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Palestra Espírita Tema: Morri e Agora?
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EDITORA AUTA DE SOUZA2
3MORRI, E AGORA?
REUNIO PBLICATEMA: MORTE
PALESTRA 2 MORRI, E AGORA?Texto doutrinrio
Replicou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreio e a vida; aquele que em mim cr, ainda que tenha morrido, viver. E todo aquele que vive e cr em mim jamais morrer. Crs isto? (Joo, 11:25-26).
O CORPO ESPIRITUAL
A desencarnao o fenmeno de libertao do corpo somtico por parte do Esprito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ao e de conscincia. (Manoel P. Miranda,Temas da vida e da morte, 4. ed.,p. 76-80).
Existe no homem outra coisa que a alma e o corpo?Existe o lao que une a alma ao corpo.
Qual a natureza desse lao?Semi-material, quer dizer, intermedirio entre o Esprito e o corpo, e necessrio para que possam
comunicar-se um com o outro. por esse lao que o Esprito atua sobre a matria, e, reciprocamente, a matria atua sobre o Esprito.
O homem formado, assim, de trs partes essenciais:1 - O corpo ou ser material, anlogo ao dos animais e animado pelo princpio vital;
2 - A alma, Esprito encarnado, do qual o corpo habitao;3 - O princpio intermedirio ou perisprito, substncia semi-material que serve de primeiro envoltrio
ao Esprito e une a alma ao corpo. So, como num fruto, o germe, o perisperma e a casca. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.135).
A SEPARAO DA ALMA E DO CORPO
A separao da alma e do corpo dolorosa? No, o corpo sofre, freqentemente, mais durante a vida que no momento da morte; neste a alma
no toma parte. Os sofrimentos que experimenta, algumas vezes, no momento da morte, so um prazer para o Esprito, que v chegar o fim do seu exlio. (Allan Kardec, O livro dos espritos 158. ed., perg.154).
Que sensao experimenta a alma no momento em que se reconhece no mundo dos espritos?Depende. Se fizeste o mal com o desejo de faz-lo, no primeiro momento, envergonhar-te-s de t-lo
feito. Para o justo bem diferente; ele se sente como aliviado de um grande peso, pois no teme nenhum olhar perquiridor. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.159).
DESPRENDIMENTOS DOLOROSOS
A extino da vida orgnica acarreta a separao da alma em conseqncia do rompimento do lao fludico que une ao corpo, mas essa separao nunca brusca. O fluido perispiritual s pouco a pouco se desprende de todos os rgos, de sorte que a separao s completa e absoluta quando no mais reste um tomo do perisprito ligado a uma molcula do corpo. A sensao dolorosa da alma, por ocasio da morte, est na razo direta da soma dos pontos de contacto
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existentes entre o corpo e o perisprito, e, por conseguinte, tambm da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. No preciso portanto dizer que, conforme as circunstncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. I, II parte, item 4, p.167).
O ltimo alento quase nunca doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconscincia, mas a alma sofre antes dele a desagregao da matria, nos estertores da agonia, e, depois as angstias da perturbao. Demo-nos pressa em afirmar que esse estado no geral, porquanto a intensidade e durao do sofrimento esto na razo direta da afinidade existente entre corpo e perisprito. Assim, quanto maior for essa afinidade, tanto mais penosos e prolongados sero os esforos da alma para desprender-se. H pessoas nas quais a coeso to fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, como que naturalmente; como se um fruto maduro se desprendesse do seu caule, e o caso das mortes calmas, de pacfico despertar. ( Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte , item 4 e 7,p.167).
A importncia da elevao moral
A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento o estado moral da alma. A afinidade entre o corpo e o perisprito proporcional ao apego matria, que atinge o seu mximo no homem cujas preocupaes dizem respeito exclusiva e unicamente vida e gozos materiais. Ao contrrio, nas almas puras, que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego quase nulo. E desde que a lentido e a dificuldade do desprendimento esto na razo do grau de pureza e desmaterializao da alma, de ns somente depende o tornar fcil ou penoso, agradvel ou doloroso, esse desprendimento. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. I , II parte, item 8, p.169).
