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YANA MARTINS COELHO GRANGEIRO A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) JUAZEIRO DO NORTE 2018

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YANA MARTINS COELHO GRANGEIROA IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE DE

INFECÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

JUAZEIRO DO NORTE2018

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YANA MARTINS COELHO GRANGEIROA IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE

DE INFECÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

Artigo científico apresentado pela Mestranda: Yana

Martins Coelho Grangeiro, Enfermeira graduada pelo

UNICEUMA, ao Curso de Mestrado em Terapia

Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva,

como requisito para obtenção do grau de Mestre.

Orientadora: Prof.ª Dra. Ana Rachel Vieira Amorim

JUAZEIRO DO NORTE - CE 2018

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A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES EM UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA

1 Yana Martins Coelho Grangeiro2 Orientadora: Dra. Ana Rachel Vieira Amorim

RESUMO

Dentre as diversas situações em que o paciente está sujeito à contaminação por infecção em uma unidade hospitalar a de maior frequência e talvez a mais simples de ser evitada seja por falta de adesão dos profissionais de saúde ao simples processo de higienização das mãos. As infecções hospitalares relacionadas à assistência a saúde têm representado um grave problema de Saúde Pública, pois além de afetar um grande número de pacientes também ameaçam o profissional da área de saúde, trabalhadores dos serviços de apoio, acompanhantes e demais usuários do sistema de saúde. Esta realidade pode ser suavizada com o aumento da adesão ao protocolo de Higienização das mãos, proposto pela Organização Mundial de Saúde. Como rotina, as mãos devem ser cuidadosamente e frequentemente higienizadas para que seja assegurada uma melhor assistência à saúde dos pacientes em geral, dessa forma, a Agência Nacional de Vigilância em Saúde vem sugerindo estratégias onde o objetivo principal é a segurança do paciente e a qualidade dos serviços prestados. A ideia inicial deste estudo foi elencar problemáticas de adesão dos profissionais de saúde ao protocolo de Higienização das mãos em UTIs, que possa sensibilizar tanto os profissionais de saúde quanto todos os envolvidos nesse processo de autocuidado. Foi abordada neste estudo uma análise descritiva, analisando 30 artigos científicos relacionados ao tema proposto, excluindo as publicações mais antigas e incluindo as mais recentes, onde obtivemos um resultado final de 15 artigos para serem utilizados como referência nesta pesquisa. Os resultados desta pesquisa nos permitiram analisar que o índice de infecção hospitalar ou nosocomial não está relacionado à sazonalidade, mas a situações adversas e particularidades de cada ambiente hospitalar; a estratégia multimodal é a que melhor propõe ações que contemplam as pessoas em serviço e que mesmo sendo um tema corriqueiro ainda existe muito que fazer na área de educação em saúde para que a higienização das mãos aconteça de forma natural e eficiente para o controle de infecções dentro dos hospitais.

Palavras-chave: Higienização das mãos; Infecção hospitalar; Assistência de

Saúde.

1 Graduação em Enfermagem.2Graduação em Bacharelado em Enfermagem pelo Centro Unificado do Maranhão” Uniceuma” (2005), yana.martins@hotmail .com.br .

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ABSTRACT

Except among the many situations in which the patient is suffering from percutaneous contamination in a hospitable unit with the highest treating, and perhaps only to be avoided, there is a lack of pre: A simple hygienic process of hands The hospital care for health care (IRAS) has proved to be a public health problem, since many patients are also affiliated with the health area (PAS), anble airs ds ivies de pie, au else other usual us of the system of Saud.This situation is softened by the increase in compliance with the MMS hygiene protocol proposed by the UMS. Loom routine the hands should be better attended to the health of the patients in general, in this way ANVISA comes sugerinco e strategies where the main objective is the patients segurance and the quality of services provided the idea was to start this series of ads and to suggest a more viable strategy, which could make is possible for both professionals to propose new ones, including the oldest ones, including the most important ones, and we have a final result of 15 artigs from utilized as returnee this research.The findings of the present study suggest that the incidence of nosocomial or nosocomial infections is not related to azalea, but rather to the adverse effects of hospitalizations among health professionals in those who least adhere to it. That the other health professionals also still have the need to carry out the treatment of their illnesses and that multimodal strategy is where hand hygiene is of a natural nature is effective for the control of infections within hospitals.

