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ORGANIZAÇÃO: Sandra Makowiecky · Beatriz Goudard Eduardo Petry · Fernanda do Canto MESC dE BOlSO

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ORGANIZAÇÃO:

Sandra Makowiecky · Beatriz GoudardEduardo Petry · Fernanda do Canto

MESC dE BOlSO

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FlorianópolisProdução MESC · UDESC

DIOESC2016

ORGANIZAÇÃO:Sandra Makowiecky · Beatriz GoudardEduardo Petry · Fernanda do Canto

1ª edição

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESCGestão 2016-2020Reitor Prof. Marcus TomasiVice- Reitor: Leandro Zvirtes

Organizadores:Sandra MakowieckyBeatriz GoudardEduardo PetryFernanda do Canto

Projeto gráfico: Fernanda do Canto

Imagens: Carlos Pontalti

fotos de capa e contracapa; páginas 08, 24, 26, 28, 33, 34, 36, 40, 41, 43, 44, 47, 59, 60, 63, 64, 65, 66, 68, 71, 74, 76, 77, 79, 80, 82, 84.

Cassiano Reinaldin página 46.

CR2 Fotografiapáginas 31, 32, 38, 39, 49, 50, 52, 54, 55, 56, 69, 86, 88, 90.

Sem identificação: páginas 02, 13, 14, 16, 73, 91.

Todos os esforços foram feitos para identificar os detentores dos direitos autorais das imagens aqui reproduzidas. Eventuais fa-lhas ou omissões serão corrigidas em futuras edições.A reprodução de imagens desta publicação tem o caráter peda-gógico e científico amparado pelos limites do direito de autor no art. 46 da Lei no 9610/1998, sendo toda reprodução realizada com amparo legal do regime geral de direito de autor no Brasil.

MESC dE BOlSO

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GESTÃO CULTURAL E ADMINISTRAÇÃO · MESC

COORDENADORAProfª Sandra Makowiecky

COORDENADORA ADJUNTAProfª Beatriz Goudard

TÉCNICO UNIVERSITÁRIO DE EXECUÇÃOCassiano Reinaldin

TÉCNICAS UNIVERSITÁRIO DE SUPORTETânia C. Gomes da Cunha Patrícia Anselmo Lisowski

ESTAGIÁRIOSEduardo Petry Fernanda do Canto

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

HISTÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

MISSÃO DO MESC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

SOBRE O ACERVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

PLANTA DO MESC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

DESCRIÇÃO GERAL DAS SALAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

CONHECENDO O MESCÍtaca · Espaço do Hall Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Café do Museu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Clio · Espaço Sala de Ofícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32Vitor Lima · Espaço Biblioteca 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Aníbal Nunes Pires · Espaço Biblioteca 2 · Apoio . . . . . . . . . 36Hera e Cronos · Espaços Banheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38Oficina I · Espaço Aldo Nunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Oficina II · Espaço Aldo Nunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Victor Meirelles · Espaço Sala de Reuniões . . . . . . . . . . . . . . 42

Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Iraci Borszcz – CRB 14/372

MUSEU DA ESCOLA CATARINENSE: MESC UDESC / Organização Sandra Makowiecky, Beatriz Goudard, Eduardo Petry, Fernanda do Canto. – 1º ed. -- Florianópolis : UDESC/MESC : DIOESC 2016. 87 p. : Ii. ; 14,8 cm. – (MESC de Bolso )

ISBN:

1. Universidade do Estado de Santa Catarina. Museu da Escola Catarinense – Catálogo. 2. Educação – Santa Catarina. 3. Makowiecky, Sandra. 4. Goudard, Beatriz. 5. Petry, Eduardo. 6. Canto, Fernanda do.

CDD: 20 ed.: 370.98164

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Elpídio Barbosa · Espaço Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Atena · Espaço Administração do Museu . . . . . . . . . . . . . . . .47Loja do Museu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Harmonia - Espaço Mezanino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Mutações · Espaço Expositivo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52Apolo · Espaço Banheiro Masculino · Camarim . . . . . . . . . . . .54Tália · Espaço Banheiro Feminino · Camarim . . . . . . . . . . . . . . 55Cassandra · Espaço Sala de Aula · Apoio para Eventos . . . . 56Euterpe · Espaço Auditório Móveis CIMO · Painéis da Academia do Comércio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .58Maria da Graça Vandresen · Espaço Brinquedos da Minha Infância . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62Sala Maria da Graça Vandresen · Espaço Material Escolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Osvaldo Rodrigues Cabral · Espaço Expositivo Carteiras Escolares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Nilson Paulo · Espaço Antonieta de Barros . . . . . . . . . . . . . . 70Osvaldo Ferreira de Melo · Espaço Coordenação/ Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Urânia · Espaço Sala de Estar do Café . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .77Selene · Sala de Aula de Época . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78Mnemósine · Espaço Auditório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82Subsolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

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APRESENTAÇÃO · POR SANDRA MAKOWIECKY

Este livro em forma de guia, apresenta o Museu da Escola Catarinense em seus dados fundamentais de origem e destino, centrando-se sobretudo em ressal-tar seus espaços e usos, visando fazer com que o vi-sitante, ao entrar em contato com o museu, saiba um pouco de seus objetivos, missão, visão e leve em um pequeno livro um pouco do que sua retina conseguiu absorver.

