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?•**__? i*í£f ¦5* AlSBíO XIV, *_*¦* MM DB JJLM1MO, QUARTA-FEIRA. 8 M «giHUlB IM» BH- foi flwif.ifa. ^•^¦^ aPS)í*i«'1< « trote «M»*-*! *»•»¦•¦•)» 55JOO-3 CORREIO R«p carlt» e ^á^üís commu- Eicaudo-nos qualquor noticia i f jsencwl a assignatura do infor' u-aute, para conhecimento»lio- somente redacção. MERCANTIL. .___?,* .386.' . .. :..- - ¦ : - -•-¦ ²æ²*-- lSSÜHATUHAS. mortyirm*A. fftfv titorxo, , . . _ tTtttr dj«>t»ç< tínto»_5<w;„ 5*»*P!P Í*7S>'*> B3»»OjSWWí ,! »:á«í$-»'* fia--- u't _,y At af«i gnatnrui Ho pagai adiantadas; abrem-s» em qnalqner dia, e flnalisâo em março, jOTh<^rtemb*o|<í deiembrol SobBcme-sé no escriptorio desta folha, rua da Quitanda n. 55. São $o fará restituição «lo; artigos que nos forem oü*-ro- cidos c não snhirem puhlirsdo?, nem dos livros que seus anio» eu sujeitarem á nossa critica CORREIO MERCANTIL llio, 3 du jiinlin. Felizmente o propriu Sr. visconde de ürugua.v. protestou h*>ulom , om uma correspondência inserta no Jornal ão Conlmercio, contra a im- portaucia attribuida por aqueHa tolha ao doou- mento rpie com todo o appurato do ura trium- plio o tír. barão His doButtenval apresentara ao mesmo Sr. visconde, e que este recebera com embaraço (segundo alrirniou o Jor mil do Çom- ¦mercio) por ser esse papel"desconhecido aO go- verno brasileiro. O tír. visconde de Uruguay, respondendo ao Jornal do Coviwcrcio, mostra -que o governo tío- Brasil om maio dc 1855 conhecia a esisteucra do referido documento.', pôr uma cópia que tí. Ex. lhe reinetlèrá; u-que, a não ler-se á peito os interesses francezes contra os brasileiros, ninguém dirá que o documento èm questão nos prejuçlnia ou resolve as duvidas em favor da Frauda. Ainda bem. Nesto ponto estamos ao lado de tí. Ex. contra o Jornal do Commercio. O documento que so quer encarecer é um mo- morial que se diz offerecido por um miuistro da côrle de Lisboa em resposta a outra peça semelhante apresentada pelo embaixador fran- cez que no anno de loi)'.' negociava naquella capital a conclusão do tratado do 1100. Nesse memorial achou-se escripto que o rio Oyapoc on de Vicente Pinson ficava em dous gráos e cincoenta minutos ou em tres gráos escassos ao uorte da linha eqüinoxial, o eis-ahi no que con- .istu toda a importância que lhe deseja attri- huiro artigo do Jornal do Commercio. Mas, leal e francamente fatiando,— tem esse memorial alguma forca de tratado ou convenção paraeê lhe dar tamanho alcance? E o qne prova a determinação dc latitude quo nello désenler- rárão*? Prova simplesmente quo está na regra geral de todos os documentos o mappas goo~ graphicos daquella idade, os quaes não marção latitude senão erradamente. Isso não podia ser desconhecido ao nosso plenipotenciariò; nom á {...lha official do Brasil. Lance quem quizer os òlliòd SObre qualquer roteiro ou mappa da Ame- rica desses tempos e verá que s<*> por acaso se t-meohtía pelles algum ponto arrumado eni seu logar A imperfeição dos instrumentos nauti- i.us,afaltaf,le systema na piojécçSo das cartas ko atraso emüni dc outros conhecimentos tor- uayão inevitável que taes erros se commettessem. Na sua Historia da Geographiá do Novo Conti- lieilte (tom. 5U pag. 59); tratando o barão de Huni- boldt da verdadeira latitude do Monte Pascool ti» nossa costa, primeira torra avistada por Cu- bral, e determinando -a afinal por uma rodüc- ção, faz este illustre autor a seguinte reflexão: o Ces reduetionã à des positious cécctnmont rec- tifiéos sont três necessaires, car les ancienues curtes placent tous les Heux trop au sud. » No tom. 3" pag. 212 faz elle tambom mensão do fa- mono piloto Antônio de A lamiuos que dirigia a expedição dc Poncio dc Leão c que marcava todas as suas posições com unia differença de quasi um gráo dc mais! Emlim. o--* enganos deste genoro ouchião os antigos documentos geographicos '•, muitas vezes tomavão propor- ções exorbitantes. Nos diários ou derrotas de Colombo encontrárão-so posições notadas com o dobro do suas verdadeiras latitudes : a ilha dc Cuba, por exemplo, que está eni 21 gráos ao uorte, acha-se nlii marcada na altura de 12 gráos! .. Krão, pois, estes erros mui geraes c ás vezes tão consideráveis que uão foi possivel deixar-se de ter delles consciência. E foi seguramente a pouca confiança que inspiravão as latitudes dos mappas existentes o quo impediu aos negocia- dores dos tratados de 1'JOU o de 1113 o declarar nesses tratados a latitude do rio Oyapoc ou dc Vicente Pinson. tícinelhaute. deelaração se podia í'..zer incidehtalmente em um memorial redigi- para esclarecer qualquer ponto dos debates, üias seria uma imprudência inseri-la nas pro- prias estipulações, quando se nao podia coutar eom a sua exactidão. Ha. porém, nos ires gráos escassos do docu- mento portuguez algum rio em que se possa aecommodur o nume de Oyapoc uu de Vicente PiusouV Não lia: o mesmo tír. barão de Butteu- vai couvom em que. lhe ó forçoso caminhar gráo •: meio ou dous gráos para o sul afim de o des- cobrir uo Araguary, que co que melhor preen- elle suat. vistas. Logo, devia convir esse senhor que a latitude marcada no memorial é errada, c que esse papel, em summa, o mais uni docu- mento que apparece eom os erros próprios de Kttetempo. Elle. eahe uo defeito geral dos raap- pas dáquuila idade, pondo o rio questionado muito mais au sul do que cumpria, e por isso não bo deve receber seu testemunho senão mediante a correcção que o barão de Humboldt recom- monda. O memorial portuguez nacia importava mes- mo para o caso. O rio-limite da convenção de Otrecht se achava diffinido por dous solemues tratados, que são o acto do congresso do Vien- I nae o tractado de 1811. Toda a disputa que I encheu esse acervo de protocollos versou sobre um ponto que está ha muito tempo resolvido! Diz o acto do congresso de Vienna: « Le t priuce régent du Portugal et du Brésil s'en- « gage à restituer à S. M. Três Chrétionue Ia « G uyaue Française juaqu' à Ia rivière d'Oyu-. « poc, dont PemboiicBitire est située entre ie" « quatriênio et le cinqúiòme dégró de latitude « septontrionale, limite'que ie< Portugal atou- « jours cousidéróe commo celle qui avait éfé «''fixée par íe traitó d*íitrecht. ª'___ Vejamos -it&gp« ia- toonvençfio de 1817. No •arl. 2", estipulando a nomeação de commissarios idemárcadores, àe'expííja£é. deste modo :.«. Òn.» «. procedera immédiatementdesdeüx paits ala. « nomiuatiou et à l'envoi de comissaires pour « fixer dcr^tív^pSpnt les limites des Guyanes « PorlugaàeetFrauçaise couformemontau sens precis do raristí'"" dutraitéd'Utrecht, elditx «" stlpulationsiXdéTacle ãu congres ãe Vicmie.» Eis ahi uma questão, simples segundo os tra- tados, convertida em espinhosa pelas negocia- ções e protocollos! Para qúe è que a França convinha om que os commissarios demarcado- res se con formassem. não somente com o art. 8" da convenção de Utrecht, mas também com as estipulações de Vienna ? Se; essas estipula- ções nada mais acerescentárão, quanto a limi- tes, senão determinar qual fosso o rio Oyapoc ou de Vicente Pinson daquelle artigo,—é claro que o governo francez conveiu em admittir essa de- terminação, mandando cumprir as mesmas es- tipulações ;—e se conveiu emfim sobre esse pon- to, para que fazer ainda delle um objecto de disputa ? O art. 8" de Utrecht diz : A coroa de França cede á- de Portugal as terras do Cabo Norte alé o rio Oyapoc ou de Vicente Pinson. O acto de Vienna diz : O rio Oyapoc ou de Vi- cenle Vinèon óo que deságua enlre ó í" e o' gráos ãe latituâe norte. Emfim, o tratado de 1811 diz : Fixem-se os li- mites conforme o arl. S' dc Utrecht e estipularão do aclo iie Vienna,. - Ora, poder-se-ha, á vista destas convenções, sustentai' ainda que o rio que nos divide da Do Rio-Grande do Norte, Ceará, Parahyba, Maranhão, Pernambuco e Bahia nada ha de im- portante. .0 \ O pensamento que o tír. Dr. José Caetano dos Saptos defendeu hontem como opinião sua c contraçio ao procedimento de tí. S. (segundo nos parece). |jOgo que se deu a appellãçag por uma das pjwfcoSj a outra parte requereu o mandado executivo autorisado pelo regulamento, o foi nGssa\ aecasiaq que tí. tí. terminantemeute pôz ein àü)VÍda.-essé direito; e tanto o pôz era duvida qãedénegòurfjnandado, como se do seguinte 1 a Éstançlp^ awntènça appellada, não pode-ter logar; a psecuçãQ do compromisso quanto á multà-dQ ^ueceferata,' tanto mais que se acha em qu*jT.t_iin __ çbffgação de torna-la etlectiva á .face do-;qu«;.dispoo ò a_rt. 4(39 do regulamento ;COJninéifciàí>i'qiie permittc a^áppellaçaó. ainda què as partes tenhão convencionado o çohti*.áriq, comtknto que seja tal recurso fundado em nulli- dade proveniente dc excesso ,dos-árbitros no modo do julgamento: não deliro, portanto, ti, pe- tição de Ü. a..'liio, de maio de 18^1,—José Caetano dos Santos. » ²Chegarão no vapor Gênova os artistas abaixo mencionados, eseripturadospara a com- panhia italiana do theatro Jyrico: João Reina, primeiro barytono absoluto. LuizVairo, primeiro baixo. Paschoal Rebottaro, baixo supplemento. Ognisanti Massia , Luiz Valle c Fernando Pivetti, coristas. Catherina Pezoli, Angelina Balzarina, Vir- ginia Belli," Jacinta Marclli e Colomba Realini, sopranos para os coros. Veiu a escriptura de Mm" Laborde, que actual- mente canta em Barcelona, e que conta chegar até 20 do corrente. O repertório desta artista, que muitas pessoas que aqui se achão ouvirão na Grande Opera de Paris, c o seguinte: Lúcia, Somnambula, Traviata, Barbeiro, Linda, Otello, Semiramis, Trovador , Filha do Regimento, Pirata, D. Páscoa',, etc. Veiu igualmente a es- criptura do celebre flautista Brieialdi. No mesmo paquete--deverão chegar outro tenor, outro barytono, o mestre, um par de bailarinos, outra prima-douna-absoluta meio- soprano de grande reputação, mais coristas o o pintor sccnographo. estava organisada a companhia para o theatro da Bahia, c, vindo no mesmo paquete, chegará alli a 16 do corrente, para façer a sua estréa com a Lucrecia BorgIa, a 2 de julho, na forma do contrato. ²Começarão hontem ua igreja dos terceiros da Conceição e Boa-Morle preces pela saúde do Sr. arcebispo de Edessa. Go.yaua Franceza uãoç oque deságua entre o 4! e 5" gráos, mas sim uma embocadura do rio Ara- guáry *? E' necessário que se faça i.ito bem pu- blieo dentro e fura do paiz, e appelleinas;;íjqpois para o senso commum e para. a boa íé .(Sos"bo- meus conscieuciosos. O tír. visconde de Cruguay não comprehen- deu bem a verdadeira posição do Brasil: tí. Ex. não fez valera forca que teem os dous últimos tratados, a qual mais se evidencia quaudo elles se eompárão. O Wr. \ iseundo_.níiÒ estabeleceu a discussão nesse terreno seguro, onde, á luz da boa razão que nos assisto, deverião brilhar os seus talentos. Iiifclizihenle a discussão toda ver- son sobro um pondo que so não devia discutir mais, e foi o mesmo tír. visconde, quo inadvorti- damente a chamou para esse máo terreno. Ver- dade c que se pode dizer lambem que o plenipo- tenciario da França não tinha sy mptoma alyum de quem cede a razões contrarias, quando ellas SO mostrão justas, e que uão havia dc al tender mais ao argumento dos tratados do que alten- deu ãos outros. Isso é muito possivel, e mesmo nos inclinamos a crer quo aquelle diplomata era dotado dessa tempera. Mas eutau Lambem era inútil continuar a ne- ²A carroça n. 2*3, carregada de paralleli- pipedos para o calçamento,-. Wou na rua do Ouvidor, esquina da da Qug||pi, uma pessoa que não se pôde em tempolnepnar, tão rápida e descuidadamente fez o condi^etor a volta dessa esquina._-s_ ^p' ²Na noite dc ante-hontem foi roubada a taverna rua da Misericórdia u. 12 por tres ratoneiros, os qüues, presontados pelo inspec- tor do quarteirão, emquanto e-Sto apitava, pude- rao escapar-sc deitando a correr., ; Js.--± . —O Sr. D. Manoel Rances yVillanueva, áétual encarregado de negócios da. Hespanha nesta, côrle, foi eleito deputado ás carj_es pelo dislricto de Santiago de Tenerifc, e constá-nos qué partira- em julho próximo, afim tomar assento na câmara.*.-*' :' —O Sr. Potestaü secretarift^aleg.açãò hespa- nhola nesta ctfíte, Toi nerijfeado «ca-wallleirp de primeira classe da ordem dõ^f Luiz de:Parma, em conseqüência do serviço"£;proãtádo8-por oc- casião dotratàdo dc extradioçío celebrado entre Parma o à França.'-.«a*--~: V-- •' "*«' . í.3 . £ ; . S_i ' ,- : ; ».- ..: ²Hoje serão julgados osseguinles;processos: \l.uDe 'Eslevãb_,- preso, escravo de D. José- phina Rosa dc Oliveira: amea§as:. : .. ; ,.",. 2.° De João Ignacio do Souza, Antônio José de Oliveira e-José Dias da Costgi; afiançados: fer rimentos leves.-L'ví 3." De Manoel Caetano d*Oliveira: resis- tênoia. ...'-.& . - O julgamento do Io procejfeo será presidido pelo Dr. Manoel de Araujo Oánha, por ter-nelle jurado suspeição o Dr. juiz-d£direito,; ²O Sr. capitão de fragata" D; José Polo de Bêruabé. commandante da cprvéta hespanhola' Yilla de Bilbao, visitou hontem'd'commandante da fragata ingleza, e foi saudado com o numero de tiros correspondente á stia hierarchia mili- tar. A salva da fragata forrèspón&ida com igual número de tiros pela cwveta hespanhoja. j _ Regressou hontem de sShtos, onde tinha i ido visitar uma pessoa de si>a familia que se ! achava doente, o Sr. conselheiro Pedreira." Além de comprimentado-fe. obsequiado por quasi toda a gente grada daquella cidade, foi por ella acompanhado até a barra, com excel- lente musica a bordo do. vapor Josepiiina. ¦,. ²Representa-se hoje- em S.- Januário uma5 nova comedia-drama em tros actos, intitulada 0 homem vestido de pardo. .•c E' uma bella còmpozição dramatiea, clieiade interesse e de muito elleito. & ¦' ¦_' O theatro de S. Jauuario mostra-se infatiga"4 vel no trabalho : é assim quodia de bem mere- cer do publico que começa ã frequenta-lo o pro- j tegcrlo.. ²Teem fogar hoje as seguintes, missas func-r ) rarias:'-¦£' O tír. Dr. Ferreira Viana começa hoje nesta ( Na Candelária, ás 9 horas, npr-alma dc João folha uma serie de artigos sobre questões sus- Luiz de Carvalho; gqpiar! Pois se os tratados xisteutes são assim devemos crer que dssatlendidos, porque razão os futuros o não sejão ? O governo do Brasil fez o ofibrecimento de ceder de seus direitos daquella porção de costa que fica entre o Oyapoc e o rio de Calçoone, na- turalmente por suppor que com esse saerilicio compraria a cessação do estado actual deduvi- das ; mas que garantias tem elle, em vista do que se passa, de que o novo tratado ha de pòr lermo ás duvidas .' Toda a missão nesle sentido ha do ser per- dida. Ha deser, como a do Sr. visconde de Uru- guay, um ônus para os cofres públicos, som vantagem alguma para a nação. 0 vai'or £?eao»a,entrado hontem, uâo adianta datas da Europa. * tr-rr. - nn aa m E™ sol. O vapor Imperado)- entrou hontem. adiantau- do as seguintes datas : Pará, 2 ; Maranhão, 15; Ceará, 11; Parahyba, 22 ; Pernambuco, 2b ; Bahia, 21 do corrento. As provincias gozão tranquillidade. No Pará reinavão as diarrhéas, levando dia- riamente muitas vidas (Vttribue-se semelhante cousa ás copiosissi- mas chuvas que ultimamente teem havido. O tír. Taques linha tomado couta da presi- dencia do Maranhão no dia 29 de abril. citadas, a propósito do processo da preta Ma: thilde, ultimamente absolvida pelo jury. Agra- decemos ao tír. Dr. Viana a escolha que fez deste jornal para a publicação desses seus interessau- tes escriptos. ²Houve ante-hontem sessão da Academia de Medicina/ Reunidos alguns membros :'ub a presidência do Sr: conselheiro Jobím,proeecleu-se á rècepjjSo coni todasas formalidades dos tres novos sócios, Drs: Bezerra, Machado Piidio. Eiii seguida poz iSC em discussão a primeira parte da ordem do dia Coininunicações volun- tàrias : O tír. Dr. Rego leu á academia uma interessante observação colhida em sua pratica, .de um caso dc neoplaatia ou enxerto humano, terminado pela âdhesao da parte 4 horas sepa- rada do corpo. Pas.uudo-so á 2-' parte da ordem do dia Qual a acçao do óleo de figado do ba- calháo sobre os luberculos-scrophulas etc. —, fallárão a respeito os tírs. Drs. Thomaz Coelho, Rego e Pinho. ²Visitámos hontem a bella oíhcina dc da- guerreotypo dos Srs. Pacheco e tímith, na rua do Ouvidor n. -10. Os Srs. Pacheco c Smith, que teem ultimamente recebido grande numero de cneornniondas, tirão os retratos por differentes systemas, entre os qua.es se distingue coin vau- tagem aquelle em que o trabalho é feito sobre vidro , apparecendo o retrato por ambas as faces da lamina. O novo estabelecimento é digno do acolhi- monto publico. ²No dia lu do corrente passou o Sr. ca- pitão de mar e guerra Francisco Pereira Piuto o commando do corpo de imperiaes m-irinheiros ao Sr. capitão de mar e guerra João Custo- dio d'Hondain. Por essa oceasião dirigirão os oíüciaes do corpo ao Sr. Pereira Pinto as se- gdintes expressões de agradecimento : «lllm. Sr.—Os officiaes do corpo de imperiaes marinheiros, que V. tí. tão dignamente acaba de còmmandar, faltariãò ao sagrado dever de justiça e gratidão se por ventura deixassem de manifestar o quanto ficao penhorados pelas ma- neiras benevolas e cavalheiras com que V. S. os distinguiu. A justiça que presidiu á adminis- traeão dc V. tí"; a rectidão com que sempre manteve a disciplina : os esforços que solicito envidou nos melhoramentos da instrucção mi- litar; o louvável empenho em promover o bem- estar de todas as praças de seu commando, li- gando ossim as exigências do serviço publico ao gozo da possivel cómmodidado de seus com- mandados, são outros tantos titulos que, or- naudo a pessoa de V. tí., recom me ndão o reco- nheeimeuto dos olliciaes. « O merecimento de V. tí., devidamente apre- ciado pelo governo imperial, colloca a V. tí. em um outro posto de honra, onde por sem duvida continuará V. S. a dar expansão á sua reconhe- cida actividade e cultivada intelligençia , e onde mais importantes c valiosos serviços pq- dera prestar ao paiz e especialmente á man- uha. Os officiaes do corpo de imperiaes man- uheiros felicitão a V. S. por tão honrosa esco- lha : e fazem votos pela prosperidade e gloria de V. tí., máximo galardão que na carreira das armas sóe partilhai* o militar prestimoso. « Os officiaes aproveitão aopportunidade para protestarem a V. tí. os seus sinceros sentimen- tos de predilectã estima , alta consideração e respeito. « Quartel do corpo de imperiaes marinheiros ua fortaleza de Villegaignon, Io de junho dc 1857. ª... Seguem-se as assignaturas dos officiaes. Em tíanfAuna, ás 9 horas,., por alma de D. Barbosa Delfi.ua Cortez; ;.:..: - Na capella. de Nossa.Senhora.do típcj_.orro, ás 9 horas, por. alma de Fioreuoicf FerreirajCampos; Em S. Francisco de rau^a, .ás ,'v lioras. por alma de' Joaquim José de Castro;.. No convento de Santo Aritonioj ás "9 horas, por alma do DrY Francisco dS^Paula Duarte de Araujo Gondim. ¦•' ;_._: f *..>_:.: .; •_.- No theatro de S. Januário, representa-se hoje, pela primwira vez,,a comedia 0[7wmcni'ves- lido de pardo, e as comédias sè&dislracçôcs dc um m árida- o Dous gênios iguaes não fazem liga. ¦c«!*_r<.-2«».— Parte hoje o àeCampos. Ama- uhã osdi.,,0^-ii£^^^ a.oíerJ**. —A que tem Se-extrahh* éa U" para a-construcção de um theatro lyrico.' «aTATÍB-Sr-IGA SA ClD.i»»r./|\» Y-. itii'Ki<iAi. Observatório Aktkonomicd '.il.aurlR.í-ões fne- teorolopicae nas horaí doíçíàíor-variação da temperatura om i iio col-rentR , . -.' . ¦ Tb. Kah-. Th.cotii. B.irorrr. ¦ Hy«. oond. Horas 1 da manhã 11. 4 da tardo 6 » í 3 i. aQ." ium COIlt. r—f——n—r—T~* rruuidas fór mão o microcosmo i.iMBfrf» ¦>¦¦¦¦-¦¦ BOtETim WARITIMO. líio, i do juuüo do 1857, A 1'KOMA'AO DK 2 DK DBZBMBRO. Bu eu iV palmeute. ra poi l. Ih,« potíta;çhorH.uUgí|ã princi- . .... cantor de saudades. ii üe dGsw, Jo frouxos suspiros, » que apenas soubesse carpir minhas mágoas, e e:u lyra fuuerca.dí- açcordes sombrios, ,\ Cuntnr iinii uouiivBobrc iimaLnude. « Uv tristes saudades dizer uui aduiis, aereditára-me deveras arrastado por doloroso sentimento a entoar uma uenia sobre a campa de nossa marinha de guerra, a dizer-lhe desde esle baixo mundo urn pungente adeus de triste saudade. Mas eu não sou um poeta, merco de Deus, e muito menos um choramigas, graças a mim mesmo, nem tenho talvez ainda convicção per- feita do passamento prematuro da marinha, embora as appareneias iuduzão nessa crença qualquer espirito pouco iudagador. Não sou tão pouco ehrouista, bolletiubta, ou folhetinista maritimo a quem incumba o dever de mal-amanhar uma resenha critica das me- didas tomadas pela administração suprema. ou das irregularidades que se dão nas differentes estações do ministério. Eu não s:>u amenista nem censor, não sou osteusor uem critico , não pertenço finalmente ao grêmio dessas diversas e multiplices espe- cialidades qu jornalístico. K todavia,—importa que q confesse,—sinto em mim o que quer «pie seja de instinetivo, de contrario talvez á minha vontade que aie ins- figa , que me reduz , que me constrange a es- erever mesmo a despeito da pronunciada ue- gaçao de meu espirito. E que fazer ? I Poderia, é certo, travar uma luta. tenaz enlre o coração e a cabeça, entre o sentimento e a ra?.ài> | entre o instinçto eo espirito, entre a inspiração e a vontade,- e o resultado nã" seria duvidoso. Mas não me sinto hoje disposto a tolerar um combate semelhante, Dão lenho humor para lides fcão penosas, embora de reconhecida uti- lidado para o homem social, que por toda a parte encontra mascaras e nunca semblantes. 11. Ha dias assim! E a mim presentemente apraz- me mais deixar-me guiar ás cegas pela inspi- ração, sem importar-me donde veiu, sem iuda- gar para onde me leva.- - Que seja, pois, por hoje' ao menos, embora os progressistas modernos me condemnem como homem primitivo ou anti-civilisado, —se é que estão de accordo com o padre Sabatieh , que entende quo o fim da civilisação é annullar a natüri za animal e substituir-lhe os sentimentos que constituem o espirito social ou a razão politica. Escreverei portanto. Mas para escrever, seja por obrigação ou ca- pricho, por conveniência ou simples prurido, cumpre ter uma idéa, sob pena de merecer o stigma do leitor menos diflicil de contentar. Eu tenho, pois, a miuha idéa, como o leitor ha de ver se uão for cego e se lhe sobrar pacien- 66.4 GiW;l-.50,8*IS 6"J,'3 19,(5~/59,55F? 60,6 ¦ •;- 20.9159>,38IT GS.4 l-0,2160fl0 '-16 Cco c montes encobertos, vento. SO forte è chuva abundante de-i3 milímetros das 6 ás 12 horas da manhã ; céo encoberto ou nublado em cuniulus, alguns montes descobertos e vento variável de SE, NO e SO acompanhado de cho- visco da 1 da tarde em diante ; choveu 33 mili- metros á noite passada-. JSSaaa-íloKirtt gíuíS-SSieo.— Matou-se no dia 2 do corrente, para consumo da cidade, 1,43 rezes, que forão vendidas de 120 a 150 rs. a libra. íaifií.í(i*£sa2 sis» Ssa«|tia Cí-üSíã «Ss* Sffl8»SH*Í- •e-oiiríMffi © «HaffeirsfisaípSía» aMKPKaK—Movi- mento do dia 1 do corrente. ExistiãoSijT doentes. Entrarão H5» . Sahirão 14 . » Fallecèrão » Ficão em tratamento8(56» Dos fallecidos forão 1 do febre typhoide, l de diarrhéa e 1 de alienação mental. As enfermarias forão visitadas pelos tírs. Drs. José Mariano da Silva, Bezerra, Pereira Portu- gal, Neves, Diogo, Silveira, Bompani, Brandão. Lima. Feijó, Veiga e A. Avena. OE»Hefiurio. Forão sepultadas no dia 1 do corrente 10 pessoas livres e -1 escravas de diffe- rentes moléstias. eâ-flBABÃSeS 888,';.Sa»ÃBeBSS. SESSÃO DE 29 DE WMO. Presidência do s>r. Cavalcanti dc Lacerda. A.'s 10 horas e tres quartos da manhã o tír. pre- sidente abre a sessão, estando presentes 31 Srs. senadores. Lidas as actas de 29 do mez passado o a do" 1" do corrente, são approvadas. (i tír. 1" tíECKETAKio couta do.seguinte HXl-EDJJiNTE. Um aviso do miuisterio do imperio, dando as informações que lhe forão pedidas em 6: de maio próximo passado, sobre as causas e natureza de algumasrdesordens oceorridas ultimamente na provincia de S. Paulo em varias colônias pelo systema de parceria. A quem fez a re- qüisição., _ Outro do mesmo, remottenclo a representação assèmbléa provincial de S. Paulo sobre h- mites entre a mesma provincia e a do Paraná. A' commissâo de estatística.. ¦,,,•' ~Um officio do presidente da província de Mi- nas-Geraes, remeltendo uma collecção dos actos da assèmbléa legislativa«*da mesma província promulgados em o anno próximo passado. A commissâo de assembléas provinciaes. Iim requerimento dos ferreiros e serralheiros estabelecidos nesta corte, pedindo a revogação -postura da câmara municipal approvada pelo. governo, em-19 de janeiro deste anno. A- commissSo de legislação."-'- r 1 Leem^Se e vão a imprimir dous pareceres daí commissâo de instrucção publica, offerecendo duas resoluções, autorisando o governo , uma, a conceder dispensa de idade ao estudante- Eduardo Augusto de Oliveira para que se possa matricular ho primeiro auno do curso jurídico de Pernambuco, e outra a mandar matricular no primeiro anno da escola de medicina da ei- dade da Bahia o estudante Ernesto Moreira de Almeida. O Sr. .Presidente nomèa o Sr. Ferraz para substituir ao Sr. Ferreira Penna commissâo de instrucção publica e negócios ecelesiasticos. O Sr. visconde de Jequitinhonha diz que não se pôde desconhecer que a provincia da Ba- hia marcha para uma decadência extraordina- ria. Se algumas outras provincias não estão tão adiantadas quanto fora de esperar, uao se deve esquecer que a da Bahia, que se não foi a pri- meira do Brasil ao menos foi a segunda em commercio e riqueza, aiuda nao teve, depois da "independência, uma época de engrandecimen- to; melo-contrario, está desde então cm conti- nuo decrescimento de renda e prosperidade. Examinar quaes as causas que teem pioduzido este resultado seria impróprio da ocçasião ; mas o orador julga de seu dever nao deixar dc pro- mover qualquer melhoramento que possa servir para minorar a decadência da sua provincia. Ora, a Bahia foi dotada com uma estrada de ferro, concedendo tanto a assembla geral como a provincial a garantia de um minimo de juro com o intuito de assegurar tão importante me- lhoramento. Entendeu-se depois que uma com- wj)anhia devia ser organisada em paiz estran- geiroj para tomar a si a factura da estrada, con- tando-sé que, á vista das vantagens outhorga- das, a encorporaçào seria immediata. O resul- tado, porém, foi'completamente negativo, por que taes óbices apparecèrão em Londres que até hoje não deixarão dar um passo decisivo a este negocio.. . Nestes termos, não pôde ser indillerente ao se- nado que um melhoramento de tal ordem seja retardado por causas que se conservão desço- nhecidas, e de que apenas se tem noticias por alguns artigos de jornaes. Tanto mais que ain- •da no Diário, ão Rio ãe Janeiro de sabbado appa- receu transcripto um artigo do Diário ãa Bahia a este respeito, e que não pôde passar desaper- cehido -(lê) ::Vê-se pois.que das informações que o orador deseja .obter'do governo deve «resultar : lu a jus- tificação.de dous distinetos diplomatas; 2o o co- nhecfmento de que o senado não deve prescin- dir do procedimento do gabinete passado, pelo ministério do imperio, em toda esta questão. Além disto, se conhecerá se é mister alguma no- va medida legislativa que destrua todos esses óbices que teem obstado á verificação de um me- lhoramento a que a provincia da Bahia tem pie - no direito. Não pareça mosmo que a politica da concórdia fica nos limites da politica, não se esteado também á distribuição dos benelicios -^^éar-iiclmintsíração geral com iguald-.de por to- das as provincias do imperio. Na verdade, quando o poder legislativo tem cuidado irmãmente dos melhoramentos que iu- teressão a todas as provincias, não se concebe como é que *tal retardamento tem chegado a ponto de não deixai* progredir a idéa de dotar a Bahia com uma estrada de ferro. Nem é pos- sivel formar juizo seguro sobre este assumpto sem que venhão informações do governo. O orador bem que estão presentes os tres Srs. ministros que teem assento na casa; mas está convencido que SS. EEx. não poderão de prompto dar todas as informações que seria para desejar; por isso não se dirige agora aos nobres ministros, e espera que o senado não deixará de approvar o requerimento que vai offerecer á sua consideração. ' - E' apjiadõ o seguinte requerimento : « Requeiro que se peção ao governo informa- ções minuciosas a respeito da estrada de ferro da provincia da Bahia, declarando-se quaes as objecções e difliculdades que teem ápparecidó em Londres a seu respeito. Sala das sessões do senado, em 2 dejunho de 1851?.— Visconde de Jequitdnhon/ia., _.. O Sr. áoüz.A/Fi-ANC-o (ministro da fazenda: pede a palavra. O Sk. Presidente declara que fica o requèri- mento adiado. O Su. Souza Franco ã vista disto cede da palavra, e o requerimento é approvado. ORDEM DO DIA. Foi lida e approvada a redacção- da proposif ção do senado que approva a pensão mensal de 11^000, concedida a D. Florisbella Máxima da Silva, afim ser a proposição remettida á ca- mara dos deputados. Entra em 1" discussão a proposição do senado substituindo o § 1" do art'. 33 da lei de 3 de de- zembro de 1811- Terminada a Ia discussão passa a proposição á segunda. Segue-se a Ia discussão da proposição da ca- mara dos deputados, concedendo uma loteria para as obras da matriz da cidade de Uberaba, da provincia de Minas-Geraes. O Sil. VISCONDE DE JEQÜITINHONHÀ íáz al- gumas observações tendentes a mostrar que são tantas as loterias concedidas que inútil 6 de- cretar outras novas, porque não serão extrahi- das. Cita o exemplo das loterias concedidas em beneficio da reconstrucção da matriz de S. Fran- cisco Xavier do Engenho-Velho que, apezar de todos os esforços empregados, não tem podido ainda correr, posto que a igreja actualmente existente esteja quasi a desabar, com vergonha da capital do império. Julgada discutida a matéria, passa a propo- sicão á 2a discussão, na qual entra logo e passa á 3_a OSr. Presidente declara esgotada a matéria da ordem do dia, c para a seguinte sessão a 1" discussão das proposições da câmara do3 depu- tados, uma concedendo loterias á irmandade do Sanlissimo Sacramento de Nossa Senhora da Gloria desta còrtc e diversas matrizes e á Asso- ciação Typographica Fluminense, c outra auto- risando ò governo a conceder carta dc natura- lisação a Gustavo Carlos Autonio Lainé e outros estrangeiros. Levanta-se a sessão ao meio dia. . ®&m&ú& ©os sas. ©sçws^»05r SESSÍO DE 2 DE JUNHO, j «SS 1'i-esideucia do Sr. visconde de Baependy. A' Hora do costume, feita a chamada e achau- do-se reunido numero legal; abre-se a .sessão. Lida a acta! da antecedente, ó approvada. O Sr. Io secretario conta do seguinte EXPEDIENTE. Seis officios do ministério do império, com- municando ficar o governo inteirado de ter a câmara dos Srs. deputados approvado as eleições procedidas em diversos círculos pertencentes a differentes provincias.—Fica acamara inteirada. Tres ditos do mesmo ministério, remeltendo actas eleitoraes pertencentes á diversas provin- cias. A' commissâo de constituição e poderes. Um requerimento de Antônio de Souza Rangel, pedindo deferimento de um requerimento que dirigiu a esta augusta câmara. A' commissâo de pensões e ordenados. Dito de Christiano Maurício Stsckler Lima. pedindo a construcção de uma ponte sobre o rió Grande, no logar denominado Jagüará, na pro- vincia de tí. Paulo. A* commissâo de obras publicas. Lè-se e entra ern discussão o parecer da com- l vida de perigrinação. missão de poderes que chama a tomar assento I toi rou a seus ouvidos o Sr. Antônio Luiz Pereira da Cunha, supplente pelo 1" districto da proviucia de tí. Paulo. Tornão parte na discussão os tírs. Ferreira de Aguiar, Dantas. Teixeira Júnior. Cruz Ma- chado e Paes Barreto, ficando adiada por dias a requerimento dn ultimo orador. A mãi se prosta insehsivólmentoi—,e ruiu os olhos alagados de ardentes lagrimas agradeces aos céos a fertilidade de seu ventre <• a nova vida que lhe parece começar, dc prosperidade, de ternura e dc amor ! Mal poderia imaginar Mathilde que o pai, por um sórdido sentimento de ganância, l roca ria ,-t alma de sua alma, o corpo de seu corpo, pelos emblemas d-is riquezas da terra ! Quem aorodi-- taria que um pai permutària nos morcãdos o coração, a religião e o dever"? A usura embota o amor, e amoedaensurdt.ee os ouvidos da geração dos agiotas aos clamores da moral e consciência I A escrava s<'(it« como quede súbito todo3 os tormentos du um captiveiro atroz é insupportavel. A puniç: o <U- seu senhor e possuidor, a tortura-duas vyzea—- a lembrança de üm amor desigual, fingido, po- rém sensível-aviva e engrandece o soffrimonto realda dòr: e a maternidade, offéàdida em o fruc- to de suas entranhas,—leva a angustia si uni martvriosem par. A decepção por ínstaritouea tornà-so desesperadòra,—o coração de Mathilde se enregelae pár&ante.aenormidade do castigo, —a intelligençia se annuvia e a resignação se. apaga de todo—Mathilde é uma louca ! Mathilde, quo saudara o nascimento de seu li lho como um diade regeneração e do liberdade, ella que via no rosto innocente de uma criança os traços physibnomicos de seu senhor . ell«. que o beijava como uma dádiva dc D-.-.w ¦"!!:• que o concebera e o dera á luz do mundo c mo o redemptor dosou captiveiro— desbotadas todas as suas esperanças doces de um futuro risonho e livre. 0 aquilão ardente do egoismo esmagara ao chão a flor da vida c requeimára o coração de uma mãi .'desesperada e tres vv?,es infeliz. O mundo voltou sua uatadura de horror ;s in- fortuuios para Mathilde;—ella dc cliòfrê viu ;• noite negra sueceder a uma bella aurora.- a es- cravidão se lhe apresentou qual pliantasma hor- rivel nas longas e mysteriòsns florestas desta oraió da perseguic.ii.o ss- ORDEM DO DIA. Entra em discussão o projecto que concede um anuo de licença, com todos os seus venci- mentos, ao general José Joaquim Coelho. O Sr. Augusto de Oliveira pede paia que este projecto tenha uma discussão. A cama- ra consente jio seu pedido. Entrando em ultima discussão o projecto, é approvado sem debate e remettido á commissâo de redacção. Procede-se á votação do encerramento pro- posto pelo Sr. Augusto de Oliveira da discussão do parecer sobre a eleição do 2" districto da provincia de S. Paulo. 0 encerramento é approvado e juntamente o parecer da commissâo. sendo proclamados os Srs. : Dr. Autouio Gonçalves Barbosa da Cunha, deputado pelo 2' districto da proviucia de S. Paulo, supplente o Sr. Francisco de Paula Ma- chado.f {'•_ Achaudò-se na ante-sala o Sr. Barbosa da Cunha,' é introduzido com as formalidades' do estylo. prosta juramento-e toma a?sonto. Entra, em discussão o parecer conimissão dc poderes'sobre a' eleição do 2o cireulo da pro- vincia do Ceará, que reconhece deputado pelo mesmo circulo ao Dr. Francisco Domingues Silva, o o voto em separado, do. Sr.jitich&cü^'...,. Enceta, a discussão o Sr. Baptista Monteiro, em opposição ao parecer, e termina mandando a seguinte emenda substitutiva, que c apoiada: « 1.° Que sejulguem nullas todas as turmas duplicadas dos eleitores das freguezias de Santa Quiteria, Sobral e SanfAnna.' ••« 2:° Que se annullem também os eleitores sin gelos da freguezia dc Acaracú. « 3.° Que se annullem ambos os collegios de eleição secundaria. u 4.° Que se oliicie ao governo para mandar proceder a novas eleições primarias e secunda- ria do circulo. « 5.° Que se recouitnende governo quo mande proceder contra todos os que tiverão parte nos actos criminaes e fraudes que se derão por oceasião das eleições primarias. » A discussão fica adiada pela hora. O Su. Presidente para ordem do dia: Eleição da mesa e as matérias anteriormente designadas. Levantá-se a sessão ã^ 2 lioras -. tresquart >s. tlt.l.W^mt^^i^JiMtVW^¦»*! MWI m cia para acompanhar-me ale <> fim, sem que eu tome por isso o compromettunentq de garantir- lhe o feliz êxito de seu empenho na. pesquisa de minha idéa, que bem pode fugir-lhe como aeu- guia da mão do pescador uo momento em que, seguindo-lhe na pista, a" julgue prestes a ser filada. Vejamos se consigo pregar-lhe esla peça para depois rir-me delle, em vingança d.o que hou- ver rido de mim pela pueril seusãboria á que o condemno sem mirameulos. Vejamos. II! Práguentos e mãl-dízeutes, arislarchós è ame- nistas, desidores e zoilos, criticos c censores, os- teu-ores c indiífereiites* affeiçoados o adversa- rios, Iodos, Iodos a uma voz—stiginatisão e con- demuão, uma após outra, as tres ultimas admi- nistrações, tão singularmente poupadas pela im- prensa. Mas nessa toada uuisona que sahe de todos os círculos, que parte de todas as classes, que nasce em todas as couseieuc-as formando um hymno irnrnenso que invade em sua lugubre repercussão todos os corações bem formados que teem o sentimento da justiça ha, dizem a medo alguns em cujo espirito a reacção veiu com cedo bafejada pelos favores do poder, uma precipitação de juizo que argue de ligeireza os juizes e acoima de suspeita a sentença.^ Releva, porém, notar-se em opposição aos reaccionarios que se ha nessa* precipitação uma injustiça nasce ella apenas de um erro commet- tido.de boa fé, por extrema sollicitude epela sorte da marinha, e nunca de vontade contra seus administradores. A maledicencia, como ob- serva Aiguals de Isco, que nada mais é do que um accesso de hydrophobia em que não tem parte alguma a intelligençia, não pôde ser suspeitada cm homens fcujo espirito recto sabe dar a cada um o que legitimamente lhe per- téucc, como sãoesses espirites iropareiaes e mo- derãdos, que a longa serie de erros mais. ou menos graves de que a classe e a repartição hão sido victimas trocarão cm juizes.severos. E ainda assim sua benevolência não dcsappa- receu de todo, a despeito de terem carradas de razão para fulminarem as administrações que são o alvo de suas iras. Se, como platon que considerava precaução mui importante preceder toda lei de um pream- bulo justificativo que tornasse patentes sua utilidade e justiça, elles entendessem a proposi- to fundamentar suficientemente suas opiniões condemnatorias, mal então dos administradores; —em cada ouvinte farião um proselyto, de cada interessado um censor implacável, e em todas as consciências se formularia uma sentença sem appellação, como éa da opinião publica. Felizmente, porém, para elles, ainda que não para a marinha, a exhibição simples e por ven- tura vacilante dessas opiniões competentes, sem uma demonstração que as autorise, logar á duvida e á descrença;— descrença e duvida que os favorecem e que talvez importa fazer desap- parecer em honra da verdade e em bem da cor- poração, e mesmo do paiz, cujas necessidades reclamão uma marinha regular em perfeito de guerra. IV. A marinha está morta, e bem morta, dizem alguns, morta porque morreu, morta porque não tem vida, morta para todo sempre ! E talvez teem razão! Para pregar as taboas dc um ataúde, ajuntão tenasBoncsmaEra aOHSTÃQ JORIDICA. A DESGRAÇADA MATHII.Dli. '.Preâmbulo.) 1. ü tribunal da justiça popular julgou no dia 2'J de maio de 1851 uni processo do mais trans- condente interesse, não pela condição da de- linquente como pelas circumstancias extraor- dinarias e sympathicas que cortejarão o facto que se appellidou criminoso. E se nos lembrar- mos que a cadeira da defesa foi oecupada pelo exirnio jurisconsulto o Dr. Fernando Sebastião Dias da Motta. mais será a anciã de conhecer as derradeiras peripécias deste elo iuente drama judicial. Mathilde é uma infeliz escrava. <> coração e o sentimento, a alma e a intelligençia estão obum- bradas pela espessa nuvem do captiveiro. A mi- sera condição da se lhe traz diiliculdacles e certo menosprezo para uns provoca no entanto no animo de outros a piedade, senão a dedi- cação. Ô senhor de Mathilde esquece a condição triste c abjecta da escrava, e levanta-a do qua- tre do captiveiro, e divide com ella seu leito. Elia não tem amor, mas obedece. A sensibili- dale toma os desesperos da luxuria, a igual- dade do gozo apaga de todo a supremacia domi- nical, e uma existência que desponta do mundo do possivel, cum feto que se agita nas entra- nhas da escrava, o o vagido, e a lagrima pri- meira deslizada pelas faces de um recém-nascido denuncião a Mathilde a maternidade— e con- vencem ao senhor da paternidade ! Mathilde perdeu os sentidos, e. cahiu no-; »:s- pasmos ds uma dòr indcfinivèl. O ajiorriiguç, a tortura e os lategos da escravidão—esse eerbéro do nosso século—vieráo acordar a infeliz mãi ! A angustia a tem prostrado,—mal se pôde er - guer—busca a imagem de sua imagem, a vida sua vida —e encontra a tortura c. a oj-pro- brio. Em sua alma vivem as trevas, em sei; ¦o- ração o desespero ; e nem sequer o raio IVni/xo da consolação lhe venj trazer conforto o cora- gom para tragar os últimos resíduos do nnlix da amargura. No* entretanto Mathilde faz uni derradeiro es- forço de resignação.—tenta servir eom obedion- cia a seu novo senhor,—uào por amor de ¦'•¦ po- rém de seu filho, que a acompanha como huíí sombra pela estrada escabrosa dc um acerbo captiveiro. O domínio torna-se exigente a mais não i oc ; Mathilde não dorme, não pensa, nâo ama, não vive, trabalha* O sol se alévanta, cah o lorna. a voltar, e encontra sempre a escrava vigilante ! Ella doma a sua natureza, vence os iuslinctos do animal, o consegue rèduzir-sc ;l uma mu- quina de serviços. Mathilde não satisfaz ainda ás tarefas imppci- | siveisque o domínio cruel e inexoravol lhe ini- j põe. Redobra de esforços, as carnes so lha min- ! guão,.o coração curigece. a esperança se lhe ! escapa, a vigília a enfraquece, a dòr n o castigo | lhe teem aberto largas ulceras porphde so nsgoli» I sua vida inteira. O trabalho é o sangue de Ma- thilde ; ouve o choro do filho o não lhe a.c'n.-!.'. soffre o iião sente , martyrisão-na e não '•''¦ queixa! que mais quereis, ühl meu Dcüs .'! A nia- quina do trabalho* parte todas assua-s molasj o . proprietário luva o desespero a utn ódio bmtní, ]'—Matliilde é um esqueleto, 6 busca uni túmulo ¦ para esconder-se da cólera humana, aíiça»' por i um poder iucorrigivel. A vida para elln o um ' chão dc espinhos e um céo dc tornpestade, ¦ Ila tem os pés rasgados ó sangrentos e a fronte j abatida. Em seu pensamento negreja a morte, j que ella saúda como sua estrella, sua aurora t: ; sua liberdade ! A idéa do suicídio rasga-se eui seu espirito i como em noite horrível despede o eco um ruíi | bello da lua ao navegante perdido nos roche- j dos vivos rias costas inhospitas ! A razão, pouco desenvolvida efraqueada pi lo martyrio, resolvi; mais de prompto que nos p : pensámos. Matliilde delibera morrer. K a reli- » gião, c Deus .' Ah! u religião éo culto sublime do amor c intelligençia; porém'MáthiUh* e I uma loura que sc ridos artefactos humamv ; ! Deus está no céo eos loucos vivem na f-ivn: i Deus quer dizer bondade, e Mathilde nâo eoiihi'.- ce senão o ódio e o azorrague. Não falleis aos desmemòriados do pa sado nem aos loucos do futuro. Não queirais argu- mentar com Oa desesperado-, previni—os. Não exclameis—não—á fatalidade; fugi delia como do vento, da peste e ábysmo. Confiai sim cm Deus, que tudo vence e governa. 10 é por isáo i,ue Mathilde não morre, apezar de sua vontad» firme e inabalável. Mathilde ultrapassa todos Os seus poderes o decreta no intimo de sua alma a morte. <».- olhos da mãi, ó fatalidade, se encontrào com oh do íilho innocente, o amor se aviva como jamais. Ella não pôde deixar na terra da dòr e do capti- veiro o íilho de suas entranhas. A angustia de Mathilde é de morte,—matar o filho, morrer junto com elle, assim coni" olle vivera com ella ern seu ventre, deixa Io em poder do seus verdugos. são idéas que pei pas- são rápidas om seu espirito como os ciarões da tempestade, e que móis a mais a escureee.rn Não, Mathilde não tem coragem para ab m !<•- nar seu filho amado ; a escravidão ó á morte viva, cruel c sem descánçò ! Então, do peito do escravo rompe In m "'-'o este grito horrível morramosjuutos, abraça- dos, no mesmo dia e \n\ mesma In cidioé a idéa predominante c única d ¦BBqaagcECsasassss essa força appareceu : foi a promoção do dia 2 ãe dezembro. "_•_ quiçá possivel quo haja nestes assertos al- guma exageração, mas não ha negar-se que todas as âppárebciás couürmão essa idéa deso- ladora. e que não distão muito da verdade aquel- les que figurão a marinha desbancando em paz na sepultura que lhe abrirão as tres ultimas ad- ministrações, tendo por campa um navio des- mantelado, por ullulantes dous cadáveres mir- .rados de officiaes da armada, e por epitaphio apromoção de 2 ãe dezembro. Vejamos, pois, de passagem e antes de entrar na analyse da ultima promoção, que é o meu objecto, embora estas divagações eternas de fo- lhetinista facão crer o contrario, se taes idéas apparentemente de desusado hyperbolismo teem alguma base razoável que" as autorise e justi- fique. —Após esta indagação, minha critica parecerá ao leitor desprevenido mais pertinente ou menos deslocada em uma época em que nem uma pa- lavra se diz pela imprensa sobre a administra- ção da marinha, a despeito do estado pouco sa- fisfactorio desta importantíssima repartição: O material da armada não augmeutanem me- lhora, ao contrario diminue e desmerece visível- mente; não se fazem novas construcções, os fa- bricos são em geral imperfeitos e de um custo fabuloso. A armada não tem guarnições, é também um facto reconhecido e confessado pelos próprios administradores, e os escassos recrutas que a servem com vontade nada equivoca, mal apenas chegão para o serviço de escaleres e lim- outros, applicando á marinha estas palavras de P^a fs navios fundeados nos portos. Herculano, qualquer pequena força basta ; e £ deserção, essa chaga viva da marinha de guerra, tem tomado nos quatro últimos annos um incremento assombroso. —De dia eni dia se toma mais pronunciada em todos os pontos do impe- rio a aversão dos naturaes pelo serviço da mari- nha militar. A disciplina, a subordinação e a moralidade, que deverião concorrer poderosamente.para mo- rigerar as tripolações. teem hoje uma existen- cia negativa a bordo dos nossos navios. A instrucção escolar ou elementar que rece- bem os jovens que se destinão á carreira é de- masiadamente imperfeita, e o ensino especial, que pôde ter logar a bordo como complemento da educação do verdadeiro homem do mar, é in- teiramente nullo. O pensamento do distineto administrador que lavrou o decreto dando instrucções ás divisões navaes foi falseado na pratica, e as divisões por elle creadas para o acabamento dessa educação tão diflicil mentirão ás esperanças que nella* fundara sua ingênua credulidade. Mais e mais todos os dias lavra na classe o desgosto pela profissão, e o desanimo invade o espirito dos mais inteiligentes e illustrados jo- vens, que permanecem nella pela impossibi- lidade de escolherem uma nova carreira. O arsenal da corte,— primeiro estabelecimen- to maritimo do imperio e unico que tínhamos em um de melhoramento que pouco dei- xava a desejar, hoje em,triste paroxismo, nada mais é do que um cadáver esquálido com vida galvanica,—um fantasma tetrico com exis- tencia vaporosa. Não ha operários, não se emprehendem obras, os estaleiros estão parados, as olKcinas fechadas, nem sequer se fazem nelle fabricos ou concertos de importância e proveito i Tudo isto é infelizmente uma tristíssima ver- dade. (j sui- Matliilde. Ei-la em sobre a rodada barca dc Nithe-. rohy; de arroja ás ondas o frueto de i ma des- graçada união, e olla também o acompanha. O abysmo do mar deveria enterrar a hii í ria. triste de uma mãi infeliz, de um _ilhodisdtl..;o e de uma escrava desesp .rada .'! As ondas'.recusarão o innocente, o a philau- tropia do marinheiro sem pro rude e sempre g-.»-• neroso salvou a suicida. Um vão clJa hraCisj-ti contra a vida, Deus tinha escripto seu dc lírio uo livro da ventura,—e Mathilde salvou ...»; Deus por si salvou a criança, ò por iiiier - médio dos marinheiros amai escrava. A vida d> corpo estava fóra de todo o pei igo ; li tanto é assim que desta vez, sem ser enfia ou choramigas, cantor de saudades ou de ue- nias, sinto-me realmente quasi tentado a entoar uma nenia ao mísero arsenal, imagem vido q'»ie foi, como uma roda sem raios, como Mina. ma- china sem molas, como uma iyrá sem .cordus.- lies tos iV: nin throiiò oütrorã potente. ¦ Triste leiulii-aiiÇii "lu floria passada. li para cumulo dc todos os males, dc algum tempo a esta parte o acontecimento mais _unbi- oioiiado em todas as corporações militares. promoção,—não sei por que fatalidade se tornado para a marinha uma fonte abui de desgostos e queixas sem couta. Demonstra-lo-hei em outro artigo, vi. I me coniprònietíi com alguns amigos da cori ção e dom o próprio Sr Paranhos, entào admi- nistrador supremo delia, a criticar ã..promoção de 2 de dezembro, queS. Ex. appelliãa n melhor de quantas couta a marinha. Minha critica será, porém, mui rápida; não entrarei em detalhes. Além do desejo de pòr por unia vez de parte as administrações passadas para oecupar-me exclusivamente com a actual—em diasdepruido, não disponho dos esclarecimentos com que me havia premunido, nem dos dados que preparara. —As dificuldades que encontrei para a publica- ção da analyse á ultima promoção, fazendo-rao desistir delia, oceasionárão a perda total dc todas essas descuidadas notas. Esta circumstancia, que deploro, embora me sinta com velleidades de passar ãe largo pela promoção, tornará forçosamente minha critica demasiado superficial, bem o sei; mas nem por isso deixarei de ficar quite eom aquell esq u- teom minha palavra. E. de Skxa. uma t-m- 'i ¦¦¦ ->ra