O desprendimento no homem materializado
No homem materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Esprito, e para o qual a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo contribui para estreitar os laos materiais, e, quando a morte se aproxima, o desprendimento, conquanto se opere gradualmente tambm, demanda contnuos esforos. As convulses da agonia so indcios da luta do Esprito, que s vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual uma fora irresistvel o arrebata com violncia, molcula por molcula. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte, item 9, p.170).
O desprendimento na morte natural / velhice
Em se tratando de morte natural resultante das foras vitais por velhice ou doena, o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto , ao passo que o corpo ainda tem vida orgnica, j o Esprito penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo to frgil que se rompe com a ltima pancada do corao. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte, item 9, p.170).
O desprendimento na morte violenta
Na morte violenta as sensaes no so precisamente as mesmas. Nenhuma desagregao inicial h comeado previamente a separao do perisprito; a vida orgnica em plena exuberncia de fora subitamente aniquilada. Nestas condies, o desprendimento s comea depois da morte e no pode completar-se rapidamente. O Esprito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta iluso at que compreenda seu estado. Este estado intermedirio entre a vida corporal e a espiritual dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetculo singular de um Esprito que julga material o seu corpo fludico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensaes da vida orgnica. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte, item12, p. 171).
O DESPRENDIMENTO NO HOMEM ESPIRITUALIZADO
Quo diversa a situao do Esprito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruis! Sendo frgeis os laos fludicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente; depois, a confiana do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, como sucede algumas vezes, f-lo encarar a morte qual redeno e as suas conseqncias como prova, advindo-lhe da uma calma resignada, que lhe ameniza o sofrimento. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte, item 11, p.171).
O estado do Esprito por ocasio da morte pode ser assim resumido: Tanto maior o sofrimento, quanto mais lento for o desprendimento do perisprito; a presteza deste desprendimento est na razo direta do adiantamento moral do Esprito; para o Esprito desmaterializado, de conscincia pura, a morte qual um sono breve, isento de agonia, e cujo despertar suavssimo. (Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. 1, II parte, item13, p.172).
5REMINISCNCIA AO DESENCARNAR
A iminncia da morte dispara um curioso processo de reminiscncia. O moribundo revive, em curto espao de tempo, as emoes de toda a existncia, que se sucedem em sua mente como um prodigioso filme com imagens projetadas em velocidade vertiginosa.
uma espcie de balano existencial, um levantamento de dbito e crdito na contabilidade divina, definindo a posio do Esprito ao retomar Espiritualidade, em face de suas aes boas ou ms, considerando - se que podero favorec-lo somente os valores que as traas no roem nem os ladres roubam, a que se referia Jesus, conquistados pelo esforo do Bem. (R. Simonetti, Quem tem medo da morte, p. 29-30).
Depoimentos
No momento da morte, revi, como num panorama, os acontecimentos de toda a minha existncia. Todas as cenas, todas as aes que eu praticara passaram ante o meu olhar, como se eu houvesse gravado na minha mentalidade, em frmulas luminosas. (Ernesto Bozzano, A crise da morte, 9. ed., p.23).
Trata-se de um fenmeno muito notvel da existncia espiritual. Geralmente, isso preludia a sano a que todos nos temos que submeter, pelo que toca s nossas faltas. A viso se desenrola diante de ns num rpido instante, mas nos oprime pelo seu volume e nos abala e impressiona pela sua intensidade. Quase sempre, vemo-nos tais quais fomos, do bero ao tmulo. (Ernesto Bozzano, A crise da morte, 9. ed., p.65).
A PERTURBAO
A alma, deixando o corpo, tem imediata conscincia de si mesma?Conscincia imediata, no bem o termo. Ela passa algum tempo em estado de perturbao. (Allan
Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.163).
Todos os Espritos experimentam, no mesmo grau e durante o mesmo tempo, a perturbao que se segue separao da alma e do corpo?
