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“Microempreendedor Individual – Aspectos Tributários” SILAS SANTIAGO SILAS SANTIAGO Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009. Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009.

Microempreendedor Individual – Aspectos Tributários SILAS SANTIAGO Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009

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“Microempreendedor Individual – Aspectos Tributários”

SILAS SANTIAGOSILAS SANTIAGO

Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009.Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009.

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Gestão do Simples NacionalGestão do Simples Nacional

Comitê-Gestor do Simples Nacional (CGSN) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda

União: Receita Federal do Brasil (RFB)

Estados: Confaz

Municípios: Abrasf e CNM

Secretaria-Executiva: Órgão executor do CGSN.Composição similar à do Comitê Gestor.

Grupos Técnicos (14)Preparação e operacionalização das decisões do CGSN

Gestão do Simples NacionalGestão do Simples Nacional

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MEI – Fundamentação legalMEI – Fundamentação legal

Lei Complementar nº 123/2006

Arts. 18-A a 18-C, acrescentados pela Lei Complementar nº 128/2008

Resolução CGSN nº 58, de 27/04/2009

Resolução CGSIM nº 2, de 01/07/2009

RESOLUÇÃO CGSN Nº 58 - MEI

Resolução CGSIM nº 2 - inscrição

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Condições para enquadramentoCondições para enquadramento

Condições para enquadrar-se como MEI e optar pelo SIMEI:

Ser Empresário individual que tenha auferido receita bruta no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 Para empresas novas, o limite é proporcional: R$

3.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre a abertura e o final do exercício. Para a empresa aberta em julho, por exemplo, o limite será de R$ 18.000,00

Ser Optante pelo Simples Nacional Para o empreendedor que se inscrever a partir de

01/07/2009, a opção pelo Simples Nacional será simultânea.

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Condições para enquadramentoCondições para enquadramento

Condições para enquadrar-se como MEI e optar pelo SIMEI:

Não ter filiais Não ser titular, sócio ou administrador de outra

empresa Exercer atividades que constem do Anexo Único

da Resolução CGSN nº 58, de 27/04/2009. Para facilitar o entendimento, foi disponibilizada tabela de ocupações típicas para o microempreendedor individual

Ter no máximo 1 empregado que receba até 1 SM (ou o salário-mínimo da categoria profissional).

OCUPAÇÕES TÍPICAS - MEI

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RECOLHIMENTO - VALORESRECOLHIMENTO - VALORES

Recolhimento mensal (por meio do DAS):

R$ 51,15 (11% do SM) para o INSS do segurado empresário (contribuinte individual), reajustado na mesma data de reajustamento de benefícios

R$ 1,00 de ICMS (caso esteja sujeito) R$ 5,00 de ISS (caso esteja sujeito)

Dispensado de entrega da GFIP, se não tiver empregado

Com isso, teremos os seguintes valores mensais totais (válidos para 2009): R$ 52,15 – comércio ou indústria R$ 56,15 – prestação de serviços R$ 57,15 – atividade mista

O carnê para pagamento poderá ser impresso no aplicativo PGMEI, que está disponível no Portal do Simples Nacional.

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CONTRATAÇÃO DE EMPREGADOCONTRATAÇÃO DE EMPREGADO

O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Nesse caso, ele deverá:

a) recolher, em Guia da Previdência Social – GPS, a cota patronal previdenciária de 3% juntamente com a cota do empregado de 8%, totalizando 11% sobre a remuneração

Caso a remuneração seja de 1 SM, o total a ser recolhido em GPS é de R$ 51,15

b) preencher e entregar a GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS – depositando a respectiva cota do empregado.

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PROIBIÇÃO À CESSÃO DE MÃO-DE-OBRAPROIBIÇÃO À CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA

O Microempreendedor Individual não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o benefício fiscal criado pela LC 128/2008 é destinado ao empreendedor, e não à empresa que o contrata.

Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em Microempreendedor Individual de pessoas físicas que lhes prestam serviços.

Caso exerca determinadas atividades (serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos), poderá ceder mão-de-obra a outra empresa. Todavia, nesse caso será considerado, para todos os efeitos, pessoa física – contribuinte individual.

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PROIBIÇÃO À CESSÃO DE MÃO-DE-OBRAPROIBIÇÃO À CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA

O MEI pode prestar serviços a pessoa jurídica, desde que:

a)        Os serviços NÃO constituam necessidade contínua da contratante, ligados ou não à sua atividade-fim; ou

b)        Os serviços CONSTITUAM necessidade contínua da contratante, ligados ou não à sua atividade-fim, MAS sejam executados nas dependências do microempreendedor individual.

Exemplos: a.     Uma fábrica de bolas de futebol poderá contratar

microempreendedor individual para facção parcial, desde que os serviços sejam executados nas dependências do MEI.

b.     Caso a mesma fábrica necessite de um cozinheiro para seu refeitório, não poderá contratar MEI, haja vista que a necessidade é permanente e executada nas dependências da contratante.

c.      A mesma empresa poderá contratar MEI, também, para lavar os tapetes da recepção da fábrica, desde que tal atividade seja eventual e não periódica.

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OPÇÃO PELO SIMEIOPÇÃO PELO SIMEI

Empresas com data de inscrição no CNPJ até 30/06/2009: No Portal do Simples Nacional, em janeiro de

cada ano-calendário

Empresas novas, com data de inscrição no CNPJ a partir de 01/07/2009: simultaneamente ao registro simplificado

previsto no § 1º do art. 4º da LC 123/2006, por meio do Portal do Empreendedor:

www.portaldoempreendedor.gov.br

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DISPENSA DE EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAISDISPENSA DE EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

O microempreendedor individual está dispensado da emissão de documentos fiscais nas operações e serviços para o consumidor final pessoa física.

