Motivação Para a Prática de Atividade Física Em Academias de Porto Alegre

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  • 7/24/2019 Motivao Para a Prtica de Atividade Fsica Em Academias de Porto Alegre

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    Motivao para a prtica de

    atividade fsica em

    academias de Porto Alegre: um

    estudo descritivo e exploratrioLa motivacin para la prctica de la actividad fsica en losgimnasios de Porto Alegre: un estudio descriptivo y exploratorio

    *Especialista em Treinamento Desportivo e Personal Trainer

    Faculdade SOGIPA de Educao Fsica

    **Professor Doutor da Escola de Educao Fsica

    niversidade Federal do !io Grande do Sul

    Maurcio PedrosoMalinski*

    Rogrio da CunhaVoser**

    [email protected](Brasil)

    Resumo Atualmente a atividade fsica cresce paralelamente s necessidades das pessoas de se

    preocuparem com a sade e o bem estar. Percebendo isto, o Prossional de duca!"o #sica deveestar preparado para saber o $ue leva o seu aluno a estar procurando e%ou fa&endo e'erccio

    fsico, a sua motiva!"o. rendimento e os bons resultados geralmente s"o associados motiva!"o $ue as pessoas manifestam. presente estudo $uantitativo, descritivoe'plorat*rio

    (+-, ///), teve como ob0etivo vericar $uais s"o os fatores motivacionais $ue mais in1uenciama pr2tica de atividade fsica e comparar esses fatores em usu2rios de tr3s academias de Porto

    Alegre%45. #i&eram parte do estudo 67 indivduos de ambos os se'os, praticantes de tr3sacademias de bairros%&onas diferentes de Porto Alegre%45. #oi utili&ado um $uestion2rio proposto

    por 8enegu&&i e 9oser (:7) denominado ;

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    motivadas por v2rios fatores como a esttica e a melora da sade. #ranco (:777)

    relata $ue a motiva!"o , sem dvida, a ;mola= propulsora para $ue a0a

    aprendi&agem e aperfei!oamento. Dentro deste tema a autora coloca $ue a

    intensidade da motiva!"o depende da diferen!a entre o estado atual do indivduo e

    o estado futuro, ou melor, o ob0etivo $ue ele $uer atingir. sso signica $ue se ele

    est2 num ponto e $uer cegar a outro muito distante, n"o aver2 motiva!"o

    suciente para a tarefa. A diculdade da tarefa, ent"o, deve estar de acordo com as

    capacidades do indivduo.

    Percebendo esta gama de possibilidades, o prossional respons2vel pelo

    entendimento da necessidade de se fa&er e'erccio fsico, o Prossional de

    duca!"o #sica, deve estar preparado para saber alm de matrias mais

    convencionais, como a prescri!"o de treinamento ou as respostas siol*gicas aoe'erccio. le precisa estar ciente do $ue leva o seu aluno a estar procurando e%ou

    fa&endo e'erccio fsico e assim como destacaram BecIer Mr. e 5amulsIi (:77:) para

    um educador fundamental a busca de alternativas metodol*gicas para a0udar ao

    grupo de pessoas, bem como 5antini e -ima (:77N) resumem $ue o professor deve,

    entre outras coisas, demonstrar interesse, entusiasmo, vibra!"o, satisfa!"o e

    motiva!"o com o ensino e seu trabalo. ?onforme Bandura et al. (:77O) as pessoas

    s"o autoorgani&adas, autoreguladas e autore1e'ivas, contribuindo para as

    circunstLncias de suas vidas, n"o sendo apenas produtos dessas condi!Fes. Dito

    isto se d2 a necessidade de entendimento no Lmbito da motiva!"o.

    Bandura et al. (:77O) em sua eoria 5ocial ?ognitiva colocam $ue os indivduos

    formam inten!Fes $ue incluem planos e estratgias de a!"o para reali&2las. les

    criam ob0etivos para si mesmos e preveem os resultados prov2veis de atos

    prospectivos para guiar e motivar seus esfor!os antecipadamente. futuro n"o

    pode ser a causa do comportamento atual, pois n"o tem e'ist3ncia material. Porm,

    por serem representados cognitivamente no presente, os futuros imaginados

    servem como guias e motivadores atuais do comportamento. Dentro dessas

    perspectivas #ranco (:777) refere $ue estrategicamente as pessoas se plane0am

    para atingir metas, porm isso n"o tudo. camino a percorrer deve ser muito

    mais recompensador do $ue subir no p*dio.

