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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

M ÓDULO V – F UNDOS DE I NVESTIMENTOS 1 Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDOS DE INVESTIMENTO E FUNDOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO E FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM COTASINVESTIMENTOS EM COTAS

O segredo dos Fundos de Investimento é a idéia do condomínio – a aplicação em conjunto – ou seja, embora os aplicadores tenham o direito de resgatar suas cotas a qualquer momento, nem todos o fazem ao mesmo tempo, isto é, sempre fica uma grande soma disponível, que pode ser aplicada em títulos mais rentáveis.

Fundo de Investimento (FI): o investidor adquire cotas e o administrador adquire

ativos financeiros;

Fundo de Investimento em Cotas (FIC) ): o investidor adquire cotas e o

administrador adquire cotas de outros fundos de mesma classe;

Idéia do condomínio – a aplicação em conjunto2Prof. Eclerson Pio Mielo

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FUNDOS DE INVESTIMENTOFUNDOS DE INVESTIMENTOA estruturação dos fundos seguem algumas variáveis determinadas pela CVM como, por

exemplo, os limites de composição da carteira de cada tipo de fundo que, por sua vez, vão

determinar o perfil de liquidez do mesmo.

O risco e a rentabilidade (retorno) dependerá da composição da carteira do mesmo.

Escolha dos ativos que irão compor a carteira.

Volatilidade de um fundo – obtida considerando a variação diária do valor da cota.

Índice de Sharpe – IS, indica se os riscos assumidos pelo fundo foram bem

remunerados. Leva em conta em seu cálculo a volatilidade e a rentabilidade ajustada ao

seu Benchmark.

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FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTASFUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS

Seus recursos são destinados à aquisição de cotas de um Fundo de

Investimento – FI. Fundo dos fundos (de mesma classe).

No mínimo 95% de seu patrimônio, investidos em cotas de fundo de

investimentos da mesma classe.

Os demais 5% poderão ser mantidos em depósitos a vista ou aplicados em

Títulos Públicos Federais.

Deverá constar expressão “Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de

Investimento”

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ATIVOS FINANCEIROS ELEGÍVEIS E COMPOSIÇÃO DO ATIVOS FINANCEIROS ELEGÍVEIS E COMPOSIÇÃO DO

PATRIMÔNIOPATRIMÔNIODeve-se respeitar as restrições de diversificação de sua classe.

1.Operações em mercados de derivativos podem ser realizadas;

2.Podem utilizar seus ativos para prestação de garantias;

3.Não pode deter mais de 20% de seu patrimônio liquido em títulos ou valores mobiliários

de emissão do administrador, do gestor ou de empresas a eles ligadas;

4.Não pode exceder em 10% do seu patrimônio liquido o valor total aplicado em títulos de

emissão ou com coobrigação de uma mesma pessoa jurídica;

5.O regulamento do fundo é soberano;

6.Renda Fixa e Multimercado podem adquirir cotas de FIC

7.Não pode adquirir cotas de fundo que nele tiver investido.

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ATENÇÃO!ATENÇÃO!

SÃO CONSIDERADOS ATIVOS FINANCEIROS:SÃO CONSIDERADOS ATIVOS FINANCEIROS:

Títulos da dívida pública

Contratos de derivativos

Ações, debêntures, bônus de subscrição, seus cupons

Títulos ou contratos de investimento coletivo, registrados na CVM e

ofertados publicamente

O ouro, ativo financeiro

Warrants, contratos mercantis de compra e venda de produtos

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PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE

INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS

Assim, os ativos que compõem a carteira de um fundo de investimentos não

são propriedade da instituição financeira, e sim de todos os cotistas

organizados em condomínio.

O fundo deve ter escrituração contábil destacada da relativa a instituição

administradora e CNPJ próprio. As demonstrações financeiras anuais do fundo

devem ser auditadas por auditor independente registrado na CVM.

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SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE

TERCEIROS TERCEIROS

(CHINESE WALL) – MURALHA DA CHINA(CHINESE WALL) – MURALHA DA CHINA

Principal função é evitar o conflito de interesses entre a administradora e os

clientes.

Barreira separando os recursos próprios do banco e os recursos dos clientes

(terceiros).

É promovida mediante a contratação de empresa especializada na prestação

de serviços de gestão de recursos de terceiros ou, por meio da designação de

membro da diretoria

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CONDOMÍNIOCONDOMÍNIO

Cada investidor detém uma parte do valor que está aplicado.

Abertura de conta de depósito em nome do investidor, onde serão mantidas

suas cotas.

A rentabilidade gerada será atribuída a cada investidor, na mesma proporção

de sua participação no fundo.

Será adotado o mesmo procedimento com relação às despesas geradas

pelo fundo.

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INFORMAÇÕES GERAISINFORMAÇÕES GERAIS

ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTASASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS

Tem a competência de deliberar sobre:

1.As demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador

2.A substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do fundo

3.A fusão, cisão ou incorporação do fundo

4.Alteração do regulamento do fundo

5.Aumento da taxa de administração

6.Alteração da política de investimento

7.Emissão de novas cotas.10Prof. Eclerson Pio Mielo

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ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTASASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS

A convocação deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista, e se

instalará com a presença de qualquer número de cotistas.

As deliberações são tomadas por maioria de votos, cabendo a cada cota o direito a

um voto

Poderá estabelecer quorum qualificado para as deliberações, inclusive as de sua

competência privativa

Somente podem votar os cotistas fundo inscritos no registro de cotistas na data da

convocação da assembléia 11Prof. Eclerson Pio Mielo

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ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTASASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS

Os cotistas também podem votar por meio de comunicação escrita ou

eletrônica, desde que recebida pelo administrador antes do inicio da

assembléia, observando o disposto no regulamento do fundo.

Estão proibidos de votar nas assembléias gerais do fundo

1.O seu administrador e o seu gestor

2.Os sócios, diretores e funcionários do administrador ou do gestor

3.As empresas ligadas ao administrador ou ao gestor, seus sócios, diretores,

funcionários

4. Os prestadores de serviços do fundo, seus sócios, diretores e funcionários.12Prof. Eclerson Pio Mielo

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ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTASASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS

O resumo das decisões da assembléia geral deverá ser enviado a cada

cotista no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de realização da

assembléia

No caso da assembléia geral ser realizada nos últimos 10 (dez) dias do mês,

a comunicação poderá ser efetuada no extrato de conta relativo ao mês

seguinte ao da realização da assembléia.

