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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT TÍTULO: PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: MANUAL DE TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO Tít. Mód. Fl. 26 06 001.0 Versão Data 00 24/09/90 EMISSOR: CED/CNPO VISTO: APROVADO: SUMÁRIO Este MIT contém esclarecimentos relativos à TRAVESSIAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, em áreas com características rurais e urbanas. Para tanto foram considerados os padrões definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Decretos Federais. Em caso de divergência, este MIT prevalecerá sobre os outros manuais de mesma finalidade, editados anteriormente.

MIT 162606 - Manual de Travessia Linhas de Transmissão_30.05.1996

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Manual para criação de travessias de linhas elétricas.

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    TTULO: PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIO

    MDULO: MANUAL DE TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSO

    Tt. Md. Fl. 26 06 001.0

    Verso Data 00 24/09/90

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    VISTO: APROVADO:

    SUMRIO

    Este MIT contm esclarecimentos relativos TRAVESSIAS DE REDES DE DISTRIBUIO SOB LINHAS DE TRANSMISSO DE ENERGIA ELTRICA, em reas com caractersticas rurais e urbanas.

    Para tanto foram considerados os padres definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e Decretos Federais.

    Em caso de divergncia, este MIT prevalecer sobre os outros manuais de mesma finalidade, editados anteriormente.

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    1 - OBJETIVO

    2 - SUPORTE LEGAL

    3 - CONSIDERAES TCNICAS

    3.1 - Critrios para elaborao de travessia

    3.2 - Tipos de travessias

    3.3 - ngulo de travessia

    3.4 - Travessia sob linhas de transmisso da COPEL

    4 - CONSIDERAES GERAIS

    4.1 - Forma de Apresentao - Envio

    4.2 - Obrigaes

    4.3 - Execuo

    5 - ANEXOS

    I - Projeto Planialtimtrico

    II - Solicitao de Travessia de RD sob LT

    III - Solicitao de Travessia de LT sobre RD

    IV - Limites de Faixa de Segurana

    V - Identificao da LT

    VI - Carta de Aprovao de Travessia - CESP

    VII - Croqui de Travessia - COPEL

    VIII - Carta de Aprovao de Travessia - FURNAS

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    1 - OBJETIVO

    Estabelecer Normas e Procedimentos a serem observados para solicitao e execuo de travessias por redes de distribuio, sob linhas de transmisso de responsabilidade da ELETROSUL, CESP, FURNAS e COPEL.

    2 - SUPORTE LEGAL

    O presente manual est consolidado nas seguintes disposies legais:

    - NBR's - 5422, 5433 e 5434 da ABNT.

    - Decreto Federal no 84.398 de 16 de janeiro de 1.980.

    - Decreto Federal no 86.859 de 19 de janeiro de 1.982.

    - Apresentao do projeto de travessia de rede eltrica sob linhas de transmisso da ELETROSUL - novembro de 1.989.

    - Manual de travessia de rede eltrica sob linha de transmisso da CESP - outubro de 1982.

    Detalhes tcnicos, eventualmente omissos neste, devero ser complementados mediante consulta s Normas Tcnicas da ABNT.

    3 - CONSIDERAES TCNICAS

    Devero ser observados os critrios abaixo descritos que basicamente obedecero as prescries da ABNT retromencionadas.

    3.1 - CRITRIOS PARA ELABORAO DE TRAVESSIA

    3.1.1 - As estruturas de suporte da rede de distribuio devero se situar fora da faixa de servido das LT's, conforme ANEXO IV.

    3.1.1.1 - Devero ser evitados vos grandes sob as LT's, pois dificultam a viso da distncia entre os condutores da LT e RD para quem est trabalhando sobre os postes, podendo com isto ocorrer acidentes. A distncia entre o poste da rede de distribuio e o eixo da LT, dever ser igual ou inferior a 90,0 metros para ambos os lados.

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    3.1.2 - O espaamento mnimo horizontal entre a rede de distribuio e as torres de LT's, dever ser superior a:

    - 20,0 metros, para tenso de 69 kV a 138 kV.

    ELETROSUL - 25,0 metros, para tenso de 230 kV

    - 32,5 metros, para tenso de 500kV.

    - 20,0 metros, para LT 600 kV cc.

    FURNAS

    - 25,0 metros, para LT 750 kV.

    - 20,0 metros, para tenso at 69 kV. - 30,0 metros, para tenso de 88 a 138 kV.

