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MINERAÇÃO Base do crescimento mundial Logística, tecnologia, negócios, cultura, arte, saúde, educação. Conheça estes e outros destaques da EXPOSIBRAM 2011 e do 14º Congresso Brasileiro de Mineração. www.facebook.com/ibram.mineracao www.twitter.com/ibram_mineracao IBRAM nas redes sociais: www.ibram.org.br Votorantim Alumínio Setembro de 2011 Ano VI - nº 47 Mineração indústria da

Mineração indústria da · 2011. 9. 26. · Já se passaram dois anos do último grande encontro do setor mineral em Minas Gerais. Mais uma vez, estamos na expectativa de mais quatro

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Page 1: Mineração indústria da · 2011. 9. 26. · Já se passaram dois anos do último grande encontro do setor mineral em Minas Gerais. Mais uma vez, estamos na expectativa de mais quatro

MineraçãoBase do crescimento mundial

Logística, tecnologia, negócios, cultura, arte, saúde, educação.

Conheça estes e outros destaques da eXPoSiBraM 2011 e do

14º Congresso Brasileiro de Mineração.

www.facebook.com/ibram.mineracaowww.twitter.com/ibram_mineracaoIBRAM nas redes sociais: w w w . i b r a m . o r g . b r

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EXPEDIENTE | Indústria da Mineração - informativo do instituto Brasileiro de Mineração • DireToria eXeCUTiVa – Presidente: Paulo Camillo Vargas Penna / Diretor de assuntos Minerários: Marcelo Ribeiro Tunes / Diretor de assuntos ambientais: Rinaldo César Mancin • ConSeLHo DireTor – Presidente: José Tadeu de Moraes / Vice-Presidente: Luiz Eulálio Moraes Terra • Produção: Profissionais do Texto – www.ptexto.com.br / Jorn. Resp.: Sérgio Cross (MTB3978) / Textos: Flavia Agnello • Sede: SHIS QL 12 Conjunto 0 (zero) Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205 – Fone: (61) 3364.7272 / Fax: (61) 3364.7200 – E-mail: [email protected] – Portal: www.ibram.org.br • iBraM amazônia: Av Gov. José Malcher, 815 s/ 313/14 – Ed. Palladium Center – CEP: 66055-260 – Belém/PA – Fone: (91) 3230.4066/55 – E-mail: [email protected] • iBraM/MG: Rua Alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, Ed. São Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223.6751 – E-mail: [email protected] • Envie suas sugestões de matérias para o e-mail [email protected].

EDITORIAL

eXPoSiBraM 2011: bem-vindos ao encontro do setor mineral

Workshop investigação e análise de incidentes

O Programa MINERAÇÃO promove o Workshop Investigação e Análise de Incidentes. O curso tem como objeti-vo mostrar aos participantes que a in-vestigação e análise de incidentes pode significar a melhoria da performance e resultados em segurança. Além disso, apresentará as técnicas e métodos apli-cáveis a este propósito, como parte do ritual de aprendizado para com os in-cidentes e consequente prevenção da ocorrência e recorrência dos mesmos.

O cursO acOntece de 03 a 07 de OutubrO

na escOla POlitécnica da universidade de

sãO PaulO. O númerO de vagas é limitadO

a 20 ParticiPantes. infOrmações www.

ibram.Org.br

inscrições abertas para o prêmio

ecologiaEstão abertas as inscrições para o

Prêmio Ecologia 2011, promovido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Iema. A iniciativa conta com o patrocínio da Samarco.

Os interessados podem inscrever os trabalhos em uma das quatro cate-gorias desta edição: Projeto Ambiental, Educacional, Imagem e Jornalismo. Os primeiros e segundos lugares de cada categoria vão ganhar um Ipad e um netbook, respectivamente.

as inscrições vãO até O dia 30 de setembrO.

a data Para divulgaçãO dO resultadO ainda

nãO fOi definida, mas será divulgada PelO

iema. infOrmações www.samarcO.cOm.br

Já se passaram dois anos do último grande encontro do setor mineral em Minas Gerais. Mais uma vez, estamos na expectativa de mais quatro dias repletos de no-vidades, durante a Expo-sição Internacional de Mi-neração – EXPOSIBRAM 2011 e o 14º Congresso Brasileiro de Mineração. No período de 26 e 29 de setembro, esperamos receber a visita de 45 mil pessoas no EXPOMINAS, em Belo Horizonte (MG). Eventos como esses são de grande importância para o IBRAM que, dessa for-ma, cumpre um dos seus objetivos maiores, que é o de aproximar e congregar, cada vez mais, os numero-sos e diferentes atores que compõem a mineração brasileira, segmento da economia de crescente participação no desenvolvimento do País. A expectativa é que seja um sucesso.

A cada edição, novas experiên-cias, novos amigos, novas parcerias. E o melhor de tudo: enxergar a minera-ção como ela é. O número de pessoas que a atividade minerárias envolve, os equipamentos gigantescos, a tecnolo-gia empregada em diversas etapas do processo mineral mostram, sem dúvi-

da, a característica agregadora da mi-neração. Mais do que isso, ela abraça a comunidade que vive próxima, ensina

a ler e a escrever, a tocar um instrumento, a cuidar da saúde, a praticar um es-porte, a trabalhar, enfim, a exercer a cidadania.

O momento para um novo encontro, não po-deria ser melhor. A indús-tria da mineração atra-vessa um de seus ciclos de maior prosperidade, tanto em termos de pro-dução quanto comercia-lização. A atividade bate sucessivos recordes e tem ampliado sua participa-ção no bom desempenho econômico e social do Brasil, já que gera cada vez mais divisas e fornece os minérios necessários

ao crescimento da produção industrial (e de outros setores) de uma forma ge-ral, beneficiando toda a sociedade.

Por isso, como está destacado na capa desta edição “Mineração: base do crescimento mundial”, acreditamos ser ela uma das principais atividades pro-dutivas do País e uma das responsáveis pela melhoria das condições de vida de cada cidadão, que simplesmente não sobreviveria sem os bens minerais.

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Presidente do IBRAM, Paulo Camillo Vargas Penna na reunião do Comitê da Indústria de Mineração – Comin, da Fiesp

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São Paulo celebra Dia estadual da Mineração

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) comemorou em 5 de setembro o Dia Estadual da Mineração. O encontro foi marcado pelo momento de “alinhamento” do setor.

O encontro foi marcado pelo momento de “alinhamento” do setor. Representantes de várias entidades ligadas à mineração pau-lista e também de âmbito nacional se en-contraram com o Secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal. Ele afirmou estar em estudo a criação de uma Subsecretaria na-quele Estado para tratar de assuntos dessa importante atividade produtiva.

O Presidente da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), Fernando Valverde, aproveitou o momento e reforçou a importância da atividade para São Paulo. “Desde que o Estado passou a se industria-lizar e a criar a infraestrutura que acelerou seu desenvolvimento, a mineração sempre foi fundamental”.

Eduardo Rodrigues Machado Luz, Coordenador do Comitê da Indústria de

Mineração (Comin) da Fiesp, destacou a necessidade de suprir os programas do go-verno com nossos bens minerais para as gerações futuras. “Precisamos de políticas públicas e da criação de um órgão para a mineração paulista, para nortear os traba-lhos”, sinalizou.

Nesse sentido, a modernização do an-damento dos processos de licenciamento é fundamental, acredita Ricardo de Oli-veira Moraes, Superintendente do Depar-tamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). “É preciso modernizá-los, esta-mos na era digital”.

Celso Monteiro de Carvalho, do Sindi-cato Nacional da Indústria de Refratários e Vice-Presidente do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Fiesp, criticou o alto custo da demora dos licenciamentos. Ele propôs, ainda, um trabalho conjunto com a Secretaria de Estado de Energia.

O alinhamento para a busca de solu-ções também é vista com bons olhos por Geraldo Amaral, Diretor de Controle e Li-cenciamento Ambiental da Companhia de

Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb). “Temos discutido al-gumas ideias para setorizar a discussão. É preciso um tratamento diferenciado para as divisões do setor, pois cada região tem sua peculiaridade, e a proximidade com o Co-min é fundamental”, justificou.

A mineração é o setor privado que mais investe no Brasil, porém, é vista como ati-vidade secundária, segundo Paulo Camillo Vargas Penna, Presidente do IBRAM. Em sua opinião, enquanto houver gargalos no setor haverá espaço para atividade clandestina. “Com isso, os passivos ambientais podem ser danosos”, lembrou.

Dia da Mineração

No dia 9 de setembro de 2008, depois de um longo período de trabalho, a Fren-te Parlamentar de Apoio à Mineração en-tregava o primeiro relatório das Atividades Minerais do Estado de São Paulo. A data foi então escolhida para comemorar o Dia Es-tadual da Mineração.

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 3

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Suplemento Setorial de Mineração e Metais, que será lançado no 14º Congresso Brasileiro de Mineração, auxilia empresas no relato da susten-

tabilidade e na gestão ambiental

Empresas e entidades brasileiras da área de mineração e metais terão, a partir deste mês, a oportunidade de aprimorar seus pro-cessos de relato da sustentabilidade. Por meio de uma ação que envolveu o IBRAM, a con-sultoria Report, a Vale e outras companhias do segmento, será lançada, no 14º Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte (MG), a versão em português do Suplemento Setorial de Mineração e Metais – documento que aprofunda as diretrizes e indicadores da Global Reporting Initiative (GRI) para a pro-dução de relatórios de sustentabilidade, abor-dando questões específicas do setor.

Desde suas primeiras versões, no final dos anos 1990, as diretrizes GRI têm auxi-liado organizações a produzir relatos com base em padrões de transparência e res-ponsabilidade corporativa que se aplicam a organizações de inúmeros setores e diversos portes. Mais que assegurar a qualidade dos relatórios, o documento – que está em sua terceira geração – auxilia empresas e entida-des a melhorar sua gestão.

No entanto, nem sempre os parâmetros propostos pela GRI atendem à complexida-de de determinados setores – é aí que en-tram os Suplementos Setoriais, que, de for-ma complementar, apontam indicadores e abordagens que devem ser respondidos nos processos de relato.

O Suplemento Setorial de Mineração e Metais teve sua versão piloto lançada em 2005 e foi finalizado em 2010. Sob a co-ordenação do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), um grupo de trabalho composto por empresários, espe-cialistas, ambientalistas e representantes de entidades ajudou na elaboração do docu-

Diretrizes de sustentabilidade do setor ganham versão em português

Atualmente, a participação do Brasil no lançamento de relatórios é expressiva – cerca de 7% da produção mundial, segun-do a GRI. Em 2010, oito empresas de mi-neração e metais publicaram o documento segundo os padrões da organização: Alcoa Alumínio, Anglo American Brazil, Arcelor-Mittal Brasil, Samarco Mineração, Usimi-nas, Vale, Vallourec & Mannesmann Tubes e Yamana Gold.

De acordo com Álvaro Almeida, Sócio-Diretor da Report, além de criar uma cultu-ra de transparência e prestação de contas, o relato da sustentabilidade também auxi-lia as empresas a gerenciar de forma mais responsável seus impactos, necessidades e relacionamentos com públicos de interes-se. “Os relatórios permitem que a empresa tenha um olhar sistêmico sobre si mesma e sobre seus impactos na sociedade. Servem

mento, que trata de questões como contro-le, uso e manejo do solo, direitos indígenas, ciclo de vida dos projetos e políticas de reas-sentamento de comunidades.

A versão traduzida para o português, re-alizada pela consultoria Report com apoio do IBRAM e patrocínio da Vale, busca esti-mular as empresas brasileiras a adotarem o suplemento como referência complementar às diretrizes da Global Reporting Initiative. A partir de 2012, seu uso será obrigatório para relatórios do setor que adotarem o nível A de aplicação GRI, segundo a organização. “O caminho da sustentabilidade é sem vol-ta. A empresa que não demonstrar ser sus-tentável ficará fora do mercado”, diz Rinal-do Mancin, Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM. “O suplemento cria uma nova ponte com empresas que até hoje estiveram fora desse movimento”, complementa.

“Os relatóriOs servem para identificar O nível de integraçãO da sustentabilidade

aO mOdelO de negóciOs da empresa”

Álvaro almeida, sócio-diretor da report

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Atividade mineral promove desenvolvimento social e econômico aliado a preservação ambiental

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Agende-se:

O assuntO será tema da sessãO Plenária: sustentabilidade na indústria mineral: as diretrizes

dO glObal rePOrt initiative - gri Para O setOr, nO dia 28 de setembrO às 09 hOras nO auditóriO

celsO PintO ferraz.

alcOa, anglOgOld ashanti, anglO

american, cbmm, samarcO e vale, ibram

e institutO ethOs participaram da

revisãO dO dOcumentO

para identificar o nível de integração da sustentabilidade ao modelo de negócios – além de ajudar stakeholders a enxergar que empresa é essa”, argumenta.

Empresas do setor colaboraram com revisão

Com cerca de 300 relatórios elabora-dos desde 2002, a consultoria Report optou por submeter o documento a uma análise final com participação de representantes do setor. O objetivo era tornar mais claras as abordagens e os indicadores que figuram no documento, além de analisar a tradução dos termos técnicos e adaptar o conteúdo às especificidades do País.

Por meio do diálogo ativo e do engaja-mento de suas áreas de meio ambiente e sustentabilidade, representantes das empre-sas Alcoa, Anglogold Ashanti, Anglo Ameri-can, CBMM, Samarco e Vale, além das enti-dades IBRAM e Instituto Ethos, participaram do processo de revisão. Temas como o pla-nejamento para o encerramento de ativida-des nas minas, os programas de reassenta-mento e a gestão de rejeitos resultantes da exploração mineral figuraram como desafios para a equipe de revisores. Especialistas em meio ambiente e representantes das comu-nidades impactadas também foram ouvidos ao longo do processo.

