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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Foi dada a largada da parceria
anunciada no final do ano passa-
do no Salão do Automóvel entre a
MRV Engenharia e a Renault do
Brasil. As duas empresas, que se
uniram para um projeto de mobi-
lidade compartilhada, iniciaram
no último sábado (19/01) o proje-
to com dois veículos elétricos Re-
nault Zoe no Spazio Parthenon,
empreendimento da MRV total-
mente abastecido por energia so-
lar.
Na primeira etapa do projeto
os veículos elétricos ficarão dis-
poníveis no condomínio, em Belo
Horizonte, durante três meses pa-
ra serem utilizados por seus mo-
radores, de forma compartilhada,
como uma alternativa aos meios
de transporte do dia-a-dia.
O agendamento dos veículos se
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Vitória (ES) terá Curso “Como Elaborar e Gerenciar
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”
área de segurança e saúde no tra-
balho, bem como aqueles com in-
teresse em SST. Nesse sentido,
este curso é oferecido aos pro-
fissionais da área de Segurança e
Saúde no Trabalho - SESMT, Em-
presários, Sindicalistas e Estu-
dantes.
O conteúdo programático des-
tacará o que é projeto e programa;
Conceitos de saúde, trabalho e hi-
giene no trabalho; A relação saú-
de-trabalho-doença; A NR-9 e seu
conteúdo; Como elaborar um PP
ANAMT publica edital da XLVI Prova de Título de Especialista em Medicina do Trabalho
A Fundacentro do Espírito Santo
oferece curso sobre “Como Ela-
borar e Gerenciar Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais
- PPRA”, a ser realizado nos dias
05, 06 e 07 de Fevereiro de 2019,
das 13 às 17 horas, no auditório
da regional situado à rua Cândido
Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix
– Jardim da Penha – Vitória – ES.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional; Instrutor
NR-20; NR-12 completo. Clique
aqui e tenha todas informações
O objetivo do evento é discutir
o conteúdo da NR-9 e das ferra-
mentas gerenciais disponíveis
para elaborar, acompanhar a im-
plantação e avaliar o desempenho
dos Programas de Prevenção de
Riscos Ambientais.
A cada ano, a Fundacentro/ES
tem o cuidado de promover cur-
sos para alcançar profissionais da
Outro ponto que preocupa o
sindicato fala sobre “exclusão da
garantia de emprego aos empre-
gados acidentados”. Mais de 1.
300 trabalhadores que sofreram
doença ocupacional ou acidente e
trabalham em serviços compatí-
veis na fábrica, com estabilidade,
graças à convenção”. N MixVale
rá realizado por meio do apli-cati-
vo Renault Mobility, que a marca
automotiva também testa pela pri-
meira vez com o público externo
no país.
Durante este período as em-
presas irão avaliar perfil de utili-
zação, faixa etária do público inte-
ressado no uso, principais desti-
nos, horários de utilização, tempo
médio por reserva, nível de satis-
fação, entre outros dados que ori-
entem a viabilidade não apenas e-
conômica, mas social e ambiental
do projeto. Após o período de tes-
tes na capital mineira o projeto irá
para outro empreendimento no
estado de São Paulo.
O automóvel será recarregado
no próprio condomínio, por meio
da energia elétrica limpa, gerada
pelas placas fotovoltaicas instala-
das no Spazio Pathernon. Com a
iniciativa, MRV e Renault buscam
promover a democratização da e-
nergia elétrica solar e o compar-
tilhamento de veículos elétricos
no segmento econômico.
“Este modelo de uso compar-
tilhado de veículos já é conhecido
em grandes centros mundiais e
podemos considerar que o MRV
SIM será um meio complementar
aqueles já disponíveis, sendo
uma excelente oportunidade para
avaliar experiencia de um nicho
específico de consumidores que
terão a oportunidade de comparti-
lhar um veículo de características
modernas”, explicou o copresi-
dente da MRV, Rafael Menin.
questionário, entre em contato
pelo e-mail [email protected],
ou por meio da nossa sede admi-
nistrativa, no número (11) 3251-
0849. N
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional; Instrutor
NR-20; NR-12 completo. Clique
aqui e tenha todas informações
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 24 de janeiro de 2019 - Nº 503
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
RA; Metodologia e avaliação qua-
litativa no reconhecimento do ris-
co e priorização de ações; Como
ajustar o PPRA com a capacidade
de investimento da empresa; A-
companhamento do cronograma
físico; Avaliação anual.
A coordenação e a apresenta-
ção do curso será feita pelo tecno-
logista da Fundacentro do Espíri-
to Santo, Antônio Carlos Garcia
Junior que é Mestre em Saúde
Coletiva.
Informações podem ser obti-
das pelo telefone (27) 3314-1867
- Ramal: 238 – Aline e/ou Ramal:
220 – Raquel.
Para fazer sua inscrição clique
aqui.
N
A ANAMT - Associação nacional
de Medicina do Trabalho, publi-
cou no último dia 17 de janeiro de
2019 o edital da XLVI Prova de Tí-
tulo de Especialista em Medicina
do Trabalho. O exame será reali-
zado em Brasília (DF) nos dias 18
e 19 de maio. Confira aqui o do-
cumento na íntegra. O prazo de
inscrição começou na sexta (18) e
MRV Engenharia inicia projeto de mobilidade compartilhada com carro elétrico
O ambiente de testes (produção
restrita) será aberto para o recebi-
mento de eventos de Segurança e
Saúde no Trabalho - SST a partir
do dia 18 de março. Compõem os
eventos de SST a tabela de ambi-
entes de trabalho, comunicação
de acidente de trabalho, monito-
ramento da saúde do trabalhador,
exame toxicológico do motorista
profissional, condições ambienta-
será feita exclusivamente no por-
tal da ANAMT, acessando o menu
“Área do candidato”. O prazo se
encerra no dia 18 de fevereiro.
Aqui você encontra as pergun-
tas mais comuns dos alunos e
pesquisadores que desejam parti-
cipar da Prova de Título de Espe- cialista da ANAMT. Caso a sua
dúvida não seja respondida no
is do trabalho - fatores de risco,
treinamentos, capacitações, exer-
cícios simulados e outras anota-
ções.
De acordo com o cronograma
do eSocial, os primeiros obriga-
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Em parceria com a Renault, construtora inicia projeto de mobilidade elétrica
compartilhada em seus condomínios com energia solar, promovendo a
utilização de energia limpa
eSocial: abrirá em março os testes para envio de eventos de SST
dos ao envio dos eventos de SST,
a partir de julho de 2019, são as
grandes empresas (com fatura-
mento superior a R$78 milhões),
pertencentes ao Grupo 1. N
Curso em Araçatuba (SP) Veja!
A GM (General Motors) quer
liberar a terceirização em toda a
fábrica de São José dos Campos
(SP) e implementar a jornada in-
termitente (por hora ou dia), como
parte da reestruturação proposta
pela montadora para a unidade, de
acordo com representantes do
sindicato dos metalúrgicos da re-
gião.
Os sindicalistas participaram
de reunião com a diretoria da GM
na tarde desta terça-feira (22). A
proposta, segundo eles, traz 28
pontos, como aumento da jornada
para novos contratados de 40 ho-
ras semanais para 44 horas e re-
dução do piso salarial da cate-
goria de R$ 2.300 para R$ 1.600.
O adicional pago a trabalhado-
res noturnos, hoje em 30%, pode-
ria ser reduzido ao percentual exi-
gido pela lei, de 20%.
A GM disse que não vai co-
mentar o assunto.
GM no Brasil quer liberar terceirização, aumentar jornada
e reduzir salário, diz sindicato
Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
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Por que eu devo monitorar os
Requisitos Legais da organização?
É muito comum nos depararmos
com matérias jornalísticas e re-
portagens da TV fazendo confu-
são entre esses três institutos
muito importantes, mas e você,
consegue diferenciá-los?
A negligência, entre vários ou-
tros aspectos, pode ser conceitu-
ada como falta de cuidado, de
precaução, inércia psíquica, a in-
diferença do agente que, podendo
tomar as cautelas exigíveis, não o
faz por displicência ou preguiça
mental. É não fazer o que deveria
ser feito antes da ação descuida-
da.
São exemplos de negligência:
deixar substancia tóxica ao alcan-
ce de crianças; o motorista de ô-
nibus que trafegar com as portas
do coletivo abertas, causando a
queda e morte de um passageiro.
Em outros termos, a negligên-
cia não é um fato psicológico,
mas sim um juízo de apreciação.
A comprovação que se faz de que
o agente tinha possibilidade de
prever as consequências de sua
ação, a chamada previsibilidade
objetiva, ou seja, a avaliação so-
bre a possibilidade do agente
prever a ocorrência do resultado
por meio da análise de suas ca-
racterísticas pessoais. Enfim, o
autor de um crime cometido por
negligência não pensa na possi-
bilidade do resultado, denomi-
nando-se a culpa inconsciente,
isto é, culpa por aquilo que não
previu.
Negligência, Imprudência e Imperícia: você sabe diferenciar?
Portanto, podemos dizer que a
negligência ocorre quando al-
guém deixa de tomar uma atitude
esperada para a situação, agindo
sem atenção e não tomando as
devidas precauções, causando
com isso um resultado que não
era esperado.
Já a imprudência é a pratica de
uma conduta arriscada ou perigo-
sa e tem caráter comissivo, é a
imprecisão ativa, aquela que se
caracteriza pela intempestividade,
precipitação, insensatez ou imo-
deração do agente.
São exemplos de imprudên-
cia: um indivíduo que manuseia
ou limpa arma carregada próximo
a outras pessoas; caçar em local
de grande circulação de pessoa;
dirigir sem óculos quando há de-
feito na visão, fatigado, com so-
no, em velocidade incompatível
com o local.
Na imprudência, ao agir com
descuido não se observa o dever
objetivo de cautela devida que as
circunstancias fáticas exigem. O
agente sabe que está sendo im-
prudente, tem consciência de que
está agindo arriscadamente, mas,
por acreditar, convictamente, que
não produzirá o resultado, avalia
mal e o resultado não esperado se
concretiza.
Como se pode perceber, há
uma grande semelhança entre os
institutos da imprudência e da
negligência, porém, contraria-
mente à imprudência, a negligên-
cia é uma conduta omissiva que
precede a ação, pois significa a
abstenção de uma cautela que de-
veria ser adotada antes de agir, já
na imprudência a ação é comis-
siva e há a falta de cuidado na a-
ção.
Blog Editorial traz novidades sobre produção
de artigos e o surgimento de editoras
guesa, design de publicações, di-
cas e curiosidades sobre o uni-
verso editorial e tags direcionadas
aos diversos recursos utilizados
em todo processo de elaboração
de uma publicação.
Em 2018, a Política de Priva-
cidade e a coleta de dados do blog
foram atualizadas, o que exigiu a-
dequação à realidade brasileira e
às exigências da União Européia.
Desde sua criação, já foram
mais de 260 visitas virtuais, inclu-
indo acessos do Brasil, Estados
Unidos e Portugal.
Acesse o blog e cadastre-se
para receber novidades.
N
po, ficar limitado por dogmas
inalteráveis. Tendo agido racio-
nalmente, segundo os preceitos
fundamentais, quando deles se
afastar, o fizer por motivos injusti-
ficáveis, não terá de prestar con-
tas à justiça penal por eventual re-
sultado fatídico, decorrente do a-
cidental, do imprevisível, do inu-
sitado, estando, portanto, fora da
seara do direito penal.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional; Instrutor
NR-20; NR-12 completo. Clique
aqui e tenha todas informações
Para que seja configurada a
imperícia é necessário constatar a
inaptidão, ignorância, falta de
qualificação técnica, teórica ou
prática, ou ausência de conheci-
mentos elementares e básicos da
profissão. Um médico sem habili-
tação em cirurgia plástica que re-
alize uma operação e cause defor-
midade em alguém pode ser acu-
sado por imperícia.
A título de aprofundamento, a
inabilidade para o desempenho de
determinada atividade fora do
campo profissional ou técnico
tem sido considerada, pela juris-
prudência brasileira, na modali-
dade de culpa imprudente ou ne-
gligente, conforme o caso, mas
não como imperícia.
Resumindo:
- negligência: omissão ou ino-
bservância do dever de realizar
determinado procedimento; o su-
jeito sabe fazer, possui aptidão
técnica, mas não faz.
- imprudência: o que se deve-
ria prever mas por falta de cautela,
não previu; o sujeito sabe fazer,
tem aptidão técnica, mas por des-
cuido ou falta de atenção, faz er-
rado ou mal feito.
- imperícia: falta de técnica ne-
cessária para realização de certa
atividade; o sujeito não sabe o que
está fazendo, mas mesmo assim
faz.
N
Alex Beltrame
Advogado e Consultor Jurídico
Muitas vezes, no entanto, ne-
gligência e imprudência confun-
dem-se no mesmo comportamen-
to descuidado, podendo inclusi-
ve, configurarem-se simultanea-
mente ou sucessivamente, como é
o caso do exemplo antes citado do
motorista de ônibus que trafega
com as portas do coletivo abertas,
levando à queda de um passa-
geiro: negligencia ao não fechar
as portas, mas imprudente ao co-
locar em marcha o veículo com as
portas abertas.
Por fim, a imperícia é a falta de
capacidade, de aptidão, despre-
paro ou insuficiência de conheci-
mentos técnicos para o exercício
de arte, profissão ou oficio.
São exemplos de imperícia:
não saber dirigir um veículo e di-
rigir, não estar habilitado para
uma cirurgia que exija conheci-
mentos apurados e mesmo assim
realizar tal cirurgia.
Imperícia, por outro lado, não
se confunde com erro profissio-
nal. O erro profissional é, em prin-
cípio, um acidente escusável, jus-
tificável e, de regra, imprevisível,
que não depende de uso correto e
oportuno dos conhecimentos e
regras da ciência. Esse tipo de a-
cidente não decorre de má apli-
cação de regras e princípios reco-
mendados pela ciência, pela arte
ou pela experiência. Dá-se pela
imperfeição e precariedade dos
conhecimentos humanos, ope-
rando, portanto, no campo do im-
previsível, transpondo os limites
de prudência e da atenção huma-
na.
No entanto, não se sustenta
com isso que existe um direito ao
erro, que desde logo, reconhece-
mos não existir, mas apenas que
o erro profissional, que não se
confunde com imperícia, pode o-
correr como acidente de percurso,
a despeito de serem empregadas
todas as cautelas, cuidados e di-
ligências que as circunstancias
requerem, situando-se, portanto,
fora do campo de previsibilidade.
Com efeito, embora o médico,
por exemplo, não tenha carta
branca, não pode, ao mesmo tem-
Qual seria o grande problema de
uma organização deixar de moni-
torar seus requisitos legais? A
preocupação com a segurança e
saúde do trabalhador e com o
meio ambiente é uma questão que
deve, cada vez mais, ser conside-
rada e acompanhada pelas em-
presas em diversos aspectos.
Introdução: Requisitos Legais
A preocupação da sociedade,
governo, ONGs, tratados e acor-
dos internacionais e Normas ISO,
como, por exemplo, a ISO 14001,
ISO 45001, esperam que as em-
presas tenham ciência dos possí-
veis danos. Sejam eles ligados
tanto a área da saúde e segurança
do trabalhador quanto aos requi-
sitos ambientais. Tanto no Brasil
como em outros países há a preo-
cupação em diminuir, a poluição
atmosférica, solo e rios. Portanto,
há a exposição e proteções de
máquinas e equipamentos que
garantem a saúde e segurança, a-
través de seus requisitos legais,
gerando as obrigações. E que por
sua vez, as empresas precisam a-
tender ou se adequarem aos pa-
drões a serem seguidos e atendi-
dos.
