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  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA IFCE CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE-CE

    CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM EDUCAO FSICA

    TIAGO MAIA COSTA

    PERCEPO DE COMPETNCIA, E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANAS DE 8 E 9 ANOS DE IDADE

    JUAZEIRO DO NORTE 2009

  • TIAGO MAIA COSTA

    PERCEPO DE COMPETNCIA, E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANAS DE 8 E 9 ANOS DE IDADE

    Trabalho de concluso de curso apresentado Coordenao do Curso de Licenciatura em Educao Fsica do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear, Campus Juazeiro do Norte como requisito parcial para obteno da graduao de licenciatura.

    Prof. Esp. Richardson Dylsen de S. Capistrano Orientador

    JUAZEIRO DO NORTE - CE 2009

  • TIAGO MAIA COSTA

    PERCEPO DE COMPETNCIA, E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANAS DE 8 E 9 ANOS DE IDADE

    Trabalho de concluso de curso apresentado Coordenao do Curso de Licenciatura em Educao Fsica do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear, Campus Juazeiro do Norte como requisito parcial para obteno da graduao de licenciatura.

    Aprovado em ______ de ________________ de __________

    BANCA EXAMINADORA

    ____________________________________________________________ Orientador Prof. Esp. Richardson Dylsen de S. Capistrano

    (Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear)

    ___________________________________________________________ Examinadora Prof. Esp. Mnica Maria Siqueira Damasceno

    Especialista em Sade Mental e Psicologia Aplicada a Educao

    ____________________________________________________________ Examinadora Psicloga - Ginna Pereira Peixoto - Especialista em Sade da

    Famlia e Psicologia Aplicada a Educao

    JUAZEIRO DO NORTE CE 2009

  • Dedico este trabalho a minha me Francisca Zenilda por sempre me apoiar na minha vida acadmica e a meu pai, Francisco Moreira que mesmo estando longe ainda era um porto seguro nas horas difceis. A minha namorada Elane Cristina que a traduo de pacincia e amor que encontrei durante essa minha jornada.

  • AGRADECIMENTOS

    Primeiramente a Deus todo poderoso, pois sem ele nenhuma criatura vive.

    Aos meus pais que prezaram pela minha educao e foram incansveis a cada

    dia de minha formao.

    A minha me pela luta que travou na criao de todos os filhos, incansvel.

    A minha namorada Elane Cristina Oliveira Pereira que sempre acreditou em

    meu potencial e me encorajou a ir cada vez mais longe todos os dias de minha

    vida.

    A todos os meus amigos que durante a minha formao acadmica se fizeram

    presentes, Karen, Ytalo, Hudday, Jordo, Edval, Cristvo, Djevan, Robrio,

    Fabiana, Mikeline, Jeane, Camila, Francijara, Mayra, Thallisson, Francisco,

    Dbora, Andr Lus.

    Aos amigos Rafael, Leonardo, Raony e Luciano pelas horas perdidas com

    brincadeiras que jamais esquecerei.

    Ao amigo Luciano que alm de brincadeiras esteve sempre pronto para me

    ajudar nos meus trabalhos acadmicos.

    A todos da famlia de Tia Neta, de Padrinho Antnio e de Tia Elza por me

    tratarem como da famlia e terem me ensinado tantas coisas maravilhosas.

    A Tia Graa, Tia Gorete, Tia Socorro e Tia Helena pela dedicao no meu

    ensino infantil e fundamental e pelo amor que sempre expressaram por minha

    pessoa.

    Ao Professor Antnio Ferreira que no tempo que dirigia o Governador Adauto

    Bezerra foi inspirao como pessoa e educador, por todas as conversas e por

    nunca desacreditar do meu potencial.

    A Tia Maria por me apoiar nos meus estgios, por ser sempre to dedicada

    com o bem estar de todos, pelo corao enorme e mente to bela.

    A todos que fazem o Rotary Clube de Juazeiro, obrigado pela coleta de dados,

    obrigado aos alunos e funcionrios.

    A todos do Sesc Juazeiro do Norte pelo aprendizado tico e moral que me

    proporcionaram durante meu estgio.

  • A todos do Sesi Juazeiro do Norte por proporcionarem um ambiente

    aconchegante, srio e empolgante de trabalhar durante minha passagem.

    A todos os professores do IFET Juazeiro do Norte que lecionaram para mim,

    Richardson, Salviano, Rubens, Luciano, Djevane, Rogrio, Vensia, Cieusa,

    Narclio, Joamira, Ialuska, Svia, Joo Marcos, Rafaela, Gabriela e

    especialmente Barroso pelos gritos e brincadeiras que foram to marcantes a

    todos que j o conheceu.

    Ao professor Richardson por ter sido o meu orientador e me ajudado na

    elaborao do meu trabalho.

    A todos os professores que direta ou indiretamente participaram na elaborao

    deste trabalho.

    Ao amigo Ismael que mesmo estando longe nossa amizade continua

    crescendo.

    E por fim a todos os meus amigos que durante esses quatro anos de faculdade

    proporcionaram os melhores anos da minha vida.

  • Acima do cho e abaixo do cu, qualquer

    lugar pra mim ta bom demais!

    (Autor Desconhecido)

  • RESUMO

    As crianas das sries iniciais do ensino fundamental esto em constantes transformaes nos aspectos motores, percepto-cognitivos e afetivo-sociais. Essas transformaes podem ser influenciadas pela escola, amigos e familiares j que estes compem o contexto social no qual a criana est inserida. Nesta fase a criana j adquiriu com maestria as habilidades motoras bsicas que so divididas em atividades locomotoras e manipulativas e detm um auto-conceito de suas prprias competncias para engajar-se em atividades motoras. Dessa forma o presente estudo objetiva identificar o nvel de percepo de competncia e desempenho motor de crianas procurando saber as relaes entre percepo de competncia e desempenho motor. Este estudo de carter descritivo, correlacional, quali-quantitativo e de campo. A pesquisa foi realizada com crianas de ambos os sexos cursando as sries iniciais do ensino fundamental da escola da rede pblica Rotary. A amostra foi composta por 30 crianas entre 8 e 9 anos de idade sendo 18 do gnero feminino e 12 do gnero masculino residentes na periferia da cidade. Para avaliar a percepo de competncia fez-se uso da escala de Autopercepo de competncia de Susan Harter, validada no Brasil por Fiorese (1994), j o desempenho motor foi avaliado pelo Test of Gross Motor Development-2 (TGMD2). Os resultados sugerem que: (1) de uma maneira geral, meninos e meninas exibem nveis altos de percepo de competncia, s existindo diferenas significativas no aspecto social-afetivo onde meninas evidenciaram nveis moderados; (2) meninas exibem maiores nveis de percepo em relao aos meninos na competncia motora; (3) meninos e meninas exibem desempenhos semelhantes nas habilidades motoras e so classificados de uma maneira geral como pobres; (4) apenas 2 indivduos do gnero masculino obtiveram a classificao mdia no desempenho motor; (5) meninos e meninas no so precisos nos nveis de percepes de competncia motora comparadas aos nveis de desempenho motor. O professor, atravs de prticas desafiadoras, pode desenvolver no aluno tanto aspectos motores quanto perceptivos, traando para isso, atividades motivantes com nveis de dificuldades pertinentes ao do desenvolvimento motor que colaborem para o aluno na reflexo da habilidade motora para resoluo das dificuldades encontradas. Palavras-Chaves: Crianas, percepo de competncia e desempenho motor.

  • ABSTRACT

    Children of the lower grades of elementary school are in constant

    transformations in the motor, perceptual-cognitive and affective-social. These

    transformations can be influenced by school, friends and family as they make

    up the social context in which the child is inserted. At this stage the child has

    already acquired the mastery of basic motor skills that are divided into activities

    locomotor and manipulative and has a self-concept of its own powers to engage

    in motor activities. Thus this study aims to identify the level of perceived

    competence and motor performance of children trying to find out the

    relationship between perceived competence and motor performance. This study

    is a descriptive, correlational, qualitative and quantitative field. The research

    was conducted with children of both sexes attending the first grades of

    elementary school of public Rotary. The sample consisted of 30 children

    between 8 and 9 years of age being 18 female and 12 male residents in the

    outskirts of the city. To assess the perception of competence was made use of

    the scale of Self-perception of competence by Susan Harter, validated in Brazil

    by Fiorese (1994), since motor performance was evaluated by the Test of Gross

    Motor Development-2 (TGMD2). The results suggest that: (1) in general, boys

    and girls exhibit higher levels of perceived competence, there are only

    differences in social-affective where girls showed moderate levels, (2) girls

    exhibit higher levels of perception in relation children in the motor power, (3)

    boys and girls exhibit similar performance in motor skills and are classified as

    generally poor, (4) only 2 were men were rated as average in motor

    performance, (5) boys and girls are not precise levels of perceptions of

    competence motor compared to the levels of motor performance. The teacher,

    through challenging practice, the student can develop both aspects of motor

    and perceptual mapping for it, motivating activities with difficulty levels relevant

    to the development engine to help in the student's reflection of motor ability to

    resolve difficulties encountered.

