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Mesa Redonda II: Sistemas de Ciência e
Tecnologia no Brasil e no México
O sistema de C&T brasileiro e a pesquisa no
Cenário Internacional *
Targino de Araujo FilhoReitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
* Elaborado a partir da apresentação da Profa Dra Wrana Panizzi – atual vice-presidente do CNPq: A Pesquisa Brasileira
no Cenário Internacional
2
1951–1970: Criação do Sistema Nacional de
Ciência e Tecnologia
Etapas da evolução recente de C&TEtapas da evolução recente de C&T
1991–1999: Crise no Sistema Federal de C&T
2000-2006: Fase de transição no SNCT
1971–1990: Expansão do Sistema Nacional de C&T
2007-2010: Plano de Ação em C,T&I para
consolidação do SNCT
1951 – Criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)
e da CAPES CNPq e CAPES apoiam estudantes e pesquisadores individuais (bolsas e auxílios à pesquisa), promovendo a criação dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil
1951–1970: Criação do SNCT
1956 – Criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN)
1962- Início da operação da FAPESP
1963 – Criação do FUNTEC no BNDES
1967 – Criação da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP
Criação do tempo integral possibilita o trabalho
de pesquisa dos professores nas universidades
Financiamento dos primeiros
cursos de pós-graduação
institucionalizados no País
1968 - Reforma universitária
1971 – 1996• CNPq e CAPES apoiam a formação de recursos humanos para C&T e projetos de pesquisa, individuais e de grupos• FINEP financia instituições: custeio e infraestrutura para pesquisa/pós-graduação
1971 – Implantação do Fundo Nacional para o
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT/FINEP
1971–1990: Expansão do Sistema Nacional de C&T
1985 – Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCTMCT assume a gestão da política nacional de C&T, e incorpora FINEP, CNPq e institutos de pesquisa
1985-1995
MCT implanta Programa de Apoio ao Desenv. Científico e Tecnológico –PADCT- com recursos
do BIRD e contrapartida do Tesouro : Editais para seleção de projetos em áreas
estratégicas; Execução por FINEP,CNPq e CAPES
1986
MCT cria Programa de Formação de Recursos em Áreas Estratégicas- RHAE- com novas
modalidades de bolsas para pessoal sem vínculo empregatício em universidades, entidades
de pesquisa e em empresas : Programa executado pelo CNPq
5
1991–1999: Crise no Sistema Federal de C&T
Inconstância e queda no fluxo de
recursos federais para C&T
Descontinuidade nos programas do
CNPq e da FINEP
Colapso do FNDCT e do fomento do
CNPq
6
1999-2002• criação dos Fundos Setoriais de C&T • início da recuperação do FNDCT • novos formatos de financiamento
estruturação de redes de pesquisa Programa de Núcleos de Excelência - PRONEX Institutos do Milênio editais universais
2000-2006: Fase de transição no SNCT
2003-2006• MCT- Política Nacional de C,T&I
• MCT/FINEP-Ampliação dos recursos federais através dos Fundos
Setoriais/FNDCT
• MCT/FINEP-Melhoria da gestão do FNDCT
• CNPq-Ampliação do número de bolsas e programas
7
0
200
400
600
800
1.000
1.200
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FNDCT
1970-2006 R$ milhões constantes (executado-IPCA/dez. 2006)
Criação dos Fundos Setoriais 2006
R$ 1,1 bi
8
CNPq: número de bolsas
0
20.000
40.000
60.000
80.000
ano
65 000 bolsas em 2006
9
Política de Estado Configuração da Política
Gestão Compartilhada MCT/MDIC/MEC/MS/MAPA/MF/MP
Política Econômica
Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
PITCE
Plano de Desenvolvimento
da Saúde
Plano de Desenvolvimento da Agropecuária
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia
e Inovação -Plano CTI
Plano de Aceleração do Crescimento Infraestrutura
PAC
2007-2010: Plano de Ação em C,T&I para consolidação do SNCT
10
Principais Atores do Governo Federal
Política de EstadoPolítica de Estado
CCT
MEC
CAPESUniversidadesEscolas Técnicas
MAPA
EMBRAPAINMET
CEPLAC
MS
SCTIEFIOCRUZ
MDIC
BNDESABDIINMETROINPI
MCT
CNPqFINEPCGEEAEBCNENUnidades de Pesquisa
ITACTAIMECETEX
MD MCMME
CENPESCEPEL
CPqD
MRE
11
Principais atores institucionais
EmpresasUniversidades
Institutos TecnológicosCentros de P&D
$
$ $
InovaçãoP&D
produtos novos,patentes
Formação de RHPesquisa básica
e aplicada
publicaçõesconhecimento
Política
Financiamento
Pesquisa & Serviço
Governo
Política de EstadoPolítica de Estado
12
PACTI 2007-2010
Prioridades Estratégicas
1. Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
2. Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas
3. P,D&I em Áreas Estratégicas
4. C,T&I para o Desenvolvimento Social
Estas prioridades são expressas em21 Linhas de Ação e 87 Programas ou Iniciativas
13
I. Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
Metas prioritárias Metas prioritárias
• Ampliar e fortalecer a parceria com estados e municípiosAmpliar e fortalecer a parceria com estados e municípios• Aumentar o número de doutores titulados por ano,Aumentar o número de doutores titulados por ano,
ampliando significativamente o número de bolsas para as ampliando significativamente o número de bolsas para as
engenharias e áreas estratégicasengenharias e áreas estratégicas
1- Consolidação Institucional do Sistema Nacional de C,T&I1- Consolidação Institucional do Sistema Nacional de C,T&I
2- Formação de Recursos Humanos para C,T&I2- Formação de Recursos Humanos para C,T&I