A empresa necessita de estar
em conformidade com a legisla-
ção aplicável, pois assim, poderá
evitar penalidade civil, adminis-
trativas ou penal. Além disso, se-
guros tornam-se mais atrativos e
acessíveis, bem como, contri-
buindo na negociação de emprés-
timos bancários.
O que é preciso para identifi-
car os Requisitos Aplicáveis
Todos os dias no Brasil são
publicadas no diário oficial novas
publicações, sendo necessário
que a organização acompanhe e
monitore os requisitos aplicáveis.
O acompanhamento pode ser feito
através de uma leitura e acom-
panhamentos dos diários oficiais,
nos âmbitos federal, estadual e
municipal. No entanto, muitas
empresas não possuem profissio-
nais competentes e aptos para
identificar, acompanhar diária ou
mensalmente a legislação aplicá-
vel. Contudo, muitas empresas
optam pela contratação de um
banco de dados de legislação,
que reúna todos os requisitos le-
gais.
Há vários bancos de dados e
eles podem ser mais abrangentes.
Desse modo, a empresa deverá
selecionar o que for pertinente ao
seu negócio e realizar a leitura e a
interpretação, identificando as-
sim, o que necessita anteder em
cada requisito legal, conforme
seu escopo e suas particulari-
dades. Ou então, contratar um ge-
renciamento de requisitos onde a
empresa contratada irá identificar
os requisitos legais conforme a
particularidade da empresa. Ca-
bendo a esta também, interpretar
o que cada legislação gera de o-
brigações legais. Além de garantir
um monitoramento dos requisitos
mensal da legislação aplicável e a
atualização mensal dessa legisla-
ção.
A interpretação da legislação
contribui para o cumprimento e
atendimento legal do que real-
mente é aplicável a empresa. A
identificação é individual para ca-
da cliente e aplicáveis ao negócio.
Podendo ser, por exemplo, sua o-
peração, seu escopo, sua locali-
zação, sua produção, sua geração
de resíduos, suas emissões, seus
insumos, seus maquinários, seus
produtos entre suas particulari-
dades. Desse modo, a empresa fi-
ca respaldada ao conhecer e a-
tender seus requisitos legais apli-
cáveis. Além disso, a empresa po-
de se planejar, visando estar em
conformidade, bem como, conhe-
cer seus riscos e criando planos
de ações, identificando responsá-
veis e recebendo lembretes des-
sas ações até sua conclusão para
o atendimento legal.
Mais que estar ciente é ter
consciência do que as suas ações
podem gerar. Por isso, é neces-
sário seguir e atender as legisla-
ções aplicáveis, seja ao seu negó-
cio, sua operação, seu escopo,
sua localização, sua produção,
sua geração de resíduos, suas e-
missões, seus insumos, seus ma-
quinários, seus produtos entre
suas particularidades. Indepen-
dentemente de ser na parte am-
biental, de segurança, responsa-
bilidade social, eficiência energé-
tica. Com isso, propicia-se à em-
presa se planejar e tomar os de-
vidos cuidados, atuando no mer-
cado de forma mais saudável. Isto
quer dizer que, é possível dimi-
nuir riscos com as fiscalizações
inesperadas, denúncias de partes
interessadas, vizinhanças, cola-
borador e até por desconheci-
mento legal. O objetivo é que a
empresa esteja em conformidade
legal, visando seu PDCA, isto é,
sua melhoria continua.
Tudo isso vem de encontro
com o objetivo da ISO 14001. Es-
pera-se que a organização tenha
estrutura para a proteção do meio
ambiente e que possibilite res-
postas às mudanças das condi-
ções ambientais. Visando sem-
pre, em estar em equilíbrio com
as necessidades socioeconômi-
cas. Desse modo, é possível obter
sucesso a longo prazo, criando al
ternativas que contribuam para o
desenvolvimento sustentável. Po-
dendo ser, por exemplo:
• proteção ao meio ambiente;
• prevenção ou mitigação dos
impactos ambientais;
• mitigação de potenciais e-
feitos adversos das condições
ambientais;
• atendimento legal;
• aumento de desempenho
ambiental.
Desse modo, a organização
possui condições de controlar e
influenciar os produtos e serviços
para que sejam projetados, fabri-
cados, distribuídos, consumidos.
N Fonte: Adaptado de
www.verdeghaia.com.br
Uma ótima semana a todos
Patrícia Milla Gouvêa
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O Blog Editorial “Ao Correr da
Pena”, elaborado pelo Serviço de
Publicações da Fundacentro, em
maio de 2018, traz novidades
neste início de ano.
Uma das sugestões das auto-
ras, Glaucia Fernandes e Karina
Penariol é comentar sobre a alte-
ração da NBR 6022 da Associa-
ção Brasileira de Normas Técni-
cas (A BNT), a qual, de acordo
com as editoras, pode, ou não,
impactar na produção de artigos
publicados em periódicos técni-
cos e/ou científicos.
Em outra dica, as autoras con-
tam a história do surgimento das
editoras, o desenvolvimento edi-
Blog auxilia autores de livros,
artigos e textos em geral
torial desde a madeira usada para
escrita (códice), até o surgimento
dos e-books, amplamente utiliza-
dos na atualidade.
O Blog Editorial “Ao Correr da
Pena” tem a finalidade de auxiliar
autores de livros, artigos e textos
em geral, agilizando o trabalho e- ditorial. Nele, o leitor encontrará
informações sobre língua portu-
Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
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Gigante do açúcar e álcool,
Cosan quer criar Alipay do Brasil
Ministério da Economia reajusta seguro-
desemprego em 3,43% Parcela máxima do benefício passará de R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29, já a mínima de R$ 954 para R$ 998
Apresentar ferramentas que auxi-
liarão tanto no planejamento
quanto no gerenciamento e mar-
keting de carreiras. Esse é o obje-
tivo dos workshops promovidos
pelo Senac Presidente Prudente
(SP) para orientar jovens que aca-
baram de se graduar e não têm
uma definição de que caminho
seguir ou ainda não sabem como
começar a trilhar a nova fase da vi
graduação do Senac Presidente
Prudente, Renata Benisterro Her-
nandes.
No final do ano passado, uma
primeira rodada de workshops de
orientação foi realizada. “Em de-
zembro, tivemos uma ótima ade-
são do público e, por isso, pro-
gramamos mais edições do Pla-
nejamento de Carreira para Re-
cém-graduados ao longo dos me-
Uniforme na
construção civil
pode ser
considerado EPI?
Se você já tem a NR 6 na ponta da
língua, provavelmente vai respon-
der a pergunta sem precisar ler o
texto inteiro. Mas apesar da res-
posta parecer óbvia, muitas pes-
soas confundem e, erroneamente,
respondem que sim, o uniforme
pode ser considerado EPI. Ficou
surpreso com a resposta?
Mas por que o uniforme não
pode ser considerado um EPI?
Porque, segundo a NR 6, uma
vestimenta tem que proteger o tra-
balhador de acidentes, enquanto o
uniforme tem como objetivo pa-
dronizar os colaboradores da em-
presa - isso sem contar que eles
não precisam do Certificado de A-
provação (CA). Ou seja, o unifor-
me que sua empresa oferece não é
considerado um EPI porque ele
não protege o colaborador. N
ses, até abril”, complementa Re-
nata.
Em janeiro serão duas turmas:
uma no dia 26, pela manhã, e ou-
tra no dia 29, no período noturno.
A participação é gratuita, mas as
vagas são limitadas. Por isso,
quem quiser se inscrever, precisa
ir até o Senac Presidente Prudente
ou ligar para o telefone (18) 3344-
4400. N
A Cosan, conglomerado controla-
do pelo bilionário Rubens Omet-
to, 68, está lançando um aplica-
tivo semelhante ao Alipay, ampla-
mente utilizado na China, para pa-
gamentos e transferências de di-
nheiro pelo smartphone.
A aposta pode significar uma
economia de milhões de reais em
tarifas bancárias para as empre-
sas do grupo e, de quebra, colo-
car a gigante do açúcar e álcool
no mercado de fintechs no Brasil.
A Cosan, que também atua na
distribuição de combustíveis e
gás natural, quer convencer pelo
menos parte de seus 20 milhões
de clientes a encher o tanque ou
pagar a conta de gás usando uma
carteira digital chamada Payly (de
´pagamento diário´, em inglês). O
objetivo inicial é eliminar a ne-
cessidade de cartões de crédito e
de maquininhas para cartão em
alguns dos 6.300 postos de gaso-
lina que possui em uma socie-
dade com a Royal Dutch Shell.
Com o tempo, a empresa quer
construir um ecossistema mais
amplo de usuários e empresas na
plataforma.
O Payly já está em operação
em cidades como Piracicaba. A
própria Cosan tem usado o apli-
cativo para pagar funcionários,
fornecedores e até o transporte de
açúcar, substituindo gradualmen-
te os métodos tradicionais de pa-
gamento, que são mais caros, se-
gundo o CEO da Payly, Juliano
Prado.
"A gente perdia dinheiro e dei-
xava de ganhar", afirma Prado,
um ex-executivo da Shell, em en-
trevista. "A gente quer tirar o car-
tão de crédito da jogada."
Para convencer negócios a a-
ceitar o novo meio de pagamento,
a Payly cobrará dos comerciantes
0,1 por cento por transação, uma
fração do que eles pagam às cre-
denciadoras de cartões de crédito
- em média, 2,63 por cento,
segundo dados do Banco Central
relativos a 2017.
A Payly ganha dinheiro com o
float dos recursos que os clientes
deixam no aplicativo, que são a-
plicados em títulos públicos por
Na China, o Alipay já é tão (ou
mais) popular quanto dinheiro
exigência regulatória. No futuro, a
empresa também pretende lucrar
com comissões sobre a prestação
de serviços, como recargas de ce-
lulares pré-pagos.
Na última década, a Cosan
vem se diversificando em meio à
estagnação dos preços interna-
cionais do açúcar e a políticas de
governo que restringiram a ex-
pansão do etanol de cana-de-açú-
car no Brasil. A decisão incluiu a
aquisição da Comgás e da opera-
dora de trens ALL América Latina
Logística, rebatizada como Rumo.
A Raízen, sua joint-venture com a
Shell, é a segunda maior distri-
buidora de combustíveis do Brasil
e a maior produtora de etanol.
O Brasil abriga a maior quanti-
dade de fintechs da América Lati-
na, 377 ao todo, e a maioria delas
está no setor de pagamentos, se-
gundo relatório da Finnovista,
uma aceleradora de fintechs com
sede no México, e do Banco In-
teramericano de Desenvolvimen-
to. Um relatório de 2017 do Gol-
dman Sachs estimou um poten-
cial de receita total de R$ 62 bi-
lhões (US$ 17 bilhões) para o se-
tor bancário e de pagamentos do
Brasil em 10 anos - o que a Payly
espera explorar.
No ano passado, a StoneCo,
uma nova empresa do ramo de
pagamentos, levantou US$ 1,4 bi-
lhão em uma oferta pública inicial
na Nasdaq, atraindo investidores
como a Ant Financial, do Alipay.
A Tencent Holdings, dona do We-
Chat Pay, outra referência da Pay-
ly, também investiu em uma em-
presa brasileira de tecnologia fi-
nanceira de pagamentos no ano
passado: a companhia de cartões
de crédito e débito Nubank.
N
Fonte: Bloolmberg
Texto extraído do portal UOL
O empregado demitido sem justa
causa terá o seguro-desemprego
corrigido em 3,43%, correspon-
dente à inflação do Índice Nacio-
nal de Preços ao Consumidor (IN
PC) no ano passado, informou no
último dia 18/01 o Ministério da
Economia.
A parcela máxima passará de
R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29. A
mínima, que acompanha o valor
do salário mínimo, foi reajustada
de R$ 954 para R$ 998. Os novos
valores serão pagos para as par-
celas emitidas a partir de 11 de ja-
neiro e para os novos benefícios.
Atualmente, o trabalhador dis-
pensado sem justa causa pode re-
ceber de três a cinco parcelas do
seguro-desemprego conforme o
tempo trabalhado e o número de
pedidos do benefício. A parcela é
calculada com base na média das
três últimas remunerações do tra-
balhador antes da demissão. Ca-
so o trabalhador tenha ficado me-
nos que três meses no emprego,
o cálculo segue a média do salá-
rio em dois meses ou em apenas
um mês, dependendo do caso.
Quem ganhava mais que R$ 2.
551,96 recebe o valor máximo de
R$ 1.735,29. Quem ganha até R$
1.531,02 tem direito a 80% do
salário médio ou ao salário míni- mo, prevalecendo o maior valor.
Para remunerações de R$ 1.531,
03 a R$ 2.551,96, o seguro-de-
semprego corresponde a R$ 1.
224,82 mais 50% do que exceder
R$ 1.531,02.
O beneficiário não pode exer-
cer atividade remunerada, infor-
mal ou formal, enquanto recebe o
seguro. O trabalhador é obrigado
a devolver as parcelas recebidas
indevidamente, caso saque o be-
nefício e tenha alguma ocupação.
O trabalhador demitido pode
pedir o seguro-desemprego pela
internet, no portal Emprega Brasil.
É necessário ter em mãos as guias
entregues pelo ex-empregador ao
homologar a demissão, o termo
de rescisão, a carteira de trabalho,
o extrato do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), a iden-
tificação do Programa de Integra-
ção Social (PIS) ou do Programa
de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (Pasep), Cadas-
tro de Pessoa Física (CPF) e do-
cumento de identificação com fo-
to. N
EXAME
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional: Instrutor
NR-20; NR-12 completo. Clique
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da.
“Todo ano reunimos especia-
listas de diversas áreas do Senac
para compor o conteúdo desses
workshops. Assim, conseguimos
atualizar o material oferecido com
o que é tendência no mundo do
trabalho e colaborar, da melhor
maneira possível, para a forma-
ção desses novos profissionais”,
explica a coordenadora de pós-
Seguro-desemprego: Correção de 3,43% corresponde à inflação
medida pelo INPC no ano passado (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
Senac Presidente Prudente terá novos workshops de orientação
de carreira neste final de mês
Palestras gratuitas sobre planejamento e gerenciamento da trajetória profissional são destinadas a jovens recém-graduados
Página 04/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 04/11
Mudança no horário de trabalho deixa funcionários mais produtivos
Alguns anos atrás, cientistas
realizaram um experimento em
uma fábrica de aço da Thys-
senKrupp na Alemanha. Eles de-
signaram o turno do dia para os
madrugadores e o turno da noite
para quem não consegue ir cedo
para a cama. Logo, os metalúr-
gicos, muitos dos quais estavam
céticos no início, começaram a
usufruir uma hora a mais de sono.
Ao alinhar o horário de trabalho
com o relógio interno individual,
os pesquisadores ajudaram os
trabalhadores a descansar mais e
melhor.
– Eles dormem 16 por cento
mais – quase uma noite inteira ao
longo da semana. Isso é muita
coisa – diz Till Roenneberg, cro-
nobiólogo da Universidade Lud-
wig-Maximilian, em Munique,
que dirigiu o estudo.
Nos últimos anos, educadores
dos EUA vêm prestando mais a-
tenção às necessidades de sono
de seus alunos, com um debate
crescente sobre atrasar o horário
do início das aulas. Agora, uma
série de empresas está seguindo
o exemplo, incentivando seus
funcionários a trabalhar quando
estão mais despertos.
– Não dormir corretamente ge-
ra um encargo financeiro enorme
– disse Roenneberg. – As esti-
mativas estão próximas de um por
cento do produto interno bruto
tanto nos Estados Unidos quanto
na Alemanha.
Novos experimentos revelam
que cada um tem um momento
ideal para adormecer e para acor-
dar, um ritmo biológico persona-
lizado conhecido como cronótipo.