Keywords: Hand Hygiene; Hospital Infection; Health Care.

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1 INTRODUÇÃO

A falta de adesão dos profissionais da saúde ao protocolo de

higienização das mãos tem elevado o índice de infecções hospitalares

relacionadas à assistência a saúde (IRAS), as quais tem representado um

grave problema de Saúde Pública, constituindo um grande desafio de

intervenção, pois além de afetar um grande número de pacientes também

ameaçam o profissional da área de saúde (PAS), trabalhadores dos serviços

de apoio, acompanhantes e demais usuários do serviço. Diante dessa

realidade, há uma necessidade de promover ações efetivas de prevenção e

controle, evitando o sofrimento prolongamento do paciente, através de

extensão das internações, procedimentos diagnósticos e terapêuticos, inclusive

do absenteísmo do mesmo, por outro lado ainda evitaria gastos excessivos

para o sistema de saúde, o que por ventura podem resultar em processos e

indenizações judiciais, nos casos comprovados de negligencia durante a

assistência prestada (MARTINEZ, CAMPOS e NOGUEIRA, 2009; ANVISA,

2013).

Os procedimentos relacionados aos cuidados com o paciente requerem

um contato direto com as mãos do profissional de saúde (PS), portanto fica

evidente o contato com a pele, a qual tem uma grande capacidade aderente

para abrigar microorganismos e transferi-los a outra superfície por contato

direto ou indireto. Partindo dessa concepção nota-se a importância da

higienização das mãos na prevenção da transmissão das infecções

hospitalares (ROTTER, 2007).

A flora normal da pele é dividida em residente e transitória: a flora

residente, composta por elementos que estão aderidos nos extratos mais

profundos, possui colônias de microrganismos que se multiplicam e se mantêm

em equilíbrio com as defesas do hospedeiro (ROTTER, 1997, SCHMIDTS-

WINKLER, 1998), estas colônias não são removidas facilmente através do

processo de higienização das mãos, depende da descamação natural da pele.

Possuem baixa patogenicidade, porém podem tornar-se invasivos e causar

infecções em pessoas suscetíveis. Já a flora transitória é composta por

microorganismos que se depositam na superfície da pele, provenientes de

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fontes externas. Normalmente, é formada por bactérias formadoras de esporos,

fungos e vírus, possuindo maior potencial patogênico. Por estarem numa

camada mais superficial são facilmente removidos da pele, por meio de ação

mecânica, se espalhando com mais facilidade pelo contato (ROTTER, 2017).

Portanto, a microbiota transitória, mais superficial da pele, geralmente é

removida com a higienização das mãos (HM). A ação de lavar as mãos com

água e sabão comum proporciona a remoção mecânica dessa microbiota,

enquanto com água e sabão mais antisséptico ou fricção com álcool 70%. A

microbiota transitória da pele; quando associado à antisséptico tem ação

química letal aos microrganismos e ainda o uso de álcool a 70% resulta em

importante redução da carga microbiana transitória e residente, pela ação

química e letal aos microrganismos (CRUZ, 2009).

Reconhecendo a importância da higienização das mãos para redução

das infecções relacionadas à assistência em saúde, este estudo propõe

demonstrar as estratégias implementadas pela OMS, para reduzir o alto índice

de infecções hospitalares nas Unidades de Terapia Intensivas.

Partindo da premissa que todo estudo parte de levantamento de dúvidas

referente ao tema, às perguntas que nortearam este trabalho foram: Se a

importância da HM para redução das IRAS é preconizado pela OMS e

conhecida pelos profissionais de saúde, por que há tanta resistência a adesão?

Qual seria a estratégia de maior sensibilização a estes profissionais? A adesão

ao protocolo pode reduzir os índices de IH nas Unidades de terapia Intensivas

(UTIs)?

O principal objetivo deste trabalho é retratar a importância da lavagem

das mãos realizada pelos profissionais de saúde como uma das formas de

prevenção das infecções na UTI, analisando o papal do Enfermeiro e suas

contribuições, verificando através desse estudo a viabilidade de ações

educativas que reforçam a qualidade do processo de higienização das mãos

dentro do ambiente hospitalar.

