9
INFORMATIVO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ANO 4 • NÚMERO 8 AGOSTO 2015 MANEJO PRÉ-PLANTIO 1. Introdução As plantas daninhas constituem um grande problema para a agricultura, pois causam interferência química (alelopatia) e física (competição por recursos de produção, como água, luz e nutrientes) na cultura de interesse. Desse modo, há necessidade de controlá-las. A dimensão das perdas causadas na produção da cultura de interesse varia conforme a espécie da planta invasora, bem como sua densidade e distribuição na lavoura. Além de prejudicar as culturas diretamente, através da competição e efeitos alelopáticos, as plantas daninhas podem interferir indiretamente, ao dificultarem a operação de colheita e comprometerem a qualidade dos grãos – novamente de acordo com a espécie e seu nível de infestação. É preciso lembrar que as plantas cultivadas também exercem seu papel de competição, e um dos fatores preponderantes na determinação da sua capacidade competitiva é a época em que emergem em relação às plantas daninhas (o inverso também é verdadeiro). Quanto maior a precocidade de emergência de uma espécie em relação a outra, maiores são as chances de que a primeira a emergir leve vantagem competitiva (CONSTANTIN, 2001). Assim sendo, o manejo pré-plantio ajuda a garantir essa vantagem competitiva da cultura de interesse em relação às plantas daninhas. A qualidade da emergência também é essencial: Calegari et al. (1998) relatam que o plantio de milho logo após a dessecação da aveia pode acarretar uma germinação desuniforme e desenvolvimento inicial inadequado das plântulas de milho (estiolamento), recomendando um intervalo de pelo menos duas semanas entre o manejo da aveia e a semeadura do milho. Os mesmos autores também observaram que determinadas coberturas podem ter efeitos alelopáticos sobre as culturas subsequentes, e uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempo maior para a implantação do cultivo sobre a cobertura.

MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

INFORMATIVO DEDESENVOLVIMENTOTECNOLÓGICOANO 4 • NÚMERO 8AGOSTO 2015

MANEJO PRÉ-PLANTIO

1. Introdução

As plantas daninhas constituem um grande problema para a agricultura, pois causam interferência química (alelopatia) e física (competição por recursos de produção, como água, luz e nutrientes) na cultura de interesse. Desse modo, há necessidade de controlá-las. A dimensão das perdas causadas na produção da cultura de interesse varia conforme a espécie da planta invasora, bem como sua densidade e distribuição na lavoura. Além de prejudicar as culturas diretamente, através da competição e efeitos alelopáticos, as plantas daninhas podem interferir indiretamente, ao dificultarem a operação de colheita e comprometerem a qualidade dos grãos – novamente de acordo com a espécie e seu nível de infestação.

É preciso lembrar que as plantas cultivadas também exercem seu papel de competição, e um dos fatores preponderantes na determinação da sua capacidade competitiva é a época em que emergem em relação às plantas daninhas (o inverso também é verdadeiro). Quanto maior a precocidade de emergência de uma espécie em relação a outra, maiores são as chances de que a primeira a emergir leve vantagem competitiva (CONSTANTIN, 2001). Assim sendo, o manejo pré-plantio ajuda a garantir essa vantagem competitiva da cultura de interesse em relação às plantas daninhas.

A qualidade da emergência também é essencial: Calegari et al. (1998) relatam que o plantio de milho logo após a dessecação da aveia pode acarretar uma germinação desuniforme e desenvolvimento inicial inadequado das plântulas de milho (estiolamento), recomendando um intervalo de pelo menos duas semanas entre o manejo da aveia e a semeadura do milho. Os mesmos autores também observaram que determinadas coberturas podem ter efeitos alelopáticos sobre as culturas subsequentes, e uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempo maior para a implantação do cultivo sobre a cobertura.

Page 2: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

O plantio direto é uma tecnologia alternativa ao sistema convencional de preparo de solo e contribui para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas intensivos, porque não revolve o solo e o mantém coberto durante todo o ano – seja com restos de culturas (palhada), seja com plantas vivas.

Assim, o manejo pré-plantio tornou-se mais importante no Brasil a partir de meados da década de 70, quando teve início o plantio direto. Inicialmente nos estados do Sul (a partir do Paraná), sua adoção foi largamente motivada pela necessidade de preservação dos solos agrícolas muito afetados pelas operações de preparo com arados e grades. Como no sistema de plantio direto há apenas a abertura de um sulco na linha de plantio para colocação das sementes e fertilizantes, perceberam-se logo os benefícios do sistema em termos de conservação do solo. Entretanto, a maior dificuldade na época era o adequado manejo das plantas daninhas.

A própria história do plantio direto mostra a importância do manejo adequado das plantas daninhas, que, ainda hoje, se não for bem executado, poderá impactar fortemente a implantação da cultura, aumentando as perdas na produção e na rentabilidade da lavoura.