    CESP - 50,0 metros, para tenso de 230 a 365 kV. - 60,0 metros, para tenso de 500 kV.

    OBS.:

    1 - A distncia da estrutura da rede ao centro da base da estrutura mais prxima da LT (CESP), deve ser superior a 50 (cinqenta) metros.

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    2 - Atualmente, a CESP possui no PARAN apenas a Linha de Transmisso em 230 kV - ASSIS(SP) - LONDRINA(PR) - APUCARANA(PR).

    3 - No caso da LT de FURNAS ser estaida e este estiver no eixo da rede, a distncia mnima do ponto de travessia torre dever ser superior a distncia representada pela projeo do estai em relao ao solo mais dois metros.

    - 15,0 metros, para tenso de 69 kV.

    COPEL - 20,0 metros, para tenso de 138 kV

    - 30,0 metros, para tenso de 230 kV.

    Nota: A travessia da RD dever ficar preferencialmente o mais prximo possvel das estruturas da LT.

    3.1.3 - As torres da LT das concessionrias devero ser identificadas pelo seu nmero e ter indicado o tipo de cadeia de isoladores, se de suspenso ou de ancoragem - (ANEXO V).

    3.1.4 - Em casos excepcionais em que haja necessidade tcnica de se locar as estruturas ou estai dentro da faixa de servido das concessionrias (ELETROSUL, FURNAS E CESP), e seja verificada a distncia de balano da LT (NBR 5422 - item 10 "Distncia de Segurana"), em relao a RD, a COPEL, dever pedir autorizao s concessionrias atravs do encaminhamento do projeto.

    3.2 - TIPOS DE TRAVESSIAS

    Considerando que a distncia de segurana, (distncia vertical entre o cabo mais baixo da LT e o cabo mais alto da RD) usualmente verificada nas mesmas condies de temperatura, faz-se necessrio, determinar a catenria dos cabos da rede de distribuio para aquela temperatura em que foi medida a altura do cabo da linha de transmisso. Uma vez determinada a catenria, mede-se o desnvel 'D' entre o cabo da linha de transmisso e o da rede de distribuio. O valor dever ser calculado de acordo com o tipo de travessia.

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    3.2.1 - TRAVESSIA ENTRE DUAS ESTRUTURAS DE ANCORAGEM

    Se DU > 87 kV

    D = a + 0,01 [ (DU / 3 ) - 50 ]

    Se DU 87 kV

    D = a

    Onde:

    D = distncia vertical de segurana, em metros.

    a = valor bsico, normalizado em 1,20 metros.

    DU = tenso da LT em kV.

    A verificao das distncias verticais devem ser feitas com os cabos condutores, se for o caso, nas temperaturas que conduzam aos menores espaamentos, considerando-se a mesma temperatura ambiente.

    3.2.2 - TRAVESSIA ENTRE DUAS ESTRUTURAS DE SUSPENSO

    Na falta de clculos especficos para determinao do abaixamento do condutor, no caso de rompimento do mesmo, no vo adjacente ao da travessia, este poder ser considerado igual a 0,02 x b, onde 'b' a distncia horizontal em metros, medida do ponto de cruzamento da RD com a LT at o eixo do suporte de suspenso mais prximo da linha de transmisso. Para se calcular o desnvel entre as duas linhas, bastar acrescentar a parcela 0,02 x b ao valor "D", calculado conforme descrito no item 3.2.1.

    3.2.3 - TRAVESSIA ENTRE UMA ESTRUTURA DE ANCORAGEM E OUTRA DE SUSPEN-SO

    Tendo em vista a dificuldade de se efetuar o clculo do abaixamento, por falta de dados da linha de transmisso, principalmente as de outras companhias, recomenda-se evitar a travessia entre as citadas estruturas, a no ser nos trechos limitados na figura abaixo, onde a travessia vivel desde que obedecida a distncia calculada pelo tem 3.2.2.

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    ELETROSUL

    500 m v < 700 m 25 m d 30 m v 700 m 25 m d 60 m

    Para vos menores que 500 m, dever ser feito o clculo do abaixamento mencionado no item 3.2.2.

    FURNAS - LT cc 600 kV

    300 m v < 500 m d = 20 m 500 m v < 700 m 20 m d 30 m 700 m v 20 m d 60 m

    FURNAS - LT 750 kV

    300 m v < 500 m d = 25 m 500 m v < 700 m 25 m d 30 m 700 m v 25 m d 60 m.

