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MÓDULO I – PISM 1 1 ESPAÇO GEOGRÁFICO E PAISAGEM A paisagem é a aparência da realidade geográfica, aquilo que nossa percepção auditiva, olfativa, tátil e, principalmente, visual capta. Embora as paisagens se concretizem em relações sociais, econômicas e políticas travadas entre os grupos humanos, elas nem sempre são percebidas. Exigem certo esforço na observação, percepção e pesquisa para assim, podermos chegar até sua essência. É no lugar que as pessoas vivem e por isso, esse conceito é o ponto de partida para a compreensão do espaço geográfico em escala nacional, regional ou até mesmo mundial. É no lugar que as pessoas se relacionam, estabelecem laços afetivos, embora também possa haver conflitos. Portanto, é nele que construímos nossa identidade cultural e socioespacial. Friederich Ratzel, antropogeógrafo (estudo das relações humanas com o espaço físico), estabeleceu um princípio no qual a partir do momento em que uma sociedade se organiza para defender um território , transforma-se em Estado. Logo, território é o recorte do espaço geográfico sob o controle de um poder instituído naquele determinado local. Para região , delimita-se um conceito voltado para uma determinada área que apresenta características próprias e particulares que a diferencia das demais. Seu conceito então se associa a particularidade e pode ser definido por vários critérios, podendo ser natural ou geográfica, o primeiro caso o critério de distinção é a paisagem natural, já o segundo caso a distinção é econômica, politica, social ou cultural. 2 CARTOGRAFIA A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem. Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as características do espaço geográfico e, por conseqüência, os referenciais para localização e para orientação. Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam. Pode-se localizar tomando por bases referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola. 2.1 A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA E SUAS DEMAIS PERSPECTIVAS SISTEMÁTICAS E ESTRATÉGICAS

MÓDULO I – PISM 1 - pjf.mg.gov.br · A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, ... sobre a natureza esférica da Terra. ... derretido no

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MÓDULO I – PISM 1

1 ESPAÇO GEOGRÁFICO E PAISAGEM

A paisagem é a aparência da realidade geográfica, aquilo que nossa percepção auditiva, olfativa, tátil e, principalmente, visual capta. Embora as paisagens se concretizem em relações sociais, econômicas e políticas travadas entre os grupos humanos, elas nem sempre são percebidas. Exigem certo esforço na observação, percepção e pesquisa para assim, podermos chegar até sua essência.

É no lugar que as pessoas vivem e por isso, esse conceito é o ponto de partida para a compreensão do espaço geográfico em escala nacional, regional ou até mesmo mundial. É no lugar que as pessoas se relacionam, estabelecem laços afetivos, embora também possa haver conflitos. Portanto, é nele que construímos nossa identidade cultural e socioespacial.

Friederich Ratzel, antropogeógrafo (estudo das relações humanas com o espaço físico), estabeleceu um princípio no qual a partir do momento em que uma sociedade se organiza para defender um território, transforma-se em Estado. Logo, território é o recorte do espaço geográfico sob o controle de um poder instituído naquele determinado local.

Para região, delimita-se um conceito voltado para uma determinada área que apresenta características próprias e particulares que a diferencia das demais. Seu conceito então se associa a particularidade e pode ser definido por vários critérios, podendo ser natural ou geográfica, o primeiro caso o critério de distinção é a paisagem natural, já o segundo caso a distinção é econômica, politica, social ou cultural.

2 CARTOGRAFIA

A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.

Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as características do espaço geográfico e, por conseqüência, os referenciais para localização e para orientação. Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam. Pode-se localizar tomando por bases referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola.

2.1 A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA E SUAS DEMAIS PERSPECTIVAS SISTEMÁTICAS E ESTRATÉGICAS

Para muitos, a cartografia não passa de mapas desenhados com elementos destacados que, muitas vezes, não fazem o menor sentido. Engano, pois os mapas são o ponto chave para desvendar, conhecer, aprimorar ou até valorizar o espaço geográfico de maneiras distintas. Obviamente, existem tanto práticas benéficas quanto algumas nem tão convidativas assim. Portanto, para nós no estudo da cartografia como linguagem e sistematização de conhecimento estratégico, é necessário um olhar crítico na leitura de mapas, onde primeiro buscamos entender os demais elementos e componentes deles, para agora, evoluirmos nossa percepção de LUGAR.