MM DB JJLM1MO, QUARTA-FEIRA. 8 M «giHUlB IM» …memoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1857_00151.pdf · huiro artigo do Jornal do Commercio. Mas, leal e francamente fatiando,— tem

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R«p carlt» e ^á^üís commu-Eicaudo-nos qualquor noticia if jsencwl a assignatura do infor'u-aute, para conhecimento»lio-somente d« redacção.

MERCANTIL..___? *

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lSSÜHATUHAS.mortyirm*A.

fftfv titorxo, , . . _tTtttr dj«>t»ç< tínto»_5<w;„

5*»*P!P Í*7S>'*> B3»»OjSWWí ,!

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fia--- u't_,y

At af«ignatnrui Ho pagai adiantadas; abrem-s» em qnalqner dia, e flnalisâo em março, jOTh<^rtemb*o|<í deiembrol SobBcme-sé no escriptorio desta folha, rua da Quitanda n. 55.

São $o fará restituição «lo;artigos que nos forem oü*-ro-cidos c não snhirem puhlirsdo?,nem dos livros que seus anio» eusujeitarem á nossa critica

CORREIO MERCANTILllio, 3 du jiinlin.

Felizmente o propriu Sr. visconde de ürugua.v.protestou h*>ulom , om uma correspondênciainserta no Jornal ão Conlmercio, contra a im-portaucia attribuida por aqueHa tolha ao doou-mento rpie com todo o appurato do ura trium-

plio o tír. barão His doButtenval apresentaraao mesmo Sr. visconde, e que este recebera comembaraço (segundo alrirniou o Jor mil do Çom-¦mercio) por ser esse papel"desconhecido aO go-verno brasileiro.

O tír. visconde de Uruguay, respondendo aoJornal do Coviwcrcio, mostra -que o governo tío-Brasil om maio dc 1855 já conhecia a esisteucrado referido documento.', pôr uma cópia quetí. Ex. lhe reinetlèrá; u-que, a não ler-se á peitoos interesses francezes contra os brasileiros,ninguém dirá que o documento èm questão nosprejuçlnia ou resolve as duvidas em favor daFrauda.

Ainda bem. Nesto ponto estamos ao lado detí. Ex. contra o Jornal do Commercio.

O documento que so quer encarecer é um mo-morial que se diz offerecido por um miuistroda côrle de Lisboa em resposta a outra peçasemelhante apresentada pelo embaixador fran-cez que no anno de loi)'.' negociava naquellacapital a conclusão do tratado do 1100. Nessememorial achou-se escripto que o rio Oyapocon de Vicente Pinson ficava em dous gráos ecincoenta minutos ou em tres gráos escassos aouorte da linha eqüinoxial, o eis-ahi no que con-.istu toda a importância que lhe deseja attri-huiro artigo do Jornal do Commercio.

Mas, leal e francamente fatiando,— tem essememorial alguma forca de tratado ou convençãoparaeê lhe dar tamanho alcance? E o qne provaa determinação dc latitude quo nello désenler-rárão*? Prova simplesmente quo está na regrageral de todos os documentos o mappas goo~graphicos daquella idade, os quaes não marçãolatitude senão erradamente. Isso não podia serdesconhecido ao nosso plenipotenciariò; nom á{...lha official do Brasil. Lance quem quizer osòlliòd SObre qualquer roteiro ou mappa da Ame-rica desses tempos e verá que s<*> por acaso set-meohtía pelles algum ponto arrumado eni seulogar A imperfeição dos instrumentos nauti-i.us,afaltaf,le systema na piojécçSo das cartasko atraso emüni dc outros conhecimentos tor-uayão inevitável que taes erros se commettessem.Na sua Historia da Geographiá do Novo Conti-lieilte (tom. 5U pag. 59); tratando o barão de Huni-boldt da verdadeira latitude do Monte Pascoolti» nossa costa, primeira torra avistada por Cu-bral, e determinando -a afinal por uma rodüc-ção, faz este illustre autor a seguinte reflexão:o Ces reduetionã à des positious cécctnmont rec-tifiéos sont três necessaires, car les ancienuescurtes placent tous les Heux trop au sud. » Notom. 3" pag. 212 faz elle tambom mensão do fa-mono piloto Antônio de A lamiuos que dirigia aexpedição dc Poncio dc Leão c que marcavatodas as suas posições com unia differença dequasi um gráo dc mais! Emlim. o--* enganosdeste genoro ouchião os antigos documentosgeographicos '•, muitas vezes tomavão propor-ções exorbitantes. Nos diários ou derrotas deColombo encontrárão-so posições notadas como dobro do suas verdadeiras latitudes : a ilha dcCuba, por exemplo, que está eni 21 gráos aouorte, acha-se nlii marcada na altura de 12gráos! ..

Krão, pois, estes erros mui geraes c ás vezestão consideráveis que uão foi possivel deixar-sede ter delles consciência. E foi seguramente apouca confiança que inspiravão as latitudes dosmappas existentes o quo impediu aos negocia-dores dos tratados de 1'JOU o de 1113 o declararnesses tratados a latitude do rio Oyapoc ou dcVicente Pinson. tícinelhaute. deelaração se podiaí'..zer incidehtalmente em um memorial redigi-d» para esclarecer qualquer ponto dos debates,üias seria uma imprudência inseri-la nas pro-prias estipulações, quando se nao podia coutareom a sua exactidão.

Ha. porém, nos ires gráos escassos do docu-mento portuguez algum rio em que se possaaecommodur o nume de Oyapoc uu de VicentePiusouV Não lia: o mesmo tír. barão de Butteu-vai couvom em que. lhe ó forçoso caminhar gráo•: meio ou dous gráos para o sul afim de o des-cobrir uo Araguary, que co que melhor preen-elle suat. vistas. Logo, devia convir esse senhorque a latitude marcada no memorial é errada, cque esse papel, em summa, o mais uni docu-mento que apparece eom os erros próprios deKttetempo. Elle. eahe uo defeito geral dos raap-

pas dáquuila idade, pondo o rio questionadomuito mais au sul do que cumpria, e por isso nãobo deve receber seu testemunho senão mediantea correcção que o barão de Humboldt recom-monda.

O memorial portuguez nacia importava mes-mo para o caso. O rio-limite da convenção deOtrecht já se achava diffinido por dous solemues

tratados, que são o acto do congresso do Vien- Inae o tractado de 1811. Toda a disputa que Iencheu esse acervo de protocollos versou sobreum ponto que está ha muito tempo resolvido!

Diz o acto do congresso de Vienna: « Let priuce régent du Portugal et du Brésil s'en-« gage à restituer à S. M. Três Chrétionue Ia« G uyaue Française juaqu' à Ia rivière d'Oyu-.« poc, dont PemboiicBitire est située entre ie"« quatriênio et le cinqúiòme dégró de latitude« septontrionale, limite'que ie< Portugal atou-« jours cousidéróe commo celle qui avait éfé«''fixée par íe traitó d*íitrecht. '___

Vejamos -it&gp« ia- toonvençfio de 1817. No•arl. 2", estipulando a nomeação de commissariosidemárcadores, àe'expííja£é. deste modo :.«. Òn.»«. procedera immédiatementdesdeüx paits ala.« nomiuatiou et à l'envoi de comissaires pour« fixer dcr^tív^pSpnt les limites des Guyanes« PorlugaàeetFrauçaise couformemontau sens

[« precis do raristí'"" dutraitéd'Utrecht, elditx«" stlpulationsiXdéTacle ãu congres ãe Vicmie.»

Eis ahi uma questão, simples segundo os tra-tados, convertida em espinhosa pelas negocia-ções e protocollos! Para qúe è que a Françaconvinha om que os commissarios demarcado-res se con formassem. não somente com o art. 8"da convenção de Utrecht, mas também comas estipulações de Vienna ? Se; essas estipula-ções nada mais acerescentárão, quanto a limi-tes, senão determinar qual fosso o rio Oyapoc oude Vicente Pinson daquelle artigo,—é claro queo governo francez conveiu em admittir essa de-terminação, mandando cumprir as mesmas es-tipulações ;—e se conveiu emfim sobre esse pon-to, para que fazer ainda delle um objecto dedisputa ?

O art. 8" de Utrecht diz : A coroa de Françacede á- de Portugal as terras do Cabo Norte alé orio Oyapoc ou de Vicente Pinson.

O acto de Vienna diz : O rio Oyapoc ou de Vi-cenle Vinèon óo que deságua enlre ó í" e o' gráosãe latituâe norte.

Emfim, o tratado de 1811 diz : Fixem-se os li-mites conforme o arl. S' dc Utrecht e estipularãodo aclo iie Vienna,. -

Ora, poder-se-ha, á vista destas convenções,sustentai' ainda que o rio que nos divide da

Do Rio-Grande do Norte, Ceará, Parahyba,Maranhão, Pernambuco e Bahia nada ha de im-portante.

.0 \

O pensamento que o tír. Dr. José Caetano dosSaptos defendeu hontem como opinião sua ccontraçio ao procedimento de tí. S. (segundo nosparece). |jOgo que se deu a appellãçag por umadas pjwfcoSj a outra parte requereu o mandadoexecutivo autorisado pelo regulamento, o foinGssa\ aecasiaq que tí. tí. terminantemeute pôzein àü)VÍda.-essé direito; e tanto o pôz era duvidaqãedénegòurfjnandado, como se vè do seguinte1 a Éstançlp^ awntènça appellada, não pode-terlogar; a psecuçãQ do compromisso quanto ámultà-dQ ^ueceferata,' tanto mais que se achaem qu*jT.t_iin __ çbffgação de torna-la etlectiva á.face do-;qu«;.dispoo ò a_rt. 4(39 do regulamento;COJninéifciàí>i'qiie permittc a^áppellaçaó. aindaquè as partes tenhão convencionado o çohti*.áriq,comtknto que seja tal recurso fundado em nulli-dade proveniente dc excesso ,dos-árbitros nomodo do julgamento: não deliro, portanto, ti, pe-tição de Ü. a..'liio, lõ de maio de 18^1,—JoséCaetano dos Santos. »

Chegarão no vapor Gênova os artistasabaixo mencionados, eseripturadospara a com-panhia italiana do theatro Jyrico:

João Reina, primeiro barytono absoluto.LuizVairo, primeiro baixo.Paschoal Rebottaro, baixo supplemento.Ognisanti Massia , Luiz Valle c Fernando

Pivetti, coristas.Catherina Pezoli, Angelina Balzarina, Vir-

ginia Belli," Jacinta Marclli e Colomba Realini,sopranos para os coros.

Veiu a escriptura de Mm" Laborde, que actual-mente canta em Barcelona, e que conta chegaraté 20 do corrente. O repertório desta artista,que muitas pessoas que aqui se achão ouvirãona Grande Opera de Paris, c o seguinte: Lúcia,Somnambula, Traviata, Barbeiro, Linda, Otello,Semiramis, Trovador , Filha do Regimento,Pirata, D. Páscoa',, etc. Veiu igualmente a es-criptura do celebre flautista Brieialdi.

No mesmo paquete--deverão chegar outrotenor, outro barytono, o mestre, um par debailarinos, outra prima-douna-absoluta meio-soprano de grande reputação, mais coristas o opintor sccnographo.

Já estava organisada a companhia para otheatro da Bahia, c, vindo no mesmo paquete,chegará alli a 16 do corrente, para façer a suaestréa com a Lucrecia BorgIa, a 2 de julho, naforma do contrato.

Começarão hontem ua igreja dos terceirosda Conceição e Boa-Morle preces pela saúde doSr. arcebispo de Edessa.

Go.yaua Franceza uãoç oque deságua entre o 4!e 5" gráos, mas sim uma embocadura do rio Ara-guáry *? E' necessário que se faça i.ito bem pu-blieo dentro e fura do paiz, e appelleinas;;íjqpoispara o senso commum e para. a boa íé .(Sos"bo-meus conscieuciosos.

O tír. visconde de Cruguay não comprehen-deu bem a verdadeira posição do Brasil: tí. Ex.não fez valera forca que teem os dous últimostratados, a qual mais se evidencia quaudo ellesse eompárão. O Wr. \ iseundo_.níiÒ estabeleceu adiscussão nesse terreno seguro, onde, á luz daboa razão que nos assisto, deverião brilhar osseus talentos. Iiifclizihenle a discussão toda ver-son sobro um pondo que so não devia discutirmais, e foi o mesmo tír. visconde, quo inadvorti-damente a chamou para esse máo terreno. Ver-dade c que se pode dizer lambem que o plenipo-tenciario da França não tinha sy mptoma alyumde quem cede a razões contrarias, quando ellasSO mostrão justas, e que uão havia dc al tendermais ao argumento dos tratados do que alten-deu ãos outros. Isso é muito possivel, e mesmonos inclinamos a crer quo aquelle diplomata eradotado dessa tempera.

Mas eutau Lambem era inútil continuar a ne-

A carroça n. 2*3, carregada de paralleli-pipedos para o calçamento,-. Wou na rua doOuvidor, esquina da da Qug||pi, uma pessoaque não se pôde em tempolnepnar, tão rápidae descuidadamente fez o condi^etor a volta dessaesquina. _-s_ ^p'

Na noite dc ante-hontem foi roubada ataverna dá rua da Misericórdia u. 12 por tresratoneiros, os qüues, presontados pelo inspec-tor do quarteirão, emquanto e-Sto apitava, pude-rao escapar-sc deitando a correr. , ; Js.--± .

—O Sr. D. Manoel Rances yVillanueva, áétualencarregado de negócios da. Hespanha nesta,côrle, foi eleito deputado ás carj_es pelo dislrictode Santiago de Tenerifc, e constá-nos qué partira-em julho próximo, afim dõ tomar assento nacâmara. *.-*' :'

—O Sr. Potestaü • secretarift^aleg.açãò hespa-nhola nesta ctfíte, Toi nerijfeado «ca-wallleirp deprimeira classe da ordem dõ^f Luiz de:Parma,em conseqüência do serviço"£;proãtádo8-por oc-casião dotratàdo dc extradioçío celebrado entreParma o à França. '-.«a*--~: V-- •' "*«' •

. í.3 . £ ; . S_i ' ,- : ; ».- ..:Hoje serão julgados osseguinles;processos:\l.uDe 'Eslevãb_,-

preso, escravo de D. José-phina Rosa dc Oliveira: amea§as:. : .. ; ,.",.

2.° De João Ignacio do Souza, Antônio Joséde Oliveira e-José Dias da Costgi; afiançados: ferrimentos leves.- L'ví

• 3." De Manoel Caetano d*Oliveira: resis-tênoia. ... '-.& .

- O julgamento do Io procejfeo será presididopelo Dr. Manoel de Araujo Oánha, por ter-nellejurado suspeição o Dr. juiz-d£direito, ;

O Sr. capitão de fragata" D; José Polo deBêruabé. commandante da cprvéta hespanhola'Yilla de Bilbao, visitou hontem'd'commandanteda fragata ingleza, e foi saudado com o numerode tiros correspondente á stia hierarchia mili-tar. A salva da fragata forrèspón&ida comigual número de tiros pela cwveta hespanhoja.

j _ — Regressou hontem de sShtos, onde tinhai ido visitar uma pessoa de si>a familia que se! achava doente, o Sr. conselheiro Pedreira."

Além de comprimentado-fe. obsequiado porquasi toda a gente grada daquella cidade, foipor ella acompanhado até a barra, com excel-lente musica a bordo do. vapor Josepiiina. ¦,.

Representa-se hoje- em S.- Januário uma5nova comedia-drama em tros actos, intitulada— 0 homem vestido de pardo. .• c

E' uma bella còmpozição dramatiea, clieiadeinteresse e de muito elleito. & ¦' ¦_ '

O theatro de S. Jauuario mostra-se infatiga"4vel no trabalho : é assim quodia de bem mere-cer do publico que começa ã frequenta-lo o pro-

j tegcrlo..Teem fogar hoje as seguintes, missas func-r

) rarias: '- ¦£'— O tír. Dr. Ferreira Viana começa hoje nesta ( Na Candelária, ás 9 horas, npr-alma dc Joãofolha uma serie de artigos sobre questões sus- Luiz de Carvalho;

gqpiar! Pois se os tratados xisteutes são assimdevemos crer quedssatlendidos, porque razão

os futuros o não sejão ?O governo do Brasil fez o ofibrecimento de

ceder de seus direitos daquella porção de costaque fica entre o Oyapoc e o rio de Calçoone, na-turalmente por suppor que com esse saeriliciocompraria a cessação do estado actual deduvi-das ; mas que garantias tem elle, em vista doque se passa, de que o novo tratado ha de pòrlermo ás duvidas .'

Toda a missão nesle sentido ha do ser per-dida. Ha deser, como a do Sr. visconde de Uru-guay, um ônus para os cofres públicos, somvantagem alguma para a nação.

0 vai'or £?eao»a,entrado hontem, uâo adiantadatas da Europa.

* tr-rr. - nn aa

m E™sol.

O vapor Imperado)- entrou hontem. adiantau-do as seguintes datas :

Pará, 2 ;Maranhão, 15;Ceará, 11;Parahyba, 22 ;Pernambuco, 2b ;Bahia, 21 do corrento.As provincias gozão tranquillidade.No Pará reinavão as diarrhéas, levando dia-

riamente muitas vidas(Vttribue-se semelhante cousa ás copiosissi-

mas chuvas que ultimamente teem havido.O tír. Taques linha tomado couta da presi-

dencia do Maranhão no dia 29 de abril.

citadas, a propósito do processo da preta Ma:thilde, ultimamente absolvida pelo jury. Agra-decemos ao tír. Dr. Viana a escolha que fez destejornal para a publicação desses seus interessau-tes escriptos.

Houve ante-hontem sessão da Academia deMedicina/

Reunidos alguns membros :'ub a presidênciado Sr: conselheiro Jobím,proeecleu-se á rècepjjSoconi todasas formalidades dos tres novos sócios,Drs: Bezerra, Machado "ò Piidio.

Eiii seguida poz iSC em discussão a primeiraparte da ordem do dia — Coininunicações volun-tàrias : O tír. Dr. Rego leu á academia umainteressante observação colhida em sua pratica,

.de um caso dc neoplaatia ou enxerto humano,terminado pela âdhesao da parte 4 horas sepa-rada do corpo. Pas.uudo-so á 2-' parte da ordemdo dia — Qual a acçao do óleo de figado do ba-calháo sobre os luberculos-scrophulas etc. —,fallárão a respeito os tírs. Drs. Thomaz Coelho,Rego e Pinho.

