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Iniciação Musical FLEQUE - 1

Método Apostila para o Curso de Iniciação Musical

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Iniciação Musical – FLEQUE - 1

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Sobre esta apostila

Está aqui todo o conhecimento que o aluno precisa para ter uma boa iniciação musical e

um bom desenvolvimento de suas habilidades musicais, que automaticamente o levará á

uma boa prática instrumental.

Esta apostila visa também facilitar ao aluno, substituindo a sua labuta em escrever uma

infinidade de assuntos que serão abordados neste curso, servindo como material para

pesquisa e consulta.

Todos os exercícios e metodologia aqui aplicados são frutos de anos de estudos

instrumentais e pratica de diversos métodos de ensino musical e instrumental.

Espero que ao finalizar este curso o aluno tenha desenvolvido as habilidades musicais

mais essenciais ao músico. Fleque – Professor de música e músico.

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Iniciação Musical – FLEQUE - 5

I

Introdução, Elementos da música e simbologia da música

Sobre a apostila-método 3

história da Banda de Música - Suas origens e Revolução 7

Conhecendo os elementos que formam a música 9

Elementos da escrita musical 10

A Partitura 10

Elemento de Base de Execução 13

II

Escalas - conceito, formação e aplicação. 15

Intervalo 15

Texto sobre o temperamento 16

A função dos sinais de alteração tonal 17

A função do sustenido e do bemol 18

Classificação dos intervalos 19

Conhecendo e identificando as tonalidades 20

Escalas maiores 21

Escalas menores 23

III

Exercícios de Ritmo

Prática do Compasso 2/4 - principais células de ritmo 25

Prática do Compasso 3/4 - principais células de ritmo 26

Prática do Compasso 4/4 ou C - principais células de ritmo 27

Ritmos Irregulares ou Sincopados - exemplo com base em samba, bossa nova etc. 28

IV

Banda de Música - Sobre os instrumentos

Os Instrumentos da Banda de Música 29 Classificação dos Instrumentos da Banda de Música 30 Composição Musical - Melodia, harmonia e ritmo 31

Função dos instrumentos da Banda de Música 32

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Suas Origens

O aparecimento das bandas de música, tradicionalmente militares, no universo civil

ocorreu numa época em que a música transcendeu os limites dos salões e das salas de

concerto para participar das manifestações artísticas populares nas ruas e praças das

cidades. A banda se compõe de um conjunto de músicos que utilizam principalmente

instrumentos de sopro e percussão. Do ponto de vista musical, diferencia-se da

orquestra sinfônica pelo fato de só ocasionalmente empregar instrumentos de cordas e

por servir-se de outros que lhe são característicos, como os bombos e bombardinos. A

tradição militar da banda se evidencia no uso de uniformes por seus componentes, no

tipo de instrumentos empregados e no repertório que costuma executar. Desde a

Antigüidade clássica, grupos instrumentais acompanhavam as tropas em campanha,

para levantar-lhes o moral. O gradual aperfeiçoamento dos instrumentos musicais

ocasionou a criação de bandas em quase todas as unidades militares, como símbolo e

estímulo para os soldados. As bandas militares dos diversos exércitos se distinguiam

umas das outras pelos instrumentos escolhidos e pelas peças interpretadas. Cada país

incorporava às suas bandas os instrumentos mais característicos de sua cultura, como a

gaita na Escócia e os pífaros na Alemanha.

A partir do século XIX, a concentração da população nas cidades determinou um

novo tipo de relacionamento social, estabelecido sobretudo em lugares públicos. As

bandas deixaram de ser um elemento ligado à guerra e adquiriram uma nova função: a

de alegrar festas e demais encontros populares, contribuindo assim para a difusão da

música. No Brasil, a palavra banda é geralmente associada às formações militares, aos

coretos das cidades do interior e, ainda, ao circo; mas apenas muito ocasionalmente a

um corpo sinfônico estável, voltado para a música de concerto do mais alto nível de

excelência como é o caso da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Assim, antes de

mais nada, a música que se entende destinada à essa formação parece restringir-se às

marchas (festivas ou fúnebres), dobrados, fanfarras, hinos e excertos (trecho, fragmento;

extrato) operísticos. Essas obras, entretanto, em que pese a nobreza de tratamento que

possam eventualmente apresentar, sequer se aproximam das imensas possibilidades e

potencialidades musicais desse agrupamento. UM POUCO DE HISTÓRIA A

chamada música para instrumentos de sopro, que constitui a essência mas não a

integralidade (qualidade) do trabalho de uma banda, originou-se nas cerimônias solenes,

fúnebres e festivas. Tal música varia enormemente, das fanfarras para metais, passando

pelas delicadas serenatas e divertimentos para sopros, até obras extremamente

elaboradas como a ―Sinfonia Fúnebre e Triunfal‖ de Berlioz. Giovanni Gabrieli (1557-

