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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016
Brasília
2017
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016
Relatório de Gestão relativo ao exercício de 2016, apresentado aos órgãos de
controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta
Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição da República Federativa
do Brasil de 1988, e elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da
DN TCU nº 154/2016, da Portaria TCU nº 59/2017, e das orientações da Secretaria de
Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores.
Unidade responsável: Secretaria-Geral das Relações Exteriores
Brasília
2017
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ALADI – Associação Latino-Americana de Integração
C – Cerimonial
CELAC – Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe
CGU – Controladoria Geral da União
COF – Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças
CONSBRAS – Consulado-Geral do Brasil
COR – Corregedoria do Serviço Exterior
DN – Decisão Normativa
FUNAG – Fundação Alexandre de Gusmão
IN – Instrução Normativa
IRBr – Instituto Rio Branco
ISEX – Inspetoria-Geral do Serviço Exterior
LOA – Lei Orçamentária Anual
MRE – Ministério das Relações Exteriores
OTCA – Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
PPA – Plano Plurianual
RISE – Regimento Interno da Secretaria de Estado
SERE – Secretaria de Estado das Relações Exteriores
SG – Secretaria-Geral das Relações Exteriores
SGAET – Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia
SGEAM – Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte
(antiga SGAP-I)
SGASP – Subsecretaria-Geral da Ásia e do Pacífico (antiga SGAP-II)
SGAO – Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (antiga SGAP-III)
SGALC – Subsecretaria-Geral da América Latina e do Caribe (antiga SGAS)
SGEB – Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior e de Assuntos
Consulares e Jurídicos
SGEC – Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção Comercial e Temas
Culturais
SGEF – Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros
SGEX – Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior
TCU – Tribunal de Contas da União
LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS
Quadro 1 - Organograma da Secretaria-Geral...................................................................9
Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos da Secretaria-Geral......................................... 20
Quadro 3 - Macroprocessos finalísticos da SGEAM......................................................20
Quadro 4 - Macroprocessos finalísticos da SGASP........................................................21
Quadro 5 - Macroprocessos finalísticos da SGAO..........................................................21
Quadro 6 - Macroprocessos finalísticos da SGALC.......................................................21
Quadro 7 - Macroprocessos finalísticos da SGEF...........................................................22
Quadro 8 - Macroprocessos finalísticos da SGAET........................................................22
Quadro 9 - Macroprocessos finalísticos da SGEB..........................................................23
Quadro 10 - Macroprocessos finalísticos da SGEC........................................................23
Quadro 11 - Macroprocessos finalísticos da SGEX........................................................24
Quadro 12 - Macroprocessos finalísticos do Cerimonial................................................24
Quadro 13 - Macroprocessos finalísticos do Instituto Rio Branco.................................24
Quadro 14 - Macroprocessos finalísticos dos Postos no Exterior...................................25
Quadro 15 - Ações Programa Temático do PPA.............................................................55
Quadro 16 - Despesas por modalidade de contratação....................................................65
Quadro 17 - Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores.....................................66
Quadro 18 - Despesas por modalidade de contratação....................................................67
Quadro 19 - Concessão de suprimento de fundos...........................................................68
Quadro 20 – Utilização de suprimento de fundos...........................................................68
Quadro 21 - Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício 2016.....70
Quadro 22 – Avaliação do sistema de controles internos da DCD.................................75
Quadro 23 - Gestão de riscos e controles internos no âmbito da SGEC.........................78
Quadro 24 – Estrutura de pessoal da unidade..................................................................82
Quadro 25 – Distribuição GSISTE..................................................................................86
Quadro 26 – Veículos inservíveis doados em 2016........................................................89
Quadro 27 – Imóveis próprios nacionais da Unidade......................................................92
Quadro 28 – Cessões de espaço físico da Unidade.........................................................94
Quadro 29 – Imóveis locados de terceiros.....................................................................95
Quadro 30 – Sistemas de informação............................................................................97
Quadro 31 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU............................110
Quadro 32 - Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno..................116
SUMÁRIO
1 Apresentação..........................................................................................................5
2 Visão Geral da Unidade.........................................................................................7
2.1 Finalidade e Competências....................................................................................7
2.2 Organograma.........................................................................................................8
2.3 Macroprocessos finalísticos.................................................................................13
2.3.1 Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores.......................................13
2.3.2 SGEAM...............................................................................................................13
2.3.3 SGASP.................................................................................................................14
2.3.4 SGAO...................................................................................................................14
2.3.5 SGALC................................................................................................................14
2.3.6 SGEF....................................................................................................................15
2.3.7 SGAET.................................................................................................................16
2.3.8 SGEB...................................................................................................................16
2.3.9 SGEC...................................................................................................................17
2.3.10 SGEX...................................................................................................................17
2.3.11 ISEX.....................................................................................................................18
2.3.12 COR.....................................................................................................................18
2.3.13 Cerimonial...........................................................................................................18
2.3.14 Instituto Rio Branco.............................................................................................19
2.3.15 Escritórios de representação................................................................................19
2.3.16 Postos no exterior.................................................................................................19
3 Planejamento organizacional e Resultados..........................................................26
3.1 Planejamento organizacional...............................................................................26
3.1.1 SGEAM...............................................................................................................26
3.1.2 SGASP.................................................................................................................31
3.1.3 SGAO...................................................................................................................33
3.1.4 SGALC................................................................................................................35
3.1.5 SGEF....................................................................................................................39
3.1.6 SGAET.................................................................................................................42
3.1.7 SGEB...................................................................................................................45
3.1.8 SGEC...................................................................................................................48
3.1.9 SGEX...................................................................................................................50
3.1.10 COR.....................................................................................................................50
3.1.11 Cerimonial...........................................................................................................51
3.1.12 Instituto Rio Branco.............................................................................................52
3.2 Formas e instrumentos de monitoramento dosplanos.........................................54
3.3 Desempenho orçamentário..................................................................................54
3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA e resultados alcançados....................................54
3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual....................54
3.3.3 Informações sobre execução de despesas............................................................65
3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento............66
3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores...............................................................66
3.3.6 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário..........................................67
3.3.7 Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento...........68
3.4 Renúncia de receitas............................................................................................70
3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho.......................................70
3.6 Informações sobre implantação do Siafi nos postos diplomáticos......................70
3.7 Informações sobre o estágio de desenvolvimento do PDRC...............................71
3.8 Informações sobre projetos/programas financiados com recursos externos........72
4 Governança, gestão de riscos e controles internos..............................................73
4.1 Descrição das estruturas de governança..............................................................73
4.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos...........................73
4.3 Gestão de riscos e controles internos...................................................................74
5 Áreas especiais da gestão.....................................................................................82
5.1 Gestão de pessoas................................................................................................82
5.1.1 Estrutura de pessoal da unidade...........................................................................82
5.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal............................................................84
5.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal............................................................84
5.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários................................................84
5.1.5 Contratação de consultores com base em projetos de cooperação......................85
5.1.6 Controles internos das concessões de bolsas dos programas de estudantes........85
5.1.7 Informações sobre a concessão de GSISTE........................................................85
5.1.8 Informações sobre a cobrança de valores pagos indevidamente.........................88
5.1.9 Demonstração das iniciativas de cobrança de valores pagos indevidamente......88
5.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura.................................................................89
5.2.1 Gestão da frota de veículos..................................................................................89
5.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso.............................89
5.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União........................................................90
5.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas.94
5.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros...............................................95
5.3 Gestão da tecnologia da informação..................................................................96
5.3.1 Principais sistemas de informações...................................................................96
5.3.2 Informações sobre o PETI e sobre o PDTI........................................................100
5.4 Gestão ambiental e sustentabilidade..................................................................102
5.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens..........102
5.5 Gestão de fundos e de programas......................................................................103
6 Relacionamento com a sociedade......................................................................103
6.1 Canais de acesso do cidadão..............................................................................103
6.2 Carta de Serviços ao Cidadão ...........................................................................106
6.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários.......................................106
6.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes................................107
6.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos e serviços........................108
7 Desempenho financeiro e informações contábeis..............................................109
7.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens....109
7.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade.................................109
7.3 Demonstrações contábeis da Lei 4.320/64 e notas explicativas........................109
8 Conformidade da gestão e demandas dos órgãos de controle...........................110
8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU..................................110
8.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno..........................116
8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano.............118
8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos......................118
8.5 Informações sobre contratos com empresas beneficiadas.................................119
8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda.....................................119
9 Anexos e apêndices............................................................................................120
9.1 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64......................................120
5
1 Apresentação
O Ministério das Relações Exteriores (MRE), órgão da administração direta, tem
competência sobre assuntos relacionados à política externa do Brasil e suas relações
diplomáticas e consulares. O MRE é responsável pela participação do País nas
negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades
estrangeiras, e pela condução de programas de cooperação internacional e de promoção
comercial. Compete igualmente ao MRE a promoção do comércio exterior, dos
investimentos e da competitividade internacional do País, bem como o apoio a
delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e organismos
internacionais e multilaterais.
A missão do MRE é a de auxiliar o Presidente da República na formulação da
política exterior do Brasil. Cabe ao MRE a defesa e a promoção internacional dos
interesses e valores brasileiros, com vistas ao desenvolvimento, à segurança e ao
exercício da soberania do País em ambiente de paz e respeito aos princípios da solução
pacífica de controvérsias, da promoção dos direitos humanos e da cooperação
internacional.
Nesse contexto, compete à Secretaria-Geral das Relações Exteriores (SG) gerir a
Secretaria de Estado das Relações Exteriores (SERE) em Brasília, os Escritórios
Regionais em outras unidades da Federação e o conjunto de Postos no Exterior –
Embaixadas, Representações Consulares (Consulados-Gerais, Consulados e Vice-
Consulados), Missões e Delegações Permanentes.
A SG não é responsável pela execução direta de recursos orçamentários ou
financeiros nem pela implementação de qualquer ação ou programa específico. No
entanto, acompanha, coordena e supervisiona iniciativas e atividades desempenhadas
pelo MRE, a fim de assegurar a execução apropriada da política externa e da prestação
dos serviços consulares.
Ao Gabinete do Ministro de Estado, unidade jurisdicionada agregada e
consolidada neste relatório, por sua vez, compete assistir o Ministro de Estado em sua
representação política e social, ocupar-se das relações públicas e do preparo e despacho
do expediente do Ministro de Estado; promover a articulação entre o Ministério e os
órgãos da Presidência da República; e realizar outras atividades determinadas pelo
Ministro de Estado.
Às Subsecretarias-Gerais, unidades jurisdicionadas consolidadas neste relatório
como órgãos de direção superior, compete assessorar o Secretário-Geral e, por seu
intermédio, o Ministro de Estado, na direção e execução da política exterior do Brasil,
cabendo-lhes fazer executar, nas áreas de suas respectivas competências, as diretrizes
recebidas do Secretário-Geral.
Este Relatório de Gestão reflete a natureza específica da SG de exercer a função
precípua e indireta de órgão central de direção. As principais realizações da gestão no
exercício de 2016 e as dificuldades encontradas para a consecução de seus objetivos
serão indicadas ao longo deste documento, ao se apresentarem indicadores e
informações de desempenho das Subsecretarias-Gerais e outras unidades
jurisdicionadas.
Este Relatório contém as seguintes seções, além da Apresentação: Visão geral da
unidade; Planejamento organizacional e resultados; Governança, gestão de riscos e
controles internos; Áreas especiais da gestão; Relacionamento com a sociedade;
Desempenho financeiro e informações contábeis; e Conformidade da gestão e demandas
6
dos órgãos de controle. Nas seções relativas à Visão geral da unidade e ao Planejamento
organizacional e resultados, as informações serão agrupadas segundo as
áreas/subunidades estratégicas identificadas no item "Organograma" da próxima seção.
7
2 Visão geral da unidade
2.1 Finalidade e competências
Publicou-se no Diário Oficial da União, de 22 de julho de 2016, o Decreto nº
8.817, de 21 de julho de 2016, que dispõe sobre a nova estrutura regimental do MRE e o
quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções de confiança do
Ministério. O Decreto nº 8.817/2016, que entrou em vigor em 5 de agosto de 2016,
também remanejou cargos em comissão e funções gratificadas e substituiu cargos em
comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superior - DAS por Funções
Comissionadas Técnicas do Poder Executivo Federal - FCPE.
O Decreto nº 8.817/2016 foi publicado no contexto do processo de reforma
administrativa do Governo Federal, à luz do Decreto nº 8.785, de 10 de junho de 2106,
que estabeleceu metas de diminuição do número de cargos em comissão no âmbito do
Ministério das Relações Exteriores, e da Medida Provisória nº 731, de 10 de junho de
2016, que dispôs sobre a substituição de cargos de DAS por FPCE.
O Decreto nº 8.817/2016 procurou adequar o decreto estruturante do MRE à
realidade da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, e promover mudanças de
modernização de seu organograma. Dentre as principais medidas de reorganização
administrativa, foram criados o Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança, que
reúne duas unidades, a Divisão de Assuntos de Defesa (antiga Coordenação-Geral de
Assuntos de Defesa, então vinculada à Secretaria-Geral das Relações Exteriores) e a
Divisão de Combate a Ilícitos Transnacionais (antiga Coordenação-Geral de Combate
aos Ilícitos Transnacionais). Houve também a fusão de duas divisões no âmbito do
Departamento da Ásia Central, Meridional e Oceania, que passou a ser integrado pela
Divisão da Ásia Central e Meridional e pela Divisão da Oceania.
Foram ainda suprimidas quatro unidades administrativas: a Coordenação-Geral
de Ações Internacionais de Combate à Fome (a CGFOME, então vinculada à Secretaria-
Geral das Relações Exteriores); a Coordenação-Geral de Mecanismos Financeiros
Inovadores para a Erradicação da Fome e da Pobreza; a Coordenação-Geral de
Documentação Diplomática; e a Coordenação de Divulgação. A denominação de
algumas Subsecretarias-Gerais também foi alterada (o Quadro 1 - Organograma da
Secretaria-Geral atualiza a denominação das unidades administrativas).
Mencione-se, ainda, que, por força da Medida Provisória nº 726, de 12 de maio
de 2016, posteriormente convertida na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, a
Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, anteriormente
vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, passou a integrar a
estrutura básica do MRE. Adicionalmente, o Decreto nº 8.823/2016 incluiu a Secretaria-
Executiva da CAMEX na estrutura regimental do Ministério das Relações Exteriores,
como órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado. Nos termos desse
Decreto, compete, dentre outras funções, à Secretaria-Executiva da CAMEX prestar
assistência direta ao Presidente do Conselho da Câmara de Comércio Exterior -
CAMEX e ao Presidente do Comitê Executivo de Gestão - Gecex; preparar as reuniões
do Conselho da CAMEX, do Gecex e do Conselho Consultivo do Setor Privado -
Conex; e articular-se com entidades públicas e privadas e, em especial, com os órgãos
integrantes da CAMEX. Ressalte-se que, no entanto, à luz da publicação do Decreto
9.029, de 10 de abril de 2017 (que dispõe sobre a reorganização de competências a
atribuições relacionadas à CAMEX), atribuiu-se ao Ministro de Estado da Indústria,
8
Comércio Exterior e Serviços a presidência do Gecex e a competência para indicar o
Secretário-Executivo da CAMEX. Nesse sentido, está programada a transferência das
funções e cargos associados à Secretaria-Executiva da CAMEX para o Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
De acordo com o Decreto nº 8.817/2016, a SG é o órgão central de direção do
MRE e a ela compete:
I - assessorar o Ministro de Estado na direção e execução da política exterior do
Brasil, na supervisão dos serviços diplomático e consular e na gestão dos demais
negócios afetos ao Ministério;
II - orientar, coordenar e supervisionar os órgãos do Ministério no exterior;
III - dirigir, orientar, coordenar e supervisionar a atuação das unidades que
compõem a Secretaria de Estado das Relações Exteriores, exceto a dos órgãos de
assistência direta e imediata ao Ministro de Estado; e
IV - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.
Na ausência do Ministro de Estado, compete ao titular da Secretaria-Geral
substituí-lo como Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores.
2.2 Organograma
O MRE, segundo o Decreto nº 8.817/2016, tem sua estrutura organizacional
composta de: (i) órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado; (ii) um
órgão central de direção, que é a Secretaria-Geral das Relações Exteriores; (iii) órgãos
de assessoria ao Secretário-Geral; (iv) unidades descentralizadas (Escritórios de
Representação no Brasil e Comissões Brasileiras Demarcadoras de Limites); (v) órgãos
no exterior (missões diplomáticas permanentes, repartições consulares e unidades
específicas destinadas a atividades administrativas, técnicas, culturais ou de gestão de
recursos financeiros); (vi) órgãos de deliberação coletiva; e (vii) uma entidade
vinculada, a Fundação Alexandre de Gusmão - FUNAG.
Os órgãos de assessoria ao Secretário-Geral, exceto a FUNAG (que apresentará
relatório individual), serão considerados, para fins deste Relatório, como
áreas/subunidades estratégicas, com as quais se articulam os demais órgãos e unidades
listados nos itens (iv) a (vii) acima.
9
Quadro 1 - Organograma da Secretaria-Geral (em 2016)
Área/Subunidade
Estratégica
Competências Titular Cargo
Gabinete do Secretário-Geral
das Relações Exteriores
Assistir o Secretário-Geral das Relações
Exteriores em sua representação e atuação
política, social e administrativa e auxiliá-
lo no preparo e no despacho de seu
expediente.
Embaixadora Cláudia
Fonseca Buzzi
Chefe de Gabinete do
Secretário-Geral das Relações
Exteriores
Subsecretaria-Geral de
Assuntos Políticos
Multilaterais, Europa e
América do Norte (SGEAM)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões de
política exterior de natureza bilateral e
multilateral, dos temas afetos aos direitos
humanos, questões sociais, desarmamento
e não proliferação, inclusive, nesse
contexto, a cooperação nuclear para fins
pacíficos, mecanismos financeiros
inovadores, ilícitos transnacionais,
operações de manutenção de paz, direito
humanitário, e demais temas no âmbito
dos Organismos Internacionais, além da
participação do Brasil em reuniões do G-8
e G-5, e nas Cúpulas Ibero-americana e
América Latina/Caribe – União Europeia.
Embaixador Fernando Simas
Magalhães
Subsecretário-Geral de Assuntos
Políticos Multilaterais, Europa e
América do Norte
Subsecretaria-Geral da Ásia
e do Pacífico (SGASP)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões de
política exterior com os países ou o
conjunto de países da Ásia e da Oceania,
e no tocante à participação do Brasil nos
mecanismos intrarregionais afetos a sua
esfera de competência.
Embaixador José Alfredo
Graça Lima (até 20/04/16);
Ministro Ary Norton de
Murat Quintella (interino, de
20/04 até 29/09/16);
Embaixadora Maria Luisa
Viotti
Subsecretário-Geral da Ásia e
do Pacífico
Subsecretaria-Geral da
África e do Oriente Médio
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões de
Embaixador Fernando José
Marroni de Abreu
Subsecretário-Geral da África e
do Oriente Médio
10
(SGAO) política exterior com os países ou o
conjunto de países da África e do Oriente
Médio, e no tocante à participação do
Brasil nos mecanismos intra-regionais
afetos a sua esfera de competência.
Subsecretaria-Geral da
América Latina e do Caribe
(SGALC)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões de
natureza política e econômica
relacionadas com a América do Sul,
inclusive os temas afetos à integração
regional, ao México, América Central e
Caribe.
Embaixador Paulo Estivallet
de Mesquita
Subsecretário-Geral da América
Latina e do Caribe
Subsecretaria-Geral de
Assuntos Econômicos e
Financeiros (SGEF)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões
relacionadas com os temas de economia e
finanças internacionais.
Embaixador Carlos Márcio
Bicalho Cozendey
Subsecretário-Geral de Assuntos
Econômicos e Financeiros
Subsecretaria-Geral de Meio
Ambiente, Energia, Ciência e
Tecnologia (SGAET)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores no trato das questões
relacionadas ao meio ambiente e
desenvolvimento sustentável, à energia, à
alta tecnologia, à ciência, tecnologia e
inovação, à sociedade da informação, aos
usos pacíficos da energia nuclear e aos
temas afetos ao espaço exterior, Antártida
e mar.
Embaixador José Antonio
Marcondes de Carvalho
Subsecretário-Geral de Meio
Ambiente, Energia, Ciência e
Tecnologia
Subsecretaria-Geral de
Comunidades Brasileiras e
de Assuntos Consulares e
Jurídicos (SGEB)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nos temas relativos
aos brasileiros no exterior, aos
estrangeiros que desejam ingressar no
Brasil, à cooperação judiciária
internacional, à implementação do
Sistema Consular Integrado e às
providências processuais relativas à
Embaixador Carlos Alberto
Simas Magalhães
Subsecretário-Geral de
Comunidades Brasileiras e de
Assuntos Consulares e Jurídicos
11
tramitação dos atos internacionais no
âmbito do Poder Executivo.
Subsecretaria-Geral de
Cooperação Internacional,
Promoção Comercial e
Temas Culturais (SGEC)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores nas questões
relacionadas com a política cultural, a
cooperação internacional em suas
diversas formas e a promoção comercial.
Embaixador Sergio Luiz
Canaes (até 26/09/2016);
Embaixador Santiago
Irazabal Mourão (a partir de
27/09/16)
Subsecretário-Geral de
Cooperação Internacional,
Promoção Comercial e Temas
Culturais
Subsecretaria-Geral do
Serviço Exterior (SGEX)
Assessorar o Secretário-Geral das
Relações Exteriores em todos os aspectos
administrativos relacionados com a
execução da política exterior; exercer o
papel de órgão setorial dos Sistemas de
Pessoal Civil da Administração Federal –
SIPEC, de Administração dos Recursos
de Informação e Informática – SISP, de
Serviços Gerais – SISG, de Planejamento
e de Orçamento Federal, de Contabilidade
Federal e de Administração Financeira
Federal.
Embaixadora Maria-Theresa
Lazaro
Subsecretária-Geral do Serviço
Exterior
Inspetoria-Geral do Serviço
Exterior (ISEX)
Desenvolver atividades de inspeção
administrativa e de avaliação do
desempenho concernente aos programas e
às ações dos setores político, econômico,
comercial, consular, cultural, de
cooperação técnica e de cooperação
científico-tecnológica das unidades
organizacionais na Secretaria de Estado e
no Exterior.
Embaixadora Gladys Ann
GarryFacó(até 06/12/2016);
Ministro Wladimir Valler
Filho (a partir de 07/12/2016)
Inspetor-Geral do Serviço
Exterior
Corregedoria do Serviço
Exterior (COR)
Considerar as questões relativas à conduta
dos integrantes do Serviço Exterior, bem
como dos demais servidores do
Ministério em serviço no exterior.
Embaixadora Ana Lélia
Benincá Beltrame (até
30/05/16);
Embaixador Marcio Araújo
Lage (a partir de 31/05/2016)
Corregedor do Serviço Exterior
12
Cerimonial (C) Assegurar a observância das normas do
cerimonial brasileiro e de concessão de
privilégios diplomáticos aos agentes
diplomáticos estrangeiros e aos
funcionários de organismos internacionais
acreditados junto ao Governo brasileiro.
Embaixador Fernando Luís
Lemos Igreja (até
23/08/2016);
Ministro João Mendes
Pereira (a partir de
24/08/2016)
Chefe do Cerimonial
Instituto Rio Branco (IRBr) O recrutamento, a seleção, a formação e o
aperfeiçoamento do pessoal da Carreira
de Diplomata.
Embaixador Gonçalo de
Barros Carvalho e Mello
Mourão (até 18/05/16);
Ministro Sérgio Barreiros de
Santana Azevedo (interino,
de 18/05/2016 a 05/10/2016)
Embaixador José Estanislau
do Amaral Souza Neto (a
partir de 06/10/2016)
Diretor-Geral do Instituto Rio
Branco
13
2.3 Macroprocessos finalísticos
Neste item, é apresentada descrição dos macroprocessos finalísticos da
Secretaria-Geral das Relações Exteriores, organizados segundo as áreas/subunidades
estratégicas listadas no Quadro 1. Também se inclui neste item descrição dos
macroprocessos finalísticos relacionados aos Escritórios de Representação do MRE no
Brasil e aos Postos no exterior em seu conjunto.
2.3.1 Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores
O Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores tem por função assistir
o Secretário-Geral em sua representação e atuação política, social e administrativa,
auxiliá-lo no preparo e no despacho de seu expediente e realizar outras atividades por
ele determinadas.
2.3.2 Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte (SGEAM)
A SGEAM tem por função assessorar o Secretário-Geral das Relações
Exteriores nas questões de política exterior de natureza bilateral e multilateral dos temas
afetos a direitos humanos, questões sociais, desarmamento e não proliferação, inclusive,
nesse contexto, a cooperação nuclear para fins pacíficos, mecanismos financeiros
inovadores, ilícitos transnacionais, operações de manutenção da paz, direito humanitário
e demais temas no âmbito dos Organismos Internacionais, além de temas relacionados
com a participação do Brasil na Cúpula Ibero-Americana. A participação na Assembleia
Geral das Nações Unidas e em suas comissões, no Conselho de Segurança das Nações
Unidas, na Organização dos Estados Americanos (OEA), em missões de paz e
segurança internacionais, desarmamento e tecnologias sensíveis, candidaturas em
organismos internacionais são exemplos das áreas de inserção da SGEAM no plano
internacional. Os macroprocessos de apoio à SGEAM são geridos pelos departamentos
e divisões subordinados, aos quais incumbe a responsabilidade de obter insumos para as
tomadas de decisões.
A SGEAM conta com diversos parceiros. Entre eles, mencionam-se seus cinco
departamentos (Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança, Departamento da
Europa, Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais, Departamento de
Organismos Internacionais, e Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos
Interamericanos). A SGEAM também possui doze divisões (Divisão de Combate a
Ilícitos Transnacionais, Divisão de Assuntos de Defesa, Divisão da Europa Setentrional,
Divisão da Europa Central e Oriental, Divisão da Europa Meridional e da União
Europeia, Divisão de Direitos Humanos, Divisão de Temas Sociais, Divisão de
Desarmamento e Tecnologias Sensíveis, Divisão da Paz e Segurança Internacional,
Divisão das Nações Unidas, Divisão dos Estados Unidos da América e Canadá e
Divisão da Organização dos Estados Americanos). Outros importantes parceiros são as
Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios
regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.
14
2.3.3 Subsecretaria-Geral da Ásia e do Pacífico (SGASP)
A SGASP tem a função de assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores
nas questões de política exterior de natureza bilateral, birregional ou multilateral com os
países ou o conjunto de países da Ásia e da Oceania e em mecanismos inter-regionais
dos quais o Brasil é membro, além de supervisionar e coordenar o trabalho das Missões
Diplomáticas nas áreas de sua competência. São exemplos de áreas de atuação da
SGASP o acompanhamento das diretrizes negociadas nas Cúpulas América do Sul-
Países Árabes (ASPA) e América do Sul-África (ASA), no Fórum Índia-Brasil-África
do Sul (IBAS), no Foro de Cooperação América Latina - Ásia do Leste (FOCALAL) e
no BRICS. Os macroprocessos de apoio à SGASP são geridos pelos departamentos e
divisões subordinados.
A SGASP conta com seus três Departamentos (Departamento da Ásia Central,
Meridional e Oceania, Departamento da Ásia do Leste, Departamento de Mecanismos
Inter-regionais). A SGASP também possui sete Divisões (Divisão da Ásia Central e
Meridional, Divisão da Oceania, Divisão da ASEAN e do Timor Leste, Divisão do
Japão e da Península Coreana, Divisão da China e da Mongólia, Divisão do Fórum
IBAS e do Agrupamento BRICS e Divisão de Seguimento de Cúpulas). Outros
parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os
escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.
2.3.4 Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (SGAO)
A SGAO é responsável pelos aspectos de política exterior com os países ou o
conjunto de países da África e do Oriente Médio, e pela participação do Brasil nos
mecanismos inter-regionais relacionados à esfera de competência da SGAO.
A SGAO conta com dois Departamentos (Departamento de África e o
Departamento do Oriente Médio), além de seis Divisões (Divisão da África Central e
Ocidental, Divisão da África Austral e Lusófona, Divisão da África Oriental e
Setentrional, Divisão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Divisão do
Levante e Divisão do Golfo e da Península Arábica). Outros parceiros são as
Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os demais Ministérios,
os escritórios regionais e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.
2.3.5 Subsecretaria-Geral da América Latina e do Caribe (SGALC)
A SGALC assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores em questões de
natureza política e econômica relacionadas com a América do Sul, inclusive os temas
afetos à integração regional, ao México, América Central e Caribe. Coordena também a
formulação e a execução das diretrizes de política exterior em matéria de natureza
bilateral e regional, contribui para a formulação das diretrizes de política exterior e
supervisiona os trabalhos das Missões Diplomáticas na área de sua competência. A
participação em organismos multilaterais, como o Mercosul, a Organização do Tratado
de Cooperação Amazônica (OTCA), ALADI e a UNASUL, é também parte das
atribuições desempenhadas pela SGALC.
Destacam-se, dentre os parceiros da SGALC, seus cinco Departamentos
(Departamento da América do Sul Meridional, Departamento da América do Sul
Setentrional e Ocidental, Departamento da América Central, do México e do Caribe,
Departamento de Integração Econômica Regional e Departamento do Mercosul). A
15
SGALC também conta com dez Divisões (Divisão da Argentina e do Uruguai, Divisão
da Bolívia e do Paraguai, Divisão do Chile, do Equador e do Peru, Divisão da
Colômbia, da Guiana, do Suriname e da Venezuela, Divisão do México e da América
Central, Divisão do Caribe, Divisão de Negociações Comerciais Sul-Americanas e da
ALADI, Divisão de Negociações Comerciais com México, América Central e Caribe,
Divisão de Coordenação Econômica e Assuntos Comerciais do Mercosul, Divisão de
Assuntos Políticos, Institucionais, Jurídicos e Sociais do Mercosul). Conta ainda com
três Coordenações-Gerais (Coordenação-Geral de Mecanismos Regionais,
Coordenação-Geral de Assuntos Econômicos Latino-Americanos e Caribenhos e
Coordenação-Geral das Comissões Demarcadoras de Limites). Importantes parceiros
são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios
regionais, as comissões demarcadoras de limites, os demais Ministérios e as
Embaixadas estrangeiras em Brasília.
As Comissões Demarcadoras de Limites executam os trabalhos de demarcação e
caracterização das fronteiras e da inspeção, manutenção e densificação dos marcos de
fronteira. A Primeira e a Segunda Comissões Demarcadoras de Limites (PCDL e
SCDL, respectivamente) contam com o apoio de parceiros, como a Força Aérea, o
Exército e a Marinha brasileiros e institutos cartográficos nacionais, como o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
2.3.6 Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros (SGEF)
A SGEF assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões
relacionadas com os temas da economia internacional, de política externa de natureza
econômico-comercial, financeira e de defesa comercial, nos planos multilateral e
bilateral; orienta a atuação brasileira na solução de contenciosos de natureza
econômico-comercial; trata de questões afetas aos setores de serviços e de
investimentos; orienta a atuação brasileira nas negociações sobre propriedade
intelectual; trata de questões referentes ao acesso a mercados de produtos não agrícolas;
trata de questões afetas ao comércio de produtos agrícolas e de produtos de base no
âmbito bilateral e multilateral; e supervisiona e coordena o trabalho das Missões
Diplomáticas, Missões e Delegações junto a organismos internacionais de natureza
econômica e Repartições Consulares nas áreas econômica e financeira.
São exemplos de áreas de atuação da SGEF a Organização Mundial do
Comércio (OMC), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (UNCTAD), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em
conjunto com a SGALC em questões econômicas do Mercosul, solução de
controvérsias, acompanhamento do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional.
A SGEF conta com três Departamentos (Departamento de Assuntos Financeiros
e Serviços, Departamento Econômico e Departamento de Negociações Comerciais
Extrarregionais). Possui onze Divisões (Divisão de Cooperação Financeira e Tributária,
Divisão de Política Financeira, Divisão de Negociação de Serviços, Divisão de
Organizações Econômicas, Divisão de Contenciosos Comerciais, Divisão de Acesso a
Mercados, Divisão de Agricultura e Produtos de Base, Divisão de Defesa Comercial e
Salvaguardas, Divisão de Propriedade Intelectual, Divisão de Negociações Comerciais
com a Europa e a América do Norte, Divisão de Negociações Comerciais com o Oriente
Médio, a África e a Ásia). Outros importantes parceiros são as Representações
16
Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais
Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.
2.3.7 Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET)
A SGAET assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores em temas
relacionados com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, a energia, a alta
tecnologia, a ciência, tecnologia e inovação, a sociedade da informação, os usos
pacíficos da energia nuclear e os temas afetos ao espaço exterior, Antártida e mar.
Também supervisiona e coordena o trabalho das Missões diplomáticas, Missões e
delegações junto a organismos internacionais e Repartições Consulares nas áreas afetas
à Subsecretaria.
A SGAET conta com seus três Departamentos (Departamento de Energia,
Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos e Departamento para a
Sustentabilidade Ambiental). Possui oito Divisões (Divisão de Recursos Energéticos
Não-Renováveis, Divisão de Recursos Energéticos Novos e Renováveis, Divisão de
Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, Divisão do Mar, da Antártida e do
Espaço, Divisão da Mudança do Clima, Divisão do Meio Ambiente, Divisão de Ciência
e Tecnologia e Divisão da Sociedade da Informação). Outros parceiros são as
Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios
regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.
2.3.8 Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos (SGEB)
À SGEB compete assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nos
temas relativos aos brasileiros no exterior, aos estrangeiros que desejam ingressar no
Brasil, à cooperação judiciária internacional, à implementação do Sistema Consular
Integrado e às providências processuais de tramitação dos atos internacionais no âmbito
do Poder Executivo.
A SGEB conta com seus dois Departamentos (Departamento Consular e de
Brasileiros no Exterior e Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos), além da
Ouvidoria Consular, da Coordenação-Geral de Documentos de Viagem, da
Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular e da Coordenação-Geral de
Legalizações e da Rede Consular Estrangeira. Também conta com cinco Divisões
(Divisão das Comunidades Brasileiras no Exterior, Divisão de Assistência Consular,
Divisão de Cooperação Jurídica Internacional, Divisão de Atos Internacionais, Divisão
de Imigração).
Outros importantes parceiros da SGEB são as Representações Diplomáticas, a
rede de Repartições Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais
Ministérios e as Embaixadas e as Repartições Consulares estrangeiras no Brasil.
17
2.3.9 Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção Comercial e Temas Culturais (SGEC)
A SGEC assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores em questões
relacionadas com a cooperação técnica internacional, o desenvolvimento social e
econômico dos países com o qual o Brasil mantém acordos de cooperação, a divulgação
da imagem, da cultura brasileira e da língua portuguesa, o desenvolvimento e promoção
comercial com ênfase em ações de inteligência comercial, a prospecção de mercados e
oportunidades ao investidor estrangeiro, e o apoio à internacionalização de empresas
brasileiras.
A SGEC conta com dois Departamentos (Departamento de Promoção Comercial
e Investimentos e Departamento Cultural). Possui nove Divisões (Divisão de
Inteligência Comercial, Divisão de Operações de Promoção Comercial, Divisão de
Investimentos, Divisão de Programas de Promoção Comercial, Divisão de Promoção do
Audiovisual, Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais, Divisão de
Operações de Difusão Cultural, Divisão de Promoção da Língua Portuguesa e Divisão
de Temas Educacionais).
Parceiro de destaque da SGEC é a Agência Brasileira de Cooperação (ABC),
que tem como atribuição planejar, coordenar, negociar, aprovar, executar, acompanhar e
avaliar, em âmbito nacional, programas, projetos e atividades de cooperação para o
desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, recebida de outros países e
organismos internacionais e aquela prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento,
incluindo ações correlatas no campo da capacitação para a gestão da cooperação
técnica. A ABC conta com nove Coordenações-Gerais: Coordenação-Geral de
Cooperação Técnica - África, Ásia e Oceania, Coordenação-Geral de Cooperação
Técnica - PALOP e Timor Leste, Coordenação-Geral de Cooperação Técnica - América
Latina, Caribe e Europa Oriental, Coordenação-Geral de Cooperação Técnica com a
CPLP, Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Trilateral com Organismos
Internacionais, Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Multilateral, Coordenação-
Geral de Cooperação Técnica e Parcerias com Países Desenvolvidos, Coordenação-
Geral de Administração e Orçamento e Coordenação-Geral de Planejamento e
Comunicação. Parceiros da ABC são as instituições brasileiras e estrangeiras nas áreas
de agricultura, educação e ensino profissionalizante, saúde, meio ambiente,
administração pública, transportes, energia.
Outros parceiros da SGEC são as Representações Diplomáticas e Consulares do
Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas
estrangeiras em Brasília.
2.3.10 Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX)
Compete à SGEX assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores em
todos os aspectos administrativos relacionados com a execução da política exterior; e
exercer o papel de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administração
Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP,
de Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade
Federal e de Administração Financeira Federal.
A SGEX conta com seus três Departamentos: Departamento de Administração,
Departamento de Comunicações e Documentação e Departamento do Serviço Exterior.
Subordinam-se a esses Departamentos as unidades administrativas: Coordenação de
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Patrimônio, Divisão de Licitações, Setor de Arquitetura e Engenharia, Divisão de
Acompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postos no Exterior, Setor de
Contratados Locais, Divisão de Serviços Gerais, Divisão de Informática, Setor de
Infraestrutura, Setor de Desenvolvimento, Setor de Segurança, Serviço de Informática,
Coordenação-Geral de Planejamento Administrativo, Central de Atendimento, Divisão
de Comunicações e Arquivo, Setor de Assistência Médica e Social, Setor de Legislação
do Pessoal, Divisão do Pessoal, Divisão de Pagamentos, Divisão de Treinamento e
Aperfeiçoamento. Vinculam-se, ainda à SGEX a Coordenação-Geral de Modernização,
a Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças e a Inspetoria-Geral do Serviço Exterior.
2.3.11 Inspetoria-Geral do Serviço Exterior (ISEX)
Compete à Inspetoria-Geral do Serviço Exterior (ISEX) desenvolver atividades
de inspeção administrativa e de avaliação do desempenho relativas aos programas e às
ações dos setores político, econômico, comercial, consular, cultural, de cooperação
técnica e de cooperação científico-tecnológica das unidades organizacionais na SERE e
nos postos no exterior. A ISEX conta com o apoio das Representações Diplomáticas e
Consulares do Brasil no exterior e os escritórios regionais.
2.3.12 Corregedoria do Serviço Exterior (COR)
A função da COR é apurar a conduta dos integrantes do Serviço Exterior
Brasileiro e dos demais servidores do Ministério em serviço no exterior. A Corregedoria
é responsável pelo início formal de processos e inquéritos, bem como pelo
acompanhamento, depoimentos e emissão de pareceres sobre a conduta dos servidores.
Como instância de apuração administrativa, a COR não possui macroprocessos de
apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e os
escritórios regionais apoiam as atividades da COR.
2.3.13 Cerimonial (C)
Compete ao Cerimonial observar as normas do cerimonial brasileiro e de
concessão de privilégios diplomáticos aos agentes diplomáticos estrangeiros e aos
funcionários de organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro. O
Cerimonial ocupa-se também de questões relativas à imunidade de jurisdição dos
Estados estrangeiros, dos Organismos Internacionais e dos seus agentes acreditados
junto ao Governo brasileiro. Atua ainda na organização de eventos oficiais com a
presença do Presidente da República, do Vice-Presidente da República e/ou da Alta
Chefia do Ministério das Relações Exteriores, bem como de visitas oficias ao Brasil de
autoridades estrangeiras.
Incluem-se, dentre os principais parceiros externos do Cerimonial o
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça e Cidadania, a Receita Federal
do Brasil, Cerimoniais dos Governos dos Estados, Ministério da Defesa, Estado Maior
da Aeronáutica (EMAER), Anatel e aeroportos nacionais.
19
2.3.14 Instituto Rio Branco (IRBr)
Cabe ao Instituto Rio Branco (IRBr) o recrutamento, a seleção, a formação e o
aperfeiçoamento do pessoal da Carreira de Diplomata. A elaboração do Concurso de
Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o Curso de Aperfeiçoamento de
Diplomatas (CAD) e o Curso de Altos Estudos (CAE) são exemplos da atuação do
IRBr. Cabe ao Instituto a concessão de bolsas de estudo a candidatos afrodescendentes à
carreira de Diplomata. Como órgão de recrutamento, o IRBr possui macroprocessos de
apoio gerados em subsetores como a Secretaria Acadêmica para a elaboração de cursos
específicos.
São parceiros do IRBr as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil
no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras
em Brasília, assim como instituições organizadoras de concursos como o CESPE/UNB,
FGV.
2.3.15 Escritórios de Representação
Os Escritórios de Representação do MRE têm por atribuição coordenar e apoiar,
junto às autoridades estaduais e municipais de suas respectivas áreas de jurisdição, as
ações desenvolvidas pelo MRE. Cabe especificamente ao Escritório de Representação
no Rio de Janeiro apoiar as unidades administrativas do MRE e da Fundação Alexandre
de Gusmão, e zelar pela manutenção e pela conservação do conjunto arquitetônico do
Palácio do Itamaraty do Rio de Janeiro e dos acervos do Museu Histórico e
Diplomático, da Biblioteca, da Mapoteca e do Arquivo Histórico do Ministério.
Os Escritórios de Representação também apoiam as atividades do Cerimonial e
contam com parceiros, como as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no
exterior, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, os Governos e
órgãos públicos estaduais, organizações privadas e membros da sociedade civil.
2.3.16 Postos no exterior
A rede de 226 postos do MRE no exterior executa os direcionamentos de ação
da política externa brasileira definidos pela Presidência da República e gerida pela
SERE. Os macroprocessos de apoio são organizados pelos responsáveis dos temas nos
postos, e têm como parceiros os Governos locais, as Representações diplomáticas
estrangeiras sediadas no país onde se encontra o posto, os outros postos diplomáticos do
MRE, além da sociedade civil e entidades governamentais e privadas.
Os quadros a seguir apresentam, de forma esquemática, os macroprocessos
finalísticos da Secretaria-Geral, das Subsecretarias-Gerais, do Cerimonial, do Instituto
Rio Branco e dos Postos no exterior.
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Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos da Secretaria-Geral
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Órgão central de
direção
Coordena e
supervisiona as
atividades
desempenhadas pelas
unidades
jurisdicionadas do
Ministério das
Relações Exteriores,
incluindo seus
programas e suas
ações.
Promover a adequada
implementação da política
externa brasileira,
assegurando a prestação
dos serviços diplomáticos e
consulares pelas unidades
jurisdicionadas do
Ministério das Relações
Exteriores.
- No âmbito externo, incluem-
se governos estrangeiros e
organismos internacionais, as
comunidades brasileiras no
exterior, bem como
estrangeiros interessados no
Brasil.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública federal,
estadual e municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil e do setor produtivo
privado.
SGEAM
SGASP
SGAO
SGALC
SGEF
SGAET
SGEB
SGEX
SGEC
CERIMONIAL
IRBr
COR
Quadro 3 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos
Multilaterais, Europa e América do Norte (SGEAM)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política exterior de
natureza bilateral e
multilateral, dos
temas afetos aos
direitos humanos,
questões sociais,
desarmamento e não
proliferação,
inclusive, nesse
contexto, a
cooperação nuclear
para fins pacíficos,
mecanismos
financeiros
inovadores, ilícitos
transnacionais,
operações de
manutenção de paz,
direito humanitário, e
demais temas no
âmbito dos
Organismos
Internacionais, além
da participação do
Brasil em reuniões do
G-8 e G-5, e nas
Cúpulas Ibero-
americana e América
Latina/Caribe –
União Europeia.
Temas relacionados aos
Estados Unidos, Canadá e
Europa; na área multilateral,
acompanha os assuntos
relativos ao sistema ONU,
OEA, União Europeia, entre
outros organismos, assim
como Direitos Humanos,
refugiados, ilícitos
transnacionais (lavagem de
dinheiro, terrorismo,
espionagem, contrabando,
narcotráfico, corrupção),
desarmamento, não
proliferação e temas sociais.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil.
DDEFS
DADF
DCIT
DEU
DESET
DECEO
DEMUE
DHS
DDH
DTS
DOI
DDS
DNU
DPAZ
DECIN
DEUC
DEA
21
Quadro 4 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral da Ásia e do Pacífico
(SGASP)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política exterior com
os países ou o
conjunto de países
da Ásia e da
Oceania, e no
tocante à
participação do
Brasil nos
mecanismos intra-
regionais afetos a
sua esfera de
competência.
Relações diplomáticas com
países da Ásia e da Oceania,
além de acompanhar os grupos
BRICS (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul), IBAS
(Índia, Brasil, África do Sul),
ASA (América do Sul-Ásia) e
ASPA (América do Sul - Países
Árabes).
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil.
DMR
DIB
DSC
DAL
DCM
DASEAN
DJC
DACMO
DACEM
DOCEAN
Quadro 5 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral da África e do Oriente
Médio (SGAO)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política exterior com
os países ou o
conjunto de países
da África e do
Oriente Médio, e no
tocante à
participação do
Brasil nos
mecanismos intra-
regionais afetos a
sua esfera de
competência.
Aprofundamento e
intensificação das relações entre
o Brasil e a África e o Oriente
Médio. Acompanhar de perto a
conjuntura política interna dos
países africanos e do Oriente
Médio, especialmente em
situações de crise nacional ou
regional.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
órgãos da adm. pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil.
DEAF
DCPLP
DIACO
DIAAL
DIAOS
DOM
DLV
DGP
Quadro 6 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral da América Latina e do
Caribe (SGALC)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
natureza política e
econômica
relacionadas com a
América do Sul,
inclusive os temas
afetos à integração
regional, ao México,
Desenvolvimento de uma
política externa do Brasil
especificamente voltada para
seu entorno regional. Busca a
integração sul-americana,
utilizando a proximidade
física e os objetivos comuns –
sobretudo o crescimento
econômico e a justiça social –
para potencializar os projetos
nacionais de
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
CGDL
CGMR
CGLAC
DASME
DIAU
DICGSV
DIPB
DASSO
DICEP
DICOV
DEIR
22
América Central e
Caribe.
desenvolvimento. civil e do setor produtivo
privado.
DSUL
DINMAC
DMSUL
DMC
DMS
DEMEAC
DMAC
DCAR
Quadro 7 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e
Financeiros (SGEF)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o Secretário-
Geral das Relações
Exteriores nas questões
relacionadas com os
temas de economia e
finanças internacionais.
Consultas e reuniões com
outros Ministérios e órgãos
para coordenar a
participação do Brasil nas
negociações comerciais
internacionais. Participar
de reuniões para concluir o
processo de aprovação do
Protocolo de Emenda para
incorporação do Acordo
sobre Facilitação do
Comércio (AFC) aos
acordos da OMC, assim
como finalizar a elaboração
de programa de trabalho
com vistas à conclusão da
Rodada Doha. No âmbito
das Nações Unidas,
fortalecer a coordenação
política e a cooperação
entre os países em
desenvolvimento.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil e do setor produtivo
privado.
DFIN
DCFT
DPF
DNS
DEC
DIOEC
DICCO
DIPI
DACESS
DPB
DDF
DNCE
DNOA
DNEA
Quadro 8 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente,
Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o Secretário-
Geral das Relações
Exteriores no trato das
questões relacionadas ao
meio ambiente e
desenvolvimento
sustentável, à energia, à
alta tecnologia, à ciência,
tecnologia e inovação, à
sociedade da informação,
aos usos pacíficos da
energia nuclear e aos temas
afetos ao espaço exterior,
Antártida e mar.
Trata dos temas de meio
ambiente, mudança do
clima e desenvolvimento
sustentável, energia,
ciência, tecnologia e
inovação, sociedade da
informação, usos
pacíficos da energia
nuclear e espaço
exterior.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da sociedade
civil e do setor produtivo
privado.
DE
DREN
DRN
DESA
DIPS
DMAE
DCLIMA
DEMA
DCT
DCTEC
DI
23
Quadro 9 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral das Comunidades
Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos (SGEB)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nos temas relativos
aos brasileiros no
exterior, aos
estrangeiros que
desejam ingressar
no Brasil, à
cooperação
judiciária
internacional, à
implementação do
Sistema Consular
Integrado
Assessorar o Secretário-
Geral das Relações
Exteriores nos temas
relativos aos brasileiros no
exterior, aos estrangeiros
que desejam ingressar no
Brasil, à cooperação
judiciária internacional, à
implementação do Sistema
Consular Integrado e às
providências processuais
relativas à tramitação dos
atos internacionais no
âmbito do Poder
Executivo.
Presta assistência aos
brasileiros no exterior,
aos estrangeiros que
desejam ingressar no
Brasil. Atua na
cooperação judiciária
internacional, na
implementação do
Sistema Consular
Integrado e nas
providências processuais
relativas à tramitação dos
atos internacionais no
âmbito do Poder
Executivo.
- A Secretaria de Estado
das Relações Exteriores, os
cidadãos brasileiros no
exterior e os estrangeiros
com interesse no Brasil.
- Representações
Diplomáticas, a rede de
Repartições Consulares do
Brasil no exterior, os
escritórios regionais, os
demais Ministérios e as
Embaixadas e as
Repartições Consulares
estrangeiras no Brasil.
OUV
CGPC
DCB
DBR
DAC
CGDV
DIJ
DCJI
DAI
DIM
CGLEG
Quadro 10 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral de Cooperação
Internacional, Promoção Comercial e Temas Culturais (SGEC)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões de
política externa de
natureza bilateral e
multilateral.
Assessorar o Secretário-
Geral das Relações
Exteriores nas questões
relacionadas com a
política cultural, a
cooperação internacional
em suas diversas formas e
a promoção comercial.
Difusão da cultura brasileira
no exterior, em particular, da
língua portuguesa falada no
Brasil, do intercâmbio e da
cooperação educacional
internacional. Elaboração de
subsídios para a atuação
brasileira em organismos
internacionais em temas
relacionados à cultura e
educação; participação do
Brasil em feiras e missões
empresariais em parceria com
órgãos como o MDIC, a
APEX-Brasil e a CNI, dentro
das diretrizes do PPA 2012-
2015. Ampliação do volume
de cooperação técnica
prestada pelo Brasil a outros
países em desenvolvimento,
de acordo com a política
externa brasileira;
intensificação da cooperação
técnica internacional em
temas que contribuam
eficazmente para as políticas
nacionais de
desenvolvimento.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros,
organismos
internacionais,
instituições
educacionais,
estudantes brasileiros e
estrangeiros.
- No âmbito nacional,
incluem-se órgãos da
administração pública
federal, estadual e
municipal, direta e
indireta, bem como
organizações da
sociedade civil e do
setor produtivo privado.
DPR
DIC
DOC
DINVI
DPG
DC
DIVULG
DAV
DAMC
DODC
DPLP
DCE
CGCE
ABC
24
Quadro 11 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior
(SGEX)
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o
Secretário-Geral das
Relações Exteriores
nas questões
administrativas
relacionadas com a
execução da política
externa.
Assessorar o Secretário-
Geral das Relações
Exteriores em todos os
aspectos administrativos
relacionados com a
execução da política
exterior; exercer o papel
de órgão setorial dos
Sistemas de Pessoal Civil
da Administração Federal
– SIPEC, de
Administração dos
Recursos de Informação e
Informática – SISP, de
Serviços Gerais – SISG,
de Planejamento e de
Orçamento Federal, de
Contabilidade Federal e
de Administração
Financeira Federal.
Organização dos aspectos
administrativos relacionados
com a execução da política
exterior.
- No âmbito nacional, a
Secretaria de Estado
das Relações
Exteriores.
- No âmbito externo, as
Representações
Diplomáticas do Brasil,
a rede de Repartições
Consulares do Brasil,
os escritórios regionais,
os demais Ministérios.
CMOR
COF
ISEX
DA
CPAT
SARQ
DLC
DAEX
SCL
DSG
DCD
CGPLAN
DCA
DINFOR
DSE
DP
SLP
SAMS
DPAG
DTA
Quadro 12 - Macroprocessos finalísticos do Cerimonial
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assegurar a
observância das normas
do cerimonial brasileiro
e das normas de
concessão de
privilégios às Missões
diplomáticas, às
Delegações Especiais,
aos Organismos
Internacionais com
sede no Brasil, às
Representações de
Organismos
Internacionais e às
Repartições consulares
de carreira, aos agentes
diplomáticos, aos
agentes consulares de
carreira e aos
funcionários
internacionais
acreditados junto ao
Governo brasileiro.
Assegurar a
observância das normas
do cerimonial brasileiro
e de concessão de
privilégios diplomáticos
aos agentes
diplomáticos
estrangeiros e aos
funcionários de
organismos
internacionais
acreditados junto ao
Governo brasileiro.
Organização de eventos e
aplicação das normas de
privilégios e imunidades
a funcionários de
missões diplomáticas e
consulares de países
estrangeiros no Brasil,
assim como de
organismo
internacionais, visitas ao
exterior do Presidente da
República, do Vice-
Presidente da República
e do Ministro de Estado
das Relações Exteriores.
