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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL 249 novembro 2015 www.fmp-live.pt / [email protected] MOTO P O R T U G A L MIGUEL OLIVEIRA G REGIONAIS MX RUI GONÇALVES

MIGUEL OLIVEIRA - fmp-live.ptfmp-live.pt/wp-content/uploads/2016/01/MotoPortugal_249.pdf · sofreu uma fratura na clavícula poucos dias antes e ... partiu para uma cavalgada heróica

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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457

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MOTOP O R T U G A L

MIGUEL OLIVEIRAG

REGIONAIS MX RUI GONÇALVES

2 MOTO

Armada lusa no DakarNoticiario

Manuel MarinheiroPresidente da FMP

EditorialO passado mês de novembro ficará para sempre marcado na história do Motociclismo nacional como o do epílogo da brilhante temporada de Miguel Oliveira, que se sagrou em Valência Vice-Campeão do Mundo de Moto3. É em jeito de homenagem que lhe dedicamos a capa desta vossa revista, bem como um resumo do seu trajeto ao longo da época.Em mais uma edição do Grande Prémio de Macau marcaram presença os nossos pilotos André Pires e Nuno Caetano enquanto, por cá, terminámos os últimos Campeonatos Nacionais da temporada, com Diogo Vieira a sagrar-se campeão de Trial Outdoor e Indoor.Nesta edição podem também encontrar uma entrevista a outro dos nossos Top Riders, Rui Gonçalves, que se prepara para enfrentar um ano com duplas responsabilidades, como piloto e consultor técnico no seio do Promotor do Mundial de MXGP, e, ainda no Motocross, um resumo do que se passou nos diversos Campeonatos Regionais que se disputam sob a égide da FMP.Podem ainda ficar a conhecer, em traços largos, o que muda no Campeonato Nacional de Enduro para 2016, competição que será a primeira a arrancar no nosso programa desportivo para a nova temporada.

A 38ª edição do Dakar, a oitava a ter lugar na América do Sul, vai ter à partida cinco pilotos portugueses nas motos, que irão enfrentar mais de nove mil quilómetros em território argentino e boliviano.

A armada lusa para 2016 é composta por três pilotos de fábrica, Paulo Gonçalves (Honda), Hélder Rodrigues (Yamaha) e Ruben Faria (Husqvarna), e ainda Mário Patrão (KTM), que irá cumprir a sua quarta participação consecutivo, e o regressado Pedro Bianchi Prata (Honda), que volta à condição de piloto após ter estado, há um ano, presente apenas como team manager.

Na mira dos candidatos à vitória, entre os quais se contam os pilotos portugueses apoiados por formações oficiais, está o trono deixado vago por Marc Coma. Com o piloto espanhol a assumir agora um lugar na organização da prova, e depois de Cyril Després ter passado para os automóveis no ano passado, o Dakar 2016 não contará com nenhum ex-vencedor nas motos à partida. No entanto, os nossos homens já provaram o sabor de subir ao pódio (Gonçalves e Faria no 2º posto, e Rodrigues com dois 3ºs lugares). Só falta o lugar mais alto. Será desta?

Com cinco portugueses inscritos nas motos, estamos prontos a “roer as unhas” durante o Dakar 2016.

O Grande Prémio de Macau em motos, uma das mais emblemáticas provas do Road Racing mundial, voltou a contar com a presença de dois pilotos portugueses, Nuno Caetano e Andrés Pires, ambos já com algumas participações no Circuito da Guia.

No entanto, apenas André Pires terminou a corrida, chegando ao final da sua terceira incursão em Macau no 20º posto, após ter saído do 23º lugar da grelha.

No que respeita a Nuno Caetano, o nosso “road racer” sofreu uma fratura na clavícula poucos dias antes e teve de adotar um ritmo contido nos treinos, optando mesmo por ficar de fora no warm up. Na corrida, Caetano chegou a alinhar mas cumpriu apenas uma volta antes de abandonar, incapaz de suportar as dores e o desconforto da lesão.

Em 2016 os portugueses voltarão ao “ataque” de uma prova que já nos deu várias alegrias – e também grandes tristezas.

Na frente, Peter Hickman, Martin Jessopp e Michael Rutter subiram ao pódio por esta ordem.

Miguel Praia assinalou o final da sua carreira desportiva como piloto ao terminar no 3º posto a última ronda do Campeonato Brasileiro de Moto1000GP, em Curitiba, que lhe deu o 4º posto final no campeonato, novamente aos comandos da Honda CBR1000RR SP da Center Moto pelo terceiro ano consecutivo.

O piloto de Albufeira declarou-se no final “muito feliz por ter terminado aqui a minha carreira, junto da Center Moto que é uma família também para mim, bem como junto de todos os pilotos e equipas deste belo campeonato. Não podia

igualmente deixar de agradecer a todos os que sempre acreditaram em mim todos estes anos e que, de uma forma ou outra, me ajudaram, desde os patrocinadores até aos amigos e seguidores que sempre me dispensaram uma palavra de carinho e apoio.” Depois de mais de uma década de presenças nos Mundiais de Superbike e Supersport, no Campeonato Nacional e no CEV, Miguel Praia despediu-se assim das pistas num ‘arrumar de botas’ que o levará agora a novas aventuras na competição, mas do lado de fora da pista.

