12
/ Mil éÈÈBtTfi11773U ^esus+mARiAOose'-> ABençoAi- os- larcs- BRASnemos Com licença e aprovação eclesiástica Filiado à Associação dos Jornalistas Católicos _\_t****!****&***__***^ OOOOOO^OOOOÇOOO ANO XXXIII OOOOOOOOOOOWC*^ Semanário ilustrado, editado pelos Missionários do Verbo Divino. Com o Suplemento bimensal ilus- trado da Revista missionária "ESTRELA DAS MISSÕES". 1945 21 de Janeiro Licença do DIP para circular em 1943 Proc. DI/C-42 de 5-1-43. Registrado por des- pacho da Inspetoria de 4-2-43.—Proces- so 1318. Oficinas sob o n. 18.010. ASSINATURA ANUAL CR. $ 15,00. 1 ,-, A A _t\_m âlnââ _a ei---*-» OOÇ-QOQ-JOOQOWO. NUMERO 4 tooMoMoMoMoM -w* Eles se assemelham aos três Santos Reis Magos, que visitaram o Menino Deus e trouxeram-lhe tesouros, e exprimiram o seu desígnio, dizendo: "Viemos adora- 10". Assim eram os pais de Santo An- tão. E' uma grande felicidade. Pais verdadeiramente, cristãos admi- nistram de tal modo a sua casa, que os fi- lhos respiram, desde o berço*, -arar ar cristão, espirito cristão, moral e educa- ção cristã. Eles crescem por si mesmos Evangelho 3.° domingO depois de EpifaniaEles se assemelham aos três Santos na vida cristã e praticai A benção de uma família crista Sagrada Familia, na silen* ciosa casinha de Nazaré, nos é apresentada hoje eomo modelo a imitar. Segundo este modelo se formaram sempre todas as familias verdadeiramente cristãs. Queira Deus que todas as familias contemplem este modelo ! /; 'A,. Assim era tambem uma copia da Sagra- da Familia o lar de Santo Antão, o ere- mita, cuja festa celebramos agora em Ja- neiro. Os pais do virtuoso moço, viviam na cidade do Egito, eram muito ricos e muito piedosos. A grande riqueza não lhes fazia esquecer a Deus e a eternidade. O rico, que nada no supérfluo, que po- de satisfazer todos os seus desejos, não procura tanto a Deus, tão imediata e constantemente como o pobre, que preci- ea implorar diariamente: O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Mas graças a Deus ! Ha tambem ainda ricos que são impelidos para Deus, não pelas necessidades da vida, mas pelo amor do coração: são ricos e, ao mesmo tempo, profundamente cristãos. Eis uma verdadeira benção ! Tais corações que amam a Deus, colocam os seus ricos re- cursos a serviço de Deus e cooperam muito para sua glória e a salvação dos homens. A sua beneficência é uma espé- cie de sacerdócio. A sua mão aberta abre- lhes tambem o coração para o amor di- vino. Além disso, acresce que se considera muito mais facilmente sincera a piedade dos ricos. Pois se diz: Que interesse poderiam ter em fingir-se de piedosos, si hão o fossem de fato 7 Mat. VIII, 1 13 E TENDO Jesus descido do monte, uma grande multidão o seguiu. E eis que aproxi- mando-se um leproso, o adorava, dizendo: Se- nhor, se tu queres, podes curar-me. E Jesus estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero, curado. E logo ficou curado da sua lepra. E Jesus disse-lhe: não o digas a nin- guem: mas vai, mostra-te ao sacerdote, e fa- ze a oferta que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho. E tendo entrado em Cafarnaum, aproxi- mou-se dele um Centurião, fazendo-lhe uma suplica, e dizendo: Senhor, o meu servo jaz em casa paralitico, e sofre cruelmente. E Je- sus disse-lhe: Eu irei e o curarei. Mas o Cen- turião respondendo, disse: Senhor, eu não sou digno que entres na minha casa: dize porém, uma palavra, e o meu servo ficará curado. Pois tambem eu sou um homem su- jeito a outro, tendo soldados às minhas or- dens, e digo a um: Vai, e ele vai: e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. E Jesus ouvindo (estas palavras), admirou-se, e disse para os que o seguiam: Em verdade vos digo: não achei tão gran- de em Israel. Digo-vos porém que virão mui- tos do Oriente e do Ocidente, e que se senta- rão com Abraão e Isaac e Jacó no reino dos céus: Mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores: ali haverá choro e ran- ger de dentes. Então disse Jesus ao Centu- rião: Vai, e seja-te feito conforme creste. E naquela mesma hora ficou curado o servo. na vida cristã e praticam a virtude antes de a conhecerem. Sim, que felicidade ter pais verdadeira- mente cristãos ! Mesmo que não sejam ricos de bena terrenos, são, entretanto ricos, ricos de bens infinitamente superiores. A educa- ção cristã e a moral cristã, que se torna para os filhos uma segunda natureza, é um tesouro inestimável para toda a vida* Si os pais de Santo Antão fossem só- mente ricos, mas não fossem tambem cristãos, que aproveitaria ele 7 Quando um filho de familia rica não recebe uma boa educação cristã, é digno de lastima» com toda a sua riqueza. Mesmo sob o ponto de vista puramente humano um ft- lho de pais pobres, que recebe porém, ar- dente e verdadeiro amor, cuidados e edu- cação cristã, é muito mais feliz do que um filho de pais ricos, que o educam mal, mimando-o, mas não lhe consagran- do abnegado e ardente amor, porque têm muito que fazer consigo mesmos. Pôde acaso o dinheiro suprir o amor 7 Pôde o supérfluo de bens terrenos com- pensar a falta de um coração materno fiel? Pobre filho, privado da verdadeira ri- queza. E pensar então no caso de um tal filho perder a riqueza e achar-se em condições para os quais não está absolutamente preparado pela educação ou falta de edu- cação que recebem !... Oxalá pudesse eu clamar a todos os pais, ricos e pobres, incutindo-lhes profunda- mente no coração esta viva exortação: Sede cristãos e educai vossos filhos cris- tamente ! Uma boa educação, para o céu e para a terra, é a melhor herança que podeis legar a vossos filhos e tambem o único legado seguro. Ninguém, nem mesmo o mais rico pode garantir a estabilidade permanente dos bens terrenos. 'A

Mil éÈÈBtTfi11773U - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/843822/per843822_1945_00004.pdf · na vida cristã e praticam a virtude antes de a conhecerem. Sim, que felicidade ter pais

Embed Size (px)

Citation preview

/ Mil éÈÈBtTfi11773U

^esus+mARiAOose'-> ABençoAi- os- larcs- BRASnemosCom licença e aprovação eclesiástica Filiado à Associação dos Jornalistas Católicos

_\_t****!****&***__***^OOOOOO^OOOOÇOOO

ANO XXXIIIOOOOOOOOOOOWC*^

Semanário ilustrado, editado pelosMissionários do Verbo Divino. —

Com o Suplemento bimensal ilus-trado da Revista missionária"ESTRELA DAS MISSÕES".

194521 de Janeiro

Licença do DIP para circular em 1943 —

Proc. DI/C-42 de 5-1-43. Registrado por des-pacho da Inspetoria de 4-2-43.—Proces-

so 1318. Oficinas sob o n. 18.010.ASSINATURA ANUAL CR. $ 15,00.

1 ,-, A A _t\_m âlnââ _a ei---*-»OOÇ-QOQ-JOOQOWO.

NUMERO 4tooMoMoMoMoM

-w*

Eles se assemelham aos três SantosReis Magos, que visitaram o Menino Deuse trouxeram-lhe tesouros, e exprimiramo seu desígnio, dizendo: "Viemos adora-10". Assim eram os pais de Santo An-tão.

E' uma grande felicidade.

Pais verdadeiramente, cristãos admi-nistram de tal modo a sua casa, que os fi-lhos aí respiram, desde o berço*, -arar arcristão, espirito cristão, moral e educa-

ção cristã. Eles crescem por si mesmos

Evangelho

3.° domingO depois de Epifania Eles se assemelham aos três Santos na vida cristã e praticai

A benção de uma

família cristaSagrada Familia, na silen*ciosa casinha de Nazaré, nos éapresentada hoje eomo modeloa imitar. Segundo este modelo

se formaram sempre todas as familias

verdadeiramente cristãs. Queira Deus

que todas as familias contemplem estemodelo ! /;

'A,.

Assim era tambem uma copia da Sagra-da Familia o lar de Santo Antão, o ere-mita, cuja festa celebramos agora em Ja-neiro. Os pais do virtuoso moço, viviamna cidade do Egito, eram muito ricos emuito piedosos. A grande riqueza nãolhes fazia esquecer a Deus e a eternidade.

O rico, que nada no supérfluo, que po-de satisfazer todos os seus desejos, nãoprocura tanto a Deus, tão imediata econstantemente como o pobre, que preci-ea implorar diariamente: O pão nosso decada dia nos dai hoje.

Mas graças a Deus ! Ha tambem aindaricos que são impelidos para Deus, nãopelas necessidades da vida, mas peloamor do coração: são ricos e, ao mesmotempo, profundamente cristãos. Eis umaverdadeira benção ! Tais corações queamam a Deus, colocam os seus ricos re-cursos a serviço de Deus e cooperammuito para sua glória e a salvação doshomens. A sua beneficência é uma espé-cie de sacerdócio. A sua mão aberta abre-lhes tambem o coração para o amor di-vino.

Além disso, acresce que se consideramuito mais facilmente sincera a piedadedos ricos.

Pois se diz: Que interesse poderiam terem fingir-se de piedosos, si hão o fossemde fato 7

Mat. VIII, 1 — 13

E TENDO Jesus descido do monte, umagrande multidão o seguiu. E eis que aproxi-mando-se um leproso, o adorava, dizendo: Se-nhor, se tu queres, podes curar-me. E Jesusestendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero,sê curado. E logo ficou curado da sua lepra.E Jesus disse-lhe: Vê não o digas a nin-guem: mas vai, mostra-te ao sacerdote, e fa-ze a oferta que Moisés ordenou, para lhesservir de testemunho.

E tendo entrado em Cafarnaum, aproxi-mou-se dele um Centurião, fazendo-lhe umasuplica, e dizendo: Senhor, o meu servo jazem casa paralitico, e sofre cruelmente. E Je-sus disse-lhe: Eu irei e o curarei. Mas o Cen-turião respondendo, disse: Senhor, eu nãosou digno que entres na minha casa: dizeporém, uma só palavra, e o meu servo ficarácurado. Pois tambem eu sou um homem su-jeito a outro, tendo soldados às minhas or-dens, e digo a um: Vai, e ele vai: e a outro:Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, eele o faz. E Jesus ouvindo (estas palavras),admirou-se, e disse para os que o seguiam:Em verdade vos digo: não achei fé tão gran-de em Israel. Digo-vos porém que virão mui-tos do Oriente e do Ocidente, e que se senta-rão com Abraão e Isaac e Jacó no reino doscéus: Mas os filhos do reino serão lançadosnas trevas exteriores: ali haverá choro e ran-ger de dentes. Então disse Jesus ao Centu-rião: Vai, e seja-te feito conforme creste. Enaquela mesma hora ficou curado o servo.

na vida cristã e praticam a virtude antesde a conhecerem.

Sim, que felicidade ter pais verdadeira-mente cristãos !

Mesmo que não sejam ricos de benaterrenos, são, entretanto ricos, ricos debens infinitamente superiores. A educa-

ção cristã e a moral cristã, que se tornapara os filhos uma segunda natureza, éum tesouro inestimável para toda a vida*

Si os pais de Santo Antão fossem só-mente ricos, mas não fossem tambemcristãos, que aproveitaria ele 7 Quandoum filho de familia rica não recebe umaboa educação cristã, é digno de lastima»com toda a sua riqueza. Mesmo sob oponto de vista puramente humano um ft-lho de pais pobres, que recebe porém, ar-dente e verdadeiro amor, cuidados e edu-cação cristã, é muito mais feliz do queum filho de pais ricos, que o educammal, mimando-o, mas não lhe consagran-do abnegado e ardente amor, porque têmmuito que fazer consigo mesmos.

