1BOA VISTA, 23 DE ABRIL DE 2020 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3213

8ª LEGISLATURA | 59º PERÍODO LEGISLATIVO

Boa Vista-RR, 23 de Abril de 2020.Edição 3213 | Páginas: 18

Membros das Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaComissão de Constituição, Justiça e Redação Final:a) Deputado Jeferson Alves;b) Deputado Renan Filho;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputado Coronel Chagas;e) Deputada Yonny Pedroso;f) Deputado Jorge Everton; eg) Deputada Lenir Rodrigues.

Comissão de Administração, Serviços Públicos e Previdência:a) Deputado Soldado Sampaio;b) Deputado Nilton Sindpol;c) Deputado Gabriel Picanço; d) Deputado Jorge Everton; ee) Deputado Odilon Filho.

Comissão de Defesa Social, Segurança Pública e Sistema Penitenciário:a) Deputado Nilton Sindpol;b) Deputado Soldado Sampaio;c) Deputado Coronel Chagas;d) Deputado Dhiego Coelho; ee) Deputado Jorge Everton.

Comissão de Educação, Desportos e Lazer:a) Deputado Evangelista Siqueira;b) Deputada Lenir Rodrigues; c) Deputado Gabriel Picanço; d) Deputada Tayla Peres; ee) Deputada Angela Águida Portella.

Comissão de Cultura e Juventude:a) Deputado Renan Filho;b) Deputado Neto Loureiro;c) Deputado Chico Mozart;d) Deputado Dhiego Coelho; ee) Deputado Evangelista Siqueira.

Comissão de Saúde e Saneamento:a) Deputado Neto Loureiro;b) Deputada Yonny Pedroso;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputado Dhiego Coelho;e) Deputado Gabriel Picanço; f) Deputado Nilton Sindpol; eg) Deputado Renato Silva.

Comissão de Viação, Transportes e Obras:a) Deputado Renato Silva;b) Deputada Betânia Almeida; e) Deputado Jorge Everton;c) Deputado Neto Loureiro; ed) Deputada Tayla Peres.

Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente e Ação Social:a) Deputada Betânia Almeida;b) Deputada Catarina Guerra;c) Deputada Aurelina Medeiros; d) Deputada Lenir Rodrigues; ee) Deputada Tayla Peres.

Comissão de Tomada de Contas:a) Deputado Gabriel Picanço; b) Deputado Renato Silva;c) Deputado Eder Lourinho;d) Deputado Jânio Xingu; ee) Deputado Renan Filho.

Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte:a) Deputada Tayla Peres;b) Deputado Chico Mozart; c) Deputado Coronel Chagas; d) Deputado Odilon Filho; ee) Deputada Angela Águida Portella.

Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural:a) Deputada Aurelina Medeiros;b) Deputado Eder Lourinho;c) Deputada Betânia Almeida;d) Deputado Gabriel Picanço; ee) Deputado Marcelo Cabral;

Comissão de Terras, Colonização e Zoneamento Territorial:a) Deputado Odilon Filho;b) Deputado Marcelo Cabral;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputada Betânia Almeida; ee) Deputado Eder Lourinho.

Comissão de Políticas Indigenistas:a) Deputada Lenir Rodrigues;b) Deputado Marcelo Cabral;c) Deputado Jânio Xingu;d) Deputado Jeferson Alves; ee) Deputado Renan Filho.

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:a) Deputado Eder Lourinho;b) Deputado Soldado Sampaio;c) Deputado Evangelista Siqueira;d) Deputado Jeferson Alves; ee) Deputado Neto Loureiro.

Comissão de Indústria, Empreendedorismo, Comércio, Turismo e Serviços:a) Deputado Jorge Everton;b) Deputada Tayla Peres;c) Deputada Catarina Guerra; d) Deputado Gabriel Picanço; ee) Deputada Angela Águida Portella.

Comissão de Relações Fronteiriças, MERCOSUL, de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação:a) Deputada Yonny Pedroso;b) Deputado Dhiego Coelho;c) Deputado Chico Mozart;d) Deputado Jânio Xingu; e) Deputado Jeferson Alves;f) Deputado Renan Filho; eg) Deputada Tayla Peres.

Comissão de Orçamento, Fiscalização Financeira, Tributação e Controle:a) Deputado Dhiego Coelho;b) Deputado Coronel Chagas;c) Deputado Marcelo Cabral;d) Deputado Jânio Xingu;e) Deputada Yonny Pedroso;f) Deputado Soldado Sampaio; eg) Deputado Nilton Sindpol.

Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Minorias e Legislação Participativa:a) Deputada Catarina Guerra;b) Deputado Evangelista Siqueira;c) Deputada Betânia Almeida;d) Deputada Yonny Pedroso; ee) Deputado Soldado Sampaio.

Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso:a) Deputada Aurelina Medeiros; b) Deputado Chico Mozart;c) Deputado Eder Lourinho; d) Deputado Nilton Sindpol; ee) Deputada Angela Águida Portella.

Comissão de Ética Parlamentar:a) Deputado Coronel Chagas;b) Deputado Odilon Filho;c) Deputada Yonny Pedroso;d) Deputada Lenir Rodrigues; ee) Deputada Angela Águida Portella.Suplentes:1º - Deputada Catarina Guerra2º - Deputada Betânia Almeida

MESA DIRETORAJALSER RENIER PADILHA

PRESIDENTEJÂNIO XINGÚ

1º VICE-PRESIDENTEJEFERSON ALVES

2º VICE-PRESIDENTEODILON FILHO

3º VICE-PRESIDENTE

CHICO MOZART1º SECRETÁRIO

MARCELO CABRAL2º SECRETÁRIO

CATARINA GUERRA3ª SECRETÁRIA

LENIR RODRIGUES4ª SECRETÁRIA

RENATO SILVACORREGEDOR GERAL

BETÂNIA ALMEIDAOUVIDORA GERAL

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SUMÁRIO

Superintendência Legislativa- Resolução nº 014/2020- Ata da 2819ª Sessão Ordinária - Íntegra - Ata da 2820ª Sessão Ordinária - Íntegra- Ata da 2821ª Sessão Ordinária - Íntegra- Comissão de Saúde e Saneamento - Edital de Convocação nº 003/2020Superintendência Administrativa- Extrato do Contrato nº 028/2020

GERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO GERALEXPEDIENTE

As matérias publicadas no Diário Oficial da Assembleia Legislativa deverão ser encaminhadas à Gerência de Documentação Geral, conforme Resolução da Mesa Diretora nº 038/2015, respeitando horários e formatos estabelecidos no Ato Normativo nº 001/2008.

MATÉRIAS E PUBLICAÇÕES

É de responsabilidade de cada setor, gabinete, secretaria e dos órgãos da Fundação Rio Branco de Educação, Rádio e Televisão as correções ou revisões das matérias por eles produzidas, bem como, o envio de documentos em tempo hábil para publicação.

Praça do Centro Cívico, nº 202 - Centro - Sede da ALE/RRSite: http://www.al.rr.leg.brE-mail: docgeralale@gmail.comDANIELLY VANDERLEI DE MORAISGerente de Documentação GeralCHRISTIAN DELLA PACE FERREIRATHIAGO DE SOUZA PADILHADiagramação

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SUPERINTENDÊNCIA LEGISLATIVA

RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 014/2020Cria Comissão especial externa para, nos termos do art. 43 do Regimento Interno, analisar e emitir parecer sobre os Projetos de Lei Complementar nº 006/20 e 007/2020 e os Projetos de Lei nº 041/20, 043/20, 045/20, 046/20, 048/20 apenso aos Projetos de Lei nº 049/20 e 055/20, 050/20, 051/20, 052/20, 054/20, 057/20, 059/20, 062/20, 063/20, 064/20 e Projeto de Decreto Legislativo nº 003/2020. A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA resolve:

Art. 1º Fica criada a Comissão Especial Externa para analisar e emitir parecer nas seguintes proposições:

I - Projeto de Lei Complementar nº 006/2020 que acrescenta o § 2º ao art. 23 da Lei Complementar n. 227, de 04 de agosto de 2014, que dispõe sobre a Organização do Quadro de Pessoal e o Plano de Carreira dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Roraima e dá outras providências, de autoria do Tribunal de Justiça;

II - Projeto de Lei Complementar nº 007/2020 que fica autorizado o Poder Executivo a criar licença por mérito destinado aos servidores da saúde, segurança pública e polícia e bombeiro militar do estado de Roraima, de autoria da deputada Tayla Peres;

III - Projeto de Lei nº 041/2020 que dispõe sobre a proibição do corte de serviços de energia elétrica e água em Igrejas, durante o período de 180 (cento e oitenta) dias, de autoria do deputado Chico Mozart;

IV - Projeto de Lei nº 043/2020 que determina a suspensão do cumprimento de mandados de reintegração de posse e imissão na posse, despejos e remoções judiciais e extrajudiciais enquanto medida temporária de prevenção ao contágio e de enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus (Covid-19), de autoria do deputado Chico Mozart;

V - Projeto de Lei nº 045/2020 que determina a suspensão de todas as cobranças em dívidas ativas junto ao estado de Roraima, como também excluir cobrança de juros e multa a débitos adquiridos pelo período de 120 dias, período de aplicação das medidas referentes a contenção do coronavírus - Covid-19., de autoria do Deputado Chico Mozart;

VI - Projeto de Lei nº 046/2020 que altera a Lei Complementar N° 053, de 31 de dezembro de 2001 (Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Roraima e dá outras providências), de autoria do deputado Evangelista Siqueira;

VII - Projeto de Lei nº 048/2020 apenso aos Projetos de Lei nº 049/2020 e 055/2020 que dispõe sobre a redução proporcional de 30% (trinta por cento) do valor das mensalidades da rede privada de ensino superior, no Estado de Roraima, durante o estado de calamidade pública, relacionada ao coronavírus SARS-CoV-2, de autoria do deputado Coronel Chagas;

VIII - Projeto de Lei nº 050/2020 que autoriza o Governo do Estado de Roraima a reduzir a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre a gasolina, de autoria do deputado Neto Loureiro;

IX - Projeto de Lei nº 051/2020 que autoriza o Poder Executivo a adotar as medidas específicas, como conceder bolsa-auxílio e dá outras providências, de autoria do deputado Gabriel Picanço;

X - Projeto de Lei nº 052/2020 que dispõe sobre campanha de incentivo de doação de itens alimentícios, farmacêuticos, produtos de higiene e limpeza para casa de repouso e estabelecimentos similares destinados ao atendimento de idosos, orfanatos e clínicas ou abrigos de recuperação de dependentes químicos que tenham como medida preventiva o isolamento dos internos, como forma de contenção de epidemias virais, de autoria do deputado Chico Mozart;

XI - Projeto de Lei nº 054/2020 que fica o Poder Executivo autorizado a instituir o aluguel social e definir critérios para sua concessão a mulheres vítimas de violência doméstica, de autoria da deputada Yonny Pedroso;

XII - Projeto de Lei nº 055/2020 que dispõe sobre a redução proporcional das mensalidades da Rede Privada de Ensino durante a suspensão das aulas em razão do estado de calamidade pública decorrente da pandemia do COVID-19 e dá outras providências, de autoria do deputado Jorge Everton;

XIII - Projeto de Lei nº 057/2020 que dispõe sobre o acesso dos idosos aos estabelecimentos bancários, em razão do Decreto de Calamidade Pública, devido à pandemia do coronavirus, no âmbito do estado de Roraima, de autoria da deputada Tayla Peres;

XIV - Projeto de Lei nº 059/2020 que autoriza o Poder

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Projeto de Lei nº 010/2020, de 19/02/2020, de autoria do Deputado Renan Filho, que “proíbe a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas não estejam em condições de atender a população no âmbito do estado de Roraima e dá outras providências”; Projeto de Lei nº 011/2020, de 28/02/2020, de autoria do Deputado Renato Silva, que “institui o Junho Verde no âmbito do estado de Roraima, mês dedicado à realização de ações e campanhas de prevenção às drogas”; Projeto de Lei nº 012/2020, de 06/02/2020, de autoria da Deputada Tayla Peres, que “autoriza o Poder Executivo a receber doações de vidros blindados para viaturas das Polícias Civil, Militar e Penal”; Requerimento nº 007/2020, de 28/02/2020, de autoria da Comissão Especial Externa criada nos termos da Resolução nº 043/2019, requerendo prorrogação de prazo por igual período para seu funcionamento; Requerimento nº 008/2020, de 27/02/2020, de autoria da Deputada Lenir Rodrigues, requerendo, após ouvir o Plenário, a transformação da Sessão Plenária no dia 12 de março do corrente ano, às 10 horas, em Sessão Especial para entrega da Comenda Orgulho de Roraima aos mestres, professores e contramestres de capoeira do estado de Roraima; Indicação nº 988/19, de 05/12/19, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando abertura da estrada de 17 km da Vicinal 22, localizada no PA Angelim – Gleba Baraúana, no Município de Caracaraí; Indicação nº 989/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma da ponte localizada na Vicinal 08, no município do Cantá; Indicação nº 990/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma da ponte localizada na Vicinal 02, no município do Cantá; Indicação nº 991/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma da ponte localizada na Vicinal 01, no município do Cantá; Indicação nº 992/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma do prédio da Escola Estadual Dom Pedro II, no município de Iracema; Indicação nº 993/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado solicitando, solicitando reforma do hospital José Guedes Catão, no município de Mucajaí; Indicação nº 994/19, de 11/12/19, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando aquisição de Trator Agrícola para suprir as necessidades dos agricultores da Vila Boa Esperança, no município de Rorainópolis; Indicação nº 995/19, de 11/12/19, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando aterro das cabeceiras da ponte sobre o Rio Cachorro, localizada na Vicinal 05 – Projeto União, no município do Cantá; Indicação nº 996/19, de 11/12/19, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando regularização dos lotes, demarcação e emissão de documentação individual do PA do Alto Arraia, localizada na Vila Primavera, no município de Bonfim; Indicação nº 997/19, de 12/12/19, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma do Palácio Latife Salomão, localizado no Bairro Mecejana, município de Boa Vista; Indicação nº 998/19, de 12/12/19, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando, implantação de saneamento básico no Bairro Pedra Pintada, na cidade de Boa Vista; Indicação nº 999/19, de 12/12/19, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando policiamento no Bairro 13 de Setembro, localizado na cidade de Boa Vista; Indicação nº 1000/19, de 12/12/19, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando implantação de Rede de Esgoto no Bairro Operário, no munícipio de Boa Vista; Indicação nº 1001/19, de 12/12/19, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Casa do Estudante de Roraima, localizada no Bairro Asa Branca, no munícipio de Boa Vista; Indicação nº 1002/19, de 12/12019, do Deputado Soldado Sampaio ao Governo do Estado, solicitando recuperação de toda extensão da Vicinal 03 do travessão do Itã, incluindo-se a construção de 03 (três) pontes dessa Vicinal, no munícipio de Caracaraí; Indicação nº 1003/19, de 17/12/19, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando regularização do fornecimento de água, no Bairro Cidade Satélite, no munícipio de Boa Vista; Indicação nº 1004/19, de 20/12/19, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando recuperação da ponte localizada no Km 10 da Vicinal Tamandaré, no munícipio de Mucajaí; Indicação nº 1005/19, de 26/12/19, do Deputado Chico Mozart ao Governo do Estado, solicitando reconstrução da ponte de madeira situada na Vicinal Tamandaré, no município de Mucajaí; Memorando nº 07/2020, de 20/02/2020, de autoria da Deputada Angela Águida, justificando sua ausência à Sessão Plenária do dia 20 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 08/2020, de 20/02/2020, de autoria do Deputado Jânio Xingu, justificando sua ausência às sessões plenárias dos dias 19 e 20 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 020/2020, de 20/02/2020, de autoria da Deputada Betânia Almeida, justificando sua ausência à Sessão Plenária do dia 20 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 026/2020, de 20/02/2020, de autoria do Deputado Jorge Everton, justificando sua ausência à Sessão Plenária do dia 20 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 027/2020, de 20/02/2020, de autoria do

Executivo a criar o programa estadual de auxílio aos trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais de Roraima e dá outras providências, de autoria do deputado Gabriel Picanço;

XV - Projeto de Lei nº 060/2020 que dispõe sobre a isenção e o subsídio por parte do Governo do Estado da cobrança de tarifa de energia elétrica, água e esgotamento sanitário enquanto perdurar a situação de Calamidade Pública, relacionada ao COVID-19 e dá outras providências, de autoria da deputada Yonny Pedroso;

XVI - Projeto de Lei nº 062/2020 que proíbe o uso de equipamentos e vestimentas de proteção individual por profissionais da área da saúde fora do ambiente de trabalho, de autoria da deputada Betânia Almeida;

XVII - Projeto de Lei nº 063/2020 que dispõe sobre a isenção do imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) nas contas de energia elétrica e dos serviços de telecomunicação pelo prazo de 90 (noventa) dias ou enquanto vigorar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia do coronavírus, de autoria da deputada Betânia Almeida;

XVIII - Projeto de Lei nº 064/2020 que autoriza o Poder Executivo a criar um portal online e via telefone de comunicação entre profissionais da saúde mental e pessoas que sofrem com crise de ansiedade, pânico, depressão e semelhantes devido a quarentena preventiva, em razão do covid-19 e dá outras providências, de autoria da deputada Lenir Rodrigues; e

XIX - Projeto de Decreto Legislativo nº 003/2020 que reconhece para os fins do disposto no art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública, nos termos da solicitação do Governador do Estado, encaminhada por meio da Mensagem nº 009, de 30 de março de 2020, de autoria da Mesa Diretora.

Art. 2º Fica essa comissão composta pelos seguintes parlamentares:

I – Yonny Pedroso;II – Renan Filho;III – Jeferson Alves;IV – Aurelina Medeiros; V – Jorge Everton; VI – Lenir Rodrigues; eVII – Coronel Chagas.Art. 3º A Comissão que se refere o art. 1º tem o prazo de 60

(sessenta) dias para funcionamento.Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Antônio Martins, 22 de abril de 2020.Deputado Estadual JALSER RENIER

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputado Estadual JEFERSON ALVES

2º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputado Estadual CHICO MOZART

1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

ATAS PLENÁRIAS - ÍNTEGRA

ATA DA 2819ª SESSÃO, EM 03 DE MARÇO DE 202059º PERÍODO LEGISLATIVO DA 8ª LEGISLATURA

ORDINÁRIAPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JALSER RENIER

Às nove horas e trinta e oito minutos do dia três de março de dois mil e vinte, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se a segunda milésima octingentésima décima nona Sessão Ordinária do quinquagésimo nono Período Legislativo da oitava Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima. O Senhor Presidente Jalser Renier – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão. Convido o Senhor Deputado Neto Loureiro para atuar como Segundo-Secretário ad hoc, a quem solicito a leitura da Ata da Sessão anterior. O Senhor Segundo-Secretário Neto Loureiro – (Lida a Ata). O Senhor Presidente Jalser Renier - Coloco em discussão a Ata da Sessão anterior. Não havendo nenhum dos senhores deputados que queira discuti-la, coloco-a em votação. A votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Dou por aprovada a Ata da Sessão anterior. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Expediente. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva - O Expediente consta do seguinte, Senhor Presidente: RECEBIDOS DOS DEPUTADOS:

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dos índios. A mesma Polícia Rodoviária Federal que esteve em Pacaraima contra os moradores, contra os nossos irmãos brasileiros, que fecharam a BR por causa da morte de uma criança, e foram lá manter o direito de ir e vir, estabelecendo novamente a ordem. Dois pesos e duas medidas. Um estado que fecha sua fronteira para brasileiros... porque qualquer um de nós aqui, se quiser ir para Manaus seis horas da tarde, não vai passar na barreira, mas abre a sua fronteira para imigrantes. Qualquer um de nós aqui, se precisarmos ir para Manaus, certamente, se passar das seis e trinta, não vai passar, mas existem relatos e denúncias que estrangeiros chegam e passam a hora que quiserem, Estrangeiros, que vem saquear a Amazônia, que estão dentro da reserva há anos usando a Igreja Católica como pretexto para poder saquear o povo. Quero deixar claro, antes que a oposição distorça o meu discurso, que não tenho nada contra a Igreja Católica, que faz um trabalho belíssimo de evangelização dentro das comunidades indígenas. Eu tenho contra pessoas que usam a bandeira legítima para poder se locupletar de coisas que são do povo de Roraima e que é do povo brasileiro. Há relatos que aviões sobem e descem da reserva, de mineradoras extraindo minérios e o nosso povo constantemente vendo o povo indígena andar pelas ruas da cidade, muitos deles passando fome e tomando cachaça, embriagados. Eu queria saber onde está essas ONGs para cuidar deles, quando eles passam por essa situação. Cadê aqueles que me criticaram por fazer esse ato simbólico, enquanto nós vemos os indígenas jogados à própria sorte? Como eu disse, o Brasil está mudando, esses velhos costumes de querer sacrificar o povo, de sacrificar o estado em benefício de sabe lá quem, com interesse de quem mantem o estado isolado, está acabando, isso vai acabar. O Presidente Bolsonaro esteve neste Estado e prometeu aqui o Linhão de Tucuruí, que nós estamos aguardando este ano ainda autorização para passar, mas também prometeu a retirada dessa corrente e nós acreditamos que ele vai cumprir com o compromisso que ele fez neste Estado. Daqui de Roraima, ele levou 70% dos votos, inclusive o meu. O povo acreditou no presidente e ainda acredita, mas precisamos de fato ver ação, sair do discurso, sair da promessa e mostrar para o restante do Brasil que Roraima também é Brasil. Não podemos aceitar um estado viver isolado do restante do país, pela única via que tem de ligação entre o estado de Roraima e o resto do país, por uma corrente que humilha e maltrata o nosso povo há décadas. Eu nasci em Roraima e sou filho desta terra, a minha família chegou aqui em 1977, vindo do sul do país e, infelizmente, vimos, ano após ano, este estado parar no tempo. Eu faço uma pergunta a cada um de vocês aqui hoje: Se essa corrente estivesse no sul do país, ela existiria? Se existisse uma reserva indígena entre Rio e São Paulo, existiria essa corrente lá? Entre Rio e Minas Gerais, existiria essa corrente lá? Certamente, não estaria mais lá. Ah, mas passa por uma área de uma terra de 125 km de reserva! É verdade, mas também para Pacaraima existem várias reservas indígenas e não existe uma corrente. Daqui para o município do Cantá existem várias reservas indígenas e não existe uma corrente. Daqui para Normandia a mesma coisa e não existe uma corrente. Há interesses escusos, interesses de pessoas que não querem que Roraima se desenvolva. Interesses de pessoas que querem que este Estado viva acorrentado e isolado para viver uma economia falida, que é a economia do contracheque. O empresariado local, o caminhoneiro, a pessoa que precisa ir e vir certamente sabe o que eu estou falando. Quando eu cheguei ao Jundiá, aproximadamente seis horas da manhã, tinha trinta caminhoneiros lá, esperando abrir a BR para poderem seguir com a sua carga. Dormiram lá de qualquer jeito. Se eles tivessem autorização para passar, Coronel Chagas, certamente já estavam no destino e até mesmo voltando para fazer uma nova carga, gerando riquezas, gerando impostos para este Estado, mas preferem colocar o nosso estado em uma situação humilhante, preferem colocar os nossos índios como escudo para poderem humilhar um povo, onde mais de 600 mil pessoas vivem isoladas. Um estado de albergados, onde às dezoito horas se passam uma corrente. Um estado que só abre a corrente a partir das seis horas da manhã. Vamos colocar esse tempo, Deputado Gabriel, de seis meses no ano, não são seis dias, seis meses no ano em que o Estado fica fora do restante do Brasil, sem condição de ir e vir. E aquela esquerda criminosa que colocou o Brasil em uma crise imensa é que hoje me critica, porque das mensagens que eu recebo pelas redes sociais, a cada dez pessoas, oito são favoráveis à retirada dessa corrente e as duas que me criticam nem em Roraima moram. Em sua grande maioria, moram no Rio, em São Paulo, são ambientalistas que não conhecem a nossa realidade. É gente que tem o direito de ir e vir no estado onde mora. Agora o nosso povo não tem esse direito. Gente que se acostumou a viver à custa do índio, do suor do índio e do sangue dos nossos irmãos indígenas, têm uma vida de luxo bancada pelo sofrimento alheio. Onde estão os líderes desse povo que se dizem líderes, que não são líderes enquanto esse povo passa fome todos os dias praticamente? Estão pela Europa, viajando de avião, vendendo uma imagem para europeu, para inglês ver, que aqui é tudo bom, que os índios aqui não passam dificuldades. Passam e passam

Deputado Renato Silva, justificando sua ausência à Sessão Ordinária do dia 20 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 10/2020, de 27/02/2020, de autoria da Deputada Angela Águida, justificando sua ausência à Sessão Plenária do dia 27 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 027/2020, de 27/02/2020, de autoria da Deputada Ione Pedroso, justificando sua ausência à Sessão Ordinária do dia 27 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 028/2020, de 27/02/2020, de autoria do Deputado Jorge Everton, justificando sua ausência à Sessão Ordinária do dia 27 de fevereiro do corrente ano; Memorando nº 030/2020, de 27/02/2020, de autoria do Deputado Renato Silva, justificando sua ausência à Sessão Ordinária do dia 27 de fevereiro do corrente ano.

Era o que constava do Expediente, Senhor Presidente. O Senhor Presidente Jalser Renier – Senhores deputados, nós temos dois deputados para o uso da Tribuna nesta manhã, Deputado Jeferson e Deputado Renato. Coma a palavra o Deputado Jeferson Alves, com o tempo de trinta minutos. O Senhor Deputado Jeferson Alves – Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, amigos que nos acompanham pela TV Assembleia, pelo Facebook, meu bom dia a todos. Senhor Presidente, na última sexta-feira, no dia 28 de fevereiro, tomei a atitude em um ato simbólico de ir até a corrente do Jundiá e retirá-la. Isso gerou um noticiário no Brasil inteiro, pois muitas pessoas do Brasil não sabiam que Roraima passava por essa situação. Foi um ato que eu fiz para poder gritar para o Brasil que Roraima não pode viver isolada do restante do país. Um estado que fecha a fronteira para brasileiros e abre sua fronteira para imigrantes; que vive isolado doze horas por dia. Se você colocar em tempo isso, dá seis meses por ano. Em março do ano passado, nesta Casa, nós promovemos uma audiência pública para poder debater, a quatro mãos, esse tema que se arrasta por décadas. Convidamos todos os órgãos competentes, inclusive a FUNAI, representante do povo Waimiri-Atroari, que não compareceram. Em resposta a esta Casa disseram que não poderiam vir pois tinham mais o que fazer. Pois bem, em abril, juntamente com alguns parlamentares, estivemos em Manaus, na Assembleia Legislativa do Amazonas, em uma audiência pública para tratar do mesmo tema. Já se passou um ano e nunca tivemos uma resposta. E o que causa estranheza é que há dezesseis anos, uma ação federal estava dormindo na Justiça Federal. Uma ação de 2004, onde começava a questionar o porquê do direito de ir e vir, o artigo quinto da Constituição, não ser respeitado! E para minha surpresa e surpresa de muitos, na sexta-feira à noite, a Justiça Federal concedeu a liminar para que voltasse a corrente e trancasse a BR novamente. Pasmem, para que ficasse sob o domínio dos índios. O STF já reconheceu que a BR federal e cento e cinquenta metros para cada lado da BR é domínio do Governo Federal, pelo DENIT. Em nota, os Waimiri-Atroari me acusam de vários crimes. Quero aqui relatar alguns deles e poder dar a minha versão e me defender: cárcere privado. Alegam que eu cheguei lá e mantive índios presos. Mentira, não tinha ninguém quando eu cheguei lá! Invasão de terra indígena. Mentira, eu estava em cima do asfalto e não ultrapassei para dentro da terra indígena, porque o asfalto, na BR, 150 metros de cada lado, faz parte da regularização do DENIT! Dano ao patrimônio público. Mentira, a corrente não é um patrimônio público! A corrente é inconstitucional, ela não poderia estar ali e já se arrasta por mais de trinta anos. Entre outros crimes que eles tentam imputar à minha pessoa, sendo que não cometi. Eu sabia, deputados, que a corrente seria recolocada, mas foi um ato simbólico para que nós pudéssemos chamar a atenção do país, do Governo Federal, e dizer que Roraima também é Brasil. O Brasil está mudando aquela política de esquerda que por muitos anos fizeram com que este país tivesse conchavos e apadrinhados, governos esquerdistas, como o caso da Venezuela e Cuba, entre outros, que muitas vezes usaram o nosso recurso para financiar obras, enquanto deixavam o nosso povo passar fome. Hoje o presidente do Brasil trilha outros caminhos e questiona muitas coisas que os outros presidentes não questionaram. Quero ressaltar que eu não tenho nada contra os irmãos indígenas. Eu não tenho problema nenhum com os meus irmãos indígenas. Eu tenho contra fechar uma BR e isolar um estado. A corrente está aí há mais de trinta anos. A pergunta que eu faço é: Que benefício trouxe para o nosso estado? Que empresário do Brasil vem para um estado que fica isolado todos os dias doze horas? O comércio, cada dia mais é competitivo, e se nós não dermos condições para o nosso empresariado local gerar riquezas e gerar receitas, este estado nunca vai sair da situação em que está. Eles alegam que colocam a corrente para preservar a vida dos animais que morrem na BR durante a noite, porém mais de nove mil animais foram mortos, conforme os Waimiri-Atroari. Isso mostra a ineficiência da corrente, porque se tivessem construído o corredor ecológico e colocado tela, a vida dos animais não teria sido ceifada. Isso mostra que a corrente ali não tem protegido nada. O que mais me causou tristeza é ver a Polícia Rodoviária Federal ir até o Jundiá e fazer uma foto daquela ridícula ajoelhada na frente

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descaso que Roraima vem sofrendo por parte do Governo Federal há muitos anos. É a nossa questão energética, que tem nos acorrentado, que não tem permitido trazer o progresso ao nosso estado. Nunca vai haver investimento na nossa matriz econômica se não houver uma segurança jurídica, seja de energia de qualidade, seja da legalidade da terra, da posse verdadeira da sua propriedade. Essa corrente que separa nosso estado é bastante contraditória, porque, ao norte, a nossa fronteira é escancarada para qualquer estrangeiro entrar e sair do nosso País e não adianta dizer que a barreira da PRF fecha a noite porque eles não entram apenas pela estrada, eles entram pela cidade, entram pelas cercas, entram pelo mato e não há um controle de segurança. Nós temos uma facção criminosa que atua na Venezuela atuando no estado de Roraima, sem fiscalização nenhuma. Onde está a Justiça Federal que desde dois mil e quatro não decide uma ação, onde é claro o desrespeito constitucional? Façamos nós uma corrente agora, a cem metros da corrente da reserva. Vamos lá, vamos juntar os brasileiros para montar uma corrente, para ver se não sai, na hora, uma decisão liminar, mandando retirar a nossa corrente. Essa corrente é uma simbologia de todo o abandono que o estado de Roraima vem sofrendo. Nós estamos polemizando um tema desnecessário. A sua atitude foi simbólica e tem meu respeito. Parabéns pela sua atitude, agrade ou desagrade quem quiser! Mas quando eu estou aqui defendendo, eu estou defendendo o estado de Roraima. E isso nós não podemos abrir mão. Portanto, é um tema que temos que ampliar a discussão e não parar somente na ação de retirar a corrente. Obrigado! Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros – O tempo eu sei que é pouco e é uma matéria ampla. Acho que você disse aqui algumas coisas, entre elas de que a BR é de propriedade do Governo Federal. Ela não é de índio, não é da FUNAI, não é de ninguém. Isso está dito. Ela existe dentro das áreas indígenas e é constitucional essa questão. O que sempre nos causou estranheza com relação ao Linhão de Tucuruí é que o Governo Federal pode fazer e não faz porque não quer. A quem interessa manter o estado isolado? Antes achava que era brincadeira, quando diziam que queriam tomar Roraima, queriam tirar Roraima do mapa. Eu achava que era brincadeira. Hoje não! De um ano para cá, as provas têm sido vistas a olho nu, de que realmente querem isolar a gente do restante do mundo. A nota de repúdio que foi feita pelos Waimiri-Atroari diz claramente, são eles que dizem e não nós, que essa corrente foi colocada quando o Exército estava fazendo a BR, porque estavam abrindo a floresta, e depois eles deixaram a corrente para a gente ir administrando. Então, está dito pelos Waimiri-Atroari na nota de repúdio deles. Então não é de ninguém. Aí vem e querem te incriminar de cárcere privado, invasão de terras indígenas e patrimônio público. Patrimônio de quem? Onde está dito isso? Você sabe com quem essa história parece? Não é de se estranhar nada disso, parece com a história que o Governo Federal está fazendo com o estado de Roraima com relação à imigração de venezuelanos, onde mentiras contadas por qualquer pé rapado que vem para cá, ganhando diária, vale mais que a voz de todos nós. Eu vi aqui o Vice-Presidente da República dizendo que iria solucionar, porque neste ano iria mandar embora três mil venezuelanos por mês. E eu disse para ele que estavam mentindo para ele. Eu disse com essas palavras: “porque a sua Polícia Federal diz que entra em Roraima quinhentos venezuelanos por dia e a operação acolhida diz que está tudo bem, que está todo mundo sendo acolhido e estão dizendo para o senhor que vão tirar três mil por mês. Alguém está mentindo nessa história”. Então, meu amigo, tudo isso se resume em uma questão: o Presidente Bolsonaro continua reverenciando ONG’s e dando a eles muito dinheiro. Eles não dão dinheiro aos deputados federais para trazerem recursos para seus estados, mas para as ONG’s continuam dando muito dinheiro, haja vista as ONG’s mantidas pelo Governo Federal no estado de Roraima para cuidar dos imigrantes venezuelanos. Obrigada! O Senhor Deputado Jeferson Alves continua. – Obrigado, Deputado Jorge Everton e Deputada Aurelina Medeiros. Para finalizar a minha fala de hoje, gostaria de dizer que confio na justiça do meu País e confio na justiça do meu Estado, e estou de cabeça tranquila, que não cometi crime algum, Deputado Coronel Chagas, e vou responder com toda tranquilidade, todos os questionamentos que forem feitos por eles, mas concordar com essa situação eu não posso concordar, viver numa situação de isolamento que Roraima vive eu não posso concordar. Na vida, o ser humano tem duas escolhas, aceitar e ficar quieto, ou enfrentar e lutar. Eu resolvi enfrentar, nem que seja só e se alguém nunca pensou que existiria alguma pessoa neste Estado que fosse lá, com as próprias mãos e tirasse essa corrente, se enganou, por que eu fui. Não foram somente as minhas mãos que estiveram ali, foram as mãos do ex-Governador Hélio Campos, que também não concordava; do ex-Governador Ottomar Pinto, que também não concordava; do ex-Governador Neudo Campos; do ex-Deputado Federal Cesar Quartiero, que também não concordava; do ex-Deputado Federal Márcio Junqueira, que também não concordava; do ex-Governador Anchieta, que também não concordava e as mãos de muitos que

muitas dificuldades. Nós não queremos nesse ato acabar com os indígenas, como eles dizem. Não queremos colocar os indígenas em risco, como eles dizem. Nós queremos que o desenvolvimento chegue até eles também; queremos que eles tenham condições de se alimentar pelo menos três vezes por dia, porque viver isolado daquele jeito ali, certamente, ninguém aceita. Certamente, uma grande minoria que anda de carro importado, de roupa de marca, não sabe a dificuldade que eles passam. Eu quero aqui dizer que quem deu essa decisão da Justiça Federal para manter essa corrente ali talvez não precise da BR, vai ali no aeroporto e pega um avião e vai para qualquer lugar do Brasil, mas nós precisamos. Só quem tem o direito de ir e vir não autorizado sabe a dificuldade que o nosso povo tem passado, Deputado Sampaio. Aparte concedido ao Senhor Deputado Soldado Sampaio – Deputado Jeferson, obrigado pelo aparte. Eu quero, primeiro, fazer um registro histórico. Essa corrente virou um costume e não é algo só da esquerda, é algo da direita, que foi colocado na ditadura e vem governo de esquerda e governo de direita e nenhum governo teve a preocupação de resgatar a soberania do nosso país. Eu não compactuo com essa corrente e nem de outras políticas ambientais que foram colocadas no estado de Roraima. O governo tem o dever de incluir as pessoas, inclusive os povos indígenas, que são induzidos, no caso da corrente, à proibição do brasileiro adentrar aquela reserva. Será que o índio que vem de lá para cá também não passa depois das dezoito horas entrando em Roraima, ou seja, dois pesos e duas medidas. O Brasil tem que se impor, seja quem for o governo seja quem for o governo de momento. Essa é a escrutinação de patriotismo e nós somos brasileiros, assim como também o são os povos indígenas. E temos que respeitar tal forma. Eu tenho plena certeza de que Vossa Excelência sabia que seria mais um ato político para chamar a atenção do País e Vossa Excelência chamou e está de parabéns. Precisamos discutir isso à altura, chamar atenção do Governo Federal, chamar atenção do Congresso, do Judiciário e da sociedade roraimense. Nós percebemos que noventa por cento da população aplaudiu Vossa Excelência pelo ato, mesmo sabendo que logo em seguida, seriam colocadas novamente as correntes. O que me deixou mais assustado e preocupado foi a decisão do juiz em conceder uma liminar e repor a corrente, e dizer quem vai levantar a corrente são os indígenas. Se o juiz entendesse que a corrente seria necessária, Deputada Aurelina Medeiros, tinha que determinar à Polícia Federal, ao Estado, à Polícia Militar, ao Exército para serem os guardiões daquela corrente, Deputado Coronel Chagas, jamais entregar para os povos indígenas. Isso é uma traição contra a Pátria. Nós temos um estado implementado de direito. Temos o Exército, temos a Força de Segurança Pública. E é nessa linha que me preocupa, Deputado Jeferson Alves, e precisa ser discutido, mas o judiciário tem sido omisso a essa ação. Nós visitamos em 2011, eu, o Deputado Gabriel, Deputado Flamarion, e acho que o Deputado Chagas, o juiz Elder Girão Barreto, que adormece uma ação que trata da retirada dessa corrente. Então, não podemos aceitar essas ações, essas intervenções em nosso país e em nosso estado. Então, eu quero registrar e lamentar a justiça roraimense por mais uma gafe, no caso a Justiça Federal. Eu queria entender os acadêmicos de direito, os cientistas, os juristas e esse juiz, para saber onde ele achou esse embasamento para conceder essa liminar. E pior que isso, determinar que a corrente passa a ser cuidada pelos povos indígenas. Isso não tem amparo nenhum, não tem lei nenhuma, não tem decreto nenhum, e, se tiver é ilegal porque nós temos um estado implantado de fato. Qual é a preocupação daquela corrente? É a proteção ambiental? De fato. Então que a Polícia Ambiental tomasse conta, conduzisse o trânsito. A Polícia Rodoviária Federal de fato é quem tem competência para gerenciar o trânsito nas BRs, não entregar para uma comunidade indígena dizer quem entra e quem sai do estado. Isso é um absurdo! Quero dizer que Vossa Excelência está de parabéns, atingiu seu objetivo ao provocar essa discussão. Mas sei que seu objetivo não é só provocar, é resolver aquela situação, de uma vez por todas. Nós estamos em pleno século vinte e um, temos outras alternativas para controlar o trânsito naquela região para evitar acidentes com relação à fauna que ali existe. Se essa é a preocupação mesmo, nós estamos em pleno século vinte e um e temos mil artifícios que podem ser usados para controlar o trânsito e não ter ataques aos animais, à fauna daquela região. Obrigado! O Senhor Presidente Jalser Renier – Deputado Jeferson Alves, só para lhe informar que seu tempo foi esgotado. O Senhor Deputado Jeferson Alves – Presidente, tenho onze minutos, ainda. O Senhor Presidente Deputado Jalser Renier – Sim, deputado, é só o tempo dos apartes. O Senhor Deputado Jeferson Alves – Tudo bem. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jorge Everton – Presidente, obrigado pela interferência. Deputado Jeferson, a corrente que separa o nosso estado do estado do Amazonas é só uma simbologia a todo o