O Museu da Escola Catarinense (criado em 1992), está abrigado em edifício que foi construído para abri-gar a Escola Normal Catharinense (1892 -1926). Trata-se de um edifício tombado como Patrimônio Histórico.

Há uma seção destinada aos materiais de escola, sobretudo do início do século XX até os anos 70. Ci-tamos: giz, cadernos, lápis, mata-borrão, palmatória, lousa de mão, escrivaninhas, máquinas de escrever, mimeógrafo, apagador, livros de consulta, quadro ne-gro, carteiras, armário porta-bandeira, púlpito, qua-dros com amostras de sementes de produtos agrícolas nacionais, entre outros, sendo que estes últimos rece-biam o sugestivo nome de “museu escolar”.

Destacamos a presença frequente do relógio e cru-cifixo e de gravuras, mapas, coleções de insetos, globo terrestre, abecedários de madeira, esqueletos huma-nos, imagens de homens ilustres, obras de arte. Consi-derados indispensáveis à prática do método de ensino

intuitivo ou lições de coisas, contribuíram para que a instituição escolar cumprisse a sua dupla tarefa de instruir e educar/moralizar/higienizar/civilizar. É na sala de aula que se compreende o macro universo exis-tente à nossa volta, que está correlacionado ao nosso universo próprio.

Visitar um museu desta natureza não é apenas “ab-sorver” cultura. Esse universo material, sensorial, é muito importante na nossa existência, respondem a valores, a interesses, a focos de conflitos e suportes de dominação. O que se encontra em um museu gera um interesse que não se esgota na visualidade efêmera. Há outras implicações de natureza diversa: a informa-ção e o conhecimento, os vínculos de subjetividade, inclusive identitários, que podem ser criados ou reati-vados, o exercício da imaginação.

Os museus funcionam como zonas de contato, es-paços em que sujeitos que estavam separados no tem-po e na geografia, por razões das mais variadas, têm a oportunidade de se encontrar, alargar a experiência de vida e ver que o mundo pode ser compartilhado e apreendido com a biografia das coisas. Para além des-se acervo, o Museu acolhe eventos e ouras atividades. Suas salas e suas descrições contidas neste livro, farão com que você o compreenda um pouco mais.

Sejam bem-vindos.

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO TOMBADO

Situado no alto de uma pequena elevação, o edifí-cio do Museu da Escola Catarinense predomina visu-almente, tanto na Avenida Hercílio Luz como na Rua Saldanha Marinho.

Edificada no primeiro quartel do séc. XX (1922), é um exemplo de arquitetura eclética de inspiração neo-clássica que sobressai pela sua monumentalidade.

Seu belíssimo interior é marcado por vazio central ao nível do primeiro pavimento, cuja circulação, guar-necida de guarda corpo metálico, dá-se em volta des-ta, de onde se visualiza o grande átrio no pavimento térreo.

A ligação entre o térreo e o primeiro pavimento é feita através de duas escadas de madeira, sendo uma no interior do átrio e outra, mais elaborada, onde hoje funciona o Café do Museu.

Tanto no térreo como no primeiro pavimento, sua planta caracteriza-se por uma sucessão de salas de aula e gabinetes de coordenação.

Trechos retirados da Justificativa Arquitetônica do tombamento municipal. IPUF, 1992.

O Museu recebeu uma série de melhorias em sua estrutura física em 2013 para sediar a 12ª edição da Mostra Casa Nova, organizada pelo grupo RBS. A ação fez parte de dois projetos do Plano de Gestão 2012-2016 da UDESC: o Projeto Museu Vivo, que teve como objetivo a conclusão do restauro/recuperação do mu-seu para ampliação de suas atividades ao público em geral, e o Projeto de Parceria Público-Privada, que busca recursos para melhoria da infraestrutura da instituição. A Mostra buscou valorizar a rota cultural no Centro da Capital e contribuir para a preservação do patrimônio histórico, contando com a colabora-ção de expositores e empresas parceiras , sob o tema PINACOTECA, com a curadoria do arquiteto Abreu Jr, e supervisão geral do arquiteto Carlos Lopes.

Fachada, 1940

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UM EDIFÍCIO QUE PERMEIA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM SANTA CATARINA

O edifício foi inaugurado em 1926 para abrigar a Escola Normal Catharinense, criada no final do sécu-lo XIX (1892). Neste momento estava sendo implanta-do um plano urbanístico para a cidade de Florianópo-lis que compreendia além do edifício sede da Escola, a Ponte Hercílio Luz, ligação com o continente, o Pa-lácio Cruz e Souza, Palácio do Governo entre outros.