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DIREITOS DOS CONDÔMINOSDIREITOS DOS CONDÔMINOS

1.Receber gratuitamente exemplar do regulamento do fundo;

2.Ser informado a respeito do periódico (ex. revista de grande circulação), utilizado para prestação de informações do fundo, bem como da taxa de administração praticada pelo administrador;

3.Ser informado, ampla e imediatamente, sobre qualquer ato ou fato relevante, de modo a ter garantido o acesso as informações que possam, direta ou indiretamente, influir em suas decisões quando da permanência no fundo

4.Acesso as demonstrações financeiras do fundo

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OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOSOBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS

1.Manter atualizados os seus dados cadastrais;

2.Analisar os diversos fundos disponíveis e sua compatibilidade com seus objetivos pessoais e financeiros;

3.Ler regulamento e prospecto do fundo, pois ao investir o cliente está implicitamente concordando com as regras do fundo, sua política e objetivo de investimento;

4.Acompanhar por meio do material disponibilizado pelo administrador, a performance do fundo;

5.Comparecer as Assembléias Gerais de Cotistas.

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INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS)INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS)

O cliente deve ter acesso a uma serie de informações que são

disponibilizadas por meio dos regulamentos e dos prospectos dos fundos.

Não só informações técnicas devem ser abordadas

A estas informações destacadas no prospecto, dá-se o nome de

“disclaimers”, que são declarações que isentam o gestor ou administrador do

fundo ou mesmo um órgão regulador de uma responsabilidade.

“RENTABILIDADES PASSADAS NÃO SÃO GARANTIA DE

RENTABILIDADES FUTURAS” é um exemplo de Disclaimer.

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INFORMAÇÕES PERIÓDICASINFORMAÇÕES PERIÓDICAS

É obrigação do administrador do fundo divulgar diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do fundo aberto, e remeter mensalmente ao cotista, extrato de conta contendo:

1.Nome do fundo e o número de seu registro no CNPJ;

2.Nome, endereço e numero de registro do administrador no CNPJ;

3.Data de emissão do extrato da conta

4.Meios de contato, como telefone, correio eletrônico e o endereço para

correspondência do serviço.

5.Nome do cotista;

6.Saldo e valor das cotas no inicio e no final do período com sua movimentação

7.Rentabilidade do fundo entre o ultimo dia útil do mês anterior e o ultimo dia útil do mês

de referencia do extrato;

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INFORMAÇÕES PERIÓDICASINFORMAÇÕES PERIÓDICAS

No caso de divulgação de informações do fundo à terceiros, as mesmas

informações devem também ser disponibilizadas aos cotistas na mesma

periodicidade.

Caso o cotista, por meio de assinatura em documento específico, opte pelo

não recebimento do extrato, o administrador não está obrigado a enviá-lo.

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SE LIGA!SE LIGA!

Todos os documentos deverão ficar à disposição da CVM por um prazo

de 5 anos, e o responsável por essa manutenção é o administrador do

fundo.

Isenta-se ainda, o administrador, de responsabilidades pelo não

fornecimento de informações aos cotistas que não mantiverem seus

cadastros atualizados, como endereço, endereço eletrônico, etc.

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COTACOTA

Conferem iguais direitos e obrigações aos seus cotistas;

Correspondem a frações ideais de seu patrimônio;

São escriturais e nominativas.

O valor da cota do dia é resultante da divisão do valor do patrimônio liquido

pelo numero de cotas do fundo.

Sua apuração é feita no momento de fechamento dos mercados em que o

fundo atue.

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COTACOTA

Fundo aberto - a cota não pode ser objeto de cessão ou transferência

Fundo fechado - a cota pode ser transferida

Se o patrimônio liquido do fundo ficar negativo, o prejuízo é assumido pelos

cotistas

Na emissão de cotas, deve-se utilizar o valor da cota do dia ou do dia

seguinte ao da efetiva disponibilidade

A cota de um Fundo de Investimento é um valor mobiliário, e por este

motivo, todos os Fundos de Investimento são regulados e fiscalizados

pela CVM.21Prof. Eclerson Pio Mielo

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COTA DE ABERTURA E FECHAMENTOCOTA DE ABERTURA E FECHAMENTO

COTA DE ABERTURACOTA DE ABERTURA

Reflete os preços de mercado do dia anterior e é, na verdade, a cota de

fechamento do dia anterior.

O Valor da cota do dia será calculado a partir do patrimônio liquido do dia

anterior, devidamente atualizado por um dia

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COTA DE ABERTURA E FECHAMENTOCOTA DE ABERTURA E FECHAMENTO

COTA DE FECHAMENTOCOTA DE FECHAMENTO

Calculada com base nos preços de mercado do dia, sendo apurada ao final do

dia.

Quando um fundo utiliza cota de fechamento, o investidor não sabe no

momento da compra, a quantidade de cotas que adquiriu.

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PRAZO DE COTIZAÇÃO: CONCEITO PRAZO DE COTIZAÇÃO: CONCEITO

(PRAZO DE CONVERSÃO DE COTAS NA APLICAÇÃO E NO (PRAZO DE CONVERSÃO DE COTAS NA APLICAÇÃO E NO

RESGATE)RESGATE)

Transformação dos recursos em cotas no momento da aplicação e no

resgate.

É a conversão de cotas em recursos.

A aquisição de cotas pode ser feita no próprio dia da aplicação (D0) ou no

dia seguinte (D+1).

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PRAZO DE COTIZAÇÃO: CONCEITO PRAZO DE COTIZAÇÃO: CONCEITO

(PRAZO DE CONVERSÃO DE COTAS NA APLICAÇÃO E NO (PRAZO DE CONVERSÃO DE COTAS NA APLICAÇÃO E NO

RESGATE)RESGATE)

Cotização é a transformação dos recursos em cotas no momento da aplicação

e no resgate. É a conversão de cotas em recursos.

Para aplicação e resgate poderá ser utilizada cota de abertura ou fechamento

do dia seguinte ao da efetiva disponibilidade, para os fundos das classes Curto

Prazo, Referenciado e Renda Fixa, e somente cota de fechamento do dia ou

do dia seguinte ao da efetiva disponibilidade, para os fundos das classes

Cambial, Multimercado, Ações e Dívida Externa.

O pagamento será de acordo com o regulamento.25Prof. Eclerson Pio Mielo

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PRAZO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRAPRAZO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA

CONCEITOCONCEITO

Efetivo débito ou crédito dos recursos em conta do investidor.

A entrada ou a saída destes recursos em sua conta.

As regras de liquidação são parecidas quanto da cotização, utilizando-se o

D0 e o D+1.

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PRAZO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRAPRAZO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA

O prazo de cotização e o prazo de liquidação financeira estão associados aos

momentos em que as cotas são emitidas ou resgatadas, e os correspondentes

momentos em que os recursos monetários ingressam ou saem do fundo de

investimento.

Para a liquidação de cotas de aplicação, pode ser no dia (D0) ou no dia

seguinte (D+1) da disponibilidade dos recursos, e para o pagamento do

resgate, não poderá ser superior a 5 dias úteis, contados da data da cotização.