3- Infra-estrutura e Fomento da Pesquisa Científica e 3- Infra-estrutura e Fomento da Pesquisa Científica e TecnológicaTecnológica
14
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
Mestrado
Doutorado
fonte: Capes/MEC
Mestres e doutores titulados anualmente
10,7 mil doutores formados em 2008
36 mil mestres formados em 2008
15
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
110.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Nº bolsas
CAPES
CNPq
35.626
55.782
70.023
63.058
bolsas-ano implementadas
Meta 2010 para bolsas: 105.000 CNPq e 65.000 CAPES em 2010
2009 – 2010: previsão
2. Formação, capacitação e fixação de recursos humanos
Número de bolsas de todas as modalidades implementadas
16
211.000 Pesquisadores 69.000 doutores 86.000 mestres 56.000 outros
133.000 Pesquisadores em equivalência de tempo integral
39.000 doutores 46.000 mestres 48.000 outros
150.000 Pós-Graduandos 53.000 doutorandos 97.000 mestrandos
46.700 Titulados 10.700 doutores 36.000 mestres
1,6 milhão CVs na Plataforma Lattes em julho 2009
Recursos Humanos em C,T&I – 2008
17
II. Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas
4- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas
5- Tecnologia para a Inovação nas Empresas
6- Incentivos à Criação e Consolidação de Empresas Intensivas em Tecnologia
Meta prioritária Meta prioritária Ampliar a razão entre gastos em P,D&I privado de 0,51% do PIB para 0,65% até 2010, por meio do sistema integrado de financiamento a investimentos em inovação tecnológica e de forte ampliação de recursos para financiamento e para capital de risco
18
III. C,T&I em Áreas Estratégicas
7. Áreas portadoras de futuro: Biotecnologia e Nanotecnologia
8. Tecnologias da Informação e Comunicação
9. Insumos para a Saúde
10. Biocombustíveis
11. Energia elétrica, hidrogênio e energias renováveis
12. Petróleo, gás e carvão mineral
13. Agronegócio
14. Biodiversidade e recursos naturais
15. Amazônia e Semi-Árido
16. Meteorologia e mudanças climáticas
17. Programa Espacial
18. Programa Nuclear
19. Defesa Nacional e Segurança Pública
19
IV. C,T&I para o Desenvolvimento Social
20- Popularização da C&T e Melhoria do Ensino de Ciências
21- Tecnologias para o Desenvolvimento Social
20
Universidades Federais: 2009
Sedes ( ) = 59 Outros campi ( ) = 171 Total = 230
Ampliação do Sistema Federal de Universidades
21
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
Ano
Val
or
rela
tivo
Brasil
Mundo
Aumento de 11,3%/ano
4,8 x a média mundial e2,12% da produção mundial em 2008
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1
Crescimento das publicações científicas
22
WorldEUOCDEN America L America & CaribArgentinaBrazilMexico
7,1001,3423,4141,576
25536
12050
100.0%20.0%61.8%22.2%
3.6%0.5%1.7%0.7%
1,0632,7282,9844,654
450978625464
total x 1,000 % worldscientist per
million inhabitants
UNESCO Science Report 2009
Distribution of Scientists – 2007
GOVERNO FEDERAL
Ministério daCiência e Tecnologia
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
23
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
The new geography of science:research and collaboration in Brazil : JUNE 2009
Thomson Reuters
24
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
The new geography of science:research and collaboration in Brazil : JUNE 2009
Thomson Reuters
25
i) Dar continuidade ao processo de ampliação e aperfeiçoamento
nas ações em ciência, tecnologia e inovação tornando-as
Política de estado e não apenas de governo (mais instituições
de pesquisa; melhorar marco legal; melhorar e agilizar
processos-desburocratizar).
ii) Expandir com qualidade e melhorar a distribuição geográfica da
ciência.
iii) Melhorar a qualidade da ciência brasileira e contribuir de fato
para o avanço da fronteira do conhecimento.
Desafios de C&T&I no Brasil
26
iv) Fazer com que C,T&I se tornem efetivos componentes do
desenvolvimento sustentável (atividades de P,D&I nas
empresas e incorporação de avanços nas políticas públicas)
v) Intensificar a divulgação de ações e iniciativas de C,T&I para o
grande público.
vi) Melhorar o ensino de ciência nas escolas e atrair mais jovens
para as carreiras científicas.
Desafios de C&T&I no Brasil
27
IV Conferência Nacional de C,T&IBrasília, 26 - 28, maio de 2010
Abordará temas sob a ótica das quatro prioridades estratégicas do Plano de Ação em C,T&I para o Desenvolvimento Nacional 2007-2010:
(i) Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, (ii) Inovação Tecnológica nas Empresas,(iii) Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas,
e(iv) Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social
Analisará os resultados do Plano de C,T&I e o estado do setor de C,T&I
no Brasil com vistas a propor recomendações para o
Plano de Ação 2011-2014 e para ações de longo prazo
Modelos de Universidade
Ênfase em Pesquisa
Ênfase em Extensão
Gestão
Individual
Acadêmico Clássico
(1)
Liberal Integrado
(2)
Gestão
Institucional
Institucional Clássico
(3)
Institucional Integrado
(4)
Modelo 1:• Ênfase na competência individual do pesquisador• Linha de pesquisa individual, critérios individuais e
científicos• Avaliação baseada em publicações internacionais• Pouco atendimento às demandas locais
Modelo 4:• Ênfase nas áreas de conhecimento essenciais para
resolução dos problemas• Linhas de ação interdisciplinares; critérios de
relevância social• Avaliação baseada na opinião pública• Voltada para o atendimento das demandas locais