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COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL
Av. Jequitibá, 155 - Águas Claras - Brasília / DF - CEP 71.929-540 - Fone : (61) 3353-7075 / 7038 - fax.: 3353-7345
METRÔ-DF
Plano Estratégico Institucional – PEI
2017-2021
Folha 2 de 104
COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL
Av. Jequitibá, 155 - Águas Claras - Brasília / DF - CEP 71.929-540 - Fone : (61) 3353-7075 / 7038 - fax.: 3353-7345
Ficha de Aprovação
A Assessoria de Planejamento e Modernização – APM, com o apoio do Grupo
de Trabalho Especial criado pela IS nº 406/2016 – PRE, elaborou a versão 1.0 do PLANO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL – PEI do METRÔ-DF e a encaminha para apreciação da
Diretoria Colegiada para vigência de cinco anos, sujeito a atualizações ao longo do período de
2017-2021.
Brasília, 08/12/2016.
Luciano de Jesus Dantas Oliveira, Ariadne Pedra Bittencourt (APM)
Tiago Beckert Isfer (Coordenador do GTE IS nº 406/2016 – PRE)
A Diretoria Colegiada aprova a versão 1.0 do PLANO ESTRATÉGICO
INSTITUCIONAL – PEI do METRÔ-DF e encaminha para apreciação do Conselho de
Administração para vigência de cinco anos, sujeito a atualizações ao longo do período de 2017-
2021.
Brasília, 12/12/2016.
Marcelo Contreiras de Almeida Dourado, Daniela Diniz Rodrigues, Carlos
Alexandre da Cunha, Luiz Gustavo de Andrade e Gilberto Pompilio de Melo Filho
O Conselho de Administração aprova a versão 1.0 do PLANO ESTRATÉGICO
INSTITUCIONAL – PEI do METRÔ-DF para vigência de cinco anos, sujeito a atualizações ao
longo do período de 2017-2021.
Brasília, 16/12/2016.
Marcelo Contreiras de Almeida Dourado, Fábio Ney Damasceno, Carlos
Henrique Ribeiro de Carvalho, Wagner Augusto de Godoy Maciel e Rodrigo Otaviano Vilaça.
Registro de Versões do PEI
Data Versão Descrição Autor 10/10/2016 1.0 Versão Preliminar APM 13/12/2016 1.1 Versão Final APM
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................. 6
1. TERMOS E ABREVIAÇÕES ..................................................................................... 7
2. HISTÓRICO E CONTEXTO ESTUTURAL DO METRÔ-DF .................................. 9
2.1. HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO ANTERIOR A 2015 ............ 9
2.1.1. MATRIZ SWOT/FOFA ..................................................................... 9
2.1.1.1. Ambiente Interno e Ambiente Externo – Análise SWOT do
METRÔ-DF (2012 – 2015) ........................................................................... 10
2.1.1.2. Ações Prioritárias 2012 - 2015 ......................................................... 12
2.2. CONTEXTO ESTRUTURAL DO METRÔ-DF .......................... 14
2.2.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ....................................................... 15
2.2.1.1. Viagens Realizadas ......................................................................... 16
2.2.1.2. Usuários Transportados................................................................... 17
2.2.1.3. Intervalo Médio Entre os Trens ........................................................ 18
2.2.1.4. Segurança Operacional ................................................................... 19
2.2.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................ 20
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 24
3.1. ADERÊNCIA AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO –
GOVERNO/METRÔ-DF .............................................................. 30
3.2. PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DO METRÔ-DF ........................ 31
4. BASE ESTRATÉGICA ............................................................................................. 33
4.1. OBJETIVO GERAL .............................................................. 34
4.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................... 34
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................. 39
4.2.1. BRASÍLIA NOS TRILHOS ................................................................... 39
4.2.1.1. Caracterização ................................................................................. 39
4.2.1.2. Projetos Estratégicos ....................................................................... 40
4.2.2. INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ................ 41
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4.2.2.1. Caracterização ................................................................................. 41
4.2.2.2. Programas Prioritários ..................................................................... 42
4.3. ESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO DO GOVERNO ........... 42
4.3.1. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO .................................................... 44
4.4. ACORDO DE RESULTADOS ................................................ 44
4.5. DIRETRIZES ....................................................................... 47
4.5.1. VALORES DA INSTITUIÇÃO ............................................................... 48
4.5.2. MAPA ESTRATÉGICO ...................................................................... 48
4.6. METAS ............................................................................... 49
4.7. INDICADORES .................................................................... 50
5. MEDIDAS DE ALTO IMPACTO ESTRATÉGICO ................................................. 52
5.1. APRIMORAR OS SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
................................................................................................. 53
5.1.1. AMPLIAR OS SERVIÇOS ................................................................... 53
5.1.2. APARELHAR A OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ....................................... 54
5.1.3. IMPLEMENTAR CONTROLE SISTEMATIZADO DOS PROCESSOS DE
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO ..................................................................... 55
5.1.4. REFORMAR EDIFICAÇÕES E INFRAESTRUTURA METROVIÁRIA ............ 56
5.2. MODERNIZAR OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ................. 57
5.2.1. IMPLANTAR A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ........... 58
5.2.2. MODERNIZAR E AMPLIAR A INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE
INFORMAÇÃO ........................................................................................... 59
5.2.3. GERIR E AMPLIAR OS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ..... 60
5.3. INOVAR E APERFEIÇOAR TECNOLOGIAS
METROFERROVIÁRIAS ............................................................. 61
5.4. BUSCAR A NÃO DEPENDÊNCIA FINANCEIRA ..................... 62
5.4.1. MODERNIZAR O SISTEMA DE BILHETAGEM ........................................ 62
5.4.1.1. Sistema de Controle e Arrecadação e Passageiros – SCAP ........... 62
5.4.1.2. Sistema de Bilhetagem Eletrônico – SBE ........................................ 63
5.4.1.3. Sistema de Bilhetagem do Metrô – SBM ......................................... 65
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5.4.2. IMPLANTAR A TARIFA DE EQUILÍBRIO ................................................ 66
5.4.3. OTIMIZAR AS DESPESAS ................................................................. 70
5.4.4. AMPLIAR AS RECEITAS EXTRATARIFÁRIAS ........................................ 72
5.5. AMPLIAR A FROTA DE MATERIAL RODANTE E A REDE DE
TRANSPORTE SOBRE TRILHOS ............................................... 75
5.6. IMPLEMENTAR O PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS .......... 79
5.6.1. APRIMORAR A COMUNICAÇÃO INTERNA ............................................ 80
5.6.2. APRIMORAR O PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA ........................... 81
5.6.3. IMPLEMENTAR A ESCOLA METROFERROVIÁRIA .................................. 82
5.6.4. DESENVOLVER FERRAMENTAS DE SUPORTE DE GESTÃO ................... 84
5.7. BUSCAR RESPONSABILIDADE SOCIAL E
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................. 86
5.7.1. IMPLEMENTAR O PROGRAMA METRÔ SOLIDÁRIO ............................... 87
5.7.2. CONSOLIDAR O PROGRAMA METRÔ SUSTENTÁVEL ........................... 89
5.7.3. PROMOVER A ACESSIBILIDADE UNIVERSAL ....................................... 90
5.8. APRIMORAR A GOVERNANÇA CORPORATIVA,
TRANSPARÊNCIA E ÉTICA ........................................................ 91
5.8.1. REALIZAR PESQUISA DE SATISFAÇÃO E AVALIAÇÃO (PERIÓDICA) ....... 92
5.8.2. APRIMORAR A RELAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS E APERFEIÇOAR O
ACESSO À INFORMAÇÃO ........................................................................... 93
5.8.2.1. Identificação dos Níveis de Autoridade e Responsabilidade ........... 94
5.8.2.2. Entradas de Informação e Processo de Tomada de Decisões ........ 94
5.8.2.3. Comunicação com as Partes Interessadas ..................................... 95
5.8.2.4. Pesquisa de Mobilidade Urbana do Distrito Federal (PMU)............. 97
5.8.2.5. Relacionamento do METRÔ-DF com os Stakeholders .................... 98
5.8.3. IMPLEMENTAR A ISO 31000 E COSO 2013 (MATRIZ DE GESTÃO DE
RISCOS) .................................................................................................. 99
5.8.4. APLICAR A LEI Nº 13.303/2016 ..................................................... 102
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 104
APÊNDICE ........................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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INTRODUÇÃO
Em conformidade com a Lei nº 13.303 de 30 de junho de 2016,
apresentamos o Plano Estratégico Institucional da Companhia do Metropolitano
do Distrito Federal – METRÔ-DF, Empresa Pública de Direito Privado, sob a
forma de sociedade de ações, instituída pelo artigo 1º da Lei GDF nº 513, de 28
de julho de 1993, regida pela Lei Federal nº 6404, de 15 de dezembro de 1976,
que integra a Administração Indireta do Distrito Federal na forma do artigo 3º,
inciso II e parágrafos, da Lei Federal nº 4545, de 10 de dezembro de 1964 e é
vinculada à Secretaria de Mobilidade, tendo as competências para planejar,
projetar, construir, operar e manter o Sistema de Transporte Público Coletivo
do Distrito Federal Sobre Trilhos, assim como em explorar comercialmente
marcas, patentes, tecnologia e serviços técnicos especializados, vinculados ou
decorrentes de sua atividade produtiva.
O METRÔ-DF escora em sua missão e visão o desafio de
oferecer à sociedade do Distrito Federal a sustentação do direito de ir e vir
guardado sob nossa Constituição Federal.
Importante ressaltar que o contexto desse Plano está
coadunado com as metas prioritárias da Companhia para o Plano Plurianual –
PPA 2016-2019, aumentando a sinergia das ações e resultados esperados,
possibilitando, especialmente, que o METRÔ-DF possa atingir em nível
operacional, tático e estratégico condições ótimas de resultado.
A elaboração do Plano Estratégico Institucional permite o
alinhamento das diretrizes, metas, indicadores estratégicos e medidas de alto
impacto estratégico na obtenção segura de resultados otimizados.
A alta administração do METRÔ-DF e os gestores das diversas
áreas da Companhia terão um instrumento para tomada de decisões, que
validará as suas ações estratégicas, para a obtenção de melhorias contínuas
dos processos.
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1. TERMOS E ABREVIAÇÕES
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Área Livre de Estação: Área de estação de livre acesso e
circulação de usuários e do público em geral, durante o horário operacional.
Área Paga de Estação: Área de estação cujo acesso está
condicionado à apresentação, pelo usuário, de bilhete de passagem válido,
previamente adquirido.
BPM CBOK: Common Body of Knowledge.
BPM: Business Process Management.
BSC: Balanced Scorecard.
Carro: Cada um dos 4 (quatro) elementos básicos componentes
do trem.
Cartão: Título de transporte - padrão ISO 14443, smartcard sem
contato - que, comercializado ou fornecido gratuitamente de acordo com a lei,
habilita o usuário a ter acesso à área paga das estações e a utilizar-se dos
trens para o seu deslocamento, sendo reutilizável para novas cargas ou
recargas nos títulos múltiplos e especiais; outros usos para o cartão sem
contato – que não o de título de viagem – poderão ser definidos a critério do
METRÔ-DF.
Estação: Edificação que permite ao usuário o acesso ao Sistema
Metroviário, de forma segura e controlada.
Faixa Amarela: Linha demarcatória indicada no piso da
plataforma, que por razões de segurança não pode ser ultrapassada pelo
usuário, a não ser durante o embarque e desembarque propriamente ditos,
com o trem parado e as portas dos carros abertas.
FOFA: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.
Mapeamento de Processos: objetiva determinar a forma em que
os insumos recebidos de um fornecedor, são tratados e transformados em
resultado/produto que serão entregues aos stakeholders. A essa
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transformação, chamada de processo, são alocados recursos (materiais,
financeiros, de pessoas, etc.) destinados a promover essa transformação com
efetividade (eficiência + eficácia).
METRÔ-DF: Companhia do Metropolitano do Distrito Federal,
empresa pública responsável pelo planejamento, projeto, construção,
implantação, operação e manutenção do sistema de transporte público coletivo
sobre trilhos no Distrito Federal.
PA (Public Audition): Chamada de avisos sonoros diversos que
transmite informações úteis aos usuários do sistema.
PDCA: PLAN-DO-CHECK-ACT / Plan-Do-Check-Adjust é um
método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e
melhoria contínua de processos e produtos.
PEI: Plano Estratégico Institucional.
Plataforma: Área destinada ao embarque e desembarque de
passageiros na estação.
PPA: Plano Plurianual.
Sistema Eficiente ou Eficiente: Ferramenta de modelagem de
processo (mapeamento, modelagem, otimização e monitoramento os
processos da empresa).
Stakeholders: Termo usado em diversas áreas referente às
partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança
corporativa executadas pela empresa.
SWOT: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas),
Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
Terminal: Estação de passageiros situada em qualquer das
extremidades das linhas do metrô.
Trem / Composição / TUE (Trem Unidade Elétrico): Veículo
ferroviário de tração elétrica, composto por 4 (quatro) carros acoplados,
formando uma unidade e destinado ao transporte de passageiros.
Usuário: Pessoa habilitada para utilizar os serviços de transporte
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de passageiros prestados pelo METRÔ-DF.
Viagem de Trem: Percurso unidirecional realizado pelo trem entre
dois terminais da linha de metrô.
Workflow: Serviço que reúne um conjunto de ferramentas para a
automação de fluxos de trabalho (gestão de processos).
2. HISTÓRICO E CONTEXTO ESTUTURAL DO METRÔ-DF
A Companhia é fortemente condicionada pelas características
gerais do seu ambiente institucional que, por conseguinte, constitui a
evolução do seu histórico e do contexto estrutural do ambiente.
Por sua vez a estrutura adotada define do que o sistema é feito. É
uma configuração de elementos e componentes ou serviços inter-relacionados.
A estrutura é definida pela sua hierarquia e pela sua ampla rede
de relacionamentos.
2.1. HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO ANTERIOR A 2015
Alude considerar a importância do Planejamento realizado
anterior a 2015, dada a atenção dispensada ao conjunto de elementos
destacados na construção da Matriz SWOT/FOFA e das Ações Prioritárias para
transformação do METRÔ-DF e sua contribuição com insumos para construção
de políticas públicas.
Em observação as informações disponibilizadas, foram
destacadas a Matriz SWOT/FOFA e as Ações Prioritárias:
2.1.1. MATRIZ SWOT/FOFA
Essa análise de cenário se divide em:
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Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal. As forças e fraquezas são determinadas pela posição da empresa e relacionam-se, quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente importantes para que a empresa rentabilize o que tem de positivo e reduza, através da aplicação de um plano de melhoria, os seus pontos fracos. Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) – Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e decisão estratégica, Redução de erros. As oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspectos que podem constituir constrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos delineados para a organização.
2.1.1.1. Ambiente Interno e Ambiente Externo – Análise SWOT do METRÔ-DF
(2012 – 2015)
DESCRIÇÃO
AMBIENTE INTERNO FORÇAS
Diretoria Comprometida Reconhecimento da responsabilidade social do Metrô Fácil modelo de comparação com outros metrôs Transporte seguro, limpo, rápido e não poluente Conhecimento técnico especializado - Know How Operacional Limpeza e conservação das estações Bom relacionamento interno na maioria dos grupos
DESCRIÇÃO
AMBIENTE INTERNO FRAQUEZAS
Falta de planejamento estratégico Incapacidade de captação de recursos financeiros Dificuldade em gerar receita institucional para cobrir os custos operacionais Estrutura física inadequada: estações e sede Dimensionamento inadequado de pessoal
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Falta de capacitação técnica e gerencial Normatização desatualizada e restrita Obsolescência de equipamentos de suporte Desequilíbrio: equipamentos x necessidades Falta de modernização dos sistemas: comunicação, vias, trens, CCO e estações Irregularidade do sistema Ineficiência na gestão dos contratos Defasagem e inexistência de alguns benefícios trabalhistas Salários baixos Falta de perspectiva de progressão Canais de comunicação e relacionamento com os usuários insatisfatórios Falta de modernização dos sistemas de atendimento Comunicação empresa-empregado
DESCRIÇÃO
AMBIENTE EXTERNO AMEAÇAS
Possibilidade de privatização dos serviços Falta de investimento do Governo Interferência e ingerência política em todas as ações e práticas da empresa Dependência orçamentária externa para expansão e manutenção Grande oferta de empregos por meio de concursos públicos Repasse das atribuições do metrô para outras empresas públicas Falta de repasse dos subsídios decorrentes de gratuidades Falta de ajustes na legislação para possibilitar a regularização e expansão do metro. Dependência da CLDF (barganha política) Passivo trabalhista Restrição de mercado de fornecedores (via permanente e material rodante) Indefinição da política de integração Impedimento por parte do GDF para implantação da mobilidade tarifária Falta de organização do sistema de transporte público Controle tarifário inadequado
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Vinculação a tarifa modal rodoviária Poder regulador pouco atuante Sistema de transportes concorrentes (Linha verde-EPTG)
DESCRIÇÃO
AMBIENTE EXTERNO OPORTUNIDADES
Implantação do VLT e VLP Exploração comercial dos espaços (publicidade e propaganda, lojas) Explorar comercialmente marcas, patentes e Know how Legalização dos bens imóveis para captação de recursos Incorporação de externalidades/deseconomia ambientais e sociais à receita da empresa Integração com o modal rodoviário Repasse das gratuidades concedidas
O PEI dedica atenção especial às Forças identificadas do Metrô-
DF, para priorizar estrategicamente as Oportunidades. As Fraquezas, em parte,
já foram sanadas e outras se mantêm com possibilidade de solução em médio
prazo. As Fraquezas são particularmente importantes para que a empresa
rentabilize em curto prazo e reduza, por meio da aplicação de um plano de
negócio, os seus pontos fracos. Já as Ameaças são antecipações do futuro e
estão relacionadas a fatores externos, com baixa intervenção, mas podem
constituir estratégias, e apoio (oportunidades) para alcançar os objetivos
delineados para a organização.
2.1.1.2. Ações Prioritárias 2012 - 2015
Uma vez levantado o cenário institucional a partir da Matriz FOFA
foram apontados pelos membros da empresa as ações prioritárias:
AÇÕES PRIORITÁRIAS CLIENTE E MERCADO Desenvolver aplicativo WEB e SMS para comunicação com o usuário
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Aperfeiçoar sistema atual de controle tarifário Implantar um sistema integrado de bilhetagem entre os modais Implantar Central de Atendimento Modernizar sistema de comunicação (PA) Modernizar sistema de transmissão de dados e telefonia Modernizar interfaces de comunicações de dados SCT. Modernizar sistema de CFTV Implantar site acessível APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO Redimensionar o quadro de pessoal Construir o banco de valores humanos Implantar sistemática de avaliação e acompanhamento de treinamento Construir centro de treinamento Implementar sistemática de promoção funcional do PES Implantar avaliação de desempenho para subsidiar a capacitação e reenquadramentos funcionais de empregados Implementar previdência complementar Implementar Plano de Saúde / Odontológico Implantar o sistema de gestão para a saúde e segurança no trabalho Implantar a avaliação de clima organizacional FINANCEIRA Otimizar os serviços de informática Implantar o sistema de gestão eletrônica de documentos e processos Definir sistemática de emissão, distribuição e comercialização de créditos Definir sistemática de segurança de controle SOCIEDADE E GOVERNO Expandir Linha 1 do Metrô-DF Iniciar obras de adequação e modernização das Estações da Linha 1 do Metrô-DF: Ceilândia, Samambaia e Asa Norte Readequar a Estação Estrada Parque Implantar a Estação Onoyama Adequar e modernizar a Estação Centro Metropolitano Contratar sistema de gestão ambiental visando à certificação ambiental PROCESSOS INTERNOS Implantar sistemática de acompanhamento e revisão das normas e procedimentos existentes Viabilizar a integração do sistema de informação cooperative Desenvolver sistemas informatizados nas áreas de Recursos humanos, suprimentos e administrativo Implantar um novo modelo de gestão de infraestrutura Implantar um novo modelo de segurança da informação Desenvolver Plano Diretor de Tecnologia da Informação
Verificou-se a relevância do trabalho desenvolvido pela
Companhia, contudo o resultado da execução (estratégico, tático e
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operacional) evidenciou um baixo nível de aderência aos Objetivos
Estratégicos daquela ocasião, e pouco acompanhamento dos indicadores de
desempenho de sua execução, bem como precário uso dos recursos
orçamentários.
2.2. CONTEXTO ESTRUTURAL DO METRÔ-DF
O projeto do METRÔ-DF é composto por 29 estações, das quais
24 estão em funcionamento. Com uma frota de 32 trens, transporta em média
160 mil passageiros por dia. Toda a via tem extensão de 42,38 km e liga a
região administrativa de Brasília à de Ceilândia e Samambaia, passando pela
Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA),
Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga.
Conforme previsto no seu Estatuto Social, artigo 3º, o METRÔ-DF
tem por objetivo:
I – planejar, projetar, construir, operar e manter o sistema de transporte público coletivo sobre trilhos no Distrito Federal, assim como explorar comercialmente marcas, patentes, tecnologia e serviços técnicos especializados, vinculados ou decorrentes de sua atividade produtiva; II – organizar, fiscalizar, administrar e explorar as áreas lindeiras às vias metroviárias, absorvendo os recursos provenientes de atividades comerciais e imobiliárias nelas desenvolvidas. Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o METRÔ-DF poderá instalar filiais, representações, agências, escritórios ou quaisquer outras dependências, no País ou no exterior; e importar equipamentos e materiais vinculados à sua atividade produtiva ou adquiri-los no mercado local, mediante compra.
COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERALAv. Jequitibá, 155
Figura
2.2.1. CARACTERÍSTICAS DO
O sistema metroviário se estende por 42 quilômetros de via comercial, em
uma configuração em Y, permitindo que a circulação ocorra com dois
diferentes a partir da estação Central (CTL): a Linha Verde com 32,6 km de
extensão, que atende ao ramal Ceilândia com 8 estações operacionais, e a
linha Laranja, com 27,5 km de extensão e 4 estações operacionais. O trecho
em comum é denominado d
operacionais, compreendendo o trecho de via entre a estação Central (CTL) e
Águas Claras (CLA).