1612), mestre de capela da Catedral de São Marcos em Veneza, aproveitou a presença

das naves do sacro edifício para compor magníficas peças antífonas e policorais que

empregavam considerável numero de instrumentos de sopro. A Alemanha dos séculos

XVII e XVIII testemunhou um notável desenvolvimento técnico dos instrumentos de

metal, que pode ainda hoje ser apreciado em partituras de Bach, Haendel e Telleman. A

época de Haydn e Mozart constituiu, também, um avanço técnico e expressivo para os

sopros, ao mesmo tempo em que certas circunstâncias econômicas e sociais, verificáveis

nas cortes e nas casas da nobreza do então vigoroso Império Austro-Húngaro,

estimularam a composição de serenatas e divertimentos para execução em ambientes

abertos e fechados, nas mais variadas ocasiões. As três grandes serenatas para sopros de

Mozart, encontram-se entre as obras primas produzidas nesse período.

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<< A Revolução Francesa, assim como o Império Napoleônico que lhe seguiu,

propiciaram o ressurgimento da música triunfante e cerimonial para metais, à maneira

de Gabrielli, gênero do qual o Réquiem e a ―Sinfonia Fúnebre e Triunfal‖ de Berlioz,

são felizes exemplos. O declínio das cerimônias cívicas e religiosas, associado à

decadência das cortes européias no século XIX, relegou a produção para sopros a um

patamar secundário. Apenas umas poucas obras importantes, como a Pequena Sinfonia

para Sopros de Gounod, a Serenata em Lá de Brahms (destinada à ―orquestra sem

violinos‖ para destacar a sonoridade e expressividade dos sopros) e a Serenata para

Sopros de Richard Strauss, contribuíram para manter acesa a chama daquele que parecia

ser um meio obsoleto de expressão. A redescoberta dos ―coros de sopros‖ encabeçada

por Gustav Mahler, o movimento neoclássico que sucedeu a Primeira Grande Guerra e a

necessidade de partituras destinadas aos conjuntos menores, além do surgimento de

concursos de bandas e fanfarras na Inglaterra, pavimentaram o caminho triunfante dos

sopros no século XX, preparando aquilo que viria a ser o seu principal veículo de

divulgação da produção contemporânea. SÉCULO XX - A REVOLUÇÃO DAS BANDAS A assombrosa multiplicação das bandas militares e

escolares no novo centro econômico e cultural do mundo - os Estados Unidos da

América - constituíram uma verdadeira revolução em termos de formação e repertório

das bandas. No espaço de apenas vinte anos, a partir de meados da década de 1930

vieram à luz inumeráveis obras-primas destinadas às diversas combinações de

instrumentos de sopros. Paul Hindemith, Serge Prokofiev, Arnold Schoemberg e Darius

Milhaud, são apenas alguns dos maiores compositores deste século que escreveram

especificamente para bandas, mas foram os compositores norte-americanos que a

adotaram como seu principal meio de expressão e enriqueceram enormemente sua

literatura de concerto. Obras como o Divertimento de Vicent Persichetti,

inauguraram um novo conceito de instrumentação para esse tipo de formação e

contribuíram para o alargamento dos horizontes e fronteiras da composição moderna.

Robert Russell Bennett, Morton Gould, Gunther Schuller, Karel Husa, Alfred Reed,

Johan de Meij e Micael Colgrass são alguns dos mais importantes compositores deste

século que tem como característica central de suas obras a produção para sopros.

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O som - fenômeno físico que estimula o sentido da audição. Nos seres humanos, isso

ocorre sempre que uma vibração entre 15.000 e 20.000 hertz chega ao ouvido interno.