    Para vos menores que 300 m, dever ser feito o clculo do abaixamento conforme mencionado no item 3.2.2.

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    VISTO: APROVADO:

    CESP - Todas as Tenses

    As distncias devero ser calculadas atravs do mtodo indicado no item 3.2.2.

    v = Vo entre as estruturas da LT.

    d = Indica o trecho, em metros, junto estrutura de suspenso, onde no h abaixamento, mesmo quando rompa o cabo no vo adjacente.

    3.3 - NGULO DE TRAVESSIA

    O ngulo de travessia (menor ngulo formado pelo eixo da RD com o eixo da LT) no dever ser inferior a 15o. Entretanto, recomenda-se fazer a travessia o mais perpendicular possvel, como forma de minimizar o efeito de induo eltrica.

    3.4 - TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSO DA COPEL

    Para travessia sob Linhas de Transmisso da COPEL, dever ser enviado atravs de MEM, s respectivas Superintendncias Regionais de Operao e Manuteno SMs o croqui da travessia (ver Anexo VII), com os dados abaixo relacionados.

    A SM informar, atravs de MEM a aprovao ou correo, num prazo de 8 (oito) dias teis, a altura mxima da RD em relao ao solo no ponto considerado, para que seja obedecida a distncia de segurana em relao a LT.

    a - Identificao da Linha de Transmisso existente e da Linha ou Rede de Distribuio em construo;

    b - Numerao das estruturas da Linha de Transmisso, no vo da travessia;

    c - Distncia (d1) no eixo da Linha de Transmisso, do ponto de cruzamento estrutura mais prxima da Linha de Transmisso;

    d - Distncia (d2) do eixo da Linha de Transmisso ao centro da base da estrutura mais prxima da Linha ou Rede de Distribuio;

    e - Distncia (d3) do eixo da Linha ou Rede de Distribuio ao centro da base da estrutura mais prxima da Linha de Transmisso;

    f - Comprimento do vo da travessia da Linha de Transmisso;

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    g - Altura (h1) dos 3 (trs) cabos da Linha de Transmisso em relao ao solo, no ponto de cruzamento, com indicao da temperatura ambiente no momento em que fez a medida daquela altura;

    h - Altura (h2) do cabo superior da Linha ou Rede de Distribuio em relao ao solo, no ponto de cruzamento, sob os 3 (trs) condutores da Linha de Transmisso, para a temperatura do cabo da Linha ou Rede de Distribuio a 20o C.

    i - ngulo de cruzamento () entre o eixo da Linha ou Rede de Distribuio em construo e o eixo da Linha de Transmisso.

    4 - CONSIDERAES GERAIS

    4.1 - FORMA DE APRESENTAO

    A COPEL, para formalizar o pedido, dever, encaminhar correspondncia (ANEXO II) aos endereos indicados no item 4.1.2., devendo a referida solicitao conter:

    4.1.1 - O projeto em planta e em perfil (ANEXO I) em 5 (cinco) vias:

    a - Nome do interessado na aprovao do projeto (COPEL);

    b - Designao da linha de transmisso e da rede de distribuio, objeto da travessia, por meio de seus pontos de partida e de chegada;

    c - Municpio a que pertence o local da travessia;

    d - Numerao dos suportes no vo da travessia e identificao da linha de transmisso existen-te;

    e - ngulo de cruzamento entre os eixos das linhas;

    f - Posio dos suportes da rede de distribuio em construo em relao aos suportes da linha de transmisso existentes no vo da travessia;

    g - Flechas, mxima e mnima, da rede de distribuico em construo no ponto de cruzamento;

    h - Caractersticas mecnicas dos suportes da rede de distribuio em construo onde deve constar:

    - tipo de suporte (ancoragem ou suspenso); - material; - esquema das estruturas na escala mnima de 1:200.

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    i - caractersticas mecnicas dos cabos condutores da rede em construo onde devem constar: - material; - bitola.

    j - caractersticas eltricas da linha em construo: - tenso nominal; - nmero de fases; - nmero de circuitos; - nmero de condutores por fase; - nmero de isoladores; - norma adotada.

    k - constar o nome e assinatura do Engenheiro Responsvel Tcnico.

