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1 Métodos e tratamento para Hérnia de Disco Lombar : Uma Revisão Bibliográfica Amanda de Almeida Gomes 1 E-mail: [email protected] Luis Ferreira Monteiro Neto² Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual Faculdade Ávila Resumo A lombalgia é queixa frequente no consultório. Estudos epidemiológicos mostram que 80% das pessoas apresentarão esta queixa em algum momento da vida. A grande maioria dos pacientes, entretanto, evolui para a resolução dos sintomas em virtude da melhora do processo inflamatório na região miofascial lombar. Cerca de 2% destes indivíduos complicam com ciatalgia, em razão de transtorno degenerativo do disco intervertebral. Caracteristicamente, este processo ocorre no homem ou na mulher - sem diferenças entre sexos - em torno de 35 anos de idade. A base anatomopatológica da degeneração do disco intervertebral que consiste em anel fibroso e núcleo pulposo, envolve a diminuição da porcentagem de água, proteoglicanos, e da resistência do ânulo fibroso e do núcleo pulposo. O rompimento do ânulo fibroso leva à formação da hérnia lombar, que pode ser contida, não contida, extrusa subligamentar ou transligamentar e sequestrada. O processo inflamatório e o fragmento do disco intervertebral adjacente à raiz nervosa lombar resultam em lombociatalgia, que piora ao sentar ou após tosse, distribuída pelo dermátomo correspondente à raiz nervosa, sinal de Lasegue positivo ou após a elevação da perna estendida e, em alguns casos, com paresia ou plegia do músculo correspondente à raiz nervosa do nível neurológico comprometido. A despeito de uma série de doenças entrarem no diagnóstico diferencial da lombociatalgia, vale notar que a hérnia lombar deve ser sempre considerada na investigação diagnóstica nestes doentes. Palavras-Chave: Hérnia de disco; Disco intervertebral; Inflamação. 1. Introdução A expressão hérnia de disco é usada como termo coletivo para descrever um processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso- lateral do disco. A hérnia de disco pode surgir devido a estresses diários, quedas, má alimentação, tabagismo, má postura, forças excessivas, sobrecarregando o corpo e pressionando os discos intervertebrais (MAITLAND; CORRIGAN, 2005). Surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão com o passar do tempo lesando as estruturas do disco intervebral, ou pode acontecer como consequência de um trauma severo sobre a coluna, podem ser assintomáticas ou sintomáticas que vai depender da localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular (SANTOS,2003). A lesão discal, normalmente, quando não resultada de um trauma grave, não ocorre durante um esforço agudo do tronco. Ela ocorre durante a vida inteira, por pequenas lesões sobre o disco intervertebral. A lesão comumente se inicia na Cartilagem articular, que na verdade é por onde passa a grande parte da nutrição do Disco Intervertebral. 1 Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual. 2 Mestre em engenharia Biomédica

Métodos e tratamento para Hérnia de Disco Lombar. Uma Revisão Bibliográfica

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    Mtodos e tratamento para Hrnia de Disco Lombar : Uma Reviso Bibliogrfica

    Amanda de Almeida Gomes1

    E-mail: [email protected]

    Luis Ferreira Monteiro Neto

    Ps-graduao em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com nfase em

    Terapia Manual Faculdade vila

    Resumo

    A lombalgia queixa frequente no consultrio. Estudos epidemiolgicos mostram que

    80% das pessoas apresentaro esta queixa em algum momento da vida. A grande

    maioria dos pacientes, entretanto, evolui para a resoluo dos sintomas em virtude da

    melhora do processo inflamatrio na regio miofascial lombar. Cerca de 2% destes

    indivduos complicam com ciatalgia, em razo de transtorno degenerativo do disco

    intervertebral. Caracteristicamente, este processo ocorre no homem ou na mulher - sem

    diferenas entre sexos - em torno de 35 anos de idade. A base anatomopatolgica da

    degenerao do disco intervertebral que consiste em anel fibroso e ncleo pulposo,

    envolve a diminuio da porcentagem de gua, proteoglicanos, e da resistncia do

    nulo fibroso e do ncleo pulposo. O rompimento do nulo fibroso leva formao da

    hrnia lombar, que pode ser contida, no contida, extrusa subligamentar ou

    transligamentar e sequestrada. O processo inflamatrio e o fragmento do disco

    intervertebral adjacente raiz nervosa lombar resultam em lombociatalgia, que piora

    ao sentar ou aps tosse, distribuda pelo dermtomo correspondente raiz nervosa,

    sinal de Lasegue positivo ou aps a elevao da perna estendida e, em alguns casos,

    com paresia ou plegia do msculo correspondente raiz nervosa do nvel neurolgico

    comprometido. A despeito de uma srie de doenas entrarem no diagnstico diferencial

    da lombociatalgia, vale notar que a hrnia lombar deve ser sempre considerada na

    investigao diagnstica nestes doentes.