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SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADESSEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

ADMINISTRADORESADMINISTRADORES

Pratica todo e qualquer ato necessário a administração do fundo e da

carteira.

1.constituir o fundo,

2.produzir os regulamentos e prospectos,

3.divulgar o valor das cotas nos jornais,

4.emitir extrato aos cotistas,

5.Prestar as informações devidas ao investidor e aos órgãos reguladores.

28Prof. Eclerson Pio Mielo

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SE LIGA!SE LIGA!

Administrador do fundo é a Instituição responsável legal pelo

fundo. Podem ser administradores de fundos de

investimento as pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão

de Valores Mobiliários – CVM.

29Prof. Eclerson Pio Mielo

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SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADESSEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

GESTORESGESTORES

Escolha dos ativos financeiros a incluir na carteira de investimentos do

fundo é atividade do gestor.

1.Selecionar as melhores alternativas de acordo com o regulamento e o

prospecto do fundo

2.Elaborar a estratégia de investimentos do fundo

3.Comprar e vender títulos

4.Controlar o caixa

5.Analisar o risco e retorno das operações

6.Ser o responsável pela rentabilidade do fundo30Prof. Eclerson Pio Mielo

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SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADESSEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

Três normas de conduta aplicadas tanto aos administradores quanto

aos gestores

1.Exercer suas atividades buscando sempre as melhores condições para o

fundo e respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que

venham a ser cometidas sob sua administração ou gestão

2.Exercer os direitos decorrentes do patrimônio e das atividades do fundo,

ressalvando o que dispuser o regulamento

3. Empregar a diligencia exigida pelas circunstancias, praticando todos os

atos necessários para assegurá-los 31Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

SE LIGA!SE LIGA!

O administrador e o gestor devem transferir ao fundo

qualquer benefício ou vantagem que possam alcançar em

decorrência de sua condição, admitindo-se, contudo, que o

administrador e o gestor de fundo de cotas sejam

remunerados pelo administrador do fundo investido.

32Prof. Eclerson Pio Mielo

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SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADESSEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

DISTRIBUIDORESDISTRIBUIDORES

Distribuem as cotas do fundo, ou seja, os vendedores das cotas no mercado.

CUSTODIANTECUSTODIANTE

Os serviços de custódia qualificada compreendem a liquidação física e

financeira dos ativos, sua guarda, bem como a administração e informação de

eventos associados a estes ativos.

AUDITOR INDEPENDENTEAUDITOR INDEPENDENTE

Profissional independente, registrado na CVM – Comissão de Valores

Mobiliários. O administrador do fundo deve manter atualizado e em perfeita

ordem os pareceres do auditor independente. 33Prof. Eclerson Pio Mielo

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Administrador Presta informações ao investidor e órgãos reguladores; Contrata serviços de gestão da carteira do fundo, distribuição de cotas, custódia e auditoria externa; Convoca os cotistas a participar da Assembléia; Cumpre as funções do Gestor, na ausência deste.

Gestor Responsável pela gestão e estratégia dos recursos aplicados em um Fundo de Investimentos; Escolhe os ativos que comporão a carteira do Fundo, compatibilizando o risco com a Política do Fundo.

Distribuidor Assume a responsabilidade de identificar e cadastrar o investidor; Faz o contato direto com o cotista, vende as cotas do fundo.

Custodiante Responsável pela liquidação física e financeira dos ativos, a guarda dos mesmos, e também a administração do recebimento de dividendos.

Auditor Independente

Faz a auditoria anual das demonstrações contábeis do Fundo.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO (FI) E FUNDOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO (FI) E FUNDOS DE

INVESTIMENTO EM COTAS (FIC)INVESTIMENTO EM COTAS (FIC)

São constituídos das seguintes formas:

35Prof. Eclerson Pio Mielo

TIPO DE FUNDO CARACTERÍSTICA ABERTO Suas cotas podem ser resgatadas a qualquer momento

NÃO existe prazo de duração / vencimento NÂO existe limite de cotistas NÂO existe transferência de cotas

FECHADO Suas cotas NÃO podem ser resgatadas a qualquer momento Existe prazo determinado de duração Existe limite de cotistas Existe transferência de cotas

EXCLUSIVO Para apenas UM cotista, que é um investidor qualificado. Dispensa a elaboração de prospecto.

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INVESTIDORES QUALIFICADOSINVESTIDORES QUALIFICADOS

1.Instituições financeiras

2.Companhias seguradoras e sociedades de capitalização

3.Entidades abertas e fechadas de previdência privada complementar

4.Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor

superior a R$ 300.000,00, e que adicionalmente atestem por escrito sua

condição

5.Fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores

qualificados

6.Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados

pela CVM

7.Regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos

Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios.36Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDOS PARA INVESTIDORES QUALIFICADOSFUNDOS PARA INVESTIDORES QUALIFICADOS

Estes fundos, podem:

1.Admitir a utilização de títulos e valores mobiliários na integralização e resgate de cotas

2.Dispensar a elaboração de prospecto

3.Cobrar taxas de administração e de performance

4.Estabelecer prazos para conversão de cota e para pagamento dos resgates diferentes

daqueles previstos na IN 409.

37Prof. Eclerson Pio Mielo

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PRAZO DE CARÊNCIA PARA RESGATEPRAZO DE CARÊNCIA PARA RESGATE

O regulamento poderá estabelecer prazo de carência para resgate, com ou sem rendimento. Caso o regulamento estabeleça:

1.Data de conversão da cota diferente da data de resgate

2.Pagamento do resgate em data diferente do pedido

3.Prazo de carência para o resgate

Importante:Esses dados deverão estar em evidência no prospecto e em todo material de divulgação.

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FUNDOS COM CARÊNCIAFUNDOS COM CARÊNCIA

São fundos que estabelecem um período mínimo de permanência dos

recursos do cliente no fundo. Em caso de resgate, o cliente perde o

rendimento proporcionado pelo fundo durante o período de carência.

FUNDOS SEM CARÊNCIAFUNDOS SEM CARÊNCIA

Fundos que oferecem liquidez diária, logo, pode ocorrer resgates a

qualquer tempo sem prejuízo ou perda de rentabilidade.

A incidência de tributos sobre os resgates deve ser observada.

Carência implica em risco de liquidez.

39Prof. Eclerson Pio Mielo

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FUNDOS COM GESTÃO ATIVA E PASSIVAFUNDOS COM GESTÃO ATIVA E PASSIVA

Duas estratégias diferentes na gestão dos recursos:

Fundos com Gestão Passiva, são aqueles que buscam alcançar uma

rentabilidade a mais próxima o possível benchmark.

Fundos com Gestão Ativa, são aqueles que buscam superar a

rentabilidade do benchmark.

