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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário! Foi dada a largada da parceria anunciada no final do ano passa- do no Salão do Automóvel entre a MRV Engenharia e a Renault do Brasil. As duas empresas, que se uniram para um projeto de mobi- lidade compartilhada, iniciaram no último sábado (19/01) o proje- to com dois veículos elétricos Re- nault Zoe no Spazio Parthenon, empreendimento da MRV total- mente abastecido por energia so- lar. Na primeira etapa do projeto os veículos elétricos ficarão dis- poníveis no condomínio, em Belo Horizonte, durante três meses pa- ra serem utilizados por seus mo- radores, de forma compartilhada, como uma alternativa aos meios de transporte do dia-a-dia. O agendamento dos veículos se Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 01/11 Norminha DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 11 páginas Vitória (ES) terá Curso “Como Elaborar e Gerenciar Programa de Prevenção de Riscos Ambientais” área de segurança e saúde no tra- balho, bem como aqueles com in- teresse em SST. Nesse sentido, este curso é oferecido aos pro- fissionais da área de Segurança e Saúde no Trabalho - SESMT, Em- presários, Sindicalistas e Estu- dantes. O conteúdo programático des- tacará o que é projeto e programa; Conceitos de saúde, trabalho e hi- giene no trabalho; A relação saú- de-trabalho-doença; A NR-9 e seu conteúdo; Como elaborar um PP ANAMT publica edital da XLVI Prova de Título de Especialista em Medicina do Trabalho A Fundacentro do Espírito Santo oferece curso sobre “Como Ela- borar e Gerenciar Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA”, a ser realizado nos dias 05, 06 e 07 de Fevereiro de 2019, das 13 às 17 horas, no auditório da regional situado à rua Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix – Jardim da Penha – Vitória – ES. Cursos de eSocial e requisitos SST; Elaboração LTCAT/PPP; Higiene Ocupacional; Instrutor NR-20; NR-12 completo. Clique aqui e tenha todas informações O objetivo do evento é discutir o conteúdo da NR-9 e das ferra- mentas gerenciais disponíveis para elaborar, acompanhar a im- plantação e avaliar o desempenho dos Programas de Prevenção de Riscos Ambientais. A cada ano, a Fundacentro/ES tem o cuidado de promover cur- sos para alcançar profissionais da Outro ponto que preocupa o sindicato fala sobre “exclusão da garantia de emprego aos empre- gados acidentados”. Mais de 1. 300 trabalhadores que sofreram doença ocupacional ou acidente e trabalham em serviços compatí- veis na fábrica, com estabilidade, graças à convenção”. N MixVale rá realizado por meio do apli-cati- vo Renault Mobility, que a marca automotiva também testa pela pri- meira vez com o público externo no país. Durante este período as em- presas irão avaliar perfil de utili- zação, faixa etária do público inte- ressado no uso, principais desti- nos, horários de utilização, tempo médio por reserva, nível de satis- fação, entre outros dados que ori- entem a viabilidade não apenas e- conômica, mas social e ambiental do projeto. Após o período de tes- tes na capital mineira o projeto irá para outro empreendimento no estado de São Paulo. O automóvel será recarregado no próprio condomínio, por meio da energia elétrica limpa, gerada pelas placas fotovoltaicas instala- das no Spazio Pathernon. Com a iniciativa, MRV e Renault buscam promover a democratização da e- nergia elétrica solar e o compar- tilhamento de veículos elétricos no segmento econômico. “Este modelo de uso compar- tilhado de veículos já é conhecido em grandes centros mundiais e podemos considerar que o MRV SIM será um meio complementar aqueles já disponíveis, sendo uma excelente oportunidade para avaliar experiencia de um nicho específico de consumidores que terão a oportunidade de comparti- lhar um veículo de características modernas”, explicou o copresi- dente da MRV, Rafael Menin. questionário, entre em contato pelo e-mail [email protected], ou por meio da nossa sede admi- nistrativa, no número (11) 3251- 0849. N Cursos de eSocial e requisitos SST; Elaboração LTCAT/PPP; Higiene Ocupacional; Instrutor NR-20; NR-12 completo. Clique aqui e tenha todas informações Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 24 de janeiro de 2019 - Nº 503 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) RA; Metodologia e avaliação qua- litativa no reconhecimento do ris- co e priorização de ações; Como ajustar o PPRA com a capacidade de investimento da empresa; A- companhamento do cronograma físico; Avaliação anual. A coordenação e a apresenta- ção do curso será feita pelo tecno- logista da Fundacentro do Espíri- to Santo, Antônio Carlos Garcia Junior que é Mestre em Saúde Coletiva. Informações podem ser obti- das pelo telefone (27) 3314-1867 - Ramal: 238 – Aline e/ou Ramal: 220 – Raquel. Para fazer sua inscrição clique aqui. N A ANAMT - Associação nacional de Medicina do Trabalho, publi- cou no último dia 17 de janeiro de 2019 o edital da XLVI Prova de Tí- tulo de Especialista em Medicina do Trabalho. O exame será reali- zado em Brasília (DF) nos dias 18 e 19 de maio. Confira aqui o do- cumento na íntegra. O prazo de inscrição começou na sexta (18) e MRV Engenharia inicia projeto de mobilidade compartilhada com carro elétrico O ambiente de testes (produção restrita) será aberto para o recebi- mento de eventos de Segurança e Saúde no Trabalho - SST a partir do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi- entes de trabalho, comunicação de acidente de trabalho, monito- ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista profissional, condições ambienta- será feita exclusivamente no por- tal da ANAMT, acessando o menu Área do candidato”. O prazo se encerra no dia 18 de fevereiro. Aqui você encontra as pergun- tas mais comuns dos alunos e pesquisadores que desejam parti- cipar da Prova de Título de Espe- cialista da ANAMT. Caso a sua dúvida não seja respondida no is do trabalho - fatores de risco, treinamentos, capacitações, exer- cícios simulados e outras anota- ções. De acordo com o cronograma do eSocial, os primeiros obriga- NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Em parceria com a Renault, construtora inicia projeto de mobilidade elétrica compartilhada em seus condomínios com energia solar, promovendo a utilização de energia limpa eSocial: abrirá em março os testes para envio de eventos de SST dos ao envio dos eventos de SST, a partir de julho de 2019, são as grandes empresas (com fatura- mento superior a R$78 milhões), pertencentes ao Grupo 1. N Curso em Araçatuba (SP) Veja! A GM (General Motors) quer liberar a terceirização em toda a fábrica de São José dos Campos (SP) e implementar a jornada in- termitente (por hora ou dia), como parte da reestruturação proposta pela montadora para a unidade, de acordo com representantes do sindicato dos metalúrgicos da re- gião. Os sindicalistas participaram de reunião com a diretoria da GM na tarde desta terça-feira (22). A proposta, segundo eles, traz 28 pontos, como aumento da jornada para novos contratados de 40 ho- ras semanais para 44 horas e re- dução do piso salarial da cate- goria de R$ 2.300 para R$ 1.600. O adicional pago a trabalhado- res noturnos, hoje em 30%, pode- ria ser reduzido ao percentual exi- gido pela lei, de 20%. A GM disse que não vai co- mentar o assunto. GM no Brasil quer liberar terceirização, aumentar jornada e reduzir salário, diz sindicato

MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

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Page 1: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

Foi dada a largada da parceria

anunciada no final do ano passa-

do no Salão do Automóvel entre a

MRV Engenharia e a Renault do

Brasil. As duas empresas, que se

uniram para um projeto de mobi-

lidade compartilhada, iniciaram

no último sábado (19/01) o proje-

to com dois veículos elétricos Re-

nault Zoe no Spazio Parthenon,

empreendimento da MRV total-

mente abastecido por energia so-

lar.

Na primeira etapa do projeto

os veículos elétricos ficarão dis-

poníveis no condomínio, em Belo

Horizonte, durante três meses pa-

ra serem utilizados por seus mo-

radores, de forma compartilhada,

como uma alternativa aos meios

de transporte do dia-a-dia.

O agendamento dos veículos se

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 01/11

Norminha

DESDE 18/08/2009

Nesta edição: 11 páginas

Vitória (ES) terá Curso “Como Elaborar e Gerenciar

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”

área de segurança e saúde no tra-

balho, bem como aqueles com in-

teresse em SST. Nesse sentido,

este curso é oferecido aos pro-

fissionais da área de Segurança e

Saúde no Trabalho - SESMT, Em-

presários, Sindicalistas e Estu-

dantes.

O conteúdo programático des-

tacará o que é projeto e programa;

Conceitos de saúde, trabalho e hi-

giene no trabalho; A relação saú-

de-trabalho-doença; A NR-9 e seu

conteúdo; Como elaborar um PP

ANAMT publica edital da XLVI Prova de Título de Especialista em Medicina do Trabalho

A Fundacentro do Espírito Santo

oferece curso sobre “Como Ela-

borar e Gerenciar Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais

- PPRA”, a ser realizado nos dias

05, 06 e 07 de Fevereiro de 2019,

das 13 às 17 horas, no auditório

da regional situado à rua Cândido

Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix

– Jardim da Penha – Vitória – ES.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional; Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

O objetivo do evento é discutir

o conteúdo da NR-9 e das ferra-

mentas gerenciais disponíveis

para elaborar, acompanhar a im-

plantação e avaliar o desempenho

dos Programas de Prevenção de

Riscos Ambientais.

A cada ano, a Fundacentro/ES

tem o cuidado de promover cur-

sos para alcançar profissionais da

Outro ponto que preocupa o

sindicato fala sobre “exclusão da

garantia de emprego aos empre-

gados acidentados”. Mais de 1.

300 trabalhadores que sofreram

doença ocupacional ou acidente e

trabalham em serviços compatí-

veis na fábrica, com estabilidade,

graças à convenção”. N MixVale

rá realizado por meio do apli-cati-

vo Renault Mobility, que a marca

automotiva também testa pela pri-

meira vez com o público externo

no país.

Durante este período as em-

presas irão avaliar perfil de utili-

zação, faixa etária do público inte-

ressado no uso, principais desti-

nos, horários de utilização, tempo

médio por reserva, nível de satis-

fação, entre outros dados que ori-

entem a viabilidade não apenas e-

conômica, mas social e ambiental

do projeto. Após o período de tes-

tes na capital mineira o projeto irá

para outro empreendimento no

estado de São Paulo.

O automóvel será recarregado

no próprio condomínio, por meio

da energia elétrica limpa, gerada

pelas placas fotovoltaicas instala-

das no Spazio Pathernon. Com a

iniciativa, MRV e Renault buscam

promover a democratização da e-

nergia elétrica solar e o compar-

tilhamento de veículos elétricos

no segmento econômico.

“Este modelo de uso compar-

tilhado de veículos já é conhecido

em grandes centros mundiais e

podemos considerar que o MRV

SIM será um meio complementar

aqueles já disponíveis, sendo

uma excelente oportunidade para

avaliar experiencia de um nicho

específico de consumidores que

terão a oportunidade de comparti-

lhar um veículo de características

modernas”, explicou o copresi-

dente da MRV, Rafael Menin.

questionário, entre em contato

pelo e-mail [email protected],

ou por meio da nossa sede admi-

nistrativa, no número (11) 3251-

0849. N

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional; Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 24 de janeiro de 2019 - Nº 503

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

RA; Metodologia e avaliação qua-

litativa no reconhecimento do ris-

co e priorização de ações; Como

ajustar o PPRA com a capacidade

de investimento da empresa; A-

companhamento do cronograma

físico; Avaliação anual.

A coordenação e a apresenta-

ção do curso será feita pelo tecno-

logista da Fundacentro do Espíri-

to Santo, Antônio Carlos Garcia

Junior que é Mestre em Saúde

Coletiva.

Informações podem ser obti-

das pelo telefone (27) 3314-1867

- Ramal: 238 – Aline e/ou Ramal:

220 – Raquel.

Para fazer sua inscrição clique

aqui.

N

A ANAMT - Associação nacional

de Medicina do Trabalho, publi-

cou no último dia 17 de janeiro de

2019 o edital da XLVI Prova de Tí-

tulo de Especialista em Medicina

do Trabalho. O exame será reali-

zado em Brasília (DF) nos dias 18

e 19 de maio. Confira aqui o do-

cumento na íntegra. O prazo de

inscrição começou na sexta (18) e

MRV Engenharia inicia projeto de mobilidade compartilhada com carro elétrico

O ambiente de testes (produção

restrita) será aberto para o recebi-

mento de eventos de Segurança e

Saúde no Trabalho - SST a partir

do dia 18 de março. Compõem os

eventos de SST a tabela de ambi-

entes de trabalho, comunicação

de acidente de trabalho, monito-

ramento da saúde do trabalhador,

exame toxicológico do motorista

profissional, condições ambienta-

será feita exclusivamente no por-

tal da ANAMT, acessando o menu

“Área do candidato”. O prazo se

encerra no dia 18 de fevereiro.

Aqui você encontra as pergun-

tas mais comuns dos alunos e

pesquisadores que desejam parti-

cipar da Prova de Título de Espe- cialista da ANAMT. Caso a sua

dúvida não seja respondida no

is do trabalho - fatores de risco,

treinamentos, capacitações, exer-

cícios simulados e outras anota-

ções.

De acordo com o cronograma

do eSocial, os primeiros obriga-

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Em parceria com a Renault, construtora inicia projeto de mobilidade elétrica

compartilhada em seus condomínios com energia solar, promovendo a

utilização de energia limpa

eSocial: abrirá em março os testes para envio de eventos de SST

dos ao envio dos eventos de SST,

a partir de julho de 2019, são as

grandes empresas (com fatura-

mento superior a R$78 milhões),

pertencentes ao Grupo 1. N

Curso em Araçatuba (SP) Veja!

A GM (General Motors) quer

liberar a terceirização em toda a

fábrica de São José dos Campos

(SP) e implementar a jornada in-

termitente (por hora ou dia), como

parte da reestruturação proposta

pela montadora para a unidade, de

acordo com representantes do

sindicato dos metalúrgicos da re-

gião.

Os sindicalistas participaram

de reunião com a diretoria da GM

na tarde desta terça-feira (22). A

proposta, segundo eles, traz 28

pontos, como aumento da jornada

para novos contratados de 40 ho-

ras semanais para 44 horas e re-

dução do piso salarial da cate-

goria de R$ 2.300 para R$ 1.600.

O adicional pago a trabalhado-

res noturnos, hoje em 30%, pode-

ria ser reduzido ao percentual exi-

gido pela lei, de 20%.

A GM disse que não vai co-

mentar o assunto.

GM no Brasil quer liberar terceirização, aumentar jornada

e reduzir salário, diz sindicato

Page 2: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 02/11

Por que eu devo monitorar os

Requisitos Legais da organização?

É muito comum nos depararmos

com matérias jornalísticas e re-

portagens da TV fazendo confu-

são entre esses três institutos

muito importantes, mas e você,

consegue diferenciá-los?

A negligência, entre vários ou-

tros aspectos, pode ser conceitu-

ada como falta de cuidado, de

precaução, inércia psíquica, a in-

diferença do agente que, podendo

tomar as cautelas exigíveis, não o

faz por displicência ou preguiça

mental. É não fazer o que deveria

ser feito antes da ação descuida-

da.

São exemplos de negligência:

deixar substancia tóxica ao alcan-

ce de crianças; o motorista de ô-

nibus que trafegar com as portas

do coletivo abertas, causando a

queda e morte de um passageiro.

Em outros termos, a negligên-

cia não é um fato psicológico,

mas sim um juízo de apreciação.

A comprovação que se faz de que

o agente tinha possibilidade de

prever as consequências de sua

ação, a chamada previsibilidade

objetiva, ou seja, a avaliação so-

bre a possibilidade do agente

prever a ocorrência do resultado

por meio da análise de suas ca-

racterísticas pessoais. Enfim, o

autor de um crime cometido por

negligência não pensa na possi-

bilidade do resultado, denomi-

nando-se a culpa inconsciente,

isto é, culpa por aquilo que não

previu.

Negligência, Imprudência e Imperícia: você sabe diferenciar?

Portanto, podemos dizer que a

negligência ocorre quando al-

guém deixa de tomar uma atitude

esperada para a situação, agindo

sem atenção e não tomando as

devidas precauções, causando

com isso um resultado que não

era esperado.

Já a imprudência é a pratica de

uma conduta arriscada ou perigo-

sa e tem caráter comissivo, é a

imprecisão ativa, aquela que se

caracteriza pela intempestividade,

precipitação, insensatez ou imo-

deração do agente.

São exemplos de imprudên-

cia: um indivíduo que manuseia

ou limpa arma carregada próximo

a outras pessoas; caçar em local

de grande circulação de pessoa;

dirigir sem óculos quando há de-

feito na visão, fatigado, com so-

no, em velocidade incompatível

com o local.

