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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA RELATÓRIO DE GESTÃO DE 2012 PRETÓRIA, 2013

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DE 2012

PRETÓRIA, 2013

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 2

EMENTA Relatório de Gestão do exercício de 2012, apresentado aos órgãos de controle

interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada

está obrigada nos termos do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo

com as disposições da Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU)

número 63/2010, de 1º de setembro de 2010; das Decisões Normativas do Tribunal

de Contas da União números 119/2012, de 18 de janeiro de 2012, 108/2010 e

110/2010, ambas de 1º de dezembro de 2010; das prescrições contidas na Portaria

TCU/150, de 3 de julho de 2012, e das orientações da Secretaria de Controle Interno

(CISET) do Ministério das Relações Exteriores contidas por meio de mensagem

eletrônica de 22 de março de 2013.

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

INTRODUÇÃO 8

A CONTEÚDO GERAL 10

1 IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTÕES COMPÕEM O

RELATÓRIO 10

1.1

Informações de identificação da unidade jurisdicionada, contendo: Poder e órgão

de vinculação ou supervisão; nome completo; denominação abreviada; código

SIORG; código na LOA; situação operacional; natureza jurídica; principal

atividade econômica; telefones de contato, endereço postal; endereço eletrônico;

página na internet; normas de criação; normas relacionadas à gestão e estrutura;

manuais e publicações relacionadas às atividades da unidade; códigos e nomes

das unidades gestoras e gestões no Sistema SIAFI.

10

1.2

Finalidade e competências institucionais da unidade jurisdicionada definidas na

Constituição Federal, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais,

identificando cada instância normativa.

10

1.3

Apresentação do organograma funcional com descrição sucinta das competências

e das atribuições das áreas, departamentos, seções, etc. que compõem os níveis

estratégico e tático da estrutura organizacional da unidade, assim como a

identificação dos macroprocessos pelos quais cada uma dessas subdivisões são

responsáveis e os principais produtos deles decorrentes.

10

1.4

Macroprocessos finalísticos da unidade jurisdicionada, com a indicação dos

principais produtos e serviços que tais processos devem oferecer aos cidadãos-

usuários e clientes.

16

1.5 Principais macroprocessos de apoio ao exercício das competências e finalidades

da unidade jurisdicionada. 17

1.6 Principais parceiros (externos à unidade jurisdicionada, da administração pública

ou da iniciativa privada) relacionados aos macroprocessos finalísticos da unidade. 17

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 3

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES 18

2.1

Informações sobre o planejamento estratégico da unidade, comtemplando:

(a) período de abrangência do plano estratégico, se houver;

(b) demonstração da vinculação do plano estratégico da unidade, com suas

competências constitucionais, legais ou normativas;

(c) demostração da vinculação do plano estratégico da unidade com o Plano

Plurianual (PPA) do Governo Federal, identificando os Programas Temáticos, os

Objetivos, as Iniciativas e os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao

Estado do Plano Plurianual vigente em que estejam inseridas ações de

responsabilidade da unidade;

(d) se a unidade jurisdicionada estiver inserida no contexto de planejamento

estratéfico maior (de um órgão ou ministério, por exemplo), demonstração dos

objetivos estratégicos, dos processos e dos produtos desse planejamento

estratégico aos quais se vincula;

(e) principais objetivos estratégicos traçados para a unidade para o exercício de

referência do relatório de gestão;

(f) principais ações planejadas para que a unidade pudesse atingir, no exercício

de referência, os objetivos estratégicos estabelecidos.

18

2.2

Informações obre as estratégias adotadas pela unidade para atingir os objetivos

estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão, especialmente

sobre:

(a) avaliação dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos

objetivos estratégicos do exercício de referência das contas;

(b) revisão dos macroprocessos internos da unidade, caso tenha sido necessária;

(c) adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária, etc., caso

tenham sido necessárias ao desenvolvimento dos objetivos estratégicos;

(d) estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos resultados

alcançados;

(e) outras estratégias consideradas relevantes pelos gestores da unidade para o

atingimento dos objetivos estratégicos.

23

2.3

Demonstração da execução do plano de metas ou de ações para o exercício,

informando, por exemplo:

(a) resultado das ações planejadas, explicando em que medida as ações foram

executadas;

(b) justificativas para a não execução de a;ções ou não atingimento de metas, se

for o caso;

(c) impactios dos resultados das ações nos objetivos estratégicos da unidade.

25

2.4

Informações sobre indicadores utilizados pela unidade jurisdicionada para

monitorar e avaliar a gestão, acompanhar o alcance das metas, identificar os

avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados, identificar

necessidade de correções e de mudança de rumos.

26

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RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 4

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

3 ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO 28

3.2

Informações sobre o funcionalmento dosistema de controle interno da UJ,

contemplando os seguintes elementos:

(a) ambiente de controle;

(b) avaliação de risco;

(c) atividades de controle;

(d) informação e comunicação, e

(e) monitoramento.

28

3.4

Informações sobre a estrutura e as atividades do sistema de correição da unidade

ou do órgão de vinculação da unidade, identificando, inclusive, a base

normativa que rege a atividade no âmbito da unidade ou do órgão.

28

3.5

Informações quanto ao cumprimento, pela instância de correição da unidade, das

disposições dos arts. 4º e 5º da Portaria no 1.043, de 24 de juho de 2007, da

Controladoria-Geral da União – CGU, no que tange aos fatos originados em

unidade jurisdicional cuja gestão esteja contemplada no relatório de gestão.

29

4 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 29

4.1

Relação dos programas do Plano Plurianual vigente que estiveral integral ou

parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de unidade

consolidada no relatório de gestão, especificando:

(a) identificação do programa;

(b) informações sobre a programação e a execução orçamentária e financeira

relativa ao programa;

(c) avaliação dos resultados dos ndicadores associados a programa;

(d) reflexos de contingenciamentos sobre os resultados dos programas, e

(e) reflexos dos restos a pagar na execução dos programas.

29

4.2

Relação das Ações da Lei Orçamentária Anual do exercício que estiveram integral

ou parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de unidade

consolidada no relatório de gestão, especificando:

(a) função, subfunção e programa de vinculação da ação;

(b) metas e desempenhos físicos e financeiros;

(c) reflexos de contingenciamento sobre os resultados das ações, e

(d) reflexos dos restos a pagar na execução das ações.

30

4.3

Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária e

financeira, contemplando:

(a) idenfiticação das unidades orçamentárias (UO) consideradas no relatório de

gestão;

(b) programação orçamentária das despesas correntes, de capital e da reserva de

contingência;

(c) demonstração dos limites impostos por cronograma de desembolso definido

pelos órgãos competentes, explicando o impacto das limitações na execução das

ações de resonsabilidade da unidade jurisdicionada;

(d) movimentação de créditos interna e externa;

(e) execução das despesas por modalidade de licitação e por elementos de

despesas;

(f) demonstração e análise de indicadores institucionais para medir o desempenho

orçamentário e financeiro, caso tenham sido instruídos pela unidade.

31

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RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 5

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

5 TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 34

5.1 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou

recursos. 34

5.2 Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios

Anteriores. 35

5.3

Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse,

termo de parceira, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros

acordos ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência.

36

5.4 Informações sobre utilização de suprimentos de fundos, contas bancárias tipo “be”, cartões de pagamento do Governo Federal.

36

5.5

Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os

beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no

exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos

tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social.

36

6 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA E CUSTOS

RELACIONADOS 36

6.1

Informações sobre a estrutura de pessoal da unidade, contemplando as seguintes

perspectivas:

a) Demonstração da força de trabalho e dos afastamentos que refletem sobre ela;

b) Qualificação da força de trabalho de acordo com a estrutura de cargos, idade e

nível de escolaridade;

c) Custos associados à manutenção dos recursos humanos;

d) Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas;

e) Demonstração do cadastramento, no Sistema de Apreciação e Registro dos

Atos de Admissão e Concessões (Sisac), das informações pertinentes aos atos de

admissão e concessão de aposentadoria, reforma e pensão ocorridos no exercício,

bem como da disponibilização das informações para o respectivo órgão de

controle interno, nos termos da Instrução Normativa TCU nº 55/2007;

f) Providências adotadas para identificar eventual acumulação remunerada de

cargos, funções e empregos públicos vedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII, da

Constituição Federal (nas redações dadas pelas Emendas Constitucionais nos

19/98 e 34/2001);

g) Providências adotadas nos casos identificados de acumulação remunerada de

cargos, funções e empregos públicos, nos termos do art. 133 da Lei nº 8.112/93;

h) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos.

36

6.2 Informações bore a terceirização de mão-de-obra e sobre o quadro de estagiários. 39

7 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO 40

7.1

Informações sobre a gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros,

inclusive sobre as normas que regulamentam o uso da forta e os custos

envolvidos.

40

7.2 Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário próprio, da União que

esteja sob responsabilidade da unidade e dos imóveis locados de terceiros. 40

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 6

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

8 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO 41

8.1

Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ,

contemplando os seguintes aspectos:

(a) planejamento da área;

(b) perfil dos recursos humanos envolvidos;

(c) segurança da informação;

(d) desenvolvimento e produção de sistemas, e

(e) contratação e gestão de bens e serviços de TI.

41

9 GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 43

9.1

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na

aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de

serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa no 1/2010 e a

Potaria no 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e informações relacionadas

à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto

no 5.940/2006.

43

9.2

Informações sobre medidas adotadas pelas unidades que compõem o relatório de

gestão para redução do consumo próprio de papel, energia elétrica e água,

contemplando:

(a) detalhamento da política adotada pela unidade para estimular o uso racional

desses recursos;

(b) adesão a programa de gestão da sustentabilidade, tais como Agenda

Ambiental na Administração Pública (A3P), Programa de Eficiência do Gasto

(PEG) e Programa de Eficiência Energética em Prédios Públicos (Procel EPP);

(c) evolução histórica do consumo, em valores monetários e quantitativos, de

energia elétrica e água no âmbito das unidades que compõem o relatório de

gestão.

44

10 CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS 45

10.1

Informações sobre o tratamento de deliberações exaradas em acórdãos do TCU e

em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade

jurisdicionada se vincula.

45

10.2 Informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna da entidade, bem

como sobre o tratamento de recomendações por ela expedidas. 45

10.3

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei no 8.730,

de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das

declarações de bens e rendas.

58

10.4

Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a

contratos e convêncios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e

atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de

Serviços Gerais – SIASG, e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de

Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei

no 12.465, de 12 de agosto de 2011.

58

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RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 7

SUMÁRIO

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

11 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 59

11.1 Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e

NBC T 16.10, publicadas pelas Resoluções CFC no 1.136/2008 e 1.137/2008,

respectivamente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização e da

exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos da

unidade.

59

11.2 Declaração do contador responsável por unidade jurisdicionada que tenha

executado sua contabilidade no Sistema Integrado de Administração Financeira

do Governo Federal – SIAFI, que as Demonstrações Contábeis (Balanço

Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstração das

Variações Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do

Resultado Econômico) previstas pela Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, e

pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Púlbico NBC T 16.6

aprovada pela Resolução CFC no 1.133/2008, assim como o demonstrativo

levantado por unidade gestora responsável – UGR (válido apenas para as

unidades gestoras não-executoras) refletem a adequada situação orçamentária,

financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de

gestão.

59

12 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO 60

12.1 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a

conformidade e o desempenho da gestão no exercício. 60

CONCLUSÕES 61

ANEXOS

1 Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada 63

2 Organograma da Embaixada do Brasil em Pretória, com nomes dos ocupantes

dos cargos em 31 de dezembro de 2012. 64

3

Organograma das funções desempenhadas no Sistema de Administração

Financeira do Governo Federal (SIAFI), pelo pessoal lotado na Embaixada do

Brasil em Pretória, em 31 de dezembro de 2012.

65

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 8

INTRODUÇÃO:

O Relatório de Gestão da Embaixada do Brasil em Pretória referente ao Exercício

Orçamentário e Financeiro de 2012 está estruturado segundo o disposto no Anexo III da Decisão

Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU) no. 119, de 18 de janeiro de 2012. O Relatório

de Gestão também obedece à Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU) número

63/2010, de 1º de setembro de 2010; das Decisões Normativas do Tribunal de Contas da União

números 108/2010 e 110/2010, ambas de 1º de dezembro de 2010; das prescrições contidas na

Portaria TCU/150, de 3 de julho de 2012, e das orientações da Secretaria de Controle Interno

(CISET) do Ministério das Relações Exteriores , recebidas pela Embaixada do Brasil em Pretória

por meio de mensagem eletrônica de 22 de março de 2013.

2. Todos os itens do Anexo II da Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União

(TCU) no.119, de 18 de janeiro de 2012 que se aplicam à realidade da Embaixada do Brasil em

Pretória foram preenchidos e constam do presente Relatório de Gestão.

3. Alguns itens contidos no Anexo II da Decisão Normativa do Tribunal de Contas da

União (TCU) no.119, de 18 de janeiro de 2012 não se aplicam, todavia, à natureza, às

competências, à estrutura ou às rotinas administrativas e contábeis da Embaixada do Brasil em

Pretória, a saber:

3.2 Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada em Pretória

não possui, em sua estrutura, órgão de auditoria ou controle interno.

3.4 Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada em Pretória

não possui, em sua estrutura, órgão de auditoria ou controle interno.

3.5 Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). Os Artigos 4º e 5º da

Portaria 2.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da União referem-se aos

“Órgãos Cadastradores do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal”. A Embaixada

em Pretória não é órgão ou entidade componente do citado sistema.

4.3.b Quanto à pergunta sobre “reservas de contingência”, o tema não aplicável à natureza

jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada em Pretória, por receber autorizações de

recursos para fins específicos, em parcelas mensais, e não possui autonomia administrativa para

criar reservas de contingência ou de capital.

4.3.d Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada em

Pretória, por receber autorizações de recursos para fins específicos, em parcelas mensais, não

possui autonomia administrativa para tomar créditos no mercado brasileiro ou internacional.

5.3 Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada em Pretória

não mantém convênios ou firmou contratos de repasse, termos de parceria, termos de

cooperação, termos de compromisso o qualquer outro ou instrumento que tenha contemplado a

transferência de recursos ou repasses no exercício de 2012. Tampouco firmou documentos

nesse sentido nos últimos 3 anos.

5.4 A Embaixada em Pretória não dispõe de cartões de pagamento do Governo Federal. Todos

os pagamentos e despesas efetuadas são procedidos por meio de empenhos no SIAFI, pagos por

meio de cheques, firmados por pelo menos dois servidores (Ordenador de Despesas e Gestor),

ou por intermédio de suprimento de fundos. Essa última modalidade, em valores reduzidos.

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

5.5 Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ). A Embaixada do Brasil

em Pretória não aquiesceu ou ofeceu Renúncia Tributária quer no Brasil, que na República da

África do Sul. Tampouco foi objeto de exoneração tributária.

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 9

6.6.d Os temas de pessoal do serviço exterior são de responsabilidade da Divisão do

Pessoal, na Secretaria de Estado, em Brasília. Os contratados locais de nacionalidade

brasileira, por seu turno, aposentam-se no âmbito do INSS, tendo em vista a inexistência de

sistema previdenciário na África do Sul. Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da

Unidade Jurisdicional (UJ).

6.6.e Pelas mesmas razões citadas no item anterior, a demonstração do cadastramento, no

Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões (Sisac), das informações

pertinentes aos atos de admissão e concessão de aposentadoria, reforma e pensão ocorridos no

exercício, bem como da disponibilização das informações para o respectivo órgão de controle

interno, nos termos da Instrução Normativa TCU nº 55/2007: Não aplicável à natureza jurídica

da Unidade Jurisdicional (UJ).

8.1.a As informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) do Ministério das

Relações Exterioress são atribuições de áreas específicas da Secretaria de Estado das Relações

Exteriores, não cabendo ao Posto. Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da

Unidade Jurisdicional (UJ).

8.1.d O desenvovimento e a produção de sistemas da área de informática, utilizados pela

Embaixada em Pretória, obedecem às instruções emanadas das áreas pertinentes da Secretaria de

Estado. Não aplicável, dessa forma, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

10.4 A Embaixada em Pretória não mantém convênios ou firmou contratos de repasse,

termos de parceria, termos de cooperação, termos de compromisso o qualquer outro ou

instrumento que tenha contemplado a transferência de recursos ou repasses no exercício de 2011.

Tampouco firmou documentos nesse sentido nos últimos 3 anos. Não aplicável, por

conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

11.1 As informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10,

publicadas pelas Resoluções CFC no 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente, para

tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e

avaliação e mensuração de ativos e passivos da unidade não são aplicáveis à natureza jurídica da

Unidade Jurisdicional (UJ).

4. Conforme a ser indicado nos itens do Relatório de Gestão a seguir, os principais

obstáculos pela Embaixada do Brasil em Pretória para a consecução das metas almejadas para o

exercício de 2012 foram:

(a) a tempestiva liberação de recursos orçamentários e financeiros ao longo do exercício, de

forma a permitir que o Posto pudesse, a seu tempo, não só cumprir para com as exigências legais e

prazos da legislação brasileira, como superar os obstáculos e dificuldades encontrados no mercado

sul-africano para a obtenção de cotações de preços, orçamentos e respostas a consultas comerciais;

(b) expressiva ausência de quadros funcionais de integrantes do Serviço Exterior Brasileiro

lotados no Posto, para o exercício de funções-meio (administrativas) e finais (área consular). a

reduzidíssima lotação de funcionários do quadro em Pretória (que em 2013 com apenas um Oficial

de Chancelaria e uma Contadora Oficial, já removida para Brasília). Essa situação de precariedade

funcional — motivada pela expressiva defasagem salarial —, transformou a lotação de servidores

de Brasemb Pretória como a menor entre todos os Postos nos BRICS. Esse quadro paradoxal

ocorre a despeito de ser o Posto o único “siafizado” entre as Embaixadas nos BRICS e no

continente africano; de ser o que mais possui adidâncias (5) e de caracterizar-se como o único a

receber voos diários (2) do Brasil. O Setor Consular do Posto tornou-se o segundo maior em

movimento no continente africano, atrás apenas de Luanda, apesar de não haver exigência de visto

para cidadãos sul-africanos. Não obstante, a Embaixada em Pretória possui lotação mínima.

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 10

A – CONTEÚDO GERAL

1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério das Relações Exteriores Código SIORG: Brasemb Pretória (886)

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Embaixada da República Federativa do Brasil em Pretória

Denominação abreviada: Embaixada em Pretória

Código SIORG: 886 Código LOA: 35101 (MRE) Código SIAFI: 263

Situação: ativa

Natureza Jurídica: órgão público

Principal Atividade: Relações Exteriores Código CNAE: 75.21-3

Telefones/Fax de contato: + 27 12 366.52.00 (geral) + 27 (12) 366.52.99 (fax geral)

E-mail: [email protected] ; [email protected] ; [email protected]

Página na internet: http://pretoria.itamaraty.gov.br/pt-br/ Endereço Postal: 177 Dyer Road, Hillcrest Office Park, WoodPecker Place, 1st Floor, Hillcrest, 0083

Pretória, República da África do Sul.

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Decreto nº 74.093, de 23 de Maio de 1974, que elevou à categoria de Embaixada as então Legações do Brasil sediadas na

República Popular da Bulgária; na República Popular da Hungria; na República Socialista da Romênia e na República da

África do Sul (Pretória).

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

― Guia de Administração dos Postos (GAP) – 2011;

― Regimento Interno da Secretaria de Estado (RISE), e

― Textos de Serviço (contendo os Decretos referentes à gestão e estrutura dos órgãos e unidades do Ministério das

Relações Exteriores), disponíveis na aba “Legislação e Normas de Administração”, contidos na Intratec do Itamaraty

(pagina https://intratec.itamaraty.gov.br ).

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

— Manual de Classificação e Indexação;

― Manual de Patrimônio e Inventário – Versão 2006;

— Manual de Renda Consular; — Manual sobre Malas e Correspondência Diplomática;

— Manual do Serviço Consular e Jurídico;

— Manual do Sistema Consular Integrado;

— Plano Diretor da Tecnologia da Informação, e outras normas consolidadas em Circulares Postais, Circulares

Telegráficas e normas , disponíveis na aba “Manuais”, contidas na Intratec do Itamaraty (pagina

https://intratec.itamaraty.gov.br ).