40Prof. Eclerson Pio Mielo

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APLICAÇÃO DE RECURSOS E COMPRA DE ATIVOS POR APLICAÇÃO DE RECURSOS E COMPRA DE ATIVOS POR

PARTE DOS GESTORESPARTE DOS GESTORES

A preocupação do gestor do fundo ao receber recursos do cliente, deve ser de

rentabilizá-los. Para isso, precisa adquirir os ativos que comporão a carteira do fundo,

pois eles é que possibilitarão a valorização das cotas.

 

Ao aplicar seus recursos num fundo de Investimento, o gestor desse fundo vai ao

mercado e adquire títulos que comporão a carteira do fundo.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

RESGATE DE RECURSOS E VENDA DE ATIVOS POR PARTE RESGATE DE RECURSOS E VENDA DE ATIVOS POR PARTE

DOS GESTORESDOS GESTORES

Quando um cliente cotista resolve fazer um resgate, o gestor tem que vender

parte dos ativos da carteira, pois assim consegue o dinheiro para devolver ao

cliente.

Não esqueça!

O cliente/investidor adquire cotas do fundo através do distribuidor, que

repassa os recursos ao administrador. O administrador compra os ativos

financeiros em um FI ou cotas de outros fundos de mesma classe em um

FIC. 42Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATESFECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATES

Poderá ser declarado em casos de:

Baixa ou falta de liquidez dos ativos componentes da carteira do fundo

Em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez

existente

43Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATESFECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATES

Obriga-se convocar Assembléia Geral no prazo máximo de 15 dias para deliberar sobre:

1.Substituição do administrador, do gestor ou de ambos

2.Reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate

3.Possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários

4.Cisão do fundo

5.Liquidação do fundo

44Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATESFECHAMENTO DE FUNDOS PARA RESGATES

Deverá em qualquer caso, ser imediatamente comunicado à CVM

A assembléia extraordinária deverá realizar-se mesmo que o administrador

delibere reabrir o fundo antes da data marcada para sua realização.

O administrador, poderá ainda, solicitar a CVM autorização específica para

proceder a cisão do fundo antes da reabertura para resgates, ficando neste

caso vedadas novas aplicações no fundo resultantes da cisão.

Implica em risco de liquidez.

45Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FECHAMENTO DOS FUNDOS PARA APLICAÇÕESFECHAMENTO DOS FUNDOS PARA APLICAÇÕES

Ao administrador, é facultado suspender, a qualquer momento, novas

aplicações no fundo, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a

novos investidores e cotistas atuais.

A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não impede a

reabertura posterior do fundo para aplicações.

Implica em risco de crédito.

46Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

ACESSIBILIDADE AO MERCADO FINANCEIROACESSIBILIDADE AO MERCADO FINANCEIRO

Os fundos proporcionam ao investidor com poucos recursos, ter acesso a

investimentos que exigem um capital muito maior, o qual é obtido pela união

dos recursos de vários investidores.

Montar uma carteira individual representa custos altos para um pequeno

investidor, e, quando se investe em fundos de investimentos, esses custos são

diluídos, já que são divididos entre os diversos cotistas.

47Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

DIVERSIFICAÇÃODIVERSIFICAÇÃO

Ao diversificar sua carteira entre vários tipos de ativos, as perdas de uma

aplicação são compensadas com ganhos em outras.

Esta tarefa requer tempo e experiência. O momento certo em que se deve

negociar é mais fácil para os profissionais especializados do que para o

investidor sem conhecimentos no mercado financeiro.

48Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

LIQUIDEZLIQUIDEZ

O gestor pode adquirir títulos com alta liquidez e títulos menos líquidos, os

quais tendem a proporcionar rentabilidade mais elevadas.

Como nem todos os cotistas farão resgates ao mesmo tempo, não é

necessário que a carteira seja altamente líquida para que os cotistas usufruam

o benefício da liquidez.

Caso o cliente precise de recursos rapidamente, e possua dinheiro e ações,

ele recorrerá, primeiro ao dinheiro, que é mais líquido. Caso essa necessidade

persista, vende suas ações.

49Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOPOLÍTICA DE INVESTIMENTO

OBJETIVOOBJETIVO

Os fundos devem ter objetivos e política de investimento.

A política de investimentos deve ser compatível com os objetivos traçados

pelo administrador do fundo.

Objetivo de Investimento (Administrador): Onde o fundo pretende

chegar?

Política de investimento:(Gestor): Como o objetivo será atingido?

Essa distinção deve ser clara no prospecto do fundo.50Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

CARTEIRAS DE CURTO PRAZO E LONGO PRAZOCARTEIRAS DE CURTO PRAZO E LONGO PRAZO

Curto prazo, quando os títulos de que compõem a sua carteira possuem

prazo máximo a decorrer até o vencimento desses títulos de 375 dias e prazo

médio (ponderado em valor) da carteira inferior a 60 dias.

Longo prazo, quando o prazo médio da carteira for superior a 365 dias, e

devem ter em sua denominação a expressão “longo prazo”, por obterem

tratamento fiscal diferenciado.

51Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

DIFICULDADES DE REPLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE DIFICULDADES DE REPLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE

REFERÊNCIA (BENCHMARKS) E SUAS PRINCIPAIS REFERÊNCIA (BENCHMARKS) E SUAS PRINCIPAIS

CAUSAS: CAUSAS:

Todas as despesas e taxas serão debitas do Patrimônio Líquido do

Fundo, assim, quando o valor das cotas for calculado, já estará

atualizado com a dedução das taxas e despesas.

 

Essas despesas fazem com que seja mais difícil para o gestor proporcionar o

rendimento igual ao do benchmark. Como por exemplo, a taxa de

administração e, em alguns casos, a taxa de performance. Além disso, o

rendimento de um fundo de investimentos está sujeito a tributação. Logo, a

rentabilidade divulgada pelo administrador é bruta, ou seja, ainda não

foram descontados os tributos.52Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DAS POLÍTICAS DE INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DAS POLÍTICAS DE

INVESTIMENTOINVESTIMENTO

Documentos Obrigatórios:Documentos Obrigatórios:

RegulamentoRegulamento

ProspectoProspecto

Termo de adesãoTermo de adesão

Termo de ciência de risco de créditoTermo de ciência de risco de crédito

Há uma série de informações relevantes as quais o cotista de um fundo de

investimento deve ter acesso. Essas informações são colocadas a disposição

do condômino por meio do regulamento e do prospecto do fundo.53Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

REGULAMENTO DO FUNDO - QUALIFICAÇÕESREGULAMENTO DO FUNDO - QUALIFICAÇÕES

O regulamento é o documento onde estão estabelecidas as regras básicas de

funcionamento do Fundo.