Pôde acaso o dinheiro suprir o amor 7Pôde o supérfluo de bens terrenos com-pensar a falta de um coração maternofiel?

Pobre filho, privado da verdadeira ri-queza.

E pensar então no caso de um tal filhoperder a riqueza e achar-se em condiçõespara os quais não está absolutamentepreparado pela educação ou falta de edu-cação que recebem !...

Oxalá pudesse eu clamar a todos os pais,ricos e pobres, incutindo-lhes profunda-mente no coração esta viva exortação:Sede cristãos e educai vossos filhos cris-tamente ! Uma boa educação, para o céue para a terra, é a melhor herança quepodeis legar a vossos filhos e tambem oúnico legado seguro.

Ninguém, nem mesmo o mais rico podegarantir a estabilidade permanente dosbens terrenos.

'A

38 — 21 de Janeiro de 1945 LAR CATÓLICO

Caros pais cristãos, na festa da Sagra-da Familia, que foi celebrada no 1.° Do-

mingo depois dos Três Reis, olhai paraNazaré; saudai o santo casal com o Divi-

no Infante e fazei o voto sagrado: Nossa

casa ha de tornar-se tambem uma casasanta, nosas familia será tambem uma fa-

milia cristã, nossos filhos hão de ser

igualmente filhos de Deus.

Eis a mais bela celebração da festa da

Sagrada Familia.

Nuvens desfeitas!E' inútil vossa reverendissima insis-

tir comigo. Pois, não cederei ! Aquele

centro de catecismo parece amaldiçoado.

Nunca andou nos eixos. Muito menos ago-

ra. Eu lavo as mãos e pronto ! Que lá se

arrumem !

Assim falava-nos o catequista Medeiros,

decidido a desistir de dar doutrina cris-

tã, lá naquele malfadado beco da paro-

quia.Venha cá, Medeiros. Assente nesta

cadeira. Conversemos um pouco. Eviden-

temente, está desanimado e aborrecido.

Nada de conversas estéreis. Ando

escarmentado demais. Chega ! Quando os

homens não querem, nem Deus os con-

vence ! Adeus e passe bem !...

Só mesmo a muito custo, que o zeloso

Medeiros tomou lugar, dizendo enfas-

tiado:Aqueles meninos são rudes, grossei-

ros, mal educados, levados da breca, in-

suportáveis. Não posso mais. Foi a ulti-

ma vez que para lá me dirigi. Tambem a

paciência tem seu fim !

O senhor diz enfadar-se, porque as

crianças são traquinas, broncas, tapadas.

Entretanto, considere que da infância

peralta, não se pôde esperar muita coisa

boa. Criança é criança. Criança é uma

anarquia de apetites. Têr juizo não é vir-

tude própria das crianças. Bem com-

preendido isso, o enfado desaparecerá

para dar margem à alegria. Pois, numahora serena seremos onipotentes sobre ascrianças, as mais travessas.

E o catequista tem bastos motivos dedesempenhar com entusiasmo seu nobreoficio. Porquanto exerce ele um mistermuito agradável ao Altíssimo, de sumo

proveito para si mesmo, de utilidade àsociedade, indispensável à Igreja.

Compenetrado que o senhor esteja des<tas idéias, sua locução se revestirá de cer-ta alegria. Sua palavra sairá com facili-dade. Sua doutrina será aceita.

m

Continue ensinando com -gosto. Esmiu-ce seus pensamentos para torná-los aces-siveis à inteligência infantil. Abaixe-seà humildade da criança. Tenha amor res-peitoso à infância que, por sua vez, oamará e estimará. E' mais doce para umamãe introduzir na boquita de seu filhi-nho pequenos bocados de que ela mesmacomer e tiagar os melhores petiscos.

Por fim, não tt afaste de sua mente alembrança daquela galinha, com que oSenhor tão belamente se comparou, a

» qual com sua plumagem, caida e langui-da, espera os pintainhos para os cobrir

e acalentar com suas asas, macias e quen-tes !

Tudo aquilo é bonito. Mas, não é Hehoje meu desanimo. Ha anos, que ensinoa mesma matéria, sempre a mesma. Isso,afinal, gera o tédio !

Eu, contudo, lhe pergunto o seguin-te. Quando o senhor recebe uma visita,diga-me, não terá prazer, de mostrar-lheas dependências de sua casa ? E nãoobstante, conhece, há muito tempo, suaprópria residência ! Ademais.

Quando leva a passeio o mesmo visi-tante pelas ruas do seu bairro, não secompraz em apontar-lhe os sítios, já muiconhecidos e familiares ao senhor ?

Pois bem. Tanto mais deverá se rego-sijar quando repete as coisas do Onipo-tente, antigas e invariáveis, sim, massempre novas e encantadoras para o co-ração amante.

Por isso, ao ensinar catecismo, queirabanir toda a cara de juiz inexorável e to-do o rosto preocupado. Esqueça os cuida-dos e dissabores da vida ! Pense que estádesempenhando importantíssimo papelha economia da salvação. Confunda-se,sem receios, com a mentalidade infantil,no intuito de elevá-la às regiões eternas.

Tudo isso eu faria de bom grado, seos meninos prestassem atenção. Não seinteressam nem a pau. São volúveis emdemasia.

Não há duvida. Esse é um mal ine-rente à garrulice infantil. Todavia, a almada criança é um diamante por lapidar.

Para remediar isso, não prolongue exa-geradamente as explicações teor éticasSeja breve. Vá por partes, sem precipita-ções. Recorra ao uso de perguntas parainteirar-se do efeito que a esplanaçãoproduziu, afim de não insistir inutilmen-te no que já está entendido.

Intercale, outrossim, um cântico reli-gioso; uma narração bíblica. Torne ins-trutiva e tangível a doutrina por meiode ilustrações, quadros, gravuras e grá-ficos. Procure que os pequenos estejamcom a possível comodidade física paraque a indisposição do corpo não impeçaa atenção do espirito.

Finalmente, ore e reze. Na eatequese,mais se deve falar da criança a Deus doque de Deus à criança. Praticando essesconselhos, dissipar-se-ão, como que porencanto, as densas nuvens que ora ente-nebrecem seu espirito...

O catequista levantou-se do assento,ainda um tanto perturbado. Decorreramsemanas. Medeiros, continua adminis-trando catecismo naquele trágico cortiçoda freguesia. Interpelado, sorriu leve-mente e concordou:

— Vossa reverendissima tinha razão,naquele dia. Executei as normas. Desen-vencilhei-me dos embaraços. Muito obri-gado. As nuvens estão desfeitas!...

frei B*nvindo 3estéfani,O.F.M.

O inimigo das almas dirige a má im-prensa, máquina infernal de assombro-sas proporções, com proveito inimaginá-vel para si e incalculável prejuízo para océu. — D. Joaquim Silvério, Are. de Dia-mantina.

Re;:zar... rezar mais...Sim, precisamos rezar mais. Desculpas-

te, dizendo que não tens a concentra-

ção necessária para rezar. Mas, em todo»

o caso reza, e reza mais. Em tempo de

graça reza mais, sim, mais ainda, para te

conservares no estado de graça de Deus.Perseverar é necessário. Quem perseve-ra até o fim, será digno da coroa da glo-ria eterna.

Reza sem interrupção. Sim, reza em to-do o caso, tambem em tempo de aridea

espiritual.

Quem implora a graça da reforma do»

gênero humano de hoje é aquele quereza:

"Meu amigo: ajoelha-te logo, e rezauma Ave Maria pela santificação do Cie-ro de todo o mundo, reza uma Ave Maria»pela nossa querida Pátria, o Brasil, e rezauma Ave Maria para a salvação da tuaprópria alma, que está atualmente em fo-go dos acontecimentos de hoje. A oração»é necessária, é indispensável para o bei»temporal e mais ainda para alcançar *vida eterna.

Sim, reza, reza hoje ainda. Reza logo,-para não te esqueceres. Reza... e rezamais...

Pe. Carlos Borromeu, C.PP.S.Belém — Pará.

1 ampada do SantuárioPe, Sebastião JHfaria, SS. CC

Quem de nós, ao penetrar numa da»nossas pobres ou suntuosas igrejas, nãoreparou na "luzinha" trêmula e amare-la que se acende, dia e noite, ao pé dos-nossos sacrários ?

Mas, si já reparamos nela, será que noaentregamos, alguma vez à meditação sériae profunda do seu significado e simbolis-mo ?. De mim sei dizer que ela tem mesugerido as mais suaves e espirituais rm*-flexões, nos momentos íntimos, solitá-rios, e noturnos que passo ao pé do mea-tabernaculo.

Sim, ela é a sentinela alerta que pres-ta as mais calorosas homenagens de fé,,amor e piedade ao Rei Divino das nossa»almas, oculto sob os véus eucarísticos,nas espécies sacramentais.

— Reparemos, bem, caros leitores: nun-ca se apaga esta modesta lamparina. Nun-ca; mesmo esteja o templo a rebrilhar deluzes e velas, como o envolvam as densastrevas da noite; lá está a luz da lâmpadado santuário, alumiando, com a sua luz;timorata e melancólica, a porta dos nos»sos sacrários.

Mais ainda. Esta lâmpada bendita ocu-pa, sempre, o lugar de preferencia dian-te do altar, onde se conserva o Santissi-mo Sacramento, o que prova que, mai»que uma simples lâmpada que esparge os-seus raios de luz, é uma imagem viva eeloqüente do que deve ser, sempre e atoda hora, uma alma verdadeiramenteeucaristica.

Certo, que os trabalhos em que nos en-volve a vida quotidiana não nos permi-

\

••¦-4

LAR CATÓLICO 21 de Janeiro de 1945 — 39

tem uma presença fisica e constante,diante do sacrário, mas o nosso coraçãopôde e deve ser uma lâmpada continua-mente acesa pelo fogo do amor, que pul-«e, ame, sinta e se sacrifique, ao unisso-tio com o Ser Amado.

Além de alumiar dia e noite a JesusSacramentado, ela alumia os que a Eleee dirigem, mostrando-lhes o lugar emque Jesus se encontra. E' semelhante àestrela dos Reis Magos, que os acompa-tihou e mostrou o lugar onde nasceu onosso Divino Salvador, em Belém. Prega,pois, não somente, o dever de adoração,tnas, tambem, o dever de ação, ensinan-do-nos, com isso, que o fervoroso católi-co não deve ficar, apenas, satisfeito comadorar e amar, no seu interior, a JesusSacramentado, mas que, também, deve setornar apóstolo ardoroso, com o fim deatrair novos adoradores ao tabernácuiodo Deus vivo.

Com ser tão nobilissimo o s.u fim, elase contenta, apenas, com brilhar para oseu Dono, recolhida e olvidada, às vezes,num cantinho do presbitério, ou bem sus-pensa, sem ostentação defronte do altar.Sendo a luz primeira do templo dir-se-iaser a ultima pela humilde aparência. Ah !é assim, que o Bom Jesus do-, nossos ai-tares gosta sejam as nossas -Unas: Iam-padas continuamente acesas pelo fogo doseu divino amor, alimentadas pelo azeiteda verdadeira e terna devoção, suspensaspelas correntes duma confiança ilimita-da na sua Divina Providencia, recolhi-das e solitárias, no meio de todo o huma-no barulho; humildes e perseverantesatravés das ondas de arrebatado orgulhoque nos rodeiam; enfim, sempre bemaconchegadas ao Pai e Amigo dileto dasnossas almas.