O mapa mais antigo que se tem conhecimento foi feito pelos babilônios 600 anos antes do nascimento de Cristo. Ele mostrava Babilônia cercada por uma massa de terra, mostrando várias cidades, como Assíria, Urartu e outras. Elas por sua vez, eram cercadas por águas (Oceanus), com sete ilhas dispostas em torno da Babilônia, de modo a formar uma estrela de sete pontas. O texto que acompanha menciona sete regiões externas além do oceano circundante.

Acredita-se que o mapa do mundo babilônico era apenas simbólico, ao invés de uma representação literal do mundo. Ele deliberadamente omitia os povos, como os persas e os egípcios, que eram bem conhecidos para os babilônios. A área mostrada é descrita como uma forma circular cercado por água, que se encaixa na imagem religiosa do mundo em que os babilônios acreditavam.

Com base no mapa do mundo de Anaximandro, o astrônomo grego Hecateu de Mileto (550 – 476 a.C.) criou um novo mapa. Hecataeus descreveu as regiões do mundo, ampliando seu mapa até o norte de Scythia (Europa), e norte e leste da Ásia. Hecataeus descreveu os países e habitantes do mundo conhecidos, sendo a região do Egito mais detalhado e abrangente.

A próxima grande contribuição para a cartografia veio de Erastóstenes, sendo um dos lendários criadores de mapas do mundo antigo, nascido em 276 a.C., em Cyrene, atual Líbia. Eratóstenes criou vários mapas do mundo, que incluía os países da Grã-Bretanha, Índia e Sri Lanka. Ele também foi o primeiro geógrafo a incorporar paralelos e meridianos dentro de suas representações cartográficas, que atesta sua compreensão sobre a natureza esférica da Terra.

O geógrafo romano Pomponius Mela propôs um mapa único do mundo no ano 43 d.C. Ele dividiu a terra em cinco zonas, sendo somente duas delas habitável. Ele afirmou que os antichthones, as pessoas que habitavam a zona temperada do sul, não tinham contato com os povos das regiões temperadas do norte, devido ao calor insuportável no cinto tórrido entre as áreas. Sobre as divisões e fronteiras da Europa, Ásia e África, ele repete Eratóstenes; como todos os geógrafos clássicos de Alexandre, o Grande (exceto Ptolomeu), ele diz respeito ao Mar Cáspio como uma entrada do Oceano do Norte, correspondentes aos golfos persas e árabes (Mar Vermelho) no sul.

Repare que, quanto mais se avança no tempo da representação cartográfica, maiores são os detalhamentos e com isso, a necessidade de inserir elementos se torna indispensável, para assim, podermos enxergar sua real utilidade e representatividade. Os próximos mapas a seguir, encontram-se numa proporção tecnológica mais apurada:

O Theatrum Orbis Terrarum (Teatro do Mundo) é considerado o primeiro verdadeiro atlas moderno. Escrito por Abraham Ortelius e publicado originalmente em 1570, na Antuérpia, que consistiu de um conjunto de folhas uniformes e texto de sustentação ligados para formar um livro mapa, para o qual as chapas de impressão de cobre foram gravadas especificamente. O atlas continuou a ser utilizado até aproximadamente 1612.

Veremos então, a partir desse ponto, como os mapas são essenciais para compreendermos melhor os demais espaços de acordo com cada tipo de representação e especificidade. Claro que, primeiramente, aprenderemos a referenciar os demais espaços, a também nos localizar e nos orientar

de modo que isso funcione para qualquer tipo de representação cartográfica.

2.2 SISTEMAS REFERENCIAIS PARA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL

Rosa dos ventos

Os pontos cardeais e seus respectivos símbolos são:

N: NORTE;E: LESTE (em inglês, “EAST”, por isso a representação pela letra “E”);O: OESTE (também representada pela letra “W”, “WEST”, idem ao caso anterior);S: SUL.

