25
MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

1Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 2: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

2Prof. Eclerson Pio Mielo

Este módulo é composto por duas partes.

A primeira, falaremos de regulamentação. É uma parte técnica, com conteúdos

extraídos de leis e códigos que compõem quase a totalidade deste conteúdo.

A segunda, falaremos de ética, onde vale muito mais o bom senso e é algo

que já estamos habituados a ver no nosso dia a dia, na rotina do trabalho

bancário.

Page 3: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

Fazem parte do conteúdo programático deste módulo, as íntegras

das leis e Resoluções abaixo:

9613/98, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos

e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos

previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras -

COAF, e dá outras providências.

Resolução 2554 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a

implantação e implementação de sistema de controles internos

Circular 2852 do Banco Central do Brasil que dispõe sobre os procedimentos

a serem adotados na prevenção e combate as atividades relacionadas com os

crimes previstos na Lei n. 9.613, de 03.03.1998.

3Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 4: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

PRINCÍPIOS ÉTICOSPRINCÍPIOS ÉTICOS

Este material foi extraído do código de ética do IBCPF – Instituto Brasileiro de

Certificação de Profissionais Financeiros (www.ibcpf.org.br), de acordo com o

programa detalhado da certificação da ANBIMA. Todo o conteúdo com letras

em itálico é o material extraído.

Os tópicos que relacionamos, são apenas os citados no programa que estamos

estudando.

4Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 5: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

5Prof. Eclerson Pio Mielo

Princípio Palavras Chave

Integridade

Conduta;

Honestidade; (desonestidade)

Declaração Falsa ou enganosa;

Visar ganhos ou vantagens pessoais

Objetividade

Foco

Imparcialidade

Prudência

Competência

Conhecimento

Certificação e Educação Continuada

Conhecimentos Atualizados

Confidencialidade

Sigilo

Discrição

Informações Confidenciais

Profissionalismo

Respeito Profissional

Zelo pela Profissão

Cooperação

Page 6: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

Princípio da Integridade.

Principal fonte da confiança estabelecida entre cliente e o profissional

financeiro.

Princípio da Objetividade.

Clareza na prestação de serviços e informações aos clientes

Honestidade intelectual e imparcialidade.

Princípio da Competência.

Prestar serviços aos seus clientes de maneira eficiente

Conhecimentos e habilidades sobre o trabalho que está executando

Princípio da Confidencialidade.

Manter sigilo sobre toda e qualquer informação de seu cliente

Princípio do Profissionalismo.

Adotar e manter posturas profissionais corretas e éticas.

6Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 7: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO – LEI PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO – LEI

9613/989613/98

Conceito

Ocultar ou dissimular a natureza, a origem, a disposição, a localização, a

movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores, provenientes

direta ou indiretamente de crimes antecedentes, é considerada Lavagem

de Dinheiro.

O Crime de lavagem de dinheiro, basicamente, decorre da tentativa de

ocultar recursos provenientes “do ilícito”, dos crimes antecedentes,

conforme tipificações a seguir. 7Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 8: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIROCRIME DE LAVAGEM DE DINHEIROConversões de capital ilícito ou ainda dinheiro de origem ilícita, que passa a integrar a

economia formal, como sendo de origem lícita, é considerado, entre outras tipificações,

lavagem de dinheiro.

 Vale lembrar que crime de sonegação fiscal não é lavagem de dinheiro.

Tipificações

1.Contra a administração pública

2.Contra o Sistema Financeiro Nacional

3.Contrabando ou tráfico de armas

4.Extorsão mediante seqüestro

5.Praticado por organização criminosa

6.Praticado por particular contra a administração pública estrangeira

7.Terrorismo e seu financiamento

8.Tráfico de drogas8

Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 9: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

9Prof. Eclerson Pio Mielo

ETAPAS DO PROCESSO DE LAVAGEM DE DINHEIROETAPAS DO PROCESSO DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Os crimes de lavagem de dinheiro, seguem três etapas, que são independentes

entre si, mas com grande freqüência acontecem simultaneamente.