Em 1935, devido a reformas no sistema de ensi-no, a Escola Normal Catharinense passa a se chamar Colégio de Educação, e em 1947, Colégio Estadual Dias Velho. No inicio da década de 1960, o Colégio Estadual Dias Velho transfere-se para as modernas e amplas instalações à Avenida Mauro Ramos, passando a se chamar definitivamente em 1969 como Instituto Es-tadual de Educação.

Em 1964, o prédio passa a abrigar então a primeira Fa-culdade de Educação do Brasil. Na época, essa Faculdade representava uma escola ímpar, o que acabou motivando a criação de lugares semelhantes em outros estados.

Em 1965 era aprovado o decreto que definia a Fun-dação Educacional de Santa Catarina – FESC, a quem foi atribuído o poder necessário para constituir a Uni-versidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – UDESC.

A Faculdade de Educação funcionou nas depen-dências do prédio até 2007, (44 anos) quando foi transferida para o Bairro Itacorubi. Assim o prédio finalmente é destinado para a instalação do Museu da Escola Catarinense – MESC, que já existia desde 1992 e funcionava nas dependências da Faculdade de Edu-cação de 1992-2007.

O MESC tem como objetivo principal sua consoli-dação como espaço educativo não formal, responsável pela preservação do patrimônio cultural catarinense ligado à Educação. Seu objeto é especificamente a Edu-cação Escolar, podendo se constituir como um Centro de Pesquisa sobre a história da educação escolar em Santa Catarina. Integra oficialmente os Sistemas Na-cional e Estadual de Museus e possui inscrição no Ins-tituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

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16 · · 17Colégio de Educação e Colégio Dias Velho, década de 1940

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MISSÃO DO MESC

Institucional: Prestar serviços à sociedade através da valorização e reconhecimento do patrimônio sobre a educação escolar em Santa Catarina de uma forma ampla, contribuindo para pesquisa, divulgação cien-tífica e preservação do acervo, bem como integrar o Museu a um roteiro de espaços e atividades culturais, contribuindo para a revitalização da área central da cidade.

Política: Fazer do MESC a interface da UDESC com o público no âmbito da Educação escolar e sua história no estado, assim como da produção artística dentro da universidade, compartilhando as pesquisas e di-vulgando os trabalhos desenvolvidos nessas áreas.

Científica: Abrir um novo espaço para pesquisas e fó-rum de discussão e compartilhamento dos assuntos pertinentes aos temas.

Extensão: Servir como extensão aos cursos, compar-tilhando o conhecimento gerado pelas pesquisas e tra-balhos através de exposições e ações junto ao público.

SOBRE O ACERVO

Exposições permanentes: O Museu da Escola Catarinense apresenta salas de exposição de caráter permanente, todas de conteúdo didático e pedagógico, de acordo com seu plano museológico, dentro de sua missão e objetivos estabelecidos no seu Plano Museológico.

Acervo de móveis: O acervo de móveis do Museu consta de diversas peças sendo que a maioria de 1940 a 1960, que compunham o cenário de um ambiente escolar. Mobiliário típico da época distribuídos em vários ambientes do Museu compondo tanto salas de exposição permanente quanto outros espaços do Museu.

Acervo de livros: O Museu da Escola Catarinense se constitui um Centro de Pesquisa por excelência. Sua biblioteca é voltada principalmente para área de His-tória da Educação e seus desdobramentos: legislação, instalações, métodos e materiais. O acervo da biblio-teca foi praticamente todo catalogado. Todo o material está disponibilizado no site do museu com a informa-ção de sua existência. Para ter acesso aos documentos, o visitante deve agendar visita para consultas.