Dentre essas regras, merecem destaque aquelas que se referem aos ativos

que serão adquiridos e as estratégias de investimento adotadas, uma vez que

estão diretamente relacionadas com o risco do investimento.

54Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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REGULAMENTO DO FUNDO - QUALIFICAÇÕESREGULAMENTO DO FUNDO - QUALIFICAÇÕES

O regulamento do fundo deve obrigatoriamente dispor:

Qualificação do administrador do fundo

Quando for o caso, referencia a qualificação do gestor da carteira do fundo

Qualificação do custodiante

Espécie do fundo, se aberto ou fechado

Prazo de duração se determinado ou determinado

Política de investimento, de forma a caracterizar a classe do fundo

Taxa de administração, fixa e expressa em percentual anual do patrimônio

líquido (base 252 dias)

Taxa de performance, de ingresso e de saída

Demais despesas do fundo, entre outras.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

PROSPECTO DO FUNDO – CONDIÇÕES E RISCOSPROSPECTO DO FUNDO – CONDIÇÕES E RISCOS

Metas e objetivos de gestão do fundo, bem como seu público alvo;

Política de investimento e faixa de alocação de ativos, discriminando o

processo de análise e seleção dos mesmos;

Relação dos prestadores de serviços;

Especificação, de forma clara, das taxas e demais despesas do fundo;

Apresentação detalhada do administrador e do gestor, quando for o caso,

com informação sobre seu registro perante a CVM, seus departamentos

técnicos e demais recursos e serviços utilizados para gerir o fundo;

Condições de compra de cotas do fundo, compreendendo limites mínimos e

máximos de investimento, bem como valores mínimos para movimentação e

permanência no fundo; entre outros.56Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TERMO DE ADESÃOTERMO DE ADESÃO

Ao assiná-lo, o cliente atesta que:

1.Recebeu o regulamento e o prospecto

2.Foi informado dos riscos envolvidos e da política de investimento

3.Tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo,

e, neste caso, de sua responsabilidade por conseqüentes aportes adicionais

de recursos.

4.Ficará o termo à disposição da CVM para efeito de fiscalização. 57Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Prof. Eclerson Pio Mielo

TERMO DE CIÊNCIA DE RISCO DE CRÉDITOTERMO DE CIÊNCIA DE RISCO DE CRÉDITO

Quando do ingresso do investidor no fundo de investimento, o termo deve ser assinado.

Ao assinar o termo o investidor estará afirmando que tem ciência de que:

O fundo do qual está investindo, poderá adquirir títulos de responsabilidade de

emissores privados, ou de emissores públicos outros que não a União Federal, em

montante superior a 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio líquido do fundo;

Existe a possibilidade de perda substancial de patrimônio líquido do fundo em caso de

não pagamento dos títulos que compõe a sua carteira.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

CARTEIRA DE INVESTIMENTOSCARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Principais mercados: juros pré e pós-fixados, câmbio, inflação, ações; seus

derivativos

A carteira de um fundo de investimento é composta pelos ativos que são

adquiridos pelo gestor com os recursos que ingressam no fundo.

Ao compor uma carteira de investimentos, o gestor deverá seguir o

estabelecido no regulamento do fundo na política de investimento.

59Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS: CONJUNTO DE ATIVOSCARTEIRA DE INVESTIMENTOS: CONJUNTO DE ATIVOS

PRINCIPAIS MERCADOS JUROS PRÉ E PÓS-FIXADOS, CÂMBIO, INFLAÇÃO, PRINCIPAIS MERCADOS JUROS PRÉ E PÓS-FIXADOS, CÂMBIO, INFLAÇÃO,

AÇÕESAÇÕES

60Prof. Eclerson Pio Mielo

MERCADOS CARACTERÍSTICA

Juros pré e pós-fixado

Renda Fixa

Nesse mercado são negociados os títulos que pagam taxa de juros

pré e pós fixada, sendo seu principal fator de risco.

Benchmark SELIC e CDI (DI)

Fundos de Renda Fixa, Fundos de Curto Prazo, Fundos

Referenciados

Câmbio

Nesse mercado são negociados os títulos indexados à variação

cambial.

Benchmark PTAX

Fundo Cambial

Inflação

Renda Fixa

Nesse mercado são negociados títulos atrelados a índices de preços

Benchmark IPCA e IGP-M, além de outros índices.

Fundos de Índice (PIBB)

Ações

Renda Variável

Mercado de renda variável em que se negociam Ações de diversas

companhias

Benchmark Ibovespa e IBrX

Fundos de Ações

Derivativos São ativos financeiros que derivam, total ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria; Negociação do preço ou cotação de um ativo, negociados em mercado futuro.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

RISCOS DOS ATIVOS INDIVIDUAIS X RISCO DA CARTEIRARISCOS DOS ATIVOS INDIVIDUAIS X RISCO DA CARTEIRA

O risco de uma carteira de investimentos não é a soma dos riscos individuais

dos diversos ativos que a compõem.

O risco de um título isolado é maior que o risco de uma carteira diversificada.

Para entender esse tópico, é essencial o conhecimento de um conceito

simples de estatística: correlação.

61Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

CORRELAÇÃOCORRELAÇÃO

É a dependência entre duas ou mais variáveis aleatórias (que podem ser dois

ativos numa carteira), em que a ocorrência de um valor de uma das variáveis

favorece a ocorrência de um conjunto de valores das outras variáveis. Esta

correlação poderá ser negativa ou positiva.

A correlação será negativa quando, por exemplo, dois ativos movimentam-se

em direção oposta (quando um sobe o outro desce).

Correlação positiva quando dois ativos movimentam-se na mesma direção (os

dois sobem ou descem).

62Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

ALAVANCAGEMALAVANCAGEM

A alavancagem é uma das estratégias que os gestores podem utilizar para que

os cotistas de alguns fundos estejam mais dispostos a correr mais riscos para

ter uma melhor rentabilidade.

Pode ser definida como a utilização de recursos de terceiros com o

objetivo de aumentar a exposição financeira de um fundo de investimento

acima do seu patrimônio líquido.

63Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Fundos DI Fundos de Renda Fixa Fundos Cambiais Fundos de Ações

Taxas de Juros

A alta na taxa de juros faz com que fundos que aplicam em títulos pós fixados passem a ter rentabilidade elevada. Uma baixa na taxa de juros reduz a rentabilidade do fundo. A rentabilidade de um Fundo DI tende a acompanhar as taxas de juros vigentes.

Uma elevação da taxa de juros gera uma perda de rentabilidade momentânea dos fundos de renda fixa, dada a marcação a mercado dos títulos que compõem a carteira. Uma redução da taxa gera uma valorização das cotas dos fundos de Renda Fixa, em virtude do mesmo mecanismo de contabilização

São afetados pelas taxas de juros, pois os títulos que compõem as carteiras dos fundos cambiais pagam uma taxa de juros (chamada de cupom) acrescida da variação cambial. O efeito de variações da taxa de juros é similar ao verificado nos fundos de Renda Fixa

Altas das taxas de juros são normalmente, prejudiciais para as bolsas de valores, uma vez que com alta rentabilidade não vale a pena correr o risco da renda variável. Quando a taxa de juros está baixa, o mercado de ações fica mais atraente.

