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Ética em contexto MÓDULO II Ética em contexto Site: Instituto Legislativo Brasileiro ILB Curso: Ética e Administração Pública Turma 08 Livro: Ética em contexto Impresso por: RAFAEL ARRUDA CORREA Data: quarta, 18 março 2015, 16:19

MÓDULO II Ética em contexto

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Cursos sem tutoria - Ensino a Distância/ILB - 2015

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    MDULOIIticaemcontexto

    Site: InstitutoLegislativoBrasileiroILBCurso: ticaeAdministraoPblicaTurma08Livro: ticaemcontextoImpressopor: RAFAELARRUDACORREAData: quarta,18maro2015,16:19

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    SumrioMduloIIticaemcontexto

    Unidade1Atica,eueooutroPg.2Pg.3

    Unidade2ticaesociedadePg.2Pg.3

    Unidade3tica,imprensaenovasmdiasPg.2Pg.3

    Unidade4ticaeleiPg.2

    Unidade5ticaeEstadoPg.2Pg.3

    Unidade6tica,vidaenaturezaPg.2Pg.3ExercciosdeFixaoMduloII

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    MduloIIticaemcontextoAofinaldesteMduloII,vocsercapazdecompreenderopapeleaimportnciadaticaemrelaoaoutrossujeitossociais.

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    Unidade1Atica,eueooutro

    Nestaunidade,vamostratardosprincpiosticosdeumindivduoemrelaoasiprprioeemrelaoaseusemelhante.

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    Pg.2Oquepodemoscompreenderdosconceitoseinformaesapresentadasqueoserhumanodotadoderazoeporissopode,sim,tomarainiciativadeseusatoscomvistaabuscarobomeojustoou,poroutrolado,amaldadeeainjustia.

    Claro,estesconceitosbom,mau,justoeinjustonochegamaseruniversais,diferindodeacordocomacultura,apoca,ogruposocialemuitasoutrasvariveis.

    Porm, h dois valores que, de fato, so universais: a vida humana e, decorrente desta, aimportnciadooutro.

    Esteprincpio, odaalteridade (alter, em latim, significa outro), implica dizer que o ser humano,por ser gregrio, necessita viver em grupo, tem no seu semelhante um igual, com os mesmosdireitosbsicosqueeleprprio.

    Existemalgumasmximaspopularesereligiosasqueecoamessaverdade:

    "Nofazaooutrooquenoqueresquefaamati."

    "Amaaoprximocomoatimesmo."

    Existemtambmaquelasquecontrariamopreceito:

    "Oinfernosoosoutros."

    (JeanPaulSartre)

    Paraobemouparaomalpelocontatocomooutroepelavisodooutroquemereconheocomointegrantedessacategoriachamadahumanidade.

    Para referendar o que acabamos de ver, o imaginrio popular e a indstria cultural criarampersonagensesplndidosparailustraroqueacontececomumapessoacriadalongedequalquerserhumano.Algunsdeles:

    RmuloeRemo:Os irmosgmeosmitolgicos teriamsidoamamentadosecriadosporumalobaeposteriormentesidoosresponsveispelafundaodeRomanaAntiguidade.

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    Tarzan: O filho das selvas, personagem do escritor EdgarRiceBurroughs,queaparecepelaprimeiravezem1912,nolivroTarzanoftheApes.Ogarotoeuropeu,perdidonafricae criado por macacos de uma espcie fictcia denominadamangani, protagonizou dezenas de livros, histrias emquadrinhos, animaes e filmes. (Na foto, um dos muitosTarzansdocinema,comsuainseparvelamigaCheetahemportugus,Chita.)

    Mogli: Criado originalmente pelo escritor indobritnico Rudyard Kipling num conto chamado Olivrodaselva,foiimortalizadoporWaltDisneyemuma de suas memorveis animaes. Narratambm a histria de um garoto criado na selva,cujos melhores amigos so um urso e umapantera, tendo por inimigos uma serpente e umviolentotigre.

    Nell: No filme estrelado pela atriz Jodie Foster, uma garotacresce na floresta sema presena de humanos, aps amortedopai.Nodesenvolveacapacidadedecomunicaolingusticahumana e sofre muito na tentativa de socializarse, aps serretiradadoisolamentoselvagem.