    4.1.2 - A documentao citada dever ser encaminhada para:

    1 - CENTRAIS ELTRICAS SUL DO BRASIL S.A.-ELETROSUL Diretoria de Engenharia de Construo Departamento do Patrimnio Imobilirio e Recuperao Ambiental.

    Rua Deputado Antonio Ed Vieira N353 PANTANAL - FLORIANPOLIS - SC - CEP 88.048

    2 - FURNAS - CENTRAIS ELTRICAS DO BRASIL S.A.

    Travessias compreendidas entre as localidades atravessadas pelas LT'S (FURNAS):

    a) FOZ DO IGUAU - MATELNDIA Escritrio de Construo de FOZ DO IGUAU Av. Tancredo Neves km 5 - cx. postal 728 FOZ DO IGUAU - PR CEP 85.890

    b) MATELNDIA - CURIVA Escritrio de Construo de IVAIPOR Rodovia BR 466, km 24 - cx. postal 10 IVAIPOR - PR CEP 86.870

    c) CURIVA - DIVISA COM O ESTADO DE SO PAULO Escritrio de Construo de ITAPEVA Rua Dr. Pinheiro Machado, 286 - centro ITAPEVA - SP CEP 18.400

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    3 - COMPANHIA ENERGTICA DE SO PAULO - CESP Gerncia Regional de Operao do Paranapanema Usina Xavantes Rodovia Raposo Tavares, km 374 CHAVANTES - SP CEP 18.970

    4.1.3 - O MEM citado no item 3.4. dever ser anexado ao processo de construo da RD e ser considerado como documento comprobatrio de anlise e aprovao da travessia, pela respectiva SM.

    4.1.4 - Constatando-se a existncia de travessia de linha de transmisso de outra empresa sobre a rede de distribuio da COPEL, que no se encontre regularizada, encaminhar ao rgo responsvel, carta (ANEXO III), acompanhada de um croqui da situao.

    4.1.5 - As escalas mnimas para planta e perfil sero:

    vertical ..........1:200

    horizontal.........1:2.000

    4.2 - OBRIGAES

    4.2.1 - SO OBRIGAES DA COPEL

    a - Solicitar, previamente por escrito, a autorizao das concessionrias ( ELETROSUL, FURNAS e CESP ) para a execuo de travessia;

    b - manter e conservar as redes de sua propriedade que passam sob linhas de transmisso de outras concessionrias;

    c - desde que as concessionrias (ELETROSUL, FURNAS e CESP), por motivos de obras novas ou melhoramentos, necessitem alterar as condies geomtricas da rede, a COPEL tomar todas as medidas necessrias, correndo por conta das concessionrias (ELETROSUL, FURNAS e CESP) todas as despesas decorrentes;

    d - no caso de projeto aprovado pelas concessionrias (ELETROSUL, FURNAS e CESP), sofrer alterao por motivos tcnicos, antes ou depois de executado, a COPEL dever encaminhar s concessionrias citadas, um novo projeto com as modificaes pertinentes;

    e - a COPEL ao receber a carta de aprovao de travessia sob linha de transmisso da CESP, deve devolver a segunda via da carta de aprovao, (ANEXO VI), com o carimbo "DE ACORDO", com assinatura do responsvel tcnico;

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    f - a COPEL deve comunicar Gerncia Regional de Operao da CESP, por telefone ou carta com antecedncia mnima de 7 (sete) dias, ou de acordo com o nmero de dias estipulado na aprovao do projeto, o incio da execuo dos servios;

    g - a COPEL ao receber a carta de aprovao de travessia sob linha de transmisso de FURNAS, dever devolver a segunda via da carta de aprovao, (ANEXO VIII), com o carimbo DE ACORDO, com a assinatura do responsvel tcnico.

    4.2.2 - SO OBRIGAES DAS CONCESSIONRIAS

    a - Autorizar por prazo indeterminado e sem nus para a COPEL, a execuo de travessia sob linha de transmisso, desde que atendidas as exigncias legais e regulamentares referentes ao projeto;

    b - conceder autorizao formal para execuo de travessia no prazo mximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento do pedido de autorizao;

    c - custear o reparo de eventuais danos causados s redes de energia eltrica que tenham sido afetadas por obras de sua responsabilidade.

    4.3 - EXECUO

    4.3.1 - A implantao dever obedecer rigorosamente o projeto aprovado com as modificaes ou observaes feitas nos mesmos.

