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Página 1 de 140 MANUAL DE ORIENTAÇ ÃO PARA A CONSTITUIÇÃO E REGISTRO DE COOPERATIVAS 8ª Edição Revisada e Ampliada pelos Coordenadores de Capacitação do Sistema OCB Brasília – 2003

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MANUAL DE ORIENTAÇ ÃO PARA A CONSTITUIÇÃO E REGISTRO DE

COOPERATIVAS

8ª Edição Revisada e Ampliada

pelos Coordenadores de Capacitação do Sistema OCB Brasília – 2003

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SISTEMA COOPERATIVISTA BRASILEIRO

ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Organização das

Cooperativas Brasileiras OCB Serviço Nacional de Aprendizagem

do Cooperativismo Sescoop

PRESIDENTE Márcio Lopes de Freitas Márcio Lopes de Freitas

VICE-

PRESIDENTES Alfeu Silva Mendes – Representando as OCE’s Luiz Roberto Baggio – Representando os Ramos do Cooperativismo

CONSELHO DE ADMINIS-TRAÇÃO

REPRESENTANTES DAS OCE’s

Adalva Alves Monteiro - Nordeste Alfeu Silva Mendes - Sudeste Luiz Hilton Temp - Sul Roberto Marazi – Centro-Oeste Sílvio Silvestre de Carvalho – Norte

REPRESENTANTES DOS RAMOS

Luiz Roberto Baggio - Ramo Agropecuário Jânio Vital Stefanello - Ramo Infra- Estrutura Alcenor Pagnussatt - do Couto - Ramo Crédito Eudes de Freitas Aquino – Ramo Saúde Rozani Holler - Ramo Trabalho

TITULARES E SUPLENTES José Gerardo Fontelles - Minifaz Carlos Roberto Fonseca -Suplente Manoel V. F. da Rocha – Sarc/Mara Agamenon Leite Coutinho – Suplente Silvio Carlos do Amaral e Silva – Min. do Plan., Orç. e Gestão Paulo Eduardo C. Parucker – Min. Trab. Clóvis Félix Curado Júnior - Suplente Eduardo da Silva Pereira - Min. da Prev. e A. Social Silvio Mattar - Suplente José Merched Chaar - Sescoop Orlando Colavolpe - Suplente Ronaldo Ernesto Scucato - Sescoop Ailton Vargas – Suplente José Roberto Ricken - Sescoop Marco Aurélio Fuchida – Suplente Antônio Chavaglia - Sescoop Remy Gorga Neto – Suplente Antônio Falchetti - Rep. de Emp. em Coop. Alcides C. Linhares Franco – Suplente

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CONSELHO FISCAL

TITULARES Benjamin de Freitas Pinheiro Agostinho dos Santos Vicente Bogo

SUPLENTES Carlos Fabiano Braga Ruiter Luiz A. de Pádua Antônio Chavaglia

TITULARES E SUPLENTES José Sebastião Chaves dos Santos – Presidente – Minifaz José Frederico da Cunha Souza – Suplente Kéviler Nobre Barroso Pinheiro - Min. da Prev. A. Social Gisele Silva Staudohar – Suplente Maurício Andrade Coura – Min. da Agric. Lincoln Princivallli de Almeida Campos – Suplente Geci Pungan – Sescoop Josildo Medeiros Lima – Suplente Antonio Yukishigue Utida – Repres. de Emp. em Coop. - Suplente

CONSELHO DE ÉTICA

TITULARES

Erivaldo de Jesus Araújo Lajose Alves Godinho Santo Antônio Dezordi

SUPLENTES

Onofre Cezário de Souza Filho Malaquias Ancelmo de Oliveira Guntolf van Kaick

SUPER-INTENDENTE

Flodoaldo Alves de Alencar Flodoaldo Alves de Alencar

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

MINISTRO Roberto Rodrigues

SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO – SARC SECRETÁRIO Manuel Valdemiro Francalino da Rocha

DEPARTAMENTO DE COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO RURAL –

DENACOOP

DIRETOR José Roberto Ricken

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Catalogação de acordo com o código AACR2 Elaborada por Giselle Guimarães dos Santos – CRB1-1626/DF

O68m Organização das Cooperativas Brasileiras.

Manual de orientação para constituição e registro de cooperativas/ Organização das Cooperativas Brasileiras. -- 8.ed. -- Brasília: Sescoop, 2003.

3v.

1. Cooperativas 2. Sociedades Cooperativas I. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento II. Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo III. Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo IV. Título

CDU 658.114.7

__________________________________________________________________ Índices para catálogo sistemático:

1. Cooperativas : constituição 2. Cooperativas : organização 3. Cooperativas : registro

Direitos autorais reservados:

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo SAUS – Setor de Autarquias Sul – Quadra 04 – Bloco “I”

Brasília – DF e MAPA/SARC/DENACOOP

Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida sem prévia autorização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 6 A) INFORMAÇÕES SOBRE COOPERATIVISMO ....................................................................................... 8

COOPERAÇÃO ............................................................................................................................................ 9 COOPERATIVISMO ..................................................................................................................................... 9 PRIMEIRA COOPERATIVA ......................................................................................................................... 9 IDENTIDADE COOPERATIVA ...................................................................................................................10

B) CARACTERÍSTICAS DO COOPERATIVISMO BRASI, RO ...................................................................13 LEGISLAÇÃO .............................................................................................................................................13 RAMOS DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO ..........................................................................................13 AUTOGESTÃO ............................................................................................................................................17 SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO, DE SERVIÇOS E DE APOIO .................................................................17

C) DIFERENÇAS ENTRE ASSOCIAÇÃO, COOPERATIVA E EMPRESA MERCANTIL .........................18 D) DEFINIÇÃO DO EMPREENDIMENTO COOPERATIVO E SEUS PRÉ-REQUISITOS .......................19

NORMAS ESPECÍFICAS PARA OS RAMOS CRÉDITO, ESPECIAL E MINERAL ........................................20 E) VIABILIDADE ECONÔMICA DE COOPERATIVAS ................................................................................20 F) ATA DE FUNDAÇÃO .................................................................................................................................20

PROCEDIMENTOS PARA A ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA ..................21 G) ELABORAÇÃO DO ESTATUTO DE COOPERATIVAS .........................................................................22 G) ASSEMBLÉIA DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA ............................................................23

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA .............................................23 CONTA CORRENTE DE CAPITAL ...........................................................................................................................25

MODELO DE ATA PARA CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA ................................................................25 H) ELEIÇÃO DE MEMBROS PARA ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS ..............................................................26

DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO PARA CARGOS ELETIVOS ........................................................26

ANEXO I – MODELOS PARA ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA ...............................................27 Introdução ..................................................................................................................................................27 COOPERATIVA AGROPECUÁRIA .............................................................................................................27 COOPERATIVA DE CONSUMO .................................................................................................................42 COOPERATIVA DE CRÉDITO ...................................................................................................................54 COOPERATIVA DE PRODUÇÃO ...............................................................................................................60 COOPERATIVA DE TRABALHO.................................................................................................................73

ANEXO II – SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS ............................................................84 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO AGROPECUÁRIO .................................................................84 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CONSUMO ......................................................................... 102 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CRÉDITO ........................................................................... 103 – Economia e Crédito Rural -..................................................................................................................... 103 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CRÉDITO ........................................................................... 105 – Economia e Crédito Mútuo - ................................................................................................................... 105 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL ................................................................. 106 - De pais de Alunos -.................................................................................................................................. 106 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL ................................................................. 107 - Alunos de Escola Agrícola - ..................................................................................................................... 107 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL ................................................................. 108 - Alunos de Escola Agrícola - ..................................................................................................................... 108

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SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO ESPECIAL .......................................................................... 110 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO HABITACIONAL ................................................................. 111 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DO RAMO DE INFRA-ESTRUTURA ...................... 112 - Telefonia Rural - ..................................................................................................................................... 112 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DO RAMO DE INFRA-ESTRUTURA ...................... 114 - Eletrificação Rural – ............................................................................................................................... 114 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO MINERAL ........................................................................... 115 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO PRODUÇÃO ....................................................................... 117 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO SAÚDE ............................................................................... 118 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TRABALHO ........................................................................ 119 SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TRANSPORTE .................................................................... 120

ANEXO III - ENDEREÇO DA OCB E DAS SUAS UNIDADES ESTADUAIS.............................................. 124

ANEXO IV – ROTEIRO PARA A CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO ........................ 128

ANEXO V – PROGRAMA DE AUTOGESTÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS .......................... 129

MÓDULO I

ATENDIMENTO A GRUPOS INTERESSADOS

APRESENTAÇÃO A OCB, por lei, tem a incumbência de manter o registro de todas as sociedades

cooperativas e prestar serviços de assistência geral ao sistema cooperativista, seja quanto à estrutura social, seja quanto aos métodos operacionais.

No cumprimento desses objetivos, a OCB e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop dispõe de uma representação em cada Unidade da Federação.

Atendendo a demanda de Unidades Estaduais da OCB e de várias entidades que atuam de forma integrada com o Cooperativismo Brasileiro, os Coordenadores de Capacitação do Sistema OCB elaboraram esta oitava edição do Manual de Orientação para a Constituição e Registro de Cooperativas. Considerando que há públicos distintos a serem atendidos, elaborou-se este manual em três módulos, já adaptado ao novo Código Civil, promulgado pela Lei 10.406, do dia 10 de janeiro de 2003.

O primeiro foi impresso em maior número para atender grupos interessados em constituir cooperativas.

O segundo será disponibilizado, em menor número, apenas para as Unidades Estaduais da OCB, e se destina aos grupos já constituídos em cooperativas, orientando-os quanto aos procedimentos de legalização da cooperativa. Concluído esse processo, esse módulo retorna à respectiva Organização Estadual de Cooperativas para servir a outros grupos.

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O terceiro, também em menor número, é destinado aos técnicos que realizam o acompanhamento e o monitoramento da gestão de cooperativas durante o seu registro provisório, ou durante os primeiros dois anos de funcionamento.

A terminologia, que consta na legislação em vigor, adotada neste manual, pode ser adaptada ao contexto de cada região. A Unidade Estadual da OCB/Sescoop pode realizar alianças estratégicas com outras entidades para melhor atender à demanda do seu Estado quanto à constituição de cooperativas.

Esta publicação foi possível graças à extraordinária colaboração da equipe técnica da OCEPAR, que forneceu os primeiros subsídios, enriquecidos pelas contribuições de Coordenadores de Capacitação de outros Estados, bem como pelas sugestões da equipe técnica desta Casa do Cooperativismo.

A todos agradecemos, na certeza de que participaram significativamente para o aprimoramento do Cooperativismo Brasileiro.

Márcio Lopes de Freitas

Presidente da OCB e do Sescoop

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a) INFORMAÇÕES SOBRE COOPERATIVISMO

INTRODUÇÃO

As mudanças no mundo inteiro estão ocorrendo com muita rapidez e em grande

profundidade. Estruturas que pareciam inabaláveis acabaram ruindo, deixando toda a humanidade perplexa. Quem diria, há poucos anos, que cairia o muro de Berlim e o Comunismo implodiria? Quem imaginaria um ataque terrorista contra a única potência que restou, protegida até contra mísseis intercontinentais, como ocorreu no dia 11 de setembro de 2001?

A informática e as telecomunicações transformaram o planeta terra numa aldeia global, onde é possível saber o que acontece nos demais países, quase instantaneamente. Fracassaram as tentativas de esconder a realidade atrás de muros, como na extinta URSS e no Leste Europeu, ou proteger-se contra as mazelas da humanidade, como nos EEUU e alguns países da Europa. Os problemas do desemprego, da fome, da violência, das epidemias, do meio ambiente, do terrorismo etc. se tornam cada vez mais problemas de toda a humanidade e não ficam restritos a um país ou região geográfica.

Outro dado interessante é a mudança rápida da consciência política. Muitos pensavam que o político tinha que ser necessariamente um malandro, para ser bem sucedido. Hoje a visão já é totalmente oposta. As pessoas exigem cada vez mais transparência em tudo, expurgando os políticos corruptos. Esse fenômeno acontece não só no Brasil, mas em quase todos os países. Espera-se do político cada vez mais a postura de um estadista. É a consciência da cidadania que está se desenvolvendo, característica básica do Cooperativismo.

Todas as estruturas, sejam elas estatais ou privadas, mercantis ou cooperativas, só irão subsistir à medida que conseguirem sintonizar com a consciência ativa da cidadania global, que está se desenvolvendo em âmbito mundial.

A perspectiva é que o Estado, em todos os países, vai se restringir cada vez mais às suas funções específicas, que são: cuidar da saúde, da educação e da infra-estrutura para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da população.

Numa economia de mercado, o Capital, seja ele nacional ou multinacional, se unirá para grandes investimentos, deixando que a própria sociedade se organize para atender suas necessidades básicas. Aí está todo o espaço reservado ao Cooperativismo. Através do Sistema Cooperativo, cada comunidade pode preservar e resgatar sua história, seus valores e suas potencialidades, preservando sua identidade nessa aldeia global.

O Sistema Cooperativo já existe em todos os países e em todos os setores da economia, sendo testado sob os mais diversos prismas durante mais de um século. Sobreviveu a duas guerras mundiais e ressurge com toda a pujança nesse milênio.

A ÉTICA é o valor central do Cooperativismo neste milênio. No Sistema Cooperativista qualquer conveniência se torna inconveniência, caso não esteja sintonizada com a Doutrina, os Valores e os Princípios do Cooperativismo, que o distinguem de uma empresa mercantil.

Portanto, o Cooperativismo tem excelentes perspectivas, à medida que se distinguir pela ética, tanto nos seus procedimentos internos, como no relacionamento com a sociedade em geral.

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COOPERAÇÃO

Antes de falar sobre o Cooperativismo, é conveniente ressaltar a importância da

cooperação como experiência humana. Foi pela cooperação que os seres humanos conseguiram enfrentar animais ferozes, proteger-se das adversidades do clima e resolver problemas como a fome e a doença. Há o registro de experiências fantásticas de cooperação em todas as civilizações. Enfim, foi pela cooperação que a humanidade sobreviveu nos primórdios e continua sobrevivendo. Mas ela não se limita à humanidade. Todo o universo é um processo permanente de cooperação entre todos os seres vivos.

Para entender melhor o significado da cooperação, é interessante conhecer sua etimologia. Essa palavra vem do latim cum+operari = com+trabalhar, ou seja: trabalhar juntos. Ainda hoje inúmeras pessoas e entidades trabalham juntas, cooperam, mas não integram o Sistema Cooperativo. Portanto, há uma distinção entre cooperação e cooperativismo.

COOPERATIVISMO

O Cooperativismo surgiu como forma de organização social para a solução de

problemas econômicos. Nasceu no mesmo contexto e na mesma época do Comunismo e do Sindicalismo, que tinham objetivos semelhantes, mas propostas distintas. O Comunismo propunha a estatização dos meios de produção para aniquilar o Sistema Capitalista. O Sindicalismo incentivava a organização dos trabalhadores em defesa dos seus interesses, diante das empresas capitalistas. O Cooperativismo optou pela organização autogestionada de pessoas para a solução de problemas específicos. Depois de um século de experiências, constata-se o fracasso do Comunismo, o enfraquecimento do Sindicalismo e o fortalecimento do Cooperativismo, já implantado em todos os países e em todos os setores da economia.

PRIMEIRA COOPERATIVA

A primeira cooperativa do mundo surgiu em Rochdale (Inglaterra), em 21 de

dezembro de 1844, formada por 28 tecelões. Eles se reuniram inúmeras vezes, durante um ano, para definir os princípios de um novo sistema socioeconômico e os estatutos de um empreendimento, diferente das empresas mercantis então existentes, além de economizar mensalmente suas pequenas economias para conseguir um Capital inicial de 28 libras, que serviu para abrir uma cooperativa do Ramo Consumo. Essa cooperativa cresceu rapidamente e se multiplicou, tanto na Inglaterra como em outros países, desencadeando em todo o mundo a criação de novas cooperativas de diversos ramos de atividade, baseadas nos mesmos princípios definidos pelos Pioneiros de Rochdale.

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IDENTIDADE COOPERATIVA

A Aliança Cooperativa Internacional – ACI, fundada em 1895, com sede em

Genebra (Suiça), que representa o Sistema Cooperativo em âmbito mundial e tem, entre outras funções, a de definir os Princípios e os Valores que regem esse sistema.

No ano de 1995, no Congresso Centenário da ACI, em Manchester (Inglaterra), reuniram-se cooperativistas de todos os continentes para definirem Cooperativa, Valores e Princípios do Cooperativismo nos seguintes termos, acrescidos de comentários do Sistema OCB:

1. Definição de Cooperativa

Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. COMENTÁRIO: No Brasil, Cooperativa é uma sociedade de, pelo menos, vinte pessoas físicas, unidas pela cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns, cujos aspectos legais e doutrinários são distintos de outras sociedades. De acordo com o X Congresso Brasileiro de Cooperativismo (Brasília/1988) a cooperativa fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho econômico eficiente, através da qualidade e da confiabilidade dos serviços que presta aos próprios associados e aos usuários.

2. Valores do Cooperativismo

As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade. Conforme os seus pioneiros, o Cooperativismo acredita nos valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e preservação do ambiente para o desenvolvimento sustentado. 3. Princípios do Cooperativismo

Os princípios cooperativos são normas ou regras práticas de aplicação da proposta ética e doutrinária do Cooperativismo. Ou seja, orientam as cooperativas como levar os valores éticos à prática.

De acordo com a redação adotada pela ACI em 1995, os Princípios do Cooperativismo são os seguintes:

a) Adesão voluntária e livre

As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.

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COMENTÁRIO: A adesão é livre e voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços pela cooperativa. Para a adesão ser realmente voluntária e livre, é necessário: entender o negócio da cooperativa e dele querer participar; conhecer sua estrutura de funcionamento, os direitos e deveres do quadro social e os princípios que regem o Sistema Cooperativista; habilitar-se para ser um sócio atuante, fiel e comprometido. Portanto, quem desenvolve atividades conflitantes com os interesses da cooperativa não pode nela se associar. É conveniente analisar os estatutos, normas e regimentos da cooperativa, antes de preencher a ficha de cadastro.

b) Gestão democrática e livre

As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática. COMENTÁRIO: Essa é uma das características que distinguem a cooperativa de outras formas de organização econômica da sociedade. Na cooperativa cada pessoa tem apenas um voto, independente do Capital ou do nível de participação na geração dos resultados. A administração da cooperativa é feita por pessoas eleitas pelo quadro social para esse fim, podendo elas contratar profissionais para cargos executivos na cooperativa, sempre a serviço dos interesses do quadro social, único dono do empreendimento cooperativo.

c) Participação econômica dos membros

Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:

⇒ desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível.

⇒ beneficio aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;

⇒ apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. COMENTÁRIO: Os associados formam o Capital da cooperativa, mediante integralização de quotas-partes. No Brasil, o novo Código Civil admite cooperativas sem capital social, mas em todo caso cada associado deve participar da atividade econômica da cooperativa. Dos resultados finais, quando positivos, se gera o Fundo de Reserva (mínimo de 10%), o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES (mínimo de 5%) e outros fundos, quando previstos no Estatuto. O restante é distribuído aos associados, proporcionalmente às operações que realizaram com a cooperativa. A Assembléia Geral pode até dar outro destino (p. ex. aumento de capital social), mas não pode desnaturar a proporcionalidade (p. ex. distribuição de quotas-partes).

d) Autonomia e independência

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As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. COMENTÁRIO: A cooperativa é exclusivamente do seu quadro social, que define sua missão, seus objetivos e suas metas. Ela é um empreendimento autogestionado, que não pode depender de outros, nem admitir interferência externa nas decisões. No Cooperativismo Brasileiro essa autonomia e independências foram conquistadas na Constituição Federal de 1988.

e) Educação, formação e informação As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. COMENTÁRIO: A Educação, formação e informação são a base que viabiliza o funcionamento de uma cooperativa, pois depende delas a participação consciente, organizada e eficiente dos associados. É necessário formação, treinamento e reciclagem permanente de associados, dirigentes, conselheiros, líderes e funcionários das cooperativas. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop tem a missão de aperfeiçoar e profissionalizar a gestão das cooperativas, bem como realizar o seu acompanhamento.

f) Intercooperação As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. COMENTÁRIO: Não só os associados precisam cooperar entre si e com a cooperativa, mas todo o sistema cooperativista precisa intercooperar, tanto entre cooperativas do mesmo ramo, como entre cooperativas de outros diversos ramos e com suas entidades de representação em todos os âmbitos. Todos os atos que acontecem dentro do sistema cooperativo deveriam ser isentos de tributação, o que dinamizaria em muito a intercooperação. g) Interesse pela comunidade As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros. COMENTÁRIO: Esse princípio precisa ser tratado criteriosamente. Em primeiro lugar, não se trata de assistencialismo, pois os associados constituíram a cooperativa para solucionar um problema em comum e não autorizaram os dirigentes, pelo estatuto, a usá-la para outros fins. Mas a cooperativa não é um empreendimento isolado, desvinculado da sociedade em que atua. Muito pelo contrário. É uma referência para outros grupos solucionarem seus problemas de forma autogestionada, desencadeando um processo de desenvolvimento endógeno, que resgata a cidadania em plenitude. Sendo essa referência, a cooperativa cumpre esse princípio, criado pela ACI em Manchester, no ano de 1995.

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b) CARACTERÍSTICAS DO COOPERATIVISMO BRASI, RO

LEGISLAÇÃO

Cada país tem sua legislação específica. O Cooperativismo Brasileiro é regido

pela Lei 5.764, do dia 21 de dezembro de 1971, em anexo, que serve de base para a elaboração do estatuto das cooperativas de todos os ramos e de todos os graus.

Com a Constituição Brasileira, o Cooperativismo Brasileiro conquistou sua Autogestão, motivo pelo qual os Capítulos XIII, XIV e XV perderam a validade, permanecendo os demais em vigor, dos quais destacamos os seguintes pontos:

Pelo Art. 6º, item I, são necessárias vinte pessoas físicas para constituir uma cooperativa singular de qualquer ramo, considerada de I Grau.

Pelo Art. 6º, item II, são necessárias três cooperativas singulares, no mínimo, para constituir uma federação ou central de cooperativas, considerada de II Grau. Pessoas físicas podem a elas se filiar, enquanto não puderem organizar uma cooperativa singular.

Pelo Art. 6º, item III, são necessárias três federações ou centrais de cooperativas, no mínimo, para constituir uma confederação de cooperativas, considerada de III Grau.

Pelo Art. 105, item c), todas as cooperativas, de qualquer grau, devem se registrar no Sistema OCB.

A Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, institui o novo Código Civil, que abre um capítulo para as sociedades cooperativas, reguladas pelos arts. 1.093 a 1.096. Outrossim, as cooperativas foram expressamente mencionadas nos artigos 982, 983 e 1.159 dessa lei.

O novo Código Civil evoca expressamente a Lei de regência das Cooperativas, i. é, a Lei 5.764/71, de 16/12/1971. Portanto, apenas onde há inequívoca incompatibilidade entre elas, prevalecerá o Novo Código Civil. É o caso da possível dispensa de Capital Social e o alargamento da responsabilidade dos associados pelos negócios realizados pela cooperativa. No mais, mantém-se vigente a Lei 5.764/71, quanto aos demais aspectos de regência da sociedade cooperativa.

Eventuais omissões na Lei 5.764/71 agora são supridas pelas normas de sociedades simples, regidas pelos arts. 997 a 1.038 do Novo Código Civil.

RAMOS DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO

Para definir os Ramos do Cooperativismo Brasileiro, a Organização das

Cooperativas Brasileiras - OCB consultou a nomenclatura da Organização das Cooperativas da América – OCA e da Aliança Cooperativa Internacional – ACI. A seguir, consultou dirigentes e técnicos do Sistema OCB, bem como diversos especialistas do Cooperativismo Brasileiro.

