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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA / 3M. 2012.02
RELATO DE CASO
TEMA: ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA
Trabalho apresentado como requisito para
finalização da Disciplina de Parasitologia.
GRUPO: F3
EQUIPE:
Cláudia Carolina Campos
Cynthia Darllene do Ó
Elaine Lemos
Ingrid Freitas
Karla Tarciana
RECIFE, PE
2012
RELATO DE CASO
Autores: Cláudia Carolina Campos, Cynthia Darllene do Ó, Elaine Lemos, Ingrid
Freitas, Karla Tarciana
Professor Orientador: Silvana Ferreira Caires
Monitora: Rebeca Santos
RESUMO: A esquistossomose, parasitose do sistema porta humano, popularmente
conhecida como “barriga d’água”, “xistose” ou “mal-do-caramujo”, tem como agente
etiológico várias espécies do gênero Schistossoma, sendo o Schistosoma mansoni a
única espécie existente no Brasil. Apresenta dimorfismo sexual e cinco tipos
morfológicos em seu ciclo biológico, sendo a cercária a forma evolutiva infectante para
o homem. A existência de clima tropical apropriado para a transmissão e condições
socioeconômicas precárias associados à hábitos culturais da população, como práticas
recreativas em água, fazem com que o Brasil conserve várias áreas endêmicas, sendo a
região costeira a de maior endemicidade. Nesse estudo, acompanhamos o caso de
F.C.O.A, 64 anos, sexo masculino, branco, casado, médico e residente no município de
Jaqueira. O paciente se expôs várias vezes a água contaminada enquanto prestava
assistência nos períodos de cheia do município de Palmares. Relata início dos sintomas
há aproximadamente seis anos. Atualmente é portador de doença hepática crônica de
provável etiologia por esquistossomose hepatoesplênica. Encontra-se internado no
Pavilhão Ovídio Montenegro (POM) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC)
e recebe cuidados relacionados à ascite e à dispneia provocada por infiltrado intersticial
bilateral. Aguarda a realização de um transplante de fígado.
Palavras-chave: Esquistossomose; doença hepática crônica; ascite.
INTRODUÇÃO (Até 1 e ½ página)
O Schistosoma mansoni é o agente etiológico da esquistossomose mansônica (EM),
popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “mal-do-caramujo”. Esse
platelminto da classe Trematoda exibe diferentes formas evolutivas durante seu ciclo
biológico (ovo, miracídio, esporocisto, cercaria e vermes adultos) e possui ciclo
heteroxênico, sendo o homem, hospedeiro definitivo, e o caramujo do gênero
Biomphalaria, hospedeiro intermediário. A infecção ocorre através da penetração ativa
das cercárias na pele e mucosa do homem, podendo ser encontrada, essa forma
evolutiva, em águas contaminadas com fezes contendo ovos viáveis. A patogenia da
doença está ligada à reação granulomatosa que ocorre ao redor dos ovos vivos do
parasito (1), podendo afetar vários órgãos e seus sistemas, como o fígado, o baço, o
aparelho digestivo alto e baixo, os rins, o aparelho cardiorrespiratório (cor pulmonale)
e, mais raramente, o sistema nervoso central. (2) Existe ainda a possibilidade do
acometimento ectópico, isto é, fora do sistema porto-cava, com comprometimento
apendicular, vesicular, pancreático, peritoneal, geniturinário, miocárdico, cutâneo,
esofágico, gástrico, tireoidiano e supra renal, com a maioria dos casos de exíguo
interesse médico. (3)
A esquistossomose está entre as Doenças Tropicais Negligenciadas, catalogada pelo
Plano Global de Combate às Doenças Tropicais Negligenciadas, 2008-2015, sendo
considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a segunda doença
parasitária mais socioeconomicamente devastadora, ficando atrás apenas da
malária. Segundo a OMS, a doença atinge ao menos 200 milhões de pessoas ao
redor do planeta, mais de 700 milhões vivem em áreas endêmicas e mais de 200 mil
mortes são relatadas anualmente. Estima-se ainda 7.1 milhões de infectados nas
Américas, 95% destes no Brasil. (4)
De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a doença é endêmica e
focal desde o Maranhão até Minas Gerais. Em Pernambuco, a esquistossomose é
endêmica na Zona da Mata e alguns municípios do Agreste (5). É doença de
notificação compulsória nas áreas não-endêmicas conforme a Portaria SVS/MS n º