Para Fábio Abdala, Gerente de Sustenta-bilidade da Alcoa na América Latina e Cari-be, a produção do Suplemento Setorial aju-dou no amadurecimento das empresas para atender às diretrizes globais de sustentabili-dade. “Analisamos com profundidade cada diretriz e indicador. Por outro lado, tivemos a oportunidade de alinhar o suplemento às especificidades do setor no Brasil”, afirma.

Rinaldo Mancin, do IBRAM, concorda: “Foi desafiador adaptar temas ainda em construção na nossa sociedade, como é o caso de mineração em terras indígenas, que é possível em muitos países, mas que

no Brasil ainda carece de regulamentação.” Ana Lucia Custódio, do Instituto Ethos, des-taca, também, a manutenção dos padrões da GRI no documento, mesmo levando-se em conta as necessidades locais. “As solu-ções encontradas para dar conta da realida-de brasileira farão o documento mais útil às empresas que o usarão.”

Participante como revisora e patro-cinadora, a Vale enxerga no Suplemento Setorial uma ferramenta para relatar mais indicadores e disseminá-los entre suas áre-as operacionais, de acordo com Laura Pei-ter, do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da compa-nhia. “A Vale tem, no suplemento, indica-dores relevantes de seu relatório, além de enxergar as diretrizes GRI como forma de englobar as informações de suas operações em diferentes localidades”, afirma. “Por levar em consideração e alinhar as várias interpretações de cada indicador, vindas dos revisores, a tradução ficou completa e abrangente.”

O Suplemento Setorial de Mineração e Metais da GRI em língua portuguesa será lan-çado no 14ª Congresso Brasileiro de Minera-ção, na sessão plenária do dia 28/9 de 9h às 12h, com participação do CEO da GRI Ernst Ligteringen, dentre outros palestrantes.

Sistema móvel de aspersão para despoeiramento

é a novidade da asperminas

Visite:

visite: O estande da asPerminas é O a31

nO PavilhãO dO eXPOminas.

A Asperminas traz para a EXPOSI-BRAM 2011 o Aspermóvel: um sistema móvel de aspersão para despoeiramen-to e aplicação de polímeros em pilha de minérios e principalmente em locais de incidência de ventos.

O produto é constituído por reser-vatório, misturador e dosador de polí-meros, bomba, adutora e aspersores. Seu deslocamento ocorre por meio de trilhos, podendo ser acionado automa-ticamente ou manualmente.

Por meio deste sistema é possível cobrir toda a extensão de armazenagem de pilha de minérios. Ideal para redu-zir o uso de caminhões pipa, evitando multas pesadas pelos órgãos fiscaliza-dores e principalmente, a redução no impacto ambiental.

Aspe

rmin

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Aspermóvel

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Metso marca presença na eXPoSiBraM 2011

Durante a EXPOSIBRAM 2011, a Metso apresenta soluções em processos que resultem em redução de custos para as mineradoras.

Um dos produtos que o visitante poderá encontrar é o revestimento de moinho: metálico, borracha e Polymet. O produto é fundamental para a otimização da produção do moinho e do custo total da moagem, incluindo energia, corpos moedores e manutenção.

O revestimento de moinho em borracha é base de um projeto com longa vida útil. A produção é acompanhada por um controle de qualidade contínuo, do início ao fim do pro-cesso. Já os revestimentos de Polymet® combinam as melhores propriedades da borracha e do aço.

A empresa também traz sistemas de telas metálicas. As telas são fundamentais para o fun-cionamento de peneiras em pedreiras, construtoras e plantas de mineração. Em um exemplo, elas têm a função de classificar os minérios, onde os grãos mais finos passam pelos furos da malha, enquanto os grãos mais grossos ficam retidos, sendo direcionados para outra etapa do processo. As telas são a mídia de classificação das peneiras vibratórias para mineração.

Outro sistema que deve chamar a atenção é o Smart Speed, que gera maior controle de peneiramento durante a operação. Desenvolvido para atender os mercados de mineração e agregados, o sistema SmartSpeed® permite o controle online do tempo de residência do material sobre a superfície de peneiramento pelo controle instantâneo do orbital de movi-mento da peneira.

Este sistema permite melhorar significativamente a relação entre a produtividade e a efi-ciência de classificação. Levando-se em consideração as propriedades do material, pode au-mentar a disponibilidade do equipamento (solução anti-entupimento), reduzindo os custos operacionais e conseqüentemente o custo por tonelada de material produzido.

O estande da metsO é O J11 nO PavilhãO dO eXPOminas.

Agende-se:

Um novo produto, com conceito inova-dor e ousado em gerenciamento de ativos de minas, será apresentado na EXPOSIBRAM pela Devex. O equipamento controla não só o carregamento e tráfego de caminhões, mas todos os ativos da mina. Com ele, será possível, por exemplo, otimizar e alinhar postos de gasolina, empilhadeiras e estações de bombeamento e pluviométrica.

Devex lança equipamento que controla ativos das minas

O estande da deveX é O h11 nO PavilhãO dO

eXPOminas.

Visite:

A tecnologia foi desenhada e desenvol-vida pela Devex, valendo-se da experiência no mercado brasileiro em soluções para o gerenciamento das operações de minas a céu aberto e subterrâneas. O novo produto possui uma interface surpreendente e ami-gável, e utiliza a realidade 3D, que provoca uma imersão na realidade do ambiente da lavra, dentro da sala de controle.

Os visitantes da EXPOSIBRAM poderão conhecer os novos produtos da Devex em primeira mão.

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De cima para baixo: telas de borracha, revestimento Polymet e telas metálicas

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P&H

Conhecida por fabricar escavadeiras a cabo do mercado de equipamentos pesa-dos, a P&H MinePro vem para a EXPOSI-BRAM 2011 determinada a mostrar que seu portifólio vai muito além dos reconhe-cidos produtos.

Localizado na praça central do pavilhão do EXPOMINAS, o estande de 170m² foi planejado para dar destaque às soluções de tecnologia e segurança oferecidas pela P&H MinePro e empresas parceiras.

A novidade fica por conta da nova alian-ça da P&H MinePro no Brasil: a Hensley. As empresas acabaram de anunciar o acordo comercial – fechado em agosto de 2011 – e o evento será uma ótima oportunidade para o público conhecer as ferramentas Hensley de penetração no solo (GET), voltadas para o mercado global de mineração e construção.

A Hitachi é outra forte aliança da P&H MinePro que estará presente na feira. A em-presa tem reputação mundial na produção de caminhões e escavadeiras hidráulicas. Seus produtos utilizam-se de tecnologia no estado-da-arte e os projetos são desenvolvi-dos com foco em ergonomia, o que resulta em alta produtividade.

Ao passar pelo estande, os visitantes poderão conhecer a proposta da P&H Mi-nePro para redução total de acidentes na operação das minas. Trata-se do sistema Anticolisão AMT, que é capaz de monito-rar equipamentos através do uso de sistema de radiofrequência associado ao sistema de câmeras de vídeo.

Outros produtos que lançam mão de tecnologia para aumentar a produtividade e aperfeiçoar a eficiência dos equipamen-tos de mineração são as soluções Motion Metrics, específicas para escavadeiras e caminhões fora de estrada. Dentre as so-luções, estão os sistemas de detecção de perda de dente; monitoramento de des-gaste; análise de fragmentação; monito-ramento de carga e posição do braço de escavadeiras hidráulicas.

Para a redução de custos relativos ao ma-terial rodante de escavadeiras hidráulicas e o aumento da velocidade de locomoção des-ses equipamentos, de 2km/h para 15km/h, a P&H MinePro propõe o sistema de transpor-te Sleipner,que reduz o tempo improdutivo da máquina. Os veículos utilizados na tração desse sistema são caminhões, os mesmos utilizados nas operações de mina, sem ne-nhuma adaptação para tal.

Também estarão disponíveis no estande os filtros magnéticos One Eye, que detectam até as menores partículas metálicas magnéti-cas, o que aumenta a vida útil do motor, re-dutor e sistema de tubulação. Os filtros mag-néticos apresentam eficiência bem superior quando comparados a filtros convencionais.

P&H traz tecnologia e segurança para eXPoSiBraM 2011

Além das alianças, a P&H MinePro con-tará com a presença de especialistas de vá-rias partes do mundo, que fazem parte do grupo Joy Global – o grupo é composto pelas empresas P&H (equipamentos para minera-ção a céu aberto) e Joy (equipamentos para mineração subterrânea).

Segundo o Gerente Comercial da P&H MinePro, Carlos Henrique de Paula, alguns clientes ainda não conhecem todas as solu-ções oferecidas pela empresa. “Quando mos-tramos nosso portifólio, a turma se surpreen-de”, afirma o Gerente. “Nosso objetivo nesta EXPOSIBRAM é abordar todo o nosso leque de produtos e serviços – que está crescendo ainda mais com a compra da LeTourneau – e destacar nossa presença também em soluções tecnológicas que maximizam a produtivida-de, segurança, confiabilidade, além de redu-zir o custo operacional do cliente”, garante.

Visite:

O estande da P&h minePrO é O h12 nO PavilhãO

dO eXPOminas.

P&H apresenta seus produtos na EXPOSIBRAM 2011

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Alegria e orgulho são os sentimentos vi-vidos pelos novos marceneiros capacitados pelo programa de qualificação profissional Mina de Talentos em Ilhéus, Caetité e Gua-nambi (BA). Móveis produzidos pelos apren-dizes durante a capacitação foram reconhe-cidos pela sua qualidade e já são utilizados nos Centros de Treinamento do programa. A Bahia Mineração (Bamin) realiza o Mina de Talentos em parceria com o Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Industrial (Senai).

Durante o curso, os alunos dos três centros de treinamento, sob orientação do instrutor Antônio Carlos Nascimento, fabri-caram 43 peças, o que incluiu bancadas, armários, gaveteiros e mesas. A precisão em todas as fases de um projeto de marcenaria, do desenho até o acabamento dos móveis, foi enfatizada ao longo da aprendizagem e se refletiu no nível do material produzi-do. “Ficou tão bom que recomendamos a utilização dos móveis nos centros de trei-namento”, explica o Gerente Regional do Senai, Jurandir Hendler.

Eliete Cruz (foto), de 32 anos, está entre os 20 trabalhadores que fizeram o curso de

marcenaria em Ilhéus, somando-se a outros 40 já obtiveram certificação na mesma área, nos núcleos de Guanambi e Caetité. “Estou feliz por essa oportunidade de conquistar uma formação profissional”, afirma. Ela diz sentir entusiasmo ao ver cada peça finaliza-da e demonstra estar convencida de que o caminho até o mercado de trabalho é mais fácil de ser percorrido por quem procura qualificar-se profissionalmente.

Diferencial

O diferencial que a qualificação profis-sional representa motiva outros participantes do Mina de Talentos, como o jovem David Pinto Martins Júnior, 18 anos, que ainda está concluindo o ensino médio e sonha com o primeiro emprego. A mesma vontade de se aprimorar também atrai profissionais expe-rientes, como Friedson Santos Jovita. Com ex-periência de dez anos como marceneiro, ele já foi dispensado de um emprego numa fábri-ca de móveis planejados, porque não tinha curso na área. “Existe muita demanda para marceneiros, mas a qualificação pesa bastan-te, assim como o certificado”, reconhece.

aprendizes de marcenaria produzem móveis de qualidade

O instrutor do curso, Antônio Carlos Nas-cimento, observa que os novos marceneiros formados pelo Mina de Talentos têm perfis diferentes e isso favoreceu uma interessante troca de experiências durante o curso. Ele frisa que o profissional precisa ser diferen-ciado, saber interpretar projetos e ter orga-nização em sua atividade, além de não abrir mão da segurança.

Das 160 horas do curso de marcenaria industrial, 44 foram reservadas ao ensino de noções de cidadania, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, sensi-bilização socioambiental e segurança do trabalho. “Destacamos bastante a neces-sidade de conhecer e cumprir as normas regulamentares que dispõem sobre o uso de equipamentos de proteção e operação correta das máquinas”, salienta.

Mina de Talentos

O programa de qualificação profissional Mina de Talentos é fruto de uma parceria entre a Bahia Mineração e o Senai, que contempla comunidades da área de influ-ência do projeto Pedra de Ferro. O objetivo é dar oportunidade de emprego às pessoas da região, com a meta de capacitar 6.500 trabalhadores ao longo de três anos.

Pedra de Ferro

O projeto Pedra de Ferro, da Bahia Mi-neração, prevê investimentos de US$ 2,5 bi-lhões, na construção de uma mina e unida-de de beneficiamento de minério na região de Caetité, e de um terminal portuário em Ilhéus, para escoar a produção anual estima-da em 20 milhões de toneladas. O início da operação está previsto para o ano de 2014.Fo

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Para o instrutor Antônio Nascimento, profissional deve buscar ser diferenciado

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Um tesouro escondido no fundo do mar, formado por riquezas minerais e biológicas espalhadas por mais de quatro milhões de quilômetros quadrados. Este patrimônio na-cional, ainda desconhecido por boa parte dos brasileiros, é a Amazônia Azul.

A riqueza não se resume a petróleo ou gás. Em uma área gigantesca do mar territo-rial e da plataforma continental, correspon-dente a cerca de 40% do território brasileiro, está enterrada uma extensa gama de mine-rais. Há pelo menos 17 variedades, entre fer-ro, níquel, carvão, estanho, ouro, diamante, calcário, areia, fósforo e cobre.

O território apresenta enorme potencial de desenvolvimento para o País. Algumas ini-ciativas já foram tomadas no sentido de reu-nir esforços para definir estratégias de melhor aproveitamento e exploração da região.