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2 MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva de revisão de literatura

que busca organizar o conhecimento obtido de forma sistemática e organizado.

A pesquisa bibliográfica pode ser entendida como um processo que

envolve as seguintes etapas: escolha do tema, levantamento bibliográfico,

formulação do problema, elaboração do plano provisório de assunto, busca de

fontes, leitura do material, tomada de apontamentos, confecção de fichas,

construção lógica do trabalho e redação do relatório.

Sabemos que a escolha do tema é de importância na elaboração do

projeto e requer bastante habilidade do pesquisador. Na escolha do tema o

pesquisador considerou o interesse próprio e aptidão na área pesquisada.

Assim, inicialmente foi realizada uma busca sobre a produção do

conhecimento referente à adesão da equipe multiprofissional na lavagem das

mãos, referida em periódicos nacionais, através da revisão de literatura sobre o

tema.

As referências literárias pesquisadas, que serviram como

embasamentos teóricos neste estudo foram encontrados em publicações

impressas em livros, monografias, revistas, além de textos e artigos

disponibilizados em sites Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Centro

Latino-Americano e do Caribe de Informações em Ciência da Saúde (Birene) e

da Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciência da Saúde (Lilacs).

O estudo foi analisado conforme ordem cronológica do tema,

considerando a evolução histórica do trabalho, a história da profissão dos

médicos e enfermeiros e sua relação emocional com o trabalho. A formatação

do estudo teve como base a ABNT.

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3 REFERENCIAS

3.1 importâncias da higienização das mãos

A prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)

tem se mostrado com relevante preocupação por parte das políticas públicas

de governo em todo o mundo. As IRAS causam danos em grande número de

pessoas, são consideradas um dos principais eventos adversos relacionados à

assistência à saúde e constituem um risco significativo para pacientes,

profissionais e demais usuários, além de elevar os custos adicionais para o

sistema de saúde, visto que, na maioria das vezes, representam dias a mais

de internação e novos tratamentos.

A lavagem das mãos é um gesto que parece simples, mas é de suma

importância para prevenir as infecções hospitalares. Diversos estudos apontam

que as mãos dos profissionais são consideradas reservatório de patógenos

capazes de tornarem-se grandes vilões para o paciente e para os

trabalhadores, além de gerar sofrimentos aos pacientes e gastos para o

sistema de saúde. Mesmo com todas as evidências apontando para a

importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares e

os efeitos dos procedimentos de higienização na diminuição destas taxas,

muitos profissionais têm uma atitude passiva diante do problema (SANTOS;

GONÇALVES; 2009).

Uma das evidências mais constatadas nos últimos tempos foi à detecção

de altos índices de morbidade e mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva

pelo simples fato de não lavar as mãos, gerando sem dúvidas, a infecção. No

Brasil, estima-se que 3 a 15% dos pacientes hospitalizados adquirem infecção

hospitalar e que, destes, 5 a 12% morrem em consequência da mesma. Os

estudos a cerca dos processos de disseminação dos patógenos apontam as

mãos dos profissionais de saúde como um reservatório de microrganismos

responsáveis pela infecção cruzada. (SCHEIDT; CARVALHO, 2006 Apud

GONÇALVES; SANTOS, 2009).

Portanto o ato de ser responsável pelo processo de cuidar da saúde

deve ser sempre conduzido com muita responsabilidade e consciência

profissional para com o outro, na certeza de sempre zelar pela saúde e

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segurança do paciente, buscando livrar o mesmo de danos evitáveis, como

determinam os códigos de ética das profissões da área da saúde. Nesse

propósito é de suma importância a Higienização das Mãos (HM) como um

componente básico da segurança do paciente ().

Em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, da

Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs o primeiro Desabafo Global

para a Segurança do Paciente, denominado ‘Cuidado limpo é cuidado mais seguro’, tendo como um dos seus principais objetivos o aprimoramento de

práticas de Higienização das Mãos (HM), visando prevenir infecções e

promover a segurança dos pacientes e dos profissionais. Embora a HM

constitua a medida mais eficaz na prevenção da transmissão de

microorganismos patogênicos, os estudos evidenciam que a adesão ao

procedimento pela equipe multidisciplinar é insatisfatória (SANTA CRUZ,

2013).