Na imprudência, ao agir com

descuido não se observa o dever

objetivo de cautela devida que as

circunstancias fáticas exigem. O

agente sabe que está sendo im-

prudente, tem consciência de que

está agindo arriscadamente, mas,

por acreditar, convictamente, que

não produzirá o resultado, avalia

mal e o resultado não esperado se

concretiza.

Como se pode perceber, há

uma grande semelhança entre os

institutos da imprudência e da

negligência, porém, contraria-

mente à imprudência, a negligên-

cia é uma conduta omissiva que

precede a ação, pois significa a

abstenção de uma cautela que de-

veria ser adotada antes de agir, já

na imprudência a ação é comis-

siva e há a falta de cuidado na a-

ção.

Blog Editorial traz novidades sobre produção

de artigos e o surgimento de editoras

guesa, design de publicações, di-

cas e curiosidades sobre o uni-

verso editorial e tags direcionadas

aos diversos recursos utilizados

em todo processo de elaboração

de uma publicação.

Em 2018, a Política de Priva-

cidade e a coleta de dados do blog

foram atualizadas, o que exigiu a-

dequação à realidade brasileira e

às exigências da União Européia.

Desde sua criação, já foram

mais de 260 visitas virtuais, inclu-

indo acessos do Brasil, Estados

Unidos e Portugal.

Acesse o blog e cadastre-se

para receber novidades.

N

po, ficar limitado por dogmas

inalteráveis. Tendo agido racio-

nalmente, segundo os preceitos

fundamentais, quando deles se

afastar, o fizer por motivos injusti-

ficáveis, não terá de prestar con-

tas à justiça penal por eventual re-

sultado fatídico, decorrente do a-

cidental, do imprevisível, do inu-

sitado, estando, portanto, fora da

seara do direito penal.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional; Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

Para que seja configurada a

imperícia é necessário constatar a

inaptidão, ignorância, falta de

qualificação técnica, teórica ou

prática, ou ausência de conheci-

mentos elementares e básicos da

profissão. Um médico sem habili-

tação em cirurgia plástica que re-

alize uma operação e cause defor-

midade em alguém pode ser acu-

sado por imperícia.

A título de aprofundamento, a

inabilidade para o desempenho de

determinada atividade fora do

campo profissional ou técnico

tem sido considerada, pela juris-

prudência brasileira, na modali-

dade de culpa imprudente ou ne-

gligente, conforme o caso, mas

não como imperícia.

Resumindo:

- negligência: omissão ou ino-

bservância do dever de realizar

determinado procedimento; o su-

jeito sabe fazer, possui aptidão

técnica, mas não faz.

- imprudência: o que se deve-

ria prever mas por falta de cautela,

não previu; o sujeito sabe fazer,

tem aptidão técnica, mas por des-

cuido ou falta de atenção, faz er-

rado ou mal feito.

- imperícia: falta de técnica ne-

cessária para realização de certa

atividade; o sujeito não sabe o que

está fazendo, mas mesmo assim

faz.

N

Alex Beltrame

Advogado e Consultor Jurídico

[email protected]

Muitas vezes, no entanto, ne-

gligência e imprudência confun-

dem-se no mesmo comportamen-

to descuidado, podendo inclusi-

ve, configurarem-se simultanea-

mente ou sucessivamente, como é

o caso do exemplo antes citado do

motorista de ônibus que trafega

com as portas do coletivo abertas,

levando à queda de um passa-

geiro: negligencia ao não fechar

as portas, mas imprudente ao co-

locar em marcha o veículo com as

portas abertas.

Por fim, a imperícia é a falta de

capacidade, de aptidão, despre-

paro ou insuficiência de conheci-

mentos técnicos para o exercício

de arte, profissão ou oficio.

São exemplos de imperícia:

não saber dirigir um veículo e di-

rigir, não estar habilitado para

uma cirurgia que exija conheci-

mentos apurados e mesmo assim

realizar tal cirurgia.

Imperícia, por outro lado, não

se confunde com erro profissio-

nal. O erro profissional é, em prin-

cípio, um acidente escusável, jus-

tificável e, de regra, imprevisível,

que não depende de uso correto e

oportuno dos conhecimentos e

regras da ciência. Esse tipo de a-

cidente não decorre de má apli-

cação de regras e princípios reco-

mendados pela ciência, pela arte

ou pela experiência. Dá-se pela

imperfeição e precariedade dos

conhecimentos humanos, ope-

rando, portanto, no campo do im-

previsível, transpondo os limites

de prudência e da atenção huma-

na.

No entanto, não se sustenta

com isso que existe um direito ao

erro, que desde logo, reconhece-

mos não existir, mas apenas que

o erro profissional, que não se

confunde com imperícia, pode o-

correr como acidente de percurso,

a despeito de serem empregadas

todas as cautelas, cuidados e di-

ligências que as circunstancias

requerem, situando-se, portanto,

fora do campo de previsibilidade.

Com efeito, embora o médico,

por exemplo, não tenha carta

branca, não pode, ao mesmo tem-

Qual seria o grande problema de

uma organização deixar de moni-

torar seus requisitos legais? A

preocupação com a segurança e

saúde do trabalhador e com o

meio ambiente é uma questão que

deve, cada vez mais, ser conside-

rada e acompanhada pelas em-

presas em diversos aspectos.

Introdução: Requisitos Legais

A preocupação da sociedade,

governo, ONGs, tratados e acor-

dos internacionais e Normas ISO,

como, por exemplo, a ISO 14001,

ISO 45001, esperam que as em-

presas tenham ciência dos possí-

veis danos. Sejam eles ligados

tanto a área da saúde e segurança

do trabalhador quanto aos requi-

sitos ambientais. Tanto no Brasil

como em outros países há a preo-

cupação em diminuir, a poluição

atmosférica, solo e rios. Portanto,

há a exposição e proteções de

máquinas e equipamentos que

garantem a saúde e segurança, a-

través de seus requisitos legais,

gerando as obrigações. E que por

sua vez, as empresas precisam a-

tender ou se adequarem aos pa-

drões a serem seguidos e atendi-

dos.

A empresa necessita de estar

em conformidade com a legisla-

ção aplicável, pois assim, poderá

evitar penalidade civil, adminis-

trativas ou penal. Além disso, se-

guros tornam-se mais atrativos e

acessíveis, bem como, contri-

buindo na negociação de emprés-

timos bancários.

O que é preciso para identifi-

car os Requisitos Aplicáveis

Todos os dias no Brasil são

publicadas no diário oficial novas

publicações, sendo necessário

que a organização acompanhe e

monitore os requisitos aplicáveis.

O acompanhamento pode ser feito

através de uma leitura e acom-

panhamentos dos diários oficiais,

nos âmbitos federal, estadual e

municipal. No entanto, muitas

empresas não possuem profissio-

nais competentes e aptos para

identificar, acompanhar diária ou

mensalmente a legislação aplicá-

vel. Contudo, muitas empresas

optam pela contratação de um

banco de dados de legislação,

que reúna todos os requisitos le-

gais.

Há vários bancos de dados e

eles podem ser mais abrangentes.

Desse modo, a empresa deverá

selecionar o que for pertinente ao

seu negócio e realizar a leitura e a

interpretação, identificando as-

sim, o que necessita anteder em

cada requisito legal, conforme

seu escopo e suas particulari-

dades. Ou então, contratar um ge-

renciamento de requisitos onde a

empresa contratada irá identificar

os requisitos legais conforme a

particularidade da empresa. Ca-

bendo a esta também, interpretar

o que cada legislação gera de o-

brigações legais. Além de garantir

um monitoramento dos requisitos

mensal da legislação aplicável e a

atualização mensal dessa legisla-

ção.

A interpretação da legislação

contribui para o cumprimento e

atendimento legal do que real-

mente é aplicável a empresa. A

identificação é individual para ca-

da cliente e aplicáveis ao negócio.

Podendo ser, por exemplo, sua o-

peração, seu escopo, sua locali-

zação, sua produção, sua geração

de resíduos, suas emissões, seus

insumos, seus maquinários, seus

produtos entre suas particulari-

dades. Desse modo, a empresa fi-

ca respaldada ao conhecer e a-

tender seus requisitos legais apli-

cáveis. Além disso, a empresa po-

de se planejar, visando estar em

conformidade, bem como, conhe-

cer seus riscos e criando planos

de ações, identificando responsá-

veis e recebendo lembretes des-

sas ações até sua conclusão para

o atendimento legal.

Mais que estar ciente é ter

consciência do que as suas ações

podem gerar. Por isso, é neces-

sário seguir e atender as legisla-

ções aplicáveis, seja ao seu negó-

cio, sua operação, seu escopo,

sua localização, sua produção,

sua geração de resíduos, suas e-

missões, seus insumos, seus ma-

quinários, seus produtos entre

suas particularidades. Indepen-

dentemente de ser na parte am-

biental, de segurança, responsa-

bilidade social, eficiência energé-

tica. Com isso, propicia-se à em-

presa se planejar e tomar os de-

vidos cuidados, atuando no mer-

cado de forma mais saudável. Isto

quer dizer que, é possível dimi-

nuir riscos com as fiscalizações

inesperadas, denúncias de partes

interessadas, vizinhanças, cola-

borador e até por desconheci-

mento legal. O objetivo é que a

empresa esteja em conformidade

legal, visando seu PDCA, isto é,

sua melhoria continua.

Tudo isso vem de encontro

com o objetivo da ISO 14001. Es-

pera-se que a organização tenha

estrutura para a proteção do meio

ambiente e que possibilite res-

postas às mudanças das condi-

ções ambientais. Visando sem-

pre, em estar em equilíbrio com

as necessidades socioeconômi-

cas. Desse modo, é possível obter

sucesso a longo prazo, criando al

ternativas que contribuam para o

desenvolvimento sustentável. Po-

dendo ser, por exemplo:

• proteção ao meio ambiente;

• prevenção ou mitigação dos

impactos ambientais;

• mitigação de potenciais e-

feitos adversos das condições

ambientais;

• atendimento legal;

• aumento de desempenho

ambiental.

Desse modo, a organização

possui condições de controlar e

influenciar os produtos e serviços

para que sejam projetados, fabri-

cados, distribuídos, consumidos.

N Fonte: Adaptado de

www.verdeghaia.com.br

Uma ótima semana a todos

Patrícia Milla Gouvêa

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

O Blog Editorial “Ao Correr da

Pena”, elaborado pelo Serviço de

Publicações da Fundacentro, em

maio de 2018, traz novidades

neste início de ano.

Uma das sugestões das auto-

ras, Glaucia Fernandes e Karina

Penariol é comentar sobre a alte-

ração da NBR 6022 da Associa-

ção Brasileira de Normas Técni-

cas (A BNT), a qual, de acordo

com as editoras, pode, ou não,

impactar na produção de artigos

publicados em periódicos técni-

cos e/ou científicos.

Em outra dica, as autoras con-

tam a história do surgimento das

editoras, o desenvolvimento edi-

Blog auxilia autores de livros,

artigos e textos em geral

torial desde a madeira usada para

escrita (códice), até o surgimento

dos e-books, amplamente utiliza-

dos na atualidade.

O Blog Editorial “Ao Correr da

Pena” tem a finalidade de auxiliar

autores de livros, artigos e textos

em geral, agilizando o trabalho e- ditorial. Nele, o leitor encontrará

informações sobre língua portu-

Page 3: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

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Gigante do açúcar e álcool,

Cosan quer criar Alipay do Brasil

Ministério da Economia reajusta seguro-

desemprego em 3,43% Parcela máxima do benefício passará de R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29, já a mínima de R$ 954 para R$ 998

Apresentar ferramentas que auxi-

liarão tanto no planejamento

quanto no gerenciamento e mar-

keting de carreiras. Esse é o obje-

tivo dos workshops promovidos

pelo Senac Presidente Prudente

(SP) para orientar jovens que aca-

baram de se graduar e não têm

uma definição de que caminho

seguir ou ainda não sabem como

começar a trilhar a nova fase da vi

graduação do Senac Presidente

Prudente, Renata Benisterro Her-

nandes.

No final do ano passado, uma

primeira rodada de workshops de

orientação foi realizada. “Em de-

zembro, tivemos uma ótima ade-

são do público e, por isso, pro-

gramamos mais edições do Pla-

nejamento de Carreira para Re-

cém-graduados ao longo dos me-

Uniforme na

construção civil

pode ser

considerado EPI?

Se você já tem a NR 6 na ponta da

língua, provavelmente vai respon-

der a pergunta sem precisar ler o

texto inteiro. Mas apesar da res-

posta parecer óbvia, muitas pes-

soas confundem e, erroneamente,

respondem que sim, o uniforme

pode ser considerado EPI. Ficou

surpreso com a resposta?

Mas por que o uniforme não

pode ser considerado um EPI?

Porque, segundo a NR 6, uma

vestimenta tem que proteger o tra-

balhador de acidentes, enquanto o

uniforme tem como objetivo pa-

dronizar os colaboradores da em-

presa - isso sem contar que eles

não precisam do Certificado de A-

provação (CA). Ou seja, o unifor-

me que sua empresa oferece não é

considerado um EPI porque ele

não protege o colaborador. N

ses, até abril”, complementa Re-

nata.

Em janeiro serão duas turmas:

uma no dia 26, pela manhã, e ou-

tra no dia 29, no período noturno.

A participação é gratuita, mas as

vagas são limitadas. Por isso,

quem quiser se inscrever, precisa

ir até o Senac Presidente Prudente

ou ligar para o telefone (18) 3344-

4400. N

A Cosan, conglomerado controla-

do pelo bilionário Rubens Omet-

to, 68, está lançando um aplica-

tivo semelhante ao Alipay, ampla-

mente utilizado na China, para pa-

gamentos e transferências de di-

nheiro pelo smartphone.

A aposta pode significar uma

economia de milhões de reais em

tarifas bancárias para as empre-

sas do grupo e, de quebra, colo-

car a gigante do açúcar e álcool

no mercado de fintechs no Brasil.

A Cosan, que também atua na

distribuição de combustíveis e

gás natural, quer convencer pelo

menos parte de seus 20 milhões

de clientes a encher o tanque ou

pagar a conta de gás usando uma

carteira digital chamada Payly (de

´pagamento diário´, em inglês). O

objetivo inicial é eliminar a ne-

cessidade de cartões de crédito e

de maquininhas para cartão em

alguns dos 6.300 postos de gaso-

lina que possui em uma socie-

dade com a Royal Dutch Shell.

Com o tempo, a empresa quer

construir um ecossistema mais

amplo de usuários e empresas na

plataforma.

O Payly já está em operação

em cidades como Piracicaba. A

própria Cosan tem usado o apli-

cativo para pagar funcionários,

fornecedores e até o transporte de

açúcar, substituindo gradualmen-

te os métodos tradicionais de pa-

gamento, que são mais caros, se-

gundo o CEO da Payly, Juliano

Prado.

"A gente perdia dinheiro e dei-

xava de ganhar", afirma Prado,

um ex-executivo da Shell, em en-

trevista. "A gente quer tirar o car-

tão de crédito da jogada."

Para convencer negócios a a-

ceitar o novo meio de pagamento,

a Payly cobrará dos comerciantes

0,1 por cento por transação, uma

fração do que eles pagam às cre-

denciadoras de cartões de crédito

- em média, 2,63 por cento,

segundo dados do Banco Central

relativos a 2017.

A Payly ganha dinheiro com o

float dos recursos que os clientes

deixam no aplicativo, que são a-

plicados em títulos públicos por

Na China, o Alipay já é tão (ou

mais) popular quanto dinheiro

exigência regulatória. No futuro, a

empresa também pretende lucrar

com comissões sobre a prestação

de serviços, como recargas de ce-

lulares pré-pagos.

Na última década, a Cosan

vem se diversificando em meio à

estagnação dos preços interna-

cionais do açúcar e a políticas de

governo que restringiram a ex-

pansão do etanol de cana-de-açú-

car no Brasil. A decisão incluiu a

aquisição da Comgás e da opera-

dora de trens ALL América Latina

Logística, rebatizada como Rumo.

A Raízen, sua joint-venture com a

Shell, é a segunda maior distri-

buidora de combustíveis do Brasil

e a maior produtora de etanol.

O Brasil abriga a maior quanti-

dade de fintechs da América Lati-

na, 377 ao todo, e a maioria delas

está no setor de pagamentos, se-

gundo relatório da Finnovista,

uma aceleradora de fintechs com

sede no México, e do Banco In-

teramericano de Desenvolvimen-

to. Um relatório de 2017 do Gol-

dman Sachs estimou um poten-

cial de receita total de R$ 62 bi-

lhões (US$ 17 bilhões) para o se-

tor bancário e de pagamentos do

Brasil em 10 anos - o que a Payly

espera explorar.