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

não aplicável —

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

não aplicável —

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

não aplicável —

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 11

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

1.2

1.3

Finalidade e competências institucionais da Unidade Jurisdicionada definidas na

Constituição Federal, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais,

identificando cada instância normativa:

a) Competênciuas institucionais da unidade:

I. Competência:

Cabe à Embaixada do Brasil em Pretória a competência de representar o Governo

brasileiro junto aos governos da República da África do Sul, do Reino do Lesoto e da República das Ilhas Maurício, conforme disposto no “Regimento Interno da Secretaria

de Estado (RISE)”, publicado por meio da Portaria nº 212, de 30 de abril de 2008, e

no Decreto nº 74.093, de 23 de Maio de 1974.

A dupla cumulatividade de representação diplomática reflete-se na jurisprudência

consular e nas prestações de serviços desempenhadas pelos diferentes setores da

Embaixada em Pretória, conforme disposto no Decreto 5.073, de 10 de maio de 2004,

sobre consolidação da rede de Embaixadas cumulativas do Serviço Exterior Brasileiro.

A Embaixada em Pretória participa nas negociações comerciais, econômicas,

jurídicas, financeiras, técnicas e culturais com os Governos sul-africano, lesotiano e

mauriciano e entidades nacionais destes países. Ocupa-se, igualmente, dos

programas de cooperação internacional e de promoção comercial com aqueles Estados

e presta apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras nas tratativas e

negociações bilaterais.

A Embaixada em Pretória tem, ademais, a competência de prestar os serviços

consulares em sua jurisdição, a saber:

— África do Sul (exceto as províncias de Eastern Cape, Western Cape, Northern

Cape e no Free State),

— Reino do Lesoto,

— Ilhas Mayotte;

— Ilhas Maurício, e

— Ilha da Reunião.

Desempenha, ademais, tarefas relacionadas à proteção dos interesses e à garantia dos

direitos da comunidade brasileira residente em sua área de atuação.

Apresentação do organograma funcional, com descrição sucinta das competências e

atribuições das áreas, departamentos, seções, etc. que compõem os níveis estratégico e

tático da estrutura organizacional da unidade, assim como a identificação dos

macroprocessos pelos quais cada uma dessas subdivisões são responsáveis e os

principais produtos deles decorrentes:

O organograma funcional e com as funções desempenhadas no Sistema de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) da Embaixada em Pretória

encontra-se anexo, nas páginas 60 e 61.

A distribuição de pessoal dá-se com base na Portaria do Senhor Ministro de Estado das

Relações Exteriores, que define a lotação numérica de diplomatas e inegrantes do

Serviço Exterior Brasileiro no Posto. A mais recente Portaria, de número 156, de 26

de março de 2013, determinou que a Embaixada em Pretória contasse com duas vagas

de Ministro de Segunda Classe (uma das quais para o cargo de Ministro-Conselheiro),

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 12

oito vagas para diplomatas (entre Conselheiros e Secretários), quatro vagas para

Oficiais de Chancelaria e duas posições para Assistentes de Chancelaria.

A lotação numérica do Posto, tal como definida pela Secretaria de Estado, determina

a estrutura dos setores. Cabe notar que não obstante o número de vagas disponíveis, a

Embaixada em Pretória possui claros de lotação em todas as carreiras que compõem o

Serviço Exterior (diplomatas, Oficiais de Chancelaria e Assistentes de Chancelaria).

Os setores têm como base as atribuições do Ministério das Relações Exteriores,

contidas no Decreto número 7.304, de 22 de setembro de 2010, pelos quais

atribuiu-se ao Itamaraty as funções de: (a) política internacional; (b)relações

diplomáticas e serviços consulares; (c) participação nas negociações comerciais,

econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades estrangeiras; (e) programas de cooperação internacional e de promoção comercial; e (f) a prestação

de apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e

organismos internacionais e multilaterais.

Com base nas atribuições legais da Secretaria de Estado e da lotação numérica da

Embaixada, são 8 (oito) o número de setores do Posto, a saber:

(i) Promoção Comercial;

(ii) Consular e Direitos Humanos;

(iii) Cooperação Técnica e Cumulatividades (Reino do Lesoto e República das Ilhas

Maurício);

(iv) Econômico, Energia, Política Financeira e Meio-Ambiente;

(v) Política Interna, Política Africana e Imprensa;

(vi) Política Externa, Temas Multilaterais, BRICS, IBAS e Candidaturas;

(vii) Cultural e Esportes, e

(viii) Administração.

Ao Setor de Promoção Comercial (SECOM) compete efetuar as atividades de

promoção comercial na África do Sul instruídas pela Secretaria de Estado, assim como

de executar ações de atração de investimento direto estrangeiro, além de apoiar as

atividades de internacionalização de empresas brasileiras sediadas no país e que

pretendem abrir negócios e prestar as informações comerciais e tarifárias demandadas

pelas firmas nacionais. Também presta esclarecimentos ao empresariado sul-africano

interessado em executar negócios com parceiros brasileiros. A promoção comercial

também inclui atividades como o apoio na participação de feiras e mostras

especializadas, destinadas a abrir oportunidades de negócios.

Os “macroprocessos” desempenhados pelo SECOM compreendem a coleta de

informações sobre práticas de comércio locais junto a fontes primárias (câmaras de

comércio e indústria, federações empresariais, associações comerciais e empresários

locais). Também incluem a busca de dados tarifários, sanitários e estatísticos junto a

agências governamentais sul-africanas. A manutenção de banco de dados atualizado

sobre o comércio Brasil-África do Sul, o atendimento às consultas eletrônicas ou

telefônicas e o acompanhamento de missões empresariais também são atividades

desenvolvidas pelo Setor Comercial. Também integram as atividades desenvolvidas

pelo SECOM os preparativos para a organização e participação de empresas e

entidades de classe brasileira (como federações e associaçowes) em feiras comerciais

realizadas na África do Sul.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 13

O Setor Consular e de Direitos Humanos, por seu turno, está encarregado de prestar

atendimento consular em geral e assistência aos nacionais brasileiros que residem ou

estão em visita à África do Sul, ao Reino do Lesoto e à República das Ilhas Maurício,

tanto considerados individualmente como em termos de coletividade.

O Setor tem como responsabilidade a execução e prática de atos notariais e de registro

civil. Cabe ao Setor Consular a tramitação dos pedidos de emissão de títulos de eleitor

e certificados de reservista, assim como a promoção de eleições para Presidente de

República. Presta, igualmente, assistência aos cidadãos brasileiros detidos e que

cumprem penas em centros detencionais na África do Sul. É igualmente responsável

por efetuar o controle e registro aos estrangeiros que desejem ingressar no Brasil,

mediante a concessão de vistos de entrada e a intermediação dos pedidos de concessão

de documentos (como CPF). O Setor Consular também é o ponto focal entre o Posto e

as comunidades brasileiras.

Os “macroprocessos” do Setor Consular em Pretória incluem a operação dos Sistemas

Consular Integrado (SCI) e de Emissão de Documentos de Viagem (SCEDV),

responsáveis pela produção de passaportes, documento de “Autorização de Retorno ao

Brasil (ARB), certidões de nascimento, falecimento, casamento, procurações,

autorizações de viagem, entre outros. Também compreendem o acompanhamento da

legislação local sobre o tratamento aos estrangeiros e a atualização das normas

brasileiras sobre a concessão de documentos e vistos.

Dentre as atividades do Setor Consular estão os contatos com autoridades

aeroportuárias e policiais locais, para permitir o bom atendimento aos nacionais

brasileiros em visita ao país, e o relacionamento com interlocutores sul-africanos nos

Ministérios da Justiça, Interior e nos presídios em que estão detidos nacionais

brasileiros. As funções de cooperação judiciária internacional, que englobam o

encaminhamento de pedidos da Justiça brasileira ao Poder Judiciário sul-africano

também é outra atividade levada a cabo pelo Setor Consular. O bom trânsito e o

constante ontato constante com os parceiros da Chancelaria sul-africana responsável

pela área consular e jurídica também são tarefas levadas a cabo pelo Setor Consular.

O Setor de Cooperação e de Cumulatividades (Reino do Lesoto e República das Ilhas

Maurício) tem como principal atribuição acompanhar, ajudar na execução e prestar

informações sobre os programas, projetos e atividades de cooperação para o

desenvolvimento desenvolvidas pelo Brasil na África do Sul e, complementarmente,

nos países da cumulatividade. A disseminação de informações e o contato com

interlocutores governamentais nos campos da capacitação e da cooperação técnica são

atividades igualmente desenvolvidas.

Os “macroprocessos” do Setor de Cooperação e Cumulatividades incluem a estreita

interlocução com autoridades locais da Chancelaria e dos Ministérios da Educação

Secundária, da Educação Universitária, da Ciência & Tecnologia, da Indústria e

Comércio, e da Agricultura, para a implementação de ações e programas bilaterais.

Também sobressaem entre as atividades do Setor de Cooperação e Cumulatividades a

colaboração constante com os Alto Comissariados do Reino do Lesoto e da República

das Ilhas Maurício sediados em Pretória, de forma a permitir fácil trânsito aos pedidos

e solicitações do Governo brasileiro junto aos Executivos daqueles dois países.

O Setor Econômico, de Energia, de Política Financeira e de Meio Ambiente, por seu

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 14

turno, tem como atribuição prestar informações sobre temas de interessa nacional

relacionados aos sistemas monetário e financeiro sul-africano, assim como à

cooperação financeira e ações comuns com a África do Sul. Tem a si, igualmente, as

tarefas de acompanhar a participação do Governo brasileiro nas negociações no tocante

a fluxos financeiros, arranjos monetários, cambiais, tributários e fiscais bilaterais ou

nos foros promovidos na África do Sul. Presta, igualmente, informações sobre as

políticas públicas relativas à utilização dos recursos energéticos (renováveis e não

renováveis), e sobre as atividades na área geológica e mineral, inclusive acordos

para importação e exportação de minérios, de forma a subsidiar a participação do

Governo brasileiro em negociações bilaterais, regionais e em foros e organismos

internacionais. Presta, também, informações relativas ao meio ambiente, ao

desenvolvimento sustentável, à proteção da atmosfera, de forma atender às

solicitações da Secretaria de Estado quanto a gestões e iniciativas bilaterais.

Os “macroprocessos” do Setor Econômico, de Energia, de Política Financeira e de

Meio Ambiente envolvem a manutenção de contatos com autoridades sul-africanas dos

Ministérios das Finanças, da Indústira e Comércio, do Meio Ambiente, das Relações

Internacionais e Cooperação e do Banco Central, além de relacionamento com

jornalistas, acadêmicos, formadores de opinião e pesquisadores de centros de estudos.

O acompanhamento da literatura econômico-financeira e a leitura das publicações

especializadas integram a rotina do Setor. Contatos com diplomatas de outras

Embaixadas e Missões multilaterais que acompanham os temas integram igualmente as

rotinas do Setor.

O Setor de Política Interna, Política Africana e Imprensa trata do acompanhamento das

questões políticas sul-africanas com impacto no relacionamento internacional do país e

dos temas continentais cuja ação da África do Sul é proeminente, como nos foros

regionais da região austral. Os temas afetos aos pedidos da imprensa brasileira para

ações no país, como reportagens, marcações de entrevistas, entrada de equipamentos

e informações sobre procedimentos para a concessão de vistos são também abordados

pelo Setor.

Os “macroprocessos” do Setor de Política Interna, Política Africana e Imprensa

concentram-se no acompanhamento do noticiário local, nos contatos com autoridades

sul-africanas (no Parlamento e no Executivo), no trânsito junto aos centros de

pesquisas políticas e às universidades, e a troca de informações com integrantes do

corpo diplomático. A relação com formadores de opinião e jornalistas dos principais

órgãos de divulgação é, da mesma forma, rotina seguida pelo Setor.

O Setor de Política Externa, Temas Multilaterais, BRICS, IBAS e Candidaturas, por

seu turno, foca o acompanhamento das iniciativas sul-africanas no campo da política

externa e nos foros multilaterais. O Setor é responsável pelo tratamento e execução

das instruções referentes ao Foro “Brasil – Rússia – Índia – China e África do Sul

(BRICS)”. Também se ocupa do Agrupamento “Índia – Brasil – África do Sul

(IBAS)”, grupo dos maiores países em desenvolvimento com série de iniciativas nos

campos político e de cooperação. O Setor também é responsável pelo

acompanhamento dos pedidos de candidaturas brasileiras a cargos em organismos

multilaterais, junto aos governos sul-africano, do Reino do Lesoto e da República das

Ilhas Maurício.

Os “macroprocessos” do Setor de Política Externa, Temas Multilaterais, BRICS,

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 15

IBAS e Candidaturas incluem o acompanhamento do noticiário local e contatos com

estreitos com diplomatas e autoridades sul-africanas da Chancelaria e da Presidência da

República, e na constante troca de informações com com integrantes do corpo

diplomático. A proximidade com os centros de pesquisas políticas e às universidades,

e a troca de informações sobre temas de interesse brasileiro também integram a rotina

do Setor. A relação com formadores de opinião e jornalistas dos principais órgãos de

divulgação é tarefa igualmente rotineira adotada pelo Setor.

O Setor Cultural e de Esportes tem como atribuição a execução das diretrizes de

política exterior no âmbito das relações culturais e educacionais, principalmente no

que diz respeito às atividades de promoção da língua portuguesa, de difusão de

informações sobre a arte e a cultura brasileiras, de divulgação do Brasil na África do

Sul, no Reino do Lesoto e na República das Ilhas Maurício e na cooperação

educacional. A realização de exposições, seminários, a participação em mostras de

filmes e atividades culturais e esportivas são atividades desempenhadas pelo Setor.

Os “macroprocessos” do Setor Cultural e de Esportes incluem as atividades de

planejamento e manutenção do Centro Cultural Brasil-África do Sul (CCBAS),

instituição para o ensino de português-variante brasileira para alunos sul-africanos,

sediada na Embaixada em Pretória. Também incluem contatos com os Ministérios da

Cultura, da Educação Secundária e do Ensino Universitário, das Relações

Internacionais e Cooperação e com os integrantes do corpo diplomático sediado em

Pretória. Incluem, igualmente, contatos com universidades e a imprensa local.

O Setor de Administração se incumbe de desempenhar as tarefas de apoio

administrativo ao bom desempenho das funções da Embaixada em Pretória e de seus

diferentes setores.

Suas atividades incluem a contratação de pessoal local (Auxiliares Administrativos e

de Apoio); a execução de atividades de administração de material e de patrimônio; a

consecução de processos de consulta de preços e de licitações para a compra e/ou

contratação de serviços; as atividades referentes à transmissão, guarda, circulação e

disseminação de informações e documentos, bem como à manutenção das estruturas

de informática e comunicações, à luz das orientações da Secretaria de Estado, e ao

controle e execução das tarefas e rotinas de pessoal do quadro, em obediência às

instruções do Itamaraty na matéria. O Setor de Administração se ocupa, igualmente,

da operação do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI)

instalado no Posto.

Cabe notar, a respeito, que a Embaixada em Pretória é a única repartição do

Ministério das Relações Exteriores no continente africano ligada ao SIAFI.

O Setor de Administração se ocupa igualmente do relacionamento do Posto com a

Chancelaria sul-africana no que diz respeito ao trâmite de expedientes de protocolo e

privilégios e imunidades, tais como emissão de documentos de identificação ou

carteiras de motorista, pedidos de vistos, formulários de importação, entrada de

pertences aos diplomatas, adidos e servidores. Também é por intermédio do Setor de

Administração que o Consulado-Geral na Cidade do Cabo realiza suas tratativas com a

Chancelaria sul-africana no que diz respeito aos registros de diplomatas e servidores e

para o trâmite de pedidos de registro de autoridades consulares.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 16

1.4

Os “macroprocessos” do Setor de Administração compreendem o acompanhamento

das instruções das Unidades Gestoras na Secretaria de Estado, o relacionamento com

as autoridades da Chancelaria sul-africana, notadamente no Departamento de

Protocolo, o conhecimento das normas administrativas e de pessoal sul-africanas por

meio de contato com advogados e publicações especializadas. Incluem, ainda,

pesquisas de mercado sobre fornecedores em diversos setores, de forma a cumprir os

preceitos da Lei 8.666/93 sobre processos licitatórios para as compras de bens e

serviços.

Macroprocessos finalísticos da Unidade Jurisdicionada, com a indicação dos

principais produtos e serviços que tais processos devem oferecer aos cidadãos-

usuários e clientes.

A Embaixada em Pretória subsidia em informações e realiza ações em diversas áreas e

setores junto aos Governos sul-africano, do Reino do Lesoto e da República das Ilhas

Maurício na defesa dos interesses nacionais brasileiros. São inúmeros os objetos das

gestões realizadas, nos mais diferentes campos de atividades, decorrentes da

multiplicidade das relações bilaterais do Brasil e da variedade de interesses

econômicos e políticos. A maioria dessas ações visa a atender instruções de Governo,

quer do próprio Itamaraty, quer de outros órgãos da Administração Direta. Há,

ademais, gestões efetuadas por instruções dos Poder Judiciário e Legislativo.

Ou seja, do ponto de vista governamental, o principal “produto” oferecido pela

Embaixada do Brasil em Pretória é informar e dar conhecimento sobre os mais

diferentes aspectos da realidade sul-africana às diferentes áreas da Secretaria de Estado

e do Governo brasileiro e realizar atos e cumprir instruções específicas quanto à ações

de interesse nacional.

No que tange aos “cidadãos-usuários”, a Embaixada em Pretória presta serviços

principalmente por intermédio dos Setores Consular e de Promoção Comercial. Além

dos serviços notariais e de expedição de documentos, essenciais para os viajantes e os

residentes no exterior, a assistência consular em casos de desprovimento, acidentes e

perda de documentos é parte essencial da atividade consular.

O apoio aos cidadãos desvalidos, localização de nacionais, prestação de informações

sobre condições locais para os visitantes brasileiros são outros “produtos” também

oferecidos aos nacionais.

Outra atividade não menos imporante é o apoio oferecido pelo Setor Consular aos

cidadãos brasileiros que cumprem penas em presídios localizados na África do Sul. O

acompanhamento dos casos, a verificação das condições de tratamento, a tramitação

das solicitações junto às autoridades de instituições penais e o atendimento de

consultas de familiares no Brasil são “produtos” igualmente prestados pelo Setor

Consular.

O Setor de Promoção Comercial (SECOM), por seu turno, oferece aos cidadãos-

usuários, do setor privado, que estão envolvidos no comércio exterior, ferramentas

diversas para o apoio à atividade exportadora para a África do Sul.

Os principais “produtos” oferecidos pelo SECOM são informações diversas sobre

como exportar para a África do Sul, quer pela identificação de importadores,

fornecimento de dados estatísticos, apoio na participação em feiras e eventos

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 17

1.5

1.6

comerciais, informação sobre barreiras comerciais, restrições alfandegárias e tarifas

aduaneiras e o acompanhamento de missões comerciais.

O Setor Cultural, por seu turno, oferece cursos de língua portuguesa-variante

brasileira por meio do Centro Cultural Brasil – África do Sul (CCBAS). Os cursos,

primariamente destinados a estrangeiros, são também procurados por integrantes da

diáspora brasileira que temem perder o contato com a língua nacional.

Principais macroprocessos de apoio ao exercício das competências e finalidades da

unidade jurisdicionada.

As atividades-fim da Embaixada em Pretória ocorrem mediante a gestão de recursos

humanos, orçamentários e financeiros, patrimoniais, e de material exercida no âmbito

da legislação brasileira e das normas vigentes na República da África do Sul.

No que tange aos recursos orçamentários e financeiros, a gestão é realizada por

intermédio do Sistema SIAFI, ao qual o Posto está conectado. No que diz respeito ao

controle patrimonial, este é efetuado por meio do “Sistema Programa Inventário dos

Postos no Exterior” e, complementarmente, pelo SIAFI.

A administração dos recursos humanos dos contratados locais da Embaixada em

Pretória segue a legislação trabalhista vigente na República da África do Sul e no

disposto pela legislação brasileira sobre a matéria, notadamente o Decreto 1.570/1995.

Os processos de compras de materiais, bens e serviços, por seu turno, são realizados

à luz das instruções contidas na Lei 8.666/93, com a constante consulta de preços para

a determinação do fornecedor cuja oferta é mais em conta aos cofres públicos.

Os “macroprocessos” administrativos objetivam oferecer aos diversos setores

condições ótimas para o exercício de suas atividades, tais como boas condições de

comunicações, condizentes estruturas de informática e apoio administrativo, correto

mobiliário e suprimento de material de consumo.

Principais parceiros (externos à unidade jurisdicionada, da administração pública

ou da iniciativa privada) relacionados aos macroprocessos finalísticos da unidade.