    Palavras-Chave: Hrnia de disco; Disco intervertebral; Inflamao.

    1. Introduo

    A expresso hrnia de disco usada como termo coletivo para descrever um processo

    em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central

    do disco nos espaos intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso- lateral do

    disco. A hrnia de disco pode surgir devido a estresses dirios, quedas, m alimentao,

    tabagismo, m postura, foras excessivas, sobrecarregando o corpo e pressionando os

    discos intervertebrais (MAITLAND; CORRIGAN, 2005).

    Surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vo com o passar do

    tempo lesando as estruturas do disco intervebral, ou pode acontecer como consequncia

    de um trauma severo sobre a coluna, podem ser assintomticas ou sintomticas que vai

    depender da localizao, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular

    (SANTOS,2003).

    A leso discal, normalmente, quando no resultada de um trauma grave, no ocorre

    durante um esforo agudo do tronco. Ela ocorre durante a vida inteira, por pequenas

    leses sobre o disco intervertebral. A leso comumente se inicia na Cartilagem articular,

    que na verdade por onde passa a grande parte da nutrio do Disco Intervertebral.

    1 Ps-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com nfase em Terapia Manual.

    2 Mestre em engenharia Biomdica

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    Aps estas pequenas leses na cartilagem articular a nutrio discal fica reduzida. Essa

    reduo causa diminuio de diversas clulas importantes ao disco, inclusive as clulas

    responsveis pela absoro de gua. Diminuindo a hidratao, o Disco fica menos

    malevel, e seu tamanho diminui progressivamente. Como temos leses da cartilagem, e

    ainda, o disco desidratado, fica mais fcil o processo de extruso do Ncleo Pulposo.A

    unidade funcional vertebral Corpo Disco Corpo fica desequilibrada e assim aumentam os estresses sobre determinadas reas. As alteraes de movimento, ou seja,

    alteraes mecnicas acabam forando o ncleo para o trilho formado pelas leses cartilaginosas e o anel fibroso desidratado. Assim temos previamente leses crnicas,

    que quando sofremos um trauma ou realizamos um esforo grande, ocorre a migrao

    do ncleo.

    2. Tipos de Hrnia de disco.

    a) Hrnia de disco Cervical:

    A dor de origem cervical, mas que se irradia para o ombro, brao, mo, cabea bem

    corno no pescoo, freqentemente resultado da irritao das razes nervosas na regio

    do formen intervertebral, da invaso do leito vascular durante seu curso no canal

    vertebral, ou da invaso da medula no canal vertebral. O mecanismo que origina a dor e

    a incapacidade na regio cervical pode ser considerado corno resultado do estreitamento

    do espao ou de movimento defeituoso na regio do pescoo, pela qual passam os

    nervos ou vasos sangneos. A compresso da raiz nervosa por hrnia de disco cervical

    pouco freqente. Para entrar em contato com o nervo, o disco deve herniar para o

    espao intervertebral e fazer protruso em direo dorsolateral. As complicaes da

    hrnia de disco cervical incluem perda de sensibilidade, dor de cabea, diminuio de

    fora etc.

    Considerando que o mecanismo que origina a dor e as parestesias e, como

    consequncia, incapacidade funcional de toda a regio cervical, pode ser resultado do

    estreitamento do espao ou do movimento defeituoso na regio do pescoo, imaginou-

    se que uma das possveis causas da dor pudesse ser a retificao da coluna cervica1.

    (MARQUES, 1994)

    b) Hrnia de Disco Lombar:

    a migrao do ncleo pulposo com fragmento do anel fibroso para fora de seus limites

    funcionais, podendo ser (CECIN, 2000) apud (WESTLER, 2004) :

    Protrusas, quando a base de implantao sobre o disco de origem mais larga que qualquer outro dimetro;

    Extrusas, quando a base de implantao sobre o disco de origem menor que algum dos seus outros dimetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o

    disco.

    Sequestradas, quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do formen.

    Em relao integridade do ligamento longitudinal posterior da coluna, as hrnias

    extrusas podem ser contidas e no-contidas, apresentando ou no migrao crnio-

    caudal. Esta relao tambm deve ser descrita no plano transversal, podendo ser

    caracterizada como (HENNEMANN,1994) apud (WETLER, 2004):

    Pstero-mediana ou central, que geralmente se manifesta por lombalgia aguda, eventualmente com irradiao.