    Ja maioria dos casos os indivduos alme0am grandes reali&a!Fes. A partir disso

    scart e ?ervell* (//E) di&em $ue a motiva!"o um tema central em $ual$uer

    esfera da atividade umana, 02 $ue no trabalo, na vida acad3mica ou no esporte o

    rendimento e os bons resultados geralmente s"o associados ao nvel de motiva!"o

    $ue as pessoas manifestam. De acordo com BecIer Mr. (:777) e BecIer Mr. Q

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    5amulsIi (:77:) um fator considerado como de importLncia fundamental para o

    sucesso, n"o somente no esporte como, de forma geral, na vida.

    Jo Lmbito do $ue est2 sendo discutido e'istem algumas divisFes, e uma delas

    dividir a motiva!"o em intrnseca e e'trnseca, e estas podem tanto se completar,

    $uanto andar perpendicularmente. scart e ?ervell* (//E) consideram $ue um

    su0eito est2 motivado intrinsecamente $uando reali&a tarefa ou atividade com a

    aus3ncia de refor!o e'terno ou aus3ncia de incentivo. Reinberg Q +ould (:77)

    di&em $ue pessoas com motiva!"o intrnseca esfor!amse interiormente para serem

    competentes e autodeterminadas em sua busca de dominar a tarefa em $uest"o.

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    ste estudo $uantitativo, descritivoe'plorat*rio (+-, ///), teve como ob0etivo

    vericar $uais s"o os fatores motivacionais $ue mais in1uenciam a pr2tica de

    atividade fsica de praticantes de academias situadas em tr3s bairros diferentes da

    cidade de Porto Alegre%45. s ob0etivos especcos propostos s"o> comparar as

    motiva!Fes dos praticantes por bairro e por g3nero.

    2.2. Amostra

    #i&eram parte da amostra 67 indivduos, /: do se'o masculino e 6O do se'o

    feminino, na fai'a et2ria entre T e OC anos, todos praticantes da modalidade

    muscula!"o (sem controle de participa!"o em outras modalidades), divididos em

    tr3s grupos de 67 indivduos. ?ada grupo pertencia a academias de bairros

    diferentes> Uona 4ural (U4) V Bio 5ade Atividades #sicas, no bairro Belm Jovo

    Uona 5ul (U5) V Academia Disciplina Q Dedica!"o, no bairro panema e Uona Jobre

    (UJ) V Academia do ?lube +r3mio J2utico Hni"o, 5ede 8oinos de 9ento, no bairro

    8oinos de 9ento, conforme segue no

    Quadro 1. +3nero e idade dos participantes por bairro

    ratandose de indicadores sociais para a diferencia!"o das amostras por bairro,

    considerados os fatores rendimento mdio do respons2vel por domiclio e

    analfabetismo como primordiais para se analisar as condi!Fes de uma determinada

    popula!"o, os acados, de acordo com o pro0eto bserva PA, da Prefeitura

    8unicipal de Porto Alegre, $ue utili&ou os dados do ?enso do nstituto Brasileiro de

    +eograa e statstica (B+) de :777 est"o apresentados no

    Quadro 2. #atores sociais selecionados

    2.3. Instrumentos

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    #oi utili&ado um $uestion2rio proposto por 8enegu&&i e 9oser (:7) denominado

    ;

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    Para a an2lise dos resultados foi utili&ada a metodologia adotada por Wepner e

    regoe (/NO), $ue desenvolveram um mtodo para 'a!"o de prioridades de

    fatores camada +H V +ravidade%Hrg3ncia%end3ncia.

    s dados foram tabelados e os valores e percentuais foram somados no

    programa 8icrosoft Xce 'cel :77N para RindoYs N.

    2.4. e!nio de termos

    2.4.1. Condicionamento "sico

    sse fator simplesmente, nas palavras de +uiselini (:77T), um sinZnimo de

    aptid"o fsica, o $ue signica apresentar condi!Fes $ue permitam um bom

    desempeno motor $uando submetido a situa!Fes $ue envolvam esfor!os fsicos.