Os pontos colaterais, cuja posição encontra-se entre os pontos cardeais, são:

Entre o norte e o oeste: NOROESTE (NW ou NO)Entre o norte e o leste: NORDESTE (NE)Entre o sul e o leste: SUDESTE (SE)Entre o sul e o oeste: SUDOESTE (SW ou SO)

Os pontos subcolaterais, com uma posição mais específica:

Entre o Norte e o Noroeste: Nor-noroeste (NNW)Entre o Norte e o Nordeste: Nor-nordeste (NNE)Entre o Oeste e o Noroeste: Oés-noroeste (WNW)Entre o Oeste e o Sudoeste: Oés-sudoeste (WSW)Entre o Leste e o Nordeste: Lés-nordeste (ENE)Entre o Leste e o Sudeste: Lés-sudeste (ESE)Entre o Sul e o Sudoeste: Sul-sudoeste (SSW)Entre o Sul e o Sudeste: Sul-sudeste (SSE)

Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A noção a respeito desses pontos de orientação é fundamental para estabelecer os deslocamentos aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas florestais.

Bússola

A bússola é um objeto utilizado para orientação geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.

O objeto é composto por uma caixinha de material transparente, chamada de cápsula, dentro dela existe uma peça metálica chamada de agulha. A agulha é equilibrada sobre um eixo que tem livre movimento. Essa agulha magnetizada aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso ocorre em razão da grande quantidade de ferro derretido no interior da Terra, que funciona como um imã e atrai a agulha magnetizada da bússola. É importante mencionar que existe a declinação magnética, que é a diferença (em graus) entre o pólo norte geográfico da Terra e o pólo magnético da Terra.

Orientação pelo Sol

A orientação pelo Sol é algo bem didático de aprendermos a nos orientar, a própria palavra orientar está relacionada com ”buscar o oriente”. O “nascer” do sol então, na posição que mostra a figura ao lado, se relaciona com a direção (ou sentido) leste, ou seja, ao oriente. Apontando o braço direito para o leste (“nascer” do sol), consequentemente teremos o norte voltado para a face e o sul, para as costas.

Coordenadas

O globo terrestre, como mostra a figura abaixo, pode ser dividido por linhas imaginárias que cortam o planeta nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre. Essas linhas determinam dois tipos de coordenadas: a latitude e a longitude, que em conjunto são chamadas de coordenadas geográficas. Nesse conjunto, o cruzamento dessas linhas em dois planos, horizontal e vertical (x e y em plano cartesiano como já visto na Matemática), determina um ponto, é nesse ponto que temos então uma localização precisa quanto à orientação e posicionamento. Dessa maneira, temos a descrição dos dois tipos de coordenadas geográficas:

Latitude (paralelos): O Equador (linha pontilhada no mapa à esquerda) corresponde ao círculo máximo que é traçado num plano perpendicular ao eixo da Terra, formando um ângulo de 90° entre si e separando os hemisférios Norte e Sul do planeta. A partir desse círculo máximo, são traçados círculos paralelos que, à medida que se afastam para o norte ou para o sul, seu diâmetro diminui. A latitude é a distância em graus desses círculos, também chamados de paralelos em relação ao equador, variando de 0° a 90° tanto para norte quanto para o sul.

Longitude (meridianos): Para determinar a segunda coordenada, a longitude, foram traçadas linhas que cruzam os paralelos perpendicularmente (em ângulo reto). Essas linhas, que também cruzam o equador, são denominadas meridianos. O meridiano principal, também chamado de Meridiano de Greenwich (mostrado na figura à direita) divide a Terra em hemisfério Oriental (leste) e Ocidental (oeste). Assim, o meridiano principal corresponde ao 0°, a partir dele temos 180° ao leste e 180° ao oeste, metade de uma volta completa, já que essa volta na Terra corresponde a 360° (esférica).

Identificando e calculando coordenada geográfica de um ponto

Para identificar/calcular um ponto qualquer na Terra, é necessário primeiramente ter compreendido de maneira didática o estudo sobre paralelos e meridianos. Sabemos que paralelos são linhas que se intercalam no sentido norte e sul, e os meridianos, leste e oeste. Com isso, podemos determinar que a latitude (paralelo) só possui a coordenada N e S, já a longitude (meridiano), E e W. Siga o esquema abaixo juntamente com o professor.

