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MÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOSMÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS
1Prof. Eclerson Pio Mielo
MÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOSMÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS
2Prof. Eclerson Pio Mielo
Investimento Rentabilidade Liquidez Risco
Poupança Baixa Alta Baixo
Imóveis Baixa/Média Baixa Baixo/Médio
Fundo de Renda Fixa Moderada Alta Baixo
Ações Alta Alta Alto
Fonte: wikipedia
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RENTABILIDADERENTABILIDADE
É a medida de ganho financeiro nominal sobre o total do investimento, e é
expressa sempre em termos percentuais.
É calculada dividindo-se a diferença entre valor final e valor inicial
pelo valor inicial.
Abordaremos:
Rentabilidade Absoluta
Rentabilidade Relativa
Rentabilidade Esperada
Rentabilidade Observada
3Prof. Eclerson Pio Mielo
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RENTABILIDADE ABSOLUTA X RENTABILIDADE RENTABILIDADE ABSOLUTA X RENTABILIDADE
RELATIVA (BENCHMARK)RELATIVA (BENCHMARK)Rentabilidade Absoluta
Ao afirmarmos que a rentabilidade de um fundo, DI, por exemplo, foi de 1,23%, em um
determinado mês.
Rentabilidade Relativa
Tendo o valor da rentabilidade absoluta, como por exemplo, este 1,23% da rentabilidade
do fundo DI, e a taxa de uma referencia, por exemplo, o CDI no mesmo período, que foi
de 1,35%, é só fazer a seguinte operação:
1,23 / 1,35 = 0,91 = 91%
1,35 ENTER 1,23 %T = 91%
ou
4Prof. Eclerson Pio Mielo
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Assim, pode-se afirmar que, a rentabilidade do fundo DI, foi igual a 91%
do CDI, ou seja, este fundo DI rendeu 91% relativos à taxa CDI do
mesmo período.
Este tipo de referencial (benchmark) de comparação de
rentabilidade proporcionada por determinado investimento,
ocorre normalmente, com investimentos de renda fixa, e é o
princípio da Rentabilidade Absoluta x Rentabilidade
Relativa.
5Prof. Eclerson Pio Mielo
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RENTABILIDADE ESPERADA X RENTABILIDADE RENTABILIDADE ESPERADA X RENTABILIDADE
OBSERVADAOBSERVADA
Ao investir num fundo, grande maioria dos clientes tem a expectativa de rentabilidade
baseada na rentabilidade que o mesmo investimento ofereceu no passado.
Entretanto, isso não é garantia de que a rentabilidade futura será próxima da
rentabilidade passada, e que as condições de mercado é quem ditarão o retorno do fundo.
O que garante a rentabilidade de um fundo, é a valorização ou a desvalorização dos ativos
que compõem a sua carteira
6Prof. Eclerson Pio Mielo
Podemos resumir:
1.Rentabilidade Esperada: quanto o cliente pretende ter de retorno ao final do
período de investimento.
2.Rentabilidade Observada: quanto rendeu, de fato, o fundo durante o período de
investimento.
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LIQUIDEZLIQUIDEZ
Facilidade de negociação de um ativo, ou de um título, ou de um bem,
convertendo-o em dinheiro.
Ativos com grande presença de compradores no mercado, são ativos de alta
liquidez.
Quanto mais fácil for a conversão em dinheiro e menor a perda de valor
envolvida nesta transação, maior a liquidez.
Está relacionada com a carência do investimento.
Durante o período de carência, o investidor não poderá efetuar saques no
fundo, sob pena de não ter rentabilidade (falta de liquidez).
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RISCORISCO
Incertezas associadas aos elementos que determinam o valor dos ativos
financeiros, e estes são a possibilidade de que determinada situação tenha
resultado diferente do que se espera.
Muitas vezes, os investidores tomam suas decisões de investimentos baseando-
se somente em função da rentabilidade oferecida, e descobrem que a liquidez é
inferior às suas necessidades, ou ainda, que o risco assumido é maior que o
desejado.
