria da Dep.Per-pétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controlado-ria-Geral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.980/2005, ao Ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, cópia do Requerimento de Informação nº 3.023/2005 de au-toria da Dep.Perpétua Almeida que solicita à Contro-ladoria-Geral da União informações do programa de Fiscalização a partir de sorteios públicos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.981/2005, ao Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, cópia do Requerimento de Informação nº 3.027/2005 de autoria da Dep.Perpétua Almeida que solicita informações relativas às ações governamentais investigadas pela Controladoria-Ge-ral da União.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.982/2005, ao Ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.028/2005 de autoria do Dep.Alberto Goldman que solicita informações sobre impropriedades apontadas no relatório elaborado pela Controladoria-Geral da União nos contratos firmados pela Petrobrás com a CUT e a Força Sindical.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.983/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.029/2005 de autoria da Dep.Juíza Denise Frossard que solicita informações sobre o caso denunciado pela jornalista Suely Caldas, no jornal O Estado de São Paulo, edição de 3 de julho de 2005, em artigo que recebeu o título “O COAF nada fez contra Valério.”

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.984/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.030/2005 de autoria do Dep.Geddel Vieira Lima que solicita informações acerca do seguro agrícola de renda, programa mencionado por Sua Excelência em entrevista publicada no jornal Folha de São Paulo, do dia 20 de março deste ano.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.985/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.031/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre propaganda da Monsanto veiculada nos aeroportos.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46605

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.986/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.032/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que soli-cita informações sobre a biofábrica a ser instalada no município de Juazeiro, Bahia.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.987/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.033/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre os componentes do refrigerante Coca-cola.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.988/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.034/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre rotulagem dos produtos transgênicos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.989/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.035/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre o lançamento de novas variedades de soja transgênica.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.990/2005, ao Ministro da Cultura, Gilberto Gil Moreira, cópia do Requerimento de Informação nº 3.036/2005 de autoria do Dep.Ed-son Duarte que solicita informações sobre o Projeto do Ecoparque Multicultural do São Francisco.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.991/2005, à Ministra-Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.037/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que soli-cita informações sobre grupo de trabalho criado para elaborar Decreto que regulamenta a Lei de Biosse-gurança.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.992/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.038/2005 de autoria do Dep.Ed-son Duarte que solicita informações sobre a decisão do Governo de promover mudanças na Lei de Agro-tóxicos para eliminar as barreiras no comércio de in-sumos agrícolas no âmbito do Mercosul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.993/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.039/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita sobre a decisão do Governo de promover mudanças na Lei de Agrotóxicos para eliminar as barreiras no comér-cio de insumos agrícolas no âmbito do Mercosul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.994/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.040/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre a de-cisão do Governo de promover mudanças na Lei de

Agrotóxicos para eliminar as barreiras no comércio de insumos agrícolas no âmbito do Mercosul

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.995/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.041/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre posição do Ibama com relação aos transgênicos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.996/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.042/2005 de autoria do Dep.Davi Alcolumbre que Solicita infor-mações sobre servidores do quadro em extinção do ex-território do Amapá.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.997/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.043/2005 de autoria da Dep.Ká-tia Abreu que solicita informações sobre o controle do consumo de remédios para emagrecer cujas fórmulas contém o hormônio tireoidiano T3 ou substâncias que imitam sua ação no organismo, e dos indíces de iodo no sal de cozinha.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.998/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.044/2005 de autoria da Dep.Kátia Abreu que solicita informações sobre o controle do percentual de iodo no sal de cozinha e do consumo de remédios para emagrecer cujas fórmulas contém o hormônio tireoidiano T3 ou substâncias que imitam sua ação no organismo.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 1.999/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.045/2005 de autoria do Dep.Milton Cardias que solicita informações sobre os ônus impostos pela Caixa Econômica Federal aos permis-sionários de loterias federais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.000/2005, ao Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Pre-sidência da República, Jorge Armando Félix, cópia do Requerimento de Informação nº 3.046/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre estudos desenvolvidos pela Abin sobre os agro-químicos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.001/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimento de Informação nº 3.047/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre estudo do Ibama referente ao consumo de agrotóxicos no país.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.002/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.048/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que so-licita informações sobre contratos assinados entre a Embrapa e a Monsanto.

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Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.003/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.049/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre a Licen-ça de Operação concedida pelo Ibama para usina de Barra Grande na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.004/2005, ao Ministro da Previdência Social, Nelson Machado, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.050/2005 de autoria do Dep.Walter Barelli que solicita informações sobre a não-aceitação de sentença judicial como prova de vínculo de emprego para fins de aposentadoria.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.005/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimento de Informação nº 3.051/2005 de autoria da Dep.Ann Pontes que solicita informações sobre o bloqueio de recursos para o custeio da Universidade Federal Rural, para o exercício de 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.006/2005, ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, cópia do Requerimento de Informação nº 3.052/2005 de au-toria da Dep.Ann Pontes que solicita informações so-bre o Processo nº 54.600.00.002824/01-73 que trata da regularização fundiária no município de Tucumã, no Estado do Pará.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.007/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.053/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre o Projeto Região Norte, destinado à modernização da estrutura das hemorredes e à capacitação de recur-sos humanos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.008/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.054/2005 de autoria da Dep.Va-nessa Grazziotin que solicita informações sobre cirurgia plástica reparadora para doentes de AIDS.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.009/2005, à Ministra-Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.055/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre a utilização de cartões de crédito corporativo por parte de servidores da Presi-dência da República.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.010/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.056/2005 de autoria do Dep.Luiz Couto que solicita informações, no âmbito da Agência Nacional de Saúde (ANS), sobre contratos, regras, pro-cedimentos e reajustes dos Planos de Saúde.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.011/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimento

de Informação nº 3.057/2005 de autoria do Dep.Rodri-go Maia que solicita informações ante as atribuições dos órgãos e entidades vinculados ao Ministério, sobre os investimentos em títulos pós-fixados pelo IPCA e pelo IGP-M praticados por fundos de pensão vinculados a empresas estatais da Administração Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.012/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.058/2005 de autoria do Dep.Átila Lins que solicita informações sobre a situ-ação das obras da Rodovia BR-317, no município de Boca do Acre.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.012/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.058/2005 de autoria do Dep.Átila Lins que solicita informações sobre a situ-ação das obras da Rodovia BR-317, no município de Boca do Acre.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.013/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Informa-ção nº 3.059/2005 de autoria do Dep.Marcos Abramo que solicita informações a respeito dos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social às Emissoras de televisão Rede Globo e Bandeirantes durante o ano de 2004 e 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.014/2005, ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, có-pia do Requerimento de Informação nº 3.060/2005 de autoria do Dep.Henrique Afonso que solicita infor-mações sobre concurso público realizado por Furnas, empresa do Grupo Eletrobrás.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.015/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.061/2005 de autoria do Dep.Pau-lo Gouvêa que solicita informações sobre os critérios utilizados para aplicação do produto da arrecadação da CPMF em cada Estado, no Distrito Federal e nos Municípios.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.015/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.061/2005 de autoria do Dep.Pau-lo Gouvêa que solicita informações sobre os critérios utilizados para aplicação do produto da arrecadação da CPMF em cada Estado, no Distrito Federal e nos Municípios.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.016/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.063/2005 de autoria do Dep.Mário Heringer que solicita informações sobre os produtos que menciona.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.017/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimento

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46607

de Informação nº 3.064/2005 de autoria do Dep.Mário Heringer que solicita informações sobre a situação do serviço telefônico 0300 após publicação da Resolução nº 388, de 7 de dezembro de 2004.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.018/2005, ao Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, cópia do Requerimento de Informação nº 3.065/2005 de autoria da Dep.Julio Lo-pes que solicita informações a respeito do orçamento detalhado destinado à realização de obras de infra-estrutura e alterações nos sistemas de transportes e de segurança pública da cidade do Rio de Janeiro por ocasião da realização dos Jogos Pan-americanos em 2007.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.019/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3.066/2005 de autoria da Dep.Julio Lopes que solicita informações a respeito do orçamento detalhado destinado às medidas de segu-rança pública da cidade do Rio de Janeiro, por ocasião da realização dos Jogos Pan-americanos em 2007.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.020/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.629/2005 de autoria do Dep.Vadinho Baião que sugere adoção de providências do Ministério da Educação(MEC) no sentido de criar a Universidade Federal de Varginha, Minas Gerais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.021/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.630/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que sugere ao Ministro da Saúde medidas urgentes junto à Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas(SUSAM), para coibir o des-perdício de medicamentos nos hospitais no Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.022/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.631/2005 de auto-ria do Dep.Humberto Michiles que sugere ao Minis-tério da Educação o estudo de custos do programa do transporte escolar, visando a definição de valores para a participação da União no financiamento desse programa.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.023/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.632/2005 de autoria do Dep.Geraldo Thadeu que sugere adoção de pro-vidências do Ministério da Educação(MEC no sentido de criar a Universidade Federal de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.024/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.633/2005 de auto-ria da Dep.Mariângela Duarte que sugere ao Ministé-

rio das Cidades que adote providências necessárias à formulação e implementação de políticas sociais e econômicas destinadas a garantir ao idoso o acesso ao direito à moradia, nas condições previstas nos arts. 37 e 38 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.025/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.634/2005 de autoria do Dep.Lobbe Neto que sugere ao Ministério da Saúde a inclusão no Conselho Consultivo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dos representantes dos Conselhos Federal e Regionais de Biomedicina.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.026.2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.635/2005 de autoria do Dep.Feu Rosa que sugere ao Ministro da Saúde a necessidade da obrigatoriedade de inspeção dos na-vios que utilizem os portos nacionais .

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.027/2005, ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Carlos Velloso, cópia da Indicação nº 5.636/2005 de autoria do Dep.Raul Jungmann que sugere ao Excelentíssimo Sr. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral que sejam contemplados pontos mínimos nas instruções para o referendo de 23 de outubro de 2005, sobre o desar-mamento.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.028/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.637/2005 de autoria do Dep.João Grandão que sugere ao Ministério dos Transportes que sejam tomadas providências, em ca-ráter de urgência, para a implantação de dispositivos de redução de velocidade na confluência da BR-267 com a MS-134.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.029/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.638/2005 de auto-ria do Dep.João Grandão que sugere ao Ministro do Desenvolvimento Agrário o incentivo à agroecologia e a proibição do uso de agrotóxicos prejudiciais à agri-cultura familiar, à saúde ou ao meio ambiente.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.030/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.639/2005 de auto-ria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério da Fazenda a instalação de um posto fiscal no Município de Sete Quedas (MS.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.031/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.640/2005 de autoria do Dep.Henrique Afonso que sugere ao Ministério da Educação a utilização dos resultados do Exame Nacio-

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nal do Ensino Médio (Enem) na seleção de ingressos na Universidade Federal do Acre (UFAC.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.032/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.642/2005 de autoria do Dep.Ivo José que sugere ao Ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior o estabelecimen-to de medidas tarifárias (compensatórias) de proteção ao produto fabricado no País em concorrência com o produto importado de igual especificação, nos casos comprovados de adoção de práticas abusivas de pro-tecionismo pelo País exportador.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.033/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.643/2005 de au-toria do Dep.João Grandão que sugere a adoção de providências, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento necessárias ao funciona-mento do sistema de irrigação da Gleba Santa Tere-zinha, em Itaporã, MS.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.034/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.644/2005 de autoria do Dep.João Grandão que sugere a adoção de providên-cias, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, necessárias ao funcionamento do sistema de irrigação da Gleba Santa Terezinha, em Itaporã, MS.

Data da Remessa: 11-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.091/2005, ao Ministro do

Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.067/2005 de autoria do Dep.Renato Casagrande que solicita, que, ouvida a Secretaria de Patrimônio da União, sejam prestadas informações sobre as receitas patrimoniais dos foros e laudêmios dos terrenos de marinha.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.092/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 3.068/2005 de autoria da Comissão de De-fesa do Consumidor que solicita informações sobre os organismos de certificação de produtos.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.093/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.069/2005 de autoria do Dep.Luiz Carlos Hauly que solicita informações sobre gastos com adidos policiais e manutenção de representações policiais no exterior nos anos de 2003, 2004 e 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.094/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.070/2005 de auto-ria do Dep.Luiz Carlos Hauly que solicita informações sobre gastos com adidos militares e manutenção de

representações militares no exterior nos anos de 2003, 2004 e 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.095/2005, ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, có-pia do Requerimento de Informação nº 3.071/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita in-formações sobre os recursos repassados a título de patrocínio à empresa Amazon Best Editora e Eventos LTDA.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.096/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.072/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre os recursos repassados a título de patrocínio a empresa Amazon Best Editora e Eventos LTDA.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.097/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.073/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre a construtora Soafil Ltda, acusada de irregularidades em obras federais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.098/2005, ao Ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.074/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre o “Programa de Fiscalização” do repasse das verbas federais para o Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.099/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.075/2005 de autoria da Comis-são de Defesa do Consumidor que informações sobre a administração dos recursos referentes ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.101/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.645/2005 de autoria do Dep.Hamilton Casara que sugere ao Ministério da Defesa a ampliação do Programa Calha Norte, para a inclusão dos municípios que especifica da Região Amazônica.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.102/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.646/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que sugere ao Ministério das Minas e Energia a adoção de medidas para garantir a condução das atividades do Programa Monitoramento da Qualidade de Combustíveis da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.103/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.647/2005 de au-toria do Dep.Milton Cardias que sugere ao Ministério dos Transportes solução para as pendências geradas

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46609

pela edição da Medida Provisória nº 82, de 2002, e a retomada imediata das obras de recuperação da Ro-dovia BR-386, entre as cidades de Iraí e Sarandi, no Estado do Rio Grande do Sul.

Data da Remessa: 16-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.104/2005, à Ministra Chefe

da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia das Indicações nos 5.649 a 5.739/2005 de autoria do Dep.Carlos Nader que sugere ao Ministério das Cidades a implantação do Programa de Arrenda-mento Residencial (PAR, em municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Data da Remessa: 17-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.105/2005, à Ministra Che-

fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.740/2005 de auto-ria do Dep.Milton Cardias que sugere ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a necessidade de ampliação dos aportes de recursos para os programas de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra do Governo Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2106/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5741/2005 de autoria do Dep.Milton Cardias que sugere ao Ministério da Fa-zenda a necessidade de ampliação dos aportes de re-cursos para os programas de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra do Governo Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.107/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.742/2005 de autoria do Dep.Sandro Mabel que sugere que o Ministério da Saúde adote providências para a criação de unidades de saúde de referência para os idosos, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.108/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.743/2005 de auto-ria do Dep.Carlos Souza que sugere ao Ministério dos Transportes a formação de parceria operacional entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes (DNIT) e a Polícia Rodoviária Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.109/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.744/2005 de au-toria do Dep.Carlos Souza que sugere ao Ministério dos Transportes a tomada de providências para a elaboração dos projetos executivos de engenharia do subtrecho da BR-319, entre o Km 655,7; no Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.110/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.745/2005 de autoria

do Dep.Edson Duarte que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Justiça, a criação da Biblioteca da Cidadania.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.111/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.746/2005 de autoria do Dep.Carlos Abicalil que sugere ao Ministro de Estado das Comunicações, Hélio Costa, no âmbito da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT, a instalação de uma agência em Nova Lacerda-Mato Grosso.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.112/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.747/2005 de autoria do Dep.Babá que sugere ao Poder Executivo, através do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão o projeto de lei em anexo, que dispõe sobre o enqua-dramento dos servidores dos ex-territórios Federais nos ministérios afins.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.113/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.748/2005 de auto-ria da Dep.Vanessa Grazziotin que sugere ao Ministro da Defesa que sejam tomadas medidas urgentes, no sentido de resolver a falta de vôos para transporte de cargas no Pólo Industrial de Manaus (PIM.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.114/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.749/2005 de auto-ria do Dep.Milton Cardias que sugere à Casa Civil da Presidência da República a necessidade de ampliação dos aportes de recursos para os programas de quali-ficação profissional e intermediação de mão-de-obra do Governo Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.115/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.750/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério dos Transportes a alocação de recursos orçamentários para a conclusão das obras de adequação de travessia urbana na cidade de Paranaíba, no Estado do Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.116/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.751/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério dos Transportes que sejam tomadas providências relativas à alocação de recursos para a conclusão das obras do contorno rodoviário de Campo Grande-MS.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.117/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.752/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério dos Transportes que sejam tomadas providências relativas

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à conclusão das obras do anel de contorno rodoviário de Aparecida do Taboado-MS.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.118/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.753/2005 de au-toria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério da Saúde o apoio para a implantação de programa de atendimento psicossocial a usuários de drogas em Brasilândia, Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.119/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.754/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério dos Transportes que sejam tomadas providências para o imediato início das obras de restauração e adequação da rodovia BR-267, no trecho que menciona.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.120/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.755/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério dos Transportes a alocação de recursos orçamentários para a conclusão da ponte que liga o Município de Paulicéia, no Estado de São Paulo, ao Município de Brasilândia, no Estado do Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.121/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.756/2005 de au-toria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministério da Integração Nacional a adoção de providências, no âmbito do Ministério de Integração Nacional , para a destinação de recursos para investimentos em irrigação nos estados da Região Centro-Oeste, em cumprimento a preceito constitucional.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2122/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5757/2005 de autoria do Dep.Renato Casagrande que sugere à Presidência da República a revogação do Decreto sem número, de 19 de dezembro de 2002, publicado no DOU, edição n° 246, de 20 de dezembro de 2002.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.123/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.758/2005 de autoria do Dep.André Figueiredo que sugere ao Ministério do Esporte a liberação de senhas do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) às entidades que especifica.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.124/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.759/2005 de auto-ria do Dep.Vadinho Baião que sugere ao Ministério da Fazenda o levantamento do aval dos agricultores que já quitaram a sua parcela da dívida, e o parcelamento

dos saldos devedores relativamente aos contratos de financiamento agrícola, no âmbito do PRONAF, para plantio de café.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.125/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.760/2005 de auto-ria do Dep.Vadinho Baião que sugere ao Ministério do Desenvolvimento Agrário o levantamento do aval dos agricultores que já quitaram a sua parcela da dívida, e o parcelamento dos saldos devedores relativamente aos contratos de financiamento agrícola, no âmbito do PRONAF, para plantio de café.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.126/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.761/2005 de auto-ria da Dep.Vanessa Grazziotin que sugere ao Ministro da Educação a adoção de medidas para a criação de uma Unidade de Ensino Descentralizada no município de Coari, Estado do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.127/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.762/2005 de auto-ria do Dep.Antônio Carlos Biffi que sugere ao Ministro das Relações Exteriores a celebração de convênio de cooperação mútua entre os governos do Brasil, da Bolívia e do Paraguai para o atendimento em hospitais brasileiros de nacionais desses países.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.128/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.763/2005 de autoria do Dep.Inaldo Leitão que sugere ao Ministro da Edu-cação a criação do Curso de Medicina no Campus de Sousa da Universidade Federal de Campina Grande, Estado da Paraíba.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.129/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.764/2005 de auto-ria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministro dos Transportes a alocação de recursos orçamentários para a conclusão das obras do anel rodoviário de Corumbá, no Estado do Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.130/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.765/2005 de autoria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministro da Inte-gração Nacional a adoção de providências, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, para a destina-ção de recursos para investimentos em irrigação nos estados da Região Centro-Oeste, em cumprimento a preceito constitucional.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.131/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.766/2005 de autoria

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46611

do Dep.Odair Cunha que sugere ao Ministro da Edu-cação a criação de Universidade Federal no município de Varginha, em Minas Gerais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.132/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.767/2005 de auto-ria do Dep.Nelson Pellegrino que sugere ao Ministério da Justiça o estudo do projeto de lei em anexo que objetiva indenizar as vítimas da explosão da fábrica de fogos de artifício, ocorrida em 11 de dezembro de 1998, no Município de Santo Antônio de Jesus, no Estado da Bahia.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.133/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.768/2005 de auto-ria do Dep.Carlos Souza que sugere ao Ministério da Educação a realização de investimentos em projetos de inovação tecnológica do Centro Federal de Educa-ção Tecnológica do Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.134/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.769/2005 de autoria do Dep.Gonzaga Patriota que sugere ao Ministro da Justiça a regulamentação da profissão dos Policiais Ferroviários Federais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.135/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.770/2005 de autoria do Dep.Pedro Fernandes que sugere ao Ministro da Justiça a instalação de Posto da Polícia Rodoviária Fe-deral, BR-226, entre o Município de Grajaú-MA e Barra do Corda-MA, dentro de reservas indígenas.