Visitámos hontem a bella oíhcina dc da-guerreotypo dos Srs. Pacheco e tímith, na rua doOuvidor n. -10. Os Srs. Pacheco c Smith, queteem ultimamente recebido grande numero decneornniondas, tirão os retratos por differentessystemas, entre os qua.es se distingue coin vau-tagem aquelle em que o trabalho é feito sobrevidro , apparecendo o retrato por ambas asfaces da lamina.

O novo estabelecimento é digno do acolhi-monto publico.

No dia lu do corrente passou o Sr. ca-pitão de mar e guerra Francisco Pereira Piutoo commando do corpo de imperiaes m-irinheirosao Sr. capitão de mar e guerra João Custo-dio d'Hondain. Por essa oceasião dirigirão osoíüciaes do corpo ao Sr. Pereira Pinto as se-gdintes expressões de agradecimento :

«lllm. Sr.—Os officiaes do corpo de imperiaesmarinheiros, que V. tí. tão dignamente acabade còmmandar, faltariãò ao sagrado dever dejustiça e gratidão se por ventura deixassem demanifestar o quanto ficao penhorados pelas ma-neiras benevolas e cavalheiras com que V. S. osdistinguiu. A justiça que presidiu á adminis-traeão dc V. tí"; a rectidão com que sempremanteve a disciplina : os esforços que solicitoenvidou nos melhoramentos da instrucção mi-litar; o louvável empenho em promover o bem-estar de todas as praças de seu commando, li-gando ossim as exigências do serviço publicoao gozo da possivel cómmodidado de seus com-mandados, são outros tantos titulos que, or-naudo a pessoa de V. tí., recom me ndão o reco-nheeimeuto dos olliciaes.

« O merecimento de V. tí., devidamente apre-ciado pelo governo imperial, colloca a V. tí. emum outro posto de honra, onde por sem duvidacontinuará V. S. a dar expansão á sua reconhe-cida actividade e cultivada intelligençia , eonde mais importantes c valiosos serviços pq-dera prestar ao paiz e especialmente á man-uha. Os officiaes do corpo de imperiaes man-uheiros felicitão a V. S. por tão honrosa esco-lha : e fazem votos pela prosperidade e gloriade V. tí., máximo galardão que na carreira dasarmas sóe partilhai* o militar prestimoso.

« Os officiaes aproveitão aopportunidade paraprotestarem a V. tí. os seus sinceros sentimen-tos de predilectã estima , alta consideração erespeito.

« Quartel do corpo de imperiaes marinheirosua fortaleza de Villegaignon, Io de junho dc1857. ...

Seguem-se as assignaturas dos officiaes.

Em tíanfAuna, ás 9 horas,., por alma de D.Barbosa Delfi.ua Cortez; ;.:. .:- Na capella. de Nossa.Senhora.do típcj_.orro, ás9 horas, por. alma de Fioreuoicf FerreirajCampos;

Em S. Francisco de rau^a, .ás ,'v lioras. poralma de' Joaquim José de Castro;..

No convento de Santo Aritonioj ás "9 horas,por alma do DrY Francisco dS^Paula Duarte deAraujo Gondim. ¦•' ;_._: f *..>_:.: .; •_.-

— No theatro de S. Januário, representa-sehoje, pela primwira vez,,a comedia 0[7wmcni'ves-lido de pardo, e as comédias sè&dislracçôcs dcum m árida- o Dous gênios iguaes não fazem liga.

¦c«!*_r<.-2«».— Parte hoje o àeCampos. Ama-uhã osdi.,,0^-ii£^^^

a.oíerJ**. —A que tem dè Se-extrahh* éa U"para a-construcção de um theatro lyrico.'

«aTATÍB-Sr-IGA SA ClD.i»»r./|\» Y-.

itii'Ki<iAi. Observatório Aktkonomicd — '.il.aurlR.í-ões fne-teorolopicae nas horaí doíçíàíor-variação da temperaturaom i iio col-rentR , . -.' . ¦

Tb. Kah-. Th.cotii. B.irorrr. ¦ Hy«. oond.

Horas1 da manhã

11.4 da tardo6 »

í 3 i. aQ."ium

COIlt.

r—f——n—r—T~*

rruuidas fór mão o microcosmo

i.iMBfrf» ¦>¦¦¦¦-¦¦

BOtETim WARITIMO.líio, i do juuüo do 1857,

A 1'KOMA'AO DK 2 DK DBZBMBRO.

Bu eu iVpalmeute.

ra poi

l.Ih,« potíta;çhorH.uUgí|ã princi-

. .... cantor de saudades.ii üe dGsw, Jo frouxos suspiros, »

que apenas soubesse carpir minhas mágoas, ee:u lyra fuuerca.dí- açcordes sombrios, —

,\ Cuntnr iinii uouiivBobrc iimaLnude.« Uv tristes saudades dizer uui aduiis,

aereditára-me deveras arrastado por dolorososentimento a entoar uma uenia sobre a campade nossa marinha de guerra, a dizer-lhe desdeesle baixo mundo urn pungente adeus de tristesaudade.

Mas eu não sou um poeta, merco de Deus, emuito menos um choramigas, graças a mimmesmo, nem tenho talvez ainda convicção per-feita do passamento prematuro da marinha,embora as appareneias iuduzão nessa crençaqualquer espirito pouco iudagador.

Não sou tão pouco ehrouista, bolletiubta, oufolhetinista maritimo a quem incumba o deverde mal-amanhar uma resenha critica das me-didas tomadas pela administração suprema. oudas irregularidades que se dão nas differentesestações do ministério.

Eu não s:>u amenista nem censor, não souosteusor uem critico , não pertenço finalmenteao grêmio dessas diversas e multiplices espe-

cialidades qujornalístico.

K todavia,—importa que q confesse,—sinto emmim o que quer «pie seja de instinetivo, decontrario talvez á minha vontade que aie ins-figa , que me reduz , que me constrange a es-erever mesmo a despeito da pronunciada ue-gaçao de meu espirito.

E que fazer ? IPoderia, é certo, travar uma luta. tenaz enlre

o coração e a cabeça, entre o sentimento e ara?.ài> | entre o instinçto eo espirito, entre ainspiração e a vontade,- e o resultado nã" seriaduvidoso.

Mas não me sinto hoje disposto a tolerar umcombate semelhante, — Dão lenho humor paralides fcão penosas, embora de reconhecida uti-lidado para o homem social, que por toda a parteencontra mascaras e nunca semblantes.

11.Ha dias assim! E a mim presentemente apraz-

me mais deixar-me guiar ás cegas pela inspi-ração, sem importar-me donde veiu, sem iuda-gar para onde me leva. - -

Que seja, pois, por hoje' ao menos, embora osprogressistas modernos me condemnem comohomem primitivo ou anti-civilisado, —se é queestão de accordo com o padre Sabatieh , queentende — quo o fim da civilisação é annullar anatüri za animal e substituir-lhe os sentimentos

que constituem o espirito social ou a razãopolitica.

Escreverei portanto.Mas para escrever, seja por obrigação ou ca-

pricho, por conveniência ou simples prurido,cumpre ter uma idéa, sob pena de merecer ostigma do leitor menos diflicil de contentar.

Eu tenho, pois, a miuha idéa, como o leitorha de ver se uão for cego e se lhe sobrar pacien-

66.4 GiW;l -.50,8* IS6"J,'3 19,(5 ~/59,55 F?60,6 ¦ •;- 20.9 159>,38 ITGS.4 l-0,2 160fl0 '- 16

Cco c montes encobertos, vento. SO forte èchuva abundante de-i3 milímetros das 6 ás 12horas da manhã ; céo encoberto ou nublado emcuniulus, alguns montes descobertos e ventovariável de SE, NO e SO acompanhado de cho-visco da 1 da tarde em diante ; choveu 33 mili-metros á noite passada-.

JSSaaa-íloKirtt gíuíS-SSieo.— Matou-se no dia 2do corrente, para consumo da cidade, 1,43 rezes,que forão vendidas de 120 a 150 rs. a libra.

íaifií.í(i*£sa2 sis» Ssa«|tia Cí-üSíã «Ss* Sffl8»SH*Í-•e-oiiríMffi © «HaffeirsfisaípSía» aMKPKaK—Movi-mento do dia 1 do corrente.

Existião SijT doentes.Entrarão H5 » .Sahirão 14 . »Fallecèrão »Ficão em tratamento 8(56 »

Dos fallecidos forão 1 do febre typhoide, l dediarrhéa e 1 de alienação mental.

As enfermarias forão visitadas pelos tírs. Drs.José Mariano da Silva, Bezerra, Pereira Portu-gal, Neves, Diogo, Silveira, Bompani, Brandão.Lima. Feijó, Veiga e A. Avena.

OE»Hefiurio. — Forão sepultadas no dia 1 docorrente 10 pessoas livres e -1 escravas de diffe-rentes moléstias.

eâ-flBABÃSeS 888,';.Sa»ÃBeBSS.SESSÃO DE 29 DE WMO.

Presidência do s>r. Cavalcanti dc Lacerda.A.'s 10 horas e tres quartos da manhã o tír. pre-

sidente abre a sessão, estando presentes 31 Srs.senadores.

Lidas as actas de 29 do mez passado o a do"1" do corrente, são approvadas.

(i tír. 1" tíECKETAKio dá couta do.seguinteHXl-EDJJiNTE.

Um aviso do miuisterio do imperio, dando asinformações que lhe forão pedidas em 6: de maiopróximo passado, sobre as causas e natureza de

algumasrdesordens oceorridas ultimamente naprovincia de S. Paulo em varias colônias pelosystema de parceria. — A quem fez a re-qüisição. , _

Outro do mesmo, remottenclo a representaçãodà assèmbléa provincial de S. Paulo sobre h-mites entre a mesma provincia e a do Paraná.— A' commissâo de estatística. . ¦,,,•'~Um officio do presidente da província de Mi-nas-Geraes, remeltendo uma collecção dos actosda assèmbléa legislativa«*da mesma provínciapromulgados em o anno próximo passado. — Acommissâo de assembléas provinciaes.

Iim requerimento dos ferreiros e serralheirosestabelecidos nesta corte, pedindo a revogaçãodá -postura da câmara municipal approvadapelo. governo, em-19 de janeiro deste anno. — A-commissSo de legislação." -'- r

1 Leem^Se e vão a imprimir dous pareceres daícommissâo de instrucção publica, offerecendoduas resoluções, autorisando o governo , uma,a conceder dispensa de idade ao estudante-Eduardo Augusto de Oliveira para que se possamatricular ho primeiro auno do curso jurídicode Pernambuco, e outra a mandar matricularno primeiro anno da escola de medicina da ei-dade da Bahia o estudante Ernesto Moreira deAlmeida.

O Sr. .Presidente nomèa o Sr. Ferraz parasubstituir • ao Sr. Ferreira Penna nà commissâode instrucção publica e negócios ecelesiasticos.

O Sr. visconde de Jequitinhonha diz quenão se pôde desconhecer que a provincia da Ba-hia marcha para uma decadência extraordina-ria. Se algumas outras provincias não estão tãoadiantadas quanto fora de esperar, uao se deveesquecer que a da Bahia, que se não foi a pri-meira do Brasil ao menos foi a segunda emcommercio e riqueza, aiuda nao teve, depois da"independência, uma época de engrandecimen-to; melo-contrario, está desde então cm conti-nuo decrescimento de renda e prosperidade.

Examinar quaes as causas que teem pioduzidoeste resultado seria impróprio da ocçasião ; maso orador julga de seu dever nao deixar dc pro-mover qualquer melhoramento que possa servirpara minorar a decadência da sua provincia.

Ora, a Bahia foi dotada com uma estrada deferro, concedendo tanto a assembla geral comoa provincial a garantia de um minimo de jurocom o intuito de assegurar tão importante me-lhoramento. Entendeu-se depois que uma com-

wj)anhia devia ser organisada em paiz estran-geiroj para tomar a si a factura da estrada, con-tando-sé que, á vista das vantagens outhorga-das, a encorporaçào seria immediata. O resul-tado, porém, foi'completamente negativo, porque taes óbices apparecèrão em Londres queaté hoje não deixarão dar um passo decisivo aeste negocio..

. Nestes termos, não pôde ser indillerente ao se-nado que um melhoramento de tal ordem sejaretardado por causas que se conservão desço-nhecidas, e de que apenas se tem noticias poralguns artigos de jornaes. Tanto mais que ain-

•da no Diário, ão Rio ãe Janeiro de sabbado appa-receu transcripto um artigo do Diário ãa Bahiaa este respeito, e que não pôde passar desaper-cehido -(lê)::Vê-se pois.que das informações que o orador

deseja .obter'do governo deve «resultar : lu a jus-tificação.de dous distinetos diplomatas; 2o o co-nhecfmento de que o senado não deve prescin-dir do procedimento do gabinete passado, peloministério do imperio, em toda esta questão.Além disto, se conhecerá se é mister alguma no-va medida legislativa que destrua todos essesóbices que teem obstado á verificação de um me-lhoramento a que a provincia da Bahia tem pie -no direito. Não pareça mosmo que a politica daconcórdia fica só nos limites da politica, não seesteado também á distribuição dos benelicios-^^éar-iiclmintsíração geral com iguald-.de por to-das as provincias do imperio.

Na verdade, quando o poder legislativo temcuidado irmãmente dos melhoramentos que iu-teressão a todas as provincias, não se concebecomo é que *tal retardamento tem chegado aponto de não deixai* progredir a idéa de dotara Bahia com uma estrada de ferro. Nem é pos-sivel formar juizo seguro sobre este assumptosem que venhão informações do governo.

O orador bem vè que estão presentes os tresSrs. ministros que teem assento na casa; masestá convencido que SS. EEx. não poderão deprompto dar todas as informações que seria paradesejar; por isso não se dirige agora aos nobresministros, e espera que o senado não deixará deapprovar o requerimento que vai offerecer á suaconsideração.' - E' apjiadõ o seguinte requerimento :

« Requeiro que se peção ao governo informa-ções minuciosas a respeito da estrada de ferroda provincia da Bahia, declarando-se quaes asobjecções e difliculdades que teem ápparecidóem Londres a seu respeito. Sala das sessões dosenado, em 2 dejunho de 1851?.— Visconde deJequitdnhon/ia., _..

O Sr. áoüz.A/Fi-ANC-o (ministro da fazenda:pede a palavra.

O Sk. Presidente declara que fica o requèri-mento adiado.

O Su. Souza Franco ã vista disto cede dapalavra, e o requerimento é approvado.

ORDEM DO DIA.

Foi lida e approvada a redacção- da proposifção do senado que approva a pensão mensal de11^000, concedida a D. Florisbella Máxima daSilva, afim dè ser a proposição remettida á ca-mara dos deputados.

Entra em 1" discussão a proposição do senadosubstituindo o § 1" do art'. 33 da lei de 3 de de-zembro de 1811-

Terminada a Ia discussão passa a proposiçãoá segunda.

Segue-se a Ia discussão da proposição da ca-mara dos deputados, concedendo uma loteriapara as obras da matriz da cidade de Uberaba,da provincia de Minas-Geraes.

O Sil. VISCONDE DE JEQÜITINHONHÀ íáz al-

gumas observações tendentes a mostrar que sãotantas as loterias concedidas que inútil 6 de-cretar outras novas, porque não serão extrahi-das. Cita o exemplo das loterias concedidas embeneficio da reconstrucção da matriz de S. Fran-cisco Xavier do Engenho-Velho que, apezar detodos os esforços empregados, não tem podidoainda correr, posto que a igreja actualmenteexistente esteja quasi a desabar, com vergonhada capital do império.

Julgada discutida a matéria, passa a propo-sicão á 2a discussão, na qual entra logo e passaá 3_a

OSr. Presidente declara esgotada a matériada ordem do dia, c dá para a seguinte sessão a 1"discussão das proposições da câmara do3 depu-tados, uma concedendo loterias á irmandade doSanlissimo Sacramento de Nossa Senhora daGloria desta còrtc e diversas matrizes e á Asso-ciação Typographica Fluminense, c outra auto-risando ò governo a conceder carta dc natura-lisação a Gustavo Carlos Autonio Lainé e outrosestrangeiros.

Levanta-se a sessão ao meio dia.

. ®&m&ú& ©os sas. ©sçws^»05rSESSÍO DE 2 DE JUNHO,

j «SS • 1'i-esideucia do Sr. visconde de Baependy.

A' Hora do costume, feita a chamada e achau-do-se reunido numero legal; abre-se a .sessão.

Lida a acta! da antecedente, ó approvada.O Sr. Io secretario dá conta do seguinte

EXPEDIENTE.

Seis officios do ministério do império, com-municando ficar o governo inteirado de ter acâmara dos Srs. deputados approvado as eleiçõesprocedidas em diversos círculos pertencentes adifferentes provincias.—Fica acamara inteirada.

Tres ditos do mesmo ministério, remeltendoactas eleitoraes pertencentes á diversas provin-cias. — A' commissâo de constituição e poderes.

Um requerimento de Antônio de Souza Rangel,pedindo deferimento de um requerimento quedirigiu a esta augusta câmara. — A' commissâode pensões e ordenados.

Dito de Christiano Maurício Stsckler dé Lima.pedindo a construcção de uma ponte sobre o rióGrande, no logar denominado Jagüará, na pro-vincia de tí. Paulo. — A* commissâo de obraspublicas.

Lè-se e entra ern discussão o parecer da com- l vida de perigrinação.missão de poderes que chama a tomar assento I toi rou a seus ouvidoso Sr. Antônio Luiz Pereira da Cunha, supplentepelo 1" districto da proviucia de tí. Paulo.

Tornão parte na discussão os tírs. Ferreirade Aguiar, Dantas. Teixeira Júnior. Cruz Ma-chado e Paes Barreto, ficando adiada por lõ diasa requerimento dn ultimo orador.

A mãi se prosta insehsivólmentoi—,e ruiu osolhos alagados de ardentes lagrimas agradecesaos céos a fertilidade de seu ventre <• a novavida que lhe parece começar, dc prosperidade,de ternura e dc amor !

Mal poderia imaginar Mathilde que o pai, porum sórdido sentimento de ganância, l roca ria ,-talma de sua alma, o corpo de seu corpo, pelosemblemas d-is riquezas da terra ! Quem aorodi--taria que um pai permutària nos morcãdos ocoração, a religião e o dever"?

A usura embota o amor, e amoedaensurdt.eeos ouvidos da geração dos agiotas aos clamoresda moral e dã consciência I A escrava s<'(it«como quede súbito todo3 os tormentos du umcaptiveiro atroz é insupportavel. A puniç: o <U-seu senhor e possuidor, a tortura-duas vyzea—-a lembrança de üm amor desigual, fingido, po-rém sensível-aviva e engrandece o soffrimontorealda dòr: e a maternidade, offéàdida em o fruc-to de suas entranhas,—leva a angustia si unimartvriosem par. A decepção por ínstaritoueatornà-so desesperadòra,—o coração de Mathildese enregelae pár&ante.aenormidade do castigo,—a intelligençia se annuvia e a resignação se.apaga de todo—Mathilde é uma louca !

Mathilde, quo saudara o nascimento de seu lilho como um diade regeneração e do liberdade,ella que via no rosto innocente de uma criançaos traços physibnomicos de seu senhor . ell«.que o beijava como uma dádiva dc D-.-.w ¦"!!:•que o concebera e o dera á luz do mundo c moo redemptor dosou captiveiro— vè desbotadastodas as suas esperanças doces de um futurorisonho e livre. 0 aquilão ardente do egoismoesmagara ao chão a flor da vida c requeimára ocoração de uma mãi .'desesperada e tres vv?,esinfeliz.

O mundo voltou sua uatadura de horror ;s in-fortuuios para Mathilde;—ella dc cliòfrê viu ;•noite negra sueceder a uma bella aurora.- a es-cravidão se lhe apresentou qual pliantasma hor-rivel nas longas e mysteriòsns florestas desta

oraió da perseguic.ii.o ss-

ORDEM DO DIA.

Entra em discussão o projecto que concedeum anuo de licença, com todos os seus venci-mentos, ao general José Joaquim Coelho.

O Sr. Augusto de Oliveira pede paia queeste projecto tenha uma só discussão. A cama-ra consente jio seu pedido.

Entrando em ultima discussão o projecto, éapprovado sem debate e remettido á commissâode redacção.

Procede-se á votação do encerramento pro-posto pelo Sr. Augusto de Oliveira da discussãodo parecer sobre a eleição do 2" districto daprovincia de S. Paulo.

0 encerramento é approvado e juntamente oparecer da commissâo. sendo proclamados osSrs. :

Dr. Autouio Gonçalves Barbosa da Cunha,deputado pelo 2' districto da proviucia de S.Paulo, supplente o Sr. Francisco de Paula Ma-chado. f {'•_

Achaudò-se na ante-sala o Sr. Barbosa daCunha,' é introduzido com as formalidades' doestylo. prosta juramento-e toma a?sonto.

Entra, em discussão o parecer dá conimissãodc poderes'sobre a' eleição do 2o cireulo da pro-vincia do Ceará, que reconhece deputado pelomesmo circulo ao Dr. Francisco DominguesSilva, o o voto em separado, do. Sr.jitich&cü^'...,.

Enceta, a discussão o Sr. Baptista Monteiro,em opposição ao parecer, e termina mandandoa seguinte emenda substitutiva, que c apoiada:

« 1.° Que sejulguem nullas todas as turmasduplicadas dos eleitores das freguezias de SantaQuiteria, Sobral e SanfAnna.'••« 2:° Que se annullem também os eleitores singelos da freguezia dc Acaracú.

« 3.° Que se annullem ambos os collegios deeleição secundaria.

u 4.° Que se oliicie ao governo para mandarproceder a novas eleições primarias e secunda-ria do circulo.

« 5.° Que se recouitnende aò governo quomande proceder contra todos os que tiverãoparte nos actos criminaes e fraudes que se derãopor oceasião das eleições primarias. »

A discussão fica adiada pela hora.O Su. Presidente dá para ordem do dia:Eleição da mesa e as matérias anteriormente

designadas.Levantá-se a sessão ã^ 2 lioras -. tresquart >s.

tlt.l.W^mt^^i^JiMtVW^¦»*! MWI mcia para acompanhar-me ale <> fim, sem que eutome por isso o compromettunentq de garantir-lhe o feliz êxito de seu empenho na. pesquisa deminha idéa, que bem pode fugir-lhe como aeu-guia da mão do pescador uo momento em que,seguindo-lhe na pista, a" julgue prestes a serfilada.

Vejamos se consigo pregar-lhe esla peça paradepois rir-me delle, em vingança d.o que hou-ver rido de mim pela pueril seusãboria á que ocondemno sem mirameulos.

Vejamos.II!

Práguentos e mãl-dízeutes, arislarchós è ame-nistas, desidores e zoilos, criticos c censores, os-teu-ores c indiífereiites* affeiçoados o adversa-rios, Iodos, Iodos a uma voz—stiginatisão e con-demuão, uma após outra, as tres ultimas admi-nistrações, tão singularmente poupadas pela im-

prensa.Mas nessa toada uuisona que sahe de todos

os círculos, que parte de todas as classes, quenasce em todas as couseieuc-as formando umhymno irnrnenso que invade em sua lugubrerepercussão todos os corações bem formados

que teem o sentimento da justiça ha, dizem amedo alguns em cujo espirito a reacção veiucom cedo bafejada pelos favores do poder, uma

precipitação de juizo que argue de ligeireza os

juizes e acoima de suspeita a sentença.^Releva, porém, notar-se em opposição aos

reaccionarios que se ha nessa* precipitação umainjustiça nasce ella apenas de um erro commet-tido.de boa fé, por extrema sollicitude epela sorteda marinha, e nunca de má vontade contra seusadministradores. — A maledicencia, como ob-serva Aiguals de Isco, que nada mais é do queum accesso de hydrophobia em que não tem

parte alguma a intelligençia, não pôde ser

suspeitada cm homens fcujo espirito recto sabedar a cada um o que legitimamente lhe per-téucc, como sãoesses espirites iropareiaes e mo-derãdos, que a longa serie de erros mais. oumenos graves de que a classe e a repartição hãosido victimas trocarão cm juizes.severos.

E ainda assim sua benevolência não dcsappa-receu de todo, a despeito de terem carradas derazão para fulminarem as administrações quesão o alvo de suas iras.

Se, como platon que considerava precauçãomui importante preceder toda lei de um pream-bulo justificativo que tornasse patentes suautilidade e justiça, elles entendessem a proposi-to fundamentar suficientemente suas opiniõescondemnatorias, mal então dos administradores;

—em cada ouvinte farião um proselyto, de cadainteressado um censor implacável, e em todasas consciências se formularia uma sentençasem appellação, como éa da opinião publica.

Felizmente, porém, para elles, ainda que nãopara a marinha, a exhibição simples e por ven-tura vacilante dessas opiniões competentes, semuma demonstração que as autorise, dá logar áduvida e á descrença;— descrença e duvida queos favorecem e que talvez importa fazer desap-parecer em honra da verdade e em bem da cor-poração, e mesmo do paiz, cujas necessidadesreclamão uma marinha regular em perfeito péde guerra.

IV.A marinha está morta, e bem morta, dizem

alguns, morta porque morreu, morta porquenão tem vida, morta para todo sempre !

E talvez teem razão!Para pregar as taboas dc um ataúde, ajuntão

tenasBoncsmaEra

aOHSTÃQ JORIDICA.A DESGRAÇADA MATHII.Dli.

'.Preâmbulo.)1.

ü tribunal da justiça popular julgou no dia2'J de maio de 1851 uni processo do mais trans-condente interesse, não só pela condição da de-linquente como pelas circumstancias extraor-dinarias e sympathicas que cortejarão o factoque se appellidou criminoso. E se nos lembrar-mos que a cadeira da defesa foi oecupada peloexirnio jurisconsulto o Dr. Fernando SebastiãoDias da Motta. mais será a anciã de conhecer asderradeiras peripécias deste elo iuente dramajudicial.

Mathilde é uma infeliz escrava. <> coração e osentimento, a alma e a intelligençia estão obum-bradas pela espessa nuvem do captiveiro. A mi-sera condição da ré se lhe traz diiliculdacles ecerto menosprezo para uns provoca no entantono animo de outros a piedade, senão a dedi-cação.

Ô senhor de Mathilde esquece a condiçãotriste c abjecta da escrava, e levanta-a do qua-tre do captiveiro, e divide com ella seu leito.Elia não tem amor, mas obedece. A sensibili-dale toma os desesperos da luxuria, a igual-dade do gozo apaga de todo a supremacia domi-nical, e uma existência que desponta do mundodo possivel, cum feto que se agita nas entra-nhas da escrava, o o vagido, e a lagrima pri-meira deslizada pelas faces de um recém-nascido— denuncião a Mathilde a maternidade— e con-vencem ao senhor da paternidade !

Mathilde perdeu os sentidos, e. cahiu no-; »:s-pasmos ds uma dòr indcfinivèl. O ajiorriiguç, atortura e os lategos da escravidão—esse eerbérodo nosso século—vieráo acordar a infeliz mãi !

A angustia a tem prostrado,—mal se pôde er -guer—busca a imagem de sua imagem, a vidadé sua vida —e só encontra a tortura c. a oj-pro-brio. Em sua alma vivem as trevas, em sei; ¦o-ração o desespero ; e nem sequer o raio IVni/xoda consolação lhe venj trazer conforto o cora-gom para tragar os últimos resíduos do nnlix daamargura.

No* entretanto Mathilde faz uni derradeiro es-forço de resignação.—tenta servir eom obedion-cia a seu novo senhor,—uào por amor de ¦'•¦ po-rém de seu filho, que a acompanha como huíísombra pela estrada escabrosa dc um acerbocaptiveiro.

O domínio torna-se exigente a mais não i oc ;Mathilde não dorme, não pensa, nâo ama, nãovive, só trabalha* O sol se alévanta, cah o lorna.a voltar, e encontra sempre a escrava vigilante !Ella doma a sua natureza, vence os iuslinctosdo animal, o consegue rèduzir-sc ;l uma mu-quina de serviços.

Mathilde não satisfaz ainda ás tarefas imppci-| siveisque o domínio cruel e inexoravol lhe ini-j põe. Redobra de esforços, as carnes so lha min-! guão,.o coração curigece. a esperança se lhe! escapa, a vigília a enfraquece, a dòr n o castigo| lhe teem aberto largas ulceras porphde so nsgoli»I sua vida inteira. O trabalho é o sangue de Ma-

thilde ; ouve o choro do filho o não lhe a.c'n.-!.'.soffre o iião sente , martyrisão-na e não '•''¦queixa!

Ií que mais quereis, ühl meu Dcüs .'! A nia-quina do trabalho* parte todas assua-s molasj o

. proprietário luva o desespero a utn ódio bmtní,]'—Matliilde é um esqueleto, 6 busca uni túmulo

¦ para esconder-se da cólera humana, aíiça»' • pori um poder iucorrigivel. A vida para elln o um' chão dc espinhos e um céo dc tornpestade, ¦ Ila

tem os pés rasgados ó sangrentos e a frontej abatida. Em seu pensamento negreja a morte,j que ella saúda como sua estrella, sua aurora t:; sua liberdade !

A idéa do suicídio rasga-se eui seu espiritoi como em noite horrível despede o eco um ruíi| bello da lua ao navegante perdido nos roche-j dos vivos rias costas inhospitas !

A razão, pouco desenvolvida efraqueada pi lomartyrio, resolvi; mais de prompto que nos p

: pensámos. Matliilde delibera morrer. K a reli-» gião, c Deus .' Ah! u religião éo culto sublime

do amor c dü intelligençia; porém'MáthiUh* eI uma loura que sc ridos artefactos humamv ;! Deus está no céo eos loucos vivem na f-ivn:i Deus quer dizer bondade, e Mathilde nâo eoiihi'.-

ce senão o ódio e o azorrague.Não falleis aos desmemòriados do pa sado

nem aos loucos do futuro. Não queirais argu-mentar com Oa desesperado-, previni—os. Nãoexclameis—não—á fatalidade; fugi delia comodo vento, da peste e dò ábysmo. Confiai sim cmDeus, que tudo vence e governa. 10 é por isáoi,ue Mathilde não morre, apezar de sua vontad»firme e inabalável.

Mathilde ultrapassa todos Os seus poderes odecreta no intimo de sua alma a morte. <».- olhosda mãi, ó fatalidade, se encontrào com oh doíilho innocente, o amor se aviva como jamais.Ella não pôde deixar na terra da dòr e do capti-veiro o íilho de suas entranhas.

A angustia de Mathilde é de morte,—matar ofilho, morrer junto com elle, assim coni" ollevivera com ella ern seu ventre, deixa Io empoder do seus verdugos. são idéas que pei pas-são rápidas om seu espirito como os ciarões datempestade, e que móis a mais a escureee.rn

Não, Mathilde não tem coragem para ab m !<•-nar seu filho amado ; a escravidão ó á morteviva, cruel c sem descánçò !

Então, do peito do escravo rompe In m "'-'oeste grito horrível — morramosjuutos, abraça-dos, no mesmo dia e \n\ mesma Incidioé a idéa predominante c única d

¦BBqaagcECsasassss

essa força appareceu : — foi a promoção do dia 2ãe dezembro."_•_

quiçá possivel quo haja nestes assertos al-guma exageração, mas não ha negar-se quetodas as âppárebciás couürmão essa idéa deso-ladora. e que não distão muito da verdade aquel-les que figurão a marinha desbancando em pazna sepultura que lhe abrirão as tres ultimas ad-ministrações, tendo por campa um navio des-mantelado, por ullulantes dous cadáveres mir-.rados de officiaes da armada, e por epitaphio —

apromoção de 2 ãe dezembro.Vejamos, pois, de passagem e antes de entrar

na analyse da ultima promoção, que é o meuobjecto, embora estas divagações eternas de fo-lhetinista facão crer o contrario, se taes idéasapparentemente de desusado hyperbolismo teemalguma base razoável que" as autorise e justi-fique.

—Após esta indagação, minha critica pareceráao leitor desprevenido mais pertinente ou menosdeslocada em uma época em que nem uma pa-lavra se diz pela imprensa sobre a administra-

ção da marinha, a despeito do estado pouco sa-fisfactorio desta importantíssima repartição:

O material da armada não augmeutanem me-lhora, ao contrario diminue e desmerece visível-mente; não se fazem novas construcções, os fa-bricos são em geral imperfeitos e de um custofabuloso.

A armada não tem guarnições, é também umfacto reconhecido e confessado pelos própriosadministradores, e os escassos recrutas que aservem com má vontade nada equivoca, malapenas chegão para o serviço de escaleres e lim-

outros, applicando á marinha estas palavras de P^a fs navios fundeados nos portos.

Herculano, qualquer pequena força basta ; e £ deserção, essa chaga viva da marinha de

guerra, tem tomado nos quatro últimos annos umincremento assombroso. —De dia eni dia se tomamais pronunciada em todos os pontos do impe-rio a aversão dos naturaes pelo serviço da mari-nha militar.

A disciplina, a subordinação e a moralidade,que deverião concorrer poderosamente.para mo-rigerar as tripolações. teem hoje uma existen-cia negativa a bordo dos nossos navios.

A instrucção escolar ou elementar que rece-bem os jovens que se destinão á carreira é de-masiadamente imperfeita, e o ensino especial,que só pôde ter logar a bordo como complementoda educação do verdadeiro homem do mar, é in-teiramente nullo.

O pensamento do distineto administrador quelavrou o decreto dando instrucções ás divisõesnavaes foi falseado na pratica, e as divisões porelle creadas para o acabamento dessa educaçãotão diflicil mentirão ás esperanças que nella*fundara sua ingênua credulidade.

Mais e mais todos os dias lavra na classe odesgosto pela profissão, e o desanimo invade oespirito dos mais inteiligentes e illustrados jo-vens, que só permanecem nella pela impossibi-lidade de escolherem uma nova carreira.

O arsenal da corte,— primeiro estabelecimen-to maritimo do imperio e unico que tínhamosem um pé de melhoramento que pouco dei-xava a desejar, hoje em,triste paroxismo, jánada mais é do que um cadáver esquálido comvida galvanica,—um fantasma tetrico com exis-tencia vaporosa.

Não ha operários, não se emprehendem obras,os estaleiros estão parados, as olKcinas fechadas,nem sequer se fazem nelle fabricos ou concertosde importância e proveito

i Tudo isto é infelizmente uma tristíssima ver-dade.

(j sui-Matliilde.

Ei-la em pé sobre a rodada barca dc Nithe-.rohy; de lá arroja ás ondas o frueto de i ma des-graçada união, e olla também o acompanha.O abysmo do mar deveria enterrar a hii í ria.triste de uma mãi infeliz, de um _ilhodisdtl..;oe de uma escrava desesp .rada .'!

As ondas'.recusarão o innocente, o a philau-tropia do marinheiro sem pro rude e sempre g-.»-•neroso salvou a suicida. Um vão clJa hraCisj-ticontra a vida, Deus tinha escripto seu dc líriouo livro da ventura,—e Mathilde salvou ...»;

Deus por si só salvou a criança, ò por iiiier -médio dos marinheiros amai escrava.

A vida d> corpo estava fóra de todo o pei igo ;

li tanto é assim que desta vez, sem ser enfiaou choramigas, cantor de saudades ou de ue-nias, sinto-me realmente quasi tentado a entoaruma nenia ao mísero arsenal, imagem vido q'»iefoi, como uma roda sem raios, como Mina. ma-china sem molas, como uma iyrá sem .cordus.-

lies tos iV: nin throiiò oütrorã potente.

¦ Triste leiulii-aiiÇii "lu floria passada. -¦

li para cumulo dc todos os males, dc algumtempo a esta parte o acontecimento mais _unbi-oioiiado em todas as corporações militares.promoção,—não sei por que fatalidadese tornado para a marinha uma fonte abuide desgostos e queixas sem couta.

Demonstra-lo-hei em outro artigo, vi. Ime coniprònietíi com alguns amigos da corição e dom o próprio Sr Paranhos, entào admi-nistrador supremo delia, a criticar ã..promoçãode 2 de dezembro, queS. Ex. appelliãa n melhorde quantas couta a marinha.