O mapa abaixo mostra os pontos A, B, C, D e E. Se cruzarmos os paralelos e meridianos, teremos:

Ponto A- LAT 60ºN LONG 140ºW (lê-se: “latitude sessenta graus norte, longitude cento e quarenta graus oeste”)Ponto B- LAT 10ºS LONG 60ºW(lê-se: “latitude dez graus sul, longitude sessenta graus oeste”)Ponto C- LAT 10ºN LONG 0º(lê-se: “latitude dez graus norte, longitude zero graus”)Ponto D- LAT 50ºN LONG 40ºE(lê-se: “latitude cinquenta graus norte, longitude quarenta graus leste”)Ponto E- LAT 20ºS LONG 140ºE(lê-se: “latitude vinte graus sul, longitude cento e quarenta graus leste”)Repare que 0° (zero graus) não possui norte, sul, leste ou oeste, por ser o paralelo ou meridiano ZERO

de referência.

2.2 FORMA, MOVIMENTOS DA TERRA E ESTAÇÕES DO ANO

A Terra possui uma superfície de 510 milhões de km2 e sua forma é geóide (geo – terra; óide – forma), ou seja, forma própria da terra, achatada nos pólos e dobrada no equador, devido ao efeito da rotação terrestre. Para fins cartográficos criou-se uma superfície teórica regular – o Elipsóide.

Movimento de rotação

É o movimento que a Terra realiza em torno de si mesma, circulando ao redor do seu eixo imaginário central durante um período aproximado de 24 horas, com uma velocidade de 1.666 km/h. A rotação ocorre no sentido anti-horário, ou seja, de oeste para leste, o que faz com que o movimento aparente do sol seja de leste (nascente) para oeste (poente). A principal consequência desse movimento é a sucessão dos dias e das noites.

Movimento de translação

É o movimento da Terra em torno do Sol em órbita elíptica (como mostra a figura abaixo), com uma duração de 365 dias, 5 horas e 48 minutos em uma velocidade de 107.000 km/h. Quando a Terra

termina uma volta completa em relação ao sol, dizemos que se passou um ano. A principal consequência desse movimento é a origem das estações do ano, que ocorrem pelo fato de o eixo do planeta apresentar uma inclinação de 23º27', ocasionando a sucessão dos solstícios e dos equinócios.

Além desses dois movimentos principais, a Terra possui outros três importantes movimentos que não possuem uma influência muito notória sobre a humanidade, mas que são importantes por originarem outros movimentos. Essas variações são a precessão, a nutação e o deslocamento do periélio.

A precessão – ou precessão dos equinócios – é o movimento giratório realizado pela projeção de eixo de rotação terrestre no sentido horário, com uma duração cíclica de 25.770 anos. A principal consequência é a antecipação dos equinócios e a mudança da posição aparente dos astros celestes no céu.

A nutação é uma pequena variação periódica no eixo rotacional terrestre que ocorre a cada 18,6 anos em função da influência da gravidade da Lua sobre a Terra. Não há consequências relevantes.

O deslocamento do periélio é a variação da órbita terrestre ao redor do sol. Como sabemos, o periélio é o ponto da órbita em que o planeta encontra-se mais próximo ao corpo solar. Assim, essa diferença varia ao longo do tempo em função da influência da órbita de outros planetas, com uma repetição cíclica de 21 mil anos.

Estações do ano

A forma esférica da Terra e a inclinação de seu eixo, associadas ao movimento de translação são responsáveis pela ocorrência das estações do ano.

Abaixo, um esquema da maneira com que os raios do Sol incidem (iluminam) a Terra nas demais estações do ano, também divididos por equinócio (primavera e outono) e solstício (verão e inverno).

No dia 21 de dezembro, o Hemisfério Sul recebe os raios solares quase perpendicularmente ao Trópico de Capricórnio, ocasionando o solstício de verão no Hemisfério Sul e o solstício de inverno no Hemisfério Norte (posição dezembro no desenho acima).

Em 21 de junho, o Hemisfério Norte é que recebe mais os raios solares, havendo o solstício de verão neste hemisfério e o solstício de inverno no Hemisfério Sul (posição junho no desenho acima).

Nos dias 21 de março e 23 de setembro, os raios solares incidem perpendicularmente na região do equador, provocando o equinócio de primavera e o equinócio de outono. Nos equinócios os dois hemisférios estão iluminados por igual, por isso as noites terão a mesma duração dos dias – 12 horas cada (março no desenho: outono para o hemisfério sul e primavera para o norte, setembro no desenho: primavera para o hemisfério sul e outono para o norte).