Data da Remessa: 18-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.158/2005, ao Ministro Che-

fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.347/2005 de auto-ria do Dep.Jackson Barreto que sugere à Presidência da República a adoção de medidas visando atender às reivindicações dos trabalhadores do Ministério da Previdência Social/INSS, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Incra, da Advocacia-Geral da União, da Funasa, da Di-con e do Ministério do Trabalho e do Emprego/DRT, em luta por melhores salários e condições de trabalho.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.159/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.771/2005 de autoria do Dep.Josias Gomes que sugere ao Ministro da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento a implementação de um mecanismo de seguro de renda para estabilizar e sustentar a renda do setor agropecuário.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.160/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma

Rousseff, cópia da Indicação nº 5.772/2005 de auto-ria do Dep.Ivo José que sugere ao Poder Executivo a adoção de medidas legislativas tendentes a ampliar a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.161/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.773/2005 de autoria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministro da Saúde a implantação de ações de aparelhamento, adequa-ção e reformas em unidade de saúde no Município de Tremembé-SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.162/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.774/2005 de auto-ria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério das Cidades a implantação do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), no Município de Bananal-SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.163/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5775/2005 de autoria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério das Ci-dades a implantação do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), no Município de Caçapava-SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.164/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.776/2005 de autoria do Dep.Vittorio Medioli que sugere ao Ministério do Meio Ambiente que estimule os municípios na elaboração e implantação da Agenda 21 local.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.165/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.777/2005 de autoria do Dep.Lobbe Neto que sugere ao Senhor Presidente do Banco Central do Brasil o cumprimento da decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF, que reconheceu a legitimidade dos estados e municí-pios brasileiros para criar leis que disponham sobre o tempo limite para atendimento ao público nas agên-cias bancárias.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.166/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.778/2005 de autoria do Dep.Renato Casagrande que sugere ao Ministé-rio do Meio Ambiente a criação de Área de Proteção Ambiental dos Pontões Capixabas, localizada nos Municípios de Pancas e Águia Branca, no Estado do Espírito Santo.

Data da Remessa: 24-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.167/2005, à Ministra Che-

fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.779/2005 de autoria do Dep.André Figueiredo que sugere à Ministra-Chefe

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da Casa Civil da Presidência da República alteração na Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, de autoria do Executivo, que dispõe sobre a estruturação do Pla-no de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvi-mento Agrário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.168/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.780/2005 de auto-ria do Dep.Vander Loubet que sugere ao Ministro dos Transportes que se dê início às obras de adequação e restauração da Rodovia BR-267, no Estado do Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.169/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.781/2005 de auto-ria do Dep.Nilson Mourão que sugere ao Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a implantação de Restaurante Popular em Rio Branco, capital do Estado do Acre.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.170/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5782/2005 de autoria do Dep.Wilson Cignachi que sugere ao Ministro das Cidades o envio de Indicação ao Poder Executivo, re-lativa aos veículos automotores de coleção.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.171/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.783/2005 de autoria do Dep.Milton Cardias que sugere ao Ministro da Justiça a adoção das medidas necessárias à recomposição salarial de 18% (dezoito por cento) para os servido-res da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), ao envio ao Congresso Nacional de um Plano de Carreira para esta categoria de servidores e à restruturação desta Fundação.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.172/2005, ao Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Souza, cópia da Indicação nº 5.784/2005 de autoria da Dep.Dra. Clair que sugere que o Ministério Público Federal avalie a legalidade da proposta do encontro de contas entre a Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.173/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.785/2005 de autoria da Dep.Dra. Clair que sugere que a Controladoria-Geral da União avalie a legalidade da proposta do encontro de contas entre a Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.174/2005, à Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.786/2005 de autoria do

Dep.Marco Maia que sugere ao Ministro das Comunica-ções a emissão de selo homenageando Sepé Tiaraju, em comemoração aos 250 anos de sua morte.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.175/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.821/2005 de auto-ria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério do Esporte, a implantação do Programa Segundo Tempo no Município de Limeira-SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.176/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.822/2005 de auto-ria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério da Saúde, a implantação do Programa Farmácia Popular no Município de Lorena-SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.177/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.823/2005 de autoria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério da Saúde apoio para a implantação de programa de atendimento psicossocial a usuários de drogas em São José dos Campos, SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.178/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.824/2005 de autoria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério da Inte-gração Nacional a inclusão no Programa Organização Produtiva de Comunidades Pobres (Produzir) Novo Pronager do Município de Santa Branca no Estado de São Paulo.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.179/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.825/2005 de auto-ria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério do Esporte a implantação do Programa Segundo Tempo no Município de Capaçava, SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.180/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.826/2005 de auto-ria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério da Educação a implantação do Programa Biblioteca da Escola para o município de Jambeiro no Estado de São Paulo.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.181/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.828/2005 de autoria do Dep.Ildeu Araujo que sugere ao Ministério da Edu-cação, a implantação do Programa Nacional de infor-mática na Educação no município de Areias, SP.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.182/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.886/2005 de auto-ria da Dep.Laura Carneiro que sugere ao Ministério da

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46613

Educação (MEC) a inclusão de noções de Fonoaudio-logia no conteúdo curricular dos cursos de graduação da área de saúde.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.183/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.887/2005 de au-toria do Dep.Carlos Souza que sugere ao Ministério da Educação a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas em Universidade Tecnológica Federal do Amazonas e o apoio à pesquisa tecnológica desenvolvida pela instituição.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.184/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.888/2005 de autoria do Dep.Carlos Souza que sugere ao Ministro de Minas e Energia seja conferida prioridade máxima às ações com vistas à construção de linha de transmissão ligando a usina hidrelétrica de Tucuruí a Manaus, AM.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.185/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia das Indicações nos 5.787 a 5.820, 5.827 e 5.829 a 5.885/2005 de autoria do Dep.Carlos Nader que sugere ao Ministro das Cidades a implan-tação do Programa Saneamento Ambiental Urbano no Município de Angra dos Reis.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.186/2005, ao Presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, cópia do Requerimento de Informação nº 3.076/2005 de autoria do Dep.José Carlos Aleluia que solicita infor-mações referentes à observância dos dispositivos da Carta-Circular nº 3.098 (BACEN) e da Portaria nº 350, de 2002 (MF) no que se refere às operações finan-ceiras realizadas pelo Sr. Marcos Valério Fernandes de Souza e pela Sra. Renilda Souza ou, ainda, pelas empresas Estratégia Comunicação, DNA Propaganda e SMP&B Comunicação.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.187/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.077/2005 de autoria do Dep.José Carlos Aleluia que solicita informações referentes à supervisão do IRB – Brasil Resseguros S.A.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.188/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.078/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita, no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), informações sobre o Programa Nacional de Alimen-tação Escolar.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.189/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.079/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita, no âmbito da ANTAQ, informações acerca do Processo nº 50300.000202/03,

que ratifica Ação Popular que alega a nulidade da Concorrência Pública.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.190/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.080/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre o Programa de Inclusão Digital no Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.191/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.081/2005 de autoria do Dep.Mário Heringer que solicita informações sobre os produtos que menciona.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.192/2005, ao Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.082/2005 de autoria do Dep.Fábio Souto que solicita informações sobre o projeto de integração do rio São Francisco às bacias hidrográ-ficas do semi-árido do Nordeste setentrional.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.193/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3.083/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita informações sobre as denúncias publicadas na imprensa brasileira a res-peito de possível interesse do governo norte-americano em intervir na América do Sul, inclusive no Brasil.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.194/2005, ao Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 3.084/2005 de autoria do Dep.Carlos Souza que solicita informações sobre os benefícios sociais instituídos pelas empresas beneficiadas por incentivos fiscais na Zona Franca de Manaus.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.195/2005, ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, có-pia do Requerimento de Informação nº 3.085/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informa-ções sobre correspondência enviada pela CTNBio às empresas de biotecnologia.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.196/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.086/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre denúncias efetuadas na Polícia Federal quanto à entrada no País de sementes transgênicas contrabandeadas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.197/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.087/2005 de autoria da Dep.Vanessa Grazziotin que solicita, no âmbito do Departamento de Aviação Civil (DAC), informações referente ao transporte de passageiros e de cargas a partir do Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, Estado do Amazonas.

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Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.198/2005, ao Presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, cópia do Requerimento de Informação nº 3.088/2005 de autoria do Dep.Onyx Lorenzoni que solicita informa-ções sobre o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.199/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.089/2005 de autoria do Dep.Marcelo Ortiz que solicita informações acerca da aquisição de aeronaves usadas, de segunda mão, para a defesa do território nacional.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.200/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimento de Informação nº 3.091/2005 de autoria do Dep.Fran-cisco Garcia que solicita informações sobre o Progra-ma de Desenvolvimento Sócioambiental da Produção Familiar Rural no Amazonas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.201/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.092/2005 de autoria do Dep.Francisco Garcia que solicita informações sobre o Pro-grama de Manejo Sustentado para o gado bubolino da Reserva Extrativista Verde para Sempre, em Porto de Moz, no Pará.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.202/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.093/2005 de autoria do Dep.Francisco Garcia que solicita informações sobre o Programa de Plantio Comercial de Florestas (Propflo-ra) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pro-nafFloresta).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.203/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimento de Informação nº 3.094/2005 de autoria da Comissão de Educação e Cultura que solicita informações sobre a atual política pública da educação.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.204/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3095/2005 de autoria do Dep.Paulo Rubem Santiago que solicita informações sobre as perdas de R$5,5 bilhões acumuladas pelo Fundo Constitucional do Nordeste, administrado pelo Banco do Nordeste.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.205/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.096/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre as licitações realizadas pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de transportes (DNIT) no período de 2003 à 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.206/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma

Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.097/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre a viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Município de Garanhus, Pernambuco.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.207/2005, ao Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.098/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.208/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.099/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.209/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.100/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que soli-cita informações concernentes à composição, manda-tos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.210/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.101/2005 de autoria do Dep.An-tonio Carlos Pannunzio que solicita informações con-cernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.211/2005, ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, có-pia do Requerimento de Informação nº 3.102/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que soli-cita informações concernentes à composição, manda-tos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.212/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimento de Informação nº 3.103/2005 de autoria do Dep.An-tonio Carlos Pannunzio que solicita informações con-cernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46615

ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.213/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimento de Informação nº 3.104/2005 de autoria do Dep.An-tonio Carlos Pannunzio que solicita informações con-cernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.214/2005, ao Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Informa-ção nº 3.105/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.215/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.106/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informa-ções concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos di-retores ou colegiados equivalentes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.216/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimento de Informação nº 3.107/2005 de autoria do Dep.An-tonio Carlos Pannunzio que solicita informações con-cernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.217/2005, ao Ministro das Cidades, Márcio Fortes Almeida., cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.108/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de administração, conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de econo-mia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.218/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.109/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos de adminis-tração, conselhos diretores ou colegiados equivalen-tes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.219/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.110/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Pannunzio que solicita informações concernentes à composição, mandatos e valores pagos aos conselhos diretores ou colegiados equivalentes das sociedades de economia mista e empresas públicas vinculadas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.220/2005, ao Ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.111/2005 de autoria do Dep.Geraldo Resende que solicita informações à Controladoria-Geral da União (CGU), acerca das pro-vidências tomadas por esse órgão, após a entrega do relatório final da Comissão Externa, destinada a averi-guar, “in loco”, a morte de crianças indígenas por des-nutrição no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.221/2005, ao Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Pre-sidência da República, Jorge Armando Félix, cópia do Requerimento de Informação nº 3.112/2005 de auto-ria do Dep.Antonio Carlos Magalhães Neto que solicita informações a respeito dos visitantes que entraram no Palácio da Alvorada e Granja do Torto.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.222/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.113/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Maga-lhães Neto que solicita informações a respeito dos vi-sitantes que entraram no Palácio da Alvorada e Granja do Torto.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.223/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimento de Informação nº 3.114/2005 de autoria do Dep.Car-los Abicalil que solicita informações sobre a mudança da natureza jurídica de instituições de ensino superior, previstas no art. 13 da Lei nº 11.096, de 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.224/2005, ao Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, cópia do Requerimento de Informação nº 3.115/2005 de autoria do Dep.Carlos Abicalil que soli-cita informações sobre a mudança da natureza jurídica de instituições de ensino superior, previstas no art. 13 da Lei nº 11.096, de 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.225/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.116/2005 de autoria do Dep.Alberto Fraga que solicita informações sobre a utilização de cartões de crédito corporativos da Presidência da República, para pagamentos de despesas pessoais .

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.226/2005, ao Ministro da Previdência Social, Nelson Machado, cópia do Reque-

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rimento de Informação nº 3.117/2005 de autoria do Dep.Alberto Goldman que solicita informações sobre a adoção de providências para a revisão de benefícios, concedidos durante a vigência da Medida Provisória n° 242, de 24 de março de 2005, entre a data da sua publicação e da sua rejeição pelo Congresso Nacional, objetivando a integral aplicação, nesses casos, dos cri-térios e procedimentos válidos antes da sua edição.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.227/2005, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa, cópia do Requerimento de Informação nº 3.118/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre a cobrança de assinatura básica pelas empresas de telefonia.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.228/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.119/2005 de autoria do Dep.José Carlos Aleluia que solicita informações referentes à operação realizada pela Polícia Federal e pela Agên-cia Brasileira de Inteligência (Abin), com o objetivo de investigar possível ligação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o esquema do “mensalão”.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.229/2005, ao Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Pre-sidência da República, Jorge Armando Félix, cópia do Requerimento de Informação nº 3.120/2005 de autoria do Dep.José Carlos Aleluia que solicita infor-mações referentes à operação realizada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pela Polícia Federal, com o objetivo de investigar possível ligação do Pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva com o esquema do “mensalão”.

Data da Remessa: 25-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.244/2005, à Ministra Chefe

da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rous-seff, cópia da Indicação nº 5.893/2005 de autoria do Dep.André Costa que sugere adoção de providências do Ministério da Educação (MEC) no sentido de criar no complexo industrial de Manilha em Itaboraí, RJ, um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.245/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.894/2005 de auto-ria do Dep.Júlio Delgado que sugere ao Ministro dos Transportes a adoção das medidas necessárias à modificação das condições editalícias nos processos licitatórios para contratação de obras de construção e recuperação de estradas federais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.246/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.891/2005 de autoria da Dep.Dra. Clair que sugere ao Ministro do Trabalho e Emprego modificações na Norma Regulamentado-ra nº 15 – NR 15, para modificar o limite de tolerância

para fibras respiráveis de asbesto e para incluí-lo na lista das substâncias cancerígenas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.247/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.892/2005 de autoria do Dep.Carlos Abicalil que sugere ao Ministro de Esta-do da Fazenda, Antônio Palocci, no âmbito do Banco do Brasil, a instalação de uma Agência do Banco do Brasil no Município de Barão de Melgaço, no Estado de Mato Grosso.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.248/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia da Indicação nº 5.889/2005 de autoria do Dep.Jair Bolsonaro que sugere ao encaminhamen-to ao Chefe do Poder Executivo Proposta de Emenda Constitucional que crie Fundo próprio para organiza-ção e manutenção das Forças Armadas.