Cambio A taxa de cambio não afeta diretamente os Fundos DI

A taxa de cambio não afeta diretamente os fundos de renda fixa

Normalmente, altas de taxa de cambio elevam a rentabilidade dos fundos cambiais. Movimentos de valorização do real, por outro lado, reduzem a rentabilidade desses fundos.

A taxa de cambio não afeta diretamente os fundos de ações.

Inflação Em virtude da atual política econômica, elevações das taxas de inflação geram reação do Banco Central no sentido de elevar a taxa de juros. Confira os efeitos das taxas de juros nos quadros acima.Deve-se considerar também os efeitos da inflação sobre a rentabilidade real dos fundos: quanto maior for a inflação, menor tende a ser a rentabilidade real do fundo.

IMPACTO DE VARIAÇÕES NAS TAXAS DE JUROS, CAMBIO E INFLAÇÃO IMPACTO DE VARIAÇÕES NAS TAXAS DE JUROS, CAMBIO E INFLAÇÃO

SOBRE OS TIPOS DE FUNDOS. - SOBRE OS TIPOS DE FUNDOS. - LEITURA OBRIGATÓRIALEITURA OBRIGATÓRIA

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, TAXA DE PERFORMANCE, TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, TAXA DE PERFORMANCE,

TAXA DE INGRESSO E TAXA DE SAÍDA: CONCEITOS E TAXA DE INGRESSO E TAXA DE SAÍDA: CONCEITOS E

FORMAS DE COBRANÇA.FORMAS DE COBRANÇA.

A rentabilidade proporcionada pelo fundo é totalmente repassada aos

cotistas.

A remuneração do administrador é composta, basicamente de taxas, como:

taxa de administração, taxa de performance, taxa de ingresso e taxa de

saída.

65Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TAXA DE ADMINISTRAÇÃOTAXA DE ADMINISTRAÇÃO

A taxa de administração é cobrada pela instituição devido ao serviço de

administração de um fundo de investimento

Fica a critério da instituição estabelecer o valor percentual da taxa

Deve estar preestabelecida no regulamento e no prospecto do fundo

É calculada sobre o patrimônio do fundo

É apresentada ao ano, provisionada diariamente e cobrada mensalmente.

A taxa é fixa, sendo a forma mais comum de remuneração ao administrador

do fundo.66Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FORMAS DE COBRANÇA FORMAS DE COBRANÇA

A regulamentação em vigor, estabelece que a administradora deve estipular a

remuneração a ser percebida pela prestação do serviço de administração do

fundo.

Os termos dessa cobrança, devem estar estabelecidos no regulamento do

fundo.

67Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TAXA DE PERFORMANCETAXA DE PERFORMANCE

É a taxa percentual cobrada sobre a parcela da rentabilidade do fundo de

investimento que exceder a variação de um determinado índice previamente

estabelecido.

Analise o exemplo considerando uma taxa de performance de 25%.

Rentabilidade do Fundo

Benchmark (CDB) Taxa de Performance

1,90% 1,80% 0,025%

1,70% 1,80% Não há

68Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TAXA DE PERFORMANCETAXA DE PERFORMANCE

Critérios determinados pela CVM para a cobrança de taxa de performance:

1.Vinculação a um parâmetro de referência

2.Cobrança por período, no mínimo, semestral

3.Cobrança após a dedução de todas as despesas

4.Não deve ser cobrada quando o valor da cota do fundo for inferior ao seu

valor por ocasião da ultima cobrança efetuada - (Critério da linha d´água)

5.Os fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados podem

cobrar taxa de performance

69Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

SE LIGA!SE LIGA!

As taxas de administração e de performance não podem ser aumentadas

sem prévia aprovação da assembléia geral de cotistas

Os fatores que afetam o valor da cota são: composição da carteira;

marcação a mercado; taxa de administração; performance e outras despesas.

O Imposto de Renda não afeta o valor da cota, e sim a quantidade de cotas.

70Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TAXA DE INGRESSOTAXA DE INGRESSO

Cobrada por alguns fundos no momento da aplicação, desde que previsto em

regulamento.

TAXA DE SAÍDATAXA DE SAÍDA

Alguns fundos cobram a taxa de saída no resgate, que pode ser utilizada para

penalizar uma saída antes de um prazo pré-estabelecido.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Prof. Eclerson Pio Mielo

FATOR DE RISCO INERENTE A CADA CLASSEFATOR DE RISCO INERENTE A CADA CLASSE

Entende-se por principal fator de risco de um fundo o índice de preços, a taxa de juros, o índice de Ações, ou o preço do ativo cuja variação produza, potencialmente, maiores efeitos sobre o valor de mercado da carteira do fundo.

Renda Fixa: Principal fator de risco: Variação da taxa de juros (em função dos títulos pré ou pós fixados), além do risco de crédito, dependendo do emissor.

Não esquecer: Renda variável: variação dos preços das Ações que compõem a carteira do fundo.

Longo prazo, quando o prazo médio da carteira for superior a 365 dias!

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDO DE INVESTIMENTO PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS QUANTO À COMPOSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS QUANTO À COMPOSIÇÃO

DO PATRIMÔNIODO PATRIMÔNIO

FUNDO DE CURTO PRAZOFUNDO DE CURTO PRAZO

1.Deverão aplicar seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais

ou privados prefixados ou indexados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros

2.Títulos com prazo máximo a decorrer de 375 dias, e prazo médio da carteira

do fundo inferior a 60 dias

3.É vedada a cobrança de taxa de performance

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO REFERENCIADOFUNDO REFERENCIADO

Deverá identificar em sua denominação o seu indicador de desempenho, em

função dos ativos financeiros integrantes das respectivas carteiras

1.Tenham 80% no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou

cumulativamente títulos de emissão do tesouro nacional ou Bacen, títulos de

renda fixa, classificados como baixo risco.

2.Estipule que 95%, no mínimo, da carteira seja composta por ativos de forma

a acompanhar, a variação do benchmark escolhido

3.Tenha seu indicador de desempenho descrito na denominação do fundo.Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE RENDA FIXAFUNDO DE RENDA FIXA

Deverá ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de

juros doméstica ou de índice de preços ou ambos.

1.Deverá possuir, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados

diretamente, ou indiretamente sintetizados via derivativos, ao fator de risco que

dá nome à classe;

2.É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de

fundo destinado a investidor qualificado ou classificado como Renda Fixa de

Longo Prazo (quando o prazo médio de sua carteira supere 365 dias).