Minha critica será, porém, mui rápida; nãoentrarei em detalhes.

Além do desejo de pòr por unia vez de parteas administrações passadas para oecupar-meexclusivamente com a actual—em diasdepruido,já não disponho dos esclarecimentos com que mehavia premunido, nem dos dados que preparara.—As dificuldades que encontrei para a publica-ção da analyse á ultima promoção, fazendo-raodesistir delia, oceasionárão a perda total dc todasessas descuidadas notas.

Esta circumstancia, que deploro, embora mesinta com velleidades de passar ãe largo pelapromoção, tornará forçosamente minha criticademasiado superficial, bem o sei; mas nem porisso deixarei de ficar quite eom aquell esq u- teomminha palavra.

E. de Skxa.

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Page 2: MM DB JJLM1MO, QUARTA-FEIRA. 8 M «giHUlB IM» …memoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1857_00151.pdf · huiro artigo do Jornal do Commercio. Mas, leal e francamente fatiando,— tem

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CtiRRJKlO nfiBCANVlL, OilA»XA-gJEipiA » 1>B JUMllO PIS !»&*.

è a vida da alma. aliberdiv.lv, quem a daria nMutliildc c a -.ulilho. .

pjius ainda—quo cru uma bellá uiaiuc..U _iu>do aiia búudádõ havia já criado uma grandeintelligencia, unida a uiu coração generoso e-feriaivel ;__> desgraças dos míseros deslo inundo.

Eis a j-iaSo por qno a corte dèStC vasto iinpimoouviu a palavra ei .quente eüngid._b Dr. ler-iiaudu Sebastião Dias da Mollu dt.préuüer-í.o.subíuiie como ás onda.-, dc uni rio càüdalosp, cmpro» clu rafo-iz. Mafchilde;

..ã«u_if. :_ eloqüência no líibühul do povo setornou niab veneravel:ó euternecedóra. O ora-»5ov tião defendeu a i. Mathilde. ergueu sim um

¦ _,v_»__ eterno a Deus o a seus protegidos. o-_r.liv. Dias Üit:Motta uão fez üm discurso,-- recitouuma p-iHípC-a evangelisadn pela uarrogig «luaeòi.iprid.js c acerbos marlynos dc MaUnluo.l_tkdí_r«_do_dp l_rd Hustingé-, gove^adurrdasludi.s, da aceusaçãode Sheridau rrver osveu. ua casa u

,1,rprleãus do despotism

Victor l-Iugoiísurpa

o III. e Vicfer iluyoi^JLiilha^" o, não forãu nem mais cloTfufcfuijsrensirosos. Compare-se um gover-

. ... um rei. embora deeahidoèüm

€ufk. 11_.:;ru msiuíidoc PC_CliptoV

-1: • ii'..cusado de abuso do lib r-eom uma infeliz escrava o

il_llu£

publicot_ÍlC.Í_U__-mãi. - « vur-so-ha uuc a.causa ae Ma-iui'i_ beüu, mais religiosa c mais ve

fras 6 religião sem misericoruia. .porque nao"ósto de phrases quãsi sempre mato bnlbante.do que exactas. Nessa religião é tanta a miseri-cordia que um peccador que entenda bem daliturgia pôde absolvcr-se a si mesmo c dizercom a boca cln üa que ainda não commungou.O que eu porém sustento c que pouca ou nc-nhuma cíücacia teem nella as orações da elo-quencia artisticamente compostas e calorosa-mente recitadas por qualquer padr<_:me3lre dcc_lto diverso. Foi justamente por isso que osacerdote do talento fez fiasco, podendo appli-car-se-lhe aquelle verso de Bocage:

• Troyèjas, curiiúáuèces. »üo commovcs. *

E lão convencido estava o mesmo Sr. directorpresidente desta verdade que, pondo de parle ajustiça de sua causa, a robustez de suas provas,-i veheinehciu de seus argumentos e o admira-ve_ talento de seu advogado, appellou em ul-timo recurso para a relação dos números, oÍUm. Sr. Dr. Anlonio Ferreira Vianna, accio-•üista do leiiãcmain; como dizem os Franceses,depois de derrotar o parecer da commissão,ofiereceu uma emenda concordando na maior

parte das cohClusões dèllè, reconhecendo a pro-cedéuoia dalgumas aceusações, a necessidadedá liquidação das contas, da fiscalisação; e. _.

Na apresentação dessa emenda descobre-seaquelle táctó fino com que um habiljogador do

it,

voltarei e, quando ameaçado de eodilho, lia ter-Dr, Dia:, da Motta não defendeu a preta I 0eirti vasa il0 fraco paira segurar a resposta. A

, — libertou- a com seu filho da escra- i ãíta emenda foi afinal approvada por 33o votos,. i r-i I* ..-.-_.. T__- _ .» »__!•!_'»•._-

Cada familia trabalha para si em tudo que podefirmar e dar aos seus estabelecimentos, todos osrecursos, mas os seus chefes são obrigados a

prestar-se ao serviço especial-da colônia, comoobras publicas, limpeza da estrada, desde o Ja-tahy até S. Jeronymo, etudo o mais que o direc-tor achar conveniente ao bem gerai.

Estão todos aquinhoados de terreno na povoa-cão para as suas moradas e já vinte e tantos se.ãchão construídas e habitadas, não sendo todas.cobertas de telha, nem olíerecendo, pela pressada construcção, a necessária regularidade quan-to ás dimensões e commodos interiores. .

Neste computo entra o quartel em quç residemo director e o capellão, e que é feito todo de ma-deira, espaçoso e coberto de telha. .

Distribue-se aos colonos uma clavina e cintu-rão, uma jaqueta de panno grosso, chapéo deoleado, eficalmente um facão de cortar matto.

_ agricultura tem prosperado muito na ço-iòiiia. cujo. terrenos fertilissimos tem produzidojá soffrivel colheita de milho, feijão, arroz e ou-tros legumes próprios á alimentação dos co-

° A cana de assucar, o café e o algodão nelle

vègétãò optimamcuttí. - _• .,..„,.Para o incremento da colônia propõe o director

oue se convide para ella homens laboriosos,principalmente mineiros e allemães, concedeu -

do-se-lhes gratuitamente cs terrenos de que ca-

mou :tfr.j. jurados, minha defesa não cessa boje",

— eu acompanharei minha curatellada em todoso-, tiil-üuacsdo ju-ticu e cm Iodas asdiscussões,c .'.•'] .{â lhe asseguro a liberdade, para a qual.•••-!;! me.nui hora tão Eolemne, odaqualja-

m.i.. mo e.queeerci'na vida, —abro á gcnérosiriblica otná subscripção para sijá liberda.

íuai. io fosse necessário cusó lh a dana. »vogailb que coniprchchdü asüiui o sacer-j > jucispiudencia — uão é uin homem,fi a uiiagjiu de Deus na terra, quo os ci-

.PVtíhi abençoar, o citado respeitar, COS•;.ad'i. beijúrelu sua túnica como su foraia ['¦¦lui. iij.it>.-. Divinas!cia Mathildc, após a leitura da sentençaabsolvição, banhou com as lagrimas ar-de um recouhucimento rude, mas sinee-

iéà do oeii libeÊlador, o jurisconsulto Fer-eübastiào Dias da Motta.

i. c.íes ur.íos do tao raro quilato de vir-."'i;•'•¦ ;\: ht>nras publica, e as distinc-

u:. ..f. ],{üíj ;.!¦(,

• .' ;•._'ÍÍOi.ÍO '.iiflo.--d-.«bí'iride.-vrraSagciui

¦\ í>rde s-ãade;iíi;.vo, o:í i'nnudo

•Kuinte!m_. A. _discutirá

Viana.a parto júri

. obtém lo o parecer 150 a favor. Eã.a votação! com a sua maioria licfcicia produziu um i.iieno-':

nieno insòütò nos annaes dós corpos dehberati-I vos i=?b é, deu i ia resultado duas victorias eI duas derrotas-, uma real c outra apparente ein

suas respectivas espécies. Eu me explico, aI commissão Itiumphoü realmente, porquo alem! de.ser adoptado o parecer

'era son maior parte,' tevê ella a seu favor o peso dc 150 votos que re-! presentavão mais de 15,5. J acçòes, e foi apparen.

temente derrotado porque teve contra si o nu-mero de :i:_5 vetos representando apenas cerca

! de 3,400 acções. O Sr. director presidente tnuin-uhou apparentemente, porque ioi adoptaaa aemenda por todos os votos dos accionistas novos,introduzidos no grêmio da companhia pelo mes-mo Sr. director presidente para portadores deprocurações de accionistas ausentes e parentes,sesundo* dizem, è por toda a phalauge dosiça-nontuaes em suas entradas, que jaestanao lorada companhia se o mesmo Sr. director lora pon-tual ein cumprir os seus diveres; etoi.Tealiiu.n-tu derrotado porque forão contrários a emendaos votos dos mais interessados na sorte da com-

panhia, isto é, o Sr. delegado do governo pro-

Pede um regulamento que o habilite a saber

quaes sejão as suas obrigações e no qual se de-terminem as penas coareccionaes a que ncaosujeitos os colonos de cuja subordinação se mos-

Sendo os claros dos bilhetes cheios pelos fis-cães; o Sr. Paulo encheu assim o que nos man-dou:.... « cujo auto não será levado ajuizoseVm. pagar a multa, etc, etc. » _ í .

Se Vv«.!... Ora, Sr. Paulo, se Fwt.jnaq fossetão precipitado quando trata de arranjar dinhci-ro para a lllustrissima câmara não era melhor,para não escrever barbarismos ? _

Se nos contemplar, Sr. fiscal, com mais algu-ma multa (o que Deus tal não permitia) naotenha o incommodo de pòr um ponto agudo no—u— do nosso sobrenome—Cruz—porque logoque tenha um— z — no fim está completa a —cruz —que a trita e seis annos carregamos commuita honra e dignidade. , _ . _

J. F. ãa C.Em 2 de junho.de 1857.N. B. Ficão no escriptorio desta folha, pelo

espaço de 8 dias, para quem quizer vèr, os docu-mentos que comprovão as proposições que avau-çamos.

rollcl» sí« corte.

O Jornal do Commercio do X." do corrente,publicando a parte da policia de 28 do passado,era que diz ser atacada a casa n. 20 do Sacco doAlferes, veiu certificar-nos de que os ratoneirosque se teem vindo s_.aste.llar na praia Formoza,Sacco do Alferes, morro da Formiga e do í^econão esmorecerão com a prisão de seu dignochefe, Alexandre dè Amorim Ramos que, naoteudo sido processado pelo Sr. subdelegado de

Sr. -ministro do Império.

Em vossa pasta dormem diveríos estatutosde companhias para merecerem, a approvaçãode V. Ex.; deferi essas pretenções como jul-gardes conveniente, com especial menção> a pro-jectada e celebre companhia Garantia, que-na2 annos depende da approvação do governo etendo-se feito vendas condicionalmente de partedas acções desta companhia, os agiotas que asvenderão estão a seu salvo com o dinheiro dosincautos, visto que o governo não da uma de-cisão (costume inveterado) servindo assim decapa a especuladores que terião de restituir asquantias pelas quaes venderão as acçòes, nocaso de não ser approvada a prejectada compa-nhia. No segundo artigo desceremos a factos.

Uma victima.

Cui-I--*t?o cosn a r..8su».

Dizem i.ue Flavio, yloláo.Em Boeiige afiem, o cleute.Ora! é forte admiraçãoVer os cães morder a geute.

PUBLICAÇÃO DO FORO.Protesta Je Iclra.

Cândido José .Velho Bittancourí. escrivão dotribunal do commercio e.tabelhão dos protestos_______ etc.: faço saber que em meu cartório_______ uma letra* de 150,*, aceita por AntônioSSSSSi íSire Figueira, e uma dc 200# aceitaporJoviano da SiTva Varella, para serem pro-testadas oor falta de pagamento: e declarandoosSportXres ignora-se o logar certo onde seachão os ditos aceitantes, pelo presente os inti-

„_._„ io. nn __r_m a razão Dor que 0não fazem, ficando desde já notificados do pro-_T0._ _ .„_ mveiia. Rio. 2 de junho de 1857. -Cândido José Velho Bitlancourt.

trà ultimamente hiais satisfeito. Sant

•ili-!

.ROT-BülA DO lUO DE JáMEIRO.

, vincial que tem i.õOO acções, o tir. presidente: do banco-rural que representa mais de 4,àM' além de ser credor de duzentos coutos cie reis, ci muilos outros accionistas velhos e pontuaes pa-1 gadores a tempo c a horas. _'."',.___

.-_e<.i". -Ministério dos negocio;, da fazen- | Devo observai-aqui em abono da verdade, des-Ru. de.Jaueiro, cm 1. dc maio de 185.. j la senhora verdade que e o meu Cabr on quo

a »_• v- r. _.,„,.h,m- outro seria o resultado da votação se se nao ti»um. o Exm, Sr.—birva-sp V. L\. remettei- P retirado tantos accionistas estranhos a

.o oa esclarecimentos dç que trata o .aviso do gm

rwuauo esperançado volta-sanado, incluso por copia de 12 de 3unho do , ^f^ffij dtVotar, por lhes terem dito queanuo próximo passado, relativamente aos bcii-, -

^ ll0IU:u.ia'.. palavra para responder ao ultimoi de mão morta, a porporçao que ^™1Süa^ director-presidente, o que não

fiz por estar furto de Mangaratiba ate os olhos.Devo lambem declarar que o Sr. director pre-

Reclama o fórnecimàátõ de pregos e ferragenspara a construcção da igreja, bem como ummedico e uma botica para o estabelecimento.A' excepção do medico forão estas ultimas re-elamações ia. satisfeitas, como se ye do aviso de2b de novembro próximo passado, no qual oExm Sr. niiuistro do império me communica aremessa de medicamentos, roupas, ferramentas,ferros e outros objectos para uso da colônia.

Requisita finalmente o director que se lhe en-vie sementes de trigo, café e cevada, e que se ohabilite a manter uma ferraria onde seja tabri-cada a ferragem necessária, e ensine o oíhciode ferreiro, tão útil naquellas paragens.

Os embaraços que, na sua opinião tem es-torvado um progresso mais rápido do estabele-cimento que dirige, são : a indolência e péssima

_ se lhe proporAnua, apezar da todas as provas que então_ proporcionarão, continuarão na suaviüa

de latrocínio, jogos e bebedeiras^ logo que o di-mo chefe foi solto, e de facto assim vai aconte-

cendoEsse chefe, que abandonou sua mulher depois

de ter vendido o pouco _ que f^^rouxe^aedote, vive com uma amazia. __¦_ """*" «. f-y.inigâ; C apezar do Sr. subdelegado lhe lazer as-siámar umteio éW»''"'-^ vlda e sempre

qualidade üa mor parte aos coiouo-., .i±u-«- «-.«?recrutados entre os vadios da villa de Faclima ;_ tA. » Ip.í tlc. 18 de setembro de 18o0 acabado

Ili

sor colhendo.—Deus Guarde a V. Ex.—Ber•medo de Souza- Franco.—Sr. presidente da proÇ.51..M do Rio.lQ.lanciro.-Cumpra-mo. —Píi- i -^í» _üatetevê7p-Irdecõro, de votar directameio , u presidência da prov meia do Ki;» dc , ¦

^ £ '

^ ^^ sillto nSo poder asseVç_., l li du maio a_l_-..~P-m.í. ãa Silva. \ ™*

^.^ n me_mo Sr. o0rtado ueste negocioCon formando-se o sena

mysteriosa, porque é sempre encontrado comuma malta de vadios que so ajuntao na loja dacasa n. 11 da praia Formoza, onde ha jogos,bebedeiras, etc, ecoinbina-se no modo por quese devem atacar ns bolsas alheias. Foi dessacasa que o tal Alexandre acompanhou o mole-que do Sr. Salvador, que também mora. namesma praia, para roubar-lhe as 11 camisas,novas que levava para Botafogo.

O que porém ha a fazer contra taes indivíduosque demais a mais insultão a gente honesto .Nada, porque o Sr. subdelegado novamentenomeado para o 2* districto da íreguezia poucoconhece os seus subordinados, e se assim naoacontecesse não Conservaria como inspector oSr. Justino José Gonçalves Quita, cuja vidadizem todos é um mysterio, e que nao po-dendo com uma gata pelo rabo quer ter íumaçasde ricasso, dando motivo a que se lhe apphqiieaquelle ditado antigo de que quem cabras nao

I tem e cabritos vende de alguma parte lhe vem I> O Sr. Justino para impor de rico arrematou! em praça os alugueis de uma cazanor um preço! muito superior ás suas posses e já se passarão1 tirez mezes sem que elie entrasse para o co-I fre com um seitil, e tendo no acto da arremata-

1. inalisa o major Muniz as suas informa- i çSo assigx_ado termo para fazer a sua custa os...... _

pertencentes a ; concerto_ de que a caza precizasse, loi buscar

com o meio fácil porque outrtora. se iaziao gran-des acquisicões de terras, ficando assim corta-do o an-ino:dòs que pela commodidade de taesacquisicões se aventuravão, e nao duvidavaomesmo'residir em sertões caractensadoü por to-das as privações da vida ; c finalmente, a íaltade pairamento dos vencimentos dos colonos queha mais dc anno os não recebião. .

Este ultimo embaraço acaba de ser removidopelo Exm. Sr. ministro do império, que iiabili-toua presidência-com os meios necessários pa-ra essa despeza^ de modo que a esta hora devemos colonos estar pagos da totalidade de seus or-den;'dos.

Sr. redaclor. — Será possivel que qualquerpessoa se ache revestida de querer dar leis emcasas publicas, assim como vamos lazer ver: ísamanhã do dia 2 do corrente, pelas 11 horas me-nos 10 minutos, estava en e mais quatro pessoas,não fallando nos empregados da casa. pessoasde finíssima educação o algumas dellas naoadoptárão semelhantes maneiras e brutalidadedo tal indivíduo! até dissêrâo mais : que se naofosse pelo café da casa que não volíanao, por-que não forão criados desta maneira. Ora vamosao resto : Eutrou este indivíduo, de estatura or-dinaria, pediu almoço e servirão-o; depois deter almoçado, já se sabe, é estyloda casa naotirar a bandeja sem dinheiro, e nao atirarão,esperando que o Sr. -mito pagasse • porem qual!o resultado, Sr. redactor, foi diz_r que não pa-

fava, como aconteceu! Alem de tudo islo am-

a nos parecia que o tal sujeito se achava corannimo de querer trunfar; isto havia ter maisque ver; além de perder o importe do almoçoainda ficar refrescado! Ora, se se desse com esteindivíduo em um logar que eu cá sèi,~ que di-rião? era uma obra de caridade, para se corri-gir das taes brincadeiras: desta maneira vailevando sua vida muito bem: é dos taes que di-zem, depois que está na barriga: não pago, ti-re-m o da barriga! Esta é de cavalheiro de in-dustria! Ouvimos dizer, pelo dono da casa, queoutra vez que quizesse almoço pagasse adian-tado, ou então, não lhe dè mais nada. Muitobem feita I Ainda mais admira a basoíia comque elie bradava « tenho muito dinheiro masnão quero pagar; » c quem sabe se o dinheiroseria delle? e mesmo isto aconte _e a muita genteboa assim como nós. Não temos a honra de oconhecer de perto, porém de longe, nem saber-mos o seu nome, mas por informações que ha-vemos de colher, teremos muito prazer de o tercá no nosso protocollo para memória. Até maisvèr, Sr. que come e depois d z que não paga,porque não quer; está uo seu direito, náo haduvida, porém não sei se fará sempre niuitobem.

Convocação de credores.Por despacho do Illrn. Sr. juiz dà 1» vara do

commercio, a requerimento dos administradoresa massa fallida dos commerciantes nao matncu-lados João Antônio de Lima e Comp. sao convo-cados os Srs. credores da mesma fallencia para,no dia quarta-feira 3 de junho ás 11 horas damanhã, se reunirem na casa das audiências domesmo juiz, naruaCauo n. 39, afim dc appro-varem as contas dos actuaes administradores, eprocederem a nomeação de nova administração,tendo os mesmos Srs. credores em observânciaas disposições dò art. 812 do código do commer-cio,

PUBLICAÇÕES RELIGIOSAS

ão de fazenda,•_>.. o í-xíu. ;..r. —

• _i o parecer da comuiissu.;:., >juc pela repartição a cargo d.-. V. Ex.d\..:.ç. no governo que informe se as corpo-.-• i _ qu.ios tem Sido concedida _ gruçu de;. m postutir bens do raiz teem cumprido a

.orem estes convertidos em apóliceslubiiea inalienáveis uos prazos mar-

respectivos juizes de capella..:1 .''lu.

LLUÍ

. quaes os uens •_

.i uma das corpoi:validado-.:, o i> • q

\o ÚAã d-Vei'..:.. U.lliari..... e

dquiri

Uiin, <; uo ca:'. cai parle,S£_s_:itiY0 a.•ar.ieil .; ã V

:, -j Imperado].Wi-i guarde aju.h» do 1856.marquei, do Psranâ.ütuo da Rocha.

!" quejá po.-dtí mão üiorlu

ode novo adquirirãos. que fizerão con cos-

£¦_; tcctn cilas sido cumpri-;o afifinoativo, se uo lodo ouafim de lotnareui-su pelomedidas que o caso exigir.

pura conhecimento de

modo ido as ideiaipcrlenco a,puuhía",

Ex. Paço dó senado, cm 12sè da Silva Mafra- Conforme. —José-Jç>,

IM10IJCAC0ES A PEOIOfí,a.a.:aiilal» «In efetrud»

rutiliit.il. W«ii. v»-

T.ndo eu sido, infclizmenl •, eleito, em 21 dem«i*ç-.í deslo anno. membro da commissão dei-ímIr. da ; contas nesse dia apresentadas á as-s-mbbHi-gcrol dos accionistas desta companhia:..;]. seu director-presidente, o Sr. desembarga-

< .quim •|ysõ Pacheco: c tendo o parecer

g"'••;e.or'-

a commissão causado oppostos abalos, se-i>!o a-i diversas disposições dos espíritos, jul-próprio da miuha franqueza, pela parte que

ouço. definir com clareza aposição que¦j[i'-i. jiüliiicar o meu procedimento e aqui-v o de-1-cT-O desse intrincado negocio.

i tendo tido nunca a menor relação com o. .ire-, .or-pn.jdi-nte da estrada de Mangara-

*:'?: .ocioso ¦¦_ provar que entrei naquella com-;!ii-.-:áo com o meu c-.i>iritu isento de qualquer

. rcvi.ação favorável ou hostllao mesmo senhor;

. quem me conhece de. perto sabe perfeitamente-.fuVe» jíoucri se presta o meu caracter a sugges-'¦'¦¦.:• alheias c oppostas á justiça. Sei que ha_'..rtido_ mais vantajosos do que o da iullexibili-.ade nas máximas Uo dever ; para mim, porém.ií tnrde para mudar do rumo; umn singradura•le nini. de meio século náo é cousa que se perca-¦ •;• np- juinho; temores, por considerações pue-

:, i-iincipa!mente quando temoso aneoradouroi'i •.!*;.i. Conheço, além disso, toda a extensão• '" meu;-, deveres o dn meus direito;.: procuro'.tniip-rir o melhor que nosso os primeiros; seiíeloiider o_ segundos eom toda a inqnividcz da

ií .lithi.à.: sui também f«zergenerosa cessão¦•!• •• :i fitvi'•!* ti.. aniivKidí; ou da de. v?raça, mas

-.- ittt dn v!<>leucia. uuh<'ji.'Só a Deusi' ãisrreja humilho íi miuha r«z;"io: eiiHiuanto

... M-nlu.es meus seniclhautes somm.ite.Jhes; ' i ito-a virtude, nao me dando nunca nu tra-i .¦,._¦! de i-alcõl.-ir "U medir a altura da [>e:tiihu. ii-, íí';i; Oitiie» eiH.iU'apitados: elie.; a medirão? .i!U!_Li>C!ibirctçi'. Üeeupci ultimamente um em-

. ,: .'.'-. lií)Tire.O c lucrativo, ein que li','de %'•¦¦:¦• -•!> ¦; a unia alta ]•' rsóusigein, c

:¦ •.!'• uuatro darião um olho; demitli-rae.!.•:'!-¦ volumt. _-ia <¦:. ospnutaueamcote, elle o uu,.•;!>!> >. ficamos limpo;

,'T--- i .'.'•lotou '¦:> !ti'I.or- :¦•:•. •!•• «irrádü'

rar ler-se o mesmo Sr. portadieom aquella placidez c neutralidade que carac-lerisão o socego da consciência, a connança aohomem que espera poder justificar-se. concedoquu o temperamento tivesse graude pane nisso,mas eu couto a cousa como a cousa se passou.

Felizmente a escolha do vice-presidente e dosmembros do conselho liseal recahm em carac-teres mui probos e respeitáveis, ficando deste

k> todos satisfeitos, c tudo arranjado segun-da actualidade. Ao conselho lisealora verificar a divida real da eom-

, . . .., e se houve ou não exactidão no que aconimissão levou ao conhecimento da assembléageral. . , ,

Pela parte que ine toca , couscio de ler cum-prido fielmente o meu dever , c dc ter prestadoura talou qual serviço á companhia, embuço-me trauqudlo cm miuha consciência no man-to da miuha obscuridade , resolvido a renunciardaqui avante á honra de ser accionista de em-presas organisadas ror beneficiados, que de-pois se convertem cm monsenhores mitrados ,

e contente , se o valor de minhas aceoes lorpelo ribeirão das lages abaixo , de poder dizer ,como Fraucisco I cm Paris :

Tout c. perdu, hoi. 1'houu.ur.Terminarei rogando ao lllm. Sr. Dr. Antônio

Ferreira Vianna , novo e fortíssimo esteio daCümpauhia de Mangaratiba, homem para quem

diuheiro é unia chimera , filho de um meuantigo e respeitável amigo . que me perdoe aousadia que tive de chamar-lhe atrevido diantede tanta gente. Na explosão do primeiro mo-mento, de todo ine esqueci que fali ivã com umpromotor publico , que abriu escriptorio de sa-bedoria na rua dé tal numero tantos , e que odiploma de ignorância com que gratuitamonteme presenteou a fina educação dc S. S. , (pieeu conheço como os meus dedos , em virtudedo elevado gráo que tem ua ordem dos men-cionados , pertence ãejure a qualquer dos li-lhos de Adão. Comtudo, lllm. senhor, chamaro um homem velhj, que se não conhece, iguo-rante é sempre uma prova de grande audácia;receba porém V. S. este conselho em troca.Quando algum basbaque elogiar o profundotalonto de V. S., não o acredite . lembrando-se daqueüe verso de Boileau :

Uu sol trouve toujours uu plus so. '_t. 1'aduia-e.Como o Sr. director presidente nos- diz que

í vai responder pela imprensa ao parecer da! commissão, vou preparar um cento de cartu-; xos para esse tiroteio , que ha cie >" r muito in-

teie-saiile e divertido.

ções declarando que 28 Africanos pertencentes acolônia se achão cm. poder do engenheiro Fell-ciano Nepomuceno Prates, em conseqüência dacoudieãoõ." do contracto celebrado pelo meu-cionado engenheiro com a repartição geral dasterras publicas para o melhoramento e conser-vação da estrada entre esta província e a deMatto-Grosso.

Eis, senhores, o que vos posso dizer, ou anteso que vos diz sobre a colônia do Játaby o seuactual director. _-_¦•_ • -

Vè-se de tudo isso que, afora a distiribuiçao,pelos colonos, do cinturão, e da clavina. nadamais ha que denote o caracter militar dessa co-lonia que aliás parece ter na fertilidade de seusterrenos as precisas condições duvida, visto queprivados de seus salários, puderão os indevi-duos que a compõe , atravessar sem desacoro-coarem o largo espaço de mais de anno.

Salta aos olhos a importância desse estabe-leclmeuto destinado a facilitar as communica-ções com Matto-Grosso, que, como sabeis. sefazem por ali eom mais rapidez do que pelasoutras vias conhecidas.

Emquanto não lor convenientemente expio-plarada a navegação do rio Ivahy, o que teu-ciono mandar fazer com brevidade, e se conheçaser ella menos diflicil que a do Tibagy e Para-ná-Panema, a colônia do Jatahy será o entre-posto das communicacões e commercio entreesta e a provincia de Mato-Grosso, e mesmoentre esta ultima província e a corte.

Seria talvez conveniente melhorar os veuci-mentos do major director desta colônia. .

As vantagens que percebe nao são sufhcien-tes par.i que deixe de considerar o seu actualemprego como uma espécie de pis aller, do qualse descartará de boa vontade uo primeiro en-sejo favorável. E isso não pôde deixar de preju-dicar o adiantamento de um estabelecimento,que por sua natureza exige de quem o dirige,além do zelo ordinário, um certo gráo de enthu-siasmo, que só nasce de grandes interesses oudo desejo de renome.

Um paranaense.... ..,,-,— — ---.>__ "^--fry---.?--..""•»'¦*'

.....

Considerar;do Paraná eIhoranientq <tahy so dirigso, não só

ft.uA_._ra.

lo de grande interesse á provínciaa todo o paiz a conservação, e me-¦i estrada que pelo porto do .la-

: dessa provincia á do Ma tio- G ros-por ser a via de communicação

piesrepublica

>"!ira ;qual |

wiuwvr. .. stus /,... ¦nfantappa-(tiand. „iui

natural, e mais commoda entre essas duasprovíncias como pela utilidade que nos pódc

ir ua emergência de uma luta com ado Paraguay, julgamos de conve-

uiencia publica dar publicidade á alguns tópicosflo relatorio deste, anuo do vice-presidehtc doParaná, contrapondo desse modo ao extractò dealgumas cartas, publicado no Correi" Mercantilo jui/.o esclarecido e imparcial do administradorda província, e desfazendo qualquer má impres-são nue taes informações tenhão podido pro-queiuzir no auiiho de pessoas que

umado a e'>p\ .pom:\ t;?.iníhi.nç!" !-oi mim•., : ¦ >r Ou" ro lado,|ij '!'.;• íião excede ;iulia acotiliada einno 1-s.nmé das conta:

;r t.eiri].*V'_ eom ti _L_— IeiJOc-itada.c :i iin.-um- j

mera e siniplesníente ;.; escassas proporções Iücitlndc, entrei, como |cia íidiuinistrsição da j

viu da e-tra ia do Maugiiraliba. sem. ií:¦'¦—. amor. sem a mais pequena sombra

:<-,- veneão ; eulrei justamente como entra a:-.'.j .n tíi--talií.a para a <. ío>:'..:! obscura do dá-:er>. typo, no firme propósito de apresentar cá

•l-!"í< .-'. copia fiel dc que se mo pozesse defronte>--;n. ¦¦' resolução inabalável do seguirá risca a Iivi?«'i-jò do dever, fp-n. é. tá para mim, u unicav.«_ índoira. a unica era que desejo viver e mor-r.r. Eui quanto ás outras, de que por ahi se tem ifàliado nestes últimos dias, estou pouco resol-vi.ío à abraça-las, isso c bom para quem não tem |n?nhumu. ¦ . , . j

i. resultado desse exame, nao superficial, im- ¦

,-• -•mi>íeto, mesquinho, como se disse na discus-'-.nns íim rcflrtctido, serio, nimiamente tra-f.'àl•'.'•..¦•}"e aborrecido, por ahi corre impresso noy.-..... d-" Commercio rte 28 do passado no parecer;qu-è_eulado ua véspera á assembléa geral dos«.ci o nistas. ; .,.._,

'.'. Sr. director presidente procurou detender-;-'• "la-; ur-rnições de qué está recheado o mesmorvü-. c >-, ifiliribuiudo-as ao influxo de ruins pai-

•5 d.meu collega o .r. Dr. Lobo. Infeliz ex-"'••alente, destituído do mínimo peso ou valor

hüi-' quem uoiihecéo geiiio conciliador e iuof-- . do o .barão de .. Gonetdo, paru quem

?•¦.-!.. oue uão pou eu composto ríc matéria lorei-vel nara o ràâl. parn quem finalmente se lera-!¦-':"• -nv não chegaria « nossa uecedade at.ò-ii-í iie chamar sobre nossas cabeças a tre-vvh. Ia vindicta cbi innocencia calumniada. I .{_>¦

" Eufuréccu-sc muilo o Sr. director presidente

c«'n _ra a commissSb : bateu com os pés c com•I- mão"-- oxprobou-nos a nossa ousadia; mas,como cu'dissc ua discussão que culpa tem o es-

1-t (Vaidade do carão ((ue se, lhe apre-. , , -,

jQIo

intormauasalcance uo

pornomenos iiein

tenhão dado a essas noticias maiorque ellas devem ter. Chamamos a

ires principalmente para o to-aitcnçao uos .pico relativo á colônia militar cio Jatahy ipie es-sas iníormações figurão em estado desanima-dor e que todavia se vò pelo relatorio achar-seem estado prospero.

Não duvidamos que em uma estrada uovapelo entro dc mattas virgens, falta cie todos osrecursos, tenhão os o!__iáes do exercito encon-trado obstáculos taul > mais embaraçoso-, daviagem quanto maior fosse a difliculdade de rc-move-los. e mesmo é natural que pessoas desha-bituadas á viagem telos nossos sertões tenhãopodido attribuir a raá vereda de uma estrada

ouvenientea inhererentes a todas as estradasszas de

O Sir-ci»! ».ii íres««f_--« »»e Si-i»ío Ass.«-Mio c -iu»iieetoi" «Io 5o quarteirão.

¦ A ignoraiieianos empregados .públicosé talvez mais damnosa do que aimprota-dade. Em um jardim causa menos detn-mento um ladrão do áue um jumento.

( Marqcez de Mabica'. ) "

Sr. redactor.— Tínhamos formado tençá.o denão nos occupannos mais ccui o sábio, illustrec muito recto fiscal dá freguezia de Santo Auto-nio, porque em verdade uão vale a pena perdero tempo com insignificancins ; mas, ha cousastão espantosas o admiráveis, quo não podemnem devem de. maneira alguma ficar sepultadasuo olvido, mormente quando são dc vital mte-resse para o publico. t

Nós seriamos um infame, um miserável eu.cobarde, se oecuitassemos nos seios d_dniá asverdades que a philautropia quer que se digapublicamente para desmascarar aquelles que searredão do verdadeiro e honroso caminho quedevem trilhar.

Auti-misantropico como somos, Sr. redac-tor, vamos ainda mais unia vez servir-nos dasua muito conceituada folha pura fazer umadeclaração ao respeitável publico, e com espe-cialidacíe aos habitantes da freguozia do fSantoAntouio, da qual declaração podem lucrar nadame uos do que a bagatela de cento por cento ! edeixarem desfarte de contribuir para o en-grandeciineilto de alguém ou talvez de alguns.Pedimos alto o bom som aos habitantes da Ire-guezia de Santo Antônio, que forem multados,que nunca paguem as suas multas ao liseal; quevão pagar na câmara, porque alli é mais bara-to cento porcento!! Ora ou ção e admirem aphila-nlropia erectiãão do Sr. Paulo FelisardoCabral e Silva, digníssimo e muito illustrado üs-cal da fre . uezia ríc Santo Antônio.

Ba dias-' . multado em 12#oSr. Luiz Custo-dio Gomes : e não indo elle, como já tem ido,pagar ao liseal , esperou qüe a illustrissimacâmara m-andasse receber, e deteu a grande economia de pag

dous desses vadios sócios do tal Alexandre paralhe atamancar a obra que a caza precisa, dandologar a que se se diga que o Sr. inspector e o seuprotector, porque não nos consta que elles tra-balhem em mais parte alguma anão ser nessaobra que todos pensão ser feita de meia-cara.

Desafiamos ao Sr. inspector a que nos apre-sfnte um attestado de mestre cie obra ou de al-gum particular , dizendo que esses dous íudi-viduos se empregão no officio. Nem se penseque inventamos: o Sr. subdelegade teve a pro-va da inconveniência de conservar um tal ms-pector, desde que danço busca em uma casa ,onde descobriu um roubo de madeiras, loi odono dessa mesma casa afiançado pelo inspec-tor como pessoa honrada! - . •,

Promcttemos continuar sem nos intimidar afaca aguçada dc um dos seus novos trabalha-dores . que faz garbo em mostra-la nos cantosdas ruas e nas tavernas. ... , a

Muito confiamos nas boas intenções do br.subdelegado, e muito mais nas constantes pro-vas de magistrado integro e enérgico, quo temdado o Exm. Sr. chefe de policia, para espe-rarmos que um dia será ouvido o clamor dosmoradores desses logares. '¦

O vigilante.