No; isso depende da elevao de cada um. Aquele que j est purificado se reconhece quase imediatamente, visto que j se libertou da matria durante a vida fsica enquanto que o homem carnal, aquele cuja conscincia no pura, conserva por tempo mais longo a impresso dessa matria. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.164).
No momento da morte
No momento da morte tudo, a princpio, confuso. A alma necessita de algum tempo para se reconhecer. Ela se acha como aturdida e no estado de um homem que despertando de um sono profundo procura orientar-se sobre sua situao. A lucidez das idias e a memria do passado lhe voltam, medida que se apaga a influncia da matria da qual se libertou, e se dissipe a espcie de neblina que obscurece seus pensamentos. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.165).
A durao
A durao da perturbao que se segue morte do corpo varia muito; pode ser de algumas horas, de muitos meses e mesmo de muitos anos. menos longa para aqueles que desde sua vida terrena se identificaram com o seu estado futuro, porque, ento, compreendem imediatamente a sua posio. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.165).
Perturbao - Espritos inferiores
...Outros Espritos de ordem inferior se acham mergulhados em uma noite profunda, em um completo insulamento no seio das trevas. Sobre eles pesa a incerteza, o terror. Os criminosos so atormentados pela viso terrvel e incessante das suas vtimas. (Lon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 202). Perturbao - Esprito que acredita no nada
A hora da separao cruel para o Esprito que s acredita no nada. Agarra-se como desesperado a esta vida que lhe foge; no supremo momento insinua-se-lhe a dvida; v um mundo temvel abrir-se para abism-lo, e quer, ento, retardar a queda. Da, uma luta terrvel entre a matria, que se esvai, e a alma, que teima em reter o corpo miservel. Algumas vezes, ela fica presa at decomposio completa, sentindo mesmo, segundo a expresso de um Esprito, os vermes lhe corroerem as carnes. (Lon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 202).
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Perturbao - Espritos suicidas
So os suicidas aqueles que mais penosa perturbao experimentam, como conseqncia da rebeldia que os alucinou, alongando-se-lhes o drama do momento final, quase que infinitamente, pela impossibilidade mental e emocional de dimensionarem o tempo. O que esperavam encerrar num gesto brusco ou mediante um programa bem elaborado, se lhes amplia insuportavelmente. (Manoel P. Miranda, Temas da vida e da morte, 4.ed., p. 94).
Perturbao - muitos religiosos
Muitos religiosos, informados equivocadamente sobre a vida espiritual, experimentam, aps a morte, grande choque, por no encontrarem comit de recepo constitudo pela Divindade e por anjos, tombando, quando presunosos, em terrvel mgoa, decepo ou revolta que os transtorna por longo perodo, deixando-os em lamentvel perturbao. (Manoel P. Miranda, Temas da vida e da morte, 4. ed., p. 95).
Perturbao - morte coletiva
Nos casos de morte coletiva, tem se observado que todos os que perecem ao mesmo tempo, nem sempre se revem imediatamente. Na perturbao que se segue morte, cada um vai para o seu lado ou se preocupa apenas com aqueles que lhe interessam. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg. 165).
Perturbao - Esprito justo
Pacfica, resignada, alegre mesmo, a morte do justo, a partida da alma que, tendo muito lutado e sofrido, deixa a Terra confiante no futuro.
Para esta, a morte a libertao, o fim das provas. Os laos enfraquecidos que a ligam matria, destacam-se docemente; sua perturbao no passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao sono. (Lon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 203).
Perturbao - homem de bem
A perturbao que se segue morte nada tem de penosa para o homem de bem; calma e em tudo semelhante que acompanha um despertar tranqilo. Para os que no tm a conscincia pura, ela cheia de ansiedade e de angstias, que aumentam medida que ela se reconhece. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg. 165).
O homem deve sempre reservar alguns momentos dirios para meditar a respeito da viagem de volta e, conscientemente, reunir a valiosa bagagem que ir conduzir, nica de que se poder utilizar ao transpor a fronteira do mundo fsico.
A perturbao espiritual aps a morte , portanto, o resultado do comportamento de cada criatura enquanto se encontra sob as imposies orgnicas. (Manoel P. Miranda, Temas da vida e da morte, 4. ed., p. 96).