Após inúmeras reformulações, concluiu-se que o assunto é muito complexo e não é possível chegar-se a um consenso. Mas todas as sugestões contribuíram para

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aprimorar a nomenclatura atual, aprovada pelo Conselho Diretor da OCB no dia 4 de maio de 1993 e atualizada no dia 28 de abril de 2000, pela Assembléia Geral da OCB.

O objetivo principal dessa classificação é facilitar a organização vertical das cooperativas em federações, centrais e confederações, tanto para sua organização política e para organizar o respectivo conselho especializado em âmbito estadual e nacional, como para viabilizar a economia de escala e assim adquirir competitividade no mercado.

Cada Ramo tem um representante estadual, que compõe o Conselho de Administração da Organização das Cooperativas Brasileiras em cada Estado – OCE, e cinco representantes dos Ramos compõem, com cinco representantes das OCEs, o Conselho de Administração da OCB. Um representante dos Ramos e outro das OCEs são Vice-Presidentes compondo, com o Presidente, a Diretoria da OCB.

São os seguintes os ramos em que se classificam as cooperativas brasileiras: 1. AGROPECUÁRIO: composto pelas cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao associado. É um dos ramos com maior número de cooperativas e associados no Brasil. O leque de atividades econômicas abrangidas por esse ramo é enorme e sua participação no PIB em quase todos os países é significativa. Essas cooperativas geralmente cuidam de toda a cadeia produtiva, desde o preparo da terra até a industrialização e comercialização dos produtos. Há um Comitê específico na ACI, onde o Brasil tem liderança expressiva. 2. CONSUMO: composto pelas cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus associados. A primeira cooperativa do mundo era desse ramo e surgiu em Rochdale, na Inglaterra, no ano de 1844. Também no Brasil esse é o ramo mais antigo, cujo primeiro registro é de 1889, em Minas Gerais, com o nome de Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto. Durante muitas décadas, esse ramo ficou muito limitado a funcionários de empresas, operando a prazo, com desconto na folha de pagamento. No período altamente inflacionário, essas cooperativas perderam mercado para as grandes redes de supermercados e atualmente estão se rearticulando como cooperativas abertas a qualquer consumidor. À medida que oferecer produtos mais confiáveis ao consumidor, principalmente alimentos sem agrotóxicos, diretamente de produtores, também organizados em cooperativas, esse ramo tem perspectivas de crescimento. 3. CRÉDITO: composto pelas cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus associados. O Cooperativismo de Crédito é um dos ramos mais fortes em diversos países desenvolvidos, como na França, na Alemanha e no Canadá. No Brasil, ele já estava bem estruturado, desde o início do Século XX, mas foi desarticulado e desmantelado pelo Banco Central, mediante restrições de toda ordem. Mas, na década de 80, começou a reagir e está ressurgindo com força total, já com dois Bancos, o Bancoob e o Bansicredi, e inúmeras cooperativas de crédito urbano e rural, espalhadas por todo o território nacional. No dia 25/06/2.003, pela Resolução nº 3.106, o Banco Central liberou a constituição de cooperativas abertas, do tipo Luzzatti. A Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito – Confebras tem um Curso Básico de Cooperativismo a Distância, que poderá servir para todos os Ramos do Cooperativismo, com as devidas adaptações. 4. EDUCACIONAL: composto por cooperativas de professores, que se organizam como profissionais autônomos para prestarem serviços educacionais, por cooperativas de alunos de escola agrícola que, além de contribuírem para o sustento da própria escola, às vezes produzem excedentes para o mercado, mas tem como objetivo principal a formação cooperativista dos seus membros, por cooperativas de pais de

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alunos, que têm por objetivo propiciar melhor educação aos filhos, administrando uma escola e contratando professores, e por cooperativas de atividades afins. Esse é um ramo recente, criado em Itumbiara - GO em 1987, no que se refere a cooperativas de pais de alunos, como resposta à situação caótica do ensino brasileiro, onde o ensino público deixa muito a desejar e o ensino particular se tornou oneroso demais. Em todos os Estados, essas cooperativas estão sendo a melhor solução para pais e alunos, pois se tornam menos onerosas e realizam uma educação comprometida com o desenvolvimento endógeno da comunidade, resgatando a cidadania em plenitude. As cooperativas de professores seriam do ramo trabalho, pois são profissionais organizados para prestar serviço à sociedade, mas estão no ramo educacional pela característica da sua atividade profissional. 5. ESPECIAL: composto pelas constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas ou que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999. Essa lei criou a possibilidade de se constituírem cooperativas “sociais” para a organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos, mediante atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços, contemplando as seguintes pessoas: deficientes físicos, sensoriais, psíquicos e mentais, dependentes de acompanhamento psiquiátrico permanente, dependentes químicos, pessoas egressas de prisões, os condenados a penas alternativas à detenção e os adolescentes em idade adequada ao trabalho e situação familiar difícil do ponto de vista econômico, social ou afetivo. Essas cooperativas organizam o seu trabalho, especialmente no que diz respeito às dificuldades gerais e individuais das pessoas em desvantagem, e desenvolvem e executam programas especiais de treinamento, com o objetivo de aumentar-lhes a produtividade e a independência econômica e social. A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por documentação proveniente de órgão da administração pública, ressalvando-se o direito à privacidade. O estatuto da Cooperativa Social poderá prever uma ou mais categorias de sócios voluntários, que lhe prestem serviços gratuitamente, e não estejam incluídos na definição de pessoas em desvantagem. Quanto aos deficientes, o objetivo principal é o desenvolvimento da sua cidadania, inserindo-os no mercado de trabalho, à medida do possível, nas mesmas condições de qualquer outro cidadão. Nesse ramo também estão as cooperativas constituídas por pessoas de menor idade ou por pessoas incapazes de assumir plenamente suas responsabilidades como cidadão. 6. HABITACIONAL: composto pelas cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social. Este ramo esteve muito tempo vinculado ao Banco Nacional da Habitação e ao INOCOOP – Instituto Nacional de Orientação às Cooperativas. Mas, com a extinção do BNH e a enorme demanda por habitação, esse ramo se rearticulou e partiu para o autofinanciamento, com excelentes resultados. O exemplo mais contundente é o Projeto Águas Claras, em Brasília, DF, onde a maioria dos prédios está sendo construída pelo Sistema Cooperativista, mediante autofinanciamento. 7. INFRA-ESTRUTURA: composto pelas cooperativas, cuja finalidade é atender direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infra-estrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria desse ramo, aos poucos estão deixando de serem meras repassadoras de energia, para se tornarem geradoras de energia. A característica principal desse ramo do cooperativismo é a prestação de serviços de infra-estrutura básica ao quadro social, para que ele possa desenvolver melhor suas atividades profissionais. 8. MINERAL: composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. É um ramo com potencial enorme, principalmente com o respaldo da atual Constituição Brasileira,

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mas que necessita de especial apoio para se organizar. Os garimpeiros geralmente são pessoas que vêm de diversas regiões, atraídas pela perspectiva de enriquecimento rápido, aglomerando-se num local para extrair minérios, sem experiência cooperativista. As cooperativas de garimpeiros muitas vezes cuidam de diversos aspectos, como saúde, alimentação, educação... dos seus membros, além das atividades específicas do ramo. 9. PRODUÇÃO: composto pelas cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. Para os empregados, cuja empresa entra em falência, a cooperativa de produção geralmente é a única alternativa para manter os postos de trabalho. Em outros países, esse ramo está bem desenvolvido, como na Espanha (Mondragon). No Brasil, com a crise econômica e financeira, em grande parte resultante da globalização devastadora, muitas empresas não conseguem sobreviver. Cada vez mais os empregados estão descobrindo as vantagens de constituir o próprio negócio, deixando se ser assalariados para tornar-se donos do seu próprio empreendimento – a cooperativa. 10. SAÚDE: composto pelas cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana. É um dos ramos que mais rapidamente cresceram nos últimos anos, incluindo médicos, dentistas, psicólogos e profissionais de outras atividades afins. É interessante ressaltar que esse ramo surgiu no Brasil e está se expandindo para outros países. Também se expandiu para outras áreas, como a de crédito e de seguros. Ultimamente os usuários de serviços de saúde também estão se reunindo em cooperativas. Muitas cooperativas usam os serviços do ramo saúde em convênios, cumprindo um dos princípios do sistema, que é a integração. Obviamente as cooperativas de médicos deveriam estar no Ramo Trabalho, mas pela sua especificidade, número e importância, o Sistema OCB resolveu criar, na AGO do dia 11 de abril de 1996, um ramo específico, incluindo nele todas as cooperativas que tratam da saúde humana. Portanto, uma cooperativa de veterinários, que não trata da saúde humana, é do Ramo Trabalho. 11. TRABALHO: composto pelas cooperativas que se dedicam à organização e administração dos interesses inerentes à atividade profissional dos trabalhadores associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos já reconhecidos. Certamente este será o ramo que em breve terá o maior número de cooperativas e de associados. Mas simultaneamente também é o ramo mais complexo e problemático, pois abrange todas as categorias profissionais, menos as de professores, de saúde, de transporte e de turismo e lazer, organizadas em ramos específicos. Diante do surto de desemprego, os trabalhadores não têm outra alternativa senão partir para o trabalho clandestino ou então se organizar em empreendimentos cooperativos. Além das enormes dificuldades para conquistar um mercado cada vez mais competitivo, as cooperativas ainda arcam com uma tributação descabida e uma legislação inadequada. Mesmo assim, esse ramo se desenvolve em todo os Estados, pois se trata de um novo estágio no desenvolvimento histórico do trabalho: primeiro o trabalho era desorganizado, depois escravizado, atualmente subordinado (ou ao Capital, ou ao Estado) e já está caminhando para a plena autonomia, mas de forma organizada e solidária, que são as cooperativas de trabalho associado. Em 2002 esse ramo adotou o SPA – Sistema de Padronização e Acompanhamento de Cooperativas de Trabalho, que tem por objetivo a Autogestão dessas cooperativas. 12. TRANSPORTE: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e

passageiros. Até o ano 2.002, essas cooperativas pertenciam ao Ramo Trabalho, mas pelas suas atividades e pela necessidade urgente de resolver problemas cruciais dessa categoria profissional, suas principais lideranças se reuniram na OCB e reivindicaram a criação de um ramo próprio. Cumprindo todos os pré-requisitos

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para esse fim, obtiveram a aprovação desse novo ramo na AGO da OCB, do dia 30 de abril do ano 2002.

13. TURISMO E LAZER: composto pelas cooperativas prestam serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de hotelaria, ou atendem direta e prioritariamente o seu quadro social nessas áreas”. Este ramo, criado pela AGO da OCB no dia 28 de abril do ano 2.000, está surgindo com boas perspectivas de crescimento, pois todos os Estados Brasileiros têm potencial fantástico para o Turismo Cooperativo, que visa organizar as comunidades para disponibilizarem o seu potencial turístico, hospedando os turistas e prestando-lhes toda ordem de serviços, e simultaneamente organizar também os turistas para usufruírem desse novo paradigma de turismo, mais barato, mais prazeroso e muito mais educativo. É um ramo ainda em fase de organização.

Conforme o Regimento Interno dos Ramos do Cooperativismo, o Conselho de Administração da OCB poderá reconhecer novos ramos, mediante solicitação subscrita por 3 (três) Organizações Estaduais de Cooperativas – Unidades Estaduais da OCB, ou por sociedade cooperativa de terceiro grau. O reconhecimento está sujeito ao referendo da Assembléia Geral da OCB.

AUTOGESTÃO

O Cooperativismo é um sistema essencialmente autogestionado, desde a sua origem.

À medida que provou ser um excelente meio para o desenvolvimento social, cultural e econômico da sociedade, muitos governos o adotaram como instrumento para a consecução de objetivos e metas governamentais. Isso também aconteceu no Brasil até a promulgação da Constituição Federal de outubro de 1988, quando o Cooperativismo Brasileiro conquistou sua autonomia.

Para a transição do cooperativismo dependente para um cooperativismo autônomo, foi criado, pela Assembléia Geral da OCB, realizada no dia 28 de abril de 2.000, o Programa de Autogestão, coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop e executado pelas suas unidades estaduais, desenvolvendo atividades de capacitação, acompanhamento da gestão de cooperativas e promoção social. Ver programa completo em anexo.

SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO, DE SERVIÇOS E DE APOIO

A Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, representante nacional do Cooperativismo, tem entidade de representação na capital de cada Estado, denominada Unidade Estadual da OCB, para o registro das cooperativas e a prestação de serviços, inclusive a orientação para a constituição de novas cooperativas.

No intuito de apoiar politicamente todos os Ramos, criou-se a Frente Parlamentar do Cooperativismo – Frencoop, constituída por senadores e deputados federais no Congresso Nacional, em Brasília (DF), cuja sede fica na Casa do Cooperativismo (OCB/Sescoop). A Frencoop tem as seguintes funções: fomentar e promover o Cooperativismo Brasileiro e Internacional, divulgando e defendendo a Doutrina Cooperativista. Nos Estados estão surgindo Frencoop formadas por deputados estaduais e nos Municípios, Frencoop formadas por vereadores.

Para melhor atender aos interesses específicos de cada ramo, as cooperativas brasileiras estão se organizando em Federações e Confederações, com os respectivos

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Conselhos Especializados em âmbito Estadual e Nacional, vinculados ao Sistema OCB.

A prestação de serviços é feita pelo Sescoop que tem a missão de viabilizar a Autogestão do Cooperativismo Brasileiro e seu monitoramento, treinando e capacitando Talentos Humanos para esse fim. Além disso, tem a função de viabilizar a promoção social das pessoas que integram o Sistema Brasileiro de Cooperativismo.

Para o apoio governamental ao Cooperativismo existe o Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo Rural - Denacoop, vinculado à Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, criado pelo Decreto nº 99.621, de 18/10/1990. O Denacoop tem o objetivo de promover e fortalecer o associativismo rural, o cooperativismo em geral, influindo nos processos de criação de emprego, de produção de alimentos, de geração e distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas.

c) DIFERENÇAS ENTRE ASSOCIAÇÃO, COOPERATIVA E EMPRESA MERCANTIL

ASSOCIAÇÃO COOPERATIVA EMPRESA MERCANTIL

♦ É uma união de pessoas

∗ É uma sociedade simples, regida por legislação específica

◊ É uma sociedade empresária

♦ Objetivo sem fins econômicos

∗ Objetivo principal é a prestação de serviços econômicos ou financeiros

◊ Objetivo principal é o lucro

♦ Número ilimitado de associados

∗ Número ilimitado de Associados, salvo incapacidade técnica

◊ Número ilimitado ou não de acionistas

♦ Cada pessoa tem um voto

∗ Cada pessoa tem um voto

◊ Voto proporcional ao capital

♦ Assembléias: quorum é baseado no número de associados

∗ Assembléias: quorum é baseado no número de associados

◊ Assembléias: quorum é baseado no capital

♦ Não tem ações ou quotas de capital

∗ Não é permitida a transferência das quotas-partes a terceiros, estranhos à sociedade

◊ Transferência das ações e quotas a terceiros

♦ Não gera excedentes

∗ Retorno dos excedentes proporcional ao volume das operações

◊ Lucro proporcional ao capital

FUNDAÇÃO :

Segundo o Art. 62 do Novo Código Civil, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência, sem finalidade lucrativa.

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OSCIP:

Segundo o Art. 1º da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos definidos nos Art. 3º e 4º dessa Lei.

As entidades que não podem formar uma OSCIP constam do Art. 2º, entre as quais as cooperativas.

Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos, a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.

d) DEFINIÇÃO DO EMPREENDIMENTO COOPERATIVO E SEUS PRÉ-REQUISITOS

Um empreendimento cooperativo precisa nascer do interesse de um grupo de,

no mínimo, vinte pessoas físicas, que se conheçam bem, no qual haja um clima de confiança mútua e que esteja unido em torno de um objetivo econômico em comum, disposto a viabilizá-lo de forma autogestionada.

Antes de elaborar o estatuto, os interessados precisam definir quais serão os órgãos eletivos, o mandato e as principais incumbências, pois algumas cooperativas já elegem um Conselho de Ética e outras não.

A cooperativa não deve ser criada de cima para baixo, nem a partir da iniciativa de outras pessoas ou entidades, nem com objetivos assistenciais, pois o X Congresso Brasileiro de Cooperativismo, realizado em Brasília (DF) em março de 1988, deu a seguinte definição para o empreendimento cooperativo:

“A Cooperativa é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, unidas pela cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns e cujos aspectos legais e doutrinários são distintos de outras sociedades. Fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho eficiente, através da qualidade e da confiabilidade dos serviços que presta a seus próprios associados e seus usuários”.

Uma cooperativa pode atuar em âmbito nacional e até mundial, mas é importante delimitar a área geográfica para a admissão de associados, pois a presença física em assembléias e outros eventos é importante para a identidade que deve haver entre a cooperativa e seu quadro social.

Convém ressaltar que cooperativas inviáveis causam problemas em todos os âmbitos: frustram os associados, complicam o desempenho dos órgãos sociais da cooperativa e denigrem a imagem do Sistema Cooperativista. Por isso é necessário o empenho de todos para evitar o surgimento de cooperativas fora da legislação em vigor ou economicamente inviáveis.

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NORMAS ESPECÍFICAS PARA OS RAMOS CRÉDITO, ESPECIAL E MINERAL Há pré-requisitos específicos para alguns Ramos do Cooperativismo, que devem

ser atendidos ainda na fase de organização, para adequar o estatuto a normas específicas.

Ramo de Crédito: Seguir as normas do Banco Central do Brasil, que podem ser obtidas no site: www.bcb.gov.br > Legislação, Normas e Manuais > Roteiros de Procedimentos do SFN > Cooperativas de Crédito. Além disso, devem seguir o roteiro da respectiva Cooperativa Central de Crédito, cujo endereço pode ser obtido junto à respectiva OCE na relação anexa. Em anexo também está um roteiro básico.

Ramo Especial = Neste ramo é necessário a indicação de um tutor, pessoa física, de preferência eleita pelos associados, que assinará todos os documentos em nome da cooperativa, quando esta é formada por pessoas com incapacidade civil (menores de idade, índios não emancipados, deficientes mentais etc.).

Ramo Mineral = Seguir Instrução Normativa DNPM nº 3, de 22 de outubro de 1997, do Ministério de Minas e Energia, que pode ser localizada no site: www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/legis/instdnpm3_97.doc, principalmente a partir do item 1.7.

e) VIABILIDADE ECONÔMICA DE COOPERATIVAS

Os Estudos de Viabilidade Econômica, em anexo, foram desenvolvidos pela

equipe técnica da OCEPAR/Sescoop-PR. Essas fórmulas, dos ramos agropecuário, crédito, produção e trabalho, com as

respectivas adaptações, podem ser aproveitadas para os demais ramos e serão desenvolvidas em planilhas eletrônicas, disponibilizadas no site da OCB: www.ocb.org.br.

f) ATA DE FUNDAÇÃO

De acordo com o Art. 15 da Lei 5.764, do dia 16 de dezembro de 1971, o ato

constitutivo de uma cooperativa, sob pena de nulidade, deverá declarar: a denominação da entidade, sede e objeto de funcionamento; o nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e residência dos associados fundadores que o assinaram, bem como o valor e número da quota-parte de cada um; aprovação do estatuto da sociedade; e o nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos associados eleitos para os órgãos de administração, fiscalização e outros.

A ata de assembléia deve conter:

ü local, data e hora de instalação;

ü "quorum" de instalação;

ü a composição da mesa;

ü a forma de convocação, indicando o jornal e data de circulação;

ü a ordem do dia;

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ü os fatos ocorridos e as deliberações dos associados, inclusive dissidências ou protestos;

ü a qualificação completa (nome, data de nascimento, nacionalidade, idade, estado civil (se for casado, regime de casamento), profissão, número de identidade e órgão expedidor, CPF e residência com endereço completo), órgãos estatutários, cargos e prazos de mandato das pessoas eleitas, bem como a transcrição integral dos artigos do estatuto social reformado, se for o caso;

ü declaração de que todas as pessoas, eleitas para cargos na cooperativa, não são impedidas por lei ou condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, nos termos do art. 51 da Lei 5.764/71. Nas cooperativas de crédito, os eleitos devem preencher as condições previstas na Resolução CMN/BACEN nº 2 .645/99;

ü fecho, em que deve ser mencionado o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo-se as assinaturas do secretário, do presidente e dos associados que forem indicados pela assembléia e ainda os que desejarem.

As atas em geral poderão ser apresentadas na forma de sumário dos fatos ocorridos.

Declaração de que a ata é transcrição fiel da original, que consta no livro de atas.

PROCEDIMENTOS PARA A ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

1º - O Coordenador da Comissão de Organização da Cooperativa faz a abertura da Assembléia e solicita aos presentes que escolham o Presidente dos trabalhos da reunião e o Presidente escolhe um Secretário; 2º - O Secretário faz a leitura da proposta do estatuto Social da Cooperativa; 3º - Os presentes discutem e propõem sugestões de emendas ao estatuto; 4º - As emendas colocadas em votação e aprovadas são incluídas na proposta de estatuto; 5º - Votação do estatuto pela Assembléia; 6º - Eleição dos Cargos da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e, se houver, do Conselho de Ética da Cooperativa, através do voto, podendo ser eleita qualquer pessoa, desde que não seja:

a) impedida por lei; b) condenada a pena que impeça, ainda que temporariamente, o acesso a

cargos públicos; c) impedida por crime falimentar, de prevaricação etc.

7º - O Presidente dos trabalhos convida o Presidente eleito para dirigir os trabalhos;

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8º - O Presidente eleito convida os demais membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e, se houver, do Conselho de Ética a assumirem seus assentos à mesa e declara constituída a Cooperativa. 9º - O Secretário faz a leitura da Ata da Assembléia que, após lida e aprovada, deverá ser assinada por todos os associados fundadores da Cooperativa. OBSERVAÇÃO:

Não é permitida a existência de parentesco até o 2º grau em linha reta ou colateral (pai, filho, avô, irmão e neto) de quaisquer pessoas componentes dos órgãos de administração ou fiscalização da Cooperativa;

DECLARAÇÕES DOS ELEITOS: a) declaração de que não é pessoa impedida por lei ou condenada a pena que vede,

ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, nos termos do art. 51 da Lei 5.764/71;

b) declaração de bens; c) declaração de que não é parente, até o segundo grau, em linha reta ou colateral, de

quaisquer outros componentes da Diretoria, Conselho de Administração, do Conselho Fiscal ou, se houver, do Conselho de Ética ou de outros órgãos eletivos na cooperativa.

G) ELABORAÇÃO DO ESTATUTO DE COOPERATIVAS

No Art. 21 da mesma lei constam os seguintes itens que o estatuto da

cooperativa deve conter: I. A denominação, endereço completo da sede, prazo de duração, área de ação, objeto

da sociedade, fixação do exercício social e da data do levantamento do balanço geral;

II Os direitos e deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades e as condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão e as normas para sua representação nas assembléias gerais;

III. O capital mínimo, o valor da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a ser subscrito pelo associado, o modo de integralização das quotas-partes, bem como as condições de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou de exclusão do associado;

IV. A forma de devolução das sobras registradas aos associados, ou do rateio das perdas apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura das despesas da sociedade;

V. O modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos, com definição de suas atribuições, poderes e funcionamento, a representação ativa e passiva da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo do mandato, bem como o processo de substituição dos administradores e conselheiros fiscais;

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VI. As formalidades de convocação das assembléias gerais e a maioria requerida para sua instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiverem interesse particular sem privá-los da participação nos debates;

VII. Os casos de dissolução voluntária da sociedade; VIII. O modo e o processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade; IX. O modo de reformar o estatuto; X. O número mínimo de associados.