Data da Remessa: 30-8-2005Ofício 1ªSec/RI/E nº 2261/2005, ao Ministro de

Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, có-pia do Requerimento de Informação nº 3.062/2005 de autoria do Dep.Eduardo Cunha que reitera informa-ções aos Ministros da Previdência Social e de Minas e Energia sobre a Fundação Real Grandeza e solicita outras providências.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.262/2005, ao Ministro da Previdência Social, Nelson Machado, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.062/2005 de autoria do Dep.Eduardo Cunha que reitera informações aos Ministros da Previdência Social e de Minas e Energia sobre a Fundação Real Grandeza e solicita outras providências.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.263/2005, ao Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3.121/2005 de autoria do Dep.Colbert Martins que solicita informações a respeito do número de Fiscais do Trabalho daquele Ministério, lotados no Estado da Bahia.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.264/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.122/2005 de autoria da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle que solicita esclarecer o motivo pelo qual a Administração Pública não usufrui do be-nefício decorrente dos programas de fidelidade das companhias aéreas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.265/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.123/2005 de autoria do Dep.Carlos Souza que solicita informações relativas à apuração de fraudes nas loterias da Caixa Econô-mica Federal.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46617

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.266/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.124/2005 de autoria do Dep.Carlos Souza que solicita informações relativas à apuração de fraudes nas loterias administradas pela Caixa Econômica Federal.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.267/2005, ao Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.125/2005 de autoria do Dep.Fábio Souto que solicita informações sobre o Pro-grama de Sustentabilidade de Espaços Sub-Regionais (Promeso) e o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido (Conviver).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.268/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.128/2005 de autoria do Dep.João Mendes de Jesus que solicita informações a respeito dos contratos existentes para manutenção da BR-101, Trecho Sul do Estado do Rio de Janeiro, que compreende o final da av. Brasil, o início da Ro-dovia Rio-Santos, até a Av. Itacuruçá. Caso contrário, se o Ministério tem previsão para lançamento de edital para a manutenção do referido trecho.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.269/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.129/2005 de autoria do Dep.Pastor Reinaldo que solicita informações sobre o número de alunos indígenas nas faculdades e univer-sidades brasileiras.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.270/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 3.130/2005 de autoria do Dep.Severiano Alves que solicita informações a respeito dos incenti-vos fiscais concedidos pela Medida Provisória nº 252, de 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.271/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.131/2005 de autoria do Dep.Severiano Alves que solicita informações, no âmbito da Secretaria da Receita Federal, a respeito dos in-centivos fiscais concedidos pela Medida Provisória nº 252, de 2005.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.272/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.132/2005 de autoria do Dep.Geraldo Resende que solicita informações, no âmbito da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), acerca da dispensa de licitação para a construção, ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água nas al-deias de Jaguapiru e Bororó, localizadas no Município de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.273/2005, ao Ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3.137/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre as audiências e reuniões realizadas com a participação de autoridades em exercício no Ministério com parti-culares, desde o início de 2003.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.274/2005, ao Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.138/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre as audiências e reuniões realizadas com a participação de autoridades em exercício no Ministério com parti-culares, desde o início de 2003.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.275/2005, ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Ro-drigues, cópia do Requerimento de Informação nº 3.140/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre as audiências e reuniões realizadas com a participação de autoridades em exercício no Mi-nistério com particulares, desde o início de 2003.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.276/2005, ao Ministro da Cultura, Gilberto Gil Moreira, cópia do Requerimento de Informação nº 3.141/2005 de autoria do Dep.Rodri-go Maia que solicita informações sobre as audiências e reuniões realizadas com a participação de autoridades em exercício no Ministério com particulares, desde o início de 2003.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.277/2005, ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, cópia do Requerimento de Infor-mação nº 3.142/2005 de autoria do Dep.Fernando Coruja que solicita informações a respeito de recursos brasileiros investidos na Venezuela.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.278/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.143/2005 de autoria do Dep.Fernando Ferro que solicita informações sobre a “Operação Gabiru” deflagrada pela Polícia Federal no Estado de Alagoas para investigar desvio de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinados à aquisição de merenda escolar a alunos matriculados em escolas públicas e filantró-picas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.279/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.144/2005 de autoria do Dep.José Linhares que solicita informações sobre a adoção de medidas que dêem condições para tráfego de veícu-los na BR-222, no Estado do Ceará, especificamente no trecho entre as cidades de Umirim e Sobral.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.280/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de

46618 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Informação nº 3.157/2005 de autoria do Dep.Rodrigo Maia que solicita informações sobre as audiências e reuniões realizadas com a participação de autoridades em exercício no Ministério com particulares, desde o início de 2003.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.281/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.158/2005 de autoria do Dep.Carlos Santana que solicita informações a respeito da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.282/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.159/2005 de autoria do Dep.Carlos Santana que solicita infor-mações a respeito da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.283/2005, à Ministra Che-fe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, cópia do Requerimento de Informação nº 3.160/2005 de autoria do Dep.Carlos Santana que solicita informações a respeito da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.284/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.161/2005 de autoria do Dep.Carlos Santana que solicita informações a respeito da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.285/2005, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, cópia do Requerimento de Informação nº 3.162/2005 de autoria do Dep.Fábio Souto que solicita informações acerca dos critérios e diretrizes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.286/2005, ao Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, cópia do Requerimento de Informação nº 3.163/2005 de autoria do Dep.Luiz Carlos Hauly que solicita informações e sobre convê-nios firmados pela Funasa.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.287/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.164/2005 de autoria do Dep.Luiz Carlos Hauly que solicita informações sobre ofício expedido pelo Banco Central do Brasil ao Ban-co Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.288/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.165/2005 de autoria do Dep.Luiz Carlos Hauly que solicita informações sobre patrocínios oficiais às comemorações do 53º aniver-sário do município de Cruzeiro do Oeste, no Estado do Paraná.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2289/2005, ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, cópia do Requerimento de Informação nº 3.166/2005 de autoria do Dep.João Caldas que solicita informações sobre quais os Municípios dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte que se-rão interligados pelo Gasoduto Pilar-Açu – Nordestão II, da Petrobras, inclusive com esclarecimentos sobre as razões técnicas, ambientais e econômicas determi-nantes para a escolha dos referidos municípios.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.290/2005, à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cópia do Requerimento de Informação nº 3.167/2005 de autoria do Dep.Car-los Souza que solicita informações sobre os contratos firmados por esse Ministério com as prefeituras e as organizações não-governamentais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.291/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.168/2005 de autoria do Dep.Jair Bolsonaro que solicita informações sobre registro, junto ao Exército Brasileiro, do Deputado Fe-deral José Dirceu, como atirador para fins de regulari-zação de armas particulares e freqüência em instrução de tiro naquela Força.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.292/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.169/2005 de autoria do Dep.Max Rosenmann que solicita informações sobre o montante gasto pelo Departamento Nacional de In-fra-estrutura de Transportes (DNIT) com a publicação “Amazônia revelada – os descaminhos ao longo da BR-163.”

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.293/2005, ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, cópia do Requerimento de Informação nº 3.170/2005 de autoria do Dep.Max Rosenmann que solicita informa-ções sobre o montante gasto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com a publicação “Amazônia revelada – os descami-nhos ao longo da BR-163.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.294/2005, ao Ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida, cópia do Reque-rimento de Informação nº 3.171/2005 de autoria do Dep.Fábio Souto que solicita informações acerca dos planos e diretrizes do Programa de Crédito Solidário.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.295/2005, ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.172/2005 de autoria do Dep.Geraldo Resende que solicita informações sobre a manutenção de “funcionários fantasmas” na Coor-denadoria da Fundação Nacional do Índio do Mato Grosso do Sul, em conluio com a Secretaria de Edu-

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46619

cação daquele Estado, sob a condicionante de filiação ao Partido dos Trabalhadores.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.296/2005, ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cópia do Requeri-mento de Informação nº 3.173/2005 de autoria do Dep.Ademir Camilo que solicita informações sobre obra realizada pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) no Município de Itao-bim, em Minas Gerais.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.297/2005, ao Ministro da Defesa, José Alencar Gomes da Silva, cópia do Re-querimento de Informação nº 3.174/2005 de autoria do Dep.Jair Bolsonaro que solicita informações sobre dados relativos a auxílio-invalidez do pessoal das For-ças Armadas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.298/2005, ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, cópia do Requerimen-to de Informação nº 3.175/2005 de autoria do Dep.Coriolano Sales que solicita informações acerca de empréstimos feitos pelo Banco do Brasil S.A a partidos políticos, entidades de classe (Sindicatos), entidades religiosas e agremiações esportivas.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.299/2005, ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cópia do Requerimento de Informação nº 3.176/2005 de autoria do Dep.Antonio Carlos Mendes Thame que solicita informações sobre membros dos Conselhos de Administração, Fiscal e Consultivo de empresas em que a União detenha, direta ou indiretamente, partici-pação do capital social.

Ofício 1ªSec/RI/E nº 2.300/2005, ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, cópia do Requerimento de Informação nº 3.177/2005 de autoria do Dep.Edson Duarte que solicita informações sobre agenda oficiais de ex-presidentes da CTNBio.

CÂMARA DOS DEPUTADOSResenha da Correspondência Expedida Interna

Relativa a Requerimento de Informação e IndicaçãoPeríodo: 1-8-2005 a 31-8-2005Data de Encaminhamento: 3-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 1.934/2005 à Comissão de

Educação e Cultura encaminha cópia do Ofício nº 327/2005-MEC, de 29-7-2005, do Ministério da Edu-cação em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.870/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 1.935/2005 ao Dep. Rodri-go Maia encaminha cópia do Aviso nº 767-C.Civil, de 28-7-2005, da Casa Civil da Presidência da Repúbli-ca em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.961/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 1.936/2005 ao Dep. Marcelo Guimarães Filho encaminha cópia do Aviso nº 766-C.Civil, de 28-7-2005, da Casa Civil da Presidência

da República em resposta ao Requerimento de In-formação nº 2.946/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 1.937/2005 ao Dep. Celso Russomanno encaminha cópia do Aviso nº 181/GM/MME, de 28/07/2005, do Ministério de Minas e Ener-gia em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.853/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.035/2005 ao Dep. Gonzaga Patriota encaminha cópia do Ofício nº 85/2005/ASPAR/GM-MDA, de 23-6-05, do Ministério do Desenvolvimento Agrário em resposta à Indicação nº 4.367/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.036/2005 ao Dep. João Lyra encaminha cópia do Ofício nº 3.68/2005-MEC/GM, de 29-6-05, Ministério da Educação em resposta à Indi-cação nº 4.694/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.037/2005 ao Dep. Pas-tor Francisco Olímpio encaminha cópia do Ofício nº 386/2005-MEC/GM, de 5-7-05, Ministério da Educação em resposta à Indicação nº 4.945/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.038/2005 ao Dep. Fernando Ferro encaminha cópia do Ofício nº 369/2005-MEC/GM, de 29-6-05, Ministério da Educação em resposta à Indicação nº 5047/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.039/2005 ao Dep. Carlos Nader encaminha cópia do Ofício nº 100/05-RI-ASPAR, de 6-7-05, Ministério da Integração Nacional em res-posta à Indicação nº 5.095/2005 a 5.185/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.040/2005 ao Dep. Jorge Gomes encaminha cópia do Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 1.523-MJ, de 13-7-05, do Ministério da Justiça em resposta à Indicação nº 4.346/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2041/2005 à Dep. Yeda Cru-sius e outros encaminha cópia do Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 6.193 -GM/Aspar-MD, de 8-7-05, do Ministério da Defesa em resposta à Indicação nº 4.723/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.042/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Aviso nº 796-C.Civil, de 02/08/05, que encaminha o Ofício nº 6.194 -GM/Aspar-MD, de 8-7-05, do Ministério da Defesa em resposta à Indicação nº 4944/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.043/2005 ao Dep. Dimas Ramalho encaminha cópia do Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 1.524 -MJ, de 13-7-05, do Ministério da Justiça em resposta à Indicação nº 5.196/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.044/2005 ao Dep. André Figueiredo encaminha cópia do Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 51 /2005/GM/ME, de 11-7-05, do Ministério do Esporte em resposta à Indicação nº 5.300/2005

46620 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2045/2005 à Dep. Terezinha Fernandes encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 413/2005-MEC/GM, de 19-7-05, do Ministério da Educação em resposta à Indicação nº 609/2003

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2046/2005 à Dep. Iriny Lopes encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.903 GM/MT, de 18-7-05, do Ministério dos Transportes em resposta à Indica-ção nº 2.490/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.047/2005 ao Dep. Luciano Castro encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.904 GM/MT, de 18-7-05, Ministério dos Transportes em resposta à In-dicação nº 3.412/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.048/2005 ao Dep. Carlos Abicalil encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 264/MF, de 14-7-05, do Ministério da Fazenda em resposta à Indicação nº 4.700/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.049/2005 ao Dep. Remi Trinta encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 265/MF, de 14/07/05, Ministério da Fazenda em resposta à Indicação nº 4.836/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.050/2005 ao Dep. João Lyra encaminha cópia do Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 412/2005-MEC/GM, de 19-7-05, Ministério da Educação em resposta à Indicação nº 5.044/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.051/2005 ao Dep. Geraldo Resende encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 628/GM, de 28-6-05, Ministério da Saúde em resposta à Indicação nº 4.559/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.052/2005 ao Dep. Vander Loubet encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5457 GM/Aspar-MD, de 17-6-05, Ministério da Defesa em resposta à Indicação nº 4726/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.053/2005 ao Dep. Geraldo Resende encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 627/GM, de 28-6-05, Ministério da Saúde em resposta à Indicação nº 4.728/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.054/2005 ao Dep. Babá encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5.458 GM/Aspar-MD, de 17-6-05, Ministério da Defesa em resposta à Indica-ção nº 4.937/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.055/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 630/GM, de 28-6-

05, Ministério da Saúde em resposta à Indicação nº 4.942/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.056/2005 ao Dep. Geraldo Resende encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 1.224-MJ, de 16-6-05, Ministério da Justiça em resposta à Indicação nº 5049/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.057/2005 ao Dep. Celso Russomanno encaminha cópia do Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.159 AAP/GM/MTE, de 22/06/05, Ministério do Trabalho e Emprego em resposta à Indicação nº 5.079/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.058/2005 ao Dep. Joaquim Francisco encaminha cópia do Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 631 /GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde em resposta à Indicação nº 3285/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.059/2005 ao Dep. Marcello Siqueira encaminha cópia do Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.623 GM/MT, de 21-6-05, do Ministério dos Transportes em resposta à Indicação nº 4.341/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.060/2005 ao Dep. Carlos Nader encaminha cópia do Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 626 /GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde em resposta às Indicações nº 4.402/2004 e 4.406/2004 a 4.459/2004.

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.061/2005 ao Dep. Paulo Gouvêa encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.544 GM/MT, de 15-6-05, do Ministério dos Transportes em resposta a Indicação nº 2.496/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.062/2005 ao Dep. Sérgio Miranda encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 54 /AAP/GM, de 7-6-05, do Ministério da Previdência Social em resposta à Indicação nº 2.936/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.063/2005 ao Dep. André Costa encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 330 /GM/MDIC, de 15-6-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior em resposta à Indicação nº 4.673/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.064/2005 ao Dep. Manato encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 334 /2005-MEC/GM, de 8-6-05, do Ministério da Educação em resposta à Indi-cação nº 4.688/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.065/2005 ao Dep. Vander Loubet encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5.261-Aspar/A3, de 14/06/05, do Ministério da Defesa em resposta à Indicação nº 4.727/2005

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46621

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.066/2005 ao Dep. Humberto Michiles encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5.066-Aspar/A1, de 8-6-05, do Ministério da Defesa em resposta à Indica-ção nº 4.827/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.067/2005 ao Dep. Rubens Otoni encaminha cópia do Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 52 /AAP/GM, de 7-6-05, do Ministério da Previdência Social em resposta à Indicação nº 4833/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.068/2005 ao Dep. Gonzaga Patriota encaminha cópia do Aviso nº 00118/2005/MC, de 3-8-05, do Ministério das Comunicações em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.792/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.069/2005 ao Dep. Francisco Garcia encaminha cópia do Aviso nº 00116/2005/MC, de 3-8-05, do Ministério das Comunicações em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.739/2005

Data de Encaminhamento: 9-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.070/2005 ao Dep. Francisco

Garcia encaminha cópia do Ofício nº 7.030-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.703/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.071/2005 ao Dep. Eduardo Paes encaminha cópia do Ofício nº 7.029-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.926/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.072/2005 ao Dep. Rodrigo Maia encaminha cópia do Aviso nº 1724-MJ, de 5-8-05, do Ministério da Justiça em resposta ao Requeri-mento de Informação nº 2.884/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.073/2005 ao Dep. Cabo Júlio encaminha cópia do Aviso nº 1.726-MJ, de 5-8-05, do Ministério da Justiça em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.978/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.074/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Ofício nº 179/MCT, de 5-8-2005, do Ministério da Ciência e Tecnologia em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.749/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.075/2005 ao Dep. Luiz Car-los Hauly encaminha cópia do Aviso nº 187/GM/MME, de 9-8-05, do Ministério de Minas e Energia em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.947/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.076/2005 ao Dep. Pedro Henry encaminha cópia do Ofício nº 319/2005/MP, de 5-8-05, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em resposta ao Requerimento de Informa-ção nº 2.970/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.077/2005 ao Dep. Francisco Garcia encaminha cópia do Ofício nº 7.031-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.909/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.078/2005 à Comissão de Direitos Humanos e Minorias encaminha cópia do Ofí-cio nº 7.032-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Infor-mação nº 2.962/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.079/2005 ao Presidente da Câmara dos Deputados encaminha o Ofício nº 325-R-GM/Aspar-MD (Reservado), de 3-8-2005, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Infor-mação nº 2.954/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.080/2005 (Art.98, § 5º do R.I.). ao Dep. Francisco Garcia encaminha comunica-do de recebimento do Ofício nº 325-R-GM/Aspar-MD (Reservado), de 3-8-2005, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.954/2005

Data de Encaminhamento: 11-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.081/2005 à Dep. Perpétua

Almeida encaminha cópia do Ofício nº 143/2005/GM/ME, de 9-8-2005, do Ministério do Esporte em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.027/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.082/2005 ao Dep. Alberto Goldman encaminha cópia do Ofício nº 44/AFEPA/SGEX/DAF-II, de 8-8-2005, do Ministério das Rela-ções Exteriores em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.751/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.083/2005 ao Dep. Durval Orlato encaminha cópia do Ofício nº 124/2005/MC, de 10-8-2005, do Ministério das Comunicações em respos-ta ao Requerimento de Informação nº 2.839/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.084/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Ofício nº 1.273/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 1.871/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.085/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Ofício nº 1.272/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.526/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.086/2005 ao Dep. Francisco Garcia encaminha cópia do Ofício nº 1.271/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.863/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.087/2005 à Dep. Vanessa Grazziotin encaminha cópia do Ofício nº 1.270/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Am-biente em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.325/2004

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.088/2005 ao Dep. Antônio Carlos Biffi encaminha cópia do Ofício nº 78/2005-MDA, de 10-8-05, do Ministério do Desenvolvimento

46622 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Agrário em resposta ao Requerimento de Informa-ção nº 2.807/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.089/2005 ao Dep. Murilo Zauith encaminha cópia do Ofício nº 77/2005-MDA, de 10-8-05, do Ministério do Desenvolvimento Agrário em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.932/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.090/2005 ao Dep. Rodrigo Maia encaminha cópia do Ofício/GAB/nº 70/2005, de 27-7-2005, do Ministério da Cultura em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.845/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.100/2005 ao Dep. Alberto Goldman encaminha cópia do Aviso nº 829-C.Civil, de 10-8-2005, da Casa Civil da Presidência da República em resposta à Indicação nº 5.348/2005