Vnlltu-iue Situia Antônio «Soa! 1»ol_re».

Sr redactor.— Fui hontem ver as barracas aocampo de Sant"Anna e ahi me demorei muitode propósito até meia-noite, afim de ver se, dei-tando-ine tarde, pegava logo no sdmno e naovinha o pezaielo-; porém ainda loi peior, etive de estar atormentado até de manha.

Sonhei outra ve_rxiue era empregado -cm físca-lisacão, e que na ante-vespera e véspera do Es-uirito-Santo tinha dado ferroadas a torto e adireito, mesmo pisando por cima de todos osartigos da lei, porque me dirijo quando fisco-liso/' Que não attendi a pessoa alguma que mepedia e mesmo mostrava que era injusta a fer-roadaü Que um homem, desesperado com a mi-nha prepotência excessiva me tinha mostradoa lei que'de propósito comprou em casa do PaulaBrito, e com ella aberta e apontando com o dedome fazia ver a iniustiça com que eu lhe extor-quia o dinheiro que tanto lhe. custa a ganhar .Oue esse homem me amaldiçoou e disso que euera o causador da fome que seus filhos passariãoamanhã! Que elle não tinha outro meio de vida«cnão o traste pelo qual eu acabava dc lhe dara ferroàdà!.... Que eu era lão malvado e tão

Lá vai esle ao amigo.Que gentalha cá na lamaNão faz vaza, usem valorSó do publico, gente honradaQuer a Fama a seu favor.

Ao menos ficastes bem conhecido '

O Vigia.

Roubo «le «.asílçae*.

No domingo 2-1 de maio passado, de manhã,a viuva do fallecido Dr. Santa Barbara Garciaao voltar da missa para sua casa, na rua do Bç-zencle n. 103, ao entrar na sala,deu por falta de10 castiçaes de prata (que até a chegada da au-toridade cuidava serem S), tezoura de espivitarcom bandejinha competeute, um apagaior. .uma escrevaninha com todos os pertences, tudodo mesmo metal, lmmeiliatámentè a dita se-nhora afíiicta foi pessoalmente participar e quei-xar-se ao Exm. Sr. chefe de policia, que logomandou um Sr. Dr. delegado dc policia á ditacasa tomar conhecimento, do que resultou aprisão de duas pessoas uma forra e uma escra-va da casa. .

A dita senhora viuva descansada na viguan-cia da autoridade policial não tem até o pre-sente (Io de junho) a mais pequeua noticia daprata roubada, ou do que terá havido a res-peito, senão que o preso forro fora solto noterceiro ou quarto dia depois do roubo, e o seuescravo ainda ac. a-se preso ! no entanto quese acha a mesma senhora bem afíiicta, mesmoporque quatro dos ditos castiçaes roubados per-tencera a terceira pessoa que com outros objetosos tinha depositado em seu poder.

«Soe*_.l»%«5e Portuguez» Ut-ze.»?. il.Setembro.

Roga-se ao mui digno e illustrado Sr. presi-dente o obséquio de declarar por artigo dos esta-tutos. qual é o fim da reunião para que S. S.convocou os sócios pelo Jornal o Correio Merca n-til de hoje, pois é costume declarar para que fimé a reunião. Kogá-se ao mesmo senhor, mudar amesma reunião para de tarde, porque: de ma-nhã não poderá reunir-se granel': numero desócios, e se for para passar alguma emenda, énecessário que exista o numero de sócios queestabelecem os estatutos.

0 decorador das aclos ã-ii sessão de... de . de ISSO.

Veneravel confraria de S. Góiiçatô Garcia o S.Jorge.

De.oi-d.em do irmão ministro, faço sciente quea sagrada, imagem do glorioso martyr S. Jorke,defensor da fé. estará exposta á veneração dosfiéis desde o dia 10 até o dia 14 do corrente, das5 ás . horas da tarde. . .

O definitorio pede a seus caríssimos irmãoshajão dc concorrer com suas esmolas e annuaespara o que ..charão sempre na igreja nos domin-gos e dias santos das 9 ás 11 noras da manhã osirmãos cobradores e ò irmão mestre para a pro-fissão daquelles que ainda o não forem e bemassim aos fieis de ambos os sexos gue quizeremfazer parte da confraria.

O definitorio couta que seus irmãos e heisconcorrerão para que a confraria possa renovaros embaraços com que luta, e continuar com asobras da igreja. Rio dc Janeiro, 1.° de junhode 184*1—0 secretario, Francisco d OliveiraGuimarães Junior.

Vcucra.cl confraria de S. Gonçaío Garcia c S.Jorge-

üe ordem do irmão ministro, convido ao de-finitorio e aos mais irmãos para que se achemna capella da confraria, no dia 11 do corrente,ás 10 horas da manhã, revestidos de hábitos,para acompanharem a sagrada imagem do glo-rioso S. Jorge, defensor da fé, que seguirá pe-lo campo d'Acclámação, rua dos Ciganos, pra-ça da Constituição pelo lado da rua do Conderua da Carioca, rua d'Assembléa, ao redor doPaço até a Imperial Capella; e finda a procis-são de Gorpus Christi, regressará pela rua daAlfândega á sua capella.

O definitorio pede aos moradores, por cujoslogares tem de passar a sagrada imagem, quehajão de armar as suas janellas com cortinas,e terem suas testadas assciadas, para tornar es-se acto religioso com maior decência e res-peito. Bio de Janeiro, l.° de Junho de 185..—O secretario, Francisco d' Oliveira GuimarãesJunior.

NITHEROHY.Ante hontem as 1 horas da noite na matriz

de Nitherohy, teve principio a trezena do mi-lagroso Santo Antônio, cantando as respostasum coro de jovens acompanhado a órgão, diri-gindò o lllm. Senhor João José Ferreira de Frei-tas; partecipa-se ás pessoas aquém s_ dirigirãocartas, e mais devotos que no logar do costumeacharão o thesóureiro e secretario da devoção,afim de receber as esmolas. O secretario da dc-voção A. B. da Costa Aguiar.

DECLARAÇÕES.

DIRECTORIA DAS OBRAS MUNIC1PAE. .Recebem-se proposta, até o dia5dejun_o

próximo futuro, para a factura dc um aterradosobre o mangue de Araçatiba, na estrada ,,,_,.vai para á barra da Güarátibà. Directoria d.%spbras municipaes, 23 de maio dc 1851. --1>,..mingos Manoel de Oliveira Q.uintana.

DIRECTORIA DAS OBRAS MUNICIPAES. "

Recebem-se propostas, até o dia 5 de junho,próximo futuro, para o concerto da secra duIlha, na freguezia da Guaratiba. Directoria dmobras municipaes, 25 de maio de 1857. — n0mingos Manoel de Oliveira Quinlana.

O fiscal da freguezia do Sacramento tran?.crevo o edital da lllm. cai-Oara abaixo declara-

« A Illma câmara municipal desta muilo leu.e heróica cidade do Rio dc Janeiro faz saberque por portaria da secretaria de estado do_.negócios do império, de 19 de janei.ro passado,foi approvada a seguinte postura dei?, .eteverel-ro de 1856, c será observada com a. s^guiut...alterações. .

« § 1° O estabelecimento de oiliem.. i. e. lerreiro, serralheiros.caldeirciros o tanoeiro, di-.1..doslimites marcádõsriò artigo 1"daquella ,'..-.•tura, só é permitido uo-J logares abaixo de. .'i-nados, a saber : rua das Violas, da rua da QuAtancia á da Conceição, rua c becco do Bragançn.rua Direita entro ados Pescador.;, c u ladeira diS.. Bento, rua da Saúde e todas as travessas rbeccos que delia vão ao mar, com exclusão d..-praças da Harmonia elmparatriz rua, da \ alln .

« íj 2" Serão exceptuádas dõ artigo 1" da re-ferida postura as oüieinas de chapeleiro, comtanto que seus proprietários depositem um»caução que será determinada pelu câmara .assignèin um termo em que sé obriguem a >r.-,usar de carvão de pedra e tão somente de leilli.ou de carvão de lenha, e bem assim elevar a.chaminés acima das mais altas cumieira3_d*_casas vizinhas ; ficando sujeitos a cata ulttni .condição todas as fábricas c ollicinas. quaesqutwque sejão os logares em qu<_ se estabeicção.

« S 3o Aquelles que não observarem o que liei-disposto nos paragraphos antecedentes ser..'.

Sunidos com as penas estabé_eeidas no artigo _

a postura a que ellas se referem. Paço da Illma.câmara municipal do Rio de Janeiro. 2 do.a-neiro de 1851. Eu Luiz Joaquim de tSouvea, secretario o subscrevi.—Francisco José dos Santo?.Rodrigues, presidente interino.—Dr. RobertoJorge Haããock Lobo.—Dr. Antônio José uxoiiçal-ves Fontes.— Dr. Francisco Lopes d:i CímMh.—João Affonso Lima Nogueira-. E para que, che-gue á noticia de todos se maudou publicar e a*xar o presente edital. Paço da lllmu. cannvr:>municipal do Rio de Jaueiro, 6 de fevereiro •!•1851.—Dr. Jo«o de Oliveira Fausto, presidente -—Jeronimo José de Mesquita.— Dr. Roberto iorge Hadãock Lobo.—Dr. José Marianno da CostaVelho.— Dr. Antoiiio José Gonçalves Fontes.-José Lopes Pereira Bahia.—1-ui: Joaquim d<Gouvêa, secretario.

« Sendo intimado pelo respectivo liseal e.comprehendidos no referido editai para no praso de quatro mezes mudarem os seus estabeleci-mentos para as ruas indicadas, tendo dc findaro praso marcado da intimação no dia 8 cio nu.próximo de junho. Os que não cumprirem a.-disposições destes artigos serão multacfcos em30# e obrigados à fechar o estabelecimento. l\o.casos de reencidencia a multa será levada aodobro. .... - t

E para que chegue a noticia aos interessado,mandei publicar o referido edital. Rio de Janei -

ro 26 de maio de 185..— J. J. ãa Rocha. í_scnl

Ituyciial Associação Typographica Fluminense.De ordem do Sr. presidente faz-se publico a

quem puder interessar que o numero dos bene-méritos médicos da Imperial Associação Typo-

Sociedade Portuguez.. Dezas&lsde Setembro.

Os Srs. sócios são convidados a reuuirem-srem assembléa-geral, domingo 14 de junlio, ..-10 horas da mauhã, na rua dos Benedietinuan. 12. Rio de Janeiro, 1 de junho dc ISol -A

ãe Almeida Santos, presidente.DÉCIMA URBANA.

Pela recebedoria do município da corte se hade proceder, no decurso dos mezea de maio e

juuho seguintes, á cobrança,a boeça cio eoíre. aodécima urbana, da de uma légua alem dn domiJOcação e da addicional dás corporaçõeside maomorta, correspondente ao 2' semestre do ortr-cicio de 1856 a 185., ficando os collech.do.. quenão satisfizerem os seus débitos neste pmosujeitos á multado 3% da importunem devida,na conformidade do que dispõe o respeetiv o n •

gulamento. Rio, 2. de abril de 1851. —Manoel

Paulo Vieira Pinto, administrador. _Achando-se vago o logar de ou;

câmara municipal desta cidadi•enheiro duissim se fui

dasmentos médicos da Imperial Associação xypo- ... queria pessoas habilitadas qu-graphica Fluminense se acha augmentado com £$_____.Concorrer para o pi .heuchi mente,s nomes dos IUms. Srs. Drs. João de Oliveira ^^"/eSm n_ sessão.de.deFausto o Manoel Baptista Fluminense. ! tolho nroximo futuro com seus requerimento

Os associados enfermos bue desejarem uti- ffiSngffiw OaSpb£ 1 de rnaicídc 1857..-isar-se do tratamento gratuito que lhes e cou- | g°°*S™feiòt Anlüiio Firmino de Almeida:edido deverão dirigir seus pedidos a comuns- ^ j!^ut_ o'secretario, Manoel Rodrigues dos

lisce

bruto que nem ao menos entendia o artigo ualei que está ao alcance de qualquer carroceiro.'Oue aquelles que me tinhão posto no logar que

Í2. que o Sr. fispal lhe queriaPerguntaremos: com que

sta espera resül-ar (5* em vcy. debucha. !...

r.izãorira, e porqu

:nc

puthbs.»nt. 1 Quem ha neste mundo impeccavel ? Nãdisse o santo Job— qne o homem é um moutã

de sertões que ciemandão granües despee beneficios de muitos annos, mas isso longe dedepor contra^uadirecçãoeiocálidade.c antes umestimulo para que se lhes prestem maiores bé-neficios. A estrada do Jatahy aberta de poucotampo sob os auspícios do Exm. Sr. barão deAntonina, ainda não pòie receber todos os be-neficios precisos. i;ue só o decurso do muitosaunos e grandes despezas lhe podem próporcio-nar c neih se pode esperar que desde já offereçaum transito fácil e commodo.

Quem tem viajado por outras estradas de mat-tas virgens, esirvão do exemplo as estradas quena me-mu provincia do Parauá so dirigem aGuarapuava, l'almas e Rio Grande do Sul, nãoterá deixado cie esbarrar eom grandes obstacu-los, privações e mesmo perigos, e no entantoconvicto cie que a boa estrada é criação do tra-balho e perseverança do homem, ninguém diráoue a sua vereda uão seja boa por isso só qne otrilho nüo se acua beneficiado.

Quando nu mesma provincia ao Paraná se tra-tava da abertura da estrada da Graciosa, entre"tdáde déCorihba. não

itra-;aute

cava ua aoeiiur.i ua «uüuo <..'¦¦ __.iv... , •._..o porto de Antonina e a cidade de Coritiba, nãfaltarão espíritos incrédulos e interesses couteiriádos que declamassem contra tão nnpartant*_<__._nr_a__- • l.nifil é essa estrada récouhecimelnorameuto : hoje

cie tmücrias .,,,,,-\ commisoão, com muita lealdade e tranque-

za, uumti conferência que- teve com obr. di-i-ector presidente, mostrou-lhe. o que tinha vistot» qual era a sua opinião ; então tudo so poderiaarranjar honrosamente em silencio ; porem asob rba . esse primeiro peccado capital quetanto infecciona a triste humanidade, levantoupor culpa minha, como foi dito na discussão, osou ínuro de bronze entre nós, collocandp a com-

jütavel alternativa de, ou dé faltar_ros factos, illodir a seusconsti-icar o publico.-prejudícar a com-

iuis que tudo, transigir com « suaou iie incorrer uo desag-raiio dopresidente e de seus amigos, pro-

sett- cloestos, e talvez su,as viu-3 fez u cõmniisè^o".- O que devia

se como um Catão na setfunci.i

ú v-irdáds,-íuintes, nrD.i

-eif

-ii

ui :

da como a unica pcssivel entro os portos e ointerior da provincia, e o porto de Antonina de-claracló como mais útil o- vantajoso, por umadeliberação da assembléa provincial auxiliandoa navegação para esse ponto.

Esperamos pois quo o mesmo suecedera coma estradado Jatahy, e que ainda a veremos comoa verdadeira o uhica estrada que nos sirva decommiinicação para a provincia do Mato-Grosso'

---lat.rio do vice-presidente do Paraná.

COLÔNIA MILITAR DO JATAHY.

Coritinúa a ser dirigida esta colônia pelo ma-jor Thomaz José Muniz, que a installou no anuocie 18.5. ea cuia perseverançae zelo deve talvez

ilaclí

H1-Esoetoi

do dilemin«são, como dos sabem, absorveu tres

i>i um pouco quente. 1 .-oierirâo-seliscursos de defesa, dous de accõsa-

Jo explicação. Ahi vai o quo penso aespeito delia i Não duoi que a religião dua ci-

.-iCUü,; ¦ :Õl Siiuliu ir

ão o um do explicação

ella õ m.o estar ara ia aniquDe officios seus dirigidos ã presiuencia em

datas dé 11 do maio, 2(3 de setembro. 10 d • ou-tnuro e 30de novembro, colhem-se asinformações seguintes:—Consta hoje o pessoal da colo-nm, incluindo o director e um capuchinho ques.rve ch-- capellão, de 112 pessoas de tolos oss.xos e idades.

Destas,29 são operários assalariado., e que sepodem considerar como chefes dc familia, oresto compõe-se de mulheres, filhos e aggre-prados delks.

o liseal multou o Sr. Gòmss em 120, quando de-verião ser só 60. que foi o que a llhna. câmaramandou receber do autoado? Seria porque oSr. Gomes tinha do costume pagar sempre uoliseal •.'

¦• Que nus digãu o. sábios iia escripturaQue segredos sao c._e_ da natura "

át: o Sr. Paulo tem feito alguma uova pos-tura, como cremos, seria bom que a adclicio-ua.se ús v.jlbas, para ficarmos sabendo em quelei vivemos.

Daremos , sem retribuição alguma, um con-selho ao Sr. fiscal, c vem a ser: que nunca ré-ceba as multas dos seus autoados, para que asmá. liu-ruas não facão juízos temerários. Nós,que fazemos todo o conceito do Sr. fiscal, uão di-zemos que a multa dos 12/í foi ãe caso pensado erima velha, dizemos, sim. que foi por ignoran-cia. O Sr. Paulo é novo no oficio, c por isso nãoadmira que commetta, ignorantemente, erros acada passo e arbitrariedades a cada canto! Es-tade, Sr. Paulo ; leia com attenção, c a sanguefrio as ijostuaas da Illma. câmara, e se no fimde um mez vir qué não as pôde compreJiender,então peca a demissão do logar que occupa au-toinaüeámeute, para que alguém uão se lembreda seguinte máxima do erudito marquez deMaricá:

« A graude e falsa coufiança que temos emnossa habilidade e talentos nos faz cahir emgrandes erros, aceitando empregos que sobre-excedem a nossa força corporal e capacidadeintéllèctual. »

Até aqui tratámos dos outros; agora vamostratar de nós. .

No dia 30 de maio estiva ü Sr. liseal a j anel laapreciando a chuva que chovia, o vendo que denossa casa se lançara á rua meia bacia dc águade lavar orosto, mandou autoar-nos 1... Nuncademos 10# de tão boa vontade: porque na ocea-sião em que o Sr. Paulo nos fez esta gracinhaestavão presentes algumas pessoas e tiverãooceasião de ver quanto foi injusta esta multa, ea boa vontade que o Sr. Paulo nos tem: elles jáquesabião que o Sr. Paulo anda de ponta com anossa catholica pessoa, mas agora virão com ossens próprios olhos.

O g 3- do tit. 3' sec. 2'1 diz: .< Ninguém podorádepositar uãs ruas, ou praças eestradas ciscos;águas, aves, animaes oa ávés mortas, nem qual-quer outro objecto iminuúão, ete , etc. »

Meia bacia de água com que se lavou o rosto,despejada na rua quando chove a cântaros, seráubjeeto ir.imundoí.... Os impárciaes é desmte-ressados que nos respohdãò.

Orthographia, prosódia, etimologia e sintaxedo Sr. fiscal Paulo Felizardo.

Nos bilhetes fmpressos quo os Srs. fiscaesmuiiilJo áo i autoados. lese:....» cujo auto nãoserá levado a juizo se S pagar a multa de.

aqu _..... . .oecupo terião remorsos toda a sua vida por as-siin o terem feito ! Que tinhão sido inconsçiòn-ciosos em não ter indagado primeiro se cu es-tava ou não habilitado pára tal emprego 11...Fui ineãoraccVcòm o pobre homem; até men,mofando com elle !! Então, indignado o homemme disse, na despedida: « Assim como V. S. nadahoje em mar de rosas, também algum dia nadará;¦_. Eslygc infernal. »

Acordei e sentéi-me na.camaj dizendo mal da 'minha sorte : tornei a deitar-me. o sonhei outra jvez que. tendo fiscalisado pela rua de Silva Ma- ,noel. tentei dar uma ferroada em um ninho de |uni pássaro a que na minha terra chamão Dias,porém o passarinho é Bisnáo, rão consentiu;armado de páo, não quiz no ninho mais que umurxtbiC outomanté, porque.se consente quatro, euroia-lhe 30.? de erva. mas eu cá q espero. Com-tudo não perdi o tempo era ir por aquellarua. porque, mesmo soiuuam.-lisi.do, agarreium preto e ciei-lhe uma ferroada cie 10#, por car-regar um Sr. Tigre (sem perua.}, mas quandocheguei em easa. me disse o maldito que eraescravo ua sinlíá do siuhò nó que e P. .. e porisso perdi o tempo, não só com o passarinhoDias, senão lambem com a presa: por serdesvosde quem sois.

W isto um sonho, ninguém nelle acredite, eubem o recomlnéndo; uão é carapuça, mas sealgum ãongúinha entender que sonho é cara-puça, e ella* lhe sirva, pôde pô-la na sua cabeça,porque, por lhe fazer favor, eu a dispenso destavez por ainda me dura? a outra que tomei amim, e se também não quizerem. ficar com esta,c o mesmo : é obra quo fica na loj;!..

Adeus, Sr. redactor. Deus lhe de saúde pararne aturar.

0 homem dos pezaãélos.p. S. _iüda uão recebi o animal que. mandei

pedir áquülle cUlega dc Merity, parece-me queelle é meio ingrato, e por fim sempre e homemda roça; coratddo, se houver portador, sempreserá bom dizer-Jlio que cá e lá mas fadas ha.

A» _ih-.I_.-0 e esii--3Hlmeute tvo Ex.il.Sv. nilitlstru «S» império.

Prometli dar couta de Iodos os tramites porque passasse a representação quo fiz ao Exm.Sr. ministro do império, contra o procedimentodos empregados da Illma. câmara municipal, arespeito do sangue do gado morto no matadouropublico, e mostrar tanto a S. Ex. como aopublico, os manejo., de que se tem lançado mãopara ser cu privado c esbulhado, ao menos tem-porariamente, do que justamente me pertence.e pois vou cumprir a minha palavra.

S. E-c. mandou-qúe a illma. câmara respon-desse á reclamação, e quando suppunhamosque ella o mais prDmtamcute possível satish-zesse ao que lhe era ordenado, eis que logo noprimeiro dia designado para suas sessões nãocomparecem os seus membros. Os motivos queoccaziqnárãò essa falta, não serei cu que ospateuteie. . .-

A cidade reclama da câmara me.mcip.l cons-tantes medidas em seu beneficio, as sessões emque essas medidas tem de ser decretadas sãoapenas semauaes ; ha uma reclamação que alémdo áffectàr os interesses de terceiro, eme diária-mente é prejudicado, aíTecta a honra da câmarae entretanto os membro- da câmara cieixão decomparecer á sessão.

Quem não verá em tudo isso urn plauo paramatar a reclamação, deixando-a a dormir naspastas! O Sr. Dr. Haddoch Lobo, que foi o queaventou a idéa de arrematar á câmara o sanguedo gado como seu. c que no matadouro se apre-sentou cnmo forca para impedir que cu apa-nhãsse o sansrue" do gado, que por contratohavia comprado aos marchantes, não podendocontra mi:u exercer então a força, porauépre-fèrirecòèreraõ poder compe.t .uti . é naó resistir,talvez não iarnor-. donde partem esses manejospaira demorar"a solução de semelhante negocio.

Lembre-se porém 8. _• - qq« estamos em umpaiz onde. a i^i não é o arbítrio, e que quem a teaipor si, não tem mãnéjõs. tanto rai.is quando oExm. Sr. ministro do império- em quem temosconfiança, tem de se decidir por provas, c n;.opela si-ôples resposta da câmara:

José Marques Gálvão Ferreira:Rio, 2 de junho de 1851.

¦>-__^*y.»33ngg5^g-W-»ftrg<^

_»Iolí_»«*

Pede-se ao Exm. Sr. ministro do império quernaucle proceder a nova arrematação dalimpesada cidade, para quo os cofre.: da municipalidadetenhão o pequeno lucro de deza quatorze con-tos annuaes

mAvíiíie *-_- í-5 Isií ro ?. ?. -

__P_RAT0H DEL BliASILE

1)cí;:io d'alloro, mapüi ancor dei roirto.11 volto lia bello. ed.animato il ci. lio.Corpo gigante, e gisantesco spirto.Lubbru soechiuso o di color vermigliu :

Aspetto guemei-, sutto aürala chioma,Vera sembiaiiza dogli untichi Eroi.C:hè so veduto-uoi. liai Augusto, in RomiOsserva il Cesare nc tratti suoi.

Grave ncl parlai', dignitosò assai,CJbe iuspira rispetto, cd ancor timoreInvcce uolcc ü si, che niuuo maiiIndai-no sitpplicó da! suo gran core:

Tal c il magnânimo Pietro SecondoBletto dal Supremo Ouuipotente,A governar 11.1 vasto nuovo mondo,11 popol dei lirasil e estr.ua gente. -

RustuTemp

:a sed cpçdi)re própitio,

¦ licçcscribt

nica. magnauiniere plura yolo.

¦alta Pi„li,

_^_- v>-;r-íils.

IRMJ» .!fl. I VO.*»!"?»!!.*''* e,>' # . *»ri_.« •- .»

Pergunta-se oo Sr. Alexandre Wagner, ge-rente da sobredita companhia:

Como se de..e~traduzir o adiameuto_ de -nademissão da gerencia em face cia ogerizá oue.dizem, lhe consagra a maioria dosaccionist_is?

O que é feito da decantada ponte de desem-barque ém S. Christovão, a respeito da qualsua mercê em * assembléa geral dos accionistastão grandes elogios teceu ao arrematante, quetodos acreditarão estar ella concluída '?

Em que terminou a historia du celebre vendade bilhetes de. i.assag-ern, feita por um iutrusovendedor, a 80 rs. quando o custo é de 120 rs.'!

Se a resposta uno satisfizer continuaremos.

A rgos.

4 .ira . IIl.ni_. -a.__.si-. xii\siilc.f_it ver.

?-<"a praia de S. Christovão, em frente á casado cidadão 1. A."Mendes Monteiro;, existe hacerca de ti _s anuo.; uni pernicioso c grándiosis-simo lago, ondejá. s^teem dado alguns sinistros.

Ao passo que assim permanece abandonadoaquelle logar de tanto transito, com inauditaadmiração, vè-se pouco distante, um immensoterreno, contíguo ác .sado cidadão João GomesCamello, que a Illma. câmara mandou ot .rrav ácusta da municipalidade, c cuja servidão só in-teressa ao proprietário!...

Em vista dessa maravilhosa solicitude muni-cipal em prol da salubridade e commodidadepublica, pergunta-se ao Sr. José Maria Gomesse aquelle lago raiasmqtico e de eminente precipi-cio ao transito publico também entra nas condi-ções ãos melhore mentos materiaes ãa ponta, doCaju, de que sua merco eslá encarregado 'pelaIllma. cantara municipal, como è notório?

Cabrion,

são de beneficência, ou uos lllms. SrDr. Alexandre José de Mello Moraes, ruu das

Violas 39 e Alfândega 20S.Dr. Francisco de Paula Travassos, rua do Li-

vramento 102 e da Alfândega 131.Dr. Joaquim Antônio de Araujo e Silva, rua

Bella do Principò 31 (para os enfermos daGloria).

Dr. José Marianno da Costa Velho, ru.i de b.José 6 (para os de S. José).

Dr. Manoel Baptista Fluminense, n a For-mosa n. 66, lu andar (para os d. Sant'Anna).

Dr. João de Oliveira Fausto, rua de Mataca-vallós n. 25 (para os de Santo Antônio).

Secretaria cia Imperial Associação Typogra-phica Fluminense, em 22 de maio cie IS../.—Au-guslo Colvill, 1." secretario.

Tendo de se proceder aos reparos da estradade Cantagallo a Macahé, assim se faz publico ese convida coucurrentes que pretendão encarre-gar-sé per empreitada dos mesmos reparos , adirigirem suas propostas até o dia 15 de junhofuturo, ao abaixo assignado. A estrada aclia-separa este lim dividida em. secções, como abai:, ovai especificado , juntamente com as obras quese tem de fazer.

'i)eclara-sc que. o empreiteiro

deve encarregar-se também ria conservação dasua respectiva secção.

P SECÇÃO.Da villa de Cantagallo até o Ribeirão-Dou-

raclo inclusive. Reconstrucção de todas as pon-tes, pontilhões, boeiros e estivas existentes nestasecção, que precisarem de reparo. inclusive areconstrucção da ponte sobre o l.ibeirão-Dou-rado com 80 palmos de vão, 20 de largura epegões de pedra c cal com o respectivo átterrocias cabeceiras ; ludo com madeiras de lei de lqqualidade, próprias para este g_uero de cons-trucção, as quaes serão designadas nos res-pectivos contratos: bem como as condições eplanos de construcção.

Dcscortinamento de toda a secção na largurapelo menos de 2 braças ds cada lado. Cavas,atterros e esgotos que forem necessários em todaa secção, para que as águas se uao depositemno leito da estrada, dundo-so para largura damesma 24 palmo;:- em terreno firme.

2' SECÇÃO.Dv Ribeirão-Dourado até á ponte du Rio-

Grande inclusive. Todos os reparos e obrai exi-giclas acima, devem ser executadas nesta secçãoê mais o concerto da ponte sobre o Rio-Grande,constaudo este de todo o madeiramento novo eferragem, c reforçando-sé os pegões com mura-lhas ou gigantes de pedra e cal com 6 palmosde espessura na base e 3 na superficio. Deve serexecutado o mesmo systema da ponto actual,com ;i dilierença dc levar mais uma ordem decachorros.

3-' SECÇÃO.Da ponte do Rio-Grande até á encrusilhada

dá Bonança, Nesta secção devem ser executa-dos todos os reparos cjcio forem precisos, comona 1- secção. inclusive a reconstrucção dc umparedão próximo aponte do Rio-Grande, queSe acha desabado; e bem assim a íactiira de1,000 braças de estrada com o declive de 1:20, e20 palmos de largura em terreno firme.

4. SECÇÃO.Da encrusilhada du Bonança até o Ribeirão

do lmbé inclusive. Todos os reparos que foremnecessários devem ser executados como na Iasecção, e mais ainda o quebramento e remoçãodc pedras, calçando-se todos os logares _ _ jei"tosa atoleiros.

5H SECÇÃO.Do Ribeirão do lmbé até á ponte cio Macabü

inclusive. Devem ser executados nesta secção

Santos

Achando-se vagos os officios de dist^bnido.partidor, c o de contador da villa da 1 aranj •

i do Sul, assim se faz publico para que as uc"tenderem ser providas apre-i-b«

soas que nelles presentem, uo praso de (30 dias,nesta secretaria, juntaudo-lhes os doeide que trata o decreto n. 8)1 do .'' nodc 1851

eu_ requerimentdocumente

.Io HiSecretaria da presidência da província cWde Janeiro, 22 de maio de 1.5 >. — dose . •/-

cisco Cardoso.

Communicando-ee pela secretaria de etjadjdos negócios da justiça que por decreto de I ..<¦'_marco ultimo, forão declarados vagos os ollu -íosdc tabellião do publico judicial e notas e escriv wprivativo do jury eexecuçõescrimtnaes ao te»mo do Cabo-Frio, dc que era proprietário Fran-ci<-o rte Araujo Mendonça; assim se lazpitolu..para que as

'pessoas quo uos mesmos otoeio:

u .tenderem ser providas, apresentem, no prasoie GO dias, seus requerimentos nesta secretaria.

com os documentos exigidos pelo decreto u.de 30 de agosto de 1851; na mteliigencio üaque se, fôr nomeado terá de prestar áquoile pr«>prietario a terça parte do respectivo rendimento,na fôrma da lei de 11 de outubro de 18^7. Swrctaria da presidência da provininadoRioiie.^-neiro, 3 de abril de 1857. - Josó Francisco ,¦doso.

A companhia de UJnrairwção a Uwn o tornecimi.il-

liara p•S O ,

esili II

Ai

r_i__<

ant'Anua transcreve,ip- ,-, editid dc

)dos§§íin

Cíou-fe

O lllm. Sr. major Diònisio José dos Santos,honrado é abastado fazendeiro residéínte emPassa-Tres; província do Rio dè Janoiro, escreve-nos assegurando ter curado coui a pelle de peixe-boi ii<.s*ssete dos sêús escravos, uue uns a mui-tos i ütrbs ha poucos .unos, padeci ao dé que-bràdüras e ròfcuras. Este eficassissinio remédioáclia sé unicamente ha mu da Quitanda u. ISS,

_«.«- -i t í~í-T -Ti J. *,SSH 3^T__Ti--**«---

EJsai til.'

Um til íazão. significa: borrachão.... ladrão....cão, etc, etc. üm til rima perfeitamente com vil.

todos os reparos c obras precisas da mesmafôrma que na Ia secção, inclusive a reconstruo-ção das muralhas desabadas e o calçamento detodos os logares onde pouco penetre a acção dosol, e que por isso sao sujeito., a atoleiros; dan-do-sc á calçada a largura pelo menos de 12palmos.

6a SECÇÃO.Du ponte do Macàbú ate á i-ucru.ilh. da do

Capim d'.Angola. Toda. ?s obras o reparos pre-cisos nesta secção devem ser executados comona Ia secção, inclusive a reconstrucção daspontes sobre os córregos Macabusinho c de SantaCatharina, com 60 palmos de vao cada uma, 20de largura e pegões de pedra e cal com os res-pectivos atterros das cabeceiras.

1" SECÇÃO.Da encrusilhada do Capim cVAngoia até á

ehçi usilbacia de Campos. Deve-se procedernesta secção a todos os reparos t .eeisb., comona Ia secção, inclusive o atterro do logar deno-minado Iuge.seiras, com 50 braças de extensão;21 iie largura c 5 de altura no centro- coihpe-tentemente valladi. . abahulado. Nesta secçãoha mais a fazer-se uma derrubada de mato vir-gem, em uma zona de 6,000 braças dn cadalado da estrada com 2 de largura. Villa deNova-Friburgo. 5 de maio do 185.. — Luiz Joséaa França, chefe do 0" districto das obras pro-vinciaes.

recebe propostas paito <!o carvão vegetal ,<je um anno, a copiar _próximo (uluro. A. proposta.ser íeilus a lanlo por. àlcpeiruentregue na iabrica dp gaz, <• st. J";be.-i! alé G cie junho próximo íulurollio de Janeiro, 29 de maio '^ *^>;

Babtteli. James.O fiscal da freguezia de

para conhecimento dos interessado1 de outubro de 1856. em subãtituiçio 9" do lit. 2' secção 2":

Art. l.° Fica prohibido o uso de fazereni-se )

guciras ede queimarem-se fogos artinciaca ,vruas e praças publicas", ou das janeiras o poreque para ellas deitarem, euteudcndo-Sü a_ ruie praças comprehehdidar, uo território cm iactualmente sé cobra o imposto da dccimi-bana. com exclusão somente daquelle quec-ii.;

-

préhende a Jegua além da demarcação ua ei-dade, o qual na freguezia da Lagoa, cotoeç. »»

praça daliagòá, encruzilhada do caminbo cip.Ponte da Saudade, e nado Eogenho-Vclü'. ^Praia de S. Christovão, eucruzilhaiia da rua a.Moruudú, rua deste nome, Campo de fo. '-'u. ¦

tovão, rua do Pedregulho, seguindo pela.ouEngenho-Velho até a de S. Francisco ^;'r';.lÍ.seguindo finalmente por e..ta alé o logar ueu .minado Segunda-feira.