Também existem previsões estatutárias que, não sendo obrigatórias, são necessárias, quando a cooperativa deseja realizar os atos abaixo elencados:

I - prestação de serviços aos empregados; II - designação de diretor para assinar averbação de transferência de quotas;

III – revisão periódica da subscrição de capital por proporcionalidade; IV - FATES destinado aos empregados; V - convocações sucessivas de Assembléias Gerais; VI - Assembléia Geral de delegados; VII - número, época e forma de escolha dos delegados por Grupos Seccionais; VIII – tempo de duração da delegação; IX - criação de órgãos de administração, além da diretoria; X - rateio das despesas gerais da cooperativa por partes iguais.

No caso de uma área de admissão de associados mais ampla que um raio de 50 km da sede, em observância ao art. 4°, XI da Lei 5.764: “área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços”, recomenda-se a constituição dos grupos seccionais de associados e a Assembléia de seus delegados, previsto no art. 42 dessa lei.

Grupos interessados em constituir uma cooperativa podem obter informações complementares, inclusive sugestão de estatuto para cada Ramo do Cooperativismo, junto à respectiva OCE, conforme lista de endereços em anexo.

Antes de convocar a Assembléia de Constituição da Cooperativa, submeter o Estatuto à revisão da OCE.

g) ASSEMBLÉIA DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

Convocam-se todos os interessados em constituir uma sociedade cooperativa, nos termos da legislação vigente, para a Assembléia Geral de Constituição a realizar-se em: DATA .../.../20.. às ... horas LOCAL ENDEREÇO

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Ordem do Dia: 1. Análise, discussão e aprovação do estatuto social; 2. Eleição do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e, se for o caso, do

Conselho de Ética; 3. Assuntos gerais. LOCAL (nome da localidade) DATA .../.. /.... COMISSÃO (assinaturas)

Observação: Esse Edital de Convocação deve ser assinado por um representante da

Comissão de Constituição.

FICHA DE MATRÍCULA

(Nome e logomarca da cooperativa) foto do associado

N° matrícula: Nome: Data Nasc. : Naturalidade: Nacionalidade: Sexo: Masc. Fem. Doc. Ident Órgão Exp: CPF: Profissão: Registro no Conselho: Estado Civil: Nome do Cônjuge: Endereço Residencial: Apt°. Bairro: Cidade: UF: CEP: Endereço Comercial: n° Apt°. Bairro: Cidade: UF: CEP: Endereço para correspondência: Residencial ο Comercial ο Telefones: (Residencial) (Comercial) E-mail: Admissão na Cooperativa Demissão ο Eliminação ο Exclusão ο

Data / / Data / / Assinatura do Associado Assinatura do Associado Assinatura do Presidente Assinatura do Presidente

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Conta Corrente de Capital

Data

Histórico

Capital Subscrito

Capital Integralizado

Saldo

MODELO DE ATA PARA CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

Ata da Assembléia Geral de Constituição da Cooperativa...

Aos ... dias do mês de ... do ano de ..., às ... horas, em ... (indicar a localidade), Estado de ..., reuniram-se com o propósito de constituírem uma sociedade cooperativa, nos termos da legislação vigente, as seguintes pessoas (nome por extenso, nacionalidade, profissão, idade, estado civil (se solteiro, informar data de nascimento, se casado, informar regime de bens), RG e órgão emissor-UF, CPF, residência, número e valor das quotas partes subscritas de cada fundador). Foi aclamado, para coordenar os trabalhos, o Senhor ... (nome do coordenador), que convidou a mim ... (nome do secretário), para lavrar a presente Ata, tendo participado ainda da Mesa as seguintes pessoas: (nome e função das pessoas). Assumindo a direção dos trabalhos, o coordenador solicitou fosse lido, explicado e debatido o projeto de estatuto da sociedade, anteriormente elaborado, o que foi feito artigo por artigo. O estatuto foi aprovado pelo voto dos associados fundadores, cujos nomes estão devidamente consignados nesta Ata. A seguir, o Senhor Coordenador determinou que se procedesse à eleição dos membros dos órgãos sociais, conforme dispõe o estatuto recém-aprovado. Procedida a votação, foram eleitos para compor o Conselho de Administração, (ou Diretoria, conforme o caso), os seguintes associados: Presidente: (colocar os demais cargos e respectivos ocupantes), para membros do Conselho Fiscal, os Senhores, ... para seus suplentes, os associados ... todos já devidamente qualificados. Nesta data todos os associados eleitos declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública,ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002) e que não existe parentesco até segundo grau em linha reta ou colateral entre os membros da Diretoria Executiva, bem como para o Conselho Fiscal e o Conselho de Ética. Prosseguindo, todos foram empossados nos seus cargos e o

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Presidente eleito do Conselho de Administração, assumindo a direção dos trabalhos, agradeceu a colaboração de todos os membros nesta tarefa e declarou definitivamente constituída, desta data para o futuro, a cooperativa ... (nome) com sede em (localidade), localizada à ... (endereço completo) Estado de ..., que tem por objeto: ... (acrescentar um resumo dos objetivos transcritos no estatuto). Ainda, conforme o estatuto aprovado, todos os associados subscrevem as quotas partes acima elencadas, as quais são integralizadas neste ato à vista (ou em ... parcelas mensais sucessivas, tendo todos os associados integralizado a primeira parcela neste ato). Dando seqüência à Assembléia, o Diretor Presidente propôs que não haverá remuneração a título de pró-labore para os componentes do Conselho de Administração, nem valor de célula de presença para os conselheiros fiscais e de ética (ou que a remuneração dos componentes do Conselho de Administração, a título de pró-labore fosse de ... reais, bem como o valor da célula de presença dos conselheiros fiscais e de ética fosse de ... reais, por presença efetiva em reuniões); a proposta foi discutida pelos associados fundadores e aprovada, após votação pela Assembléia. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente da cooperativa deu por encerrados os trabalhos e eu, (nome do secretário), que servi de Secretário, lavrei a presente Ata que, lida e achada conforme, contém as assinaturas de todos os associados fundadores, como prova da livre vontade de constituir essa cooperativa (local a data)

(Assinatura do Secretário da Assembléia) (Assinatura de todos os associados fundadores)

OBSERVAÇÕES : a) A Ata da Assembléia vai lavrada em livro próprio. b) O texto dos estatutos pode figurar na própria Ata de Constituição da Cooperativa,

como pode também constituir Anexo da Ata, devidamente, rubricado e assinado pelo Presidente e por todos os fundadores presentes, e com o visto de um advogado credenciado junto à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

c) Conforme Art. 998 do Novo Código Civil, nos 30 (trinta) dias subseqüentes à sua constituição, a cooperativa deve requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

h) ELEIÇÃO DE MEMBROS PARA ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO PARA CARGOS ELETIVOS

(Portaria DNRC - Nº 04, de 10.07.80) Eu, abaixo assinado, declaro que nesta data, sob as penas da lei, de que não

estou impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por me encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002) e que não existe parentesco até segundo grau em linha reta ou colateral entre os membros de outros órgãos eletivos da cooperativa.

NOME

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NACIONALIDADE LOCAL DE NASCIMENTO ESTADO CIVIL

PROFISSÃO CÉDULA DE IDENTIDADE Nº ÓRGÃO EMISSOR –UF

ENDEREÇO CIDADE

FILIAÇÃO

PAI

MÃE

Declaro que não estou incurso em nenhum dos crimes previstos em lei, que me

impeça de exercer atividade mercantil. Firmo a presente declaração para que produza os efeitos legais, ciente de que,

no caso de comprovação de sua falsidade, será nulo de pleno direito perante o registro do comércio o ato a que se integra esta declaração, sem prejuízo das sanções penais a que estiver sujeito.

Local ..., (dia) ... de (mês) ..., de (ano)...

ASSINATURA

NB: Deve ser preenchido pelos membros do Conselho de Administração, do Conselho

Fiscal e do Conselho de Ética da Cooperativa.

ANEXO I – MODELOS PARA ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

Introdução Os modelos para o estudo de viabilidade econômica são semelhantes. Em cada

caso se deve averiguar qual o melhor modelo para os ramos: Educacional, Especial, Habitacional, Infra-estrutura, Mineral, Saúde, Transporte e Turismo, para os quais não se elaborou um modelo específico.

COOPERATIVA AGROPECUÁRIA

I. IDENTIFICAÇÃO

a) Nome da cooperativa: b) Localização - Sede: c) Área de ação (município(s), bairro(s), empresa(s) .... d) Comissão de constituição:

NOME ENDEREÇO FONE OBSERVAÇÃO

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II. INFORMAÇÕES GERAIS

a) Indicar os motivos que levam os interessados a querer constituir a cooperativa.

b) Citar as instituições/pessoas que têm dado orientações até o presente momento.

c) Relatar as ações desenvolvidas até agora.

d) Relacionar outras cooperativas, entrepostos ou setores do mesmo ramo existentes na área de ação.

e) Enumerar os contatos e assuntos já estabelecidos e tratados com a mesma.

f) Averiguar se existem empecilhos para um trabalho integrado. Quais?

g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os motivos que levaram à paralisação das atividades.

h) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa, observada a área de ação.

i) Relacionar elementos externos interessados na constituição da cooperativa (órgão público, religioso, comunitário, empresa etc.).

j) Averiguar se existe conhecimento prévio ou experiência associativista por parte dos interessados. Comentar.

k) Indicar a data/época para início de funcionamento.

l) Produção da área de ação no último ano. Indicar os produtos e/ou criações de interesse da cooperativa, dentro de sua

área de ação prevista. Este quadro deverá subsidiar o estudo da potencialidade para futura expansão.

Produtos/Criação Produtores/Criadores (nº)

Área Plantada (ha) Plantel (cab)

Produção (t/cab)

III. OBJETO DA COOPERATIVA

Citar os objetivos da cooperativa a ser constituída. IV. ASSOCIADOS E CAPITAL SOCIAL

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O capital integralizado inicial deve satisfazer as necessidades de instalação e funcionamento da cooperativa, evitando financiamentos de terceiros, que podem inviabilizar o empreendimento.

Indicar o número de Associados e o capital social previstos para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Período Associados (nº) Capital Social – Total – R$

Subscrito Integralizado

Início de atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital social integralizado: Transportar para item IX.

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V. PRODUÇÃO DOS ASSOCIADOS

Indicar os produtos/criações a serem entregues pelos associados, nos 3

primeiros anos de funcionamento.

Produtos/criações Produtores/Criadores (nº)

Área (ha) Plantel (nº)

Produção

1º Ano

2º Ano

3º Ano

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Unidade

1º Ano

2º Ano

3º Ano

VI. ATIVIDADES DA COOPERATIVA

Apresentar todas as atividades previstas para a cooperativa. Em caso de

instalação de entrepostos, as receitas e custos dos mesmos deverão ser incluídos nos cômputos gerais. As atividades relacionadas neste “roteiro” são as mais comumente desenvolvidas pelas cooperativas.

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A) FORNECIMENTO ANUAL DE PRODUTOS PARA O ASSOCIADO

Produtos Fornecidos

Aquisição

Margem

Operacional

Preço para o Associado (R$)

(e) = (b + d)

Quantidade a ser

Fornecida (f)

Total (R$)

(g) = (e x f)

Margens Opera-cionais

(R$) (h) = (d x f)

Retenção C/Capital

Unidade

(a)

Custo Unitário

(R$) (b)

% c)

Valor (R$)

(d) = (b x c)

% (i)

Valor (R$) (j) = (g x i)

Sementes

Soja t

Milho t

Feijão t

Corretivos t

Fertilizantes t

Agrotóxicos kg

Herbicidas kg

Fungicidas kg

Vacinas cx

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Matrizes

Aves cab

Suínos cab

Rações kg/t

Máquinas e Implementos

Colheitadeira nº

Semeadeira nº

Incubadeira nº

Outros

Bens de Consumo

Outros

Total

Os produtos apresentados neste quadro são exemplos, devendo ser ajustados à situação de cada cooperativa.

(h) Transportar para item XII e XIII (j) Transportar para item IX

Unidade - Indicar a medida usual utilizada.

Valor unitário - referente ao valor médio do(s) produto(s) a ser(em) fornecido(s), atualizado para a data da elaboração do presente estudo, posto(s) na cooperativa.

A cooperativa após instalada, deverá aprofundar os estudos, principalmente com relação a estoques e preços de venda.

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B) COMERCIALIZAÇÃO ANUAL DA PRODUÇÃO DO ASSOCIADO

Produtos Recebidos

(a)

Unidade

Produção

Recebida

(b)

Preço Unitário

(R$)

(c)

Valor Total

(R$)

(d)

Margem

Operacional

Retenção

C/Capital

%

(e)

Valor (R$)

(f) = (d x e)

%

(g)

Valor (R$)

(h) = (d x g)

Total

(b) – Total da produção recebida = comercialização + industrialização. (c) – Preço médio de mercado da última safra, atualizado para a época do estudo. (f) – Transportar para item XII e XIII (h) – Transportar para item IX

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C) INDUSTRIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

No caso de cooperativas que implantarem agroindústrias, fornecer os dados, observando o quadro a seguir:

Produto

Unidade

Produção a ser Industrializada

Produto Final Margem Adicional

Quantidade Valor (R$)

Especificação Unidade Quantidade Valor Total (R$)

% Valor (R$)

Total (Transportar para item XII e XIII)

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D) OUTROS SERVIÇOS

Dependendo da criatividade dos interessados, poderão ser previstos outros serviços que venham de encontro às necessidades do grupo. Os resultados auferidos deverão ser computados nos quadros correspondentes.

VII. MERCADO

A) DESTINAÇÃO DOS PRODUTOS Incluir os produtos “in natura” e os beneficiados/industrializados, inclusive os destinados a outras cooperativas.

Nome da Empresa Localização Produtos

B) CONCORRENTES

Relacionar os principais concorrentes com influência na área de ação da cooperativa.

Nome da Empresa Localização Produtos

C) VANTAGENS COMPETITIVAS

Informar as vantagens competitivas da cooperativa a ser constituída com relação aos outros concorrentes.

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VIII. INVERSÕES DA COOPERATIVA

A) ATIVO FIXO

Prever as necessidades para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Discriminação

Necessidades

Unidades/ Capacidade

total

Disponível A Realizar – (R$)

Origem

(2)

Quantidade

1º Ano

2º Ano

3º Ano

ATIVO FIXO

- Terrenos (dimensionar)

- Construções Sede/Entrepostos Armazéns (1) (especificar)

- Equipamentos (especificar)

- Veículos (especificar)

- Móveis e Utensílios

- Outros

Total

(1) Considerar a capacidade dinâmica de utilização (2) Citar a empresa, órgão ou particular cedente.

B) CAPITAL DE GIRO

Definir o capital de giro inicial necessário para o funcionamento da cooperativa, considerando a aquisição de bens, a comercialização da produção, custos operacionais etc...

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IX. FONTES DE CAPITAL

Origem

Valores Anuais (R$)

Início Atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital próprio - Integralizado (item IV) - Retenções (item VI-A-j e VI-B-h) - Fundos - Doações - Outros

Subtotal (transp. para item XIII)

Capital de terceiros - Financiamentos (médio / longo prazo) - Empréstimos (curto prazo)

Subtotal (transportar para item XIII)

Total

Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem

fornecidos aos Associados. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência, valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados. (Transportar os encargos para item XI-A ou XI-B, conforme o caso).

X. TALENTOS HUMANOS

A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA

Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da cooperativa.

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B) Nº DE EMPREGADOS PREVISTOS PARA O FINAL DO 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Setores Número

Administração

Técnico (*)

Serviços

Outros

Total

(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.

C) CUSTO ANUAL

Cargo

Empregados(

nº) (a)

Custo unitário Total mensal

(R$) (e) = (a x d)

Total anual (R$)

(f) = (e) x 12

Salário

(b)

Encargos Sociais

(c)

Total

(d) = (b + c)

Gerente

Contador

Caixa

........

........

........

........

Total Transportar para item XI - A

D) PESSOAL À DISPOSIÇÃO

Especificar e enumerar os talentos humanos disponíveis, sem ônus para a cooperativa, através de convênios/contratos, citando o cedente.

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XI. CUSTOS OPERACIONAIS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMEN TO

A) CUSTOS FIXOS

Discriminação Valor anual (R$)

Salários + encargos (ver item X-C-f)

Pró-labore – Honorários de Diretoria + Encargos

Encargos sobre financiamento (ver item IX)

Aluguéis

Seguros

Contribuição cooperativista, autogestão e sindical

Juros do capital social

Outros

Total (Transportar para item XIII e XIV)

B) CUSTOS VARIÁVEIS

Discriminação Valor anual (R$)

Mão-de-obra avulsa + encargos

Material de expediente

Despesas tributárias (ICMS, ISS)

Encargos sobre empréstimos (ver item IX)

Manutenção / limpeza

Veículos

Máquinas e equipamentos

Prédios e instalações

Água e energia elétrica

Telefones, fax, telex, correio

Combustíveis e lubrificantes

Transportes (fretes)

Despesas bancárias

Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)

Outros

Total (Transportar para item XIII e XIV)

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C) CUSTOS TOTAIS

Custos Valor anual (R$)

Fixos

Variáveis

Total (Transportar para item XII)

XII. RESULTADO OPERACIONAL PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Discriminação Valor (R$)

Margens operacionais dos produtos fornecidos aos Associados (ver item VI-A-h)

Margens operacionais sobre produção comercializada (ver item VI-B-f)

Margem adicional sobre produção industrializada (ver item VI-C)

+ TOTAIS (Transportar para item XIV-D)

- CUSTOS (ver item XI-C)

= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO

XIII. FLUXO DE CAIXA

Fluxo operacional 1º Ano 2º Ano 3º Ano

Margem Prod. For. (VI-A-h)

Margem Prod. Com. (VI-B-f)

Margens adicionais (VI-C)

Total Ingressos (a)

Custos Fixos (XI-A)

Custos Variáveis (XI-B)

Total Desembolsos (b)

Saldo Operacional (c) = (a - b)

Fluxo de Recursos

Capital próprio (IX)

Capital terceiros (IX)

Total Ingressos (d)

Amortização Cap. Terceiros

Investimentos (imobilizações)

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Total Desembolsos (e)

Saldo anual (f) = (c + d - e)

Saldo Acumulado (g) = (f+g ant.)

XIV. PONTO DE NIVELAMENTO

A) PN – Ponto de nivelamento B) CF – Custos fixos (ver item XI-A) C) CV – Custos variáveis (ver item XI-B) D) RT – receitas totais (ver item XII)

(1) EM MOVIMENTO FINANCEIRO

N = F

- CV

RT Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação acima, no

seu 1º ano de funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.

(2) EM CAPACIDADE OPERACIONAL

N = C

F

RT - CV

O percentual resultante da operação acima indica o ponto de nivelamento no

qual a cooperativa não apresenta sobras nem perdas, no 1º ano de funcionamento.

XV. BENEFÍCIOS COM A IMPLANTAÇÃO DA COOPERATIVA

Descrever os benefícios econômicos e sociais, que serão alcançados com a constituição da cooperativa, considerando:

A – Associado.

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B – Comunidade.

XVI. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Fornecer outras informações que julgar importantes para a análise da viabilidade

do empreendimento.

XV. ANEXOS

1. Lay-out básico das instalações. 2. Outros.

COOPERATIVA DE CONSUMO

Talvez este modelo possa servir também para cooperativas do Ramo Infra-

Estrutura, Saúde e Turismo, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

I. IDENTIFICAÇÃO

a) Nome da cooperativa: b) Localização - Sede: c) Área de ação (município(s), bairro(s), empresa(s) .... d) Comissão de constituição:

NOME ENDEREÇO FONE OBSERVAÇÃO

II. INFORMAÇÕES GERAIS a) Indicar os motivos que levam os interessados a querer constituir a cooperativa.

b) Citar as instituições/pessoas que têm dado orientações até o presente momento.

c) Relatar as ações desenvolvidas até agora.

d) Relacionar outras cooperativas, entrepostos ou setores do mesmo ramo existentes na área de ação.

Página 43 de 140

e) Enumerar os contatos e assuntos já estabelecidos e tratados com a mesma.

f) Averiguar se existem empecilhos para um trabalho integrado. Quais?

g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os motivos que levaram à paralisação das atividades.

h) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa, observada a área de ação.

i) Relacionar elementos externos interessados na constituição da cooperativa (órgão público, religioso, comunitário, empresa etc.).

j) Averiguar se existe conhecimento prévio ou experiência associativista por parte dos interessados. Comentar.

k) Indicar a data/época para início de funcionamento.

l) Produção da área de ação no último ano.

III. OBJETO DA COOPERATIVA

Citar os objetivos da cooperativa a ser constituída.

IV. ASSOCIADOS E CAPITAL SOCIAL O capital integralizado inicial deve satisfazer as necessidades de instalação e

funcionamento da cooperativa, evitando financiamentos de terceiros, que podem inviabilizar o empreendimento.

Indicar o número de Associados e o capital social previstos para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Período Associados (nº) Capital Social – Total – R$

Subscrito Integralizado

Início de atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital social integralizado: Transportar para item VIII

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V. ATIVIDADES DA COOPERATIVA A) PREVISÃO DO CONSUMO ANUAL NO 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Produto

Aquisição

Margem Operacional

Preço para o

Associado)

Consumi-dores

Consumo anual

Consumo anual

Valor anual (R$)

fornecimento

Valor anual Margem

operacional

Retenção Conta Capital

Retenção Conta Capital

Uni-

dade

(a)

Custo Unit.

(R$)

(b)

%

Valor

(R$)

(c)

(R$)

(d) =

(b + c

(nº)

(e)

Por Total

Pessoa (g)=

(f) (e x f)

(h) =

(d x g)

(j=c x g)

%

(j)

Valor (R$)

(j) = (g x i)

Arroz

Feijão

Açúcar

Carnes

• Bovinos

• Aves

Óleo

Café

Ovos

Sal

Leite

Pão

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Massas

Verduras

Legumes

Fruas

Manteiga

Queijo

Margarinas

Far. Trigo

Bebidas

Outros

TOTAL xxxxxx

Os produtos apresentados neste quadro são exemplos, devendo ser ajustados à situação de cada cooperativa.

(h) Transportar para item XI e XII (j) Transportar para item VIII

Unidade - Indicar a medida usual utilizada.

Valor unitário - referente ao valor médio do(s) produto(s) a ser(em) fornecido(s), atualizado para a data da elaboração do presente estudo, posto(s) na cooperativa.

A cooperativa após instalada, deverá aprofundar os estudos, principalmente com relação a estoques e preços de venda.

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B) FORNECEDORES

Nome da Empresa Localização Produtos principais

VI. EMPRESAS CONCORRENT ES

Relacionar os principais concorrentes com influência na área de ação da cooperativa.

Nome das Empresas Localização Produtos

Informar as vantagens competitivas da cooperativa a ser constituída com relação

aos outros concorrentes.

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VII. INVERSÕES DA COOPERATIVA

A) ATIVO FIXO Prever as necessidades para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Discriminação

Necessidades

Unidades/ Quantidade

total total

Disponível

A Realizar – (R$)

Origem

(*1)

Quantidade

(nº)

Quantidade

(nº)

Valor (R$)

ATIVO FIXO

- Terrenos (dimensionar)

- Prédio (dimensionar

- Equipamentos (especificar)

- Balcão frigorífico - Computador - Telefone - Fax - .....

- Veículos (especificar)

- Móveis e Utensílios (especificar)

- Balcão - Cofre - Mesas - Arquivos - Gondolas - Outros

- Outros

Total

(*1) Citar a empresa, órgão ou particular cedente

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B) CAPITAL DE GIRO

Definir o capital de giro inicial necessário para o funcionamento da cooperativa,

considerando a aquisição de bens, a comercialização da produção, custos operacionais etc...

VIII. FONTES DE CAPITAL

Origem

Valores Anuais (R$)

Início Ativida

des

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital próprio - Integralizado (item IV) - Retenções (item V-A-k e V-B-h) - Fundos - Doações - Outros

Subtotal (transp. para item XII)

Capital de terceiros - Financiamentos (médio/longo prazo) - Empréstimos (curto prazo)

Subtotal (transp. para item XII)

Total

Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem

fornecidos aos Associados. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência, valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados. (Transportar os encargos para item X-A ou X-B, conforme o caso).