Portugueses em Macau

Miguel Praia termina a carreira

DIA A DIA Dia Etapa Partida / Chegada Total km Especial2 de janeiro Prólogo Buenos Aires / Rosario 357 km 11 km3 de janeiro 1ªetapa Rosario / Villa Carlos Paz 632 km 227 km4 de janeiro 2ª etapa Villa Carlos Paz / Termas de Rio Hondo 786 km 450 km5 de janeiro 3ª etapa Termas de Rio Hondo / S. Salvador de Jujuy 663 km 314 km6 de janeiro 4ª etapa S. Salvador de Jujuy / S. Salvador de Jujuy 629 km 429 km7 de janeiro 5ª etapa S. Salvador de Jujuy / Uyuni 642 km 327 km8 de janeiro 6ª etapa Uyuni / Uyuni 723 km 542 km9 de janeiro 7ª etapa Uyuni / Salta 793 km 353 km10 de janeiro Salta - Dia de descanso11 de janeiro 8ª etapa Salta / Belén 766 km 393 km12 de janeiro 9ª etapa Belén / Belén 436 km 285 km13 de janeiro 10ª etapa Belén / La Rioja 561 km 278 km14 de janeiro 11ª etapa La Rioja / San Juan 712 km 431 km15 de janeiro 12ª etapa San Juan / Villa Carlos Paz 931 km 481 km16 de janeiro 13ª etapa Villa Carlos Paz / Rosario 699 km 180 km

MOTOP O R T U G A L

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A.

FICHA TÉCNICARevista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 249, Novembro 2015; Produção: F.M.P.

ISDE: reposta a verdade desportivaOs últimos International Six Days Enduro (ISDE) que se realizaram

em Kosice, na Eslováquia, terminaram envoltos em polémica, após uma decisão do júri que requalificou vários pilotos das equipas francesa, espanhola e britânica (que tinham falhado um controlo horário) e ditou a vitória final da equipa francesa no Troféu Mundial. Após protesto de várias equipas, o Tribunal Disciplinar da Federação Internacional de Motociclismo deliberou que a decisão foi errada e, desta forma, a equipa australiana (na foto) foi mesmo declarada como a vencedora da prova.

Os pilotos das equipas francesa, espanhola e britânica envolvidos foram definitivamente desqualificados da prova e, assim, a Austrália vence o Troféu Mundial (para seleções nacionais séniores), seguida da Itália e da Finlândia. A Seleção Nacional de Enduro portuguesa também viu a sua posição final ser corrigida, passando a ocupar o 8º posto final.

Uma decisão que tardou mas que repôs a verdade desportiva nos ISDE realizados em Kosice.

André Pires (14) foi 20º no G.P. de Macau; Nuno Caetano foi forçado a abandonar

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O que quer que venha a acontecer daqui para a frente no Motociclismo nacional, nunca irá fazer esquecer esta temporada histórica de Miguel Oliveira no Mundial de Moto3.

UM ANO DE OURO

Miguel Oliveira Texto: M.P. Fotos: KTM Media

A TEMPORADA DE 2015 DO CAMPEONATO DO MUNDO DE VELOCIDADE, na categoria de Moto3, reunia um conjunto que prometia fazer mossa: o talento comprovado - apenas ainda não traduzido em vitórias -, do nosso único represen-tante no Mundial, Miguel Oliveira, com uma das melhores equipas do paddock, a Red Bull Ajo, contando o material de fábrica da KTM.

Depois de uma temporada de estreia incompleta nas 125 cc, e uma época difícil em 2012 com a Suter Honda, os dois anos seguintes com a Mahindra provaram que havia piloto à altura de grandes feitos, mas o material não ajudava...

Agora sim, estavam teoricamente reunidas as condições necessárias para ganhar, mas, do outro lado da barricada, encontravam-se várias equipas Honda - e a verdade é que as máquinas japonesas vieram a revelar-se, na primeira metade do campeonato, nitidamente superiores às KTM em vários aspetos, forçando o fabricante austríaco a desenvolver novas soluções, com Miguel Oliveira a assumir o papel de principal piloto de testes, dando as indicações do rumo a seguir.

Mas, enquanto não chegavam as alterações desejadas, o começo do campeonato – que se encontra cronologicamente resumido nestas pá-ginas numa caixa em anexo – não se mostrou fácil para os pilotos KTM.

Miguel Oliveira, em particular, começou a tem-porada com o pé esquerdo, quando foi atirado ao chão por Francesco Bagnaia logo no arranque do Grande Prénio do Qatar, vindo a encetar uma grande recuperação que, mesmo assim, não lhe permitiu chegar além do 16º lugar, fora dos pontos. Na corrida seguinte, nova queda em Austin deixou novamente Miguel Oliveira sem pontuar.

Na Argentina, o piloto português mostrou que “estava lá” ao conseguir a pole position, mas, com a pressão de ter de conseguir um resultado visível a aumentar, não arriscou demasiado e terminou num 4º posto seguro, que lhe deu confiança para atacar mais na corrida seguinte, em Jerez.

No Grande Prémio de Espanha, Miguel Oliveira conseguiu o seu primeiro pódio do ano, um 2º lugar, que até podia ter sido uma vitória, não fosse a manobra “kamikaze” de Fabio Quartararo na derradeira curva, que permitiu a Danny Kent estar em melhor posição para vencer.

O inglês da Leopard Racing Honda estava a encetar um começo de temporada triunfal, e con-

seguiu em Jerez a sua terceira vitória consecutiva – e quarto pódio – em apenas quatro Grandes Prémios disputados. A meio da época, com nove provas cumpridas, Kent somava cinco triunfos, e o seu pior resultado era um 4º lugar.

Pelo meio, Miguel Oliveira tinha alguns proble-mas técnicos, como em Le Mans, ou era derrotado pelo poderio da Honda face à KTM, mais sentido em ocasiões como o G.P. da Catalunha, mas tam-bém conseguia a sua primeira vitória, no Grande Prémio de Itália em Mugello, e um mês depois novo triunfo épico em Assen. No entanto, a época do piloto português sofria um forte contratempo em Sachsenring, com uma queda logo no primeiro treino livre para o G.P da Alemanha a saldar-se por um dedo fraturado na mão esquerda. De fora numa corrida ganha por Danny Kent, a diferença para o inglês era cada vez mais substancial. Felizmente, coma entrada na paragem de verão do campeonato, Miguel conseguiu alinhar na corrida seguinte, em Indianápolis, onde ambos os rivais não consegui-ram impor-se na lotaria dos pneus, numa corrida disputada em condições atípicas.

