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João Bonome Princípios de Administração 2009 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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João BonomePrincípios de Administração

2009

PRINCIPIOS_ADMINISTRACAO.indb 1 9/3/2009 08:14:09

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IESDE Brasil S.A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 Batel – Curitiba – PR 0800 708 88 88 – www.iesde.com.br

Todos os direitos reservados.

© 2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

B719 Bonome, João Batista Vieira. / Princípios de Administração. / João Batista Vieira Bonome. — Curitiba : IESDE Brasil

S.A. , 2009. 148 p.

ISBN: 978-85-7638-744-2

1. Administração de empresas. 2. Funções administrativas. 3. Atividades empresariais. 4. Empreendedorismo. 5. Habilidades. I. Título.

CDD 658

Capa: IESDE Brasil S.A.

Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.

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João Batista Vieira BonomeMestrando em Administração Pública com

ênfase em Políticas Sociais pela Fundação João Pinheiro. Especialista em Relações de Trabalho e Negociações pelo Instituto de Edu-cação Continuada (IEC) da Pontifícia Univer-sidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Bacharel em Administração de Empresas pela PUC Minas.

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História da Administração 7

A Revolução Industrial e a Administração

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O planejamento e suas principais características

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33 | O que é Administração35 | Situação real passível de administração36 | Planejamento

A organização e suas principais características

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45 | Continuação da situação real passível de administração46 | A função organização 51 | Centralização X descentralização

A liderança e suas principais características

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57 | Continuação da situação real passível de administração58 | Meios e processos usados pela direção59 | Princípios básicos da liderança60 | Liderança61 | Organização como um sistema social cooperativo

O controle e suas principais características

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71 | Continuação da situação real passível de administração72 | Alguns conceitos sobre controle

As habilidades administrativas e suas características

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81 | As habilidades administrativas83 | Níveis organizacionais86 | As necessidades do administrador

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Ambiente organizacional e as implicações para o gerenciamento

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93 | O ambiente empresarial

97 | A incerteza ambiental

98 | A incerteza organizacional

O empreendedorismo como nova possibilidade gerencial para administradores

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105 | O empreendedorismo

107 | Características dos empreendedores

107 | O cenário de desenvolvimento do empreendedorismo

108 | Empreendedorismo na formação acadêmica

Teorias administrativas 115

115 | As primeiras teorias administrativas

115 | Administração científica: ênfase nas tarefas

118 | 1.a Experiência de Hawthorne: escola das relações humanas

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História da Administração

O significado da palavra administração deriva dos termos em latim ad e minister – respectivamente direção para, e tendência e obediência, ou seja, alguém que presta um determinado serviço a outra pessoa.

Contemporaneamente a atividade administrativa não obtém correspon-dência direta àquela da sua definição inicial e, portanto, sua primordial função passou a ser a de interpretar os objetivos escolhidos pelas empresas e conse-guir transformá-los em atividades organizativas utilizando-se do método de planejamento, organização, direção e controle de todas as ações desenvol-vidas em todas as áreas e em todos os níveis hierárquicos da empresa, tendo em vista o alcance dos objetivos da forma mais conveniente possível. Toda essa atividade deve, portanto, ser direcionada no sentido de coordenar os recursos existentes nas empresas, como pode ser visto no desenho a seguir:

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Pessoas

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Mas nem sempre o parâmetro central da administração embasou-se no direcionamento para essas ações.

A Administração considerada uma prática relacionada à cooperação entre as pessoas sempre existiu. Entretanto, a noção científica de administração ocorreu há bem pouco tempo. Porém, se analisarmos em termos históricos, a

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Princípios de Administração

administração sempre foi objeto de estudo; neste caso, especialmente atra-vés de métodos, processos e interesses variados e distintos.

Considerando que a atividade administrativa está estreitamente vincula-da à tarefa de coordenação, é preciso concluir que é dada atenção à ativida-de administrativa somente no momento em que a dimensão da organização chega ao ponto de necessitar de coordenação entre tarefas interdependen-tes executadas por diferentes indivíduos. É nesse sentido que surgiram, no decorrer da história, preocupações sobre como administrar quando orga-nizações (ou agregados organizados) atingiram proporções consideráveis quanto à quantidade de pessoas envolvidas nesses agregados.

Referências históricas documentam que as preocupações voltavam-se fundamentalmente para a realização de monumentais construções erigidas na Antigüidade, bem como na coordenação de grandes contingentes popu-lacionais da época, ou seja, na própria administração.

Dessa forma, enquanto o povo que habitava a Suméria procurava desen-volver alguma outra maneira de resolver suas questões práticas, eles esta-vam, a bem da verdade, desempenhando a chamada arte de administrar.