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IX. POTENCIAL HUMANO

A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da

cooperativa.

B) Nº DE EMPREGADOS PREVISTOS PARA O FINAL DO 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Setores Número

Administração

Técnico (*)

Serviços

Outros

Total

(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.

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C) CUSTO ANUAL

Cargo

Empregados( nº)

(a)

Custo unitário

Total mensal

(R$) (e) = (a x d)

Total anual

(R$) (f) = (e) x 12 Salário

(b)

Encargos Sociais

(c)

Total

(d) = (b + c)

Gerente

Contador

Caixa

........

........

........

........

Total Transportar para item X – A

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D) PESSOAL À DISPOSIÇÃO Especificar e enumerar os talentos humanos disponíveis, sem ônus para a

cooperativa, através de convênios/contratos, citando o cedente.

X. CUSTOS OPERACIONAIS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMEN TO

CUSTOS FIXOS

Discriminação Valor anual (R$)

Salários + encargos (ver item IX-C-f)

Pró-labore – Honorários de Diretoria + Encargos

Encargos sobre financiamento (ver item VIII)

Aluguéis

Seguros

Contribuição cooperativista, autogestão e sindical

Juros do capital social

Outros

Total (Transportar para item XII e XIII-B)

B) CUSTOS VARIÁVEIS

Discriminação Valor anual

(R$)

Mão-de-obra avulsa + encargos

Material de expediente

Despesas tributárias (ICMS, ISS)

Encargos sobre empréstimos (ver item VIII)

Manutenção / limpeza

Veículos

Máquinas e equipamentos

Prédios e instalações

Água e energia elétrica

Telefones, fax, telex, correio

Combustíveis e lubrificantes

Transportes (fretes)

Despesas bancárias

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Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)

Outros

Total (Transportar para item XII e XIII-B)

C) CUSTOS TOTAIS

Custos Valor anual (R$)

Fixos

Variáveis

Total (Transportar para item XI)

XI. RESULTADO OPERACIONAL PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Discriminação Valor (R$)

Margens operacionais dos produtos fornecidos aos Associados (ver item V-A-i)

Margens operacionais sobre produção comercializada (ver item V-B-b-f)

Margem adicional sobre produção industrializada (ver item V-C)

+ TOTAIS (Transportar para item XIII-D)

- CUSTOS (ver item X-C)

= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO

XII. FLUXO DE CAIXA

Fluxo operacional 1º Ano 2º Ano 3º Ano

Margem Prod. For. (V-A-i)

Margem Prod. Com. (V-B-b-f)

Margens adicionais (V-C)

Total Ingressos (a)

Custos Fixos (X-A)

Custos Variáveis (X-B)

Total Desembolsos (b)

Saldo Operacional (c) = (a - b)

Fluxo de Recursos

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Capital próprio (VIII)

Capital terceiros (VIII)

Total Ingressos (d)

Amortização Cap. Terceiros

Investimentos (imobilizações)

Total Desembolsos (e)

Saldo anual (f) = (c + d - e)

Saldo Acumulado (g) = (f+g ant.)

XIII. PONTO DE NIVELAMENTO

A) PN – Ponto de nivelamento B) CF – Custos fixos (ver item X-A) C) CV – Custos variáveis (ver item X-B) D) RT – receitas totais (ver item XI)

(1) EM MOVIMENTO FINANCEIRO

N = F

- CV

RT Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação acima, no

seu 1º ano de funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.

(2) EM CAPACIDADE OPERACIONAL

PN = CF

RT - CV O percentual resultante da operação acima indica o ponto de nivelamento no

qual a cooperativa não apresenta sobras nem perdas, no 1º ano de funcionamento.

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XIV. BENEFÍCIOS COM A IMPLANTAÇÃO DA COOPERATIVA Descrever os benefícios econômicos e sociais, que serão alcançados com a

constituição da cooperativa, considerando:

A – Associado. B – Comunidade.

XV. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Fornecer outras informações que julgar importantes para a análise da viabilidade

do empreendimento.

XVI. ANEXOS

1. Lay-out básico das instalações. 2. Outros.

COOPERATIVA DE CRÉDITO

I. IDENTIFICAÇÃO

a) Nome da cooperativa: b) Localização - Sede: c) Área de ação (município(s), bairro(s), empresa(s) .... d) Comissão de constituição:

NOME PROFISSÃO FONE OBSERVAÇÃO

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II. INFORMAÇÕES GERAIS

a) Indicar os motivos que levam os interessados a querer constituir a cooperativa.

b) Citar as instituições/pessoas que têm dado orientações até o presente momento.

c) Relatar as ações desenvolvidas até agora.

d) Relacionar outras cooperativas, entrepostos ou setores do mesmo ramo existentes na área de ação.

e) Enumerar os contatos e assuntos já estabelecidos e tratados com a mesma.

f) Averiguar se existem empecilhos para um trabalho integrado. Quais?

g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os motivos que levaram à paralisação das atividades.

h) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa, observada a área de ação.

i) Relacionar elementos externos interessados na constituição da cooperativa (órgão público, religioso, comunitário, empresa etc.).

j) Averiguar se existe conhecimento prévio ou experiência associativista por parte dos interessados. Comentar.

k) Indicar a data/época para início de funcionamento.

III. OBJETO DA COOPERATIVA

Citar os objetivos da cooperativa a ser constituída.

IV. ASSOCIADOS E CAPITAL SOCIAL

O capital integralizado inicial deve satisfazer as necessidades de instalação e funcionamento da cooperativa, evitando financiamentos de terceiros, que podem inviabilizar o empreendimento.

Indicar o número de Associados e o capital social previstos para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Período Associados (nº) Capital Social – Total – R$

Subscrito Integralizado

Início de atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital social integralizado: Transportar para item VII.

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V. RECEITAS OPERACIONAIS PREVISTAS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Juros Serviços prestados

Outras receitas (especificar)

................. Total

VI. INVERSÕES DA COOPERATIVA A) ATIVO FIXO

Prever as necessidades para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Discriminação Necessidades

Unidades

Disponível A realizar – (R$)

Origem (2) Quantidade 1º Ano 2º Ano 3º Ano

ATIVO FIXO

- Terrenos (dimensionar)

- Construções Sede/Entrepostos

- Equipamentos (especificar)

- Veículos (especificar)

- Móveis e Utensílios

- Outros

Total

(1) Considerar a capacidade dinâmica de utilização (2) Citar a empresa, órgão ou particular cedente.

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B) CAPITAL DE GIRO

Definir o capital de giro inicial necessário para o funcionamento da cooperativa, considerando a aquisição de bens, custos operacionais etc...

VII. FONTES DE CAPITAL

Origem Valores Anuais (R$)

Início das atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital próprio - Integralizado (item IV) - Fundos - Doações - Outros

Subtotal

Capital de terceiros - Financiamentos (médio / longo prazo) - Empréstimos (curto prazo)

Subtotal

Total

No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência,

valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados.

VIII. TALENTOS HUMANOS

A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA

Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da cooperativa.

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B) Nº DE EMPREGADOS PREVISTOS PARA O FINAL DO 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Setores Número

Total

(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.

C) CUSTO ANUAL

Cargo

Empregados(

nº) (a)

Custo unitário Total mensal

(R$) (e) = (a x

d)

Total anual (R$)

(f) = (e) x 12

Salário (b)

Encargos Sociais (c)

Total (d) = (b + c)

........

........

........

........

Total

D) PESSOAL À DISPOSIÇÃO

Especificar e enumerar os talentos humanos disponíveis, sem ônus para a

cooperativa, através de convênios/contratos, citando o cedente.

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IX. CUSTOS OPERACIONAIS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMEN TO A) CUSTOS FIXOS

Discriminação Valor anual (R$)

Salários + encargos (ver item VIII-C-f)

Pró-labore – Honorários de Diretoria + Encargos

Encargos sobre financiamento (ver item VII)

Aluguéis

Seguros

Contribuição cooperativista, autogestão e sindical

Juros do capital social

Outros

Total

B) CUSTOS VARIÁVEIS

Discriminação Valor anual (R$)

Mão-de-obra avulsa + encargos

Material de expediente

Despesas tributárias

Encargos sobre empréstimos (ver item VII)

Manutenção / limpeza

• Veículos

• Máquinas e equipamentos

• Prédios e instalações

Água e energia elétrica

Telefones, fax, telex, correio, internet

Combustíveis e lubrificantes

Despesas bancárias

Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)

Outros

Total

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C) CUSTOS TOTAIS

Custos Valor anual (R$)

Fixos

Variáveis

Total

X. BENEFÍCIOS COM A IMPLANTAÇÃO DA COOPERATIVA Descrever os benefícios econômicos e sociais, que serão alcançados com a

constituição da cooperativa, considerando:

A – Associado. B – Comunidade.

XI. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Fornecer outras informações que julgar importantes para a análise da viabilidade do empreendimento.

COOPERATIVA DE PRODUÇÃO

Talvez este modelo possa servir também para cooperativas do Ramo Mineral, Habitacional e Especial, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

I. IDENTIFICAÇÃO

a) Nome da cooperativa: b) Localização - Sede: c) Área de ação (município(s), bairro(s), empresa(s) .... d) Comissão de constituição:

NOME ENDEREÇO FONE OBSERVAÇÃO

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II. INFORMAÇÕES GERAIS

a) Indicar os motivos que levam os interessados a querer constituir a cooperativa. b) Citar as instituições/pessoas que têm dado orientações até o presente momento. c) Relatar as ações desenvolvidas até agora. d) Relacionar outras cooperativas, entrepostos ou setores do mesmo ramo existentes

na área de ação. e) Enumerar os contatos e assuntos já estabelecidos e tratados com a mesma. f) Averiguar se existem empecilhos para um trabalho integrado. Quais? g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os

motivos que levaram à paralisação das atividades. h) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa,

observada a área de ação. i) Relacionar elementos externos interessados na constituição da cooperativa (órgão

público, religioso, comunitário, empresa etc.). j) Averiguar se existe conhecimento prévio ou experiência associativista por parte dos

interessados. Comentar. k) Indicar a data/época para início de funcionamento. l) Produção da área de ação no último ano.

III. OBJETO DA COOPERATIVA

Citar os objetivos da cooperativa a ser constituída.

IV. ASSOCIADOS E CAPITAL SOCIAL

O capital integralizado inicial deve satisfazer as necessidades de instalação e funcionamento da cooperativa, evitando financiamentos de terceiros, que podem inviabilizar o empreendimento.

Indicar o número de Associados e o capital social previstos para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Período Associados (nº) Capital Social – Total – R$

Subscrito Integralizado

Início de atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital social integralizado: Transportar para item IX.

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V. PRODUÇÃO DOS ASSOCIADOS Indicar os produtos a serem industrializados nos 3 primeiros anos de

funcionamento.

Produtos Produtores Produção

1º Ano 2º Ano 3º Ano Unidade 1º Ano 2º Ano 3º Ano

VI. ATIVIDADES DA COOPERATIVA

Apresentar todas as atividades previstas para a cooperativa. Em caso de instalação de entrepostos, as receitas e custos dos mesmos deverão ser incluídos nos cômputos gerais. As atividades relacionadas neste “roteiro” são as mais comumente desenvolvidas pelas cooperativas.

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A) FORNECIMENTO ANUAL DE PRODUTOS PARA O ASSOCIADO

Produtos Fornecidos

Aquisição

Margem Operacional

Preço para o

Associado (R$)

(e) = (b + d)

Quantidade

a ser Fornecida

(f)

Total (R$)

(g) = (e x f)

Margens

Operacionais (R$)

(h) = (d x f)

Retenção C/Capital

Uni- dade (a)

Custo Unit.

(R$) (b)

% c)

Valor (R$)

(d) = (b x c)

% (i)

Valor (R$) (j) = (g x i)

................. ...............

Total

(h) Transportar para item XII e XIII

(j) Transportar para item IX

Unidade - Indicar a medida usual utilizada.

Valor unitário - referente ao valor médio do(s) produto(s) a ser(em) fornecido(s), atualizado para a data da elaboração do presente estudo, posto(s) na cooperativa.

A cooperativa após instalada, deverá aprofundar os estudos, principalmente com relação a estoques e preços de venda.

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B) COMERCIALIZAÇÃO ANUAL DA PRODUÇÃO DO ASSOCIADO

Produtos

industrializados (a)

Unidade

Produção

comercializada

(b)

Preço

Unitário (R$) (c)

Valor Total (R$) (d)

Margem

Operacional

Retenção C/Capital

% (e)

Valor (R$) (f) = (d x e)

% (g)

Valor (R$) (h) = (d x g)

Total

(b) – Total da produção recebida = comercialização + industrialização.

(c) – Preço médio de mercado da última safra, atualizado para a época do estudo.

(f) – Transportar para item XII e XIII

(h) – Transportar para item IX

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C) INDUSTRIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

No caso de cooperativas que implantarem agroindústrias, fornecer os dados, observando o quadro a seguir:

Produto

Unidade

Produção a ser Industrializada

Produto Final

Margem Adicional

Quantidade Valor

(R$)

Especificação Unidade Quantidade Valor

Total (R$)

% Valor

(R$)

Total (Transportar para item XII e XIII)

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D) OUTROS SERVIÇOS

Dependendo da criatividade dos interessados, poderão ser previstos outros serviços que venham de encontro às necessidades do grupo. Os resultados auferidos deverão ser computados nos quadros correspondentes.

VII. MERCADO

A) DESTINAÇÃO DOS PRODUTOS

Incluir os produtos “in natura” e os beneficiados/industrializados, inclusive os destinados a outras cooperativas.

Nome da Empresa Localização Produtos

B) CONCORRENTES

Relacionar os principais concorrentes com influência na área de ação da cooperativa.

Nome da Empresa Localização Produtos

C) VANTAGENS COMPETITIVAS

Informar as vantagens competitivas da cooperativa a ser constituída com relação aos outros concorrentes.

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VIII. INVERSÕES DA COOPERATIVA

ATIVO FIXO

Prever as necessidades para os 3 primeiros anos de funcionamento.

Discriminação

Necessidades

Unidades/ Capacidade

total

Disponível A Realizar – (R$)

Origem (2)

Quantidade

1º Ano

2º Ano

3º Ano

ATIVO FIXO

- Terrenos (dimensionar)

- Construções Sede/Entrepostos Armazéns (1) (especificar)

- Equipamentos (especificar)

- Veículos (especificar)

- Móveis e Utensílios

- Outros

Total

(1) Considerar a capacidade dinâmica de utilização (2) Citar a empresa, órgão ou particular cedente. CAPITAL DE GIRO

Definir o capital de giro inicial necessário para o funcionamento da cooperativa, considerando a aquisição de bens, a comercialização da produção, custos operacionais etc...

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IX. FONTES DE CAPITAL

Origem

Valores Anuais (R$)

Início Atividades

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital próprio - Integralizado (item IV) - Retenções (item VI-A-j e VI-B-h) - Fundos - Doações - Outros

Subtotal (transp. para item XIII)

Capital de terceiros - Financiamentos (médio/longo prazo) - Empréstimos (curto prazo)

Subtotal (transp. para item XIII)

Total

Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem

fornecidos aos Associados. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência, valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados. (Transportar os encargos para item XI-A ou XI-B, conforme o caso).

X. TALENTOS HUMANOS

A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA

Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da cooperativa.

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B) Nº DE EMPREGADOS PREVISTOS PARA O FINAL DO 1º ANO DE

FUNCIONAMENTO

Setores Número

Total

(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.

CUSTO ANUAL

Cargo

Empregados( nº)

(a)

Custo unitário Total mensal

(R$)

(e) = (a x d)

Total anual (R$)

(f) = (e) x 12

Salário

(b)

Encargos Sociais

(c)

Total

(d) = (b + c)

........

........

........

........

Total Transportar para item XI - A

D) PESSOAL À DISPOSIÇÃO

Especificar e enumerar os talentos humanos disponíveis, sem ônus para a cooperativa, através de convênios/contratos, citando o cedente.

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XI. CUSTOS OPERACIONAIS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

CUSTOS FIXOS

Discriminação Valor anual (R$)

Salários + encargos (ver item X-C-f)

Pró-labore – Honorários de Diretoria + Encargos

Encargos sobre financiamento (ver item IX)

Aluguéis

Seguros

Contribuição cooperativista, autogestão e sindical

Juros do capital social

Outros

Total (Transportar para item XIII e XIV)

CUSTOS VARIÁVEIS

Discriminação Valor anual (R$)

Mão-de-obra avulsa + encargos

Material de expediente

Despesas tributárias (ICMS, ISS)

Encargos sobre empréstimos (ver item IX)

Manutenção / limpeza

• Veículos

• Máquinas e equipamentos

• Prédios e instalações

Água e energia elétrica

Telefones, fax, telex, correio

Combustíveis e lubrificantes

Transportes (fretes)

Despesas bancárias

Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)

Outros

Total (Transportar para item XIII e XIV)

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CUSTOS TOTAIS

Custos Valor anual (R$)

Fixos

Variáveis

Total (Transportar para item XII)

XII. RESULTADO OPERACIONAL PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Discriminação Valor (R$)

Margens operacionais dos produtos fornecidos aos Associados (ver item VI-A-h)

Margens operacionais sobre produção comercializada (ver item VI-B-f)

Margem adicional sobre produção industrializada (ver item VI-C)

+ TOTAIS (Transportar para item XIV-D)

- CUSTOS (ver item XI-C)

= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO

XIII. FLUXO DE CAIXA

Fluxo operacional 1º Ano 2º Ano 3º Ano

Margem Prod. For. (VI-A-h)

Margem Prod. Com. (VI-B-f)

Margens adicionais (VI-C)

Total Ingressos (a)

Custos Fixos (XI-A)

Custos Variáveis (XI-B)

Total Desembolsos (b)

Saldo Operacional (c) = (a - b)

Fluxo de Recursos

Capital próprio (IX)

Capital terceiros (IX)

Total Ingressos (d)

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Amortização Cap. Terceiros

Investimentos (imobilizações)

Total Desembolsos (e)

Saldo anual (f) = (c + d - e)

Saldo Acumulado (g) = (f+g ant.)

XIV. PONTO DE NIVELAMENTO A) PN – Ponto de nivelamento B) CF – Custos fixos (ver item XI-A) C) CV – Custos variáveis (ver item XI-B) D) RT – receitas totais (ver item XII)

(1) EM MOVIMENTO FINANCEIRO

N = F

- CV

RT Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação acima, no

seu 1º ano de funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.

(2) EM CAPACIDADE OPERACIONAL

N = C

F

RT - CV

O percentual resultante da operação acima indica o ponto de nivelamento no

qual a cooperativa não apresenta sobras nem perdas, no 1º ano de funcionamento.

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XV. BENEFÍCIOS COM A IMPLANTAÇÃO DA COOPERATIVA Descrever os benefícios econômicos e sociais, que serão alcançados com a

constituição da cooperativa, considerando:

A – Associado. B – Comunidade.

XVI. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Fornecer outras informações que julgar importantes para a análise da viabilidade

do empreendimento.

XV. ANEXOS

1. Lay-out básico das instalações. 2. Outros.

COOPERATIVA DE TRABALHO

Talvez este modelo possa servir também para cooperativas do Ramo Educacional e de Transporte, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

I. IDENTIFICAÇÃO

a) Nome da cooperativa: b) Localização - Sede: c) Nome e endereço de pessoa(s) para contato d) Área de ação (município(s), bairro(s), empresa(s) .... e) Comissão de constituição:

NOME PROFISSÃO IDADE FONE ou E-

MAIL

II. INFORMAÇÕES GERAIS

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a) Indicar os motivos que levam os interessados a querer constituir a cooperativa. b) Citar as instituições/pessoas que tem dado orientação até o presente momento. c) Relatar as ações desenvolvidas até o presente. d) Relacionar outras cooperativas, do mesmo ramo existentes na área de ação. e) Enumerar os contatos e assuntos já estabelecidos e tratados com as mesmas. f) Existem empecilhos para um trabalho integrado? Relatar... g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os

motivos que levaram à paralisação das atividades. h) Relacionar empresas concorrentes com influência na área de ação da cooperativa

a ser constituída. i) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa,

observada a área de ação. j) Relacionar elementos externos interessados na constituição da cooperativa (órgão

público, religioso, comunitário, empresa etc). k) Existe conhecimento prévio ou experiência cooperativista/associativista por parte

dos interessados? Comentar... l) Indicar a data/época para início de funcionamento.

III. OBJETO DA COOPERATIVA

Citar os objetivos da cooperativa a ser constituída, tendo o cuidado de averiguar

se todo o grupo tem o mesmo interesse, o que gera a identidade da cooperativa, e se os associados têm condições de participar das assembléias, o que facilita a gestão democrática.

IV. ASSOCIADOS E CAPITAL SOCIAL

O capital integralizado inicial deve satisfazer as necessidades de instalação e

funcionamento (imobilizado) da cooperativa, evitando financiamentos de terceiros, os quais, com seus altos custos podem inviabilizar o empreendimento.

Indicar o número de Associados e o capital social previstos para os 3 primeiros anos de funcionamento.

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Período Associados Capital Social – Total – R$

Início de atividades (nº) Subscrito Integralizado

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Capital social integralizado – transportar para o item VII

V. ATIVIDADES DA COOPERATIVA

A) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS USUÁRIOS

A1) Mercado de trabalho – para o 1º ano de funcionamento indicar numericamente e, quando possível, nominar os clientes/usuários previstos, assinalando se já houve comprometimento quanto à utilização dos serviços da cooperativa.

Empresa/Cliente Comprometimento Usuários – nº

Sim Não

A2) Previsão Financeira Anual

Tipo de Serviço

Uni-dade

(a)

Valor Unitá

rio (R$)

(b)

Total Serviços/Ano

Margem Operaciona

l

Retenção Conta

Capital e Provisões

Total de Descont

os (R$)

(i) =(f+h)

Saldo Líquido

p/ Associad

o (j) = (d–i)

Quant.

(c)

Valor (d)=(b x c)

% (e)

Valor (f)=(d x e)

% (g)

Valor (h)=(d x g)

Total

(f) Transportar para item X e XI (h) Transportar para item VII

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Total dos serviços/ano - Serviços prestados pelo total dos Associados. Retenção para conta capital e provisões - A ser creditado na conta capital dos Associados, na proporção dos serviços prestados e retido para provisões compensatórias. Saldo líquido para Associados - Valor total a ser pago aos Associados, proporcionalmente aos serviços prestados. Na fixação do valor unitário dos serviços a serem prestados, observar os limites

mínimos e máximos fixados pelas entidades da classe profissional respectiva, no mês da elaboração dos presente Estudo.

B) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS ASSOCIADOS

B1) Fornecimento de Bens

Relacionar os bens a serem fornecidos aos Associados.

Produtos

Unidade

Aquisição Margem Operac. Total

Movimento Anual (R$)

(f) = (c + e)

Adicional C. Capital

Valor Unitá-

rio (a)

Quant. Total (b)

Valor Total (c)

=(a x b)

% (d)

Valor (R$)

(e) =(c x d)

% (g)

Valor (R$)

(h) = (f x g)

Total

(e) Transportar para item X e XI (h) Transportar para item VII

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B2) Convênios para atendimento aos Associados. Especificar convênios com estabelecimentos para atendimento aos Associados,

e possíveis receitas, transportando-as para o item X e XI.

B3) Outros Caso haja outras atividades previstas que resultem em receitas para a

cooperativa, relacione-as e transporte o total para o item X e XI

VI. INVERSÕES DA COOPERATIVA

A) ATIVO FIXO

Discriminação

Necessidades

Unidade/ Capacidade

total

Disponível A Realizar (R$)

Origem (*1)

Quantidade 1ºAno 2ºAno 3ºAno

ATIVO FIXO

- Terrenos (dimensionar)

- Construções Sede/Postos de Serviço (especificar)

- Equipamentos (especificar)

- Veículos (especificar)

- Móveis e utensílios

- Outros

Total

(*1) Citar a empresa, órgão ou particular cedente.