O sistema tem alimentação elétrica fornecida por 17 subestações
retificadoras que provêem a alimentação de tração de 750
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Modelo de Gestão
Figura 1 – Figura ilustrativa – Modelo de Gestão
ARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
O sistema metroviário se estende por 42 quilômetros de via comercial, em
uma configuração em Y, permitindo que a circulação ocorra com dois
diferentes a partir da estação Central (CTL): a Linha Verde com 32,6 km de
extensão, que atende ao ramal Ceilândia com 8 estações operacionais, e a
linha Laranja, com 27,5 km de extensão e 4 estações operacionais. O trecho
em comum é denominado de Tronco, possui 19,4 km e 12 estações
operacionais, compreendendo o trecho de via entre a estação Central (CTL) e
O sistema tem alimentação elétrica fornecida por 17 subestações
retificadoras que provêem a alimentação de tração de 750 Vcc e a alimentação
Organizar, fiscalizar, administrar e
explorar as áreas lindeiras.
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O sistema metroviário se estende por 42 quilômetros de via comercial, em
uma configuração em Y, permitindo que a circulação ocorra com dois destinos
diferentes a partir da estação Central (CTL): a Linha Verde com 32,6 km de
extensão, que atende ao ramal Ceilândia com 8 estações operacionais, e a
linha Laranja, com 27,5 km de extensão e 4 estações operacionais. O trecho
e Tronco, possui 19,4 km e 12 estações
operacionais, compreendendo o trecho de via entre a estação Central (CTL) e
O sistema tem alimentação elétrica fornecida por 17 subestações
Vcc e a alimentação
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auxiliar de corrente alternada em 13.8 kVca para as estações, pátios e
Complexo Administrativo e Operacional.
2.2.1.1. Viagens Realizadas
Ao longo de 2015 o METRÔ-DF realizou um total de 119.598 viagens
frente a 125.123 programadas, o que corresponde a um índice de execução de
95,58%. A greve dos metroviários em novembro/2015 (10 dias) reduziu a
média de viagens realizadas, para 70,67% do programado para o mês.
Mês 2014 2015
Programadas Realizadas % Programadas Realizadas %
Janeiro 9.542 9.252 97,0% 10.766 10.546 98,0%
Fevereiro 8.812 8.785 99,7% 9.455 9.138 96,6%
Março 9.513 9.424 99,1% 10.674 10.637 99,7%
Abril 9.074 5.852 64,5% 9.994 9.922 99,3%
Maio 9.136 8.924 97,7% 10.293 10.316 100,2%
Junho 10.338 10.263 99,3% 10.324 10.442 101,1%
Julho 10.879 10.755 98,9% 11.110 10.941 98,5%
Agosto 10.400 10.501 101,0% 10.870 10.668 98,1%
Setembro 10.505 10.597 100,9% 10.470 9.879 94,4%
Outubro 11.061 11.024 99,7% 10.734 10.148 94,5%
Novembro 10.068 9.996 99,3% 10.038 7.094 70,67%
Dezembro 10.596 10.396 98,1% 10.395 9.867 94,92%
Tabela 1 – Comparativo de Viagens Programadas e Realizadas 2014 -2015
Até o mês de outubro de 2016 o METRÔ-DF realizou um total de 88.154
viagens frente a 102.874 programadas, o que corresponde a um índice de
execução de 85,69%. A greve dos metroviários, ocorrida entre os meses de
junho/2016 a agosto/2016 (72 dias) reduziu significativamente a média de
viagens realizadas.
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Mês 2016
Programadas Realizadas %
Janeiro 9.240 8.895 96,26
Fevereiro 9.135 9.018 98,71
Março 10.809 10.402 96,23
Abril 10.133 9.856 97,27
Maio 10.642 10.421 97,92
Junho 10.271 7.046 68,60
Julho 10.702 4.940 46,16
Agosto 11.085 7.278 65,66
Setembro 10.431 10.141 97,22
Outubro 10.426 10.157 97,42
Novembro 9.934 9.713 97,08
Dezembro
Tabela 2 – Comparativo de Viagens Programadas e Realizadas 2016
2.2.1.2. Usuários Transportados
O METRÔ-DF transportou, em 2015, média de 3,42 milhões de
usuários ao mês, contra uma média mensal de 3,59 milhões em 2014.
Verificou-se, portanto, redução de 4,7% entre os dois períodos, explicada pela
greve dos metroviários.
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Gráfico 1 – Usuários Transportados
2.2.1.3. Intervalo Médio Entre os Trens
A oferta de serviços é feita de acordo com a demanda atual,
havendo diferenciação entre dias úteis, sábados, domingos e feriados. A oferta
também varia ao longo do dia e a partir do mês de setembro a circulação
passou a ocorrer com dois trens com destino à Ceilândia para um trem com
destino à Samambaia, conforme mostra
Dia Período
Segunda a Sexta
Pico matinal
Vale no tronco
Pico vespertino
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Usuários Transportados 2014 em comparativo 2015.
2.2.1.3. Intervalo Médio Entre os Trens
A oferta de serviços é feita de acordo com a demanda atual,
do diferenciação entre dias úteis, sábados, domingos e feriados. A oferta
também varia ao longo do dia e a partir do mês de setembro a circulação
passou a ocorrer com dois trens com destino à Ceilândia para um trem com
destino à Samambaia, conforme mostra a tabela a seguir:
Período Trecho Horário Trens
Pico matinal
Tronco 06:00 – 08:45 24
Ramal SAM 06:00 – 08:45 24
Ramal CEI 06:00 – 08:45 24
Vale no tronco Tronco 08:45 – 16:45 15
Ramais CEI e SAM 08:45 – 16:45 15
Pico vespertino
Tronco 16:45 – 20:15 24
Ramal SAM 06:00 – 08:45 24
Ramal CEI 06:00 – 08:45 24
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2014 em comparativo 2015.
A oferta de serviços é feita de acordo com a demanda atual,
do diferenciação entre dias úteis, sábados, domingos e feriados. A oferta
também varia ao longo do dia e a partir do mês de setembro a circulação
passou a ocorrer com dois trens com destino à Ceilândia para um trem com
Trens
Intervalos
24 3min35s
24 10min45s
24 07min6s
15 5min45s
15 12min37s
24 3min35s
24 10min45s
24 07min6s
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Vale vespertino Tronco 20:15 – 23:30 10 8min35s
Ramais CEI e SAM 20:15 – 23:30 10 17min3s
Sábado
Pico matinal Tronco 06:00 – 09:00 15 5min45s
Ramais CEI e SAM 06:00 – 09:00 15 12min37s
Vale diurno Tronco 09:00 – 16:45 12 7min20s
Ramais CEI e SAM 09:00 – 16:45 12 7min20s
Pico vespertino Tronco 16:45 – 19:30 15 5min45s
Ramais CEI e SAM 16:45 – 19:30 15 12min37s
Vale noturno Tronco 19:30 – 23:30 10 8min40s
Ramais CEI e SAM 19:30 – 23:30 10 18min20s
Domingos e Feriados
Durante todo o período
Tronco 07:00 – 19:00 8 11min
Ramais CEI e SAM 07:00 – 19:00 8 22min
Tabela 3 – Demonstrativo do Intervalo Médio entre os Trens
2.2.1.4. Segurança Operacional
O modal metrô é um dos meios de transporte público mais seguro. A
circulação de trens nas linhas e pátios, a sinalização, os sistemas auxiliares e a
distribuição da energia funcionam sob o comando do Centro de Controle
Operacional (CCO). Existe comunicação direta entre o CCO e os trens, o CCO
e as estações, o CCO e a torre de controle dos pátios, e entre as torres de
controle dos pátios e os trens.
Em situações excepcionais de operação, o CCO, em contato com as
equipes de técnicos e agentes metroviários nas estações e pátios, utiliza essa
estrutura para comandar as medidas necessárias, como determinar rotas
alternativas para os trens ou a alimentação elétrica do sistema de tração para
as vias.
Tais atividades são auxiliadas pelos sistemas de Sinalização e Controle
do Tráfego (SCT) e o Sistema de Proteção Automática dos Trens (ATP), que
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permite manutenção da distância entre os trens, o controle da velocidade limite
e a regularidade do intervalo entre as viagens.
Os sistemas de alimentação elétrica, de comunicação e de sinalização
trabalham de forma redundante, ou seja, caso ocorra uma falha no sistema
principal, o sistema secundário é imediatamente acionado. Todo o sistema
recebe manutenção preventiva e corretiva diariamente.
2.2.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional do METRÔ-DF é composta pela
administração superior que é formada pela Assembleia Geral, Conselho de
Administração, Conselho Fiscal e pela Diretoria Colegiada.
À Assembleia Geral se reúne sempre que convocada pelo
Conselho de Administração, pela Diretoria Colegiada, pelo Conselho Fiscal ou
pelos Acionistas. Conforme art. 8º do Estatuto Social, a Assembleia Geral, é
um órgão de deliberação coletiva, composta de acionistas da Companhia,
convocada e instalada de acordo com a lei e este Estatuto, tem poderes para
decidir sobre o objeto do METRÔ-DF e tomar as resoluções que julgar
convenientes a sua defesa e ao seu desenvolvimento.
O Conselho de Administração se reúne mensalmente e tem como
atribuições, dentre outras, conforme registrado no Artigo 15 do Estatuto Social:
“I – fixar a orientação geral das atividades da Companhia, estabelecer as diretrizes e aprovar os programas e planos de realizações, promovendo os meios necessários à realização dos seus objetivos; “V – aprovar as propostas anuais e plurianuais de orçamento, de programação financeira e o plano de metas da organização, podendo emendá-las;”
Conselho Fiscal é responsável por acompanhar e fiscalizar a
gestão financeira do METRÔ-DF e é composto por cinco membros titulares e
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cinco suplentes que se reúnem mensalmente.
À Diretoria Colegiada compete o uso dos poderes a ela conferidos
para promover a administração geral e gestão da organização. Nesse contexto,
são analisadas e aprovadas as propostas anuais de orçamento e programação
financeira, bem como os programas organizacionais e diretrizes gerais para
gestão do METRÔ-DF. A Diretoria é composta por um Diretor Presidente e
quatro diretores de área para uma gestão de três anos. Dentre as atribuições
do Presidente, destaca-se a definição e coordenação do tratamento das
informações da Companhia.
A Diretoria de Operação e Manutenção realiza as manutenções
preventivas e corretivas dos trens do METRÔ-DF no Pátio Águas Claras, no
Centro de Manutenção, localizado ao lado do Centro de Administração e
Operação (CAO). Há também a mobilização de equipes reservas de técnicos
em regime de plantão para o atendimento exclusivo em caso de ocorrência de
algum problema nos trens em operação comercial e em qualquer outro
sistema.
A Diretoria mantém o Centro de Controle Operacional (CCO) que
é considerado o cérebro do METRÔ-DF. Nele é feita toda a supervisão e o
controle da operação, que inclui subsistemas de tráfego, energia e
telecomunicações. Esse controle é totalmente informatizado. O CCO recebe,
em tempo real, informações sobre a velocidade nas vias, o tempo de
permanência nas estações, o fluxo de passageiros e o fornecimento de energia
nas vias. Profissionais qualificados acompanham todas as atividades dos trens.
Tudo isso é feito com ajuda de sensores instalados ao longo da via e de um
sistema de comunicação em fibra ótica. Essa estrutura permite a recepção e a
transmissão de informações entre o CCO e as demais unidades do sistema
metroviário, como trens, estações e subestações.
A Diretoria Técnica assume as atribuições por “dirigir,
supervisionar e controlar as atividades de engenharia, desenvolvimento
tecnológico e controle de qualidade”, estando à frente também dos estudos e
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projetos civis e de sistemas. Destacam-se também as seguintes atribuições:
“III - dirigir, supervisionar e controlar as atividades de construção civil e de fabricação e montagem de equipamentos e sistemas; IV - promover a realização do planejamento e estudos de transportes necessários à implantação, à expansão e ao aumento de produtividade e de desempenho do sistema de transporte sobre trilhos; V - estabelecer diretrizes e promover a elaboração de planos e estudos técnicos, econômicos e financeiros de custos operacionais e de expansão a curto, médio e longo prazos do sistema de transporte sobre trilhos, integrando às outras modalidades de transporte; VI - dirigir, supervisionar e controlar as atividades voltadas ao desenvolvimento tecnológico, à atualização de sistemas e de desenvolvimento de fornecedores; VII - definir, implantar e coordenar a aplicação de métodos de controle de qualidade e diligenciamento relativo aos materiais e equipamentos utilizados no sistema de transporte sobre trilhos; “VIII - dirigir, supervisionar e controlar as atividades de planejamento e gestão de materiais e equipamentos operacionais necessários ao sistema de transporte sobre trilhos;”
As atividades de apoio para as áreas-fim são realizadas pela
Diretoria Financeira e Comercial e Diretoria de Administração. Dentre as
atribuições previstas no Estatuto destacam-se na área financeira:
“I - dirigir, supervisionar e controlar as atividades financeiras e comerciais da Companhia, bem como outros trabalhos que lhe forem atribuídos, de acordo com a distribuição de funções executivas fixadas pelo Conselho de Administração; II - propor a política e as diretrizes para o desenvolvimento das atividades financeiras e comerciais da Companhia; III – formalizar estudos e determinar parâmetros para subsidiar o estabelecimento da política tarifária do Sistema Integrado de Transportes Públicos do Distrito Federal - SITP/DF; IV - executar as atividades de análise, acompanhamento e avaliação do desempenho econômico, financeiro e comercial da Companhia; V - propor e coordenar estudos relativos ao desenvolvimento das potencialidades das áreas lindeiras que objetivem identificar ações de intervenção no uso e
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ocupação do solo destas áreas ou possibilidades de exploração comercial das áreas contíguas, com vistas ao incremento da receita operacional; VI - propor e promover a captação e a aplicação de recursos financeiros necessários à implementação dos programas da Companhia;”
Na área administrativa as atribuições da Diretoria de
Administração convergem para a direção, supervisão e controle das atividades
correlacionadas aos suprimentos e recursos humanos do METRÔ-DF, bem
como:
“II - propor a política e as diretrizes para o desenvolvimento das atividades administrativas e de suprimento da Companhia; III - dirigir, supervisionar e controlar as atividades de serviços de apoio e documentação da Companhia; IV - dirigir, supervisionar e controlar as atividades de planejamento, aquisição e gestão de materiais e equipamentos administrativos necessários à Companhia; V - propor a política e as diretrizes para a administração e desenvolvimento dos recursos humanos necessários ao perfeito desempenho das atividades da Companhia; VI - coordenar as relações com sindicatos; VII - dirigir, supervisionar e controlar as atividades de desenvolvimento e administração de recursos humanos, bem como as relacionadas com a higiene, medicina e segurança do trabalho; VIII - supervisionar as atividades de tratamento da informação desta Diretoria;”
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3. METODOLOGIA
A Base teórica utilizada no desenho do Planejamento Estratégico
do METRÔ-DF em 2012-2015 foi o BSC – Balanced Scorecard, ferramenta
para medição e gestão de desempenho, desenvolvida por Robert Kaplan e
David Norton em 1996. A medição de desempenho scorecard, que não incluía
apenas tradicionais medidas financeiras, mas também medidas qualitativas,
como a satisfação do empregado, missão corporativa e a satisfação de
clientes.
Naquele período a ferramenta utilizada pelo METRÔ-DF para
fazer análise de cenário/ambiente foi a matriz SWOT, sigla dos termos ingleses
strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e
threats (ameaças) ou FOFA ou FFOA (forças, fraquezas, oportunidades e
ameaças).
Ambos os desenhos (Mapa Estratégico/BSC e Matriz
SWOT/FOFA) serviram de base para a reconstrução de novas propostas,
considerando que nos últimos anos a empresa pouco ou quase nada se
modificou, sendo coerente a manutenção da matriz SWOT/FOFA e dos
elementos do Mapa Estratégico.
Em 2015 foi atualizada a matriz BSC do METRÔ-DF com os
novos direcionamentos do Governo atual:
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OBJETIVOOnde queremos chegar
Contribuir para o Desenvolvimento Integrado e
Sustentável
Desenvolver e consolidar uma imagem de referência nacional
Sociedade/Governo
Buscar recursos financeiros para expansão da
infraestrutura
Reduzir a dependência financeira
Aumentar o número de Clientes
Garantir a Excelência na prestação dos serviços
Incorporar novas tecnologias operacionais e de gestão.
Aperfeiçoar os processos internos da empresa
Gerir estrategicamente as Pessoas
Aumentar a motivação dos empregados
Expandir e Modernizar o sistema metroviário
Financeiro
Cliente /
Beneficiário
Processos
Aprendizagem/
Crescimento
Infraestrutura
Figura 2 – Composição dos objetivos / Mapa Estratégico
Os princípios do Balanced Scorecard ajudam a empresa na
gestão de desempenho baseados na estratégia:
1. Traduzir a estratégia em termos operacionais: Definir e padronizar os processos identificados. 2. Alinhar a organização à estratégia: Integrar os processos da empresa à estratégia. O Balanced Scorecard pode integrar essas funções díspares e dispersas do trabalho diário. 3. Incorporar a tarefa como estratégica e estratégia de todos: Esforçar em educar a organização sobre estratégia. 4. Fazer da estratégia um processo de melhoria contínua: Monitorar as ações e seus resultados regularmente e desenvolver um processo de aprendizagem e adaptação de estratégia. 5. Mobilizar a mudança por meio de liderança: Potencializar a capacidade dos gestores de processos para incorporação de nova cultura e operacionalização
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de ferramenta de gestão sistematizada.
Em meados de 2015 o METRÔ-DF optou por elaborar e monitorar
o seu processo de melhorias usando o Gerenciamento de Processos de
Negócio ou Gestão de Processos de Negócio (em inglês Business Process
Management ou BPM). Trata-se de conceito que une gestão de negócios e
tecnologia de informação, com foco na otimização dos resultados das
organizações, por meio da melhoria dos processos. O Gerenciamento de
Processos de Negócios utiliza as melhores práticas de gestão, tais como:
Figura 3 – Ciclo de Gerenciamento de Processos de Negócios.
A migração de metodologia, do BSC para o BPM - Mapeamento
de Processos, foi com base no autor Vicente Falconi (consultor e professor
emérito da Universidade Federal de Minas Gerais). Adota-se o método
mundialmente conhecido e amplamente aplicado, do PDCA que se constitui em
procedimentos simples, eficazes, quando aplicados simultaneamente à rotina
diária.
Mapeamento de Processos
Modelagem
Definição de nível de maturidade
Documentação
Plano de comunicação
Automação
Monitoramento Mediante Indicadores
de Depenho
Ciclo de Melhoria
Transformação contínua
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Figura
Foram também priorizadas as técnicas de BPM, descritas no BPM
CBOK, na implementação de modelo baseado na
incorporando a ferramenta
O sistema Eficiente é uma ferramenta que veio ao encontro das
necessidades do METRÔ
processos da empresa, utilizando meto
integradas, especificamente no modelo BPM .
O Eficiente inclui em suas características o mapeamento dos
processos de negócios ponta
eletrônicos, a definição de Workflow, as regras
tempo real das atividades e alertas. É uma ferramenta de gestão que permite o
modelamento dos processos, tornando
alcançar os objetivos da organização.
Faz-se uso da ferramenta Eficiente co
informações estratégicas e a disponibilização
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Figura 4 – Ciclo de Gerenciamento do PDCA
Foram também priorizadas as técnicas de BPM, descritas no BPM
entação de modelo baseado na gestão de processos
a ferramenta Eficiente.
O sistema Eficiente é uma ferramenta que veio ao encontro das
necessidades do METRÔ-DF de mapear, modelar, otimizar e monitorar os
processos da empresa, utilizando metodologias e técnicas de trabalho
integradas, especificamente no modelo BPM .
O Eficiente inclui em suas características o mapeamento dos
processos de negócios ponta-a-ponta, o desenho dos fluxos e formulários
eletrônicos, a definição de Workflow, as regras de negócio, a monitoração em
tempo real das atividades e alertas. É uma ferramenta de gestão que permite o
modelamento dos processos, tornando-os efetivos e contribuindo para se
alcançar os objetivos da organização.
se uso da ferramenta Eficiente com entrada diária de
informações estratégicas e a disponibilização sistemática destas informações
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Foram também priorizadas as técnicas de BPM, descritas no BPM
gestão de processos,
O sistema Eficiente é uma ferramenta que veio ao encontro das
DF de mapear, modelar, otimizar e monitorar os
dologias e técnicas de trabalho
O Eficiente inclui em suas características o mapeamento dos
ponta, o desenho dos fluxos e formulários
de negócio, a monitoração em
tempo real das atividades e alertas. É uma ferramenta de gestão que permite o
os efetivos e contribuindo para se
m entrada diária de
sistemática destas informações
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ao governo.
O modelo implantado pelo Eficiente proporciona uma mudança
cultural na instituição METRÔ-DF, cuja proposta considerou quatro
componentes principais:
Figura 5 – Componentes principais – mudança de cultura
1- “Ciclo de Aprendizagem Vivencial” apresenta a operacionalização do sistema ao usuário, por meio de treinamentos pontuais. Entretanto, compete-lhe muito empenho pessoal, e interesse para conhecer a ferramenta e aplicá-la em seu ambiente de trabalho. 2- “Criação de uma Cultura de Comprometimento e Entregas dentro de Prazos” determina a formalização e responsabilização pessoal, uma verdadeira mudança de paradigma no comportamento dos profissionais que começaram, efetivamente, a utilizar a ferramenta. Alguns de maneira mais simples, para enviar e receber tarefas, outros aplicando os conceitos de BPM de forma mais ampla, vislumbrando o gerenciamento de todos os seus processos, os prazos e os responsáveis pelas ações e/ou processos. 3- “Documentação transparente e ampla das Atividades e Processos” trouxe à Companhia uma mudança estrutural na forma de gerir os processos, onde cada detentor de função pode, não só agilizar sua demanda de trabalho, como também verificar o desempenho com todas as informações pertinentes às tarefas e demandas, tanto em termo operacional quanto estratégico. 4- “Monitoramento via Eficiente (execução)” permite a
Ciclo de Aprendizagem
Vivencial (uso da ferramenta Eficiente)
Criação de uma Cultura de
Comprometimento e Prazos
Documentação Transparente e
ampla das Atividades e Processos
Monitoramento via Eficiente ( execução)
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inserção dos processos, as descrições das atividades (tarefas) e o acompanhamento das ações estratégicas e táticas.