Mas Kent voltaria ainda a vencer em Silverstone e, nessa altura passou a contar com uns colossais 110 pontos de avanço sobre Miguel Oliveira, que era 5º do campeonato.

Mas, a partir de Misano, tudo mudou. A KTM recebeu as modificações desejadas e Miguel Oliveira partiu para uma cavalgada heróica no último terço do campeonato: seis corridas, quatro vitórias e dois segundos lugares!

À partida para a última ronda, em Valência, Miguel Oliveira já se encontrava a 24 pontos de Danny Kent. O inglês, que acumulava erros, azares e prestações inseguras, fruto de ver a sua vantagem a ser devorada pelo piloto português, teria se somar os 2 pontos do 14º lugar para ser Campeão (em caso de empate pontual, Oliveira tinha a vantagem de ter mais segundos lugares), caso Miguel Oliveira vencesse.

O nosso Mig#44 fez a sua parte, triunfando em Valência, enquanto Danny Kent rodava a medo no 12º posto. Uma queda conjunta já perto do final, fez com que o inglês subisse para o 9º posto no fim da corrida, assegurando o título por 6 pontos de diferença.

Miguel Oliveira foi um Vice-Campeão brilhante e, sem dúvidas, o melhor e mais completo piloto do ano. Venham agora as Moto2!

1ª PROVA – G.P. QATAR / LOSAILQualificação - 8º Corrida - 16º lugarNota – abalroado por Francesco Bagnaia na 1ª curva, sofreu uma queda e recuperou até quase aos lugares pontuáveis.

2ª PROVA – G.P. DAS AMÉRICAS / AUSTINQualificação - 2º Corrida - abandonoNota – liderou as primeiras voltas mas caiu numa fase em que tinha perdido algumas posições, abandonando.

3ª PROVA – G.P. DA ARGENTINA / TERMAS DE RIO HONDOQualificação - Pole Position Corrida - 4º lugarNota – saindo em primeiro, teve de lutar contra a pressão de ser “obrigado” a pontuar, após as quedasanteriores, e segurou o 4º posto.

4ª PROVA – G.P. DE ESPANHA / JEREZQualificação - 3º Corrida - 2º lugarNota – finalmente no pódio após uma corrida consistente na luta pela vitória, que escapou por pouco devido a uma manobra de Quartararo que beneficiou Danny Kent.

5ª PROVA – G.P. DE FRANÇA / LE MANSQualificação - 8º Corrida - 8º lugarNota – um fim de semana difícil, com problemas de caixa e no pneu traseiro que não lhe permitiram ir mais além.

6ª PROVA – G.P. DE ITÁLIA / MUGELLOQualificação - 11º Corrida - VitóriaNota – após uma qualificação que não o faria prever, venceu o G.P. de Itália com uma última volta épica, num dia histórico para o desporto nacional.

7ª PROVA – G.P. DA CATALUNHA / MONTMELÓQualificação – 5º Corrida – 5º lugarNota – sempre na luta pelo pódio e liderando várias vezes, foi batido pela visível velocidade superior das quatro Honda com que lutou face à sua KTM.

8ª PROVA – G.P. DA HOLANDA / ASSENQualificação – 6º Corrida – VitóriaNota – o Hino Nacional ouve-se pela segunda vez no Mundial, graças a um triunfo fabuloso, misto de rapidez e inteligência táctica.

9ª PROVA – G.P. DA ALEMANHA / SACHSENRINGQualificação – não participou Corrida – não participouNota – uma queda logo nos primeiros treinos livres de 6ª feira saldou-se pela fratura do quarto metacarpo da mão esquerda, voando de imediato para Portugal para ser operado.

10ª PROVA – G.P. DE INDIANÁPOLIS / INDIANÁPOLISQualificação – 2º Corrida – 15º lugarNota – Com a pista inicialmente molhada mas a secar rapidamente, a lotaria da escolha de pneus ditou nomes pouco comuns nos lugares da frente, e o inverso...

11ª PROVA – G.P. DA REPÚBLICA CHECA / BRNOQualificação – 12º Corrida – 8º lugarNota – Duas partidas e duas rápidas recuperações para o português, que passou várias vezes pela liderança, mas desta feita sucumbiu ao ritmo frenético da última volta.

12ª PROVA – G.P. DA GRÃ-BRETANHA / SILVERSTONEQualificação – 9º Corrida – 13º lugarNota – Numa corrida muito afetada pela chuva Miguel Oliveira nunca encontrou o seu ritmo, embora tenha recuperado para 13º após ter rodado no 23º posto.

13ª PROVA – G.P. DE SÃO MARINO / MISANOQualificação – 6º Corrida – 2º lugarNota – O último terço da época começou com a chegada (finalmente) das desejadas alterações na KTM e marcou o arranque da heróica ponta final de Miguel Oliveira.

14ª PROVA – G.P. DE ARAGÓN / MOTORLAND ARAGÓNQualificação – 2º Corrida – VitóriaNota – Triunfo esclarecedor do piloto luso, que esteve sempre na luta pela vitória e, no final, mostrou claramente “quem manda”.

15ª PROVA – G.P. DO JAPÃO / MOTEGIQualificação – 2º (5º após penalização) Corrida – 2º lugar Nota – Terceiro pódio consecutivo, desta vez com uma grande prestação à chuva. O português ainda atacou o 1º lugar no final, mas Antonelli estava em dia de inspiração.