3.2 breve histórico

Em 1854, durante a Guerra da Criméia, muitos soldados feridos

estavam morrendo no Hospital Barrack, na Turquia, o grupo de voluntárias que

atenderia os soldados feridos depararam-se com as condições precárias de

atendimento e higiene, a situação precária de atendimento, levando à infecções

paralelas, levou a instituírem um dos princípios básicos da moderna terapia

intensiva, separando os pacientes mais graves e colocando-os em uma

situação que favorecia o cuidado por meio da observação constante (LINO e

SILVA, 2009).

Apesar da história do surgimento das UTIs remeterem ao início do

século XX, quando foram criadas as chamadas “salas de recuperação” no

Hospital Johns Hopkins (EUA), no Brasil elas só começaram a ser implantadas

na década de 70, primeiramente no hospital Sírio Libanês em São Paulo com

apenas dez leitos (1971) (BERTHELSEN, 2008).

As preocupações com a necessidade de higienização das mãos na

assistência à saúde iniciaram no século XI, com Maimônides, um dos maiores

médicos que a humanidade já logrou ter, o qual defendeu a intervenção da

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lavagem das mãos pelos praticantes da medicina. Durante centenas de anos

depois, em 1846 (meados do Século XIX), uma medida simples, a higienização

apropriada das mãos, foi considerada a medida preventiva mais importante

para reduzir a transmissão de infecções nos serviços de saúde (COSTA,

GABRIELA, 2014).

Somente no século XIX que James Young Simpson (1811-1870) indicou

a realização de procedimentos cirúrgicos domiciliares, período em que

começou a constatar que a mortalidade de procedimentos cirúrgicos realizados

em ambiente hospitalar era quatro vezes maior daqueles realizados em

ambiente domiciliar. Em 1846 o médico húngaro, Ignaz Philip Semmelweis

(1818-1865), comprovou a intima relação da febre puerperal com os cuidados

médicos. Ele associou a falta de higienização dos médicos que iam

diretamente da sala de autopsia para a de obstetrícia, os quais apresentavam

odor desagradável nas mãos (MENDES, 2015 ).

Semmelweis, no início de 1847, demonstrou, experimentalmente, que a

higienização apropriada das mãos podia prevenir infecções puerperais e evitar

mortes maternas (BUCK et al, 1998; HUGONNET & PITTET, 2000), pois

insistiu que estudantes e médicos deveriam higienizar as mãos com solução

clorada após as autopsias e antes de examinar as pacientes da clínica

obstétrica (FERNANDES et al. 2000; TRAMPUZ & WIDMER, 2004),

observando, após um mês que a taxa de mortalidade reduziu de 12,2 para

1,2%.

Durante décadas diversos trabalhos experimentais e estatísticos foram

realizados, dos quais cientistas e filósofos comprovaram, demonstraram e

defenderam a intervenção da assepsia. Porém mesmo após todas as

constatações do valor da higienização das mãos na prevenção da transmissão

de doenças para o paciente, familiares e mesmo o profissional, continua-se

ignorando o valor de tal procedimento, fato que tem levado pesquisadores a

acreditar, ou mesmo constatar, a não compreensão dos mecanismos básicos

da dinâmica de transmissão das doenças infecciosas. (REZENDE, 2012).

3.3 Fatores que interferem na adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde

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Por meio da relevância do tema, percebemos que alguns estudos

tentam mostrar fatores que interferem direta ou indiretamente para a adesão à

higienização das mãos pelos profissionais de saúde, dentre estes em um

estudo realizado por Cruz (2009), que indica diferentes fatores que foram

apontados pelos profissionais como interferentes à adesão à lavagem correta

das mãos, como por exemplo, irritação cutânea, esquecimento, falta de tempo,

falta de estrutura física nos hospitais e outros serviços que prestam serviço á

saúde e insumos insuficientes.

A valorização da higienização das mãos, através de programas

educacionais, treinamentos e capacitações além de seus aspectos

epidemiológicos devem fazer parte do cotidiano dos serviços de saúde, afim de

uma maior adesão de todos os profissionais de saúde (ANVISA, 2012).