Está obrigado a preencher apenas um resumo mensal de vendas/receitas

Deverá juntar a esse resumo os documentos fiscais que comprovem as aquisições de mercadorias e serviços tomados.

Será obrigatória a emissão de documento fiscal nas operações com mercadorias e nas prestações de serviços realizadas pelo empreendedor individual para destinatário cadastrado no CNPJ.

Caso efetue vendas para PJ cadastrada no ICMS, o comprador poderá emitir NF de entrada

Desde que a legislação do ente federativo permita, poderá ser utilizada nota fiscal avulsa

RELATÓRIO MENSAL DE RECEITAS

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OBRIGAÇÕES DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEISOBRIGAÇÕES DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS

I - prestação de informações e orientações completas ao Microempreendedor sobre: o que é o Microempreendedor Individual, quem pode ser, como se registra e se legaliza, quais são os benefícios e as obrigações e seus custos e periodicidade, qual a documentação exigida e que requisitos deve atender em relação a cada órgão e entidade para obter a inscrição, alvará e licenças a que o exercício da sua atividade está sujeito

II - execução dos serviços necessários:

  a) ao registro e à legalização do Microempreendedor

Individual, incluindo-se a emissão dos documentos de arrecadação (carnê) relativo ao ano-calendário.

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OBRIGAÇÕES DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEISOBRIGAÇÕES DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS

II - execução dos serviços necessários:

b) à opção dos empresários, inscritos até 30 de junho de 2009 na Junta Comercial e no CNPJ, pelo SIMEI, observadas as instruções a esse respeito expedidas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional

  III - elaboração e encaminhamento da primeira declaração

anual simplificada do Microempreendedor Individual, com emissão dos documentos de arrecadação relativos à declaração e ao ano-calendário de sua entrega, podendo, para tanto, as entidades representativas da classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio de seus órgãos vinculados.

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

PREMISSAS:

SimplificaçãoSimplificação dos procedimentos para o cidadão dos procedimentos para o cidadão Inscrição em apenas um acesso ao Portal do Inscrição em apenas um acesso ao Portal do

Empreendedor, Empreendedor, em prazo reduzidoem prazo reduzido Interações entre sistemas Interações entre sistemas em tempo realem tempo real: RFB – : RFB –

MDIC – INSS - Simples NacionalMDIC – INSS - Simples Nacional Utilização de integrações entre órgãos e Utilização de integrações entre órgãos e

aplicativos aplicativos já construídos e implantadosjá construídos e implantados

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

PORTAL DO EMPREENDEDOR:

Orientações (Sebrae/CNM/CGSIM/CGSN)

Pesquisa Nome Empresarial(DNRC/MDIC)

Inscrição(Cadastro - RFB)

Pagamento(Simples Nacional)

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 1: Orientações

Cidadão busca orientações no Portal MEIAuxílio dos escritórios de serviços contábeis

http://www.fenacon.org.br/esc-simples.php

Responsável pela construção e manutenção do Portal: MDIC

Responsável pela manutenção das orientações: Sebrae/CNM/CGSIM/CGSN

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 2: Nome empresarial

Cidadão verifica a colidência de nome empresarial em aplicativo no Portal

Responsável pela construção e manutenção do aplicativo: MDIC

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 3: Inscrição

Cidadão preenche aplicativo inscrição no Portal, recuperando o nome aprovado

Responsável pelos ajustes e manutenção do aplicativo: RFB

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 3: Inscrição

Sistema Integrador Nacional interage com banco de dados do INSS (em tempo real) e recupera NIT

Obs.: Sistema Integrador Nacional do Cadastro Sincronizado já em operação.

Responsável pelos ajustes e manutenção do Sistema Integrador Nacional: RFBResponsáveis pela construção e manutenção do WebService para recuperar o NIT:

RFB e INSS

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 3: Inscrição

Sistema Integrador Nacional interage com banco de dados do MDIC (em tempo real) e recebe NIRE

Responsáveis pela construção e manutenção do WebService para recuperar o NIRE: RFB e MDIC

Sistema Integrador Nacional libera CNPJ

Obs.: Sistema já em operação.

Responsabilidade dos ajustes e manutenção: RFB

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 3: Inscrição

Cidadão (ou quem o atender) imprime informações, assina e encaminha para a Junta Comercial

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 3: Inscrição

Sistema Integrador Nacional encaminha dados para o MDIC, INSS e para os Estados e Municípios (via Simples Nacional)

Responsabilidade pelos ajustes e manutenção do Integrador Nacional do CadSinc e Simples Nacional: RFB

Municípios poderão cancelar a inscrição do MEI no prazo de até 180 dias após seu registro. Caso isso ocorra, serão cancelados o CNPJ, o NIRE e todas as demais inscrições e opções.

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

FASE 4: Pagamento

Empreendedor (ou quem o atender) acessa o PGMEI, disponível no Portal do Empreendedor, e imprime o carnê para todo o ano-calendário.

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FLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEIFLUXO DE INSCRIÇÃO DO MEI

Sistemas envolvidos:

Sistema CADSINC/Integrador (Sistema Coletor Nacional e Integrador Nacional)

Sistema MDIC/Integrador(Coletor Nome Empresarial e Integrador Juntas Comerciais)

Sistema Simples Nacional/Integrador(Sistema de pagamento e Integrador Estados/Municípios)

Sistema INSS(Cadastro INSS - NIT)

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

PRESIDENTE INTERINO DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL – CGSN

Otacílio Dantas Cartaxo

SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO CGSNSilas Santiago