Lâmpada do meu querido Santuário,agora, que escrevo estas linhas, lembro-me, com saudades, de que tu e somente tu

foste a testemunhaamiga e discreta dasminhas confidenciasmais intimas e dosmeus colóquios maisamorosos com Je-sus, meu doce Aini-go. Oh ! como foramboas e consoladorasaquelas horas que oano velho para sem-pre já enterrou. Nãoposso relembrá-lassem me recordar datua luz e das tuascores; tu eras paramim, naquelas horassolitárias das mi-nhas dores ou dasminhas máguas, aleal confidente quemais e -melhor mefalava de Jesus; e,quando nos dias detriunfo ou de ale-gria voltava de no-vo ao meu sacrário,lá estavas tu, tam-bem, para seres,mais uma vez, a tes-temunha sincera dosmeus diálogos comJesus. Porém, quan-do mais senti o teucalor e a tua luz, foinaquelas horas amar-gas e cruéis de aban-dono, ingratidão edesespero pelas quepassa todo mortilsobre a terra... Quebem me sentia na-quelas horas notur-nas, genuflexo anteo altar. Uma pazedênica invadia todoo meu ser. Não es-tava sósinho; nadamais me importavao tormento e incom-preensão das cria-turas. Éramos, en-tão, três: Jesus, Tue Eu. E lá se iam

^*£E»\m»wfSm^^m»mmra^S ^XPPk3 HBERP^'*^*? '*'' *** *^&'C^¦^_í©__al^____^!=^^^^^K

¦mm^è^SÍSSnr^*''^' -______B^*Í I

R39b_b_*<'' • * * í___Bf . _______gyfsBKffi?. ***¦¦ ¦ <ÊSm \

mmt^^^S^ía^êÍÊ __ft_f_S____ 'Wf'-'''^$SÊ?ffirmm MmWm

Wf'^WmW&mX \

Hfr*^ •': _P^______t''% 'mmm I

¦gw >í_mÉ____S_?^______-;.'' '"SBH Ma

P^*^_____r^Ü* '**"'''' SgpM

BpBBf§::;. ifi I

Consagração da Família ao Sagrado Coração de Jesus

m^^^^^^m^mmm»»»»»^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

___l__t/^ _/__f ^^B ^^k!___l j^^__aPW*j|^-i^^|| jtB

Hlnrji-I ~^M §|PP^§| ^K_|§llll*i!a' T%^lSHMP-y^i^Wlg _<^_P__P^S_^_^9l_í____^«^^^

I p~\ W^l^^-JmmA^í^mx C^I__L____ __¦_________ *%t*_____j

WS* ' '^^jjíMMM^SÊÊÍrí^m mmm^J^Ê

S!^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^***^**^****^-

passando, num só instante,as horas e os dias do meucalvário, consolado e con-fortado pelo Jesus do meuSacrário, à luz suave e vivi-ficante da lâmpada do meusantuário.

Sim, findou-se, já e parasempre, o ano de 1944; mas,por entre as sombras funé-reas que envolvem o seu ca-

dáver, por entre as lágrimase tristezas que êle na minhaalma semeou, vejo, ainda, aluz clara e acariciadora esempre amiga da lâmpadado meu sacrário que me falae me conforta neste limiarde 1945, dizendo-me, hojecomo ontem e ontem comoamanhã: Tudo passa e tudomorre, só não passa e sótião morre o Jesus de quemte fala, alumia e acompanhaa lâmpada de teu sacrário.

Lâmpada do meu santuá-rio ! Torna a ser para mim,no decorrer do novo ano,nova luz, novo calor e novavida, da vida da minha ai-ma, da alma da minha vida.

2 de Janeiro — 1945—Rio.

SANTO ANTAO"SI queres ser perfeito, vende tudo que tens, dá-o aos

pobres e sesrue-me"

«SANTA INES

Para sua festa no dia 21 de Janeiro

40 — 21 de Janeiro de 1945 LAR CATÓLICO

A palavra de Sua Santidade o Papa PIO XII,,,,,,, mi ¦¦¦»¦¦»¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦•¦¦•¦<¦¦¦¦¦¦•¦»¦¦¦>.¦•••¦»¦•¦¦¦ ••¦¦¦¦ ¦•¦¦¦¦¦<¦•»¦•»¦ aailiallli.il ...¦»»¦¦¦¦ ¦»»¦<>• »»»»»»»»¦¦¦¦»¦ ¦¦¦¦¦¦¦»¦¦

aaaa »»»aaa»»»»> ¦¦¦¦¦¦••¦¦•••¦•¦••••¦a»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» •¦»¦» ¦•¦••¦aaaaaa ,,,,,..¦.................................................

^V

E' a seguinte a mensagem de Natal do Pa-pa Pio XII ao mundo, transmitida pela Rádiodo Vaticano:

"Pelo sexto ano, desde o inicio desta guer-ra bestial, falo uma vez mais ao mundo agui-lhoado por grandes sofrimentos. O dito deJoão Evangelista vem aos nossos lábios: "A

luz brilhou na escuridão e a escuridão nãocompreendeu". Pela sexta vez, a aurora sur-

ge novamente sobre campos de batalha cadavez mais amplos. Nos túmulos estão reuni-dos, em numero cada vez maior, os restos daavitimas. Algumas torres em escombros, emterras desertas, constituem tudo o que resta,para que se possa narrar o que houve. Essastorres, cujos sinos foram sepultados, rouba-dos ou removidos, não mais ressoam. Estãonum silencio mortal — testemunho para ahistória da humanidade. Que Deus seja exal-tado. Do negro abismo da dôr, da grandeprofundidade da angustia mortificante, ele*va-se a aurora da verdade. Da reunião cadavez maior de espíritos nobres, resultará atransformação desta guerra mundial, desta

perturbação universal, no ponto de partidapara uma nova éra e para a total reorganiza*

ção do mundo. Assim, enquanto se processamos combates mortais, por métodos cada vezmais cruéis, os estadistas da guerra e lideresresponsáveis das nações participam de con-ferencias, afim de determinar os direitos e

deveres fundamentais sobre os quais dçv»basear-se a comunidade de Estados, e abrircaminho para um futuro melhor, mais segu-

ro e digno da humanidade. E' um estranhocontraste da guerra, o de que, enquanto acrueza da luta tende a alcançar o paróxismo,ps planos para a paz duradoura estão fazen-

do notável progresso.A opinião sobre os planos para o futuro

pôde ser reseivada, mas o fato é que a ma-

quinaria está em movimento. _

O fato mais importante é o de que, à lus

sinistra da guerra, os povos adotaram uma

nova atitude em lelaçao ao Estado, aqueles

que governam — uma" atitude interrogado-

ra, critica e diferente. Inspirados por amar-

ga experiência, opõem-se eles aos monopo-

lios do poder ditatorial. Desejam uma forma

de governo que seja mais compatível com a

dignidade e liberdade dos cidadãos. As na«

ções estão profundamente convencidas de

que, se lhes não tivesse faltado a faculdade

de criticar e emendar a atividade dos pode-res públicos, o mundo não teria sido arras-

tado para a desastrosa voragem da guerra.

Acreditam os povos que devem ser cônsul*

tados, de modo a evitar-se, de futuro, a po_-aivel repetição de uma tal catástrofe.

Com este estado de espirito, será surpreen*

dente que a tendência democrática arraste os

povos e tenha o apoio daqueles que aspiram

colaborar mais eficientemente no destino doa

indivíduos e da sociedade ? Não é quasi ne-

cessário recordar que, segundo o ensinamen*to da igreja, não é proibido preferir os go-vemos moderados de forma popular, e que a

Igreja não desaprova qualquer das váriasformas de governo enquanto cuidarem emassegurar o bem-estar dos cidadãos.

Si admitimos que a democracia, compreen-dida num sentido mais amplo, pode tomarvárias formas — monarquias bem como re-

publicas — duas questões chamam a nossaatenção. Primeira, que qualidade deve assi-nalar os homens que vivem na democracia,sobre o regime democrático ? Segunda, quequalidade deve assinalar os homens quemantém o poder publico na democracia ?

Os dois direitos dos cidadãos, que vivemna democracia, são expressar a sua opiniãosobre os deveres e sacrifícios que lhes são

impostos e não serem forçados a obedecersem primeiro serem ouvidos. Pela solidez eresultados deste contacto entre os cidadãos eo governo do Estado, podemos dizer se a de-mocracia é verdadeiramente sadia e equili*brada. O Estado não é um aglomerado amor-fo de indivíduos dentro de certos limites ter-ritoriais. E" e deve ser uma unidade organl-ca e organizadora, constituída por um verda-deiro povo.

P<j>vo e massas amorfas são coisas diferen-tes. Os povos vivem e movimentam-se deacordo com a sua própria vida. Cada pessoaestá conciente de suas responsabilidades e aesuas convicções. A massa, por outro lado,aguarda o estimulo de fora — é um brinque-do fácil para quem quer que deseje exploraros seus Instintos ou sensações. A massa estápronta a seguir uma bandeira hoje, e outraamanhã. O Estado pôde tambem fazer uso daforça elementar da massa, manejando-a e dl-rigindo-a inteligentemente.

Nas mãos de um indivíduo ambicioso, ounas mãos de um grupo, reunido por motivosegoisticos, o próprio Estado pôde, com oapoio da massa, degenerar numa máquinaúnica, que impõe a sua vontade arbitrária ao-bre a melhor parte do povo. O bem comum éesquecido, e muitas vezes somente com gran-de dificuldade se consegue curar a ultima fe-rida.

No seio do povo, digno deste nome, as des-igualdades todas não são devidas à vontadearbitrária, maa à própria natureza das coi-sas, — desigualdades de cultura, proprieda-de e posição social, que naturalmente nãoprejudicam a justiça e bondade mutua, e nãoconstituem obstáculos à existência e posseconjunta de um espirito adequado de comu-nidade e fraternidade.

Na verdadeira democracia, cada um tem odireito de trabalhar honrosamente para moi-dar a sua vida pessoal no lugar e nas condi-ções em que a Providência o colocou. Emcomparação com este quadro da democracia,governada por homens honestos, que vemosno Estado democrático deixado à vontade damassa ? A liberdade torna-se tirania arro-gante, e tainbem se torna um falso motivopara que se dê livre curso aos impulsos e ape*

tites do homem, em detrimento de outros. Aigualdade degenera em nivelamento mecanl-co e a verdadeira dignidade é varrida. Os-únicos sobreviventes são vitimas iludidas pe-Ia miragem da democracia, ingenuamente to-mada como genuíno espirito da liberdade eigualdade. Os outros sobreviventes são maisou menos numerosos aproveitadores, quesouberam empregar os seus talentos de orga-nização ou o seu poder de dinheiro para as-segurar posição dominante sobre os outros,e estabelecer para si uma posição privilegia-da no Estado.

O Estado democrático — monarquia ou re-publica — deve, como qualquer outra formade governo, estar investido do poder de or-denar com verdadeira e evidente autoridade.A ordem absoluta dos seres é objeto de di-reitos e devei es invioláveis, e tambem é araiz da vida social, aceitando o Estado comosociedade necessária, dotada de autoridade,sem a qual é impossível a vida civilizada.

Se os homens, tirando proveito dos privi*léglos da liberdade pessoal, negassem obe-diência à autoridade mais alta, eles estariamsolapando o próprio fundamento de suadignidade e liberdade. Os padrões morais e acapacidade intelectual dos deputados ao Par-lamento, no regime democrático, constituemquestão de vida Ou morte, de prosperidadeou decadência para as nações que vivem sobtal sistema. Afim de despertar respeito e con-fiança, todo Corpo legislativo deve ser cons-tituido de pessoas de notáveis padrões espi-rituais e de caráter firme, que se consideremcomo representantes de toda a nação, e nãoda populaça, a cujos interesses específicosas verdadeiras necessidades e a tendênciado bem-estar como são Infelizmente sacrifi-cadas - freqüentemente.

Deve ser um Corpo seleto de homens, quetenham ampla visão sobre toda a vida da na*ção, sem limitação de interesses ou condiçõesespecificas; homens de firme fé cristã, desadio e seguro julgamento, de senso comum-prático e coerente; homens que sigam dou-trina clara e sadia, homens de algos e justosobjetivos.

Em qualquer organização mundial futura,deverá existir, para a manutenção da paz,uma entidade investida, pelo consentimentocomum, de autoridade suprema, e cujo deverBerá entre outros, sufocar, na origem, todasaa ameaças de agressão.