Quando você não dorme no mo-
mento em que seu corpo deseja –
sua noite biológica –, você não
dorme tão bem, ou dorme menos,
preparando o cenário não só para
a fadiga, o mau desempenho no
trabalho e os erros, mas também
para problemas de saúde, que vão
de doenças cardíacas e obesidade
até ansiedade e depressão.
Um total de 80 por cento das
pessoas têm horários de trabalho
que se chocam com seus relógios
internos, disse Céline Vetter, pro-
fessora assistente na Universida-
de do Colorado, em Boulder, e di-
retora do laboratório epidemioló-
gico circadiano e do sono da uni-
versidade.
- O problema é enorme. Se
considerarmos seu cronótipo in-
dividual e suas horas de trabalho,
há grandes chances de que exista
certo desalinhamento.
Coloque desta forma: se for
preciso um despertador para a-
cordar, você está fora de sincronia
com sua própria biologia.
Estudos com funcionários do
call center de uma empresa de te-
lefonia móvel, de um fabricante de
embalagens e de uma transporta-
dora de petróleo mostram que es-
ses funcionários são mais estres-
sados e podem experimentar mais
desconforto e dor relacionados ao
trabalho. É a incompatibilidade –
não as horas em si – o que im-
porta. Um estudo de 2015 da Es-
cola de Medicina de Harvard des-
cobriu que, para quem dorme tar-
de, trabalhar durante o dia au-
menta o risco do diabetes.
Entre as empresas que procu-
ram remediar o problema está a
Southwest Airlines, que permite
que os pilotos escolham entre os
horários de voo da manhã e os da
noite.
a explosão da nave espacial Chal-
lenger e o derramamento de óleo
do Exxon Valdez. Além disso, sem
dúvida, muitos outros ocorreram
no trajeto entre casa e trabalho. A
administração de segurança rodo-
viária nacional estima que moto-
ristas sonolentos causem 16,5
por cento dos acidentes fatais.
A privação do sono pode até
levar a problemas éticos no traba-
lho. Em uma experiência de 2014,
Christopher Barnes, da Universi-
dade de Washington, e colegas
pediram a 142 pessoas com cro-
nótipos extremos que apareces-
sem em seu laboratório, podendo
ser às 7 da manhã ou à meia-noi-
te, para um jogo de dados que da-
ria um prêmio de US$ 500. Os re-
latos se basearam em um sistema
de honra. Os madrugadores men-
tiram 18 por cento mais quando
fizeram a tarefa à meia-noite do
que quando a fizeram pela manhã,
e os que dormem bem mais tarde
mentiram 16 por cento mais
quando fizeram a tarefa às 7h.
Roenneberg coletou dados de
300 mil pessoas e descobriu que
cronótipos funcionam como uma
curva em forma de sino, com pou-
cos indivíduos em cada extremo e
Desde 31 de dezembro, a soma
dos pontos para o cálculo do valor
da Aposentadoria por Tempo de
Contribuição (idade + tempo de
contribuição) foi atualizada. Para
a realização do cálculo do valor do
benefício, também conhecida co-
mo “aposentadoria por tempo de
serviço”, o cidadão pode optar por
uma das três regras existentes. E
uma delas é a chamada Regra 85/
95 progressiva que, agora, pas-
sou a ser 86/96.
Esses números representam a
quantidade de pontos que serão
utilizados para o cálculo do bene-
fício: soma da idade e do tempo
de contribuição para mulheres
(86) e homens (96).
A Marinha dos EUA negociou
recentemente uma programação
de turno de submarinos de 18 ho-
ras para uma de 24 horas, que
coincide mais com o ritmo bioló-
gico dos marinheiros. E em algu-
mas empresas farmacêuticas, de
software e de finanças, os geren-
tes esperam que os funcionários
venham ao escritório por apenas
algumas horas no meio do dia –
ou trabalhem em outro local.
– Acho que o ritmo circadiano
será uma grande questão para os
recursos humanos no futuro –
disse Camilla Kring, consultora
dinamarquesa que ajudou os fun-
cionários da AbbVie, da Roche,
da Medtronic e de outras em-
presas a aprender a respeitar seus
ciclos naturais de sono. – Real-
mente, faz sentido pensar no mo-
mento em que as pessoas têm
mais energia e quando estão em
um pico mental.
A fadiga do trabalhador influ-
enciou muitos acidentes de traba-
lho, sendo os mais famosos deles
O tempo mínimo de contribui-
ção continua o mesmo: no míni-
mo 35 anos para os homens e 30
para as mulheres. De acordo com
essa regra, não há incidência do
fator previdenciário (fórmula cria-
da em 1999, que pode reduzir ou
aumentar o valor do benefício).
Mas pra isso, é preciso que se a-
tinja a pontuação, que agora é 86/
96.
Não é preciso correr: para a-
queles que atingiram a pontuação
de 85 pontos (mulher) e 95 pon-
tos (homem) até o dia 30/12/
2018, o direito é adquirido e pode
ser exercido a qualquer tempo. Ou
seja, não muda nada. N
João Leandro Longo
Advogado
a maioria em algum lugar no
meio. De acordo com essa pes-
quisa, o cronótipo mais frequente
- quase 13 por cento da população
- dorme da meia-noite às 8h. Trin-
ta e um por cento tendem a dormir
naturalmente antes disso, e 56 por
cento, mais tarde. Isso significa
que, para pelo menos 69 por cento
da população, chegar ao escritório
entre 8 e 9 horas da manhã sig-
nifica acordar antes que o corpo
esteja pronto.
Mas o cronótipo determina
mais do que o horário de dormir e
acordar: ele gera picos e baixas de
energia previsíveis ao longo das
24 horas.
O período circadiano baixo - as
horas em que o corpo está menos
adaptado à vigília - normalmente
ocorre entre 2h e 6h. Há outra bai-
xa menor, 12 horas depois, no
meio da tarde.
Há também dois pontos altos,
quando o pensamento está afiado
e os reflexos, rápidos. Um ocorre
uma ou duas horas depois do des-
pertar, e o outro no início da noite.
Esse ciclo ocorre mais cedo em
uma pessoa diurna e mais tarde
em uma pessoa noturna. N
(Fonte: O Globo)
Após três anos seguidos de
demissões, a economia brasileira
voltou a gerar empregos com car-
teira assinada em 2018, quando
foram abertas 529.554 vagas for-
mais.
Essa é a diferença entre as
contratações, que totalizaram 15.
384.283 em 2018, e as demissões
- que somaram 14.854.729 pes-
soas.
Os números, do Cadastro Na-
cional de Empregados e Desem-
pregados (Caged), foram divulga-
dos nesta quarta-feira (23) pelo
Ministério da Economia.
De acordo com dados oficiais,
esse também foi o melhor resul-
tado, para um ano fechado, desde
2013 - quando foram abertas 1.
138.562 empregos com carteira
assinada. Deste modo, é o maior
número de vagas abertas em cin-
co anos.
Saldo de empregos formais e
mês de dezembro
Com a criação de empregos
formais em 2018, o Brasil fechou
o ano com um estoque de 38,39
milhões de empregos formais e-
xistentes. No fim de 2017, o saldo
de empregos formais estava em
37,86 milhões de vagas. O resul-
tado de 2018 representa o esto-
que mais alto, registrado no fim
do ano, desde 2015 - quando 39,
20 milhões de pessoas ocupavam
empregos com carteira assinada.
Em dezembro de 2018, porém,
houve fechamento de vagas. Esse
é um mês que tradicionalmente há
demissões de trabalhadores com
carteira assinada. Em dezembro
do ano passado, foram fechadas
334.462 vagas formais. No mes-
mo mês de 2017, por exemplo, as
demissões superaram as contra-
tações em 328.538 vagas.
Retirar a 'tutela' do Estado
De acordo com o secretário
especial de Previdência e Traba-
lho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, o presidente
Jair Bolsonaro já anunciou que o
atual governo vai "acentuar as
conquistas estabelecidas com a
reforma trabalhista".
"Acreditamos que há uma ne-
cessidade de retiramos ainda
mais a tutela do Estado na relação
entre o público e o privado, entre
os trabalhadores e empregadores,
para facilitar a vida daqueles que
querem empreender no Brasil.
Vamos desburocratizar, permitir
que um número maior de traba-
lhadores saiam da informalida-
de", declarou.
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Ele observou que o modelo
tradicional de contratações, por
meio da carteira de trabalho, é im-
portante e será apoiado, mas a-
crescentou que também é preciso
olhar para os trabalhadores "in-
termitentes" (que trabalham por
horas, ou por dia) e, também, para
aqueles que atuam por meio de a-
plicativos.
O secretário também criticou o
que ele classificou de "equívocos
de política econômica" aplicada
por gestões anteriores, que resul-
taram, em sua visão, na crise e re-
cessão que se estabeleceu na e-
conomia brasileira em 2015 e
2016.
"O problema do emprego no
Brasil começa a se acentuar em
2012. De 2015 a 2017, temos
mais de 2,8 milhões de empregos
subtraídos do mercado", declarou
Marinho. Ele afirmou que o perío-
do de 2012 a 2017 é para "ser es-
quecido" por conta desses "equí-
vocos" que o "Brasil não pode
mais suportar".
Ano de 2018 por setores
De acordo com os números do
governo, sete dos oito setores da
economia abriram vagas no ano
passado. O setor de serviços foi o
que mais abriu vagas, e a admi-
nistração pública foi o único setor
que demitiu trabalhadores.
Veja abaixo os resultados:
- Construção civil: 17.957
postos
- Indústria de transformação:
2.610 empregos
- Indústria extrativa mineral:
1.473 postos formais
- Serviços industriais de utili-
dade pública: 7.849 vagas
- Administração pública: -4.
190 empregos
- Comércio: 102.007 vagas
formais
- Agropecuária: 3.245 vagas
- Serviços: 398.603 empregos
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério da Eco-
nomia, foram realizadas 69.985
admissões e 19.951 desligamen-
tos na modalidade de trabalho in-
termitente no ano de 2018. Com
isso, houve um saldo positivo de
50.033 empregos no período.
O trabalho intermitente ocorre
esporadicamente, em dias alter-
nados ou por algumas horas, e é
remunerado por período trabalha-
do. N – G1 Economia
Agora é 86/96: fórmula para cálculo
do valor da aposentadoria por tempo
de contribuição é atualizado!
Após 3 anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos com
carteira assinada em 2018
Dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados
(Caged) foram divulgados pelo Ministério da Economia. Em dezembro,
porém, houve mais demissões do que contratações.
Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
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Empregada gestante
proximadamente 9 semanas e 4
dias, “não havendo qualquer dú-
vida, portanto, de que a gravidez
ocorreu no curso do contrato de
aprendizagem”.
“Esclareça-se ainda, por opor-
tuno, que sempre entendemos
que a estabilidade gestante é ga-
rantia constitucional conferida à
trabalhadora grávida visando sua
proteção e do nascituro contra a
dispensa imotivada, garantindo-
lhe meios econômicos para levar
ao fim o período gestacional e de
amamentação sem os percalços
de uma situação de desemprego
indesejável e, portanto, indepen-
dentemente do tipo de contrato
celebrado entre as partes.“
Por esses motivos, o colegia-
do acolheu as razões recursais
para, exaurido o período de esta-
bilidade, deferir à autora na forma
indenizada o pagamento de salá-
rios do período compreendido en-
tre a data da dispensa e o final do
período de estabilidade, qual seja,
cinco meses após o parto, além de
férias proporcionais acrescidas de
um terço, décimos terceiros salá-
rios proporcionais e depósitos do
FGTS, tudo a ser devidamente a-
purado em regular liquidação de
sentença.
Independentemente da forma
de contratação adotada, o colegi-
ado considerou que a segunda re-
clamada figurou no caso como a
destinatária dos serviços presta-
dos pela reclamante, por meio de
um contrato de aprendizagem fir-
mado com o CIEE. Devendo, por-
tanto, responder subsidiariamente
pelos títulos da condenação, nos
termos previstos na súmula 331
do TST.
A advogada Raquel Moreira
Nunes, do escritório Moreira &
Nunes Advogados, representou a
reclamante no caso. N
(Fonte: Migalhas)
Inicialmente, ressalto que o pre-
sente tema é extremamente con-
trovertido nos tribunais e doutrina
trabalhista, exigindo do aplicador
do direito uma análise detalhista e
cautelosa sobre os casos práti-
cos. A legislação, à luz do art. 10,
inciso II, a, do ADCT da CF/88 ve-
da a dispensa sem justa causa da
empregada gestante, desde a con-
firmação da gravidez até cinco
meses após o parto.
Tal confirmação de gravidez
poderá se dar durante o curso do
contrato de trabalho, ainda que
durante o curso do aviso prévio
trabalhado ou indenizado.
O direito a estabilidade, se-
gundo a súmula 244 do TST, se
aplica mesmo na hipótese de ad-
missão mediante contrato por
prazo determinado, inclusive con-
trato de experiência, sendo que o
desconhecimento do estado gra-
vídico pelo empregador não afas-
ta o direito a indenização decor-
rente da estabilidade.
Feito isso, precisamos refletir
sobre dois pontos para o presente
caso: a) se a gestante pedir de-
missão, dando ensejo ao encerra-
mento do contrato de trabalho,
voluntariamente e sem vício de
consentimento, teria direito em
manter seu direito a estabilidade?
b) a empregada que pede demis-
são, nestas mesmas condições,
sem ter conhecimento da sua gra-
videz pretérita, possui direito em
Pedido de Demissão e Estabilidade Provisória
manter o direito a estabilidade?
Muitas divergências se verifi-
cam sobre ambas as questões. Se
o pedido de demissão foi volun-
tário e sem coação, a trabalhadora
não pode pedir, posteriormente, a
estabilidade para grávidas. Com
esse entendimento, a 8ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho
(Processo TST – RR - 199-36.
2015.5.09.0029) destacou que a
rescisão se deu por iniciativa da
própria empregada e, não tendo
sido comprovado qualquer vício
de consentimento no pedido, não
se pode enquadrar o caso no ar-
tigo 10 do ADCT, por não haver
qualquer arbitrariedade na dis-
pensa ou ter sido ela sem justa
causa.
No mesmo sentido, em outra
decisão, o TST (Brasília) afirmou
que o direito à estabilidade não é
garantido no caso de pedido de
demissão (Processo: TST - RR -
21284-37.2014.5.04.0002).
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 4ª Região (RS), por sua
vez, frisou que o direito à esta-
bilidade é de todas as emprega-
das gestantes, mas não é incon-
dicionado e tampouco de exercí-
cio obrigatório. Assim, como não
impede a dispensa por justa cau-
sa pelo empregador, também não
impede que a empregada opte por
não exercer o direito, pedindo de-
missão. A proteção destinada ao
nascituro não retira de sua geni-
tora a liberdade de manifestação
de vontade, e muito menos a obri-
ga a trabalhar não querendo.
A 15ª Vara do Trabalho de Bra- sília (TRT 10), afirmou que a ga-
rantia provisória no emprego da
gestante tem natureza pessoal e
busca proteger mãe e criança,
preservando a saúde de ambos.
Visa impedir, da mesma sorte, a
despedida discriminatória. No
caso concreto, a juíza afirmou não
haver provas de que a assinatura
do pedido de demissão e dispen-
sa de aviso prévio foi feita sob co-
ação. Com o pedido de demissão
por escrito, a juíza explicou que
cabia à autora a prova do vício de
consentimento capaz de invalidá-
lo, e como não conseguiu acabou
vendo julgado improcedente seu
pedido (Processo 0000425-85.
2017.5.10.0015).