COLOCAÇÃO: COLOCAÇÃO: essa é a primeira etapa do processo, a colocação do dinheiro

no sistema econômico, com o objetivo de ocultar sua origem.

OCULTAÇÃO: OCULTAÇÃO: é a segunda etapa do processo que tem por objetivo dificultar

o rastreamento contábil dos recursos ilícitos

INTEGRAÇÃO: INTEGRAÇÃO: esta é a última etapa do processo, e os ativos são novamente

incorporados ao sistema econômico, de modo formal.

Page 10: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

O PRINCÍPIO “CONHEÇA SEU CLIENTE”, COMO FORMA O PRINCÍPIO “CONHEÇA SEU CLIENTE”, COMO FORMA

DE PROTEÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E DO DE PROTEÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E DO

PROFISSIONAL.PROFISSIONAL.

1. Manter um cadastro atualizado, inclusive com informações financeiras do cliente é o

melhor modo de conhecê-los e identificá-los a fim da prevenção contra lavagem de

dinheiro.

2. A Anbima, enxerga no cadastro, um dos pontos principais no relacionamento

profissional/cliente, atendendo assim, também o princípio “conheça seu cliente”.

3. Em situações suspeitas as Comunicações de boa fé, não acarretam responsabilidades

civis ou administrativas.

4. Cabe a qualquer funcionário a comunicação ao órgão competente em sua instituição, e,

cabe à instituição, a comunicação ao Banco Central, das operações suspeitas, obedecendo

as regras e limites estabelecidos.10Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 11: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

Ações preventivas importantes:

1.Manter o registro de todas as operações com ativos, que podem, em algum

momento, ser transformados em dinheiro;

2.Sistemas de controles

3.Operações de qualquer valor, com suspeita de lavagem de dinheiro e

operações em espécie com valores iguais ou superiores ao estabelecido pelo

BACEN, devem ser comunicadas

FUNÇÃO DO CADASTRO E IMPLICAÇÕES DE UM FUNÇÃO DO CADASTRO E IMPLICAÇÕES DE UM

CADASTRO DESATUALIZADO E ANÁLISE DA CADASTRO DESATUALIZADO E ANÁLISE DA

CAPACIDADE FINANCEIRA DO CLIENTECAPACIDADE FINANCEIRA DO CLIENTE

11Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 12: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO E REGISTROS DE OPERAÇÕESIDENTIFICAÇÃO E REGISTROS DE OPERAÇÕES

Sobre a identificação dos clientes, já falamos isso quando falamos em cadastro,

que, nunca é demais dizer, tem que estar completo e atualizado.

Toda e qualquer operação com ativos que possam ser convertidos em dinheiro

devem ter seus registros identificados, sempre que o valor da operação

ultrapasse o estabelecido pelo BACEN.

12Prof. Eclerson Pio Mielo

OPERAÇÕES SUSPEITASOPERAÇÕES SUSPEITAS

É a operação que possa indicar um crime, através de falta de fundamento

econômico ou legal, ou ainda suas características, valores e formas de

realização.

Page 13: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS E LEGAIS. RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS E LEGAIS.

ENTIDADES E PESSOAS FÍSICAS SUJEITAS À LEI E A ENTIDADES E PESSOAS FÍSICAS SUJEITAS À LEI E A

REGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃO

Serão aplicadas pelas autoridades competentes, através do COAF, que é o

Conselho de Controle de Atividades Financeiras, conselho este, que tem por

finalidade a disciplina, a aplicação das seguintes penas administrativas:

1.Advertência

2.Ser considerado inabilitado para cargos de Administrador, por até 10 anos

3.Multa

4.Ter sua autorização de funcionamento cassada.

13Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 14: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

RESPONSABILIDADES E CO-RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES E CO-RESPONSABILIDADES

De acordo com a Lei 9613/98, estão sujeitas às suas obrigações, as

pessoas jurídicas que tenham:

1.A captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros,

em moeda nacional ou não;

2.A compra e/ou venda de moeda estrangeira, ou ainda, de instrumento

cambial;

3.A emissão, distribuição, liquidação, intermediação, administração, custódia ou

negociação de títulos e valores mobiliários.