    Para-mediana ou centro-lateral, que pode comprometer a raiz transeunte ou a raiz emergente.

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    Foraminal, que compromete a raiz emergente.

    Extra-foraminal ou pstero-lateral, que compromete a raiz superior, pois o trajeto das razes lombares obliquo.

    Geralmente paciente sente algia entre L4 e L5 e entre L5 e S1 comprimindo as razes L5

    e S1, respectivamente. Mesmo sendo incomum, h herniao L3 e L4. (CECIL, 1992).

    3. Quadro Clnico

    A coluna pode manter-se rgida, a curva lordtica lombar normal pode desaparecer,

    espasmo muscular pode ser proeminente e a dor exacerbar-se na extenso da coluna e

    ser aliviada em flexo lenta. A parestesia e a perda sensorial com fraqueza motora no

    mitomo suprido por aquela raiz, alm da diminuio ou ausncia de reflexos so

    evidncias de distrbios neurolgicos causados pela hrnia discal.

    Quando h elevao da perna estendida em decbito dorsal pode reproduzir dor

    radicular. Ao elevar a perna contralateral e houver dor espontnea sugere - se hrnia

    discal. Pode causar a dor durante a palpao sobre o nervo femoral na virilha ou sobre o

    nervo citico na panturrilha, coxa ou glteos. (CECIL, 1992).

    4. O uso do diagnstico por imagem

    a)Radiografia Simples

    Mostra alteraes estruturais e deformidades da coluna vertebral. Geralmente no

    recomendada no incio dos sintomas de radiculopatia compressiva principalmente na

    ausncia de sinais de alerta de possam sugerir doenas inflamatrias ou neoplasias. So

    utilizadas a incidncia ntero-posterior e perfil. Incidncia oblqua raramente indicada,

    por aumentar a exposio radiao ionizante e o custo.

    b)Ressonncia Magntica

    Apresenta sensibilidade de 91,7% para o diagnstico da hrnia discal. considerado o

    estudo de escolha para avaliar a hrnia discal lombar e a compresso radicular, devido a

    sua acurcia, por no ser mtodo invasivo, e no apresentar radiao ionizante. No

    entanto, a alta prevalncia de achados anormais em indivduos assintomticos reserva o

    seu uso para situaes selecionadas, como sndrome da cauda equina, radiculopatia com

    dficit neurolgico, radiculopatia com quadro atpico ou acompanhado de sinais de

    alerta para neoplasia ou infeco, radiculopatia compressiva j com indicao de terapia

    no conservadora para fazer o planejamento do procedimento. Alm deste fato, deve-se

    considerar que, nos quadros clssicos de radiculopatia, o resultado do exame pode no

    modificar o resultado do tratamento conservador.

    c)Tomografia computadorizada

    A tomografia computadorizada apresenta demonstrao superior da anatomia ssea da

    coluna vertebral em relao aos demais mtodos de imagem. Apresenta boa resoluo

    para identificar as hrnias discais lombares, porm a sensibilidade para o diagnstico da

    hrnia discal inferior da ressonncia magntica. O mtodo tem a desvantagem de

    utilizar radiao ionizante, particularmente na modalidade que utiliza multidetectores.

    Tambm apresenta nmero significativo de achados positivos em indivduos

    assintomticos. Embora o exame seja melhor indicado na avaliao de fraturas, pode

    ser til em pacientes com hrnia de disco lombar que no podem ser submetidos

    ressonncia magntica.

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    d)Eletroneuromiografia o nico exame disponvel para avaliar diretamente a integridade fisiolgica das razes

    nervosas. Sua sensibilidade comparvel da tomografia computadorizada e da

    ressonncia magntica. No entanto, estima-se que sua especificidade seja maior. A

    eletroneuromiografia combinada aos mtodos de imagem til para identificar qual a

    raiz envolvida em paciente com anormalidades em mltiplos nveis vertebrais, e se as

    anormalidades encontradas so funcionalmente relevantes. Alm destas situaes, o

    exame auxilia no diagnstico diferencial com leses de plexo ou nervo perifrico.

    5. Qual profissional procurar?

    Deve-se Procurar inicialmente o Mdico Traumato- Ortopedista para realizar o

    Diagnstico Mdico e tratamento medicamentoso. Aps, procurar um Fisioterapeuta

    para realizar o Diagnstico Fisioteraputico e Tratamento Reabilitativo. Excetuando-se

    pacientes com indicao cirrgica, a Osteopatia o melhor e mais eficaz tratamento

    para a hrnia de disco.