8Prof. Eclerson Pio Mielo
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RISCOS: SISTEMÁTICO E NÃO SISTEMÁTICORISCOS: SISTEMÁTICO E NÃO SISTEMÁTICO
Risco Sistemático
(mercado, conjuntural ou não diversificável) são os riscos impostos por sistemas
políticos, econômicos e sociais (crises financeiras, crises políticas, greves). Cada ativo ou
investimento responde de modo diferente à esse risco, ainda que todos sejam atingidos.
Risco de Mercado, Risco Externo e Risco Macroeconômico,
são exemplos de riscos
sistemáticos.
Risco não sistemático
(próprio, específico, diversificável) pode ser parcialmente ou totalmente diluído
pela diversificação, e é o risco que o próprio ativo representa, também como o subsistema
ao qual o ativo está ligado, quanto os fatos diretamente ligados ao ativo.
Riscos Específicos, Risco de Crédito e Risco de Liquidez,
são exemplos de riscos não
sistemáticos.9Prof. Eclerson Pio Mielo
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Prof. Eclerson Pio Mielo
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PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDORPRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDOR
RISCO DE MERCADO - SISTEMÁTICORISCO DE MERCADO - SISTEMÁTICO
Relaciona-se diretamente as oscilações externas que acabam trazendo reflexos
no preço dos ativos.
11Prof. Eclerson Pio Mielo
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RISCOS DE MERCADO EXTERNO - CONCEITORISCOS DE MERCADO EXTERNO - CONCEITO
Aplicar parte dos investimentos de um fundo ou uma carteira comprando ativos
no exterior é uma forma de aumentar o lucro da mesma.
Veja 3 tipos de riscos externos:
1.Oscilações da taxa de cambio doméstica;
2.Mudanças no cenário macroeconômico mundial;
3.Riscos Geopolíticos, questões legais, regulatórias e tributárias específicas de
um país.
12Prof. Eclerson Pio Mielo
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RISCO DE CRÉDITO – NÃO SISTEMÁTICORISCO DE CRÉDITO – NÃO SISTEMÁTICO
Está relacionado as dificuldades na compra de ativos e no recebimento do capital investido
em Títulos de Crédito (CDB, Debêntures, Notas Promissórias, Títulos Públicos).
Risco Não-sistemático.
Ocorre quando:
A classificação dos devedores é rebaixada pelas agencias de risco
Relaciona-se a possíveis perdas quando as contrapartes não desejam ou não conseguem
cumprir suas obrigações contratuais.
1. Inadimplência: o devedor atrasa em honrar uma dívida contraída, gera perda;
2. Concentração: perdas em função de concentração de operações
3. Degradação de Garantias: A redução do valor das garantias depreciação
4. País: eventos inesperados ocorridos em determinados países estrangeiros
13Prof. Eclerson Pio Mielo
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RISCO DE LIQUIDEZ – NÃO SISTEMÁTICORISCO DE LIQUIDEZ – NÃO SISTEMÁTICOEstá relacionado as dificuldades na venda de ativos, em sua conversão em recurso
financeiro.
Risco Não-sistemático.
Um ativo apresenta risco de liquidez quando ele não pode ser realizado ou negociado
pelos preços prevalecentes no mercado, por conta da insuficiência de atividade no
mercado.
Uma eventual falta de recursos disponíveis imediatamente para honrar os compromissos
assumidos
Falta de contrapartes em número suficiente para negociar o volume desejado de
determinado ativo
14Prof. Eclerson Pio Mielo
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GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOS
Não se deve ignorar a existência de riscos, e estes riscos devem ser monitorados.
Este é o motivo fundamental para a existência da Gestão dos Riscos.
Para esse gerenciamento, é necessário:
1.Supervisão pela alta administração
2.Existência de políticas adequadas, procedimentos e limites
3.Mensuração adequada de riscos, monitoramento e sistemas de relatórios
4.Controles internos efetivos e funções de auditoria
15Prof. Eclerson Pio Mielo
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Fator Gerenciamento do Risco
Risco de Mercado
Sistemático
Analisa o comportamento do mercado de taxa de juros por meio de modelos estatísticos, da exposição ao risco de operações individuais e da carteira com aplicação de cenários e teste de stress.