16ª PROVA – G.P. DA AUSTRÁLIA / PHILLIP ISLANDQualificação – 3º Corrida – VitóriaNota – Quarta vitória do ano, um triunfo categórico, dominador, que lhe permitiu passar a segundo do campeonato, ganhando preciosos pontos a Danny Kent.

17ª PROVA – G.P. DA MALÁSIA / SEPANGQualificação – 3º Corrida – VitóriaNota – Novo triunfo avassalador, numa altura em que começam as faltar adjetivos para o talento do piloto português, adiando a decisão do título para a última ronda do ano.

18ª PROVA – G.P. DA COMUNIDADE VALENCIANA / VALÊNCIAQualificação – 4º Corrida – VitóriaNota – A missão quase impossível era vencer, e esperar que Kent não fizesse melhor que o 15º posto. Miguel Oliveira fez a sua parte de modo brilhante, mas Kent foi 9º e assegurou o título.

PROVA A PROVAMUNDIAL DE MOTO3 2015

PERFil

76 MOTO

Texto:M.P. Fotos: Rodrigo Castro

MOTO PORTUGAL - Acabas de divulgar mais pormenores sobre a tua época de 2016, que se prevê bastante intensa, e há pouco tempo atrás foi conhecida a tua ligação à Youthstream, promotora do Mundial de MXGP. Isto indicia que não teremos muito mais tempo para ver o Rui Gonçalves nas pistas do Mundial, pelo menos enquanto piloto?

RUI GONÇALVES - A ligação à Youthstream é um passo importante na minha carreira, que já vai longa. Vou entrar na minha décima quinta tempo-rada a competir a mais alto nível no Mundial de Motocross mas, por mais incrível que possa parecer, a minha motivação está mais forte do que nunca.

Irei estar dentro de uma nova estrutura que irá disputar os Campeonatos Mundial e Europeu de Motocross com diversos pilotos e, como tal, a minha experiência será um fator importante para ajudar a desenvolver este novo projeto com a Husqvarna

denominado Team 8biano Massignani.O facto de poder continuar a disputar o Mundial

com  a Husqvarna é também um fator importante, porque já conheço a moto e irei dispor do apoio direto da fábrica e também das suspensões oficiais WP. Será um ano intenso porque irei disputar cerca de trinta corridas: Mundial, Internazionali d’Italia e o Campeonato Italiano de MX.

Para mim, o importante será manter a frescura física e evitar lesões que possam  comprometer a minha época. Acho que iremos ter todas as con-dições necessárias para fazer uma boa época e, quem sabe, pensar numa ligação mais alargada com esta nova estrutura italiana.

M.P. - Podes especificar melhor quais serão as tuas funções na Youthstream?

R.G. - As minhas funções estarão diretamente ligadas com a equipa que faz a manutenção dos cir-

cuitos e focadas principalmente com a segurança. Todos nós sabemos que 2015 foi um ano muito complicado em termos de lesões com múltiplos pilotos, alguns deles os principais candidatos às vitórias, a ficarem de fora do Campeonato por causa dessas lesões. As motos são cada vez mais potentes e alguns circuitos não têm conseguido acompanhar a evolução das motos atuais em ter-mos de preparação, rega e manutenção. Irei estar em contacto com a equipa da Youthstream e parti-lharei a minha opinião relativamente aos traçados, focando principalmente a componente segurança sem descurar, é claro, o espetáculo. Penso que será benéfico para todos. Também todos sabem que tenho uma grande facilidade em relacionar-me com todos os pilotos e, por isso, será mais fácil canalizar a informação para os responsáveis numa ou noutra situação que possa aparecer no futuro.

M.P. - Tiveste uma época de 2015 bastante encurtada pela lesão que sofreste. Terá sido este o pior e mais martirizante ano da tua carreira no Mundial?

R.G. - Sim 2015 foi uma época bastante atribu-lada e marcada por uma lesão muito grave. Não foi só a fratura das dez costelas, quatro delas em diversos sítios, mas o pneumotorax  que me causou mais complicações. Os momentos que se seguiram à queda foram complicados, mas a recuperação foi feita com pés e cabeça e só voltei a andar de moto quando já me sentia a 100%. Perdi muitas corridas e também a hipótese de poder lutar por um bom lugar no Mundial. Quando regressei apostei tudo no Motocross das Nações, onde utilizei uma Husqvarna 350. Foi um regresso à cilindrada com a qual me estreei na Classe de MX1 em 2010 e que permitiu fazer uma preparação mais apropriada depois da lesão de Matterley Basin.

M.P. - Como vês a temporada de 2016, quais as metas que prevês alcançar?

R.G. - Será um ano muito intenso com muito trabalho pela frente já que estarei na linha da frente para ajudar a desenvolver uma nova equipa de Motocross com tudo o que está envolvido, porque existem dezenas de  entidades a contactar para colocar um projeto desta natureza de pé. Iremos começar a pré época com três corridas do Assoluti d’Italia e depois, em fevereiro, o Mundial inicia-se no Qatar terminando só em setembro nos Estados Unidos. Pelo meio ainda teremos oito etapas do Italiano de Motocross. Terei de ser cuidadoso com a minha preparação em termos físicos para evitar excessos e fazer o treino adequado, algo que já estou a fazer nesta pré época com os treinos em Altitude no CMEP do Porto. Em termos globais espero estar na luta pelos dez melhores no Mundial, sabendo que conto com o melhor material em

termos de motores e suspensões por parte Áustria. 

M.P. - Um regresso ao Nacional, como o de 2014, é algo que ainda consideras nos teus horizontes?