De outro lado, contrariando as
decisões acima, a 4ª Turma do
TRT de Minas entendeu que tra-
balhadora gestante detém uma
condição especial: a de estar ga-
rantida por estabilidade provisó-
ria no emprego. E isso retira dela
a capacidade civil "plena" para
pedir a rescisão do contrato de
trabalho, já que isso implicaria
renúncia ao seu direito constitu-
cional de garantia e manutenção
provisória do emprego. Portanto,
a ruptura do contrato por inicia-
tiva da gestante só teria validade
quando realizada com a assis-
tência do sindicato profissional e,
na falta deste, perante autoridade
local do Ministério do Trabalho e
Previdência Social ou da Justiça
do Trabalho (art. 500 da CLT).
Caso contrário, a rescisão poderá
ser declarada nula de pleno direi-
to.
Também, a 2ª Turma do Tri-
bunal Superior do Trabalho (Bra-
sília) considerou nulo o pedido de
demissão de colaboradora que
não sabia que estava grávida
quando pediu demissão (similar
ao caso do shopping). Afirmou-se
que o artigo 500 da CLT só
considera válido o pedido de de- missão se homologado por Sin-
dicato da categoria ou pelo Mi-
nistério do Trabalho. Como isso
não ocorreu, a demissão deve ser
considera inválida, ficando asse-
gurada à trabalhadora o direito à
estabilidade provisória, nos ter- mos da súmula 244 do TST (Pro-
cessonºTST-E-ARR-603-26.2015
5.03.0071).
Dessa forma, verifica-se que
existem muitas divergências jurí-
dicas sobre o presente caso, com
relevantes argumentos para am-
bos os lados.
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Em favor do empregador, te-
mos a manifestação de forma li-
vre e espontânea pela empregada,
sem qualquer vício de consenti-
mento (por ex.: coação), restando
então cristalino o exercício da li-
berdade de manifestação de von-
tade dela. Ainda, tratando-se de
contrato por prazo determinado,
também favorece a tese jurídica
prevalecente n.º 05 do TRT 02,
segundo a qual: “A empregada
gestante não tem direito à garan-
tia provisória de emprego previs-
ta no art. 10, inciso II, alínea b, do
ADCT, na hipótese de admissão
por contrato a termo”.
Um ponto favorável a empre-
gada reside no fato do pedido de
demissão ter se materializado
sem que ela tivesse conheci-
mento do seu estado gravídico e,
portanto, não houve renúncia ao
seu direito constitucional de ga-
rantia e manutenção provisória
do emprego. Tanto assim, que
uma vez ciente de sua gestação
passa a informar o fato a empre-
gadora, manifestando seu inte-
resse em retornar as atividades.
Outrossim, diferentemente do en-
tendimento do TRT 02, o TST já
sedimentou via súmula 244 que
mesmo nos contratos de expe-
riência persiste a estabilidade da
empregada gestante.
Uma vez pontuados os aspec-
tos favoráveis e contrários, temos
que, embora haja base jurídica
para se sustentar tanto uma quan-
to outra posição, o posiciona-
mento não é unânime e repre-
senta um risco de entendimento
diverso a ser adotado pelo Poder
Judiciário.
N
Lucas Gandolfe - Advogado
Justiça do Trabalho:
TRT garante estabilidade gestacional
a menor aprendiz
A 15ª turma do TRT da 2ª região
reconheceu a estabilidade gesta-
cional a menor aprendiz. O colegi-
ado entendeu que o contrato de a-
prendizagem, embora de natureza
especial, é um tipo de contrato de
trabalho por prazo determinado,
fazendo jus a reclamante à esta-
bilidade gestante.
Em 1ª instancia, o juízo de ori-
gem havia indeferido a pretensão
por entender que não se trata o
contrato de aprendizagem de con-
trato de trabalho, mas sim de con-
trato típico destinado também à
formação profissional de jovens
participantes, afastando a aplica-
ção da súmula 244 do TST.
A reclamante pleiteou a estabi-
lidade gestante assegurada pelo
art. 10, II, b do ADCT sustentando
que a garantia de emprego é di-
reito fundamental do nascituro e
deve ser preservada. Afirmou que
STF tem julgado de forma reitera-
da no sentido de garantir a esta-
bilidade gestante independente-
mente da modalidade da contrata-
ção.
Relatora, a desembargadora
Silvana Abramo Margherito Aria-
no destacou ser incontroverso que
a reclamante foi admitida co-mo
menor aprendiz com a pri-meira ré
(CIEE) em outubro de 2015 para
desempenhar a função de auxiliar
administrativo nas dependências
da segunda ré. O contrato extin-
guiu-se no seu termo final em fe-
vereiro de 2017.
De acordo com o exame de
imagem apresentado pela recla-
mante, realizado em outubro de
2016, durante a vigência do con-
trato, a reclamante encontrava-se
em estado gravídico gemelar de a-
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Para marcar o aniversário de 10
anos de lançamento da primeira
pós-graduação do Senac Presi-
dente Prudente (SP), a unidade
resolveu presentear os novos alu-
nos. Quem se inscrever no pro-
cesso seletivo para qualquer um
dos cursos dessa modalidade,
tanto no primeiro quanto no se-
gundo semestre de 2019, estará
isento da taxa de inscrição.
“Temos muito orgulho de as-
ber que as especializações que o-
ferecemos foram responsáveis
por mudanças muito positivas na
vida dos alunos. Há pessoas que
conseguiram promoções e em-
pregos melhores depois da pós, e
até quem descobriu, com o curso,
uma nova área de atuação”, conta
a coordenadora de pós-gradua-
ção do Senac Presidente Pruden-
te, Renata Benisterro Hernandes.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional e NR-12
completo. Clique aqui e tenha
todas informações
Para o primeiro semestre a
unidade oferece os cursos: Ges-
tão Estratégica de Pessoas, Far-
mácia Clínica e Hospitalar, Ges-
tão de Saúde e Gerenciamento de
Projetos - práticas do Project Ma-
nagement Institute (PMI). As ins-
crições devem ser feitas até o dia
28 de fevereiro e, para mais de-
talhes sobre os cursos e outras
informações, é só acessar o Portal
www.sp.senac.br/prudente.
Atualização e aperfeiçoamento
Os cursos de pós-graduação
do Senac são desenvolvidos a
partir das necessidades e tendên-
cias do mundo do trabalho. Além
disso, o aluno aprende noções de
inovação e empreendedorismo
que colaboram no seu desenvol-
vimento pessoal e profissional.
Como um dos principais instru-
mentos para se destacar no mer-
cado, seja para obtenção de uma
melhor colocação profissional,
seja para reposicionamento de
carreira, as especializações con-
tribuem para ampliação da rede
de contatos, para a troca de expe-
riências e, também, para atualiza-
ção e aperfeiçoamento dos co-
nhecimentos.
Nota máxima no MEC
Pela qualidade do ensino e da
infraestrutura disponibilizadas
aos alunos e funcionários, o Cen-
tro Universitário Senac conquis-
tou nota 5 na avaliação do Mi-
nistério da Educação (MEC) para
os cursos presenciais e a dis-
tância. A classificação atesta a ex-
celência do Centro Universitário
Senac, que há mais de 25 anos
trabalha para desenvolver o po-
tencial empreendedor no proces-
so de aprendizado, aliando teoria
à prática e proporcionando a in-
ternacionalização do conheci-
mento por meio de parcerias ins-
titucionais. N
12 mudanças trazidas pelo Novo
Pente-Fino do INSS! Entenda já!
Compreenda o que mudou em matéria de benefício previdenciário e
assistencial.
provar o tempo de trabalho rural,
tornando-se imprescindível a De-
claração de Aptidão ao Programa
Nacional de Fortalecimento da A-
gricultura Familiar, emitida por
entidades conveniadas com o
PRONATER. A partir de 2020, o
CNIS será o único "documento"
válido para comprovação de tra-
balho na área rural;
9. Haverá necessidade de pro-
var, anualmente, que os segura-
dos que recebem benefícios con-
tinuam vivos. Esta prova poderá
ser feita pelo segurado ou por
procurador cadastrado no INSS
ou na instituição financeira res-
ponsável pelo pagamento. Para os
segurados maiores de 60 (ses-
senta) anos, será necessário pré-
vio agendamento. Havendo im-
possibilidade de notificação do
segurado e houver suspeita de
fraude, o benefício será suspenso
imediatamente.
10. O Auxilio Reclusão será
devido apenas aos presos em re-
gime fechado e exigirá carência de
24 meses de contribuição. Para
poder receber o benefício, o cál-
culo da insuficiência econômica
fundamentar-se-á na média das
12 últimas contribuições. Na le-
gislação anterior, não havia ne-
cessidade de carência e o bene-
fício se estendia ao regime semi-
aberto. Ademais, o cálculo da in-
suficiência econômica baseava-se
no último salário recebido;
11. Quando houver perda da
qualidade de segurado, ou seja,
quando o segurado ficar sem con-
tribuir pelo prazo estipulado em
lei (12, 24 ou 36 meses, conforme
o caso), a carência deverá ser in-
tegralmente cumprida quando es-
te voltar a contribuir. Antes, exi-
gia-se apenas a metade das con-
tribuições a título de carência;
12. O direito ao Salário Mater-
nidade decairá se não for reque-
rido em até 180 (cento e oitenta)
dias, contados do parto ou da a-
doção. Antes, poderia ser reque-
rido em até 05 (cinco) anos, quan-
do seria fulminado pela prescri-
ção das parcelas.
Estas foram, na visão deste ar-
ticulista, as alterações mais mar-
cantes da Medida Provisória ora
discutida.
Outrossim, entende que tais
alterações poderão suscitar gran-
des discussões jurídicas com re-
lação à constitucionalidade, lega-
lidade e até mesmo com a mora-
lidade administrativa. N
João Leandro Longo - Advogado
Já estão abertas as inscrições para
o Congresso Técnico da Engenharia
e da Agronomia
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Em comemoração aos 10 anos da pós-graduação, Senac
Presidente Prudente oferece isenção da taxa de inscrição
O benefício é válido para novos alunos que se inscreverem em
qualquer curso de especialização até o final de 2019
A nova e polêmica medida
provisória, publicada em 18/01/
2019, foi editada com o objetivo
de proporcionar maior economia
aos cofres públicos, instituindo
programas para verificar indícios
de irregularidades e fraudes em
benefícios concedidos pelo INSS.
Com vistas a sanar algumas
dúvidas dos cidadãos, segurados
e advogados acerca da MP 871/
2019, este breve artigo destacará
alguns pontos de alerta, cujas al-
terações foram substanciais.
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Vejamos:
1. Serão revisados os benefí-
cios por incapacidade mantidos
sem perícia há mais de 06 meses
e que não tenham data prevista
para cessação;
2. Beneficiários do BPC/LOAS
que estiverem há mais de 02
(dois) anos sem realizar perícia
poderão ser convocados para a
realização desta;
3. Outros benefícios previden-
ciários, tais como aposentadorias
concedidas até a data da publi-
cação da Medida Provisória tam-
bém serão revistas, a fim de iden-
tificar irregularidades;
4. Haverá pagamento de bônus
para servidores que analisarem e
constatarem irregularidades nos
benefícios, tanto para técnicos e
analistas, quanto para peritos;
5. Sempre que houver indícios
de irregularidades, o INSS notifi-
cará o beneficiário para que apre-
sente suas justificativas, provas e
documentos, no prazo de 10 (dez)
dias, sob pena de suspensão do
benefício. Em sequência, abre-se
o prazo de 30 (trinta) dias para a-
presentar recurso. Não sendo o
recurso apresentado ou sendo jul-
gado improcedente, o benefício
será cessado;
6. Haverá ampliação no banco
de dados do INSS, por meio do
cruzamento com outras institui-
ções públicas, podendo requisitar
informações a instituições priva-
das, desde que por meio da cele-
bração de convênio;
7. A Pensão por Morte será pa-
ga desde o óbito se requerida em
até 90 (noventa) dias deste, ou em
180 (cento e oitenta) dias, para os
menores de 16 anos;
8. A Declaração do Sindicato
não mais será válida para com-
Em 2019, o Congresso Técnico
Científico da Engenharia e da A-
gronomia (Contecc) será em Pal-
mas (TO), entre 17 e 19 de se-
tembro, durante a 76ª Semana O-
ficial da Engenharia e da Agrono-
mia (Soea). Profissionais, estu-
dantes e professores das áreas da
Engenharia, Agronomia e Geo-
ciências irão se reunir para a-
presentar e outros para conhecer
trabalhos técnicos científicos es-
colhidos, dos quais 24 serão se-
lecionados para apresentação nas
mais diferentes áreas temáticas e
de atuação.
Em Palmas, o congresso irá
reunir alguns dos principais es-
pecialistas nesta área de conheci-
mento, como também em todos
os segmentos ligados ao Sistema
Confea/Crea. Eles vão discutir o
cenário de suas realidades locais
e nacional, demonstrando exem-
plos de inovações em empresas,
institutos de pesquisas, além de
apontar caminhos para que inova-
ções se desenvolvam com técni-
cas e aplicação de pesquisas que
tenham como objetivo promover
o desenvolvimento nacional.
No site
http://contecc.confea.org.br
os interessados poderão subme-
ter seus trabalhos até 23h59 do
dia 4 de abril de 2019.
Normas do Contecc 2019 (De-
cisão Plenária PL-1606/2018)
- Edital de Chamada Pública
- Extrato Edital publicado no
Diário Oficial da União
Mais informações:
Os trabalhos submetidos de-
verão abordar as modalidades
abrangidas pelo Sistema Con-
fea/Crea: Agrimensura, Agrono-
mia, Civil, Elétrica, Mecânica/Me
talurgia, Química e Geologia/
Minas, conforme detalhado na
Resolução nº 473, de 2002. Po-
derão ser inscritos, também, tra-
balhos técnicos que versem so-
bre Experiência Profissional,
Gestão, Educação, Acessibilidade
e Sustentabilidade, considerados
em um só grupo (Experiência
Profissional).
De acordo com a Decisão Ple-
nária PL-1608/2018, a avaliação
dos trabalhos acontecerá até 10
de maio de 2019. A divulgação
dos aprovados será em 17 de
maio. A entrega dos arquivos dos
banners dos selecionados deverá
ser até o dia 28 do mesmo mês.
Os trabalhos classificados para a-
presentação oral serão anuncia-
dos no dia 31, quando também
serão publicados os resultados
finais da avaliação dos trabalhos.
N
Equipe de Comunicação do
Confea
CREAES
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Para quem trabalha na iniciativa privada, o temor de ser demitido e
não ter dinheiro para pagar as contas é um grande incentivador para
pleitear uma carreira na Administração Pública.
Entenda quais as causas que podem gerar a demissão do servidor público federal ções do servidor público.
Insubordinação grave em serviço
Insubordinação é sinônimo de
rebeldia, de indisciplina.
Juridicamente, o termo “insu-
bordinação” é utilizado para qua-
lificar o comportamento do servi-
dor que desrespeita uma ordem
direta e pessoal do seu superior,
desde que a ordem não seja ma-
nifestamente ilegal.
Não se confunde com a indis-
ciplina, que é caracterizada pela
inobservância de uma ordem ge-
ral, independente do superior hie-
rárquico.
Lembrando que a ordem será
“manifestamente ilegal” quando a
ilegalidade for evidente, perceptí-
vel para as pessoas de um modo
geral.
Por exemplo, quando o servi-
dor se recusa a obedecer o supe-
rior que “manda” todos fazerem
campanha eleitoral para um can-
didato a cargo eletivo.
Neste caso, o não cumprimen-
to da ordem não implicará em falta
funcional.
De qualquer modo, para que a
insubordinação caracterize infra-
ção punível com demissão, deve
ser grave.