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B) CAPITAL DE GIRO Definir o capital de giro inicial necessário para o funcionamento da cooperativa,

considerando a aquisição de bens, custos operacionais etc...

VII. FONTES DE CAPITAL

Origem Valores Anuais – (R$)

Início Atividade 1º Ano 2º Ano 3º Ano

Capital Próprio - Integralizado (item IV) - Retenções (item V-A2-h) e (V-B1-h) - Fundos - Doações - Outros

Subtotal (Transp. para item XI)

Capital de terceiros - Financiamentos (médio/longo prazo) - Empréstimos (curto prazo)

Subtotal (Transp. para item XI)

Total Geral

Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem

fornecidos aos Associados. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência, valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados. (Transportar os encargos para o item IX-A e IX-B, conforme o caso).

VIII. TALENTOS HUMANOS

A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA

Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da cooperativa.

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B) Nº DE EMPREGADOS PREVISTOS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMEN TO

Setores Número

Administração

Técnico (*)

Serviços

Outros

Total

(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.

C) CUSTO ANUAL

Cargo

Funcionários nº (a)

Custo unitário mensal – R$ Total mensal

(R$) (e) = (a x d)

Total anual (R$) (f) = (e) x

12

Salário (b)

Encargos sociais (c)

Total (d) = (b + c)

Gerente Contador Recepcionista ........ ........ ........

TOTAL

(f) – Transportar para item IX-A

PESSOAL À DISPOSIÇÃO

Especificar e enumerar os talentos humanos disponíveis, sem ônus para a

cooperativa, através de convênios/contratos, citando o cedente.

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IX. CUSTOS OPERACIONAIS PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMEN TO

A) CUSTOS FIXOS

Discriminação Valor anual (R$)

Salários + encargos (ver item VIII-C-f)

Pró-labore – Honorários da Diretoria + Encargos

Encargos sobre financiamento (ver item VII)

Aluguéis

Seguros

Contribuição cooperativista, autogestão e sindical

Juros do capital social

Outros

Total (transportar para o item XII-B e XI)

B) CUSTOS VARIÁVEIS

Discriminação Valor anual (R$)

Mão-de-obra avulsa + encargos

Material de expediente

Tributos (ICMS, ISS,...)

Encargos s/ empréstimos a curto prazo (ver item VII)

Gastos de manutenção e limpeza:

• Veículos

• Máquinas e equipamentos

• Prédios e instalações

Água e energia elétrica Telefone, telex, fax, correio

Combustíveis e lubrificantes

Transportes (fretes)

Despesas bancárias

Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)

Outros

Total (transportar para item XII-C e XI)

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C) CUSTOS TOTAIS

Custos Valor anual (R$)

Fixos

Variáveis

Total (transportar para o item X)

X. RESULTADO OPERACIONAL PARA O 1º ANO DE FUNCIONAMENTO

Discriminação Valor (R$)

Margem com a prestação de serviços aos usuários (ver item V-A2-f)

Margens com fornecimento de bens aos Associados (ver item V-B1-e)

Outras Receitas (ver item V-B2 e B3)

+ TOTAL DAS RECEITAS (transportar item XII-D)

- CUSTOS (ver item IX-C)

= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO

XI. FLUXO DE CAIXA

Fluxo operacional 1º Ano 2º Ano 3º Ano

Margem Prest. Serviços (V-A2-f))

Margem Forn. Bens (V-B1-e))

Margens adicionais (V-B2 e B3)

Total Ingressos (a)

Custos Fixos (IX-A)

Custos Variáveis (IX-B)

Total Desembolsos (b)

Saldo Operacional (c) = (a - b)

Fluxo de Recursos

Capital próprio (VII)

Capital terceiros (VII)

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Total Ingressos (d)

Amortização Cap. Terceiros

Investimentos (imobilizações)

Total Desembolsos (e)

Saldo anual (f) = (c + d - e)

Saldo Acumulado (g) = (f+g ano anterior)

XII. PONTO DE NIVELAMENTO

A) PN = Ponto de nivelamento B) CF = Custos fixos (ver item IX-A) C) CV = Custos variáveis (ver item IX-B) D) RT = Receitas totais (ver item X)

(1) Em Movimento Financeiro

N = F

- V

T Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação anterior, no

seu 1º ano de funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.

(2) Em Movimento Operacional

N = C

F

RT - CV

O percentual resultante da operação acima indica o ponto de nivelamento no

qual a cooperativa não apresenta sobras nem perdas no 1º ano de funcionamento.

XIII. BENEFÍCIOS COM A IMPLANTAÇÃO DA COOPERATIVA

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Descrever os benefícios, econômicos e sociais, que serão alcançados com a constituição da cooperativa, considerando:

A – Associado B – Usuário C – Comunidade XIV. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Fornecer outras informações que julgar importantes para a análise da viabilidade do empreendimento.

XV. ANEXOS

1. Lay-out básico das instalações 2. Outros

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ANEXO II – SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS

INTRODUÇÃO

O modelo de estatuto a seguir pode ser usado para os demais ramos, com as respectivas adaptações, principalmente no que se refere aos objetivos.

As Organizações Estaduais de Cooperativas – OCE dispõem de modelo específico para cada ramo.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO AGROPECUÁRIO

Estatuto Social da Cooperativa dos Produtores de ... (nome de até três produtos)

e (sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º- A Cooperativa dos Produtores de ... (nome de um a três produtos) e

(Sigla) é uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (endereço completo), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes), podendo atuar em qualquer âmbito;

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A cooperativa objetiva prestar serviços aos associados, congregando

agricultores (e/ou pecuaristas, ou pescadores) de sua área de ação, realizando o interesse econômico dos mesmos, mediante as seguintes atividades: a) receber, transportar, classificar, padronizar, armazenar, beneficiar, industrializar e

comercializar a produção de seus associados, registrando suas marcas, se for o caso;

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b) adquirir e repassar aos associados bens de produção e insumos necessários ao desenvolvimento de suas atividades;

c) prestar assistência tecnológica ao quadro social, em estreita colaboração com órgãos públicos atuantes no setor;

d) fazer, quando possível, adiantamento em dinheiro sobre o valor dos produtos recebidos dos associados ou que ainda estejam em fase de produção;

e) obter recursos para financiamento do custeio de lavouras e investimentos dos associados;

f) promover, com recursos próprios ou convênios, a capacitação cooperativista e profissional do quadro social, funcional, técnico, executivo e diretivo da cooperativa;

g) prestar outros serviços relacionados com a atividade econômica da cooperativa e/ou seus associados;

h) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, através de políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social.

CAPÍTULO III

DOS ASSOCIADOS

a) DA ADMISSÃO, DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES Art. 3º - Poderá associar-se à cooperativa, salvo se houver impossibilidade

técnica de prestação de serviços, qualquer pessoa que se dedique à atividade objeto da entidade, por conta própria, em imóvel de sua propriedade ou ocupado por processo legítimo, dentro da área de ação da cooperativa, podendo dispor livremente de si e de seus bens, sem prejudicar os interesses e objeto da cooperativa, nem colidir com os mesmos.

Parágrafo único - O número de associados não terá limite quanto ao máximo, mas não poderá ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas.

Art. 4º - Para associar-se, o interessado preencherá a Ficha de Matrícula, conforme modelo fornecido pelo Sistema OCB, com a sua assinatura e de mais duas testemunhas, bem como a declaração de que optou livremente por associar-se.

§1º - O interessado deverá freqüentar, com aproveitamento, um curso básico de cooperativismo, que será ministrado pela cooperativa ou outra entidade credenciada.

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§2º - Concluído o curso, o Conselho de Administração analisará a proposta de admissão e, se houver possibilidade técnica de prestação de serviços, a deferirá, devendo então o interessado subscrever quotas-partes do capital, nos termos deste estatuto, e assinar o livro de matrícula.

§3º - A subscrição das quotas-partes do Capital Social e a assinatura no livro de matrícula complementam a sua admissão na cooperativa.

Art. 5º - Poderão ingressar na cooperativa, excepcionalmente, pessoas jurídicas

que satisfaçam as condições estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único - A representação da pessoa jurídica junto à cooperativa se

fará por meio de pessoa natural especialmente designada, mediante instrumento específico que, nos casos em que houver mais de um representante, identificará os poderes de cada um, tendo apenas um deles poder de voto.

Art. 6º - Cumprido o que dispõe o art. 4º, o associado adquire os direitos e assume os deveres decorrentes da lei e deste estatuto.

Art. 7º - São direitos do associado:

a) votar e ser votado; b) participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela

forem tratados;

c) propor ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Ética, se houver, ou às Assembléias Gerais medidas de interesse da cooperativa;

d) solicitar a demissão da cooperativa, quando lhe convier; e) solicitar informações sobre seus débitos e créditos; f) dirimir conflitos relacionados com a cooperativa, através do Conselho de Ética da

Cooperativa; g) solicitar informações sobre as atividades da cooperativa e, a partir da data de

publicação do edital de convocação da Assembléia Geral Ordinária, consultar os livros e peças do Balanço Geral, que devem estar à disposição do associado na sede da cooperativa.

§1º - A fim de serem apreciadas pela Assembléia Geral, as propostas dos associados, referidas em "b" deste artigo, deverão ser apresentadas ao Conselho de Administração com antecedência e constar do respectivo edital de convocação.

§ 2º - Havendo conflitos entre associados ou entre estes e a Administração da Cooperativa, não resolvidos pelo Conselho de Ética, a Assembléia Geral poderá aprovar a instituição de órgão de arbitragem para dirimir esses conflitos, respeitando a disciplina da Lei n.º 9.307/96.

Art. 8º - São deveres do associado:

a) subscrever e integralizar as quotas-partes do capital nos termos deste estatuto e contribuir com as taxas de serviço e encargos operacionais que forem estabelecidos;

b) cumprir com as disposições da lei, do estatuto e, se houver, do código de ética, bem como respeitar as resoluções tomadas pelo Conselho de Administração e as deliberações das Assembléias Gerais;

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c) satisfazer pontualmente seus compromissos com a cooperativa, dentre os quais o de participar ativamente da sua vida societária e empresarial;

d) realizar com a cooperativa as operações econômicas que constituam sua finalidade;

e) prestar à cooperativa informações relacionadas com as atividades que lhe facultaram se associar;

f) cobrir as perdas do exercício, quando houver, proporcionalmente às operações que realizou com a cooperativa, se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-las;

g) prestar à cooperativa esclarecimentos sobre as suas atividades; h) levar ao conhecimento do Conselho de Ética, se houver, ou ao Conselho de

Administração e/ou Conselho Fiscal a existência de qualquer irregularidade que atente contra a lei, o estatuto e, se houver, o código de ética;

i) zelar pelo patrimônio material e moral da cooperativa. Art. 9º- O associado responde subsidiariamente pelos compromissos da

cooperativa até o valor do capital por ele subscrito e o montante das perdas que lhe couber.

Art.10 - As obrigações dos associados falecidos, contraídas com a cooperativa, e as oriundas de sua responsabilidade como associado em face a terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano do dia da abertura do inventário.

Parágrafo único - Os herdeiros do associado falecido têm direito ao capital integralizado e demais créditos pertencentes ao "de cujus", assegurando-se-lhes o direito de ingresso na cooperativa, desde que preencha os requisitos estatutários de admissão.

b) DA DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO

Art. 11 – A demissão do associado dar-se-á a seu pedido, formalmente dirigido

ao Conselho de Administração da cooperativa, e não poderá ser negado. Art. 12 - A eliminação do associado, que será realizada em virtude de infração

de lei, do código de ética ou deste estatuto, será feita pelo Conselho de Administração, após duas advertências por escrito, sendo uma do Conselho de Ética e outro da Diretoria, no prazo de 30 (trinta) dias, para o associado ajustar seus atos aos compromissos assumidos com a Sociedade Cooperativa..

§1º - O Conselho de Administração poderá eliminar o associado que:

a) mantiver qualquer atividade que conflite com os objetivos sociais da cooperativa; b) deixar de cumprir as obrigações por ele contratadas na cooperativa; c) deixar de realizar, com a cooperativa, as operações que constituem seu objetivo

social. §2º - Cópia autêntica da decisão será remetida ao associado, por processo que

comprove as datas da remessa e do recebimento. §3º - O associado poderá, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data

do recebimento da notificação, interpor recurso, que terá efeito suspensivo até a primeira Assembléia Geral.

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Art. 13 - A exclusão do associado será feita:

a) por dissolução da pessoa jurídica; b) por morte da pessoa física; c) por incapacidade civil não suprida; d) por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na

cooperativa. Art. 14 - O ato de exclusão do associado, nos termos do inciso "d" do artigo

anterior, será efetivado por decisão do Conselho de Administração, mediante termo firmado pelo Presidente no documento de matrícula, com os motivos que o determinaram e remessa de comunicação ao interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, por processo que comprove as datas de remessa e recebimento.

Art. 15 - Em qualquer caso de demissão, eliminação ou exclusão, o associado terá direito só à restituição do capital que integralizou, devidamente corrigido, das sobras e de outros créditos que lhe tiverem sido registrados.

§ 1º - A restituição de que trata este artigo somente poderá ser exigida depois de aprovado, pela Assembléia Geral, o Balanço do exercício em que o associado tenha sido desligado da cooperativa.

§ 2º - O Conselho de Administração da cooperativa poderá determinar que a restituição desse capital seja feita em até 10 (dez) parcelas, a partir do exercício financeiro que se seguir àquele em que se deu o desligamento.

§ 3º - No caso de morte do associado, a restituição de que trata o parágrafo anterior será efetuada aos herdeiros legais em uma só parcela, mediante a apresentação do respectivo documento formal de partilha ou alvará judicial.

§ 4º - Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de associados em número tal que as restituições das importâncias referidas neste artigo possam ameaçar a estabilidade econômico-financeira da cooperativa, esta poderá restituí-las mediante critérios que resguardem a sua continuidade.

§ 5º - Quando a devolução do capital ocorrer de forma parcelada, deverá manter o mesmo valor de compra a partir da Assembléia Geral Ordinária que aprovar o Balanço.

§ 6º - No caso de readmissão do associado, este integralizará à vista e atualizado o capital correspondente ao valor atualizado da cooperativa por ocasião do seu desligamento.

Art. 16 - Os atos de demissão, eliminação ou exclusão acarretam o vencimento e pronta exigibilidade das dívidas do associado na cooperativa, sobre cuja liquidação caberá ao Conselho de Administração decidir.

Art. 17 - Os deveres de associados que pediram demissão, ou que foram eliminados ou excluídos perduram até a data da Assembléia Geral que aprovar o balanço de contas do exercício em que ocorreu o desligamento.

CAPÍTULO IV

(Opcional)

DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO SOCIAL

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Art. 18 – O Conselho de Administração da cooperativa definirá, através do

Regimento Interno, aprovado em Assembléia Geral, a forma de organização do seu quadro social.

Art. 19 - Os representantes do quadro social junto à administração da cooperativa terão, entre outras, as seguintes funções:

a) servir de elo entre a administração e o quadro social; b) explicar aos associados o funcionamento da cooperativa; c) esclarecer aos associados sobre seus deveres e direitos junto à cooperativa.

CAPÍTULO V DO CAPITAL

Art. 20 - O capital da cooperativa, representado por quotas-partes, não terá

limite quanto ao máximo e variará conforme o número de quotas-partes subscritas, mas não poderá ser superior a um salário mínimo, vigente no país.

§ 1º- O capital é subdividido em quotas-partes no valor de R$ ... (... reais), cada uma.

§ 2º- A quota-parte é indivisível, intransferível a não associados, não podendo ser negociado de modo algum, nem dada em garantia, e sua subscrição, integralização, transferência ou restituição será sempre escriturada no livro de matrícula.

§ 3º - A transferência de quotas-partes entre associados será escriturada no livro de matrícula mediante termo que conterá as assinaturas do cedente, do cessionário e do Presidente da cooperativa.

§ 4º - O associado poderá integralizar as quotas-partes subscritas a vista, de uma só vez, ou em até "X" parcelas mensais consecutivas, a partir do seu ingresso na Cooperativa.

§ 5º - Para efeito de integralização de quotas-partes ou de aumento do capital social, poderá a cooperativa receber bens, avaliados previamente e após homologação da Assembléia Geral.

§ 6º - Nos ajustes periódicos de contas com os associados, a cooperativa pode incluir parcelas destinadas à integralização de quotas-partes do capital.

§ 7º - A cooperativa distribuirá juros de ...(percentual que pode ser até 12% ao ano), que são contados sobre a parte integralizada do capital, se houver sobras.

Art. 21 - O número de quotas-partes do capital social, a ser subscrito na cooperativa pelo associado por ocasião de sua admissão, não poderá ultrapassar a um terço do total subscrito.

CAPÍTULO VI

DA ASSEMBLÉIA GERAL

a) DA DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO

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Art. 22 - A Assembléia Geral dos Associados, Ordinária ou Extraordinária, é o

órgão supremo da cooperativa, cabendo-lhe tomar toda e qualquer decisão de interesse da entidade; suas deliberações vinculam todos, ainda que ausentes ou discordantes.

Art. 23 - A Assembléia Geral será habitualmente convocada e dirigida pelo Presidente.

§ 1º - Poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal ou, ainda, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais.

§ 2º - Não poderá votar na Assembléia Geral o associado que tenha sido admitido após a convocação.

Art. 24 - Em qualquer das hipóteses, referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, com o horário definido para as três convocações, sendo de uma hora o intervalo entre elas.

Art. 25 - O quorum para instalação da Assembléia Geral é o seguinte:

a) 2/3 (dois terços) do número de associados em condições de votar, em primeira convocação;

b) metade mais um dos associados, em segunda convocação;

c) mínimo de 10 (dez) associados, em terceira convocação. §1º - Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de

associados presentes, em cada convocação, será contado por suas assinaturas, seguidas do respectivo número de matrícula, apostas no Livro de Presença.

§ 2º - Constatada a existência de quorum no horário estabelecido no edital de convocação, o Presidente instalará a Assembléia e, declarando o número de associados presentes, a hora do encerramento e da convocação correspondente, fará transcrever estes dados na respectiva ata.

Art. 26 - Não havendo quorum para instalação da Assembléia Geral, será feita nova convocação, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.

Parágrafo único - Se ainda assim não houver quorum para a sua instalação, será admitida a intenção de dissolver a cooperativa, fato que deverá ser comunicado à respectiva OCE.

Art. 27 - Dos editais de convocação das assembléias gerais deverão constar:

a) a denominação da cooperativa e o número de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, seguidas da expressão: Convocação da Assembléia Geral (Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso);

b) o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o local da sua realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social;

c) a seqüência ordinal das convocações; d) a Ordem do Dia dos trabalhos, com as devidas especificações; e) o número de associados existentes na data de sua expedição para efeito do cálculo

do quorum de instalação; f) data e assinatura do responsável pela convocação.

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§ 1º - No caso de a convocação ser feita por associados, o edital será assinado, no mínimo, por 1/5 dos associados em pleno gozo de seus direitos.

§ 2º - Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das dependências geralmente freqüentadas pelos associados, publicados em jornal de circulação local ou regional, ou através de outros meios de comunicação, e comunicação aos associados, mediante circulares.

Art. 28 - É da competência das Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias, a destituição dos membros da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal ou do Conselho de Ética.

Art. 29 - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Presidente, auxiliado por um secretário “ad hoc”.

Parágrafo único - Quando a Assembléia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente, os trabalhos serão dirigidos por um associado, escolhido na ocasião, e secretariados por outro, convidado por aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua convocação.

Art. 30 - Os ocupantes de cargos eletivos, como quaisquer outros associados, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais os de prestação de contas, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.

Art. 31.- Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das contas, inclusive o Balanço Social, o Presidente da cooperativa, logo após a leitura do Relatório do Conselho de Administração, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um associado para coordenar os debates e a votação da matéria.

§ 1º - Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e demais conselheiros de administração e fiscal, deixarão a mesa, permanecendo no recinto, à disposição da Assembléia Geral para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.

§ 2º - O coordenador indicado escolherá, entre os associados, um Secretário "ad hoc" para auxiliá-lo na redação das decisões a serem incluídas na ata pelo secretário da Assembléia Geral.

Art. 32 - As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar sobre assuntos constantes do edital de convocação.

§ 1º - Os assuntos que não constarem expressamente do edital de convocação e os que não satisfizerem as limitações deste artigo, somente poderão ser discutidos após esgotada a Ordem do Dia, sendo que sua votação, se a matéria for considerada objeto de decisão, será obrigatoriamente assunto para nova Assembléia Geral.

§ 2º - Para a votação de qualquer assunto na assembléia, deve-se averiguar os votos a favor, depois os votos contra e, por fim, as abstenções. Caso o número de abstenções seja superior a 50% dos presentes, o assunto deve ser melhor esclarecido antes de submetê-lo à nova votação ou ser retirado da pauta, , se não for do interesse do quadro social.

Art. 33 - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelos administradores e fiscais presentes, por uma comissão de ... (indicar número) associados designados pela Assembléia Geral.

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Art. 34 - As deliberações nas Assembléias Gerais serão tomadas por maioria de votos dos associados presentes com direito de votar, tendo cada associado direito a 1 (um) só voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes.

§ 1º - Em regra, a votação será a descoberto, mas a Assembléia Geral poderá optar pelo voto secreto.

§ 2º - Caso o voto seja a descoberto, deve-se averiguar os votos a favor, os votos contra e as abstenções.

Art. 35 - Prescreve em 4 (quatro) anos a ação para anular as deliberações da Assembléia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação de lei ou do estatuto, contado o prazo da data em que a Assembléia Geral tiver sido realizada.

b) DAS REUNIÕES PREPARATÓRIAS

(Opcional) Pré-Assembléias

Art. 36 - Antecedendo a realização das Assembléias Gerais, a cooperativa fará

reuniões preparatórias de esclarecimento, nos núcleos de associados, de todos os assuntos a serem votados.

Parágrafo único - As reuniões preparatórias não têm poder decisório. Art. 37 - As reuniões preparatórias serão convocadas pelo Conselho de

Administração, com antecedência mínima de cinco dias, através de ampla divulgação, informando as datas e os locais de sua realização

Art. 38 - Deverá constar na Ordem do Dia do edital de convocação da assembléia, um item específico para a apresentação do resultado das reuniões preparatórias.

c) DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 39 - A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma

vez por ano, no decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da Ordem do Dia: a) prestação de contas dos Órgãos de Administração, acompanhada do Parecer do

Conselho Fiscal, compreendendo: 1. Relatório da Gestão; 2. Balanço Geral; 3. Demonstrativo das sobras apuradas, ou das perdas, e Parecer do Conselho

Fiscal; 4. Plano de atividade da cooperativa para o exercício seguinte;

b) Deliberação sobre: 1. destinação das sobras apuradas ou o rateio das perdas, deduzindo-se, no

primeiro caso, as parcelas para os fundos obrigatórios;

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2. eleição e posse dos componentes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de outros conselhos, quando for o caso;

3. fixação dos honorários, gratificações e da cédula de presença para os componentes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e, se houver, do Conselho de Ética;

4. solução de conflitos entre associados ou entre estes e a Administração da Cooperativa;

5. quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os específicos de competência da Assembléia Geral Extraordinária. § 1º - Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não poderão

participar da votação das matérias referidas nos itens "a" e "d" deste artigo. § 2º - A aprovação do relatório, balanço e contas dos órgãos de administração

não desonera seus componentes da responsabilidade por erro, dolo, fraude ou simulação, bem como por infração da lei ou deste estatuto.

d) DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 40 - A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que

necessário, podendo deliberar sobre qualquer assunto de interesse da cooperativa, desde que mencionado no edital de convocação.