Na época do antigo Egito (Era Ptoloméica) já havia sido preestabelecido um conjunto de elementos econômicos suficientemente planejados, mas que não seria devidamente operacionalizado se não houvesse, em contra-partida, um modelo de Administração Pública que fosse organizada e siste-matizada. Em outra região – na antiga China, em 500 a.C. – tanto os trabalhos de Meng-tzu quanto a constituição Chow (que regulamentava os diferentes setores do governo) e as regras de Administração Pública de Confúcio não prescindiam a urgência em criar um sistema mais organizado de governo para o império, pois era preciso conhecer objetivamente a realidade para que o exercício do governo fosse bem destacado e adquirisse relevância.

Mas os exemplos não param por aí. Na antiga Turquia as instituições apre-sentavam um sistema de gestão extremamente aperfeiçoado. Por sua vez, na Roma antiga, a forma desenvolvida pelos gestores públicos para fazer funcio-nar a máquina administrativa dentro de um espaço onde cabiam enormes feudos já é um fator bem considerável para supor que havia técnicas adminis-trativas bastante avançadas sendo utilizadas. Sob outra ótica, na Idade Média, antes mesmo da época da Reforma e da Contra-Reforma, tanto os próprios párocos católicos quanto os prelados que defendiam a ideologia católica e cristã podiam ser considerados administradores, pois recebiam as demandas

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História da Administração

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dos servos e organizavam recursos para que seus pedidos pudessem ser acei-tos. Especificamente na Áustria e na Alemanha, de 1550 até meados de 1700, surgiu um grupo de administradores públicos e professores – respectivamen-te os cameralistas e os fiscalistas – que, tal como seus correspondentes na França e na Inglaterra – os fisiocratas e os mercantilistas – defendiam e davam maior valor à riqueza física e ao Estado, haja vista que defendiam a idéia de reforma fiscal e de controle e organização sistemática da administração.

Em termos históricos, pode-se verificar as seguintes contribuições:

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Principais ocorrências dos primórdios da civilizaçãoEgito antigo Princípios de administração tanto para o desenvolvimento de

projetos arquitetônicos e de engenharia quanto para a constru-ção das pirâmides.

Babilônia Elaboração do código de Hamurábi.

Aristóteles Publicação da obra Metafísica.

Hebreus Princípios de organização para o Êxodo de Moisés.

Roma Instituição do sistema semi-industrial de produção.

China Publicação da constituição Chow.

Igreja Católica Romana Princípio de hierarquia.

Grécia Diversas etapas de evolução da administração industrial e orga-nização do trabalho.

Mesmo apresentando as contribuições de tantas regiões em épocas tão distintas, é importante frisar a contribuição de duas instituições em especial: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.

Considera-se a Igreja Católica Romana o tipo de organização formal mais eficiente em toda a esfera ocidental. Essa instituição tem passado por vários séculos e a sua configuração organizativa tem se mantido mais ou menos a mesma de épocas remotas: um membro executivo/ideológico, um congres-so de conselheiros, composto pelas mais variadas denominações: arcebispos, bispos, padres, párocos e, logo após, uma imensa congregação de seguidores fiéis. Essa instituição tem sido mantida alheia às mudanças temporais e tem sido um exemplo sobre como manter e defender tanto suas finanças quanto suas propriedades, suas rendas e todos os seus privilégios não somente dado o comportamento de seus seguidores fiéis, como também pela eficácia de suas técnicas gerenciais, uma vez que, até hoje, sua estrutura pouco se modificou.

No que diz respeito à organização dos exércitos nacionais, estes têm se constituído em uma das maiores questões do Estado moderno, pois sua es-trutura está condicionada à manutenção da soberania desses Estados.

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Princípios de Administração

Por seu turno o exército surge já nos tempos modernos, sendo conside-rado o primeiro modelo administrativo definitivamente organizado com um propósito bem delimitado. Mas para que pudesse ter chegado nesse ponto ele não somente substituiu aquelas displicentes ordens de cavaleiros me-dievais, mas também usufruiu dos mecanismos de combate desenvolvidos pelos exércitos mercenários europeus dos séculos XVII e XVIII.

É justamente por isso que o exército moderno pode ser caracterizado pela utilização de princípios e de práticas administrativas e também pela utiliza-ção de uma estrutura que abriga uma hierarquia de poder que contempla desde o comandante até o soldado mais raso da corporação.

Indistintamente do momento histórico vivenciado, o fato mais difícil para qualquer pessoa é procurar estabelecer o início da Administração ou mesmo precisar o exato momento que os homens, seja da Idade Antiga, seja da Idade Média, estariam administrando.

Exposto dessa forma, torna-se claro que a “ciência” de administrar, por muitos séculos, interessou a poucos grupos e, enquanto assim permaneceu, nunca chegou a compor um quadro sistematizado e integrado de conceitos.