O conhecimento do Espiritismo exerce influncia sobre a durao, mais ou menos longa, da perturbao?
Uma influncia muito grande, uma vez que o Esprito j compreendia antecipadamente a sua situao. Mas a prtica do bem e a pureza da conscincia so os que exercem maior influncia. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed, perg. 165).
O conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem desencarnao so de grande importncia como preparativos morte. Podem suavizar os nossos ltimos momentos e proporcionar-nos fcil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no mundo novo que se nos desvenda. (Lon Denis, Depois da morte, p. 204).
possvel que os espiritistas venham a sofrer perturbao depois da morte?A morte no apresenta perturbaes conscincia reta e ao corao amante da verdade e do amor
que viveram na Terra to-somente para o cultivo da prtica do bem, nas suas variadas formas e dentro das mais diversas crenas.
Que o espiritista cristo no considere o seu ttulo de aprendiz de Jesus como um simples rtulo, ponderando a exortao evanglica muito se pedir de quem muito recebeu, preparando-se nos conhecimentos e nas obras do bem, dentro das experincias do mundo para a sua vida futura, quando a noite do tmulo houver descerrado aos seus olhos espirituais a viso da verdade, em marcha para as realizaes da vida imortal. (Emmanuel, O consolador, 14. ed., perg. 150).
7PONTOS COMUNS IDENTIFICADOS EM MENSAGENS MEDINICAS
Extrados do livro A crise da morte, de Ernesto Bozzano, 9. ed., Feb.
1 Todos afirmam se terem encontrado novamente com a forma humana, nessa existncia; (p. 165).
2 Terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos; (p. 165).
Depoimentos
Entretanto, quando a morte se deu, no estava bem certo do que acontecia. Perguntava a mim mesmo se no estaria a sonhar. (p. 72).
Trata-se de um nascimento, em tudo anlogo ao de ma criana, no meio terrestre, o que faz que o Esprito recm-nascido tenha necessidade de auxlio. Ele se sente aturdido, desorientado, aterrado e no poderia ser de outro modo.... (p. 64).
A maior surpresa que espera um vivo, na crise da morte, consiste no fato de ele despertar e se reconhecer morto. Quando procuram fazer-nos compreender que estamos mortos, somos infalivelmente levados a responder: Impossvel! Por que deveria eu me considerar morto, uma vez que me sinto mais vivo do que antes? Efetivamente, no nos sentimos de modo algum mudados. (p. 86).
3 - Haverem passado, no curso da crise pr-agnica, ou pouco depois, pela prova da reminiscncia sinttica de todos os acontecimentos de existncia que se lhes acabava (viso panormica, ou eplogo da morte); (p. 165).
Depoimentos
[...] Mas um pouco antes da crise fatal, minha mentalidade se tornara muito ativa; lembrei-me subitamente de todos os acontecimentos da minha vida; vi e ouvi tudo que fizera, dissera, pensara, todas as coisas a que estivera associado. Lembrei-me at dos jogos e brincadeiras do campo militar; gozei-os, como quando deles participei. (p. 32).
4 - Terem sido acolhidos no mundo espiritual pelos Espritos das pessoas de suas famlias e de seus amigos mortos; (p. 165).
Depoimentos
[...] Foi quando ouvi ao meu lado uma doce voz de mulher, que eu conhecia bem, a me chamar pelo meu nome: Dicky. Era minha me. Ela morrera havia muitos anos e acorria a me dar as boas vindas no meio espiritual, chamando-me pelo meu apelido familiar, recordao da minha infncia. (p. 87).
5 - Haverem passado, quase todos, por uma fase mais ou menos longa de sono reparador; (p. 165).
Depoimentos
Antes do sono, sempre se guarda, em parte, a iluso de ser-se ainda a mesma pessoa que precedentemente. Esse estado de incerteza gera a lassido. O Esprito ressente a necessidade de repousar, de dormir; cai, afinal, adormecido. (p. 73).