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PLANTA DO MESC

Piso superiorPiso térreo

Mezanino

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DESCRIÇÃO GERAL DAS SALAS

nº Nome das salas Descrição

TÉRREO

1 Café do Museu Espaço Café do Museu

2 Clio Espaço Sala de Ofícios

3 Vitor Lima Espaço Biblioteca 1

4 Aníbal Nunes Pires Espaço Biblioteca 2 · Apoio

5 Hera Espaço Banheiro Feminino

6 Oficina I Espaço Aldo Nunes

7 Oficina II Espaço Aldo Nunes

8 Crono Espaço Banheiro Masculino

9 Victor Meirelles Espaço Sala de reuniões

10 Elpídio Barbosa Espaço Apoio

11 Atena Espaço Administração

12 Loja do Museu Espaço Loja do Museu

PISO SUPERIOR

13 Mutações Espaço Expositivo 1

14 Apolo Espaço Banheiro Masc. Camarim

15 Cassandra Espaço Sala de Aula · Apoio

16 Euterpe Espaço Auditório M. CIMO · Painéis da Acad. do Comércio

17 Maria da Graça Vandresen

Espaço Material Escolar · Brinquedos da Minha Infância

18 Osvaldo Rodrigues Cabral

Espaço Expositivo Carteiras Escolares

19 Orfeu Passagem

20 Nilson Paulo Espaço Antonieta de Barros

21 Perseu Passagem

22 Osvaldo Ferreira de Melo

Espaço Coordenação/Administrativa

23 Teseu Passagem

24 Urânia Espaço Sala de Estar do Café

25 Selene Espaço Sala de Aula de Época

26 Mnemósine Espaço Auditório

27 Tália Espaço Banheiro Fem. Camarim

SUBSOLO

28 Deméter Cozinha

29 Perséfone Despensa da cozinha

30 Pandora Almoxarifado

31 Minerva Engenharia

32 Gaia Acesso ao estacionamento

33 Poseidon Caixas d’água

34 Lete Depósito

35 Cócito Despensa do depósito

36 Cérbero Portão do estacionamento

OUTROS ESPAÇOS

37 Jano Porta Principal 1

38 Hebe Porta Principal 2

39 Harmonia Espaço Mezanino

40 Ítaca Espaço do Hall Central

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CONHECENDO O MESCNas páginas a seguir você encontra mais informações sobre cada espaço do Museu.

Mnemósine · Espaço Auditório

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ÍTACA · ESPAÇO DO HALL CENTRAL

Um legado da Mostra Casa Nova 2013, pode ser ob-servado ja na entrada do Museu, em seu Hall Central, chamado Espaço Ítaca. Jader Almeida, designer cata-rinense que projetou esse espaço durante a Mostra ex-plica que “a principal ideia é ser uma transição, com o mínimo de informações visuais”. O equilíbrio entre os elementos é a máxima em seus projetos. Nesse caso, a arquitetura histórica do edifício e suas cicatrizes do tempo ganharam atenção especial. As cores do proje-to reforçam a estética austera. A intenção foi destacar a arquitetura evidente nos pilares, por exemplo, que são elementos marcantes do contexto. Por isso usou--se o branco para evidenciar os volumes e a composi-ção original, deixando apenas a parede posterior na cor preta. Esse contraste acentua os contornos, além

de se contrapor ao branco predominante. Para a ilu-minação a opção foi pela luz difusa, que acontece de forma suave.

Outro destaque é o volume vertical em preto, que abriga uma tela de TV, onde sempre poderão ser exi-bidos conteúdos para a dinâmica de eventos que se realizam no Museu.

O ambiente faz um equilíbrio entre passado e pre-sente, que convivem em harmonia no mesmo contex-to. A ideia deste ambiente branco é de dar um “res-piro”, quando o visitante observa as diversas salas expositivas e retorna ao Hall. Assim, ele neutraliza o olhar para ver novamente outras salas e colher novas informações. O Átrio é um coadjuvante do espaço do Museu, que proporciona harmonia e conforto visual.

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28 · · 29Ítaca · Espaço do Hall Central

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CAFÉ DO MUSEU

O espaço foi agraciado com uma menção honrosa no 2º Prêmio Arquitetura Catarinense, na categoria “Projetos de Restauro e Conservação de Edificações e Sítios Históricos”.

O café do museu foi concebido pela arquiteta Bia Kubelka Fernandes e recebeu aval da comissão técni-ca da Fundação Catarinense de Cultura (FCC – Esta-dual) e do Serviço de Patrimônio Histórico (SEPHAN – IPUF – Municipal) de Florianópolis, que analisaram a proposta e deram parecer favorável para a manuten-ção do espaço após a realização da Mostra.

Algumas imagens selecionadas pelo artista Chicô Gouvêa estampam mesas e aparecem nos painéis de-corativos que trazem ilustrações de pontos históricos da cidade e também de Santa Catarina, presentes na decoração do Café.

As luminárias seguem a mesma proposta e exibem adesivos nas cúpulas, dispostas conforme a sobrepo-sição de formas, característica do trabalho da artista Beatriz Milhazes. “Todos os elementos decorativos, aqui bem dosados, dialogam com a arquitetura da edificação, de forma muito harmônica. É um café pe-queno, cheio de informação na sua estrutura, porém acolhedor para os encontros”, defende a arquiteta.

Sobressai ainda no ambiente a belíssima escada de madeira que faz a ligação com o piso superior.

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CLIO · ESPAÇO SALA DE OFÍCIOS

Esta sala, carinhosamente chamada de sala de ofí-cios, serve de grande sala para trabalhos diversos, re-cuperação de objetos, local de trabalhos manuais e de necessidade diária, tanto da manutenção da integri-dade física do prédio quanto de seus objetos e acervo. Nossa a equipe é criativa e se preocupa com a salva-guarda e recuperação de seus materiais.

VITOR LIMA · ESPAÇO BIBLIOTECA 1

O Museu da Escola Catarinense se constitui um Centro de Pesquisa por excelência. Sua biblioteca, que atualmente está em fase de implantação, é voltada principalmente para área de História da Educação e seus desdobramentos: legislação, instalações, méto-dos e materiais. Para ter acesso aos documentos, de-verá agendar visita para consultas.