    5. ANEXOS

    I - Projeto Planialtimtrico

    II - Solicitao de Travessia de RD sob LT

    III - Solicitao de Travessia de LT sobre RD

    IV - Limites de Faixa de Segurana

    V - Identificao da LT

    VI - Carta de Aprovao de Travessia - CESP

    VII - Croqui de travessia COPEL

    VIII - Carta de Aprovao de Travessia - FURNAS

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    Tt. Md. Fl. 26 06 013.0

    Verso Data 00 24/09/90

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    VISTO: APROVADO:

    ANEXO I

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    Tt. Md. Fl. 26 06 013.0

    Verso Data 00 24/09/90

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    VISTO: APROVADO:

    ANEXO II

    Local,.....de...........19...

    (cabealho)

    Ass.: Travessia sob linha de Transmisso.

    Prezado(s) Senhor(es):

    Pela presente, vimos solicitar a V.Sas., autorizao para construo de ....(quantidade)...travessia(s) de rede area de Distribuio de Energia Eltrica em.........kV, (rural ou urbana, municipal ou regio), sob a LT.........kV (nO e localidade).

    Estamos enviando em anexo, para anlise e aprovao 05 (cinco) cpias do(s) projeto(s) da(s) travessia(s) acima citada(s).

    No aguardo do seu pronunciamento, reiteramos as expresses de apreo e considerao.

    Atenciosamente

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    Tt. Md. Fl. 26 06 014.0

    Verso Data 00 24/09/90

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    VISTO: APROVADO:

    ANEXO III

    Local, ....de.........19...

    (cabealho)

    Ass.: Travessia sobre rede de distribuio.

    Prezado(s) senhor(es).

    Por ocasio da manuteno da.......(nome da linha ou rede)......, constatou-se a existncia de travessia da...........(nome da LT).........de propriedade dessa empresa, conforme croqui anexo.

    Portanto, solicitamos a V.Sas. o envio do respectivo projeto para anlise e aprovao.

    Ao ensejo, renovamo-lhes os nossos protestos de considerao e apreo.

    Atenciosamente

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    Verso Data 01 03/01/96

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    Tt. Md. Fl. 26 06 016.0

    Verso Data 00 24/09/90

    EMISSOR: CED/CNPO

    VISTO: APROVADO:

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    Tt. Md. Fl. 26 06 017.0

    Verso Data 00 24/09/90

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    VISTO: APROVADO:

    ANEXO V

    NUMERAO DAS TORRES DA LINHA DE TRANSMISSO

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    Tt. Md. Fl. 26 06 018.0

    Verso Data 00 30/05/96

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    VISTO: APROVADO:

    ANEXO VI

    CARTA DE APROVAO DE TRAVESSIA (CESP).

    Chavantes,.....de...............de 19...

    COPEL - Companhia Paranaense de Energia

    CURITIBA - PR.

    Assunto: Aprovao de Travessia.

    1. Acusamos o recebimento da carta de V.Sas., referncia........, datada de ../../...., e com a presente, estamos encaminhando-lhes em devoluo 02 (duas) vias do desenho no ........, devidamente aprovado para construo, referente travessia area de .... kV sob a linha de transmisso da CESP de ......kV, (..localidade..), entre as estruturas no ...........e.........., municpio de (..localidade..).

    2. Na oportunidade, informamo-lhes que a referida travessia poder ser executada, devendo entretanto ser observado o seguinte:

    a) O acompanhamento e a fiscalizao dos servios sero realizados pela Gerncia Regional de Operao do Paranapanema, com sede na usina de Xavantes, rodovia Raposo Tavares km 374, municpio de Chavantes, a qual deve ser comunicada a data do incio da execuo dos servios com antecedncia mnima de 07 (sete) dias.

    b) Essa Companhia Paranaense de Energia - COPEL, inteiramente responsvel por todos e quaisquer danos materiais ou pessoais que porventura vierem a ocorrer durante a execuo da travessia ou futuras manutenes, em virtude de mtodos, equipamentos, mquina ou materiais a serem empregados, mesmo com aprovao da fiscalizao da CESP.

    c) A aprovao dessa travessia no transfere CESP as responsabilidades dos danos porventura causados a terceiros pela linha dessa Companhia.

    d) A CESP no responder perante essa COMPANHIA por quaisquer anormalidades, interferncias ou danos que venham a ocorrer na linha de V.Sas.

    e) No caso de ocorrer, em qualquer tempo, prejuzos ou dificuldades quanto operao da linha de transmisso de.....kV da CESP, causadas pelo objeto de travessia, V.Sas. devem providenciar por conta, o ressarcimento ou a eliminao dessas dificuldades.