É por esses motivos que podemos considerar que o estudo da Adminis-tração é também um estudo relacionado a todos os aspectos das trans-formações econômicas, políticas e sociais ocorridas nas mais diversas civi-lizações, sem se esquecer que as necessidades e os desejos que os homens nutrem e que precisam ser satisfeitos significam o “combustível” para que se busquem modelos mais organizados de instituições.

De maneira bastante abreviada e em termos históricos, a transição da Administração da época moderna até a atualidade ocorreu devido também ao fenômeno de industrialização. Antes da ocorrência desse fator, os agrupa-mentos humanos poderiam ser considerados como sendo a família, a tribo, a igreja, o exército e o Estado, nessa ordem crescente de grandeza e desen-volvimento. Desde os primórdios, o homem sempre sentiu necessidade

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História da Administração

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de se organizar, seja para as campanhas militares, seja para direcionar suas questões familiares, para ações de cunho governamental ou mesmo para operações ligadas à captação de um maior número de fiéis, decorrendo daí dois temas de significativa relevância para a compreensão da Administração antes da época pré-industrial:

1. havia uma noção relativamente limitada das funções administrativas;

2. a atividade comercial até então era pouco considerada.

Tanto o primeiro quanto o segundo item corroboram para o dimensiona-mento que há hoje em dia acerca da importância da função administrativa, pois foram justamente esses dois itens que mudaram a perspectiva dessa ciência.

Atualmente ocorre uma interação bem significativa entre o conceito de administrar e várias das ciências que estão contempladas pelo cunho de Ciências sociais, a saber: o Direito, a Economia, a Ciência política, a Antropo-logia, a Psicologia e, por que não a Sociologia. É inegável compreender que a influência das Ciências sociais forneceu o caráter de racionalidade, tanto para o processo decisorial quanto para a organização racional dos recursos que a empresa moderna utiliza para desenvolver e atingir seus objetivos.

Direito

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Economia Administração

Psicologia social Antropologia

Esse feito é mais perceptível ainda quando são identificadas as escolas, as abordagens e as orientações subjacentes dos estudiosos da administração quando estes passaram a formular teorias acerca do conhecimento específico da Administração, conforme pode-se verificar no quadro que segue:

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Princípios de Administração

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História da Administração

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Ampliando seus conhecimentos

Administração: Ciência, Técnica ou Arte?(Adaptado de Gualazzi, 1999)

Com o interesse em conduzir o raciocínio com clareza e objetividade, é pre-ciso, antes de qualquer coisa, esclarecer os resultados desejados, isto é, esclare-cer qual a finalidade de saber se Administração é ciência, técnica ou arte.

A Administração, como um procedimento, espraia-se por todos os espaços da atividade humana, contudo, o profissional dessa área interessa-se somen-te em conhecê-la enquanto um meio para obtenção de determinados resul-tados, não se importando se está empregando técnica com arte ou fazendo ciência. Na verdade, o profissional está sempre às voltas com eventos factuais que dele exigem técnica, sensibilidade e criatividade. Para esse profissional, a administração deve fornecer o instrumental para enfrentar os fatos adminis-trativos, em cuja extremidade está o superávit, sem o que os empreendimen-tos não sobrevivem e sua intervenção torna-se destituída de sentido.

Como tema de estudo e aprendizado, é na escola que a administração en-contra seu espaço, onde interessa conhecê-la em sua totalidade, enquanto história, teoria, técnica e ciência. Assim, pode-se afirmar que a discussão sobre esse assunto seja de natureza epistemológica, tendo por escopo seu ensino nos cursos de Administração e afins.

Conceitos Básicos

Ciência: Fazer ciência é produzir conhecimentos relativos a um objeto delimitado, obtidos através de métodos racionais. Entendem os doutos que, para ser ciência, deve ter método, gerar previsibilidade, permitir reprodução e propiciar a formulação de princípios gerais aplicáveis a casos semelhantes. Entretanto, sucintamente e para nossa finalidade, pode-se afirmar que fazer ciência também é produzir conhecimento novo.

Técnica: A técnica corresponde ao “como fazer”. É o meio empregado para operar crítica, rigorosa e objetivamente a realidade, conforme os princípios gerados pela ciência.

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Princípios de Administração

Arte: Arte subentende a sensibilidade, a percepção, a capacidade de sentir e interpretar, ainda que num plano pessoal, a realidade vivenciada. Pode-se afirmar que está manifestando seu lado artístico, o administrador que, sensível às solicitações sociais, políticas, psicológicas do momento his-tórico vivido, aplica sua inventividade na busca de novas aplicações para o conhecimento velho.