No ano passado, a StoneCo,

uma nova empresa do ramo de

pagamentos, levantou US$ 1,4 bi-

lhão em uma oferta pública inicial

na Nasdaq, atraindo investidores

como a Ant Financial, do Alipay.

A Tencent Holdings, dona do We-

Chat Pay, outra referência da Pay-

ly, também investiu em uma em-

presa brasileira de tecnologia fi-

nanceira de pagamentos no ano

passado: a companhia de cartões

de crédito e débito Nubank.

N

Fonte: Bloolmberg

Texto extraído do portal UOL

O empregado demitido sem justa

causa terá o seguro-desemprego

corrigido em 3,43%, correspon-

dente à inflação do Índice Nacio-

nal de Preços ao Consumidor (IN

PC) no ano passado, informou no

último dia 18/01 o Ministério da

Economia.

A parcela máxima passará de

R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29. A

mínima, que acompanha o valor

do salário mínimo, foi reajustada

de R$ 954 para R$ 998. Os novos

valores serão pagos para as par-

celas emitidas a partir de 11 de ja-

neiro e para os novos benefícios.

Atualmente, o trabalhador dis-

pensado sem justa causa pode re-

ceber de três a cinco parcelas do

seguro-desemprego conforme o

tempo trabalhado e o número de

pedidos do benefício. A parcela é

calculada com base na média das

três últimas remunerações do tra-

balhador antes da demissão. Ca-

so o trabalhador tenha ficado me-

nos que três meses no emprego,

o cálculo segue a média do salá-

rio em dois meses ou em apenas

um mês, dependendo do caso.

Quem ganhava mais que R$ 2.

551,96 recebe o valor máximo de

R$ 1.735,29. Quem ganha até R$

1.531,02 tem direito a 80% do

salário médio ou ao salário míni- mo, prevalecendo o maior valor.

Para remunerações de R$ 1.531,

03 a R$ 2.551,96, o seguro-de-

semprego corresponde a R$ 1.

224,82 mais 50% do que exceder

R$ 1.531,02.

O beneficiário não pode exer-

cer atividade remunerada, infor-

mal ou formal, enquanto recebe o

seguro. O trabalhador é obrigado

a devolver as parcelas recebidas

indevidamente, caso saque o be-

nefício e tenha alguma ocupação.

O trabalhador demitido pode

pedir o seguro-desemprego pela

internet, no portal Emprega Brasil.

É necessário ter em mãos as guias

entregues pelo ex-empregador ao

homologar a demissão, o termo

de rescisão, a carteira de trabalho,

o extrato do Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS), a iden-

tificação do Programa de Integra-

ção Social (PIS) ou do Programa

de Formação do Patrimônio do

Servidor Público (Pasep), Cadas-

tro de Pessoa Física (CPF) e do-

cumento de identificação com fo-

to. N

EXAME

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional: Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

da.

“Todo ano reunimos especia-

listas de diversas áreas do Senac

para compor o conteúdo desses

workshops. Assim, conseguimos

atualizar o material oferecido com

o que é tendência no mundo do

trabalho e colaborar, da melhor

maneira possível, para a forma-

ção desses novos profissionais”,

explica a coordenadora de pós-

Seguro-desemprego: Correção de 3,43% corresponde à inflação

medida pelo INPC no ano passado (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Senac Presidente Prudente terá novos workshops de orientação

de carreira neste final de mês

Palestras gratuitas sobre planejamento e gerenciamento da trajetória profissional são destinadas a jovens recém-graduados

Page 4: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 04/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 04/11

Mudança no horário de trabalho deixa funcionários mais produtivos

Alguns anos atrás, cientistas

realizaram um experimento em

uma fábrica de aço da Thys-

senKrupp na Alemanha. Eles de-

signaram o turno do dia para os

madrugadores e o turno da noite

para quem não consegue ir cedo

para a cama. Logo, os metalúr-

gicos, muitos dos quais estavam

céticos no início, começaram a

usufruir uma hora a mais de sono.

Ao alinhar o horário de trabalho

com o relógio interno individual,

os pesquisadores ajudaram os

trabalhadores a descansar mais e

melhor.

– Eles dormem 16 por cento

mais – quase uma noite inteira ao

longo da semana. Isso é muita

coisa – diz Till Roenneberg, cro-

nobiólogo da Universidade Lud-

wig-Maximilian, em Munique,

que dirigiu o estudo.

Nos últimos anos, educadores

dos EUA vêm prestando mais a-

tenção às necessidades de sono

de seus alunos, com um debate

crescente sobre atrasar o horário

do início das aulas. Agora, uma

série de empresas está seguindo

o exemplo, incentivando seus

funcionários a trabalhar quando

estão mais despertos.

– Não dormir corretamente ge-

ra um encargo financeiro enorme

– disse Roenneberg. – As esti-

mativas estão próximas de um por

cento do produto interno bruto

tanto nos Estados Unidos quanto

na Alemanha.

Novos experimentos revelam

que cada um tem um momento

ideal para adormecer e para acor-

dar, um ritmo biológico persona-

lizado conhecido como cronótipo.

Quando você não dorme no mo-

mento em que seu corpo deseja –

sua noite biológica –, você não

dorme tão bem, ou dorme menos,

preparando o cenário não só para

a fadiga, o mau desempenho no

trabalho e os erros, mas também

para problemas de saúde, que vão

de doenças cardíacas e obesidade

até ansiedade e depressão.

Um total de 80 por cento das

pessoas têm horários de trabalho

que se chocam com seus relógios

internos, disse Céline Vetter, pro-

fessora assistente na Universida-

de do Colorado, em Boulder, e di-

retora do laboratório epidemioló-

gico circadiano e do sono da uni-

versidade.

- O problema é enorme. Se

considerarmos seu cronótipo in-

dividual e suas horas de trabalho,

há grandes chances de que exista

certo desalinhamento.

Coloque desta forma: se for

preciso um despertador para a-

cordar, você está fora de sincronia

com sua própria biologia.

Estudos com funcionários do

call center de uma empresa de te-

lefonia móvel, de um fabricante de

embalagens e de uma transporta-

dora de petróleo mostram que es-

ses funcionários são mais estres-

sados e podem experimentar mais

desconforto e dor relacionados ao

trabalho. É a incompatibilidade –

não as horas em si – o que im-

porta. Um estudo de 2015 da Es-

cola de Medicina de Harvard des-

cobriu que, para quem dorme tar-

de, trabalhar durante o dia au-

menta o risco do diabetes.

Entre as empresas que procu-

ram remediar o problema está a

Southwest Airlines, que permite

que os pilotos escolham entre os

horários de voo da manhã e os da

noite.

a explosão da nave espacial Chal-

lenger e o derramamento de óleo

do Exxon Valdez. Além disso, sem

dúvida, muitos outros ocorreram

no trajeto entre casa e trabalho. A

administração de segurança rodo-

viária nacional estima que moto-

ristas sonolentos causem 16,5

por cento dos acidentes fatais.

A privação do sono pode até

levar a problemas éticos no traba-

lho. Em uma experiência de 2014,

Christopher Barnes, da Universi-

dade de Washington, e colegas

pediram a 142 pessoas com cro-

nótipos extremos que apareces-

sem em seu laboratório, podendo

ser às 7 da manhã ou à meia-noi-

te, para um jogo de dados que da-

ria um prêmio de US$ 500. Os re-

latos se basearam em um sistema

de honra. Os madrugadores men-

tiram 18 por cento mais quando

fizeram a tarefa à meia-noite do

que quando a fizeram pela manhã,

e os que dormem bem mais tarde

mentiram 16 por cento mais

quando fizeram a tarefa às 7h.

Roenneberg coletou dados de

300 mil pessoas e descobriu que

cronótipos funcionam como uma

curva em forma de sino, com pou-

cos indivíduos em cada extremo e

Desde 31 de dezembro, a soma

dos pontos para o cálculo do valor

da Aposentadoria por Tempo de

Contribuição (idade + tempo de

contribuição) foi atualizada. Para

a realização do cálculo do valor do

benefício, também conhecida co-

mo “aposentadoria por tempo de

serviço”, o cidadão pode optar por

uma das três regras existentes. E

uma delas é a chamada Regra 85/

95 progressiva que, agora, pas-

sou a ser 86/96.

Esses números representam a

quantidade de pontos que serão

utilizados para o cálculo do bene-

fício: soma da idade e do tempo

de contribuição para mulheres

(86) e homens (96).

A Marinha dos EUA negociou

recentemente uma programação

de turno de submarinos de 18 ho-

ras para uma de 24 horas, que

coincide mais com o ritmo bioló-

gico dos marinheiros. E em algu-

mas empresas farmacêuticas, de

software e de finanças, os geren-

tes esperam que os funcionários

venham ao escritório por apenas

algumas horas no meio do dia –

ou trabalhem em outro local.

– Acho que o ritmo circadiano

será uma grande questão para os

recursos humanos no futuro –

disse Camilla Kring, consultora

dinamarquesa que ajudou os fun-

cionários da AbbVie, da Roche,

da Medtronic e de outras em-

presas a aprender a respeitar seus

ciclos naturais de sono. – Real-

mente, faz sentido pensar no mo-

mento em que as pessoas têm

mais energia e quando estão em

um pico mental.

A fadiga do trabalhador influ-

enciou muitos acidentes de traba-

lho, sendo os mais famosos deles

O tempo mínimo de contribui-

ção continua o mesmo: no míni-

mo 35 anos para os homens e 30

para as mulheres. De acordo com

essa regra, não há incidência do

fator previdenciário (fórmula cria-

da em 1999, que pode reduzir ou

aumentar o valor do benefício).

Mas pra isso, é preciso que se a-

tinja a pontuação, que agora é 86/

96.

Não é preciso correr: para a-

queles que atingiram a pontuação

de 85 pontos (mulher) e 95 pon-

tos (homem) até o dia 30/12/

2018, o direito é adquirido e pode

ser exercido a qualquer tempo. Ou

seja, não muda nada. N

João Leandro Longo

Advogado

a maioria em algum lugar no

meio. De acordo com essa pes-

quisa, o cronótipo mais frequente

- quase 13 por cento da população

- dorme da meia-noite às 8h. Trin-

ta e um por cento tendem a dormir

naturalmente antes disso, e 56 por

cento, mais tarde. Isso significa

que, para pelo menos 69 por cento

da população, chegar ao escritório

entre 8 e 9 horas da manhã sig-

nifica acordar antes que o corpo

esteja pronto.

Mas o cronótipo determina

mais do que o horário de dormir e

acordar: ele gera picos e baixas de

energia previsíveis ao longo das

24 horas.

O período circadiano baixo - as

horas em que o corpo está menos

adaptado à vigília - normalmente

ocorre entre 2h e 6h. Há outra bai-

xa menor, 12 horas depois, no

meio da tarde.

Há também dois pontos altos,

quando o pensamento está afiado

e os reflexos, rápidos. Um ocorre

uma ou duas horas depois do des-

pertar, e o outro no início da noite.

Esse ciclo ocorre mais cedo em

uma pessoa diurna e mais tarde

em uma pessoa noturna. N

(Fonte: O Globo)

Após três anos seguidos de

demissões, a economia brasileira

voltou a gerar empregos com car-

teira assinada em 2018, quando

foram abertas 529.554 vagas for-

mais.

Essa é a diferença entre as

contratações, que totalizaram 15.

384.283 em 2018, e as demissões

- que somaram 14.854.729 pes-

soas.

Os números, do Cadastro Na-

cional de Empregados e Desem-

pregados (Caged), foram divulga-

dos nesta quarta-feira (23) pelo

Ministério da Economia.

De acordo com dados oficiais,

esse também foi o melhor resul-

tado, para um ano fechado, desde

2013 - quando foram abertas 1.

138.562 empregos com carteira

assinada. Deste modo, é o maior

número de vagas abertas em cin-

co anos.

Saldo de empregos formais e

mês de dezembro

Com a criação de empregos

formais em 2018, o Brasil fechou

o ano com um estoque de 38,39

milhões de empregos formais e-

xistentes. No fim de 2017, o saldo

de empregos formais estava em

37,86 milhões de vagas. O resul-

tado de 2018 representa o esto-

que mais alto, registrado no fim

do ano, desde 2015 - quando 39,

20 milhões de pessoas ocupavam

empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2018, porém,

houve fechamento de vagas. Esse

é um mês que tradicionalmente há

demissões de trabalhadores com

carteira assinada. Em dezembro

do ano passado, foram fechadas

334.462 vagas formais. No mes-

mo mês de 2017, por exemplo, as

demissões superaram as contra-

tações em 328.538 vagas.

Retirar a 'tutela' do Estado

De acordo com o secretário

especial de Previdência e Traba-

lho do Ministério da Economia,

Rogério Marinho, o presidente

Jair Bolsonaro já anunciou que o

atual governo vai "acentuar as

conquistas estabelecidas com a

reforma trabalhista".

"Acreditamos que há uma ne-

cessidade de retiramos ainda

mais a tutela do Estado na relação

entre o público e o privado, entre

os trabalhadores e empregadores,

para facilitar a vida daqueles que

querem empreender no Brasil.

Vamos desburocratizar, permitir

que um número maior de traba-

lhadores saiam da informalida-

de", declarou.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional; Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

Ele observou que o modelo

tradicional de contratações, por

meio da carteira de trabalho, é im-

portante e será apoiado, mas a-

crescentou que também é preciso

olhar para os trabalhadores "in-

termitentes" (que trabalham por

horas, ou por dia) e, também, para

aqueles que atuam por meio de a-

plicativos.

O secretário também criticou o

que ele classificou de "equívocos

de política econômica" aplicada

por gestões anteriores, que resul-

taram, em sua visão, na crise e re-

cessão que se estabeleceu na e-

conomia brasileira em 2015 e

2016.

"O problema do emprego no

Brasil começa a se acentuar em

2012. De 2015 a 2017, temos

mais de 2,8 milhões de empregos

subtraídos do mercado", declarou

Marinho. Ele afirmou que o perío-

do de 2012 a 2017 é para "ser es-

quecido" por conta desses "equí-

vocos" que o "Brasil não pode

mais suportar".

Ano de 2018 por setores

De acordo com os números do

governo, sete dos oito setores da

economia abriram vagas no ano

passado. O setor de serviços foi o

que mais abriu vagas, e a admi-

nistração pública foi o único setor

que demitiu trabalhadores.

Veja abaixo os resultados:

- Construção civil: 17.957

postos

- Indústria de transformação:

2.610 empregos

- Indústria extrativa mineral:

1.473 postos formais

- Serviços industriais de utili-

dade pública: 7.849 vagas

- Administração pública: -4.

190 empregos

- Comércio: 102.007 vagas

formais

- Agropecuária: 3.245 vagas

- Serviços: 398.603 empregos

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério da Eco-

nomia, foram realizadas 69.985

admissões e 19.951 desligamen-

tos na modalidade de trabalho in-

termitente no ano de 2018. Com

isso, houve um saldo positivo de

50.033 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre

esporadicamente, em dias alter-

nados ou por algumas horas, e é

remunerado por período trabalha-

do. N – G1 Economia

Agora é 86/96: fórmula para cálculo

do valor da aposentadoria por tempo

de contribuição é atualizado!

Após 3 anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos com

carteira assinada em 2018

Dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados

(Caged) foram divulgados pelo Ministério da Economia. Em dezembro,

porém, houve mais demissões do que contratações.

Page 5: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

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Empregada gestante

proximadamente 9 semanas e 4

dias, “não havendo qualquer dú-

vida, portanto, de que a gravidez

ocorreu no curso do contrato de

aprendizagem”.

“Esclareça-se ainda, por opor-

tuno, que sempre entendemos

que a estabilidade gestante é ga-

rantia constitucional conferida à

trabalhadora grávida visando sua

proteção e do nascituro contra a

dispensa imotivada, garantindo-

lhe meios econômicos para levar

ao fim o período gestacional e de

amamentação sem os percalços

de uma situação de desemprego

indesejável e, portanto, indepen-

dentemente do tipo de contrato

celebrado entre as partes.“

Por esses motivos, o colegia-

do acolheu as razões recursais

para, exaurido o período de esta-

bilidade, deferir à autora na forma

indenizada o pagamento de salá-

rios do período compreendido en-

tre a data da dispensa e o final do

período de estabilidade, qual seja,

cinco meses após o parto, além de

férias proporcionais acrescidas de

um terço, décimos terceiros salá-

rios proporcionais e depósitos do

FGTS, tudo a ser devidamente a-

purado em regular liquidação de

sentença.