5, de 21 de fevereiro de 2006 (6). Ao consultar o banco de dados do Sistema Único
de Saúde, DATASUS, nos deparamos com uma incidência crescente da doença em
nosso país, principalmente, nas regiões Nordeste e Sudeste. (Anexos)
Diante do exposto, fica validada a necessidade de se estudar casos dessa doença. Assim,
no presente estudo, foi acompanhado o caso de F. C. O. A., 64 anos, sexo masculino,
branco, casado, médico e residente em Jaqueira (cidade situada na fronteira entre os
Estados de Alagoas e Pernambuco). O paciente foi exposto, varias vezes, à água
contaminada pelo parasito durante a assistência que prestava à população nos períodos
em que ocorria cheia na cidade de Palmares. Assim, foi infectado e começou a sentir os
primeiros sintomas da doença na fase aguda a aproximadamente seis anos. Atualmente,
o paciente é portador de doença hepática crônica de etiologia provável por
esquistossomose hepatoesplênica não tratada durante o período inicial dessa moléstia.
Obs: Resumir essa parte de azul. Cortei algo sobre a epidemiologia. Quero q vcs
falem das fases agudas e crônicas, já que o paciente apresentou sintomatologia de
ambas,
RELATO DE CASO (Deve ter 1 e ½ página)
O estudo realizado tem como objetivo o relato de caso clínico de paciente portador de
esquistossomose internado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) no
primeiro andar do Pavilhão Ovídio Montenegro (POM).
Identificação: F. C. O. A., 64 anos, sexo masculino, branco, casado, médico e residente
na cidade de Jaqueira.
Data de internação: A data de sua última admissão no HUOC foi 18/10/12.
História Pregressa: paciente entrou em contato com água contaminada pelo parasito,
ao socorrer vítimas nas enchentes ocorridas na cidade de Palmares. Ele relatou
sintomas, como diarreia sanguinolenta, náuseas, vômitos e perda de peso, iniciados há
seis anos, hepatomegalia e baço com dimensões levemente alteradas, e, por tais
motivos, passou a ser acompanhado por um gastroenterologista há um ano. O paciente
refere nunca ter feito tratamento para a esquistossomose, pois, quando foi
diagnosticado, o parasito já se encontrava morto.
História Clínica: Paciente portador de doença hepática crônica (DHC) foi admitido no
HUOC, pela primeira vez, em 2011, com quadro de múltiplos episódios de hemorragia
digestiva alta (HDA) e encefalopatia hepática. Anteriormente, havia sido internado no
Hospital Miguel Arraes (HMA) por causa da HDA seguida de desorientação e, lá
realizou endoscopia a qual evidenciou varizes de esôfago de pequeno e médio calibre,
sem a necessidade de se realizar ligadura elástica das varizes, e gastropatia hipertensiva
portal severa. Evidenciou-se ainda uma hiponatremia grave, pois vinha fazendo uso de
diurético para reduzir o volume de líquido acumulado em seu abdômen em decorrência
da DHC. Devido ao baixo nível de consciência, realizou-se uma tomografia
computadorizada (TC) de crânio ainda no HMA, não sendo vistos sinais de AVC ou
massas, porém notou-se imagem ovalada em topografia de carótidas. O paciente evoluiu
com melhora da natremia e do nível de consciência e foi encaminhado para o serviço de
gastroenterologia do HUOC para posterior acompanhamento. No ano de 2012, o
paciente foi internado no HUOC em 27/09/12 com DHC descompensada, erisipela em
MMII e asma brônquica. Teve alta em 09/10/12 e em seguida foi reiterado na UNIMED
com dispnéia, tosse, sem febre e com ascite. Na UNIMED, foi realizada uma
ultrassonografia de membros inferiores à procura de trombose venosa profunda, USG
abdominal total e de tórax. Através desses exames, identificou-se uma trombose na veia
porta e um derrame pleural do lado esquerdo do pulmão com volume de
aproximadamente de 1000 ml. Na ocasião desse internamento, foi realizada uma
toracocentese e uma paracentese. No dia 18/10/12, o paciente foi transferido da
UNIMED para o HUOC para continuar o tratamento por determinação do
gastroenterologista. Mediante tal situação, o paciente foi cadastrado na Associação
Pernambucana de Apoio aos doentes de Fígado (APAF) na tentativa de realizar o
transplante de fígado. No presente momento, o paciente ainda permanece no HUOC
para receber cuidados relativos a sua dispneia e sua ascite.