Ou seja, se o superior deter-
mina que o servidor execute uma
tarefa simples e rotineira e o ser-
vidor não cumpre a tarefa, não a-
carretando maiores prejuízos, ele
não pode ser demitido por insu-
bordinação.
Ofensa física, em serviço, a
servidor ou a particular, salvo em
legítima defesa própria ou de
terceiro
A violência física só deve ser
usada em situações excepcionais,
bem definidas pelo legislador.
Nesse sentido, exceto em legí-
tima defesa, seja própria ou de
terceiro (seja servidor ou não), a
ofensa física gera a demissão do
servidor público.
Detalhe importante é que a le-
gítima defesa deve ser moderada.
Legítima defesa em excesso
também pode ser punida.
Por exemplo, o chefe de um
servidor público tenta agredi-lo e
ele reage, dominando totalmente
o agressor. Contudo, mesmo com
a situação sob controle, começa a
socar o chefe já paralisado.
Outro questão importante: o-
fensa verbal não caracteriza hipó-
tese para ofensa física como legí-
tima defesa.
Assim, no caso do servidor re-
vidar fisicamente uma ofensa ver-
bal, mesmo que seja injuriosa e
ameaçadora, a atitude poderá ser
enquadrada como falta funcional e
gerar a sua demissão.
Aplicação irregular de dinheiros
públicos
Esse dispositivo, ao contrário
do que parece, não visa a proteção
do dinheiro público, mas, sim,
garantir que o destino do dinheiro
seja o correto, definido por lei.
(Continua na página abaixo 08/11)
Acontece que, dado o momento
crítico que vive a Administração
Pública no país, por causa da falta
de recursos financeiros e de pes-
soal, além da eterna busca pela
eficiência, muitos servidores têm
sido demitidos.
É uma situação que causa te-
mor em muitos servidores, princi-
palmente para aqueles que não
conhecem o Estatuto do Servidor
Público.
Neste artigo, abordaremos as
causas que podem gerar a demis-
são do servidor público federal.
Vamos tratar das causas pre-
vistas na Lei 8.112/90, que é o
Estatuto do Servidor Federal Civil.
Apesar de tratar das causas de
demissão dos servidores públi-
cos federais, a Lei 8.112/90 é to-
mada como base para elaboração
dos estatutos dos servidores de
todo o Brasil, seja no âmbito esta-
dual ou municipal.
Vamos tratar das hipóteses de
demissão - entenda o que isso
quer dizer
Uma coisa importante que vo-
cê precisa saber para continuar a
ler este artigo.
Estamos falando de “hipóteses
de demissão”.
Ou seja, caso um servidor seja
enquadrado em uma das hipóte-
ses, ele pode ou não ser demitido.
Isso vai depender de vários fa-
tores, que serão apurados e jul-
gados apropriadamente em um
Processo Administrativo Discipli-
nar.
Não é possível que demitir um
servidor sem que ele seja julgado
por meio de um PAD, onde ele
tem direito ao contraditório e à
ampla defesa, inclusive feita por
um Advogado.
Caso queira entender um pou-
co mais sobre o PAD, recomendo
a leitura do artigo 10 coisas sobre
o PAD que todo Servidor Público
deve saber.
Outro ponto importante a ser
ressaltado, antes de entramos nas
hipóteses de demissão, é que
uma só atitude pode levar o ser-
vidor a responder por mais de
uma hipótese de demissão.
Durante a leitura do artigo, vo-
cê vai perceber, inclusive, que al-
gumas hipóteses são bastante
próximas de outras.
A diferença entre exoneração e
demissão
Para tratarmos das causas de
demissão do servidor público,
precisamos antes entender a dife-
rença entre exoneração e demis-
são.
É muito comum que as pes-
soas confundam os dois concei-
tos.
Você, com certeza, já deve ter
ouvido alguém contando uma
história de um servidor público:
“nossa, fulano foi exonerado, vo-
cê viu?”, aplicando o conceito de
exoneração como se fosse uma
punição.
Então, vamos entender melhor!
A exoneração
A exoneração é o desligamen-
to sem caráter punitivo.
Ela pode ocorrer em duas situ-
ações:
- a pedido do servidor público,
que não deseja mais trabalhar
num determinado cargo da Admi-
nistração;
- por iniciativa e deliberação
espontânea da Administração (a
chamada exoneração de ofício).
Nós vamos tratar das hipóte-
ses de exoneração em um outro
momento.
Por agora, vale apenas ressal-
tar que a exoneração do servidor
(ou seja, desligamento sem cará-
ter punitivo) ocorre em situações
excepcionais, tais como:
- cargos de livre nomeação e
livre exoneração (cargos de con-
fiança),
- servidor empossado que não
entra em exercício dentro do pra-
zo legal
- não habilitação no estágio
probatório
- corte de despesas da Admi-
nistração com pessoal, de acordo
com o art. 169 da Constituição
Federal.
- acumulação de cargos, fun-
ções ou empregos públicos veda-
dos pela lei, estando o servidor de
boa-fé (porque se a acumulação
for de má-fé, pode caber a demis-
são).
A Demissão
Vamos agora entender o que é
a demissão.
Trata-se do desligamento do
servidor do cargo que ocupa em
razão da prática de uma infração
grave.
Por ser consequência de uma
infração grave, a demissão tem
natureza jurídica de pena, sanção
ou punição.
As causas que ensejam a de-
missão do servidor público fede-
ral estão enumeradas no art. 132,
da Lei 8.112/90.
Vamos ver cada uma delas!
Demissão por cometimento de
crimes contra a Administração
Pública
A demissão por cometimento
de crime contra a Administração
Pública está previsto no inciso I,
do art. 132 da Lei 8.112/90.
Esse inciso, sozinho, seria su-
ficiente para escrevermos mais
um artigo, tendo-o como baliza-
dor (quem sabe o próximo).
O chamado crime funcional é
aquele cometido pelo funcionário
público contra a administração
pública ou pelo particular contra a
Administração Pública.
Os crimes contra a administra-
ção pública estão listados no Có-
digo Penal, do art. 312 ao 326.
Não falaremos de todos aqui,
mas podemos citar os mais co-
muns.
Temos o Peculato, que é a a-
propriação de valor ou bem públi-
co ou particular, em proveito pró-
prio, em razão de ter a posse des-
se valor ou bem por conta de ser
servidor público.
Por exemplo, se apropriar de
um equipamento da repartição,
em benefício próprio.
Outro crime contra a adminis-
tração é o emprego irregular de
verbas ou rendas públicas, em
desconformidade com a lei.
Por exemplo, quando o servi-
dor responsável por aplicar a ver-
ba numa obra determinada na lei
orçamentária, emprega em uma
outra.
Outro crime contra a Adminis-
tração bastante conhecido é o de
corrupção passiva, que consiste
em solicitar ou receber, em razão
do cargo, vantagem indevida ou
simplesmente aceitar a promessa
dessa vantagem.
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Por exemplo, o agente que a-
ceita propina para deixar de apli-
car uma multa a um particular.
Um ponto importante da de-
missão por cometimento de crime
contra a administração pública é a
chamada “independência das ins-
tâncias”.
Na demissão do servidor, a
instância criminal é independente
da administrativa.
Isso significa que a Adminis-
tração não necessita aguardar o
desfecho do processo criminal
para demitir o servidor.
Na prática, a Administração vai
abrir um PAD (Processo Adminis-
trativo Disciplinar) e, uma vez
constatado o cometimento do cri-
me contra a administração públi-
ca, pode aplicar a pena de de-
missão.
Demissão por abandono de
Cargo ou inassiduidade
O abandono de cargo é a au-
sência intencional do servidor
público ao serviço por mais de 30
dias consecutivos.
Destacamos a palavra “inten-
cional” justamente para demons-
trar que a vontade de abandonar é
um requisito essencial para a
configuração do abandono de
cargo.
Por exemplo, no caso de gre-
ve, o servidor não comparece ao
serviço, mas não faz isso com o
intuito de abandonar o serviço,
mas como decorrência de uma
forma de protesto.
Por este motivo, a Administra-
ção pública não pode demiti-lo
por esse motivo.
Já a inassiduidade habitual é a
falta ao serviço, sem causa justifi-
cada, por sessenta dias não con-
secutivos, num período de doze
meses.
Se o servidor falta mais de 60
dias, contados no período de 12
meses, pode ser demitido por
inassiduidade.
Improbidade Administrativa
A lei 8.112/90 estabelece co-
mo causa de demissão a prática
de “improbidade administrativa”.
O problema é que a lei não es-
tabelece com clareza quais as
condutas que podem ser enqua-
dradas como “ato de improbida-
de”.
A jurisprudência do STF (RMS
24.194/DF) e do STJ (MS 12.
262/DF) estabelecem que a pena-
lidade de demissão, fundada no
inciso IV do art. 132, deve ser a-
plicada como resultado de um
processo administrativo discipli-
nar (PAD).
Estabelece também que deve
ser assegurada a ampla defesa ao
servidor público, independente-
mente da eventual existência de
uma ação civil pública de impro-
bidade administrativa ajuizada
com base na Lei 8.429/92 (Lei de
Improbidade Administrativa), a-
inda que motivada pelos mesmos
fatos apurados no PAD.
Inclusive, a Lei de Improbida-
de Administrativa é explícita
quanto ao fato de que as punições
devem ser aplicadas independen-
temente das sanções penais, civis
e administrativas previstas na le-
gislação específica.
Ou seja, o servidor pode ser
punido em três instâncias: Crimi-
nal, Administrativa (PAD) e Cível
(Lei da Improbidade).
Por fim, vale destacar que a ad
ministração pública não aplica ne-
nhuma das sanções previstas na
Lei 8.429/92.
A imposição de tais sanções,
entre as quais se inclui a perda da
função pública, é de competência
exclusiva do Poder Judiciário.
Demissão por incontinência
pública e conduta escandalosa,
na repartição
A incontinência é a falta de mo-
deração, de comedimento.
A incontinência de conduta é a
maneira desregrada de viver.
Trata-se da pessoa depravada,
de procedimentos vulgares, es-
candalosos, que chocam os valo-
res morais e os costumes.
Para a caracterização da infra-
ção funcional, o inciso exige que
a incontinência seja pública, isto
é, que seja praticada na presença
de outras pessoas.
Além disso, a incontinência
deve ocorrer no âmbito da repar-
tição, ou, pelo menos, estar rela-
cionada com o exercício das atri-
buições do servidor.
Assim, o comportamento de-
pravado do servidor em sua vida
privada não é causa de demissão.
Mas, atenção: a incontinência
praticada fora da repartição, mas
relacionada ao exercício das atri-
buições do servidor público, pode
ocasionar a incidência da norma.
Por exemplo, o servidor que
compartilha assiduamente, e de
forma constrangedora, vídeos
pornográficos com os colegas no
grupo da repartição.
Outro comportamento conde-
nado pelo dispositivo em tela é a
conduta escandalosa, assim en-
tendida como o desprezo às con-
venções ou a moral vigente.
Sob o ponto de vista do esta-
tuto funcional, a principal diferen-
ça entre eles reside no fato de que
a conduta escandalosa não preci-
sa ser cometida publicamente pa-
ra que caracterize a infração dis-
ciplinar.
Ou seja, os atos praticadas às
escondidas, desde que ofendam
fortemente a moral, devem ser en-
quadradas como “condutas es-
candalosas”, a exemplo dos atos
de conotação sexual praticados de
forma reservada.
Por exemplo, o servidor que
pratica sexo com prostitutas den-
tro da repartição, mesmo que às
escondidas.
Note que a conduta escand-
alosa, para ser causa de demis-
são, deve ser praticada no âmbito
da repartição.
As condutas praticadas fora
daquele ambiente só serão alcan- çadas pela norma se estiverem re- lacionadas ao exercício das atribui
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Obra traz 15 artigos sobre temas
como produção do alumínio,
serviços de saúde, educadores e
trabalhadoras rurais
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O livro “Trabalho, Cuidado e
Saúde: caminhos dos serviços e
pesquisa na Amazônia”, editado
pela editora Rede Unida, apresen-
ta reflexões de pesquisadores e
pesquisadoras da Região Norte,
integrantes do campo da saúde do
trabalhador, em conjunto com
parceiros e instituições nacionais.
Essas reflexões se dão em um
ambiente que passa por rápidas
transformações. Os organizado-
res afirmam que floresta e terra
são utilizadas em larga escala pa-
ra a reprodução do capital.
A psicóloga da Fundacentro
do Pará, Laura Nogueira, é uma
das organizadoras da obra. Mês-
tre em Saúde Pública pela Fio-
cruz, é doutora em Desenvolvi-
mento Socioambiental pela Uni-
versidade Federal do Pará – UF
PA. Também são organizadores o
coordenador do Grupo de Estu-
dos em Saúde na Amazônia e
doutorando em Psicologia da UF
PA, Eric Alvarenga; o chefe do
serviço de Atenção Psicossocial
do Corpo de Bombeiros Militar do
Pará e também doutorando em
Psicologia da UFPA, José de
Brito; e o coordenador do Pro-
grama de Pós-Graduação em Psi-
cologia da UFPA e doutor em
Saúde Pública pela Fiocruz, Paulo
de Oliveira.
Laura Nogueira é coautora de
três artigos: “O trabalho de opera-
dora de caixa de supermercado:
uma proposta de estudo com base
na psicodinâmica do trabalho”;
“Produção do alumínio na Ama-
zônia brasileira: impactos no am-
biente e na saúde dos trabalha-
dores”; e “‘Eu tenho medo é dos
Distinção entre interrupção e
suspensão do contrato de trabalho
de corrupção, ele pode responder
criminal e administrativamente.
Para poder ser demitido, é ne-
cessário que o servidor público a-
tue de forma ilegal ou indevida.
Caso o servidor tenha recebido
vantagem indevida para a prática
de ato regular, trata-se do ilícito
funcional de corrupção passiva
(artigo 117, XII), que tratamos
mais acima.
Um exemplo de corrupção ati-
va é o servidor que pede propina
para facilitar um determinado pro-
cedimento administrativo, como a
expedição de um alvará de funcio-
namento.
Perceba que na corrupção pas-
siva, o terceiro é quem sugere o
pagamento da propina.
Na corrupção ativa, o servidor
é quem pede o pagamento de pro-
pina.
Acumulação ilegal de cargos,
empregos ou funções públicas
Quando o servidor acumula
ilegalmente cargos, empregos ou
funções públicas, ele pode ser
demitido de um deles ou mesmo,
no caso de comprovada má-fé, de
todos eles.
Nem toda acumulação de car-
go é ilícita e passível de demissão.
A Constituição Federal, em seu
artigo 37, prevê hipóteses lícitas
de acumulação:
XVI – é vedada a acumulação
remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibi-
lidade de horários, observado em
qualquer caso o disposto no inci-
so XI.
1. a de dois cargos de profes-
sor;
2. a de um cargo de professor
com outro técnico ou científico;
3. a de dois cargos ou empre-
gos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regula-
mentadas.
Fora desses parâmetros, a a-
cumulação é ilegal, e o servidor
pode ser demitido.
Contudo, se a acumulação ile-
gal se der de boa-fé, ao servidor
será dado prazo para optar por um
dos cargos.
Por exemplo, o servidor toma
posse em um novo cargo, mas por
um problema administrativo alhe-
io à sua vontade, não é exonerado
do cargo anterior.
O STJ tem jurisprudência no
sentido de que, o pedido de exo-
neração, de ofício, por parte do
servidor público, de um dos car-
gos que ele acumule indevida-
mente, feito no curso de processo
administrativo disciplinar instau-
rado para apuração da acumula-
ção ilegal de cargos, implica a ex-
tinção do processo por falta do
objeto.
