MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (MAJ) -DGES- · Elaboração orientada da dissertação/trabalho de projecto AP 1120 40 Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do

Escola de Economia e Gestão

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (MAJ) -DGES-

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

2

PEDIDO DE REGISTO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

(De acordo com o artº 35º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, sobre graus académicos e diplomas do ensino superior)


3

[A]

Resolução SU /2007

Sob proposta da Escola de Economia e Gestão;

Ouvido o Conselho Académico nos termos da alínea g), nº2, artigo 24ºdos Estatutos da

Universidade do Minho:

Ao abrigo do disposto no nº1 do artigo 7º da Lei nº108/88, de 24 de Setembro, no nº1 do artigo 1º

do Decreto-Lei nº155/89, de 11 de Maio, no Decreto-Lei 42/2005 de 22 de Fevereiro e no nº2 do artigo

20º dos Estatutos da Universidade do Minho,

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de ___/__/__, determina:

1º

(Criação do Curso)

É criado o curso de mestrado em Administração da Justiça, de acordo com a presente redacção.

2º

(Organização do curso)

O curso conducente ao Mestrado em Administração da Justiça, adiante simplesmente designado

por curso, organiza-se pelo sistema de unidades de créditos europeus (ECTS)

3º

(Estrutura curricular)

‘«A estrutura curricular do curso consta do anexo à presente Resolução.

4º

(Plano de estudos)

O plano de estudos do curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho

Académico, a publicar na II Série do Diário da República.


4

5º

(Habilitações de acesso)

1. São admitidos à candidatura à matrícula

a) Os titulares do grau de Licenciatura em Administração Pública, Ciência Política,

Economia, Gestão, Direito, Sociologia ou em áreas afins;

b) Os titulares de um grau académico superior no estrangeiro, conferido na sequência do

primeiro ciclo de estudos em Administração Pública, Ciência Política, Economia, Gestão,

Direito, Sociologia ou em áreas afins, organizado de acordo com os princípios de

Bolonha por um Estado aderente;

c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, que seja reconhecido como

satisfazendo os objectivos do grau de licenciado em Administração Pública, Ciência

Política, Economia, Gestão, Direito, Sociologia ou em áreas afins, pelo Conselho

Cientifico da Escola de Economia;

d) Os detentores de curriculum escolar, científico ou profissional que seja reconhecido

como atestando a capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho

Cientifico da Escola de Economia.

6º

(Condições de Acesso)

1-A matricula e a inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por

despacho do reitor.

2 O despacho a que se refere o nº 1deste número estabelecerá: qual o número mínimo de

inscrições indispensável ao funcionamento do curso.

7º

(Certificado do curso)

1. Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de estudo do

Curso têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre.

2. Os alunos que terminem com aproveitamento a parte curricular do plano de estudos do curso

têm direito à obtenção de um diploma de especialização.


5

8º

(Início de funcionamento)

O início de funcionamento de cada edição do curso será fixado por despacho do Reitor, sob

proposta do Conselho Académico e verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à

sua concretização.

Universidade do Minho, de 2007

O Presidente do Senado Universitário,

(A Guimarães Rodrigues)


6

ANEXO À RESOLUÇÃO SU- /2007

1. Área científica do Curso:

Administração Pública 2. Duração normal do curso: Três trimestres lectivos e dois trimestres para elaboração e apresentação da dissertação/ trabalho de projecto. 3. Número mínimo de unidades de crédito necessária à obtenção do grau: 100 unidades de crédito (ECTS) 4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito: 4.1 Áreas científicas obrigatórias

Administração Pública 25ECTS Economia 7ECTS

Direito 7ECTS

Informática 7ECTS


7

4.2 Áreas científicas optativas

Administração Pública 0-14ECTS Economia 0-7ECTS

Direito 0-17.5ECTS

Sociologia 0-3.5ECTS

Antropologia 0.3.5ECTS

Gestão 0-3.5 ECTS

4.3 Dissertação/Trabalho de Projecto

Dissertação 40ECTS

5. Taxa de matrícula e propinas: Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico, nos termos dos Estatutos da

Universidade.


8

[B]

FORMULÁRIO

1. Estabelecimento de ensino:

Universidade do Minho

2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):

Escola de Economia e Gestão

3. Curso:

4. Grau ou diploma:

5. Área científica predominante do curso:

Administração Pública

6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:

7. Duração normal do curso:

8. Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o curso se estruture (se aplicável):

Programa de Mestrado em Administração da Justiça

Mestre

100

3 Trimestres (2800 horas)


9

9. Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma: «Opção / ramo / ...»

QUADRO N.º …

CRÉDITOS ÁREA CIENTÍFICA SIGLA OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Administração Pública AP 25 0-28

Economia ECO 7 0-7

Direito DIR 7 0-17.5

Sociologia SOC - 0-3.5

Informática INF 7 -

Antropologia A 0-3.5

Gestão G 0-3.5

Dissertação AP 40

TOTAL 86 28 (1) Indicar o número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do grau ou

diploma.

10. Observações:

NOTA:

O item 9. é repetido tantas vezes quantas as necessárias para a descrição dos

diferentes percursos alternativos (opções, ramos, etc.), caso existam, colocando

em título a denominação do percurso.


11. Plano de estudos: «Universidade do Minho»

«Escola de Economia e Gestão» «Programa de Mestrado em Administração da Justiça»

«Mestre» «Administração Pública»

QUADRO N.º1 TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Parte Curricular _1º Trimestre

Organização e Gestão dos Tribunais AP 1º Trim. 196 TP: 24; 7

Análise Económica do Direito ECO 1º Trim. 196 TP: 24; 7

Métodos de Investigação e Análise de Dados AP 1º Trim. 196 TP: 24; 7

Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. Ex: T: 15; PL: 30. (7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.


11

«Universidade do Minho» «Escola de Economia e Gestão»

«Programa de Mestrado em Administração da Justiça » «Mestre»

«Administração Pública»

QUADRO N.º2 TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Parte Curricular _ 2º Trimestre

Análise das Políticas do Crime e da Justiça AP 2º Trim. 196 TP: 24; 7

Justiça Criminal DIR 2º Trim. 196 TP: 24; 7

Sistemas de Informação na Justiça INF 2º Trim. 196 TP: 24; 7

Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. Ex: T: 15;


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Universidade do Minho» «Escola de Economia e Gestão»

«Programa de Mestrado em Administração da Justiça » «Mestre»

«Administração Pública» QUADRO N.º3

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Parte Curricular_3º Trimestre

Seminário em Administração e Reforma da Justiça AP 3º Trim. 112 TP:16; 4

Administração do Sistema Prisional AP 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Economia do Crime ECO 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Gestão Orçamental e Contabilidade Pública AP/G 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Criminologia DIR 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Organização e Administração Policial AP 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Organização Judiciaria Comparada AP/DIR 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Justiça Cível DIR 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Estudos Sociais do Crime e da Justiça ANT/SOC 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Liderança na Administração Pública AP 3º Trim. 196 TP: 24; 7

Notas:

(2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário.

(3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas.

(5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.

Ex: T: 15; PL: 30.(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.


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Escola de Economia e Gestão» «Programa de Mestrado em Administração da Justiça»

«Mestre» «Administração Pública»

QUADRO N.º4

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Parte de Investigação_ 2 trimestres Elaboração orientada da dissertação/trabalho de projecto AP 1120 40 Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. Ex: T: 15; PL: 30. (7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.

[C] [C1] Objectivos visados pelo ciclo de estudos A criação do Curso de Mestrado em Administração da Justiça vem dar prosseguimento natural aos

projectos de ensino e de investigação actualmente existentes na Escola de Economia e Gestão da

Universidade do Minho e responder às solicitações de investigadores e licenciados de prosseguirem os

seus estudos de pós-graduação nesta área do conhecimento, preenchendo, por conseguinte, uma lacuna

existente no contexto dos cursos de pós-graduação da Escola de Economia e Gestão da Universidade do

Minho.

O Curso de Mestrado em Administração da Justiça tem por objectivo genérico reforçar a posição da

Escola de Economia e Gestão e da Universidade do Minho na formação pós-graduada e oferecer uma

formação avançada e actualizada no domínio da Administração da Justiça. Constitui objectivo específico

do Curso de Mestrado em Administração da Justiça dar satisfação à necessidade crescente de um corpo

de especialistas apto a responder aos desafios colocados pela complexidade dos problemas do sector da

Justiça enfrentados pela sociedade actual.

Os titulares do grau de Mestrado em Administração da Justiça estarão habilitados para o

exercício de funções de análise e avaliação de regulamentações e de problemas da justiça. Em particular

espera-se que o aluno seja capaz de:

a) Usar análises custo/benefício para avaliar o impacto de diferentes políticas criminais

b) Desenvolver competências na área de gestão dos tribunais.

c) Conhecer em profundidade o sistema de justiça, quer a montante dos tribunais (organização

policial), quer a jusante (sistema prisional)

d) Analisar de forma crítica aplicações de política da justiça.


15

[C2] Adequação dos Recursos Humanos Os Recursos Humanos são descritos em seguida com indicação do Titulo das teses de Doutoramento

apenas para os elementos proponentes do curso.

Prof. José António Oliveira Rocha, doutorado em Ciência Política (área de Administração Pública)

pela Universidade da Carolina do Sul, EUA, cuja a tese de doutoramento “The Portuguese Administrative

State”, tem um capítulo sobre o poder judicial.

Profª Margarida Proença, doutorada e Economia pela Universidade da Carolina do Sul, EUA, em

1987 com tese de doutoramento intitulada “Market Structure, Competition and Performance in an Open

Economy”.

Prof.ª Sílvia M. Camões, doutorada em Políticas Públicas pela Universidade de Nova York, EUA

em 1998 com tese de doutoramento intitulada: “Criminal Deterence Policy: Theory Politics and Practice”

Prof.ª Anabela Botelho, doutorada em Economia pela Universidade da Carolina do Sul, EUA em

1998 com tese de doutoramento intitulada: “Decision making in an adversarial setting: a theoretical and

experimental investigation”


16

Fichas dos Docentes

(Docentes Doutorados da área de Administração Pública)

Dados Pessoais Nome José António Oliveira Rocha Instituição Universidade do Minho Regime de Temp Tempo integral com exclusividade

Formação Académica

Ano Grau Área Instituição Class. 1974 Licenciatura Direito Universidade de Coimbra 14 1986 Doutoramento Ciência

Política University of South Carolina – USA

Sem Class.

1995 Agregação Administração Pública

Universidade do Minho Unanimidade

Investigação Relevante (5 publicações ou trabalhos)

Rocha, José A. Oliveira . 1998.“Le Fin de L’État Administratif au Portugal” Revue Française d’Administration Públique, nº 86: 219 – 227. Rocha, Oliveira. 1998.“The New Public Management and its Consequences in the Public Personnel System” Review of Public Personnel Administration, vol XVIII, nº 2 :82 sgts. Rocha, José A. Oliveira. 2006.Gestão da Qualidade: Aplicação aos Serviços Públicos. Lisboa: Escolar Editora Rocha, José A. Oliveira . 2001.Gestão Pública e Modernização Administrativa. Oeiras: Ed. INA Rocha, José A. Oliveira. 2005.Gestão de Recursos Humanos na Administração Publica. 2 Lisboa: Escolar Editora.

Experiência Profissional Relevante (5 referências)

Professor Catedrático do Departamento em Relações Internacionais e Administração Pública Director do Mestrado em Administração Pública (desde 1992) e do Programa de Doutoramento (desde 2003).

Director dos Cursos Avançados para Alta Direcção em Administração Pública Director da Revista de Administração e Políticas Públicas - APPAP Presidente do Conselho Cientifico do Instituto de Gestão e Administração Pública – IGAP


17

FICHA CURRICULAR DE DOCENTE

Dados Pessoais

Nome Joaquim Filipe Ferraz Esteves de Araújo

Instituição Universidade do Minho

Regime de Tempo Tempo Integral com Exclusividade


Ano Grau Área Instituição Class. 1988 Licenciatura Administração

Pública Universidade do Minho 14

1993 Mestrado Estudos Europeus Universidade do Minho Muito Bom 1999 Doutoramento Administração

Pública University of Exeter Aprovado


Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de, 2002, Gestão Pública em Portugal: mudança e persistência Institucional, Coimbra: Quarteto. Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de, 2002, “NPM and the Change in Portuguese Central Government”, in International Public Management Journal, Vol. 5, N. 3, pp. 223-236. Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de, 2001, “Improving public service delivery: the crossroads between NPM and traditional bureaucracy”, in Public Administration. Vol. 79, N. 4, pp. 915-932. Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de, 2001, “Policy Making for Industrial Competitiveness in Portugal: Patterns of change in a traditional bureaucracy” in Public Management Review.Vol. 3, Nº 2, pp. 255-270. Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de, 2005, “A Gestão Pública no Contexto da Ciência da Administração Pública” in António F. Tavares (Ed.), Estudo e Ensino da Administração Pública em Portugal, Lisboa: Editora Escolar, pp. 55-82.