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    Pg.3

    Ovdeoabaixo,conduzidoporVivianeMos,mostranosacondiodealheamentoem relao ao outro, sem dvida um dos piores males da sociedade moderna.(Durao:9min25)

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    Unidade2ticaesociedade

    Nestaunidade,veremosaticaquandoaplicadanomaisaoindivduo,masentreosdiversosintegrantesdeumgrupo.

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    Pg.2Seaticaestintrinsecamenteligadaaooutro,entoelaseaplicaigualmentesociedadecomoumtodo,vistoserestacompostademuitosoutrosarelacionarsecomdeterminadoindivduo.

    Dessa forma, temos que, ainda aqui, reconhecer a existncia de princpios ticos a seremrespeitados, sob pena de o grupo humano fragmentarse sob ideias e atividades danosas aosindivduose,portanto,aoprpriogrupo.

    Exemplodissopodeserencontradonaprticado trabalhoescravo.Hpoucomaisdedoissculos,ou menos ainda, era comum o trabalho de escravos ou o trabalho em troca de comida pura esimplesmente.Mesmocrianasdeatcincoanosde idadeeramempregadasnas fbricas inglesas,emplenaRevoluoIndustrial.

    Na cidade de Ouro Preto, do Ciclo do Ouro, no sculo XVIII, crianas tambm eram amarradas acordasedescidasporburacosescuros,paratrazeremdelominrio.

    JnosculoXX,erafrequentenoBrasilaaodos"gatos",aliciadoresdepessoasparatrabalharemregies poucohabitadas ou latifndios, cujo salrio aviltado deveria ser trocado por comida, o queacabavaconvertendoseemdvidaeescravido.

    Submeter o ser humano a condies degradantes de trabalho hoje crime reconhecido em todo oplaneta,emboraaindapraticadoemdiversospases.

    Porm,foradedvidaarazoticaprimordialquecondenataisatos:valorizaroindivduoemsuacondiohumana.

    Exercitandoatica

    Este vdeo contrasta, em linguagem simples e potica, os maiores erros e osmelhoresprincpiosticos.Valeapenaacompanhlo.(Durao:2min10)

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    Pg.3Algum,contudo,poderiaafirmar:Ora,masentoaticaevolui?Elase transformaaosabordasculturas,povosecivilizaes?Nopassado,otrabalhoescravoeinfantileracorriqueirohojecondenado.

    Talafirmao,apesardemerecerreflexodenossaparte,desconsideraquehojeouhmilnios,avida humana era e uma ddiva a ser preservada. Ocorre que o conhecimento e o processocivilizatrio evoluram, sim a despeito do que dizem os pessimistas de ontem e sempre. Nessesentido, seria como se a tica mais profunda e duradoura estivesse progressivamente sendo"descoberta"pelahumanidade,quandoesta,aoolharparatrs,visseclaramenteoserroscometidose,mediante reflexo, considerasse que pudesse adotar universalmente novas prticas, voltadas aobemcomumeemtodosostempos.

    Ocuidado,denovo,paranoconfundirticaeMoral.

    Compareotemadotrabalhoescravocomocasoaseguir.

    Andar nu, em pblico, considerado ilegal einadmissvel.

    Masessaproibionoumvalor aplicvel a vriastribosindgenas.

    EemTambaba,umapraianaParaba,ondesepraticao naturismo, a situao pode at se inverter. Existeum espao especfico em que proibido entrar comroupas.Onuaregra.

    Oexemploacimanonosdeveconfundir.Tratasenodequestotica,massimmoral.A moral pode ser relativizada pelos costumes e frequentemente muda de pas para pas, de ummomentohistricoparaoutro.Mudamesmo,comonocasoacima,deumapraiaparaoutra.Jaticapossuialicercesbemmaisfirmesesepretendemesmovlidaparatodososindivduos,emqualquerregioeemqualquerpoca.

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    Unidade3tica,imprensaenovasmdias

    Nestaunidade, vamosestabelecer adistinoentreosdois conceitos, deforma a prosseguir nossos estudos commaior segurana quando ao usodessas expresses, bem como elencar os desafios ticos que seapresentamsmdiasconvencionaledigital.

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    Pg.2O pensador da comunicao Marshall McLuhan, na dcada de 60 do sculo XX, j apontava que omundo se tornaria uma imensa "aldeia global", ou seja, com o incremento da tecnologia deinformaoecomunicao,haveriamaior,maiseficienteemaisrpida integraoentre indivduos,grupossociaisenaes.