R.G. - Possivelmente poderia ver-me regressar ao Nacional, mas será sempre algo que depende dos apoios que possa reunir. A experiência de 2014, depois de mais de uma década de ausência, foi muito positiva, porque me permitiu estar junto dos meus amigos, família e fãs. Todavi,a só foi possível fazê-lo com o apoio da Yamaha Motor de Portugal e do Team BRC, que me deram as condições ideais para poder correr em Portugal.

M.P. - Enquanto piloto, imaginas-te a deixar o Motocross e a seguir o caminho que muitos outros pilotos vindos do MX já trilharam com sucesso, que é o Enduro, ou encaras algo como os Rally Raids? Afinal, os nossos três pilotos de

NOVOS DESAFIOS

Entrevista

P O R T U G A L

Rui Gonçalves prepara-se para enfrentar mais uma época na classe rainha do Campeonato do Mundo, num ano em que terá responsabilidades extra

Rui Gonçalves é o piloto português que mais vezes representou a Seleção Nacional no Motocross das Nações

O nosso único representante ao mais alto nível no Motocross mundial prepara-se para encarar mais uma época no MXGP, com novas responsabilidades, e fala-nos do que poderá estar mais à frente.

NOME COMPLETO: Rui Jorge Dias GonçalvesDATA DE NASCIMENTO: 17 de Maio de 1985NATURAL DE: VidagoRESIDE EM: Bélgica

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Entrevista Texto: Comissão de Enduro F.M.P.

CONFORME APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL, aqui fica, em traços largos, o figurino do Campeonato Nacional de Enduro para 2016.

Teremos uma temporada que se estende por sete meses, compreendendo oito provas, sendo seis de um dia de duração e duas jorna-das com dois dias. Para a classificação final dos Campeonatos ou Troféus, serão consideradas as nove melhores pontuações de cada piloto, exceto no Troféu Enduro Cup onde serão con-sideradas todas as pontuações.

Foi, desta forma, deliberado que:- Uma classe Open será criada na ronda do

WEC - Campeonato do Mundo de Enduro – em Gouveia, onde todos os pilotos das Classes Elite 1 e 2, Open, Verdes 1, 2 e 3, Veteranos e Senhoras serão integrados, no sentido de adquirirem pontos para o CNE.

- Os valores de inscrição serão de 55€ para todos em provas de um dia e 80€ para provas de dois dias. As Classes Enduro Cup e Senhoras pagam 25€ de inscrição.

- Penalização total por atraso de 15 minutos

para a Elite 1 e Elite 2, e de 30 minutos para restantes classes.

- Classe ELITE igual a 2015 – Existirão duas classe (Elite 1 e Elite 2) e uma GERAL que con-sagrará um Campeão Absoluto.

- Classe OPEN igual a 2015 – classe absoluta – Título Nacional Open.

- Classe VERDES igual a 2015 – 3 classes (Verdes 1, Verdes 2 e Verdes 3) e uma Geral que consagrará um Vencedor Absoluto de Troféu.

- Classe VETER ANOS igual a 2015 – Continuação de Campeonato Nacional.

- Partidas da Elite 1 e 2 pela ordem da geral do Campeonato no momento.

- Reafirmação da YOUTH CUP – incluída na classe Verdes 1, destinada a pilotos com idade igual ou inferior a 20 anos no dia 1 de janeiro de 2016 e que utilizem motos de 125 cc 2T.

- Continuação do Troféu ENDURO CUP (50CC e 125 4T) com novo pack promocional.

- ESCOLA DE ENDURO com estágios e cor-ridas, inclusive a participação de dois pilotos em quatro provas do Mundial da especialidade

ENDURO DEFINIDO PARA 2016

Enduro

Eis um curto esboço do que muda e do que se mantém na próxima temporada do Campeonato Nacional de Enduro.

(Marrocos, Portugal, Espanha e França).- Participação de três TOP RIDERS no

Mundial de Enduro 2016.- Participação de dois pilotos em quatro

rondas do Mundial da especialidade (Marrocos, Portugal, Espanha e França).

- Em relação às Seleções Nacionais de Enduro, pretende-se uma equipa nacional para disputar os ISDE 2016, que se realizarão em Navarra, Espanha.

CALENDÁRIO CNE 2016

14 de fevereiro Lousã6 de março Castelo Branco26 de março Vila de Rei16/17 de abril Gouveia (WEC)8 de maio Valpaços5 de junho Souselas10 de julho Águeda24/25 de setembro Alcanena

fábrica no Dakar, o Hélder, o Paulo ou o Ruben, todos começaram no Motocross...

R.G. - Estaria a mentir se dissesse que nunca pensei em fazer outra coisa sem ser Motocross, embora possa afirmar que nunca pensei seriamente em deixar o MX. Posso dizer que o Enduro será sempre a derradeira opção, caso um dia deixe de competir em corridas de Motocross. Não gosto do formato das corridas e muito menos de andar horas e horas por trilhos praticamente destruídos intercalados por uma especial aqui e outra acolá.

Os Rallys são uma história diferente. Sinto uma ligação muito mais próxima com este tipo de prova e

sinto que, com algum treino e prática de navegação, poderia rapidamente estar ao nível dos melhores. Gosto muito de ver as imagens do Dakar e o facto de termos tantos pilotos portugueses e tão bons a lutar pela vitória na mais dura prova motorizada do Mundo dá-me a motivação para, um dia, me ver à partida de um Dakar.

M.P. - Por fim, qual o conselho que darias a um jovem valor que, como tu fizeste aos 16 anos, quisesse lançar-se numa carreira internacional?