Um dos programas já implementados prevê a sondagem da existência de ouro na região da foz do Rio Gurupi, na divisa entre o Maranhão e o Pará, uma parceria entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

e a Universidade Federal do Pará. A CPRM também está estudando a existência de dia-mantes no Sul da Bahia, próximo à foz do Rio Jequitinhonha.

Além destes programas, uma equipe de pesquisadores, sob a coordenação da Di-visão de Geologia Marinha da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais, da CPRM, re-alizou a primeira expedição brasileira para estudos na Elevação do Rio Grande, na área internacional do Atlântico Sul Equatorial.

Os pesquisadores identificaram diver-sos recursos minerais de valor econômico; realizaram o mapeamento geológico por métodos batimétrico, gravimétrico, magno-métrico e elaboração de perfis de sísmicas dos sedimentos superficiais. Os mapeamen-tos ocorreram numa área de 45 mil km2 na Elevação do Rio Grande. Também foram realizadas pesquisas biológicas associadas, pesquisas de oceanografia física, química e biológica da coluna d’água.

Segundo o Geólogo e Chefe da Divi-são de Geologia Marinha da CPRM, Kaiser

Brasil explora novas jazidas minerais no fundo do mar

Souza, que coordena o Projeto de Geo-logia Marinha e da Potencialidade Mine-ral do Atlântico Sul, a expedição foi um grande sucesso. “Todos os objetivos foram alcançados”, comemorou Souza. “Para o ano que vem será realizada uma expedi-ção em parceria com o Japão, utilizando o submersível tripulado japonês, Shinkai 6500”, completou.

O Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes, lembra que a nova fronteira é atraente, mas há questões legais a serem analisadas.

“Não há clareza na legislação ambiental sobre o tema porque este é muito recente. Embora haja bons entendimentos entre a Marinha do Brasil e o Ministério de Minas e Energia e também autorizações emitidas pelo DNPM para pesquisas em determina-das áreas submarinas, a expectativa é que os projetos esbarrem nessa lacuna da legislação ambiental mais à frente”, pondera.

Agende-se:

O assuntO será tema dO Painel: as OPOrtunida-

des da amazônia azul: mineraçãO e Os recur-

sOs dO mar, nO dia 27 de setembrO às 14 hOras

nO auditóriO auréliO martinez canabal

A Ferrous obteve em 29 de agosto junto ao Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), a licença de Instalação para o terminal de embarque ferroviário da mina Viga, em Congonhas (MG). A ob-tenção dessa licença é um importante passo para consolidação dos planos da empresa, pois permite o início da construção da infraestru-tura necessária para escoar o minério de ferro produzido na mina via ferroviária. As obras deverão ser concluídas em 90 dias.

“O início da construção do terminal ferroviário de Viga significa a entrada definitiva da Ferrous no mercado de minério de ferro, pois com ele se viabiliza a logística inicial necessária para o escoamento da produção, que mais tarde será consolidada com a construção

Ferrous obtém licença de instalação para terminal ferroviário de Viga

do mineroduto e de um porto próprio, projetos que estão em fase de obtenção de Licença de Instalação”, afirma o vice-presidente da Ferrous, Antônio Rigotto.

O terminal de embarque e modal ferroviário de Viga farão a cone-xão da mina com a malha ferroviária da MRS Logística, que conduzi-rá o minério da Ferrous até o porto de Sepetiba, por onde a Ferrous exportará sua produção do segundo semestre de 2011. A capacidade de embarque do terminal ferroviário é de 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. “Quando o mineroduto ficar pronto, a inten-ção é que esse terminal continue operando para escoar sinter feed e demais tipos de minérios para o mercado interno”, explica Rigotto.

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 9

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Primeiro embarque está previsto para o segundo

semestre de 2013

O Projeto Minas-Rio já conta com 53% de avanço físico (engenharia, suprimentos e obras). Em termos de obras, 44% do total já foi executado. Na planta de beneficiamen-to, o registro é de avanço de 15% das obras civis. No mineroduto, 25% da obra linear estão finalizadas. A planta de filtragem, na área do Porto, acumula 70% de obras civis executadas e o terminal de minério do Por-to conta com 65% dos trabalhos concluídos. Nove mil e quinhentos trabalhadores atuam nas obras do projeto, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A obtenção da licença de instalação parte 2 (LI parte 2) da usina de beneficia-mento e da barragem de rejeitos ocorrida em dezembro de 2010 permitiu o início das obras civis da planta de beneficiamento e da construção da barragem de rejeitos em mar-ço de 2011, após o período chuvoso. Esta licença foi obtida logo após a obtenção da Portaria de Lavra, concedida em agosto de 2010 pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).

Projeto Minas-rio da anglo american contabiliza 53% de avanço físico

No primeiro semestre, a empresa obteve a servidão minerária na área da mina, con-cedida pelo DNPM. Obteve progressos nos acessos de terras e na aquisição de áreas do beneficiamento. A Anglo American continua trabalhando com as autoridades estaduais e federais para a obtenção de outras licenças ambientais secundárias. A previsão do pri-meiro embarque é para o segundo semestre de 2013.

Beneficiamento e Mina

Um total de 15% das obras civis já foi concluído, tendo sido feita a parte dos pré-dios e das instalações, entre outros pontos do projeto. A subestação principal tem 30% das obras concluídas.

A terraplenagem das instalações indus-triais está adiantada, tendo sido executados cerca de 73% do total, ou um volume de mais de 5 milhões de m³. Esta etapa da obra tem previsão de ser concluída no início do segundo trimestre de 2012.

Já foram iniciadas as obras da barragem de rejeitos. A área do barramento está em fase de preparação. A expectativa é que a obra da barragem chegue ao seu final no se-gundo trimestre de 2012.

A abertura da mina está planejada para ocorrer em 2012.

Mineroduto

Um total de 131 quilômetros (25%) dos 525 totais do mineroduto já está pronto, com a montagem, soldagem e abaixamen-to da tubulação. As obras de terraplenagem acumulam um volume de cerca de 8 mi-lhões de m³.

Com relação às obras especiais, que cor-respondem aos túneis e furos direcionais, já foram concluídos três dos sete furos direcio-nais previstos (aproximadamente 3.800m): um no Rio Carangola (395m), um no Rio Pie-dade de Ponte Nova (320m) e outro no Rio Paraíba do Sul, com extensão de 1.456m, sendo essa última a maior obra desse gênero já executada na América Latina. O furo dire-cional sob a MG 329 está em execução.

Dos seis túneis previstos (aproximada-mente 3.200m), já foram concluídas as obras de dois túneis, Carangola-Faria Lemos e Tombos B, sendo que o último é o de maior extensão de todo projeto, com 622 metros. Os túneis Tombos C (610m) e São Domingos do Prata (388m) estão em execução. Os de-mais estão em fase de licitação.

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Minério de ferro

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Ainda na abrangência do mineroduto, encontram-se as Estações de Bombas (EB) 1 e 2 e a Estação de Válvulas. As obras civis da EB2, localiza-da em Santo Antônio do Grama (MG), já foram concluídas e está sendo iniciada a montagem eletromecânica. Na EB1, em Conceição do Mato Dentro (MG), as obras civis estão em fase final e na Estação de Válvulas, localizada em Tombos (MG), as obras civis estão em andamento.

Porto do Açu

O terminal de minério de ferro do Porto do Açu, no qual a Anglo American é parceira da LLX com 49% de participação, as obras ma-rítimas (offshore) da ponte de acesso (3100m) já estão concluídas e o píer de minério de ferro (440m) está em fase final de conclusão. O quebra mar para a proteção das operações portuárias está em fase de início de construção.

Na parte onshore (obras na terra), a Anglo American está traba-lhando na construção do pátio de estocagem do minério de ferro (com capacidade de armazenar 2 milhões de toneladas) e toda a estrutura administrativa. As obras estão dentro do cronograma.

A planta de filtragem, localizada no Porto do Açu, está com cerca de 70% das obras civis concluídas. Após essa etapa, será iniciada a montagem da filtragem.

“O Projeto Minas-Rio entrou em uma fase de rápida evolução. Os próximos meses serão de intensas transformações com a conclusão de partes importantes como as obras no Porto. Do total de US$ 5 bi-lhões a serem investidos em toda a implantação, a Anglo American já aplicou 49%”, ressalta o Presidente da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American, Stephan Weber.

Sobre o Projeto Minas-Rio

Principal projeto mundial da Anglo American no mundo, o Mi-nas-Rio está em fase de licenciamento ambiental e implantação. A empresa investe cerca de US$ 5 bilhões para atingir a capacidade de produção de 26,5 milhões de toneladas anuais de minério de ferro e abastecer o mercado externo a partir de 2013.

O Minas-Rio inclui uma mina de minério de ferro e unidade de be-neficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; o maior mineroduto do mundo com 525 km de extensão e que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, no qual a Anglo American é parceira da LLX com 49% de participação, localizado em São João de Barra (RJ).

Atualmente, cerca de 9.500 trabalhadores atuam nas obras. Na fase de operação, serão criados 1.300 empregos diretos e 3.500 indi-retos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Visite:

Os estandes da anglO american na eXPOsibram 2011 estãO lOcalizadOs

em:. d04 e e01

A Votorantim assinou re-centemente o Pacto Global, maior iniciativa mundial de responsabilidade empresarial, coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que conta com mais de 8 mil empresas em 135 países.

O Pacto Global tem como objetivo mobilizar a comuni-dade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e interna-cionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, rela-ções de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios:

1. Respeitar e proteger os direitos humanos;

2. Impedir violações de direitos humanos;

3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho;

4. Abolir o trabalho forçado;

5. Abolir o trabalho infantil;

6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho;

7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;

8. Promover a responsabilidade ambiental;

9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente;

10. Combater a corrupção em todas as suas formas inclu-sive extorsão e propina.

Trata-se de uma iniciativa voluntária que procura for-necer diretrizes para a promoção do crescimento susten-tável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

Votorantim assina Pacto Global da onU

Visite:

O estande da vOtOrantim metais está lOcalizadO em três

lOcais nO PavilhãO dO eXPOminas: n06, O05 e O09

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 11

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O governo brasileiro estuda acelerar a mineração de terras raras. De acordo com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Ino-vação, o País tem olhado "com lupa" para as reservas brasileiras. O aumento da atenção brasileira à questão das terras raras vem em um momento em que a China aumenta as restrições para a exportação do produto – detém mais de 90% da produção mundial.

Oficialmente, o Brasil tem menos de 1% das reservas de terras raras, segundo o De-partamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). No entanto, é consenso entre os que atuam na área que essas reservas po-dem ser bem maiores.

Terras raras é o nome que se dá a um conjunto de 17 elementos químicos que entram na composição de numerosos mi-nerais. A maioria das pessoas não conhece os nomes, mas provavelmente já teve con-tato com algum dos diversos produtos que se originam com base nesses minerais. São usados em smartphones, iPods, fibras óticas, supercondutores, baterias para carros híbri-dos, vidros e lentes especiais, ímãs, refino de petróleo e na indústria bélica, além de vários outros. “Quanto mais os eletrônicos são mi-niaturizados, mais a indústria precisa desses elementos”, observa o Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Minera-ção (IBRAM), Marcelo Ribeiro Tunes.

O Brasil foi um dos pioneiros na produção de terras raras, iniciada no País ainda no século XIX, em areias monazíticas da Bahia, e chegou a liderar a produção mundial nas décadas de 1950 e 1960, posto que dividia com a Índia.

Porém, apesar do uso variado e cada vez mais constante, a lavra deste produto deixou de ser economicamente atrativa a ponto de os principais detentores de tecnologia dos anos 80 (Molycorp, Rhone Poulenc e em-presas brasileiras) se afastarem do negócio.

Este cenário coincidiu com o avanço da China, dona de mais da metade das reservas mundiais conhecidas. “Os chineses investi-ram nas tecnologias de concentração mine-

Brasil busca novas oportunidades em terras raras e outras commodities na alta tecnologia

ral, separação química dos elementos indivi-duais por extração por solvente, tecnologia de redução eletroquímica de alguns dos ele-mentos que são usados na forma metálica, tecnologia e fabricação de superímas a base de neodímio e de fabricação de outras apli-cações” afirma Fernando Landgraf, Diretor de Inovação do Instituto de Pesquisas Tec-nológicas, ligado à Secretaria de Desenvolvi-mento do Estado de São Paulo.

Para se ter uma ideia da importância chinesa para o mercado mundial, sua pro-dução de terras raras em 2008 foi de 120 mil toneladas, enquanto a Índia registrou 2,7 mil toneladas produzidas e o Brasil, ter-ceiro maior produtor mundial, respondeu por 834 toneladas de minérios.

Mas, nos últimos anos, a China vem reduzindo o volume de exportação de ter-ras raras. Isso levou o governo dos Estados Unidos a estudar a possibilidade de ofere-cer subsídios para a reativação da mina de Mountain Pass, Califórnia, também fechada devido à falta de competitividade diante dos preços chineses.

Terras raras no Brasil

No Brasil também se observa alguma movimentação. O Governo Federal for-mou, no final de 2010, um grupo intermi-nisterial para incentivar estudos com a fi-nalidade de retomar a mineração em áreas já identificadas.

Além deste grupo de trabalho, o Ministé-rio da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT) busca negociar um acordo de cooperação técnica em inovação com a Alemanha, para-projetos-pilotos de produção de superimãs, que usam terras raras.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) também atua nesta questão. A CPRM de-senvolve o projeto Avaliação do Potencial dos Minerais Estratégicos do Brasil, que vai identificar novas áreas, em todo o território brasileiro, onde pode haver ocorrência de terras raras. O projeto deve durar três anos e receber R$ 18,5 milhões em recursos dispo-nibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Somente em 2011 estão sendo investidos R$ 2 milhões e 350 mil.