Cabe lembrar que o Consultor Financeiro conivente com crimes de lavagem de

dinheiro, pode ser penalizado. A caracterização desse crime é de “Crime não

Afiançável”.14Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 15: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

ESTÃO AINDA SUJEITAS AS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NA LEI 9613/98:ESTÃO AINDA SUJEITAS AS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NA LEI 9613/98:

1.Administradoras de cartões de crédito;

2.Administradoras de consórcios;

3.As bolsas de valores e de mercadorias e futuros;

4.As seguradoras, corretoras de seguros e entidades de previdência privada

complementar e capitalização;

5.Comerciantes de jóias, metais e pedras preciosos, e outros

6.Empresas de factoring e de Leasing;

7.Empresas que atuem no ramo imobiliário, promovendo a compra e venda de

imóveis;

8.Pessoas físicas e jurídicas, brasileiras ou não, que tenham operações no

país.

15Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 16: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

ÉTICA NA VENDAÉTICA NA VENDA

Venda casada

O Código de Defesa do Consumidor é claro em seu artigo 39 da seção IV, e ainda

de acordo com a Resolução CMN 2878, quando dizem:

”É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas

abusivas, condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao

fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a

limites quantitativos;”

16Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 17: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

ÉTICA NA VENDAÉTICA NA VENDA

É extremamente importante algumas considerações sobre venda

casada e venda cruzada.

venda casada - a prática de condicionar um produto ou um serviço não

solicitado ou não necessário ao cliente, como condição para que o cliente

obtenha “aquele” produto e/ou serviço que realmente precisa.

Este procedimento é prática abusiva e dá margens a discussões judiciais.

venda cruzada - oportunidade de venda de outros produtos ao cliente, que

venham a somar com aquele produto que o cliente está adquirindo, sem que

exista uma relação de obrigatoriedade de aquisição de ambos.

17Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 18: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

RESTRIÇÕES AO INVESTIDOR: RESTRIÇÕES AO INVESTIDOR: CONHEÇA SEU CONHEÇA SEU

CLIENTECLIENTE

IDADE, HORIZONTE DE INVESTIMENTO,

CONHECIMENTO DO PRODUTO E TOLERÂNCIA AO RISCO.

É imprescindível alguns cuidados quando da oferta de determinado

produto de investimento aos clientes.

1. Perfil do cliente, a idade é fator importantíssimo (determinar risco x retorno).

2. A disponibilidade de tempo que o cliente tem sem realizar saques (liquidez).

3. Informação dos valores mínimos de investimentos (qual o objetivo).

4. Alertar sobre os riscos (produtos de acordo com seu perfil).

18Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 19: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

19Prof. Eclerson Pio Mielo

AINDA DENTRO DOS PRINCÍPIOS CITADOS NO CÓDIGO DE ÉTICA

DO IBCPF, TEMOS A OBRIGATORIEDADE DA DISPONIBILIZAÇÃO E

ENTREGA DO PROSPECTOPROSPECTO

PROSPECTO:PROSPECTO: é o documento que contém as informações relevantes do Fundo de

Investimento, e sua entrega é obrigatória ao cotista.

•Objetivo de investimento; Objetivo de investimento; (qual o objetivo do produto, onde pretende chegar)(qual o objetivo do produto, onde pretende chegar)

•Política de investimentos; Política de investimentos; (quais os meios para alcançar o objetivo, como chegar)(quais os meios para alcançar o objetivo, como chegar)

•Fatores de risco; Fatores de risco; (risco de mercado; de crédito; de liquidez; e específicos)(risco de mercado; de crédito; de liquidez; e específicos)

•Público Alvo e Taxas Público Alvo e Taxas (administração e outras)(administração e outras)

•Breve histórico do administrador e atendimento ao investidorBreve histórico do administrador e atendimento ao investidor

REGULAMENTOREGULAMENTO é o documento que contém todas as informações do Fundo de

Investimento, e a instituição deve disponibilizá-lo ao cotista.