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO CAMBIALFUNDO CAMBIAL

Deverá ter como principal fator de risco de sua carteira a variação de preços

de moeda estrangeira, ou a variação do cupom cambial.

1.Deverá possuir, 80%, no mínimo, da carteira em ativos relacionados

diretamente, ou indiretamente sintetizados via derivativos, ao fator de risco que

dá nome à classe

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE DÍVIDA EXTERNAFUNDO DE DÍVIDA EXTERNA

Deverão aplicar, no mínimo, 80% de seu patrimônio liquido em títulos

representativos da divida externa de responsabilidade da União, sendo

permitida a aplicação de até 20% do patrimônio líquido em outros títulos de

crédito transacionados no mercado internacional.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FUNDOS DE ÍNDICE – PIBB PAPÉIS DE ÍNDICE BRASIL FUNDOS DE ÍNDICE – PIBB PAPÉIS DE ÍNDICE BRASIL BOVESPA- CONCEITOBOVESPA- CONCEITO

Os Fundos de Investimentos em índice com cotas negociadas em bolsa ou mercado de balcão organizado – conhecidos internacionalmente como Exchange Traded Funds (ETFs) – permitem que os aplicadores adotem novas estratégias de investimento.

São regulados pela Instrução CVM 359, de 22/1/2002.

Para o pequeno e médio investidor, a principal vantagem é poder comprar ou vender o índice de mercado diretamente, da mesma forma que faz com as Ações, individualmente. Isso possibilita a exposição – a diversificação teórica máxima de mercado – sem que seja necessário incorrer nos diversos custos de operação que o investidor incorreria caso decidisse comprar todas as Ações que compõem o índice de mercado em questão. 

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO MULTIMERCADOFUNDO MULTIMERCADO

ESTRATÉGIA DE HEDGE E ALAVANCAGEM.ESTRATÉGIA DE HEDGE E ALAVANCAGEM.

Devem possuir políticas de investimento que envolva vários fatores de risco,

sem o compromisso de concentração em nenhum fator especial ou em fatores

diferentes das demais classes.

1.o regulamento dos fundos poderá autorizar a aplicação em ativos financeiros

no exterior, no limite de 20% de seu patrimônio líquido;

2.quando adquirir cotas de fundos classificados como dívida externa, não

estará sujeita a incidência de limite de concentração por emissor;

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE AÇÕESFUNDO DE AÇÕES

Deverão ter como principal fator de risco a variação de preços de ações

admitidas à negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do

mercado de balcão organizado.

1.67% (sessenta e sete por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido

deverão ser compostos por:

a) Ações admitidas a negociação em bolsa de valores ou entidade de

balcão organizado;

b) Bônus ou recibos de subscrição e certificados de deposito de ações,

Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de açõesProf. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO:FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO:

Podem manter mais de 20% de seu patrimônio aplicado em títulos de médio e alto

risco de crédito. Os demais 80%, em cotas de FIC´s ou FICFIDC´s (fundos de

recebíveis) e cotas de FI´s que apliquem em títulos privados cujo emissor esteja

classificado na categoria baixo risco ou equivalente, com certificação por agência de

risco localizada no país.

Fundo destinado à Investidores Qualificados, e tem por característica superar

o DI.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

82Prof. Eclerson Pio Mielo

Classificação Característica Benchmark Gestão

Curto PrazoAté 375 dias com prazo médio da carteira inferior a 60 dias; composto basicamente por títulos públicos federais;

Selic Passiva

ReferenciadoDeve ter em sua denominação o benchmark de referência; 95% dos ativos devem acompanhar o Benchmark

DI Passiva

Renda FixaTem parâmetros de forma de ganho pré definidos no momento da contratação; Deve manter 80% dos seus ativos em ativos de Renda Fixa

Juros pré fixados

Ativa

CambialPré Fixado com seu rendimento lastreado em moeda estrangeira

PTAX Ativa

MultimercadoInvestem em vários mercados diferentes, de forma a alcançar a melhor rentabilidade possível: podem utilizar a alavancagem como estratégia de gestão

De acordo com o ativo adquirido

Ativa

Dívida ExternaSeu rendimento acompanha às variações dos títulos da dívida externa

Títulos com lastro na dívida

Passiva

Ações67% do seu PL no mínimo tem que ser composto de ações e não existe limites de concentração por emissor

Ibovespa ou IBRX

Ativa

ÍndicesInvestidor compra o índice de mercado diretamente; Exposição teórica máxima de mercado;

De acordo com o índice adquirido

Ativa

Crédito Privado

Investe até 20% do seu patrimônio líquido em títulos de médio e alto risco de crédito;

Superar o DI Ativa

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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Classificação Característica

FIC - Fundo de Investimento em Direito Creditório

acima de 50% do PL em direitos creditórios e títulos desses direitos. Também conhecido como fundo de recebíveis, e a aplicação mínima é de R$ 25.000,00 por investidor.

Fundos de Investimento Imobiliário

suas cotas são parcelas de valores mobiliários não resgatáveis, e devem ser comerciadas em mercado secundário.

Fundos de Índices PIBB Cotas negociadas em bolsa, atrelados à índices econômicos.

FIP - Fundos de Investimento em Participações

Aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis, para composição de sua carteira.

Fundos de Investimento em Empresas Emergentes

Fundo Fechado, destinado a aplicação em carteira diversificada de ações de empresas emergentes.

OUTROS FUNDOS: DEFINIÇÃO E PRINCIPAIS OUTROS FUNDOS: DEFINIÇÃO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FIDC – FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITO CREDITÓRIO FIDC – FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITO CREDITÓRIO (FUNDOS DE RECEBÍVEIS)(FUNDOS DE RECEBÍVEIS)

Fundo de investimento que se destina à aplicação de parcela preponderante do

patrimônio (acima de 50%) em direitos creditórios e em títulos representativos

desses direitos, originários de operações nos segmentos financeiro, comercial,

industrial, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.

A aplicação mínima é de R$ 25 mil por investidor.

O cedente dos créditos não precisa montar uma SPE - Sociedade de Propósito

Exclusivo, economizando custos tributários e administrativos.

O mesmo que fundo de recebíveis.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Os Fundos Imobiliários são instrumentos do mercado de capitais para captação da

poupança popular por meio de quotas representativas de valores mobiliários de renda

variável.

As quotas são parcelas de valores mobiliários não resgatáveis, isto é, o quotista tem

que vender a terceiros, como se fossem ações de companhias abertas, parcela de suas

quotas para retomar seu investimento.

