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MPS – Ministério da Previdência Social SPS – Secretaria de Previdência Social DRGPS – Departamento do Regime Geral de Previdência Social CGEP – Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários. A PREVIDÊNCIA SOCIAL E O EMPREGADO DOMÉSTICO BRASÍLIA, ABRIL DE 2004. - PowerPoint PPT Presentation
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MPS MPS –– Ministério da Previdência Social Ministério da Previdência SocialSPS SPS –– Secretaria de Previdência Social Secretaria de Previdência Social
DRGPS – Departamento do Regime Geral de Previdência SocialDRGPS – Departamento do Regime Geral de Previdência SocialCGEP – Coordenação-Geral de Estudos PrevidenciáriosCGEP – Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários
A PREVIDÊNCIA SOCIAL A PREVIDÊNCIA SOCIAL E O EMPREGADO E O EMPREGADO
DOMÉSTICODOMÉSTICO
BRASÍLIA, ABRIL DE 2004BRASÍLIA, ABRIL DE 2004
Há 6,05 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil acima de 10 anos, sendo que 92,9% são mulheres. Do total de domésticos,
1,56 milhão possui carteira assinada, o que representa apenas 25,8%. Contudo, a informalidade tem decrescido com o decorrer
dos anos, apesar de, na década de 90, a tendência do mercado de trabalho como um todo ser inversa.
Formalização dos Empregados Domésticos no Brasil (1996 a 2002)
Fontes: PNADs 1996, 1997, 1998, 1999, 2001 e 2002. IBGEElaboração: SPS/MPS
Ano Nacional Homens Mulheres
1996 22,2% 40,4% 20,9%
1997 22,7% 37,6% 21,6%
1998 24,4% 37,9% 23,4%
1999 25,0% 42,5% 23,7%
2001 26,1% 42,4% 25,0%
2002 25,8% 39,9% 24,7%
Participação dos Trabalhadores DomésticosParticipação dos Trabalhadores DomésticosCom e Sem Carteira de Trabalho por Idade - 2002Com e Sem Carteira de Trabalho por Idade - 2002
Fonte: PNAD 2002.Elaboração: SPS/MPS
O perfil dos empregados domésticos com carteira revela uma concentração em faixas etárias mais maduras (especialmente entre 35 e 39 anos e entre 40 e 44
anos), enquanto o dos empregados domésticos sem carteira se concentram em faixas etárias mais jovens. Isso mostra que os trabalhadores mais jovens se
submetem mais ao trabalho informal do que os mais velhos.0,
2%
2,7%
10,2
%
14,9
%
14,4
%
18,0
%
15,7
%
10,5
%
7,1%
3,8%
2,6%
4,7%
11,8
%
14,1
%
12,4
%
12,4
%
12,3
%
11,3
%
8,1%
5,7%
3,3% 3,
9%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
10 a 15 16 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 +
Com carteira
Sem carteira
A prática no mercado de trabalho doméstico é a contratação de empregados sem a imediata assinatura da carteira de trabalho
Pessoas com 10 Anos ou Mais de Idade, Ocupadas em Atividades Domésticas e com Carteira Assinada, segundo o
tempo de permanência no emprego - 2002
Fonte: PNAD 2002.Elaboração: SPS/MPS
25,4
%
27,2
%
23,5
%
26,9
% 31,8
% 37,5
%
40,8
%
38,8
%
49,5
%
41,8
%
40,2
%
34,8
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Até 5meses
De 6 a11
meses
1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10anos
ou mais
Tempo de permanência no emprego
% c
om
ca
rte
ira
Formalização dos Trabalhadores Formalização dos Trabalhadores Domésticos por Estado - 2002Domésticos por Estado - 2002
Fonte: PNAD 2002Elaboração: SPS/MPS
A Região Centro-Sul do Brasil apresenta índices de formalização superiores ao resto do País. Tal fato tem como provável causa a melhor condição econômica dessa região. O quadro abaixo apresenta o percentual de trabalhadores domésticos com carteira assinada para cada Estado.
RS 36,4% SE 17,0%SP 35,6% PB 16,0%SC 32,3% AL 15,3%DF 31,7% MT 14,0%MG 30,1% RO 11,3%RJ 29,7% AM 11,3%PR 26,1% PA 10,8%ES 24,2% AC 9,8%MS 22,6% PI 7,0%PE 21,6% CE 6,8%GO 18,2% MA 4,3%AP 18,2% TO 3,7%RN 18,2% RR 3,3%BA 17,1%
Percentual de empregados com carteira de trabalho assinada
Distribuição da População por Raça - 2002Distribuição da População por Raça - 2002
Fonte: PNAD 2002Elaboração: SPS/MPS
Negros e pardos, dentro do mercado de trabalho doméstico, têm contingentes de participação superiores aos verificados na
população total do Brasil. No somatório, eles representam 55,6% desses trabalhadores, enquanto na população total sua
participação é de 46,1%.
Empregados Domésticos
Indígena0,3%
Branca44,0%
Preta10,2%
Amarela0,2%
Parda45,4%
População total
Indígena0,2%
Branca53,3%
Preta5,6%
Parda40,5%
Amarela0,4%
Participação de Negros/Pardos no Serviço Participação de Negros/Pardos no Serviço Doméstico e na População, por Regiões - 2002Doméstico e na População, por Regiões - 2002
Fonte: PNAD 2002Elaboração: SPS/MPS
Na maior parte do País, negros e pardos predominam no trabalho doméstico. Em todas as Regiões há maior participação de negros e pardos
do que a verificada na população total.
77,2
%
77,9
%
49,9
%
26,7
%
65,6
%
55,6
%
72,0
%
69,3
%
36,1
%
16,7
%
54,3
%
46,1
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil
Domésticos pretos/pardos População preta/parda
Salário Médio (R$) dos Empregados Domésticos Salário Médio (R$) dos Empregados Domésticos Brancos e Negros/Pardos, por Regiões - 2002Brancos e Negros/Pardos, por Regiões - 2002
Fonte: PNAD 2002Elaboração: SPS/MPSObs.: Salário mínimo de R$ 200,00 à época da pesquisa.
A Região Sudeste é onde os trabalhadores domésticos recebem os maiores salários e na Região Nordeste se pagam as menores
remunerações. Em todas as regiões, negros e pardos recebem salários inferiores aos trabalhadores domésticos brancos. No País, essa diferença
chega a 15,9%.
228
167
141
255
223
200
192
156
134
239
199
193
0
50
100
150
200
250
300
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste
Brancos Pretos/pardos
Processos trabalhistas para cada mil trabalhadores Processos trabalhistas para cada mil trabalhadores domésticos, segundo as Regiões Judiciárias - 2001domésticos, segundo as Regiões Judiciárias - 2001
Fontes: Subsecretaria de Estatística do Tribunal Superior do Trabalho; PNAD 2001Elaboração: SPS/MPS* Regiões Judiciárias de São Paulo e Campinas.
Os empregados domésticos acionam muito pouco a Justiça do Trabalho. A média brasileira de processos por cada mil
trabalhadores domésticos é de 10,8; enquanto nas outras categorias profissionais é de 43,5‰, ou seja, 4 vezes maior.
10,8
26,7
24,6
16,5
15,9
15,0
14,9
14,6
12,5
10,6
10,1
8,5
8,4
8,3
8,1
7,5
7,3
6,7
6,5
5,7
4,1
3,7
2,9
2,5
-
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
22,5
25,0
27,5
30,0
Bra
sil
AM
/ R
R
RO
/ A
C
PA
/ A
P
AL
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O RJ
RS
* S
P
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PB
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MT
RN PI
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SE
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‰ e
mp
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ado
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ésti
cos
Proporção de trabalhadores ocupados (A) e desprotegidos com Proporção de trabalhadores ocupados (A) e desprotegidos com capacidade contributiva (B), segundo posição na ocupaçãocapacidade contributiva (B), segundo posição na ocupação
Fonte: PNAD 2002Elaboração: SPS/MPS* Pessoas com idades entre 16 e 59 anos e que ganham acima de um salário mínimo.
Apesar dos trabalhadores domésticos sem carteira assinada serem 5,8% da população ocupada, eles são mais de 10% dos
desprotegidos com capacidade contributiva – isto é, daqueles que não são cobertos pela previdência, apesar de receberem um salário
mínimo ou mais. Assim, mais de 1,7 milhão de domésticos possuem rendimento igual ou acima de 1 salário mínimo mas não
contribuem para a Previdência.
(A) (B) Número dosTotal Ocupados Desprotegidos B/A Desprotegidos
Empregados com carteira 31,9 0,0 - Militares 0,3 0,0 - Estatutários 6,5 0,0 - Empregados sem carteira 18,9 42,2 2,2 7.115.719Trabalhador doméstico com carteira 2,1 0,0 - Trabalhador doméstico sem carteira 5,8 10,2 1,8 1.720.893Trabalhador por conta própria 21,5 41,3 1,9 6.964.206Empregador 4,2 6,3 1,5 1.069.025Não remunerados 8,7 0,0 -
Fonte: MPSElaboração: SPS/MPS
A obrigação de recolhimento junto à Previdência Social é do empregador. A contribuição patronal é fixada em 12%, enquanto
que para os outros tipos de empregadores ela é de 20%. Tal critério é utilizado como forma de incentivar a formalização das relações de
trabalho entre as partes.
Tabela de Contribuição dos Segurados Empregados Tabela de Contribuição dos Segurados Empregados Domésticos, 2004Domésticos, 2004
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
ALÍQUOTA PARA O INSS - EMPREGADO (%)
ALÍQUOTA PARA O INSS - EMPREGADOR (%)
até 720 7,65 12,00
de 720,01 até 1.200 9,00 12,00
de 1200,01 até 2400 11,00 12,00