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EDUCAÇÃO DO CAMPO A Educação do Campo, construída num espaço de lutas dos movimentos sociais e sin- dicais do campo, é traduzida como uma “concepção político pedagógica, voltada para dinamizar a ligação dos seres humanos com a produção das condições de exis- tência social, na relação com a terra e o meio ambiente, incorporando os povos e o espaço da floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, os pesqueiros, cai- çaras, ribeirinhos, quilombolas, indígenas e extrativistas” (CNE/MEC, 2002). Ao investir na Educação do Campo, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia as- sume o compromisso com uma política especifica que possibilite a universalização do acesso dos povos que vivem e trabalham no/ do campo a uma educação que conduza a emancipação deste segmento da população, num diálogo permanente com os movi- mentos sociais. O foco das ações está no enfrentamento de dificuldades educacio- nais históricas, no processo de reconhecimento da identidade das escolas e na construção de um currículo que atenda as especificidades dos povos. A finalidade da Educação do Campo, portanto, é oferecer uma educação escolar es- pecifica associada à produção da vida, do conhecimento e da cultura do campo e desenvolver ações coletivas com a comunidade escolar numa perspectiva de quali- ficar o processo de ensino e aprendizagem. LEGISLAÇÃO O reconhecimento do lugar da Educação do Campo na Legislação Brasileira é fruto, sobretudo, de mobilizações e articulações dos segmentos sociais organizados por uma educação como direito fundamental e condição básica para o exercício da cida- dania dos povos que vivem no/do campo. A partir do final dos anos 1990, uma série de eventos e a criação do Movimento Articulação Nacional Por Uma Educação do Campo e o PRONERA, mobilizou o poder público a garantir, na primeira década de século XXI, uma legislação especifica para a Educação do Campo composta hoje pelos seguintes marcos legais: Nacional RESOLUÇÃO CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002- Institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, um conjunto de princípios e procedi- mentos para serem observados nos projetos das instituições que integram os di- versos sistemas de ensino. PARECER CNE/CEB Nº 1/2006 - Recomenda a adoção da Pedagogia da Alternância em es- colas do campo. RESOLUÇÃO nº 2, de 28 de abril de 2008- Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. DECRETO nº 7.352, de 4 de novembro de 2010- Dispõe sobre a Política Nacional de Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA.

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EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo, construída num espaço de lutas dos movimentos sociais e sindicais do campo, é tra-duzida como uma “concepção político pedagógica, voltada para dinamizar a ligação dos seres humanos com a produção das condições de existência social, na relação com a terra e o meio ambiente, incorporando os povos e o espaço da floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, os pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos, qui-lombolas, indígenas e extrativistas” (CNE/MEC, 2002).

Ao investir na Educação do Campo, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia assume o compromisso com uma política especifica que possibilite a universalização do acesso dos povos que vivem e trabalham no/ do campo a uma educação que conduza a emancipação deste segmento da população, num diálogo perma-nente com os movimentos sociais. O foco das ações está no enfrentamento de dificuldades educacionais his-tóricas, no processo de reconhecimento da identidade das escolas e na construção de um currículo que atenda as especificidades dos povos.

A finalidade da Educação do Campo, portanto, é oferecer uma educação escolar especifica associada à pro-dução da vida, do conhecimento e da cultura do campo e desenvolver ações coletivas com a comunidade es-colar numa perspectiva de qualificar o processo de ensino e aprendizagem.

LEGISLAÇÃOO reconhecimento do lugar da Educação do Campo na Legislação Brasileira é fruto, sobretudo, de mobiliza-ções e articulações dos segmentos sociais organizados por uma educação como direito fundamental e con-dição básica para o exercício da cidadania dos povos que vivem no/do campo. A partir do final dos anos 1990, uma série de eventos e a criação do Movimento Articulação Nacional Por Uma Educação do Campo e o PRONERA, mobilizou o poder público a garantir, na primeira década de século XXI, uma legislação especi-fica para a Educação do Campo composta hoje pelos seguintes marcos legais:

Nacional

RESOLUÇÃO CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002- Institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Bá-sica nas Escolas do Campo, um conjunto de princípios e procedimentos para serem observados nos projetos das instituições que integram os diversos sistemas de ensino.

PARECER CNE/CEB Nº 1/2006 - Recomenda a adoção da Pedagogia da Alternância em escolas do campo.

RESOLUÇÃO nº 2, de 28 de abril de 2008- Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo.

DECRETO nº 7.352, de 4  de novembro de 2010- Dispõe sobre a Política Nacional de Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA.

Lei nº 12.695, de 25 de julho de 201 - Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas; altera a Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir os polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil, na assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola; altera a Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, para contemplar com recursos do FUNDEB as instituições co-munitárias que atuam na educação do campo[..]