Mas, se a acumulação ilegal de
má-fé, verificada e firmada em
processo administrativo, caracte-
riza a falta grave, e o servidor pode
perder todos os cargos e ainda ser
obrigado a restituir o que recebeu
indevidamente.
N
Sergio Merola
Advogado - Especializado em Carreiras
Públicas (Servidores e Concurseiros)
vivos’: análise psicodinâmica do
trabalho entre profissionais da
medicina legal”.
A obra também traz um artigo
do mestre em Trabalho, Saúde e
Ambiente pela Fundacentro, João
Rodolfo Hopp: “Disfunções tem-
poromandibulares e organização
do trabalho: diagnósticos frag-
mentados e ônus ao trabalhador”.
Hopp foi orientado por Nogueira e
defendeu a dissertação “Interface
entre disfunções temporomandi-
bulares e a organização do traba-
lho em teleoperação: limitações
do nexo ocupacional por simila-
ridade e motivos à escamotea-
ção”.
Os outros artigos publicados
no livro são: “Sentimento de can-
saço: expressão do trabalho do-
cente no cotidiano”; “Das vidas
que não se contam: uma análise
da população em medida de se-
gurança no Hospital de Custódia
e Tratamento Psiquiátrico do Pa-
rá”; “Desmantelamento dos direi-
tos trabalhistas, biopolítica e a
racionalidade neoliberal, no Bra-
sil: Projeto de Lei 4330”; “Saúde
e adoecimento no trabalho de mu-
lheres de uma comunidade rural
do Amazonas”; “Educação perma-
nente em saúde como mecanismo
indutor do processo de avaliação
de serviços de saúde”; “Avaliação
como instrumento de aperfeiçoa-
mento dos serviços de saúde”; “O
processo de construção de um a-
valiador de serviços de saúde”;
“Sintoma conversivo, neuroses a-
tuais e fenômeno psicossomático:
o que o corpo tem a dizer?”; “O
perfil sociodemográfico de socio-
educadores na Região Metropoli-
tana de Belém”; “O ordenamento
jurídico do assédio moral no Bra-
sil e em países selecionados”; e
“Política de desenvolvimento e a
saúde no território da Amazônia”.
Saiba mais
Baixe gratuitamente o livro
“Trabalho, Cuidado e Saúde: ca-
minhos dos serviços e pesquisa
na Amazônia”.
N
Fundacentro do Pará participa de
livro sobre trabalho e saúde na
Amazônia
A interrupção e suspensão do
contrato de trabalho são períodos
em que não existe prestação de
serviço para a empresa, o empre-
gado goza de uma determinada
situação que torna obrigatória a
ausência em seu posto de traba-
lho.
Ambas situações não podem
ser confundidas, cada qual possui
uma caracterização específica que
traz consigo diferentes modos de
tratamento.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional e NR-12
completo. Clique aqui e tenha
todas informações
Interrupção
A interrupção do contrato é
identificada por ser um período
em que o contrato de trabalho
conta como tempo de serviço, ou
seja, conta-se para todos os efei-
tos legais, inclusive de remunera-
ção. O empregado fica afastado de
suas atividades enquanto as fé-
rias, décimo terceiro salário e dias
trabalhados não sofrem qualquer
alteração, e os encargos traba-
lhistas continuam sendo calcula-
dos e depositados normalmente.
Exemplos de interrupção do
contrato e trabalho são:
Afastamento por motivo de do-
ença ou acidente de trabalho até o
15º dia;
Férias;
Licença maternidade (Art. 392
da CLT);
Descanso semanal remunera-
do e feriados civis e religiosos;
Licença remunerada;
Período que não houver servi-
ço na empresa, por culpa ou res-
ponsabilidade desta, caso em que
há a obrigação de pagamento de
remuneração;
Afastamentos previstos no ar-
tigo 473 da CLT;
Período em que o represen-
tante dos empregados se afasta de
suas atividades para realizar suas
atribuições como tal;
Tempo necessário para a em-
pregada gestante realizar consul-
tas médicas e demais exames
complementares (artigo 392 II da
CLT);
Aborto não criminoso (artigo
395 da CLT), entre outros.
Ao final da licença o empre-
gado deve retornar de imediato ao
seu posto de trabalho, tendo to-
dos os direitos já adquiridos no
momento anterior e durante o a-
fastamento, sem qualquer resul-
tado negativo.
Suspensão
O período de suspensão é ca-
racterizado pela ausência de de-
terminados efeitos no contrato,
como remuneração e décimo ter-
ceiro salário. Já a contagem de
férias ocorre de acordo com a
particularidade de cada afasta-
mento, que é o caso do auxílio-
doença, artigo 133 IV da CLT . Os
encargos trabalhistas também
não são calculados e deposita-
dos, com exceção do FGTS que
poderá ocorrer em situações de
acidente ocupacional.
Exemplos de suspensão do
contrato de trabalho são:
Afastamento por motivo de
doença a partir do 16º dia;
Período de suspensão disci-
plinar;
Afastamento em decorrência
de aposentadoria por invalidez;
Participação pacífica em gre-
ve;
Afastamento do empregado
em casos de prisão;
Eleição para cargo de direção
sindical;
Encargo público não obrigató-
rio;
Licença não remunerada, con-
cedida pelo empregador, a pedi-
do do empregado, para tratar de
interesses particulares. Entre ou-
tros.
Ao final da situação conside-
rada suspensão do contrato de
trabalho, o empregado retorna às
suas atividades normalmente, em
posse de todos os direitos já
adquiridos até o início da licença,
e tendo sua continuidade garan-
tida a partir de seu retorno. Ou se-
ja, período de suspensão concei-
tuado sem efeito.
Este tema possui ampla pro-
porção, podendo ter vários pon-
tos de abordagem para esclareci-
mento, por exemplo a rescisão
contratual durante as licenças e
anotações na Carteira de Traba-
lho. Porém, sendo mais apro-
priado dividir em outros artigos.
N
Referências: CLT Planalto.
Elaborado por: Andréia Ramires
Gonçalves; Analista em
Departamento Pessoal
(Continuação da pagina 07/11)
Por este motivo, se houver fur-
to, desvio ou apropriação indébita
de dinheiro público, não se aplica
a demissão por esta hipótese.
Para se configurar o ilícito fun-
cional, pouco importa o destino
que se tenha dado ao recurso ir-
regularmente aplicado.
Por exemplo, se a verba era pa-
ra construir um hospital, mas fora
utilizada para construir uma esco-
la, temos aplicação irregular de
dinheiro público da mesma forma.
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Higiene Ocupacional: Instrutor
NR-20; NR-12 completo. Clique
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Revelação de segredo do qual se
apropriou em razão do cargo
No exercício de suas funções,
o servidor pode lidar com várias
informações de cunho sigiloso.
Para coibir a revelação de se-
gredos obtidos pelo servidor pú-
blico no exercício da função pú-
blica, a lei prevê a hipótese de de-
missão.
Mas, atenção: informação sigi-
losa é apenas aquela que se refere
à segurança do Estado e da So-
ciedade, assuntos que devem ficar
fora do alcance do cidadão.
Digo isso porque, por princí-
pio, é assegurado ao cidadão o
mais amplo direito de acesso aos
documentos públicos.
Lesão aos cofres públicos e di-
lapidação do patrimônio nacional
Esse inciso visa a proteção do pa-
trimônio público, em duas verten-
tes.
A primeira está relacionada a
perda de dinheiro público.
Nessa ótica, estamos tratando
do caráter monetário/financeiro
do ilícito cometido pelo servidor.
Abrangendo atos associados à
apropriação indébita, ao furto e ao
desvio do dinheiro público.
Para que se consume a infra-
ção, é necessário que haja dano
ao erário.
Outra vertente é a da dilapida-
ção do patrimônio nacional.
Esse seriam os casos de des-
perdício, má conservação e o ex-
travio do patrimônio público per-
manente.
É possível afirmar que a dilapi-
dação do patrimônio nacional a-
brange ofensas a bens públicos
em geral, que não seja o dinheiro.
Corrupção
Corromper, sob o ponto de
vista disciplinar, designa a condu-
ta do servidor que se vale das
prerrogativas inerentes à função
pública para obter vantagens pró-
prias ou de terceiros.
O ilícito também é conhecido
como “corrupção ativa”.
O Código Penal também traz,
no seu artigo 317, o crime de cor-
rupção.
Mas, lembre-se que tratamos
da independência das instâncias.
Assim, caso cometa um ilícito
Página 09/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 09/11
Advocacia é a 4º profissão mais
estressante do mundo
volver seus conteúdos próprios”,
afirma Souza, que coordena a Câ-
mara Técnica de Resíduos Sóli-
dos, na apresentação do livro.
Ainda apontam a importância e o
papel estratégico da coleta sele-
tiva nas políticas públicas.
Já o texto escrito por Muto,
Moreira, Romano e Nery mostra a
existência de riscos à saúde e
qualidade de vida enfrentados pe-
los catadores. Eles atuam como
trabalhadores informais em ruas,
logradouros públicos e nos ainda
existentes lixões, mas também e-
xercem atividades em Centrais de
Triagem (CTs), organizados em
cooperativas ou associações.
“Independentemente da fun-
ção, o risco à saúde durante a ma-
nipulação de resíduos é muito a-
centuado, principalmente nos
países em desenvolvimento, nos
quais o contato entre o trabalha-
dor e os resíduos é maior e o nível
de proteção menor”, explicam as
autoras.
É preciso considerar que a
saúde do catador está relacionada
não só aos riscos nos locais de
trabalho, mas também às condi-
ções de vida, como salário, mora-
dia, alimentação, lazer e a sua
participação na sociedade. A pre-
cariedade marca o ambiente de
trabalho e a vida desses trabalha-
dores, que estão expostos a ris-
cos biológicos, químicos, físicos,
ergonômicos e de acidentes. As
autoras revelam os principais fa-
tores de risco, agravos à saúde e
as medidas de proteção que de-
Artigo aborda saúde do catador de material reciclável
vem ser adotadas.
“Os gestores devem ter o com-
promisso de implementar, coor-
denar e acompanhar ações para a
redução e eliminação dos riscos.
Os trabalhadores devem partici-
par de todas essas fases e pro-
cessos, estando atento às situa-
ções de riscos e acidentes no lo-
cal de trabalho e se empenhar pa-
ra que as medidas de prevenção
sejam praticadas e evoluam conti-
nuamente”, afirmam as autoras.
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A primeira fase da prevenção
“abrange o planejamento dos pro-
cessos produtivos, seleção de
tecnologias, adequação das insta-
lações, organização das tarefas,
aquisição de produtos e maqui-
nários, equipamentos de proteção
e materiais e o conhecimento dos
riscos”. A segunda envolve o ge-
renciamento de riscos e a melho-
ria contínua dos elementos do
processo de trabalho relaciona-
dos à segurança e saúde dos tra-
balhadores. Já a terceira é a fase
da remediação ou atenuação dos
riscos, como os procedimentos
de emergências: “evacuação, pri-
meiros socorros, remoção e trata- mento, além de posterior acom-
Publicação traz metodologia para dimensionar guarda-corpo e rodapé
Livro foi fruto de parceria entre Fundacentro, SESI e Sinduscon
panhamento do acidentado”.
O artigo também ressalta a im-
portância da implementação do
Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO
(Norma Regulamentadora 7), do
Programa de Prevenção de Ris-
cos Ambientais - PPRA (NR 9) e
de outros programas relaciona-
dos à SST, com a participação da
Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - Cipa (NR 5).
Saiba mais
Baixe gratuitamente o livro
“Saneamento ambiental e saúde
do catador de material reciclável”.
N
Thaiza Vitoria
Consultores de Advogados
E o pior é que os colegas são
experts em simular controle para
evitar o estigma. Enquanto isso, o
negócio e a carreira sofrem um
impacto silencioso que limita os
seus resultados. Para transformar
isso, existe apenas um caminho.
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Funciona assim, de modo mui-
to simples e direto:
A parte que corresponde a 1%
de você tem ciência de que domi-
na (e domina) uma série de com-
petências profissionais: saber
protocolar, saber distribuir, saber
atender bem os clientes, saber e-
mendar iniciais, saber fazer pes-
quisas jurisprudenciais, saber fa-
lar em público, saber estudar, sa-
ber fazer audiências, saber copiar
e colar modelos de petições e
etc... todavia...
A parte que corresponde a 9%
de você tem ciência de que não
domina algumas competências, e
sabe exatamente que precisa a-
prender algo para dominar essas
competências. Você pode perce-
ber, por exemplo, que não contro-
la:
A captação de clientes, o foco
e a disciplina, a competência de
dizer não, se expor em vídeos e ar-
tigos na internet, abordagem de
clientes qualificados, gerir prazos
sem stress, fazer parcerias de su-
cesso, gerenciar ferramentas de
controle de processos, como fide-
lizar o cliente após a contratação,
passar em provas e etc...
A má notícia é que a parte re-
manescente dos problemas, a-
quela que corresponde a 90% de
você, ainda confunde as CAUSAS
REAIS dos problemas anteriores,
porque se soubéssemos a causa,
já teríamos resolvido, assim como
aconteceu com as competências
dominadas.
A solução para essa parte de
pontos cegos que correspondem a
90% da nossa consciência inte-
lectual, emocional e mental está
em apenas um caminho: no co-
nhecimento
E no campo do conhecimento,
a competência mais importante e
a mais negligenciada pelos advo-
gados é o AUTOCONHECIMEN-
TO.
A advocacia não é considerada
a 4º profissão mais estressante do
mundo à toa. Quem trabalha na
advocacia sabe como a profissão
é desafiadora.
Prazos fatais; montanha de
processos e jurisprudência para
serem lidos e estudados; filas pa-
ra tudo! e o desafio mais difícil de
todos, atrair e satisfazer os clien-
tes que a todo momento cobram
agilidade e resultado na prestação
do serviço.
Entretanto, poucos são os advo-
gados que perceberam o quanto a
sua vida pessoal está sendo afe-
tada pela profissão, ou melhor,
pela sua gestão na profissão.
O primeiro passo para reverter
tudo isso é aprender a se autoge-
renciar, adotando um estilo de
funcionamento focado em auto-
conhecimento.
Como o próprio nome indica,
a autogestão nada mais é do 🎯
você se tornar seu principal ges-
tor, melhorando a eficiência nas
suas atividades, se organizando
melhor, evitando a procrastinação
e o acúmulo de trabalho, gerando
mais tempo livre.
🎯Tirar os planos do papel e
executá-los, sem se perder com
atividades banais, isso sim é a-
tributo típico de quem se conhece
de verdade!
Parece sonho, mas não é! Pa-
rece talento, mas não é! ISSO É
TREINO!
Eu não conheço um profissio-
nal sequer que consiga ser produ-
tivo sem treinar a produtividade
todos os dias.
Eu mesma, até os 22 anos, era
o que eu considero uma “fracas-
sada” que vivia patinando sem re-
sultados efetivos. Era invisível no
mercado, ansiosa crônica, hipo-
condríaca, sociofóbica, e com for-
tes tendências suicidas.
Eu sentia que precisava de aju-
da, mas não investia nisso...No
fundo eu esperava que as coisas
se resolvessem com o tempo, e a-
creditava que algo diferente fosse
acontecer para me tirar daquela
situação.
Mas esse algo nunca aconte-
ceu. Uma hora eu tive que acordar
e decidir gerenciar a parte que me
cabia no caos que eu havia criado.
Foi esse ponto de virada, a a-
doção de praticas de autogestão,
que me permitiu atrair milhares de
clientes, a falar em público para
outros milhares de advogados,
para ser lida por outros milhares
(incluindo você agora), a superar
a morte do meu pai, a superar o
medo de dirigir após um acidente
de moto, a ser mãe solteira depois
de um divórcio traumático, a lidar
com várias cirurgias de risco, su-
perar uma depressão suicida, ao
mesmo tempo em que eu era
convidada para entrevistas, pre-
miações, lançamento de livros,
ministração de cursos em OABs,
Faculdades e Empresas, e ser
considerada uma referência no
meu mercado.
