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MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
António CostaInstituto Superior Técnico
Monitorização do Mecanismo de Corrosão de Armaduras
Consiste na instalação de sensores no interior do b etão com o objectivo
de fornecerem informações sobre os vários parâmetro s que influenciam
a corrosão das armaduras
OBJECTIVOS
���� Avaliar o comportamento das estruturas (período de vida útil)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
���� Avaliar o comportamento das estruturas (período de vida útil)
���� Avaliar o desempenho das reparações
Reparações locais
Protecções superficiais
Protecção catódica
Realcalinização
Dessalinização
Monitorização
Tipos de medições
���� Potencial das armaduras (eléctrodos de referência)
���� Velocidade de corrosão (resistência de polarização)
���� Correntes de macro-célula (células de corrosão)
���� Resistividade do betão (eléctrodos metálicos ou de grafite)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
���� Resistividade do betão (eléctrodos metálicos ou de grafite)
���� Humidade (sensores electrónicos instalados em furos selados)
���� Oxigénio (eléctrodos metálicos e eléctrodos de referência)
���� Temperatura (termopares)
���� Teor em cloretos (eléctrodos específicos)
���� pH
Monitorização
���� Avaliação do comportamento das estruturas
O objectivo consiste em fornecer um aviso prévio so bre os processos de deterioração que com o tempo possam conduzir à c orrosão das armaduras
- carbonatação
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
- cloretos
Os sensores são colocados durante a construção da e strutura ou, posteriormente, na fase de exploração.
A localização dos sensores depende do tipo de eleme nto estrutural e do ambiente e micro-ambientes de exposição
Monitorização
���� Avaliação da eficácia das reparações
���� Reparações locais
Os sensores devem ser colocados nas zonas reparadas e nas zonas adjacentes
não reparadas
O objectivo consiste em fornecer informação sobre o s parâmetros associados à
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
O objectivo consiste em fornecer informação sobre o s parâmetros associados à corrosão nessas duas zonas
���� Protecções superficiais
Os sensores a instalar devem fornecer informação so bre os parâmetros que se
pretendem controlar através da protecção superficia l: humidade, resistividade,
oxigénio
Monitorização
���� Protecção catódica
O sistema da monitorização deve ser permanente por forma a fornecer informação sobre as condições de funcionamento da p rotecção catódica
A monitorização consiste essencialmente na medição dos potenciais das armaduras através de eléctrodos de referência
���� Realcalinização
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���� Realcalinização
A monitorização consiste na medição da alcalinidade do betão através de eléctrodos de pH e na medição do potencial das arma duras
���� Dessalinização
A monitorização consiste na medição do teor de clor etos do betão com eléctrodos específicos de cloretos e na medição do potencial das armaduras
CÉLULAS DE CORROSÃO
���� Medição de correntes de macro-célula
���� Princípio
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Detecção da corrente eléctrica entre o ânodo e o cátodo
CÉLULAS DE CORROSÃO
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Despassivação das armaduras
CÉLULAS DE CORROSÃO
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
Sensores adequados para situações em que o betão apresenta uma resistividade relativamente elevada
- Corrosão por acção da carbonatação -
CÉLULAS DE CORROSÃO
to measuring device
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Sensores adequados para situações em que o betão apresenta uma resistividade relativamente baixa
- Corrosão por acção dos cloretos -
CÉLULAS DE CORROSÃO
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CÉLULAS DE CORROSÃO
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Evolução da frente de carbonatação ou da frente do teor crítico de cloretos
Teor crítico de cloretos