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de risco. Isso foi constatado também na diligência que fizemos na CPI da Saúde. A autoclave estava quebrada, tinham encaminhado o material para esterilizar no HGR, um dia antes e no dia da diligência ainda não tinha retornado o material. Apesar de não haver números oficiais deste ano, relatos de médicos e das próprias pacientes confirmam que as mortes de mulheres e recém-nascidos são constantes. O caso mais recente aconteceu no dia 26 passado, agora do mês de fevereiro, quando uma jovem que tinha feito o pré-natal chegou, inclusive sorrindo e brincando, mas morreu de forma inexplicável, deixando três crianças órfãs. Esse caso saiu em todos os noticiários e em todos os jornais de Roraima. A mulher foi encaminhada para a maternidade para ter o bebê e apresentou ultrassom com a criança pesando 4,2 kg, mas não quiseram interná-la, por isso e ela foi para casa. Quando a mulher voltou para fazer o parto, saiu do centro cirúrgico morta. Faltam profissionais, faltam insumos e equipamentos, não tem sequer bomba de seringa para aplicar antibióticos nos bebês e só tem um pediatra na unidade de tratamento intensivo e neonatal. Agora eu lhes digo que tudo isso que está aqui neste texto nós constatamos nas diligências da CPI da Saúde. E me pergunto: se fosse o relato de uma esposa de alguma autoridade? Se fosse o relato da esposa de algum parlamentar? Se fosse algum recém-nascido de Vossas Excelências vocês iriam subir nesta tribuna e diriam que não se pode falar dos problemas de Roraima? Como assim? Como eu, como parlamentar, não posso falar dos problemas de Roraima? Por quê? Vai vir um colega para me crucificar? E ainda tem mais. O Jornal Folha de Boa Vista, do dia 06 de janeiro de 2020, publicou que morreram 170 bebês e 90 fetos na maternidade de Boa Vista em 2019. Tem mais, o jornal Folha de Boa Vista publicou um desabafo de uma médica perguntando, cadê os órgãos de controle do estado, ao denunciar o caos na maternidade? Os médicos estão desolados, senhores, eles não sabem a quem recorrer, estão buscando nas redes sociais, porque os representantes do povo não podem falar sobre os problemas de Roraima. Ainda no jornal Folha de Boa Vista outra reportagem sobre um casal que perdeu a filha recém-nascida e vai processar a maternidade; uma mãe denuncia o descaso na maternidade após a morte do seu bebê; grávidas aguardam nascimento de crianças nos corredores. Isso tudo foi relatado por nós parlamentares da CPI da Saúde. Isso não é perseguição política. Todos aqui e o próprio governador falam para quando detectarmos um erro, mostrarmos, com a intenção de ajudar. Eu estou mostrando o erro e quero ajudar. Deputado Soldado Sampaio, Deputado Gabriel Picanço, estou com Vossas Excelências, quero ajudar e estou apontando os erros. Deputado Evangelista, estão aqui os erros que o governador tanto pede para a gente mostrar. Estou mostrando e estou à disposição, sem ranço, sem vaidade, sem lado político, sem dizer que é oposição ou situação, estou aqui para ajudar. Ontem estive na maternidade sozinho para ver se após as diligências que fizemos com a CPI tinha tido algum resultado e não trouxe nada, continua do mesmo jeito, não tem papel toalha. Não tinha quinze dias atrás e não tem hoje. Ou seja, a mãe, o médico, o enfermeiro esteriliza a mão com álcool e não tem onde enxugar. Tenho uma foto que recebi sábado de uma enfermeira, estava em casa, não vou dizer o nome dela, ela pediu sigilo, e mandou uma foto mostrando que foram deixar na maternidade pacotes de papel higiênico para usarem para enxugar as mãos. Mostrei essa foto ontem para o diretor da maternidade. O Governo pede tanto para mostrarmos os erros, mas quando mostramos viramos inimigos do governo. Será que o Dr. Aílton Wanderley está errado? Será que o Dr. Frutuoso Lins está errado? Será que a Secretária Cecília está errada? Será que o Alan está errado? Será que eu estou errado? Será que o povo de Roraima está errado e só o governo está certo? Pede para a gente apontar o erro e quando a gente aponta vira inimigo! Não consigo entender isso. Ontem estive na maternidade e depois fui à Secretaria de Saúde. O secretário não estava e disse que retornaria minha ligação e até hoje não retornou. A informação que eu tive dentro da Secretaria de Saúde quanto à saída do médico Alan, que não conheço, não tive participação na sua nomeação, não sei de onde ele veio e nem quem ele é, mas torci para que desse certo, como qualquer um que assumir aquela pasta, pode ter certeza que eu vou torcer para que dê certo, porque, se eu torcer contra qualquer secretário, se eu torcer para que ele faça um péssimo trabalho, estarei torcendo contra o meu povo, contra o meu estado. E me informaram, Deputado Jorge Everton, que o Dr. Alan, foi simplesmente mostrar onde estava o desvio da saúde pública, ele foi apontar onde estavam os esquemas de corrupção da saúde pública, Deputado Jalser, dessa gestão, para que o governador ficasse ciente, já que ele pede tanto isso, que a gente mostre para ele, mas quando mostra sofre as consequências. No caso do Dr. Alan, ele foi exonerado. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jorge Everton – Quero, inicialmente, parabenizar Vossa Excelência, que tem sido um brilhante deputado, atuante, somos parceiros da CPI e estamos juntos em todas as ações. Vossa Excelência sabe que eu tenho a mesma linha de pensamento. Não adianta vir me pedir para que passe a mão na cabeça de A ou de B,

aqui estão, que também não concordam. Mãos de muitos roraimenses que precisavam que esse ato simbólico fosse feito para que o povo de Roraima pudesse ser enxergado com outros olhos. O Brasil certamente, hoje, sabe que Roraima é um estado onde o direito de ir e vir não é respeitado; o Brasil hoje sabe que Roraima ainda vive isolado do restante do País. E nós precisamos da classe política, enquanto representantes do povo, ir juntos ao Governo Federal e cobrar uma decisão definitiva sobre o que vai acontecer nessa BR, se vai ter permanência dessa corrente ou não! Agora, o Governo Federal precisa se pronunciar, dizer para o povo de Roraima se ela vai ficar ali ou não. E dever de todos nós que amamos esse estado e queremos que esse lugar se desenvolva fazer sua parte. Eu estou procurando fazer a minha como deputado estadual. Muitos criticam e falam que isso é tema federal, que um deputado estadual não pode se meter, porém isso é um tema de todos nós, do vereador ao Presidente da República. O direito de ir e vir é no Brasil inteiro e em Roraima não está sendo respeitado. Como bem disse o Deputado Jorge Everton, um país que fecha a fronteira para brasileiros e escancara para imigrantes, para estrangeiros, entra a qualquer hora do dia, sabe lá de que forma, mas o nosso povo trabalhador precisa da BR, fica ali humilhado, jogado e maltratado pela corrente. Era só isso, Senhor Presidente. Obrigado aos deputados que me apartearam e bom dia a todos. O Senhor Deputado Renato Silva – Bom dia a todos, Senhor Presidente, Senhores Parlamentares, Senhoras e Senhores aqui presente e população que está nos assistindo nas redes sociais, TV Assembleia e todos os meios de comunicações. É difícil quando escolhemos fazer o nosso trabalho com dignidade, seriedade e acabamos sendo incompreendidos. Respeito e tenho muito apreço por todos os meus colegas deputados, respeito todos, principalmente publicamente, mas gostaria de dizer que a gente não pode falar dos problemas do estado, mas como vou fazer meu trabalho como parlamentar se não posso falar dos problemas do meu estado? Tenho uma filosofia na minha vida, não tem problema você errar, eu erro muito, erro todo dia, erro toda semana, o problema é quando você erra e não consegue enxergar o erro. Como você vai mudar alguma coisa, se está achando tudo certo? Se está tudo certo, nada precisa mudar. Como vou usar da tribuna e falar só das coisas boas? Eu não posso ser covarde com meu povo, eu não fui eleito pelo Executivo, não fui eleito por nenhum parlamentar que está aqui presente, fui eleito pelo povo de Roraima. È para eles que tenho que prestar contas. Eu não tenho que me preocupar se fiz uma denúncia na tribuna e algum parlamentar ficou chateado. Não tenho que me preocupar se eu vier na tribuna fazer uma denúncia e alguém do Executivo ver isso como perseguição e ficar chateado. Eu não posso me preocupar com isso! Eu estive, Deputado Jorge, na maternidade ontem pela manhã. A CPI esteve lá mais ou menos há duas semanas e ontem fui sozinho. Estou acompanhando de perto e tudo que a gente viu na maternidade continua simplesmente do mesmo jeito. Vossa Excelência me acompanhou, junto com a Deputada Lenir e o Deputado Nilton, e vimos que não tinha materiais básicos de limpeza, papel toalha, para quando você esterilizar as mãos, continua não tendo. Informaram para a gente no dia da diligência da CPI da Saúde que tinha um mês que o pagamento da empresa estava atrasado, mas apenas um mês de atraso não justifica a empresa deixar de prestar serviço. Pelo contrato tem que ser pelo menos três meses para poder manter, mesmo que tenha um eventual atraso, e nós sabemos que a burocracia pública é muito grande, Já fui a fundo nisso aí, entrei em contato com o responsável da empresa ontem e ele me disse que não é apenas um mês de atraso, são vários meses de atrasos de pagamentos. Deputada Aurelina, que sempre acompanha e que já fez parte da Comissão da Saúde diversas vezes no mandato passado. Se não me engano, foi até presidente ou vice-presidente. Vou ler um relatório com alguns dados meus e de alguns médicos que me passaram. Conforme o último boletim divulgado pela Secretária de Roraima – SESAU, o número de mortes de bebês no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré foi de 170 em 2019. A média é de uma morte a cada dois dias, ou catorze mortes por mês. Nos últimos cinco anos foram registrados mais 1.600 óbitos fetais e infantis, e 38 óbitos de mães. Nesse período, outras 896 mortes de mulheres de idade fértil foram registradas pela maternidade. Entre os perfis, as mulheres indígenas são as que mais morrem, representando 40% dos óbitos. De 1º a 31 de janeiro de 2020, algo recente, foram realizados 4.440 atendimentos na maternidade. Só temos apenas uma maternidade, sendo 3.711 de brasileiros e 685 de venezuelanos. Destes, 1.545 foram internados, sendo 1.190 brasileiros e 331 venezuelanos, ou seja, quase 40% são venezuelanos. Na maternidade as cirurgias eletivas estão suspensas há meses, sem previsão para retornarem, por falta de material e as filas de pacientes crescem e suas doenças se agravam. Isso nós constatamos nas diligências da saúde. No mês passado, os partos cesarianos chegaram a ser suspensos devido à quebra da máquina de esterilização. Todo material a ser esterilizado foi levado ao Hospital Geral de Roraima deixando dezenas de mães e bebês em situação

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lá no setor de material do governo, tinha uma autoclave pequeninha lá do Hospital de Caroebe. Então, é preciso que a gente realmente tome conhecimento como o senhor está fazendo, o senhor está indo in loco. Eu não sei onde está essa corrupção tão grande. Eu vou atrás agora junto com vocês porque eu não fui. Onde é que está essa corrupção tão grande, que fazem tanta licitação? Eu não consigo ver a licitação. Não tem material para cirurgia, não tem remédio, não tem luva? Então, onde estão essas compras e o tamanho dessa corrupção, se a gente está passando um ano com empresas brigando entre elas, brigando na SEINF, na Educação, há um ano por um processo e o governo sem poder licitar? Um entra com recurso hoje, o outro entra amanhã, leva quinze dias, e cancela tudo. Então, eu não sei, mas tenho interesse em saber onde está essa corrupção. O Dr. Alan, nos dois meses que ele passou aqui, acredito que não passou 15 dias em Roraima, e onde é que ele viu essa corrupção toda? Depois que o camarada saiu a gente escuta notícias do que ele estava tentando fazer em Roraima e o atraso no pagamento da cooperativa foi graças a ele, que cancelou cirurgias no final de semana, cancelou os plantões noturnos dos médicos da cooperativa e desmantelou o sistema de recuperação de cirurgias que o Governo do Estado vinha fazendo. Foi o único serviço que ele prestou ao estado de Roraima. O Senhor Deputado Renato Silva continua. – Deputada, eu vou esclarecer a Vossa Excelência o que está acontecendo na saúde pública. Nós temos uma saúde que em 2019 recebeu um orçamento de quase um bilhão de reais, e uma saúde que não conseguiu concluir uma licitação. Nunca vi na história de uma gestão pública um governo não conseguir concluir uma licitação. Mas eu tenho resposta para Vossa Excelência. Sabe o que é? Quando a empresa não é indicação, eles cancelam a licitação. Estamos tendo esse problema agora na empresa de refrigeração. Duas vezes foram à licitação, duas vezes foi cancelada porque a empresa que está de forma indenizatória que eles querem que ganhe não ganhou a licitação, isso é um caso. Se eu for relatar os fatos das licitações da saúde, vou passar a semana toda aqui e não vou terminar, porque para toda licitação é feito um processo, é publicado, e na hora do pregão quando a empresa que eles querem que ganhe não ganha, cancela-se a licitação. Fazem tudo de novo até a empresa deles ganhar. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jeferson Alves - Muito obrigado, Deputado Renato. Quero me somar a Vossa Excelência e dizer que com excelência o senhor tem feito o seu trabalho como parlamentar. Fiscalizar é o nosso dever e Vossa Excelência não se furta em fazer isso, mas eu quero esclarecer alguns pontos que, no meu entender, talvez o senhor não tenha conhecimento dos fatos que levaram à exoneração do ex-secretário de saúde Dr. Alan Garcês. Ele esteve pouco mais de 30 dias à frente da SESAU e lá existe uma hierarquia que precisa ser respeitada. O governador é quem contrata, quem convida e quem compõe o seu governo. O secretário Alan simplesmente loteou a Secretaria com mais de 35 nomes, todos de fora, sem comunicar ao próprio governador, achando que poderia fazer da saúde de Roraima o que ele fez no Maranhão, quando saiu de lá pelas portas dos fundos. E o governador acertou em exonerá-lo, Deputado Renato. Vossa Excelência, se um dia for governador do estado tenho certeza que não vai deixar um secretário ultrapassar por cima da sua palavra, senão o senhor mostra fraqueza. E acredito que o governador acertou em colocar o secretário Monteiro como interino, que é um grande profissional, um grande secretário, que vive na Secretaria de domingo a domingo. Vossa Excelência já relatou isso, ele é um cara preparado que está dentro das unidades e vai, sem dúvida, fazer um grande trabalho. Quero me somar ao discurso de Vossa Excelência, tem muito dinheiro sim e o que falta para a saúde de Roraima é gestão e, agora, o governador acertou na escolha desse novo secretário. O Senhor Deputado Renato Silva continua. – Eu torço para o Secretário Monteiro ou qualquer outro secretário que assumir aquela pasta. Eu não posso torcer contra um secretário porque estarei torcendo contra o meu estado. Para mim não é aquele discurso do pior ou melhor. Eu falo desde o meu primeiro dia de mandato que, quando o governo acertar, eu não tenho vergonha de vir aqui na tribuna elogiar, de ir na rádio elogiar o governo, mas eu não posso ser atacado por mostrar os erros. É isso que não vou aceitar. A própria Promotora Jeanne está sendo alvo de ataques, de fake News de pessoas ligadas ao governo nas redes sociais, por ela ter salvado vidas, porque um dia antes dela ter descoberto aqueles equipamentos que estavam em um depósito, um dia antes, eu estive na maternidade com a CPI da Saúde, e tinha gente morrendo por falta de material, bebês morrendo, mães morrendo por falta de equipamentos, inclusive os equipamentos que a Promotora Jeanne achou no depósito. Estão tentando sujar a imagem da promotora porque ela foi fazer o seu trabalho e ninguém viu a Promotora Jeanne fazer show mediático. Ela foi fazer o trabalho dela e logo depois ela foi atacada por isso. Então, todos que mostram onde está o erro do governo viram inimigo. Como é que o governo vem pedir, alguns parlamentares

de amiguinho ou amiguinha que comigo não vai funcionar assim. Quando eu fui escolhido para ser o relator da CPI deixei isso claro e não adianta nem governo nem oposição querer me usar politicamente porque eu vou fazer o meu trabalho da melhor forma possível. É inaceitável que essas mortes continuem acontecendo, essas mortes que vêm desde o governo Neudo Campos, que entrou para a história como um recorde em mortes na maternidade. É inaceitável que essa empresa de limpeza, que hoje ouviremos testemunhas, onde tem descaradamente direcionamento para que a empresa ganhasse a licitação, com orçamento de duas empresas diferentes iguais até nos centavos, Deputado Renato. A corrupção se alastrou e se entranhou na administração pública sem vergonha na cara, achando que pode atropelar e fazer o que quiser com impunidade. E Vossa Excelência falou bem quando perguntou onde estão e onde estiveram durante todas essas décadas os órgãos de controle. Onde esteve o Ministério Público, o Tribunal de Contas, a Assembleia? Tudo isso temos que passar a limpo. Não é de agora o problema, é um problema que se arrasta há décadas, esquemas fraudulentos que se arrastam há décadas. Denunciei aqui o governo passado. Esquemas fraudulentos ocorrendo o tempo todo. Para Vossa Excelência lembrar, na nossa diligência, identificamos um aparelho chamado “capela”, que economiza de 70 a 80% da medicação, foi comprado no governo Sueli e nunca funcionou. Quem ganhou dinheiro com esse aparelho? Por que motivo ele não está funcionando? Ele está beneficiando alguém, senão a população que precisa do remédio estaria recebendo da forma correta. Então, nossa CPI tem esse objetivo, a nossa CPI não é para passar a mão na cabeça de ninguém, seja desse governo ou de governos passados, e Vossa Excelência tem o meu compromisso para que a gente traga a verdade e que não bote nada nem ninguém embaixo do tapete. Obrigado! O Senhor Deputado Renato Silva continua. – Deputado Jorge Everton, obrigado pelas palavras. Vossa Excelência sabe que eu fui um dos seus apoiadores para que fosse o Relator da CPI da Saúde e realmente o que você está dizendo agora em público o senhor já havia me dito no particular, que não alisaria na CPI da Saúde, e eu não duvido disso. Eu não duvido do seu caráter e nem da sua competência, senão não teria apoiado Vossa Excelência para ser o relator da CPI. Deputado Jorge, meus caros colegas. Eu falei no período de campanha, o governador falou também no período de campanha que a saúde não é problema de recurso, de dinheiro, nunca foi. Nós temos apenas um Hospital Geral e uma Maternidade aqui em Roraima, que atende todo o estado, com recursos de mais ou menos um bilhão de reais. Eu vou relatar números, fora as emendas dos parlamentares federais. Só de janeiro a dezembro de 2018, fazendo uma comparação de 2018 a 2019, e 2019 a 2020, tivemos uma arrecadação de IPVA, de receitas, de um R$ 1.022.000.000,00 (um bilhão e 22 milhões de reais), em 2018. Em 2019, na atual gestão, tivemos um aumento de 41% de arrecadação. Tivemos R$ 1.446.000.000,00 (um bilhão e 446 milhões de reais) e nós sabemos que a porcentagem do recurso que vai para a saúde é uma porcentagem fixa. Então, se aumenta o orçamento, se arrecada mais, a saúde pública recebe mais. A saúde pública não tem retorno financeiro, o retorno são as vidas salvas. Você não vai ter lucro na saúde, o investimento é para proteger e salvar vidas. Não espero retorno e nem lucro disso, e nós sabemos que o governador gosta muito de contas, é o jeito dele de administrar, mas sabemos que na saúde ele nunca vai ter lucro, lá é só despesa mesmo, lá é para salvar vidas. Nós recebemos no estado pelo FPE líquido, janeiro e fevereiro de 2020, 290 milhões, 277 mil reais. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jânio Xingú – O Senhor está falando que isso é mensalmente e não anualmente? O Senhor Deputado Renato Silva continua. – Isso, mensalmente. 290 milhões recebidos de FPE só em janeiro e fevereiro de 2020. Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Não vou contestar nada do que o senhor disse, os problemas estão aí, os problemas existem, agora tem algumas questões que o senhor colocou muito bem, nós só temos uma Maternidade e um Hospital, isso desde que a população era menos de 100 mil habitantes. Não aumentou um leito, aumentou a população que hoje tem 600 mil habitantes. Isso não se faz em um ano, a gente sabe disso. Eu sempre digo isso, quando a gente começa a falar e não estou te criticando porque tua fala está correta, eu acho que a gente existe aqui para isso, mas tem algumas questões que a gente fica pensando. Eu ouvi falar aqui que só tinha um pediatra na maternidade, mas lá tem que ter é obstetra, não é pediatra não. Pediatra tem que está lá no Hospital da Criança, pediatra tem que ter só no berçário na hora do nascimento, obstetra sim, que é o grande problema. Onde é que estão os médicos do estado? Onde é que estão os pediatras, os obstetras? Onde é que está essa turma que só trabalha na Maternidade, não tem outro lugar para trabalhar e a gente escuta reclamação: “ah, atrasou meu salário da cooperativa!” Não sei se é verdade. Então, o problema de ter um pediatra ou dois é igual à história do material. Ah, tem a autoclave que está guardado