    6 Tratamentos

    a)Tratamento Mdico:

    Com Injees de analgsicos, anti-inflamatrios e relaxantes musculares na fase aguda

    e o controle com medicamentos orais, para os mesmos fins, para a fase crnica. A

    infiltrao epidural com glicocorticoides, anestsicos e opiides uma opo no manejo

    da dor radicular aguda aps falha com o tratamento conservador (BRASIL et all, 2004).

    b) Tratamento Cirrgico:

    O tratamento cirrgico da hrnia discal est indicado nos casos com dficit neurolgico

    grave agudo (menos de 3 semanas), com ou sem dor (PIRES,2011).

    c)Tratamento Fisioteraputico:

    Osteopatia;

    Fisioterapia Traumato- Ortopdica,

    Hidroterapia,

    Massagem;

    Quiropraxia;

    Acupuntura;

    Estabilizao Segmentar,

    RPG, Mackenzie,

    Mobilizao Neural,

    Mulligan,

    Maitland;

    Trao Vertebral

    Outros.

    7. Fases da Hrnia de Disco atravs do Tratamento Conservador

    O primeiro tratamento conservador da histria para hrnia de disco foi preconizado por

    Hipcrates h mais de 400 a.C., estando registrado em forma de gravura. "Tal

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    tratamento consistia em pendurar o paciente de cabea para baixo, encostado numa

    escada por 40 dias e, nessa posio, ele deveria se alimentar, dormir, etc. Tratava-se de

    uma trao por gravidade" (Bezerra, 2003).

    Atualmente, o tratamento conservador vem apresentando bons resultados em cerca de

    80 a 90% dos indivduos com hrnia discal lombar, devendo ser usado por um perodo

    de 4 a 6 semanas. Caso o indivduo obtenha pequena, mas progressiva melhora, o

    tratamento cirrgico dever ser postergado. Weber (1983) demonstrou que resultados de

    pacientes operados e no operados so bastante parecidos aps dez anos, sendo que os

    operados obtiveram melhora significativa no primeiro ano ps-cirrgico. Fraser (1995),

    corroborou com estes dados, ao reavaliar 56 pacientes com exames de IRM e TC, dez

    anos depois a que foram expostos a intervenes evasivas e no-evasivas, com o

    objetivo de estudar as mudanas morfolgicas de longo prazo. Os seus achados foram

    consistentes e semelhantes aos de Weber.

    Hennemann (1994) dividiu o tratamento conservador em 3 fases:

    Fase Aguda, com repouso absoluto por 3 dias na posio mais confortvel e uso de anti-inflamatrio;

    Fase Ps-Aguda, com tcnicas fisioterpicas do tipo Willian (1979) e Mackenzie (1981).

    Fase Tardia, em que o paciente apenas apresenta desconforto com a manuteno da elasticidade e tnus muscular associada aos cuidados posturais.

    Quanto ao tipo de exerccio, os de flexo esto sumariamente contra-indicados nas

    hrnias discais agudas e nas protruses discais difusas acentuadas, com dor grave e

    canal estreito. J os de extenso esto indicados nas protruses difusas e focais do disco,

    fora do perodo agudo doloroso, com cuidados especiais em caso de artrose

    zigapofisria. (TULDER, 2000).

    Entende-se que os exerccios de fortalecimento dos msculos vertebrais na fase tardia

    (flexo, extenso e abdominais), melhoram a nutrio do disco, por aumentarem a

    difuso passiva de oxignio e diminuir a concentrao de hidrognio, pois levariam a

    uma diminuio da dor nos processos patolgicos mecnico-degenerativos da coluna

    lombar (CECIN, 2000).

    Outro tratamento conservador de grande importncia, denominado Mtodo Prxis

    (medicina fsica e reabilitao clnica), incluiu 1.431 pacientes com hrnia discal lombar

    no perodo de 1996 a 2000, diagnosticados por CT e IRM. A mdia de idade foi de

    49,95 anos e apenas 58 indivduos (ou 4,05%) foram submetidos operao. Os

    melhores resultados do estudo foram alcanados com 567 indivduos com hrnias em

    L4/L5 sem deficincia motora e mdia de tratamento de 24,38 dias. O tratamento mais

    longo foi para os pacientes com hrnias em L5/S1 com desordem motora e mdia de

    43,10 dias (PECAR, 2003).