Os que desencarnam com a convico da existncia de uma vida de alm tmulo no necessitam dormir, a menos que cheguem ao mundo espiritual esgotados por longa enfermidade, ou deprimidos por uma vida de tribulaes. Na prtica, poucos h que no necessitem de um perodo mais ou menos longo de sono. Este perodo mais ou menos prolongado e mais ou menos profundo o sono, conforme a dificuldade que o Esprito encontra para se adaptar s novas condies. (p. 74).
Seguiu-se ento prolongado perodo de profundo sono. Era o total esquecimento, durante o qual, ao que me disseram, as foras espirituais, graas as leis imutveis, preparam lentamente o grandioso processo do renascimento espiritual. (p. 87).
6 - Terem-se achado num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais), e num meio tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados) (p. 23).
EDITORA AUTA DE SOUZA8
Depoimentos
[...] O homem, depois da morte, vai para o meio que para si prprio preparou; no poderia ser de outro modo. Junta-se aos que se lhe assemelham-se, gravita para as legies espirituais entre as quais se achar inteiramente vontade, como em seu prprio meio, como em sua casa. (45).
7 - Terem reconhecido que o meio espiritual era um novo mundo objetivo, substancial, real, anlogo ao meio terrestre espiritualizado. (p. 165).
Depoimentos
[...] Verificamos, primeiramente, que h em torno de ns coisas; a primeira observao que nos enche de espanto, tanto mais que essas coisas parecem da mesma natureza que as que conhecemos na Terra, ainda que paream diferentes, mas de modo difcil de compreender-se. (p. 74).
CASO: MARIA JOO DE DEUS
Livro: Cartas de uma morta, 6. ed., Lake Mdium: Francisco Cndido Xavier Esprito: Maria Joo de Deus (me de Chico Xavier)
ltimos instantes
Combati com tenacidade a molstia que enfraquecia o meu organismo, porm chegou o dia que assinalava o trmino das minhas possibilidades de resistncia. As derradeiras horas me foram de excruciante martrio e, depois de uma jornada repleta de dores violentas, veio a noite interminvel da agonia. Reparava que o meu tempo no mundo se escoava dificilmente, almejando o seu findar como o trabalhador sedento e faminto vido de repouso. (p. 8).
Dificuldades no processo de desencarnao
Percebi todos os carinhos que dispensaram ao meu corpo e que me foram igualmente proporcionados em vida; e ouvi as lamentaes de quantos deploravam a minha ausncia. Ansiava por movimentar-me sem que membro algum obedecesse aos meus impulsos, e, outras vzes, fazia inauditos esforos para despertar-me, fugindo de to singular pesadelo. Afigurava-se que me cobriam de flores e sentia a carcia dos braos dos meus filhos, enlaando-me com amargurada ternura; e dizia-Ihes, mentalmente, entre lgrimas. - Meus filhos eu no morri!... Aqui estou e sinto-me realmente mais forte para vos proteger e amar. Por que chorais aumentando a minha angstia?
Mas tinha a boca hirta e os braos gelados para retribuir aquelas expanses de desvelado carinho! Apenas possua a sensao de lgrimas ardentes, que me rolavam sobre as faces descoloridas, como esttua viva da amargura e do silncio. (p.11).
A perturbao
O atade pareceu-me um novo leito; porm, quando me convenci de que me arrebatavam com ele, entre os angustiosos lamentos dos que ficavam, uma impresso penosa, atrocssima, subjugou-me integralmente. Achei-me, ento, sob indefinvel sentimento de medo, que me aniquilou a totalidade das fibras emotivas. Um choque de dor brusca dominou-me a alma e eu perdi a conscincia de mim mesma... (p.11).
Os Espritos amigos ajudam no processo de desencarnao
Hoje sei que naqueles angustiosos momentos muitos seres se conservavam, embora intangveis, ao meu lado, amparando-me com seus braos tutelares e compassivos, porm no os distinguia. (p. 09).