    2.4.2. #st$tica

    universo da bele&a e da esttica, conforme Braga, 8olina Q #igueiredo (:77),

    construdo e fortalecido diariamente por muitos recursos e'istentes, atribuindo

    muita importLncia, na sociedade contemporLnea, imagem e apar3ncia. +uiselini

    (:77T) coloca $ue a esttica corporal passou a ser o principal ob0etivo das pessoas

    nos anos /7. Porm, o autor enfati&ou $ue o comportamento compulsivo pela

    apar3ncia pode ter m2s conse$u3ncias, pois as pessoas visam o aumento da massa

    muscular e a diminui!"o da gordura corporal, treinando e'ageradamente e

    utili&ando at substLncias inade$uadas.

    2.4.3. %a&de e 'ualidade de (ida

    5egundo a deni!"o do R[

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    de sade favor2veis, apresentando muitas ve&es sintomas de ansiedade e

    depress"o.

    +uiselini (:77T) destaca $ue a sade e a $ualidade de vida dependem

    principalmente de gerenciamento dos 2bitos do dia a dia, ou se0a, ter uma vida

    ativa, saud2vel, pra&erosa e armoniosa.

    2.4.4. Integrao social

    Atravs das palavras de Reinberg e +ould (:77) fre$uentemente as pessoas

    iniciam um programa de atividades fsicas pela cance de sociali&arse e estar com

    outras pessoas. s autores tambm destacam $ue praticantes regulares de

    e'erccios geralmente descobrem $ue compartilar a e'peri3ncia torna o e'erccio

    mais agrad2vel. ?onsiderando isso como algo marcante no Lmbito da integra!"o

    social, os autores relatam $ue as pessoas podem encontrar outras, combater a

    solid"o e afastar o isolamento social.

    2.4.). Quest*es +sicol,gicas- ansiedade e estresse

    ?onforme 5ou&a #ilo (:777) ningum pode negar o papel signicativo $ue o

    esporte e o 0ogo t3m em $ual$uer cultura ou sociedade em todo o mundo. A

    psicologia no esporte e na atividade fsica n"o est2 relacionada s* ao altorendimento. 5egundo #ranco (:777) o estresse e a press"o da competi!"o n"o

    abalam s* o alto nvel do esporte competitivo. anto os atletas de p*dio padecem

    frente s condi!Fes de seus patrocinadores, advers2rios, torcida, como tambm

    sofrem tremendamente as crian!as ou os iniciantes esportivos.

    5amulsIi (:77/) deniu estresse como um produto tridimensional, ou se0a,

    biol*gico, psicol*gico e social. ambm dividindo em tr3s esferas, Pons e +arca

    8erita (//E) denem em> vari2vel de estimula!"o, vari2vel de interven!"o e

    vari2vel de resposta (esta ltima sendo sinZnimo de ansiedade).

    De acordo com Pons e +arca8erita (//E) a ansiedade pode ser gerada por

    fatores intrapessoais, e na deni!"o de Reinberg e +ould (:77) um estado

    emocional negativo, caracteri&ado por nervosismo, preocupa!"o e apreens"o,

    associado com ativa!"o ou agita!"o do corpo.

    3. Resultados

    3.1. A+resentao

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    #oram investigados 67 indivduos, sendo destes /: omens e 6O muleres,

    entre T e OC anos, usu2rios de tr3s academias locali&adas em bairros diferentes da

    cidade de Porto Alegre%45.

    m cima do mtodo +H (WPJ4 e 4+, /NO) buscouse adotar uma escala

    de pontos baseada entre o grau de importLncia atribuda e uma respectiva

    pontua!"o para cada grau. s dados foram passados para uma tabela id3ntica a

    contida no $uestion2rio, onde consta o nmero de respostas dadas para cada fator

    motivacional analisado e seus respectivos graus de importLncia. +r2co contm

    os resultados gerais da pes$uisa de campo, considerando a totalidade da amostra>

    r/!co 1.4esultados da pes$uisa de campo (geral)

    +r2co nos mostra $ue os fatores motivacionais 5ade%4eabilita!"o

    #sica%Preven!"o%

    r/!co 2. 4esultados da pes$uisa de campo (omens)

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    r/!co 3.4esultados da pes$uisa de campo (muleres)

    Jestes acados os dois fatores motivacionais em maior evidencia foram os

    mesmos do resultado geral, na mesma ordem. Jos omens a ordem ap*s esses

    fatores foram> #ator E (O,/6\), #ator 6 (O,T/\) e #ator : (N,N/\) e nas

    muleres #atores : e 6 (:7,:7\) e #ator E (6,EC\).

    ratando da compara!"o entre os diferentes bairros de Porto Alegre%45,

    locali&ados em &onas diferentes da cidade> Uona 4ural, Uona 5ul e Uona Jobre, o

    gr2co a seguir mostra os resultados>

    r/!co 4. 4esultados da pes$uisa de campo (bairros%&onas)

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    +r2co E mostra $ue os : fatores mais evidenciados foram os mesmos dos

    outros acados. s +rupos U4 e UJ tiveram as mesmas classica!Fes em todos os

    fatores. o +rupo U5 teve as mesmas classica!Fes $ue os outros dois grupos,

    porm os fatores evidenciados em C] e E] lugar se inverteram, #ator : com

    :7,ECC\ e #ator 6 com /,:/O\.

    Jeste estudo convencionouse> para grau , ponto grau :, : pontos e assim,

    sucessivamente at o grau 6. Para o c2lculo, o nmero de respostas para cada grau

    era multiplicado pela pontua!"o respectiva para cada grau. Por e'emplo> se

    ouveram / respostas para o grau 6, o resultado nal E6 (/ ' 6). m todos os

    fatores, esse procedimento era adotado para todos os graus, e os resultados nais

    de cada grau eram somados e assim, tinase o valor para cada fator motivacional

    (resultado da soma das linas da tabela), conforme consta na coluna ^(T). Para se

    cegar ao percentual de cada fator, dividiuse o valor correspondente soma de

    cada lina pelo valor total da coluna ^ (soma do resultado de todas as linas databela).

    3.2. iscusso

    m se tratar de motiva!"o intrnseca e e'trnseca, apesar de poucas evid3ncias,

    Pelletier et al. (//6) destacam $ue a intrnseca vanta0osa para o esporte, pois o

    atleta tem maior envolvimento com a atividade, acarretando uma melora no

    rendimento. m se tratar de motiva!"o e'trnseca, parece $ue o indivduo fa& o

    mnimo para receber a recompensa ou n"o ser castigado, por e'emplo.

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    Jo Lmbito dos fatores motivacionais para a pr2tica de atividades fsicas, 2

    muitos acados na literatura, $ue se diferenciam de acordo com a idade, o g3nero,

    a classe social, entre outras vari2veis. scart e ?ervell* (//E) destacam $ue

    e'istem v2rios estudos $ue documentam diferentes ra&Fes $ue levam os indivduos

    a participar de esportes, tais como> fa&er novos amigos, desenvolvimento pessoal,

    desenvolver abilidades tcnicas, satisfa&er os pais, desfrutar de movimentos,

    dese0o de aventura, conseguir prestgio social, etc.

    m um estudo de ruccolo e De 4ose (:77C), $ue tambm utili&ou alternativas do

    tipo -iIert, medindo as ra&Fes para se e'ercitar em uma escala de (6)

    ;e'tremamente importante= a () ;sem nenuma importLncia=, em popula!Fes da

    cidade de Porto Alegre e 8iami (HA), constatouse $ue a vari2vel controle de peso

    foi signicativamente mais importante para os americanos do $ue para osbrasileiros. m compensa!"o as vari2veis> sociali&a!"o, diminui!"o da ansiedade,

    diminui!"o da depress"o, alvio do estresse, melora do umor, apoio do cZn0uge,

    aprecia!"o ao estar ao ar livre e o ser divertido foram signicativamente de maior

    relevLncia para os portoalegrenses.

    m um livro editado por [orn (//:) foram destacados os fatores principais $ue

    e'plicam a participa!"o no esporte> aprender ou melorar, estar em forma, estar

    com os amigos ou fa&er novos, fa&er parte de um grupo e competir. Jestes acados

    destacase a integra!"o social, o $ue aparece em uma dire!"o contr2ria aos

    resultados desse estudo.

    m uma pes$uisa de Alves (:776), com uma popula!"o de 67 pessoas (:

    muleres e CO omens), funcion2rios de uma empresa de m2$uinas agrcolas da

    cidade de ?anoas%45, utili&ando um $uestion2rio com vinte $uestFes $ue

    apresentavam nveis diferentes de importLncia e foram agrupadas nas seguintes

    categorias> esttica, divertimento, $ualidade de vida (sade), sociali&a!"o e

    autoestima, viuse $ue os principais fatores motivacionais $ue levavam essesindivduos a praticar esportes eram> para o se'o masculino, praticantes de futebol,