Art. 41 - É da competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

a) reforma do estatuto; b) fusão, incorporação ou desmembramento; c) mudança de objeto da sociedade; d) dissolução voluntária e nomeação de liquidantes; e) contas do liquidante. Parágrafo único - São necessários votos de 2/3 (dois terços) dos associados

presentes para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

a) DO PROCESSO ELEITORAL (Opcional)

Art. 42 - Sempre que for prevista a ocorrência de eleições em Assembléia Geral,

o Conselho Fiscal, com a antecedência, pelo menos, idêntica ao respectivo prazo da convocação, criará uma Comissão Eleitoral, composto de três membros, todos não candidatos a cargos eletivos na cooperativa, para coordenar os trabalhos em geral, relativos à eleição dos membros dos Conselhos de Administração, Fiscal e, se houver, do Conselho de Ética.

Art. 43 - No exercício de suas funções, compete à Comissão Eleitoral:

a) certificar-se dos prazos de vencimento dos mandatos dos conselheiros em exercício e do número de vagas existentes;

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b) divulgar entre os associados, através de circulares e/ou outros meios adequados, o número e a natureza das vagas a preencher;

d) registrar os nomes dos candidatos, pela ordem de inscrição, verificando se estão no gozo de seus direitos sociais;

e) verificar, por ocasião da inscrição, se existem candidatos sujeitos às incompatibilidade previstas no parágrafo único do artigos 46 e no parágrafo 1º do artigo 58 deste estatuto, fazendo com que assinem declaração negativa a respeito;

f) organizar fichas contendo o currículo dos candidatos, das quais constem, além da individualização e dados profissionais, as suas experiências e práticas cooperativistas, sua atuação e tempo de associado na cooperativa, e outros elementos que os distingam;

g) divulgar o nome e o currículo de cada candidato, inclusive tempo em que está associado à cooperativa, para conhecimento dos associados;

h) estudar as impugnações, prévia ou posteriormente formuladas por associados no gozo de seus direitos sociais, bem como as denúncias de irregularidades nas eleições, encaminhando suas conclusões à Assembléia Geral, para que ela tome as providências legais cabíveis.

§ 1º - O Comitê fixará prazo para a inscrição de candidatos de modo que possam ser conhecidos e divulgados os nomes ... (número) dias antes da data da Assembléia Geral que vai proceder às eleições.

§ 2º - Não se apresentando candidatos, ou sendo o seu número insuficiente, caberá ao Comitê proceder à seleção entre interessados que atendam às condições exigidas e que concordem com as normas e formalidades aqui previstas.

Art. 44 - O Presidente da Assembléia Geral suspenderá o trabalho desta para que o Coordenador do Comitê dirija o processo das eleições e faça a proclamação dos eleitos.

§ 1º - O transcurso das eleições e os nomes dos eleitos constarão da ata da Assembléia Geral.

§ 2º - Em caso de empate na eleição de qualquer cargo, considera-se eleito o candidato que tiver número de matrícula mais antiga na cooperativa.

§ 3º - Os eleitos, para suprirem vacância nos Conselhos de Administração ou Fiscal, exercerão os cargos somente até o final do mandato dos respectivos antecessores.

§ 4º - A posse ocorrerá sempre na Assembléia Geral em que se realizarem as eleições, após encerrada a Ordem do Dia.

Art. 45 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, peita, contra as normas de defesa da concorrência, contra o sistema financeiro nacional, contra as relações de consumo, prevaricação, suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade.

CAPÍTULO VII

DA ADMINISTRAÇÃO a) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Art. 46 - O Conselho de Administração é o órgão superior na hierarquia administrativa, sendo de sua competência a responsabilidade pela decisão sobre todo e qualquer assunto de ordem econômica ou social, de interesse da cooperativa ou de seus associados, nos termos da lei, deste estatuto e de recomendações da Assembléia Geral.

Art. 47 - O Conselho de Administração será composto por ... (número ímpar) membros, todos associados no gozo de seus direitos sociais, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de ... (máximo quatro) anos, sendo obrigatória, ao término de cada mandato, a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus componentes.

Parágrafo único - Não podem fazer parte do Conselho de Administração, além dos inelegíveis enumerados nos casos referidos no artigo 45 deste estatuto, os parentes entre si até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral.

Art. 48 - Os membros do Conselho de Administração escolherão entre si, no ato de sua posse, aqueles que exercerão as funções de Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente e Diretor Secretário.

§ 1º - Nos impedimentos por prazos inferiores a 90 (noventa) dias de um dos diretores, o Conselho de Administração indicará o substituto escolhido entre os seus membros.

§ 2º - Se o número de membros do Conselho de Administração ficar reduzido a menos da metade de seus membros deverá ser convocada Assembléia Geral para o preenchimento das vagas.

OBSERVAÇÃO: A cooperativa pode optar por eleger o Conselho de Administração e deixar que os conselheiros entre si definam quem assume como Presidente e Vice-Presidente, bem como outros cargos de diretoria, ou então optar por formar chapas completas, onde já estejam definidos os cargos que cada conselheiro vai ocupar.

Art. 49 - O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas:

a) reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Presidente, da maioria do próprio Conselho, ou, ainda, por solicitação do Conselho Fiscal;

b) delibera validamente com a presença da maioria dos seus membros, proibida a representação, sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, reservado ao Presidente o voto de desempate;

c) as deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas lavradas em livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas no fim dos trabalhos pelos membros do Conselho presentes.

Parágrafo único - Perderá automaticamente o cargo o membro do Conselho de Administração que, sem justificativa, faltar a três reuniões ordinárias consecutivas ou a seis reuniões durante o ano.

Art. 50 - Cabem ao Conselho de Administração, dentro dos limites da lei e deste estatuto, as seguintes atribuições: a) propor à Assembléia Geral as políticas e metas para orientação geral das

atividades da cooperativa, apresentando programas de trabalho e orçamento, além de sugerir as medidas a serem tomadas;

b) avaliar e providenciar o montante dos recursos financeiros e dos meios necessários ao atendimento das operações e serviços;

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c) estimar previamente a rentabilidade das operações e serviços, bem como a sua viabilidade;

d) estabelecer as normas para funcionamento da cooperativa; e) elaborar, juntamente com lideranças do quadro social, Regimento Interno para a

organização do quadro social, se houver; f) estabelecer sanções ou penalidades a serem aplicadas nos casos de violação ou

abuso cometidos contra disposições de lei, deste estatuto, ou das regras de relacionamento com a entidade que venham a ser estabelecidas;

g) deliberar sobre a admissão, eliminação e exclusão de associados e suas implicações;

h) deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral e estabelecer sua Ordem do Dia;

i) estabelecer a estrutura operacional da administração executiva dos negócios, criando cargos e atribuindo funções, e fixando normas para a admissão e demissão dos empregados;

j) fixar as normas disciplinares; k) julgar os recursos formulados pelos empregados contra decisões disciplinares; l) avaliar a conveniência e fixar o limite de fiança ou seguro de fidelidade para os

empregados que manipulam dinheiro ou valores da cooperativa; m) fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique a fonte dos

recursos para a sua cobertura; n) contratar, quando se fizer necessário, um serviço independente de auditoria,

conforme disposto no artigo 112, da Lei n.º 5.764, de 16.12.1971; o) indicar banco ou bancos nos quais serão feitos negócios e depósitos de numerário,

e fixar limite máximo que poderá ser mantido no caixa da cooperativa; p) estabelecer as normas de controle das operações e serviços, verificando

mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da cooperativa e o desenvolvimento das operações e serviços, através de balancetes e demonstrativos específicos;

q) adquirir, alienar ou onerar bens imóveis da sociedade, com expressa autorização prévia da Assembléia Geral;

r) contrair obrigações, transigir, adquirir, alienar e onerar bens móveis, ceder direitos e constituir mandatários;

s) fixar anualmente taxas destinadas a cobrir depreciação ou desgaste dos valores que compõem o ativo permanente da entidade;

t) zelar pelo cumprimento da legislação do Cooperativismo e outras aplicáveis, bem como pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal perante seus colaboradores (empregados).

§ 1º - O Presidente providenciará para que os demais membros do Conselho de Administração recebam, com a antecedência mínima de 3 (três) dias, cópias dos balancetes e demonstrativos, planos e projetos e outros documentos sobre os quais tenham que pronunciar-se, sendo-lhes facultado, ainda anteriormente à reunião correspondente, inquirir empregados ou associados, pesquisar documentos, a fim de dirimir as dúvidas eventualmente existentes.

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§ 2º - O Conselho de Administração solicitará, sempre que julgar conveniente, o assessoramento de quaisquer colaboradores (empregados) graduados para auxiliá-lo no esclarecimento dos assuntos a decidir, podendo determinar que qualquer deles apresente, previamente, projetos sobre questões específicas.

§ 3º - As normas estabelecidas pelo Conselho de Administração serão baixadas em forma de Resoluções, Regulamentos ou Instruções que, em seu conjunto, constituirão o Regimento Interno da cooperativa.

Art. 51 - Ao Presidente competem os seguintes poderes e atribuições: a) dirigir e supervisionar todas as atividades da cooperativa;

b) baixar os atos de execução das decisões do Conselho de Administração; c) assinar, juntamente com outro Diretor ou outro Conselheiro designado pelo

Conselho de Administração, cheques, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações;

d) convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração, bem como as Assembléias Gerais dos associados;

e) apresentar à assembléia Geral Ordinária: 1. Relatório da Gestão; 2. Balanço Geral; 3. Demonstrativo das Sobras apuradas ou das Perdas verificadas no exercício e o

Parecer do Conselho Fiscal; 4. Plano de Ação e Orçamento do Próximo Exercício.

f) representar ativa e passivamente a cooperativa, em juízo e fora dele; g) representar os associados, como solidário com os financiamentos efetuados por

intermédio da cooperativa, realizados nas limitações da lei e deste estatuto; h) elaborar o plano anual de atividades da cooperativa; i) verificar periodicamente o saldo de caixa; j) acompanhar, juntamente com a Administração Financeira, as finanças da

cooperativa. Art. 52 – Ao Vice-Presidente compete interessar-se permanentemente pelo

trabalho do Presidente, substituindo-o em seus impedimentos inferiores a 90 (noventa) dias.

Art. 53 – Competem ao Secretário as seguintes atribuições:

a) secretariar os trabalhos e orientar a lavratura das atas das reuniões do Conselho de Administração e da Assembléia Geral, responsabilizando-se pela guarda de livros, documentos e arquivos pertinentes;

b) assinar, juntamente com o Presidente, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, bem como cheques bancários.

Art. 54 - Os administradores, eleitos ou contratados, não serão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da cooperativa, mas responderão solidariamente pelos prejuízos resultantes de desídia e omissão ou se agiram com culpa, dolo ou má-fé.

§ 1º - A cooperativa responderá pelos atos a que se refere este artigo, se os houver ratificado ou deles logrado proveito.

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§ 2º - Os que participarem de ato ou operação social em que se oculte a natureza da sociedade, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome dela contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

§ 3º - O membro do Conselho de Administração que, em qualquer momento referente a essa operação, tiver interesse oposto ao da cooperativa, não poderá participar das deliberações relacionadas com essa operação, cumprindo-lhe declarar seu impedimento.

§ 4º - Os componentes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal ou outros, assim como os liquidantes, equiparam-se aos administradores das sociedades anônimas para efeito de responsabilidade criminal.

§ 5º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer associado, a cooperativa, por seus dirigentes, ou representada por associados escolhidos em Assembléia Geral, terá direito de ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.

Art. 55 - Poderá o Conselho de Administração criar comitês especiais, transitórios ou não, para estudar, planejar e coordenar a solução de questões específicas, relativas ao funcionamento da cooperativa.

c) DA ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVA

Art. 56 - As funções da Administração Executiva dos negócios sociais poderão

ser exercidas por técnicos contratados, segundo a estrutura que for estabelecida pelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO VIII

DO CONSELHO FISCAL

Art. 57 - Os negócios e atividades da cooperativa serão fiscalizados assídua e minuciosamente por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos associados, eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida a reeleição de apenas 1/3 (um terço) dos seus componentes.

§ 1º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados no artigo 45 deste estatuto, os parentes dos Conselheiros de Administração até 2° (segundo) grau, em linha reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau.

§ 2º - Os associados não podem exercer cumulativamente cargos nos Conselhos de Administração, Fiscal e, se houver, de Ética.

Art. 58 - O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, com a participação de 3 (três) dos seus membros.

§ 1º - Em sua primeira reunião, os conselheiros escolherão, entre si, um secretário para a lavratura de atas e um coordenador, este incumbido de convocar e dirigir as reuniões.

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§ 2º - As reuniões do Conselho Fiscal poderão ser convocadas, ainda, por qualquer de seus membros, por solicitação do Conselho de Administração ou da Assembléia Geral.

§ 3º - Na ausência do Coordenador, será escolhido um substituto, na ocasião, para dirigir os trabalhos.

§ 4º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constarão de ata, lavrada em livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos de cada reunião, por 3 (três) conselheiros presentes, indicados pela Assembléia Geral.

Art. 59 - Ocorrendo três ou mais vagas no Conselho Fiscal ou no Conselho de Ética, o Conselho de Administração determinará a convocação da Assembléia Geral para eleger substitutos.

Art. 60 - Compete ao Conselho Fiscal exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da cooperativa, examinando livros, contas e documentos, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições: a) conferir, mensalmente, o saldo do numerário existente em caixa, verificando,

inclusive, se o mesmo está dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho de Administração;

b) verificar se os extratos de contas bancárias conferem com a escrituração da cooperativa;

c) examinar se o montante das despesas e investimentos realizados estão de conformidade com o Plano de Ação e as decisões do Conselho de Administração;

d) verificar se as operações realizadas e serviços prestados correspondem em volume, qualidade e valor às conveniências econômico-financeiras da cooperativa;

e) certificar-se se o Conselho de Administração vem se reunindo regularmente e se existem cargos vagos na sua composição;

f) averiguar se existem reclamações dos associados quanto aos serviços prestados; g) inteirar-se se o recebimento dos créditos é feito com regularidade e se os

compromissos sociais são atendidos com pontualidade; h) averiguar se há problemas com colaboradores (empregados); i) certificar-se se há exigências ou deveres a cumprir junto a autoridades fiscais,

trabalhistas ou administrativas e quanto aos órgãos do Cooperativismo; j) averiguar se os estoques de materiais, equipamentos e outros estão corretos, bem

como se os inventários periódicos ou anuais são feitos com observância das regras próprias;

k) examinar os balancetes e outros demonstrativos mensais, o balanço e o relatório anual do Conselho de Administração, emitindo parecer sobre estes para a Assembléia Geral;

l) dar conhecimento ao Conselho de Administração das conclusões dos seus trabalhos, denunciando a este, à Assembléia Geral e à OCE, quando for o caso, as irregularidades constatadas, e convocar Assembléia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes;

m) convocar Assembléia Geral, quando houver motivos graves e o Conselho de Administração se negar a convocá-la;

n) acompanhar a Comissão Eleitoral no processo eletivo, bem como na proclamação e posse dos eleitos.

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§ 1º - Para o desempenho de suas funções, o Conselho Fiscal terá acesso a quaisquer livros, contas e documentos, a empregados, associados e outros, independente de autorização prévia do Conselho de Administração.

§ 2º - Poderá o Conselho Fiscal, com anuência do Conselho de Administração e com autorização da Assembléia Geral, contratar o necessário assessoramento técnico especializado, correndo as despesas por conta da cooperativa.

CAPÍTULO IX

DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE

Art. 61 - A cooperativa deverá, além de outros, ter os seguintes livros:

a) Com termos de abertura e encerramento subscritos pelo Presidente: 1. Matrícula, com o registro, em ordem cronológica, de todos os associados; 2. Presença de associados nas Assembléias Gerais Ordinárias e

Extraordináarias; 3. Atas das Assembléias; 4. Atas do Conselho de Administração; 5. Atas do Conselho Fiscal.

b) Autenticados pela autoridade competente: 1. livros fiscais; 2. livros contábeis.

Parágrafo único - É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas, devidamente numeradas.

Art. 62 - No Livro de Matrícula os associados serão inscritos por ordem cronológica de admissão, dele constando:

a) o nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência dos associados;

b) a data de sua admissão e, quando for o caso, da sua demissão,, eliminação ou exclusão;

c) a conta corrente das respectivas quotas-partes do capital social; d) assinatura de duas testemunhas.

CAPÍTULO X

DO BALANÇO GERAL, DESPESAS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS

Art. 63 - A apuração dos resultados do exercício social e o levantamento do balanço geral serão realizados no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano.

Art. 64 - Os resultados serão apurados segundo a natureza das operações ou serviços, pelo confronto das respectivas receitas com as despesas diretas e indiretas.

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§ 1º - As despesas administrativas serão rateadas na proporção das operações, sendo os respectivos montantes computados nas apurações referidas neste artigo.

OBSERVAÇÃO: Para atender à equanimidade de cobertura das despesas da

sociedade, o estatuto poderá estabelecer: I- rateio, em partes iguais, das despesas gerais da sociedade entre todos os associados, quer tenham ou não, no ano, usufruído dos serviços por ela prestados; ou, II – rateio, em razão diretamente proporcional, entre os associados que tenham usufruído dos serviços durante o ano, das sobras líquidas ou dos prejuízos verificados no balanço do exercício, excluídas as despesas gerais já atendidas na forma do item anterior.

§ 2º - Os resultados positivos, apurados por setor de atividade, nos termos deste

artigo, serão distribuídos da seguinte forma (no mínimo): a) 10% (dez por cento) ao Fundo de Reserva; b) 5% (cinco por cento) ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional

e Social –FATES; c) O restante, caso não hajam outros fundos estatutários, são

colocados à disposição da assembléia geral. § 3º - Além do Fundo de Reserva e FATES, que são indivisíveis entre os

associados, a Assembléia poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

§ 4º - Os resultados negativos serão rateados entre os associados, na proporção das operações de cada um, realizadas com a cooperativa, se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-los.

Art. 65 - O Fundo de Reserva destina-se a reparar as perdas do exercício e atender ao desenvolvimento das atividades, revertendo em seu favor, além da taxa de 10% (dez por cento) das sobras: a) os créditos não reclamados pelos associados, decorridos 5 (cinco) anos; b) os auxílios e doações sem destinação especial.

Art. 66 - O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES, destina-se à prestação de serviços aos associados e seus familiares, assim como aos empregados da cooperativa, podendo ser prestados mediante convênio com entidades especializadas.

Parágrafo único - Revertem também em favor do FATES, as rendas eventuais de qualquer natureza, resultantes de operações ou atividades nas quais os associados não tenham tido intervenção.

CAPÍTULO XI

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 67 - A cooperativa se dissolverá de pleno direito:

a) quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os associados, totalizando o número mínimo exigido pela Lei Cooperativista, não se disponham a assegurar a continuidade da cooperativa;

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b) devido à alteração de sua forma jurídica; c) pela redução do número de associados a menos de vinte pessoas físicas ou do

Capital Social mínimo, se até a Assembléia Geral subseqüente, se no prazo não inferior realizada a 6 (seis) meses, esses quantitativos não forem restabelecidos;

d) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias. Art. 68 - Quando a dissolução for deliberada pela Assembléia Geral, esta nomeará

um ou mais liquidantes e um Conselho Fiscal de 3 (três) membros para proceder à liquidação.

§ 1º - A Assembléia Geral, nos limites de suas atribuições, pode, em qualquer época, destituir os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos;

§ 2º - O liquidante deve proceder à liquidação de conformidade com os dispositivos da Legislação Cooperativista em vigor;

§ 3º - O remanescente da cooperativa, inclusive os fundos indivisíveis, depois de realizado o ativo social, pago o passivo e reembolsados os associados de suas quotas-partes, é destinado à respectiva Organização das Cooperativas do Estado – OCE.

Art. 69 - Quando a dissolução da cooperativa não for promovida voluntariamente, nas hipóteses previstas no Art. 68, essa medida poderá ser tomada judicialmente a pedido de qualquer associado.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 70 - A Cooperativa aderiu ao Programa de Autogestão do Cooperativismo da Organização das Cooperativas do Estado de ...

Art. 71 - Os casos omissos serão resolvidos de acordo com os princípios doutrinários e os dispositivos legais, ouvida a respectiva OCE.

Este estatuto foi aprovado em Assembléia de Constituição, realizada em...(data).

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CONSUMO

Estatuto Social da Cooperativa de Consumo... (nome e sigla), aprovado em

Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

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Art. 1º - A Cooperativa de Consumo ... (nome e sigla) é uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) adquirir bens de consumo, quer de fontes produtoras, quer de fontes distribuidoras, nacionais ou estrangeiras, fornecendo-os nas melhores condições possíveis ao seu quadro social;

b) produzir, beneficiar, industrializar e embalar bens de consumo, por conta própria ou através de convênio com terceiros, destinados aos associados;

c) promover a difusão da doutrina cooperativista e seus princípios ao quadro social, técnico, diretivo e funcional da cooperativa;

d) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CRÉDITO – Economia e Crédito Rural -

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Estatuto Social da Cooperativa de Crédito Rural ... (nome e sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa de Crédito Rural ... (nome e sigla) é uma sociedade de

natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia .../.../...., que se rege pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada à ...( endereço completo) em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) estimular a poupança e desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços creditícios ao quadro social;

b) oferecer adequado atendimento aos associados quanto às suas necessidades de crédito, procurando torná-los independentes de outras instituições financeiras;

c) praticar todas as operações ativas, passivas e acessórias, próprias de cooperativas de crédito rural;

d) facilitar a produção rural, bem como sua industrialização e comercialização; e) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante

políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social.

§ 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

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§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso, sob orientação de uma cooperativa central de crédito.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO CRÉDITO – Economia e Crédito Mútuo -

Estatuto Social da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo ... (nome e sigla),

aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo ... (nome e sigla) é uma

sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pela Lei nº 4.595, de 31/12/64, pelas normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional, pela regulamentação do Banco Central do Brasil, pela Lei nº 5.764 de 16/12/71, pelos valores e princípios do Cooperativismo, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objeto:

a) estimular a poupança e desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços creditícios ao quadro social;

b) Oferecer adequado atendimento aos associados quanto às suas necessidades d crédito, procurando torná-los independentes de outras instituições financeiras;

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c) Praticar todas as operações ativas, passivas e acessórias, próprias de cooperativas de economia e crédito mútuo;

d) Fomentar a expansão do cooperativismo de economia e crédito mútuo; e) Trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante

políticas aprovadas pelos membros. Parágrafo único – A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro no desenvolvimento de suas atividades. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso, sob orientação de uma cooperativa central de crédito.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL

- De pais de Alunos -

Estatuto Social da Cooperativa Educacional de Pais ... (nome e sigla), aprovado

em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Educacional de Pais ... (nome e sigla) é uma sociedade

de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada à .... (endereço completo) em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objeto:

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a) desenvolver atividades educacionais e de ensino para os filhos e demais dependentes dos associados;

b) criar, organizar, manter e dirigir instituições de ensino e de educação; c) celebrar convênios com entidades especializadas, públicas ou privadas, para

o aperfeiçoamento técnico e profissional dos associados, seus filhos e dependentes;

d) adquirir material educacional para fornecimento aos associados, seus filhos e dependentes;

e) inserir o cooperativismo em disciplinas curriculares; f) promover e desenvolver pesquisa educacional, registrando e divulgando os

resultados; g) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, através de

políticas aprovadas pelos membros. Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL

- Alunos de Escola Agrícola -

Estatuto Social da Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola ... (nome e

sigla aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola ... (nome e sigla) é

uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada na Escola ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

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CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objeto:

a) educar os associados dentro da doutrina e dos princípios do Cooperativismo; b) servir de instrumento operacional nos processos de aprendizagem, como

componente curricular da metodologia de ensino agropecuário e agroindustrial;

c) adquirir material didático e insumos em geral, necessários à vida escolar e ao processo ensino-aprendizagem;

d) realizar a comercialização dos produtos, decorrentes do processo ensino-aprendizagem;

e) desenvolver atividades pertinentes à conservação do meio ambiente e uso racional dos recursos naturais;

f) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO EDUCACIONAL

- Alunos de Escola Agrícola -

Estatuto Social da Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola ... (nome e

sigla aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

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DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola ... (nome e sigla) é

uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada na Escola ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

d) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

e) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objeto:

g) educar os associados dentro da doutrina e dos princípios do Cooperativismo; h) servir de instrumento operacional nos processos de aprendizagem, como

componente curricular da metodologia de ensino agropecuário e agroindustrial;

i) adquirir material didático e insumos em geral, necessários à vida escolar e ao processo ensino-aprendizagem;

j) realizar a comercialização dos produtos, decorrentes do processo ensino-aprendizagem;

k) desenvolver atividades pertinentes à conservação do meio ambiente e uso racional dos recursos naturais;

l) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social.