2.3 FUSOS HORÁRIOS

Imagem dos

fusos horários mundiais

Os fusos horários, também denominados zonas horárias, foram estabelecidos através de uma reunião composta por representantes de 25 países em Washington, capital estadunidense, em 1884. Nessa ocasião foi realizada uma divisão do mundo em 24 fusos horários distintos.

O método utilizado para essa divisão partiu do princípio de que são gastos, aproximadamente, 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4 segundos) para que a Terra realize o movimento de rotação, ou seja, que gire em torno de seu próprio eixo, realizando um movimento de 360°. Portanto, em uma hora a Terra se desloca 15°. Esse dado é obtido através da divisão da circunferência terrestre (360°) pelo tempo gasto para que seja realizado o movimento de rotação (24 h).

O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich, cujo centro é 0°. Esse meridiano, também denominado inicial, atravessa a Grã-Bretanha, além de cortar o extremo oeste da Europa e da África. A hora determinada pelo fuso de Greenwich recebe o nome de GMT. A partir disso, são estabelecidos os outros limites de fusos horários.

Os Fusos Horários no Brasil

As regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o Distrito federal e os estados de Goiás, do Tocantins, Pará e Amapá acompanham o horário de Brasília. Mato grosso, mato grosso do Sul, Rondônia, Roraima e a maior parte do Amazonas têm uma hora a menos. Já um pequeno trecho do Amazonas e o Acre passam a ter duas horas a menos que Brasília com a mudança de fuso implementada em 2013.

O Brasil ficou então com quatro fusos horários. Observe que Fernando de Noronha e as ilhas oceânicas estão mais “adiantados” em relação aos horários do Brasil continental.

O Horário de Verão

Com o horário de verão, o Brasil mantém seus quatro fusos, mas muda a disposição deles, pois as regiões Sul, Sudeste e centro-Oeste adiantam o relógio em uma hora. O objetivo é aproveitar melhor a luz solar, já que, durante o verão, quanto maior a latitude, maior o fotoperíodo – o Sol nasce mais cedo e se põe mais tarde. O que provoca uma importante redução do consumo de energia durante os horários de maior consumo, sobretudo das 18h às 20h.

Nos estados localizados em latitudes mais baixas (mais próximos da linha do Equador), como no Nordeste, Norte e Centro-Oeste, há pouca variação do fotoperíodo e, por isso, não compensa fazer a mudança para o horário de verão.

2.4 ELEMENTOS ESSENCIAIS DE UM MAPA E A REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental. O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena tábua de argila, representando um Estado.

Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro.

Os elementos de um mapa então se tornam essenciais para não apenas o observarmos, como também, conseguirmos ler e até criar textos a partir dele.

Escala Cartográfica

Dentre esses elementos, a escala cartográfica é um importante é o mais importante deles, sendo utilizada para representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação.

Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500 (lê-se: “1 centímetro para 500 centímetros”), significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.

Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização.

A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador e o seu denominador. Confira:

Fórmula matemática para cálculo de escala: E=D/dE= escala, D=distância real, d=distância na régua

Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.

Exemplos de escala gráfica

Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada.

Projeções Cartográficas

As projeções cartográficas permitem representar a superfície esférica da Terra em um plano, ou seja, no mapa; elas são a base para a confecção de um mapa, constituindo uma rede sistemática de paralelos e meridianos, permitindo que esses sejam desenhados. As representações da superfície terrestre em mapas apresentam algumas distorções. As diferentes projeções cartográficas foram desenvolvidas com o intuito de minimizar as distorções ocorridas durante a produção de um mapa e, principalmente, fazer com que essas distorções sejam conhecidas. Mas nenhuma delas é capaz de evitar a totalidade das deformações.

As principais projeções cartográficas são:

• Projeção Cilíndrica: O plano da projeção é um cilindro envolvendo a esfera terrestre. Após realizada a projeção dos paralelos e meridianos do globo para o cilindro, este é aberto ao longo de um meridiano, tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o mapa.

Projeção Cilíndrica

Nem todas as projeções cilíndricas são iguais. A projeção cilíndrica conforme conserva a forma dos continentes, direções e ângulos, mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção elaborada por Mercator.