Com o uso frequente do sistema Eficiente, notou-se que os
processos de aquisição e gestão dos contratos de compras do METRÔ-DF
eram os mais críticos e envolviam os maiores riscos para empresa. O
mapeamento iniciou-se com a metodologia de descrição das tarefas e criação
dos processos em fluxo livre.
Em alinhamento à Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016,
incorporou-se ao PEI a metodologia ISO 31000:2009 e o COSO 2013. De
forma suplementar, seguiu-se a Declaração de Posicionamento do Institute of
Internal Auditors – IIA com relação às melhores práticas em gestão de riscos.
A gestão de risco é um processo que garante a definição dos
critérios de riscos, análise qualitativa de riscos e definição dos níveis de risco,
conforme modelo da Matriz de Análise Qualitativa de Riscos – Níveis de
Riscos:
Figura 6 – Matriz de Análise Qualitativa de Riscos – Níveis de Riscos
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3.1. ADERÊNCIA AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO –
GOVERNO/METRÔ-DF
A aderência ao planejamento estratégico do Governo/METRÔ-DF
avança a partir do alinhamento com o PPA - Plano Plurianual, que é o principal
instrumento do processo de planejamento de médio prazo do Governo do
Distrito Federal. O PPA previsto no art. 166 da Lei Orgânica do Distrito Federal,
viabiliza a integração dos diversos planos e etapas do planejamento
governamental. Por meio deste instrumento, o Governo estrutura seu
planejamento, organiza através de programas e objetivos específicos,
resultando em bens ou serviços para atender as demandas da sociedade.
O PPA – Plano Plurianual está estruturado nas dimensões:
estratégica, tática e operacional. A figura 6 indica a relação envolvendo as três
dimensões:
•Objetivos •Estratégicos
•Programas Temáticos• Objetivos Específicos
•Metas•Indicadores
•Ações Orçamentárias •Ações Não Orçamentárias
Dimensão TáticaEficiência
DimensãoOperacional
Eficácia
ObjetivosEstratégicos
Dimensão EstratégicaEfetividade
Figura 7 – Pirâmide de Identificação das Dimensões Estratégicas, Táticas e Operacionais
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O METRÔ-DF avança, no seu arcabouço estratégico, a partir do
alinhamento estruturado com base nas dimensões: estratégica, tática e
operacional. Para uma melhor compreensão:
Dimensão Estratégica – identifica o Plano Estratégico Institucional – PEI, tipificando as diretrizes estratégicas, apontando as iniciativas estratégicas setoriais e direcionando as áreas envolvidas para elaboração das Ações Estratégicas. Dimensão Tática – identifica as operações e atividades das áreas para elaboração do Plano de Negócios. Dimensão Operacional – organiza e coordena institucionalmente os recursos para efetivar as ações.
3.2. PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DO METRÔ-DF
As Premissas são delimitadas por instrumentos legais, diretrizes
de governo, recomendações e determinações das instâncias de controle,
melhores práticas de mercado e pelo próprio contexto da empresa:
� Constituição Federal de 1988 (art. 6º) - Direito Social;
� Lei Orgânica do Distrito Federal, art. 166; � Lei Complementar 101/2000 - Responsabilidade
Fiscal; � Lei Federal 10.257/2001 - Estatuto das Cidades; � Lei Distrital 4.566/2011 - que dispõe sobre o
Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal – PDTU/DF;
� Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal – PTU/DF;
� Decreto Federal nº 5.296, de 02/12/2004, que regulamenta legislação relacionada à promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
� Lei 513 de 28/07/1993 – Criação da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal – METRO-DF;
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� Lei Federal 12.587/2012 - que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
� Lei nº 4.397/2009 – Sistema Cicloviário no âmbito do Distrito Federal;
� Lei nº 4.011/2007 - Serviços de transporte público coletivo integrantes do Sistema de Transporte do Distrito Federal, instituído pela Lei Orgânica do Distrito Federal;
� Regimento Interno 2015 - Aprovado pelo Conselho de Administração na 252ª RO;
� Lei Federal nº 6.404/1976 e Decreto nº 11.531, de 25 de abril de 1989 - Conselho Fiscal;
� Estatuto Social 2014 - 14ª reforma, 22ª AGE; � Normas de Operações Internas Regulamentares -
Operações e outras; � Lei nº 8.666/1993 - Licitações e contratos
administrativos; � ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos; � ISO 19011:2011 - Diretrizes para Auditoria de
Sistemas de Gestão; � ISO/IEC 31010:2009 – Risk management – Risk
assessment techniques; � COSO 2013 – Controle Interno – Estrutura
Integrada do Comitê de Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway (COSO);
� Resolução nº 01, de 18/03/2016, DODF de 31/03/2016 – Política de Riscos;
� Portaria Conjunta Metrô/CGDF Nº 09, de 24/03/2016 - Comitê de Gestão de Riscos;
� Decreto nº 37.296, de 29 de abril de 2016 – regulamenta a Lei Anticorrupção no Distrito Federal;
� Decreto nº 37.297, de 29 de abril de 2016 – aprova os Códigos de Conduta da Alta Administração e de Ética;
� Decreto nº 37.302, de 29 de abril de 2016 – Controles Internos e Gestão de Riscos;
� Decreto nº 26.516/2005 – Regulamento de Transporte, Tráfego e Segurança do Metropolitano do Distrito Federal;
� Lei nº 13.303/2016 – Estatuto Jurídico das Empresas Estatais;
� Decreto n° 37.621, de 14 de setembro de 2016 – Institui o Modelo de Gestão para Resultados do Distrito Federal, o Sistema Gestão-DF, o Selo Projeto Prioritário, normatiza a Rede de Gestão;
� Demais dispositivos regulamentares e normativos pertinentes.
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4. BASE ESTRATÉGICA
A base estratégica adotada na elaboração do PEI – METRÔ-DF
segue abordagem descendente, iniciando-se na observação dos Programas do
Governo Federal, do Programa do Governo de Brasília e sua interação com o
PPA-METRÔ/DF e outros órgãos de gestão distrital, tais como a Secretaria de
Planejamento – SEPLAG e a Secretaria de Estado de Mobilidade – SEMOB.
O Mapa Estratégico do Governo de Brasília nortearam a
formulação das estratégias como segue:
Mapa Estratégico do Governo
AMPLIAR A MOBILIDADE TORNANDO O TRANSPORTE COLETIVO E O NÃO MOTORIZADO MAIS ATRATIVOS
Figura 8 – Mapa Estratégico do Governo de Brasília
Assim, a principal diretriz para o período 2016-2019 é a
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priorização do transporte coletivo sobre o individual e do não motorizado
sobre o motorizado. Todavia, devido ao alto índice de motorização da capital
do país, também são importantes ações para garantir a fluidez e a segurança
viária.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento básico de planejamento
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas
da Administração Pública do Distrito Federal. É papel do PPA, além de
observar o disposto no art. 165 da Constituição Federal e nos arts. 149, I, § 1º
e 2º; 150, § 1º; e 166 da Lei Orgânica do Distrito Federal, declarar as escolhas
do Governo e da sociedade, indicar os meios para a implementação das
políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a
consecução dos objetivos pretendidos.
Para a contextualização estratégica do METRÔ-DF, foi
selecionado com base no Programa de Governo e na Visão Estratégica, o
PROGRAMA TÉMATICO: 6216 – MOBILIDADE INTEGRADA E
SUSTENTÁVEL, conforme seções a seguir, alinhadas ao Plano Estratégico
Institucional do METRÔ-DF.
4.1. OBJETIVO GERAL
Promover a mobilidade das pessoas, com qualidade, segurança e
sustentabilidade.
4.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
O Distrito Federal apresenta uma elevada taxa de motorização.
Considerando a renda média do DF, a taxa de motorização poderá crescer
ainda mais, acarretando impactos negativos cada vez maiores ao trânsito e na
qualidade de vida das pessoas, tais como: congestionamentos, poluição do ar
e sonora, escassez de área destinada a estacionamento, ocorrência de
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acidentes, entre outros.
Para fortalecimento do transporte coletivo e instrumentalização do
planejamento da mobilidade no Distrito Federal, passou a vigorar, a partir de
2011, o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do DF – PDTU/DF
(Lei Nº 4.566/2011 do DF), que é a principal referência para as ações de
médio prazo no setor.
É oportuno registrar que a Lei Federal nº 10.257, de 10/07/2001 –
“Estatuto das Cidades”, ao reconhecer a estreita vinculação entre o transportes
e uso e ocupação do solo, determinou a elaboração de plano de transporte
urbano integrado para cidades com mais de quinhentos mil habitantes.
O PDTU/2011 constitui o principal instrumento, em nível distrital,
de planejamento do transporte e da mobilidade urbana e, por conseguinte, de
efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana, tal como determina a Lei
Federal 12.587/12, sendo premissa essencial para qualquer planejamento
referente ao sistema de transporte urbano do Distrito Federal.
Levantamento realizado no PDTU em 2010 indicou que 40% das
viagens feitas no DF tinham como destino a região de Brasília. A frota veicular
cresceu cerca de 75% entre 2001 e 2009. Além disso, mais da metade das
viagens motorizadas realizadas foram realizadas em automóvel.
O PDTU tem por objetivo definir as diretrizes e as políticas
estratégicas para a gestão dos transportes no âmbito do Distrito Federal.
A partir das suas diretrizes, foi iniciada a implementação de um
novo modelo de transporte público coletivo no Distrito Federal. Foi licitada uma
frota de 2.580 veículos, distribuídos em 5 bacias:
� Bacia 1: formada por Brasília, Sobradinho,
Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho 2, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal, com uma frota de 417 ônibus, operada pela Viação Piracicabana;
� Bacia 2: formada por Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Park Way, Santa Maria, São Sebastião e Gama, com uma
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frota de 640 ônibus, operada pela Viação Pioneira;
� Bacia 3: formada por Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo 1 e 2, com uma frota de 483 ônibus, operada pelo consórcio HP-ITA (Urbi);
� Bacia 4: formada por parte de Taguatinga e do Park Way, Ceilândia, Guará e Águas Claras, com uma frota de 464 ônibus, sendo operada pela Auto Viação Marechal;
� Bacia 5: formada por SIA, SCIA, Vicente Pires, Ceilândia (ao norte da Av. Hélio Prates), Taguatinga (ao norte da QNG 11) e Brazlândia, com uma frota de 576 ônibus, sendo operada pela Expresso São José.
Nesse período, também foi concluída a obra da primeira etapa do
projeto do BRT Sul que liga o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto. O corredor
conta com linhas de ônibus expressas (sem interrupções) e também paradoras
com estações de embarque e desembarque em pontos estratégicos. Com
essas inovações, o gasto governamental com o Sistema de Transporte Público
Coletivo do DF aumentou sensivelmente e é de fundamental importância que
seja fortalecido o planejamento, a gestão, a regulação e a fiscalização da sua
operação. Além disso, o novo modelo não abrangeu soluções para as falhas
existentes no serviço complementar de transporte público, como o transporte
rural ou o transporte especial para pessoas com deficiência.
É necessário seguir com a implementação dos eixos de transporte
público coletivo, conforme definidos no PDTU. Nessa linha, para o período de
2016 a 2019, identificou-se a importância da consolidação da integração física,
operacional e tarifária da mobilidade do DF. A grande meta é implantar o
Bilhete Único, que fortalecerá a atratividade do transporte coletivo e deve
acarretar em ampliação do número de usuários, reduzindo os custos do
Sistema.
A integração física e operacional é crucial para a redução do
tempo de deslocamento médio das viagens do transporte público coletivo, o
que proporciona melhor qualidade de vida para a população, pois reduz os
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tempos de espera nas paradas e o tempo gasto no trânsito. A integração física
também contempla a continuidade da implantação dos eixos de transporte
coletivo, bem como a construção de áreas de estacionamento nos terminais do
transporte coletivo, para diminuir o uso do transporte individual no dia-a-dia.
O Plano Piloto é considerado grande polo atrativo de viagens por
deter a maior oferta de postos de trabalho, estudo, lazer e serviços públicos,
seguido por Taguatinga, Ceilândia, Guará, Gama e Sobradinho. Essa
configuração confirma os vetores de crescimento que predominam para as
regiões oeste, sul e nordeste do DF.
Figura 9 - Projeção de viagens motorizadas para o ano 2020
(Fonte: PDTU/DF – 2009)
O Relatório Final do PDTU/DF 2010, para a expansão do
transporte público sobre trilhos no Distrito Federa, estabelece:
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Projeto de expansão da Linha 1 do METRÔ-DF para a Asa Norte do Plano Piloto de Brasília, a partir da Estação Central até o futuro Terminal Asa Norte - TAN; Projeto de implantação da Linha 1 do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT em Brasília, ligando o Aeroporto Internacional de Brasília - Juscelino Kubistchek ao Terminal Asa Sul – TAS, percorrendo a Avenida W3, da Asa Sul até o final da Asa Norte, chegando ao TAN; Projeto de implantação da Linha 2 do VLT em Brasília, percorrendo, majoritariamente, o Eixo Monumental, entre a Rodoferroviária e a Praça dos Três Poderes, no Plano Piloto.
Além desses trechos, deverão ser consideradas, para a Linha 2
do VLT propostas de interligação metroferroviária.
Em outra vertente, Brasília possui cerca de 500 km de
infraestrutura cicloviária. Todavia, ainda apresenta falhas na sinalização,
integração e na educação para convivência no trânsito. É necessário promover
o transporte não motorizado, de modo a rever o plano cicloviário, e elaborar e
implementar um plano de mobilidade pedestre, que contemple as questões de
acessibilidade para pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção.
O Programa Temático “Transporte Integrado e Mobilidade” tem
por finalidade ampliar a mobilidade, tornando o transporte coletivo e o não
motorizado mais atrativos e seguros no Distrito Federal. Em última instância,
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e para tornar
Brasília um modelo de cidade inteligente e sustentável. São cinco os objetivos
específicos do programa:
1. Promover a atratividade do Transporte Coletivo por meio da integração física, operacional e tarifária; 2. Promover o transporte não motorizado; 3. Promover a Segurança e Fluidez Viária; 4. Brasília nos Trilhos; 5. Fortalecer o planejamento, gestão, regulação e fiscalização do transporte público.
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4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Decorrem desse programa dois objetivos específicos. Primeiro é o
programa Brasília nos Trilhos – melhorar e expandir o serviço de transporte
metroferroviário e elevar a satisfação do usuário com o transporte sobre trilhos,
e o segundo é o mote Infraestrutura e Sustentabilidade Socioambiental –
garantir a sustentabilidade do meio ambiente: das águas, o fornecimento de
energia elétrica, a eficiência energética e diversificação da matriz, bem como
adaptar e mitigar as mudanças climáticas.
4.2.1. BRASÍLIA NOS TRILHOS
Integra o Programa Temático “Transporte Integrado e Mobilidade”
e tem como desafio enfrentar e resolver os problemas, expandir sua rede e
compreender as necessidades dos usuários e oferecer crescimento qualitativo
dos serviços.
4.2.1.1. Caracterização
Colocar Brasília nos Trilhos é priorizar o cidadão e garantir um
contínuo nível de satisfação do usuário com o transporte sobre trilhos. O
grande desafio do METRÕ-DF é, portanto, ampliar o número de passageiros e
assegurar e elevar seu nível de satisfação.
O sistema de transporte de passageiros sobre trilhos é prioridade
estratégica do Governo atual e está validado nas políticas públicas do Distrito
Federal.
Por sua vez, o Governo de Brasília optou por estruturar seu Plano
Plurianual em macrodesafios balizados pelos objetivos estratégicos e
vinculados pelos programas temáticos.
O instrumento estratégico ressalta e considera a relação do
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Distrito Federal com a Região do Entorno, como segue:
MOBILIDADE INTEGRADA E SUSTENTAVEL
1 - PROMOÇÃO DA ATRATIVIDADE DO
TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
1.1 Implantação do Bilhete Único
1.2 Implantação do Sistema Inteligente de
Transporte - ITS
1.3 Transporte Rural1.4 Implantação de
serviços especiais de transporte público
1.5 Criação e implementação de politica
de estacionamento
2 - FORTALECIMENTO DA GESTÃO E A REGULAÇÃO DO
TRANSPORTE PÚBLICO
2.1 Implantação do Sistema de Participação Popular da Mobilidade
2.2 Gratuidades no Sistema de Transporte
2.3 Revisão do modelo econômico dos contratos
com as empresas de ônibus e com o Metrô
2.4 Análise da viabilidade da desoneração de tributos
que incidem sobre o transporte público coletivo
2.5 Modelo de Gestão de Terminais e Estações
2.6 Aprimoramento do transporte público
individual (táxi e moto-táxi)
2.7 Criação e implementação do Plano de Mobilidade do Distrito
Federal (PDTU)
2.8 Gentileza e Mobilidade
3 - BRASÍLIA NOS TRILHOS
A.1 Expansão da rede metroviária
A.2 Conclusão do Metrô na Asa Sul
A.3 Modernização do Metrô
A.4 Expansão Comercial do Metrô
A.5 Criação e implementação do Plano de Desenvolvimento de Transporte Sobre Trilhos
(PDTT)
A.6 Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
A.7 Implantação da Escola
Metroferroviária de Brasília
Figura 10 – Mobilidade Integrada e Sustentável – Brasília nos Trilhos
4.2.1.2. Projetos Estratégicos
Como se observa na Figura 10 acima, a integração e
sustentabilidade da mobilidade urbana do Distrito Federal perpassa com
relação ao Metrô-DF, pela consecução dos sete projetos estratégicos abaixo
elencados:
���� Expansão da rede metroferroviária; ���� Conclusão do metrô na Asa Sul; ���� Modernização do metrô; ���� Expansão Comercial do Metrô-DF;
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���� Criação e Implantação do Plano de Desenvolvimento de Transporte sobre Trilhos – PDTT;
���� Veículo Leve sobre Trilhos – VLT; ���� Implantação da Escola Metroferroviária de Brasília.
A identificação das medidas de alto impacto contidas em cada um
desses projetos estratégicos serão expostas mais adiante, em capítulo próprio.
4.2.2. INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A sustentabilidade pode ser definida como a capacidade de o ser
humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não
comprometer os recursos naturais das gerações futuras. A variável
Socioambiental determina que é preciso respeitar o ser humano, para que este
possa respeitar a natureza. E por sua vez, com o meio ambiente degradado, o
ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o
futuro fica insustentável.
Para ser considerado sustentável, é preciso ser:
• Ecologicamente correto • Economicamente viável • Socialmente justo • Culturalmente diverso
4.2.2.1. Caracterização
A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 225, que “todos
têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”.
Nesse sentido, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
– METRÔ/DF está alinhada à vertente da responsabilidade sustentável como
compromisso institucional que permitirá a adoção de uma nova cultura de
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práticas sustentáveis, visando à racionalização dos gastos e tornando a
empresa mais eficiente na sua gestão.
“Responsabilidade Social Corporativa é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”. (Ethos, 2013).
A sustentabilidade deve se realizar plenamente nas dimensões
política, econômica, social, ambiental e cultural, de modo a ser integralizada
em todas as esferas de políticas públicas, tanto em seus conteúdos como em
suas formas de implementação.
4.2.2.2. Programas Prioritários
Os projetos/programas prioritários estão inseridos nas medidas de
alto impacto e serão expostas mais adiante, em capítulo próprio.
• Estabelecer Responsabilidade Socioambiental no Metrô-DF:
Infraestrutura e Sustentabilidade Socioambiental
Metrô Sustentável
Metrô Solidário
Figura 11 – Infraestrutura e Sustentabilidade Socioambiental – Programas Prioritários
4.3. ESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO DO GOVERNO
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A estratégia adotada pelo Governo de Brasília para o
monitoramento é a priorização dos projetos estratégicos assegurados no
Acordo de Resultados controlados via Sistema de Monitoramento
www.gestao.df.gov.br e, é fator crítico para obtenção dos resultados
desejados, o envolvimento de todos os níveis da Companhia. O METRÔ-DF
contribui de forma hábil com o monitoramento do governo associando o uso da
ferramenta Eficiente com entrada (input) diária de informações estratégicas e o
repasse sistemático destas informações ao governo.
Rede de Gestão para Resultados – Monitoramento Governo de Brasília
1.GOVERNADOR
2.SEPLAG
3.GOVERNADORIA
4.CASA CIVIL
5.ÓRGÃO EXECUTOR (METRÔ-DF)
1. Monitoramento: Governador, Equipe de Secretários e Presidente das vinculadas.
2. Órgão Central e Coordenador do Modelo de Gestão.
3. Projetos Especiais de Governo.4. Órgão Consultivo de Apoio5. Vinculada (METRÔ-DF) e
Assessoria de Gestão da Estratégia e Projetos –AGEP. Alimenta o sistema do governo com o apoio da ferramenta interna Eficiente.