EstadualLEI ESTADUAL nº 11.35, de 23 de dezembro de 2008- Institui o Programa Estadual de Apoio Técnico-Fi-nanceiro às Escolas Família Agrícola – EFAs e Escolas Familiares Rurais – EFRs  do Estado da Bahia.

DECRETO Nº 14.110, de 28 de agosto de 2012 - Dispõe sobre a regulamentação da Lei nº 11.352, de 23 de dezembro de 2008, que institui o Programa Estadual de Apoio Técnico-Financeiro às Escolas Família Agrí-cola - EFAs e Escolas Familiares Rurais - EFRs do Estado da Bahia, através de entidades sem fins lucra-tivos[...]

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAREFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO – CADERNO DE SUBSÍ-DIOS. Ministério da Educação – Grupo Permanente de trabalho de Educação do Campo. Este documento

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amplia as discussões sobre a Educação do Campo com os diversos Ministérios, diferentes órgãos públicos, movimentos sociais e organizações não-governamentais, com vistas à formulação e implementação de polí-ticas de educação e de desenvolvimento sustentável do campo. Constitui-se num instrumento de trabalho para educadores, gestores públicos, militantes sociais e para todos aqueles que compreendem a educação como direito fundamental e condição básica para o exercício da autonomia cidadã pelos sujeitos que no campo vivem, trabalham, produzem bens e cultura e anseiam historicamente pelo cumprimento do dever pre-cípuo do Estado brasileiro, que é o de oferecer as garantias e as condições necessárias à universalização da educação em todos os níveis para todos os brasileiros e brasileiras( MEC, 2004)

CADERNOS TEMÁTICOS SECAD - 2 Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Ministério da Educação/SECAD, 2007.Esse documento se destina a contribuir com o debate e a compreensão dos meca-nismos e implicações que têm caracterizado as intervenções do Estado e as ações da sociedade civil para a educação dos povos do campo. Parte da compreensão das nuances conceituais e metodológicas intrínsecas à sua natureza político-pedagógica e tem por finalidade informar e esclarecer os gestores públicos sobre a sua dimensão política ( MEC/SECAD, 2007).

PANORAMA DA EDUCAÇÃO NO CAMPO Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007. Livro que apresenta alguns dados levantados pelo IBGE e pelo INEP, que permitem uma radi-ografia do meio rural e das escolas ali localizadas, visando à orientação para definição e formatação de polí-ticas para a educação dos povos do campo.

CONSELHO ESCOLAR E A EDUCAÇÃO DO CAMPO- Caderno 09 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília : MEC, SEB, 2010. Este caderno integra o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e tem como objetivo contribuir para que o Conselho Escolar possa atuar como um dos instrumentos de gestão democrática nas Escolas do Campo. Apresenta algu¬mas reflexões sobre a Edu-cação do Campo e as Escolas do Campo, a partir do entendimento das organizações sociais e encaminha su-gestões para que cada coletivo escolar possa estabelecer seus próprios mecanismos que assegurarão a par-ticipação social na delimitação de suas ações, dando destaque ao Conselho Escolar como uma estratégia ímpar nesse contexto de democratização da educação e da sociedade ( MEC/ SEB, 2006).

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - Ministério da Educação. Se-cretaria de Educação Básica – Brasília: MEC, SEB, 2010. Reúne princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas pú-blicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de Edu-cação Infantil. Apresenta orientações para construção da Proposta Pedagógica d as Infâncias do Campo, rea-firmando a necessidade de reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a cons-tituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais.

CARTA DE SALVADOR- 2004 - Documento oriundo de uma produção com proposições apresentadas por um coletivo de sujeitos no I Seminário Estadual da Educação do Campo, promovido pelo Ministério da Edu-cação em parceria com a UNDIME e Secretaria da Educação.

CONTEXTUALIZAÇÃOA construção da política de Educação do Campo diz respeito às lutas históricas dos movimentos sociais em prol de uma escola no e do campo que fortaleça a identidade e a diversidade dos povos que ali vivem e traba-lham. Traduz o resultado de um projeto educativo que revela os princípios, a luta, os desejos, as experiências dos diversos sujeitos, que vislumbra uma educação que supere o modelo desigual e excludente que ainda permeia no cenário da educação brasileira.

A concepção de Educação do Campo nasce a partir da ação dos sujeitos coletivos, organizados em movi-mentos sociais do campo e que se apresenta com o propósito de resistir às intensas transformações ocor-ridas no campo, em função da expansão do capitalismo e da modernização da agricultura. Nessa perspectiva, a educação do campo é concebida como ação política que entende que os povos do campo têm o direito de serem educados nos lugares onde vivem e que eles são sujeitos que com sua participação demandam e pro-põem um projeto de educação vinculado à sua cultura e às necessidades humanas e sociais.