Gerard Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século 16. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia. A projeção é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão eurocêntrica do mundo.

Com o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas superfícies das regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua projeção, em 1963.

Com Robinson, os meridianos são colocados em linhas curvas, em forma de elipses que se aproximam quanto mais se afastam da linha do Equador. É a projeção mais usada nos atlas atuais.

A projeção equivalente preserva o tamanho real da superfície representada, mas não mantém as formas, direções e ângulos, como é o caso da projeção de Peters.

O mapa-múndi de Peters valoriza os países subdesenvolvidos, colocando-os em destaque ao representá-los com os seus tamanhos proporcionais. Ele projeta em linguagem cartográfica a ideia de igualdade entre as nações.

O cartógrafo alemão Arno Peters (1916-2002) considerava que os mapas eram uma das manifestações simbólicas da submissão dos países do Terceiro Mundo.

• Peters combateu a imagem de superioridade dos países do Norte representada nos planisférios derivados da projeção de Mercator. Seu pressuposto de que todos os países deveriam ser retratados no mapa-múndi de forma fiel a sua área, dá destaque os países subdesenvolvidos.

Para reforçar ainda mais os princípios norteadores da projeção de Peters, alguns cartógrafos inverteram a posição convencional dos mapas.

• Projeção Cônica: O plano da projeção é um cone envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos convergem para o polo.

Projeção Cônica

• Projeção Plana ou Azimutal: O plano da projeção é um plano tangente à esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos irradiam-se do polo.

Projeção Plana ou Azimutal

Vários mapas, diferentes leituras

• Mapas Temáticos

São mapas que representam dados sobre determinados temas, permitindo observar as características de uma região e estabelecer comparações entre os países apresentados. Os temas podem ser variados da economia à cultura, passando por demografia e meio ambiente. Exemplo: Um mapa onde os países da América são agrupados a partir de sua classificação no ranking mundial do IDH.

• Mapas Físicos

Destaca as características físicas da superfície terrestre, em especial de relevo e hidrografia.

• Mapas Políticos

É este recorte que dá aos mapas a cara que mais conhecemos: os continentes divididos em países, os países divididos em regiões e estas, em cidades. Seu objetivo é simplesmente demarcar os limites entre territórios, que podem mudar no decorrer dos anos.

Anamorfoses, os Mapas Distorcidos

As anamorfoses geográficas são mapas esquemáticos, que não apresentam escala cartográfica. Nessas representações as áreas sofrem deformações que são matematicamente calculadas.

Essa técnica é utilizada para representar temas, como o PIB – Produto Interno Bruto, Projeções de População, mortalidade, números de exportação, entre outros dados. Nesse tipo de mapa, a superfície de cada espaço cartografado vai mudar proporcionalmente segundo uma variável estabelecida.

A cartografia por anamorfose é um instrumento que permite análises comparativas. Nesses mapas esquemáticos, é possível apresentar aspectos do espaço geográfico. O termo anamorfose vem do grego “anamórphosis”, e significa “formado de novo”. Esse é um tipo de mapa considerado de comunicação.

2.5 CARTOGRAFIA MODERNA E O SENSORIAMENTO REMOTO

No século 17, os cartógrafos começaram a aplicar novas teorias do universo físico para determinar com precisão as dimensões da Terra. A invenção de novos instrumentos, como o relógio de pêndulo, o telescópio, bem como ferramentas mais teóricas, como tabelas de logaritmos, o cálculo diferencial e integral, e a lei da gravidade, permitiu aos cientistas fazer as observações necessárias. O avanço da cartografia foi favorecido pela medição de um arco sobre a superfície da terra.

No século 18, os avanços em matemática e astronomia associados com o trabalho de Sir Isaac Newton ajudaram a aperfeiçoar o método de determinar a longitude dentro de um grau. Os resultados destes avanços técnicos foram vistos no aumento da precisão do esboço geral dos continentes e as suas posições precisas. Mapas da América do Norte e do subcontinente indiano começou a ser esboçado. O progresso do assentamento da América do Norte, a organização de colônias, e uma contínua rivalidade anglo-francesa criou uma crescente demanda por mapas de maior confiabilidade.