Ninguém receberia essas decisões com-maior alegria do que quem, durante longotempo, defendeu os princípios de que a teo-fia da guerra como meio apto adequado parasolucionar os conflitos internacionais, é, já,,letra morta.

Tudo isto sob uma condição: que a orga-nização da paz, ã qual a garantia mutua deImpor sanções econômicas e mesmo interven-ção armada, deve dar força e estabilidade»não mantenha para sempre qualquer injus*tiça; não efetue a violação de qualquer direi-to, em detrimento de qualquer povo, querpertença ao grupo dos vencedores, doa derro*tados ou dos neutros; e qu-; não perpetuoqualquer imposição ou encargo, que podemapenas temporariamente ser qualificados co-mo reparação de danos de guerra.

Alguns povos, ou alguns governos, aosquais a responsabilidade da guerra está sen-do atribuída, terão por algum tempo de su*portar o rigor das medidas de segurança. Ea-tas, conquanto pesadas, não podem facilmen-te ser evitadas. Entretanto, aqueles própriospovos, tambem, devem ter bem fundada es-perança na possibilidade de sua cooperaçãoleal e eficaz, nos esforços para a futura rei-

Continua na pás- 45.

ANO XXI Juiz de Fora, 21 de Janeiro de 1945 NUM. 2

Revista bimensal, como Suplemento do «Lar Católico"Editada pelos Missionários do Verbo Divino em prol das Missões católicas sob a égide de Santa Teresinha do Menino Jesus,

Padroeira dos^ Missionários e Protetora da Obra de S. Pedro para a formação do clero indígena.

B? B _>í «•_¦__ ~ir_ _|mtb Umma* imU ^M. 'immm s _i

m*a*ma*"' m\\ ''

---*____

Hr__i _É_^_Hl^jl _v<^91 ^m

tMYL ma** *a*>*&*tam* __ mt

k^li__Í^il_É_i H_kWim. '^MHjmb BB **

a_^_K___ra _*Wm* na Ht1 19 II ¦ii j

«£?____ SS 591^^B0«_i __uK_t㦦hsp_1 H

___é_I Et9J__Üi Ul

I U 9P_ I Ü

g___g-«i_Mfc^_________^^?^'_:'_», ®*

'

"W^___í4il^*l —RT

a***~^ aaa mWW^^

jéÉÍH *»sí hf^

_j_»"5_Jte$$m

Pe. NICOLAU JEZ

Pe. LUCIANO NEVES

à ^V\3H_y__r^I f^^_fl

I 'I *

¦ ..____.j_

Pe. LUIZ ROTH

AOS TRÊS NOVOS MISSIONÁRIOS DA CONGREGAÇÃO DO VERBO DIVINOFELIZ __ -___3_3_-ÇO__JDO S^_CEI«2IDÔCIO

1

> :_. ^V_»«

42 — 21 de Janeiro de 1945 ESTRELA DAS MISSÕES

¦.«wr_>íBT-_-s.---,;-. --¦¦^__m____rrr"^'':Tr~gTi-<**""^^

!*_fl___H ^SI^TjsÉ-ífí: 'irr:':r: ___!__¦ _Jj||Éjj||i _____9_£___IhB_H_Í____N______Í_____

^j^fl^^U______________________itt_-Plfl_^_: a__H^-*_____ ---_______! mmmWlmiÈÊs^"1 Ü- ____________È_Í_^;:Çá________Í_Éfc_." ~^---_______S!---------^^^^K_fÍ^H

P^' ______^É____I ir^_HÉp;íflB liS-'-^- J ÍL.

______f^L __ a-iüw . ________fes&?-3-^___l ^E''9Kam ' ;-;í^S^#f'_______i________l ¦alliíji ¦ -*- *!¦ ¦!_______________. i¦Ha -w^ / _____| |§||iÈI ___I_____lfl _____ Ji

______ _!___[ ______ IÜ_.___

W**'''~:~'~: ú-wipiir^ji^m mm .]§ WÊmm¦^^^flPB^^^^ :ii0ilmmma fl'____

V;....- /_SV/r-.'"3^B __________________________K '' ___

rí*^ \ *iü ^fl '-'^M___-f__B IIP" fllP

l lÉlfl ffPfl.

Sacerdotes chinezes de amanhã

Cfcro indígenaDENTRE os numerosos problemas que

tem de enfrentar a obra missionária,nenhum há que se revista de maior vul-to como a formação do clero indígenanas missões.

Para este momentoso problema apon-tam os dois grandes Papasdas missões— Bento XV e Pio XI em suas imor-tais encíclicás sobre as missões.

Dêste modo se pronunciava Bento XVna "Maximum illud": "Todos os que re-

gem a missão deviam dirigir seus cuida-dos todo especiais para tirar e instruirbs ministros sacros, do povo em quetrabalham: nisto está contida a espe-rança de novas igrejas. Pois os sacerdo-tes indígenas, estando em relação comseus familiares por nascimento, índole,sentimentos e inclinações, é de admirarquanto conseguem por insinuar a fé emsuas mentes: muito melhor do que qual-quer outro sabem de que modo persua-dí-los. Assim acontece que facilmenteconseguem ingresso, onde não é lícitoaos sacerdotes estrangeiros pôr os pés".E Pio XI, em sua enciclica "Rerum Ec-clesiae" insiste sobremaneira na forma-ção do clero indígena: "antes de tudo,prendemos vosso pensamento no inte-rêsse imenso que apresenta o recruta-mento do clero indígena. Se vós — diri-ge-se o augusto Pontífice aos dirigentesdas Missões, — se vós não vos empe-nhardes com todas as veras, não só jul-gamos incompleto o vosso apostolado,mas ainda disto advirá por muito tem-po óbice e retardamento para a consti-

NADDA1 SENHOR

tuição e organização da Igreja nos pai-ses missionários. Em diversos lugarescomeçam a preocupar-se dessa necessi-dade, na providência da ereção de Semi-nários, em que jovens indígenas justifi-cando belas esperanças são educadoscom carinho e bem preparados para re-ceber a dignidade saeerdotal e espargira fé cristã entre seus irmãos de raça.Apesar de tudo estamos ainda muitolonge do necessário progresso em talmatéria".

Como Bento XV, Pio XI passa amostrar as vantagens dum clero indi-gena na expansão da fé cristã: "Ade-

mais, para proceder com rapidez e cons-tância em nome de Cristo, na conquistade novas almas infiéis, não seria entãode viva utilidade largar aos padres indi-genas o zelo de custodiar e fazer prós-peras suas mesmas localidades? De fato,o padre indígena — para falar comonosso predecessor — na participação co-mum de origem, índole, mentalidade einclinações de seus co-nacionais estámaravilhosamente talhado para lhesinstilar nas almas a fé."

Com olhar profético apontava Pio XIpara a onda de nacionalismo que vaipelo mundo e que viria pôr em perigo aobra das missões: "Supondo que devidoà guerra ou a qualquer outro adventopolítico, em território de missão semude de governo e se exija ou prescre-vam o afastamento dos missionários detal ou qual nacionalidade, que ruina nãoadviria nestes países para a Igreja, seaí não houvesse um pugilo de padresindígenas disseminados por todo terri-tório, que possa cobrir eficientemente as

necessidades das populações já conquis-tadas para Cristo ?"

E' digno de nota que esse interessedós Papas pela formação do clero indi-

gena foi em todos os tempos uma dasmaiores preocupações da suprema Auto-ridade da Igreja. Assim se externavaPio XI em sua mencionada enciclica:"Segundo os mais antigos documentosda antigüidade cristã, claramente se viacomo o clero era posto a mando dosapóstolos em cada comunidade incipien-te de fiéis; o clero, que não era importa-do de outra região, senão tomado e es-colhido entre os nativos da região inte-ressada". Poderíamos aqui relembrar dacélebre palavra do Papa Inocencio XI aum Vigário Apostólico do Extremo Ori-ente: "Eu me alegraria muito mais ou-vindo que V. Excia. ordenou um únicosacerdote indígena que se tivesse con-vertido 50 mil pagãos".

Verídico ou não este fato, nos revelao alto interesse que a Igreja nutre pelaformação do clero nacional nas terraspagas. Seja, pois, a nossa palavra deordem no mês de Fevereiro, pedir e su-plicar ao Divino Mestre que suscite nasterras das missões grande número devocações sacerdotais e religiosas, afimde que a Igreja possa resistir fortemen-te a essa onda de nacionalismo que as-soberba o mundo na hora atual.

Pe. Caio Maria de Castro, S.V.D.

0 que pode chegar a serum "negrinho"

A cena que nas seguintes linhas va-mos descrever, passou-se não há muito,em Colônia, sobre o Reno, na Alemanha.

Demos a palavra ao que a contou."Visitei um dia a Senhora N., não sei

porque motivo. Ao despedir-me, noteina parede o retrato de um sacerdotenegro. Este retrato me chamou a aten-ção, de modo que perguntei à senhora,quem era ?

Este é meu filho, me respondeu.Seu filho ?

r*

tutu*- *---*-_-,i--a__---'r*ffi-w»--y —f. *—¦ * mm^^^mL_~ rt» -r . *-*gmj

~r ' J'JBfc)(íí*,—*'^^fl

_a____r : :_iii

R m ¦ iaiÉd Ifl'*^____F /'"/*%a%'.

''rWr^^li^^^mmmm^^ mmmMr^^^WÊ^^Ê

'"•' _ÉiíV'V___j HÉtflB

_A.il _ á^S-OPS1^^.' *^m____I_^ffif__ffl

t -™k\ ^^____I_____Í_?M .É___imm ¦rMêmKKmmrW^Ê

O primeiro bispo africano de nossos dias,DOM JOSÉ KIYANUCA, o "negrinho"

.

ESTRELA DAS MISSÕES 21 de Janeiro de 1945 — 43

OPERÁRIOS A VOSSA NESSE— Assim é, disse a senhora, vendo

que não havia compreendido. Este fototem sua história, vou coniar-lhe: Deusdeu-me um filho, o qual perdi, infeliz-mente, pouco depois de seu batismo.Meu marido e eu resolvemos destinar odinheiro que tínhamos para sua educa-

ção a um menino africano, pedindo aos

missionários que lhe dessem o nome de

José. Soubemos que o pequeno escolhidofora entregue às Revdas. Irmãs missio-tiárlas, para criá-lo e educá-lo. Elas nos«soreveram mais tarde que o pequenoJosé era menino de muito bôa condutae de muito talento, e que em breve re--ceberia a primeira comunhão. Conti-tiuamos ajudando-o em suas necessida-des.

Depois de alguns meses escreveram-nos que no dia de sua primeira comu-tihão havia expressado o desejo de fa-«er-se sacerdote, para trabalhar comomissionário entre os seus compatriotas

pagãos, afim de ganhá-los para Jesus.Imagine o senhor a nossa felicidade.

€e antes sempre rezávamos por êle, ago-ra duplicamos nossas preces.

Efetivamente; José entrou para oSeminário, onde era um dos melhoresalunos, de modo que os superiores resol-veram enviá-lo a Roma para continuarseus estudos na Universidade. Ajudamoscomo podíamos. Também um irmão meucontribuiu para facilitar a José seus es-tudos, e a proporcionar o necessário pa-ra prover seus gastos.

Não contentes seus superiores em quenosso José se doutorasse em teologia,enviaram-no à Inglaterra para aperfei-çoar-se em inglês, que lhe, seria de mui-ta utilidade em seus trabalhos naÁfrica.

Êle mesmo nos escrevia. Suas cartaseram cheias de gratidão e carinhos pa-ra com seus "pais da Europa", comonos chamava. Não deixava de comuni-

O fruto mais beloabençoam

« HHf I' ^_l Bíe_^B Wm jB'

*H- fl fl^*"%v_flJ sflB

' fl m>«IÉÉhrtJ flfla fl»%a _m_jWís_| _B_Hfl fl*t «fll

i fl p^I Bp^I

ftMBflftlH K3 Hi

fl fl-^' !1^V1B_| flkíl ^kufll

| _Hi_s% ¦¦• __!_¦ _B_!^ -%***» Hlfl fllpí H llflil ¦__!

fl ¦¦¦'¦'¦ fl-yS |||v

WJjmmmMMA.

car-nos todos seussucessos, e da gran-de felicidade que ex-p e r i m e ntava aopensar em seu pró-ximo sacerdócio; avolta à África, eseus trabalhos após-tólicos.