Independentemente da forma

de contratação adotada, o colegi-

ado considerou que a segunda re-

clamada figurou no caso como a

destinatária dos serviços presta-

dos pela reclamante, por meio de

um contrato de aprendizagem fir-

mado com o CIEE. Devendo, por-

tanto, responder subsidiariamente

pelos títulos da condenação, nos

termos previstos na súmula 331

do TST.

A advogada Raquel Moreira

Nunes, do escritório Moreira &

Nunes Advogados, representou a

reclamante no caso. N

(Fonte: Migalhas)

Inicialmente, ressalto que o pre-

sente tema é extremamente con-

trovertido nos tribunais e doutrina

trabalhista, exigindo do aplicador

do direito uma análise detalhista e

cautelosa sobre os casos práti-

cos. A legislação, à luz do art. 10,

inciso II, a, do ADCT da CF/88 ve-

da a dispensa sem justa causa da

empregada gestante, desde a con-

firmação da gravidez até cinco

meses após o parto.

Tal confirmação de gravidez

poderá se dar durante o curso do

contrato de trabalho, ainda que

durante o curso do aviso prévio

trabalhado ou indenizado.

O direito a estabilidade, se-

gundo a súmula 244 do TST, se

aplica mesmo na hipótese de ad-

missão mediante contrato por

prazo determinado, inclusive con-

trato de experiência, sendo que o

desconhecimento do estado gra-

vídico pelo empregador não afas-

ta o direito a indenização decor-

rente da estabilidade.

Feito isso, precisamos refletir

sobre dois pontos para o presente

caso: a) se a gestante pedir de-

missão, dando ensejo ao encerra-

mento do contrato de trabalho,

voluntariamente e sem vício de

consentimento, teria direito em

manter seu direito a estabilidade?

b) a empregada que pede demis-

são, nestas mesmas condições,

sem ter conhecimento da sua gra-

videz pretérita, possui direito em

Pedido de Demissão e Estabilidade Provisória

manter o direito a estabilidade?

Muitas divergências se verifi-

cam sobre ambas as questões. Se

o pedido de demissão foi volun-

tário e sem coação, a trabalhadora

não pode pedir, posteriormente, a

estabilidade para grávidas. Com

esse entendimento, a 8ª Turma do

Tribunal Superior do Trabalho

(Processo TST – RR - 199-36.

2015.5.09.0029) destacou que a

rescisão se deu por iniciativa da

própria empregada e, não tendo

sido comprovado qualquer vício

de consentimento no pedido, não

se pode enquadrar o caso no ar-

tigo 10 do ADCT, por não haver

qualquer arbitrariedade na dis-

pensa ou ter sido ela sem justa

causa.

No mesmo sentido, em outra

decisão, o TST (Brasília) afirmou

que o direito à estabilidade não é

garantido no caso de pedido de

demissão (Processo: TST - RR -

21284-37.2014.5.04.0002).

O Tribunal Regional do Traba-

lho da 4ª Região (RS), por sua

vez, frisou que o direito à esta-

bilidade é de todas as emprega-

das gestantes, mas não é incon-

dicionado e tampouco de exercí-

cio obrigatório. Assim, como não

impede a dispensa por justa cau-

sa pelo empregador, também não

impede que a empregada opte por

não exercer o direito, pedindo de-

missão. A proteção destinada ao

nascituro não retira de sua geni-

tora a liberdade de manifestação

de vontade, e muito menos a obri-

ga a trabalhar não querendo.

A 15ª Vara do Trabalho de Bra- sília (TRT 10), afirmou que a ga-

rantia provisória no emprego da

gestante tem natureza pessoal e

busca proteger mãe e criança,

preservando a saúde de ambos.

Visa impedir, da mesma sorte, a

despedida discriminatória. No

caso concreto, a juíza afirmou não

haver provas de que a assinatura

do pedido de demissão e dispen-

sa de aviso prévio foi feita sob co-

ação. Com o pedido de demissão

por escrito, a juíza explicou que

cabia à autora a prova do vício de

consentimento capaz de invalidá-

lo, e como não conseguiu acabou

vendo julgado improcedente seu

pedido (Processo 0000425-85.

2017.5.10.0015).

De outro lado, contrariando as

decisões acima, a 4ª Turma do

TRT de Minas entendeu que tra-

balhadora gestante detém uma

condição especial: a de estar ga-

rantida por estabilidade provisó-

ria no emprego. E isso retira dela

a capacidade civil "plena" para

pedir a rescisão do contrato de

trabalho, já que isso implicaria

renúncia ao seu direito constitu-

cional de garantia e manutenção

provisória do emprego. Portanto,

a ruptura do contrato por inicia-

tiva da gestante só teria validade

quando realizada com a assis-

tência do sindicato profissional e,

na falta deste, perante autoridade

local do Ministério do Trabalho e

Previdência Social ou da Justiça

do Trabalho (art. 500 da CLT).

Caso contrário, a rescisão poderá

ser declarada nula de pleno direi-

to.

Também, a 2ª Turma do Tri-

bunal Superior do Trabalho (Bra-

sília) considerou nulo o pedido de

demissão de colaboradora que

não sabia que estava grávida

quando pediu demissão (similar

ao caso do shopping). Afirmou-se

que o artigo 500 da CLT só

considera válido o pedido de de- missão se homologado por Sin-

dicato da categoria ou pelo Mi-

nistério do Trabalho. Como isso

não ocorreu, a demissão deve ser

considera inválida, ficando asse-

gurada à trabalhadora o direito à

estabilidade provisória, nos ter- mos da súmula 244 do TST (Pro-

cessonºTST-E-ARR-603-26.2015

5.03.0071).

Dessa forma, verifica-se que

existem muitas divergências jurí-

dicas sobre o presente caso, com

relevantes argumentos para am-

bos os lados.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

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NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

Em favor do empregador, te-

mos a manifestação de forma li-

vre e espontânea pela empregada,

sem qualquer vício de consenti-

mento (por ex.: coação), restando

então cristalino o exercício da li-

berdade de manifestação de von-

tade dela. Ainda, tratando-se de

contrato por prazo determinado,

também favorece a tese jurídica

prevalecente n.º 05 do TRT 02,

segundo a qual: “A empregada

gestante não tem direito à garan-

tia provisória de emprego previs-

ta no art. 10, inciso II, alínea b, do

ADCT, na hipótese de admissão

por contrato a termo”.

Um ponto favorável a empre-

gada reside no fato do pedido de

demissão ter se materializado

sem que ela tivesse conheci-

mento do seu estado gravídico e,

portanto, não houve renúncia ao

seu direito constitucional de ga-

rantia e manutenção provisória

do emprego. Tanto assim, que

uma vez ciente de sua gestação

passa a informar o fato a empre-

gadora, manifestando seu inte-

resse em retornar as atividades.

Outrossim, diferentemente do en-

tendimento do TRT 02, o TST já

sedimentou via súmula 244 que

mesmo nos contratos de expe-

riência persiste a estabilidade da

empregada gestante.

Uma vez pontuados os aspec-

tos favoráveis e contrários, temos

que, embora haja base jurídica

para se sustentar tanto uma quan-

to outra posição, o posiciona-

mento não é unânime e repre-

senta um risco de entendimento

diverso a ser adotado pelo Poder

Judiciário.

N

Lucas Gandolfe - Advogado

Justiça do Trabalho:

TRT garante estabilidade gestacional

a menor aprendiz

A 15ª turma do TRT da 2ª região

reconheceu a estabilidade gesta-

cional a menor aprendiz. O colegi-

ado entendeu que o contrato de a-

prendizagem, embora de natureza

especial, é um tipo de contrato de

trabalho por prazo determinado,

fazendo jus a reclamante à esta-

bilidade gestante.

Em 1ª instancia, o juízo de ori-

gem havia indeferido a pretensão

por entender que não se trata o

contrato de aprendizagem de con-

trato de trabalho, mas sim de con-

trato típico destinado também à

formação profissional de jovens

participantes, afastando a aplica-

ção da súmula 244 do TST.

A reclamante pleiteou a estabi-

lidade gestante assegurada pelo

art. 10, II, b do ADCT sustentando

que a garantia de emprego é di-

reito fundamental do nascituro e

deve ser preservada. Afirmou que

STF tem julgado de forma reitera-

da no sentido de garantir a esta-

bilidade gestante independente-

mente da modalidade da contrata-

ção.

Relatora, a desembargadora

Silvana Abramo Margherito Aria-

no destacou ser incontroverso que

a reclamante foi admitida co-mo

menor aprendiz com a pri-meira ré

(CIEE) em outubro de 2015 para

desempenhar a função de auxiliar

administrativo nas dependências

da segunda ré. O contrato extin-

guiu-se no seu termo final em fe-

vereiro de 2017.

De acordo com o exame de

imagem apresentado pela recla-

mante, realizado em outubro de

2016, durante a vigência do con-

trato, a reclamante encontrava-se

em estado gravídico gemelar de a-

Page 6: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 06/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 06/11

Para marcar o aniversário de 10

anos de lançamento da primeira

pós-graduação do Senac Presi-

dente Prudente (SP), a unidade

resolveu presentear os novos alu-

nos. Quem se inscrever no pro-

cesso seletivo para qualquer um

dos cursos dessa modalidade,

tanto no primeiro quanto no se-

gundo semestre de 2019, estará

isento da taxa de inscrição.

“Temos muito orgulho de as-

ber que as especializações que o-

ferecemos foram responsáveis

por mudanças muito positivas na

vida dos alunos. Há pessoas que

conseguiram promoções e em-

pregos melhores depois da pós, e

até quem descobriu, com o curso,

uma nova área de atuação”, conta

a coordenadora de pós-gradua-

ção do Senac Presidente Pruden-

te, Renata Benisterro Hernandes.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

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completo. Clique aqui e tenha

todas informações

Para o primeiro semestre a

unidade oferece os cursos: Ges-

tão Estratégica de Pessoas, Far-

mácia Clínica e Hospitalar, Ges-

tão de Saúde e Gerenciamento de

Projetos - práticas do Project Ma-

nagement Institute (PMI). As ins-

crições devem ser feitas até o dia

28 de fevereiro e, para mais de-

talhes sobre os cursos e outras

informações, é só acessar o Portal

www.sp.senac.br/prudente.

Atualização e aperfeiçoamento

Os cursos de pós-graduação

do Senac são desenvolvidos a

partir das necessidades e tendên-

cias do mundo do trabalho. Além

disso, o aluno aprende noções de

inovação e empreendedorismo

que colaboram no seu desenvol-

vimento pessoal e profissional.

Como um dos principais instru-

mentos para se destacar no mer-

cado, seja para obtenção de uma

melhor colocação profissional,

seja para reposicionamento de

carreira, as especializações con-

tribuem para ampliação da rede

de contatos, para a troca de expe-

riências e, também, para atualiza-

ção e aperfeiçoamento dos co-

nhecimentos.

Nota máxima no MEC

Pela qualidade do ensino e da

infraestrutura disponibilizadas

aos alunos e funcionários, o Cen-

tro Universitário Senac conquis-

tou nota 5 na avaliação do Mi-

nistério da Educação (MEC) para

os cursos presenciais e a dis-

tância. A classificação atesta a ex-

celência do Centro Universitário

Senac, que há mais de 25 anos

trabalha para desenvolver o po-

tencial empreendedor no proces-

so de aprendizado, aliando teoria

à prática e proporcionando a in-

ternacionalização do conheci-

mento por meio de parcerias ins-

titucionais. N

12 mudanças trazidas pelo Novo

Pente-Fino do INSS! Entenda já!

Compreenda o que mudou em matéria de benefício previdenciário e

assistencial.

provar o tempo de trabalho rural,

tornando-se imprescindível a De-

claração de Aptidão ao Programa

Nacional de Fortalecimento da A-

gricultura Familiar, emitida por

entidades conveniadas com o

PRONATER. A partir de 2020, o

CNIS será o único "documento"

válido para comprovação de tra-

balho na área rural;

9. Haverá necessidade de pro-

var, anualmente, que os segura-

dos que recebem benefícios con-

tinuam vivos. Esta prova poderá

ser feita pelo segurado ou por

procurador cadastrado no INSS

ou na instituição financeira res-

ponsável pelo pagamento. Para os

segurados maiores de 60 (ses-

senta) anos, será necessário pré-

vio agendamento. Havendo im-

possibilidade de notificação do

segurado e houver suspeita de

fraude, o benefício será suspenso

imediatamente.

10. O Auxilio Reclusão será

devido apenas aos presos em re-

gime fechado e exigirá carência de

24 meses de contribuição. Para

poder receber o benefício, o cál-

culo da insuficiência econômica

fundamentar-se-á na média das

12 últimas contribuições. Na le-

gislação anterior, não havia ne-

cessidade de carência e o bene-

fício se estendia ao regime semi-

aberto. Ademais, o cálculo da in-

suficiência econômica baseava-se

no último salário recebido;

11. Quando houver perda da

qualidade de segurado, ou seja,

quando o segurado ficar sem con-

tribuir pelo prazo estipulado em

lei (12, 24 ou 36 meses, conforme

o caso), a carência deverá ser in-

tegralmente cumprida quando es-

te voltar a contribuir. Antes, exi-

gia-se apenas a metade das con-

tribuições a título de carência;

12. O direito ao Salário Mater-

nidade decairá se não for reque-

rido em até 180 (cento e oitenta)

dias, contados do parto ou da a-

doção. Antes, poderia ser reque-

rido em até 05 (cinco) anos, quan-

do seria fulminado pela prescri-

ção das parcelas.

Estas foram, na visão deste ar-

ticulista, as alterações mais mar-

cantes da Medida Provisória ora

discutida.

Outrossim, entende que tais

alterações poderão suscitar gran-

des discussões jurídicas com re-

lação à constitucionalidade, lega-

lidade e até mesmo com a mora-

lidade administrativa. N

João Leandro Longo - Advogado

Já estão abertas as inscrições para

o Congresso Técnico da Engenharia

e da Agronomia

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Em comemoração aos 10 anos da pós-graduação, Senac

Presidente Prudente oferece isenção da taxa de inscrição

O benefício é válido para novos alunos que se inscreverem em

qualquer curso de especialização até o final de 2019

A nova e polêmica medida

provisória, publicada em 18/01/

2019, foi editada com o objetivo

de proporcionar maior economia

aos cofres públicos, instituindo

programas para verificar indícios

de irregularidades e fraudes em

benefícios concedidos pelo INSS.

Com vistas a sanar algumas

dúvidas dos cidadãos, segurados

e advogados acerca da MP 871/

2019, este breve artigo destacará

alguns pontos de alerta, cujas al-

terações foram substanciais.

Cursos de eSocial e requisitos

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aqui e tenha todas informações

Vejamos:

1. Serão revisados os benefí-

cios por incapacidade mantidos

sem perícia há mais de 06 meses

e que não tenham data prevista

para cessação;

2. Beneficiários do BPC/LOAS

que estiverem há mais de 02

(dois) anos sem realizar perícia

poderão ser convocados para a

realização desta;

3. Outros benefícios previden-

ciários, tais como aposentadorias

concedidas até a data da publi-

cação da Medida Provisória tam-

bém serão revistas, a fim de iden-

tificar irregularidades;

4. Haverá pagamento de bônus

para servidores que analisarem e

constatarem irregularidades nos

benefícios, tanto para técnicos e

analistas, quanto para peritos;

5. Sempre que houver indícios

de irregularidades, o INSS notifi-

cará o beneficiário para que apre-

sente suas justificativas, provas e

documentos, no prazo de 10 (dez)

dias, sob pena de suspensão do

benefício. Em sequência, abre-se

o prazo de 30 (trinta) dias para a-

presentar recurso. Não sendo o

recurso apresentado ou sendo jul-

gado improcedente, o benefício

será cessado;

6. Haverá ampliação no banco

de dados do INSS, por meio do

cruzamento com outras institui-

ções públicas, podendo requisitar

informações a instituições priva-

das, desde que por meio da cele-

bração de convênio;

7. A Pensão por Morte será pa-

ga desde o óbito se requerida em

até 90 (noventa) dias deste, ou em

180 (cento e oitenta) dias, para os

menores de 16 anos;

8. A Declaração do Sindicato

não mais será válida para com-

Em 2019, o Congresso Técnico

Científico da Engenharia e da A-

gronomia (Contecc) será em Pal-

mas (TO), entre 17 e 19 de se-

tembro, durante a 76ª Semana O-

ficial da Engenharia e da Agrono-

mia (Soea). Profissionais, estu-

dantes e professores das áreas da

Engenharia, Agronomia e Geo-

ciências irão se reunir para a-

presentar e outros para conhecer

trabalhos técnicos científicos es-

colhidos, dos quais 24 serão se-

lecionados para apresentação nas

mais diferentes áreas temáticas e

de atuação.

