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resenfe2013
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Res. Enfª. Mayara Inácio de Oliveira
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO CLÍNICA
CARDIOVASCULAR - MODALIDADE RESIDÊNCIA
Recife,2015
Doença da Artéria Coronária- DAC
Objetivos
Definir sobre as Doenças da Artéria Coronária (DAC)
Explificar fisiopatologia da DAC
Mostrar os principais cuidados/assistência de enfermagem frente aos sinais e sintomas
Exemplificar a atuação da enfermagem frente aos exames diagnósticos e a terapêutica
Epidemiologia No mundo ▫As doenças cardiovasculares foram causadoras de 17,3
milhões de mortes em 2008Primeira causa de óbitos no Brasil▫Em 2011 correspondeu a 28,6% das Mortes ▫Total 335.213 óbitos ▫103.486 correspondentes as doenças arteriais
coronarianas (DAC),▫correspondendo a 8,8% dos óbitos no país em 2011.
DATASUS, 2014
Anatomia das Coronárias
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•Coronária esquerda: Divide-se em dois ramos; o descendente anterior e o circunflexo. Responsável pelo suprimento da maior parte da maior parte do septo da parede anterior, lateral e apical do VE, do ramo direito e esquerdo do feixe de His. Podendo formar um Sistema colateral para o VD.
•Coronária direita: forma o ramo coronal e e ramo marginal agudo, juntos suprem o átrio direito e maior parte do átrio esquerdo
Drenagem venosa:Seio coronarioVeias ventriculares direitasVeias de Tebésio
Pedrosa, 2011
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Fluxo coronariano
•Coração: 300g
•DC: 5,5 l/min (FC: 70 x VS:80)
•Fluxo coronariano (4-5%): 250 a 300 ml/min
•Fluxo coronariano esquerdo: 75 a 90 ml/100g VE
•Consumo de O2: 34 ml/min (12% do consumo total do organismo)
Fisiopatologia da Doença Arterial Coronariana
• Transporte de lipoproteína (LDL) Acúmulo na parede do vaso Lipossomos extraceluares Ativação dos monócitos e migração para o espaço subendotelial Estrias gordurosas Células musculares lisas, macrófagos e células espumosas
Placa de Ateroma
Ruptura da Placa•A erosão consiste em uma perda superficial da
estrutura da placa•A rupture da placa é consequencia de uma fissura da
capa fibrosaApós a ruptura da placa , é o grau de trombose que
determina repercussão clínica; sendo considerado: extensão da rupture e composição do contéudo da placa, grau de estenose e irregularidade da superficie da placa, fatores trombóticos e trombolíticos no momento da ruptura.
Pedrosa, 2011
Fatores de riscoMODIFICÁVEIS NÃO MODIFICÁVEIS NOVOS FATORES
MODIFICÁVEISHipertensão Hereditariedade Homocistéina
Diabetes Mellitus História familiar Inflamação
Dislipidemias Sexo Distúrbios da hemostasia
Tabagismo Idade Infeção
Obesidade Raça ou etnia
Sedentarismo
Dieta inadequada
Status socieconomicos
Alcoolismo
Estresse e saúde mental
Controle dos fatores de risco: Educação em saúde • Hipercolesterolemia Objetivo: LDC-C 100 mg/dl HDL -C > 35 mg/dl
• Hipertensão arterial Objetivo: < 140 x 80 mmHg
• Tabagismo Objetivo: Eliminação total ou controle absoluto
• Diabetes mellitus Objetivo: controle do quadro clínico
• Obesidade central Objetivo: manter peso corporal em limites normais
• Sedentarismo Objetivo: maximizar os benefícios de atividades físicas bem programadas no controle da hipertensão e da DAC
• Estresse emocional Objetivo: equilibrar o estado psicológico • do paciente
Anamnese•Avaliação da Dor:
Dor ou desconforto retrosternal, muitas vezes referidos como opressão, peso ou queimação.
Localização Qualidade Intensidade Fatores que aliviam e que nao aliviam (repouso) Irradiação: pescoço, mandíbula, MMSS, dorso
•Outros sinais e sintomas: Náuseas, vômitos, sudorese, palidez, sensação de morte
iminente.
