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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia e Zootecnia

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS · Departamento de Biologia e Zootecnia . FENOLOGIA DO MILHO ... V18 – 18a folha R5 – grãos farináceos-duros VT - pendoamento

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS

Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade

Departamento de Biologia e Zootecnia

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FENOLOGIA DO MILHO

• Definição

– parte da Botânica que estuda vários fenômenos periódicos das

plantas, como brotação, floração e frutificação, marcando-lhes

as épocas e os caracteres.

• Milho tem ciclo muito variável

– 30 dias para polinização até 300 dias de ciclo;

– 110 a 180 dias de ciclo nas condições brasileiras;

– “mania” incorreta de comparar DAS ou DAE em todas as regiões e para todas as cultivares.

• Etapas do desenvolvimento em estudos mais antigos

– Germinação e emergência; – Crescimento vegetativo – emissão da 2ª folha ao início do

florescimento;

– Florescimento – início da polinização até fecundação;

– Frutificação – fecundação ao enchimento completo dos grãos;

– Maturação – enchimento dos grãos até aparecimento da camada preta.

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DEFINIÇÃO DOS ESTÁDIOS FENOLÓGICOS

• Antes da emissão das espigas – emergência, número de

folhas plenamente expandidas e pendoamento.

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FOLHA BANDEIRA

VARIA DA 18a A 24a

Nem todas as plantas da

lavoura se encontram no

mesmo estádio.

Como proceder?

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• Após emissão das espigas – presença dos estilo estigmas, desenvolvimento

e consistência dos grãos

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Todos os grãos da

espiga estão

sempre no mesmo

estádio?

Utilizar grãos do

meio da espiga.

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ESTÁDIOS VEGETATIVOS E REPRODUTIVOS

(RITCHIE, HANWAY & BENSON, 1993)

Estádios vegetativos Estádios reprodutivos

VE – emergência R1 – florescimento (fem.)

V1 – primeira folha R2 – grãos leitosos

:

: R3 – grãos pastosos

:

: R4 – grãos farináceos

V18 – 18a folha R5 – grãos farináceos-duros

VT - pendoamento R6 - maturidade fisiológica

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ESTÁDIOS VEGETATIVOS E REPRODUTIVOS

(FANCELLI & DOURADO NETO (1998))

ESTÁDIO 0 - Semeadura à emergência;

ESTÁDIO 1 - Emergência à 4 folhas;

ESTÁDIO 2 - 4 à 8 folhas;

ESTÁDIO 3 - 8 à 12 folhas;

ESTÁDIO 4 - 12 folhas à emissão do pendão;

ESTÁDIO 5 - Emissão do pendão ao final da polinização;

ESTÁDIO 6 - Final da polinização a grãos leitosos;

ESTÁDIO 7 - Grãos leitosos a grãos pastosos;

ESTÁDIO 8 - Grãos pastosos a início da formação do dente;

ESTÁDIO 9 - Formação do dente a grãos duros;

ESTÁDIO 10 - Grãos duros ao aparecimento da camada preta.

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FANCELLI & DOURADO NETO (1998)

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ESTÁDIO 0 (Semeadura à emergência)

• Radícula, raízes seminais, coleóptilo, mesocótilo

• Sistema radicular seminal sem ramificações

• Germinação – 2 semanas (10,5 ºC), 4 dias (15,5 ºC), 3 dias (18 ºC)

• Emergência lenta (falta de umidade, semeadura profunda, compactação, etc)

– Redução na % de emergência, predisposição às doenças e condições adversas

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coleóptilo

raízes

seminais

primeira folha e prefoliação enrolada

segunda

folha

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Pericarpo

ESTÁDIO 0 (Semeadura à emergência)

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•Ativação de enzimas do escutelo (alfa-amilases)

•Quebra do amido do endosperma – dextrinas, glicose

•Glicose exportada para o embrião através do escutelo ou transformada em

sacarose no escutelo e enviada ao embrião

•Radícula é a primeira a romper o pericarpo

•Elongação do coleóptilo e abertura após emergir (abertura antes de

emergir?)

ESTÁDIO 0 (Semeadura à emergência)

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ESTÁDIO 0 (Semeadura à emergência)

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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• Início do processo fotossintético com 2 folhas

• V3 – todos os nós, entrenós e folhas encontram-se diferenciados na base

• Meristema apical ainda abaixo do solo

• Sistema radicular com muitos pelos absorventes e ramificações

• Maior dreno – raízes

• Tolerância à seca – profundidade, distribuição e ramificação das raízes

• Relação PA/R – disponibilidade de N e água, intensidade luminosa

• Início da diferenciação floral – primeiro evento definidor do potencial de

rendimento

• Início da formação das raízes definitivas

• Primeira aplicação de N e K em cobertura se houver parcelamento

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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• Geada, granizo?

• Corte ou pastoreio das plântulas?

• Inundação?

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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ESTÁDIO 1 (Emergência à 4 folhas)

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ESTÁDIO 1 (Planta com três folhas dissecada)

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ESTÁDIO 2 (4 à 8 folhas)

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ESTÁDIO 2 (4 à 8 folhas)

•Meristema apical atinge a superfície do solo com 6 folhas

•Crescimento do pendão – mais auxinas – mais crescimento

•Crescimento acelerado do colmo em diâmetro e comprimento (Estresse ......?)