Esta sala também contém legados da Mostra Casa Nova 2013, como as paredes revestidas e o belíssi-mo armário da BellaCatarina. O projeto do escritório TheissGirardi Arquitetura e Interiores que se chamava “Office do Curador de Artes”, deixou um ambiente só-brio, que serviu para a instalação da biblioteca, com-plementada com móveis do acervo, que compunham as bibliotecas de escolas.

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34 · · 35Vitor Lima · Espaço Biblioteca 1

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ANÍBAL NUNES PIRES · ESPAÇO BIBLIOTECA 2 · APOIO

A sala Anibal Nunes Pires acolhe a segunda biblio-teca do Museu e foi concebida também para guardar a mapoteca, os livros de acervo para consulta com horá-rios marcados e servem para realizar pequenas reuni-ões e realizar pesquisas.

Como herança da Mostra Casa Nova, ganhou pare-des cinzas que combinam com seus móveis claros, pas-sando a sensação de leveza. Em eventos de grande por-te, ela pode servir de apoio como secretaria, pois todo o seu material fica guardado a sete chaves.

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HERA E CRONOS · ESPAÇOS BANHEIROS

Os Banheiros inferiores feminino e masculino apresentam o mesmo projeto, por exigência da avalia-ção do Patrimônio Histórico – um legado que ficou da Mostra Casa Nova 2013. Executado por Tratto Enge-nharia Ltda e projetado pela arquiteta Maria Eduarda Bilbao, manteve em geral, a concepção da Mostra em

suas cores, revestimentos e decoração, optando por tons brancos e neutros.

Os lustres e divisórias em vidro permaneceram tal como concebido para a Mostra. Um estilo moderno com toque clássico e muito funcional, com banheiro para pessoas usuárias de cadeiras de rodas.

Cronos · Espaço Banheiro MasculinoHera · Espaço Banheiro Feminino

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OFICINA I · ESPAÇO ALDO NUNES

Esta sala está destinada a ser usada como sala de aula, para eventos das mais diversas finalidades. Seu mobiliário é funcional e permite diversas composi-ções. Podem formar mesas grandes para oficinas, me-sas individuais tal como exposto na foto e ocasional-mente os móveis podem ser deslocados, permitindo a criação de mais um espaço livre a ser utilizado em conjunto com a sala oficina II, anexa a ela. A recupe-ração desta sala se deu também na Mostra Casa Nova, por isto, sua cor em tons de terra.

OFICINA II · ESPAÇO ALDO NUNES

Esta sala está destinada a servir para realização de oficinas, reuniões e também coquetéis, coffe breaks e eventos. Para tanto está equipada com móveis mul-tiuso, além de pia, geladeira e bebedouro. Antes da recuperação a grande porta janela estava oculta por uma parede, e com seu retorno vieram também os tons claros predominantes do ambiente.

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VICTOR MEIRELLES · ESPAÇO SALA DE REUNIÕES

Esta sala ficou como uma das benfeitorias da Mos-tra Casa Nova e apresenta cadeiras CIMO, Móveis da Bontempo e mobilário do designer Jader Almeida.

O projeto foi concebido pelo arquiteto Sidnei Ma-chado e executado em parceria com a Bontempo. A aquisição dos objetos presentes na mostra permitiu que se mantivesse no Museu esse espaço nobre. A sala recebeu o nome do pintor catarinense Victor Meirelles, pois na Mostra denominada PINACOTECA, ele foi o artista homenageado. Ao fundo, percebemos um enorme painel com reprodução de uma de suas obras, bem como reproduções de trabalhos nas paredes. A proximidade física do MESC com o Museu Victor Mei-relles acentua a ligação entre estes dois espaços mu-seológicos.

Optou-se por completar a mobília da sala eviden-ciando a obra do renomado designer e arquiteto ca-tarinense Jader Almeida. Suas obras estão presentes em todo o país e também no exterior. Possuem carac-terísticas diferenciadas e que se destacam pelas suas formas e composições. A escolha por Jader Almeida vai na mesma linha de contemplar um profissional catarinense reconhecido, estabelecendo um acervo de mobiliário com essa característica e distinção. Jader Almeida participou ainda da Mostra Casa Nova 2013 projetando o espaço do Hall Central.

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44 · · 45Sala Victor Meirelles · Sala de Reuniões

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ELPÍDIO BARBOSA · ESPAÇO APOIO

Um museu vivo e dinâmico precisa se adaptar à sua diversificada programação. Para tanto, esta sala localizada estrategicamente perto do grande Hall, serve de local para guarda de equipamentos e mate-riais de usos variados. São mesas, cadeiras, armários, Banners, painéis expositivos de varias formas, tudo concebido para poder fornecer estrutura e logística adequada a quem nos procura.

ATENA · ESPAÇO ADMINISTRAÇÃO DO MUSEU

Batizada com o nome da deusa Atena, nesta sala a equipe administrativa trabalha, planeja, organiza e supervisiona o funcionamento do museu. É também o local para onde as pessoas se dirigem quando neces-sitam maiores informações e para planejar eventos e outras atividades.

