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UNIME SALVADOR CURSO: FARMCIA RELAO MICRORGANISMOS E HOSPEDEIRO II
Elisama Andrade; Tamires Ribeiro.
O QUE SO MICETOMAS?So infeces crnicas caracterizadas por leses nodulares subcutneas; progridem com o passar do tempo, fistulizam e drenam uma secreo sanguinolenta ou seropurulenta que contm gros parasitrios.
BANDEIRA; LACERDA ; SIDRIM. 2004. Adaptado
CLASSIFICAO
Origem bacteriana: Actinomicetos
ACTINOMICETOMA
Origem fngica: Fungos demceos ou hialinos
EUMICETOMA
ETIOLOGIAEumicetoma
Produzindo gros negros Madurella micetomatis Madurella grisea Corynespora cassicola Exophiala jeanselmei Pyrenochaeta romeroi Leptosphaeria senegalensis Curvularia lunata Chaetospheronema iarense
Produzindo gros brancos Pseudoallescheria boydii Acremonium falciforme Neotestudia rosatii Fusarim moniliforme Aspergillus nidulans
ETIOLOGIAActinomicetoma
Produzindo
gros brancos ou amarelados Actinomadura madurae
Produzindo
gros vermelhos ou pretos Actinomadura pelletieri
Streptomyces somaliensis Nocardia brasiliensis Nocardia asteroides Nocardia caviae
Streptomyces
paraguayensis
FORMAS CLNICAS
Infeco de localizao podal
Infeco podal,braos, pernas e ossos
Leses (simples ou mltiplas) Tumefaes deformantes, aspecto elefantisico
Fistulaes duras palpao , pouco doloridas
liberando secreo serossanguinolenta
Aspecto da leso
Fstulas na planta por onde so eliminados os gros
Aumento do volume do phttp://www.dermato.med.br/publicacoes/artigos/2000micoses.htm
http://micologiauniara.blogspot.com/
DIAGNSTICO LABORATORIALColeta do material: Swab Punes Centrifuga a 1500rpm (2 a 5 min). Repete...
Filamentos
Micolgico direto
micelianos septados claros ou castanhos Fungo filamentoso
Estruturas filamentosas, bem
Cultura do agente infeccioso
finas que se fragmentam em estruturas bacilares ou cocides Actinomiceto
DIAGNSTICO LABORATORIAL Os achados histolgicos so semelhantes A diferenciao pode ser feita a partir de duas coloraes
bsicas: Impregnao pela prata Grocott-Gomori Cora ambos os tipos de micetomas, diferenciando um do outro pela espessura das estruturas formadoras de gros Colorao de Gram Gros actinomicticos
TRATAMENTOPara actinomicetomas Estreptomicina associada a Dapsona Sulfametoxazol + Trimetroprim * Rifampicina e Tetraciclina associada a Dapsona e
Sulfametoxazol Para eumicetomas Cetoconazol Miconazol* Perodo mnimo do tratamento de 9 meses
Outras medidas Exrese cirrgica
1 CASO CLNICOAnamnese Sexo masculino Pardo, 27 anos O quadro foi desencadeado aps traumatismo no p esquerdo, com um tambor de ferro, numa favela do Rio de JaneiroResultado dos Exames
Evoluo do quadro Progresso com edema e dor Surgimento de fstulas Aumento do volume do p Secreo serosa e gros branco-amarelados
Exame radiolgico
Leses lticasN elevado de leuccitos Gros arredondados, com a presena de eosinfilos e basfilo
Laboratoriais Histopatolgico
WANKE, N. C. F.; et al.
Micetoma por Actinomadura madurae. Relato de dois casos.
1 CASO CLNICO
WANKE, N. C. F.; et al. Micetoma por Actinomadura madurae. Relato de dois casos.
1 CASO CLNICOTerapia: Tetraciclina 2g/dia + Rifampicina, 600mg]dai
Desfecho: Amputao do membro
WANKE, N. C. F.; et al. Micetoma por Actinomadura madurae. Relato de dois casos.
2 CASO CLNICO 1976Sexo FemininoBranca, 37 anosSintomas Leses iniciadas a 3 anos,
Avaliao laboratorial Gros obtidos por expresso,
sob forma de abscessos, localizados no p direito. P tumefato com inumeras fstulas. No pus notou-se gros pequenos e de cor amarelada.
foram montados em KOH a 10%. Viu-se gros de formas variadas, medindo 100 a 300 m de dimetro, a maioria circundada de clavas. Reconhecida como N. brasiliensis
Tratamento Sulfisoxazol(0,10mg/Kg/dia)
por um perodo de 100 dias.
PREVENO E CONTROLE Uso de sapatos e proteo das pernas Encontrados no solo e vegetao.
Limpeza adequada das feridas
**Trabalhadores de fazenda so os mais expostos.
REFERNCIAS LONDERO, A. T.; et al.. Micetomas Actinomicticos no Rio
Grande do Sul Relato de quatro casos. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Vol. 81 (1): 73:77, jan./mar. 1986. MOTTA, Roberta Leste; et al. Actinomicetoma por Nocardia brasiliensis. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 37(3)287-288, mai-jun, 2004. NEUFELD, Paulo Murillo. Micologia Clnica. UFRJ Lab. de Micologia Clnica. 2003 SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G.. Micologia luz dos autores contemporneos. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro, 2004. SILVA, Marcia Ramos. Micoses Profundas - Dermatologia Atual 2000;6(3)6-13. Disponvel em: . Acesso em: 22 mai. 2011 WANKE, N. C. F.; et al. Micetoma por Actinomadura madurae. Relato de dois casos. Rev. Inst. Med. Trop. So Paulo 34(4): 367372, 1992.