Figura 12 – Rede de Gestão para Resultados – Monitoramento Governo de Brasília
O Decreto n° 37.621, de 14 de setembro de 2016, que institui o
Modelo de Gestão para Resultados do Distrito Federal e o Sistema de Gestão-
DF, o Selo Projeto Prioritário, normatiza Rede de Gestão e dá outras
providências. Cabe observar o disposto no art. 10:
Art. 10. A Rede de Gestão para Resultados é composta
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pelos seguintes integrantes: I - SEPLAG/DF, como órgão central e coordenador da implementação do Modelo de Gestão para Resultados do Distrito Federal; II - Governadoria do Distrito Federal, por meio do Escritório de Projetos Especiais que fará a gestão dos projetos especiais de Governo, na forma estabelecida pelo Decreto n° 37.505, de 22 de julho de 2016; III - Secretaria de Estado da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal (CACI/DF), como órgão consultivo e de apoio na articulação; IV - Assessorias de Gestão da Estratégia e Projetos (AGEPs) de cada órgão e entidade da Administração Pública do Distrito Federal; e V - Gerentes de projetos e seus substitutos. Parágrafo único. As empresas públicas e sociedades de economia mista do Distrito Federal poderão designar colaboradores para atuarem como assessores de gestão da estratégia e de projetos.
4.3.1. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Apresenta-se como fatores críticos de sucesso para obtenção dos
resultados desejados, as seguintes condições vitais a serem efetivadas para a
operacionalização do PEI:
1. Estabelecimento e envolvimento das Assessorias de Gestão da Estratégia e Projetos - AGEPS; 2. Controle e Monitoramento via Sistema Governo; 3. Alinhamento das ações do PEI ao Plano de Governo; 4. Formalização do planejamento nas contratações da Companhia; 5. Divulgação dos avanços institucionais; 6. Definição dos responsáveis, prazos, indicadores e metas vinculados ao PPA; 7. Mapeamento (fluxos) e o monitoramento dos processos; 8. Alinhamento institucional – sala de monitoramento; 9. Gerenciamento do conhecimento estratégico sob domínio do METRÔ-DF; 10. Vinculação da governança voltada para resultados.
4.4. ACORDO DE RESULTADOS
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Considerando o compromisso do Governo de Brasília em
aperfeiçoar a gestão pública e buscar excelência na qualidade de serviços
prestados à população, observa-se disposto no art. 5º, §1º, do Decreto n°
37.621, de 14 de setembro de 2016, que: “Os órgãos e entidades da
Administração Pública do Distrito Federal devem estar alinhados à Estratégia
de Governo, no âmbito de suas competências, mediante pactuação anual de
resultados”.
A pactuação do Acordo de Resultados teve início em 2015 e,
gradativamente, novos Acordos serão pactuados entre o Governador do
Distrito Federal, Sr. Rodrigo Rollemberg, e o Presidente da Companhia do
Metropolitano do Distrito Federal, Sr. Marcelo Dourado, pelos quais se
destacam as seguintes prioridades organizacionais para 2016, englobando
projetos e entregas do METRÔ- DF referentes ao Programa Mobilidade
Integrada e Sustentável:
PROGRAMA AÇÃO ESTRATÉGICA
Modernização do Metrô-DF
Contratação de empresas responsáveis pela modernização do Sistema de Telecomunicações:
• Modernização do Sistema de Transmissão de Dados
• Modernização do Sistema de Telefonia Fixa
• Modernização do Sistema de Sonorização
• Modernização do Sistema de Radiotelefonia
Contratação de empresa responsável pela Modernização do Sistema Energia Etapa 1
PROGRAMA AÇÃO ESTRATÉGICA
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Expansão da Linha 1
• Lançamento de Processo Licitatório para Ampliação da Linha 1 do Metrô-DF - Trecho Samambaia (3 Km)
• Assinatura do Contrato com o BNDES Para Financiamento do Projeto das Estações 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul
PROGRAMA AÇÃO ESTRATÉGICA
Implantação da Rede Integrada de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)
• Contratação de Estudos Para Expansão do Transporte sobre Trilhos na Área Central
• Homologação pelo Ministério das Cidades da Síntese do Projeto Aprovado-SPA referente ao Termo de Compromisso nº 445.450-67/2015, Para Contratação dos Estudos e Projetos do VLT W3
• Apresentação da 1ª Etapa dos Estudos de Soluções da Rede de VLT no Distrito Federal
PROGRAMA AÇÃO ESTRATÉGICA
Aquisição de Trens
• Assinatura do Contrato com o BNDES
Para Financiamento do Projeto
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PROGRAMA AÇÃO ESTRATÉGICA
Expansão Comercial do Metrô-DF
• Implantação da Comercialização dos
Espaços Destinados a Quiosques, Eventos, Máquinas Dispensadoras Entre Outras
• Elaboração e Aprovação do Edital Para Comercialização dos Espaços de Lojas das Estações
• Assinatura de Contrato com a Organização Responsável pela Construção de Centro Comercial na Estação nº 19
• Implantação da Comercialização dos Espaços Destinados a Eventos
• Comercialização dos Espaços Físicos do METRÔ-DF, para Publicidade, nas Estações e Trens
4.5. DIRETRIZES
As diretrizes são as linhas fundamentais segundo as quais se
traça um plano para atingir uma finalidade. Portanto, as diretrizes serão as
instruções para se alcançar as iniciativas estratégicas e ações do PLANO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL.
Tomando como base inicial o PPA 2012-2015 (METRÔ-DF), o
Plano de Governo atual, o PDTU-DF, o Decreto nº. 26.516/2005 e o Estatuto
Social do METRÔ-DF, Estudos e Pesquisas, Relatórios Técnicos entre outros,
identifica-se o primeiro alinhamento em direção à atualização de dados e
informações para construção do Mapa Estratégico do METRÔ-DF e suas
diretrizes.
A partir da definição de sua Visão – Orgulho do Metrô de
Brasília e de sua Missão – Transportar Pessoas com Confiabilidade,
Eficiência e Sustentabilidade, estabeleceu-se os Valores da Instituição,
com cinco diretrizes estratégicas – Mapa Estratégico.
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4.5.1. VALORES DA INSTITUIÇÃO
� Determinação em todas as atividades (Determinação);
� Eficiência, eficácia e efetividade e transparência em todas as atividades (Ação);
� Tratamento justo ao cidadão e ao colega de trabalho (Justiça);
� Manter o constante cuidado com as pessoas e patrimônio público (Cidadania);
� Realizar de forma integrada melhoria e aprimoramento das atividades (Fazer melhor).
4.5.2. MAPA ESTRATÉGICO
É uma ferramenta de gestão sob a qual orienta a Companhia e, é
utilizado para alinhar as áreas, e as equipes/indivíduos em torno das diretrizes
organizacionais gerais, ou seja, à estratégia da empresa.
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MAPA ESTRATÉGICO
VISÃO
20
MISSÃO
Diretrizes
PROMOVER EQUILÍBRIO ENTRE RECEITA E DESPESA
PROMOVER A EXCELÊNCIA NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
PROMOVER A EXCELÊNCIA NA GESTÃO DE PROCESSOS
PROMOVER A EXPANSÃO, INTEGRAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA
PROMOVER A VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS
ORGULHO DO METRÔ DE BRASILIA
TRANSPORTAR PESSOAS COM CONFIABILIDADE, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE
Figura 13 – Mapa Estratégico do METRÔ-DF
4.6. METAS
Todos os desafios do METRÔ-DF para os próximos anos estão
ancorados em Metas desafiadoras relacionadas aos objetivos específicos do
Programa de Governo e que impactam positivamente na qualidade de vida do
cidadão. As metas desafiadoras são:
1. Implantar a Expansão da rede metroviária - linha 2 Asa Norte 107 e Ampliar a Linha 1(Estação do Trabalhador, Ceilândia e Samambaia); 2. Concluir 3 estações do metrô na Asa Sul (104 Sul, 106 Sul e 110 Sul); 3. Elaborar o Plano de Desenvolvimento de Transporte Sobre Trilhos - PDTT; 4. Concluir projeto executivo dos VLTs na W3 Sul, Eixo Monumental; 5. Reduzir o intervalo dos trens do metrô para 3 minutos, por meio da modernização do Sistema Metroviário; 6. Renovar e modernizar a frota do transporte metroviário (10 novos Trens); 7. Implantar a Escola de Formação Metroferroviária de
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Brasília; 8. Implantar a comercialização dos espaços físicos e equipamentos em 50% das estações – Expansão Comercial do Metrô-DF; 9. Reduzir o índice de reclamações sobre a operação/manutenção do metrô em 50% - Incrementar a manutenção e operação do metrô; 10. Estabelecer Responsabilidade Socioambiental no METRÔ-DF.
4.7. INDICADORES
Todos os indicadores do METRÔ-DF definidos para os próximos
anos estão aportados no sistema de monitoramento do Governo e vinculados
as Metas:
Denominação do Indicador
Unidade de Medida
Índice mais Recente
Apurado em
Periodicidade de Apuração
Desejado em 1º 2º 3º 4º
Descrição do indicador
Índice de satisfação do usuário do Metrô
% 86 12/2015 Anual 86 86 90 90 Pesquisa de satisfação - avalia a imagem do metrô, serviços/atributos (bilheteria, infraestrutura e serviços nas estações; infraestrutura e serviços nos trens; serviços de transporte; motivos de insatisfações; segurança; atendimento em primeiros socorros; serviço da central de atendimento ao usuário, entre outros) e a caracterização socioeconômica do usuário
Número de passageiros do Metrô (mês x 100)
Unidade 3474 12/2015 Mensal 4.680 4.680 5.460 7.800 Passageiros Transportados no sistema metroviário é apurado efetivamente pela quantidade de passageiros que adentra à área paga para deslocamento nos TUE`s
Índice de regularidade
% 96 12/2015 Mensal 96 96 98 99 A regularidade da oferta de TUE`s, informada em percentual, é calculada pelo somatório das viagens realizadas dividido pelo somatório das viagens programadas multiplicado por 100.
Número de ocorrências que causaram interrupção do sistema
Unidade 45 12/2015 Mensal 45 40 35 35 Todos os tipos de ocorrências que venham a causar paralisação (por mais de 15 minutos nos horários de pico e de 20 (vinte) minutos nos demais horários) da operação.
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Figura 14 – Indicadores alimentados pela OUV, DOM e DFC.
Destaca-se que o indicador finalístico Satisfação do Usuário
mensurado desde 2014 no METRÔ-DF foi por meio de instrumento de
pesquisa anual, e a perspectiva em médio prazo é migrar para o indicador
satisfação do usuário baseado nas manifestações da ouvidoria.
As Ouvidorias públicas são institutos que auxiliam o cidadão em
suas relações com o Estado, possibilitando que suas críticas e sugestões
contribuam com a melhoria dos serviços prestados. Por se constituir em um
instrumento importante e estratégico, pautam-se em uma oportunidade de
melhoria na Administração Pública, e concedem aos cidadãos à condição de
coautores das soluções produzidas pelo processo participativo.
Considerando a modernização e democratização como um
processo de expressiva relevância ao exercício da cidadania é que se destaca
a Ouvidoria como um instituto estratégico para a Companhia e para o Governo,
fortalecendo a governança e a sua participação contínua de alimentação e
retroalimentação de respostas à sociedade.
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5. MEDIDAS DE ALTO IM
Ao aplicar a metodologia exposta à realidade empresarial e à
base estratégica do METRÔ
públicos perseguidos, com os objetivos de governo e igualmente de E
voltados para o planejamento estratégico de longo prazo, sustentável e
eficiente, o mapeamento estratégico desta Companhia culminou nas medidas
de alto impacto estratégico
que serão apresentas a seg
Figura 1
5.6.Implementar Plano de Gestão de
Pessoas
5.7.Buscar Responsabilidade
Social e Sustentabilidade
Ambiental
5.8.Aprimorar Governança Corporativa,
Transparência e
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. MEDIDAS DE ALTO IMPACTO ESTRATÉGICO
Ao aplicar a metodologia exposta à realidade empresarial e à
ETRÔ-DF, em plena consonância com os interesses
públicos perseguidos, com os objetivos de governo e igualmente de E
voltados para o planejamento estratégico de longo prazo, sustentável e
eficiente, o mapeamento estratégico desta Companhia culminou nas medidas
estratégico – atreladas às oportunidades e riscos envolvidos
a seguir:
Figura 15 – Medidas de Alto Impacto Estratégico
Medidas de Alto Impacto
5.1.Aprimorar os Serviços de Operação e
Manutenção5.2.Modernizar os
Sistemas de Informação
5.3.Inovar e Aperfeiçoar Tecnologias
Metroferroviárias
5.4.Buscar NÃO Dependência
Financeira5.5.Ampliar a Frota
de Material Rodante e a Rede
de Transporte sobre Trilhos
5.6.Implementar Plano de Gestão de
Pessoas
Responsabilidade
Sustentabilidade
5.8.Aprimorar Governança Corporativa,
Transparência e Ética
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Ao aplicar a metodologia exposta à realidade empresarial e à
DF, em plena consonância com os interesses
públicos perseguidos, com os objetivos de governo e igualmente de Estado,
voltados para o planejamento estratégico de longo prazo, sustentável e
eficiente, o mapeamento estratégico desta Companhia culminou nas medidas
atreladas às oportunidades e riscos envolvidos –
5.3.Inovar e Aperfeiçoar Tecnologias
Metroferroviárias
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Para melhor visualização, as
estratégico foram separadas em
afinidade temática. Entretanto, há de se ressaltar que essa separaç
traduz numa segregação
METRÔ-DF, sendo comum haver dependência mútua para a tomada da ação,
ou então o encadeamento de efeitos práticos, decorrentes de cada ação
tomada, ao longo de toda a ca
Assim, passa
alto impacto estratégico:
5.1. APRIMORAR OS SE
5.1.1. AMPLIAR OS SERVIÇOS
A cidade de Brasília está crescendo e se d
rapidamente, o que tem gerado um reflexo direto na mobilidade urbana. O
transporte urbano é um direito social e, portanto, deve ser viabilizado pelo
estado a fim de atender a necessidade da população, evitando o colapso
Ampliar os Serviços
Implementar Controle Sistematizado dos Processos de Manutenção e
Operação
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Para melhor visualização, as oito medidas de alto impacto
estratégico foram separadas em até quatro eixos de atuação, segundo sua
afinidade temática. Entretanto, há de se ressaltar que essa separaç
traduz numa segregação operacional ou estrutural de objetivos estratégicos do
sendo comum haver dependência mútua para a tomada da ação,
ou então o encadeamento de efeitos práticos, decorrentes de cada ação
tomada, ao longo de toda a cadeia de competências dentro da Companhia.
Assim, passa-se a avaliar cada um dos oito eixos
5.1. APRIMORAR OS SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ERVIÇOS
A cidade de Brasília está crescendo e se d
rapidamente, o que tem gerado um reflexo direto na mobilidade urbana. O
transporte urbano é um direito social e, portanto, deve ser viabilizado pelo
estado a fim de atender a necessidade da população, evitando o colapso
ServiçosAparelhar a Operação e Manutenção
Implementar Controle Sistematizado dos Processos de Manutenção e
Operação
Reformar edificações e infraestrutura metroviária
Operação e Manutenção
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medidas de alto impacto
, segundo sua
afinidade temática. Entretanto, há de se ressaltar que essa separação não se
objetivos estratégicos do
sendo comum haver dependência mútua para a tomada da ação,
ou então o encadeamento de efeitos práticos, decorrentes de cada ação
deia de competências dentro da Companhia.
oito eixos - medidas de
MANUTENÇÃO
A cidade de Brasília está crescendo e se desenvolvendo
rapidamente, o que tem gerado um reflexo direto na mobilidade urbana. O
transporte urbano é um direito social e, portanto, deve ser viabilizado pelo
estado a fim de atender a necessidade da população, evitando o colapso
Aparelhar a Operação e Manutenção
Reformar edificações e infraestrutura metroviária
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urbano no trânsito e possibilitando as pessoas uma forma mais rápida e
eficiente de se locomover, melhorando assim sua qualidade de vida.
Os serviços operacionais prestados atualmente no âmbito do
Metrô DF tem sofrido com o déficit de pessoal, o que tem sido um fator que
dificulta para a continuidade da prestação dos serviços atuais com eficiência e
eficácia, bem como, para ampliação dos serviços de transporte para
população. Dentre os dados levantados pela pesquisa de satisfação (2015)
realizada junto aos usuários do sistema temos as seguintes solicitações:
ampliação do horário de funcionamento e da oferta de trens principalmente aos
domingos e feriados (64,2%).
Em relação aos objetivos futuros busca-se alcançar a excelência
nos serviços atualmente prestados, através da recomposição do quadro de
pessoal, treinamento dos colaboradores, o incremento na execução e
fiscalização da manutenção, e iniciar os estudos técnicos para possíveis
incrementos na oferta de trens e aumento do horário operacional.
O alcance destes objetivos está diretamente vinculado ao
cumprimento dos limites estabelecidos pela LRF, visto que a falta de pessoal
operativo ser uns dos principais limitadores para a expansão dos serviços
atuais.
Meta – Expandir a oferta de viagens (viagens realizadas) em 20%
nos dias úteis e em 30% aos domingos e feriados incluindo a expansão do
horário.
5.1.2. APARELHAR A OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Para atendimento dos anseios da população de Brasília, de um
serviço de transporte público de qualidade e da ampliação deste, é necessário
incrementar o investimento em equipamentos modernos, peças sobressalentes
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e insumos adequados para o desenvolvimento das atividades de manutenção e
operação.
A principal característica do sistema metroferroviário é a alta
tecnologia envolvida, o que garante uma prestação de serviços segura e
eficiente. O bom desempenho da operação e manutenção está diretamente
ligado a investimentos sólidos em equipamentos, peças sobressalentes e
insumos, para garantir condições seguras de funcionamento.
O atual modelo de contração e gestão dos serviços de
Manutenção possibilitou uma evolução significativa nos serviços prestados,
reduzindo custos e otimizando a fiscalização, o que trouxe uma melhora
significativa no desempenho operacional. Contudo, existem diversas
necessidades ainda não atendidas como a substituição de equipamentos
obsoletos, que traria ainda mais eficiência ao sistema e, consequentemente, a
prestação do serviço aos usuários do sistema.
Dessa forma, pretendemos adquirir os equipamentos,
sobressalentes e insumos necessários para garantir a evolução dos serviços
prestados, sua confiabilidade.
O alcance destes objetivos está diretamente vinculado à liberação
de recursos orçamentários pelo Governo local bem como renovação do
Contrato 11.2.00609.1 junto ao BNDES (aquisição de equipamentos e peças
sobressalentes para os Trens da Série 2000 e Sistema ATO, entre outros).
Meta - 100% na aquisição de equipamentos de suporte à
manutenção das oficinas de material rodante, de sistemas fixos e laboratórios;
manutenção do estoque de sobressalentes de giro com índice superior a 90%
de disponibilidade; 100% na aquisição dos equipamentos de suporte à
operação até 2021.
5.1.3. IMPLEMENTAR CONTROLE SISTEMATIZADO DOS PROCESSOS DE MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO
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A excelência no desempenho dos serviços prestados a
população, está diretamente vinculada a um rigoroso controle dos processos
de manutenção e operação, que garantem a confiabilidade e segurança do
sistema.
Existem atualmente diversos roteiros de manutenção e
procedimentos de operação desenvolvidos pelas equipes técnicas para manter
a padronização das atividades realizadas e a correta atuação das equipes de
campo, garantindo com isso a continuidade da prestação de um serviço.
Contudo, em virtude da diversidade de sistemas envolvidos e a evolução
continua das tecnologias, é necessário à atualização e o controle sistematizado
de todos os processos envolvidos.
Dessa forma, se faz necessário mapear todos os processos
internos, atualiza-los e implantá-los na operação e manutenção, a fim de
garantir a continuidade, confiabilidade dos serviços prestados a população,
assegurando que a manutenção disponibilize os equipamentos, os sistemas e
os trens necessários para a operação, em condições plenas de funcionamento,
para que esta possa prestar um serviço de excelência a população de Brasília.
Meta - 100% do mapeamento de processos internos da operação
e manutenção até 2021.
5.1.4. REFORMAR EDIFICAÇÕES E INFRAESTRUTURA METROVIÁRIA
As infraestruturas metroviárias (estações, vias, obras de arte,
edificações administrativas) são projetadas considerando a legislação vigente à
época, bem como o programa de necessidades, de acordo com as
características e especificidades do sistema metroviário.
Para que atendam aos usuários e empregados por um período
significativo, faz-se necessária a sua manutenção. Nesse sentido, a NBR
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5674/99 conceitua a manutenção predial como o conjunto de atividades a
serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da
edificação e de suas partes constituintes de atender as necessidades e
segurança de seus usuários.
No caso do sistema metroviário, acrescenta-se a necessidade de
realização de ajustes e correções na fase de pós-ocupação, no sentido de
adaptá-las a novos usos, a alterações na legislação ou mesmo em virtude da
imprevisível ação da natureza (ventos e chuvas).
Dessa forma, a reforma das edificações e da infraestrutura
metroviária se apresenta estratégica, tendo sido estabelecidas as seguintes
ações:
� Reforma do Bloco B do Complexo Administrativo e Operacional para implantação do Datacenter, no sentido de garantir ambiente adequado para os equipamentos e sistemas de armazenamento de dados e ativos de rede;
� Reforma do Bloco A do Complexo Administrativo e Operacional para abrigar a 1ª etapa da Escola Metroferroviária na área anteriormente ocupada pela Divisão de Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho – ARHS;
� Reforma do Bloco B do Complexo Administrativo e Operacional para acomodar a Divisão de Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho – ARHS na área anteriormente ocupada pela Assessoria de Tecnologia da Informação;
� Reforma do Bloco C do Complexo Administrativo e Operacional para possibilitar a transferência do Arquivo Central e do Almoxarifado da Diretoria de Administração.
VERIFICAR:
� Reforma das bilheterias das estações? Ar-condicionado estações e CAO?
� Ações da DOM – viadutos do metrô
Meta – Concluir 100% das reformas dos Blocos A, B e C do CAO
até 2018.