Elas são emitidas para subscrição mediante ofertas públicas e devem ser

comercializadas no mercado secundário em mercado de balcão ou de bolsa.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES (FIP)FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES (FIP)

O Fundo de Investimento em Participações - FIP é uma comunhão de recursos

captados através do sistema público de distribuição, que destina uma parcela

preponderante do respectivo patrimônio para a aquisição de ações, debêntures, bônus

de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em

ações. 

A Instrução CVM nº 391/2003 exige que o FIP participe na definição da política

estratégica e na gestão das companhias investidas, especialmente através da indicação

de membros do conselho de administração. Para tanto, o FIP poderá (i) deter ações que

integrem o respectivo bloco de controle; (ii) celebrar acordo de acionistas; ou (iii)

celebrar ajuste diverso que assegure sua influência na definição da política estratégica e

na gestão da companhia investida. 

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

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FUNDOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTESFUNDOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES

O Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes, constituído sob a forma de

condomínio fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira

diversificada de valores mobiliários de emissão de empresas emergentes, e de sua denominação

deverá constar a expressão "Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes.

Entende-se por empresa emergente a companhia que apresente faturamento líquido anual, ou

faturamento líquido anual consolidado, inferiores a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de Reais),

apurados no balanço de encerramento do exercício anterior à aquisição dos valores mobiliários de

sua emissão.

O Fundo terá prazo máximo de duração de 10 (dez) anos, contados a partir da data da autorização

para funcionamento pela Comissão de Valores Mobiliários.

O prazo de duração será prorrogável, uma única vez, por até mais 5 (cinco) anos, por aprovação

de 2/3 da totalidade das quotas emitidas, em Assembléia Geral especialmente convocada com

esta finalidade.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

TRIBUTAÇÃOTRIBUTAÇÃO

Várias espécies de tributos incidem sobre investimentos.

Acompanhe:

IOF – Imposto sobre Operações Financeiras

Fato gerador do IOF: - resgate de cotas

0,5% ao dia, limitado ao rendimento, em fundos de investimento com carência, se o

resgate ocorrer antes do vencimento da carência.

1% ao dia, limitado ao rendimento, em fundos de investimento com liquidez diária e

percentual inferior a 67% de sua composição em ações, caso o resgate ocorra antes de

30 dias da aplicação, limitado ao rendimento, e cobrado de acordo com a tabela regressiva.

88Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

89Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

IMPOSTO DE RENDA (IR)IMPOSTO DE RENDA (IR)

É um tributo devido na apuração tanto de rendimentos provenientes de

investimento de renda fixa quanto de renda variável.

Os fundos de investimento, exceto os fundos de ações, são classificados em

curto prazo e longo prazo para efeito de tributação.

Curto prazo: prazo médio igual ou inferior a 365 dias

Longo prazo: prazo médio superior a 365 dias

90Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

As alíquotas de tributação levam em consideração o prazo em que os

recursos ficam aplicados.

Obs. Rendimentos produzidos até 31/12/04, serão tributados em 20%,

conforme legislação da época.

Renda Fixa:

91Prof. Eclerson Pio Mielo

ModalidadePrazo de Permanência

Alíquotas

até 180 dias 22,50%

Fundos de Renda Fixa de 181 a 360 dias 20,00%

(Longo Prazo) de 361 a 720 dias 17,50%

acima de 720 dias 15,00%

Fundos de Renda Fixa até 180 dias 22,50%

(Curto Prazo) acima de 180 dias 20,00%

Retenção de Imposto de Renda na fonte, no último dia útil de Maio e Novembro, com ajuste na data de

resgate.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Prof. Eclerson Pio Mielo

Renda Variável

Modalidade Prazo de Permanência Alíquotas Retenção

Fundos de Renda

Variável (Ações) e

Clubes de

Investimentos

Para qualquer prazo

15%

Imposto de Renda

Retido na Fonte no

momento do Resgate

com renda.

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

IMPOSTO DE RENDA (IR) – COME COTASIMPOSTO DE RENDA (IR) – COME COTAS

O administrador deverá, no ultimo dia útil dos meses de maio e novembro de

cada ano, tributado as alíquotas mínimas de cada categoria (fundo de curto

prazo = 20%, fundo de longo prazo = 15%), ou no resgate, se ocorrido em data

anterior, com base nas alíquotas correspondentes ao prazo decorrido, reduzir

a quantidade de cotas de cada contribuinte, em valor correspondente ao

imposto de renda.

93Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE FUNDO DE AÇÕESAÇÕES

Modalidade Prazo de Permanência Alíquotas Retenção

Fundos de Renda Variável (ações) e

clube de investimentos

Para qualquer prazo 15% Imposto de Renda na Fonte

94Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

COMPENSAÇÃO DE PERDAS NO PAGAMENTO DE IRCOMPENSAÇÃO DE PERDAS NO PAGAMENTO DE IR

Perdas apuradas nos resgates de cotas de fundo de investimento poderão ser

compensadas:

Entre fundos de investimento administrado pela mesma instituição financeira ou por

outra sob o mesmo controle acionário; e mesma classificação.

No mesmo fundo de investimento a compensação de perdas anteriores é automático,

independente de haver resgate de cotas

Para compensar perdas em qualquer fundo, é necessário que tenha havido resgate de

cotas para caracterizar o prejuízo;

O limite temporal para a compensação de perdas é 31 de dezembro do ano calendário

seguinte ao resgate total em todos os fundos do mesmo administrador.

Caso o cotista mantenha algum valor investido junto ao administrador, não há limite

temporal para a compensação de perdasProf. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Período Rendimento do

Mês

Compensação

de Perdas

Rendimento

tributável

IR devido

Primeiro R$ 1.000,00 - R$ 1.000,00 R$ 150,00

Segundo (R$ 700,00) - - -

Terceiro R$ 500,00 R$ 500,00 - -

quarto R$ 1.000,00 R$ 200,00 R$ 800,00 R$ 120,00

COMPENSAÇÃO DE PERDAS NO PAGAMENTO DE IRCOMPENSAÇÃO DE PERDAS NO PAGAMENTO DE IR

Veja agora, a mesma tabela, sem a compensação de perdas:

Período Rendimento do

Mês

Rendimento

Tributável

IR devido

Primeiro R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 150,00

Segundo (R$ 700,00) - -

Terceiro R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 75,00

Quarto R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 150,00Prof. Eclerson Pio Mielo

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MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS MÓDULO V – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Prof. Eclerson Pio Mielo

PERIODICIDADE DE BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES PERIODICIDADE DE BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISCONTÁBEIS

Os fundos de ações continuam a ter sua escrituração contábil estabelecida de acordo

com a instrução CVM 305, de 05/05/99, devendo as contas e demonstrações contábeis

do fundo serem segregadas da do administrador.

As suas demonstrações contábeis devem ser auditadas, semestralmente, por auditor

independente registrado na CVM, observadas as normas que disciplinam o exercício da

atividade.