Os principais parceiros da Embaixada em Pretória na África do Sul para a obtenção das

informações e realização de gestões são os Departamentos de Relações Internacionais e

Cooperação (DIRCO); da Presidência; de Comércio & Indústria; de Turismo; de

Agricultura, Florestas & Pesca,; de Defesa; de Assuntos Ambientais; de Saúde; de

Educação Universitária & Treinamento; do Interior, da Justiça & Desenvolvimento

Constituicional; do Tesouro Nacional; da Ciência e Tecnologia; dos Recursos

Minerais; do Desenvolvimento Rural e da Reforma Agrária; e dos Serviços

Correcionais. Contatos com o Banco Central, associações comerciais e grêmios

industriais também são privilegiados.

Empresas brasileiras sediadas na África do Sul, companhias sul-africanas com

interesses e investimentos no Brasil, formadores de opinião na imprensa local,

pesquisadores de universidades e centros de estudos políticos e de relações

internacionais além de integrantes do corpo diplomático são parceiros externos da

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 18

Embaixada em Pretória.

Em função das cumulatividades com o Reino do Lesoto e a República das Ilhas

Maurício, o relacionamento com os Altos-Comissariados do Reino do Lesoto e das

Ilhas Maurício sediados em Pretória revestem-se de particular importância para as

gestões junto àqueles governos.

No que diz respeito aos parceiros institucionais da Embaixada do Brasil em Pretória

para a obtenção de informações e para as providências do Posto relacionadas a gestões

junto a autoridades sul-africanas, encontram-se praticamente todos os Ministérios, os

Governos estaduais e municipais, o Poder Legislativo central e estaduais e o Poder

Judiciário.

Empresas e entidades da iniciativa privada e companhias de capital mistas ou estatal,

assim como universidades, centros de pesquisa e órgãos da imprensa brasileira

também solicitam os serviços da Embaixada do Brasil em Pretória.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES

Informações sobre o planejamento estratégico da unidade, comtemplando:

(a) período de abrangência do plano estratégico, se houver:

O planejamento estratégico da Embaixada em Pretória refere-se ao exercício financeiro

de 2012.

(b) demonstração da vinculação do plano estratégico da unidade, com suas

competências constitucionais, legais ou normativas:

O planejamento estratégico da Embaixada em Pretória não está vinculado a qualquer

outra ação do Governo Federal, tendo em vista estar relacionado à pequenas melhoras

para o bom funcionamento do Posto

(c) demostração da vinculação do plano estratégico da unidade com o Plano

Plurianual (PPA) do Governo Federal, identificando os Programas Temáticos, os

Objetivos, as Iniciativas e os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao

Estado do Plano Plurianual vigente em que estejam inseridas ações de

responsabilidade da unidade:

Conforme informado no item anterior, as ações desenvolvidas pela Embaixada do

Brasil em Pretória seguem as orientações da Secretaria de Estado. O planejamento

administrativo realizado pelo Posto, por sua reduzida abrangência e por seu escopo

limitado a ações pontuais, não está abrangido pelo planejamento macroeconômico do

Governo Federal.

A Embaixada em Pretória não tem sob sua responsabilidade qualquer atribuição de

gestão de Programa de Governo inscrito na Lei do Plano Plurianual (PPA), conforme

constante na tabela intitulada “ANEXO II — PROGRAMAS DE GOVERNO — APOIO ÀS

POLÍTICAS PÚBLICAS E ÁREAS ESPECIAIS” do Plano Plurianual, em particular no que diz respeito ao programa número “0683 – Gestão da Política Externa”, cujo órgão

2

2.1

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 19

gestor responsável é o Ministério das Relações Exteriores (35000).

O que cabe à Embaixada em Pretória, isto sim, são atribuições específicas para

consecução de ações delimitadas, inseridas no escopo de programas geridos e

administrados por Unidades Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado, que

transferem recursos orçamentários e financeiros com objetivos e funções estipuladas.

Da mesma forma, tal como descrito no item referente aos “ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS

POR PROGRAMAS” do PPA, nenhum dos exercícios finalísticos (a saber: “0355 —

Promoção das Exportações”; “0682 — Difusão da Cultura e da Imagem do Brasil no

Exterior”; “1264 — Relações e Negociações do Brasil no Exterior e Atendimento

Consular”, e “1279 — Análise e Difusão da Política Externa brasileira”) são geridos

por esta Unidade Jurisdicionada, muito embora, a Embaixada em Pretória, em suas

funções diárias, desempenhe essas atividades-fim por intermédio do recebimento de

Notas de Crédito específicas, com montantes orçamentários e financeiros delimitados,

concedidos pelas Unidades Gestoras Coordenadoras da Secretaria de Estado com base em solicitações de recursos “ad hoc” ou à luz de compromissos recorrentes assumidos.

(d) se a unidade jurisdicionada estiver inserida no contexto de planejamento

estratéfico maior (de um órgão ou ministério, por exemplo), demonstração dos

objetivos estratégicos, dos processos e dos produtos desse planejamento estratégico

aos quais se vincula:

As ações desenvolvidas pela Embaixada do Brasil em Pretória ao longo de 2012

tiveram como base o desenvolvimento no plano interno, das metas de planejamento

estratégico do Itamaraty, definidas no ano anterior, em 2011.

Com efeito, os objetivos estratégicos do Ministério das Relações Exteriores, tal como

definidos no Relatório de Gestão de 2011 foram assim definidos:

“(i) coordenar a execução da política administrativa do MRE, de modo a

possibilitar a execução da Política Externa Nacional;

(ii) aprimorar os métodos de gerenciamento e supervisão das atividades

relacionadas com a administração de material e do patrimônio, incluindo a

aquisição no Brasil de material padronizado para os Postos no exterior e serviços

gerais de apoio administrativo no Brasil e de apoio à Comissão Permanente de

Inventário.

(iii) prover meios e sistemas de tecnologia da informação para a Secretaria de

Estado e Postos no exterior. Desenvolver programas de elaboração, transmissão e

salvaguarda de informação oficial. Manter, preservar e divulgar o acervo

bibliográfico do MRE.

(iv) recrutar e capacitar pessoal e promover maior eficiência na lotação e

movimentação dos servidores e na formalização e publicação de atos diversos.”

(e) principais objetivos estratégicos traçados para a unidade para o exercício de

referência do relatório de gestão;

À luz dos objetivos estratégicos do Itamaraty, a Embaixada em Pretória pautou seu

planejamento estratégico com o objetivo, na área de pessoal, para lograr o aumento da

lotação de diplomatas e servidores do quadro do Serviço Exterior Brasileiro, de forma

a melhor atender as demandas de informações e serviços por parte dos órgãos de

instituições públicas e privadas, de empresas e de cidadãos brasileiros.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 20

Outro objetivo perseguido foi o incremento da capacidade de atendimento consular, de

forma a garantir a correta e tempestiva resposta à crescente demanda por documentos e

serviços à comunidade brasileira residente na jurisdição consular da Embaixada em

Pretória, assim como dos nacionais em turismo ou trânsito no país, e do público

estrangeiro que aflui à Embaixada, uma vez que o Posto é responsável por ¾ da

movimentação consular na África do Sul.

Destaque particular foi dado à prestação da adequada assistência consular aos

nacionais desvalidos e aos brasileiros detidos ou que cumprem penas em presídios na

República da África do Sul, com a reintrodução de programa de visitas aos presos e a

criação de seção da “Assistência Consular”.

O planejamento de ações incluiu a promoção de melhorias das instalações da

Chancelaria da Embaixada, de forma a dar as necessárias condições de trabalho aos

servidores.

Foram igualmente empreendidas ações para o bom-termo das pesquisas de mercado

para a aquisição de imóvel para a instalação de Residência Oficial da Embaixada em

Pretória e preparação do processo para o pedido de aquisição da propriedade pela

União.

(f) principais ações planejadas para que a unidade pudesse atingir, no exercício de

referência, os objetivos estratégicos estabelecidos:

Tendo em consideração que a quase totalidade dos recursos orçamentários e

financeiros concedidos à Embaixada em Pretória é caracterizada como custeio ou é

destinada ao pagamento dos vencimentos dos Auxiliares Administrativos, aos

Assistentes Técnicos e aos Auxiliares de Apoio contratados localmente, a atuação

administrativa no exercício de 2012 objetivou, sobretudo, otimizar o emprego dos

montantes alocados ao Posto pela Secretaria de Estado, por meio da renegociação de

contratos (como os de aluguel da Residência Oficial e de segurança), o cancelamento

de serviços considerados desnecessários ou redundantes, e implementação da prática

de extensas consultas de preços de mercado, de modo a assim lograr melhores

resultados com os montantes disponíveis.

No exercício que se encerrou, procedeu-se à realização de processo seletivo, para a

contratação de 3 (três) Auxiliares Administrativos locais, a serem lotados nos Setores

Consular e de Administração. A carência de pessoal, em particular na área contábil-

administrativa constitui severa limitação interna da unidade. A prioridade de lotação

no Setor Consular tem em conta a demanda por serviços pelo público. Cabe notar que

o crescimento da movimentação consular tem sido anualmente superior a dois dígitos.

Em 2012, o incremento foi de 12,0%. Esse maior volume deu-se a despeito da

substancial elevação na renda consular no ano anterior. Cabe registrar que, em 2011,

o aumento na movimentação foi de 11,0%.

Logrou-se aumentar a lotação de servidores do quadro do Serviço Exterior Brasileiro,

para o desempenho de funções específicas de funcionários públicos brasileiros —

como as de Vice-Cônsul e de Chefe da Contabilidade/Operador do SIAFI. Os vazios

de lotação no Posto, contudo, permaneceram.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 21

A carência de pessoal, em particular para o desempenho das funções contábeis

exigidas no SIAFI, foi uma das dificuldades administrativas enfrentadas pelo Posto.

Foi também registrada, em 2012, elevação no número de atendimentos a empresários

e firmas brasileiras, por parte do Setor Comercial, em resposta aos questionamentos

sobre as condições do mercado sul-africano.

O apoio na organização dos estandes e na participação de órgãos dos Governos Federal

e Estaduais e de empresas brasileiras em feiras e eventos comerciais na África do Sul

foi intensificada.

Aumentou-se a capacidade de prestação de serviços consulares ― por meio de maior

número de funcionários; da adoção de novas técnicas de expedição de documentos e

da modernização do equipamento de informática existente. As melhoras tiveram por

fim o atendimento da maior demanda do público, decorrente do crescimento numérico

da comunidade brasileira residente na África do Sul (em particular na Província de

Gauteng, onde está a capital e a maior cidade do país, Johanesburgo) e da

intensificação de relações comerciais e diplomáticas bilaterais.

Também foi executada ampla atualização e reformulação geral da página na internet do

Posto, para a cobertura dos temas consulares de interesse dos cidadãos brasileiros e

estrangeiros. Procedeu-se à impressão em gráfica dos formulários de atendimento ao

público e à elaboração das respostas-padrão às consultas por correio eletrônico, para

lograr o pronto atendimento e a unificação das instruções concedidas aos clientes.

Ao final do exercício, logrou-se completar os trabalhos relacionados à aquisição de

propriedade para abrigbar a Residência Oficial do Posto, para eventual ocupação pelo

em 2013, tão logo encerrados os trâmites locais relacionados ao pagamento, registro e

transferência do imóvel.

Do ponto de vista administrativo, procedeu-se à renovação do parque de informática

do Posto, e deu-se início à preparação para os trabalhos relacionados à conexão do

Posto à Rede Mundial Itamaraty, pela qual as estações de trabalho instaladas no Posto

passarão a ser controladas diretamente pelos servidores do Itamaraty, em Brasília, de

forma a garantir a segurança das comunicações.

Foram igualmente empreendidas reformas das instalações elétricas, trabalhos de

pintura e de substituição de piso, mediante emprego dos recursos orçamentários e

financeiros disponíveis, de forma a prover melhores condições de trabalho.

Providenciou-se, ademais, a aquisição de móveis de escritório e de armários para a

guarda de documentos.

De forma a garantir a economia de energia elétrica, foram instaladas tomadas de luz

em cada uma das salas e dependências do Posto, permitindo que as lâmpadas fossem

desligadas nas salas que eventualmente estejam desocupadas, opção inexistente

anteriormente com o quadro de distribuição único de controle de luz.

O planejamento do Posto para 2012 previu a ampliação do uso do “Sistema Consular

Integrado (SCI)”, com a utilização de novas estações de trabalho, o aumento do

número de impressoras e a maior lotação numérica do Setor, de forma a permitir a

concessão de serviços consulares praticamente de forma imediata aos cidadãos

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 22

brasileiros e aos visitantes estrangeiros.

Para tanto, procurou-se, ao longo do ano, solucionar dois fatores limitantes

encontrado: a falta de pessoal e a carência de meios.

Em 2012, o Setor Consular já dotado da necessária infraestrutura para o correto

atendimento aos seus clientes, por meio da aquisição de seis computadores e cinco

impressoras específicas para as atividades consulares, recebeu duas novas impressoras,

leitores óticos, que se somaram às quatro máquinas detectoras de vistos e documentos

falsificados adquiridas no ano anterior.

A lotação do setor passou a contar com um diplomata (Cônsul), um servidor do

quadro (Vice-Cônsul) e dois contratados locais (Agentes de Atendimento) de forma a

bem atender a demanda por serviços pela comunidade brasileira e pelos visitantes

estrangeiros ao país.

Adicionalmente, foram completados os trabalhos para a conexão rápida pela internet

com a Secretaria de Estado/SERPRO, para a emissão dos documentos consulares.

Outro fator determinante nas ações administrativas da Embaixada em Pretória em 2011

foi solucionar a carência de pessoal diplomático no Posto, para o desempenho geral

das funções-fim, e de servidores na área meio (Administração), em particular no que

diz respeito à operação do SIAFI.

Nesse sentido, gestões foram empreendidas para o aumento da lotação do Posto, de

forma a, de um lado, garantir que os diferentes setores da Embaixada em Pretória

contassem com diplomatas à frente e, de outro, que a Contabilidade e o Setor de

Administração dispusessem de um mínimo de funcionários que garantissem o

cumprimento das obrigações legais a que está submetida a Unidade Jurisdicionada.

Os funcionários lotados no Setor de Administração ainda são insuficientes para o

volume de rotinas e as exigências e demandas do Posto, que conta com cinco

Adidâncias (três militares, uma da Polícia Federal e uma da Agricultura) e que

também é responsável pela tramitação administrativa dos pedidos do Consulado-Geral

na Cidade do Cabo junto à Chancelaria sul-africana.

Em decorrência, a Embaixada em Pretória envidou esforços para o aumento da lotação

do quadro de contratados locais e realizou processo seletivo para três vagas de Auxiliar

Administrativo, para pessoal a ser destinada às atividades-meio, como arquivamento e

preparação de processos contábeis no âmbito do SIAFI, realização de consulta de

preços e compras de materiais, e responsabilidade pelo acompanhamento patrimonial.

Um dos candidatos aprovados foi designado para cumprir funções no Setor Consular.

O Setor passou a contar, dessa forma, com uma Contadora do Tesouro, lotada na

Seção de Contabilidade, onde também um Auxiliar Administrativo se ocupa das

funções de arquivamento contábil e operação do SIAFI. Três Auxiliares

Administrativos passaram a tratar, a partir de 2012, dos trabalhos de controle

patrimonial, compras de material e de controle de pessoal.

O montante ainda se mostra, contudo, por demais exíguo.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 23

2.2

Outra limitação encontrada na Embaixada em Pretória — ainda em processo de

superação — diz respeito às instalações da Chancelaria. Ocupada em 2007, a área já

dava mostras de várias deficiências, tais como conservação dos pisos, pintura,

iluminação, cabeamento elétrico, entre outras.

Ao longo de 2012 (e dando sequência a planejamento inciado em 2011), procedeu-se à

série de melhorias, consertos e pequenas reformas, de forma a garantir aos que

trabalham no Posto as devidas e recomendadas condições para o exercício de suas

funções. Foram, dessa forma, trocados os pisos, realizados trabalhos de reforma

elétrica, de pintura e de adequação das divisórias às necessidades de serviço, de forma

a melhor utilizar as áreas disponíveis.

Um fator que restringiu as atividades empreendidas foi, sem dúvida, além da carência

de pessoal, as dificuldades encontradas no dia-a-dia da economia sul-africana, como

demora das operações de crédito de recursos, falta de profissionalismo das empresas

locais e carência dos serviços disponíveis. O Posto teve, em consequência, que

adequar o plano de implantação de medidas administrativas às condições encontradas

localmente.

Informações obre as estratégias adotadas pela unidade para atingir os objetivos

estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão, especialmente sobre:

(a) avaliação dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos

objetivos estratégicos do exercício de referência das contas:

Os principais riscos que poderiam prejudicar o cumprimento do planejamento para

2012 estão relacionados à variação cambial entre o dólar norte-americano e o rand sul-

africano.

Com efeito, tendo a Embaixada em Pretória a quase totalidade de suas despesas em

moeda local (rand sul-africano) e os recursos creditados ao Posto em dólares norte-

americanos, a execução financeira fica a mercê dos fluxos cambiais.

O ano de 2012 foi, nesse sentido, caracterizado por extrema volatilidade nas taxas de

troca registradas entre o rand e a moeda estadunidense. No primeiro semestre de

2012, ocorreu forte valorização do rand sul-africano. Ao longo do segundo semestre,

movimento oposto, em proporções ainda mais expressivas, foi registrado.

Essas variações na taxa de troca afetam diretamente o volume de recursos que o Posto

pode contar para suas ações de custeio.

Outro fator de risco, esse de caráter estrutural da economia sul-africana, está

relacionado às deficiências do setor empresarial do país, ainda afeto a práticas de

descaso com o cumprimento de prazos, de mudança de condições de fornecimento e

de cancelamentos intempestivos de fornecimento.

(b) revisão dos macroprocessos internos da unidade, caso tenha sido necessária:

As rotinas administrativas do Setor de Administração têm sido paulatinamente

modificadas, de forma a permitir o desempenho mais rápido das demandas. Nesse

sentido, em virtude da maior lotação, promoveu-se a especialização de funções e a

determinação de substitutos, para os casos de ausências em períodos de férias e

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 24

afastamentos.

Deu-se início, ademais, às providências administrativas junto à Secretaria de Estado e ao banco local com o qual a Embaixada em Pretória opera (o “First National Bank –

FNB”), para a implantação de sistema de pagamentos de compra de bens e serviços

por meio eletrônico, de forma a reduzir os custos de cobranças bancárias incidentes

sobre a emissão de cheques e, ao mesmo tempo, dar maior agilidade aos pagamentos

efetuados.

Semelhante procedimento foi empreendido no Setor Consular, em decorrência da

contratação de Auxiliar Administrativo adicional, na função de “Agente de

Atendimento”. Promoveu-se a especialização de funções entre os três servidores

(assistência consular, atos notarias, vistos & documentos de viagem), de forma a

garantir maior presteza no atendimento ao público.

(c) adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária, etc., caso

tenham sido necessárias ao desenvolvimento dos objetivos estratégicos:

Conforme informado no item “2.1.e” acima, procedeu-se ao aumento do quadro de

contratados locais do Posto (com duas novas vagas criadas).

Deu-se continuidade, ademais, ao projeto de melhoria do parque de informática

instalado na Embaixada em Pretória, com vistas à conexão do Posto à “Rede Mundial

Itamaraty”. Investimentos na infraestrutura, tais como a aquisição de dois novos servidores, de dois novos “routers”, da compra de UPS central e da instalação de

UPS periféricos em cada uma das estações de trabalho, instalação de “firewall”,

conexão por fibra-ótica, aquisição de programas antivírus, reinstalação de rede

estruturada e instalação de rede dedicada sem fio foram algumas das iniciativas

tomadas ao longo de 2012.

A aquisição de mobiliário, tais como estações de trabalho, cadeiras de trabalho,

armários para arquivamento e estantes foram algumas das medidas tomadas para

melhorar as instalações do Posto.

Completou-se, ademais, a pesquisa de imóveis para a aquisição de imóvel que

abrigará a Residência Oficial e terminou-se o processo elaborado para apreciação das

Consultorias Jurídicas do Itamaraty e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). A

documentação foi aprovada ao final de 2012 e os recursos para a compra do imóvel

foram recebidos pelo Posto ao final do exercício financeiro.

(d) estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos resultados

alcançados:

Os objetivos a serem buscados em cada exercício financeiro são definidos e priorizados

pela Chefia do Posto e informados a todas as Chefias de Setores e funcionários. No

caminho inverso, as necessidades e demandas de cada um dos setores são canalizadas

para o Setor de Administração, de forma a preparar a agenda de ações a serem

futuramente empreendidas pela Embaixada em Pretória, a partir de consulta às Chefias

do Posto e aos setores pertinentes na Secretaria de Estado.