R.G. - Infelizmente o Motocross, principalmente o Motocross, é uma modalidade que exige uma

tremenda dedicação e capacidade de sofrimento. Quando saí de casa para prosseguir um sonho era uma criança e foi tudo um grande choque para mim. Demorei alguns anos a habituar-me a viver longe da minha família e dos meus amigos, mas era isso que era preciso fazer para poder competir com os melhores do mundo. Hoje em dia as coisas estão mais facilitadas mas, apesar de todos os apoios e das evoluções em termos técnicos que foram acontecendo ao longo dos anos, continua a ser preciso uma enorme força de vontade e dedicação para conseguir ter resultados neste desporto. Isso só se faz com treino, treino e mais treino. 

Com a Husqvarna pelo segundo ano consecutivo, embora esta época com uma nova estrutura, Rui Gonçalves vai contar com apoio da fábrica austríaca

10 MOTO 11P O R T U G A L

Os diversos Campeonatos Regionais de Motocross efetuados sobre a égide da FMP estão numa fase ascendente, com um aumento do número de participantes e o regresso das competições às Ilhas da Madeira.

APESAR DE ALGUNS CONSTRANGIMENTOS EM TERMOS FINANCEIROS que, ao longo dos anos, têm levado a uma diminuição de praticantes nos escalões séniores do Motocross em termos de competições nacionais, os regionais que se dispu-tam em conjugação com a FMP têm vindo a subir em termos do número de praticantes, número de provas e também na qualidade geral do eventos em termos organizativos.

Durante alguns anos a FMP colaborava com dois promotores regionais: a PentaControl no norte do país e a Rómoto no centro-sul.

Paralelamente, alguns promotores iam levando a cabo as suas competições não regulamentares com elevado número de presenças.

Em 2014 houve uma aproximação muito positiva com a organização do Campeonato Regional Sintra MX, que passou a integrar a lista de organizado-res/promotores de provas de âmbito regional no seio da FMP.

Foi um trabalho árduo e intenso que per-mitiu criar condições para que este promotor pudesse oferecer mais e melhores provas aos seus atletas. Para além do acompanhamento direto por parte da Comissão de Motocross nas dezenas de provas efetuadas entretanto, o Sintra MX mostrou que encarava esta nova parceria como uma oportunidade para dar mais profissionalismo às suas competições.

No cômputo geral estes dois anos de parceria mostraram-se muito positivos para ambas as partes.

Operando num registo semelhante ao Sintra MX mas com a particularidade de efetuar as suas corridas na zona do Ribatejo, o MX Ribatejo foi o promotor que se juntou em 2015 à FMP. Possuindo uma ela-borada estrutura organizativa, meios humanos de grande valor e uma vontade enorme de trabalhar, o MX Ribatejo surpreendeu de forma muito positiva pelos eventos de grande qualidade e um número de presenças muito elevado, a ultrapassar sempre a casa da centena de pilotos por prova.

Na região Norte a PentaControl caminha para quase década e meia de organizações de provas de Motocross no seio da FMP. Em 2015 o número

VIVEIRO DECAMPEÕES

Na Madeira o Campeonato Regional

regressou em força com Dércio Gouveia (15) a sagrar-se novamente

campeão. Tiago Duarte (6) foi o Campeão do

Troféu MX Ribatejo na Classe de MX1

Regionais MX Texto e fotos: Comissão de Motocross FMP

médio de pilotos subiu de forma substancial, tal como o número de eventos, concluindo a época desportiva com sete corridas disputadas entre maio e outubro. A PentaControl continua, no entanto, a sofrer uma forte concorrência, e de certa forma desleal, por parte de um denominado Troféu Norte que continua após longos anos a realizar provas sem qualquer tipo de segurança, sem as devidas autorizações legais por parte das autoridades e, acima de tudo, sem os respetivos seguros para pilotos e público. De qualquer forma este promotor tem conseguido também efetuar um valoroso trabalho na revitalização de organi-zações que estavam afastadas das competições e que regressam com novo fulgor e empenho.

No que toca ao Troféu Masters de Motocross, o seu promotor Jorge Ró, realizou apenas duas provas em 2015, revelando algum cansaço e também uma maior dedicação à sua vida académica.

As boas notícias também vieram das ilhas com o ressurgimento com mais fulgor do Campeonato Regional de Motocross da Madeira, que realizou quatro etapas com um número muito interessante de pilotos que andou sempre a rondar as duas dezenas. Exige-se, contudo, uma maior capacidade organizativa por parte de alguns clubes locais para evitar problemas desportivos (deficiente marcação dos circuitos e rega) que podem rapidamente man-char o bom trabalho que se vem vindo a efetuar ao longo deste ano.

Nos Açores estamos perante um dilema no que toca à estrutura do Campeonato, já que as deslocações inter ilhas são muito dispendiosas e, como tal as provas realizadas fora da ilha de São Miguel, reúnem um número de participantes mais reduzido, isto apesar de haver algumas ajudas da Direção Regional do Desporto, pelo menos para os primeiros classificados. Estão em estudo potenciais alterações no figurino do Regional nos Açores, com a possibilidade de se realizarem menos provas e promovendo as competições em São Miguel, Faial, Terceira e mesmo no Pico. Será o delegado regional José Leonardo que, em conso-nância com as organizações locais, irão delinear a melhor aposta para que o motocross continue de

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boa saúde neste arquipélago neste ano em que, após alguns anos largos, vimos um novo campeão Regional como foi o caso de Henrique Benevides, que assim sucede ao eterno Marco Garcia, que se afastou em definitivo das competições.

Em termos globais os Campeonatos Regionais servem como antecâmara para os Campeonatos Nacionais, permitindo o aparecimento de jovens e novos valores que aproveitam a proximidade dos circuitos e também um ambiente mais descontraído para irem evoluindo. Por parte da Comissão de Motocross da FMP o objetivo será dar o máximo de acompanhamento possível a estas competições, exigindo cada vez mais em termos qualitativos e também em termos de segurança.