    Maisrecentemente,nadcadade90passada,ojornalistanorteamericanoThomasFriedmanlanaolivro "O Mundo Plano", em que demonstra indubitavelmente que a previso de McLuhan seconfirmara:omundosetornaranoapenasunificado,mas ideias,criaes,serviosemercadoriaseramcriadosouprestadosporgruposdepessoaseempresasquefrequentementenoestavamnummesmoespao fsicoenemnomesmopas, e tais artigos circulavampeloplaneta comvelocidadeantesnuncavistaecrescente.

    Nummundosabidamenteintegradoemtemporeal,aquestoticavemtonacomrelevnciaaindamaior.

    Sim, pois, se antes histria e reputaes eram criadas ou destrudas ao longo de dcadas, anos,meses ou dias, na era da comunicao em que vivemos isso ocorre no curto perodo de horas ouminutos.

    O papel das mdias convencionais e virtuais aparece maximizado, pois as informaes e opiniesveiculadasatingemmilhes,svezesbilhesdepessoas.

    Nesse contexto,o rigornaapuraodas informaesea responsabilidadenaveiculaodanotciaaparecemcomodestaqueparaaprticaticadojornalismoedaprestaodeserviosviamdia.

    Uma das formas de fazlo quando da emisso de juzos de valor por parte de um veculo decomunicao.Tantoaposioproucontra sobredeterminado temapoderser consideradatica,se ficar explcito ao ouvinte, telespectador, leitor ou internauta que aquela a opinio daqueleveculodemdia,ouseja,averdade"paraele".

    Outramodalidade que, expressando ponto de vista, coloca o destinatrio da informao vontadepara criar seu prprio entendimento a prtica da imprensa de, aps artigo assinado, explicitar aexpresso:

    "Oartigonoexpressanecessariamenteaopiniodesteperidico."

    Assim,arevistaoujornalmantmposturadetransparnciasobreaopiniodoarticulista(autordoartigo).

    Emgeral, os peridicos se utilizamdeuma coluna denominadaEditorial, cujo contedo expressa opensamentodaqueleveculodecomunicao.

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    Pg.3

    Wikileaks

    O site Wikikeaks conseguiu, com um informante, documentos contendoconversas ocorridas no mbito do governo norteamericano e tambm deoutros, causandomalestardiplomticoeacusaesdequeositecometerailegalidadeaodivulglas.

    Ora, o sigilo de fontede jornalistas garantido, por isso o site veiculouosdocumentos,inclusiveemparceriacomgrandesperidicosdaInglaterraedaAlemanha. Por outro lado, os documentos pertencem ao governo dos EUA,queosguardavasobo statusde segredodeestado, comvistaagarantir aseguranadopas.Porisso,eleresolveuretaliarositeeseufundador.

    Querrelembrarousaberumpoucomaissobreocaso?Cliquenolinkabaixo.

    Eento,quemestsendomaisequemestsendomenostico?

    http://www1.folha.uol.com.br/especial/2010/wikileaks/

    http://www1.folha.uol.com.br/especial/2010/wikileaks/

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    Unidade4ticaelei

    Nestaunidade,vamoscompreenderasjustasoposies,interseeselimitesentreticaeLei.

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    Pg.2Alei,geralmente,preceitodeordemmorale,portanto,costumasemodificarbastantedeacordocomopovoqueacriaeparaaqualelaorientada.Assim,danaturezadasleisqueprocuremrefletiratica,maselasnosoa"ticaemsi".

    Vejamososseguintesexemplos:

    H poucas dcadas, era comum os paisfumarem,ansiosos,nasaladeesperadamaternidade,esperandoonascimentodofilho.

    Na poca, era legal e admissvel hoje,ilegaleantitico.Valortico: Devemos preservar tanto anossa sade fsica quanto a dos outros,em especial daqueles que no podem sedefender (as parturientes e os bebs damaternidade).

    Em boa parte dos pases islmicos,emespecial nos estados teocrticos,aesposa,oficialedeclaradamente,subordinadaaomarido.

    L, legal e admissvel aqui, ilegaleantitico.

    Valortico: Os seres humanos nopodem ser considerados superioresuns aos outros e devem ter osmesmosdireitosdecidadania.

    Existempessoasque,consternadaspelasituaodooutro,doesmolaamendigosnasruase a pedintes nos semforos mas tambm existem as que se negam a dar esmolas, porconsiderar que este ato alimenta a preguia, a explorao infantil e mesmo o trfico econsumodedrogas.Parauns,adoaolegaleadmissvelparaoutros,deveriaserilegaleantitica.Valor tico: Os seres humanos no podem ser abandonados condio de fome emendicncia.