Durante o século 20, os mapas se tornaram mais abundantes devido às melhorias na impressão e na fotografia que fizeram a produção ficar mais barata e mais acessível. Avanços em dispositivos mecânicos, tais como a imprensa, o quadrante de Vernier, permitiu a produção em massa de mapas e a possibilidade de fazer reproduções mais detalhadas a partir de dados mais precisos. A tecnologia óptica, tais como o telescópio, sextante e outros dispositivos que usam telescópios, permitiu o levantamento com precisão da Terra e da capacidade dos cartógrafos e navegadores para encontrar sua latitude medindo os ângulos com a Estrela do Norte durante a noite ou com o sol do meio-dia. Os aviões tornaram possível fotografar grandes áreas de cada vez e realizar o mapeamento mais preciso.

Durante as últimas décadas, tecnologias mais sofisticadas foram inventadas. Com computadores mais potentes, GPS e telêmetros a laser, foi possível realizar o mapeamento diretamente no terreno. A elaboração de um mapa também é possível, em tempo real.

Por definição, o sensoriamento remoto é a tecnologia que permite a obtenção de imagens e outros tipos de dados da superfície terrestre, é feita a distância, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície.

Repare na imagem abaixo que, quanto maior a resolução das imagens, mais nítidos serão os detalhes

Sensoriamento remoto também permitiu que os cartógrafos modernos pudessem traçar às profundezas do oceano ou as fronteiras do espaço exterior. Câmeras de satélite de alta resolução localizadas em altitudes de várias centenas de quilômetros podem gravar detalhes tão pequenos como poucos metros na superfície da Terra. Satélites, como os da série LANDSAT varrem o globo com exames contínuos para fornecer mapas detalhados de quase toda a Terra.

Na idade moderna, a capacidade de navegar com facilidade com a ajuda de mapas precisos é muitas vezes tida como certa. Graças aos muitos milhares de exploradores corajosos e centenas de cartógrafos e sua

cartografia diligente que combinavam conhecimento do Oriente e do Ocidente, ajudaram a desenvolver a nossa compreensão da geografia atual.

Cartografia e o uso de novas tecnologias

Em nossos dias atuais as avançadas tecnologias tomaram conta do nosso dia a dia, tornando assim a cartografia digital em um instrumento valioso para os estudos geográficos e ambientais, é possível adquirir imagens através de GPS,ou de sites especializados em mapeamento.

Os primeiros sensores remotos utilizados para o mapeamento foram as câmeras fotográficas, hoje os sensores já são colocados em qualquer veiculo, ou smartphones, a bordo de aviões para serem feitas imagens aéreas, o primeiro satélite sensorial foi construído pelos norte americanos, e lançado em 1972 ao espaço com o nome de Landsat.

GPS: Chamado de Sistema de Posicionamento Global vulgo GPS, é um sistema de navegação baseado em satélite, é composto por uma rede de satélites e ao todo são 24 que estão em órbita administrado por norte americanos, originalmente projetado para uso militar. A partir dos anos 80, o sistema foi liberado para a sociedade em geral, este aparelho trabalha em qualquer condição de tempo, em qualquer lugar do mundo, 24 horas por dia gratuitamente.

Maps online: Serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélites da terra, tudo gratuitamente via web, atualmente o serviço está disponível assim como o GPS ele disponibiliza informações de rota de qualquer lugar do mundo, disponibiliza imagens com zoom, e em vários tipos de mapa. Podem ser encontrados comumente nos celulares, tablets, etc.

Radambrasil

O projeto Radam (projeto radar da Amazônia, após 1975, projeto Radambrasil, também

grafado em maiúsculas), operado entre 1970 e 1985 no âmbito do ministério das minas e energia, foi dedicado à cobertura de diversas regiões do território brasileiro (em especial a Amazônia) por imagens aéreas de radar, captadas por avião. O uso do radar permitiu colher imagens da superfície, sob a densa cobertura de nuvens e florestas. Com base na interpretação dessas imagens, foi realizado um amplo estudo integrado do meio físico e biótico das regiões abrangidas pelo projeto, que inclui textos analíticos e mapas temáticos sobre geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso potencial da terra e capacidade de uso dos recursos naturais renováveis, que até hoje é utilizado como referência nas propostas de zoneamento ecológico da Amazônia brasileira.