O som é a matéria prima que compõe a música ele é para musica o mesmo que a tinta é

para a pintura.

Propriedades do som utilizadas como componentes aplicáveis na música.

Altura – é a propriedade que o som tem em variar sua afinação. Num instrumento

musical a afinação já e pré programada, pois o instrumento já é fabricado com

mecanismo que torna essa variação possível. Mais informações pag. 15

Pra cada tom do instrumento (conhecido como nota) foi dado um nome pra identificá-la

separando umas das outras.

Esses são seus nomes atuais; DO, RE, MI, FA, SOL, LA, SI. Sua pronuncia exata é dó,

ré, mi, fá, sol, lá, si.

Intensidade – propriedade em que o som pode ser produzido de forma mais forte ou

mais fraca, gerando um som, mais intenso ou menos intenso.

Timbre - é a característica do som que nos permite distinguir os tons produzidos pelos

diferentes instrumentos, embora as ondas sonoras tenham a mesma amplitude e

freqüência.

Isso devido aos harmônicos que são componentes adicionais da onda que vibram com

múltiplos inteiros da freqüência principal e dão lugar a diferenças de timbre. O ouvido

distingue pelo seu timbre a mesma nota produzida por um diapasão, um violino ou um

piano.

Ritmo - podem ser produzidos sons de forma mais longa, de forma mais curta,

curtíssima e assim por diante.

Além de tons, timbre e intensidade a música ainda se utiliza da duração dessas notas pra

formar melodias.

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O som apesar de poder ser ouvido e até mesmo sentido, é considerado como objeto abstrato pelo fato de

não podermos vê-lo.

Por isso foi criado nos séculos passados uma forma de escrever todos esses elementos com o objetivo de

facilitar a compreensão e a labuta com tantos detalhes minúsculos e invisíveis ao olho.

A PARTITURA

A função da partitura é representar os elementos que compõe a música através de

símbolos facilitando o manuseio e compreensão dos elementos musicais.

O Pentagrama;

O Pentagrama é formado por um conjunto de 5 linhas e quatro espaços convencionais. E

dependendo da necessidade e da extensão de cada instrumento é utilizado de forma á

auxiliar na escrita, os espaços e linhas suplementares.

Espaços e linhas Suplementares Inferiores e

Superiores.

As Claves

Clave de Sol;

A principal função deste símbolo denominado clave de sol, é a representação do sol na

segunda linha. Isto quer dizer; toda figura que aparecer na segunda linha será um sol.

Ex. Esta colocação segue dois princípios básicos: 1- A seqüência de colocação das notas ( do, re,

mi, fa, sol, sol, la, si, do, re, mi, fa, sol, ... e

etc.).

2- No pentagrama são utilizados linhas e espaços.

Neste exemplo utilizaremos as linhas e os espaços suplementares tanto inferiores como

superiores.

Ordem das linhas e espaços

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Clave de fá;

A mesma regra da clave de sol aplica-se na de fá, exceto pela nota que representa e a

posição que indica.

Sendo o fá na quarta linha,

todo a colocação das notas é

mudada.

As Figuras de Ritmo;

Positivas (representam sons tocados);

Negativas (representam pausas);

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Estrutura do Símbolo da Nota Musical

Quadro dos valores das figuras positivas e negativas.

Figuras

Positivas

Nome Figuras

Negativas

Nome Duração

Semibreve Pausa de 4tempo 4 Tempos

Mínima Pausa de 2tempo 2 Tempos

Semínima

Pausa de 1tempo 1 Tempo

Colcheia

Pausa de ½ tempo ½ Tempo

Semicolcheia

Pausa de ¼ tempo ¼ Tempo

Fusa

Pausa de 1/8

tempo

1/8Tempo

Semifusa

Pausa de 1/16

tempo

1/16 Tempo

Símbolos que alteram o valor das notas.

O Ponto de aumento; Ex. de escrita; É um ponto

acrescentado ao lado da figura.

Seu efeito é acrescentar á figura original aumentando á ela mais metade de seu valor.

Exemplos;

1) igual á 2) igual á

3) igual á

A Ligadura; Ex. de escrita;

É uma ligadura que liga duas ou mais notas.

Seu efeito é unir a duração das duas notas com se fossem uma só. Exemplos;

1) igual á 2) igual á

.