Page 20: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

CONCEITO E FINALIDADE DA CONCEITO E FINALIDADE DA MARCAÇÃO A MARCAÇÃO A

MERCADOMERCADO

De acordo com as Diretrizes de Marcação a Mercado, a ANBIMA recomenda às

Instituições participantes a utilização dos seguintes princípios de MaM:

O conceito de marcação a mercado consiste em estabelecer o preço atual,

valor presente de um fluxo de caixa, trazendo seu valor de resgate atualizado

à valor presente.

Registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de cotas dos Fundos de

Investimento, trazendo-os assim a valor presente.

A periodicidade da MaM é a mesma da divulgação das cotas

Tem como principal objetivo evitar a transferência de riquezas entre os cotistas do fundo

e dar maior transparência aos riscos 20Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 21: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

MARCAÇÃO A MERCADOMARCAÇÃO A MERCADO

21Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 22: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

DE ACORDO COM O CÓDIGO DE ÉTICA DO IBCPF

DIRETRIZES PARA PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO DE DIRETRIZES PARA PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO DE

MATERIALTÉCNICO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOMATERIALTÉCNICO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Critérios e Regras mais importantes para a divulgação de rentabilidade:

1. Rentabilidade1. Rentabilidade comparada com parâmetros ou indicadores econômicos do mercado

2. Volatilidade compatível – oscilação (intensidade e velocidade)

3. Índice de Sharpe – índice que mede eficiência, indicando se os riscos assumidos foram

bem remunerados. Mede a rentabilidade, o ganho excedente pelos riscos assumidos.

4. Observar que a rentabilidade não é líquida de impostos (imposto de renda IR)

5. Mesmos prazos para divulgação (mínima de 30 dias), mês anterior e últimos 12 meses

6. Informar o Ano Base 252 dias úteis

7. As Taxas cobradas pelo administrador devem estar claras nas peças publicitárias.

22Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 23: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

DE ACORDO COM O CÓDIGO DE ÉTICA DO IBCPF

COMPARAÇÃO DE RENTABILIDADES COMPARAÇÃO DE RENTABILIDADES

Benchmarks – parâmetros de referência

Uso de Benchmarks e Indicadores Econômicos fundos de mesma categoria.

1.A rentabilidade de um fundo (ou produto) deve ser comparada com um

parâmetro estabelecido, e respeitando a classe (perfil) do fundo

2.Em havendo parâmetros diferentes para performance, política e/ou objetivo

do investimento, comparar com ambos

3.Se não existindo parâmetro, não se compara a rentabilidade.

4.Não é permitido que projeção de rentabilidade seja utilizada.

23Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 24: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

SELO ANBIMA: RESPONSABILIDADES E SELO ANBIMA: RESPONSABILIDADES E

PRERROGATIVASPRERROGATIVASTodas as Instituições Participantes, ao elaborar os Prospectos de Fundos de Investimentos,

devem atentar que, em sua capa, devem ser impressos tanto o Selo ANBIMA quanto a data

de vigência do Prospecto, além dos “disclaimers” (informações relevantes) obrigatórias

citados ao longo deste módulo e no Código de Ética do IBCPF.

As instituições participantes podem utilizar o Selo em seus produtos, que garante que

aquele produto atende as Normas de Regulação e Melhores Práticas, mas as que

descumprirem os princípios e normas estabelecidos no presente código estarão sujeitas à

imposição seguintes penalidades:

O não cumprimento das disposições que o uso do Selo ANBIMA obriga, implica nas

penalidades abaixo.

1. Advertência

2. Multa

3. Proibição do uso do Selo Anbima

4. Desligamento da Anbima24Prof. Eclerson Pio Mielo

Page 25: MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

MÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃOMÓDULO II – ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

25Prof. Eclerson Pio Mielo

SELO ANBIMA: RESPONSABILIDADES E SELO ANBIMA: RESPONSABILIDADES E

PRERROGATIVASPRERROGATIVAS

ATENÇÃO:ATENÇÃO:

O Selo Anbima não implica em garantia ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou do seu administrador.

O Selo atesta que o Fundo de Investimento e seu administrador atendem às normas de Regulação e Melhores Práticas da Anbima.