Em Palmas, o congresso irá

reunir alguns dos principais es-

pecialistas nesta área de conheci-

mento, como também em todos

os segmentos ligados ao Sistema

Confea/Crea. Eles vão discutir o

cenário de suas realidades locais

e nacional, demonstrando exem-

plos de inovações em empresas,

institutos de pesquisas, além de

apontar caminhos para que inova-

ções se desenvolvam com técni-

cas e aplicação de pesquisas que

tenham como objetivo promover

o desenvolvimento nacional.

No site

http://contecc.confea.org.br

os interessados poderão subme-

ter seus trabalhos até 23h59 do

dia 4 de abril de 2019.

Normas do Contecc 2019 (De-

cisão Plenária PL-1606/2018)

- Edital de Chamada Pública

- Extrato Edital publicado no

Diário Oficial da União

Mais informações:

[email protected]

Os trabalhos submetidos de-

verão abordar as modalidades

abrangidas pelo Sistema Con-

fea/Crea: Agrimensura, Agrono-

mia, Civil, Elétrica, Mecânica/Me

talurgia, Química e Geologia/

Minas, conforme detalhado na

Resolução nº 473, de 2002. Po-

derão ser inscritos, também, tra-

balhos técnicos que versem so-

bre Experiência Profissional,

Gestão, Educação, Acessibilidade

e Sustentabilidade, considerados

em um só grupo (Experiência

Profissional).

De acordo com a Decisão Ple-

nária PL-1608/2018, a avaliação

dos trabalhos acontecerá até 10

de maio de 2019. A divulgação

dos aprovados será em 17 de

maio. A entrega dos arquivos dos

banners dos selecionados deverá

ser até o dia 28 do mesmo mês.

Os trabalhos classificados para a-

presentação oral serão anuncia-

dos no dia 31, quando também

serão publicados os resultados

finais da avaliação dos trabalhos.

N

Equipe de Comunicação do

Confea

CREAES

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Para quem trabalha na iniciativa privada, o temor de ser demitido e

não ter dinheiro para pagar as contas é um grande incentivador para

pleitear uma carreira na Administração Pública.

Entenda quais as causas que podem gerar a demissão do servidor público federal ções do servidor público.

Insubordinação grave em serviço

Insubordinação é sinônimo de

rebeldia, de indisciplina.

Juridicamente, o termo “insu-

bordinação” é utilizado para qua-

lificar o comportamento do servi-

dor que desrespeita uma ordem

direta e pessoal do seu superior,

desde que a ordem não seja ma-

nifestamente ilegal.

Não se confunde com a indis-

ciplina, que é caracterizada pela

inobservância de uma ordem ge-

ral, independente do superior hie-

rárquico.

Lembrando que a ordem será

“manifestamente ilegal” quando a

ilegalidade for evidente, perceptí-

vel para as pessoas de um modo

geral.

Por exemplo, quando o servi-

dor se recusa a obedecer o supe-

rior que “manda” todos fazerem

campanha eleitoral para um can-

didato a cargo eletivo.

Neste caso, o não cumprimen-

to da ordem não implicará em falta

funcional.

De qualquer modo, para que a

insubordinação caracterize infra-

ção punível com demissão, deve

ser grave.

Ou seja, se o superior deter-

mina que o servidor execute uma

tarefa simples e rotineira e o ser-

vidor não cumpre a tarefa, não a-

carretando maiores prejuízos, ele

não pode ser demitido por insu-

bordinação.

Ofensa física, em serviço, a

servidor ou a particular, salvo em

legítima defesa própria ou de

terceiro

A violência física só deve ser

usada em situações excepcionais,

bem definidas pelo legislador.

Nesse sentido, exceto em legí-

tima defesa, seja própria ou de

terceiro (seja servidor ou não), a

ofensa física gera a demissão do

servidor público.

Detalhe importante é que a le-

gítima defesa deve ser moderada.

Legítima defesa em excesso

também pode ser punida.

Por exemplo, o chefe de um

servidor público tenta agredi-lo e

ele reage, dominando totalmente

o agressor. Contudo, mesmo com

a situação sob controle, começa a

socar o chefe já paralisado.

Outro questão importante: o-

fensa verbal não caracteriza hipó-

tese para ofensa física como legí-

tima defesa.

Assim, no caso do servidor re-

vidar fisicamente uma ofensa ver-

bal, mesmo que seja injuriosa e

ameaçadora, a atitude poderá ser

enquadrada como falta funcional e

gerar a sua demissão.

Aplicação irregular de dinheiros

públicos

Esse dispositivo, ao contrário

do que parece, não visa a proteção

do dinheiro público, mas, sim,

garantir que o destino do dinheiro

seja o correto, definido por lei.

(Continua na página abaixo 08/11)

Acontece que, dado o momento

crítico que vive a Administração

Pública no país, por causa da falta

de recursos financeiros e de pes-

soal, além da eterna busca pela

eficiência, muitos servidores têm

sido demitidos.

É uma situação que causa te-

mor em muitos servidores, princi-

palmente para aqueles que não

conhecem o Estatuto do Servidor

Público.

Neste artigo, abordaremos as

causas que podem gerar a demis-

são do servidor público federal.

Vamos tratar das causas pre-

vistas na Lei 8.112/90, que é o

Estatuto do Servidor Federal Civil.

Apesar de tratar das causas de

demissão dos servidores públi-

cos federais, a Lei 8.112/90 é to-

mada como base para elaboração

dos estatutos dos servidores de

todo o Brasil, seja no âmbito esta-

dual ou municipal.

Vamos tratar das hipóteses de

demissão - entenda o que isso

quer dizer

Uma coisa importante que vo-

cê precisa saber para continuar a

ler este artigo.

Estamos falando de “hipóteses

de demissão”.

Ou seja, caso um servidor seja

enquadrado em uma das hipóte-

ses, ele pode ou não ser demitido.

Isso vai depender de vários fa-

tores, que serão apurados e jul-

gados apropriadamente em um

Processo Administrativo Discipli-

nar.

Não é possível que demitir um

servidor sem que ele seja julgado

por meio de um PAD, onde ele

tem direito ao contraditório e à

ampla defesa, inclusive feita por

um Advogado.

Caso queira entender um pou-

co mais sobre o PAD, recomendo

a leitura do artigo 10 coisas sobre

o PAD que todo Servidor Público

deve saber.

Outro ponto importante a ser

ressaltado, antes de entramos nas

hipóteses de demissão, é que

uma só atitude pode levar o ser-

vidor a responder por mais de

uma hipótese de demissão.

Durante a leitura do artigo, vo-

cê vai perceber, inclusive, que al-

gumas hipóteses são bastante

próximas de outras.

A diferença entre exoneração e

demissão

Para tratarmos das causas de

demissão do servidor público,

precisamos antes entender a dife-

rença entre exoneração e demis-

são.

É muito comum que as pes-

soas confundam os dois concei-

tos.

Você, com certeza, já deve ter

ouvido alguém contando uma

história de um servidor público:

“nossa, fulano foi exonerado, vo-

cê viu?”, aplicando o conceito de

exoneração como se fosse uma

punição.

Então, vamos entender melhor!

A exoneração

A exoneração é o desligamen-

to sem caráter punitivo.

Ela pode ocorrer em duas situ-

ações:

- a pedido do servidor público,

que não deseja mais trabalhar

num determinado cargo da Admi-

nistração;

- por iniciativa e deliberação

espontânea da Administração (a

chamada exoneração de ofício).

Nós vamos tratar das hipóte-

ses de exoneração em um outro

momento.

Por agora, vale apenas ressal-

tar que a exoneração do servidor

(ou seja, desligamento sem cará-

ter punitivo) ocorre em situações

excepcionais, tais como:

- cargos de livre nomeação e

livre exoneração (cargos de con-

fiança),

- servidor empossado que não

entra em exercício dentro do pra-

zo legal

- não habilitação no estágio

probatório

- corte de despesas da Admi-

nistração com pessoal, de acordo

com o art. 169 da Constituição

Federal.

- acumulação de cargos, fun-

ções ou empregos públicos veda-

dos pela lei, estando o servidor de

boa-fé (porque se a acumulação

for de má-fé, pode caber a demis-

são).

A Demissão

Vamos agora entender o que é

a demissão.

Trata-se do desligamento do

servidor do cargo que ocupa em

razão da prática de uma infração

grave.

Por ser consequência de uma

infração grave, a demissão tem

natureza jurídica de pena, sanção

ou punição.

As causas que ensejam a de-

missão do servidor público fede-

ral estão enumeradas no art. 132,

da Lei 8.112/90.

Vamos ver cada uma delas!

Demissão por cometimento de

crimes contra a Administração

Pública

A demissão por cometimento

de crime contra a Administração

Pública está previsto no inciso I,

do art. 132 da Lei 8.112/90.

Esse inciso, sozinho, seria su-

ficiente para escrevermos mais

um artigo, tendo-o como baliza-

dor (quem sabe o próximo).

O chamado crime funcional é

aquele cometido pelo funcionário

público contra a administração

pública ou pelo particular contra a

Administração Pública.

Os crimes contra a administra-

ção pública estão listados no Có-

digo Penal, do art. 312 ao 326.

Não falaremos de todos aqui,

mas podemos citar os mais co-

muns.

Temos o Peculato, que é a a-

propriação de valor ou bem públi-

co ou particular, em proveito pró-

prio, em razão de ter a posse des-

se valor ou bem por conta de ser

servidor público.

Por exemplo, se apropriar de

um equipamento da repartição,

em benefício próprio.

Outro crime contra a adminis-

tração é o emprego irregular de

verbas ou rendas públicas, em

desconformidade com a lei.

Por exemplo, quando o servi-

dor responsável por aplicar a ver-

ba numa obra determinada na lei

orçamentária, emprega em uma

outra.

Outro crime contra a Adminis-

tração bastante conhecido é o de

corrupção passiva, que consiste

em solicitar ou receber, em razão

do cargo, vantagem indevida ou

simplesmente aceitar a promessa

dessa vantagem.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional: Instrutor

NR-20; NR-12 completo. Clique

aqui e tenha todas informações

Por exemplo, o agente que a-

ceita propina para deixar de apli-

car uma multa a um particular.

Um ponto importante da de-

missão por cometimento de crime

contra a administração pública é a

chamada “independência das ins-

tâncias”.

Na demissão do servidor, a

instância criminal é independente

da administrativa.

Isso significa que a Adminis-

tração não necessita aguardar o

desfecho do processo criminal

para demitir o servidor.

Na prática, a Administração vai

abrir um PAD (Processo Adminis-

trativo Disciplinar) e, uma vez

constatado o cometimento do cri-

me contra a administração públi-

ca, pode aplicar a pena de de-

missão.

Demissão por abandono de

Cargo ou inassiduidade

O abandono de cargo é a au-

sência intencional do servidor

público ao serviço por mais de 30

dias consecutivos.

Destacamos a palavra “inten-

cional” justamente para demons-

trar que a vontade de abandonar é

um requisito essencial para a

configuração do abandono de

cargo.

Por exemplo, no caso de gre-

ve, o servidor não comparece ao

serviço, mas não faz isso com o

intuito de abandonar o serviço,

mas como decorrência de uma

forma de protesto.

Por este motivo, a Administra-

ção pública não pode demiti-lo

por esse motivo.

Já a inassiduidade habitual é a

falta ao serviço, sem causa justifi-

cada, por sessenta dias não con-

secutivos, num período de doze

meses.

Se o servidor falta mais de 60

dias, contados no período de 12

meses, pode ser demitido por

inassiduidade.

Improbidade Administrativa

A lei 8.112/90 estabelece co-

mo causa de demissão a prática

de “improbidade administrativa”.

O problema é que a lei não es-

tabelece com clareza quais as

condutas que podem ser enqua-

dradas como “ato de improbida-

de”.

A jurisprudência do STF (RMS

24.194/DF) e do STJ (MS 12.

262/DF) estabelecem que a pena-

lidade de demissão, fundada no

inciso IV do art. 132, deve ser a-

plicada como resultado de um

processo administrativo discipli-

nar (PAD).

Estabelece também que deve

ser assegurada a ampla defesa ao

servidor público, independente-

mente da eventual existência de

uma ação civil pública de impro-

bidade administrativa ajuizada

com base na Lei 8.429/92 (Lei de

Improbidade Administrativa), a-

inda que motivada pelos mesmos

fatos apurados no PAD.

Inclusive, a Lei de Improbida-

de Administrativa é explícita

quanto ao fato de que as punições

devem ser aplicadas independen-

temente das sanções penais, civis

e administrativas previstas na le-

gislação específica.

Ou seja, o servidor pode ser

punido em três instâncias: Crimi-

nal, Administrativa (PAD) e Cível

(Lei da Improbidade).

Por fim, vale destacar que a ad

ministração pública não aplica ne-

nhuma das sanções previstas na

Lei 8.429/92.

A imposição de tais sanções,

entre as quais se inclui a perda da

função pública, é de competência

exclusiva do Poder Judiciário.

Demissão por incontinência

pública e conduta escandalosa,

na repartição

A incontinência é a falta de mo-

deração, de comedimento.

A incontinência de conduta é a

maneira desregrada de viver.

Trata-se da pessoa depravada,

de procedimentos vulgares, es-

candalosos, que chocam os valo-

res morais e os costumes.

Para a caracterização da infra-

ção funcional, o inciso exige que

a incontinência seja pública, isto

é, que seja praticada na presença

de outras pessoas.

Além disso, a incontinência

deve ocorrer no âmbito da repar-

tição, ou, pelo menos, estar rela-

cionada com o exercício das atri-

buições do servidor.

Assim, o comportamento de-

pravado do servidor em sua vida

privada não é causa de demissão.

Mas, atenção: a incontinência

praticada fora da repartição, mas

relacionada ao exercício das atri-

buições do servidor público, pode

ocasionar a incidência da norma.

Por exemplo, o servidor que

compartilha assiduamente, e de

forma constrangedora, vídeos

pornográficos com os colegas no

grupo da repartição.

Outro comportamento conde-

nado pelo dispositivo em tela é a

conduta escandalosa, assim en-

tendida como o desprezo às con-

venções ou a moral vigente.

Sob o ponto de vista do esta-

tuto funcional, a principal diferen-

ça entre eles reside no fato de que

a conduta escandalosa não preci-

sa ser cometida publicamente pa-

ra que caracterize a infração dis-

ciplinar.

Ou seja, os atos praticadas às

escondidas, desde que ofendam

fortemente a moral, devem ser en-

quadradas como “condutas es-

candalosas”, a exemplo dos atos

de conotação sexual praticados de

forma reservada.

Por exemplo, o servidor que

pratica sexo com prostitutas den-

tro da repartição, mesmo que às

escondidas.

Note que a conduta escand-

alosa, para ser causa de demis-

são, deve ser praticada no âmbito

da repartição.

As condutas praticadas fora

daquele ambiente só serão alcan- çadas pela norma se estiverem re- lacionadas ao exercício das atribui

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Obra traz 15 artigos sobre temas

como produção do alumínio,

serviços de saúde, educadores e

trabalhadoras rurais

Por ACS/ Cristiane Reimberg

O livro “Trabalho, Cuidado e

Saúde: caminhos dos serviços e

pesquisa na Amazônia”, editado

pela editora Rede Unida, apresen-

ta reflexões de pesquisadores e

pesquisadoras da Região Norte,

integrantes do campo da saúde do

trabalhador, em conjunto com

parceiros e instituições nacionais.

Essas reflexões se dão em um

ambiente que passa por rápidas

transformações. Os organizado-

res afirmam que floresta e terra

são utilizadas em larga escala pa-

ra a reprodução do capital.

A psicóloga da Fundacentro

do Pará, Laura Nogueira, é uma

das organizadoras da obra. Mês-

tre em Saúde Pública pela Fio-

cruz, é doutora em Desenvolvi-

mento Socioambiental pela Uni-

versidade Federal do Pará – UF

PA. Também são organizadores o

coordenador do Grupo de Estu-

dos em Saúde na Amazônia e

doutorando em Psicologia da UF

PA, Eric Alvarenga; o chefe do

serviço de Atenção Psicossocial

do Corpo de Bombeiros Militar do

Pará e também doutorando em

Psicologia da UFPA, José de

Brito; e o coordenador do Pro-

grama de Pós-Graduação em Psi-

cologia da UFPA e doutor em

Saúde Pública pela Fiocruz, Paulo

de Oliveira.