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sucesso na sua caminhada. Bom dia a todos. O Senhor Presidente Jalser Renier – Esta Presidência comunica aos senhores deputados que cada parlamentar tem a mais absoluta autonomia para usar a tribuna e expressar seus sentimentos, pois o parlamentar é imune a sua palavra, uma vez investido da sua atuação. Devo informar que todas as ações apresentadas pelos eminentes parlamentares, pela Mesa Diretora, serão devidamente encaminhadas às comissões para que nós possamos evoluir com todas as tratativas, referentes ao que está sendo discutido nesta Casa. Sobre a questão da saúde pública, estamos em contato com todos os médicos da cidade e do interior para que nós possamos evoluir com uma audiência pública com o objetivo de apresentar uma proposta para o Governo através de todos os profissionais daquela instituição. Senhores Deputados, vou evoluir para a Ordem do Dia. Discussão e votação, em turno único, das seguintes proposições: Mensagem Governamental nº 063/19, de veto parcial ao Projeto de Lei nº 104/19, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei n° 976, de 14 de julho de 2014, que dispõe sobre a política fundiária rural e de regularização fundiária rural do estado de Roraima e dá outras providências”; Mensagem Governamental nº 064/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 071/19, de autoria da Deputada Catarina Guerra, que “estabelece a adequação do estado de Roraima ao plano nacional de combate ao suicídio, disciplinando o oferecimento de treinamentos voltados à identificação, avaliação e gerenciamento de comportamentos suicidas e violência autoprovocadas; Mensagem Governamental nº 065/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 096/19, do Deputado Marcelo Cabral, que “dispõe sobre o recolhimento e destinação ambiental correta de pneus inservíveis existentes no estado de Roraima”; Mensagem Governamental nº 066/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 060/19, de autoria da Deputada Tayla Peres, que “cria o certificado empresa cidadã e autoriza o Executivo Estadual a conceder incentivos fiscais para as empresas instaladas ou que venham a se instalar no estado que utilizem mão de obra de ex-detentos e detentos do regime aberto e semiaberto através do Programa Bom Samaritano e dá outras providências”; Mensagem Governamental nº 067/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 036/19, de autoria do Deputado Neto Loureiro, que “dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva e demais unidades hospitalares de internações prolongadas e dá outras providências”; Projeto de Lei nº 029/2019, que “obriga as montadoras de veículos, por intermédio de suas concessionárias ou importadoras, a fornecer veículo reserva similar, nos casos em que especifica”, de autoria do Deputado Chico Mozart; Projeto de Lei nº 051/19, que “proíbe, no âmbito do estado de Roraima, a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas, não estejam em condições de atender aos fins a que se destina ou impossibilitadas de entrar em funcionamento imediato e dá outras providências”, de autoria do Deputado Gabriel Picanço; Projeto de Lei nº 078/19, que “obriga as concessionárias de telefonia fixa, móvel e tv por assinatura a cancelarem a multa de fidelidade no ato de rescisão contratual na forma que menciona e dá outras providências”, de autoria do Deputado Renato Silva; Projeto de Lei nº 083/19, com apenso do Projeto de Lei nº 005/2020, que “altera a Lei nº 1.297, de janeiro de 2019, que dispõe sobre o quadro de pessoal e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Tribunal de Contas do Estado de Roraima e dá outras providências”, de autoria do Tribunal de Contas do Estado; Proposta de Moção de Pesar nº 059/19, pelo falecimento do senhor Plínio Ricardo Anderson Rogélio Schuertz, ocorrido no dia 15 de setembro de 2019, vítima da explosão na empresa Oxigênio Centro Norte, de autoria da Deputada Ângela Águida; Proposta de Moção de Aplausos nº 061/19 à associação de apoio e assistência aos reeducandos do sistema prisional, bem como aos agentes penitenciários do estado de Roraima, pelo trabalho de excelência desenvolvido no estado de Roraima, de autoria Deputado Renan Filho; Proposta de Moção de Pesar nº 062/19, pelo falecimento do Sr. Carlos Eduardo Benito Jorge, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Brasil, ocorrido na manhã do dia 24 de novembro de 2019, de autoria do Deputado Jorge Everton; Requerimento nº 004/2020, de autoria do Deputado Evangelista Siqueira, requerendo a transformação da Sessão Plenária em Audiência Pública, no dia 10 de março do corrente ano, com a finalidade de discutir, levantar sugestões para a consulta pública que está sendo realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sobre o Leilão de Eficiência que será realizada em Roraima e Requerimento nº 008/2020, de autoria da Deputada Lenir Rodrigues, requerendo a transformação da Sessão Plenária no dia 12 de março do corrente ano, às 10h, para realização de Sessão Especial de entrega da Comenda Orgulho de Roraima aos mestres, professores e contramestres da capoeira do estado de Roraima, a ser realizada no âmbito desta Casa Legislativa. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Requerimento nº 004/2020.

também vêm pedir para que a gente mostre o erro, se quando a gente mostra somos perseguidos, a gente vira inimigo? O homem é do tamanho do seu sonho, da sua humildade. Se o homem não sabe ouvir uma crítica para se reavaliar, para poder melhorar como pessoa, o seu trabalho, sua gestão, nós estamos no fundo do poço. Quero encerrar minha fala, contando mais um fato que me incomodou muito e me incomoda desde que me tornei deputado. Antes de eu assumir meu mandato, eu estava até conversando na sala vip com o Deputado Jeferson. Fomos chamados de ladrões por todas as pessoas ligadas ao governo. Antes de sentar na cadeira de deputado eu já era ladrão. Por quê? Porque não estávamos fazendo o que o governo queria naquele período. Era foto minha nas redes sociais: “ladrão de Roraima”. Eu ainda não tinha nem sentado na cadeira como deputado, mas todo mundo que contraria a vontade desse governo é atacado de todas as formas. Deputado Neto, gostaria da sua presença no plenário, até para lhe parabenizar pelo seu aniversário e, porque Vossa Excelência foi testemunha de um fato que ocorreu. Num domingo à tarde, na minha residência, recebi uma ligação do Chefe da Casa Civil pedindo para falar comigo e com o Deputado Neto Loureiro, em sua residência. Saí da minha residência peguei o Deputado Neto Loureiro e fui à residência do Chefe da Casa Civil. Quando eu sento na área de laser bonita do Chefe da Casa Civil, parabéns pela casa, ele está tão preocupado com a minha que vou elogiar a dele também. Quando sentamos, o chefe da Casa Civil falou que doze deputados já assinaram para pedir a cassação do Jalser: “eu queria que vocês dois assinassem, não me interessa o valor, digam o valor”. Estou mentindo, Deputado Neto? Aparte concedido ao Senhor Deputado Neto Loureiro – Não foram com essas palavras, mas deu a entender isso. O Senhor Deputado Renato Silva continua. – Eu falei: como é isso? Ele disse: “tem uma lista, vamos entrar com uma ação para pedir o afastamento do Deputado Jalser e eu queria que vocês dois assinassem”. Disse ainda que era para eu, Deputado Renato e Deputado Neto dizer o que queríamos para poder compactuar com o afastamento do Deputado Jalser. Eu falei: “cara você não me chamou para isso”. Eu me retirei da residência dele junto com o Deputado Neto e nunca mais nos falamos como aquele dia. Contei esse fato ao Deputado Jalser. O que quero dizer sobre isso? Deputado Jalser vou relatar um fato que eu já deveria ter relatado há muito tempo nesta Casa. Saindo de lá, eu e o Deputado Neto passamos na rua da casa da Deputada Catarina, onde estava a Deputada Catarina, seu esposo e o Deputado Massamy. Eu parei e falei o que aconteceu para a Deputada Catarina: “deputada acabei de ser chamado na casa do Chefe da Casa Civil e ele fez uma proposta para a gente ajudá-lo a afastar o Jalser do mandato”. A Deputada Catarina, junto com seu esposo falou: “isso é verdade, existe uma lista e alguns deputados, já assinaram e eu me recusei a assinar”. E o seu esposo concluiu falando: “a orientação do Deputado Chico Guerra é para não compactuar contra nenhum colega parlamentar”. Falaram os dois para mim, na frente do Deputado Neto. Ele é testemunha de tudo o que estou falando aqui e eu digo: não compactuei com isso, não compactuo, a Deputada Catarina falou que não compactuava e o Deputado Neto falou também que não compactuava. Eu nunca tive acesso a essa lista e nem sei de fato se ela existe. Isso foram palavras dele. Quero resumir toda minha fala que foi Vossa Excelência que tentou derrubar covardemente, assim como estão tentando me ameaçar de todas as formas, como pode ser qualquer outro colega amanhã. O Parlamento não pode se acovardar por nenhum tipo de interesse. Não podemos deixar esta Casa se acovardar por nenhum tipo de interesse com relação a qualquer problema com colega parlamentar. No Ministério Público Estadual ninguém vê promotor atacando promotor, você não vê conselheiro atacando conselheiro, cada um tem autonomia para fazer o seu trabalho. E aqui eu venho fazer o meu trabalho e sou atacado por colegas. Não podemos deixar isso acontecer. Presidente Jalser, desde o meu primeiro dia de mandato que defendo todos vocês. Já fui para a rádio defender vários deputados, não tenho vergonha disso. Nunca sentei na mesa de um bar ou em casa de amigo para ficar denegrindo a imagem de parlamentares desta Casa. Ao contrário, por diversas vezes conversei com o Deputado Sampaio para entrarmos num bom senso para podermos trabalhar. Se eu estiver mentindo em uma palavra que estou dizendo aqui, pode me desmentir. Não compactuo e nunca vou compactuar para fazer sujeira com nenhum colega parlamentar. Em nenhum outro órgão de controle isso é feito contra nenhum promotor, conselheiro, porque estão fazendo o seu trabalho. Eu vou lá atacar o colega? Eu nunca iria fazer isso. Quero concluir minha fala agradecendo a todos que estão nos assistindo através da TV Assembleia, colegas parlamentares. Contem sempre comigo. Independente de ameaças, vou continuar fazendo o meu trabalho. Parabéns, Deputado Neto, você é um grande amigo e parlamentar,

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Quanto à discussão da CCJ, nós começamos os trabalhos oficialmente, embora não tenhamos falhado durante o recesso, tivemos audiência aqui, fomos convocados e viemos na hora que foi preciso. Mas, no âmbito da CCJ, Senhor Presidente, Deputado Jeferson e Deputado Renan Filho, acordamos e deliberamos que as reuniões seriam às quartas-feiras. Nós começamos dia 18 de fevereiro, oficialmente, as sessões e na quarta-feira foi a quarta feira de cinzas. Então, quando saímos do recesso deixamos a pauta limpa. Então, tenho certeza que os colegas vão tomar as providências necessárias. Acredito que após as sessões é produtiva a reunião, porque à tarde, nós que estamos nas CPI, eu estou na CPI da Saúde e da Energia Elétrica, temos audiências e oitivas no período da tarde e torna-se mais complicado estar presente. Gostaria de dar essa justificativa para esse período, porque eu também, Deputado Coronel Chagas, estou no elenco das deputadas mais assíduas desta Casa. Então, realmente, quero fazer essa justificação para a sociedade. O Senhor Deputado Jeferson Alves – Causa-me até estranheza isso aqui porque a CCJ se reuniu ano passado e ficou acordado pela maioria dos membros que queriam transferir de terça para quarta-feira todas as reuniões após as sessões e que se estendesse até pela tarde, se preciso fosse, e eu fui voto vencido porque eu queria fazer tudo na terça-feira e ficou para quarta, mas quarta-feira passada foi quarta de cinzas e não teve sessão e nós nunca deixamos a pauta sem ser limpa durante o ano todo. Gostaria de dizer que no ano de 2019 eu não faltei a nenhuma sessão nesse Parlamento e cumpri meu papel com excelência, agora, está faltando uma informação aí, estão chegando certas informações que não condiz com a verdade. Ainda bem que a Deputada Lenir se lembrou desse compromisso aqui e esclareceu as coisas de fato. O Senhor Deputado Gabriel Picanço - Quero aqui, Presidente, me solidarizar com o Deputado Jeferson, pela coragem que ele teve de fazer aquela ação no Jundiá para chamar a atenção do Brasil e da justiça do nosso País. Quero parabenizar o discurso do Deputado Renato e lamentar pela rasteira baixa de assinarem algumas manifestações contra Vossa Excelência. Já disse no governo passado e repito agora, não tenho nenhum medo de dizer e sem fazer nenhuma ressalva, jamais, enquanto eu estiver na Assembleia Legislativa, eu darei o meu voto para afastar qualquer cidadão que esteja no cargo de deputado estadual. Já tivemos esse problema no governo passado, mas o senhor é sabedor disso. Eu quero lamentar muito se estão usando esse tipo de demagogia ou de falta de ética para atentar contra a Assembleia Legislativa, porque quem tem que nos tirar daqui é o povo, os eleitores; não qualquer fulano, sicrano ou beltrano por não ter atendido o interesse de alguém. Eu quero deixar o meu repúdio e minha lamentação aqui a Vossa Excelência. O Senhor Deputado Neto Loureiro – Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos senhores deputados pelas felicitações pela passagem do meu aniversário, aos funcionários da Casa pelos parabéns e também gostaria de lembrá-los e convocar os membros da Comissão de Saúde que, após a Sessão Plenária, nós temos uma reunião com os representantes dos sindicatos sobre o PCCR da Saúde. Então, quero pedir às deputadas Aurelina e Ione e aos deputados Nilton, Gabriel, Renato, que permaneçam no Plenário para que a gente possa fazer essa reunião da comissão após o encerramento aqui da Sessão Plenária. A Senhora Deputada Ione Pedroso - Eu gostaria de parabenizar o Deputado Neto pela sua passagem de aniversário e também convocar a Comissão de Relações Fronteiriças, o Deputado Diego, Chico Mozart, Jânio Xingú, Jeferson, Renan e a Deputada Tayla. A Senhora Deputada Aurelina Medeiros - Eu só queria parabenizar o Deputado Neto e estender os meus parabéns, pois hoje é aniversário do governador. Quero levar os nossos parabéns, através desta Tribuna, da TV Assembleia, que tem uma amplitude grande de alcance das nossas vozes, ao governador. Obrigada! O Senhor Deputado Renan Filho - Eu queria aqui deixar os meus parabéns para esse amigo, parceiro, Neto Loureiro. Que Deus continue abençoando a sua vida, meu amigo. Muita saúde e prosperidade é o que a gente precisa para viver, então, meus Parabéns, você é um exemplo de Deputado. Apesar da pouca idade, o trabalho que você vem fazendo aqui na Assembleia é grandioso. Parabéns, meu amigo! O Senhor Presidente Jalser Renier - Está Casa também parabeniza, com muita satisfação, o amigo Deputado Neto loureiro. Que Deus o abençoe sempre e conduza o seu trabalho com muita responsabilidade como tem feito até a presente data. Meus parabéns! Quero comunicar também a todos os senhores e senhoras deputadas e servidores desta Casa, que amanhã, no dia 04 de março, a Assembleia Legislativa realizará a inauguração da nova sede Abrindo Caminhos e eu gostaria de convidar todos os senhores deputados. O convite já foi enviado a todos os senhores e senhoras. Eu quero aqui ratificar esse compromisso e dizer que será um marco na história de mais de cinco mil

O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lido o Requerimento nº 04/2020). O Senhor Presidente Jalser Renier – Coloco em discussão o Requerimento. Não havendo quem queria discuti-lo, coloco-o em votação. A votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovado. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Requerimento nº 008/2020. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lido o Requerimento nº 08/2020). O Senhor Presidente Jalser Renier – Coloco em discussão o Requerimento. Não havendo quem queria discuti-lo, coloco-o em votação. A votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovado. Senhores deputados, estou com dificuldade na reunião da Comissão de Justiça e Redação Final. No passado, e nós sempre deixamos bem claro aos senhores deputados, era feita a reunião das Comissões em conjunto para analisar e emitir os pareceres e, na sequência, voltávamos ao Plenário. Como isso vai de encontro aos interesses do Regimento Interno, nós não vamos apresentar nenhuma proposta para votação nesta manhã, porque a Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final não se reuniu. Portanto, chamo atenção dos deputados: Jeferson Alves - Presidente da Comissão; Renan Filho – Vice-Presidente; Aurelina Medeiros, Jorge Everton, Ione Pedroso, Lenir Rodrigues e Coronel Chagas, membros. Peço que esses membros se reúnam para que deem parecer em mais de 50 projetos que estão na pauta para serem analisados, mas eu não vou transformar o Plenário em Comissão Geral para analisar as proposições, porque é de responsabilidade da própria Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final. Se a Comissão não se reunir, não estará liberada a pauta para a Ordem do Dia. Passaremos para o Expediente de Explicações Pessoais. O Senhor Deputado Coronel Chagas – Senhor Presidente, primeiramente, quero informar aos senhores deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde, que nós temos reunião hoje à tarde com oitivas de testemunhas, com início às 14h. Então, convoco os senhores deputados Evangelista, Sampaio, Jorge Everton, Nilton Sindpol, e as deputadas Aurelina e Lenir Rodrigues para se fazerem presentes. Segundo, sobre a reunião da CCJ. Sou membro da CCJ e participo de todas as reuniões que sou convocado. Falo isso porque fomos chamados atenção e quem tem que convocar a Comissão é o presidente e, na ausência dele, o vice-presidente. Se eu não sou convocado, é porque não tem reunião. Falo isso com a maior naturalidade, com a maior tranquilidade possível, porque, no ano passado, nós tivemos em torno de 120 sessões plenárias nesta Casa e eu faltei apenas em duas reuniões e por motivos justificados. Então, sou um deputado assíduo e procuro cumprir com as minhas obrigações e no momento em que fomos chamados atenção por falta de reunião da CCJ, eu fico triste, porque, evidentemente, não só eu, como diversos outros deputados, estamos presentes. O que tem acontecido com relação à CCJ e outras comissões? É que se acostumaram a não fazerem reuniões no horário diverso da Sessão Plenária, deixando para fazer na Ordem do Dia, o que, realmente, atrasa. Vossa Excelência tem razão. As comissões têm que se reunir no período vespertino, pelo menos nos dias de Sessão Plenária. Concordo com Vossa Excelência, mas faço essa ressalva, pois, assim como eu, diversos outros deputados, todas as vezes que são chamados para a reunião da CCJ estão presentes. Acredito que o Presidente, Deputado Jeferson e o Deputado Renan, o vice-presidente, têm esse compromisso e vamos marcar as reuniões para outros dias que não sejam no mesmo dia das sessões plenárias. O Senhor Deputado Evangelista Siqueira – Somente para aproveitar a oportunidade para parabenizar o nosso bravo deputado Neto Loureiro, pela passagem do seu aniversário e pedir a Deus que lhe conceda vida longa. Quero dizer que é o deputado mais jovem deste parlamento, desta Casa Legislativa, não sei se é ainda o mais jovem da região norte, mas já foi quando adentrou nesta Casa, dizer que Vossa Excelência tem honrado esta Casa, tem feito um bom trabalho por este estado, e tem demonstrado isso. A juventude não o impede, como dizem por aí, que às vezes, pelo fato da pessoa ser jovem demais não tem consciência para trabalhos de grande projeção, mas Vossa Excelência tem demonstrado o contrário, pois, com sua juventude, torna este Poder Legislativo mais dinâmico, ainda mais sério, e tem contribuído bastante com a história do estado de Roraima, aprovando leis, promovendo discussões de relevância para este estado. Então, mais uma vez, gostaria de desejar-lhe felicidades, Deputado Neto Loureiro. A Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Primeiramente, quero parabenizar o Deputado Neto Loureiro pelo seu aniversário. Vossa Excelência tem se destacado nesta Casa. Muitas felicidades e continue com um trabalho profícuo.