Data de Encaminhamento: 17-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.136/2005 ao Dep. Edson

Duarte encaminha cópia do Ofício nº 1.25/2005/MC, de 10-8-2005, do Ministério das Comunicações em respos-ta ao Requerimento de Informação nº 2.592/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.137/2005 ao Dep. Luiz Carlos Hauly encaminha cópia do Ofício nº 79/2005-MDA, de 10-8-2005, do Ministério do Desenvolvimento Agrário em resposta ao Requerimento de Informa-ção nº 2.891/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.138/2005 ao Dep. Francisco Garcia encaminha cópia do Aviso nº 209 GM/MT, de 11-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.701/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.139/2005 à Dep. Celcita Pinheiro encaminha cópia do Aviso nº 208 GM/MT, de 11-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.709/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.140/2005 ao Dep. Fran-cisco Garcia encaminha cópia do Ofício nº 45 AFE-PA/SGAS/DIN/DAM-I/DAM-II-MRE-XIEX, de 15-8-05, do Ministério das Relações Exteriores em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.773/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.141/2005 ao Dep. Luciano Zica encaminha cópia do Aviso nº 194/GM/MME, de 15-8-05, do Ministério de Minas e Energia em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.007/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.142/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Aviso nº 193/GM/MME, de 15-8-05, do Ministério de Minas e Energia em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.060/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.143/2005 à Dep. Kátia Abreu encaminha cópia do Ofício nº 43/AFEPA/SGAS/DMC-MRE, de 5-8-2005, do Ministério das Relações Exteriores em res-posta ao Requerimento de Informação nº 2.918/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.145/2005 ao Dep. Cabo Júlio encaminha cópia do Ofício nº 7.327 -GM/Aspar-MD, de 16-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.989/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.146/2005 à Dep. Julio Lo-pes – Presidente CDU encaminha cópia do Ofício nº 7.325 – GM/Aspar-MD, de 16-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informa-ção nº 3.066/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.147/2005 ao Presidente da Câmara dos Deputados encaminha o Ofício nº 340 -GM/Aspar-MD (Reservado), de 16-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Infor-mação nº 2.937/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.148/2005 ao Dep. Edson Du-arte encaminha comunicado de recebimento do Ofício nº 340 – GM/Aspar-MD (Reservado), de 16-8-05, do Ministério da Defesa em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.937/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.149/2005 ao Dep. Luciano Zica encaminha cópia do Aviso nº 196/GM/MME, de 15-8-05, do Ministério de Minas e Energia em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.915/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.150/2005 ao Dep. Gastão Vieira encaminha cópia do Ofício nº 343/2005-MEC, de 16-8-05, do Ministério da Educação em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.917/2005

Data de Encaminhamento: 18-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.151/2005 à Comissão de

Finanças e Tributação encaminha cópia do Aviso nº 316/MF, de 17-8-05, do Ministério da Fazenda em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.869/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.152/2005 à Dep. Juíza De-nise Frossard encaminha cópia do Aviso nº 315/MF, de 17-8-05, do Ministério da Fazenda em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.029/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.153/2005 ao Dep. Davi Al-columbre encaminha cópia do Aviso nº 45 A/2005/GM/MTur, de 2-8-05, do Ministério do Turismo em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.733/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.155/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Ofício/GAB/nº 83/2005, de 17-8-05, do Ministério da Cultura em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.036/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.156/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Ofício/GAB/nº 82/2005, de 17-8-05, do Ministério da Cultura em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.747/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.157/2005 ao Dep. Francisco Garcia encaminha cópia do Ofício nº 5/05-ASPAR/RI, de 17-8-2005, do Ministério da Integração Nacional em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.972/2005

Data de Encaminhamento: 24-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.230/2005 ao Dep. Elimar

Máximo Damasceno encaminha cópia do Aviso nº 1785

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46623

– MJ, de 19/08/05, do Ministério da Justiça em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.992/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.231/2005 ao Dep. Marcus Vicente encaminha cópia do Aviso nº 220 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.005/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.232/2005 ao Dep. Nelson Marquezelli encaminha cópia do Aviso nº 219 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.984/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.233/2005 à Dep. Vanessa Grazziotin encaminha cópia do Aviso nº 218 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.460/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.234/2005 à Dep. Ann Pontes encaminha cópia do Aviso nº 217 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Reque-rimento de Informação nº 3.011/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.235/2005 ao Dep. Francis-co Garcia encaminha cópia do Ofício nº 1.332/2005/GM/MMA, de 18-8-05, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.907/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.236/2005 ao Dep. Antonio Carlos Mendes Thame encaminha cópia do Aviso nº 861 – C. Civil, de 18-8-05, da Casa Civil da Presidên-cia da República em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.003/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.237/2005 ao Dep. Henrique Afonso encaminha cópia do Aviso nº 137/2005/MC, de 18-8-05, do Ministério das Comunicações em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.951/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.238/2005 ao Dep. Rodrigo Maia encaminha cópia do Ofício nº 147/GM-MDIC, de 23-8-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.994/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.239/2005 ao Dep. Paulo Baltazar encaminha cópia do Ofício nº 144/GM-MDIC, de 23-8-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.000/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.240/2005 à Dep. Perpétua Almeida encaminha cópia do Ofício nº 145/GM-MDIC, de 23-8-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.015/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.241/2005 ao Dep. Marcos Abramo encaminha cópia do Ofício nº 146/GM-MDIC, de 23-8-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.059/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.242/2005 à Comissão de Defesa do Consumidor encaminha cópia do Avi-so nº 322/MF, de 22-8-05, do Ministério da Fazenda em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.075/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.243/2005 à Dep. Perpétua Almeida encaminha cópia do Ofício nº 1.551/2005-SPM/PR, de 22-8-2005, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres em resposta à Indicação nº 4.327/2004

Data de Encaminhamento: 25-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.249/2005 à Dep. Perpétua

Almeida encaminha cópia do Aviso nº 233 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.840/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.250/2005 à Comissão de Desenvolvimento Urbano encaminha cópia do Aviso nº 234 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério dos Trans-portes em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.880/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.251/2005 ao Dep. Marcus Vicente encaminha cópia do Aviso nº 231 GM/MT, de 24/08/05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.004/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.252/2005 ao Dep. Átila Lins encaminha cópia do Aviso nº 232 GM/MT, de 24/08/05, do Ministério dos Transportes em resposta ao Reque-rimento de Informação nº 2.973/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.253/2005 ao Dep. Fernan-do Coruja encaminha cópia do Aviso nº 901-C.Civil, de 25-8-2005, da Casa Civil da Presidência da República em resposta à Indicação nº 5.335/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.255/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Aviso nº 387/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em resposta ao Requerimento de In-formação nº 3.048/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.256/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Aviso nº 385/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em resposta ao Requerimento de In-formação nº 3.032/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.257/2005 ao Dep. Geddel Vieira Lima encaminha cópia do Aviso nº 8.386/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.030/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.258/2005 à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle encaminha cópia do Aviso nº 141/2005/MC, de 25-8-05, do Ministério das Comunicações em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.943/2005

46624 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.259/2005 à Dep. Kátia Abreu encaminha cópia do Aviso nº 1.856 -MJ, de 25-8-05, do Ministério da Justiça em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.044/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.260/2005 ao Dep. Geraldo Resende encaminha cópia do Aviso nº 1857 – MJ, de 25-8-05, do Ministério da Justiça, em resposta ao Re-querimento de Informação nº 2.723/2005

Data de Encaminhamento: 30-8-2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.301/2005 à Dep. Vanessa

Grazziotin encaminha cópia do Ofício nº 151/GM-MDIC, de 26-8-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.986/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.302/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Aviso nº 146/2005/MC, de 30-8-05, do Ministério das Comunicações em resposta ao Requerimento de Informação nº 2877/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.303/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Aviso nº 1874 – MJ, de 30-8-05, do Ministério da Justiça em resposta ao Re-querimento de Informação nº 3.034/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.304/2005 ao Dep. Davi Al-columbre encaminha cópia do Ofício nº 368/2005/MP, de 30-8-05, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em resposta ao Requerimento de Informa-ção nº 3.042/2005

Data de Encaminhamento: 31/08/2005Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.305/2005 à Dep. Vanessa

Grazziotin encaminha cópia do Ofício nº 1.396/2005/GM/MMA, de 31-8-05, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 2.921/2005

Ofício 1ªSec/RI/I nº 2.306/2005 ao Dep. Edson Duarte encaminha cópia do Ofício nº 1.397/2005/GM/MMA,de 31-8-05, do Ministério do Meio Ambien-te em resposta ao Requerimento de Informação nº 3.040/2005

Resenha da Correspondência Recebida Relativa a Requerimento de Informação e Indicação

Período: 1-8-2005 a 31-8-2005

Data de Recebimento: 18-2005Ofício nº 327/2005-MEC, de 29-7-2005, do Minis-

tério da Educação, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.870/2005, de autoria da Comissão de Educação e Cultura.

Aviso nº 766-C.Civil, de 28-7-2005, da Casa Civil da Presidência da República, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.946/2005, de autoria do Dep. Marcelo Guimarães Filho.

Aviso nº 767-C.Civil, de 28-7-2005, da Casa Civil da Presidência da República, em resposta a Reque-

rimento de Informação nº 2.961/2005, de autoria do Dep. Rodrigo Maia.

Data de Recebimento: 2-8-2005Aviso nº 795-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha

o Ofício nº 100 /05-RI-ASPAR, de 6-7-05, do Ministé-rio da Integração Nacional, em resposta a Indicações nos 5.095/2005 a 5.185/2005, de autoria do Dep. Car-los Nader.

Aviso nº 795-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 368/2005-MEC/GM, de 29-6-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 4.694/2005, de autoria do Dep. João Lyra.

Aviso nº 795-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 369/2005-MEC/GM, de 29-6-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 5.047/2005, de autoria do Dep. Fernando Ferro.

Aviso nº 795-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 386/2005-MEC/GM, de 5-7-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 4.945/2005, de autoria do Dep. Pastor Francisco Olímpio.

Aviso nº 795-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 85/2005/ASPAR/GM-MDA, de 23-6-05, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em resposta a Indicação nº 4.367/2004, de autoria do Dep. Gon-zaga Patriota.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 264/MF, de 14-7-05, do Ministério da Fazenda, em resposta a Indicação nº 4.700/2005, de autoria do Dep. Carlos Abicalil.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 265/MF, de 14-7-05, do Ministério da Fazenda, em resposta a Indicação nº 4836/2005, de autoria do Dep. Remi Trinta.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1.903 GM/MT, de 18-7-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Indicação nº 2.490/2004, de autoria da Dep. Iriny Lopes.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício n° 1904 /GM/MT, de 18-7-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Indicação nº 3.412/2004, de autoria do Dep. Luciano Castro.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 412/2005-MEC/GM, de 19-7-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 5.044/2005, de autoria do Dep. João Lyra.

Aviso nº 797-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 413 /2005-MEC/GM, de 19-7-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 609/2003, de autoria da Dep. Terezinha Fernandes.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 1224-MJ, de 16-6-05, do Ministério da Justiça, em resposta a Indicação nº 5.049/2005, de autoria do Dep. Geraldo Resende.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46625

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 1159 AAP/GM/MTE, de 22-6-05, do Ministério do Trabalho e Emprego, em resposta a Indicação nº 5.079/2005, de autoria do Dep. Celso Russomanno.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício n° 5457 /GM/Aspar-MD, de 17-6-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.726/2005, de autoria do Dep. Vander Loubet.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5458 GM/Aspar-MD, de 17-6-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.937/2005, de autoria do Dep. Babá.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 627/GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicação nº 4.728/2005, de autoria do Dep. Geraldo Resende.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 628/GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicação nº 4.559/2005, de autoria do Dep. Geraldo Resende.

Aviso nº 798-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 630/GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicação nº 4.942/2005, de autoria do Dep. Henrique Afonso.

Data de Recebimento: 3-8-2005Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o

Aviso nº 1.523 -MJ, de 13-7-05, do Ministério da Justi-ça, em resposta a Indicação nº 4.346/2004, de autoria do Dep. Jorge Gomes.

Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 1.524 -MJ, de 13-7-05, do Ministério da Justi-ça, em resposta a Indicação nº 5.196/2005, de autoria do Dep. Dimas Ramalho.

Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Aviso nº 51/2005/GM/ME, de 11-7-05, do Ministério do Esporte, em resposta a Indicação nº 5.300/2005, de autoria do Dep. André Figueiredo.

Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 6.193 -GM/Aspar-MD, de 8-7-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.723/2005, de autoria da Dep. Yeda Crusius e outros.

Aviso nº 796-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 6.194 -GM/Aspar-MD, de 8-7-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.944/2005, de autoria do Dep. Henrique Afonso.

Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício n° 1.623 GM/MT, de 21-6-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Indicação nº 4.341/2004, de autoria do Dep. Marcello Siqueira.

Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 626 /GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicações nos 4.402/2004 e 4.406/2004 a 4.459/2004, de autoria do Dep. Carlos Nader.

Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício n° 629 /GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicação nº 3.744/2004, de autoria da Dep. Gorete Pereira.

Aviso nº 799-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 631 /GM, de 28-6-05, do Ministério da Saúde, em resposta a Indicação nº 3.285/2004, de autoria do Dep. Joaquim Francisco.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, da Casa Civil da Presidência da República, que encaminha o Ofício nº 1.544 GM/MT, de 15-6-05, do Ministério dos Transpor-tes, em resposta a Indicação nº 2.496/2004, de autoria do Dep. Paulo Gouvêa.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 330 /GM/MDIC, de 15-6-05, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em resposta a Indicação nº 4.673/2005, de autoria do Dep. André Costa.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 334 /2005-MEC/GM, de 8-6-05, do Ministério da Educação, em resposta a Indicação nº 4.688/2005, de autoria do Dep. Manato.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5.066 - Aspar/A1, de 8-6-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.827/2005, de autoria do Dep. Humberto Michiles.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 5.261 -Aspar/A3, de 14-6-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Indicação nº 4.727/2005, de autoria do Dep. Vander Loubet.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 52 /AAP/GM, de 7-6-05, do Ministério da Previ-dência Social, em resposta a Indicação nº 4.833/2005, de autoria do Dep. Rubens Otoni.

Aviso nº 800-C.Civil, de 2-8-05, que encaminha o Ofício nº 54 /AAP/GM, de 7-6-05, do Ministério da Previ-dência Social, em resposta a Indicação nº 2.936/2004, de autoria do Dep. Sérgio Miranda.

Aviso nº 116/2005/MC, de 3-8-05, do Ministério das Comunicações, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.739/2005, de autoria do Dep. Fran-cisco Garcia.

Aviso nº 118/2005/MC, de 3-8-05, do Ministério das Comunicações, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.792/2005, de autoria do Dep. Gon-zaga Patriota.

Data de Recebimento: 5-8-2005Aviso nº 1724-MJ, de 5-8-05, do Ministério da

Justiça, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.884/2005, de autoria do Dep. Rodrigo Maia.

Aviso nº 1726-MJ, de 5-8-05, do Ministério da Justiça, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.978/2005, de autoria do Dep. Cabo Júlio.

46626 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Ofício nº 319/2005/MP, de 5-8-05, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.970/2005, de autoria do Dep. Pedro Henry.

Ofício nº 325-R-GM/Aspar-MD (Reservado), de 03/08/2005, do Ministério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.954/2005, de au-toria do Dep. Francisco Garcia.

Ofício nº 7029-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Mi-nistério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.926/2005, de autoria do Dep. Edu-ardo Paes.

Ofício nº 7.030-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Mi-nistério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.703/2005, de autoria do Dep. Fran-cisco Garcia.

Ofício nº 7.031-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Mi-nistério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.909/2005, de autoria do Dep. Fran-cisco Garcia.

Ofício nº 7.032-GM/Aspar-MD, de 3-8-05, do Mi-nistério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.962/2005, de autoria da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Data de Recebimento: 8-8-2005Ofício nº 179/MCT, de 5-8-2005, do Ministério

da Ciência e Tecnologia, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 2.749/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Data de Recebimento: 9-8-2005Aviso nº 187/GM/MME, de 9-8-05, do Ministério

de Minas e Energia, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.947/2005, de autoria do Dep. Luiz Carlos Hauly.

Data de Recebimento: 10-8-2005Aviso nº 829-C.Civil, de 10-8-2005, da Casa Civil

da Presidência da República, em resposta a Indicação nº 5.348/2005, de autoria do Dep. Alberto Goldman.

Ofício nº 044/AFEPA/SGEX/DAF-II, de 8-8-2005, do Ministério das Relações Exteriores, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.751/2005, de au-toria do Dep. Alberto Goldman.

Ofício nº 77/2005-MDA, de 10-8-05, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.932/2005, de autoria do Dep. Murilo Zauith.

Ofício nº 78/2005-MDA, de 10-8-05, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.807/2005, de autoria do Dep. Antônio Carlos Biffi.

Ofício nº 79/2005-MDA, DE 10-8-2005, do Minis-tério do Desenvolvimento Agrário, em resposta a Re-

querimento de Informação nº 2.891/2005, de autoria do Dep. Luiz Carlos Hauly.

Ofício nº 124/2005/MC, de 10-8-2005, do Minis-tério das Comunicações, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 2.839/2005, de autoria do Dep. Durval Orlato.

Ofício nº 125/2005/MC, DE 10-8-2005, do Minis-tério das Comunicações, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 2.592/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Ofício nº 1.270/2005/GM/MMA, de 10-82005, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.325/2004, de autoria da Dep. Vanessa Grazziotin.

Ofício nº 1271/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.863/2005, de autoria do Dep. Francisco Garcia.

Ofício nº 1.272/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.526/2005, de autoria do Dep. Henrique Afonso.

Ofício nº 1.273/2005/GM/MMA, de 10-8-2005, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 1.871/2004, de autoria do Dep. Henrique Afonso.

Ofício nº 143/2005/GM/ME, de 9-8-2005, do Mi-nistério do Esporte, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.027/2005, de autoria da Dep. Per-pétua Almeida.

Ofício/GAB/nº 70/2005, de 27-7-2005, do Mi-nistério da Cultura, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.845/2005, de autoria do Dep. Rodri-go Maia.

Data de Recebimento: 11-8-2005Aviso nº 209 GM/MT, de 11-8-05, do Ministério

dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.701/2005, de autoria do Dep. Fran-cisco Garcia.

Aviso nº 208 GM/MT, de 11-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.709/2005, de autoria da Dep. Cel-cita Pinheiro.