As identidades dos sujeitos do Campo, na Bahia, integram a diversidade sociocultural e política da consti-tuição do próprio espaço rural que compõe o Estado. A partir das diversas formas de produção de vida no campo, os sujeitos do campo constituem categorias sociais como agricultores familiares camponeses, arren-

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datários, pescadores, ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, indígenas, atin-gidos por barragens, fundo e fecho de pasto,  entre outros. Estas identidades são reconfiguradas coletiva-mente na produção política destes sujeitos a partir das organizações em segmentos sociais organizados.

O Estado da Bahia possui 27,93% da população residente em espaços rurais. Segundo Censo Escolar INE/2010, o Estado da Bahia possui um quantitativo de matrículas nas escolas em áreas rurais correspon-dente a 1.017.551, sendo 159.818 da Educação infantil, 744.019 do Ensino Fundamental e 28.984 do Ensino Médio. Destes, a taxa de distorção idade-série varia de 33,53 a 75,37%.

Em relação ao diagnóstico das escolas do campo no Estado da Bahia , temos 12.875 estabelecimentos esco-lares distribuídos em áreas rurais dos territórios de identidade que compõe o Estado. Destes, 114 são esta-duais, 4 federais, 12.696 municipais e 60 privados. Dados que nos remete a uma reflexão sobre o reconheci-mento das escolas do campo, com base nos marcos legais e políticos da educação do campo construídos ao longo da sua trajetória.

Recomenda-se, portanto, que sejam consideradas escolas do campo no Estado da Bahia: Escolas que compreendam a Educação Básica em suas etapas de Educação Infantil, Ensino Funda-

mental, Ensino Médio e Educação Profissional Técnico de nível médio integrada com Ensino Médio destinadas ao atendimento às populações rurais em suas mais variadas formas de produção de vida (Resolução CBE/CNE nº02/2008).

Escolas situadas em áreas rurais, conforme definição dada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística – IBGE, ou aquelas situadas em área urbana que atenda predominantemente a po-pulação do campo. Alem disto, serão consideradas do campo as turmas anexas vinculadas a escolas com sede em área urbana que funcionem conforme condições específicas para as escolas do campo (Decreto nº 7.352/2010).

Escolas fundamentadas nos princípios pedagógicos voltados para a formação de sujeitos articulada a um projeto de emancipação humana; valorização dos diferentes saberes no processo educativo; for-mação dos sujeitos da aprendizagem em diferentes espaços e tempos; vinculação da escola à reali-dade dos sujeitos ;reconhecimento da educação como recurso para o desenvolvimento susten-tável;autonomia e colaboração entre os sujeitos do campo e o sistema nacional de ensino. (Plano Es-tadual de Educação, 2006)

Escola construída de acordo com a realidade, que atue de acordo com as necessidades e as peculiari-dades do grupo a que se destina. Busca-se, então, construir uma escola enquanto espaço de convi-vência e diálogo cultural, no qual os modos, os valores, as normas, os conceitos e formas de conviver se inter-relacionem, numa perspectiva de continuidade e mudança. (Plano Estadual de Educação, 2006).

Junto a este movimento de reconhecimento da identidade das escolas do campo, alguns princípios devem nortear a Educação do Campo na Bahia:

Respeito à diversidade em seus aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gê-nero, geracional e de raça e etnia;

Incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos específicos para as escolas do campo, esti-mulando o desenvolvimento das unidades escolares como espaços públicos de investigação e articu-lação de experiências e estudos direcionados para o desenvolvimento social, economicamente justo e ambientalmente sustentável, em articulação com o mundo do trabalho;

Desenvolvimento de políticas de formação de profissionais da educação para o atendimento da espe-cificidade das escolas do campo, considerando-se as condições concretas da produção e reprodução social da vida no campo;

Valorização da identidade da escola do campo por meio de projetos pedagógicos com conteúdos cur-riculares e metodologias adequadas às reais necessidades dos alunos do campo, bem como flexibili-dade na organização escolar, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e ás condições climáticas;

Controle social da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva participação da comunidade e dos movimentos sociais do campo.

Por fim, falar da Educação do Campo, segundo Jesus (2010), sem dúvida, é entrelaçar a história de vida e trajetórias de muitos sujeitos sociais que nasceram e vivem no campo ou aqueles e aquelas que dele pre-cisou sair em busca de uma vida melhor. É pensar numa escola que respeite a diversidade cultural e as reali-dades de todos os sujeitos que fazem parte de cada comunidade, suas dificuldades e potencialidades, seus processos de organização, anseios e necessidades, reeducando os olhares em relação ao percurso formativo

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de cada criança, jovem e adulto com uma matriz pedagógica que valorize os diferentes saberes, espaços e vidas.