    Key Words: Children, perceived competence and performance engine.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Grfico 1 Distribuio de frequncia das classificaes do coeficiente motor amplo dos meninos e meninas........................................................27

    Grfico 2 Mdia da soma das pontuaes das subescalas de percepo de competncia no gnero feminino e masculino.................................29

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Mdias e desvios padro dos escores brutos e padro das habilidades de locomoo e de controle de objetos em funo do gnero................................................................................................25

    Tabela 2 Mdia e desvio padro do coeficiente motor amplo..........................26

    Tabela 3 Distribuio de frequncia absoluta e relativa da classificao na subescala de desempenho motor amplo...........................................27

    Tabela 4 Mdia e desvio padro das percepes de competncia entre os

    gneros..............................................................................................28

    Tabela 5 Distribuio de frequncia absoluta e relativa da classificao na subescala de percepo de competncia atltica.............................30

    Tabela 6 Distribuio de freqncia absoluta na relao entre o desempenho motor e a percepo de competncia atltica................................................................................................31

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

    TGMD-2 Test of Gross Motor Development-2

  • SUMRIO

    1 INTRODUO .............................................................................................. 14

    1.1 O PROBLEMA ........................................................................................ 14

    1.2 OBJETIVOS ............................................................................................ 16

    1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 16

    2. REFERNCIAL TERICO ........................................................................... 18

    2.1. PERCEPO DE COMPETNCIA ....................................................... 18

    2.2. DESENVOLVIMENTO MOTOR ............................................................. 20

    3. MATERIAL E MTODOS ............................................................................. 23

    3.1 CARACTERIZAO DO ESTUDO ......................................................... 23

    3.2 POPULAO E AMOSTRA .................................................................... 23

    3.3 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E COLETA DE DADOS ..................... 23

    3.4 COLETA DE DADOS E PROCEDIMENTOS .......................................... 24

    3.5 PLANO ANALTICO ................................................................................ 25

    4 RESULTADOS E DISCUSSES .................................................................. 26

    4.1 DESEMPENHO MOTOR ........................................................................ 26

    4.2 PERCEPO DE COMPETNCIA ........................................................ 29

    4.3 RELAO ENTRE O DESEMPENHO MOTOR E A PERCEPO DE

    COMPETNCIA ATLTICA .......................................................................... 32

    5 CONCLUSES ............................................................................................. 34

    6 REFERNCIAS ............................................................................................. 36

    ANEXOS .......................................................................................................... 39

  • 1 INTRODUO

    1.1 O PROBLEMA

    O caminho para o desenvolvimento dos indivduos no contexto escolar se d

    de diversas formas e de diversas formas tambm pode ser definido como alcanar o

    desenvolvimento dos alunos. Cada professor tem objetivos que so trazidos pela

    sua disciplina e essa por sua vez define como esses objetivos sero alcanados

    durante o perodo letivo, isso se reporta a qualquer rea do conhecimento, no

    sendo diferente para a Educao Fsica. Alguns dos objetivos do professor de

    Educao Fsica so de dar subsdios necessrios para que os alunos desenvolvam

    no s os aspectos motores, mas tambm os aspectos percepto-cognitivo e afetivo-

    social.

    Muitas so as mudanas encontradas nas crianas do Ensino Fundamental I,

    segundo Gallahue e Ozmun (2005) a maioria j deve ter adquirido as habilidades

    motoras fundamentais em seu estgio maduro, sendo este um dos motivos para

    conseguirem se desenvolver podendo assim chegar ao nvel das habilidades

    motoras especializadas, estas por sua vez, semelhantes s usadas nas atividades

    desportivas. Na tentativa de no explorar s o aspectos motor, o professor deve

    proporcionar vivncias prazerosas tambm nas reas cognitivas e afetivo-sociais

    buscando o desenvolvimento das mesmas. Neste sentido, se privilegiar s o aspecto

    motor, seus alunos no vo ter um desenvolvimento consistente. Fatores como

    oportunidades para a prtica, motivao, auto-estima, entre outros, iro influenciar

    diretamente no desenvolvimento de tais competncias.

    Percepes de competncia de habilidades em diferentes aspectos tem sido

    objeto de estudo de vrios pesquisadores durante os ltimos vinte anos

    (VALENTINI, 2002). Para Brosson citado por Villwock (2005), o indivduo se sente

    competente a partir do momento em que se sente responsvel por aes e

    resultados que demonstrem sua competncia. Assim, sentir-se competente parece

    motivar o indivduo ao engajamento em atividades, tendo a percepo de

    competncia uma grande influncia no nvel de motivao para a prtica

    (VALENTINI, 2002; ULRICH apud BERLEZE, 2008).

    Para Piffero (2007), a autoconfiana e dedicao sofrem influncia da forma

    pela qual o indivduo se percebe. Ou seja, indivduos que se percebem como

  • 15

    competentes acabam persistindo mais tempo na tarefa, enquanto os indivduos que

    percebem-se pouco competentes tendem a evitar os desafios para no

    demonstrarem inferioridade nos nveis de desempenho (HARTER apud PIFFERO,

    2007).

    Nessa perspectiva, a criana com baixa percepo de competncia atltica,

    pode perder o interesse nas aulas de Educao Fsica, j que grande parte destas

    inclui atividades desportivas como contedo, isso, pode trazer ao indivduo,

    problemas quanto ao seu desenvolvimento, causando, por conseguinte, a evaso e

    auto-excluso durante estas aulas. Ao mesmo tempo, verificando que em algumas

    escolas da rede pblica de ensino no possuem aulas de Educao Fsica

    ministradas por um profissional da rea, e quando existem, so dadas em sua

    maioria uma vez por semana, sendo estas denominadas de recreao, no tendo

    assim um planejamento prvio que entra em concomitncia falta de materiais da

    escola, o professor, passvel situao, d como atividade principal uma bola para

    que os alunos pratiquem o esporte mais atrativo para eles, neste caso, o futsal,

    sem nenhuma superviso, no dando assim importncia, garantia e subsdios

    necessrio ao desenvolvimento dos educandos.

    Segundo Gallahue e Ozmun citado por Villwock (2005) a criana atinge a

    competncia motora madura nas habilidades fundamentais, quando todas ou a

    maioria dessas so realizadas com maestria. Segundo o mesmo autor, esse

    desenvolvimento se d atravs das (1) oportunidades de experimentar a tarefa; (2)

    experincias motoras variadas de acordo com o seu desenvolvimento; (3) a resposta

    e estmulos de pessoas significativas, como as que compem a famlia e o meio

    social no qual ela est inserida. Perceber-se competente segundo Harter citado por

    VALENTINI (2002), incluem os seguintes fatores: (a) experincias passadas; (b)

    dificuldades ou desafios associados com o resultado da tarefa; (c) suporte e

    interao pessoal com os outros que so significativos para a criana; e (d)

    motivao intrnseca.

    Se no existe acompanhamento do profissional da rea, no houver aulas

    para proporcionar uma interveno efetiva, ou ainda, se estas no so planejadas

    para darem subsdios aquisio dos aspectos motores, percepto-cognitivos e

    afetivo-socias, o aluno, que possivelmente por fatores scio-financeiros j

    prejudicado nos aspectos culturais e nutricionais, ter mais dificuldade de se

    desenvolver, bem como sua percepo ser prejudicada pela falta de experincias

  • 16

    nessas reas ocasionando por sua vez sua desistncia em atividades que no se

    julgue competente para desempenh-las pela falta de motivao, dificuldades ou

    superestimao das mesmas.

    Nesta perspectiva este trabalho se props a investigar qual o nvel de

    desempenho motor e percepo de competncia em crianas de 8 e 9 anos de

    idade e como o professor de Educao Fsica pode usufruir dessa investigao.

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Objetivo Geral

    Analisar a percepo de competncia e competncia motora de crianas entre

    8 e 9 anos de idade.

    1.2.2 Objetivos Especficos

    Avaliar o nvel de desenvolvimento das habilidades locomotoras e

    manipulativas;

    Identificar a percepo de competncia das crianas em diferentes domnios;

    Verificar as possveis associaes entre a percepo de competncia atltica

    e o nvel de desenvolvimento das habilidades motoras.

    1.3 JUSTIFICATIVA

    Para ter um desenvolvimento normal e contnuo, a criana precisa de

    vivncias significativas nas reas do desenvolvimento motor, abrangendo assim os

    domnios cognitivos, afetivo-sociais e motor. Nessa perspectiva papel do professor

    de Educao Fsica proporcionar vivncias prazerosas e motivadoras que se

    engajem a esse objetivo.

    A competncia da criana em um desses domnios conseqncia da

    motivao para engajamento em situaes nas quais seu uso seja necessrio. Ter

    um planejamento que contemple a motivao, o uso e o aprimoramento dessas

  • 17

    competncias to importantes para o desenvolvimento motor um desafio para

    muito professores em todo plano pedaggico.

    Segundo os PCNs V.07 (1997), um dos objetivos gerais do ensino

    fundamental desenvolver no aluno o conhecimento ajustado de si mesmo e o

    sentimento de confiana em suas capacidades afetiva, fsica, cognitiva, tica,

    esttica, de inter-relao pessoal e de insero social, tudo isso para que o mesmo

    possa agir com perseverana na busca de conhecimento e no exerccio da

    cidadania.

    A verificao do nvel de desempenho motor de crianas importante para

    que o professor tenha subsdios na elaborao do seu projeto de interveno nas

    aulas de educao fsica, tendo em vista tambm que a importncia do

    desenvolvimento dessas habilidades se d por estas serem os pilares para a

    participao efetiva em prticas esportivas futuras que proporcionem melhor

    qualidade de vida. Segundo Valentini (2002) crianas e jovens que no se engajam

    com freqncia e de maneira vigorosa na atividade fsica durante os anos escolares

    no incorporam a prtica das mesmas na sua vida adulta.

    J a verificao da percepo de competncia para o professor uma aliada

    na interveno multidisciplinar, que abrange tanto o lado motor (competncia

    atltica), que imprescindvel ser trabalhada nas aulas de Educao Fsica, como

    na estimulao de outras variveis que so importantes de serem motivadas e

    executadas, tendo em vista que o mesmo parte integrante e fundamental do

    quadro pedaggico da escola.

    Portanto, o presente trabalho se justifica pela inteno de despertar no

    professor de Educao Fsica o interesse em buscar desenvolver nos alunos os

    aspectos afetivo-social, percepto-cognitivo e motor, entrando assim, em sintonia com

    os objetivos gerais do ensino fundamental determinados nos PCNs.

  • 2. REFERNCIAL TERICO

    2.1. PERCEPO DE COMPETNCIA

    A partir do momento em que um indivduo se auto-avalia, est caracterizada

    a relao de percepo de competncia e esta por sua vez determinante para que

    este indivduo sinta-se motivado a engajar-se ou persistir em certas prticas. A

    competncia percebida, entendida como o julgamento expresso pelo indivduo

    relativo a uma capacidade realizada (VALENTINI apud VALENTINI, 2009), pode ser

    expressa em domnios especficos do comportamento humano sendo dessa forma

    multidimensional e podendo mudar com o tempo decorrente das suas experincias

    nas mesmas.

    Percepo de competncia, indicado por Valentini (2002), j objeto de

    estudo de vrios autores nos ltimos 20 anos. Sua investigao so um dos

    subsdios usados por professores na motivao de seus alunos para melhora da

    prtica pedaggica. Valentini (2009) tambm aponta que o estudo dessa abordagem

    importante para verificar em quais domnios as crianas mais se identificam ou

    esto esforando-se para conseguir xito. A criana motivada tende a participar de

    atividades, realizando-as arduamente e persistindo nas mesmas por um longo

    perodo de tempo na busca da competncia (HARTER apud VALENTINI, 2007).

    Quanto maior o nvel de realizaes ou conquistas, mais provvel que o indivduo

    perceba-se competente no especfico domnio em que sua ao foi eficiente no

    ambiente (HARTER apud VALENTINI, 2009)

    No contexto escolar, os professores do ensino fundamental I esto frente a

    indivduos em desenvolvimento em seus aspectos cognitivos, afetivos e motores. Os

    professores se esforam em seu domnio especfico para que cada criana goze de

    um desenvolvimento motor adequado a sua faixa etria e para que isso acontea

    seu trabalho deve conter prticas desafiadoras que gerem motivao para serem

    desenvolvidas. A percepo de competncia positiva para determinada tarefa o

    que motivar o indivduo a execut-la, a persistir e continuar praticando-a podendo

    torn-lo competente na mesma. Ao perceber-se competente, aprecia o desafio com

    satisfao mantendo-se engajada; tornando-se mais competente (DECI & FLASTE

    apud VALENTINI, 2007).

  • 19

    Em vrios estudos como os de Harter; Kirk; Valentini; Valentini & Rudisill

    citado por Valentini (2007) apontam como uma das causas do desenvolvimento da

    percepo de competncia a opinio positiva de pessoas importantes para a criana

    como pais, professores e colegas, esse feedback pode ser visto como uma resposta

    motivadora para a criana enquanto esta executa determinada tarefa. Essa resposta

    no deve subestimar nem superestimar a tarefa para evitar que o aluno se

    desmotive. Esse pode ser apontado como um dos principais erros praticados pelos

    professores na motivao para tarefas motoras. Na subestimao da tarefa, o

    professor procura motivar o aluno demonstrando que a tarefa mais fcil do que

    realmente , j na superestimao da tarefa, o professor procura motivar o aluno

    mostrando que a atividade complicada quando na verdade no causando de

    qualquer forma o desinteresse pela tarefa realizada.

    Segundo Bronson; Deci & Flaste; Harter citado por Valentini (2007) a

    competncia s se fortalece se o indivduo deparar-se com nveis moderados de

    desafios, ou seja, o aluno s ir perceber-se competente quando realizar uma tarefa

    com o objetivo de auto-superao.

    A persistncia em atividades motoras e a competncia percebida adequada

    so garantidas nas oportunidades de participar de programas de qualidade que

    propiciem o desafio na explorao dos movimentos. (HARTER; KIRK; VALENTINI,

    VALENTINI & RUDISILL apud VALENTINI, 2007). Quanto mais e diversas forem s

    atividades, mais contemplaro o desenvolvimento motor do indivduo e mais

    enriquecero esse indivduo de auto-conceito sobre sua atuao em vrios

    aspectos. Essas prticas diversas tero a funo de mostrar ao aluno como ele se

    sai frente a desafios e formularo a opinio do mesmo em relao continuao na

    prtica para a busca ou no da competncia.

    Nos estudos de Susan Harter sobre a psicologia da aprendizagem ela

    elaborou a Self-perception profile for children e o instrumento operacional Perceived

    Competence Scale For Children que se designa a investigar o nvel de percepo de

    competncia de crianas entre 8-12 anos em seis aspectos que so: competncia

    escolar, aceitao social, competncia atltica, aparncia fsica, comportamento e

    autoestima. Nesse estudo a autora divide a investigao pelo auto-conceito e

    autoestima. O auto-conceito formado pelos cinco primeiros aspectos citados

    anteriormente e investiga como a criana se avalia, qual a imagem que ela tem de si

  • 20

    mesma, enquanto a autoestima a dimenso avaliativa do auto-conceito, ou seja,

    como a criana se sente, seus sentimentos internos em relao a sua imagem.

    Embasados nesta investigao professores podem repensar seus contedos

    ou didtica, para desempenhar prticas mais motivadoras ou podem avaliar como o

    aluno se percebe, podendo dar um suporte multidisciplinar, tendo em vista que os

    aspectos investigados nesse estudo versam no s sobre a aprendizagem ou

    dificuldade desta, mais tambm se as intervenes didticas esto sendo

    significativas e como estas esto presentes na percepo e sentimentos da criana.

    2.2. DESENVOLVIMENTO MOTOR

    Segundo Gallahue (2005) o enfoque desenvolvimentista nas aulas de

    Educao Fsica no pode aceitar a idia de que desenvolvimento humano esteja

    restrito ao processo maturacional que afeta o crescimento fsico e a motricidade.

    Mais sim, que a abordagem desenvolvimentista enfatizar um ser humano em

    constante interao com os elementos dinmicos de seus contextos de vida,

    colocando em harmonia e de forma indissocivel seus atributos motores, cognitivos,

    emocionais e sociais.

    Ainda segundo Gallahue (2005), o desenvolvimento motor a mudana

    progressiva na capacidade motora de um indivduo, desencadeada pela interao

    desse indivduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado. Ou

    seja, as caractersticas biolgicas do indivduo, combinadas com oportunidades

    ambientais para prtica, encorajamento, instruo e as exigncias da tarefa

    executada que determinaro a aquisio de destrezas motoras e a melhoria da

    aptido do mesmo.

    No contexto escolar esse desenvolvimento deve ser enriquecido e

    acompanhado pelos professores, que por sua vez tem a tarefa de instruir e estimular

    as vivncias educacionais cognitivas, afetivo-sociais e motoras dos aprendizes.

    Sendo o desenvolvimento das habilidades motoras estabelecidas a partir da biologia

    do indivduo, das necessidades da tarefa e das condies do ambiente (Gallahue,

    2005) imprescindvel que o trabalho desses profissionais seja relevante,

    proporcionando tarefas motivadoras e condies favorveis para o desenvolvimento

    das mesmas.

  • 21

    Compartilhando dessa idia, desenvolver o aspecto motor dentro da escola

    desafiador tanto para professores quanto para alunos. Segundo Goodway & Rudisill

    e Valentini, citado por Valentini (2007) crianas engajam-se em atividades na busca

    de novas conquistas e na melhora de sua competncia motora, as quais s podem

    ocorrer com motivao de pais e professores e tarefas variadas e desafiadoras.

    Ainda segundo Valentini (2007) a necessidade de ser competente,

    observvel nas crianas pequenas que, por curiosidade e interesse, exploram e

    manipulam o meio em que vivem buscando novos desafios. Esse processo deve ser

    trabalhado e estimulado na escola pelo professor de educao fsica na busca por

    melhores resultados nas habilidades motoras bsicas que gera a competncia

    motora de crianas. A importncia desse processo de ensino aprendizagem se d

    pelo fato de que crianas devem usufruir de competncia motora adequada a sua

    faixa etria para que possa desempenhar nveis cada vez mais vigorosos das

    habilidades motoras bsicas sendo que estas so pilares para engajamento dessas

    crianas em atividades fsicas quando adultas Valentini (2002).

    Segundo Caetano et. al. (2005) o desenvolvimento motor um processo de

    contnuas alteraes, e estas, ocorrem por meio das exigncias da tarefa, da

    biologia do indivduo e pelo ambiente, caracterizando-se como um processo

    dinmico no qual o comportamento motor surge das diversas restries que rodeiam

    o comportamento. Segundo o mesmo autor essa definio implica que, no decorrer

    da vida, necessrio ajustar, compensar ou mudar, a fim de desenvolver a

    habilidade e isso observado principalmente no perodo da infncia.

    O professor deve planejar meios para proporcionar a estabilizao das

    habilidades motoras dos educandos, que segundo Tani (2000) deve ser entendido

    como um processo dinmico de estabilidade-instabilidade-estabilidade, que resulta

    em crescente complexidade. Nesse sentido o professor deve estar atento a dois

    fatores fundamentais, a estabilizao e a adaptao. O primeiro, como o nome j

    diz, procura uma adequao de alguma habilidade motora atravs do feedback

    negativo, ou seja, o mecanismo de reduo de erro e a outra procura a adaptao a

    situaes ou tarefas motoras, perturbao Tani (2000).

    A competncia motora pode ser avaliada de duas formas, segundo Gallahue

    (2005) a primeira pelo fator processo, ou seja, o avaliador estar atento a

    quesitos relacionados forma como a habilidade motora est sendo desenvolvida,

    ter um olhar qualitativo em relao ao; a outra forma diz respeito ao produto,

  • 22

    neste o avaliador estar atento aos resultados que as habilidades motoras podem

    alcanam, ou seja, avaliar a desempenho de um modo quantitativo.

    Quando o professor busca a estabilidade das habilidades motoras de seus

    alunos atravs do mtodo de ensino aprendizagem aconselhvel que ele avalie o

    aluno e a ele prprio atravs do processo, pois como nos diz Gallahue e Ozmun

    (2005), o desenvolvimento motor um processo contnuo, indissocivel, dependente

    de tarefas motivantes e variadas que s uma interveno pedaggica planejada

    pode alcanar.

  • 3. MATERIAL E MTODOS

    3.1 CARACTERIZAO DO ESTUDO

    A pesquisa caracteriza-se como do tipo quali-quantitativa, descritiva,

    correlacional e de campo, onde de uma maneira qualitativa foi analisados os dados,

    e quantitativa da maneira como estes foram classificados (THOMAS; NELSON,

    2002).

    3.2 POPULAO E AMOSTRA

    A populao do estudo foi composta por crianas 30 crianas com idades entre

    8 e 9 anos, regulamente matriculadas no ensino fundamental da Escola Rotary

    Clube do municpio de Juazeiro do Norte, Cear.

    3.3 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E COLETA DE DADOS

    Avaliou-se o desempenho motor atravs do Test of Gross Motor

    Development-2 (TGMD-2) (ULRICH apud VALENTINI, et al., 2008). O TGMD-2

    uma bateria de testes usados na avaliao do desempenho motor grosso de

    crianas de 3 a 10 anos e 11 meses, sendo composta por dois sub-testes, sendo um

    com seis habilidades locomotoras (corrida, galope, saltar com 1 p, passada, salto

    horizontal e corrida lateral), e o outro com seis habilidades manipulativas (rebater,

    quicar, receber, chutar, arremesso sobre o ombro e rolar) (ANEXO C).

    Para verificao da percepo de competncia de crianas neste nvel de

    ensino recorreu-se escala The Self-Perception Profile for Children (Escala de

    percepo de Competncia de Crianas), construdo por Susan Harter e adaptado

    por Fiorese (1993). (ANEXO B) Este questionrio destinado a crianas de 8 a 12

    anos de idade sendo constitudo por seis sub-escalas cada uma, com cinco de

    domnios especficos (competncia escolar, aceitao social, competncia atltica,

    aparncia fsica, e conduta comportamental) e um de domnio da autoestima global

    que reflete as diferenas dos sujeitos nos vrios domnios de sua vida,

    proporcionando uma imagem rica e correta de como ele se sente em relao ao que

  • 24

    . Cada uma das subescalas contm estes seis itens, constituindo um total de 36

    questes com valores que podem ir de 1 a 4 dependendo da resposta.

    Cada domnio investiga uma particularidade do indivduo: (1) Competncia

    escolar avalia como a criana se percebe em relao ao seu desempenho escolar;

    (2) Aceitao Social determina como a criana se percebe em relao aceitao

    diante do grupo no qual est inserida, sua popularidade diante dos seus pares; (3)

    Competncia Atltica mede como o indivduo se percebe em relao a sua

    atuao desportiva ou jogos ao ar livre; (4) Aparncia Fsica determina a

    percepo em relao a sua aparncia, como ela se v, seu aspecto, peso,

    tamanho, etc.; (5) Comportamento faz referncia a como seu comportamento, se

    faz as coisas corretamente, evita se envolver em problemas, age como as pessoas

    gostariam que agisse, etc.; e (6) Autoestima Global um julgamento pessoal do

    seu valor, se a criana feliz, se gosta dela mesma enquanto pessoa e se

    satisfeita com sua forma de ser (SIMES E MENESES, 2007).

    3.4 COLETA DE DADOS E PROCEDIMENTOS

    Inicialmente apresentou-se o projeto aos diretores e coordenadores

    evidenciando os objetivos da pesquisa, bem como para o esclarecimento de

    possveis dvidas a respeito das atividades s quais as crianas foram expostas.

    Tambm entregou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a fim

    de registrar a autorizao dos pais para a participao voluntria das crianas na

    pesquisa. (ANEXO A)

    As crianas foram avaliadas em grupos e dias diferentes. Para o teste do

    TGMD-2, realizou-se a filmagem e posteriormente analisou-se a pontuao e

    utilizou-se o procedimento duplo-cego. As escalas de percepo de competncia

    foram aplicadas em grupos, divididos em salas e dias diferentes.

    A aplicao do teste desenvolvimento motor grosso, TGMD 2 (ULRICH apud

    VALENTINI, et al., 2008) foi realizado na quadra da escola, seguindo o protocolo

    estabelecido para o teste. Para a aplicao do teste foram utilizados, 2 cmeras de

    vdeo digitais da marca Sony modelo DCR-HC28, 2 bolas de basquetebol, 3 bolas de

    10cm de dimetro, 3 bolas de tnis, 3 bolas de 20 a 24 cm de dimetro, 2 bastes

    de baseibol, 4 cones de sinalizao, fitas para a filmadora, fita adesiva e saco de

    feijo. O teste foi realizado em duplas, com duas tentativas cada, para cada

  • 25

    habilidade motora. As crianas foram filmadas por uma cmara frontal e outra lateral

    durante a realizao do TGMD 2, para anlise e pontuao. Antes da aplicao do

    teste, realizada uma demonstrao e uma descrio verbal da habilidade a ser

    executada pelas crianas. A durao da aplicao de aproximadamente 20

    minutos. Aps a aplicao do teste, foram realizadas as avaliaes das filmagens.

    Em cada um dos sub-testes so observados 24 critrios, sendo cada teste realizado

    2 vezes. A criana recebe um ponto para cada critrio atendido e 0 para cada critrio

    no atendido. Os escores reportados pelos testes incluem escores brutos, escores

    padres, percentil para cada sub-teste (locomoo e controle de objetos) e soma

    dos escores padres. Para os escores brutos, o resultado mais baixo zero o mais

    alto 48 para cada sub-teste (locomoo e controle de objetos) (VALENTINI, 2002).

    A escala de Percepo de Competncia de Harter adaptada por Fiorese

    (1993) foi aplicada em uma sala da escola. Aps a distribuio dos questionrios o

    pesquisador fornecia as instrues de como respond-lo e fornecia esclarecimentos

    individuais. Como critrio de classificao da percepo de competncia, o trabalho

    seguiu a proposta de (FIORESE apud TEIXERA, 2008) que cada questo pode

    apresentar pontuaes entre 1 e 4 onde os valores 3,1 a 4 representa percepo de

    competncia alta, os valores de 2,1 a 3 representam percepo de competncia

    moderada, enquanto que, os valores 1 e 2, representam percepo de competncia

    baixa.

    3.5 PLANO ANALTICO

    Para a anlise dos dados recorreu-se estatstica descritiva de medidas de

    tendncia central e disperso como mdia e desvio padro, valores percentual e

    freqncia. Visando contemplar o total de possibilidades de comparao foi

    empregado sempre com = 5,00%, o teste U de Mann Whitney. Utilizou-se o

    programa Microsoft Office Excel 2007 for Windows e o programa estatstico

    SPSS na anlise estatstica dos dados. Os resultados foram apresentados na

    forma de grficos e tabelas.

  • 4 RESULTADOS E DISCUSSES

    4.1 DESEMPENHO MOTOR

    A bateria de testes do TGMD-2 nos permite quantificar a anlise qualitativa

    das habilidades motoras fundamentais de locomoo e de controle de objetos. A

    tabela 1 apresenta as mdias e desvio-padro dos resultados obtidos pelas crianas

    participantes do estudo no que diz respeito aos escores bruto e escores padro das

    habilidades de locomoo e de controle de objeto. Vale ressaltar que este ltimo, o

    escore padro, est relacionado idade da criana. Observa-se que tanto no escore

    bruto quanto no escore padro, as mdias obtidas pelo grupo masculino e feminino

    esto bem aproximadas, no sendo apontadas diferenas significativas atravs do

    teste U de Mann Whitney em nenhuma destas variveis.

    Tabela 1 Mdias e desvios padro dos escores brutos e padro das habilidades

    de locomoo e de controle de objetos em funo do gnero

    Gnero n EBL EBCO EPL EPCO

    Masculino 12 33,3 + 4,3 36,1 + 5,5 5,4 + 1,5 6,5 + 2,3

    Feminino 18 32,7 + 4,3 32 + 5,1 5,8 + 1,8 6,5 + 2,3

    p 0,832* 0,062* 0,863* 1,000*

    TOTAL 30 32,9 + 4,2 33,6 + 5,6 5,6+ 1,6 6,5 + 2,3

    Diferenas no significativas para p< 0,05 Teste U de Mann Whitney

    EBL Escore Bruto Locomoo EBCO - Escore Bruto Controle de Objeto EPL - Escore Padro Locomoo EPCO - Escore Padro Controle de Objeto

    Tal fato corrobora parcialmente com os estudos de Valentini (2002), Villwock

    (2005), Marramarco (2007) e Silva (2009), j que nos referidos estudos tambm no

    foram encontradas diferenas entre os gneros nas habilidades de locomoo, no

    entanto, no que diz respeito s habilidades de controle de objetos, nos estudos

    citados os meninos apresentaram desempenho superior quando comparados s

    meninas daquele estudo. Segundo Marramarco (2007), a mdia, o mercado de

    brinquedos, e as prprias famlias consideram as habilidades de controle de objetos

    mais relacionadas ao sexo masculino.

  • 27

    Na anlise de mdia e desvio padro do coeficiente motor amplo fazemos a

    soma dos escores brutos nas subescalas motoras de locomoo e controle de

    objetos, com isso podemos identificar diferenas entre os grupos e qual o nvel de

    desenvolvimento dos indivduos da pesquisa. Na tabela 2 no so encontradas

    diferenas significativas entre meninos e meninas. Levando em considerao a

    classificao total do grupo, foi considerado como pobre tendo o resultado de (76,4)

    e desvio padro de (8,7), lembrando que desempenhos com coeficientes entre 70 e

    79 so considerados pobres para esta faixa etria.

    Tabela 2 Mdia e desvio padro do coeficiente motor amplo.

    Gnero N CMO p

    Masculino 12 77,2 + 10,6 1,000*

    Feminino 18 75,8 + 7,4

    TOTAL 30 76,4 + 8,7

    * Diferenas no significativas para p< 0,05 Teste U de Mann Whitney

    CMO - Coeficiente Motor Amplo

    Este fato corrobora com os estudos prvios de Berleze (2008), Brauner;

    Valentini (2009), Souza; et al.(2008) e Valentini (2002). Segundo Brauner e Valentini

    (2009) esses resultados podem estar associados provvel falta de oportunidade

    para prtica de atividades motoras diversificadas, sistemticas e apropriadas s

    caractersticas das crianas. Quando comparamos os resultados com os obtidos no

    estudo de Silva (2009) h uma diferenciao, pois naquela pesquisa foram

    identificadas diferenas significativas, sendo os meninos mais competentes que as

    meninas e os dois gneros sendo classificados como muito pobres.

    A partir dos resultados obtidos no TGMD-2 podemos fazer a classificao das

    crianas de acordo com o nvel de desenvolvimento das habilidades motoras e saber

    quais apresentam atrasos motores. A tabela 3 faz a classificao individual dos

    participantes pelo nvel de desempenho motor e aponta que, apenas, 16,7% dos

    meninos conseguiram obter a classificao Mdia. Esse fato explicado por Brustad

    citado por Silva (2009) que avalia esse resultado como fruto do encorajamento dos

    pais para a participao dos meninos em atividades fsicas sendo maior do que para

    as meninas.

  • 28

    Tabela 3 Distribuio de frequncia absoluta e relativa da classificao na

    subescala de desempenho motor amplo.

    Desempenho motor

    MUITO

    POBRE/POBRE

    ABAIXO DA

    MDIA

    MDIA

    N % N % N %

    FEMININO 12 66,7 6 33,3 0 0

    MASCULINO 7 58,4 3 25,0 2 12,7

    TOTAL 19 63,4 9 30,0 2 6,7

    No grfico 1 foi feita a diviso dos indivduos por gnero e estabelecida a

    classificao do coeficiente motor amplo evidenciando, dessa forma, a prevalncia

    de metade da amostra do sexo feminino na classificao (pobre) e os meninos

    atingindo os melhores resultados estatsticos sendo os nicos a chegar a

    classificao na mdia.

    Grfico 1 Distribuio de frequncia das classificaes do coeficiente motor amplo

    dos meninos e meninas

  • 29

    4.2 PERCEPO DE COMPETNCIA

    A Escala de Auto-percepo de Susan Harter adaptada por Fiorese (1993)

    nos permite identificar onde a criana se percebe mais competente, assim,

    mostrando em quais aspectos a criana tem mais dificuldades. Aps a aplicao do

    teste chega-se as pontuaes entre (1 e 4), entre 3,1 e 4 so classificados na

    percepo de competncia alta, os valores entre 1 e 2 percepo de competncia

    baixa, sendo assim, os valores que se encontram entre 2,1 e 3 so considerados

    como nveis moderados (FIORESE apud TEIXERA, 2008). A tabela 3 apresenta as

    mdias e desvio-padro dos resultados obtidos pelas crianas participantes do

    estudo no que diz respeito aos seis aspectos de percepo de competncia e

    evidncia a predominncia do resultado de percepo de competncia alta. Foi

    observado que meninos e meninos exibem nveis moderados de percepo de

    competncia motora e constatada atravs do teste U de Mann Whitney diferenas

    significativas entre os gneros apenas na varivel de percepo de competncia

    Social Afetiva p= (0,024) que diz respeito a percepo sobre a aceitao do

    indivduo pela sociedade, com os meninos demonstrado percepo alta (3,2) e as

    meninas percepo de competncia moderada (2,8).

    Tabela 4 Mdia e desvio padro das percepes de competncia entre os

    gneros.

    Masculino Feminino Total p

    Competncia Escolar 3,3 + 0,5 3,3 + 0,4 3,3 + 0,5 1,000

    Social Afetiva 3,2 + 0,5 2,8 + 0,5 3,0 + 0,5 0,024*

    Competncia Motora 2,9 + 0,6 3,0 + 0,6 3,0+ 0,6 0,639

    Aparncia Fsica 3,1 + 0,6 3,1 + 0,7 3,1 + 0,6 0,915

    Comportamento 3,2 + 0,5 3,2 + 0,4 3,2 + 0,4 0,865

    Valor Geral 3,4 + 0,4 3,3 + 0,5 3,4 + 0,5 0,881

    * Diferenas significativas p

  • 30

    de Valentini (2002b), s exibindo diferena nas relaes sociais em relao ao

    gnero feminino. Segundo Valentini (2002), valores altos podem indicar boa

    percepo ou falta de critrios para a constatao da auto-percepo de

    competncia em seus diferentes aspectos, sendo que experincias relevantes e

    oportunidades para vivenciar prticas diversificadas em cada domnio podem

    desenvolver bons critrios para auto-percepo.

    O resultado de nvel moderado de Percepo de Competncia apresentado

    pelas meninas no aspecto social afetivo corrobora com estudos anteriores de Grisa

    (2008), Teixeira (2008), Vieira et al (2009), onde foram percebidos

    predominantemente na maioria dos domnios nveis moderados de percepo entre

    os dois gneros, diferindo assim dos resultados da tabela 3.

    Ao analisar o grfico 2, que relativo mdia da soma das questes de cada

    subescala, evidencia-se a proximidade de alguns resultados de e a diferena

    percentual entre meninos e meninas na percepo de competncia social afetiva,

    sendo tambm notado, que o pior resultado dos meninos foi na percepo de

    competncia atltica, ficando abaixo das meninas e de todos os resultados obtidos

    por eles em comparao a outras competncias.

    Grfico 2 Mdia da soma das pontuaes das subescalas de percepo de competncia no gnero feminino e masculino

    O professor de Educao fsica pode fazer uso da percepo de competncia

    atltica na avaliao e planejamento do seu trabalho identificando qual gnero

    percebe-se mais competente e para determinar o nvel de percepo da turma ou de

    cada individuo. A tabela 4 faz a distribuio da freqncia absoluta dos indivduos do

  • 31

    sexo masculino e feminino, mostrando assim, que os indivduos apresentam o

    mesmo nvel de percepo de competncia atltica alta, o gnero feminino

    apresenta superioridade em relao ao nvel de percepo de competncia atltica

    moderada e por obter mais indivduos nesta amostra est em vantagem percentual

    no nvel de percepo de competncia atltica baixa em comparao com os

    meninos. Analisando de uma forma geral, ou seja, pela totalidade da amostra,

    verificaremos que metade dela (15 indivduos) se encontra na classificao (Alta).

    Tabela 5 Distribuio de frequncia absoluta e relativa da classificao na

    subescala de percepo de competncia atltica.

    PERCEPO DE COMPETNCIA ATLTICA

    Baixa Moderada Alta

    N % N % N %

    FEMININO 1 5,6 8 44,4 9 50,0

    MASCULINO 1 8,3 5 41,7 6 50,0

    TOTAL 2 6,7 13 43,3 15 50,0

    Em relao similaridade na forma como os gneros se percebem, fato que

    corrobora com os resultados encontrados em estudos prvios de Valentini (2002)

    que aponta semelhana na maneira em que meninos e meninas se percebem em

    relao ao domnio atltico, o que no foi percebido nos estudos de Villwock e

    Valentini (2007) onde os meninos demonstraram melhores nveis de percepo, nos

    resultados de Valentini (2002b) encontramos tambm similaridade em relao a

    predominncia da classificao alta de meninos e meninas o que no acontece nos

    resultados encontrados atravs dos estudos de Grisa (2008) onde a classificao

    predominantemente moderada para esta varivel.

    Segundo Valentini (2002b) fatores como o respeito mtuo entre os gneros e

    relaes no competitivas associados com feedback significativo, preciso e

    encorajador, por parte dos professores, levam as crianas a desenvolverem

    impresses positivas sobre si mesmos e sobre seus desempenhos e competncias.

  • 32

    4.3 RELAO ENTRE O DESEMPENHO MOTOR E A PERCEPO DE

    COMPETNCIA ATLTICA

    Quando relacionamos os resultados do desempenho motor com os

    encontrados pela percepo de competncia atltica, podemos fazer a investigao

    sobre o nvel de auto-percepo que os indivduos possuem sobre seu prprio

    desempenho, estabelecendo se os mesmos so precisos em relao as suas

    classificaes. Na tabela 6 evidenciamos que dentre os indivduos classificados

    como muito pobres e pobres em relao ao desempenho motor somente 2 entre 19

    apresentaram nveis baixos de percepo, estando 8 desses exibindo percepes

    altas. Mais da metade das crianas que se encontravam abaixo da mdia no seu

    desempenho exibiram nveis altos de percepo e todos os indivduos classificados

    na mdia exibiram percepo alta, estabelecendo assim, que meninos e meninas

    no so precisos em relao as suas percepes.

    Tabela 6 Distribuio de freqncia absoluta na relao entre o desempenho

    motor e a percepo de competncia atltica

    Relao entre Percepo de Competncia Atltica e Desempenho Motor

    Percepo

    Baixa

    Percepo

    Moderada

    Percepo

    Alta Total

    N % N % N % N %

    Muito pobre/ pobre 2 100% 9 69,3% 8 53,3% 19 63,4%

    Abaixo da mdia 0 0% 4 30,7% 5 33,3% 9 30,0%

    Mdia 0 0% 0 0% 2 13,3% 2 6,7%

    Total 2 100% 13 100,0% 15 100,0% 30 100,0%

    Tal fato corrobora com estudos prvios de Silva (2009), Valentini (2002b),

    Vieira et al. (2009), Villwock e Valentini (2007), que apontam que as crianas so

    pouco precisas em suas auto-avaliaes (VILLWOCK; VALENTINI, 2007). Segundo

    Harter citado por Vieira et al. (2009), destaca que as percepes de competncia

    tendem a ser altas at 8 anos de idade, com tendncia a se estabilizar aos 12 anos.

    Segundo o mesmo autor a percepo de competncia das crianas afetada no

    somente pela maturidade cognitiva, mas tambm, por agentes socializadores, por

    oportunidade de comparao social e de interao com o meio (WEISS e

  • 33

    AMOROSE; VIEIRA apud VIEIRA et al (2009). O professor de Educao Fsica tem

    um papel importante na forma como o aluno se percebe motoramente, pois vem dele

    as estratgias pedaggicas que podem fazer com que as crianas adquiram

    percepo real estabilizando mais rpido suas percepes em decorrncia ao

    aumento do nvel de desempenho motor nas habilidades motoras bsicas.

    O professor pode conseguir trabalhar no aluno os aspectos relevantes s

    habilidades motoras e assim desenvolver percepo de competncia, planejando

    para suas aulas: (1) prticas desafiadoras inerentes ao seu nvel de

    desenvolvimento; (2) atividades com nveis de dificuldades que o aluno possa

    escolher; (3) feedback positivo em relao aos seus desempenhos para que o aluno

    sinta-se motivado; (4) outras maneiras de vivenciar os aspectos motores como na

    confeco de cartazes, descrio verbal ou escrita; (5) incentivar a criana a refletir

    sobre seu desempenho e (6) elogiar conquistas reais que resultaram do esforo na

    aprendizagem (VALENTINI, 2002b).

  • 34

    5 CONCLUSES

    Meninos e meninas foram classificados como pobres nos seus desempenhos

    motores, tal resultado pode estar associado falta de prticas efetivas de atividades

    fsicas para o desenvolvimento das habilidades motoras bsicas. Na escola

    pesquisada foi observado que as aulas de educao fsica so realizadas de

    maneira espordica e sem objetivos especficos para o ganho efetivo nos

    desempenhos motores.

    Este processo pode ser trabalhado, proporcionando timas intervenes

    motoras nas aulas de Educao Fsica, a partir da conscientizao em relao ao

    desempenho motor da criana, s prticas desafiadoras que motivem o engajamento

    dos indivduos nessas atividades e a formulao de estratgias variadas para

    avaliao das habilidades motoras.

    Na avaliao dos diferentes domnios da percepo de competncia

    evidenciou-se nveis altos de auto-percepo, este, est associado falta de

    critrios para formulao do julgamento em relao tarefa, considerado normal

    nessa faixa etria, pois os nveis de percepo de competncia tendem a ser altos,

    comeando a decrescer a partir dessa faixa etria at os doze anos, quando a

    criana passa por modificaes em seu aspecto emocional, estando na fase da

    adolescncia e sua percepo torna-se mais precisa em relao as suas

    competncias.

    O ambiente deve ser motivador em relao percepo de competncia para

    que o desenvolvimento acontea de uma forma contnua. Somente com profissionais

    conscientes de sua participao na construo dos vrios aspectos perceptivos

    infantis far com que a percepo do aluno seja estabilizada, chegando assim, a

    nveis reais.

    Quando relacionamos os resultados obtidos na percepo de competncia

    motora com os obtidos na avaliao do nvel das habilidades motoras bsicas, foi

    observada a falta de preciso das crianas na identificao do seu verdadeiro nvel

    de desempenho motor, mostrando a no relao das variveis motora e perceptiva.

    Tais resultados podem estar associados falta de instruo motora, que um

    preditor para percepo de competncia motora, ocasionada pela falta de prticas

    ou por estas serem ineficazes e/ou desmotivantes.

  • 35

    A instruo motora pode ser adquirida atravs de mudanas feitas pelo

    professor na sua maneira de avaliar o aluno, que feita na maioria das vezes pelo

    produto, ou seja, o professor est preocupado com o resultado da tarefa motora e

    no com a forma que o aluno executa a tarefa, isso se verifica na prtica, quando o

    professor motiva o aluno a correr o mais rpido que pode, como se isso fosse o mais

    importante, e esquece que aspectos como a posio de braos e pernas durante a

    execuo da habilidade, tambm so importantes de serem estimulados para que as

    crianas gozem de um desempenho motor eficaz, que seja ponto de partida, para

    motivao destas na execuo de tarefas motoras variadas.

    Meninos e meninas exibem percepes semelhantes, nvel de desempenho

    motor semelhante e demonstra que meninos e meninas, de uma forma geral, no

    so precisos em relao as suas percepes de competncia motora quando esses

    resultados so associados ao nvel de desempenho motor.

    Se faz necessrio, mais pesquisas envolvendo percepo de competncia e

    desempenho motor de meninos e meninas com faixas etrias semelhantes deste

    estudo e a investigao de outras variveis, como o estado nutricional e scio-

    econmico.

    O professor, atravs de prticas desafiadoras, pode contribuir para que o

    aluno desenvolva tanto aspectos motores quanto perceptivos, traando para isso,

    atividades motivantes com nveis de dificuldades pertinentes ao nvel de

    desenvolvimento motor do aprendiz, para que o mesmo possa agir de maneira a

    superar as restries intrnsecas na tarefa, obtendo sucesso em suas prticas, e

    contribuindo assim para o engajamento destes em atividades motoras futuras.

  • 6 REFERNCIAS

    BERLEZE, Adriana. Efeitos de um programa de interveno motora em crianas, obesas e no obesas, nos parmetros motores, nutricionais psicossociais. Tese de Doutorado em Cincias do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2008. BRAUNER, L. M; VALENTINI, N. C. Anlise do Desempenho Motor de crianas participantes de um programa de atividades fsicas. Maring, v.20, p.205-216, 2 trim. 2009. CAETANO, M. J. D; SILVEIRA, C. R. A; GOBBI, L. T. B. Desenvolvimento motor de pr-escolares no intervalo de 13 meses. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho. Hum. 2005;7(2):05-13. GALLAHUE, David L; OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebs, crianas, adolescentes e adultos. So Paulo: Phorte, 2005. GRISA, R. A. Percepo de competncia e desempenho motor: um estudo correlacional com escolares. Dissertao de Mestrado em Educao Fsica, Universidade Estadual de Maring. Maring, 2008. KREBS, R. J. A criana e o esporte: reflexes sustentadas pela teoria dos sistemas Ecolgicos.In:http://www.fmh.utl.pt/mestradodc/textosruykrebs/a%20crianca%20e%2 0o%20esporte.pdf Acesso em 23/ maio/2008. _________. Novas Tendncias para o Estudo do Desenvolvimento Humano. Palestra proferida no V Encontro Internacional para Estudos da Criana. 2004 In: http://www.google.com.br. Acesso em 23/ maio/2008. In: Krebs RJ, Copetti F, Beltrame TS, Pinto RF. Os processos desenvolvimentais na infncia. Belm do Par: SIEC; 2003. p. 91-104. MARRAMARCO, C. A. Relao entre o estado nutricional e desempenho motor de crianas do Municpio de Farroupilha - RS. Dissertao de Mestrado em Cincias do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Florianpolis, 2007. PRSPERO, V. Relao entre a percepo de competncia motora e o desempenho motor no teste de coordenao corporal (ktk) em crianas de 8 a 10 anos. Resumo. III Congresso Brasileiro de Comportamento Motor. Rio Claro. 2006.

  • 37

    SARTORI, R. F. Projeto Esporte Escolar e o impacto no desenvolvimento de seus participantes em uma comunidade de So Jos (Sc). Dissertao de Mestrado em Educao Fsica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2003. SILVA, S. R. Desenvolvimento motor e percepo de competncia atltica: um estudo com crianas entre 8 e 10 anos da rede pblica de ensino.Dissertao de mestrado em Educao Fsica, Universidade Estadual de Maring. Maring, 2009. SOUZA, M. C; BERLEZE, A; VALENTINI, N. C. Efeitos de um programa de educao pelo esporte no domnio das habilidades motoras fundamentais e especializadas: nfase na dana. Maring, v. 19, n. 4, p. 509-519, 4. trim. 2008. TANI, G. ; MANOEL, E.J. ; KOKUBUN, E. ; PROENA, J. E. . Educao fsica escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. So Paulo: EPU/EDUSP,1988. TANI, G. Processo adaptativo em aprendizagem motora: o papel da variabilidade. Rev. paul. Educ. Fs., So Paulo, supl.3, p.55-61, 2000. TEIXEIRA, C. A. Aquisio de habilidades motoras aquticas: um programa de interveno estruturado com base na teoria de instruo para crianas jovens. Dissertao de Mestrado em Cincias da Sade, Universidade Estadual de Maring. Maring, 2008. VALENTINI, N.C. A influncia de uma interveno motora no desempenho motor e na percepo de competncia de crianas com atrasos motores. Rev. paul. Educ. Fs., So Paulo, 16(1): 61-75, jan./jun. 2002. VALENTINI, N.C. Percepes de competncia e desenvolvimento motor de meninos e meninas: um estudo transversal. Revista Movimento, Porto Alegre, v.s., n.1, 2002b. VALENTINI, N. C.; TOIGO, A. M. Ensinando Educao Fsica nas sries iniciais: desafios e estratgias. 2 ed. Canoas: Salles, 2006. VIEIRA L. F. A relao entre a percepo de competncia de atletas adolescentes e os motivos para prtica esportiva. Santa Maria: UFSM, 1993. 87

  • 38

    p. Dissertao de Mestrado em Educao Fsica, Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 1993. VIEIRA L. F. O processo de desenvolvimento de talentos paranaenses do atletismo: um estudo orientado pela teoria dos sistemas ecolgicos. 1999. Tese de Doutorado em Cincias do Movimento Humano - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1999 .In: http://www.fmh.utl.pt/mestradodc/textosruykrebs/talentolena500.pdf VIEIRA, L. F; Teixeira, C. A; Silveira, J. M; Teixeira, C. L; Filho, A. O; Rorato, W. R. Crianas e desempenho motor: um estudo associativo. Motriz, Rio Claro, v.15, n.4, p.804-809, out./dez. 2009. VILLWOCK, G. O estudo desenvolvimentista da percepo de competncia atltica, da orientao motivacional, da competncia motora e suas relaes em crianas de escola pblica. 125f. Dissertao (Mestrado em Cincia do Movimento Humano), Curso de ps-graduao em Cincia do Movimento Humano, Universidade Federal do Rio Grade do Sul. Porto Alegre, 2005. VILLWOCK, G; VALENTINI, N.C. Percepo de competncia atltica, orientao motivacional e competncia motora em crianas de escolas pblicas: estudo desenvolvimentista e correlacional. Rev. bras. Educ. Fs. Esp., So Paulo, v.21, n.4, p.245-57, 2007.

  • ANEXOS

  • ANEXO A

    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

    Prezados pais:

    Considerando a Resoluo n 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Sade e as

    determinaes da Comisso de tica em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, gostaramos

    de convid-lo (a) a participar da pesquisa intitulada: Aquisio de habilidades motoras fundamentais de

    crianas de 7 a 9 anos: um programa de interveno nas sries iniciais do Ensino Fundamental, como

    trabalho de concluso do curso de graduao em Educao Fsica do Instituto Federal de Educao, Cincia e

    Tecnologia do Cear-IFCE.

    Com o intuito de contribuir para processo de ensino aprendizagem nas aulas de Educao Fsica nas

    sries iniciais do Ensino Fundamental, assim como para o desenvolvimento motor das crianas de sete a nove

    anos. O estudo tem como objetivo investigar o efeito de um programa de interveno em habilidades motoras

    fundamentais .

    Para identificar o nvel desenvolvimento motor das crianas jovens, ser utilizado Teste of Gross Motor

    Development 2, TGMD-2 (ULRICH, 2000); para identificar o nvel de percepo de competncia das crianas,

    ser utilizado a escala de Harter (1985), adaptado por Fiorese (1993); e para investigar as atividades realizadas

    fora do contexto escolar ser aplicado o questionrio de prticas dirias de Lazer (Pedro, 2005). Tais

    instrumentos consistem em avaliar as crianas em atividades fsicas como, correr, saltar, rolar, rebater etc., onde

    a criana ser filmada e fotografada executando tais habilidades; e analisar como elas se percebem. Todas as

    atividades so simples sem riscos para as crianas. Os resultados podero ajudar na elaborao de atividades que

    desenvolvam as habilidades motoras fundamentais.

    Os teste sero feitos na Escola de Ensino Fundamental Rotary. O presente trabalho ser orientado pelo

    professor Mestre Francisco Salviano Sales Nobre e desenvolvido pelos alunos Ccero Luciano Alves Costa e

    Tiago Maia Costa.

    A participao da criana ser imprescindvel para o desenvolvimento desse estudo. Se voc tiver

    alguma dvida em relao ao estudo e/ou metodologia utilizada ou no quiser mais que a criana faa parte do

    mesmo, poder entrar em contato conosco e ser atendido o seu pedido sem nenhuma penalizao. Se estiver de

    acordo que a criana participe, ser garantido que as informaes sero tratadas com a impessoalidade

    (anonimato) devida, bem como sero utilizadas apenas para os fins desta investigao.

    Agradecemos antecipadamente a ateno dispensada e nos colocamos sua disposio para qualquer

    esclarecimento.

    Richardson Dylsen de Souza Capistrano

    Orientador

    Eu, _____________________________________________ aps ter lido e entendido as informaes e

    esclarecido todas as minhas dvidas referentes a este estudo com o pesquisador, e CONCORDO

    VOLUNTARIAMENTE, em deixar meu filho (a)

    _________________________________________________________________participar da pesquisa.

    __________________________________________________ Data ____/____/2009.

    Assinatura

    Eu, Tiago Maia Costa, declaro que forneci todas as informaes referentes ao estudo ao interessado.

    Equipe

    1 - Nome: Tiago Maia Costa Cel: (88) 88189481- Juazeiro do Norte CE 2 - Nome: Cicero Luciano Alves Costa. Cel: (88) 99142726- Juazeiro do Norte- CE

    3 - Nome: Esp. Richardson Dylsen de S. Capistrano Cel: (88) 88229304- Crato - CE

  • ANEXO B

    ESCALA DE PERCEPO DE COMPETNCIA

    NOME: ______________________________________ IDADE:_________________

    MODALIDADE: ______________________________ NASC.: _________________

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    7.

    8.

    Algumas pessoas

    sentem que elas so

    muito boas em seus

    trabalhos escolares

    MAS

    Outras pessoas

    ficam

    preocupadas se

    podem fazer o

    trabalho escolar

    Algumas pessoas

    sentem

    dificuldades para

    fazer amigos

    MAS

    Outras pessoas

    sentem

    facilidades para

    fazer amigos

    Algumas pessoas fazem

    muito bem todos os

    tipos de esportes MAS

    Outras pessoas no

    sentem que so

    muito boas quando

    praticam esportes

    Algumas pessoas

    so felizes com

    seu jeito de ser MAS

    Outras pessoas

    so infelizes com

    seu jeito de ser

    Algumas pessoas

    no gostam

    freqentemente

    do modo que elas

    se comportam

    Outras pessoas

    gostam de seu

    comportamento

    usualmente

    MAS

    Algumas

    pessoas so

    freqentement

    e infelizes com

    elas prprias

    MAS

    Outras

    pessoas so

    felizes com

    elas prprias

    Totalmente

    verdadeira

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Totalmente

    verdadeira

    para mim

    Algumas pessoas

    sentem que so to

    espertas quanto

    outras pessoas de

    sua idade

    MAS

    Outras pessoas

    no tem certeza

    se elas so to

    espertas

    Algumas pessoas

    tem muitos

    amigos

    MAS Outras pessoas

    no tem muitos

    amigos

  • 9.

    10.

    11.

    12.

    13.

    14.

    15.

    16.

    17.

    18.

    Algumas

    pessoas

    desejam ser

    melhor nos

    esportes

    MAS Outras pessoas

    sentem que elas

    so boas o

    suficiente nos

    esportes

    Totalmente

    verdadeira

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Totalmente

    verdadeira

    para mim Algumas pessoas

    so felizes com

    sua altura e peso

    MAS Outras pessoas

    gostariam que

    seu peso e

    altura fosse

    diferente

    Algumas pessoas

    fazem geralmente

    as coisas direito

    MAS Outras pessoas

    freqentement

    e no fazem as

    coisas direito

    Algumas pessoas

    no gostam do

    modo que suas

    vidas so

    conduzidas

    MAS Outras pessoas gostam do modo

    que suas vidas so

    conduzidas

    Algumas pessoas so

    lentas para cumprir

    seu trabalho escolar

    MAS Outras pessoas podem

    fazer seu trabalho

    escolar rapidamente

    Algumas pessoas

    gostariam de ter muito

    mais amigos

    MAS Outras pessoas tm

    tantos amigos

    quanto desejam

    Algumas pessoas pensam

    que podem fazer bem

    alguma nova atividade

    esportiva que no

    tenham tentado antes

    MAS Outras pessoas tm

    medo de no fazer

    bem esportes que

    no tenham

    praticado antes

    Algumas pessoas

    desejam ter o corpo

    diferente

    MAS Outras pessoas

    gostam de seu

    corpo como ele

    Algumas pessoas

    geralmente

    comportam-se do

    modo esperado

    MAS Outras pessoas

    freqentemente

    no comportam-

    se do modo

    esperado

    Algumas pessoas

    so felizes com

    elas prprias

    Outras pessoas

    freqentemente

    no so felizes

    com elas prprias

    MAS

  • 19.