Data de Recebimento: 15-8-2005Ofício nº 45 AFEPA/SGAS/DIN/DAM-I/DAM-II-

MRE-XIEX, de 15-8-05, do Ministério das Relações Ex-teriores, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.773/2005, de autoria do Dep. Francisco Garcia.

Data de Recebimento: 16-8-2005Aviso nº 196/GM/MME, de 15-8-05, do Ministé-

rio de Minas e Energia, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 2915/2005, de autoria do Dep. Luciano Zica.

Setembro de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 46627

Ofício nº 343/2005-MEC, de 16-8-05, do Minis-tério da Educação, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.917/2005, de autoria do Dep. Gas-tão Vieira.

Ofício nº 43/AFEPA/SGAS/DMC-MRE, de 05/08/2005, do Ministério das Relações Exteriores, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.918/2005, de autoria da Dep. Kátia Abreu.

Ofício nº 340 -GM/Aspar-MD (Reservado), de 16-8-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Re-querimento de Informação nº 2.937/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Ofício nº 7.327 -GM/Aspar-MD, de 16-8-05, do Ministério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.989/2005, de autoria do Dep. Cabo Júlio.

Aviso nº 194/GM/MME, de 15-8-005, do Ministé-rio de Minas e Energia, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 3.007/2005, de autoria do Dep. Luciano Zica.

Aviso nº 193/GM/MME, de 15-8-05, do Ministé-rio de MInas e Energia, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 3.060/2005, de autoria do Dep. Henrique Afonso.

Ofício nº 7325 -GM/Aspar-MD, de 16/08/05, do Ministério da Defesa, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.066/2005, de autoria da Dep. Ju-lio Lopes.

Data de Recebimento: 17-8-2005Ofício/GAB/nº 82/2005, de 17-8-05, do Ministé-

rio da Cultura, em resposta a Requerimento de In-formação nº 2.747/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Ofício nº 5/05-ASPAR/RI, de 17-8-2005, do Mi-nistério da Integração Nacional, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.972/2005, de autoria do Dep. Francisco Garcia.

Ofício/GAB/nº 83/2005, de 17-8-05, do Ministé-rio da Cultura, em resposta a Requerimento de In-formação nº 3.036/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Data de Recebimento: 18-8-2005Aviso nº 45 A/2005/GM/MTur, de 2-8-05, do Mi-

nistério do Turismo, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.733/2005, de autoria do Dep. Davi Alcolumbre.

Aviso nº 316/MF, de 17-8-05, do Ministério da Fa-zenda, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.869/2005, de autoria da Comissão de Finanças e Tributação.

Aviso nº 315/MF, de 17-8-05, do Ministério da Fazenda, em resposta a Requerimento de Informa-

ção nº 3.029/2005, de autoria da Dep. Juíza Denise Frossard.

Data de Recebimento: 19-8-2005Aviso nº 137/2005/MC, de 18-8-05, do Ministério

das Comunicações, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.951/2005, de autoria do Dep. Hen-rique Afonso.

Aviso nº 861 – C. Civil, de 18-8-05, da Casa Civil da Presidência da República, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 3.003/2005, de autoria do Dep. Antonio Carlos Mendes Thame.

Ofício nº 1.332/2005/GM/MMA, de 18-8-05, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.907/2005, de autoria do Dep. Francisco Garcia.

Data de Recebimento: 22-8-2005Aviso nº 1.785 – MJ, de 19-8-05, do Ministério

da Justiça, em resposta a Requerimento de Informa-ção nº 2.992/2005, de autoria do Dep. Elimar Máximo Damasceno.

Aviso nº 217 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.011/2005, de autoria da Dep. Ann Pontes.

Aviso nº 218 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de In-formação nº 2.460/2005, de autoria da Dep. Vanessa Grazziotin.

Aviso nº 219 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de In-formação nº 2.984/2005, de autoria do Dep. Nelson Marquezelli.

Aviso nº 220 GM/MT, de 22-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.005/2005, de autoria do Dep. Mar-cus Vicente.

Data de Recebimento: 23-8-2005Aviso nº 322/MF, de 22-8-05, do Ministério da Fa-

zenda, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.075/2005, de autoria da Comissão de Defesa do Consumidor.

Ofício nº 144/GM-MDIC, de 23-8-05, do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.000/2005, de autoria do Dep. Paulo Baltazar.

Ofício nº 145/GM-MDIC, de 23-8-05, do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, em resposta a Requerimento de Informação nº 3015/2005, de autoria da Dep. Perpétua Almeida.

Ofício nº 146/GM-MDIC, de 23-8-05, do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.059/2005, de autoria do Dep. Marcos Abramo.

46628 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2005

Ofício nº 147/GM-MDIC, de 23-8-05, do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.994/2005, de autoria do Dep. Rodrigo Maia.

Ofício nº 1.551/2005-SPM/PR, DE 22-8-2005, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, em resposta a Indicação nº 4.327/2004, de autoria da Dep. Perpétua Almeida.

Data de Recebimento: 24-8-2005Aviso nº 231 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério

dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.004/2005, de autoria do Dep. Mar-cus Vicente.

Aviso nº 232 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de Infor-mação nº 2.973/2005, de autoria do Dep. Átila Lins.

Aviso nº 233 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.840/2005, de autoria da Dep. Per-pétua Almeida.

Aviso nº 234 GM/MT, de 24-8-05, do Ministério dos Transportes, em resposta a Requerimento de In-formação nº 2.880/2005, de autoria da Comissão de Desenvolvimento Urbano.

Data de Recebimento: 25-8-2005Aviso nº 141/2005/MC, de 25-8-05, do Ministério

das Comunicações, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.943/2005, de autoria da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Aviso nº 1856 – MJ, de 25-8-05, do Ministério da Justiça, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.044/2005, de autoria da Dep. Kátia Abreu.

Aviso nº 1.857 – MJ, de 25-8-05, do Ministério da Justiça, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.723/2005, de autoria do Dep. Geraldo Resende. Informa que posteriormente serão enviadas informa-ções complementares.

Aviso nº 385/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em respos-ta a Requerimento de Informação nº 3.032/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Aviso nº 386/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em respos-ta a Requerimento de Informação nº 3.030/2005, de autoria do Dep. Geddel Vieira Lima.

Aviso nº 387/GM-MAPA, de 24-8-05, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em respos-ta a Requerimento de Informação nº 3.048/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Aviso nº 901- C.Civil, de 25-8-2005, da Casa Civil da Presidência da República, em resposta a Indicação nº 5.335/2005, de autoria do Dep. Fernando Coruja.

Aviso nº 901-C.Civil, de 25/08/2005, da Casa Civil da Presidência da República, em resposta a Indicação nº 5.335/2005, de autoria do Dep. Fernando Coruja.

Data de Recebimento: 26-8-2005Ofício nº 151/GM-MDIC, de 26-8-05, do Minis-

tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, em resposta a Requerimento de Informação nº 2.986/2005, de autoria da Dep. Vanessa Grazziotin.

Data de Recebimento: 30-8-2005Aviso nº 146/2005/MC, de 30-8-05, do Ministé-

rio das Comunicações, em resposta a Requerimen-to de Informação nº 2.877/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Aviso nº 1.874 – MJ, de 30-8-05, do Ministério da Justiça, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.034/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

Ofício nº 368/2005/MP, de 30-8-05, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em resposta a Requerimento de Informação nº 3.042/2005, de autoria do Dep. Davi Alcolumbre.

Data de Recebimento: 31-8-2005Ofício nº 1.396/2005/GM/MMA, de 31-8-05, do

Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 2.921/2005, de autoria da Dep. Vanessa Grazziotin.

Ofício nº 1397/2005/GM/MMA,de 31-8-05, do Ministério do Meio Ambiente, em resposta a Reque-rimento de Informação nº 3.040/2005, de autoria do Dep. Edson Duarte.

MESA DIRETORAPresidente:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Colombo, Iara Bernardi, João Grandão, Jorge Bittar, JoséEduardo Cardozo, Luciano Zica, Luiz Alberto, Luiz EduardoGreenhalgh, Luiz Sérgio, Miro Teixeira, Neyde Aparecida, OdairCunha, Telma de Souza, Terezinha Fernandes, Vignatti, ZezéuRibeiro, Zico Bronzeado, José Mentor, Vicentinho, Wasny deRoure, Ricardo Berzoini e Fernando Ferro.

PMDBLíder: WILSON SANTIAGO

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Benjamin Maranhão, Asdrubal Bentes,Adelor Vieira, Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Zé Gerardo, Rose de Freitas,Marcelino Fraga, Pedro Novais, José Divino, Wladimir Costa,Moreira Franco, Eliseu Padilha, Jorge Alberto, HermesParcianello, Marcelo Castro, Gervásio Oliveira, Josias Quintal eGastão Vieira.

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Roberto Brant (1º Vice), Kátia Abreu, Luiz Carlos Santos, JoséRocha, Antonio Carlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni,Abelardo Lupion, Pauderney Avelino, Nice Lobão, José CarlosMachado, Moroni Torgan, Corauci Sobrinho, Félix Mendonça,Júlio Cesar, Gervásio Silva, Alberto Fraga e Murilo Zauith.

PPLíder: JOSÉ JANENE

Vice-Líderes:Mário Negromonte (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Francisco Appio, Nélio Dias, Professor IrapuanTeixeira, Reginaldo Germano, João Pizzolatti, Simão Sessim,Benedito de Lira, Celso Russomanno, Pedro Canedo e JulioLopes.

PSDBLíder: ALBERTO GOLDMAN

Vice-Líderes:Eduardo Paes (1º Vice), Jutahy Junior, Yeda Crusius, Ronaldo

Dimas, Lobbe Neto, Carlos Alberto Leréia, Antonio CarlosMendes Thame, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio,Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Vicente Arruda e Zulaiê Cobra.

PLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza (1º Vice), Almir Sá, Amauri Gasques, Aracely dePaula, Giacobo, Heleno Silva, Inaldo Leitão, João Paulo Gomesda Silva, José Carlos Araújo, Lincoln Portela, Neucimar Fraga eMaurício Rabelo.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, Ricardo Izar,Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, Iris Simões, Paes Landim,Jackson Barreto e Elaine Costa.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre, Barbosa Neto e JorgeGomes.

PPSLíder: DIMAS RAMALHO

Vice-Líderes:Rogério Teófilo (1º Vice), Raul Jungmann, Fernando Coruja eGeraldo Thadeu.

PDTLíder: SEVERIANO ALVES

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos e João Fontes.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Marcelo Ortiz e Leonardo Mattos.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSCRepr.:

PRONARepr.: ENÉAS

PRPRepr.:

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSDBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBAntonio Joaquim - PTBCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntenor Naspolini - PSDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - S.PART.José Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PTBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDomiciano Cabral - PSDB

Enivaldo Ribeiro - PPInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSeverino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PDTOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PSCNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - S.PART.Reginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PLAlexandre Maia - PMDBAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PMDBCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PTBCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIbrahim Abi-ackel - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - S.PART.Paulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDB

Reginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFLRomel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSérgio Miranda - PCdoBVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAldir Cabral - PFLAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PMDBAndré Costa - PDTAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PMDBDr. Heleno - PMDBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSBJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMárcio Fortes - PSDBMiro Teixeira - PTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLReinaldo Gripp - PLRenato Cozzolino - PRPRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPChico Sardelli - PFLCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PMDBDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PSBEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - S.PART.Gilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - S.PART.João Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Dirceu - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Barbieri - PMDBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - S.PART.Silvio Torres - PSDBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

Lino Rossi - PPPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWellington Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PLWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PLJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Canedo - PPPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSérgio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PTBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PMDBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBRicardo Barros - PP

Selma Schons - PTTakayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - S.PART.João Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTWilson Cignachi - PMDBYeda Crusius - PSDB

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)2º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)3º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo Luci ChoinackiAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Reginaldo LopesJosias Gomes Vadinho BaiãoOrlando Desconsi VignattiVander Loubet Zé Geraldo

PMDBAlexandre Maia vaga do PL Marcelino FragaGervásio Oliveira Mauro LopesLeandro Vilela Osvaldo ReisMoacir Micheletto Pedro ChavesOdílio Balbinotti Rose de FreitasWaldemir Moka 2 vagasWilson CignachiZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto Fraga vaga do PTB

Carlos Melles Betinho RosadoEnéas Eduardo SciarraKátia Abreu Félix MendonçaOsvaldo Coelho vaga do PC do B Francisco RodriguesRonaldo Caiado Lael Varella

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameXico Graziano Carlos Alberto Leréia(Dep. do PL ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Benedito de Lira vaga do PL

Francisco Turra Érico RibeiroLuis Carlos Heinze Nelson MeurerNélio Dias vaga do S.PART. Sérgio CaiadoZé Lima vaga do PSDB 1 vagaZonta

PTBCarlos Dunga Airton RovedaIberê Ferreira Dr. Francisco GonçalvesJoão Lyra Josué Bengtson

Nelson Marquezelli(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PL

Almir Sá vaga do PSDB TaticoHeleno Silva (Dep. do PP ocupa a vaga)João Carlos Bacelar vaga do PV 1 vagaWellington Fagundes(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSCezar Silvestri Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PV(Dep. do PL ocupa a vaga) Edson Duarte

S.PART.(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Maria Helena (PPS)1º Vice-Presidente: Átila Lins (PPS)2º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)3º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil AnselmoHenrique Afonso Nilson MourãoZé Geraldo 2 vagasZico Bronzeado

PMDBAnn Pontes Asdrubal BentesLupércio Ramos Gervásio OliveiraNatan Donadon Marcelo Castro

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre Marcos Abramo(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB(Dep. do PPS ocupa a vaga) Anivaldo Vale1 vaga Hamilton Casara vaga do PP

Zenaldo CoutinhoPP

Agnaldo Muniz Suely Campos

Carlos Souza(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)PTB

Fernando Gonçalves 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLJúnior Betão Coronel AlvesMiguel de Souza Raimundo Santos

PPSÁtila Lins vaga do PSDB 1 vagaMaria Helena

PSB

Janete Capiberibe(Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)PDT

Severiano Alves Dr. Rodolfo PereiraPCdoB

Perpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA Vanessa Grazziotin vaga do PSB

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Angela GuadagninJorge Bittar César MedeirosMiro Teixeira Fernando FerroWalter Pinheiro Henrique Afonso(Dep. do PL ocupa a vaga) José Dirceu(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Vicentinho1 vaga Wasny de Roure

PMDBAdelor Vieira Almir MouraEunício Oliveira vaga do PT Gastão VieiraGilberto Nascimento Henrique Eduardo AlvesHermes Parcianello Marinha RauppJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroMarcelo Barbieri Vieira ReisPedro Chaves Wladimir CostaTakayama

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Aldir CabralEduardo Sciarra César BandeiraJosé Mendonça Bezerra vaga do

PTB Davi Alcolumbre

José Rocha Robson TumaJúlio Cesar (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PSDBGustavo Fruet João CamposJulio Semeghini João CasteloNarcio Rodrigues Lobbe Neto1 vaga Manoel Salviano

PPPedro Corrêa Antonio Cruz vaga do PTB

Ricardo Barros Enivaldo RibeiroSandes Júnior Leodegar TiscoskiVanderlei Assis Romel Anizio

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PTB

Iris Simões Antonio JoaquimSilas Câmara Arnon Bezerra(Dep. do PL ocupa a vaga) Pastor Reinaldo(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PLBadu Picanço vaga do PT Amauri GasquesCarlos Nader vaga do PTB Inaldo LeitãoMaurício Rabelo José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

Raimundo SantosJosé Santana de Vasconcellos vaga

do PSL

(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vagaPPS

Nelson Proença Raul JungmannPSB

João Mendes de Jesus vaga do PSL Ariosto HolandaJorge Gomes vaga do PC do B

Luiza ErundinaPDT

Jurandir Boia Luiz PiauhylinoPC do B

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Leonardo MattosPSL

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)S.PART.

João Batista vaga do Bloco PFL, PRONA Salvador Zimbaldi vaga do PP

Pedro Irujo vaga do PL

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente: José Mentor (PT)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PT

Antonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Dr. RosinhaJosé Eduardo Cardozo Iara BernardiJosé Mentor Iriny LopesLuiz Eduardo Greenhalgh José PimentelMaurício Rands Luciano ZicaNelson Pellegrino Luiz AlbertoOdair Cunha Luiz CoutoProfessor Luizinho Miro TeixeiraSigmaringa Seixas Rubens Otoni(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBAlmir Moura Albérico FilhoCezar Schirmer Alceste AlmeidaJefferson Campos Aníbal GomesJosé Divino Ann PontesMaria Lúcia Cardoso Leonardo PiccianiMendes Ribeiro Filho Mauro BenevidesMichel Temer Mauro LopesNelson Trad Moraes SouzaOsmar Serraglio (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 2 vagasWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos Magalhães Neto André de PaulaJosé Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Moroni TorganRoberto Magalhães Mussa DemesRobson Tuma vaga do PTB Onyx LorenzoniVic Pires Franco Pauderney AvelinoVilmar Rocha

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioJoão Almeida Átila LiraJutahy Junior Bonifácio de AndradaVicente Arruda Custódio MattosZenaldo Coutinho Léo AlcântaraZulaiê Cobra 1 vaga

PPAntonio Cruz vaga do PTB Agnaldo MunizBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca Professor Irapuan TeixeiraDarci Coelho Ricardo BarrosIbrahim Abi-ackel Sandes JúniorReginaldo Germano Sérgio CaiadoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PTB

PTBEdna Macedo Alex CanzianiPaes Landim Ary KaraVicente Cascione Cleuber Carneiro(Dep. do PP ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

(Dep. do PL ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)PL

Ademir Camilo Almeida de JesusCarlos Mota Badu Picanço vaga do PTB

Edmar Moreira Enio TaticoInaldo Leitão Jaime Martins1 vaga Neucimar Fraga vaga do PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)PPS

Juíza Denise Frossard Colbert MartinsRoberto Freire Fernando Coruja

PSB

Gonzaga Patriota vaga do PT Alexandre CardosoSandra Rosado Isaías Silvestre

(Dep. do PC do B ocupa a vaga)João Mendes de Jesus vaga do

PL

Júlio Delgado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares João FontesLuiz Piauhylino Pompeo de Mattos

PC do BJamil Murad vaga do PSB Alice PortugalSérgio Miranda

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

S.PART.Pedro Irujo vaga do PL

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Luiz Antonio Fleury (PTB)1º Vice-Presidente: Eduardo Seabra (PTB)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Luiz BassumaSimplício Mário Maria do Carmo Lara(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBLuiz Bittencourt José DivinoPaulo Lima Leandro VilelaWladimir Costa vaga do PT Max Rosenmann(Dep. do PRP ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAChico Sardelli Fernando de Fabinho vaga do PPS

Robério Nunes Kátia Abreu(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

(Dep. do PTB ocupa a vaga)PSDB

Carlos Sampaio Yeda CrusiusMárcio Fortes (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Julio LopesPedro Canedo Ricardo Fiuza

PTBEduardo Seabra Alex Canziani vaga do PDT

Jonival Lucas Junior vaga do Bloco PFL,

PRONA Neuton Lima

Luiz Antonio Fleury Ricardo IzarSandro Matos vaga do Bloco PFL, PRONA

PL

Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva

vaga do PSDB

José Carlos Araújo Marcos de JesusMarcelo Guimarães Filho vaga do PDT Remi Trinta

PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSB

Givaldo Carimbão Paulo BaltazarJúlio Delgado vaga do PPS

PDT(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PRPRenato Cozzolino vaga do PMDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Romeu Queiroz (PTB)1º Vice-Presidente: Ildeu Araujo (PP)2º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Jorge BittarReginaldo Lopes Josias GomesRubens Otoni (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Delfim Netto vaga do PP

Carlos Eduardo Cadoca Lupércio RamosEdson Ezequiel Wilson Cignachi

1 vagaBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Murilo Zauith vaga do PV

Gerson Gabrielli Osório Adriano(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSDBJúlio Redecker Gonzaga MotaLéo Alcântara vaga do PV Yeda CrusiusRonaldo Dimas

PPIldeu Araujo Dr. Benedito Dias vaga do S.PART.