Diagnóstico inicial: ascite, asma brônquica e doença hepática crônica secundária à
esquistossomose.
Exame físico: Paciente estável, consciente, orientado, hidratado, hipocorado (2+/4+),
afebril, refere dispneia aos médios esforços. Apresenta abdômen globoso, depressível e
indolor à palpação.
ACV: RCR 2T , BNF sem sopros / FR:16 / FC: 84 / PA: 110 por 80 mmHg /
AR: Murmúrio vesicular diminuído no hemitórax esquerdo, sem ruídos adventícios /
Peso: 81.9 Kg / Diurese do dia: 1.800ml / Evacuações: 2
Resultado dos exames:
- Endoscopia feita no HMA: Mostrou varizes de esôfago de pequeno e médio calibre e
gastropatia hipertensiva portal severa.
-TC de crânio feita no HMA: Não foram verificados sinais de AVC ou massas, porém
notou-se imagem ovalada em topografia de carótidas.
-USG de MMII, abdominal total e de tórax feita na UNIMED: trombose na veia porta e
um derrame pleural do lado esquerdo do pulmão com volume de aproximadamente de
1000 ml.
-Exame bioquímico: Ionograma normal, a função renal apresentou-se normal através da
análise de creatinina e uréia, mas as transaminases mostraram-se alteradas (TGO e
TGP).
Conduta médica intra-hospitalar:
-Solicitação de endoscopia e tomografia computadorizada de crânio no HMA (2011);
-Solicitação de USG de membros inferiores, abdômen total e tórax na UNIMED (2012);
-Realização de toracocentese e paracentese na UNIMED (2012);
-Administração no HUOC de medicamentos como: Lactulona, Lasix e Aldactone
-Encaminhamento do paciente para cadastramento de transplante de fígado
Medicamentos em uso: Aldactone 300mg/dia, Lasix 40mg/dia e Lactulona 60ml/24h
no momento atual de internamento no HUOC.
Obs: Vejam o número de paginas que o relato de caso deve ter.
DISCUSSÃO (Deve ter até 1 página)
Quanto ao diagnóstico: A esquistossomose pode ser estadiada como formas hepática,
hepatoesplênica, hepatopulmonar ou hepatoesplenopulmonar quanto à diferenciação
clínica. (7) Por meio da anamnese (após ter explicado como provavelmente contraiu o S.
mansoni) caracterizamos a fase aguda da doença pelo quadro de diarréia sanguinolenta,
náuseas, vômitos e perda de peso.