•Podem aparecer perfilhos

•Adubação em cobertura com 6 folhas (dose única), 7-8 folhas (parcelamento)

•Sistema radicular altamente desenvolvido, início das raízes adventícias

•Aceleração da inflorescência masculina

•5 primeiros entrenós não se alongam e os 3 seguintes se alongam pouco

• Raízes adventícias (6º, 7º e 8º nós) e crescimento do colmo estimulam a

senescência e eventual perda das folhas basais

•Definição do número de fileiras de grãos entre 7a e 8a folhas

•Máxima tolerância ao encharcamento (até 5 dias)

•Destruição das folhas expostas provoca 10 a 25% de queda no rendimento

•Aumento do desenvolvimento das espigas (6o - 9o nó acima do solo)

•Acentuada absorção de N e K

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ESTÁDIO 2 (V6 dissecada e primórdio do pendão)

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ESTÁDIO 2 (4 à 8 folhas)

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ESTÁDIO 3 (8 à 12 folhas)

•Completa formação das raízes adventícias

•80 -90% da área foliar máxima

•Pode ocorrer perda das 4 folhas mais velhas

•Crescimento das espigas

em comprimento

•Desenvolvimento máximo do

pendão e início do

crescimento dos estilo-

estigmas

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ESTÁDIO 3 (8 à 12 folhas)

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ESTÁDIO 3 (8 à 12 folhas)

Desenvolvimento de baixo para cima

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ESTÁDIO 4 (12 folhas à emissão do pendão)

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•Crescimento das espigas em comprimento

•Aparecimento do pendão ou flecha e

crescimento dos estilo-estigmas

•Temperaturas elevadas, escassez de água e

baixa luminosidade causam falta de sincronia

entre pólen e estilo-estigmas

•Desfolha afeta drasticamente o rendimento

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VARIAÇÃO NO RENDIMENTO EM FUNÇÃO DA DESFOLHA

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0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

1 2 3 4 5 6 7 (Tratamentos)

(kg/ha)

1 – Sem desfolha

2 – 5 folhas de 5

3 – 5 fohas de 10

4 – 5 folhas superiores de 10

5 – 5 folhas superiores no florescimento

6 – 5 folhas superiores 1 semana após florescimento

7 – 5 folhas superiores 2 semanas após florescimento

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ESTÁDIO 4 (12 folhas a emissão do pendão)

•Diferenciação de cima para baixo

•Espiga superior – sempre na axila da sexta ou sétima folha a partir do

pendão

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

•Cessam as elongações dos colmos

•Confirmação do número de grãos por espiga

•Estilo-estigmas – aparecimento entre 3 e 5 dias após emissão do pendão (!)

- crescem até serem polinizados

- 75% expostos até 10 - 12 dias após emissão do pendão

- ficam receptivos até 14 dias

- podem ficar ressecados com estiagem e baixa UR

•Pólen – dispersão até 14 dias (entre 5 e 8 dias é o mais comum)

- liberação de manhã até meio dia

- pode ser carregado até 500 m

- viabilidade de ±24 horas em condições ideais

- excesso de chuva pode lavar o pólen dos estigmas

•Fertilização ocorre entre 12 e 36 horas após polinização

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

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ESTÁDIO 5 (emissão do pendão ao final da polinização)

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ESTÁDIO 6 (final da polinização a grãos leitosos)

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ESTÁDIO 6 (final da polinização a grãos leitosos)

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ESTÁDIO 6 (final da polinização a grãos leitosos)

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•Acúmulo de carboidratos – 50 – 60% das folhas do terço superior

- 30% do terço médio

- restante do terço inferior e colmo

•Períodos nublados – redução na fotossíntese

- menor acúmulo de carboidratos nos grãos

- aumento no nível de estresse

- aumento na incidência de doenças do colmo

•Importantíssima a extensão da área foliar fisiologicamente ativa

•Espiga é um “super dreno”

•Início da diferenciação do coleóptilo, radícula e folhas rudimentares

•Grãos com 85% de umidade e máximo teor de açúcares solúveis,

especialmente sacarose

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ESTÁDIO 7 (grãos leitosos a grãos pastosos)

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• Metade da massa que será apresentada na

maturação

•Estruturas embriônicas totalmente diferenciadas

•Intensa deposição de amido

•Grãos com 60 – 70% de umidade

•Estresse implica em grãos pequenos, em menor

número e chochos

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ESTÁDIO 8 (grãos pastosos a início da formação do dente)

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•Aparecimento da concavidade na parte superior dos grãos

•Estado pastoso para farináceo (40 – 50% de umidade)

•Aumento do tamanho das células do endosperma

•Final desse período é o momento ideal para silagem (32 – 40% de matéria

seca na planta)

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ESTÁDIO 8 (grãos pastosos a início da formação do dente)

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ESTÁDIO 8 (grãos pastosos a início da formação do dente)

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ESTÁDIO 8 (grãos pastosos a início da formação do dente)

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ESTÁDIO 8 (grãos pastosos a início da formação do dente)

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ESTÁDIO 9 (formação do dente a grãos duros)

•Acelerada perda de umidade em toda a planta

•Acentuada queda na taxa de acúmulo de substâncias

nos grãos

•Estruturas das sementes plenamente desenvolvidas

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ESTÁDIO 10 (grãos duros ao aparecimento da camada preta)

Maturação fisiológica (30 – 38% de umidade)

Paralisação total do acúmulo de matéria seca

Senescência natural das folhas

Perda gradativa da umidade, atingindo 18 – 22% em 25 -35

dias

Atraso na colheita implica em perdas indiretas

(quebramento, pragas) e diretas (respiração)

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ESTÁDIO 10 (grãos duros ao aparecimento da camada preta)

1 – cicatriz do estilo-estigma

2 – Pericarpo

3 – Endosperma

4 - Embrião

4a - Coleóptilo

4b – Plúmula

4c – Escutelo

4d – Radícula

5 – Camada preta

6 - Pedicelo

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ESTÁDIO 10 (grãos duros à aparecimento da camada preta)