O assuntO será tema dO Painel: terras raras e Outras commodities na alta tecnOlOgia, nO

dia 29 de setembrO às 14 hOras nO auditóriO celsO PintO ferraz dO 14º cOngressO brasileirO

de mineraçãO.

Terras raras são utilizadas na fabricação de notebooks, celulares e tablets

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O mundo mudou nos últimos anos, espe-cialmente após o início da crise. São os pa-íses emergentes que sustentam a retomada do crescimento mundial, especialmente em razão da expansão da China, Índia, América Latina e Leste da Europa, situação que tem catapultado o mercado de commodities mi-nerais para um de seus melhores momentos na história.

Com esse cenário, a atividade mineral será responsável pelo maior investimento do setor privado no Brasil no período de 2011 a 2015, com aportes de US$ 68,5 bilhões. É o que revela o levantamento realizado pelo IBRAM junto às mineradoras.

Além dos sinais da melhoria econômica do mundo, outros fatores impulsionam o aumento dos investimentos, como o eleva-do patamar de preço das commodities e a escassez de matérias-primas.

Neste último aspecto, o Brasil tem se destacado como importante fornecedor de recursos naturais. Como consequêrncia, a expectativa do IBRAM até 2013 é de au-mento do valor da produção mineral brasi-leira entre 10% a 13% ao ano.

Os recursos a serem investidos no País serão suficientes para elevar substancial-mente a produção brasileira de minérios. A expectativa do Instituto é que em algumas situações a quantidade produzida chegue a dobrar. É o caso do minério de ferro. Os mais de US$ 40 bilhões aplicados no pro-duto devem elevar em 112% a produção de minério de ferro até 2015, chegando a 787 milhões de toneladas.

O mesmo deve acontecer com a alumi-na, saindo de uma produção de 8,9 milhões de toneladas para 18,9 milhões. De acordo com as estimativas, apenas o cobre deve apresentar taxa de crescimento maior, com um incremento na produção de 122%, che-gando a 510 mil toneladas em 2015.

Mas o crescimento poderia ser ainda maior se não fossem alguns entraves, como a falta de da mão de obra qualificada, limi-tações de infraestrutura e lentidão na obten-ção de licenças ambientais. “Dada a volatili-dade da economia mundial neste momento, é importante para as empresas de mineração estarem atentas aos desafios que o setor terá de enfrentar nos próximos anos”, ressalta o Líder Global de Mineração da Deloitte Tou-che Tohmatsu Limited, Philip Hopwood.

Desafios brasileiros

Dados da Confederação Nacional da In-dústria mostram que o Brasil forma cerca de 30 mil engenheiros por ano contra 300 mil na China, com reflexo direto no cotidiano das mineradoras.

Outro desafio a ser enfrentado pela ativi-dade minerária é a pesquisa mineral. Dentre os países com tradição e relevância na pro-dução de minérios, o Brasil é um dos que

menos investem neste estudo. Dos US$ 10,7 bilhões aplicados no mundo inteiro em 2010, o País correspondeu a apenas 3%, enquanto Chile e Peru, por exemplo, representaram 5% cada, de acordo com dados do Metals Economic Group. Considerando a extensão territorial, a situação fica ainda mais crítica. Nesse cenário, os peruanos investiram 11 vezes a mais que o Brasil, enquanto que o aporte financeiro aplicado pelos chilenos foi 18 vezes maior.

Esses baixos índices se devem, principal-mente, à falta da chamada pesquisa geoló-gica básica. Cerca de 20% do território bra-sileiro em cobertura em escala que permita identificar a presença de jazidas.

Tendências de mercado serão debatidas no 14º Congresso de Mineração

NOVOS DESAFIOS – RECURSOS HUMANOSFORMAÇÃO DE ENGENHEIRO POR ANO

Proporção de engenheiros na população economicamente ativa

181614121086420

brasil américa do sul

china rússia Índia

68

12

15

18

Para cada mil pessoas economicamente ativas. Fonte: cni e confea

NOVOS DESAFIOS – RECURSOS HUMANOSFORMAÇÃO DE ENGENHEIRO POR ANO

Déficit no Brasil de aproximadamente 20 mil engenheiros formados por ano

350300250200150100500

brasil coreia do sul

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32

Fonte: cni e confeamil engenheiros

80

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Agende-se:

O assuntO será tema da sessãO Plenária: O

Presente e O futurO dO negóciO mineral, nO

dia 27 de setembrO às 09 hOras nO auditóriO

celsO PintO ferraz.

canadá (us$ 2,03 bilhões)

19%

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méxico 6%Peru

5%chile 5%

rússia 4%

china 4%

argentina 3%

brasil (us$ 321 milhões) 3%

autrália (us$ 1,2

bilhão) 12%

10 países líderes total: US$ 10,7 bilhões

Fonte: metals economic group – 2009

Outros países 31%

INVEStIMENtO PRIVADO EM ExPlORAÇÃO MINERAl

OS 10 PAÍSES QUE MAIS RECEBEM INVESTIMENTOS EM PESQUISA MINERAL

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 13

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luis e. sánchez

professor titular da escola politécnica da Usp e autor de avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos, editora oficina de textos.

Que papel têm os órgãos ambientais na criação de conhecimento?

A avaliação das consequências socio-ambientais dos grandes projetos é um processo que mobiliza o conhecimento de grande número de pessoas e organizações. Desde a preparação de termos de referên-cia, passando pela feitura de um estudo de impacto ambiental e chegando à análise dos resultados de monitoramento - após a aprovação do projeto -, o licenciamento não somente requer o ordenamento da in-formação e a mobilização do conhecimen-to preexistente, como também produz no-vos conhecimentos.

Se compararmos os melhores estudos de impacto feitos há vinte anos com os atuais, veremos que muita coisa mudou: levanta-mentos de campo mais detalhados, estudo de alternativas e programas ambientais mais abrangentes são algumas diferenças. Mas em que medida isto reflete o que aprendemos – coletivamente – nesse período?

A palestra tratará do papel que podem exercer os órgãos ambientais na gestão do conhecimento gerado no processo de licen-ciamento. A experiência adquirida pelos analistas ambientais não apenas enriquece seu conhecimento pessoal, como também permite que a “organização aprenda”. Mas para onde vai esse conhecimento se os téc-nicos mudarem de função ou de empre-go? Um dos objetivos da gestão do conhe-cimento é organizar os modos pelos quais uma organização pode captar, armazenar e

ARTIgO

Gestão do conhecimento no processo de licenciamento ambiental

são “os lugares onde é armazenada a me-mória da organização” e a forma como são estruturados e atualizados é essencial para sua eficácia e utilidade.

Bases georreferenciadas de projetos já avaliados, a publicação completa de parece-res conclusivos de análise de EIAs, manuais internos de procedimentos e, principalmen-te, guias técnicos, são alguns dos tipos de re-positórios avaliados pelos analistas como mais úteis e eficazes – além, naturalmente, do pró-prio corpo técnico do órgão ambiental, em especial dos analistas mais experientes.

No Brasil, a rotatividade de analistas nos órgãos ambientais é um dos impedimen-tos para que o conhecimento gerado seja de fato reutilizado para o licenciamento de novos projetos. Por isso, as iniciativas de ca-pacitação de pessoal, sem dúvida da maior importância, são insuficientes para que o li-cenciamento seja ao mesmo tempo (1) efi-caz – garantindo a real proteção dos recursos ambientais e das comunidades afetadas pe-los grandes projetos –, (2) eficiente – dando ao empreendedor, repostas consistentes num prazo razoável e sem desperdício de recur-sos públicos -, e (3) conduzido com isenção e impessoalidade. É necessário que o fortaleci-mento institucional dos órgãos ambientais vá de par com a capacitação dos técnicos.

As pesquisas continuam, agora explo-rando as estratégias de gestão do conhe-cimento nas empresas de consultoria am-biental brasileiras.

"sem cOnhecimentO cOntinuamente

renOvadO, O licenciamentO

ambiental se tOrna mera fOrmalidade e

pagamentO de taxas em trOca de um carimbO."

disseminar o conhecimento adquirido pela experiência de seus colaboradores.

Sem conhecimento continuamente re-novado, o licenciamento se torna mera formalidade, simples preenchimento de papéis e pagamento de taxas em troca de um carimbo.

A resposta à pergunta que abre este texto é: os órgãos ambientais têm papel central e catalisador na criação de conhe-cimento aplicado ao processo decisório em matéria ambiental. Mais: só eles têm condição de aproveitar plenamente o con-siderável volume de dados e informações gerados antes e após a emissão da licença e transformá-los no conhecimento neces-sário para superar os crescentes desafios do desenvolvimento sustentável.

Na palestra serão apresentados alguns fundamentos da gestão do conhecimento aplicados ao licenciamento e os resultados de pesquisas conduzidas com dois órgãos licenciadores – um na Austrália e outro no Canadá. No estudo desses casos, foram ma-peados os repositórios de conhecimento in-ternos a esses órgãos e avaliada sua utilidade para os analistas ambientais. Os repositórios

Agende-se:

O assuntO será tema dO Painel: as nOvas dinâ-

micas dO licenciamentO ambiental, nO dia 27

de setembrO às 14 hOras nO auditóriO celsO

PintO ferraz.

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SaiBa MaiS

Os agrominerais – fosfato, potássio e nitrogênio – são usados na fabricação de fertilizantes, nutrientes que ampliam a produtividade do campo. A aplicação desses produtos em lavouras de soja, milho, trigo, arroz, feijão e cana-de-açúcar e outras é essencial para garantir a eficiência da produção. Atualmente, o Brasil importa 70% dos fertilizantes que consome, um total de 24,5 milhões de toneladas (dados de 2010). Por isso, uma das linhas do plano governamental é reduzir a dependência externa desses produtos.

A pressão dos fertilizantes nos custos da agricultura não tem data para terminar. Mo-vida por um conjunto de fatores, a alta afeta todos os produtores mundiais de grãos, mas de forma especial o Brasil, que se destaca na produção de alimentos.

Dono de um mercado que no ano pas-sado foi de 24,5 milhões de toneladas e um dos maiores produtores de alimentos do mundo, ainda assim o Brasil precisa impor-tar 92% de suas necessidades de potássio e 50% do fostato que consome. O primeiro, segundo o DNPM, divide com o carvão mi-neral a liderança do ranking das principais substâncias minerais importadas pelo País (29,09% e 29,6%, respectivamente).

Preocupado com a pressão desse insu-mo sobre a produção, o Governo Brasileiro busca saídas para uma ampliação da pro-dução interna e redução da dependência externa.

A gestão de minerais para uso na agricul-tura passou a ser estratégica, como pode ser percebido no Plano Nacional de Mineração 2030. Ampliar a oferta de fertilizantes deve ser prioridade para um grande produtor de alimentos como o Brasil.

O Plano traça uma meta de autossufi-ciência na produção de fosfato em cinco ou seis anos. O País produz 50% da ne-cessidade interna de consumo. Para o fer-

Fertilizantes: Brasil procura alternativas para diminuir dependência externa

tilizante nitrogenado – extraído a partir do gás natural – o documento informa que os investimentos já anunciados da Petrobras serão suficientes para atender a demanda brasileira.

Essa substituição de importações, no entanto, é demorada. Para se ter uma ideia, mesmo com o País demonstrando interesse em aumentar a extração da mina de potássio em Sergipe, somente daqui a, no mínimo, cinco anos, se poderia dobrar a produção do mineral, avalia o Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes.

Além do tempo necessário para a aber-tura de uma mina, há outros obstáculos que dificultam um maior investimento nesta indústria. Paulo Camillo Penna, Pre-sidente do IBRAM, alerta para a pesada carga tributária existente no País, o que anula os esforços para reduzir a depen-dência do fertilizante importado.

Um estudo indica que o Brasil é o lí-der mundial em cobranças de impostos na produção de fertilizantes. A carga tributá-ria, quando somados PIS/Cofins, IR e royal-ties, atinge 24,74% no caso do potássio e 23,24% no do fosfato. Essas taxas se distan-ciam muito dos 8,25% cobrados pelo potás-sio nos Estados Unidos e 9,2% sobre o fos-fato no Canadá, países que têm as menores cargas tributárias sobre esses produtos.

O assuntO será tema dO Painel: agrOminerais:

desafiOs e OPOrtunidades Para a cOnsOlida-

çãO da indústria brasileira de fertilizantes,

nO dia 27 de setembrO às 14 hOras nO auditóriO

alfredO américO de sOuza rangel.

Agende-se:

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Minerais são insumos para fertilizantes, produto cada vez mais presente na agricultura

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Localize-se na eXPoSiBraM 20111

2

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3

1 nível Secretaria

2 nível Foyer

3 nível Pavilhão

eXPoMinaSav. amazonas,

6030, Gameleira,Belo Horizonte/MG

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 17

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o mundo tenta conciliar desenvolvi-mento econômico com a preservação ambiental. Mas esse diálogo em um primeiro momento parece ser um pouco difícil, para não dizer inviável. É possível que o trabalho da minera-ção possa ser harmonioso com a con-servação da biodiversidade?

Certamente. A indústria mineral tem um grande potencial para contribuir com a conservação da biodiversidade e desenvol-vimento sustentável de forma mais ampla. Muitas empresas de mineração têm sob seus cuidados extensas áreas de importân-cia para a biodiversidade e muitas vezes

ENTREVISTA

mOnica barcellOs harris – coordenadora do programa de empresas, Biodiversidade e serviços amBientais da United nations environment programme World conservation monitoring centre (Unep-Wcmc)

utilizam apenas uma pequena porcentagem dessas áreas. Com um bom trabalho visan-do evitar grandes impactos e a adoção de boas práticas para minimizar outros e ado-tar a restauração como prática, as empresas podem contribuir para a conservação do nosso patrimônio natural.

o Brasil teria bons exemplos de um desenvolvimento harmonioso que possam ser citados? Carajás ou Juru-ti poderiam entrar numa lista de bons empreendimentos?