(e) outras estratégias consideradas relevantes pelos gestores da unidade para o

atingimento dos objetivos estratégicos:

A tempestiva informação aos setores responsáveis na Secretaria de Estado da

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 25

2.3

importância das ações a serem empreendidas em Pretória e o impacto positivo que sua

eventual aprovação terão sobre os serviços prestados ao público ou sobre as condições

do Posto são ações que têm-se mostrado úteis para o atingimento das metas e objetivos

administrativos definidos.

Demonstração da execução do plano de metas ou de ações para o exercício,

informando, por exemplo:

(a) resultado das ações planejadas, explicando em que medida as ações foram

executadas:

Ao final de 2012, a quase totalidade das ações planejadas para serem realizadas

durante o exercício, à exceção do plano de se instalar dois balcões de atendimento ao

público que aflui ao Setor Consular.

Todas as demais ações de melhoria e modernização do Posto foram plenamente

atingidas no decorrer de 2012.

No que tange ao aumento de pessoal do quadro lotado na Embaixada em Pretória, não

foi possível lograr que as vagas ora desocupadas e disponíveis para designação em

virtude do desinteresse dos servidores do quadro em servirem na África do Sul

motivados pelos reduzidos salários e pelas condições de segurança vigentes no país,

em particular na capital e na região vizinha de Joanesburgo.

(b) justificativas para a não execução de ações ou não atingimento de metas, se for

o caso:

Além do não-atingimento da meta de aumento da lotação de pessoal do quadro do

Serviço Exterior Brasileiro — explicada no item anterior — outra ação cujo

planejamento não se tornou realidade foi aquela relacionada à implantação de balcões

de atendimento ao público, no Setor Consular.

A impossibilidade de levar-se a cabo, tempestivamente, a tomada de preços para a

instalação de dois balcões de atendimento ao público foi a principal razão encontrada.

Quando da aprovação, por parte da Secretaria de Estado, para a realização da pequena

obra, o tempo hábil no exercício de 2012 não permitiria que se completasse o processo

de tomada de preços.

A consecução da obra está programa para ser realizada no decorrer de 2013, a

depender da devida autorização do Ministério das Relações Exteriores, à luz dos

recursos orçamentários e financeiros disponíveis.

Cabe ressaltar que o empreendimento em muito melhoraria as condições de recepção e

de atendimento dos brasileiros e dos visitantes estrangeiros que afluem ao Setor

Consular a procura de serviços.

(c) impactios dos resultados das ações nos objetivos estratégicos da unidade:

Houve sensível melhora das condições de trabalho oferecidas aos diferentes setores e

ao público visitante no decorrer de 2012. As melhorias no mobiliário e a recuperação

dos pisos e paredes permitiram dar àqueles que afluem à Embaixada do Brasil em

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 26

2.4

Pretória boas condições de trabalho e de atendimento.

No que diz respeito às comunicações, houve igual melhoramento. Ligações

telefônicas e por internet mais estáveis e confiáveis, a custos mais reduzidos, foram

implementadas no decorrer de 2012, com evidentes vantagens para todos os setores e

para aqueles que procuram informações do Posto.

Cabe apontar que os investimentos realizados na mudança de lâmpadas na Chancelaria

e no Centro Cultural Brasil-África do Sul (CCBAS), por exemplares de baixo

consumo e maior índice de iluminação, somados às obras de instalação de minuteiras e

interruptores elétricos em todas as salas e ambientes, permitiram oferecer aos Setores

salas e ambientes mais bem iluminados, a custos inferirores àqueles verificados ao

longo de 2011. O impacto no consumo de energia elétrica do Posto foi, nesse sentido,

substantivo.

Informações sobre indicadores utilizados pela unidade jurisdicionada para

monitorar e avaliar a gestão, acompanhar o alcance das metas, identificar os

avanços e as melhorias na qualidade os serviços prestados, identificar necessidade

de correções e de mudança de rumos:

A Embaixada do Brasil em Pretória conta com setores que prestam serviços

diretamente ao público (Consular, Cultural e de Promoção Comercial) e áreas voltadas

principalmente para a atividade de manutenção das relações bilaterais com a República

da África do Sul, tais como o acompanhamento político, as negociações de temas de

natureza bilateral e/ou multilateral, a defesa dos interesses nacionais e as tarefas de

representação do Brasil.

Os setores que prestam atendimento de forma direta ao público prestam-se à

mensurabilidade dos serviços e à quantificação da produtividade.

Tendo em vista a reduzido volume dos recursos utilizados e a natureza dos serviços

prestados, o Setor de Administração utiliza como avaliação de alcance das metas o

índice de execução física dos recursos orçamentários e financeiros colocados à sua

disposição pelas diferentes Unidades Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado,

por intermédio das ações e programas disponibilizados.

Em função das peculiaridades do Posto — em que a maioria das despesas executadas

são relacionadas ao pagamento de gastos correntes de manutenção e o pagamento de

vencimentos dos contratados locais, em montantes previsíveis — não foi registrada

necessidade de solicitação de créditos complementares ou a concessão de expressivas

despesas de capital.

As melhorias empreendidas em 2012, no que diz respeito ao reequipamento do parque

de informática do Posto e do mobiliário da Chancelaria e da Residência Oficial, não

implicaram em montantes expressivos utilizados em despesas de capital/investimentos.

A execução financeira foi praticamente integral, descontando-se os saldos residuais

frutos da variação cambial (recursos recebidos em dólares norte-americanos e

posteriormente trocados para rands sul-africanos, para quitação dos compromissos).

Outro indicador utilizado, este no Setor Consular, refere-se ao volume de produtos

entregues ao público. Conforme informado anteriormente, o índice de aumento no

volume anual de emissão de documentos tem-se mantido, nos últimos anos, acima de

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 27

dois dígitos, tendo sido de 12.0% em 2012.

No que diz respeito à área consular, o principal indicador da movimentação da

Embaixada em Pretória é a arrecadação da renda consular, realizada por meio da

cobrança de emolumentos e a consequente aposição de etiquetas consulares referentes

aos documentos expedidos, reconhecidos ou legalizados, ou aos vistos de entrada

entregues ao público que aflui em busca de serviços consulares.

Cabe registrar, por oportuno, que o Setor Consular da Embaixada em Pretória

responde por ¾ da movimentação consular na África do Sul, em função do expressivo

movimento de turistas na região de Johanesburgo/Pretória (principal porto de entrada

do país) e da grande concentração de indústrias e empresas nas províncias de Gauteng,

Kwazulu-Natal e Limpopo, áreas que contêm grande parte do PIB sul-africano e que

se encontram na jurisdição consular do Posto.

O aumento é ainda mais expressivo tendo em vista que não houve qualquer majoração

dos serviços consulares cobrados do público e à luz da inexistência de exigência de

apresentação de visto de turista para os cidadãos de nacionalidade sul-africana que se

deslocam ao Brasil.

Muitos dos serviços, por sinal, passaram a ser gratuitos, com as autorizações de

viagem de menor e vários vistos de turismo. Cabe notar que durante grande parte do

ano, o Setor Consular contou com apenas dois funcionários, muito embora a lotação

ideal seja de cinco servidores (entre Agentes de Atendimento, Vice-Cônsul e Cônsul).

O Setor Consular da Embaixada do Brasil em Pretória tornou-se, a despeito do

reduzidíssimo quadro de funcionários, a segundo maior repartição consular do Brasil

no continente africano em volume de documentos expedidos, estanto apenas atrás do

Setor Consular da Embaixada do Brasil em Luanda.

Outros indicadores utilizados pelo Setor Consular são o índice de satisfação do

público, recolhido por intermédio de comentários e observações, e o tempo de demora

de concessão de documentos e serviços. Em ambos, registra-se o excelente

desempenho, com invejável volume de elogios e comentários favoráveis e com a

crescente redução do tempo de entrega de expedientes.

Os indicadores administrativo e consular demonstram, dessa forma, o atingimento das

metas de bom atendimento ao público e de melhor utilização dos recursos

orçamentários e financeiros disponíveis.

Outro indicador que pode ser utilizado é o número de atendimento às consultas de

empresários e de exportadores brasileiros sobre as condições do mercado sul-africano

e, igualmente, de firmas e importadores sul-africanos, sobre oportunidades de

negócios com o Brasil.

As estatísticas de atendimento do Setor de Promoção Comercial demonstram que, em

2012, o número de consultas formais sobre informações de natureza comercial

respondidas por meio de mensagens eletrônicas aumentou em 4,0%.

Cabe ressaltar, ademais, que o Setor de Promoção Comercial da Embaixada em

Pretória é o quarto maior, em toda rede de SECOM’s do Itamaraty no exterior, em

número de atendimento a consultas e demandas do empresariado brasileiro sobre

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 28

3

3.2

3.4

informações comerciais, conforme estatística compilada pelo Departamento de

Promoção Comercial (DPR), do Ministério das Relações Exteriores.

Outro indicador de produtividade refere-se ao Centro Cultural Brasil-África do Sul

(CCBAS), dedicado à difusão da cultura brasileira e ao ensino da língua portuguesa-

variante brasileira. Inaugurado em suas novas instalações em meados de 2011, o

CCBAS no intervalo de seis meses logrou triplicar o número de alunos inscritos. O

número de contratados locais, no entanto, foi reduzido em função de pedidos de

demissão voluntária apresentados. Em 2012, o Centro Cultural logrou alcançar

número de alunos semelhante àquele de outros institutos de língua, como o Instituto

Camões, de Portugal, já estabelecido há anos na capital sul-africana.

Vê-se, assim, que o número de integrantes do serviço exterior brasileiro (diplomatas,

Oficiais e Assistentes de Chancelaria) não foi aumentado em 2012. Ao contrário. foi

registrada redução no número de diplomatas lotados no Posto durante o exercício.

O congelamento do número de contratados locais e a redução no número de servidores

do quadro Serviço Exterior Brasileiro, concomitante ao expressivo aumento dos

serviços prestados, levou à dedicação da quase totalidade dos servidores do quadro e

contratados locais às atividades administrativas (SIAFI, comunicações e arquivo) e de

prestação de serviços ao público (Setores de Promoção Comercial e Consular).

A produtividade dos servidores e contratados locais, em consequência, elevou-se de

forma expressiva, já que, como apontado anteriormente, um volume expressivamente

maior de documentos consulares e de serviços comerciais foi prestado em 2012 em

relação aos anos anteriores, com quadro de funcionários reduzido.

Por fim, cabe assinalar que os registros de faltas e de acidentes funcionais são baixos e

dentro dos limites definidos pela legislação trabalhista sul-africana, para os

contratados locais (direito de 35 dias de licença médica autorizados a cada dois anos).

Os problemas disciplinares são em número reduzido. A rotatividade dos contratados

locais é reduzida. Os servidores do quadro do Serviço Exterior Brasileiro, por seu

turno, são lotados no Posto em missões cuja duração varia entre 2 (dois) a 5 (cinco)

anos.

ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

Informações sobre a estrutura orgânica de controle no âmbito da unidade

jurisdicionada ou do órgão a que se vincula tais como unidade de auditoria ou de

controle interno, conselhos fiscais, comitês de avaliações, etc., descrevendo de

maneira sucinta a base normativa, as atribuições e a forma de atuação de cada

instância de controle.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

A Embaixada em Pretória não possui, em sua estrutura, órgão de auditoria ou

controle interno.

Informações sobre a estrutura e as atividades do sistema de correição da unidade ou

do órgão de vinculação da unidade, identificando, inclusive, a base normativa que

rege a atividade no âmbito da unidade ou do órgão.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 29

3.5

4

4.1

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

A Embaixada em Pretória não possui, em sua estrutura, órgão de auditoria ou

controle interno.

Informações quanto ao cumprimento, pela instância de correição da unidade, das

disposições dos arts. 4º e 5º da Portaria no 1.043, de 24 de juho de 2007, da

Controladoria-Geral da União – CGU, no que tange aos fatos originados em

unidade jurisdicional cuja gestão esteja contemplada no relatório de gestão.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

Os Artigos 4º e 5º da Portaria 2.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral

da União referem-se aos “Órgãos Cadastradores do Sistema de Correição do Poder

Executivo Federal”. A Embaixada em Pretória não é órgão ou entidade componente

do citado sistema.

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Relação dos programas do Plano Plurianual vigente que estiveral integral ou

parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de unidade

consolidada no relatório de gestão, especificando:

(a) identificação do programa;

(b) informações sobre a programação e a execução orçamentária e financeira

relativa ao programa;

(c) avaliação dos resultados dos ndicadores associados a programa;

(d) reflexos de contingenciamentos sobre os resultados dos programas, e

(e) reflexos dos restos a pagar na execução dos programas.

Conforme informado no item “2.1.c” acima, as ações desenvolvidas pela Embaixada

do Brasil em Pretória seguem as orientações da Secretaria de Estado. O planejamento

administrativo realizado pelo Posto, por sua reduzida abrangência e por seu escopo

limitado a ações pontuais, não está abrangido pelo planejamento macroeconômico do

Governo Federal.

A Embaixada em Pretória não tem sob sua responsabilidade qualquer atribuição de

gestão de Programa de Governo inscrito na Lei do Plano Plurianual (PPA), conforme

constante na tabela intitulada “ANEXO II — PROGRAMAS DE GOVERNO — APOIO ÀS

POLÍTICAS PÚBLICAS E ÁREAS ESPECIAIS” do Plano Plurianual, em particular no que

diz respeito ao programa número “0683 – Gestão da Política Externa”, cujo órgão

gestor responsável é o Ministério das Relações Exteriores (35000).

O que cabe à Embaixada em Pretória, isto sim, são atribuições específicas para

consecução de ações delimitadas, inseridas no escopo de programas geridos e

administrados por Unidades Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado, que

transferem recursos orçamentários e financeiros com objetivos e funções estipuladas.

Da mesma forma, tal como descrito no item referente aos “ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS

POR PROGRAMAS” do PPA, nenhum dos exercícios finalísticos (a saber: “0355 —

Promoção das Exportações”; “0682 — Difusão da Cultura e da Imagem do Brasil no

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 30

4.2

Exterior”; “1264 — Relações e Negociações do Brasil no Exterior e Atendimento

Consular”, e “1279 — Análise e Difusão da Política Externa brasileira”) são geridos

por esta Unidade Jurisdicionada, muito embora, a Embaixada em Pretória, em suas

funções diárias, desempenhe essas atividades-fim por intermédio do recebimento de

Notas de Crédito específicas, com montantes orçamentários e financeiros delimitados,

concedidos pelas Unidades Gestoras Coordenadoras da Secretaria de Estado com base

em solicitações de recursos “ad hoc” ou à luz de compromissos recorrentes assumidos.

Relação das Ações da Lei Orçamentária Anual do exercício que estiveram integral

ou parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de unidade

consolidada no relatório de gestão, especificando:

(a) função, subfunção e programa de vinculação da ação;

(b) metas e desempenhos físicos e financeiros;

(c) reflexos de contingenciamento sobre os resultados das ações, e

(d) reflexos dos restos a pagar na execução das ações.

As seguintes ações e programas do Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal (SIAFI) foram utilizadas pela Embaixada do Brasil em Pretória em

2011, para a execução das suas tarefas e atribuições:

― Relações e Negociações com a África do Sul, Nigéria e demais Países da África,

exceto os de Língua Portuguesa;

― Atendimento Consular a Brasileiros – Nacional;

― Atendimento Consular – Nacional;

― Administração da Unidade – Nacional;

― Eventos Internacionais Oficiais – Nacional;

— Cooperação Técnica Internacional;

— Equipamento e Material Permanente;

— Difusão da Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira no Exterior – Nacional;

— Fomento a Eventos de Divulgação do Brasil no Exterior – Nacional;

— Missões Comerciais e Feiras Setoriais e Multissetoriais – Nacional;

— Sistema BrazilGlobalNet;

— Operações de Assistência no Exterior;

— Missões Oficiais do Presidente e Vice-Presidente da República ao Exterior;

― Movimentação de Pessoal.

Os dados disponíveis no SIAFI, demonstram a alta percentagem de execução do

recursos orçamentários e financeiros colocados à disposição da Embaixada em Pretória

no exercício de 2012.

A Embaixada em Pretória logrou, em 2012 alto índice de execução física dos recursos

orçamentários e financeiros colocados à sua disposição pelas diferentes Unidades

Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado, por intermédio das ações e

programas disponibilizados.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 31

4.3

Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária e

financeira, contemplando:

(a) idenfiticação das unidades orçamentárias (UO) consideradas no relatório de

gestão:

As ações e programas do SIAFI utilizados pela Embaixada do Brasil em Pretória foram

relacionados no item “4.2”.

(b) programação orçamentária das despesas correntes, de capital e da reserva de

contingência:

A programação orçamentária do Posto obedece às liberações efetuadas mensais pela

Secretaria de Estado quer por meio de parcelas pré-estabelecidas, destinadas à

quitação das despesas correntes de custeio, quer por intermédio de créditos

orçamentários e financeiros específicos, concedidos em resposta a solicitação de

recursos, em particular para aquisição de material permanente ou a realização de

despesas de caráter não-recorrente, como obras, consertos emergenciais e reformas ou

reparos das instalações.

Conforme constante nos registros do SIAFI, a Embaixada em Pretória recebeu, em

2012, um provisionamento total de recursos orçamentários e financeiros de USD

4,686,033.15 (quatro milhões, seiscentos e oitenta e seis mil e trinta e três dólares

norte-americanos e quinze centavos).

A maior parte dos recursos da programação orçamentária e financeira da Embaixada

em Pretória no decorrer de 2012 concentrou-se em despesas correntes, em particular,

nas rubricas “outras despesas correntes” (como material de consumo) ou em gastos de

custeio recorrentes, tais como a locação dos imóveis da Chancelaria e da Residência

Oficial, o “leasing” de equipamentos de informática e de telefonia, e as despesas com

os vencimentos dos contratados locais do Posto.

A comparação entre os exercícios de 2011 e 2012 demonstra volume relativamente

estável de recursos orçamentários recebidos pela a Embaixada em Pretória, não

obstante as oscilações cambiais registradas no biênio.

Não houve, dessa forma, alterações significativas na programação orçamentária, à

exceção das correções de valores decorrentes dos custos envolvidos e dos reflexos da

desvalorização cambial.

Cabe registrar que a Embaixada em Pretória indica, anualmente, por meio da Proposta

Orçamentária do Posto (POP), previsão das necessidades orçamentárias e financeiras

nas diferentes atividades de custeio e capital, previstas para o exercício subsequente.

Há, da mesma forma, previsão de planejamento anual para o orçamento e os recursos

financeiros a serem alocados ao Posto para as atividades de promoção de exportações e

apoio às atividades comerciais. Proposta de Planejamento Estratégico de Promoção

Comercial (PEPCOM) anual, formulada ao final do segundo semestre, concentra as

solicitações orçamentárias para as atividades ligadas ao Setor de Promoção Comercial.

O atendimento das indicações e pedidos enumerados na POP e da PEPCOM dependem

da disponibilidade de recursos por parte das correspondentes Unidades Gestoras

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 32

Coordenadoras (UGCs) na Secretaria de Estado e, adicionalmente, da capacidade do

Ministério das Relações Exteriores em responder às demandas elencadas, por

intermédio dos recursos alocados no Orçamento do exercício.

Quanto à pergunta sobre “reservas de contingência”, o tema não aplicável à natureza

jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

A Embaixada em Pretória, por receber autorizações de recursos para fins específicos,

em parcelas mensais, e não possui autonomia administrativa para criar reservas de

contingência ou de capital.

(c) demonstração dos limites impostos por cronograma de desembolso definido pelos

órgãos competentes, explicando o impacto das limitações na execução das ações de

resonsabilidade da unidade jurisdicionada:

A Embaixada em Pretória percebe seus recursos de custeio por meio de cronograma

de autorizações mensais, das correspondentes Unidades Gestoras Responsáveis na

Secretaria de Estado.

Os atrasos nas liberações de recursos, principalmente no início de cada exercício

financeiro e quando do encerramento do calendário gregoriano, provocam sérios

problemas junto aos fornecedores e acarretam a penalização financeira do Posto com

multas de atraso e juros de mora.

Problema adicional decorrente das tardias liberações orçamentárias e financeiras é a

estabilidade cambial. Quanto maior o período entre o pedido de verbas e a liberação

de recursos, maior a probabilidade de que uma vez recebidos os montantes em dólares

norte-americanos haja diferenças em relação à cotação originalmente calculada.