Laura Nogueira é coautora de

três artigos: “O trabalho de opera-

dora de caixa de supermercado:

uma proposta de estudo com base

na psicodinâmica do trabalho”;

“Produção do alumínio na Ama-

zônia brasileira: impactos no am-

biente e na saúde dos trabalha-

dores”; e “‘Eu tenho medo é dos

Distinção entre interrupção e

suspensão do contrato de trabalho

de corrupção, ele pode responder

criminal e administrativamente.

Para poder ser demitido, é ne-

cessário que o servidor público a-

tue de forma ilegal ou indevida.

Caso o servidor tenha recebido

vantagem indevida para a prática

de ato regular, trata-se do ilícito

funcional de corrupção passiva

(artigo 117, XII), que tratamos

mais acima.

Um exemplo de corrupção ati-

va é o servidor que pede propina

para facilitar um determinado pro-

cedimento administrativo, como a

expedição de um alvará de funcio-

namento.

Perceba que na corrupção pas-

siva, o terceiro é quem sugere o

pagamento da propina.

Na corrupção ativa, o servidor

é quem pede o pagamento de pro-

pina.

Acumulação ilegal de cargos,

empregos ou funções públicas

Quando o servidor acumula

ilegalmente cargos, empregos ou

funções públicas, ele pode ser

demitido de um deles ou mesmo,

no caso de comprovada má-fé, de

todos eles.

Nem toda acumulação de car-

go é ilícita e passível de demissão.

A Constituição Federal, em seu

artigo 37, prevê hipóteses lícitas

de acumulação:

XVI – é vedada a acumulação

remunerada de cargos públicos,

exceto, quando houver compatibi-

lidade de horários, observado em

qualquer caso o disposto no inci-

so XI.

1. a de dois cargos de profes-

sor;

2. a de um cargo de professor

com outro técnico ou científico;

3. a de dois cargos ou empre-

gos privativos de profissionais de

saúde, com profissões regula-

mentadas.

Fora desses parâmetros, a a-

cumulação é ilegal, e o servidor

pode ser demitido.

Contudo, se a acumulação ile-

gal se der de boa-fé, ao servidor

será dado prazo para optar por um

dos cargos.

Por exemplo, o servidor toma

posse em um novo cargo, mas por

um problema administrativo alhe-

io à sua vontade, não é exonerado

do cargo anterior.

O STJ tem jurisprudência no

sentido de que, o pedido de exo-

neração, de ofício, por parte do

servidor público, de um dos car-

gos que ele acumule indevida-

mente, feito no curso de processo

administrativo disciplinar instau-

rado para apuração da acumula-

ção ilegal de cargos, implica a ex-

tinção do processo por falta do

objeto.

Mas, se a acumulação ilegal de

má-fé, verificada e firmada em

processo administrativo, caracte-

riza a falta grave, e o servidor pode

perder todos os cargos e ainda ser

obrigado a restituir o que recebeu

indevidamente.

N

Sergio Merola

Advogado - Especializado em Carreiras

Públicas (Servidores e Concurseiros)

vivos’: análise psicodinâmica do

trabalho entre profissionais da

medicina legal”.

A obra também traz um artigo

do mestre em Trabalho, Saúde e

Ambiente pela Fundacentro, João

Rodolfo Hopp: “Disfunções tem-

poromandibulares e organização

do trabalho: diagnósticos frag-

mentados e ônus ao trabalhador”.

Hopp foi orientado por Nogueira e

defendeu a dissertação “Interface

entre disfunções temporomandi-

bulares e a organização do traba-

lho em teleoperação: limitações

do nexo ocupacional por simila-

ridade e motivos à escamotea-

ção”.

Os outros artigos publicados

no livro são: “Sentimento de can-

saço: expressão do trabalho do-

cente no cotidiano”; “Das vidas

que não se contam: uma análise

da população em medida de se-

gurança no Hospital de Custódia

e Tratamento Psiquiátrico do Pa-

rá”; “Desmantelamento dos direi-

tos trabalhistas, biopolítica e a

racionalidade neoliberal, no Bra-

sil: Projeto de Lei 4330”; “Saúde

e adoecimento no trabalho de mu-

lheres de uma comunidade rural

do Amazonas”; “Educação perma-

nente em saúde como mecanismo

indutor do processo de avaliação

de serviços de saúde”; “Avaliação

como instrumento de aperfeiçoa-

mento dos serviços de saúde”; “O

processo de construção de um a-

valiador de serviços de saúde”;

“Sintoma conversivo, neuroses a-

tuais e fenômeno psicossomático:

o que o corpo tem a dizer?”; “O

perfil sociodemográfico de socio-

educadores na Região Metropoli-

tana de Belém”; “O ordenamento

jurídico do assédio moral no Bra-

sil e em países selecionados”; e

“Política de desenvolvimento e a

saúde no território da Amazônia”.

Saiba mais

Baixe gratuitamente o livro

“Trabalho, Cuidado e Saúde: ca-

minhos dos serviços e pesquisa

na Amazônia”.

N

Fundacentro do Pará participa de

livro sobre trabalho e saúde na

Amazônia

A interrupção e suspensão do

contrato de trabalho são períodos

em que não existe prestação de

serviço para a empresa, o empre-

gado goza de uma determinada

situação que torna obrigatória a

ausência em seu posto de traba-

lho.

Ambas situações não podem

ser confundidas, cada qual possui

uma caracterização específica que

traz consigo diferentes modos de

tratamento.

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todas informações

Interrupção

A interrupção do contrato é

identificada por ser um período

em que o contrato de trabalho

conta como tempo de serviço, ou

seja, conta-se para todos os efei-

tos legais, inclusive de remunera-

ção. O empregado fica afastado de

suas atividades enquanto as fé-

rias, décimo terceiro salário e dias

trabalhados não sofrem qualquer

alteração, e os encargos traba-

lhistas continuam sendo calcula-

dos e depositados normalmente.

Exemplos de interrupção do

contrato e trabalho são:

Afastamento por motivo de do-

ença ou acidente de trabalho até o

15º dia;

Férias;

Licença maternidade (Art. 392

da CLT);

Descanso semanal remunera-

do e feriados civis e religiosos;

Licença remunerada;

Período que não houver servi-

ço na empresa, por culpa ou res-

ponsabilidade desta, caso em que

há a obrigação de pagamento de

remuneração;

Afastamentos previstos no ar-

tigo 473 da CLT;

Período em que o represen-

tante dos empregados se afasta de

suas atividades para realizar suas

atribuições como tal;

Tempo necessário para a em-

pregada gestante realizar consul-

tas médicas e demais exames

complementares (artigo 392 II da

CLT);

Aborto não criminoso (artigo

395 da CLT), entre outros.

Ao final da licença o empre-

gado deve retornar de imediato ao

seu posto de trabalho, tendo to-

dos os direitos já adquiridos no

momento anterior e durante o a-

fastamento, sem qualquer resul-

tado negativo.

Suspensão

O período de suspensão é ca-

racterizado pela ausência de de-

terminados efeitos no contrato,

como remuneração e décimo ter-

ceiro salário. Já a contagem de

férias ocorre de acordo com a

particularidade de cada afasta-

mento, que é o caso do auxílio-

doença, artigo 133 IV da CLT . Os

encargos trabalhistas também

não são calculados e deposita-

dos, com exceção do FGTS que

poderá ocorrer em situações de

acidente ocupacional.

Exemplos de suspensão do

contrato de trabalho são:

Afastamento por motivo de

doença a partir do 16º dia;

Período de suspensão disci-

plinar;

Afastamento em decorrência

de aposentadoria por invalidez;

Participação pacífica em gre-

ve;

Afastamento do empregado

em casos de prisão;

Eleição para cargo de direção

sindical;

Encargo público não obrigató-

rio;

Licença não remunerada, con-

cedida pelo empregador, a pedi-

do do empregado, para tratar de

interesses particulares. Entre ou-

tros.

Ao final da situação conside-

rada suspensão do contrato de

trabalho, o empregado retorna às

suas atividades normalmente, em

posse de todos os direitos já

adquiridos até o início da licença,

e tendo sua continuidade garan-

tida a partir de seu retorno. Ou se-

ja, período de suspensão concei-

tuado sem efeito.

Este tema possui ampla pro-

porção, podendo ter vários pon-

tos de abordagem para esclareci-

mento, por exemplo a rescisão

contratual durante as licenças e

anotações na Carteira de Traba-

lho. Porém, sendo mais apro-

priado dividir em outros artigos.

N

Referências: CLT Planalto.

Elaborado por: Andréia Ramires

Gonçalves; Analista em

Departamento Pessoal

(Continuação da pagina 07/11)

Por este motivo, se houver fur-

to, desvio ou apropriação indébita

de dinheiro público, não se aplica

a demissão por esta hipótese.

Para se configurar o ilícito fun-

cional, pouco importa o destino

que se tenha dado ao recurso ir-

regularmente aplicado.

Por exemplo, se a verba era pa-

ra construir um hospital, mas fora

utilizada para construir uma esco-

la, temos aplicação irregular de

dinheiro público da mesma forma.

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Revelação de segredo do qual se

apropriou em razão do cargo

No exercício de suas funções,

o servidor pode lidar com várias

informações de cunho sigiloso.

Para coibir a revelação de se-

gredos obtidos pelo servidor pú-

blico no exercício da função pú-

blica, a lei prevê a hipótese de de-

missão.

Mas, atenção: informação sigi-

losa é apenas aquela que se refere

à segurança do Estado e da So-

ciedade, assuntos que devem ficar

fora do alcance do cidadão.

Digo isso porque, por princí-

pio, é assegurado ao cidadão o

mais amplo direito de acesso aos

documentos públicos.

Lesão aos cofres públicos e di-

lapidação do patrimônio nacional

Esse inciso visa a proteção do pa-

trimônio público, em duas verten-

tes.

A primeira está relacionada a

perda de dinheiro público.

Nessa ótica, estamos tratando

do caráter monetário/financeiro

do ilícito cometido pelo servidor.

Abrangendo atos associados à

apropriação indébita, ao furto e ao

desvio do dinheiro público.

Para que se consume a infra-

ção, é necessário que haja dano

ao erário.

Outra vertente é a da dilapida-

ção do patrimônio nacional.

Esse seriam os casos de des-

perdício, má conservação e o ex-

travio do patrimônio público per-

manente.

É possível afirmar que a dilapi-

dação do patrimônio nacional a-

brange ofensas a bens públicos

em geral, que não seja o dinheiro.

Corrupção

Corromper, sob o ponto de

vista disciplinar, designa a condu-

ta do servidor que se vale das

prerrogativas inerentes à função

pública para obter vantagens pró-

prias ou de terceiros.

O ilícito também é conhecido

como “corrupção ativa”.

O Código Penal também traz,

no seu artigo 317, o crime de cor-

rupção.

Mas, lembre-se que tratamos

da independência das instâncias.

Assim, caso cometa um ilícito

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Advocacia é a 4º profissão mais

estressante do mundo

volver seus conteúdos próprios”,

afirma Souza, que coordena a Câ-

mara Técnica de Resíduos Sóli-

dos, na apresentação do livro.

Ainda apontam a importância e o

papel estratégico da coleta sele-

tiva nas políticas públicas.

Já o texto escrito por Muto,

Moreira, Romano e Nery mostra a

existência de riscos à saúde e

qualidade de vida enfrentados pe-

los catadores. Eles atuam como

trabalhadores informais em ruas,

logradouros públicos e nos ainda

existentes lixões, mas também e-

xercem atividades em Centrais de

Triagem (CTs), organizados em

cooperativas ou associações.

“Independentemente da fun-

ção, o risco à saúde durante a ma-

nipulação de resíduos é muito a-

centuado, principalmente nos

países em desenvolvimento, nos

quais o contato entre o trabalha-

dor e os resíduos é maior e o nível

de proteção menor”, explicam as

autoras.

É preciso considerar que a

saúde do catador está relacionada

não só aos riscos nos locais de

trabalho, mas também às condi-

ções de vida, como salário, mora-

dia, alimentação, lazer e a sua

participação na sociedade. A pre-

cariedade marca o ambiente de

trabalho e a vida desses trabalha-

dores, que estão expostos a ris-

cos biológicos, químicos, físicos,

ergonômicos e de acidentes. As

autoras revelam os principais fa-

tores de risco, agravos à saúde e

as medidas de proteção que de-

Artigo aborda saúde do catador de material reciclável

vem ser adotadas.

“Os gestores devem ter o com-

promisso de implementar, coor-

denar e acompanhar ações para a

redução e eliminação dos riscos.

Os trabalhadores devem partici-

par de todas essas fases e pro-

cessos, estando atento às situa-

ções de riscos e acidentes no lo-

cal de trabalho e se empenhar pa-

ra que as medidas de prevenção

sejam praticadas e evoluam conti-

nuamente”, afirmam as autoras.

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A primeira fase da prevenção

“abrange o planejamento dos pro-

cessos produtivos, seleção de

tecnologias, adequação das insta-

lações, organização das tarefas,

aquisição de produtos e maqui-

nários, equipamentos de proteção

e materiais e o conhecimento dos

riscos”. A segunda envolve o ge-

renciamento de riscos e a melho-

ria contínua dos elementos do

processo de trabalho relaciona-

dos à segurança e saúde dos tra-

balhadores. Já a terceira é a fase

da remediação ou atenuação dos

riscos, como os procedimentos

de emergências: “evacuação, pri-

meiros socorros, remoção e trata- mento, além de posterior acom-

Publicação traz metodologia para dimensionar guarda-corpo e rodapé

Livro foi fruto de parceria entre Fundacentro, SESI e Sinduscon

panhamento do acidentado”.

O artigo também ressalta a im-

portância da implementação do

Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional - PCMSO

(Norma Regulamentadora 7), do

Programa de Prevenção de Ris-

cos Ambientais - PPRA (NR 9) e

de outros programas relaciona-

dos à SST, com a participação da

Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes - Cipa (NR 5).

Saiba mais

Baixe gratuitamente o livro

“Saneamento ambiental e saúde

do catador de material reciclável”.

N

Thaiza Vitoria

Consultores de Advogados

E o pior é que os colegas são

experts em simular controle para

evitar o estigma. Enquanto isso, o

negócio e a carreira sofrem um

impacto silencioso que limita os

seus resultados. Para transformar

isso, existe apenas um caminho.

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completo. Clique aqui e tenha

todas informações

Funciona assim, de modo mui-

to simples e direto:

A parte que corresponde a 1%

de você tem ciência de que domi-

na (e domina) uma série de com-

petências profissionais: saber

protocolar, saber distribuir, saber

atender bem os clientes, saber e-

mendar iniciais, saber fazer pes-

quisas jurisprudenciais, saber fa-

lar em público, saber estudar, sa-

ber fazer audiências, saber copiar

e colar modelos de petições e

etc... todavia...

A parte que corresponde a 9%

de você tem ciência de que não

domina algumas competências, e

sabe exatamente que precisa a-

prender algo para dominar essas

competências. Você pode perce-

ber, por exemplo, que não contro-

la:

A captação de clientes, o foco

e a disciplina, a competência de

dizer não, se expor em vídeos e ar-

tigos na internet, abordagem de

clientes qualificados, gerir prazos

sem stress, fazer parcerias de su-

cesso, gerenciar ferramentas de

controle de processos, como fide-

lizar o cliente após a contratação,

passar em provas e etc...

A má notícia é que a parte re-

manescente dos problemas, a-

quela que corresponde a 90% de

você, ainda confunde as CAUSAS

REAIS dos problemas anteriores,

porque se soubéssemos a causa,

já teríamos resolvido, assim como

aconteceu com as competências

dominadas.

A solução para essa parte de

pontos cegos que correspondem a

90% da nossa consciência inte-

lectual, emocional e mental está

em apenas um caminho: no co-

nhecimento

E no campo do conhecimento,

a competência mais importante e

a mais negligenciada pelos advo-

gados é o AUTOCONHECIMEN-

TO.

A advocacia não é considerada

a 4º profissão mais estressante do

mundo à toa. Quem trabalha na

advocacia sabe como a profissão

é desafiadora.

Prazos fatais; montanha de

processos e jurisprudência para

serem lidos e estudados; filas pa-

ra tudo! e o desafio mais difícil de

todos, atrair e satisfazer os clien-

tes que a todo momento cobram

agilidade e resultado na prestação

do serviço.

Entretanto, poucos são os advo-

gados que perceberam o quanto a

sua vida pessoal está sendo afe-

tada pela profissão, ou melhor,

pela sua gestão na profissão.

O primeiro passo para reverter

tudo isso é aprender a se autoge-

renciar, adotando um estilo de

funcionamento focado em auto-

conhecimento.

Como o próprio nome indica,

a autogestão nada mais é do 🎯

você se tornar seu principal ges-

tor, melhorando a eficiência nas

suas atividades, se organizando

melhor, evitando a procrastinação

e o acúmulo de trabalho, gerando

mais tempo livre.