Reviso dos fatos ocorridos
Aps algum tempo, cuja durao no posso determinar, paulatinamente afigurou-se-me acordar; contudo, a princpio, achava-me envolvida no mesmo panorama de sonho. Como se a memria fosse possuda de um admirvel poder retrospectivo, comecei a ver todos os quadros da minha infncia e juventude, relembrando um a um os mnimos fatos da minha existncia relativamente breve. Via-os esses quadros do pretrito, com naturalidade, sem admirao e sem surpresa. (p.11-12).
Dificuldade em perceber a nova situao
Busquei, ento, o lar que eu deixara; mas oh, torturante surpresa! meus filhos no me reconheceram
9e debalde formulei os meus sentidos e carinhosos apelos! Julguei-me alucinada e em vo busquei as antigas amizades. -No me vedes? No me reconheceis? bradava eu, desgostosa com a atitude impassvel daqueles de quem me aproximava cheia de esperana, numa possvel compreenso das minhas palavras; mas a frieza e a insensibilidade constituam a resposta de sempre. (p. 12).
A hora da verdade
E, certa noite, quando reunidos orveis segundo o costume que eu sempre cultivara ouvi que o oferecimento das preces a Deus era feito em inteno de minhalma. Descerrou-se, finalmente, o derradeiro vu, que obumbrava o meu ser pensante...Senti-me s, ativa, gil, como se despertasse naquele instante... Ah! Eu morrera... (p.13).
A prece e o socorro
Todavia, assim que me entreguei aos arrebatamentos da prece, senti uma intraduzvel vibrao percorrer todas as fibras do meu ser, como se fosse sofrer um vgado, afigurando-se-me invadida pela influncia do sono; mas durou poucos instantes semelhante estado. (p. 14 - 15).
Despertei novamente e vi-me ao lado de uma legio de seres, que se achavam genuflexos como eu. J outro, porm, era o templo no qual me encontrava. (p. 15).
O Esprito mantm a forma humana
Um dos meus primeiros pensamentos de estranheza foi o de compreender que havia morrido e, ao mesmo tempo, conservar o meu corpo, o qual, segundo o bom senso, fora entregue Terra. Constatei que os meus pulmes respiravam e o meu corao pulsava com absoluta normalidade. (p. 26).
O Esprito reencontra Esprito familiar
Recordava-me dos menores detalhes do lar, quando experimentei sobre os ombros o contacto de veludosas mos. Ergui repentinamente o meu olhar e, - oh, maravilha! vi minha me a contemplar-me com a melhor das expresses de ternura e amor. (p. 31).
Visita ao lar terreno
Sentia-me na posse das faculdades volitivas, que obtivera com o meu desprendimento da vida carnal, e, numa frao infinitsima de tempo, estava ao vosso lado. Ah! Como vos abracei a todos, emocionada e recolhida! Como achei pequenino o nosso antigo lar e como me penalizou o quadro das vossas dores e dificuldades! (p. 44).
ANTE O MAIS ALM
Anseias pela manifestao dos entes amados que te antecederam na grande viagem da desencarnao. Pondera, entretanto, relativamente presena deles no plano fsico, onde te encontras ainda, e remonta os cuidados que te recebiam nos instantes de luta e sofrimento: medicao para a enfermidade nas horas de crise.Aqueles que se afiguram mortos esto vivos. E todos os teus pensamentos, com respeito a eles, alcanam-lhes o esprito com endereo exato. [...] Diante dos seres queridos domiciliados no Mais Alm, reflete, acima de tudo, na infinita bondade de Deus, que os empresta as afeioes uns dos outros por tempo determinado, a fim de aprendermos, atravs de comunhes e separaes temporrias, a entesourar o amor indestrutvel que nos reunira, um dia, na felicidade sem adeus. E enquanto perdure a distncia, do ponto de vista fsico, cultiva a saudade nas leiras do servio ao prximo, qual se estivsseis amparando e auxiliando a eles mesmos, tanto quanto efetuando em lugar deles tudo quanto desejariam fazer. Assim constituirs, gradativamente, a ponte de intercmbio pela qual viro ter espontaneamente contigo, de modo a compreenderes que bero e tmulo, existncia e morte, so caminhos da evoluo para a vida moral. (Espritos diversos, Dilogo dos vivos, 3. ed., p. 29-30).