5.2. MODERNIZAR OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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Tomando como base inicial os Programas
Aperfeiçoamento da Gestão Pública, destacando os objetivos 605 e 606,
Programa 2020 - Cidadania e Justiça, objetivos 607, 579 e 872
Federal estabelece na Estratégia Geral de Tecnologia da Informação
seguintes diretrizes:
1- Fosoluções de TI 2- Garantir a Segurança da Informação e Comunicações 3- Melhorar continuamente a prestação de serviços e a transparência de informações à sociedade 4- Aprimorar a gestão de pessoas de TI5- FSISP 6- Promover a Gestão do Conhecimento 7- Aperfeiçoar a governança de TI8- Aperfeiçoar a gestão orçamentária de TI
5.2.1. IMPLANTAR A GOVERNANÇA DE
Entende-se como Gover
estruturas organizacionais, processos e mecanismos de controle que visam a
assegurar que as decisões e ações relativas à gestão e ao uso da TI
Implantar a Governança de
Gerir e Ampliar Sistemas de
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Tomando como base inicial os Programas de
Aperfeiçoamento da Gestão Pública, destacando os objetivos 605 e 606,
Cidadania e Justiça, objetivos 607, 579 e 872
Federal estabelece na Estratégia Geral de Tecnologia da Informação
Fomentar a adoção de padrões tecnológicos e soluções de TI
Garantir a Segurança da Informação e Comunicações Melhorar continuamente a prestação de serviços e a
transparência de informações à sociedade Aprimorar a gestão de pessoas de TI Fortalecer a integração e comunicação institucional do
SISP Promover a Gestão do Conhecimento Aperfeiçoar a governança de TI Aperfeiçoar a gestão orçamentária de TI
OVERNANÇA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
se como Governança de TI um conjunto de diretrizes,
estruturas organizacionais, processos e mecanismos de controle que visam a
assegurar que as decisões e ações relativas à gestão e ao uso da TI
Implantar a Governança de T.I.Modernizar e Ampliar Infraestrutura
de T.I.
Gerir e Ampliar Sistemas de T.I.
Sistemas de Informação
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de Democracia e
Aperfeiçoamento da Gestão Pública, destacando os objetivos 605 e 606,
Cidadania e Justiça, objetivos 607, 579 e 872 – O Governo
Federal estabelece na Estratégia Geral de Tecnologia da Informação - EGTI as
mentar a adoção de padrões tecnológicos e
Garantir a Segurança da Informação e Comunicações Melhorar continuamente a prestação de serviços e a
ortalecer a integração e comunicação institucional do
conjunto de diretrizes,
estruturas organizacionais, processos e mecanismos de controle que visam a
assegurar que as decisões e ações relativas à gestão e ao uso da TI
Modernizar e Ampliar Infraestrutura
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mantenham-se alinhadas às necessidades institucionais e contribuam para o
cumprimento da missão e o alcance das metas organizacionais.
A Governança de TI é, basicamente, uma “extensão” da
Governança Corporativa (conjunto de ações, políticas, regras e processos que
regem uma organização específica) direcionada para a gestão das
ferramentas, recursos e soluções em TI. Quando implantada, ela deve ser
adotada por todos os usuários de softwares e sistemas, incluindo gerentes e
gestores, auditores e diretores.
Meta – Institucionalizar 25% por ano o uso de softwares e
sistemas, incluindo os auditores, diretores e gerentes.
5.2.2. MODERNIZAR E AMPLIAR A INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
As demandas previstas para os sistemas a serem implantados no
METRÔ-DF, de forma cada vez mais maciça, associada à necessidade de
informatização, geram um novo cenário. A capacidade de processamento e
armazenamento das informações precisa ser expandida de forma a conseguir
suportar esse cenário sem risco de interrupção de serviços básicos à
população. Esta realidade traz, inevitavelmente, a necessidade de manutenção
e expansão da infraestrutura de TI, objetivando atender os seguintes
resultados:
• Facilitar a acomodação de dados gerados pelos aplicativos do METRÔ-DF, incluindo aumento de numero de usuários que podem acessar a mesma base de dados; • Possibilitar aumento de performance e velocidade de acesso dos aplicativos entre diferentes sistemas; • Permitir a coleta de informações gerenciais e de outra natureza, relevantes ao METRÔ-DF, entre outros.
Modernizar e ampliar a infraestrutura de TI do METRÔ-DF irá
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suprir à base física de processamento de dados e a expansão do parque
computacional em geral. A perspectiva de investimento em tecnologias da
informação no METRÔ-DF para os próximos anos aponta para aumentos
significativos em valor e complexidade, com objetivos que vão da "simples"
modernização dos serviços à intenção mais ambiciosa como a construção do
DATACENTER da companhia.
Outro ponto relevante são as readequações constantes no espaço
físico dos setores da METRÔ-DF, surgindo, com isso, a necessidade de
confecção e/ou remanejamento de pontos lógicos, objetivando a instalação de
equipamentos de TI nos respectivos setores. Há, também a demanda para o
aumento do número de equipamentos na rede de dados, em virtude da
contratação de novos empregados, estagiários e menores aprendizes.
Meta – Reduzir os ricos de perdas de ativos informacionais em
60%.
5.2.3. GERIR E AMPLIAR OS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
O atual cenário da Empresa revela urgente necessidade de
instrumentalizar todas as áreas do Metrô-DF de modo a permitir maior controle,
registros hábeis de dados com geração de informações gerenciais rápidas e
confiáveis para tomada de decisões, redução de retrabalho e maior eficiência
administrativa.
As dificuldades consistem na carência de documentação dos
processos de trabalho, na ausência de sistemas para algumas áreas e na
insuficiência operacional dos sistemas existentes, que não atendem
satisfatoriamente às necessidades das áreas administrativas, inexistindo
comunicação e integração entre eles.
Meta – Ampliar o desempenho e a segurança da informação em
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80%.
5.3. INOVAR E APERFE
No sistema de transportes sobre trilhos, a tecnologia é um
aspecto fundamental e influencia diretamente os
consequência, se apresenta relevante para a manutenção da segurança e
confiabilidade do serviço prestado, bem como para o conforto dos usuários.
Nesse contexto, a inovação e o aperfeiçoamento de tecnologias
metroferroviárias foram considerados estratégicos, estabelecendo
seguintes ações:
Implantar o LIMa (Laboratório de Inovações Metroferroviárias
Modernizar Sistema para Coleta de Dados O/D
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5.3. INOVAR E APERFEIÇOAR TECNOLOGIAS METROFERROVIÁRIAS
No sistema de transportes sobre trilhos, a tecnologia é um
aspecto fundamental e influencia diretamente os sistemas operacionais e, em
consequência, se apresenta relevante para a manutenção da segurança e
confiabilidade do serviço prestado, bem como para o conforto dos usuários.
Nesse contexto, a inovação e o aperfeiçoamento de tecnologias
ram considerados estratégicos, estabelecendo
� Implantar o Laboratório de Inovações Metroferroviárias – LIMa, no âmbito da Diretoria Técnica, com o objetivo de promover a pesquisa e o desenvolvimento de inovação tecnológica;
� Modernizar os sistemas fixos, promovendo a atualização tecnológica dos (i) sistemas de telecomunicações (telefonia, sonorização, transmissão de dados), (ii) sistemas de energia e (iii) sistemas de sinalização e de controle ao longo dos 42 Km da Linha 1 em operação comercial;
� Modernizar os sistemas móveis, promovendo a atualização do material rodante (trens), por meio
(Laboratório de Metroferroviárias)
Modernizar Sistemas Fixos
Modernizar Sistema para Coleta de Modernizar Sistemas Móveis
Tecnologias Metroferroviárias
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TROFERROVIÁRIAS
No sistema de transportes sobre trilhos, a tecnologia é um
sistemas operacionais e, em
consequência, se apresenta relevante para a manutenção da segurança e
confiabilidade do serviço prestado, bem como para o conforto dos usuários.
Nesse contexto, a inovação e o aperfeiçoamento de tecnologias
ram considerados estratégicos, estabelecendo-se as
Implantar o Laboratório de Inovações LIMa, no âmbito da Diretoria
Técnica, com o objetivo de promover a pesquisa e o desenvolvimento de inovação tecnológica;
r os sistemas fixos, promovendo a atualização tecnológica dos (i) sistemas de telecomunicações (telefonia, sonorização, transmissão de dados), (ii) sistemas de energia e (iii) sistemas de sinalização e de controle ao longo dos 42 Km da Linha 1 em operação
Modernizar os sistemas móveis, promovendo a atualização do material rodante (trens), por meio
Modernizar Sistemas Fixos
Modernizar Sistemas Móveis
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Meta – Implantar o LIMa até 2017 e modernizar 50% dos sistemas
fixos e móveis até 2021. Ampliar o desenvolvimento e a inovação de
tecnologias metroferroviária
monitoramento da demanda, à implantação e modernização dos sistemas de
transportes sobre trilhos com custos, no mínimo, 150% inferiores ao previstos
em cartas consultas e em preços de mercado.
5.4. BUSCAR A NÃO DE
5.4.1. MODERNIZAR O SISTEMA DE
5.4.1.1. Sistema de Controle e Arrecadação e Passageiros
O Sistema de Controle de Arrecadação e Passageiros
desenvolvido, no ano de 2001, pelo Consórcio Isotech, composto p
Modernizar o Sistema de
Otimizar as Despesas
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da modernização dos trens da Série 1000;� Modernizar o sistema para coleta de dados
origem/destino, de maneira a manter atualizada a Pesquisa de Mobilidade Urbana do Distrito Federal para fins de planejamento do sistema de transporte sobre trilhos.
Implantar o LIMa até 2017 e modernizar 50% dos sistemas
fixos e móveis até 2021. Ampliar o desenvolvimento e a inovação de
tecnologias metroferroviárias próprias destinadas ao planejamento e
monitoramento da demanda, à implantação e modernização dos sistemas de
transportes sobre trilhos com custos, no mínimo, 150% inferiores ao previstos
em cartas consultas e em preços de mercado.
5.4. BUSCAR A NÃO DEPENDÊNCIA FINANCEIRA
ISTEMA DE BILHETAGEM
5.4.1.1. Sistema de Controle e Arrecadação e Passageiros – SCAP
O Sistema de Controle de Arrecadação e Passageiros
desenvolvido, no ano de 2001, pelo Consórcio Isotech, composto p
Modernizar o Sistema de Bilhetagem Implantar a Tarifa Equilíbrio
Otimizar as Despesas Ampliar Receitas Extratarifárias
NÃO Dependência Financeira
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da modernização dos trens da Série 1000; Modernizar o sistema para coleta de dados origem/destino, de maneira a manter atualizada a
ade Urbana do Distrito Federal para fins de planejamento do sistema de
Implantar o LIMa até 2017 e modernizar 50% dos sistemas
fixos e móveis até 2021. Ampliar o desenvolvimento e a inovação de
s próprias destinadas ao planejamento e
monitoramento da demanda, à implantação e modernização dos sistemas de
transportes sobre trilhos com custos, no mínimo, 150% inferiores ao previstos
SCAP
O Sistema de Controle de Arrecadação e Passageiros – SCAP foi
desenvolvido, no ano de 2001, pelo Consórcio Isotech, composto pelas
Implantar a Tarifa Equilíbrio
Extratarifárias
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empresas ASCOM-Monètel, PEM Engenharia e GERTEK, com a finalidade de
controlar a entrada e saída de usuários, a venda de bilhetes magnéticos e
cartões sem contato utilizados no sistema de transporte metroviário do Distrito
Federal. O SCAP possibilitou ainda os controles on line da arrecadação
proveniente dessas vendas, bem como o monitoramento dos equipamentos
existentes nas estações e respectivas falhas.
O METRÔ-DF utilizou esse sistema até o ano de 2011, sem
qualquer integração com o modal rodoviário.
5.4.1.2. Sistema de Bilhetagem Eletrônico – SBE
O Sistema de Bilhetagem Eletrônico – SBE foi desenvolvido, no
ano de 2011, pela empresa TACOM PROJETOS DE BILHETAGEM
INTELIGENTE LTDA., que foi contratada com o objetivo de prestar serviços
especializados para fornecimento e operação do novo sistema, visando
substituir o SCAP e integrá-lo ao Sistema Integrado de Transportes do Distrito
Federal – SIT – DF.
Esse novo sistema foi concebido como instrumento de cobrança
da tarifa, arrecadação, estoque de cartões e de controle da demanda de
usuários e fluxo de passageiros.
O SBE é constituído de equipamentos de venda de créditos de
viagens, validação de cartões, de coleta de dados nos bloqueios/estações e
softwares aplicativos necessários à arrecadação e controle automático da
tarifa, o controle da demanda e da oferta, com interligação com o Órgão Gestor
e com os demais Operadores.
O SBE preservou apenas os bloqueios (caixas) do sistema
anterior, que sofreu um processo de customização, de modo a atender as
premissas contidas no Termo de Referência. Os bloqueios em uso pelo
METRÔ-DF são oriundos de dois fabricantes: lote 1, com 107 unidades,
fabricados pela ASCOM-Monètel, em 1998, e o lote 2, com 80 unidades,
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fabricados pela Foca (Brasil), em 2008.
O SBE deveria atender ao conceito de operação integrada
denominado “integração aberta e de crédito temporal”, previsto para o SIT-DF
(à época). Nesse conceito de integração seria possível deslocar-se entre
pontos da rede da área urbana do Distrito Federal, mediante o pagamento de
tarifa única, com a limitação de até duas integrações compostas de duas linhas
locais e uma de ligação, num intervalo de tempo preestabelecido definido como
limite para a realização da viagem integrada, porém, tal integração não
ocorreu, obrigando o METRÔ-DF a operar com dois sistemas de bilhetagem
distintos, o SBE e o Sistema de Bilhetagem Automática – SBA, este utilizado
no modo rodoviário.
O Contrato do SBE encerrou seu 6º (sexto) ano e, além da
impossibilidade de nova prorrogação, perduram diversas pendências
contratuais e inexecuções parciais do contrato desde sua assinatura, motivo
pelo qual penalizações e advertências foram impostas à empresa
desenvolvedora do sistema. Isso impede de forma incondicional qualquer
tratativa para fornecimento de manutenção usual do sistema. Como a
continuidade de utilização desse sistema depende de diversos procedimentos
que a fornecedora do sistema desenvolveu, incluindo nesses itens até a
ativação dos validadores, configurou-se a condição já conhecida por servidores
públicos e agentes do controle externo de dependência interminável do vínculo
contratual, mesmo em condições insatisfatórias ou com serviços incompletos.
Na modelagem dessa solução, não foi definida a propriedade
completa do sistema e o METRÔ-DF adquiriu apenas a licença de uso sem
período de validade, sendo a prerrogativa de manutenção do software,
hardwares e firmwares, resumida apenas à empresa desenvolvedora,
proprietária intelectual, bem como fornecedora dos validadores e PDV’s e
respectivos firmwares.
Além disso, na customização do SBE não foram previstas rotinas
específicas de suma importância para auditoria e controles dos dados
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financeiros e contábeis, obrigando o METRÔ-DF a realizar os respectivos
registros de forma manual e demandando maior tempo em sua consolidação e
recursos humanos.
5.4.1.3. Sistema de Bilhetagem do Metrô – SBM
As falhas na contratação anterior foram corrigidas no Termo de
Referência para a contratação do Sistema de Bilhetagem do Metrô – SBM e a
presente contratação delineia uma solução completamente parametrizável,
com acesso integral aos equipamentos pelo METRÔ-DF, possibilitando,
inclusive, suas configurações.
Para o SBM foi prevista apenas a manutenção evolutiva,
calculada por pontos de função e solicitadas para a expansão de módulos ou
integração de outras soluções.
A expectativa gerada com o SBM é a criação de um sistema de
bilhetagem que eleve a novos patamares a estrutura organizacional, os
sistemas, os métodos e os processos de trabalho do METRÔ-DF, com ganhos
expressivos de segurança, agilidade, transparência, desburocratização,
economicidade e qualidade dos serviços de transporte público coletivo
oferecido à população, sem provocar a dependência de manutenções
exclusivas ou atrelamento a equipamentos de um único
fornecedor/desenvolvedor.
Assim como no caso do SBE, está prevista a integração do
sistema SBM com o SIT – DF. Não há limitação tecnológica para tanto, sendo
necessário apenas gestão administrativa e contratual junto à Secretaria de
Mobilidade e os responsáveis pelos sistemas utilizados para os demais modais
de transporte.
Meta: A contratação do novo sistema de bilhetagem ocorrerá em
2017.
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5.4.2. IMPLANTAR A TARIFA DE EQUILÍBRIO
Qualquer empresa é caracterizada por atividade econômica,
exercida profissionalmente, por meio da articulação de fatores produtivos para
a produção ou circulação de bens ou serviços. Como bens e serviços
econômicos podem ser precificados e seus custos podem ser valorados, é
possível a uma empresa a mensuração de seus resultados financeiros e da
eficiência financeira de seu gasto, pela simples comparação de receitas e
despesas. O mesmo não ocorre com órgãos públicos que oferecem bens
públicos. Em economia, bens públicos são bens não rivais e indivisíveis, ou
seja, o consumo por um indivíduo não impede o consumo por outro indivíduo.
Exemplo são as normas legais, a segurança e a defesa nacional, “consumidas”
por toda a população. Pelas suas características, os bens públicos não podem
ser precificados. Por esse motivo os governos se financiam majoritariamente
por impostos e não por taxas. Torna-se muito mais complexo a mensuração da
eficiência financeira dos órgãos públicos.
No entanto, uma empresa que não precifica corretamente seus
produtos, perde a capacidade de mensuração de sua eficiência financeira. Se
suas receitas estão desvinculadas de sua produção, não há estímulo à
melhoria da eficiência, deixando espaço para o excesso de gastos, o
desperdício e, em último nível, a corrupção.
Não há motivo valido para existência de uma empresa pública
dependente do tesouro estatal. Caso não seja possível a precificação
adequada de produtos ofertados, melhor será a existência de um órgão
público, submetido a normas adequadas a sua natureza jurídica.
No entanto, atualmente, o METRÔ é uma empresa dependente,
ou seja, é uma empresa controlada que recebe do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral,
sem correlação com os serviços prestados. A proposta da tarifa de equilíbrio é
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a empresa deixar de ser dependente, cessando o instituto de mera
transferência de recursos financeiros pelo GDF para o pagamento de
despesas. Ressalta-se que uma empresa, mesmo estatal, que presta serviço
ao estado e, portanto, recebe recursos contra a prestação destes serviços não
é considerada dependente. A condição de dependência só ocorre pela
transferência a título de subvenção ou subsídio, sem contraprestação de
serviços ou produtos.
Cabe observar que não se trata de caracterizar o METRÔ/DF
como empresa independente, mas tão somente como empresa controlada, nos
termos da Lei Complementar nº 101/2000, de Responsabilidade Fiscal. As
necessidades financeiras da empresa vão continuar sendo discutidas com o
GDF, mas os recursos serão ofertados a partir da precificação de resultados
capazes de garantir os recursos necessários.
No caso da transmutação da situação do METRÔ/DF, os gastos
com a folha de pagamento e respectivos encargos sociais de seus funcionários
não serão mais computados na apuração dos gastos totais de pessoal do
Poder Executivo do Distrito Federal. Isso impactará na redução da relação
desses gastos com a receita corrente líquida, favorecendo a superação dos
limites impostos pela LRF. Por outro lado, o METRÔ passa a ter maior
autonomia normativa para gerir sua política de pessoal, tanto em relação a
contratações quanto a remuneração.
Nessa nova situação, o METRÔ/DF também não integrará mais o
orçamento fiscal ou de seguridade social, entretanto seu Orçamento comporá o
Programa de Dispêndio Global, sempre aprovado pelo Governador. Isso
garantirá maior agilidade na mudança de priorização de gastos, e
aproveitamento de saldo de recursos financeiros e orçamentários.
Cabe destacar que a companhia integrará o Orçamento de
Investimento das empresas estatais, continuando sujeita ao controle integral
interno e externo do Poder Executivo e aos princípios gerais da LRF, como
planejamento, transparência, controle e responsabilização.
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Obviamente, a autonomia alcançada implicará na obrigação de
oferecer informações e documentos adicionais ao poder público e ao público
em geral que proporcionem a completa segurança e controle das atividades
financeiras e da gestão da empresa.
Um dos maiores ganhos com a nova situação será o estimulo à
eficiência, pela vinculação dos resultados operacionais com a disponibilidade
de recursos.
Para viabilizar a proposta, diversos fatores devem ser avaliados e
ações definidas, tais como:
� os efeitos na gestão operacional, financeira e administrativa pela não dependência do orçamento fiscal;
� os desdobramentos para a gestão de contenciosos judiciais trabalhistas e não trabalhistas, inclusive com a possibilidade de retenção de recursos e penhora de bens;
� a influência de fatores sazonais nos fluxos de receita e despesa, e os riscos associados;
� as consequências tributárias; � os desdobramentos contábeis na divulgação de
informações empresariais; � a possibilidade de aplicação de recursos com
geração de receitas financeiras; e � as etapas do processo de transição dos sistemas
do GDF para novos sistemas administrativos próprios (principalmente para gestão de pessoal, controle orçamentário-financeiro, contabilidade pública e patrimônio).
Assim, a proposta prevê a substituição de simples transferência
para subvenção direta à Companhia, pela remuneração de seus serviços de
forma mista. Os serviços serão pagos em parte em função dos quilômetros
rodados pelos trens e em parte em função dos usuários transportados pelo
sistema.