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Elementos de Base de Execução:

O Andamento; é a freqüência ou ritmo em que se executa uma música. O andamento

varia entre lentos intermediários e rápidos.

O tempo é quem formam os andamentos a sua principal função é a marcação precisa por

meio de gesto ou batida.

Exemplo; cada seta representa uma batida ou gestos de um regente.

A conjunção de tempos forma os compassos:

O Compasso; É uma forma simbólica de juntar os tempos em grupo de dois, três, quatro

ou mais tempos em uma espécie de conjunto.

1 2 1 2 3 1 2

3 4

Exemplo; dois tempos; três tempos;

quatro tempos;

Representação do compasso na escrita musical.

O compasso de dois tempos é representado pelo símbolo de função

O compasso de três tempos é representado pelo símbolo de função

O compasso de quatro tempos é representado pelo símbolo de função

Existem outros compassos. Ex. o compasso de seis tempos composto é representado

pelo símbolo de função

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Um exemplo de figuras e pausas misturadas formando uma pequena música:

Outro exemplo de figuras, pausas, pontos e ligaduras misturadas formando uma

pequena música:

Iniciação Musical – FLEQUE - 15

CONCEITO, FORMAÇÃO E APLICAÇÃO

Intervalo (música), diferença de altura entre dois sons musicais ouvidos sucessiva ou

simultaneamente. Na harmonia ocidental, os nomes dos intervalos indicam o número de

notas compreendidas entre dois graus da escala diatônica. Assim, o intervalo dó-sol se

denomina quinta, pois compreende cinco notas dessa escala. A oitava é um intervalo

entre duas notas separadas por 5 tons e 2 semitons (por exemplo, do dó central ao dó

imediatamente superior).

Escala (música), ordenação ascendente ou descendente das notas utilizadas num

sistema musical. O caráter sonoro de uma escala dada depende do tamanho e seqüência

dos intervalos entre suas notas sucessivas.

As escalas características da música ocidental foram durante muito tempo as diatônicas.

Estas escalas possuem uma série repetida de semitons e tons. As escalas maiores e

menores dominaram a música ocidental desde meados de 1650. Os dois modos soam

diferentes pela distinta colocação de semitons.

No final do século XIX, graças ao uso cada vez maior de sustenido e bemóis, a música

ocidental começou a basear-se não mais nas escalas diatônicas, mas na cromática: 12

notas numa oitava, separadas por um semitom — dó, dó sustenido, ré, ré sustenido, mi,

fá, fá sustenido, sol, sol sustenido, lá, lá sustenido, si (e dó) —. Existem muitas outras

escalas, incluídas as hexatônicas (de seis notas) e as pentatônicas com semitons.

Modo (música), termo que varia de significado, desde o de escala, ao de uma fórmula

para a construção de melodias baseando-se em uma escala. Os oito modos da música

medieval e do Renascimento (conhecidos agora como modos eclesiásticos) eram os

padrões que assentaram as bases do canto gregoriano. Em 1547 o monge suíço Henricus

Glareanus escreveu um tratado chamado Dodecachordon, no qual advogava a adoção de

outros quatro modos. Glareanus deu aos 12 modos nomes derivados dos que acreditava

serem suas denominações gregas originais. Apesar de equivocar-se nisto, os nomes se

mantiveram. Os nomes e gamas dos modos são os seguintes (os modos autênticos são

ímpares, e os plagais são pares):

Estes modos são também suscetíveis de serem transpostos para começar em qualquer

outro tom. No sistema da tonalidade que surgiu em finais do século XVI, foram os

modos jônico e eólico (os adicionais pelos quais advogava Glareanus) os

predominantes, sobrevivendo como escala maior e menor, respectivamente. Os outros

modos caíram em desuso na música erudita durante o século XVII, ainda que tenham

sobrevivido na música folclórica.

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Sistemas de Afinação e o Temperamento

Afinação, Sistemas de sistemas teóricos ou práticos para determinar a correta afinação

dos intervalos de uma escala.

A quinta justa é a base da afinação pitagórica, usada na Grécia antiga, na China antiga,

nos países islâmicos na Idade Média e na Europa medieval. O sistema funciona melhor

no caso de melodias sem harmonizar, como ao cantar ou tocar qualquer instrumento de

tom ajustável.