3.4 Assistências direcionadas ao Paciente

Criada em 2004, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a

Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, a qual o Brasil constitui um dos

países que aderiram a dar seguimento ao protocolo. O propósito político deste

protocolo é o de comprometimento destes países na adoção de medidas para

melhoria no atendimento ao paciente e aumentar a qualidade dos serviços de

saúde. Para isso, o Ministério da Saúde instituiu em 1º de abril de 2013, por

meio da Portaria nº 529/2013, criou o Programa Nacional de Segurança do

Paciente (PNSP), que tem preconizado os cuidados físicos e psíquicos com os

pacientes e seus familiares, portanto objetiva contribuir para a qualificação do

cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território

nacional (PRADO, 2012).

Conforme a ANVISA, as taxas de infecção e resistência microbiana são

maiores em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devido a fatores como maior

volume de trabalho, presença de pacientes graves, tempo de internação

prolongados, maior número de procedimentos invasivos e maiores usos de

antibióticos. Com isto torna-se imprescindível a lavagem das mãos. PRADO et

al., (2012) acrescentam que estes fatores somados a tratamento com drogas

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imunossupressoras aumentam o risco de adquirir infecções em cinco a dez

vezes.

Em obediência as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS),

ANVISA vêm adotando estratégias preconizadas, onde o foco é a segurança

do paciente e a qualidade dos serviços de saúde, visando um aumento da

adesão das boas práticas de funcionamento para o sistema de saúde, sendo a

higienização das mãos um dos seus pontos principais (GUEDES, 2012).

Conceitualmente, considera-se infecção hospitalar toda a infecção por

microorganismos desenvolvida durante a hospitalização de um paciente, a

partir de 48 a 72 horas de sua internação, desde que não se encontre em

período de incubação no momento da admissão. São incluídas, também, as

infecções pós-alta que podem estar relacionadas ao período de internação.

Por ser uma das mais importantes medidas de prevenção e controle das IRAS,

a Higienização das Mãos é considerado um dos pilares para a

segurança do paciente e para o combate às infecções. Relatos de surtos em

UTIs por microrganismos multirresistentes Gram negativos têm sido

progressivos nas últimas décadas, constituindo-se uma ameaça à segurança

do paciente e à saúde pública em todo o mundo, estando relacionados à baixa

adesão da HM.

As mãos dos profissionais de saúde são os principais instrumentos de

trabalho, pois eles estão em constante contato com diversos pacientes

enfermos e, com frequência, portadores de doenças infectocontagiosas. Isso

mostra que a lavagem das mãos deveria ser realizada antes e após cada

procedimento com o mesmo paciente e também entre diferentes pacientes,

pois poderá haver contaminação de um para outro. Outro aspecto importante é

sua baixa imunidade, já que, muitas vezes, se encontram com tempo de

internação prolongado, diminuindo, assim, sua resistência imunológica. Se a

lavagem das mãos não for realizada em cada procedimento feito, os

profissionais de saúde acabam expondo o paciente a um risco aumentado em

desenvolver quadro de infecção hospitalar.

Para as mãos ficarem limpas, é necessário o uso do sabonete

líquido, a fim de remover a microbiota transitória. Dessa forma, a pessoa pode

desenvolver as atividades práticas mais comuns nos serviços de saúde.

Contudo, a simples higienização depende da quantidade de tempo gasto no

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procedimento de lavagem, visando garantir uma boa qualidade de

higienização. Na maioria das instituições, o produto mais utilizado é o

sabonete líquido, tipo refil, que tem menor risco de contaminação do produto.

Mas, para melhorar a forma de executar o procedimento, é necessário que o

produto agrade os usuários, isto é, suave, enxague fácil e que tenha bom

cheiro (PEREIRA, 2012).

As infecções hospitalares (IH) são caracterizadas como aquelas que

são adquiridas depois do internamento de um paciente, mas também podem

ser adquiridas após a alta, quando esta for relacionada à internação ou aos

procedimentos hospitalares prestados. Algumas infecções hospitalares são

evitáveis e outras, não. Infecções preveníveis são aquelas em que se pode

interferir na cadeia de transmissão. A interrupção desta cadeia pode ser

realizada por meio de medidas reconhecidamente eficazes, como a lavagem

das mãos. (PEREIRA, 2012).