    O tratamento conservador em ambiente aqutico tambm vem sendo aplicado e

    estudado em indivduos com lombalgias e lombociatalgias. Cordeiro (2003) realizou

    uma reviso de literatura a respeito da eficcia destes procedimentos e os achados mais

    relevantes foram: Mcilveen (1998) estudou de forma randmica pacientes com

    lombalgia e lombociatalgia por degenerao ssea e discal na coluna. Aps 4 semanas,

    com sesses de 60 minutos cada 2 vezes por semana, os pacientes do grupo

    experimental apresentaram melhora significativa da capacidade funcional, j os do

    grupo controle apresentaram uma deteriorao da funcionalidade.Smit(1991), submeteu

    19 pacientes com lombalgia crnica a tratamento hidroterpico, desses, 14 relataram

    diminuio da dor e 16 aumento da mobilidade traco-lombar. Langridge(1988), aps 6

    meses de interveno, concluiu que, dos 27 pacientes do tratamento hidroterpico, 96%

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    relataram aumento da qualidade de vida e 67% diminuio nos custos mdicos, 85%

    relatou alvio da dor.

    8. Mtodos de tratamento na hrnia de disco lombar.

    A hrnia de disco uma patologia freqente na coluna lombar e acomete estruturas

    articulares alterando o funcionamento biomecnico da regio e das propriedades

    naturais dos tecidos adjacentes. Alguns fatores de riscos so determinantes para uma

    degenerao do disco at que se inicie o processo de hrnia discal. Sua sintomatologia

    se estende de acordo com a situao das estruturas comprometidas que varia de

    sintomticas a assintomticas. O diagnostico clnico deve ser associado ao exame de

    imagem para uma melhor identificao e tratamento da regio acometida. Pode ser um

    fator predisponente a escolioses no estruturais. Algumas atividades laborais tornam-se

    desencadeantes para o aparecimento de lombalgias. A reviso aponta que existe uma

    perda da qualidade de vida do paciente com o quadro de hrnia discal. Identificar o

    processo lesivo de grande importncia para determinar o tratamento adequado,

    podendo ser de carter conservador ou cirrgico.

    Brigan et al (2005) realizaram um estudo comparativo entre os efeitos da terapia e da

    cinesioterapia em pacientes com lombalgia e a mobilidade lombar em indivduos

    assintomticos e sintomticos com diagnstico clnico de lombalgia crnica que foram

    submetidos a avaliao de dor, mobilidade lombar e ao tratamento fisioterpico

    composto por terapia manual e cinesioterapia. Como resultado foi encontrado diferena

    estatisticamente significante na comparao da dor antes e aps o tratamento

    fisioterpico e para mobilidade da coluna lombar em indivduos com e sem dor. Os

    autores do estudo concluram que a cinesioterapia e a terapia manual tem influncia

    significativa na melhora da lombalgia, bem como a mobilidade lombar diminuda

    quando comparada a indivduos assintomticos.

    O tratamento conservador apresenta excelentes resultados desde que sua eleio esteja

    de acordo com a metodologia aplicada. O uso de TENS comumente indicado para

    promover o alvio da dor aguda. A crioterapia se enquadra na conduta de tratamento em

    que o objetivo principal retirar o calor tecidual associado analgesia (PIRES, 2011).

    Nas condutas cinesioterpicas, esto includos o alongamento esttico, precedido ou no

    de calor ou frio, mtodos de alongamento e fortalecimento como Williams e Mackenzie,

    o mtodo Pilates e a hidrocinesioterapia que apresenta excelentes resultados tanto como

    tratamento conservador, quanto tratamento no ps-cirrgico. As terapias manuais e a

    acupuntura apresentam grande influncia na melhora da lombalgia e podem ser

    associadas a outros mtodos de tratamento como a cinesioterapia.

    A acupuntura tem apresentado bons resultados, uma vez que seu efeito parece estar

    relacionado liberao de vrios neurotransmissores que, por sua vez inibem ou

    excitam as sinapses, proporcionando significante melhora dos sintomas apresentados

    em curto espao de tempo. Em vista dos resultados promissores que tm sido obtidos

    com o uso da acupuntura no alvio da dor, h a sugesto de se explorar mais seu uso

    (NEGGELLI, 2001).

    MONTENEGRO,Helder realizou um estudo sobre a Reconstruo Msculo-Articular

    da Coluna Vertebral(RMA) no qual cita a utilizao do Stabilizer- Estabilizao

    Vertebral que foi desenvolvido na Austrlia com o objetivo de fortalecer os msculos

    profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral.

    A trao vertebral (cervical, dorsal ou lombar) um procedimento fisioterpico

    amplamente utilizado no tratamento e no alvio de certas condies clnicas da coluna

    vertebral que so causadas pela reduo do espao intervertebral (determinadas pela

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    perda de altura dos discos intervertebrais) (KRAUSE et al., 2000).Assim, a trao

    proporciona a separao dos corpos vertebrais possibilitando um aumento de fluxo de

    liquido nas estruturas capsulares, melhorando a nutrio dos discos intervertebrais.