2015 foi um ano muito positivo, com o nú-mero global de licenças a aproximar-se das três centenas. Foram emitidas 64 licenças para

pilotos infantis e 234 licenças de motocross para pilotos seniores, com a maior fatia a caber aos pilotos regionais.

Em termos globais a Comissão de Motocross congratula-se com o trabalho efetuado pelos di-versos promotores dos Campeonatos Regionais no continente e também com o trabalho efetuado pelos delegados regionais nas ilhas.

Haverá sempre lugar para evoluir em termos organizativos, principalmente numa altura em que as exigências em termos de segurança nos circuitos (conceção de saltos e traçados, isola-mento das zonas consideradas perigosas, rega etc.) e também em termos de apoios aos pilotos ( zonas de lavagem, balneários, fornecimento de energia elétrica e parque fechado) são cada vez mais elevadas, obrigando clubes e organi-zadores a estarem melhor preparados para os anos vindouros.

Ricardo Aires (1) renovou o titulo no Sintra MX com uma nova vitória na Classe Open. Abel Carreiro (17) passa à Classe de MX2 em 2016 mas venceu este anos os Iniciados nos Açores

Regionais MX

TROFÉU MX RIBATEJO50 cc Livres1º Luís Pereira 188 pontos2º Ivo Relvas 172 pontos3º António Tavares 20 pontos50 cc Clássicas1º Luís Guerra 242 pontos2º João Santos 222 pontos3º António Tavares 118 pontos4º Rodrigo Filipe 44 pontosPitbikes1º Luís Graça 94 pontos2º Álvaro Pereira 50 pontos80/85 cc1º Ricardo Jorge Jr. 215 pontos2º Diogo Carapinha 191 pontos3º Rodrigo Luz 179 pontos4º Pedro Rino 158 pontos5º João Paixão 143 pontosInfantis A1º Guilherme Esteves 205 pontos2º Rafael Caetanito 194 pontos3º Martim Palma 182 pontos4º Bernardo Santos 120 pontos5º Rodrigo Barros 106 pontosInfantis B1º Miguel Coelho 227 pontos2º Afonso Gomes 198 pontos3º Martim Espinho 176 pontos4º Fábio Costa 149 pontos5º Cláudio Fernandes 143 pontosMX11º Tiago Duarte 200 pontos2º Filipe Costa 197 pontos3º Ricardo Caetanito 176 pontos4º André Sérgio 168 pontos5º Otílio Portela 133 pontosMX21º João Silva 212 pontos2º Gonçalo Varanda 157 pontos3º Carlos Silva 123 pontos4º Filipe Centeno 115 pontos5º Fábio Couto 113 pontosElite1º André Sérgio 111 pontos2º Tiago Duarte 101 pontos3º Ricardo Caetanito 82 pontos4º Filipe Costa 70 pontos5º Otílio Portela 67 pontos

SINTRA MXInfantis A1º Martim Palma 187 pontos2º Guilherme Esteves 152 pontos3º Alexandre Costa 127 pontos4º Nuno Cunha 87 pontos5º Rafael Caetanito 81 pontosInfantis B1º Miguel Coelho 167 pontos2º Afonso Gomes 152 pontos3º Fábio Costa 147 pontos4º Afonso Froufe 118 pontos5º Diogo Salema 115 pontosIniciados1º Rodrigo Luz 178 pontos

2º Ricardo Rocha Jr. 158 pontos3º Eduardo Santos 148 pontos4º Bruno Charrua 147 pontos5º João Paixão 94 pontosClássicas1º Luís Guerra 227 pontos2º Tomás Salgado 211 pontos3º João Santos 172 pontos4º Rui Fernandes 119 pontos5º Sandro Freire 115 pontosPré Vintage1º Luís Guerra 241 pontos2º Eduardo Timóteo 208 pontos3º João Fragoso 151 pontos4º António Silva 86 pontos5º Hugo Jesus 85 pontosTroféu Sintra1º Tiago Duarte 115 pontos2º Gonçalo Varanda 100 pontos3º Diogo Martinho 88 pontos4º Mário Pires 82 pontos5º João Almerindo 78 pontosOpen1º Ricardo Aires 117 pontos2º Ricardo Pereira 94 pontos3º Tiago Duarte 86 pontos4º Filipe Costa 79 pontos5º André Sérgio 62 pontos

CAMPEONATO REGIONALPENTACONTROLElite1º Ricardo Freire 270 pontos2º Francisco Salgado 249 pontos3º Diogo Graça 201 pontos4º João Oliveira 192 pontos5º João Moreira 150 pontosPro1º Miguel Gaboleiro 100 pontos2º Nelson Silva 44 pontos3º Lars Risholm 42 pontosPromoção1º Gerson Pinto 347 pontos2º Fábio Freire 198 pontos3º Francisco Duarte 196 pontos4º Firmino Salazar 182 pontos5º Ricardo Gonçalves 160 pontosInfantis1º Igor Amorim 252 pontos2º Tomás Alves 184 pontos3º Nuno Cunha 157 pontos4º Ruben Ferreira 138 pontos5º Ricardo Rocha Jr. 100 pontos

CAMPEONATO DOS AÇORES DE MOTOCROSSElite1º Henrique Benevides 300 pontos2º João Ponte 247 pontos3º João Costa 234 pontos4º Abel Carreiro 214 pontos5º Carlos Martins 164 pontosMX11º Henrique Benevides 300 pontos2º Paulo Vieira 120 pontos

3º Nelson Escobar 114 pontos4º Luís Raposo 91 pontos5º Sérgio Branco 84 pontosMX21º João Ponte 290 pontos2º João Costa 267 pontos3º Abel Carreiro 251 pontos4º Carlos Martins 208 pontos5º Kurt Eibell 131 pontosIniciados1º Abel Carreiro 125 pontos2º Tomás Cabral 102 pontos3º Rodrigo Benevides 84 pontos4º Afonso Câmara 84 pontosInfantis B1º Fernando Cabido 162 pontos2º Leandro Cipriano 148 pontos3º Ulisses Vieira 136 pontos4º João Branco 120 pontos5º José Rainha 118 pontos