Desde os tempos antigos estas escalas ideais se temperavam, quer dizer, ajustavam-se

ligeiramente quando havia necessidade de se utilizar um instrumento de traste ou de

tecla. Com o desenvolvimento dos estilos musicais no final do século XVIII, os

compositores se interessaram cada vez mais pelo sistema temperado, um sistema que foi

adotado de forma gradual ao longo das primeiras décadas do século XVIII. No sistema

temperado, a oitava se divide em 12 intervalos eqüidistantes. Isso significa que todas as

quintas estarão algo desafinadas por igual, de modo que o si # é idêntico ao dó. A terça

maior é porém mais alta, embora dentro de limites aceitáveis. A descoberta de crucial

importância do sistema temperado é que podem ser utilizadas todas as tonalidades,

inclusive as mais distantes de dó; é possível qualquer modulação. Isso era fundamental

para o desenvolvimento do cromatismo e a complexidade harmônica características da

música composta desde meados do século XVIII até nossos dias.

Base da antiga afinação em 8 notas divididas por tonos inteiros

Afinação em 12 notas divididas por ½ tonos

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A FUNÇÃO DOS SINAIS DE ALTERAÇÃO

Iniciação Musical – FLEQUE - 18

A Função do Sustenido e do Bemol

Os Sinais de alteração podem ocorrer de duas maneiras;

Acidentes fixos - Quando estes indicam uma tonalidade e são colocados na clave.

Acidentes Ocorrentes - Quando acontece no trecho musical que está sendo executado.

Acidentes de Precaução - Mesmo havendo acidentes na clave ou também ocorrentes,

estes são colocados afim de evitar erros por parte do executante;

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Classificação dos Intervalos

Os intervalos das escalas recebem o

nome do numero de ordem em que

este se encontra na escala

acrescentado á ele sua classificação;

menor, maior ou justo.

Classificação quanto ao número de ordem;

Classificação quanto a distancia de afinação;

O intervalo 2ª menor é quando de uma nota a outra o espaço de altura é ½ tono.

O intervalo 2ª maior é quando de uma nota a outra o espaço de altura é 1 tono.

O intervalo 3ª menor é quando de uma nota a outra o espaço de altura é 1½ tono.

O intervalo 3ª maior (em casos muito raros classifica-se com 2ª aumentada) é quando de

uma nota a outra o espaço de altura é 2 tono.

O intervalo 4ª justa é quando o intervalo é de 2 ½ tonos

O intervalo 5ª justa é quando o intervalo é de 3 ½ tonos

O intervalo 5ª menor é quando o intervalo é de 3 tonos também conhecido com trítono

O intervalo 5ª maior é quando o intervalo é de 4 tonos

O intervalo 6ª menor é quando o intervalo é de 4 tonos

O intervalo 6ª maior é quando o intervalo é de 4 ½ tonos

O intervalo 7ª menor é quando o intervalo é de 5 tonos

O intervalo 7ª maior é quando o intervalo é de 5 ½ tonos

Resumo do Gráfico 1 “Baseado na escala diatônica de dó maior” I Grau – Dó é fundamental

II Grau – Maior

III Grau – Maior IV Grau – Justo

V Grau – Justo

VI Grau – Maior VII Grau – Maior

VIII Grau – Repetição aguda do dó fundamental

Iniciação Musical – FLEQUE - 20

CONHECENDO E IDENTIFICADO AS TONALIDADES

A Escala Diatônica - A música é formada por notas, porem pra formar as músicas as

notas se unem

em grupos chamados escala diatônica. A escala diatônica também varia em modo;

Maior e Menor.

Veja a formação da escala diatônica de DO Maior;

DO RE MI FA SOL LA SI DO

O espaço entre uma nota e outra é chamada Tono. E o tono pode ser repartido em dois

utilizando outra forma de medida o semi-tono.

A Escala diatônica é composta por 5 tonos e 2 semi-tonos. Vejamos onde são

localizados os tonos e semi-tonos; Exemplo Maior.

A Escala Menor também é composta por 5 tonos e 2 semi-tonos. Porém a localização

dos tonos e semi-tonos é diferente da escala maior;

Existem três tipos:

Natural Harmônica Melódica

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ESCALAS DIATÔNICAS 1 Exemplos Maiores com Sustenidos

Assim como a escala de dó maior diatônico, todas as outras notas também têm seu

grupo ou escala diatônica.