AÇÕES PRIORITÁRIASDiagnóstico das Escolas do CampoTrata-se do estudo da situação da Educação do Campo em que serão mapeadas as condições reais de funci-onamento das escolas nos 416 municípios da Bahia, identificando seus limites enquanto instituições de en-sino e de aprendizagem; desafios apresentados para o cumprimento de sua missão e as potencialidades a elas vinculadas, com o propósito de buscar indicativos que subsidiem a formulação e a implementação de po-líticas de educação básica do/no campo.

Construção das Diretrizes Estaduais da Educação do CampoElaboração de um documento base que subsidie e oriente o sistema público de ensino no processo de institu-cionalização e implementação da Educação do Campo no Estado da Bahia. O processo inclui a realização de seminários regionais e Seminário Estaduais com a participação de educadores, gestores municipais de edu-cação, movimentos sociais e sindicais do campo, educandos, coordenadores pedagógicos, gestores esco-lares, gestores das Diretorias Regionais de Educação (Direc) e universidades.

Implementação da Lei 11.352/2008, que institui o Programa Estadual de Apoio Técnico-Financeiro às Escolas Família Agrícola – EFAs  e Escolas Familiares Rurais – EFRs  do Estado da Bahia.Atualmente 31 Escolas estão sendo contempladas com recursos financeiros que beneficiam 3.830 estu-dantes, sendo 1.414 do Ensino Fundamental II e 1.416 do Ensino Médio, com atendimento especifico por meio da Pedagogia da Alternância.

Atendimento às escolas do campo com organização multissérieConjunto de ações financiadas com recurso oriundo do Convênio FNDE nº 703377/2010:

Formação continuada de profissionais que atuam nas escolas do campo/multisseriadasFormação de 240 horas para professores-multiplicadores – técnicos municipais, desenvolvida em par-ceria com as universidades públicas, com intuito de fortalecer o processo de organização do trabalho pedagógico das escolas do campo/ multisseriadas;

Construção das Diretrizes Curriculares para as Classes MultisseriadasDocumento base orientador da prática pedagógica dos profissionais que atuam em escolas/ classes organizadas em multissérie, traduzindo as questões pedagógicas inerentes ao processo formativo dos educandos/as e educadores/as, numa perspectiva de nortear e fortalecer as práticas desenvolvidas e principalmente reconhecer a especificidade dessa organização de ensino, avançando principalmente no papel do educador para além da condição de mero observador no processo de ensino e de apren-dizagem.

Acompanhamento e monitoramento do processo de atendimento às escolas do Campo/multis-seriadas.

Ação de apoio às equipes municipais de educação com intuito de identificar os avanços, necessidades e impactos no processo de ensino – aprendizagem, com orientações para superar os fatores dificulta-dores identificados na execução das ações.

Dialogo com a sociedade civil organizada e parceriaAções/atividades que fortalece o dialogo com diferentes movimentos sociais e sindicais do campo e enti-dades, visando a ampliação das discussões e debates; bem como aprofundamento de questões inerentes ao processo de construção da política estadual da educação do campo. Dentre as entidades parceiras, destaca-se o Fórum Estadual da Educação do Campo, o MOC- Movimento de Organização Comunitária, REFAISA, AECOFABA, etc.

Material para EstudoEDUCAÇÃO DO CAMPO - DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORESAracy Alves Martins, Maria Isabel Antunes – Rocha, Editora Autentica.

POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPOARROYO, Miguel Gonzalez; FERNANDES, Bernardo Mançano. A Educação básica e o movimento social do campo. Brasília, DF: Articulação Nacional por uma Educação Básica do Campo, 1999. (Coleção Por uma educação do campo, n. 2).

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ESCOLA RURAL: URBANIZAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAISSergio Celani Leite, Editora Cortez, 1999

DICIONÁRIO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO.CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil. Editora: Expressão Popular, 2012.

POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPOMOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sônia Meire Santos Azevedo de  (Org.).Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília, DF:Articulação Nacional por uma Educação do Campo, 2004. (Coleção Por uma educação do campo, n. 5).

POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPOSANTOS, Clarice Aparecida dos (Org.). Educação do campo: campo, políticas públicas, educação. Bra-sília/DF: Incra, MDA, 2008. (Coleção Por uma educação do campo, n.7).

ESCOLA DE DIREITO: REINVENTANDO A ESCOLA MULTISSERIADA. Maria Isabel Antunes-Rocha, Salomão Mufarrej Hage (organizadores) . – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. – (Coleção Caminhos da Educação do Campo).

CADERNOS DIDÁTICOS SOBRE EDUCAÇÃO NO CAMPO/ Universidade Federal da Bahia, organizadores Celi Nelza Zülke Taffarel, Cláudio de Lira Santos Júnior, Micheli Ortega Escobar Salvador : EDITORA, 2009.

SITES www. mec. gov. br/ secad www. fnde. gov. br www. faced/ufba. br/ educampo/ caderno-didáticos www. educampoparaense. org www. epsjv. fiocruz. br