Como eu trabalho no âmbito internacional, posso citar bons exemplos como a mina de

ilmenita da Rio Tinto em Madagascar. Uma área extremamente importante para a bio-diversidade, onde grande parte das espécies é endêmica, ou seja, únicas naquele local, com um risco de extinção muito grande. A empresa demonstrou que com investimento e assistência técnica de especialistas reno-mados, é possível o desenvolvimento com o manejo de impactos na biodiversidade.

Mas para que esse desenvolvimento com preservação da biodiversidade aconteça é preciso o envolvimento de todos os setores e não só empresas e governos, não?

Existe uma percepção geral e equivocada de que mineração e sustentabilidade resultam numa equa-ção impossível. Ao contrário, os projetos minerais são responsáveis pela gestão de imensas áreas com grande valor ambiental. Assim, é justamente na interface entre a mineração e a gestão da biodi-versidade que reside uma das agendas de maior convergência do setor.

Para mostrar como esse diálogo pode existir em harmonia, o 14º Congresso Brasileiro de Minera-ção traz o painel “Mineração em áreas protegidas: problemas e soluções”. A seguir você poderá ler a entrevista com Monica Barcellos Harris, uma das palestrantes deste tema.

Mineração e sustentabilidade

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O bom diálogo entre todos os setores cer-tamente facilita o trabalho. E importante que esse diálogo sirva para entender ex-pectativas e discutir opções. Se todos es-tiverem trabalhando para um objetivo co-mum, o trabalho da empresa, do governo e das entidades ambientalistas não se tor-na apenas mais simples, mas tem maiores chances de sucesso.

Como a comunidade pode ajudar em todo o processo?

A comunidade tem um papel fundamental no que diz respeito a ajudar a empresa a entender o que é prioritário para a região, quais são os serviços ambientais de que ela depende e como a empresa pode contribuir para o desenvolvimento sustentável da área. Claro que isso é uma via de mão dupla e a empresa precisa estar preparada e aberta para este diálogo e posterior ação.

a preservação da biodiversidade mui-tas vezes pode ser uma boa oportuni-dade de crescimento dos negócios?

Empresas que têm compromisso ambien-tal e especificamente com a conservação da biodiversidade melhoram sua reputa-ção com acionistas e demais stakeholders. São vistas como parceiros preferenciais por governos e financiadores e também bem vistas por seus próprios funcionários. Além disso, a proteção da biodiversidade está diretamente ligada à manutenção de recursos naturais que são essenciais à pró-pria empresa, como a água, e para a co-munidade do entorno. Novas áreas estão sendo investigadas voluntariamente por algumas empresas pioneiras em torno de pagamentos por serviços ambientais e ain-da iniciativas voltadas a REDD ou reflores-tamento ligado aos mercados voluntários de carbono.

esta visão já é percebida nas empresas?

Este e um processo lento. Por algumas sim e o número aumenta a cada ano, com cada vez mais empresas fazendo compromissos ambiciosos no âmbito ambiental e servindo de inspiração para a indústria em geral como também melhorando a imagem da indústria frente a outros setores.

Agende-se:

Quais seriam os principais desafios para os próximos anos?

São vários os desafios. Por um lado a expec-tativa é cada vez maior por parte de inves-tidores em relação às exigências ambientais. A International Finance Corporation, em-presa privada do Grupo World Bank, por exemplo, revisou seus requerimentos para empréstimos exigindo que empresas te-nham um impacto líquido positivo sobre a biodiversidade dependendo das circunstân-cias. Esse conceito esta sendo gradualmen-te adotado voluntariamente por empresas e outras iniciativas, o que vai requerer um investimento muito maior por parte das em-

O assuntO será tema dO Painel: mineraçãO em

áreas PrOtegidas: PrOblemas e sOluções, nO

dia 28 de setembrO às 14 hOras nO auditóriO

alfredO américO de sOuza rangel.

"empresas que têm cOmprOmissO ambiental, e especificamente cOm a cOnservaçãO da

biOdiversidade, melhOram sua reputaçãO cOm aciOnistas e demais stakehOlders. sãO vistas cOmO parceirOs preferenciais pOr gOvernOs e financiadOres e também bem vistas pOr seus

própriOs funciOnáriOs."

conciliar essas demandas que vão se intensi-ficar nos próximos anos.

em sua opinião, qual seria a principal contribuição da indústria mineral para a conservação da biodiversidade?

A indústria mineral tem uma grande opor-tunidade para contribuir com a conservação da biodiversidade por ser uma atividade al-tamente rentável que utiliza, muitas vezes, áreas pequenas. Diversas empresas operam em uma fração das áreas que controlam e muitas delas têm grande importância para a biodiversidade.

presas tanto no manejo de seus impactos como na comunicação das suas atividades com stakeholders.

Essa expectativa também requer que as em-presas não considerem apenas boas praticas de manejo como parte de seus processos de exploração e operação, mas também como incluir toda a sua cadeia de suprimento. Principalmente em atividades com grande potencial de impacto quando não realizadas de maneira sustentável, como o consumo de biomassa para transformação mineral.

Outro desafio crescente é a necessidade de conciliar as demandas por desenvolvimento com conservação da biodiversidade. Novas metas acordadas por governos, como atra-vés da Convenção da Diversidade Biológica em 2010 no Japão, devem gerar incentivos para que países aumentem a porção do seu território sob alguma forma de proteção. Por outro lado, o aumento da população e consumo também gera demanda por novas áreas. É vital que governos tenham um bom processo de planejamento regional para

Em minha opinião, as empresas devem ado-tar boas praticas em todos os seus processos, principalmente no que diz respeito a evitar impactos bem no inicio das atividades e pla-nejar também como manter áreas que não serão utilizadas pela empresa diretamente, mas de grande valor para a conservação. Finalmente, como a indústria depende di-retamente de recursos hídricos para suas atividades, o setor precisa investir tanto em pesquisa como na manutenção e conserva-ção dos recursos hídricos para garantir tan-to a continuidade das suas atividades como também a continuidade do mesmo para ou-tros e a conservação da biodiversidade.

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 19

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segurança e saÚde

CUrSoS ProMoViDoS PeLo MINERação

03 a 07/10/11: WORKSHOP INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE INCIDENTES• IBRAM / Programa MINERAÇÃO LoCaL: USP / SPinForMaçõeS: [email protected] / (31) 3223-6751

17 a 21/10/11: CUrSo eSPaço ConFinaDo•IBRAM / Programa MINERAÇÃO / SESILoCaL: SESI/ Belo Horizonte - MG inForMaçõeS: [email protected] / (31) 3223-6751

Segurança e Saúde Ocupacional como fer-ramenta de competitividade global na mi-neração será o tema do painel que o Pro-grama MINERação promoverá durante o 14º Congresso Brasileiro de Mineração. O encontro, voltado para profissionais, estu-dantes e interessados no tema, será reali-zado no dia 28 de setembro, às 14h, no Auditório Aurélio Martinez Canabal, no EXPOMINAS (Belo Horizonte - MG).

Entre os palestrantes confirmados estão profissionais de renome na área de SSO, como Martin Georg Hahn, especialista setorial em mineração da Organização Internacional do Trabalho (OIT); Rinaldo Marinho Costa Lima, Diretor do Depar-tamento de Segurança e Saúde no Traba-

Agende-se:

O assuntO será tema dO Painel: segurança

e saúde OcuPaciOnal: ferramenta de cOmPe-

titividade glObal na mineraçãO, nO dia 28 de

setembrO às 14 hOras nO auditóriO auréliO

martinez canabal.

“Investigação e Análise de Incidentes – Co-nhecendo o incidente para prevenir” é o título do livro que será lançado pelos auto-res Reginaldo Pedreira Lapa e Maria Luiza Sampaio Goes, na EXPOSIBRAM. A obra, publicada pela editora Edicon, teve o patro-cínio do MINERação durante a fase de de-senvolvimento e o apoio do Programa para o lançamento, que acontecerá dia 26/9, às 19h, no estande do IBRAM.

De acordo com os autores, "incidentes são resultados indesejáveis de processos produtivos, seja qual for a dimensão da consequência deles: danos ao patrimônio, danos ambientais ou danos às pessoas. É

possível perseguir o Zero dano ao patrimô-nio, o Zero dano ambiental, a Zero lesão no trabalho, como perseguimos o Zero de-feito nos produtos e serviços. Para isso pre-cisamos de boas práticas de gestão, dentre as quais se destaca a investigação e análi-se de incidentes como meio de aprender com eles: identificar e reconhecer as suas causas fundamentais e assim, prevenir a sua ocorrência e recorrência."

Maria Luiza Sampaio Goes é Psicóloga Clíni-ca, Administradora de Empresas e Higienis-ta Ocupacional. É professora de Psicologia no curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança da Escola Politécnica da USP-

Mineração ProMoVe LançaMenTo De LiVro SoBre inVeSTiGação e anáLiSe De inCiDenTeS

SP e Consultora Organizacional em Desen-volvimento Humano.

Reginaldo Pedreira Lapa é Consultor de Empresas em Gerenciamento de Riscos, Segurança e Saúde Ocupacional, Profes-sor do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho na USP. Engenheiro de Minas (EEUFMG), Engenheiro de Segurança do Trabalho (USP), possui MBA em Gestão Empresarial (FDC) e é autor da metodo-logia de análise e valoração de riscos de-nominada RLAPA – Risk Low As Possible and Acceptable, defendida na dissertação para obtenção do título de Mestre em En-genharia Mineral (USP).

lho do IBRAM; Luiz Humberto Fernandes, Gerente Geral de SSO da AngloAmerican / Minério de Ferro Brazil; e Camilo de Le-lis Farace, Gerente Geral de Operações da Mina Cuiabá da AngloGold Ashanti. O encontro terá mediação de Cláudio Scliar, Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia.

Para Cláudia Pellegrinelli, coordenado-ra do MINERação, a importância de se discutir o tema está baseada no fato de que bons indicadores de gestão de saúde e segurança do trabalho são fatores estra-tégicos para ampliar a competitividade de qualquer negócio. “Muito mais do que atender a Lei, hoje o mercado consumi-

dor exige uma nova postura das empresas, baseada em sólidas práticas de responsabi-lidade social, onde exceder os padrões mí-nimos voluntariamente é uma constante”. A forma como a mineração moderna vem enfrentando este desafio, portanto, será um dos pontos de análise do painel.

Mineração ProMoVe PaineL SoBre SSo CoMo FerraMenTa De CoMPeTiTiViDaDe GLoBaL

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É cada vez mais frequente integrar a pro-moção da saúde em geral nos programas de SST das empresas para a realização das iniciativas tradicionais de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profis-sionais. Estes programas de promoção da saúde destinam-se, muitas vezes, a instau-rar comportamentos saudáveis, sobretudo no que diz respeito ao abuso do álcool e de drogas, do tabaco, ao stress e à saúde mental, à alimentação, ao exercício físico, entre outros.

Ajudar os trabalhadores a gerirem as suas doenças crônicas e a adotarem uma ati-tude proativa relativamente à sua saúde tornou-se uma estratégia reconhecida ao nível dos programas de promoção da saú-de no trabalho de muitos países desenvol-vidos. Constatou-se, além disso, que um grande número de atividades de promo-ção da saúde no local de trabalho, com bons resultados, teve efeitos positivos na produtividade. Tais programas tenderão a

desenvolver-se à medida que a população ativa for envelhecendo.

Pensando na importância e na atualidade do tema, o Programa MINERação pro-moveu, em 18 de agosto, o seminário “Promoção da Saúde – Estratégia de Ges-tão”. O encontro, ministrado pelos médi-cos do Trabalho Ângela Yano, Guilherme Salgado e René Mendes e pela especialis-ta em Exercício e Qualidade de Vida Ana Lúcia Aquilas Rodrigues, teve como obje-tivo sensibilizar os participantes quanto à necessidade de criação e fortalecimento de ações em Promoção da Saúde no local de trabalho.

Segundo René Mendes, responsável pela abertura do seminário, entre os grandes desafios das empresas está a criação de ambientes psicossociais favoráveis à Saú-de, como a eliminação ou modificação de modelos e sistemas organizacionais “es-tressogênicos” e favorecedores de assédio

atualidades

moral. Na opinião de Guilherme Salgado, responsável pela segunda apresentação do dia, o envolvimento da empresa em ques-tões relacionadas à Segurança e Saúde do trabalhador está ligada a temas como ética empresarial, competitividade e obrigações legais, além de ser responsável por diversos benefícios e vantagens para a empresa.

A última apresentação do seminário foi co-ordenada por Ana Lúcia e Ângela e contou com uma auto-avaliação sobre a saúde dos presentes. Posteriormente, as palestrantes levaram a questão da saúde para o âmbi-to empresarial, a partir do tema “Como a saúde é praticada dentro das empresas?”. Para elas, “em determinados momentos, é melhor ter poucas ações, mas destrinchá-las, alinhá-las a outros programas. Quando a pessoa consegue perceber que o benefício existe, ela se motiva a participar e envolver. Devem se fortalecer as redes acima e abaixo dos trabalhadores e, caso ela ainda não exis-ta, é fundamental que se crie”, afirmaram.

riSCoS eMerGenTeS e noVaS ForMaS De PreVenção MarCaM aS noVaS reLaçõeS De TraBaLHo

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Seminário "Promoção da Saúde - Estratégia de Gestão"

Cláudia Pellegrinelli, Angela Yano, Guilherme Salgado, Ana Lúcia Rodrigues, René Mendes

Intercâmbio de Programa de Saúde desenvolvidos pelas empresas

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Após cinco anos de desenvolvimento, a SSAB anuncia o novo software WearCalc™ 2.0 que permite calcular, de maneira rápida e fácil, a vida útil relativa das peças de desgaste. Com a combinação do desempenho relativo dos materiais e dos custos de produção, o programa determina rapidamente quais são os materiais ideais para a aplicação.

