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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁDISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
ADMAR MORAES DE SOUZA
2011
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
É um déficit regional transitório ou permanente (infarto) do aporte sangüíneo ao músculo cardíaco.
RESERVA CORONARIANA
É a capacidade do leito vascular arteriolar coronariano dilatar-se em resposta a um aumento das solicitações metabólicas do miocárdio
Insuficiência Coronariana.
• VIAS DE ISQUEMIA :
Artérias coronárias epicárdicas. Estenose fixa Estenose dinâmica
Pequenos vasos coronários Miocárdio.
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Vasos epicárdicos: Estenose fixa:- Começa a reduzir a reserva coronária de modo
silencioso quando a obstrução torna-se > 40%.- Lesões > 70% podem induzir isquemia em presença de algum estresse.- Lesões > 85-90% - a reserva coronária é abolida e o fluxo coronário pode ser reduzido mesmo em repouso.
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Vasos epicárdicos: Estenose dinâmica:- Envolve mecanismo de hiper-reatividade local da
musculatura lisa coronária ou trombose [ mais comum em pequenas placas (< 50%)].
- Pode modular de modo transitório e imprevisível a capacidade de exercício de um determinado paciente.
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Microcirculação: - Primária Síndrome X.- Secundária H.A. , Diabetes.
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Massa miocárdica: - Hipertrofia miocárdica desproporção entre o
aumento da massa e o não aumento do suprimento vascular.
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Dilatação Ventricular: - Diminui a reserva coronária tensão parietal
acentuada aumenta o consumo de oxigênio (mesmo em repouso).
ISQUEMIA MIOCÁRDICA
Camada Subendocárdica: - Principal responsável pelo espessamento sistólico.- Recebe 85% da irrigação sangüínea. Demanda metabólica muito elevada
BASES BIOQUÍMICAS DA ISQUEMIA
100% de ATP para o miócito:- 60% Função sistólica- 15% Função diastólica- 5% Atividade elétrica- 20% Integridade celular
BASES BIOQUÍMICAS DA ISQUEMIA
Condições normais:Fase contração: Ca++ liberado do retículo sarcoplasmático interação Ca++ + troponina
Fase relaxamento: Ca++ intracelular sequestradopara o retículo sarcoplasmático.
BASES BIOQUÍMICAS DA ISQUEMIA
Condições de isquemia: ATP íons H+
- Íons H+ competem com Ca++ nos locais de ativação troponina lentifica ativação actina-miosina. - ATP velocidade de recaptação do Ca++ para o interior do retículo sarcoplasmático comprometendo o relaxamento.
ALTERAÇÕES ULTRA-ESTRUTURAIS PRECOCES NO MÚSCULO CARDÍACO:
- Redução no tamanho e número de grânulos de glicogênio.
- Edema intracelular.
- Distorções no retículo sarcoplasmático.
- Distorções no mitocôndria.
ALTERAÇÕES ULTRA-ESTRUTURAIS APÓS 60’ MÚSCULO CARDÍACO:
- Edema celular.
- Anormalidades mitocondriais com ruptura interna.
- Alterações na cromatina nuclear.
- Relaxamento das miofibrilas.
--- Levam à lesão irreversível --- Muitas dessas mudanças tornam-se mais intensas justamente qdo o fluxo sangüíneo é restaurado devido à injúria de reperfusão pela liberação de radicais livres.
ALTERAÇÕES ULTRA-ESTRUTURAIS NO MÚSCULO CARDÍACO:
CELULA ESTÁ MORTA QUANDO:
Acaba o metabolismo intermediário
e ou a integridade da membrana celular
A- Oclusão coronariana permanente ( infarto transmural).
B- Infarto seguido de reperfusão.
C- Expansão da área de necrose relacionada com o tempo.
Cinecoronariografia lesão anatômica.Eco-stress prova funcional.
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
ELETROCARDIOGRAMA
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
ELETROCARDIOGRAMA
A – Isquemia Subepicárdica: Inversão da onda T em relação à polaridade do compexo QRS
B – Isquemia Subendocárdica: Observa-se onda T simétrica e apiculada, acompanhando a polaridade do complexo QRS
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
TESTE ERGOMÉTRICO
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
TESTE ERGOMÉTRICO
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
TESTE ERGOMÉTRICO
Segmento STAlterações patológicas
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
TESTE ERGOMÉTRICO
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
TESTE ERGOMÉTRICO
Métodos de Ecocardiografia de Stress Exercícios
Pós-esteira
Bicicleta supina
Bicicleta convencional
Pacing Atrial transesofágico
Farmacológico Dobutamina
Dipiridamol
Adenosina
Arbutamina
Ergonovina
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Insuficiência Coronariana
Objetivos dos testes
. Observação de sinais de isquemia miocárdica
. Frequência cardíaca de pelo menos 85% de FC
máxima para a idade (testes farmacológicos)
. Término do protocolo de infusão
Testes com exercício
(interromper qdo atingir FC máx. p/ idade)
. Viabilidade miocárdica (Dobutamina - Microbolhas)
Insuficiência Coronariana Ecocardiograma de stress com dobutamina
Indicações: 1. Suspeita de doença arterial coronariana.
2. Teste de esfôrço não diagnóstico.
3. Dça coronariana conhecida para definir a reação
isquêmica antes e após procedimentos.
4. Dça coronariana conhecida para estimar área
isquêmica.
5. Estratificação de risco: antes de grandes
cirurgias; pós infarto do miocárdio.
6. Detecção da viabilidade miocárdica.
Insuficiência Coronariana Ecocardiograma de stress com dobutamina
Contra-indicações: 1. Infarto agudo do miocárdio (< 10 dias).
2. Angina instável.
3. Estenose de tronco conhecida.
4. Insuficiência cardíaca congestiva.
5. Taquiarritmias severas.
6. Estenoses valvares severas.
7. Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.
8. Endocardites, miocardites agudas.
9. Dissecção da aorta.
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
Perfusão Miocárdica com Microbolhas
Pré Adenosina Pós Adenosina
Perfusão Miocárdica com Microbolhas
Pré Adenosina Pós Adenosina
EB
Perfusão miocárdica com microbolhas
Insuficiência Coronariana
CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA
CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARDÍACA
Métodos diagnósticos na Insuficiência Coronariana