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Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação das Vicinais e Pontes 11, 12, 14, 16 e 49 na Vila Entre Rios, no município de Caroebe; Indicação nº 011/2020, de 24/01/2020, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação e ampliação da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Vidal da Penha Ferreira, localizada na Vila Entre Rios, no município de Caroebe; Indicação nº 012/2020, de 24/01/2020, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação de um trecho de 32 km da BR-210, trecho que compreende a partir da sede do município de Caroebe sentido da Vila Entre Rios; Indicação nº 013/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Escola Estadual Professor Leopoldo Campelo, localizada na Vila Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 014/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Escola Estadual 1º de Maio, localizada na vila do Equador, no município de Rorainópolis; Indicação nº 015/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma no prédio onde funciona o alojamento dos servidores do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na Vila Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 016/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando manutenção dos refletores da balança de inspeção do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na Vila Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 017/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma no pátio de estacionamento do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na vila do Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 018/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando manutenção nas fossas sépticas do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na vila do Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 019/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando construção de cobertura no posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na vila do Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 020/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Casa do Produtor Rural, localizada na Vila Nova Colina, no município de Rorainópolis; Indicação nº 021/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando manutenção na instalação hidráulica da bomba de água do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na vila do Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 022/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da cobertura e instalação da caixa d’água localizada na Vila Nova Colina, no município de Rorainópolis; Indicação nº 023/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado solicitando construção de muro e reforma da Casa de Apoio dos Professores, localizada na Vila Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 024/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando construção de muro e reforma da Casa do Produtor Rural, localizada na Vila Jundiá, no município de Rorainópolis; Indicação nº 025/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Casa de Apoio e da Sede do Destacamento da Polícia Militar, localizados na Vila Nova Colina, no município de Rorainópolis; Indicação nº 026/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Casa de Apoio e da Sede do Destacamento da Polícia Militar, localizados na Vila do Equador, no município de Rorainópolis; Indicação nº 027/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando reforma da Escola Estadual Indígena Alcides Solon, localizada na Comunidade Indígena Barro Vermelho, no município do Cantá; Indicação nº 028/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando construção do muro da Escola Estadual Luiz Cadete, localizada na Comunidade Indígena Canauanim, no município do Cantá; Indicação nº 029/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando aumento da ronda policial na Praça do Bairro Pérola, localizada na Av. Dr. Ayrton Rocha, no município de Boa Vista. Era o que constava do Expediente, Senhor Presidente. O Senhor Presidente Jalser Renier – Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à chamada dos oradores inscritos para o Grande Expediente. O Senhor Primeiro-Secretário Chico Mozart –Senhor Presidente, há dois oradores inscritos: Deputados Renato Silva e Gabriel Picanço. O Senhor Deputado Renato Silva – Senhor Presidente, retiro minha inscrição do Grande Expediente. O Senhor Primeiro-Secretário Chico Mozart procede à chamada. O Senhor Deputado Gabriel Picanço – Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, senhoras e senhores presentes nas galerias,

crianças que por ali passarão. O prédio é exclusivamente adequado a essa finalidade. Nós teremos ali a oportunidade de mudar a vida de muitas crianças. Portanto, essa inauguração estará marcada para amanhã, às 17 horas, na Ataíde Teive, nº 3.510, no bairro Buritis. Gostaria imensamente de contar com a participação de todos os meus colegas deputados. Não havendo mais quem queira usar das Explicações Pessoais, às onze horas e quatorze minutos, dou por encerrada a presente Sessão. Registraram presença, no painel, os senhores deputados e as senhoras deputadas: Angela Á. Portella, Aurelina Medeiros, Catarina Guerra, Chico Mozart, Coronel Chagas, Dhiego Coelho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Ione Pedroso, Jalser Renier, Jânio Xingú, Jeferson Alves, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Odilon Filho, Renan Filho, Renato Silva, Soldado Sampaio e Tayla Peres.

ATA DA 2820 SESSÃO, EM 04 MARÇO DE 202059º PERÍODO LEGISLATIVO DA 8ª LEGISLATURA

= ORDINÁRIA =PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JALSER RENIER

Às nove horas e quarenta e dois minutos do dia quatro de março de dois mil e vinte, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se a segunda milésima octingentésima vigésima Sessão Ordinária do quinquagésimo nono Período Legislativo da oitava Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima. O Senhor Presidente Jalser Renier – Convido a Senhora Deputada Yonny Pedroso para atuar como Segunda-Secretária ad doc. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à verificação de quórum. O Senhor Primeiro-Secretário Chico Mozart - Senhor Presidente, há quórum regimental para o início da Sessão. O Senhor Presidente Jalser Renier – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão. Solicito à Senhora Segunda-Secretária que proceda à leitura da Ata da Sessão anterior. A Senhora Segunda-Secretária Yonny Pedroso - (Lida a Ata) O Senhor Presidente Jalser Renier – Em discussão a Ata da Sessão anterior. Não havendo nenhum deputado que queira discuti-la, coloco-a em votação. A votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovada. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Expediente. O Senhor Primeiro-Secretário Chico Mozart – O Expediente consta do seguinte, Senhor Presidente: RECEBIDO DO PODER EXECUTIVO: Mensagem Governamental nº 07, de 28/02/2020, submetendo à apreciação e à arguição dessa Augusta Casa Legislativa o nome da Senhora Mariana Ferreira Poltronieri para o cargo de Presidente da Junta Comercial do Estado de Roraima – JUCER. RECEBIDOS DOS DEPUTADOS: Projeto de Lei nº 013/2020, de 02/03/2020, de autoria do Deputado Chico Mozart, que “dispõe sobre a Carteira de Identificação Estudantil do Estado de Roraima-CIERR e dá outras providências”; Indicação nº 001/2020, de 10/01/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando manutenção da Estrada RR -171, no município do Uiramutã; Indicação nº 002/2020, de 10/01/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando regularização do fornecimento de água na Vila Fonte Nova, localizada a 27 km do município do Cantá; Indicação nº 003/2020, de 14/01/2020, da Deputada Yonny Pedroso ao Governo do Estado, solicitando necessidade de aquisição de viatura para o patrulhamento ostensivo especializado no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica; Indicação nº 004/2020, de 14/01/2020, da Deputada Yonny Pedroso ao Governo do Estado, solicitando necessidade de aquisição de próteses mamárias para as pacientes mastectomizadas; Indicação nº 005/2020, de 17/01/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma da ponte da Vicinal 10, localizada na Vila Aguiar, no município do Cantá; Indicação nº 006/2020, de 17/01/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforço à presença da Polícia Militar no município do Cantá; Indicação nº 007/2020, de 17/01/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma do Ginásio de Esporte do Caroebe, localizado no município de Caroebe; Indicação nº 008/2020, de 22/01/2020, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação da ponte da Vicinal 04 – Projeto Samaúma, no município de Mucajaí; Indicação nº 009/2020, de 22/01/2020, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio – Nova Esperança, localizada na Vila Samaúma, no município de Mucajaí; Indicação nº 010/2020, de 24/01/2020, da Deputada Aurelina

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aqui na FUNAI para que ela tomasse uma atitude. Fez igual ao Deputado Jeferson, tomou uma atitude mais proativa para chamar a atenção. A FUNAI trancou a porta do ônibus, não permitiu que eles descessem, pagou o motorista na mesma hora para devolvê-los de onde eles vieram. O que eu quero dizer, Deputado Gabriel Picanço, é que, se existe uma instituição que é responsável pelos indígenas, ela tem que ter atitude, tem que funcionar. E eu quero convidar a Deputada Lenir Rodrigues, que é defensora dos indígenas, há muitos anos, e a gente tem que louvá-la por isso, junto com o senhor, com o Deputado Jeferson Alves, que também tomou essa atitude, para que nós possamos fazer encaminhamento à FUNAI no sentido de pedir uma atitude com relação a esses indígenas da nossa região, que estão ali análogos à escravidão. Enfim, é uma situação muito degradante.

E com relação à questão das correntes, também quero me somar a você. Fica até a ideia de que nós possamos fazer um documento, assinarmos em apoio à atitude do Deputado Jeferson Alves, que foi uma atitude simbólica. Eu entendi exatamente o que ele fez, foi uma atitude simbólica para chamar a atenção, porque é uma situação que há muito tempo vem perdurando e que até o momento a gente não tem uma resposta efetiva. Muito obrigada!

O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Muito obrigado, Deputada Angela Águida Portella, pelo seu aparte. E quero dizer também à Assembleia Legislativa e ao povo que os povos indígenas de Roraima sabem que já fui presidente da Comissão de Política de Assuntos Indigenista, por quatro anos, nunca fui contra nenhuma atitude dos índios. Somos contra as atitudes das Ongs que usam os índios como moeda de troca, para estarem passeando de avião, para estarem passeando no mundo todo, às custas, exclusivamente, do flagelo dos índios. Os Yanomamis estão passando fome. Os Yanomami têm a maior reserva do mundo, nove milhões e seiscentas mil hectares, e estão passando fome em Mucajaí, em Caracaraí, dormindo aqui na frente do mercado Romeu Caldas. Cadê as ONGs para irem lá lhes dar comida e tirá-los da fragilidade, tirar da fome aquelas crianças? Todo o santo dia, quando a gente denuncia, as ONGs vêm e os levam, e eles retornam porque eles não dão, Deputada Aurelina, o Governo federal, o governo que demarca, não dá oportunidade e as ONGs não dão oportunidades para essas pessoas viverem com dignidade nas suas comunidades. Eu fui, deputado, e a Deputada Lenir Rodrigues sabe muito bem que muito trabalhei pelas comunidades indígenas. Fizemos feiras em Sorocaima, fizemos feiras em Três Corações, fizemos estradas no Bananal, fizemos estradas lá no Samã, para dar oportunidade. Agora, os ongueiros, eu não quero perto de mim, eu não quero junto das comunidades em que eu estiver, porque eles só fazem atrapalhar. Eles só fazem atrapalhar e não dão nenhuma condição para que os índios vivam com dignidade. Eu quero aqui fazer um repúdio à Polícia Rodoviária Federal. Aquela briosa entidade não merece que agentes se ajoelhem à frente de uma ONG. Eu acho que ele estava pedindo perdão por algum mal que fez para a mãe dele ou para algum familiar dele, porque isso não é papel da Polícia Rodoviária Federal, que é uma instituição sólida, briosa, no país todo e não pode estar se humilhando para ONGs. Eu quero aqui repudiar e deixar, para não me esquecer, neste momento, nesta oportunidade...

Aparte concedido à Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Obrigada, Deputado Gabriel Picanço. Eu pretendia não falar sobre esse assunto aqui na Casa, mas, ao que me parece, fica como se todos estivessem concordando com a atitude do Eminente Deputado Jeferson Alves. Eu tenho um apreço muito grande pelo nobre deputado, que tem feito um trabalho excelente, principalmente ao meu presidente na CCJ, mas eu quero aqui, publicamente, como deputada estadual, Lenir Rodrigues, independente de comissão, ou qualquer outra coisa, dizer que eu tenho uma visão diferente. Eu acredito que essa questão da corrente está em tramitação na Justiça Federal. Tenho muito respeito pelas instâncias judiciais. Essas questões são lentas, realmente, para terem um fim, assim como é lenta todas essas tratativas em relação às questões indígenas do nosso estado. Mas, eu tenho um posicionamento diferente. Acredito o seguinte: lá na década de 70, quando foi feito um acordo, o Governo Federal se comprometeu, fez tratativas que até hoje não foram cumpridas, que foi o caso de colocar grades de proteção aos animais no perímetro da reserva e colocar posto da Polícia Rodoviária Federal para que não houvesse acidentes, nem com os caçadores indígenas e nem com os animais, e essas tratativas nunca foram além. O Governo Federal já fez pontes em outros países, estradas, aeroportos em outros governos, fez empréstimos do nosso dinheiro público, do nosso país para outros países, e nunca resolveu a questão do estado de Roraima. Algo tão simples que é colocar posto da Polícia Rodoviária Federal naquele perímetro, colocar as telas de proteção aos animais e aos transeuntes! Então, eu acredito na justiça. Venho da carreira jurídica, acredito no Poder Judiciário, tenho respeito pelo Poder Judiciário e acredito que isso irá se resolver, mas não me filio a certas atitudes. Infelizmente, nós, com respeito que temos uns aos outros nesta Casa, quero me contrapor,

bom dia a todos. Senhor Presidente, quero iniciar o meu discurso em apoio ao discurso do Eminente Deputado Jeferson. Desde à abertura, Senhor Presidente, do trecho sul da BR-174, a sociedade roraimense vem sofrendo situações constrangedoras. Na altura da reserva indígena Waimiri Atroari, aquela estrada é fechada durante à noite, supostamente por questão de segurança de indígenas e não indígenas. E aí aplica-se, presidente, o ditado popular: “cobrir um santo para descobrir o outro’. Sim, porque, Senhor Presidente, quando uma corrente dá segurança a segmentos sociais, a Constituição do Brasil, solenemente, é desrespeitada, pois é negado a todos o direito de ir e vir. Faz 43 anos que a sociedade é desrespeitada simplesmente assim. De 1977 até aqui, a Presidência da República já foi ocupada por militares e civis. Houve mais de uma dezena de chefes de estado, sem que nenhuma providência fosse tomada. A culpa não é só do Executivo, também passaram pela condução deste país dezenas de presidentes das cortes superiores da justiça e do Poder Legislativo, embora alguns tenham manifestado inquietação com a presença da indigitada corrente, ninguém foi capaz de removê-la, até mesmo o atual presidente Jair Bolsonaro, que, em seu governo, disse que iria retirar a quarentena corrente, instalada nas proximidades do Posto do Jundiá. Pois bem, presidente, minhas senhoras e meus senhores, há muito tempo, organizações não governamentais vivem aos arreadores da reserva indígena Waimiri Atroari, dando suporte cultural e financeiro para o desenvolvimento integral daqueles brasileiros. Ao apoio aos índios somos favoráveis sim, desde que não implique no sacrifício de uma população inteira, como agora está a acontecer. Se não nos é dado o direito de ir e vir, como nos garante à Constituição Federal, também é negado à sociedade roraimense o direito de ter energia confiável, abundante, através do Linhão do Tucuruí, porque, sistematicamente, o Ministério Público Federal, em defesa das minorias, se opõe à realização daquela obra. Aí é bem aplicada a frase tornada famosa pelo grupo Legião Urbana: “Que país é esse que vivemos?” Senhor Presidente, senhoras deputadas, senhores deputados, amigos da galeria, a observação que eu faço neste discurso tem o objetivo de reconhecer a atitude do colega deputado estadual Jeferson Alves. O nosso colega fez o que muita gente jamais teve coragem para tanto. Não pretendo analisar o mérito da iniciativa do Deputado Jeferson Alves, mas, com vigor, quero chamar a atenção do presidente e dos demais integrantes do governo Bolsonaro, aos homens que fazem a justiça deste país e aos deputados federais, senadores do nosso Brasil, no sentido que tomem uma atitude em defesa da nossa Nação. O nosso País não pode ser governado por interesse de ongs, senhor presidente. Então eu queria...

Aparte concedido à Senhora Deputada Angela Águida Portella – Deputado Gabriel Picanço, primeiro eu quero elogiar a sua postura de estar, neste momento, referendando a atitude de nosso colega, Deputado Jeferson Alves, de estar falando a favor, porque muitas pessoas o criticaram como uma atitude pouco ortodoxa. Mas, muitas vezes, algumas atitudes são necessárias para chamar a atenção, porque esta Tribuna não está conseguindo reverberar essa necessidade do nosso estado. Muitas vezes a Tribuna desta Casa foi usada para falar sobre esse assunto como plataforma de políticos, usada durante a campanha. Quando passa esse assunto, acaba ficando esquecido. Na UNALE que nós participamos em Pernambuco, nós tivemos a oportunidade de falar com o presidenciável à época, que hoje é falecido, Eduardo Campos. E quando nós relatamos a ele a condição da corrente que fecha nosso estado, que faz com que o nosso estado fique marginalizado todas as noites, das seis horas da tarde até às seis horas da manhã, ele duvidou. de que a gente tivesse falando a verdade, porque isso é um absurdo, isso é inconstitucional, isso é inaceitável. Agora, o que acontece: as pessoas confundem as coisas, mas elas querem fazer essa confusão, para exatamente tumultuar o raciocínio. Não tem nada a ver com questões indígenas, tem a ver com uma condição, que foi criada usando os indígenas daquela região. E aí, Deputado Gabriel Picanço, eu vou aproveitar a sua fala hoje, para também expor uma situação muito grave que está acontecendo em nosso estado, que vem de muito tempo, para qual eu não vejo as autoridades, de nenhum âmbito, preocupadas. Os índios que saem de Campos Novos, região de Mucajaí, Iracema, que veem perambulando naquela estrada e que chegam até aqui em Boa Vista, estão vivendo uma situação degradante, de fome, de inanição, muito longe do que pode ser qualquer dignidade humana. Nós temos vários vídeos que vemos na internet, circulando, inclusive o de ontem, de uma indígena que foi agredida em um comércio aqui em Boa Vista e, na semana passada, de uma mãe alcoolizada que estava dormindo em cima do bebê, em Mucajaí. E toda essa situação é vista, as pessoas viram a cara como se não estivessem enxergando, porque a impressão que temos é que não há o que se fazer. Há três ou quatro anos, o Atevaldo, que foi vereador no município de Iracema, ele era representante de Campos Novos, alugou um ônibus, colocou todos esses indígenas que estavam lá em situação de penúria e trouxe e os entregou

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O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Deputada Aurelina, só para não esquecer, quem está dando luz hoje para Sorocaima, Bananal e Guariba é o motor de luz comprado com emenda minha, que o Governo do Estado pagou, para dar energia a quem estava sem energia. Pode continuar. Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Enquanto isso, o Raoni está na Inglaterra e nós só temos energia em um pedaço de Roraima, e os índios, os verdadeiros, que vivem dentro das comunidades indígenas... não vá muito longe não, deputado, vá sete, oito horas da noite aqui na Avenida Venezuela e veja o quanto tem, não é só de Yanomami, não, pois hoje eles são maioria, o quanto tem de índio morrendo de fome, embriagado, caindo. Vai daqui para Campos Novos para ver quantos você encontra na estrada e pergunta da FUNAI quantos estão sendo acolhidos por eles com os recursos que recebem? O que estão fazendo com essas pessoas que querem mantê-los na ignorância, quando eles querem ser iguais a mim e é um direito deles, serem iguais a mim ou a você. É um direito deles, serem médicos, deputados, estudar, ter boas escolas. Mas é mais interessante para a FUNAI deixá-los isolados do mundo, pegar professor aqui para ensinar a língua materna deles enquanto eles vão fazer vestibular de português, matemática ou inglês. Não é isso que índio quer. Índio quer viver bem, porque ele é gente igual a mim. Eu vi diante da ação do Deputado Jeferson, que eu disse aqui um dia deveríamos ir todos nós, porque não existe, no Brasil, nenhum documento escrito, e isso está dito na nota de repúdio dos Waimiri Atroari, não existe nenhum documento que embase a justiça. Essa justiça que não está vendo os índios morrendo de fome, que não está vendo os índios sendo maltratados. Eu ainda não vi uma ação da justiça em favor deles ou cobrando da FUNAI que cuide deles, cobrando do governo federal que cuide deles. Vi um monte, quando quiseram acabar a FUNAI. Queriam acabar porque só tinha aviões para os grandes andarem e era por isso que queriam. Era muito dinheiro e para o índio nada. Não existe base legal nenhuma, porque eu pesquisei, que diga que aquela corrente... O que diz a nota de repúdio dos Wamiri Atroari? Na época da abertura da estrada, o Exército colocou a corrente para pode fazer a construção, proibir a ida e vinda de veículos, porque o fluxo era grande, e, quando saíram de lá, porque eles ficaram um bom tempo, disseram para os índios tomarem conta. E a cerca e o isolamento foi feito, deputado, só que foi feito em cima do meio fio da estrada, com segundas intenções desse grupo que quer acabar com os índios. E acabar com índios nós somos contra. Retirar a corrente e tratar todos de forma igualitária, somos a favor. Obrigada. O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Obrigada, Deputada Aurelina. Com a palavra o Senhor Deputado Soldado Sampaio. Aparte concedido ao Senhor Deputado Soldado Sampaio. – Deputado Gabriel, quero me posicionar, como me posicionei ontem durante o pronunciamento do Deputado Jeferson, dentro da legalidade. Vossa Excelência falou muito bem quando disse que não tem decreto, norma nenhuma, muito menos previsão na Constituição, pelo contrário nem uma lei ordinária, nem complementar, que trate daquela corrente. O histórico fala que foi uma corrente colocada pelo Exército, foi ficando e se criou um costume. Mas, não há amparo legal de fato. E o que me assusta é a velocidade da decisão da justiça de Roraima, no caso a Justiça Federal, ao deferir a liminar, dizendo que era para preservar a segurança da fauna, dos índios. Mas o que me assusta mais, Deputado Gabriel, é entregar nas mãos da comunidade indígena o controle. Aliás, tem até viatura que vai e vem naquele trecho. Ou seja, é o estado abrindo mão das suas funções. Se tem, de fato, a preocupação com a fauna, com a segurança dos motoristas, dos povos indígenas, quem tem que tomar de conta é a Polícia Federal, no caso a Polícia Rodoviária Federal, ou o Exército ou pedir apoio ao estado. Eu não sei onde esses magistrados, esses promotores, esses procuradores encontraram esse embasamento. Ofendem o direito, sem mencionar que aquela corrente fechada não traz nada a ninguém. Estamos em pleno século XXI, existem outros mecanismos de preservar a fauna daquela região, de controle de velocidade. Há telas, há túneis, mas ninguém discute isso e aí, de maneira rápida, a justiça emite uma decisão, a mesma justiça que está com o processo desde 2004 para julgar, dormindo nas gavetas do Poder Judiciário roraimense. Aliás, o Poder Judiciário, incluindo a polícia, em especial, a Justiça Federal roraimense, tem criado muitos obstáculos para o estado de Roraima. Vejam o zoneamento, não está avançando porque tem uma liminar proibindo dar sequência ao zoneamento. Questões ambientais nem se fala. Transferência de terras, meia dúzia de procuradores que fazem concurso lá em São Paulo, vem para Roraima, passar um, dois anos começam a filosofar, a sonhar, judicializar e encontram amparo na Justiça Federal roraimense. A nossa justiça precisa rever seus conceitos. Isso vale para o TJ também. Juízes, desembargadores, procuradores, promotores, eles não são extraterrestes, eles são brasileiros e são pagos com os nossos impostos. É preciso ter mais sensibilidade por parte do Poder Judiciário, por

não contra o colega e nem a Vossa Excelência, mas quero dizer que o meu posicionamento é diferente. Nós nunca tivemos uma rodada de conversas aqui na Casa para estudar esse assunto, pois nós estamos vindo de várias áreas. Eu tenho uma militância como indigenista desde os meus 18 anos e a minha visão é diferente. Talvez eu não seja nem compreendida por determinadas pessoas, mas a minha prática, a minha militância foi assim e tenho o meu livre convencimento, e o meu livre convencimento não é o de Vossa Excelência. Tenho todo respeito e carinho por Vossa Excelência e também pelo Deputado Jeferson Alves, mas, infelizmente, eu também não vou deixar acharem que toda a Assembleia Legislativa pensa igual. Com certeza, a gente vai ter pensamentos parecidos em determinados momentos, em determinadas vertentes, mas também não é igual. Era isso que eu queria manifestar e minhas escusas a Vossa Excelência.