    3. Solicitamos a concordncia de V.Sas. manifestada pela devoluo de 2 via da presente com a assinatura e o "DE ACORDO" dessa Empresa.

    Atenciosamente

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    Verso Data 00 30/05/96

    EMISSOR: CED/CNPO

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    ANEXO VIII

    CARTA DE APROVAO DE TRAVESSIA (FURNAS)

    Rio de Janeiro, ________ de _________ de 199_____

    COPEL - Companhia Paranaense de Energia________________

    Assunto: Travessia de Linha de Distribuio de _____ kV sob LT______ kV ._____. de FURNAS

    Prezado Senhor:

    1. Acusamos o recebimento da carta em epgrafe com 3 (trs) vias do desenho SD ______________., referente ao projeto de travessia da Linha de Distribuio de _______ kV, dessa concessionria, doravante denominada PROPRIETRIA, sob a LT, _______ kV ______, _____________. entre as torres __________./__________.

    1.1. Estamos devolvendo, em anexo, 01 (uma) cpia do desenho devidamente aprovado.

    2. Comunicamos que nossa concordncia com a construo da travessia est condicionada observncia, por parte de V.Sa., das seguintes condies:

    2.1. FURNAS exercer o direito de fiscalizao dos trabalhos de travessia, cabendo PROPRIETRIA avis-la dos mesmos, com antecedncia de 15 (quinze) dias, atravs do Engenheiro _______________________, na Diviso de Manuteno Eletromecnica - ______________, situada na _________________ ,_______, telefone _____________________.

    2.2. Caso venham a ocorrer prejuzos ou dificuldades para os servios atuais ou futuros, de que FURNAS seja Concessionria, dever prontamente a PROPRIETRIA, correndo por sua conta todas as despesas necessrias, eliminar a respectiva causa, mediante a efetivao das modificaes pertinentes na linha de distribuio.

    2.3. FURNAS no se responsabilizar por quaisquer dificuldades e/ou prejuzos provocados pela interferncia eltrica ou mecnicas de suas linhas de transmisso na linha de distribuio.

    2.4. A utilizao, em qualquer poca, sob a linha de transmisso de FURNAS de guindastes, escavadeiras ou outros equipamentos de grande porte capazes de por em risco os condutores e

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    estruturas ou ocasionar acidentes, somente poder ser feita pela PROPRIETRIA mediante aviso prvio a FURNAS, que indicar um representante para fiscalizar e acompanhar os trabalhos.

    2.5. A indicao de FURNAS para acompanhar e fiscalizar os trabalhos referidos nesta autorizao no exime, de qualquer modo, a PROPRIETRIA de sua responsabilidade pela execuo destes trabalhos, bem como de quaisquer consequncias deles decorrentes.

    2.6. Cabe PROPRIETRIA tomar todas as medidas de proteo necessrias a manter a integridade das referidas instalaes ficando inteira e exclusivamente responsvel perante FURNAS e/ou terceiros por eventuais danos e prejusos pessoais ou materiais.

    2.7. Se para atender os trabalhos de manuteno houver necessidade de desligar a linha de distribuio, FURNAS avisar PROPRIETRIA com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias, determinando dia e hora para coordenao das providncias necessrias.

    2.7.1. No se incluem nesse caso as situaes de emergncia conforme entendimento de FURNAS, quando sero tomadas as medidas cabveis, independentemente do prazo de aviso acima mencionado.

    2.7.2. Em ambos os casos no caber a FURNAS quaisquer nus ou despesas decorrentes desses desligamentos.

    3. Correspondncias sobre o assunto devem ser encaminhadas ao Departamento de Equipamentos de Alta Tenso da Superintendncia de Engenharia de Manuteno. Contatos que se fizerem necessrios podero ser feitos com o Engenheiro ............................, na Diviso de Linhas de Transmisso, pelo telefone (021)536-3112, ramal ............ , Rio de Janeiro, RJ.

    4. Solicitamos a devoluo da 2o via da presente com o DE ACORDO dessa Empresa, para os itens acima.

    Atenciosamente

    ______________________________________

    Departamento de Equipamentos de Alta Tenso