E não foram aRoma assistir suaordenação ? a in-terrompi.

Quanto teria-mos de gastar pa-ra ir lá; a viagemé muito longa e ca-ra. Por isso renun-ciámos a este pas-seio, e lhe manda-mos um cálix, e eum e s mo bordei-lheuma casula branca.

Nosso José não ca-bia em si de felici-dade e agradecimento. Uma e outravez recordava em suas cartas o que ha-viamos feito por êle e não cessava deagradecer. Muitas vezes assim nos es-creveu: "celebro a Santa Missa porvós", e sempre nos assegura que reza

muito por nós, pedindo por sua vez ora-

ções para os seus compatriotas, afim de

que muitos obtenham de Deus a graçada fé católica.

Ainda não termina aí a história do re-trato. Em 29 de Outubro de 1939 S. San-tidade o Papa Pio XII consagrou 12 bis-

pos missionários. Entre eles o primeirobispo africano. Sabe quem ? — O nossoJosé Kivanuka.

Como nos sentimos felizes. Nunca po-deremos agradecer dignamente a Deus

por haver nos inspirado a idéia de ado-

tar a um menino pagão para ser bati-zado, e compartilhar conosco a dita deter a verdadeira fé. Quando meu pri-meiro José faleceu, chorei muito de dôre tristeza. Pelo que parecia-me uma des-

graça. Deus em sua Divina Providênciatransformou meu pesar em eterna feli-cidade. Agora choro ao pensar que umdia chegarei a ver o meu primeiro Josée a conhecer o meu José Bispo no céu,

para não separar-nos mais...

|HHH'

"«üa^^F'' T^fflflflflflflf ~.:

. *_# ' "k%

mjWA^Êt^A^mL^Êjti^^

#f ***9**\mMtl&~'-', $f__ff!wV1 '"-'l^fflH

do trabalho missionário: Neosacerdotes indígenas]o padre que os guiou para o santo altar.

u .Mamãe é muito piedosa.Que lindo par o que há pouco, acom-

panhado da mãe, visitou a nossa expo-

sição ! Uma meninazinha de uns treze

anos, linda e recatada e o irmão, esper-

to garoto de dez anos.

E como se interessavam por tudo!Tinha que lhes explicar tudo, tim-tim

por tim-tim, os missionários e os

seus trabalhos, os pagãos das matas vir-

gens da Polinésia e os neófitos das

grandes cidades chinesas, os canacas

das matas e os pagãozinhos das escolas...

e os dois perguntavam — escutavamatentamente, enchiam-se de admiração!

Chegamos à repartição dos terços."Vocês estão vendo, meus caros, estesterços ? Quem fizer aqui presente de umnovo terço a um filho de Maria das têr-ras pagas pode escrever sobre este bi-lhete um desejo qualquer e o filhinhode Maria lá na China, no Japão ou naNova Guiné oferecerá então por êssedesejo o primeiro terço que nele rezar..."

"Mamãe, nós podíamos escrever tam-bém, não é ?! — O que é que devemosescrever ?"

"Isso são vocês que sabem, meu bem.Escrevam o maior desejo que vocês têm"

E eles escreveram.O garoto:

"Reze para que eu seja Pa-dre!"

A menina: "Querida paga, que agoravos tornastes cristã, rezai também paraque eu seja Irmã Missionária!"

Em seguida mostraram o bilhete àmãe com um olhar de interrogação.

"Sim, filhinho", louvou a nobre se-nhora, "sejam sempre bonzinhos e re-zem que N. Senhor os aceite inteira-mente para o seu serviço".

A despedida perguntei à mãe como é

que ela educava os filhos para que eles

pudessem ser assim tão bonzinhos."Oh, eu não preciso fazer nada, eles

são por si mesmos bonzinhos e piedo-sos!"

"Então com certeza também a Mãedeve ser muito piedosa para que os fi-lhos tenham assim um exemplo !"

A senhora um tanto acanhada olhou

para o lado. "Eu não sei!".A isso as crianças abraçam-se estrei-

tamente à mãe, e, como si traísse umsegredo, disse a menina timidamente:"Oh, sim, mamãe é muito piedosa !"

Procurai, investigai a última raiz davocação missionária de todas essas cen-tenas de missionários e irmãs missioná-rias que ano por ano costumam partirem demanda das Missões — quasi sem-

pre haveis de deparar com um:

Mamãe é muito piedosa!

A grande felicidade da mãe africana

- ¦¦ _->i*J^^^I V -..'..i,'.»;.:.¦-»«

44 — 21 de Janeiro de 1945ESTRELA DAS MISSÕES

#' !¦

- «bBk^F^

* "v

'l*V- &$mr ''''*^r* IH^BBSfillliiilft

A.v^*^" . jMMKpiSlt* '¦'

v' -

^BBss Wl: ill I

,1^ 1JiL % Jl^js

*m&*MWg^^% ^ ftMmf

Quem dá aos pobres

empresta a Deus

BOLSAS DE VOCAÇÕES

da Congregação do Verbo Divino

Bolsa "Divino

Espírito Santo"

Cr$

Da. Isabel de Lima Soares 10,00

TOTAL 2.730,00

Bolsa "N.

S. da Cone. de Palmeira"

Revmo. Pe. Vigário, Palmeira" ... 350,00

Bolsa "São

José"

Anônimo 4.000,00*

Quem nos ajudará?

Deus não morre

No tempo da guerra entre o Japão e a

Rússia, um missionário francês da Ar-

quidiocese de Tóquio, foi marcado como

espião russo.

Os pagãos acreditavam, piamente, no

boato e se esforçavam para que os cris-

tãos abjurassem o catolicismo. Uns dez

pagãos foram com este intento a uma

velhinha de seus 60 anos. Disseram-lhe

que o padre e o catequista foram levados

para Nesso e que se fechou a igreja e

que nada mais convinha fazer se não

voltar ao paganismo.

Tôda calma respondeu-lhes a velhi-

nha: "Não

é ao padre que eu creio mas

a Deus. No dia em que vocês puderem

prender a Deus e trancar a porta do

céu, eu viro pagã de novo. Até lá fica-

rei cristã".

E cristã íicou.

ntttwtwwjwwtawwwwwiwwiiwm—

Nas pegadas do Bom Pastor

Teofanio Vénard, venerado pela Igre-

ja como Santo, sendo menino de 9 anos,

apascentava o pequeno rebanho de seus

pais, na companhia de sua irmã mais

velha.

A irmã emprestára do Sr. Cura da

aldeia alguns Anuários dos Anais da

Propaganda da Fé. Destes Teofanio lia

para ela. Singularmente se sentiam to-

cados os corações das crianças pela des-

crição das perseguições aos cristãos em

Tonquim e Anam. "Também

eu quero

ir a Tonquim, e ser mártir", exclamou

entusiasmado o pequeno Vénard. —

Justamente naquele tempo chegou à

França a noticia sobre o martirio do

bem-aventurado Carlos Comay (Marti-

risado aos 20-9-1836.

O rebanho, está sem pastor ! —,

Nesses imensos reinos da Asia perece

uma rica mésse de almas ! — esses pen-

samentos não davam sossego a Teofa-

nio Vénard.

Crescido, entrou ele no Seminário

para as Missões Estrangeiras de Paris.

Foi depois enviado para Anam.

Ali, teve ele a graça de selar o seu

amor de Bom Pastor às almas, com o

martirio. (Decapitado na festa da Pu-

rificação de Maria, 2-2-1861).

Bolsa D. José Gaspar"

D». Isabel de Lima Soares 10,00

Mandaram sêlos usados para as Missões

Mosteiro de N. S. da Conceição — Macaú-

bas; Colégio Sagrado Coração de Jesus —

Cafelandia; Santa Casa — Ribeirão Claro;Casa de Caridade S. Vicente de* Paulo Caxambú; Santa Casa de Misericórdia

Araraquara; Noviciado N. S. do Calvário— S. Paulo; Colégio N. S. Auxiliadora —

Bomfim; Santa Casa de Misericórdia —

Lorena; Hospital Santa Isabel — Barro;Externato N. S. do Rosário — José Bonifá-

cio; Pe. Benigno Brito da Costa; Santa Ca-sa — Formiga; D.a Adilia O. PerieUo; Ins-

tituto de Educação S. José, Tubarão; Giná-

sio N. S. do Bom Conselho — Taubaté; Jo-sé Ramos Paiva; Sebastião Pedro Lange;

Créche Menino Jesús — Belo Horizonte;

Santa Casa — Guaxupé; Instituto N. S.Aparecida — São Paulo; Escola Técnica S.Adalberto -- S* Paulo; Externato S. José —

São Paulo; Externato Sagrada Família —

Serra Negra. (Continúa

Entraram na "Liga

de Missas pro missões"

Da. Maria Machado Solha; D4. Catarina

Fernandes; D*. Bárbara Bechi; D.a Ana Sil-veira Ribeiro; Da. Maria Adelaide Monaco;D®. Amélia de Jesús Borges; D* Sofia Zog-bi; D®. Inês de Moura; D®. Andrelina deMorais Luz; D®. Angelina de Morais Giollo;D». Maria Pardini; D». Antônia Aires; D®.Benedita da Silva; D* Yone Suguiyama; D*.Dinorá Daude; Albino Cosme; José Bernar-

do da Paz; D.a Lucinda Borges; D.a RosaMarques; D.a Eva Neves; Manoel Luiz dePaiva; D.a Maria Gomes; D.a Josefina San-

gineto; Silvino Vaz de Oliveira; Labib H.

Macul; Luiz da Silva Braga; Januário Ru-

gna; Aniello Maresca.

Breves Noticias

Missionários seculares. — Eis a estatística

dos Missionários seculares que trabalham

pela Obra Missionária, seja na sua respe-

tiva Pátria, seja nas missões:

Paris 1.054

Lion i.i5o

Milão 835

Turim 666

Maryknoll 307

Maynooth 320

Mill-Hill 390

Parma 153

Montreal no

Almonte 52

Baltimore 86

Burgos 52

Missionários que não pertencem a

nenhum seminário 354

TOTAL de Missionários seculares 1.924

(Agência Missional, Setembro de 1944).

HONRA AO MÉRITO !

Irene Farley, pobre mas zelosa garantiu a

formação de 100 sacerdotes nas

terras das missões.

Missionários Redentoristas. — Após esta-

fante viágem de 6 dias de Mato-Grosso a

São Paulo, embarcaram em Congonhas, no

avião da Pan American os PP. Mohr e Char-

les Joseph Ott, que após prolongada ausên-

cia retornam aos Estados Unidos.

Falando à reportagem no aeroporto, o Pe.

Francis Mohr, informou que 50 Padres Re-

dentoristas americanos estão agora em ser-

viço missionário na vice-provincia do Cam-

po-Grande, no Estado do Mato-Grosso. O

número é ainda muito reduzido, mas alguma

coisa de grande êles estão fazendo na mis-

são, pela salvação das almas e pela cultura

desses pobrezinhos. A ação desses Padres se

estende a uma enorme região do Mato-

Grosso, do Território de Ponta-Porã, do Pa-

raná e do Paraguai. Aos poucos êles obtém,

o fim a que aspira ardentemente a Congre-

gação, embora com imenso trabalho. Deus

ajude sempre os seus servos fiéis. ("A Mes-

se", Outubro de 1944).

Venezuela. — Foi criado um novo Viçaria-

to Apostólico na Venezuela: Demachiques.

Formava êste uma parte do extenso territó-

rio da Diocese de Zulia. Os Padres Capuchi-

nhos serão encarregados da sua direção.