Quem estiver construindo equipamen-tos pesados que sofrem muito impacto durante sua operação – desde aqueles usa-dos em demolição até vagões e caminhões basculantes -, precisa otimizar materiais em relação ao custo, desgaste, desempenho e peso. Preços de materiais e custos de pro-dução são relativamente fáceis de determi-nar. Porém, prever a vida útil de diversos materiais em diferentes condições é muito mais complicado.

A SSAB investiu cinco anos de pesquisa e desenvolvimento para criar WearCalc 2.0, que prevê o desgaste erosivo,de impactos, e por deslizamento para todos os tipos de chapas antidesgaste Hardox. A versão ante-rior do WearCalc apenas previa o desgaste abrasivo por deslizamento.

Para o desenvolvimento do modelo de desgaste por impacto foram necessários extensos testes em laboratório e em uma

WearCalc 2.0 determina o Hardox ideal para sua aplicação

série de instalações industriais. O modelo abrange dois tipos de danos por impacto: graves, envolvendo a formação de crateras e bordas desiguais durante o impacto, e os mais leves, resultando em deformação plás-tica da superfície.

O modelo de erosão é baseado em pes-quisas publicadas, bem como em estudos realizados pela SSAB com rochas grandes ou agregadas. Em geral, WearCalc 2.0 prevê se as pontas dos materiais abrasivos pene-tram na superfície do aço ou quebram. Mais detalhadamente, o modelo usa a dureza do minério para calcular a erosão em diferentes tipos de chapas antidesgaste.

O cálculo considera o tamanho, a for-ma, o ângulo de impacto e a velocidade do material. Embora o software exija a inserção de vários parâmetros para obter resultados precisos, os desenvolvedores ga-rantem que a interface com o usuário con-tinua fácil de usar.

Os resultados são apresentados em uma tabela, na qual há uma coluna com a vida útil relativa para diferentes tipos de Hardox. Normalmente, aço carbono comum é utili-zado como valor de referência (1,0).

WearCalc 2.0 cria um arquivo de relató-rio que pode ser enviado por email ou sal-vo em um arquivo. Um gerador de relatório cria um documento com os parâmetros de entrada e a tabela de resultados.

Chapa grossa de alta resistência proporciona soluções com o melhor custo benefício

Máquinas maiores geralmente são mais eficientes. Para máquinas móveis, por exem-plo, a relação entre capacidade de carga e peso (pl / w), influencia na eficiência mecâ-nica. Uma breve pesquisa mostrou relações pl / w variando de 1,1 para implementos ro-doviários de 25 toneladas, para 1,7 para os caminhões fora de estrada para mineração com capacidade acima de 200 toneladas.

Os equipamentos fixos requerem uma abordagem diferente: para cabeçotes de de-molição, por exemplo, a produção por hora, por tonelada de máquina é uma medida útil. Tipicamente, as máquinas com uma potên-cia de 10-15 toneladas por hora têm uma relação de produção por peso de aproxima-damente 1 a 1,5, enquanto para as máqui-nas que produzem 100 toneladas por hora, esse número é até 4 vezes maior.

Aumentar o tamanho da máquina signifi-ca obter uma maior força mecânica e maior produtividade - e isso acarreta tanto em mais desgaste como a uma demanda pela maior vida útil de componentes para melhorar a economia e a produtividade.

Diante disso, a SSAB investiu pesadamen-te em linhas de têmpera, revenimento e lami-nação e em procedimentos para a produção de chapa grossa com uma qualidade elevada constante. Com o aumento da espessura má-xima das chapas Hardox®, Weldox® e Too-lox®, a SSAB está incentivando a demanda para máquinas mais eficientes e produtivas.

A chapa antidesgaste Hardox,,o aço estru-tural Weldox e o aço ferramenta pré-tratado Toolox estão disponíveis até uma espessura de 160 mm, dependendo do grau de dureza.

O estande da ssab é O P26 nO PavilhãO dO

eXPOminas.

Visite:

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Chapa de alta resistência é apresentada na EXPOSIBRAM 2011

SSAB

ano Vi - nº 47, setembro de 2011indústria da Mineração 22

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Em cada produto ou material comercia-lizado no Brasil, há uma porcentagem de componentes provenientes da extração de minerais no País. Desde o material que faz parte das paredes das casas, até as tintas que colorem roupas e dão vida às letras dessa publicação, os papéis e móveis, passando pelas embalagens e até alimentos. Todos es-ses produtos contêm minerais em sua com-posição ou são gerados a partir de minérios, evidenciando a importância da mineração na vida do planeta.

Diante desse cenário, é estratégico pen-sarmos em ações de curto, médio e longo prazo que minimizem os impactos ambien-tais da atividade e promovam o desenvolvi-mento econômico e social contribuindo para a sustentabilidade. As grandes mineradoras já têm uma política de sustentabilidade bem definida ou estão caminhando para esse fim.

De acordo com Franklin Felder, Presiden-te da Alcoa, as empresas já incorporaram o conceito de sustentabilidade à sua prática e não existe nenhuma incompatibilidade entre o setor produtivo e ambiental. Segundo ele, exigências de conservação do meio ambien-te e as ações de promoção da comunidade onde o projeto se instala estão presentes em todos os países minerais, portanto, esta questão não influi na competitividade das empresas instaladas no Brasil. “A responsabi-lidade social e ambiental garantem realmen-te a continuidade de um sucesso econômico para atividade mineral”, ressalta.

No entanto, é preciso que posiciona-mentos e compromissos sejam materia-lizados por uma série de questões indis-pensáveis, como identificação integral de impactos em pessoas, meio ambiente e no contexto socioeconômico.

A definição de indicadores de desempe-nho para acompanhar os resultados das me-didas de gestão, o resultado efetivo, o mo-nitoramento e avaliação do desempenho de modo integrado são essenciais para redefinir objetivos estratégicos e metas quando a sus-tentabilidade é uma das preocupações.

Para Anne-Marie Fleury, Diretora do Conselho Internacional de Mineração e Me-tais (ICMM), as empresas possuem um papel fundamental no que se refere ao nosso futu-ro, de forma que se possa deixar um legado pra região onde se atua, com mais desen-volvimento e preservação. Ela destaca que o envolvimento com a comunidade é fun-damental para um bom resultado. “Esse en-gajamento não tem reflexos positivos apenas na questão envolvendo a biodiversidade, como também os desafios sociais. Agora é preciso lembrar que o projeto da empresa, a forma de execução e a apresentação devem ter sentido para aquelas pessoas. A empresa precisa envolver várias partes da sociedade local, mas precisa fazer isso de uma forma diferente do usual. Se o encontro seguir o mesmo padrão de reuniões executivas pro-vavelmente não vai funcionar. Mas mais uma vez essas coisas levam tempo”, pondera.

“A indústria de mineração tem de se adaptar e desenvolver novas estratégias para conectar-se e contribuir para a sociedade. O mundo apresenta um limite no fornecimento de água, energia e commodities. Ao mesmo tempo temos que respeitar esse limite e co-locarmos certas restrições ao crescimento, o consumo mundial desses bens aumenta a partir o desenvolvimento das nações. Deve-mos desenvolver novos modelos para enfren-tar esses desafios e só podemos conseguir isso trabalhando juntos”, reforça o Presidente da AngloGold Ashanti, Mark Cutifani.

O assuntO será tema da sessãO Plenária: O futurO da sustentabilidade na mineraçãO, nO dia 28

de setembrO às 12 hOras e 30 minutOs nO auditóriO celsO PintO ferraz.

Mineração procura ser cada vez mais sustentável

Agende-se:

Mineradoras auxiliam na preservação ambiental, cultural e na melhoria da educação e no

desenvolvimento econômico da sociedade

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alexandre herculanO c. de s. furlan

diretor da confederação nacional da indústria – cni

Relações do trabalho

O mundo do trabalho mudou de forma expressiva nas últimas décadas. São exem-plos dessas mudanças:

O avanço das Tecnologias de Informação • e Comunicação, que permitiu o surgi-mento de novos modelos de trabalho e sistemas de produção integrados; As mudanças na divisão internacional do • trabalho e migração de bases produtivas, determinados por vantagens comparati-vas e estratégicas de países; A elevação dos níveis educacional e de • qualificação da força de trabalho, que proporciona ao trabalhador melhores condições de defender seus interesses, re-duzindo a demanda por tutela do Estado; A substituição do trabalho manual, cada • vez mais mecanizado, por trabalhos de natureza intelectual; O fortalecimento das entidades de repre-• sentação dos trabalhadores para o diálo-go e a negociação em favor dos interes-ses das categorias; A crescente importância do ambiente de • negócios para a competitividade, com forte influência dos aspectos regulatórios e institucionais de cada país.

Neste novo mundo multiplicam-se novas formas e arranjos de organização do traba-lho e com tantas variações, torna-se cada vez mais inviável aplicar as fórmulas homo-gêneas de proteção que foram desenhadas para atividades realizadas de forma regular, rotineira e previsível.

ARTIgO

“a indústria e o Brasil – uma agenda para crescer mais e melhor”

O atual marco regulatório é antiquado, estimula o conflito, limita as possibilidades de modernização das empresas e gera inse-gurança jurídica. A realidade tem sido mais dinâmica que a capacidade das instituições de adequar o quadro regulatório.

Tudo isso impossibilita o país de atingir os dois principais objetivos de um sistema de relações de trabalho: garantir proteção ao trabalhador (entendida de forma mais ampla) e competitividade às empresas, propiciando segurança jurídica e minimi-zando os conflitos.

Rigidez e burocracia da legislação trabalhista no Brasil

A legislação trabalhista brasileira é ex-cessivamente rígida e complexa. E a rigidez excessiva impede que o marco legal con-siga acompanhar as aceleradas mudanças nos processos de produção. Observa-se, também, a elaboração de leis destinadas a regular situações específicas, sem conside-rar seus impactos sobre outras situações e possível conflito com outras normas. Tudo isso causa insegurança jurídica.

A rigidez e a complexidade da legis-lação têm também impacto sobre os cus-tos do trabalho. O elevado número de encargos incidentes sobre a folha salarial estimula a informalidade. A informalida-de prejudica as empresas, por criar con-dições assimétricas de competição, e a arrecadação do governo. Afeta também a eficiência e a produtividade do traba-lho, uma vez que desestimula investimen-tos em capital humano, restringindo um fator-chave para a capacidade de criar e absorver novas tecnologias.

Novas formas de trabalho

As inovações tecnológicas alteraram de forma significativa as estruturas organizacio-nais e os processos de trabalho. Os modelos de produção verticalmente integrados deram lugar a redes e estruturas descentralizadas.

A atuação em rede é um fenômeno ge-rencial associado à emergência de novos padrões de produção, baseados nos avanços das tecnologias de informação e comunica-ção. Em um contexto marcado por movimen-tos de desintegração vertical, multiplicam-se atividades antes consideradas atípicas, como a terceirização, o trabalho temporário, o tra-balho à distância e o trabalho autônomo.

A ausência de legislação específica sobre tais arranjos - especialmente sobre a terceiri-zação - inibe seu uso e aumenta a inseguran-ça jurídica nas relações do trabalho.

Insegurança jurídica

A insegurança jurídica associada às rela-ções do trabalho é, também, um obstáculo à sustentabilidade do crescimento e à transfor-mação estrutural da economia brasileira. Gera passivos ocultos, decorrentes da modificação de relações e situações já consolidadas.

Um conjunto de fatores concorre para a insegurança jurídica nas relações do trabalho no Brasil: textos legais em excesso, defasa-dos e mal redigidos; ausência ou insuficiên-cia de regulamentação de temas-chave nas relações do trabalho, como a terceirização; estabelecimento de obrigações sem previsão legal; modificação, pelos tribunais, de enten-dimentos já consolidados e interpretações divergentes entre tribunais; desconsideração das negociações coletivas pelo Judiciário e

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Ministério Público do Trabalho; exces-sos na execução de sentenças; falta de homogeneidade na atuação dos órgãos da fiscalização e do Ministério Público, que resulta na aplicação de multas por mera presunção de fraude.

Custos do trabalho

O debate sobre os custos do tra-balho no Brasil envolve, sobretudo, sua classificação em salário e encargos sociais. Há três categorias nas quais se podem dividir os custos do trabalho: (i) a que refere ao pagamento do tempo efetivamente trabalhado pelos empre-gados; (ii) a que se refere ao tempo não trabalhado, incluindo férias, feriados, li-cenças e outros; e (iii) a que se refere às obrigações sociais de proteção à saúde, previdência, educação e assistência so-cial, e que geram benefícios sociais.

Independentemente da classifica-ção utilizada, o fato é que, na prática, a empresa, ao contratar o trabalhador, tem controle sobre o seu salário nomi-nal, mas não sobre os itens de natureza compulsória que sobre ele incidirão. E há ainda, custos associados à necessida-de de responder à burocracia instituída, que exigem a montagem de uma one-rosa estrutura contábil, administrativa e jurídica por parte das empresas.

Caminhos para a mudança

A legislação trabalhista brasileira, an-corada na Consolidação das Leis do Tra-balho, além de ser extensa e complexa, não acompanhou o avanço dos proces-sos produtivos e a dinâmica tecnológi-ca. Para garantir a sustentabilidade do crescimento é necessário modernizar a regulação das relações do trabalho. Esse é o desafio que se impõe.

Agende-se:

O assuntO será tema dO Painel: relações

dO trabalhO, fOrmaçãO de mãO de Obra e

retençãO de talentOs: desafiOs nO setOr

mineral, nO dia 28 de setembrO às 16 hOras,

nO auditóriO auréliO martinez canabal.