Acesse gratuitamente uma au-
la que gravei falando sobre os 6
motivos para se tornar autogeren-
ciável, e como aplicar a inteligên-
cia emocional na prática jurídica.
A aula é online e gratuita :) pa-
ra se matricular, é só clicar aqui:
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N
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Publicação técnica elaborada pela
Fundacentro, SESI e Sinduscon, e
impressa pelo Ministério Público
do Trabalho, aborda, de forma de-
talhada, como fazer o dimensio-
namento de guarda-corpo e roda-
pé, utilizados na construção civil
para proteção contra quedas.
O lançamento da publicação
Metodologia para dimensiona-
mento de Sistemas de Guarda
Corpo e Rodapé se baseia no fato
de que o tema, inserido na NR-18,
não traz uma padronização espe-
cifica, deixando muitas vezes os
critérios de dimensionamento e
fixação a cargo de construtoras e
profissionais envolvidos.
De acordo com os apontamen-
tos feitos pelo pesquisador e en-
genheiro da Fundacentro de Santa
Catarina, Artur Carlos da Silva
Moreira, e pelos docentes da U-
niversidade Federal de Santa Ca-
tarina (UFSC), Márcio Andrei Ta-
vares e Poliana Dias de Morais,
os guarda-corpos em geral são
improvisados, de baixa qualida-
de, levando muitas vezes à ocor-
rência de acidentes graves e fa-
tais, afastamento do trabalho, em-
bargos nas obras e o compro-
metimento da imagem da empre-
sa.
Para compreender como a me-
todologia para dimensionar guar-
da-corpo e rodapé deve ser rea-
lizada, os autores reuniram pro-
fissionais ligados à construção
civil, a fim de obterem informa-
ções sobre as necessidades
quanto à proteção coletiva contra
quedas de altura.
Ao todo, foram definidos 10
modelos, devidamente calcula-
dos, fabricados, instalados e a-
companhados, de maneira que
pudesse ser verificada sua facili-
dade de fixação, movimentação e
retirada. Além disso, outro critério
usado para a aprovação dos sis-
temas foi a verificação se os guar-
da-corpos propostos facilitariam
ou dificultariam as atividades de-
senvolvidas pelos trabalhadores.
A equipe responsável pela a-
provação dos projetos realizou a
contratação de uma empresa me-
talúrgica para a construção do
protótipo do modelo, muitos dos
quais eram ensaiados em labora-
tórios, enquanto outros, ensaia-
dos em canteiros de obras (fotos).
O livro, além de ser inédito por
oferecer uma padronização dos
guarda-corpos no país, é essen-
cial para Engenheiros Civis, En-
genheiros de Segurança do Tra-
balho, Técnicos em Segurança do
Trabalho e outros profissionais
envolvidos com a segurança e
saúde do trabalhador na constru-
ção civil.
A realização deste trabalho não
teria sido possível sem a dedica-
Publicação em livro da
Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental
– Abes conta com participação
da Fundacentro
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O livro “Saneamento ambiental e
saúde do catador de material reci-
clável” traz o artigo “Riscos à saú-
de do catador de materiais reci-
cláveis, medidas preventivas e as-
sistência à saúde”, que tem a co-
autoria da bióloga e tecnologista
da Fundacentro, Elizabeti Muto. O
capítulo foi escrito com a médica
e consultora Ana Maria Moreira, a
coordenadora adjunta da Câmara
Técnica de Resíduos Sólidos da
Abes-SP, Delaine Romano, e a
médica do trabalho da Sabesp,
Telma Nery. Já a coordenação da
obra é de Roseane de Souza, en-
genheira sanitária e diretora da
Abes-SP.
Os artigos da obra pretendem
fomentar boas práticas de sanea-
mento, apresentando nove capítu-
los com recomendações e técni-
cas para o desenvolvimento de
políticas públicas voltadas à ges-
tão de resíduos sólidos no país.
“Os autores foram convidados pe-
lo notório conhecimento e expe-
riências nessas atividades no Bra-
sil e foram incentivados a desen-
ção de instituições e profissio-
nais que acreditaram na constru-
ção coletiva para o coletivo, e aci-
ma de tudo, na contribuição para
a redução dos acidentes, espe-
cialmente os que envolvem que-
das de altura.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional e NR-12
completo. Clique aqui e tenha
todas informações
Colaboraram como entidades
parceiras na elaboração do livro,
a Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego (SRTE), a
Associação Estadual de Engenha-
ria de Segurança do Trabalho (A-
cest) e o Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (Cerest).
Duas instituições destacaram-se
pelo importante papel no desen-
volvimento dos trabalhos: a Uni-
versidade Federal de Santa Cata-
rina (UFSC), através do Departa-
mento de Engenharia Civil, res-
ponsável pela definição dos re-
quisitos técnicos e ensaios a que
foram submetidos os guarda-cor-
pos e o Conselho Regional de En-
genharia e Agronomia (CREA),
que foi responsável pela elabora-
ção dos relatórios de ensaios.
Faça o download.
Para ter acesso à versão im-
pressa, Fundacentro/SC, pelo
telefone (48) 3212-0500. N
Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
Turmas iniciam a partir de 28 de
janeiro; inscrições já estão
abertas
excelentes opções para atualizar o
currículo, aprender novas habili-
dades para conhecimento pessoal
ou, ainda, empreender”, destaca
Elaine Soldi, coordenadora de
cursos do Senac Jaboticabal.
Para conferir o portfólio com-
pleto de cursos com inscrições a-
bertas, basta acessar o Portal
www.sp.senac.br/jaboticabal, no
qual os pré-requisitos podem ser
conferidos e as matrículas efetu-
adas.
As habilitações Técnico em
Comércio e Técnico em Nutrição
e Dietética também estão com ins-
crições abertas no Senac. Os cur-
sos iniciam em 18 de fevereiro e
11 de março, respectivamente.
Mais informações também po-
dem ser obtidas pelo Portal Senac
www.sp.senac.br/jaboticabal.
N
O vigilante é um profissional que
zela pela segurança das pessoas e
do patrimônio, estando exposto a
situações insalubres ou perigosas
no seu dia a dia de trabalho. Devi-
do às particularidades desta pro-
fissão, a Aposentadoria Especial é
um direito desses trabalhadores,
como uma forma de compensar o
profissional pelos desgastes e da-
nos resultantes do tempo traba-
lhado.
Neste tipo de aposentadoria
não é exigida uma idade mínima
e, ainda, o vigilante poderá se a-
posentar com apenas 25 anos de
contribuição, sem sofrer a inci-
dência do fator previdenciário.
Para entender melhor como
funciona esse benefício, criamos
um conteúdo completo sobre a A-
posentadoria Especial do Vigilan-
te. Confira o que você vai apren-
der neste post:
- Aposentadoria Especial do
Vigilante: como funciona e quais
são os requisitos
- Documentação necessária
- Vigilante precisa trabalhar ar-
mado para ter direito a Aposenta-
doria Especial?
- Saiba quais as vantagens da
Aposentadoria Especial do Vigi-
lante
- Fique atento caso não tenha
tempo suficiente para se aposen-
tar
- Cuidados que o vigilante
precisa tomar na hora de se apo-
sentar
Aposentadoria Especial do Vi-
gilante: como funciona e quais
são os requisitos
Como já comentamos neste
artigo, a Aposentadoria Especial é
um benefício previdenciário con-
cedido ao trabalhador que atua
em uma função e ambiente de tra-
balho onde esteja exposto a agen-
tes nocivos, apresentando assim,
riscos à sua saúde.
Para ter direito a Aposentado-
ria Especial do Vigilante é neces-
sário cumprir alguns requisitos.
São eles:
- Ter 25 de contribuição com
exposição a agente nocivo à saú-
de ou integridade física e compro-
var a exposição contínua e inin-
terrupta ao agente nocivo durante
a jornada de trabalho;
- Ter no mínimo 180 meses
(15 anos) de atividade, para fins
de carência;
5 infrações de trânsito que praticamos sem saber
- Apresentar documentos que
comprovem a exposição aos a-
gentes nocivos, como o Perfil
Profissiográfico Previdenciário
(PPP) e Laudo Técnico de Condi-
ções Ambientais de Trabalho (LT
CAT) expedido por médico do tra-
balho ou engenheiro de seguran-
ça do trabalho.
Documentação necessária
Alguns documentos são mui-
tos importantes para comprovar a
atividade laboral para buscar a A-
posentadoria Especial do Vigilan-
te.
Os principais documentos que
precisam ser apresentados são:
Carteira de Trabalho, Perfil Pro-
fissiográfico Previdenciário (PPP)
e o Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho (LTCAT).
Esses documentos comprovam o
exercício da profissão e as condi-
ções técnicas do local de trabalho
e das atividades realizadas, bem
como a exposição aos agentes
nocivos à saúde ou à integridade
física do trabalhador.
O PPP e LTCAT são disponibi-
lizados pela empresa empregado-
ra. É muito importante ficar aten-
to, pois a empresa é obrigada a
conceder esses documentos. Ou-
tro ponto importante é verificar se
Senac Jaboticabal oferece mais
de 400 vagas em cursos livres e
técnicos
Aposentadoria Especial do Vigilante: o que é e quais são os requisitos
as informações do documento es-
tão de acordo com a atividade
exercida, pois para comprovar o
tempo especial é fundamental de-
monstrar a exposição ao agente
nocivo.
Para a Aposentadoria Especial
do Vigilante o registro de porte de
arma é muito importante, sendo
que a utilização da arma de fogo
deve estar descrita no PPP.
Existem ainda outros docu-
mentos que podem ser utilizados
para a comprovação da atividade
especial do vigilante: DSS8030,
DIRBEN 8030, DISES BE 5235 e
SB-40. Contudo, esses docu-
mentos são válidos somente se
expedidos até dezembro de 2003.
Antes de abril de 1995, o en-
quadramento da atividade espe-
cial era realizado por categoria
profissional. Por isso, não é ne-
cessário, via de regra, comprovar
a exposição ao agente nocivo.
Basta ao vigilante comprovar o
cargo/função através de anota-
ções na Carteira de Trabalho (CT
nhecer a periculosidade no exer-
cício da profissão para fins de re-
conhecimento da atividade espe-
cial, em razão do risco à integri-
dade física.
Cuidados que o vigilante pre-
cisa tomar na hora de se apo-
sentar
Muitas vezes a possibilidade
de conseguir a Aposentadoria Es-
pecial do Vigilante não é de co-
nhecimento dessa categoria de
trabalhadores. Por isso os profis-
sionais continuam trabalhando
expostos a agentes insalubres e
perigosos, colocando a sua vida e
saúde em risco. Assim, acabam
trabalhando mais tempo do que o
necessário por desconhecer os
seus direitos.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
Higiene Ocupacional e NR-12
completo. Clique aqui e tenha
todas informações
A intenção da Aposentadoria
Especial é justamente a retirada
prematura desses profissionais do
mercado de trabalho, em razão da
exposição a risco para sua saúde
ou integridade física, visando
manter a qualidade de uma vida
saudável para esses profissionais.
N
Fonte: (Conteúdo via Carbonera &
Tomazini Advogados)
https://www.carboneraetomazini.com.br/
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 503 - 24/01/2019 - Fim da Página 10/11
Por Pedro Magalhães Ganem
Recentemente fiz uma longa
viagem de carro (mais de 5200
km) e o que não faltou foi flagra
das mais variadas infrações de
trânsito, excesso de velocidade,
ultrapassagem indevida, além de
outras que são praticadas muitas
vezes sem saber que se tratam de
infrações.
Quem dirige sabe que basta
um único minuto no trânsito para
ver todos e quaisquer tipos de in-
fração sendo cometidas, muitas
por imprudência e muitas por me-
ro desconhecimento mesmo. Por
isso, no texto de hoje falarei de 05
(cinco) infrações de trânsito que
muitos cometem, mas nem sem-
pre sabem que é uma infração.
1) Deixar de retirar o veículo
da pista após acidente sem vítima:
A primeira eu vejo com muita
frequência e percebo que as pes-
soas provavelmente não sabem
qual providência adotar. Falo de
retirar o veículo da via de rola-
mento após um acidente sem víti-
mas.
Bateu de carro, não tem vítima
e o veículo consegue ser movido?
Nada de deixar os carros parados
na pista, atrapalhando todo o
trânsito e a segurança de quem
trafega.
Após fazer os registros neces-
sários (fotos do acidente, anota-
ção dos documentos, …), mova
os veículos para fora da pista de
rolamento e libere o trânsito.
Caso contrário, poderá come-
ter a infração do artigo 178 do Có-
digo de Trânsito:
Art. 178. Deixar o condutor,
envolvido em acidente sem víti-
ma, de adotar providências para
remover o veículo do local, quan-
do necessária tal medida para as-
segurar a segurança e a fluidez do
trânsito:
Infração – média;
Penalidade – multa.
2) Pane seca:
Ainda com relação a carros pa-
rados na pista de rolamento, de-
vemos saber que deixar o carro
ficar sem combustível, a famosa
pane seca, é infração de trânsito e
passível de remoção do veículo,
estabelecida no artigo 180 do
Código de Trânsito:
Art. 180. Ter seu veículo imo-
bilizado na via por falta de com-
bustível:
Infração – média;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – re-
moção do veículo.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
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todas informações
3) Arremessar água nos pe-
destres:
Para os mal educados, que
gostam de fazer “brincadeiras” em
dias de chuva, saibam que passar
em poças paraarremessar água
nos pedestres é infração:
Art. 171. Usar o veículo para
arremessar, sobre os pedestres
ou veículos, água ou detritos:
Infração – média;
Penalidade – multa.
4) Fazer manobras sem sinali-
zar:
Acho que se fizessem uma
pesquisa, uma das infrações mais
cometidas, sem dúvidas, é a de
não sinalizar as manobras, geral-
mente com a luz indicadora (seta,
pisca, …), de sair com o carro,
parar, mudar de direção, trocar de
faixa, dentre outros:
Art. 196. Deixar de indicar
com antecedência, mediante ges-
to regulamentar de braço ou luz
indicadora de direção do veículo,
o início da marcha, a realização
da manobra de parar o veículo, a
mudança de direção ou de faixa
de circulação:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
5) Deixar de dar passagem pe-
la esquerda:
Por fim, temos aquela infração
que é muito cometida, mas pou-
cos sabem que é uma infração:
não dar passagem pela esquerda
quando o motorista de trás pede
para passar (piscando o farol ou
dando seta para a esquerda).
É aquele clássico caso de
quem fica “passeando” pela faixa
da esquerda, se esquecendo que
essa é uma faixa para quem quer
fazer ultrapassagens e andar em
velocidades mais altas; e que, na
verdade, devemos permanecer na
direita sempre que outros veícu-
los estiverem em velocidade su-
perior.
Art. 198. Deixar de dar passa-
gem pela esquerda, quando soli-
citado:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Com isso, termino o texto, es-
perando ter alertado os motoris-
tas para algumas infrações de
trânsito costumeiramente pratica-
das e que nem sempre são conhe-
cidas. N
Fonte: Canal Ciências Criminais
O Senac Jaboticabal está com
mais de 400 vagas para cursos li-
vres que iniciam ainda em janeiro.
A modalidade é uma opção para
quem pretende aprimorar teoria e
prática de forma rápida e asserti-
va. As turmas abrangem as áreas
de eventos e lazer, gestão e negó-
cios, moda, segurança e saúde no
trabalho, tecnologia da informa-
ção, comunicação e artes, dentre
outras.