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LOJA DO MUSEU

Este foi outro grande legado da Mostra Casa Nova 2013 para o Museu, com apoio da MSB Móveis e San-ta Maria Casa, o projeto foi assinado pelo escritório Marchetti Bonetti. Além disso, recebeu incentivo de diversas empresas que viabilizaram a permanência do espaço após o término da Mostra.

Para o projeto da lojinha, os profissionais envolvi-dos buscaram referências nos grandes museus nacio-nais e internacionais, com linguagem atual e fortes linhas contemporâneas.

Para tal, foi desenvolvido um conceito base que se relaciona com a linguagem. Pequenas prateleiras dis-postas na parede simulam a ideia de linhas e, encos-tadas ficam as letras. A disposição das mesmas per-mite a interatividade com os visitantes. O público é convidado a criar palavras com as letras disponíveis nas prateleiras, com a possibilidade contínua de atu-alização.

A paleta de cores foi montada com inspiração no ar-tista catarinense Martinho de Haro. A obra Miramar e Castelinho foi o ponto de partida e está presente no ambiente por meio de pequenos quadros que reprodu-zem fragmentos dessa pintura.

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HARMONIA - ESPAÇO MEZANINO

Esta sala, extremante charmosa acolhe projetos de educação, como projetos para criatividade, espaços criativos, “escola de futuro” e seu uso é restrito a pro-jetos de maior duração. Não fica aberta ao público em geral, pois é caracterizado como um espaço de traba-lho.

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MUTAÇÕES · ESPAÇO EXPOSITIVO 1

O generoso espaço onde funcionava a biblioteca nos tempos da Faculdade de Educação recebeu como herança da Mostra Casa Nova a recuperação do piso, novo forro e iluminação, além dos grandes painéis que

conferem sua funcionalidade.Este espaço é ocupado por exposições temporárias das mais diversas ordens, desde artistas consagrados a artistas iniciantes, bem como projetos de cunho educativo e pedagógico.

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TÁLIA · ESPAÇO BANHEIRO FEMININO · CAMARIM

Já no Camarim Feminino concebido pela Designer de Interiores Adriana Tiezzi o projeto pretende reme-ter ao luxo, feminilidade e conforto. Mantido como legado da Mostra Casa Nova 2013 o espaço original-mente chamado de “saleta feminina com lavabo” pre-cisou do acréscimo de uma divisória para adequação as demandas do Museu, sem no entanto perder a con-cepção, cores e revestimentos.

APOLO · ESPAÇO BANHEIRO MASCULINO · CAMARIM

Esse espaço foi mais um legado que ficou da Mos-tra Casa Nova 2013. Projetado por Catalusa Engenha-ria Ltda e pela empresa de design de interiores Alex Araújo Studio Design, manteve em geral a concepção da Mostra em suas cores, revestimentos e decoração de painéis fotográficos. Detalhes pontuais de leves toques de cor e rusticidade compõem o ambiente, em tons de preto, branco e cinza.

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CASSANDRA · ESPAÇO SALA DE AULA · APOIO PARA EVENTOS

Embora seja um dos poucos ambientes do prédio que conserve a mesma função desde que inaugurado em 1926, a sala de aula foi concebida como mais um dos espaços destinados a receber usos e atividades contemporâneos.

Confortáveis cadeiras individuais, ambiente claro e bem ventilado e paredes alvas próprias para projeções não perdem em nada paras as modernas salas do nos-so tempo. Sua configuração flexível permite receber aulas, palestras, reuniões ou oficinas.

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EUTERPE · ESPAÇO AUDITÓRIO MÓVEIS CIMO · PAINÉIS DA ACADEMIA DO COMÉRCIO

As poltronas desta sala são um dos poucos rema-nescentes do tempo em que aqui funcionou a Facul-dade de Educação. Fabricadas pela Móveis CIMO, importante nome do mobiliário escolar no século pas-sado, elas estavam presentes não só em escolas mas também em cinemas e teatros. A empresa catarinense marcou época ao aliar qualidade e design à produção em escala, atendendo não só escolas catarinenses, mas por todo o Brasil. Outros itens como cadeiras, escrivaninhas, arquivos e poltronas da marca icônica fazem parte do acervo do Museu.

Na mesma sala encontra-se ainda um piano, data-do de 1886. Em muitas escolas, a música era matéria de presença obrigatória, sendo ministrada na maioria das vezes ao piano, em salas de música ou auditórios. Por fim, nas paredes é possível vislumbrar uma tra-dição que se perdeu com os anos, ou pelo menos se modificou: os quadros de formatura. No século pas-sado era costume que cada turma depois de formada deixasse de recordação para a instituição um quadro com fotografias dos alunos, mestres e homenageados.