Confirmando a constante preocupa-ção com a evolução tecnológica, a Ste-roc acaba de lançar um novo produto, o Bit Steroc Dyanite. Trata-se de um bit que garante maior durabilidade com o menor custo por metro perfurado.

Dyanite é a mais nova tecnologia de fabricação de Carboneto de Tungstênio e Cobalto (WC-Co) que alia a dureza com a tenacidade e permite o aumento da vida útil, sem fratura dos botões.

Bit apresenta maior durabilidade com o menor custo por metro perfurado

O estande da sterOc é O Y37 nO PavilhãO dO eXPOminas.

Visite:

Ster

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Linha de produtos Steroc

Para esta edição da EXPO-SIBRAM, a Cestari apresenta sua linha Helimax Mais Tor-que, com um incremento de até 40% nas capacidades de torque de saída de sua linha já existente. Trata-se de um novo projeto, de repotencialização dos modelos intermediários, dos tamanhos 16 ao 46, o que resulta em uma excelente re-lação peso/torque transmitido. As faixas de capacidade ficam entre 2.000 e 600.000 Nm, e reduções 1:6,3 a 1:450. Além disso, estaremos apresentando as opções de redutores e motor redutores dedicados, ou seja, produtos com características especiais, que atendem a exigências específicas do setor de mineração, como redutores com carcaça em chapa de aço,vedação e lubrificação especial, e outras adaptações de acordo com especificações do cliente.

Linha Helimax aumenta 40% capacidade de torque

Visite:

O estande da cestari está em dOis lOcais nO PavilhãO eXPOminas: c08 3 c18

Cestari aproveita EXPOSIBRAM 2011 para apresentar lançamentos

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Trabalhar com sustentabilidade é plantar um presente que garanta a sub-sistência das novas gerações. Melhor que plantar árvores, despoluir rios, pro-teger animais, é semear a consciência de que a garantia da vida é respeitar as fronteiras da natureza.

Preocupada com estas soluções a EPS desenvolveu o Mancal Cartucho. Trata-se de um mancal totalmente blindado, sendo de fácil instalação, não existindo a necessidade de abri-lo para efetuar a montagem, diminuindo o tempo de pa-rada da sua empresa. E como ele possui uma maior durabilidade, evitando suas trocas desnecessárias, e também de ou-tros produtos acoplados a ele.

Ainda preocupando-se com a sus-tentabilidade a EPS Mancais Industriais inova e produz os sistemas de veda-ções TGC e AVEC, que contribui para aumentar a vida útil do seu rolamen-to, melhorando o desempenho do seu equipamento, onde consegue diminuir o consumo de rolamentos, mancais e graxa, e para esta última, existe um re-cipiente acoplado onde cai e armazena o excesso dela, evitando a contamina-ção do solo, pois a graxa não cai dire-tamente no solo, contribuindo para o consumo sustentável e responsável.

ePS lança Mancal blindado

Visite:

O estande da ePs mananciais é O Q12 nO

PavilhãO dO eXPOminas.

A necessidade de produção aumentou, máquinas cresceram, a busca por melhores tecnologias, disponibilidade, segurança e confiabilidade dos equipamentos é constan-te. Os desafios se tornaram maiores!

A TEC TOR ao longo dos seus 25 anos de história tem orgulho de fazer par-te do crescimento das atividades de mi-neração no Brasil e ao re-dor do mundo, e este ano convida todos seus clientes e parceiros a visitar seu estande na EXPOSIBRAM 2011.

Para este importante evento da Minera-ção nacional, a TEC TOR apresenta sua con-sagrada linha de Backstops e sua exclusiva linha de Contra Recuos para eixos de alta ro-tação. Também apresenta sua linha de Freios Industriais com especial atenção à nova tec-nologia de inteligência de frenagem para Transportadores de Correia Regenerativos e demais Máquinas de Elevação e Transporte que exijam frenagem controlada.

Este ano a TEC TOR convida a conhecer duas soluções intrinsecamente ligadas à re-dução de custos de manutenção, paradas e consumo de energia, sendo elas os Tambo-res Auto Acionados – TAS e os Sistemas Auto Alinhadores de Correia – TTS2ATC-P.

O TAS consiste na tecnologia que agrega no interior do tambor de acionamento ou também chamado de tambor motriz, todo o conjunto de potência, transmissão e redução de velocidade, ou seja, todo grupo de gera-ção e transmissão de potência necessários ao Transportador estão inseridos no interior do tambor motriz da correia.

Já o TTS2ATC-P é um sistema inovador que através de sua inteligência operacional corrige automaticamente os desalinhamen-tos das correias dos transportadores, preve-nindo contra danos nas bordas das correias, nas estruturas metálicas, eliminando o derra-mamento dos materiais transportados.

Completando a linha de soluções inte-gradas para transmissão e controle de força mecânica, a TEC TOR também irá demons-trar no evento sua linha Limitadores de Tor-que, com tecnologia de elementos ajustáveis de controle de transmissão de torque, popu-larmente conhecidos como ogivas, os quais permitem a transmissão e controle de altos torque em rotações elevadas.

Ainda será exposta a Linha de Eixos Compensadores Industrias (eixos cardan) – ECI dotados de especial tecnologia de cons-trução e sistema de lubrificação inteligente que proporciona maior vida útil e diminui-ção das ações de manutenção.

TeC Tor investe em produtos que geram redução de custo

O estande da tec tOr é O Y13 nO PavilhãO dO

eXPOminas.

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Mancal blindado é novidade da EPS na EXPOSIBRAM 2011

EPS

Man

anci

ais

Tec

Tor

Produtos que serão expostos pela TEC TOR durante a Exposição Internacional

ano Vi - nº 47, setembro de 2011indústria da Mineração 26

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Documento é o primeiro passo para instalação de planta que produzirá 24 milhões de toneladas de minério anuais e será a primeira no Brasil a beneficiar itabirito compacto

O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais aprovou por unani-midade a Licença Prévia (LP) para a expansão da Unidade Serra Azul da MMX, localizada no Quadrilátero Ferrífero do Estado. A licença atesta a viabilidade sócio-ambiental do em-preendimento. A mineradora do grupo EBX

Copam aprova licença prévia

da expansão da Unidade Serra azul da MMX

vai ampliar a atual operação da unidade 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 24 milhões de toneladas por ano. O investimento previsto é de R$ 4 bilhões.

Para Roger Downey, Presidente da MMX, a obtenção da Licença Prévia da expansão da Unidade Serra Azul confirma a viabilidade sócio-ambiental do projeto. “Este é um im-portante passo para a MMX. Com a expan-são da Unidade Serra Azul, a companhia se consolida, cada vez mais, como um impor-tante player do mercado mundial de minério de ferro”, avaliou Downey, ressaltando que “a companhia reitera o compromisso com o desenvolvimento sustentável nos municípios de São Joaquim de Bicas, Igarapé e Bruma-dinho e com o Governo de Minas Gerais. Queremos nos tornar referência em diálogo transparente com a comunidade do entorno e contribuir para elevar o padrão de atuação da mineração na região de Serra Azul”.

A licença prévia é a primeira etapa do li-cenciamento ambiental do empreendimen-to, que prevê a construção de nova planta de beneficiamento de minério de ferro, ter-minal ferroviário e transportador de correia de longa distância (TCLD) com 6,7 quilôme-tros para carregamento da mina ao terminal

ferroviário. O projeto prevê ainda adutoras e estrutura para transmissão de energia.

ganhos ambientais

Uma usina de beneficiamento de miné-rio de ferro mais moderna permitirá proces-sos ambientalmente mais adequados. Com a implantação das novas tecnologias, 95% da água usada no processo será reaproveitada. Para isso, contará com um espessador, equi-pamento responsável pela separação dos materiais sólidos dos líquidos.

geração de emprego

A MMX estima que durante a fase de execução das obras, a expansão da Unidade Serra Azul irá gerar 5.579 empregos diretos e 13.780 empregos indiretos. A companhia se comprometeu a recrutar, preferencialmente, mão-de-obra dos municípios de São Joaquim de Bicas, Igarapé e Brumadinho, que são li-mítrofes ao empreendimento. Após a conclu-são das obras, durante toda a operação do empreendimento, serão gerados outros 600 empregos diretos e permanentes pela MMX, os quais se somarão ao efetivo permanente atual de mais de 600 trabalhadores.

O primeiro produto da Mina Carvão Mo-atize, operada pela Vale na província de Tete, deixou Moçambique neste mês, a bordo do navio Orion Express. São 35 mil toneladas de carvão térmico, que percorreram em vá-rios trens os 575 km da Linha Sena-Beira. Há 28 anos um trem não cumpria esta missão.

O embarque marca o fim da primeira fase de implantação da mina. A partir de agora, a Vale passa a ser uma influente operadora e exportadora do mercado moçambicano. Com investimentos de US$ 1,658 bilhão, a Mina Carvão Moatize, que iniciou atividades em maio, terá capacidade nominal de pro-dução de 11 milhões de toneladas por ano de carvão metalúrgico e térmico.

Vale realiza primeira exportação da Mina Carvão Moatize

Desde junho de 2010, atividades pré-operacionais foram desenvolvidas por uma equipe de operadores de equipamentos de mina, composta por 90% de trabalhadores moçambicanos, que passaram por progra-mas de capacitação no Brasil e em Moçam-bique. Mais de 9.000 pessoas foram envol-vidas nas obras de implantação do projeto iniciadas em 2008.

A Mina Carvão Moatize, desde sua im-plantação até hoje, contribui para dina-mizar a economia moçambicana, gerando emprego e renda. Além do compromisso de criação de empregos, a Vale estimula e desenvolve fornecedores locais de serviços e produtos.

Desenvolvimento socioconômico

Moçambique é o primeiro local fora do Brasil a ter estabelecida a Fundação Vale, que visa contribuir para o desenvolvimento integrado dos territórios onde a Vale atua.

Já foram investidos mais de US$ 90 mi-lhões em projetos de saúde, agricultura, in-fraestrutura, esportes e educação, além do reassentamento de 1.353 famílias em Tete.

VALE

Carvão

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 27

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Tapmatic traz revestimento voltado para

proteção contra ataque químico

A Tapmatic – empresa que fabrica os pro-dutos químicos da marca Quimatic – está presente na EXPOSIBRAM 2011, que acon-tece em Belo Horizonte (MG).

A empresa tem como destaques em seu estande a linha Plasteelde revestimentos epó-xi, voltada para proteção contra ataque quí-mico, abrasão, cavitação e erosão, e também a linha de Desengraxantes ED biodegradáveis e ecológicos, com atestado da Anvisa.

A Tapmatic conta com uma equipe de profissionais altamente qualificada para re-ceber os visitantes da feira e demonstrar a aplicação de várias de suas soluções.

“A EXPOSIBRAM atrai importantes profis-sionais do Brasil e do mundo por reunir no-vas tecnologias e promover o intercâmbio co-mercial”, enfatiza Walter Strebinger, Diretor Comercial da Tapmatic.“Apresentamos a este público inovações que vêm ajudando indús-trias do país e do exterior a conquistar cada vez mais eficiência em suas atividades.”

O estande da Klüber lubrificatiOn está lOcalizadO em dOis lOcais nO PavilhãO dO eXPO-

minas: d37 e d38

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O estande da taPmatic é O r99 nO PavilhãO dO

eXPOminas.

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Soluções especiais em lubrificação para o setor de mineração

em alta na eXPoSiBraM 2011

Klüber Lubrication mostra soluções de

alto desempenho para indústria de mineração

A Klüber Lubrication, empresa do Gru-po Freudenberg, de origem alemã, confir-ma presença na EXPOSIBRAM 2011. Para este evento, a companhia mostrará produ-tos de alta tecnologia customizados para a indústria de mineração.

O evento tem expectativa de receber cerca de 45 mil pessoas, divididas entre pro-fissionais da indústria, governo e estudantes. Ou seja, trata-se de um grande público des-te setor que poderá conhecer de perto so-luções inovadoras em óleos e graxas de alta performance, aplicados em engrenagens que operam muitas vezes em condições ex-tremamente adversas, como frequentemen-te ocorre na indústria de mineração.

Para a Klüber Lubrication, vale citar que a indústria de mineração representa um setor estratégico. Dados do IBRAM refe-rentes a 2010, por exemplo, mostram que a produção mineral brasileira atingiu novo recorde ao totalizar US$ 39 bilhões, o que representa 67% a mais do que o ano ante-rior. Tratando-se de um mercado de gran-de importância para a companhia, princi-palmente nas áreas de minério de ferro, cimento, ouro, níquel, zinco entre outros, a Klüber Lubrication acredita que o setor ainda tem muito a render no País e sua par-ticipação será muito positiva e contribuirá com o crescimento sólido da organização.

Para Enrique Garcia, principal exe-cutivo da empresa na América do Sul, o crescimento do setor traz perspectivas positivas para a Klüber Lubrication. “De-senvolvemos soluções especiais de lubri-ficação para aumentar cada vez mais a confiabilidade dos equipamentos utiliza-dos na indústria de mineração”, reforça o executivo.

Klüber Lubrication aposta em soluções inovadoras de alta tecnologia

As soluções especiais de lubrificação e serviços Klüber Lubrication têm impac-tado diretamente na redução dos custos operacionais das empresas do setor de mineração, em uma série de aplicações, como por exemplo:

Grandes acionamentos por engrenagens • (moinhos de bolas/SAG, fornos rotativos e secadores); Rolamentos de rolos de moinhos verticais;• Rolamentos de prensas de rolos, peneiras • vibratórias e britadores; Réguas de selagem de fornos de pelotas;• Compressores de ar; • Outros diversos tipos de elementos de • máquinas.

Estes equipamentos passaram a ter maior produtividade e função de menores intervenções, além de um corpo técnico altamente capacitado, que acompanha por meio de análises frequentes o estado dos equipamentos.