Cursos de eSocial e requisitos
SST; Elaboração LTCAT/PPP;
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Em 28 de janeiro, começam os
cursos Finanças: o que preciso
saber para empreender; A Arte de
Encantar o Cliente; e NR 35 – Se-
gurança no Trabalho em Altura.
Em fevereiro, mais capacitações
iniciam na unidade, como Infor-
mática para Maturidade; Atitude
Empreendedora; Planejamento de
Finanças Pessoais; Elaboração de
Laudos Periciais Ambientais; Co-
municação e Feedback Eficaz; Au-
xiliar de Fiscalização Ambiental;
Agente de Alimentação Escolar;
Agente de Viagem; Retenção de
Impostos e Contribuições; e Ope-
rador de Computador.
“Os cursos livres são minis-
trados em uma carga horária me-
nor e têm por objetivo tratar de as-
suntos específicos, por isso são
PS), contrato de trabalho, ficha de
empregado, entre outros.
Outra alteração importante na
legislação aconteceu em março de
1997, através do decreto 2.172/
1997, onde a periculosidade não
foi mais considerada um agente
nocivo apto a ensejar a concessão
da Aposentadoria Especial. Desta
forma, o INSS acaba não reconhe-
cendo como especial o período de
trabalho do vigilante após essa
data. Porém, no entendimento do
Judiciário, desde que seja com-
provada a exposição ao agente
nocivo (periculosidade), a ativi-
dade é considerada especial, pois
há risco à vida e integridade física
do vigilante.
Vigilante precisa trabalhar ar-
mado para ter direito a Aposen-
tadoria Especial?
Essa é uma dúvida muito co-
mum do vigilante. Em 2018, o Su-
perior Tribunal de Justiça reco-
nheceu o direito ao tempo de ati-
vidade especial do vigilante e do
segurança, independentemente de
ter trabalhado armado ou não. A
decisão foi baseada em uma ou-
tra, proferida já em 2013, onde foi
reconhecido o período especial
para eletricitários. No entendi-
mento do ministro, mesmo que a
lei não traga mais a atividade pe-
rigosa como geradora da Aposen-
tadoria Especial, é possível reco-
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Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 503 - 24/01/2019
capacidade de recarregar. É tentar
de maneira determinada, então
pausar, tentar novamente, recupe-
rar-se, e então tentar de novo. Mas
melhorando a cada vez, como fez
Thomas Edison. Esta conclusão
tem base científica na biologia,
mais especificamente no conceito
de homeostase – a capacidade do
cérebro de continuamente recarre-
gar e sustentar o bem-estar. O
neurocientista Brent Furl chamou
de “valor homeostático” esta ca-
pacidade que temos de recarregar
e buscar o equilíbrio novamente
de forma natural.
Lembretes para o sucesso
Para desenvolver eficazmente a
resiliência, lembre-se das se-
guintes premissas:
A simplicidade é crucial - Con-
centre-se nos cinco fatores da re-
siliência. Outros comportamentos
também consolidam a resiliência,
incluindo o autocontrole e uma
mentalidade “calma, inovadora e
não taxativa”. Lembre-se: menos é
mais. Busque soluções simples.
A resiliência pode ser aprendi-
da em qualquer idade - As dificul-
dades, a ansiedade e os eventos
dolorosos podem levar a “eventos
neurológicos e neuroendócrinos”
semelhantes à plasticidade cere-
bral das crianças, o que melhora a
aprendizagem. Assim, nossos re-
vezes e eventuais fracassos devem
ser encarados como lições de a-
prendizagem.
A autoeficácia é uma estrutura
útil - Lembre-se de que o “primei-
ro sucesso é o mais difícil”.
É importante monitorar a sua
resiliência - O autoconhecimento
é um requisito fundamental para o
sucesso. Conheça e tire proveito
de seus pontos fortes e habili-
dades. Lembre-se: a prática e o
treino aperfeiçoam.
Estude o passado - Encontre
seus heróis pessoais de resiliên-
cia. Estude as suas palavras e a-
ções. Inspire-se neles. Churchill,
por exemplo, dizia: “O sucesso
consiste de ir de um fracasso a
outro fracasso sem perder o en-
tusiasmo”. N
(Por: Marco Morsh
Fonte: Portal Administradores)
Thomas Edison, o inventor da
lâmpada, realizou mais de mil ex-
periências e enfrentou vários fra-
cassos antes de realizar seu inten-
to. Perguntado sobre como nunca
desistira ou se desanimara entre
as centenas de tentativas fracas-
sadas, ele respondeu: “Eu nunca
fracassei. Eu apenas descobri 10.
000 maneiras que não funciona-
vam”.
Quantos de nós temos essa
qualidade de não desistir de tentar
alcançar nossos objetivos? Quan-
tos de nós não se deixam abater
pelos obstáculos da vida e pelas
crises do momento?
A resiliência separa os vence-
dores de todos os demais. Pes-
soas resilientes possuem um es-
pírito heroico: são pessoas deter-
minadas e motivadas que não de-
sistem facilmente, nem cansam de
tentar alcançar seus objetivos e
propósito. A frase de Churchill
ilustra a resiliência, que é a capa-
cidade de se recuperar de situa-
ções de crise e aprender com ela.
É ter a mente flexível e o pensa-
mento otimista mesmo em situa-
ções difíceis, com metas claras e
a certeza de que tudo passa.
Pessoas resilientes não se viti-
mizam - sempre se responsabili-
zam pelos seus atos, erros e acer-
tos. Pessoas resilientes possuem
grandes projetos de vida e não é
qualquer dificuldade que conse-
gue colocá-las para baixo. Pes-
soas resilientes possuem conhe-
cimento sobre si mesmo, sua pró-
pria força, limitações e sentimen-
tos. Pessoas resilientes derrotam
a crise!
Resiliência: uma armadura
psicológica
A resiliência pode ser desen-
volvida em qualquer idade. Ela
fornece uma “armadura psicoló-
gica” composta por cinco elemen-
tos ou fatores. De acordo com Ge-
orge S. Everly Jr., Douglas A.
Strouse e Dennis K. McCormack,
autores do livro “Stronger: deve-
lop the resilience you need to suc-
ceed”, existem cinco atributos que
caracterizam uma pessoa resilien-
te:
1. Otimismo ativo
Quando você se encontra ati-
vamente otimista, você se torna
um agente orientador da mudan-
ça. O seu otimismo é um instru-
mento poderoso, uma força inte-
rior capaz de impulsionar você
corajosamente adiante, mesmo
quando os demais estão fugindo
da luta.
Uma atitude otimista é uma
afirmação psicológica que resulta
em uma mudança fisiológica bené
fica. Quando você se torna resi-
liente, o seu corpo é “sobreali-
mentado com um aumento mode-
rado de hormônios como adrena-
lina, noradrenalina, ácido gama-
aminobutírico, neuropeptídeo Y e
cortisol”. Este surto de hormô-
nios fortalece a memória e per-
mite maior tolerância à dor, re-
ações mais rápidas e maior cons-
ciência e força.
O pensamento otimista torna
as pessoas mais felizes e mais
bem-sucedidas. Os “otimistas
passivos” esperam algo melhor;
porém os “otimistas ativos” to-
mam medidas para moldar o futu-
ro. Por exemplo, para militares de
elite, o sucesso ou o fracasso po-
de representar a vida ou a morte.
Portanto uma atitude negativa po-
de significar a derrota. Em sua fi-
losofia, o resiliente acredita que
sucesso “acontece porque você
faz tudo para que ele aconteça”.
Uma dica aqui é: procure in-
terpretar os acontecimentos na
sua vida a fim de promover resul-
tados eficazes e um ótimo desem-
penho. O seu mindset, isto é, a
sua perspectiva mental sobre o
evento, é fator determinante para
o sucesso. Como dizia Henry
Ford: “Se você acredita que você
pode ou que você não pode, você
está correto”.
Estudos científicos compro-
vam que quanto mais sucessos
você obtém, mais fácil é compre-
ender o que é preciso para ser
bem-sucedido, ou seja, aquilo
que pode gerar maiores triunfos;
o cérebro humano, então, vai aca-
bar também vivendo na expecta-
tiva de alcançar novas conquis-
tas. É a profecia que se autorea-
liza.
Albert Bandura, da Universi-
dade de Stanford, afirma que as
pessoas podem desenvolver a au-
toeficácia, uma manifestação do
otimismo ativo, através dos pas-
sos a seguir:
Realizações pessoais - O su-
cesso gera sucesso. Comece com
pequenos sucessos para aumen-
tar a sua confiança.
Observação - Observe as pes-
soas que conseguem alcançar os
seus objetivos. Se elas podem
chegar lá, você também pode.
Incentivo e apoio - Quanto
mais apoio você tiver, mais fácil
vai ser desenvolver a autoconfi-
ança e o otimismo. As pessoas
vão apoiar você, caso você as a-
poie.
Autocontrole - Mantenha a cal-
ma, procure além da gratificação
instantânea, controle seus impul-
sos e se mantenha saudável.
O otimismo ativo é mais do
que uma esperança ou uma cren-
ça. É uma prescrição para que vo-
cê se recupere, seja bem-sucedi-
do e deixe de viver como vítima.
2. Ação decisiva
Para se recuperar de um revés
temporário, as pessoas resilientes
estão preparadas para agir com
coragem. Uma pessoa que se sin-
ta fortalecida e determinada é ca-
paz de tomar decisões difíceis sob
pressão e agir com proatividade,
escolhendo entre várias opções e
avançando. Este nível de determi-
nação ajuda você a enfrentar os
problemas de frente e aproveitar
as adversidades para crescer e
desenvolver resiliência. Mas para
que isso aconteça, você precisa
agir.
As pessoas respeitam quem
age com firmeza. Esse respeito
constrói um efeito halo, isto é, as
pessoas veem com bons olhos e
admiram os mais determinados.
Para elas, uma atitude orientada à
ação é louvável e possui um po-
tencial impulsionador de carrei-
ras.
Por isso, a dica é: aja com de-
terminação e aprenda a superar os
comumente obstáculos existentes
tais como:
Medo paralisante do fracasso
Medo do ridículo
Procrastinação
Falhar ao comunicar os deta-
lhes relevantes a respeito das
suas ações
Tentar agradar a todos
Sentir-se intimidado pela ex-
tensão do desafio
Perder a visão dos objetivos
de longo prazo
3. Bússola moral
A sua bússola moral, ou seja,
a sua “honra, integridade, fideli-
dade e comportamento ético”, de-
ve orientar todas as suas deci-
sões, mesmo que as coisas não
estejam indo bem.
Quando as pessoas sentem
que você está fazendo a coisa
certa, elas creditam mais respeito
e confiança. Para influenciar pes-
soas de maneira eficaz, os líderes
sabem que a credibilidade e con-
fiança se constituem em pilar fun-
damental. Em tempos de crise, as
pessoas podem se permitir a co-
meter mais falhas, mas a moral e
a ética serão sempre admiradas e
valorizadas pelos públicos com
os quais você se relaciona.
Kouzes e Posner, autores do
livro “O Desafio da Liderança” en-
trevistaram milhares de líderes
extraordinários no mundo inteiro.
Os especialistas concluíram que o
primeiro fator de sucesso do líder
é ele ser “líder pelo exemplo”. Em
primeiro lugar, grandes líderes
sabem liderar a si mesmo, man-
tendo autocontrole e professando
valores positivos.
Durante uma crise, o negati-
vismo, o ceticismo e a deses-
perança são fatais. É preciso mui-
to autocontrole, disciplina e inte-
ligência emocional para superar
as dificuldades.
4. Tenacidade implacável
Em 1939, o exército alemão de
Hitler atacou a Polônia, dando
início à 2ª. Guerra Mundial. Até
outubro de 1941, a Alemanha
ocupou a Europa Continental. A
Grã-Bretanha manteve a sua li-
berdade. O primeiro-ministro
Winston Churchill já havia con-
clamado o Reino Unido a resistir
com firmeza aos nazistas. Ele se
dedicou a “desafiar com tenacida-
de” as hordas de Hitler.
Churchill disse: “Nós lutare-
mos na França, lutaremos nos
mares e oceanos, lutaremos com
crescente confiança e crescente
força no ar, defenderemos nossa
ilha, a qualquer custo. Lutaremos
nas praias, lutaremos nos cam-
pos de aterrissagem, lutaremos
nos campos e nas ruas, lutaremos
nas colinas; jamais nos rendere-
mos”. Graças a tenacidade de
Churchill, o vento começou a vi-
rar e os aliados, com a ajuda dos
EUA, derrotaram os nazistas.
Inspire-se em Churchill e na-
queles que seguiram seu exemplo
corajoso. Não importa o obstá-
culo que você deva superar, con-
fie na sua tenacidade “autossus-
tentável”. Você tem controle total
sobre o esforço necessário para
seguir em frente. A determinação
é abastecida pelo seu empenho
total, nada menos do que isso.
Espelhe-se no modelo estabele-
cido
Pessoas corajosas e determi-
nadas são persistentes diante de
desafios
5. Apoio interpessoal
Aristóteles afirmava que o gru-
po supera sempre os seus mem-
bros individuais. Este aumento da
capacidade deriva da prontidão
dos membros de se ajudarem
mutuamente para o bem-estar co-
letivo. Este fenômeno é conheci-
do como “coesão interpessoal”,
isto é, a partilha e o apoio.
Charles Darwin também co-
mentou sobre o grande valor dos
grupos coerentes. Ele concluiu
que as tribos que conseguiriam
prevalecer naturalmente seriam
aquelas cujos membros defen-
dessem uns aos outros e fizessem
sacrifícios para o bem das suas
comunidades.
Em outras palavras, você é
mais bem-sucedido quando con-
ta com relacionamentos sólidos.
A dica aqui é: fortaleça as suas
conexões interpessoais utilizando
a fórmula “homofilia x proximida-
de”. Encontre pessoas com os
mesmos valores e atitudes que os
seus (homofilia) e passe um bom
tempo nos locais onde elas cos-
tumam se reunir (proximidade).
Vá atrás de mentores e exemplos
a seguir.
Apoie as pessoas dispostas a
apoiar você. Demonstre o seu res-
peito pelos outros. Escute o que
as pessoas têm a dizer. Não pre-
suma que as pessoas ao seu redor
são maliciosas, mesmo que algu-
mas se levantem contra você; po-
de ser que estejam agindo por pu-
ra ignorância ou insensatez. Não
leve as ações dessas pessoas para
o lado pessoal.
Esses cinco fatores interagem
entre si e vão se desdobrando um
após o outro. O otimismo ativo le-
va a uma ação decisiva, a qual de-
pende da sua bússola moral; estes
três passos requerem uma tenaci-
dade implacável e se tornam mais
fáceis quando você conta com um
apoio interpessoal.
Resiliência é a capacidade de
recarregar
Estou certo de que ser flexível
e ágil é a melhor competência
profissional do século XXI. No
mundo volátil, cheio de incertezas
e turbulências, aja como um bam-
bu diante das tempestades e não
como uma rígida figueira. As duas
árvores sofrerão a mesma realida-
de, mas a forma de reagir de cada
uma será diferente. Qual delas so-
breviverá? A figueira se quebrará e
o bambu se vergará, sobrevivendo
à crise e se reerguendo. Quem cai
e dá a volta por cima, sempre ven-
ce no final.
Muitos associam resiliência
com força (o soldado que se ar-
rasta na lama e não sofre, o boxe-
ador que sempre se reergue de-
pois do nocaute). Mas força e tra-
balho duro representam o oposto
da resiliência. Arianna Huffington
descobriu que os EUA perdem 11
dias de produtividade por traba-
lhador por causa da falta de sono
revigorante dos trabalhadores.
A chave para a resiliência é a
5 passos para desenvolver a resiliência