("Christus", Agosto de 1944).

Fruto da Caridade Cristã. — Há dias a-

braçou o Catolicismo a Senhora Wang Yen-

fu, diretora dum estabelecimento feminino

de correção, dependente do Estado. Como

catecúmena instruiu ela na doutrina Católi-

ca os seus filhos e a sua velha mãe.

Um grupo da Ação Católica Feminina se-

manalmente visitava êste instituto de corre-

ção afim de prodigalizar às retidas os au-

xílios da Caridade cristã, Caridade esta que

despertou na diretora o interêsse pelo Cato-

licismo, pedindo ela mesma a instrução ne-

cessária para o Batismo.

A Senhora Wang virá a ser como um

membro destacado do comitê diretor da

Beneficência pública e consagrar-se-á ao

desempenho dum cargo de grande importân-

cia.

("El Joven Missionero", Setembro de

1944).

|||

illl -pwi^BPlF\

. jMKpisif# ¦' v > -

JUL Jffl 9 1

LAR CATÓLICO 21 de Janeiro de 1945 — 45

Continuação da pag. 40)tauração mundial, afim de se acharem ao la-do dos outros Estados, com a mesma consl-deração e os mesmos direitos a estarem as»Boclados na grande comunidade de nações.Recusar-lhes esta esperança seria contrarioa qualquer sabedoria e visão ampla; signifl-caria assumir a grave responsabilidade daimpedir a libertação geral de todas asconseqüências desastrosas —¦ materiais, mo-rais e políticas — do gigantesco catacllsma,que abalou a pobre familia humana até àssuas mais profundas e ultimas raizes, mas aomesmo tempo lhe mostrou o caminho paranovos objetivos.

Não queremos abandonar a confiança de

que os povos, que passaram por toda essa es-cola de dores, aprenderam as suas austeraslições. Sentimo-nos confortados, nesta espe-rança, pelas palavras dos homens, que malBexperimentaram os sofrimentos da guerra aencontraram acentos generosos para expres-»sar, juntamente com a afirmação de suas

próprias necessidades de segurança, impostas

pela sua situação, o seu respeito pelos direi»tos vitais dos outros povos e a sua aversãoa qualquer infração desses direitos. Seriaocioso esperar que esse sábio julgamento, dl-

tado, pela experiência da história e alto sen-so político, fosse geralmente aceito pela opi-nião publica, ou mesmo pela maioria apenas,

quando os ânimos ainda estão acesos. Masuma coisa nós sabemos. E é que chegará omomento, talvez mals cedo do que esperamos,em que ambos reconhecerão que, rara tudolevar em consideração, há apenas um cami»nho de salda deste labirinto em que a escu-ridão e o ódio envolveram o mundo. Em ou-trás palavras, a solidariedade não se limitaa estes ou aqueles povos, mas é universal,baseada na intima conexão dos seus direito»e dos direitos que lhes são pertinentes.

Consideremos a punição do crime. Nin-guem certamente pensa em inocentar aquelesque exploraram a situação da guerra, afimde cometer crimes contra as leis comuns, epara os quais a sua necessidade militar podeno máximo ter oferecido pretexto, mas nun«ca justificação. Todavia, constitue o mesmoerro julgar e punir não simplesmente Indivi»duos mas ainda comunidades inteiras junta-»mente. Quem poderia deixar de vêr em talprocedimento uma infração das regras queexistem em toda a familia humana ?

Numa hora, em que o povo se encontradiante de deveres tais como nunca encontrou

talvez anteriormente no curso de sua hlstó*ria, sente-se profundamente desejoso, Impa»ciente e quasi sem poder resistir ao anelode tomar as rédeas de seu destino em suaspróprias mãos, com mais independência doque até agora. Pensa que assim será malsfácil defender-se das fúrias e irrupções deviolência, que, como lava Incandescente, nãopoupa nenhuma das coisas que considera sa-gradas e caras.

Si se quiser que o futuro pertença a de-mocracia, um dos fatores essenciais a essarealização será o pertencer à religião deCristo e à Igreja.

Não queremos encerrar esta mensagem deNatal, sem dirigir uma palavra de sinceragratidão àqueles Estados, governos, bispos epovos, que, nesta hora de indlzlveis infortu-nlos, nos emprestaram inestimável auxilio,ao Ouvirmos o grito de sofrimento, que noaalcança, de tantas partes do mundo, e pres.taram auxilio à tantos dos nossos filhos e fi»lhas, que as calamidades da guerra reduzirama extrema pobreza e sofrimento".

Homens de açoHomens de Aço esta uma expressão das

mais desconexas e mais abusadas.

O homem não é de aço. O homem écomposto de alma e corpo.

A generosidade e a coragem impreg-nam na alma humana um habito, um cos-tume de tomar certas soluções em mo»mentos críticos da vida. E nessas horasdecisivas nasce o "Homem de aço". Eu

quero dizer, nasce o homem, aquele ente

que sabe governar a sua vida e que nãodeixa impressionar-se com qualquerobstáculo da vida prática.

Homem. Torna-te homem diante de to-das as situações da vida pratica. Torna-teum homem de aço no caráter.

pe. Carlos Jjorromeu, C.PP.S.

Belém — Pará.

mm*. U -mo _WF**

mi '

' f__5 *W\\\\ ___¦ __rlli _É_JL_IM_\ M__ m_ O _____________* a^mmJ¦ V______________________________________________________________________________________

________________________________________________________P_B _¦; ¦E_______________^tmmmmM_________\ ¦II

_ » O belo jardim da Cidade de Míracema- Minas

O senhor de Pontignan considerou própriode sua dignidade não responder com umaafirmação demasiado categórica àquele convi»te direto, por pouco oficial que fosse e ape-sar da graça oom que fora feito, e afetandomaior gravidade que nunca, conquanto nofundo do coração tão comovido como felizde vêr prestes a cumprirem-se os desejos dafilha que estremecia, respondeu solênemen-te:

. — Minha senhora, o que V. Excia. fizer,sempre estará bem feito.

Apenas saíra do salão, Elisa pediu a car-ruagem. Não se demorou em seu toucador;pôs uma jaqueta de astracan sobre o vestidocinza, apertou-a rapidamente com dois gran-des alfinetes, uma boina adequada, um pou-co levantada à esquerda por uma rosa de ve-ludo, sobre seus cabelos lisos, e subiu ao car-ro, dando ao cocheiro a direção de Fernando.

Ia agora a casa de seu primo sem pensarmals na Inconveniência daquela visita quenoutra ocasião, em um dia de crise, lhe im-pedira fazê-la, embora seu marido a tivesseanimado a tanto. Ela estava numa dessas ho-ras de exaltação, em que tudo desaparecediante do poderoso Interesse, unlco de que setratava, e que para ela era consumar seu sa-crlficio e levar àquele que ela amava a feli-cidade que outra mulher lhe oferecia.

Conseguira chegar de tal maneira & renun-cia absoluta, a essa abnegação que aproxl-mava seu sentimento por Fernando mals da

Folhetim do "Lar Católicott

ss OVtavu {Jtttean

Eterno Sorrisoamizade que do amor que de antemão se ale-grava com a alegria de seu primo, multo em-bora. Isso houvesse de comovê-la intensa-mente.

Ela que tão bem se dominava já não cabiaem si naquele dia com a emoção do objetorepentinamente alcançado, do êxito obtidoapesar de tudo, e diante da perspectiva detodas as circunstancias que acarretaria a boanova de que ela era mensageira.

Não se apaziguara ainda sua extrema agi-tação, quando chegou a Montrelón, defronteda porta da modesta casa em que moravaFernando. Parou ali o carro, ela apeou-se edepressa penetrou no estreito corredor emcuja extremidade havia um jardlnzlnho, on-de se deteve perturbada. Entre aquelas dl-versas habitações de solteiros, qual seria ade seu primo ? Uma velha, proprietária dacasa, tlrou-a de sua vacilação.

— O Snr. de Martroy ? — lhe perguntouElisa.

A velha mediu-a de cima abaixo com ardesdenhoso. Aquela senhora que estava àprocura de um oficial não lhe inspirava bomconceito.

No primeiro andar, à direita — lhe rei-pondeu em tom imperativo.

E a escada ? Onde está ? — perguntouElisa.

-— Aqui — respondeu a velha, abrindo umaporta envldraçada.

E... está o senhor de Martroy em seuquarto ? — perguntou a baronesa que come-cava a aborrecer-se com o olhar inquisidorda megera.

Suponho que sim.A senhora não podia ir vêr ?Minha senhora, suas pernas me pare-

cem mais jovens que as minhas.Está bem — respondeu Elisa um pouco

irritada, porque não estava habituada a tan-ta desconsideração, — subirei. Eu desejavaunicamente saber se o senhor de Martroy es»tá só.

Sim, senhora — afirmou a velha em tomofensivo; — o senhor de Martroy vive só,como todos os inquilinos de minha casa.

Quero dizer — insistiu Elisa, —- se niotem visita neste momento.

Creio que não.A baronesa decidiu-se a subir a tortuosa

escada. No patamar abriam-se três portas.Chamou ao acaso em frente de uma delas.

N

,.':.

;sa_M_

46 — 21 de Janeiro de 1945 LAR CATÓLICO

Os Protestantes

e a ordem

públicaNuma cidade episcopal, do Estado de

São Paulo, uns pastores protestantes ou»

saram pregar nas praças publicas. Repe«

lidos pelas autoridades, requereram ha-

beas corpus afim de gozarem da liberda-

de de exercer sua profissão. Enquanto se

limitaram à doutrina foram respeitados,

mas como não puderam sustentar-se por

muito, em a tal pregação, sem descambar

para o terreno que lhes é próprio, isto é,

para os insultos e para a difamação con-

tra a Igreja e contra o clero católico, de

noro foram repelidos, alegando as auto>

ridades que não haviam requerido nem

lhes fora concedida garantia alguma para

insultar, nem perturbar a ordem publi*

ca. Infelizmente para o mal e para os

maus as leis têm interpretações sem me-

dida; para o bem haja visto o caso Melo

Matos, ainda recente em a nossa lembran-

ça, ocorrido na Capital Federal, em torno

da execução do Código dos Menores. Se

as nossas leis podem proibir, no carnaval,

exibições alegóricas insultuosas às auto-

ridades e às crenças, por que não podem

reprimir, zombarias, insultos, difamações

a estas mesmas crenças e aos seus adeptos

que sã* a maioria da população das nos-

sas cidades, com as circunstancias agra-

vantes da perturbação da erdem ? Tanto

é sabido que os protestantes, no Brasil,

sé cogitem de perturbar a ordem, que

sempre que eles têm-se apresentado, co-

mo zeladores pelo respeito às nossas

constituições, não o têm sido por razões

nem por interesse de patriotismo.

Haja visto, por exemplo, o protesto le-

vado per eles contra a concessão do ter-

reno ne corcovado destinado à estátua de

Criste Redentor.

Em que vem a ofender isto à constitui-

çlo ?

Em que lezaria isto quaisquer patrióti-

cos interesses ?

Haja visto, ainda, o protesto contra o

ato do eminente Presidente Antonio Car-

los, concedendo o ensino religioso dentro

do horário escolar e, anteriormente, con-

tra as emendas religiosas...

Quando, porém, a nossa querida Pátria

viu-se na contingência de declarar-se

contra a Alemanha, formando ao latlo das

nações beligerantes, na grande guerra,

vimos todas as classes e em todas as con*

dições se apresentarem ao governo, a cu-

jas ordens se puseram, em defesa da Pá-

tria... Onde estavam nessa ocasião os

protestantes ?

Até as conferências vicentinas, pelo

ilustre e benemérito chefe na circunscri-

ção mineira se apresentaram, a ponto de

ser, aquele chefe censurado por certa im-

prensa, por que se lhe autorgava atri*

buições bastantes para dispor dos seus

companheiros de sodalicio para tal fim.