As infecções relacionadas a assistências de saúde causam grandes

impactos, como o prolongamento do tempo de internação, aumento da

resistência bacteriana, aumento de gastos desnecessários para o sistema de

saúde, pacientes e família, além de elevar os índices de mortalidade

(OLIVEIRA, 2009).

3.5 processo de higienização das mãos

Durante a pesquisa foi constatado que a baixa adesão à higienização

das mãos não está diretamente associada à falta de conhecimento teórico

exposto até o momento, mas sim a incorporação desse conhecimento à prática

diária dos profissionais, que muitas vezes estão relacionadas à falta de

motivação, da não concepção do risco de disseminação de microrganismo, do

excesso de atividade/tarefas e da falta de materiais e/ou deficiência da

estrutura física da Instituição.

Quanto à participação dos profissionais em atividades multimodal

proposta, como seminários e campanhas, não tem sido bem prestigiado,

devido à intensa atividade hospitalar, portanto consideramos uma estratégia

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pouco eficaz, nos levando a concordar que os lembretes no ambiente de

trabalho, como o uso de cartazes localizados em ambiente estratégicos dentro

das unidades assistenciais, também tem sido amplamente recomendado,

sendo reportado como importante incentivo para a realização da HM, pois

chamam a atenção inconsciente da importância, técnica e momentos em que

se deve realizar a HM (PICHEANSATHIAN; PEARSON; SUCHAXAYA, 2009).

A partir do método da observação direta dos profissionais para a

monitorização da prática de higiene das mãos, pudemos observar que os

profissionais que menos aderem ao protocolo são os médicos. Observação

esta que vem de encontro ao estudo de Kawagoe, Correa e Gonçalves (2015),

os quais afirmaram que os médicos são os que apresentam a menor adesão à

HM entre as categorias profissionais e ainda, que a adesão é menor nas

unidades de terapia intensiva – comparadas às outras unidades e antes do

contato do que depois de contato com o paciente (COSTA, 2014).

Segundo (Martino, 2011) as intervenções adotadas devem ser

específicas, voltadas para a realidade de cada local e definidas de acordo com

os fatores relatados como dificultadores pelos profissionais para a não adesão

e devem ser diferenciadas de acordo com a categoria profissional,

considerando-se as particularidades da atuação de cada uma destas, mas

uma estratégia, independente de ação pessoal, que poderia contribuir para

elevar a taxa de adesão a HM estaria baseada em reduzir a quantidade de

oportunidades desnecessárias de HM, evitando contatos dispensáveis com

superfícies, mobiliários e até mesmo pacientes. Esta redução poderia

favorecer o aumento do número de adesão a HM.

Com isso, a campanha de HM (intitulada “Uma Assistência Limpa é uma

Assistência Segura”), foi inserida na Aliança Mundial para Segurança do

Paciente e adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2004,

como o primeiro desafio a ser superado para promover a segurança do

paciente. O Brasil incluiu-se na Aliança em 2007, representando o

compromisso político de melhorar os aspectos relacionados à assistência à

saúde, especialmente na redução dos riscos inerentes às IRAS.

A OMS propõe que a HM seja utilizada por qualquer

unidade de saúde, independente dos recursos disponíveis. Para isso, indicam

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os cinco momentos para HM: (1) antes de contato com paciente; (2) antes da

realização de procedimento asséptico (como inserção de cateteres ou

administração de medicamentos endovenosos); (3) após risco de exposição a

fluídos corporais (como sangue, saliva ou suor); (4) após contato com paciente

e/ou (5) após contato com as áreas próximas ao paciente (mobiliário,

maçanetas, bombas de infusão ou qualquer superfície nas proximidades do

paciente) (ANVISA, 2010).

A Higienização das Mãos tem por finalidade a remoção da sujidade e do

material orgânico e/ou microrganismos, prevenindo dessa maneira a

transmissão cruzada. Pode ocorrer de quatro maneiras: (1) Higienização

simples das mãos (com água e sabão);(2) Higienização antisséptica das mãos;

(3)Fricção antisséptica das mãos(desde que não haja sujidade visível) e(4)

Antissepsia cirúrgica das mãos.