Fator que comprometeu a execução orçamentária, ao longo de 2012, foi a expressiva

oscilação da moeda norte-americana frente ao rand sul-africano. O mercado sul-

africano de divisas registrou fortes oscilações na cotação da moeda local, com

variações substantivas durante o mesmo dia das taxas de troca interbancárias.

Cabe assinalar que o rand — dentre as divisas dos países do G-20 — tem sido a

moeda com a maior variação nas paridades com o dólar norte-americano e o euro

desde o agravamento da crise econômica européia. Esse fenômeno atuou

negativamente sobre a execução orçamentária do Posto, uma vez que as previsões de

custos de compromissos financeiros, originalmente planejadas em dólares norte-

americanos com base em taxas de troca estimadas no início do ano, mostraram-se

inadequadas e grandemente defasadas.

(d) movimentação de créditos interna e externa:

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

A Embaixada em Pretória, por receber autorizações de recursos para fins específicos,

em parcelas mensais, não possui autonomia administrativa para tomar créditos no

mercado brasileiro ou internacional.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 33

(e) execução das despesas por modalidade de licitação e por elementos de despesas:

A totalidade das despesas efetuadas pela Embaixada do Brasil em Pretória durante o

exercício de 2012 foi caracterizada no SIAFI como “dispensa de licitação” (USD

2,856,425.66 — dois milhões, oitocentos e cinquenta e seis mil, quatrocentos e vinte

e cinco dólares norte-americanos e sessenta e seis centavos). Cabe registrar, por

oportuno, que o Posto realiza consulta de preços, com no mínimo três fornecedores,

à luz das determinações da Lei 8.666/93.

Um total de USD 1,809,813.85 (um milhão, oitocentos e nove mil, oitocentos e treze

dólares norte-americanos e oitenta e cinco centavos) foram classificados como “não-

aplicável”. Em função de orientações recebidas da Missão de Auditoria de Tomada

de Contas Anual da Embaixada em Pretória referente ao exercício de 2012, esses

gastos deveriam ter sido classificados, igualmente, como “dispensa de licitação”.

Os gastos com suprimentos de fundos, utilizados para o pagamento de despesas

miúdas de pronto pagamento, somaram tão somente USD 1,616.78 (um mil,

seiscentos e dezesseis dólares norte-americanos e setenta e oito centavos). As

despesas por tomada de preços, por sue turno, USD 13,016.38 (treze mil e dezesseis

dólares norte-americanos e trinta e oito centavos).

A maioria dos gastos efetuados em 2012 concentrou-se no elemento de despesas

3390.39 (gastos de manutenção, pessoa jurídica), com dispêndio de R$ 2.683.187,82

(dois milhões, seiscentos e oitenta e três mil, cento e oitenta e sete reais e oitenta e

dois centavos), 28,05 % dos R$ 9.565.363,31 (nove milhões, quinhentos e sessenta e

cinco mil, trezentos e sessenta e três reais e trinta e um centavos) que totalizaram as

despesas no exercício.

Também sobressaem os gastos no elemento de despesas 3390.36 (serviços, pessoa

física), que englobam os gastos com a quitação dos vencimentos aos contratados

locais. Em 2012, a Embaixada em Pretória dispendeu R 779.711,74 (setecentos e

setenta e nove mil, setecentos e onze reais e setenta e quatro centavos) nessa rubrica.

Isso correspondeu a 8,14% dos gastos da Unidade Jurisdicionada no exercício.

Os gastos com a compra de equipamentos e mobiliário, cobertos pelo elemento de

despesas 4490.52, também sobressaíram em relação aos demais. Atingiram R$

102.330,00 (cento e dois mil, trezentos e trinta reais), isto é, 1,07% das despesas da

Embaixada em Pretória em 2012.

A maior despesa do ano foi, no entanto, aquela relacionada à compra da Residência

Oficial da Embaixada do Brasil em Pretória, realizada ao final do exercício, pelo

elemento de despesas 4590.61.07. A compra do imóvel somou R$ 4.818.238,48

(quatro milhões, oitocentos e dezoito mil, duzentos e trinta e oito reais e quarenta e

oito centavos). O aquirimento da propriedade representou pouco mais da metade da

execução financeira do Posto em 2012 (50,37 %).

(f) demonstração e análise de indicadores institucionais para medir o desempenho

orçamentário e financeiro, caso tenham sido instruídos pela unidade:

A Embaixada em Pretória utiliza, como indicador da boa utilização dos recursos

orçamentários e financeiros colocados à disposição pela Secretaria de Estado, o

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 34

5

5.1

percentual referente à efetiva execução orçamentária à luz dos valores disponíveis.

Nesse sentido, tal como no exercício anterior, 2012 caracterizou-se por a execução

orçamentária com percentual superlativo em relação aos créditos orçamentários

recebidos.

Com efeito, do total de recursos orçamentários provisionados à Embaixada em

Pretória em 2012 — no montante de USD 4,686,033.15 (quatro milhões, seiscentos e

oitenta e seis mil e trinta e três dólares norte-americanos e quinze centavos), foram

executados empenhos no valor de USD 4,680,872.67 (quatro milhões, seiscentos e

oitenta mil, oitocentos e setenta e dois dólares norte-americanos e sessenta e sete

centavos.

Ou seja, a execução de empenhos atingiu a invejável percentagem de 99,89 % dos

recursos recebidos.

Em 2012, apenas e tão somente USD 5,160.48 (cinco mil, cento e sessenta dólares

norte-americanos e quarenta e oito centavos) provisionados durante o exercício não

lograram ser executados pela Embaixada em Pretória no período Esse volume

corresponde à percentual de execução financeira de 99,89%, o que indica excelente

índice de aproveitamento de quase a totalidade dos recursos orçamentários e

financeiros colocados à disposição do Posto pela Secretaria de Estado.

Trata-se do segundo ano consecutivo com nível de execução superlativa. Em 2011, a

Embaixada em Pretória logrou executar o altíssimo percentual de 98,20% (noventa e

oito pontos percentuais e vinte centésimos) dos recursos orçamentários recebidos da

Secretaria de Estado.

TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou

recursos.

Em função das peculiaridades do Posto — em que a maioria das despesas executadas

são relacionadas ao pagamento de gastos correntes de manutenção e o pagamento de

vencimentos dos contratados locais, em montantes previsíveis — não foi registrada

necessidade de solicitação de créditos complementares ou a concessão de expressivas

despesas de capital.

A execução financeira foi praticamente integral, descontando-se os saldos residuais

frutos da variação cambial (recursos recebidos em dólares norte-americanos e

posteriormente trocados para rands sul-africanos, para quitação dos compromissos).

Poucos recursos foram necessários para cobrir despesas na rubrica “Exercícios

Anteriores”, motivados pelo tardia.

Não houve, por conseguinte, registro no SIAFI de reconhecimento de passivos por

insuficiência de créditos ou recursos.

Conforme apontado nos demonstrativos emitidos pelo Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) referente à Embaixada em

Pretória nas contas 21211.11.00, 21212.11.00, 21213.11.00, 21.215.22.00 e

21219.22.00, não houve qualquer registro de valores a título de reconhecimento de

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 35

5.2

passivos por insuficiência de créditos ou recursos.

O Posto incorreu em despesas classificadas como gastos em “Exercícios Anteriores

(EAN)” — ou seja, gastos que foram reconhecidos como verdadeiros, mas que não

foram quitados por não terem sido tempestivamente cobrados pelos credores,

principalmente à luz das diferenças dos calendários fiscais seguidos pelo Brasil e

África do Sul.

Esses montantes pagos a título de EAN, todavia, não são caracterizados por

insuficiência de créditos ou recursos, mas sim pela tardia notificação. A

classificação dos empenhos e pagamentos em EAN, efetuados com recursos do

exercício do exercício em curso, ocorre por elemento de despesas com indicador 92,

e não pelos códigos indicados nas instruções.

Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios

Anteriores:

Algumas ações, em virtude das particularidades locais, como a demora na entrega de

bens e serviços e as férias coletivas de fim-de-ano, apresentaram problemas em sua

tempestiva execução, tendo requerido sua inclusão na rubrica “Restos a Pagar –

2012”.

Esse fenômeno deveu-se às características particulares da economia sul-africana.

Tradicionalmente, as indústrias e grande parte do comércio entram em recesso

antecipado de Natal em Ano Novo a partir do início da 2ª quinzena de dezembro,

quando aqui é comemorado o importante feriado do “Dia da Reconciliação”.

A maioria das empresas só volta a funcionar de forma plena no final de janeiro, após

as festividades de fim de ano e o término de período de férias coletivas. Trata-se de

época em que aqui, tradicionalmente, são realizadas reformas e revisões industriais,

além de paradas técnicas para manutenção.

É comum, em consequência, que as encomendas efetuadas ao final de novembro e no

início de dezembro — justamente o período que concentra parte substantiva das

liberações orçamentárias e financeiras da Secretaria de Estado ao Posto — sejam

postergadas para entrega ou prestação de serviços no primeiro trimestre do ano

subsequente.

Não se trata, por conseguinte, de inexecução das ações, mas sim postergamento da

finalização das compras ou das prestações de serviço contratadas, com decorrente

expressivo volume de inscrições na rubrica “Restos a Pagar”.

Cabe apontar que as liquidações dos empenhos efetuados ocorrem, assim, ao longo

do primeiro trimestre seguinte.

Outra característica estrutural, que atua como fator limitante à pronta liquidação dos

compromissos do Posto, está ligada à deficiência do SIAFI, em não operar na moeda

sul-africana (o rand), apesar de ser esta uma das mais trocadas divisas entre os países

emergentes. Esse impedimento obriga o Posto efetuar os registros em dólares norte-

americanos e trocar os créditos concedidos em moeda estadunidense, com

considerável atraso no crédito dos valores financeiros a serem dispendidos.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 36

5.3

5.4

5.5

6

6.1

Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo

de parceira, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos ajustes

ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

A Embaixada em Pretória não mantém convênios ou firmou contratos de repasse,

termos de parceria, termos de cooperação, termos de compromisso o qualquer outro

ou instrumento que tenha contemplado a transferência de recursos ou repasses no

exercício de 2012. Tampouco firmou documentos nesse sentido nos últimos 3 anos.

Informações sobre utilização de suprimentos de fundos, contas bancárias tipo “be”,

cartões de pagamento do Governo Federal.

O total de suprimento de fundos empenhando e gasto no decorrer de 2012 somou USD

1,616.78 (um mil, seiscentos e dezesseis dólares norte-americanos e setenta e oito

centavos). O reduzido valor deveu-se à natureza da utilização de suprimento de

fundos pela Embaixada em Pretória: restrito ao pagamento de despesas miúdas de

pronto pagamento, de pequeno valor e com reduzida frequência.

A Embaixada em Pretória não dispõe de cartões de pagamento do Governo Federal.

Todos os pagamentos e despesas efetuadas são procedidos por meio de empenhos no

SIAFI, pagos por meio de cheques, firmados por pelo menos dois servidores

(Ordenador de Despesas e Gestor), ou por intermédio de suprimento de fundos. Essa

última modalidade, em valores reduzidos.

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

Inforamções sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os

beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no

exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos

juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA E CUSTOS RELACIONADOS

Informações sobre a estrutura de pessoal da unidade, contemplando as seguintes

perspectivas:

a) Demonstração da força de trabalho e dos afastamentos que refletem sobre ela:

A lotação da Embaixada em Pretória ao final de 2012 era de:

i) Embaixador, Chefe do Posto;

ii) um Ministro-Conselheiro,

ii) Ministro de 2ª Classe, Encarregado do Setor de Administração;

iii) seis diplomatas, um deles Cônsul;

iv) uma Contadora Oficial, operadora do SIAFI;

v) um Oficial de Chancelaria, Vice-Cônsul;

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 37

vi) uma Assistente de Chancelaria, responsável pela seção de comunicações e

arquivo;

vii) cinco Auxiliares Administrativos, desempenhando funções nos setores

Consular (1) e de Administração (3) e no Gabinete do Chefe do Posto (1);

viii) uma Assistente Técnica, lotada no Setor de Promoção Comercial;

ix) oito Auxiliares de Apoio (sendo que destes, quatro trabalham na Residência

Oficial, em tarefas de manutenção e em serviços de copa, arrumação,

jardinagem e limpeza). Os quatro Auxiliares de Apoio lotados na

Chancelaria da Embaixada, por sua vez, executam tarefas ligados à

atividade-fim, como serviços de condução de automóveis e atendimento em

portaria.

As férias e saídas periódicas, e as reduzidas licenças médicas não prejudicaram o

andamento dos serviços nem afetaram a força de trabalho do Posto.

b) Qualificação da força de trabalho de acordo com a estrutura de cargos, idade e

nível de escolaridade:

É a seguinte a qualificação da força de trabalho da Embaixada em Pretória:

(a) diplomatas:

Total de 9 (nove), sendo 1 com Doutorado, 7 com Mestrado e 1 com nível superior.

1 está entre 60/70 anos, 3 têm entre 50/60 anos, 1 tem entre 40/50 anos, 3 estão entre

30/40 anos, e um entre 20/30 anos.

(b) servidores do quadro do Serviço Exterior Brasileiro:

Total de 3 (três) servidores, sendo 1 com Mestrado e dois com curso superior

completo. 1 esta entre 20/30 anos, duas estão entre 50/60 anos.

(c) contratados locais (Auxiliares Administrativos e Assistente Técnica):

Total de 5 (cinco) auxiliares locais: todos com nível superior completo. 1 entre 20/30

anos, 3 entre 30/40 anos, e um entre 40/50 anos.

c) Custos associados à manutenção dos recursos humanos;:

Os valores permitem visualizar estabilidade nos gastos com os contratados locais ao

longo dos últimos três anos, em que pese o aumento inflacionário registrado no

período. Da mesma forma, possibilita verificar a estabilidade no número de auxiliares

locais contratados, a despeito do aumento no volume de serviços prestados pelo Posto.

Observa-se que os contratos de prestação de serviços que implicam na contratação de

mão-de-obra — reduzidos tão somente a quatro (vigilância da Residência Oficial,

jardinagem da Residência Oficial, serviços de limpeza e copa da Chancelaria e

manutenção da rede de informática do Posto) — não implicam a tercerização de

funcionários ou a ocupação de cargos existentes na Embaixada em Pretória.

d) Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas:

A Embaixada em Pretória não administra quadro de servidores inativos ou pensionistas

nem possui quadro de servidores inativos e pensionistas.

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 38

Cabe registrar que os temas de pessoal do serviço exterior são de responsabilidade da

Divisão do Pessoal, na Secretaria de Estado, em Brasília. Os contratados locais de

nacionalidade brasileira, por seu turno, aposentam-se no âmbito do INSS, tendo em

vista a inexistência de sistema previdenciário na África do Sul.

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

e) Demonstração do cadastramento, no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de

Admissão e Concessões (Sisac), das informações pertinentes aos atos de admissão e

concessão de aposentadoria, reforma e pensão ocorridos no exercício, bem como da

disponibilização das informações para o respectivo órgão de controle interno, nos

termos da Instrução Normativa TCU nº 55/2007:

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

f) Providências adotadas para identificar eventual acumulação remunerada de

cargos, funções e empregos públicos vedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII, da

Constituição Federal (nas redações dadas pelas Emendas Constitucionais nos 19/98

e 34/2001):

O controle exercido sobre os funcionários do Serviço Exterior Brasileiro não é de

responsabilidade da natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

No que tange aos processos seletivos de Auxiliares de Apoio, Auxiliares

Administrativos ou Assistentes Técnicos, os candidatos participantes de nacionalidade

brasileira devem firmar declarações de que não são detentores de qualquer cargo

público e de que não percebem aposentadorias pagas pelo Governo Federal.

g) Providências adotadas nos casos identificados de acumulação remunerada de

cargos, funções e empregos públicos, nos termos do art. 133 da Lei nº 8.112/93:

Não foi registrado, até o momento, nem durante o exercício de 2012, qualquer caso

de acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos, nos termos do

art. 133 da Lei nº 8.112/93.

h) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos:

A Embaixada em Pretória não é Unidade Jurisdicionada dedicada à elaboração e

normas e regras para utilização de recursos humanos. Os integrantes do quadro do

Serviço Exterior Brasileiro diplomatas, Oficiais e Assistentes de Chancelaria

têm suas atividades profissionais geridas pela Secretaria de Estado, por intermédio da

Divisão do Pessoal, da Divisão de Recursos Humanos, do Instituto Rio Branco, entre

outras unidades que se ocupam da formação, acompanhamento e mensuração dos

indicadores profissionais.

Os contratados locais do Posto Auxiliares Administrativos, Assistente Técnica e

Auxiliares de Apoio são regidos pela lei laboral sul-africana, que determina limites

para as ausências de trabalho em função de problemas médicos (35 dias a cada dois

anos), e prazos de dispensa por acidentes. Da mesma forma, há codificação

específica, com ritos e praxes estritos a serem observados pelos empregadores, com

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 39

6.2

relação às questões disciplinares, não permitindo qualquer latitude dos contratantes

quanto à criação de normas ou conceitos específicos.

Cabe registrar que a precariedade do arcabouço jurídico sul-africano com relação à

seguridade social (inexistente no país) e à assistência médica (a cargo do empregador).

A reduzida expectativa de vida na África do Sul (de tão somente 49 anos, contra 73,2

anos no Brasil) paradoxalmente transferiu para um segundo plano, no debate político

local, as questões da concessão de aposentadoria e da implementação de sistemas de

seguridade social e de atendimento médico universal.

A rotatividade dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro é determinada pela

categoria funcional e pelos prazos das missões a que foram designados no país (entre 2

a 5 anos). A rotatividade dos contratados locais do Posto por seu turno, é reduzida.

Embora o Posto não disponha de indicadores gerenciais sobre seus recursos humanos

contratados localmente, conforme demonstrado nas tabelas anteriores, a produtividade

dos funcionários tem aumentado, levando-se em conta o virtual congelamento das

vagas existentes e a crescente produção de documentos e prestação de serviços.

O volume de ausências injustificadas é desprezível e as faltas motivas por necessidades

médicas mantêm-se em níveis reduzidos.

A força de trabalho do Posto tem sido reduzida ao longo dos anos, apesar da crescente

movimentação dos setores que prestam serviços ao público. Ou seja, a produtividade

por trabalhador tem, com isso, sido aumentada consideravelmente.

A Embaixasda em Pretória procedeu, em 2012, à luz das instruções emanadas da Casa

Civil da Presidência da República e do Ministério do Planejamento Orçamento e

Gestão, contidas na Circtel. 86.284, redução da folha de pagamentos de contratados

locais (Auxiliares de Apoio) da Residência Oficial em 10,75%.

Da mesma forma, o Posto reduziu o montante gasto com os vencimentos dos

contratados locais (Auxiliares de Apoio) da Chancelaria em 11,91%.

Cumpre registrar que, em função das providências de terceirização de serviços,

contratados junto a firmas locais de limpeza, jardinagem e vigilância, o número de

vagas de Auxiliares de Apoio do Posto decresceu de 11 (onze) para 8 (oito), contenção

de quase 1/3.

Informações sobre a terceirização de mão-de-obra e sobre o quadro de estagiários.

A Embaixada em Pretória não mantém contratos de terceirização de mão-de-obra, mas

sim de prestação de serviços de vigilância armada e de jardinagem na Residência

Oficial, e de limpeza dos escritórios da Chancelaria e de informática também na

Chancelaria.

Nenhum dos contratos de prestação de serviços mantidos pela Embaixada em Pretória

que contemplam a locação de mão-de-obra implicou a substituição de funcionários do

quadro do Serviço Exterior Brasileiro.

Cabe registrar, por oportuno, que por ser a Embaixada em Pretória Representação

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 40

7

7.1

7.2

Diplomática no exterior, os serviços de vigilância armada devem, necessariamente,

ser desempenhados por empresas e nacionais sul-africanos.

GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

Informações sobre a gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros,

inclusive sobre as normas que regulamentam o uso da forta e os custos envolvidos.

A Embaixada em Pretória possui quatro veículos próprios: um de representação e três

de serviço. Não efetua locação de terceiros para suas necessidades.

O uso dos veículos obedece à regulamentação prevista no “Guia de Administração dos

Postos – 2011”.

Em 2012, a Embaixada em Pretória dispendeu USD 4,136.63 (quatro mil, cento e

trinta e seis dólares norte-americanos e sessenta e três centavos) com a compra de

combustíveis, lavagem, revisões automotivas e consertos.

Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário próprio, da União que esteja

sob responsabilidade da unidade e dos imóveis locados de terceiros.

O prédio que abriga a Chancelaria da Embaixada em Pretória, está situado no 1o andar

do prédio Woodpecker Place, integrante do conjunto de edifícios comerciais que

compõem o Hillcrest Office Park, localizado na 177 Dyer Road, no bairro de

Hillcrest, 0083, em Pretória. Trata-se de imóvel alugado junto à empresa “Encha

Properties Services (Pty) Ltd. Trust”.

O imóvel, construído em 2005, dispõe de três andares, servidos por elevador e escada.

A Chancelaria ocupa parte do térreo, onde estão situadas as Adidâncias Agrícola e da

Polícia Federal, e as instalações do Centro Cultural Brasil-África do Sul. A

Embaixada também ocupa o segundo piso, onde estão localizadas as três Adidâncias

militares, os demais setores do Posto e o Gabinete do Embaixador. A área total

ocupada perfaz 1.355 m2 de escritórios, 30 m2 de área para depósitos, 9 vagas de

estacionamento interno para os veículos oficiais da Embaixada e das 5 Adidâncias, e

cinco vagas para estacionamento externo destinado aos visitantes e clientes. O

contrato de locação, com validade por 5 (cinco) anos. Iniciou-se em 1º de maio de

2007. A primeira etapa do contato de aluguel expirou em 30 de abril de 2012 e foi

renovado automaticamente por período adicional de cinco anos.

O prédio está situado em área central, de fácil acesso por parte da população brasileira

residente. Estação de trem de alta velocidade para Joanesburgo e o Aeroporto O. R.

Tambo situa-se nas proximidades. Há diversas vias de acesso ao redor do centro de

escritórios onde está situada a Embaixada.

O valor do aluguel é de R 267,916.99 (duzentos e sessenta e sete mil, novecentos e

dezesseis rands e noventa e nove centavos) por mês, pagos pelo período a vencer.

Àquele valor devem ser somados os gastos condominiais correspondentes,

proporcionais à ocupação do prédio e à manutenção da área livre comum.

A Residência Oficial situa-se no bairro adjacente ao da Chancelaria da Embaixada,

chamado de Waterkloof, onde estão situadas a maioria das Residências dos países

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 41

8

8.1

que aqui possuem representação diplomática. Há cerca de 75 outras sedes

diplomáticas no bairro.

O contrato de locação da Residência Oficial, renovado por dois anos, prevê

pagamentos anuais, quitadas de forma a vencer, no montante de R 780.000,00

(setecentos e oitenta mil rands). A assinatura do "Sexto Termo Aditivo" ao contrato

vigente de locação foi firmado em 4 de julho de 2011, com a devida autorização da

Secretaria de Estado.

A empresa proprietária do imóvel, a “Victoria Twee Twee (Pty) Ltd.” já indicou que

não tem interesse em renovar o contrato de locação, cuja vigência vem sendo renovada

há quase vinte anos e manifestou desejo de que a ocupação da casa seja encerrada

quando da expiração do aluguel.

A compra de propriedade para abrigar a Residência Oficial tornou-se, nesse sentido,

atividade prioritária, tendo em vista as condições do mercado imobiliário local.

Em decorrência, o Posto procedeu à visita de mais de 50 (cinquenta) casas situadas em

Pretória, no contexto de extensa pesquisa imobiliária promovida no primeiro semestre

de 2011 para encontrar imóvel alternativo para a instalação da Residência Oficial.

A pesquisa de mercado empreendida contou com a participação das principais

empresas e agentes imobiliários situadas em Pretória.

De todos os imóveis visitados, um deles sobressaiu. Trata-se de casa situada no

número 357 da Edward Street, no bairro de Waterkloof, em terreno por coincidência

contíguo ao da atual Residência Oficial.

O imóvel, construído no início da década de 1930 pelo renomado arquiteto George

Esselmont Gordon Leith, discípulo e integrante da escola de Sir Herbert Baker — o

mais importante arquiteto sul-africano — conta com 750 m2 (setecentos e cinquenta

metros quadrados) de área construída e está situado em terreno de 5.165 m2 (cinco

mil, cento e sessenta e cinco metros quadrados). A propriedade é vizinha das

Residências Oficiais da Espanha, Itália e Alemanha.

O imóvel deverá ser ocupado no decorrer de 2013.

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO

Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ, contemplando

os seguintes aspectos:

(a) planejamento da área:

O planejamento da área de informática da Embaixada em Pretória obedece às

instruções emanadas das áreas pertinentes da Secretaria de Estado, a saber:

• a Coordenação-Geral de Planejamento Administrativo (CGPLAN), do

Departamento de Comunicações e Documentação (DCD), para as aquisições de

material e equipamento de informática e de aplicativos de uso geral do Posto, e

• a Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular (CGPC), para as

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 42

máquinas e os aplicativos relacionados ao funcionamento do Sistema Consular

Integrado (SCI) e do Sistema de Controle e Emissão de Documentos de Viagem

(SCEDV).

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

(b) perfil dos recursos humanos envolvidos:

O Posto conta com contrato em vigência, firmado junto à empresa “Tshwane Digital

Solutions, Ltd.”, para a prestação de serviços de manutenção das redes estruturadas

internas e sem fio da Chancelaria, do Centro Cultural Brasil-África do Sul (CCBAS),

e da Residência Oficial. A empresa é igualmente responsável pela atualização de

programas e instalação de aplicativos.

A Embaixada em Pretória não conta, dessa forma, com servidor do quadro ou com

contratado local para o desempenho de tais funções.

(c) segurança da informação:

O acesso dos servidores e Auxiliares Locais à rede interna do Itamaraty e aos

programas de correio eletrônicos utilizados pela Embaixada em Pretória ocorrem

mediante a digitação de senhas alfa-numéricas periodicamente modificadas.

Do mesmo modo, o manuseio dos programas e aplicativos relacionados às atividades

consulares (SCI e SCEDV) passaram a exigir dos Agentes Consulares, Vice-Cônsul,

Cônsul e dos diplomatas acreditados no exercício das funções consulares a geração de

senhas de acesso segundo as normas emanadas do Tribunal de Contas da União

(descritas na Circular Telegráfica 78.900, de 14 de setembro de 2010). Os códigos

de registro de acesso têm validade de quatro semanas e exigem a substituição

periódica por parte dos usuários.

(d) desenvolvimento e produção de sistemas:

Da mesma forma que informado no item “a” acima, o desenvovimento e a produção

de sistemas da área de informática, utilizados pela Embaixada em Pretória, obedecem

às instruções emanadas das áreas pertinentes da Secretaria de Estado, responsável

pela escolha, definição de parâmetros, desenvolvimento ou escolha e aquisição dos

aplicativos, a saber:

• a Coordenação-Geral de Planejamento Administrativo (CGPLAN), do

Departamento de Comunicações e Documentação (DCD), para as aquisições de

material e equipamento de informática e de aplicativos de uso geral do Posto, dos

sistemas de criptografia e de comunicação, e

• a Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular (CGPC), para as

máquinas e os aplicativos relacionados ao funcionamento do Sistema Consular

Integrado (SCI) e do Sistema de Controle e Emissão de Documentos de Viagem

(SCEDV).

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

(e) contratação e gestão de bens e serviços de TI:

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 43

9

9.1

Conforme assinalado no item “b” acima, a Embaixaeda em Pretória conta atualmente

com contrato em vigência, firmado junto à empresa “Tshwane Digital Solutions,

Ltd.”, para a prestação de serviços de manutenção das redes estruturadas internas e

sem fio da Chancelaria, do Centro Cultural Brasil-África do Sul (CCBAS), e da

Residência Oficial. A empresa é igualmente responsável pela atualização de

programas e instalação de aplicativos.

O valor mensal dos serviços pagos, por quinze horas de trabalho/mês, prevê custo de

R 11,970.00 (onze mil, novecentos e setenta rands).

A empresa “Tshwane Digital Solutions, Ltd.” foi contratada em dezembro de 2012

mediante consulta de preços no mercado local, em substituição à empresa “ITT

Trust”, responsável pela prestação dos serviços de manutenção de informática até

agosto de 2012. A qualidade dos serviços prestados, contudo, deixavam a desejar.

Em decorrência dos problemas encontrados com anterior empresa prestadora de

serviços − dentre os quais a constante mudança do pessoal técnico; a incapacidade

recorrente dos especialistas em resolver problemas e o descaso e desatenção com os

equipamentos do Posto (que motivaram, inclusive, a queima de impressora e

subsequente lide para que o bem fosse substituído) promoveu-se extensa pesquisa de

mercado para a identificação de empresas que pudessem oferecer serviços de

qualidade para o Posto.

Na consulta efetuada, o menor preço foi oferecido pela firma "TDS - Tshwane Digital

Solutions (Pty) Ltd.", com custo da hora de trabalho fixado em R 380.00 (trezentos e

oitenta rands) e tempo de resposta máxima de 4 (quatro) horas. O valor mensal para

os serviços de assistência de 30 horas, acrescido do imposto incidente sobre valor

agregado (de 14%) soma, por conseguinte, R 11,970.00 (onze mil, novecentos e

setenta rands). . O contrato prevê a prestação de serviços por número fixo de horas e

duas visitas semanais.

Quando do encerramento do contrato ora vigente, será procedida consulta de preços

no mercado local, para verificação das condições financeiras pactuadas e eventual

contratação de outro provedor de serviços ou renovação.

GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na

aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de

serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa no 1/2010 e a

Potaria no 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e informações relacionadas à

separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto no

5.940/2006.

Por ser Unidade Jurisdicional sediada na República da África do Sul, a Embaixada

em Pretória deve obedecer às regras e à legislação pertinentes, vigentes no país.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 44

9.2

Não há, ainda, regime jurídico estabelecido sobre a disposição de resíduos sólidos

recicláveis ou sobre a eliminação de equipamentos eletrônicos na África do Sul. O

país, em particular a capital, não possui sistema de coleta seletiva ou regime de

incentivos para a gestão ambiental.

Essas limitações enfrentadas pelo Posto, à luz das condições vigentes na sociedade e

no arcabouço jurídico sul-africanos, afetam as ações para separação de resíduos

sólidos descartáveis recicláveis.

A ausência de quadro jurídico específico e de normas a serem aplicadas, somados à

inexistência de conjunto estabelecido de regras ambientais de caráter obrigatório às

entidades e aos residentes na África do Sul dificultam, por conseguinte, o

cumprimento das orientações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

que, em decorrência, não são aplicáveis às condições específicas onde está situada a

Unidade Jurisdicional (UJ).

Informações sobre medidas adotadas pelas unidades que compõem o relatório de

gestão para redução do consumo próprio de papel, energia elétrica e água,

contemplando:

(a) detalhamento da política adotada pela unidade para estimular o uso racional

desses recursos;

(b) adesão a programa de gestão da sustentabilidade, tais como Agenda Ambiental

na Administração Pública (A3P), Programa de Eficiência do Gasto (PEG) e

Programa de Eficiência Energética em Prédios Públicos (Procel EPP);

(c) evolução histórica do consumo, em valores monetários e quantitativos, de

energia elétrica e água no âmbito das unidades que compõem o relatório de gestão.

Cabe apontar que as compras de lâmpadas econômicas, de material de limpeza em

embalagens reutilizáveis (recargas) são algumas das poucas iniciativas que podem ser

implantadas localmente. Ambas têm apresentado resultados positivos em termos de

custos.

No que tange às lâmpadas econômicas, os resultados econômicos têm sido

sobrepostos pela crise energética ora enfrentada pelo país, que tem acarretado a

imposição de aumentos substantivos (15%), aplicados semestralmente, às tarifas

energéticas cobradas.

Foram igualmente instalados minuteiras e sensores de movimento em áreas de menor

movimento e circulação (como banheiros e corredores), instalados interruptores em

todas as dependências, de forma a possibilitar o desligamento de luz quando os

ambientes não se encontram ocupados.

Não obstante os aumentos de luz impostos pelo Governo sul-africano aos

consumidores, as medidas tomadas para a contenção dos custos implicaram na

estabilização dos gastos em energia nos últimos dois anos.

No que tange à redução de economia de água, o complexo de edifícios onde está

situada a Embaixada em Pretória não possui hidrômetros individuais. O faturamento

da conta de água é medido com base no rateio dos gastos com base na área alugada. O

custo do consumo de água têm-se mantido estável.

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 45

10

10.1

10.2

CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS

Informações sobre o tratamento de deliberações exaradas em acórdãos do TCU e em

relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada

se vincula.

A Embaixada em Pretória não recebeu, ao longo de 2012, qualquer notificação ou

comunicação por parte do Órgão de Controle Interno do Ministério das Relações

Exteriores — a Secretaria de Controle Interno (CISET) — sobre deliberações

exaradas em acórdãos da Corte de Contas aplicáveis às atividades relacionadas às

desenvolvidas pela Unidade Jurisdicionada.

Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de

controle interno (OCI), caso exista na estrutura do órgão, apresentando as

justificativas para os casos de não-acatamento:

A Embaixada em Pretória recebeu comunicação, por intermédio do despacho

telegráfico no. 05, de 18 de março de 2013, as observações e achados da “Missão de

Tomada de Contas Anual da Embaixada do Brasil em Pretória referente ao Exerício de

2012”, elaborado pelos integrantes da equipe da Secretaria de Controle Interno

(CISET) em visita ao Posto no período de 25 de fevereiro a 3 de março de 2013.

Em resposta às observações efetuadas, a Embaixada em Pretória prestou os seguintes

comentários e manifestações formais sobre os pontos levantados, por meio do Ofício

no 03, de 18 de março de 2013 e pelo telegrama 444, com distribuição CISET, da

mesma data.

Os esclarecimentos prestados foram:

“CONCILIAÇÃO BANCÁRIA:

* Comentários e esclarecimentos:

2. Conforme bem apontado pela Missão de Auditoria, os saldos constantes

nas conciliações bancárias das contas do Posto no Banco de Brasil em Miami e no

First National Bank (FNB) em Pretória praticamente se equivalem, descontadas as

variações cambiais decorrentes do emprego de múltiplas taxas de troca ao longo do

ano.

3. Essas discrepâncias entre as conciliações dos valores em USD constantes

no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e os

valores em rands da conta geral secundária em rands, junto ao FNB, ocorrerão até

que o SIAFI passe a também incluir o rand sul-africano como moeda operacional.

4. Conforme adiantado à Missão de Auditoria da CISET, em razão das

variadas taxas de troca registradas durante um exercício financeiro, sempre serão

registradas diferenças contábeis entre os saldos obtidos. A conversão para USD do

saldo em rands sul-africanos encontrado na conta secundária mantida em Pretória —

realizada com base em taxa média de câmbio ao longo do ano — não consegue

refletir as diferentes cotações de troca ocorridas no exercício.

5. Cabe registrar que aquela diferença será tanto maior quanto mais instável

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 46

for a cotação entre o rand e o dólar norte-americano, algo que vem sendo registrado

ultimamente. Será igualmente tanto mais acentuada quanto maior o for o número de

operações de troca que venham a ser realizadas — tendência que vem da mesma

forma ocorrendo, em decorrência da crescente movimentação financeira do Posto.

6. Há, sim — como de fato assinalado —, diferença contábil entre o saldo

bancário em dólares norte-americanos, tal como disposto no SIAFI, e aqueles saldos

constantes das às conciliações da conta principal em USD junto ao BB-Miami e da

conta-geral secundária em rands, mantida no FNB-Pretória. Essa discrepância,

decorre da prática levada a cabo pelo Posto de somente lançar a Nota de Liquidação

no SIAFI quando a correspondente despesa tiver sido completamente encerrada (no

entendimento de que a “Nota de Liquidação - NL” equivaleria ao fechamento da

prestação de contas, tal como praticado no Programa de Administração de Postos

(ADMP), e não, tal como informado pela Missão de Auditoria da CISET, no instante

em que o cheque é firmado ou a autorização de pagamento (fax, ordem bancária,

etc.) é assinada.

7. Ao comprender-se a “Nota de Liquidação (NL)” como o ato mais

abrangente, que assinalaria e compreenderia o encerramento do processo de compra

de bens ou serviços — ao contrário de simples ato de pagamento, como aponta a

equipe da CISET — o Posto passou a emitir “NL’s” com posterioridade à emissão

dos cheques ou da quitação do compromisso.

8. Aquele procedimento foi particularmente seguido nas compras efetuadas na

rubrica capital, ocasiões em que as NL’s apenas foram emitidas uma vez entregues os

equipamentos adquiridos e recebida a comunicação da Coordenação-Geral de

Patrimônio (CPAT) para a incorporação dos bens. Dessa forma, ao fechar-se a NL,

o processo contaria com o número de incorporação do bem, o telegrama com o

pedido de lançamento patrimonial e o desptel da Secretaria de Estado com a

correspondente autorização.

9. O procedimento idêntico foi seguido por ocasião da compra do imóvel que

sediará a Residência Oficial da Embaixada em Pretória. Não se completou a NL

aguardando a emissão pelo Cartório de Pretória do “Deed of Transfer” (título de

transferência no Registro de Imóveis), operação que na África do Sul demora até dois

meses após a compra. Nesse intervalo, os recursos referentes ao pagamento da

propriedade permanecem em conta em fideicomisso, gerando juros, até que o

certificado de propriedade seja finalmente entregue. O processo contábil no SIAFI,

contudo, permaneceu aberto à espera da emissão dos documentos comprobatórios de

compra, ou seja, a emissão do título de posse para registro no SIAFI. O cheque de

pagamento, todavia, foi emitido de imediato à conta de fideicomisso. Gerou-se,

assim, diferença entre o saldo bancário, tal como registrado no SIAFI (que ainda

não havia dado “baixa” à despesa) e os saldos do FNB-Pretória e do BB-Miami, que

registraram a respectivamente, a troca dos recursos em USD e a transferência do

montante em rands para a conta de fideicomisso para pagamento ao escritório de

advocacia responsável pela operação.

10. Outro caso de preparo tardio da Nota de Liquidação, dentre os vários

ocorridos ao longo de 2012 e que foram sendo fechados tão logo a Seção de

Contabilidade dispunha da documentação completa, foi aquele citado no parágrafo

II.a do Relatório da Missão da CISET, referente à folha de vencimentos dos

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 47

contratados locais de dezembro de 2013.

11. A Nota de Liquidação correspondente ao pagamento da folha salarial

somente foi emitida um mês mais tarde, à espera de que todos os recibos contábeis

estivessem devidamente assinados e rubricados e o processo pudesse ser assim

terminado. Novamente, o entendimento errôneo de que a emissão da NL significaria

o último ato de encerramento do processo contábil — e não, como reiterado pela

Missão da CISET, apenas um marco de pagamento contábil — motivou o tardio

registro da operação no SIAFI, com a consequente diferença de saldos bancários e o

registro contábil no SIAFI.

12. As conversas mantidas com a Missão de Auditoria de Tomada de Contas

permitiram ver que a prática seguida pelo Posto, muito embora resultasse, ao final,

em processos contábeis completos, com todos os elementos e informações possíveis,

acarretava demora na liquidação da Nota de Liquidação. Mais ainda, trazia como

resultado indesejável diferenças entre os saldos contábeis no SIAFI e aqueles das

contas bancárias principal em USD (BB-Miami) e geral secundária em rands (FNB-

Pretória) até que a NL em tela fosse finalmente emitida.

13. Cumpre registrar que as diferenças de saldos aludidas, de caráter

temporário, desaparecem tão logo emitidas as NL’s pendentes. Não há, por

conseguinte, falta de recursos ou erros de pagamentos. Ocorreram, isto sim,

fechamentos tardios de NL’s decorrentes do entendimento do Gestor Financeiro, neste

caso não condicente, em preparar os processos contábeis no SIAFI com o maior

volume possível de informações e documentos.

14. No que tange à observação contida no item “III”, referente à não-

realização de conciliação bancária específica das contas secundárias “renda

consular” e “renda cultural”, o Posto não seguia a prática de emitir documentos

separados de conciliação bancária no entendimento de que o procedimento repetiria

os controles efetuados mensalmente para a remessa mensal à Coordenação-Geral de

Orçamento e Finaças (COF) dos comprovantes referentes à arrecadação de

emolumentos consulares e culturais.

15. A conciliação bancária das contas “renda consular” e “renda cultural” é

efetuada, respectivamente, pelo Setor Consular e pelo Centro Cultural Brasil-África

do Sul (CCBAS) e é arquivada junto com a documentação referente à arrecadação de

emolumentos consulares e culturais. A Missão de Auditoria da CISET pôde atestar a

propriedade e o cuidado com os recolhimentos de rendas ao Tesouro e a qualidade

dos arquivos contábeis mantidos em ambos os setores.

* Medidas tomadas pelo Posto:

16. Ainda durante o período dos trabalhos de Tomada de Contas Anual, a

Seção de Contabilidade da Embaixada do Brasil em Pretória passou a emitir as Notas

de Liquidação no âmbito do SIAFI tão logo efetuados os referidos pagamentos. A

emissão da NL agora ocorre concomitante ao ato de assinatura dos cheques ou das

ordens de pagamento de bens e serviços.

17 Não mais ocorrerão, dessa forma, os atrasos na emissão de NL’s e, em

consequência, não mais serão verificadas diferenças -- além daquelas referentes às

oscilações cambiais aludidas nos parágrafos 2 a 6 acima -- entre os saldos bancários

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 48

registrados no SIAFI e os saldos obtidos das conciliações da conta principal em USD

junto ao BB-Miami e da conta-geral secundária em rands junto ao FNB-Pretória.

18. A Seção de Contabilidade do Posto passará, doravante, a também efetuar

a conciliação bancária mensal das duas contas secundárias em rands mantidas junto

ao FNB com propósito específico de arrecadação de emolumentos consulares e

culturais. Efetuará, igualmente, a conciliação bancária de terceira conta secundária

em processo de abertura junto ao FNB-Pretória (“conta SARS”), destinada ao

pagamento dos impostos e taxas incidentes sobre a folha de vencimentos dos

contratados locais.

RECOLHIMENTO DE VALORES:

* Comentários e esclarecimentos:

19. A Embaixada em Pretória tem efetuado de forma sistemática o pedido de

restituição do imposto sobre valor agregado (VAT), incidente sobre as compras de

bens e serviços no montante de 14% (catorze pontos percentuais). Esse

procedimento, que exige do Posto o cumprimento de pesada rotina administrativa

para o preenchimento dos formulários e a cópia de todas as notas-fiscais pagas no

período, tem como recompensa o recolhimento ao Tesouro Nacional de parte

representativa da movimentação financeira da Embaixada em Pretória.

20. As dificuldades de fazer com que os recursos cheguem ao destino — não

obstante o estrito cumprimento das instruções de recolhimento contidas na Circular

Telegráfica 81.532/2011 —, motivaram expedientes de consulta à Coordenação-Geral

de Orçamento de Finanças (COF), distribuídos igualmente à CISET (telegramas

249/2013 e 198/2013).

21. Cabe registrar que todas as operações de recolhimento de recursos à conta

da Secretaria do Tesouro Nacional foram devidamente informadas tanto à Secretaria

de Estado quanto ao Escritório Financeiro em Nova York, por meio dos telegramas

1195/2012, 1130/2012, 1197/2012, 1131/2012, 1127/2012 e 1211/2012.

22 A Embaixada em Pretória mantém atualmente à conta em Miami, dessa

forma, total de USD 118,469.01 (cento e dezoito mil, quatrocentos e sessenta e nove

dólares norte-americanos e um centavo), devolvidos por não ter a STN, segundo o

Banco do Brasil, “reclamado tempestivamente os recursos transferidos”.

* Medidas tomadas pelo Posto:

24 Em decorrência da incerteza sobre os procedimentos bancários de

transferência ao Tesouro, os recursos devolvidos, referentes aos recolhimentos

efetuados permanecerão à conta do Posto, no aguardo de instruções como proceder.

25. Foram temporariamente suspensos os pedidos de restituição de impostos

locais, até que se saiba como agir para que a Secretaria do Tesouro Nacional

efetivamente se aproprie dos recursos a serem recolhidos.

PAGAMENTOS INDEVIDOS:

* Comentários e esclarecimentos:

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 49

26. O gasto mencionado no item VII do relatório da Missão de Auditoria,

constante da Nota de Empenho 1152/2012 (Nota de Liquidação 021/2013), refere-se

ao pagamento de parecer ao escritório de advocacia do Posto e foi efetuado em

decorrência da particular situação encontrada ao final do exercício de 2012 com a

demissão de motorista por parte da Adidância do Exército.

27. O chofer foi demitido por ter sido flagrado em furto de mercadorias durante

o expediente, com uso de veículo com imatriculação diplomática brasileira, de

propriedade de Auxiliar do Adido do Exército. A partir da comprovação do incidente,

por meio de testemunhas e vídeo da ação, a Embaixada em Pretória comunicou

formalmente ao Adido do Exército que considerava insustentável a permanência do

então Auxiliar de Apoio da Adidância do Exército nas instalações do Posto.

28. O motorista abriu ação trabalhista não contra a Adidância, mas sim contra

a Embaixada do Brasil em Pretória. O Posto viu-se, assim, obrigado a cercar-se de

medidas acautelatórias que preservassem sua posição jurídica em face da demanda

judical recebida por meio de Nota Verbal da Chancelaria local, com prazo de

resposta baseado em dispositivos da Convenção de Viena.

29. Recorreu, assim, aos serviços do escritório de advocacia “Emile Myburgh

& Associados” para, no prazo indicado pela Justiça do Trabalho sul-africana e

ouvidas as explicações do Adido do Exército sobre os procedimentos adotados para a

demissão do chofer, fornecer os elementos necessários à defesa da Embaixada em

Pretória perante a Justiça trabalhista local.

30. Se não houvesse assim procedido, a Embaixada em Pretória — e não a

Adidância do Exército, já que ação corria contra o Posto — correria o sério risco de

ver-se julgada à revelia e certamente condenada. A hipótese foi afastada justamente

em função do parecer pago pelo Posto. Cabe notar que o motorista desejava, com

sua ação, ser readmitido no quadro de Auxiliares Locais da Embaixada em Pretória e

merecer eventuais indenizações pecuniárias.

31. Para a Embaixada em Pretória, deixar de adotar os procedimentos

empreendidos diante da gravidade do episódio e da urgência que se afigurava,

poderia configurar-se até mesmo suspeita de prevaricação tendo em vista os evidentes

prejuízos que seriam eventualmente causados ao Erário e à reputação da instituição

com a condenação do Posto, a readmissão e o pagamento de indenização pleiteados.

32. No que tange o processo contido na Nota de Empenho 1173/2012,

finalizado pela Nota de Liquidação 067/2013, sobre a troca do carpete da área de

acesso às Adidâncias militares situadas no primeiro pavimento do prédio da

Chancelaria, a despesa não foi, ao contrário do que deixa entender o texto do item

VIII do parecer da Missão de Tomada de Contas Anual, “efetuada em favor das

adidâncias”.

33. Trata-se de despesa realizada em área comum do Posto, que dá acesso às

três adidâncias militares. Essa área comum de acesso é de responsabilidade da

Embaixada em Pretória. A proximidade das dependências ocupadas pelos Adidos

militares não impede que sejam conservadas e mantidas pelo Posto.

34. Cumpre registrar, a respeito, que não foram efetuadas trocas dos carpetes

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 50

de nenhuma das salas ocupadas pelos Adidos militares ou pelos Ajudantes do Adidos

de Defesa e de Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. Essas seis salas

permanecem com os pisos originais instalados quando o prédio foi construído (em

2008).

35. O que o Posto efetuou foi a troca dos carpetes das áreas comuns que dão

acesso às adidâncias militares — cuja responsabilidade de conservação recai sobre a

Embaixada em Pretória — uma vez que são utilizadas por todos no Posto.

Semelhante procedimento deverá ser adotado em 2013, quando a área de acesso

comum às adidâncias policial e agrícola deverá merecer substituição do carpete ali

instalado. Trata-se de espaço público do Posto, embora contíguo às adidâncias. As

salas dos Adidos Agrícola e Policial, assim como de seus Adjuntos, num total de

quatro escritórios, contudo, não serão objeto de tal melhoria.

36. Em decorrência, é firme entendimento dos Ordenadores de Despesas e do

Gestor Financeiro de que a despesa realizada por meio da Nota de Empenho

1173/2012 (completado pela Nota de Liquidação 067/2013) reveste-se de total

propriedade e correção, tendo em vista estar relacionado à manutenção e

conservação de área comum da Embaixada do Brasil em Pretória.

* Medidas tomadas pelo Posto:

37. Por meio do Ofício DV-03/2013, de 14 de março de 2013, a Embaixada do

Brasil em Pretória solicitou formalmente à Adidância do Exército que providenciasse

o repasse de USD 983.70 (novecentos e oitenta e três dólares norte-americanos e

setenta centavos), por meio de destaque orçamentário, para cobrir a despesa

referente à emissão de parecer jurídico, considerada como indevida pela Missão de

Tomada de Contas do Exercício de 2012 da CISET.

LICITAÇÃO/FRACIONAMENTO DE DESPESAS:

* Comentários e esclarecimentos:

38. As orientações e esclarecimentos da Missão de Tomada de Contas Anual da

CISET sobre os procedimentos licitatórios apropriados foram em muito úteis ao Posto,

de forma a aprimorar os processos de consulta de preços efetuados nas compras de

bens e serviços.

39. Como bem apontou o relatório da CISET, a Embaixada em Pretória tem,

de forma sistemática, realizado licitações para alcançar os melhores preços e lograr

condições de fornecimento de materiais, bens e serviços. Todos os processos

contábeis são acompanhados por tabelas-resumo das consultas de preços efetuadas,

firmadas por todos os agentes envolvidos. Os referidos processos contêm todos os

documentos e propostas recebidas, de forma a demonstrar a obdiência ao disposto na

Lei 8.666/93.

40. Em decorrência das orientações prestadas pela equipe da Controladoria

Interna, todas as operações financeiras do processo referente à Feira

SAITEX/Africa’s Big Seven em 2013 serão realizadas na modalidade de carta-convite,

em função dos valores envolvidos.

41. No que tange o preenchimento, no SIAFI, da modalidade de licitação, os

esclarecimentos da equipe da CISET ao operador do Sistema no Posto foram de

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 51

grande serventia. O preenchimento desse campo vinha sendo efetuado de forma

sistemática, para todos os processos lançados, com a escolha da opção “não se

aplica”. O operador do SIAFI alegou ter sido aquela a instrução recebida quando de

sua assunção de funções.

42. Essa falha — já sanada — sinaliza a necessidade de oferecimento de

programas de treinamento e capacitação dos servidores do quadro e dos contratados

locais que operam o SIAFI, de forma a garantir que os processos contábeis bem

reflitam as condições e modalidades de consulta de preços empreendidas.

* Medidas tomadas pelo Posto:

43. Tanto o Setor de Promoção Comercial quanto o Setor de Administração

observarão os limites definidos para a realização de consulta de preços pela

modalidade de carta-convite. No que se refere especificamente à edição de 2013 da

“Feira Saitex/Africa’s Big Seven”, os textos das correspondências a serem remetidas

aos fornecedores já estão prontos, no aguardo das instruções sobre o alcance e

formato do evento, a serem fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA).

44 A Seção de Contabilidade, devidamente instruída sobre as diferentes

opções existentes, já passou a preencher de forma correta o campo referente à

modalidade de licitação nos processos contábeis do Posto.

CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL:

* Comentários e esclarecimentos:

45. As orientações da equipe da CISET quanto ao emprego do subitem “89”

nos códigos de classificação de despesas no SIAFI foram particularmente úteis, de

forma a melhor capacitar os operadores do Sistema no Posto.

46. Com efeito, o operador do SIAFI fazia uso do código 3390.39.89

(“Manutenção de Serviço no Exterior”) de forma sistemática para todo e qualquer

despesa distanta daquelas habitualmente pagas pelo Posto. Teria sido essa a

instrução recebida para a classificação de gastos de que não soubesse qualificar,

quando de sua assunção de funções.

47. Tal como aludido no parágrafo 42 acima, os exemplos citados denotam a

necessidade de que sejam ministrados cursos de aperfeiçoamento dos servidores que

operam com o SIAFI no exterior, de forma a melhor habilitá-los às boas práticas e

aos procedimentos no Sistema. A contínua expansão da rede de Postos que operam o

SIAFI torna a necessidade de permanente formação de pessoal iniciativa ainda mais

premente.

48. No que diz respeito à observação sobre o registro contábil da Nota de

Empenho 162/2012 (finalizada pelas Notas de Liquidação 171/2012 e 668/2012),

referente à compra de uma cafeteira elétrica, informo que a classificação considerada

errônea deveu-se ao fato de a aquisição ter sido completada mediante a

complementação de USD 6.57 (seis dólares norte-americanos e cinquenta e sete

centavos) por meio de recursos na rubrica EAN-2011.

49. Os responsáveis pela Seção de Contabilidade do Posto já estão cientes dos

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 52

procedimentos a adotar caso surja, no futuro, semelhante situação de recebimento de

recursos para a compra de bens inventariados por meio de fundos de Exercícios

Anteriores.

* Medidas tomadas pelo Posto:

50. Os lançamentos no SIAFI das despesas de horas-extras já passaram a ser

registrados no código 3390.36.35.

51. A Embaixada em Pretória já está em contato com a Coordenação-Geral de

Orçamento e Finanças (COF) para definir como proceder para contabilizar o registro

de forma correta.

COMPRA DA NOVA RESIDÊNCIA OFICIAL:

* Comentários e esclarecimentos:

52. A aquisição da Residência Oficial da Embaixada em Pretória deverá ser

completada nas próximas semanas, quando o título de propriedade definitiva (“Deed

of Title”) será finalmente emitido. O Governo brasileiro passará, então a ser o

proprietário oficial da casa.

* Medidas tomadas pelo Posto:

53. Por meio do telegrama 434, o Posto solicitou à DAEx a remessa da

documentação existente na Secretaria de Estado sobre o processo de aquisição da

nova Residência Oficial em Pretória.

DESPESAS BANCÁRIAS:

* Comentários e esclarecimentos:

55. O sistema bancário sul-africano é dos mais fechados à concorrência —com

apenas quatro grandes bancos locais que disputam o mercado de varejo — e, em

consequência, apresenta altíssimas taxas por serviços prestados. Até mesmo os

depósitos efetuados em conta são aqui objeto de pagamento, para serem completados

pelos bancos. As únicas modalidades transferência de fundos que não são passíveis

de cobrança por serviços prestados são as transferências efetuadas por via eletrônica.

56. Nessas condições — e graças às orientações recebidas durante a Missão de

Auditoria de Tomada de Contas — o Posto ultimou os trâmites para a instalação dos

serviços de pagamentos eletrônicos bancários, por meio de duas senhas individuais,

independentes, a serem inseridas por dois diplomatas ou servidores distintos, nos

mesmos moldes dos pagamentos por cheques ou ordens bancárias atualmente

empreendidos.

* Medidas tomadas pelo Posto:

57. Todos os diplomatas lotados no Posto assim como a Chefe da Seção de

Contabilidade foram habilitados a, conjuntamente, efetuar pagamentos eletrônicos.

Em 14 de março de 2013 o processo de solicitação e recolhimento de assinaturas foi

completado. Até o final de março, o sistema deve finalmente ser implantado.

58. Uma vez estabelecido o sistema de pagamento eletrônico de contas, bens e

serviços, os correspondentes processos contábeis a serem mantidos em arquivo no

Posto continuarão a conter todas as assinaturas em papel, tal como ocorrer

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 53

atualmente, de modo a permitir futuras consultas pelas controladorias interna e

externa. Daqueles processos contábeis deverão fazer parte, ademais, as

comprovações de pagamento eletrônico a serem emitidas pelo FNB tão logo

encerradsa as transferências por internet.

59. A medida resultará em sensível redução das despesas hoje registradas por

serviços bancários, além de maior agilidade nos pagamentos efetuados.

SUPRIMENTO DE FUNDOS:

* Comentários e esclarecimentos:

60. A inexistência de anexos ao Processo 58/2012, contendo os

correspondentes comprovantes de gastos após a tabela resumo de despesas deve ser

considerada como um extravio de documentação, já que se trata do único processo de

suprimento de fundos do Posto que não conteve as faturas das despesas lançadas.

Todos os demais processos estão acompanhados dos recibos e das notas expedidas.

60. No que tange o processo 479/2012, a descoberta do lançamento de duas

notas de comprovação de despesas de lavagem de toalhas (no valor de R 70.00 –

setenta rands, equivalentes USD 9.18 (nove dólares e dezoito centavos) à taxa de

troca de referência de março de 2013, de USD 1.00 / R 7.95, lançada no Sistema de

Informação de Câmbio (SICAM), na Intratec, foi elemento preocupante, pois não

obstante o reduzido valor do pagamento, a iniciativa indica intenção de fraude por

parte de algum dos contratados locais envolvidos com as tarefas de lavagem das

toalhas utilizadas na Chancelaria.

* Medidas tomadas pelo Posto:

62. O Posto já estabeleceu rotina pela qual a Seção de Contabilidade emitirá

declaração de verificação da prestação de contas e dos documentos contidos nos

processos de suprimento de fundos. Aquela declaração da Seção de Contabilidade

será acompanhada por aprovação por parte do Ordenador de Despesas Titular,

Substituto ou por delegação de Competência.

63. Todos os recibos de despesas incluídos nos processos de suprimentos de

fundos deverão ser firmados pelos contratados locais responsáveis pelo recebimento

dos produtos ou serviços. Carimbos com o nome do Auxiliar de Apoio e com a frase

“Declaro que foi prestado o serviço constante do presente documento” serão apostos

em cada uma das páginas, com os correspondentes comprovantes de pagamentos.

64. As tabelas de resumo dos pagamentos efetuados a título de suprimento de

fundos passarão a contar com coluna adicional, contendo o nome do contratado local

responsável pela entrega da nota-fiscal ou do comprovante de pagamento.

65. Não mais será aceita a entrega de cópia de notas-fiscais por parte dos

contratados locais responsáveis pelos pagamentos dos pequenos serviços lançados nos

processos de suprimento de fundos, sob a alegação de perda durante o transporte, de

modo a evitar a possibilidade de uso repetido, tal como registrado.

ADMINISTRAÇÃO:

* Comentários e esclarecimentos:

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 54

66. A Embaixada em Pretória tem, de forma sistemática, empreendido

consulta de preços anuais junto ao mercado local para os serviços de caráter

continuado contratados. Essa praxe tem permito a redução significativa de custos,

como foram os casos dos serviços de manutenção da piscina da Residência Oficial, de

limpeza, de conservação dos computadores e das redes estruturada e sem-fio da

Chancelaria, de fornecimento de água potável, entre outros.

67. Conforme informado à Missão de Auditoria de Tomada de Contas da

CISET, o único contrato que não foi objeto de consulta de preços junto ao mercado,

por ocasião da renovação, foi aquele referente ao serviço de guarda e vigilância da

Residência Oficial.

68. Não se tratou, todavia, de esquecimento ou desídia. Como o Gestor

Financeiro acreditava que o processo de aquisição da nova Residência Oficial fosse

completado de forma mais expedita, tomou a decisão de aguardar a entrega da nova

propriedade de forma a proceder a processo licitatório abrangente, com os

quantitativos (posições de vigilância) adequados às duas casas. Cabe apontar que os

serviços de vigilância da nova casa implicarão a contratação mínima do dobro de

guardas hoje dispostos na atual Residência Oficial. Em consequência, entendeu-se

que abrir uma licitação para a prestação de serviços para tão somente a propriedade

hoje ocupada e, ato contínuo, aumentá-los em 100% uma vez recebida a casa

adquirida seria procedimento inadequado. Manteve-se, assim, a contratação

precária dos serviços de vigilância nos dois últimos meses de 2012.

* Medidas tomadas pelo Posto:

69. As cartas-convite às firmas locais de vigilância já foram emitidas e as

visitas das empresas consultadas às duas propriedades para a elaboração de

propostas estão sendo realizadas entre 11 e 22 de março. A abertura das cotações de

serviços ocorrerá em 25 de março corrente. A adjudicação dos serviços de vigilância

e segurança ocorrerá até o final de março de 2013.

CONTROLE DE VEÍCULOS:

* Comentários e esclarecimentos:

70. Conforme assinalado pela Missão da Controladoria Interna, a Embaixada

em Pretória mantém tabelas individuais de cada veículo sobre o consumo de

combustível dos carros de representação e serviço, efetuadas com base nos gastos de

compra de gasolina e diesel, na quilometragem dos veículos a cada reabastecimento e

no consumo médio registrado. Todos os correspondentes cupons de pagamento

acompanham as tabelas de resumo.

71. Mais recentemente, coincidindo com o início do exercício de 2013, o Posto

reestabeleceu o preenchimento dos cadernos de registro de utilização dos automóveis

oficiais, completados pelos choferes a cada utilização, com os dados de destino e

horários de uso em cada empreitada.