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Euterpe · Espaço Auditório Móveis CIMO · Painéis da Academia do Comércio

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MARIA DA GRAÇA VANDRESEN · ESPAÇO BRINQUEDOS DA MINHA INFÂNCIA

A coleção de brinquedos em exposição no MESC foi doada pelo aluno e professor da extinta Escola Nor-mal Catharinense, Aldo Nunes, que também foi o responsável pela criação do Atelier de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (ATECOR), lo-calizado no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), do qual foi diretor de 1969 a 1981.

Nessa “escola”, formou sensibilidades e mãos ap-tas a reparar agressões do tempo e dos homens em objetos da cultura material. De acordo com seu filho Adriano Vieira Nunes, o pai “viveu sua infância e ju-ventude no centro de Florianópolis, onde imperavam as brincadeiras de rua e as crianças mesmas faziam seus brinquedos, como o boi de mamão, carrinho de quatro rodas, bola de mão, pandorga, bilboquê de lata, carrinhos de madeira e de lata e tantos outros.”

Os brinquedos e brincadeiras apresentados no MESC são peças que se distanciam da massificação e da reprodução industrial e colocam a criança como protagonista das invenções e das técnicas que permi-tem construir seus próprios brinquedos. Tais objetos expressam, portanto, permanências e rupturas sobre a infância e revelam formas de conceber e tratar essa época, não pelos mestres e coordenadores, mas pelas próprias crianças.

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SALA MARIA DA GRAÇA VANDRESEN · ESPAÇO MATERIAL ESCOLAR

Outra parte significativa do acervo é constituída por materiais escolares, equipamentos e móveis que fizeram parte da vida escolar de diversas gerações. Também po-demos observar fotografias antigas do prédio, bem como de outras instituições escolares e de moveis de época, em especial dos móveis CIMO.

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Maria da Graça Vandresen · Espaço Material Escolar · Brinquedos da Minha Infância

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OSVALDO RODRIGUES CABRAL · ESPAÇO EXPOSITIVO CARTEIRAS ESCOLARES

Coadjuvante da vida escolar, o conjunto de mesa e cadeira conhecido como “carteira” é sem dúvidas o maior cúmplice dos alunos. Da função primeira de su-porte para o material à lousa de recados, rascunhos, segredos, colas de prova, desenhos ou esconderijo para gomas de mascar: quem não tem boas lembranças?

Os formatos evoluíram bastante, tornaram-se mais ergonômicos e simpáticos. No Museu da Escola Catari-nense apresentamos os bancos rústicos das escolas do interior, as mesas baú, passando pelas cadeiras universi-tárias até as mesinhas individuais já com tampo de fór-mica. De 1900 aos anos 2000, certamente todos tivemos algumas dessas como companheiras.

Cenário Lembrança Escolar

Uma tradição de antigamente eram as fotografias de lembrança escolar. Marcavam o início da vida esco-lar após a passagem pela alfabetização, sendo um mo-mento de grande significação para as crianças e suas famílias. O cenário típico incluía uma bela mesa, so-bre ela um globo ostentoso, livros e bandeiras e atrás do pequeno modelo um mapa do país ou do mundo.

Infelizmente com o tempo esse costume se perdeu e muitos de nós não tivemos oportunidade de registrar esse momento. Pensando nisso, o Cenário da Lem-brança Escolar recria essa atmosfera para que os visi-tantes possam se fotografar e levar esta lembrança da visita ao Museu.

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NILSON PAULO · ESPAÇO ANTONIETA DE BARROS

Saleta expositiva que reconstitui um típico gabine-te de direção escolar, com móveis de época.

Na cultura escolar, ser convocado a este ambiente era quase certamente sinônimo de punição e castigo. Muitos professores aproveitavam o respeito que esse ambiente exercia sobre os alunos para ameaçá-los. Muitas vezes a mínima menção a esse espaço bastava para estabelecer a ordem em sala.

Por meio de seus móveis e das memórias dos visi-tantes, a saleta recriada no MESC guarda essa aura de solenidade e recolhimento. Fazem parte dos móveis expostos: um conjunto de poltronas com mesinha, um arquivo com gaveteiro e porta deslizante, um armá-rio porta-bandeiras, além de uma escrivaninha ocu-pada por Antonieta de Barros, diretora do Instituto Estadual da Educação (IEE), em 1950, quando este era situado no espaço onde atualmente está o Museu da Escola Catarinense.

Possui também o busto de Antonieta de Barros, confeccionado pelo artista Laércio Luiz.

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Antonieta de Barros

Antonieta de Barros foi uma personagem impor-tantíssima na formação cultural e política da Capital e do Estado de Santa Catarina. Nasceu em Florianó-polis em 11 de julho de 1901. Formou-se em Portu-guês e Literatura pela Escola Normal Catarinense em 1921 e antes mesmo de concluir a graduação, fundou o “Curso Primário Particular Antonieta de Barros” para atender à comunidade carente. Foi fundadora e diretora do Jornal “A Semana” em Florianópolis, en-tre os anos de 1922 e 1927, onde publicou artigos liga-dos a educação, cultura, política e a condição feminina e racial da população catarinense. Em 1930, dirigiu a revista quinzenal “Vida Ilhoa” e escreveu artigos para jornais locais. Entre 1941 e 1945, Antonieta foi pro-fessora no Instituto Estadual de Educação Dias Velho, onde em 1950 veio a ser diretora.