    20.

    21.

    22.

    23.

    24.

    25.

    26.

    27.

    28.

    29.

    Algumas pessoas

    freqentemente

    esquecem o que

    elas aprendem

    MAS Outras pessoas

    podem lembrar

    coisas facilmente Totalmente

    verdadeira

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Totalmente

    verdadeira

    para mim

    Algumas pessoas esto

    sempre fazendo coisas

    com outras pessoas

    MAS Outras pessoas

    freqentemente

    fazem as coisas

    por elas prprias

    Algumas pessoas

    sentem que so

    melhores do que

    outros de sua idade

    nos esportes

    MAS Outras pessoas no sentem que elas

    podem jogar bem

    Algumas pessoas

    desejam ter

    aparncia fsica

    diferente

    MAS Outras pessoas

    gostam de sua

    aparncia fsica

    Algumas pessoas

    freqentemente tem

    problemas por causa

    das coisas que fazem

    MAS

    Outras pessoas

    freqentemente no

    fazem coisas que trazem

    problemas para ela

    Algumas pessoas

    gostam do tipo de

    pessoa que so

    MAS Outras pessoas

    freqentemente desejam

    ser outra pessoa

    Algumas pessoas

    fazem muito bem seu

    trabalho de classe

    MAS Outras pessoas no

    fazem muito bem seu

    trabalho de classe

    Algumas pessoas

    desejam que mais

    pessoas de sua

    idade gostem dela

    MAS Outras pessoas

    sentem que a maioria

    das pessoas de sua

    idade gostam dela

    Algumas pessoas em

    jogos e esportes

    freqentemente

    assistem em vez de

    jogar

    MAS

    Outras pessoas

    freqentemente

    preferem jogar do que

    somente assistir

    Algumas pessoas

    desejam que algumas

    coisas de seu rosto ou

    cabelo fosse diferente

    MAS Outras pessoas gostam

    do seu rosto e cabelo

    do jeito que so

    Algumas pessoas

    fazem coisas que

    sabem que no

    deveriam fazer

    MAS Outras pessoas

    dificilmente fazem

    coisas que elas sabem

    que no devem fazer

  • 30.

    31.

    32.

    33.

    34.

    35.

    36.

    Algumas pessoas so

    muito felizes sendo do

    modo como elas so

    MAS Outras pessoas

    desejam ser

    diferentes Algumas pessoas tem

    problemas para

    responder as

    perguntas na escola

    MAS Outras pessoas quase

    sempre podem

    responder as

    perguntas na escola

    Algumas pessoas

    so populares com

    outros de sua idade

    MAS Outras pessoas no

    so muito populares

    Algumas pessoas

    no fazem muito

    bem novos esportes

    MAS Outras pessoas so

    boas ao iniciar novos

    esportes

    Algumas pessoas

    pensam que tem

    boa aparncia MAS

    Outras pessoas

    pensam que no

    tem boa aparncia

    Totalmente

    verdade para

    mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Um pouco

    verdade

    para mim

    Totalmente

    verdade para

    mim

    Algumas pessoas

    comportam-se muito

    bem por si prprias

    MAS Outras pessoas

    freqentemente

    acham difcil

    comportar-se bem por

    s prprias

    Algumas pessoas no

    so muito felizes com

    o modo que elas

    fazem muitas coisas

    MAS Outras pessoas pensam

    que o modo que elas

    fazem as coisas est bom

  • ANEXO C

    TGMD-2 Dale Ulrich 2000

    FITA: _________N:______CRIANA:______________________________________

    Descrio:_____________________________________________________________

    Habilidades Critrios de Realizao Teste

    1 2 Es

    Subteste de locomoo

    1.Corrida 1. Os braos movem-se em oposio s pernas, cotovelos flexionados.

    2. Breve perodo onde ambos os ps esto fora do cho (vo momentneo)

    3. Posicionamento estreito dos ps, aterrissando nos calcanhares ou dedos

    (no p chato)

    4. Perna que no suporta o peso, flexionada a aproximadamente 90 (perto

    das ndegas)

    Escore da Habilidade

    2.Galopar 1. Braos flexionados e mantidos na altura da cintura no momento que os

    ps deixam o solo

    2. Um passo a frente com o p que lidera seguido por um passo com o p

    que puxado, numa posio ao lado ou atrs do p que lidera.

    3. Breve perodo em que ambos os ps esto fora do cho

    4. Manter o padro rtmico por quatro galopes consecutivos

    Escore da Habilidade

    3.Salto com 1

    p

    1. A perna de no suporte movimenta-se para frente de modo pendular para

    produzir fora

    2. O p da perna de no suporte permanece atrs do corpo

    3. Braos flexionados e movimentam-se para frente para produzir fora

    4. Levanta vo e aterrissa por 3 saltos consecutivos com o p preferido

    5. Levanta vo e aterrissa por 3 saltos consecutivos com o p no preferido

    Escore da Habilidade

  • 4.Passada

    1. Levantar vo com um p e aterrissa com o p opositor

    2. Um perodo em que ambos os ps esto fora do cho, passada maior

    que na corrida.

    3. O brao oposto ao p que lidera faz uma extenso a frente

    Escore da Habilidade

    5.Salto

    Horizontal

    1. Movimento preparatrio inclui a flexo de ambas os joelhos com os

    braos estendidos atrs do corpo

    2. Braos so entendidos com fora para frente e para cima atingindo uma

    extenso mxima acima da cabea

    3. levanta vo e aterrissa (tocar o solo) com ambos os ps

    simultaneamente

    4. Os braos so trazidos para baixo durante a aterrissagem

    Escore da Habilidade

    6.Corrida

    Lateral

    1. De lado para o caminho a ser percorrido, os ombros devem estar

    alinhados com a linha no solo

    2. Um passo lateral com o p que lidera seguido por um passo lateral com o

    p que acompanha num ponto prximo ao p que lidera

    3. Um mnimo de quatro ciclos de passadas laterais com o lado direito

    4. Um mnimo de quatro ciclos de passadas laterais com o lado esquerdo

    Escore da Habilidade

    Resultado bruto do subteste de locomoo

    Habilidades Critrios de Realizao Teste

    1 2 Es

    Subteste de controle de objetos

    1. Rebater

    uma bola

    parada

    1. A mo dominante segura o basto acima da mo no dominante

    2. O lado no preferencial do corpo de frente para um arremessador

    imaginrio, com os ps em paralelo.

    3. Rotao de quadril e ombro durante o balanceio

    4. Transfere o peso do corpo para o p da frente

    5. O basto acerta a bola

  • Escore da Habilidade

    2. Quicar no

    lugar

    1. contata a bola com uma mo na linha da cintura

    2. Empurrar a bola com os dedos (no com a palma)

    3. A bola toca o solo na frente ou ao lado do p do lado de preferncia

    4. Manter o controle da bola por quatro quiques consecutivos, sem mover

    os ps para segurar a bola

    Escore da Habilidade

    3.Receber 1.Fase de preparao, onde as mos esto a frente do corpo e cotovelos

    flexionados

    2.Os braos so estendidos enquanto alcanam a bola conforme a bola se

    aproxima

    3.A bola segura somente com as mos

    Escore da Habilidade

    4. Chute

    1. Aproximao rpida e continua em direo a bola

    2. Um passo alongado imediatamente antes do contato com a bola

    3. O p de apoio colocado ao lado ou levemente atrs da bola

    4. Chuta a bola com o peito de p (cordo do tnis) ou dedo do p, ou parte

    interna do p de preferncia.

    Escore da Habilidade

    5.Arremesso

    por cima do

    ombro

    1. Movimento de arco iniciado com movimento para baixo (trs) da

    mo/brao

    2. Rotao de quadril e ombros at o ponto onde o lado oposto ao do

    arremesso fica de frente para a parede

    3. O peso transferido com um passo ( frente) com o p oposto mo

    que arremessa

    4. Acompanhamento, aps soltar a bola, diagonalmente cruzado em frente

    ao corpo em direo ao lado no preferencial

  • Escore da Habilidade

    6.Rolar a bola

    por baixo

    1. A mo preferencial movimenta-se para baixo e para traz, estendida atrs

    do tronco, enquanto o peito esta de frente para os cones.

    2. Um passo a frente com o p oposto mo preferencial em direo aos

    cones.

    3.Flexiona joelhos para abaixar o corpo

    4. Solta a bola perto do cho de forma que a bola no quique mais do que

    10,16 cm de altura

    Escore da Habilidade

    Resultado bruto do subteste de controle de objeto

    Idade:________ Escore Bruto

    Escore Padro

    Percentil Idade Equivalente

    Locomoo

    Controle de objeto

    Soma dos Escores padro

    Coeficiente Motor Amplo