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    .Comovimos,existemsituaesnaexperinciahumanaquepodemnoscolocaremdilema:qualacondutaticaapraticarnumaounoutrasituao?

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    Unidade5ticaeEstado

    Nestaunidade,vamosadentrararelaoentreaticaeoEstadoconstitudo,demaneira a compreendermos a importncia desse relacionamento. Esta parteservir tambm para fundamentar, na sequncia, o papel da tica naAdministraoPblica.

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    Pg.2OEstado umorganismo criado emantido pela sociedade. Assim, emgeral ocorre que suas leis,aperfeioadaseatualizadasaolongodotempo,reflitamapreocupaotica.

    No caso do Brasil, temos o primeiro grande exemplo em nossa prpria Constituio Federal, a leimaiordoPas.

    Observe o art. 1 de nossa Carta Magna, que estipula os fundamentos da naoBrasil e no qualcolorimosalgunstrechos:

    TTULOI

    DosPrincpiosFundamentais

    Art.1ARepblicaFederativadoBrasil,formadapelaunioindissolveldosEstadoseMunicpiosedoDistritoFederal,constituiseemEstadoDemocrticodeDireitoetemcomofundamentos:

    Iasoberania

    IIacidadania

    IIIadignidadedapessoahumana

    IVosvaloressociaisdotrabalhoedalivreiniciativa

    Vopluralismopoltico.

    Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que oexerce por meio de representantes eleitos oudiretamente,nostermosdestaConstituio.

    Art. 2 So Poderes da Unio, independentes eharmnicosentresi,oLegislativo,oExecutivoeoJudicirio.

    Art.3ConstituemobjetivosfundamentaisdaRepblicaFederativadoBrasil:

    Iconstruirumasociedadelivre,justaesolidria

    IIgarantirodesenvolvimentonacional

    IIIerradicarapobrezaeamarginalizaoereduzirasdesigualdadessociaiseregionais

    IV promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade equaisqueroutrasformasdediscriminao.

    Notequeositensemverdetminegvelfundamentaotica.Emoutraspalavras,ospilareslegaisdoEstadobrasileirosomarcadamenteticos.

    Porfavor,releiaoselembrese:todaalegislaobrasileiradevesepautarpelaConstituio,etodootextoconstitucionalest,emtese,deacordocomosprincpiosacima.

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    Pg.3Se no plano interno h essa preocupao, a Constituio Federal tambm prev que norelacionamento com os outros pases o Brasil deve comportarse de acordo com princpios ticos.Maisumavez,colorimosostrechosqueexemplificamisso:

    Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil regese nas suas relaes internacionais pelosseguintesprincpios:

    Iindependncianacional

    IIprevalnciadosdireitoshumanos

    IIIautodeterminaodospovos

    IVnointerveno

    VigualdadeentreosEstados

    VIdefesadapaz

    VIIsoluopacficadosconflitos

    VIIIrepdioaoterrorismoeaoracismo

    IXcooperaoentreospovosparaoprogressodahumanidade

    Xconcessodeasilopoltico.

    Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil buscar a integrao econmica, poltica,social e cultural dos povos da Amrica Latina, visando formao de uma comunidade latinoamericanadenaes.

    Essa preocupao se estende por toda a Constituio brasileira. Basta notarmos que h partesinteirasdedicadasEducao,aoatendimentomdicoeseguranadapopulao.Existemtambmcaptulosdedicadosproteodos ndiosedomeioambiente, segurana jurdicados cidadosediversosoutrositensque,vistosembloco,constituemntidapreocupaotica.

    Assim, o Estado reproduz, em ampla escala, o que o cidado, as comunidades, as cidades, enfim,toda a sociedade busca: a tica. Para voc se aprofundar nas relaes entre participao erepresentao polticas, especificamente considerando os aspectos ticos, sugerimos a leitura dotexto'ParaummodelodasrelaesentreeticidadeuniversalistaesociedadepolticademocrticanoBrasil', doProfessorEuricoGonzalesCursinodosSantos, disponvel naBiblioteca deste curso, em'Textoscomplementares'.

    FrumConflitosticos:vocdecide

    PENADEMORTE

    AConstituiobrasileiraprevapenasumcasoparaaadmissodapenademorte:

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    aguerra.