Restam claros os limites para um modelo de aumento do preço
das tarifas como forma de financiar as melhorias reivindicadas pelos usuários
dos serviços, por isso a meta é ter capacidade de financiar suas atividades, por
intermédio de cobrança ao Governo do Distrito Federal dos serviços de
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transportes aos cidadãos. Assim, haveria a transformação de um subsídio à
empresa em um subsídio ao usuário. Os pagamentos ocorrerão de duas
formas:
a. Remuneração por quilômetro percorrido pelas composições – o METRÔ/DF determinará o custo por quilômetro percorrido, computada a grade horária e o número de trens desejados, por dia de semana e horário de atendimento, além do custo de manutenção dos trens. Alterações da grade prevista deverão ser precificadas, de forma a melhorar a tomada de decisão contrapondo necessidades de política pública com seus custos decorrentes;
b. Remuneração por número de passageiros transportados diariamente – o valor do quilômetro percorrido pelas composições não espelha o real trabalho da Companhia e apenas remunera o custo da movimentação dos trens, independentemente dos recursos humanos envolvidos, do número de passageiros ou da qualidade do serviço. A meta de eficiência de desempenho do METRÔ/DF acontecerá pelo ressarcimento de cada usuário transportado, que abarca os custos adicionais da manutenção das estações, recursos humanos envolvidos e todo o esforço administrativo, técnico e operacional da empresa.
A remuneração por passageiro provirá de duas fontes
complementares. Os próprios usuários, respeitadas as gratuidades legais e
temporárias estabelecidas, e uma complementação por parte do GDF,
incluindo o ressarcimento das gratuidades e o diferencial entre a tarifa cobrada
ao usuário e o custo efetivamente calculado para transportar cada passageiro.
Desta forma, o cálculo inicial da tarifa deverá permitir uma
pequena folga de caixa do METRÔ/DF, em virtude das diversas incertezas
relativas à nova condição e pelas eventuais despesas não dimensionadas, em
decorrência da complexidade na operação. Esse cálculo deve levar em
consideração a política de tarifas cobradas dos usuários e a política de
recursos humanos prevista para o exercício de referência. Ressalte-se que as
políticas mencionadas continuarão sob controle e aprovação do GDF, nos
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moldes do que ocorre com outras empresas controladas. Ocasionais
superávits, decorrentes dessa estimativa, serão revertidos ao Orçamento de
Investimento do METRÔ/DF, corrigindo a distorção e retornando ao controle do
GDF em sua integralidade, com aplicação regulada pela legislação
orçamentária e financeira, inclusive quanto a contingenciamentos necessários.
Determinado o valor correto do ressarcimento, a tarifa de equilíbrio será
mantida em todo exercício, com reequilíbrio financeiro em caso de ocorrências
supervenientes. Eventuais folgas de caixa em um exercício podem ser
consideradas para abatimento da tarifa de equilíbrio de exercício posterior.
Neste sentido, enfatiza-se que no modelo pretendido, a capacidade de
investimento do METRÔ/DF será regulada pelo Orçamento do Distrito Federal
relativo ao investimento das empresas estatais.
O momento é propício à implantação da sistemática descrita,
tendo em vista a redução significativa de custos obtida no exercício de 2016,
sendo necessária a continuidade dessa política, conforme próximo tópico.
Por oportuno, indica-se que a não dependência financeira do GDF
garantirá uma maior independência na política de contratações, necessária à
ampliação dos serviços (item 5.1.1).
Meta: Implantar a tarifa de equilíbrio em janeiro de 2018.
5.4.3. OTIMIZAR AS DESPESAS
É cediço que o Governo do Distrito Federal, a partir do segundo
semestre de 2014, vem enfrentando graves problemas financeiros. O METRÔ-
DF como empresa dependente sofre os reflexos desse problema. Em 2014,
registrou dívida de 71 milhões, sem conter lastro orçamentário para honrar os
compromissos obrigatórios de manutenção necessários à operação do sistema.
Em decorrência dessas dívidas, tornou-se obrigatória uma política
governamental com o foco nas despesas públicas.
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O Distrito Federal, gestão 2015/2018, criou a Câmara de
Governança – DF, na qual, dentre outras atribuições, publicou vários decretos
contendo os gastos públicos e alterando os procedimentos para determinadas
despesas.
Nesse sentido, o METRÔ-DF teve de obedecer aos decretos e
aproveitou o momento para reformular suas políticas de contratação e
assunção de despesas. Isto permitiu que houvesse uma redução de gastos
com contratos no ano de 2015/2016, em torno de aproximadamente 50
milhões.
A diminuição das despesas oportunizou a quitação de algumas
dívidas advindas de exercícios anteriores, sem solicitar qualquer
suplementação orçamentária ao Tesouro distrital. Relevante destaque se dá a
esse tópico, vez que as dívidas ainda existentes estão sendo revistas
judicialmente, mostrando que no ano de 2015/2016 as medidas instituídas pela
Companhia garantiu a execução orçamentária do exercício, absorvendo ainda
resíduos de exercícios anteriores.
Contudo, para o ano de 2016 em diante, conforme se amolda o
cenário federal e distrital, o METRÔ-DF deverá manter sua política austera de
gastos com contratos, melhorando suas contratações, obstinado em alcançar
economias de escala em suas aquisições, melhorando sua gestão interna e
promovendo capacitação de seu corpo funcional para melhor desempenhar a
função de execução e fiscalização de contratos.
Com o objetivo primordial de fazer o bom uso dos recursos
públicos, caberá ao corpo diretivo do METRÔ-DF adotar políticas de
contratação e investimentos que possibilitem avaliar o retorno econômico e o
aumento dos benefícios para a Companhia como critério de priorização dos
gastos.
Como ferramenta de auxílio na promoção da eficiência nos gastos
públicos, a Companhia irá promover ações e campanhas internas de
conscientização dos empregados para que revejam ininterruptamente o
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funcionamento dos seus contratos e viabilizem as melhores práticas e
tecnologias que possibilitem fazer mais com menos.
Nesse sentido, a política de tarifa de equilíbrio poderá ser
importante na conscientização dos empregados, no momento em que vincula
as receitas disponíveis aos resultados operacionais e condiciona as decisões
das despesas às receitas disponíveis.
Ressalte-se que a otimização das despesas é tarefa essencial
para alcançar o objetivo da não dependência financeira, contribuindo para
redução da tarifa de equilíbrio necessária, em conformidade com o disposto no
item anterior.
O comprometimento de toda a empresa é fundamental para
alcançar a otimização das despesas.
Por outro lado, o trabalho de análise e consolidação das
informações realizado pelas áreas financeira e de planejamento é essencial
para avaliação dos resultados obtidos e da priorização das despesas, servindo
de subsídio à decisão da Diretoria Colegiada. Dessa forma preocupa a redução
de equipes observada em área crítica para os resultados da empresa, sendo
necessárias medidas para reversão desse quadro.
Meta: Consolidar a cultura de otimização de despesas em 2017.
5.4.4. AMPLIAR AS RECEITAS EXTRATARIFÁRIAS
Para o incremento de receita extratarifárias, ou expansão
comercial, a Companhia criou o Programa de Comercialização do Metrô-DF
que objetiva redesenhar o modelo de exploração comercial dos espaços físicos
e publicitários de trens e estações, de forma a ampliar a arrecadação de
receitas extratarifárias. O programa se desdobra em várias fases:
� Comercialização de espaços destinados a
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quiosques, máquinas dispensadoras e estandes, � Comercialização de espaços (lojas) nas
estações; � Exploração Comercial de empreendimentos na
Estação 19; � Comercialização dos espaços destinados a
eventos; � Comercialização dos espaços físicos do Metrô-
DF, para publicidade nas estações e trens; � Comercialização dos espaços para terminais
bancários.
A prioridade definida no curto prazo, é a elaboração e execução
do Regulamento para exploração dos espaços físicos destinados à realização
de ações publicitárias, promocionais, comerciais e de serviços, nas áreas da
Companhia do Metropolitano do Distrito Federal – METRÔ-DF, abrangendo
inicialmente os espaços físicos das estações e os trens para a realização de
mídia publicitária, mediante credenciamento prévio e, o segundo momento,
ações comerciais, instalações de estandes, quiosques e máquinas
dispensadoras nas estações e trens.
Para a comercialização de publicidade nas estações e trens,
foram disponibilizados diversos locais nas 24 (vinte e quatro) estações e nos
trens, foram disponibilizados 696 painéis, 1312 sancas, 256 cabeceiras e 24
trens para envelopamento publicitário.
O projeto de comercialização foi dividido em 04 (quatro) fases:
1. Implantação da comercialização dos espaços
destinados a painéis publicitários, projetos especiais e adesivamento das estações e trens;
2. Implantação da comercialização dos espaços destinados aos quiosques, eventos, feiras, estandes, máquinas dispensadoras, entre outros;
3. Licitação das lojas localizadas nas Estações; 4. Projeto Shopping no METRÔ-DF ( Estação 19).
Todas as fases acima encontram-se em andamento A primeira
fase, referente aos espaços publicitários, estão sendo comercializados desde
2015. O retorno financeiro de receitas extratarifárias previsto para 2016 é de
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R$ 5.600.000,00 e engloba além de receitas provenientes da locação dos
espaços publicitários os demais espaços destinados à instalação de máquinas
bancárias, lojas, feiras, eventos, entre outros. Importante ressaltar que a
Divisão de Captação e Desenvolvimento de Produtos – FCDP é responsável
para gerar receitas extratarifárias ao METRÔ-DF sendo composta por apenas
três empregados, os quais são responsáveis pelas negociações, vendas e
tramitês burocráticos tais como: Abertura de 77 (setenta e sete) processos
comerciais efetivados, até o momento; Acompanhamento de instalações de
mídias, feiras e máquinas de auto- atendimento bancárias; Realização de
visitas às empresas de mídia publicitária; visitação em estações;
Acompanhamento de envelopamento de trens, durante os finais de semana,
acompanhamento de ações comerciais em horários noturnos, atendimento aos
empresários e qualquer outro serviço que necessite da presença de um
empregado da área.
Na segunda fase foi realizada o mapeamento dos locais a serem
instalados os quiosques e os estandes em toda as estações do METRÔ-DF e o
processo foi repassado às Diretorias para análise e pronunciamento.
Atualmente, encontra-se em fase final de análise na Diretoria Técnica, devido a
complexidade do projeto, já que podem envolver obras nas estações visando
adaptações necessárias ao projeto. Após todos os procedimentos, o processo
será encaminhado à SEGETH para endereçamento dos locais e autorização
para implantações de estandes ou quiosques dentro das áreas do METRÔ-DF,
cumprindo as exigências da legislação vigente.
A terceira fase está direcionada à comercialização das lojas
existentes nas áreas do METRÔ-DF, o que deverá ser implantado através de
processo licitatório. Ocorre que para a implantação e finalização desse projeto,
se faz necessário a regularização das áreas do METRÔ-DF em toda sua
extensão. Esse projeto encontra-se na SEGETH em fase de regularização,
inclusive com a finalização de algumas áreas. Após essa regularização, os
locadores poderão cumprir as exigências legais para adquirir os alvarás de
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funcionamento.
A última fase, que se refere ao projeto da Estação 19, foi
realizada audiência pública em 10 de novembro de 2016. Após a manifestação
da sociedade foi solicitada a aprovação pelo Conselho de Planejamento
Territorial e Urbano do Distrito Federal da extensão do uso do terreno da
Estação nº 19 para a concessão de uso onerosa e exploração comercial pelo
METRÔ-DF. O Conselho aprovou por 26 votos favoráveis e uma abstenção, a
alteração da destinação do terreno. Foi recomendada a consulta às áreas
jurídicas do Governo sobre a necessidade de pagamento de Outorga Onerosa
de Alteração de Uso - ONALT pelo METRÔ-DF. A próxima etapa será a
elaboração e envio de Projeto de Lei Complementar à CLDF para aprovação e
prosseguimento da alteração (Lei Orgânica do Distrito Federal). Aprovada a
alteração de destinação do lote e realizados os estudos técnicos, o TCDF
demandará cerca de 45 dias para liberação do certame, prazo estabelecido
pela Resolução nº 290/2016 e mais 10 dias corridos para cada estágio relativo
à licitação (três estágios).
Meta: 1) Regularização dos terrenos do METRÔ-DF em 2017;
2) licitar a reconstrução da Estação 19 e a concessão de seu lote, para
empreendimento comercial, em 2017.
5.5. AMPLIAR A FROTA DE MATERIAL RODANTE E A REDE DE
TRANSPORTE SOBRE TRILHOS
COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERALAv. Jequitibá, 155
Para alcançar o padrão de capilaridade em uma rede de
transporte sobre trilhos, de maneira a captar novos usuários das redes troncais
estruturantes e distribuí-
na infraestrutura metroferroviária.
Nesse sentido, a ampliação da rede de transporte sobre trilhos, de
alta e média capacidades, desempenha relevante papel, pelo que foram
definidas as seguintes ações:
Meta – Elaborar os projetos básicos e orçamentos de engenharia
e obter financiamento para implantação até 2021.
Adquirir Material Rodante
Implantar a Rede de VLT
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Av. Jequitibá, 155 - Águas Claras - Brasília / DF - CEP 71.929-540 - Fone : (61) 33537038 - fax.: 3353-7345
Para alcançar o padrão de capilaridade em uma rede de
transporte sobre trilhos, de maneira a captar novos usuários das redes troncais
-los nas demais regiões, devem ocorrer investimen
na infraestrutura metroferroviária.
Nesse sentido, a ampliação da rede de transporte sobre trilhos, de
alta e média capacidades, desempenha relevante papel, pelo que foram
definidas as seguintes ações:
� Expandir a rede de metrô, com a implantação da Linha 2, conectada à Linha 1, sob o Eixo Rodoviário contemplando a construção de sete novas estações e conexão com o Terminal da Asa Norte – TAN.
laborar os projetos básicos e orçamentos de engenharia
e obter financiamento para implantação até 2021.
� Estender a Rede de Metrô existente, mais especificamente a Linha 1 do Metrô/DF, com a construção de 5 estações em 6,5 Km de trilhos, divididos da seguinte forma: (i) Asa Norte: 820 metros de via e uma estação subterrânea; (ii) Samambaia: 3.800 metros de via e duas estações e (iii) Ceilândia: 2.064 metros de via e duas estações em trincheira.
Adquirir Material Rodante Expandir Rede de Metrô
Implantar a Rede de VLT Estender a Rede de Metrô
Rede sobre Trilhos e Aquisição de Material Rodante
COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL Fone : (61) 3353-7075 /
Para alcançar o padrão de capilaridade em uma rede de
transporte sobre trilhos, de maneira a captar novos usuários das redes troncais
los nas demais regiões, devem ocorrer investimentos
Nesse sentido, a ampliação da rede de transporte sobre trilhos, de
alta e média capacidades, desempenha relevante papel, pelo que foram
Expandir a rede de metrô, com a implantação da ha 2, conectada à Linha 1, sob o Eixo
Rodoviário contemplando a construção de sete novas estações e conexão com o Terminal da
laborar os projetos básicos e orçamentos de engenharia
a Rede de Metrô existente, mais especificamente a Linha 1 do Metrô/DF, com a construção de 5 estações em 6,5 Km de trilhos, divididos da seguinte forma: (i) Asa Norte: 820 metros de via e uma estação subterrânea; (ii)
ia e duas estações e (iii) Ceilândia: 2.064 metros de via e
Expandir Rede de Metrô
Estender a Rede de Metrô
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Meta – Iniciar repasse de financiamento em 2017 para iniciar a
obra do Trecho Samambaia até 2018.
No sentido de atender as redes complementares, que são as que
proporcionam irrigação a todo o território, foi definida a implantação de uma
rede de VLT, denominada como Rede Integrada de Metrô Leve (RIML). Outro
objetivo relevante desse tipo de sistema de média capacidade é a revitalização
de espaços urbanos, uma vez que o VLT se apresenta com elevado padrão de
serviço e possibilidade de convivência com pedestres e ciclistas. A RIML é
composta, prioritariamente, das seguintes linhas:
� Linha 1: Aeroporto - TAS - W3 Sul - W3
Norte – TAN; extensão total: 22,5 km; � Linha 2: Esplanada/UnB -
Sudoeste/Rodoferrovíaria - SIA - Guará I - Guará II;
� extensão total: 28,9 km; � Linha 3: Ceilândia - Taguatinga – EPNB;
extensão total: 20,3 km; � Linha 4: Eixo Monumental - Noroeste – TAN;
extensão total: 13,6 km.
Meta – Consolidar os anteprojetos e orçamentos paramétricos de
engenharia da Linha 1 e da Linha 4 da RIML até 2017 e obter financiamento
para a implantação até 2018.
Considerando o aumento da demanda, em virtude dos
investimentos na infraestrutura e da modernização da Linha 1, foi definida
como ação estratégica a aquisição de novos trens.
Além do fator da demanda, com a extensão da Linha 1, mais
tempo o trem levará para percorrer seu trajeto, elevando o tempo de espera
dos passageiros, acumulando mais usuários nas estações e reduzindo a
eficiência do sistema, tornando-o menos atrativo. Sendo assim, a aquisição de
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novos trens permitirá a operação com headway de 3min no tronco, na hora de
pico, auferindo maior eficácia ao sistema.
O outro aspecto relevante é a necessidade de modernização de
20 trens da série 1000, os primeiros trens adquiridos em 1994 e que
permanecem em operação, mas precisam passar por atualizações
tecnológicas, uma vez que muitos dos seus componentes não se encontram no
mercado, por obsolescência, dificultando e encarecendo cada vez mais a
manutenção do material rodante.
Tal previsão de incremento de frota já havia sido sinalizada no
Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal –
PDTU/DF (2011), ao antever a inclusão de novos trens aos investimentos
necessários para atender a expansão do metrô e manter o headway de 3
minutos no troco, na hora de pico.
A elaboração do Plano de Desenvolvimento do Transporte Público
Sobre Trilhos do Distrito Federal (PDTT/DF) tem como finalidade o
planejamento, a médio e a longo prazos, do Sistema de Transporte Público
sobre Trilhos do Distrito Federal - STPT/DF, segundo modelo de
desenvolvimento físico-funcional sustentável e adequado ao padrão de
atendimento da demanda por transporte urbano no Distrito Federal, idealizado
para um horizonte futuro de 20 anos e, em observância, principalmente, ao
disposto no PDTU/DF de 2011 e às prescrições do Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT, de 2009, e de suas
alterações (Lei Complementar n° 854 de 15/10/12).
Meta – Finalizar a PMU/DF e o PDTT/DF até dezembro de 2017.
Encaminhar minuta de Decreto para legitimação do Poder Executivo para a
malha ferroviária urbana do Distrito Federal até o 1º semestre de 2018 e
instrumentalizar o monitoramento dos índices de carregamento da oferta de
frota até o final do 1º semestre de 2017.
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5.6. IMPLEMENTAR O P
O sucesso das organizações está intrinsecamente e
proporcionalmente atrelado às boas práticas na gestão dos seus recursos e em
especial dos seus recursos humanos. Ante a essa premissa os colaboradores
de uma empresa assumem o papel de protagonista na busca da excelência no
cumprimento da sua missão.
Ao longo da história do METRÔ
representantes dos trabalhadores
resultou em inúmeras ações judiciais e movimentos paredistas. Não sendo
diferente, dessa forma, quando o assunto tratado eram os planos de
carreiras/empregos. Tanto é que a Empresa já implantou, sucessivamente, 0
(três) Planos de Cargos e nenhum atendeu de forma satisfatória as
necessidades da Companhia, bem como, também, as expectativas dos seus
colaboradores.
Neste cenário, a Diretoria da Empresa instituiu um grupo de
trabalho com o objetivo de revisar o Plano
a elaborar um instrumento que atenda as necessidades do METRÔ
anseios dos seus colaboradores, e ainda, devidamente alinhado ao
Aprimorar a Comunicação
Implementar a Escola Metroferroviária
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5.6. IMPLEMENTAR O PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS
O sucesso das organizações está intrinsecamente e
proporcionalmente atrelado às boas práticas na gestão dos seus recursos e em
special dos seus recursos humanos. Ante a essa premissa os colaboradores
de uma empresa assumem o papel de protagonista na busca da excelência no
cumprimento da sua missão.
Ao longo da história do METRÔ-DF, a relação com os
representantes dos trabalhadores foi cercada de conflitos de posição, o que
resultou em inúmeras ações judiciais e movimentos paredistas. Não sendo
diferente, dessa forma, quando o assunto tratado eram os planos de
carreiras/empregos. Tanto é que a Empresa já implantou, sucessivamente, 0
(três) Planos de Cargos e nenhum atendeu de forma satisfatória as
necessidades da Companhia, bem como, também, as expectativas dos seus
Neste cenário, a Diretoria da Empresa instituiu um grupo de
trabalho com o objetivo de revisar o Plano de Empregos e Carreiras, com vistas
a elaborar um instrumento que atenda as necessidades do METRÔ
anseios dos seus colaboradores, e ainda, devidamente alinhado ao
Aprimorar a Comunicação InternaAprimorar o Programa de Qualidade
de Vida
MetroferroviáriaDesenvolver Ferramentas de Suporte
de Gestão
Gestão de Pessoas
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O sucesso das organizações está intrinsecamente e
proporcionalmente atrelado às boas práticas na gestão dos seus recursos e em
special dos seus recursos humanos. Ante a essa premissa os colaboradores
de uma empresa assumem o papel de protagonista na busca da excelência no
DF, a relação com os
foi cercada de conflitos de posição, o que
resultou em inúmeras ações judiciais e movimentos paredistas. Não sendo
diferente, dessa forma, quando o assunto tratado eram os planos de
carreiras/empregos. Tanto é que a Empresa já implantou, sucessivamente, 03
(três) Planos de Cargos e nenhum atendeu de forma satisfatória as
necessidades da Companhia, bem como, também, as expectativas dos seus
Neste cenário, a Diretoria da Empresa instituiu um grupo de
de Empregos e Carreiras, com vistas
a elaborar um instrumento que atenda as necessidades do METRÔ-DF e aos
anseios dos seus colaboradores, e ainda, devidamente alinhado ao
Aprimorar o Programa de Qualidade
Desenvolver Ferramentas de Suporte
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Planejamento Estratégico da Empresa, com vistas a buscar, principalmente, a
retenção do seu capital intelectual, preparando e capacitando-os para os
desafios vindouros. Este trabalho de revisão finaliza neste exercício, com
implantação até o final do seguinte. O grande diferencial é que este trabalho
vem sendo desenvolvido por técnicos do próprio quadro da Companhia, com
ampla contribuição dos empregados, e efetiva participação do SINDMETRÔ-
DF, representando os empregados do METRÔ-DF.