- No âmbito externo,
incluem-se governos
estrangeiros e organismos
internacionais.
- No âmbito nacional,
incluem-se a Presidência
da República, a Vice-
Presidência da República,
e o Gabinete do MRE.
Subchefia
CGPI
CGPL
Quadro 13 - Macroprocessos finalísticos do Instituto Rio Branco
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Recrutamento,seleção,
formação e
O recrutamento, a
seleção, a formação e o
Organização de concursos
para admissão à carreira
- No âmbito externo,
incluem-se governos
Assessoria
Secretaria
25
aperfeiçoamento do
pessoal da Carreira de
Diplomata. Concessão
de bolsas a candidatos
afrodescendentes à
carreira de diplomata.
aperfeiçoamento do
pessoal da Carreira de
Diplomata.
de diplomata, bem como
cursos de
aperfeiçoamento.
Concessão de bolsas de
estudos a candidatos
afrodescendentes e de
países com os quais o
Brasil mantém acordo
para a formação de
diplomatas.
estrangeiros e instituições
de ensino.
- No âmbito nacional,
incluem-se cidadãos
interessados em ingressar
na carreira diplomática,
aos diplomatas
interessados em
progressão funcional e
instituições acadêmicas.
Acadêmica
Secretaria
Administrativa
Contabilidade
Biblioteca.
Quadro 14 - Macroprocessos finalísticos dos Postos no Exterior
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Assessorar o Ministro
de Estado das
Relações Exteriores na
implementação das
diretrizes da política
externa nas esferas
bilateral e multilateral,
assim como em temas
relativos às
comunidades
brasileiras no exterior.
Relacionarem-se com os
governos estrangeiros
onde estejam acreditados;
com empresas brasileiras
e estrangeiras nos países
onde a missão
diplomática esteja
estabelecida; com
instituições de ensino,
organismos
internacionais, com a
sociedade civil local, com
organizações não
governamentais em
temas relacionados à
aplicação das diretrizes da
política externa brasileira,
assuntos migratórios e
consulares.
Implementar as
orientações da Secretaria
de Estado das Relações
Exteriores no âmbito das
diretrizes da política
externa brasileira
estabelecida pelo
Presidente da República e
em temas relacionados à
assistência consular às
comunidades brasileiras
no exterior, estrangeiros
interessados em visitar o
Brasil e em cooperação
educacional e tecnológica.
- A Secretaria de Estado
das Relações
Exteriores, os cidadãos
brasileiros no exterior e
os estrangeiros com
interesse no Brasil.
Não há
26
3 Planejamento organizacional e Resultados
3.1 Planejamento organizacional
Em 2016, o MRE atuou com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão (MPDG), especificamente a Secretaria de Planejamento (SEPLAN), para definir
as diretrizes para acompanhamento do programa temático “Política Externa” (código
2082) referente ao Plano Plurianual da União (PPA) para o quadriênio 2016-2019. O
programa é composto por oito objetivos, aos quais estão subordinadas 54 metas.
A partir de outubro de 2016, foi aberto o prazo para a inserção de dados na
plataforma “online” de monitoramento do PPA, o Sistema Integrado de Orçamento e
Planejamento do Governo Federal (SIOP). Nesse sentido, foram realizadas gestões entre
as unidades do MRE para que cada área indicasse pontos focais, que ficariam
responsáveis por acessar o sistema. Alguns textos relativos a objetivos transversais
envolvendo mais de uma área foram consolidados pela Secretaria de Planejamento
Diplomático (SPD) do MRE.
Além do seu próprio programa temático (“Política Externa”), o MRE colaborou
com textos para os programas “Oceanos, Zona Costeira e Antártica” (código 2046) e
“Segurança Alimentar e Nutricional” (código 2069).
3.1.1 Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte (SGEAM)
Em 2016, o MRE contribuiu para intensificar a participação brasileira no
tratamento internacional dos ilícitos transnacionais, tanto no plano multilateral e
regional como no bilateral. Além de aprofundar a cooperação com parceiros
estratégicos, o MRE participou das deliberações sobre o enfrentamento aos ilícitos
transnacionais no âmbito de diversos foros multilaterais.
Foi realizada a IX Reunião da Comissão Mista Brasil-Bolívia sobre Drogas e
Temas Conexos, em que foram discutidas medidas para reforçar a cooperação bilateral
no combate a ilícitos, como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, tráfico de armas,
contrabando e tráfico de pessoas. O MRE atuou na Sessão Especial da Assembleia
Geral das Nações Unidas sobre o problema mundial das drogas (UNGASS 2016) e na
negociação de seu documento final ("Our joint commitment to effectively addressing
and countering the world drug problem").
No âmbito regional, o Brasil organizou em Brasília, em 16/11/2016, a Reunião
Ministerial do Cone Sul sobre Segurança nas Fronteiras, que promoveu o encontro entre
ministros e altas autoridades responsáveis pelo tema na Argentina, Bolívia, Chile,
Paraguai e Uruguai, além do próprio Brasil. Na ocasião, aprovou-se a Declaração de
Brasília com medidas para o combate aos ilícitos transfronteiriços.
O MRE atuou em ações multilaterais (no âmbito das Nações Unidas, do G20, do
BRICS e do GAFI) de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo.
No contexto dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o MRE contribuiu
para fortalecer a cooperação operacional entre órgãos brasileiros e suas contrapartes em
países estrangeiros, com o objetivo de intercambiar informações e prevenir ameaças aos
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Nesse mesmo contexto, assinou-se, em
27
março, memorando de entendimento entre o Brasil e o Canadá sobre cooperação para o
combate a ameaças apresentadas por armas e materiais de destruição em massa.
O MRE apoiou a organização de encontros bilaterais entre o ministro da Defesa
e seus homólogos estrangeiros, no Brasil e no exterior. Também participou das reuniões
do Conselho de Defesa Sul-Americano e de seus órgãos subsidiários, da Conferência de
ministros da Defesa das Américas (CMDA) de ministros da Defesa da Comunidade de
Países de Língua Portuguesa e do Grupo de Trabalho de Defesa do IBAS.
Foram organizadas duas Reuniões de Diálogo de Política Externa, junto a
autoridades de alto nível do Ministério da Defesa e das Forças Singulares, sobre as
relações político-militares do Brasil com os países árabes e os países da Europa Central
e do Leste.
Em novembro, foram realizadas duas reuniões em nível ministerial,
denominadas Reunião de Consultas MRE/MD. Na ocasião, foram discutidas as relações
entre as prioridades de política externa e os projetos estratégicos das Forças Armadas e
do Ministério da Defesa.
Realizou-se em Brasília, em 30 de setembro, o I Diálogo da Indústria de Defesa
Brasil - EUA (DID), iniciativa que deu início a nova fase no relacionamento bilateral na
área de defesa.
O MRE organizou o seminário "Um Conselho de Segurança para o Século XXI:
Desafios e Perspectivas". O MRE participou das campanhas das candidaturas brasileiras
a organismos do sistema das Nações Unidas. Em novembro de 2016, a Assembleia
Geral das Nações Unidas (AGNU) elegeu o Embaixador Gilberto Vergne Saboia à
Comissão de Direito Internacional (CDI), mandato 2017-2021.
Em 19/9/2016, realizou-se, à margem da abertura do Debate Geral da 71ª Sessão
da AGNU, Reunião de Alto Nível sobre Grandes Movimentos de Refugiados e
Migrantes. Resultado da reunião, a Declaração de Nova York instou os Estados-
membros a se coordenarem para tornar possível, em 2018, a adoção de um Pacto Global
sobre Refugiados. O Brasil, na ocasião, anunciou o compromisso de receber ao menos
3.000 pessoas adicionais afetadas pelo conflito na Síria nos próximos anos. Também foi
anunciado o fortalecimento do programa brasileiro de reassentamento que, em 2017,
receberá pela primeira