Pra compor estas escalas são utilizados os sustenidos ou bemóis.

Na regra da teoria musical foi convencionado visando a facilidade do entendimento.

As escalas são organizadas pela sua quantidade de acidentes. Sendo estes acidentes

fixos acrescentado na clave respectiva;

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Exemplos Maiores com Bemóis

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ESCALAS DIATÔNICAS 2 Exemplos Menores com Sustenidos

A escala diatônica também varia em modo; Ela pode, dependendo da posição da

colocação dos tonos e semi-tonos está no modo maior com ja foi visto, ou menor;

Pra compor estas escalas são utilizados os sustenidos ou bemóis assim como nas escalas

maiores.

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Exemplos Menores com Bemóis

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EXERCÍCIOS DE RITMO

Compasso

Como já vimos a música além de notas e outras coisas também é formada por ritmos.

Esses ritmos são formados por figuras que representam duração.

Nessa seção de estudos teremos alguns exercícios pro desenvolvimento da habilidade de

ritmar.

Ritmos regulares

Misturando as figuras de ritmo

Acrescentando pausas

Utilizando o Ponto de Aumento

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Compasso

Acrescentando a ligadura

Prática de Quiálteras

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Compasso

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RITMOS IRREGULARES OU SINCOPADOS

Obs. Alguns estilos musicais são baseados em ritmos sincopados; O Samba, a Bossa Nova, o Jazz, o

Mambo e etc.

Veremos aqui alguns exemplos;

Veremos alguns casos de divisão de desenho igual porém de subdivisão e efeitos

diferentes;

Acrescentando as ligaduras;

Alguns ritmos que servem de base pros estilos;

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INSTRUMENTOS DA OS INSTRUMENTOS DA BANDA DE MÚSICA

Trompete, instrumento de sopro (metais) que produz sons pela vibração dos lábios

do intérprete contra o bocal.

O trompete moderno tem três válvulas e um orifício, em parte cilíndrico, em parte cônico. O mais usado

nas orquestras alcança extensão de três oitavas.

Flauta, instrumento musical que consta de um tubo cilíndrico, onde o ar vibra quando o sopro

do executante é dirigido contra o fio da embocadura. Orifícios adicionais podem ser abertos ou

fechados para produzir diferentes notas. Nas flautas transversas, como a flauta de orquestra européia e a di chinesa, a embocadura é aberta na lateral do tubo.

Clarinete, instrumento de sopro (madeira), constituído de um tubo cilíndrico

com uma única palheta fixada sobre uma abertura no bocal, na extremidade

superior do tubo. A outra extremidade termina num pavilhão em forma de campânula. Os clarinetes

modernos são fabricados em ébano e, às vezes, em plástico e têm vinte ou mais orifícios (abertos ou com

chaves) para produzir os sons.

Saxofone, família de instrumento de sopro com palheta.

Sua construção combina a embocadura de palheta simples do clarinete, um corpo metálico

e uma versão ampliada do tubo cônico do oboé. O corpo tem vinte orifícios e está provisto

de um sistema de chaves que podem ser abertas ou fechadas.

Trombone, instrumento de sopro (metais) com um tubo de seção cilíndrica,

boquilha semi-esférica e mecanismo corrediço (vara), cujo antecedente mais

antigo é a buzina romana. Surgiu por volta de 1400, como um aprimoramento

do trompete, e foi construído em diversos tamanhos, sendo os mais comuns o contralto, o tenor e o baixo.

Muito apreciado na música sacra e de câmara, perdeu importância em torno de 1700, salvo nas bandas

militares do início do século XVIII. Os trombones com válvulas surgidos no começo do século XIX, em

Viena, logo se afirmaram na orquestra.

Trompa, instrumento de sopro (metais) que produz sons pela vibração dos lábios

do intérprete contra o bocal. De forma que o som é manipulado pelo conjunto de

três ou quatro válvulas. Sendo que é fabricado em dois modelos a Trompa

Harmônica e o Saxhorn.

O Euphonium (ou Bombardino), instrumento de sopro (metais) que produz sons pela

vibração dos lábios do intérprete contra o bocal. De forma que o som é manipulado pelo conjunto

de três ou quatro válvulas. É muito semelhante á tuba e á trompa porem seu som é intermediário

entre os dois.