No METRÔ-DF, é inegável o avanço das tratativas relacionadas
aos seus empregados, haja vista os salários e os benéficos praticados, que
sem dúvidas estão bem posicionados no mercado, quer seja local ou em nível
nacional. Entretanto, isto por si só não traz a segurança necessária para a
disponibilização de bons serviços ao seu público alvo. E é neste contexto que a
boa gestão de pessoas se torna um dos pilares no planejamento estratégico,
por impactar de forma substancial no alcance das metas definidas para o
METRÔ-DF. Assim, para a melhoria nos processos de gestão de pessoas, o
planejamento está focado em 05 (cinco) eixos estratégicos, embora outras
ações também devam ocorrer paralelamente:
i - Comunicação Interna, ii - Qualidade de Vida; iii - Escola Metroferroviária; iv - Ferramentas de Suporte de Gestão; e, v- Metrô Sustentável (inserido na medida - Buscar Responsabilidade Social e Sustentabilidade Ambiental).
5.6.1. APRIMORAR A COMUNICAÇÃO INTERNA
A Comunicação Interna assume um papel de suma importância
para a implantação de uma área de Gestão de Pessoas devendo ser uma via
de mão dupla, com o envolvimento de todas as áreas da empresa. Destacam-
se os seguintes objetivos:
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a) Diagnosticar os pontos fortes e fracos das ferramentas de comunicação existentes na empresa e da geração de conteúdo; b) Identificar novas possibilidades e metodologias que possam agregar à comunicação institucional; c) Criar novos canais de comunicação interna do METRÔ-DF como, por exemplo: jornal interno, whatsapp, carta residencial, etc. d) Aprimorar as ferramentas existentes: reestruturação da intranet, e-mail institucional, etc.
Meta – Disponibilizar informativos no maior número de canais a
100% dos empregados até 2021.
5.6.2. APRIMORAR O PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA
Atualmente a Empresa vem desenvolvendo vários projetos e
ações que visam à melhoria na qualidade de vida dos seus empregados, entre
essas, 04 (quatro) ações de maior impacto foram destacadas:
a) Gestão da Saúde dos empregados; b)Elaborar programa de preparação do empregado para aposentadoria; c)Programas que visam maior interação empresa/empregado/família; e, d) Com base na elaboração e nos resultados da “Pesquisa do Clima Organizacional”, consolidar as ações já em andamento, bem como identificar outras que busquem a melhoria na qualidade de vida.
Tais ações visam o acompanhamento mais efetivo da saúde dos
empregados, proporcionando aos mesmos a educação e uma maior atenção
com sua saúde, cuidando melhor da sua alimentação, condicionamento físico e
a valorização do descanso, através do lazer e entretenimento e o convívio
familiar. A valorização do benefício Plano de Saúde, custeado boa parte pela
Empresa, bem como o seu uso racional.
Valorização do Plano de Previdência complementar, que diante
das turbulências atuais por que passa o plano de aposentadoria oficial do
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Governo/INSS, assume um papel de grande relevânci
empregado por ocasião da sua aposentadoria.
Deverão ainda, serem desenvolvidos programas e ações que
busquem maior engajamento dos empregados no cumprimento da missão e
metas da Companhia, e também, maior interação com a família
empregados, principalmente por meio de ações sociais.
Para que o RH do METRÔ
Pessoas busca-se:
Meta – Implementar as ações prioritários
de Vida em 100% até 20
5.6.3. IMPLEMENTAR A ESCOLA
A Escola Metroferroviária, que se inscreve no âmbito dos esforços
para o renascimento dos trilhos no Brasil, se beneficiará por meio de parcerias
com Universidades e Instituições nacionais e estrangeiras, buscando a
inovação de fronteira do conhecimento metroferroviário. Isso, no esforço de
contribuir para que a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal seja
referência no atendimento eficiente e democrático do transporte público sobre
trilhos.
Qualidade de Vida
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Governo/INSS, assume um papel de grande relevância na qualidade de vida do
empregado por ocasião da sua aposentadoria.
Deverão ainda, serem desenvolvidos programas e ações que
busquem maior engajamento dos empregados no cumprimento da missão e
metas da Companhia, e também, maior interação com a família
empregados, principalmente por meio de ações sociais.
Para que o RH do METRÔ-DF possa migrar para Gestão de
Implementar as ações prioritários do Programa Qualidade
em 100% até 2021 e monitorá-las.
SCOLA METROFERROVIÁRIA
A Escola Metroferroviária, que se inscreve no âmbito dos esforços
para o renascimento dos trilhos no Brasil, se beneficiará por meio de parcerias
com Universidades e Instituições nacionais e estrangeiras, buscando a
fronteira do conhecimento metroferroviário. Isso, no esforço de
contribuir para que a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal seja
referência no atendimento eficiente e democrático do transporte público sobre
• O Programa Qualidade de Vida é amploem ações e iniciativas multidiciplinares,podendo ser referência em gestãoadministrativa com foco em qualidadevida e responsabilidade social.
• As açoes podem ser destacadasequilibrio biopsicossocial, bemadministração do stress, melhoriarelações interpessoais e saúdeempregado
Qualidade de
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a na qualidade de vida do
Deverão ainda, serem desenvolvidos programas e ações que
busquem maior engajamento dos empregados no cumprimento da missão e
metas da Companhia, e também, maior interação com a família dos
DF possa migrar para Gestão de
do Programa Qualidade
A Escola Metroferroviária, que se inscreve no âmbito dos esforços
para o renascimento dos trilhos no Brasil, se beneficiará por meio de parcerias
com Universidades e Instituições nacionais e estrangeiras, buscando a
fronteira do conhecimento metroferroviário. Isso, no esforço de
contribuir para que a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal seja
referência no atendimento eficiente e democrático do transporte público sobre
amplomultidiciplinares,
gestãoqualidade de
destacadas noestar,
melhoria nasaúde do
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Vale destacar que a formação e a atualização do capital
intelectual, na esfera metroferroviária, constitui pilar importante para o
fortalecimento vigoroso dos trilhos, base estratégica para desenvolvimento
socioeconômico sustentável e inclusivo do Distrito Federal e do Brasil.
Nesse contexto, a Diretoria Colegiada aprovou, em 27 de agosto
de 2015, por meio de Decisão proferida na 1041ª Reunião Ordinária, o “Projeto
Pedagógico da Escola Metroferroviária de Brasília – EMFB”, conforme
Processo nº 097-000.928/2015, cujos princípios se fundamentaram na:
sustentabilidade, modularidade, economicidade, agilidade e estética. Naquela
oportunidade, foram definidos, ainda, os seguintes objetivos da referida Escola.
Objetivo Geral:
Implementar ações de capacitação na área metroferroviária de forma permanente e continuada, atendendo ao público interno e externo, com vistas à disseminação do conhecimento e das tecnologias relativas ao transporte sobre trilhos, de forma a otimizar o sistema e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos usuários.
Objetivos Específicos:
I – Desenvolver programas de capacitação que visam formar e atualizar os empregados da Companhia em suas competências técnicas, administrativas e operacionais, preparando-os para um melhor desempenho das atribuições de seu cargo; II – Ofertar cursos de formação, capacitação e atualização aos empregados do Metrô-DF, atendendo às prioridades apontadas no Levantamento de Necessidades de Treinamento e no Plano de Capacitação; III – Tornar-se uma Escola reconhecida nacionalmente pela disseminação de conhecimentos e novas tecnologias do setor de transporte sobre trilhos, contribuindo para o crescimento do país e melhorando a qualidade de vida da população usuária do transporte público; IV - Ofertar ao público interno e externo cursos técnicos nas áreas de Manutenção de Sistemas Metroferroviários, Eletrotécnica, Eletromecânica e cursos de Graduação e Pós-Graduação;
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V – Ministrar cursos, palestras e eventos que promovam desenvolvimento profissional e pessoal de cada empregado, de forma a contribuir para sua motivação, bem estar e qualidade de vida no trabalho.
Contudo, diante das dificuldades institucionais enfrentadas, como,
por exemplo, a falta de pessoal e a limitação do espaço físico, a Escola se
limitou a demandas emergenciais de treinamentos, deixando de executar,
desta forma, outras atribuições que lhe são próprias.
Os objetivos para o qual a Escola foi pensada tem a seguinte
missão institucional:
Ser uma Escola reconhecida nacionalmente pela disseminação de conhecimentos e tecnologias do setor de transporte sobre trilhos, desenvolvendo soluções para a mobilidade urbana, semiurbana e regional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país e melhorando a qualidade de vida da população usuária do transporte público.
Meta – Implementar os objetivos da Escola Metroferroviária de
Brasília em 100% até 2021 e monitorar os resultados.
5.6.4. DESENVOLVER FERRAMENTAS DE SUPORTE DE GESTÃO
Este EIXO cuida das principais ferramentas, de grande impacto,
que darão suporte na melhoria da gestão de recursos humanos do METRÔ-DF,
a saber:
a. Revisão o Plano de Carreiras e Salários - Um Plano de Empregos e Carreiras deve buscar o equilíbrio interno e externo nas relações de trabalho, tendo como objeto maior a valorização dos seus empregados. O Plano deve contemplar as normas e critérios para a evolução profissional dos empregados, proporcionando, além da valorização do empregado, a melhoria no processo de captação e retenção dos talentos, contribuindo, desta forma, para a melhoria do clima organizacional, tendo por consequência o
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ganho de produtividade e melhoria na qualidade dos serviços previstos ao público.
b. Aplicação do instrumento de Avaliação de
Desempenho - Avaliação de Desempenho é uma ferramenta indispensável no âmbito organizacional e possui a finalidade de acompanhar o desenvolvimento das ações dos empregados na empresa, independente do nível hierárquico, abarcando o contexto onde ocorrem as relações de trabalho. No âmbito do Metrô-DF, a Avaliação de Desempenho será realizada a partir das regras definidas na Sistemática de Avaliação de Desempenho (SADES), e regulamentadas por Norma específica.
A SADES tem como principais objetivos: realizar um diagnóstico
do desempenho dos empregados efetivos que estejam lotados no Metrô, por
meio do acompanhamento e da verificação de competências; estimulando a
consolidação dos valores de alto desempenho; possibilitando a cooperação
entre empregados e chefias; identificando as necessidades de capacitação;
promovendo crescimento pessoal e profissional; e orientando o
desenvolvimento dos empregados, de forma a contribuir para a consecução
dos resultados da Empresa.
A SADES é, ainda, um instrumento essencial para a efetividade
do Plano de Carreiras e Salários (PCS) da Empresa, uma vez que fornece
subsídios relacionados ao desempenho e nível de desenvolvimento dos
conhecimentos, habilidades e aptidões dos empregados e, com isso, seleciona
aqueles empregados aptos a ascenderem na carreira, de acordo com a
previsão orçamentária disponível para o respectivo exercício.
a. Aquisição e implantação de software para
informatização e automação das ações de gestão de RH - O METRÔ-DF ainda não dispõe de um sistema de gerenciamento de dados e das ações que envolvem os processos de gestão de recursos humanos. O único sistema disponibilizado para a gestão de RH na Companhia é o SIGRH, um sistema do Governo do Distrito Federal utilizado basicamente para
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elaboração da folha de pagamento, e que não atende as necessidades do METRÔ-DF. Dessa forma, é imperiosa a aquisição e implantação de um software que venha suprir esta lacuna, para que a Empresa possa dar um salto de qualidade na gestão dos seus recursos humanos. A aquisição desse software já se encontra em andamento e deve ser disponibilizado a partir do de 2017.
b. Implementar o Quadro de Pessoal do Metrô-DF - O METRÔ-DF conta com um quadro de pessoal permanente aprovado, pelo GDF, de 1.315 vagas, destas somente 987 estão ocupadas. É urgente a necessidade de preenchimento das vagas em aberto com os candidatos que já se encontram aprovados em concurso público, bem como o planejamento das ações de contratação e capacitação desses futuros empregados. Também se faz necessários estudos para ampliação desse quantitativo de vagas para melhoria na segurança e no atendimento dos usuários do sistema metroviário do Distrito Federal.
Meta – Implementar as ações prioritários de melhoria da gestão
de recursos humanos em 100% até 2020.
5.7. BUSCAR RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL
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O transporte metroferroviário é um serviço pú
social e ambiental e, ao mesmo tempo em que desloca grande número de
pessoas, estrutura o transporte urbano, promove a redução das emissões
atmosféricas, poluição sonora, e faz uso de combustível fóssil como fonte de
energia.
Cabe destacar
em estreita articulação com a coletividade proporcionará à Empresa uma
trajetória de maior reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o
papel da Companhia como parceira do Estado, buscando a m
atuação corporativa e às questões sociais. Tais iniciativas estimulam a
conquista de premiações e selos no campo da responsabilidade social junto às
comunidades do DF.
5.7.1. IMPLEMENTAR O PROGRAMA
O foco na Responsabilida
articulação com a coletividade
maior reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o papel da
Implementar o Programa Metrô Solidário
Promover a Acessibilidade Universal
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O transporte metroferroviário é um serviço público, de cunho
social e ambiental e, ao mesmo tempo em que desloca grande número de
pessoas, estrutura o transporte urbano, promove a redução das emissões
atmosféricas, poluição sonora, e faz uso de combustível fóssil como fonte de
Cabe destacar que o foco na Responsabilidade Social Corporativa
em estreita articulação com a coletividade proporcionará à Empresa uma
trajetória de maior reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o
papel da Companhia como parceira do Estado, buscando a mediação entre a
atuação corporativa e às questões sociais. Tais iniciativas estimulam a
conquista de premiações e selos no campo da responsabilidade social junto às
ROGRAMA METRÔ SOLIDÁRIO
O foco na Responsabilidade Social Corporativa em estreita
articulação com a coletividade proporcionará à Empresa uma trajetória de
reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o papel da
Implementar o Programa Metrô Consolidar o Programa Metrô Sustentável
Promover a Acessibilidade Universal
Sustentabilidade Socioambiental
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blico, de cunho
social e ambiental e, ao mesmo tempo em que desloca grande número de
pessoas, estrutura o transporte urbano, promove a redução das emissões
atmosféricas, poluição sonora, e faz uso de combustível fóssil como fonte de
foco na Responsabilidade Social Corporativa
em estreita articulação com a coletividade proporcionará à Empresa uma
trajetória de maior reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o
ediação entre a
atuação corporativa e às questões sociais. Tais iniciativas estimulam a
conquista de premiações e selos no campo da responsabilidade social junto às
Corporativa em estreita
proporcionará à Empresa uma trajetória de
reconhecimento junto à Sociedade. Esta prática evidencia o papel da
Consolidar o Programa Metrô
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Av. Jequitibá, 155 - Águas Claras - Brasília / DF - CEP 71.929-540 - Fone : (61) 3353-7075 / 7038 - fax.: 3353-7345
Companhia como parceira do Estado, buscando a mediação entre a atuação
corporativa e às questões sociais. Tais iniciativas estimulam a conquista de
premiações e selos no campo da responsabilidade social junto às comunidades
do DF.
O Programa Metrô Solidário foi concebido em 2015 através do
Balanço Social da empresa e inserido na estratégia, com cronograma anual de
atividades e um planejamento mensal. Também foi priorizada uma página no
site oficial da empresa, de modo a dar publicidade e transparência às suas
ações e parcerias com órgãos públicos e privados para a execução de ações
voltadas aos usuários do sistema metroviário e suas comunidades, dando
ênfase às áreas de inclusão social, cultura, educação, saúde e cidadania. Para
tanto, possui um grupo de trabalho instituído pela Instrução de Serviço IS n°
143/2016 responsável pela coordenação e execução das ações, bem como,
pela seleção das parcerias e dos projetos.
O Programa se desenvolve por Eixos Temáticos, conforme a
seguir: Promoção e Inclusão Social; Sociocultural; Direitos e Cidadania; Todo
Mundo no Metrô; Educação e Saúde nos Trilhos. De modo geral, estes Eixos
integram atividades solidárias e de cultura em interface com a mobilidade sobre
trilhos, sem finalidade lucrativa, com foco nas ações de apoio às políticas de
defesa da mulher e da pessoa com deficiência, conforme a seguir:
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Figura 1
Diante do exposto, têm
1. Consolidar o Programa, campanhas, eventos e parcerias;2. Propor normas e diretrizes para a organização das ações de responsabilidade social3. Implementar o Regulamento para a seleção de parcerias e cessão de espaço; 4. Utilizar indicadores sociais para a seleção das ações e parcerias; 5. Buscar reconhecimento através de selos e premiações.
Meta – Implementar os desafios do
2021 e monitorar os resultados
5.7.2. CONSOLIDAR O PROGRAMA
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Figura 15 – Desenho do Programa Metrô Solidário
Diante do exposto, têm-se os seguintes desafios:
1. Consolidar o Programa, campanhas, eventos e parcerias; 2. Propor normas e diretrizes para a organização das ações de responsabilidade social da empresa. 3. Implementar o Regulamento para a seleção de parcerias e cessão de espaço; 4. Utilizar indicadores sociais para a seleção das ações e parcerias; 5. Buscar reconhecimento através de selos e premiações.
Implementar os desafios do Metrô Solidário
21 e monitorar os resultados.
ROGRAMA METRÔ SUSTENTÁVEL
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1. Consolidar o Programa, campanhas, eventos e
2. Propor normas e diretrizes para a organização das
3. Implementar o Regulamento para a seleção de
4. Utilizar indicadores sociais para a seleção das ações e
5. Buscar reconhecimento através de selos e
etrô Solidário em 100% até
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O PROGRAMA METRÔ SUSTENTÁVEL objetiva a promoção da
sustentabilidade ambiental nas operações e atividades do METRÔ-DF, através
do desenvolvimento de ações que reduzam ao máximo o impacto dessas
atividades ao meio ambiente e à saúde humana. Para mitigar o impacto das
atividades, o Programa estabelece metas de eficiência energética, melhorias
operacionais, gerenciamento de resíduos sólidos, pesquisa, fontes renováveis
e uso eficiente de recursos naturais, produtos, serviços e materiais.
Busca-se o aperfeiçoamento de produtos e processos do sistema
metroviário, visando racionalizar o consumo de água e energia elétrica nas
operações do METRÔ-DF, alcançando padrões desejáveis de eficiência
energética, implantação de tecnologias menos intensivas de uso da água e
otimização de processos, ou seja, um conjunto de mecanismos de
planejamento e gestão e de procedimentos operacionais, que são exigidos
diante da atual etapa de Mudanças Climáticas e aquecimento global por que
passa o Planeta, bem como, daqueles determinados pela legislação.
Dessa forma, o METRÔ-DF definiu as seguintes diretrizes
prioritárias para o PROGRAMA METRÔ SUSTENTÁVEL:
1. Racionalização do consumo de energia elétrica. 2. Racionalização do consumo de água potável. 3. Implantação do Plano de Resíduos Sólidos do METRÔ-DF. 4. Adesão à Agenda Ambiental da Administração Pública – A3P. 5. Preparação institucional para certificação ISO 14.001.
Meta – Implementar as diretrizes do Programa Metrô Sustentável
em 100% até 2021.
5.7.3. PROMOVER A ACESSIBILIDADE UNIVERSAL
A acessibilidade universal nos transportes públicos é amparada
por um arcabouço de leis federais, distritais e normas técnicas. No que se
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refere ao sistema metroferroviário, o Decreto Federal n.º 5.296, de 02 de
dezembro de 2004 estabeleceu o prazo de dez anos para os sistemas
(infraestrutura e material rodante) ficarem totalmente acessíveis.
Em que pese as estações metroviárias serem ace
dispositivos legais aplicáveis à época da elaboração do projeto de arquitetura
foram alterados ou criados no decorrer dos anos.
Dessa forma, uma das metas estratégicas para promoção da
acessibilidade universal é a modernização das estações metr
operacionais para adequá
sido estabelecidas as seguintes ações:
5.8. APRIMORAR A GOV
ÉTICA
Realizar Pesquisa de Satisfação e Avalia
ção (periódica)
Implementar a ISO 31000 e COSO 2013 (novas matrizes de Gestão
de Riscos)
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refere ao sistema metroferroviário, o Decreto Federal n.º 5.296, de 02 de
dezembro de 2004 estabeleceu o prazo de dez anos para os sistemas
(infraestrutura e material rodante) ficarem totalmente acessíveis.
Em que pese as estações metroviárias serem ace
dispositivos legais aplicáveis à época da elaboração do projeto de arquitetura
foram alterados ou criados no decorrer dos anos.
Dessa forma, uma das metas estratégicas para promoção da
acessibilidade universal é a modernização das estações metr
operacionais para adequá-las à legislação de acessibilidade em vigor, tendo
sido estabelecidas as seguintes ações:
� Adequação dos corrimãos, guarda-corpos e pisos táteis de 11 (onze) Estações e respectivas Passagens de Pedestres, contemplando a execução dos referidos serviços nas Estações 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul, 114 Sul, Guará, Centro Metropolitano, Ceilândia Sul, Guariroba, Ceilândia Centro, Ceilândia Norte e Ceilândia;
� Contratação das obras de reforma da Estação Arniqueiras;
� Contratação das obras de reforma da Estação Praça do Relógio.