Segundo Almeida (1991), o êxito do plantio direto depende da disponibilidade de herbicidas que sejam eficazes nas operações de dessecação e manejo – antes e após a instalação da cultura. Nesse caso, o manejo ou dessecação antecipada ao plantio é fundamental para um bom desenvolvimento das lavouras. A eliminação das plantas daninhas por meio da dessecação antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvolvimento inicial rápido e vigoroso, o que lhe garante uma vantagem competitiva em relação às plantas daninhas.

Por outro lado, nas áreas de plantio direto, em que a cobertura vegetal geralmente está em grande quantidade, a dessecação deve ser feita no mínimo 15 dias antes da semeadura da cultura, a fim de se evitarem possíveis prejuízos à produtividade (CONSTANTIN et al., 2007). Assim, novamente, percebe-se a importância do manejo pré-plantio para o melhor estabelecimento da cultura no campo.

Além dos problemas acima descritos, sabe-se que, em muitos casos, não realizar o manejo pré-plantio – ou utilizar o “desseque e plante”– pode aumentar a população de pragas e a incidência de doenças na cultura, pois a presença de biomassa verde (mais conhecida como ponte verde) é uma fonte de alimento para os insetos e de inóculo para os patógenos.

Portanto, este artigo tem o objetivo de orientar as melhores práticas no manejo pré-plantio, visando que as culturas expressem o seu potencial produtivo e, por consequência, tragam o maior lucro ao produtor.

2. Plantio direto e o manejo pré-plantio

Page 3: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

O manejo da dessecação é uma das principais operações para a implantação do plantio direto. As plantas daninhas precisam ser bem controladas anteriormente ao plantio, para que não causem problemas de matocompetição com a cultura nem afetem a qualidade do plantio (Figura 1).

Christoffoleti (2002) menciona que o manejo químico da vegetação constituída de Avena strigosa (aveia-preta) ou Lolium multiflorum (azevém), feito com a finalidade de formação de cobertura morta para áreas em sistemas de plantio direto da cultura de soja, é uma prática usual. No entanto, dependendo da época em que a dessecação é realizada, podem ocorrer interferências no armazenamento de água no solo, nas populações de pragas, na eficiência das semeadoras, nas relações alelopáticas e no desenvolvimento das culturas implantadas.

FIGURA 1. Características da dessecação antecipada. Fonte: adaptado de arquivos internos de TD.

3. Importância da dessecação antecipada

DEPENDE DE:• Tipo de Cobertura• Época de Plantio• Regime de Chuvas• Região

AFETA:• Plantas Daninhas• Alelopatia• Mobilização de Nutrientes• Complexo de Pragas• Competição por Água e Luz• Plantabilidade

DESSECAÇÃO ANTECIPADA

28 DBP 21 DBP 14 DBP 7 DBP PLANTIO 7 DAE 14 DAE 21 DAE

DBP: dias antes do plantioDAE: dias após a emergência

Page 4: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

A dessecação antecipada ao plantio permite que a cultura tenha emergência no “limpo” e proporciona vantagens como:

• Maior facilidade de plantio: melhor desempenho das plantadoras, mantendo-se a uniformidade da profundidade de plantio, de velocidade e de posicionamento da semente, e melhor contato da semente com o solo, além de evitar “envelopamento”, que é o acúmulo de material vegetal.

• Distribuição mais adequada das sementes: com as culturas de cobertura ou plantas daninhas já controladas, consegue-se melhor deposição das sementes e do adubo, dentro dos parâmetros desejados. Nessas condições, portanto, haverá menos competição inicial por água e por luz, permitindo-se maior uniformidade de emergência.

• Maior armazenamento de água no solo: a dessecação antecipada das plantas daninhas ou culturas de cobertura permite maior acúmulo de água no solo. Após o controle das plantas, ocorre a formação do “mulching” (cobertura morta), logo haverá maior retenção de água das chuvas e menor evapotranspiração potencial, mantendo-se a umidade do solo por mais tempo – o que favorece a emergência da cultura.

• Menor matocompetição: a realização do manejo antecipado ao plantio evita a interferência inicial das plantas daninhas na cultura.

• Redução dos efeitos alelopáticos: no início do processo de decomposição, muitas plantas daninhas e culturas de cobertura liberam substâncias que podem ter efeitos alelopáticos, prejudicando a germinação e o desenvolvimento de outras plantas cultivadas. A dessecação antecipada afasta esses efeitos do processo germinativo.

• Melhor desempenho dos herbicidas residuais: nas áreas com problema de plantas daninhas resistentes, poderá ser necessária a complementação com produtos cujo modo de ação principal ocorra na pré-emergência da planta daninha. Para isso, o produto precisará entrar em contato com o solo, e o manejo antecipado proporcionará uma maior eficiência desse grupo de herbicidas.