Tuba, o mais grave instrumento musical da família de sopro (metais). Possui um

tubo de seção cônica, três válvulas e bocal afunilado. O tubo é enrolado

verticalmente e o pavilhão voltado para cima. Foi patenteado em 1835, pelo alemão Friedrich Wilhelm Wieprecht e pelo fabricante de instrumentos Johann Gottfried

Moritz. O helicon é uma tuba com o tubo enrolado em forma circular, da qual o

sousafone é uma variante.

Percussão (Pratos, caixa e bumbo), instrumento de percussão constituído de

discos finos e côncavos, em liga de bronze ou latão, que são entrechocados ou golpeados

separadamente com baquetas duras ou macias. Sendo a caixa e bumbo constituídos em uma ou duas membranas retesadas (pele ou couro) presas a uma armação em forma de

tubo, chamada fuste. O som repercute quando se bate na membrana com baquetas.

Iniciação Musical – FLEQUE - 30

CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA BANDA DE MÚSICA

Existem várias maneiras de agrupar os instrumentos. Uma delas considera os materiais

utilizados na construção: madeira, barro, couro e assim sucessivamente. É a convenção

seguida no leste da Ásia e, até certo ponto, nas orquestras ocidentais, com as famílias de

sopro divididas em madeiras e metais. Não é um sistema muito lógico, pois classifica

como madeiras as flautas e saxofones metálicos. Outro sistema toma por base o

principal uso do instrumento: militar, religioso, doméstico; ou suas funções principais:

rítmica, melódica, harmônica. Em 1914, surgiu um sistema completo, embora

complicado, conhecido como sistema Hornbostel-Sachs. Classifica as famílias de

instrumentos segundo o elemento que vibra e produz o som. As famílias são

denominadas: idiofones (auto-ressonantes, principalmente os corpos sólidos);

membranofones (ressonantes de membrana, ou couro); aerofones (ressonantes de ar).

Uma quinta família foi acrescentada nos últimos anos: os eletrofones (circuitos

oscilantes eletrônicos).

Em uma Banda de Música os instrumentos ou grupos de instrumentos são classificados

pelo maestro ainda de forma tradicional metais, madeira e percussão.

Quadro de classificação pela natureza de emissão – Naipes

- Classificação Metais Madeiras Couros

- Emissão do Som Bocal Palheta Choque mecânico

Iniciação Musical – FLEQUE - 31

A FUNÇÃO MUSICAL DOS INSTRUMENTOS DA BANDA DE MÚSICA

Antes de apresentar esse assunto vamos entender um pouco sobre a composição

musical:

COMPREENDENDO UM POUCO SOBRE COMPOSIÇÃO MÚSICAL

Uma música assume algumas características que são divididas por partes como:

A Melodia; sucessão de notas de altura ou tom e duração específicos, organizadas para

produzir uma expressão musical coerente.

Exemplo prático: Em uma música cantada o cantor geralmente executa a melodia, que

são notas musicais colocadas junto com a letra pra que essa faça sentido emotivo.

Na música instrumental a melodia é executada por um instrumento.

A Harmonia; a combinação de notas que se emitem simultaneamente.

Exemplo prático: Em músicas populares, os instrumentos harmônicos acompanham a

melodia. Instrumentos harmônicos: violão, guitarra, baixo e teclado.

O Ritmo; costuma ser organizado em padrões de recorrência regulares. Tais padrões

controlam o movimento da música e ajudam o ouvido humano a compreender sua

estrutura.

Exemplo prático: É a pulsação que em musicas populares é realizada pela bateria,

percussão e instrumentos rítmico-harmônicos como é o caso do baixo, guitarra, violão e

etc.

Iniciação Musical – FLEQUE - 32

QUADRO DE REPRESENTAÇÃO DAS FUNÇÕES MAIS COMUNS DOS

INSTRUMENTOS DA BANDA DE MÚSICA.

Iniciação Musical – FLEQUE - 33

Bibliografia

Arcanjo, Samuel.- Lições Elementares de Teoria Musical - Ricordi

Chediack, Almir - Harmonia e Improvização – Lumiar Editora

Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation.