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 UNIÃO DINAMICA DE FACULDADES CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARA TAS CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA  A DA PTADO DE LA VA DOR DE G AS ES A PÓS RECIRCULAÇÃO  AL MIR VA LDA SNES DIA S FOZ DO IGUAÇU – PR 2010

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UNIÃO DINAMICA DE FACULDADES CATARATASFACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS

CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL

CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DE GASES APÓS

RECIRCULAÇÃO

 ALMIR VALDASNES DIAS

FOZ DO IGUAÇU – PR2010

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 ALMIR VALDASNES DIAS

CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DE GASES APÓS

RECIRCULAÇÃO

Trabalho Final de Graduaçãoapresentado à banca examinadora daFaculdade Dinâmica das Cataratas(UDC), como requisito para obtençãodo grau de Engenheiro Ambiental.

Orientadora: Prof a  Dr a  Adriana M.Meneghetti

FOZ DO IGUAÇU - PR2010

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TERMO DE APROVAÇÃO

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS

CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DEGASES APÓS RECIRCULAÇÃO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE

BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL

 Acadêmico: Almir Valdasnes Dias

Orientadora: Dr a Adriana M. Meneghett i

Nota Final

Banca Examinadora:

Prof . Dr. Elisandro Pires Frigo

Prof. Júlio Norbiato

Foz do Iguaçu, 01 de dezembro de 2010.

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IV

Dedico à minha filha Vitória, a minha esposa

Daiana pelo carinho e compreensão.

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V

 AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me dado força ao longo da minha vida e

como universitário.

A minha mãe pelo incentivo e apoio.

A orientadora Dr a. Adriana Maria Meneghetti pela atenção, paciência e

apoio no desenvolvimento do TCC.

Aos colegas de curso Edilmar, Vanderlei e Welington, pelo incentivo e apoio.

Ao Engº Civil Golias Paulo Andrade pelo apoio e colaboração.

Ao coordenador do curso Martin pelo apoio durante o curso.Agradeço também a todos os meus professores que tive no decorrer do

curso que me auxiliaram, pela paciência e colaboração.

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VI

DIAS, Almir Valdasnes. Caracterização da água de um sistema adaptado de lavadorde gases após recirculação. Foz do Iguaçu, 2010. Trabalho Final de Graduação –Faculdade Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

Os lavadores de gases são equipamentos utilizados na separação de partículas doar ou na limpeza de gases. Neste trabalho o lavador de gases adaptado é utilizadopara fazer a lavagem dos gases oriunda das atividades realizadas na cozinha de umhotel em Foz do Iguaçu. O equipamento é do tipo WET, (lavagem a úmido), utilizaágua como elemento de coleta de poluentes. O estudo consistiu na caracterizaçãoda água utilizada no sistema lavador de gases industrial após recirculação. Osensaios foram realizados em três etapas, a primeira coleta para análise da águarealizada no afluente do lavador, e duas análises no efluente, aos 7 e quinze dias derecirculação. De acordo com as análises do afluente no inicio do processo estão deacordo com a resolução CONAMA (2005). Para os 7 e 15 dias de recirculação doefluente pelo equipamento, duas variáveis, pH e Turbidez apresentaram dentro doslimites estabelecidos na resolução, porém em relação as variáveis DBO, DQO,fósforo e óleos e graxas os valores encontrados extrapolam os valores estabelecidosna referida norma.

Palavras-chave: Vapores, Poluente, Detergente.

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VII

DIAS, Almir Valdasnes. Characteristics of water re-circulated in a wet type gasscrubber. Foz do Iguaçu, 2010. Final work – Faculdade Dinâmica das Cataratas.

 ABSTRACT

Gas scrubbers are devices used for removing particles as a function of air or gascleaning. In this project, a modified scrubber is used to “wash” gases coming fromthe kitchen of a hotel in Foz do Iguacu, (flue gases). The equipment is WET type,(wet cleaning), and uses water as the scrubbing element for the collection ofpollutants. The study focused on analyzing the water used in this industrial gasscrubber system which was re-circulated within the scrubber. The analysis tests wereperformed in three steps. The first to identify the characteristics of water in the

tributary of the washer. The second analysis was made after seven days ofrecirculation, the third analysis tested the water after fifteen days of recirculation. Theanalysis of the water at the beginning of the process was done according toCONAMA (2005). For the analyses after 7 and 15 days of recirculation through theequipment, two variables, pH and turbidity were within the limits specified (CONAMA,2005), however, the variables DBO, DQO, phosphorus, oil and grease had valueswhich far exceeded the Standard.

Keywords: Fumes, pollutants, detergent.

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VIII

SUMÁRIO

RESUMO ........................................................................................................ VI 

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 9 

2 OBJETIVOS ................................................................................................. 10 

2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 10 

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 10 

3 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 11 

3.1 A POLUIÇÃO DO AR ...................................................................................... 11 

3.2 EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR ................................................................. 12 

3.3 RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS COM O MEIO AMBIENTE .... 13 

3.4. IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA ............................................... 14 

3.4.1 Reuso da Água ..................................................................................... 15 

3.5 ÓLEOS E GRAXAS NO MEIO AMBIENTE .................................................. 17 

3.6 ANÁLISES FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA ...................................................... 19 

3.7 DETERGENTES ....................................................................................... 22 

3.8 LAVADORES DE GASES ......................................................................... 23 

3.8.1 Lavadores Ciclones ................................................................................... 25 

3.8.2 Lavadores Ventur i ................................................................................ 25 

4 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................ 27 

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁEREA DE ESTUDO ........................................... 27 

4.2 O LAVADOR DE GASES ADAPTADO ......................................................... 27 

4.3 COLETAS DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS ....... 29 

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 30 

5.1 pH ...................................................................................................................... 30 

5.2 ÓLEOS E GRAXAS......................................................................................... 31 

5.3 TURBIDEZ ....................................................................................................... 31 

5.4 FÓSFORO ....................................................................................................... 31 

5.5 DBO .................................................................................................................. 32 

5.6 DQO .................................................................................................................. 32 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 33 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 34 

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1 INTRODUÇÃO

O nosso planeta vem passando por diversas transformações nos últimosanos, o homem esta contribuindo para acelerar esse processo e um dos fatores é a

poluição atmosférica por atividades industriais, agrícolas ou domésticas que são

responsáveis pela poluição ambiental, por emissões gasosas odoríficas, sendo cada

vez mais motivo de queixas e o mau estar social, mau cheiro, irritação dos olhos, e

doenças do aparelho respiratório, entre outros, dessa forma o controle da poluição

atmosférica caracteriza -se como um fator de grande importância na busca da

conservação do meio ambiente e na implementação de uma política de

desenvolvimento sustentável.Como consequência desse processo de degradação ambiental o

aquecimento global, que vem causando grandes perdas e prejuízos nos sistemas

agrícolas, super aquecimento nos grandes centros, transformando habitats, naturais

extinguindo espécies. Dentre tantos fatores que estão causando problemas

ambientais, entre elas se destaca a poluição originada por vapores e gases de

cozinhas de padarias, restaurantes, lanchonetes, churrascarias. Esses

empreendimentos liberam diariamente determinada quantidade de gases e vapores

que são capazes de causar danos ao meio ambiente e aos objetos.Dessa forma muitas empresas estão se adequando para atender os

requisitos exigidos em legislação, uma vez que o mercado esta cada vez mais

exigente e competitivo, então empresas que estão se adequando, ou que

desenvolvem certo tipo de atividade em beneficio do meio ambiente estão tendo

maior prestigio no mercado ganhando em markting e economicamente, no caso das

cozinhas industriais aumenta da vida útil dos equipamentos, possibilita uma melhor

qualidade na saúde de seus funcionários e ao meio ambiente local.

Com isso equipamentos de controle de poluição atmosférica tais como

lavadores de gases tem sido empregado para captação de vapores e gases,

removendo óleos e graxas em vapores de atividades diárias de cozinhas.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar as características da água utilizada no sistema lavador de gases

industrial de Hotel em Foz do Iguaçu;

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  Determinação de óleos e graxas removidos em processo completo de

lavagens dos gases da cozinha;

  Comparar os dados obtidos com os valores de referencia de outros

fabricantes de equipamento de lavadores de gases;

  Inspecionar visualmente óleos e graxas assentados em superfície;

  Avaliar as características da DBO e DQO.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A POLUIÇÃO DO AR

O problema ambiental vem se agravado devido a ação do homem na

natureza e essa situação é facilmente visível pela evolução da contaminação do ar,

da água e do solo (DIAS, 2006).

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB 2001)

classifica como poluente atmosférico toda forma de matéria ou energia de

intensidade ou em quantidade, concentração, tempo ou características em

desacordo com os padrões estabelecidos em legislação, que tornem ou possam

tornar o ar poluído, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público,

que possa causar danos aos materiais, à fauna ou à flora.

Para Derisio (2007), a poluição atmosférica é classificada como fixa ou

móvel, provocada por qualquer substância presente no ar que resultem das

atividades humanas e emitidas em quantidades excessivas, que causam prejuízos

ao meio ambiente e saúde, bem como alterar significativamente a qualidade do ar de

uma região, isso inclui também as atividades que produzem odores como

restaurantes, aviários, indústrias, etc.

Algumas das principais fontes de emissão de poluentes atmosféricos

podem ser classificadas de acordo com o tipo de fonte podendo ser natural ou

artificial, de quantidade e distribuição espacial (pontual, múltipla ou em linha) e o tipo

de emissões. Também podem ser classificados como gases ou partículas (fumos,

poeiras) ou ambas. Os efeitos da poluição atmosférica podem manifestar-se nos

seres humanos, nos animais, nas plantas, nos materiais ou originar alterações

climáticas (chuvas ácidas, nevoeiros fotoquímicos e aquecimento global (LIU &

LIPTÁK, 1999).

Para Lisboa et al., (2008), as cozinhas e restaurantes, com existência ou

não de equipamentos de controle da qualidade de seus efluentes gasosos, podem

contribuir para a poluição atmosférica. São fontes fixas de emissão, espalhadas por

todos os lugares dificultando o controle de seus poluentes, emitindo material

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particulado, monóxido de carbono, hidrocarbonetos, e compostos de enxofre e

nitrogênio.

Conforme norma NBR 14518 (2000), Sistemas de Ventilação para

Cozinhas Profissionais (ABNT 2000), o cozimento dos alimentos libera vapor d’água,

calor e diversas substâncias com propriedades poluentes, aderentes e combustíveis,

com odores característicos, que são conduzidos pelo sistema de exaustão e

liberados para atmosfera.

Os odores oriundo de diversas atividades que se caracterizam como

incômodos para as pessoas, em muitos casos têm sido causas de processos legais

contra empresas emissoras de odores. Os odores são formados pela presença de

compostos orgânicos e inorgânicos voláteis no ar, que são facilmente reconhecido

pelo cérebro humano como odorantes (BELLI & LISBOA, 1998).Dessa forma dentre os diversos métodos de tratamento de odores, os

sistemas de lavadores de gases são amplamente utilizados. Têm como função a

remoção de compostos voláteis através de solubilização em uma solução aquosa,

que se dá através do contato entre a vazão gasosa e o líquido de lavagem (LACEY

et al., 2007).

3.2 EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR

De acordo com Galvão Filho (2010), a poluição do ar tem ocasionado

doenças respiratórias crônicas como asma brônquica, ardimento e lacrimejamento

dos olhos, visão embaçada, tontura, dor de cabeça, irritação na garganta, espirros

alérgicos e tosse e diminuição de desempenho corporal. Alguns poluentes do ar

também são capazes de causar câncer (hidrocarbonetos aromáticos), mesmo que

câncer do pulmão seja produzido por uma só causa, os poluentes do ar podemparalisar a cília e permitir que substâncias carcinogênicas permaneçam por mais

tempo em contato com as células que o normal capaz de causar câncer.

Segundo Araujo (2010), os mais afetados pela poluição atmosférica são

as crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, diminuindo o sistema

imunológico podendo levar a morte, existem casos de intoxicação pela poluição

atmosférica que pessoas ficam impossibilitadas de ir à escola ou ao trabalho.

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Os poluentes atmosféricos podem causar vários danos aos objetos como

corroer e escurecer metais, quebrar a borracha, sujar roupas, móveis, prédios,

monumentos, descolorir vários tipos de materiais; enfraquecer algodão, lã e fibra de

seda e destruir o nylon, danos a vegetação, odor (GALVÃO FILHO, 2010).

Segundo pesquisa de CETESB (2001), os efeitos da poluição atmosférica

podem resultar em alterações como: eliminação de espécies sensíveis, redução na

diversidade, remoção seletiva das espécies dominantes, diminuição no crescimento

e na biomassa e aumento da suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças.

3.3 RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS COM O MEIO AMBIENTE

Nos últimos anos aumentou a preocupação com a manutenção, a

melhoria da qualidade do meio ambiente e as exigências de mercado, empresas

voltam suas atenções para os potenciais impactos ambientais de suas atividades,

produtos e serviços, pois é fato que ao longo dos anos o custo da prevenção é

menor do que o da correção de acidentes seja ela ambiental, tecnológico ou

ocupacional (ROMERO, 2005).

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) um grande aliado das empresas

que optam em manter controle de seus processos e impactos ambientais. O sistema

identifica basicamente os impactos ambientais mais expressivos para definir a

melhor forma de controlar e minimizar esses impactos (CAMPOS, 2001).

As empresas não são apenas uma unidade de produção e distribuição de

bens e serviços, mas que deve atuar com responsabilidade social, que se concretiza

no respeito aos direitos humanos, na melhoria da qualidade de vida da comunidade

e da sociedade e na preservação do meio ambiente natural (DIAS, 2006).

Herckert (2005) descreveu que as empresas qualificam-se como sociaisde acordo com seu cuidado com o meio ambiente, ou seja, das que cuidam da

natureza e daquelas que a poluem ou destroem com esgotamentos, não se

preocupando com a degradação do meio ambiente natural, pensando somente em

lucratividade.

No Brasil cresce consideravelmente o número de empresas preocupadas

com a questão sócio-ambiental. Pesquisas revelaram que 67% das empresas da

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região Sudeste, 55% do Nordeste e 46% do Sul do país realizaram atividades não

obrigatórias à comunidade ou aos seus funcionários (TUPY, 2008).

Alberton (2004) comparou determinados indicadores econômicos

financeiros de empresas brasileiras antes e após a certificação pela NBR ISO

14001, diferenciada por empresa e pelas médias da amostra. De acordo com os

resultados obtidos não houve retornos anormais devido à certificação, concluindo

que a certificação ambiental ISO 14001 efetivamente não possui diferencial de

mercado para os investidores brasileiros.

Segundo Tachizawa (2002), uma das grandes vantagens para as

empresas é que o novo contexto econômico caracteriza-se por uma exigência mais

rígida por parte dos clientes, voltada à empresas que sejam éticas, com boa imagem

institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente correta. Dessaforma a empresa que estiver comprometida em assegurar a responsabilidade de

interagir e preservar os ambientes ecológicos e os recursos naturais, estará

suscetível a ingressar em um mercado exigente e transparente e de assegurar seu

espaço na economia globalizada.

3.4. IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA

Segundo Machado (2004), mais de 97% da água do planeta é composta

pela agua do mar, indisponível para beber e para a maioria dos usos agrícolas. Três

quartos da água doce estão nas geleiras e nas calotas polares. Lagos e rios são as

principais fontes de água potável, que no total é menos de 0,01% do suprimento

total de água. Recentemente, foi considerado que a humanidade utiliza para a

agricultura, cerca de um quinto da água que escoa para os mares; e as previsões

indicam que essa quantia atingirá três quartos até o ano de 2025.É por isso que o uso da água deve ser discutido de forma a racionalizar

seu uso, desde o começo da Revolução Industrial, o consumo de água pelas

atividades humanas vem aumentando significativamente, seja para suprir as

demandas geradas pelas inúmeras atividades econômicas (VIANNA, 2005).

A água residuária, após seu tratamento para ser lançada em corpos

receptores deve atender aos limites máximos ou mínimos citados na Resolução

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CONAMA 20/86, onde estabelece os padrões de qualidade e de lançamento

expressos no Art.21. Os Estados também sobre o assunto, lembrando que a

Legislação Estadual pode ser mais restritiva que a Legislação Federal (NUNES,

1996).

Pontes & Schramm (2004) disseram que a água é essencial à vida, tanto

em proporções individuais ou coletivas. E por ser um recurso escasso, finito e

constituir-se num bem de primeira necessidade que vem sendo agravado pelo uso

indiscriminado e desigual, é muito importante que as atuais gerações tenham

consciência que é de extrema necessidade encontrar mecanismos para a sua

gestão e conservação.

A tabela 1 estabelece parâmetros exigidos pelo CONAMA, resolução Nº 357, de 17

de março de 2005 onde determina a qualidade da água.Tabela 1: Parâmetros CONAMA Nº 357/2005 de limites para água doce classe 1.

Parâmetro Parâmetros Exigidos

DBO até 3 mg L-1

DQO Não estabelecido

Fósforo Total 0,025mg L-1

pH Entre 6 a 9

Óleos e Graxas Ausente

Turbidez < 40 unidades (UNT)

UNT – Unidade Nefelométrica de Turbidez

Braga et al., (2003) especificaram que é fundamental que os recursos

hídricos apresentem condições físico-químicas apropriadas para a utilização dos

seres vivos, devendo conter substâncias fundamentais à vida e estar isentos de

outras substâncias que possam causar efeitos danosos aos seres vivos.

3.4.1 Reuso da Água

A escassez de recursos hídricos juntamente com a demanda

desordenada e de processos de poluição que ocorrem constantemente nos rios

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tornou-se um dos principais problemas dos grandes centros urbanos, dessa forma

refletindo no aumento do custo da água, perdas de água no sistema de transporte

da água para abastecimento, o reuso da água após seu tratamento minimiza

impactos causados pelos lançamentos de esgotos sem tratamento nos rios,

preservando os recursos hídricos existentes garantindo a sustentabilidade uma vez

que se descartada em corpo hídrico que poderá ser reutilizada (HESPANHOL &

MIERZWA, 2005).

Para Souza et al., (2004) o reuso da água pode trazer vários benefícios

ao meio ambiente, econômico e social tais como: redução de lançamento de

efluentes industriais em cursos água, melhorando a qualidade dos rios, redução da

captação de águas superficiais e subterrâneas, redução nos custos de produção;

aumento da competitividade do setor; redução pela cobrança do uso da água,aumento na geração de empregos diretos e indiretos, melhoria de negócios com

devido a responsabilidade ambiental perante à sociedade, como prestígio de

empresas socialmente responsáveis.

Segundo Puigjaner et al., (2000) a água é especialmente usada na

indústria por três finalidades: ser incorporada em produtos específicos, como um

fluido térmico como propósito de aquecimento ou resfriamento e para eliminar

elemento indesejável.

Faria (2004) relatou que devido ao aumento das exigências ambientais pelosórgãos públicos as indústrias estão preocupadas em reduzir o consumo de água e

fazer o seu reuso.

O reuso de água não é um conceito novo na nossa história. A natureza

pelo meio do ciclo hidrológico recicla e reutiliza a água há muitos anos. As cidades,

lavouras e indústrias já utilizam, há muitos tempo, de forma indireta, ou pelo menos

não planejada de reuso, que resulta da utilização de águas, por usuários de jusante

que captam águas que já foram utilizadas e devolvidas aos rios pelos usuários de

montante. Milhões de pessoas no mundo todo são abastecidas por esta forma dereuso (SOUSA et al., 2004).

Ainda (Souza et al., 2004) durante muitos anos este sistema funcionou de

forma vastamente satisfatória, o que, contudo não acontece mais em muitas regiões,

devido a gravidade que se encontra a poluição atual de nossos rios, basicamente

pela falta de tratamento adequado de efluentes urbanos, evoluiu-se, então, para

uma forma chamada direta de reuso, que é aquela em que se trata um efluente para

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sua reutilização em uma determinada finalidade, que pode ser interna ao próprio

empreendimento, ou como, por exemplo, a prática de reuso de efluentes urbanos

tratados para fins agrícolas.

A água resíduaria além de servir como fonte hídrica, o aproveitamento da

matéria orgânica (nutrientes – principalmente fósforo e nitrogênio) presente poderá

ser aproveitada em atividades agrícolas, e em contrapartida proporcionará uma

economia em fertilizantes (Mota et al., 1997).

3.5 ÓLEOS E GRAXAS NO MEIO AMBIENTE

Segundo dados da CETESB (2001), óleos e graxas dificultam o

tratamento da água quando presentes em mananciais que são utilizados para

abastecimento público. A presença de do óleo e graxas nos corpos hídricos, além de

gerar problemas de origem estética, eleva a DQO, diminui a área de contato entre a

superfície da água e o ar atmosférico, impedindo a transferência do oxigênio da

atmosfera para a água.

Os óleos e graxas em seu processo de degeneração restringem o

oxigênio dissolvido elevando a DBO e a DQO. Na legislação brasileira não existe

limite estabelecido para esse parâmetro; a recomendação é de que os óleos e as

graxas sejam virtualmente ausentes para as classes 1, 2 e 3 (ABNT/NBR 13348,

1995 & CETESB, 2006).

Segundo Guimarães et al.,  (2002) é importante determinar a quantidade

de óleos e graxas devido ao fato de que quando em concentrações elevadas de

óleos e graxas na água residuárias irá ocasionar em problemas na etapa do

tratamento primário podendo interferir no tratamento biológico (secundário), devido

ao óleos e graxas serem resistentes à digestão anaeróbia, inviabilizando o uso dolodo na prática da fertilização.

Óleos e graxas podem ser provenientes de resíduos alimentares como a

manteiga, margarina, gorduras de origem vegetal e animal, óleos vegetais, além da

matéria oleosa devido à presença de lubrificantes utilizados nos estabelecimentos

industriais, principalmente refeitórios industriais, lanchonetes e restaurantes, por isso

o controle da quantidade de óleos e graxas a ser despejado no ambiente é

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importante para o desenvolvimento e funcionamento adequado do sistema de

tratamento das águas residuárias minimizando possíveis obstáculos de operação

ocasionados por quantidades excessivas de óleos e graxas (MELO et al., 2002).

Jordão & Pessoa (1995) destacam que a importância da remoção da

gordura tem como finalidade evitar entupimento nos coletores assim como a

aderência nas peças especiais da rede de esgotos e principalmente o acúmulo nas

unidades de tratamento uma vez que óleos e graxas provocam odores

desagradáveis.

Segundo Deberdt (2006), a ocorrência de óleos e graxas nos sistemas de

abastecimento público de água, pode ocasionar sabor e odor indesejável,

comprometendo o abastecimento de água além de causar o aparecimento de

problemas de origem sanitária.Óleos e graxas são dificilmente encontrados em águas naturais,

normalmente provenientes de despejos e resíduos industriais, esgotos domésticos,

que são os que mais colaboram para o aumento graxo nos corpos d’água. Dentre os

despejos podemos citar os de refinarias, frigoríficos, saboarias, etc. A pequena

solubilidade dos óleos e graxas constitui um fator negativo no que se refere à sua

degradação em unidades de tratamento de despejos por processos biológicos e,

quando encontrados em mananciais e utilizados para abastecimento público,

causam problemas no tratamento d'água (ABNT/NBR 13348, 1995 & CETESB,2006).

Conforme Reis et al., (2007) o óleo de cozinha provoca impactos

ambientais significativos, nos esgotos pluviais e sanitários, o óleo mistura-se com a

matéria orgânica provoca obstruções, inclusive retendo resíduos sólidos. Em grande

parte dos municípios brasileiros há ligação da rede de esgotos à rede pluvial (rios,

lagos, córregos). Nesses corpos hídricos, em função de imiscibilidade do óleo com a

água e sua inferior densidade, há tendência à formação de camadas oleosas na

superfície, o que dificulta a troca de gases da água com a atmosfera, causandodiminuição das concentrações de oxigênio, resultando em morte de peixes e outros

seres dependentes de tal elemento; Nos rios, lagos e mares, o óleo deprecia a

qualidade das águas e sua temperatura sob o sol pode chegar a 60ºC, matando

animais e vegetais microscópicos; No ambiente, em condições de baixa

concentração de oxigênio, pode haver metanização (transformação em gás metano)

dos óleos, contribuindo para o aquecimento global.

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3.6 ANÁLISES FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA

A quantidade de poluição encontrada nas águas é medida através decaracterísticas físicas, químicas e biológicas das impurezas existentes que são

identificadas por parâmetros (físicos, químicos e biológicos). A qualidade de água

esta relacionada ao tipo de uso e abrange a avaliação das suas condições físicas,

químicas e biológicas, relacionando-se ao seu potencial podendo causar dano à

saúde humana e ao sistema aquático (GONÇALVES et al., 2005).

Segundo Melo & Dias (2002),  quando o fósforo é dissolvido na água,

funcionam como alimento para algas, que passam a se reproduzir em enorme

quantidade, consumindo o oxigênio, vital para a manutenção da vida de outrasespécies.

Ainda Melo & Dias (2002), em países como os Estados Unidos e Japão,

substituíram o STPP (produto usado na fabricação de detergentes em pó) por

zeólitos, compostos que são encontrados em detergentes em pó que causam menos

prejuízos ao meio ambiente. Segundo limite estabelecido pelo CONAMA (2005) a

quantidade 0,025 mg L-1 de fósforo como limite para não prejudicar a vida aquática e

a saúde humana.

O fósforo e o nitrogênio são necessários para os processos biológicos esua presença é importante para o crescimento e reprodução de organismos que

causam a degradação da matéria orgânica. Quando este elemento se encontra em

altas concentrações em lagos e represas, pode induzir ao crescimento de algas,

sendo um dos principais responsáveis pela eutrofização das águas (CARVALHO,

2001).

Segundo Conley (2000), a eutrofização é causada por nutrientes (N, P)

em determinados níveis que excedem as concentrações limitantes, tendo como

consequência o excesso de cianobactérias que ocasionará a quebra da homeostase

surgindo algas que irão eutrofizar a agua e a comunidade aquática sofreará

alterações devido ao crescimento desses organismos fotossintetizantes,

principalmente em corpos d’água como lagoas e outros ambientes lênticos.

Esteves (1998) classificou as formas de eutrofização como sendo fontes

de eutrofização artificial os efluentes domésticos, industriais, agropastoris e as

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chuvas. Esse tipo de Ele afirma que essas fontes liberam nutrientes, como fosfato e

nitrogênio, que são compostos estimuladores da eutrofização.

A eutrofização se não controlada poderá causar grande desequilíbrio

ecológico, contribuindo para a diminuição da quantidade de espécies aquáticas,

torna o meio impróprio para o lazer, que posteriormente irá se tornar num local de

disseminação de doenças podendo até prejudicar a atividade piscícola

(VALENTE,1997).

De acordo com Figueiredo (2007), a eutrofização foi a causa de muitos

reservatórios e lagos no mundo perderam sua capacidade de abastecimento a

populações prejudicando toda a forma de vida aquática, dificultando as atividades de

recreação.

As medidas de pH são muito importantes, pois fornecem informações arespeito da qualidade da água. As águas superficiais possuem um pH entre 4 e 9.

Às vezes são levemente alcalinas devido à presença de carbonatos e bicarbonatos.

Naturalmente, nesses casos, o pH reflete o tipo de solo por onde a água percorre.

Em lagoas com grande população de algas, nos dias ensolarados, o pH pode subir,

chegando a 9 ou até mais. Isso porque as algas, ao realizarem fotossíntese, retiram

muito gás carbônico, que é a principal fonte natural de acidez da água. Geralmente

um pH muito ácido ou muito alcalino está associado à presença de despejos

industriais (BAIRD, 2002).Segundo Richter & Netto (1991), água com pH baixo torna-se corrosivos

para certos tipos de metais, paredes de concreto superfície de cimento-amianto, em

contra partida o pH alto tende a formar incrustações.

O pH tem influencia direta para muitas espécies e indiretamente contribui

para precipitação de elementos tóxicos como metais pesados e pode exercer efeitos

na solubilidade de alguns nutrientes (PARSONS et al.,1992).

Para Souza (2007), a incrustações são formação de camada aderente em

função de variáveis como temperatura, sais insolúveis ou óxidos, pH, qualidade daágua e de condições hidrodinâmicas.

Ainda o mesmo autor destaca que esse fator ocorre devido à maior parte

da água em sistemas de recirculação evaporar, necessitando de uma reposição

continua, os ions Ca2+, Mg2+, Na+, CO32+, HCO3

-, SO42-, e Cl-, presente naturalmente

na água recirculante que alcancança limite de solubilidade e a partir daí começa

surgir incrustações.

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A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), empregada para evidenciar o

valor da poluição produzida por matéria orgânica oxidável biologicamente,

corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos microrganismos das

águas poluídas, na oxidação biológica, quando mantida a uma determinada

temperatura por certo período de tempo. Essa demanda pode ser suficientemente

grande, para consumir todo o oxigênio dissolvido da água, o que resulta na morte de

todos os organismos aeróbios de respiração aquática (DEBERDT, 2006).

Existem valores que podem influenciar no valor da DBO são a

temperatura, a concentração de matéria orgânica, o lançamento de efluentes

industriais (BARRETTO, 1999).

A DBO é um dos principais fatores para avaliar o impacto da qualidade da

água, isso devido da importância do oxigênio possui em função da manutenção davida aeróbia, os poluentes nos corpos hídricos podem afetar a concentração dessa

substancia terminando com a forma de vida que dela depende (EIGER, 2003 e

BRAGA et al., 2005).

Os maiores concentrações de DBO são provocados por substância de

origem orgânica (DERISIO, 2000).

Segundo Richter & Netto (1991), a turbidez pode ser causada por uma

variedade de materiais: partículas de argila ou lodo, descarga de esgoto domestico

ou industrial ou presença de um grande número de microorganismos. Pode sertambém causada por bolhas de ar, esse fenômeno ocorre com turbidez ocorre com

freqüência em alguns pontos da rede de distribuição ou em instalações domiciliares.

Para Pinto (2003), ocorre a turbidez da água quando acontece alteração

na passagem da luz provocada por partículas em suspensão no meio liquido, Esse

fenômeno dificulta a passagem de raios solares, diminuindo a realização da

fotossíntese que então terá maior dificuldade na reposição do oxigênio.

Segundo Farias (2006), quando a água recebe certa quantidade de carga

de poluentes e essa quantia permanece por algum tempo em suspensão provocaráalterações deixando a água turva. Estas partículas podem ser oriundas de solo, ou

quando determinado rio não possui mata ciliar ou provenientes de atividades

minerais, como portos de areia, exploração de argila, indústrias, ou mesmo de

esgoto das cidades.

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Os principais fatores que podem influenciar o valor da DQO são as

influencia antropogênicas (lançamento de indústrias e domésticos) e de

concentrações de compostos orgânicos e inorgânicos (BARRETTO, 1999).

A DQO é favorável quando utilizado com a DBO5,20, dessa forma pode-se

observar biodegrabilidade do despejo, quanto mais próximo os valores da DQO e da

DBO5,20, maior biodegrabilidade terá o efluente, por outro lado se a relação

DQO/DBO5,20, for muito alta, isso significa que o efluente é pouco biodegradável e o

tratamento biológico poderá ser comprometido devido a natureza do efluente

(EUGER, 2003).

3.7 DETERGENTES

Os detergentes são misturas de várias substâncias; entre estas

substancias estão os inibidores de corrosão, como o silicato de sódio; inibidores de

corrosão e mancha como a prata germânica; os alvejantes, peroxigenados ou a

base de hipoclorito. Enquadrados nos componentes inorgânicos benzotriazol;

abrilhantadores são corantes fluorescentes; e cianantes que melhoram a brancura

dos tecidos, sendo utilizado desde o anil, até materiais corantes mais novos; e ainda

perfumes (AUGUSTA, 1998).Alguns dos surfactantes, como o alquilbenzeno sulfonato, derivado do

tetrapropileno, são altamente persistentes, resistindo depois do tratamento, deixando

um resíduo permanente, provocando poluição em águas superficiais e subterrâneas.

Deste modo, embora mais leve, não estão isentos de ser um poluidor recalcitrante

(SAWER & Mc CARTY, 1978).

Segundo Braile (1993), apesar de ser um modo grosseiro a avaliação de

biodegradabilidade de detergentes pode ser feito através de DBO, porém, utilizando-

se a relação DBO/DQO, pode ser feita uma avaliação mais confiável desta formaestabelece certos padrões tais como:

DBO / DQO ≅ 0; não é possível degradação biológica

DBO / DQO ≥ 0,2; é possível degradação com aclimatação

DBO / DQO ≥ 0,6; é possível degradação biológica sem aclimatação.

Para Augusta (1998), detergentes vão desde linha de limpeza pesada,

leve, de uso pessoal e para lavadoras. A parte orgânica do detergente é composta

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de surfactantes, que representam 20 a 30% da composição dos detergentes;

reguladores de espuma que compõem 67 a 77%; e de alguns aditivos que são

responsáveis por cerca de 3% do produto. Os surfactantes são responsáveis pela

modificação da tensão superficial, quando dissolvidos em água, ou da tensão

interfacial quando em soluções aquosas.

Segundo Fellenberg (1980), as principais fontes de poluição das águas

são: águas residuárias urbanas (esgotos) que contêm, além de detritos orgânicos,

restos de alimentos, sabões e detergentes, portanto, essencialmente contêm

carboidratos, gorduras, material protéico, detergentes, fosfatos e bactérias trazendo

consigo três grandes problemas: a contaminação com bactérias em parte

patogênicas para o homem, contaminação com substâncias degradáveis por

bactérias e contaminação com sais de degelo.Os detergentes são substâncias sintéticas usada para remover gorduras e

sujeira com alta concentração de elementos fosforosos. Esse produto é usado para

remover sujeira e gordura de diversos materiais. Os primeiros tipos de detergentes

continham sulfonato de alquila, que não é biodegradável, causando formação de

espuma na superfície dos rios e conseqüentemente problemas nas estações de

tratamento de esgoto, que no decorrer dos tempos foram sendo substituídos por

outros mais suaves e biodegradáveis. O detergente reduz a força de harmonia entre

as moléculas de água, permitindo maior poder de transmissão e penetração. Comisto, causam danos profundos na fauna microbiana aquática que vive à superfície

das águas, e afetam todos os seres aquáticos (MULLER, 2003).

3.8 LAVADORES DE GASES

Segundo Mucciatto (2009), os lavadores de gases são equipamentos que

podem coletar e neutralizar partículas, gases e nevoas, evitam riscos de explosõesquando existe presença de gases e poeiras combustíveis.

A exigência da legislação atual faz com que a utilização de equipamentos

capazes de remover eficientemente partículas suspensas em efluentes gasosos seja

mais presentes. Os lavadores de gases formam uma classe de aparelhos que usam

um líquido (usualmente a água) para realizar a coleta de pós ou névoas. Estes

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equipamentos têm sido largamente utilizados nos últimos 100 anos e inúmeros tipos

de lavadores são oferecidos comercialmente (PERRY & CHILTON, 1980).

Lavadores de gases são muito utilizados por serem equipamentos que

possuem altas eficiências de separação e apresentarem poucas restrições

operacionais (FERNANDEZ et al., 2010).

Conforme destacaram Schimer & Lisboa (2007), os lavadores de gases

são equipamentos utilizados para a absorção de gases e vapores, essa absorção se

da na fase gasosa para a fase liquida, devido ao contato gás liquido, sendo

equipamentos eficientes para o controle de poluição do ar.

Os sistemas de tratamento de poluição atmosférica a húmido apresentam

elevada eficiência de remoção, para certos poluentes gasosos (gases ácidos),

podendo-se atingir remoções da ordem dos 99,9%, e superiores às constatadas nossistemas secos ou semi-secos (COLLS, 2002).

Dentre os diversos métodos de tratamento de óleos e graxas os sistemas

de lavador de gases é o mais utilizado. Esses sistemas removem os compostos

voláteis através de solubilização em uma solução aquosa que se da através do

contato com a vazão gasosa e o liquido de lavagem (LACEY et al., 2007).

Ainda Lacey et al., (2007) a eficiência de um lavador de gás depende do

contato do efluente gasoso e o líquido de lavagem, podendo ser gasoso ou

particulado, que são retidos no liquido de lavagem. Esse líquido de lavagem podeser água ou solução dependendo do o tipo de composto a ser removido, tem como

principal vantagem a grande quantidade de efluente que pode ser tratado com esse

equipamento em cargas variáveis.

Fernandez & Damasceno (2010), relataram que o equipamento não

requer muito espaço, é de grande eficiência na coleta de gases e material

particulado.

A lavagem de gases é um processo de remoção de um ou mais

componentes numa mistura gasosa. Envolve o contacto do poluente gasoso com umlíquido (sistemas húmidos) ou com um sólido (sistemas secos) ou com as partículas

resultantes da evaporação da água de uma solução (sistemas semi-secos) LIU &

LIPTÁK, (1999) & COLLS, (2002).

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3.8.1 Lavadores Ciclones

Desde a invenção dos ciclones até aos nossos dias, têm passado porconsideráveis melhorias, como a sua área de aplicação é cada vez mais vasta e

com sucesso ao longo destes 123 anos desde sua invenção os ciclones tem sido

muito usados nas indústrias petroquímicas e de processo para separar partículas de

gases ou para recuperação de produtos (SCHIFFTNER, 2002, XIANG & LEE, 2005).

Os ciclones são equipamentos separadores centrífugos gás-sólido com

baixo custo de investimento e de operação, pode ser facilmente utilizado em

condições de elevada carga de partículas no gás, altas temperaturas e pressões.

Estes equipamentos apresentam uma eficiência de captura de partículasrelativamente elevada, mas as configurações adicionais têm como principal limitação

eficiências de captura relativamente baixas para partículas com diâmetro inferior a

cerca de 5 µm (RAY et al., 1998).

A determinação do tipo de equipamento a ser utilizado depende

essencialmente das características das partículas que se pretende remover, tais

como: o estado físico (sólida, líquida), a distribuição de tamanhos, a densidade, a

porosidade e a forma geométrica (esferas, placas, fibras) o equipamento de controle

pode ser Coletores gravitacionais ou inerciais, Coletores a seco e a úmido eCiclones (LIU & LIPTÁK, 1999).

3.8.2 Lavadores Ventur i

As indústrias sempre passaram por coletar poeiras muito finas e

pegajosas, onde equipamentos de controle ambiental tais como precipitadores

eletrostáticos e filtros de manga são absolutamente suficientes para muitas

atividades com estas características, onde problemas devido à corrosão ou

entupimentos são comuns, então desta forma, a solução para o problema é a

utilização de lavadores de gases, os quais abrangem uma grande faixa de trabalho e

eficiência, desde torres de lavagem com baixas pressões até os modernos lavadores

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de alta eficiência e perda de pressão chamada Venturi. Os lavadores podem

controlar respectivamente poluentes particulados e gasosos (RICCO, 2007).

Segundo o mesmo autor, os lavadores de Venturi são equipamentos

muito adequados para serem utilizados onde a eficiência de coleta exigida seja

superior a 90% para partículas suspensas. O líquido de lavagem é injetado no

interior do Venturi, por diferentes formas. Utilizando geralmente água, mas podendo

utilizar outros líquidos dependendo da natureza do residuo pode-se dizer que uma

“chuva bem fina” gerada no interior do equipamento é responsável por “lavar” o gás

contendo partículas. As partículas ao se aproximarem das gotas, que são de maior

tamanho são coletadas. A alta velocidade relativa entre o líquido e o gás e o

consumo específico de líquido no Venturi proporcionam uma alta eficiência. As gotas

líquidas são posteriormente separadas da corrente gasosa por um separadorciclônico. No interior do Venturi o escoamento é turbulento, proporcionando melhor

contato entre as partículas a serem coletadas, ou gás a ser tratado, com as gotas

líquidas.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁEREA DE ESTUDO

A área de estudo pertence a um hotel, localizado no município de Foz do

Iguaçu estremo oeste do estado do Paraná, onde se encontra o sistema adaptado

de lavador de gases que está em funcionamento desde fevereiro de 2010 (Figura 1).

Figura 1 - Lavador de Gases

4.2 O LAVADOR DE GASES ADAPTADO

O lavador de gases foi adaptado para ocupar menor espaço da área útil,

proporcionando máxima vazão de ar possível procurando manter a eficiência do

equipamento. É do tipo WET, (lavagem a úmido), utiliza água como elemento de

coleta de poluentes, possui bicos pulverizadores, com vazão de ar nominal de 1,000

até 3,000 m3 h-1, com perda de pressão de 25 a 30 (mm C.A), com potencia elétrica

de 1.5 (Kw), consumo de água evaporada de 80 L -1 dia, com vazão circulante de 4.1

m3 h-1.

O lavador de gases adaptado é um equipamento de porte industrial,

construído em aço galvanizado, todos os componentes internos são metálicos, o que

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proporciona maior segurança evitando possíveis incêndios. Possui corpo com 2,60 x

2,20 x 2,40 metros, possui um dreno que conduz a água resíduária para um tanque

que fica acoplado, fazendo com que o efluente fique concentrado facilitando a

limpeza manual sem que tenha que interromper o funcionamento do equipamento.

O exaustor que está conectado no equipamento é da marca Tokin,

modelo BSB 900 – 363 – Sistemas para movimentação de ar, ventilador com vazão

de 24.000 m3 h-1, pressão 60 mmca, 1014 RPM, com motor de 15 CV de potência.

O ar que passa pela coifa entra no lavador de gases por um retificador de

fluxo localizado na entrada inferior que se espalhará pelo interior do corpo do

lavador onde passará por uma série de bicos pulverizadores direcionados contra o

fluxo de ar, onde injeta-se água com muita pressão, em gotículas de 60 microns

formando uma compacta cortina liquida impedindo a passagem dos gases cobrindotodo o interior do lavador de gases captando todas as partículas que são recolhidas

em tanque onde a água é recirculada. Após passar pelos bicos pulverizadores o ar

 já livre é impulsionado por um exaustor que lança o ar para a atmosfera.

O líquido de lavagem utilizado nesse experimento foi à água, proveniente

de poço artesiano localizado próximo ao estabelecimento e mantida à temperatura

ambiente, onde é adicionado diariamente 1 litro de sabão biodegradável utilizado

para fazer a quebra das partículas de óleo e 50 ml de anti espumante, para

minimizar problemas futuro com entupimento devido ao acumulo de gordura ematéria orgânica. ( Figura 2).

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Figura 2 – Líquido da lavagem dos gases e vapores.

4.3 COLETAS DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS

O monitoramento da característica da água utilizada pelo equipamento foi

realizado por meio de amostras coletadas em etapas em dois pontos específicos, no

afluente e efluente, aos 7 e 15 dias de recirculação, sendo primeira coleta realizada

aos quinze dias de recirculação onde a empresa não havia acrescentado sabão eanti espumante, conservadas em ambiente refrigerado e a seguir encaminhadas ao

laboratório para análise físico químicas de óleos e graxas, DBO, DQO, Turbidez, pH

e fósforo total.

No período que foi realizada a coleta das amostras o hotel estava com

média de ocupação de 70%, com essa taxa de ocupação é servido refeições para

250 pessoas no café da manhã, no almoço e jantar, também é preparada a comida

para o refeitório de funcionários, onde fornece refeições para 203 funcionários no

almoço e jantar totalizando aproximadamente 1.200 refeições diárias, portanto ascaracterísticas do resíduo são homogêneas.

Após um período de quinze dias a água é descartada para ETE (Estação

de Tratamento de Esgoto), a seguir é feita a limpeza no reservatório onde ficam

retidos os resíduos de lavagem dos gases, depois de realizada a limpeza o

reservatório é preenchido com água novamente e através de uma bóia mantém o

nível da água constante.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na tabela 02 são apresentados os resultados da caracterização da água na entrada

do afluente do lavador de gases aos 7 e 15 dias de recirculação.

Tabela 2: Resultado da análise da caracterização da água na entrada do afluente do

lavador e após período de 7 e 15 dias de recirculação.

Parâmetro Entrada 7 dias 15 dias CONAMA (2005)

DBO mg L-1  < 2 11,8 53,8 < 3

DQO mg L-1  < 4 26,1 129,0 X

Fósforo Total mg L-1 0,25 0,55 0,08 0,025 

pH 7.50 6,35 7,44 6 a 9

Óleos e Graxas mg L-1 Ausente 4,000 4,9 Ausente

Turbidez (UNT) 0,30 8,84 5,80 < 40

UNT – Unidade Nefelométrica de Turbidez

Os resultados das análises do afluente no início do processo estão de

acordo com resolução CONAMA (2005), que estabelece limites para água especial

classe 1.

Observa-se que aos 7 e 15 dias após recircular, duas variáveis, pH e

turbidez apresentaram limites compatíveis ao estabelecido na mesma resolução.Com relação às variáveis DBO, DQO, óleos e graxas e fósforo total os

valores encontrados extrapolam ao estabelecido na referida norma.

5.1 pH

Para o pH houve redução aos 7 dias em relação ao período inicial, e a

seguir aos 15 dias, passando de 6,35 para 7,44, porém mantendo-se próximo a 6 a

9 que é estabelecido pelo CONAMA (2005), onde estabelece limites para água doceclasse 1. Dessa forma Richter e Netto (2006) afirmaram que água com pH baixo

torna-se corrosivos para certos tipos de metais, e em contra partida o pH alto tende

a formar incrustações.

Para Souza (2007), a incrustações tem influencia de variáveis como

temperatura, sais insolúveis ou óxidos, pH, qualidade da água e de condições

hidrodinâmicas.

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Ainda o mesmo autor destaca que esse fator ocorre devido à maior parte

da água em sistemas de recirculação evaporar, necessitando de uma reposição

continua, os ions Ca2+, Mg2+, Na+, CO32+, HCO3

-, SO42-, e Cl-, presente naturalmente

na água recirculante atingindo o limite de solubilidade e a partir daí começa surgir

incrustações.

.

5.2 ÓLEOS E GRAXAS

Para óleos e graxas os teores apresentarem-se semelhantes com valores

variando de 4 e 4,9 respectivamente, tanto para as análises de 7 e 15 dias (tabela

2). Melo et al.  (2002) afirmaram que esse fato se deve a presença de manteiga,

margarina e gorduras de origem animal e vegetal expelida no ar durante o processo

de cozimento e frituras dos alimentos na cozinha, captada pelo sistema de lavagem

dos gases.

Jordão e Pessoa (1995) destacaram que a importância da remoção da

gordura tem como finalidade evitar entupimento devido ao açulo de óleos e graxas.

Pois, se não tratado poderá causar problemas de aderência as peças internas do

lavador de gases.

Para (2006), a ocorrência de óleos e graxas nos sistemas de

abastecimento público de água, pode ocasionar sabor e odor indesejável.

5.3 TURBIDEZ

A turbidez apresentou valores de 8,84 e 5,80 UNT para 7 e 15 dias,

(tabela 2) estando dentro dos limites estabelecidos pelo CONAMA (2005) que

estabelece valores < 40 UNT. Para Pinto (2003), esse fator é devido a poucas

partículas em suspensão no meio líquido, dessa forma recebendo pouca carga de

poluente (FARIAS, 2006).

5.4 FÓSFORO

O fósforo apresentou um aumento aos 7 e também aos 15 dias de

recirculação passando de 0,25 para 0,55 mg L -1  . Segundo Fellenberg (1980), isso

deve-se ao acumúlo de detergente.

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Quanto à concentração de fósforo aos 15 dias, houve um decréscimo em

relação ao sétimo dia, os valores passaram de 0,55 para 0,8 mgL -1 , que segundo

mesmo autor esse decréscimo é decorrentes da não adição de detergente. Carvalho

(2010) afirmou que apesar de ser importante para o processo biológico o fósforo é

responsável pelo crescimento de organismos que causam a degradação da matéria

orgânica, mas quando este elemento se encontra em altas concentrações podem

causar eutrofização das águas.

Os detergentes são elementos que contem alta concentração de

elementos fosforosos, causando formação de espuma na superfície dos rios e

conseqüentemente problemas nas estações de tratamento de esgoto (MULLER,

2003).

5.5 DBO

A DBO nas duas análises realizadas na saída do equipamento

encontraram-se fora dos padrões estabelecidos segundo CONAMA (2005) que é < 3

mg L-1, onde observou-se valores de 11,8 mg L-1 aos 7 dias e 5,8 mg L-1 aos 15 dias

de recirculação. Para Jordão e Pessoa (1995), óleos e graxas em seu processo de

degeneração restringem o oxigênio dissolvido elevando a DBO e a DQO. Barretto

(1999), Derisio (2007) & Deberdt (2006) afirmaram que as maiores concentrações de

DBO são provocados por substância de origem orgânica, dessa forma permitindo

avaliar a quantidade matéria de origem orgânica biologicamente degrada presente

no efluente.

5.6 DQO

Para o valor da DQO observou-se um aumento do efluente de 26,1 mg L-1

aos 7 dias para 29,0 mg L-1  aos 15 dias de recirculação. Para Barretto (1999) &

CETESB (2001), esse fator é devido a influencia de concentrações de compostos

orgânicos e inorgânicos, como a decomposição de óleos e graxas presentes no

efluente, elevando a DQO. 

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Das análises realizadas houve apenas alterações para DBO, DQO,fósforo, e óleos e graxas,

Há necessidade de trocar o material utilizado para a construção dos dutos

por material metálico, mais resistente,

Observou-se após a implantação do sistema adaptado de lavador de

gases, um decréscimo na emissão de odores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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