    (RODRIGUES, 1998), e tambm tem seus efeitos neurofisiolgicos pela modulao do

    estmulo nociceptivo de maneira descendente ou ascendente (KRAUSE, 2000).

    SENA,R.B. Realizou um estudo que falava sobre a Terapia Manual Integrada nas

    Lombociatalgias por Hrnia de Disco Lombar no qual utilizou tcnicas de Quiropraxia,

    Cyriax, Inibio Nociceptiva e Trigger Points Realese, Mckenzie a amostra apresentou

    um grupo de 23 pacientes, sendo 54,45% do sexo feminino e 45, 45% do sexo

    masculino. A idade mdia foi de 48 anos, a mdia de sesses realizadas foram de 10,95

    sesses para alta com alvio sintomtico. Deste grupo de pacientes apenas 2 no

    obtiveram melhora, sendo que um paciente desistiu do tratamento e a outra no

    continuou por motivos financeiros.

    TORMA, Rodrigo; HITZEL, Cntia H.; VAZ, A. Realizaram uma pesquisa sobre os

    Efeitos de um programa de treinamento de fora em adultos portadores de hrnia de

    disco lombar. Neste trabalho foram realizadas avaliaes no pr e ps treinamento para

    o grupo experimental; e para o grupo controle foram realizadas avaliaes nas semanas

    1 e 10.Antes da sesso de treinamento todos os sujeitos realizaram um alongamento

    para cada grupo muscular a ser treinado, totalizando 10 alongamentos. Alm disso, a

    presso arterial e a frequncia cardaca dos pacientes foram controladas durante as

    sesses de treinamento. O programa de treinamento de musculao consistiu em 30

    sesses, com frequncia de trs sesses semanais e intervalo de um ou dois dias entre as

    sesses.O treinamento de fora de 10 semanas aumentou a massa muscular e diminuiu o

    percentual de gordura em indivduos com diagnstico de hrnia de disco lombar.

    A lordose lombar vem desde h muito tempo sendo estudada e a sua curvatura apresenta

    relaes com vrios fatores como a curvatura torcica, a idade, o sexo, a inclinao

    plvica, entre outros. A medida da lordose lombar, assim como a de seus componentes

    (corpos vertebrais e discos intervertebrais), apresentou grande variabilidade nos

    indivduo (DAMASCENO ET AL 2006).

    Os tratamentos aqui abordados mostram resultados eficazes, porm o prognstico dos

    pacientes tratados tanto com o mtodo conservador, quanto com o mtodo cirrgico no

    est esclarecido, bem como pesquisas voltadas para essa condio.

    Quanto aos procedimentos cirrgicos, o estudo esclarece que em alguns casos, onde o

    paciente no desenvolve uma recuperao vlida ao seu retorno s AVDS, a indicao

    de grande relevncia, podendo variar desde procedimentos ambulatoriais a centros

    cirrgicos, com o menor tempo possvel de internao. Todos os procedimentos

    relacionados neste estudo mostram que so eficazes na melhora da sintomatologia da

    hrnia de disco. Porm existe a importncia da avaliao prvia e os critrios

    necessrios para a indicao do mtodo, visto que o conservador a primeira forma de

    tratamento. O objetivo da reviso o esclarecimento dos critrios e metodologias de

    tratamentos voltados para hrnia de disco lombar, onde se busca um sinergismo entre a

    reduo da sintomatologia e a qualidade de vida dos pacientes acometidos.

    inquestionvel a possibilidade de preveno dessas doenas, como tambm a

    importncia da pesquisa multidisciplinar, que emprega o uso de marcadores genticos

    aliados ao acompanhamento clnico, como ferramentas precisas no melhor

    entendimento da etiologia da doena. Dessa maneira, a unio de esforos flexibilizar as

    opes de efetivos programas de preveno e diagnstico, a deteco de fatores de risco

    e o delineamento de tratamentos, expandindo assim o alcance de cura. Deve-se ressaltar

    aqui, que no estgio atual, todas as modalidades de tratamentos das discopatias,

    inclusive a cirrgica, no tm demonstrado resultados eficazes e definitivos. Assim,

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    aliar o conhecimento da condio gentica de indivduos afetados com os achados

    clnicos auxiliar na preveno dessas condies, bem como no estabelecimento de

    protocolos de tratamentos com medicao especfica e individualizada (FROES ET AL,

    2005).

    9. Orientao Postural

    A postura um fator importante no dia a dia, para que possamos evitar as dores

    musculares e articulares. A m postura por si s causa dor, ainda mais se estamos

    realizando uma tarefa em situao de m postura, dormindo em colcho inadequado, e

    pior ainda, em posio incorreta. Situaes no dia-a-dia podem evitar diversos fatores

    que podem gerar leses ou desvios que, juntamente com a dor, propiciaro desconfortos

    e problemas futuros. A m postura pode ser evitada com simples atitudes que sero

    listadas abaixo:

    10. Correes Posturais

    1. Ande o mais ereto possvel, (imagine-se caminhando equilibrando um livro na

    cabea) endireite seu corpo, olhe acima do horizonte ao andar.

    2. Evite dobrar o corpo quando, estando em p, realizar um servio sobre uma

    mesa, balco, bancada, levante o que est fazendo.

    3. Quando estiver sentado, no cruzar as pernas, manter as costas retas, usar todo o

    assento e encosto.

    4. Dormir sempre de lado, com as pernas encolhidas, travesseiro na altura do

    ombro, no muito macio que mantenha a distncia do colcho, usar colches com

    densidade adequada a seu peso e altura. (D 23, 28, 33, etc) Para casais, existem colches

    com densidades diferentes em cada lado.(D 28 com D 25, D 33 com D 28 etc) Cama

    com estrado firme, e que no deforme com o seu peso.

    5. Evitar levantar pesos do cho, acima de 20 % do seu peso corporal, abaixe-se

    como um halterofilista.

  • 9

    6. No colocar pesos acima dos ombros e cabea em prateleiras altas, use um

    banco.

    7. No carregue bolsas pesadas inutilmente, durante o dia todo. No carregue

    bolsas de um mesmo lado, divida o peso, carregando com os dois braos.

    8. Evitar tores do pescoo ou do tronco, evite assistir TV e ler na cama.

    9. Evitar uso prolongado de sapatos altos, eles alm de provocar dores nas costas

    por interferir no centro de equilbrio do corpo e conseqente esforo muscular para

    equilibrar, tambm sobrecarregam a parte anterior no p, provocando (especialmente se

    forem do tipo "bico fino") ou piorando o joanetes, provocando dores por sobrecarga nas

    cabeas dos metatarsianos (ossos da parte anterior do p) e tambm tendinites.

    10. Evitar atender ao telefone ao mesmo tempo em que realiza outras tarefas,

    provocando tores excessivas e desnecessrias no tronco.

  • 10

    11. Discusso

    A repercusso dos dados, referentes incidncia de indivduos com hrnia discal

    lombar, tem levado o Brasil a colocar as lombalgias como a 3 causa de aposentadoria

    por invalidez, afligindo principalmente a populao adulta economicamente ativa, como

    se o fato de aposentar tal indivduo aliviasse o seu quadro clnico de dor. preciso dar

    suporte para que este paciente melhore a qualidade de vida aps seu afastamento

    laboral.

    A hrnia de disco uma alterao que pode acometer qualquer parte da coluna

    vertebral,porm sendo mais frequente na regio lombar. A composio do disco

    intervertebral responsvel pela hidratao do ncleo e pelas distribuies das presses

    uniformes sobre o anel. Com diminuio dos componentes hdricos do disco, ocorre um

    aumento da presso sobre as fibras anulares que se tornam suscetveis a rupturas

    (BARROS ET AL, 2003).

    A dor lombar tem como causas algumas condies como:congnitas, degenerativas,

    inflamatrias, infecciosas, tumorais e mecnico-posturais (ANDRADE ET AL, 2005).

    Barros Filho et al (2003) alertam para a importncia de analisar a histria natural da

    hrnia discal para que se possa determinar o tratamento adequado. Os autores

    consideram que o tratamento conservador deve ser a primeira opo antes de pensar em

    tratamento cirrgico.Sobre a fase aguda, recomendam o repouso absoluto, e contra-

    indicam a manipulao em casos de hrnia discal com ciatalgia, sendo que outros

    mtodos fisioterpicos para alvio sintomtico podem ser empregados, desde que no

    interfiram com a histria natural da doena.

    Os estudos comprovam que existem vrias tcnicas de tratamento para os sintomas

    providos da hrnia discal que vai desde o tratamento conservador at as tcnicas de

    manipulao, ambos mostram melhora siginificativa no tratamento da sintomatologia

    apresentada.

    A probabilidade da tenso neural de desenvolver desequilbrio do sistema nervoso

    autnomo simptico, este desequilbrio causa hiperatividade simptica com

    vasoconstrio intensa segmentar cutnea que produziro substncias algiognicas

    responsveis pela hiperalgesia secundria. Podendo tambm se o estmulo nociceptivo

    perdurar uma vasodilatao cutnea e vasoconstrio muscular. Diante disto a inibio

    nociceptiva no trajeto neural, bem como ajustes perifricos ,de forma leve tem

    provocado efeito sedativo sobre a dor,segundo Karason(2003) manipulao aumenta o

    fluxo sanguneo.

    O tratamento conservador apresenta excelentes resultados desde que sua eleio esteja

    de acordo com a metodologia aplicada. O Tens bastante indicado para o alvio da dor.

    Lemos et al (2003) citam uma anlise de Mckenzie, em que o mesmo afirma que as

    protuses do disco intervertebral so uma consequncia do estiramento excessivo do

    ligamento que envolve o disco,causando perda da capacidade de estabilizao,gerando

    deslocamento do mesmo.

    Kaltenborn(1958) introduziu os movimentos sseos translatricos na forma de trao e

    de deslizamento translatrico, para reduzir ainda mais as foras de compresso em nvel

    articular.

    Os movimentos de trao e deslizamento tambm podem ser utilizados para manter e

    melhorar a mobilidade da articulao. Esses movimentos podem diminuir a dor, o

    espasmo muscular e o edema,melhorando a mobilidade sem alongar os tecidos.

    Dos vrios tratamentos propostos, Cordeiro(2003), em sua reviso bibliogrfica, cita a

    hidroterapia como o tratamento mais adequado para hrnia de disco, pois as

  • 11

    propriedades fsicas da gua, principalmente flutuao, possuem repercusses positivas

    em relao hrnia, proporcionando alvio da dor, melhora da postura e

    mobilidade,normalizao dos sinais neurolgicos e da qualidade de vida.

    No foi encontrado nenhum artigo que abordasse a questo da preveno ao

    desenvolvimento da hrnia de disco lombar uma vez que, dos 80% da populao

    mundial que sofrem de lombalgia, 30 a 40% apresentam-na de forma assintomtica.

    Embora a abordagem deste artigo tenha focalizado os aspectos negativos do

    sedentarismo e dos movimentos traumticos ao disco, entende-se tambm que se trata

    de uma sndrome multifatorial com outras causas, como: mecnicas, degenerativas,

    reumticas, traumticas, infecciosas, tumorais, viscerais e psicognicas

    (HENNEMANN,1994).

    Quanto sistematizao do tratamento conservador mencionado por Hennemann

    (1994), fica claro o papel do Mdico na Fase aguda, com prescrio de anti-

    inflamatrios, etc., e a contribuio do Fisioterapeuta na Fase ps-aguda com mtodos

    de calor, exerccios teraputicos e etc. Na fase tardia foi apresentado um trabalho que

    fala da importncia do fortalecimento muscular e tambm as orientaes posturais.

    Fica clara a importncia da Fisioterapia como primeira opo de tratamento da

    sintomatologia da hrnia de disco lombar, tendo em vista a diversidade de opes de

    terapias e a comprovao da eficcia das mesmas, trazendo assim melhora de qualidade

    de vida aos indivduos submetidos ao tratamento.

    12 . Concluso

    Ante ao exposto conclu-se que os discos intervertebrais possuem uma estrutura forte ,

    rica em gua e polissacardeos, capaz de suportar pesos, impactos e participar dos

    movimentos de flexo e extenso devido a sua capacidade elstica e constituio

    fibrocartilagnea.

    Portanto, a atuao fisioteraputica pode alcanar alvos importantes no tratamento e

    preveno das discopatias, apresentando resultados satisfatrios, desta forma mostrando

    que o profissional desta rea se faz necessrio e imprescindvel no tratamento das

    patologias inerentes ao disco vertebral .

    O presente trabalho relatou, por meios de reviso bibliogrfica, a anatomia dos discos

    intervertebrais e suas funes, com uma abordagem clnica das discopatias, no visando

    apenas os discos intervertebrais, fazendo-se importante tambm o estudo funcional dos

    ligamentos longitudinais, por sua participao fundamental nos movimentos.

    Procurando relatar sinas e sintomas mais comumente apresentados por indivduos com

    hrnia discal, uma vez que muitas pessoas so acometidas por esta patologia.

    Foram abordados estudos que mostraram as vrias opes de tratamento da Fisioterapia

    nesta patologia e a eficcia destes tratamentos.

    Juntamente a apresentao anatmica da patologia e aos vrios mtodos de tratamento

    para esta disfuno, a fim de evitar permitir ao indivduo comprometimentos em sua

    vida normal, tais como: uma paresia ou at mesmo uma paraplegia, foi apresentado no

    decorrer do trabalho que a utilizao de correo postural possibilita melhorias atravs

    de promoes sade, sobretudo estas correes devem estar adequada no dia-a-dia,

    diminuindo de forma quantitativa os pacientes acometidos pela hrnia discal.

  • 12

    Referncias

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