Tal fase subdivide-se em duas outras fases: a pré-patente ou pré-postural (antes da
oviposição) e a pós-patente ou postural (após a oviposição) (3), podendo a primeira
cursar assintomática ou mostrar sintomatologia variada, como mal-estar com ou sem
febre, problemas pulmonares, desconforto abdominal e hepatite aguda, causada
provavelmente pelos produtos da destruição dos esquistossômulos (1); já a fase postural
pode cursar com disseminação miliar de ovos, principalmente na parede do intestino,
levando a uma enterocolite aguda e no fígado (e mesmo em outros órgãos, e no pulmão
pode simular tuberculose), gerando granulomas simultaneamente, caracterizando a
forma toxêmica que pode apresentar-se como doença aguda, febril, acompanhada de
sudorese, calafrios, emagrecimento, alergia, diarréia, cólicas, tenesmo,
hepatoesplenomegalia discreta, linfadenia, leucocitose com eosinofilia, aumento das
globulinas e alterações discretas das funções hepáticas. Subsequentemente a esta fase
pode ocorrer o óbito ou evolução crônica (Ibid., p. 203).
A literatura expõe variados métodos de obtenção de confirmação diagnóstica. Os
métodos diretos fundamentam-se na busca por ovos nas fezes (sedimentação ou
centrifugação em éter sulfúrico, tamização – Kato e Kato-Kats ) ou tecidos do paciente
(biópsia ou raspagem da mucosa retal e biópsia hepática). (1)
A forma hepatoesplênica da EM pode ser identificada por outros métodos que não a
USG, como a esplenoportografia, a TC e a cintilografia. Entretanto, a USG constitui-se
um método não-invasivo e de custo baixo. A utilidade da USG é evidenciada pela
chance de se estudar o fígado e os vasos relacionados, como as veias porta, esplênica,
mesentérica superior e as colaterais, sem a necessidade de adoção de métodos invasivos,
como a angiografia e biópsias hepáticas. (2)
Exames posteriores mostraram várias complicações advindas desta parasitose: varizes
esofagianas de pequeno e médio calibre, gastropatia hipertensiva portal severa,
trombose de veia porta e derrame pleural esquerdo decorrente da ascite volumosa e
transaminases alteradas (deficiência de função hepática demarcando a cronificação da
parasitose). O paciente apresentou um quadro de HDA, relatando a literatura que a
hemorragia é a mais grave complicação trazida pela hipertensão portal, processo que
pode repercutir também numa trombose da veia porta. (7) O paciente foi cadastrado
para a realização de transplante de fígado.
Quanto ao tratamento: O tratamento tem vários objetivos: cura, diminuição da carga
parasitária, prevenção de agravos e prevenção de disseminação (8). As complicações
advindas da esquistossomose decorrem das sequelas deixadas pela reação inflamatória
ao redor dos ovos, causando danos irreversíveis ao organismo. O tratamento
quimioterápico de escolha é feito com praziquantel, com oxamniquina e praziquantel,
ambos objetivando a eliminação do parasita através de mecanismos diferentes. A
oxamniquina inibe a síntese de ácidos nucleicos pelo parasita e aumenta sua motilidade,
expulsando-o. Já o praziquantel atua lesando o tegumento do parasita e expondo-o a
anticorpos do hospedeiro. O paciente em estudo não faz uso de medicação contra o
parasita S. mansoni, pois, quando foi descoberta a doença, o parasito já estava morto.
Ele desenvolve atualmente a fase crônica da doença, sendo realizado um tratamento
paliativo, para amenizar complicações (ascite e disfunção hepática), enquanto aguarda o
transplante de fígado.
Obs: Só citem o tratamento que foi realizado no Huoc. O trabalho deve visar os
procedimentos realizados no huoc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As complicações decorrentes da parasitose foram muitas e, de acordo com os exames
realizados pelo paciente, a função hepática foi a mais comprometida. A análise clínica
deste nos permite verificar uma hepatoesplênomegalia e ascite, características da
doença.
Quanto ao seu prognóstico, F.C.O.A não tem previsão de alta, pois ainda apresenta-se
dispneico e com ascite exacerbada. O paciente foi cadastrado para realizar o transplante
de fígado e é constantemente reavaliado.
Obs: O Paciente veio a óbito. Ele teve alta do Huoc e morreu em outro hospital.
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ANEXOS
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net.