Sérgio Caiado Nélio Dias(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBJoaquim Francisco Armando MonteiroRomeu Queiroz Nelson Marquezelli

PLReinaldo Betão Giacobo vaga do PT

1 vagaPV

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

S.PART.Luciana Genro (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTAndré Figueiredo vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Julio Lopes (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Roberto GouveiaMaria do Carmo Lara Terezinha FernandesZezéu Ribeiro Vitorassi

PMDBAlexandre Santos Zé GerardoMarinha Raupp 2 vagas(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONAElimar MáximoDamasceno

Nice Lobão

Fábio Souto (Dep. do PSC ocupa a vaga)PSDB

Custódio Mattos Domiciano Cabral

1 vaga Gustavo FruetPP

Julio Lopes Darci Coelho1 vaga Mário Negromonte

PTBJackson Barreto José ChavesPedro Fernandes Pastor Frankembergen

Silas Câmara vaga do PL

PLJaime Martins Chico da PrincesaPaulo Gouvêa (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBBarbosa Neto Jorge Gomes

PCdoBInácio Arruda vaga do PMDB

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Iriny Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Pompeo de Mattos (PDT)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Adão PrettoIriny Lopes Ana Guerra vaga do Bloco PFL, PRONA

Luci Choinacki Luiz Eduardo GreenhalghLuiz Alberto vaga do PSDB Maria do RosárioLuiz Couto vaga do PMDB

Orlando Fantazzini vaga do PL

PMDB(Dep. do PT ocupa a vaga) Alceste Almeida2 vagas Bernardo Ariston

1 vagaBloco PFL, PRONA

Alberto Fraga vaga do PTB Jairo Carneiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)2 vagas 1 vaga

PSDBSebastião Madeira Eduardo Barbosa(Dep. do PT ocupa a vaga) João Almeida

PP(Dep. do PDT ocupa a vaga) José Linhares1 vaga Nilton Baiano

PTBPastor Reinaldo (Dep. do PPS ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PL(Dep. do PT ocupa a vaga) Paulo Gouvêa

PPS1 vaga Geraldo Thadeu vaga do PTB

Roberto FreirePV

Leonardo Mattos Jovino CândidoPDT

Mário Heringer vaga do PP

Pompeo de Mattos vaga do Bloco PFL, PRONA

S.PART.João Alfredo vaga do PTB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575

FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Paulo Delgado (PT)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente: João Correia (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilIara Bernardi Chico AlencarIvan Valente vaga do PL ColomboMaria do Rosário Fátima BezerraNeyde Aparecida Gilmar MachadoPaulo Delgado Walter Pinheiro vaga do PPS

Paulo Rubem Santiago 1 vagaPMDB

Gastão Vieira Alexandre MaiaJoão Correia Dr. HelenoJoão Matos (Licenciado) Jefferson CamposOsvaldo Biolchi Luiz BittencourtPastor Pedro Ribeiro Osmar Serraglio(Dep. do PPS ocupa a vaga) Paulo Lima

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaCésar Bandeira Osvaldo CoelhoClóvis Fecury vaga do PP Paulo MagalhãesMarcos Abramo Roberto MagalhãesMurilo Zauith vaga do PTB

Nice LobãoOnyx Lorenzoni vaga do PL

PSDBAntenor Naspolini vaga do PL Itamar SerpaÁtila Lira Rafael GuerraBonifácio de Andrada vaga do PP Thelma de OliveiraLobbe NetoNilson Pinto

PPProfessor Irapuan Teixeira José Linhares(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Márcio Reinaldo Moreira(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Zé Lima

PTBNeuton Lima Elaine CostaRicardo Izar Jonival Lucas Junior(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Kelly Moraes

PL(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Carlos Nader vaga do PC do B

(Dep. do PT ocupa a vaga) Humberto Michiles(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Medeiros

Milton MontiPPS

Geraldo Resende vaga do PSB (Dep. do PT ocupa a vaga)Ivan Paixão vaga do PMDB

Rogério TeófiloPSB

(Dep. do PPS ocupa a vaga) Luciano LeitoaPDT

Álvaro Dias Severiano AlvesPC do B

Alice Portugal (Dep. do PL ocupa a vaga)Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Geddel Vieira Lima (PMDB)

1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)3º Vice-Presidente: Carlito Merss (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel João Paulo CunhaNazareno Fonteles Jorge BoeiraRicardo Berzoini vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoVignatti Tarcísio ZimmermannVirgílio Guimarães Vadinho BaiãoWasny de Roure

PMDBDelfim Netto vaga do PP Carlos WillianEduardo Cunha Eliseu PadilhaGeddel Vieira Lima Michel TemerJoão Magalhães Nelson BornierJosé Priante vaga do PTB Odílio BalbinottiMarcelino Fraga 1 vagaMax RosenmannMoreira FrancoPedro Novais vaga do PC do B

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales vaga do PL Eliseu ResendeFélix Mendonça Júlio CesarJosé Carlos Machado Rodrigo MaiaLuiz Carreira (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Mussa Demes vaga do PL

Osório AdrianoPauderney Avelino vaga do PDT

Roberto Brant vaga do PP

PSDBGonzaga Mota Antonio CambraiaLuiz Carlos Hauly Custódio MattosSilvio Torres Julio SemeghiniYeda Crusius Walter Barelli

PPEnivaldo Ribeiro vaga do PL Benedito de LiraFrancisco Dornelles Carlos Souza(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Feu Rosa vaga do PL

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Zonta

PTBArmando Monteiro (Dep. do PPS ocupa a vaga)José Militão 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Ademir Camilo

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PPSFernando Coruja Geraldo Thadeu vaga do PTB

Nelson ProençaPSB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Beto AlbuquerquePDT

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

André Figueiredo

PC do B(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sérgio Miranda

S.PART.João Batista vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente: Pastor Francisco Olímpio (PSB)2º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTColombo Eduardo ValverdeVitorassi José Mentor2 vagas Sigmaringa Seixas

Virgílio GuimarãesPMDB

Aníbal Gomes vaga do PTB Almerinda de CarvalhoAsdrubal Bentes vaga do PL João Correia vaga do PTB

Fernando Lopes João MagalhãesMauro Benevides Marcelino FragaOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONAAldir Cabral José Carlos Machado(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pauderney Avelino(Dep. do PP ocupa a vaga) Rodrigo Maia

PSDBEduardo Paes João AlmeidaManoel Salviano Luiz Carlos HaulyPaulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

PPFrancisco Garcia Luis Carlos HeinzeRonivon Santiago vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaSimão Sessim

PTBElaine Costa Iris Simões

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Wellington Roberto1 vaga 1 vaga

PPS

1 vaga(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PSB

Alexandre Cardoso B. Sá vaga do PPS

Pastor Francisco Olímpio vaga do PDT Barbosa Neto vaga do PDT

Paulo BaltazarPDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Fátima Bezerra (PT)1º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Ana GuerraIvo José vaga do PPS Vadinho BaiãoLeonardo Monteiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Selma Schons

PMDBAlbérico Filho Olavo CalheirosAlmerinda de Carvalho 2 vagasWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAVilmar Rocha Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PSDBAntenor Naspolini 2 vagas

1 vagaPP

Enivaldo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PTBPastor Reinaldo 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins 2 vagasJoão Leão

PPS(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PSBLuiza Erundina 1 vaga

S.PART.João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luciano Castro (PL)1º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)2º Vice-Presidente: Paulo Baltazar (PSB)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Dra. ClairLeonardo Monteiro Luiz SérgioLuciano Zica Mauro Passos(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Selma Schons

PMDBCarlos Willian Max Rosenmann(Dep. do PV ocupa a vaga) Teté Bezerra

1 vaga(Dep. do PRP ocupa a

vaga)Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PV ocupa a vaga) Gervásio Silva(Dep. do PL ocupa a vaga) Luiz Carreira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Affonso Camargo(Dep. do PV ocupa a vaga) Vicente Arruda vaga do PL

Xico GrazianoPP

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a

vaga)

1 vaga(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PTB

Kelly Moraes Joaquim FranciscoSandro Matos Paes Landim

Vicente Cascione vaga do PP

PLJorge Pinheiro Wellington Fagundes

Luciano Castro(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Cezar Silvestri

PSBPaulo Baltazar vaga do PPS Janete Capiberibe vaga do PP

PVEdson Duarte vaga do Bloco PFL, PRONA

Fernando Gabeira vaga do PSDB

Sarney Filho vaga do PMDB

PRPRenato Cozzolino vaga do PMDB

S.PART.

Babá vaga do PP

João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Nicias Ribeiro (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Feijó (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesFernando Ferro Ivo JoséLuiz Bassuma João MagnoLuiz Sérgio Vander Loubet

Mauro Passos(Dep. do PDT ocupa a

vaga)PMDB

Albérico Filho Alexandre SantosDr. Heleno André Zacharow vaga do PSB

Marcello Siqueira Deley vaga do PL

Rose de Freitas Edinho Bez(Dep. do PSC ocupa a vaga) Josias Quintal

Marinha RauppMoreira Franco

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado vaga do PC do B Aroldo CedrazGervásio Silva Gerson Gabrielli(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Carlos Santos2 vagas Pauderney Avelino

PSDBNicias Ribeiro João AlmeidaPaulo Feijó Ronaldo Dimas1 vaga 1 vaga

PPJoão Pizzolatti Dilceu Sperafico vaga do PTB

João Tota Francisco AppioNelson Meurer Reginaldo GermanoRomel Anizio vaga do PDT Simão Sessim vaga do PTB

Vadão GomesPTB

Airton Roveda vaga do Bloco PFL, PRONA Edna MacedoMarcus Vicente (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLAracely de Paula Maurício Rabelo

José Santana de Vasconcellos(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Tatico(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vagaPSB

B. Sá vaga do PPS Edinho Montemor vaga do PL

Renato Casagrande(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) André Costa vaga do PT

Jurandir BoiaPC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

PSCPastor Amarildo vaga do PMDB

S.PART.Osmânio Pereira vaga do PTB

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Aroldo Cedraz (PFL)1º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT)3º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTJosé Dirceu Ivan ValenteManinha José Eduardo CardozoNilson Mourão Orlando FantazziniTerezinha Fernandes Paulo Delgado(Dep. do PDT ocupa a vaga) Zico Bronzeado

PMDBAndré Zacharow vaga do PSB Edinho BezEdison Andrino Edson EzequielVieira Reis Paulo Afonso(Dep. do PDT ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoAroldo Cedraz Carlos MellesFrancisco Rodrigues Robério Nunes vaga do PTB

Jairo Carneiro Vilmar Rocha(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameHamilton Casara vaga do PL Luiz Carlos HaulyItamar Serpa Paulo Bauer vaga do PTB

João Castelo Zulaiê CobraPP

Feu Rosa Francisco DornellesVadão Gomes Jair Bolsonaro(Dep. do PL ocupa a vaga) João Tota

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoMarcondes Gadelha (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PL

João Paulo Gomes da Silva Almir SáLincoln Portela Júnior BetãoMarcos de Jesus vaga do PP Miguel de SouzaRicardo Rique vaga do PMDB

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PPSDimas Ramalho Rogério Teófilo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PSB

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Júlio Delgado vaga do PPS

Luiza ErundinaPDT

André Costa vaga do PT ManatoJoão Herrmann Neto vaga do

PMDB

Neiva MoreiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaPV

Fernando Gabeira vaga do PMDB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha Rocha

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Enio Bacci (PDT)1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)Titulares Suplentes

PTPaulo Pimenta Antonio Carlos BiscaiaPaulo Rubem Santiago Luiz Couto1 vaga Nelson Pellegrino

PMDBCabo Júlio (Dep. do PL ocupa a vaga)Gilberto Nascimento 2 vagasJosias Quintal

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Laura CarneiroMoroni Torgan Vic Pires Franco(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Zulaiê Cobra

PPJair Bolsonaro vaga do Bloco PFL, PRONA Ricardo Barros

Lino Rossi(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)Reginaldo Germano

PTB(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Luiz Antonio Fleury

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Pastor ReinaldoPL

Coronel Alves Almir Sá vaga do PMDB

Wanderval Santos Edmar MoreiraNeucimar Fraga

PPSRaul Jungmann Juíza Denise Frossard

PSB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDTEnio Bacci vaga do PSB

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB

S.PART.Luciana Genro vaga do PP

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Dr. Benedito Dias (PP)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Guilherme Menezes (PT)3º Vice-Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoDr. Rosinha Durval OrlatoGuilherme Menezes ManinhaHenrique Fontana Nazareno Fonteles vaga do PL

Roberto Gouveia Selma Schons1 vaga Telma de Souza

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PMDB

Almerinda de Carvalho Lúcia BragaBenjamin Maranhão Waldemir MokaDarcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga)Jorge Alberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)Saraiva Felipe (Licenciado) 2 vagasTeté Bezerra

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Celcita PinheiroZelinda Novaes Elimar Máximo Damasceno(Dep. do PSC ocupa a vaga) José Mendonça Bezerra(Dep. do PP ocupa a vaga) Roberto Brant vaga do PT

(Dep. do PPS ocupa a vaga)PSDB

Eduardo Barbosa Eduardo PaesRafael Guerra Walter BarelliThelma de Oliveira 1 vaga

PPDr. Benedito Dias Pedro CorrêaJosé Linhares Vanderlei AssisNilton Baiano vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaSuely Campos

PTBAntonio Joaquim Homero Barreto vaga do PMDB

Arnaldo Faria de Sá Marcondes GadelhaDr. Francisco Gonçalves Milton Cardias

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PL

Amauri Gasques Carlos MotaRemi Trinta Jorge Pinheiro1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Ivan PaixãoPSB

Dr. Ribamar Alves Jorge GomesSandra Rosado vaga do PMDB

PDTManato Mário Heringer

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV1 vaga Marcelo Ortiz

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

S.PART.Osmânio Pereira vaga do PTB

Secretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)1º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)2º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)3º Vice-Presidente: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Leonardo MonteiroPaulo Pimenta Maurício RandsTarcísio Zimmermann Neyde AparecidaVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Ann PontesLeonardo Picciani Benjamin MaranhãoLúcia Braga Luiz BittencourtMoraes Souza Marcelo BarbieriOsvaldo Reis Paulo Lima vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia Laura Carneiro(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo BarbosaWalter Barelli Narcio Rodrigues1 vaga 1 vaga

PPÉrico Ribeiro Pedro CanedoPedro Henry Ronivon Santiago

PTBJovair Arantes Arnaldo Faria de SáMilton Cardias Homero Barreto vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricarte de FreitasPL

Enio Tatico Sandro MabelMedeiros 1 vaga

PPSCláudio Magrão 1 vaga

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PDTJoão Fontes Alceu Collares

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA Alice Portugal vaga do PMDB

Vanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Antonio Cambraia (PSDB)1º Vice-Presidente: André Figueiredo (PDT)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PMDB)3º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Orlando DesconsiIvo José Simplício MárioVadinho Baião 1 vaga

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino vaga do PPS

Deley Luiz Bittencourt

Marcelo Teixeira(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Eduardo Sciarra vaga do PMDB

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Fábio SoutoJosé Rocha

PSDBAlberto Goldman Hamilton Casara vaga do PL

Antonio Cambraia Jutahy JuniorBismarck Maia vaga do PPS Silvio Torres

PPMárcio Reinaldo Moreira Ildeu Araujo(Dep. do PTB ocupa a vaga) Pedro Henry

PTBAlex Canziani vaga do PP José MilitãoCleuber Carneiro vaga do PL Jovair ArantesJosé Chaves Marcus Vicente vaga do PL

Josué Bengtson Philemon Rodrigues vaga do PMDB

Ricarte de Freitas vaga do Bloco PFL, PRONA

PL(Dep. do PTB ocupa a vaga) Marcelo Guimarães Filho vaga do

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBEdinho Montemor vaga do PL Dr. Ribamar Alves(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PDTAndré Figueiredo (Dep. do PL ocupa a vaga)

S.PART.Fernando Estima vaga do PSB

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Mário Assad Júnior (PL)1º Vice-Presidente: Humberto Michiles (PL)2º Vice-Presidente: Homero Barreto (PTB)3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Carlito MerssDevanir Ribeiro Marco MaiaHélio Esteves Paulo PimentaTelma de Souza Vitorassi(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

PMDBEdinho Bez Marcello SiqueiraEliseu Padilha Marcelo TeixeiraJair de Oliveira Pedro ChavesMarcelo Castro vaga do PPS 2 vagasMauro LopesNelson Bornier

Bloco PFL, PRONAEliseu Resende Claudio CajadoLael Varella 3 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Narcio RodriguesDomiciano Cabral Paulo Feijó(Dep. do PV ocupa a vaga) Silvio Torres