Art. 2o "Não se còmprehendern nns disp"»»-çòes do artigo antecedente os fogos de artencaiior oceasião de festividades religiosas ena^K-naes.devendo todavia ser previamente :'i'iV''.'I,!.;"doo logar em que taes fogos possão ser cou¦•"-••dosem virtude de licença da Iluna.cauiaru mu ¦

nicipal. , ,..,Art. 3' Fica tam bem prohibido ouso uc ii--'-

çarêin-se ao ar balões de fogo dentro dos luei- ¦'designados ho art. 1° desta postura._ ._,

Art. 4o üs infractores das prescripçoe;. ov>artigos antecedentes pagár;.o de multa a i,

if"

tia de 30^, sendo livres, e se forem escravo.,*»-frerãotres dias de cadèa, salvo se os respectnutSrs.preferirem manda-los castigar eçm £ .'-*U'-L^na casa da correcção. Paço da Illma can.¦-. ¦municipal do Rio

"de Janeiro S de outu )ro l

1856.— Francisco José dos Santos Rodru/u^presideute interino. — João Affonso Linui _vo-gèird:— Jeronymo José de Mesquita.— !>*••'*'tonio José Ginçàlves Fontes:— Ezequm y°" ;'ãos Santos.— br. Roberto Jorge Haddocdvf-/.Rio de Janeiro, 21 de maio do.1857-—João J^Alves Ferreira, fise..l ,

DIRECTORTA DAS OBRAS MUNICIPAES.Recebem-se propostas, até o dia 5 cie junhe'»

para c aterro, vallã, e bóairos da estrada,.ei";1o Rio-Morto e á poiite dá Várzéa-Graiirt.-. c.-

á. Directoria dás obrfisrõnn_""jrJácâfepáe, .... ¦ ¦ ...25 de maio de 185.. — Domingos Manoel.veira Qüintana

Oli

_> «cie..-.. ... >r<.asnea6« tle2acss«3à<.-esa'j*. «»

Convido n* Sr_ sócios a reuni rem-se t"assembléa jreral no dia 1 dejunbo proxiiuc»pelas 10-te.as di manha, na rua dos 15-utin"s n. 12, para os lins designados nos are 22 dos estatutos. Rio de janeiro 30 de um18-51. — Visconde da Estrella, presidente.

di"13.20io ds

Page 3: MM DB JJLM1MO, QUARTA-FEIRA. 8 M «giHUlB IM» …memoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1857_00151.pdf · huiro artigo do Jornal do Commercio. Mas, leal e francamente fatiando,— tem

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15 •;:•;'

COJK-ftJflO H__»CA-*i-C**,, OtlJLÜTrA.VgMáA.S «»* JtJ-lfMO »E &3a*.

Conselho dc admiimlração _a>ari_ua. I BBPARTIgAO DA FOLIOU

PESSOAS

-

s

ii conselho do administração da marinha tem.ia contratar para supprimento da Ia secção doÁinioxarifado os gêneros seguintes/, iarinha re-Sonda de mandioca, feijão preto e de cj5r.es, ar-ro/. pilado, ássucar màscavinho, café em gra«í,'carne secca, toucinho, peixe salgado, pão, bo-lacba, azeite doce de Lisboa.de primeira quali-«iaie, vinagre da terra, e aguardente* para con-summo no porto e rações de viagem.

,\r, pessoas que pretenderem vender quáes-uuer dos mencionados artigos, são rogadas a.oiuparecerem no dia 4 do corrente as 11% ho-ril;; da manhã na sala onde o conselho celebra?iins sessões, munidas. «Jas propostas .e amostrascom declaração dòsültimos preços,* eendereça-das ao presidente do mesmo conselho o Exm. Sr.chefe de esquadra Joa-juim José Ignacio ; as dosproponentes que não comparecerem não serãoconsideradas, visto que o conselho na forma deseu regulamento tem de deliberar immediata-mente.

CONDIÇÕES.1.» •— o fornecedor õ obrigado a entrar com o

•jenr.ro (que é sempre sujeito ao exame dos pe-rita:> i dentro do prazo dc 3 dias coutados da da-ta era que llio fòr pedido pela secção, sob pena«de ser comprado uo mercado por sua conta, e^„cando obrigado a entrar para o íofre da repar-tição com á differença quo houver entre o pre-,ço que fica justo c aquelle que sc fizer a compra,[iruticaudorse samelháhtemèntg quaudo, p ge-uero fty: julgado máo e o fornecedor o não subs-jtiluü por outros dc boa qualidade. !

2;< — Eítes gêneros só sérâo recebidos preeo-jilendo uo exame dos peritos no acto da. entrada,\\r ' ¦•-'licando entendido 'qüo, a' çárho secca _ deverá! y.líeraproser cm ruunlii- é 'do

pri meira qualidade,:o toucinho também de primeira qualidade ò! de|áliúas, com exclusão absoluta o de Santos; c:p*peixe só poderá ser recebido sendo badejo; gá-r«')|ia ou uaraorado. . _' _

" i

:;.' — Quando qualquer dos gêneros fòr repro-jvado, o contratante fica obrigado a retirados*ininiediatameute, e entrar com outros dentro doprazo que lhe fôr marcado pela intendencia, sobpena de serem os mesmos gêneros

"comprados;

nu mercado, por sua conta e pelos preços porque tàfôrem encontrados; í "

O contratante do ássucar mascavmho, arroz,-feijão preto o de cores, café c farinha de.man-dioca, Tica responsável pela conservação de^fca^ »gêneros, pelo tempo de 3 mezes, os qúe-ae *rrui- •

uarain dentro deste prázó, lhe serão entregues,logo que se reconheça que a avaria não proce-deri da huraidadedospaióes,e_ieoutrosacciden-to_ a que estão sujeitos os "gêneros, á bordo, es^jrá obrigado a substituil-los por outros em per- j•'feito estado, ou apraticar-so o que se acha esti-pulado na condição Ia.

5:' — O feijão deverá ser fornecido na rasão de;', preto e um de cores, com exclusão do brancoè b denominado cavallo, e para embarque todoprelo. „. ¦

ti > — ü contratante do pãq_p bolacha, ficaobrigado a fabricar estes. gêneros de farinhascl« Ia qualidade, e responsável pela conservaçãodas bolachas por espaço de 4 mezes, contados dajata, em que fizer entrega nesta secção doalmo-xarifado.

l.a — Para que o cont"atante possa de promtosatisfazer a quaesquer pedidos urgentes ficaobri-gado a conservar sempre em depozito de 80 a100 arrobas de bolacha.

y.:i O contratante fica obrigado a indeminisara fazenda nacional toda a bolacha de torna via-gem, deteriorada dentro do prazo estipulado nacondicção 6", salvo as eventualidades designa -das na condição 4a ; ",

_y.a—O pão será sempre da Ia qualidade e de

8 onças cada ura, e quando os encarregados debordo recuzarem recebe-lo por ser de má qualida-de. o coutratau te lhes entregará dous ou mais pãesdos regeitados, que os encarregados entregarãosos commandantes c depois de serem por esteexaminados, serão remettidos immediátamenteao quartel general da marinha, que fará exa-minar pela commissão encarregada dos viveres,¦nijo parecer apresentará ao conselho da admi-Distração para providenciar a tal respeito.

10. — A Aguardente tanto para consumo noporlo.comÜ para rações de viagem deverá sem-pre ser de 2.0 grãos.

IL—A despeza cora o transporte e conduc-eão do3 gêneros, até os armazéns do alraoxari-indo em todo e qualquer caso será feita a custaü por conta do contrataute.

cala das sessões do conselho da administra-ção da marinha em o 1" de junho dc 1857.—Osecretario, José Gonçalves ãe Barros.

PARTE DO DIA V DB JUNHO DB 1851.

ForSo presos á disposição dos respe>|ÉÈfros sub-.delegados: ' -

^tff-5-'Na freguezia de S. José, a escrava Rita, por

desòbediencfa~a sua senhora; o escavo Felix,por entrar ém casa alheia; e o preto escravoAntônio, por fugido. _

" ' .*. . -w,A' ordem do Sr. Dr. chefe de policia, Lloy

Maria, por andar vagando fóra de horas.

_-. •_ - .

LEGITIMADAS PAEAPORTE.

OBTEREM PASSA-

Dia 50. :- '.-,

,.'..yJosé Cardozo da Silva, Por-Lisboa e Porto

tuguez.Diai" dc junho.

José PereiraÇóeihb, Portuguez.r' r .• ' .' Dia 2.

Lisboa, Anna Maria, rortüguezafilhos menores de r.omcs João Maria Junior,Carlos Frederico Maria, Alfredo Augusto Maria,Adelaide Augusta Maria e Henrique JuhoMana.

Inglaterra,- WonDavidson, Inglez. " "y

e cinco

1 ™$*P#1

-y SAN WS ¦¦¦¦¦•¦^VAPOB *fOS__PHI_¥__.

commandante C. A. Gomes, sahirá no dia 6 docorrente" ao meio-dia. Recebe carga no3 dias 3,4£5e passageiros até o dia da sahida; para oqüe trata-se no escriptorio da companhia, ruade S. Bento n. 37 B.

V^ Para o Porlo *11 COM ESCALA POR LISBOA,

A nova e veleira barca Maria Feliz se-guirá sem demora; para carga e pas-.sacreiros, para o que tem optimos com-

_______iin_dos, trata-se na ruada Alfândegan. 41,- casa de Antônio Gomes Netto e Comp.

LEILÃO

,<s.

73-.l.C"_* Vi EiSícüifí-ci:'

-MéÈ&ím

.- ..i.-itt.it:}.

ós com j'n.33.

lõ-d^dejn»

P-vlÍÀtl\UliÍNÂy'• *->. • '„.-.

acas4a mauiw^JB»:&««'.„.rl *

' --

rsejao _....,. .ô Ro^Vna^ü*^

nr".- 5!—.•»__?T.!Kí3.!a;-—t*-__—.

Hiía do Aterrada n. 16,

«dé lflíO.OUO cliarnto-de HavaâQi

íaz leilão^ hoje quarta-feira 5 do^or-rente, em sua casa, rua de S. P^lròn. 07, de 150,000 charutos de Ha-vána, havendo entre elles marcas damais superior qualidade. \

V-».

f|iiarta-leira 3 «Io.corrrtitc

Leilão extraordináriode todos os trastes, roupa de uso èmais

artigos pertencentes aos espólios dossubditos francezes Jean Maris Coli-*ebafi;-Àlêxis G H. Masson, A_toineDescanvelle, Picot Altabegoity, Dar-net. Âudirae, üngustin, etc, de or-dem do consulado geral de França, empresença de um delegado do mesmo epor coota de quem pertencer. :

A CAR4PLÇ4publicou-se o n. 1, contendo —As duas ami-ga; (palestra).—Os eíTeitos dos colletes.—Cartaile um roceiro.—Horas vagas —Não me caso.- Asüigua-se e vende-se a3#000 por seis mizesna. typographia Americana ruada Alfândegan. 210 e S. Pedro n. 41. Preço 120 rs:

7 4TTENÇÂO.Alugão-se salas c quartos muito decentes

próprios para senhores solteiros empregadosou do commercio ; na rua nova do Príncipe emscgiiimento dada Conceição n. 92._

Attenção.

PRECISA-SE para uma cnsa do tratamento

de duas criada?, o ma que saiba peno: tamen-eimogoniar, coser algüibà cousa e tomar contade arranjo da casa, e outra que seja mais pren-dada em costuras e outros trabalhos dé agulhae para criada do quarto da Senhora. Quem tsti-ver neste caso dirija-se a praia da Gamboan. 21.

'_

i-vRECÍSA-SE: dc umaperfeito ama de leitoL sondo preta escrava edo casa capaz.

PREGISAèSE/déümbòm cozinheiro ; na riin

do Imperador n. 1.

ÍlRECTáA-_E alugar unia «:á.^a para férfüena I'familia, com água c chácara, quo não exceda .

À5Õ0] no Rio Comprido, Paula Mattos o .Mata- '¦

cavalios : deixe carta fechada no escriptorio |desta folha a A. M. —(TrECISÃ-SE

de uma preta que lave. erií.: in

AKcnçâo. .No armazom o deposito demaüeiras ctu uaivgoCom;\, na rua da Saudo n. 8-1, cOntinun a

rando o variado sortimento ac pinhoseliaver o-

•jyT_i?

. "".<• 'Ljf.. ;'! iaJ...-i.:Vi v.i>í,;.vVí->

ÍF31-3ÍÍÍ

COVMHIi- :TR.MiSi.TlAllTICi_¦ • . .5 020- '¦ !> " !DE .... ;.|. .. ,.

VAPORES SAaDOSO vapor «Gênova, commandante Serry, sa-

hirá paráEuropa domingo 1-Ap. corrente, ás 11horas dá rqanhã, fazendo as ^s"«jaias do costumee mais a dé L«sbóa. . ".\-í.*:ry

Os Srs. passageiros estãq -prevenidos do nuepodem clesdèo- escolher os seiíàj camarotea, deconformiÜáaê com o plano dOvápõr, depop^ndona nsçhéln, roo dn QuUimmIh n. 50.

**rMem '&ÊÊtè&& fabrica ^*e-hÉij-.-dè todos os carros,¦•¦-"¦ >aleça<- | miclab

Ȓarye Cfcrasilelro e

fHKCiidfiK •¦ de se-

jparelhás de' bestas,mmimi <j|-io ex.isien<e itaofllciua a«-H«tn.~-Í

y - v;. yTh-:-: .M---J ,¦ oi y ; .

¦(¦esei

«Mial^Tilt

J. BOUIS I

iW®

Llhion desCliarseurs.&

eheatre^atio pelo ÍIIcq. Sr. José Gar-neiro' Dias Guimarães .( por cessaçãotesteiamo de negocio), venderá emleilão , na propriedade e fabrica domesmo senhor, todos os seus carrosnovos, alguns por acabar , sendo:berlinda, coupé, carrinho, ealeças,meias ditas, carroça^, arreios, lanças,tilburys, rodas,-forraria de ferreiro ecarpinteiro, ferragens para carro etilburys, lazendas de segeiro e sei-leiro, sendo s lanternas, molas lisas ede patente, qüalheiro, cadarços, sedase oleados para forrar carros, íivellas,piguelins, sofra, íolles, tornos, rodas,parelhas de bestas, escravos, armárioenvidraçado e tu Io existente na casa efabrica acima, que será vendido portodo o preço, pois o mesmo Sr. Gar-neiro lem de entregar a casa que se

faz leilão, hoje, ás 10 horas emjftonlo,dos artigos seguintes: calças,jgamisasnovas, ditas de meia usádasj^enços,meias, bahús, paletós, colletes^ guar-danapos, sapatos, collarinho^ casa-cas, chapéôs, commo ias, lavàtonos,cama de ferro, relógios, ccurenles,sobrecasaca, cobertores, cotlíeres egaríos de Ruõlz, talheres, cadastra emuitos mais artigos. Na mesma oc-casião vender-se-hão 12 caixas deChampanhe e 5 escravos, pôr-saldo"de uma liquidação.

Tudo será vendido por lodo e <jual-quer preço.

A's 10 horas em ponto.

Os ábaixos assignados rogão a todas as pes-soas que se julgarem seus credores, do entro-giarem suas contas no praro d«; tres dias a coutarda data deste, que depois desto prazo não'seannuirá a reclamação alguma. Rio de .Tançjro,3 de junho de 1851, rua do Carmo n. 14.—Fcli-ciano da Silva FUueircdo e Corap.

JSp A commissão encarregada da liqut- jjjj%SD *ção da casa commercial do F. de P. '&0,

W) Brito, tondo de fazer rateio do qae tem ^«je liquidado, roga a todos os credores, òíj3^) por qualquer titulo que sija, hajão do ^fg> apresentar suas contas na praça da (Sit'r? Constituição n. 01, ató o dia 10 do cor- %\|*) rente mez, não so aceitando reclamação (jagy© alguma desta data em diante. Rio, 2 de (SSre junho de 1851.^*P:OMla Brito. &]

1 COMMODOSNa praça da Imperatriz, hojepraça Municipal,

em frente aò mar, canto da Ladeira do Livra-mento, estabelecimento de café e bilhar, temexcellentes commodos para passageiros recém-chegados; quartos com cama ou sem ella, comespaçosas salas, por módico prèçq ~>ara quem

) convier

PHliUlíjA-Siücieuimi preiu iíuüiuvc, en

me e cozinhe com perfeição ; quom _ tiver oquizor alugar, deixo carta nesta typographiacora üs iniciaes J. A._Cj_

RECISA-SEMcüm moço'dos últimos chega- . ... ...dos, para lodo o serviço dc uma casa dc pas- quadra do anno eestodo do raercaíio_

to; há rua da Yalla n. 9:A. -' i^ a--_*''«_¦'/N-'i SlilH 1£üráiuma casa dó.tratamehtode li 1 il|l|| Üll; S_àozihlieirò o que sfja dc cor, ! I-/% |JS8.£Vt 9J MJ *»

dnAmerica e Europa, do paroba e mais maileirasdo paiz, em taboado c pernas dc serra do w.a ias dimensões a preços mui dinunutos paru a

PRECIiuni

jRECI-A^SE derua do Ouvidor

0 Dr. Paranhos Pederneiras.- medito.

iiiiáde uma porção tle cliarnios «le

Havana de diversas marcase finalidades, etc, etc.

J. GÁUDIOfaz leilão, hoje, em seu armazém, ruado Rosário n- 106, de uma porção decharutos de Havana, de diversas qua-liijades e marcas, sendo El Sivillano eF, I. K., por todo e qualquer preço.

A's 10 1.]_ horas.

acha alugada.As 10 1]_ horas.

tilul) Fluminense.

i— i

Quarta-feira 3 do corrente, terá logar a par-lida familiar semanal. —O 1" secretario, P. Gui-¦¦Ht.ro es.

i i lauçador da 5' secção abaixo assignado,fu_ publico «uc lera de continuar o lançamontoda decirnu urbana c mais impostos para o exer-ijicin do lfc>5T a 1S58 pelas seguintes ruas ; asaber: rua de Catumby, da Vista Alegre, dosPmeres, da Conciliação, da Floresta, do UioComprido, do Bispo, da Bella Vista, do Enge-oli" Velho, travessu ilo Catumby, da VistaíUcgrc, da Rainha, de S. Salvador. Recebe-iloria do municipio, 1" de junho de 1851.—ToãoAnastácio Lopes.

INSPECÇÃO GERAL DAS OBRAS PUBLICAS,idraittem-se carpinteiros e serventes para as

obras do internato do collegio de Pedro ÍI narua do S. Francisco Xavier, no Engcuho-Velho,nagando-so aquelles segundo suas habilitaçoash n estes até 1^200 de jornal; podendo os pre-(endeute- comparecer na secretaria da re-iiartieão. nn rua do Senhor dos Passos n. 169,atim tle se lhes passar a respectiva ordem Ins-{•octoria geral das obras publices; em 2 deJunho do 1851. — José Gonçalves Torres.

LINH4 REGULARde -';

PáQÜETES FRANCEZESCA' veííA) jE-irvni-

0 RIO DB JANEIRO E 0 HAVRESAHINDO A 5 E 20 DE CADA MEZ.

O clipper VIet.«»«*lH, capitão Monnier, sahiráno dia 20 do corrente. Trata-se com os consig-natarios J. Binoche Debionne eCo-P-, ruas doRosário n. Só e liospieio n. 53, ou com J. Del-duque, ua ausência de A. David, agente da li-nha, rua da Alfândega u. IS, sobrado.

HOJEQuarta-feira í* de junho.

PBinCIBO A TV» A!»

Ouarta-feira 3 do correnteA'S 3 HORAS DA TARDE.

•¦¦9

Importantedê um predio sito no morro do Neves,

em frente da praça, teodo 5 braças defrente, 16 ditas e 3 palmos de com-prido.

O lançador da 3a secção faz publico que vaiproceder ao lançamento da décima urbana emais impostos para o exercício de 185"/ -HS pelasruas- Carioca, Praça dita, Assembléa, S. Josó,

Guarda Velha e Santo Antônio. Rio, 1"Ajuda,do Junho do 1851de Oliveira Bello.

(.) hinoador, José Egiãio

Pela Ia pagadoria do thesouro nacional, pa-gão sc no dia3 do corrente as folhas da recebe-doria do consulado e alfândega. Kio. 2 dejunhod-í \851. — M M ãe Berros."~0

arsenal do guerra da curte compra. 1,500arrobas do pólvora liua c 2,0ü0 da grossa ; quemn pretender vender pôde dirigir suas propostas,uni carta felhada, ao Illrn. Sr. coronel director,até o dia S do corrente. Secretaria do arsenal deguerra da còrt>. _ dejunhò'd« 185". O secre-tario, Elias Afonso Lima.

CORREIO DA CORTE.o lllm. Sr. administrador manda

blica a sahida do vapor »A do corrente para Bahiaouço, sondo por isso reaíí heras da noiti

l'eí

as. Correio da corto,César da Costa.

fazer pu-oldea Vlcece. no dia

. Sergipe e Pernam-bidas as cartas ató ás

do dia 3 c os jornaes até ás

%0&gsmf33m*$m

SOCIEDADE

mwàí-Í . ü í_jpéaHAMBüKGO-BMSmEIBA;

O vapor inglez fS«»Wt*ii Plcecc, eoniman-dante Ilall, de 2,100 tons., da linha de Ham-burgo, sahirá uo dia -1 de junho, ás 8 horas damanhã, para Hamburgo, com escala pela Bahia,Pernambuco, Lisboa o Southampton.

Recebe carga para Hamburgo, Southamptone Londres. A carga para Londres será trans-portada de Southampton pelo caminho dc ferro.

Tem explondidas accommodações para pos-sa geiros.

Para pastagem, trata-se com os agentes —Schroeder c Comp., rua da Alfândega n. 69, opara frete, com o corretor de navios AlexandreLallemaut, raa Direita u. 48.

As malas para Lisboa, Southampton e Ham-burgo fechão-se uo dia 3, ás 8 horas da noite, naagencia, rua da Alfaudoga u. 09, sobrado.

2 do junho de les».¦ p^jj Paranaguá fi Aiu©m„a.subdelegacia d

i,:i;:òy. se faz. publico'•>¦;.-') está presa uma p>.\i',-\;\ do Conceição

raSegue com Iode. a brevidade o bergantim na-

de Manoel Autonio Guimarães jomp.carga, dirijão-se n rnconsulado ao capitão.

lo S. Pedro n._i. ou no

le. policia da freguezia da , _.._, ..., que na cadeia de Bota- ! cioual Cascudo,de.221 toneladas, de propriedadepiv.t-i que diz chainar-sea ser Beaiguelln, escrava

«Té Antoúiõdè Ariiujo Braga, morador na ruado Hospicio. Kio, 2 de junho dc 1857. O es-n-iv.-h.i, Fernando Caetnifí da Silva Caídas.

Sockdaüe fhysico-Císiniica.Quiuta-feira 1 do corrente, ás 5 horas da tar-

ile, haverá sessão ha sala do suas reuniões (SeVelha). -Francisco PõrteUg; 1" secretario.

Expostos da Sanla Casa da Misericórdia.Precisa so de amas para ornamentarem os ]

lueúinôS expostos, não se duvida pagar qualquer ,prr.-o conitanto que o leite seja bom; dirijão-seá ea"sa da roda no cáes da. Gloria n. '10 a tallar ajrniã- superior, eom quem podem tratar, ou arua Direitan. 99. Uio, 2 de.junho del8o7.—M. Mdajuz.^. _^

V.strad- dc ferro da cidade á Tijuca.O.; Srs. accionistas são rogados a vir rece-

ber as suas apólices no escriptorio da compa-idiia: ruada Quitauda n. -10.

Quinta-feira '1 do corrente, em a Santa Casada Misericórdia, anda a roda da 11;' loteria eon-cedida para construcção de um theatro lyricqnesta corte llio de Janeiro. 2 dc.junho de 18o/.¦—João Pedro ãa Veiga. I

0 lançador da 1' í-cecão da décima urbana fazpublico que tem de proceder ao lançamento damesma, décima, e mais impostos para o anno

Porto pelos açores.

I

O brigue portuguez Guilherme, des-tinado a seguir viagem uodial5 do

linda recebe carga e pas--Trata-se a bordo eom o ou-

pitão Joaquim José Soutiuho, ou ua rua dosPescadores n. do, sobrado.

PP^corrciitc_Ji.=i:^ sageiros.

de riquíssimos trastes de mogno , ?a maior jparte todos sólidos, constando da duas elegau- '

tes mobílias completas com medalhão , uma jda fabrica do Sr. Jeanselme (de Paris) e a joutra do novo systema de Bailly (que obteve a jmedalha de ouro ua exposição), mobílias de |

gabinetes e quarto de dormir, estufadas dc seda,

lasting e marroquim , ricos pianos de cauda

de tres cordas c meio-armario , de jacarandá,ambos com vozes harmoniosas, mesa elástica de

mogno, esplendido guarda-pratatodoenvidraça-do, aparadores.de sala de j antar (side-board), dito

de raoguo (buffet), bureau-ruiuistre, dito de cy-

lindro, de mogno, para senhoras, rico guarda-vestidos de mogno com espelho, ditos de vi -

nhatico, rica cama franceza de. mogno massiço |

com enxergão, ricos cortinado de cassa bordada je.cupola, rico lavatorio (systema I.e-R>\v) com jágua filtrada para os «dentes, toilette (duchesse). jlavàtorios redondos, ditos inglezes eom feitio i

de commoda, todos com ricos pertences de por- ;cellana, rica poltrona de molas com assento e ;

encosto dc palhinha, ricas toalhas e colchas de jcrochet, cadeiras para escriptorios com assento. \encosto e braços forrados do marroquim. ditas jde balanço, ditas de costura, ditas para. sala de |jantar, poltronas dc diversos gor-tos, magníficos iespelhos francezes. superiores candelabros, ser- jpsutinas, cabidos para toalha, ditos para ca- i

sacas, ditos para moringas, toilette de barba, j

rico sortimento do tapetes tivelludados, ricos |crystaes de novo modelo, linda porcellana fiua, ibellos vasos, ornamento de sala, ricas toalha:; !

adamaseadas para mesa, um maguilieo quadrocom pintura fina sobre porcellana, do celebre

pintor Boucher, «de. Estes trastes serão veudi-

j dos impreterivelmente por conta, dc quem per-I teneer, sem a miuimá reserva.

PROSPEB PHSL'«GRETfará o leilão acima, por conla de quem perten-cer, no 1" andar da rua Direita n. 6, doa trastes

acima mencionados, quarta-feira 3 de Juuho.O catalogo distribuído eom o Jornal do Com-

mercio de hoje. dyrá por extenso o detalhe deste

importante leilão.HOJIE

D0OS«lo predio suimafaz leilão, boje*

mencionado.A*« SI Iioras tia tartle.

Sexta-feira % A* corrateRUA DO OUVIDOR N. 90.

Leilãode uií»ft |»!frçíM» «»e <*ü««r»ios *i«»slo«

tle lor», l*«»r «roíiti» »fe uma |iefs*vui|ue se retl»*a.

Consultas das 10 ao meio dia, rua da SCandelária n. 19, consultório dos Srs. wDrs. Ueijó o Paula Costa e em outra qual- ^quer hora na rua da Ajuda n. 59. vkk

fm Especialidade: moléstias do utero. e S*jgK syphliticas. S^

A 800 RS. 0 COVADOde superior merinó de uma só còr, de lindos pa-drões para vestidos, superior lanzinha do umasó còr, a 440 rs.; ditaenfestada, a150rs;su-perior merinó de lã escosseza, de lindos padrõesmodernos, a 750 e SOO rs.: córtè de vestido deseda riscadinha, do bonitos padrões, a lõ/<;ditos dc barege de seda c algodão, a 5$ e 00;riquissimas chitas em cambrainha franceza debonitos padrões c cores, a 300 rs.; peitos desuperior irlanda de linho de bonitos feitios paracamisas de homem, a 1$ e 1,4200; grande sor-timento do superiores chalés de merinó dc lã,lisos c estampados de lindos padrões; grandesortimento de superiores morins com ÍJ0 varas,de t idas as qualidades, a 2^400, 2*900 3#300,3#300. 40, 4#400, 5^100, 5^500, ,r^"/ú0 e 8#Õ00;dito com 40 jardas, e muito largo, a 15£;retalhos eom 10 varas de dito, a 1^500, l.?100,1^'tíOO, 1^900, 20, 2#200 e 2#õ00; superioressaias bordadas de 3 a 4 pannos, a 30 e 40, alpacapreta fina, a 400, 500 e 000 rs.; dita a maisliua e superior que ha, a 800, 900 e 10; supe-riores baetas de cores, a 040, 100 e T50 rs.:superior flanella de xadrez, liados padrões, a950 rs.; branca, a 500 rs. ; peça do superiorcassa branca de salpico, a 40, 4,ç500 e 50 ;lapim preto fino, a 1P00; lanzinha preta paralui o. a 000 rs.: merinó preto francez. supe-rior,' a 3^200 e 2^500; dito cúbico, a 610, 10e 1^400; grande sortimento de pannos linosfraúcszes, preto, azul c de cores, a 2^400,2*000,3_.--„-00, 3^500, 40, 4,?500, 50, 5^500,:60,10 o00 ; e um grando e variado sortimento de fazen-das de todas as qualidades pelos preços os maisrazoáveis que é possivel encontrar-se; vende-sepor atacado e a varejo e enfarda-se, na rua daAlfândega n. 141, armazem.

Professor de latim.O bem conhecido professor de latim Álvaro

José dc Lima ensina em sua morada, rua daPrinceza dos Cajueiros n. 18 ; i or colhjgiosBça-sas particulares, instrucção prirnarut, l»tim,francez, etc, etc. .

IA-SE iperfeito coz

quer seja livro ou escravo, eom tanto que sejade bom comportamentoefiel; quem estiver nestecaso diriga-se ú praia da Gamboa n._2l

boas costureiras: na loja da jn. ÍG,"^ y

ííí^/^ 4 t< í?:1 todas as pessoas que teem !iíLFljA.""^» lliòbjcctos empenhados na rua jda Lapa n. 20 e que seus prazos se achão ven- ]cidos queirão mandar resgatar os mesmos ob_ jj.-ctos oa reformar as suas cautelas até o dia iõ ¦do Corrente mez; do contrario serão todos os Iobjectos vendidos para pagamento. j

Ii OCHAJPinto & Lopes comprarão, por ordem e j

Aconta do Sr. Paulo Joaquim Telles Junior, ide Maceió, os bilhetes constantes da numeração ;sec-uinte. da 11a loteria para a construcção dc ;ura theatro lyrico : 2 bilhetes inteiros ns. -1308 e i5114, 18 meios bilhetes us. 5S5, 580, 811, 812, ;814, 816, S24, 835. 844, 818, S52, SOO, 812, t^S, i907,1,2121'.., . ..- .5531 e 5021: os quaes remetteinos pelo correi')em carta segura, pelo vapor S. Salvad.r sabido jem 28 do mez próximo passado.•\tAMOS comprar ricas capas ou sahidas de jy baile dc panno de diversas cores ricamente ;forradas e guarnecidas para senhora, a to",', IS*c20j?: ditas do merinó edo outras fazendasmuito'lindas, ai 20 e 118 : ricas manteletas dechamalote, ditas de setim, ditas de filo, tudo pre-to com soberbas rendas aroda, fazenda de mui-to gosto, a 10*', \20, 14i?e 10,iV: ditas denobresapreta e dc cores, a 0? c 8$ ; linda nobresa preta,larga e muito lustrosa, al#áOo e 20 ; seda bran-ca lavrada para vestidos de casam nio, a 2*;meias do lã para senhora, a 800.rs. ; ditas parahomem, a 040 rs. ; ricos capotinhos de lã; de to-dos os tamanhos muito encorpados e muito ba-ratos : ruade S. Pedro acima da rua da Impera-

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àLBEBT CÜ1BEBW0RTH

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1011.1020 e lOkfí); e aiquarros de ns. 2, 5,, 8, 11, 13,10, 17. 19, 22, 2â, 1S22, 2109 2122,L2o 2Í03, 2101,2118,2213.2231, 2240. 225o, .r^,

1_' 9.9.S0 R-2.3241. 32SS. Í530S. 3837, 402o. 4030,

•pf&-xf5í'M5¦^;^,K .i ' •*2ES_?

«»9 fã ia» «Ia (UisH«saii» «B®(PEKTO DA RUA BO OUVIDOR )

Kcsta casa vende-se tudo ipie pertence ao or-namento eServiço de igreja. Acha-se ura gran-do sortimento inglez e. france/ de objectos embronze e casquinhas. , .

Encarrega-se do armar, desarmar o por denovo candieiros de gaz. Pratôa-se, doura-se efaz-se imitação de ouro e. bronze inglez de t"-das as cores. Aluga-se hronv.es para t<-t:it- aserviço de igreja.

Fabrica-se o çonecrta-30 <>s olijcctoíi cie nv-ai e exeeuta-se oncorameudns

SSÍS

Pinho o rcztiiã niiii DCIIíM"vende-se ein prio.eira mão no trapichedos couros na Gamboa, porção n vuntade do compradodúzias);

rn ião sendo menos dm

•V? í

triz loja qne tem Santo Antônio em trente ao i QStefâ&&fà$>'^(£)¥^X^$%Z>^S:balcão, tres portas, n. 220; sentido com as lojas ''ao pé quo di_era ser alli quando lhe perguntão. j l7CnAyA« PA11À DElVTlüSttENDEM-SE, cliegadõs no ultimo vapor de ;

«•J^^^-' i,LL-

V Santa Catharina, 2 escravos, sendo 1 bonito n ipjrnu i;> ire |>i«' fcl!_TC \\Á:V ,Santa Catharina, 2 escravos, sendo 1 bonitomolecote ollicial dc carpinteiro, dc boa condiu--ta. que alli ganhava 20 por dia; o uma rapariga.de 18 annos. que engomma. coze, cosinhae lava, faz llòres de conchas e de panno,; tra-ta se nó largo de Santa Kita u. 217.

SÜPEKIOU-I-S l>!^ MET.CAâ.'!*4e-it »5«*toí»tts> t5«* c_c«»vik'8 rte«l« «<'»»-

¦u:t<I» tívlirlcantí! iiá c»«a de jicrla-

2(5 KUA DA AJDDA 2(5íio mina, moço es. Louronço n. 2,^ENDE-SE um preto dc nat

de boa figura; na rua deloja. xrENDE-SE uma preta de roça; na rua de Sant< >\ Antônio n. t.

1TENDE-SE um preto bom cosinheiro, sem vi-cios nem moléstias; na rua dc Santo Antônio

n. 19. .^jENDE-SE um preto bom jardineiro e horto-

lão; na rua do Ouvidor n. 45.

7ENDE-SE a casa dr17, terreno próprio

rua ií. 19.\-ENDE-SE um completo fardamento, quasi jnovo. do Io batalhão da guarda nacional, na jrua do Sr. dos Passos n. 129, das 4 horas da |tarde era diante. ._ íTfENDE-SEum cocbeiròe pagem, crioulo de 17 iannos, sendo a primeira vez que 6 vendido :na rua dos Ourives n á 1 da tarde.

w. y. loi'm r! '

.-* FSJ. Si' _i-

EsVe celebre olo^. para conservação[use contra a caspa, póilo achar-se &deposito de perfumarias inglezas.

uoscnoei -'inente no

SS& ¦ iSièí^ítóeaBsC •'.

»n.rua do Espiritò-Sautopara tratar na mesma

5S, das 10 horas da manhí

(íá!i o Dr. Jacintho Rodrigues 1müdou-sc para a rua do Hospicio uli

BEL0.IÕS.

eira «eis [i|Sym•i"

Xarope de \kh e

Cará o Leilão acima'.

Sabbado 6 do corrente

11. •a II.

preparado segundo a reforma do Dr. AlmeidaValle contra a coqueluche, asthma, tosses ner-vosas, catarrho pulmonar, etc, etc. Vende-seunicamente na pharmacia da rua Nova do Con-de 11. 10L em frente A rua das Flores:

Objectos de pliaiUasia.João José Pimentel, morador na rua do Se-

nlíor dos Passos u. 99, tem para vender estrellasbordadas, de differentes gostos e tamanhos, quesorvem para-se collocar em mantos de Santas,bem como gregas, barras bordadas em setim,bandos de pedras.

João Elov Cardbso.cordealmente agradece sis pessoas que se dignarão acorri-banhar o corpo de sua muito estimadao adorada mãi, D Máriana Eugenia deMenezes ao seu ultimo jazigo , e denovo lhes roga o caridoso e especialfavor dé assistirem á missa do sétimodia, a qua! terá Jogar na igreja de S.Francisco de Paula, no dia 8 do correu-te, ás 9 horas da manhã.

i LUOA-SE uma crioula para o serviço inter-Ano do uma casa de familia; na rua d'Assem-"blcan.

100.