Vimos nessa época serem postos à dis*

posição do governo, colégios católicos,

asilos e hospitais, e até templos para hos-

pitai de sangue e o pessoal desses institu-

tos para a cruz vermelha, não nos consta

que instituto ou núcleo algum dos protes-

tantes, tenha se oferecido em defesa da

pátria para qualquer destes fins ou em

qualquer destas circunstancias.

Eles mesmos, na sua fúria destempera-

da de ostentar e exibir zelo intempestivo

pela defesa de supostos direitos constitu-

cionais, dão por paus e por pedras, refor-

çando os nossos direitos em repeli-los.

Assim é que se lê nos seus próprios es-

cri tos:

"O livre exercício de qualquer profis-

são é assegurado na magna carta do país,

com a só reserva da ordem, do interesse

publico, fitc." Ora não é preciso grande

esforço intelectual para se provar que a

instalação de protestantes num meio pa-

cifico de uma população católica é a mais

franca e patente perturbação da ordem

e do interesse publico, motivado pela im-

plantação de idéias e doutrinas que essa

mesma sociedade repele e abomina. Quemmais deve ser considerado violador do

Código Penal Brasileiro e incurso nas pe-

nas do seu artigo 179 ? Será o povo de

uma cidade católica que nunca se lem~

brou de chamar protestante para lhe tra-

zer o Evangelho que já possue desde o

berço e ao contrário repele como invoca-

ções de que não precisa e que não lhe

vêm senão perturbar a paz e a ordem, ou

estes intrusos semeadores da Sizania,

portadores da discórdia ?

D. MANUEL NUNES COELHO

Sobre o Sacerdocio

Rudolfo Hans Bartsch, escritor liberal

da Áustria, escreveu no seu livro, "Die

Haindlkinder" sobre o Sacerdocio: "Em

verdade, de todos os homens, só o Sacer-

dote católico é Reverendo..." (pag. 104).

Eis a palavra de um homem e literato

mundano sobre o Sacerdocio.

Nietzsche, o criador do "superhomem"

inclinava-se diante de um Capuchinho,

dizendo: "Eu

sei, aquele Padre respeita

as exigencias de seu estado sacerdotal

com uma vida austera".

Em uma reunião de socialistas de Vie-

na falou um popular sobre a pacificação

do proletariado do mundo. O presidente

da reunião tomou a palavra em seguida

e declarou: "Aquele

popular falou como

um Sacerdote". Essa palavra "Sacerdo-

te" neste ambiente de muitos ateistas e

contradeistas tinha a sua significação

especial. Como ressoava a palavra "Sa-

cerdote" na grande sala de Viena.

No Sacerdote, seja qual fôr, precisamos

reconhecer uma força especial que im-

pregna o Sacerdocio ao homem.

Eis do que precisamos hoje: Sacerdo-

tes, santos e abnegados Sacerdotes.

A palavra "Sacerdote"

deve de novo

animar e reanimar os homens afastados

de Deus. Tens já feito alguma coisa para

o Sacerdocio ? Colabore com o teu Bispo

na obra das vocações da tua Diocese.

C. B-, C.PP.S.

/

Entre — lhe responderam de dentro.

® entrou. Sentado diante de uma mesa co-locada entre duas Janelas estava Fernando

escrevendo. Não se virou com» o ruido da

porta.

Quem é T — disse, julgando sem duvida

ser algum companheiro de arma, ou um sol-

dado.

E no mesmo instante o farfalhar do vesti-

do de seda de Elisa despertou sua atenção e

o fez voltar a cabeça.

»— Elisa ! — exclamou aproximando-se de-

ia surpreendido. — Tu em minha casa ?...

Que novas aqui te trazem ?

Uma noticia muito boa — disse imedia-

tamente a baronesa, que Bentia as lágrimas

subirem-lhe aos olhos e queria apressar-se

com receio que lhe cortassem a palavra.

Uma noticia tão boa que, sem perder

uma hora nem um minuto, quis trazer-ta eu

mesma.

—- Tão boa assim ? — perguntou o oficial

também enleado.

Sim — e continuou dizendo quasi de

um folego: — Alice te ama, seus pais te que-

rem por genro; não foi a ti que repeliram,

pois a senhora de Change falou em nome de-

la e não em meu nome. Acreditaram tratar-

se não de ti mas do senhor de Salut e o re«

poliram por tua causa, uma vez que era a ti

que esperavam.

Grande Deus I — exclamou Fernando noauge da alegria... - E' um sonho ? Pareceincrível!

Pois é real e multo real, querido Fer-nando — afirmou Elisa, perdendo sua calmae exaltando-se. Vais ser felis, tanto qnan-to o mereces, tanto quanto o deseja meu

terno e sincero carinho para contigo...

E dizendo estas palavras, a pobre Elisa,

exausto seu" valor, prorrompeu em pranto.

São contagiosas as lágrimas e também

afluiram aos olhos de Fernando, enternecido

pela surpresa e pela alegria, e comovido pelaafetuosa abnegação de sua prima.

—> Ah ! querida Elisa — disse, tomandu

entre as suas as mãos dela. — Como poderei

agradecer-te, se tcda esta ventura que acabas

de anunciar-me devo-a exclusivamente a ti ?Sim — asseverou a baronesa através de

suas lágrimas, — sim a mim, e apraz-me re-

conhecê-lo, porque disso me orgulho, meu

bom Fernando.

Mas — respondeu este, sentindo quoaqule enternecimento tão pouco freqüente

em Elisa ia dominando-o cada vez mais e que-

rendo reagir contra seu império que o inco*

modava, — como conseguiste saber tudo isto?

Vou contar tudo — começou dizendo

Elisa, fazendo também um violento esforço

para se dominar, e procurando com os olhos

uma cadeira, porque as pernas lhe fraquea-

vam. Frnando notou o desejo de sua prima

e ofereceu-lhe uma cadeira, sentando-se nou-

tra em frente dela.

Referiu-lhe egtão, o mais pauradamente

possível, sua conversa com Alice e a visita do

senhor de Pontlgnan. E reparob que à medi-

da que falava, o rosto de seu primo se ia ilu-

minando pouco a pouco, enquanto ela tam-

bem fruia, com uma voluptuosidade ao mes-

mo tempo amarga e deliciosa, aquela felici-

dade.

Quando acabou, levantou-se Fernando.

Ah ! — exclamou. — O dedo de Deus

intervém em tudo isto.

Olha ! — e aproximou-se da mesa. — Aqui

tens a carta quasi terminada na qual eu acei-

tava uma permuta com um capitão de spha-

his, de guarnição em Tlemcem. Fiz um re-

querimento com este objetivo, foi deferido,

e, como vês, um momento mais e já teria

sido tarde».

Pensando em tão aziaga possibilidade, a

emoção de Elisa, ainda não de todo acalma-

da, tornou a dominá-la. Novas lágrimas cons-

telaram-lhe o véu, enganchando-se, como go-

tas de orvalho, nos pontos pretos de felpo

que o salpicavam. Não obstante, pôde dizer:

Fiz bem em vir vêr-te imediatamente.

No entanto, sempre combináramos que não

tomarias com tamanha pressa uma resolução

extrema.

(Contlnfia).

4 e »

LAR CATÓLICO21 de Janeiro de 1945 — 47

*^>Ce& taf^t

Em Conselheiro Lafalete, a 17—12—44,recebeu a ordenação sacerdotal o Revmo. Sr.Padre Antônio de Padua Chaves. O néo-presbitero é natural de São Francisco Xavier,hoje Coroas (Prados), sendo filho dos san-dosos finados Randolfo Rodrigues Chaves esua esposa Cipriana de Mendonça Chaves, decujo abençoado lar existem tambem duas re-ligiosas, irmãs vicentinas. A 1 do correntemês celebrou, na terra natal, a sua primeiramissa solene. O néo-sacerdote, foi recebidofestivamente na véspera, estando a vila comas ruas ornamentadas. As solenidades foram

celebradas com pompa, regosijo e grande as-sistencia. Estiveram presentes, além do digno

Snr. Vigário, dois sacerdotes e cinco seminu-

ristas, sendo dois, filhos deste lugar. Pregouao Evangelho, com muito brilho o Revmo.

Snr. Padre Osvaldo Lustosa. A solenidade fo)distinguida com a participação do Revmo.Snr. Padre Heitor de Assis. O néo-presbitero,a sua digna familia e a paróquia tudo devemao caro vigário Revmo. Snr. Padre Luiz An-dré Gomes pelo brilhantismo da solenidade.Ao querido Snr. Vigário a imperecivel grati-dão dos paroquianos pelo gosto e realce quedeu à ordenação de um filho do lugar. — (DoCorrespondente).

Passa este ano o bi-centenário da cria-ção das Dioceses de Mariana e S. Paulo, pelaBula "Candor Lucls Eternae", do Santo PadreBenedito XIV, de 6 de Dezembro de 1745. Aentão Vila do Ribeirão do Carmo, sede da Ca-pitania de Minas, foi elevada ft categoria decidade para ser a sede episcopal de MinasGerais.' Da primitiva Diocese foram des-membradas até hoje as dioceses de Diaman-tina, Pouso Alegre, Campanha, Caratinga.Belo Horizonte, Aterrado, Juiz de Fora eLeopoldina. Da primitiva Diocese de São Pau-lo foram desmembradas todas as dos Esta-dos de São Paulo, do Paraná, de Santa Cata-rina, e do Rio Grande do Sul, compreenden-do o território primitivo quatro Arcebis-pados, 21 Bispados e uma Prelazia, a de Pai-mas. O antigo bispado de Mariana foi elevadoa Arcebispado, pelo Decreto Consistorial doSanto Padre Pio X, de 30 de Novembro de1»06, como o de São Paulo, pelo decreto domesmo Santo Padre, de 7 de Junho de 1908.Foram bispos de Mariana, desde a criação, osSrs. D. Frei Manoel da Cruz, D. JoaquimBorges FigueirÔa, D. Frei Bartolomeu Nunesdos Reis, D. Frei Domingos da Incarnação,D. Frei Cipriano de São José, D. Frei José daSantíssima Trindade, D. Antônio FerreiraViçoso, lazarista; D. Antonio Corrêa de Sáe Benevides e D. Silvério Gomes Pimenta, emcujo episcopado se deu a elevação a Arcebis-pado, sendo o mesmo o primeiro Arcebispo,sucedido pelo atual, D. Helvécio Gomes deOliveira. Foram bispos de São Paulo: D. Bernardo Rodrigues Nogueira, D. Antonio daMadre de Deus Galvão, D. Manoel da Ressur-reição, D. Mateus de Abreu Pereira, D. Ma-noel Joaquim Gonçalves de Andrade, D. An-tonio Joaquim de Melo, D. Sebastião Pintodo Rego, D. Lino Deodato Rodrigues de Car-valho, D. Joaquim Arcoverde de AlbuquerqueCavalcanti, depois Arcebispo do Rio de Ja-neiro e primeiro Cardeal do Brasil e da Amé-rica Latina; D. Antonio Cândido de Alvaren.ga, D. José de Camargo Barros e D. DuarteLeopoldo e Silva, que foi o primeiro Arce-bispo de São Paulo. O segundo Arcebispode Sao Paulo foi Dom José Gaspar de Afon-seca e Silva, morto ha pouco mais de um ano,e o terceiro e atual D. Carlos Carmelo deVasconcelos Mota, recentemente empossado.Sao essas as duas Arquidioceses Brasilei-

ras que tem este ano, a ventura de comemo-rar o bi-centenário de sua criação.