5.8. APRIMORAR A GOVERNANÇA CORPORATIVA, TRANSPARÊNCIA E
de Satisfação e
(periódica)
Aprimorar a Relação com as Partes Interessadas e Aperfeiçoar
o acesso a informação
ISO 31000 e COSO 2013 (novas matrizes de Gestão Aplicar a Lei 13.303/2016
Governança Corporativa, Transparência e Ética
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refere ao sistema metroferroviário, o Decreto Federal n.º 5.296, de 02 de
dezembro de 2004 estabeleceu o prazo de dez anos para os sistemas
Em que pese as estações metroviárias serem acessíveis, os
dispositivos legais aplicáveis à época da elaboração do projeto de arquitetura
Dessa forma, uma das metas estratégicas para promoção da
acessibilidade universal é a modernização das estações metroviárias
las à legislação de acessibilidade em vigor, tendo
corpos e pisos táteis de 11 (onze) Estações e respectivas Passagens de Pedestres, contemplando a
ecução dos referidos serviços nas Estações 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul, 114 Sul, Guará, Centro Metropolitano, Ceilândia Sul, Guariroba, Ceilândia Centro, Ceilândia Norte e Ceilândia; Contratação das obras de reforma da Estação
rma da Estação
TRANSPARÊNCIA E
com as Interessadas e Aperfeiçoar
o acesso a informação
Lei 13.303/2016
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5.8.1. REALIZAR PESQUISA DE SATISFAÇÃO E AVALIAÇÃO (PERIÓDICA)
O METRÕ-DF estabeleceu desde 2014 o canal direto de
comunicação com o usuário, por meio da realização da Pesquisa de Satisfação
dos Usuários, realizada anualmente, tendo como finalidade melhorar e ampliar
a qualidade dos serviços ofertados ao usuário e contribuir com dados efetivos
para o planejamento estratégico institucional, bem como para apontar gargalos
e possíveis intervenções das áreas técnicas com vistas à melhorias do sistema.
O METRÔ-DF tem como indicador principal na Prestação de
Contas Anual do Governador o Índice de Satisfação do Usuário do Metrô-DF.
A pesquisa de satisfação dos usuários identificará de forma geral
o interesse para as questões pertinentes ao sistema, como:
• Caracterização da Origem e Destino; • Caracterização socioeconômica; • Caracterização segundo o cartão de acesso; • Estação; • Trens; • Bilheteria geral; • Bilheteria segundo o cartão de acesso; • Serviço de transporte; • Atendimento dos empregados nas estações; • Segurança no sistema; • Atendimento em primeiros socorros; • Aspecto mais importante no serviço prestado; • Avaliação geral dos serviços prestados; • Sugestões e expectativas dos usuários; • Sugestão de prioridade de investimento; • Avaliação do vagão exclusivo para mulheres nos
horários de pico; • Aferição do percentual de usuários que utilizam
bicicletas regularmente em dias úteis; • Cruzamentos de informações para geração de
informação relevante.
A metodologia desenhada envolve a aplicação da pesquisa nas
24 Estações do METRÔ-DF com previsão de 2926 entrevistas, nos 7 (sete)
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dias da semana, de segunda-feira a domingo. A distribuição das entrevistas
obedece à proporção por fluxo de usuários, distribuídos nos horários de 06h00
as 09h00, 09h00 a 17h00, 17h00 a 20h00 e 20h00 a 23h30, que abrangem
horários de pico e vale e peculiaridades dos dias da semana, em sete dias
consecutivos.
Os serviços prestados pelo METRÔ-DF possibilitam que se
atinjam os destinos elegidos dentro da maior segurança e qualidade aos
usuários. Os atributos conferidos na pesquisa de satisfação do usuário em
2015, atribui o seguinte ranking:
RANKING DOS ATRIBUTOS NO TOTAL DO SISTEMA ATENDIMENTO DOS EMPREGADOS NAS ESTAÇÕES
4,02
INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS NAS ESTAÇÕES
3,96
BILHETERIA 3,91 INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS NOS TRENS
3,75
SERVIÇO DE TRANSPORTE 3,58 MÉDIA GERAL 3,84
Ressalta-se a necessidade de observância a média geral 3,84
(regular) e a necessidade imediata de melhorias e aprimoramento do sistema,
bem como elevar a média para 4 (bom) a curto prazo.
Meta – Elevar o nível de satisfação do usuário do peso 4 (bom)
para o peso 5(ótimo) até 2019.
5.8.2. APRIMORAR A RELAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS E APERFEIÇOAR O
ACESSO À INFORMAÇÃO
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Em conformidade com o art. 8, inc. VII, da Lei nº13. 303, de 30 de
junho de 2016, deverão ser elaboradas regra de relação com partes
interessadas, que observará os tópicos a seguir e definição de meta:
Meta – Aprimorar em 100% a relação com as partes interessadas
e aperfeiçoar o acesso a informação até 2019.
5.8.2.1. Identificação dos Níveis de Autoridade e Responsabilidade
As responsabilidades e autoridades de cada unidade orgânica do
METRÔ-DF estão definidas no Estatuto Social de 2014 – 14ª reforma, 22ª
AGE, e no Regimento Interno 2015 – aprovado pelo Conselho de
Administração na 252ª Reunião Ordinária.
Em conformidade com a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016,
imputa-se o Gerenciamento de Riscos. As responsabilidades estão previstas
na Resolução nº 01, de 18/03/2016, DODF de 31/03/2016, que institui a Política
de Gestão de Riscos do Metrô-DF, e na Portaria Conjunta Metrô/CGDF Nº 09,
de 24/03/2016, que Institui o Comitê de Gestão de Riscos do Metrô-DF e dá
outras providências.
O Decreto nº 37.621, de 14/09/2016, institui o Modelo de Gestão
para Resultados, o Sistema de Gestão-DF e o Selo Projeto Prioritário,
normatiza a Rede e dá outras providências. No corpo do Decreto estão
definidas as competências dos AGEPs e dos Gerentes de Projetos.
Meta – Aprimorar em 100% os indicadores de monitoramento
para o processo de decisão dos Níveis de Autoridade e Responsabilidade do
Metrô-DF e Governo .
5.8.2.2. Entradas de Informação e Processo de Tomada de Decisões
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O METRÕ-DF constitui como mecanismo de comunicação interna
as reuniões formais com as chefias dos Setores, reuniões semanais da
Diretoria Colegiada. Além disso, o Sistema de Gestão de Processos do
METRÔ-DF tem como ferramentas de comunicação o Sistema Eficiente, a
INTRANET, os quadros de aviso, e-mail, memorandos, despachos, entre
outros.
Entretanto, observa-se que existe espaço para melhorias no
processo de comunicação interna, uma vez que a comunicação não atingi de
forma plena o público alvo.
Quanto ao processo de comunicação interna e de tomada de
decisão, as Reuniões dos Conselhos e da Diretoria Colegiada constituem-se
em um espaço de decisão, responsável pela disseminação de informações,
identificação e definição de prioridades, visando à gestão de forma
descentralizada, democrática e participativa.
De acordo com o Estatuto Social, a administração superior do
METRÔ-DF é formada pela Assembleia Geral, Conselho de Administração,
Conselho Fiscal e pela Diretoria Colegiada. A Assembleia Geral se reúne
sempre que convocada pelo Conselho de Administração, pela Diretoria
Colegiada, pelo Conselho Fiscal ou pelos Acionistas. O Conselho de
Administração se reúne mensalmente, o Conselho Fiscal se reúne pelo menos
uma vez por mês. A Diretoria Colegiada se reúne ordinariamente 1 vez por
semana e é composta pelo Diretor Presidente e quatro diretores, sendo: das
áreas de Administração, Técnica, Financeira e Comercial e Operação e
Manutenção.
5.8.2.3. Comunicação com as Partes Interessadas
O METRÔ-DF determina e toma providências para se comunicar
com as partes interessadas através de canais apropriados a cada situação
específica, tais como:
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• Informação sobre serviços e produtos: Carta de
Serviços ao Cidadão, Contratos/Convênios, Internet e Mídias Sociais, Correspondências oficiais, reuniões;
• Consultas e contratos: Reuniões, informações, resoluções e deliberações;
• Pesquisa de opinião junto aos usuários; • Relatórios de Auditorias, Plano de Ações, e-mail
institucional, Internet: Formas de comunicação com os órgãos reguladores e de controle interno e externo;
• Sistema Eficiente: O METRÔ-DF utiliza o Sistema Eficiente, que é um software que oferece as melhores práticas para o gerenciamento de processos de negócios da Companhia. Este sistema automatiza os processos e proporciona aos gestores um controle personalizado para gerir processos e tarefas, gerir equipes, otimizar a comunicação, além de oferecer serviço de nuvem;
• Aplicativo (APP Metrô-DF): O METRÔ-DF possui um aplicativo para smartphones e tablets. O app reúne informações institucionais, sobre os serviços oferecidos, pontos turísticos da cidade e um roteiro de como utilizar o metrô para chegar ao destino com agilidade, entre outras informações. O objetivo do app é auxiliar as pessoas durante o deslocamento pelo transporte metroferroviário. O interessado poderá fazer o download do aplicativo nas lojas de apps para Android. Para o sistema iOS, o download pode ser feito na Apple Store;
• Site: O site institucional na internet (www.metro.df.gov.br) reúne informações sobre as atividades desempenhadas pela empresa, bem como da oferta de serviços à população, informações institucionais e notícias diárias. E mais, informações sobre a legislação que rege a operação da Companhia, estrutura de funcionamento, concursos, licitações, integração com ônibus, dentre outras informações;
• O usuário também tem acesso às informações sobre as linhas e estações do METRÔ-DF, bem como as tarifas praticadas pela empresa, compra e recarga de bilhetes e gratuidades. Informações sobre serviços, assim como a agenda de eventos realizados nos espaços das estações. As notícias publicadas pela empresa, bem como vídeos e áudios relativos às reportagens publicadas na
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mídia (Televisão e Rádio) estão disponíveis na Sala de Imprensa;
• Redes Sociais: O metrô Brasília está presente nas principais redes sociais da internet. O objetivo é atender melhor a população por meio destes novos canais de comunicação, bem como também oferecer suporte aos jornais, rádios e televisões, com a divulgação de notícias institucionais, fotografias e dos serviços prestados;
• PA (Public Audition): Chamada de avisos sonoros diversos que transmite informações úteis aos usuários do sistema;
• Os canais da Ouvidoria e o Whatsapp (61-9220 0176) do Metrô-DF também servirão como canais à população para a busca de informações e esclarecimento de dúvidas.
5.8.2.4. Pesquisa de Mobilidade Urbana do Distrito Federal (PMU)
O METRÕ-DF instituiu além dos canais acima relacionados, a
realização da Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF (PMU), que fornecerá
dados para todos os envolvidos com o planejamento do sistema de transporte
público, como metrô, ônibus e trem regional.
A pesquisa entrou em execução em 2015, com previsão de serem
entrevistados 50 mil moradores em 20 mil residências de todas as regiões
administrativas. O resultado da PMU vai direcionar a elaboração do Plano de
Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos do Distrito Federal.
Este é o primeiro plano de desenvolvimento para trilhos e serão
coletados dados socioeconômicos, deslocamentos e as características de cada
morador da residência. Este plano é o mais abrangente levantamento de
informações de mobilidade realizado até então na capital.
Em setembro de 2015, iniciaram-se as entrevistas de passageiros
e motoristas de automóveis, motos e caminhões. A pesquisa foi feita em 79
pontos de bloqueio em 29 vias do DF e 7 pontos de acesso entre o DF e Goiás.
Na segunda fase, o foco serão os domicílios. O diagnóstico será
entregue ao Metrô em julho de 2017. A pesquisa permitirá conhecer os padrões
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de deslocamento da população, e assim, direcionar decisões para priorizar
projetos em beneficio da mobilidade do DF.
5.8.2.5. Relacionamento do METRÔ-DF com os Stakeholders
Após a apresentação da base estratégica, podemos identificar as
partes interessadas ou “stakeholders”, tendo papéis influentes e por vezes
decisivos nas ações estratégicas adotadas pela Gestão da Companhia.
Podemos elencar os seguintes atores como partes interessadas principais do
METRÔ-DF:
� Governador do Distrito Federal; � Sociedade – População no Distrito Federal
(usuários); � Conselheiros; � Sindicato dos Metroviários; � Associação dos Metroviários do Distrito Federal –
ASMETRO-DF; � Secretario de Estado de Mobilidade do Distrito
Federal – SEMOB; � Diretor-Geral do Transporte Urbano do Distrito
Federal – DFTRANS; � Diretor-Geral do Departamento de Estradas de
Rodagem do Distrito Federal – DER; � Diretor-Presidente da Sociedade de Transportes
Coletivos de Brasília Ltda. – TCB; � Ministério dos Transportes, Portos e Aviação
Civil; � Agência Nacional de Transportes Terrestres –
ANTT; � Representação de usuários (ex.: Defensoria
Pública/Associações/Ministério Público); � Fornecedores; � Colaboradores do quadro do METRÔ-DF,
requisitados, comissionados e cedidos; � Empresas terceirizadas para prestação de
serviços em atividades de apoio (ex.: limpeza, alimentação, vigilância, manutenção predial e de equipamentos, e transporte);
� Órgãos reguladores; � Órgão de Controle Interno e Externo (ex.: TCU,
CGDF e TCDF); � Mídia em geral.
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5.8.3. IMPLEMENTAR A ISO 31000 E COSO 2013 (MATRIZ DE GESTÃO DE RISCOS)
Em conformidade com a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, o
METRÔ-DF prioriza a incorporação da gestão de Processos (mapeamento de
processos, já realizados ao processo de aquisição de bens e contratação de
serviços) à padronização da análise dos riscos nas tomadas de decisão e o
monitoramento dos resultados.
A gestão de Processos é uma abordagem para identificar,
desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar os
processos da empresa, automatizados ou não, para alcançar resultados
eficazes, alinhados com as diretrizes estratégicas da Companhia.
A Gestão de Processos incorpora em sua totalidade, a análise de
riscos e a adoção de melhores práticas para os controles dos riscos
identificados.
A Gestão de Riscos tem como objetivo a incorporação da análise
de riscos à tomada de decisão, em conformidade com as boas práticas de
governança adotadas no setor público, à formação de uma matriz de riscos do
METRÔ-DF e à adoção de ações para tratamento dos riscos identificados.
Conforme definido pelo Comitê de Gestão de Risco do METRO-
DF, o escopo inicial terá foco no macroprocesso relacionado à aquisição de
bens e contratação de serviços, embora riscos em outros processos possam
ser identificados devido à transversalidade de muitas das ações estratégicas da
Companhia.
Considerando o compromisso de mitigar os riscos institucionais foi
priorizado o macroprocesso de Aquisição de bens e contratação de serviços,
nas seguintes fases:
1- Planejamento; 2- Licitação; 3- Gestão de Contrato.
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O Comitê de Gestão de Riscos fez o diagnóstico por fases,
apontando 105 riscos
contratação de serviços
Figura 13 – Diagnóstico por Fases
Destaca-se, na fase de
com 59%, e considerando os riscos extremos 39%, sobressai uma atenção
especial na implementação dos controles imediatos aos referidos riscos
extremos (anexo I – detalhamento da Matriz de Riscos ).
O Ciclo da Ge
grandes fases do macroprocesso de Aquisição de bens e contratação de
serviços quanto à Identificação, Avaliação/Análise, Monitoramento e o
Controle das atividades deste processo.
PLANEJAMENTO
• 62
• 59%
LICITAÇÃO
• 16
• 15%
GESTÃO DE CONTRATO
• 27
• 26%
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O Comitê de Gestão de Riscos fez o diagnóstico por fases,
105 riscos no macroprocesso de Aquisição de bens e
contratação de serviços:
Diagnóstico por Fases – Aquisição de bens e contratação de serviços
se, na fase de Planejamento, o maior índice de riscos
com 59%, e considerando os riscos extremos 39%, sobressai uma atenção
especial na implementação dos controles imediatos aos referidos riscos
detalhamento da Matriz de Riscos ).
O Ciclo da Gestão de Riscos consolida o cenário das quatro
grandes fases do macroprocesso de Aquisição de bens e contratação de
Identificação, Avaliação/Análise, Monitoramento e o
das atividades deste processo.
PLANEJAMENTO
LICITAÇÃO
GESTÃO DE CONTRATO
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O Comitê de Gestão de Riscos fez o diagnóstico por fases,
Aquisição de bens e
Aquisição de bens e contratação de serviços
Planejamento, o maior índice de riscos
com 59%, e considerando os riscos extremos 39%, sobressai uma atenção
especial na implementação dos controles imediatos aos referidos riscos
stão de Riscos consolida o cenário das quatro
grandes fases do macroprocesso de Aquisição de bens e contratação de
Identificação, Avaliação/Análise, Monitoramento e o
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Figura 14 – Ciclo da Gestão de Riscos
Caberá ao Comitê Gestão de Riscos a elaboração do Plano de
Gestão de Riscos, onde serão elencados os processos de trabalho que
deverão ter seus riscos gerenciados e tratados, com prioridade em cada área
técnica.
Dada à necessidade de continuidade, o Comitê de Gestão de
Riscos deve dar atenção particular, a curto e médio prazo, a priorização das
seguintes matrizes:
� Matriz de Riscos Estratégicos � Matriz de Riscos de Conformidade � Matriz de Riscos Financeiros (Arrecadação) � Matriz de Riscos Operacionais � Matriz de Riscos de Manutenção � Matriz de Riscos Ambientais � Matriz de Riscos de Tecnologia da Informação e
Comunicação � Matriz de Riscos de Recursos Humanos
(Reposição Salarial /Acordo Coletivo)
As fases destacadas nas matrizes elencadas, contribuirão para o
aperfeiçoamento da gestão pública e para obter a excelência da qualidade nos
serviços prestados à população, a partir da implementação de processos e
controles.
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Meta – Considerando a obrigação de mitigar os riscos
institucionais, cabe a priorização da Gestão de Processos, com MEDIDAS DE
ALTO IMPACTO ESTRATÉGICO, com urgência para atuar nos seguintes
sistemas:
As matrizes Riscos Financeiros (Arrecadação); Riscos de
Recursos Humanos (Acordo Coletivo) e Riscos Operacionais equivalem à meta
de 37% em 2017.
As matrizes Riscos Operacionais; Riscos de Tecnologia da
Informação e Comunicação equivalem à meta de 37% em 2019.
As matrizes Riscos Ambientais e Estratégicos equivalem à meta
de 26% em 2020.
5.8.4. APLICAR A LEI Nº 13.303/2016
A Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, também conhecida por
Estatuto Jurídico das Empresas Estatais, foi promulgada com a finalidade de
sanear e profissionalizar a gestão das empresas estatais, para evitar perdas
em razão de comportamentos inidôneos e de ineficiência de sua administração.
Como o METRÔ-DF é empresa pública, esta lei é uma obrigação
a ser seguida, traduzindo em oportunidade ímpar para reestruturar sua
composição interna em busca da eficiência e da ética na Administração Pública
indireta.
Nesse sentido, dentre as numerosas atividades a serem
executadas para se aplicar integralmente lei em questão, pode-se destacar
algumas. Por exemplo, será necessário alterar a Lei nº 513/93, o Estatuto
Social e o Regimento Interno da Companhia para adequá-los ao Estatuto
Jurídico das Empresas Estatais; criar Comitê de Auditoria Estatutário e
reestruturar a Auditoria Interna, com a criação de área própria de correição;
criar regulamento interno de licitações e contratos; criar canais de divulgação
permanente e cumulativo de informações; adequar a escrituração e elaboração
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COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL
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de demonstrações financeiras às regas da Comissão de Valores Mobiliários –
CVM; e, não menos importante, alterar a composição do Conselho de
Administração e dos Diretores nos casos que incidirem em alguma vedação da
Lei nº 13.303/16.
O objetivo futuro dessa atividade é disseminar a cultura de ética,
transparência, profissionalismo, eficiência, planejamento e gestão de riscos,
com a realização de treinamentos periódicos e com a utilização de todas as
ferramentas de governança corporativa, gestão de risco e de fiscalização
previstas na Lei nº 13.303/16, para que o METRÔ-DF tenha melhor
aproveitamento de seus recursos financeiros e humanos, de modo a prestar à
sociedade o melhor serviço possível de transporte público coletivo sobre trilhos.
Atualmente, na qualidade de marco zero, indica-se a existência do
Grupo de Trabalho Especial criado em outubro de 2016, especificamente para
aplicar a Lei nº 13.303/16 no âmbito do METRÔ-DF. Já foram identificadas
todas as atividades a serem executadas em obediência à lei em comento,
sendo que as duas primeiras delas é assegurar a submissão deste Plano
Estratégico Institucional à aprovação do Conselho de Administração, até o dia
27 de dezembro de 2016, assim como o Plano de Negócio do METRÔ-DF.
Meta – Implementar 100% das obrigações da Lei nº 13.303/16 até
1º de julho de 2018 e monitorar a sua aplicação contínua até 2021.
Folha 104 de 104
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CONCLUSÃO
A aprovação deste Plano Estratégico Institucional é um marco
para a história a ser trilhada pelo METRÔ-DF, servindo de fio condutor às
atividades a serem desempenhadas pela atual gestão, bem como pelas
próximas gestões. Este documento servirá de base para a construção dos
planos de negócio do METRÔ-DF ao longo dos próximos anos.
A identificação das medidas de alto impacto estratégico tomou por
base o PDTU e o PPA, bem como as necessidades e oportunidades que a
empresa como um todo identificou, cada diretoria e assessoria da Presidência
com apoio de seus quadros técnicos, privilegiando os empregados de carreira
da Companhia.
Com as oito medidas de alto impacto estratégico apresentadas,
cada uma subdividida em até quatro eixos de atuação, espera-se alcançar um
processo evolutivo na entrega de resultados a médio e longo prazo, sempre
orientados às necessidades da sociedade, coibindo-se, na medida do possível,
ações de cunho eminentemente político e despreocupadas do resultado
estratégico.
Com isso, espera-se dar uma guinada em direção à
profissionalização da gestão da Companhia na condução dos seus recursos
humanos, materiais e financeiros, em respeito aos princípios da transparência
e da eficiência da Administração Pública e em prol dos usuários/sociedade. A
população do Distrito Federal merece serviços públicos essenciais de
qualidade.
Por fim, deve-se ressaltar que este planejamento estratégico
deverá se amoldar às situações futuras para trazer os melhores resultados
possíveis, podendo-se desde já indicar que a conclusão do Plano de
Desenvolvimento de Transporte sobre Trilhos – PDTT certamente trará
importantes rumos ao METRÔ-DF.