• Diminuição do ataque inicial de pragas: o MIP (manejo integrado de pragas) tem grande importância desde a década de 80, e seu conceito foi amplamente discutido com a entrada de culturas Bt no mercado. Com a nova era das culturas Bt e a grande pressão de pragas, a dessecação antecipada é uma importante ferramenta para o sucesso do MIP, pois elimina a fonte de alimento das pragas em pré-plantio.

Page 5: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

Dessecações antecipadas compostas por duas aplicações sequenciais – em que herbicidas sistêmicos (como glyphosate e 2,4-D) são aplicados de 15 a 20 dias antes da semeadura e herbicidas de contato (como paraquat, paraquat + diuron, diquat e flumioxazin) são aplicados na véspera da semeadura ou na própria data da semeadura – proporcionam maior eficiência no controle das plantas daninhas e permitem a semeadura no limpo.

Uma vantagem adicional das aplicações sequenciais é o fato de que espécies de mais difícil controle, como Ipomoea grandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba), poderiam ser adequadamente controladas, bem como as plantas resistentes, como a buva (Conyza spp.), em estágios mais avançados e no cenário de resistência múltipla. Justamente, segundo Melhorança et al. (1998), essa prática é recomendável principalmente em condições de altas infestações ou para plantas daninhas consideradas de difícil controle.

De acordo com Pereira et al. (2000), o primeiro fluxo de plantas daninhas que emerge no verão é normalmente o de maior densidade e o que tem maior potencial de prejudicar o

4. Manejo da dessecação antecipada

Cobertura de azevém: dessecação junto com o plantio

Cobertura de azevém: dessecação 21 dias antes do plantio

FOTO 1. Envelopamento no plantio. FOTO 2. Matocompetição inicial.

FOTO 3. Alelopatia azevém em soja (fase inicial). FOTO 4. Dessecação do azevém em diferentes épocas: efeito na cultura subsequente.

FOTO

: ARQ

UIVO

S INT

ERNO

S DE T

DFO

TO: A

RQUI

VOS I

NTER

NOS D

E TD

FOTO

: ARQ

UIVO

S INT

ERNO

S DE T

DFO

TO: A

RQUI

VOS

INTE

RNOS

DE T

D

Page 6: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

rendimento das culturas, uma vez que emerge antes ou junto com a cultura (ou seja, tem vantagem competitiva). Logo, nesse cenário, o manejo da dessecação antecipada é muito importante. A adoção de uma segunda aplicação serve fundamentalmente para corrigir problemas de rebrote e de novos fluxos de plantas daninhas já emergidas por ocasião da semeadura (MAROCHI, 1996).

O uso de dessecações sequenciais apresenta, portanto, inúmeras vantagens, que são tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura do solo. O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emerge é fundamental para reduzir a interferência delas sobre a produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3).

GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação sobre a cultura da soja RR plantada sobre a cobertura de azevém (média de 8 experimentos) – região Sul.

Fonte: arquivos internos de TD.

21

Prod

utiv

idad

e(k

g.ha-1

)Pr

odut

ivid

ade

(kg.h

a-1)

14 7 0

3.7893.512

3.089 2.901

GRÁFICO 2. Influência da época de dessecação do azevém na produtividade do milho (média de 8 experimentos) - região Sul.

Fonte: arquivos internos de TD.

Dias antes do plantio

Dias antes do plantio

11.31912.000

11.000

10.000

9.000

8.000

7.00028 21 14 7 0

10.038 10.19010.475

8.480

4.000

3.000

2.000

0

1.000

Page 7: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

Dessecação 7 dias antes do plantioDessecação 10 dias antes do plantio Dessecação no dia do plantio

FOTOS 5, 6 E 7. Diferentes períodos de dessecação antecipada sobre o plantio de soja.Fonte: arquivos internos da Monsanto.

GRÁFICO 3. Influência da época de dessecação de Brachiaria ruziziensis na produtividade de soja. Fonte: arquivos internos de TD.

21 14 7 3

2.576 2.530

2.150

1.9652.000

2.500

1.500

1.750

2.750

2.250

Além disso, a utilização de herbicidas residuais é uma ferramenta importante no manejo de plantas daninhas resistentes aos herbicidas e na diminuição da matocompetição inicial das culturas. Seu desempenho e eficácia são diretamente influenciados pelo manejo correto na dessecação pré-plantio, pois a cobertura deverá estar completamente morta, favorecendo a ação desses herbicidas no solo.

Vale ressaltar que uma das práticas fundamentais no manejo integrado de pragas (MIP) é a utilização de dessecação antecipada, pois, através desse manejo cultural, pode-se interferir na disponibilidade de alimento, quebrando-se o ciclo das pragas (Gráfico 4). Assim, por exemplo, realizando-se a dessecação entre duas e três semanas antes do plantio de milho, quebra-se a ponte verde, e a população de pragas, principalmente de larvas, começa a cair antes da semeadura.