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OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO ESPECIAL

Estatuto Social da Cooperativa Especial de Alunos da Escola...(nome e sigla

aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Especial de Alunos da Escola ... (nome e sigla) é uma

sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia .../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa em localizada na Escola (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ..(sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) adquirir material escolar, bem como uniformes, calçados e outros bens necessários, diretamente de fontes produtores ou distribuidoras e fornecê-los nas melhores condições possíveis aos alunos;

b) montar, organizar e manter à disposição dos associados uma biblioteca com material instrucional e recreativo;

c) elaborar apostilas e outros materiais instrucionais para os associados; d) proporcionar excursões recreativas e instrutivas; e) manter lanchonete à disposição do quadro social; f) realizar intercâmbio recreativo e cultural com outros estabelecimentos

congêneres de ensino; g) promover o estudo e a prática do Cooperativismo entre os associados

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h) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.

OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso, principalmente a figura do tutor, quando os associados são de menor ou relativamente incapazes.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO HABITACIONAL

Estatuto Social da Cooperativa Habitacional ... (nome e sigla), aprovado em

Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Habitacional ... (nome e sigla) é uma sociedade de

natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) proporcionar aos seus associados a construção e aquisição da casa própria, a preço de custo, e a integração sociocomunitária deles;

b) realizar empreendimentos habitacionais com recursos próprios ou obtidos em instituições do Sistema Financeiro de Habitação;

c) adquirir terrenos, benfeitorias e equipamentos indispensáveis à execução de seu empreendimento habitacional e ao pleno alcance de seus objetivos;

d) obter do Sistema Financeiro de Habitação recursos totais ou parciais necessários à execução dos seus empreendimentos;

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e) contratar a construção ou aquisição de unidades residenciais com firmas idôneas, observadas as normas adotadas pela Caixa Econômica Federal e seus agentes financeiros, quando utilizado o seu sistema de financiamento;

f) promover a realização de seguros, de acordo com a legislação vigente e normas aprovadas pela Caixa Econômica Federal, quando em convênio com ela;

g) organizar, contratar e manter todos os serviços administrativos, técnicos e sociais, visando alcançar seus objetivos e proporcionar total transparência;

h) criar e instalar departamentos de compra de material de construção e outros serviços afins ao programa habitacional, de acordo com o interesse e aprovação da Assembléia de associados;

i) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social.

OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DO RAMO DE INFRA-ESTRUTURA

- Telefonia Rural -

Estatuto Social da Cooperativa de Telefonia Rural ... (nome e sigla), aprovado

em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa de Telefonia Rural ... (nome e sigla) é uma sociedade de

natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../.../..., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

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a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d...(nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objeto:

a) instalar e manter em perfeito estado de funcionamento central telefônica capaz de atender às necessidades de seu quadro social;

b) fazer contratos de tráfego mútuo com outras empresas que prestem serviço telefônico;

c) constituir e manter rede externa, pela forma que melhor atender aos interesses de seu quadro social e cumprimento dos objetivos da cooperativa;

d) realizar instalações, mudanças e transferências de telefones nos locais solicitados pelos associados;

e) expandir o uso do telefone em sua área de ação, fomentando sua utilização nas atividades comerciais, industriais e profissionais;

f) celebrar com os poderes públicos, privados e com outras cooperativas, convênios para, dentro das normas técnicas, prover o meio rural de rede telefônica;

g) celebrar contratos de prestação de serviço com o poder público ou órgão privado;

h) promover a difusão da doutrina cooperativista, visando à melhor educação e conscientização dos associados, dirigentes e colaboradores (empregados), dentro dos princípios cooperativistas;

i) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social.

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OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DO RAMO DE INFRA-

ESTRUTURA

- Eletrificação Rural –

Estatuto Social da Cooperativa de Eletrificação Rural ... (nome e sigla),

aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Eletrificação Rural ... (nome e sigla) é uma sociedade de

natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../.../..., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d...(nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objeto: a) fornecer energia elétrica aos seus associados;

b) constituir, montar e operar usinas próprias de energia elétrica; c) transformar e distribuir energia elétrica, tanto para consumo domiciliar, como

para utilização nas atividades rurais; d) operar na concessão de serviços elétricos, nos termos das leis em vigor; e) construir, manter e operar linhas de transmissão e de distribuição de energia

elétrica; f) financiar, observadas as prescrições legais, com recursos próprios ou

mediante repasse, a instalação de redes, linhas, ramais ou acessórios;

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g) contratar serviços para operação e manutenção de suas linhas e redes de distribuição, inclusive de leitura, cobrança, faturamento e outros serviços relacionados com a energia elétrica, caso em que se aplicarão aos associados todos os custos previstos nas portarias de tarifas do Ministério de Minas e Energia;

h) conservar as linhas e equipamentos do sistema elétrico em operação pela cooperativa, reformulá-los ou ampliá-los, diretamente ou mediante com órgãos oficiais ou privados;

i) adquirir todo o material elétrico, eletrodoméstico, eletrorural, bem como máquinas, instrumento e demais implementos necessários às atividades domésticas, profissionais e empresariais do meio rural;

j) conseguir financiamento para repasse aos associados para que possam adquirir máquinas e implementos necessários à atividade rural;

k) promover a difusão da doutrina cooperativista, visando à melhor educação e conscientização dos associados e colaboradores (empregados) dentro dos princípios cooperativistas;

l) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO MINERAL

Estatuto Social da Cooperativa de Mineração ... (nome e sigla), aprovado em

Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

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Art. 1º - A Cooperativa de Mineração ... (nome e sigla) é uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) adquirir diretamente bens de consumo e produtos necessários à atividade garimpeira, quer de fontes produtoras, quer de fontes distribuidoras, nacionais ou estrangeiras, fornecendo-os nas melhores condições de preços possíveis ao seu quadro social;

b) realizar a prospecção, pesquisa e lavra de jazidas minerais; c) estabelecer as áreas e condições para o exercício da atividade de

garimpagem , de forma associativa; d) receber, classificar, padronizar, armazenar, beneficiar, industrializar,

embalar e comercializar a produção dos seus associados; e) obter financiamento e fazer o repasse ao quadro social para aquisição de

equipamentos necessários para o desenvolvimento de suas atividades no garimpo;

f) proteger, fiscalizar o meio ambiente e evitar a poluição na área em que atua, além de preservar a flora e a fauna;

g) promover, mediante convênio com outros órgãos, a recuperação das áreas degradadas pela ... (sigla da cooperativa);

h) prestar assistência técnica, educacional e social ao quadro de associados e seus familiares;

i) difundir a doutrina cooperativista e seus princípios entre o quadro social; j) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade,

mediante políticas aprovadas pelos membros. Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política,

racial, religiosa ou social e não visará lucro. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso, principalmente as normas do Ministério de Minas e Energia e do Ministério do Meio Ambiente.

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SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO PRODUÇÃO

Estatuto Social da Cooperativa dos Produtores de ... (nome e sigla), aprovado

em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa dos Produtores de ... (nome e sigla) é uma sociedade de

natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objetivos:

a) adquirir ou construir infra-estrutura necessária para a produção coletiva de ...(definir o que será produzido);

b) produzir, beneficiar, industrializar, embalar e comercializar ...(definir o produto);

c) gerar trabalho de autônomos para o quadro social; d) promover a difusão da doutrina cooperativista e seus princípios ao quadro

social; e) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante

políticas aprovadas pelos membros. § 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

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§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO SAÚDE

Estatuto Social da Cooperativa ... (nome e sigla), aprovado em Assembléia de

Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa ... (nome e sigla) é uma sociedade de natureza civil e

de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objetivos: a) reunir profissionais da área de saúde humana visando à defesa econômico-

social desses profissionais, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades;

b) assinar, em nome de seus associados, com pessoas físicas e/ou jurídicas, de direito público ou privado, contratos para a prestação de serviços profissionais;

c) fornecer assistência aos associados no que for melhor para executarem o trabalho, de acordo com as possibilidades técnicas;

d) organizar o trabalho dos associados, observando os princípios de livre oportunidade para todos, além de observar o Código de Ética Profissional desses profissionais;

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e) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TRABALHO

Estatuto Social da Cooperativa dos ... (identificação da categoria profissional e

sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa dos ...(identificação da categoria profissional) e (sigla), é

uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d(nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de (nome);

c) área de atuação circunscrita ao(s) município(s) de ... (nome ou nomes); d) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1º

de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A .(sigla) tem por objeto:

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a) contratar serviços para seus associados em condições e preços convenientes;

b) fornecer assistência aos associados no que for necessário para melhor executarem o trabalho;

c) organizar o trabalho de modo a bem aproveitar a capacidade dos associados, distribuindo-os conforme suas aptidões e interesses coletivos;

d) realizar, em beneficio de associados interessados, seguro de vida coletivo e de acidente de trabalho;

e) proporcionar, através de convênios com sindicatos, prefeituras e órgãos estaduais, serviços jurídicos e sociais;

f) realizar cursos de capacitação cooperativista e profissional para o seu quadro social;

g) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante políticas aprovadas pelos membros.

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para

desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social. § 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com

terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social.

OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TRANSPORTE

Estatuto Social da Cooperativa dos Transportadores de ... (cargas ou de

passageiros) e (sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º- A Cooperativa dos Transportadores de ... (cargas ou de passageiros) e

(sigla) é uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do

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Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);

d) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

e) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A cooperativa objetiva prestar serviços aos associados, congregando

transportadores (de cargas ou de passageiros) de sua área de ação, realizando o interesse econômico dos mesmos, através das seguintes atividades:

(transporte de cargas) a) operar na captação, seleção, contratação, organização e distribuição de

cargas de qualquer natureza, permitidos pela legislação em vigor; b) fornecer todos os produtos e serviços necessários aos associados no

desempenho de suas atividades profissionais na cooperativa; c) realizar, se conveniente mediante convênios, programa de capacitação do

seu quadro social; d) ter um sistema de proteção aos motoristas no exercício de suas funções; e) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante

políticas aprovadas pelos membros.

(transporte de passageiros) a) operar no ramo de agência de viagens e de turismo, com frota própria; b) transportar passageiros; c) fornecer todos os produtos e serviços necessários aos associados no

desempenho de suas atividades profissionais na cooperativa; d) realizar, se conveniente mediante convênios, programa de capacitação do

seu quadro social; e) ter um sistema de proteção aos motoristas no exercício de suas funções; f) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, mediante

políticas aprovadas pelos membros. .

§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social.

§ 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.

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§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.

§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem discriminação política, religiosa, racial e social. OBSERVAÇÃO: A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TURISMO E LAZER

Estatuto Social da Cooperativa dos ... (identificação da categoria profissional ou

do tipo de Cooperativa e sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, no caso de a cooperativa já existir), realizada em ... (data).

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa dos ... (identificação da categoria profissional e sigla) é

uma sociedade de natureza civil e de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, constituída no dia ../../...., que se rege pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, em sincronismo com o Programa de Autogestão e por este estatuto, tendo:

a) sede administrativa localizada (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d(nome);

b) área de ação, para fins de admissão de associados, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome ou nomes);

c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DO OBJETO

Art. 2º - A (sigla) tem por objeto:

a) criar infra-estrutura adequada para prestar serviços turísticos e comercializar tais serviços;

b) elaborar e montar roteiros turísticos; c) organizar e capacitar guias de turismo, especializados nos roteiros turísticos

oferecidos pela cooperativa;

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d) divulgar o portfólio de serviços oferecidos pela cooperativa; e) organizar e viabilizar viagens turísticas; f) trabalhar para o desenvolvimento sustentado da sua comunidade, através de

políticas aprovadas pelos membros. Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política,

racial, religiosa ou social e não visará lucro. OBSERVAÇÃO : A partir daqui adotar a sugestão de estatuto do Ramo Agropecuário, com as adaptações que vêm ao caso.

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ANEXO III - ENDEREÇO DA OCB E DAS SUAS UNIDADES ESTADUAIS 01 - ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS – OCB Endereço: SAUS, Qd. 04, Lt. 3A, Bl. I Fone: (61) 325.5500 - Fax: (61) 325.8383 Home Page: http://www.ocb.org.br - E-mail - [email protected] 70070-936 - Brasília - DF 02 - ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO ACRE - OCEA Endereço: Av. Nações Unidas, 1.412-2 - Bosque Fone: (68) 227.2712 - 227.2747 - Fax: (68) 227.2850 E-mail: [email protected] e [email protected] 69909-720 - Rio Branco - AC 03 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE ALAGOAS - OCEAL Endereço: R. Silvério Jorge, 06 -Jaraguá Fone: (82) 223.6623 - Fax: (82) 223.6296 E-mail: [email protected] e [email protected] 57025-110 - Maceió - AL 04 – SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DO AMAPÁ – OCB-AP Endereço: R. São José, 1.500 – Pç. Barão do Rio Branco - Centro Telefax: (96) 222.0733 - Fax : (96) 223.0110 E-mail: [email protected] 68900-090 - Macapá - AP 05 – SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DO AMAZONAS – OCB-AM Endereço: R. 1, Casa 6/1, Cj. ICA Paraíba - Adrianópolis Fone: (92) 236.0648 – 648.0658 – 648.0680 e Fax: (92) 236.0648 – 233.7071 E-mail: [email protected] 69057-550 - Manaus – AM

06 – SINDICATO E ORG. DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DA BAHIA - OCEB Endereço: R. Boulevard Suisso, 129 – Nazaré – Jd. Baiano Fone: (71) 321.1369 - Fax: (71) 322.0145 Home Page:http://www.oceb.org.br - E-mail: [email protected] 40050-330 - Salvador - BA

07 – SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOP. DO ESTADO DO CEARÁ - OCEC Endereço: R. Ildefonso Albano, 1.585 - Aldeota Telefax: (85) 231.6833 – 231 6279 Home Page:http://www.ocec.org.br - E-mail: [email protected] 60115-000 - Fortaleza - CE

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08 – SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOP. DO DISTRITO FEDERAL– OCB-DF Endereço: Av. W/4 - SEPS 712/912 - Bl. F Fone: (61) 345-3036 – 345.4202 - 345.0483 – 345.6925 - Fax: (61) 245.3121 Home page: www.ocdf.com.br - E-mail: [email protected] 70390-125 - Brasília - DF

09 –ORG. E SIND. DAS COOP. DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - OCEES Endereço: R. Dioniso Rosendo, 155 - Ed. Renata - 8º andar - Sls. 801/2/3 - Centro Fone: (27) 3132.1200 - Fax: (27) 3132.1209 E-mail: [email protected] e [email protected] 29010-100 - Vitória - ES 10 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. BRASILEIRAS DO EST. DE GOIÁS – OCB-GO Endereço: Av. Dep. Jamel Cecílio, 3.427 – Jd. Goiás Fone: (62) 281.2633 - Fax: (62) 281.6755 E-mail: [email protected] 74810-100 - Goiânia – GO

11 - SIND. E ORGANIZAÇÃO DAS COOP. DO ESTADO DO MARANHÃO - OCEMA Endereço: R. do Alecrim, 415 - Ed. Pal. dos Esportes - 3º andar – Sls. 310/12/14 Fone: (98) 222.8092 – 221.5156 – 221.0563 - Fax: (98) 222 8092 – 221 5156 E-mail: [email protected] 65010-903 - São Luís – MA

12 - SINDICATO E ORG. DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS - OCB-MT Endereço: R. Antônio João, 360 - 1º andar – Ala B - Centro Fone: (65) 624.1503 – 624.1519 – 624.7805 – 624.6809 - Fax: (65) 624.7480 E-mail: [email protected] e [email protected] 78005-810 - Cuiabá - MT 13 - SIND. E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL – OCB-

MS Endereço: R. Ceará, 2245 Vila Célia Fone: (67) 326.0171 - Fax: (67) 326.6280 Home Page: http://www.ocems.org.br - E-mail: [email protected] 79022-390 - Campo Grande - MS 14 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE MINAS GERAIS - OCEMG Endereço: Av. do Contorno, 5005 - Serra Fone: (31) 3284.5888 - 3284.5889 - Fax: (31) 3227.7972 - 3284 5873 Home Page: http//www.ocemg.org.br - E-mail: [email protected] 30110-100 - Belo Horizonte - MG

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15 – SINDICATO E ORG. DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO PARÁ – OCB-PA Endereço: Av. 1º de dezembro, 400 - Marco Fone: (91) 246.0484 - 246.0494 – 246.9944 - Fax: (91) 246.9944 E-mail: [email protected] - [email protected] 66095-490 - Belém - PA 16 – SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DA PARAÍBA – OCB-PB Endereço: Av. Coremas, 498 - Centro Fone: (83) 221.6753 - 221 0911 - 222 6268 - Fax: (83) 222.3660 E-mail: [email protected] 58013-430 - João Pessoa – PB

17 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DO PARANÁ - OCEPAR Endereço: Av. Cândido de Abreu, 501 Fone: (41) 352.2276 - 352.2298 - Fax: (41) 352.2080 Home Page: http://www.ocepar.org.br - E-mail: [email protected] 80530-000 - Curitiba - PR 18 – SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE PERNAMBUCO - OCEPE Endereço: R. Manuel Joaquim de Almeida, 165 - Iputinga Fone: (81) 3271 2672 - 3271 1478 - Fax: (81) 3271 4142 Home Page: http://www.ocepe.org.br - E-mail: [email protected] 50670-370 - Recife - PE 19 - SIND. E ORG. DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO PIAUÍ - OCEPI Endereço: R. Alto Longa, s/nº - Ed. CIDAPI - Água Mineral Fone: (86) 225.3034 - 225.4444 - Fax: (86) 225.3034 - 225.4443 E-mail: [email protected] e [email protected] 64006-140 - Teresina – PI 20 – SIND. E ORG. DAS COOP. DO EST. DO RIO GRANDE DO NORTE – OCB/RN Endereço: Avenida Jerônimo Câmara, nº 2994, Bairro Nazaré, CEP Fone/fax: (84) 605-2531 / 605-2532 Home Page: http://www.ocbrn.com.br e E-mail: [email protected] 59060-300 – Natal/RN.

21 – ORG. E SIND. DAS CO OP. DO EST. DO RIO GRANDE DO SUL- OCERGS

Endereço: Rua Vigário José Inácio, 303, 1º e 5º andares Fone: (51) 3221.4476 – 3221.4377 – 3225.8951 - Fax: (51) 3221.4863 – 3221.4863 E-Mail: [email protected] 90020-100 – Porto Alegre – RS

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22 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - OCERJ Endereço: Av. Presidente Vargas, 583 - Sl. 1.204 Fone: (21) 2232.0133 - 2232.0344 - 2232.9986 – Direto - Fax: (21) 2232.0133 Home Page: http://www.softcoop.com/socerj - E-mail: [email protected] 20071-003 - Rio de Janeiro - RJ

23 – SIND. E ORG. DAS COOP. BRAS. NO ESTADO DE RONDÔNIA – OCB-RO Endereço: Av. Farquar, 3450 - Pedrinhas Fone: (69) 229.2866 - Fax: (69) 221.3644 E-mail: [email protected] e [email protected] 78903-031 - Porto Velho - RO 24 – SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE RORAIMA – OCB-RR

Endereço: Av. Major Williams, 1018 - São Francisco Fone: (95) 623.2912 – 623.2312 - Fax: (95) 623.0978 E-mail: [email protected] e [email protected] 69301-110 - Boa Vista - RR

25 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE SANTA CATARINA - OCESC Endereço: R. Vidal Ramos, 224 - Mezanino - Ed. Jaime Linhares – Cx. P 31 Fone: (48) 224.8833 - Fax: (48) 224.8794 Home Page: http:/www.ocesc.org.br - E-mail: [email protected] 88010-320 - Florianópolis - SC

26 - ORGANIZAÇÃO DAS COOP. DO ESTADO DE SÃO PAULO - OCESP Endereço: R. Correia Dias, 185 - Paraíso Fone: (11) 5576.5955 – 5576.5991 - Fax: (11) 5576.5995 Fax: (11) 5576.5992 (Pres./Super) Home Page: http://www.ocesp.org.br - E-mail: [email protected] 04104-000 - São Paulo – SP

27 - ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SERGIPE - OCESE

Endereço: Av. Augusto Franco, 1328 – Siqueira Campos Fone: (79) 259.1134 – 259.2752 – 259.6434 - Fax: (79) 259.2752 – 259.1134 E-mail: [email protected] - [email protected] 49075-100 - Aracaju - SE 28 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. BRASILEIRAS NO ESTADO DO TOCANTINS – OCB-TO Endereço: Av. JK-ACSV-NE 12 - Lt. 09 – Sl. - 104 - Centro - Cx. P. 222 Telefax: (63) 215.3291 - 215.4079 E-mail: [email protected] 77166480 – Palmas –TO

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ANEXO IV – ROTEIRO PARA A CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO

Escolha da Comissão organizadora

Þ Elaboração de proposta de estatuto

Þ Convocação da assembléia de

constituição Þ

Realização da assembléia

Þ Depósito do capital social e remessa dos documentos ao Banco Central

Þ

Obtenção da autorização de funcionamento

Þ Encaminhamento dos documentos à

Junta Comercial Þ

Recebimento do Certidão de Arquivamento

Þ Publicação no Diário Oficial do Estado

Þ Prefeitura Municipal e Secretaria

Estadual da Fazenda Þ

Realização da 1a operação (90 dias a partir do arquivamento na

Junta Comercial) Þ

Comunicação do fato ao Banco Central Þ

Registro junto à OCB (OCE) Þ

Filiação à Central OBSERVAÇÃO : Esse roteiro serve para todos os tipos de cooperativas de crédito

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ANEXO V – PROGRAMA DE AUTOGESTÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS

INTRODUÇÃO

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP reflete um desejo das cooperativas, como forma de viabilizar o Programa de Autogestão, manifesto por ocasião da realização do XI Congresso Brasileiro de Cooperativismo. O SESCOOP viabilizará a operacionalização do monitoramento, supervisão, auditoria e controle das cooperativas, bem como da formação e desenvolvimento profissional e da promoção social dos trabalhadores em cooperativas, dos associados e de seus familiares, que são os instrumentos preconizados no Programa de Autogestão das Cooperativas Brasileiras. Desta forma, a OCB, mediante decisão em Assembléia Geral do dia 28 de abril de 2000, delegou ao SESCOOP, a operacionalização técnica desse Programa de Autogestão. I. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADO S

1. GERAIS

a) Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle das cooperativas;

b) Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional e a promoção social dos trabalhadores em cooperativas, dos associados e de seus familiares;

c) Assistir as sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua;

d) Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional em gestão de cooperativas e a promoção social do trabalhador, do associado e de seus familiares;

e) Exercer a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos de formação profissional e de gestão em cooperativas, de trabalhadores em cooperativas e associados;

f) Assessorar o Governo em assuntos relacionados à formação profissional, e gestão cooperativista, além de atividades assemelhadas.