Professor Associado do Departamento em Relações Internacionais e Administração Pública Presidente do Conselho de Cursos de Ciências Económicas Empresariais e Políticas Director da Licenciatura em Administração Pública Vice Director do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública Director da Secção de Administração Pública


18

FICHA CURRICULAR DE DOCENTE Dados Pessoais

Nome António Fernando Freitas Tavares


Regime de Tempo Tempo integral com exclusividade


Ano Grau Área Instituição Class. 1994 Licenciatura Sociologia das

Organizações Universidade do Minho 15

1997 Mestrado Administração Pública

Universidade do Minho 17

2002 Doutoramento Administração Pública

Florida State University, Tallahassee, Florida

Aprovado


Tavares, António F. e Pedro J. Camões. 2006. “Local Service Delivery Choices in Portugal: A Political Transaction-Costs Framework”. Local Government Studies (no prelo). Tavares, António F. 2006. (Coord.). Estudo e Ensino da Administração Pública em Portugal.Lisboa: Escolar Editora. Tavares, António F. 2005. “Look What the Cat Dragged In: National Responses to the EU Packaging and Packaging Waste Directive”. III Specialized Conference of the International Institute of Administrative Sciences, Berlin, Germany. Jeong, Moon-Gi e António F. Tavares. 2002. “Impact of State Growth Management Laws on Economic Growth”. International Journal of Economic Development Vol. 4, nº3-4. Pereira, Ana Paula da C. e António F. Tavares. 2002. “O Uso de Indicadores de Performance na Avaliação do Ensino Superior”. Revista de Administração e Políticas Públicas, Vol. III, n.º 1-2:82-94.


Professor Auxiliar do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública Director de Curso de Licenciatura em Administração Pública Membro da Comissão Directiva do Mestrado em Administração Pública Professor Convidado na Faculdade de Direito – Universidade de Coimbra Director Adjunto do Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas (Dezembro 2003 a Dezembro 2005)


19


Dados Pessoais

Nome Pedro Jorge Sobral Camões


Regime de Tempo Tempo integral com exclusividade


Ano Grau Área Instituição Class. 1992 Licenciatura Administração

Pública Universidade do Minho 14

1995 Mestrado Administração Pública

Universidade do Minho 17

2003 Doutoramento Administração Pública

Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos

Sem Class.


Camões, Pedro.2006. “Local Service Delivery Choices in Portugal: A Political Transaction-Costs Framework”. Local Government Studies. (no prelo) (com António Tavares) Camões, Pedro. 2006. “New Forms of Local Governance: A Theoretical and Empirical Analysis of theCase of Portuguese Municipal Corporations”. Artigo em revisão no Journal of Public Administration Research and Theory (com António Tavares) Camões, Pedro. 2005. “Análise da Evolução das Finanças Públicas Locais”. Em Estudo e Ensino da Administração Pública em Portugal, António F. Tavares, coord. Lisboa: Escolar Editora.

Camões, Pedro. 2003. “What Lies Beneath: The Political Roots of State Merit Systems.” Journal of Public Administration Research and Theory 13: 27-42. (com Anirudh V. Ruhil) Camões, Pedro. 2002. ”Declining Portuguese Voter Turnout: Political Apathy or Methodological Artifact.” Revista de Administração e Políticas Públicas 3: 8-17.


Membro da Comissão Directiva do Curso Avançado de Curta Duração em Administração Autárquica. Membro da Comissão Directiva do Curso Avançado de Curta Duração em Finanças e Contabilidade Autárquica. Professor Auxiliar do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública Director Adjunto do Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas Responsável pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses


20


Dados Pessoais

Nome Sílvia Maria Vale Mendes


Regime de Tempo Tempo integral com Exclusividade Formação Académica

Ano Grau Área Instituição Class. 1995 Licenciatura AP Universidade do Minho 15 1998 Mestrado Economia Universidade do Minho Muito Bom 2001 Doutoramento CA State University of New York Sem Class.


McDonald, Michael D., Silvia M. Mendes e Myunhee Kim. 2005. “Cross-temporal and Cross-national Comparisons of Party Left-Right Positions.”Aceite para publicação em Electoral Studies.

Anderson, Christopher e Silvia M. Mendes. 2006. “Learning to Lose: Election Outcomes, Experience with Democracy, and Political Protest Behavior.” British Journal of Political Science 36 (1) : 91-111. Anderson, Chris, Silvia M. Mendes e Yuliya Tverdova. 2004. “Political Biases and Endogeneity in Perceptions of National Economic Conditions.” Electoral Studies 23 (4): 683-708. Mendes, Silvia M. 2004. “Certainty, Severity, and their Relative Deterrent Effects: Questioning the Role of Risk.” Policy Studies Journal 32 (1): 59-74.