PPFrancisco Appio João TotaLeodegar Tiscoski Sandes Júnior

Mário Negromonte(Dep. do PL ocupa a

vaga)PTB

Ary Kara Carlos DungaHomero Barreto Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Romeu Queiroz

PLChico da Princesa vaga do Bloco PFL, PRONA Aracely de PaulaGiacobo João LeãoHumberto Michiles vaga do PT Oliveira Filho vaga do PP

Mário Assad Júnior Reinaldo BetãoMilton Monti vaga do Bloco PFL, PRONA

Neucimar Fraga vaga do PC do B

Wellington RobertoPPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

1 vaga Jurandir BoiaPC do B

(Dep. do PL ocupa a vaga) Jandira FeghaliPV

Vittorio Medioli vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesMarcos Abramo (Dep. do PTB ocupa a vaga)Ney Lopes 3 vagasPauderney AvelinoRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro (Licenciado)

PSDB

Alberto GoldmanAloysio Nunes Ferreira

(Licenciado)Antonio Carlos MendesThame

Luiz Carlos Hauly

Antonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de Sá1 vaga Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLJoão Paulo Gomes da Silva Humberto Michiles1 vaga 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPSNelson Proença Fernando Coruja

PDTSeveriano Alves Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZES

E NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PMDBMauro Benevides

PFLVilmar Rocha

PLLincoln Portela

PTBVicente Cascione

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PTB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFLFernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaÁtila Lira Eduardo BarbosaHelenildo Ribeiro Gonzaga MotaManoel Salviano João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos DungaMarcondes Gadelha Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Pastor Francisco Olímpio Sandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiWasny de Roure 5 vagasZé Geraldo3 vagas

PMDBCabo Júlio vaga do PSC Jefferson CamposMarcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroVilmar Rocha(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiMário Negromonte Vadão GomesPedro Corrêa 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes José MilitãoNelson Marquezelli 2 vagasPhilemon Rodrigues

Bloco PL, PSLJúnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano CastroRicardo Rique Medeiros

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu Collares

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSC

Milton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PRP ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz 1 vagaPRP

Renato Cozzolino vaga do PSC

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens Otoni1 vaga

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado (Licenciado) Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBVicente Cascione Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PFL ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Oliveira Filho1 vaga

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas

1 vagaPPS

Raul Jungmann Colbert MartinsPDT

Manato (Dep. do PFL ocupa a vaga)PC do B

Renildo Calheiros 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 007-A, DE

2003, QUE "ALTERA O INCISO II DO ART. 37 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PERMITINDO A CONTRATAÇÃO,

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DE AGENTESCOMUNITÁRIOS DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROCESSO

SELETIVO PÚBLICO".Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)Relator: Walter Pinheiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Eduardo ValverdeHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaMaurício Rands Selma SchonsNeyde Aparecida Simplício MárioWalter Pinheiro Terezinha Fernandes

PMDBAlmerinda de Carvalho Leandro VilelaBenjamin Maranhão 4 vagasJorge AlbertoMarcelo BarbieriTeté Bezerra

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasFernando de FabinhoLuiz CarreiraRobério Nunes

PSDBDomiciano Cabral Eduardo BarbosaRafael Guerra João CamposSebastião Madeira 1 vaga

PPMário Negromonte Dr. Benedito DiasPedro Corrêa Érico RibeiroVadão Gomes 1 vaga

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáPedro Fernandes Jovair Arantes1 vaga 1 vaga

PLAdemir Camilo Marcos de JesusAmauri Gasques Neucimar FragaCarlos Mota Remi Trinta

PPSGeraldo Resende Ivan Paixão

PSBDr. Ribamar Alves Jorge Gomes

PDTMário Heringer Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFL

Laura CarneiroAntonio Carlos Magalhães

NetoNey Lopes José Roberto Arruda(Dep. do PL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasLeonardo Picciani1 vaga

PSDBÁtila Lira Zenaldo CoutinhoEduardo Barbosa 3 vagasHamilton CasaraHelenildo Ribeiro

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon Rodrigues1 vaga 1 vaga

PLJoão Carlos Bacelar vaga do PFL MedeirosLuciano Castro Wellington Fagundes1 vaga

PSBGonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasNilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiGervásio Oliveira vaga do PDT João Matos (Licenciado)Osmar Serraglio Lupércio Ramos vaga do PPS

Teté Bezerra Moacir MichelettoWaldemir Moka Nelson Trad1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV José JaneneLuis Carlos Heinze vaga do PSB 2 vagasMário NegromontePedro HenryRonivon SantiagoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLCarlos Mota Edmar Moreira2 vagas João Paulo Gomes da Silva

1 vagaPPS

Colbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSB

(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa NetoPDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha MarinhoPV

(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda (Dep. do PTB ocupa a vaga)Luiz Carlos Santos 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Willian vaga do PSB Ann PontesJosé Divino Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PL

Edmar MoreiraJosé Santana de

VasconcellosMarcelo Guimarães Filho vaga do PFL Raimundo SantosMário Assad Júnior

PSB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

S.PART.João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo Rocha1 vaga 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Átila Lins

PSBJorge Gomes 1 vaga

PDTÁlvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE1999, DO SENHOR LEUR LOMANTO, QUE "SUPRIME O § 7ºDO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (SUPRIMINDO ODISPOSITIVO QUE TORNA INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE

JURISDIÇÃO DO TITULAR, CÔNJUGE E OS PARENTESCONSANGÜÍNEOS OU AFINS, DO PRESIDENTE DAREPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DE PREFEITO).

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Ana GuerraDevanir Ribeiro Rubens OtoniHenrique Afonso 4 vagasJosé MentorPaulo DelgadoZico Bronzeado

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto MagalhãesVic Pires Franco

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Átila LiraYeda Crusius Zenaldo Coutinho

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar TiscoskiWagner Lago

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimCleuber Carneiro 2 vagasLuiz Antonio Fleury

PLAlmeida de Jesus Ademir CamiloBadu Picanço (Dep. do PSB ocupa a vaga)Inaldo Leitão (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSBJanete Capiberibe Edinho Montemor vaga do PL

João Mendes de Jesus vaga do PL

1 vagaPDT

Alceu Collares Luiz PiauhylinoPC do B

Perpétua Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira Hamilton CasaraRonaldo Dimas João CamposThelma de Oliveira 1 vaga

PPPedro Canedo Carlos SouzaRomel Anizio Sandes JúniorZé Lima Sérgio Caiado

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PLJaime Martins Jorge PinheiroMaurício Rabelo Raimundo Santos

PSBJanete Capiberibe 2 vagas1 vaga

PPSGeraldo Resende Colbert Martins

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTIvo José Carlos AbicalilReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Maurício Rands

Selma Schons 3 vagasVignatti(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBBenjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis FecuryDavi AlcolumbreLaura Carneiro

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoWagner Lago Julio LopesZonta 1 vaga

PTBCarlos Dunga Marcondes GadelhaKelly Moraes 2 vagas1 vaga

PLJúnior Betão Humberto MichilesReinaldo Betão Paulo Gouvêa(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBJoão Mendes de Jesus vaga do PL Barbosa NetoLuciano Leitoa

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasAndré Figueiredo

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 199-A, DE

2003, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DA ALÍNEA "B" EACRESCENTA ALÍNEA "C" AO INCISO XXIII DO ART. 21, E

ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO V DO ART. 177 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA EXCLUIR DO MONOPÓLIO

DA UNIÃO A PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO EUTILIZAÇÃO DE RADIOISÓTOPOS DE MEIA-VIDA CURTA,

PARA USOS MÉDICOS, AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Kátia Abreu (PFL)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoJoão Grandão César MedeirosJosé Eduardo Cardozo 4 vagasLuciano ZicaMauro PassosWalter Pinheiro

PMDB

Almerinda de Carvalho Cabo Júlio vaga do PSC

Darcísio Perondi 5 vagasDr. Heleno vaga do PP

Jefferson CamposJorge AlbertoNelson Trad

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha 4 vagasKátia AbreuLaura CarneiroRonaldo Caiado

PPNelson Meurer Reginaldo GermanoSimão Sessim Vanderlei Assis(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBNilson Pinto Carlos Alberto LeréiaWalter Feldman (Licenciado) Julio Semeghini1 vaga Narcio Rodrigues

PTBIris Simões 3 vagasRomeu Queiroz(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLLuciano Castro Almir SáMário Assad Júnior Ricardo RiqueRemi Trinta 1 vaga

PPSDimas Ramalho Ivan Paixão

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSCCosta Ferreira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PVEdson Duarte Sarney Filho

S.PART.Salvador Zimbaldi vaga do PTB

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - s/ 170-ATelefones: 216.6209FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagasEduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marcelo Barbieri Lupércio Ramos vaga do PPS

Marinha Raupp 5 vagasNatan Donadon

Osvaldo ReisBloco PFL, PRONA

Davi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia AbreuPauderney Avelino

PSDBAntenor Naspolini 3 vagasCarlos Alberto LeréiaHamilton Casara vaga do PL

1 vagaPP

Agnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho Ricardo FiuzaPedro Corrêa 1 vaga

PTBEduardo Seabra Homero BarretoJosué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Carlos MotaMiguel de Souza Inaldo Leitão(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Luciano Castro

PPSMaria Helena (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Luciano Leitoa

PDTDr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216-6216/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE

2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OS

MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVO

DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PMDB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente: Jurandir Boia (PDT)Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoManinhaMaria do Carmo LaraOdair Cunha1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasJosias QuintalMendes Ribeiro Filho

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagas

Alberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci CoelhoWagner Lago Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Milton CardiasPastor Reinaldo 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Remi TrintaRicardo Rique 1 vaga

PPSColbert Martins 1 vaga

PSB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDT

Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Jurandir Boia vaga do PSB

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255,285 E 293, DE 2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBDelfim Netto vaga do PP Ann PontesEduardo Cunha Benjamin MaranhãoHenrique Eduardo Alves José PrianteLupércio Ramos vaga do PPS Luiz BittencourtOsmar Serraglio Wilson SantiagoPedro Chaves

Pedro NovaisPSDB

Antonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman (Licenciado) Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo DimasYeda Crusius

PPFrancisco Dornelles Enivaldo RibeiroRomel Anizio Feu Rosa(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Humberto MichilesRaimundo Santos Jaime MartinsSandro Mabel 1 vaga

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro(Dep. do PDT ocupa a

vaga)Maninha 5 vagasNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

1 vagaPMDB

Fernando Lopes Carlos Willian vaga do PSC

João Correia 5 vagasVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)

PP

Feu Rosa Dilceu Sperafico(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Francisco Dornelles

1 vagaProfessor Irapuan

TeixeiraPSDB

Bosco CostaAntonio Carlos

PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Jaime MartinsJoão Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaJoão Paulo Gomes da Silva

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS André Costa vaga do PT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PV

1 vaga 1 vagaS.PART.

Ivan Ranzolin vaga do PP

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334-A, DE

1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DEAUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES

DE CONFIANÇA".Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoOrlando Fantazzini 3 vagasRubens OtoniWalter Pinheiro

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro BenevidesWilson Cignachi2 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto ArrudaOnyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bosco CostaZulaiê Cobra 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagas

Ibrahim Abi-ackelWagner Lago

PTBArnaldo Faria de Sá Iberê FerreiraJackson Barreto Iris SimõesMarcondes Gadelha Nelson Marquezelli

PLCarlos Mota Almeida de JesusMedeiros Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PSBEdinho Montemor vaga do PL Jorge GomesIsaías Silvestre

PDTManato Luiz Piauhylino

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino CândidoSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Vilmar Rocha 3 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaAndré Zacharow vaga do PDT João CorreiaEdson Ezequiel Lupércio Ramos vaga do PPS

Nelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Professora Raquel Teixeira1 vaga 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra(Licenciado)

PTB2 vagas Milton Cardias

Pastor Reinaldo

PLWellington Roberto Heleno Silva1 vaga João Paulo Gomes da Silva

Marcelo Guimarães Filho vaga do PFL

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Secretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes2 vagas 2 vagas

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad Júnior1 vaga Oliveira Filho

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney FilhoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer André Zacharow vaga do PDT

Gilberto Nascimento vaga do PSB João CorreiaMarcelo Castro Osvaldo ReisMax Rosenmann (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter Feldman (Licenciado)Yeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina Sandra Rosado vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 2 vagasPPS

1 vaga Geraldo ResendeJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcísio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Marcos Abramo Fernando de FabinhoRonaldo Caiado (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PMDB

Almerinda de Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Asdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPWagner Lago Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro1 vaga (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBHomero Barreto Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDT1 vaga Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

S.PART.Ivan Ranzolin vaga do PP

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Júlio CesarJosé Carlos Machado (Dep. do PL ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBGonzaga Mota Antonio CambraiaHelenildo Ribeiro Narcio RodriguesJoão Almeida Vicente Arruda1 vaga Walter Feldman (Licenciado)

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vagaPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionCésar Bandeira (Dep. do PL ocupa a vaga)Coriolano Sales 3 vagasDr. Pinotti (Licenciado)Félix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas Brasileiro (Licenciado)Mauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar(Dep. do PFL ocupa a vaga) Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OSTRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª

REGIÕES".Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasCarlos Willian vaga do PSB

Mauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho vaga do PFL

Herculano Anghinetti (Licenciado) Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLMário Assad Júnior Carlos MotaOliveira Filho Chico da Princesa

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney FilhoSecretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 548-A, DE

2002, DO SENADO FEDERAL, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO§ 1º DO ART. 17 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

DISCIPLINAR AS COLIGAÇÕES ELEITORAIS".Presidente: Benedito de Lira (PP)1º Vice-Presidente: Darci Coelho (PP)2º Vice-Presidente: Odair Cunha (PT)

3º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)Relator: Pauderney Avelino (PFL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Luiz BassumaMaurício Rands Luiz CoutoNelson Pellegrino Rubens OtoniOdair Cunha Simplício MárioVitorassi 2 vagas1 vaga

PMDBHenrique Eduardo Alves Eduardo CunhaMauro Benevides 4 vagasMendes Ribeiro FilhoNatan DonadonOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Antonio Carlos Magalhães NetoPauderney Avelino Eduardo SciarraRobério Nunes Murilo ZauithVic Pires Franco Rodrigo Maia

PSDBAntonio Carlos Pannunzio 3 vagasCustódio MattosJoão Almeida

PPBenedito de Lira Pedro CanedoDarci Coelho 2 vagasIbrahim Abi-ackel

PTBIris Simões Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Edna MacedoPastor Reinaldo Paes Landim

PLInaldo Leitão Ademir CamiloSandro Mabel Edmar Moreira1 vaga Miguel de Souza

PPSFernando Coruja Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso Luiza Erundina

PDTAlceu Collares Luiz Piauhylino

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Teté Bezerra (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Machado (PFL)Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Dra. ClairOrlando Desconsi Mauro PassosSimplício Mário Paulo Rubem Santiago

Terezinha Fernandes Walter PinheiroZezéu Ribeiro 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Olavo CalheirosMarinha Raupp (Dep. do PRP ocupa a vaga)Moreira Franco 3 vagasTeté BezerraZé Gerardo

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano CabralRafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto 3 vagasNelson MarquezelliPedro Fernandes

PLJaime Martins Chico da PrincesaJorge Pinheiro Heleno SilvaSandro Mabel Paulo Gouvêa

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

1 vaga 1 vagaPDT

Jurandir Boia André FigueiredoPC do B

Inácio Arruda Vanessa GrazziotinPV

Fernando Gabeira Edson DuartePRP

Renato Cozzolino vaga do PMDB

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PRP ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice Lobão

Zelinda NovaesPMDB

Almerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBDr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza ErundinaSandra Rosado vaga do PMDB

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Geraldo ThadeuMaria Helena

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PVFernando Gabeira Leonardo Mattos

PRPRenato Cozzolino vaga do PFL

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBCarlos Willian vaga do PSC 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney Avelino

Mussa Demes (Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter Feldman (Licenciado)PTB

Elaine Costa Dr. Francisco GonçalvesJosé Militão José Chaves(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

1 vaga

Bloco PL, PSLEnio Tatico vaga do PTB Edmar MoreiraJosé Santana de Vasconcellos João LeãoMiguel de Souza 1 vagaMilton Monti

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE

O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE".Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Angela GuadagninDr. Rosinha Iara BernardiHenrique Fontana Leonardo MonteiroIvo José Mauro PassosLuciano Zica Orlando DesconsiSelma Schons 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Alexandre Santos vaga do PP

Jorge Alberto 5 vagasMax RosenmannNelson TradPedro Chaves

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Eduardo SciarraJosé Carlos Machado 3 vagasJúlio CesarMarcos Abramo

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Eduardo BarbosaRonaldo Dimas Julio SemeghiniThelma de Oliveira Rafael Guerra

PPCelso Russomanno (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Dr. Benedito Dias 2 vagasMário Negromonte

PTBJosé Militão Luiz Antonio FleuryJovair Arantes Ricarte de FreitasNeuton Lima 1 vaga

PLAmauri Gasques Carlos MotaJorge Pinheiro Marcos de JesusRemi Trinta Paulo Gouvêa

PPSCezar Silvestri Geraldo Resende

PSBDr. Ribamar Alves Gonzaga Patriota

PDTMário Heringer Álvaro Dias

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.316, DE 2003, QUE "ESTABELECE O

CÓDIGO BRASILEIRO DE COMBUSTÍVEIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTDra. Clair Paulo Rubem SantiagoEduardo Valverde 5 vagasHélio EstevesLuciano ZicaLuiz AlbertoLuiz Bassuma

PMDBDeley vaga do PV Alexandre SantosEliseu Padilha Eduardo CunhaJoão Magalhães Max RosenmannJosias Quintal Nelson BornierWladimir Costa Paulo Lima(Dep. do PRP ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Chico SardelliCarlos Melles Claudio CajadoEduardo Sciarra Fernando de FabinhoGervásio Silva (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaCarlos Sampaio Julio SemeghiniPaulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim 1 vaga

PTBIris Simões Alex CanzianiMarcus Vicente Ricardo IzarSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Aracely de Paula

José Santana deVasconcellos

Jorge Pinheiro

Wellington Roberto José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PPS

1 vaga Dimas RamalhoPSB

Beto Albuquerque João Mendes de Jesus vaga do PL

Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer 1 vagaPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

1 vaga

PRPRenato Cozzolino vaga do PMDB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosJosé Pimentel 5 vagasManinhaRubens Otoni(Dep. do PDT ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaMarcelo TeixeiraPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasNey Lopes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaJoão Pizzolatti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos Hauly