CAMPEONATO REGIONAL MX MADEIRASéniores1º Dércio Gouveia 215 pontos2º Vítor Freitas 195 pontos3º Rafael Rodrigues 180 pontos4º João Sousa 144 pontos5º Alexandre Gouveia 129 pontosJúniores1º Carlos Gouveia 145 pontos2º Pedro Romão 129 pontos3º Miguel Teixeira 104 pontos4º Pedro Graterol 100 pontos5º Lucas Rodrigues 94 pontosMX11º Dércio Gouveia 191 pontos2º Vítor Freitas 177 pontos3º Rafael Rodrigues 160 pontos4º Fábio Mendonça 130 pontos5º Alexandre Gouveia 129 pontosMX21º João Sousa, 191 pontos2º João Pedro Soares 177 pontos3º Vítor Oliveira 164 pontos4º Ricardo Freitas 68 pontos5º David Lobato 52 pontosIniciados1º Carlos Gouveia 194 pontos2º Pedro Romão 176 pontos3º Pedro Graterol 138 pontos4º Paulo Gama 116 pontosInfantis A1º Lucas Rodrigues 200 pontos2º Afonso Santos 176 pontos3º Laura Vieira 40 pontosInfantis B1º Miguel Teixeira 200 pontos2º Rodrigo Macedo 110 pontosEquipas1º Yamaha / CD Nacional 324 pontos2º Marítimo 272 pontos3º GD Estreito / Motovit 270 pontos4º CF Carvalheiro Dubai MX Team 269 pontos5º CDR Prazeres / Bar Formiga 219 pontos

REGIONAIS MX 2015 - RESULTADOS FINAIS

P O R T U G A L 13

Henrique Benevides (125) suplantou de uma vez por todas o eterno Marco Garcia garantindo o titulo nas Classe de MX1 e Elite

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Resultados Desportivos

Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3 18ª prova – G.P. da Com. Valenciana / Valência1º Miguel Oliveira (KTM)

Grande Prémio de Macau Road Racing (extra-campeonato)20º André Pires (Yamaha)

Campeonato Nacional Eni de Trial 5ª prova – AmaranteELITE1º Diogo Vieira (Ossa)2º Ricardo Damil (JotaGas)3º Miguel Rodrigues (JotaGas)4º Javier Piñero (Gas Gas)5º Filipe Paiva (JotaGas)

CONSAGRADOS1º Manuel Teixeira (Gas Gas)2º Rita Vieira (Ossa)3º Henrique Raposo (JotaGas)4º Ruben Carvalho (Gas Gas)5º Sofia Porfírio (Gas Gas)

PROMOÇÃO1º Bernardo Silva (Gas Gas)2º Duarte Lopes (Gas Gas)

INFANTIS1º Martim Garcia (Oset)2º Miguel Garcia (Oset)3º Madalena Moreira (Oset)

INICIADOS1º Mariana Afonso (Oset)2º Leonor Moreira (Oset)3º Dinis Sá (Oset)

Campeonato Nacional de Trial Indoor 2ª prova – Chaves1º Diogo Vieira (Ossa)2º Ricardo Damil (JotaGas)3º Miguel Rodrigues (JotaGas)4º Javier Piñero (Gas Gas)5º Filipe Paiva (JotaGas)

3ª prova – Lamego1º Diogo Vieira (Ossa)2º Javier Piñero (Gas Gas)3º Miguel Rodrigues (JotaGas)4º Ricardo Damil (JotaGas)5º Filipe Paiva (JotaGas)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Open 6ª prova – Baja PortalegreMOTOS1º Luís Oliveira (Yamaha) 1º TT22º Mário Patrão (KTM) 2º TT23º Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1

4º António Maio (Yamaha) 3º TT25º David Megre (KTM) 3º TT26º Gustavo Gaudêncio (Honda) 2º TT17º Ricardo Martins (Yamaha)8º Fausto Mota (KTM) 1º TT39º Salvador Vargas (KTM) 2º TT310º Pedro Oliveira (Honda) 3º TT111º Pedro Afonso (KTM) 3º TT312º Teófilo Duarte (KTM)13º Domingos Santos (KTM)14º Dave Hoogland (Yamaha)

QUADS1º Roberto Borrego (Yamaha)2º André Carita (Suzuki)3º António A. Moreira (Yamaha)4º João Peraboa (Suzuki)5º António Veigas (Yamaha)6º Ruben Alexandre (Yamaha)7º José Gaiato (Suzuki)8º Rui Carrapiço (Suzuki)9º Vítor Lopes (Kawasaki)10º João Paulo Cardoso (Suzuki)11º José Nunes (Suzuki)12º Marco Pedroso (Yamaha)13º Duarte Morgado (Suzuki)14º Luís Fonseca (Can-Am)

UTV/BUGGY1º J. Dias/J. Filipe (Polaris)2º Pedro Mendes (Polaris)3º J. Lopes/B. Santos (Polaris)4º Miguel Jordão (Polaris)5º M. Ferreira/C. Baltazar (Polaris)6º José P. Delgado (Polaris)7º J. Monteiro/L. Monteiro (Polaris)8º A. Ferreira/H. Barbosa (Polaris)9º C. Miranda/L. Gomes (n.d.)10º J. Cerqueira/C. Cerqueira (Polaris)11º R. Oliveira/L. Engeitado (Polaris)12º Luís Caseiro (Polaris)13º P. Rowlands/M. Hall (Polaris)14º A. Luís/D. Carmo (Can-Am)

Nov.