* Medidas tomadas pelo Posto:

72. Os cadernos de registro de utilização dos veículos oficiais e de serviço do

Posto, preenchidos pelos choferes, serão mantidos com no Setor de Administração

para a consulta dos controles interno e externo.

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 55

PESSOAL:

* Comentários e esclarecimentos:

73. Enorme esforço administrativo foi empreendido nos dois últimos anos para

regularizar a situação de horas-extras dos Auxiliares de Apoio, tendo em vista o

expressivo passivo encontrado ao início de 2011, que correspondia a quase um ano

do limite de horas-extras.

74. A sugestão da Missão de Auditoria de Tomada de Contas para que o

controle de horas-extras seja conferido e assinado antes do encerramento da folha de

pagamento, no entanto, se afigura de difícil implantação tendo em vista a diferença

temporal de pagamento: os vencimentos são quitados entre os dias 25 e 30 de cada

mês; já as horas-extras são contabilizadas a partir do dia 1º do mês subsequente,

tendo em vista a necessidade de computação dos dados individuais desempenhados

por cada um dos Auxiliares de Apoio.

75. No que diz respeito aos problemas técnicos encontrados com o sistema de

controle de frequência de presença da Chancelaria, cumpre registrar que estes

advieram não do sistema em si, mas das recorrentes falhas dos servidores instalados

no Posto. Era comum, ao longo de 2011 e de 2012, sucessivas paradas dos

servidores, quedas da rede interna e defeitos nos sistemas de “back-up”. Os cortes

de energia comuns em Pretória somavam-se às carências técnicas existentes,

agravando-as.

76. As sucessivas panes dos equipamentos motivaram, em 2011, a formulação

de pedido de substituição dos equipamentos, modernização da rede estruturada do

Posto e instalação de equipamentos “no-break” (UPS). Os trabalhos de melhoria

estrutural culmiram recentemente com a conexão da Embaixada em Pretória à Rede

Mundial Itamaraty. Cumpre registrar que não houve qualquer falha do sistema de

controle de ponto eletrônico nos últimos oito meses.

* Medidas tomadas pelo Posto:

77. Todos os demonstrativos de horas-extras de 2012 foram firmados pelo

Encarregado do Setor de Administração assim como os demonstrativos de 2013. O

procedimento passou, agora, a ser adotado de forma rotineira.

78. O Posto está em processo final de implantação de controle de horas-extras

mediante o preenchimento de formulário carbonado (com duas páginas), a ser

firmado pelo diplomata ou servidor que utilizou os serviços e que atestará, para o

Setor de Administração, a realização das horas-extras.

79. A via original do formulário será entregue pelo motorista ou pelo Auxiliar

de Apoio da Residência Oficial à Seção de Contabilidade, devidamente preenchida e

firmada pelo diplomata ou funcionário que requisitou o serviço. Do documento

constarão o nome do prestador das horas-extras (o Auxiliar de Apoio a receber as

horas-extras), o dia, a hora de início dos serviços, a hora de encerramento dos

trabalhos e o motivo da realização da tarefa. Permanecerá no bloco a segunda via,

que servirá ao Auxiliar de Apoio como seu recibo e documento de comprovação do

desempenho de funções.

80. A coleção de todos os recebos entregues à Seção de Contabilidade

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 56

constituirá, dessa forma, o demonstrativo de horas-extras desempenhada pelos

Auxiliares de Apoio do Posto, com todas as informações necessárias para a devida

análise.

81. O modelo do formulário -- já elaborado -- será impresso em gráfica

proximamente, para testes e posterior implementação definitiva.

82. As providências para o estabelecimento folha de controle de presença dos

quatro Auxiliares de Apoio da Residência Oficial foram ultimadas e serão implantadas

a partir de 1º de abril de 2013.

83. Tão logo o Posto passe a ocupar a nova propriedade recém-adquirida para

abrigar a Residência Oficial, controle de presença informatizado por meio de cartão

magnético será implantado, nos mesmos moldes daquele vigente na Chancelaria do

Posto.

BENS MÓVEIS:

* Comentários e esclarecimentos:

84. As falhas e precariedades do “Programa Inventário” têm afetado de forma

expressiva os trabalhos de regularização patrimonial do Posto. Desde 2011, em

decorrência dos problemas de contabilização do aplicativo, as tabelas de “Variação

Patrimonial Trimestral” têm sido efetuadas com base em cálculos manuais, uma vez

que o programa não mais permite verificar a modificações efetuadas.

85. Da mesma forma, o aplicativo tem apresentado falhas quando da baixa de

bens. Uma vez processadas as baixas, os itens retornam à revelia à relação de bens

ativos. Outras deficiências são as falhas de impressão e os defeitos gráficos (com o

aparecimento de caracteres e símbolos nos descritivos).

86. Mais complexa e grave foi a repetição da mesma tabela de resumo contábil,

observada nos Inventários Patrimoniais de 2012 da Chancelaria, da Residência

Oficial e do Centro Cultural Brasil – África do Sul (CCBAS).

87. No que diz respeito ao registro patrimonial no SIAFI, cabe registrar que à

exceção de um único lançamento de baixa, efetuado em 2009, nenhuma outra

movimentação de retirada de bens foi efetuada. Persiste, por conseguinte, a

necessidade de conciliação entre as contas dos Inventários da Chancelaria,

Residência Oficial e do CCBAS com a contabilidade patrimonial do SIAFI.

88. Essa falha denota, uma vez mais, a necessidade de efetiva capacitação e

atualização dos funcionários encarregados de operar o SIAFI nas múltiplas tarefas

exigidas pelo Sistema.

89. No que tange à numeração dos bens incorporados ao patrimônio, cabe

registrar que a Embaixada em Pretória adotou o procedimento -- equivocado -- de

aguardar o recebimento do despacho telegráfico da Coordenação-Geral de

Patrimônio (CPAT) para só então proceder ao correspondente lançamento

patrimonial. Esse entendimento estrito provocou a interrupção da sequência

numérica da relação de bens listados à carga do Posto, tendo em vista a prática da

CPAT em interromper a concessão de autorizações de incorporação após 30 de

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 57

novembro de cada ano.

95. Apenas cinco bens relacionados entre os bens do Posto superam o valor de

USD 10,000.00 (dez mil dólares norte-americanos): os quatro veículos de

representação e serviço e uma tapeçaria disposta na sala de entrada da Residência

Oficial. Todos os demais itens possuem valores patrimoniais inferiores.

96. A ausência de fotos dos bens junto aos Inventários da Chancelaria e da

Residência Oficial deveu-se à iniciativa de se também fotografar, em uma só

oportunidade, as dependências da casa e da Chancelaria, tal como exigido pela

Circular Telegráfica 87.208/2012.

97. Cumpre-me assinalar que as menções à falta de apresentação à Missão de

Auditoria de Tomada de Contas dos “Termos de Responsabilidade de Carga

Patrimonial por Setor” e das “Relações-Carga” surpreenderam, já que as

documentações em apreço, devidamente firmadas pela Comissão de Administração e

pelos diplomatas, servidores e contratados locais, foram entregues à equipe durante

a missão em Pretória.

* Medidas tomadas pelo Posto:

98. Graças à indicação recebida da Missão de Auditoria de Tomada de Contas

Anual da CISET, o banco de dados do “Programa Inventário” da Embaixada

Pretória (Chancelaria, Residência Oficial e CCBAS) foi transmitido a servidor da

Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças (COF), especializado na recuperação

de dados. O funcionário tentará, em caráter pessoal, restabelecer as informações e

retirar as partes danificadas que afetam a utilização do aplicativo.

99. Caso os trabalhos de recuperação do banco de dados ora em curso não

cheguem a bom termo, o Posto empreenderá o relançamento de todos os dados --

como se agora estivesse sendo aberto nova Representação Diplomática. O trabalho,

embora de monta, afigura-se como a única solução possível caso não se logre

restaurar as informações patrimoniais existentes. Dessa forma, com um programa

novamente reinstalado e com banco de dados não-corrompido, espera-se que os

problemas atualmente encontrados sejam finalmente superados.

100 Tal como já adiantado pelo telegrama 337, a sugestão da equipe da

Controladoria Interna para que a indentificação dos bens inventariados, em

particular daqueles confeccionados em madeira ou compensado, fossem utilizados

pequenos pregos para a fixação dos números patrimoniais, de forma a garantir sua

contínua visualização, já se encontra em processo de implantação.

101. No que tange à regularização dos lançamentos patrimonias no

SIAFI — de forma a possibilitar a conciliação com os Inventários da Chancelaria,

Residência Oficial e CCBAS — após as orientações recebidas, o Setor de

Contabilidade de Brasemb Pretória providenciará, ao longo do corrente ano, a

conciliação dos lançamentos contábeis com as correspondentes movimentações

patrimoniais desde 2006, ano-a-ano.

102. O extenso trabalho a ser realizado ao longo de 2013 — que

implicará a regularização dos lançamentos patrimonais desde 2007 —, possibilitará

que se obtenha, ao seu final, a desejada compatibilização entre dos dados lançados no

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 58

10.3

SIAFI com aqueles constantes no Programa Inventário.

103. Também será efetuada, doravante, coordenação interna do Setor de

Administração, entre os responsáveis pelas tarefas de acompanhamento patrimonial e

a Seção de Contabilidade, de forma a permitir a necessária atuação em conjunto

também por ocasião das baixas de bens. (As rotinas de lançamento e incorporação

patrimonial, por seu turno, já vêm sendo estritamente seguidas no âmbito do SIAFI.)

104. Os esclarecimentos da equipe da Controladoria Interna sobre a prática de

incorporação patrimonial de bens — a ser levada a cabo de forma independente da

resposta recebida da Secretaria de Estado — serão seguidos doravante para os

próximos lançamentos nos Inventários do Posto. Dessa forma, não mais ocorrerão

suspensões numéricas na série de bens lançados.

105. O Posto empreenderá, tão logo encerrados os trabalhos com a visita

presidencial a Durban — que ora ocupam integralmente o Setor de Administração —

o refazimento dos Inventários Patrimoniais da Chancelaria, da Residência Oficial e

do CCBAS, tal como sugerido pela Missão de Auditoria e Tomada de Contas, de

forma a permitir a correta indicação dos valores de resumos e os itens sequenciais

faltantes. A Embaixada em Pretória indicou à CPAT, por meio do telegrama 443, as

tarefas a serem realizadas.

106. As fotos do veículo de representação e dos três automóveis de

serviço, já se encontram apensas ao Inventário Patrimonial da Chancelaria. A foto

da tapeçaria Gobelin, intitulada “Refeição Campestre” (item 188), foi igualmente

anexada ao Inventário Patrimonial da Residência Oficial.

107. De forma a assegurar que os “Termos de Responsabilidade” e as

“Relações-Carga” fossem analisados pelos integrantes da Missão Auditoria de

Tomada de Contas, cópias eletrônicas foram transmitidas tão logo recebido o desptel.

232.

108. Concluo, reiterando o teor do tel. 337, que a vinda da Missão de

Auditoria e Tomada de Contas da CISET ao Posto foi em muito proveitosa para a

revisão das práticas administrativas em curso, o esclarecimento de procedimentos, a

orientação quanto às melhores práticas de gestão e a sinalização dos pontos a serem

adequados.”

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei no 8.730, de

10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de

bens e rendas.

A documentação enviada conteve as declarações de renda e bens dos seguintes

servidores lotados na Embaixada em Pretória em 2012, a saber:

(i) Embaixador Pedro Luiz Carneiro de Mendonça, Dirigente Máximo da

Unidade Gestora no SIAFI, Ordenador de Despesas Responsável Titular

pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial;

(ii) Ministro de Segunda Classe Carlos Alfonso Iglesias Puente, Ordenador de

Despesas Substituto,

(iii) Ministro de Segunda Classe José Augusto Silveira de Andrade Filho,

Ordenador de Despesas, Interino; Responsável pela Gestão Orçamentária,

Financeira e Patrimonial, Titular, e Responsável pela Arrecadação de

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 59

10.4

11

11.1

11.2

Receitas, Titular;

As declarações foram entregues impressas, em envelopes individuais, identificados

pelos nomes e CPFs dos servidores. Não cabe à Embaixada em Pretória a análise das

declarações entregues.

Cumpre à Divisão do Pessoal, na Secretaria de Estado, a tarefa de gerenciamento da

documentação remetida. À Unidade Jurisdicionada competiu, tão somente, a

remessa tempestiva dos documentos e a notificação correspondente do cumprimento da

obrigação.

Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos

e convêncios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas,

respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais –

SIASG, e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de

Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei no 12.465, de 12 de

agosto de 2011.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

Tal como informado nos itens anteriores, a Embaixada em Pretória não mantém

convênios ou firmou contratos de repasse, termos de parceria, termos de cooperação,

termos de compromisso o qualquer outro ou instrumento que tenha contemplado a

transferência de recursos ou repasses no exercício de 2011. Tampouco firmou

documentos nesse sentido nos últimos 3 anos.

INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10,

publicadas pelas Resoluções CFC no 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente,

para tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos da unidade.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

Declaração do contador responsável por unidade jurisdicionada que tenha

executado sua contabilidade no Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal – SIAFI, que as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial,

Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstração das Variações

Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado

Econômico) previstas pela Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, e pela Norma

Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Púlbico NBC T 16.6 aprovada pela

Resolução CFC no 1.133/2008, assim como o demonstrativo levantado por unidade

gestora responsável – UGR (válido apenas para as unidades gestoras não-

executoras) refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da

unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

Ver, na página seguinte, cópia do documento expedido pela Coordenação-Geral de

Orçamento e Finanças (COF), do Ministério das Relações Exteriores em 23 de janeiro

de 2012, contendo a “Declaração do Contador (item 1)” referente à Embaixada do

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 60

12

12.1

Brasil em Pretória.

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

Outras informações consideradas relavantes pela unidade para demonstrar a

conformidade e o desempenho da gestão.

Os trabalhos de conformidade documental têm se pautado pela estrita independência

dos agentes responsáveis, em relação aos fatos e observações verificados, e à

cooperação com os Ordenadores de Despeas e Gestores Financeiros, para a indicação

das deficiências encontradas e a resolução das falhas e problemas observados.

O trabalho de fiscalização independente, dentro da própria Unidade Jurisdicional,

tem se mostrado extremamente positivo para a melhora das praxes observadas e para o

aprimoramento das tarefas administrativas, contábeis e de instrução dos processos de

pagamento.

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 61

RESULTADOS & CONCLUSÕES:

Embaixada em Pretória é a única repartição do Ministério das Relações Exteriores no

continente africano ligada ao SIAFI. Cabe apontar que a Embaixada em Pretória não tem sob sua

responsabilidade qualquer atribuição de gestão de Programa de Governo inscrito na Lei do Plano

Plurianual (PPA), número “0683 – Gestão da Política Externa”, cujo órgão gestor responsável é o

Ministério das Relações Exteriores (35000). Cumpre à Embaixada em Pretória atribuições

específicas para consecução de ações delimitadas, inseridas no escopo de programas geridos e

administrados por Unidades Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado, que transferem

recursos orçamentários e financeiros com objetivos e funções estipuladas

2. Tendo em consideração que a quase totalidade dos recursos orçamentários e

financeiros concedidos à Embaixada em Pretória é caracterizada como custeio ou é destinada ao

pagamento dos vencimentos dos Auxiliares Administrativos, aos Assistentes Técnicos e aos

Auxiliares de Apoio contratados localmente, a atuação administrativa no exercício de 2012

objetivou, sobretudo, otimizar o emprego dos montantes alocados ao Posto pela Secretaria de

Estado, por meio da renegociação de contratos (como os de aluguel da Residência Oficial e de

segurança), o cancelamento de serviços considerados desnecessários ou redundantes, e

implementação da prática de extensas consultas de preços de mercado, de modo a assim lograr

melhores resultados com os montantes disponíveis.

3. À luz dos objetivos estratégicos do Itamaraty, a Embaixada em Pretória pautou seu

planejamento estratégico com o objetivo, na área de pessoal, para lograr o aumento da lotação de

diplomatas e servidores do quadro do Serviço Exterior Brasileiro, de forma a melhor atender as

demandas de informações e serviços por parte dos órgãos de instituições públicas e privadas, de

empresas e de cidadãos brasileiros.

4. Outro objetivo perseguido foi o incremento da capacidade de atendimento consular,

de forma a garantir a correta e tempestiva resposta à crescente demanda por documentos e serviços

à comunidade brasileira residente na jurisdição consular da Embaixada em Pretória, assim como

dos nacionais em turismo ou trânsito no país, e do público estrangeiro que aflui à Embaixada, uma

vez que o Posto é responsável por ¾ da movimentação consular na África do Sul. O Setor

Consular em Pretória tornou-se a segunda maior unidade consular do Brasil no continente africano,

em número de documentos emitidos.

5. Ainda no que tange ao atendimento ao público — atividade considerada prioritária

— destaque particular foi dado à prestação da adequada assistência consular aos nacionais

desvalidos e aos brasileiros detidos ou que cumprem penas em presídios na República da África do

Sul, com a reintrodução de programa de visitas aos presos e a criação de seção da “Assistência

Consular”. O índice de satisfação do público, antes ruim, agora atinge excelente níveis de

avaliação.

6. O planejamento de ações incluiu a promoção de melhorias das instalações da

Chancelaria da Embaixada, de forma a dar as necessárias condições de trabalho aos servidores. A

redução de custos de comunicação, com a conexão do Posto à “Rede Mundial Itamaraty”, e a

implantação de sistemas de pagamentos eletrônicos, de forma a prescidir do pagamento de taxas

bancárias, foram outras medidas administrativas executadas ao longo do ano.

7. Foram igualmente empreendidas ações para o bom-termo das pesquisas de mercado

para a aquisição de imóvel para a instalação de Residência Oficial da Embaixada em Pretória e

preparação do processo para o pedido de aquisição da propriedade pela União. O próprio nacional

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EMBAIXADA DO BRASIL EM PRETÓRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2012 PÁGINA 62

veio a ser adquirido no início de 2013. Sua aquisição representará sensível economia de gastos em

locação.

8. Os principais obstáculos para o atingimento das metas, além da carência de pessoal,

residem nas dificuldades encontradas no dia-a-dia da economia sul-africana, tais como a demora

das operações de crédito de recursos bancários (por ter o país poucos bancos com praxes

incipientes), a falta de profissionalismo das empresas locais e a carência dos serviços disponíveis.

O Posto teve, em consequência, que adequar o plano de implantação de medidas administrativas às

condições encontradas localmente.

9. O principal fator limitante, contudo, permanece a lotação de servidores. Os

funcionários lotados no Setor de Administração, por exemplo, ainda são insuficientes para o

volume de rotinas e as exigências e demandas do Posto, que conta com cinco Adidâncias (três

militares, uma da Polícia Federal e uma da Agricultura) e que também é responsável pela

tramitação administrativa dos pedidos do Consulado-Geral na Cidade do Cabo junto à Chancelaria

sul-africana. A prioridade concedida à lotação no Setor Consular, em virtude do atendimento ao

público externo, dirimiu os problemas apresentados até o início de 2011.

10. Cabe apontar, ademais, a necessidade de oferecimento de programas de treinamento

e capacitação dos servidores do quadro e dos contratados locais que operam o SIAFI, de forma a

garantir que os processos contábeis bem reflitam as condições e modalidades de consulta de preços

empreendidas.

11. Por fim, não é ocioso registrar que o sistema SIAFI ainda apresenta expressivas

limitações quanto à operação pelos Postos no exterior. O fechamento do sistema em feriados

brasileiros (sem levar em conta que nos demais países existem operações de empenho e liquidação

nessas datas); as diferenças de fuso horário (que limitam as janelas operacionais do sistema); a

inoperalidade em outras moedas que não o dólar norte-americano, a libra esterlina, o iene ou o

euro (obrigando os Postos a dispor de diversos lançamentos de taxas de câmbio, às vezes para a

mesma Nota de Crédito), são algumas das dificuldades mais expressivas no seu emprego fora do

país.

12. O SIAFI exige, por sua natureza, uma multiplicidade de operadores, situação que

em Postos no exterior com pequena lotação, como a Embaixada em Pretória, também tem-se

apresentado problemática.

13. A despeito das dificuldades apresentadas, o exercício de 2012 mostrou-se proveitoso

em termos de melhoras nas práticas administrativas, em economias nas despesas recorrentes e em

investimentos para garantir melhores condições de atendimento ao público e o exercício das

funções precípuas de Missão Diplomática do Brasil no exterior.

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