Revestimento voltado para proteção contra ataque químico é apresentado na EXPOSIBRAM 2011

Tapm

atic

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Tiveram início as obras do Complexo Es-portivo de Governador Valadares (MG), in-vestimento social naquela cidade a partir de uma parceria entre o Núcleo de Desenvolvi-mento Humano e Econômico de Governa-dor Valadares (NDHE-GV) e a administração pública municipal. A iniciativa conta com apoio e investimento financeiro da Vale e da Fundação Vale.

O empreendimento, que irá melhorar a estrutura de esportes e lazer de Governa-dor Valadares, contará com duas piscinas –

Começam as obras do Complexo

esportivo de Governador

Valadares (MG)sendo uma semiolímpica –, um campo de futebol, uma pista de atletismo com seis raias, arquibancada, vestiário e salas de aula. Toda a estrutura será custeada pelo NDHE-GV e a Fundação Vale. Caberá à prefeitura administrar o Complexo após a sua construção, que será entregue à cidade pelo NDHE-GV e pela Fundação Vale com todos os mobiliários e equipamentos. Como parte da parceria, a Fundação Vale irá ofere-cer um curso de capacitação em esporte aos servidores municipais que atuarão no local. A carga horária será de 160 horas.

O estande da vale está lOcalizadO em três lO-

cais nO PavilhãO dO eXPOminas: n04, O01 e O03

O Complexo Esportivo de Governador Valadares vem para substituir a Estação Co-nhecimento, projeto que seria implantado na cidade numa parceria entre a Fundação Vale e a PMGV. Conheça essa e outras ati-vidades da Vale no estande da empresa na EXPOSIBRAM 2011.

Projetos e processos de engenharia cada vez mais ágeis e com menor mar-gem de erro é a tendência mais utilizada nos modelos em 3D, eliminando as inter-ferências durante a fase de construção e montagem. Trabalhando com Projetos Integrados desde a Engenharia Básica até o Start-Up dos empreendimentos, o uso da tecnologia 3D permite que os dados de engenharia sejam agregados dentro de uma única base colaborativa, na qual as diversas áreas atuam conjuntamente.

Sei engenharia apresenta novas tecnologias na eXPoSiBraM 2011A feira também será palco de novas tecnologias e processos

interativos para Automação de Projetos na Mineração

O estande da sei engenharia é O Y65 nO PavilhãO

dO eXPOminas.

Entre as diversas tecnologias e ferramentas que podem ser utilizadas, uma delas é o Schedule Simulation 4D.

O Schedule Simulation 4D permite a in-tegração entre o planejamento e o modelo 3D, simulando a execução da obra de acor-do com o cronograma, auxiliando na gestão do empreendimento até o start-up.

Também serão apresentadas opções de “deliverables” para os projetos. Ferramen-tas que permitem desde o compartilha-

mento de informações através de sistemas consolidados no mercado, como Google Earth e Adobe PDF, até a adoção de no-vas tecnologias colaborativas agregadas ao modelo 3D, como o i-model da Bentley. Dispositivos móveis, como o tablet, não serão esquecidos.

Todas as tecnologias citadas acima se-rão abordadas na palestra técnica a ser realizada pela SEI, de modo a destacar a aplicação em seus projetos. Além disso, a equipe da SEI ENGENHARIA estará à dis-posição no estande. Esta é sem dúvida uma excelente oportunidade para troca de in-formações e experiências.

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VALE

Mineradora apoia iniciativas que promovam esporte e lazer

indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 29

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“As características internas do pioneiro projeto da bomba de polpa WBH®, são destinadas a manter um desempenho supe-rior”, o Diretor de tecnologia da Weir Mine-rals Fred Bradner disse. “Especificamente, a manutenção deve ser fácil e previsível, e a nova bomba WBH® é projetada para garan-tir maior disponibilidade de operação com menor tempo de manutenção e uma cur-va mais ampla de eficiência do que outras bombas nesta classe, que ajuda a aumentar a produção e reduz o consumo de energia, o que contribui para a redução de custos.”

Bradner também observou que a bomba WBH® minimiza o risco de defeitos graves, com caracte-rísticas de segurança, incluindo a detecção de vazamentos, vibração, temperatura e monitoramento de desgaste, e permite ainda adicionar dispositivos de alívio de pressão.

“Combinados, o melhor de-sempenho com menor desgaste, são carac-terísticas do novo projeto da bomba WBH® que traduz em um melhor custo benefício para seus usuários”, disse Bradner.

A nova bomba WBH® já está disponí-vel na Austrália, onde os engenheiros de minas e supervisores de manutenção estão elogiando o projeto da bomba WBH® pela confiabilidade e desempenho superiores.

“A bomba operou de forma espetacular desde de o primeiro dia sem apresentar o menor problema que seja”, disse Matt Cos-

A bomba WARMAN® WBH® oferece um novo projeto e

caracterisiticas inovadoras para garantir maior vida útil da bomba

com desempenho superior

A nova bomba centrífuga para polpas abrasivas WARMAN® WBH®, que inclui mais de 20 melhorias de projeto à tecno-logia existente, está agora disponível em todo o mundo.

Com olho na eficiência e economia operacional, a bomba recém-lançada apre-senta um sistema com base e mancal numa única peça, que permite o alinhamento mais preciso dos rolamentos, retentores e rotor com o re-vestimento dianteiro, reduzin-do ainda o número de peças. Além disso, a bomba tem um mecanismo inovador “One Point” que permite o ajuste do revestimento dianteiro axialmente com um simples giro, permitindo reduzir a fol-ga entre o revestimento e o rotor, mesmo quando a bomba estiver em operação. A possibilidade de ajustar quando necessário a folga entre o revestimento e o rotor permi-te reduzir o desgaste normalmente ocorrido nesta região, garantindo um desempenho superior com menor desgaste das peças, ao mesmo tempo aumentando a disponibili-dade do equipamento para produção.

Weir Minerals apresenta o novo modelo WarMan® de bombas centrífugas para polpas

grove, Supervisor de manutenção na mina Sibelco Austrália Tallawang. “É definitiva-mente a bomba do futuro”, acrescentou Paul Burgess, Engenheiro responsável da mina de carvão da Rio Tinto em operação conjunta com a mina MT Thorley Warkworth.

O nova bomba WBH® foi projetada para proporcionar melhor performance com o menor custo de manutenção, menor con-sumo de energia com maior disponibilidade operacional, apresentando um melhor custo benefício para o cliente. Algumas das inova-ções são: rotor de alta performance, disposi-tivo de ajuste axial da folga entre o rotor e o revestimento dianteiro e conjunto de mancal monobloco dando maior precisão no alinha-mento entre os componentes dos conjuntos acionamento e hidráulico do equipamento e um menor número de peças.

O equipamento pode ser fornecido com dispositivo de ajuste axial que permite ao operador regular a folga do revestimento com o rotor mesmo com a bomba em ope-ração, resultando no menor desgaste de peças com performance superior. Todas as inovações da nova bomba trarão mais bene-fícios aos clientes das Bombas Warman® e o menor custo operacional.

O estande da weir minerals é O n09 nO PavilhãO

dO eXPOminas.

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Fundição de produtos da Weir Minerals Weir Minerals Brasil

ano Vi - nº 47, setembro de 2011indústria da Mineração 30

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Sempre que há necessidade de remoção eficiente e econômica de enormes massas de terra e estéril a fim de expor as cama-das de material subjacente, a tecnologia de mineração contínua a céu aberto da Thys-senKrupp Fördertechnik assume um papel decisivo. As Escavadeiras de Rodas de Ca-çamba são utilizadas para remoção do es-téril. Plantas de Britagem e Peneiramento Móveis ou Semi-móveis e Transportadores de Correia processam e transportam o ma-terial por longos percursos e os Spreaders depositam o material de cobertura. Estes Sistemas atingem altas capacidades, através de sua forma de trabalho contínuo.

Um exemplo recente de engenharia inovadora da ThyssenKrupp Fördertech-nik foi o desenvolvimento e construção de Sistemas de Britagem e Manuseio de alto desempenho, totalmente móveis, que dis-pensam a utilização de caminhões pesados em mineração a céu aberto. Este sistema é muito flexível e oferece um grande poten-cial não somente para a redução de custos de operação, como também das emissões de CO2 dos caminhões fora de estrada e aumento de segurança das operações com a diminuição de riscos de acidentes.

Tecnologia de processamento mineralBritagem, alimentação, classificação

O processamento é uma etapa importan-te na recuperação e manuseio de matérias-primas. A ThyssenKrupp Fördertechnik, líder mundial na fabricação de máquinas e plan-tas para processamento, oferece uma exten-sa variedade de produtos e Know-how.

As plantas de Britagem estacionárias, semi-móveis ou móveis têm eficiência com-provada na britagem e processamento de agregados, calcário, carvão, minério, areia betuminosa, estéril e outros materiais em minas a céu aberto ou em pedreiras. A Thys-senKrupp Fördertechnik oferece mais de

Sistemas de Britagem e Manuseio dispensam a utilização de caminhões pesados

20 tipos diferentes de britadores adequa-dos para cada tipo de aplicação e classe de desempenho. Componentes, perfeitamen-te ajustados entre si, como Alimentadores, Transportadores, Chutes e Peneiras resultam em plantas completas e econômicas.

Tecnologia de manuseio de matérias-primasmanuseio, armazenagem, homogeneização e transporte de materiais sólidos

Tecnologia de manuseio para a Thys-senKrupp Fördertechnik significa planeja-mento, projeto e fornecimento de sistemas de manuseio completos para terminais por-tuários e pátios de estocagem de materiais. A ThyssenKrupp Fördertechnik fornece, há vá-rias décadas, desde equipamentos individu-ais à plantas chave na mão, proporcionando soluções econômicas para as indústrias de mineração, cimento, indústrias química e de fertilizantes, bem como usinas termoelétri-

cas e siderúrgicas. A modernização e/ou re-forma de sistemas existentes também fazem parte de seu escopo de fornecimento.

Descarregadores contínuos de navios, am-bientalmente corretos, para embarcações ma-rítimas e fluviais, Transportadores de Correia Tubulares para proteção do meio ambiente, Carregadores ecológicos de navios, comple-tamente fechados, Carregadores de Vagões e Viradores de Vagões são apenas alguns exem-plos de desenvolvimento de equipamentos inovadores e soluções cada vez melhores.

Inúmeras referências localizadas em diversas partes do mundo fazem da Thys-senKrupp Fördertechnik um parceiro com experiência e confiabilidade na tecnologia de manuseio de materiais.

O estande da thYssenKruPP fördertechniK é

O P22 nO PavilhãO dO eXPOminas.

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ThyssenKrupp Fördertechnik mostra soluções para remoção do estéril

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indústria da Mineração ano Vi - nº 47, setembro de 2011 31

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De acordo com o 4º relatório do Pai-nel Intergovernamental de Mudanças Cli-máticas – IPCC (resultado da parceria en-tre a Organização Meteorológica Mundial – OMM e o Programa das Nações Unidas) um aumento de temperatura acima de 2°C no mundo pode acarretar consequências desastrosas para a humanidade, inclusive para a economia mundial.

Diante da situação, reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) repre-senta um grande desafio e mesmo que os paí-ses desenvolvidos reduzissem imediatamente a zero suas emissões, não seria possível alcan-çar esta meta global sem a participação das economias emergentes, como o Brasil.

Mudanças Climáticas: mineração busca alternativas para reduzir emissão de gases de efeito estufa

Para assegurar participação em uma eco-nomia mundial de baixo consumo de car-bono e outros gases causadores do efeito estufa, como CH4 e N2O, o Governo Bra-sileiro sancionou a Política Nacional de Mu-danças Climáticas, que estabelece a redução nas emissões de GEE entre 36,1% a 38,9% até 2020, meta voluntária assumida durante a15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Cli-ma (COP 15), realizada na Dinamarca.

Em sintonia com as iniciativas governa-mentais, o setor minel brasileiro mapeou as emissões dos gases de efeito estufa realiza-das pela atividade no País. Este estudo mos-trou que a mineração contribui com menos de 0,5% na emissão de GEE no Brasil.

O inventário ainda mostra que mais de 90% das emissões das empresas minera-doras analisadas decorrem da queima de combustíveis em fontes fixas e móveis. A utilização de equipamentos e veículos pe-sados com elevado consumo de combus-tíveis fósseis configura-se como uma fonte relevante de emissões de GEE. Apesar dessa

90% das emissões das empresas mineradoras analisadas decorrem da queima de combustíveis em fontes fixas e móveis

influência dos combustíveis ser esperada, o resultado surpreendeu.

De acordo com o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, o inventário é uma contribuição do setor ao compromisso voluntário do governo. “Além de contribuir para minimizar os efeitos dos GEE nas mudanças climáticas, a indústria mineral está de olho no que os níveis des-sa emissão podem vir a representar: uma potencial futura ‘barreira alfandegária’ aos produtos fabricados com emissão acima do tolerável” pondera.

Como as alterações no clima podem influenciar

a atividade mineral?

Na mineração, alterações no clima podem trazer influên-cias sobre a disponibilidade de água e afetar as tecnologias e processos que requerem o uso intensivo deste recurso natural. Além disso, eventos climáticos catastróficos - como inundações, ampliação do nível dos mares, maior incidência de furacões – podem impactar de forma signi-ficativa nos custos da logística de transporte dos minérios.

O assuntO será tema dO Painel: mudanças climáticas e estratégias Para uma ecOnOmia

de baiXO carbOnO Para O setOr mineral, nO dia 28 de setembrO às 16 hOras nO auditóriO

alfredO américO de sOuza rangel.

Agende-se:

Carajás Parque Zoobotânico

Vale

ano Vi - nº 47, setembro de 2011indústria da Mineração 32