O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua, – Obrigado, Deputada. A BR-174 foi aberta em 77; a Constituição Federal foi escrita em 88. Por que escreveram o artigo 5º da Constituição, que a senhora é operadora de direito? Por que escreveram dando direito aos brasileiros de ir e vir a qualquer hora do dia e da noite dentro do seu país, desde que não estejamos em estado de guerra, estado de sítio ou condenado pela Justiça? Então, me desculpe a senhora, tenho muito respeito por Vossa Excelência, mas discordo também. Era só não ter escrito na Constituição, rasgar a Constituição, pronto, acabou-se. Vamos fazer a nossa lei. Então, me desculpe. Também tenho raízes indígenas, a minha mãe é filha dos índios tamoios, no Pará. Eu não sou contra indígena, sou contra ONGs irresponsáveis que estão dando corda e tentando colocar na gente, enfiar pelo pescoço. Me desculpe a senhora, eu também vou discordar do seu posicionamento, porque não fui eu que escrevi a Constituição Federal.

Aparte concedido à Senhora Deputada Tayla Peres. – Bom dia a todos. Eu queria dar a minha colaboração e minha opinião a respeito desse assunto. Esse assunto não vem dizer que sejamos contra os indígenas. Eu acho que os indígenas têm os seus direitos, mas é algo que está atrapalhando o desenvolvimento do nosso estado. No setor produtivo, sabemos que com essa corrente os fretes ficam mais caros. Tudo para chegar aqui nosso estado fica mais caro. Então, é assim, não é uma questão indígena, eu acho que estamos levando para o outro lado, está virando uma coisa, uma polêmica que não é referente ao indígena. Temos que defender os indígenas porque aqui no nosso estado tem muitos indígenas, mas também temos que defender o Estado para que as coisas cheguem mais baratas. De alguma forma essa corrente está atrapalhando. Se esse problema for solucionado, vai ser bom para os indígenas, vai ser bom para os roraimenses, vai ser bom para todos os que moram aqui neste estado. Então, eu acho que é por esse lado que temos que ir. Era isso. Obrigada! O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Obrigado, Tayla. Só para senhora ver, deputada, o quanto a Constituição é desrespeitada. A BR-174, que é federal, tem cinquenta metros para cada lado, para você fazer área de servidão, garantindo a segurança nacional, fora da reserva indígena Waimiri-Atroari. O Governo Federal fez cerca a cinquenta metros, como manda a Constituição e como manda a legislação vigente do DENIT. Nos Waimiri-Atroaris fizeram em cima do meio fio, pago com o dinheiro do Governo Federal. E eu quero aqui chamar a atenção do Ministério Público Federal, que é o senhor da razão, que fiscalize o contrato do DENIT na BR-174, que está ilegal e o Ministério Público Federal está fechando os olhos. Aquela cerca está dentro da área da estrada. Ela tem que ser recuada, tem que ser retirada para cinquenta metros, fora da reserva indígena Waimiri- Atroari. Que o Ministério Público Federal Faça o favor, como fiscalizador, que chame o DENIT e mande o DENIT recuar a cerca para cinquenta metros, que nós estamos dentro do Brasil. Lá não é um país independente, lá está dentro de uma área de segurança nacional, que é a BR-174. Com a palavra a Deputada Aurelina. Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros. – Obrigada, deputado. Eu já cheguei aqui no meio da conversa, mas essa conversa eu escuto há mais de vinte anos aqui dentro. Eu escutei o suficiente, conheço o suficiente as comunidades indígenas para saber o quanto eles são divididos e quanto existem pessoas alheias aos interesses indígenas fazendo a cabeça deles. São vários grupos. Cada uma associação, cada uma entidade tem o pensamento diferente. O que a gente assiste aqui, ao longo dos anos, é que nós nunca fomos contra índios, até porque seria contra nós, mas nós somos contra quem explora os índios. Nós somos contra ver um Raoni morando na Inglaterra e ver o quanto a FUNAI recebeu para passar o Linhão de Guri, que passou dentro da terra São Marcos e o Samã, que fica a 5 km da BR, e não tem energia até hoje. Sorocaima, Bananal, também, e a FUNAI e os órgão de interesses embolsaram o dinheiro. Aquelas comunidades choram quando vamos lá. Pagaram a eles para passar a energia de Guri ali dentro. Então, o motor de luz é a gente que sustenta, até para botar merenda escolar para os alunos. A FUNAI botou o dinheiro no bolso.

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o estado de Roraima. Eu sei que o meu sentimento pode não ser 100% do sentimento dos deputados estaduais, como bem falou a Deputada Lenir, e temos que respeitar, mas aqui eu garanto que 95% desses deputados são favoráveis à retirada dessa corrente, pelos pronunciamentos que todos aqui já falaram. Quero dizer mais: esse corredor ecológico, essa construção de túneis, telas, foi proposta do governador Anchieta. O ex-secretário Orlando, que está aqui sentado atrás de mim, era secretário de obras na recuperação da BR-174 e foi rejeitado porque não tinha interesse de debater o assunto. O Orlando está aqui, ex-secretário de obras. Na gestão dele, do governador Anchieta, foi proposto a construção das telas, do túnel e do corredor ecológico e qual foi a resposta? Não queremos. Sempre têm que ser consultados, é um direito que assiste a eles. Eles não quiseram e por isso mantiveram a corrente lá como está até hoje. Agora, você que está em casa nos assistindo, que benefício traz essa corrente para o estado de Roraima? O próprio povo Waimiri-Atroari emitiu nota dizendo que mais de nove mil animais foram mortos na BR. E isso mostra a ineficiência da corrente, porque se tivessem o corredor ecológico e as telas, os animais não teria sidos mortos, mas insistem no erro para escravizar um povo, para colocá-los no cabresto, para deixar nossos irmãos indígenas abandonados à própria sorte. Deputado Gabriel, o que mais me causa estranheza é uma nota, um pedido que deu entrada nesta Casa hoje solicitando meu afastamento. Pediram meu afastamento, como deputado estadual. Isso é que é querer ver o poste mijar no cachorro. Imaginem uma situação dessas! (Gritos na plateia). O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Senhor Presidente, use o Regimento para acalmar a galeria. O Senhor Presidente Chico Mozart - Gostaria de solicitar que o plenário se mantivesse em silêncio. Nós não aceitamos esse tipo de manifestação. O Senhor Deputado Jeferson Alves continua o aparte. - É querer tolher o direito que me deu o povo de Roraima que aqui me colocou para defender o direito das pessoas. Quem vai dizer o que eu tenho ou não que fazer aqui é a minha consciência. Eu tenho que prestar constas com a população. Daqui a três anos, se não serviu o meu trabalho, que eles me tirem. Agora, eu não vou querer aceitar aqui e nem vou aceitar pressão ou chantagem de ONGs internacionais, pois não vão me calar. Roraima é Brasil, faz parte do Brasil e não vai ficar isolado, deputados, tenham certeza disso. (Gritos na plateia). O Senhor Presidente Chico Mozart - Gostaria que a plateia ficasse em silêncio, temos deputados debatendo o assunto. O Senhor Deputado Jeferson Alves continua o aparte. – Rapaz, essas ONGs são... O Presidente Bolsonaro já deixou claro em seus pronunciamentos que ele vai tomar providências com relação a essa corrente e eu acredito e confio nas palavras do Presidente. O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Deputado Jeferson, o senhor se pronunciou ontem. Quero dizer que inocentemente as pessoas carregam as coisas sem saber. Tem uma placa ali dizendo que a corrente não atrapalha o estado de Roraima. Vocês sabiam que os indígenas da região norte do Estado estão todos com o nome do SERASA e no SPC por causa da energia? Vocês não sabem porque lá as ONGs, os Waimiri-Atroari usam energia solar, dinheiro do Brasil, dos bons brasileiros, e lá estão os maus brasileiros infiltrados para sugar vocês. Os índios aqui estão todos com o nome no Serasa porque não podem pagar a energia que é a mais cara do Brasil, porque não deixam passar a energia de Tucuruí. (Gritos na plateia). Senhor Presidente, mande retirá-los, por favor, ou os mandem calar a boca. O Senhor Presidente Chico Mozart – Pessoal, eu vou pedir mais uma vez para que o plenário fique em silêncio, caso contrário, vou pedir para a Polícia Legislativa retirá-los. O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Não vamos nos acovardar para ONGs. Aqui vamos debater, vamos pedir ao Presidente da República que, se for possível, que use o artigo 142 da Constituição Federal para resolvermos esse problema com legitimidade, para que possamos colocar as coisas nos trilhos. Não vamos aceitar chantagem, não vamos aceitar manifestações de ONGs, pois Roraima tem mais de dois mil indígenas nas nossas universidades e eles precisam estudar, trabalhar, se formar, pois são nossos irmãos. Não vamos aceitar chantagem de ongueiro. Era isso, Presidente. Obrigado! O Senhor Presidente Chico Mozart - Não havendo mais nenhum orador inscrito, passamos para a Ordem do Dia: Discussão e votação em turno único: Mensagem Governamental nº 063/19, de veto parcial ao Projeto de Lei nº 104/19, que “altera a Lei n° 976, de 14 de julho de 2014, que dispõe sobre a política fundiária rural e de regularização fundiária rural

parte dos procuradores, quando se trata de Roraima, pois se trata de Brasil. Tenho encontrado muita teoria, muitos estudos que vêm promovendo as decisões da justiça, ações por parte do Ministério Público, em especial o MP federal é quem tem criado obstáculos para o desenvolvimento do estado de Roraima. Não podemos aceitar isso. Quero parabenizar de público a bancada federal, em especial o Senador Mecias de Jesus, pela emenda na medida provisória que nos permite explorar 50% da área de produção do estado de Roraima, que já preservamos mais de 60% das nossas áreas e, do que resta, ainda somos impedidos de explorar na plenitude a área de produção no estado de Roraima. Não podemos aceitar, precisamos dar um grito. Historicamente, como bem falou Vossa Excelência, passou pelo governo militar, pelo governo de esquerda Lula e Dilma, continua no governo Bolsonaro que se diz de extrema direita e nada avança. Quem tem que gritar somos nós. Pelo contrário, eu acho que tem tido nesta Casa... as comunidades indígenas podem exigir todo respeito. O Governo do Estado tem feito até mais, porque o Governo Federal é omisso. Eu me refiro às escolas, à saúde das comunidades indígenas, assistência técnica. Não há por parte da sociedade roraimense, nem do Governo do Estado nenhum obstáculo de apoiar as iniciativas dos povos indígenas, em especial, quando se trata de inclusão, desenvolvimento. Agora, não podemos aceitar praticamente quase todo ano uma ação por parte do Ministério Público Federal, por parte da Justiça Federal, criando obstáculos ao estado de Roraima e, com isso, nós continuamos sem gerar os empregos necessários, sem gerar renda, e essa moçada concursada elitizada, com seus bons salários, ficam aqui um, dois anos, às vezes, muitos deles com estágio probatório, depois pegam o avião e vão embora e nos deixam aqui com esse problema. Não podemos mais aceitar mais isso, Deputado Gabriel. Parabéns pela fala. O Senhor Deputado Gabriel Picanço continua. – Obrigado, deputado. Com a palavra a Eminente Deputada Catarina Guerra. Aparte concedido à Senhora Deputada Catarina Guerra. - Só para somar às falas com muita sabedoria de todos os deputados que mencionaram sua postura, sua posição. Foi criado um conflito inexistente e talvez a mídia, não sei quem, tem imbuído de um sentimento de instigar algo. A gente não está aqui para brigar. Estamos aqui para resolver. E eu acho que a gente está falando do isolamento do estado. A gente não pode brigar e manter essa postura. Então, quero me somar ao Deputado Gabriel, Deputado Jeferson, para que a gente busque a melhor saída, a melhor solução e demonstrar que temos aqui deputados atuantes e atentos a essa causa, e a gente precisa tomar postura sem criar problemas, afinal de contas, existem brasileiros envolvidos e o Brasil é Roraima e a gente precisa quebrar essa barreira. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jeferson Alves – Eu quero parabenizar Vossa Excelência pelo pronunciamento e agradecer as palavras de solidariedade de todos os companheiros e também agradecer as palavras da Deputada Lenir. Eu tenho uma relação de amizade e muito respeito pela Deputada Lenir e externei isso publicamente várias vezes porque, na minha opinião, é uma das grandes deputadas que temos aqui, é uma pessoa que orgulha muito o povo de Roraima, não só o povo indígena, mas os professores, defensores públicos e tem o meu carinho e respeito. Nunca tivemos debates aflorados porque sempre respeitei sua posição, ela tem uma posição contrária à minha e isso não nos faz sermos distantes, porque pensamos diferente em alguns temas. Ela tem o direito de não concordar comigo, eu tenho que respeitar isso, mas o sentimento que eu tenho é que Roraima já perdeu muito tempo esperando por essas definições, São 43 anos e confesso para Vossa Excelência e aos demais pares que tem dias que a gente para e pensa que este estado nasceu para não dar certo, porque não é possível um único estado do Brasil pagar uma conta sozinho com os povos indígenas legítimos de 500 anos, quando demarcaram nossas terras, porque o Brasil devia isso aos índios e Roraima pagou só. 92% do nosso estado é demarcado entre área indígena, ambiental, Exército e sobra 8%. Têm condições de produzir em um estado assim? É colocar o estado à falência; é sacrificar toda uma população; colocar o nosso povo a mercê da falta de saúde, educação, segurança, do abandono do colono no lote, do abandono das comunidades indígenas por falta de estradas, pontes porque o estado de Roraima não consegue ter poder de investimento. Se o estado não produz, não gera riqueza, renda, impostos. São mais de 300 escolas indígenas, muitas delas caindo na cabeça dos alunos. Como vamos fazer? Em que estado vai ser transformado? É quase meio século, quarenta e poucos anos a gente aguardando uma definição que nunca se tem. Ontem quando estive aqui na tribuna falando eu deixei claro que não tenho nada contra os povos indígenas, sempre tive uma boa relação, inclusive tenho colaboradores indígenas. O que eu tenho contra são pessoas que usam a causa indígena para poder usar as pessoas que precisam como massa de manobra. O povo indígena tem o meu respeito e sempre terá, agora, vai ter sempre o meu repúdio aqueles que tentam acorrentar, humilhar e maltratar

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forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovado. Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à leitura da Proposta de Moção de Pesar nº 059/19). O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lida a Proposta de Moção de Pesar nº 059/19). O Senhor Presidente Chico Mozart – Coloco em discussão a Proposta. Não havendo nenhum deputado que deseje discuti-la, coloco-a em votação. A Votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovada. Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à leitura da Proposta de Moção de Pesar nº 062/19). O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lida a Proposta de Moção de Pesar nº 062/19). O Senhor Presidente Chico Mozart – Coloco em discussão a Proposta. Não havendo nenhum deputado que deseje discuti-la, coloco-a em votação. A Votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovada. Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à verificação de quórum para deliberação das demais matérias. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – Não há quórum, Senhor Presidente. O Senhor Presidente Chico Mozart – Por falta de quórum regimental, transfiro o restante da pauta da Ordem do Dia para a próxima Sessão. Passaremos, agora, para o Expediente de Explicações Pessoais. O Senhor Deputado Jeferson Alves – Convido os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final para reunião após a Sessão, para darmos andamento à análise das matérias. A Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Senhor Presidente, agora, após a Sessão, teremos reunião com os membros da Comissão de Políticas Indigenistas, com os deputados Jânio Xingú, Marcelo Cabral, Jeferson Alves e Renan Filho. O Senhor Presidente Chico Mozart – Não havendo mais nenhum deputado que queria fazer uso do Expediente e não havendo mais nada a tratar, às dez horas e cinquenta e dois minutos, dou por encerrada a Sessão e convoco outra para o dia 5 de março de 2020, à hora regimental. Registraram presença, no painel, os senhores deputados e as senhoras deputadas: Angela Á. Portella, Aurelina Medeiros, Betânia Almeida, Catarina Guerra, Chico Mozart, Coronel Chagas, Dhiego Coelho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Jalser Renier, Jeferson Alves, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Odilon Filho, Renan Filho, Renato Silva, Soldado Sampaio, Tayla Peres e Yonny Pedroso.

ATA DA 2821ª SESSÃO, EM 05 DE MARÇO DE 202059º PERÍODO LEGISLATIVO DA 8ª LEGISLATURA

- ORDINÁRIA - PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ODILON FILHO

(Em exercício) Às nove horas e vinte e sete minutos do dia cinco de março de dois mil e vinte, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se a segunda milésima octingentésima vigésima primeira Sessão Ordinária do quinquagésimo nono Período Legislativo da oitava Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima. O Senhor Presidente Odilon Filho – Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à verificação de quórum. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – Senhor Presidente, não há quórum para abertura dos trabalhos. O Senhor Presidente Odilon Filho – Não havendo quórum regimental, suspendo a abertura da Sessão pelo tempo regimental de dez minutos. (Após o tempo regimental). O Senhor Presidente Odilon Filho – Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à verificação de quórum. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – Senhor Presidente, há quórum regimental para abertura dos trabalhos. O Senhor Presidente em exercício Odilon Filho – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão. Convido o Senhor Deputado Neto Loureiro para atuar como Segundo-Secretário ad hoc, a quem solicito a leitura da Ata da Sessão anterior. O Senhor Segundo-Secretário Neto Loureiro – (Lida a Ata). O Senhor Presidente Odilon Filho - Coloco em discussão a Ata da Sessão anterior. Não havendo nenhum dos senhores deputados que queira discuti-la, coloco-a em votação. A votação será simbólica: os deputados

do estado de Roraima”; Mensagem Governamental nº 064/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 071/19, que “estabelece a adequação do estado de Roraima ao Plano Nacional de Combate ao Suicídio, disciplinando o oferecimento de treinamentos voltados à identificação, avaliação e gerenciamento de comportamentos suicidas e violência autoprovocadas”; Mensagem Governamental nº 065/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 096/19, que “dispõe sobre o recolhimento e destinação ambiental correta de pneus inservíveis existentes no estado de Roraima”; Mensagem Governamental nº 066/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 060/19, que “cria o certificado Empresa Cidadã e autoriza o Executivo estadual a conceder incentivos fiscais para as empresas instaladas ou que venham a se instalar no estado que utilizem mão-de-obra de ex-detentos e detentos do regime aberto e semiaberto, através do programa Bom Samaritano, e dá outras providências”; Mensagem Governamental nº 067/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 036/19, que “dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva e demais unidades hospitalares de internações prolongadas e dá outras providências”; Projeto de Lei nº 029/2019, que “obriga as montadoras de veículos, por intermédio de suas concessionárias ou importadoras, a fornecer veículo reserva similar nos casos em que especifica”, de autoria do Deputado Chico Mozart; Projeto de Lei nº 051/19, que “proíbe, no âmbito do estado de Roraima, a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas, não estejam em condições de atender aos fins a que se destinam ou impossibilitadas de entrar em funcionamento imediato e dá outras providências”, de autoria do Deputado Gabriel Picanço; Projeto de Lei nº 078/19, que “obriga as concessionárias de telefonia fixa, móvel e TV por assinatura a cancelarem a multa de fidelidade no ato de rescisão contratual, na forma que menciona, e dá outras providências”, de autoria do Deputado Renato Silva; Projeto de Lei nº 083/19, com apenso do Projeto de Lei nº 005/2020, que “altera a Lei nº 1.297, de janeiro de 2019, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Tribunal de Contas do Estado de Roraima e dá outras providências”, de autoria do Tribunal de Contas do Estado; Proposta de Moção de Pesar nº 059/19, pelo falecimento do senhor Plínio Ricardo Anderson Rogélio Schuertz, ocorrido no dia 15 de setembro de 2019, vítima da explosão na empresa Oxigênio Centro Norte, de autoria da Deputada Angela Portella; Proposta de Moção de Aplausos nº 061/19, à Associação de Apoio e Assistência aos Reeducandos do Sistema Prisional, bem como aos agentes penitenciários do estado de Roraima, pelo trabalho de excelência desenvolvido, de autoria Deputado Renan Filho; Proposta de Moção de Pesar nº 062/19, pelo falecimento do Sr. Carlos Eduardo Benito Jorge, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Brasil, de autoria do Deputado Jorge Everton; Requerimento de Pedido de Informação nº 001/2020, do Deputado Renan Filho ao Secretário Estadual de Saúde, sobre a quantidade de óbitos de bebês no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, bem como sobre os procedimentos de investigação administrativa; Requerimento de Pedido de Informação nº 002/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Chefe do Executivo, sobre características de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); e Requerimento de Pedido de Informação nº 003/2020, do Deputado Chico Mozart ao Secretário Estadual da Fazenda-SEFAZ, sobre o Novo Regimento Fiscal (NRF) instituído pela Emenda Constitucional nº 95/2016. O Senhor Presidente Chico Mozart – Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à leitura do Requerimento de Pedido de Informação nº 001/2020. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lido o Requerimento de Pedido de Informação nº 001/2020). O Senhor Presidente Chico Mozart – Coloco em discussão o Requerimento. Não havendo nenhum deputado que deseje discutir a matéria, coloco-a em votação. A Votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovado. Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à leitura do Requerimento de Pedido de Informação nº 002/2020. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lido o Requerimento de Pedido de Informação nº 002/2020). O Senhor Presidente Chico Mozart – Coloco em discussão o Requerimento. Não havendo nenhum deputado que deseje discutir a matéria, coloco-a em votação. A Votação será simbólica: os deputados que forem favoráveis permaneçam como estão. Aprovado. Solicito, Senhor Primeiro-Secretário, que proceda à leitura do Requerimento de Pedido de Informação nº 003/2020. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva – (Lido o Requerimento de Pedido de Informação nº 003/2020). O Senhor Presidente Chico Mozart – Coloco em discussão o Requerimento. Não havendo nenhum deputado que deseje discutir a matéria, coloco-a em votação. A Votação será simbólica: os deputados que