Sabe-se que a lavagem das mãos deve ser feita no início do plantão,

antes e depois de propedêuticas e entre os procedimentos, quando realizados

no mesmo paciente, ou não. A Associação Americana de Profissionais de

Controle de Infecções recomenda a higienização sempre que as mãos

apresentarem sujidades visíveis, antes e depois do contato com pacientes,

após contato com fluidos corporais, mucosas, remoção de luvas, pele lesada e

objetos que possam estar contaminados.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados observados neste estudo nos levaram a concluir que as

infecções em hospitais não são de caráter geral e sim fruto do próprio ambiente

de trabalho e provenientes de indicadores capazes de serem controlados.

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Dentre os profissionais da saúde, os médicos são os que menos aderem ao

protocolo de HM e que a estratégia multimodal é a que melhor funciona como

ações que contemplam as pessoas envolvidas no processo do autocuidado,

além de viabilizar ações que objetivam a sensibilização rotineira e continuada

para o processo de institucionalização e padronização da lavagem das mãos

que devem seguir as orientações gerais da ANVISA para que se tenha um

protocolo a cumprir nas instituições de saúde.

É de fundamental importância implantar estratégias para a higienização

das mãos tais como: acesso fácil às preparações alcoólicas e demais insumos

destinados a esse fim; educação continuada dos profissionais; fixação de

lembretes visuais em locais estratégicos; e monitoração das práticas de

higienização das mãos com retorno do desempenho aos profissionais. Conclui-

se, portanto que ações dessa natureza tendem a melhorar a adesão no sentido

global à realização da referida prática. Nessa perspectiva, existe um guia para

a implantação da estratégia multimodal, elaborado pela Organização Mundial

de Saúde, para a melhoria da higienização das mãos.

A grande necessidade da lavagem das mãos é a eficácia do

procedimento para a interrupção de infecções entre os pacientes e

profissionais da saúde, sabemos que é uma atitude simples, rotineira e salutar,

a maioria dos profissionais conhece a técnica correta, porém é necessário o

bom senso e participação de todos os profissionais para o controle e prevenção

das infecções.

O papel da lavagem das mãos no controle das infecções hospitalares é

único e exclusivo de prevenção. Essa prática deve ser aderida à rotina de

trabalho dos profissionais de saúde e também ser realizada com consciência,

responsabilidade e com frequência para que tal prática seja, de fato, eficiente.

Após, revisão dos 15 trabalhos escolhidos constatou-se que todos

ressaltaram a importância da Higienização das Mãos no processo de cuidado

ao paciente, na medida em que são as causas mais frequentes de

complicações e morte.

Os trabalhos estudados baseados no pressuposto de que a profilaxia da

Infecção Hospitalar se dá entre outros, na introdução da lavagem das mãos,

inserção de novas técnicas, novos produtos e atuação dos profissionais de

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saúde em centros terapêuticos são ainda consideradas as estratégias de maior

impacto para a redução das IRAS.

Percebeu-se que 100% dos 15 trabalhos estudados afirmam que a

adesão ao protocolo de Higienização das Mãos ainda é a medida de maior

importância no combate as infecções e que devemos associa-la sempre a

constantes reuniões multiprofissionais tendo como foco a educação continuada

e a adesão ao protocolo de controle das Infecções Respiratórias.

Através desse estudo, também foi possível concluir que o enfermeiro,

por estar no papel de supervisor da sua equipe e por estar em maior tempo

com o paciente, é um profissional de suma importância na prevenção das

infecções hospitalares através da lavagem das mãos, pois é através dele que

supervisionamos e treinamos as equipes para implementação da lavagem das

mãos na rotina de trabalho, e a execução correta dessa técnica, usando

também a conscientização para aderir a essa prática.

A falta de adesão ao protocolo de Higienização das mãos continua

sendo um dos maiores indicadores de infecção hospitalar, portanto o controle

dessa situação pode estar em nossas “mãos”.

REFERÊNCIAS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Manual de Segurança do Paciente: Higienização das mãos. Brasília (DF): ANVISA; 2010.

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