Risco de Crédito
Não Sistemático
Controlado através de estudos desenvolvidos interna e externamente sobre as empresas cujos títulos estão presentes nas carteiras de investimento. É fator determinante para a realização de novos negócios.
Risco de Liquidez
Não Sistemático
Realiza-se partindo de estudos gerados no gerenciamento de riscos de crédito, de mercado e também da evolução financeira dos clientes. Disponibiliza-se, em níveis suficientes, recursos que atendam as necessidades estimadas para resgates eventuais. Em operações inter-bancos, a contraparte aceita são instituições de tradição e solidez de reconhecimento amplo.
16Prof. Eclerson Pio Mielo
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FATORES DETERMINANTES PARA ADEQUAÇÃO DOS FATORES DETERMINANTES PARA ADEQUAÇÃO DOS
PRODUTOS DE INVESTIMENTO À NECESSIDADE DOS PRODUTOS DE INVESTIMENTO À NECESSIDADE DOS
INVESTIDORESINVESTIDORES
OBJETIVO DO INVESTIDOROBJETIVO DO INVESTIDOR
Nenhum investidor não imagina um plano para seus recursos, mesmo que não
declare este plano. Sejam eles, por exemplo, comprar um bem imóvel, ou um
automóvel, ou algum outro bem.
Este plano está diretamente ligado à um prazo de realização, o horizonte de
investimento. 17Prof. Eclerson Pio Mielo
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Prof. Eclerson Pio Mielo
Objetivo Necessidades Produto Adequado
Reserva financeira para alguma
emergência
O menor risco com a maior liquidez
possíveis
Os de taxa pós fixada, de curto
prazo e com baixo risco de crédito
Reserva financeira longo prazo,
aposentadoria
Preservar o poder de compra da
moeda contra a inflação
Títulos ou Fundos que tenham
lastro no IGP-M ou IPCA, e
carteiras de longo prazo.
Recursos para um curso ou viagem
ao exterior
Preservar o poder de compra da
moeda estrangeira
Títulos ou fundos de investimento
corrigidos pela moeda estrangeira
do país que se pretende viajar
Dobrar o capital no período de 5
anos
Assumir posições de risco em
busca de maior retorno
Ações, fundos de ações e fundos
multimercado de comportamento
agressivo
Exemplos de Estratégias
Fonte: Wikipedia
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HORIZONTE DE INVESTIMENTOHORIZONTE DE INVESTIMENTO
É um fator determinante na escolha do investimento adequado.
Está relacionado a qual política deve ser implantada para alcançar o objetivo de
investimento.
Para objetivos de longo prazo, opta-se por investimentos com prazo de
maturação maior, e, neste caso, as flutuações ocorridas a curto prazo não são
relevantes, tendo em vista a importância da tendência de longo prazo.
19Prof. Eclerson Pio Mielo
MÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOSMÓDULO IV – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS
RISCO X RETORNORISCO X RETORNO
Investidores mais arrojados encaram altos riscos em troca de maior
retorno, mas, existem também os investidores de perfil mais
conservador, que geralmente optam pelo mínimo risco, não se
importando que o risco menor implica, muitas vezes, em rendimento
menor.
Pode-se afirmar que a medição de um risco de investimento é um
critério probabilístico, analisando dados históricos do investimento e
também a experiência do analista.
20Prof. Eclerson Pio Mielo
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DIVERSIFICAÇÃO DIVERSIFICAÇÃO
VANTAGENS E LIMITES DE REDUÇÃO DO RISCO VANTAGENS E LIMITES DE REDUÇÃO DO RISCO
INCORRIDOINCORRIDO
A diversificação de investimentos é importantíssima para a diminuição de riscos.
Relaciona-se com o Risco não-sistemático. (de Crédito e de Liquidez)
Comprando-se uma variedade de papéis e títulos diferentes, atenua através do conjunto
diversificado, o risco associado individualmente a cada um desses componentes.
Diversificar significa reduzir risco, mas ainda assim, não significa eliminá-los, uma
vez que não existe a eliminação dos riscos.
O foco é diminuir riscos e a volatilidade, sem perder (se possível) a rentabilidade.
21Prof. Eclerson Pio Mielo