McDonald, Michael D., Silvia M. Mendes e Ian Budge. 2004. “What are Elections For? Conferring the Median Mandate.” British Journal of Political Science 34 (1): 59-74.

Mendes, Silvia M. e Michael D. McDonald. 2001. “Putting Severity of Punishment Back in the Deterrence Package.” Policy Studies Journal 29 (4): 588-610.


Directora do Núcleo de Estudos de Administração e Políticas Públicas 2002-presente

Directora Adjunta da Licenciatura em Administração Pública, 2001-2003 Membro da Comissão de Imagem da Escola de Economia e Gestão, 1997-1998. Professora Associada Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública


21

FICHA CURRICULAR DE DOCENTE Dados Pessoais

Nome Isabel Maria Macedo de Pinho Instituição Universidade do Minho Regime de Tempo Tempo Integral com Exclusividade


Ano Grau Área Instituição Class. 1989 Licenciatura Sociologia ISCTE 14 1999 Mestrado Admini. Pública Universidade do Minho Muito Bom 2005 Doutoramento

Política Social University of Warwick Sem Class.


Macedo, I and Pinho, J. (2006) The Relationship between Resource Dependence and Market Orientation: The Specific Case of Non-Profit Organisations, European Journal of Marketing 40 (5/6): 533-553. Pinho, J. and Macedo, I. (2006) The Benefits and Barriers Associated with the Use of the Internetwithin the Nonprofit Sector, Journal of Nonprofit & Public Sector Marketing 16 (1-2). Pinho, J. and Macedo, I. (2004) A Utilização da Internet por parte das Organizações sem FinsLucrativos, Cadernos de Economia, Jul/Set, Ano XVII, pp. 50-54. Macedo, I. (2003) The Implications of Government Funding on Non-Profit Organisational Behaviour: A Resource Dependence Perspective, Annual Conference of the European Group of Public Administration, Proceedings, 3rd – 6th September, INA, Oeiras, Portugal . Macedo, I. and Harris, J. (2002). The implications of resource dependency for non-profit organisations: The Portuguese case. Sixth International Research Symposium on Public Management (IRSPM), Proceedings, 8th – 10th April, Edimburgh , Scotland.


Professora Auxiliar do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública. Membro da Comissão Directiva do Curso Avançado de Curta Duração em Gestão da Qualidade na Administração Pública. Membro da Comissão Directiva do Curso Avançado de Curta Duração em Administração de Organizações sem Fins Lucrativos. 1990 -1994 Técnica de Recursos Humanos, Companhia de Seguros Tranquilidade. Na qualidade de técnica de Recursos Humanos, integrou a equipa de consultores da McKinsey no Projecto “Redesenho de Processos-chave” na Companhia de Seguros Tranquilidade.


22

Fazem ainda parte do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública outros docentes doutorados em Ciência Política, os quais podem colaborar no programa de mestrado, a saber:

Nome Categoria Doutoramento (Universidade) Ana Paula Lima Brandão Professora Auxiliar Universidade do Minho

Luís Lobo-Fernandes Professor Associado Ph. D. University of Cincinnattti

Isabel Estrada Carvalhais Professora Associada Ph. D. University of Werwick

José António Palmeira Professor Auxiliar Universidade do Minho

Laura Ferrreira Pereira Professora Auxiliar Ph. D. University of Kent at Canterbury

Maria do Ceu Pinto Professora Auxiliar com Agregação

Ph. D. Durham

Além de professores da Escola de Economia e Gestão, doutorados da área de Economia (Economia Pública e Economia Social), bem assim como de Gestão (Contabilidade). Acresce que o Núcleo de Estudos em administração e Políticas Públicas (NEAPP) tem como advisers vários professores estrangeiros de renome científico internacional os quais já colaboram no Programa de Doutoramento:

Richard C. Feiock, professor (Florida State University)

Steven Hays, professor (University of South Caroline)

Michael D. MacDonald (State University of New York)

Geert Bouckaert (Katholieke Universiteit Leuven)

Walter Kickert (Erasmus University Rotterdam)


23

[C3] Adequação dos Recursos Materiais

Não se prevêem encargos adicionais significativos na medida em que os recursos humanos e

equipamentos de apoio são, na sua maioria, os já existentes na Escola de Economia e Gestão, bem assim

como nas Escolas que colaboram neste projecto.