II. ESPECÍFICOS

a) Ser, efetivamente, um instrumento de modernização das sociedades cooperativas e de melhoria empresarial para agregação de valores aos associados;

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b) Assegurar a transparência da administração da sociedade cooperativa aos seus associados;

c) Propiciar a assunção, pelo sistema cooperativista, do processo de orientação quanto à constituição e registro de cooperativas;

d) Favorecer a profissionalização dos associados por meio de programa de educação, formação, capacitação e reciclagem de dirigentes, associados e futuros associados, familiares e comunidade;

e) Melhorar a profissionalização das empresas cooperativas, tornando-as mais ágeis e competitivas no mercado em que atuam, mediante programas de capacitação e formação dos profissionais destas;

f) Tornar o sistema cooperativista um referencial de modelo de empresa no mercado, espelhando qualidade e confiabilidade ao público em geral, por meio do monitoramento, supervisão, auditoria de gestão e o controle das cooperativas.

III. OPERACIONALIZAÇÃO

a) Coordenação nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, mediante autorização específica em Assembléia Geral Extraordinária.

b) Coordenação estadual da Organização das Cooperativas de cada Estado, mediante autorização específica em Assembléia Geral Extraordinária.

c) Execução Técnica pelo SESCOOP, com apoio e aprovação em Assembléia Geral Extraordinária da Organização das Cooperativas de cada Estado.

d) Adesão das cooperativas mediante aprovação em Assembléia Geral, com assinatura de Termo de Adesão.

e) Alteração estatutária das cooperativas de forma a permitir a participação da OCE nas Assembléias Gerais, podendo esta interferir quando for o caso, dentro dos objetivos do monitoramento, de forma a garantir a transparência da gestão.

f) Alteração estatutária das cooperativas, tomadoras de recursos públicos, de forma a permitir, que o “sistema” possa monitorar, por delegação do Governo Federal, a aplicação destes no âmbito das cooperativas.

IV. SERVIÇOS A SEREM IMPLEMENTADOS 1. MONITORAMENTO/DESENVOLVIMENTO DAS COOPERATIVAS

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Visando manter a qualidade da gestão das empresas cooperativas, credibilidade perante terceiros, transparência perante o quadro social e principalmente a garantia da continuidade da cooperativa, cumprindo seus objetivos sociais, faz-se necessário o monitoramento da empresa cooperativa. Vários instrumentos combinados serão utilizados com este objetivo, segregando-os segundo a sua natureza e necessidade de especialização profissional, a fim de garantir que o trabalho surta os efeitos que se deseja, com maior resultado e menor dispêndio financeiro possível. O estabelecimento destes instrumentos de controle deve ser entendido como instrumento de administração e não como mera fiscalização. O que se deseja é proporcionar melhores condições para que a cooperativa possa de fato ser uma sociedade democrática e que atenda aos anseios de seus donos, sem perder de vista o mercado. Visando a otimização dos recursos, bem como a obtenção de melhores resultados no monitoramento, procurou-se estratificar a atuação, conforme segue:

1.1. CONSTITUIÇÃO E REGISTRO: Atuação voltada à orientação e acompanhamento na constituição e registro de novas cooperativas. Respeitando-se os princípios que norteiam o cooperativismo, a viabilidade do negócio a ser iniciado e o respeito à Lei, o que é considerado ação preventiva de monitoramento, mantida por estrutura própria, são suas atribuições principais:

a) Orientação sobre cooperativismo, para grupos interessados em constituir cooperativas;

b) Divulgação do cooperativismo (vídeos, publicações, material educativo, palestras , etc.);

c) Projeto de viabilidade econômico/financeira (manual de elaboração);

d) Orientação jurídica na constituição de cooperativas (legislação, estatuto, aspectos tributários, de encargos, etc.);

e) Orientação para obtenção dos registros legais;

f) Orientação operacional/controles para início de atividades(palestras);

g) Estabelecimento de parcerias com Centrais, Federações, Universidades e outros;

h) Definição de critérios para registro das cooperativas junto à OCE/OCB;

i) Formalização de convênio com o Departamento Nacional de Registro do Comércio/Junta Comercial.

1.2. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO: Atuação voltada ao acompanhamento

da gestão das cooperativas, à distância, via processo de análise de dados: da empresa cooperativa, dos recursos humanos, e de viabilidade dos associados. Formação de cenários comparativos, para orientação dos rumos de condução dos negócios em cooperação, frente ao mercado e à concorrência. Utilização de parceria com as Centrais, Federações, Confederações e outros, para o

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acompanhamento da gestão das cooperativas, via processo eletrônico de dados

1.2.1. Acompanhamento Econômico/Financeiro das Cooperativas: Processo de análise econômico/financeira, voltado à aferição mensal: da estrutura de capitais utilizada pela cooperativa, sua eficiência, riscos de solvabilidade, endividamento, ciclo financeiro, administração de capital de giro x necessidade de capital de giro, tesouraria, eficiência na utilização de recursos financeiros no empreendimento, de recursos de natureza permanente, resultados operacionais obtidos, estrutura de custos e despesas, e rentabilidade. Aferição anual: da participação dos associados na cooperativa, da redução do endividamento/capitalização mediante resultados do negócio cooperativo, da redução do endividamento/capitalização mediante processo permanente via retenção de percentual da produção dos associados, dos riscos operacionais da concessão de crédito, da participação no mercado de abrangência, etc. As análises serão efetuadas segundo parâmetros pré estabelecidos na base de dados fornecidos pelas cooperativas, segundo cada ramo de atividade cooperativa, buscando-se espelhar a realidade do negócio, independente de critérios contábeis utilizados nas empresas cooperativas. Operacionalização do acompanhamento econômico/financeiro:

a) Firmar termo de compromisso, entre cooperativa e OCE, prevendo a preservação das informações, e não cessão do sistema operacional para terceiros;

b) Codificação de cada cooperativa visando preservar a sua individualidade, de acordo com o ramo, e cadastramento das informações de atividades desenvolvidas pela mesma;

c) Implantação do sistema com padronização de critérios das informações em cada cooperativa;

d) Estabelecimento em conjunto com os profissionais das cooperativas, dos padrões de qualidade das informações e dos limites de prazos para a sistematização destas;

e) Agrupamento das informações, formando cenários para análise comparativa, das cooperativas similares entre si segundo: o produto ou serviço predominante, o ramo cooperativo, região de atuação, situação de solvabilidade e outros;

f) Formação de cenários comparativos mediante banco de dados de outras empresas que atuam em negócios similares aos das cooperativas;

g) Devolução das informações consolidadas, para as cooperativas procederem a sua auto-análise;

h) Acompanhamento de cada cooperativa, verificando seu desempenho e tendências, comparativamente com as demais. Detectado processo que possa vir a oferecer risco em suas operações, deverá a cooperativa ser notificada, para realização de diagnóstico mais aprofundado. O apoio

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para realização de diagnósticos parciais e/ou completos terão normas próprias, e serão considerados serviços de Consultoria Especializada;

i) Realização de reuniões periódicas de avaliação, individual, com o Conselho de Administração e Fiscal da cooperativa, com vistas à correção de rumos de possíveis falhas, detectadas mediante processo de análise;

j) Elaboração de cronograma, em conjunto com a cooperativa, prevendo ações para a correção das eventuais falhas detectadas;

k) A não realização das ações previstas em cronograma, visando a correção das falhas apontadas, sem justificativa formal, implicará em comunicação ao Conselho Fiscal e Conselho de Administração e/ou Diretoria da cooperativa, solicitando providências imediatas;

l) Permanecendo a falta de providências para correção das falhas detectadas, após decorrido prazo concedido para sua regularização , o caso será levado à OCE para comunicação à Assembléia Geral da Cooperativa;

m) A persistência por parte da cooperativa na falta de providências para a correção das falhas, poderá determinar o cancelamento do seu registro perante a OCE/OCB.

1.2.2. Acompanhamento de Recursos Humanos: Banco de dados e processo

de análise específico dos recursos humanos das cooperativas, visando a maximização da utilização das estruturas de pessoal destas. Processo de acompanhamento das diversas funções segundo sua similaridade, aferindo remuneração, encargos, benefícios diretos e indiretos, padronização de funções e outros. O Acompanhamento dos Recursos Humanos, é derivado do processo de Acompanhamento Econômico/Financeiro das Cooperativas, e objetiva a racionalização dos custos de pessoal destas.

Operacionalização do acompanhamento dos recursos humanos:

a) Estabelecimento de termo de compromisso, entre cooperativa e OCE,

prevendo a preservação das informações, e não divulgação para terceiros;

b) Descrição das funções básicas, de cada unidade das cooperativas, remuneração, benefícios, relação das pessoas e descrição por unidade;

c) Formação do banco de dados, mediante informações gerenciais padronizadas dos recursos humanos das cooperativas (total de colaboradores, treinados no período, faltas ao trabalho, valores de folha de pagamento, acidentes de trabalho, ações trabalhistas, rotação de mão-de-obra, benefícios diretos e indiretos concedidos, etc.), com classificação básica, por: estado, região, cooperativa, tipo de negócio, atividade principal, área de trabalho, departamento, função e outros;

d) Atualização periódica dos dados pelas cooperativas, de acordo com a rotatividade do pessoal;

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e) Agrupamento das informações, formando médias e cenários comparativos para análise, a exemplo do Acompanhamento Econômico/Financeiro;

f) Análise semestral das informações, nos Fóruns de Recursos Humanos, e comparação com os dados do Acompanhamento Econômico/Financeiro das Cooperativas, relativos a recursos humanos.

1.2.3. Acompanhamento da Viabilidade dos Associados: Banco de dados e processo de análise dos associados, visando acompanhar a viabilidade da sua atividade, mediante indicadores de desempenho das operações destes. A base de sustentação das cooperativas está pautada na viabilização das atividades dos seus associados, os resultados obtidos com a produção em cooperação e poderá ser aferida e comparada mediante resultados individuais e coletivos, e a sua melhoria será orientada afim de minimizar os esforços a serem despendidos. A adaptação do acompanhamento, para os principais ramos, deverá seguir a orientação básica do desenvolvimento do negócio cooperativo, e as características dos associados.

Operacionalização do acompanhamento de viabilidade dos associados:

a) Firmar termo de compromisso, entre cooperativa e OCE, objetivando preservar o sistema de informações restrito ao uso da cooperativa e seus associados;

b) Treinar os técnicos das cooperativas para utilização do sistema de análise em benefício da sociedade e dos associados, em:

§ Cadastramento dos associados, estratificando-os por especialidade e/ou produto principal, técnicas utilizadas, etc.;

§ Organização dos associados, segundo característica de sua atividade/produção, a fim de criar grupos de interesses objetivando a melhoria comum;

§ Utilização das informações visando a melhoria da qualidade de produção dos cooperantes, de acordo com as exigências do mercado;

§ Organização de informações para o estabelecimento de padrões de qualidade de atuação dos associados a nível de cooperativa;

§ Agrupamento das informações, formando cenários de análise comparativa, dos associados similares entre si, segundo o serviço ou produto predominante na sua atividade;

§ Orientação profissional dos associados, por parte da cooperativa, visando o mercado de abrangência;

§ Correção de rumo de atuação no negócio cooperativo, a partir das mudanças na atuação profissional dos associados;

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§ Realização de reuniões periódicas para avaliação de desempenho, atualização do sistema, e eventuais correções das informações básicas;

§ Apuração periódica das necessidades de treinamentos dos associados, por cooperativa, segmento, região e estado.

1.3. AUDITORIA DE GESTÃO : O negócio em comum de um grupo de associados formando uma cooperativa, ou de cooperativas singulares formando uma Central, Federação, ou de Federações formando uma Confederação, dentro dos objetivos a que se propõe deve estar bem gerido pelos seus mandatários. E, para acompanhar o desempenho deste negócio em todos os aspectos relevantes, existe um conjunto de controles, que determina a segurança e confiabilidade que o associado e o público externo (fornecedores, bancos, etc.) requerem, para operacionalizá-lo. Os executores da análise destes controles, que combinados atingem o que denomina-se de auditoria integral ou auditoria de gestão, são: O Conselho Fiscal, a Auditoria Interna e principalmente a Auditoria Independente. Com o aperfeiçoamento das relações de negócio, as cooperativas cada vez mais deparam-se com as dificuldades em se obter a “certificação” da qualidade empresarial. Neste ponto, a Auditoria Independente se constitui em importante instrumento de consolidação do cooperativismo autogestionado, pois a sua certificação possui a chamada “fé pública”. O salto de qualidade está diretamente ligado ao fato de se exigir no monitoramento das cooperativas pelo processo de autogestão, a certificação independente, não mais pela auditoria tradicional; mas sim pela auditoria integral ou auditoria de gestão. Considera-se a figura do Auditor Independe, como elemento imprescindível para a credibilidade do mercado e como instrumento de inestimável valor na proteção dos associados, à medida em que sua função é zelar pela fidedignidade e confiabilidade das demonstrações contábeis da cooperativa auditada. Cabendo a ele a responsabilidade da análise e do relato sobre os procedimentos da gestão do negócio como um todo, bem como, sobre a exatidão e a clareza das demonstrações contábeis, inclusive a divulgação em notas explicativas de informações indispensáveis à visualização da situação patrimonial e financeira e dos resultados da cooperativa auditada.

Operacionalização da auditoria de gestão:

a) Promoção de treinamento sobre auditoria de gestão ou auditoria integral, face à necessidade de que as cooperativas disponham de auditores independentes altamente capacitados e que, ao mesmo tempo, desfrutem de um elevado grau de independência no exercício de sua atividade;

b) Análise técnica dos processos de registro e do exercício da atividade de auditoria independente no âmbito das cooperativas, conforme normas estabelecidas e aprovadas pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB;

c) Manutenção de cadastro atualizado dos profissionais, empresas de auditoria independente e responsáveis técnicos autorizados a emitir e assinar parecer, credenciadas junto a OCB/OCE;

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d) A contratação, por parte da cooperativa de auditoria independente, devidamente credenciada pela OCB/OCE, deverá atender os critérios estabelecidos quanto ao porte e capacidade de atendimento destas;

e) Como dever e responsabilidade, no exercício de suas atividades no âmbito das cooperativas, o auditor independente deverá, para satisfação das necessidades do acompanhamento da gestão, adicionalmente ao programa básico de trabalho:

e1) Verificar:

§ se os ativos apresentados, como de realização em até 360 dias, possuem condições reais de conversão em dinheiro neste prazo, independente do critério contábil passível de ser utilizado pelos usos e costumes, segregando-os em operacionais e extra operacionais,

§ cronograma de realização real futura dos valores classificados como de longo prazo, segregando-os em operacionais e extra operacionais,

§ os valores registrados em investimentos e como bens do ativo imobilizado considerados fora do foco de atividade da cooperativa,

§ se os vencimentos do passivo de até 360 dias e de longo prazo estão compatíveis com a provável realização dos ativos, de forma clara e transparente,

§ se a representatividade das receitas e resultados operacionais, somados ao processo de capitalização da cooperativa, estão compatíveis com a sua necessidade futura,

§ se as ações e orçamentos propostos e aprovados em Assembléia Geral, foram executados, e caso contrário se estão devidamente justificados e relatados na prestação de contas da gestão,

§ se as estruturas da cooperativa, estão sendo utilizadas em sua plenitude, e se os custos operacionais são compatíveis com a geração de receitas,

§ se a administração financeira é praticada com segurança, em especial na cobrança e concessão de crédito,

§ se os estoques mantidos são em volume estritamente necessários e se sua administração é conduzida de forma a minimizar custos e proporcionar melhores resultados aos associados,

§ se as práticas e políticas de mercado, adotadas pela cooperativa, estão cumprindo satisfatoriamente os anseios dos associados, e em condições de normalidade,

e2) Indicar com clareza, e em quanto, as contas ou subgrupos de contas do ativo, passivo, resultado e patrimônio líquido que estão afetados pela adoção de procedimentos contábeis conflitantes com os Princípios

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Fundamentais de Contabilidade, bem como os efeitos no resultado da cooperativa, sempre que emitir parecer e/ou relatório;

e3) Os relatórios da Auditoria independente serão de conhecimento:

§ das entidades coordenadoras e executora do monitoramento,

§ da Diretoria da Cooperativa e/ou Conselho de Administração,

§ do Conselho Fiscal,

§ da Assembléia Geral

f) Normatizar e estabelecer critérios para auditorias especiais de projetos específicos;

g) Auditor Independente – Pessoa Física e o Auditor Independente – Pessoa Jurídica, não podem prestar serviços para uma mesma cooperativa, por prazo superior a quatro anos consecutivos, contados a partir de janeiro de 2000, exigindo-se um intervalo mínimo de dois anos para a sua recontratação;

h) É considerado incompatível com os trabalhos de auditoria independente, caracterizando a perda da sua objetividade e independência, a prestação de serviços de consultoria para mesma cooperativa, pelo Auditor Independente – Pessoa Física ou Jurídica, os sócios e os demais integrantes do quadro técnico deste;

i) A entidade executora, manterá controle de qualidade das auditorias, verificando e acompanhando sua atuação no âmbito das cooperativas;

j) Auditor Independente – Pessoa Física, o Auditor Independente – Pessoa Jurídica e os seus responsáveis técnicos poderão ser advertidos, ou ter o seu registro na OCB/OCE, suspenso ou cancelado, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis, quando:

§ Atuarem em desacordo com as normas legais e regulamentos que disciplinam a atuação das cooperativas, inclusive o descumprimento das disposições do Programa de Autogestão,

§ Realizarem auditoria inepta ou fraudulenta, falsearem dados ou números, ou sonegarem informações que sejam de seu dever revelar,

§ Induzirem as decisões de Assembléias Gerais a vícios ou erros por omissão, ou informações fraudulentas,

§ Descumprirem as normas técnicas e legislação vigente que disciplinam o exercício da profissão.

k) Inserção dos auditores internos das cooperativas, integrado com o trabalho desenvolvido pelo Conselho Fiscal, no conceito de auditoria de gestão;

l) O trabalho executado pela auditoria interna da cooperativa, deverá estar perfeitamente integrado com o desenvolvimento das atividades executadas pela auditoria independente;

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m) As cooperativas de pequeno porte, conforme critérios da OCB/OCE, podem ser dispensadas da auditoria independente, desde que, após submetidas a um diagnóstico preliminar, seja desenvolvido projeto individual para acompanhamento do seu desenvolvimento e submetido à aprovação em assembléia geral, por maioria simples dos seus associados;

1.4. CONSULTORIA ESPECIALIZADA: Atuação voltada ao ordenamento e apoio das ações que se fizerem necessárias tanto a nível regional/ramos, como em cooperativas individualmente, objetivando a melhoria da gestão e a viabilidade das cooperativas no cumprimento da sua missão, compreendendo:

a) Cadastramento de prestadores de serviço, identificadas segundo sua área especial de atuação, e acompanhamento da satisfação das cooperativas contratantes, quanto ao desenvolvimento de trabalhos pelas mesmas, formando um controle de qualidade;

b) Direcionamento das consultorias a partir das necessidades detectadas pela análise dos resultados do acompanhamento das cooperativas e das recomendações efetuadas pela Auditoria Independente, ou por solicitação de iniciativa da própria cooperativa;

c) Promoção de estudos especiais para os diversos ramos e/ou regiões, visando a melhoria do negócio cooperativo, de acordo com as necessidades e evolução do mercado;

d) Elaboração de diagnósticos de situação e projetos contendo medidas de revitalização de cooperativas;

e) Acompanhamento da realização dos programas e projetos especiais, com respectivas reformulações.

2. FORMAÇÃO/DESENVOLVIMENTO HUMANO

Visa organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional dos trabalhadores em cooperativas e dos associados. Assistir as sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua. Bem como, a promoção social dos trabalhadores em cooperativas, dos associados e de seus familiares, objetivando o desenvolvimento humano em sua plenitude e consequentemente a melhoria da gestão do negócio cooperativo.

2.1. Formação e Capacitação Profissional: Atuação voltada à formação e capacitação dos recursos humanos da entidade executora, recursos humanos das cooperativas, dirigentes e associados. As necessidades de treinamento serão apuradas e priorizadas em conjunto com o Monitoramento/Desenvolvimento das Cooperativas, mediante processos de acompanhamento e auditoria de gestão, ensejando em programas por cooperativa, por ramo e geral do Estado. Estes programas serão executados de forma centralizada ou descentralizada, de acordo com a demanda por especialidade; a duração dos treinamentos será determinada após a elaboração do planejamento global. Os programas de treinamento e capacitação, visam atender o público ligado às cooperativas:

Operacionalização da Formação e Capacitação Profissional:

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a) Cursos e treinamentos profissionalizantes de curta e média duração, utilizando centros de treinamento das próprias cooperativas, ou sob a forma de cooperação com órgãos públicos ou privados ligados ao ensino, para colaboradores, empregados e trabalhadores das entidades coordenadoras e executora e das cooperativas em geral;

b) Fóruns especializados: especialização dos profissionais das entidades coordenadoras e executora e das cooperativas, mediante fóruns especializados de curta duração, e/ou treinamentos de médio prazo, viagens de estudos, inclusive mediante cursos de pós-graduação, em especial para os profissionais ligados às áreas de: Recursos Humanos, Mercado, Financeira, Administrativa, Contabilidade, Auditoria, Cooperativismo, Jurídica, Comunicação, etc.;

c) Conselheiros de Administração e Fiscal: elaboração de treinamentos em dois níveis: para candidatos ao cargo, visando a sua preparação, mediante cursos de média duração; e de especialização em gestão para aqueles que já ocupam cargos eletivos nas cooperativas;

d) Formação de Multiplicadores: a especialização de monitores, coordenadores e professores ligados ao cooperativismo, com o intuito de multiplicação do ensino, devendo ser priorizado nas áreas de: cooperativismo, líderes, familiares dos funcionários e associados, etc.;

e) Jovens cooperativistas: ênfase especial deverá ser dada, ao treinamento dos jovens para a revitalização do cooperativismo do futuro, mediante treinamentos, intercâmbios e, principalmente, buscando-se a inserção de cadeiras especializadas em cooperativismo no ensino fundamental e de especialização profissional;

f) Atividades relacionadas ao Desenvolvimento Integrado de Gênero nas cooperativas, visando maior integração da família, composta por homens, mulheres e jovens na aplicação do cooperativismo integrado ao empreendimento, à comunidade, às questões sociais e ao meio ambiente;

g) Produção de material auxiliar de ensino, mediante apoio para a produção, reprodução e divulgação de: publicações, livros técnicos, folder’s, cartilhas, vídeos, etc.;

h) Compromisso de modernização, mediante difusão de novas metodologias, de ensino, como por exemplo: treinamento a distância, por meio de “vídeo conferência”, debates “on line”, etc.

2.2. Promoção Social: atuação voltada à integração e bem estar social dos trabalhadores em cooperativas, dos associados e de seus familiares. Buscar através da ação social a melhoria da atuação de todos os envolvidos direta e indiretamente na gestão das cooperativas, mediante implementação de benefícios voltados à saúde, lazer, esportes, cultura e integração social da família na comunidade e intercooperativas.

Operacionalização da Promoção Social:

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a) Apoio na formação de um sistema de seguro saúde do cooperativismo, por meio de convênios com Hospitais, cooperativas do ramo de saúde e cooperativas de usuários de serviços médicos e odontológicos;

b) Apoio a programas e projetos específicos de prevenção à saúde, higiene e bem estar de associados e funcionários;

c) Apoio e incentivo ao esporte no meio cooperativo, visando a integração entre funcionários e associados, mediante olimpíadas e jogos abertos de cooperação;

d) Apoio ao lazer dos trabalhadores, associados e seus familiares, utilizando estruturas das próprias cooperativas ou mediante convênios com instituições públicas ou privadas, em especial com o sistema “S”;

§ O apoio às atividades de cunho social, depende de disponibilidade de recursos, e será realizado somente dentro da programação anual.

e) Incentivo ao desenvolvimento da cultura da família cooperativista mediante apoio à formação de bibliotecas, organização de exposições artísticas, realização de concursos e outros.

Brasília, 28 de abril de 2.000

Dejandir Dalpasquale Presidente da OCB e do Sescoop