4 LÜOA-SE ura moleque de 10 annos de idadeZlpara criado ou pagem ; quem delle precisardirija-se á rua bo HospicioU- 243^Y LüGA-SE um preto bom cozinheiro de fornoAc fogão, muito diligente e asseiado ; na ruaMunicipal n. 2lJ __—

doh R í L A O

um lintlo predio. coiistiuido ultima-mente dc pedra ecal, com 11 braçasde frente e 15 fie fundo, constandode seis moradas de porta e janèllâ.tendo dentro água da. Carioca e muiloboa vista.

a casa de sobradoias e sacuflus dc terr

i LUGA-SE um preto pura todo o serviço ; uaA rua Municipal n. 21.

LÜC A-SIi uma preta boanheirã ; na rua do S

peratriz, n. 1.T LUGA-SE uma sala cA Quitanda n. 170. ta

lavadeira c cozi-Pedro, canto dada Im.

n sotão: ua rua oa

cn£?oinma-

mate sogre rogão atods

Fraucisco Alves Machado, o Dr. Ber-hardino Alves Machado . D. JoannaMaria Alves Cabral, D. Izabel JoaquinaAlves Torres-Homcm, D. Maria IzabelAlves da Silva, D. Anna Izabel Alves,João Xavier Calmou da Silva Cabral, oconselheiro Francisco de. Salles 'forres-

Homem. Martinho Alves da Silva e Ma-noel Luiz Alves, muito agradecem atodas ás pessoas que se dignarão acom-panhar ao ultimo jazigo os restos mor-taes do sua sempre chorada, mulher,

D. Izabel Joaquina Alves:todas ás pessoas de seu conhe-

ciroouto'e amizade que facão o especiallavor do assistirem ás missas do sétimodia que se hão de celebrar, no oratóriodo Salgado e na capella da Estrella, nasexta-feiraõ do c >rrente,ás 1.0 horas damanhã.

Pelo mesmo motivo bavifuo missasnas igrejas matrizes da. Guia, Inhorrie-rim, Piilar. Petropolis e na do Sacra-mento,ás 9 horas da manhã.

\o dia -1 do corrente, na igreja do S-Francisco de Paula eclebrão-se missas

!>•-« (seu !o üm» ás 9 horas), pela alma dm virtuosa bemfeitora, a Exma. «Sra D.§_ Maria Gualberta Xavier

raòrb

Grande sortimento do legítimos relógios in-"•lezes tanto de ouro como do prata, dilossuissos de todos os feitios, transclius de ourode lei. caixas de musica de 2. i,6, 8 o l_ pe-cas- ditas com tambor o carhpanhias, mau-dolinas (forte piano), relógios para torres d'igrejas ditos mais pequenos propn&s parafazendas, ricos quadros encrustados, peçascio viagem com despertador é sonnerie; ven-de-so eni porção pelo preço das fabricas, afiau-ando-se ser tudo da primeira qualidade.'

118 RUA DOS OURIXKS 118

mmCONSÜIiTORÍO

Rua da Ajuda u. 61.

Os Drs. Cochrano e MaxühinnoÜÜ Antônio dc Demos dão consultas to-

dos os dias até ás 11 horas, e destasem diante visitão os doentes era seusdomicílios.

Os doentes que residirem fura dacidade, querendo ser tratados porcorrespondência.enviarão eircúmstanejadameute informações de neussoíVrinioiitos.

lícrâediòs «• conselhos grátis aoanecessitados.

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DEPOSITO19 ROA

iori í.tfif-nio variaâJUBA Imuito

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C*O.MT'OSTOr= \c!OMrn.Annwi(3

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Iara o Itíilüo acima mencionado.

i LUGA-SE «una preta pertonaÁ deira. cozinheira e lavadeira : na rua. Ua i'ru-noa n.146"DUO

A-SE_ a casa da chácara em BemíicaÂií 45, C'>in muito3 commodos para famili,eanua de*bebsr, estribaria, capim para 3 animaese lim morro com mais de 600 arvoredos fruetiferos de differentes qualidades: aluga-se por pre-ço cbmihodó, sob condição de tratarem da con-servacão dos arvoredos. Trata-se na cidade uarua dos Pescadores n. 3, c em Bemfica com Sa-bino Soares do Couto, morador defronte chi ruada Alegria. .

de Lima. 21 M \

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è n^HPíf ííí^O; .s-jn — « •«.

Mií^fíTíbíQ^Í

su.

-& Ç> !

P0 I üi _ Bi ' SIL«.i O paquete a vapor Piralininga, commandantei o Io teneute Hippolito Duarte, seguirá no dia 10i do corrente ás 10 horas daYnnuhã. líecebè carga; e encommendas até o dia 8 as 3 horas da tarde;; dinheiros a fretes no dia 0 até as 2 boras, e osl conhecimentos até as 11 da manhã

financeiro de loT! a 18Õ8, nas seguintes ruas. ,iadeira, morro e rua do Livramento, ruada liar- ,monia, do Propósito. Bo.avista, travesa. da Maugueira, beco do Suspiro, praia do Lazareto c aaGamboa, trapiche dá Gamboa o rua da umao.ltccehédoria

"do municipiou lu de junho de 18oi.

— Veliciauo Joaquim Lacerda Freire.~0

lançador da Ia secção, abaixo assignado,faz publico que tem do proceder ao lançamentoda decimii urbana, e mais impostos para o tutu-i o ext. rciciu de 1857 a itíõS, pelas seguintes ruas :Snbão, S. Pedro e Violas. Recebedoria do tou-niR

¦«*".":: 'í.i p*v "''"'iCi"''*' t*.

ipi ., Io dejunho de I8õ7. — O lançador, Luizd-- jucs de Almeida.

INSVr.CÇÃOGEK ÁL DAS OBRAS PUBLICAS:Adíitittem-se carpinteiros e serventes pnra a

obra ' .internato do collegio dc Pedro 2o, na* rua

di- S. Francisco Xavier, devendo os pretendeu-ttie lopàrécérom na secretaria da inspecção,na ri, ido Senhor dos Passos n. 169; a fim de solhes -.assar a competente ordem. Primeirasecçfii das obras publicas, em 29 de maio deU.57.—José Gonçalves Torres.

PORTOS DO SOB!I.O paquete a vapor Paraná, commandante

Ferreira Bonges, seguirá no dia 11 do correnteás 10 horas da maunã.' Recebe carga e encom-mendas até o dia 9 ás 3 horas da tarde, dinhei-ros a fretes no dia 10 ate as 2 horas, c os conhe-

cimento, até as 11 horas da manha.

Victoria e üpcury.O vapor Mucury, commandante

I^SJosé Narciso de Almeida, salnra no"Vdia. de junho ásohorasda tarde, para

_gg^^icarga c passagens trata-se ua ageu-ri^ruã"Direitan. 77, Io andar. O frete das

cargas para o Mucury é pago uesta corte.

rtc movei», jiSiímo, lvuçw, jwrçel-l»n»a, r»s«|wliiin»«; etf.

HBIMQUE tunXU,faz leilão, hoje qnarta-tèira õ do cor-rente ás 11 horas em ponto, na ruado Sabão da Cidade jNova n. 118. porconla e ordem do lllm- Sr. José Pau-lioo de Almeida e Albuquerque, de todosos seus moveis ,. «orno : mobilia de

jacaraniíá com pedra mármore branca,

piano de mogno com ricas vozes,cama franceza com colchões de clina,travesseiros e cortinados para casados,rico guarda vestidos, lavalorios com;pedra e pertences, mesa de jantar,aparaderes, carleirà-s um rico Iam-

peãocarcel, louça- poícellanas, crysrtaes, trem de cozinha, ele.

Leilão de zinco velho.IE C Wsrtf E 3' *• fa7- leilão , hoje quarta-

feira ás 10 horas em ponto, no estaleiro do Sr.comràendador Campos, de uma porção de zincovelho , por conta da escuna dinamarquesaEmmà, por ordem e em presença do lllm. Sr.cônsul geral de Dinamarca.

j-taneleirassSerão também vendidas uma porção de ban-

deiras brasileiras e outras de signaes e duasmangas (ventiladores).

WSZmfc¦¦¦>¦ :-y^y y-wi'. :;w>i-^^t.*:m\\."¦-'¦-í-.<^!.r-"'\A\\V. }'••.. .;-.: . í Tf-.-uS?i": —:

I^^^^PI^yj:^^©iÜVi-í- .!¦¦•¦«•*»

CASTRO & Guimarães, estabelecidos com casa

de seccos e molhados na rua do Conde n. ib,rogão a seus credores o lavor de apresentaremsuas contas na rua do Roz-uio n. 13 B, atequarta-feira 3 do corrente, afim de serem con-feridas c attendidas, pois que depois desta dataa nenhuma reclamação annuirão. .__

rvESEJA-SE alugar rira bom cozinheiro, livroJ/ou escravo: para tratar na rua da Quitandan. õ^

de Andrade Piuto comprou "de sociedade

„ . com o Srs. Drs. Amaral o Ferreira (deCantagallo)" os bilhetes de números 251(3. 39á8da 11a loteria para;a construção de um tbeatrplyrico.

Teixeira comprou, por contabilhete inteiro n.

50ülda 11." loteria concedida pelo decreto u.875 do 10de Setembro de 1S5'3; pnra a construc-cão de um theatro nesta corte, cujo bilhete^ ficaom Poder do annunciante, .T. .T. TeixeiraC. A.

(t P:il-r. M. L.

Urna familia da amizade do c5r. i-ran-cisco Alvos Machado manda, celebraruma missa no dia -r> do corrente, u? .)liòrãs da manhã na igreja do Carmo,pelo eterno repouso da alma de.suavr-tuosá esposa, a Exma Sra. D Izabel

M Mara AlvesMachado, fallec.da ua villa'

da Estrella no dia 29 do próximo passado.

m _SB_PS9p-_9B_^í1£ A viuva, irmãos o cunhados do finadopd medico Francisco do Paula Duarte deül Araújo Gondini convidão a todos os

ü seus parentes e i essoas de sua amiznde m\WÈ e do mermo finado a assistirem á missa mül que se tem de celebrar por sua alma, na gg|BÜ iWeia do convento de Santo Antônio,na miP fenrto feira 3 do corrente ás 0 horas da Ml|i iuanlia,:anniVèrsarto do lallecnncntoido ^

BBIB m Mh

CoBSuiionoaos mis

8EBT0 .5. MáRTISS & "

aÒHiCBOPâlXllGO«V>-

DÂ IITARÜOÜif 0a 81.no todos os oi

fl HMedeiros acha-se no consulto-

s das 8 ao meio-dia, ehe podem si dirigidos os chama-

dos por escripto, para, visitar os doen-tes que se dignarem honra-lo com suaconfiança. Fóra dessa hora, pôde ser pro-curado em sua casa, rua de S. Pedron. ":j, 2:1 andav.

r'-j\tj J'<*2

m «TiII QOÍ Ufi £0ven-

igneia u-ncha-

R.

JOSE Joaquim

dos abaixo mencionados, o

Partidas dobradas.RUA DA ALFÂNDEGA N. 123.

Bernardo Ribeiro da Cunho, ex-ratersssado uacasa dos Srs. André & Francisco Desmarais,participa ao respeitável publico e aos seus ami-aos particularmente, que tendo comprado o es-Fabelecimento do Sr. Delpech,na rua do Ouvi-dor n. 80, ahi o encontrarão d ora avante promp-to a receber as suas ordens e a seryi-los com amesma solicitude cora que os servira no espaçode sete annos em que esteve na acreditada casados Srs. Desmarais. O seu estabelecimento pos-sue um variado e escolhido sortimento de todosos objectos de fantàzia e perfumaria.

O annunciante conta com a protecção dnspessoas que sempre o honrarão com a sua arai-zade.

m podl Soares, F. M. Vieira. M. .1. S-uu-es, A! va. D. Massardo. F. .1. P: Leal, A -Vj S. Rosa, e A. b\ da Costa.

jr

Gome. admitte algunsí habilitar qualquer pes-

i» guarda-livros E.discípulos e obriga-se .soa que se queira dedicar no praso ae 3 mesçes,nara noder tomar conta de qualquer casa com-merdal de primeira ordern, das 5 asShoras danoite. .

¦reamDelpechpãrtícipa a esta. praça ca^seus |J frearuezes que vendeu a.'; Sr. Bernardo.ltioei- jro da Cunha, e interessado na casa dò Sr. De- \marais, o seu estabelecimento de perfumauag e. |objectos de fantàzia, sito na rua do Ouvidos -n.

S0. - ,í' ..- i-'¦• Aproveita o anuunoiaute esta pccasi-jggparagradecer aos seus amigos ayirotecçno que

sempre lhe prodigalisárão por uma torma quemuito o penhora.

Ao comercio.

ii a

rvr VO se sabendo onde é o escriptorio dos Srs-il Silva & Irmão, fabricante de. sabão, roga--o-lhes que mandem á rua da Quitanda u. 91,

, receber''lima carta e dinheiro que de fora lhes—- é

remettida. podendo o portudor ser procurauoÀvisa~se aos Srs. barbeiros hoje até ao meio dia.Ail.u o. ww bilUetesde

numero3 61õ] 250S, 3814 e 501»Oda 11a loteria concedida para a construção

O grjfirda-livros E. Gomes: encarrega-se denor líiidiu escriptas atrazadas: balouços, ln-nnidaeõtís- ete. etc.; os Srs. negociantes quo |m-eoíèárem de seu prestimo dirijão-se á rua fia |Alfândega n. 123, das 5ás8 horas üa noite

% Gãímícíe medico cirúrgico. 5|

Isa pharmacia dc Constaiilino Loundem-se os verdadeiros anueis eleetro-ticos, especialmente recommendadospessoas que padecem de dores nervosasquec-, heumatismo, gota, erysipela ^-UBÕP_ "DB

DÊDáLBISA.A dedaleira é incontestavelmente. o medica-

mento empregado com melhor resultodo notratamento das moléstias do coração, e das üj -dropesias. O xarope de dedaleira tem dado osmais felizes resultados ainda nas affecções.dop-ito principalmente nos catarrhos, nas asthmasantigas e rebeldes, nas tosses chronicas e bro o-chites nervosas, muitas das quaes tinhão resis-tido a todos os tratamentos. Experiência-, nume-í-oas e decisivas não deixão mais duviua algu-ma quantos á sua efficácia nos casos em que

! outros calmantes, não teem aproveitado. O xa-rope de dedaleira,' preparado por Constantino

i Loursel, vende-se na sua botica, rua do Condo! n. 42.

fiC

M Vk

que recebeu-se últimamente uma porção debichas de Hamburgo, as mais superiores que sepôde achar nesta côrté; vende-se por preços ra-zoáveis uo deposito do cáes do Pharoux n„ 5,loja de naturalista.

al#500áinedic

riiom,na rua do Cano n. 33.

íogime e

FEDBEIRO.

ura +heatro lyrico nesta corte, pertencem ai sociedade dos oito de S. Christovão (de Sergipe),¦ v o tíê numero 513" pertence ao Dr. Antônio Joa-i qüici da Silva Gomes (também de S- rgipe).

• oN "demande

uu médecin pour Finterieur. Oni Üciésirequilsoitfrançais. Pourtraiter, s'adres-

ser ruo St. José 19, hotel Fraisse.i -VN demande un muíicien français, capableI fjfde donuerdesleçous. Pour traitersadresser¦ vúo St. José 19. hotel Fraisse.

Vende-se na rua de Matacavallos n. 15, um , i ^BÊÍJISA-SE- de- uma criada de «--ôr, forru

optímo preto official de pedreiro sem defeitos | 4"c-aptiya, deboacondueta, para.tratar deu

e muito sadio.

79 ltll» «to flOBitlvl- ?9

O Dr. J. S. A. Pinho, havendo aper- ^v;feicoado seus conhecimentos professio- ^na:sna França e Bélgica, o praticado ^.J:em algumas provincias do Brazil, lixou ;>y>sua residência nesta corte, e poderá ser SÃg

1&& procurado a qualquer.hora. "Y;?i<> Especialidades: moléstias dos olhos yj>m. e cia pelle. |£

BEP0SÍÍ0DE VINHOS DE BORDE

I» J. líE TENET & ED.UE tíHóBOüSrna áa Alfândega it, 7L

Chateau-Márgaux, Chateau Lauto; CJbateau-La Rose, Chateau-Haut-Brion, fat. Estéphe,St Emilion, St. Julien-Medoc, Haut-Santerne.Estes vinhos, dc qualidade superior, vendem-sedc 8^000 até 24|000 a caixa de 12 garrafas.

Aviso s Srs, pefeires,«JS

Csenhora doente; na ruada Assembléan. 40.

ouuma

oid cream de rose inglez.remédio êfiicaz para sardás; refresca a pelle, etc.^evita as espinhas. No deposito das perfumariasiuglezai, ua ruada Ajudau. 2í>.

Fugiu a2l de abrilo.eseravo Ma-noel, nação Anàòlá, estatura regu-lar, ineio fula, tem o beiço debaixogrosso, é do inei?. idade o Soi visto

pffiraasbàudás da Praiuhn ao ga-_. nho, em descarga de cai ..o e tem

couto para a rua de D. Manoel; quem • P^dere leva-lo á rua da Valia n. 80, será b n gratt-ficado.

Page 4: MM DB JJLM1MO, QUARTA-FEIRA. 8 M «giHUlB IM» …memoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1857_00151.pdf · huiro artigo do Jornal do Commercio. Mas, leal e francamente fatiando,— tem

:¦:-¦-¦ •-'--; --.«¦,,-,-- -¦-.¦.-¦ v-' "." ' '•' 5? ^"'T*.'_•¦- .;'. ¦¦¦*-•¦?• .--,\-:¦¦¦¦*-_:¦-*"'. .- -* --"..,'. - -¦* "- :- .'--.*- -;,'¦--"..-' :.:-'':: :"¦--¦ '..v1---¦.._.*¦*• '---¦;¦- , .¦,¦...-.-,.¦.., _.-.-.¦..¦¦-. .--.• "-:;^- - ¦¦..-* -^-_.'*' *-* .-.-- *'.> ¦.*-¦¦•-. * *";-v^>-"; ¦¦¦>-..¦¦ ¦;:¦'¦..¦**•*..- "' ¦ --; '¦''>- -^ -¦- - - .;'*"W'- "'¦.'. •"' '-_• •"*.:.--.- . _.-¦¦ ;.-'¦-¦'¦"¦'¦. -V-V..-:1*. >'..¦'* -i'" *..:*. '"* .- -¦'¦¦*:--;'-'-:.' __ . "-.*'¦' - * .. -¦¦ ..¦-'%--- " " '"' - ¦ "': -''*'">'". ....'.-'¦¦.' .¦¦¦¦.-.*•'" -'¦, .f*"4'^-:.';.' .-"¦...:>;. '¦¦-.1<V-' ¦-. .' ".¦-'" •-'¦.'*.' ¦'-_*. ' ¦• "'¦ * .¦-..-.«¦_*. -_. . ¦*.:£.-"*;¦ .-,,* _-._-.. . -f .»,• .-V .7 «' v '¦¦ -•¦" ._" --¦ r -.:.-¦'-." .*. - ._.' ¦"-*-"¦ ' . - ,..,'--.-•.' _ -.- -. ".:¦'<- -_¦---___-"•. - " ¦ * V':*' '.-.'- ; .¦¦'•."'-: --!'- "'.*"' '*¦ ¦."'¦'..-¦¦•¦¦ ' • ¦- ... - .,;; .f. . • .. :.-;•;;.'-/.• .. ¦, . ¦ . -. .... . •....¦,¦.¦ ¦..-..--.¦. .-.¦¦ - •_ -¦ • ..-.-. •:.-.. .-;¦- -.-. ;

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.' . :-..'..'": ;

fllMBILlU flUB-Kf. ABtTJUL-, QVAHFA-1.«JUBA 9 PIS JtlMMO JP_B ISS1.

ROA DOS CIGANOS Si 6.L rape Arèa Preta e Paulo Cordeiro.

libra-í#p'0O'; meias ditas, 500 rs.; dito Lisboa a

\:ireju; boa tuita de. escrever, cada garra ln,

n-M.r-.': aortimculó de ci.ra. libra, 1/?2M); bom• •ha nacioiiHl e da índia, o um variado sorti-mçiit. dc fu-eiidàs de armarinho, tudo muitobar»-**»;; nn roa dpsGigaüos n 6_

Charutos de Havaniídbipmihíü i»®íp

y.\ \\ \ IA DO IIOSAUIO, SOBRADO

Sí.llÂHFFERECOMI\

DI

ÂOTFES Bi

PD

i. J. TOMAS E COMP.,DS

43

P «___UD ícaçüo musicaassignalura.

a?*»)0Í

"••_ . *

A*'

Theotonio Borges Diniz.proprietário do imperial es-tabelecimento musical da

ça da Constituição n. 11,'iK$£f . M ^ <• praça da Constituição n. 11,^/^.ivS-K^^ considerando que a muitas

*• ¦^{•J'£,i\^\-<?7.pessoas é sensivel a des-V\ 5;V|' lj . 'iV-rV*';pezi constante feita com a

ií^u n. llâ ilu SiUSrluiiJ 20 ANeste esti** Délecimentó se. achão os melhores e os mais aperfeiçoados relógios que ae fabri

;ão Os meios-ciironometros merecem a attenção dos entendedores; e os de 5°m™^Ç|9chamados segundos compostos, são, sem exageração, o mais bello trabalho que se tem | apresentado aqui ou em qualquer outra parte do mundo. . , , . . ¦ :S_ i _-í-«^___

Os preços são commodos, segundo a obra, c todo o reiogio destes fabricantes 4 afiançado.Concerta-se toda n obra pertencente á relojoaria.

DE

PaOSTBESE, "

oo_te.iJ_-_á

BÉRÍftÍjE:--_*

tem seú gabinete aberto desde as 8 horas damanhã até as 4 da tarde.

BC A DIREITA CJUNTO Ã. CONFEITAEIA DO SE. FEANCIONI O

x. B. Operações e consultas gratuitas aos

E OPERAÇÕES

r sxtt-H-ij-s

LEMJãLE

Attenção. ROA DOS OUBTO.S N. 142, BNTBB A DAS VI0--A8B DK S. PKDBO.

cartões de visita por 3#,

5IV

indigentes.'

a

, cempra de musicas, prin-''vi'., i S ^_S cipàlménte aquellas que

..pri lidem, o que mais riecessitão de ter semprennisicas novas para seus estudos, resolveu abriruma assignatura debaixo das seguintes con-ti Í *^O CS •

Cada assignante pagará a mensalidade de 2g,paga em semestres adiantados, e por esta quan-tia terá direito a tudas as musicas que torenipublicadas nó estabelecimento, tanto para pianoeoino.para canto, cujo numero de peças nuncaíjorá menor tle cincõenta em cada semestre.

pá assignantes que habitarem fóra da corto•'pagiiriid 2^00 de mcü-alídade e receberão asii«U':icas pelo correio corri porto franco.. l''-eehem . e desde já assignaturas, que devern• omeçar i:o dia i" de. julho As pessoas que qui-. ••'¦ iu aproveitar-se de. tão grande, vanl-geusi-il-m dirigir-se ao estiibolcciméuto, praça da

I -iuitlluieão li. 11.

I i) DR. A. M. VBA60Z0it^i: v"'í£~-'''",':* riPSíAi.. p.hSlj K_a«_*_v.*'-«- •-, eM<U»4\

||;j dc v >••!« dò sua viagemá '• uropa,KS-XABKLKOKU O 8EU ÜABISK1

Ü! nhHVh DOS PBSSADOaas

'".- - .Ti,V;x!|'5 t_ ___ >-*J

kl IM M 0D11LEZES

AHDAPRÓXIMO A' 00 CANO.

43ua

O proprietário deülo estabelecimento precisando fazer reparos de urgeule necessidaderasa, vende, aló o dia '10 do junho, os pianos alli existentes, por preços baratissimos,

molloutlp em leilão os qiuvjicarein no Iim daquelle prazo.As pessoas que precisarem de pianos bons e baratos devem aproveitar esla excellen-

te oceasião. Também vende] a prazos, ou em troca de uzados, 6 em todo o caso garanti-da a boa qualidade.

'-"' •Igualmente se alugão~no tom de orchestra.

(¦'¦fl i/*/*:•..(yf. ir:, da.i

I liiinador»j.:Í(lei)CÍH, !

"J"(TraçÕ6S tedori 08ã.*i 2 horas da larde

¦<.•;• escripto nn casa drgo ib> Capim n. *.'•?.

biSPECUALlDADES.pâíi Moi(..;l,iHH e oportiçõus dss vinsl'_!-3 ">hriü;j. ylhos. ouvidos '¦- ul irotw) _ ;.,... -.........,-__.-..,_-,.,-._--.....'

LÍNGUA LATiNA.iv.i.i fiteditar n prngressj dos idumuos no cs-

tudo da língua latina, o autor da Sintaxe deCvn.f.i.rdi.incia decidiu-_c a completar asua obra,publicando todas as parte;.-! da Grammatica la-tina em seis volumes, segundo o programma¦_••_. ihitc :

'"*"*' *ijf\ m mmf __¦ ._• J__r f!--" 3 BB

01 >_<-__ n

||jj m^______%_______$&WB&E—WBfè

1 i HAHOFE": 1! I— li

Es.

Ir!

DA DA 0 _ITA-DA 4^S^^_S_____-_-S55S__aS_i____-_S_.

LABELOlfYEFIIARIIACeilTICO UE rr.IMEIBA CLASSE DA FACULDADE Dl! r.\Hl., ETC, ETC.

A<l«5>!..il!. e prencrilo pelo» I.ciKcü da Facilidade «Ie Medicina de Paris. Membrosda Academia imperial dc Medicina, etc.

DEPOSITO GERAL EM PARIS, RUA BOURBON-VILLEXEUYE, 19

X:u¦('>•>¦_ cio qual ;i base c o principio activo dãUigi.nl' é o iiiclhor calmante conhecido, c uni pode-roso diuielico. Desde ha mais de -20 annos é emprega-do, com nm successo constante para curar as doençasim coiuçÃo, as iivimorusiAS e a maior parte das affec-i;uls n.i peito, jielos mais illustres médicos franceses,

r todos os de todos os outros paizes.(Ütarcmos somente entre os Senhores da Escola de

Medicina de Paris : os Lentes Axdiiai.. BoüILLAUD, Cot-TEBEAU, FoUQUIER, MaIIJOLI», RpBERT, ROSTAM, etc.

Resulta por suas declarações authcnticas que se ob-

tem do Xarope de Labclonyc os melhores effeitoscontra :

Pu1'KIMIÍIKO VOLUME.

/¦ri.-iiriro semestre do primeiro nnnotexto latino e português.

¦¦ m Ibocpia, Orthographia,eEtymologtada lin-g. a latina, commuiii-ando ay regras da pro-imm-ia e escriptura, das declinações, e dos gb-iicriw do nomes, da comparação dc adjectivos,.• o iratadu dos pronomes.

S-_ou_.no voi.u.uK./'''.'<>. . segundo semestre ão primeiro anuo. texto

latino c portugue:..... regra..das conjugações dc verbos, dos pre- *

ccril-3ii supinos, dasprejiosiçpes, advérbios, in- jterjciçòcs « conjuncçQes. Preceitos geraes cou- .«{(¦¦.neutesdcompòsiç-O latina; do uso"dos gerun- |d ios, tuipiuos. e iníinitivos passivos.

TERCEIRO VOLUME.

Para o primeiro semestre ão segundo anno, textolatino.

\ sintaxe dc concordância; regras da traducrio do aclivo parao passivo, dr. omissão do ver-í)t tlebeo. dc conjuneção quoã, dc relativo qui,qua', quod, c d-.-, partículas poslquam, quvai,dum, etc.; as regras daconstrucção com os subs-taulívus «p.iB exprimem logar. lempo, extensão¦• pri'i;o.

(QUARTO VOLUME.

Para o segundo semestre do segundo nnno, textolatino.

inlaxcda regência, a regência dos nomes,•itvog o vurhos. A. sintaxe dos partecipios,

iuh ci 1 >i" --. iulerjeições c cotvjuucçõcs.("JUIXTO VOLUME.

Para •• primeico semestre do terceiro anno, textolatino,

Ua pureza dn lingoa Vatiuu, dos adagios, da1 ji gaiieoi. ila vm.açt.Q do seiiíeneas; a sintaxe'.igunula, dus ligmas ortliograpbicas, otymolo-ííl-ÍHi. , 'le .*,< !ji'

,1

1' II p

l I' I1 1: I" BlITÂDORâS A SUCÇÃO

AS AFFECCÕES OF.GAJilCAS 011 1NOHÜAMCAS 110 COBAtÃO,as palpilaçbes nervosas, etc.;

Calma em poucos dias as palpitações, qualquer queseji sua origem ;

A HYP-o-TiioiiAx ou uydüopesia do peito e todas ashydroi'Esias geraes ou parciués;

Uma hydropesia ein principio desapparece em pou-eos dias pelo unico effeito deste Xarope e um regimenconveniente.

Os CATAURIIOS 1'OI.MOXARHS, OS DEKLUXOS OU DnONClllTES,a asthma nervosa ou espasmodica:

A hemoptysia (escarro de sangue) e a aplionia (ex-tineção de voz).

AVISO ESSENCIAL PARA EVITAR AS FALSIFICAÇÕES E IMITAÇÕES. Cada garrafa tle Xarope dehubélonne é munida de rótulos de cores, guarnecida com uma cinta azul cèltada e assignada pelo Inventor, e accom-panltada de uma Instruccão franceza levando o sello do governo por cima da assignalura, e com oulra em portuguez.

DEPOSITO GERAL NO RIO 0E JANEIRO, EM CAZA DOS SENHORES ALEIXO GARY E C'\ PRAIA DE BOTAFOGO

Pura mais garantia cada garrafa levará alem d'isso a assignatura c sello dos Senhores Aleixo Gary e G'*

______-____n_____i BBEB

Segredos dos meus amores.Nova schottisch repassada de doce

melancolia e picante originalidade;forma o 3o n. do já celebre Bo_ttet

dos bailes. "No deposito universal de pianos emusica, na rua da Quitanda n. 43; prejgo 500 r3.

Lavanderia franceza.190. Kua Nova do Conde 190.

O proprietário deste vasto estabelecimentotendo adquirido ha longos annos uma enor-me freguezia-, tanto de marinha como de ter-ra, a qual por nenhum motivo pôde deixar decontinua- a dar a soa roupa, faz o presente an-núncio ofFerecendo seus serviços aos chetes ae.amilias e moços solteiros, que ainda o não co-uuecem pois est-U-em c .rio que as pessoas queo honrarem com a sua freguezia serão satisfeitastanto pela proiqptidão, que as mesmas exigi-rem, como pelo asseio, quer em vestidos de se-nhora, quer em roupa de homem.

N. B. Não se recebe roupa somente para lavar.Quem pretender dirija-se ao numero acima,

ou ao Largo do Paço n. 12 A, ou á ruada -Assembléa n. 10. .

DEPOSITO»!TtELIUFRANCISCO-ANTÔNIO THOME'

Praia.,.Formosa 11. 2_?,Neste deposito sempre se ha de achar telba

superior á venda; alé_P disto receber-se-ha nelleas encommendas para da fabrica serem dirigi-das directamente na ponte de desembarquemais conveniente ao comprador. Adverte-seque a telha eucommendada e recebida uo logardo desembarque, isto é, cáes ou praia, terá umadiminuição de 10^ por milheiro sobre o preço dodeposito.

Mudança de domicilio.V, H-KW-ET,

ANTIGAMENTEi-tuc-o i>«» nocio i_. t

PRESENTEMENTERÜA DOS OURIVES H. 63,

tem sempre um grande sortimeuto decamas de ferro de todos os feitios, berços,barracas de campanha e de banho3, etc.Faz com promptidão, asseio e preçosrazoáveis tudo quanto diz respeito á col-

_. choaria nova e usada e á tapeçaria, aojjBf gosto mais moderno.

RüàÍ-OSOURIVESN. 16. ESQUINA Djfr RUADA ASSEMBLÉA..

Ha um grande sortimento dc fazendas de to-das as qualidades , por preços tão baratos quenSo se acha em qualquer outra parte^a sboct:sedas de todasas qualidades , a-ljBOO, l#400,1#500, 1#600, 1#.00, 2g,2g2m e 5#400 ocovado; capas para senhoras , de todas asqualidades, de merinó ó panno , para 12# ,Ug, lõg, 20ge2õg\ escosses de lâ, ric03 pa-drôes, por preços tão diminutos que so os fre-guezes vindo ver ó que podem crer; grafüespr-timento de camisas, peito de linho, por SM, &&#e õ6g a duzia ; -roga-se aos freguezes de bomgosto venhão ver estas camisas: panno fino detodas as qualidades; dito de linho, superiores,a li. e 10200 a vara; grande porção de coberto-res de lã, espanhóes, 2g,2gõ00, 3g e 3Í500; vesti-dos de touquim e barèges de lã e seda de bom-tos padrões; merinós de todas ãs cores, 640,800e lg; capotinho de lã para meninos a 2# e 2jf_500;ricos vestidos brancos, bordados, a 4#õ00e õg ;e todas as majs.frzendas, que não se explicão porfalta de tempo.

Saques para o Porto.B-elia Pinto & _U»jie_, rua do» Pes-

endopes n. 3*_,f*ací&- goltre eata p-pa-ga.

Falleacia em NitherohyOs administradores da massa fallida de Frei-

tas & Guimarães rogão aos credores da mesmade apresentarem suas contas no prazo de 8 dias,na rua do Hospicio n. 41.

Barra de S. João.Ha de ser com a ultima da corte que se extra-

hir no mez de junho que serão vistos os titulosde concurrencia á fazenda Novo Destino. Nãopôde ser antes por motivos muito justos.

f*ET|y| ditos de lojas, bailes,"\j hã Ifi casamentos, &. CEM

_V S Recebem-se encommendas até sextafeiraátarde; eentregão-se todas as segundas-íeirasde cada semana

Bacalháomuito superior em caixas de 3 e 4 arrobas, as-,sim como em barricas; vende-se por preço com-modo na rua do Mercado n. 8.

Vendem-se grandes bixas de Ham-burgo aos milheiros, centos, a varejo e.até uma, e também se applicão, tudopor muito menos que em outra qual-quer parte; na rua da Quitanda n. 14,loja.

Especialidade de moléstias do utero.O De. PENNELL (autor da obra intit _.ada

Natureza e tratamento ãe inflamação e ulceraçao-do collo do utero) dá consultas especiaes em t >-das as moléstias do utero, todos os dias úteis domeio-dia até a uma hora, em sua casa. u. 29, ruadas Violas.

Segue-se depois a muito applaudida come.;,om 1 acto, traducção do Sr. Fraucisco Luiz iiachado, intitulada d'¦'

4.2 DISTEAÇÕ .3 D3 m lURJDC.Actores: os Srs. Guilherme, Barbosa, .iu. ,,

tei e as Sras. Deolinda e Julia.

Terminará o espectaculo com a linda o nju>iimdida comedia em 1 aclo, intitulada

Dous gênios iguaes nâo fazem lipActores: os Srs. Pereira c Guilherme . (

Sra. Maria Fernanda.Os bilhetes vondem-se dosdo já uo lheatro.

Principiará ás 1 % horas

ESPECTACULOS

Vende-se na cidade,V

rua dos Ourives n. 109, junto á casaLaport e Irmão. I

garantidas por dez annos,

•u*

O systema de sucção é incontestavelmente o unico que pôde ser empregado sem dôr s semprejudicar aos outros dentes.

Os dentes de marfim (annunciados sobre differentes nomes, e falsamente apresentados comoiuvenção uova), tornão-se amarellos e corrompem-se em muito breve tempo, produzindo umcheiro insupportavel; as peças fixas pelo meio de mola ou ligadura, com o tempo acabão quasisempre por destruir os dentes, sobre 03 quaes ellas se fixão, principalmente quando estas peçassão mal feitas.

O Sr. _..í_,ve_sj|o lf.*.icnB_abr*r., cirurgião dentista de Paris, suecessor do Sr. EugenieGuertin, cirurgião dentista da casa imperial, por meio de um novo processo de s .cção que lbeé pessoal, responde pelo exilo certo das peças organisadas, seguudo o seu processo de sucção.