Sobre o grande hotel "Quitandinha" em

Petropolis, lemos no "JMensageiro do Sagra-do Coração de Jesus" a seguinte nota, debem acertada que a julgamos, cedemos-lhelugar no nosso noticiário. Ei-Ia: Brada aoscéus ! — "Pela

primeira vez o visitante co-meça a compreender as proporções invulga-res daquela obra, com a terminação da suabib!iotéca,d o salão de correspondência, o re-cinto das exposições, a piscina interna deagua quente, o jardim de inverno, o refeito-rio para crianças, as quadras de tênis, o clu-be hípico provisório, a Piscina flutuante r.oLago e a nova churrascaria. Não há duvidaque a temporada de verão, que agora sé^abrecom os festejos de Natal, culminando coma magnífica festa do Reveillon, marcará de-finitivamente o prestigio do Hotel Quitandi-nha como o maior centro de atração turisti-ca do continente». Não é hotel, não é centroturístico, é apenas um antro mal disfarçadode jogatina, da qual dizia a "Gazeta de No-ticias": "A voragem de jogo aí está, cam-peando desenfreada, com o seu cortejo dcmisérias e deshonras. De quando em vez, odesvario de um suicidió, a infâmia de umdesfalque, a tragédia de um assassinio. E, aolado desses episódios tenebrosos, os dramasdomésticos, os lares arruinados, as famíliasdesmanteladas... Como não fazer tudo, tud>,para exterminar essa causa de desgraças. En-tre tantas "Semanas"

realizadas, ainda nãose promoveu umy a "Semana

contra a jo-gatina". Por que não?

O Revmo. Pároco da cidade de Patos,Mons. M. Fleury, em carta dirigida ao diretorda Escola Normal daquela localidade, conde-nou os métodos anti-católicos usados nesseestabelecimento de ensino, que "merece arepulsa dos pais católico»". — (Asapress).

O Revmo. Monsenhor José AugustoAlckmin, Arcediago do Cabido de Campanha,pároco de Conceição do Rio Verde, foi distinguido com o titulo de Camareiro Secreto doSanto Padre Pio XII.

A Cúria Metropolitana de São Paulo,atendendo ao apelo do Papa para angariarfundos, afim de socorrer as vitimas da guer-ra na Itália por intermédio de uma comissãoque nomeou para esse fim, já arrecadou qui-nhentos mil cruzeiros.

O Chefe do Governo ameaça as autori-dados displicentes. — "Agora mesmo, a emer-gência da guerra permitiu a elementos aven*tureiros, não pertencentes por certo ao co-mércio tradicional e honesto, criarem difi.culdades ao abastecimento interno e conse-quentemente ft vida das populações. A espe-culação, sob diversas modalidades, começaa produzir maléficos efeitos sobre a econo-mia coletiva e atinge até os próprios gene-ros de alimentação; a diferença, realmente,entre o seu custo nos centros de produção eos preços nos mercados consumidores é, emmuitos casos, espantosa. O governo, tomandoem consideração os reclamos das camadasnumerosas da população, terá de adotar me-didas drásticas e exigir das autoridades res-ponsáveis pela sua execução o máximo doenergia. As que por incompreensão ou cum-plicidade não agirem segundo as instruçõessuperiores, terão de ceder lugar a outras quese mostrem mais solicitas pelo bem-estar co-mum e tenham noção dos seus deveres". —Discurso no 50.° da Ass. Comercial de SãoPaulo.

A população católica de Belém do Pará,recebeu, jubilosa, o novo Arcebispo Dom Ma-rio de Miranda Vilas Boas. Apesar da distan.cia do Aeroporto de Vai de Cans, o Chefe daIgreja Paraense foi recebido por numerosopublico, sendo cumprimentado pelo Interven-tor Magalhães Barata, General Zacarias deAssunção e outras autoridades, clero e irman-dades religiosas. Formou-se um cortejo queparou na Igreja de Santo Antonio onde o Ar-

cebispo penetrou, enquanto os sinos de todasas igrejas repicavam festivamente o DomMário abençoava a população ajoelhada. Aseguir, recolheu-se ao Palácio Episcopal ten-do antes falado aos fieis através o microfo-ne da Rádio Clube do Pará, instalada na-quele palácio. O Interventor Magalhães Ba-rata ofereceu um jantar no Palacete da In-terventoria, ao novo Arcebispo.

tx e*P*to

MUN*POLÔNIA — A KAP, agencia polonesa de

imprensa católica, anuncia que, com o apoioda Hierarquia, se iniciou em todas as Igre-jas da Inglaterra uma novena a Nossa Senho-ra, Rainha da Coroa Polonesa, para implorara misericórdia divina na conservação da Polo-nia. Além disso, por iniciativa do Exmo. eRevmo. Mons. José Gawlina, Bispo Castrense das Forças Armadas Polonesas, em todosos acampamentos militares, se Iniciou umanovena com cerimonias similares.

INGLATERRA - O Rei Jorge VI nomeouo Bispo de Londres, Reverendo Doutor Gef-frey Franeis Fisher, confirmando a escolhado Capitulo, para Arcebispo de Canterbury ePrimaz de toda a Inglaterra. (Trata-se de Ar-cebispo da Igreja anglicana).

ISLÂNDIA — Segundo as ultimas estatis-ticas ha 300 católico, na republica maia novado mundo.

ESTADOS UNIDOS - Na Groenlândia oesquimó George Sipary, com 21 anoa de idade, ingressou na Companhia de Jeaua.MÉXICO,- Segundo noticia da cidade doMéxico, para espanto de todo o pala o Snr.Calles retirou todas as acusações «ue fizera

i a "1*

í?tólica- Tod<>a Mo de ae lembrar

ainda do homem férreo no México" aue foiPresidente de 1924 a 28 e ditador nos 6 anosseguin es até 1934 e criou uma legislação an-ti-católica e revolucionária. Sob seu gover-no, igrejas foram saqueada, c fechadas, fo-ram proibidas procissões e qualquer demons-tração publica de fé, sendo até proibido ouso de roupas eclesiásticas aos padres c reli-giosos. Como ficou provado, ele fei respon-fiável pela morte de 4.999 católicos, entre osquais o mártir Padre Pró, S. J. Todos se lem-oram tambem que numa longa e dolorosamoléstia da qual foi tratado num hospitalcatólico em Los Angeles, (U.S.A.) Callesconverteu-se ao catolicismo. Depois de anosde exilio, Calles voltou ao México sob o atualregime de Camacho, abjurando então sole-nemente o seu anterior radicalismo e expres-sando seu desejo de refazer o que havia fei-to de mal.

NOTA. — Estando de retiro espiritual oRedator, o próximo numero do "Lar Católi-co", aparecerá aem o Noticiário.

Dois livros em om sópor Cr$ 30,00

Missal Dominical de Dom Beda, O. S. B.,edição latim-português com um devocioná-rio organizado pelo Padre Franca, encader-nado em percalina bem flexível, leve, comcorte vermelho.

Pedidos ft Livraria Editora "Ur Cataliso",Caixa postal, 73 — Juiz de Fora — Minas —acompanhados pela importância de Cr $30,00, mais Cr. $ 1,00, para o despacho oupelo serviço de reembolso postal.

¦ :

...-

Redator e Gerente:

Padre Newton Pimenta S. V. D.

Juiz de Fora, Minas — Caixa Postal, 73 i A VVVITI AT j

21 -

Janeiro -

1945 ! AllO XXXIII

•• NUlIl. 4

m

Graças Alcançadas

Agradecem com promessa ii

publicaçio neate aemanario:

Orsina Cota de Vasconcelos, de Dom Silvé-

rio: por intermedio da alma de Frei Eustá-

qnio —'Maria José Carneiro Vasconcelos, de

Dom Silvério: por intermedio de Madre Mar-

zarello e outra por intermedio de Frei Fa-

biano de Cristo — Um Anonimo, de Belo Ho*

rizonte: por intermedio das almas de Frei

Enstáquio, e dos Padres Conrado, Pedro e

Aloisio e da Irmã Passéria.

Bibliografia

fava as 0Ttiss5

De Belo Horizonte: João Vitor de Faria,

Cr. $ 10,00; Albertina Gonçalves, Cr. $ 5,00;

Dr. Artur Furtado, Cr. $ 5,00; Maria Garcia

de Oliveira, Cr. $ 2,00; Eli de Abreu, Cr. $

5,00; José Carlos Werneck da Rocha, Olivei-

ra, Cr. 9 4,00.

PU PARA AGUA BENTA

n.*-WK la

altura: 12,5 centímetros

largura: 6 centímetros

¦<

I-

m

Fr. Atanasio Bierbaum, O.F.M. "Pusillum"

Curtas Meditações Sacerdotais. Tradução au-

torizada do Padre Antonio da Cruz, C. M. 4

Tomos. Editora Vozes Ltda. Petrópolis. Cr.$

60,00.

Temo-lo, afinal, em boa tradução, em 4 vo-

lumes bem confecionados e de valor inapre-

ciavel, "Pusillum"

do Padre Franciscano

Atanasio Bierbaum, que no original acolha

a mais desejável teve, tanto da parte do clero

regular como secular. A obra do Padre Bier-

baum, não carece outra recomendação. E'

uma riqueza; é esplendida e não deve faltar

em nenhuma bibliotéca, orf digamos melhor:

não deve faltar no oratório particular de ne-

nhum sacerdote para que o tenha à mão já

de manhã cedo, na hora da meditação.

Pe. João B. Lehmann, S. V. D.

PROPAGAI O "LAR

CATÓLICO"

ASSINATURA ANUAL. Cr. I 15,00.

PU PARA AGUA BENTA

~ • nií-WK ld

altura: 15 centímetros

largara: 6 centímetros

2

Estas Pias são fabricadas de madeira

de lei com incrustação de madeira de

outra eôr:

Com imagem de Cristo prateado ou bronzeado, Cr. $ 12,00

Sem imagem Cr. $ 7,00

Pedidos acompanhados pela respectiva importancia e mais Cr. $ 1,20, pelasdespezas de despacho à:

Livraria Editora "Lar

Católico", Caixa postal, 73 — Juiz de Fora; on à:

Livraria Católica do Ginásio Arnaldo, Caixa postal, 594 — Belo Horizonte.

Atendemos a nossos fregueses também pelo serviço de reembolso postaL

3>ToTria.ad.e!

Santificai cada dia

Será dificil fazer isto ?

Depois de se lêr o livro de sómente 92 pá-

gjnas, "SANTIFICAI

CADA DIA", não será

tão dificil, mas até possivel.

Basta lêr o indice do livro para se ver quese trata de um trabalho acessível a todos.

Eis os capítulos:

"E' possivel — Hoje mesmo quero ser he«

rói ! — Consagração pela manhã — Audlen-

cia particular — Ao pé do altar — Trabalho

santificado — Deus nos homens — Intervalos

produtivos — Consagração da noite — Outra

vez: E' possivel!"

Almas desejosas da perfeição no melo dotrabalho de cada dia, procurai adqnlrir

quanto antes êste livro, que possue uma dai

qualidades, que se aprecia nos tempos dehoje:

"fala pouco, mas fala bem I"

Preço do exemplar: Cr. $ 3,90.

Podidos à Livraria Editora "Lar Católico"

— Jui* de Fora — Coisa pslal-TIt ou á

Livraria Católica do Ginásio Arnaldo —

Belo Horisonte — Caixa postal. S94.

Atendemos também por reembolso para fa-

cllltar aoa distintos fregueses.

Dr. Rubens M. Cabral

OUVIDOS, NARIZ e GARGANTA

LARGO DA CARIOCA, 5 -6.o And.

Edifício Carioca

Tel. 22.0209 Rio de Janeiro

4—3

Instituto de ensino Jesus, Maria, José

_ (Seção Feminina da Escola Técnica do

Comércio de Franca)

Internato — Externato e Seml-Interaato

Feminino, dirigido pelas Irmãs da Congrega*

ção Jesus, Maria, José, em Franca.

Mantém os seguintes cursos: — Jardim da

Infancia — Curso Primário — Comercial e

Técnico de Contadora.

Acham-se abertas as matrículas para v

Curso de de Admissão ao 1.* ano báalco de

comércio.

Informações: no Instituto Jesus, Maria,

José à Rua Ouvidor Freire n.* 59 — FRAN-

CA — Estado de São Paulo. 4—4

VAI o amigo assinante mudar de resi-

dência ? Tenha a bondade de nos co-

municar o seu NOVO e ANTIGO eu-

dereço.

•ira

oay oT "\1

• % 4

2001 TJT'í«ír

W'l

oinqnj OAiqoay