5 6 7

Prod

utiv

idad

e(k

g.ha-1

)

Dias antes do plantio

Page 8: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

GRÁFICO 4. Relação entre a ocorrência de larvas e adultos de Listronotus bonariensis, a dessecação de azevém, a época de semeadura do milho e a possibilidade de danos na cultura.

Fonte: GASSEN, 1996.

ALMEIDA, F. S. Controle de plantas daninhas em plantio direto. Londrina: IAPAR, 1991. 34p. (IAPAR. Circular, 67).

CALEGARI, A.; HECKLER, J. C.; SANTOS, H. P.; PITOL, C.; FERNANDES, F. M.; HERNANI, L. C.; GAUDÊNCIO, C. A. Culturas, Sucessões e Rotações. In: Sistema Plantio Direto. O produtor pergunta a Embrapa responde. Dourados: Embrapa-CPAO, 1998. p. 59-80. (Coleção 500 perguntas 500 Respostas).

CHRISTOFFOLETI, P. J. Época de dessecação de aveia-preta (Avena strigosa) ou azevém (Lolium multiflorum) em pré-plantio da cultura da soja (Glycine Max). Laudo técnico de praticabilidade e eficiência agronômica, Piracicaba-SP,2002.

Referências bibliográficas

21 14 7 0 7 14 21 28 35 42 49 56

0

Dias antes do plantio Dias após o plantio

Dessecação

Larvas Milho

Adulto

Como foi apresentado, o manejo pré-plantio traz muitos benefícios, principalmente através da dessecação antecipada. É preciso, porém, conhecer muito bem a área a ser manejada, pois inúmeros fatores devem ser levados em consideração. A complexidade do manejo de resistência de plantas daninhas a herbicidas e a utilização correta de produtos tornam cada vez mais importante planejar o sistema de produção agrícola de forma integrada, considerando o ciclo produtivo do agricultor.

Neste cenário, o papel de técnicos bem preparados e treinados para poder identificar situações de risco, recomendar e orientar esses manejos é decisivo, trazendo ganhos de produtividade, mantendo a longevidade dos produtos e tecnologias e garantindo a sustentabilidade dos sistemas agronômicos.

5. Considerações finais

Page 9: MONS1113-0016 Boletim Agronômico - Ano 4 - Num 8 · produtividade da cultura que se estabelecerá posteriormente (Gráficos 1, 2 e 3). GRÁFICO 1. Influência da época de dessecação

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informaçõessobre o assunto, procure o TD mais próximo.

Documento desenvolvido pelo time de Desenvolvimento Tecnológico e destinado exclusivamente aos funcionários da Monsanto, não sendo permitida a reprodução total ou parcial e/ou qualquer outra forma de distribuição a terceiros do conteúdo deste material.

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto,procure o TD mais próximo.

Autores:

Revisores: Antonio Ferreira, Rafaella Mazza e Guy TsumanumaColaboradores: Roberto Favaretto e Fabricio Bazanella

CONSTANTIN, J. Métodos de manejo. In: OLIVEIRA JR., R. S.;CONSTANTIN, J. Plantas daninhas e seu manejo. Guaíba: Agropecuária, 2001. p.103-121.

CONSTANTIN, J. et al. Interação entre sistemas de manejo e controle de plantas daninhas em pós-emergência afetando o desenvolvimento e a produtividade do milho. Planta Daninha, Viçosa, v.25, n.3, p.513-520, 2007.

GASSEN, D. N. Plantio direto o caminho do futuro. Passo Fundo-RS. 207 pag. 1996.

MAROCHI, A. I. Avaliação de métodos de controle químico para Richardia brasiliensis (poaia-branca), infestando áreas sob plantio direto da região sul do Brasil. In: Zapp: Desafio do novo. São Paulo: Zeneca Agrícola, 1996. p.175-186.

MELHORANÇA, A. L.; CONSTANTIN, J.; PEREIRA, F. A. R.; GAZZIERO, D. L. P.; VALENTE, T. O.; ROMAN, E. S. Plantas daninhas e seu controle. In: Sistema Plantio Direto. O produtor pergunta a Embrapa responde. Dourados: EMBRAPA-CPAO, 1998. p. 177-194. (Coleção 500 perguntas 500 Respostas).

PEREIRA, E. S.; VELINI, E. D.; CARVALHO, L. R.; MAIMONIRODELLA, R. C. S. Avaliações qualitativas de plantas daninhas na cultura da soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional. Planta Daninha, v. 18, n. 2, p. 207-216, 2000.

Marco Aurélio Seady Carlos Henrique Dalmazzo