24

[C4] Enquadramento do Ciclo de Estudos

Que seja do nosso conhecimento não existe em Portugal nenhum curso de Mestrado em Administração da Justiça. Existem formações avançadas na área criminal, contudo alguns resultados de aprendizagem são divergentes relativamente à proposta aqui apresentada.

Concluímos assim que a proposta de MAJ vem por um lado suprir uma lacuna na oferta nacional de programas de pós graduação em Administração da Justiça e por outro lado, dada a semelhança da estrutura proposta com as ofertas europeias neste domínio poderá facilmente vir no futuro a constituir parte de possíveis redes de intercâmbio de estudantes ao nível do segundo ciclo de estudos.


25

[D] Fundamentação do número de créditos atribuído a cada unidade curricular

A estrutura curricular do curso de mestrado está organizada em três tipos unidades: as unidades

curriculares correspondentes aos fundamentos essenciais das áreas científicas que o constituem; as

unidades curriculares de especialização e complementares de formação; as unidades curriculares de

preparação para a dissertação. A cada uma das unidades curriculares do primeiro grupo foram atribuídos

7 ECTS., excepto ao Seminário, ao ser atribuída 4 ECTS.


26

[E] Fundamentação do número total de ECTS

Este curso de Mestrado compreende 100 ECTS, distribuídos por três trimestres curriculares e 2

trimestres de dissertação/projecto, e dará lugar à obtenção do grau de Mestre.

Dados os objectivos definidos para o curso a estrutura estabelecida parece-nos adequada uma

vez que garante uma formação avançada na área científica de Administração dos Tribunais e Justiça

Criminal, bem como nas áreas específicas.


27

[F] Demonstração da adequação da organização do ciclo de estudos e metodologias de ensino (a) em relação à aquisição de competências

Nas unidades curriculares do primeiro ano, as horas de contacto destinadas a actividades teórico-práticas,

de seminário e tutórias, bem assim como as horas de trabalho dos alunos destinadas a trabalho em grupo

são particularmente privilegiadas, de modo a permitir aos alunos um papel activo na aprendizagem e o

desenvolvimento de competências transversais, designadamente de comunicação académica e

relacionamento interpessoal.

(b) aos objectivos fixados

Nas várias unidades curriculares estão previstas metodologias de ensino que contemplam a

aprendizagem pela resolução de problemas. Para atingir este objectivo os alunos serão colocados em

contextos de decisão real ou simulada.


28

[G] Análise comparativa entre a organização para o ciclo de estudos a cursos de referência com

objectivos similares ministrados no espaço europeu

Como referimos atrás este tipo de Mestrado visa, por um lado, formar administradores judiciais e, por outro lado, possibilitar uma concentração na análise do sistema criminal. Estes dois objectivos ora aparecem separados dando origem a programas difusos (“Judicial

Administration” e “Criminal Administration”), ora aparecem integrados no mesmo projecto – Judicial Administration and Criminal Justice. Por economia de meios adoptamos este último modelo, cuja fonte inspiradora é o Mestrado em Ciências Forenses, Criminologia e Administração da Justiça ministrado na Universidade de Maastricht, na Holanda, o qual adopta uma abordagem multidisciplinar, importante para juristas, magistrados, oficiais de polícia e administradores dos tribunais. Este mestrado inclui unidades curriculares da área da gestão, criminologia, justiça criminal e ciências forenses.

Outras Universidades europeias adoptam uma versão mais criminalista na lógica dos Institutos de Estudos Criminais norte-americanios:

• Universidade de Lausanne – Mestrado em Ciências Criminais

• Universidade de Clermont-Ferrand – Mestrado em Administração e Justiça Criminal

• College Dublin – Justiça Criminal

• Universidade de Paris (Pantheon-Sorbonne) – Mestrado em Política Criminal

• Universidade de Liége – Mestrado em Criminologia

Adoptamos uma abordagem marcadamente interdisciplinar onde se sublinha a criminologia e a organização e gestão dos tribunais, mas não descuramos outras área como a gestão policial e as políticas criminais.

Transversalmente adoptamos uma visão económica, já que os tribunais servem objectivos económicos importantes e o comportamento criminal para ser explicado economicamente.


29

Anexo Mapa de Afectação do Corpo Docente ao Ciclo de Estudos

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MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (MAJ) -DGES- · Elaboração orientada da dissertação/trabalho de projecto AP 1120 40 Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do