Análise

A ciência gera a técnica que é usada nos meios empresariais, em situações concretas, visando resultados específicos. O técnico conhece, por antecipa-ção, os possíveis resultados de sua aplicação, numa quase relação causa-efei-to. Esse conhecimento é adquirido na escola através do estudo da história e da teoria da administração. Salvo raríssimas exceções, não se faz ciência na empresa, mas, sim nas academias. E lá, o que pesquisa o administrador-cien-tista? Como ele faz ciência?

Igual a outros cientistas, ele cria modelos através dos quais procura ex-plicar fatos. Pesquisa novos modelos de intervenção sobre os fatos admi-nistrativos, buscando novos padrões de eficiência para aumentar o ganho empresarial. Portanto, nesse sentido, a administração-ciência não é neutra. Ela está a serviço do capital!

E a arte? Podemos entender arte, no campo profissional, como a sensi-bilidade, a capacidade de sentir, perceber e interpretar a realidade vivida. Dessa forma, a arte estaria relacionada com certos aspectos da ética, da ci-dadania, que dariam ao administrador a percepção dos limites do oportuno e do adequado.

No mundo ocidental, salvo raríssimas exceções, o estudo da Administração tem sido apenas:

o estudo da história das empresas e teorias que deram certo no âmbito �das economias capitalistas;

o ensino da administração continua sendo um repasse de técnicas ade- �quadas à condução da empresa capitalista;

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História da Administração

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o administrador tem sido “formado” e treinado para atender as expecta- �tivas e ditames do capitalismo e sua manutenção.

Tais aspectos talvez estejam distorcendo o perfil profissional do adminis-trador, se este não possuir, de base, aquela sensibilidade para o trato do ma-terial com que primordialmente trabalha – o ser humano, que é, ao mesmo tempo, agente e beneficiário da ação administrativa.

Conclusões

1. a Administração deve ser estudada e praticada segundo seus momen-tos ciência, técnica e arte, através dos quais o futuro profissional poderá desenvolver sua sensibilidade, capacidade e conhecimento atinente a cada um deles;

2. a decisão é o fulcro da função administrativa. Para isso, o profissional vale-se do conhecimento teórico, da técnica apurada pela prática e de referenciais filosóficos, políticos, econômicos e históricos. Assim, a de-cisão se alicerça na técnica e na ciência, mas se orienta por paradigmas éticos;

3. o estudo e o ensino da Administração devem permitir orientar o futuro profissional para os perfis, concomitantes ou não,

do � pesquisador, que faz ciência, que investiga e busca o conheci-mento, a compreensão e, principalmente, o espírito crítico e inquiri-dor dos fatos testemunhados, que pensa novos modelos de desen-volvimento;

do � técnico, capaz de operar rigorosa, crítica e objetivamente a reali-dade, conforme os princípios exarados da Administração-ciência;

do � cidadão, capaz de sentir, perceber e interpretar, ainda que num plano pessoal, a realidade vivenciada, gerando os subsídios que irão alimentar o fazer ciência e o praticar a técnica, conforme as conveni-ências da comunidade em que habita.

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Princípios de Administração

Atividades de aplicação1. É possível afirmar que o estudo da Administração sempre se baseou

em atividades de planejamento de organização, liderança e controle? Justifique.

2. Analise como a organização militar contribuiu para o estudo da Admi-nistração.

3. Quais as principais posturas que devem ser assumidas pelos profis-sionais da Administração na atualidade para conquistarem o sucesso empresarial? Argumente.

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Princípios de Administração

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Gabarito

História da Administração1. Não, não é possível afirmar que o estudo da Administração sempre se

baseou em ações de planejamento, organização, liderança e controle, pois as atividades administrativas sempre se basearam na cooperação humana; contudo, essa cooperação não pressupunha o desenvolvi-mento de ações racionais e intencionalmente elaboradas, ou seja, não havia um método científico de gestão constituído, pensado, previsto. Dessa forma, a Administração, enquanto ciência, só passa a existir a partir do momento em que a teoria clássica se desenvolveu e come-çou a ser implantada nas empresas.

2. A organização militar contribuiu para o estudo da Administração a partir do momento que constituiu uma estrutura hierárquica, distri-buiu autoridade e responsabilidade ao longo dessa cadeia escalar, criou unidades de comando que regulamentaram batalhões, pelo-tões, companhias assim como atualmente encontramos setores, de-partamentos, áreas nas empresas.

3. Deve assumir uma postura não somente técnica ligada à Adminis-tração, mas sim um conhecedor de áreas afins da Administração, tais como Ciência Política, Economia, Psicologia, Direito etc., sendo capaz de instituir conceitos, desenvolver estratégias, ou seja, aprimorar o seu perfil de artista, bem como o de cientista, pois necessita ser um disse-minador de conhecimentos e experiências.

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