IntervençãoPosicionar o paciente em semi folewVerificar saturação
Administrar oxigenio por cateter nasalEstabelecer acesso venoso de grosso calibre
Coletar amostras de sangue para exames Administrar medicações conforme prescriçãoMonitorar rigorosamente PAMonitorização cardíaca a beira do leito Realizar ECG Rx de torax
DAC
SCA
IAM
C/SST SSST
AI AE
Isquemia silenciosaMS
Angina Estável• DAC Crônica• Redução de 70% do fluxo sanguíneo• Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2• Angina de Prinzmetal
• Fluxo dependente ▫ Angina Primária: espasmo coronáriano
• Consumo dependente ▫ Angina secundária: lesão obstrutiva fixa
Angina Instável
•Desequilibrio súbito de O2• Interrupção parcial •Trombose e vasoconstrição superimpostas as lesões•Placas mais complexas e irregulars•Ruptura ou erosão cascata de coagulação
(ativação da trombina e formação do trombo)
Classificação de Braunwald para angina instável
Diretriz da SBC, 2014
Infarto Agudo do Miocárdio- IAM
Interrupção parcial IAM SSST
Interrupção Total IAM CSST
IAM• Necrose miocárdica causada por isquemia , resultante
de um desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio
• A necrose pode ser espontânea ou ocorrer durante procedimentos diagnósticos (cinecoronariografia) ou terapêuticos (Angioplastia coronária ou revascularização do miocárdio).
Agudo ou em evolução
6 horas a 7 dias
Em cicatrização 7 a 28 dias .
Cicatrizado Maior que 29 dias.
Marcadores séricos no IAM
Enzima aumento pico normaliza
CK-MB 4 - 6 horas 24 horas 3 a 4 dias
Troponina T e I 4 - 6 horas 24 horas 10 - 14 dias
Mioglobina < 3 horas 9-12 horas < 24 horas
Noções básicas de ECG DERIVAÇÕES GRUPOSV2, V3, V4 Anterior
I, aVL, V5 e V6 Lateral esquerda
II, III, aVF Inferior
aVR, V1 VD
Angina Estável Angina Instável IAM
Dor/Duração Inicio ao esforço ; Progride lentamente 5 a 15; não ultrapassa 15-20 min
Inicio em repouso; Progride rapidamente
30 min até várias horas;Sinal de Levine
Exame físico B3, B4 B1 hipofonética na fase aguda SCA, B3 e B4, sopro sistólico
B1 hipofonéticas na fase aguda da SCA, B3 e B4, Sopro sistólico
ECG Sem alterações BRE, FV, SCA SSST e CSST, arritmias; Prinzmetal
BRE, FV, arritmias, SCA SSST e CSST
Enzimas CKMB/Troponinas
Sem alterações Alteradas ou não Alteradas ou não
Achados clínicos e diagnósticos
SBC, 2014; Morton, 2014; Thaller 2013
Fator Precipitante
• Dor• Pressão Arterial• Colesterolemia
Outras medicações
• Antiagregante plaquetário• Vasodilatadores• Trombolíticos
Intervenção Percutânea
CRM
• Estenose igual ou maior que 50% em tronco
• Estenose proximais nos tres vasos principais com FE menor que 50%
• Estenose em dois vasos principais com lesão proximais de DA, em pacientes com FE menor que 50%
Tratamento da DAC
• Cateterismo e angioplastia
Morton, 2014
Assistência de enfermagem
Monitorizar o paciente. Observar sinais de dor Avaliar níveis de consciência Verificar pulso periférico, freqüência, ritmo e volume. Fazer balanço hídrico. Administrar medicamentos Normalmente nas primeiras 12hs o paciente permanece em jejum. Assegurar repouso absoluto no leito (o repouso diminui o consumo de
oxigênio pelo miocárdio). Proporcionar ambiente repousante e tranquilizante, limitando o número e o
tempo das visitas (o estresse aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio)
Promover conforto físico ao paciente, dispensando-lhe cuidados individualizados de enfermagem.
Referências • Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto
Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) – Atualização 2013. Arq Bras Cardiol 2014; 102(3Supl.1):1-61
• Pereira JL, Sakae TM, Machado MC, Castro CM; Escore TIMI no Infarto Agudo do Miocárdio Conforme Níveis de Estratificação de Prognóstico TIMI Risk Score for Acute Myocardial Infarction According to Prognostic Stratification. Universidade do Sul de Santa Catarina; Hospital Nossa Senhora da Conceição Florianópolis , SC Brasil Arq Bras Cardiol 2009; 93(2) : 105-112
• Pedrosa LC, Junior WO; Doenças do Coração diagnóstico e tratamento. Ed Revinter 2011.
• Morton PG, Fontaine DK. Fundamentos dos cuidados críticos em enfermagem uma abordagem holística. Ed Guanabara, 2014
• Thaler MS, ECG Essencial eletrocardiograma na prática diária. Ed artmed 7 Edição, 2013