🎯Tirar os planos do papel e

executá-los, sem se perder com

atividades banais, isso sim é a-

tributo típico de quem se conhece

de verdade!

Parece sonho, mas não é! Pa-

rece talento, mas não é! ISSO É

TREINO!

Eu não conheço um profissio-

nal sequer que consiga ser produ-

tivo sem treinar a produtividade

todos os dias.

Eu mesma, até os 22 anos, era

o que eu considero uma “fracas-

sada” que vivia patinando sem re-

sultados efetivos. Era invisível no

mercado, ansiosa crônica, hipo-

condríaca, sociofóbica, e com for-

tes tendências suicidas.

Eu sentia que precisava de aju-

da, mas não investia nisso...No

fundo eu esperava que as coisas

se resolvessem com o tempo, e a-

creditava que algo diferente fosse

acontecer para me tirar daquela

situação.

Mas esse algo nunca aconte-

ceu. Uma hora eu tive que acordar

e decidir gerenciar a parte que me

cabia no caos que eu havia criado.

Foi esse ponto de virada, a a-

doção de praticas de autogestão,

que me permitiu atrair milhares de

clientes, a falar em público para

outros milhares de advogados,

para ser lida por outros milhares

(incluindo você agora), a superar

a morte do meu pai, a superar o

medo de dirigir após um acidente

de moto, a ser mãe solteira depois

de um divórcio traumático, a lidar

com várias cirurgias de risco, su-

perar uma depressão suicida, ao

mesmo tempo em que eu era

convidada para entrevistas, pre-

miações, lançamento de livros,

ministração de cursos em OABs,

Faculdades e Empresas, e ser

considerada uma referência no

meu mercado.

Acesse gratuitamente uma au-

la que gravei falando sobre os 6

motivos para se tornar autogeren-

ciável, e como aplicar a inteligên-

cia emocional na prática jurídica.

A aula é online e gratuita :) pa-

ra se matricular, é só clicar aqui:

https://thaizavitoria.com.br/

N

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Publicação técnica elaborada pela

Fundacentro, SESI e Sinduscon, e

impressa pelo Ministério Público

do Trabalho, aborda, de forma de-

talhada, como fazer o dimensio-

namento de guarda-corpo e roda-

pé, utilizados na construção civil

para proteção contra quedas.

O lançamento da publicação

Metodologia para dimensiona-

mento de Sistemas de Guarda

Corpo e Rodapé se baseia no fato

de que o tema, inserido na NR-18,

não traz uma padronização espe-

cifica, deixando muitas vezes os

critérios de dimensionamento e

fixação a cargo de construtoras e

profissionais envolvidos.

De acordo com os apontamen-

tos feitos pelo pesquisador e en-

genheiro da Fundacentro de Santa

Catarina, Artur Carlos da Silva

Moreira, e pelos docentes da U-

niversidade Federal de Santa Ca-

tarina (UFSC), Márcio Andrei Ta-

vares e Poliana Dias de Morais,

os guarda-corpos em geral são

improvisados, de baixa qualida-

de, levando muitas vezes à ocor-

rência de acidentes graves e fa-

tais, afastamento do trabalho, em-

bargos nas obras e o compro-

metimento da imagem da empre-

sa.

Para compreender como a me-

todologia para dimensionar guar-

da-corpo e rodapé deve ser rea-

lizada, os autores reuniram pro-

fissionais ligados à construção

civil, a fim de obterem informa-

ções sobre as necessidades

quanto à proteção coletiva contra

quedas de altura.

Ao todo, foram definidos 10

modelos, devidamente calcula-

dos, fabricados, instalados e a-

companhados, de maneira que

pudesse ser verificada sua facili-

dade de fixação, movimentação e

retirada. Além disso, outro critério

usado para a aprovação dos sis-

temas foi a verificação se os guar-

da-corpos propostos facilitariam

ou dificultariam as atividades de-

senvolvidas pelos trabalhadores.

A equipe responsável pela a-

provação dos projetos realizou a

contratação de uma empresa me-

talúrgica para a construção do

protótipo do modelo, muitos dos

quais eram ensaiados em labora-

tórios, enquanto outros, ensaia-

dos em canteiros de obras (fotos).

O livro, além de ser inédito por

oferecer uma padronização dos

guarda-corpos no país, é essen-

cial para Engenheiros Civis, En-

genheiros de Segurança do Tra-

balho, Técnicos em Segurança do

Trabalho e outros profissionais

envolvidos com a segurança e

saúde do trabalhador na constru-

ção civil.

A realização deste trabalho não

teria sido possível sem a dedica-

Publicação em livro da

Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental

– Abes conta com participação

da Fundacentro

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

O livro “Saneamento ambiental e

saúde do catador de material reci-

clável” traz o artigo “Riscos à saú-

de do catador de materiais reci-

cláveis, medidas preventivas e as-

sistência à saúde”, que tem a co-

autoria da bióloga e tecnologista

da Fundacentro, Elizabeti Muto. O

capítulo foi escrito com a médica

e consultora Ana Maria Moreira, a

coordenadora adjunta da Câmara

Técnica de Resíduos Sólidos da

Abes-SP, Delaine Romano, e a

médica do trabalho da Sabesp,

Telma Nery. Já a coordenação da

obra é de Roseane de Souza, en-

genheira sanitária e diretora da

Abes-SP.

Os artigos da obra pretendem

fomentar boas práticas de sanea-

mento, apresentando nove capítu-

los com recomendações e técni-

cas para o desenvolvimento de

políticas públicas voltadas à ges-

tão de resíduos sólidos no país.

“Os autores foram convidados pe-

lo notório conhecimento e expe-

riências nessas atividades no Bra-

sil e foram incentivados a desen-

ção de instituições e profissio-

nais que acreditaram na constru-

ção coletiva para o coletivo, e aci-

ma de tudo, na contribuição para

a redução dos acidentes, espe-

cialmente os que envolvem que-

das de altura.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional e NR-12

completo. Clique aqui e tenha

todas informações

Colaboraram como entidades

parceiras na elaboração do livro,

a Superintendência Regional do

Trabalho e Emprego (SRTE), a

Associação Estadual de Engenha-

ria de Segurança do Trabalho (A-

cest) e o Centro de Referência em

Saúde do Trabalhador (Cerest).

Duas instituições destacaram-se

pelo importante papel no desen-

volvimento dos trabalhos: a Uni-

versidade Federal de Santa Cata-

rina (UFSC), através do Departa-

mento de Engenharia Civil, res-

ponsável pela definição dos re-

quisitos técnicos e ensaios a que

foram submetidos os guarda-cor-

pos e o Conselho Regional de En-

genharia e Agronomia (CREA),

que foi responsável pela elabora-

ção dos relatórios de ensaios.

Faça o download.

Para ter acesso à versão im-

pressa, Fundacentro/SC, pelo

telefone (48) 3212-0500. N

Page 10: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

Turmas iniciam a partir de 28 de

janeiro; inscrições já estão

abertas

excelentes opções para atualizar o

currículo, aprender novas habili-

dades para conhecimento pessoal

ou, ainda, empreender”, destaca

Elaine Soldi, coordenadora de

cursos do Senac Jaboticabal.

Para conferir o portfólio com-

pleto de cursos com inscrições a-

bertas, basta acessar o Portal

www.sp.senac.br/jaboticabal, no

qual os pré-requisitos podem ser

conferidos e as matrículas efetu-

adas.

As habilitações Técnico em

Comércio e Técnico em Nutrição

e Dietética também estão com ins-

crições abertas no Senac. Os cur-

sos iniciam em 18 de fevereiro e

11 de março, respectivamente.

Mais informações também po-

dem ser obtidas pelo Portal Senac

www.sp.senac.br/jaboticabal.

N

O vigilante é um profissional que

zela pela segurança das pessoas e

do patrimônio, estando exposto a

situações insalubres ou perigosas

no seu dia a dia de trabalho. Devi-

do às particularidades desta pro-

fissão, a Aposentadoria Especial é

um direito desses trabalhadores,

como uma forma de compensar o

profissional pelos desgastes e da-

nos resultantes do tempo traba-

lhado.

Neste tipo de aposentadoria

não é exigida uma idade mínima

e, ainda, o vigilante poderá se a-

posentar com apenas 25 anos de

contribuição, sem sofrer a inci-

dência do fator previdenciário.

Para entender melhor como

funciona esse benefício, criamos

um conteúdo completo sobre a A-

posentadoria Especial do Vigilan-

te. Confira o que você vai apren-

der neste post:

- Aposentadoria Especial do

Vigilante: como funciona e quais

são os requisitos

- Documentação necessária

- Vigilante precisa trabalhar ar-

mado para ter direito a Aposenta-

doria Especial?

- Saiba quais as vantagens da

Aposentadoria Especial do Vigi-

lante

- Fique atento caso não tenha

tempo suficiente para se aposen-

tar

- Cuidados que o vigilante

precisa tomar na hora de se apo-

sentar

Aposentadoria Especial do Vi-

gilante: como funciona e quais

são os requisitos

Como já comentamos neste

artigo, a Aposentadoria Especial é

um benefício previdenciário con-

cedido ao trabalhador que atua

em uma função e ambiente de tra-

balho onde esteja exposto a agen-

tes nocivos, apresentando assim,

riscos à sua saúde.

Para ter direito a Aposentado-

ria Especial do Vigilante é neces-

sário cumprir alguns requisitos.

São eles:

- Ter 25 de contribuição com

exposição a agente nocivo à saú-

de ou integridade física e compro-

var a exposição contínua e inin-

terrupta ao agente nocivo durante

a jornada de trabalho;

- Ter no mínimo 180 meses

(15 anos) de atividade, para fins

de carência;

5 infrações de trânsito que praticamos sem saber

- Apresentar documentos que

comprovem a exposição aos a-

gentes nocivos, como o Perfil

Profissiográfico Previdenciário

(PPP) e Laudo Técnico de Condi-

ções Ambientais de Trabalho (LT

CAT) expedido por médico do tra-

balho ou engenheiro de seguran-

ça do trabalho.

Documentação necessária

Alguns documentos são mui-

tos importantes para comprovar a

atividade laboral para buscar a A-

posentadoria Especial do Vigilan-

te.

Os principais documentos que

precisam ser apresentados são:

Carteira de Trabalho, Perfil Pro-

fissiográfico Previdenciário (PPP)

e o Laudo Técnico de Condições

Ambientais do Trabalho (LTCAT).

Esses documentos comprovam o

exercício da profissão e as condi-

ções técnicas do local de trabalho

e das atividades realizadas, bem

como a exposição aos agentes

nocivos à saúde ou à integridade

física do trabalhador.

O PPP e LTCAT são disponibi-

lizados pela empresa empregado-

ra. É muito importante ficar aten-

to, pois a empresa é obrigada a

conceder esses documentos. Ou-

tro ponto importante é verificar se

Senac Jaboticabal oferece mais

de 400 vagas em cursos livres e

técnicos

Aposentadoria Especial do Vigilante: o que é e quais são os requisitos

as informações do documento es-

tão de acordo com a atividade

exercida, pois para comprovar o

tempo especial é fundamental de-

monstrar a exposição ao agente

nocivo.

Para a Aposentadoria Especial

do Vigilante o registro de porte de

arma é muito importante, sendo

que a utilização da arma de fogo

deve estar descrita no PPP.

Existem ainda outros docu-

mentos que podem ser utilizados

para a comprovação da atividade

especial do vigilante: DSS8030,

DIRBEN 8030, DISES BE 5235 e

SB-40. Contudo, esses docu-

mentos são válidos somente se

expedidos até dezembro de 2003.

Antes de abril de 1995, o en-

quadramento da atividade espe-

cial era realizado por categoria

profissional. Por isso, não é ne-

cessário, via de regra, comprovar

a exposição ao agente nocivo.

Basta ao vigilante comprovar o

cargo/função através de anota-

ções na Carteira de Trabalho (CT

nhecer a periculosidade no exer-

cício da profissão para fins de re-

conhecimento da atividade espe-

cial, em razão do risco à integri-

dade física.

Cuidados que o vigilante pre-

cisa tomar na hora de se apo-

sentar

Muitas vezes a possibilidade

de conseguir a Aposentadoria Es-

pecial do Vigilante não é de co-

nhecimento dessa categoria de

trabalhadores. Por isso os profis-

sionais continuam trabalhando

expostos a agentes insalubres e

perigosos, colocando a sua vida e

saúde em risco. Assim, acabam

trabalhando mais tempo do que o

necessário por desconhecer os

seus direitos.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

Higiene Ocupacional e NR-12

completo. Clique aqui e tenha

todas informações

A intenção da Aposentadoria

Especial é justamente a retirada

prematura desses profissionais do

mercado de trabalho, em razão da

exposição a risco para sua saúde

ou integridade física, visando

manter a qualidade de uma vida

saudável para esses profissionais.

N

Fonte: (Conteúdo via Carbonera &

Tomazini Advogados)

https://www.carboneraetomazini.com.br/

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 10/11

Por Pedro Magalhães Ganem

Recentemente fiz uma longa

viagem de carro (mais de 5200

km) e o que não faltou foi flagra

das mais variadas infrações de

trânsito, excesso de velocidade,

ultrapassagem indevida, além de

outras que são praticadas muitas

vezes sem saber que se tratam de

infrações.

Quem dirige sabe que basta

um único minuto no trânsito para

ver todos e quaisquer tipos de in-

fração sendo cometidas, muitas

por imprudência e muitas por me-

ro desconhecimento mesmo. Por

isso, no texto de hoje falarei de 05

(cinco) infrações de trânsito que

muitos cometem, mas nem sem-

pre sabem que é uma infração.

1) Deixar de retirar o veículo

da pista após acidente sem vítima:

A primeira eu vejo com muita

frequência e percebo que as pes-

soas provavelmente não sabem

qual providência adotar. Falo de

retirar o veículo da via de rola-

mento após um acidente sem víti-

mas.

Bateu de carro, não tem vítima

e o veículo consegue ser movido?

Nada de deixar os carros parados

na pista, atrapalhando todo o

trânsito e a segurança de quem

trafega.

Após fazer os registros neces-

sários (fotos do acidente, anota-

ção dos documentos, …), mova

os veículos para fora da pista de

rolamento e libere o trânsito.

Caso contrário, poderá come-

ter a infração do artigo 178 do Có-

digo de Trânsito:

Art. 178. Deixar o condutor,

envolvido em acidente sem víti-

ma, de adotar providências para

remover o veículo do local, quan-

do necessária tal medida para as-

segurar a segurança e a fluidez do

trânsito:

Infração – média;

Penalidade – multa.

2) Pane seca:

Ainda com relação a carros pa-

rados na pista de rolamento, de-

vemos saber que deixar o carro

ficar sem combustível, a famosa

pane seca, é infração de trânsito e

passível de remoção do veículo,

estabelecida no artigo 180 do

Código de Trânsito:

Art. 180. Ter seu veículo imo-

bilizado na via por falta de com-

bustível:

Infração – média;

Penalidade – multa;

Medida administrativa – re-

moção do veículo.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

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completo. Clique aqui e tenha

todas informações

3) Arremessar água nos pe-

destres:

Para os mal educados, que

gostam de fazer “brincadeiras” em

dias de chuva, saibam que passar

em poças paraarremessar água

nos pedestres é infração:

Art. 171. Usar o veículo para

arremessar, sobre os pedestres

ou veículos, água ou detritos:

Infração – média;

Penalidade – multa.

4) Fazer manobras sem sinali-

zar:

Acho que se fizessem uma

pesquisa, uma das infrações mais

cometidas, sem dúvidas, é a de

não sinalizar as manobras, geral-

mente com a luz indicadora (seta,

pisca, …), de sair com o carro,

parar, mudar de direção, trocar de

faixa, dentre outros:

Art. 196. Deixar de indicar

com antecedência, mediante ges-

to regulamentar de braço ou luz

indicadora de direção do veículo,

o início da marcha, a realização

da manobra de parar o veículo, a

mudança de direção ou de faixa

de circulação:

Infração – grave;

Penalidade – multa.

5) Deixar de dar passagem pe-

la esquerda:

Por fim, temos aquela infração

que é muito cometida, mas pou-

cos sabem que é uma infração:

não dar passagem pela esquerda

quando o motorista de trás pede

para passar (piscando o farol ou

dando seta para a esquerda).

É aquele clássico caso de

quem fica “passeando” pela faixa

da esquerda, se esquecendo que

essa é uma faixa para quem quer

fazer ultrapassagens e andar em

velocidades mais altas; e que, na

verdade, devemos permanecer na

direita sempre que outros veícu-

los estiverem em velocidade su-

perior.