EXERCÍCIOS

1- Os paralelos e os meridianos são linhas imaginárias que cruzam o globo de diferentes maneiras e por isso, cada linha principal foi denominada de acordo com sua posição e função no globo. Sobre os paralelos e meridianos, é INCORRETO afirmar que:

a) o meridiano de Greenwich, que na verdade possui uma posição de 0° em relação aos outros meridianos e divide o globo em hemisfério ocidental e oriental, também determina o fuso horário central do planeta.

b) tanto o equador quanto o meridiano de Greenwich, quando se cruzam, formam um ângulo de 90° e por esse motivo, os pólos norte e sul do planeta, recebem essa mesma posição, pois a distância dos pólos em relação à linha do equador forma exatamente um ângulo reto.

c) quanto mais nos aproximamos das altas latitudes (acima do trópico de câncer ao norte e abaixo do trópico de capricórnio ao sul), mais os ângulos formados pelo cruzamento dos meridianos e paralelos se deformam, adotando outras medidas entre si.

d) círculo polar ártico e círculo polar antártico são considerados paralelos e estão, respectivamente, ao norte e ao sul do planeta.

e) o equador divide o planeta em hemisfério sul e norte, em posições latitudinais que podem variar de 0° a 90° norte e 0° a 90° sul.

2- Um aluno pegou um Geoatlas para fazer um exercício de escala que o professor havia mandado para casa. O mapa continha a escala numérica de 1:500 000 (lê-se: “um centímetro equivale a quinhentos mil centímetros”). O professor propôs calcular quantos quilômetros havia nas distâncias dos pontos entre A e B, B e C e C e D. O aluno então obteve na régua os resultados 3cm, 5cm e 4,5cm, respectivamente. Quais foram as medidas em quilômetros que ele encontrou?

a) 15km, 25km, 23,5km;

b) 16km, 26km, 23,5km;

c) 15km, 26km, 22,5km;

d) 15km, 25km, 22,5km;

e) 16km, 25km, 24,5km.

3- ENEM (2003): Existem diferentes formas de representação plana da superfície da Terra (planisfério). Os planisférios de Mercator e de Peters são atualmente os mais utilizados. Apesar de usarem projeções, respectivamente, conforme e equivalentes, ambas utilizam como base da projeção o modelo:

4- A distância real entre Belo Horizonte e Recife, em linha reta, é de aproximadamente 1600km. Neste mapa, obteve-se uma medida de 8cm na régua. Qual é a escala desse mapa? Apresentar os cálculos.

5- Nomear os paralelos abaixo de acordo com suas reais posições no globo terrestre:

N

6- PISM 1 (2009-2011) Um mapa ou carta, dependendo dos seus objetivos, só estará completo se trouxer os elementos naturais e artificiais devidamente representados. Determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem uma redução acentuada, pois tornar-se-iam imperceptíveis, no entanto são acidentes que, por sua importância, devem ser representados nos documentos cartográficos. A solução para esse problema é a utilização de:

a) escalas numéricas.

b) projeções cartográficas.

c) sensoriamento remoto.

d) símbolos cartográficos.

e) sistemas de coordenadas.

7- (PUCRIO) - Levando-se em consideração que, no dia em que esta foto foi tirada, o Sol se pôs exatamente atrás da estátua do Cristo Redentor, podemos AFIRMAR que:

a) o Pão de Açúcar está situado ao norte da parte frontal da estátua do Cristo Redentor.

b) o braço direito do Cristo Redentor está apontando para a direção sul.

c) o leste está na direção da parte de trás da estátua do Cristo Redentor.

d) a enseada de Botafogo está ao sul da parte frontal da estátua do Cristo Redentor.

e) o braço esquerdo do Cristo Redentor está apontando para a direção oeste.

8- Complete as lacunas com as palavras do quadro abaixo:

Meridianos -- Coordenada geográfica – Latitude – Paralelos -- Longitude

a) A distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação à linha do Equador denomina-se ___________________.

b) A distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação ao Meridiano de Greenwich denomina-se ___________________.

c) Os _________________ são linhas imaginárias verticais traçadas do polo Norte ao polo Sul.

d) Os _________________ são linhas imaginárias horizontais que circulam o planeta.

e) O encontro ou cruzamento das linhas imaginárias determina uma _________________________.

Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/10573580