Este aviso diz respeito a todas as pessoas que tiverem rouuuciado as peças pelo processo doaucção, vulgarmente chamado — a pressão do ar, o isto sem duvida porque estas peças erão malfeitas. -.

Igualmente avisa ler em s*.ai poder ouro esponjoso da melhor qualidade pára ourificar oslentes.

1 OUVIDOR. 126.

i Cplímças o oratórias, dos periodt

iu.;*-.

SKXTÜ VOLL MIS.. ulltino semestre texlcrara <> iitltmo semestre texto latino.

ü» protüdia, das figuras prosodicas, cia me-ir .jOi*V'.it', dn ijstylo sublimt! ou attico.

'.'tida vulumc conterá ao menos oito folhasliuniijBSUS, contadas a de/.asseis paginas.

.\csigfta-3c até o (imdcmaio próximo futuro:%it!i cada volume seiarado á l.^õOO, na livraria."• •¦¦v... Laenimert, ruada Quitanda n. TI, o ua

**»• .(d*, neia do aulor, rua dos Ourives n. 43, so-Iratlu. aonclo i.:<! achão 'íxemplares do terceiro¦"Iiiiii • sintaxis coiicordancitc já publicado.1 > priuieirn volume está no prelo c ha d»j sahiro.» nn-f. ili julho próximo futuro, c os outro., dcire;: cm Ires iiic*..*.. udiaute.

Carlos Kirriiis.

64 RUÂ BO OUVIDORparaGRANDE SORTIMliN O dc chapéos

uhoras, meninas e moninos.KOÜPINHA. de iodos os feili":-> e qualidades

para meninos e meninas.ENXÓYAE-, para recém-nascidos e baptisados,

03 mais completos que ha.

ENFEITES d<3 cabeça de. filó, velludo, etc.

CAMISINHAS,.camisas, pêignoirs, etc.senhoras.

para

E tudo o que pertence ao toilette dc senhora.,meninas e meninos.

Cl .55"".-.____ \*_ScnPP OOMF.

"O*.'.¦V ». ¦•%-_«- V (.

>*3

-_*.* v1

^&^^_^fâ.^3^:ii--K_GAIÜNJKT-S cirúrgico

CONSUTASEOPERAÇÕESTOOOS OS DIAS

y ilu liinle

1lio niciü-dia às

V Si a í\ W %\ -1 *• V

DR. A. DA COSTA,•^j do volta.de sua viagem á Europa, lix

¦.-*_.' a sua residência na na do Hospicio{«*< n. õ',i. onde será encontrado todos os

•*Ví dias úteis, do meio-dia ás 2 horas daí-íí. tarde, pura consultas e operações.

_

*9

ou

¦^ j As quintas-feiras sao txclu.\if destinadas para os pobres, que1®. lados c operados grutiritamcn,

sivamenteserão Ira-te.

.-tfi*?-S

Para se evitarem faltas e enganos, Vgguão se recebem chamados ou avisos que *$$_$_

•V) não sejão por escripto

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legítimos inglezes._UA DÂ CANDELÁRIA 12 A

ill?l íIípIÍIG

AIÍ-IWCOS RETRATOS__ Mm-í^»

1

wm - mm iistiiiW_ M MIM D

CUAiX E COMÍ >

CONHECIDO POR SHUS TRABALHOS EMDAGUERREOTYPO.

de buscai' remediar.1.iluiudu m* ua necessidadeu sua saude enfraquecida fora da cidade, paiti-ciua aos seus amigos e conhecidos que seustrabalhos íicarão suspen.os até 1(5 dejunho pro-ximo fuluro.

Roupinlia para meninos,36 BÜÂ DE S. JOSÉ 36Eirire t-Comp. receberão um lindo sortimento

Ü" roupinhas para meninos de 2 aiaannos/seiidojaqueliulias da panno bordadas^ ditas deuieriiióprela. •*¦ do e.õrus, bluzas de meriuó e de seda,ditas de m.tiiii edo brim para todas as idades,calças do casimira pretas ede coros, completoBor.imcnto de calcinhas dc metim e de brim.paraaa mesmas idades, bonés de velludo, couros daHus-ia; panuo, seda , meias cruas e riscadas, e

< unua*. brancas para a idade de G a lü auuos.

m í_íS *«;!. *ã>

èm ¥&_WkWÍ«® s_:^__s &(-.Onador e concertador de pianos,.ei kua do_ ouiuvfít; si. Todos esles arligos são de muito bom gosto.

LI-IHE-T0 A-0D1N0P JLlWI-ltltfilJJIJLVICO.^ Não é nossa intenção fazer o pane-5L&P gyrico deste admirável Lenitivo, julga-_^S mos porém de nosso rigoroso dever dar3Ã> uma leve idéa de suas vi. tudea, e dosC3> casos em que a sua applicaçâo se torna_£$. de nimia utilidade.?é& O LlNIMENTO ANODINO AnTI-HHKÜMA-SX5 tico é em grande parte composto de

óleos essenciaes, substancias estas queem caso de frouxidâo das membranassynoviaes vão poi* meio da fricção sobre

_**«•- a peripheria imprimir-lhes tom e ener-^£ gia, qualidades quasi sempre ausentes&•; uo caso já mencionado._**!_ Prepara-se e vende-se na botica deèã Antônio Luiz ua Costa, suecessor ãeá_v João José Duarte da Fonseca.ÍÃj. Rua dos Ourive-i esquina da das Vio-|é£ Ias, n. iy_. Cada vidro, lg.

THEATRO LYRICO FLIIÉISENSE.COMPANHIA ITA_IAN_L.

&> RECITA DA ASSIÍ3JÍÀ.TÜRA.Quinta-feira i ãe junho de 1857

|prá logar a primeira representação da opera

do maestro Pedrotto.Os bilhetes achão-se á venda no escriptorio

do theatro. , „ _ .Começará ás . _ horas.

THEATRO ÜO GYMNASIO DRAMÁTICO.Quinta-feira l dejunho ãe 18S7,

1* representação da magnifica c muito applau-dida comedia em 4 actos, ornada de musicae~"elogiada pelo Conservatório Dramático,intitulada:

Recordações da mocidáde.O sceuario novo é pintado pelo clistiucto sce-

nographo o Sr. Bragaldi.Os bilhetes vendem-se uo escriptorio do theatro

Trincipiará ás 1 % horas.

Sexta-feira o dejunho de /-S'..7beneficio no âotok*

C-it-lliCE'2-ic «fo..é da» '-??«.'^.».

Logo que a orchestra tenha executado a ouvi r-tura Norma, subirá ii.scena em:-_ representa-ção o inuito appláudido drama em ;.! acto.;traducção do traucez, pelo Sr. A. Aranha, it,-titulada-

WM -Íl_l:SOs principaes papeis serão desempenhado;

pelo Sr. Florindo, D. Deolinda o o beneficiadu.No fim do drama a orchestra tocará em sec-

na aberta a nova polka, composta pelo tír Gus-man e offerecida ao beuehciado, intitulada-

....

_Apkkços ron que sa vendem, desde o 1" dk

wakí;o, no deposito da kua direita n. 52, aschapas paha fogões, a dinheiro.

Chapas de 5 furos com festos, porta

Alerta amigos!José Machado, caixeiro e sócio que foi de João

de Souza Guimarães, declara que acaba de a|jriro seu estabelecimento de seccos e molhados narua do Lavradio n. 2, no qual todos os seus ami-gos e freguezes encontrarão tudo quanto per-tr_nce ao mesmo negocio mais em conta do queem outra parte.

com ditos, ditas c 8

com ditos, ditas e 8

c 3 grelhas. .Ditas de. 6 ditos,

ditas. . . .Ditas do 1 ditos.ditas / . . . .

Ditas de 8 dite;., com dilos, ditas o 10ditas

Dttas de 9 ditos, com ditos, ditas e 10ditas.

Ditas delO ditos, cora ditos, ditas o 10ditas

Fornos o cúpulas, abate-se 10 rs. embra.

Fogos de arteficio.Apromptão-se encommendas de todas as qua

lidades, assim como balões de papel de seda decores de 5 até 30 palmos, tudo por preços razoa-veis ; na rua dos Pescadores n. 55. sobrado, ladodos fundos.

l.|000

l.p-OO

1R.000

25/000

26/000

28/000

THEATRO DE S. JANUÁRIO.Hoje quarta-feira 5 de junho de 1837.

Io representação da sublime comodia em _actos, por MM. d'Aubigny e Poujol, ensaiadapelo Sr. Vic!orino e intitulada

0 HOHKft \ESTIB0 DE PMWWPERSONAGENS.

Mullcr, por antonomasiao Homem Pardo . . .

O conde de Rozenthas. .O barão de Volhen, seusobrinho

Lindorf, barão . . • •Salemberg, conselheiro o

amigo de Volhen . .Meinau, commissario de

guerra c dito do dito.Frantz, lacaio de Volhen.Peters, criado antigo. .Birmanu, usurario. . .Um tabelliãoHenriqueta Bemrodc, es-

posa de Volhen . . •Emma, sua irmã . . .Florina, criada grave

Em seguida o Sr. Victorino (por obséquio aobeneficiado) recitará, pela primeira vez umalinda poesia de ássuuiptõ portuguez.Depois represeutar-se-ha o lindo vaudeville om

um acto :

AS 1-..0EZ/IS DO DU0UE DE BÀSSO-i.lÈRE.Actores: o beueliciado, os Srs. Heller, Teixei-

ra e as Sras. Deolinda e Maria Fernanda *, corosde camponezes, etc.

Terminará o espectaculo com uma linda eo-media.

O beueliciado espera merecer dos seus amigosc convidados e do publico cm geral toda a pro-tecção.

O resto dos bilhetes acha-se no escriptoriu.lo theatro.

Principiará ás 1',', horas.

Espectaculo em 6 de junhoA FAVOR DO INSTITUTO RELIGIOSO.

Drama:

0 marinheiro d. ft.Tropa.Comedia :

KIW_ il (ClLfÍB.Não ha geraes neste espcclaciüo.

Sr.Sr.

Sr.Sr.

Victorino.Thomaz.

Pereira.Heller.

Sr. Teixeira.

Sr.sr.Sr.Sr.Sr.

Pimèntel.Guilherme.Josc Luiü.Barbosa.Frederico.

Sra. M. Leopoldiua.Sia. Marcclina.Sra. Julia Heller.

THEATRO DE SANTA THERESA.

SEGUNDO BENEFICIO OO ASYLOLEO-OLDll. \.

DE .AN 1.

Sabbado (> dc junho de 1857,representar-se-ha a tragédia ein cinco

0 k

PAGARa comedia em um aclo:

0 MAL QUE NAO m.Principiará ás . ..liot.i.

A scena ó no palácio do Volhen, juuto da cidade,de Mersbourg, no reino de Saxonia.

O concerto musical que devia ter lugar ua ruada Ajuda n. 5"?, na uoite de l do corrente, ücatransferido para a noite de 5 por causa do ps-pectaculo uo theatro lyrico.

As pessoas que por esquecimento nao icuhSorecebido convite, podem considerar esto uiinuiicio como tní.

PARTE COMMERGIAl.Praça, 2 dejunho de 1857.

COTAÇÕES DA JUNTA DOS SRS. CORRETORES.

Câmbios : — Londres, 27 % a 90 dias.O presidente, G. Hudson.Pelo secretario, __.. F. Buys.

Nada se fez hoje na praça.

depois de dous anuos de aturados trabalhos e estudosobre diversas obras de photographia, como as dos afa-

mados autores Hunt, Archer eBerteh, conseguirão tal perfeição nos seus retratos, que elles podemhombrear com as obras primas desta arte. A fidelidade das feições, a firmeza e a verdade que senotão nos traços dos seus retratos, os tornão superiores ás mais bellas miniaturas; teudo, alémdisso, a vantagem sobre os retratos do daguerreotypo de poderem durar por muito tempo, oquepodemos afiançar ao resp dtavel publico.

Encoutrão-se no nosso estabelecimento bellos retratos sobre o papel, que teem merecido todaa aceitação dos curiosos e dos enteudedores da arte.

As pessoas que desejarem tirar os seus retratos pelo processo n rclicroty ;.o podem dirigir-seao nosso estabelecimento, podendo obter retratos bem acabados e por commodos preços.

A exposição de retratos que seAacha no nosso estabelecimento; rua da Ajuda n. 9, está abertaii patente aos curiosos, e aos artistas que, por provas evidentes, podem convencer-se da estima econfiança que merecem os annuuciantes, que tirão retratos poi todo e qualquer systema até hojeconhecido, dando ás suas obras toda a perfeição, de sorte que nada deixão a desejar em trabalhospeste erenero.

OBRADO, RUA Di QUITAM 19Novo salào dc modas c costuras.

_?1 •"" iim» Uoutlet _-_f»etro, faz sciente ao respeitável publico que faz com a maiorutTi-i* ão

"e brevidade, basquiuhes, vestidos para passeio, bailes e casamentos, bem como vem-

tl<lo_- *i»«r_» luto cm l* Hora-., para o que recebe do Paris, por todos os paquetes, tud°que ha da mais alta novidade, cm franjas, fitas, botões, etc, etc; bem como vende po<*

preçQS muito razoáveis os seguintes artigos:

BOIIDADOS.—Tiras bordadas cm jaconá emousseliua,toilletes, camisinhas da ultima mo-da, lenços, etc, etc.

H-T-U*s» dc cambraia, de chántilly, guipu-res, bloudes vallenciasuas, bem como imitaçõesdestas reudas.

_-¦_!__.ISSOS de seda, dq barègo de scdaL ede seda para peignoir, próprios para a estação.

_.S_-R*i-B«UT__* verdadeiros, tudo 9 que hade melhor, e falsas também muito pcrieitas.

HOTUI-S de muito bom gosto.GKII.ALU--S para casamentos, bailes u

Pern«iuhuco.—Câmbios. — Sacou-sc so-bre Londres a 21 % a 60 dias vista, e a 28 a 90dias (a maior parte com algum prazo), e sobreo Rio de Janeiro a _ % a 8 dias vista.

Assucar — A entrada foi moderada e o depo-sito somente consta do branco. O mercado esteveanimado, principalmente para os mascavados, eo branco de superior qualidade. Vendeu-se obranco fino a 5# por arroba, a terceira sorte boade 4^800 a 4#900, a terceira regular de 4^600 a4# .00, a quarta de 4^400 a 4^500 e a sexta ou so-menos de 3^900 a.) por arroba. O mascavadoCanal vendeu-se de 3#100 a 3*^200, o America de3g300 a 3#350 e o Lisboa de 3^400 a 3#õ00 porarroba.

Bacalhau—Tivemos um carregamento de.,980 barricas de S. João, o qual foi vendidoa cerca de 14$, e com este carregamento o de-posito anda por 3,000 barricas, retalhando-se de8g a IGg conforme a qualidade.

Carne secca.— Ficarão hoje em ser 9,000 ar-robas do Rio Grande e 3,000 de Buenos-Ayres.¦.'endeu-se de5£.O0 a Gg por arroba da primeira,e de 5#100 a 5^300 da segunda.

Couros.— Vendèrão-se de 340 a 346 rs. porlibra, e falla-se em vendas de 360 rs.

Farinha de trigo. — Os supprimentos teemcontinuado, e o mercado está abastecido com4.900 barricas de Baltimore, 5,700 de New-Or-leans, 6,100 dc Philadelphia e 2,800 de Trieste.Retalhou-se de 18g a 20g da primeira, 20g a 22#da segunda, 22g da terceira e dc 21$ a 28g daultima.

Acções de companhias.— Venderão se emleilão" algumas dos de seguro deuorainada — In-demnisadora — a 61 _ de prêmio sobre a entrada.

Desconto.—- O dinheiro continua procurado,e os descontos regularão de 10 a 10 _ % ao anno,e mesmo algum a II.

Fretes.—Tendo chegado muitos navios nasemana, que termina hoje, os fretes baixarão,effectuando-se a 40 pelo assucar para o Canal, ea •)_ por libra de algodão para Liverpool.

NOTICIA mARITIMA.Naufragou a escuna portugueza Ceres, que

sahirá deste porto para o de Lisboa, com carre-gamento de Oafé e assucar Tendo aberto águademandava o^orto da Parnahyba, quando sub-mergira de todo. Salvou-se porém a tripolação,a qual chegou aquelle porto no patacho brasi-leiro Maria.

V__.QHET._ia A SAHIR.

Para Hamburgo, vapor inglez Golãen Fleece,no dia 4 dejunho.

Para Gênova, vapor sardo Gênova, no dia 6 dejunho.

Para o Rio da Prata, vapor inglez Prince, nodia 14 dejunho.

Para o Rio da Prata, vapor sardo Itália, nodia 4 de junho.

Para os Portos do Sul, vapor brasileiro Pi~.ratininga, no dia 10 de j unho.

Para os Portos do Norte, vapor brasileiroParaná, no dia 11 dejunho.

Rendeu a alfândega hoje...Desde o principio do mez....

Total.

soirés, bem como enfeites de velludos, fitas, rendas, etc, etc,

FLORE*- para cabeça, vestidos e chapéosmuito superiores por serem da casa de M,u.Lacre.

-FIXAS de nobreza, setirn, garça, nioirès e develludo.!*_____*"-JAS de cores e pretas de 3 centime-

tros a 20 de largura.XABi_ATAHí.*s de cores, a mais superior

quo ha para vostidos de baile.Cilt_LIiOT_.—Alta novidade para vestidos

Rendeu o consulado hoje...Desde o principio do mez—

Total

lieudeu h r . .t-bt-lori* hoj«.Desde o principio do i_e-.-..

Total

55:952^61930:444í.55

86:397^574

15:1.5#6544:010^908

19:1-6*5-2

12:672*5455:123*363

17:795*908

Café e*n»lí«r«ft«5fi> iseio consulado no«Ua * «le junho.

Phipps e Comp. (Estados-Unidos) 2,100 sac-cas; Schroeder e Comp. (Hamburgo) 1,560; M.F. Pinto (Mediterrâneo) 1,500; P. e Ribeiro(Cabo da Boa Esperança) 300.

Total • 5,460sacca3.

- IimiPDmffil-.ü*-MARirCSTO.

BARCA INGLEZA—ELLEN SIMPSON—DÉ CARDI1*F.

Carvão : 482 toneladas a Schroeder e Comp.VAPOK SARDO-GÊNOVA—DE GÊNOVA E ESCALAS.

De Gênova.Avelãs : 14 barris e 1 caixa a Delsiro e 5 barris

a Canessa.—Azeite-doce : 2 caixas a Toloneci.Bordados : 1 caixa a Canessa.Calçado : 2 caixas á viuva Vinelli.— Casta-

nhas: 76 vols. a Delsiro.—Chapéos de palha : 3caixas a Zignago.—Conservas: 20 barris a Ca-nessa, 10 á viuva Ceva e 7 a Cardicto.

Drogas: 1 caixa a Zignago, 1 á viuva Ceva ea Canessa.Erva-doce: 9 fardos a Zignago." Farinha: 40 barricas á ordem.—Fazendas dc

idgodão : 14 caixas a Sturzenecker, 5 a Laquai,a VoMem. eider, 2 a Daenicker, 1 a Lutz cia

Samann.—Ditas mixtas : 1 vol. a Castagneto.—Ditas de seda: 5 vols. á viuva Ceva, 5 a Zignago,1 a Sammann ela Canessa.—Figos: 10 caixasao mesmo.

Livros: 1 caixa a Lutz.Mármores: 5 caixas a Teixeira Leite.—Massas:

600 caixas a Zignago , 400 á viuva Ceva, 316 aDecosterd e 300 a Canessa.—Mosaicos: 1 caixaa Castelpoggi.—Musica impressa: 1 caixa aDecosterd e 1 Meyer.

Nozes: 1 caixa a Delsiro.Objectos de armarinho: 1 caixa a Cardicto.Pentes de marfim : 1 caixa a Canessa.—Quei-

jos: 3 caixas a Ziguago e 2 a Bronglie.Salames: ü vols. á viuva Ceva, 4 aCauessas 2

a Decosterd, 2 á ordem ela Bronglie.De Marselha.

Absintho: 4 caixas a Rogèr e 2 a Long.—Amêndoas : 3 vols. a Long.—Azeite: 17 caixasa Long etí a Wallerstéiil.—Azeitonas: 4 caixasa Isambert.

Chapéos: 3 caixas a Lutz o 1 aComengc—Cognac: 100-caixas a Estienne, 50 a J. PereiraBáptista, 50 a Targini, 25 a Roger e 2 barris aLong.—Conservas : 2 caixas a Roger.

Doces: 1 caixa a Long.— Drogas : 21 vols. aCanessa e 10 á ordem.

Fazendas de algodão: 2 caixas a Lutz.—Ditasde seda- 1 caixa a Falque.—Flor de enxofre: 10barris a Canessa.

Kirsch: 5 caixas a Roger ela Long. ,Licores: 60 caixas a Lehéricy, 9 a Roger, 6 a

Long e 6 á ordem.Massas: 3 caixas ácasa imperial.— Modas: 1

caixa a Lavillette.Objectos para chapéos de sol: 8 caixas a Col-

lomb e2aGuerin.Papel: 20 caixas a Féron e 2 a Despres.Rhum: 10 caixas a Roger.—Rolhas: 1 fardo a

Decosterd.Salames: 10 caixas a J. Pereira Báptista, la"Wallerstein ela Long.—Sanguesugas : 5 vols.

a Decosterd.— Sardinhas: 1 caixa a Long.Tamaras: 6 vols. a Isambert.Vermouth : 3 caixas a Long.—Vinho branco:

12 quartos á ordem.— Dito de Champagne: 5caixas e 5 cestos a Roger e 1 cesto a Long.— Vi-veres: 1 caixa a Perrcymond.

De Tenerife.Drogas: 1 caixa a Aranaga.Vinho: 10 quartolas a Plowes e2aRobert

Dutton.—Vinho tinto: 50 pipas a J. Romaguera.ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 2.

Gêneros nacionaes.Aguardente: 30 pipas. — Arroz: 51 saccos.—

Assucar: 1,720 ditos.—Café: 1,200 ditos.— Carnede charque: 25,740 arrobas.— Fumo: 156 rolos.—Graxa: 47 arrobas. — Madeira: 15011/12 du-zias. Meios de sola: 135.

aiaiPíDiu-aiKii®.EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 2.

Bahia—Brig. aust. Baron tay, de 515 tons.,consigs. Limpricht Irmãos e Comp.: segueem lastro.Barca norueg. Thetis, de 284 tons., consigs.Hecksher & Hess; segue em lastro.

Canal—Esc dimam. Emma, de 191 tons., con-sigs. Hamann e Comp.; segue com ã inesinacarga com que entrou.

Itapemirim — Hiate nac Reslauraãor, de 40tons., consigs. Pereira Lima e Comp. ; manif.vários generes.

Porto-Alegre — Pat nac Tres Irmãos, de 91tons., consigs. Macedo Irmão & Azevedo;manif. vários gêneros.

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 2.

Cabo da' Boa-Esperança — No brig. ing. MaryRussell, Precht & Ribeiro, 300 saccas de café.

Estados-Unidos — No palhab. amer.- EmilyKeyth, Phipps e Comp., 2,800 saccas de café.No pat. amer. Antelope, de Phipps Irmãos eComp., 3,500 saccas de café.

Gênova—No pat. port. Fortuna d'África, ViuvaCeva e Comp., 2,057 chifres

Hamburgo — No vapor inglez Golãen Fleece,Schroeder è Comp., 1,460 saccas de café; Ca-mara Cabral & Costa. 300 barricas de tapioca*Plowes Filho e Comp., 200 ditas de dita;Rowland Cox, 50 ditas de di' a.

Montevidéo — Na pol, nac. Adéle êf Rosa, JorgeJosé Moreira e Comp., 50 rolos de fumo.

Philadelphia — Na barca amer. John C. BruneA. J. Alves Souto, 479 saccos de assucar. '

Vaiparaizo—No brig. hesp. Pizarro, LourençoFernandes Guimarães, 484 saccos de assucar

üiLiíím->í-<3ü a>& <bd_i-!-.Descargas para o dia 2 do junho de 1851.

PARA A ALFÂNDEGA.

Navios atracados.Gal. amer. William Wtherler, do> HavreBrig. ing. Daniel Dyer, de Liverpool.

Em saveiros.Barca norueg. Olivia, de Liverpool.Barca ing. Anns Melhusk, de Liverpool.Brig. brem. Gazella, do Liverpool.Brig. port. Maria, de Lisboa.Brig. oldemb. Suma, de Bremeu.Gal. franc. Victoria, do Havre. -Brig. ing. Magnolia. de Londres.Barca amer. Grey Hound, de New-York.Barca ing. Tyne, de Liverpool.Gal. nac Aurora, do Porto. .'-...Gal. amer. Grey Eaqle, de Philadelphia.Barca amer. Amando,, de Willmgton.

Para o trapiehe da ilha das Cobras.Barca ing. Francês Barilay, de Londres.Barca port. Feliz, do Porto.Barca port. Maria Feliz, do Porto.

Para os Irapiches alfandegados c despachossobre agtíci.

Barca nac Imperatriz, dc Montevidéo.Brig. hesp Wifredo, de Montevidéo.Barca nac Adelina, de Buenos-Ayres.Brig. hesp. Panchita. de Montevidéu.Brig. hesp. Miguel, de Montevidéo.Brig. nac Bom Jesus, de Montevidéu.Barca norueg. Augusta, de NeW-Castle*Barca ing. Houndwas, de Cardiff.Brig. norueg. Viãar, de .Cardiff.Brig. sardo L. Mongearding, de Cardiff.Esc. norueg. Sleipner, de New-Castle.Barca ing. Mercurios, de New-Port.Barca ing. Queen, de Cardiff.Barca holl. Loopuyt, de Liverpool.Barca amer. Parthian, de Richmond.Barca amer. Rabeca, de Richmond.ffarca amer. Timor, de New-Orleans.Galera amer. Grey Eagle, de Richmond.Barca amer, Clara Haxcdl, dc Richmond.Barca amer. Grey, de New-York.Barca amer. Minosola, de Philadelphia.Barca amer. Corrilla, da Ilha da Boa Vista.Brig. port. Guilhermina, da Ilha do Sal.Brig. port. Saudade, da Ilha do Maio.Brig. sueco Telegrapho, da Ilba do Maio.Esc. norueg. Norãsljernen, de Drontheib.

HIKI--H IW.W »¦¦¦¦ M---*»

MESA DO CONSULADO DA CURTI.EXERCÍCIO DE 1850 A 18Õ7.

Rendi mento do iuez- da maio dc tSSÍ.Imposto de ancoragem paru fóra do império. 8:9031000Dito de 5 % ua venda da. embarcações nacio-naes l-i___00

Dito de lõ % na das estrangeiras ]!Iü?000Direitos de 7 % de exportação 811:699.653

de 2 % de 86.382de 1 % de » *. .de 'A % de » 950_*250

Dizimo do municipio para fóra do império. . 562JC487» » para dentro do dito. . . 1:888#121

Sello fixo 201/440» proporcional 181Í874

Papel sellado 355*Í330Capatazias da ponte auxiliar <_66#92ü

. desta ponte 4:601#630Armazenagem do trapiehe da ordem. .:.... "-rl-B/oeOCertidões 335-T261Multas 13/440Extraordinárias jf

S-J-íOaij-õSlDepósitos 3:074/497

Para o thesouro 340:106/078Para a Santa Casa 3:060/500

Total recebido 3_3:166/_78

Restituições:De depósitosDe direitos '

-IM.1...JA-3 J»i).tfJ_JS

MagoasAlto-Amazon.Bahia...,Ceará ..

DAS PROVÍNCIA-.1 do Abril.

H de Abril..27 dc Maio...

17 'lo MaiEspirito Santo 13 do Maio....Goyaz 11 do Marco.Matto-Grosso, li de Março.Maranhão 15 de Maio. .Ouro-Preto.... 11 '!» Maio ..Pará 2 do Maio...

Parahyba 22 de Maio .Pernambuco., 2.*. da Maio...

.Pavanfi 8 do Maio.Piauhy *>1 do MarcoPoí-lo-Àlcgrc . 10 do MaioU-Gr.doNorle 28 do AbnlR. Gr. ilo .Sfi. 'il ie MaioSt*.Catharina l-l do Maio.S. Paulo 10 lo Maio.Sorgipo 11 do A-l-fil.

DO EXTJ5RIOB

A_ctiiurpia... .BaltimoroBoston ,ll.i.!< .9-Ayree,CalifórniaHamburgo —HavreLisboaLiverpoolLondres

¦'. 'to Abril ..24 do Marco..22 do Mai'.'...3*2 do Maio...20 do Fever...'Jú do Abril...27 do Abril...

li de Maio...2- de Abril...Ai do Abril...

Marselha '-''' '!« Abril..México 29 do Keyer..Montevidco... 1H de Mato....NeWrOríoans. 20 do Marco.."No--Yor!. 25 do M;ir,...1'ari.-? -> do Abril...Philudolpbia. 25 do Março..Porto I rio Mai" ...Trioste 20 do Abril...Valparaino.... 27 do Març. .

mmim w foitü

1:252/669313/120

1:566/389Mesa do consulado da corte, 30 de maio de 1857. — CTes-•-rivao, Julio César Mttzzi.

Becebedorltt do luuiiicipto da corte.Produeto das diversas rendas arrecadadas em todo oMez de mato de 1851, a saber:

Renda de próprios nacionaes. .....Siza de bens de raizDécima de uma légua além da demarcação'.Dita addicional das corporações de mão mortaDireitos novos e velhos e de chancellaria. .Dizima de chancellariaJóias das ordens honoríficas . . . .Matricula da escolade medicinaMultas por infracçào de regulamentos. . .bello do papelPrêmio dos depósitos públicos

'.'.'.'.'.emolumentos das repartições de fazenda. .Ditos da faculdade de medicinaUjtos da inspectoria de instruccão primaria-nitos da repartição das terras publicas. . .Imposto sobre lojas, etcnito especial sobre moveis estrangeiros, etc.uito sobre barcos do interiorTaxa dos escravosCobrança da divida activaDécima urbana.Emolumentos de policia '.

'.Imposto sobre casas de modas e leiloeiros.Dito de patente do consumo de aguardente.Ditodo gado de consumoMeia siza dos escravosSello de heranças e legados ......"IndemnisaçoesEventual ......'....''"Bens de defuntos e auzentes . .'Salários de Africanos livres. ...'.'Renda municipal.—Imposto sobre seges etc

Tfxa, de 40 rs. em cana-da de aguardente. . 1:821/300

_,. , Somma 241-866/084_„RÍ_

d.eIJaut,r°. 30 de maio de 1851.-NÓ impedlinent..cio escrivão, o 1 escripturario, Justino Ferreira da- Silva.

656/50033:741/92)

,266/1601:560/5106::*00/8241:261/910

260/0001« 0/000265/32)

61:149/1591:215/547

349/81029/00092/000

,-. 20/00018:.98/620

120/0*0

2:432/0006:3la»?J89

43:567/68'.135/56080/000

409/00010:774/40012:087/91626:191/617

8/208» -l_-_.

8:8Ü8í9l736/000

tíAHIDAS NO DIA 2 DE JUNHO.

Falmouth — (á ordem) Esc. port Oliveira. 1..7tons., m. Servulo A-lves da Silva, equip. 1: c.com que entrou-

Pernambuco--Pat. Espadarte, 123 lons.. ni. JoséAntônio da Motta Junior, cquip. 9: c. carne-.ou* que entrou.

Santa Catharina—Pat. Wanzeler, lOOloua., uiFrancisco Alves Martius, equip. !»: <*• vanosgêneros.

Paniiy—Sum. Feliz Ventura, 00 tons., m. Auto-nio'Francisco Pedroso, equip. (5 : c sal e ge-neros; passags. Luiz José Pimento ria Silva-Manoel Antônio Gonçalves c um cabo de '-'>-quadra.

Cotinguiba—Patl Guilhermina, 1H9 tou;;., m t-;--viho Ivó Barbosa, equip. 11: laslro dc Hgua.

Jerumirim por Angra —Sum. Maria, Feliz,™tons., rp. Joaquim Henriqués, equip.

~ *'•vários gêneros.

Hio de S. João—Sum. Belmira, 52 tous., iu. Ma-noel Feliciano Coelho, equip. G : c. lustro detijolo.

ENTRADAS NO D(.i 2,

Gênova e escalas — 35 ds. (o i do ultimo), vapsardo Gênova, 1,0-18 tons., comm. AnloiiwSerry, equip. 9(3: c. fazenda:, e*gêneros a w-costerd & Pradez; passags. o D. abbade ur.Luiz da Conceição Saraiva, Fr. João de SantaUertrudes, A. Pereira de Mattos; o*; Surdos ocônsul Caries Sechiho, sua mulher e -*• hinosiA. Faccioli, L. Vairo, sua mulher e ) lnu-J- A*Massia, II. Marcli, A: Rebotaró, V. Poma, U-Vallo, F. Peveti c Colòmbá Eealini; os lia-li-anÒB li. Brucheti, C. Pezoli, A. Balsarnia eG. Keina; os Francezes C. Vanete suainuiüer,V. Suche e I. M. Bezain; o Suisso B. Liom.osPrussianos Theodoro Schefer e sua inu-lier,os Allemães I. Hirsch e Augusto Carsteu ; osPortuguezes José F. Uibeiro Gomes Barreto femais 10 que seguem parao Hio da Prata.

Portos do Norte — 30 ds. (e -1 ds. do ultimo), paq.a vap. Imperador, comm. Io tenente Torrezao,passags. D. Nympha Simphronia de AraujoLima, 4 filhos e i escravos ; m 1^ ÇeuePt?°João Joaquim da Silva Guimarães, 1 *-'nBa"e 1 escravo, Domingos Joaquim da Foneeca eGaldino Cicerode Miranda ; o capitão Anw*!nio Fortes Bustamante Sá do Menezes ç iescravo, Pedro José du Castro, Joãu yiçtoriuode Ávila, Eleuterio Augusto dc Athaide oiescravo, Juvencio Augusto de Athaiae -íuw-nio José Cardozo, Manoel Martins de Castro,Fernando Ribeiro do Amaral, Francisco l_uwda .-Uva, Maria Iria do Amparo ; o PorlugiueíJosé Rodrigues Maia, 1 machinista, u pro.1™forros, 4 recrutas para marinha, 3o' praças aexercito, 1 mulher e 3 filhos e 45 esci*a*>e.. aentregar.

Santos —20 hs., vapor Josep/dm, 186 tons , m-C. A. Gomes, equip. 23: c. vários ganeros aCosta Cabral; passags. o Exm. conselüeiroLuiz Pedreira do Couto Ferraz e 1 --'scrf„"'Antônio Teixeira da Silva Pinto, major Joa-

• quim Procopio de Souza Castro e 1 escra.vi>,Antônio Rodrigues da Conceição,.n-foirnJosé Pacheco e sua senhora. Bernardo pmeiruda Silva Porto, Felisberto Rodrigues de bou-za, Antouio José Moreira, Domiugqs cie au-drade Figueira e 1 escravo, Diogo Diuiz u>rdeiro, D. Ignacia Maria Marques c 2 ne™2*Joaquim Eugênio do Amaral, Antpnio 1 u»wde Almeida, Antônio de Lima Machado-" FrancezL. A. Vautheret; os Portuguezes^4_ves de Sá Rocha, Ayres Coelho da »»•»Gameiro; e 1 escravo a entregar.

Paraty —2 ds., pat. Bom Fim, 104 tons-..™£Sebastião José Affonso, equip. 8: c. ea.fumo a Clemente Joaquim dos Santos l'1"1"*.

Itagoahy — 1 d., hiate i de outubro, 1GI wi»->in. Bento José da Cruz, equip. 9 : c. co>*Cândido José Cardoso. t.

Jerumerim por Angra —12 hs., vapor P-i*/''-»/ãeJerumerim, 84 tons., m. Francisco Aug"-to Luiz, equip. 12 : c. café a Guerra e wouteiro; passags. a senhora c 1 cunhadamestre, D. Maria Thereza Dias de Oliveira ¦»escrava, Felippe Marques de Figueiredo nuboa; o Francez Augusto Blondel e 1 nino.

RIO DE JANEIKO.-TYPOUBAPHIA UO -OBBK-O UKHCAK.<DB U. B_.tMUf.TO.—BOA 1>A aUlTÍ-SBA K- *>•

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