    () gosto de estar com meus amigos (O,\) (:) gosto de melorar minas

    abilidades (N6,N\) e (C) gosto de esportes em e$uipe (N6,N\). n$uanto $ue no

    grupo do se'o feminino, praticantes de voleibol, () gosto de estar alegre e me

    divertir (OE,T\) (:) gosto de estar com meus amigos (T,6\) e (C) gosto de

    encontrar novos amigos (6C,O\), a$ui mais uma ve& a integra!"o social se destaca.

    s acados de #irmino, Pe&&ini e 4eis (:77), $ue avaliaram os motivos para a

    pr2tica de atividades fsicas e a imagem corporal em /7 fre$uentadores de

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    academia (E6 omens e E6 muleres), demonstraram $ue os motivos mais

    importantes s"o a sade, a aptid"o fsica, a disposi!"o, a atratividade e a armonia,

    e $ue principalmente em muleres e pessoas com elevado percentual de gordura a

    armonia se torna primordial, corroborando com outros acados da literatura e com

    os acados desse estudo, em $ue a esttica se apresenta como importante fator

    entre os indivduos do se'o feminino.

    m um artigo de Paim (:77) com uma popula!"o de 77 su0eitos praticantes de

    futebol em clubes de nicia!"o Desportiva, sendo CT meninos e T meninas de uma

    Hniversidade e CE meninos e E meninas de um ?lube 4ecreativo, da cidade de

    5anta 8aria%45, todos praticantes de futebol. ?omo instrumento de medida utili&ou

    se um invent2rio de motiva!"o para a pr2tica desportiva, composto por /

    perguntas ob0etivas subdivididos em tr3s categorias> compet3ncia desportiva,sade e ami&ade%la&er. s resultados indicaram $ue os motivos mais fortes para o

    envolvimento dos adolescentes no futebol est"o relacionados compet3ncia

    desportiva (N:\) e sade (N7\), cando a categoria ami&ade e la&er com TN\ da

    prefer3ncia.

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    in1u3ncia, tiveram a sade como um acado mais bem classicado, na an2lise

    geral da amostra, corroborando com os nossos acados.

    Acados de 8enegu&&i e 9oser (:7) $ue utili&aram o mesmo instrumento para

    a investiga!"o em 0ovens adolescentes mostraram resultados diferentes. s fatores

    motivacionais mais importantes foram o condicionamento fsico e a esttica, o $ue

    nos mostra a importLncia de se estudar a motiva!"o especicamente em cada

    popula!"o.

    4. Conclus*es e encamin0amentos +ara no(os estudos

    Ao analisar toda a amostra observouse $ue os fatores motivacionais mais

    importantes s"o 5ade%4eabilita!"o #sica%Preven!"o%ntegra!"o 5ocial e sttica.

    Ja divis"o por bairros n"o ouve diferen!as signicativas entre as amostras, o

    $ue nos mostra, $ue nessa pes$uisa, a classe social n"o in1uencia em fatores

    motivacionais para a pr2tica de atividade fsica.

    s fatores motivacionais para a pr2tica de atividade fsica devem ser entendidos

    pelo prossional de duca!"o #sica, pois cada popula!"o apresenta fatores

    diferentes. Para uma melor aplicabilidade dos servi!os de atividade fsica devem

    ser feitos novos estudos para se identicar especicamente os fatores

    motivacionais, dividindose o estudo por g3nero, idade, nvel escolar, viv3ncia em

    rela!"o atividade fsica e muitas outras vari2veis possveis.

    Re"erncias

    A-95, 9.5. Os Fatores Motivacionais que Levam Funcionrios da

    AGCO do Brasil/Canoas Prtica de Atividades Esportivas. ?urso de

    duca!"o #sica> rabalos de ?onclus"o de ?urso :776%. ?D48

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    rabalo de ?onclus"o de ?urso (+radua!"o em duca!"o #sica) V

    Hniversidade -uterana do Brasil, ?anoas, :776.

    AU##A, .+. 8otivos de Participaci*n S 5atisfacci*n en la Actividad

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