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Guerra ao Governo do Estado, solicitando realização de conserto da central de ar da sala de espera de atendimento da Secretaria de Saúde do Estado de Roraima-SESAU; Indicação nº 053/2020, de 12/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando fornecimento de água potável para a Escola Estadual Sebastião Vieira de Araújo, no município de Caracaraí; Indicação nº 054/2020, de 10/02/2020, da Deputada Catarina Guerra, encaminhado ao Governo do Estado, solicitando reforma da Escola Estadual Sebastião Vieira de Araújo, no município de Caracaraí; Indicação nº 055/2020, de 13/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando recuperação da estrada que dá aceso à Vila São Silvestre, através das ações realizadas pela patrulha mecanizada do estado de Roraima; Indicação nº 056/2020, de 07/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando regularização do transporte escolar no município de Alto Alegre; Indicação nº 057/2020, de 13/02/2020, do Deputado Chico Mozart ao Governo do Estado, solicitando criação de uma Delegacia Eletrônica de Proteção Animal-DEPA no estado de Roraima; Memorando nº 032/2020, de 03/03/2020, de autoria da Deputada Betânia Almeida, justificando sua ausência à Sessão Plenária do dia 03 de março do corrente ano. DIVERSOS: Documento s/nº, de 04/03/2020, de autoria do Movimento dos Povos Indígena de Roraima – Unir, solicitando afastamento do Deputado Estadual Jeferson Alves.

Era o que constava do Expediente, Senhor Presidente. O Senhor Presidente Odilon Filho– Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à chamada dos oradores inscritos para o Grande Expediente. O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva– Senhor Presidente, há três oradores: Deputado Soldado Sampaio, Deputado Jeferson Alves e Deputado Renato Silva. O Senhor Deputado Soldado Sampaio – Bom dia a todos e a todas. Bom dia, senhores deputados. Cumprimento o Senhor Presidente da Mesa, Deputado Odilon Filho. Cumprimento aos cidadãos presentes aqui, acompanhando a Sessão ao vivo, também aqueles que nos assistem através do sinal da TV Assembleia, das redes sociais. Meu cordial bom dia a todos. Senhores, uso esta Tribuna para trazer um posicionamento nosso, enquanto parlamentar, em especial, oriundo da categoria policial e bombeiro militar. Trago esse anseio ao conhecimento deste Poder e ao conhecimento do senhor governador Antônio Denarium. Eu me refiro a nossa briosa Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros. Deputada Aurelina Medeiros, a nossa Polícia Militar que, até então, era formada por policiais do ex-território, com o passar do tempo, com a reforma da previdência, esses policiais começaram a pedir a reserva, começaram a se aposentar, vamos dizer assim. E hoje, em questão de dias, nós não teremos mais nenhum policial do ex-território compondo a nossa Polícia Militar e o nosso Corpo de Bombeiros. São policiais que merecem todo o nosso respeito, toda a nossa consideração, pelo trabalho prestado em tempos bem mais difíceis do que é hoje, em especial, pela falta de estrutura. Então, aqui todo o meu respeito aos colegas policiais do ex-território, que hoje estão aí na sua merecida aposentadoria, curtindo o seu direito, que, após trinta anos de serviço prestado à Polícia Militar, estão em casa aposentados. Muitos deles retornaram as suas terras de origem. Outros estão no interior do estado, outros estão aí curtindo as suas férias, a sua aposentadoria. Ou seja, são dignos disso, merecem muito mais e merecem todo o nosso respeito. Mas a vida continua, a luta continua. E se encontram neste momento, os policiais do quadro do estado, assim também como os nossos bombeiros. Hoje, mais de noventa e cinco por cento dos que compõem os bombeiros são oriundos do quadro do estado. A Polícia Militar também é mais ou menos isso. E os anseios vêm naturalmente, enquanto categoria. E avançamos no decorrer desses anos, com muita luta, através de nosso mandato, através da associação dos policiais e bombeiros militares, através dos comandantes, dos governadores que passaram e desta Casa, que foi muita generosa, Deputado Gabriel Picanço, com a Polícia Militar, ao reconhecer vários direitos. Mas não conseguimos ainda ter a plenitude de direitos dos policiais e bombeiros garantidos. E é nesse sentido que eu quero cobrar e apresentar uma indicação a Sua Excelência, o governador Antônio Denarium, cobrando a efetivação desses direitos de fato. Eu me refiro a uma indenização chamada “risco de vida”, Deputado Neto Loureiro, que corresponde à insalubridade que o policial tem direito a receber. Isso é pacificado dos tribunais. Já está previsto no estatuto dos policiais e bombeiros militares. Já está previsto na lei de renumeração. Falta apenas o governador regulamentar. “Risco de vida” já é concedido aos policiais do ex-território. Eles recebem e levam até para sua reserva, a sua aposentadoria, mais do que justo. E essa conquista foi dada pela decisão judicial. Então, nós queremos que o governador regulamente e mande para esta Casa, que pode até ser por decreto essa regulamentação da indenização de risco de vida aos policiais militares e corpo de bombeiros. Eu estou apresentando uma planilha, inclusive propondo em parceria com a associação o parcelamento dessa gratificação, dessa indenização a esses

que forem favoráveis permaneçam como estão. Dou por aprovada a Ata da Sessão anterior. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Expediente.

O Senhor Primeiro-Secretário Renato Silva - O Expediente consta do seguinte, Senhor Presidente: RECEBIDOS DOS DEPUTADOS: Requerimento nº 009/2020, de 04/03/2020, de autoria do Deputado Renan Filho, requerendo a retirada de tramitação do Projeto de Lei nº 010/2020, que “proíbe a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas, não estejam em condições de atender a população no âmbito do estado de Roraima e dá outras providências”; Indicação nº 030/2020, de 27/01/2020, do Deputado Jorge Everton ao Governo do Estado, solicitando construção da Casa do Produtor Rural na Vila do Equador, no município de Rorainópolis; Indicação nº 031/2020, de 23/01/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando providências em relação do desabastecimento de água nos bairros São Bento e Cidade Satélite, no município de Boa Vista; Indicação nº 032/2020, de 23/01/2020, da Deputada Lenir Rodrigues ao Governo do Estado, solicitando reforma e ampliação da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha, localizada na vila da Penha, no município de Mucajaí; Indicação nº 033/2020, de 23/01/2020, da Deputada Lenir Rodrigues ao Governo do Estado, solicitando reforma e ampliação da Escola Estadual José Pereira de Araújo, localizada na vila do Roxinho, no município de Mucajaí; Indicação nº 034/2020, de 23/01/2020, da Deputada Lenir Rodrigues ao Governo do Estado, solicitando reforma da Escola Estadual Professor Venceslau Catossi, localizada na Vila Apiaú, no município de Mucajaí; Indicação nº 035/2020, de 23/01/2020, da Deputada Lenir Rodrigues ao Governo o Estado, solicitando reforma da Escola Estadual Nova Esperança, localizada na Vila Samaúma, no município de Mucajaí; Indicação nº 036/2020, de 23/01/2020, da Deputada Lenir Rodrigues ao Governo do Estado, solicitando recuperação da principal vicinal que liga as três Vilas do Projeto Taboca (Vilas Progresso, São Sebastião e Vila Santa Luzia), localizada no município do Cantá; Indicação nº 037/2020, de 29/01/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando recuperação das estradas e pontes da região da Taboca, no trecho de 17 km entre as Vilas Santa Luzia, São Sebastião e Vila Progresso, no município do Cantá; Indicação nº 038/2020, de 31/01/2020, da Deputada Aurelina Medeiros ao Governo do Estado, solicitando recuperação de uma ponte de madeira localizada na Vicinal 10, Confiança III, no município do Cantá; Indicação nº 039/2020, de 31/01/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reativação da unidade do 6º Pelotão da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar de Fronteira da Vila São Silvestre, localizada no município de Alto Alegre; Indicação nº 040/2020, de 30/01/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma do Ginásio de Esporte de Iracema, no município de Iracema; Indicação nº 041/2020, de 04/02/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando substituição ou concerto da cadeira odontológica do Centro Especializado de Odontologia - CEO do Hospital Cosme e Silva, localizado em Boa Vista; Indicação nº 042/2020, de 04/02/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma do prédio do Centro Regional de Ensino de Mucajaí, localizado no município de Mucajaí; Indicação nº 043/2020, de 05/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando reativação do Museu Integrado do Estado de Roraima; Indicação nº 044/2020, de 05/02/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando providências em relação ao desabastecimento de água no Bairro Centenário, no município de Boa Vista; Indicação nº 045/2020, de 05/02/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando recuperação da estrada e pontes na Vicinal Tronco Tamandaré, localizadas no município de Mucajaí; Indicação nº 046/2020, de 06/02/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando providências em relação ao desabastecimento de água na Vila Novo Paraíso, no município de Caracaraí; Indicação nº 047/2020, de 07/02/2020, do Deputado Neto Loureiro ao Governo do Estado, solicitando reforma do telhado da entrada de emergência do Hospital Geral de Roraima; Indicação nº 048/2020, de 07/02/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando construção em alvenaria a Escola Municipal Professora Maria Lunete, localizada na BR-432, Zona Rural, no município de Caracaraí; Indicação nº 049/2020, de 11/02/2020, da Deputada Tayla Peres ao Governo do Estado, solicitando aquisição de materiais para realização de cesárias na Maternidade Nossa Senhora de Nazaré, localizada no município de Boa Vista; Indicação nº 050/2020, de 12/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando que disponibilize bebedouros para a Escola Estadual Sebastião Vieira de Araújo, no município de Caracaraí; Indicação nº 051/2020, de 12/02/2020, da Deputada Catarina Guerra ao Governo do Estado, solicitando reforma da fábrica de gelo, localizada no município de Caracaraí; Indicação nº 052/2020, de 10/02/2020, da Deputada Catarina

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sentido. E não existe outra alternativa ao governador do estado a não ser conceder. Ainda estamos propondo ao governador que faça, por meio de uma tabela, pelos próximos três anos, devido à crise financeira em que o estado se encontra. Tenho acompanhado os números do estado, as finanças do estado, e o estado tem sim como atender essas demandas. Aparte concedido ao Senhor Deputado Jeferson Alves – Vossa Excelência tem toda razão, e quero externar meu apoio à Polícia Militar como um todo, assim como foi com os delegados da Polícia Civil e assim será com os agentes, quando chegar nesta Casa a proposta de melhoria salarial e gratificações, que eles tanto buscam. Empenhei minha palavra a eles quando estive com eles lá na frente do palácio e Vossa Excelência está correto. Conte com meu apoio e acredito que o senhor tem o apoio dos demais colegas deputados, que tenho certeza sempre estarão ao lado da Polícia Militar, porque são pessoas que saem de suas casas para defender a minha e a sua vida e precisam ser valorizadas. A Polícia Militar é uma instituição que precisa ser valorizada e que orgulha este estado. Vossa Excelência está de parabéns e conte comigo. Obrigado! O Senhor Deputado Soldado Sampaio continua. – Concedo um aparte ao Senhor Deputado Gabriel Picanço, deputado do sul do estado, deputado amigo da Polícia Militar, que tem muitos amigos e muitos votos dentro da Polícia Militar. O quartel sempre esteve de portas abertas para receber as demandas do Deputado Gabriel Picanço. Aparte concedido ao Senhor Deputado Gabriel Picanço. – Deputado Sampaio, quero me juntar ao vosso pronunciamento e dizer que estamos unidos em defesa desse benefício para contemplar os policiais militares e bombeiros militares. Fomos procurados ainda no tempo do recesso, Vossa Excelência estava viajando e eu os comuniquei que quando o senhor chegasse, nós nos sentaríamos juntamente com o Deputado Coronel Chagas, que faz parte da corporação, para levarmos ao conhecimento do governador o clamor dos policiais. Portanto, conte comigo que estamos juntos para defender junto ao governo esse tão sonhado benefício que os policiais almejam. Obrigado e bom dia! O Senhor Deputado Soldado Sampaio continua. – Obrigado, Deputado Gabriel. Tinha certeza que podia contar com Vossa Excelência nessa luta, que é muito mais uma questão de justiça. Até porque temos orgulho de usar a tribuna e o próprio governador dizer que, de fato, houve redução na criminalidade, na violência, tanto na capital, quanto no interior, mérito de todas as polícias. Mas quando se fala de policiamento ostensivo, preventivo, se fala de Polícia Militar e de Guarda Municipal. São essas duas instituições que têm o dever perante à Constituição de fazer o policiamento ostensivo. Isso é essencial na diminuição da violência. E nós temos resultados concretos para isso. Quero também prestar contas a esse parlamento, que travamos uma luta no ano passado muito árdua nesta Casa, para aprovar o Fundo de Segurança Pública do Estado de Roraima, para que a gente possa receber recurso por parte da União. E a boa nova é que aprovamos a lei. Depois de muita luta foram feitos os projetos e o governo já dispõe de 40 milhões para investir na infraestrutura da Segurança Pública do Estado de Roraima, com aquisição de equipamentos, cursos, estruturas para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Secretaria de Segurança. Então, quero aqui parabenizar de público o secretário de segurança, Coronel Olivan, que fez o seu papel, que correu em cada gabinete pedindo apoio. Aprovamos com o apoio de Vossa Excelência essa lei, que criou o fundo. E esse recurso está praticamente na conta, vamos dizer assim, faltam alguns detalhes para que possa ser usado pelas instituições que compõem a segurança pública para trazer a estrutura necessária. Foi isso que pedimos ao secretário, que balizasse o secretário de segurança, que é o seu papel principal coordenar a segurança pública do estado de Roraima. E ele está sentando com o Comando da PM, Delegado-Geral, Corpo de Bombeiros, para definir como serão aplicados esses recursos. E o que é bom é que esses recursos serão de maneira continua. Após recebermos esses recursos, aplicar, e prestar contas, a gente pode se habilitar e buscar outra quantidade de recursos na aquisição especial de equipamento, tanto para atividade fim, quanto para atividade meio. Quero parabenizar, de público, o Governador do Estado e em especial o secretário de segurança, Coronel Olivan, que, de maneira rápida, se habilitou perante o Governo Federal e o estado já tem esse recurso disponível para aplicar na estrutura. É isso que nós queremos, que haja estrutura necessária, haja os meios e equipamentos para os policiais militares, bombeiros, policiais civis, pois segurança pública se faz com viaturas, bons computadores, inteligência e se faz segurança pública, em especial, com homens e mulheres motivados, e para isso precisa que o governo compreenda isso e valorize. Então, nós temos a nossa cota parte, um ano de paciência, esperando e compreendendo, mas esse ano é um ano de lutas, conquistas e não vamos abrir mão desses direitos dos policiais e bombeiros, que é o seletivo para cabos e sargentos, cursos de promoção,

policiais. Isso é valorizar, é fazer justiça, até porque se tem alguém que corre riscos de vida no dia a dia ao exercer sua profissão é, de fato, o policial militar, assim como outras categorias de servidores que estão fazendo esse policiamento ostensivo no dia a dia nas ruas de Boa Vista e no interior do estado. Então, nós queremos aqui deixar claro ao governador que é um direito dos policiais e bombeiros militares receber o seu “risco de vida”, meu amigo Julier, que é o presidente do sindicato dos guardas municipais, que também tem uma luta parecida com essa. Então, nesse sentido, nós queremos deixar essa mensagem ao governador, aos demais deputados, que ao chegar nesta Casa e o governo tem condições de atender sim, é um impacto financeiro mínimo, é direito dos policiais, está previsto em lei, Deputada Ângela, já tem decisão judicial nesse sentido. Então, não vamos abrir mão desses direitos dos policiais e dos bombeiros militares, que tanto orgulham o estado de Roraima, que tanto orgulham o governo Denarium. Até porque, ele se comprometeu durante a campanha, e ele não vai voltar atrás. Pelo contrário, vai conceder com muita satisfação essa gratificação aos nossos policiais e bombeiros militares. Deputado Gabriel, também estou cobrando que o governador faça o seletivo, urgente, da Polícia Militar, em especial para cabos e sargentos do quadro combatente. Estamos há quase dois anos sem seletivo da Polícia Militar, assim como também no Corpo de Bombeiros. Existe um vago muito grande de o sargento, que é aquele que conduz a viatura, juntamente com o cabo. Então, nós temos um vago muito grande de sargentos dentro da Polícia Militar. E isso é uma forma de motivar nossa categoria. Então, tenho cobrado do governador, estamos encaminhando essa proposta, vamos sentar com ele em breve, juntamente com a associação, para tratar com a seguinte mensagem: governador, no ano passado, foi uma categoria que foi parceira do governo, aguentou calada atrás das diárias, aguentou calada a falta de estrutura por compreender o momento, mas esse ano nós não vamos abrir mão de reivindicar aquilo que é direito dos policiais e bombeiros militares, que é o direito à ascensão funcional, em especial, através do seletivo, que é a forma mais justa de promover justiça e motivar os nossos policiais e bombeiros militares. Deputada Aurelina, nós temos um problema muito sério na Polícia Militar, algo que não acontece no Corpo de Bombeiros, porque o bombeiro teve a devida preocupação. Os policiais dos territórios ao irem para casa, ao se aposentarem, deixaram muitas vagas em aberto, meu amigo Bitencour, que já está na reserva. Naturalmente, essas vagas não foram preenchidas pelos policiais do quadro do estado. Por exemplo, nós temos hoje, no quadro do estado, três tenentes-coronéis e nenhum major, e vinte e dois capitães. E os coronéis que existem da Polícia Militar todos são do quadro da União e é questão de dias, boa parte deles já protocolaram o seu requerimento de sua reserva. Boa parte deles, não fica sequer mais um ano na Polícia Militar, estão indo se aposentar. E quem vai comandar a Polícia Militar? Nós temos apenas três tenentes-coronéis e vinte e dois capitães. Então, se faz urgente o governador promover ações concretas para suprir esses quadros na Polícia Militar, sob pena de nós ficarmos sem oficial superior, sejam eles majores, tenentes-coronéis, ou coronéis para fazerem administração da Polícia Militar. Então, há uma necessidade urgente de o governador tomar as medidas necessárias. E, para isso, ele precisaria promover esses policiais ao posto de tenente-coronel, coronel, para que a gente não tenha um prejuízo de chegarmos aqui um, dois anos, até o quadro de comandantes, que talvez ainda possa chamar um oficial da reserva, mas as demais funções da Polícia Militar, como é o comandante de polícia da capital, do interior, os departamentos da Polícia Militar têm que ser ocupados por um oficial superior, tenente-coronel ou coronel. E a Polícia Militar corre o sério risco de não ter esses policiais disponíveis, porque não deu tempo no rito normal dos policiais do quadro do estado chegarem à devida promoção. Então, estou cobrando do governador, e olha que não sou muito adepto à quebra de interstício, mas se faz necessário a quebra de interstício para que o governador possa fazer a promoção dos capitães a majores e a promoção de tenente-coronel a coronel, para que estejam aptos a assumir o comando da Polícia Militar a curto prazo. Quero aqui deixar esse pedido ao governador. Vou trabalhar diuturnamente perante o governador e o comando da Polícia Militar. Já antecipo o pedido de apoio a esta Casa. Quero fazer justiça aos colegas deputados que já se manifestaram a favor, como o Deputado Gabriel, Catarina, Renan Filho, Jeferson e outros deputados que já cobram do governador essas providências também. E acredito que ele estará sensível a esta bandeira, que é uma bandeira justa dos policiais e bombeiros militares. Quero dizer que o impacto é mínimo, já fizemos esses cálculos e acreditamos que é muito mais uma questão de vontade política por parte do governador atender esses policiais e bombeiros militares. Então, quero pedir o apoio de vocês para que possamos juntar forças e convencer o governador a conceder essa gratificação chamada “risco de vida”, que é uma gratificação justa, prevista em lei, já com decisão judicial, nesse