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Frente de carbonatação
Exemplo
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SENSORES DE RESISTIVIDADE
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Exemplo de sensores aplicados numa ponte
� Registos da monitorização – Sensores de medição da resistividade do betão
� Os sensores utilizados permitem medir a resistividade em 7 níveis, localizados entre 7 e 37mm abaixo da superfície do betão. Permitem também medir a temperatura
� Para instalação do sensor realizou-se um furo com 25mm de diâmetro. O sensor foi então posicionado e selado dentro do furo ao betão existente
� A resistividade depende não só da humidade mas também da temperatura do betão, sendo recomendado proceder-se a uma compensação das medições para ter em conta temperaturas diferentes
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
para ter em conta temperaturas diferentes
� A probabilidade de ocorrência de corrosão pode ser estimada pela tabela seguinte
Sensor de resistividade a 7 níveis
Sensores de resistividade
Aplicação nos pilares de um viaduto
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Monitorização da Ponte da Arrábida
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
V N Gaia Porto
Ligação Ethernet
Ligação EthernetHUB
Módulo de aquisição de
dados e Controlo
Módulo de aquisição de dados
Barramento Barramento
Módulo de aquisição de dados
Modem+
Linha telefónica
Monitorização da Ponte da Arrábida
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Conjunto de sensores
Conjunto de sensores
Conjunto de sensores
Z3 Z2
Z1Z4
Conjunto de sensores
Barramento de medida
Barramento de medida
Barramento de medida
Instrumentação de 4 zonas do tabuleiro a montante e jusante
Monitorização da Ponte da ArrábidaSensores aplicadosSensores aplicados
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
Sensor de Temperatura e Humidade RelativaSensor de Temperatura e Humidade Relativa
Monitorização da Ponte da Arrábida
Célula de corrosão
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
Sensor de resistividade a 7 níveis
Célula de corrosão
Monitorização da Ponte da Arrábida
AlçadoEléctrodo de aço inox
Corte
Caixa de terminais
3 cm 1,5 cm
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
Eléctrodo do material da armadura
Saída de cabos eléctricos(Ligação à caixa de
terminais)
Eléctrodo de referência de Mn/MnO
Eléctrodos de garfite(medidas de
condutividade)
Resina epoxídica
Medidores de humidade e temperatura
Ligação à armadura
Anilha condutora(Ligação directa à
armadura)
Betão
terminais
Armadura
Monitorização da Ponte da Arrábida
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
Monitorização da Ponte da ArrábidaZONA 1
Resistividade
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
10-1
1-20
02
15-1
1-20
02
20-1
1-20
02
25-1
1-20
02
30-1
1-20
02
05-1
2-20
02
10-1
2-20
02
15-1
2-20
02
20-1
2-20
02
25-1
2-20
02
30-1
2-20
02
04-0
1-20
03
09-0
1-20
03
14-0
1-20
0319
-01-
2003
24-0
1-20
03
29-0
1-20
03
03-0
2-20
03
08-0
2-20
03
13-0
2-20
03
18-0
2-20
03
23-0
2-20
03
28-0
2-20
0305
-03-
2003
10-0
3-20
03
15-0
3-20
03
20-0
3-20
03
Tempo
Res
istiv
idad
e [K
Ohm
.cm
]
ResZNR1J
ResZNR2J
ResZNR3J
ResZNR4J
ResZNR5J
ResZNR6J
ResZNR7J
ZONA 1Potencial
-100,0
-90,0
-80,0
-70,0
-60,0
-50,0
-40,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10-1
1-20
02
17-1
1-20
02
24-1
1-20
02
01-1
2-20
02
08-1
2-20
02
15-1
2-20
02
22-1
2-20
02
29-1
2-20
02
05-0
1-20
03
12-0
1-20
03
19-0
1-20
03
26-0
1-20
03
02-0
2-20
03
09-0
2-20
03
16-0
2-20
03
23-0
2-20
03
02-0
3-20
03
09-0
3-20
03
16-0
3-20
03
23-0
3-20
03
Tempo
Pot
enci
al [m
V]
TenMacio1J
TenInox1J
TenMacio2J
TenInox2J
TenArmaJ
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas
ZONA 1Temperatura
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
10-1
1-20
02
17-1
1-20
02
24-1
1-20
02
01-1
2-20
02
08-1
2-20
02
15-1
2-20
02
22-1
2-20
02
29-1
2-20
02
05-0
1-20
03
12-0
1-20
03
19-0
1-20
03
26-0
1-20
03
02-0
2-20
03
09-0
2-20
03
16-0
2-20
03
23-0
2-20
03
02-0
3-20
03
09-0
3-20
03
16-0
3-20
03
23-0
3-20
03
Tempo
Tem
pera
tura
[ºC
]
TempZR1M
TempZR1J
TempZNR1M
TempZNR1J