Em 1934, Antonieta aceita o convite do Partido Li-beral Catarinense e torna-se a primeira mulher negra a ser eleita para uma cadeira na Assembleia Legisla-tiva. Concorreu à deputada estadual nas eleições de 1945 e como primeira suplente pelo (PSD) lutou pela valorização do magistério. Defendeu a concessão de bolsas em cursos superiores para alunos carentes. Cumpriu seu mandato até 1951, quando veio a falecer por complicações da diabetes.

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74 · · 75Nilson Paulo · Espaço Antonieta de Barros

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URÂNIA · ESPAÇO SALA DE ESTAR DO CAFÉ

No segundo andar do Café do Museu encontra-se o material resultante do projeto “Resgate da História e da Cultura Material da Escola Catarinense”, concebi-do e coordenado pela professora Maria da Graça Van-dresen. O projeto percorreu grande parte do Estado visitando as escolas mais antigas, com o intuito de conhecer o patrimônio remanescente e concientizar sobre a importância da preservação das peças de inte-resse histórico no próprio local, como móveis, objetos, livros e fotografias, além das edificações.

Todo esse processo foi fartamente documentado e está em exposição nesta sala, constituindo hoje um rico panorama das escolas públicas estaduais do final da década de 1990.

OSVALDO FERREIRA DE MELO · ESPAÇO COORDENAÇÃO/ ADMINISTRATIVA

De modo geral, toda escola possuía um gabinete-de direção. No museu, reproduzimos uma sala assim, o chamado espaço Antonieta de Barros. Todavia, a atual coordenação do Museu ocupa esta sala para sua função administrativa, para receber pessoas e organi-zar o planejamento do Museu. Como em quase tudo no Museu, foi pensada em seus múltiplos detalhes e concebida como local aconchegante para gerar boas ideias.

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SELENE · SALA DE AULA DE ÉPOCA

No Museu da Escola Catarinense, reproduzimos uma sala de aula padrão do período do governo de Ge-túlio Vargas (1932-1954): entre quatro paredes, uma extremidade com o quadro negro feito em madeira; em uma lateral, janelas; nos fundos, armários para guardar material e na outra lateral a porta de acesso. Em fileiras e dispostas por toda a sala, encontram-se os populares conjuntos de mesa e cadeira, conhecidos como “carteiras”. Nas fileiras as carteiras apresentam uma variação de altura onde os alunos eram organiza-dos de acordo com sua estatura, otimizando o espaço.

Todas as carteiras são voltadas para a mesa do professor, em frente ao quadro. Em um dos cantos na frente da sala está o armário porta-bandeira para prestar homenagens, como também o púlpito para declamações. Nas paredes, mapas e diversos quadros com amostras de sementes de café, algodão, milho e outros produtos produzidos pelo país neste período disputam espaço com o relógio e o crucifixo.

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80 · · 81Selene · Sala de Aula de Época

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MNEMÓSINE · ESPAÇO AUDITÓRIO

O Auditório Mnemósine ainda conserva alguns to-ques do sofisticado projeto do Guglielmi Salum Arqui-tetos Associados (Flávia Guglielmi e Marcelo Salum), realizado durante a Mostra Casa Nova 2013.

Apesar da imponência que remete à um passado, tudo nesta sala é novo. O espaço recebeu novas poltro-nas além de acolher móveis do acervo. Localiza-se no piso superior e conta com capacidade para 80 lugares.

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SUBSOLO

Construído para elevar o piso em relação ao solo, o porão teve por muito tempo apenas função de ven-tilação do assoalho. Ao longo da história do prédio o espaço que tem a mesma planta dos outros dois pa-vimentos foi sendo gradativamente modificado para receber novos usos, como salas, laboratórios e depósi-tos. Com exceção dos locais sem condições de ocupa-ção devido a pouca altura, as demais paredes de pedra e arcos de tijolos foram revestidas perdendo o aspecto característico de porão. Atualmente funcionam no subsolo cozinha, depósitos e instalações técnicas. Por questões de segurança essa parte não é acessível a vi-sitação, mas imagens do espaço em exposição forne-cem uma visão deste espaço.

Planta do Subsolo

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88 · · 89Subsolo

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Florianópolis, década de 1940

Livro de bolso composto em TheSans e Chaparral Pro e impresso em papel couche

fosco pela Editora DIOESC em agosto de 2016.

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Visite o museu!Endereço: Rua Saldanha Marinho, 196. Centro. CEP: 88010-450 · Florianópolis/SC Horário de visitação: de segunda a sexta, das 13h às 19h.sábados das 10h às 16h.visitas fora desse horário podem ser agendadas por e-mail ou telefone.Entrada gratuita.

Contatos:E-mail: [email protected]: +55 48 3664-8110

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