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Jucá solto, que propôs um golpe para poder destituir uma presidente, que é do partido que ele defendia? E ele discursou para o Supremo Tribunal que estaria em um grande pacto federativo. Eu me recuso a acreditar que a justiça deste país tem pacto com um vagabundo, com um ladrão, com um picareta igual a Romero Jucá. Eu me recuso acreditar que a maior Corte deste país pode ter conchavo com um pilantra, um ladrão, um gangster igual ao senador Romero Jucá. Senador Romero Jucá, o senhor já recebeu o troco nas urnas. O povo deste estado disse não para o senhor, porque não concorda com essa velha política. O País está mudando. O país já não é o mesmo que o senhor chantageava todos os ex-presidentes, achacava os outros presidentes, assim como Eduardo Cunha chantageou a vida toda e hoje está mofando na cadeia. Vossa Excelência tenha a certeza que vai pagar por tudo que fez com o povo de Roraima. Vossa Excelência pode ter a certeza que a justiça deste país um dia será feita. E eu vou estar aqui, senador Romero Jucá! Vou estar lembrando desse dia que você foi para a rádio me chamar de nefasto, de uma figura sem preparo, de um pilantra, de tudo aquilo que você me chamou. Vagabundo, com todas as letras é você, Jucá. É você que é vagabundo! E eu falo isso porque o povo de Roraima fala em sentimento: “não queremos mais você neste estado”. Você e sua família humilharam e maltrataram esse povo por mais de 30 anos. Você é ladrão! Os seus filhos são ladrões, acusados de movimentar mais de um bilhão na Caixa Econômica Federal, no “Minha Casa Minha Vida”, e a Justiça Federal calada para esse povo, mas em horas conseguiram uma liminar para colocar a corrente novamente, em horas, uma ação que dormia há 16 anos. Agora estudam a possibilidade de me penalizar. Que justiça é essa? Dois pesos e duas medidas querer me prejudicar num ato que eu fiz para defender o povo de Roraima, e passar a mão na cabeça de um ladrão, de um pilantra, de um vagabundo, igual ao senador Romero Jucá. Desculpe-me, Presidente Odilon, por esse desabafo, só que não é aceitável isso, essa maneira covarde que Romero Jucá tem feito com o estado de Roraima. Usa os meios de comunicação para denegrir seus adversários e não nos dá o direito de resposta. Eu só tenho essa voz aqui. E essa voz aqui não vai se calar. Eu só tenho esse lugar para me defender e assim eu vou lutar até o fim. Eu fiz uma escolha de vida quando vim para cá, eu prefiro morrer lutando contra esse vagabundo, contra essa quadrilha que saqueou o Brasil, do que viver ajoelhado para ele. E assim vai ser feito até os últimos dias da minha vida, assim vai ser feito até o povo de Roraima entender que eu preciso estar aqui ou não. Mas eu vou fazer a minha parte. O câncer ainda não acabou. O câncer só foi abatido, mas ainda está enraizado. Em 2022 ele planeja novamente voltar e quero dizer a vocês que amam, que respeitam este estado, digam não novamente a esse gangster! Digam não novamente a esse ladrão! Não vamos aceitar que esse povo sapateie em cima da cabeça do povo de Roraima. É inaceitável isso, gente! E muito me admira o PT fazer uma nota de repúdio contra mim. O PT nacional, que demarcou este estado, que inviabilizou o setor produtivo deste Estado, que colocou este estado com 92% das suas terras demarcadas, que teve o maior saqueamento do dinheiro público da história, que teve todos os seus dirigentes presos, que teve todos os seus comandantes presos, que saquearam e roubaram o nosso povo. E no mesmo dia o ladrão vai para a rádio para me atacar. Mas esperar o quê? A gente nunca vai ver o crime organizado, o PCC elogiar polícia. É assim mesmo, eu não posso esperar outra atitude desse povo. Ladrão de Roraima, ladrão mil vezes, é assim que você é, Romero Jucá, conhecido em Roraima e pelo Brasil! Aparte concedido ao Senhor Deputado Gabriel Picanço – Deputado, quero me juntar a Vossa Excelência, ao vosso discurso e não vamos aceitar que o PT faça uma nota de repúdio contra Vossa Excelência. O PT não tem moral. O PT acabou com o estado de Roraima. O PT demarcou o estado de Roraima, tirou a esperança do povo, tirou a possibilidade do estado de Roraima crescer. E me diferenciando do PT, eu não posso deixar, Deputado Jeferson, a ex-Presidenta Dilma, como mulher, como presidenta conseguiu anular por um decreto presidencial aquela reserva de 330 mil hectares que o Romero Jucá queria criar. Reserva do lavrado para dar em contrapartida às ONGS, para licenciar as terras que ele tem direito de explorar, a mineração no subsolo. Então, quero me juntar em gênero, número e grau com todo o seu pronunciamento. Não retiro uma vírgula de seu pronunciamento. Conte comigo! Estaremos na trincheira para defender Roraima, defender o Brasil, pois não podemos mais conviver com esse tipo de atitude dessa gente que o povo de Roraima disse que não quer mais, que ficam nas televisões dando discurso, mas não têm legitimidade para dar. Conte comigo! Estrei com você em todas as trincheiras deste Estado. O Senhor Deputado Jeferson Alves continua. – Obrigado, Deputado Gabriel. Dizer que não poderia esperar outra postura dele. Ele é a favor da permanência da corrente. Ele deixou isso claro. Ele disse ontem que a corrente era só um ato administrativo e agora se tornou um

CHO, CAIs e outros cursos necessários de habilitação aos policiais e bombeiros. Também, não vamos abrir mão de que se dê continuidade nas etapas do concurso dos soldados da Polícia Militar. Já voltaram para a academia, Deputado Renato, trabalho desta Casa, que alocou recursos para que os alunos oficiais voltassem para a academia. Estão lá todos felizes, estudando, fazendo policiamento, no dia a dia, os oficiais na academia, fazendo seus cursos e logo, logo, vão entrar os soldados da Polícia Militar que fizeram o concurso. Mas não podemos esquecer os que estão aqui, para isso precisamos implementar, entre outras, o direito aos policias com urgência, a gratificação de risco de vida. Aliás, a indenização de risco de vida é um direito dos policiais e bombeiros militares. Quero deixar bem claro o meu posicionamento, que este ano farei desta tribuna um campo de batalha, para que seja implementado essa indenização. Isso é fato, é uma das condições que coloco com toda clareza, perante à sociedade, perante os policiais e bombeiros militares, e em especial, perante o governador. E uma das condições preponderantes para eu continuar apoiando esse governo, é que ele valorize, de fato, os policiais e bombeiros militares. Acredito que o governador é sim, um homem que valoriza a Polícia Militar e que não vai esquecer o compromisso de campanha feito com os policiais bombeiros militares. E também não vai esquecer o compromisso que ele tem comigo, nesse sentido, de valorizar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros. Então, era isso que eu queria trazer no dia de hoje e agradecer a contribuição dos deputados, e dizer que essa luta é de todos nós. É minha, é do Coronel Chagas, do Depurado Gabriel, Deputado Jeferson, Deputado Odilon, que também valoriza a Polícia Militar, em especial em Caracaraí, através do seu amigo, Coronel Matos, que é o nosso comandante da CPI hoje, Deputado Renato, Deputada Angela, Deputado Renan, que não está aqui presente, mas é um defensor da Polícia Militar. Quero contar com o apoio de todos vocês. A Polícia Militar é grande e recebe de braços abertos todos nós deputados, mas queremos também essa força de todos vocês para implementar essa bandeira, esse direito dos policias e bombeiros militares. Era isso, senhores deputados. Muito obrigado! O Senhor Deputado Jeferson Alves – Senhoras e senhores deputados, Senhor Presidente, público que nos acompanham pela TV Assembleia, amigos e amigas. Presidente, sinceramente eu não iria fazer o uso da tribuna hoje, inclusive até cheguei atrasado na Sessão, mas, como a palmada não pode ficar longe da malcriação, resolvi usar a tribuna hoje para poder me defender das acusações e dos ataques que eu sofri ontem na rádio 93, do senador Romero Jucá, o ex-senador de Roraima, o maior ladrão que Roraima e o Brasil já viu. Como uma figura impoluta e ilibada, de reputação inquestionável, ele quis se passar ontem. Mas, na verdade, o Jucá é conhecido de todos. O Brasil o conhece como o maior câncer que esteve na velha República. Esperar o que de um ladrão que roubou quase um bilhão de reais da PETROBRÁS? O que esperar de um homem que foi chamado pelos senadores, o ladrão de Roraima? Como o ACM fez! Na verdade, o que o ex-senador ACM fez foi pouco, porque ele é muito mais que isso. Quando a Kátia Abreu usou a tribuna no senado e falou que ele era um ladrão de almas e vidas, ela ainda falou pouco. Quando o senador Telmário Mota o chamou de lixo humano ainda falou pouco. Quando o deputado federal Glauber, do Rio de Janeiro, o chamou de gangster ainda falou pouco. O senador Romero Jucá é um câncer que corroeu por anos este estado. O senador Romero Jucá é um câncer que afundou este país. O senador Romero Jucá foi o líder de todos os governos e líder da maior organização criminosa que o Brasil já teve, que foi o governo do PT. Esse mesmo governo do PT, que afundou este país numa crise sem tamanho. Estavam lá as digitais do maior ladrão de Roraima, um senador que poderia ter feito tudo por este estado, mas preferiu usar o seu poder, a sua influência para deixar o povo de Roraima a mercê. Um estado sem energia, sem geração de emprego e acorrentado. E para minha surpresa, no mesmo dia que este ladrão Jucá, o maior ladrão do Brasil, vai na rádio falar mal de mim, como fez com o ex-deputado Flamarion Portela, como faz com todos que não concordam com suas atitudes, o PT nacional impõe uma nota repudiando a retirada da corrente. Mas vamos esperar o quê? Esperar que o PCC elogie a polícia? Nunca vai acontecer isso! O PT não é um partido político, é uma organização criminosa. Todos os seus dirigentes foram presos, todos eles estão atrás da cadeia, saíram por decisão da justiça, porque a segunda instância não foi legalizada. Lula, Zé Dirceu, Genuíno, presos, vários ministros presos e o Brasil afundado em dívidas. E quem era o líder desse governo, deputado Gabriel? O maior ladrão que teve nesse estado: Jucá. Era ele que trabalhava a quatro mãos com essa quadrilha para saquear o país. Inquéritos e inquéritos, processos e processos. Na lava jato, ele já se torno réu em mais de quatro processos. E agora eu pergunto, por que a Justiça Federal deste país está se preocupando em penalizar o Deputado Jeferson, que não responde a um inquérito por malfeito na vida pública e deixa um ladrão igual a Romero

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que se destinam ou impossibilitadas de entrar em funcionamento imediato e dá outas providências”, de autoria do Deputado Gabriel Picanço; Projeto de Lei nº 078/19, que” obriga as concessionárias de telefonia fixa, móvel e TV por assinatura a cancelarem a multa de fidelidade no ato de rescisão contratual, na forma que menciona, e dá outras providências”, de autoria do Deputado Renato Silva; Projeto de Lei nº 083/19, com apenso do Projeto de Lei nº 005/2020, que “altera a Lei nº 1.297, de janeiro de 2019, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Tribunal de Contas do Estado de Roraima e dá outras providências”, de autoria do Tribunal de Contas do Estado; Proposta de Moção de Aplausos nº 061/19, à Associação de Apoio e Assistência aos Reeducandos do Sistema Prisional, bem como aos Agentes Penitenciários do estado de Roraima, pelo trabalho de excelência desenvolvido, de autoria Deputado Renan Filho. Solicito ao Senhor Primeiro-Secretário que proceda à verificação de quórum para delibar as matérias constante da pauta da Ordem do Dia. O Senhor Primeiro-Secretário Gabriel Picanço Senhor Presidente, não há quórum regimental. O Senhor Presidente Odilon Filho – Não havendo quórum, transfiro a pauta da Ordem do Dia para a próxima Sessão. Passaremos, agora, para o Expediente de Explicações Pessoais. Não havendo nenhum deputado que deseje fazer uso do Expediente e não havendo mais nada a tratar, às dez horas e vinte e dois minutos, dou por encerrada a Sessão e convoco outra para o dia 10 de março de 2020, à hora regimental. Registraram presença, no painel, os senhores deputados e as senhoras deputadas: Angela A. Portella, Aurelina Medeiros, Betânia Almeida, Catarina Guerra, Chico Mozart, Coronel Chagas, Dhiego Coelho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Jalser Renier, Jeferson Alves, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Odilon Filho, Renan Filho, Renato Silva, Soldado Sampaio, Tayla Peres e Yonny Pedroso.

DAS COMISSÕES

SUPERINTENDÊNCIA LEGISLATIVA DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA ÀS COMISSÕES

GERENCIA DE APOIO ÀS COMISSÕESCOMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTOEDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº. 003/2020

Convocamos os Senhores Deputados Membros desta Comissão: Yonny Pedroso, Aurelina Medeiros, Dhiego Coelho, Renato Silva, Ga-briel Picanço e Nilton SINDPOL, para reunião extraordinária remota (via app Zoom Meeting), no dia 27 de abril do corrente, às 11h, na qual par-ticipará a Senhora Valdirene Oliveira Cruz, Diretora da Vigilância Epide-miológica do Estado de Roraima, para prestar informações sobre panorama e projeção do número de casos do COVID-19 do Estado de Roraima.

Sala das Sessões, 23 de abril de 2020Deputado Neto LoureiroPresidente da Comissão

SUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

EXTRATO DE CONTRATOEXTRATO DE CONTRATO

PROCESSO Nº 584/2019CONTRATO Nº 028/2020MODALIDADE: PREGÃO PRESENCIAL (SRP) Nº 013/2019OBJETO: FORNECIMENTO DE COMPUTADORES, PARA ATENDER A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA.CONTRATANTE: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMACNPJ Nº 34.808.220/0001-68CONTRATADA: MICROTÉCNICA INFORMÁTICA LTDACNPJ Nº: 01.590.728/0002-64FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: LEI Nº 10.520/2002 E LEI Nº 8.666/1993 e suas alterações posteriores.DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 01.031.0001.2011/101/44.90.52-33DATA DA ASSINATURA: 15/04/2020VIGÊNCIA: 15/04/2020 até 31/12/2020VALOR TOTAL: R$ 60.750,00 (Sessenta mil, setecentos e cinquenta reais)PELA CONTRATANTE: MARCELO DE LIMA LOPESPELA CONTRATADA: ROBERTO MÁRCIO NARDES MENDES

ato judicial. Mentira! Desde 2004, como bem relatou o Deputado Soldado Sampaio, existe uma ação na justiça para poder retirar essa corrente e, simplesmente, nunca se manifestaram. E na última sexta-feira apareceu a liminar, depois de 16 anos adormecida. Então, já era um caso de justiça. Nós já esperávamos que a justiça se pronunciasse. Agora, querer tachar a incompetência, a falta de compromisso que ele tem com o estado de Roraima e dizer que o Linhão de Tucuruí não chegou em Roraima e nem vai chegar, porque eu fui lá atrapalhar com a retirada da corrente, é ser muito demagogo, é ser muito mentiroso. Todos nós sabemos que esse diálogo, que essa conversa, já se arrasta há anos, pois é a justiça travando, é o MPF entrando com ação, é uma briga eterna para que esse linhão chegue aqui. Aí, ele vem querer colocar a culpa em mim, dizer que essa energia não chegou aqui porque eu fui lá tirar a corrente! Vagabundo, ladrão, mentiroso. Ele foi líder de todos os governos, ele poderia ter feito algo por este Estado. Ele foi relator do orçamento por três vezes e nunca colocou um real ao setor produtivo deste Estado, porque nunca teve interesse. Quando foi presidente da FUNAI em 88, foi acusado, por líderes indígenas, por genocídio, responsável por mortes de milhares de índios, de assassino. E quem diz isso não sou eu, está lá nos anais da história, escrito em livros. Em 1988 ele era Presidente da FUNAI, saqueava os povos indígenas, todos sabem disso. E agora, querer imputar a mim uma responsabilidade que não é minha! Eu nunca fui Senador da República, nunca fui líder de governo, era ele quem era, ele é quem deveria ter ajudado este Estado. Ele é quem deveria ter tirado Roraima dessa situação, mas ele simplesmente se calou, porque o seu interesse foi sempre usurpar o dinheiro público de Roraima. Ele é um tarado por dinheiro público. Os filhos, hoje, são acusados por desvio e movimentação de bilhões de reais. A Mineradora Boa Vista, que fica na BR-174, é da sua filha, Mariana. Vejam se outro empresário tem direito de minerar, é somente os filhos dele. Querem usar Roraima como um grande garimpo. Querem usar Roraima como uma grande fonte de renda à custa do suor do povo de Roraima. É isso que ele fez a vida toda e, agora, usa os seus meios de comunicação para denegrir os seus adversários, de modo covarde, porque nem o direito de reposta eles dão. Se ele é tão certo, por que ele não me chama para uma entrevista? Eu e ele conversando frente a frente, mas não. Covarde, ladrão e mentiroso, é isso que ele é. Senhor Presidente, desculpe o desabafo, mas eu precisava me expor aqui e me defender, porque é aqui que eu tenho que falar. Quero agradecer a todos os deputados pela participação. Muito obrigado. O Senhor Presidente Odilon Filho – Com a ausência do próximo orador inscrito, Deputado Renato Silva, passamos para Ordem do dia. O Senhor Deputado Jeferson Alves pede questão de ordem. Presidente, o Linhão de Tucuruí nunca chegou em Roraima, porque ele queria que a Oliveira ganhasse a licitação. Essa mesma Oliveira que tem hoje a concessão da Roraima Energia, que tem que fornecer, gerar, e distribuir energia. Era ele que estava por trás para poder ganhar esse linhão, por isso que esse linhão nunca chegou. O Senhor Presidente Odilon Filho – Ordem do Dia: Discussão e votação, em turno único: Mensagem Governamental nº 063/19, de veto parcial ao Projeto de Lei nº 104/19, que “altera a Lei n° 976, de 14 de julho de 2014, que dispõe sobre a política fundiária rural e de regularização fundiária rural do estado de Roraima”; Mensagem Governamental nº 064/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 071/19, que “estabelece a adequação do Estado de Roraima ao Plano Nacional de Combate ao Suicídio, disciplinando o oferecimento de treinamentos voltados à identificação, avaliação e gerenciamento de comportamentos suicidas e violência autoprovocadas”; Mensagem Governamental nº 065/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 096/19, que “dispõe sobre o recolhimento e destinação ambiental correta de pneus inservíveis existentes no estado de Roraima”; Mensagem Governamental nº 066/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 060/19, que “cria o certificado Empresa Cidadã e autoriza o Executivo estadual a conceder incentivos fiscais para as empresas instaladas ou que venham a se instalar no estado que utilizem mão-de-obra de ex-detentos e detentos do regime aberto e semiaberto, através do programa Bom Samaritano, e dá outras providências”; Mensagem Governamental nº 067/19, de veto total ao Projeto de Lei nº 036/19, que “dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva e demais unidades hospitalares de internações prolongadas e dá outras providências”; Projeto de Lei nº 029/2019, que “obriga as montadoras de veículos, por intermédio de suas concessionárias ou importadoras, a fornecer veículo reserva similar nos casos em que especifica”, de autoria do Deputado Chico Mozart; Projeto de Lei nº 051/19, que “proíbe, no âmbito do estado de Roraima, a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas, não estejam em condições de atender aos fins a