Art. 198. Deixar de dar passa-

gem pela esquerda, quando soli-

citado:

Infração – média;

Penalidade – multa.

Com isso, termino o texto, es-

perando ter alertado os motoris-

tas para algumas infrações de

trânsito costumeiramente pratica-

das e que nem sempre são conhe-

cidas. N

Fonte: Canal Ciências Criminais

O Senac Jaboticabal está com

mais de 400 vagas para cursos li-

vres que iniciam ainda em janeiro.

A modalidade é uma opção para

quem pretende aprimorar teoria e

prática de forma rápida e asserti-

va. As turmas abrangem as áreas

de eventos e lazer, gestão e negó-

cios, moda, segurança e saúde no

trabalho, tecnologia da informa-

ção, comunicação e artes, dentre

outras.

Cursos de eSocial e requisitos

SST; Elaboração LTCAT/PPP;

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completo. Clique aqui e tenha

todas informações

Em 28 de janeiro, começam os

cursos Finanças: o que preciso

saber para empreender; A Arte de

Encantar o Cliente; e NR 35 – Se-

gurança no Trabalho em Altura.

Em fevereiro, mais capacitações

iniciam na unidade, como Infor-

mática para Maturidade; Atitude

Empreendedora; Planejamento de

Finanças Pessoais; Elaboração de

Laudos Periciais Ambientais; Co-

municação e Feedback Eficaz; Au-

xiliar de Fiscalização Ambiental;

Agente de Alimentação Escolar;

Agente de Viagem; Retenção de

Impostos e Contribuições; e Ope-

rador de Computador.

“Os cursos livres são minis-

trados em uma carga horária me-

nor e têm por objetivo tratar de as-

suntos específicos, por isso são

PS), contrato de trabalho, ficha de

empregado, entre outros.

Outra alteração importante na

legislação aconteceu em março de

1997, através do decreto 2.172/

1997, onde a periculosidade não

foi mais considerada um agente

nocivo apto a ensejar a concessão

da Aposentadoria Especial. Desta

forma, o INSS acaba não reconhe-

cendo como especial o período de

trabalho do vigilante após essa

data. Porém, no entendimento do

Judiciário, desde que seja com-

provada a exposição ao agente

nocivo (periculosidade), a ativi-

dade é considerada especial, pois

há risco à vida e integridade física

do vigilante.

Vigilante precisa trabalhar ar-

mado para ter direito a Aposen-

tadoria Especial?

Essa é uma dúvida muito co-

mum do vigilante. Em 2018, o Su-

perior Tribunal de Justiça reco-

nheceu o direito ao tempo de ati-

vidade especial do vigilante e do

segurança, independentemente de

ter trabalhado armado ou não. A

decisão foi baseada em uma ou-

tra, proferida já em 2013, onde foi

reconhecido o período especial

para eletricitários. No entendi-

mento do ministro, mesmo que a

lei não traga mais a atividade pe-

rigosa como geradora da Aposen-

tadoria Especial, é possível reco-

Page 11: MINISTÉRIO Norminha · do dia 18 de março. Compõem os eventos de SST a tabela de ambi-de acidente de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador, exame toxicológico do motorista

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 11/11

Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019

capacidade de recarregar. É tentar

de maneira determinada, então

pausar, tentar novamente, recupe-

rar-se, e então tentar de novo. Mas

melhorando a cada vez, como fez

Thomas Edison. Esta conclusão

tem base científica na biologia,

mais especificamente no conceito

de homeostase – a capacidade do

cérebro de continuamente recarre-

gar e sustentar o bem-estar. O

neurocientista Brent Furl chamou

de “valor homeostático” esta ca-

pacidade que temos de recarregar

e buscar o equilíbrio novamente

de forma natural.

Lembretes para o sucesso

Para desenvolver eficazmente a

resiliência, lembre-se das se-

guintes premissas:

A simplicidade é crucial - Con-

centre-se nos cinco fatores da re-

siliência. Outros comportamentos

também consolidam a resiliência,

incluindo o autocontrole e uma

mentalidade “calma, inovadora e

não taxativa”. Lembre-se: menos é

mais. Busque soluções simples.

A resiliência pode ser aprendi-

da em qualquer idade - As dificul-

dades, a ansiedade e os eventos

dolorosos podem levar a “eventos

neurológicos e neuroendócrinos”

semelhantes à plasticidade cere-

bral das crianças, o que melhora a

aprendizagem. Assim, nossos re-

vezes e eventuais fracassos devem

ser encarados como lições de a-

prendizagem.

A autoeficácia é uma estrutura

útil - Lembre-se de que o “primei-

ro sucesso é o mais difícil”.

É importante monitorar a sua

resiliência - O autoconhecimento

é um requisito fundamental para o

sucesso. Conheça e tire proveito

de seus pontos fortes e habili-

dades. Lembre-se: a prática e o

treino aperfeiçoam.

Estude o passado - Encontre

seus heróis pessoais de resiliên-

cia. Estude as suas palavras e a-

ções. Inspire-se neles. Churchill,

por exemplo, dizia: “O sucesso

consiste de ir de um fracasso a

outro fracasso sem perder o en-

tusiasmo”. N

(Por: Marco Morsh

Fonte: Portal Administradores)

Thomas Edison, o inventor da

lâmpada, realizou mais de mil ex-

periências e enfrentou vários fra-

cassos antes de realizar seu inten-

to. Perguntado sobre como nunca

desistira ou se desanimara entre

as centenas de tentativas fracas-

sadas, ele respondeu: “Eu nunca

fracassei. Eu apenas descobri 10.

000 maneiras que não funciona-

vam”.

Quantos de nós temos essa

qualidade de não desistir de tentar

alcançar nossos objetivos? Quan-

tos de nós não se deixam abater

pelos obstáculos da vida e pelas

crises do momento?

A resiliência separa os vence-

dores de todos os demais. Pes-

soas resilientes possuem um es-

pírito heroico: são pessoas deter-

minadas e motivadas que não de-

sistem facilmente, nem cansam de

tentar alcançar seus objetivos e

propósito. A frase de Churchill

ilustra a resiliência, que é a capa-

cidade de se recuperar de situa-

ções de crise e aprender com ela.

É ter a mente flexível e o pensa-

mento otimista mesmo em situa-

ções difíceis, com metas claras e

a certeza de que tudo passa.

Pessoas resilientes não se viti-

mizam - sempre se responsabili-

zam pelos seus atos, erros e acer-

tos. Pessoas resilientes possuem

grandes projetos de vida e não é

qualquer dificuldade que conse-

gue colocá-las para baixo. Pes-

soas resilientes possuem conhe-

cimento sobre si mesmo, sua pró-

pria força, limitações e sentimen-

tos. Pessoas resilientes derrotam

a crise!

Resiliência: uma armadura

psicológica

A resiliência pode ser desen-

volvida em qualquer idade. Ela

fornece uma “armadura psicoló-

gica” composta por cinco elemen-

tos ou fatores. De acordo com Ge-

orge S. Everly Jr., Douglas A.

Strouse e Dennis K. McCormack,

autores do livro “Stronger: deve-

lop the resilience you need to suc-

ceed”, existem cinco atributos que

caracterizam uma pessoa resilien-

te:

1. Otimismo ativo

Quando você se encontra ati-

vamente otimista, você se torna

um agente orientador da mudan-

ça. O seu otimismo é um instru-

mento poderoso, uma força inte-

rior capaz de impulsionar você

corajosamente adiante, mesmo

quando os demais estão fugindo

da luta.

Uma atitude otimista é uma

afirmação psicológica que resulta

em uma mudança fisiológica bené

fica. Quando você se torna resi-

liente, o seu corpo é “sobreali-

mentado com um aumento mode-

rado de hormônios como adrena-

lina, noradrenalina, ácido gama-

aminobutírico, neuropeptídeo Y e

cortisol”. Este surto de hormô-

nios fortalece a memória e per-

mite maior tolerância à dor, re-

ações mais rápidas e maior cons-

ciência e força.

O pensamento otimista torna

as pessoas mais felizes e mais

bem-sucedidas. Os “otimistas

passivos” esperam algo melhor;

porém os “otimistas ativos” to-

mam medidas para moldar o futu-

ro. Por exemplo, para militares de

elite, o sucesso ou o fracasso po-

de representar a vida ou a morte.

Portanto uma atitude negativa po-

de significar a derrota. Em sua fi-

losofia, o resiliente acredita que

sucesso “acontece porque você

faz tudo para que ele aconteça”.

Uma dica aqui é: procure in-

terpretar os acontecimentos na

sua vida a fim de promover resul-

tados eficazes e um ótimo desem-

penho. O seu mindset, isto é, a

sua perspectiva mental sobre o

evento, é fator determinante para

o sucesso. Como dizia Henry

Ford: “Se você acredita que você

pode ou que você não pode, você

está correto”.

Estudos científicos compro-

vam que quanto mais sucessos

você obtém, mais fácil é compre-

ender o que é preciso para ser

bem-sucedido, ou seja, aquilo

que pode gerar maiores triunfos;

o cérebro humano, então, vai aca-

bar também vivendo na expecta-

tiva de alcançar novas conquis-

tas. É a profecia que se autorea-

liza.

Albert Bandura, da Universi-

dade de Stanford, afirma que as

pessoas podem desenvolver a au-

toeficácia, uma manifestação do

otimismo ativo, através dos pas-

sos a seguir:

Realizações pessoais - O su-

cesso gera sucesso. Comece com

pequenos sucessos para aumen-

tar a sua confiança.

Observação - Observe as pes-

soas que conseguem alcançar os

seus objetivos. Se elas podem

chegar lá, você também pode.

Incentivo e apoio - Quanto

mais apoio você tiver, mais fácil

vai ser desenvolver a autoconfi-

ança e o otimismo. As pessoas

vão apoiar você, caso você as a-

poie.

Autocontrole - Mantenha a cal-

ma, procure além da gratificação

instantânea, controle seus impul-

sos e se mantenha saudável.

O otimismo ativo é mais do

que uma esperança ou uma cren-

ça. É uma prescrição para que vo-

cê se recupere, seja bem-sucedi-

do e deixe de viver como vítima.

2. Ação decisiva

Para se recuperar de um revés

temporário, as pessoas resilientes

estão preparadas para agir com

coragem. Uma pessoa que se sin-

ta fortalecida e determinada é ca-

paz de tomar decisões difíceis sob

pressão e agir com proatividade,

escolhendo entre várias opções e

avançando. Este nível de determi-

nação ajuda você a enfrentar os

problemas de frente e aproveitar

as adversidades para crescer e

desenvolver resiliência. Mas para

que isso aconteça, você precisa

agir.

As pessoas respeitam quem

age com firmeza. Esse respeito

constrói um efeito halo, isto é, as

pessoas veem com bons olhos e

admiram os mais determinados.

Para elas, uma atitude orientada à

ação é louvável e possui um po-

tencial impulsionador de carrei-

ras.

Por isso, a dica é: aja com de-

terminação e aprenda a superar os

comumente obstáculos existentes

tais como:

Medo paralisante do fracasso

Medo do ridículo

Procrastinação

Falhar ao comunicar os deta-

lhes relevantes a respeito das

suas ações

Tentar agradar a todos

Sentir-se intimidado pela ex-

tensão do desafio

Perder a visão dos objetivos

de longo prazo

3. Bússola moral

A sua bússola moral, ou seja,

a sua “honra, integridade, fideli-

dade e comportamento ético”, de-

ve orientar todas as suas deci-

sões, mesmo que as coisas não

estejam indo bem.

Quando as pessoas sentem

que você está fazendo a coisa

certa, elas creditam mais respeito

e confiança. Para influenciar pes-

soas de maneira eficaz, os líderes

sabem que a credibilidade e con-

fiança se constituem em pilar fun-

damental. Em tempos de crise, as

pessoas podem se permitir a co-

meter mais falhas, mas a moral e

a ética serão sempre admiradas e

valorizadas pelos públicos com

os quais você se relaciona.

Kouzes e Posner, autores do

livro “O Desafio da Liderança” en-

trevistaram milhares de líderes

extraordinários no mundo inteiro.

Os especialistas concluíram que o

primeiro fator de sucesso do líder

é ele ser “líder pelo exemplo”. Em

primeiro lugar, grandes líderes

sabem liderar a si mesmo, man-

tendo autocontrole e professando

valores positivos.

Durante uma crise, o negati-

vismo, o ceticismo e a deses-

perança são fatais. É preciso mui-

to autocontrole, disciplina e inte-

ligência emocional para superar

as dificuldades.

4. Tenacidade implacável

Em 1939, o exército alemão de

Hitler atacou a Polônia, dando

início à 2ª. Guerra Mundial. Até

outubro de 1941, a Alemanha

ocupou a Europa Continental. A

Grã-Bretanha manteve a sua li-

berdade. O primeiro-ministro

Winston Churchill já havia con-

clamado o Reino Unido a resistir

com firmeza aos nazistas. Ele se

dedicou a “desafiar com tenacida-

de” as hordas de Hitler.

Churchill disse: “Nós lutare-

mos na França, lutaremos nos

mares e oceanos, lutaremos com

crescente confiança e crescente

força no ar, defenderemos nossa

ilha, a qualquer custo. Lutaremos

nas praias, lutaremos nos cam-

pos de aterrissagem, lutaremos

nos campos e nas ruas, lutaremos

nas colinas; jamais nos rendere-

mos”. Graças a tenacidade de

Churchill, o vento começou a vi-

rar e os aliados, com a ajuda dos

EUA, derrotaram os nazistas.

Inspire-se em Churchill e na-

queles que seguiram seu exemplo

corajoso. Não importa o obstá-

culo que você deva superar, con-

fie na sua tenacidade “autossus-

tentável”. Você tem controle total

sobre o esforço necessário para

seguir em frente. A determinação

é abastecida pelo seu empenho

total, nada menos do que isso.

Espelhe-se no modelo estabele-

cido

Pessoas corajosas e determi-

nadas são persistentes diante de

desafios

5. Apoio interpessoal

Aristóteles afirmava que o gru-

po supera sempre os seus mem-

bros individuais. Este aumento da

capacidade deriva da prontidão

dos membros de se ajudarem

mutuamente para o bem-estar co-

letivo. Este fenômeno é conheci-

do como “coesão interpessoal”,

isto é, a partilha e o apoio.

Charles Darwin também co-

mentou sobre o grande valor dos

grupos coerentes. Ele concluiu

que as tribos que conseguiriam

prevalecer naturalmente seriam

aquelas cujos membros defen-

dessem uns aos outros e fizessem

sacrifícios para o bem das suas

comunidades.

Em outras palavras, você é

mais bem-sucedido quando con-

ta com relacionamentos sólidos.

A dica aqui é: fortaleça as suas

conexões interpessoais utilizando

a fórmula “homofilia x proximida-

de”. Encontre pessoas com os

mesmos valores e atitudes que os

seus (homofilia) e passe um bom

tempo nos locais onde elas cos-

tumam se reunir (proximidade).

Vá atrás de mentores e exemplos

a seguir.

Apoie as pessoas dispostas a

apoiar você. Demonstre o seu res-

peito pelos outros. Escute o que

as pessoas têm a dizer. Não pre-

suma que as pessoas ao seu redor

são maliciosas, mesmo que algu-

mas se levantem contra você; po-

de ser que estejam agindo por pu-

ra ignorância ou insensatez. Não

leve as ações dessas pessoas para

o lado pessoal.

Esses cinco fatores interagem

entre si e vão se desdobrando um

após o outro. O otimismo ativo le-

va a uma ação decisiva, a qual de-

pende da sua bússola moral; estes

três passos requerem uma tenaci-

dade implacável e se tornam mais

fáceis quando você conta com um

apoio interpessoal.

Resiliência é a capacidade de

recarregar

Estou certo de que ser flexível

e ágil é a melhor competência

profissional do século XXI. No

mundo volátil, cheio de incertezas

e turbulências, aja como um bam-

bu diante das tempestades e não

como uma rígida figueira. As duas

árvores sofrerão a mesma realida-

de, mas a forma de reagir de cada

uma será diferente. Qual delas so-

breviverá? A figueira se quebrará e

o bambu se vergará, sobrevivendo

à crise e se reerguendo. Quem cai

e dá a volta por cima, sempre ven-

ce no final.

Muitos associam resiliência

com força (o soldado que se ar-

rasta na lama e não sofre, o boxe-

ador que sempre se reergue de-

pois do nocaute). Mas força e tra-

balho duro representam o oposto

da resiliência. Arianna Huffington

descobriu que os EUA perdem 11

dias de produtividade por traba-

lhador por causa da falta de sono

revigorante dos trabalhadores.

A chave para a resiliência é a

5 passos para desenvolver a resiliência