Domiciano CabralProfessora Raquel

TeixeiraPTB

Alex Canziani Arnon BezerraJosé Militão Jovair ArantesJosué Bengtson Marcus Vicente

Bloco PL, PSL

Chico da Princesa(Dep. do PP ocupa a

vaga)Marcelo Guimarães Filho vaga do Bloco PFL,

PRONA 2 vagas

Reinaldo Betão

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PPS

Geraldo Thadeu Nelson ProençaPSB

Isaías Silvestre Barbosa NetoJoão Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasSeveriano Alves

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo(Licenciado)

Zezéu Ribeiro

Terezinha Fernandes 1 vagaPMDB

Eliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Deley vaga do PV

Osmar Serraglio Eduardo CunhaGilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo MaiaJosé Roberto Arruda (Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)Vilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias Leodegar TiscoskiFrancisco Appio Vadão GomesRicardo Barros 1 vaga

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho (Licenciado)

1 vaga Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana de José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

VasconcellosLuciano Castro MedeirosMário Assad Júnior 2 vagas

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande 1 vaga

PDT1 vaga Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda Inácio Arruda

PSC(Dep. do PRP ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PVSarney Filho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PRPRenato Cozzolino vaga do PSC

Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho Deley vaga do PV

Marinha Raupp 5 vagasOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter Feldman (Licenciado)Thelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Marcos de JesusPaulo Gouvêa 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Cláudio Magrão

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA Costa FerreiraPastor Amarildo

PV

Leonardo Mattos(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DACOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Wasny de RoureVignatti Zico Bronzeado

PMDBAnn Pontes Alceste AlmeidaBenjamin Maranhão André Zacharow vaga do PSB

Deley Marinha RauppLeandro Vilela 3 vagasRose de Freitas

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro André de PaulaClóvis Fecury 3 vagasDavi AlcolumbreMurilo Zauith

PSDBEduardo Barbosa Átila LiraLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaPedro Canedo 2 vagasZonta

PTBElaine Costa Alex CanzianiHomero Barreto 2 vagasMilton Cardias

PLJúnior Betão Jorge PinheiroLincoln Portela Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSIvan Paixão Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa João Mendes de Jesus vaga do PL

Sandra Rosado vaga do PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

Jovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4776, DE 2005, DO PODEREXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A GESTÃO DE

FLORESTAS PÚBLICAS PARA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL,INSTITUI, NA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DO MEIO

AMBIENTE, O SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB,CRIA O FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

FLORESTAL - FNDF , E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)2º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)3º Vice-Presidente: José Militão (PTB)Relator: Beto Albuquerque (PSB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Devanir RibeiroHenrique Afonso Eduardo ValverdeJoão Grandão Fernando FerroLuciano Zica Nilson MourãoZé Geraldo Zezéu Ribeiro(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBAnn Pontes Gervásio OliveiraAsdrubal Bentes Luiz BittencourtLupércio Ramos Moacir MichelettoMarcelino Fraga 2 vagasNatan Donadon

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre Eduardo SciarraGervásio Silva 3 vagasKátia AbreuLuiz Carreira

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameHamilton Casara vaga do PL Ronaldo DimasNilson Pinto Xico GrazianoZenaldo Coutinho

PPCarlos Souza Francisco AppioPedro Henry Nelson MeurerZé Lima Zonta

PTBJosé Militão Dr. Francisco GonçalvesPaes Landim Jovair ArantesPastor Frankembergen Pastor Reinaldo

PLJúnior Betão Almir SáMiguel de Souza Jaime Martins(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

PPSCezar Silvestri Átila Lins

PSBBeto Albuquerque Janete Capiberibe

PDTDr. Rodolfo Pereira Severiano Alves

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Fernando Gabeira

S.PART.

João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (S.PART.)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)Relator: Sandes Júnior (PP)Titulares Suplentes

PTAna Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno FontelesTelma de Souza

PMDBLeandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasVieira ReisWilson Santiago1 vaga

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado) 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto ArrudaLaura Carneiro

PSDBJoão Castelo Julio SemeghiniLobbe Neto Narcio RodriguesMárcio Fortes Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra Dr. Francisco GonçalvesNeuton Lima 2 vagas(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLEnio Tatico Lincoln PortelaMarcos de Jesus 2 vagasMiguel de Souza

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

S.PART.Osmânio Pereira vaga do PTB

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETO

DE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DODESPORTO".

Presidente: Deley (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierCarlos Willian vaga do PSC Tadeu Filippelli (Licenciado)Darcísio Perondi 3 vagasDeley vaga do PV

Gastão VieiraPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Chico SardelliJosé Rocha Claudio CajadoRonaldo Caiado Corauci Sobrinho(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Onyx Lorenzoni

PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

Ronivon Santiago Pedro Corrêa1 vaga 2 vagas

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson PintoSilvio Torres Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLMarcelo Guimarães Filho vaga do Bloco

PFL, PRONA Maurício Rabelo

Reinaldo Betão (Dep. do PSB ocupa a vaga)2 vagas (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSCláudio Magrão Colbert Martins

PSB

Dr. Ribamar AlvesJoão Mendes de Jesus vaga do

Bloco PL, PSL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Costa FerreiraPV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)

1º Vice-Presidente: Carlos Melles (PFL)2º Vice-Presidente: Marcus Vicente (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PL)Relator: Enivaldo Ribeiro (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. RosinhaIvo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião1 vaga

PMDBBernardo Ariston 5 vagasDeleyMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONACarlos Melles 4 vagasChico SardelliClaudio CajadoJosé Rocha

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaBismarck Maia Lobbe NetoSilvio Torres Nilson Pinto

PPEnivaldo Ribeiro João PizzolattiPedro Canedo 2 vagasRonivon Santiago

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

PLGiacobo Enio TaticoMarcelo Guimarães Filho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Reinaldo Betão 1 vaga

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Edinho Montemor vaga do PL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5403, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Marcos de Jesus (PL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro

2 vagasPMDB

Gastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Barbieri Marcelo CastroWilson Cignachi Paulo AfonsoWilson Santiago 1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia 4 vagasLaura CarneiroMarcos Abramo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Ricardo BarrosReginaldo Germano 2 vagas1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Domiciano CabralJulio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de FreitasPhilemon Rodrigues 1 vaga

Bloco PL, PSLMarcos de Jesus Lincoln PortelaPaulo Gouvêa Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSB

Luciano Leitoa(Dep. do PDT ocupa a

vaga)PDT

André Figueiredo João FontesJurandir Boia vaga do PSB

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVEdson Duarte 1 vaga

S.PART.João Batista vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)Relator: Léo Alcântara (PSDB)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas

1 vagaPMDB

Aníbal Gomes 7 vagasDelfim Netto vaga do PP

Geddel Vieira LimaLuiz BittencourtMarcelo TeixeiraMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Onyx LorenzoniMarcos Abramo Robson TumaMussa Demes Vilmar RochaRoberto Brant 1 vaga

PSDBEduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo Alcântara

PPCelso Russomanno Benedito de LiraFrancisco Dornelles Cleonâncio FonsecaRomel Anizio Julio Lopes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Simão Sessim

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Paes LandimRomeu Queiroz Pedro Fernandes(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PLInaldo Leitão Enio TaticoJúnior Betão Heleno SilvaMário Assad Júnior Lincoln Portela(Dep. do PSB ocupa a vaga) Marcelo Guimarães Filho

PPSÁtila Lins Nelson Proença

PSBEdinho Montemor vaga do PL 1 vagaGivaldo Carimbão

PDTMário Heringer Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino Cândido

S.PART.Salvador Zimbaldi vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6485, DE 2002, QUE "INSTITUI O

'AUXILIO ADOÇÃO' PARA O ABRIGO FAMILIAR DECRIANÇAS INTERNADAS EM ORFANATOS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS". (PL 1756/03 APENSADO)Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagas

Selma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuZelinda Novaes Nice Lobão(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos (Licenciado) Ann PontesMarcelo Castro Deley vaga do PV

Paulo Afonso Marinha RauppTeté Bezerra 2 vagas

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PLMarcos de Jesus Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPSIvan Paixão 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge BoeiraNazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson Santiago

Zé GerardoBloco PFL, PRONA

Carlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli José Roberto ArrudaLuiz Carreira Vilmar Rocha

PPFrancisco Dornelles Benedito de LiraPedro Corrêa Feu Rosa1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBLuiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas Julio SemeghiniWalter Barelli Silvio Torres

PTBArmando Monteiro Joaquim FranciscoArnaldo Faria de Sá 2 vagasJosé Militão

Bloco PL, PSLAdemir Camilo Enio TaticoGiacobo Heleno SilvaMiguel de Souza Milton Monti

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Enio Bacci Álvaro DiasPC do B

Vanessa Grazziotin 1 vagaPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Vittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ManinhaCarlos Abicalil Sigmaringa SeixasJoão Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho Pedro CanedoLeonardo Vilela (Licenciado) Pedro HenrySérgio Caiado Sandes Júnior

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo DimasJoão Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Bloco PL, PSLEnio Tatico vaga do PTB Luciano CastroJorge Pinheiro Maurício RabeloLincoln Portela vaga do PV Miguel de SouzaSandro Mabel1 vaga

PPSGeraldo Resende (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBarbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Josias GomesJosé Pimentel Luiz AlbertoLeonardo Monteiro Maurício RandsLuiz Couto Terezinha Fernandes

Paulo Rubem Santiago(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)Zezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula (Dep. do PL ocupa a vaga)César Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé GerardoPSDB

Antonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro João CasteloJoão Almeida 1 vaga

PPBenedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaMaurício Quintella Lessa(Licenciado)Sandra Rosado vaga do PMDB

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

S.PART.João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSDB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo ValverdeCarlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zé GeraldoHenrique Afonso Zico BronzeadoPaulo Rocha 2 vagasTerezinha Fernandes

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Deley vaga do PV

Marinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 2 vagas

PSDBHamilton Casara Anivaldo ValeNicias Ribeiro João CasteloNilson Pinto Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasRonivon SantiagoSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Janete Capiberibe 1 vaga

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Maninha vaga do PSB

José Pimentel Roberto GouveiaNilson Mourão (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

1 vagaPFL

Alberto Fraga vaga do PMDB Luiz CarreiraFélix Mendonça vaga do PTB Vic Pires FrancoGervásio Silva Vilmar RochaMurilo Zauith (Dep. do PTB ocupa a vaga)Onyx Lorenzoni (Dep. do PP ocupa a vaga)Roberto Brant 1 vagaRobson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck Maia

Eduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Reginaldo Germano vaga do PFL

José Linhares Ronivon Santiago1 vaga (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

1 vagaPTB

Arnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo Izar(Dep. do PFL ocupa a vaga) Vicente Cascione

1 vagaPL

Carlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Wellington Roberto

PSBPaulo Baltazar João Mendes de Jesus vaga do PDT

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSFernando Coruja Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

S.PART.Ivan Ranzolin vaga do PP

Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (S.PART.)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício Rands(Dep. S.PART. ocupa a vaga)1 vaga

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado (Licenciado) Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioCarlos Willian vaga do PSB Paulo LimaMarcelino Fraga 3 vagasNelson TradWilson Santiago1 vaga

PSDB

Aloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

Ibrahim Abi-ackel Nélio Dias

Ricardo FiuzaRoberto Balestra

(Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Raimundo SantosJosé Santana de Vasconcellos Wellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro Luiz SérgioJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraLuiz Couto (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Paulo Delgado (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRoberto Magalhães vaga do PTB Zelinda NovaesRonaldo Caiado (Dep. do PL ocupa a vaga)Vic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro Vilela

Osmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Nicias Ribeiro

Bonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMário Negromonte Nélio DiasNilton Baiano Ricardo Barros

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLJoão Paulo Gomes da Silva Almeida de JesusLincoln Portela Marcelo Guimarães Filho vaga do PFL

1 vaga Mário Assad JúniorOliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPSFernando Coruja Átila Lins

PDTSeveriano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizS.PART.

João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcísio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroRobson Tuma Gerson GabrielliVilmar Rocha Onyx Lorenzoni(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PMDBAlmir Moura vaga do PL Jefferson CamposLeonardo Picciani Leandro Vilela

Marcelo Teixeira Pastor Pedro RibeiroWladimir Costa Takayama(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Átila LiraCarlos Alberto Leréia Carlos SampaioEduardo Paes 3 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo DimasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo Vilela (Licenciado)Nelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLMiguel de Souza Heleno SilvaSandro Mabel Milton Monti(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.João Batista vaga do PFL Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago Wasny de RoureVirgílio Guimarães (Dep. do PV ocupa a vaga)Walter Pinheiro 1 vaga

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT Ann PontesCarlos Eduardo Cadoca Jorge Alberto

Delfim Netto vaga do PP Paulo AfonsoLuiz Bittencourt Pedro ChavesMarcelo Teixeira 1 vagaMax Rosenmann(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman (Licenciado)

PPFrancisco Dornelles Márcio Reinaldo MoreiraRomel Anizio 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Pedro FernandesNelson Marquezelli (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Enio Tatico vaga do PTB

João Leão Jaime MartinsSandro Mabel João Paulo Gomes da Silva

Reinaldo BetãoPSB

Beto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) João Herrmann Neto vaga do PPS

1 vagaPC do B

Sérgio Miranda Vanessa GrazziotinPV

Edson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

João Matos (Licenciado) Osmar SerraglioMarinha Raupp 4 vagasOsvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB 4 vagasCésar BandeiraClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo Moreira

Professor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBEduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paes Landim

Bloco PL, PSL

Carlos Mota(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Milton Monti (Dep. S.PART. ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

S.PART.Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PFLCarlos Melles

PPBenedito de Lira

PTBElaine CostaSecretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216-5625FAX: 216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EOFERECER PROPOSIÇÕES SOBRE O TEMA TRABALHO E

EMPREGO DOMÉSTICO.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dra. ClairLuci Choinacki Maria do RosárioLuciano Zica Selma SchonsLuiz Alberto 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Leonardo PiccianiLúcia Braga Osvaldo ReisMarcelo Barbieri 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 3 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPJosé Linhares Érico RibeiroNilton Baiano Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBBosco Costa Thelma de OliveiraWalter Barelli 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de SáDr. Francisco

GonçalvesElaine Costa Edna Macedo

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Ricardo RiqueMedeiros Wanderval Santos

PPSCláudio Magrão 1 vaga

PSBJorge Gomes 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares André Figueiredo

PC do BJandira Feghali Vanessa Grazziotin

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): -

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Leonardo MonteiroHenrique Afonso Zé GeraldoNeyde Aparecida 2 vagasZico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Max RosenmannLeandro Vilela 2 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONARobson Tuma (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

2 vagas

1 vagaPP

Benedito de Lira Roberto Balestra (Licenciado)Francisco Garcia 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Thelma de OliveiraHamilton Casara vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaNilson Pinto

PTBDr. Francisco Gonçalves Arnaldo Faria de Sá

Josué Bengtson Pastor ReinaldoBloco PL, PSL

Coronel Alves Badu PicançoJoão Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL,

PRONA Miguel de Souza

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)PPS

Maria Helena Fernando CorujaPSB

Dr. Ribamar Alves 1 vagaPDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Perpétua Almeida Vanessa GrazziotinPV

Sarney Filho Edson DuarteFernando Gabeira vaga do Bloco PFL,

PRONA

Secretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADAS

E DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃONORDESTE".

Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesLuiz Alberto José PimentelLuiz Couto Maurício Rands(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Nelson Pellegrino

PFL(Dep. do PL ocupa a vaga) Davi Alcolumbre vaga do PDT

(Dep. do PL ocupa a vaga) Fernando de Fabinho1 vaga Rodrigo Maia

1 vagaPMDB

Josias Quintal Pastor Pedro Ribeiro

Marcelo Castro(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Mauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro Márcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de Sá

Romeu Queiroz(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)PL

José Carlos Araújo vaga do PFL Almeida de JesusMarcelo Guimarães Filho vaga do PFL Edmar MoreiraMarcos de Jesus1 vaga

PSBDr. Ribamar Alves Sandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Geraldo Thadeu Colbert MartinsPDT

1 vaga (Dep. do PFL ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoS.PART.

João Alfredo vaga do PT Osmânio Pereira vaga do PTB

Secretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PMDB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira Cabo JúlioJosias Quintal Gilberto NascimentoMauro Lopes 2 vagasNelson Trad

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Zulaiê Cobra vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga Wanderval Santos

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBPaulo Baltazar Gonzaga Patriota

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares Suplentes

PTChico Alencar

PMDBJosé Divino

PFLLaura Carneiro

PSBAlexandre Cardoso

PC do BJandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PL)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PTBArnaldo Faria de Sá

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado)

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaPMDB

Moreira FrancoPFL

Carlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaJair Bolsonaro

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PLMarcos de Jesus

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando Gabeira

S.PART.Ivan RanzolinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson Bornier

Bloco PFL, PRONAAldir Cabral

PSDB1 vaga

PP(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB1 vaga

PLReinaldo Betão

PDTAndré Costa vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPSDB

Luiz Carlos HaulyPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PLMiguel de Souza

PTBNilton Capixaba

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)

Titulares SuplentesPT

Antonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Gilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLWanderval Santos(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBAlexandre Cardoso

PDTMário HeringerSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PRP)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBDeleyLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PRPRenato CozzolinoSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do Rosário

Terezinha FernandesPFL

Laura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ricardo Fiuza(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano Alves

S.PART.Ivan Ranzolin vaga do PP

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES

CNPJ 00.530.279/0005-49 Avenida N/2 S/Nº Praça dos Três Poderes – Brasília DF – CEP 70165-900

Fones: 311-3803 ou 311 3772 – Fax: (061) 224-5450

DIÁRIOS DO CONGRESSO NACIONAL PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

PREÇO DE ASSINATURA

ANUAL Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

OBS: Caso sejam feitas as assinaturas dos Diários do Senado e da Câmara dos Deputados, receberá GRACIOSAMENTE o Diário do Congresso Nacional

NÚMERO AVULSO

Valor do número avulso R$ 0,50 Porte avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG - 020055 GESTÃO 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de Empenho a favor do FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no site: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp, código de recolhimento apropriado e o número de referência 28815-2 e 00002 e o código da Unidade favorecida – UG/gestão: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS.: NÃO SERÁ ACEITO PEDIDO ATRAVÉS DE CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCNs. Maiores informações pelo telefone (0XX-61) 311-3803 e 311-3772, fax: 224-5450 Serviço de Adminstração Econômico - Financeira/Controle de Assinaturas, falar com Mourão ou Solange.

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