JESUS
Vinde a mim, todos vs que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vs o meu julgo e aprendei comigo que sou brando e humilde de corao e achareis repouso para vossas almas, pois suave o meu julgo e leve o meu fardo. (Mateus, 11:28-30).
EDITORA AUTA DE SOUZA10
PLANO DE PALESTRATEMA: MORTE
I INFORMAES GERAISPALESTRA 2: MORRI, E AGORA? DATA_____/______/____HORRIO: EXPOSITOR: INSTITUIO:
OBJETIVOS ESPECFICOS: Conhecer o que nos aguarda aps o desencarne. Compreender como se opera o desprendimento da alma. Identificar as causas da perturbao aps o desencarne. Definir Esprito-corpoperisprito. Conhecer os pontos comuns de mensagens medinicas recebidas.
OBJETIVOS COMPLEMENTARES: (a critrio do expositor)II SUMRIO
PARTES DA PALESTRA CONTEDOS
ATIVIDADES/ PROCEDIMENTOS.
INTRODUOTEMPO: 5
Morri e agora?O que nos aguarda aps a morte?
Os avisos gerais sero dados antes da prece, que ser feita s 20h.Aps a prece, o expositor introduz o tema com perguntas reflexivas dirigidas ao pblico.
DESENVOLVI-MENTOTEMPO: 30
Joo, 11: 25-26O corpo espiritualA separao da alma e do corpoDesprendimento no homem espiritualizadoReminiscncia ao desencarnarA perturbaoPontos comuns em mensagens medinicasAnte o mais Alm
Exposio oral, sendo que o caso (ou histria interessante) poder ser narrado no incio, no meio ou no final da preleo.
CONCLUSOTEMPO: 5
Encerrar palestra com reflexo: Jesus (Mateus, 11: 28-30)Aps a concluso da palestra o expositor faz a prece de preparao para o passe;Acompanha o encaminhamento do pblico para o passe;Zela pela harmonia da sala;Faz a prece final e convida o pblico para conhecer a livraria e a biblioteca do Centro Esprita.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Obs. A critrio do expositor esprita no enriquecimento de sua palestra, poder ir a outras fontes bibliogrficas, alm das oferecidas no texto doutrinrio.
R E C U R S O S / PROVIDNCIAS:Transparncias e ou cartazes, Retroprojetor, ou Projetor multimdia.
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MORRI, E AGORA?
TEMA: MORTE 0102TEMA: MORTE TEMA: MORTE Reunio PReunio Pblicablica
ReplicouReplicou--lhe Jesus: Eu sou a lhe Jesus: Eu sou a ressurreiressurreio e a vida; aquele o e a vida; aquele que em mim cr, ainda que que em mim cr, ainda que tenha morrido, vivertenha morrido, viver. . E todo E todo aquele que vive e cr em mim aquele que vive e cr em mim jamais morrerjamais morrer. Crs isto?. Crs isto?
(Joo, 11:25(Joo, 11:25--26).26).
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MORRI,MORRI, E AGORA?E AGORA?
TEMA: MORTE 0102O QUE O QUE A DESENCARNAA DESENCARNAOO
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A desencarnao o fenmeno de libertao do corpo somtico por parte do Esprito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ao e de conscincia
(ManoelP.Miranda,Temasdavidaeda
morte,4.ed.,p.7680).
TEMA: MORTE 0102O CORPO ESPIRITUALO CORPO ESPIRITUAL
3/10
O O perispperispritorito primeiro envoltprimeiro envoltrio do Esprio do Esprito.rito.
O homem formado de trs partes essenciais :
O corpo ou ser materialO corpo ou ser material
A alma A alma EspEsprito encarnadorito encarnado
(Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg.135).
TEMA: MORTE 0102AseparaAseparaodaalmaedocorpoodaalmaedocorpo
A SEPARAO DA ALMA E DO CORPO DOLOROSA?No, o corpo sofre, frequentemente, mais durante a vida que noNo, o corpo sofre, frequentemente, mais durante a vida que no
momento da morte.momento da morte.(Allan Kardec, O livro dos espritos 158. ed., perg.154).