    Art. 5 Todos so iguaisperante a lei, sem distino dequalquer natureza, garantindoseaos brasileiros e aos estrangeirosresidentesnoPasa inviolabilidadedo direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade,nostermosseguintes:

    XLVIInohaverpenas:

    a)demorte,salvoemcasodeguerradeclarada, nos termos doart.84,XIX

    Considerando sob o prisma tico,

    porum ladopodemosdizerqueoprincpioembutidonaquelanormaqueo inimigo,numaguerra,podecausarummalmuitomaiordoqueodesuaeliminao,equeaprpriaguerra um cenrio to atpico, delicado e fora dos padres convencionais, que isso justificaria apenademorteparaele.Poroutrolado,considerandoavidacomointocvel,talvezobemmaioraserdefendidopelatica, podese alegar que o dispositivo constitucional tornase incoerente: preserva a vidadiscutvel.

    DiscutaestaquestonoFrum,comseuscolegas.

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    Unidade6tica,vidaenatureza

    Nesta unidade, abordaremos um dos mais comentados temas daatualidade, mas que constitui um debate ainda novo em termoshistricos:osprincpiosbaseadosnavidaenanatureza.

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    Pg.2

    Uma das mais recentes preocupaes ticas da humanidade aquestoambiental.

    Hcercade30,40anos,oserhumanopoucoseimportavacomaemissodepoluentes,tambmpouqussimoconhecimentotinhadoaquecimento global, dos buracos na camada de oznio causadospor CFC (clorofluorcarbonos) e da extino de diversas espciesterrestres,areasouaquticas.

    Tambm se considerava que recursos como a gua doce e osminrios,incluindoaoshidrocarbonetos(dentreosquaisdestacase o petrleo), eram quase infinitos e que, portanto, sua

    explorao poderia ocorrer de forma indiscriminada, no ritmo mais forte possvel, buscando omximo de eficincia em sua retirada. No havia, ou eram escamoteados, dados cientficos egovernamentaisalertandoparaagravidadedasituaoqueseaproximava.

    Apenasnadcadade80dosculoXX,ospartidosverdeseuropeuscomearamaconquistarnmerosignificativodevotosaseremrespeitados,desfazendo,assim, juntosociedade,asua imagemde"novoshippies"oude"umbandodevegetarianos"querendofazerpolticapartidria.

    Apartirdaqueasquestesambientaisalcanaramoutronveldedebate.

    Oscientistasque jsededicavamaoestudodoplanetaemsuasvariaesclimticascomearamaserprocuradospelosgovernos,parasemanifestaremsobreosproblemasambientais.Organizaesnogovernamentais,asONGs,surgiramousefortaleceramnosmaisdiversospases,emtodososcontinentes.Tambmhouveainternacionalizaodealgumasdessasinstituies,comoo Greenpeace e a WWF, e a criao no Brasil de importantes organizaes voltadas ecologia,comoaSOSMataAtlntica.

    OquehemcomumentreessasaeseassociaesapreocupaocomavidanafacedaTerra?

    Protegerosanimais,asflorestas,osmares,aqualidadedaguaedoar,entreoutrositensdapautaambiental,harmonizase,portanto,comaquestoticamaior,queadapreservaodavida.

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    Pg.3Aqui nos deparamos com um conceito, que um verdadeiro novo ramo de estudos: a chamadaBiotica.

    ABioticasurgiuparaqueahumanidadereflitasobreasfronteirasdesuaatuaonoqueconcernevida.

    Assim, pertencem ao campo de estudos da Biotica temas como o aborto, a eutansia, asexperincias genticas, a pena demorte e vrios outros assuntos que tm a vida como centro dadiscussoedadecisosobrecomosedeveecomonosedeveagir.

    Maisumpoucodetica...

    Entrevistado, Mrio Srgio Cortella explora um pouco mais as questes ticas,trazendo,inclusive,umapropostapolmica:erotizaranatureza.

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    ExercciosdeFixaoMduloIIParabns!VocchegouaofinaldoMduloIIdeestudodocursoticaeAdministraoPblica.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo erespondaaosExercciosdeFixao,queoresultadono influenciarnasuanota final,masservircomo oportunidade de avaliar o seu domnio do contedo. Lembramos ainda que a plataforma deensinofazacorreoimediatadassuasrespostas!

    ParateracessoaosExercciosdeFixao,cliqueaqui.

    http://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=19537