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DESPRENDIMENTOS DOLOROSOS[...] est[...] est na razo direta da soma dos pontos de contacto existentes entrena razo direta da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o o corpo e o
perispperispritorito, e, por conseguinte, tamb, e, por conseguinte, tambm da maior ou menor dificuldade que apresenta o m da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento.rompimento.
(Allan Kardec, O cu e o inferno, 26. ed., cap. I, II parte, item 4, p.167).
TEMA: MORTE 0102O DESPRENDIMENTO DO HOMEM O DESPRENDIMENTO DO HOMEM
ESPIRITUALIZADO ESPIRITUALIZADO
TantomaiorTantomaior
osofrimento,osofrimento, quantomaislentoforoquantomaislentoforo
desprendimentododesprendimentodoperispperispritorito;a;a prestezadesdedesprendimentoprestezadesdedesprendimento
estest
narazodiretadonarazodiretado adiantamentomoraldoEspadiantamentomoraldoEsprito;rito;
paraoEspparaoEspritodesmaterializado,ritodesmaterializado, deconscinciapura,amortedeconscinciapura,amorte
qualumsonobreve,isentodequalumsonobreve,isentode agonia,ecujodespertaragonia,ecujodespertar
suavsuavssimossimo..(Allan(AllanKardecKardec,Oc,Ocueoueoinferno,26.ed.,inferno,26.ed.,
cap.1,IIparte,item13,p.172)cap.1,IIparte,item13,p.172) 5/10
TEMA: MORTE 0102REMINISCNCIA AO DESENCARNARREMINISCNCIA AO DESENCARNAR
Avisosedesenroladiante densnumrpidoinstante, masnosoprimepeloseu
volumeenosabalae impressionapelasua intensidade.Quasesempre,
vemonos
taisquaisfomos, doberoaotmulo.
(ErnestoBozzano,Acrisedamorte,9.ed.,p.65)
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TEMA: MORTE 0102PERTURBAPERTURBAOO
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Aalmadeixandoocorpo,temimediata conscinciadesimesma?
Elapassaalgumtempoemestadode perturbao.Comduraodealgumas
horasat
muitosanos.(AllanKardec,Olivrodosespritos,158.ed.,perg.163)
PERTURBAOEspritos
inferiores
Espritos
sucidasMorte
coletiva
Esprito
justo
TEMA: MORTE 0102PONTOS COMUNS IDENTIFICADOS EM PONTOS COMUNS IDENTIFICADOS EM
MENSAGENS MEDIMENSAGENS MEDINICASNICAS
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Manterem a forma humana
Terem ignorado que estavam mortos
Haverem passado pela prova de reminiscncia sinttica de toda a existncia
Terem sido acolhidos no Mundo Espiritual por Espritos amigos e familiares
Terem se achado num meio espiritual
Todos afirmam:
TEMA: MORTE 0102LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTOLEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO
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TEMA: MORTE 0102JESUSJESUS
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Vinde a mim, todos vVinde a mim, todos vs que s que estais aflitos e estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre valiviarei. Tomai sobre vs o s o meu julgo e aprendei comigo meu julgo e aprendei comigo que sou brando e humilde de que sou brando e humilde de coracorao e achareis repouso o e achareis repouso para vossas almas, pois para vossas almas, pois suave o meu julgo e leve o suave o meu julgo e leve o meu fardo.meu fardo.
(Mateus, 11:28(Mateus, 11:28--30)30)
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Morte Palestra 2.pdfMORTE_02TEMA: MORTE Reunio PblicaO QUE A DESENCARNAOO CORPO ESPIRITUALA separao da alma e do corpoO DESPRENDIMENTO DO HOMEM ESPIRITUALIZADO REMINISCNCIA AO DESENCARNARPERTURBAOPONTOS COMUNS IDENTIFICADOS EM MENSAGENS MEDINICASLEIA MAIS SOBRE O ASSUNTOJESUS
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